edição maio = 2012 - Goreti Vereadora – Amparo Vencedora!
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edição maio = 2012 - Goreti Vereadora – Amparo Vencedora!
Ano I - Nº 13 AMPARO (SP), MAIO DE 2012 ** RENOR SILOTO PERONDINI ** Nasci na cidade de Serra Negra e ainda muito jovem vi cadernos de músicos que eram de meu pai Arsenio Perondini, que tocava trombone e do meu tio Erciario Perondini, que tocava clarinete. Fiquei muito curioso. A partir daí, a curiosidade minha e de meu irmão mais velho Edno pela música, aconteceu. Comecei em bloco de carnaval com meus primos e depois formamos a Banda Renato Perondini. Essa Banda se apresentou na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, na Rádio Cacique de Santos e em muitas cidades. Na minha sequencia musical, toquei por muito tempo o meu Sax Alto e Barítono na famosa “ANDRÉ E ORQUESTRA”. Hoje, sou músico da LIRA DE SERRA NEGRA e também da BANDADABANDA de Amparo. Eu, sendo de uma família de músicos, gostaria de deixar uma mensagem a todos: - “É muito importante que os jovens aprendam instrumentos de sopro, para formarem futuras Bandas de Música”. A música, além de prazerosa é uma terapia para todos, para quem executa e para quem as ouve. Um abraço e espero que a minha mensagem seja proveitosa. Eu amo música! ANIVERSARIANTE Comemorou no dia 11/05/2012 mais um ano de vida o músico (saxofonista) LUIZ SERAGI Parabéns da galera BDB Música & Educação Hoje “Música no Ensino Fundamental: as práticas diversas” Por Lilia Rosa Vários artigos escritos anteriormente mostraram não somente a importância da Arte e da Música na vida da criança ou do adulto, como também pretendeu provocar e suscitar reflexões acerca da atual legislação e das práticas musicais inseridas principalmente nas escolas públicas. A educação é um dever do Estado, a Arte é disciplina obrigatória nas escolas públicas e privadas, os pais e as comunidades devem exigir a presença da Música na formação de seus filhos e os governos precisam tomar consciência de que uma boa administração pública significa antes de tudo moralidade, hombridade ou dever cumprido perante a população. A Arte ou a Música deve ser acessível a todos, ou seja, estimulada desde a mais tenra idade no cotidiano escolar, afim de que no futuro possamos ter uma sociedade mais justa e humana, com homens felizes, livres, sensíveis e criativos, e não oprimidos. A escola não deve se preocupar em formar músicos, médicos, bombeiros, engenheiros, professores ou outros profissionais, mas deve cumprir com o seu papel social e educativo. Assim, é ali na escola, onde aprendemos a nos relacionar com os demais, a ser gente, a descobrir o mundo e descobrir-se, a construir e transformar o conhecimento, onde nos é dada a oportunidade de despertar e desenvolver o potencial criador ou as aptidões e, logicamente, as habilidades específicas. Na educação ou escola do século XXI, a criança deve ser sujeito no processo de aprendizagem e o educador, o mediador ou orientador, e não aquele que instrui ou domestica o indivíduo ou grupo. A motivação humana pode ser observada desde a infância, mas as oportunidades de aprendizagem de Arte ou de outras formas de conhecimento acorrem, em geral, entre seis e quatorze de idade, justamente o período dos ciclos fundamentais da educação brasileira. Na escola fundamental, o ensino de Música deve estimular e desenvolver a musicalidade do aluno, ou seja, promover a construção da linguagem musical e/ou do fazer musical através de práticas e atividades diversificadas. As práticas musicais e de ensino em sala de aula ou dentro das escolas devem ser enriquecedoras, instigadoras e prazerosas, dentre as quais: escuta de músicas diversas (apreciação, escuta atenta ou percepção, repertório, cultura e sociedade), escuta e movimento (percepção som e corpo dos elementos e estruturas musicais), cantorias, rodas, jogos e brincadeiras musicais, estórias, montagem de textos e sonorizações, dramatizações, musicais, improvisações, arranjos e composições (voz, corpo, objetos sonoros, instrumentos e agrupamentos musicais), canto ou instrumento (prática individual e/ou coletiva), participação em grupo (banda, coral, fanfarra, orquestra, ópera, música de câmara etc.), pesquisa-estudo-criação (comunidades virtuais sobre música, museus de instrumentos ou objetos sonoros, site sobre softwares educativos etc.) e outros fazeres, saberes e quereres (Profa. Dra Lilia Rosa: www.liliarosa.com). AMPARO (SP) - MAIO DE 2012 02 Nélson Gonçalves Nélson Gonçalves (nome artístico de Antônio Gonçalves Sobral, Santana do Livramento,21 de junho de 1919 . Terceiro vendedor de discos da história do Brasil, com mais de 75 milhões de copias vendidas, fica atrás apenas de Roberto Carlos, com mais de 120 milhões e Tonico & Tinoco com aproximadamente 150 milhões. Seu maior sucesso foi a canção A volta do boêmio. Nasceu no Rio Grande do Sul, mudou-se com os seus pais portugueses para São Paulo, no bairro do Brás. Quando criança, era levado, para praças e feiras pelo seu pai, que fazendo-se de cego, tocava violino, enquanto ele cantava. Foi jornaleiro, mecânico, engraxate, polidor e tamanqueiro. Foi também lutador de boxe na categoria O PERFUME E A MÚSICA Existem duas coisas que indubitável e inquestionavelmente nos transportam para um passado que podem chegar até a nossa infância, tendo sido ela alegre ou cheia de tristezas. Sim o perfume (ou cheiro) e a música têm esse poder. Quando eu sinto o cheiro daquele temperinho de cebola e alho que se aplica ao preparo do feijão, automaticamente eu sou transportado à cozinha onde minha avó preparava o almoço diariamente, no seu saudoso fogão de lenha. No que tange à música, eu me sinto um privilegiado!! A saudade me leva a essa mesma cozinha onde meu tio NELO (Leonel Mantovani), velho seresteiro dos anos 40 ensaiava com Irsio Trentini as valsas e outras canções que iriam apresentar nas suas noitadas de serestas. Até hoje eu me recordo da primeira canção que INFORMATIVO Corporação Musical BANDADABANDA Rua Gal. Osório, 282 Centro Amparo SP Presidente: Marilda Arnone LUMAD - Linotipadora Ltda Tiragem: 5.000 exemplares peso-médio, recebendo aos dezesseis anos o título de campeão paulista. Mesmo com o apelido de “Metralha”, por causa da gagueira, decidiu ser cantor. Em uma de suas primeiras bandas, teve como baterista Joaquim Silva Torres. Foi reprovado duas vezes no programa de calouros de Aurélio Campos. Finalmente foi admitido na rádio PRA-5, mas dispensado logo depois. Seguiu para o Rio de Janeiro em 1939, onde trilhou mais uma vez o caminho dos programas de calouros. Foi reprovado novamente na maioria deles, inclusive no de Ary Barroso, que o aconselhou a desistir. Finalmente, em 1941, conseguiu gravar um disco de 78 rotações, que foi bem recebido pelo público. Passou a crooner do Cassino Copacabana (do Hotel Copacabana Palace) e assinou contrato com a Rádio Mayrink Veiga, iniciando uma carreira de ídolo do rádio nas décadas de 40 e 50, da escola dos grandes, discípulo de Orlando Silva e Francisco Alves. Na década de 50, além de shows em todo o Brasil, chegou a se apresentar em países como Uruguai, Argentina e Estados Unidos, no Radio City Music Hall. No entanto, o seu envolvimento com a cocaína, em 1958, tendo, inclusive, sido preso em flagrante em 1965 e passado um mês na Casa de Detenção, o que lhe trouxe problemas pessoais e profissionais. Superada a crise, lançou o disco A Volta do Boêmio nº1, um grande sucesso. Após abandonar o vício com o apoio de sua mulher, retomou uma carreira bem sucedida. Continuou gravando regularmente nos anos 70, 80 e 90, reafirmado a posição entre os recordistas nacionais de vendas de discos. Ganhador de um prêmio Nipper da RCA, dado aos que permanece muito tempo na gravadora, sendo