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A REIVENÇÃO DO PENSAR CRIATIVO: as relações entre Filosofia e Arte no ato educativo do
ensino de Filosofia no Instituo Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do MaranhãoCampus Zé Doca.
PINHEIRO JUNIOR. José Antonio
O ato educativo deve se pautar pela busca da instauração do pensar criativo. A nossa praxis no ensino de
Filosofia tem sido norteada pela crença de que o pensar crítico possibilita uma ação coletiva diante do
mundo, baseada numa intervenção transformadora da realidade. Nesse sentido, o ensino de Filosofia não
deve se dá como um simples depositar de teses filosóficas já consagradas na história universal, nem mesmo
de sua mera memorização. Pelo contrário, entendemos que a reconstrução da própria realidade possibilita a
compreensão de como o próprio discurso filosófico se constrói e recompõe ao longo de sua história. Instigar
o pensar crítico e transformador não é uma tarefa fácil no interior de uma sociedade brasileira atual, da
repetição, do espetáculo e do consumo. Como iniciar o estudante maranhense do IFMA do ensino médio no
debate filosófico? Uma de nossas estratégias no ato educativo tem sido o de relacionar filosofia e arte
através de atividades que instigam o pensar criativo.
Ensino; Filosofia; Transformação
CHAUÍ, Marilena. Introdução a história da Filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo: Brasiliense,
1994. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. SAVIANI, Dermeval.
Educação: do senso comum à consciência
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PANORAMA DO CULTIVO DE SURURU (Mytella falcata e Mytella guyanensis) no Litoral
Maranhense.
FUNO. Izabel Cristina da Silva Almeida
PEREIRA. Tatiana de Jesus Ferreira
Ao longo do litoral maranhense, observam-se áreas estuarinas potencialmente favoráveis às atividades de
maricultura, como a malacocultura. Onde os sururus (Mytella falcata) e (Mytella guyanensis) são
naturalmente encontrados e a extração desses moluscos é uma fonte de alimento e renda para muitos
pescadores e pescadoras, possuindo boa aceitação nas cidades do litoral maranhense, comercializados em
média por onze reais/kg. No entanto esse recurso está sendo afetado por fatores como a sobrepesca e ações
antrópicos entre tais a poluição. Desta forma torna-se factível e indispensável fomentar a implantação do
cultivo de sururu nessas regiões, assim objetivou-se caracterizar a situação do cultivo de sururus ao longo do
litoral maranhense. Para este estudo foi realizado um levantamento bibliográfico sobre a avaliação de áreas
potencias à mitilicultura no estado do maranhão. Os Planos Locais de Desenvolvimento da Maricultura
(PLDM’s) do litoral oriental do Maranhão, demarcou 12 parques aquícolas, correspondendo a 4.146,90ha de
áreas preferências a maricultura compreendendo os municípios: Humberto de Campos, Primeira Cruz e
Icatu. Nesses municípios os estoques naturais são explorados indiscriminadamente sendo o esforço sobre
eles cada vez maior para atender a demanda do mercado consumidor. No entanto, não foi registrada nessas
áreas a existência de cultivo de sururu, embora a comunidade local tenha demonstrado interesse pela
atividade. No ano de 2009, no município da Raposa, foram identificados 17,3 ha de áreas potenciais ao
cultivo, neste município em 1999 através do Pólo de Maricultura do Maranhão-POLOMAR foi iniciada a
atividade com o cultivo da ostra nativa (Crassostrea sp.), posteriormente ocorreu o Programa Brasileiro de
Intercâmbio em Maricultura- BMLP que desenvolveu os cultivos da ostra nativa e do sururu de pasta
(Mytella fallcata) em cordas. Registra-se que atualmente há apenas a engorda de ostra em sistema de balsas
nesta localidade. O projeto BMLP também contemplou a comunidade do povoado Paquatíua em
Alcântara/MA no ano de 2000, através do cultivo experimental de ostra nativa e sururu de pasta, onde o
último apresentou uma taxa de crescimento média adequado para o sistema de travesseiro, atualmente não
há cultivo no local. Todos esses projetos tiveram pouca duração, pois se originaram em Instituição de Ensino,
não envolvendo situação real de comercialização nem produtores. No Maranhão existem fragilidades e
ameaças à atividade, principalmente no que diz respeito à transferência na metodologia empregada,
adaptação da comunidade a nova atividade e a necessidade do fortalecimento das instituições locais em
proporcionar incentivo financeiro tanto no que se refere à produção quanto ao desenvolvimento cientifico e
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fiscalização para o desenvolvimento sustentável do cultivo de sururu no litoral maranhense. O sucesso na
utilização do sururu para cultivo está atrelado ao controle do ciclo reprodutivo, que ainda não apresenta
resultados satisfatorios.
Mitilicultura. Sururu e Estuário
FRANÇA. V. L. DE; “Seleção de áreas potenciais para o cultivo de ostra nativa (Crassostrea rhizophorae) e o
sururu (Mytella falcata) no município de Raposa - Ilha do Maranhão, São Luís”. Monografia apresentado ao
Curso de Ciências Aquáticas da UFMA.
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GESTÃO DE ESTOQUE: Um estudo de caso na ICOMASIL – Indústria e Comércio de Mármore
Sintético Ltda
DE ARAUJO. Alcione Lino
LIMA. Bruna dos Santos N.
BARBOSA. Marcela Araujo
É crescente a importância atribuída à gestão de estoques como elemento fundamental para a redução e o
controle dos custos totais e melhoria do nível de serviço prestado pela ICOMASIL (Indústria e Comercio de
Mármore Sintético Ltda.). A empresa busca garantir uma determinada disponibilidade de produtos acabados
(pias e tanques) com o menor nível de estoque. A administração de estoque está relacionada com a
possibilidade de estimar o consumo de determinado item, num dado período de tempo. Quanto mais precisa
for à previsão do consumo, mais informações o administrador de materiais terá para tomar suas decisões
sobre qual nível de estoque deverá manter e quanto deverá comprar ou fabricar para atender as
necessidades da empresa.O objetivo desse trabalho foi aperfeiçoar as necessidades de investimento em
estoques através da curva ABC minimizando assim o custo de mantê-los. Para tanto, foram utilizados
conceitos distintos e por meio da pesquisa de estudo de caso.
Estoque; Controle de Materiais; Curva ABC
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LITERATURA E SOCIEDADE: a influência literária na vida das pessoas
GOMES. Elenilton dos Santos
COSTA. Dayana dos Santos Delmiro
Este trabalho é uma análise sobre a influência de obras literárias na vida dos jovens de Buriticupu. Por meio
de aplicação de questionário com perguntas abertas e fechadas aplicado a 105 jovens do ensino médio
técnico do campus de Buriticupu-MA em 2010, conseguimos uma percepção da influência literária em suas
vidas hoje. O trabalho objetiva evidenciar, a partir das informações coletadas, a importância do conteúdo
literário na formação do indivíduo e na construção de uma sociedade.
Literatura. Leitor. Sociedade
FARRACO. E Moura. Literatura Brasileira. São Paulo: Ática, 2003.
AMARAL. E. Novas Palavras. São Paulo: FTD, 2003.
FACINA. Literatura e Sociedade. Rio de Janeiro: J.Zahar, 2004
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METODOLOGIA DE MODELAGEM E CONTROLE NEBULOSO ROBUSTO DE SISTEMAS LPV
SERRA. Ginalber Luiz de Oliveira
DA SILVA. Joabe Amaral
Neste trabalho é proposta uma metodologia para modelagem e projeto de controle nebuloso robusto,
baseado em algoritmo de agrupamento nebuloso FCM, e nas especificações de margem de ganho e fase,
para sistemas LPV (Linear e Variante nos Parâmetros), no domínio do tempo contínuo. Uma formulação
matemática fundamentada na estrutura nebulosa de Takagi-Sugeno (TS) bem como na estratégia PDC
(compensação paralela e distribuída) é apresentada. Fórmulas analíticas foram deduzidas para o cálculo dos
parâmetros dos sub-controladores PI e PID, na base de regras do controlador nebuloso robusto, a partir dos
parâmetros do modelo nebuloso da planta LPV a ser controlada, identificados pelo método dos mínimos
quadrados.
Agrupamento Nebuloso. Controle Nebuloso. Inteligência Computacional
H. Ying, W. Siler and J. Buckley, “Fuzzy control theory: a nonlinear case,” Automatica, vol. 26, pp. 513-520,
1990.
T. Takagi and M. Sugeno, “Fuzzy Identification of Systems and its Application to Modeling and Control,” IEEE
Trans. ons Sys. Man and Cib
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REDE DE COMPUTADORES: ARQUITETURA E MONTAGEM
Rhaifran Roberth;
Marcos Henrique
Apresenta a origem das redes de computadores, suas estruturas físicas e virtuais além de sua utilidade,
decorrentes ao avanço tecnológico. Com destaque às características, vantagens e recursos de uma rede
baseada em servidor. Mostra os mecanismos que constituem uma rede e comunicação de dados,
apresentando a grande importância dessa aprendizagem, explicando passo a passo os itens relevantes para
uma melhor interatividade e compreensão do usuário.
Rede. Servidor. Comunicação
ANDRW S. Tanenbaum. Redes De Computadores. Campus Editora. Prof Orlando Rocha, Sistemas
Microprocessados II; Prof Orlando Rocha, Redes de Computadores e Intranet's - Módulo Sistema Operacional
Windows NT 4.0 Server; Prof Orlando Rocha, Redes de Computadores.
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DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DO COEFICIENTE DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR PARA
DIVERSAS GEOMETRIAS E CONDIÇOES OPERACIONAIS
SANTANA André Pereira
GONÇALVES Rubens Soeiro,
Neste trabalho foi determinado experimentalmente o coeficiente de transferência de calor para diversas
geometrias e condições operacionais. Os resultados obtidos foram comparados aos resultados teóricos
obtidos a partir de correlações empíricas disponíveis na literatura. O coeficiente de transferência de calor foi
determinado a partir dos métodos estacionário e transiente, especificamente para um cilindro horizontal
longo, fios e cabos elétricos, a partir do perfil de temperatura em aletas no regime estacionário e
escoamento sobre placas. A análise de incerteza foi realizada e os resultados experimentais concordarão
bem com os valores teóricos.
Transferência de Calor. Convecção. Análise de Incertezas
CHURCHILL, S. W., AND H. H. S. Chu, Int. J. Heat Mass Transfer, 18, 1049, 1975. HAPER, W. B.; BROWN, D. R.
MATHEMATICAL EQUATIONS FOR HEAT CONDUCTION IN THE FINS OF AIR – COOLED ENGINES, NACA Rep.
158, 1922. HOMAN, J. P. HEAT TRANSFER. SÃO PAULO: MC
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RELAÇÃO ESCOLA-EMPRESA NO CURSO DE EDIFICAÇÕES DO IFMA SÃO LUÍS - MONTE CASTELO
MONTEIRO. Fabíola da Conceição Lima
DIAS. Ilzeni Silva
Este trabalho integra projeto de pesquisa do Programa de Pós-graduação da UFMA, desenvolvido no
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA, sobre a relação escola-empresa na
formação profissional no âmbito do IFMA, Campus São Luís - Monte Castelo. Tem por objetivo analisar a
relação escola-empresa na formação de novas competências profissionais dos técnicos de nível médio do
Curso de Edificações no IFMA, Campus São Luís - Monte Castelo. Visa identificar a concepção que
fundamenta a relação escola-empresa adotada pelo IFMA. A partir das contribuições teóricas de Antunes
(1999), Kuenzer (1987), Marx (1859), Ramos (2006), Salm (1979), Silver (2005), Sainsaulieu (2006), Zarifian
(2003), dentre outros. Apresenta um recorte histórico que pretende desvelar as possibilidades e limites das
políticas de educação profissional no Brasil, com ênfase na proposta de integração do ensino médio com a
educação profissional, preconizada pela atual legislação dessa modalidade. A proposta metodológica
compreende análise bibliográfica, documental e pesquisa empírica com coleta de dados, utilizando como
instrumento a entrevista semi-estruturada com perguntas abertas e fechadas. Com este estudo,
pretendemos refletir sobre os entraves e as perspectivas para a realização de propostas de integração
escola-empresa, tendo em vista a consolidação do processo formativo desenvolvido na instituição de ensino.
Formação Profissional. Escola. Empresa
ANTUNES. Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do
trabalho. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
______. Os Sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo,
1999. CUNHA.
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DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA: Um Projeto de Sensibilização
RIBEIRO. Thiago do Nascimento
EVANGELISTA. Thamyres Yara Lima
PEREIRA. Letícia Siqueira
LIMA . Raithanya Viana
Há evidências quanto ao aumento de casos de depressão e suas conseqüências na vida das pessoas. O
objetivo desta pesquisa foi detectar a taxa de prevalência de sintomas da depressão em adolescentes
estudantes do IFMA Campus Codó. Os indivíduos estudados foram alunos de 14 a 20 anos. Utilizou-se como
instrumento de pesquisa o Inventário de Depressão Beck. O mesmo foi aplicado em sala de aula na presença
do orientador, estagiários do projeto e uma professora da Instituição nos 1°, 2° e 3° anos, totalizando 411
alunos, 44% do sexo masculino e 56% do sexo feminino. O resultado encontrado foi de que a maioria
encontra-se sem depressão ou com depressão leve.
Depressão. Adolescentes. Inventário Beck
FIRST, Michael B., FRANCES, Allen, PINCUS, Harold Alan. Manual de diagnostico diferencial do DSM – IV –
TR. Porto Alegre: Artmed, 2004.
SOUZA. Fábio Gomes de Matos e. Tratamento da depressão. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, 2010 .
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MONITOR DE PROCESSOS INDUSTRIAIS AUTOMATIZADOS COM O USO DE SBCs EMBARCADOS
EM MICROCONTROLADORES PIC.
LUNA FILHO. Antonio Luis do Rêgo
VASCONCELOS. Jomar
Os processos industriais, apesar de automatizados, necessitam em sua grande maioria de uma “inteligência”
que se aproxime do conhecimento gerado por um especialista que os gerencia. Isso vai além de rotinas que
obedecem a ações estáticas e repetitivas. O que tem se visto são aplicações que funcionam stand-alone à
arquitetura dos microcontroladores PIC. Neste projeto será empregada uma técnica para desenvolvimento
de SBC-Sistemas Baseados em Conhecimento, chamada Sistema Especialista. Este Sistema Especialista irá
(embarcado) a partir de respostas enviadas por microcontroladores da família PIC16F, inferir acerca de um
processo que será usado como exemplo.
smart system embedding, sistemas inteligentes embarcados, system embedding, sistemas embarcados,
expert system embedding e sistemas especialistas embarcados
SILVA, Renato A. Programando Microcontroladores PEREIRA, Fábio, Microcontroladores PIC SOUSA, Daniel
Rodrigues, SOUZA, David José de, Desbravando o PIC 24 NATALE, Ferdinando, Automação Industrial
CAMPOS, Mario Massa de, Sistemas Inteligentes em Contr
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INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE LAMA VERMELHA NAS PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DE
CORPOS CERÂMICOS DE ARGILAS.
PAIVA. Antonio Ernandes Macêdo
GARCEZ. Fernanda Monteles
A produção de 9,8 milhões de toneladas por ano de alumina (considerando as expansões completadas em
2009) nos estados do Maranhão e Pará é um negócio com faturamento de cerca de US$ 2,9 bilhões por ano.
Esta atividade gerará cerca de 12 milhões de toneladas/ano do resíduo de bauxita conhecido como lama
vermelha (LV) e 4,5 milhões de toneladas de CO2. Uma das possibilidades do aproveitamento deste rejeito é
na mistura com argila para fabricação de produtos da indústria de cerâmica estrutural, tais como, telhas e
tijolos e na fabricação de agregados para a construção civil. Neste trabalho, avaliou-se a influencia da adição
da Lama Vermelha nas propriedades tecnológicas de uma massa cerâmica com dois tipos de argila. Para isto,
foram preparados corpos de prova da mistura por prensagem uniaxiala 40 MPa, os quais, após secagem,
foram sinterizados em diversas temperaturas, determinando em seguida a retração linear, absorção de água,
porosidade aparente, massa específica aparente e a tensão de ruptura à flexão das amostras, comparando
os resultados obtidos com dados da literatura para cerâmica vermelha.
Lama Vermelha. Argilas. Massa Cerâmica
ASTM – American Society for Testing and Materials, Standard test Method for Water Absorption, Bulk
Density, Apparent Porosity and Apparent Specific Gravity of Fired Whiteware Products, ASTM - C 373-72,
(1977); ASTM – American Society for Testing and Mate
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CURRÍCULOS E IDENTIDADES NO PROEJA: a busca de metodologias inovadoras que
possibilitem um currículo que relacione as identidades dos educandos do Programa na sua
concepção e execução.
MORENO.Sandra Antonielle Garcês
O trabalho apresenta os dados preliminares de uma pesquisa que está sendo realizada no Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) Campus Centro Histórico, localizado no município de
São Luís do Maranhão, onde está sendo analisado o que está prescrito e o que vêm sendo concebido no
currículo escolar do PROEJA e a sua relação com as múltiplas identidades dos sujeitos da Educação de Jovens
e Adultos, público-alvo do Programa, buscando enfatizar até que ponto os aspectos sociais e culturais que
são elementos essenciais para a construção identitária desses sujeitos estão sendo reconhecidos,
respeitados e considerados nas práticas curriculares no PROEJA do IFMA. É uma pesquisa de campo que vêm
sendo realizada dentro de uma abordagem metodológica quanti-qualitativa em que estão sendo utilizadas as
observações in loco, aplicações de questionários e realização de entrevistas, envolve uma pesquisa
bibliográfica dos autores que fundamentam a análise, além de um estudo documental da legislação
educacional vigente sobre o tema. Espera-se realizar uma discussão crítica sobre a relevância em se
considerar as conexões entre currículo e identidades dos sujeitos do PROEJA para que possa ocorrer de fato
um processo de ensino-aprendizagem efetivo e eficaz.
Currículo. Identidade. PROEJA.
APPLE, Michael. Currículo e poder. Porto Alegre, n.14, 1999
MANFREDI, S. M. Educação profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002
SILVA, T. T. da. MOREIRA, A. F. B. Currículo, cultura e sociedade. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2001; SILVA, T. T.
Identidade
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DADOS EXPERIMENTAIS DA AVALIAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS LIVRES PRESENTE NO ÓLEO DE
BABAÇU (Orbignya phalerata) DA REGIÃO COCAIS – MA
SANTOS. Débora Silva
LACERDA. Maria do Carmo Barbosa
NASCIMENTO. Maria do Desterro Soares Brandão
COSTA. Maria Costa Pires
Introdução: A decomposição dos glicerídeos, lipídeos principais presente nos óleos vegetais, pode ser
acelerada pelo aquecimento, luz e umidade. Quando isso acontece favorece a hidrólise enzimática com
formação de ácidos graxos livres, favorecendo assim à acidez (MACHADO, 2006). Pela RDC 270 - Resolução
de Diretoria Colegiada da ANVISA de 22 de setembro de 2005, os valores máximos permitidos para os índices
de acidez para óleos e gorduras refinadas são 0,6 mg KOH/g. Está mesma norma que segue os padrões
internacionais do Codex Alimentarius (2003), comunica que os índices de acidez permitidos para o óleo de
babaçu espécie Attalea funifera, refinado e bruto são; máximo 0,3% e máximo 5,0 %, g de ácido oléico/100g,
respectivamente. A determinação da acidez pode fornecer um dado importante na avaliação do estado de
conservação do óleo. Os regulamentos técnicos costumam adotar diferentes formas para expressar a
quantidade de ácidos graxos livres, tais como: índice de acidez, acidez em solução normal por cento, e índice
de acidez em g do componente ácido graxo principal, geralmente o ácido oléico e/ou láurico. Em tais
expressões a última forma é a mais recomendada (IAL, 1985). Cocais região do Maranhão escolhida para este
estudo, constitui uma região ecológica do estado, sendo uma das mais importantes, do ponto de vista
econômico (SUDEMA, 1970). Objetivo: O presente trabalho teve como propósito determinar a quantidade
de ácidos graxos livres, expressando-os em acidez em solução normal NaOH v/m e índice de acidez em g
ácido láurico/oléico, %, p/p, presente no óleo de babaçu O. phalerata, oriundo do município Codó,
pertecente à região Cocais do estado do Maranhão, e verificar as possíveis variações existentes nestas duas
formas de expressão. Metodologia: As análises quantitativas, foram realizadas em triplicata, aplicou-se o
método do Instituto Adolfo Lutz n° 325/IV- Determinação da Acidez, com adaptações, todos os
procedimentos foram realizados no Laboratório de Macromoléculas e Produtos Naturais da Universidade
Estadual do Maranhão. Por meio da ferramenta estatística o software STATISTICA 6.0, foi possível elaborar
os gráficos, tabelas e calcular os parâmetros de regressão múltipla, com base nos índices de ácidos graxos
livres encontrados. Resultados e discussão: Os resultados obtidos quanto à avaliação dos ácidos graxos livres,
expressos em ácido láurico/ oléico, %, p/p estão dentro da faixa recomendada pelo Codex Alimentarius
(2003), que estabelece máximo 5,0 %, g de ácido oléico/100g. Castro (1999) encontrou para o óleo de
babaçu índices de acidez com valores 0,002%, p/p. Outros trabalhos realizados, por Oliveira et al. (2007) o
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qual analisou amostras de óleo da espécie O. phalerata no estado do Piauí, encontrou índices de acidez no
intervalo de 0,690 a 1,660% ácido oléico p/p. Nota-se que os índices encontrados por Oliveira et al.(2007)
estão superior em relação aos resultados encontrados neste trabalho, mesmo tratando-se da mesma espécie
estudada.
Avaliação. Ácidos graxos livres. Óleo de babaçu
ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, resolução RDC nº 482, de 23 de setembro de 1999,
Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de Óleos e Gorduras Vegetais. Obtido em:
www.anvisa.gov.br. Acesso em: 01 de Março de 2009.
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EDUCAÇÃO E SAÚDE: enfoque na prevenção das parasitoses intestinais em crianças do 5º ano
do ensino fundamental da Unidade Integrada Sarney Filho.
SOUSA. Erlene C.
PIRANGY. Lucas Lopes
VIANA. Maria dos Santos
A educação para a saúde tem como objetivo conscientizar os alunos do 5°ano da Unidade Integrada Sarney
Filho sobre a importância de boas condições de higiene, sensibilizando-os para a busca permanente de
compreensão de seus determinantes e capacitá-los para a utilização de medidas práticas de proteção e
recuperação da saúde ao seu alcance. Diante disto torna-se importante a abordagem sobre assuntos
voltados para a educação em saúde nos primeiros ciclos da educação básica, visto que as crianças nesta faixa
etária estão mais propensas a contraírem doenças quando se trata de diarréias provenientes de doenças
parasitárias devido principalmente à falta de higienização básica e de orientação familiar, sendo a escola a
mantedora destas informações, contribuindo assim para uma maior qualidade de vida destes alunos.
Educação. Saúde. Parasitoses Intestinais.
