Répteis
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Répteis
Répteis Classe Reptilia Posição no Reino Animal • Os répteis atuais compreendem duas das três linhagens de vertebrados amníotas, que se originaram de tetrápodes semelhantes a anfibios existentes no final da Era Paleozóica. • Estas duas linhagens são os amniotas anápsidos, representados pelas tartarugas, e os amniotas diápsidos, representados pelos lagartos, cobras, crocodilianos e tuataras. • Eles são os sobreviventes da imensa irradiação de amniotas mesozóicos que incluiu os dinossauros, cuja grande maioria extinguiu-se ao final da Era Mesozóica. • Na sua definição tradicional, a classe Reptilia é um grupo parafilético, pois exclui as aves, que são descendentes do ancestral comum da linhagem diápsida. • A terceira linhagem de amniotas, os sinápsidos, deu origem aos mamíferos atuais. • Os membros da classe parafilética Reptilia (L. repto, rastejar) incluem os primeiros vertebrados inteiramente terrestres. Os répteis são diversificados e abundantes, com cerca de 7.000 espécies (aproximadamente 300 delas na América do Norte) que ocupam uma grande variedade de hábitats terrestres e aquáticos. No entanto, talvez, os répteis sejam mais lembrados pelo que eles foram um dia do que por aquilo que são hoje. • A Idade dos Répteis, que durou mais de 165 milhões de anos, testemunhou o aparecimento de uma grande irradiação de linhagens reptilianas, em uma impressionante variedade de formas aquáticas e terrestres. Entre estas linhagens encontravam-se dinossauros herbívoros e carnívoros, muitos de enorme estatura e aparência impressionante, que dominaram a vida animal na terra. • Então, ao final da Era Mesozóica, os dinossauros subitamente declinaram, sofrendo uma extinção em massa. Entre as poucas linhagens reptilianas que sobreviveram à extinção mesozóica estão os répteis atuais. • Um destes, o tuatara (Sphenodon) o único sobrevivente de um grupo que desapareceu há 100 milhões de anos. A tuatara (Sphenodon spp.) é o único representante de répteis da ordem Sphenodontia (ou Rhynchocephalia) e família Sphenodontidae. É um réptil endémico da Nova Zelândia que vive apenas em algumas ilhas ao largo deste país, estando extinto nas duas ilhas principais. Ébconsiderado uma espécie ameaçada desde 1895.O nome tuatara é uma palavra Maori que significa dorso espinhoso. O tuatara é considerado um fóssil vivo, já que pouco se modificou desde o Mesozóico, o tempo dos dinossauros • Mas outros, especialmente as cobras e lagartos, sofreram uma grande irradiação desde a extinção da Era Mesozóica, formando grupos diversos e abundantes. Contribuições Biológicas • O ovo amniótico com casca, contém membranas extra-embrionárias que fornecem um sistema de manutenção completo para a vida do embrião que se encontra em seu interior. • Em alguns répteis vivíparos as membranas extraembrionárias são reestruturadas para formar uma placenta similar e análoga àquela mais complexa que surgiu na linhagem sinápsida. • Uma pele resistente, seca, altamente queratinizada, que fornece proteção contra o dessecamento e agressões. As escamas dos répteis e as penas das aves surgiram como projeções da epiderme que se superpõem. • Os músculos maiores e mais desenvolvidos da mandíbula permitem uma mordedura mais forte. As aberturas temporais do crânio diápsido fornecem espaço para o aumento de volume da musculatura temporal. • Fecundação interna, com a introdução dos espermatozóides diretamente dentro do trato reprodutivo das fêmeas, através de um órgão copulatório (hemi-pênis). • Adaptações efetivas para a economia hídrica, incluindo um rim metanéfrico que excreta os resíduos nitrogenados como ácido úrico. Tais adaptações permitiram aos répteis (e aves) a ocupação de diversos hábitats terrestres.
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