Grace to You :: Unleashing God`s Truth One Verse at a Time Não se

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Grace to You :: Unleashing God`s Truth One Verse at a Time Não se
Grace to You :: Unleashing God's Truth One Verse at a Time
Não se Esqueça da Ressurreição
Scripture: 1 Cor. 15:16-19, 2 Tim. 1:12, Rom. 4:24-25
Code: PT111
Em 1874, um ministro batista chamado Robert Lowry redigiu um dos mais comoventes hinos e que
muito exaltou a ressurreição de Jesus Cristo – “Fundo, no túmulo, Ele deitou”. Note como estes
versos contrastam a impotência da morte e do sofrimento com o poder da ressurreição de Cristo:
Fundo, no túmulo, Ele deitou, Jesus, meu Salvador;
À espera do dia seguinte, Jesus, meu Senhor!
Em vão observam o leito de Jesus, meu Salvador;
Em vão, eles selam o morto, Jesus, meu Senhor!
A morte não pode deter sua presa, Jesus, meu Salvador;
Ele rompeu as barreiras, Jesus, meu Senhor!
A morte, o mais terrível inimigo do homem, não tem poder para reinar sobre o Senhor da vida. Essa
verdade tem significado para você e para mim, aqui e agora, no vigésimo primeiro século. Você pode
ver isto na parte mais emocionante e comovente do hino de Lowry, o refrão que pontua cada estrofe.
Do túmulo, Ele ergueu-se,
Com um poderoso triunfo sobre seus inimigos,
Ele ergueu-se, como um conquistador,
Vencendo o domínio da escuridão
Ele vive para sempre, com seus santos a reinar.
Ele levantou-se! Ele levantou-se!
Aleluia! Cristo ressuscitou!
Você vê nestas linhas o que a ressurreição de Jesus significa para você? Se você é um cristão, pode
se regozijar no fato de que Cristo levantou-se dos mortos como um conquistador, um campeão que
vive para sempre, para reinar “com seus santos”. Isso se refere à promessa baseada em nosso
batismo na morte e ressurreição em Cristo – é a nossa esperança e a razão e base de tudo o que
cremos.
Mas, e se não houve a ressurreição? E, se a ressurreição de Jesus Cristo é apenas um mito do
primeiro século a ser ignorado ou marginalizado como uma questão secundária? As implicações
dessa abordagem são devastadoras para o cristianismo.
Chamo sua atenção ao que Paulo escreveu em 1 Coríntios 15.16-19, de modo que você possa ver o
que acontece quando esquece a ressurreição.
Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou,
é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo
pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de
todos os homens.
Sem dúvida, se Jesus ainda está no túmulo, se Ele é perpetuamente o sofredor e nunca, o
conquistador, então você e eu estamos desesperadamente perdidos. E, embora esse não seja o
caso, quero focalizar no hipotético “e, se” que Paulo presume temporariamente, em 1 Coríntios 15.
“E, se a ressurreição fosse um mito? E, se Jesus Cristo ainda estivesse morto e no túmulo?”
Em primeiro lugar, vocês ainda estariam em seus pecados, sob a tirania da morte, juntamente com o
mais vil e incrédulo pagão. Se Jesus não ressuscitou dos mortos, então, o pecado ganhou a vitória
sobre Ele e continua a ser vitorioso sobre você também. Se Jesus permaneceu no túmulo, então,
quando você morrer haverá de permanecer morto. Além do mais, visto que “o salário do pecado é a
morte” (Rm 6.23), se você tivesse de permanecer morto, a morte e a punição eterna seriam o seu
futuro.
A razão de confiarmos em Cristo é para perdão de pecados. Porque é do pecado que precisamos
ser salvos. “Cristo morreu pelos nossos pecados” e “foi sepultado, e... ressuscitou ao terceiro dia” (1
Co 15.3-4). Se Cristo não ressuscitou, sua morte foi em vão, sua fé nEle seria sem sentido, e seus
pecados ainda seriam contados contra você e não haveria nenhuma esperança de vida espiritual.
Segundo, se não há ressurreição, então, “ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram” (v. 18).
Isso significa que todo santo do Antigo Testamento, todo santo do Novo Testamento, e todo santo
desde que Paulo escreveu estaria sofrendo em tormento neste exato momento. Isso incluiria o
próprio Paulo, os outros apóstolos, Agostinho, Lutero, Calvino, Wesley, Moody, e os santos de fé e
oração que você conheceu – todo e qualquer crente, em todas as eras, também estaria no inferno.
Sua fé teria sido em vão, seus pecados não teriam sido perdoados, e seu destino seria a
condenação.
À luz das outras consequências, a última é bem óbvia: “Se a nossa esperança em Cristo se limita
apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos homens”. Sem a ressurreição de Cristo, a
salvação e as bênçãos que ela traz, o cristianismo seria sem sentido e lamentável. Sem a
ressurreição não teríamos o Salvador, o perdão e o evangelho, jamais teríamos a fé significativa,
nem a vida, e nunca poderíamos ter esperança por alguma dessas coisas.
Esperar em Cristo somente nesta vida seria ensinar, pregar, sofrer, sacrificar-se, e trabalhar
inteiramente por nada. Se Cristo ainda está morto, então Ele somente não tem habilidade de salvar
você no futuro, mas Ele também não pode lhe ajudar agora. Se Ele não estivesse vivo, onde estaria
sua fonte de paz, alegria ou satisfação hoje? A vida cristã seria uma galhofa, uma farsa, uma piada
cruel e trágica. Os cristãos sofreriam e até morreriam porque a fé seria apenas tão cega e patética
quanto a daqueles “crentes” que seguiram Jim Jones e o Templo do Povo, David Koresh e as Raízes
Davídicas, e Marshall Applewhite e a seita do Portão do Céu.
Se o cristão não tem um Salvador, senão Cristo; um Redentor, senão Cristo; e um Senhor, senão
Cristo; e, se Cristo não é ressurreto, Ele não está vivo; nesse caso, a nossa vida cristã é sem vida.
Nós nada teríamos para justificar nossa fé, nosso estudo bíblico, nossa pregação ou testemunho,
nossa adoração e serviço de culto a Ele, e nada para justificar nossa esperança nesta vida ou na
próxima. Nós nada mereceríamos, senão a compaixão reservada para os tolos.
Mas, Deus sim ressuscitou “dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa
das nossas transgressões, e ressuscitou por causa da nossa justificação” (Rm 4.24-25). Porque
Cristo vive, nós também viveremos (Jo 14.19). “O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem
vós matastes, pendurando-o num madeiro. Deus, porém, com a sua destra, o exaltou a Príncipe e
Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados” (At 5.30-31).
Não somos dignos de pena, pois Paulo imediatamente encerra a terrível seção “e, se”, dizendo:
“Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (1 Co
15.20). Como Paulo disse, no final de sua vida, “sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é
poderoso para guardar o meu depósito [i.e. sua vida] até aquele Dia” (2 Tm 1.12).
Aqueles que não esperam somente em Cristo para salvação são verdadeiros tolos; eles são os que
precisam ouvir seu testemunho compassivo sobre o triunfo da ressurreição de Cristo. Então, não
esqueça a ressurreição; regozije-se nela e glorie-se nela, pois Ele ressuscitou de fato.
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