somente Elvis Presley o outro agraciado. Durante sua carreira, gravou mais de duas mil canções, 183 discos em 78 rpm, 128 álbuns, ganhou 38 discos de ouro e 20 de platina. Morreu em consequência de um infarto agudo do miocárdio no apartamento de sua filha Margareth, no Rio de Janeiro. Encontra-se sepultado no Cemitério São João Batista no Rio de Janeiro. HISTÓRIAS & ESTÓRIAS VITALE TAMBELLINI meu cérebro conseguiu registrar dentre as milhares que povoam meu mundo musical: era a valsa BODAS DE PRATA, de autoria de Roberto Martins e Mario Rossi, que eu tive o prazer de gravar com o meu amigo Hortencio Gomes em Nova York em 1989, prestando uma justa homenagem ao meu querido tio que foi um dos catalisadores da minha vida musical juntamente com sua irmã Dona Jersey, minha querida mãe, que me acordava ao som de I’m In The Mood For Love, solado pelo excepcional sax de FRED GARDNER, que era prefixo musical de um programa levado ao ar pela Rádio Globo do Rio ( ou Rádio Tupy? ) diariamente às seis horas da manhã. Com minha mãe conheci todos os cantores, orquestras, conjuntos, etc, etc. Tive o prazer de excursionar com um dos cantores que ela mais gostava: GREGORIO BARROS, que se tornou um grande amigo, como já comentei em crônica anterior. Minha casa era um paraíso musical, aquela casa na rua São Benedito 66, onde vivi os melhores anos de minha vida, onde comprei minha primeira lambreta com selim forrado de plástico imitando onça, onde comprei também o meu picape THorens, o long play de Xavier Cugat Quiet Music, onde dei meus primeiros passos na filatelia e nas correspondências internacionais, quando então praticava o meu inglês macarrônico!!! Considero um felizardo aquele que consegue manter um passado sempre presente em seu coração e, quando ouve uma canção ou sente aquele perfume que deixou uma F marca indelével em seu caminhar pela vida, consegue também regressar àqueles tempos felizes e conversar telepática ou espiritualmente com as pessoas que lhe foram preciosas e que fizeram de você um ser humano digno e, principalmente, um amante da DIVINA MÚSICA!!! Até breve!!! AMPARO (SP) - MAIO DE 2012 “MÚSICA SEM FRONTEIRAS” Nº 10 Olá caros amigos! Neste Informativo, primeiro, parabenizar todos os envolvidos com o “Informativo Banda da Banda” pela conquista de um ano no cenário de Amparo e região. Segundo, gostaria de abordar um assunto, polêmico, dependendo do ponto de vista de cada um. Primeiro, quero começar com uma frase de nada mais nada menos do que: GOUNOD. Ele diz assim, sobre a música: “A música, como arte, é a mais esplêndida de todas; como profissão é detestável; de resto, é justo que assim o seja; a terra não pode acolher o que pertence ao céu”. Nós, profissionais da música, nos sentimos assim, num país, corrupto, onde todos estamos vendo e assistindo a declinação cultural, principalmente, à começar pela nossa educação. Então, em vista disso, eu cito mais um grande pensador e gênio BALZAC. Ele pensa assim: “Quanto mais bela é a música menos a sabem apreciar os ignorantes”. Vou pedir licença à você, meu leitor para expor um dos meus projetos, que foi proposto ao Estado, a União e Prefeituras, girando mais ou menos em torno desses dois pensamentos. Com a experiência adquirida nesses 58 anos de profissão, músico, professor universitário, já aposentado, sempre atuante, percebi o descaso com que essas entidades governamentais, tratam a música e conseqüentemente o músico. Criei uma Big Band numa Universidade, que demorou 16 anos para que a Diretoria pudesse entender que seria bom e lucrativo para eles, tanto no aspecto cultural como no financeiro. A orquestra durou dez anos exatos. Sabe por que acabou no seu auge? Por, ciúme, inveja, porque queriam continuar sem o maestro. Cá entre nós, alguns músicos queriam o lugar do maestro. Detalhes agora, não seria conveniente. O que quero lhe dizer, é que com esse pensamento, o maestro (eu) percebendo a movimentação, saiu por conta própria, sem o apoio dos comandantes. O quê aconteceu com a orquestra, que gravou dois CDs, ganhou vários prêmios, muitos elogios e aplausos, conseguiu trazer de volta, alunos para a Universidade etc...e etc...?ACABOU! Isso aconteceu em 2 002 e até hoje, não conseguiram reativá-la. Eu diria por falta de competência,daqueles músicos e os da orquestra também, que citei acima. Resolvi então, formar uma outra com o nome de BIG BAND BRASILORQUESTRA. Essa eu providenciei que se tornasse uma OSCIP- “Organização Social de Interesse Público Sem Fins Lucrativos”. Deu um trabalhão danado mas, consegui. Quando fui aos recursos com a própria União, Estado, Prefeituras e Empresas, todos viraram as costas. Esse projeto era para ajudar as Entidades, as mais carentes, para que pudessem melhorar, por exemplo, a vida das pessoas que moram em asilos, crianças que dependem das creches, entidades que cuidam de crianças e adolescentes especiais....mas, nada! Nenhum desses sequer, pediram o projeto para analisá-lo. Mesmo com incentivo do próprio governo, isto é, nem o próprio governo sustentou o que propôs, criando muitas dificuldades, mesmo que seja assim o processo de liberação de verbas para os pequenos e menos conhecidos!!! Bom, diante disso, resolvi então, gravar um CD, por conta própria e propor às entidades uma parceria em que elas vendessem o CD e ficariam com 50%. Só duas aceitaram o desafio e desistiram logo. Ganharam dinheiro fácil. Sim, porque o mais difícil eu e os músicos da orquestra fizemos, que foi gravar o CD (um ano gravando) e eu, ter que pagar as contas. Então eu pergunto: O que eles querem? Ou, isso é um problema cultural? Alguém poderia me responder no site da Orquestra que é: www.bigbandbrasil.tk, ou deixar, apenas seu comentário que no próximo Informativo eu cito sem dizer o nome se não quiserem. Seria muito interessante essa interação! Como resolver isso então? Em nosso país, a música é tratada como sendo supérflua mas, veja a contradição: em comemorações, em festas de casamento, aniversários, Shows, o que mais tem e, só tem, é a presença da música, seja ela em CD ou ao vivo. Em CD alguém teve que gravar e esse alguém são os músicos e, por aí vai. Imaginem uma festa sem música! Por isso eu disse no início, que o assunto seria polêmico, do ponto de vista de cada um. E isso entre os músicos, admiradores e os amantes da música, gera muita discussão, tanto a música boa como a ruim, que aliás, me lembrei de uma outra frase do WILLIAM LAWRENC, que diz assim: “Boa música é aquela de que gostávamos, quando éramos crianças. Música ruim é aquela de que nossos filhos gostam”. Não é assim mesmo? Bom, assim, fico por aqui e, vamos vendo o que cada um pode fazer para melhorar “tudo”! Com música, podemos melhorar muito! PARABÉNS PELO ANIVERSÁRIO TRANSCORRIDO DIA 04 DE MAIO p.p! Acad. Prof. José Paulo Castro Berbel Regente: Big Band Brasil- Orquestra Presidente Alves/SP www.bigbandbrasil.tk E-mail: [email protected] Olá Leitores do “INFORMATIVO BANDADABANDA” é com muito prazer que dou inicio hoje a essa coluna que falaremos sobre todos os detalhes que envolvem um Casamento, priorizando mais a parte musical da qual trabalho já algum tempo. Trago até vocês em minha primeira matéria o roteiro com todas as etapas de um casamento, tudo o que você precisa saber passo a passo, desde a Entrada dos Padrinhos até a Saída dos Noivos facilitando assim as escolhas das músicas a serem executadas nesse dia especial. Entrada dos padrinhos Na entrada dos padrinhos o estilo musical a ser executado pode variar desde temas de filmes, músicas clássicas ou populares, sendo elas cantadas ou instrumentais. Entrada do Noivo Para um momento importante como este, onde a entrada do noivo será separada sugerimos uma música com certa “pompa”, considerando que em alguns