Relatório N.º 1 FUNDO DE SERVIÇO MUNDIAL
Transcrição
Relatório N.º 1 FUNDO DE SERVIÇO MUNDIAL
2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 511 DCA Edição Avançada Administração Financeira Conferência Geral A Igreja Metodista Unida Volume 2 Nashville, Tennessee Conselho Geral de Finanças e Administração Relatórios para a Ação Relatório No./Título Página Introdução: Partilhando a abundância de Deus: Plano Financeiro de Despesa Denominacional 2013–2016 . . . . . . . . 512 Resumo da repartição dos fundos gerais, 2013–2016 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 514 1. Fundo de Serviço Mundial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 515 2. Fundo de Educação Ministerial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 518 3. Fundo “Black College” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 519 4. Fundo da Universidade de África . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 519 5. O Fundo Episcopal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 521 6. Fundo de Administração Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 530 7. Fundo de Cooperação Interdenominacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 533 8. Fórmula para Contribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 536 9. Domingos com Ofertas Gerais da Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 538 10. Comissão de Auditoria e Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 540 11. Directivas para a Adminstração de Fundos Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 542 12. Igualdade de Salários nas Agências Gências Gerais da Igreja Metodista Unida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 545 13. Referências de Conferências Gerais Anteriores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 546 14. Fontes de Financiamento da Igreja Geral para o Conselho Geral de Finanças e Administração . . . . . . . . . . . . . . 557 15. Receita da Junta de Curadores e do Fundo Permanete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 559 16. Relatorio da Sede de Agências Gerais/Localização de Pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 559 17. A Fundação da Igreja Metodista Unida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 560 18. United Methodist Insurance Co., Inc. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 563 19. Especiais do Serviço Mundial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 566 511 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 512 512 DCA Edição Avançada Partilhando a abundância de Deus: Plano Financeiro de Despesa Denominacional 2013–2016 “Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará, e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará, Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que, tendo sempre em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra. Conforme está escrito: ‘Espalhou, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre.’ Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça. Para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus; porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus.” 2 Corintios 9:6-12 JFA “A conexionalidade é uma importante parte da nossa identidade como Metodistas Unidos . . . Proporciona-nos maravilhosas oportunidades para levar a cabo a nossa missão em unidade e força. Esta conexão está presente em várias formas, incluindo nos nossos sistemas de episcopado, itinerância, propriedade e cooperação e apoio mútuos” (Livro da Disciplina 2008 ¶ 701). Este quadriénio tem sido exigente para a Igreja Metodista Unida à medida que lidamos com as ramificações da recessão económica mundial. Estamos gratos por todos os membros das igrejas locais que continuaram a oferecer recursos financeiros para permitir que a Igreja continue, em todos os níveis, em ministério de um mundo ferido. Os pagamentos das contribuições diminuíram, mas não para níveis que impossibilitassem a capacidade de cumprir as suas responsabilidades essenciais da Igreja em geral. Em 2007, foram recolhidos $130.564.022 para um nível de pagamento de 89,6%, com 23 conferências anuais a pagarem 100% das suas repartições. Em 2009, as recolhas diminuíram para $126.300.250 para um nível de pagamento de 84,0%, com 14 conferências anuais a pagarem 100% das suas repartições. “O trabalho da Igreja requer o apoio das nossas pessoas. A participação através do serviço e donativos é um dever cristão, um meio de graça, e uma expressão do nosso amor a Deus” (Livro da Disciplina 2008 ¶801). É com satisfação que observamos que, em 2010, as recolhas foram de $129.428.321 para um nível de pagamento de 86.2%, com 15 conferências anuais a pagarem 100% das suas repartições. O Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA) apoia a conexão em várias formas. O CGFA está encarregue da execução de “responsabilidades definidas de análise e supervisão por parte da Conferência Geral em relação a outras agências gerais e de executar outras funções atribuídas” (Livro da Disciplina 2008 ¶703). Somos responsáveis por todos os assuntos relacionados com a recepção, pagamentos e pelos relatórios dos fundos gerais da Igreja. As análises anuais são conduzidas pelos planos de despesas propostos de todas as tesourarias que recebem fundos da Igreja em geral para confirmar que são fiscalmente responsáveis. As políticas são estabelecidas para regularem as funções de bancos, pagamentos, contabilidade, controlo de orçamento e auditoria interna. O CGFA providencia algumas ou todas estas funções para muitas das agências gerais com base no consentimento mútuo, com serviços de contabilidade para outras quatro agências e Mesa Conexional, e coordenação de pagamentos e benefícios para nove das agências gerais que recebem fundos gerais da Igreja, a Mesa Conexional, o Conselho dos Bispos e várias outras entidades relacionadas. O CGFA também executa funções como Conselho de Administração da Igreja Metodista Unida. Através da Fundação da Igreja Metodista Unida, e em cooperação com o Junta do Discipulado, o CGFA trabalha para incentivar os Metodistas Unidos a providenciarem apoio continuado de fundos gerais e outros fundos de benevolência da Igreja em geral e de interesses através dos donativos actuais e planeados. O nosso pessoal legal trabalha para tomar todos os passos legais necessários para salvaguardar e proteger os interesses e direitos da denominação. O nosso pessoal de registos e estatística mantem informação de contactos actualizada sobre a liderança clerical e leiga através da conexão, e recolhe, prepara e analisa estatísticas importantes relacionadas com a Igreja Metodista Unida. Foram feitos esforços consideráveis neste quadriénio para passar estas actividades de recolha de dados para sistemas com base na rede web que providenciem relatórios mais atempados com menos utilização intensiva de mão-deobra por parte das igrejas locais e conferências anuais. Um novo serviço que foi adicionado é o “Vital Signs”, uma ferramenta com base na rede web que permite que as conferências anuais monitorizem, numa base regular, vários parâmetros estatísticos das suas igrejas locais como indicadores de vitalidade. Numa outra área colaborativa, o CGFA providencia agora planeamento de encontros e apoio para muitas das agências gerais, libertando algum tempo do seu pessoal, e espera-se que providencie serviços de alta qualidade através 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 513 Administração Financeira da especialização numa base contínua pelos membros da nossa equipa. Em 2008, o pessoal CGFA planeou cerca de 40 reuniões. Até agora, em 2011, os membros da equipa planearam mais de 80 reuniões. Também organizaram a viagem de pessoal e representantes da Comissão Geral de Unidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos para vários encontros ecuménicos organizados por outras entidades. Muitas das agências gerais utilizam agora uma agência de viagens que foi identificada pelo CFGA, representando poupanças adicionais devido a um volume de negócios superior com um fornecedor. Os membros da equipa CGFA também providenciaram serviços de registo a várias conferências anuais para as suas sessões anuais utilizando alguns softwares de planeamento de encontros e registos que adquirimos. De uma de teste em 2010, estas subiram agora para dez conferências anuais em 2011. As poupanças potenciais deste esforço foram de pelo menos $35.000. Em conjunto com a Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde (GBOPHB, do inglês General Board of 513 Pension and Health Benefits), o CGFA desenvolveu o conceito de Equipas de Consultoria de Análise Financeira (ECAF). Estes são grupos de pessoal da agência e bispos reformados que ajudam a organizar conferências anuais interessadas através de um processo de compreensão, análise e avaliação da sua situação a curto e a longo prazo e necessidades organizacionais. Trabalhámos em colaboração com a Mesa Conexional (CT, do inglês Connectional Table) para desenvolver um plano financeiro razoável e estimulante para a denominação que irá servir para fortalecer a Igreja. Existem muitas propostas de alteração a um nível geral da Igreja que podem alterar potencialmente este plano financeiro. Oramos para que seja guiado pelo Espírito Santo quando considerar estas propostas que irão servir para definir o curso da nossa denominação. Iremos responder às decisões da Conferência Geral para tentar fornecer-lhe as melhores informações sobre as implicações financeiras prováveis destas decisões e para informar todos os delegados sobre as suas conclusões finais. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 514 514 DCA Edição Avançada ^ƵŵŵĂƌLJ of repartição ƉƉŽƌƟŽŶĞĚ &ƵŶĚƐ͕2013-2016 2013-2016 Resumo da dos'ĞŶĞƌĂů fundos gerais, Fundo Fund Percentagem World ^ĞƌǀŝĐĞ doŚĂŶŐĞ Serviço Mundial % Total Total 2009-2012 2009-2012 $$333.356.000 333,356,000 2012 2012 Repartição Annual anual ƉƉŽƌƟŽŶŵĞŶt 2013 2013 2014 2014 2015 2015 2016 Total Total 2013-2016 2013-2016 77.900.000 $ $77,901,000 77.897.000 $ $77,900,000 77.901.000 $ $77,902,000 77.902.000 $ $311,600,000 311.600.000 $ $85.255.000 85,255,000 $ $77,897,000 0,00% -8,63% 0,00% 0,00% -6,53% -8.63% 0.00% 0.00% 0.00% -6.53% Educação Ministerial DŝŶŝƐƚĞƌŝĂů ĚƵĐĂŝƚŽn 113.130.000 113,130,000 28.286.000 28,286,000 26.417.000 26,417,000 -6,61% -6.61% 26.417.000 26,417,000 0,00% 0.00% 26.417.000 26,417,000 0,00% 0.00% 26.417.000 26,417,000 0,00% 0.00% 105.668.000 105,668,000 -6,60% -6.60% Colégio Negro ůĂĐŬ ŽůůĞŐĞ 45.128.000 45,128,000 11.282.000 11,282,000 10.537.000 10,537,000 -6,60% -6.60% 10.537.000 10,537,000 0,00% 0.00% 10.538.000 10,538,000 0,01% 0.01% 10.538.000 10,538,000 0,00% 0.00% 42.150.000 42,150,000 -6,60% -6.60% ĨƌŝĐĂ hŶŝǀĞƌƐŝƚy Universidade de África 10.100.000 10,100,000 2.525.000 2,525,000 2.358.000 2,358,000 -6,61% -6.61% 2.358.000 2,358,000 0,00% 0.00% 2.358.000 2,358,000 0,00% 0.00% 2,359,000 2.359.000 0,04% 0.04% 9,433,000 9.433.000 -6,60% -6.60% ƉŝƐĐŽƉĂl Episcopal 94,400,000 94.400.000 25.969.000 25,969,000 21,720,000 21.720.000 -16,36% -16.36% 21.890.000 21,890,000 0,78% 0.78% 22,500,000 22.500.000 2,79% 2.79% 24,226,000 24.226.000 7,67% 7.67% 90,336,000 90.336.000 -4,31% -4.31% 'ĞŶĞƌĂů ĚŵŝŶŝƐƚƌĂƟŽn Administração Geral 36,935,000 36.935.000 9,737,000 9.737.000 8,910,000 8.910.000 -8,49% -8.49% 8,911,000 8.911.000 0,01% 0.01% 8,913,000 8.913.000 0,02% 0.02% 8,915,000 8.915.000 0.02% 0,02% 35,649,000 35.649.000 -3.48% -3,48% /ŶƚĞƌĚĞŶŽŵ Cooperação ŽŽƉĞƌĂƟŽn 8,848,000 8.848.000 2,239,000 2.239.000 2,065,000 2.065.000 -7,77% -7.77% 2,065,000 2.065.000 0,00% 0.00% 2,067,000 2.067.000 0.10% 0,10% 2,067,000 2.067.000 0.00% 0,00% 8,264,000 8.264.000 -6.60% -6,60% $ 641,897,000 641.897.000 $ $165,293,000 165.293.000 Inter-denominacional Total $ $149,904,000 $ 150.078.000 $ $150,694,000 149.904.000 $ 150,078,000 150.694.000 $ $152,424,000 152.424.000 $ $603,100,000 603.100.000 0,12% -9,31% -9.31% 0.12% 0.41% 1.15% -6.04% 0,41% 1,15% -6,04% 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 515 Administração Financeira 515 Relatório N.º 1 FUNDO DE SERVIÇO MUNDIAL Introdução Quando as congregações dos Metodistas Unidos dão a sua parte nos pedidos de contribuição, participam no trabalho de Deus à volta do mundo . . . e exactamente na sua própria paróquia. O Fundo de Serviço Mundial é o coração dos nossos ministérios da Igreja em conjunto. Através deste Fundo, cada um de nós associa-se às agências da Igreja para missão e ministério em casa ou à volta do mundo. Os efeitos do ministério de Serviço Mundial estão a provocar uma grande diferença por todo o mundo. O Serviço Mundial são as pessoas de Deus a alcançar os outros em amor e compaixão em nome de Cristo. Representa uma chamada e um desafio para cada Metodista Unido. Como o Livro da Disciplina de 2008 afirma, o pagamento integral do Fundo de Serviço Mundial é a “primeira responsabilidade benevolente” de cada congregação. (¶812). Observações gerais Este quadriénio tem sido um desafio para igrejas locais, conferências anuais e para as agências gerais na medida que cada uma lidou com com os efeitos da redução de membros, da economia mundial, de catástrofes naturais e de aumentos contínuos nos custos de cuidados de saúde. As igrejas locais e conferências anuais têm lutado para atingir as suas necessidades fixas e missionais enquanto permanecem fiéis aos seus convénios conexionais. As agências gerais têm enfrentado os mesmos desafios e tomaram decisões drásticas para ajustarem os seus orçamentos à luz destas realidades. Para o quadriénio 2013–2016, os programas das agências estão comprometidos em continuar o seu foco programático centrado em quatro áreas de foco: (1) desenvolvimento de liderança; (2) crescimento da igreja; (3) ministério com os pobres; e (4) saúde global. O orçamento proposto de $311.600.000 representa um decréscimo de $21.756.000 ou 6,53% quando comparado com os quatro anos do quadriénio anterior. Encargos Fixos do Serviço Mundial Conselho Geral de Finanças e Administração. O Conselho é responsável perante a Igreja Metodista Unida através da Conferência Geral pela a recepção, pelos pagamentos e pelo relatório de todos os fundos gerais. Esta linha é uma estimativa da quota de Fundo de Serviço Mundial nas despesas do Conselho para o quadriénio. O Conselho também recebe as receitas de verbas no Fundo de Administração Geral e de ganhos em fundos de investimento. A Mesa Conexional. Como parte da missão global da Igreja, a MC facilita a vida do programa da Igreja conforme determinado pela Conferência Geral. A sua tarefa é identificar e articular “a visão para a igreja e a responsabilidade da missão, ministérios e recursos da Igreja Metodista Unida” (Livro da Disciplina 2008 ¶904). Recursos de Interpretação. Juntamente com a produção de materiais para interpretar os fundos conexionais do Metodismo Unido, a Equipa de Marketing das Comunicações Metodistas Unidas (ComMU) utiliza fundos desta secção do orçamento para “Promoção de Donativos”, um esforço conjunto das Comunicações Metodistas Unidas, CGFA, e a Junta Geral do Discipulado (JGD). O objectivo da “Promoção de Donativos” é desenvolver ferramentas de responsabilidade financeira exaustivas, conduzindo a um apoio financeiro melhorado do ministério em todos os níveis de conexão. Os recursos da “Promoção de Donativos” são financiados por fundos promocionais reservados do Fundo de Serviço Mundial. Agências de Programa O Fundo de Serviço Mundial providencia recursos operacionais financeiros básicos para quatro quadros de programas gerais e quatro comissões gerais. As verbas foram desenvolvidas com a MT de acordo com os procedimentos descritos no parágrafo ¶ 806.1b), Livro da Disciplina de 2008 abordando quatro áreas primárias do foco do ministério. Através de pesquisa cuidadosa e de consultas à Igreja, as agências e as juntas gerais do programa focaram os esforços primários no âmbito de quatro áreas de programa: Liderança: capacitando os clérigos e o laicado desenvolvam as competências necessárias para o ministério no século XXI através da educação de liderança e desenvolvimento com foco nos Estados Unidos; Crescimento da Igreja: alargando o terreno do ministério da Igreja e o crescimento da Igreja dando início, energeticamente, a novas congregações; 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 516 516 Ministério com os pobres: parceria com os pobres para encontrar justiça e abordar as causas de sofrimento humano que advêm da pobreza; e, Saúde global: levando a cura, saúde e união através de um esforço concertado para acabar com doenças de pobreza preveníveis, tais como a malária, a HIV/SIDA e a tuberculose. Estas áreas de foco oferecem à Igreja a oportunidade de reunir ministérios que direccionam esforços para resultados específicos. Cada uma está profundamente enraizada no Movimento wesleyano que valoriza as Escrituras, a DCA Edição Avançada tradição, a experiência e a razão; e cada uma antecipa profunda colaboração em todos os níveis da igreja. Outros Ministérios Fundo de Contingência. O Fundo de Contingência para o Serviço Mundial providencia fundos para as necessidades emergentes no Fundo de Serviço Mundial que ocorram durante o quadriénio. Uma parte dos fundos de contingência providencia fundos para atribuir a agências de programa para novos programas que abordem necessidades que não estavam previstas. 75.142.000 77.897.000 $ $ Total proporcional Total Geral % de Alteração 1 1 7 .0 0 0 117.000 $ $ $ $ $ $ 77.900.000 75.144.000 1 1 7 .0 0 0 117.000 1 . 0 3 7 .0 0 0 385.000 1 8 . 6 8 9 .0 0 0 75.027.000 1 . 0 3 6 .0 0 0 385.000 1 8 . 6 8 9 .0 0 0 75.025.000 2.896.000 9 . 1 9 0 .0 0 0 282.000 5 2 0 .0 0 0 2 9 . 1 0 8 .0 0 0 3 5 2 .0 0 0 7 7 0 .0 0 0 595.000 1 3 6 .0 0 0 7.140.000 361.000 539.000 1.856.000 2.756.000 1 . 3 6 4 .0 0 0 2.563.000 $ $ $ 2014 $ $ $ $ $ $ $ 77.901.000 75.146.000 1 1 7 .0 0 0 117.000 1 .0 3 6 .0 0 0 385.000 1 8 .6 8 9 .0 0 0 75.029.000 1 .3 6 3 .0 0 0 2.563.000 2.896.000 9 .1 9 0 .0 0 0 282.000 5 2 0 .0 0 0 2 9 .1 0 9 .0 0 0 3 5 2 .0 0 0 7 7 1 .0 0 0 596.000 1 3 6 .0 0 0 7.141.000 360.000 539.000 1.856.000 2.755.000 2015 $ $ $ $ $ $ $ 77.902.000 75.148.000 1 1 6 .0 0 0 116.000 1 .0 3 7 . 0 0 0 386.000 1 8 .6 9 0 . 0 0 0 75.032.000 1 .3 6 4 . 0 0 0 2.563.000 2.896.000 9 .1 8 9 . 0 0 0 283.000 5 2 0 .0 0 0 2 9 .1 0 9 . 0 0 0 3 5 2 .0 0 0 7 7 1 .0 0 0 596.000 1 3 6 .0 0 0 7.140.000 360.000 539.000 1.855.000 2.754.000 2016 5 .4 5 4 . 0 0 0 10.253.000 - 11.584.000 3 6 .7 5 8 . 0 0 0 1.129.000 2 .0 7 9 . 0 0 0 1 1 6 .4 3 4 . 0 0 0 1 .4 0 8 . 0 0 0 3 .0 8 2 . 0 0 0 2.382.000 5 4 4 .0 0 0 28.562.000 1.442.000 2.155.000 7.423.000 11.020.000 4 6 7 .0 0 0 467.000 $ 311.600.000 $ 300.580.000 $ 4 .1 4 6 . 0 0 0 1.541.000 7 4 .7 5 7 . 0 0 0 $ 300.113.000 $ $ $ 2013-2016 $ $ $ $ $ $ $ 8:23 AM 1 . 3 6 3 .0 0 0 2.564.000 2 . 8 9 6 .0 0 0 9 . 1 8 9 .0 0 0 282.000 5 1 9 .0 0 0 2 9 . 1 0 8 .0 0 0 3 5 2 .0 0 0 7 7 0 .0 0 0 595.000 1 3 6 .0 0 0 7.141.000 $ $ 3 6 1 .0 0 0 5 3 8 .0 0 0 1.856.000 2.755.000 $ 2013 1/25/12 Outros Ministérios Reserva de Contingência Total dos Outros Ministérios Encargos Fixos Recursos de Interpretação Mesa Conexional Conselho Geral de Finanças e Administração Total dos Encargos Fixos Proporcionalmente: Agências de Programa Junta Geral da Igreja e Sociedade Junta Geral de Discipulado Plano Abrangente Nativo-Americano Reforço da Igreja Negra Junta Geral dos Ministérios Globais Plano de Ministério de Língua Ásio-Americana Plano de Ministério Coreano Plano Nacional para o Ministério Hispano-Latino Ministério das Ilhas do Pacífico Junta Geral de Educação Superior e Ministério Comissão Geral de Unidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos Comissão Geral de Religião e Raça Autodeterminação do Grupo de Minorias Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher A Comissão Geral de Homens Metodistas Unidos Comunicações Metodistas Unidas Total das Agências de Programa ORÇAMENTO DO FUNDO DE SERVIÇO MUNDIAL 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd Page 517 Administração Financeira 517 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 518 518 DCA Edição Avançada Relatório N.º 2 FUNDO DE EDUCAÇÃO MINISTERIAL Historial neste quadriénio. Irá continuar e a expandir as oportunidades teológicas e de formação que estão actualmente a ter lugar. O Fundo de Educação Ministerial foi estabelecido por acção da Conferência Geral de 1968 como forma de envolver a total associação da Igreja num esforço para dotar as conferências anuais, as escolas teológicas e a Junta Geral de Educação Superior e Ministério (JGESM) para responder à necessidade de mais recursos para o recrutamento e educação de pessoas para o ministério ordenado. Desde 1976, os programas relacionados tanto com o ministério diaconal como ordenado tem sido elegíveis para financiamento. E, desde 1996, que os programas relacionados com o recrutamento e educação tanto de diáconos como de presbíteros têm recebido apoio. O Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA) acredita que o Fundo de Educação Ministerial é uma parte importante no foco da Igreja em geral para o desenvolvimento da liderança de clérigos e leigos para igrejas locais nos próximos anos. O Conselho partilha a preocupação da JGESM sobre a proporção decrescente de pessoas que se tornam membros das conferências anuais que são graduados dos seminários da Igreja Metodista, a percentagem decrescente de apoio financeiro denominacional para os orçamentos de seminários Metodistas Unidos, e o aumento correspondente no endividamento de estudantes. Acredita que é essencial que os seminários Metodistas Unidos e as suas faculdades assumam o papel principal no desenvolvimento de liderança comprometida com a natureza conexional da Igreja Metodista Unida e a sua missão no mundo. As igrejas locais e as conferências anuais são, por isso, exortadas a dar maior visibilidade a este fundo e às necessidades que este cobre. O apoio é dado aos treze seminários Metodistas Unidos nos Estados Unidos e iniciativas globais através da JGESM, assim como a cursos de estudo de pastor local, educação continuada e outros programas que fortalecem o ministério em todas as igrejas locais. Os 25% retidos em cada conferência anual apoiam directamente a educação ministerial nessa conferência. Recomendações A JGESM planeia estabelecer a Iniciativa de Educação Teológica da Conferência Geral em 2013 em colaboração com a Junta Geral dos Ministérios Globais (JGMG). Esta iniciativa vai procurar melhorar e fortalecer as estruturas tradicionais existentes de educação teológica de forma a criar um sistema sustentável e contextual de educação em áreas onde elas actualmente menos existem. Esta iniciativa do programa tem como intenção ser uma continuação da Iniciativa de Educação Teológica de África que teve início O Fundo de Educação Ministerial foi primeiramente repartido pelasas conferências anuais para contribuições, em 1970, como um dos fundos gerais da Igreja. Durante o período até 2010, mais de $665 milhões foram angariados para apoiar este trabalho importante. O Conselho recomenda que os montantes a contribuir para o quadriénio 2013–2016 sejam como se descreve a seguir: 2013 2014 2015 2016 2013–2016 Valor $26.417.000 $26.417.000 $26.417.000 $26.417.000 $105.668.000 % da Mudança $26,41-6,60 $26,417,000 $26,417,000 $26,417,000 Período Os montantes recebidos pelo tesoureiro da conferência para este fundo devem ser distribuídos conforme descrito no parágrafo ¶ 816 do Livro da Disciplina de 2008. A promoção e a interpretação do Fundo de Educação Ministerial devem ser feitas pela JGESM em colaboração e com a 2009–2012 Diferença $ 113.130.000 -$7.462.000 -6,60% assistência da Comissão Geral das Comunicações (ComMU), sendo o custo debitado na parte do Fundo de Educação Ministerial administrado pela junta, e de acordo com o orçamento aprovado pela junta e pela CGFA. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 519 Administração Financeira 519 Relatório N.º 3 FUNDO “BLACK COLLEGE” Historial A Conferência Geral de 1972 estabeleceu o Fundo Black College como um dos fundos gerais contribuídos pela Igreja. O objectivo do fundo é providenciar apoio financeiro a instituições de educação superior que serviram historicamente as necessidades educativas de estudantes negros. Este apoio ajuda estas instituições a manterem a qualidade académica e estabilidade financeira enquanto limitam os custos das propinas de estudantes individuais. Foram angariados mais de $285 milhões desde que o fundo foi Período Valor % da Mudança estabelecido para apoiar programas e ministérios destas escolas. Recomendações O Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA) recomenda o seguinte: 1. As contribuições anuais de 2013-2016 devem ser definidas conforme o que a seguir se descreve: 2013 $10.537.000 2014 $10.537.000 2015 $10.538.000 2016 2013-2016 $10.538.000 $42.150.000 -6,40% $10,537,000 $10,537,000 $10,537,000 2. Que o tesoureiro do CGFA remeta recibos mensais para este fundo para a Junta Geral de Educação Superior e Ministério (JGESM) para distribuição aos colégios utilizando a fórmula descrita no parágrafo ¶ 815 do Livro da Disciplina 2008 que foi aprovada pela Conferência Geral. A promoção do Fundo “Black College” deve ser feita pela Divisão de Educação Superior e sob consulta com o Conselho de Presidentes de Colégios Negros, em cooperação e com a assistência da Comissão Geral das Comunicações (UMCom). 2009-2012 $45.128.000 Diferença -$2.978.000 -6,60% 3. Que uma conferência anual possa fazer donativos directos e/ou designados para a despesas correntes ou para fundos de capital a um ou mais destes colégios, mas apenas depois de completar a sua contribuição total para o Fundo “Black College”. Podem existir excepções razoáveis a esta restrição, mas essas excepções devem ser negociadas com a JGESM antes da sua implementação. Relatório N.º 4 FUNDO DA UNIVERSIDADE DE ÁFRICA Historial A Conferência Geral de 1988 aprovou um relatório da Junta Geral de Educação Superior e Ministério (JGESM) para o estabelecimento de uma universidade Metodista Unida no continente africano. Por altura da convocação da Conferência Geral de 1992, a Universidade de África era uma realidade no seguimento de um concessão de alvará pelo governo do Zimbábue. A 23 de Março de 1992, o Colégio de Teologia e o Colégio de Agricultura e Recursos Naturais abriram num local perto de Old Mutare para 40 estudantes do Burundi, Moçambique, Serra Leoa, Congo e Zimbábue. Cada Conferência Geral posterior ouviu e expressou relatórios sobre o desenvolvimento contínuo desta universidade internacional, conforme é demonstrado pela criação de colégios adicionais (actualmente seis), aumento no número de membros e estudantes do colégio e pelo crescimento da área física. O corpo discente atingiu um números economicamente sustentáveis de cerca de 1.100 estudantes oriundos de vinte e cinco países africanos. Melhorias capitais estão agora a ser financiados por subvenções de governos, de fundações, de conferências anuais e individuais, com os fundos de contribuições a serem utilizados para apoiar o orçamento operacional. De 1989 a 2010, cerca de $48 milhões em 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 520 520 DCA Edição Avançada Recomendações fundos de contribuições foram angariados para apoiar o desenvolvimento e a operação na Universidade de África. O Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA) tem grande estima e respeito por todos os que trabalharam com diligência e êxito para que a Universidade chegasse a este ponto do seu desenvolvimento—membros e pessoal da JGESM e da Junta Geral dos Ministérios Globais (JGMG); administração, docentes e estudantes da Universidade; e todas as pessoas, igrejas, conferências e outras organizações que apoiaram a Universidade com o seu tempo, energia, talento e donativos. O CGFA acredita que a Universidade irá continuar a beneficiar deste apoio entusiasta. Donativos Especiais do Serviço Mundial têm também sido solicitados desde 1988. Estes donativos têm sido detidos e investidos pela JGESM como fundos de dotação para a Universidade. A partir de 2010, as contribuições e ganhos de investimento representaram $47 milhões de fundo de dotação, com os rendimentos a serem direccionados primariamente para o pagamento de bolsas para estudantes. A JGESM, em colaboração com o Conselho de Directores da Universidade de África e o Escritório de Desenvolvimento da Universidade de África, está a trabalhar para a expansão da infraestrutura básica do campus principal, para criar uma infraestrutura de ensino à distância, e para aumentar o fundo de dotação permanente para $100 milhões para providenciar um maior apoio às receitas operacionais devido a condições inflacionárias no Zimbábue. Período Valor % da Mudança 2013 2014 O CGFA recomenda: 1. As contribuições anuais de 2013-2016 devem ser definidas conforme o que a seguir se descreve: 2015 2016 2013–2016 $2.358.000 $2.358.000 $2.358.000 $2.359.000 -6,60% 0 0 0 2. O Escritório de Desenvolvimento da Universidade de África, com o apoio da JGESM, continua a trabalhar para atingir um fundo de dotação que seria adequado para providenciar uma base de receitas sustentável para apoiar as operações na Universidade de África em vez dos fundos de contribuição gerais. O CGFA e a JGESM formaram um grupo de trabalho, juntamente com representantes da Universidade de África, para identificar passos em direcção à auto-sustentabilidade. Algumas possibilidades incluem um aumento no número de estudantes não-bolseiros, e receitas das operações de agricultura. Este grupo irá determinar se o financiamento através de contribuições poderá ser descontinuado depois de 2016. O CGFA está ciente que algumas conferências anuais escolheram contribuir com montantes para além da repartição geral de fundos ou envolver-se noutros esforços para aumentar os fundos de dotação da Universidade. Estes e outros esforços similares são aplaudidos, e as conferências anuais são encorajadas a considerar estes ou outros meios de apoio inovadores de apoio desta parte do financiamento da Universidade, que são tão importantes para o seu sucesso a longo prazo e estabilidade. 