Maio 2009 - Clube de Campismo e Caravanismo de Barcelos

Transcrição

Maio 2009 - Clube de Campismo e Caravanismo de Barcelos
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Editorial
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Parque de Campismo de Fão
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Novos Protocolos
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Manifesta, 21 a 24 maio 2009/
Horário de Atendimento
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XVI Acampovana Marco de
Canavezes
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16ª Acampovana no Marco ....
10 Regressar às maravilhas de
Portugal
12 Viagem a Montblanc
16 A Podologia e a sua importância
17 Nota importante / Viagem a Mora
19 Empresas Protocoladas
20 Pedrestrianismo
21 Xadrez
22 Karaté
23 Pesca
24 Problemas
Capa: Cruzeiro Vila Frescaínha (S. Pedro)
(foto: Mário Faria)
Contracapa: Projecto de ornamentação
(João Faria)
SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009
O mundo está de pernas para o ar!
Que tem feito, cada um de nós, para
minimizar os problemas com que se
confronta a humanidade?
São vários os problemas que nos
assolam:
Problemas ambientais: aquecimento
global, poluição;
Problemas geracionais: conflitos entre
várias gerações e de conhecimento;
Problemas económicos e financeiros: o
desregulamento atingido não tem
poupado nada nem ninguém, com uma
subida do desemprego que traz consigo
uma falta de condições de trabalho e
uma precariedade assustadora, que
poderá, em último caso, provocar um
carrossel de insatisfação e de conflitos
ainda não mensuráveis.
No meio destes distúrbios como tal,
gravitamos nós, Clube de Campismo e
Caravanismo de Barcelos e, também
temos os nossos problemas.
Será que nós, enquanto seus
associados, estaremos a actuar de
modo a diminuir e resolver os problemas
acima referenciados?
Penso que sim. Mas, muito caminho
ainda temos que percorrer. Poderíamos
ir mais depressa mas, vamos continuar
a dar passo após passo para não
tropeçarmos.
Tenho, no entanto, a sensação de que
nem todos os associados estão atentos
às notícias que enviamos e ao trabalho
que desenvolvemos. Quero crer, que
esta falta de atenção é, na maior parte
das vezes, por distracção, pois não
acredito, que seja por não haver
interesse em escutar ou por qualquer
outra razão que agora me escapa.
É claro que este alheamento traz muitas
vezes incompreensões, mal-entendidos
e logicamente, alguma conflitualidade.
Somos uma Colectividade que se rege
por regulamentos, que têm que estar de
acordo com os decretos-lei, portarias e
despachos emanados da República.
Logo, as principais regras não somos
nós que as impomos, pelo contrário,
são-nos impostas. Quem não conseguir
compreender esta lógica não está em
consonância com a mais elementar
vivência de num Estado de Direito e, por
conseguinte, terá que procurar outra
república.
Mas as mudanças, para além de
algumas resistências, também trazem
algo de novo e bom, pelo que não quero
terminar sem deixar umas palavras de
apreço, satisfação e esperança no
futuro.
Encontrarão neste número motivos
mais que evidentes para que se possa
constatar esta realidade.
Os relatos de viagens, os novos
protocolos, a actividade das diversas
secções e porque não as obras de
renovação, ano após ano, na Sede e
principalmente no Parque de
Campismo, são razões para voltar a
referir “o Clube está de boa saúde e
por conseguinte, recomenda-se”.
António Sousa
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Continuando na procura de novas
vantagens para os associados foram
estabelecidos três novos protocolos com
outras tantas entidades, que na prática
se vão consubstanciar em quatro.
Dois desses protocolos, trazem benefícios directos para os sócios com
descontos nos produtos, o terceiro,
embora não trazendo ganhos no
imediato, não deixa de ser menos
importante pela dimensão solidária,
sendo porventura, de todos os até agora
conseguidos, um dos mais marcantes.
Assim, começando pelos de benefício
directo:
- Foram estabelecidos com a Ideal Pneus
Abreu, Araújo & Silva, Lda., descontos de
15% sobre a tabela em vigor e afixada na
empresa sobre os serviços prestados.
- Com a Companhia de Seguros Sagres,
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S.A., através da firma, Vitorinos,
Mediadores de Seguros, Lda. um acordo
de seguros para autocaravanas (o mais
vantajoso do mercado). Ao estabelecermos o acordo através da Vitorinos,
ficamos também abrangidos por uma
série de protocolos que envolvem vários
produtos.
Relativamente ao acordo de colaboração, firmado com o Centro Social e
Cultural Abel Varzim, trata-se de facto de
uma colaboração entre duas Instituições
que estão viradas para o desenvolvimento, cultural, desportivo e social
das populações que abrangem.
Este acordo é importante para nós
porque passamos de um modo muito
directo a dar corpo a uma das principais
obrigações que temos já que somos
Instituição de Utilidade Pública e pela
exposição externa que o mesmo nos dá.
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Representantes das Instituições assinando o protocolo
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1ª
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3ª
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Assembleia - espaço de reflexão e
intervenção cívica, onde se realizam
seminários, debate, oficinas, tertúlias,
etc.
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CONVITE
Feira - espaço privilegiado onde se dão a
conhecer projectos e iniciativas do
associativismo de Desenvolvimento
Local, dos seus produtos, ideias e
práticas. Mas também, de forma
abrangente e descomplexada está
aberta a outros associativismos cívicos e
solidários de que se compõe a
sociedade.
A MANIFesta é um evento de âmbito
nacional promovido pela associação
ANIMAR onde o movimento associativo
mostra a sua força e reivindica os seus
direitos, fazendo-o através de três
dimensões sociais essenciais:
Festa - espaço de intervenção,
divulgação e fruição cultural, de lazer e
animações várias. Aqui cabem todas as
formas artísticas e culturais de origem
popular ou erudita, de expressão urbana
ou rural, sem fronteiras nacionais,
culturais ou de idade.
O movimento autocaravanista, se tem a
pretensão de ser reconhecido, não pode
continuar alheado a estes espaços de
intervenção social. Participar num evento
desta natureza é dar-nos a conhecer,
afirmarmo-nos perante os outros e
criarmos as condições de sermos
interlocutores nos processos de construção de uma nova sociedade.
Tendo sido garantido, pela organização,
espaço para estacionamento, o Clube
Português de Autocaravanas, o Clube de
Campismo e Caravanismo de Barcelos e
o CampingCarPortugal convidam os
autocaravanistas a participar no evento
que se realiza em Peniche de 21 a 24 de
Maio, para a qual não é necessária
inscrição.
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Companheiros:mais uma vez nos
reunimos para uma acampovana do
nosso clube,desta feita num
empreendimento rural,na freguesia de
Sande -Marco de Canaveses.
Quando cheguei ao acampamento,sexta
feira ao final do dia já se encontrava um
grande número de companheiros.
Como cheguei já bastante tarde deu logo
para testemunhar
a simpatia da
gerência,na pessoa do Sr.Pedro
Lourenço e staf.
Além de me terem permitido ficar nas
traseiras do hotel,dadas as minhas
dificuldades para vencer declives, desde
logo disponibilizaram-se para
nos
servirem um delicioso jantar, acompanhado dum excelente maduro tinto
duriense.
Igreja Sta. Maria
Este templo católico deixa em quem o
visita sentimentos controversos,devido à
sua forma ,e ao seu interior,quase
totalmente despido de imagens
religiosas.
De seguida fomos visitar a área
arqueológica do Freixo,situada em
Tongobriga (ruínas romanas).
Aí ,numa visita devidamente guiada,foinos dada a oportunidade de conhecer os
trabalhos arqueológicos a decorrem e
que deram origem à criação da Escola de
Arqueologia do Freixo
o Cais de Bitetos que é um importante
centro de desenvolvimento de desportos
náuticos.
Aí existe um centro de venda de artigos
regionais e onde fomos presenteados
com uma prova de vinhos.
Registe-se como ponto negativo a
recusa
por parte da Casa de
Vilacetinho,de promover uma visita com
prova de vinhos,argumentando,à ultima
hora não ter condições para receber
tanta gente ao mesmo tempo.
Seguimos logo após para uma visita a
uma das nossas jóias da arquitectura
barroca ,o Mosteiro de Alpendorada,
sobranceiro ao Rio Douro ,hoje em dia
transformado parcialmente em Unidade
Hoteleira.
A terminar esta tarde cultural,efectuouse a visita a Avessadas freguesia onde se
situa o antiquíssimo santuário de Nossa
Senhora do Castelinho o maior ex-libris
do concelho,onde anualmente a 8 de
Setembro tem lugar uma grande peregri-
Aspecto da concentração
À noite,no bar do Hotel acabamos por ter
um espaço convívio que,acabou bem
cedo uma vez que muitos de nós estava
bem cansado da viagem.
Com a capacidade organizativa a que o
companheiro presidente nos habituou
,no dia seguinte pelas 9H00 lá estavam
os 3 autocarros para uma série de visitas
a locais de interesse,quer na cidade do
Marco de Canaveses quer nos seus
arredores.
Nas visitas programadas para a parte da
manhã destaco a do museu municipal
“Carmen Miranda “ , a da Igreja de Santa
Maria de Fornos ,expoente máximo da
arquitectura religiosa moderna ,cujo
projecto se ficou a dever ao famoso arqtº
Siza Vieira.
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Convento de Alpendurada
Aspecto de Tongobriga
Ainda antes de irmos descansar um
pouco e almoçar, cada um por si,
passamos na famosa Casa dos
Lenteirões, onde tivemos a oportunidade
de comer e comprar para trazer muitas
das suas especiarias.
Da parte de tarde ,la partimos para outra
maratona,que teve o seu início em
Várzea do Douro,que tem uma Igreja
Matriz de traça moderna e onde se
destaca ,como polo de atracção turística
nação,que justificou a designação dessa
data como feriado municipal. Destacase ainda neste local,o Santuário do
Menino Jesus de Praga .
Diante da capela situa-se numa pequena
elevação o Penedo do Clamor ao qual se
associam lendariamente
virtudes
procreativas.
Terminadas estas visitas,lá regressamos
ao acampamento para nos prepararmos
para o jantar com música ao Vivo
Assim, pouco depois das 20H30 fomos
agraciados com a visita do Presidente da
Câmara de Marco de Canaveses .De
realçar ter sido a primeira vez que,num
evento
promovido pelo CCC de
Barcelos um presidente de autarquia
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esteve presente.
Este convívio,teve lugar na discoteca e
salão de banquetes do empreendimento
da Quinta dos Argos.
Na sua alocução
o Presidente da
edilidade deu as boas vindas aos
companheiros presentes ,não deixando
de destacar a hospitalidade das gentes
do concelho frisando ser o Marco uma
cidade aberta e esperando que a
inauguração de mais um equipamento
para os campistas itinerantes seja um
acrescido motivo para uma visita a esta
bonita cidade,região e à Quinta dos
Argos que ,com mais este equipamento
Aspecto do jantar convívio
nos chegavam da discoteca,mesmo ao
lado,começamos a abandonar o salão de
banquetes para desde logo e dentro das
forças disponíveis em cada um de nós,
nos dedicarmos a alguns paços de
dança,animados por um músico ,irmão
de um dos nossos companheiros,que foi
distribuindo os ritmos de forma a que nos
fossemos aguentando até final da
maratona que só acabou às 00h40.