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SIMULAÇÃO DE ESTUDOS DE CRISTALIZAÇÃO NÃO ISOTÉRMICA EM UM VIDRO DE FRESNOÍTA
CABRAL JÚNIOR. Aluísio Alves
DOS SANTOS. Wellington Cantanhede
Há alguns anos atrás, Kelton [7] propôs um modelo computacional para estimar as taxas de nucleação a
partir dos experimentos de DSC/DTA. Ele constatou que este modelo descreve qualitativamente bem as
curvas de nucleação obtidas experimentalmente. Contudo, do ponto de vista quantitativo, é necessário
introduzir no modelo acima os efeitos de tamanho finito das amostras e de cristalização superficial para
analisar os estudos de cinéticas de transformação de fase. Assim, Kelton [8-9], quatro anos depois,
introduziu estas modificações e constatou que é possível se fazer comparações quantitativas entre as
previsões teóricas dos dados de DSC/DTA sob condições isotérmicas e não isotérmicas de aquecimento com
as medidas experimentais da cinética de devitrificação de alguns vidros.
simulação, cinética de cristalização, fresnoíta
[1] MAROTTA, A. et alii.. Nucleation and crystallization of Li2O.2SiO2 – a DTA study; p. 146-152 in Advances
in Ceramics, Nucleation and crystallization in glasses, 4, Ed. J. H. Simmons, D. R. Uhlmann and G. H. Beall,
American ceramic Society, 1982. [2]
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CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA ÁGUA DO ABASTECIMENTO DO IFMA – CAMPUS ZÉ
DOCA-MA
DOS ANJOS. Deivison Ferreira
BRITO. Hilgecicar Sousa
VIEIRA. José Sebastião Cidreira
CORREIA. Maria José Moreno
A água é um elemento abundante em nosso planeta. Ela é responsável pela a existência de todos os seres
vivos, além de fazer parte do principal suprimento para a sustentação vegetação. A maior parte da água
encontra-se indisponível para o consumo humano e somente 0,01% da água do mundo está adequada para
o uso, mas está nem sempre é considerada apta para os seres humanos, por apresentar alguns propriedades
físicas e químicas, de concentrações elevadas e/ou baixas, devido à constituição geológica dos aqüíferos de
onde provém [BENOLIEL et al. (1997)]. Por isso, Em 1977 o Ministério da Saúde disponibilizou a primeira
elaboração de normas sobre padronização de potabilidade de água para consumo humano (MORAES, 2000).
A Portaria de nº 518 de 25 de março de 2004 do Ministério da Saúde, dispõe procedimentos e
responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu
padrão de potabilidade. A água abastecida no IFMA – Campus Zé Doca é oriunda de poços artesianos.
Através de um sistema de sucção com auxilio de bombas centrifugas, a água é transferida dos poços para
uma cisterna, desta para a caixa d’ água e finalmente chegam em todos os pontos para atender a demanda
de servidores, alunos e demais funcionários. Nesse ínterim, água que abastece a comunidade do IFMA não
recebe um tratamento especial. Somente a cada dois meses o sistema é desinfetado e clorado. Em função
das intempéries que a água é submetida é de suma importância analisá-la periodicamente no sentido de
conhecer seu perfil qualitativo e implementar ações preventivas e corretivas para garantir um alto grau de
potabilidade e manter seus usuários com saúde. Por isso o estudo da análise qualitativa da água consumida
neste conceituado Instituto de Educação, torna-se uma ferramenta fundamental para conservação da saúde
de seus usuários. Por isso, o presente trabalho tem como objetivo analisar a qualidade físico-química da água
do IFMA – Campus Zé Doca e comparar os resultados obtidos com os padrões estabelecidos pela Portaria de
nº 518 de 25 de março de 2004, com o intuito de avaliar sua potabilidade e tomar decisões preventivas e
corretivas para garantir o consumo de uma água potável. A metodologia consistiu-se em avaliar as
características físico-químicas da água coletada em diferentes localidades do campus, tais como bebedouros,
banheiros e poço artesiano que compõe as estruturas físicas do instituto. A coleta foi realizada de Maio a
Julho. As analises realizadas foram: determinação de cloreto, pH, temperatura, determinação de
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alcalinidade, determinação de cálcio, determinação de magnésio e dureza total. Todos os resultados obtidos
nas analises foram consideradamente baixos, com exceção do mês de Junho que apresentavam valores
expressivamente altos presente nas amostras do bebedouro dois, banheiro masculino, banheiro feminino e
o poço. Assim estando dentro do padrão de aceitação para potabilidade de água visto na Portaria 518/ 2004
do Ministério da Saúde.
Água. Qualidade. Legislação.
CARVALHO, D. R.; FORTUNATO, J. N.; VILELA, A. F.; BADARÓ, A. C. L. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICOQUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DE UM CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE IPATINGA – MG, Ipatinga,
2009. TORRES, C. G. A.; COÊLHO, A. Q.; FILHO, É. B. C.; SETUBAL, R.
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ANÁLISE SENSORIAL DE DOCE EM BARRA DA CASCA DO MARACUJÁ AMARELO (Passiflora
edulis) ELABORADO COM CONCENTRAÇÕES DE 30%, 40% E 50% DE AÇÚCAR.
PEREIRA. Cecília Teresa Muniz
AIRES. Dayane Cristina Costa
ÁRAUJO. Josalice de Lima
ROJAS. Mariano Oscar Aníbal Ibãnez
O maracujá amarelo (Passiflora edulis flavicarpa) popularmente conhecido como “maracujá azedo” é
originário do Brasil e típico do nordeste, tendo sua produção durante todo o ano. O Brasil é o maior produtor
e exportador do maracujá. Sua maior importância econômica está na produção de seu suco concentrado,
porém, também é utilizado na produção de geléia, sorvete, xarope, refresco e etc. Os resíduos como as
cascas, vem sendo testada artesanalmente para elaboração de alguns produtos, como ração para animais. A
passiflora é basicamente constituída do epicarpo ou casca, mesocarpo, arilo carnoso, endocarpo ou polpa e
semente. O mesocarpo do maracujá é rico em pectina, niacina (vitamina B3), ferro, cálcio e fósforo. Em
humanos, a niacina atua no crescimento e produção de hormônios, os minerais, principalmente o ferro,
atuam na prevenção da anemia, o cálcio e o fósforo atuam para fortalecimento dos ossos e produção de
células, respectivamente, o que possibilita o aproveitamento da mesma para elaboração de doces, podendo
se tornar uma alternativa viável para minimizar os resíduos. O principal objetivo deste trabalho é o estudo e
aproveitamento dos resíduos (mesocarpo) do maracujá amarelo para a produção do doce em corte ou barra.
Além disso, será realizada a avaliação da sua qualidade bromatológica e sua aceitabilidade através de analise
sensorial entre consumidores de diferentes faixas etárias. O experimento será conduzido na Unidade de
Processamento de Frutas e Hortaliças do setor de Agroindústria do Instituto Federal do Maranhão – Campus
Codó. Para este experimento serão utilizados maracujás produzidos no setor de fruticultura do Instituto, que
serão lavados com solução clorada (50 ppm de cloro residual livre) e 0,1% de detergente neutro. Será feito
enxágüe e drenagem. O mesocarpo será triturado e em seguida se dará o processo de formulação. Serão
utilizadas concentrações de 30%, 40% e 50% de açúcar na formulação e efetuada a análise de qualidade
bromatológica conforme metodologia sugerida pelo manual de métodos para analise de alimentos do
Instituto Adolfo Lutz. Os doces serão avaliados no Laboratório de Analise Sensorial do Setor de Agroindústria
do IFMA – Campus Codó por 100 provadores não treinados, escolhidos em função de gostarem e serem
consumidores habituados de doces. Os aspectos analisados serão: aceitação global e aceitação dos atributos,
ou seja, aparência, aroma, sabor e textura. Diante do exposto, este trabalho tem caráter inovador, uma vez
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que pretende desenvolver uma tecnologia de processamento para as cascas do maracujá, agregando valor a
um material considerado resíduo.
Maracujá. Mesocarpo. Doce em Barra.
ANDERSON, O.; ANDERSON, V. U. As frutas silvestres brasileiras. 3. Ed. São Paulo: Globo, 1989. 203 p.2
ARIKI, J. et al. Aproveitamento de cascas desidratadas e sementes de maracujá amarelo(Passiflora edulis f.
Flavicarpa, Deg.) na alimentação de frangos
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MAPEAMENTTO DE POSTOS DE COMBUSTIVEIS E ÁNALISE DE SEU ENTORNO COM USO DE
GEOTECNOLOGIAS
DOS SANTOS. André Luís Silva
DAVID. Jaqueline dos Santos
Após a Revolução Industrial, o crescimento acelerado da população principalmente a concentração no
ambiente urbano provocou uma mudança na relação do homem com o ambiente, ocasionando um aumento
da utilização dos recursos naturais na produtividade para atender a demanda do modo de vida adotado pela
sociedade em busca de maior conforto através da disponibilidade de produtos e tecnologia. O aumento dos
acidentes ambientais colocou em foco as discussões sobre os problemas ambientais, desenvolvimento
sustentável e as atividades com potencial impacto ambiental, dentro do qual estão inseridos os postos de
combustíveis. Além do abastecimento de combustíveis nos veículos, os postos revendedores de
combustíveis podem realizar troca de óleo, lavagem de veículos, serviços de borracharia, dentre outros. As
substâncias comercializadas são os combustíveis (a gasolina, o óleo diesel e o etanol) e os lubrificantes, que
são classificados como altamente perigosos para o ambiente em função de características como volatilidade
e solubilidade. Os acidentes ambientais envolvendo postos de combustíveis estão, na maioria dos casos,
relacionados com vazamentos dos tanques subterrâneos de armazenamento de combustível ou
derramamentos de combustível ocasionados por erros na construção dos postos e por falhas operacionais.
Porém, os acidentes geralmente só são detectados após o afloramento da substância em poços de
abastecimento d’água, galerias de esgoto e redes de drenagem de água. Dentre as substâncias
comercializadas nos postos, os derivados do petróleo adquirem maior preocupação por causarem efeitos
mutagênicos e cancerígenos. O agravamento dos riscos de acidentes envolvendo postos de combustíveis
relaciona-se principalmente devido ao descumprimento da legislação provocando dessa forma perigo para
segurança da população e danos irreversíveis ao ambiente. As principais irregularidades são a falta de
licença; desrespeito as distâncias mínimas entre os postos de combustível, entre residências e entre áreas
protegidas. Os grandes problemas ambientais na Ilha do Maranhão surgiram a partir da década de 70 devido
ao crescimento urbano desordenado com a instalação de grandes empreendimentos. O mercado
automobilístico também se desenvolveu estimulando a expansão desordenada dos postos de combustíveis
intensificando os riscos ambientais. O conhecimento da localização e da situação dos postos de
combustíveis, assim como o seu entorno, se torna necessária para auxiliar na tomada de decisão a fim de se
evitar ou minimizar os impactos ambientais negativos principalmente em regiões identificadas de maior
risco. O objetivo geral deste trabalho é analisar o entorno dos Postos de combustíveis da Ilha do Maranhão.
Os objetivos específicos deste trabalho são: Georreferenciar os postos de combustíveis da Ilha do Maranhão;
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Elaborar um mapa georreferenciado dos postos de combustíveis; Identificar distâncias mínimas entre os
postos de combustíveis à Luz das leis municipais.
Posto de Gasolina. Impactos Ambientais. Geoprocessamento
ARAÚJO E. P. de; TELES, M. G. L.; LAGO, W. J. S. Delimitação das bacias hidrográficas da Ilha do Maranhão a
partir de dados SRTM. Anais XIV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, INPE, Natal, p. 4631-4638,
abril 2009. ABNT.
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FORMULAÇÃO, PREPARAÇÃO, AVALIAÇÃO FISICO-QUÍMICA E SENSORIAL DE BARRAS DE
CEREAIS ENRIQUECIDOS COM MESOCARPO DE BABAÇU: SUBSÍDIO PARA SUSTENTABILIDADE
SOCIOECONÔMICA DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS DA REGIÃO DOS COCAIS (MA)
DE NERES. Bruno Everton;
RESOSEMITO. Franky Soedrlan
ROJAS. Mariano Oscar Aníbal Ibañez
PINTO. Rodrigo Costa
O consumo da barra de cereal ocorre há mais de cem anos destinado principalmente para os esportistas com
a proposta de adquirir uma alimentação mais balanceada. Com o passar de tempo, o consumo da barra de
cereal não fica mais restrita para somente os atletas e começou ganhando espaço no mercado pela suas
potencialidades nutricionais. Este produto foi introduzido no Brasil em 1992 com o intuito de servirem como
um complemento alimentar e assim substituírem os alimentos gordurosos prejudiciais à saúde e consumidas
nos intervalos das principais refeições. Inicialmente esses produtos foram elaborados na base de alto teor de
fibra e um teor de gordura bem reduzida para substituir os biscoitos e barras doces que foram considerados
como produtos pouco saudável. Os principais aspectos considerados na elaboração da barra de cereais
incluem a escolha do cereal (aveia, trigo, arroz, cevada, milho), a seleção do carboidrato apropriado de
forma a manter o equilíbrio entre o sabor e a vida – de - prateleira, o enriquecimento com vários nutrientes,
sua estabilidade no processamento e o uso de fibra alimentar. Este projeto tem como objetivo formular,
preparar e realizar analises físico-químicas de barras de cereais enriquecida com diferentes proporções de
mesocarpo de babaçu, verificando seus custos de produção e sua aceitação no mercado, podendo assim
elaborar uma cartilha metodológica da preparação de barras de cereais com mesocarpo de babaçu para
possibilitar a transferência desta tecnologia, visando o desenvolvimento socioeconômico das famílias
tradicionais da Região dos Cocais (MA). O fruto babaçu ajuda na renda e alimentação de muitas famílias na
região dos cocais, principalmente na das “quebradeiras de coco”, pois, rende um numero infinito de
produtos derivados.No Maranhão, cerca de 300 mil famílias, principalmente as mulheres e seus filhos,
conhecidas como “quebradeiras” extraíram manualmente as amêndoas do babaçu. O Mesocarpo ou pó do
babaçu tem propriedades anti-inflamatórias e analgésicas, é rica em fibras, portanto, ótima para combater
prisão de ventre, colite e obesidade, pois torna o fluxo intestinal mais eficiente. O experimento será
conduzido no Laboratório das Frutas e Hortaliças do setor Agroindústria do Instituto Federal do Maranhão Campus Codó, no período compreendido entre os meses de outubro de 2010 e outubro de 2011. Na
elaboração de barra de cereal enriquecidos com mesocarpo de babaçu serão utilizados açúcar mascavo,
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mesocarpo de babaçu, glicose de milho, flocos de arroz, flocos grossos de aveia e serão colocados numa
misturadeira e moldados na forma de barra de cereal. A barra de cereal será servido em cubos de
aproximadamente 1,5 cm de lado. Além das analises físico-químicos, serão analisados também a intenção de
compra e freqüência de consumo, opinião sobre a cor, odor, textura e sabor do produto. Os resultados
indicarão qual formulação da barra de cereal será a mais aceita dentre as formulações que continham
mesocarpo de babaçu.
Barra de Cereal; Mesocarpo de Babaçu. Analise Fisico fisico-química e sensorial
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Aprova o Regulamento Técnico referente à Informação
Nutricional Complementar. Portaria n. 27, de 13 de janeiro de 1998. Diário Oficial da União; Poder Executivo,
13 de janeiro de 1998. BOBBIO, Paulo A.
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CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO NO IFMA CAMPUS ZÉ DOCA
DO NASCIMENTO. Antonia Gomes
SOUSA. Eroniza da Silva
RODRIGUES. Osmália Martins Teixeira
SILVA. Rosileia Ribeiro
A conscientização da preservação dos bens públicos é um tema que deve ser explanado para toda sociedade
civil, uma vez que todos os cidadãos são beneficiados. As escolas sofrem com o vandalismo por parte dos
próprios alunos, os principais favorecidos e são estes os que menos reconhecem a sua importância. Diante
de tal necessidade, desenvolveu-se no IFMA-Campus Zé Doca o projeto “Conservação do Patrimônio
Público” visando conscientizar os discentes sobre a importância da conservação dos bens públicos. Foram
realizadas três sessões de palestras nos turnos matutino, vespertino e noturno no IFMA-Campus Zé
Doca.Vale ressaltar que segundo o Código Penal, em seu Art. 163 é crime “Destruir, inutilizar ou deteriorar
coisa alheia”. O parágrafo único do referido artigo, inciso III, afirma que se o crime é cometido contra o
patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de
economia mista, a pena é de detenção, de seis meses a três anos, e multa, além da pena correspondente à
violência. Uma vez que a escola é o principal responsável pela formação intelectual do cidadão, deve vir da
escola a iniciativa de conscientizá-los da importância de preservar o Patrimônio Público, conhecendo estas
controvérsias vivenciadas no nosso cotidiano. Cabe mostrar a situação real em que as escolas se encontram
para que haja uma mobilização por parte da sociedade a favor desses bens que concedem a todos a
possibilidade de uma formação.
Patrimonio Público; Conservação
BRASIL. Código Penal. Decreto Lei nº 2848, de 7 de dezembro de 1940. Disponível em: <
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/del2848.htm>. Acesso em: 29 set. 2010. SILVA, Clarinda
A. da; MANCINI.
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PERCEPÇÃO EM SAÚDE BUCAL DOS ALUNOS DO IFMA – CENTRO HISTÓRICO.
LIMA. Mônica Virginia Viégas
DOS SANTOS. Triciane Rabelo
O objetivo deste estudo foi avaliar os hábitos e conhecimentos em saúde bucal dos alunos do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – Campus Centro Histórico. A amostra foi
constituída de 193 alunos de ambos os sexos, regularmente matriculados na Instituição, sendo 62 alunos do
turno noturno, 70 do vespertino e 61 do matutino. O instrumento de coleta de dados foi um questionário
semi-estruturado com 10 perguntas sobre o conhecimento e hábitos de saúde bucal. Todas os dados foram
tabulados e analisados por meio de estatística descritiva, a partir de suas freqüências absolutas e relativas. A
grande maioria dos entrevistados (98%) respondeu já ter recebido informações em saúde bucal, sendo que
48% afirmaram que a família foi a principal responsável por estas informações, seguido do cirurgião-dentista
(33%), dos professores (9%), da internet e televisão (8%). Em relação ao conhecimento acerca de cárie
dentária, 18% acham que cárie não é uma doença, 37% acham que é doença, mas não é transmitida e 24%
não sabem responder. Já em relação ao flúor, 89% sabem da sua importância e função, porém apenas 35%
tem conhecimento das conseqüências da placa bacteriana e 25% da sua correta remoção. Ao ser abordado
os hábitos de escovação e uso do fio dental, 58% dos entrevistados escovam os dentes pelo menos 3x por
dia e 27% não usam o fio dental. Dos 73% que usam fio dental apenas 14% sabem a sua função correta. Ao
abordar a questão da alimentação foi constatado que 79% dos alunos consomem algum alimento
cariogênico entre as principais refeições, 14% consomem alimentos não cariogênicos e 7% não consomem
nenhum tipo de alimento. Outro dado observado foi que 40% dos entrevistados estão em tratamento
odontológico regular (intervalo de 6 meses - 1ano), 58% tiveram o último atendimento há mais de 1 ano e
apenas 2% não tiveram acesso aos serviços odontológicos.Através dos resultados obtidos neste estudo podese concluir que há necessidade de reforçar alguns conceitos em saúde, tornando fundamental o papel da
educação na conscientização acerca dos agravos e da prevenção de problemas bucais. Nesse sentido, a
motivação e a educação em saúde são fortes instrumentos para promover a saúde bucal dos entrevistados,
repercutindo na melhoria da qualidade de vida dos mesmos.
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Educação em Saúde Bucal;.Estudantes; Prevenção,
KRINGER L et al. Aboprev: Promoção em Saúde Bucal. 3ed. São Paulo: Artes Médicas, 2003. Morano Júnior
M, Silva CMC, Mialhe FL, Lido YJVL. Conhecimentos acerca de Saúde Bucal de Estudantes de um Curso de
Magistério. Pesq Bras Odontoped Clin Integr.
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ESTUDO DO EFEITO SPIN-HALL DO ELÉTRON EM SEMICONDUTORES
Ricardo Luis Lima Vitória
Igo Henrique Araujo Almeida
José de Ribamar S. Fonseca
Emilson S. Guimarães
Estudamos a física da separação dos spins, assumindo que temos um sistema geral de dois níveis com as
energias do estado fundamental e excitado. O sistema interage com a radiação eletromagnética a freqüência
próxima a ressonância internível. Assumimos que a quebra dos níveis pode ser negligenciada comparada a
freqüência Rabi.no caso de um campo externo relativamente fraco o sistema está próximo do estado
fundamental. Assumimos que o campo elétrico é não uniforme e, portanto o quadrado da freqüência de
Rabi depende da posição do sistema de dois níveis. Aplicamos uma aproximação à quebra do spin do estado
do elétron è poço quântico. Como um exemplo, consideramos é o poço quântico do (110) GaAs onde o
acoplamento spin-órbita tem a Hamiltoniana definida. A vantagem dessa geometria de poço é que a
componente z do spin é conservada mesmo se o momento muda, e, portanto, ele relaxa muito lentamente.
Também consideraremos um poço quântico irradiado por luz infravermelha no modo p-polarizada num
ângulo diferente de zero com o vetor campo elétrico localizado no plano incidente. Como um resultado, o
vetor de Poynting da radiação tem componentes ambos no plano do poço e perpendicular a ele. nesta
geometria o Ez é diferente de zero dentro do poço na freqüência assumida. Para demonstrar o efeito de
separação do spin, vamos considerar um fluxo de spin não polarizado de elétrons através de um canal de um
mícron ou um submicron de largura estendida ao longo do eixo-x e irradiada por uma onda eletromagnética
no modo-p. Este campo tem a componente perpendicular ao poço quântico e, portanto, leva a freqüência
Rabi diferente de zero.
Spin-hall; Semicondutores; Poços quânticos.
[1] Dyakonov M I (Ed) 2008 Spin Physics in Semiconductors. Springer Series in Solid-State Sciences. vol 157
(Berlin: Springer) 442 pp. [2] Rashba E I and Efros AI L 2003, Phys. Rev, Lett. 91 126405.
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OTIMIZAÇÃO DO PROCESSAMENTO DE UM SABÃO A FRIO
SILVA, Kelly S. L.
OLIVEIRA, Liliane V.
COSTA, Darleila D.
VIEIRA, José S. C.
O banho é uma agradável sensação de limpeza. Para satisfazer as necessidades de higiene, limpeza pessoal e
doméstica as indústrias químicas e farmacêuticas fabricam e comercializam grandes quantidades de
produtos domissaneantes. Diariamente consumimos uma vasta quantidade de produtos derivados do sabão.
Saber como estas substâncias são produzidas, como agem durante o processo de limpeza e como são
degradadas pela natureza é de fundamental importância para mantermos uma interação com o meio
ambiente. Este trabalho elaborou a formulação de um sabão a frio, denominado de AQ Sabão a partir da
variação do teor de lixívia e manutenção da gordura animal, do óleo vegetal e demais coadjuvante. Os
corpos de prova foram submetidos à caracterização física em termos de alcalinidade, pH e poder de
detergência. Após os resultados pode-se inferir que a amostra AM5 apresentou as melhores propriedades
exigidas para o consumo de sabão. Os resultados obtidos neste trabalho confirmam que as propriedades
físicas do AQ Sabão são dependentes dos efeitos combinados de seu poder espumante, molhante e
emulgente e do teor de álcali adicionado durante seu processamento.