3. Que o CGFA remeta as receitas do fundo à JGESM para posterior distribuição à Universidade de África. 4. Que a JGESM seja autorizada a desembolsar fundos para o desenvolvimento e operação da Universidade de $9.433.000 2009–2012 $10.100.000 Diferença -$667.000 -6,60% África e a libertar esses fundos para o Conselho de Directores da Universidade de África ou outras unidades estruturais similares que possam ser criadas para esse fim, contando que a JGESM deva ser responsável por esses fundos perante o CGFA ao abrigo de um acordo escrito desenvolvido sob consulta e aprovado pelo CGFA, e providenciando além disso, que nenhum fundo seja libertado a qualquer unidade estrutural cujo estatuto, regulamento ou qualquer outro documento de direcção não tenha sido aprovado pela JGESM. 5. Que os fundos de dotação para a Universidade sejam detidos e investidos pela JGESM. Os fundos de dotação permanentes incluem as receitas de Donativo Especial de Serviço Mundial e qualquer outro fundo que possa ser angariado pela JGESM e designado, tanto pelo doador ou pela JGESM, para este fim. A JGESM está autorizada a desembolsar as receitas ganhas através dos fundos de dotação permanentes ao abrigo das mesmas condições descritas no n.º 4 acima. A JGESM deverá ser responsável perante o CGFA por todos os fundos de dotação permanentes angariados em nome da Universidade de África. As provisões deste relatório não devem limitar a autoridade do Conselho de Directores da Universidade de África em angariar e administrar os fundos de dotação permanentes e/ou fundos para o desenvolvimento da Universidade de out- 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 521 Administração Financeira 521 ras fontes que não aquelas cujas contribuições seriam normalmente direccionadas para o fundo contribuído da Universidade de África ou para o fundo de Donativos Especiais do Serviço Mundial. 6. Que uma conferência anual possa fazer donativos directos e/ou designados para a despesa actual ou para fins de fundos de capital para Universidade de África, mas apenas quando tiver atingido a sua contribuição total para o Fundo da Universidade de África. Podem existir excepções razoáveis a esta restrição, mas essas excepções devem ser negociadas com a JGESM antes da sua implementação. 7. Ajustamentos nas provisões deste relatório, excepto para o montante do fundo contribuído, podem ser feitos pelo CGFA sob recomendação da JGESM, após consulta com o Conselho de Bispos. Relatório N.º 5 O FUNDO EPISCOPAL O Comité de Serviços Episcopais projectou um plano de despesas para apoio aos bispos da Igreja Metodista Unida que reflecte o clima económico actual e os desafios financeiros nas nossas conferências anuais jurisdicionais. Todos os níveis da Igreja enfrentaram o desafio do crescimento de custos de saúde. O comité tentou alcançar o equilíbrio entre o apoio financeiro adequado dos nossos líderes episcopais e a realidade de uma base financeira decrescente. O comité também se debateu com a realidade de crescimento nas nossas conferências centrais em oposição ao decréscimo do número de membros nas nossas conferências jurisdicionais, sendo estas últimas a principal fonte de fundos. Porque estes factores e outros custos são difíceis de conter, este plano de despesas requer a utilização de $6 milhões em reservas acumuladas para manter um equilíbrio com as necessidades de outros ministérios gerais da Igreja apoiados pelos fundos contribuídos. no parágrafo ¶ 408.1c. Esta acção irá ajudar na potencial redução do número de bispos na Jurisdição Central Norte em resposta à acção tomada na Conferência Geral de 2008 que altera a fórmula de cálculo do número das áreas episcopais jurisdicionais. Mesmo com o fundo, acreditamos que o nível de compensação e o apoio administrativo recomendado neste relatório é inadequado para a qualidade de liderança que esperamos e recebemos dos nossos bispos. No entanto, estamos cientes dos esforços das nossas conferências anuais e igrejas locais para ir ao encontro dos seus compromissos financeiros. O Conselho Geral das Finanças e Administração (CGFA) apresenta as seguintes recomendações relativamente a itens no plano de despesas do Fundo Episcopal para o quadriénio de 2013–2016, que entrará em vigor no final da sessão da Conferência Geral de 2012. I. Bispos eleitos pelas Conferências Centrais O comité recomenda que seja permitida uma excepção isolada no ano de 2012 para que a Jurisdição Central Norte permita que um dos seus bispos activos actuais se reforme mais cedo ao abrigo das linhas de orientação de reforma vocacional descritas em ¶ 408.2b, mas que permita o apoio de salário adicional para uma posição a tempo parcial numa organização Metodista anual ao abrigo dos termos previstos O Fundo Episcopal, de acordo com ¶ 817.3, deverá providenciar o salário e despesas dos bispos activos desde a data da sua consagração e o apoio a bispos reformados e cônjuges sobrevivos e filhos menores de bispos falecidos. O custo médio de um bispo jurisdicional está previsto em $1.250.000 enquanto o custo médio de um bispo de conferência central está previsto em $750.000. O tesoureiro deve ter autoridade, sujeita a aprovação do CGFA, para solicitar por empréstimo, para benefício do Fundo Episcopal, esses montantes, que possam ser necessários para a execução adequada das deliberações da Conferência Geral. Uma proposta de plano de desembolso anual das receitas estimadas da contribuição para o Fundo Episcopal e das despesas para cada escritório episcopal nas conferências centrais deve ser entregue ao CGFA nos formulários fornecidos pelo conselho, de acordo com ¶ 543.4 do Livro da Disciplina de 2008. O plano de despesas proposto deve incluir fundos para salários, subsídio de alojamento e despesas do escritório conforme recomendado pela respectiva conferência central ou pela sua Comissão do Episcopado. Solicita-se que as conferências centrais fomentem a sua parceria com a Igreja geral assumindo uma maior partilha de custos no apoio aos seus bispos (consulte ¶ 543.4) com um nível mínimo de 10%. Depois de analisar o plano recomendado de desembolsos de receitas e despesas estimadas, o conselho deverá estabelecer o plano de despesas e 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 522 522 DCA Edição Avançada determinar que montantes do Fundo Episcopal são requeridos para o apoio ao episcopado em cada conferência central e deverá enviar essas remessas para os bispos e/ou tesoureiros que administram os fundos dos centros episcopais. 4. Pagamento de salários. Devido à variação de tempo na eleição, consagração e atribuição, podem ocorrer até sete semanas de salários e benefícios provenientes do Fundo Episcopal antes da data de atribuição para os bispos recémeleitos. B. Fundos Episcopais de Alojamento A. Salário 1. Salário anual. O salário de cada bispo deve ser recomendado pela conferência central respectiva ou pela sua Comissão do Episcopado, conforme previsto no plano de despesas da área. A Comissão de Serviços Episcopais deve analisar esta recomendação à luz de todos os pedidos das conferências centrais e submeter um plano de despesas de salários a ser adoptado pelo CGFA, de acordo com ¶ 543.4 do Livro de Disciplina 2008. Os salários dos bispos das conferências centrais europeias são baseados nas recomendações dos seus comités do episcopado e variam. Os bispos em África e nas Filipinas recebem um salário de $65.500 em 2011. Os salários em todas as áreas do orçamento reflectem um aumento projectado de 2% em 2012, assim como a cada ano do próximo quadriénio. 2. Bispos reformados de volta ao activo. Se um bispo reformado voltar ao activo e se for designado para assumir responsabilidades presidenciais, o Fundo Episcopal deve ser responsável, sob pedido, pela diferença entre a renumeração do salário de um bispo no activo na área da conferência central de onde o bispo se reforma e o valor da pensão. 3. Atribuição Especial. Os bispos reformados que aceitem uma atribuição especial do Conselho dos Bispos no seguimento de uma reforma obrigatória deve receber uma renumeração que não exceda o máximo de 20% do salário de um bispo activo na área de conferência central na qual o bispo se reforma. A porção proveniente do Fundo Episcopal não deve exceder 50% da compensação estabelecida. A agência ou instituição de educação superior deverá assumir toda a responsabilidade pelas despesas operacionais e de viagens do bispo relacionadas com a atribuição. O estatuto de um bispo reformado numa atribuição especial deve ser, para fins de alojamento e outros benefícios, o mesmo de um bispo reformado. A compensação por quaisquer atribuições especiais deve cessar após ter atingido a idade de reforma obrigatória para ministros ordenados dentro da sua conferência central ou após terminar a atribuição, o que suceder em primeiro lugar. Os fundos de alojamento para cada bispo devem ser recomendados pela conferência central respectiva ou pela sua comissão do episcopado, e incluídos no plano de despesas da área episcopal de acordo com o parágrafo ¶ 543.4 do Livro da Disciplina de 2008. 1. A conferência anual ou as conferências que constituem a área episcopal devem ser responsáveis pelos fundos para o alojamento no qual o bispo irá residir. 2. O subsídio de alojamento para cada bispo deve ser recomendado pelo Comité de Serviços Episcopais e definido pelo CGFA de acordo com o paraágrafo ¶ 543.4 do Livro da Disciplina de 2008. 3. Quando ocorrer um óbito enquanto um bispo estiver no activo, o cônjuge vivo pode continuar a ocupar a residência episcopal por um período até 120 dias a seguir à data do óbito do bispo. 4. Serão desenvolvidas directrizes pelas respectivas comissões de episcopado das conferências centrais para a transição nas residências episcopais (reparações/remodelações; mudança; nova compra, etc.). C. Despesas do Escritório 1. Cada bispo no activo deve receber uma subvenção anual paga em prestações mensais confnforme recomendado pelo Comité de Serviços Episcopais e definidos pelo CGFA, a ser aplicada para a operação do escritório episcopal. 2. O Fundo Episcopal irá reembolsar as compras de equipamento de escritório e mobiliário ao critério de cada bispo e num montante que não deverá exceder os $10.000 em qualquer um dos quadriénios e para qualquer área episcopal única. Os pedidos de reembolso devem ser submetidos com despesas mensais de viagens. 3. Todas as compras permanecem propriedade do escritório episcopal com a excepção de equipamento electrónico tal como o computador, telemóvel, e iPad/Kindle/ Nook no escritório do bispo. Cada bispo deve concordar e assinar o protocolo de equipamento electrónico e o acordo de transferência de ficheiros desenvolvido pelo Conselho dos Bispos declarando a sua intenção de levar ou deixar o 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 523 Administração Financeira equipamento electrónico. Se o bispo levar o equipamento electrónico, deve fazer o reembolso do valor actual do equipamento electrónico ao centro episcopal. 4. A manutenção do equipamento de escritório deve constituir um item do plano de despesa do escritório paga com o subsídio do escritório. 5. As despesas de capital não são reembolsáveis pelo Fundo Episcopal. 6. Deve ser conduzida uma auditoria completa com base nos Parâmetros Internacionais em Auditoria aprovados. As declarações financeiras que acompanham a auditoria devem ser preparadas de acordo com os Parâmetros Internacionais de Relatório Financeiro. Para cada ano de calendário, deve ser conduzida anualmente uma auditoria completa, e deve ser entregue um relatório escrito ao CGFA até 31 de Julho do ano seguinte. 523 2. No ano da eleição, as despesas de viagens ocorridas depois da data efectiva da atribuição devido à falha do bispo em mudar-se para a área para onde foi recentemente nomeado não devem ser reembolsadas. 3. As despesas de armazém para a mudança são reembolsáveis para um período de 30 dias. 4. Se um bispo, após a reforma, aceitar uma tarefa da responsabilidade geral da Igreja com relação e responsabilidade directa ao Conselho dos Bispos (¶ 408.1c[1]), e se a tarefa requerer a residência numa localização específica, o Fundo Episcopal será responsável pelo pagamento das despesas de mudança para essa localização. Neste caso, o bispo continua elegível para o pagamento de despesas de mudança pelo Fundo Episcopal para uma residência de repouso permanente dentro do continente do seu serviço episcopal se essa mudança ocorrer no prazo de três anos após o final do período da tarefa. O custo da auditoria anual completa deverá ser um item do plano de despesas, pago pelo subsídio do escritório. 5. Se um bispo, após a reforma, aceitar uma tarefa da responsabilidade geral da Igreja com uma agência ou instituição de educação superior relacionada com a Igreja Metodista Unida (¶ 408.1c[2]), as despesas de mudanças relacionadas com essa tarefa são da responsabilidade da agência ou instituição, a menos que a localização da tarefa for também a da residência de repouso permanente do bispo, e, nesse caso, o Fundo Episcopal será responsável pelos custos e tal deverá ser considerado uma despesa de mudança. O bispo, cujas despesas de mudanças relacionadas com essa tarefa serão pagas pela agência ou instituição, continua elegível para o pagamento de despesas de mudança pelo Fundo Episcopal para uma residência de repouso permanente dentro do continente do seu serviço episcopal se essa mudança ocorrer no prazo de três anos após o final do período da tarefa. D. Despesas de mudanças E. Pensão 1. O Fundo Episcopal deve ser responsável pelo pagamento de apenas uma situação de despesas de mudanças devido à nomeação de um bispo recém-eleito, a relocalização de um bispo reformado para uma residência de repouso permanente, ou pela relocalização de um cônjuge sobrevivo quando ocorre o óbito de um bispo no activo. As pensões para o apoio dos bispos eleitos pelas conferências centrais e as pensões dos cônjuges sobrevivos deverão incluir os benefícios providenciados pelo Programa de Pensões Episcopais Globais. Uma auditoria conduzida por auditores do pessoal da Junta Geral dos Ministérios Globais (JGMG) será uma alternativa aceitável a uma auditoria independente por um revisor oficial de contas. É feito um relatório de estado pelo Comité de Auditoria e Análise do CGFA para o Comité de Serviços Episcopais e para todo o Conselho. Se a auditoria não estiver preparada atempadamente, o Comité de Serviços Episcopais pode exercer o direito de suspender o financiamento à área episcopal. A mudança deve ser feita no prazo dos primeiros doze meses da nomeação de um bispo no activo, no prazo de três anos quando um bispo reformado se muda para uma residência permanente ou no prazo de 120 dias para a relocalização do cônjuge sobrevivo, todos no mesmo continente do serviço episcopal do bispo. F. Outros benefícios 1. Os bispos da conferência central são elegíveis a serem abrangidos pelo mesmo grupo de plano de saúde que o pessoal das agências gerais que recebem fundos gerais da Igreja. Os bispos são cobertos por benefícios de saúde a partir da data efectiva do início da compensação salarial. Todos os bispos irão participar num plano de partilha de custos para a sua cobertura do seguro de saúde. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 524 524 DCA Edição Avançada 2. Se o participante estiver num plano de saúde obrigatório nacional e se existir uma quota da entidade patronal, será pago um montante até ao montante pago pelo Fundo Episcopal ou agência geral. aprovado, em primeiro lugar, pelo colégio de bispos e reportado ao Conselho dos Bispos. O secretário do Conselho dos Bispos irá entregar uma lista de aprovações de bispos em licença de renovação ao CGFA. 3. Após a reforma, o Fundo Episcopal irá providenciar seguro suplementar, se tal for escolhido. Os reformados irão participar num plano de partilha de custos para a essa cobertura adicional de seguro de saúde. b. Durante o período de licença de renovação, as seguintes disposições financeiras deverão ter efeito: (1) O montante do salário irá continuar. (2) O reembolso no âmbito das directrizes normais para despesa episcopal do Fundo Episcopal, apoiado pela documentação necessária, deverá ser: i. Transporte de e para o local da licença de renovação pelo caminho mais directo e pela tarifa aérea mais económica; quilometragem de e para o local da licença de renovação reembolsada ao abrigo das políticas estabelecidas para o reembolso de quilometragem. ii. Despesas até $2.000 para o quadriénio para despesas reais de ensino e alojamento. (3) As despesas incorridas por um bispo de uma área episcopal próxima, para providenciar a supervisão episcopal temporária, necessária devido à ausência de um bispo por licença de renovação, devem ser reembolsadas. (4) As refeições durante a licença de renovação não são reembolsáveis. (5) As despesas de viagens episcopais reembolsáveis não serão pagas durante a licença de renovação a menos que autorizadas pelo Conselho dos Bispos. (6) A renumeração ou honorários recebidos por qualquer actividade durante a licença de renovação devem ser deduzidos de b. (1) ou (2) acima. 4. Se um bispo for elegível para a reforma, o Fundo Episcopal deve pagar a taxa de entidade patronal prevalecente para o seguro de saúde. O bispo na reforma deve contribuir com a taxa prevalecente para reformados com base na sua idade. 5. Os bispos da conferência central são cobertos pelo UMLife Options Life Insurance administrado pela Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde (JGPBS). Serão providenciados adicionalmente os seguintes benefícios: invalidez de um bispo no activo, subsídio por falecimento ao cônjuge sobrevivo, e subsídio a filhos dependentes e subsídio para educação conforme previsto nas políticas e procedimentos adoptados pelo CGFA. 6. O cônjuge sobrevivo ou um membro da família do bispo, a convite do Conselho dos Bispos, deve ter direito ao pagamento das despesas para estar presente na cerimónia em sua memória que ocorre no encontro do Conselho dos Bispos. 7. Um membro da família do cônjuge sobrevivo a convite do Conselho dos Bispos, deve ter direito ao pagamento das despesas para estar presente na cerimónia em memória do cônjuge sobrevivente que ocorre no encontro do Conselho dos Bispos. 8. Os bispos devem ter direito ao reembolso para assistirem ao funeral de um bispo ou do cônjuge de um bispo dentro do respectivo colégio. Os bispos designados como representantes do Conselho dos Bispos ou outros colégios, ou aqueles que presidem às cerimónias no funeral, devem ter direito ao reembolso do Fundo Episcopal. G. Licença de renovação, educação contínua e licença sabática 1. Licença de renovação. O Livro da Disciplina de 2008 prevê que todos os bispos na relação activa possam ter uma licença de até três meses das suas responsabilidades normais do episcopado para fins de reflexão, estudo e autorenovação durante cada quadriénio (¶ 410.2). a. O pedido de licença de renovação do bispo deve ser 2. Educação contínua. O Fundo Episcopal irá reembolsar anualmente, até $2500 do custo de um seminário, sessão de trabalho ou outras experiências de educação contínua. O pedido de fundo para educação contínua, estabelecido pelo Conselho dos Bispos, deverá ser preenchido e entregue ao Secretário Geral Assistente do CGFA dos Serviços Episcopais não menos do que 30 dias antes do evento, para poder ser considerado. 3. Licença Sabática. Conforme previsto no parágrafo ¶ 410.3, pode ser concedida licença sabática a um bispo. Não serão providenciadas despesas de viagens durante este período. H. Despesas de Viagens O Fundo Episcopal deverá pagar as despesas de viagens de todos os membros do Conselho dos Bispo de acordo com as Políticas de Reembolso de Despesas de Viagens 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 525 Administração Financeira no Manual de Centro Episcopal conforme fornecido ao Conselho dos Bispos. Estas políticas de despesas de viagens estão de acordo com as Políticas de Despesas de Agência Geral e Reembolso para todos os fundos gerais da Igreja Metodista Unida conforme aprovadas pelo CGFA. I. Fundo de Emergência Quando a segurança de um bispo estiver ameaçada, as despesas de evacuação do bispo, cônjuge e filhos menores do bispo devem ser reembolsadas. O Fundo Episcopal tem recursos limitados para providenciar assistência para a substituição para a substituição ou reparação das residências e escritórios episcopais destruídos ou danificados por situações de guerra ou conflitos civis em conferências centrais. Em consulta com o pessoal da JGMG e com os responsáveis do Comité Executivo do Conselho dos Bispos, serão determinadas as prioridades para responder às necessidades quando as condições de paz tiverem sido restabelecidas. Quando o CGFA tiver sido notificado que um bispo numa conferência central está a ser evacuado devido a situações de falta de segurança na área episcopal, o pagamento dos montantes do subsídio de alojamento e escritório serão normalmente suspensos; os custos de evacuação para o bispo e família próxima deverão ser pagos pela conta de Bispos no Exílio do Fundo Episcopal após autorização do Conselho dos Bispos e Secretário Geral do CGFA; os custos para alojamento temporário e/ou despesas de escritório para este período intercalar deverão ser providenciados no mesmo montante até que a paz seja restabelecida na área. Quando um bispo voltar à residência e centro episcopal, os pagamentos dos montantes estabelecidos para apoio de alojamento e centro deverão ser retomados. II. Bispos Eleitos por Conferências Jurisdicionais A. Salário 1. Montante do Salário. O salário de um bispo recémeleito em 2012 deve ter início na data da sua consagração à taxa anual estabelecida para 2012 pelo CGFA ao continuar o processo aprovado pela Conferência Geral de 2008. Os aumentos salariais para os anos 2013 até 2016 deverão ser estabelecidos pelo CGFA, tanto de acordo com o aumento percentual para trabalhadores no governo estatal e local conforme publicado pelo Instituto de Estatísticas do Trabalho dos EUA ou por outros estudos de compensação relevantes conforme determinado pelo Comité de Serviços Episcopais. Para 2011, o salário dos bispos jurisdicionais é de $133.215, com um aumento de 2% projectado em 2012 e a cada ano do próximo quadriénio. 525 O CGFA irá notificar cada unidade pagadora de salários para cada bispo recém-eleito acerca da data a partir da qual o pagamento do salário do Fundo Episcopal irá ter início. 2. Bispos reformados de volta ao activo. Se um bispo reformado voltar ao activo e se for designado para assumir responsabilidades presidenciais, o Fundo Episcopal deve ser responsável, sob pedido, pela diferença entre a renumeração do salário de um bispo jurisdicional no activo e o pagamento da pensão. 3. Designação Especial. Os bispos reformados que aceitem uma designação especial do Conselho dos Bispos no seguimento de uma reforma obrigatória devem receber uma renumeração que não exceda o máximo de 20% do salário de um bispo no activo. O parte do Fundo Episcopal não deve exceder 50% da compensação estabelecida. A agência ou instituição de educação superior deverá assumir toda a responsabilidade pelas despesas operacionais e de viagens do bispo relacionadas com a designação. O estatuto de um bispo reformado numa atribuição especial deve ser, para fins de alojamento e outros benefícios, o mesmo de um bispo reformado. Este salário deverá cessar após a atribuição ter sido concluída ou quando atingir a idade de reforma obrigatória para o clérigo ordenado, independentemente da que acontecer em primeiro lugar. B. Residência Episcopal 1. A conferência anual ou as conferências que constituem a área episcopal para a qual o bispo é designado devem ser responsáveis por providenciar uma residência episcopal na qual o bispo deverá residir. 2. O Fundo Episcopal deverá providenciar uma subvenção de $10.000 anuais para auxiliar no custo de compras e/ou manutenção da residência episcopal. 3. Quando ocorrer o óbito enquanto um bispo estiver no activo, o cônjuge vivo pode continuar a ocupar a residência episcopal por um período até 120 dias a seguir à data do óbito do bispo. 4. A exclusão de subsídio de alojamento deverá aplicar-se apenas a despesas relacionadas com a residência episcopal. 5. Serão desenvolvidas directrizes pelos respectivos comités jurisdicionais do episcopado para a transição nas residências episcopais (reparações/ remodelações; mudança; nova compra, etc.). C. Despesas do Escritório 1. Cada bispo no activo deve receber uma subvenção anual paga em prestações trimestrais conforme recomendado pela Comissão de Serviços Episcopais e definido pelo 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 526 526 DCA Edição Avançada CGFA, a ser aplicada para a operação do centro episcopal, incluindo telefone, fax e serviço de internet. A subvenção anual relativa a despesas de escritório deverá ser nos seguintes montantes para o plano geral de despesas do escritório: 2013 2014 2015 2016 $ 78.600 $ 80.000 $ 81.400 $ 82.900 É feito um relatório de estado pelo Comité de Auditoria e Análise do CGFA para o Comité de Serviços Episcopais e para todo o Conselho. Se a auditoria não for preparada atempadamente, o Comité de Serviços Episcopais pode exercer o direito de suspender o financiamento à área episcopal. O custo de uma auditoria anual completa deverá ser um item do plano de despesas do escritório e deverá ser pago com o subsídio do escritório. D. Despesas de mudanças 2. O Fundo Episcopal irá reembolsar as compras de equipamento de escritório e mobiliário ao critério de cada bispo e num montante que não deverá exceder os $10.000 em qualquer um dos quadriénios e para qualquer área episcopal única. Os pedidos de reembolso devem ser submetidos com despesas de viagens mensais. 3. Todas as compras permanecem propriedade do centro episcopal com a excepção de equipamento electrónico tal como o computador, telemóvel, e iPad/Kindle/Nook no escritório do bispo. Cada bispo deve concordar e assinar o protocolo de equipamento electrónico e o acordo de transferência de ficheiros desenvolvido pelo Conselho dos Bispos declarando a sua intenção de levar ou deixar o equipamento electrónico. Se o bispo levar o equipamento electrónico, deve fazer o reembolso do valor actual do equipamento electrónico ao centro episcopal. 4. A manutenção do equipamento de escritório deve constituir um item do plano de despesa do escritório paga com o subsídio de alojamento. 1. O Fundo Episcopal deve ser responsável pelo pagamento de apenas uma situação de despesas de mudanças devido à re-designação de um bispo eleito, a designação de um bispo recém-eleito, a relocalização de um bispo reformado para uma residência de repouso permanente, ou pela relocalização de um cônjuge sobrevivo quando ocorre o óbito de um bispo no activo. A mudança deve ser feita no prazo dos primeiros doze meses da atribuição de um bispo no activo, no prazo de três anos quando um bispo reformado se muda para uma residência permanente ou no prazo de 120 dias para a relocalização do cônjuge sobrevivo, todos dentro dos Estados Unidos. 2. No ano da eleição, as despesas de viagens ocorridas depois da data da atribuição devido à falha do bispo em mudar-se para a área recém-atribuída não devem ser reembolsadas. 5. As despesas de capital não são reembolsáveis do Fundo Episcopal. 3. As despesas de armazenagem para mudanças préaprovadas são reembolsáveis por um período de 30 dias. 6. Deve ser conduzida uma auditoria completa com base nos parâmetros de auditoria geralmente aceites (PAGA). As declarações financeiras que acompanham a auditoria devem ser preparadas de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites (PCGA). Para cada ano de calendário, deve ser conduzida anualmente uma auditoria completa, e deve ser entregue um relatório escrito ao CGFA até 31 de Julho do ano seguinte. 4. Se um bispo, após a reforma, aceitar uma tarefa da responsabilidade geral da Igreja com relação e responsabilidade directa ao Conselho dos Bispos (¶ 408.1c[1]), e se a tarefa requerer a residência numa localização específica, o Fundo Episcopal será responsável pelo pagamento das despesas de mudança para essa localização. Neste caso, o bispo continua elegível para o pagamento de despesas de mudança pelo Fundo Episcopal para uma residência de repouso permanente se essa mudança ocorrer no prazo de três anos após o final do período da atribuição. Quando os fundos do plano de despesa do escritório episcopal são administrados através da tesouraria da conferência anual, não é requerida uma auditoria independente se a auditoria da conferência incluir um calendário em separado para os fundos do escritório episcopal. O grupo de auditoria interna do CGFA incentiva veementemente a utilização da tesouraria da conferência anual para assegurar a segregação adequada de deveres na forma como se lida com os fundos episcopais. 