casamentos essa entrada não existe, pois o noivo prefere entrar junto com os padrinhos. Entrada das Floristas e Pajens Este momento é sempre alegre e de descontração, pois as crianças com seu ar de pureza geram sorrisos e comentários dos convidados. Sugerimos para este momento uma música mais suave, como temas infantis e outros do gênero. Cortejo Um dos momentos mais emocionantes, onde o músico percorre o trajeto em direção à noiva, executando suaves melodias. Cantor, Violino e Saxofone são algumas opções que sugiro para este momento. Clarinada Os Clarins são instrumentos usados para anunciar a entrada da 03 noiva. Os músicos se posicionam em frente ao altar e executam a Clarinada, sendo um momento de grande impacto, proporcionando assim um ar de requinte. Entrada da Noiva O grande momento chegou. O auge do casamento se faz presente, músicas de grande impacto, pompa e brilho são essenciais nesta hora. A Marcha Nupcial ainda é uma das mais executadas, existindo também outras opções. Se o local comporta um bom número de músicos, sugerimos formações mais completas que trarão grande sonoridade para sua entrada. Benção das Alianças Este é um momento mais profundo, puro, que pede suavidade. A Ave Maria é uma das músicas mais pedidas, havendo também outras possibilidades. Cumprimentos Com certeza neste momento a emoção toma conta do casamento, lágrimas de pais, parentes e convidados são muito comuns. Músicas alegres e românticas são as mais adequadas. Saída dos Noivos A união está concretizada. A alegria deste momento é indescritível. Todos os músicos devem ser utilizados para que a música seja grandiosa, finalizando esse momento inesquecível com muito requinte. Carol Castellani Integrante da Equipe do Clarim Música para Casamento Email: [email protected] Site: www.clarimcerimonial.com.br Frases Apenas sete notas musicais são necessárias para se compor a mais bela sinfonia. No entanto, basta um gênio para colocá-las no lugar certo. Você é as notas musicais de minha melhor canção. “O que faz do rock n roll uma coisa grandiosa é o fato de um cara como eu poder se tornar um astro” ELTON JOHN Com você conheci a grandeza do amor, a vida pra mim tem mais valor, porque tudo o que eu sempre quis ter, muito mais eu encontro em você! Não importa os motivos da guerra, a paz ainda é mais importante que eles. ROBERTO CARLOS AMPARO (SP) - MAIO DE 2012 04 PIADAS MUSICAIS Num bar uma cliente inquere o pianista... Parabéns, o Sr. toca muito bem. O Sr. toca por partitura ou por ouvido? Não, madame, eu toco mesmo é por necessidade... O produtor dos Beatles liga para o George Harrison... - Alô, o George está? - Não, ele saiu para Paul McCartney no correio, mas o Ringo Starr. Papo de músico... - Acorde! Vamos para um Bach tomar uma Brahms? - Vamos, mas eu vou tomar um Chopin. - Mas não vamos no Bartók, esse vai de Mahler a pior. “Uma cantora convida um pianista para acompanhá-la numa apresentação. Ia tudo bem até que alguem pede para ela cantar “Corcovado” . Ela sussurra para o pianista: Eu sei a música mas não sei inteira! O pianista responde: Não esquenta, começa que eu te ajudo. Ela fica meio desconfiada mas começa: “um cantinho um violão...” e olha para o pianista em busca de auxílio, que confidencialmente sussurra para ela: Am6, G#dim7, Gm7... “ Essa tem que ser em inglês... P. How do you know when there’s a O SONHO CONTINUA - 6 - NOVOS RUMOS A década de 60 iniciou novo período em que o Jazz partiu em tantas direções que parecia se diluir e desaparecer. Enquanto os sons de alta potência do” ROCK” enchiam o ar e arrastavam multidões de jovens para os festivais ao ar livre alguns jazistas criavam uma nova tendência chamada “ terceira corrente” na qual o jazz e a música clássica fluíam juntos. Com o advento do ROCK muitos artistas do jazz começaram a enfrentar grandes dificuldades econômicas e perceberam que o novo rítmo tinha vindo para ficar . Assim , não tiveram outra alternativa senão adotar o Rock e , inclusive, trocar seus instrumentos de sopro por instrumentos eletrônicos . Desta forma acabaram influenciando o rock com seus conhecimentos jazísticos. O mesmo ocorreu com a nossa “ BOSSA NOVA “ que atraiu grande número de adeptos e foi , igualmente , influenciada pelo jazz. Já nos anos 80 o interesse pelo “ LATIN-ROCK” ultrapassou todas as expectativas. Alguns dedicados fãs temem que o verdadeiro jazz, com todas essas misturas e fusões , possa desaparecer. Será que perderemos toda a beleza desta arte americana ? Não , .... responde a maioria dos críticos e estudiosos. O Jazz tem uma maneira de absorver outras músicas , crescer e mudar , sem perder sua alma e seu som característico. O Jazz está sendo preservado em todas as suas formas e como prova disto é suficiente saber que existem Programas de Preservação do Jazz em todos os paises desenvolvidos do mundo . Duke Ellington, que sempre esteve á frente de sua época resumiu tudo isto em poucas palavras . Ele disse : “ O Jazz cresceu tanto que é difícil traçar uma linha divisória entre o que é jazz e que não é “ .“Qualquer que seja o nome que lhe dermos, o som do Jazz é realmente bom “. O traço dominante é aquela mistura afro-americana que nasceu no tempo da escravidão , sobreviveu três séculos e meio de constantes mudanças e continuará a enriquecer nossa música e nossa vida”. “ O século XX passará à história da música como o SÉCULO DO JAZZ “ . Maestro Luiz Teixeira Torres e-mail: [email protected] singer at the door? R. They can’t find the key and they don’t know when to come in. O maestro, zangado, interrompeu o ensaio e exclamou: - Que não comecem todos juntos, ainda compreendo; que desafinem, vá que não vá; mas, pelo menos, toquem todos a mesma música! Diz um polícia a um músico ambulante: - Mostre-me a licença de tocar na rua. - Licença? Não tenho - Então acompanhe-me... - Com muito gosto! Que canção sabe cantar? No fim do ensaio com a cantora o maestro diz para a orquestra: - Meus senhores tomem nota das seguintes alterações:O compasso 16 passa de 4 para 3 tempos, no compasso 21 suspendem até eu dar sinal, os compassos 28 a 36 tocam meio tom acima, o compasso 45 eu marco os tempos, no compasso 52 cortam o 3º e 4º tempos. - E eu? “pergunta a cantora em pânico” - A senhora... canta exactamente como costuma fazer. CIRCUITO DAS ÁGUAS Materias para Construção Av. Francisco Prestes Maia, 845. AMPARO (SP) - MAIO DE 2012 05 ACONTECEU COMIGO... Adilson Francisco Saudades de Serenatas Há muito tempo atrás, fazer serenata era comum. Os rapazes se sentiam atraídos por uma garota, reunia seus amigos e ia fazer uma serenata prá ela, prá conquistar seu coração. Entretanto, as moças da época, todas recatadas, ficavam em apuros porque seus pais sempre queriam saber a razão do atrevimento do rapaz que foi cantar prá ela, se foi ela que deu motivo com olhares ou algum sorriso ou se ele era atrevido mesmo. Moça prá namorar precisava da aprovação principalmente do pai. A mães sempre era mais amiga e compreensiva com a filha, permitindo certas “liberdades” (essas liberdades se resumiam a sorrisos, olhares, um bilhetinho que ela fingia não notar...) Foi assim que muitos amigos se encontravam, quando se reuniam numa roda de musica, tocando cavaquinho, violão, bandolim, pandeiro, flauta, clarineta, surdo, caixa-de-fósforo e tantos outros instrumentos de percussão, inventados. Faziam sua musica acompanhadas de uma cachacinha, uma carne cozida, linguiça e pãozinho. Cantavam e tocavam no sábado, o dia todo e depois ainda iam fazer serenada para as moças para as quais nutriam uma simpatia, um desejo de se relacionar, namorar e casar e muitos casamentos começaram ai. Na minha cidade, José de Carvalho, o Juquinha Pinga-Fogo, com seu bandolim, um cigarro de palha no canto da boca, que ardia até queimar