Sabão; Otimização; Lixívia
ARGENTIERE, R. Novíssimo receituário industrial: enciclopédia de fórmulas e receitas para pequenas,
médias e grandes indústrias. São Paulo: Ícone, Ed. 5, 2001, 411p. OLIVEIRA, L. P. COLD PROCESS. Disponível
em www.inforum.insit.com.br. Acesso em 10 de jan.2010.
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SISTEMAS DE CULTURAS DE MILHO EM PLANTIO DIRETO SUBMETIDOS A DIFERENTES
ADUBAÇÕES
Carlos Lopes de Sousa
Lélber Véras Núnes
Valdeci Calixto da Silva Filho
Este trabalho esta sendo conduzido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão –
Campus Codó, cujo clima de acordo com a classificação de Koppen é do tipo As’ caracterizado por ser quente
e úmido com precipitação média anual de 1.100 mm. O ensaio seguiu o delineamento experimental em
blocos ao acaso, com parcelas sub-divididas e quatro repetições. As parcelas principais (5x16 m) consistiram
de três sistemas de culturas {milho, (Zea mays) cultivar BR-106 em monocultivo, milho + feijão guandu
(Cajanus cajan) e milho + fava (Phaseolus lunatus)}, plantadas no início do período chuvoso, e as sub-parcelas
(5x4 m) de duas doses de adubação mineral {0 kg/ha e 825 kg/ha da formulação {90-60-45}, aplicado em
faixas. A adubação verde, na forma de feijão de porco (ausência e presença), para formação de palhada,
plantado em torno de oitenta e cinco dias após o plantio dos sistemas de culturas, feito em faixas nos blocos
(sub-blocos com 15x8 m). O espaçamento utilizado no milho foi 1,0 x 0,20 m (50.000 plantas/ha), o feijão
guandu plantado intercalado entre fileiras alternadas de milho, feito em covas espaçadas de 0,50 m (10.000
plantas/ha), a fava plantada em fileiras alternadas de milho feito em covas espaçadas de 1,0 m, duas planta
por cova (10.000 plantas/ha), feijão de porco semeado intercalado entre fileiras de milho feito em covas
espaçadas de 0,25 m (40.000 plantas/ha). Cada sub-parcelas experimental foi representada por quatro linhas
de cinco metros de comprimento. A área útil da sub-parcela é constituída por duas linhas centrais,
considerando 0,5 m2 das extremidades para efeito de bordadura. A área útil da parcela é de 8,0 m2 e a área
total 20m2. A área útil do bloco teve 96 m2 e a área total 240 m2. Desta forma o experimento ocupou uma
área de 720 m2. Foram realizados controle de pragas, doenças e irrigações complementares sempre que
foram necessárias. Os resultados obtidos serão submetidos à análise de variância e as médias comparadas
por meio de contrastes ortogonais.
Zea Mays;Plantio Direto;Consorcio
JULIANETTI, A.; Violante, M.H.S.R.; Milo, W.J. Influencia de sistemas de manejo do solo na disponibilidade
de fósforo e potássio. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 29., 2003, Ribeirão Preto-SP.
Resumos... Ribeirão Preto-SP: SBCS, 2003.
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EFEITO DA ALCALINIDADE NAS PROPRIEDADES FÍSICAS DE UM SABÃO ACABADO
COSTA, Darleila D.
SILVA, Kelly S. L.;
OLIVEIRA, Liliane V.
VIEIRA, José S. C.
O sabão é um carboxilato de sódio resultante da reação de saponificação entre ácidos existentes em óleos e
gorduras e uma base forte. A principal função do álcali no processamento do sabão é emulsionar e
saponificar sujeiras. A emulsificação separa pequenas partículas que podem ser mantidas em suspensão
quando o sabão se junta à água. A alcalinidade livre quando mantida sob controle permite a remoção de
sujeiras e aumenta o poder de detergência do sabão acabado. Um teor controlado deste parâmetro
contribui para a elevação do poder espumante, emulgente e molhante do produto final. O sabão é
largamente utilizado em indústrias de pigmentos, plásticos, couros e têxteis, entretanto, grande parte de sua
produção é direcionada à lavagem e limpeza doméstica. O objetivo deste trabalho foi investigar a influência
da alcalinidade livre em algumas propriedades físicas de um sabão processado a frio. As análises revelaram
que suas propriedades físicas dependem do percentual de álcali adicionado ao processamento do sabão e a
necessidade de ajustar sua formulação básica.
Alcalinidade. Saponificação. Lixívia.
ARGENTIERE, R. Novíssimo receituário industrial: enciclopédia de fórmulas e receitas para pequenas,
médias e grandes indústrias. São Paulo: Ícone, Ed. 5, 2001, 411p. LIMA, J. B. Experimento de química
utilizando materiais alternativos .
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ANÁLISE DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE UM GRUPO GERADOR A DIESEL ALIMENTADO COM
MISTURAS DE ÓLEO DIESEL E PERCENTUAIS DE ÓLEOS VEGETAIS
Keyll Carlos Ribeiro Martins
José Ribamar Santos Moraes Filho
A eficiência energética é uma atividade que procura otimizar o uso das fontes de energia. A utilização
racional de energia, às vezes chamada simplesmente de eficiência energética, consiste em usar menos
energia para fornecer a mesma quantidade de valor energético.O aproveitamento dos óleos vegetais para a
geração de energia elétrica inicia-se com a sua obtenção, que pode ser realizada com aplicação de uma
prensa axial ou uma extrusora mecanica. As sementes são desidratadas e levadas às prensas hidráulicas ou
do tipo extrusoras.Depois da extração do óleo vegetal é realizada uma filtragem. A torta produzida com a
prensagem pode ser utilizada para diversos fins, tais como em ração para animais e, até mesmo,
transformada em carvão para ser queimado em fornos de olarias ou padarias. O presente trabalho
desenvolverá uma análise da eficiência energética do uso de misturas de óleo diesel e óleos vegetais no
grupo gerador a diesel do Laboratório de Motores do IFMA/Campus Monte Castelo, bem como um estudo
dos benefícios sócioambientais obtidos com esta tecnologia no campo de atuação.
Grupo Gerador a Diesel. Óleos Vegetais. Eficiência Energética
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA
DAS
INDÚSTRIAS
DE
ÓLEOS.
<http://www.biodieselbr.com/biodiesel/sementes/rendimento-sementes-oleo.htm>
Torres, E.A.; Lemos, H.B.; Machado, G.B..
Disponível
ANDRADE,
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em
T.C.Q.;
ELABORAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO FISÍCO-QUÍMICA E SENSORIAL DE LINGUIÇA DEFUMADA
UTILIZANDO CARNE DE CAPRINOS DE DESCARTE
Francisca das Chagas da Silva Ferreira
Franky Soedirlan Resosemito
Mariano Oscar Aníbal Ibañez Rojas
A alta resistência ao calor e os baixos requisitos nutricionais dos caprinos são compatíveis com as
características de clima quente e regime de chuvas nas regiões de cocais, estado de Maranhão. O
processamento da carne caprina é uma alternativa para agregar valor ao produto, oferecer mais opções para
sua comercialização, e contribuindo na geração de empregos. O principal objetivo deste trabalho é
elaboração, avaliação físico-química, sensorial e aceitação global da lingüiça defumada da carne caprina de
animais de descarte. O aproveitamento de animais mais velhos é difícil, devido à acentuação do sabor e do
odor que ocorre com o aumento da idade, causando rejeição nos consumidores. Cortes nobres alcançam
altos preços no mercado consumidor, porém cortes de qualidade inferior ou carne de animais mais velhos
apresentam menor aceitação e pouco valor comercial. O experimento será conduzido no Laboratório da
Carne do setor Agroindústria do Instituto Federal do Maranhão - Campus Codó, no período compreendido
entre os meses de outubro 2010 e outubro de 2011. Serão utilizados carne dos caprinos de descarte
proveniente de animais adultos sem distinção de raça, obtida da desossa integral da carcaça inteira, moída
em discos de 8 mm e congelada em freezer a –18°C na forma de camadas finas de aproximadamente 2 cm,
cortada em pequenos blocos e moída conjuntamente com toucinho suíno (na proporção de 5, 10, 15, 20 e
25% da massa de carne) em discos de 6 mm. Embutidos tipo lingüiças apresentam maiores problemas
quando se trata de redução do teor de lipídios, pois este parâmetro é determinado em larga escala pela
gordura adicionada (toucinho suíno), cuja função tecnológica é importante. Em produtos cárneos, a gordura
é essencial ao sabor e textura, portanto a sua redução pode afetar a aceitabilidade do produto. A elaboração
de processados a partir de carnes de animais idosos com características específicas incorpora aos produtos
atributos sensoriais apreciados pelo consumidor e garante mais estabilidade do que a carne fresca e com
maior vida útil. As formulações estabelecidas garantem a saborização geral e a economicidade dos produtos,
aspectos importantes para a aceitação dos consumidores. A lingüiça é elaborado com mistura de carne
picada, toucinho e condimentos, embutidos em envoltórios naturais sendo posteriormente defumados
conforme as especificações das lingüiças defumadas. Além da opinião sobre a cor, odor, textura e sabor do
produto serão analisados também a intenção de compra e freqüência de consumo. Os resultados indicarão
qual formulação da carne caprina será a mais aceita e qual terá a menor aceitação pela equipe dos
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provadores. Também será analisado se vai ter uma queda na aceitação à medida que houve aumento da
proporção de carne caprina no produto. Em relação ao custo, qual seria a margem do lucro do produto
elaborado e o estimulo na venda dos produtos processados de origem carne caprina em particular lingüiça
defumada nas feiras escolares e mercado.
Carne Caprina De Animais De Descarte; Linguiça Defumada; Análises Fisico-Químicos, Sensoriais E Aceitação
Global
BRASIL, MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, Instrução Normativa nº 4 de 31 de março de 2000. Regulamento
Técnicos de Identidade e Qualidade de Carne Mecanicamente Separada, de Mortadela, e de Lingüiça e de
Salsicha, em Conformidade com os anexos desta Instrução.
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CARACTERIZAÇÃO DAS PISCICULTURAS LOCALIZADAS EM PINHEIRO- MARANHÃO
Rejeana Márcia Lima Silva
Francisca Neide Costa
Nancylene Pinto Chaves
Daniele Lopes do Nascimento
A Baixada Maranhense constitui uma região ecológica de grande importância, não só pelo potencial hídrico,
mas também pelo papel sócioeconômico que representa para a população. Em razão dos abundantes
recursos hídricos regionais, a piscicultura constitui atividade econômica importante, base de sustentação
alimentar e de renda. Dentre as várias cidades da região, Pinheiro é conhecida como grande produtora e
consumidora de peixes. O presente trabalho foi realizado na microrregião da Baixada Maranhense, mais
precisamente no município de Pinheiro e teve o objetivo de caracterizar a atividade de piscicultura, no que
diz respeito aos aspectos sanitários a ela relacionados. Para tal foram realizadas visitas a 12 propriedades
durante um período de seis meses, sendo os piscicultores entrevistados por meio de questionários semiestruturados, conversas informais, sendo ainda utilizadas fichas de observação das propriedades. De acordo
com dados obtidos, verificou-se que as propriedades selecionadas apresentavam as seguintes características:
viveiros escavados, no mínimo quatro e no máximo dez, com tamanhos que variavam de 200 a 1.000 m². As
espécies de peixes encontradas foram: tambaqui, tilápia, tambacu e curimatá. Os peixes eram submetidos à
arraçoamento com ração comercial e estavam na fase de engorda, com idade aproximada de quatro meses e
peso entre 400 a 500g. Uma propriedade eventualmente servia como pesque-pague e em outra havia venda
de alevinos. Em nenhuma propriedade foi constatado o uso de antimicrobianos e nem houve registro de
enfermidades durante o período experimental. Na maioria das propriedades, a água dos viveiros era
proveniente do Rio Pericumã e as demais de chuva. Não havia controle da qualidade da água dos viveiros e
nem de efluentes. Somente em duas pisciculturas os proprietários acreditavam na possibilidade de
ocorrência de enfermidades. Em algumas propriedades, havia existência de suínos, caprinos, ovinos e aves
no entorno dos viveiros. Em apenas uma piscicultura havia responsável técnico devidamente qualificado.
Período de maior comercialização de peixes é na Semana Santa. Os peixes cultivados eram vendidos para
feiras e mercados de Pinheiro e cidades vizinhas. Os resultados do trabalho demonstram a necessidade de
esclarecimento e conscientização dos produtores sobre as boas práticas de manejo, principalmente
relacionadas aos cuidados com animais no entorno dos viveiros, que podem servir de fonte de contaminação
da água e dos peixes, das medidas profiláticas e do controle de qualidade da água utilizada para
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abastecimento dos viveiros. Dessa forma, serão minimizados os problemas sanitários nas pisciculturas,
trazendo benefícios econômicos com a melhora do desempenho produtivo dos peixes.
Piscicultura; Baixada Maranhense; Aspectos sanitários
COSTA-NETO, J. P.; BARBIERI, R. IBÁÑEZ, M. S. R.; CAVALCANTE, P. R. S.; PIORSKI, N. M. Limnologia de três
ecossistemas aquáticos característicos da Baixada Maranhense. Boletim Laboratório de Hidrobiologia, São
Luis, n. 14/15, p. 19-38, 2001/2002.
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PROPOSTAS PARA O ENSINO DE GEOMETRIA MOLECULAR NA EDUCAÇÃO BÁSICA
SOUSA, Cadimiel. V
MEDRADES, Franciel. T.
SANTOS, Janilson. S.
CHAVES, Davina. C
Quando os átomos se atraem para formar moléculas, estas podem tomar diversas formas geométricas que
são dispostas em função do tipo de ligação, e da quantidade tanto de átomos envolvidos, quanto dos
elétrons na camada de valência. Essa disposição dos átomos ao redor de um átomo central é de extrema
importância em diversas ciências: Na farmacologia, as estruturas com a mesma fórmula molecular e
estruturas diferentes podem interferir na ação farmacológica causando efeito colateral e consequências na
saúde; Na Biologia, essas diferenças estruturais das moléculas podem influenciar e alterar o processo de
fotossíntese de algumas plantas. Diante disso o objetivo do trabalho é disseminar a importância da
disposição geométrica das nuvens eletrônicas dos átomos para discentes da educação básica (ensino
fundamental e médio) e descrever procedimento para a construção dessas estruturas. Para levantar
propostas de ensino sobre geometria molecular, realizou-se um levantamento das obras que tratam desse
tema, dando enfoque à metodologia que os autores utilizaram para a transmissão desse conteúdo,
analisando artigos, dissertações, bem como outros trabalhos científicos que apresentam suas propostas no
estudo da geometria das moléculas. Os resultados abordam a importância de como utilizar ferramentas de
maneira a demonstrar o quão é importante a utilização da geometria molecular como procedimento
didático, no ensino de química. Visto sua relevância em diversas áreas do conhecimento científico. Portanto,
o auxilio de material bibliográfico devidamente organizado e softwares sobre a temática sugerida é uma
ferramenta extraordinária como procedimento didático que auxilie educadores na transmissão do conteúdo
e na difusão da sua importância nas áreas afins, como saúde, indústria, meio ambiente e outros.
Ensino de Química, Geometria Molecular, Conhecimento Científico.
FELTRE, Ricardo. Química Geral. 6ª ed. São Paulo: Moderna, 2004. v. 1. BROWN, T. L.; LEMAY, H. E. Química:
a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. ATKINS, Peter; JONES, Loreta. Princípios de
Química. 3ª ed. Porto Alegre.
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DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE DO SAL DE COZINHA CONSUMIDO NA
CIDADE DE ZÉ DOCA-MA
Mailson Martinho
Rayara de Sousa Almeida
Hanna Mariano Gomes Silva
José Sebastião Cidreira Vieira
A adição de coadjuvantes em produtos destinados para a alimentação é realizado não somente para
conservá-los mais também para enriquecê-los em termos nutricionais. O sal, é utilizado para implementar a
Política Nacional de Alimentação através da adição da substância química, iodo, visando a redução e ou
eliminação da tiróide por ser tratar de um condimento utilizado na alimentação humana diariamente,
conforme determinação da ANVISA através da resolução – RDC n° 130 de 26 de Maio de 2003. Neste
trabalho foram coletados e analisados diversos tipos de sal em termos de umidade, sólidos insolúveis em
água, teor de iodo e cloreto de sódio. O objetivo deste trabalho foi estudar as propriedades físico-químicas e
comparar os resultados obtidos com os parâmetros pré-estabelecidos pela Portaria 218 da ANVISA-MS. O
comportamento ora apresentado pelas amostras analisadas revelou baixo teor de iodo, carecendo de maior
rigor na fiscalização por parte desses órgãos para garantirem bem-estar dos consumidores deste insumo. A
técnica de determinação de NaCl utilizada foi modificada e não surtiu o efeito desejado, por isso não pode-se
inferir que as amostras analisadas apresentam comportamento contraditório em relação aos padrões
estabelecidos pela legislação em vigor. A análise de determinação de sólidos insolúveis em água revelou
valores dentro dos parâmetros pré-estabelecidos pela ANVISA-MS.
Sal; Saúde; Anvisa-ms.
<http://portalweb01.saude.gov.br/alimentacao/noticia_iodo.cfm> - Acesso em: 14/07/2010. AGÊNCIA
NACIONAL
DE
VIGILÂNCIA
SANITÁRIA
ANVISA.
Disponível
em:
<www.anvisa.gov.br/reblos/pesquisa_alimentos_nutrientes.pdf. > Acesso em: 16/07/20.
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O USO DE VÍDEOS CASEIROS COMO FACILITADORES NO ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA
PARA OS ENSINOS FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO
Rogério de Mesquita Teles
Hayssa Alves Araújo
A construção do conhecimento com abordagem cooperativa presta-se à utilização com vários suportes
tecnológicos, indo desde a mídia impressa, passando pela produção de programa de rádio ou TV, vídeos, até
o uso do computador. Parece-nos premente continuar mudando a educação, porém, esta ação deve ser
contínua e fruto da reflexão de professores e alunos, e não uma imposição do sistema educacional. O
professor de hoje deve desenvolver novas competências e habilidades em seus alunos, tornando-os capazes
de sobreviver num mundo globalizado e fazendo-os perceberem-se como construtores das suas próprias
histórias, capazes de aprender a aprender, numa atualização constante, na qual a imagem da TV, do vídeo e
do computador têm papel significativo. Partindo da idéia de que os professores fazem pouco ou nenhum uso
do vídeo em sala de aula ou o fazem de maneira incorreta e que este poderia ser um importante recurso no
processo de ensino-aprendizagem, o presente trabalho tem por finalidade propor o uso de pequenos vídeos
de produção artesanal pelos próprios professores com o auxílio de alunos e outros atores da comunidade
escolar. Tais vídeos são produzidos utilizando-se ferramentas simples, baratas e acessíveis a todos, tais
como: câmeras digitais, incluindo as de aparelhos celulares, web can, editores de vídeos gratuitos e de fáceis
acesso e manuseio, dentre outros. Como sugestão, neste trabalho produziremos alguns vídeos artesanais,
sendo os temas escolhidos pelos alunos de acordo com o grau de dificuldade encontrado no processo de
aprendizagem.
Ensino de Biologia;Vídeo Didático;Produção de Vídeos Didáticos
ALAVA, S. et al. Ciberespaço e formações abertas: rumo a novas práticas educacionais? Porto Alegre:
Artmed, 2002. ALMEIDA, M E de. Informática e formação de professores. Brasília: Ministério da Educação,
2000. BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância.
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QUAL DESTINO DE PILHAS E BATERIAS DE QUEM ESTUDA OU TRABALHA NO IFMA DE
AÇAILÂNDIA?
Thaiane Morais Ferreira Santo
Edivânia de Sousa Pereira
Sylvia Letícia Oliveira Silva
Nos últimos anos, houve um grande aumento no uso de pilhas e baterias. Sabe-se que muitas dessas pilhas e
baterias contêm metais pesados, como mercúrio, níquel, cádmio, etc. e seus compostos. Essas substâncias
são altamente tóxicas e de efeito cumulativo no organismo. O perigo surge quando essas pilhas e baterias
são descartadas de maneira inadequada e vão parar nos lixões comuns. Com o tempo, as pilhas e baterias
descartadas deixam vazar líquidos que contaminam o solo, as águas subterrâneas, podendo chegar a rios e
lagos. O objetivo deste trabalho foi verificar se os alunos do Instituto Federal do Maranhão, Campus
Açailândia, tem a preocupação ou informações sobre o descarte correto destes materiais, tendo a
preocupação na preservação do meio ambiente. A fim de quantificar o nível de informação a respeito do
tema lixo tóxico para além da reciclagem usada comumente em forma de coleta seletiva, foram realizados
entrevistas com 40 pessoas, entre alunos, das mais diversas áreas do campus do IFMA. Quanto ao destino de
pilhas e baterias usadas 2,5% não sabem qual o destino de pilhas e baterias; 12% guardam em um recipiente
separado, reservado somente para elas; 57,5% descartam junto com lixo comum sem qualquer separação;
10% entrega em postos de coleta; e 17,5% deixa em qualquer lugar. Quanto à opinião dos alunos produtos
causar problemas à saúde publica e ao meio ambiente 97,5% responderam que as pilhas e baterias podem
causar problemas à saúde e 2,5% disseram que não. Um total de 70% afirmaram que as pilhas e baterias
podem ser recicladas; 30% acreditam que não podem ser recicladas. Portanto pode se observar que grande
parte dos entrevistados não possui informações corretas com relação ao descarte correto de pilhas e
baterias, no entanto a grande maioria acredita que pilhas e baterias podem causar danos à saúde pública e
ao meio ambiente e também que esses materiais podem ser reciclados. O descarte responsável de materiais
como pilhas e baterias deveriam ser igualmente priorizadas como a reciclagem de materiais como plástico,
vidro e metal.
Descarte, Meio Ambiente, Poluição
MATOS. Antonio Teixeira. Poluição Ambiental. Ed. UFV. 2010.
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A CRÔNICA COMO MANIFESTAÇÃO DA ORALIDADE NA ESCRITA
Ilanna Maria Izaias do Nascimento
Maria Isabel Soares Oliveira
Marcos Antônio Lopes Lima
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada a partir de estudos e estratégias de trabalho
com a escrita na escola através do uso da oralidade (palestras), a partir de situações discursivas próximas das
vivenciadas pelos alunos resgatando a história do lugar onde moram. Realizada com alunos do 1º ano do
Ensino Médio do Instituto Federal do Maranhão – Campus Açailândia tendo como objetivo definir
mecanismos para a produção de texto, utilizando o gênero crônica como instrumento norteador do trabalho,
a fim de que o alunado pudesse refletir sobre os conhecimentos adquiridos sobre o assunto abordado. Nesse
sentido foi vivenciado ciclos de palestras, com moradores antigos da cidade, professores de História e
escritores locais, entrevistas, intervenção em sala de aula, leitura, escrita e análise dos textos produzidos
pelos alunos. O experimento permitiu a observação dos aspectos tanto da estrutura, como da organização e
da linguagem empregada no gênero em estudo e promoveu a reflexão, orientada para a produção textual
por meio desse texto que possibilitou, através da narração oral de fatos cotidianos alcançar a habilidade da
escrita discursiva com linguagem específica requerida pelo gênero em estudo.