5. Se um bispo, após a reforma, aceitar uma tarefa da responsabilidade geral da Igreja com uma agência ou instituição de educação superior relacionada com a Igreja Metodista Unida (¶ 408.1c[2]), as despesas de mudanças relacionadas com essa tarefa são da responsabilidade da agência ou instituição, a menos que a localização da tarefa for também a da residência de repouso permanente do bispo, 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 527 Administração Financeira e, nesse caso, o Fundo Episcopal será responsável pelos custos e tal deverá ser considerado uma despesa de mudança. O bispo, cujas despesas de mudanças relacionadas com essa tarefa serão pagas pela agência ou instituição, continua elegível para o pagamento de despesas de mudança pelo Fundo Episcopal para uma residência de repouso permanente, se essa mudança ocorrer no prazo de três anos após o final do período da tarefa. 6. O CGFA detém contratos com uma empresa de mudanças nacional para o transporte dos bens dos bispos. Se o bispo escolher não utilizar a empresa de mudanças contratada pelo CGFA, são requeridos três orçamentos de empresas de mudança à escolha do bispo. Após a aprovação, a mudança será reembolsada após a recepção da factura. E. Pensão Para os anos de serviço com início antes de 1 de Janeiro de 1982, as pensões para o apoio dos bispos eleitos pelas conferências centrais e as pensões dos cônjuges sobrevivos deverão incluir os benefícios providenciados pelo Programa de Pensões Episcopais Globais. Para os anos de serviço com início a 1 de Janeiro de 1982, e depois, as pensões para o apoio dos bispos eleitos por conferências jurisdicionais e as pensões dos cônjuges sobrevivos e filhos dependentes deverão incluir os benefícios previstos pelo Plano de Pensões Ministerial, rectificados e reafirmados como efectivos a 1 de Janeiro de 2007, de acordo com o Programa de Segurança de Reforma Clerical (PSRC) e o Plano de Protecção Abrangente da JGPBS. 527 5. O cônjuge sobrevivo ou um membro da família do bispo, a convite do Conselho dos Bispos, deve ter direito ao pagamento das despesas para estar presente na cerimónia em sua memória que ocorre no encontro do Conselho dos Bispos. 6. Um membro da família do cônjuge sobrevivo, a convite do Conselho dos Bispos, deve ter direito ao pagamento das despesas para estar presente na cerimónia em memória do cônjuge sobrevivo que ocorre no encontro do Conselho dos Bispos. 7. Os bispos devem ter direito ao reembolso para assistirem ao funeral de um bispo ou do cônjuge de um bispo dentro do respectivo colégio. Os bispos designados como representantes do Conselho dos Bispos ou outros colégios, ou aqueles que presidem às cerimónias no funeral, devem ter direito ao reembolso do Fundo Episcopal. G. Licença de renovação, de educação contínua e sabática 1. Licença de renovação. O Livro da Disciplina de 2008 prevê que todos os bispos na relação activa possam ter uma licença de até três meses das suas responsabilidades normais do episcopado para fins de reflexão, estudo e autorenovação durante cada quadriénio (¶ 410.2). O pedido de licença de renovação do bispo deve ser aprovada, em primeiro lugar, pelo colégio de bispos e reportada ao Conselho dos Bispos. A secretaria do Conselho dos Bispos irá entregar uma lista de aprovações de bispos em licença de renovação ao CGFA. F. Outros benefícios 1. Todos os bispos jurisdicionais são abrangidos pelo mesmo grupo de plano de saúde que o pessoal das agências gerais que recebem fundos gerais da Igreja. Os bispos são cobertos pelos benefícios de saúde a partir da data de eleição. 2. Após a reforma, o Medicare é o plano de saúde primário. O Fundo Episcopal irá providenciar o seguro suplementar Medicare. Os reformados irão participar num plano de partilha de custos para a sua cobertura do seguro de saúde suplementar, assim como plano de partilha de custos de saúde oral. 3. Se um bispo for elegível para a reforma, o Fundo Episcopal deve pagar a taxa de entidade patronal prevalecente para o seguro de saúde. O bispo na reforma deve contribuir com a taxa prevalecente para reformados com base na sua idade. 4. Os bispos jurisdicionais são cobertos pelo UMLife Options Life Insurance e pelo Plano de Protecção Abrangente administrado pela JGPBS. Durante o período de licença de renovação, as seguintes disposições financeiras deverão ter efeito: (1) O montante do salário irá continuar. (2) O reembolso no âmbito das directrizes normais da despesa episcopal pelo Fundo Episcopal, apoiado pela documentação necessária, deverá ser: i. Transporte de e para o local da licença de renovação pelo caminho mais directo e pela taxa aérea mais económica; quilometragem de e para o local da licença de renovação reembolsada ao abrigo das políticas estabelecidas para o reembolso de quilometragem. ii. Despesas até $2.000 para todo o quadriénio para gastos reais de ensino e alojamento. (3) As despesas incorridas por um bispo de uma área episcopal próxima, para providenciar a supervisão episcopal temporária, necessária devido à ausência de um bispo por licença de renovação, devem ser reembolsadas. (4) As refeições durante a licença de renovação não são reembolsáveis. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 528 528 DCA Edição Avançada (5) As despesas de viagens episcopais reembolsáveis não serão pagas durante a licença de renovação a menos que autorizadas pelo Conselho dos Bispos. (6) A renumeração ou honorários recebidos por qualquer actividade durante a licença de renovação devem ser deduzidos de b. (1) ou (2) acima. 2. Educação contínua. O Fundo Episcopal irá reembolsar anualmente, até $2500 do custo de um seminário, sessão de trabalho ou outras experiências de educação contínua. O pedido de fundo para educação contínua, estabelecido pelo Conselho dos Bispos, deverá ser preenchido e entregue ao Secretário Geral Assistente do CGFA dos Serviços Episcopais não menos do que 30 dias antes do evento a ser considerado. 3. Licença Sabática. Conforme previsto no parágrafo ¶ 410.3, pode ser concedida licença sabática a um bispo. Não serão providenciadas despesas de viagens durante este período. H. Despesas de Viagens O Fundo Episcopal deverá pagar as despesas de viagens de todos os membros do Conselho dos Bispos de acordo com as Políticas de Reembolso de Despesas de Viagens no Manual de Escritório Episcopal conforme fornecido ao Conselho dos Bispos. Estas políticas de despesas de viagens estão de acordo com as Políticas de Despesas e Reembolso da Agência Geral para todos os fundos gerais da Igreja Metodista Unida conforme aprovadas pelo CGFA. III. OUTROS DIVERSOS ASSUNTOS A. O Plano de despesas para o Escritório do Secretário Executivo do Conselho dos Bispos O Conselho dos Bispos irá entregar um plano de despesa ao CGFA para providenciar as despesas relacionadas com a posição do Secretário executivo e do escritório localizado em Washington, DC. A assistência administrativa e outras despesas incorridas pelo Secretário Executivo do Conselho dos Bispos na execução das suas tarefas neste centro deverão ser também incluídas neste plano de despesas sujeito a aprovação pelo CGFA. B. O Plano de despesas para o Oficial Ecuménico do Conselho dos Bispos O Conselho dos Bispos irá entregar um plano de despesa ao CGFA para providenciar as despesas incorridas pelo Oficial Ecuménico do Conselho dos Bispos na execução dos deveres deste ofício. Este plano de despesa está sujeito a aprovação pelo CGFA. As viagens do Oficial Ecuménico, quando em representação do Conselho dos Bispos, serão pagas pelo Fundo Episcopal. IV. FINANCIAMENTO A. Alteração durante o quadriénio Se, por deliberação do CGFA, as condições económicas forem tais que requeiram o aumento ou a diminuição dos montantes autorizados neste relatório, o conselho está autorizado a fazer esses ajustes com uma maioria de três quatros do total de votos dos membros. B. Contribuição para o Fundo Episcopal pelas Conferências Jurisdicionais O Conselho recomenda que a contribuição anual para o Fundo Episcopal durante o quadriénio 2013–2016 seja: 2013 2014 2015 2016 $21 720 000 $21 890 000 $22 500 000 $24 226 000 O Livro da Disciplina de 2008 prevê que o CGFA deva recomendar as fórmulas pelas quais todas as contribuições das conferências anuais devem ser determinadas, sujeitas a aprovação da Conferência Geral (¶ 806.1). Os orçamentos aprovados para o Fundo Episcopal e qualquer outro fundo contribuído geral criado pela Conferência Geral são para contribuição de cordo com a metodologia descrita no Relatório N.º 8 para que estes e as suas igrejas locais tenham todas as oportunidades de se envolverem financeiramente na missão total da Igreja. C. Participação da Conferência Central Cada área episcopal das conferência centrais terá uma participação mínima de 10% do apoio episcopal total no plano de despesa para a sua área. Quando as despesas totais estimadas incluindo salários, subsídio de alojamento e custos do centro para os bispos eleitos por esta, e as receitas estimadas da contribuição tiverem sido determinados pela conferência central, deve ser entregue uma declaração destes montantes num formulário discriminado ao CGFA. O conselho, após consideração do custo de vida relativo em várias conferências centrais, deve determinar o montante a ser pago pelo Fundo Episcopal de acordo com o plano de despesas, após o qual o tesoureiro do Fundo Episcopal deve determinar o montante estabelecido para o bispo em questão, ou conforme a conferência central possa considerar (¶ 543.4). 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 529 Administração Financeira 529 Orçamento Quadrienal do Fundo Episcopal Dólares distribuídos Assembleias do Conselho de Bispos Secretário Executivo Gabinete Ecuménico Bispos Jurisdicionais Bispos da Conferência Central Bispos reformados Apoio administrativo Total 2009–2012 2013–2016 % da Mudança $ 4.861.500 876.500 151.800 64.286.400 15.373.800 6.216.200 2.634.300 $94.400.000 $4.370.500 883.400 172.000 60.860.600 14.776.600 7.131.800 2.141.100 $90.336.000 -10,10 0,84 13,31 -5,33 -3,88 14,73 -18,72 -4.,31 Os custos de reunião do Conselho dos Bispos cobrem reuniões semi-anuais do conselho integral, reuniões da Comissão Executiva, as reuniões especiais e designações, a Conferência dos Bispos Metodistas e os custos de reunião para bispos que são membros da Comissão de Fé e Ordem. Os custos do Secretário Executivo incluem salário, benefícios e despesas de viagens para o bispo que desempenha esta função, assim como para o assistente administrativo que desempenha apoio administrativo. Também incluem custos operacionais para o escritório no qual estas duas pessoas trabalham e o subsídio de alojamento para o Secretário Executivo. Os custos do Oficial Ecuménico incluem salário para o bispo reformado que desempenha esta função, juntamente com os custos de viagens e apoio administrativo. Os custos dos Bispos Jurisdicionais incluem salários, benefícios, subsídios de alojamento e despesas de viagens para os bispos que servem em áreas episcopais dentro dos Estados Unidos. Os custos dos Bispos de Conferência Central incluem salários, benefícios, subsídios de alojamento e despesas de viagens para os bispos que servem em áreas episcopais fora dos Estados Unidos. Os custos dos Bispos reformados incluem benefícios de seguro de saúde e despesas de viagens para bispos reformados tanto dentro como fora dos Estados Unidos. Os custos do apoio administrativo incluem a administração de recebimentos e distribuição do Fundo Episcopal em relação a todas as áreas de gastos acima mencionadas, assim como custos promocionais para o Fundo Episcopal. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 530 530 DCA Edição Avançada Relatório N.º 6 FUNDO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL O Fundo de Administração Geral (¶ 813) financia aquelas actividades gerais da Igreja que são de natureza especificamente administrativa, em contraste com as actividades programáticas, missionárias ou ecuménicas. No quadriénio 2013-2016, as contribuições requeridas para estas actividades do Fundo de Administração Geral diminuíram aproximadamente 3,5% em relação ao quadriénio anterior. As pressões económicas gerais afectam os gastos nas conferências anuais constante diminuição dos membros das conferências jurisdicionais da Igreja Metodista Unida proporcionaram desafios cada vez maiores para que as conferências anuais respondessem ao crescimento das contribuições da Igreja geral. Como reconhecimento destes desafios, o Conselho Geral de Finanças e Administração considerou ser necessário recomendar uma redução na contribuição para o Fundo de Administração Geral durante o quadriénio 2013–2016. Discussão dos itens específicos do Orçamento Conselho Geral de Finanças e Administração (¶ 805.6) O Conselho reporta, e depende da Conferência Geral e é responsável pelo recebimento e distribuição dos fundos gerais da Igreja. Adicionalmente, o CGFA providencia certos serviços administrativos aos Fundos de Administração Gerais incluindo no processamento geral e manutenção do livro razão, gestão de capitais e pela administração do plano de seguros do grupo. Conforme descrito no Relatório N.º 14, uma parte das despesas do Conselho é debitada ao Fundo de Administração Geral conforme previsto no parágrafo ¶ 805.6a. Estes custos estimados, que são baseados em alguns pressupostos relativos às taxas de pagamentos de contribuições pelas conferências anuais, representam uma diminuição de 6,4% em relação ao quadriénio anterior. Conferência Geral (¶¶ 501-511). O montante orçamentado para a Conferência Geral inclui despesas de delegados, custos operacionais da reunião (aluguer do centro de convenções e equipamento, publicação, software de seguimento de petições, culto, mão-de-obra), serviços linguísticos (tradução impressa de materiais de avanço e interpretação oral no local), despesas dos escritórios do secretário, do gestor de negócios e do tesoureiro da Conferência Geral, e despesas de várias comissões e comités em apoio ao evento. O orçamento para a Conferência Geral para 2013–2016 representa um aumento do financiamento de aproximadamente $450.000 em relação ao período 2009–2012. A natureza global em mudança na Igreja, com o aumento no crescimento da Igreja internacionalmente, aumentou a percentagem de delegados internacionais em comparação com os delegados da Conferência Geral dos EUA ao longo dos últimos quadriénios (1996–14% internacionais, 2000–16% internacionais, 2004–20% internacionais, 2008–29% internacionais, 2012–45% internacionais estimados). Esta alteração na representação internacional resultou em dois dos quatro maiores factores de custo no quadriénio actual. 1) O custo dos serviços linguísticos aumentou de $ 380.000 em 2000 para interpretação oral para uma estimativa de $1,5 milhões em 2012 para a combinação de interpretação oral em sete línguas assim como para a tradução escrita em duas línguas. 2) Em 2008, os custos de viagens médios para delegados de dentro dos Estados Unidos era de aproximadamente $411 para cada delegado, enquanto o custo de viagens médio para delegados de fora dos Estados Unidos é de aproximadamente $3.200 cada. À medida que a representação fora dos Estados Unidos cresce, provavelmente também irá aumentar o custo de viagens dos delegados. 3) O terceiro factor de custos é o contínuo aumento de custos diários em hotel e refeições. Nos últimos anos, os hotéis, especialmente nas grandes cidades de convenções, têm-se tornado menos competitivos. Os custos de alojamento estão a aumentar a um nível que excede a taxa geral de inflação nestes mercados. 4) O quarto factor de custos é o sub-financiamento da Conferência Geral nos últimos quadriénios. Foi acumulado um défice de $1.191.308 em três das quatro últimas Conferências Gerais. O défice tem sido financiado na forma de empréstimo isento de juros pelo Fundo de Administração Geral. Devido a restrições financeiras do quadriénio 2009–2012, poderá não haver capacidade para voltar a pagar qualquer défice anterior através do financiamento de contribuições. A Comissão sobre a Conferência Geral lançou um programa de patrocínio para a Conferência Geral de 2012 com a intenção de criar outras fontes de receitas que possam permitir o pagamento de algum défice durante o quadriénio de 2009–2012 assim como durante o quadriénio de 2013–2016. Contando que o financiamento de contribuição e as despesas da Conferência Geral permaneçam estáveis aliados ao programa de patrocínio, o défice acumulado deve ser pago no prazo de três conferências gerais. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 531 Administração Financeira Comissão Geral de Arquivos e História (GCAH) (¶¶ 1701-1712). O objectivo desta comissão é reunir, preservar, deter propriedade de e disseminar materiais sobre a história da Igreja Metodista Unida e das suas antecessoras. O “Ministério da Memória” da Comissão prevê um apoio maior para os historiadores e líderes das conferências centrais e entre as populações racial-étnicas. Locais históricos e Marcos Patrimoniais (¶ 1712). A supervisão de locais históricos e marcos patrimoniais é parte da responsabilidade atribuída à Comissão Geral de Arquivos e História. No último quadriénio, os fundos para esta finalidade constituíam uma rubrica independente no Fundo de Administração Geral; para o quadriénio de 2013–2016 estes fundos estão incluídos na verba para a Comissão. A verba do Fundo de Administração Geral para o trabalho da Comissão sofreu um decréscimo de $164.000 ou 3,8% em relação ao quadriénio anterior. O Conselho Judicial (¶¶ 2601-2612). O Conselho Judicial é a mais alta entidade judicial na Igreja Metodista Unida. Determina a legalidade e/ou constitucionalidade das acções das agências, juntas, conferências e oficiais da Igreja. O parágrafo 813.3 prevê quais as despesas do Conselho Judicial que deverão ser pagas pelo Fundo de Administração Geral, no contexto de um orçamento entregue anualmente ao CGFA para aprovação. Pensões e Subsídios a salários. O financiamento para vários programas de subsídio a salários e pensão está compilado nesta rubrica. Inclui o subsídio a salários e pensão para a Conferência Missionária Índia de Oklahoma e o subsídio para a Conferência de Rio Grande. 531 A seguinte tabela reflecte as contribuições dos últimos seis quadriénios que foram utilizadas como apoio para vários programas de Pensões e Subsídios incluindo os acima descritos. Totalizaram aproximadamente $35 milhões. A seguir a 1988, todos estes montantes foram financiados pelo Fundo de Serviço Mundial; no início de 2009, este financiamento foi transferido para o Fundo de Administração Geral. 1985–1988 1989–1992 1993–1996 1997–2000 2001–2004 2005–2008 2009–2012 $3.032.200 4.520.000 5.772.000 6.426.000 6.385.000 5.867.000 2.844.000 O orçamento proposto para 2013–2016 para estas finalidades é: Conferência Missionária Índia de Oklahoma Pensão $ 138.000 Subsídio ao salário 1.556.000 Conferência de Rio Grande Subsídio ao salário 805.000 Total $2,499,000 Reserva de Contingência. Esta verba prevê o financiamento para situações imprevistas ou de emergência que recaiam no âmbito da administração geral. Nos quadriénios anteriores, estes fundos foram utilizados para algumas subvenções de apoio legal para conferências anuais e para providenciar apoio financeiro não orçamentado ao Conselho Judicial. O fundo proposto pode ser utilizado para finalidades semelhantes caso necessário, se não for utilizado, irá permitir a reserva para o reconstituir para um nível que se crê ser mais adequado do que o seu nível actual. 8.910.000 $ Total Geral $ $ 8.911.000 8.911.000 $ $ 8.913.000 8.913.000 147.000 6 2 5 .0 0 0 90.000 1.041.000 73.000 4.211.000 2.726.000 - - $ $ $ $ $ - - 8.915.000 8.915.000 147.000 6 2 5 .0 0 0 91.000 1.041.000 74.000 4.211.000 2.726.000 2016 $ $ $ $ $ - 35.649.000 35.649.000 587.000 2 . 4 9 9 .0 0 0 361.000 4.162.000 293.000 16.844.000 10.903.000 - Total 2013-2016 $ $ $ $ $ 36.935.000 36.875.000 571.000 2.844.000 400.000 4.326.000 290.000 17.993.000 10.451.000 60.000 60.000 2009-2012 $ $ $ $ $ -3,48% (1.286.000) (1.226.000) 16.000 (345.000) (39.000) (164.000) 3.000 (1.149.000) 452.000 (60.000) (60.000) $ Alteração (2) Para o quadriénio de 2013-2016 esta rubrica foi incluída na linha da Comissão Geral de Arquivos e História, para efeitos de comparação foi incorporada na alteração total. da Conferência Geral para cerca de US$ 200.000. (1) Dependendo de aprovação da Conferência Geral, o Conselho Geral de Finanças e Administração deliberou utilizar US$1.000.000 dos seus fundos de reserva para reduzir o déficit actual acumulado % Alteração 8.910.000 147.000 6 2 5 .0 0 0 90.000 1 4 6 .0 0 0 6 2 4 .0 0 0 90.000 $ $ $ 2015 8:23 AM $ 1.040.000 1 .0 4 0 .0 0 0 4.211.000 2.725.000 73.000 $ - - 7 3 .0 0 0 4 .2 1 1 .0 0 0 2 .7 2 6 .0 0 0 $ $ 2014 1/25/12 Total Proporcional $ - $ Total dos Encargos Fixos Proporcionalmente Conselho Geral de Finanças e Administração (1) Conferência Geral (1) Comissão Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais Comissão Geral de Arquivos e História incl. Santuários, Marcos e Sítios Históricos (2) Conselho Judicial Pensões e Subsídios a salários. Reserva de Contingência - $ Encargos Fixos Recursos de Interpretação 2013 Fundo de Administração Geral 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd Page 532 532 DCA Edição Avançada 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 533 Administração Financeira 533 Relatório N.º 7 FUNDO DE COOPERAÇÃO INTERDENOMINACIONAL O Fundo de Cooperação Interdenominacional prevê apoio básico a agências ecuménicas através das quais a Igreja Metodista Unida participa na missão de Deus em cooperação com outras comunhões cristãs. O Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA) recomenda o plano de despesa para a Conferência Geral após consideração das recomendações desenvolvidas pela Comissão Geral de Unidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos (CGUCAI), em consulta com o Conselho dos Bispos (¶ 814.1). O CGFA, a trabalhar em colaboração com a Mesa Conexional (MC), esforçou-se por reduzir o Fundo de Cooperação Interdenominacional reconhecendo os desafios financeiros que afectam toda a colaboração. Por isso, a recomendação para o quadriénio de 2013–2016 reflecte uma redução de 6,6% no financiamento em comparação com o quadriénio de 2009–2012. As agências gerais podem participar no apoio aos orçamentos das divisões correlacionadas e os departamentos do Conselho Nacional das Igrejas de Cristo nos E.U.A., do Conselho Mundial de Igrejas, do Conselho Mundial Metodista e de outras entidades ecuménicas interdenominacionais. Explicação das rubricas do orçamento Recursos de Interpretação (¶ 1806.11-.13). As Comunicações Metodistas Unidas recebem a soma designada para o custo de recursos na promoção do Fundo de Cooperação Interdenominacional. Conselho Geral de Finanças e Administração (¶ 805.6) O Conselho reporta, e depende da Conferência Geral e é responsável pelo recebimento e distribuição dos fundos gerais da Igreja. Uma parte das despesas do Conselho é debitada ao Fundo de Cooperação Interdenominacional conforme previsto no parágrafo ¶ 805.6a e no Relatório N.º 14. Conselhos Nacionais de Igrejas/ Organizações Ecuménicas Regionais. Esta categoria inclui fundos para apoiar o trabalho dos conselhos ou organizações cuja associação é limitada a um país ou região geográfica em específico. Entre as organizações específicas que recebem actualmente apoio encontra-se o Conselho Nacional das Igrejas de Cristo nos E.U.A. Este conselho compreende trinta e sete denominações e comunhões membros nos Estados Unidos representando quarenta e cinco milhões de Cristãos. Conselhos Mundiais de Igrejas/ Organizações Ecuménicas Internacionais. Esta categoria inclui fundos para apoiar o trabalho dos conselhos ou organizações cuja associação não é limitada a um país ou região geográfica em específico. O Conselho Mundial de Igrejas, fundado em 1948, inclui 349 comunhões membros em todo o mundo representando mais de 560 milhões de Cristãos. Os fundos nesta categoria prevêem a participação Metodista Unida no orçamento básico deste Conselho. Estes fundos apoiam a participação Metodista Unida no trabalho do comité e presença no CMI. Os fundos também prevem o compromisso Metodista Unido nos custos da Assembleia do Conselho Mundial de Igrejas, incluindo viagens e despesas relacionadas para Cristãos de países em desenvolvimento. A Assembleia do CMI reúne-se a cada sete ou oito anos. Comunhões Mundiais Cristãs/ Unidade Metodista. Esta categoria inclui fundos para o apoio do trabalho das organizações ecuménicas cujos membros remontam as suas origens a alguns factores da tradição religiosa iniciada por John Wesley. O Conselho Mundial Metodista, fundado em 1881, é um canal significativo para as relações Metodistas Unidas com outras entidades Metodistas e com igrejas autónomas e unidas, anteriormente integradas na Igreja Metodista Unida ou nas suas denominações anteriores. Existem actualmente mais de 34 milhões de membros nestas igrejas, em 108 países diferentes. A verba prevê a participação Metodista Unida no orçamento básico deste Conselho. Representa a maior parte do financiamento para a secção Norte-americana e para a actividade administrativa e programática geral de todo o Conselho. Comissão Pan-Metodista. Representantes da Igreja Metodista Unida têm-se encontrado com representantes da Igreja Metodista Episcopal Africana, Igreja Zion Metodista Episcopal Africana, Igreja da União Metodista Africana Protestante, Igreja Metodista Episcopal Cristã e a Igreja Metodista Episcopal da União Americana por vários anos para debaterem áreas de interesse e cooperação mútua. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 534 534 Conversações Ecuménicas/Multilaterais. Esta rubrica prevê o financiamento para reuniões contínuas e propostas com representantes de outras denominações. Viagens de Representantes Ecuménicos. As despesas de viagens para os representantes Metodistas Unidos nomeados antecipadamente pela Conferência Geral, pelo Conselho dos Bispos ou pela CGUCAI são pagas pelo Fundo de Cooperação Interdenominacional (¶ 814.4). Os custos são pagos para viagens para a Assembleia Geral e, conforme aprovado pelo secretário geral do CGUCAI, para outras unidades do Conselho Nacional das Igrejas de Cristo nos E.U.A.; para o Comité Central e outras unidades do Conselho Mundial de Igrejas, incluindo a sua comissão executiva e assembleia periódica; para a Comissão Executiva do Conselho Mundial Metodista; para reuniões das Igrejas Unidas em Cristo, Igrejas Cristãs Unidas e Comissão Pan-Metodista e para a participação Metodista Unida em relações de concordatas, e outras actividades e entidades ecuménicas. As despesas são pagas de acordo com as directrizes adoptadas pelo CGFA e devem ser limitadas a uma viagem aérea de ida e volta e/ou transporte terrestre necessário DCA Edição Avançada desde o local da residência do representante para o local da reunião, mais alimentação e despesas de alojamento na reunião. Deve ser requerida a frequência de três quartos da agenda de uma reunião para o reembolso das despesas da reunião. As despesas de viagens devem ser pagas quando aprovadas pelas pessoas designadas pelo secretário geral do CGUCAI ou pelo secretário do CGFA. Assuntos Inter-religiosos. Esta rubrica do orçamento procura providenciar recursos para que os Metodistas Unidos se envolvam mais directamente com as comunidades vizinhas de outras crenças. Os fundos devem ser utilizados para providenciar informação, materiais e apoio para diálogos local e regionalmente, e para apoiar os programas ecuménicos que envolvem parceiros de várias crenças. A repartição dos fundos deve ser determinado pelo CGUCAI. Reserva de Contingência. Esta repartição para o Fundo de Cooperação Interdenominacional prevê atribuições imprevistas ou emergentes que recaiam no âmbito do fundo. É distribuído pelo CGFA após conformidade com as recomendações recebidas pelo CGUCAI. $ 2.014.000 $ 2.065.000 $ 2.014.000 $ 2.065.000 Total Proporcional Total Geral 52.000 52.000 - $ 2.067.000 $ 2.015.000 485.000 25.000 79.000 190.000 38.000 25.000 548.000 $ 625.000 $ $ 2015 52.000 52.000 - $ 2.067.000 $ 2.015.000 485.000 25.000 79.000 190.000 38.000 25.000 548.000 $ 625.000 $ $ 2016 206.000 - $ 8.264.000 $ 8.058.000 1.940.000 100.000 316.000 760.000 150.000 100.000 2.192.000 $ 2.500.000 $ 206.000 $ 2013-2016 220.000 193.000 $ 8.848.000 $ 8.435.000 2.015.000 100.000 135.000 300.000 740.000 155.000 100.000 2.290.000 $ 2.600.000 $ 413.000 $ 2009-2012 $ $ $ $ $ -6,60% (584.000) (377.000) (75.000) (100.000) (35.000) 16.000 20.000 (5.000) - (98.000) (100.000) (207.000) (14.000) (193.000) $ Alteração 8:23 AM % de Alteração 485.000 25.000 79.000 190.000 37.000 25.000 4 8 5 .0 0 0 25.000 79.000 190.000 3 7 .0 0 0 2 5 .0 0 0 51.000 51.000 - 548.000 $ $ 548.000 51.000 5 1 .0 0 0 - 2014 $ 625.000 $ $ 2013 1/25/12 $ 6 2 5 .0 0 0 Proporcionalmente Conselhos Nacionais de Igrejas/ Organizações Ecuménicas Regionais Conselho Mundial de Igrejas/ Organizações Ecuménicas Internacionais Comunhões Cristãs Mundiais/ Unidade Metodista: Conselho Mundial Metodista Materializando a Visão Comissões Pan-Metodistas Conversações Ecuménicas/Multilaterais Viagens de Representantes Ecuménicos Relações Inter-religiosas Reserva de Contingência Total dos Encargos Fixos Encargos Fixos Recursos de Interpretação Conselho Geral de Finanças e Administração FUNDO DE COOPERAÇÃO INTERDENOMINACIONAL 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd Page 535 Administração Financeira 535 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 536 536 DCA Edição Avançada Relatório N.