seu lábio, pois ele se concentrava tanto que nem percebia quando acontecia e sempre era motivo de risadas por causa de sua reação ao sentir a queimadura, recebi a todos na sala de sua casa (às vezes, nem cabia todo mundo, tanto eram os tocadores): João Gonzaga, no cavaquinho, Zé Tereza, no violão, Dungas na Clarineta, Alberto Francisco, compositor e cantor e que também tocava pandeiro, Expedito Francisco, cantor e muitos outros. Nesta época iam se descobrindo os talentos da cidade e, quando a “ZYV35, Rádio Cultura de Itabirito” criou o programa “A Hora da Bigorna”, um programa de calouros, O Dungas criou o seu “regional” para ensaiar e acompanhar os “calouros” Na inauguração do programa, lá estavam os tocadores dos fins de semana, uniformizados, com calça de casemira e camisa branca, de mangas compridas, sapato preto, imponentes com seus instrumentos a tira-colo. O programa era ao vivo, no auditório da Radio e, no pauco os animadores Didi Torga, que era diretor da Rádio, Hilton Malheiros, que mais tarde, foi considerado uma das melhores vozes do Rádio de Minas Gerais e Genaro, um pretinho humilde, muito simpático, que ficava atrás da “bigorna”, uma peça de ferro fundido usado para bater o ferro. Quando um calouro errava o tom, uma parte da melodia, a letra ou qualquer coisa da musica que esta cantando, os apresentadores faziam um sinal previamente combinado e ele batia o martelo na bigorna, eliminando o candidato. Era divertido e bem freqüentado, com público que lotada a platéia, pois o programa era apresentado depois da missa, nas manhãs de domingo. Os cantores aprovados, passavam a fazer parte de um grupo seleto, chamado “Prata da Casa” e eram uma atração a parte, que se apresentavam depois dos calouros. Muitos foram os cantores surgidos a partir desse programa, como Linê Maria, Alberto Francisco, Expedito Francisco, Neide Francisca da Silva, Maria de Paula, Lenir Leite, Maria Geralda, Deusmira Pires, Sarapião e Saracura e muitos outros. Eu também fiz parte desse time, mas não fui calouro e fui direto para a “Prata da Casa”. Estava com nove anos de idade. Destaco o Expedito Francisco que foi “croonner” da Orquestra do Maestro Dungas, por muitos anos. Ele era bancário e, quando foi transferido para o Rio de Janeiro, foi aprovado no Programa Cesar de Alencar e mais tarde no Programa de Ari Barroso. Sua voz era muito parecida com a de Nelson Gonçalves, mas sem a conotação de imitação, embora gostasse muito de cantar as musicas gravadas por ele. Não levou sua carreira adiante, por causa da família, mas foi cantor durante toda sua vida, nunca deixando de apresentar-se em bailes, shows, barzinhos, rodas de samba, casamento etc. Gravou alguns discos, incluindo dois com letras de carnaval, no Rio de Janeiro. Era apaixonado pela musica romântica e fez muita serenata na sua juventude. Em seu último trabalho, no Projeto Voz e Violão, Expedito Francisco, acompanhado do violonista Caio Lucio, gravou Bom Dia Tristeza, Luminosa Manhã, Eu Sei Que Vou Te Amar, Todo Sentimento, Se Todos Fossem Iguais a Você e Canção da Volta. Faleceu em 4 de janeiro deste ano. Na próxima apresentação da Orquestra Som Maior no dia 12 de maio, a abertura do Show será com a musica Bom Dia Tristeza em sua homenagem. A ele, minha saudade, a minha tristeza, minha admiração, pois foi nele que me inspirei como intérprete. Adilson Francisco. [email protected] LES GIRLS : Era um espetáculo teatral apresentado anualmente em São Paulo com transformistas. Fui procurado pelo diretor do show por indicação de um músico amigo. O diretor procurava um Conjunto Musical para acompanhar as “MENINAS” nos eventos. Falei com a rapaziada e todos aceitaram. LES GIRLS, o ano que nos apresentávamos era 77. Foi no Teatro das Nações na Av. São João a um quarteirão do meu apartamento. Eu no órgão, Tarcisio na bateria, Ely na guitarra e Deusdete no contra baixo, assim era formado o meu conjunto nesse ano. Na foto tem o Júlio um chileno que comandava as artistas. Elas cantavam dublavam e contavam piadas de BIBAS, algumas muito talentosas, viajadas, que já haviam trabalhado fora do Brasil e em muitas Boates da época. Algumas realmente parecia “MENINAS” de verdade, eram muito bem produzidas com seus vestidos cintilantes e as vezes sem eles e com muitas perucas coloridas e sempre brincavam com os maridos e esposas na plateia. Nós as acompanhávamos nas músicas ao vivo e tocávamos nos pequenos intervalos. Por imposição do Diretor elas nos tratavam com muito respeito, nos contavam casos cabeludos das suas aventuras. O Teatro lotava todas as noites, mais com simpatizantes do que com os dá coluna do meio. Sabem o que não podia faltar na bolsa de um travesti ? Não sabem!! Era “EMPLASTO SABIÁ”, para segurar as “COISAS”. Às vezes havia brigas entre eles, mas sempre acabava tudo bem. Sempre alguns empresários as esperavam na saída, nos divertíamos, toda noite tinha algo diferente. Infelizmente o TRAVÉCO que aparece na foto não é dos melhores, mas havia muita gente bonita. No encerramento da temporada o Diretor nos levou para festejarmos em uma boate no centro de São Paulo, levamos os instrumentos, bebemos tocamos e cantamos a noite toda. De vez em quando no centro de São Paulo eu ouvia uma voz esganiçada tipo Pato Donald de um carro passando dizendo: Tato, oi Tato tudo bem com você? Tudo bem eu respondia, era uma delas que ainda se lembrava da gente. Alô meu amigo CANINNI da Imobiliária, um grande abraço!!! Viu quanta coisa já aconteceu comigo TATO - 3807-9419 AMPARO (SP) - MAIO DE 2012 06 OFICINAS DE CAPACITAÇÃO MUSICAL PARA EDUCADOR Aulas ministradas por Lilia Rosa As Oficinas de Capacitação Musical com a educadora campineira Lilia Rosa, também professora doutora do Curso de Licenciatura em Música da Universidade Católica de Santos – UniSantos, ocorrem nas cidades de Campinas, São Paulo e Votuporanga, uma vez ao mês, sempre aos domingos, das 9h às 16h30, cujos temas abrangem os tópicos principais do processo da Musicalização ou Educação Musical com crianças e jovens no contexto escolar ou outros espaços educativos. Além de apresentar e discutir a sua abordagem metodológica, Lilia procura mostrar as novas tendências pedagógicomusicais, objetivando também a atualização dos participantes. O educador, tal qual a criança em sala de aula, “aprendebrincando”, ou seja, as aulas são práticas, os conceitos e conteúdos pedagógicos e musicais são vivenciados e/ou experimentados através de jogos e brincadeiras musicais, atividades de improvisação e criação, discussão coletiva sobre um dado conceito, troca de ideias e experiências individuais. Segundo Rosa, “os temas abordados buscam sensibilizar, conscientizar e preparar o educador para o ensino da música ou da musicalização com crianças A Oficina objetiva apresentar a didática da educadora, abordagem pedagógica através de dinâmicas de grupo e atividades musicais em sala de aula que estimulam e desenvolvem os variados assuntos do processo de musicalização com crianças, especialmente os parâmetros musicais, algumas práticas musicais coletivas (coral, bandinha rítmica, improvisação e criação musical), escutas, percepção e repertório. PARA QUEM: pessoas que trabalham com crianças de 3 a 12 anos de idade. Local: Musicalis, Sâo Paulo (informações: [email protected]) e adolescentes em sala de aula, mas cabe ressaltar que o professor deverá manter uma permanente atualização na área via estudos e pesquisa”. OFICINAS EM MAIO: DIA 20.05 - JOGOS E BRINCADEIRAS PEDAGÓGICOMUSICAIS PARA AS AULAS DE MUSICALIZAÇÃO INFANTIL LANÇAMENTO DO LIVRO “MÚSICA & EDUCAÇÃO HOJE” DE LILIA ROSA Os artigos publicados no Informativo BDB viram livro No mês de junho, a musicista e educadora musical Lilia Rosa estará lançando mais um livro pedagógico para educador, “Música & Educação Hoje: legislação e dicas de atividades musicais”, que reúne dezesseis pequenos textos que abordam de maneira didática as principais questões sobre o ensino da música na educação básica. Os doze primeiros textos da autora são os artigos publicados no Informativo Banda da Banda, durante o primeiro ano de existência do jornal amparense (mai11-12), cujo material foi revisado e ampliado com notas explicativas. Já os demais são matérias publicadas em fontes diversas entre 1988 e 2012. A ideia de reunir os artigos em livro partiu de seu irmão Carlos Alberto Rosa e, segundo a autora, “a criação da obra só foi possível graças a duas pessoas especiais: os amigos amparenses Álvaro Luiz Cardoso e José Aparecido Leme do Amaral, o primeiro pela indicação de meu nome ao jornal e o segundo pelo convite, disponibilização do espaço e apoio”. Aguardem! No próximo número do jornal, estaremos divulgando as datas e os locais de lançamento oficial do livro. DIA 27.05 - CONSTRUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA AULAS DE MUSICALIZAÇÃO INFANTIL A oficina abordará a construção de materiais e jogos musicais educativos para crianças de 3 a 6 anos de idade (com base nos conceitos básicos musicais). Local: Escola de Ensino Artístico Santa Cecília, Votuporanga (informações: [email protected] ou fone: (17) 3421-4460, com Profa. Terezinha ou Silvéria) OUTRAS OFICINAS E CIDADES: as pessoas ou instituições interessadas no trabalho da educadora devem solicitar FOLDER com mais informações e detalhes sobre as oficinas e cursos, temas, datas e preços através do e-mail: [email protected]. Lilia Rosa: musicista, poetisa, educadora musical com livros publicados, pesquisadora com doutorado em música. Site: www.liliarosa.com. AMPARO (SP) - MAIO DE 2012 07 Para Todos: Bons e Baratos Primeiro eles resolveram o problema da lei do mais forte baseado na estatura física: Inventaram a pólvora e todos se tornaram iguais perante a estatura e diferentes mediante o poder de fogo. Agora, ao fabricar instrumentos musicais e vendê-los a baixo custo em todos os mercados do planeta, eles resolvem o problema de acesso da população de baixa renda ao mundo sonoro dos instrumentos musicais. É notório entre os consumidores que hoje existem uma grande oferta de instrumentos musicais (cordas, sopro, percussão e eletrônicos), disponíveis nas lojas do gênero. São diversas marcas novas expostas nas lojas: Michael, dovi, shelter, etc. Não importa o quão europeu ou americano seus nomes soem; eles têm uma origem em comum: made in China. Até bem pouco tempo atrás, mais ou menos uns 5 a 10 anos, existia certo dissabor quando se mencionava a origem de um instrumento musical como Chinês. Hoje, após praticamente o núcleo de produção de a Lutheria mundial ter se deslocado das tradições Europeias para a China esse conceito mudou radicalmente. Nos últimos anos o mercado mundial de instrumentos musicais foi tomado de assalto, principalmente quanto aos instrumentos especiais para alunos no nível elementar – graças a uma combinação de uma série de melhorias na qualidade, bem como os baixos preços de venda. Saxofone Tenor chinês importado demonstração De fato, a importação e comércio de instrumentos chineses se tornou um negócio tão amplo, que é praticamente impossível dizer todas as marcas sob as quais os mesmos são vendidos. Vários destes instrumentos saem da China sem uma marca; e os distribuidores e lojas colocam uma marca nele que sugestionem sua origem. Algumas lojas se dão ao trabalho de customização do instrumento. Algumas irão comprá-los e terão todo o trabalho de envernizá-los e regulá-los. Outras irão harmonizá-los. E outras simplesmente farão a aplicação de uma etiqueta e instalarão as cordas. Uma vez que tais etiquetas estejam no lugar; será virtualmente impossível rastrear sua origem. Existem muitos Luthiers que costumam importar o instrumento cru da China e fazem o acabamento em seus próprios Ateliês. Esta prática permite, por exemplo, que um Luthier na Alemanha afirme que a origem de tal instrumento é Alemã, visto que 40% do trabalho o mínimo legal é feito lá. Guitarra modelo Gilbson importada da China. Para os consumidores e negociadores que se dão ao trabalho de identificar a origem de seus instrumentos, a profusão e confusão de nomes e marcas se tornam um verdadeiro desafio. Por sorte, colocando-se no papel as estatísticas quanto a qualidade destes instrumentos percebe-se que a qualidade dos mesmos é boa, especialmente quando falamos de instrumentos que apresentam um nível para estudos. A Mudança. Não muito tempo atrás, os instrumentos Chineses ganharam a reputação de instrumentos que não eram muito melhores do que lenha para fogueira. O enorme aumento da qualidade deles é um exemplo claro de como o advento da economia de livre mercado bem como a globalização na China, mudou tanto a indústria Chinesa e o comércio ocidental. No passado, as fábricas de instrumentos na China eram dirigidas e controladas pelo Partido Comunista, que, como é de se imaginar, não entendem nada de instrumentos musicais. Por isto a qualidade tão pobre da produção inicial, anos atrás. No entanto, com a abertura do mercado bem como as reformas políticas e econômicas do país, tais empresas foram obrigadas a se adequar e começar a gerar lucro imposto pelo governo até o ano 2003. Tal mudança se deu de uma maneira impressionante tanto na qualidade bem como com os preços acessíveis. Eles iniciaram uma escalada na qualidade de seu produto e conseguiram manter os preços bastante baixos. “Para os estudantes iniciantes é a melhor opção, pois você pode comprar instrumentos tão bons quanto os Europeus, por algumas centenas de dólares.” A aceitação dos instrumentos chineses tem se tornado cada vez maior de maneira consistente; um fato novo que está afetando a todos os fabricantes, mas que também está mostrando resultados benéficos em uma nova geração de aspirantes a estudar um instrumento musical. Existem poucas dúvidas que em um médio período de tempo, esta boa qualidade irá também se estender para instrumentos para estudantes médios e avançados. Por causa da existência dos instrumentos chineses bons e baratos, o numero de jovens que iniciam seus estudos em um instrumento musical, tem se multiplicado nos últimos anos. ROCHA SOUZA - Maestro e-mail: [email protected] Grupo Algaravia no Auditório Cultura em Amparo O quinteto Algaravia apresentou-se no Auditório Cultura, da Rádio Cultura Municipal, no dia 16 de abril, próximo passado. Tendo sido transmitida ao vivo a apresentação, a partir das 20h pelos 102,9 mhz e pela internet. O grupo formou-se no início de 2006 dentro do curso de musica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Algaravia, como definiu um de seus músicos, se trata de uma mistura de sons, no caso a musica erudita e a música popular brasileira. Formação de quinteto de música popular instrumental, composto por: saxofone, piano/ acordeon, violão/guitarra, contrabaixo e bateria. Trata-se do primeiro CD gravado por eles, com as participações especiais de Naylor Azevedo, Maria José Carrasqueira e Ivan Vilela. Com um repertório dedicado aos grandes compositores clássicos mais recentes da música ocidental. O grupo Algaravia traz uma nova proposta dentro da música. AMPARO (SP) - MAIO DE 2012 08 O PAPEL DA MÚSICA NA EVOLUÇÃO DA HUMANIDADE Uma Pequena História Um baile que não pode ser esquecido Na época éramos quatro proprietários do Conjunto de baile Pagina 13. Eu já estava prevendo um desastre nessa grande banda, pois não estávamos mais nos entendendo. Mas vamos direto aos acontecimentos: um baile na cidade de Araraquara foi o primeiro grande problema, pois o presidente do clube nos dizia que não se tratava do mesmo conjunto do ano anterior e não