Gênero discursivo; Crônica; Linguagem oral e escrita
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais – Ensino fundamental– Língua
Portuguesa. Brasília: SEF/MEC, 1999.
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A HISTÓRIA E A GEOGRAFIA LOCAL COMO IDENTIDADE CULTURAL E ESPACIAL: ZÉ DOCA (MA)
Fábia Holanda de Brito
Rosângela Maria Paixão Pinheiro
Clarisse Gomes de Melo
Késsia Karoline Moraes Soares
No mundo atual há necessidades de elaboração de saberes de forma a envolver ampla e complexa gama de
informações, com rapidez e agilidade de transformação de conteúdos. As características de tais informações
influenciam as decisões e transformações que perpassam pela nossa sociedade. Toda informação é
processada de maneira muito rápida, vivenciando-se a fluidez virtual de informações. Esse dinamismo
também envolve aos laços culturais de uma comunidade e seus arranjos espaciais, ou seja, seus
acontecimentos e organização sócio-cultual e econômica podem ser facilmente dissipados, com perdas de
referências, portanto de identidade; diante de um cenário transmutado e globalizado. Nesse contexto, na
falta de informações e conhecimentos organizados de saberes ancestrais e antigos arranjos espaciais, a
população que mais se vê às voltas com tecnologias e inovações, ou seja, a população jovem, culturalmente
relega tais saberes ancestrais ao esquecimento, perdendo a identidade cultural com o seu local,
desconsiderando a necessidade de atuação cidadã na busca de uma organização social socioambiental
equânime. É nessa perspectiva que apresenta-se esse estudo; a fim de resgatar e registrar informações
historiográficas e geográficas do Município de Zé Doca, que de forma a organizar, contribuir para a produção
de conhecimentos em torno do arranjo espacial e organização da sociedade local para ressignificação da
identidade cultural.
HistóriaCultual; Geografia Regional; Identidade Cultural
DIAS, Rosanne Evangelista e LOPES, Alice Casimiro. Competências na Formação de Professores no Brasil: o
que (não) há de novo. Revista da educação. Campinas, vol. 24, n.85. p. 1155 – 1177. dez. 2003. Disponível
em http:/www.cedes.unicamp.br LAGO, Antonio
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A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE CATALISADORES PARA ACELERAR A VELOCIDADE DAS
REAÇÕES QUÍMICAS: UMA REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA
SILVA, Ismael A.
SANTOS Janilson S
CHAVES Davina C.
A Química por natureza própria está preocupada com as transformações ou reações que acontecem ao
nosso redor e em nosso próprio corpo o tempo todo. A cinética química estuda a velocidade das reações
químicas e dos fatores que influenciam nesta velocidade, como estado físico dos reagentes, concentração,
temperatura e a presença de catalisador, além de possibilitar o controle da velocidade da reação tornandoas mais rápidas ou mais lentas. Um modo de aumentar a velocidade das reações químicas é usar um
catalisador, uma substância que aumenta a velocidade sem ser consumida na reação. Os catalisadores são
bem comuns; muitas reações no organismo na atmosfera, nos oceanos ou na indústria química ocorrem com
ajuda de catalisadores. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo, aprofundar o estudo sobre o efeito
dos catalisadores no aumento da velocidade das reações químicas e identificar os principais catalisadores e
suas importâncias. A metodologia utilizada consistiu na revisão bibliográfica do tema enfatizando a
importância da sua utilidade na indústria, na saúde, entre outros. O resultado apresentado na revisão
constatou a grande importância dos catalisadores, pois, com o seu uso tem-se uma diminuição na utilização
de energia e conseqüentemente diminuição de tempo e recursos econômicos. Portanto, a utilização de
catalisadores permite uma facilidade no manuseio, na economia e na rapidez durante a o progresso
reacional nas indústrias de um modo geral, fator que indica a velocidade de desenvolvimento do país e como
recurso didático-pedagógico durante as atividades experimentais.
Catalisador; Reações Químicas; Velocidade.
LEMBO, Antonio. Química: realidade e contexto. São Paulo: Ática, 2006 BROWN, T. L.; LEMAY, H. E. Química:
a ciência central. 9ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão
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PRA FAZER HISTÓRIA E ARTE NA ONG “ARTE VIDA”
Fábia Holanda de Brito
Rosângela Maria Paixão Pinheiro
Rejane de Fátima Melo de Oliveira
Everllen Lorem Santos da Rocha
As Organizações Não Governamentais – ONG’s – trabalham voluntariamente, ou seja, O trabalho voluntário
é a prestação de serviço sem a intenção de lucro, ou seja, trabalhar em favor de uma causa sem receber
remuneração. A escola tem como objetivo primeiro a formação cidadã, vislumbrando a construção da
autonomia dos protagonistas, incentivando-os a um processo constante de auto-avaliação, de modo a
detectar seus avanços e necessidades, resultando numa aprendizagem significativa. O presente trabalho faz
parte de ações desenvolvidas pelo projeto de extensão “Arte com Arte Vida” onde os alunos da turma de I
Ano do curso de Análises Químicas desenvolveram ações como: Inicialmente os alunos foram apresentados a
ONG Projeto Arte Vida pela professora de História, Fábia Holanda, que lhes falou sobre as atividades
desenvolvidas pela Senhora Izabel (idealizadora do projeto Arte Vida), para atender crianças carentes da
cidade de Zé Doca, momento conclamou todos os alunos a contribuírem produzindo brinquedos de material
reciclados e entregar as crianças do projeto. Essa ação teve como culminância um dia de lazer - dia 12 de
junho de 2010 - quando 60 crianças forma trazidas ao campus do IFMA, sendo recebidos no pátio externo,
pelos alunos envolvidos no projeto, com exposição dos brinquedos construídos por material reciclável,
brincadeiras e merenda. Diante do envolvimento, os alunos resolveram dar continuidade ao projeto
assumindo maiores responsabilidades, junto a Arte Vida, organizando atividades para o dia das crianças.
Então, seguiram pesquisando sobre brincadeiras e confeccionando brinquedos a partir de materiais
recicláveis. Organizaram-se em escala trabalhando equipes de crianças em oficinas de teatro, brincadeiras
infantis, dança de rua e produção de brinquedos com materiais recicláveis. Paralelamente organizaram
campanha de arrecadação e doação de brinquedos, roupas e outros utensílios necessários para as atividades
das crianças na ONG Projeto Arte Vida. Diante da sensibilização, envolvimento e realização das ações pelos
alunos destacam-se as seguintes considerações: Este projeto de extensão desenvolvido vem de encontro
com os Parâmetros Curriculares, que prima pelo protagonismo do corpo discente, onde percebendo a sua
realidade e de seus circunvizinhos, estimulados pelas professoras envolvidas no projeto, acolheram o projeto
Arte Vida e estão desenvolvendo cidadania. Sendo assim, “é pela manifestação de experiência aprendida que
podemos identificar a história de cada um enquanto sujeito” (MARANHÃO:2010).
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Pedagogia-cidadã; Voluntariado; Protagonismo Juvenil;
NEDER, Maria Lúcia. Metodologia para elaboração de materiais didáticos. Curitiba: IBPEX, 2004.
MARANHÃO, Secretaria de Estado do Maranhão. Referenciais Curriculares: ensino médio. Estado do
Maranhão/Secretaria de Educação do Estado. São Luís,2007, 185p.
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CLASSIFICAÇÕES MORFOMÉTRICAS EM BACIAS HIDROGRÁFICAS: noções básicas de
geomorfologia ambiental
Rosângela Maria Paixão Pinheiro
Bhiatriz Ramalho de Souza
Luis Guilherme dos Santos
Dhemeson de Souza Silva
De acordo com o foco de estudo bacia hidrográfica pode ser conceituada e trabalhada em diferentes
perspectivas. Compreende toda área que proporciona escoamento superficial para o canal principal e seus
tributários (LIMA; 1986). Conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes (GUERRA;1987).
Área da superfície terrestre que drena água, sedimentos e materiais dissolvidos para uma saída comum, num
determinado ponto do canal principal (COELHO NETO; 1995). Mas se pode perceber que de certa forma
relacionam elementos constituintes dessa unidade de paisagem. Como parte constituinte de projeto de
extensão de perspectiva geomorfológica ambiental, o presente ensaio científico tem como objetivo discutir
análise morfométrica em bacia hidrográfica, importantes para compreender suas características fisiconaturais e comportamento hidrológico. O norteamento metodológico está baseado em estudos brasileiros
que sistematizaram índices morfométricos, como Christofoletti (1983) entre outros. Dessa forma, apoiou-se
na classificação morfométrica para alto curso da bacia hidrográfica do rio Itapecuru – MA, realizada por
Pinheiro (1990). Foram selecionadas quatro microbacias dentro da área em foco, com respectivos dados
morfométricos; e partir daí, discutidos os resultados e feitas comparações quanto as condições físiconaturais e comportamentos hidrológicos dessas unidades geomorfológicas. Dentre as considerações finais, a
análise de dados e comparação entre as microbacias hidrográficas permitiram a compreensão de
características físico-naturais e comportamentos hidrológicos como: são unidades geomorfológicas
predominantemente de forma irregular, que pelas condições naturais de equilíbrio hidrológico, favorecem a
movimentação mais lenta para os fluxos de água, e, por sua vez, ampliando o tempo de formação para o
deflúvio, apresentando então maior tendência ao equilíbrio ambiental natural, quando atingidas por eventos
pluviométricos de considerável intensidade. E, conseqüentemente, nestas condições, dificilmente implicará
em eventos problemáticos ou catastróficos sobre a população aí residente.
Geomorfologia Ambiental; Bacias Hidrográficas;
CHRISTOFOLETTI , Antonio. Geomorfologia. 2 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 19804. 179 p.
GUERRA, Antonio Teixeira. Dicionário Geológico-Geomorfológico. 7 ed. Rio de Janeiro: FIBGE. 1987. 446 p.
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CONSCIÊNCIA AMBIENTAL: A QUÍMICA, O LIXO TECNOLÓGICO E UM ESTUDO EXPLORATÓRIO
SOBRE SUAS IMPLICAÇÕES PARA O ENSINO DE QUÍMICA
Davina Camelo Chaves
Franciel Teixeira Medrades
Marcony Sousa da Silva
Janilson Sousa Santos
Com a globalização e o crescimento da tecnologia, são produzidos diariamente milhões de aparelhos
eletrônicos, para satisfazer as necessidades da população. Todos esses produtos são jogados no lixo de
forma inconsciente, que irá afetar de uma maneira devastadora o meio ambiente. Atualmente, não se
questiona mais a importância do meio ambiente para a eficácia empresarial. No entanto, perduram vários
desafios no campo da gestão ambiental. Um dos mais importantes deles diz respeito à sua inserção no
processo decisório das organizações, a fim de que seja devidamente integrado à dinâmica empresarial.
Considera-se lixo tecnológico todo aquele que é gerado a partir de aparelhos eletrodoméstico ou eletrônico
e seus componentes, incluindo os acumuladores de energia (baterias e pilhas) e produtos magnéticos, que
estejam em desuso e sujeito à disposição final, podendo afetar o meio ambiente de diversas formas, como,
intoxicação dos solos, contaminação dos lençóis freáticos e conseqüentemente da água que consumimos,
assim, como a contaminação do ar, entre outros problemas. O objetivo do trabalho é inicialmente
disseminar informações sobre a minimização dos impactos sócio-ambiental com a conscientização da
comunidade, bem como da Secretaria do Meio Ambiente sobre o destino final da coleta do lixo tecnológico,
em parceria com a Empresa Paraíba. A metodologia consistiu na aplicação de questionários a comunidade a
respeito do destino final do lixo com representantes da cidade, lojas e empresas com análise de impacto
sócio-ambiental. Como resultado observou-se que o lixo tecnológico relatados pela comunidade não
apresenta destino final e o risco toxicológico é altíssimo. Portanto, pretende-se com este trabalho viabilizar e
sensibilizar a comunidade, para a implantação e a continuidade de execução juntamente com órgãos
competente o destino final do lixo tecnológico.
Lixo Tecnológico; Meio Ambiente; Ensino de Química
http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/perigo-lixo-tecnologico-426131.shtml
http://www.achetudoeregiao.com.br/lixo_recicle/lixo_tecnologico.htm
http://www.licenciamentoambiental.eng.br/lixo-tecnologico-deve-triplicar-nos-proximos-5-a
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CONSTRUÇÃO DE CONDUTIVÍMETROS PARA MEDIÇÃO DE CORRENTE ELÉTRICA EM
COMPOSTOS IÔNICOS
Bruno Pereira de Oliveira
Danielle Bezerra da Silva
Pedro Cutrim dos Santos
José Sebastião Cidreira Vieira
A Teoria da dissociação iônica foi formulada por August Arrhenius no sec. XIX. Para Arrhenius as soluções em
meio aquoso conduziam a corrente elétrica em face de serem carregados de íons. Dessa forma determinadas
substâncias quando dissolvidas em água originavam cátions e ânions.Este fenômeno foi denominado
dissociação iônica. A lei de diretrizes e bases da educação, Lei 9394/96 no seu artigo 35 relata que a teoria e
pratica devem andar lado a lado. A química é uma ciência experimental, que poucas estudantes conseguem
ter boa compreensão de alguns de seu fenômenos a partir de apenas leituras textuais ou simplesmente aulas
expositivas. Um desses fenômenos é a condução de corrente elétrica a partir de compostos iônicos. Neste
trabalho foram coletados diversos tipos de substâncias sólidas em meio aquoso. Este trabalho tem por
finalidade construir condutivimetros parar medir corrente elétrica em compostos iônicos e tornar as aulas
experimentais de química mais dinâmicos . O comportamento apresentado pelo condutivimetros com cada
amostra analisada revelou que substâncias sólidas não conduzem corrente elétrica, porém substâncias em
meio aquoso conduzem. A analise e pesquisa neste trabalho revelaram que a teoria de Arrhenius sobre a
condução de corrente elétrica em compostos iônicos está correta. O condutivimetros vai ser de grande
relevância, na utilização no laboratório químico didático onde discentes poderão vivenciar na pratica a teoria
ministrada em sala de aula e construir conhecimento que contribuirá para o domínio da química.
Condução de Corrente Elétrica. Condutivimetros. Compostos Iônicos.
FREITAS, R. A.; FILHO, C. M. de O. L.; JÚNIOR, R. T. L.; FREIRE, R. C. S.; VILAR, E. O.; VIANA, K. M. de S.;
FEITOSA, A. C. O. DESENVOLVIMENTO DE UM INSTRUMENTO APLICADO A MEDIÇÃO DE CONDUTIVIDADE
DE SOLUÇÕES SALINAS. VIII Semetro. João Pessoa, PB, Brasil.
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PROJETO ECOPACUdiesel - Biodiesel obtido a partir da Gordura de Peixe Pacu (Piaractus
Mesopotamicus).
Deivison Ferreira dos Anjos
Maria José Moreno Correia
Rímilla Queiroz Araújo
José Sebastião Cidreira Vieira.
Há algumas décadas que a sociedade tem buscado um desenvolvimento sustentável para o nosso planeta,
está busca deu origem das diversas preocupações com as questões ambientais presentes e futuras do
mundo. Conseqüentemente, com estas abordagens surgiram as primeiras tentativas de desenvolver um
combustível de biomassa. Os primeiros passos para impulsionar a busca por energias limpas e renováveis foi
relatado em 1895, quando Rudolf Diesel e Herny Ford descobriram nos óleos vegetais um combustível
(Ministério da Educação, 2006). Historicamente, estas tentativas resultaram em combustível biodegradável
derivado de fontes renováveis conhecido até hoje como Biodiesel, que pode ser obtido por diferentes
processos tais como o craqueamento, a estérificação e a transestérificação. Estes Processos consistem em
uma reação química dos óleos vegetais ou gorduras animais com o etanol ou metanol, estimulada por um
catalisador. Atualmente no Brasil, existem dezenas de espécies vegetais que podem ser utilizadas como
matéria-prima para a produção, tais como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão
manso, soja, dentre outras (Portal do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, 2010). Uma das
fontes de matéria-prima para a obtenção de biodiesel encontra-se na criação de peixes na microrregião do
Vale do Pindaré (MA), localidade que apresenta condições para gerar diferentes rotas de produções de
energias alternativas para produção de biodiesel. Em Zé Doca (MA) há uma grande atividade de piscicultura,
onde são comercializadas diversas espécies de peixes, tais como, Tambaqui (Colossoma macropomum),
Tilápia (Oreochromis niloticus), Curimatã (Prochilodus spp), Pacu (Piaractus mesopatamicus) etc. Dentre os
diversos subprodutos economicamente importante da atividade de criação de pescado, destaca-se o
biodiesel, oriundo da transestérificação da gordura extraída do peixe pacu. Neste contesto, o pressente
artigo tem como objetivo expor o projeto de produção laboratorial de biodiesel do peixe pacu –
ECOPACUdiesel, executado no IFMA/ Campus Zé Doca, onde este plano visa a viabilidade de matéria-prima
agregada aos fatores econômicos e ecológicos deste produto. O peixe Pacu fornece como matéria-prima a
gordura, que é coletada no processo de dessecação do peixe. O resíduo gerado passa por sua vez, por uma
purificação para assim, ser produzido biodiesel por transestérificação rota metílica proporção 15%. Por
tanto, a produção de Biodiesel obtido a partir da gordura extraída das vísceras do peixe Pacu (Piaractus
mesopatamicus) se torna uma fonte economicamente e ecologicamente viável para ser utilizada como
fornecedora de energia renovável, principalmente na região do Vale do Pindaré (MA), onde a atividade
pesqueira é considerada uma das principais fontes de renda que sustentam famílias das áreas urbanas e
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Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação.
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rurais da região, onde esta alternativa de produção irá gerar grandes oportunidades de infra-estrutura para
as famílias que trabalham com a piscicultura.
Biodiesel; Transestérificação; Pacu.
LIMA, A. E. A.; DANTAS, M. B.; ARAÚJO, K. L. G. V.; SILVA, M. C. D.; SANTOS, I. M. G.; CAVALCANTE, E. H. S.;
SOUZA, A. G. Estudo Térmico do Biodiesel Etílico de Óleo de Peixe e Caracterização Físico-Química do
Biodiesel e das Misturas. UFPB, 2006.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E MAMOGRAFIA CONVENCIONAL: uma parceria que deu certo.
LOPES, L.L ; NASCIMENTO, C.
A partir de 1952, após a descoberta fantástica de Felix Bloch, Edward Purcell e seus colaboradores,
responsáveis pela teoria que consitia no fato de que núcleos processando em uma faixa fina de rádio
freqüência podem emitir um sinal capaz de ser detectado por um receptor de rádio. A partir daí, a
ressonância magnética passou por aprimoramentos os quais foram essenciais para o avanço da tecnologia e
da medicina. Os objetivos do trabalho é mostrar como houve o avanço da RM e o uso de uma nova bobina
para mamas que possibilita a aquisição simultânea de imagens de ambas as mamas, com alta resolução e
grande homogeneidade. A metodologia consiste no levantamento bibliográfico sobre a introdução da
Ressonância Magnética (RM) para avaliação das patologias mamárias. Os resultados mostram que desde
1986, este método tem recebido atenção e aceitação crescentes. Equipamentos de última geração com
bobinas especialmente confeccionadas para a região mamária têm proporcionado avaliação tridimensional
das mamas com elevada resolução espacial e temporal possibilitando caracterização morfológica das lesões
e estudo dinâmico pós-contraste. Conclui-se, que comparada a outros métodos, a RM oferece novas
informações que, combinadas à mamografia convencional, tem elevado o índice de detecção de lesões
malignas da mama e que através de uma revisão bibliográfica, o presente artigo pretende fornecer aos
presentes leitores uma breve introdução teórica sobre a Ressonância magnética em união com a
mamografia e suas contribuições para a Imagiologia Médica.
Ressonância Magnética. Bobinas para Mamas. Mamografia Convencional.
MINGUETTI, Guilberto. Ressonância Magnética: Histórico e Novas Aplicações. Disponível em: <
http://www.ebah.com.br/ressonancia-magnetica-doc-a2645.html >. Acesso em 14 de setembro de 2010.
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QUÍMICA VERDE: Catalisadores Sólidos
NASCIMENTO,C. ; LOPES, L.L.
Apresenta-se uma reflexão sobre as relações entre a Química sustentável ou Química verde que trata da
utilização de técnicas químicas que servem para reduzir ou eliminar solventes, reagentes, produtos ou
subprodutos tóxicos e não biodegradáveis, que são prejudiciais a saúde humana e também ao meio
ambiente. Aponta-se a preocupação atual com os contaminantes que podem ser reduzidos através de
reagentes alternativos e renováveis apropriados. As utilizações dos catalisadores sólidos ajudam na
separação dos produtos finais com as misturas melhorando a qualidade de vida; eles também possuem a
finalidade de remover contaminantes dispersos em efluentes e maximizar as reações. Este trabalho propõe
discutir sobre práticas e técnicas para melhor elaboração de projetos focados no desempenho em remoção
de resíduos ou substâncias contaminantes dispersos no meio ambiente e expostos em contato com os seres
humanos.
Química Verde; Catalisadores Sólidos; Contaminantes
PRADO, Alexandre G. S. Química verde: os desafios da química do novo milênio. Quím. Nova . v.26 n.5 São
Paulo: Set./Out, 2003. disponível em : <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010040422003000500018>. Acesso em 15 de Setembro de 2010.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E MAMOGRAFIA CONVENCIONAL: uma parceria que deu certo.
LOPES, L.L ; NASCIMENTO, C.
A partir de 1952, após a descoberta fantástica de Felix Bloch, Edward Purcell e seus colaboradores,
responsáveis pela teoria que consitia no fato de que núcleos processando em uma faixa fina de rádio
freqüência podem emitir um sinal capaz de ser detectado por um receptor de rádio. A partir daí, a
ressonância magnética passou por aprimoramentos os quais foram essenciais para o avanço da tecnologia e
da medicina. Os objetivos do trabalho é mostrar como houve o avanço da RM e o uso de uma nova bobina
para mamas que possibilita a aquisição simultânea de imagens de ambas as mamas, com alta resolução e
grande homogeneidade. A metodologia consiste no levantamento bibliográfico sobre a introdução da
Ressonância Magnética (RM) para avaliação das patologias mamárias. Os resultados mostram que desde
1986, este método tem recebido atenção e aceitação crescentes. Equipamentos de última geração com
bobinas especialmente confeccionadas para a região mamária têm proporcionado avaliação tridimensional
das mamas com elevada resolução espacial e temporal possibilitando caracterização morfológica das lesões
e estudo dinâmico pós-contraste. Conclui-se, que comparada a outros métodos, a RM oferece novas
informações que, combinadas à mamografia convencional, tem elevado o índice de detecção de lesões
malignas da mama e que através de uma revisão bibliográfica, o presente artigo pretende fornecer aos
presentes leitores uma breve introdução teórica sobre a Ressonância magnética em união com a
mamografia e suas contribuições para a Imagiologia Médica.