Depois de um noite “animada” por uma
ventania infernal ,lá fomos acordando
para após uma visita livre à Quinta dos
Argos” ,assistirmos a um espectáculo
musical,assegurado pelo Rancho de
Sande ,que abrilhantou a inauguração da
Área de Serviço para Autocaravanas e
final de mais uma acampovana que
primou pela
região escolhido não muito longe das
principais cidades do Douro Litoral e
Minho.
Lápide descerrada na inauguração
oficial da área de serviço para
autocaravanas
Alguns de nós resolveram ficar até mais
tarde. Após uma sesta bem merecida,
resolvemos experimentar o equipamento
inaugurado,antes de nos fazermos à
estrada.
passa a ser,estou crente a unidade
hoteleira rural melhor equipada para
receber todos os que,demanda
Infelizmente não podemos contar com a
companhia ao jantar ,do Presidente da
Câmara ,pelo que,após a troca de
galhardetes entre os dois Presidentes,o
mesmo se retirou.
Seguiu-se um muito bem servido e
animado jantar convívio,que nos permitiu
conhecer companheiros doutras
paragens e com outras experiências
Quase de uma forma natural e
progressiva,atraídos pelos acordes que
Bandeira do Clube esconde lápide
Foi no passado dia 20 de Março que teve
início a 16ª Acampovana do Clube de
Campismo e Caravanismo de Barcelos.
A acampovana realizou-se na Quinta de
Agros em Sande, Marco de Canavezes.
A partir de sexta-feira começaram a
chegar os companheiros, uns mais cedo
outros mais tarde, notando-se a alegria
de nos tornarmos a ver.
Pouco houve na sexta-feira, além da
arrumação, nivelamento e ligações
eléctricas, recebemos o nosso saco com
as respectivas prendas e panfletos
informativos da região e roteiro com o
horário dos eventos dos próximos dois
dias.
Uns e outros fomos à descoberta da
quinta e num dos lados da mesma havia
uma vedação e dentro vários cangurus,
sim cangurus australianos e o mais
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Quando é o nosso espanto,um
companheiro abandonou o recinto com
as torneiras
abertas o que contraria algumas regras
comportamentais tão difundidas pelo
Clube numa das suas publicações.
Infelizmente,também em Mação,em
Izeda (Bragança),onde tinham sido
inaugurados equipamentos análogos e
até na acampovana de Barcelos
assistimos a comportamentos idênticos .
Estes e outros comportamentos,mais
gravosos , estão a fazer com que alguns
municípios em Portugal e igualmente
em Espanha,estejam a proibir a pernoita
e até o simples estacionamento de
Autocaravanas dentro das suas áreas
urbanas e zonas balneares
Este parque de Autocaravanas é para
mim talvez o mais completo do País pois
esta inserido numa unidade hoteleira
rural que dispõe ´de :
Hotel
Parque de campismo de Caravanas e
Autocaravanas
Bar-restaurante
Bungalows
Piscina
Mini Golf
Mini Zoo
Discoteca
Sala de Banquetes.
Num futuro muito próximo,dado que a
região é tórrida durante o verão,haverá
uma zona de acampamento com
sombra.
Grandes saudações, campistas e
Autocaravanistas.
Texto e fotos
José Filgueiras de Figueiredo
agradável foi ver que uma das fêmeas
tinha um filhote que de vez em quando
deitava a cabeça e uma patita de fora,
claro está que tanto adultos como
crianças não queriam arredar pé.
Depois do jantar juntámo-nos, no bar do
hotel em amena cavaqueira e só nos
deitamos por volta das 23 horas.
Amanheceu, com nevoeiro e frio, mas
depois ficou um lindo dia bastante
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solarengo.
Começámos por nos dirigir para os
autocarros, que nos esperavam junto à
saída da quinta, para as respectivas
visitas.
Todos muito lindos e este final
romântico!!!
A primeira paragem foi em Marco de
Canavezes para uma visita ao Museu
Municipal que está a festejar os 100 anos
do nascimento de Carmen Miranda,
seguindo-se uma visita à Igreja de Santa
Maria, obra da autoria do Arq. Siza Vieira,
digna de ser vista, mas acompanhada
por alguém que tenha conhecimento de
causa, porque só depois de algumas
explicações se pode admirar a
simplicidade e compreender determinadas diferenças das habituais igrejas
a que se está habituado a ver.
Daí tomámos rumo ao Freixo, à importante estação arqueológica visitando as
ruínas de Tongobriga (cidade Romana).
Após a visita voltamos à Quinta dos
Agros para o respectivo almoço.
Às 15 horas partimos com direcção à
Várzea do Douro e começámos pela
A vista era esta... éramos, ao todo, 64 autocaravanas!
visita ao Convento de Alpendurada,
reinando a boa disposição, como se
pode ver pelas fotografias. Aí tivemos
uma descrição de tudo que respeita ao
“convento”, entre aspas, pois nunca foi
convento, tomando pois essa denominação por que o povo assim entendeu.
Fomos então até à margem do rio Douro,
mais em concreto, ao Cais de Bitetos
para uma prova de vinhos do Douro.
A seguir tomámos rumo a Avessadas
para visita ao Convento de Avessadas,
onde está o Menino Jesus de Praga.
Para finalizar as visitas dirigimo-nos
então para o Santuário de Nossa
Senhora do Castelinho onde visitámos a
Capela e ouvimos a descrição da lenda
da “procriação” relacionada com o
Penedo.
Assim chegámos ao fim do dia, mas não
da festa, pois a às 20,30 horas fomos
para o restaurante/discoteca, para um
belo jantar com a presença do Sr.
Presidente da Câmara do Marco,
seguido do habitual bailarico que durou
até depois da meia-noite.
No dia seguinte, Domingo, tivemos uma
manhã bastante alegre com a actuação
do rancho folclórico do Grupo de Danças
e Cantares de São Martinho de Sande,
não esquecendo a inauguração da Área
de Serviço para Autocaravanas da
Quinta de Agros.
Assim chegámos ao fim de mais uma
Acampovana e de mais um grande
convívio, eram então horas de almoço e
preparar o rumo a casa.
Fotos e texto
Graça e José Espírito Santo
Companheiros Graça e José Espírito Santo
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Daqui rumámos até à cidade de Faro
com uma breve paragem no Estádio do
Algarve para fazer fotos e uma visita
guiada ao interior do complexo. Foi muito
interessante apreciar de perto aquelas
velas suspensas em enormes mastros
metálicos. Ainda sobrou parte dessa
manhã para visitar a praia da Ilha de
Faro.
O almoço, tipo piquenique, à sombra dos
pinheiros, na mata onde todos os anos,
se realiza uma das maior concentrações
internacionais de motas.
Depois de uma boa sesta, rumámos ao
centro da cidade para circular à volta da
marina e, aí apreciar um belo trecho da
Ria Formosa. Vimos dois bons locais
para estacionar: um junto á linha de
caminho de ferro e outro ao lado da
central de camionagem.
Mais tarde, já em Olhão, percorremos
toda a zona marginal, entrando pelo
Nascente, desde o porto de pesca até à
zona das salinas. Havia um estacionamento livre do lado Poente, mas aquilo
que podia ter sido um óptimo local para a
nossa paragem, tinha sinal de proibição
para autocaravanas. Demos volta e
circulámos junto à marginal, apreciando
o mercado municipal, a avenida com
muitos restaurantes, e um ambiente que
convidava a um passeio pedonal.
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Avançámos então no sentido de Tavira,
estacionando junto ao mercado
municipal ao fim da tarde, podendo ainda
apreciar uma grande azáfama de
trabalhos nas salinas locais. Um bom
momento para mais algumas fotografias.
Fomos alertados por um dos comerciantes locais que para pernoitarmos
deveríamos dar preferência a um outro
estacionamento existente junto à ponte
nova que atravessa o rio Gilão.
Seguimos o conselho ficando deste
modo com melhor iluminação e igualmente perto do mercado, do centro
histórico e do rio. Aproveitamos para
conversar um pouco com um casal de
autocaravanistas, emigrantes em França, a quem falamos da nossa terra e do
Clube de Barcelos. Ficaram de nos
visitar em próxima vinda a Portugal.
Interessante perceber como através da
RTPI, nomeadamente do programa do
Prof. José Hermano Saraiva, retiravam
apontamentos para fazer visitas quando
em férias pelo nosso país.
Pela manhã, aproveitando o bom tempo,
mais um passeio de bicicleta agora ao
longo do cais dos pescadores, onde foi
possível comprar peixe fresco,
directamente no barco. Outras compras
fizemos no novo mercado municipal,
onde cedo se abrem as portas. O antigo
edifício, localizado no centro histórico, foi
reaproveitado para espaço comercial e
cultural. Tavira é uma cidade, cuja visita
se torna obrigatória, para quem visite o
Algarve.
Continuando na EN125 até Monte
Gordo, onde nos tinham indicado um
bom estacionamento a Poente, ficando a
poucos metros da praia, que visitámos
para um banho de mar. Apesar das obras
existentes, aproveitámos a possibilidade
de abastecimento de água pública, que
era controlado por um café da zona.
Ao meio-dia, atravessámos para
Nascente, um pouco à frente do famoso
parque de Campismo, para aproveitar a
sombra de um parque de merendas aí
existente. Aí encontramos mais dois
companheiros, um de Leiria e outro de
França, com quem estivemos de
cavaqueira até meio da tarde.
Mais tarde, já em Vila Real de Santo
António, aproveitámos o resto da tarde
para um passeio pela marginal do
Guadiana e fazer algumas compras. No
Largo frente à igreja, junto ao edifício do
antigo mercado, pudemos utilizar o
espaço Internet público. Existem outros
espaços públicos com rede hi-fi gratuita,
não só na cidade mas também em Monte
Gordo, Cacela e Altura.
No final do dia, informados por outros
companheiros, deslocámo-nos para
Castro Marim, aproveitando para
apreciar o sapal e o castelo. A vila facilita
a pernoita em boas condições de
estacionamento, que possui bom piso,
iluminação e supermercado. Tem um
local onde é permitido efectuar a
manutenção de autocaravanas, com
possibilidade de duche, a troco de
poucos cêntimos. Estes serviços ficam a
Norte de Castro Marim, junto do campo
de futebol.
No dia seguinte, após um reconfortante
duche e manutenção das autocaravanas, lançámo-nos à estrada, iniciando
o caminho de regresso.
Fizemos um pequeno desvio em
Ayamonte, para uma curta visita e
abastecimento de combustível. Regressados a Portugal, seguimos sempre
Fonte das termas em Moura
muito próximos do Guadiana, passando
por Foz do Odeleite, Guerreiros do Rio e
Alcoutim. Este trajecto tinha sido
recomendado e valeu a pena pela
paisagem, já que não fizemos grandes
paragens.
Agora, viajando mais rápido, uma breve
passagem por Mértola em direcção a
Beja. Continuámos para Serpa,
povoação com as ruas ladeadas de
laranjeiras, que possui um simpático
parque de campismo, com piscina
municipal em espaço anexo. Boa
gastronomia acompanhada com vinho
de Pias, freguesia que atravessamos
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quando seguíamos a caminho de Moura.