iria pagar enquanto não provássemos que éramos o mesmo conjunto. Em outro baile na cidade de Mogi Guaçu, outro problema, esquecemos a guitarra e o contrabaixo. O baile começou às duas horas da manhã. O baile infernal foi na cidade de Monte Sião – Minas Gerais. Começou com uma péssima atitude nossa. Tiramos toda a responsabilidade do evento do nosso empresário e assumimos totalmente a relação com o clube, para fazermos o famoso “Baile do Tricô”. No dia do baile a confusão começou logo de manhã, pois não encontrávamos o motorista que iria transportar a nossa aparelhagem. Depois de idas e vindas finalmente o encontramos e ele nos prometeu estar na “Boite Le Chacal” que era também de nossa propriedade às doze horas em ponto para iniciarmos o transporte. Fiquei tranquilo só naquele momento à espera do tal baile. Durante o dia me sentia inquieto e quando passaram para me pegar já atrasados, fui o último a entrar na Kombi, e acabei falando uma besteira:- “PESSOAL É MELHOR PASSARMOS NO CHACAL E VER SE NÃO ESQUEÇEMOS A GUITARRA E O BAIXO”. É lógico que foi uma brincadeira, mas não aceitaram e foi o maior quebra pau. O silencio imperou até chegarmos a Monte Sião onde o presidente do clube estava na porta esperando por nós, e como eu fui o último a entrar no carro fui o primeiro a sair. Ele, bastante irritado, veio com tudo em cima de mim, lembro bem ainda eu querendo dialogar com ele e eu dizendo:- calma em dez minutos daremos início ao baile, pois já eram vinte e três horas e trinta minutos ( EU PENSEI QUE ELE FOSSE ME BATER ). Só que aí entendi o pavor do Presidente, e veio o maior imprevisto que já aconteceu com um conjunto. A aparelhagem não havia chegado, foi uma correria, todos preocupados dando desculpas, o presidente quase louco de raiva e a banda toda procurando descobrir o que havia acontecido; como se eu já não soubesse!! Enquanto o pessoal dava explicações tentando adivinhar o que teria acontecido, para aliviar a minha consciência liguei para Amparo e constatei que a aparelhagem não havia saído do Chacal. Eu tinha que dar um jeito, e sabendo que na praça estava acontecendo um show do Aguinaldo Rayol, corri para lá e foi a salvação. Explicando o problema para o dono da aparelhagem rapidamente ele entendeu e só aguardamos o final do show para o transporte da aparelhagem emprestada para o clube, claro que tivemos que pagar o aluguel da mesma. Creio que aí veio à superação dos músicos. Durante o transporte da aparelhagem, feita por nós mesmos, ao passarmos pelo salão éramos vaiados sem dó e sem piedade pelo público presente que tomava toda a dependência do clube. Mas mesmo assim começamos o baile e conseguimos chegar ao final da noite que com certeza, foi longa demais. Está é uma Pequena História, mas, porém verídica, foi o fim da banda, mas com um super aprendizado. “Nunca chegue atrasado a um compromisso, antes da viagem nunca se esqueça de verificar todos os detalhes e sempre cumpra o que foi combinado”. Pode haver graves complicações. José Amaral Desde tempos remotos a música tem sido uma ferramenta de grande importância na educação do ser humano. Segundo cientistas, em grupos tribais os indivíduos já se expressavam através de manifestação musical. Para os gregos, a música significava cultura intelectual e do espírito, enquanto a ginástica existia para a cultura do corpo. As primeiras “scholae cantorum” surgiram no início da Idade Média e continuaram a ter um papel crucial na educação musical europeia durante muitos séculos. Estas escolas, mantidas pela Igreja, tinham como principal objetivo o treino musical para garantir a perfeita entoação do “cantochão” (canto tradicional da Igreja, também chamado canto gregoriano, por ter sido coordenado, completado e fixado por São Gregório). E como são lindos os cantos gregorianos! A associação da teoria musical com a matemática e a astronomia é bem antiga, e foi mantida nos currículos universitários medievais e renascentistas. Durante a Renascença, a capacidade de tocar um instrumento ou de cantar era socialmente indispensável e qualquer artista ou pensador tinha conhecimentos de teoria musical. No séc. XVI surgiram as igrejas protestantes, que também realçaram a importância da música na educação, especialmente. Martinho Lutero, compositor e aludista (tocava alaúde, um instrumento cuja caixa é em forma de meia pera ou gota), muito contribuiu para o estabelecimento de uma tradição duradoura de educação musical na Alemanha. E na atualidade, particularmente no Brasil, o que temos feito efetivamente em se tratando de educação musical? Há testemunhos de professores afirmando que o rendimento escolar de alunos que participam de bandas, geralmente é superior àqueles que não se dedicam ao aprendizado da música. Voltando no tempo, é nítida a importância do conhecimento musical na formação do ser humano; e hoje, será que realmente evoluímos neste quesito? O que você pensa sobre isto? Se for de sua vontade, por favor, escreva para meu e-mail; poderemos trocar ideias, desabafar e refletir se é possível algum movimento em prol da boa música... Goreti Dias Pedagoga e Orientadora em Oficina da Memória e de Literatura Aplicada ao Cotidiano - e-mail: [email protected] AMPARO (SP) - MAIO DE 2012 O TÚNEL DO TEMPO COM ARI BARROSO E VINICIUS DE MORAES A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida. Esta é uma frase famosa encontrada no Samba da Benção, música cujos versos foram escritos por Vinicius de Moraes. Esta frase e muitas outras, famosas, encontram-se espalhadas hoje em dia por todos os momentos de nossas vidas. Assim podemos dizer que a música ocupa um lugar muito importante no nosso dia-a-dia. Ela não é somente um momento de alegria, mas também de tristeza, pena, raiva, etc. É neste ponto que voltamos lá no passado, relembrando músicas e autores famosos, quando frases de efeito e também as autênticas, descreveram nosso país, lindas mulheres, gente famosa e situações importantes. Temos que lembrar de uma das mais famosas músicas já escritas, que descreve nosso país e seu povo de maneira grandiosa, que é a Aquarela do Brasil, do famoso Ari Barroso, um crítico ferrenho que por muitos anos defendeu a língua e a música brasileira. Não tinha papas na língua, não se importando em deixar as pessoas magoadas com seu jeito direto e reto de criticar, mostrando erros cometidos por intérpretes ou autores. Foi um apresentador de rádio, tendo um programa de calouros onde não se tinha muitos aprovados em suas apresentações, pois a maioria recebia um gongo por erro de desafinação, palavras mal faladas, etc, etc. De qualquer modo o importante é sua música. Perfeita obra de arte, que foi interpretada por muitos cantores nacionais famosos, por orquestras nacionais e estrangeiras, inclusive por orquestras sinfônicas, tornando-se praticamente um hino brasileiro, popular. 