º 8 FÓRMULA PARA CONTRIBUIÇÕES O Livro da Disciplina de 2008 prevê que o Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA) deva recomendar as fórmulas através das quais todas as contribuições das conferências anuais devem ser determinadas, sujeitas a aprovação da Conferência Geral (¶ 806.1). Este relatório é por isso relativo à forma como as provisões dos relatórios que lidam com o Serviço Mundial, Educação Ministerial, Colégio Negro, Universidade de África, e os Episcopal, de Cooperação Interdenominacional e de Administração Geral devem ser financiados. Os orçamentos aprovados para estes e para outros fundos gerais de contribuições criados pela Conferência Geral devem ser repartidos em separado entre as várias conferências anuais das conferências jurisdicionais de forma equitativa, para que estas e as suas igrejas locais tenham a oportunidade de se envolverem financeiramente na missão total da Igreja. Ano de dados 2010 2011 2012 2013 A fórmula de repartição deve consistir em três factores: A = E ⫻ (P + i) onde A representa a contribuição de uma conferência anual para a Igreja geral de uma; E representa as “Despesas Brutas” da conferência anual (como uma estimativa da receita da igreja local disponível para cobrir as despesas da igreja local); P representa a “Percentagem Base”; e i representa o “Ajustamento Percentual” da conferência anual. a. “Despesas Brutas” (E) consiste nas despesas totais da igreja local na conferência anual, menos, (1) as despesas capitais actuais, (2) as despesas no serviço de débito de capital, (3) pagamentos para as contribuições gerais da Igreja, e (4) todos os outros donativos de beneficência. As despesas brutas serão calculadas de acordo com o ano mais recente cujos dados completos estejam disponíveis. Todos os componentes são actualmente estimados através dos relatórios estatísticos da igreja local. As despesas brutas actuais e estimadas para o quadriénio 2013-2016 são: Despesas Brutas $4.493.376.568 (Actual) $4.526.117.154 (Estimadas) $4.569.850.638 (Estimadas) $4.632.078.268 (Estimadas) b. A “Base Percentual” (P) consiste numa percentagem simples definida pela Conferência Geral por recomendação do CGFA. Quando aplicada às “Despesas Brutas” para todas as conferências, irá produzir o total a ser contribuído para todos os fundos gerais da Igreja. Após determinar o montante que recomenda para a Conferência Geral como o total anual de todos os fundos gerais contribuídos, o CGFA recomenda o factor “Base Percentual” para cada ano do quadriénio conforme a seguir se descreve: Recomendações: 1. O CGFA recomenda a adopção da seguinte fórmula de repartição: Ano 2013 2014 2015 2016 Ano 2013 2014 2015 2016 Total contribuído projectado $147.872.166 $148.994.986 $150.949.351 $155.309.089 Base Percentual 3,2908919% 3,2918942% 3,3031572% 3,3529030% c. O “Ajustamento Percentual” (i) é único para cada conferência anual Consiste em dois factores, um dos quais mede a resistência económica na conferência e outro que mede o impacto dos custos de certas da igreja locais. O valor exacto do “Ajustamento percentual” para a conferência poderá variar durante o quadriénio à medida que novos relatórios económicos e estatísticos sejam disponibilizados. Iria servir para ajustar as contribuições de uma conferência anual para reflectir as mudanças na economia subjacente na sua área geográfica, e o impacto relativo de certas despesas que sejam impostas à igreja local por factores que estjam, pelo menos em parte, fora do seu controlo, tais como custos de serviços, prémios de seguro, custos de manutenção de propriedade e contribuições da conferência anual. Os dois factores que compreendem o “Ajustamento percentual” são determinados da seguinte forma: 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 537 Administração Financeira O primeiro (factor de resistência económica) é medido com base nas receitas per capita dos condados que compreendem a área geográfica da conferência. São utilizados os dados disponibilizados publicamente pelo Departamento de Comércio dos EUA. Para o cálculo da média de receitas per capita para a conferência anual, o nível de receitas per capita do condado será medido com base na presença média de culto nas igrejas Metodistas Unidas nesse condado conforme reportado no Relatório de Igreja Local à Conferência Anual. A receita média per capita de cada conferência anual é expressa como um rácio da média dos EUA. Um factor proporcional ou “vertente” é definido para limitar a dimensão do ajustamento do primeiro factor para ±0,4%. O segundo factor no “Ajustamento Percentual” (factor de custos da igreja local) é calculado adicionando (1) as despesas do clérigo da igreja local, (2) as despesas operacionais actuais da igreja local, e (3) pagamento para os custos orçamentados da conferência anual (excluindo as contribuições da Conferência Geral). O total é dividido pela média de frequência nos cultos matinais. É baseado nos montantes reporttes reportados no Relatório de Igreja Local à Conferência Anual pelas igrejas locais na conferência. O total por pessoa presente é expresso na forma de um indicador dividindo-se a média por todas as conferências anuais. Novamente, o factor proporcional ou “vertente” é definido para limitar a dimensão do ajustamento do segundo factor para ±0,5%. Por despesas do clérigo da igreja local define-se a renumeração base, os subsídios relacionados com alojamento e serviços, reembolsos e outros subsídios em dinheiro pagos a ou para pastores e pastores associados conforme reportado no Relatório de Igreja Local à Conferência Anual. As despesas operacionais actuais da igreja local são aquelas que estão registadas no Relatório da Igreja Local à Conferência Anual. Os custos de conferência anual orçamentados são aqueles que estão registados no Relatório da Igreja Local à Conferência Geral 2005–2008, menos os montantes remetidos pela igreja local como pagamentos das contribuições gerais da Igreja. Os dois factores são combinados para determinar o “Ajustamento de Percentagem” bruto que é adicionado (ou subtraído) à “Base Percentual”. 2. Com recurso à fórmula aprovada, o CGFA irá em primeiro lugar calcular o montante total a ser repartido para cada conferência anual para todos os fundos gerais contribuídos. A repartição para cada fundo será então calculado 537 em proporção directa para esse montante aprovado do fundo. Cada conferência anual irá então continuar a receber uma declaração anual do CGFA demonstrando as suas contribuições para cada fundo geral. Cada conferência anual irá continuar a ter a autoridade de repartir esses montantes pelos seus encargos ou igrejas, de acordo com a fórmula ou método que determinar (¶ 613). 3. Se uma conferência anual decidir combinar as contribuições gerais da Igreja uma com a outra ou com os fundos repartidos da conferência para contribuição pelas igrejas locais, os recebimentos destes fundos combinados devem ser repartidos em proporção directa com os montantes orçamentados para cada fundo ou causa no orçamento de financiamento combinado, e os montantes assim alocados aos fundos gerais da Igreja deverão ser remetidos ao CGFA numa base mensal. 4. Se mais de 100% do montante votado para a Conferência Geral para o total do fundo for recebido a um dado ano, os fundos em excesso devem ser administrados pelo CGFA num fundo de estabilização contribuições. Todos os dinheiros detidos nesse fundo devem ser considerados como saldos de fundo restringidos pela Conferência Geral para o fundo ou rubrica onde o excedente ocorreu. Devem ser mantidos pelo CGFA até que ocorram quebras nesses recebimentos durante o mesmo quadriénio, altura em que podem ser distribuídos para compensar as quebras. Se permanecerem fundos que não foram distribuídos no final do quadriénio, devido a excesso de recebimentos além dos montantes necessários para compensar as quebras, o CGFA deve recomendar para acção da próxima Conferência Geral sobre como quaisquer saldos de fundos remanescentes deverão ser distribuídos, contando que estas recomendações devam ser consistentes com as finalidades para as quais os fundos foram angariados. 5. A Conferência Anual de Rio Grande e as Conferências do Alaska, Red Bird e Missionária Índia de Oklahoma devem ser excepções à fórmula de repartição. O CGFA está autorizado a negociar as contribuições para os fundos gerais com os representantes destas conferências anuais e missionárias em montantes considerados equivalentes pelo Conselho e pelas Conferências envolvidas. 6. O CGFA está autorizado a negociar contribuições para os Fundos Episcopal e de Administração Geral com os representantes das conferências anuais das conferências centrais em montantes considerados equivalentes pelo Conselho e pelas Conferências envolvidas. Os montantes devem ser primeiramente baseados na seguinte fórmula: A = 2/3(I ⫻ P1) + 1/3(M ⫻ (P2 + i)) 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 538 538 DCA Edição Avançada onde A representa o montante a ser contribuído pela conferência anual; I representa o montante recebido pela congregação local de 1) dos seus participantes sob a forma de dízimos e ofertas, 2) receitas d ofertas, 2) receitas de angariação de fundos e 3) lucros gerados pelos projectos que geram receitas da congregação incluindo rendas e taxas conforme reportado nas estatísticas anuais da conferência; P1 é a percentagem da receita recebida nas jurisdições de fontes similares a I que é igual ao montante contribuído para os Fundos Episcopais e de Administração Geral; M é o número de membros professantes (membros efectivos) reportado nas estatísticas anuais da conferência; P2 é o montante total repartido por membro nas jurisdições para os Fundos Episcopal e de Administração Geral; e i é o factor de ajustamento económico onde o montante contribuído por membro numa conferência é medido de acordo com um indicador da resistência económica na área. Os montantes negociados para as conferências centrais não afectam o montante contribuído pelas conferências jurisdicionais. 7. Ao adoptar este relatório, a Conferência Geral autoriza o CGFA a fazer as alterações na linguagem e definições deste relatório conforme outras acções da Conferência Geral ou alteração de circunstâncias possam requerer, preservando, tanto quanto possível, o seu teor e conteúdo. 8. Informação adicional acerca das despesas da igreja local e crescimento económico será recolhida entre o período desta publicação e a reunião da Conferência Geral de 2012. Os fundos repartidos totais projectados aqui presentes representam apenas a recomendação actual para a Conferência geral, o os fundos repartidos totais finais são sujeitos a determinação pela Conferência Geral. Esta informação adicional e possíveis alterações adoptadas pela Conferência Geral podem alterar as projecções de despesas brutas e o total de fundos repartidos utilizados para calcular a base percentual para o quadriénio de 2013–2016. 9. O CGFA compromete-se a estudar as implicações da implementação de uma fórmula de contribuição para o apoio aos fundos da Igreja geral com base nas receitas reais recebidas pelas igrejas locais e a reportar os seus resultados e quaisquer recomendações para a Conferência Geral de 2016. Relatório N.º 9 DOMINGOS COM OFERTAS GERAIS DA IGREJA O Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA), em consulta com a Mesa Conexional (MC) e com o Conselho dos Bispos, faz recomendações à Conferência Geral acerca de quaisquer ofertas a serem recebidas nos dias especiais numa visão alargada da Igreja. Todas estas recomendações são sujeitas a aprovação pela Conferência Geral. Dádiva especial de domingo Domingo dos ministérios dos nativos americanos Domingos com Ofertas Gerais da Igreja O Livro da Disciplina de 2008 nomeia seis Domingos Especiais nos quais as ofertas para as finalidades da Igreja Geral serão recebidas (¶¶ 823, 262, 263). 1. A seguinte tabela indica o total de ofertas dos Domingos Especiais entregues ao CGFA durante o período de 2008–2010: 2008 2009 2010 401.127 350.999 324.889 Dia das relações humanas Uma grande hora de partilha Dia do estudante metodista unido Domingo da Comunhão Mundial Domingo paz com justiça 689.047 3.212.946 572.669 3.111.349 500.281 2.694.889 554.252 1.028.865 260.469 484.188 930.878 283.378 515.271 912.720 229.558 Total de receitas 6.146.706 5.733.461 5.177.608 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 539 Administração Financeira 539 2. Para o quadriénio de 2013–2016, o CGFA recomenda que deve haver em cada ano, seis Domingos especiais de ofertas da Igreja geral, de acordo com o previsto no Livro da Disciplina de 2008. • Dia das Relações Humanas (¶¶ 823.1, 263.1) • Uma grande Hora de Partilha (¶¶ 823.2, 263.2) • Dia do Estudante Metodista Unido (¶¶ 823.3, 263.4) • Domingo de Comunhão Mundial (¶¶ 823.4, 263.3) • Domingo de Paz com Justiça (¶¶ 823.5, 263.5) • Domingo dos Ministérios Nativos Americanos (¶¶ 823.6, 263.6) Directivas As seguintes directivas devem aplicar-se a cada um dos seis Domingos especiais de ofertas da Igreja geral: 1. A promoção de todos os Domingos especiais de ofertas da Igreja geral autorizados deve ser feita pela Comissão Geral das Comunicaçõ em consulta com as agências de administração. As despesas de promoção para cada oferta devem ser uma despesa a abater nas receitas, no montante determinado na fórmula descrita na secção 12, Relatório N.º 11. 2. As receitas de todos os Domingos especiais de ofertas da Igreja geral autorizados devem ser imediatamente remetidas, na sua totalidade, pelo tesoureiro da igreja local ao tesoureiro da conferência anual, que deve remeter os fundos totais para o tesoureiro do CGFA, no prazo de trinta dias do recebimento no escritório do tesoureiro da conferência anual, excepto quando existirem as indicações abaixo descritas. As igrejas locais devem reportar o montante das ofertas na forma indicada no Relatório da Igreja Local para a Conferência Anual. No caso das ofertas do Domingo dos Ministérios Nativos Americanos e Paz com Justiça, o tesoureiro da conferência anual deverá dividir as receitas conforme especificado nos parágrafos referentes do Livro da Disciplina de 2008. 3. Exercendo as provisões do Livro da Disciplina de 2008 relativamente a alguns Domingos especiais de ofertas, a seguinte tabela indica os montantes das respectivas ofertas que são remetidas ao CGFA e o montantes que serão retidos para utilização na conferência anual. Parágrafo Autorizante Percentagem a remeter para o CGFA Percentagem para reter na Conferência Anual Dia das Relações Humanas 823.1, 263.1 100 % 0% Uma Grande Hora de Partilha 823.2, 263.2 100 % 0% Dia do Estudante Metodista Unido 823.3, 263.4 100 % 0% Domingo da Comunhão Mundial 823.4, 263.3 100 % 0% Domingo de Paz com Justiça 823.5, 263.5 50 % 50 % Domingo dos Ministérios Nativos Americanos 823.6, 263.6 50 % 50 %* Oferta de Domingo Especial * Caso não existam ministérios Nativos Americanos na conferência anual, o tesoureiro da conferência anual deverá remeter estes 50 porcento ao CGFA. Domingos com Ofertas Autorizadas para Utilização no âmbito da Conferência Anual O Livro da Disciplina de 2008 autoriza as ofertas relacionadas com quatro Domingos especiais dos quais os recebimentos de ofertas são retidos para utilização no âmbito da conferência anual. Estas ofertas podem ser recebidas de acordo com as provisões no Livro da Disciplina de 2008: • • • • Domingo de Educação Cristã (¶265.1) Domingo da Cruz Dourada (¶265.2) Domingo de Vida Rural (¶265.3) Domingo de Consciência da Deficiência (¶265.4) 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 540 540 DCA Edição Avançada Relatório N.º 10 COMISSÃO DE AUDITORIA E AVALIAÇÃO A Comissão de Auditoria e Avaliação tem como principal função a avaliação da gestão fiscal das agências e missões que são total ou parcialmente financiadas pela Igreja Metodista Unida. Esta função é uma pequena parte do dever fiduciário da Igreja geral e utiliza, de forma transparente, fundos confiados para tal pelos seus doadores e pelas bençãos do nosso Deus. A Comissão tem dois métodos primários para executar a sua função: A primeira é avaliar as qualificações, independência, experiência e conhecimento de uma empresa de auditoria externa e contratar a melhor para examinar os registos, declarações financeiras e procedimentos de cada agência da Igreja. Esta empresa de auditoria reporta, directamente à Comissão, todos os dados que provêem da sua avaliação anual a cada agência. A tarefa da Comissão é avaliar os dados e relatórios do auditor para determinar se existem quaisquer oportunidades de melhoria na transparência fiscal adequada ou na eficiência de cada agência. O segundo consiste em proporcionar uma auditoria interna, para identificar áreas específicas dentro de uma agência, para uma avaliação dedicada adicional ao longo do ano e reportar à agência e ao Comité as oportunidades de melhoramento das áreas avaliadas. A consciência das obrigações fiduciárias para a Igreja geral e dos seus doadores devem ser continuamente reforçadas pela Comissão de Auditoria e Avaliação, assim como a importância da percepção e da realidade da transparência financeira e operacional. A identificação de oportunidades para a melhoria de métodos para atingir estes objectivos, seguidos de acção rápida e eficaz, é fulcral para este esforço. Auditoria Interna O Comité de Auditoria e Revisão seleccionou a Empresa Certificada de Auditoria Pública Lattimore Black Morgan & Cain, PC para executar a função de auditoria interna. A empresa é responsável pela auditoria das agências gerais (excepto A Casa Publicadora Metodista Unida (CEMU) e a Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde (JGPBS)) e outras entidades afiliadas que recebam fundos da Igreja geral. Sendo um pilar de boa governação, a auditoria interna faz a ponte no espaço entre a gestão e a junta, avalia a atmosfera ética e a efectividade e eficácia das operações e funciona como uma rede de segurança da organização para a conformidade com regras, regulamentos e, sobretudo, melhores práticas de negócio. Empresa de Auditoria Externa A empresa de auditoria pública certificada Crosslin & Associates tem efectuado serviços de auditoria externa para as agências gerais desde 2006. Os tesoureiros e os CFOs das agências gerais expressaram a sua gratidão pela qualidade do trabalho, pontualidade das auditorias e profissionalismo do pessoal Crosslin. Este Comité gostaria também de agradecer à Crosslin & Associates pela forma como conduziram as auditorias. Dito isto, o Comité da Auditoria e Avaliação recomendou e o CGFA aprovou um novo contrato de quatro anos com a Crosslin & Associates. O novo contrato tem início com o Ano Fiscal de 2011 e termina com o Ano Fiscal de 2014. Observações da Auditoria & Avaliação do CGFA O nível geral de controlo nas agências gerais é adequado e continua a melhorar. Contudo, a falta de procedimentos operacionais documentados continua a enfraquecer o nível geral de controlo nas agências. Isto acontece especialmente naquelas agências que perderam os seus funcionários chave por reforma ou por outros motivos. Já se perdeu um grande conhecimento institucional e operacional porque vários processos operacionais fulcrais não estão documentados. A Comissão gostaria também de realçar duas áreas que irão ter importância acrescida à medida que as agências se movem em direcção ao novo quadriénio. • Aplicações de internet inseguras—As aplicações inseguras de internet apresentam actualmente um risco significativo para agências gerais e para outras entidades de negócios. À medida que cada vez mais empresas confiam em aplicações de internet para gerir funções críticas de negócios, o risco associado a aplicações inseguras de internet também aumenta. De acordo com a Organização de Direitos de Privacidade, no topo das 10 violações de dados de 2009, 93% dos registos comprometidos foram roubados através de ataques maliciosos contra aplicações de internet e bases de dados. O Instituto Ponemon referiu um estudo publicado em 2011 onde 73% das organizações inquiridas foram atacadas pelo 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 541 Administração Financeira 541 menos uma vez nos últimos 24 meses através de aplicações de internet inseguras. Apesar de haver uma série de funções de negócio críticas efectuadas por sítios da internet, a maioria das organizações gasta a maior parte dos seus recursos para IT em infraestrutura em vez da segurança de aplicações de internet. as seguintes entidades passaram por um controlo interno significativo e reportaram deficiências ao longo dos últimos três anos: • Lei das Práticas Corruptas no Exterior (FCPA)— À medida que a Igreja ganha uma natureza mais global, acreditamos que os funcionários que viajam para o estrangeiro deverão receber formação relativa à Lei das Práticas Corruptas no Exterior (FCPA). As disposições anti-suborno da FCPA proíbem geralmente que empresas e cidadãos dos EUA, empresas estrangeiras com presença na Bolsa de Valores dos EUA, ou qualquer pessoa que actue nos Estados Unidos efectuem um pagamento corrupto ou se ofereçam para pagar, directa ou indirectamente, dinheiro ou qualquer valor a um oficial estrangeiro, partido político estrangeiro ou a um candidato a um cargo político estrangeiro com a finalidade de influenciar qualquer acto ou decisão (incluindo a decisão de não agir) deste oficial de acordo com a sua capacidade oficial, induzindo o oficial a fazer qualquer acto que viole os seus deveres legais, ou a assegurar qualquer vantagem indevida de forma a auxiliar o pagador na obtenção ou na conservação de negócios para ou com qualquer pessoa, ou em negócio directo com qualquer pessoa. O Comité recomendou acções correctivas e recomendações de financiamento dependentes das acções tomadas. Em todos os caso, acções correctivas foram tomadas conforme o solicitado pela Comissão de Auditoria e Avaliação. Outras Entidades A Comissão analisa as auditorias externas de outras entidades que recebam fundos das igrejas locais através de dinheiro contribuído. A Comissão gostaria de reportar que • Universidade de África • Conselho Mundial Metodista • Conferência de Rio Grande Auditorias de Áreas Episcopais A Coordenação da recepção da auditoria externa aos escritórios das área episcopais está a ser feita pelos Serviços Episcopais do CGFA. É agora obrigatório que os escritórios tenham declarações financeiras auditadas. Pode se optar entre uma auditoria independente ou a inclusão de um capítulo suplementar na auditoria ao escritório da respectiva conferência anual. Dos 50 escritórios de áreas episcopais jurisdicional no ano fiscal de 2009, 17 estão agora a ser reportados como parte das auditorias à conferência anual. Foi também realizadas auditorias ou avaliações a 17 das 19 áreas de conferências centrais. Quaisquer resultados/ observações são reportados aos Serviços Episcopais do CGFA à Comissão de Auditoria e Avaliação do CGFA. Próximas Actividades À medida que a Igreja Metodista Unida continua a crescer tanto espiritual como mundialmente, o Comité de Auditoria e Revisão do CGFA procura fazer mais com menos. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 542 542 DCA Edição Avançada Relatório N.º 11 DIRECTIVAS PARA A ADMINISTRAÇÃO DE FUNDOS GERAIS 1. Taxas Fixas. As taxas fixas em qualquer dos fundos gerais devem ser pagas conforme dispendidas dentro dos limites dos orçamentos aprovados. No entanto, o Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA) está autorizado a ajustar os montantes das taxas fixas nos orçamentos do fundo geral conforme as emergências, condições imprevistas ou as responsabilidades colocadas pela Conferência Geral sobre as agências gerais possam requerer. 2. Proporções de repartições. Todas as repartições dos fundos gerais da Igreja Metodista Unida devem ser pagas numa proporção de recebimentos brutos após o pagamento das taxas fixas. 3. Validade de Reclamações. O CGFA deve ser autorizado a determinar a validade das reclamações em todos os aspectos que envolvam o Fundo de Serviço Mundial, o Fundo de Administração Geral, o Fundo do “Black College”, o Fundo de Educação Ministerial, o Fundo de Cooperação Interdenominacional, o Fundo da Universidade de África, as ofertas especiais de Serviço Mundial, o Avanço, as ofertas de Domingos Especiais ou qualquer outro fundo geral, onde estes não estiverem especificamente definidos ou determinados pela Conferência Geral. 4. Conformidade com Outras Acções de Conferência Geral. O CGFA detém autoridade para fazer as alterações editoriais nos seus resultados sempre que necessárias para que estejam em conformidade com os montantes e totais do orçamento do fundo geral aprovado, e quaisquer outras acções aplicáveis da Conferência Geral de 2012. 5. Despesas do Conselho Geral de Finanças e Administração. As repartições de fundo geral para o CGFA recaem em duas categorias, conforme previsto no ¶ 805.6 do Livro da Disciplina de 2008: 1) uma rubrica em proporção no orçamento de Fundo de Administração Geral; e 2) taxas fixas em certos outros fundos pelos quais o Conselho incorre em custos administrativos significativos, proporcionais aos seus recebimentos estimados. O orçamento para o conselho é apresentado no Relatório N.º 14. 6. Política de Despesas de Viagem e Reuniões para Comissões Especiais financiadas pelos Fundos Gerais. Qualquer comissão especial, grupo de estudo, comissão especial ou qualquer outro grupo especial criado pela Conferência Geral e financiado pelos Fundos Gerais da Igreja Metodista Unida devem ser sujeitos a relatório de viagens e despesas e aos requisitos de reembolso estabelecidos pelo CGFA. Se o comité especial, grupo de estudo, comissão especial ou outro grupo especial não for directamente dependente de uma agência geral, deverá fazer todos os seus planos de viagem através do GCFA. 7. Aplicação da Fórmula de Contribuição. À medida que a fórmula de contribuição é aplicada aos eventos actuais durante o quadriénio, o resultado do cálculo pode ser um montante diferente a ser contribuído do que os montantes contidos nos relatórios publicados. Quando cada contribuição anual é determinada, o CGFA irá calcular o montante total a ser contribuído para cada um dos fundos gerais e para cada item do fundo, incluindo taxas fixas, em proporção directa com os montantes aprovados nos Relatórios numerados de 1 a 7. 8. Auditorias de Agência Geral. Todas as tesourarias que recebem fundos gerais da Igreja são obrigadas a ter uma auditoria anual conforme previsto no ¶ 806.5 do Livro da Disciplina de 2008. 9. Funções de Auditoria Interna. O CGFA tem a responsabilidade de estabelecer e conduzir as funções de auditoria interna para todas as agências que recebem fundos gerais da Igreja (¶ 806.5 do Livro da Disciplina de 2008). Todas as agências que recebem fundos gerais da Igreja são obrigadas a obedecer às políticas e práticas da contabilidade fiscal estabelecidos pelo CGFA. A Comissão sobre a Auditoria e Avaliação devem monitorizar a conformidade com essas políticas e práticas. Se a Comissão determinar que existem quaisquer violações, deverá proceder conforme o delineado no ¶ 806.12 do Livro da Disciplina de 2008 e no âmbito das políticas estabelecidas do Comité nessa altura. 10. Avaliação do Orçamento de Agência Geral. Conforme definido nos parágrafos ¶ 806.3, 806.4, 806.7, 806.11, e 806.12 do Livro da Disciplina de 2008, o CGFA deve avaliar o plano de despesa proposto e as operações financeiras para cada agência que recebe fundos gerais da Igreja. Se o CGFA determinar que uma agência não está em conformidade com as provisões destes parágrafos, deverá proceder no âmbito das políticas estabelecidas nesse período. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 543 Administração Financeira 11. Aprovação de Oportunidades de Ministérios Emergentes entre Sessões da Conferência Geral. No intervalo entre sessões quadrienais da Conferência Geral, podem vir a surgir programas potenciais e iniciativas com efeitos abrangentes na Igreja em resposta a oportunidades imprevistas para missão e ministério. Quando estas oportunidades envolvem o dispêndio de fundos gerais da Igreja, os programas ou iniciativas propostas requererão a aprovação conjunta do CGFA, do Conselho dos Bispos e da Mesa Conexional. Quando a oportunidade de acção o exigir, as comissões executivas ou as equivalentes a estas entidades podem agir nesses assuntos pela própria entidade, mas apenas com votação de três quartos. Esses programas e iniciativas devem ser regidos pelas políticas estabelecidas da Conferência Geral. Deve ser feito um relatório sobre quaisquer programas ou iniciativas da Mesa Conexional à Conferência Geral na sua reunião seguinte no quadriénio. 12. Comissão Geral sobre Comunicação. A Comissão Geral sobre Comunicação (Comunicações Metodistas Unidas, ComMU), serve como agência promocional central para a promoção de fundos gerais da Igreja através da Igreja conforme previsto nos parágrafos ¶ 1806.12 do Livro da Disciplina de 2008. Promoção está direccionada a Metodistas Unidos individuais e procura fomentar uma compreensão sobre como doar recursos financeiros é parte integrante da vida Cristã. O foco consiste nos ministérios partilhados que mudam vidas. Os recursos de impressão, vídeo e computadorizados ajudam os Metodistas Unidos a observar o alcance da sua missão, a perceber como é que os seus vários ministérios fazem a diferença nas vidas dos homens e sabem mais sobre como a igreja local beneficia com o seu alcance partilhado. Interpretação está direccionada para a liderança de conferências anuais, distritais e congregações locais. 