Foi uma viagem de encanto, com uma
paisagem muito diversificada, cheia de
oliveiras, vinha e searas. Na cidade
pudemos estacionar com facilidade num
parque, em frente ao Centro de Saúde.
Ali o sossego e segurança eram totais
porque estávamos junto do quartel da
GNR. Defronte havia um café-restaurante gerido por pessoas simpáticas,
com serviço de “take away”.
O passeio pedonal depois de jantar, feznos descobrir uma interessante cidade,
com belos edifícios, ruas muito bem
recuperadas, onde sobressaem varandas em ferro forjado. Em conversa com
um residente ligado à Câmara Municipal,
procurámos sensibilizá-lo para a necessidade de áreas de serviço de
autocaravanas, tendo em conta o
incremento de turismo nessa zona do
Alqueva.
No dia seguinte, passámos na Cooperativa de Moura e Barrancos para
adquirir o famoso azeite local e visitámos
o castelo, com vista até à barragem do
Alqueva. Daí descemos até a um jardim
muito bem cuidado, de onde se vê a
piscina municipal.
Aproveitamos para visitar a igreja que
penso ser a matriz, e tirar fotos à famosa
fonte termal das Águas de Moura.
De volta à estrada, atravessámos a
freguesia de Póvoa de S. Miguel,
seguindo em direcção à Aldeia da
Luz.
Aldeia da Luz
Aí fomos surpreendidos pela simplicidade e eficiência da nova área de
serviço para autocaravanas, na entrada
Sul da localidade, junto à Praça de
Touros. Fizemos uma visita pedonal pela
aldeia até ao Museu, que consideramos
interessante pela arquitectura, localização e recheio. Visita que se
recomenda.
Almoçamos ao ar livre, aproveitando a
sombra de um espaço que existe por
cima da referida área de serviço, com o
Alqueva ao fundo. Mais tarde tomámos
rumo a Mourão onde fizemos apenas
uma curta paragem, devido ao adiantado
da hora. Subimos a Monsaraz e
percorremos esta encantadora e
histórica povoação, com as suas
muralhas, a fabulosa igreja e as ruelas de
casinhas brancas. A paisagem, com o
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lençol de água da nova barragem, é
pormenor de mais valia para este
conjunto. Continuam obras no exterior
tendo em vista dotar este local de melhores condições para estacionamento.
Tem já um bom parque assinalado para
autocaravanas.
Terminado o passeio, partimos em
direcção a S. Pedro de Corval, freguesia
bem conhecidapelo artesanato de louça
em barro.
Largo da Igreja-Monsaraz
pelo artesanato de louça em barro.
Visitámos a olaria “O Patalim”, oficina
muito antiga, que continua a cozer a
louça em fornos de outras épocas.
Este dia terminou em Évora, depois de
uma rápida passagem por Reguengos
de Monsaraz, onde teremos que voltar
para visitar alguns locais assinalados
como interessantes: mercado tradicional, Adega Cooperativa e Herdade do
Esporão.
Na cidade de Évora estacionamos no
parque da feira, que apesar de piso
térreo, tem uma boa iluminação e
encontra-se próximo do centro.
Fizeram-nos companhia, alguns companheiros nacionais e estrangeiros.
Depois de jantar e antes do sono, o
habitual reconhecimento nocturno, onde
conseguimos boas fotos da Praça do
Giraldo e das ruas e edifícios mais típicos
da zona histórica. No dia seguinte pela
manhã, voltámos ao centro, passando
pelo belo jardim público, mercado
municipal (que sofreu uma interessante
renovação), Igreja de S. Francisco, e a
famosa Capela dos Ossos. Visitamos o
Centro de Artes Tradicionais onde
pudemos ver diversos trabalhos de
artesanato da região, de louça e cortiça.
Deambulámos pela Praça do Giraldo e
ruas adjacentes, paraver o Templo de
Diana, com o jardim e miradouro que
completam o espaço. Na passagem pela
Sé, visita de muito interesse, ficámos
surpreendidos pela imposição de
pagamento para acesso a esse espaço
religioso.
Aproximava-se a hora do almoço e, por
indicação de um amigo local, lá fomos
comer umas migas de bacalhau e carne
alentejana, regados com um bom tinto da
região.
De volta à estrada não resistimos e lá
fomos até Vila Viçosa. Visitámos o Paço
Duques de Bragança, algumas ruas mais
características e o centro da vila.
Preparava-se entretanto o largo da
Câmara Municipal, com a instalação de
grades de madeira para a uma tradicional
largada de touros.
Interessante também, apreciar as muitas
pedreiras de exploração dos famosos
mármores, tornando muito característica
a paisagem local. O mármore está
presente não só no palácio mas também
por toda a localidade: edifícios, pisos,
passeios, muros, etc. A visita foi curta
mas deu para sentir que teremos de
voltar para uma nova visita, ficando por
ver: o Castelo, o Museu de Caça, o
Museu do Mármore, Convento dos
Agostinhos, etc. Ficámos a saber que a
maior pedreira da região está localizada
na freguesia de Pardais.
Avançámos para Norte, com uma curta
passagem por Borba, seguindo para
Estremoz, localidade que seduz pela sua
beleza. Ao fim do dia estávamos a entrar
em Portalegre, e a aproveitar um parque
de estacionamento de um dos muitos
supermercados existentes à entrada da
cidade, para jantar e pernoitar. Vimos
outros companheiros, nacionais e
estrangeiros, igualmente estacionados
em espaços comerciais, o que nos leva a
Praça do Giraldo á noite
Trabalho na olaria “O Patalim”
pensar que os respectivos responsáveis
não vêem nisso inconveniente. No dia
seguinte, depois de fazer a necessária
manutenção às autocaravanas na
estação de serviço Galp (onde tivemos o
cuidado de pedir autorização e comprar
algum combustível), subimos em
direcção ao centro, estacionando junto
ás muralhas, onde encontrámos um
parque alcatroado com muito espaço
disponível. Dali, caminhando um pouco,
encontrámos a Sé, podendo apreciar o
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seu riquíssimo interior. Continuando pela
zona histórica e descendo um pouco,
surge o Museu da Tapeçaria, visita que
considerámos de muito interesse. No
centro da cidade detivemo-nos para
admirar o centenário plátano que, pelas
suas dimensões, teve que ser apoiado
com grandes estacas de ferro.
Chegados às autocaravanas, com a
fome a dar os primeiros sinais,
avançámos cerca de cinco quilómetros e
paramos na freguesia de Fortios
(concelho de Portalegre), onde num
agradável espaço junto à estrada,
equipado com mesas e um ponto de
água, fizemos o piquenique e uma
soneca. Apercebemo-nos da existência
de uma casa de banho pública com
chuveiro, com razoáveis condições de
conforto e higiene.
Já de tarde atravessámos Nisa, cujo
centro foi remodelado, apresentando um
Torre do Castelo que domina a cidade,
parámos num pequeno “tasco” para
refrescar a garganta.
Castelo de Montemor-o-Velho
aspecto funcional mas mantendo as
principais características da região
Alentejana.
Mais adiante, Vila Velha do Ródão e,
passando o Rio Tejo, apanhamos a A23
que nos levou rapidamente a Castelo
Branco. Entrámos pelo acesso junto ao
Hospital, donde com facilidade se
alcança o centro da cidade, espaço onde
foram efectuados grandes trabalhos
para o modernizar e colocar a circulação
de viaturas no subsolo. Aí foram criados
bons espaços de lazer, como áreas de
espectáculos, informação turística,
bares e restaurantes (apelidados de
“docas”). Admirámos uma rotunda com
elementos de granito e água e, fomos
estacionar junto ao famoso Jardim do
Paço Episcopal, onde fizemos uma
visita. Depois de várias fotos e um olhar à
Como as horas iam avançando, voltámos a apanhar a via rápida em direcção
ao Fundão, para uma curta paragem.
Como ainda era cedo para organizar o
jantar, decidimos avançar até à vila de
Belmonte.
Subimos e já perto da zona histórica, nas
traseiras do Museu do Zêzere e perto da
Câmara Municipal, encontrámos um
bom parque de estacionamento, com
iluminação, água e um miradouro
soberbo para a Serra da Estrela. Foi esse
o palco ideal para a última refeição do
dia.
Depois do jantar, que por sinal foi
acompanhado de trovoada e um
pequeno chuveiro, ainda fizemos o
habitual passeio nocturno pela zona
histórica.
Pela manhã era nosso desejo aproveitar
a estadia em tão interessante localidade
para fazer uma visita pedonal, mas
chegados perto do castelo, a chuva era
tanta que ficamos limitados ao interior
das muralhas e ao espaço do turismo.
Este valeu pelas informações que
recebemos sobre os diversos espaços
museológicos (Museu do azeite, Eco
museu do Zêzere, Museu Judaico, Igreja
de Santiago, Panteão dos Cabrais e a
Sinagoga), que se podem visitar com um
acesso de conjunto relativamente
barato. Soubemos que a comunidade
judaica que ali vive, continua a manter e
preservar o culto tradicional.
Retomamos a viagem com a certeza que
vale a pena voltar a Belmonte.
Dali seguímos pela A23 (sem portagem),
admirando os detalhes da paisagem com
É sempre um grande prazer partilhar
com outros companheiros as boas
experiências de viagem, e, se possível,
contribuir dessa forma para que possam
Apoio do plátano-Portalegre
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a Estrela ao fundo e, na encosta poente a
linha do comboio unida pelas diversas
pontes. Já na A25 (sem portagem),
rumámos em direcção a Aveiro, e
paramos para almoçar no “Retiro do
Caçador”, que fomos descobrir junto da
saída Nascente para Viseu. Um
agradável espaço, com estacionamento
privado onde caberiam muitas auto-
Paisagem-Monsaraz
caravanas, atendimento simpático e boa
relação qualidade/preço. A meio da
tarde, estávamos a entrar no porto
comercial de Aveiro, onde tivemos a
possibilidade de apreciar os grandes
veleiros que participavam na “Regata
dos Grandes Veleiros” desde Falmouth
(Inglaterra) ao Funchal, com paragem
Ílhavo. Houve um pouco de tudo; visitas
aos barcos, desfile das tripulações,
artesanato, gastronomia, música e fogo
de artifício. Pudemos ainda apreciar as
últimas obras efectuadas no Jardim
Oudinot onde está atracado o barco
museu Santo André. Pernoitámos aí
junto ao mar e, no dia seguinte, antes de
regressar a casa, ainda fomos ver o
ferry-boat que liga a S. Jacinto, e que
possibilita a passagem de autocaravanas entre Aveiro e aquela localidade.
Chegados a casa, foram dois mil e cem
quilómetros que nos deram muito prazer.
Vimos algumas maravilhas do nosso
País, e contactamos com gente muito
acolhedora, aliás opinião que recolhemos junto de diversos companheiros
franceses que encontramos.
Portugal recomenda-se!
Lanhelas, Caminha, 24/09/08
Texto Mariete Fernandes
Fotos Joaquim Pereira
aproveitar alguns pormenores em projectos futuros.
SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009
Desta vez, a pretexto da 51ª. Acampada
da FECC que se realizou em Montblanc,
Catalunha, de 4 a 12 de Abril, olhando o
mapa de Espanha, decidimos aproveitar
o trajecto para conhecer mais alguns
locais e revisitar outros de destacada
importância nos roteiros do País vizinho.
Com esta estratégia tentamos
rentabilizar o custo geral dos quilómetros, procurando visitar tudo que é
considerado de interesse turístico pelos
guias (ex.: Michelin, American
Express,etc), ou do nosso gosto
particular. Faço desde já notar que tudo o
que consta no guia Michelin como de
interesse, normalmente são casos que
não se devem perder.
Saímos de casa com tempo, a 31/03, e a
partir de Ourense, em vez de seguir na
via mais rápida, subímos pela N120 a
Monforte de Lemos, deixando de lado as
famosas “gargantas o Sil”, por ser
próximo, para outro passeio. Em
Monforme visitámos o castelo e, no
centro, o Convento. De volta à N120,
depois de passar O Barco, entrámos em
“As Medulas” (antigas minas de ouro
romanas), zona que para além dos
vestígios dessa actividade possui
bonitas aldeias tradicionais.
Na cidade de Ponferrada, destacamos o
castelo templário, a zona histórica e a
ponte romana. Visitámos aí um bem
equipado albergue para peregrinos. A
cidade possui uma interessante zona
nova a Norte, com uma zona desportiva,
edifícios, praças e jardins de bela
arquitectura moderna.
pedras com inscrições, deixadas pelos
peregrinos ao longo dos anos.
Em Astorga visitámos o centro histórico
onde se destaca o Paço Episcopal (obra
de Gaudi) e a catedral, que se
encontrava em obras. Aproveitámos
para comprar um saboroso chocolate de
tradição local.
Chegados a Leon tivemos oportunidade
de estacionar perto da catedral. Fizemos
um interessante passeio nocturno e no
dia seguinte, visitámos a catedral, onde
se destacam os vitrais. No centro
histórico podem admirar-se belas ruas e
edifícios de granito. Junto ao rio, num
parque de estacionamento, pudemos
efectuar a manutenção da autocaravana
numa área de serviço, com oito lugares.
Estacionámos junto do edifico da Junta
de Castilla e Leon para visitar o palácio
do Parador. Ao fim da manhã subímos
em direcção a Oviedo pela N630,
atravessando os Pirinéus em Puerto
Pajares, desfrutando de uma bela
paisagem de neve. Em Oviedo fizemos
passeio pedonal ao centro histórico,
onde destacamos a visita à Catedral,
com os seus altares laterais.
Avançámos em direcção à Costa
Cantábrica, parando em Cumillas, antiga
localidade piscatória, de construções
tradicionais muito interessantes. Após
almoço, rumámos a Santillana del Mar,
povoação com ruas e casas antigas que
a tornam um museu ao ar livre.
Em Santander, uma rápida visita pelo
centro, e estacionamento junto à famosa
praia do Sardinheiro. Num breve passeio
pela avenida marginal, pudemos
apreciar o Casino e as suas esplanadas.
Ao fim da tarde, entrámos em Bilbao, e
aproveitámos para admirar de perto a
famosa “Ponte Colgante” (ponte
suspensa metálica para peões e
viaturas), obra que consideramos muito
fora do vulgar.
Castelo de Peñafiel
Bom local de pernoita junto ao Estádio
Principal, com vigilância da Guarda Civil
e abastecimento económico no moderno
centro comercial Carrefour.
Dali seguímos por Molina Seca e fomos
visitar a “Herraria de Compludo”,
serralharia muito antiga, movida a àgua,
instalada pelos monges do convento.
Acompanhámos o caminho francês de
Santiago, até à famosa “Cruz de Ferro”
no alto de uma serra, a dois mil metros.
Trata-se de um ponto famoso desse
percurso onde se podem ver milhares de
SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009
Museu Guggenhein-Bilbao
De novo em autocaravana, depois de
deixar passar uma manifestação ao
estilo basco, circulámos ao longo da
marginal e, atravessando uma outra
ponte, chegámos junto ao Museu
Guggenheim estacionando em frente ao
hotel Miró. Aí fizemos pernoita, depois
duma pequena volta jantamos num
moderno centro comercial junto ao rio.
De manhã, todo o tempo foi pouco para
admirar e fotografar os diversos
pormenores do museu e espaços
envolventes. Visita que recomendamos
como muito especial.
Em San Sebastian, pela dificuldade de
estacionamento, efectuámos uma breve
visita em autocaravana, tomando de
seguida a auto-estrada, rumo a França.
Depois de Bayonne tomámos a N117 em
direcção a Pau, cidade na qual fizemos
um pequeno circuito. Já em companhia
do companheiro António Sousa e
esposa, apontámos rumo a Lourdes para
pernoitar. Estacionámos junto a um
salão de festas, perto do centro, por
desconhecermos o prático estacionamento que no dia seguinte vimos junto ao
Santuário.
No dia seguinte dirigimo-nos ao centro,
onde visitámos o Museu de Lourdes, o
Castelo (museu e jardim temático), e no
comboio turístico, o Museu da
Natividade. A visita neste transporte
estava pouco funcional, por se tratar do
primeiro dia de actividade do período
turístico. Assim, de forma pedonal,
seguimos para o recinto do Santuário, no
qual entrámos admirando as suas
paredes com placas de agradecimento,
pelas graças concedidas, acabando a
visita na Gruta.
Capela de S. Satúrio-Soria
Antes de abandonar Lourdes,
aproveitámos para fazer manutenção na
área de serviço existente no Eleclerc,
onde também pernoitam muitos
autocaravanistas.
Avançámos rumo à costa Mediterrânica,
passando por Tarbes e Foix, onde
estacionámos no centro para uma curta
visita e almoço. Destaca-se o
interessante castelo encimando, de
forma caprichosa, a cidade. Seguímos o
trajecto sinalizado, pelo interesse
histórico, como “Rota dos Tártaros”,
desfrutando de belas paisagens
campestres delimitadas por imponentes
montanhas cobertas de neve. Durante
todo este trajecto atravessando França,
fomos brindados pela beleza do
Pirinéus.
Chegados à cidade de Perpignan,
decidímos uma pequena volta pelo
centro, tomando de seguida a N114 junto
a o m a r, r u m o à f r o n t e i r a d e
Cerberè/Portebou. De início
encontrámos uma estrada muito cómoda
e rápida, seguindo-se-lhe outra mais
sinuosa junto ao mar que, por se tratar de
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costa alta, proporciona uma bela
paisagem, ponteada por interessantes
povoações piscatórias e pequenas
praias de enseada. Nas encostas vêemse curiosas vinhas de cepa baixa e
muros de xisto, a lembrar o nosso Douro.
Museu Dali- Figueras
Ao fim do dia chegámos a Llança,
localizada junto ao mar, com uma bonita
praia em concha, uma marginal que
termina na marina e um interessante
miradouro, servindo de varanda a todo
este conjunto. Estacionámos num
pequeno parque onde já se encontravam
duas ou três autocaravanas, e ali
jantámos e pernoitámos com total
tranquilidade.
Às primeiras horas do dia seguinte,
rumámos para Figueras onde fizemos
visita ao Teatro-Museu de Dali. Pelo tipo
de edifício, a quantidade de obras do
artista expostas, que inclui pinturas,
esculturas, joalharia, etc., foi com
certeza um dos pontos altos deste nosso
roteiro. Aproveitámos para almoçar num
amplo estacionamento à entrada da
cidade.
De tarde chegámos a Girona, estacionando no centro comercial junto à N11 e
dali iniciámos a visita pedonal ao centro
histórico. Atravessámos o rio e logo
deparámos com curiosas casas cujas
varandas estão penduradas sobre o rio.
Ao penetrar na zona mais antiga, fomos
encontrando ruas e edifícios muito bem
conservados num conjunto que justifica
em pleno a visita. Subímos à parte alta da
cidade velha para visitar a catedral que
também está rodeada de escadarias e
construções antigas.
Ao cair da noite utilizámos a A7 para ir
pernoitar em Barcelona. Na saída 24
dessa auto-estrada que nos levou até ao
Cascata no Mosteiro de Piedra
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litoral norte da cidade, estacionamos
num grande parque guardado, que
possui um sector para autocaravanas e
uma área de serviço completa. Aí
pernoitámos, sabendo que existia a curta
distância uma estação do Metro que nos
facilitaria o acesso ao centro, na manhã
seguinte.
Interessados numa visita geral, optámos
por adquirir três circuitos no “Bus Turistic”
que cobrem quase toda a cidade,
permitindo sair e entrar para visita aos
pontos de maior interesse. Durante o
percurso, tínhamos à disposição um
eficiente kit auditivo com informações
detalhadas do percurso. Considerámos
os circuitos um sistema a adoptar para
quem disponha de pouco tempo e queira
fazer uma boa ideia geral de Barcelona.
O casal que nos acompanhava, que
repetia a passagem pela cidade,
escolheu fazer algumas visitas de
pormenor a exemplo do famoso Palácio
da Música.
Estávamos na véspera da inauguração
oficial da Acampada e por isso rumámos
directamente a Montblanc, onde
chegámos ao fim do dia. O parque de
campismo fica localizado a cerca de 2 km
da localidade, num ponto alto, o que
facilita uma boa vista para a zona
envolvente. Possui boas instalações e é
Portugueses em Montblanc
distribuído em diversos socalcos, com
dezenas de bungalows, prova da grande
procura turística.
No dia seguinte de manhã, já reunidos
com outros dois casais amigos que
haviam chegado mais cedo ao local,
trajando fatos regionais, fomos
transportados em autocarro para a vila,
onde nos incorporámos no cortejo
inaugural, que desfilou pelas ruas do
centro histórico de Montblanc. Da
mesma forma, todas as representações
dos vários clubes de campismo de
Espanha presentes, participaram neste
cortejo, igualmente vestidos com fatos
regionais.
Sendo esta localidade uma das vilas
medievais fortificadas mais representativas na Catalunha, é fácil perceber que
se tratou de uma cerimónia interessante
que culminou com a entrega de
lembranças, em tribuna recheada de
diversas entidades oficiais.
Nesta região encontrámos diversos
motivos para efectuar visitas, não só o
enorme património histórico, como
também pelo facto de ser uma zona
tradicionalmente agrícola. Em
Montblanc destacamos as muralhas que
circundam a Vila e todo o centro histórico
(igreja decorada com trabalhos em
alabastro de tradição local, ruelas do
bairro judaico, edifício do antigo Hospital
da Misericórdia, etc.). Nos arredores, em
Espluga de Francoli, visitámos o
Mosteiro Beneditino de Poblet e as
grutas que se encontram por baixo dessa
vila.
Mosteiro Beneditino em Poblet
Em Barberá de La Conca, povoação que
dá o nome a todo o vale, o Castelo dos
Templários e a igreja.
Na parte agrícola, vêm-se grandes
extensões de vinha, o que deu origem a
várias adegas cooperativas consideradas o mais antigo sector cooperativo
de Espanha. Fizemos uma visita guiada
à Adega Cooperativa de Sarral, que se
tornou interessante pelo valor arquitectónico das antigas instalações de
armazenamento e pela grande e
inovadora capacidade produtiva.
