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A REIVENÇÃO DO PENSAR CRIATIVO: as relações entre Filosofia e Arte no ato educativo do ensino de Filosofia no Instituo Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do MaranhãoCampus Zé Doca. PINHEIRO JUNIOR. José Antonio O ato educativo deve se pautar pela busca da instauração do pensar criativo. A nossa praxis no ensino de Filosofia tem sido norteada pela crença de que o pensar crítico possibilita uma ação coletiva diante do mundo, baseada numa intervenção transformadora da realidade. Nesse sentido, o ensino de Filosofia não deve se dá como um simples depositar de teses filosóficas já consagradas na história universal, nem mesmo de sua mera memorização. Pelo contrário, entendemos que a reconstrução da própria realidade possibilita a compreensão de como o próprio discurso filosófico se constrói e recompõe ao longo de sua história. Instigar o pensar crítico e transformador não é uma tarefa fácil no interior de uma sociedade brasileira atual, da repetição, do espetáculo e do consumo. Como iniciar o estudante maranhense do IFMA do ensino médio no debate filosófico? Uma de nossas estratégias no ato educativo tem sido o de relacionar filosofia e arte através de atividades que instigam o pensar criativo. Ensino; Filosofia; Transformação CHAUÍ, Marilena. Introdução a história da Filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo: Brasiliense, 1994. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 PANORAMA DO CULTIVO DE SURURU (Mytella falcata e Mytella guyanensis) no Litoral Maranhense. FUNO. Izabel Cristina da Silva Almeida PEREIRA. Tatiana de Jesus Ferreira Ao longo do litoral maranhense, observam-se áreas estuarinas potencialmente favoráveis às atividades de maricultura, como a malacocultura. Onde os sururus (Mytella falcata) e (Mytella guyanensis) são naturalmente encontrados e a extração desses moluscos é uma fonte de alimento e renda para muitos pescadores e pescadoras, possuindo boa aceitação nas cidades do litoral maranhense, comercializados em média por onze reais/kg. No entanto esse recurso está sendo afetado por fatores como a sobrepesca e ações antrópicos entre tais a poluição. Desta forma torna-se factível e indispensável fomentar a implantação do cultivo de sururu nessas regiões, assim objetivou-se caracterizar a situação do cultivo de sururus ao longo do litoral maranhense. Para este estudo foi realizado um levantamento bibliográfico sobre a avaliação de áreas potencias à mitilicultura no estado do maranhão. Os Planos Locais de Desenvolvimento da Maricultura (PLDM’s) do litoral oriental do Maranhão, demarcou 12 parques aquícolas, correspondendo a 4.146,90ha de áreas preferências a maricultura compreendendo os municípios: Humberto de Campos, Primeira Cruz e Icatu. Nesses municípios os estoques naturais são explorados indiscriminadamente sendo o esforço sobre eles cada vez maior para atender a demanda do mercado consumidor. No entanto, não foi registrada nessas áreas a existência de cultivo de sururu, embora a comunidade local tenha demonstrado interesse pela atividade. No ano de 2009, no município da Raposa, foram identificados 17,3 ha de áreas potenciais ao cultivo, neste município em 1999 através do Pólo de Maricultura do Maranhão-POLOMAR foi iniciada a atividade com o cultivo da ostra nativa (Crassostrea sp.), posteriormente ocorreu o Programa Brasileiro de Intercâmbio em Maricultura- BMLP que desenvolveu os cultivos da ostra nativa e do sururu de pasta (Mytella fallcata) em cordas. Registra-se que atualmente há apenas a engorda de ostra em sistema de balsas nesta localidade. O projeto BMLP também contemplou a comunidade do povoado Paquatíua em Alcântara/MA no ano de 2000, através do cultivo experimental de ostra nativa e sururu de pasta, onde o último apresentou uma taxa de crescimento média adequado para o sistema de travesseiro, atualmente não há cultivo no local. Todos esses projetos tiveram pouca duração, pois se originaram em Instituição de Ensino, não envolvendo situação real de comercialização nem produtores. No Maranhão existem fragilidades e ameaças à atividade, principalmente no que diz respeito à transferência na metodologia empregada, adaptação da comunidade a nova atividade e a necessidade do fortalecimento das instituições locais em proporcionar incentivo financeiro tanto no que se refere à produção quanto ao desenvolvimento cientifico e SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 fiscalização para o desenvolvimento sustentável do cultivo de sururu no litoral maranhense. O sucesso na utilização do sururu para cultivo está atrelado ao controle do ciclo reprodutivo, que ainda não apresenta resultados satisfatorios. Mitilicultura. Sururu e Estuário FRANÇA. V. L. DE; “Seleção de áreas potenciais para o cultivo de ostra nativa (Crassostrea rhizophorae) e o sururu (Mytella falcata) no município de Raposa - Ilha do Maranhão, São Luís”. Monografia apresentado ao Curso de Ciências Aquáticas da UFMA. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 GESTÃO DE ESTOQUE: Um estudo de caso na ICOMASIL – Indústria e Comércio de Mármore Sintético Ltda DE ARAUJO. Alcione Lino LIMA. Bruna dos Santos N. BARBOSA. Marcela Araujo É crescente a importância atribuída à gestão de estoques como elemento fundamental para a redução e o controle dos custos totais e melhoria do nível de serviço prestado pela ICOMASIL (Indústria e Comercio de Mármore Sintético Ltda.). A empresa busca garantir uma determinada disponibilidade de produtos acabados (pias e tanques) com o menor nível de estoque. A administração de estoque está relacionada com a possibilidade de estimar o consumo de determinado item, num dado período de tempo. Quanto mais precisa for à previsão do consumo, mais informações o administrador de materiais terá para tomar suas decisões sobre qual nível de estoque deverá manter e quanto deverá comprar ou fabricar para atender as necessidades da empresa.O objetivo desse trabalho foi aperfeiçoar as necessidades de investimento em estoques através da curva ABC minimizando assim o custo de mantê-los. Para tanto, foram utilizados conceitos distintos e por meio da pesquisa de estudo de caso. Estoque; Controle de Materiais; Curva ABC SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 LITERATURA E SOCIEDADE: a influência literária na vida das pessoas GOMES. Elenilton dos Santos COSTA. Dayana dos Santos Delmiro Este trabalho é uma análise sobre a influência de obras literárias na vida dos jovens de Buriticupu. Por meio de aplicação de questionário com perguntas abertas e fechadas aplicado a 105 jovens do ensino médio técnico do campus de Buriticupu-MA em 2010, conseguimos uma percepção da influência literária em suas vidas hoje. O trabalho objetiva evidenciar, a partir das informações coletadas, a importância do conteúdo literário na formação do indivíduo e na construção de uma sociedade. Literatura. Leitor. Sociedade FARRACO. E Moura. Literatura Brasileira. São Paulo: Ática, 2003. AMARAL. E. Novas Palavras. São Paulo: FTD, 2003. FACINA. Literatura e Sociedade. Rio de Janeiro: J.Zahar, 2004 SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 METODOLOGIA DE MODELAGEM E CONTROLE NEBULOSO ROBUSTO DE SISTEMAS LPV SERRA. Ginalber Luiz de Oliveira DA SILVA. Joabe Amaral Neste trabalho é proposta uma metodologia para modelagem e projeto de controle nebuloso robusto, baseado em algoritmo de agrupamento nebuloso FCM, e nas especificações de margem de ganho e fase, para sistemas LPV (Linear e Variante nos Parâmetros), no domínio do tempo contínuo. Uma formulação matemática fundamentada na estrutura nebulosa de Takagi-Sugeno (TS) bem como na estratégia PDC (compensação paralela e distribuída) é apresentada. Fórmulas analíticas foram deduzidas para o cálculo dos parâmetros dos sub-controladores PI e PID, na base de regras do controlador nebuloso robusto, a partir dos parâmetros do modelo nebuloso da planta LPV a ser controlada, identificados pelo método dos mínimos quadrados. Agrupamento Nebuloso. Controle Nebuloso. Inteligência Computacional H. Ying, W. Siler and J. Buckley, “Fuzzy control theory: a nonlinear case,” Automatica, vol. 26, pp. 513-520, 1990. T. Takagi and M. Sugeno, “Fuzzy Identification of Systems and its Application to Modeling and Control,” IEEE Trans. ons Sys. Man and Cib SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 REDE DE COMPUTADORES: ARQUITETURA E MONTAGEM Rhaifran Roberth; Marcos Henrique Apresenta a origem das redes de computadores, suas estruturas físicas e virtuais além de sua utilidade, decorrentes ao avanço tecnológico. Com destaque às características, vantagens e recursos de uma rede baseada em servidor. Mostra os mecanismos que constituem uma rede e comunicação de dados, apresentando a grande importância dessa aprendizagem, explicando passo a passo os itens relevantes para uma melhor interatividade e compreensão do usuário. Rede. Servidor. Comunicação ANDRW S. Tanenbaum. Redes De Computadores. Campus Editora. Prof Orlando Rocha, Sistemas Microprocessados II; Prof Orlando Rocha, Redes de Computadores e Intranet's - Módulo Sistema Operacional Windows NT 4.0 Server; Prof Orlando Rocha, Redes de Computadores. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DO COEFICIENTE DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR PARA DIVERSAS GEOMETRIAS E CONDIÇOES OPERACIONAIS SANTANA André Pereira GONÇALVES Rubens Soeiro, Neste trabalho foi determinado experimentalmente o coeficiente de transferência de calor para diversas geometrias e condições operacionais. Os resultados obtidos foram comparados aos resultados teóricos obtidos a partir de correlações empíricas disponíveis na literatura. O coeficiente de transferência de calor foi determinado a partir dos métodos estacionário e transiente, especificamente para um cilindro horizontal longo, fios e cabos elétricos, a partir do perfil de temperatura em aletas no regime estacionário e escoamento sobre placas. A análise de incerteza foi realizada e os resultados experimentais concordarão bem com os valores teóricos. Transferência de Calor. Convecção. Análise de Incertezas CHURCHILL, S. W., AND H. H. S. Chu, Int. J. Heat Mass Transfer, 18, 1049, 1975. HAPER, W. B.; BROWN, D. R. MATHEMATICAL EQUATIONS FOR HEAT CONDUCTION IN THE FINS OF AIR – COOLED ENGINES, NACA Rep. 158, 1922. HOMAN, J. P. HEAT TRANSFER. SÃO PAULO: MC SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 RELAÇÃO ESCOLA-EMPRESA NO CURSO DE EDIFICAÇÕES DO IFMA SÃO LUÍS - MONTE CASTELO MONTEIRO. Fabíola da Conceição Lima DIAS. Ilzeni Silva Este trabalho integra projeto de pesquisa do Programa de Pós-graduação da UFMA, desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA, sobre a relação escola-empresa na formação profissional no âmbito do IFMA, Campus São Luís - Monte Castelo. Tem por objetivo analisar a relação escola-empresa na formação de novas competências profissionais dos técnicos de nível médio do Curso de Edificações no IFMA, Campus São Luís - Monte Castelo. Visa identificar a concepção que fundamenta a relação escola-empresa adotada pelo IFMA. A partir das contribuições teóricas de Antunes (1999), Kuenzer (1987), Marx (1859), Ramos (2006), Salm (1979), Silver (2005), Sainsaulieu (2006), Zarifian (2003), dentre outros. Apresenta um recorte histórico que pretende desvelar as possibilidades e limites das políticas de educação profissional no Brasil, com ênfase na proposta de integração do ensino médio com a educação profissional, preconizada pela atual legislação dessa modalidade. A proposta metodológica compreende análise bibliográfica, documental e pesquisa empírica com coleta de dados, utilizando como instrumento a entrevista semi-estruturada com perguntas abertas e fechadas. Com este estudo, pretendemos refletir sobre os entraves e as perspectivas para a realização de propostas de integração escola-empresa, tendo em vista a consolidação do processo formativo desenvolvido na instituição de ensino. Formação Profissional. Escola. Empresa ANTUNES. Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2008. ______. Os Sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 1999. CUNHA. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA: Um Projeto de Sensibilização RIBEIRO. Thiago do Nascimento EVANGELISTA. Thamyres Yara Lima PEREIRA. Letícia Siqueira LIMA . Raithanya Viana Há evidências quanto ao aumento de casos de depressão e suas conseqüências na vida das pessoas. O objetivo desta pesquisa foi detectar a taxa de prevalência de sintomas da depressão em adolescentes estudantes do IFMA Campus Codó. Os indivíduos estudados foram alunos de 14 a 20 anos. Utilizou-se como instrumento de pesquisa o Inventário de Depressão Beck. O mesmo foi aplicado em sala de aula na presença do orientador, estagiários do projeto e uma professora da Instituição nos 1°, 2° e 3° anos, totalizando 411 alunos, 44% do sexo masculino e 56% do sexo feminino. O resultado encontrado foi de que a maioria encontra-se sem depressão ou com depressão leve. Depressão. Adolescentes. Inventário Beck FIRST, Michael B., FRANCES, Allen, PINCUS, Harold Alan. Manual de diagnostico diferencial do DSM – IV – TR. Porto Alegre: Artmed, 2004. SOUZA. Fábio Gomes de Matos e. Tratamento da depressão. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, 2010 . SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 MONITOR DE PROCESSOS INDUSTRIAIS AUTOMATIZADOS COM O USO DE SBCs EMBARCADOS EM MICROCONTROLADORES PIC. LUNA FILHO. Antonio Luis do Rêgo VASCONCELOS. Jomar Os processos industriais, apesar de automatizados, necessitam em sua grande maioria de uma “inteligência” que se aproxime do conhecimento gerado por um especialista que os gerencia. Isso vai além de rotinas que obedecem a ações estáticas e repetitivas. O que tem se visto são aplicações que funcionam stand-alone à arquitetura dos microcontroladores PIC. Neste projeto será empregada uma técnica para desenvolvimento de SBC-Sistemas Baseados em Conhecimento, chamada Sistema Especialista. Este Sistema Especialista irá (embarcado) a partir de respostas enviadas por microcontroladores da família PIC16F, inferir acerca de um processo que será usado como exemplo. smart system embedding, sistemas inteligentes embarcados, system embedding, sistemas embarcados, expert system embedding e sistemas especialistas embarcados SILVA, Renato A. Programando Microcontroladores PEREIRA, Fábio, Microcontroladores PIC SOUSA, Daniel Rodrigues, SOUZA, David José de, Desbravando o PIC 24 NATALE, Ferdinando, Automação Industrial CAMPOS, Mario Massa de, Sistemas Inteligentes em Contr SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE LAMA VERMELHA NAS PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DE CORPOS CERÂMICOS DE ARGILAS. PAIVA. Antonio Ernandes Macêdo GARCEZ. Fernanda Monteles A produção de 9,8 milhões de toneladas por ano de alumina (considerando as expansões completadas em 2009) nos estados do Maranhão e Pará é um negócio com faturamento de cerca de US$ 2,9 bilhões por ano. Esta atividade gerará cerca de 12 milhões de toneladas/ano do resíduo de bauxita conhecido como lama vermelha (LV) e 4,5 milhões de toneladas de CO2. Uma das possibilidades do aproveitamento deste rejeito é na mistura com argila para fabricação de produtos da indústria de cerâmica estrutural, tais como, telhas e tijolos e na fabricação de agregados para a construção civil. Neste trabalho, avaliou-se a influencia da adição da Lama Vermelha nas propriedades tecnológicas de uma massa cerâmica com dois tipos de argila. Para isto, foram preparados corpos de prova da mistura por prensagem uniaxiala 40 MPa, os quais, após secagem, foram sinterizados em diversas temperaturas, determinando em seguida a retração linear, absorção de água, porosidade aparente, massa específica aparente e a tensão de ruptura à flexão das amostras, comparando os resultados obtidos com dados da literatura para cerâmica vermelha. Lama Vermelha. Argilas. Massa Cerâmica ASTM – American Society for Testing and Materials, Standard test Method for Water Absorption, Bulk Density, Apparent Porosity and Apparent Specific Gravity of Fired Whiteware Products, ASTM - C 373-72, (1977); ASTM – American Society for Testing and Mate SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 CURRÍCULOS E IDENTIDADES NO PROEJA: a busca de metodologias inovadoras que possibilitem um currículo que relacione as identidades dos educandos do Programa na sua concepção e execução. MORENO.Sandra Antonielle Garcês O trabalho apresenta os dados preliminares de uma pesquisa que está sendo realizada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) Campus Centro Histórico, localizado no município de São Luís do Maranhão, onde está sendo analisado o que está prescrito e o que vêm sendo concebido no currículo escolar do PROEJA e a sua relação com as múltiplas identidades dos sujeitos da Educação de Jovens e Adultos, público-alvo do Programa, buscando enfatizar até que ponto os aspectos sociais e culturais que são elementos essenciais para a construção identitária desses sujeitos estão sendo reconhecidos, respeitados e considerados nas práticas curriculares no PROEJA do IFMA. É uma pesquisa de campo que vêm sendo realizada dentro de uma abordagem metodológica quanti-qualitativa em que estão sendo utilizadas as observações in loco, aplicações de questionários e realização de entrevistas, envolve uma pesquisa bibliográfica dos autores que fundamentam a análise, além de um estudo documental da legislação educacional vigente sobre o tema. Espera-se realizar uma discussão crítica sobre a relevância em se considerar as conexões entre currículo e identidades dos sujeitos do PROEJA para que possa ocorrer de fato um processo de ensino-aprendizagem efetivo e eficaz. Currículo. Identidade. PROEJA. APPLE, Michael. Currículo e poder. Porto Alegre, n.14, 1999 MANFREDI, S. M. Educação profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002 SILVA, T. T. da. MOREIRA, A. F. B. Currículo, cultura e sociedade. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2001; SILVA, T. T. Identidade SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 DADOS EXPERIMENTAIS DA AVALIAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS LIVRES PRESENTE NO ÓLEO DE BABAÇU (Orbignya phalerata) DA REGIÃO COCAIS – MA SANTOS. Débora Silva LACERDA. Maria do Carmo Barbosa NASCIMENTO. Maria do Desterro Soares Brandão COSTA. Maria Costa Pires Introdução: A decomposição dos glicerídeos, lipídeos principais presente nos óleos vegetais, pode ser acelerada pelo aquecimento, luz e umidade. Quando isso acontece favorece a hidrólise enzimática com formação de ácidos graxos livres, favorecendo assim à acidez (MACHADO, 2006). Pela RDC 270 - Resolução de Diretoria Colegiada da ANVISA de 22 de setembro de 2005, os valores máximos permitidos para os índices de acidez para óleos e gorduras refinadas são 0,6 mg KOH/g. Está mesma norma que segue os padrões internacionais do Codex Alimentarius (2003), comunica que os índices de acidez permitidos para o óleo de babaçu espécie Attalea funifera, refinado e bruto são; máximo 0,3% e máximo 5,0 %, g de ácido oléico/100g, respectivamente. A determinação da acidez pode fornecer um dado importante na avaliação do estado de conservação do óleo. Os regulamentos técnicos costumam adotar diferentes formas para expressar a quantidade de ácidos graxos livres, tais como: índice de acidez, acidez em solução normal por cento, e índice de acidez em g do componente ácido graxo principal, geralmente o ácido oléico e/ou láurico. Em tais expressões a última forma é a mais recomendada (IAL, 1985). Cocais região do Maranhão escolhida para este estudo, constitui uma região ecológica do estado, sendo uma das mais importantes, do ponto de vista econômico (SUDEMA, 1970). Objetivo: O presente trabalho teve como propósito determinar a quantidade de ácidos graxos livres, expressando-os em acidez em solução normal NaOH v/m e índice de acidez em g ácido láurico/oléico, %, p/p, presente no óleo de babaçu O. phalerata, oriundo do município Codó, pertecente à região Cocais do estado do Maranhão, e verificar as possíveis variações existentes nestas duas formas de expressão. Metodologia: As análises quantitativas, foram realizadas em triplicata, aplicou-se o método do Instituto Adolfo Lutz n° 325/IV- Determinação da Acidez, com adaptações, todos os procedimentos foram realizados no Laboratório de Macromoléculas e Produtos Naturais da Universidade Estadual do Maranhão. Por meio da ferramenta estatística o software STATISTICA 6.0, foi possível elaborar os gráficos, tabelas e calcular os parâmetros de regressão múltipla, com base nos índices de ácidos graxos livres encontrados. Resultados e discussão: Os resultados obtidos quanto à avaliação dos ácidos graxos livres, expressos em ácido láurico/ oléico, %, p/p estão dentro da faixa recomendada pelo Codex Alimentarius (2003), que estabelece máximo 5,0 %, g de ácido oléico/100g. Castro (1999) encontrou para o óleo de babaçu índices de acidez com valores 0,002%, p/p. Outros trabalhos realizados, por Oliveira et al. (2007) o SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 qual analisou amostras de óleo da espécie O. phalerata no estado do Piauí, encontrou índices de acidez no intervalo de 0,690 a 1,660% ácido oléico p/p. Nota-se que os índices encontrados por Oliveira et al.(2007) estão superior em relação aos resultados encontrados neste trabalho, mesmo tratando-se da mesma espécie estudada. Avaliação. Ácidos graxos livres. Óleo de babaçu ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, resolução RDC nº 482, de 23 de setembro de 1999, Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Óleos e Gorduras Vegetais. Obtido em: www.anvisa.gov.br. Acesso em: 01 de Março de 2009. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 EDUCAÇÃO E SAÚDE: enfoque na prevenção das parasitoses intestinais em crianças do 5º ano do ensino fundamental da Unidade Integrada Sarney Filho. SOUSA. Erlene C. PIRANGY. Lucas Lopes VIANA. Maria dos Santos A educação para a saúde tem como objetivo conscientizar os alunos do 5°ano da Unidade Integrada Sarney Filho sobre a importância de boas condições de higiene, sensibilizando-os para a busca permanente de compreensão de seus determinantes e capacitá-los para a utilização de medidas práticas de proteção e recuperação da saúde ao seu alcance. Diante disto torna-se importante a abordagem sobre assuntos voltados para a educação em saúde nos primeiros ciclos da educação básica, visto que as crianças nesta faixa etária estão mais propensas a contraírem doenças quando se trata de diarréias provenientes de doenças parasitárias devido principalmente à falta de higienização básica e de orientação familiar, sendo a escola a mantedora destas informações, contribuindo assim para uma maior qualidade de vida destes alunos. Educação. Saúde. Parasitoses Intestinais. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 SIMULAÇÃO DE ESTUDOS DE CRISTALIZAÇÃO NÃO ISOTÉRMICA EM UM VIDRO DE FRESNOÍTA CABRAL JÚNIOR. Aluísio Alves DOS SANTOS. Wellington Cantanhede Há alguns anos atrás, Kelton [7] propôs um modelo computacional para estimar as taxas de nucleação a partir dos experimentos de DSC/DTA. Ele constatou que este modelo descreve qualitativamente bem as curvas de nucleação obtidas experimentalmente. Contudo, do ponto de vista quantitativo, é necessário introduzir no modelo acima os efeitos de tamanho finito das amostras e de cristalização superficial para analisar os estudos de cinéticas de transformação de fase. Assim, Kelton [8-9], quatro anos depois, introduziu estas modificações e constatou que é possível se fazer comparações quantitativas entre as previsões teóricas dos dados de DSC/DTA sob condições isotérmicas e não isotérmicas de aquecimento com as medidas experimentais da cinética de devitrificação de alguns vidros. simulação, cinética de cristalização, fresnoíta [1] MAROTTA, A. et alii.. Nucleation and crystallization of Li2O.2SiO2 – a DTA study; p. 146-152 in Advances in Ceramics, Nucleation and crystallization in glasses, 4, Ed. J. H. Simmons, D. R. Uhlmann and G. H. Beall, American ceramic Society, 1982. [2] SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA ÁGUA DO ABASTECIMENTO DO IFMA – CAMPUS ZÉ DOCA-MA DOS ANJOS. Deivison Ferreira BRITO. Hilgecicar Sousa VIEIRA. José Sebastião Cidreira CORREIA. Maria José Moreno A água é um elemento abundante em nosso planeta. Ela é responsável pela a existência de todos os seres vivos, além de fazer parte do principal suprimento para a sustentação vegetação. A maior parte da água encontra-se indisponível para o consumo humano e somente 0,01% da água do mundo está adequada para o uso, mas está nem sempre é considerada apta para os seres humanos, por apresentar alguns propriedades físicas e químicas, de concentrações elevadas e/ou baixas, devido à constituição geológica dos aqüíferos de onde provém [BENOLIEL et al. (1997)]. Por isso, Em 1977 o Ministério da Saúde disponibilizou a primeira elaboração de normas sobre padronização de potabilidade de água para consumo humano (MORAES, 2000). A Portaria de nº 518 de 25 de março de 2004 do Ministério da Saúde, dispõe procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. A água abastecida no IFMA – Campus Zé Doca é oriunda de poços artesianos. Através de um sistema de sucção com auxilio de bombas centrifugas, a água é transferida dos poços para uma cisterna, desta para a caixa d’ água e finalmente chegam em todos os pontos para atender a demanda de servidores, alunos e demais funcionários. Nesse ínterim, água que abastece a comunidade do IFMA não recebe um tratamento especial. Somente a cada dois meses o sistema é desinfetado e clorado. Em função das intempéries que a água é submetida é de suma importância analisá-la periodicamente no sentido de conhecer seu perfil qualitativo e implementar ações preventivas e corretivas para garantir um alto grau de potabilidade e manter seus usuários com saúde. Por isso o estudo da análise qualitativa da água consumida neste conceituado Instituto de Educação, torna-se uma ferramenta fundamental para conservação da saúde de seus usuários. Por isso, o presente trabalho tem como objetivo analisar a qualidade físico-química da água do IFMA – Campus Zé Doca e comparar os resultados obtidos com os padrões estabelecidos pela Portaria de nº 518 de 25 de março de 2004, com o intuito de avaliar sua potabilidade e tomar decisões preventivas e corretivas para garantir o consumo de uma água potável. A metodologia consistiu-se em avaliar as características físico-químicas da água coletada em diferentes localidades do campus, tais como bebedouros, banheiros e poço artesiano que compõe as estruturas físicas do instituto. A coleta foi realizada de Maio a Julho. As analises realizadas foram: determinação de cloreto, pH, temperatura, determinação de SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 alcalinidade, determinação de cálcio, determinação de magnésio e dureza total. Todos os resultados obtidos nas analises foram consideradamente baixos, com exceção do mês de Junho que apresentavam valores expressivamente altos presente nas amostras do bebedouro dois, banheiro masculino, banheiro feminino e o poço. Assim estando dentro do padrão de aceitação para potabilidade de água visto na Portaria 518/ 2004 do Ministério da Saúde. Água. Qualidade. Legislação. CARVALHO, D. R.; FORTUNATO, J. N.; VILELA, A. F.; BADARÓ, A. C. L. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICOQUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DE UM CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE IPATINGA – MG, Ipatinga, 2009. TORRES, C. G. A.; COÊLHO, A. Q.; FILHO, É. B. C.; SETUBAL, R. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 ANÁLISE SENSORIAL DE DOCE EM BARRA DA CASCA DO MARACUJÁ AMARELO (Passiflora edulis) ELABORADO COM CONCENTRAÇÕES DE 30%, 40% E 50% DE AÇÚCAR. PEREIRA. Cecília Teresa Muniz AIRES. Dayane Cristina Costa ÁRAUJO. Josalice de Lima ROJAS. Mariano Oscar Aníbal Ibãnez O maracujá amarelo (Passiflora edulis flavicarpa) popularmente conhecido como “maracujá azedo” é originário do Brasil e típico do nordeste, tendo sua produção durante todo o ano. O Brasil é o maior produtor e exportador do maracujá. Sua maior importância econômica está na produção de seu suco concentrado, porém, também é utilizado na produção de geléia, sorvete, xarope, refresco e etc. Os resíduos como as cascas, vem sendo testada artesanalmente para elaboração de alguns produtos, como ração para animais. A passiflora é basicamente constituída do epicarpo ou casca, mesocarpo, arilo carnoso, endocarpo ou polpa e semente. O mesocarpo do maracujá é rico em pectina, niacina (vitamina B3), ferro, cálcio e fósforo. Em humanos, a niacina atua no crescimento e produção de hormônios, os minerais, principalmente o ferro, atuam na prevenção da anemia, o cálcio e o fósforo atuam para fortalecimento dos ossos e produção de células, respectivamente, o que possibilita o aproveitamento da mesma para elaboração de doces, podendo se tornar uma alternativa viável para minimizar os resíduos. O principal objetivo deste trabalho é o estudo e aproveitamento dos resíduos (mesocarpo) do maracujá amarelo para a produção do doce em corte ou barra. Além disso, será realizada a avaliação da sua qualidade bromatológica e sua aceitabilidade através de analise sensorial entre consumidores de diferentes faixas etárias. O experimento será conduzido na Unidade de Processamento de Frutas e Hortaliças do setor de Agroindústria do Instituto Federal do Maranhão – Campus Codó. Para este experimento serão utilizados maracujás produzidos no setor de fruticultura do Instituto, que serão lavados com solução clorada (50 ppm de cloro residual livre) e 0,1% de detergente neutro. Será feito enxágüe e drenagem. O mesocarpo será triturado e em seguida se dará o processo de formulação. Serão utilizadas concentrações de 30%, 40% e 50% de açúcar na formulação e efetuada a análise de qualidade bromatológica conforme metodologia sugerida pelo manual de métodos para analise de alimentos do Instituto Adolfo Lutz. Os doces serão avaliados no Laboratório de Analise Sensorial do Setor de Agroindústria do IFMA – Campus Codó por 100 provadores não treinados, escolhidos em função de gostarem e serem consumidores habituados de doces. Os aspectos analisados serão: aceitação global e aceitação dos atributos, ou seja, aparência, aroma, sabor e textura. Diante do exposto, este trabalho tem caráter inovador, uma vez SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 que pretende desenvolver uma tecnologia de processamento para as cascas do maracujá, agregando valor a um material considerado resíduo. Maracujá. Mesocarpo. Doce em Barra. ANDERSON, O.; ANDERSON, V. U. As frutas silvestres brasileiras. 3. Ed. São Paulo: Globo, 1989. 203 p.2 ARIKI, J. et al. Aproveitamento de cascas desidratadas e sementes de maracujá amarelo(Passiflora edulis f. Flavicarpa, Deg.) na alimentação de frangos SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 MAPEAMENTTO DE POSTOS DE COMBUSTIVEIS E ÁNALISE DE SEU ENTORNO COM USO DE GEOTECNOLOGIAS DOS SANTOS. André Luís Silva DAVID. Jaqueline dos Santos Após a Revolução Industrial, o crescimento acelerado da população principalmente a concentração no ambiente urbano provocou uma mudança na relação do homem com o ambiente, ocasionando um aumento da utilização dos recursos naturais na produtividade para atender a demanda do modo de vida adotado pela sociedade em busca de maior conforto através da disponibilidade de produtos e tecnologia. O aumento dos acidentes ambientais colocou em foco as discussões sobre os problemas ambientais, desenvolvimento sustentável e as atividades com potencial impacto ambiental, dentro do qual estão inseridos os postos de combustíveis. Além do abastecimento de combustíveis nos veículos, os postos revendedores de combustíveis podem realizar troca de óleo, lavagem de veículos, serviços de borracharia, dentre outros. As substâncias comercializadas são os combustíveis (a gasolina, o óleo diesel e o etanol) e os lubrificantes, que são classificados como altamente perigosos para o ambiente em função de características como volatilidade e solubilidade. Os acidentes ambientais envolvendo postos de combustíveis estão, na maioria dos casos, relacionados com vazamentos dos tanques subterrâneos de armazenamento de combustível ou derramamentos de combustível ocasionados por erros na construção dos postos e por falhas operacionais. Porém, os acidentes geralmente só são detectados após o afloramento da substância em poços de abastecimento d’água, galerias de esgoto e redes de drenagem de água. Dentre as substâncias comercializadas nos postos, os derivados do petróleo adquirem maior preocupação por causarem efeitos mutagênicos e cancerígenos. O agravamento dos riscos de acidentes envolvendo postos de combustíveis relaciona-se principalmente devido ao descumprimento da legislação provocando dessa forma perigo para segurança da população e danos irreversíveis ao ambiente. As principais irregularidades são a falta de licença; desrespeito as distâncias mínimas entre os postos de combustível, entre residências e entre áreas protegidas. Os grandes problemas ambientais na Ilha do Maranhão surgiram a partir da década de 70 devido ao crescimento urbano desordenado com a instalação de grandes empreendimentos. O mercado automobilístico também se desenvolveu estimulando a expansão desordenada dos postos de combustíveis intensificando os riscos ambientais. O conhecimento da localização e da situação dos postos de combustíveis, assim como o seu entorno, se torna necessária para auxiliar na tomada de decisão a fim de se evitar ou minimizar os impactos ambientais negativos principalmente em regiões identificadas de maior risco. O objetivo geral deste trabalho é analisar o entorno dos Postos de combustíveis da Ilha do Maranhão. Os objetivos específicos deste trabalho são: Georreferenciar os postos de combustíveis da Ilha do Maranhão; SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 Elaborar um mapa georreferenciado dos postos de combustíveis; Identificar distâncias mínimas entre os postos de combustíveis à Luz das leis municipais. Posto de Gasolina. Impactos Ambientais. Geoprocessamento ARAÚJO E. P. de; TELES, M. G. L.; LAGO, W. J. S. Delimitação das bacias hidrográficas da Ilha do Maranhão a partir de dados SRTM. Anais XIV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, INPE, Natal, p. 4631-4638, abril 2009. ABNT. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 FORMULAÇÃO, PREPARAÇÃO, AVALIAÇÃO FISICO-QUÍMICA E SENSORIAL DE BARRAS DE CEREAIS ENRIQUECIDOS COM MESOCARPO DE BABAÇU: SUBSÍDIO PARA SUSTENTABILIDADE SOCIOECONÔMICA DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS DA REGIÃO DOS COCAIS (MA) DE NERES. Bruno Everton; RESOSEMITO. Franky Soedrlan ROJAS. Mariano Oscar Aníbal Ibañez PINTO. Rodrigo Costa O consumo da barra de cereal ocorre há mais de cem anos destinado principalmente para os esportistas com a proposta de adquirir uma alimentação mais balanceada. Com o passar de tempo, o consumo da barra de cereal não fica mais restrita para somente os atletas e começou ganhando espaço no mercado pela suas potencialidades nutricionais. Este produto foi introduzido no Brasil em 1992 com o intuito de servirem como um complemento alimentar e assim substituírem os alimentos gordurosos prejudiciais à saúde e consumidas nos intervalos das principais refeições. Inicialmente esses produtos foram elaborados na base de alto teor de fibra e um teor de gordura bem reduzida para substituir os biscoitos e barras doces que foram considerados como produtos pouco saudável. Os principais aspectos considerados na elaboração da barra de cereais incluem a escolha do cereal (aveia, trigo, arroz, cevada, milho), a seleção do carboidrato apropriado de forma a manter o equilíbrio entre o sabor e a vida – de - prateleira, o enriquecimento com vários nutrientes, sua estabilidade no processamento e o uso de fibra alimentar. Este projeto tem como objetivo formular, preparar e realizar analises físico-químicas de barras de cereais enriquecida com diferentes proporções de mesocarpo de babaçu, verificando seus custos de produção e sua aceitação no mercado, podendo assim elaborar uma cartilha metodológica da preparação de barras de cereais com mesocarpo de babaçu para possibilitar a transferência desta tecnologia, visando o desenvolvimento socioeconômico das famílias tradicionais da Região dos Cocais (MA). O fruto babaçu ajuda na renda e alimentação de muitas famílias na região dos cocais, principalmente na das “quebradeiras de coco”, pois, rende um numero infinito de produtos derivados.No Maranhão, cerca de 300 mil famílias, principalmente as mulheres e seus filhos, conhecidas como “quebradeiras” extraíram manualmente as amêndoas do babaçu. O Mesocarpo ou pó do babaçu tem propriedades anti-inflamatórias e analgésicas, é rica em fibras, portanto, ótima para combater prisão de ventre, colite e obesidade, pois torna o fluxo intestinal mais eficiente. O experimento será conduzido no Laboratório das Frutas e Hortaliças do setor Agroindústria do Instituto Federal do Maranhão Campus Codó, no período compreendido entre os meses de outubro de 2010 e outubro de 2011. Na elaboração de barra de cereal enriquecidos com mesocarpo de babaçu serão utilizados açúcar mascavo, SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 mesocarpo de babaçu, glicose de milho, flocos de arroz, flocos grossos de aveia e serão colocados numa misturadeira e moldados na forma de barra de cereal. A barra de cereal será servido em cubos de aproximadamente 1,5 cm de lado. Além das analises físico-químicos, serão analisados também a intenção de compra e freqüência de consumo, opinião sobre a cor, odor, textura e sabor do produto. Os resultados indicarão qual formulação da barra de cereal será a mais aceita dentre as formulações que continham mesocarpo de babaçu. Barra de Cereal; Mesocarpo de Babaçu. Analise Fisico fisico-química e sensorial ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Aprova o Regulamento Técnico referente à Informação Nutricional Complementar. Portaria n. 27, de 13 de janeiro de 1998. Diário Oficial da União; Poder Executivo, 13 de janeiro de 1998. BOBBIO, Paulo A. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO NO IFMA CAMPUS ZÉ DOCA DO NASCIMENTO. Antonia Gomes SOUSA. Eroniza da Silva RODRIGUES. Osmália Martins Teixeira SILVA. Rosileia Ribeiro A conscientização da preservação dos bens públicos é um tema que deve ser explanado para toda sociedade civil, uma vez que todos os cidadãos são beneficiados. As escolas sofrem com o vandalismo por parte dos próprios alunos, os principais favorecidos e são estes os que menos reconhecem a sua importância. Diante de tal necessidade, desenvolveu-se no IFMA-Campus Zé Doca o projeto “Conservação do Patrimônio Público” visando conscientizar os discentes sobre a importância da conservação dos bens públicos. Foram realizadas três sessões de palestras nos turnos matutino, vespertino e noturno no IFMA-Campus Zé Doca.Vale ressaltar que segundo o Código Penal, em seu Art. 163 é crime “Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia”. O parágrafo único do referido artigo, inciso III, afirma que se o crime é cometido contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista, a pena é de detenção, de seis meses a três anos, e multa, além da pena correspondente à violência. Uma vez que a escola é o principal responsável pela formação intelectual do cidadão, deve vir da escola a iniciativa de conscientizá-los da importância de preservar o Patrimônio Público, conhecendo estas controvérsias vivenciadas no nosso cotidiano. Cabe mostrar a situação real em que as escolas se encontram para que haja uma mobilização por parte da sociedade a favor desses bens que concedem a todos a possibilidade de uma formação. Patrimonio Público; Conservação BRASIL. Código Penal. Decreto Lei nº 2848, de 7 de dezembro de 1940. Disponível em: < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/del2848.htm>. Acesso em: 29 set. 2010. SILVA, Clarinda A. da; MANCINI. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 PERCEPÇÃO EM SAÚDE BUCAL DOS ALUNOS DO IFMA – CENTRO HISTÓRICO. LIMA. Mônica Virginia Viégas DOS SANTOS. Triciane Rabelo O objetivo deste estudo foi avaliar os hábitos e conhecimentos em saúde bucal dos alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – Campus Centro Histórico. A amostra foi constituída de 193 alunos de ambos os sexos, regularmente matriculados na Instituição, sendo 62 alunos do turno noturno, 70 do vespertino e 61 do matutino. O instrumento de coleta de dados foi um questionário semi-estruturado com 10 perguntas sobre o conhecimento e hábitos de saúde bucal. Todas os dados foram tabulados e analisados por meio de estatística descritiva, a partir de suas freqüências absolutas e relativas. A grande maioria dos entrevistados (98%) respondeu já ter recebido informações em saúde bucal, sendo que 48% afirmaram que a família foi a principal responsável por estas informações, seguido do cirurgião-dentista (33%), dos professores (9%), da internet e televisão (8%). Em relação ao conhecimento acerca de cárie dentária, 18% acham que cárie não é uma doença, 37% acham que é doença, mas não é transmitida e 24% não sabem responder. Já em relação ao flúor, 89% sabem da sua importância e função, porém apenas 35% tem conhecimento das conseqüências da placa bacteriana e 25% da sua correta remoção. Ao ser abordado os hábitos de escovação e uso do fio dental, 58% dos entrevistados escovam os dentes pelo menos 3x por dia e 27% não usam o fio dental. Dos 73% que usam fio dental apenas 14% sabem a sua função correta. Ao abordar a questão da alimentação foi constatado que 79% dos alunos consomem algum alimento cariogênico entre as principais refeições, 14% consomem alimentos não cariogênicos e 7% não consomem nenhum tipo de alimento. Outro dado observado foi que 40% dos entrevistados estão em tratamento odontológico regular (intervalo de 6 meses - 1ano), 58% tiveram o último atendimento há mais de 1 ano e apenas 2% não tiveram acesso aos serviços odontológicos.Através dos resultados obtidos neste estudo podese concluir que há necessidade de reforçar alguns conceitos em saúde, tornando fundamental o papel da educação na conscientização acerca dos agravos e da prevenção de problemas bucais. Nesse sentido, a motivação e a educação em saúde são fortes instrumentos para promover a saúde bucal dos entrevistados, repercutindo na melhoria da qualidade de vida dos mesmos. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 Educação em Saúde Bucal;.Estudantes; Prevenção, KRINGER L et al. Aboprev: Promoção em Saúde Bucal. 3ed. São Paulo: Artes Médicas, 2003. Morano Júnior M, Silva CMC, Mialhe FL, Lido YJVL. Conhecimentos acerca de Saúde Bucal de Estudantes de um Curso de Magistério. Pesq Bras Odontoped Clin Integr. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 ESTUDO DO EFEITO SPIN-HALL DO ELÉTRON EM SEMICONDUTORES Ricardo Luis Lima Vitória Igo Henrique Araujo Almeida José de Ribamar S. Fonseca Emilson S. Guimarães Estudamos a física da separação dos spins, assumindo que temos um sistema geral de dois níveis com as energias do estado fundamental e excitado. O sistema interage com a radiação eletromagnética a freqüência próxima a ressonância internível. Assumimos que a quebra dos níveis pode ser negligenciada comparada a freqüência Rabi.no caso de um campo externo relativamente fraco o sistema está próximo do estado fundamental. Assumimos que o campo elétrico é não uniforme e, portanto o quadrado da freqüência de Rabi depende da posição do sistema de dois níveis. Aplicamos uma aproximação à quebra do spin do estado do elétron è poço quântico. Como um exemplo, consideramos é o poço quântico do (110) GaAs onde o acoplamento spin-órbita tem a Hamiltoniana definida. A vantagem dessa geometria de poço é que a componente z do spin é conservada mesmo se o momento muda, e, portanto, ele relaxa muito lentamente. Também consideraremos um poço quântico irradiado por luz infravermelha no modo p-polarizada num ângulo diferente de zero com o vetor campo elétrico localizado no plano incidente. Como um resultado, o vetor de Poynting da radiação tem componentes ambos no plano do poço e perpendicular a ele. nesta geometria o Ez é diferente de zero dentro do poço na freqüência assumida. Para demonstrar o efeito de separação do spin, vamos considerar um fluxo de spin não polarizado de elétrons através de um canal de um mícron ou um submicron de largura estendida ao longo do eixo-x e irradiada por uma onda eletromagnética no modo-p. Este campo tem a componente perpendicular ao poço quântico e, portanto, leva a freqüência Rabi diferente de zero. Spin-hall; Semicondutores; Poços quânticos. [1] Dyakonov M I (Ed) 2008 Spin Physics in Semiconductors. Springer Series in Solid-State Sciences. vol 157 (Berlin: Springer) 442 pp. [2] Rashba E I and Efros AI L 2003, Phys. Rev, Lett. 91 126405. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 OTIMIZAÇÃO DO PROCESSAMENTO DE UM SABÃO A FRIO SILVA, Kelly S. L. OLIVEIRA, Liliane V. COSTA, Darleila D. VIEIRA, José S. C. O banho é uma agradável sensação de limpeza. Para satisfazer as necessidades de higiene, limpeza pessoal e doméstica as indústrias químicas e farmacêuticas fabricam e comercializam grandes quantidades de produtos domissaneantes. Diariamente consumimos uma vasta quantidade de produtos derivados do sabão. Saber como estas substâncias são produzidas, como agem durante o processo de limpeza e como são degradadas pela natureza é de fundamental importância para mantermos uma interação com o meio ambiente. Este trabalho elaborou a formulação de um sabão a frio, denominado de AQ Sabão a partir da variação do teor de lixívia e manutenção da gordura animal, do óleo vegetal e demais coadjuvante. Os corpos de prova foram submetidos à caracterização física em termos de alcalinidade, pH e poder de detergência. Após os resultados pode-se inferir que a amostra AM5 apresentou as melhores propriedades exigidas para o consumo de sabão. Os resultados obtidos neste trabalho confirmam que as propriedades físicas do AQ Sabão são dependentes dos efeitos combinados de seu poder espumante, molhante e emulgente e do teor de álcali adicionado durante seu processamento. Sabão; Otimização; Lixívia ARGENTIERE, R. Novíssimo receituário industrial: enciclopédia de fórmulas e receitas para pequenas, médias e grandes indústrias. São Paulo: Ícone, Ed. 5, 2001, 411p. OLIVEIRA, L. P. COLD PROCESS. Disponível em www.inforum.insit.com.br. Acesso em 10 de jan.2010. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 SISTEMAS DE CULTURAS DE MILHO EM PLANTIO DIRETO SUBMETIDOS A DIFERENTES ADUBAÇÕES Carlos Lopes de Sousa Lélber Véras Núnes Valdeci Calixto da Silva Filho Este trabalho esta sendo conduzido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – Campus Codó, cujo clima de acordo com a classificação de Koppen é do tipo As’ caracterizado por ser quente e úmido com precipitação média anual de 1.100 mm. O ensaio seguiu o delineamento experimental em blocos ao acaso, com parcelas sub-divididas e quatro repetições. As parcelas principais (5x16 m) consistiram de três sistemas de culturas {milho, (Zea mays) cultivar BR-106 em monocultivo, milho + feijão guandu (Cajanus cajan) e milho + fava (Phaseolus lunatus)}, plantadas no início do período chuvoso, e as sub-parcelas (5x4 m) de duas doses de adubação mineral {0 kg/ha e 825 kg/ha da formulação {90-60-45}, aplicado em faixas. A adubação verde, na forma de feijão de porco (ausência e presença), para formação de palhada, plantado em torno de oitenta e cinco dias após o plantio dos sistemas de culturas, feito em faixas nos blocos (sub-blocos com 15x8 m). O espaçamento utilizado no milho foi 1,0 x 0,20 m (50.000 plantas/ha), o feijão guandu plantado intercalado entre fileiras alternadas de milho, feito em covas espaçadas de 0,50 m (10.000 plantas/ha), a fava plantada em fileiras alternadas de milho feito em covas espaçadas de 1,0 m, duas planta por cova (10.000 plantas/ha), feijão de porco semeado intercalado entre fileiras de milho feito em covas espaçadas de 0,25 m (40.000 plantas/ha). Cada sub-parcelas experimental foi representada por quatro linhas de cinco metros de comprimento. A área útil da sub-parcela é constituída por duas linhas centrais, considerando 0,5 m2 das extremidades para efeito de bordadura. A área útil da parcela é de 8,0 m2 e a área total 20m2. A área útil do bloco teve 96 m2 e a área total 240 m2. Desta forma o experimento ocupou uma área de 720 m2. Foram realizados controle de pragas, doenças e irrigações complementares sempre que foram necessárias. Os resultados obtidos serão submetidos à análise de variância e as médias comparadas por meio de contrastes ortogonais. Zea Mays;Plantio Direto;Consorcio JULIANETTI, A.; Violante, M.H.S.R.; Milo, W.J. Influencia de sistemas de manejo do solo na disponibilidade de fósforo e potássio. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 29., 2003, Ribeirão Preto-SP. Resumos... Ribeirão Preto-SP: SBCS, 2003. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 EFEITO DA ALCALINIDADE NAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE UM SABÃO ACABADO COSTA, Darleila D. SILVA, Kelly S. L.; OLIVEIRA, Liliane V. VIEIRA, José S. C. O sabão é um carboxilato de sódio resultante da reação de saponificação entre ácidos existentes em óleos e gorduras e uma base forte. A principal função do álcali no processamento do sabão é emulsionar e saponificar sujeiras. A emulsificação separa pequenas partículas que podem ser mantidas em suspensão quando o sabão se junta à água. A alcalinidade livre quando mantida sob controle permite a remoção de sujeiras e aumenta o poder de detergência do sabão acabado. Um teor controlado deste parâmetro contribui para a elevação do poder espumante, emulgente e molhante do produto final. O sabão é largamente utilizado em indústrias de pigmentos, plásticos, couros e têxteis, entretanto, grande parte de sua produção é direcionada à lavagem e limpeza doméstica. O objetivo deste trabalho foi investigar a influência da alcalinidade livre em algumas propriedades físicas de um sabão processado a frio. As análises revelaram que suas propriedades físicas dependem do percentual de álcali adicionado ao processamento do sabão e a necessidade de ajustar sua formulação básica. Alcalinidade. Saponificação. Lixívia. ARGENTIERE, R. Novíssimo receituário industrial: enciclopédia de fórmulas e receitas para pequenas, médias e grandes indústrias. São Paulo: Ícone, Ed. 5, 2001, 411p. LIMA, J. B. Experimento de química utilizando materiais alternativos . SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 ANÁLISE DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE UM GRUPO GERADOR A DIESEL ALIMENTADO COM MISTURAS DE ÓLEO DIESEL E PERCENTUAIS DE ÓLEOS VEGETAIS Keyll Carlos Ribeiro Martins José Ribamar Santos Moraes Filho A eficiência energética é uma atividade que procura otimizar o uso das fontes de energia. A utilização racional de energia, às vezes chamada simplesmente de eficiência energética, consiste em usar menos energia para fornecer a mesma quantidade de valor energético.O aproveitamento dos óleos vegetais para a geração de energia elétrica inicia-se com a sua obtenção, que pode ser realizada com aplicação de uma prensa axial ou uma extrusora mecanica. As sementes são desidratadas e levadas às prensas hidráulicas ou do tipo extrusoras.Depois da extração do óleo vegetal é realizada uma filtragem. A torta produzida com a prensagem pode ser utilizada para diversos fins, tais como em ração para animais e, até mesmo, transformada em carvão para ser queimado em fornos de olarias ou padarias. O presente trabalho desenvolverá uma análise da eficiência energética do uso de misturas de óleo diesel e óleos vegetais no grupo gerador a diesel do Laboratório de Motores do IFMA/Campus Monte Castelo, bem como um estudo dos benefícios sócioambientais obtidos com esta tecnologia no campo de atuação. Grupo Gerador a Diesel. Óleos Vegetais. Eficiência Energética ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE ÓLEOS. <http://www.biodieselbr.com/biodiesel/sementes/rendimento-sementes-oleo.htm> Torres, E.A.; Lemos, H.B.; Machado, G.B.. Disponível ANDRADE, SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 em T.C.Q.; ELABORAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO FISÍCO-QUÍMICA E SENSORIAL DE LINGUIÇA DEFUMADA UTILIZANDO CARNE DE CAPRINOS DE DESCARTE Francisca das Chagas da Silva Ferreira Franky Soedirlan Resosemito Mariano Oscar Aníbal Ibañez Rojas A alta resistência ao calor e os baixos requisitos nutricionais dos caprinos são compatíveis com as características de clima quente e regime de chuvas nas regiões de cocais, estado de Maranhão. O processamento da carne caprina é uma alternativa para agregar valor ao produto, oferecer mais opções para sua comercialização, e contribuindo na geração de empregos. O principal objetivo deste trabalho é elaboração, avaliação físico-química, sensorial e aceitação global da lingüiça defumada da carne caprina de animais de descarte. O aproveitamento de animais mais velhos é difícil, devido à acentuação do sabor e do odor que ocorre com o aumento da idade, causando rejeição nos consumidores. Cortes nobres alcançam altos preços no mercado consumidor, porém cortes de qualidade inferior ou carne de animais mais velhos apresentam menor aceitação e pouco valor comercial. O experimento será conduzido no Laboratório da Carne do setor Agroindústria do Instituto Federal do Maranhão - Campus Codó, no período compreendido entre os meses de outubro 2010 e outubro de 2011. Serão utilizados carne dos caprinos de descarte proveniente de animais adultos sem distinção de raça, obtida da desossa integral da carcaça inteira, moída em discos de 8 mm e congelada em freezer a –18°C na forma de camadas finas de aproximadamente 2 cm, cortada em pequenos blocos e moída conjuntamente com toucinho suíno (na proporção de 5, 10, 15, 20 e 25% da massa de carne) em discos de 6 mm. Embutidos tipo lingüiças apresentam maiores problemas quando se trata de redução do teor de lipídios, pois este parâmetro é determinado em larga escala pela gordura adicionada (toucinho suíno), cuja função tecnológica é importante. Em produtos cárneos, a gordura é essencial ao sabor e textura, portanto a sua redução pode afetar a aceitabilidade do produto. A elaboração de processados a partir de carnes de animais idosos com características específicas incorpora aos produtos atributos sensoriais apreciados pelo consumidor e garante mais estabilidade do que a carne fresca e com maior vida útil. As formulações estabelecidas garantem a saborização geral e a economicidade dos produtos, aspectos importantes para a aceitação dos consumidores. A lingüiça é elaborado com mistura de carne picada, toucinho e condimentos, embutidos em envoltórios naturais sendo posteriormente defumados conforme as especificações das lingüiças defumadas. Além da opinião sobre a cor, odor, textura e sabor do produto serão analisados também a intenção de compra e freqüência de consumo. Os resultados indicarão qual formulação da carne caprina será a mais aceita e qual terá a menor aceitação pela equipe dos SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 provadores. Também será analisado se vai ter uma queda na aceitação à medida que houve aumento da proporção de carne caprina no produto. Em relação ao custo, qual seria a margem do lucro do produto elaborado e o estimulo na venda dos produtos processados de origem carne caprina em particular lingüiça defumada nas feiras escolares e mercado. Carne Caprina De Animais De Descarte; Linguiça Defumada; Análises Fisico-Químicos, Sensoriais E Aceitação Global BRASIL, MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, Instrução Normativa nº 4 de 31 de março de 2000. Regulamento Técnicos de Identidade e Qualidade de Carne Mecanicamente Separada, de Mortadela, e de Lingüiça e de Salsicha, em Conformidade com os anexos desta Instrução. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 CARACTERIZAÇÃO DAS PISCICULTURAS LOCALIZADAS EM PINHEIRO- MARANHÃO Rejeana Márcia Lima Silva Francisca Neide Costa Nancylene Pinto Chaves Daniele Lopes do Nascimento A Baixada Maranhense constitui uma região ecológica de grande importância, não só pelo potencial hídrico, mas também pelo papel sócioeconômico que representa para a população. Em razão dos abundantes recursos hídricos regionais, a piscicultura constitui atividade econômica importante, base de sustentação alimentar e de renda. Dentre as várias cidades da região, Pinheiro é conhecida como grande produtora e consumidora de peixes. O presente trabalho foi realizado na microrregião da Baixada Maranhense, mais precisamente no município de Pinheiro e teve o objetivo de caracterizar a atividade de piscicultura, no que diz respeito aos aspectos sanitários a ela relacionados. Para tal foram realizadas visitas a 12 propriedades durante um período de seis meses, sendo os piscicultores entrevistados por meio de questionários semiestruturados, conversas informais, sendo ainda utilizadas fichas de observação das propriedades. De acordo com dados obtidos, verificou-se que as propriedades selecionadas apresentavam as seguintes características: viveiros escavados, no mínimo quatro e no máximo dez, com tamanhos que variavam de 200 a 1.000 m². As espécies de peixes encontradas foram: tambaqui, tilápia, tambacu e curimatá. Os peixes eram submetidos à arraçoamento com ração comercial e estavam na fase de engorda, com idade aproximada de quatro meses e peso entre 400 a 500g. Uma propriedade eventualmente servia como pesque-pague e em outra havia venda de alevinos. Em nenhuma propriedade foi constatado o uso de antimicrobianos e nem houve registro de enfermidades durante o período experimental. Na maioria das propriedades, a água dos viveiros era proveniente do Rio Pericumã e as demais de chuva. Não havia controle da qualidade da água dos viveiros e nem de efluentes. Somente em duas pisciculturas os proprietários acreditavam na possibilidade de ocorrência de enfermidades. Em algumas propriedades, havia existência de suínos, caprinos, ovinos e aves no entorno dos viveiros. Em apenas uma piscicultura havia responsável técnico devidamente qualificado. Período de maior comercialização de peixes é na Semana Santa. Os peixes cultivados eram vendidos para feiras e mercados de Pinheiro e cidades vizinhas. Os resultados do trabalho demonstram a necessidade de esclarecimento e conscientização dos produtores sobre as boas práticas de manejo, principalmente relacionadas aos cuidados com animais no entorno dos viveiros, que podem servir de fonte de contaminação da água e dos peixes, das medidas profiláticas e do controle de qualidade da água utilizada para SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 abastecimento dos viveiros. Dessa forma, serão minimizados os problemas sanitários nas pisciculturas, trazendo benefícios econômicos com a melhora do desempenho produtivo dos peixes. Piscicultura; Baixada Maranhense; Aspectos sanitários COSTA-NETO, J. P.; BARBIERI, R. IBÁÑEZ, M. S. R.; CAVALCANTE, P. R. S.; PIORSKI, N. M. Limnologia de três ecossistemas aquáticos característicos da Baixada Maranhense. Boletim Laboratório de Hidrobiologia, São Luis, n. 14/15, p. 19-38, 2001/2002. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 PROPOSTAS PARA O ENSINO DE GEOMETRIA MOLECULAR NA EDUCAÇÃO BÁSICA SOUSA, Cadimiel. V MEDRADES, Franciel. T. SANTOS, Janilson. S. CHAVES, Davina. C Quando os átomos se atraem para formar moléculas, estas podem tomar diversas formas geométricas que são dispostas em função do tipo de ligação, e da quantidade tanto de átomos envolvidos, quanto dos elétrons na camada de valência. Essa disposição dos átomos ao redor de um átomo central é de extrema importância em diversas ciências: Na farmacologia, as estruturas com a mesma fórmula molecular e estruturas diferentes podem interferir na ação farmacológica causando efeito colateral e consequências na saúde; Na Biologia, essas diferenças estruturais das moléculas podem influenciar e alterar o processo de fotossíntese de algumas plantas. Diante disso o objetivo do trabalho é disseminar a importância da disposição geométrica das nuvens eletrônicas dos átomos para discentes da educação básica (ensino fundamental e médio) e descrever procedimento para a construção dessas estruturas. Para levantar propostas de ensino sobre geometria molecular, realizou-se um levantamento das obras que tratam desse tema, dando enfoque à metodologia que os autores utilizaram para a transmissão desse conteúdo, analisando artigos, dissertações, bem como outros trabalhos científicos que apresentam suas propostas no estudo da geometria das moléculas. Os resultados abordam a importância de como utilizar ferramentas de maneira a demonstrar o quão é importante a utilização da geometria molecular como procedimento didático, no ensino de química. Visto sua relevância em diversas áreas do conhecimento científico. Portanto, o auxilio de material bibliográfico devidamente organizado e softwares sobre a temática sugerida é uma ferramenta extraordinária como procedimento didático que auxilie educadores na transmissão do conteúdo e na difusão da sua importância nas áreas afins, como saúde, indústria, meio ambiente e outros. Ensino de Química, Geometria Molecular, Conhecimento Científico. FELTRE, Ricardo. Química Geral. 6ª ed. São Paulo: Moderna, 2004. v. 1. BROWN, T. L.; LEMAY, H. E. Química: a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. ATKINS, Peter; JONES, Loreta. Princípios de Química. 3ª ed. Porto Alegre. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE DO SAL DE COZINHA CONSUMIDO NA CIDADE DE ZÉ DOCA-MA Mailson Martinho Rayara de Sousa Almeida Hanna Mariano Gomes Silva José Sebastião Cidreira Vieira A adição de coadjuvantes em produtos destinados para a alimentação é realizado não somente para conservá-los mais também para enriquecê-los em termos nutricionais. O sal, é utilizado para implementar a Política Nacional de Alimentação através da adição da substância química, iodo, visando a redução e ou eliminação da tiróide por ser tratar de um condimento utilizado na alimentação humana diariamente, conforme determinação da ANVISA através da resolução – RDC n° 130 de 26 de Maio de 2003. Neste trabalho foram coletados e analisados diversos tipos de sal em termos de umidade, sólidos insolúveis em água, teor de iodo e cloreto de sódio. O objetivo deste trabalho foi estudar as propriedades físico-químicas e comparar os resultados obtidos com os parâmetros pré-estabelecidos pela Portaria 218 da ANVISA-MS. O comportamento ora apresentado pelas amostras analisadas revelou baixo teor de iodo, carecendo de maior rigor na fiscalização por parte desses órgãos para garantirem bem-estar dos consumidores deste insumo. A técnica de determinação de NaCl utilizada foi modificada e não surtiu o efeito desejado, por isso não pode-se inferir que as amostras analisadas apresentam comportamento contraditório em relação aos padrões estabelecidos pela legislação em vigor. A análise de determinação de sólidos insolúveis em água revelou valores dentro dos parâmetros pré-estabelecidos pela ANVISA-MS. Sal; Saúde; Anvisa-ms. <http://portalweb01.saude.gov.br/alimentacao/noticia_iodo.cfm> - Acesso em: 14/07/2010. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ANVISA. Disponível em: <www.anvisa.gov.br/reblos/pesquisa_alimentos_nutrientes.pdf. > Acesso em: 16/07/20. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 O USO DE VÍDEOS CASEIROS COMO FACILITADORES NO ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA PARA OS ENSINOS FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO Rogério de Mesquita Teles Hayssa Alves Araújo A construção do conhecimento com abordagem cooperativa presta-se à utilização com vários suportes tecnológicos, indo desde a mídia impressa, passando pela produção de programa de rádio ou TV, vídeos, até o uso do computador. Parece-nos premente continuar mudando a educação, porém, esta ação deve ser contínua e fruto da reflexão de professores e alunos, e não uma imposição do sistema educacional. O professor de hoje deve desenvolver novas competências e habilidades em seus alunos, tornando-os capazes de sobreviver num mundo globalizado e fazendo-os perceberem-se como construtores das suas próprias histórias, capazes de aprender a aprender, numa atualização constante, na qual a imagem da TV, do vídeo e do computador têm papel significativo. Partindo da idéia de que os professores fazem pouco ou nenhum uso do vídeo em sala de aula ou o fazem de maneira incorreta e que este poderia ser um importante recurso no processo de ensino-aprendizagem, o presente trabalho tem por finalidade propor o uso de pequenos vídeos de produção artesanal pelos próprios professores com o auxílio de alunos e outros atores da comunidade escolar. Tais vídeos são produzidos utilizando-se ferramentas simples, baratas e acessíveis a todos, tais como: câmeras digitais, incluindo as de aparelhos celulares, web can, editores de vídeos gratuitos e de fáceis acesso e manuseio, dentre outros. Como sugestão, neste trabalho produziremos alguns vídeos artesanais, sendo os temas escolhidos pelos alunos de acordo com o grau de dificuldade encontrado no processo de aprendizagem. Ensino de Biologia;Vídeo Didático;Produção de Vídeos Didáticos ALAVA, S. et al. Ciberespaço e formações abertas: rumo a novas práticas educacionais? Porto Alegre: Artmed, 2002. ALMEIDA, M E de. Informática e formação de professores. Brasília: Ministério da Educação, 2000. BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 QUAL DESTINO DE PILHAS E BATERIAS DE QUEM ESTUDA OU TRABALHA NO IFMA DE AÇAILÂNDIA? Thaiane Morais Ferreira Santo Edivânia de Sousa Pereira Sylvia Letícia Oliveira Silva Nos últimos anos, houve um grande aumento no uso de pilhas e baterias. Sabe-se que muitas dessas pilhas e baterias contêm metais pesados, como mercúrio, níquel, cádmio, etc. e seus compostos. Essas substâncias são altamente tóxicas e de efeito cumulativo no organismo. O perigo surge quando essas pilhas e baterias são descartadas de maneira inadequada e vão parar nos lixões comuns. Com o tempo, as pilhas e baterias descartadas deixam vazar líquidos que contaminam o solo, as águas subterrâneas, podendo chegar a rios e lagos. O objetivo deste trabalho foi verificar se os alunos do Instituto Federal do Maranhão, Campus Açailândia, tem a preocupação ou informações sobre o descarte correto destes materiais, tendo a preocupação na preservação do meio ambiente. A fim de quantificar o nível de informação a respeito do tema lixo tóxico para além da reciclagem usada comumente em forma de coleta seletiva, foram realizados entrevistas com 40 pessoas, entre alunos, das mais diversas áreas do campus do IFMA. Quanto ao destino de pilhas e baterias usadas 2,5% não sabem qual o destino de pilhas e baterias; 12% guardam em um recipiente separado, reservado somente para elas; 57,5% descartam junto com lixo comum sem qualquer separação; 10% entrega em postos de coleta; e 17,5% deixa em qualquer lugar. Quanto à opinião dos alunos produtos causar problemas à saúde publica e ao meio ambiente 97,5% responderam que as pilhas e baterias podem causar problemas à saúde e 2,5% disseram que não. Um total de 70% afirmaram que as pilhas e baterias podem ser recicladas; 30% acreditam que não podem ser recicladas. Portanto pode se observar que grande parte dos entrevistados não possui informações corretas com relação ao descarte correto de pilhas e baterias, no entanto a grande maioria acredita que pilhas e baterias podem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente e também que esses materiais podem ser reciclados. O descarte responsável de materiais como pilhas e baterias deveriam ser igualmente priorizadas como a reciclagem de materiais como plástico, vidro e metal. Descarte, Meio Ambiente, Poluição MATOS. Antonio Teixeira. Poluição Ambiental. Ed. UFV. 2010. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 A CRÔNICA COMO MANIFESTAÇÃO DA ORALIDADE NA ESCRITA Ilanna Maria Izaias do Nascimento Maria Isabel Soares Oliveira Marcos Antônio Lopes Lima Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada a partir de estudos e estratégias de trabalho com a escrita na escola através do uso da oralidade (palestras), a partir de situações discursivas próximas das vivenciadas pelos alunos resgatando a história do lugar onde moram. Realizada com alunos do 1º ano do Ensino Médio do Instituto Federal do Maranhão – Campus Açailândia tendo como objetivo definir mecanismos para a produção de texto, utilizando o gênero crônica como instrumento norteador do trabalho, a fim de que o alunado pudesse refletir sobre os conhecimentos adquiridos sobre o assunto abordado. Nesse sentido foi vivenciado ciclos de palestras, com moradores antigos da cidade, professores de História e escritores locais, entrevistas, intervenção em sala de aula, leitura, escrita e análise dos textos produzidos pelos alunos. O experimento permitiu a observação dos aspectos tanto da estrutura, como da organização e da linguagem empregada no gênero em estudo e promoveu a reflexão, orientada para a produção textual por meio desse texto que possibilitou, através da narração oral de fatos cotidianos alcançar a habilidade da escrita discursiva com linguagem específica requerida pelo gênero em estudo. Gênero discursivo; Crônica; Linguagem oral e escrita BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1992. BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais – Ensino fundamental– Língua Portuguesa. Brasília: SEF/MEC, 1999. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 A HISTÓRIA E A GEOGRAFIA LOCAL COMO IDENTIDADE CULTURAL E ESPACIAL: ZÉ DOCA (MA) Fábia Holanda de Brito Rosângela Maria Paixão Pinheiro Clarisse Gomes de Melo Késsia Karoline Moraes Soares No mundo atual há necessidades de elaboração de saberes de forma a envolver ampla e complexa gama de informações, com rapidez e agilidade de transformação de conteúdos. As características de tais informações influenciam as decisões e transformações que perpassam pela nossa sociedade. Toda informação é processada de maneira muito rápida, vivenciando-se a fluidez virtual de informações. Esse dinamismo também envolve aos laços culturais de uma comunidade e seus arranjos espaciais, ou seja, seus acontecimentos e organização sócio-cultual e econômica podem ser facilmente dissipados, com perdas de referências, portanto de identidade; diante de um cenário transmutado e globalizado. Nesse contexto, na falta de informações e conhecimentos organizados de saberes ancestrais e antigos arranjos espaciais, a população que mais se vê às voltas com tecnologias e inovações, ou seja, a população jovem, culturalmente relega tais saberes ancestrais ao esquecimento, perdendo a identidade cultural com o seu local, desconsiderando a necessidade de atuação cidadã na busca de uma organização social socioambiental equânime. É nessa perspectiva que apresenta-se esse estudo; a fim de resgatar e registrar informações historiográficas e geográficas do Município de Zé Doca, que de forma a organizar, contribuir para a produção de conhecimentos em torno do arranjo espacial e organização da sociedade local para ressignificação da identidade cultural. HistóriaCultual; Geografia Regional; Identidade Cultural DIAS, Rosanne Evangelista e LOPES, Alice Casimiro. Competências na Formação de Professores no Brasil: o que (não) há de novo. Revista da educação. Campinas, vol. 24, n.85. p. 1155 – 1177. dez. 2003. Disponível em http:/www.cedes.unicamp.br LAGO, Antonio SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE CATALISADORES PARA ACELERAR A VELOCIDADE DAS REAÇÕES QUÍMICAS: UMA REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA SILVA, Ismael A. SANTOS Janilson S CHAVES Davina C. A Química por natureza própria está preocupada com as transformações ou reações que acontecem ao nosso redor e em nosso próprio corpo o tempo todo. A cinética química estuda a velocidade das reações químicas e dos fatores que influenciam nesta velocidade, como estado físico dos reagentes, concentração, temperatura e a presença de catalisador, além de possibilitar o controle da velocidade da reação tornandoas mais rápidas ou mais lentas. Um modo de aumentar a velocidade das reações químicas é usar um catalisador, uma substância que aumenta a velocidade sem ser consumida na reação. Os catalisadores são bem comuns; muitas reações no organismo na atmosfera, nos oceanos ou na indústria química ocorrem com ajuda de catalisadores. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo, aprofundar o estudo sobre o efeito dos catalisadores no aumento da velocidade das reações químicas e identificar os principais catalisadores e suas importâncias. A metodologia utilizada consistiu na revisão bibliográfica do tema enfatizando a importância da sua utilidade na indústria, na saúde, entre outros. O resultado apresentado na revisão constatou a grande importância dos catalisadores, pois, com o seu uso tem-se uma diminuição na utilização de energia e conseqüentemente diminuição de tempo e recursos econômicos. Portanto, a utilização de catalisadores permite uma facilidade no manuseio, na economia e na rapidez durante a o progresso reacional nas indústrias de um modo geral, fator que indica a velocidade de desenvolvimento do país e como recurso didático-pedagógico durante as atividades experimentais. Catalisador; Reações Químicas; Velocidade. LEMBO, Antonio. Química: realidade e contexto. São Paulo: Ática, 2006 BROWN, T. L.; LEMAY, H. E. Química: a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 PRA FAZER HISTÓRIA E ARTE NA ONG “ARTE VIDA” Fábia Holanda de Brito Rosângela Maria Paixão Pinheiro Rejane de Fátima Melo de Oliveira Everllen Lorem Santos da Rocha As Organizações Não Governamentais – ONG’s – trabalham voluntariamente, ou seja, O trabalho voluntário é a prestação de serviço sem a intenção de lucro, ou seja, trabalhar em favor de uma causa sem receber remuneração. A escola tem como objetivo primeiro a formação cidadã, vislumbrando a construção da autonomia dos protagonistas, incentivando-os a um processo constante de auto-avaliação, de modo a detectar seus avanços e necessidades, resultando numa aprendizagem significativa. O presente trabalho faz parte de ações desenvolvidas pelo projeto de extensão “Arte com Arte Vida” onde os alunos da turma de I Ano do curso de Análises Químicas desenvolveram ações como: Inicialmente os alunos foram apresentados a ONG Projeto Arte Vida pela professora de História, Fábia Holanda, que lhes falou sobre as atividades desenvolvidas pela Senhora Izabel (idealizadora do projeto Arte Vida), para atender crianças carentes da cidade de Zé Doca, momento conclamou todos os alunos a contribuírem produzindo brinquedos de material reciclados e entregar as crianças do projeto. Essa ação teve como culminância um dia de lazer - dia 12 de junho de 2010 - quando 60 crianças forma trazidas ao campus do IFMA, sendo recebidos no pátio externo, pelos alunos envolvidos no projeto, com exposição dos brinquedos construídos por material reciclável, brincadeiras e merenda. Diante do envolvimento, os alunos resolveram dar continuidade ao projeto assumindo maiores responsabilidades, junto a Arte Vida, organizando atividades para o dia das crianças. Então, seguiram pesquisando sobre brincadeiras e confeccionando brinquedos a partir de materiais recicláveis. Organizaram-se em escala trabalhando equipes de crianças em oficinas de teatro, brincadeiras infantis, dança de rua e produção de brinquedos com materiais recicláveis. Paralelamente organizaram campanha de arrecadação e doação de brinquedos, roupas e outros utensílios necessários para as atividades das crianças na ONG Projeto Arte Vida. Diante da sensibilização, envolvimento e realização das ações pelos alunos destacam-se as seguintes considerações: Este projeto de extensão desenvolvido vem de encontro com os Parâmetros Curriculares, que prima pelo protagonismo do corpo discente, onde percebendo a sua realidade e de seus circunvizinhos, estimulados pelas professoras envolvidas no projeto, acolheram o projeto Arte Vida e estão desenvolvendo cidadania. Sendo assim, “é pela manifestação de experiência aprendida que podemos identificar a história de cada um enquanto sujeito” (MARANHÃO:2010). SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 Pedagogia-cidadã; Voluntariado; Protagonismo Juvenil; NEDER, Maria Lúcia. Metodologia para elaboração de materiais didáticos. Curitiba: IBPEX, 2004. MARANHÃO, Secretaria de Estado do Maranhão. Referenciais Curriculares: ensino médio. Estado do Maranhão/Secretaria de Educação do Estado. São Luís,2007, 185p. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 CLASSIFICAÇÕES MORFOMÉTRICAS EM BACIAS HIDROGRÁFICAS: noções básicas de geomorfologia ambiental Rosângela Maria Paixão Pinheiro Bhiatriz Ramalho de Souza Luis Guilherme dos Santos Dhemeson de Souza Silva De acordo com o foco de estudo bacia hidrográfica pode ser conceituada e trabalhada em diferentes perspectivas. Compreende toda área que proporciona escoamento superficial para o canal principal e seus tributários (LIMA; 1986). Conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes (GUERRA;1987). Área da superfície terrestre que drena água, sedimentos e materiais dissolvidos para uma saída comum, num determinado ponto do canal principal (COELHO NETO; 1995). Mas se pode perceber que de certa forma relacionam elementos constituintes dessa unidade de paisagem. Como parte constituinte de projeto de extensão de perspectiva geomorfológica ambiental, o presente ensaio científico tem como objetivo discutir análise morfométrica em bacia hidrográfica, importantes para compreender suas características fisiconaturais e comportamento hidrológico. O norteamento metodológico está baseado em estudos brasileiros que sistematizaram índices morfométricos, como Christofoletti (1983) entre outros. Dessa forma, apoiou-se na classificação morfométrica para alto curso da bacia hidrográfica do rio Itapecuru – MA, realizada por Pinheiro (1990). Foram selecionadas quatro microbacias dentro da área em foco, com respectivos dados morfométricos; e partir daí, discutidos os resultados e feitas comparações quanto as condições físiconaturais e comportamentos hidrológicos dessas unidades geomorfológicas. Dentre as considerações finais, a análise de dados e comparação entre as microbacias hidrográficas permitiram a compreensão de características físico-naturais e comportamentos hidrológicos como: são unidades geomorfológicas predominantemente de forma irregular, que pelas condições naturais de equilíbrio hidrológico, favorecem a movimentação mais lenta para os fluxos de água, e, por sua vez, ampliando o tempo de formação para o deflúvio, apresentando então maior tendência ao equilíbrio ambiental natural, quando atingidas por eventos pluviométricos de considerável intensidade. E, conseqüentemente, nestas condições, dificilmente implicará em eventos problemáticos ou catastróficos sobre a população aí residente. Geomorfologia Ambiental; Bacias Hidrográficas; CHRISTOFOLETTI , Antonio. Geomorfologia. 2 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 19804. 179 p. GUERRA, Antonio Teixeira. Dicionário Geológico-Geomorfológico. 7 ed. Rio de Janeiro: FIBGE. 1987. 446 p. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 CONSCIÊNCIA AMBIENTAL: A QUÍMICA, O LIXO TECNOLÓGICO E UM ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE SUAS IMPLICAÇÕES PARA O ENSINO DE QUÍMICA Davina Camelo Chaves Franciel Teixeira Medrades Marcony Sousa da Silva Janilson Sousa Santos Com a globalização e o crescimento da tecnologia, são produzidos diariamente milhões de aparelhos eletrônicos, para satisfazer as necessidades da população. Todos esses produtos são jogados no lixo de forma inconsciente, que irá afetar de uma maneira devastadora o meio ambiente. Atualmente, não se questiona mais a importância do meio ambiente para a eficácia empresarial. No entanto, perduram vários desafios no campo da gestão ambiental. Um dos mais importantes deles diz respeito à sua inserção no processo decisório das organizações, a fim de que seja devidamente integrado à dinâmica empresarial. Considera-se lixo tecnológico todo aquele que é gerado a partir de aparelhos eletrodoméstico ou eletrônico e seus componentes, incluindo os acumuladores de energia (baterias e pilhas) e produtos magnéticos, que estejam em desuso e sujeito à disposição final, podendo afetar o meio ambiente de diversas formas, como, intoxicação dos solos, contaminação dos lençóis freáticos e conseqüentemente da água que consumimos, assim, como a contaminação do ar, entre outros problemas. O objetivo do trabalho é inicialmente disseminar informações sobre a minimização dos impactos sócio-ambiental com a conscientização da comunidade, bem como da Secretaria do Meio Ambiente sobre o destino final da coleta do lixo tecnológico, em parceria com a Empresa Paraíba. A metodologia consistiu na aplicação de questionários a comunidade a respeito do destino final do lixo com representantes da cidade, lojas e empresas com análise de impacto sócio-ambiental. Como resultado observou-se que o lixo tecnológico relatados pela comunidade não apresenta destino final e o risco toxicológico é altíssimo. Portanto, pretende-se com este trabalho viabilizar e sensibilizar a comunidade, para a implantação e a continuidade de execução juntamente com órgãos competente o destino final do lixo tecnológico. Lixo Tecnológico; Meio Ambiente; Ensino de Química http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/perigo-lixo-tecnologico-426131.shtml http://www.achetudoeregiao.com.br/lixo_recicle/lixo_tecnologico.htm http://www.licenciamentoambiental.eng.br/lixo-tecnologico-deve-triplicar-nos-proximos-5-a SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 CONSTRUÇÃO DE CONDUTIVÍMETROS PARA MEDIÇÃO DE CORRENTE ELÉTRICA EM COMPOSTOS IÔNICOS Bruno Pereira de Oliveira Danielle Bezerra da Silva Pedro Cutrim dos Santos José Sebastião Cidreira Vieira A Teoria da dissociação iônica foi formulada por August Arrhenius no sec. XIX. Para Arrhenius as soluções em meio aquoso conduziam a corrente elétrica em face de serem carregados de íons. Dessa forma determinadas substâncias quando dissolvidas em água originavam cátions e ânions.Este fenômeno foi denominado dissociação iônica. A lei de diretrizes e bases da educação, Lei 9394/96 no seu artigo 35 relata que a teoria e pratica devem andar lado a lado. A química é uma ciência experimental, que poucas estudantes conseguem ter boa compreensão de alguns de seu fenômenos a partir de apenas leituras textuais ou simplesmente aulas expositivas. Um desses fenômenos é a condução de corrente elétrica a partir de compostos iônicos. Neste trabalho foram coletados diversos tipos de substâncias sólidas em meio aquoso. Este trabalho tem por finalidade construir condutivimetros parar medir corrente elétrica em compostos iônicos e tornar as aulas experimentais de química mais dinâmicos . O comportamento apresentado pelo condutivimetros com cada amostra analisada revelou que substâncias sólidas não conduzem corrente elétrica, porém substâncias em meio aquoso conduzem. A analise e pesquisa neste trabalho revelaram que a teoria de Arrhenius sobre a condução de corrente elétrica em compostos iônicos está correta. O condutivimetros vai ser de grande relevância, na utilização no laboratório químico didático onde discentes poderão vivenciar na pratica a teoria ministrada em sala de aula e construir conhecimento que contribuirá para o domínio da química. Condução de Corrente Elétrica. Condutivimetros. Compostos Iônicos. FREITAS, R. A.; FILHO, C. M. de O. L.; JÚNIOR, R. T. L.; FREIRE, R. C. S.; VILAR, E. O.; VIANA, K. M. de S.; FEITOSA, A. C. O. DESENVOLVIMENTO DE UM INSTRUMENTO APLICADO A MEDIÇÃO DE CONDUTIVIDADE DE SOLUÇÕES SALINAS. VIII Semetro. João Pessoa, PB, Brasil. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 PROJETO ECOPACUdiesel - Biodiesel obtido a partir da Gordura de Peixe Pacu (Piaractus Mesopotamicus). Deivison Ferreira dos Anjos Maria José Moreno Correia Rímilla Queiroz Araújo José Sebastião Cidreira Vieira. Há algumas décadas que a sociedade tem buscado um desenvolvimento sustentável para o nosso planeta, está busca deu origem das diversas preocupações com as questões ambientais presentes e futuras do mundo. Conseqüentemente, com estas abordagens surgiram as primeiras tentativas de desenvolver um combustível de biomassa. Os primeiros passos para impulsionar a busca por energias limpas e renováveis foi relatado em 1895, quando Rudolf Diesel e Herny Ford descobriram nos óleos vegetais um combustível (Ministério da Educação, 2006). Historicamente, estas tentativas resultaram em combustível biodegradável derivado de fontes renováveis conhecido até hoje como Biodiesel, que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a estérificação e a transestérificação. Estes Processos consistem em uma reação química dos óleos vegetais ou gorduras animais com o etanol ou metanol, estimulada por um catalisador. Atualmente no Brasil, existem dezenas de espécies vegetais que podem ser utilizadas como matéria-prima para a produção, tais como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso, soja, dentre outras (Portal do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, 2010). Uma das fontes de matéria-prima para a obtenção de biodiesel encontra-se na criação de peixes na microrregião do Vale do Pindaré (MA), localidade que apresenta condições para gerar diferentes rotas de produções de energias alternativas para produção de biodiesel. Em Zé Doca (MA) há uma grande atividade de piscicultura, onde são comercializadas diversas espécies de peixes, tais como, Tambaqui (Colossoma macropomum), Tilápia (Oreochromis niloticus), Curimatã (Prochilodus spp), Pacu (Piaractus mesopatamicus) etc. Dentre os diversos subprodutos economicamente importante da atividade de criação de pescado, destaca-se o biodiesel, oriundo da transestérificação da gordura extraída do peixe pacu. Neste contesto, o pressente artigo tem como objetivo expor o projeto de produção laboratorial de biodiesel do peixe pacu – ECOPACUdiesel, executado no IFMA/ Campus Zé Doca, onde este plano visa a viabilidade de matéria-prima agregada aos fatores econômicos e ecológicos deste produto. O peixe Pacu fornece como matéria-prima a gordura, que é coletada no processo de dessecação do peixe. O resíduo gerado passa por sua vez, por uma purificação para assim, ser produzido biodiesel por transestérificação rota metílica proporção 15%. Por tanto, a produção de Biodiesel obtido a partir da gordura extraída das vísceras do peixe Pacu (Piaractus mesopatamicus) se torna uma fonte economicamente e ecologicamente viável para ser utilizada como fornecedora de energia renovável, principalmente na região do Vale do Pindaré (MA), onde a atividade pesqueira é considerada uma das principais fontes de renda que sustentam famílias das áreas urbanas e SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 rurais da região, onde esta alternativa de produção irá gerar grandes oportunidades de infra-estrutura para as famílias que trabalham com a piscicultura. Biodiesel; Transestérificação; Pacu. LIMA, A. E. A.; DANTAS, M. B.; ARAÚJO, K. L. G. V.; SILVA, M. C. D.; SANTOS, I. M. G.; CAVALCANTE, E. H. S.; SOUZA, A. G. Estudo Térmico do Biodiesel Etílico de Óleo de Peixe e Caracterização Físico-Química do Biodiesel e das Misturas. UFPB, 2006. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E MAMOGRAFIA CONVENCIONAL: uma parceria que deu certo. LOPES, L.L ; NASCIMENTO, C. A partir de 1952, após a descoberta fantástica de Felix Bloch, Edward Purcell e seus colaboradores, responsáveis pela teoria que consitia no fato de que núcleos processando em uma faixa fina de rádio freqüência podem emitir um sinal capaz de ser detectado por um receptor de rádio. A partir daí, a ressonância magnética passou por aprimoramentos os quais foram essenciais para o avanço da tecnologia e da medicina. Os objetivos do trabalho é mostrar como houve o avanço da RM e o uso de uma nova bobina para mamas que possibilita a aquisição simultânea de imagens de ambas as mamas, com alta resolução e grande homogeneidade. A metodologia consiste no levantamento bibliográfico sobre a introdução da Ressonância Magnética (RM) para avaliação das patologias mamárias. Os resultados mostram que desde 1986, este método tem recebido atenção e aceitação crescentes. Equipamentos de última geração com bobinas especialmente confeccionadas para a região mamária têm proporcionado avaliação tridimensional das mamas com elevada resolução espacial e temporal possibilitando caracterização morfológica das lesões e estudo dinâmico pós-contraste. Conclui-se, que comparada a outros métodos, a RM oferece novas informações que, combinadas à mamografia convencional, tem elevado o índice de detecção de lesões malignas da mama e que através de uma revisão bibliográfica, o presente artigo pretende fornecer aos presentes leitores uma breve introdução teórica sobre a Ressonância magnética em união com a mamografia e suas contribuições para a Imagiologia Médica. Ressonância Magnética. Bobinas para Mamas. Mamografia Convencional. MINGUETTI, Guilberto. Ressonância Magnética: Histórico e Novas Aplicações. Disponível em: < http://www.ebah.com.br/ressonancia-magnetica-doc-a2645.html >. Acesso em 14 de setembro de 2010. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 QUÍMICA VERDE: Catalisadores Sólidos NASCIMENTO,C. ; LOPES, L.L. Apresenta-se uma reflexão sobre as relações entre a Química sustentável ou Química verde que trata da utilização de técnicas químicas que servem para reduzir ou eliminar solventes, reagentes, produtos ou subprodutos tóxicos e não biodegradáveis, que são prejudiciais a saúde humana e também ao meio ambiente. Aponta-se a preocupação atual com os contaminantes que podem ser reduzidos através de reagentes alternativos e renováveis apropriados. As utilizações dos catalisadores sólidos ajudam na separação dos produtos finais com as misturas melhorando a qualidade de vida; eles também possuem a finalidade de remover contaminantes dispersos em efluentes e maximizar as reações. Este trabalho propõe discutir sobre práticas e técnicas para melhor elaboração de projetos focados no desempenho em remoção de resíduos ou substâncias contaminantes dispersos no meio ambiente e expostos em contato com os seres humanos. Química Verde; Catalisadores Sólidos; Contaminantes PRADO, Alexandre G. S. Química verde: os desafios da química do novo milênio. Quím. Nova . v.26 n.5 São Paulo: Set./Out, 2003. disponível em : <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010040422003000500018>. Acesso em 15 de Setembro de 2010. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E MAMOGRAFIA CONVENCIONAL: uma parceria que deu certo. LOPES, L.L ; NASCIMENTO, C. A partir de 1952, após a descoberta fantástica de Felix Bloch, Edward Purcell e seus colaboradores, responsáveis pela teoria que consitia no fato de que núcleos processando em uma faixa fina de rádio freqüência podem emitir um sinal capaz de ser detectado por um receptor de rádio. A partir daí, a ressonância magnética passou por aprimoramentos os quais foram essenciais para o avanço da tecnologia e da medicina. Os objetivos do trabalho é mostrar como houve o avanço da RM e o uso de uma nova bobina para mamas que possibilita a aquisição simultânea de imagens de ambas as mamas, com alta resolução e grande homogeneidade. A metodologia consiste no levantamento bibliográfico sobre a introdução da Ressonância Magnética (RM) para avaliação das patologias mamárias. Os resultados mostram que desde 1986, este método tem recebido atenção e aceitação crescentes. Equipamentos de última geração com bobinas especialmente confeccionadas para a região mamária têm proporcionado avaliação tridimensional das mamas com elevada resolução espacial e temporal possibilitando caracterização morfológica das lesões e estudo dinâmico pós-contraste. Conclui-se, que comparada a outros métodos, a RM oferece novas informações que, combinadas à mamografia convencional, tem elevado o índice de detecção de lesões malignas da mama e que através de uma revisão bibliográfica, o presente artigo pretende fornecer aos presentes leitores uma breve introdução teórica sobre a Ressonância magnética em união com a mamografia e suas contribuições para a Imagiologia Médica. Ressonância Magnética. Bobinas para Mamas. Mamografia Convencional. MINGUETTI, Guilberto. Ressonância Magnética: Histórico e Novas Aplicações. Disponível em: < http://www.ebah.com.br/ressonancia-magnetica-doc-a2645.html >. Acesso em 14 de setembro de 2010. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 COMERCIALIZAÇÃO E MANIPULAÇÃO DE PESCADO NO MERCADO DO PEIXE EM SÃO LUIS MA: NÍVEIS DE PRODUÇÃO E DE HIGIENE Tatina Pereira Laurina Cunha Leila Santos Juciaura Amorim Wanessa Samara Izabel Cristina Funo O pescado é uma fonte de proteína animal, que em todas as suas etapas de produção exige importantes cuidados, que vai do momento da pesca até ao consumidor final. Configurando-se um dos alimentos mais frágeis, pois sofre rápida deterioração, podendo causar modificações nas suas características de frescor, comprometendo a qualidade do produto. O presente trabalho visou diagnosticar as condições higiênicas sanitárias do mercado do peixe, considerando a estrutura física verificando se as mesmas estão aptas ao exercício da atividade, assim como identificando as técnicas de higiene e as técnicas de conservação utilizadas. Ferreira et. al., (2009) e Pereira et. al., (2009 a), caracterizam a área do Portinho como principal canal de recepção e comercialização do pescado do Estado. O mercado do peixe é referencia de comercialização de pescados para turistas e demais segmentos sociais de consumidores, conta com 32 boxes para peixe. A coleta dos dados amostral de 10 pessoas, com questionários de confecção própria com perguntas fechadas e abertas, avaliando as condições higiênicas sanitárias. Paralelamente, fizeram-se observações “in loco”, registros fotográficos e pesquisas bibliográficas. Os resultados forma organizados em planilhas de Excel para obtenção dos dados em medias e percentuais. O mercado do peixe possui 64 Box sendo 32 referentes à comercialização de pescado. No item tipo de gelo usado para conservação do pescado 100% afiram usar gelo de escama, por ser mais adequado; Quanto aos pescados mais comercializados no mercado tem-se 19 citações, tendo a pescada amarela (15,09%) seguida de camarão branco e camarão e o rosa ambos com 11,32%; A quantidade de pescado comercializado por semana apresentou média em torno de 355 Kg; A principal forma de estocagem é a caixa de isopor de 100L (35%), congelador (23,52%), seguida da caixa de 120L (11,76%) a câmara frigorífica pertence a um dos peixeiros do mercado. Dentre as técnicas de conservação do pescado tem-se: Resfriamento (61,53%); Descabeçamento do camarão (7,69%); Filetagem (30,76%) sendo esta técnica realizada em casos de encomenda. Quando indagados quanto à higiene do mercado: Regular (20%); Bom (60%); Ótimo (20%), pois há uma rotina na limpeza do mesmo. Cerca de 80% do entreverados afirmam trabalhar gripado, podendo assim afetar o manuseio do pescado. Quando ao lixo: Dentro do mercado há um método interessante quanto a manuseio do lixo, os mesmos ficam num balde, atrás de todos os Box assim mantendo uma distância importante do pescado in natura exposto pra vendo. Outro fato interessante é que não há desperdiço de pescado oriundo deste mercado. A SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 qualidade do pescado é, em grande parte, determinada pelas características organolépticas, na avaliação de frescor do pescado comercializado in natura cerca de 55,56% dos peixes apresentaram características sensoriais satisfatórias e próprias para o consumo. Os resultados mostraram que é necessário ações eficazes quanto a vigilância sanitária. Comercialização. Pescados e Higiene ESTEVES, E. & ANÍBAL, J. Quality Index Method (QIM): utilização da Análise Sensorial para determinação da qualidade do pescado Quality Index Method (QIM). SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 PERCEPÇÃO SOBRE A QUALIDADE DA ÁGUA ABASTECIDA NA CIDADE DE ZÉ DOCA - MA Elisandra Neres de Andrade Deivison Ferreira dos Anjo Hilgecicar Sousa Brito. A água, considerada fonte essencial para a vida na terra, é vista atualmente como forte destaque para a sociedade em geral, em relação a questões de sua disponibilidade e qualidade. Por isso nestas ultimas décadas, a gestão deste recurso hídrico está cada vez mais debatida, pois a ameaça de escassez está intensificando mais ainda as nossas preocupações. Mas alem destas situações ou especulações, a algo que está presente na realidade urbana e rural da sociedade, como populações com menor acesso às medidas de saneamento. Atualmente a gestão dos recursos hídricos, tem mostrado grande importância com as questões situadas na interface entre as áreas de recursos hídricos e de saneamento ambiental. Entre essas e outras questões, destacam-se algumas de caráter mais abrangente, como as intervenções voltadas ao controle da poluição hídrica (LIBÂNIO, P. A. C., et al., 2005). Este diagnóstico pode acarretar a saúde publica, pois a falta de saneamento básico compromete as fontes de abastecimentos naturais do meio ambiente, que não pode mais se degradar, desta forma, atuando como principal fonte de contaminação de mananciais ou águas subterrâneas, onde cidades se abastecem. Essa situação tem sido interpretada como resultante da falta física de investimentos e fiscalizações das gestões da sociedade. O presente trabalho procura avaliar a percepção ambiental de moradores do município de Zé Doca – MA, situado no Oeste Maranhense, está avaliação visa selecionar residências para implantação de um sistema de tratamento de água de baixo custo para populações mais carentes do bairro urbano desta cidade. Para tanto foi aplicado um questionário Guerra (2006) adaptado com informações de perfil socioeconômico e percepção ambiental, que tinha características de identificar possíveis causas ou danos a comunidade em relação com a qualidade da água e o saneamento básico. O questionário em questão foi aplicado em 94 (noventa e quatro) residências do bairro São Francisco, comunidade identificada a mais carente da cidade por apresentar uma renda baixa, a aplicação aconteceu de forma aleatória para uma melhor visão da situação populacional do bairro. Na observação dos questionários aplicados foram revelados vários indícios de contaminação de água ligada a múltiplos fatores, como infraestrutura, fiscalização, saneamento básico, situações financeiras e opções pessoais de abastecimento de água na localidade, porém a percepção quanto à qualidade de água da população em estudo esta relativamente agradável a comunidade da região. Para a execução deste trabalho, foram levados em conta vários critério, como á grande importância em buscar o reconhecimento da realidade urbana de uma cidade onde encontram-se um dos pólos da rede dos Institutos Federais do Maranhão, visando uma caracterização populacional a medida de saneamento e percepção da qualidade da águas consumida por uma pequena parte da cidade, para que assim possamos implanta um sistema de tratamento de água de baixo custo. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 Percepção, Qualidade da Água, Saneamento Básico. LIBÂNIO, P. A. C.; CHERNICHARO, C. A. L., NASCIMENTO, N. O. A dimensão da qualidade de água: avaliação da relação entre indicadores sociais, de disponibilidade hídrica, de saneamento e de saúde pública Eng. sanit. ambient. Vol.10 - Nº 3 - jul/set 2005. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 UM OLHAR SOBRE AÇAILÂNDIA: do artigo de opinião à produção áudio visual Maria Isabel Soares Oliveira Gabriela Ferreira Lima Helen Costa Silva Kamila Lúcio Lima A análise e a produção do gênero “artigo de opinião” no ensino médio Técnico, contribuiu para que o aluno alcançasse a habilidade de expor suas próprias ideias em público, com argumentos convincentes, de modo a formar opiniões e melhorar a capacidade lógica (coesão e coerência) na escrita. Nesse sentido, foi aplicado este projeto, com o intuito de analisar as possibilidades de escrita e desenvolver a leitura de um olhar mais atento do alunado a partir da interação contextualizada com a temática “O lugar onde vivo”, sobre a cidade de Açailândia. Assim aliou-se o texto opinativo escrito e uma leitura realista, fundamentada com depoimentos da comunidade, em tempo real, sobre os aspectos: históricos, sociais, políticos, econômicos e culturais da cidade. O projeto foi desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) Campus Açailândia e envolveu os alunos do IV módulo da educação básica dos cursos técnicos integrados de Automação Industrial, Florestas, e Alimentos com aproximadamente 35 alunos regularmente matriculados em cada turma. Aliando a teoria argumentativa defendida por RIBEIRO (2009); PLATIN (2008) e RIBEIRO (2009)e em adaptações sugeridas em livros didáticos utilizados no IFMA elaboradas por COCHAR (2009. A experimentação da escrita e reescrita argumentativa foi embasada a partir de temáticas selecionadas em sala de aula e os textos produzidos pelos alunos, com estrutura de artigo de opinião, foram organizados em uma coletânea. As atividades foram registradas em fotografias e alguns recortes do trabalho documentado em áudio e vídeo, analisados em sala e socializados na comunidade escolar. O "artigo de opinião" trabalhado em sala de aula trouxe melhorias à produção de textos opinativos com argumentos convincentes. A experiência favoreceu na compreensão, na leitura e na análise crítica de textos opinativos e incentivou o uso da linguagem formal e da construção argumentativa oral e escrita. Artigo de Opinião. Produção argumentativa. Áudio e vídeo. KOCH, Ingedore Villaça. Ler e compreender: os sentidos do textos. 3 ed. São Paulo: Contexto, 2009. PLANTIN, Christian. A argumentação; trad. Marcos Marciolino. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE ADITIVOS PARA UTILIZAÇÃO EM BIOCOMBUSTÍVEL Hélson Ricardo da Cruz Falcã Rondenely Brandão da Silva Francisco Cardoso Figueiredo Taffarel Morais Rocha Devido às questões ambientais e a crise do petróleo, busca-se em todo mundo meios para superar a dependência do petróleo e diminuir a degradação ambiental. Dentre as formas encontradas, o biodiesel surge como um combustível promissor por possuir características semelhantes ao diesel mineral, podendo substituí-lo parcial ou totalmente. É um combustível renovável e biodegradável. Entretanto, essas características o tornam vulnerável a oxidação dependendo do tipo de óleo vegetal utilizado em sua produção. Porém, o fenômeno da oxidação pode ser evitado por vários métodos, a eliminação da presença de oxigênio, o controle da temperatura, a inativação de enzimas catalisadoras e a retirada de traços de metais. Outro meio que garante a estabilidade oxidativa é o uso específico de antioxidantes, que retardam ou inibem a oxidação. Os aditivos ou antioxidantes são uma classe de compostos utilizados para retardar ou inibir reações de substâncias orgânicas com o oxigênio do ar atmosférico. Tais inibidores variam amplamente de estruturas químicas e apresentam diversos mecanismos de reação. O objetivo deste trabalho é sintetizar, caracterizar e avaliar o grau de um aditivo derivado do líquido da castanha de caju para posterior utilização como antioxidante. Metodologia A síntese de biodiesel foi realizada através da reação de transesterificação, onde se utilizou como insumos óleo de soja, álcool metílico e hidróxido de sódio como catalisador. A síntese foi realizada utilizando uma proporção de 22% de metanol e 1% de hidróxido de sódio, em relação à massa do óleo. Os antioxidantes foram preparados através da reação do LCC técnico, em meio alcoólico, com trietilamina. A reação realizada num intervalo de duas horas com agitação constante. Os antioxidantes foram caracterizados por cromatografia em camada delgada e por infravermelho. Os antioxidantes foram adicionados ao biodiesel na proporção de 500, 1000, 1500, 2000, 2500, 3000, 3500 ppm. Realizou-se análise de estabilidade oxidativa através do método Rancimat, baseado na norma EN14112. Resultados e Discussão As placas cromatográficas foram obtidas com a finalidade de verificar a ocorrência de reação química, ilustrada na Figura 1. Uma vez que não houve mudanças nos escoamentos não houve reação o que significa que o antioxidante esperado não foi produzido. Nas placas (2,3) em que o escoamento mostra-se diferente ocorreu uma reação química. Os espectros de infravermelhos foram obtidos para avaliar a reação e obtenção do antioxidante. Através do FTIR pôde-se ver uma mudança significativa do espectro de trietilamina, o que corrobora com os dados colhidos na cromatografia em camada delgada. Os testes no Rancimat provaram que os antioxidantes conseguem atingir o padrão exigido pela ANP. Conclusão Os antioxidantes mostraram-se promissores, além de serem obtidos de fontes naturais, conseguem obter o padrão de tempo de indução exigido pela ANP de 6 horas, podendo ser utilizado como aditivo. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 Biodiesel, Antioxidantes, Transesterificação YANISHLIEVA, N., J. Pokorny, et al. (2001). Antioxidants in food: practical applications, CRC Press. Mazzetto, S. E., I. Diego Lomonaco, et al. (2009). "Óleo da castanha de caju: oportunidades e desafios no contexto do desenvolvimento e sustentabilidade SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 A EDUCAÇÃO ALIMENTAR E OS GÊNEROS TEXTUAIS Maria Isabel Soares Oliveira Tatiana Oliveira dos Santos Victor Verissímo Cardoso A alimentação é a primeira de todas as necessidades do ser humano. Todo indivíduo tem o direito à informação, à educação alimentar e à garantia de consumo de alimentos seguros à sua saúde. A alimentação adequada é um fator essencial no desenvolvimento do ser humano, no desempenho de suas atividades e na promoção de sua saúde. Algumas escolas se preocupam com a alimentação de seus alunos, mas isto ainda é minoria em nosso país. A questão alimentar não se restringe somente às cantinas, pois o que os alunos ingerem em suas próprias casas também é importante. Assim, torna-se necessário que se desenvolva atividades na escola visando uma Educação Alimentar saudável, que estimulem os alunos e seus familiares a refletirem sobre suas próprias atitudes e escolhas diante dos alimentos. Com o objetivo de melhorar os hábitos alimentares dos alunos do IFMA/ Açailândia através de palestras educativa, leitura de textos informativos específicos da área nutricional, experimentos no laboratório do Instituto de textos instrucionais (receitas de reaproveitamento de alimentos) fornecendo informações através de tabelas instrucionais para aumentar o interesse pela nutrição, ajudando despertar a consciência acerca de uma alimentação saudável através de escolhas melhores e fundamentadas para o alcance de mudanças saudáveis. Foi desenvolvido o projeto no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) Campus Açailândia lançado em novembro de 2009 e culminado em junho de 2010 organizado interdisciplinarmente com a Língua portuguesa no que se refere ao gêneros textuais e sua função social, dentre os quais escolheu-se três: informativo, instrucional e rótulos com encontros semanais distribuídos sobre temáticas específicas da área nutricional, estudo interdisciplinar do gênero textual informacional, experimentação do texto instrucional com a confecção de pratos criados pelos alunos, a partir dos ingredientes previamente selecionados momento em que os alunos apresentaram trabalhos referentes ao conteúdo apreendido. O universo do projeto envolveu os alunos dos cursos Técnicos Integrado de Automação Industrial, Florestas e Alimentos do V Módulo da Educação Básica do IFMA/Açailândia com aproximadamente 40 alunos cada turma, regularmente matriculados nos turnos vespertino e matutino. Para a prática explorou-se o laboratório do Instituto para manipulação e experimentação dos ingredientes e confecção dos pratos. Foi documentado em áudio e vídeo o passo a passo das atividades para análises posteriores, a socialização das informações foi feita com toda a comunidade escolar e na exposição final o convite foi estendido a toda a comunidade açailandense conforme disponibilidade de espaço e recursos disponíveis na finalização do projeto. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 Gênero textual; Alimentação Saudável; Educação Interdisciplinar OLIVEIRA, S.P.,THÉBAUD-MONY A. Estudo do Consumo Alimentar:em busca de uma abordagem multidisciplinar. Rev.Saúde Pública , São Paulo, v.31 ,n.2, p.201-208, abril 1997. KOCH, I. G. V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO DE APICULTORES NO MUNICÍPIO DE SANTA LUZIA DO PARUÁ (MA). Bruna O. dos Sant Paloma M. da Silva Elãine C. dos S. Dourado Davina C. Chaves. A apicultura nordestina tem se destacado devido a características como a inclusão social, sustentabilidade, baixo investimento e retorno rápido, tornando-se um dos principais fatores de geração de emprego e renda. Contudo, enfrenta entraves como informalidade e dificuldades de gestão. O presente trabalho objetivou caracterizar o perfil dos apicultores do município de Santa Luzia do Paruá- MA. Foram aplicados 51 questionários abordando os aspectos sócio-econômicos e produção apícola. Quanto ao aspecto sócioeconômico observou-se que 92% dos apicultores desse município são maranhenses, 73% possuem dependentes e 31% encontram-se na faixa etária entre 20 e 30 anos. 65% residem na zona rural e 25% na zona urbana. Verificou-se ainda que somente 31% tem renda familiar advinda apenas da apicultura, os demais complementam a renda com outras atividades, tais como agricultura familiar. A maioria dos apicultores 94% está na atividade a mais de cinco anos e 59% iniciaram a criação de abelhas por incentivo de outras pessoas que desenvolviam a atividade. O fato de criarem abelhas introduziu uma consciência ecológica nos apicultores, pois 44% plantam árvores visando a preservação do pasto apícola, 23% não mais desmatam e outros 23% agora evitam queimadas.Quanto à produção apícola, 100% dos apicultores tem sua atividade voltada para a produção de mel, 42% tem mais de 50 colmeias e 98% dos entrevistados utilizam principalmente a espécie Apis mellifera. Dentre os equipamentos utilizados, 94% utilizam indumentária, fumigador, formão, centrífuga e decantador de inox, peneira e tela excluidora de rainha. Quanto à tecnologia de manejo, 72% utilizam substituição da abelha rainha e de cera alveolada, controle de enxameação, uso de melgueiras, divisão de enxames, alimentação artificial e desobstrução dos ninhos. As tecnologias de colheita empregadas por cerca de 98% dos apicultores da região são: uso de fumaça na melgueira durante a colheita do mel, uso de garfo desoperculador, casa do mel e transporte de melgueiras. Para 68% dos entrevistados, o treinamento do apicultor, a parceria na comercialização e o uso da informática para obtenção de informações de mercado são as principais tecnologias de gestão. Na avaliação dos aspectos mercadológicos e de associativismo, 55% dos apicultores fazem parte de alguma associação ou cooperativa e recebem treinamento para o bom desenvolvimento de sua atividade. Entre as principais dificuldades enfrentadas pelos apicultores destacam-se a falta de assistência técnica 45%, a falta de máquinas e equipamentos 38%, ataque de pragas 4% e o abandono das colmeias pelo enxame 4%. A solução destes problemas pode acarretar em um acréscimo da produção e geração de emprego e renda para estas famílias. O levantamento desses dados preliminares demonstra que a apicultura em Santa Luzia do Paruá é SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 uma atividade familiar que necessita de apoio técnico para alcançar uma produção de qualidade que a torne rentável e promissora. Apicultura. Diagnóstico. Socio-econômico. CARDOSO I. R. Apicultura como estratégia de sobrevivência de unidades da agricultura familiar. Mestrando em Ciências Agrárias, Desenvolvimento Rural na Escola de Agronomia da Universidade Federal da Bahia. 1999 SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 TABULEIRO QUÍMICO: uma proposta pedagógica no ensino da química Adriana Cardoso Charlyanne Lopes Rakel Mendes Rayssa Costa À procura de diferentes metodologias de ensino capaz de despertar o interesse dos alunos pela disciplina de química, graduandos de química do IFMA, campus Monte Castelo, desenvolveram durante as atividades da disciplina de Elementos de Ciências II um jogo didático sobre assuntos de química geral, no sentido de exercitar o raciocínio dos alunos e proporcionar um aprendizado de forma lúdica. O jogo educativo consiste em um tabuleiro humano onde os alunos eram os próprios pinos do tabuleiro, uma moeda cara ou coroa e vinte cartas desafios com perguntas de química geral. Os alunos jogavam uma moeda quem ganhasse começava o jogo e ia diretamente para a primeira casa, em seguida tirava uma carta pergunta e se acertasse, ia pra próxima casa, existiam também as casas coringas, ou seja, casas que o aluno tinha que pegar uma carta coringa. Nessa casa, o aluno tinha que: desenhar uma estrutura, ou dizer o nome da estrutura do desenho se ele acertasse ia para a proxima casa. Tinham também, as cartas surpesas que mandava o aluno pular uma casa ou voltar. Aquele que primeiramente chegasse ao final do tabuleiro vencia o jogo. Os alunos que participaram do jogo, ao final, responderam um formulário para que pudessem avaliar o mesmo. Na aplicação dos jogos, além da adaptação das regras, os alunos buscaram na literatura uma base para entender como é possível trabalhar com o lúdico. Os assuntos abordados foram escolhidos a partir de discussões, reflexões e trocas de ideias entre os graduandos e o professor. O jogo foi aplicado na I Semana de Química do IFMA com alunos dos cursos do técnico integrado ao médio, o qual foi observado o grande aceite e interesse dos alunos. Além de desperta o espírito de competição, o jogo estimula o aluno a recordar os conteúdos estudados em sala de aula e responder mais rapidamente as perguntas com o objetivo de ganhar o jogo. Este jogo facilita a aprendizagem do aluno uma vez que ele é o próprio autor da brincadeira, o que torna a disciplina mais interessante. Portanto, a função educativa do jogo didático foi prontamente notada durante sua aplicação ao averiguarmos o favorecimento da aquisição de conhecimento de forma alegre e prazerosa. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 Jogo didático; Ensino da Química; RUSSEL, John B. Química Geral. 2ª Edição. São Paulo: Editora Pearson Makron Books, 2008. ATKINS, Peter. JONES, Loretta. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente, 3ª Edição. Porto Alegre: Editora Bookman, 2006. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 A COMUNICAÇÃO ORAL E A UTILIZAÇÃO DO POWERPOINT NOS CURSOS DE EDUCAÇÃO TÉCNICA /CAMPUS AÇAILÂNDIA Maria Isabel Soares Oliveira Nialyson Filipe Pereira Rhaysa Novakoski Carvalho Ulisses Vieira de Oliveira Este trabalho teve o objetivo de analisar informações teóricas e práticas sobre a importância da comunicação oral e da organização da fala utilizando a técnica de fichamento de textos informativos e o passo a passo da criação de slides, bem como, o modo de repasse das informações principais contidas nos textos lidos. Ao aliar-se a teoria à prática, o aluno, do curso técnico Integrado, tem a possibilidade de experimentar técnicas de leitura e de estudo com o intuíto de aproximá-los da realidade e do mundo de trabalho, sendo ainda uma via de estreitamento e preparo para apresentação de trabalhos acadêmicos institucional e nacional, pois ele pode ser convidado a apresentar trabalhos e/ou socializar informações em público entre o grupo do qual faz parte, ou em eventos locais, regionais e nacionais que tiverem relação com a pesquisa realizada. O trabalho envolveu os alunos do Módulo I ao V dos cursos técnicos integrados do Campus Açailândia, oportunizando espaço apropriado e um público já conhecido pelo expositor, a fim de este possa testar a metodologia planejada no repasse das informações obtidas, e ao mesmo tempo ser questionando quanto à compreensão alcançada. Para tanto no ato da apresentação o palestrante é avaliado em cinco critérios( domínio de conteúdo, metodologia, recursos utilizados, uso do tempo de 15 a 20 minutos e a expressão oral/ linguagesm empregada). Logo, alguns passos foram fundamentais para o trabalho: apresentar o projeto aos alunos, elaborar a proposta de trabalho a ser executada, dividir a turma em trios, selecionar os textos de acordo com as temáticas necessárias, disponibilizar e ou alimentar uma pasta com esses textos para acesso e uso dos alunos, delimitar a data de apresentação (máximo de três apresentações em duas horas/aulas). Ler o texto solicitado e fazer o fichamento do conteúdo, criar slides autonomamente usando a criatividade e os recursos do PowerPoint seguindo os critérios e as orientações sugeridas pelo professor sendo pré definidas as datas das apresentações. E para conscientizar o aluno em que será avaliado, assim como a turma será incentivada a fazer arguições com base na apresentação do trio, sempre verificando se a resposta foi a contento. Após as apresentações o professor deverá tecer considerações sobre os aspectos positivos e os que precisam ser melhorados. E se necessário os trabalhos deverão ser corrigidos e reapresentados e o trio deverá trazer sempre uma atividade de sondagem dos conhecimentos apreendidos pelo público ouvinte. O trabalho desenvolve a habilidade de ler para obter informações, organizar a fala e usar uma metodologia para expor as informações em público expressando-se modo claro e demonstrar uma postura crítica diante das arguições e do contexto situacional em que estiver inserido e ainda desevolve a habilidade de seleionar informações relevantes para a compreensão textual. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 Comunicação Oral; Uso do PowerPoint; Fala em Público. CASTRO, Juliana Cabral Junqueira de; OLIVEIRA, João Batista Araujo. Usando textos na sala de aula: tipos e gêneros textuais. Belo Horizonte. AlFA Educativa, 2006. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 A PRODUÇÃO DO RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO: UMA EXPERIÊNCIA NOS CURSOS INTEGRADOS DE AUTOMAÇÃO, FLORESTAS E ALIMENTOS DO IFMA / CAMPUS AÇAILÂNDIA Maria Isabel Soares Oliveira Maria Aline da Silva Costa Com o objetivo de aliar teoria à pratica foi desenvolvido um projeto de produção de relatório técnico a partir de aulas práticas de acionamento de LED, de palestras sobre hábitos nutricionais alimentares, de aula de campo e de visita técnica em laboratórios. O trabalho é proveitoso porque possibilita a oportunidade única de confrontar teoria à prática. Outro fator que merece destaque é a produção do relatório técnico como gênero solicitado pelos professores da área técnica, por outro lado, é um gênero textual que requer uma série de habilidades com a escrita e conhecimentos dos recursos linguísticos e da estrutura do relatório técnico e revisão de normas segundo a ABNT, somando-se a isso tem-se a possibilidade de aliar conhecimentos interdisciplinarmente com profissionais diversificados e para selecionar informações, confrontar teorias, descrever açoes e estruturá-las passo a passo quanto ao gênero, relatório técnico. A pesquisa envolveu alunos dos cursos técnicos integrados de Automação módulos V, e III, Florestas III e Alimentos III. Primeiramente foi apresentado à turma elementos imprescindíveis na elaboração do relatório. Coleta de informações e / ou em aula prática em sala de aula, para elaboração de partes do relatório como: metodologia, e resultados. A montagem de um projeto com os elementos que não podem faltar no relatório, mas, seguindo as normas da ABN T (Associação Brasileira de Normas Técnicas), pesquisas e análise de modelos de relatórios técnicos. Digitação dos textos no laboratório de informática da Escola, impressão e encadernação, apresentação e entrega dos relatórios aos professores solicitantes. Revisão, reescrita dos relatórios finais, e reencadernação dos mesmos para serem catalogados junto à biblioteca da Instituição. o trabalho permite:análises posteriores do trabalho, serve como base a outros alunos da Instituição permitindo releituras sempre que possíveis. Relatório Técnico. Elaboração de texto. Adequação da linguagem TERRA, Ernani. Português de olho no mundo do trabalho: vol. Único/São Paulo: Scipione, 2004. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. Atlas: São Paulo, 2006. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 CARACTERIZAÇÃO FISICO-QUIMICA DA POLPA DO BURITI MAURITIA FLEXUOSA. Hélson Ricardo da Cruz Falcão Rondenely Brandão da Silva Francisco Cardoso Figueiredo Hellen Cristine Alves Santos O buriti (Mauritia Flexuosa) também conhecido como buritizeiro, muriti, palmeira-dos-brejos, carandáguaçu, buriti-do-brejo, - é de origem amazônica, com ampla distribuição na região, chegando até a Bahia 1. Atinge mais de 15m de altura, o diâmetro do caule é cerca de 0,50m e quando adulta possui 20 a 30 folhas palmadas, eretas, dispostas quase sempre em leque 2. No Piauí o uso mais comum e o aproveitamento da sua polpa para doces. Desde que a polpa de frutos dessa palmácea foi considerada oleaginosa, ela tem sido estudada quanto sua à composição em ácidos graxos e identidade do óleo, visando o seu aproveitamento ao considerar e rendimento que justificariam sua utilização em escala industrial. Este trabalho teve como objetivo a caracterização da físico-química da polpa do buriti obtida no mercado de Teresina. As analises de extração de óleo, consistiu na determinação dos teores de umidade, cinzas, teor de óleo e acidez do óleo fora feitas segunda as normas do (de acordo com as normas do Instituto Adolfo Lutz), A polpa apresentou uma teor de óleo de 14% em media e uma acidez de 2 mg/g de KOH, um teor de cinza de 2,3 % e uma umidade de 1,67% em media. Óleo de buriti é de grande interesse por causa das suas propriedades e características físico-químicas Os resultados encontrado estão condizentes com o encontrado na literatura. O buriti com isso apresenta uma excelente alternativa para a produção de óleo na industrial comestível ou na industrial de bicombustível. Óleo, Buriti, Caracterização HOLANDA, A. Biodiesel e inclusão social. Cadernos de Altos Estudos. N. 01, 1ª ed., Câmara dos Deputados – Coordenação de Publicações: Brasília, 2004. PARENTE, E. J. S. Biodiesel: Uma Aventura Tecnológica num País Engraçado. Fortaleza, Brasil: Unigráfica SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 NUNCA É TARDE PARA GOSTAR DE LER Maria Isabel soares Oliveira Emília da Silva Araújo Nathalia Moraes Miranda Bruna Raíssa Damasceno Tavares Objetivando resgatar o hábito da leitura entre os alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA / Campus Açailândia, o projeto inclui os alunos de todos os módulos às atividades de leitura diversas abrangendo, desde a roda de leitura, até a pesquisa sobre autores e debates a respeito de obras literárias e não-literárias, buscando despertar o interesse dos participantes em adotar a leitura, de qualquer gênero, como um exercício saudável e prazeroso. Surgiu da iniciativa dos próprios alunos, que, ao apresentarem trabalhos sobre o assunto “Nunca é tarde para gostar de ler” momento em que foi debatido o tema, perceberam que nós mesmos mão temos esta prática. E que todo o país possui esta “cultura’ de não ler habitualmente, segundo diversas estatísticas o Brasil é um dos países com o pior índice de livros lidos por pessoa/ano. A partir daí, os alunos, como forma de sair do comodismo e fazer algo a respeito desse fato que atinge todo o Brasil, tiveram a sugestão de criar um trabalho que incentivasse a leitura, e isto nos seus mais diversos campos, como o científico, literário, técnico, jornalístico, fictício, etc. Fazendo com que os alunos do IFMA Campus Açailândia tornem-se leitores ativos e possam influenciar, também, os amigos, a família e a comunidade onde vivem. A realização do mesmo seguiu etapas como (1)A divulgação: num primeiro momento foi feita a divulgação do projeto de forma bem criativa, para que despertasse interesse e animação, e atraísse mais alunos para participarem do projeto. (2)Coleta de material: na própria campanha de divulgação arrecadando materiais, com a colaboração de todos os alunos, que doaram livros dos mais diversos gêneros, desde obras literárias até revistas em quadrinhos.(3) Montagem do ambiente de leitura: ou os espaços para as rodas de leitura e outras atividades do projeto, para acomodar os alunos de forma confortável e atrativa a todos e agradável para desenvolverem a leitura.(4) Rodas de leitura: com espaço aberto a todos os participantes do projeto, para lerem sempre que necessário, oportunidade em que grupos maiores se reúnem para fazer leituras compartilhadas ou individuais. Exposições por alunos, e professores, com montagem de murais com temáticas, de um autor por mês ou de uma obra literária interessante, ou curiosidades desse meio, tudo com o objetivo de chamar a atenção dos demais alunos e despertar interesse nos mesmos. Transformou-se o que estava nos livros em “realidade”, com a apresentação de diversos trabalhos montados e dirigidos pelos alunos, como peças teatrais, apresentações musicais, exposição de trabalhos (maquetes, confecções de matérias, trabalhos escritos, etc.), e redação dissertativa, narrativa ou descritiva. Desse modo estamos cultivando uma rotina em que todos os jovens participantes incorporem o hábito da leitura, não somente por obrigação, mas por pura vontade de conhecer o que se ler. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 Leitura; Compartilhamento de Ideias. Roda de Debates. DIONÍSIO, Maria Auxiliadora, Ângela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA. Gêneros textuais & ensino. 2 ed.- Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. KAUFMAN, Ana Maria; RODRÍGUEZ, Maria Helena. Escola, leitura e produção de textos. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA MATEMÁTICA ESCOLAR NO BRASIL: A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA EM QUESTÃO Raimundo Santos de Castro Este texto é parte da dissertação de Mestrado em Educação realizado no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMA. A pesquisa objetivava compreender e analisar as concepções acerca da Matemática de estudantes do último período do Curso de Licenciatura em Matemática do IFMA, Campus Monte Castelo, e as possíveis implicações para ensino da disciplina. A investigação pautou-se por realizar uma busca por meio de uma abordagem qualitativa de pesquisa. No entanto, por meio de uma pesquisa bibliográfica, buscou-se caracterizar a constituição histórica da formação de professores de Matemática no Brasil. Identifica-se as concepções de Matemática dos estudantes do Curso de Licenciatura em Matemática, discuti-se e analisamse as implicações das concepções para a prática docente do futuro educador matemático. Para tanto, partese do estudo da constituição histórica da formação de professores de Matemática no Brasil, pois é condição fundamental para a compreensão de parte dos motivos que levam a disciplina a ser entendida como obstáculo intransponível para muitos. Ao longo de toda a história da constituição do ensino da Matemática em nosso país se privilegiou um ou outro aspecto dessa disciplina. Podemos tomar como exemplo o fato da Matemática desenvolvida ter caráter estritamente científico ao longo do seu desenvolvimento no Brasil. Conclui-se, portanto, que as concepções acerca da Matemática apresentam-se em fase de transição de uma concepção absolutista para uma que leva em consideração o conhecimento matemático produzido como saber humano e com aplicabilidade significativa nos contextos sociais fora da escola. Educação Matemática; Formação de Professores; Concepções de Matemática. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. ________. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. ________. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE MATEMÁTICA E PRÁTICAS DOCENTES Raimundo Santos de Castro Neste estudo, parte da dissertação de mestrado em educação realizado na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) analisa-se as concepções de Matemática dos estudantes do último período do curso de Licenciatura em Matemática do IFMA, Campus Monte Castelo, e suas implicações para a prática pedagógica do futuro educador. A pesquisa pautou-se por uma abordagem qualitativa e fez-se uso da entrevista semiestruturada enquanto procedimento metodológico. Identifica-se as concepções de Matemática dos estudantes do Curso de Licenciatura em Matemática do IFMA. Discuti-se e analisam-se as implicações das concepções para a prática docente do futuro educador matemático. Conclui-se que, nas percepções da totalidade dos sujeitos da pesquisa, alguns pontos convergem para uma Matemática desvinculada do mundo exterior a ela. Contudo, uma perspectiva de mudança surge enquanto horizonte. Sendo possível afirmar que as concepções acerca da Matemática apresentam-se em fase de transição de uma concepção absolutista para uma que leva em consideração o conhecimento matemático produzido como saber humano e com aplicabilidade significativa nos contextos sociais fora da escola. Educação Matemática; Concepções de Matemática; Matemática BICUDO, Maria Aparecida Viggiane. Filosofia da Educação Matemática: um enfoque fenomenológico. In: BICUDO, M. A. V. Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 2006. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 ANÁLISE DO TEOR DE ÁCIDO ASCÓRBICO EM PIMENTÕES (Capsicum annuum L.) VERDE, VERMELHO E AMARELO COMERCIALIZADOS NO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS-MA Carolina Abreu de Carvalho Poliana Cristina de Almeida Fonsêca Paula Coelho Everton Dionney Andrade de Sousa A vitamina C é também chamada de ácido ascórbico, um sólido branco, cristalino, muito solúvel em água. A deficiência de vitamina C tem como principal doença associada, o escorbuto. Essa carência é muito comum em indivíduos alcoólatras e grupos que apresentem baixo consumo de frutas, legumes e verduras, como idosos com dieta restrita e bebês. A ingestão regular e adequada é necessária, uma vez que a capacidade de armazenamento desta vitamina no organismo é baixa. O ácido ascórbico é encontrado em alimentos de origem vegetal, destacando-se frutas cítricas e verduras cruas. Sua concentração nestes alimentos varia de acordo com as condições de crescimento, maturação e tratamento pós-colheita. A recomendação deste nutriente para adultos é de 90mg/dia para homens e 75mg/dia para mulheres. Diante da manifestação de sérias patologias decorrentes da deficiência de vitamina C, é necessário que se busque alimentos ricos neste nutriente e que sejam acessíveis a população. Para tanto é relevante quantificar o teor de ácido ascórbico em alimentos, a fim de se identificar sua disponibilidade nestes. OBJETIVO: Analisar o teor de ácido ascórbico em pimentões (Capsicum annuum L.) do tipo verde, vermelho e amarelo, comercializados em supermercados do município de São Luís. MATERIAIS E MÉTODOS: Seguindo metodologia do Instituto Adolfo Lutz (2005), pesou-se 10g do pimentão e macerou-se com 50ml de água e 10ml de H2SO4 20%. O extrato obtido foi filtrado com gaze e lavado com 10ml de água e 10ml de H2SO4 20%. Adicionou-se à solução filtrada 1ml de KI 10% e 1ml de Amido 1%. Posteriormente, titulou-se com KIO3 0,02M. Esse procedimento foi realizado em duplicata para cada tipo de pimentão analisado. RESULTADOS E DISCUSSÕES: O teor de ácido ascórbico encontrado foi de 51,1mg/100g no pimentão verde, 87,8mg/100g no vermelho e 89,8mg/100g no pimentão amarelo. O teor de ácido ascórbico encontrado nos pimentões analisados comprova que estes vegetais são alimentos ricos neste nutriente, apresentando alguns teores de vitamina C maiores que a laranja (53mg/100g) e, portanto, devem ser cada vez mais inseridos na alimentação da população. Os pimentões vermelho e amarelo, não apresentam um preço muito acessível à população, custando em média R$10,50/Kg (em São Luís), já o pimentão verde apresenta preços na faixa de R$ 3,50/Kg. CONCLUSÃO: Os pimentões são excelentes fontes de ácido ascórbico, e, portanto, aptos serem consumidos pela população a fim de manter a ingestão adequada deste nutriente no organismo, prevenindo doenças. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 Vitamina C; Vegetais; Escorbuto PHILIPPI, S.T.(org). Pirâmide dos alimentos: fundamentos básicos da nutrição. 1ªed. Barueri, São Paulo: Manole, 2008. RIBEIRO, E. P.; SERAVALLI, E. A. G. Química dos Alimentos. 2ªEd. São Paulo: Edgard Blucher , 2007. Instituto Adolfo Lutz (São Paulo) SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 MERCADO DE ALIMENTOS FUNCIONAIS Carolina Abreu de Carvalho; Poliana Cristina de Almeida Fonsêca Júlio César da Costa Machado Rakel De Sousa Oliveira Mendes Os alimentos funcionais representam atualmente um importante segmento do mercado mundial de alimentos. O crescimento exponencial desse segmento deve-se, sobretudo, a grande preocupação da população com a saúde e a busca por qualidade de vida. A evidência de que aspectos alimentares influenciam diretamente a saúde, faz com que as escolhas determinantes do consumo de alimentos, resvalem nos alimentos funcionais, que apresentam a característica de proporcionar benefícios à saúde e auxiliar na prevenção de doenças. Diante disso, grandes indústrias investem maciçamente nesse mercado, fazendo com que os alimentos funcionais estejam cada vez mais disponíveis ao consumo popular. Em 1999, o setor de alimentos funcionais gerava cerca de US$ 32 bilhões, seis anos depois esse nicho do mercado de alimentos já somava US$ 60 bilhões (Japão, EUA e Europa), com crescimento de 11%/ano. Nos EUA, em 1980, o leite de soja gerou US$ 2 milhões, atingindo US$ 500 milhões em 2001, e chegando a US$ 2,5 bilhões em 2006. Em 2005, o mercado brasileiro foi estimado em US$ 600 milhões, o equivalente a 15% do mercado de alimentos do país. Os ramos do mercado de alimentos funcionais que mais se desenvolvem são aqueles destinados à saúde gastrointestinal e imunidade, prevenção das doenças cardiovasculares e do câncer, regulação do peso, controle da diabetes, saúde dos ossos e prevenção da osteoporose. Segundo a Mintel International Group, entre as grandes tendências globais para o mercado de alimentos estão os produtos antioxidantes, os que contêm ômega-3 e aqueles que oferecem funcionalidade para grupos específicos (idosos, grávidas, crianças e adolescentes). Os alimentos relacionados à saúde do coração, que proporcionam redução do colesterol, da pressão arterial e do risco de infarto, contribuindo para a melhoria do sistema cardiovascular, vêm ganhando cada vez mais espaço. Iogurtes com a funcionalidade de reduzir a absorção do colesterol representam uma categoria nova e com rápido crescimento. Alimentos que proporcionam benefícios ao sistema digestivo, em especial, os que sofrem adição de pré-bióticos e pró-bióticos, são os mais explorados atualmente e a tendência é que o seu crescimento se mantenha. Alimentos funcionais que atuam sobre o sistema nervoso, reduzindo o stress e estimulando a atividade cerebral, são tendências neste mercado. É importante a elaboração legislações mais específicas para a regulamentação dos alimentos funcionais, bem como que as pesquisas nesse campo sejam exploradas, a fim de que esses alimentos estejam mais disponíveis a população. Este mercado tende a consolidar-se como um dos maiores do setor de alimentos. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 Alimentos Funcionais; Mercado; Saúde DOLINSKY, M (org.). Nutrição Funcional. 1ª ed. São Paulo: ROCA, 2009. RAUD, C. Os alimentos funcionais: a nova fronteira da indústria alimentar análise das estratégias da Danone e da Nestlé no mercado brasileiro de iogurtes. Rev. Sociol. Polit. Vol.16 SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE UMA UNIDADE FAMILIAR DE CULTIVO DA OSTRA NATIVA (Crassostrea spp) NO MUNICÍPIO DA RAPOSA – MA. Cintia Frazão do Lago Izabel Cristina da Silva Almeida Funo Tamyres Guimarães Pereira Thiago Pereira da Silveira Felipe Fonseca Saíta Ana Célia França Sousa Andre Luis dos Santos Silva A extração de moluscos é uma fonte de alimento e renda para muitos pescadores e marisqueiras no Estado do Maranhão. No entanto, os estoques naturais de mariscos encontram-se em declínio nos estuários do litoral maranhense. Nesse cenário, a malacocultura apresenta-se como uma oportunidade para o desenvolvimento dessas comunidades e como uma ferramenta para trazer e consolidar os princípios da sustentabilidade nessas áreas. O município de Raposa sente o esgotamento desses importantes recursos, de forma que muitos membros da comunidade de marisqueiras, socialmente desestruturados, migram para outras cidades em busca de melhores perspectivas de vida, deixando para trás suas tradições e cultura. A implantação do presente projeto visa, portanto, criar uma alternativa concreta para diversificação dos meios de produção, capacitando duas famílias de pescadores e marisqueiras para a utilização da tecnologia do cultivo de ostra nativa (Crassostrea sp), visando dessa forma, contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos envolvidos e complementar os esforços que estão sendo feitos pela aqüicultura no Maranhão. As atividades do projeto serão iniciadas com a capacitação dos pescadores e marisqueiras de métodos de produção mais adequados. Inicialmente foi realizada a mobilização da comunidade local, visando desta forma fazer a divulgação do projeto e posteriormente foram selecionadas duas famílias interessadas em desenvolver o cultivo de ostra nos módulos do presente projeto. Na próxima etapa essas famílias receberão uma capacitação técnica através de oficinas, onde serão abordados os aspectos biológicos dos organismos cultivados, as técnicas de captação de semente, manejo do cultivo, comercialização, gestão, empreendimentos, associativismo e cooperativismo. A parte prática do projeto consistirá de demonstrações sobre as práticas de implantação da balsa, povoamento da estrutura de cultivo e acompanhamento do manejo realizado durante o crescimento e engorda das ostras. As duas famílias que serão contempladas pelo projeto são constituídas por pescadores e marisqueiras, e através de entrevistas, constatou-se que a renda média mensal dos pescadores e marisqueiras do município da Raposa são de R$ 510,00 e R$ 250,00, respectivamente. Cada família ficará responsável por uma estrutura de cultivo flutuante (uma balsa 16m2), a qual pode produzir 80 dúzias de ostra por mês, o que corresponde a um incremento de R$ 400,00 na renda SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 mensal de cada uma. Foi realizado um estudo de mercado, e constatou-se que a oferta de ostra (extrativismo e aquicultura) existente no Estado do Maranhão não é suficiente para atender à demanda do estado, sendo que alguns restaurantes da capital compram ostras de outros estados. Assim, espera-se que essa atividade possa complementar a renda familiar e melhorar a qualidade de vida dos envolvidos, além de colaborar com a proteção dos bancos naturais de mariscos nativos da região e contribuir para redução do extrativismo no município da Raposa. Ostreicultura; Aqüicultura Familiar; Ostra Nativa FUNO, I. C. S. A.; FARIAS, I.A.; LAVANDER, H. D.; CARDOSO, L.O.; GÁLVEZ, A.O. 2006. Demarcação de parques aqüícolas para o cultivo da “ostra nativa” (Crassostrea rhizophorae), no litoral norte do estado de Pernambuco. In: Aquaciência. 