09 REFLETINDO. . . Parabéns prá você...Completamos um ano da edição do nosso jornal “Infomativo BANDADABANDA”, neste 04 de maio de 2012. A seu tempo Vinicius de Moraes, escreveu junto com Antonio Carlos Jobim a não menos famosa Garota de Ipanema. Seria muito difícil encontrarmos todos aqueles que já interpretaram esta canção maravilhosa, que fala da mulher brasileira, imortalizada em uma jovem carioca. Não foram poucas as músicas de Vinicius de Moraes que falaram de mulheres e do amor, aliás em todas as suas autorias podemos ver o amor falar mais alto, assim como a exaltação à beleza feminina. Juntou-se profissionalmente a vários músicos famosos para compor suas canções tais como Carlinhos Lyra, Antonio Carlos Jobim, Toquinho, Baden Powell, e muitos outros. Logicamente não estamos esquecendo que muitos outros músicos famosos também falaram de amor e da mulher brasileira, mas nenhum deles foi tão incisivo. Veja, por exemplo, a música Eu Sei Que Vou Te Amar. Em nossos dias as maiores declarações de amor passam por esta música. A verdade é que sempre os compositores quiseram fazer músicas que ficassem para sempre na memória de todo mundo, mas poucos conseguiram este fenômeno. Ari Barroso e Vinicius de Moraes conseguiram este feito. Elevaram seus nomes ao mais alto patamar, e hoje lá do outro lado, veem a beleza de suas composições que continuam a serem lembradas sem serem imitadas ou igualadas. Pedro Dias Químico, Físico e Músico email: [email protected] PIX OTE MOD AS PIXO MODAS Feminino e Masculino. Temos também tamanhos específicos. - Sex Shops - Jeans em MEGA PROMOÇÃO Fone: (19) 3807-7857 Rua Comendador Guimarães, 249 Centro - Amparo Como tudo começa... Uma idéia, um sonho, uma vontade! Falamos dessa idéia para mais alguém que tenha o mesmo propósito que nós e que se prontifica a nos ajudar. Encontramos então pessoas capazes de realizar esse sonho. Pronto! Demos o primeiro passo. O Universo se movimenta e nos traz recursos. Empenhamo-nos para que tudo saia dentro da perfeição. Realizamos. Alcançamos a meta. Lançamos o jornal. OK, chegamos lá! Porém, agora que começamos não podemos mais parar. Criamos algo, demos vida. Tornamo-nos responsáveis. Seguir adiante, dedicar, aperfeiçoar. É como ter um filho, serão necessários cuidados para que ele sobreviva e que mantenha o seu curso de vida. Portanto, serão necessários 10% de inspiração e 90% de trabalho, dedicação, suor, “ralação”; para alcançar o sucesso. Na vida de cada um de nós, acontece dessa mesma forma, na mesma sequencia. Repare. E na música, dependendo da inspiração, acontece a canção. A música está no ar, assim como todas as idéias. Quando você toca a 1° nota, automaticamente vem a 2°, a 3° e assim até completar a sua melodia. Quanto mais dedicação, melhor ela fica. Nosso jornal é como uma criança que veio trazer a música para você, com o propósito de despertar a alegria que já habita no seu coração. Cantar, dançar, deixar-se envolver pela magia do som, é ter uma qualidade de vida melhor. A sua saúde agradece. Nossos aplausos para todos os colaboradores do “Informativo BDB”. Agradecemos a todos pelo sucesso! E especialmente os nossos aplausos para o idealizador e maior responsável por esta obra, o nosso incansável e dedicado Maestro & Regente, José A. Leme do Amaral. Grande maestro! Muito grata. ....muitas felicidades, muitos anos de vida! Viva BDB!!! Um grande abraço! Até... Marilda Arnone. Presidente da Corporação Musical BANDADABANDA. Terapeuta Holística. CRT 44189. Email: [email protected] AMPARO (SP) - MAO DE 2012 10 Aracoiaba-CE e-mail: [email protected] A MÚSICA E OS SONS DA NATUREZA Rose Mary Santana Matos Os sons da natureza são músicas que atuam nas mais diversas utilidades. Quer seja o som emitido pelos animais para atraírem as fêmeas na época do acasalamento, outros para se protegerem de seus predadores ou ainda o som baseado em fatores naturais, utilizados na sonoplastia e na arte. A música que emerge da natureza, portanto, apresenta inúmeras funções, em diferentes lugares e situações, tornando-se possível encontrá-las de várias formas e em expressões artísticas ou naturais. As aves de um modo geral, por exemplo, emitem canções particulares que se assemelham a uma linguagem especial, quando cada espécie possui a sua própria forma de comunicação. Na exuberante biodiversidade do território brasileiro se encontra cerca de 20% das espécies de aves do planeta. Em oitenta e três municípios de nosso país, nomes com referencia a aves lhes particularizaram denominações. Tudo isso em consequência da riqueza de som e harmonia agradáveis dos pássaros, transmitindo suas notas musicais em plena natureza, onde ali se instalaram. O nome da cidade de Aracoiaba, por exemplo, um dos municípios do Estado do Ceará, é de origem Tupi-guarani e segundo Paulinho Nogueira, baseado em Montoya, ARÁ (ave), CÓI (falar) e ABA (lugar), significando: “Lugar onde as Aves Gorjeiam”. E ainda o historiador Barão de Studart, no mesmo sentido, deduz que: ARA (ave), CÓI (falar) e ABA (lugar) significa: “Lugar do Canto das Aves”. Em se tratando da música, muitos dos instrumentos criados têm por base elementos colhidos na floresta ou destinados a reproduzir os sons das matas, como os instrumentos de percussão e de sopro, tais como as flautas e os apitos, que são baseados no canto dos pássaros, além é claro, das vozes. A música em si, é surpreendente. É algo com que convivemos todos os dias e mesmo assim, ela nos empresta certo misticismo. Contudo, imaginamos que ela só nos possa vir tão bela e emocionante, se de instrumentos complexos, tocados por musicistas profissionais ou por uma Banda de Música. Os sons da natureza, no entanto, não estão apenas lá como “adorno”. Sua importância é muito maior do que se possa imaginar. Tornam-se inclusive uma questão de sobrevivência, quando muitas vezes espécies dependem do som em diferentes formas e utilidades, para a própria perpetuação da vida e conservação da saúde. Os indígenas em suas tribos têm também seus instrumentos musicais inspirados na natureza, em formas especificadas através dos tipos idiofonicos, membrafonicos e aerofônicos. Os instrumentos conhecidos como idiofonicos, são aqueles em que o som é provocado pela sua vibração. Um exemplo desse instrumento idiofone é o próprio chocalho, que imita uma cobra cascavel, que desprende dos anéis atritados da cauda, um ruído crepitante de sacais machucados. Como os instrumentos membrafonicos, também conhecidos como de percussão, são todos aqueles que emitem som mediante vibração de uma membrana nele distendida, ou seja, uma espécie de tambor que tem o som muito semelhante ao cavalgar dos cavalos. Já os instrumentos aerofônicos são aqueles que soam mediante a ação do ar no seu interior, ou seja, dependem de um sopro, por isso são muitas vezes ditos como “instrumentos de sopro”. O exemplo mais comum deste é a flauta, cujo som se baseia no canto dos pássaros. UM POUCO DE HUMOR NA SAUDADE FAZ BEM AO EGO. Fomos convidados a fazer um baile em Lindóia então improvisamos tudo e lá fomos. Anos 60. Tato; eu; entre outros músicos estava o baterista \Henricão\. Foi tudo muito bem, agradamos mesmo. Final da festa, a condução que nos levaria de volta a Amparo não apareceu. Pane na parte mecânica. Cinco horas da manhã, a única alternativa, levar os instrumentos até a rodoviária e aguardar o ônibus (Rápido Serrano) que deixava Monte Sião às seis horas. Tinha outra opção, fazer baldeação em Serra Negra e tomar outro ônibus até Amparo. Com muito esforço, pedimos ao motorista, nosso conhecido que permitisse os instrumentos na viagem. Eram caixas acústicas; guitarra; contrabaixo; cabos; pedestal e a mais desajeitada, bateria. Imaginem o sono; em especial do Henricão com todo aquele aparato nas costas. Ele era um gigante forte. Chegamos à Rodoviária de Amparo aproximadamente às oito horas, ainda era aquela antiga inaugurada em 1966 de frente ao saudoso mercado. -Todos inteiros? -Dá para levar os equipamentos cada um por si? Alguns motoristas de praça (como eram denominados os taxistas e com /quepe/ na cabeça) faziam de conta que não nos enxergava. Em outra ocasião um desses taxistas durante uma viagem ao Instituto de Educação, onde faríamos uma apresentação, parou o taxi e pediu-nos para descer e com muita fúria em voz alta disse: \-nunca mais vocês pegam meu carro\. Só porque o Tato pediu para que ele ligasse o rádio. Era um Ford 1929 a manivela. – Para complicar, o Tato perguntou às horas e ainda falou: - agora não são \dééézzzzz para as dééézzzzz\ no relógio do carro. – Saímos correndo. (Essa citação de horas deixava o conhecido motorista furioso). -Tudo bem Henricão? Quer ajuda? – Ele não respondia