Ressonância Magnética. Bobinas para Mamas. Mamografia Convencional.
MINGUETTI, Guilberto. Ressonância Magnética: Histórico e Novas Aplicações. Disponível em: <
http://www.ebah.com.br/ressonancia-magnetica-doc-a2645.html >. Acesso em 14 de setembro de 2010.
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COMERCIALIZAÇÃO E MANIPULAÇÃO DE PESCADO NO MERCADO DO PEIXE EM SÃO LUIS MA: NÍVEIS DE PRODUÇÃO E DE HIGIENE
Tatina Pereira
Laurina Cunha
Leila Santos
Juciaura Amorim
Wanessa Samara
Izabel Cristina Funo
O pescado é uma fonte de proteína animal, que em todas as suas etapas de produção exige importantes
cuidados, que vai do momento da pesca até ao consumidor final. Configurando-se um dos alimentos mais
frágeis, pois sofre rápida deterioração, podendo causar modificações nas suas características de frescor,
comprometendo a qualidade do produto. O presente trabalho visou diagnosticar as condições higiênicas
sanitárias do mercado do peixe, considerando a estrutura física verificando se as mesmas estão aptas ao
exercício da atividade, assim como identificando as técnicas de higiene e as técnicas de conservação
utilizadas. Ferreira et. al., (2009) e Pereira et. al., (2009 a), caracterizam a área do Portinho como principal
canal de recepção e comercialização do pescado do Estado. O mercado do peixe é referencia de
comercialização de pescados para turistas e demais segmentos sociais de consumidores, conta com 32 boxes
para peixe. A coleta dos dados amostral de 10 pessoas, com questionários de confecção própria com
perguntas fechadas e abertas, avaliando as condições higiênicas sanitárias. Paralelamente, fizeram-se
observações “in loco”, registros fotográficos e pesquisas bibliográficas. Os resultados forma organizados em
planilhas de Excel para obtenção dos dados em medias e percentuais. O mercado do peixe possui 64 Box
sendo 32 referentes à comercialização de pescado. No item tipo de gelo usado para conservação do pescado
100% afiram usar gelo de escama, por ser mais adequado; Quanto aos pescados mais comercializados no
mercado tem-se 19 citações, tendo a pescada amarela (15,09%) seguida de camarão branco e camarão e o
rosa ambos com 11,32%; A quantidade de pescado comercializado por semana apresentou média em torno
de 355 Kg; A principal forma de estocagem é a caixa de isopor de 100L (35%), congelador (23,52%), seguida
da caixa de 120L (11,76%) a câmara frigorífica pertence a um dos peixeiros do mercado. Dentre as técnicas
de conservação do pescado tem-se: Resfriamento (61,53%); Descabeçamento do camarão (7,69%);
Filetagem (30,76%) sendo esta técnica realizada em casos de encomenda. Quando indagados quanto à
higiene do mercado: Regular (20%); Bom (60%); Ótimo (20%), pois há uma rotina na limpeza do mesmo.
Cerca de 80% do entreverados afirmam trabalhar gripado, podendo assim afetar o manuseio do pescado.
Quando ao lixo: Dentro do mercado há um método interessante quanto a manuseio do lixo, os mesmos
ficam num balde, atrás de todos os Box assim mantendo uma distância importante do pescado in natura
exposto pra vendo. Outro fato interessante é que não há desperdiço de pescado oriundo deste mercado. A
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qualidade do pescado é, em grande parte, determinada pelas características organolépticas, na avaliação de
frescor do pescado comercializado in natura cerca de 55,56% dos peixes apresentaram características
sensoriais satisfatórias e próprias para o consumo. Os resultados mostraram que é necessário ações eficazes
quanto a vigilância sanitária.
Comercialização. Pescados e Higiene
ESTEVES, E. & ANÍBAL, J. Quality Index Method (QIM): utilização da Análise Sensorial para determinação da
qualidade do pescado Quality Index Method (QIM).
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PERCEPÇÃO SOBRE A QUALIDADE DA ÁGUA ABASTECIDA NA CIDADE DE ZÉ DOCA - MA
Elisandra Neres de Andrade
Deivison Ferreira dos Anjo
Hilgecicar Sousa Brito.
A água, considerada fonte essencial para a vida na terra, é vista atualmente como forte destaque para a
sociedade em geral, em relação a questões de sua disponibilidade e qualidade. Por isso nestas ultimas
décadas, a gestão deste recurso hídrico está cada vez mais debatida, pois a ameaça de escassez está
intensificando mais ainda as nossas preocupações. Mas alem destas situações ou especulações, a algo que
está presente na realidade urbana e rural da sociedade, como populações com menor acesso às medidas de
saneamento. Atualmente a gestão dos recursos hídricos, tem mostrado grande importância com as questões
situadas na interface entre as áreas de recursos hídricos e de saneamento ambiental. Entre essas e outras
questões, destacam-se algumas de caráter mais abrangente, como as intervenções voltadas ao controle da
poluição hídrica (LIBÂNIO, P. A. C., et al., 2005). Este diagnóstico pode acarretar a saúde publica, pois a falta
de saneamento básico compromete as fontes de abastecimentos naturais do meio ambiente, que não pode
mais se degradar, desta forma, atuando como principal fonte de contaminação de mananciais ou águas
subterrâneas, onde cidades se abastecem. Essa situação tem sido interpretada como resultante da falta física
de investimentos e fiscalizações das gestões da sociedade. O presente trabalho procura avaliar a percepção
ambiental de moradores do município de Zé Doca – MA, situado no Oeste Maranhense, está avaliação visa
selecionar residências para implantação de um sistema de tratamento de água de baixo custo para
populações mais carentes do bairro urbano desta cidade. Para tanto foi aplicado um questionário Guerra
(2006) adaptado com informações de perfil socioeconômico e percepção ambiental, que tinha características
de identificar possíveis causas ou danos a comunidade em relação com a qualidade da água e o saneamento
básico. O questionário em questão foi aplicado em 94 (noventa e quatro) residências do bairro São Francisco,
comunidade identificada a mais carente da cidade por apresentar uma renda baixa, a aplicação aconteceu de
forma aleatória para uma melhor visão da situação populacional do bairro. Na observação dos questionários
aplicados foram revelados vários indícios de contaminação de água ligada a múltiplos fatores, como infraestrutura, fiscalização, saneamento básico, situações financeiras e opções pessoais de abastecimento de
água na localidade, porém a percepção quanto à qualidade de água da população em estudo esta
relativamente agradável a comunidade da região. Para a execução deste trabalho, foram levados em conta
vários critério, como á grande importância em buscar o reconhecimento da realidade urbana de uma cidade
onde encontram-se um dos pólos da rede dos Institutos Federais do Maranhão, visando uma caracterização
populacional a medida de saneamento e percepção da qualidade da águas consumida por uma pequena
parte da cidade, para que assim possamos implanta um sistema de tratamento de água de baixo custo.
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Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação.
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Percepção, Qualidade da Água, Saneamento Básico.
LIBÂNIO, P. A. C.; CHERNICHARO, C. A. L., NASCIMENTO, N. O. A dimensão da qualidade de água: avaliação
da relação entre indicadores sociais, de disponibilidade hídrica, de saneamento e de saúde pública Eng. sanit.
ambient. Vol.10 - Nº 3 - jul/set 2005.
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UM OLHAR SOBRE AÇAILÂNDIA: do artigo de opinião à produção áudio visual
Maria Isabel Soares Oliveira
Gabriela Ferreira Lima
Helen Costa Silva
Kamila Lúcio Lima
A análise e a produção do gênero “artigo de opinião” no ensino médio Técnico, contribuiu para que o aluno
alcançasse a habilidade de expor suas próprias ideias em público, com argumentos convincentes, de modo a
formar opiniões e melhorar a capacidade lógica (coesão e coerência) na escrita. Nesse sentido, foi aplicado
este projeto, com o intuito de analisar as possibilidades de escrita e desenvolver a leitura de um olhar mais
atento do alunado a partir da interação contextualizada com a temática “O lugar onde vivo”, sobre a cidade
de Açailândia. Assim aliou-se o texto opinativo escrito e uma leitura realista, fundamentada com
depoimentos da comunidade, em tempo real, sobre os aspectos: históricos, sociais, políticos, econômicos e
culturais da cidade. O projeto foi desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Maranhão (IFMA) Campus Açailândia e envolveu os alunos do IV módulo da educação básica dos cursos
técnicos integrados de Automação Industrial, Florestas, e Alimentos com aproximadamente 35 alunos
regularmente matriculados em cada turma. Aliando a teoria argumentativa defendida por RIBEIRO (2009);
PLATIN (2008) e RIBEIRO (2009)e em adaptações sugeridas em livros didáticos utilizados no IFMA elaboradas
por COCHAR (2009. A experimentação da escrita e reescrita argumentativa foi embasada a partir de
temáticas selecionadas em sala de aula e os textos produzidos pelos alunos, com estrutura de artigo de
opinião, foram organizados em uma coletânea. As atividades foram registradas em fotografias e alguns
recortes do trabalho documentado em áudio e vídeo, analisados em sala e socializados na comunidade
escolar. O "artigo de opinião" trabalhado em sala de aula trouxe melhorias à produção de textos opinativos
com argumentos convincentes. A experiência favoreceu na compreensão, na leitura e na análise crítica de
textos opinativos e incentivou o uso da linguagem formal e da construção argumentativa oral e escrita.
Artigo de Opinião. Produção argumentativa. Áudio e vídeo.
KOCH, Ingedore Villaça. Ler e compreender: os sentidos do textos. 3 ed. São Paulo: Contexto, 2009.
PLANTIN, Christian. A argumentação; trad. Marcos Marciolino. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
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SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE ADITIVOS PARA UTILIZAÇÃO EM BIOCOMBUSTÍVEL
Hélson Ricardo da Cruz Falcã
Rondenely Brandão da Silva
Francisco Cardoso Figueiredo
Taffarel Morais Rocha
Devido às questões ambientais e a crise do petróleo, busca-se em todo mundo meios para superar a
dependência do petróleo e diminuir a degradação ambiental. Dentre as formas encontradas, o biodiesel
surge como um combustível promissor por possuir características semelhantes ao diesel mineral, podendo
substituí-lo parcial ou totalmente. É um combustível renovável e biodegradável. Entretanto, essas
características o tornam vulnerável a oxidação dependendo do tipo de óleo vegetal utilizado em sua
produção. Porém, o fenômeno da oxidação pode ser evitado por vários métodos, a eliminação da presença
de oxigênio, o controle da temperatura, a inativação de enzimas catalisadoras e a retirada de traços de
metais. Outro meio que garante a estabilidade oxidativa é o uso específico de antioxidantes, que retardam
ou inibem a oxidação. Os aditivos ou antioxidantes são uma classe de compostos utilizados para retardar ou
inibir reações de substâncias orgânicas com o oxigênio do ar atmosférico. Tais inibidores variam amplamente
de estruturas químicas e apresentam diversos mecanismos de reação. O objetivo deste trabalho é sintetizar,
caracterizar e avaliar o grau de um aditivo derivado do líquido da castanha de caju para posterior utilização
como antioxidante. Metodologia A síntese de biodiesel foi realizada através da reação de transesterificação,
onde se utilizou como insumos óleo de soja, álcool metílico e hidróxido de sódio como catalisador. A síntese
foi realizada utilizando uma proporção de 22% de metanol e 1% de hidróxido de sódio, em relação à massa
do óleo. Os antioxidantes foram preparados através da reação do LCC técnico, em meio alcoólico, com
trietilamina. A reação realizada num intervalo de duas horas com agitação constante. Os antioxidantes foram
caracterizados por cromatografia em camada delgada e por infravermelho. Os antioxidantes foram
adicionados ao biodiesel na proporção de 500, 1000, 1500, 2000, 2500, 3000, 3500 ppm. Realizou-se análise
de estabilidade oxidativa através do método Rancimat, baseado na norma EN14112. Resultados e Discussão
As placas cromatográficas foram obtidas com a finalidade de verificar a ocorrência de reação química,
ilustrada na Figura 1. Uma vez que não houve mudanças nos escoamentos não houve reação o que significa
que o antioxidante esperado não foi produzido. Nas placas (2,3) em que o escoamento mostra-se diferente
ocorreu uma reação química. Os espectros de infravermelhos foram obtidos para avaliar a reação e
obtenção do antioxidante. Através do FTIR pôde-se ver uma mudança significativa do espectro de
trietilamina, o que corrobora com os dados colhidos na cromatografia em camada delgada. Os testes no
Rancimat provaram que os antioxidantes conseguem atingir o padrão exigido pela ANP. Conclusão Os
antioxidantes mostraram-se promissores, além de serem obtidos de fontes naturais, conseguem obter o
padrão de tempo de indução exigido pela ANP de 6 horas, podendo ser utilizado como aditivo.
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Biodiesel, Antioxidantes, Transesterificação
YANISHLIEVA, N., J. Pokorny, et al. (2001). Antioxidants in food: practical applications, CRC Press. Mazzetto,
S. E., I. Diego Lomonaco, et al. (2009). "Óleo da castanha de caju: oportunidades e desafios no contexto do
desenvolvimento e sustentabilidade
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A EDUCAÇÃO ALIMENTAR E OS GÊNEROS TEXTUAIS
Maria Isabel Soares Oliveira
Tatiana Oliveira dos Santos
Victor Verissímo Cardoso
A alimentação é a primeira de todas as necessidades do ser humano. Todo indivíduo tem o direito à
informação, à educação alimentar e à garantia de consumo de alimentos seguros à sua saúde. A alimentação
adequada é um fator essencial no desenvolvimento do ser humano, no desempenho de suas atividades e na
promoção de sua saúde. Algumas escolas se preocupam com a alimentação de seus alunos, mas isto ainda é
minoria em nosso país. A questão alimentar não se restringe somente às cantinas, pois o que os alunos
ingerem em suas próprias casas também é importante. Assim, torna-se necessário que se desenvolva
atividades na escola visando uma Educação Alimentar saudável, que estimulem os alunos e seus familiares a
refletirem sobre suas próprias atitudes e escolhas diante dos alimentos. Com o objetivo de melhorar os
hábitos alimentares dos alunos do IFMA/ Açailândia através de palestras educativa, leitura de textos
informativos específicos da área nutricional, experimentos no laboratório do Instituto de textos instrucionais
(receitas de reaproveitamento de alimentos) fornecendo informações através de tabelas instrucionais para
aumentar o interesse pela nutrição, ajudando despertar a consciência acerca de uma alimentação saudável
através de escolhas melhores e fundamentadas para o alcance de mudanças saudáveis. Foi desenvolvido o
projeto no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) Campus Açailândia
lançado em novembro de 2009 e culminado em junho de 2010 organizado interdisciplinarmente com a
Língua portuguesa no que se refere ao gêneros textuais e sua função social, dentre os quais escolheu-se três:
informativo, instrucional e rótulos com encontros semanais distribuídos sobre temáticas específicas da área
nutricional, estudo interdisciplinar do gênero textual informacional, experimentação do texto instrucional
com a confecção de pratos criados pelos alunos, a partir dos ingredientes previamente selecionados
momento em que os alunos apresentaram trabalhos referentes ao conteúdo apreendido. O universo do
projeto envolveu os alunos dos cursos Técnicos Integrado de Automação Industrial, Florestas e Alimentos do
V Módulo da Educação Básica do IFMA/Açailândia com aproximadamente 40 alunos cada turma,
regularmente matriculados nos turnos vespertino e matutino. Para a prática explorou-se o laboratório do
Instituto para manipulação e experimentação dos ingredientes e confecção dos pratos. Foi documentado em
áudio e vídeo o passo a passo das atividades para análises posteriores, a socialização das informações foi
feita com toda a comunidade escolar e na exposição final o convite foi estendido a toda a comunidade
açailandense conforme disponibilidade de espaço e recursos disponíveis na finalização do projeto.
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Gênero textual; Alimentação Saudável; Educação Interdisciplinar
OLIVEIRA, S.P.,THÉBAUD-MONY A. Estudo do Consumo Alimentar:em busca de uma abordagem
multidisciplinar. Rev.Saúde Pública , São Paulo, v.31 ,n.2, p.201-208, abril 1997. KOCH, I. G. V. A coesão
textual. São Paulo: Contexto, 1989.
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PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO DE APICULTORES NO MUNICÍPIO DE SANTA LUZIA DO PARUÁ
(MA).
Bruna O. dos Sant
Paloma M. da Silva
Elãine C. dos S. Dourado
Davina C. Chaves.
A apicultura nordestina tem se destacado devido a características como a inclusão social, sustentabilidade,
baixo investimento e retorno rápido, tornando-se um dos principais fatores de geração de emprego e renda.
Contudo, enfrenta entraves como informalidade e dificuldades de gestão. O presente trabalho objetivou
caracterizar o perfil dos apicultores do município de Santa Luzia do Paruá- MA. Foram aplicados 51
questionários abordando os aspectos sócio-econômicos e produção apícola. Quanto ao aspecto sócioeconômico observou-se que 92% dos apicultores desse município são maranhenses, 73% possuem
dependentes e 31% encontram-se na faixa etária entre 20 e 30 anos. 65% residem na zona rural e 25% na
zona urbana. Verificou-se ainda que somente 31% tem renda familiar advinda apenas da apicultura, os
demais complementam a renda com outras atividades, tais como agricultura familiar. A maioria dos
apicultores 94% está na atividade a mais de cinco anos e 59% iniciaram a criação de abelhas por incentivo de
outras pessoas que desenvolviam a atividade. O fato de criarem abelhas introduziu uma consciência
ecológica nos apicultores, pois 44% plantam árvores visando a preservação do pasto apícola, 23% não mais
desmatam e outros 23% agora evitam queimadas.Quanto à produção apícola, 100% dos apicultores tem sua
atividade voltada para a produção de mel, 42% tem mais de 50 colmeias e 98% dos entrevistados utilizam
principalmente a espécie Apis mellifera. Dentre os equipamentos utilizados, 94% utilizam indumentária,
fumigador, formão, centrífuga e decantador de inox, peneira e tela excluidora de rainha. Quanto à
tecnologia de manejo, 72% utilizam substituição da abelha rainha e de cera alveolada, controle de
enxameação, uso de melgueiras, divisão de enxames, alimentação artificial e desobstrução dos ninhos. As
tecnologias de colheita empregadas por cerca de 98% dos apicultores da região são: uso de fumaça na
melgueira durante a colheita do mel, uso de garfo desoperculador, casa do mel e transporte de melgueiras.
Para 68% dos entrevistados, o treinamento do apicultor, a parceria na comercialização e o uso da
informática para obtenção de informações de mercado são as principais tecnologias de gestão. Na avaliação
dos aspectos mercadológicos e de associativismo, 55% dos apicultores fazem parte de alguma associação ou
cooperativa e recebem treinamento para o bom desenvolvimento de sua atividade. Entre as principais
dificuldades enfrentadas pelos apicultores destacam-se a falta de assistência técnica 45%, a falta de
máquinas e equipamentos 38%, ataque de pragas 4% e o abandono das colmeias pelo enxame 4%. A solução
destes problemas pode acarretar em um acréscimo da produção e geração de emprego e renda para estas
famílias. O levantamento desses dados preliminares demonstra que a apicultura em Santa Luzia do Paruá é
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uma atividade familiar que necessita de apoio técnico para alcançar uma produção de qualidade que a torne
rentável e promissora.
Apicultura. Diagnóstico. Socio-econômico.
CARDOSO I. R. Apicultura como estratégia de sobrevivência de unidades da agricultura familiar. Mestrando
em Ciências Agrárias, Desenvolvimento Rural na Escola de Agronomia da Universidade Federal da Bahia.
1999
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TABULEIRO QUÍMICO: uma proposta pedagógica no ensino da química
Adriana Cardoso
Charlyanne Lopes
Rakel Mendes
Rayssa Costa
À procura de diferentes metodologias de ensino capaz de despertar o interesse dos alunos pela disciplina de
química, graduandos de química do IFMA, campus Monte Castelo, desenvolveram durante as atividades da
disciplina de Elementos de Ciências II um jogo didático sobre assuntos de química geral, no sentido de
exercitar o raciocínio dos alunos e proporcionar um aprendizado de forma lúdica. O jogo educativo consiste
em um tabuleiro humano onde os alunos eram os próprios pinos do tabuleiro, uma moeda cara ou coroa e
vinte cartas desafios com perguntas de química geral. Os alunos jogavam uma moeda quem ganhasse
começava o jogo e ia diretamente para a primeira casa, em seguida tirava uma carta pergunta e se acertasse,
ia pra próxima casa, existiam também as casas coringas, ou seja, casas que o aluno tinha que pegar uma
carta coringa. Nessa casa, o aluno tinha que: desenhar uma estrutura, ou dizer o nome da estrutura do
desenho se ele acertasse ia para a proxima casa. Tinham também, as cartas surpesas que mandava o aluno
pular uma casa ou voltar. Aquele que primeiramente chegasse ao final do tabuleiro vencia o jogo. Os alunos
que participaram do jogo, ao final, responderam um formulário para que pudessem avaliar o mesmo. Na
aplicação dos jogos, além da adaptação das regras, os alunos buscaram na literatura uma base para entender
como é possível trabalhar com o lúdico. Os assuntos abordados foram escolhidos a partir de discussões,
reflexões e trocas de ideias entre os graduandos e o professor. O jogo foi aplicado na I Semana de Química
do IFMA com alunos dos cursos do técnico integrado ao médio, o qual foi observado o grande aceite e
interesse dos alunos. Além de desperta o espírito de competição, o jogo estimula o aluno a recordar os
conteúdos estudados em sala de aula e responder mais rapidamente as perguntas com o objetivo de ganhar
o jogo. Este jogo facilita a aprendizagem do aluno uma vez que ele é o próprio autor da brincadeira, o que
torna a disciplina mais interessante. Portanto, a função educativa do jogo didático foi prontamente notada
durante sua aplicação ao averiguarmos o favorecimento da aquisição de conhecimento de forma alegre e
prazerosa.
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Jogo didático; Ensino da Química;
RUSSEL, John B. Química Geral. 2ª Edição. São Paulo: Editora Pearson Makron Books, 2008.
ATKINS, Peter. JONES, Loretta. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente, 3ª
Edição. Porto Alegre: Editora Bookman, 2006.