2006. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 CONTROLE PID INTELIGENTE DE PROCESSOS INDUSTRIAIS: PROJETO, SIMULAÇÃO E VALIDAÇÃO Dennys Damião Rodrigues Albino Com a modernização dos processos de fabricação, torna-se necessária a obtenção de resultados com maior precisão. Como os processos industriais são variados, englobam diversos tipos de produtos e exigem controle preciso destes produtos gerados, torna-se indispensável controlar e manter constante as principais variáveis e em condições mais adequadas/precisas do que se elas fossem controladas manualmente. O controlador PID, embora um algoritmo de controle mais difundido nas unidades industriais, dada a sua robustez, fácil entendimento, e pela capacidade de prover desempenho satisfatório para uma grande variedade de processos industriais, não apresenta um funcionamento adequado quando aumentada a variabilidade do processo (não-linearidade, incerteza, etc.). Assim, este projeto visa propor uma estratégia de controle PID, atualmente existentes, utilizando a técnica de inteligência computacional fuzzy logic (sistemas especialistas baseados em regras), visando o aumento da resposta específica desejada em detrimento à variabilidade do processo a ser controlado. A análise e a síntese do controlador PID inteligente serão realizadas através do ambiente computacional de simulação MATLAB/SIMULINK (ambiente de simulação do MATLAB baseado em blocos). Uma vez projetados os ganhos do controlador PID inteligente através do ambiente MATLAB/SIMULINK, o seu desempenho será validado, inicialmente, no ambiente de simulação de circuitos eletrônicos MULTISIM. Por fim, o sistema de controle em malha-fechada, constituído pelo circuito do controlador PID inteligente e o circuito do processo industrial (sistema dinâmico não-linear), será implementado de maneira que a utilização de um módulo didático seja viabilizada. Controlador PID, Inteligência Computacional, Processos Industriais e Sistemas Dinâmicos. [1] BEGA, E.A.(organizador). ”Instrumentação Industrial”. 2ªed. Rio de Janeiro-Interciência: IBP, 2006. [2] HANG, C.C., ASTROM, K. J. “Practical aspects of PID auto-tuners based on rely feedback”. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 AVALIAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA E SANITÁRIA NA COMERCIALIZAÇÃO DO PESCADO NO MERCADO DO PEIXE E FEIRA DO PORTINHO, SÃO LUÍS/MA Juciaura Pereira Amorim Lauriana de Fátima Silva Cunha Leila Letícia de Jesus dos Santos Raimunda Corrêa de Oliveira Wanessa Samara do N. Oliveira Tatiana de Jesus F. Pereira Izabel Cristina S. Almeida Funo O pescado é uma fonte de proteína animal, que em todas as suas etapas de produção exige importantes cuidados, que vai do momento da pesca até ao consumidor final. Configurando-se um dos alimentos mais frágeis, pois sofre rápida deterioração, podendo causar modificações nas suas características de frescor, comprometendo a qualidade do produto, desta forma exige cuidados especiais desde a captura até a comercialização. No entanto, após a captura, a microbiota inicial é alterada pelo transporte, manipulação, contato com o gelo, equipamentos, estocagem e comercialização. O presente trabalho visou diagnosticar a situação física, sanitária e os aspectos comerciais de duas feiras de pescados em São Luís – MA. A pesquisa foi exploratória e fundamentou-se em análise qualitativa e investigativa, por meio da observação e avaliação da realidade encontrada, onde foram aplicados 62 questionários semi-estruturados. A pesquisa foi realizada no período entre janeiro e setembro de 2010. Foram entrevistados 30 comerciantes no Mercado do Peixe e 32 na feira do Portinho. Pôde-se observar que a comercialização de pescado na Feira do Portinho apresenta graves problemas que comprometem a qualidade dos produtos e coloca em risco a saúde do consumidor. As regras da ANVISA são desconhecidas e não são respeitadas pelos comerciantes dessa feira, de forma que o peixe é exposto a venda num setor desorganizado, sem estrutura física adequada com presença de animais, lixo e esgoto a céu aberto, por sua vez, os feirantes não têm boa higiene pessoal e não estão capacitados em relação às boas práticas de fabricação e manipulação de alimentos.Já no Mercado do Peixe foi observada melhor estrutura física, os vendedores conhecem as regras de fiscalização, as quais são respeitadas por alguns comerciantes, no entanto algumas providencias precisam ser tomadas de forma atender os padrões de legislação do setor de comercialização de pescado. No Mercado do Peixe há predomínio de espécies de origem marinha, as duas principais espécies comercializadas nesse mercado são a pescada amarela e o camarão branco. Outras espécies também são alvos da comercialização nesta feira tais como: enchova, robalo, lagosta e pargo. Na feira do Portinho é comercializado peixes de água doce, as duas espécies que mais se destacam são o curimatã e bagrinho, seguindo de mandubé, piau e branquinha. Desta forma, considerando estes aspectos foi possível observar que os comerciantes não têm outra opção de vida e que não possuem renda suficiente para mudar por conta própria as condições sanitárias do seu ambiente de trabalho. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 Mercado; Pescado; comercialização. CORREIA, M. e RONCADA, M. J. Características microscópicas de queijos prato, mussarela e mineiro comercializados em feiras livres de São Paulo. Rev. Saúde Pública, v.3, nº. 31, p.296-301, 1997. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA OBTENÇÃO DO LICENCIAMENTO EM EMPREENDIMENTO DE PISCICULTURA NO ESTADO DO MARANHÃO Tamyres Guimarães Pereira Ana C. F. Sousa, Cintia F. do Lago Thiago P. da Silveira André Luis dos S. Silva Izabel Cristina S. Almeida Funo O presente trabalho visou identificar os procedimentos exigidos para obtenção do licenciamento de projetos de piscicultura no Maranhão. Para efetivação deste trabalho foi realizado levantamento bibliográfico e visitas a órgãos públicos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Maranhão e Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca. Desta pesquisa contatou-se que conforme a resolução do CONAMA, nº 413, de 26 de junho de 2009, o procedimento de licenciamento ambiental de um empreendimento de piscicultura é definido levando em consideração o porte do empreendimento, o potencial de severidade das espécies e o seu potencial de impacto ambiental. Desta forma o empreendimento deverá ser enquadrado em uma das nove classes (PB pequeno porte com baixo potencial de severidade da espécie, PM- pequeno porte com médio potencial de severidade da espécie, PA - pequeno porte com alto potencial de severidade da espécie, MB - médio porte com baixo potencial de severidade da espécie, MM - médio porte com médio potencial de severidade da espécie, MA - médio porte com alto potencial de severidade da espécie, GB - grande porte com baixo potencial de severidade da espécie, GM - grande porte com médio potencial de severidade da espécie e GA grande porte com alto potencial de severidade da espécie) definidas na resolução do CONAMA nº 413/2009. Posteriormente será definido se a piscicultura será isento do licenciamento ambiental (Nos casos das pisciculturas de pequeno porte e baixo potencial de severidade da espécie que não sejam potencialmente causadores de significativa degradação do ambiente), se será enquadrado no procedimento simplificado de licenciamento ambiental (Enquadra as pisciculturas de pequeno porte com médio e alto potencial de severidade das espécies (PM e PA) e os de médio porte com baixo potencial de severidade das espécies (MB)) ou se será submetida ao procedimento licenciamento ambiental ordinário (Compreende os empreendimentos das categorias MM, MA, GB e GM e GA (Licença prévia, Licença de instalação e Licença de operação). Em entrevista realizada com o chefe do departamento de licenciamento ambiental da SEMA/MA, o mesmo afirmou que os empecilhos para que haja agilidade nos processos de licenciamento são muitos, pois o órgão necessita de mais profissionais, de um sistema informatizado dos processos, melhores condições de trabalho, equipamentos e disponibilidade de mais veículos para as vistorias. Acrescenta ainda, que mensalmente são vários processos que necessitam de vistorias, fora os casos de denúncias de SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 irregularidade ambiental e as audiências públicas, necessitando também de veículos com combustível para o deslocamento dos profissionais. Tais problemas que impossibilitam o órgão de fazer vistorias freqüentes aos empreendimentos licenciados e em fases de licenciamento, abrem possibilidades para a prática irregular conforme as normas ambientais estabelecidas. licenciamento Ambiental, Aquicultura, Licença de Operação FIRJAN, Manual de Licenciamento Ambiental : guia de procedimento passo a passo. Rio de Janeiro: GMA, 2004. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 AVALIAÇÃO TEÓRICA E EXPERIMENTAL DO SISTEMA FLUIDYNE ACIONADO A ENERGIA SOLAR COM APLICAÇÃO EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO DE BAIXO CUSTO Robert Guimarães Silva Nesse estudo, será feita uma aplicação de uma bomba com tecnologia pouco estudada que funciona através de um pistão líquido necessitando apenas de uma fonte de aquecimento para que o sistema possa ser efetivado. Este modelo tem uma grande simplicidade, mas que precisa ser otimizado a fim de que seja efetivamente utilizada tendo uma fonte de energia disponível e que represente baixos custos para as pequenas comunidades onde a energia elétrica é escassa. Existem diversas formas de obtenção de energia solar. Santos (2007) afirma que no caso do chamado efeito fotovoltaico, as células solares recebem energia eletromagnética vinda do sol e a transforma diretamente em energia elétrica, sem emissões de quaisquer poluentes. No estudo presente a energia solar será aproveitada imediatamente como energia térmica, utilizando coletores concentradores de tamanhos e geometrias diferentes, com o objetivo de se obter a temperatura adequada para o aquecimento do fluido, que nesse caso, será a água. Diante disso, propõe-se um estudo teórico e prático de uma bomba Fluidyne, com acionamento através de energia solar, que ofereça resultados viáveis do ponto de vista social, ambiental e econômico. Alguns estudos já realizados com esse tipo de bomba serão analisados para verificar o que já foi feito e calculado. Com essas informações como ponto de partida, mais outros estudos teóricos obtidos em artigos científicos, livros e revistas especializadas, será feito o estudo de campo utilizando laboratórios apropriados para isso, com posterior confecção de protótipo e testes, com mudanças de parâmetros, sendo que em seguida, será testado em campo. Portanto, a operacionalização da bomba será estudada de diversas formas, modificando-se suas variáveis até encontrar o modelo adequado para ser aplicada e tenha os resultados esperados para a irrigação rural. Fluidyne; energia solar; irrigação; stirling BATCHELOR, Nick et al. The Stirling Engine for Cars. Melbourne University.Melbourne, 1997; Cordeiro, J. S. O Uso do Ciclo Stirling no Aproveitamento de Fontes Térmicas. São Paulo, 2002. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 SÍNTESE DE BIODIESEL DE MACAÚBA (ACROCOMIA ACULEATA) PELAS ROTAS METÍLICA E ETÍLICA Hélson Ricardo da Cruz Falcão Rondenely Brandão da Silva José Ribeiro dos Santos Júnior Juliana Diniz Jerônimo Por se tratar de fonte de energia renovável e por seu uso sustentado não provocar danos ao meio ambiente, a biomassa tem atraído muito atenção. Dentre as fontes de biomassa prontamente disponíveis. Os óleos vegetais tem se apresentado como uma alternativa para o programa de energia renovável, uma vez que possibilita a geração de emprego e renda em regiões mais pobre e um fortalecimento na agricultura familiar1. Vale dizer, que o óleo de soja, a principal oleaginosa produzida no Brasil, é o principal componente para a produção de biodiesel na atualidade. Ao mesmo tempo ela responde, por 95% do mercado de óleo vegetal brasileiro para a alimentação humana. Nos últimos tempos o governo brasileiro tem procurado alternativas de olegionosa para produção de biodiesel. Neste contexto, a macaúba surgiu como uma alternativa viável para o uso na produção de biodiesel1. A macaúba, nome científico Acrocomia aculeata pertence à família botânica Palmae, de vasta distribuição geográfica. Sua área de ocorrência estende-se desde os Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, passando por Minas Gerais e por todo o centro-oeste, nordeste e norte do Brasil atingindo até a América Central23. Apesar de sua abundante frutificação e tantas outras qualidades, essas palmeiras brasileiras do gênero Acrocomia, selvagens e nativas e em quase todo o território nacional, têm sido exploradas de forma rudimentar e doméstica, bem aquém de seus potenciais econômicos. Este trabalho tem como objetivo a síntese e caracterização do biodiesel etílico e metílico de macaúba. Para a síntese de biodiesel utilizou-se óleo de macauba adquirido no mercado local de Teresina. A síntese foi realizada da seguinte forma. Na reação de transestericacao Foram utilizados 100 gramas de óleo buriti 20 gramas de metanol e massa de 0,7 gramas de hidróxido de sódio como catalisador. A mistura foi colocada em um béquer de 500 mL e mantida sob agitação magnética por 50 minutos à temperatura ambiente. No caso do biodiesel etílico utilizou-se o dobro da massa do álcool para garantir o excesso de álcool. Para determinar a composição do biodiesel de macaúba foi utilizado um cromatógrafo Varian CP3380. Detector de ionização de chamas – FID, utilizando os padrões internos de ácidos graxos. Para a caracterização físico-química do biodiesel de macaúba etílico e metílico foram realizados os seguintes ensaios: Acidez, viscosidade, ponto de fulgor, teor de ésteres e glicerina livre e total. Os resultados obtidos para os óleos e biodieseis de macaúba mostraram-se dentro dos padrões, quando comparados aqueles da literatura. Assim como os parãmetros fisico-quimicos analisados de acordo com a resolução da ANP/07. O biodiesel de macaúba é promissor, possui a vantagem da sustentabilidade, amparo regional, além da SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 contribuição social. E, se a produção de biodiesel se bem orquestrada traz vantagens nos setores sociais, econômicos e ambientais. Macaúba, biodiesel, transesterificação NETO, P. R. C.; ROSSI, L. F. S.; ZAGONEL, G. F.; RAMOS, L. P. ; Produção de biocombustível alternative ao óleo diesel através da transesterificação de óleo de soja usado em frituras, Quím. Nova, v. 23, p. 531-537, 2000. BONDAR,G.ttp://www.bibvirt.futuro. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 DETERMINAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (AAS) EM COMPRIMIDO ADQUIRIDOS NA CIDADE DE BURITICUPU-MA. Hélson Ricardo da Cruz Falcão Rondenelly Brandão da Silva Francisco Cardoso Figueiredo Eloá Cordeiro Barreto Alexandre Sousa Santos O ácido acetilsalicílico (AAS) é um fármaco do grupo dos antiinflamatórios não-esteróides (AINE), utilizado como antiinflamatório, antipirético, analgésico e inibidor da agregação das plaquetas sangüíneas. Foi sintetizado em 1897 nos laboratórios da “Bayer Pharmaceutical Company” na cidade de Elberfeld, Alemanha. A partir da década de 1940, passou a ser empregado em doses mais elevadas como antiinflamatório. O processo de síntese consiste em tratar o ácido salicílico com anidrido acético, em presença de um pouco de ácido sulfúrico, que atua como catalisador. Nesse trabalho tem como objetivo avaliar a concentração de acido acetilsalicílico (AAS) presente nos comprimido Melhoral, Aspirina e Acetildor e comparar com valores os informados na embalagem. As amostras foram realizadas em triplicata a fim de se obter o valor médio. Os comprimidos fora obtidos em Farmácias na cidade de Buriticupu. Os resultados encontrados demonstraram que todas as amostras estavam com valores próximos aos informados nas embalagens bem como todo apresentaram bom desvio padrão. A análise Físico-química utilizando os testes de peso médio, teor, e dureza garante a qualidade do produto que será liberado para o mercado e a determinação de AAS presente no comprimido, por titulação de neutralização é um método fácil e rápido e boa reprodutibilidade que pode ser usado controle da reação. Ácido Acetilsalicilico (ASS), Neutralização, Controle de Qualidade. BACCAN, N.; DE ANDRADE, J. C.; GODINHO, O. E. S.; BARONE, J. S. Química analítica quantitativa elementar. 3 ed. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2001. Volumetria de Neutralização. Disponível em <http://www.dfq.pucminas.br/apostilas/eng_quimica/quimica SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 PRODUÇÃO DE BIODIESEL UTILIZANDO ÓLEO DE BURITI (MAURITIA FLEXUOSA) Hélson Ricardo da Cruz Falcão Rondenely Brandão da Silva Francisco Cardoso Figueiredo Ubirana Dias Alves Estudos sobre o emprego de fontes renováveis de energia têm sido intensificados nos últimos anos, motivados especialmente pela escassez e alta do preço do petróleo bem como pelas preocupações sobre as mudanças climáticas globais. Entre as fontes renováveis tem recebido grande atenção a biomassa, como no caso da produção de biodiesel. Para o biodiesel, se encontram as oleaginosas que são matérias-primas de qualidade para a obtenção do produto, entre elas se encontram a mamona, soja, dendê, babaçu e girassol. Hoje toda a produção de biodiesel e baseada em única oleaginosa, a soja2. Nesta ultima década tem se procurado alternativas de oleaginosa para a produção de biodiesel. Sendo assim propõe-se o uso de óleos obtidos de espécies nativas para a obtenção de biodiesel a fim de alavancar o desenvolvimento regional3. O buriti (Mauritia flexuosa) é uma das oleaginosas O buriti - também conhecido como buritizeiro, muriti, palmeira-dos-brejos, carandá-guaçu, buriti-do-brejo, - é de origem amazônica, com ampla distribuição na região, chegando até a Bahia3. O óleo do buriti é basicamente composto de tocoferol, carotenóides e em maiores quantidades ácidos graxos de cadeia longa. Esse trabalho tem como objetivo a síntese e caracterização de biodiesel obtido a partir do óleo do buriti. Para a síntese de biodiesel utilizou-se óleo de buriti bruto. A síntese foi realizada da seguinte forma. Na reação de transesterificacão foram utilizados 100 gramas de óleo buriti 20 gramas de metanol e massa de 0,7 gramas de hidróxido de sódio como catalisador. O teor de éster: foi obtido por cromatografia gasosa acoplado a um detector de ionização por chama (DIC) modelo GC-DIC QP 2010, marca Shimadzu, conforme o método 14-113. Já para identificação dos ésteres metílicos fora feitas em cromatográfo gasoso acoplado a espectrômetro de massa (CG/EM) da Shimadzu, modelo 17A, em coluna de fase estacionária OV5 95:5 metil e fenil polisiloxano, 0,25 mm de diâmetro, 30 m de comprimento, 0,1 μm de espessura de filme e as seguintes programações de temperatura: Temperatura inicial de 80 ºC, com taxa de aquecimento de 5 ºC min-1, até atingir a temperatura de 180 ºC, e uma segunda taxa de aquecimento de 10 ºC min-1, até a temperatura final de 300 ºC, o tempo total de análise foi de 35 minutos. As análises químicas e físicas foram as seguintes: Viscosidade, glicerina livre e total, ponto de fulgor e teor de ésteres de acordo com as normas da ANP. Na determinação dos ésteres presentes no biodiesel de buriti observou-se que há predominância de éster oléico e palmítico com 74,89% e 16,56% de concentração em massa respectivamente. Esses valores estão condizentes com os encontrados na literatura. O biodiesel obtido a partir do óleo de buriti mostrou-se dentro das especificações segundo a SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 legislação brasileira. Óleo do buriti apresenta-se como uma importante alternativa do ponto de vista econômico, ambiental e social. Biodiesel. Buriti. Transesterificação HOLANDA, A. Biodiesel e inclusão social. Cadernos de Altos Estudos. N. 01, 1ª ed., Câmara dos Deputados – Coordenação de Publicações: Brasília, 2004. PARENTE, E. J. S. Biodiesel: Uma Aventura Tecnológica num País Engraçado. Fortaleza, Brasil: Unigráfica SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 PRODUTO FONOGRÁFICO COMO MEIO DE ENSINO Raimundo Nonato Barroso de Oliveira Maria do Perpetuo Socorro Soares Teixeira Com o objetivo de fomentar, promover e divulgar o folclore maranhense, através do folguedo Bumba-MeuBoi do Maranhão, em espaços sócio-culturais de outros Estados brasileiros e além fronteiras, o Bumba Boi Brilho do Sol Nascente, sotaque de orquestra, a partir de suas músicas, apresentou, na última temporada junina de 2009, o CD “Bumba Boi en France”, com informações a cerca da relação França-Brasil, mais especificamente, França-Maranhão, como material didático-pedagógico a ser utilizado como meio lúdicoeducativo, nas diversas instituições de ensino, visando entre outras coisas, ilustrar ao povo brasileiro, através de suas toadas, as influências da relação histórica França X Brasil; exaltando e homenageando, nas indumentárias, adereços dos brincantes, a partir das letras de suas toadas, principalmente, a relação FrançaMaranhão, no Ano da França no Brasil, ressaltando, nesse contexto, o fato de São Luís ter sido eleita a Capital da Cultura 2009, além de ser a única capital brasileira fundada por franceses há 400 anos completados em 2012; a fim de contribuir para com o resgate dos valores locais, concomitantemente, com o desenvolvimento dos aspectos históricos, artísticos, culturais, turísticos e econômicos. Além de musicar nas toadas a história da França Equinocial e de diversos aspectos turísticos da França atual, da Ilha de São Luís e do Maranhão, esse CD (com 16 faixas, sendo 15 toadas e 1 diálogo) é, sobretudo, uma significativa contribuição pedagógica para a cultura e educação de ambos os países. Com um propósito de proporcionar, pedagogicamente, um maior conhecimento histórico, cultural e turístico sobre a França, sobre a fundação de São Luís pelos franceses até a Batalha de Guaxenduba e os sinais da presença francesa nos dias atuais em São Luís, o CD é acompanhado por um encarte rico em fotografias, que evidenciam grande parte de tudo o que tratam as letras das toadas; apresentando, também, um dicionário com as palavras e expressões francesas tratadas nas toadas e traduzidas para o português e, tanto os adereços (incluindo o couro do boi, suvenir) quanto às roupas dos brincantes (índias, índios e vaqueiros de fitas e campeadores), são estilizadas em cores e figurinos que retratam a França. Como uma forma complementar de divulgar a história da relação França – Maranhão achou-se conveniente elaborar folders com versões em português e francês. Produto Fonográfico - Compact Disc. Folclore. Bumba-Meu-Boi. Educação Lúdica. Mediação pedagógica. ALIANÇA FRANCESA DO MARANHÃO. Consultoria Técnica. Visitas de janeiro a março de 2009. ASSOCIAÇÃO DE APOIO À MÚSICA E A ARTE DO MARANHÃO. Perfil cultural e artístico do Maranhão. Texto impresso, São Luís, 2006. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 DESENVOLVENDO UM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZADO INTERATIVO PARA ESCOLAS PÚBLICAS Alidia Clícia Silva Sodré Breno Reis do Nascimento O uso da informática proporciona inúmeros avanços em diversas áreas do conhecimento, como agricultura, economia, medicina, etc. Na educação, o computador vem sendo utilizado como ferramenta pedagógica, visando auxiliar professor e aluno no processo de ensino/aprendizagem. Os programas que servem apenas para auxiliar o aprendiz na realização de tarefas, é uma característica do atual processo pedagógico. Os softwares que permitem ao aprendiz analisar, depurar e construir o seu conhecimento promovem uma transformação no processo de aprendizagem vigente. A pesquisa visa a criação de um programa com o objetivo de ser uma ferramenta educacional, baseada nas abordagens pedagógicas, para auxílio no processo de ensino-aprendizagem. O software utilizará uma plataforma de fácil implantação, simples manuseio e baixo custo focando as escolas públicas onde os recursos financeiros são geralmente escassos. Informática Na Educação, Software Educacional; Mapa Conceiutal VALENTE, J.A. Diferentes usos do computador na educação. Núcleo de informática Aplicada a Educação. NIED/UNICAMP. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 FUNDIÇÃO EM AREIA COM MODELOS FEITOS EM MATERIAIS DIFERENTES. Amanda Gomes de Oliveira Jéssica Jardim Vanessa Abelardo karla Caroline. Alguns dos processos mais importantes dentro da metalurgia são os de fundição, que consiste em vazar metal liquefeito em um molde contendo cavidades, nas dimensões desejadas para a peça final. Esse processo é responsável principalmente pela fabricação de peças pequenas e complicadas já que na maioria das vezes os demais processos metalúrgicos não permitem a fabricação de peças cheias de reentrâncias. Para tanto serão demosntrados três tipos de procedimentos: um com modelo de madeira, outro de isopor e por último com modelo de cera. Verificando-se a partir dái as microestruturas finais das peças, além de comparar as vantagens e desvantagens do uso de cada modelo. Apesar de ser um processo economicamente viável, muitas pessoas o desconhecem, principalmente aquelas que não atuam nesse ramo. Para tanto observou-se a necessidade da divulgação dos trabalhos realizados pela turma de metalurgia e materiais para que a partir daí outras pessoas possam conhecer um dos processos de fabricação de objetos utilizados em seu cotidiano. Espera-se que a peça resultante do procedimento utilizando-se modelo de madeira seja a mais resistente em comparação à produzida em modelo de cera e isopor, além de uma melhor precisão dimensional e acabamento superficial. Fundição; Areia; Modelos DESENHO DE FUNDIÇÃO. Joiville - SC, escola Técnica Tupy. 1977. STEMMER, Gaspar Herich, PROJETO E CONSTRUÇÃO DE MÁQUINAS. Porto Alegre Globo. MODELAÇÃO, SENAI. Itaúna-MG, Centro de Fundição de Itaúna. TECNOLOGIA MECÂNICA. São Paulo. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 CARACTERIZAÇÃO MINERALÓGICA E TECNOLÓGICA DE MATÉRIAS - PRIMAS CERÂMICAS DO MUNICIPIO DE CAROLINA-MA Nazaré do Socorro Lemos Silva Vasconcelos As argilas tal como se encontram na natureza, estão constituídas por minerais de origem primária e secundária que se originaram devido à ação de agentes do intemperismo físico-químicos que atuaram na rocha primária. A argila pode ser definida como uma matéria prima natural constituída por minerais de tamanho coloidal de partícula, que se comporta plasticamente quando em contato com água, mas que endurece depois de seca ou aquecida e possui diversas aplicações dependendo da sua composição e propriedades. No Maranhão vários municípios estão situados geograficamente próximos a rios como o Itapecuru, Mearim e Tocantins que constituem grandes centros cerâmicos por terem grandes depósitos de argilominerais (bacia do Parnaíba). Nestas localidades, as atividades são realizadas por artesãos e fabricantes, seguindo técnicas rudimentares desenvolvidas no próprio local onde são produzidos materiais para construção civil, decorativos e utilitários de louça de mesa. Porém estudos científicos sistemáticos sobre caracterização mineralógica e tecnológica das matérias-primas cerâmicas do Maranhão são quase inexistentes. Alguns estudos realizados pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais do Estado do Pará (CPRM-PA) sobre a ocorrência de zeolitas e esmectitas em alguns municípios do Maranhão próximos à bacia do Parnaíba. As zeolitas e esmectitas constituem grupos de argilominerais com elevada capacidade de troca de cátions, alto grau de hidratação com grande capacidade de adsorção de gases e vapores e sólidos, sendo de grande interesse para a indústria da construção civil, do petróleo, agricultura e controle de poluição ambiental. Dando continuidade às atividades já desenvolvidas no projeto: “Mapa das Argilas do Estado do Maranhão: Cadastramento de Ocorrências e Caracterização Mineralógica e Tecnológica de Matérias Primas Cerâmicas” no qual já foram caracterizadas argilas dos municípios: Mirinzal, São Luis, Rosário, Pinheiro e Timon e Caxias, financiado pela CAPES no seu programa de Cooperação Acadêmico – PROCAD. Até o presente momento foram realizados os ensaios de varredura em UV, quarteamento, processo de moagem, granulometria, fração argila, utilização de corpo de prova para umidade de matéria prima e índice de plasticidade. Caracterização. Ceramica. Carolina 1.BENNETT, R. H. & HULBERT, M. H. (1986). " Clay Microstructure". Published by D. Reidel Publishing Company. 161 p. 2. Anuário Brasileiro de Cerâmica 2004. Associação Brasileira de Cerâmica (ABC), Junho 2004. 3. ODOM, I. E. (1984). SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 ANÁLISE DAS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA INTRODUÇÃO DE DUAS ESPÉCIES EXÓTICAS NA BAIXADA MARANHENSE: Bubalus bubalis e Macrobrachium rosenbergii Ione M. Arouche- lima Deyse Caroline Carvalho Silva Luciano André Chaves Ferreira Com uma economia cada vez mais globalizada, uma nova dinâmica biogeográfica vem sendo formada na qual os seres humanos desempenham o papel principal mudando de forma definitiva a distribuição de espécies no planeta(Oliveira & Machado, ). As espécies exóticas invasoras são organismos que, introduzidos fora da sua área de distribuição natural, ameaçam ecossistemas, habitats ou outras espécies. São consideradas a segunda maior causa de extinção de espécies no planeta, afetando diretamente a biodiversidade, a economia e a saúde humana (MMA, 2006). O trabalho realizado teve como objetivo analisar as conseqüências da introdução de duas espécies na baixada maranhense: Bubalus bubalis; o búfalo doméstico, originário do sudeste da Ásia, e mais recentemente, a espécie Macrobrachium rosenbergii um camarão de água-doce da família dos palemonídeos. Também chamado de "lagostim de água doce" e "gigante da Malásia", é uma das espécies mais procurada para cultivo. No município de Penalva, pode-se capturar um camarão de garras azuis parecido com uma lagosta, com cerca de 30cm de comprimento e pesando até 500g. Desde que começou a ser pescado, há aproximadamente seis anos, o camarão gigante da Malásia suscita versões sobre a causa de sua proliferação livre na região da baixada maranhense. Nesse meio tempo, vem sendo incorporado a dieta e a economia local, a ponto de nativos já se referirem a ele como “Lagosta de Penalva”. (SOUSA, 2009). Quanto a introdução do búfalo , revisou-se a bibliografia existente, haja vista ser este assunto motivo de pauta desde a década de 70, quando os moradores rurais começaram a se mobilizar com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR ), da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e da Sociedade em Defesa dos Direitos Humanos. Eles reivindicaram a retirada dos búfalos das áreas da baixada maranhense. Percebeu diante dos casos estudados a corroboração da necessidade da construção de uma política pública eficiente para o controle espécies exóticas. Baixada; Maranhense; Bioinvasores OLIVEIRA, A. E. da S.; MACHADO, C. J. S. Quem é quem diante da presença de espécies exóticas no Brasil? Uma leitura do arcabouço institucional-legal voltada para a formulação de uma Política Pública Nacional. Ambient. Soc., Campinas, v. 12, n. 2. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 ESTUDO DA OCORRÊNCIA DE DUAS ESPÉCIES INVASORAS NAS PRAIAS DE SÃO LUÍS E SÃO JOSÉ DE RIBAMAR, MARANHÃO - BRASIL. Ione Marly Arouche – lima Jorge Reis Paciência Maurício Vieira de Paula O presente estudo faz uma abordagem sobre a ocorrência e possíveis impactos causados pela presença do peixe Omobranchus punctatus e o siri Charybdis hellerii. Utilizou – se como metodologia, a revisão bibliográfica sobre a ocorrência dessas espécies como exóticas, a verificação e coleta em algumas praias dos municípios de São Luís e São José de Ribamar. Acredita-se que ambas as espécies foram possivelmente introduzidas por água de lastro, principalmente no caso de O. punctatus que tem o hábito de utilizar fendas como abrigo . No Brasil, o primeiro registro do peixe foi em agosto de 2002 na Baía de Caboto na Baía de Todos os Santos, no estado da Bahia (Mendonça et al., 2005). No Maranhão, foi registrada a sua ocorrência em 2005; exemplares de O. punctatus foram encontrados em poças de marés da praia do Araçagy e no ano seguinte mais espécimes foram encontrados em outras praias, ao exemplo das praias do Calhau e São Marcos(Lasso – Acalá, 2009), não foram encontrados na praia do Panaquatira. O Decapoda invasor Charybdis hellerii, está presente em todo o litoral da ilha de São Luís, principalmente em áreas rochosas. Por meio de coletas nas praias , pode-se caracterizar a espécie como muito agressiva, o que pôde ser confirmado por pescadores locais e biólogos que desempenhar pesquisas em zoologia e educação ambiental na praia do Araçagy (Maurício Mendonça e José Maria Maia Filho). Teme-se que espécies de siris nativos comercialmente importantes na região sejam extintos. Existe a necessidade de fomentar pesquisas sobre as espécies bioinvasoras a fim de mitigar ou extinguir tais organismos bem como os impactos ecológicos, sócioeconômicos e culturais causados. É mister que haja fiscalização quanto ao Plano de Gerenciamento de Água de Lastro aprovado conforme as regras emanadas na Norma da Autoridade Marítima para o Gerenciamento da Água de Lastro de Navios (NORMAM-20/DPC ). Maranhão; Invasores; Praias DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS (DPC). Norma da Autoridade Marítima para o Gerenciamento da Água de Lastro de Navios, Rio de Janeiro. 2005. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 BALIZAS SUPRASSEGMENTAIS PARA A ADAPTAÇÃO DO REGGAE CANTADO EM SÃO LUÍSPERCURSO DA PESQUISA Márcia Helena Sauaia Guimarães Rostas O objetivo desta pesquisa consiste em estudar a maneira como regueiros maranhenses da zona rural da cidade de São Luís, falantes monolíngües de português brasileiro, variedade rural ludovicense, adaptam fonética e fonologicamente o inglês dos reggaes que cantam nessa língua, com vistas a obter seqüências que façam sentido na sua língua materna. Analisando os padrões fonológicos do Português Brasileiro Rural Ludovicense (PBRL), variedade linguística nativa dos sujeitos da pesquisa, e a interferência de uma língua “estrangeira” que é nativizada no som, com finalidades de obtenção de um sentido também “nativo”, buscou-se também discutir a identidade fonológica do Português. A hipótese inicial consiste em verificar a tendência para a manutenção de vogais tônicas e de traços de consoantes em posições tônicas, substituição / adaptação / supressão / reinterpretação de vogais e consoantes em posições átonas, prevalecendo a percepção de falantes de português, não fluentes em inglês, daquilo que ouvem nas músicas, e a busca de sentido em uma seqüência sonora aparentemente sem sentido. No entanto, no decorrer da pesquisa, são identificados processos utilizados pelos falantes do PBRL para a adaptação fonológica da língua original (Inglês) em direção à língua alvo, sendo tais processos a manutenção da qualidade da vogal tônica, a monotongação, a ditongação, a semelhança entre consoantes, a simplificação e a complexificação do padrão silábico e a manutenção da posição do acento. Dentre estes processos, há uma incidência maior na semelhança entre consoantes, da manutenção da posição do acento e da manutenção da qualidade da vogal tônica. Identidade Fonológica do Português; Balizas Suprassegmentais; Adaptação Fonológica. ABAURRE, Bernadete. Acento frasal e processos fonológicos segmentais. In: Letras de Hoje, n. 31(2), p. 4151, 1996. ABERCROMBIE, David. Elements of General Phonetics. Edinburgh: Edinburgh University Press, 1967. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 ESTUDO FITOQUÍMICO PARA IDENTIFICAÇÃO DE PRINCÍPIOS ATIVOS NO EXTRATO ALCOÓLICO DA TURNERA ULMIFOLIA L. CORREIA, Maria Jose Moreno JANSEN, Alaíne Franco FRANÇA, Mesaque Carvalho CHAVES, Davina Camelo Chaves A utilização de plantas medicinais no tratamento de doenças tem sido alvo de investigação de muitos estudiosos desde as antigas civilizações. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um percentual de 65-80% da população de países subdesenvolvidos faz uso exclusivo de plantas medicinais para o tratamento de suas enfermidades. No Brasil, as plantas medicinais da flora nativa são consumidas com pouca ou nenhuma comprovação de suas propriedades farmacológicas. Apesar da riqueza da flora brasileira e da ampla utilização de plantas medicinais pela população, existe o consenso da insuficiência de estudos científicos acerca do assunto. Portanto, torna-se necessário estimular a realização desses estudos, tendo em vista a importância dos seus resultados tanto individuais como sociais. Para atender às recomendações da OMS propõe-se numa primeira abordagem a associação do trabalho de validação das propriedades medicinais, baseado na análise das formas de conhecimento empírico e científico. O que possibilitará, direta ou indiretamente, o uso adequado das plantas medicinais. Dentre as plantas amplamente utilizadas na medicina popular, A Turnera ulmifolia L., planta da família Turneracea, predominante na América Tropical e Subtropical conhecida como chanana, é uma espécie usada no tratamento de diversas alopatias, sendo comumente empregada com funções terapêuticas relacionadas às disfunções sexuais, inflamação, bronquite, diabete, hemorragia, vesícula e distúrbios gástricos e intestinais. De ante do exposto, este trabalho visa identificar as propriedades fitoquímicas do extrato, obtido a partir das folhas da planta Turnera ulmifolia L., associando-as às suas respectivas ações medicinais. As técnicas empregadas para estudo da planta Turnera ulmifolia L. constituem-se de coleta de material, realizada no município de Zé Doca-MA, sendo selecionadas para estudo as folhas, das quais se obteve o extrato alcoólico resultante do material previamente triturado e seco, extraído via etanol. Para análise, foram realizados testes fitoquímicos, dentre eles: saponinas espumídicas, fenóis, taninos, açúcares redutores, antraquinonas, purinas e alcalóides. Os testes foram realizados segundo procedimentos descritos no Manual de Análise Fitoquímica e Cromatográfica de Extratos Vegetais (BARBOSA, 2001). Os resultados obtidos a partir do extrato alcoólico da Turnera ulmifolia L., permitem identificar a presença de saponinas espumídicas, taninos catéquicos, açúcares redutores e alcalóides, os quais podem ser associados às atividades terapêuticas de uso na medicina popular, com indicações antiinflamatória, antimicrobiana, antiviral e hemolítica, também é indicada em tratamento gástrico e intestinal entre outros mencionados por Penido (2007). Deste modo, pode-se concluir que a planta SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 em questão apresenta resultados satisfatórios quanto às propriedades medicinais, no entanto, há uma ressalva quanto à presença de alcalóides, podendo apresentar-se como tóxica quando em uso inadequado. Turnera ulmifolia L; Fitoterapia; Plantas Medicinais. BARBOSA, W. L. R. Manual para análise fitoquímica e cromatográfica de extratos vegetais. Universidade Federal do Pará (UFPA). Belém, 2001. FERREIRA, S. H. (Org.). Medicamentos a partir de plantas medicinais no Brasil. Rio de Janeiro. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 O DESENVOLVIMENTO DAS POTENCIALIDADES HUMANAS A PARTIR DA FILOSOFIA DE KARL MARX Cláudio Anselmo de Souza Mendonça Etyane Malone Mendes Martins Homens com suas potencialidades afloradas e aproveitadas para enriquecimento espiritual talvez não sejam assim tão perceptíveis para os indivíduos que nascem e crescem em um mundo onde a exploração dos homens por uma minoria de outros homens é o motor da história. Tal desenvolvimento das potencialidades para muitos é algo impossível, e lutar por isso aparece aos olhos da maioria – inclusive aqueles que são as principais vítimas de produção capitalista – uma insanidade. Num mundo onde a regra é a produção da maisvalia, isto se tornaria falacioso, e de fato acaba sendo. Dentro dessas esferas sociais que aprisionam corações e adormecem sentimentos; que reforçam a competitividade e estrangulam a solidariedade, isso seria uma mentira. A essência humana então, diante dos quadros desse mundo burguês, se torna cada vez mais deformada. Ao afirmar isso, em nenhum momento se quer dizer que os homens nascem bons ou maus. A vida gera os homens e por mais que se possa reconhecer a partir dos avanços das ciências que existem elementos que se passa de pais para filho, a centralidade da formação do indivíduo social está no modo de produção material que ali existe e na mediação com os tantos elementos ideológicos e simbólicos. São os conceitos de mundo, as ideologias existentes, que vão condicionando os homens, e aqueles que escapam dessas armadilhas simbólicas e ideológicas não escapam em sua plenitude. A busca pelo desenvolvimento humano rompida com a podridão social e pobreza espiritual do mundo capitalista parte da necessidade da emancipação humana. Em uma sociedade baseada na mesquinharia, na exploração, onde os indivíduos agem, em geral, alheios de sua condição, com o pensamento engessado, alienados de si e dos homens, tal emancipação se tornam improvável. O trabalho que sempre foi o principal mediador entre o eu e a produção social, é ao mesmo tempo um terrível grilhão. Nele, os trabalhadores não conseguem perceber que além da aparência, há a essência. Alienados, olham o mundo e não percebem que ele é fruto de seus suores e corações. Este mundo burguês, ao longo e ardoroso processo de se constituir hegemonicamente na esfera planetária, buscou, sobretudo, ceifar qualquer possibilidade dos sujeitos serem patrões de si mesmo. É dessa forma preciso que a maioria submetida ao regime burguês venda sua força de trabalho. Diante desse quadro, o atrofiamento das potencialidades humanas se perpetua cada vez mais. Quebra-se assim o elo entre o eu-natureza e a natureza-natureza, algo crucial. Não haveria um pleno desenvolvimento do capitalismo sem este divórcio. Seria estranho acreditar que dentro dessa perspectiva de organização social baseada no capital, sentimentos como o amor, a solidariedade, a compaixão, possam ser expressos em suas totalidades. A cada gesto de comunhão, há tantos gestos de egoísmo, e dessa forma, a reprodução social- SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 espiritual do capitalismo vai se dando. O homem moderno burguês é um ser solitário. Angustiado diante da não perspectiva, deprimido por se Ser social; Empobrecimento Burguês e Potencialidades Humanas. FROMM, Erich. O conceito Marxista do Homem. 8ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1983. KONDER, Leandro. Marxismo e Alienação. Contribuição para um estudo do conceito marxista de alienação. São Paulo, Expressão Popular, 2009. SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001 LITERATURA AFRO-BRASILEIRA: do texto escrito à sétima arte Maria Isabel Soares Oliveira Marinalda Pereira de Sousa Luzia de Oliveira Moura Karla da Silva Amarante Socializar conhecimentos e desenvolver atitudes, posturas e valores de respeito mútuo quanto à pluralidade étnico-racial, e quanto a valorização da identidade cultural africana para a formação da identidade brasileira , organizando a fala, e expondo informações em público de forma autônoma coerente. Esta reflexão sobre a literatura afro-brasileira é necessária em sala de aula, pois, além de integrar a grade curricular do ensino médio possibilita a interação do aluno e desenvolve a habilidade de expor opiniões discentes sobre temáticas que estão presentes no cotidiano do discente permitindo uma leitura realista e fundamentada em pesquisas históricas, leituras, releituras e socialização das informações de modo diversificado sobre os laços “histórico-culturais” que ligam a cultura brasileira à africana. O projeto está sendo desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) Campus Açailândia e envolve os alunos do II módulo da educação básica dos cursos técnicos integrados de Automação Industrial e Metalurgia. O apoio à pesquisa tem sido feita em alguns sites como: http://www.acordacultura.org.br ; http://www.palmares.gov.br ; http://www.siteculturablack.com.br/noticia.php; Lopes (2008). A parte literária brasileira teve apoio na Literatura de Ana Maria Machado (Menina Bonita do Laço de Fita); Músicas brasileiras cantadas por Alcione (Meu ébano); os depoimentos surgiram a partir da análise de Filmes como: “ O grande desafio”; Mandela:um grito de liberdade”; “Amistad”; “A cor Púrpura”, “Um sonho possível” dentre outros. As atividades foram registradas em fotografias, depoimentos escritos e lidos entre os colegas, rodas de análises crítica sobre a Literatura em estudo, e os resultados foram socializados na comunidade escolar Literatura Afro-Brasileira; Identidade Cultural Afro-Brasileira; Socialização de Conhecimentos. http://www.acordacultura.org.br ;http://www.palmares.gov.br; http://www.siteculturablack.com.br/noticia.php?id=31 Lopes, Nei. História e Cultura Africana e afrobrasileira. São Paulo: BARSA PLANETA. 2008. Lei 10639 e 11645/08 SEMINÁRIO DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, INOVAÇÃO E EXTENSÃO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Av. Getúlio Vargas, nº 04 - Monte Castelo - São Luís - CEP 65025-001 Tel.: (98) 3218-9031 - Fax (98) 3218-9001