e já estava com tudo nos ombros. Como que a um robô foi caminhando em direção a sua casa, Rua Duque de Caxias. Ao entrar na Rua Duque de Caxias, ouvimos uma brecada brusca e um barulho de latas, como que um armário de cozinha despencando com todas as panelas. Maior escândalo. Era o Henricão que carregava a bateria inteira ao mesmo tempo em que dormia e sonhava. Em outra ocasião, 1967, um amigo nosso, Amadeu (Amadeuzinho); tinha conhecimentos no ambiente artístico da Radio Tupi e TV Record, convidou-nos eu e o Tato para conhecer e gravar nos estúdios da Radio Tupi um vinil teste para tentar uma carreira musical. De fato, tudo isso aconteceu. Conhecemos os estúdios; pessoas ligadas à música profissional; diretores artísticos e até o Erasmo Carlos nos corredores da casa. Gravamos o que se chamava de \acetato\, um disco para ser tocado em vitrola (Hoje é CD; pendriver; card.) Tenho os meus até hoje. Eram músicas populares da época e algumas de nossa autoria. Com o trabalho embaixo do braço fomos conhecer os estúdios do Programa Barros de Alencar que estava no ar, entre doze horas até quatorze horas. – Barros de Alencar tinha total audiência. Em Amparo também todos ouviam a programação. Durante o programa, Barros de Alencar falou inúmeras vezes que João Luiz e Tato estavam começando a carreira musical; elogios de todos os modos; muita badalação e terminou ainda o programa desejando-nos boa sorte e um grande abraço nos amparenses. Voltamos para Amparo com o último ônibus. Ao chegar, vinte e duas horas, notamos na porta da rodoviária, uma multidão de alunos do Instituto de Educação. Curiosos olhavam no interior do ônibus. Intrigante, depois percebemos que estavam nos esperando com aclamação. – Até que enfim gravaram, - dá um autógrafo e no \empurra-empurra\ caímos fora e o Tato dizia: - não fala nada, \vamo que vamo\. Foi aí que comprovamos a total audiência do Programa Barros de Alencar. Essas loucuras foram algumas das nossas alegrias na música. Até breve, têm mais do Henricão, abraços. João Luiz Notariano [email protected] Na foto, Barros de Alencar; Eu, primeiro da esquerda para direita; Moacir Gomes (Roqueteado na TV Record – Troféu Raquete Pinto; Almir Rogério, para quem não sabe nasceu em Amparo e seus pais eram de Monte Alegre do Sul. Hoje faz moradia na Lapa SP entre outros na foto. AMPARO (SP) - MAIO DE 2012 CURIOSIDADES MUSICAIS O Compositor Heitor VillaLobos, em visita à França, foi questionado por uma jovem francesa, se os Brasileiros ainda cultivavam o hábito da antropofagia (comer pessoas). Villa-Lobos respondeu: - Claro Senhorita, ainda gostamos muito e nosso prato preferido são criancinhas francesas! Canção mais antiga Canção Assíria, notada com letra e música, datada de 1800 AC. O Compositor Eric Satie, foi sempre um excêntrico, quando da data de sua morte, seus colegas foram ao apartamento no qual residia e encontraram uma moradia extremamente simples, com uma cama, uma mesa com uma vela e no guarda-roupa somente um par de sapatos, 7 ternos e 7 camisas exatamente iguais. Foi ele também fundador de uma nova religião na qual ele era o único pastor e único fiel. Compositor que teve mais filhos Johann Sebastian Bach, 24 filhos. Público record em música erudita 800.000 pessoas no Central Park em Nova York, dia 5/07/1986, assistindo a filarmônica de Nova York. Maior contrabaixo Fabricado nos EUA mede 4,26 metros de comprimento e pesa 590Kg. Orquestra mais antiga Gewanthaus Leipzig, fundado em 1743. Recital mais longo O da música Dexations, de Eric Satie, no Pocket Theatre de Nova York, em 1963, regido por John Cage, sendo executada 840 vezes, totalizando 18h40m. Retiradas do Almanaque musical –Marcos Borelli www.marcosborelli.com 11 Comemoramos no dia 04/05/2012 um ano do lançamento do “INFORMA TIV O B AND ADABAND A” “INFORMATIV TIVO BAND ANDA ANDA Em destaque a capa do nosso primeiro Informativo De tanto solfejar, a música grudou em meus dedos. (19) 3807-3145 Rua General Osório, 206 - Amparo AMPARO (SP) - MAIO DE 2012 12 BAND ADABAND A ENTREVIST A.....................................................................por MARILD A ARNONE ANDA ANDA ENTREVISTA.....................................................................por MARILDA NELSON DONIZETI DA SILVEIRA Nascido em Serra Negra, no dia 08 de outubro de 1957. Seu estado civil. Solteiro e pai do Alessandro. Qual é a sua profissão? Sou pedreiro e músico. Qual é o seu instrumento preferido? Eu aprendi a tocar vários instrumentos desde os meus sete anos de idade como, por exemplo: viola, guitarra, sanfona, teclado. Mas a minha paixão é o contrabaixo. Com quem foi o seu primeiro passo musical? Nelsinho= Toda a minha família tem veia musical, mas quem me iniciou na carreira foi meu pai que tocava violão e minha mãe que era cantora. Em que lugares você se apresentou? Me apresentei em São Paulo, região de Minas- Gerais, Amparo e Serra negra. Tocando em procissões, bailes, carnaval, retretas, congadas, etc. Qual o tipo de música que prefere? Minha vida é música e gosto de praticamente todos os tipos. Fale uma apresentação que marcou sua vida. Valdecir Zorzetti (Dinho) Quando eu toquei no Casco de Ouro em Serra Negra num rodeio, eu estava sentado num banquinho alto tocando sanfona e meu pé escapou e eu caí para trás com sanfona e tudo. Fiquei atordoado pra levantar e voltar a tocar, mas foi engraçado contando agora. Um momento importante. Em São Paulo no Morumbi quando me apresentei no 10° Encontro de Jovens com Cristo, e quando acompanhei Altemar Dutra em SerraNegra e também em São Carlos . Recado para os iniciantes na música. Que se dediquem o máximo que puderem a aprender e estudar com o seu instrumento. Mensagem final. Sou grato aos meus pais por me incentivarem na música. Que os pais reparem no talento e a vocação musical de seus filhos e os apóiem. Nascido em Amparo, no dia 22 de janeiro de 1965. Seu estado civil. Casado, pai da Gabi e do Lucas. Qual é a sua profissão? Sou marceneiro e músico. Qual é o seu instrumento preferido? Gosto e toco saxofone alto e clarinete. Com quem foi o seu primeiro passo musical? Eu ficava encantado em ver e ouvir o meu tio, o maestro Orlando Pagan tocar trompete e isso me incentivou a estudar música onde me identifiquei com o clarinete e na seqüência, o sax alto. E então eu comecei a tocar aos 35 anos,no ano de 2000. Em que lugares você se apresentou? Me apresentei no Circuito das Águas, mais em Serra Negra e em Amparo. Em procissões, bailes, carnavais, concertos, etc. Qual o tipo de música que prefere? Gosto de Jazz, Blues e Rock pesado. Fale uma apresentação que marcou sua vida. Uma vez, tocando na Praça em Serra Negra, esbarrei na estante e foi tudo pro chão, estante, partitura, só papel espalhado, eu recolhendo tudo e a banda esperando prá tocar, fiquei envergonhado mas, depois demos risada os músicos, o povo e eu também. Um momento importante. Em Amparo, no clube Irapuã num concerto de final de ano toda a minha família estava lá pra me assistir e eu, todo nervoso e assustado porque era a primeira vez que eu iria me apresentar pra eles. Mas, deu tudo certo me aplaudiram bastante e eu fui ficando mais calmo e a apresentação foi um sucesso. Recado para os iniciantes na música. Você pode ter o talento e a vocação, mas é necessário aprender música, para poder ler as partituras e assim acompanhar os outros músicos dentro de um conjunto ou de uma orquestra. Tocar só de ouvido não fará de você um músico completo. Mensagem final. Não importa a idade em que você se encontra, se existir o sonho de ser músico aproveite a oportunidade que a vida lhe trouxer, e dê vida ao seu talento e à sua vocação. Não existe idade pra ser artista. Não existe idade pra ser feliz!
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