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A COMUNICAÇÃO ORAL E A UTILIZAÇÃO DO POWERPOINT NOS CURSOS DE EDUCAÇÃO
TÉCNICA /CAMPUS AÇAILÂNDIA
Maria Isabel Soares Oliveira
Nialyson Filipe Pereira
Rhaysa Novakoski Carvalho
Ulisses Vieira de Oliveira
Este trabalho teve o objetivo de analisar informações teóricas e práticas sobre a importância da
comunicação oral e da organização da fala utilizando a técnica de fichamento de textos informativos e o
passo a passo da criação de slides, bem como, o modo de repasse das informações principais contidas nos
textos lidos. Ao aliar-se a teoria à prática, o aluno, do curso técnico Integrado, tem a possibilidade de
experimentar técnicas de leitura e de estudo com o intuíto de aproximá-los da realidade e do mundo de
trabalho, sendo ainda uma via de estreitamento e preparo para apresentação de trabalhos acadêmicos
institucional e nacional, pois ele pode ser convidado a apresentar trabalhos e/ou socializar informações em
público entre o grupo do qual faz parte, ou em eventos locais, regionais e nacionais que tiverem relação com
a pesquisa realizada. O trabalho envolveu os alunos do Módulo I ao V dos cursos técnicos integrados do
Campus Açailândia, oportunizando espaço apropriado e um público já conhecido pelo expositor, a fim de
este possa testar a metodologia planejada no repasse das informações obtidas, e ao mesmo tempo ser
questionando quanto à compreensão alcançada. Para tanto no ato da apresentação o palestrante é avaliado
em cinco critérios( domínio de conteúdo, metodologia, recursos utilizados, uso do tempo de 15 a 20 minutos
e a expressão oral/ linguagesm empregada). Logo, alguns passos foram fundamentais para o trabalho:
apresentar o projeto aos alunos, elaborar a proposta de trabalho a ser executada, dividir a turma em trios,
selecionar os textos de acordo com as temáticas necessárias, disponibilizar e ou alimentar uma pasta com
esses textos para acesso e uso dos alunos, delimitar a data de apresentação (máximo de três apresentações
em duas horas/aulas). Ler o texto solicitado e fazer o fichamento do conteúdo, criar slides autonomamente
usando a criatividade e os recursos do PowerPoint seguindo os critérios e as orientações sugeridas pelo
professor sendo pré definidas as datas das apresentações. E para conscientizar o aluno em que será avaliado,
assim como a turma será incentivada a fazer arguições com base na apresentação do trio, sempre
verificando se a resposta foi a contento. Após as apresentações o professor deverá tecer considerações
sobre os aspectos positivos e os que precisam ser melhorados. E se necessário os trabalhos deverão ser
corrigidos e reapresentados e o trio deverá trazer sempre uma atividade de sondagem dos conhecimentos
apreendidos pelo público ouvinte. O trabalho desenvolve a habilidade de ler para obter informações,
organizar a fala e usar uma metodologia para expor as informações em público expressando-se modo claro e
demonstrar uma postura crítica diante das arguições e do contexto situacional em que estiver inserido e
ainda desevolve a habilidade de seleionar informações relevantes para a compreensão textual.
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Comunicação Oral; Uso do PowerPoint; Fala em Público.
CASTRO, Juliana Cabral Junqueira de; OLIVEIRA, João Batista Araujo. Usando textos na sala de aula: tipos e
gêneros textuais. Belo Horizonte. AlFA Educativa, 2006.
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A PRODUÇÃO DO RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO: UMA EXPERIÊNCIA NOS CURSOS
INTEGRADOS DE AUTOMAÇÃO, FLORESTAS E ALIMENTOS DO IFMA / CAMPUS AÇAILÂNDIA
Maria Isabel Soares Oliveira
Maria Aline da Silva Costa
Com o objetivo de aliar teoria à pratica foi desenvolvido um projeto de produção de relatório técnico a partir
de aulas práticas de acionamento de LED, de palestras sobre hábitos nutricionais alimentares, de aula de
campo e de visita técnica em laboratórios. O trabalho é proveitoso porque possibilita a oportunidade única
de confrontar teoria à prática. Outro fator que merece destaque é a produção do relatório técnico como
gênero solicitado pelos professores da área técnica, por outro lado, é um gênero textual que requer uma
série de habilidades com a escrita e conhecimentos dos recursos linguísticos e da estrutura do relatório
técnico e revisão de normas segundo a ABNT, somando-se a isso tem-se a possibilidade de aliar
conhecimentos interdisciplinarmente com profissionais diversificados e para selecionar informações,
confrontar teorias, descrever açoes e estruturá-las passo a passo quanto ao gênero, relatório técnico. A
pesquisa envolveu alunos dos cursos técnicos integrados de Automação módulos V, e III, Florestas III e
Alimentos III. Primeiramente foi apresentado à turma elementos imprescindíveis na elaboração do relatório.
Coleta de informações e / ou em aula prática em sala de aula, para elaboração de partes do relatório como:
metodologia, e resultados. A montagem de um projeto com os elementos que não podem faltar no relatório,
mas, seguindo as normas da ABN T (Associação Brasileira de Normas Técnicas), pesquisas e análise de
modelos de relatórios técnicos. Digitação dos textos no laboratório de informática da Escola, impressão e
encadernação, apresentação e entrega dos relatórios aos professores solicitantes. Revisão, reescrita dos
relatórios finais, e reencadernação dos mesmos para serem catalogados junto à biblioteca da Instituição. o
trabalho permite:análises posteriores do trabalho, serve como base a outros alunos da Instituição
permitindo releituras sempre que possíveis.
Relatório Técnico. Elaboração de texto. Adequação da linguagem
TERRA, Ernani. Português de olho no mundo do trabalho: vol. Único/São Paulo: Scipione, 2004. VERGARA,
Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. Atlas: São Paulo, 2006.
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CARACTERIZAÇÃO FISICO-QUIMICA DA POLPA DO BURITI MAURITIA FLEXUOSA.
Hélson Ricardo da Cruz Falcão
Rondenely Brandão da Silva
Francisco Cardoso Figueiredo
Hellen Cristine Alves Santos
O buriti (Mauritia Flexuosa) também conhecido como buritizeiro, muriti, palmeira-dos-brejos, carandáguaçu, buriti-do-brejo, - é de origem amazônica, com ampla distribuição na região, chegando até a Bahia 1.
Atinge mais de 15m de altura, o diâmetro do caule é cerca de 0,50m e quando adulta possui 20 a 30 folhas
palmadas, eretas, dispostas quase sempre em leque 2. No Piauí o uso mais comum e o aproveitamento da
sua polpa para doces. Desde que a polpa de frutos dessa palmácea foi considerada oleaginosa, ela tem sido
estudada quanto sua à composição em ácidos graxos e identidade do óleo, visando o seu aproveitamento ao
considerar e rendimento que justificariam sua utilização em escala industrial. Este trabalho teve como
objetivo a caracterização da físico-química da polpa do buriti obtida no mercado de Teresina. As analises de
extração de óleo, consistiu na determinação dos teores de umidade, cinzas, teor de óleo e acidez do óleo
fora feitas segunda as normas do (de acordo com as normas do Instituto Adolfo Lutz), A polpa apresentou
uma teor de óleo de 14% em media e uma acidez de 2 mg/g de KOH, um teor de cinza de 2,3 % e uma
umidade de 1,67% em media. Óleo de buriti é de grande interesse por causa das suas propriedades e
características físico-químicas Os resultados encontrado estão condizentes com o encontrado na literatura. O
buriti com isso apresenta uma excelente alternativa para a produção de óleo na industrial comestível ou na
industrial de bicombustível.
Óleo, Buriti, Caracterização
HOLANDA, A. Biodiesel e inclusão social. Cadernos de Altos Estudos. N. 01, 1ª ed., Câmara dos Deputados –
Coordenação de Publicações: Brasília, 2004.
PARENTE, E. J. S. Biodiesel: Uma Aventura Tecnológica num País Engraçado. Fortaleza, Brasil: Unigráfica
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NUNCA É TARDE PARA GOSTAR DE LER
Maria Isabel soares Oliveira
Emília da Silva Araújo
Nathalia Moraes Miranda
Bruna Raíssa Damasceno Tavares
Objetivando resgatar o hábito da leitura entre os alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Maranhão – IFMA / Campus Açailândia, o projeto inclui os alunos de todos os módulos às
atividades de leitura diversas abrangendo, desde a roda de leitura, até a pesquisa sobre autores e debates a
respeito de obras literárias e não-literárias, buscando despertar o interesse dos participantes em adotar a
leitura, de qualquer gênero, como um exercício saudável e prazeroso. Surgiu da iniciativa dos próprios
alunos, que, ao apresentarem trabalhos sobre o assunto “Nunca é tarde para gostar de ler” momento em
que foi debatido o tema, perceberam que nós mesmos mão temos esta prática. E que todo o país possui esta
“cultura’ de não ler habitualmente, segundo diversas estatísticas o Brasil é um dos países com o pior índice
de livros lidos por pessoa/ano. A partir daí, os alunos, como forma de sair do comodismo e fazer algo a
respeito desse fato que atinge todo o Brasil, tiveram a sugestão de criar um trabalho que incentivasse a
leitura, e isto nos seus mais diversos campos, como o científico, literário, técnico, jornalístico, fictício, etc.
Fazendo com que os alunos do IFMA Campus Açailândia tornem-se leitores ativos e possam influenciar,
também, os amigos, a família e a comunidade onde vivem. A realização do mesmo seguiu etapas como (1)A
divulgação: num primeiro momento foi feita a divulgação do projeto de forma bem criativa, para que
despertasse interesse e animação, e atraísse mais alunos para participarem do projeto. (2)Coleta de
material: na própria campanha de divulgação arrecadando materiais, com a colaboração de todos os alunos,
que doaram livros dos mais diversos gêneros, desde obras literárias até revistas em quadrinhos.(3)
Montagem do ambiente de leitura: ou os espaços para as rodas de leitura e outras atividades do projeto,
para acomodar os alunos de forma confortável e atrativa a todos e agradável para desenvolverem a
leitura.(4) Rodas de leitura: com espaço aberto a todos os participantes do projeto, para lerem sempre que
necessário, oportunidade em que grupos maiores se reúnem para fazer leituras compartilhadas ou
individuais. Exposições por alunos, e professores, com montagem de murais com temáticas, de um autor por
mês ou de uma obra literária interessante, ou curiosidades desse meio, tudo com o objetivo de chamar a
atenção dos demais alunos e despertar interesse nos mesmos. Transformou-se o que estava nos livros em
“realidade”, com a apresentação de diversos trabalhos montados e dirigidos pelos alunos, como peças
teatrais, apresentações musicais, exposição de trabalhos (maquetes, confecções de matérias, trabalhos
escritos, etc.), e redação dissertativa, narrativa ou descritiva. Desse modo estamos cultivando uma rotina em
que todos os jovens participantes incorporem o hábito da leitura, não somente por obrigação, mas por pura
vontade de conhecer o que se ler.
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Leitura; Compartilhamento de Ideias. Roda de Debates.
DIONÍSIO, Maria Auxiliadora, Ângela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA. Gêneros textuais & ensino. 2
ed.- Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. KAUFMAN, Ana Maria; RODRÍGUEZ, Maria Helena. Escola, leitura e
produção de textos.
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA MATEMÁTICA ESCOLAR NO BRASIL: A FORMAÇÃO DE
PROFESSORES DE MATEMÁTICA EM QUESTÃO
Raimundo Santos de Castro
Este texto é parte da dissertação de Mestrado em Educação realizado no Programa de Pós-Graduação em
Educação da UFMA. A pesquisa objetivava compreender e analisar as concepções acerca da Matemática de
estudantes do último período do Curso de Licenciatura em Matemática do IFMA, Campus Monte Castelo, e
as possíveis implicações para ensino da disciplina. A investigação pautou-se por realizar uma busca por meio
de uma abordagem qualitativa de pesquisa. No entanto, por meio de uma pesquisa bibliográfica, buscou-se
caracterizar a constituição histórica da formação de professores de Matemática no Brasil. Identifica-se as
concepções de Matemática dos estudantes do Curso de Licenciatura em Matemática, discuti-se e analisamse as implicações das concepções para a prática docente do futuro educador matemático. Para tanto, partese do estudo da constituição histórica da formação de professores de Matemática no Brasil, pois é condição
fundamental para a compreensão de parte dos motivos que levam a disciplina a ser entendida como
obstáculo intransponível para muitos. Ao longo de toda a história da constituição do ensino da Matemática
em nosso país se privilegiou um ou outro aspecto dessa disciplina. Podemos tomar como exemplo o fato da
Matemática desenvolvida ter caráter estritamente científico ao longo do seu desenvolvimento no Brasil.
Conclui-se, portanto, que as concepções acerca da Matemática apresentam-se em fase de transição de uma
concepção absolutista para uma que leva em consideração o conhecimento matemático produzido como
saber humano e com aplicabilidade significativa nos contextos sociais fora da escola.
Educação Matemática; Formação de Professores; Concepções de Matemática.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.
________. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961.
________. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
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ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE MATEMÁTICA E PRÁTICAS DOCENTES
Raimundo Santos de Castro
Neste estudo, parte da dissertação de mestrado em educação realizado na Universidade Federal do
Maranhão (UFMA) analisa-se as concepções de Matemática dos estudantes do último período do curso de
Licenciatura em Matemática do IFMA, Campus Monte Castelo, e suas implicações para a prática pedagógica
do futuro educador. A pesquisa pautou-se por uma abordagem qualitativa e fez-se uso da entrevista
semiestruturada enquanto procedimento metodológico. Identifica-se as concepções de Matemática dos
estudantes do Curso de Licenciatura em Matemática do IFMA. Discuti-se e analisam-se as implicações das
concepções para a prática docente do futuro educador matemático. Conclui-se que, nas percepções da
totalidade dos sujeitos da pesquisa, alguns pontos convergem para uma Matemática desvinculada do mundo
exterior a ela. Contudo, uma perspectiva de mudança surge enquanto horizonte. Sendo possível afirmar que
as concepções acerca da Matemática apresentam-se em fase de transição de uma concepção absolutista
para uma que leva em consideração o conhecimento matemático produzido como saber humano e com
aplicabilidade significativa nos contextos sociais fora da escola.
Educação Matemática; Concepções de Matemática; Matemática
BICUDO, Maria Aparecida Viggiane. Filosofia da Educação Matemática: um enfoque fenomenológico. In:
BICUDO, M. A. V. Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 2006.
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ANÁLISE DO TEOR DE ÁCIDO ASCÓRBICO EM PIMENTÕES (Capsicum annuum L.) VERDE,
VERMELHO E AMARELO COMERCIALIZADOS NO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS-MA
Carolina Abreu de Carvalho
Poliana Cristina de Almeida Fonsêca
Paula Coelho Everton
Dionney Andrade de Sousa
A vitamina C é também chamada de ácido ascórbico, um sólido branco, cristalino, muito solúvel em água. A
deficiência de vitamina C tem como principal doença associada, o escorbuto. Essa carência é muito comum
em indivíduos alcoólatras e grupos que apresentem baixo consumo de frutas, legumes e verduras, como
idosos com dieta restrita e bebês. A ingestão regular e adequada é necessária, uma vez que a capacidade de
armazenamento desta vitamina no organismo é baixa. O ácido ascórbico é encontrado em alimentos de
origem vegetal, destacando-se frutas cítricas e verduras cruas. Sua concentração nestes alimentos varia de
acordo com as condições de crescimento, maturação e tratamento pós-colheita. A recomendação deste
nutriente para adultos é de 90mg/dia para homens e 75mg/dia para mulheres. Diante da manifestação de
sérias patologias decorrentes da deficiência de vitamina C, é necessário que se busque alimentos ricos neste
nutriente e que sejam acessíveis a população. Para tanto é relevante quantificar o teor de ácido ascórbico
em alimentos, a fim de se identificar sua disponibilidade nestes. OBJETIVO: Analisar o teor de ácido ascórbico
em pimentões (Capsicum annuum L.) do tipo verde, vermelho e amarelo, comercializados em
supermercados do município de São Luís. MATERIAIS E MÉTODOS: Seguindo metodologia do Instituto Adolfo
Lutz (2005), pesou-se 10g do pimentão e macerou-se com 50ml de água e 10ml de H2SO4 20%. O extrato
obtido foi filtrado com gaze e lavado com 10ml de água e 10ml de H2SO4 20%. Adicionou-se à solução
filtrada 1ml de KI 10% e 1ml de Amido 1%. Posteriormente, titulou-se com KIO3 0,02M. Esse procedimento
foi realizado em duplicata para cada tipo de pimentão analisado. RESULTADOS E DISCUSSÕES: O teor de
ácido ascórbico encontrado foi de 51,1mg/100g no pimentão verde, 87,8mg/100g no vermelho e
89,8mg/100g no pimentão amarelo. O teor de ácido ascórbico encontrado nos pimentões analisados
comprova que estes vegetais são alimentos ricos neste nutriente, apresentando alguns teores de vitamina C
maiores que a laranja (53mg/100g) e, portanto, devem ser cada vez mais inseridos na alimentação da
população. Os pimentões vermelho e amarelo, não apresentam um preço muito acessível à população,
custando em média R$10,50/Kg (em São Luís), já o pimentão verde apresenta preços na faixa de R$ 3,50/Kg.
CONCLUSÃO: Os pimentões são excelentes fontes de ácido ascórbico, e, portanto, aptos serem consumidos
pela população a fim de manter a ingestão adequada deste nutriente no organismo, prevenindo doenças.
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Vitamina C; Vegetais; Escorbuto
PHILIPPI, S.T.(org). Pirâmide dos alimentos: fundamentos básicos da nutrição. 1ªed. Barueri, São Paulo:
Manole, 2008. RIBEIRO, E. P.; SERAVALLI, E. A. G. Química dos Alimentos. 2ªEd. São Paulo: Edgard Blucher ,
2007. Instituto Adolfo Lutz (São Paulo)
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MERCADO DE ALIMENTOS FUNCIONAIS
Carolina Abreu de Carvalho;
Poliana Cristina de Almeida Fonsêca
Júlio César da Costa Machado
Rakel De Sousa Oliveira Mendes
Os alimentos funcionais representam atualmente um importante segmento do mercado mundial de
alimentos. O crescimento exponencial desse segmento deve-se, sobretudo, a grande preocupação da
população com a saúde e a busca por qualidade de vida. A evidência de que aspectos alimentares
influenciam diretamente a saúde, faz com que as escolhas determinantes do consumo de alimentos,
resvalem nos alimentos funcionais, que apresentam a característica de proporcionar benefícios à saúde e
auxiliar na prevenção de doenças. Diante disso, grandes indústrias investem maciçamente nesse mercado,
fazendo com que os alimentos funcionais estejam cada vez mais disponíveis ao consumo popular. Em 1999,
o setor de alimentos funcionais gerava cerca de US$ 32 bilhões, seis anos depois esse nicho do mercado de
alimentos já somava US$ 60 bilhões (Japão, EUA e Europa), com crescimento de 11%/ano. Nos EUA, em
1980, o leite de soja gerou US$ 2 milhões, atingindo US$ 500 milhões em 2001, e chegando a US$ 2,5 bilhões
em 2006. Em 2005, o mercado brasileiro foi estimado em US$ 600 milhões, o equivalente a 15% do mercado
de alimentos do país. Os ramos do mercado de alimentos funcionais que mais se desenvolvem são aqueles
destinados à saúde gastrointestinal e imunidade, prevenção das doenças cardiovasculares e do câncer,
regulação do peso, controle da diabetes, saúde dos ossos e prevenção da osteoporose. Segundo a Mintel
International Group, entre as grandes tendências globais para o mercado de alimentos estão os produtos
antioxidantes, os que contêm ômega-3 e aqueles que oferecem funcionalidade para grupos específicos
(idosos, grávidas, crianças e adolescentes). Os alimentos relacionados à saúde do coração, que proporcionam
redução do colesterol, da pressão arterial e do risco de infarto, contribuindo para a melhoria do sistema
cardiovascular, vêm ganhando cada vez mais espaço. Iogurtes com a funcionalidade de reduzir a absorção do
colesterol representam uma categoria nova e com rápido crescimento. Alimentos que proporcionam
benefícios ao sistema digestivo, em especial, os que sofrem adição de pré-bióticos e pró-bióticos, são os mais
explorados atualmente e a tendência é que o seu crescimento se mantenha. Alimentos funcionais que atuam
sobre o sistema nervoso, reduzindo o stress e estimulando a atividade cerebral, são tendências neste
mercado. É importante a elaboração legislações mais específicas para a regulamentação dos alimentos
funcionais, bem como que as pesquisas nesse campo sejam exploradas, a fim de que esses alimentos
estejam mais disponíveis a população. Este mercado tende a consolidar-se como um dos maiores do setor de
alimentos.
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Alimentos Funcionais; Mercado; Saúde
DOLINSKY, M (org.). Nutrição Funcional. 1ª ed. São Paulo: ROCA, 2009.
RAUD, C. Os alimentos funcionais: a nova fronteira da indústria alimentar análise das estratégias da Danone
e da Nestlé no mercado brasileiro de iogurtes. Rev. Sociol. Polit. Vol.16
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PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE UMA UNIDADE FAMILIAR DE CULTIVO DA OSTRA NATIVA
(Crassostrea spp) NO MUNICÍPIO DA RAPOSA – MA.
Cintia Frazão do Lago
Izabel Cristina da Silva Almeida Funo
Tamyres Guimarães Pereira
Thiago Pereira da Silveira
Felipe Fonseca Saíta
Ana Célia França Sousa
Andre Luis dos Santos Silva
A extração de moluscos é uma fonte de alimento e renda para muitos pescadores e marisqueiras no Estado
do Maranhão. No entanto, os estoques naturais de mariscos encontram-se em declínio nos estuários do
litoral maranhense. Nesse cenário, a malacocultura apresenta-se como uma oportunidade para o
desenvolvimento dessas comunidades e como uma ferramenta para trazer e consolidar os princípios da
sustentabilidade nessas áreas. O município de Raposa sente o esgotamento desses importantes recursos, de
forma que muitos membros da comunidade de marisqueiras, socialmente desestruturados, migram para
outras cidades em busca de melhores perspectivas de vida, deixando para trás suas tradições e cultura. A
implantação do presente projeto visa, portanto, criar uma alternativa concreta para diversificação dos meios
de produção, capacitando duas famílias de pescadores e marisqueiras para a utilização da tecnologia do
cultivo de ostra nativa (Crassostrea sp), visando dessa forma, contribuir para a melhoria da qualidade de vida
dos envolvidos e complementar os esforços que estão sendo feitos pela aqüicultura no Maranhão. As
atividades do projeto serão iniciadas com a capacitação dos pescadores e marisqueiras de métodos de
produção mais adequados. Inicialmente foi realizada a mobilização da comunidade local, visando desta
forma fazer a divulgação do projeto e posteriormente foram selecionadas duas famílias interessadas em
desenvolver o cultivo de ostra nos módulos do presente projeto. Na próxima etapa essas famílias receberão
uma capacitação técnica através de oficinas, onde serão abordados os aspectos biológicos dos organismos
cultivados, as técnicas de captação de semente, manejo do cultivo, comercialização, gestão,
empreendimentos, associativismo e cooperativismo. A parte prática do projeto consistirá de demonstrações
sobre as práticas de implantação da balsa, povoamento da estrutura de cultivo e acompanhamento do
manejo realizado durante o crescimento e engorda das ostras. As duas famílias que serão contempladas pelo
projeto são constituídas por pescadores e marisqueiras, e através de entrevistas, constatou-se que a renda
média mensal dos pescadores e marisqueiras do município da Raposa são de R$ 510,00 e R$ 250,00,
respectivamente. Cada família ficará responsável por uma estrutura de cultivo flutuante (uma balsa 16m2), a
qual pode produzir 80 dúzias de ostra por mês, o que corresponde a um incremento de R$ 400,00 na renda
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mensal de cada uma. Foi realizado um estudo de mercado, e constatou-se que a oferta de ostra
(extrativismo e aquicultura) existente no Estado do Maranhão não é suficiente para atender à demanda do
estado, sendo que alguns restaurantes da capital compram ostras de outros estados. Assim, espera-se que
essa atividade possa complementar a renda familiar e melhorar a qualidade de vida dos envolvidos, além de
colaborar com a proteção dos bancos naturais de mariscos nativos da região e contribuir para redução do
extrativismo no município da Raposa.