543 Providencia informação específica sobre os fundos da Igreja e incentiva os líderes a serem fiéis na remessa de fundos para a conferência e para outras causas gerais de benevolência da Igreja. O ComMU providencia recursos numa variedade de meios a serem utilizados pela liderança da conferência, pastores e liderança de igreja local por pessoal de outras agências gerais da Igreja. O custo de recursos promocionais relacionados com um fundo em particular ou com um grupo de fundos é coberto por uma rubrica de taxa fixa no orçamento dos fundos respectivos. O ComMU, no seguimento de consulta com a agência geral responsável pela administração do fundo, recomenda que o orçamento anual de montantes de taxas fixas sejam sujeitas a aprovação pelo CGFA. Para 20132016, os itens de taxas fixas totalizam $3.087.159, uma diminuição de 47% comparado com o quadriénio de 20092012. Em 2013–2016, como no quadriénio anterior, uma únca rubrica de recurso pode interpretar ou promover vários fundos. O ComMU irá promover todos os fundos contribuídos gerais que utilizam dinheiros providenciados pelas taxas fixas para o Fundo de Serviço Mundial, assim como todos os outros dinheiros da sua parte do Fundo de Serviço Mundial. Nesses casos, o ComMU está autorizado a designar custos para esses itens dentre os fundos incluídos nos recursos particulares. Não são retirados nenhuns fundos promocionais das ofertas gerais do Avanço Especial ou das ofertas do Serviço Especial Mundial. O custo de promoção destes fundos é totalmente suportado por agências de administração ou de quaisquer outros fundos aprovados pela Conferência Geral. O calendário dos montantes autorizados para o programa e recursos de interpretação de benevolência para o quadriénio 2013–2016 está patente na tabela que se segue. 2013-2016 2009-2012 $ (3.157.000) $ 1.069.750 $ 1.069.750 $ 1.068.750 $ 1.068.750 $ 4.277.000 $ 7.434.000 Total Total dos Encargos Fixos $ (2.757.000) (44.000) (60.000) (193.000) (245.000) (400.000) (110.000) (184.000) (240.000) (180.000) (313.000) (415.000) $ (400.000) 44.000 60.000 193.000 500.000 800.000 400.000 384.000 500.000 420.000 313.000 415.000 $ 297.500 $ 1.190.000 $ 1.590.000 255.000 400.000 290.000 200.000 260.000 240.000 - $ (102.000) (271 .000) $ Alteração Alocação para recursos de interpretação para Doações Especiais: O Avanço (Pago pelas agências participantes) $ 297.500 $ 297.500 $ 297.500 63.750 100.000 72.500 50.000 65.000 60.000 - $ 360.000 $ 1.442.000 $ 1.544.000 271 .000 2016 8:23 AM $ 771.250 $ 3.087.000 $ 5.844.000 $ 772.250 $ 772.250 63.750 100.000 72.500 50.000 65.000 60.000 - $ 360.000 - 2015 1/25/12 $ 771.250 63.750 100.000 72.500 50.000 65.000 60.000 - $ 361.000 - 2014 63.750 100.000 72.500 50.000 65.000 60.000 - Colégio Negro Universidade de África Episcopal Administração Geral Cooperação Interdenominacional Dia das Relações Humanas Uma Grande Hora de Partilha Domingo dos Ministérios Nativos Americanos Domingo de Paz com Justiça Domingo da Comunhão Mundial Dia do Estudante Metodista Unido $ 361.000 - Serviço Mundial Educação Ministerial 2013 Orçamento para a Interpretação de Doações Conexionais Quadriénio 2013-2016 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd Page 544 544 DCA Edição Avançada 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 545 Administração Financeira 545 Relatório N.º 12 IGUALDADE DE SALÁRIOS NAS AGÊNCIAS GERAIS DA IGREJA METODISTA UNIDA Resumo A pedido da Divisão de Mulheres da Junta Geral de Ministérios Globais (Divisão de Mulheres) e da Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher (CGEPM), a Conferência Geral de 1988 deu ordens ao Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA) para “avaliar as estruturas salariais internas e as práticas de agências gerais à luz do princípio de equidade de vencimentos e a incluir esta avaliação na sua monitorização regular de conformidade de oportunidade equitativa de emprego” (O Livro de Resoluções de 1996, página 471 e O Livro de Resoluções de 2004, Página 471; consultar também ¶¶807.13.b e 811.1 no Livro da Disciplina de 2004). Este pedido foi feito devido a desigualdades salariais por sexo observadas dentro da Igreja geral. Desde esta acção inicial da Conferência Geral, o conceito de igualdade de salários expandiu-se, consistente com o ambiente de igualdade de oportunidade de emprego, para acompanhar também o valor da igualdade racial racial/étnica. Conforme é idealizado, a igualdade de vencimentos é uma forma de eliminar a discriminação sexual e racial no sistema de estabelecimento salarial. Significa que os critérios que as agências gerais utilizam para estabelecer salários devem ser independentes do sexo e raça. Situação Actual Todas as agências da Igreja geral adoptam a filosofia de igualdade salarial e estão a tentar expressar os seus conceitos. Um processo de monitorização de igualdade salarial foi concebido e embutido nos actuais sistemas de salários actuais de cada uma das agências. Os elementos dos dados que são necessários para a monitorização eficaz incluem: Número de Segurança Social ou outro identificador único, título do cargo, grupo de produção ou classificação, salário anual, género, identificação racial, anos de serviço na posição actual, anos de serviço com a agência, formação, resultado da avaliação de desempenho e comparação. A comparação é o rácio do salário individual para a média do seu grupo de produção ou classificação. Caso se observe a necessidade de mais informação, será utilizado um relatório mais detalhado pelas agências gerais no processo de desenvolvimento. Este relatório irá providenciar uma análise por nível de grau salarial, género e etnia dentro das faixas salariais em relação à média. Este relatório será uma ferramenta para o pessoal dos recursos humanos da agência geral utilizar na detecção de discrepâncias na igualdade de salários. Os relatórios serão entregues à Comissão Geral de Religião e Raça (CGRR) e à Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher (CGEPM). Estas, por sua vez, irão fazer recomendações ao Comité sobre Políticas e Práticas de Pessoal do CGFA. Este processo está actualmente a ser testado, com a implementação prevista para 2012. Conclusão e Recomendações A igualdade salarial é um conceito enraizado na nossa fé que afirma o valor inerente e valor igual de todos. A igualdade salarial é um apelo para que a Igreja pratique o que pedimos ao mundo secular. A adopção das seguintes recomendações irão provocar um progresso continuado em direcção a uma compreensão de igualdade salarial dentro e pelas agências gerais: 1. A Conferência Geral reafirma o compromisso da Igreja na igualdade salarial. 2. A conferência Geral direcciona cada agência que recebe fundos gerais da Igreja a continuar os esforços de cooperação para reunir, analisar e reportar a igualdade salarial dentro da Igreja geral. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 546 546 DCA Edição Avançada Relatório N.º 13 REFERÊNCIAS DE CONFERÊNCIAS GERAIS ANTERIORES Este relatório contem respostas a três assuntos referidos ao Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA) pela Conferência Geral de 2008. 1. A Conferência Geral de 2008 referiu a Petição Número 81570 (ADCA página 640) “Orçamento da Igreja Geral” para a Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde (JGPBS) e o Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA) continuarem, em conjunto, a estudar as pensões e benefícios de saúde para os bispos, explorando todas as opções para futuros planos de poupanças e reportar os seus resultados e recomendações à Conferência Geral de 2012. Por sua vez, a JGPBS e o CGFA trabalharam juntos para estudar os benefícios dos bispos e o relatório que se segue. Benefícios de Pensão Os bispos da conferência central recebem pensões do Programa Episcopal Global de Pensões (PPEG) implementado na Conferência Geral de 2008. Este programa foi financiado por uma combinação de excedentes no plano de pensões de bispos jurisdicionais pré–82 e das verbas que previamente reservadas para bispos da conferência central. Não se espera que o PPEG requeira contribuições para os próximos quadriénios ou mais sob condições económicas normais. Contudo, um aumento no número de áreas episcopais da conferência central poderia requerer contribuições mais cedo. Os bispos jurisdicionais participam actualmente no Programa de Segurança de Reforma Clerical (PSRC) juntamente com a maior parte dos outros clérigos. O PSCR providencia tanto componentes de contribuições definidas (CD) como benefícios definidos (BD). No PSCR CD, a fórmula de contribuição e a base de compensação é idêntica para os bispos e outros clérigos. No PSCR BD, as pensões dos bispos são baseadas na mesma fórmula que as pensões para os outros clérigos. No entanto, a compensação utilizada na fórmula é a compensação final para anos de serviço como bispo, sendo Compensação Média Denominacional (CMD) para anos de serviço como clérigo que não bispo. Estes dois componentes são adicionados em conjunto para os bispos, resultando numa pensão total mais elevada para os bispos. Tal reconhece as pressões adicionadas colocadas nos bispos e continua a tradição do Plano de Pensão Ministerial, onde a maioria dos clérigo recebia as contribuições com base na CMD, mas os bispos recebiam contribuições com base na sua compensação individual. Não existem hipóteses para futuros planos de poupanças sem cortar os benefícios dos bispos. Para que o PSCR continue, não é recomendada nenhuma alteração na base de compensação para os anos de serviço como bispo. Como resultado do impacto da recessão económica nas conferências anuais, a JGPBS entregou duas petições à Conferência Geral de 2012 que iriam alterar os benefícios de reforma dos clérigos. Uma petição é para um plano semelhante ao PSCR, mas com uma fórmula de BD que utiliza diferentes bases de compensação para bispos e para outros clérigos como anteriormente. A outra petição é para um plano de contribuição definido que utiliza a mesma base de contribuição tanto para bispos como para outros clérigos. A base de contribuição seria a mais elevada da CMD ou compensação actual. O custo para os bispos seria menor ao abrigo de ambos os planos propostos do que ao abrigo do PSCR actual. Benefícios de Saúde Tanto os bispos jurisdicionais como os de conferências centrais são abrangidos actualmente pelo mesmo grupo de plano de saúde que o pessoal das agências gerais que recebem fundos gerais da Igreja. Estes planos de saúde providenciam benefícios comparáveis àqueles providenciados por outros grandes empregadores. Os bispos são, por si, um pequeno grupo de idade superior à média, o que significa que um plano independente que cobriria apenas os bispos seria mais dispendioso do que a actual abordagem de os incluir nos planos de saúde nas agências gerais. Quando combinado com o pessoal da agência geral, a média total é mais aproximada ao perfil normal para planos de saúde mais acessíveis. Não é exequível que os bispos participem nos planos das conferências individuais, dado que alguns bispos presidem a mais do que uma conferência e as conferências podem ter planos de saúde diferentes. É desejável ter benefícios de saúde uniformes para bispos, algo que a participação nos planos da conferência poderia excluir. Além disso, alguns planos médicos de reformados das conferências incluem requisitos de residência. O prémio anual para bispos jurisdicionais em 2011 é de $13.290, com os bispos a pagar 22% desse montante para 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 547 Administração Financeira cobertura. Para bispos de conferência central, o prémio anual para 2011 é de $13.196, com os bispos a pagar 16% do prémio. Para bispos jurisdicionais reformados, o prémio anual para 2011 é de $8.519, com os bispos a pagar 15% do prémio. Para bispos de conferência central reformados, o prémio anual para 2011 é de $16.719, com os bispos a pagar 17% do prémio. Nem todos os bispos da conferência central, tanto no activo como reformados, participam nos planos de benefícios de saúde oferecidos pelo CGFA. Recomendações: Se as alterações de PSCR forem aprovadas pela Conferência Geral de 2012, existirão reduções nos benefícios de reforma e custos para os bispos. Contudo, não é recomendada nenhuma outra alteração a esse plano de pensão relacionada especificamente com os bispos. Não são recomendadas alterações nos benefícios de saúde dos bispos. Não existem oportunidades significativas para poupança nos planos futuros tanto nos custos de pensões como nos benefícios de saúde sem que haja cortes nos benefícios dos bispos. 2. A Conferência Geral de 2008 referiu uma parte da Petição Número 81571 (ADCA páginas 661-663) “Fórmula de Contribuição” para o Conselho Geral de Finanças e Administração e a Mesa Conexional avaliarem a fórmula de contribuição relativa ao Fundo Episcopal. Na referência declara-se que utilizando a fórmula (1), o CGFA irá, em primeiro lugar, calcular o montante total a ser contribuído por cada conferência anual para os seguintes fundos: Serviço Mundial, Educação Ministerial, Administração Geral, Universidade de África, Colégio Negro e Cooperação Interdenominacional. As contribuições para o Fundo Episcopal devem ser feitas com base das atribuições do Fundo Episcopal dentro de cada jurisdição entre as conferências jurisdicionais. O montante a ser contribuído por cada conferência anual tem como base a seguinte fórmula: (2) A = K ⫻ F, onde A representa o montante repartido da conferência anual para o Fundo Episcopal, K representa a parte da conferência anual do total a contribuir pela jurisdição para o Fundo de Serviço Mundial, F representa a proporção do Fundo Episcopal atribuído à jurisdição que é igual a componente total do Fundo Episcopal para essa jurisdição dividida pelas repartições jurisdicionais do Fundo Episcopal total, vezes o total do Fundo Episcopal. Resposta Os membros da equipa do CGFA consultaram Don House, o autor desta emenda na Conferência Geral de 2008, para esclarecer a descrição do que se pretendia com esta nova fórmula. Chegou-se à conclusão que era necessário ter 547 duas componentes para este cálculo. A primeira componente representa a percentagem da jurisdição do total de apoio para bispos jurisdicionais, repartida pelas conferências anuais individuais dentro da jurisdição com base nas mesmas percentagens de repartições que para o Fundo de Serviço Mundial. A segunda componente representa a quota parte de uma conferência anual nos outros custos do Fundo Episcopal para providenciar apoio para as reuniões do Conselho dos Bispos, benefícios de seguros para bispos reformados e despesas de viagens, apoio a bispos das conferências centrais não providenciado pelas áreas episcopais das conferências centrais e apoio administrativo. Isto é calculado para cada conferência anual utilizando as percentagens de repartições para o Fundo de Serviço Mundial. De forma a determinar a percentagem de cada jurisdição para apoio total para bispos jurisdicionais, foram reunidos dados dos últimos quatro anos para os quais informação de final do ano estava disponível. Esses dados estão patentes na Tabela 1, com os elementos de custos individuais detalhados por ano. Utilizando-se as percentagens de apoio com base nos números de 2010, os montantes a contribuir para 2012 foram recalculados comparados com aqueles que resultam da aplicação da fórmula de repartição actual para todos os sete fundos gerais para que há contribuições. Os montantes actuais a contribuir por conferência anual estão patentes na primeira coluna da Tabela 2. Os montantes correspondentes calculados pela fórmula revista estão na última coluna. Conforme se pode ver, a nova fórmula resulta numa alteração das contribuições entre as jurisdições e as conferências anuais. Existiria um aumento de $ 746.813, ou 46,1% na Jurisdição Ocidental, um aumento de $ 462.838, ou 12,1% na Jurisdição Nordeste, um aumento de $ 155.160, ou 3,4% na Jurisdição Central Norte, e um aumento de $ 57.446, ou 1,1% na Jurisdição Central Sul. A Jurisdição Sudeste teria uma diminuição de $ 1.422.256 ou 16,0% nas suas contribuições para o Fundo Episcopal. A Tabela 3 demonstra as doações por membro para todos os sete fundos gerais contribuídos pelas conferências anuais jurisdicionais nos últimos três anos, juntamente com as médias para as jurisdições e o total. Esta informação é providenciada como contexto para a discussão sobre a potencial adopção desta fórmula alternativa de contribuições para o Fundo Episcopal. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 548 548 DCA Edição Avançada Tabela 1 FUNDO EPISCOPAL CONFERÊNCIAS JURISDICIONAIS CUSTO TOTAL Salários e Benefícios Alojamento Escritório Viagens na Área Outras Viagens na Jursisdição.* Total % do Total Pagamento das Contribuições das Conferências Anuais JURISDIÇÃO CENTRAL NORTE 2010 não auditado 1.548.255 100.000 748.000 83.850 30.250 2.510.355 5,10% 3.919.010 2009 1.604.836 100.000 736.000 82.220 17.900 2.540.956 5,16% 3.558.640 2008 1.579.290 100.000 720.600 61.220 19.450 2.480.560 5,04% 3.757.670 1.504.713 100.000 708.200 66.950 13.020 --------------- --------------- --------------- --------------- -----------------6.237.094 400.000 2.912.800 294.240 80.620 2.392.883 4,86% 9.924.754 20,16% 3.756.050 --------------------14.991.370 2007 Total da Central Norte JURISDIÇÃO DO NORDESTE 2010 não auditado 1.470.845 95.000 710.600 79.790 19.910 2.376.145 4,83% 3.416.710 2009 1.571.344 100.000 736.000 81.250 20.520 2.509.114 5,10% 3.351.790 2008 1.544.235 100.000 716.500 77.060 18.500 2.456.295 4,99% 3.494.100 1.472.755 100.000 705.900 76.840 7.870 --------------- --------------- --------------- --------------- -----------------6.059.179 395.000 2.869.000 314.940 66.800 2.363.365 4,80% 2007 Total da Nordeste 9.704.919 3.370.420 --------------------19,71% 13.633.020 JURISDIÇÃO CENTRAL SUL 2010 não auditado 1.703.080 110.000 822.800 68.464 27.302 2.731.646 5,55% 4.375.822 2009 1.765.320 110.000 809.600 71.632 30.096 2.786.648 5,66% 4.310.933 2008 1.735.776 110.000 787.699 83.369 21.329 2.738.173 5,56% 4.279.231 1.593.956 110.000 770.297 75.779 21.846 --------------- --------------- --------------- --------------- -----------------6.798.132 440.000 3.190.396 299.244 100.573 2.571.878 5,22% 2007 Total da Central Sul 10.828.345 4.032.677 --------------------21,99% 16.998.663 JURISDIÇÃO SUDESTE 2010 não auditado 2.012.731 130.000 972.400 86.385 18.863 3.220.379 6,54% 7.182.409 2009 2.086.287 130.000 956.800 95.836 22.373 3.291.296 6,68% 6.911.229 2008 1.944.754 130.000 931.502 92.495 17.615 3.116.366 6,33% 7.108.920 1.956.127 130.000 916.006 85.241 16.939 --------------- --------------- --------------- --------------- -----------------7.999.899 520.000 3.776.708 359.957 75.790 3.104.313 6,30% 2007 Total da Sudeste 12.732.354 6.950.021 ============ 25,86% 28.152.579 JURISDIÇÃO OCIDENTAL 2010 não auditado 928.953 60.000 448.800 58.656 19.560 1.515.969 3,08% 1.187.604 2009 962.902 60.000 441.600 63.642 15.696 1.543.840 3,14% 1.144.248 2008 971.087 60.000 430.500 57.144 13.962 1.532.693 3,11% 1.178.904 902.828 60.000 423.900 60.396 9.996 --------------- --------------- --------------- --------------- -----------------3.765.770 240.000 1.744.800 239.838 59.214 1.457.120 2,96% 2007 Total da Ocidental Total por categoria 30.860.074 1.995.000 14.493.704 1.508.219 382.997 ========= ========= ========= ========= =========== 6.049.622 1.210.116 --------------------12,29% 4.720.872 49.239.994 100,00% 78.496.504 ================= ============ * Inclui Reuniões do Colégio, Jurisdicionais e da Junta de Curadores **Despesas do Colégio apenas ***Diferença Salários e Benefícios de 2008 devida a à adição das despesas de mudança dos reformados como proventos. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 549 Administração Financeira 549 Tabela 2 Contribuições Alternativas para o Fundo Episcopal em 2012 Jurisdição/ Conferência Episcopal % do Total % das Jurisdições Custos Episcopais Jurisdicionais Outros Custos Episcopais Custos Episcopais Totais Central Norte DAKOTAS DETROIT OHIO ESTE ILLINOIS GREAT RIVERS INDIANA IOWA MINNESOTA ILLINOIS DO NORTE MICHIGAN OESTE OHIO OESTE WISCONSIN Total da Central Norte 135.574 349.425 452.607 468.687 882.295 379.270 290.746 327.765 272.890 794.173 278.080 4.631.512 0,56% 1,45% 1,87% 1,94% 3,65% 1,57% 1,20% 1,36% 1,13% 3,29% 1,15% 19,16% 2,93% 7,54% 9,77% 10,12% 19,05% 8,19% 6,28% 7,08% 5,89% 17,15% 6,00% 100.00% 79.731 205.496 266.177 275.633 518.875 223.048 170.987 192.758 160.486 467.051 163.538 2.723.778 60.385 155.635 201.593 208.755 392.978 168.928 129.499 145.988 121.546 353.728 123.858 2.062.894 140.116 361.131 467.770 484.388 911.853 391.976 300.486 338.745 282.032 820.779 287.396 4.786.672 Nordeste BALTIMORE-WASHINGTON PENSILVÂNIA LESTE GRANDE NOVA JÉRSIA NOVA INGLATERRA NOVA IORQUE PENÍNSULA-DELAWARE SUSQUEHANNA ALTA NOVA IORQUE VIRGINA OESTE PENSILVÂNIA OESTE Total da Nordeste 558.544 408.118 438.632 268.979 340.231 235.119 505.041 370.898 278.352 412.810 3.816.724 2,31% 1,69% 1,81% 1,11% 1,41% 0,97% 2,09% 1,53% 1,15% 1,71% 15,79% 14,63% 10,69% 11,49% 7,05% 8,91% 6,16% 13,23% 9,72% 7,29% 10,82% 100,00% 377.499 275.831 296.455 181.793 229.949 158.908 341.338 250.676 188.127 279.003 2.579.578 248.778 181.777 195.368 119.804 151.540 104.723 224.947 165.199 123.979 183.867 1.699.984 626.276 457.609 491.823 301.597 381.489 263.631 566.285 415.875 312.107 462.870 4.279.562 Central Sul ARKANSAS TEXAS CENTRAL KANSAS LESTE KANSAS OESTE LUISIANA MISSOURI NEBRASKA NOVO MÉXICO TEXAS NORTE TEXAS NOROESTE OKLAHOMA CMIO RIO GRANDE TEXAS SUDOESTE TEXAS Total da Central Sul 406.441 390.653 268.595 248.266 331.888 591.411 213.613 130.828 554.897 179.472 489.773 1.921 17.062 398.748 1.017.482 5.241.050 1,68% 1,62% 1,11% 1,03% 1,37% 2,45% 0,88% 0,54% 2,30% 0,74% 2,03% 0,01% 0,07% 1,65% 4,21% 21,68% 7,75% 7,45% 5,12% 4,74% 6,33% 11,28% 4,08% 2,50% 10,59% 3,42% 9,34% 0,04% 0,33% 7,61% 19,41% 100,00% 229.865 220.936 151.906 140.409 187.702 334.476 120.810 73.991 313.826 101.502 276.994 1.086 9.650 225.515 575.444 2.964.111 181.030 173.998 119.633 110.579 147.824 263.417 95.144 58.271 247.153 79.938 218.147 856 7.599 177.604 453.191 2.334.385 410.896 394.935 271.539 250.987 335.526 597.893 215.954 132.262 560.979 181.439 495.141 1.942 17.249 403.119 1.028.634 5.298.496 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 550 550 DCA Edição Avançada Tabela 2 Contribuições Alternativas para o Fundo Episcopal em 2012 Sudeste ALABAMA- FLÓRIDA OCIDENTAL FLÓRIDA HOLSTON KENTUCKY MEMPHIS MISSISSÍPPI ALABAMA DO NORTE CAROLINA DO NORTE GEÓRGIA DO NORTE RED BIRD (KENTUCKY DO SUDESTE) CAROLINA DO SUL GEÓRGIA DO SUL TENNESSEE VIRGÍNIA CAROLINA DO N. OCIDENTAL Total da Sudeste Ocidental ALASKA NEVADA-CALIFÓRNIA PACÍFICO-CALIFÓRNIA SUDOESTE DO DESERTO OREGON-IDAHO NOROESTE DO PACÍFICO MONTANHAS ROCHOSAS YELLOWSTONE Total da Ocidental Resumo Central Norte Nordeste Central Sul Sudeste Ocidental Totais 559.715 1.145.252 481.300 392.184 266.614 465.138 552.493 597.400 1.083.649 1.012 645.004 404.058 365.253 962.717 940.701 8.862.490 2,32% 4,74% 1,99% 1,62% 1,10% 1,92% 2,29% 2,47% 4,48% 0,00% 2,67% 1,67% 1,51% 3,98% 3,89% 36,67% 6,32% 12,92% 5,43% 4,43% 3,01% 5,25% 6,23% 6,74% 12,23% 0,01% 7,28% 4,56% 4,12% 10,86% 10,61% 100,00% 220.592 451.362 189.688 154.566 105.077 183.318 217.746 235.445 427.083 399 254.206 159.246 143.952 379.422 370.745 3.492.845 249.299 510.100 214.373 174.680 118.751 207.174 246.083 266.084 482.662 451 287.287 179.969 162.685 428.798 418.992 3.947.389 469.892 961.461 404.061 329.246 223.828 390.492 463.829 501.529 909.745 850 541.493 339.215 306.637 808.220 789.737 7.440.234 11.091 323.102 445.747 188.294 119.121 185.572 297.942 48.572 1.619.441 0,05% 1,34% 1,84% 0,78% 0,49% 0,77% 1,23% 0,20% 6,70% 0,68% 19,95% 27,52% 11,63% 7,36% 11,46% 18,40% 3,00% 100,00% 11.266 328.191 452.768 191.260 120.997 188.495 302.635 49.337 1.644.948 4.940 143.911 198.538 83.867 53.057 82.655 132.705 21.634 721.306 16.206 472.102 651.305 275.127 174.054 271.149 435.339 70.971 2.366.254 4.631.512 3.816.724 5.241.050 8.862.490 1.619.441 24.171.217 19,16% 15,79% 21,68% 36,67% 6,70% 100,00% 2.723.778 2.579.578 2.964.111 3.492.845 1.644.948 13.405.260 2.062.894 1.699.984 2.334.385 3.947.389 721.306 10.765.958 4.786.672 4.279.562 5.298.496 7.440.234 2.366.254 24.171.218 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 551 Administração Financeira 551 Tabela 3 Contribuições para a Igreja Geral Jurisdição/ Conferência Pagas por Membro Central Norte Dakotas Detroit Ohio Este Illinois Great Rivers Indiana Iowa Minnesota Norte de Illinois Michigan Oeste Ohio Oeste Wisconsin Total Centro Norte 2007 17,72 24,25 17,06 19,96 18,50 10,17 22,73 20,32 24,83 18,01 20,93 18,48 2008 19,58 19,77 18,24 21,11 19,86 12,23 24,45 12,44 26,61 18,52 21,83 18,69 2009 14,15 19,72 17,38 21,34 14,53 12,18 23,73 17,98 25,85 17,96 22,07 17,90 Nordeste Baltimore-Washington Pensilvânia Este Grande Nova Jérsia Nova Inglaterra Nova Iorque Peninsula-Delaware Susquehanna (Pensilvânia Central) Alta de Nova Iorque Virgina Oeste Pensilvânia Oeste Total Nordeste 2007 18,20 21,59 29,56 16,28 18,00 15,44 17,68 10,91 13,45 13,14 16,84 2008 19,44 22,36 30,52 13,78 18,81 16,25 19,28 12,17 14,40 10,83 17,21 2009 19,72 20,13 29,79 13,04 18,41 16,67 17,97 11,56 14,86 12,45 16,96 Centro Sul Arkansas Texas Central Kansas Este Kansas Oeste Luisiana Missouri Nebraska Novo México Texas Norte Texas Noroeste Oklahoma Missionária Índia de Oklahoma Rio Grande Sudoeste Texas Texas Total Centro Sul 2007 15,67 13,57 17,45 17,09 15,91 17,13 14,92 18,35 19,25 11,53 11,21 1,29 7,17 17,83 18,03 15,76 2008 15,79 14,10 20,17 15,07 16,38 18,49 14,90 17,98 18,98 12,17 11,94 1,44 7,40 18,20 18,21 16,16 2009 16,05 14,08 18,18 17,48 15,45 18,59 13,87 18,18 20,88 10,12 11,59 1,52 7,52 18,88 19,18 16,36 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 552 552 DCA Edição Avançada Tabela 3 Contribuições para a Igreja Geral Jurisdição/ Conferência Pago por Membro Sudoeste Alabama - Florida Oeste Florida Holston Kentucky Memphis Mississippi Alabama Norte Carolina do Norte Geórgia do Norte Missionária Red Bird Carolina do Sul Geórgia do Sul Tennessee Virginia Carolina do Norte Oeste Total Sudoeste 2007 15,05 17,56 14,91 15,41 15,85 10,83 16,94 14,51 17,87 3,91 13,52 16,33 14,41 15,54 13,75 15,31 2008 13,89 19,27 15,04 15,50 15,32 10,79 17,63 15,18 17,30 4,38 14,09 15,96 14,46 15,47 13,56 15,43 2009 12,88 19,19 13,00 14,95 12,06 10,16 17,61 15,21 16,79 4,24 13,64 15,90 14,69 14,53 13,78 14,91 Oeste Alaska California-Nevada California- Pacífico Deserto do Sudoeste Oregon-Idaho Noroeste do Pacífico Montanhas Rochosas Yellowstone Total Oeste 2007 18,52 15,74 30,12 30,20 19,71 18,26 20,12 16,37 22,00 2008 18,70 13,75 28,39 29,74 17,54 18,60 19,07 18,76 20,90 2009 18,44 13,14 26,75 28,52 16,84 17,80 21,94 19,65 20,64 Resumo Central Norte Nordeste Central Sul Sudoeste Oeste Total 2007 18,48 16,84 15,76 15,31 22,00 16,57 2008 18,69 17,21 16,16 15,43 20,90 16,75 2009 17,90 16,96 16,36 14,91 20,64 16,39 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 553 Administração Financeira 3. A Conferência Geral de 2008 referiu a Petição Número 81071 (ADCA página 774) “Apoio Geral da Igreja” ao Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA) para formar um grupo de estudo, em conjunto com a Mesa Conexional, para explorar estruturas alternativas para os fundos gerais contribuídos da Igreja Metodista Unida. O CGFA vai recomendar uma estrutura destes fundos à Conferência Geral de 2012 que esteja mais em conformidade com o foco missionário da denominação. Adicionalmente, esta recomendação irá incluir os métodos pelos quais estes fundos serão contribuídos pelas conferências anuais. A representação neste grupo de estudo deverá incluir, em parte as perspectivas, da conferência jurisdicional, da conferência anual e da igreja local. Em seguida, encontra-se o relatório do Grupo de Estudo da Estrutura de Contribuições conforme aprovado pelos membros do CGFA. Observe que, adicionalmente a este relatório, foram entregues petições à Conferência Geral para rectificar parágrafos seleccionados do Livro da Disciplina de 2008. As petições individuais são referenciadas no relatório para que possam ser encontradas nas secções relevantes do Advance Daily Christian Advocate. Jesus disse: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (Actos 20:35). Saudações em nome de Jesus Cristo, que nos chamou para servir o nosso próximo com tudo o que nós somos e com tudo o que possuímos. Jesus Cristo celebrou a generosidade da viúva que deu duas moedas para o tesouro do tempo (Marcos 12:41-44), elogiou Zaqueu que deu quatro vezes mais o que havia roubado (Lucas 19:1-10), e agradeceu a Maria que lavou os seus pés com uma extravagante oferenda de unguento (Marcos 14:3-9). O nosso objectivo é criar um padrão da generosidade financeira cristã entre todos os Metodistas Unidos como resposta à maravilhosa generosidade de Deus em tudo o que possuímos. Resumo dos Três Ênfases Propomos as duas acções seguintes (conforme detalhado no relatório que se segue acompanhado de legislação para acção) com um assunto para posterior análise: 1. Enfatizar a mordomia financeira generosa como prioridade de topo na Igreja Metodista Unida. Instruímos o Conselho Geral de Finanças e Administração a trabalhar com todas as agências gerais na coordenação das suas actividades de gestão. Um foco renovado sobre a disciplina espiritual de dar pelos clérigos e pelos leigos e a utilização 553 fiel de todos os nossos recursos é a base para o restabelecimento da saúde financeira da Igreja Metodista Unida. 2. Providenciar flexibilidade organizacional e financeira entre as sessões da Conferência Geral. Providenciamos uma forma de a Mesa Conexional e o Conselho Geral de Finanças e Administração, entre as sessões quadrienais da Conferência Geral, voltem a repartir os recursos financeiros para ir ao encontro das novas necessidades dos Metodistas Unidos para servirem o mundo. 3. Maior análise do sistema de donativos proporcional aos rendimentos como método pelo qual as congregações locais nos Estados Unidos providenciam uma pequena parte dos seus donativos financeiros para o trabalho da Igreja geral. Conforme consta no Relatório N.