Gigante egoísta - Cortez Editora

Transcrição

Gigante egoísta - Cortez Editora
Ficha de Orientação
Pedagógica
Lançamento
Livro: O Gigante Egoísta
Autor: Oscar Wilde
Tradução e adaptação: Liana Leão
Ilustrações: Márcia Széliga
ISBN: 978-85-289-1697-7; N° páginas: 40.
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Caro Professor,
A Cortez Editora, em seu compromisso com a Educação,
preocupa-se em trazer qualidade em cada uma de suas
publicações, gerando reflexão, auxiliando na
formação dos alunos e complementando o trabalho
docente.
Como um grande “contador de histórias”, Oscar Wilde soube
registrar questões importantes do mundo e do seu tempo com
perspicácia e sutileza, adotando diferentes linguagens. Assim
também acontece com O Gigante Egoísta, que desenha um
conto de fadas fascinante para crianças de todas as idades.
Na encantadora tradução de Liana Leão, somos conduzidos por
um texto suave e envolvente, adocicado pelas belas ilustrações
de Marcia Széliga, que colorem nossos corações com a alegria
da infância passada no quintal ou em brincadeiras nas praças e
parques. É neste tom que podemos avaliar as atitudes do
Gigante (e as nossas) e conhecer mais sobre o cultivo das
amizades e da generosidade.
Conhecendo a obra e suas aplicações...
Com a linguagem dos clássicos Contos, o livro retrata um gigante
que, em um ímpeto egoísta, resolve isolar seu jardim das
crianças que o coloriam ao brincar e correr por ali. A partir disso,
sua vida fica triste e solitária, como num inverno sem fim – até
que, sensibilizado por um menino que surge cercado de mistério
em sua vida, o protagonista percebe que o caminho para sua
própria felicidade está na generosidade e na partilha de seus
dias, transformando-se.
A obra dialoga com a infância e com a educação, através de
atitudes e valores, permitindo ao educador diversas
oportunidades de abordar as escolhas e suas consequências.
Além disso, o texto possui janelas que se comunicam com temas
importantes do currículo, como o clima e as estações do ano, a
religiosidade e até mesmo a Matemática: uma
história rica em aprendizagem e descobertas.
Para o professor...
Com a linguagem e a atmosfera dos Contos de
Fadas, o livro nos apresenta aspectos importantes para
compreensão do cotidiano, como as estações do ano, as
formas e sons da natureza, além da reflexão sobre
atitudes e escolhas que fazemos todos os dias.
Desta forma, a partir da leitura, abrem-se múltiplas
possibilidades de diálogo com a Educação,
envolvendo áreas como Ética e Meio Ambiente,
Geografia, Ciências Naturais e Matemática, o que
caracteriza perspectivas de atuação interdisciplinar – ou a
proposição de vivências interativas que tornam o aprendizado
mais significativo e saboroso para os alunos.
Veja as indicações básicas:
Interdisciplinaridade / Áreas envolvidas: Língua Portuguesa e
Literatura / Geografia / Biologia / Ciências Naturais /
Matemática.
Temas Transversais: Ética / Temas Locais / Meio Ambiente.
Calendário Pedagógico: Todo o ano, ou particularmente em
datas relativas ao Meio Ambiente, como Dia da Árvore ou do
Meio Ambiente, ou aos vínculos sociais, como Dia do Amigo.
Séries prioritariamente indicadas: 2º e 3º anos do
Fundamental.
A seguir, apontamos algumas possibilidades de trabalho
pedagógico com a obra: um projeto interdisciplinar de três
etapas e atividades disciplinares diversas. Esperamos que este
livro contribua para a aprendizagem significativa de seus alunos
e para que se atingir os objetivos de ensino.
1) Projeto Interdisciplinar: “Descobertas nos castelos de
nosso bairro!”
Objetivo: partindo da vivência do livro, criar situações
experiências de aprendizagem, tornando significativos e
prazerosos conteúdos de análise, reflexão e criação em múltiplas
áreas disciplinares e em temas transversais.
Resultados específicos: construção da maquete
do jardim do Gigante, mapa do Gigante e do
álbum das estações.
Avaliação: continuada, envolvendo critérios de
participação, aquisição e aplicação dos
conteúdos nas propostas das diferentes
disciplinas.
Processo de trabalho: em três etapas
coordenadas, envolvendo o trabalho dos
docentes das áreas integradas:
a) leitura interativa do livro e mapeamento do
bairro/castelo;
b) confecção da maquete;
c) análise e confecção do álbum das estações.
Primeira Etapa: Leitura interativa do livro e mapeamento do
bairro/castelo
No percurso dos anos iniciais do Fundamental nossos alunos
crescem rapidamente e são ávidos por compreender tudo o que
acontece à nossa volta. Desta forma, a leitura também poderá ser
apresentada como uma conquista aos aprendizes, sempre
ressaltando aspectos do texto que se relacionem com o dia a dia,
seus hábitos ou valores.