Ostreicultura; Aqüicultura Familiar; Ostra Nativa
FUNO, I. C. S. A.; FARIAS, I.A.; LAVANDER, H. D.; CARDOSO, L.O.; GÁLVEZ, A.O. 2006. Demarcação de parques
aqüícolas para o cultivo da “ostra nativa” (Crassostrea rhizophorae), no litoral norte do estado de
Pernambuco. In: Aquaciência. 2006.
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CONTROLE PID INTELIGENTE DE PROCESSOS INDUSTRIAIS: PROJETO, SIMULAÇÃO E
VALIDAÇÃO
Dennys Damião Rodrigues Albino
Com a modernização dos processos de fabricação, torna-se necessária a obtenção de resultados com maior
precisão. Como os processos industriais são variados, englobam diversos tipos de produtos e exigem
controle preciso destes produtos gerados, torna-se indispensável controlar e manter constante as principais
variáveis e em condições mais adequadas/precisas do que se elas fossem controladas manualmente. O
controlador PID, embora um algoritmo de controle mais difundido nas unidades industriais, dada a sua
robustez, fácil entendimento, e pela capacidade de prover desempenho satisfatório para uma grande
variedade de processos industriais, não apresenta um funcionamento adequado quando aumentada a
variabilidade do processo (não-linearidade, incerteza, etc.). Assim, este projeto visa propor uma estratégia
de controle PID, atualmente existentes, utilizando a técnica de inteligência computacional fuzzy logic
(sistemas especialistas baseados em regras), visando o aumento da resposta específica desejada em
detrimento à variabilidade do processo a ser controlado. A análise e a síntese do controlador PID inteligente
serão realizadas através do ambiente computacional de simulação MATLAB/SIMULINK (ambiente de
simulação do MATLAB baseado em blocos). Uma vez projetados os ganhos do controlador PID inteligente
através do ambiente MATLAB/SIMULINK, o seu desempenho será validado, inicialmente, no ambiente de
simulação de circuitos eletrônicos MULTISIM. Por fim, o sistema de controle em malha-fechada, constituído
pelo circuito do controlador PID inteligente e o circuito do processo industrial (sistema dinâmico não-linear),
será implementado de maneira que a utilização de um módulo didático seja viabilizada.
Controlador PID, Inteligência Computacional, Processos Industriais e Sistemas Dinâmicos.
[1] BEGA, E.A.(organizador). ”Instrumentação Industrial”. 2ªed. Rio de Janeiro-Interciência: IBP, 2006.
[2] HANG, C.C., ASTROM, K. J. “Practical aspects of PID auto-tuners based on rely feedback”.
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AVALIAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA E SANITÁRIA NA COMERCIALIZAÇÃO DO PESCADO NO
MERCADO DO PEIXE E FEIRA DO PORTINHO, SÃO LUÍS/MA
Juciaura Pereira Amorim
Lauriana de Fátima Silva Cunha
Leila Letícia de Jesus dos Santos
Raimunda Corrêa de Oliveira
Wanessa Samara do N. Oliveira
Tatiana de Jesus F. Pereira
Izabel Cristina S. Almeida Funo
O pescado é uma fonte de proteína animal, que em todas as suas etapas de produção exige importantes
cuidados, que vai do momento da pesca até ao consumidor final. Configurando-se um dos alimentos mais
frágeis, pois sofre rápida deterioração, podendo causar modificações nas suas características de frescor,
comprometendo a qualidade do produto, desta forma exige cuidados especiais desde a captura até a
comercialização. No entanto, após a captura, a microbiota inicial é alterada pelo transporte, manipulação,
contato com o gelo, equipamentos, estocagem e comercialização. O presente trabalho visou diagnosticar a
situação física, sanitária e os aspectos comerciais de duas feiras de pescados em São Luís – MA. A pesquisa
foi exploratória e fundamentou-se em análise qualitativa e investigativa, por meio da observação e avaliação
da realidade encontrada, onde foram aplicados 62 questionários semi-estruturados. A pesquisa foi realizada
no período entre janeiro e setembro de 2010. Foram entrevistados 30 comerciantes no Mercado do Peixe e
32 na feira do Portinho. Pôde-se observar que a comercialização de pescado na Feira do Portinho apresenta
graves problemas que comprometem a qualidade dos produtos e coloca em risco a saúde do consumidor. As
regras da ANVISA são desconhecidas e não são respeitadas pelos comerciantes dessa feira, de forma que o
peixe é exposto a venda num setor desorganizado, sem estrutura física adequada com presença de animais,
lixo e esgoto a céu aberto, por sua vez, os feirantes não têm boa higiene pessoal e não estão capacitados em
relação às boas práticas de fabricação e manipulação de alimentos.Já no Mercado do Peixe foi observada
melhor estrutura física, os vendedores conhecem as regras de fiscalização, as quais são respeitadas por
alguns comerciantes, no entanto algumas providencias precisam ser tomadas de forma atender os padrões
de legislação do setor de comercialização de pescado. No Mercado do Peixe há predomínio de espécies de
origem marinha, as duas principais espécies comercializadas nesse mercado são a pescada amarela e o
camarão branco. Outras espécies também são alvos da comercialização nesta feira tais como: enchova,
robalo, lagosta e pargo. Na feira do Portinho é comercializado peixes de água doce, as duas espécies que
mais se destacam são o curimatã e bagrinho, seguindo de mandubé, piau e branquinha. Desta forma,
considerando estes aspectos foi possível observar que os comerciantes não têm outra opção de vida e que
não possuem renda suficiente para mudar por conta própria as condições sanitárias do seu ambiente de
trabalho.
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Mercado; Pescado; comercialização.
CORREIA, M. e RONCADA, M. J. Características microscópicas de queijos prato, mussarela e mineiro
comercializados em feiras livres de São Paulo. Rev. Saúde Pública, v.3, nº. 31, p.296-301, 1997.
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PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA OBTENÇÃO DO LICENCIAMENTO EM
EMPREENDIMENTO DE PISCICULTURA NO ESTADO DO MARANHÃO
Tamyres Guimarães Pereira
Ana C. F. Sousa,
Cintia F. do Lago
Thiago P. da Silveira
André Luis dos S. Silva
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O presente trabalho visou identificar os procedimentos exigidos para obtenção do licenciamento de projetos
de piscicultura no Maranhão. Para efetivação deste trabalho foi realizado levantamento bibliográfico e
visitas a órgãos públicos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis,
Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Maranhão e Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca. Desta
pesquisa contatou-se que conforme a resolução do CONAMA, nº 413, de 26 de junho de 2009, o
procedimento de licenciamento ambiental de um empreendimento de piscicultura é definido levando em
consideração o porte do empreendimento, o potencial de severidade das espécies e o seu potencial de
impacto ambiental. Desta forma o empreendimento deverá ser enquadrado em uma das nove classes (PB pequeno porte com baixo potencial de severidade da espécie, PM- pequeno porte com médio potencial de
severidade da espécie, PA - pequeno porte com alto potencial de severidade da espécie, MB - médio porte
com baixo potencial de severidade da espécie, MM - médio porte com médio potencial de severidade da
espécie, MA - médio porte com alto potencial de severidade da espécie, GB - grande porte com baixo
potencial de severidade da espécie, GM - grande porte com médio potencial de severidade da espécie e GA grande porte com alto potencial de severidade da espécie) definidas na resolução do CONAMA nº 413/2009.
Posteriormente será definido se a piscicultura será isento do licenciamento ambiental (Nos casos das
pisciculturas de pequeno porte e baixo potencial de severidade da espécie que não sejam potencialmente
causadores de significativa degradação do ambiente), se será enquadrado no procedimento simplificado de
licenciamento ambiental (Enquadra as pisciculturas de pequeno porte com médio e alto potencial de
severidade das espécies (PM e PA) e os de médio porte com baixo potencial de severidade das espécies
(MB)) ou se será submetida ao procedimento licenciamento ambiental ordinário (Compreende os
empreendimentos das categorias MM, MA, GB e GM e GA (Licença prévia, Licença de instalação e Licença de
operação). Em entrevista realizada com o chefe do departamento de licenciamento ambiental da SEMA/MA,
o mesmo afirmou que os empecilhos para que haja agilidade nos processos de licenciamento são muitos,
pois o órgão necessita de mais profissionais, de um sistema informatizado dos processos, melhores
condições de trabalho, equipamentos e disponibilidade de mais veículos para as vistorias. Acrescenta ainda,
que mensalmente são vários processos que necessitam de vistorias, fora os casos de denúncias de
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irregularidade ambiental e as audiências públicas, necessitando também de veículos com combustível para o
deslocamento dos profissionais. Tais problemas que impossibilitam o órgão de fazer vistorias freqüentes aos
empreendimentos licenciados e em fases de licenciamento, abrem possibilidades para a prática irregular
conforme as normas ambientais estabelecidas.
licenciamento Ambiental, Aquicultura, Licença de Operação
FIRJAN, Manual de Licenciamento Ambiental : guia de procedimento passo a passo. Rio de Janeiro: GMA,
2004.
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AVALIAÇÃO TEÓRICA E EXPERIMENTAL DO SISTEMA FLUIDYNE ACIONADO A ENERGIA SOLAR
COM APLICAÇÃO EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO DE BAIXO CUSTO
Robert Guimarães Silva
Nesse estudo, será feita uma aplicação de uma bomba com tecnologia pouco estudada que funciona através
de um pistão líquido necessitando apenas de uma fonte de aquecimento para que o sistema possa ser
efetivado. Este modelo tem uma grande simplicidade, mas que precisa ser otimizado a fim de que seja
efetivamente utilizada tendo uma fonte de energia disponível e que represente baixos custos para as
pequenas comunidades onde a energia elétrica é escassa. Existem diversas formas de obtenção de energia
solar. Santos (2007) afirma que no caso do chamado efeito fotovoltaico, as células solares recebem energia
eletromagnética vinda do sol e a transforma diretamente em energia elétrica, sem emissões de quaisquer
poluentes. No estudo presente a energia solar será aproveitada imediatamente como energia térmica,
utilizando coletores concentradores de tamanhos e geometrias diferentes, com o objetivo de se obter a
temperatura adequada para o aquecimento do fluido, que nesse caso, será a água. Diante disso, propõe-se
um estudo teórico e prático de uma bomba Fluidyne, com acionamento através de energia solar, que ofereça
resultados viáveis do ponto de vista social, ambiental e econômico. Alguns estudos já realizados com esse
tipo de bomba serão analisados para verificar o que já foi feito e calculado. Com essas informações como
ponto de partida, mais outros estudos teóricos obtidos em artigos científicos, livros e revistas especializadas,
será feito o estudo de campo utilizando laboratórios apropriados para isso, com posterior confecção de
protótipo e testes, com mudanças de parâmetros, sendo que em seguida, será testado em campo. Portanto,
a operacionalização da bomba será estudada de diversas formas, modificando-se suas variáveis até
encontrar o modelo adequado para ser aplicada e tenha os resultados esperados para a irrigação rural.
Fluidyne; energia solar; irrigação; stirling
BATCHELOR, Nick et al. The Stirling Engine for Cars. Melbourne University.Melbourne, 1997; Cordeiro, J. S. O
Uso do Ciclo Stirling no Aproveitamento de Fontes Térmicas. São Paulo, 2002.
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SÍNTESE DE BIODIESEL DE MACAÚBA (ACROCOMIA ACULEATA) PELAS ROTAS METÍLICA E
ETÍLICA
Hélson Ricardo da Cruz Falcão
Rondenely Brandão da Silva
José Ribeiro dos Santos Júnior
Juliana Diniz Jerônimo
Por se tratar de fonte de energia renovável e por seu uso sustentado não provocar danos ao meio ambiente,
a biomassa tem atraído muito atenção. Dentre as fontes de biomassa prontamente disponíveis. Os óleos
vegetais tem se apresentado como uma alternativa para o programa de energia renovável, uma vez que
possibilita a geração de emprego e renda em regiões mais pobre e um fortalecimento na agricultura
familiar1. Vale dizer, que o óleo de soja, a principal oleaginosa produzida no Brasil, é o principal componente
para a produção de biodiesel na atualidade. Ao mesmo tempo ela responde, por 95% do mercado de óleo
vegetal brasileiro para a alimentação humana. Nos últimos tempos o governo brasileiro tem procurado
alternativas de olegionosa para produção de biodiesel. Neste contexto, a macaúba surgiu como uma
alternativa viável para o uso na produção de biodiesel1. A macaúba, nome científico Acrocomia aculeata
pertence à família botânica Palmae, de vasta distribuição geográfica. Sua área de ocorrência estende-se
desde os Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, passando por Minas Gerais e por todo o centro-oeste,
nordeste e norte do Brasil atingindo até a América Central23. Apesar de sua abundante frutificação e tantas
outras qualidades, essas palmeiras brasileiras do gênero Acrocomia, selvagens e nativas e em quase todo o
território nacional, têm sido exploradas de forma rudimentar e doméstica, bem aquém de seus potenciais
econômicos. Este trabalho tem como objetivo a síntese e caracterização do biodiesel etílico e metílico de
macaúba. Para a síntese de biodiesel utilizou-se óleo de macauba adquirido no mercado local de Teresina. A
síntese foi realizada da seguinte forma. Na reação de transestericacao Foram utilizados 100 gramas de óleo
buriti 20 gramas de metanol e massa de 0,7 gramas de hidróxido de sódio como catalisador. A mistura foi
colocada em um béquer de 500 mL e mantida sob agitação magnética por 50 minutos à temperatura
ambiente. No caso do biodiesel etílico utilizou-se o dobro da massa do álcool para garantir o excesso de
álcool. Para determinar a composição do biodiesel de macaúba foi utilizado um cromatógrafo Varian CP3380. Detector de ionização de chamas – FID, utilizando os padrões internos de ácidos graxos. Para a
caracterização físico-química do biodiesel de macaúba etílico e metílico foram realizados os seguintes
ensaios: Acidez, viscosidade, ponto de fulgor, teor de ésteres e glicerina livre e total. Os resultados obtidos
para os óleos e biodieseis de macaúba mostraram-se dentro dos padrões, quando comparados aqueles da
literatura. Assim como os parãmetros fisico-quimicos analisados de acordo com a resolução da ANP/07. O
biodiesel de macaúba é promissor, possui a vantagem da sustentabilidade, amparo regional, além da
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contribuição social. E, se a produção de biodiesel se bem orquestrada traz vantagens nos setores sociais,
econômicos e ambientais.
Macaúba, biodiesel, transesterificação
NETO, P. R. C.; ROSSI, L. F. S.; ZAGONEL, G. F.; RAMOS, L. P. ; Produção de biocombustível alternative ao
óleo diesel através da transesterificação de óleo de soja usado em frituras, Quím. Nova, v. 23, p. 531-537,
2000. BONDAR,G.ttp://www.bibvirt.futuro.
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DETERMINAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (AAS) EM COMPRIMIDO
ADQUIRIDOS NA CIDADE DE BURITICUPU-MA.
Hélson Ricardo da Cruz Falcão
Rondenelly Brandão da Silva
Francisco Cardoso Figueiredo
Eloá Cordeiro Barreto
Alexandre Sousa Santos
O ácido acetilsalicílico (AAS) é um fármaco do grupo dos antiinflamatórios não-esteróides (AINE), utilizado
como antiinflamatório, antipirético, analgésico e inibidor da agregação das plaquetas sangüíneas. Foi
sintetizado em 1897 nos laboratórios da “Bayer Pharmaceutical Company” na cidade de Elberfeld,
Alemanha. A partir da década de 1940, passou a ser empregado em doses mais elevadas como
antiinflamatório. O processo de síntese consiste em tratar o ácido salicílico com anidrido acético, em
presença de um pouco de ácido sulfúrico, que atua como catalisador. Nesse trabalho tem como objetivo
avaliar a concentração de acido acetilsalicílico (AAS) presente nos comprimido Melhoral, Aspirina e Acetildor
e comparar com valores os informados na embalagem. As amostras foram realizadas em triplicata a fim de
se obter o valor médio. Os comprimidos fora obtidos em Farmácias na cidade de Buriticupu. Os resultados
encontrados demonstraram que todas as amostras estavam com valores próximos aos informados nas
embalagens bem como todo apresentaram bom desvio padrão. A análise Físico-química utilizando os testes
de peso médio, teor, e dureza garante a qualidade do produto que será liberado para o mercado e a
determinação de AAS presente no comprimido, por titulação de neutralização é um método fácil e rápido e
boa reprodutibilidade que pode ser usado controle da reação.
Ácido Acetilsalicilico (ASS), Neutralização, Controle de Qualidade.
BACCAN, N.; DE ANDRADE, J. C.; GODINHO, O. E. S.; BARONE, J. S. Química analítica quantitativa elementar.
3 ed. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2001. Volumetria de Neutralização. Disponível em
<http://www.dfq.pucminas.br/apostilas/eng_quimica/quimica
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PRODUÇÃO DE BIODIESEL UTILIZANDO ÓLEO DE BURITI (MAURITIA FLEXUOSA)
Hélson Ricardo da Cruz Falcão
Rondenely Brandão da Silva
Francisco Cardoso Figueiredo
Ubirana Dias Alves
Estudos sobre o emprego de fontes renováveis de energia têm sido intensificados nos últimos anos,
motivados especialmente pela escassez e alta do preço do petróleo bem como pelas preocupações sobre as
mudanças climáticas globais. Entre as fontes renováveis tem recebido grande atenção a biomassa, como no
caso da produção de biodiesel. Para o biodiesel, se encontram as oleaginosas que são matérias-primas de
qualidade para a obtenção do produto, entre elas se encontram a mamona, soja, dendê, babaçu e girassol.
Hoje toda a produção de biodiesel e baseada em única oleaginosa, a soja2. Nesta ultima década tem se
procurado alternativas de oleaginosa para a produção de biodiesel. Sendo assim propõe-se o uso de óleos
obtidos de espécies nativas para a obtenção de biodiesel a fim de alavancar o desenvolvimento regional3. O
buriti (Mauritia flexuosa) é uma das oleaginosas O buriti - também conhecido como buritizeiro, muriti,
palmeira-dos-brejos, carandá-guaçu, buriti-do-brejo, - é de origem amazônica, com ampla distribuição na
região, chegando até a Bahia3. O óleo do buriti é basicamente composto de tocoferol, carotenóides e em
maiores quantidades ácidos graxos de cadeia longa. Esse trabalho tem como objetivo a síntese e
caracterização de biodiesel obtido a partir do óleo do buriti. Para a síntese de biodiesel utilizou-se óleo de
buriti bruto. A síntese foi realizada da seguinte forma. Na reação de transesterificacão foram utilizados 100
gramas de óleo buriti 20 gramas de metanol e massa de 0,7 gramas de hidróxido de sódio como catalisador.
O teor de éster: foi obtido por cromatografia gasosa acoplado a um detector de ionização por chama (DIC)
modelo GC-DIC QP 2010, marca Shimadzu, conforme o método 14-113. Já para identificação dos ésteres
metílicos fora feitas em cromatográfo gasoso acoplado a espectrômetro de massa (CG/EM) da Shimadzu,
modelo 17A, em coluna de fase estacionária OV5 95:5 metil e fenil polisiloxano, 0,25 mm de diâmetro, 30 m
de comprimento, 0,1 &#956;m de espessura de filme e as seguintes programações de temperatura:
Temperatura inicial de 80 ºC, com taxa de aquecimento de 5 ºC min-1, até atingir a temperatura de 180 ºC, e
uma segunda taxa de aquecimento de 10 ºC min-1, até a temperatura final de 300 ºC, o tempo total de
análise foi de 35 minutos. As análises químicas e físicas foram as seguintes: Viscosidade, glicerina livre e
total, ponto de fulgor e teor de ésteres de acordo com as normas da ANP. Na determinação dos ésteres
presentes no biodiesel de buriti observou-se que há predominância de éster oléico e palmítico com 74,89% e
16,56% de concentração em massa respectivamente. Esses valores estão condizentes com os encontrados na
literatura. O biodiesel obtido a partir do óleo de buriti mostrou-se dentro das especificações segundo a
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legislação brasileira. Óleo do buriti apresenta-se como uma importante alternativa do ponto de vista
econômico, ambiental e social.
Biodiesel. Buriti. Transesterificação
HOLANDA, A. Biodiesel e inclusão social. Cadernos de Altos Estudos. N. 01, 1ª ed., Câmara dos Deputados –
Coordenação de Publicações: Brasília, 2004. PARENTE, E. J. S. Biodiesel: Uma Aventura Tecnológica num País
Engraçado. Fortaleza, Brasil: Unigráfica
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PRODUTO FONOGRÁFICO COMO MEIO DE ENSINO
Raimundo Nonato Barroso de Oliveira
Maria do Perpetuo Socorro Soares Teixeira
Com o objetivo de fomentar, promover e divulgar o folclore maranhense, através do folguedo Bumba-MeuBoi do Maranhão, em espaços sócio-culturais de outros Estados brasileiros e além fronteiras, o Bumba Boi
Brilho do Sol Nascente, sotaque de orquestra, a partir de suas músicas, apresentou, na última temporada
junina de 2009, o CD “Bumba Boi en France”, com informações a cerca da relação França-Brasil, mais
especificamente, França-Maranhão, como material didático-pedagógico a ser utilizado como meio lúdicoeducativo, nas diversas instituições de ensino, visando entre outras coisas, ilustrar ao povo brasileiro, através
de suas toadas, as influências da relação histórica França X Brasil; exaltando e homenageando, nas
indumentárias, adereços dos brincantes, a partir das letras de suas toadas, principalmente, a relação FrançaMaranhão, no Ano da França no Brasil, ressaltando, nesse contexto, o fato de São Luís ter sido eleita a
Capital da Cultura 2009, além de ser a única capital brasileira fundada por franceses há 400 anos
completados em 2012; a fim de contribuir para com o resgate dos valores locais, concomitantemente, com o
desenvolvimento dos aspectos históricos, artísticos, culturais, turísticos e econômicos. Além de musicar nas
toadas a história da França Equinocial e de diversos aspectos turísticos da França atual, da Ilha de São Luís e
do Maranhão, esse CD (com 16 faixas, sendo 15 toadas e 1 diálogo) é, sobretudo, uma significativa
contribuição pedagógica para a cultura e educação de ambos os países. Com um propósito de proporcionar,
pedagogicamente, um maior conhecimento histórico, cultural e turístico sobre a França, sobre a fundação de
São Luís pelos franceses até a Batalha de Guaxenduba e os sinais da presença francesa nos dias atuais em
São Luís, o CD é acompanhado por um encarte rico em fotografias, que evidenciam grande parte de tudo o
que tratam as letras das toadas; apresentando, também, um dicionário com as palavras e expressões
francesas tratadas nas toadas e traduzidas para o português e, tanto os adereços (incluindo o couro do boi,
suvenir) quanto às roupas dos brincantes (índias, índios e vaqueiros de fitas e campeadores), são estilizadas
em cores e figurinos que retratam a França. Como uma forma complementar de divulgar a história da
relação França – Maranhão achou-se conveniente elaborar folders com versões em português e francês.