Existem ainda em funcionamento algumas fábricas dedicadas aos trabalhos
em alabastro, que podem ser visitadas.
Tivemos ainda oportunidade de
conhecer a fábrica tradicional de
bolachas Ripoli, onde na recepção se
podem provar os diversos produtos para
depois adquirir conforme o gosto.
Nas instalações da 51ª. Acampada da
FECC, para além do habitual convívio
com companheiros de diversas regiões,
pudemos participar, ao longo dos dias
seguintes nas “degustaciones” e
espectáculos oferecidos pelos diversos
Clubes presentes.
No Sábado, último dia, aproveitámos
para fazer uma deslocação à zona de
Tarragona, com entrada em Sitges, onde
fizemos uma longa visita pedonal,
Lembrança entregue ao Clube
SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009
passando por alguns belos edifícios
históricos junto à marginal e pelas ruas
comerciais típicas. Na cidade de
Tarragona, visitámos a catedral e
percorrêmos diversos locais do centro
histórico, como o interior do edifício do
ayuntamento e junto ao mar, pudemos
admirar o teatro romano. Regressamos a
Montblanc passando por Réus.
À noite, depois de jantar, estivemos na
tenda principal, onde se efectuou a
cerimónia de encerramento e despedida.
No Domingo, após efectuar manutenção
da autocaravana, já de regresso utilizamos a autoestrada rumo a Zaragoça
onde parámos para almoço. De tarde, na
zona central, fizemos visita à Igreja do
Pilar e Sé Catedral, seguindo a pé para o
Palácio Aljafaria, belo edifício de estilo
mudjedar, onde tivemos oportunidade de
participar numa visita guiada. Dentro do
palácio está instalado o parlamento de
Aragão. No final da tarde seguimos por
Calatayude, com destino a Nuévalos,
Peñafiel - Plaza del Coso
Castelo de Coca
onde pernoitamos junto ao Mosteiro de
Piedra. De manhã visitamos o famoso
parque do mosteiro, constituído por
percursos pedonais, várias cascatas,
grutas, lagos, arvoredo diverso, viveiro
de trutas, centro de aves de rapina, etc.,
espaço muito utilizado como local de
lazer. Projectado por um conceituado
arquitecto, sendo considerado uma das
melhores obras do género e, por isso,
torna-se uma visita de excepção.
Visitámos ainda o interior do mosteiro
com as suas antigas adegas.
De volta a Calatayude, onde almoçámos,
fizemos uma pequena volta pedonal pela
Praça Mayor, aproveitando para fotografar o ayuntamento e as curiosas
varandas inclinadas de alguns edifícios.
Pudemos visitar o famoso Restaurante
“Casa da Dolores”, que no interior possui
diversas salas, páteos e um pequeno
museu da artista.
Chegados a Sória, estacionámos junto
ao jardim, no centro da cidade visitámos
as igrejas de S. Juan e S.Nicolás. Na
Praça Mayor pudemos admirar vários
edifícios antigos, esculturas e a Torre de
D. Urraca. Descemos até junto ao rio,
onde pudemos admirar a capela de S.
Satúrio que se encontra incrustada nas
rochas da outra margem. No regresso à
autocaravana, pudemos ver outros
motivos do que destacamos a Igreja S.
SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009
Domingo e o Convento das Clarissas.
Seguímos até Aranda do Duero, onde
jantamos e pernoitamos nas traseiras do
edifício da Guarda Civil. De manhã, após
uma volta pela cidade, rumamos a
Peñafiel, povoação antiga fazendo uma
visita pedonal ao centro histórico,
destacando-se diversas igrejas,
conventos e a “Plaza del Coso” (antiga
praça touros localizada no meio do bairro
antigo, com varandas em madeira).
Subímos com a autocaravana ao
castelo, onde fizemos uma visita guiada.
Trata-se de um castelo fora do vulgar,
mais parecendo um navio com o seu
perfil alongado, localizado numa colina
com uma bela vista em seu redor. No
interior do castelo existe um museu
dedicado ao vinho do Duero.
Continuando, dirigimo-nos a Coca que
possui um castelo em puro estilo árabe, a
Torre de S. Nicolás e da igreja de S. Maria
Maior. Povoação bem tradicional, é uma
visita muito recomendável pelo invulgar
castelo.
Dali avançamos para Medina del Campo,
passando pela histórica povoação de
Olmedo, no cruzamento da estrada
Valladolid/Segóvia, que possui antigas
muralhas. Chegamos a Medina ao cair
da noite e pernoitámos junto ao quartel
da Polícia Local.
De manhã, efectuámos visita pedonal ao
centro histórico, em especial a sua Praça
Mayor, que possui dum lado belos
edifícios reais históricos (Palácio Real
Testamentário onde morreu a rainha
Isabel a Católica) e no restante diversos
edifícios civis assentes em colunas.
Visitámos o Museu de las Férias, Palácio
do Almirante, Reales Carnicerias, etc.
Terminámos com visita da cidade com a
subida ao Castelo de La Mota.
Fizemos o almoço numa localidade
chamada Madrigal de Las Altas Torres,
que tivemos oportunidade de visitar.
Continuámos para Salamanca, onde
estacionámos ao final da tarde, num
parque onde já se encontravam outras
autocaravanas. Trata-se de um local
junto à igreja da Santíssima Trindade de
Arrabal, bem cómodo para visitar a
cidade porque está localizado entre a
Ponte Romana que dá acesso pedonal à
zona histórica e a ponte Enrique
Esteban.
De manhã iniciámos a visita passando
junto ao novo Museu da Automocion,
Centro Documental Memória e História,
Catedral Nova e Velha, Casa de Las
Conchas, Plaza Mayor, Mercado,
Escuelas Menores e Universidade,
Exposição Medida do Tempo (relógios
antigos), Palácio Monterrey e Bosque
dos Olmos Secos (esculturas).
Sem tempo para outras visitas,
regressámos a Portugal numa belíssima
estrada até Vilar Formoso.
Lanhelas, 3/5/09
Texto e fotos Joaquim Pereira
BRAGA - VELHA E RICA SENHORA
Por falta de espaço não publicamos a
parte final deste artigo, ficando a sua
transcrição para o próximo número.
Aos associados e em particular ao
Companheiro Luís Massa apresentamos as nossas desculpas.
A redacção
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A Podologia é a ciência que estuda as
causas, as manifestações e os sintomas
que nos indicam a perda de saúde dos
pés, bem como a repercussão que estas
mesmas perdas de saúde têm por todo o
organismo.
É também da competência da Podologia
estudar as alterações quer estáticas quer
dinâmicas que causam desequilíbrios de
etiologia físico-mecânica e comprometem a sincronia e a relação entre os
ossos do pé.
O pé adquire um papel importante,
devido à sua arquitectura e devido à
conjugação da elasticidade requerida
para o amortecimento das forças que
nele actuam. O equilíbrio arquitectónico
do pé depende de um triângulo cuja base
é a arcada plantar longitudinal sustentada pelos ligamentos e músculos
plantares, a vertente anterior é ocupada
pelos músculos flexores da tíbio-társica e
pelos extensores dos dedos. A vertente
posterior é ocupada pelos músculos
extensores da tíbio-társica.
A insuficiência destes músculos
conduzem a alterações estruturais, que
prejudicam a biomecânica do pé e
predispõem-no à lesão.
disso seja confortável, o desenho da
forma e do calçado deverão ter em conta
os materiais empregues na sua
elaboração, suas dimensões, capacidade de amortização, capacidade de
permitir os movimentos do pé no seu
interior, flexibilidade e rigidez, bem como,
dedos e ao
redor da unhas;
› Aplicar creme
ou loção hidratante para
manter uma
boa hidratação
da pele dos
pés;
› Evitar excesso de transpiração;
› Examinar os
pés, observando a existência de cortes, bolhas ou
ferimentos, se
necessário
com o auxílio
de um espelho;
a fricção do sapato com a superfície.
O calçado pode diminuir ou incrementar
os impactos que se transmitem a
estruturas superiores, dependendo dos
materiais e desenho dos elementos que
compõem a sola, bem como, a rigidez
dos reforços do material do corte. O
calçado deve contribuir para dissipar os
impactos e prevenir lesões.
Para além destas alterações intrínsecas
que ocorrem no pé, este está sujeito a
factores extrínsecos que aumentam a
predisposição das lesões, como por
exemplo o tipo de actividade praticada.
- A importância do calçado
Os pés por si só podem realizar a sua
função sem nenhum tipo de ajuda
externa. No entanto, devido ás
actividades que se desenvolvem em
condições e terrenos irregulares e
traumatizantes, é necessário a utilização
de sapatos pois os pés não estão
preparados para tal.
Para que o calçado contribua para a
preservação podológica e para além
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Cuidados de higiene para ter pés
saudáveis
› Lavar diariamente os pés com sabão e
água tépida;
› Usar sabão pH ácido;
› Secar cuidadosamente os pés com uma
toalha macia, especialmente, entre os
- Influência do calçado sobre os
movimentos do pé
Quando colocamos o pé dentro do
calçado, determinados movimentos não
se levam a cabo com toda a sua
amplitude, dependendo da rigidez do
calçado e dos materiais com que são
construídos.
O calçado deve adaptar-se aos
movimentos do pé durante o
desenvolvimento das mais distintas
actividades. Existirá, determinados
movimentos que o calçado deverá
controlar (movimentos anómalos) e
outros não deve interferir em absoluto. O
calçado em nenhum caso deve impedir
ou limitar a função do tornozelo (nos
movimentos de flexão e extensão). Por
outro lado, o incremento da flexibilidade
da sola leva a um acréscimo do retorno
venoso.
O estudo dos impulsos e desgaste do
calçado constituem uma boa orientação
para o diagnóstico das lesões
podológicas, anatómicas ou funcionais.
› Manter as unhas cuidadosamente aparadas, cortando-as em linha recta com
uma tesoura apropriada;
› Prevenir micoses de pele e unhas;
› Procurar usar sempre calçado confortável, e adequado a cada circunstância,
quer seja desportivo, profissional ou
lazer;
› Mudar de meias todos os dias e variar o
tipo de calçado;
› Usar meias de lã, seda ou algodão;
› Não usar meias demasiadamente apertadas;
› Evitar andar descalço em locais públicos (piscinas, balneários, …);
› Evitar o auto-tratamento;
› Procurar um Podologista sempre que
necessitar de algum cuidado especial
com os seus pés.
Consultar um Podologista, sempre que
apresente alguma patologia, ou
simplesmente como prevenção, no
mínimo uma a duas vez por ano,
melhorando assim a sua qualidade de
vida.
O Podologista é o especialista dos pés
com capacidade de diagnosticar,
prevenir e tratar as suas patologias.
Jorge Torres Dr.
Podologista
SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009
Vivam! Estamos a caminhar para o
verão, estação em que muitos de nós
ruma ao país vizinho, neste caso no Sul.
Chamo a atenção para mais algumas
normativas e multas a que estamos
sujeitos em Espanha
Na WEbcampista, página de rosto
poderão tomar conhecimento de mais
algumas normas, assim como, muitas
críticas a companheiros que não se
importam de largar todo o tipo de águas
sujas, incluindo dejectos, na via pública.