Um caminho interessante para a apresentação do livro O Gigante
Egoísta é brincar com o tom de voz, partindo de uma leitura
compartilhada com os alunos. Ao longo do texto, procure também
lembrar de locais próximos à escola onde as crianças gostam de
brincar, suas brincadeiras favoritas ou ainda comente sobre belas
árvores ou o clima do período. Desta maneira, além de motivar a
leitura, o educador ressalta conteúdos importantes que serão
trabalhados mais tarde.
Depois de conhecer a obra, que tal propor que a escola seja um
castelo para a turma? Então a proposta é fazer passeios pela
região, conhecendo a quadra, as ruas vizinhas, um pouco do
bairro. Depois de observar tudo com muita atenção, vem o desafio
maior: registrar tudo o que foi visto em forma de um mapa.
Imagine que vocês queiram convidar muitos amigos para brincar, e
terão que enviar um roteiro para que todos cheguem.
Com esta brincadeira, será possível abordar importantes temas da
Geografia, além das noções de espaço, como proporção e direção,
expressas na representação de ruas, prédios e outras referências
no mapa.
Segunda Etapa: Confecção da maquete
Depois de identificar marcos territoriais importantes no entorno da
escola, os alunos estarão aptos a encarar um desafio ainda maior:
a proposta será fazer uma maquete do ambiente que conheceram.
Procure utilizar materiais reciclados, abordando a produção do lixo
que observamos nas grandes cidades, e a importância de separálo para a coleta ou buscar novas finalidades para aquilo que seria
jogado fora.
Com garrafas pet é possível representar lagos ou até mesmo um
chafariz: é possível fazer prédios e casas com caixinhas de
remédio, fósforos ou outras de diferentes tamanhos. Retalhos de
tecido ou esponjas podem se transformar em árvores ou em
detalhes importantes da região.
Mais uma vez, procure chamar atenção para as proporções de
altura e largura, assim como para as distâncias representadas. O
educador pode ainda oferecer uso de várias formas geométricas
para compor as paisagens, unindo Matemática, trabalho manual e
Geografia em uma mesma atividade.
Terceira Etapa: Análise e confecção do álbum das estações
Na última etapa do trabalho o foco serão as estações do ano. A
partir da experiência do Gigante e das crianças com o jardim, é
possível apresentar aos aprendizes as principais características de
cada estação do ano.
No livro, estão bem representadas a primavera e o inverno, e
poderão ser feitos painéis listando o que os alunos observaram em
cada época, bem como eles podem realizar um levantamento
sobre regiões em que há neve ou geada, como vemos na história.
Em seguida, a proposta será pesquisar sobre o outono e o verão,
fazendo desenhos sobre como seria o castelo nestas épocas.
A proposta será então fazer um belo álbum das estações, com
fotografias e desenhos que caracterizem os diferentes momentos
da natureza ao longo do ano, trazendo ainda uma reflexão sobre
como devem ser a alimentação, as vestimentas, e outros aspectos
importantes que sofrem influência do clima.
Caso seja possível, fotografe também as estações durante o ano na
escola, para que a turma observe e analise as mudanças no dia a
dia.
2) Sugestões de Atividades a partir da obra
Além de possibilitar um projeto de trabalho interdisciplinar, o livro
pode também ser complementado com atividades lúdicas, como
as que descrevemos a seguir:
- cartas para o Gigante: a história adaptada por Liana Leão retrata
atitudes muito negativas do Gigante, que impedia as crianças de
entrarem no jardim e sofria com a solidão, a tristeza e o inverno
que não terminavam. Que tal propor uma oficina de cartas com a
turma? Os alunos podem produzir mensagens orientando o
personagem a rever sua conduta, mostrando as consequências
negativas de sua forma de agir. Com esta atividade, será possível
trabalhar conteúdos de Ética (comparando a história com a
realidade da sala, por exemplo) e, ao mesmo tempo, de Redação e
Língua Portuguesa.
- o jogo “Tu cantas, Eu canto!”: na história, o Gigante percebe a
chegada da primavera sendo despertado por um lindo canto de um
pássaro. Você pode também motivar os alunos
a observar a fauna local, especialmente as
espécies de pássaros e seus cantos. O
educador pode propor uma pesquisa sobre
estes animais, fazendo cartazes com as
características de cada um. E que tal
desenvolver um jogo de adivinha com os
cantos? Divida a turma em grupos e toque a
melodia de cada pássaro, brincando de
adivinhar a espécie: todos irão se divertir e
aprender muito sobre a natureza.
Como pudemos observar nas diretrizes de
trabalho aqui apresentadas, a obra O Gigante
Egoísta possibilita o trabalho pedagógico com
conteúdos diferentes, inclusive de forma
interdisciplinar.
Um ótimo trabalho para você!
A literatura de qualidade pode ser uma grande aliada do processo de
ensino e de aprendizagem, por isso a Cortez Editora lança
sistematicamente novos títulos que sejam parceiros para educação de
nossas crianças! Conheça nosso catálogo e as várias sugestões de
trabalho disponíveis em www.cortezeditora.com.br.
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