Produto Fonográfico - Compact Disc. Folclore. Bumba-Meu-Boi. Educação Lúdica. Mediação pedagógica.
ALIANÇA FRANCESA DO MARANHÃO. Consultoria Técnica. Visitas de janeiro a março de 2009.
ASSOCIAÇÃO DE APOIO À MÚSICA E A ARTE DO MARANHÃO. Perfil cultural e artístico do Maranhão. Texto
impresso, São Luís, 2006.
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DESENVOLVENDO UM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZADO INTERATIVO PARA ESCOLAS
PÚBLICAS
Alidia Clícia Silva Sodré
Breno Reis do Nascimento
O uso da informática proporciona inúmeros avanços em diversas áreas do conhecimento, como agricultura,
economia, medicina, etc. Na educação, o computador vem sendo utilizado como ferramenta pedagógica,
visando auxiliar professor e aluno no processo de ensino/aprendizagem. Os programas que servem apenas
para auxiliar o aprendiz na realização de tarefas, é uma característica do atual processo pedagógico. Os
softwares que permitem ao aprendiz analisar, depurar e construir o seu conhecimento promovem uma
transformação no processo de aprendizagem vigente. A pesquisa visa a criação de um programa com o
objetivo de ser uma ferramenta educacional, baseada nas abordagens pedagógicas, para auxílio no processo
de ensino-aprendizagem. O software utilizará uma plataforma de fácil implantação, simples manuseio e
baixo custo focando as escolas públicas onde os recursos financeiros são geralmente escassos.
Informática Na Educação, Software Educacional; Mapa Conceiutal
VALENTE, J.A. Diferentes usos do computador na educação. Núcleo de informática Aplicada a Educação.
NIED/UNICAMP.
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FUNDIÇÃO EM AREIA COM MODELOS FEITOS EM MATERIAIS DIFERENTES.
Amanda Gomes de Oliveira
Jéssica Jardim
Vanessa Abelardo
karla Caroline.
Alguns dos processos mais importantes dentro da metalurgia são os de fundição, que consiste em vazar
metal liquefeito em um molde contendo cavidades, nas dimensões desejadas para a peça final. Esse
processo é responsável principalmente pela fabricação de peças pequenas e complicadas já que na maioria
das vezes os demais processos metalúrgicos não permitem a fabricação de peças cheias de reentrâncias.
Para tanto serão demosntrados três tipos de procedimentos: um com modelo de madeira, outro de isopor e
por último com modelo de cera. Verificando-se a partir dái as microestruturas finais das peças, além de
comparar as vantagens e desvantagens do uso de cada modelo. Apesar de ser um processo economicamente
viável, muitas pessoas o desconhecem, principalmente aquelas que não atuam nesse ramo. Para tanto
observou-se a necessidade da divulgação dos trabalhos realizados pela turma de metalurgia e materiais para
que a partir daí outras pessoas possam conhecer um dos processos de fabricação de objetos utilizados em
seu cotidiano. Espera-se que a peça resultante do procedimento utilizando-se modelo de madeira seja a mais
resistente em comparação à produzida em modelo de cera e isopor, além de uma melhor precisão
dimensional e acabamento superficial.
Fundição; Areia; Modelos
DESENHO DE FUNDIÇÃO. Joiville - SC, escola Técnica Tupy. 1977.
STEMMER, Gaspar Herich, PROJETO E CONSTRUÇÃO DE MÁQUINAS. Porto Alegre Globo.
MODELAÇÃO, SENAI. Itaúna-MG, Centro de Fundição de Itaúna. TECNOLOGIA MECÂNICA. São Paulo.
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CARACTERIZAÇÃO MINERALÓGICA E TECNOLÓGICA DE MATÉRIAS - PRIMAS CERÂMICAS DO
MUNICIPIO DE CAROLINA-MA
Nazaré do Socorro Lemos Silva Vasconcelos
As argilas tal como se encontram na natureza, estão constituídas por minerais de origem primária e
secundária que se originaram devido à ação de agentes do intemperismo físico-químicos que atuaram na
rocha primária. A argila pode ser definida como uma matéria prima natural constituída por minerais de
tamanho coloidal de partícula, que se comporta plasticamente quando em contato com água, mas que
endurece depois de seca ou aquecida e possui diversas aplicações dependendo da sua composição e
propriedades. No Maranhão vários municípios estão situados geograficamente próximos a rios como o
Itapecuru, Mearim e Tocantins que constituem grandes centros cerâmicos por terem grandes depósitos de
argilominerais (bacia do Parnaíba). Nestas localidades, as atividades são realizadas por artesãos e
fabricantes, seguindo técnicas rudimentares desenvolvidas no próprio local onde são produzidos materiais
para construção civil, decorativos e utilitários de louça de mesa. Porém estudos científicos sistemáticos sobre
caracterização mineralógica e tecnológica das matérias-primas cerâmicas do Maranhão são quase
inexistentes. Alguns estudos realizados pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais do Estado do Pará
(CPRM-PA) sobre a ocorrência de zeolitas e esmectitas em alguns municípios do Maranhão próximos à bacia
do Parnaíba. As zeolitas e esmectitas constituem grupos de argilominerais com elevada capacidade de troca
de cátions, alto grau de hidratação com grande capacidade de adsorção de gases e vapores e sólidos, sendo
de grande interesse para a indústria da construção civil, do petróleo, agricultura e controle de poluição
ambiental. Dando continuidade às atividades já desenvolvidas no projeto: “Mapa das Argilas do Estado do
Maranhão: Cadastramento de Ocorrências e Caracterização Mineralógica e Tecnológica de Matérias Primas
Cerâmicas” no qual já foram caracterizadas argilas dos municípios: Mirinzal, São Luis, Rosário, Pinheiro e
Timon e Caxias, financiado pela CAPES no seu programa de Cooperação Acadêmico – PROCAD. Até o
presente momento foram realizados os ensaios de varredura em UV, quarteamento, processo de moagem,
granulometria, fração argila, utilização de corpo de prova para umidade de matéria prima e índice de
plasticidade.
Caracterização. Ceramica. Carolina
1.BENNETT, R. H. & HULBERT, M. H. (1986). " Clay Microstructure". Published by D. Reidel Publishing
Company. 161 p. 2. Anuário Brasileiro de Cerâmica 2004. Associação Brasileira de Cerâmica (ABC), Junho
2004. 3. ODOM, I. E. (1984).
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ANÁLISE DAS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA INTRODUÇÃO DE DUAS ESPÉCIES EXÓTICAS NA
BAIXADA MARANHENSE: Bubalus bubalis e Macrobrachium rosenbergii
Ione M. Arouche- lima
Deyse Caroline Carvalho Silva
Luciano André Chaves Ferreira
Com uma economia cada vez mais globalizada, uma nova dinâmica biogeográfica vem sendo formada na
qual os seres humanos desempenham o papel principal mudando de forma definitiva a distribuição de
espécies no planeta(Oliveira & Machado, ). As espécies exóticas invasoras são organismos que, introduzidos
fora da sua área de distribuição natural, ameaçam ecossistemas, habitats ou outras espécies. São
consideradas a segunda maior causa de extinção de espécies no planeta, afetando diretamente a
biodiversidade, a economia e a saúde humana (MMA, 2006). O trabalho realizado teve como objetivo
analisar as conseqüências da introdução de duas espécies na baixada maranhense: Bubalus bubalis; o búfalo
doméstico, originário do sudeste da Ásia, e mais recentemente, a espécie Macrobrachium rosenbergii um
camarão de água-doce da família dos palemonídeos. Também chamado de "lagostim de água doce" e
"gigante da Malásia", é uma das espécies mais procurada para cultivo. No município de Penalva, pode-se
capturar um camarão de garras azuis parecido com uma lagosta, com cerca de 30cm de comprimento e
pesando até 500g. Desde que começou a ser pescado, há aproximadamente seis anos, o camarão gigante da
Malásia suscita versões sobre a causa de sua proliferação livre na região da baixada maranhense. Nesse meio
tempo, vem sendo incorporado a dieta e a economia local, a ponto de nativos já se referirem a ele como
“Lagosta de Penalva”. (SOUSA, 2009). Quanto a introdução do búfalo , revisou-se a bibliografia existente,
haja vista ser este assunto motivo de pauta desde a década de 70, quando os moradores rurais começaram a
se mobilizar com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR ), da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e
da Sociedade em Defesa dos Direitos Humanos. Eles reivindicaram a retirada dos búfalos das áreas da
baixada maranhense. Percebeu diante dos casos estudados a corroboração da necessidade da construção de
uma política pública eficiente para o controle espécies exóticas.
Baixada; Maranhense; Bioinvasores
OLIVEIRA, A. E. da S.; MACHADO, C. J. S. Quem é quem diante da presença de espécies exóticas no Brasil?
Uma leitura do arcabouço institucional-legal voltada para a formulação de uma Política Pública Nacional.
Ambient. Soc., Campinas, v. 12, n. 2.
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ESTUDO DA OCORRÊNCIA DE DUAS ESPÉCIES INVASORAS NAS PRAIAS DE SÃO LUÍS E SÃO JOSÉ
DE RIBAMAR, MARANHÃO - BRASIL.
Ione Marly Arouche – lima
Jorge Reis Paciência
Maurício Vieira de Paula
O presente estudo faz uma abordagem sobre a ocorrência e possíveis impactos causados pela presença do
peixe Omobranchus punctatus e o siri Charybdis hellerii. Utilizou – se como metodologia, a revisão
bibliográfica sobre a ocorrência dessas espécies como exóticas, a verificação e coleta em algumas praias dos
municípios de São Luís e São José de Ribamar. Acredita-se que ambas as espécies foram possivelmente
introduzidas por água de lastro, principalmente no caso de O. punctatus que tem o hábito de utilizar fendas
como abrigo . No Brasil, o primeiro registro do peixe foi em agosto de 2002 na Baía de Caboto na Baía de
Todos os Santos, no estado da Bahia (Mendonça et al., 2005). No Maranhão, foi registrada a sua ocorrência
em 2005; exemplares de O. punctatus foram encontrados em poças de marés da praia do Araçagy e no ano
seguinte mais espécimes foram encontrados em outras praias, ao exemplo das praias do Calhau e São
Marcos(Lasso – Acalá, 2009), não foram encontrados na praia do Panaquatira. O Decapoda invasor Charybdis
hellerii, está presente em todo o litoral da ilha de São Luís, principalmente em áreas rochosas. Por meio de
coletas nas praias , pode-se caracterizar a espécie como muito agressiva, o que pôde ser confirmado por
pescadores locais e biólogos que desempenhar pesquisas em zoologia e educação ambiental na praia do
Araçagy (Maurício Mendonça e José Maria Maia Filho). Teme-se que espécies de siris nativos
comercialmente importantes na região sejam extintos. Existe a necessidade de fomentar pesquisas sobre as
espécies bioinvasoras a fim de mitigar ou extinguir tais organismos bem como os impactos ecológicos, sócioeconômicos e culturais causados. É mister que haja fiscalização quanto ao Plano de Gerenciamento de Água
de Lastro aprovado conforme as regras emanadas na Norma da Autoridade Marítima para o Gerenciamento
da Água de Lastro de Navios (NORMAM-20/DPC ).
Maranhão; Invasores; Praias
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS (DPC). Norma da Autoridade Marítima para o Gerenciamento da Água de
Lastro de Navios, Rio de Janeiro. 2005.
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BALIZAS SUPRASSEGMENTAIS PARA A ADAPTAÇÃO DO REGGAE CANTADO EM SÃO LUÍSPERCURSO DA PESQUISA
Márcia Helena Sauaia Guimarães Rostas
O objetivo desta pesquisa consiste em estudar a maneira como regueiros maranhenses da zona rural da
cidade de São Luís, falantes monolíngües de português brasileiro, variedade rural ludovicense, adaptam
fonética e fonologicamente o inglês dos reggaes que cantam nessa língua, com vistas a obter seqüências que
façam sentido na sua língua materna. Analisando os padrões fonológicos do Português Brasileiro Rural
Ludovicense (PBRL), variedade linguística nativa dos sujeitos da pesquisa, e a interferência de uma língua
“estrangeira” que é nativizada no som, com finalidades de obtenção de um sentido também “nativo”,
buscou-se também discutir a identidade fonológica do Português. A hipótese inicial consiste em verificar a
tendência para a manutenção de vogais tônicas e de traços de consoantes em posições tônicas, substituição
/ adaptação / supressão / reinterpretação de vogais e consoantes em posições átonas, prevalecendo a
percepção de falantes de português, não fluentes em inglês, daquilo que ouvem nas músicas, e a busca de
sentido em uma seqüência sonora aparentemente sem sentido. No entanto, no decorrer da pesquisa, são
identificados processos utilizados pelos falantes do PBRL para a adaptação fonológica da língua original
(Inglês) em direção à língua alvo, sendo tais processos a manutenção da qualidade da vogal tônica, a
monotongação, a ditongação, a semelhança entre consoantes, a simplificação e a complexificação do padrão
silábico e a manutenção da posição do acento. Dentre estes processos, há uma incidência maior na
semelhança entre consoantes, da manutenção da posição do acento e da manutenção da qualidade da vogal
tônica.
Identidade Fonológica do Português; Balizas Suprassegmentais; Adaptação Fonológica.
ABAURRE, Bernadete. Acento frasal e processos fonológicos segmentais. In: Letras de Hoje, n. 31(2), p. 4151, 1996. ABERCROMBIE, David. Elements of General Phonetics. Edinburgh: Edinburgh University Press,
1967.
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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão
Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação.
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ESTUDO FITOQUÍMICO PARA IDENTIFICAÇÃO DE PRINCÍPIOS ATIVOS NO EXTRATO ALCOÓLICO
DA TURNERA ULMIFOLIA L.
CORREIA, Maria Jose Moreno
JANSEN, Alaíne Franco
FRANÇA, Mesaque Carvalho
CHAVES, Davina Camelo Chaves
A utilização de plantas medicinais no tratamento de doenças tem sido alvo de investigação de muitos
estudiosos desde as antigas civilizações. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um percentual de
65-80% da população de países subdesenvolvidos faz uso exclusivo de plantas medicinais para o tratamento
de suas enfermidades. No Brasil, as plantas medicinais da flora nativa são consumidas com pouca ou
nenhuma comprovação de suas propriedades farmacológicas. Apesar da riqueza da flora brasileira e da
ampla utilização de plantas medicinais pela população, existe o consenso da insuficiência de estudos
científicos acerca do assunto. Portanto, torna-se necessário estimular a realização desses estudos, tendo em
vista a importância dos seus resultados tanto individuais como sociais. Para atender às recomendações da
OMS propõe-se numa primeira abordagem a associação do trabalho de validação das propriedades
medicinais, baseado na análise das formas de conhecimento empírico e científico. O que possibilitará, direta
ou indiretamente, o uso adequado das plantas medicinais. Dentre as plantas amplamente utilizadas na
medicina popular, A Turnera ulmifolia L., planta da família Turneracea, predominante na América Tropical e
Subtropical conhecida como chanana, é uma espécie usada no tratamento de diversas alopatias, sendo
comumente empregada com funções terapêuticas relacionadas às disfunções sexuais, inflamação, bronquite,
diabete, hemorragia, vesícula e distúrbios gástricos e intestinais. De ante do exposto, este trabalho visa
identificar as propriedades fitoquímicas do extrato, obtido a partir das folhas da planta Turnera ulmifolia L.,
associando-as às suas respectivas ações medicinais. As técnicas empregadas para estudo da planta Turnera
ulmifolia L. constituem-se de coleta de material, realizada no município de Zé Doca-MA, sendo selecionadas
para estudo as folhas, das quais se obteve o extrato alcoólico resultante do material previamente triturado e
seco, extraído via etanol. Para análise, foram realizados testes fitoquímicos, dentre eles: saponinas
espumídicas, fenóis, taninos, açúcares redutores, antraquinonas, purinas e alcalóides. Os testes foram
realizados segundo procedimentos descritos no Manual de Análise Fitoquímica e Cromatográfica de Extratos
Vegetais (BARBOSA, 2001). Os resultados obtidos a partir do extrato alcoólico da Turnera ulmifolia L.,
permitem identificar a presença de saponinas espumídicas, taninos catéquicos, açúcares redutores e
alcalóides, os quais podem ser associados às atividades terapêuticas de uso na medicina popular, com
indicações antiinflamatória, antimicrobiana, antiviral e hemolítica, também é indicada em tratamento
gástrico e intestinal entre outros mencionados por Penido (2007). Deste modo, pode-se concluir que a planta
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em questão apresenta resultados satisfatórios quanto às propriedades medicinais, no entanto, há uma
ressalva quanto à presença de alcalóides, podendo apresentar-se como tóxica quando em uso inadequado.
Turnera ulmifolia L; Fitoterapia; Plantas Medicinais.
BARBOSA, W. L. R. Manual para análise fitoquímica e cromatográfica de extratos vegetais. Universidade
Federal do Pará (UFPA). Belém, 2001. FERREIRA, S. H. (Org.). Medicamentos a partir de plantas medicinais no
Brasil. Rio de Janeiro.
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O DESENVOLVIMENTO DAS POTENCIALIDADES HUMANAS A PARTIR DA FILOSOFIA DE KARL
MARX
Cláudio Anselmo de Souza Mendonça
Etyane Malone Mendes Martins
Homens com suas potencialidades afloradas e aproveitadas para enriquecimento espiritual talvez não sejam
assim tão perceptíveis para os indivíduos que nascem e crescem em um mundo onde a exploração dos
homens por uma minoria de outros homens é o motor da história. Tal desenvolvimento das potencialidades
para muitos é algo impossível, e lutar por isso aparece aos olhos da maioria – inclusive aqueles que são as
principais vítimas de produção capitalista – uma insanidade. Num mundo onde a regra é a produção da maisvalia, isto se tornaria falacioso, e de fato acaba sendo. Dentro dessas esferas sociais que aprisionam corações
e adormecem sentimentos; que reforçam a competitividade e estrangulam a solidariedade, isso seria uma
mentira. A essência humana então, diante dos quadros desse mundo burguês, se torna cada vez mais
deformada. Ao afirmar isso, em nenhum momento se quer dizer que os homens nascem bons ou maus. A
vida gera os homens e por mais que se possa reconhecer a partir dos avanços das ciências que existem
elementos que se passa de pais para filho, a centralidade da formação do indivíduo social está no modo de
produção material que ali existe e na mediação com os tantos elementos ideológicos e simbólicos. São os
conceitos de mundo, as ideologias existentes, que vão condicionando os homens, e aqueles que escapam
dessas armadilhas simbólicas e ideológicas não escapam em sua plenitude. A busca pelo desenvolvimento
humano rompida com a podridão social e pobreza espiritual do mundo capitalista parte da necessidade da
emancipação humana. Em uma sociedade baseada na mesquinharia, na exploração, onde os indivíduos
agem, em geral, alheios de sua condição, com o pensamento engessado, alienados de si e dos homens, tal
emancipação se tornam improvável. O trabalho que sempre foi o principal mediador entre o eu e a produção
social, é ao mesmo tempo um terrível grilhão. Nele, os trabalhadores não conseguem perceber que além da
aparência, há a essência. Alienados, olham o mundo e não percebem que ele é fruto de seus suores e
corações. Este mundo burguês, ao longo e ardoroso processo de se constituir hegemonicamente na esfera
planetária, buscou, sobretudo, ceifar qualquer possibilidade dos sujeitos serem patrões de si mesmo. É dessa
forma preciso que a maioria submetida ao regime burguês venda sua força de trabalho. Diante desse
quadro, o atrofiamento das potencialidades humanas se perpetua cada vez mais. Quebra-se assim o elo
entre o eu-natureza e a natureza-natureza, algo crucial. Não haveria um pleno desenvolvimento do
capitalismo sem este divórcio. Seria estranho acreditar que dentro dessa perspectiva de organização social
baseada no capital, sentimentos como o amor, a solidariedade, a compaixão, possam ser expressos em suas
totalidades. A cada gesto de comunhão, há tantos gestos de egoísmo, e dessa forma, a reprodução social-
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espiritual do capitalismo vai se dando. O homem moderno burguês é um ser solitário. Angustiado diante da
não perspectiva, deprimido por se
Ser social; Empobrecimento Burguês e Potencialidades Humanas.
FROMM, Erich. O conceito Marxista do Homem. 8ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1983. KONDER,
Leandro. Marxismo e Alienação. Contribuição para um estudo do conceito marxista de alienação. São Paulo,
Expressão Popular, 2009.
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LITERATURA AFRO-BRASILEIRA: do texto escrito à sétima arte
Maria Isabel Soares Oliveira
Marinalda Pereira de Sousa Luzia de Oliveira Moura
Karla da Silva Amarante
Socializar conhecimentos e desenvolver atitudes, posturas e valores de respeito mútuo quanto à pluralidade
étnico-racial, e quanto a valorização da identidade cultural africana para a formação da identidade brasileira
, organizando a fala, e expondo informações em público de forma autônoma coerente. Esta reflexão sobre a
literatura afro-brasileira é necessária em sala de aula, pois, além de integrar a grade curricular do ensino
médio possibilita a interação do aluno e desenvolve a habilidade de expor opiniões discentes sobre
temáticas que estão presentes no cotidiano do discente permitindo uma leitura realista e fundamentada em
pesquisas históricas, leituras, releituras e socialização das informações de modo diversificado sobre os laços
“histórico-culturais” que ligam a cultura brasileira à africana. O projeto está sendo desenvolvido no Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) Campus Açailândia e envolve os alunos do II
módulo da educação básica dos cursos técnicos integrados de Automação Industrial e Metalurgia. O apoio à
pesquisa
tem
sido feita
em
alguns
sites
como:
http://www.acordacultura.org.br
;
http://www.palmares.gov.br ; http://www.siteculturablack.com.br/noticia.php; Lopes (2008). A parte
literária brasileira teve apoio na Literatura de Ana Maria Machado (Menina Bonita do Laço de Fita); Músicas
brasileiras cantadas por Alcione (Meu ébano); os depoimentos surgiram a partir da análise de Filmes como: “
O grande desafio”; Mandela:um grito de liberdade”; “Amistad”; “A cor Púrpura”, “Um sonho possível”
dentre outros. As atividades foram registradas em fotografias, depoimentos escritos e lidos entre os colegas,
rodas de análises crítica sobre a Literatura em estudo, e os resultados foram socializados na comunidade
escolar
Literatura Afro-Brasileira; Identidade Cultural Afro-Brasileira; Socialização de Conhecimentos.
http://www.acordacultura.org.br ;http://www.palmares.gov.br;
http://www.siteculturablack.com.br/noticia.php?id=31 Lopes, Nei. História e Cultura Africana e afrobrasileira. São Paulo: BARSA PLANETA. 2008. Lei 10639 e 11645/08
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