Há que continuar com a campanha que o
nosso clube apadrinha
La ordenanza sobre autocaravanas, que
entra en vigor el próximo mes de mayo,
impone multas de entre 90 y 450 euros a
los que incumplan la prohibición de
estacionar en el término municipal.Se
acabó lo de acampar a sus anchas. Eso
debieron pensar los responsables
municipales cuando aprobaron en el
último pleno celebrado en el Ayuntamiento de Motril -con la abstención de
PSOE e IU- la nueva ordenanza sobre
autocaravanas, que entrará en vigor el
próximo mes de mayo (si no se efectúan
alegaciones) y que impone multas desde
90 a 450 euros a los que incumplan la
prohibición de estacionar en el término
municipal
La norma, impulsada por el Área de
Turismo, viene a dar respuesta a las
"múltiples demandas y quejas" de los
vecinos, según el concejal Francisco
Villoslada. Lo cierto es que en el último
año se impusieron 392 denuncias a
autocaravanas y coches por aparcar en
la Costa. La reivindicación se ha venido
arrastrando años y ha sido abanderadas
por la Asociación de Vecinos de Playa
Granada y por los dueños de los dos
camping de Motril, situados en la Playa
de Poniente, que han visto con malos
ojos a los que consideraban como
"competencia desleal". Desde el
Camping Playa de Poniente han llegado
a afirmar que incluso les espantaban a
los clientes que veían cómo sus vecinos
de enfrente se estaban ahorrando lo que
ellos pagaban. Además, estos
propietarios les acusan de engancharse
a las tomas de luz y agua ilegalmente o
de vaciar sus aguas grises (de lavabo,
ducha o del urinario) en cualquier lugar.
La principal queja por parte de los
vecinos era, además de la mala imagen,
la suciedad. Un de los afectados sostiene
que es lo menos parecido a un turismo de
calidad y que durante largo tiempo "todos
hemos visto en el aparcamiento frente a
la residencia de los Reyes de Bélgica a
decenas de autocaravanas que dejaban
sus aguas sucias convirtiendo la zona en
un verdadero foco de contagio, un
criadero de pulgas y ratas".
Sin embargo, ahora hay que esforzarse
mucho para ver alguna. La noticia ha
corrido como la pólvora. Antes Motril era
un punto en el GPS bastante proclamado
en internet que ahora se va borrando
poco a poco.
Preguntado por este periódico uno de los
pocos autocaravanistas que quedan por
la zona de Playa Granada, se pone
nervioso cuando es informado de los
nuevos planes municipales. En primer
lugar, dice que está arreglando su
vehículo, junto a una señal pintarrajeada
de "prohibido estacionar caravanas y
autocaravanas", mientras que su mujer y
dos hijos están sentados en sillas y
mesas de playa y las patas del coche
están desplegadas. En segundo lugar,
alega que tiene una casa en Playa
Granada, aunque es de Málaga y, por
último, y de malas maneras, niega que
esté acampando y aconseja a todo el
mundo que "mire en el diccionario lo que
es acampar".
El propietario de otro vehículo que se
encontraba ayer en Salobreña, natural
de Santander, sí demuestra estar más
N.R.: Documento não traduzido por
considerarmos que os companheiros
interessados não encontrarão grande
dificuldade na sua leitura.
Olá companheiros…
Gostaria de compartilhar com vocês
mais um passeio que demos com a
nossa “Foca” por terras de Portugal.
Foram nada mais, nada menos, do que
1657 km percorridos em estradas
nacionais e secundárias, 160 litros de
Gasóleo, 146 Euros pagos pelo
combustível e tudo em 21 dias bem
Saudações campistas
José Filgueiras Figueiredo
Una nueva normativa prohibirá a las
caravanas "acampar" sin autorización
SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009
asesorado. El autocaravanista sostiene
que la aprobación por parte de los
ayuntamientos de ordenanzas
prohibiendo esta práctica puede ser
declarada nula de pleno derecho, si se
recurre, y que la mejor defensa para ellos
es la información y el asociacionismo.
También menciona normas como el
Reglamento General de Circulación que
dice (artículos 90 a 94) que "en ningún
caso podrán las ordenanzas municipales
oponerse, alterar, desvirtuar o inducir a
confusión con los preceptos de este
reglamento". Y que se puede denunciar
al Ayuntamiento por incumplir esto.
Además, lleva encima una instrucción
reciente de la DGT que se pronuncia a
favor de las autocaravanas.
"En cualquier caso, la lógica tiene que
actuar siempre y no se debe uno poner ni
en los sitios que marca la ley (salidas de
vehículos, costa, escaparates y demás),
como en lugares con muchísima gente,
es mejor ser discreto y no ir provocando".
Por último, se queja de que se "asfixia" a
los autocaravanistas y pone como
ejemplo que "España es el único país
europeo que limita a un vehículo de
menos de 3,5 toneladas a circular por
debajo de la velocidad máxima
autorizada de la vía".
Varias asociaciones motrileñas, junto al
Área de Participación Ciudadana del
Ayuntamiento de la localidad,
organizaron ayer una recogida de
alimentos en la Plaza de los Agustinos a
favor de Cáritas.
En la actividad, en la que particuparon
numerosos vecinos donando alimentos
no perecederos, también se llevaron a
cabo actuaciones musicales, como la
ejecutada por el grupo rociero Al Compás
del Camino.
fuente: http://www.granadahoy.com/
17
AR
LIVRE
gozados.
Começamos por ir até Fátima onde
passamos 3 noites. Seguimos para
To r r e s N o v a s , p a s s á m o s p e l o
Entroncamento e fomos almoçar a
Almourol com o castelo como vista de
fundo, daí por Constância, Rio de
Moinhos tendo pernoitado em Abrantes.
Como tínhamos em mente visitar Mora,
no dia seguinte metemos pernas ao
caminho… ou melhor rodas ao caminho
e passámos por Barreiras do Tejo, Vale
de Cortiça, Ponte de Sor, Galveias e
fomos almoçar
e m A v i z ,
seguindo pela
N 370, vimos
Pavia, Cabeção chegando
ao destino; visitar o “Fluviário
de Mora”, que com menos de dois anos
de existência já foi visitado por mais de
330.000 pessoas, é maravilhoso, estão
de parabéns todos aqueles que se
empenharam para mostrar ao público a
variedade dos nossos rios, no que diz
respeito à sua fauna. Além disso, no
interior do edifício há uma parte temática
elaborada com base nas novas tecnologias que nos dão mais conhecimentos
e mostram-nos as boas e más (menos
boas) acções que estragam o nosso tão
querido e frágil ambiente!
Existe também um espaço, dirigido aos
mais pequenos, onde podem fazer as
mais variadas experiências relacionadas
com o fluviário.
Numa secção dedicada ao Amazonas,
pode-se ver, ao vivo, uma anaconda,
várias piranhas, etc., etc., etc. … para
aqueles mais inclinados às novas
tecnologias aqui ficam as coordenadas… N38º 57' 20'' e W08º 06' 23''.
Como o tempo estava de chuva e o
parque de campismo, mesmo ao lado do
fluviário, era só lama, fomos para Mora
onde pernoitámos.
No dia seguinte o tempo convidava-nos
para um passeio pelas ruas da cidade.
Assim fizemos, tendo depois seguido
para Brotas,
aldeia histórica,
Ciborro, Fazenda do Cortiço
parando para almoçar na Barragem Pego do
Altar, onde encontrámos montes de
autacaravanistas, na sua maioria estrangeiros.
Depois do almoço e duma pequena
sesta, rumámos par Santa Catarina,
Alcáçovas, uma rápida visita à Barragem
de Odivelas, Ferreira do Alentejo e
pernoita em Ervidel.
De manhã partimos para Aljustrel,
Carregueiro, Castro Verde e Mértola.
Aqui tínhamos que parar, pois havia
imenso que ver. Mal sabíamos nós o que
nos esperava…devido a obras de
saneamento e pavimentação… (tal como
em Braga), assim que se abre um
18
AR
LIVRE
buraco, aparecem logo vestígios
arqueológicos.
Assim que arrumámos a “Foca”,
partimos à descoberta de Mértola.
Rumamos em direcção ao Castelo e logo
deparámos com escavações arqueológicas ao longo da rua principal,
algumas em fase terminal, outras no seu
início, tudo respeitante ao século IV
devidamente documentado em fotografias, foram duas horas de observação e
absorção de saber e cultura com
explicações recebidas das arqueólogas
intervenientes nas escavações… isto foi
um privilégio!
Como já tínhamos a barriga a dar horas,
comprámos no mercado local uns belos
“jaquinzinhos” que fomos comer à auto,
com um rico “arroz de feijão a correr pelo
prato”… tipicamente minhoto bem como
o respectivo tintol !
Da parte da tarde continuamos a nossa
visita a Mértola, que só terminou no dia
seguinte depois de uma noite bem
dormida.
Saímos depois do almoço e fomos ficar a
Mina de São Domingos na companhia de
umas vinte autocaravanas, todas
estrangeiras, junto à praia fluvial,
muitíssimo bem cuidada pelo município,
agradável, limpa e com uma lindíssima
paisagem.
Com o céu meio nublado e cinzento
fomos a Montalvo, Vales de Mortos,
Perna de Gião, Serpa, escusado será
dizer que tivemos paragem obrigatória
em Beja pois há demasiado que ver e
admirar.
Depois Beringel, Ferreira, Figueira de
Cavaleiros, Canal Caveira e Grândola,
local de dormida junto ao “Zeca Afonso” –
Pavilhão Desportivo e estátua em sua
homenagem.
No dia seguinte fomos surpreendidos
com a realização do “Grande Prémio de
Marcha Atlética de Grândola”, que
acompanhamos com agrado.
Aí começamos a rumar em direcção a
casa, passamos por Santa Margarida da
Serra, Roncão, Mulinheta tendo pernoitado em Santiago do Cacém. No dia
seguinte demos uma voltinha pela
cidade e continuámos a nossa viagem,
pois tínhamos amigos de infância para
visitar, em Santo André localidade onde
ficamos.
Seguiu-se Melides, Caveira,
Pinho da Cruz,
Carvalhal, Comporta e Tróia.
Tínhamos que
ver Tróia e o
novo… novíssimo Tróia Resort. Está
sem dúvida lindo, obra de enormes proporções, ainda não está acabada,
continuando os trabalhos em muitas
vivendas na fase inicial.
Fomos então com destino ao ferry que
por 11,50€ nos poupou 90 km por estrada
e ao fim de 30 minutos estávamos já em
Setúbal.
Daí seguimos para Volta da Pedra, Vale
de Touros e fomos visitar um casal amigo
de infância à Cidade Sol, que fica nos
arredores do Barreiro.
Demos então a volta pelo Montijo, Vila
Franca de Xira, Casal da Coxa,
Rondulha, Bisau, Bogalhão, e
pernoitámos em Arruda dos Vinhos.
O nosso rumo era ir ver o Buddha Éden,
mas até lá passamos por Corredouras,
Cadafais, Alenquer, Cotovelo, Olhalvo,
Casais de Portela, Rechaldeira, Pêro
Moniz, Famões, e Bombarral.
Mesmo ao lado está a Quinta dos Loridos
e lá é o “Buddha Éden”.
Esta quinta é residência oficial em
Portugal do Sr. José Berardo e no terreno
anexo estão os Jardins da Paz, o Buddha
Éden. Andámos por lá durante 3 horas.
Com uma área de 35 hectares, com
cerca de 6000 toneladas de estátuas de
mármore, granito e terracota, colocadas
cuidadosamente entre a vegetação, há
caminhos para vê-las todas, existe um
lindo lago, uma escadaria central
ladeada por budhas dourados encimada
por um outro de maiores dimensões
deitado. Alinhados como há 2200 anos
na China, estão 700 soldados em
terracota Estes soldados foram pintados
à mão e cada um deles é único.
É deslumbrante… vale bem apenas a
caminhada pois em cada esquina temos
novas emoções, novas figuras para ver
estando os jardins cuidadosamente
tratados, aliás, como toda a área.
Depois de almoçarmos e descansarmos,
seguimos a nossa viagem com destino à
área de serviço da Batalha para
fazermos as devidas limpezas, atestarmos de água e pôr as fotos tem dia.
Aí conhecemos um casal de autocaravanistas italianos, que ajudámos com
algumas ideias sobre o nosso país tendo
inclusivamente oferecido um mapa do
ACP, que amavelmente agradeceram,
fornecendo-lhes indicação de áreas de
serviço para autocaravanas que poderiam usar na viagem por Portugal.
Depois de tanta visita, e tanto trabalho
rumamos a casa, para tratarmos das
1551 fotografias deste passeio, que
podem ser vistas em:
http://picasaweb.google.com/josesantog
racasanto
É um passeio recomendado, a todos os
companheiros.
Texto e Fotos
Graça e José Espirito Santo
SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009
Medros - Barcelinhos - Barcelos
COPICELOS
Cópias e Publicidade de Barcelos, Lda
SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009
cineclubebarcelos
Fábrica de Fiação e Tecidos
de Barcelos, Lda.
Tamel S. Veríssimo-Barcelos
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AR
LIVRE
Marchas
Iniciámos oficialmente em Março deste
ano a nossa actividade, como
associados e membros do Clube de
Campismo e Caravanismo de Barcelos.
Propusemo-nos a realizar, às 2ªs e 5ªs
feiras, caminhadas a partir Sede do
Clube. A esta actividade demos o nome
de “Caminhadas Nocturnas por
Barcelos”. Estas marchas têm uma
duração de cerca de 1,00 hora e o
objectivo é o de proporcionar a todos os
Barcelenses a possibilidade de
percorrem de noite, de modo organizado,
algumas das artérias da cidade.
Começamos por ser pouco mais de 10.
Passadas as primeiras jornadas o
número começou a subir, sendo que
agora, já ultrapassamos os 50 e os
aderentes não têm parado de crescer.
Vamos continuar, pelo menos até Junho,
com esta periodicidade, esperando que a
solidificação da actividade nos permita ir
mais longe.
No calendário de actividades previmos
também a realização de quatro marchas
diurnas. Estas realizar-se-ão ao
Domingo.
A primeira a 15 de Março que contou com
a presença de 15 pedestrianistas,
realizou-se por caminhos de S. Pedro e
S. Martinho, freguesias limítrofes da
Cidade.
para as Caminhadas Nocturnas e nas
restantes actividades que vamos
efectuar.
Fotos: Bruno e Mário Faria
Texto: seccionista
“ Ética e Conduta
Caminhada nocturna
A segunda está marcada para 17 de Maio
também pelas redondezas de Barcelos e
terceira e a quarta a partir do Parque de
Campismo de Fão, no aniversário do
Clube e no Magusto por caminhos
circundantes, previamente estudado.
Para terminar, dizer que contamos
também consigo, às 2ªs e 5ªs feira, a
partir das 21,00 horas na sede do Clube,
Quem participar em actividades ao ar
livre deve gostar da natureza e preservála. Deve ter em atenção as seguintes
normas de conduta:
• Seguir sempre os trilhos existentes,
evitando o corta-mato, pois este
incrementa a erosão.
• Ao atravessar povoações e áreas
cultivadas, não danificar as culturas e
respeitar os costumes, tradições e bens
das populações.
• As cancelas ou portões deverão ficar
como os encontrou.
• Não abandonar vidros, plásticos, latas
ou outros resíduos.
• Não fazer fogo na floresta, matos ou
junto a fenos e searas.
• Não fazer campismo selvagem.
• Respeitar a vida selvagem e o sossego
dos locais, evitando gritar ou falar em voz
alta.
• Cuidado com o gado. Embora seja
manso, não gosta da aproximação de
estranhos às suas crias.
• Não caçar.
• Observar a fauna à distância, preferencialmente com binóculos.
• Não danificar nem colher plantas.
• Respeitar a propriedade privada.
• Não colher amostras de plantas ou
rochas.
• Ser afável com os habitantes locais, esclarecendo quanto à actividade em curso
e às marcas do percurso. ”
In Desafios-pt
Marcha diurna
SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS (pág. 24)
Xadrez:
1.Bd2 - f4; 2. Bxf4++
Palavras Cruzadas:
Horizontais:
1-TAP;Red;AAA.2-Etapa;Istmo.3-Rapar;Liais.4-Retaliava.5-Ralo;U;Alai.6-U;Vital;F.7-Muco;A;Aida.8-Figurante.9-Salir;Mariz.10Unhas; Acato.11-Loa;Obi;Pão.
Verticais:
1-Ter;Rum;Sal.2-Atara;Ufano.3-Papel;Cilha.4-Patologia.5-Rara;Urso.6-E;Lutar;B.7-Dili;I;Amai.8-Canaviais.9-Atava;Parti.10Amial;Deita.11-Aos;Afâ;Zoo.
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SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009
VII MEMORIAL ENG. LIMA TORRES
Após a competição seguiu-se a entrega
dos prémios na qual estiveram presentes
em representação da Câmara Municipal
de Barcelos o Sr Dr Jorge Cruz e pela
Junta de Freguesia de Barcelos o seu
presidente, Sr. Alberto Martins. Seguiuse o jantar animado pela música da
Banda Plástica de Barcelos.
classificado com um total de 5 pontos em
5 possíveis, apurando-se assim para
representar a secção de xadrez do Clube
de Campismo e Caravanismo de
Barcelos na fase final que irá decorrer
nos meses de Maio, Junho e Julho no
Museu Alberto Sampaio em Guimarães.
O atleta barcelense fez uma excelente
prestação num torneio equilibrado e em
que foi discutido até à última jornada,
TORNEIO INTERNO SEMI RÁPIDAS
Aspecto parcial da sala
Decorreu no passado dia 28 de
Fevereiro, na Escola Secundária
Alcaides Faria - Barcelos, o torneio de
Xadrez VII MEMORIAL LIMA TORRES,
uma homenagem a uma referência do
Xadrez Distrital e ilustre cidadão de
barcelense : Engenheiro Manuel Júlio
Lima Torres (1916-2002).
Na sua VII edição o torneio contou com
103 participantes provenientes de 12
clubes dos Distritos de Braga e Porto, a
organização ficou a cargo da secção de
Xadrez do Clube Campismo e
Caravanismo de Barcelos (CCCB), sócio
nº1 da Associação de Xadrez do Distrito
de Braga (AXDB), com o apoio da AXDB
e arbitragem a cargo de Eduardo Viana e
Fernando Costa.
O vencedor, com 6 vitórias e 2 empates
(7 pontos), foi António Caramez Pereira
(Grupo Desportivo Dias Ferreira Matosinhos). Em 2º e 3º lugares
classificaram-se Carlos Novais (Amiguinhos do Museu Alberto Sampaio Guimarães) e Fábio Barbosa (Grupo
Desportivo Dias Ferreira - Matosinhos) a
meio ponto da liderança.
SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009
Realizou-se no dia 21 de Fevereiro o
torneio do clube que apurou o campeão
interno em partidas semi-rápidas (20
minutos por jogador para terminar a
partida). O vencedor de entre os 13
participantes, foi o xadrezista Pedro Vilas
Boas com 4.5 em 5 possíveis.
1 PEDRO Vilas Boas
4.5
2 CASIMIRO Figueiredo
3.5
3 RICARDO Branco
3.5
4 DIOGO Martins
3.5
5 NELSON Torres
3
6 DEJAIR Santos
3
7 EZEQUIEL Serra
3
8 HELDER Miranda
2
9 JOSE Pedroso
2
10 RENATO Torres
2
11 FILIPE Costa
2
12 JOSÉ Alves
2
13 GONÇALO Martins
1
CAMPEONATO DISTRITAL
ABSOLUTO
Decorreu entre 20 de Março e 17 de Abril,
a fase preliminar de Barcelos para o
campeonato distrital absoluto, tendo
decorrido na sede do Clube de
Campismo e Caravanismo de Barcelos
com partidas de 1h30m para cada
jogador acabar a prova.
Pedro Vilas Boas foi o primeiro
Pedro Vilas Boas
ficando Diogo Oliveira Martins no
segundo lugar em igualdade pontual
com Dejair Santos no terceiro posto.
1 PEDRO VILAS BOAS
5
2 DIOGO MARTINS
3
3 DEJAIR SANTOS
3
4 JAIME LIMA
3
5 FILIPE COSTA
3
6 JOSÉ PEDROSO
2.5
7 JOSÉ ANTUNES
2.5
8 NELSON TORRES
2
9 EZEQUIEL SERRA
0.5
10 JOSÉ ALVES
0.5
21
AR
LIVRE
TORNEIO DA ESCOLA SECUNDÁRIA
DE BARCELOS
Com o objectivo de promover o xadrez e
numa iniciativa inserida na semana
aberta de escola Secundária de
Barcelos, a Secção de Xadrez do CCCB
apoiou a realização de um torneio de
partidas semi-rápidas (20 minutos por
jogador) que teve lugar nos dias 16 e 17
de Abril no espaço da biblioteca da ESB.
O Vencedor foi aluno do 7º ano e jogador
da secção de xadrez do
CCCB, Diogo Oliveira Martins com 8
pontos em 8, seguido de Carlos Fitas 7
pontos e de Manuel Castro 6 pontos.
Acompanhados pelo treinador, Jorge
Perestrelo, os karatecas Bruno Ramos,
Lara Torres, Joana Patrão e Luís
Perestrelo participaram no Estágio
Internacional do CPK que decorreu nos
dias 20 e 21 de Dezembro em Marco de
Canavezes. Este estágio foi dirigido
pelos Senseis António Oliva, 8º dan, em
termos de competição desportiva e José
Ramos, 7º Dan, em termos de karate
shotokan.
No domingo seguinte, 21 de Dezembro o
Clube participou, em karate, na I TAÇA
ENG. BRAGANÇA FERNANDES, que
decorreu no Pavilhão Municipal de
Nogueira, na Maia, organizado pelo
Clube de Karate da Maia, tendo inscrito
os seguintes atletas:
Na especialidade de kata
Masculino escalão até 8 anos: Flávio
Silva.
Feminino escalão até 8 anos: Ana
Cardoso, Francisca Cardoso e Sónia
Silva
Nesta especialidade da prova, FLÁVIO
SILVA conseguiu subir ao pódio obtendo
um excelente 3º lugar.
Na especialidade de kumite (combate)
Masculino escalão 12-14 anos: Luís
Perestrelo
Masculino escalão 15-17 anos: Bruno
Ramos, José Rodrigues e Miguel
Rodrigues
Feminino escalão 15-17 anos: Lara
Torres e Joana Patrão
De uma forma geral a participação foi
positiva tendo chegado Bruno Ramos,
Miguel Rodrigues e Joana Patrão aos
quartos de final.
Em 15 de Fevereiro no Pavilhão do
22
AR
LIVRE
FÉRIAS DA PÁSCOA
A convite do fórum jovem de Barcelos a
secção de Xadrez integrou as actividade
de ocupação de tempos livres
direccionadas aos jovens Barcelenses
que se desenrolaram durante as férias da
Pascoa.
Como tal foi projectado o Filme “Em
busca de Bobby Fischer” que mostra a
história de um jovem desde o primeiro
contacto com as 64 casas e a sua
ascensão no xadrez.
Os três primeiros
Texto e fotos:
Filipe Costa
Colégio João Paulo II em Dume, Braga,
19 karatecas do clube foram submetidos
a exame de graduação pelo Sensei José
Ramos, 7º dan, tendo todos obtido
sucesso.
Feminino infantis: Francisca Cardoso,
Ana Cardoso e Sónia Silva.
Masculinos iniciados: Mário Pereira,
Rui Gomes, Fernando Alves e Pedro
Tavares.
Em 21 de Fevereiro o Clube participou
no VII TORNEIO NPK, que decorreu no
Pavilhão Rota dos Móveis em Lordelo,
organizado pelo Núcleo Português de
Karate, tendo inscrito os seguintes
atletas:
Na especialidade de kata
Masculino escalão até 9 anos:
Alexandre, Barbosa, Ivo Azevedo e
Flávio Silva.
Feminino escalão até 9 anos: Ana
Cardoso, Francisca Cardoso e Sónia
Silva.
Masculino escalão 10 e 11 anos: Rui
Gomes, Mário Pereira, Fernando
Alves e Pedro Tavares.
Na especialidade de kumite (combate)
Masculino escalão cadetes: Luís
Perestrelo e Miguel Rodrigues
Feminino escalão juniores anos: Lara
Torres e Joana Patrão
Não havendo qualquer classificação
relevante, face ao carácter participativo e
especificidades de idade pode-se
concluir por uma boa participação dos
nossos karatecas.
Foram ultrapassadas várias eliminatórias que culminaram na obtenção da 5ª
posição por Rui Gomes que perdeu por
2-1 na atribuição do 3º lugar.
Continuando a prover a participação
competitiva participamos no dia 28 de
Fevereiro o na TAÇA NACIONAL CPK,
para os escalões infantis (menos de 10
anos) e iniciados (10 e 11 anos)
masculino e feminino, que decorreu no
Pavilhão Municipal de Castelo de Paiva.
Participaram os seguintes karatecas:
Masculinos infantis: Ivo Azevedo,
Alexandre Barbosa e Flávio Silva.
Os karatecas Bruno Ramos, Lara Torres,
Joana Patrão e Luís Perestrelo, assim
como o treinador participaram no Estágio
Nacional do CPK que decorreu nos dias
28 e 29 de Março em Alcochete. Este
estágio foi dirigido pelos Senseis José
Melo, 6º dan, e Joaquim Fernandes, 5º
Dan.
Seguiu-se, no dia 4 de Abril, a Fase
Regional Norte do Campeonato
Nacional de Karate, para os escalões
infantis (menos de 10 anos), iniciados (10
e 11 anos) e juvenis (12 e 13 anos)
masculino e feminino, que decorreu no
Pavilhão Municipal de Delães.
O clube participou somente na prova de
kata tendo inscrito os seguintes atletas:
Masculinos infantis: Ivo Azevedo,
Alexandre Barbosa e Flávio Silva.
Feminino infantis: Francisca Cardoso,
Ana Cardoso e Sonia Silva.
Masculinos iniciados: Mário Pereira,
Rui Gomes, Fernando Alves e Pedro
Tavares.
Feminino Juvenis: Liliana Cruz.
Não obstante o empenho dos nossos
representantes nenhum conseguiu a
qualificação para a fase final.
SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009
Nos dias 25 e 26 de Abril participamos no
TORNEIO 25 DE ABRIL DE KARATE,
que decorreu no Pavilhão Municipal de
Corim, em Águas Santas, Maia,
organizado pelo Clube de Karate da
Maia.
O clube inscreveu os seguintes atletas:
Na especialidade de Kata
Escalão até aos 9 anos masculino:
Armanda Peixoto
Companheiros, foi dito no número
anterior desta revista que as duas atletas
do Clube, Armanda Peixoto e Vanessa
Fragata não tinham conseguido manter a
sua permanência no Campeonato
Nacional de Senhoras e que esta época
iriam fazer provas no Campeonato
Regional, pois bem estas duas atletas
foram convidadas pela Federação
Portuguesa de Pesca Desportiva a
manter a sua presença no Campeonato
Nacional. Contudo, o referido campeonato teve inicio no mês de Março e
finalizou no mês de Abril.
Nos dias 14 e 15 de Março do corrente
ano, efectuaram-se a primeira e segunda
prova na Praia da Meia-Praia, em Lagos,
Algarve. Estas duas provas correram de
feição à atleta Armanda Peixoto (única
participante, visto que a atleta Vanessa
Fragata por motivos pessoais não ter
podido participar no campeonato),
conseguindo no final alcançar o sétimo
lugar geral.
Entretanto, realizaram-se a terceira e
quarta prova nos dias 28 e 29 de Março
na Praia das Areias Brancas, no Alentejo.
Neste fim-de-semana o tempo e o mar
não estavam favoráveis para mais oito
horas de pescaria, o vento muito forte e o
SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009
Flávio Silva
Escalão até aos 9 anos feminino: Ana
Cardoso e Francisca Cardoso
Escalão 10/11 anos masculino: Mário
Pereira, Pedro Tavares e Rui Gomes
Escalão 12/13 anos feminino: Liliana
Cruz
Na especialidade de kumite (combate)
Escalão 14/15 anos masculino -63kg:
Luís Perestrelo
Escalão 16/17 anos feminino +53kg:
Joana Patrão
Escalão 16/17 anos masculino +65kg:
Bruno Ramos
Escalão 18/20 anos feminino -61kg:
Lara Torres
Aqui será de relevar o 4º lugar de Bruno
Ramos
mar super agitado,
c o m
u m a
ondulação alta e
também forte, fez
com que o azar
começasse a
acompanhar a
nossa atleta, que
d e s c e u n a
classificação para
a décima primeira
posição.
Para finalizar o
campeonato, a
quinta e sexta
prova decorreram
na Praia da
Comporta (Tróia)
também no
Alentejo, nos dias 4 e 5 de Abril. A atleta
continuando com o “azar à perna”, mas
dando o seu melhor não conseguiu
terminar as provas com a eficiência tão
desejada e pretendida, lançando-se para
a décima sétima posição da classificação
final.
Falta ainda dizer que este campeonato
contou com a presença de trinta atletas.
Acabado o Campeonato de Senhoras é
tempo de pensar e olhar para o dos
Cavalheiros. Neste mês de Abril,
começará o Campeonato Regional
Individual da 2ª divisão, em que os
atletas efectuarão as suas primeiras e
segundas provas, nos dias 24 e 25 na
Praia da Aguçadoura (Povoa de Varzim).
Aos atletas: Manuel Peixoto, José
Martins, Francisco Costa Gomes e Mário
Macedo da Rocha, desejo a maior das
sortes, esperando que dêem o seu
melhor e que consigam atingir com êxito
os objectivos tão desejados (a subida à
1ª divisão, deste referido campeonato).
A secção de pesca do nosso Clube tem o
prazer em anunciar que este ano
teremos um atleta a disputar um
campeonato de outra categoria. Tiago
Manuel Braga (14 anos) irá concorrer ao
Campeonato Regional Individual de
Juniores. A primeira e segunda prova
deste campeonato serão efectuadas nos
dias 23 e 24 de Maio na Praia da
Aguçadoura, Povoa de Varzim. Em
Junho, nos dias 20 e 21 na Praia do
Cabedelo, em Gaia, serão efectuadas a
terceira e quarta prova, sendo as últimas
(quinta e sexta) provas nos dias 19 e 20
de Setembro novamente na Praia da
Aguçadoura.
Companheiros, como podeis verificar a
pesca não é só para os mais velhos e sim
para todas as idades.
Te m o s t a m b é m a s p r o v a s d o
Campeonato Regional de Clubes, em
que o prestigiado C.C.C.B. vai participar.
Estas provas terão inicio em Outubro nos
dias 10 e 11 na Praia do Cabedelo, em
Gaia, a terceira e quarta prova relaizarse-á nos dias 17 e 18 de Outubro na Praia
da Aguçadoura, Povoa de Varzim e por
fim a quinta e sexta prova nos dias 7 e 8
de Novembro, novamente na Praia do
Cabedelo.
Finalmente, resta dizer que como vem
sendo habitual, o nosso Clube irá realizar
durante a época balnear as provas de
pesca para os sócios que estejam
interessados. Dessas provas só uma é
que tem, como todos sabem, data
marcada como de costume o aniversário
do Clube, as restantes depois serão
divulgadas as referidas datas.
Pois bem companheiros, acho que já
informei todos de tudo que se tem
passado nesta secção e também o que
se irá passar e não havendo de momento
mais nada a dizer ou a anunciar resta
despedir-me de todos até ao próximo
número desta revista.
Jorge Perestrelo
Texto e fotos
Manuel Peixoto
23
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LIVRE
Jogam as brancas
e dão Mate em
dois lances
Por: Secção de Xadrez
Horizontais:
1 - Sigla de transportadora aérea; Vermelho(ing.); Artilharia
Anti-Aérea(abr).
2 - Distância entre dois lugares de paragem; Faixa de terra que
une uma península a um continente.
3 - Desgastar; Ligais.
4 - Usava de represálias.
5 - Pouco espesso; Guarnecei de asas (inv.).
6 - De capital importância (inv).
7 - Substância viscosa base de muitas excreções; Nome de mulher.
8 - Pessoa que, sem falar entra numa representação.
9 - Sair (espanhol); Freguesia do concelho de Barcelos.
10 - Parte do martelo oposta à cabeça; Cumpro ordem.
11 - Mentira; Rio da Russia; Alimento.
Verticais:
1 - Possuir; Aguardente de melaço; Ponto cardeal.
2 - Amarrara; Presunçoso.
3 - Dinheiro em notas (pop.); Tira de couro com que se aperta a
sela das cavalgaduras.
4 - Parte da medicina que estuda as doenças e seus sintomas.
5 - Pouco frequente; Homem peludo e feio.
6 - Combater.
7 - Capital de Timor; Adorai.
8 - Lugares onde crescem canas.
9 - Prendia com corda; Quebrei (inv.).
10 - Plantio de amieiros; Acama.
11 - Contracção de preposição com artigo(pl.); Ansia; Elemento de
formação de palavras que exprime a ideia de animal.
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AR
LIVRE
SÉRIE IV | N.º 8 | MAIO 2009

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