º 8 relativo à fórmula de repartição, esse assunto será analisado pelo CGFA ao longo do próximo quadriénio. Mais informação no relatório completo do grupo de estudo no sítio web do CGFA. Afectação À medida que nos aproximamos da nossa tarefa, tentamos criar uma nova forma de alinhar e apoiar financeiramente o ministério geral da Igreja Metodista Unida de forma bíblica, wesleyana, simples, acessível, transparente e missionária. Missão e História Afirmamos veementemente que a missão principal da Igreja Metodista Unida é fazer discípulos de Jesus Cristo para a transformação do mundo. Concordamos que a forma principal de fazer discípulos é fortalecendo as congregações locais, melhorando o trabalho das conferências anuais e permitindo que a nossa Igreja geral apoie os ministérios fulcrais das congregações locais e a nossa missão mundial. O nosso sistema de financiamento é apenas uma forma para angariar os fundos necessários para fazer o trabalho que Deus deu aos Metodistas Unidos para fazer. O nosso sistema de financiamento actual é único para a nossa instituição, sem paralelo em qualquer outra denominação. Pelo menos três grupos examinaram as contribuições gerais da Igreja nas passadas duas décadas. Analisámos todo o seu trabalho e apreciamos os seus esforços. Estes grupos analisaram a nossa teologia Metodista Unida de donativos e fez ajustamentos à fórmula de contribuição para a Igreja geral pelas conferências anuais. No final de todo o seu trabalho, contudo, continuamos a utilizar o sistema básico em vigor desde 1968 e 1972. Os grupos de estudo anteriores também previram precisamente as circunstâncias financeiras que se foram desen- 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 554 554 DCA Edição Avançada cadeando ao longo da nossa denominação durante o passado. A maioria das pessoas concorda que chegámos a um “ponto de ruptura” tanto nos dólares reais como nos ajustados à inflação disponíveis para a Igreja geral a partir de congregações nos Estados Unidos. A percentagem de fundos para a Igreja geral vindos das congregações locais continua a decrescer. O orçamento de 2013-2016 a ser proposto pelo Conselho Geral de Finanças e Administração e pela Mesa Conexional para a Conferência Geral de 2012 reflecte esta realidade. Acreditamos que é vital que a Conferência Geral de 2012 autorize reformas fundamentais na forma como recebemos dinheiro das congregações locais nos Estados Unidos e repartam esses recursos pelos nossos ministérios gerais para que não fiquemos numa crise financeira mais profunda. Sentimos que a Igreja geral deve ser ousada. Temos de envolver os nossos membros, tanto nos Estados Unidos como à volta do mundo, numa nova percepção de contribuições que nos irá levar a um sistema que é mais facilmente compreendido, interpretado e adoptado para fortalecer toda a nossa ligação. Alinhamento com o Apelo à Acção Apesar de termos chegado, em separado, às nossas conclusões, acreditamos que o nosso trabalho está em linha e é consistente com o relatório das propostas de Apelo à Acção provenientes do Conselho dos Bispos e da Mexa Conexional. Concordamos com eles que o desafio de adaptação perante nós está claro: Para redireccionar o fluxo de atenção, energia e recursos para uma concentração intensa na fomentação e sustentação de um aumento no número de congregações vitais eficazes em fazer discípulos de Jesus Cristo para a transformação do mundo. (Relatório da Equipa de Coordenação Apelo à Acção © Novembro de 2010, pág. 26) Concordamos que “a nossa cultura e as práticas actuais estão a provocar um declínio geral que é tóxico e contrai a nossa efectividade missional.” (pág. 18). Conforme indicado no relatório Apelo à Acção de Outono de 2010, a sua quinta prioridade era “consolidar as agências de programa e administrativas, alinhar o seu trabalho e recursos com as prioridades da Igreja.” (pág. 22). Mais especificamente, incitam que a nossa Igreja Metodista Unida: • Consolide as agência de programa e administrativas, alinhe o seu trabalho e recursos com as prioridades da Igreja e o compromisso de uma década de construir e reconstituir congregações vitais. (pág. 9) • Mais donativos directos para o ministério e menos para a administração e gestão. (pág. 11) • Cultive consistentemente aumentos paulatinos dos donativos financeiros, e o envolvimento na inclusão, testemunho e missão nas comunidades locais e no mundo. (pág. 15) • Conceba novamente os esquemas de financiamento da Igreja geral e conferência anual para que a receita e despesa se alinham numa concentração enfática no apoio da vitalidade congregacional. (pág. 27) • Conceba novamente os esquemas de financiamento da igreja geral, instituindo mais escolhas para as conferências anuais e congregações e atraindo os fundos necessários para os esforços locais, regionais, nacionais e globais através do desempenho de qualidade e marketing eficaz. (pág. 28) • Se mova para um plano financeiro/ de orçamento que financie funções e não estruturas de forma a • Responder mais agilmente a necessidades emergentes e oportunidades • Utilizar menos recursos para capital e utilizar mais recursos para missões • Construir relações de confiança nos accionistas ao demonstrar e enfatizar os resultados • Mover-se dos planos de uma agência de financiamento (portefólio) para planos abrangentes de financiamento integrados da Igreja. Mais uma vez, embora tenhamos chegado às nossas conclusões independentemente do trabalho da Equipa de Coordenação de Apelo à Acção, o nosso relatório e as propostas legislativas irão ajudar a tornar estas partes do relatório Apelo à Acção uma realidade. Esta proposta lida primeiramente com o sistema de contribuições dentro dos Estados Unidos. O sistema de contribuições fora dos Estados Unidos varia bastante, e está a ser considerado por um grupo de estudo da contribuições das conferências centrais independente, liderado por bispos europeus da Igreja Metodista Unida e convocado pelo Conselho Geral de Finanças e Administração. Congratulamo-nos com o facto das conferências centrais desejem focar-se especificamente no Fundo Episcopal e nas despesas da Conferência Geral e continuamos a amadurecer na nossa compreensão da nossa conexão como Igreja mundial. Neste contexto, a maioria das seguintes propostas focam-se no financiamento da Igreja geral conforme é praticado nos Estados Unidos. 1. Enfatizar estratégias para aumentar os fundos para o Ministério. Em primeiro lugar, e principalmente, acreditamos que temos de ter uma expectativa significativamente mais forte de que os nossos membros serão financeiramente generosos. Os Metodistas Unidos precisam de voltar às bases ao ensinar às nossas congregações o conceito 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 555 Administração Financeira de gestão financeira ao longo da nossa denominação. O nosso clérigo e os nossos membros devem reafirmar o nosso compromisso wesleyano para ganharmos tudo o que podemos, pouparmos tudo o que podemos e dar tudo o que podemos. Procuramos uma abordagem sistemática para incentivar todos os Metodistas Unidos a serem generosos a cada nível da conexão. Pedimos uma renovação do conceito da disciplina espiritual da generosidade Cristã ao longo da nossa denominação. Tal irá requerer uma mudança cultural onde as disciplinas espirituais não sejam várias opções que se podem escolher mas sim expectativas dos membros. Concordamos com uma definição de mordomia que vem do Centro Ecuménico de Mordomia (1986): “A mordomia cristã é a prática de doação sistemática e proporcional de tempo, talentos e posses materiais, com base na convicção de que estes nos são confiados por Deus para serem utilizados para serviço e benefício de todas as pessoas, no reconhecimento agradecido do amor redentor de Cristo.” Somos incentivados pela nova ênfase de gestão da Junta Geral do Discipulado. Afirmamos a paixão das Comunicações Metodistas Unidas e do Conselho Geral de Finanças e Administração em reforçar a mordomia. Congratulamos a iniciativa da nova parceria de conferência anual do Conselho Geral de Finanças e Administração para desenvolver “Estratégias para Aumentar Fundos para o Ministério”. No entanto, consideramos que existem demasiadas opções e abordagens de forma a que não existe uma mensagem clara. Ao mesmo tempo, a Igreja geral deve demonstrar que está a ser bom mordomo dos recursos que recebe. A gestão não pode ser apenas sobre os donativos individuais. A despesa institucional também conta. Em linha com esta primeira recomendação, precisamos de melhor comunicação da Igreja geral que seja menos dispendiosa, mais coordenada e atractiva. No quadriénio actual, a IMU irá gastar $7.734.000 apenas para promover os muitos fundos autorizados pela Conferência Geral. Consultámos o pessoal do Conselho Geral de Finanças e Administração, o pessoal de gestão da Junta Geral do Discipulado e o pessoal das Comunicações Metodistas Unidas. Todos eles estão comprometidos com este objectivo, no entanto, todos vêm a necessidade de um maior alinhamento. Finalmente, esta solução deve provavelmente advir da recomendação Apelo à Acção ou outra acção da Conferência geral para consolidar as agências gerais e o seu foco. A Igreja Metodista Unida tem várias histórias maravilhosas que dizem o quanto a nossa denominação está a alterar vidas e a transformar o nosso mundo. Temos muitas vozes—uma missão e três regras, e quatro focos, e cinco 555 práticas fiéis e sete percursos vitais—mas nenhuma ênfaseEnquanto temos dezenas de panfletos, a revista The Interpreter, DVDs, um sítio web, e outras formas de comunicação, acreditamos que mais não teria sido melhor. Temos demasiados fundos, demasiados gestores, e as suas mensagens são por vezes pouco claras. Temos 117 sítios web “oficiais Metodistas Unidos”. Precisamos de focos, esclarecimento e formas de avaliar a eficácia da comunicação. Precisamos de utilizar os nossos meios de redes sociais. Precisamos de redes em vez de nos relacionarmos através de hierarquias. Num inquérito de 2007 levado a cabo pelo Grupo de Trabalho de Padrões de Financiamento do Ministério Conexional dos líderes denominacionais, apenas 24% classificou “o valor de materiais promocionais para o seu ministério” como muito bom ou bom! Também ouvimos constantemente acerca da necessidade de formar os clérigos das congregações locais acerca tanto da mordomia pessoal como da capacitação dos leigos a serem bons gestores. Muitos dos nossos estudantes entram no seminário com grandes montantes de dívidas. Como mantemos as nossas comissõess de conferência anual e distrital responsáveis pelo processo? O nosso clérigo volta do seminário com grandes montantes de dívidas, e é afectado a igrejas com congregações que estão em dívida. O clérigo também precisa de uma maior compreensão acerca da ligação e do valor do conexionalismo para as congregações locais e para a nossa comunidade global. O consenso geral é que a falta de apoio pelo clérigo acerca da ligação é o principal ponto de bloqueio. Até que construamos um novo nível de confiança, todos os nossos esforços podem ser mínimos. Até que convençamos tanto os nossos clérigos como os leigos que os donativos à igreja são mais importantes que o remanescente, os nossos esforços serão mínimos. Acreditamos que a ênfase principal deve ser Primícias, em vez de Dízimo. Se o primeiro cheque que é emitido após o depósito do seu vencimento for para a igreja, as percentagens virão com o tempo. O problema não é tanto a estrutura das contribuições; se os nossos membros derem à igreja em último lugar, o dinheiro não estará lá para a igreja local dar as suas repartições à conferência anual, e, por conseguinte, o dinheiro não estará lá para a conferência anual dar à Igreja geral. Uma nova ênfase na mordomia pessoal, congregacional e da Igreja geral é a pedra basilar da nossa recomendação e vem de todos os níveis e organizações da nossa Igreja. Como primeiro passo, propomos que a responsabilidade para a coordenação da mordomia da Igreja geral deva ser colocada no Conselho Geral de Finanças e Administração. Devido às suas ligações já estabelecidas com os tesoureiros da conferência anual, fundações Metodistas Unidas e outras 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 556 556 DCA Edição Avançada pessoas responsáveis, acreditamos que são os que estão melhor posicionados para chamar as pessoas certas para tomarem decisões coordenadas. (Consulte a proposta legislativa relativa que elimina o parágrafo ¶ 1115.7 e acrescenta um novo parágrafo ¶ 807.2.) Estamos gratos pela oportunidade de servir a nossa Igreja Metodista Unida. Acreditamos que fomos fiéis à nossa tarefa. E acreditamos que se o nosso relatório for adoptado pela Igreja Metodista Unida a um nível da Igreja geral, será mais forte financeiramente para fazer discípulos para a transformação do mundo. 2. Providenciar flexibilidade organizacional e financeira entre as sessões da Conferência Geral. Mudar apenas quem coordena a mordomia altera muito pouco. O que a Igreja Metodista Unida precisa profundamente é da flexibilidade de adaptar a organização e o orçamento. Esta alteração é necessária se as reformas propostas pela Apelo à Acção forem promulgadas. Por exemplo, a meio de 2011, a Mesa Conexional e o Conselho Geral de Finanças e Administração criaram um orçamento até ao ano de 2016. Actualmente, apenas a Conferência Geral de 2012 pode fazer alterações a esse orçamento. Depois do encerramento da sessão da Conferência Geral, ninguém nem nenhuma entidade pode fazer quaisquer alterações aos orçamentos alocados. O sistema actual não pode adaptar-se para oferecer flexibilidade no ministério e na missão. Membros do Grupo de Estudo Por isso, providenciamos uma forma da Mesa Conexional e o Conselho Geral de Finanças e Administração voltarem a repartir os recursos financeiros entre as sessões das Conferências Gerais para ir ao encontro das novas necessidades dos Metodistas Unidos para servirem o mundo. Essencialmente, a Mesa Conexional e o Conselho Geral de Finanças e Administração, em consulta com o Conselho dos Bispos e todas as partes que recebem fundos, irão determinar a forma mais eficaz de distribuição de fundos. Os fundos totais não irão exceder o orçamento total aprovado pela Conferência Geral anterior. Consulte as propostas constitucionais para os parágrafos ¶ 16.8 e ¶ 16.9 para a Conferência Geral para delegar a autoridade para tornar isto possível. Estas emendas constitucionais irão requerer dois terços dos votos da Conferência Geral e o voto das conferências anuais. Conclusão O nosso trabalho está a ser feito em diálogo com o Comité de Coordenação Apelo à Acção e outros grupos de estudo designados para reportar à Conferência Geral de 2012. Chegámos às nossas próprias conclusões independentemente de qualquer outro grupo. Os outros grupos estão a focar-se nas prioridades e estruturas das agências gerais para executarem a missão da Igreja Metodista Unida. A nossa tarefa foi explorar e recomendar a forma mais efectiva e eficaz de angariar fundos para executar a missão da Igreja Metodista Unida. Reggie Holder (ex-Presidente, Leigo de Alabama Norte, ex-membro do Conselho Geral de Finanças e Administração) Jim Allen (Leigo, Tesoureiro da Conferência Anual do Tennessee) Judy Benson (Leiga de Oklahoma, membro da Mesa Conexional) Peter Binder (Leigo da Conferência Anual da Suíça, França e Norte de África, membro do Conselho Geral de Finanças e Administração) Bill Brownson (Leigo, Tesoureiro da Conferência Anual de Ohio Oeste) Deborah Heisley-Cato (Clériga e Superintendente distrital da Conferência Anual de Susquehanna) Andy Langford (Auto principal, Clérigo da Carolina do Sul Ocidental, membro da Mesa Conexional) Janice Palm (Clériga da Alta de Nova Iorque, membro do Conselho Geral de Finanças e Administração) Martha Scarborough (Leiga, ex-Tesoureira da Conferência do Mississippi, Presidente da Fundação Metodista Unida do Mississippi) Leah Taylor (Leiga do Texas) Sylvester Weatherall (Clérigo do Illinois) Pessoal do Conselho Geral de Finanças e Administração: John Goolsbey, Scott Brewer e Moses Kumar. Consultas No nosso trabalho, consultámos o Bispo Larry Goodpaster, Presidente do Conselho dos Bispos; o Bispo Gregory Palmer, Vice-presidente do Comité de Coordenação da Apelo à Acção; Neil Alexander; VicePresidente do Comité de Coordenação da Apelo à Acção; a Associação Nacional de Tesoureiros da Conferência Anual; consultoria do Reverendo Dr. Tom Frank, especialista em política Metodista Unida e o Reverendo Herb Mather, exVice-Secretário Geral para Mordomia da Junta Geral de Discipulado; Betsy Schwartzentraub e Don Joiner, pessoal de mordomia da Junta Geral de Discipulado; Larry Hollon, Sherri Thiel e Chuck Niedringhaus, pessoal das Comunicações Metodistas Unidas; e membros do Conselho Geral de Finanças e Administração e a Mesa Conexional da Igreja geral em conversações individuais e nas suas reuniões regulares em 2010–2011. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 557 Administração Financeira 557 Relatório N.º 14 FONTES DE FINANCIAMENTO DA IGREJA GERAL PARA O CONSELHO GERAL DE FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃO As receitas para o Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA) dos fundos gerais da Igreja para o quadriénio 2013-2016 é de $25.217.000, representando um decréscimo de $1.719.000 ou 6,4% comparado com o quadriénio de 2009-2012. O financiamento do trabalho do CGFA vem normalmente do Fundo de Administração Geral, Fundo de Serviço Mundial e Fundo Episcopal. O decréscimo geral de 6,4% resulta do decréscimo de apoio antecipado por estes fundos individuais de 6,4% para o Fundo de Administração, 6,6% para o Fundo de Serviço Mundial e 4,6% para o Fundo Episcopal. O CGFA executa uma variedade ampla de supervisão de responsabilidades dentro da Igreja Metodista Unida conforme especificações da Conferência Geral e descrito no Livro da Disciplina de 2008. Todas as despesas do CGFA apoiam estes vários processos e actividades mandatados pelo Livro da Disciplina de 2008 e são de natureza inteiramente administrativa. Os ministérios administrativos do CGFA incluem: 1) A protecção de interesses legais e certa propriedade intelectual da denominação (¶ 807), 2) A manutenção de uma função de auditoria interna para conduzir auditorias das agências gerais da Igreja (¶¶ 806.6, 806.12) incluindo a coordenação de auditorias externas para todas as agências que recebem fundos da Igreja geral, 3) Desempenhar várias responsabilidades fiscais, tais como a contabilidade para os Fundos Gerais, CGFA, a Fundação da Igreja Metodista Unida e algumas outras agências da Igreja geral, supervisão de um fundo de investimento para as agências gerais da Igreja e administração do Fundo Episcopal (¶¶ 806, 806.3, 806.5, 806.7, 806.11, 817), 4) Supervisão de um programa de seguros para a denominação (¶ 807.22), 5) Administração da recolha e distribuição de contribuições (¶¶ 806, 806.2), 6) Coordenar a preparação de um orçamento quadrienal para as juntas e agências da denominação (¶¶ 806.1, 806.4), 7) Servir como fiel custódio da denominação (¶ 803), 8) Gestão, interpretação e manutenção de várias estatísticas e registos para a denominação (¶¶ 807.15, 807.16), e 9) Auxiliar na preparação para e na gestão da Conferência Geral (¶ 807.23). Ao viver o seu ministério de administração, o Conselho providencia apoio contínuo a várias associações Metodistas Unidas. Estas incluem a Associação Metodista Unida de Administradores de Negócios da Igreja, a Associação Profissional de Secretários da Igreja Metodista Unida, a Associação de Tecnologia de Informação Metodista Unida e a Associação Nacional das Comissões sobre a Renumeração Equitativa da Igreja Metodista Unida. O CGFA providencia orientação, consultoria e assistência a estas instituições em várias formas, incluindo programas de formação e sessões de trabalho, estabelecimento de parâmetros profissionais, certificação, recursos informativos e apoio ao pessoal. A função legal do CGFA, juntamente com os temas acima mencionados, inclui uma variedade de apoio aos Presidentes de Finanças da conferência anual, em parte através da Associação de Presidentes de Finanças de Conferência da Igreja Metodista Unida, o departamento legal desenvolve fóruns para presidentes de finanças, desenvolve recursos para auxiliar os presidentes de finanças no seu trabalho e ajuda, por parte da Igreja, a estabelecer ligações para os presidentes de finanças se apoiarem mutuamente. Durante o quadriénio de 2005–2008, o CGFA estabeleceu o Fundo de Propriedades e Acidentes Metodista Unido (FPAMU) para servir como vector principal através do qual o CGFA responde ao seu mandato disciplinar no que concerne o seguro. O FPAMU é uma empresa de seguros cativa, detida por membros, que providencia várias coberturas de seguro a conferências anuais e agências da Igreja Metodista Unida. Estas organizações seguradas constituem os membros do FPAMU. O CGFA providencia apoio financeiro contínuo e outro “em espécie” à FPAMU de forma a facilitar o seu trabalho de protecção de ministério. Entre outros, a função de auditoria interna do CGFA supervisiona e paga o custo de auditorias externas de todas as agências Metodistas Unidas que recebem fundos gerais da Igreja. Este trabalho representa uma das maiores categorias discretas de despesa dentro do CGFA. (2) 11.000 7.000 5.000 Domingo dos Ministérios Nativos Americanos Domingo de Paz com Justiça Fundo para o Serviço dos Jovens $ 6.307.000 2.643.000 5.000 8.000 $ 6.307.000 2.643.000 5.000 8.000 11.000 20.000 39.000 114.000 $25.217.000 10.563.000 20.000 31.000 44.000 79.000 154.000 453.000 82.000 206.000 2.071 .000 7.423.000 $14.654.000 2013-2016 $ 26.854.000 11.200.000 20.000 31.000 44.000 79.000 154.000 453.000 82.000 220.000 2.170.000 7.947.000 $ 15.654.000 $(1.637.000) (637.000) Estes encargos fixos são colectados a 100% contra os fundos individuais conforme indicado. - - - - - - - (14.000) (99.000) (524.000) $(1.000.000) 2009-2012 Alteração de $ É uma estimativa das contribuições colectadas a um nível de 87%. A contribuição total do CGFA para esta rubrica, conforme indicado no Relatório N.º 6 é de US$ 16.844.000 no quadriénio 2013-2016. $ 6.300.000 $ 6.303 .000 2.640.000 5.000 8.000 11.000 20.000 39.000 113.000 21.000 52.000 518.000 1.855.000 $ 3.664.000 2016 558 (1) Orçamento Total 11.000 Dia do Estudante Metodista Unido 19.000 2.637.000 20.000 38.000 Domingo da Comunhão Mundial 113.000 21.000 52.000 518.000 1.856.000 $ 3.664.000 2015 8:23 AM Total 38.000 113.000 Uma Grande Hora de Partilha 20.000 20.000 Dia das Relações Humanas 51.000 51.000 518.000 1.856.000 Cooperação Interdenominacional 517.000 1.856.000 $ 3.663.000 2014 1/25/12 Fundo Episcopal Fundo de Serviço Mundial Encargos Estimados sobre outros Fundos Gerais (2) Fundo Geral de Administração ( $ 3.663.000 Alocação Proporcional Estimada do 2013 Quadriénio 2013-2016 Conselho Geral de Finanças e Administração Fontes de Financiamento da Igreja Geral para o Relatório N.º 14 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd Page 558 DCA Edição Avançada 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 559 Administração Financeira 559 Relatório N.º 15 RECEITA DA JUNTA DE CURADORES E DO FUNDO PERMANETE O Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA), por acção da Conferência Geral de 1972, funciona como Junta de Curadores da Igreja Metodista Unida e como sucessor para as suas entidades precedentes. Nesta valência, o CGFA providencia a gestão de valores que tenham sido doados à Igreja Metodista Unida como parte do Fundo Permanente (¶ 807.3) ou que sejam geridos pela Junta de Curadores para benefício de ministérios especificados. O CGFA mantém registos de todas as receitas distribuíveis recebidas em nome tanto da Junta de Curadores como do Fundo Permanente. O Fundo Permanente provi- dencia financiamento para o Fundo de Serviço Mundial da sua receita distribuível conforme é afirmado por sucessivas Conferências Gerais. No período de quatro anos de 2008 a 2011, o Fundo Permanente providenciou um total de $1.463.553 ao Fundo de Serviço Mundial. Durante gerações, este Fundo ajudou a sustentar a missão da Igreja Metodista Unida. O CGFA recomenda que a receita distribuível do Fundo Permanente possa ser parte dos recebimentos do Fundo de Serviço Mundial para distribuição durante o quadriénio de 2013–2016. Relatório N.º 16 RELATÓRIO DA SEDE DE AGÊNCIAS GERAIS/LOCALIZAÇÃO DE PESSOAL Historial e Mandato Procedimento A Conferência Geral atribuiu a responsabilidade de estabelecer um procedimento para fazer uma análise quadrienal da localização do pessoal e da sede de agências gerais para o Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA) em concertação com a mesa Conexional. A referência legislativa para esta responsabilidade pode ser encontrada no Livro da Disciplina de 2008, ¶ 807.7, onde se pode ler: O procedimento anterior desenvolvido pelo CGFA e pelo antigo Conselho Geral de Ministérios (CGM) envolveu um comité conjunto. Esta entidade dissolveu-se com a descontinuação do CGM e não foi reconstituída. As responsabilidades principais desse comité foram divididas entre o CGFA, incidindo no seu Comité Executivo e Comité de Serviços de Propriedade, e a MC, onde toda a mesa serve como comité. Nesta altura, as agências gerais que pretendem aprovação para a relocalização da sede ou pessoal, levam o caso para relocalização tanto ao CGFA como à MC em acções separadas. Os pedidos são considerados e recebem acção por duas entidades sem consideração à sequência ou tempo da decisão. Para agir em concertação com a Mesa Conexional para estabelecer um procedimento para fazer uma análise quadrienal, iniciando propostas e/ou respondendo a propostas das agências gerais relativamente à localização de sedes e pessoal e reportar as mesmas à Conferência Geral. Não existe nenhuma referência correspondente à responsabilidade da MC para esta tarefa em ¶ 905. Como consequência, a MC referiu-se a ¶ 807.6-8 quando executou esta função. Actividade relativa à relocalização de Sede/ Pessoal Não existem nenhumas novas acções consideradas pelo CGFA e MC durante o quadriénio 2009-2012 no que concerne a relocalização ou aquisição de propriedade por qualquer agência geral da Igreja Metodista Unida. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 560 560 DCA Edição Avançada Relatório de Propriedade das Sedes Recomendações O Relatório de Propriedade das Sedes é resumido noutro Relatório para a Conferência Geral do CGFA no volume 2 do Advance Daily Christian Advocate. O relatório irá detalhar os recursos e metodologias utilizadas para reunir a informação contida neste relatório. Os dados relevantes à localização, condição e estado das propriedades da agência são apresentados nesse relatório. Como no quadriénio anterior, o CGFA recomenda que a localização dos edifícios da sede e pessoal das agências gerais da Igreja Metodista Unida continuem nas suas localizações actuais durante o quadriénio 2013–2016. Esta recomendação é contingente sobre quaisquer acções da Conferência Geral que possam afectar as localizações das sedes da agência. Relatório N.º 17 A FUNDAÇÃO DA IGREJA METODISTA UNIDA Dar hoje para os Ministérios de Amanhã | Celebrando 10 anos de Serviço—2000–2010 A Fundação da Igreja Metodista Unida celebrou o seu décimo aniversário como ministério da Igreja Metodista Unida durante o quadriénio anterior. A Fundação iniciou as suas actividades no princípio de 2000 para incentivar os Metodistas Unidos a dar para a sua participação continuada no Serviço Mundial, em uma ou mais agências do Serviço Mundial ou em outros fundos ou interesses de benevolência da Igreja geral, através de donativos normais e planeados, incluindo testamentos e fundos. A missão da Fundação é conferir poderes à Igreja, desde a local à geral, modelando uma generosidade numa parceria de confiança com agências e instituições, para dotar a sua missão de fazer discípulos de Jesus Cristo para a transformação do mundo. A junta e o pessoal fundadores da Fundação, eleitos pelo CGFA, juntamente com um director eleito pela Associação Nacional de Fundações Metodistas Unidas, definiu a orientação e política para executar este mandato através de 1) um programa de investimento multi-facetado oferecendo fundos de investimento comuns e portefólios especializados a todas as agências gerais, organizações e fundações de conferência (mas não para igrejas locais) com uma implantação progressiva de invalidação de avaliações e participação dos accionistas consistentes com os Princípios Sociais Metodistas Unidos, e 2) um programa de desenvolvimento de uma agência de dotação geral que colabora com agências Metodistas Unidas e organizações que estabeleceram agora dezasseis (16) esforços de dotação até à data para a eficácia financeira futura de ministérios de agências e organizações. A Fundação continua a atingir marcos significativos na sua missão e ministérios a cada ano que passa. A Fundação iniciou e está a ampliar estes dezasseis (16) esforços de dotação para os ministérios actualmente servidos por quase todas as agências do Fundo de Serviço Mundial e Fundo de Administração Geral, assim como para o Conselho dos Bispos, apenas nos seis primeiros anos do seu programa de donativos e desenvolvimento. Outro marco é o aumento de contas de investimento das suas nove (9) contas iniciais para mais de 47 contas em apenas dez anos. Começando com contas para três (3) agências gerais e divisões, a Fundação gere agora os fundos relacionados com nove (9) das onze (11) agências apoiadas pelas contribuições e o Conselhos dos Bispos, assim como Metodistas Negros para a Renovação da Igreja (MNRI), Metodistas Asociados Representando la Causa Hispana Americana (MARCHA), a Associação Nacional de Metodistas Unidos FilipinoAmericanos (ANMUFA), juntamente com ministérios que apoiam a administração de igrejas locais, educação cristã e transformação de conflito de igreja, para nomear alguns. O número e diversidade de investimentos organizacionais nos portefólios da Fundação dentro da família Metodista Cristã está a crescer constante e consistentemente. A Fundação é totalmente vista como um aliado de confiança entre escritórios de desenvolvimento parceiros ao longo da conexão Metodista Unida desde fundações de área /conferência a comunidades raciais/étnicas, a ministérios de agências gerais de todos os tipos. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 561 Administração Financeira Donativos e Desenvolvimento Este quadriénio continua a tendência de crescimento e inovação da Fundação na área de donativos e desenvolvimento. O programa de Donativos e Desenvolvimento da Fundação trabalha para ligar a paixão de doadores individuais ao ministério. O programa está firmado no estabelecimento de uma nova cultura de planeamento de espólio entre os Metodistas Unidos em parceria com outras fundações e profissionais legais. Foi concebido um programa novo e inovador de Caridade de Donativos para cultivar a doação planeada através de testamentos, investimentos, e outros donativos imóveis através da criação de um módulo baseado na internet escalável no sítio de internet de agências Metodistas Unidas e organizações beneficiárias. Este novo programa é um esforço piloto para ensinar e partilhar a compreensão a nível das congregações sobre como a mordomia cristã vitalícia pode se prolongar para fazer futuros discípulos. Com início no final do ano, apelos como O Pilar assim como os apelos adaptados para vários esforços de dotação ao longo do ano, o programa de Donativos e Desenvolvimento expandiu-se para apelos por e-mail e com base na internet, eventos de doadores pelos Estados Unidos, e o conselhos e serviços de filantropia tradicional nas conferências centrais, assim como boletins informativos impressos adicionais e apelos ao longo do ano. Com o novo sítio web da Fundação e as opções de comércio on-line agora disponíveis, a Fundação está apta a tomar partido dos meios electrónicos e ferramentas de comunicação no apoio de doadores existentes e potenciais como nunca antes. A Fundação coordena uma mesa redonda para o pessoal de desenvolvimento da Igreja Metodista Unida, por vezes pessoalmente e frequentemente via e-mail e tecnologia com base na internet, assim como actividades de formação para os comités de avanços de agências em números crescentes. Estas e outras actividades de formação são concebidas para ir além da mudança estratégica da escassez para a abundância na teologia de donativos através da Igreja Metodista Unida. Os efeitos da recente recessão nos ministérios da Fundação não se confinaram ao programa de gestão dos fundos, mas também não o foi a recuperação! Após um declínio no número de ofertas durante 2008, os números de ofertas de 2009 cresceram abruptamente. O montante doado aos fundos de dotação da Fundação durante 2009 cresceu mais de 66%, mais do que a contagem de quaisquer reduções dos anos anteriores. Ao mesmo tempo, o número de novos doadores aumentou significativamente durante 2009 comparativamente ao ano anterior. Na mesma altura, o número de doadores que cresceu ou aumentou as suas doações para os fundos de dotação da Fundação também 561 subiu. Estas tendências parecem continuar à medida que o quadriénio decorre. Esta é, sem dúvida, uma grande causa para celebração para o décimo ano de crescimento da Fundação no ministério. Gestão de Fundos O programa de gestão de fundos da Fundação continua a ter um desempenho de investimento superior e também testemunho de responsabilidade social. A estratégia de investimento da Fundação é enfatizar o retorno total, isto é, o retorno agregado da apreciação de capital e receitas de dividendos e juros. O objectivo principal na gestão de investimento para os próprios activos da Fundação é obter uma receita actual consistente com a conservação do poder de compra do investimento principal. No horizonte do investimento a longo-prazo (dez anos ou mais), o objectivo para o retorno do investimento é ir ao encontro ou exceder o retorno requerido para o fundo de programas estratégicos conforme definido na missão da Fundação e declarações de visão. A extrema volatilidade vivida ao longo do passado quadriénio pôs à prova a estratégia de captura em negativo do programa de gestão dos fundos da Fundação. As boas notícias é que a Fundação continua a passar no teste, em alguns casos, de forma extrema. O programa de gestão de fundos da Fundação é concebido para minimizar a perda e a manter o valor durante os períodos de baixa de mercado. As condições de mercado de 2008 até ao presente serviram para justificar as decisões do Comité de Gestão de Fundos da Fundação neste campo. O comité de investimento da Fundação continua a beneficiar da sabedoria e competências de algumas das melhores individualidades e recursos na área a nível mundial dentro da nossa denominação. Desde o seu início, a Fundação incluiu filtragens sociais nas suas políticas de investimento e aplica estas filtragens para aprofundar os princípios e políticas estabelecidos nos Princípios Sociais da Igreja Metodista relacionados com a promoção de jogo, produção de álcool ou tabaco, produção de armas de destruição massiva indiscriminada ou a produção ou promoção de pornografia. A Fundação continua a expandir o seu ministério de investimento socialmente responsável através da avaliação de portefólio e advocacia dos accionistas. Como resultado, a Fundação preencheu, individualmente e em conjunto, resoluções com corporações para atingir uma mudança comportamental corporativa em áreas de diversidade dos membros do conselho, relatórios de Oportunidade Equitativa de Emprego, e relatórios sobre redução da violência de jogos de vídeo e redução de emissão de gases com efeito de estufa. A Fundação foi a principal participante na 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 562 562 DCA Edição Avançada sessão de diálogos com a gestão sénior na Chevronado Corporativo e Expeditors sobre medidas de protecção ambiental e negociou compromissos melhorados para a diversidade de políticas de recursos humanos relativo a pessoas de cor e mulheres com a El Paso Corp., Expeditors International, National Oilwell Varco e Hertz. com todas elas. A Fundação está estrategicamente situada para responder às necessidades de investimento dos investimentos institucionais das agências através de desempenho superior, serviço a clientes, responsabilidade social e melhores práticas fiduciárias. Eliminação da Duplicação do Investimento A Fundação continua a agradecer pela oportunidade de ser um participante crescente no ministério da administração para apoiar congregações vitais. Mantendo sempre o foco principal no crescimento e mordomia a nível dos membros das nossas igrejas locais, a Fundação ambiciona construir uma base financeira forte para futuros ministérios denominacionais que procuram erradicar a pobreza, formar líderes, vitalizar congregações e garantir saúde e integridade para todas as pessoas em todo o mundo. A liderança da Fundação e os membros dos conselhos são incentivados a aumentar de forma exponencial a dimensão do cuidado e das doações da Igreja geral. Graças a Deus. Ao longo dos últimos doze anos de volatilidade de mercado e forte desempenho ajustado ao risco, a Fundação posicionou-se para atingir economias de escala no investimento de bens a longo prazo das agências e instituições relacionadas na Igreja Metodista Unida. Com base no seu forte desempenho tradicional e controlo de risco, a Fundação desenvolveu um programa de investimento especificamente concebido para as necessidades e horizontes temporais das agências mundiais da Igreja. A Fundação tem uma forte relação de confiança com todas as agências apoiadas pelas contribuições e gere os activos a longo prazo relacionados Fundação da Igreja Metodista Unida, Inc. 2011 Conselho de Directores Nathaniel L. Bishop, Christiansburg, VA Thomas Black, Hockessin, DE Irma Clark, Chicago, IL, Vice-Presidente Chris Davis, Davidson, NC G. Lindsey Davis, Louisville, KY Robert R. Fletcher, Nashville, TN Oscar Luis Garza, Houston, TX, Presidente Dixie S. Hall, St. Regis, MT Donald House, Bryan, TX Keith Andrew Hwang, Los Angeles, CA A. Moses Rathan Kumar, Mt. Juliet, TN Mathew A. Pinson, Atlanta, GA Margaret Reynolds, Lee’s Summit, MO Larna Spearman, Indianapolis, IN, Secretária Hans-Jürgen Steuber, Bielefeld, Alemanha, Tesoureiro Wee-Li Tan, Lakeland, FL Donald W. Underwood, Plano, TX Jessica Vargo, North Canton, OH Mona Mae Waymire, Madill, OK 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 563 Administração Financeira 563 Relatório N.º 18 UNITED METHODIST INSURANCE CO., INC. (Uma empresa de seguros cativa, sem fins lucrativos, detida pelo Conselho Geral de Finanças e Administração) Introdução A Conferência Geral requereu, em primeiro lugar, ao Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA) para que disponibilizasse um “programa de seguros abrangente [propriedade e responsabilidade] da Igreja” em 1976. (Consulte ¶ 907.13, O Livro da Disciplina de 1976.) Apesar do historial legislativo estar nos arquivos, a necessidade para acção em 1976 é mais provavelmente representada por uma ou mais das seguintes questões: Algumas igrejas locais foram indevidamente segurados. Algumas não tinham coberturas chave de seguro. Outras tinham limites inadequados ou não conseguiam suportar certas coberturas. Ainda, outras igrejas que estavam localizadas na costa, em terrenos inundáveis, de falhas sísmicas ou em rotas de tornados não tinham a cobertura de propriedade consistentemente disponível. É um axioma que a Conferência Geral aja só quando existe uma necessidade premente. Porque é que estes tipos de preocupações interessam à Conferência Geral? Interessam devido à cláusula de confiança, que faz parte do Livro da Disciplina desde 1797. Hoje em dia, o ¶ 2501 codifica a clausula de segurança e prevê, em parte: Todas as propriedades das igrejas locais Metodistas Unidas e outras agências Metodistas Unidas e instituições são detidas, em confiança, para benefício de toda a denominação... [A cláusula de confiança] reflecte a estrutura conexional da Igreja ao assegurar que a propriedade [real e pessoal, tangível e intangível] será apenas utilizada para os fins de acordo com a missão de toda a denominação. . . . A confiança é e tem sido irrevogável, excepto conforme previsto na Disciplina. (Consultar ¶ 2501.1 e .2, O 2008 Livro da Disciplina.) No contexto de seguro, a cláusula de confiança pode ser interpretada desta forma. Nós, Metodistas Unidos, temos uma responsabilidade de gestão para reconstruir um edifício destruído pelo fogo ou por condições climatéricas desfavoráveis para o ministério. Temos uma responsabilidade de mordomia apara assegurar que os dólares dos paroquianos dados para o ministério não são utilizados para pagar contratos de responsabilidade, julgamentos ou veredictos não segurados. Temos uma responsabilidade de gestão para assegurar que a propriedade real e pessoal dada para perpetuar o ministério Metodista Unido é preservada para esse único objectivo e não é vendida para pagar responsabilidades não seguradas. E temos uma responsabilidade cristã em providenciar devidamente para aqueles que são lesados pela Igreja. Podemos imaginar que a Conferência Geral estava a pesar a “responsabilidade relacionada com a cláusula de confiança” com preocupações sobre o seguro inadequado, capacidade económica e disponibilidade quando, em 1976, orientou o CGFA a pedir um programa de seguros de propriedade e responsabilidade abrangente da Igreja. Atribuir esta responsabilidade ao CGFA fez sentido porque a agência era na altura, e continua a ser, o único membro da Junta de Curadores da Igreja Metodista Unida. (Consulte ¶ 803, O Livro da Disciplina de 2008.) A responsabilidade para seguro abrangente da Igreja do CGFA está codificado no parágrafo ¶ 807.22. A Conferência Geral voltou à questão de seguro de propriedade e responsabilidade em 1992, quando pela primeira vez às juntas de curadores das igrejas locais foi requerido o seguinte: [Re]avaliar anualmente a adequação da cobertura de seguro de propriedade, responsabilidade e actos criminosas na propriedade detidas pela Igreja. . . . O conselho deverá incluir no seu relatório à Conferência do Cargo os resultados da sua análise e quaisquer recomendações que pense ser necessárias. (Consulte ¶ 2533.2, O Livro da Disciplina de 1992.) Mais uma vez, a Conferência Geral observou uma necessidade para agir, presumivelmente com base na crença que as igrejas locais continuam sem seguro ou com seguro inferior e que algo mais era necessário. Sabemos, por número significativos de inquéritos de igrejas locais, desde 2005, que a necessidade que provavelmente moveu a Conferência Geral a agir em 1976 e novamente em 1992 persiste até ao dia de hoje. Os resultados do inquérito da igreja local revelam o seguinte: • Mais de 40% não tem um seguro de renumeração de funcionários. • Mais de 70% não tem um seguro de responsabilidade por má conduta sexual (RMCS). 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 564 564 DCA Edição Avançada • Mais de 90% dos que têm RMCS têm limites de $500.000 ou menos. • Mais de 60% não tem um seguro de responsabilidade dos Directores ou Oficiais. • Mais de 50% não tem um seguro de responsabilidade das práticas laborais. Mesmo em conferências anuais que adoptaram seguros abrangentes de conferência (i.e., “obrigatórios”) fora das iniciativas promovidas pelo CGFA têm limites se prémios de seguros de má conduta sexual inadequados e não incluem o seguro de responsabilidade de práticas laborais na sua oferta, por exemplo, em demasiados casos. Apesar do mercado comercial agressivo, mais de 35 anos de programas de seguros promovidos pelo CGFA e apesar de desafios específicos aos curadores da igreja local em ¶ 2533.2, a necessidade que a Conferência Geral abordou inicialmente em 1976 persiste até 2011 e 2012. Sem seguros de propriedade e responsabilidade exaustivos, acessíveis, abrangentes e consistentemente disponíveis, os bens com os quais esta Igreja ganha discípulos para Cristo e as ofertas de gerações de Metodistas Unidos para esse fim estão em risco. A viagem para a concretização do potencial da Conexão ao proteger os seus próprios ministérios e recursos do ministério continua com fé que ao longo do tempo irá concretizar totalmente a visão a Conferência Geral de 1976. Historial De 1976 até 2004, o veículo do CGFA para a concretização do mandato da sua Conferência Mundial era o Programa de Seguros Metodista Unido. PSMU (como era chamado) não era uma entidade incorporada separadamente, mas sim um grupo de compras organizada de forma liberal. Ao participar nas conferências anuais, as igrejas locais e as agências negociam o seu prémio num esforço para baixar o custo do seguro. Ao longo do tempo, a média de prémios por si não fornece uma cobertura acessível, exaustiva e abrangente integrada no conceito de “responsabilidade relacionada com a cláusula de confiança”. Depois de muito estudo, era evidente que apesar do fundo do prémio ser um factor na redução do custo de seguro, era insuficiente para o concretizar. Adicionalmente, o fundo do prémio teve pouco impacto discernível nos pedidos de denominação (através do PSMU) às agências comerciais para expandir os termos e condições da cobertura, adaptar a cobertura ao ministério ou para expandir a disponibilidade de cobertura. Juntamente ao recurso do prémio, a retenção do risco seria também necessária se a visão da Conferência Geral de 1976 fosse realizada ao longo do tempo. Por isso, após 29 anos de PSMU, o CGFA formou o Fundo de Propriedades e Acidentes Metodista Unido (FPAMU) em 2005. Entre 2005 e o final de 2011, o FPAMU tem sido o veículo do CGFA para cumprir o seu mandato da Conferência Geral. O FPAMU é uma empresa de seguros cativa e sem fins lucrativos e capitalizada pelas conferências anuais e agências que participam. Este grupo de propriedade cativa reteve um risco significativo nas maiores linhas de seguro (propriedade, responsabilidade geral comercial, crime, renumeração de trabalhadores e responsabilidade própria). Este grupo cativo previu o fundo do prémio e retenção de risco, o que o seu precedente não fez. O FPAMU, uma entidade de risco, era responsável pelo pagamento de reclamações na sua própria retenção. Como resultado, as agências comerciais tornaram-se parceiros em vez de pagadores de reclamações de uma única fonte, dando ao FPAMU alguma influência sobre os termos e condições, disponibilidade e adequação da cobertura. Contudo, as regulações estatais que regem os grupos cativos requerem uma contribuição capital de conferências anuais como condição para assegurar as igrejas locais, que impediu o crescimento. E, algumas ferramentas para a redução de custos não estavam disponíveis para uma estrutura de grupo cativo. Após mais estudos, ficou claro que uma empresa de seguros cativa de um único membro poderia providenciar poupanças adicionais e flexibilidade para beneficiar igrejas locais, conferências anuais e agências gerais. Isto, por sua vez, iria providenciar novas oportunidades para crescimento, tornando possível cumprir a visão da Conferência Geral de 1976 ao longo do tempo. Como resultado, o CGFA formou United Methodist Insurance Company, Inc. (UMI) em Abril de 2011 como sucessor para o FPAMU. O processo para obter aprovação regulamentar para operar a UMI como empresa de seguros cativa foi terminado em Agosto de 2011. A empresa começou a reter riscos em Outubro de 2011 nas linhas seleccionadas de cobertura. Durante os 12 meses seguintes, a empresa irá reter os bens e responsabilidades do FPAMU, expandir a sua retenção de risco, lançar as várias iniciativas de poupança de custos e flexibilidade na cobertura e operações que foram a razão da sua criação. Como os seus concorrentes comerciais, a UMI retem riscos, políticas de conflitos, recolhe prémios, paga reclamações e está sujeita a regulação federal e estatal. Também, e como os seus concorrentes comerciais, autores e especialistas financeiros ajudam a determinar o montante de risco que a UMI deveria reter; a empresa compra depois seguro em excesso ou de limite de perdas para pagar as perdas cobertas que excedam a sua retenção até aos limites de política. No entanto, ao contrário dos seus concorrentes comerciais, a UMI representa a visão de ministério de 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 565 Administração Financeira gestão que foi concebido pelos Metodistas Unidos para o benefício exclusivo dos Metodistas Unidos. Missão A missão da UMI é viver o nosso seguro de propriedade e responsabilidade não só como uma transacção comercial mas também como ministério. O “negócio” da UMI é estabilizar o custo do seguro e, por fim, reduzir custos, enquanto providencia uma cobertura exaustiva com limites suficientes para responder nos ambientes de litígio nos quais as conferências anuais, igrejas locais e agências gerais procuram servir. Com excedente de capital acumulado com o crescimento na participação e experiência de boas perdas ao longo do tempo, a capacidade da empresa em reduzir custos, adaptar e expandir a cobertura e assegurar o difícil-de-assegurar aumenta. Enquanto escrevemos este relatório, o programa desenvolvido pelo FPAMU e que passou para a sua sucessora UMI assegura aproximadamente 3.000 igrejas locais, 12 conferências anuais e 5 agências gerais representando mais de $15.000.000 em prémios brutos inscritos. 565 As comunidades de fé têm uma visão histórica de seguro de propriedade e responsabilidade como uma dimensão, sem reconhecer o seu impacto no ministério. Como gestores dos recursos financeiros da denominação, os administradores da igreja local e conferência têm o dever de focar-se no custo de cobertura porque a compra de seguro é uma “transacção comercial”. Contudo, como gestores somos também responsáveis para assegurar que as nossas igrejas têm limites suficientes para responder a eventos de perda e para reconhecer a importância dos recursos específicos de denominação e na formação de prevenção de perdas. O Futuro A disponibilidade dos programas de seguros promovidos pelo CGFA e, em particular, a presença do FPAMU e da sua sucessora UMI, relegaram a fundação para uma nova percepção de seguro como ferramenta para viver “gestão relacionada com a cláusula de confiança”. Nós, por sua vez, definimos um novo parâmetro para o mercado de seguros comerciais. Em seguida estão alguns exemplos. O nosso ministério inclui um excedente gerado pelo negócio de inscrição de seguro para benefício das igrejas locais, conferências anuais e agências gerais. Adicionalmente, o nosso foco é ajudar as igrejas locais a conceberem e a executarem um ministério que protege recursos e que as pessoas que procuram servir. Como parte da comunidade Metodista Unida, a UMI é única nas agências de seguros na nossa capacidade de conceber recursos e formação para ajudar os líderes da igreja a implementarem fielmente provisões do Livro da Disciplina. Exemplos de áreas onde somos activos incluem processos justos e investigação e referência das reclamações internas da igreja; verificações de cadastro para o clérigo e voluntários; Santuários Seguros; assuntos legais que enfrentam respostas de igrejas locais e ministérios relacionados; protecção de recursos financeiros contra roubo ou apropriação indevida e fazer relatórios relacionados às conferências de cargo. A FPAMU e a UMI oferecem limites e coberturas anteriormente indisponíveis, forçando o mercado comercial a melhorar as suas ofertas para que correspondam às nossas. Elevámos as expectativas para lidar com reclamações relacionadas com catástrofes climatéricas como o Furacão Katrina. Empiricamente, estabelecemos o nível para o qual as igrejas locais estão indevidamente seguradas, que até aqui têm sido uma fonte indocumentada de preocupação. Ao ter estabelecido a inadequação da abrangência do seguro de igreja local na denominação, estamos a mudar o rumo da conversa e a focarmo-nos na conferência local e nos curadores de igreja local. Os nossos recursos de protecção de ministério específicos da denominação não podem ser duplicados pelo mercado comercial e os nossos métodos para a formação (ex.: webinários) estão a ser copiados pelas agências comerciais. O resultado bruto da nossa presença no mercado de seguros de propriedade e responsabilidade tem efeito benéfico para toda a denominação. Apoiamos a protecção de ministério de forma a que seja consistente com a política Metodista Unida, incluindo elevar e disseminar as melhores práticas das nossas agências gerais, conferências anuais e igrejas locais. A UMI está comprometida com uma visão para assegurar os ministérios de justiça social que foram a base da nossa tradição Wesleyana, e que são frequentemente excluídos de cobertura pelas seguradoras comerciais. Condições climatéricas extremas requerem uma resposta conexional na qual a UMI participa como parceiro ministerial pleno. À medida que o número de conferências, igrejas e agências escolhem a UMI para seguro de propriedade e responsabilidade aumenta, também irá a nossa capacidade em endereçar as necessidades identificadas pela Conferência Geral há mais de 35 anos. Nos quadriénios seguintes, o UMI e o CGFA esperam reportar o nosso crescimento e progressão na concretização da missão que foi atribuída ao CGFA em 1976 pela Conferência Geral e para a qual a UMI foi criada. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 566 566 DCA Edição Avançada Relatório N.º 19 ESPECIAIS DO SERVIÇO MUNDIAL Definição do programa O Livro da Disciplina de 2008 (¶ 819.2) define um Especial do Serviço Mundial como “uma contribuição financeira designada feita por um indivíduo, igreja local, organização, distrito ou conferência anual para um projecto autorizado como projecto Especial de Serviço Mundial.” Actualmente, existem quatro projectos de Especial de Serviço Mundial conforme abaixo descrito: Donativos Especiais de Serviço Mundial Projecto Universidade de África Bolsa de estudo Perryman Educação Global Rede de Colocação de Missionários Leigos Agência JGESM ComMU JGESM Recebimentos 2001–2004 $2.956.727 $ 3.541 Recebimentos 2005–2008 $4.402.684 $ 1.800 $2.960.518 $4.433.277 JGD O Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA) recomendaram alterações a este processo de financiamento, aprovado pela Conferência Geral de 2008, para que este possa tornar-se um canal de donativos designados mais eficaz. Com certas condições, as agências gerais que recebem apoio de fundos gerais da Igreja são elegíveis a participar neste programa. As unidades de agências gerais autorizadas a receber apoio especial geral Avançado não são elegíveis a participar neste programa de donativos. Administração do Programa A supervisão administrativa geral do programa deve ser levada a cabo pelo CGFA. Este irá reflectir os critérios de aprovação básicos estabelecidos e de processo de aprovação Recebimentos 2009–2012 $2.059.197 $ 4.535 $ 4.237 Total desde Incepção $ 16.696.733 $ 22.422 $ 4.237 $ $2.067.968 $ $ 21.819.946 de projecto em consulta com a Mesa Conexional (MC). A responsabilidade pelo recebimento e distribuição dos fundos das Ofertas Especiais de Serviço Mundial para as agências de administração deve ser do CGFA. Directrizes para a Operação do Programa Especial de Serviço Mundial As directrizes detalhadas para a operação do requerimento, aprovação e processos administrativos foram apresentados no relatório à Conferência Geral de 2008. Estes processos requerem para representação pela MC e consulta com as agências administradoras. As orientações detalhadas estão descritas no sítio de internet do CGFA. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 567 Administração Financeira 567 Junta Geral de Pensões e de Benefícios de Saúde Resumo do relatório nº 1: Perspectiva geral . . . quando o Detentor do céu e da terra lhe deu a vida e o colocou neste mundo, colocou-o aqui não como um proprietário, mas como um mordomo . . . John Wesley, 1760 A missão de mordomia da Junta Geral de Pensões e de Benefícios de Saúde (GBPHB) tem mais de um século — prestando serviços de investimento e de benefícios de acordo com os princípios da Igreja Metodista Unida. Cuidamos dos servos da Igreja nos EUA e, actualmente, em todo o mundo. Fornecemos planos de benefícios de aposentação, saúde, invalidez e morte para clérigos, funcionários das agências gerais e trabalhadores leigos das igrejas locais e instituições afiliadas da IMU nas conferências anuais nos EUA. Estamos também a preparar planos de pensões para clérigos reformados e cônjuges sobreviventes nas conferências centrais. Benefícios de Pensões nos EUA Somos a principal instituição financeira para poupanças a longo prazo e apoio à reforma em consonância com os valores da IMU para os 91.000 clérigos e trabalhadores leigos da IMU nos Estados Unidos. Iniciativa sobre Pensões das Conferências Centrais A Iniciativa sobre Pensões das Conferências Centrais (CCPI, do inglês Central Conference Pension Initiative) presta apoio na reforma dos clérigos nas 71 conferências fora dos EUA. Para estes ministros de Cristo que dedicaram as suas vidas ao serviço da Igreja, a CCPI ajuda a dar esperança ao seu futuro de aposentação. Embora muitas das conferências centrais estejam a crescer, elas enfrentam, com frequência, dificuldades para dar o apoio adequado aos pastores durante os seus anos de serviço efectivo. A CCPI reuniu-se com cada um dos bispos assim como com as direcções de pensões e financeiras em cada conferência. Os programas de pensões, actualmente em funcionamento e já financiados, cobrem 984 reformados e cônjuges sobreviventes. Muitas das áreas geográficas servidas pela IMU em todo o mundo não têm sistemas de pensões dadas pelo governo; sem o apoio da Igreja, os pastores não têm muitas vezes qualquer tipo de apoio financeiro quando se reformam. A CCPI proporciona financiamento não só para apoio de aposentação imediata, mas, mais importante ainda, educação e formação, o que ajuda cada uma das conferências à medida que vão desenvolvendo os seus próprios programas de aposentação auto-financiados e auto-sustentados. A CCPI espera que todos os clérigos das conferências centrais tenham qualquer forma de apoio de aposentação até ao final de 2012. Grupo de Trabalho dos Sistemas da Igreja (CSTF) A CSTF, conjuntamente convocada pela GBPHB e pela Junta Geral de Educação Superior e Ministério (GBHEM) conforme o deliberado pela Conferência Geral de 2008, emitiu o seu relatório em 2011 sobre o impacto dos sistemas de emprego na IMU na saúde dos clérigos. Apesar de o relatório e a legislação da CSTF abordar a saúde dos clérigos norte-americanos, os mesmos têm aplicação e implicação na saúde dos clérigos em todo o mundo. A CTSF crê que é chegado o momento em que as mudanças necessárias no impacto dos sistemas da Igreja sobre a saúde dos clérigos são realizadas para fortalecer o ministério e sustentar a missão da Igreja. Sem um reconhecimento da importância de clérigos saudáveis e de um compromisso em mudar o que os afecta negativamente, em toda a denominação, pomos em risco a nossa capacidade em continuar a fortalecer a nossa missão global conexional. O relatório final da CSTF está incluído neste capítulo. A GBPHB vem apresentar legislação baseada nas recomendações da CSTF. Planos de Aposentação O objectivo do plano de aposentação é dar uma aposentação segura aos participantes a um custo sustentável para as conferências e igrejas. Em resposta aos pedidos da conferência em procurar as opções disponíveis para controlar custos e, ao mesmo tempo, sustentar o plano, analisamos o plano de aposentação sob a perspectiva do participante e da conferência, identificando os valores expressos por cada um e o seu equilíbrio. Como resultado, trazemos duas opções de planos de aposentação para a consideração da Conferência Geral de 2012. A GBPHB recomenda a opção que combina uma componente de benefício definido com uma componente de contribuição definida, muito semelhante ao actual Programa de Segurança de Aposentação para os Clérigos (CRSP, do inglês Clergy Retirement Security Programa), porém com custos e benefícios menores. A segunda opção é um plano de contribuição definida-apenas. Nenhuma destas duas propostas reduz benefícios já sendo pagos ou já adquiridos. A Igreja analisará ambas as opções do plano e determinará quais os valores mais importantes à medida que equilibra as necessidades dos participantes com as necessidades das conferências. Custo das Operações De acordo com o Livro de Disciplina, a GBPHB não recebe fundos gerais da Igreja. Os nossos custos operacionais advêm apenas do rendimento do investimento e da gestão corrente desse investimento, custódia bancária, e cobrem as despesas com administração dos fundos relacionados com os planos que gerimos. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 568 568 Investimento socialmente responsável Maior Investidor Denominacional nos EUA— Alcance Global (Global Reach) Com cerca de 17 mil milhões de dólares de activos sob gestão, somos o maior fundo de pensões denominacional nos EUA, classificado em 80º lugar entre os 100 maiores planos de pensões. Os nossos fundos de investimento cumprem regularmente e por vezes excedem os parâmetros de referência de retorno do investimento. Encaramos o nosso papel como uma fundação sagrada, gerindo os activos de aposentação e dos planos de benefícios assim como os depósitos institucionais para a Igreja e outras organizações afiliadas da IMU. O nosso Programa de Empréstimos para Fins Sociais Positivos financiou quase 1,5 mil milhões de dólares em programas que oferecem maior acesso a habitação acessível, financiamento para o desenvolvimento de comunidades carentes nos EUA, assim como o acesso a oportunidades de empréstimo para os trabalhadores pobres nos países em vias de desenvolvimento. A GBPHB foi uma das 27 signatárias dos Princípios para o Investimento Responsável das Nações Unidas. Investimento ético e desinvestimento Somos uma investidora e fiduciária activa e responsável — escrutinamos as empresas onde investimos, apelamos à sua participação sempre que pensamos ser necessário, apresentamos resoluções de accionistas para erguer a nossa voz ou juntá-la às demais. A nossa capacidade de influenciar DCA Edição Avançada as empresas onde investimentos depende da posse de acções. “Desinvestimento” numa empresa refere-se à venda das nossas acções, descontinuação de qualquer diálogo de influência e cessação da relação de investimento. O desinvestimento é o último recurso e surge apenas quando os nossos esforços de compromisso falharam e a uma empresa ignora uma solicitação formal dos accionistas para alterar as suas práticas comerciais. Partilhamos a preocupação de alguns, dentro da denominação, relativamente a IsraelPalestina e encetámos diálogo com a Caterpillar, a Hewlett Packard e a Motorola. Acreditamos que a nossa estratégia de compromisso é adequada e que progressos surgirão. Se desinvestirmos, deixamos de poder ter uma voz ou um lugar à mesa, perdendo uma via fundamental para defender os direitos humanos na Palestina. Caducaria também o nosso empenho em outras causas, tais como o diálogo actual com a Hewlett Packard e a Motorola sobre direitos humanos no Congo. A posição da Conferência Geral em permitir aos investidores a flexibilidade de prosseguir as suas responsabilidades fiduciárias tem servido bem a IMU; esta prática deveria continuar inalterada. Forçar o desinvestimento contornaria as linhas orientadoras de desinvestimento do GBPHB, criadas pelo nosso conselho de administração para nos ajudar a cumprir os nossos deveres fiduciários para com os nossos participantes. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 569 Administração Financeira 569 Relatório nº 1: Perspectiva geral . . . quando o Detentor do céu e da terra lhe deu a vida e o colocou neste mundo, colocou-o aqui não como um proprietário, mas como um mordomo. . . John Wesley, 1760 Ao prestar serviços de investimento e benefícios em conformidade com os princípios da Igreja Metodista Unida, a Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde continua a implementar a nossa função de administração (uma missão com mais de um século de existência) dos cuidados dos servos da Igreja Metodista Unida nos Estados Unidos e, actualmente, em todo o mundo. Cuidar daqueles que servem descreve o trabalho do GBPHB, a agência administradora da IMU responsável por apoiar os clérigos, os trabalhadores leigos e as suas famílias ao longo das transições das suas vidas. O GBPHB administra os planos de benefícios de aposentação, saúde, invalidez e morte para clérigos, funcionários de agências gerais e trabalhadores leigos das igrejas locais e instituições afiliadas da IMU. Os planos e programas que marcam a diferença nas vidas de dezenas de milhares de participantes variam desde planos de reforma capazes de fornecer ao clero um benefício vitalício, até aos planos que fornecem aos trabalhadores leigos e aos clérigos uma forma de poupar voluntariamente para a reforma. Além disso, prestamos apoio financeiro através de benefícios sociais desde os que garantem a saúde dos clérigos e dos trabalhadores leigos até aos planos que fornecem um benefício em caso de invalidez e benefícios para os membros da família em caso de morte. Somos a principal instituição financeira para poupanças a longo prazo e apoio à reforma para 91.000 clérigos e trabalhadores leigos da IMU—44.000 participantes activos, aproximadamente 30.000 clérigos, trabalhadores leigos, cônjuges sobreviventes e dependentes que recebem benefícios resultantes do plano de reforma e 17.000 participantes com afiliação já concluída com saldos na conta em registo ou serviço antes de 1982. Os planos, programas, serviços e políticas administrados pelo GBPHB destinam-se a servir e apoiar o bem-estar pessoal e financeiro dos participantes e das suas famílias em conformidade com os valores da Igreja Metodista Unida. Maior investidor confessional dos EUA Com cerca de 17 mil milhões de dólares em activos sob gestão, somos o maior fundo pensões denominacional nos EUA classificado em 80º lugar entre os 100 maiores planos de pensões. Os nossos fundos de investimento são semelhantes ao modelo dos fundos mútuos tradicionais e a outras formas de investimento e cumprem regularmente excedendo por vezes os parâmetros de referência de retorno do investimento. (Consulte a secção Investimento Socialmente Responsável deste relatório do ADCA, na Volume 2, Sessão 2.) Consideramos que a nossa função é um encargo sagrado, gerindo os bens de planos de reforma e benefícios e depósitos institucionais para a Igreja e outras organizações afiliadas da IMU. Esforçamo-nos por exceder as expectativas através de tarifas mais reduzidas e retornos de mercado competitivos reflectindo uma filosofia de investimento em conformidade com os Princípios Sociais da IMU. O desempenho referente ao investimento do GBPHB sublinha uma dedicação constante à nossa função de administração. Servir a Igreja é um privilégio e um ministério. Em 2010, o GBPHB celebrou o 20º aniversário do programa de empréstimos Positive Social Purpose (PSP) (Finalidade Social Positiva). O PSP promove um maior acesso a habitações de preço acessível, fornece o financiamento para o desenvolvimento de comunidades mal servidas nos EUA e expande o acesso a oportunidades de empréstimo para os trabalhadores pobres no mundo em desenvolvimento. O PSP financiou quase 1,5 mil milhões de dólares em programas de finalidade social positiva que apoiam indivíduos mal servidos e as comunidades onde vivem, adquirindo tarifas de retorno competitivas e ajustadas aos riscos. A nossa filosofia referente ao investimento é frequentemente referida como investimento socialmente responsável e acreditamos que esta abordagem é boa para o mundo enquanto pratica o bem (devolvendo retornos competitivos) aos nossos participantes e investidores. Destaques do quadriénio 2008–12 A nossa missão é ajudar a apoiar e servir os trabalhadores leigos e os clérigos da Igreja. Durante o quadriénio 2008-12, implementámos uma série de alterações para melhorar os seus planos e programas de benefícios: • angariámos 22 milhões de dólares para apoiar a Iniciativa de Pensões das Conferências Centrais (CCPI, Central Conference Pension Initiative); • trabalhámos arduamente com todas as outras conferências centrais no desenvolvimento e financiamento de apoio de pensões auto-suficientes para todos os trabalhadores clérigos das conferências centrais; • lançámos o Center for Health (Centro para a Saúde) como um enfoque confessional que promove várias 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 570 570 DCA Edição Avançada • • • • • • • dimensões de saúde para os clérigos e leigos e suas famílias; instituímos uma série de iniciativas de bem-estar, concentradas na saúde dos clérigos e dos trabalhadores leigos como continuação do programa de saúde como um todo; convocámos conjuntamente o Grupo de Trabalho sobre os Sistemas da Igreja (Church Systems Task Force) com a Junta Geral de Educação Superior e Ministério (GBHEM, General Board of Higher Education and Ministry) para examinar os sistemas e estruturas de emprego que afectam negativamente a saúde do clero; organizámos e apoiámos conversações financeiras nos EUA—uma resultou no relatório do Grupo Consultivo sobre Sustentabilidade (SAG, Sustainability Advisory Group) para a Igreja; a segunda [em coordenação com o Conselho Geral de Finanças e Administração (GCFA, General Council on Finance and Administration)] reuniu a liderança financeira da Igreja pela primeira vez para examinar as realidades que a IMU encara e as suas implicações financeiras; realizámos um estudo do plano de reforma dos clérigos em resposta aos pedidos das conferências para reduzir os custos; lançámos a Wespath Investment Management, oferecendo o nosso portfólio de investimentos às entidades afiliadas da IMU; melhorámos os serviços de planeamento financeiro prestados através da Ernst & Young; e construímos e ocupámos uma nova sede. Poderá encontrar mais informações sobre o GBPHB em www.gbophb.org. Planos de Reforma Iniciativa de Pensões das Conferências Centrais A Iniciativa de Pensões das Conferências Centrais (CCPI, Central Conference Pension Initiative) presta apoio na reforma para o clero nas 71 conferências fora dos Estados Unidos. Para estes ministros de Cristo que dedicaram as suas vidas ao serviço da Igreja, a CCPI ajuda a dar esperança para a sua futura reforma. Embora várias das conferências centrais estejam a crescer, esforçam-se frequentemente para prestar um apoio adequado ao clero durante os seus anos de serviço activo. A CCPI encontrou-se com cada bispo, bem como com a liderança de pensões e financeira em cada conferência. Os programas de pensões da CCPI, agora em operação e financiados, englobam 984 reformados e cônjuges sobreviventes. Muitas das áreas geográficas servidas pela IMU em todo o mundo não apresentam sistemas de pensões financiados pelo governo; sem o apoio da Igreja, os trabalhadores do clero, frequentemente, não recebem qualquer tipo de apoio financeiro quando se reformam. A CCPI fornece não só financiamento para o apoio imediato de pensões, mas ainda mais importante, fornece educação e formação que ajuda cada conferência à medida que desenvolve o seu próprio programa de pensões auto-financiado e auto-suficiente. A CCPI espera que todos os clérigos das conferências centrais recebam algum tipo de apoio de pensões até ao final de 2012. Para obter mais informações, consulte http://ccpiumc.org. Equilibrar as necessidades dos participantes dos EUA e conferências com os valores da IMU Durante este quadriénio, a IMU em conjunto com os EUA e o resto do mundo, passou por uma crise económica com um impacto significativo. A tensão financeira fez com que todos nós nos concentrássemos nas considerações sobre os recursos que sustentam a nossa Igreja e a sua missão, os nossos obreiros clérigos e a força do ministério, na variedade de recursos disponíveis para o seu apoio e as necessidades financeiras pessoais actuais e futuras suportadas através dos nossos planos de pensões e benefícios. O GBPHB foi essencial no desencadear e liderar de conversações financeiras entre os oficiais de benefícios das conferências, os Colégios de Bispos, o Conselho dos Bispos e, por último, a IMU e os líderes financeiros das conferências. Em conjunto, considerámos as realidades que a IMU encara hoje e analisámos o espectro financeiro quanto a indicadores com um potencial impacto no futuro—diminuição do número clérigos; redução das congregações; utilização dos recursos disponíveis das igrejas locais; venda de imóveis; custo dos planos de pensões e benefícios, entre outras considerações. O objectivo da concepção de planos de reforma é fornecer uma reforma segura para os participantes a um custo sustentável para as conferências e igrejas. Em resposta aos pedidos das conferências em procurar possíveis opções disponíveis para controlar os custos enquanto se sustenta o plano, o GBPHB examinou o plano de pensões a partir do ponto de vista dos participantes e conferências, identificando os valores que cada um desejava e em que nível—desde segurança vitalícia até à sustentabilidade, desde a escolha até à acessibilidade, desde a administração até aos custos previsíveis. Realizámos um estudo dos planos de reforma para analisarmos os valores que apoiam o plano de pensões e as possíveis opções disponíveis para controlar os custos, enquanto se sustenta o plano para o futuro. Como resultado, apresentamos duas opções de planos de reforma para consideração na Conferência Geral de 2012: a opção que o GBPHB recomenda combina um componente de benefícios definido com um componente de contribuições definido, 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 571 Administração Financeira muito semelhante ao Programa de Segurança da Reforma para o Clero (CRSP, Clergy Retirement Security Program) actual, mas com custos e benefícios inferiores; e uma segunda opção é um plano definido apenas com contribuições. Nenhuma das opções propostas pelo GBPHB reduz os benefícios já pagos ou já adquiridos. A Igreja avaliará ambas as opções dos planos e determinará quais os valores mais importantes, enquanto equilibra as necessidades dos participantes com as necessidades das conferências. Plano de Investimento Pessoal da Igreja Metodista Unida (UMPIP) O UMPIP é um plano de contribuições definido voluntário disponível aos clérigos e trabalhadores leigos como um modelo de poupança para reforma para contribuições pessoais. Antes do dia 1 de Janeiro de 2009, apenas as conferências e ministérios de extensão poderiam efectuar contribuições aos promotores de planos para clérigos. Agora, os funcionários leigos também podem efectuar contribuições aos promotores de planos a partir das igrejas locais em nome dos seus clérigos. Saúde do Clero e Integridade na Missão Há dez anos atrás, o GBPHP iniciou um diálogo centrado e multidimensional sobre a importância da saúde do clero para o apoio da missão da IMU, referido por “Saúde como integridade na missão.” A agência convocou cimeiras interactivas que duravam um dia inteiro com os líderes das Igrejas, teólogos, especialistas médicos e académicos para abordar porque é que a saúde do clero continuava a diminuir. Este trabalho resultou no Grupo de Trabalho de Saúde Confessional (DHTF, Denominational Health Task Force) e em petições relativamente à saúde do clero, que foram apresentadas na Conferência Geral de 2008. Após a Conferência Geral de 2008 e como uma extensão do trabalho do Grupo de Trabalho de Saúde Confessional, no último quadriénio, o Center for Health (Centro para a Saúde), sob os auspícios do GBPHB, foi estabelecido com um enfoque confessional na saúde. O Center for Health (Centro para a Saúde) tenta melhorar cinco dimensões da saúde: física, emocional, espiritual, social e financeira, para o clero, trabalhadores leigos e para as suas famílias. As seguintes são algumas das actividades do Center for Health (Centro para a Saúde) deste quadriénio: • Programa de caminhada de abrangência confessional oferecido através da Virgin HealthMiles; • Workshops de compromisso de cuidados individuais; • Renew “U”niversity; • Ferramenta de sensibilização do centro para a saúde (CHAT, Center for Health Awareness Tool)—recolha, análise e comunicação de dados dos promotores dos planos; • Healthy Dimensions Assessment (Avaliação das dimensões de saúde)—ferramenta online para a sen- 571 sibilização quanto às múltiplas dimensões de saúde dos participantes; e • Grupo de Trabalho sobre os Sistemas da Igreja—convocado em conjunto com o GBHEM para examinar os sistemas de emprego da Igreja que afectam a saúde dos clérigos. (Consulte o relatório incluído neste ADCA, página 597.) Apoiar de forma proactiva a saúde e benefícios dos clérigos O GBPHB esforça-se de variadas formas para satisfazer as necessidades de cuidados de saúde a custos acessíveis. Como membro da Associação de Benefícios da Igreja, utilizamos a influência combinada deste grupo confessional de 50 membros representando quase um quarto de milhão de participantes do plano para aplicar a mudança nos planos de benefícios para suportar as necessidades de um grupo de trabalho do clero. Também somos membros da Church Alliance (Aliança das Igrejas), um grupo independente de 38 funcionários administrativos líderes de planos de igrejas que representam os interesses legislativos dos planos de Aposentação e de benefícios confessionais com o Congresso dos EUA e a Casa Branca. Este grupo tenta influenciar as acções do congresso que têm um impacto na legislação dos planos das igrejas que regem os planos de pensões e benefícios que aplicamos e os clérigos e trabalhadores leigos que servimos. O GBPHB também monitoriza activamente a reforma dos cuidados de saúde nacionais e fornece actualizações sobre o seu potencial impacto na IMU. Grupo de Trabalho sobre os Sistemas da Igreja O Grupo de Trabalho sobre os Sistemas da Igreja (CSTF, Church Systems Task Force), convocado conjuntamente pelo GBPHB e pelo GBHEM, publicou o seu relatório final em Maio de 2011 sobre o impacto dos sistemas de emprego da Igreja na saúde física, emocional, espiritual, social e financeira dos clérigos. A Conferência Geral de 2008 deliberou que este grupo de trabalho apresentasse os resultados e possíveis recomendações à Conferência Geral de 2012. O CSTF com 21 membros, presidido pela Bispo Hope Morgan Ward (Conferência Anual do Mississípi), concluiu um processo de investigação de várias fases em 2010, identificando 13 factores que afectam a saúde dos clérigos e apresentou as suas recomendações associadas à legislação da Conferência Geral de 2012 no relatório final. O GBPHB vem apresentar a legislação com base nas recomendações do CSTF. Planos de saúde e Assistência Social Fornecer e pagar benefícios de saúde é um desafio crescente para as igrejas, conferências e outros empregadores, particularmente uma vez que a idade média dos clérigos da IMU é superior à norma nacional. Elevadas incidências de tensão (50 porcento) e factores de risco de obesidade (72 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 572 572 porcento) resultam em reivindicações superiores aos grupos de empregadores típicos. Os nossos planos e programas concentram-se em abordar e reverter estes desafios e tendências. A saúde dos nossos clérigos e trabalhadores leigos é vital para sustentar a missão da IMU. Os programas e serviços de saúde e assistência social oferecidos e administrados pelo GBPHB esforçam-se por fornecer um valor ideal aos promotores dos planos e uma cobertura de benefícios abrangente suportados por uma excelente assistência aos clientes para os participantes, tudo a custos acessíveis. HealthFlex O HealthFlex é o plano de saúde voluntário oferecido pelo GBPHB. Os nossos esforços concentram-se em fornecer um plano que satisfaça as necessidades dos participantes enquanto mitiga as tendências de custos e sustenta o plano. Entre as actividades de gestão de custos fornecidas ao abrigo dos planos médicos activos e para aposentados do HealthFlex encontram-se: • participação numa coligação de compra multi-confessional para a gestão de custos de benefícios farmacêuticos; • contratos com fornecedores líderes na indústria para continuar a optimizar os custos e as eficiências administrativas; e • um Plano de Saúde Baseado no Consumidor englobando depósitos da Conta de Reembolsos de Saúde (HRA, Health Reimbursement Account) e ferramentas de suporte de decisões, adoptadas pelas 11 conferências da IMU. A partir de Janeiro de 2011, o plano HealthFlex serviu 31 promotores de planos abrangendo aproximadamente 28.000 vidas em 28 conferências anuais e três grupos de empregadores. O GBPHB recebeu o prémio Virgin HealthMiles 2011 Eye on Health pela sua excelência global no impacto e melhoria da saúde e bem-estar entre os participantes do plano. Em 2012, o GBPHB começará a oferecer um novo plano de saúde para aposentados com acesso ao mercado suplementar individual da Medicare. DCA Edição Avançada de planos uma maior flexibilidade para satisfazer as necessidades dos trabalhadores leigos. Também fornece benefícios suplementares em caso de morte para os clérigos e trabalhadores leigos. Com mais de 208 promotores de planos, o plano UMLifeOptions abrange mais de 6.600 vidas. Seguro de Cuidados de Longo Prazo Em 2005, o GBPHB apresentou o seu primeiro produto de seguros de cuidados de longo prazo do grupo destinado aos membros leigos e clérigos, subscrito e administrado pela companhia de seguros John Hancock Life Insurance Company. Ajuda a proteger os recursos financeiros dos participantes e dá paz de espírito ao oferecer uma cobertura acessível que fornece benefícios para a maioria das despesas de cuidados de longo prazo. As tarifas do grupo dão aos participantes elegíveis a vantagem de cobertura a custos mais reduzidos do que pagariam individualmente por um plano. Aproximadamente 58 conferências optaram por oferecer este produto de seguros. Investimento Socialmente Responsável Investimentos Com aproximadamente 17 biliões de dólares em bens sob gestão, o GBPHB é o maior fundo de pensões confessional nos Estados Unidos. Todas as contribuições dos planos de pensões são recebidas, investidas e desembolsadas para benefício dos clérigos e trabalhadores leigos que servem a Igreja. Além disso, várias instituições da IMU (conferências, fundos de doação e outros) investem bens de longo prazo no GBPHB. Plano de Protecção Abrangente (CPP) Os bens confiados a nós são investidos numa série de formas de investimento com o aconselhamento de gestores de investimento profissionais e sob a supervisão da Comissão Fiduciária do Conselho de Administração e funcionários do GBPHB. Dedicamos recursos consideráveis para garantir que os investimentos são efectuados de forma sensata e diversificada, que o risco de investimento é devidamente controlado e que os retornos do investimento são suficientes para satisfazer as necessidades de segurança a longo prazo dos participantes dos planos. Mantemos uma abordagem disciplinada relativamente à distribuição de bens e monitorizamos regularmente os portfólios de investimento; somos administradores financeiros cuidadosos e prudentes dos bens de planos, sendo a nossa prioridade como fiduciários dos planos. O CPP é um plano obrigatório em caso de morte e incapacidade de longo prazo para os clérigos elegíveis e seus dependentes, abrangendo mais de 21.000 participantes. Wespath—um novo nome para os serviços de investimento UMLifeOptions Em Março de 2011, o GBPHB anunciou o Wespath Investment Management, um novo nome para os nossos serviços de investimento institucionais. Escolhemos o nome Wespath para reflectir a herança do GBPHB e porque fornece um forte reconhecimento da marca à medida que expandimos os nossos serviços existentes e exploramos Tal como fazemos em todos os nossos planos, tentamos fornecer os melhores níveis de cobertura ao menor custo para os participantes e promotores de planos. O nosso programa de benefícios inclui o seguinte: O UMLifeOptions é um plano em caso de morte ou incapacidade totalmente segurado e administrado pela Unum, uma companhia de seguros de vida e invalidez. É um plano voluntário que fornece aos participantes e promotores 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 573 Administração Financeira novas relações de investimento. O nome tem dois elementos importantes: Wes—reconhece e honra John Wesley, o fundador do Metodismo e um grande defensor da justiça social; Path—refere-se ao nosso objectivo em fornecer aos clientes o melhor percurso (path) para alcançar o crescimento financeiro e o nosso compromisso perante o investimento alinhado com os valores. A visão do GBPHB para o Wespath é ampliar as nossas ofertas actuais do fundo de investimento a novos clientes afiliados da IMU para os ajudar a alcançar retornos de investimento consistentes e fiáveis alinhados com os Princípios sociais da Igreja. Reconhecemos que os investidores institucionais encaram o desafio de equilibrar a necessidade de cumprir os seus objectivos de investimento enquanto honram os valores das suas organizações. O Wespath ocupa uma posição única para os ajudar a cumprir este desafio. O nosso objectivo é permitir que as instituições afiliadas da IMU cumpram a sua missão ao fornecer produtos de investimento competitivos, conscientes em termos de custos que sejam consistentes com os mais elevados padrões de investimento responsável. Os clientes institucionais afiliados da IMU beneficiam, bem como os participantes do GBPHB, uma vez que o crescimento dos bens ajuda a manter a nossa relativamente baixa estrutura de custos, o que beneficia a denominação. Advocacia e Sensibilização Gerimos os nossos programas de investimento com um forte enfoque nos assuntos ambientais, sociais e de governação (ESG, Environmenal, Social and Governance) através de um programa de advocacia que procura sensibilizar as corporações. Tentamos fazer com que dialoguem sobre as suas práticas comerciais corporativas e esforçamo-nos por ajudá-las a reconhecer as oportunidades em conformidade com os valores da IMU. Temos dialogado com a Wal-Mart, Caterpillar, HewlettPackard, Motorola, Eli Lilly, Tyson Foods, McDonald’s, Sysco, Wells Fargo, J. P. Morgan Chase, Vedanta Resources e Microsoft, entre outras. Estas conversações abordam uma série de questões sobre ESG: utilização de produtos, riscos para o clima, direitos humanos, acesso aos medicamentos, padrões dos fornecedores, minerais em conflito, segurança da água e alimentar, compensação executiva, diversidade e comunicação de sustentabilidade. Durante este quadriénio, concentrámo-nos nas questões relacionadas com os direitos humanos ao incentivar uma série de organizações a considerarem o impacto da sua presença e práticas comerciais no Sudão, nos Territórios Palestinianos e na República Democrática do Congo. Também cooperamos e damos a nossa opinião a outros investidores socialmente responsáveis como membros activos do Interfaith Center on Corporate Responsibility (Centro Interfaith sobre Responsabilidade Corporativa), uma coligação de investidores socialmente responsáveis com base na fé; United Nations Principles for Responsible 573 Investment (Princípios das Nações Unidas para o Investimento Responsável); Social Investment Forum (Fórum de Investimento Social); e Council of Institutional Investors (Conselho de Investidores Institucionais). Como membro activo da Ceres, ampliamos o nosso alcance com esta rede nacional de investidores, organizações ambientais, empresas e grupos de interesse público dedicados a questões relacionadas com a sustentabilidade. Através do investimento socialmente responsável, estamos empenhados em ser um catalisador para a mudança social. Poderá encontrar informações em arquivo sobre as nossas actividades de votação por procuração, resoluções de accionistas e diálogos corporativos em www.gbophb.org. Investimento e desinvestimento ético No Livro da Disciplina de 2008, a Igreja instrui o GBPHB para “. . . cumprir as suas funções fiduciárias . . . exclusivamente no interesse dos participantes e beneficiários . . . com . . . cuidado, perícia, prudência e diligência . . .” (¶1504.14). Em relação ao investimento, a Igreja instrui todas as agências para “. . . aplicarem um esforço consciente para investir em . . . empresas . . . cujas práticas sejam consistentes com os objectivos destacados nos Princípios sociais . . .” (¶716). Somos um investidor activo e responsável. Na nossa função como fiduciários, seleccionamos as empresas em que investimos, incentivamo-las quando sentimos que é necessário, apresentamos resoluções de accionistas para expressarmos as nossas opiniões ou para as dar a outras pessoas e consideramos o desinvestimento apenas como último recurso. “Selecção” significa que evitamos investir em empresas que derivam 10 porcento ou mais dos seus rendimentos da produção, distribuição ou venda de bebidas alcoólicas, produtos relacionados com a indústria do tabaco, armas, pornografia ou jogo. “Incentivo” significa que contactamos a direcção sénior das empresas onde investimos e fazemos advocacia para a mudança quando observamos que as práticas comerciais corporativas não estão alinhadas com os valores da IMU. As áreas de enfoque que procuramos são: respeito pelo ambiente, práticas de trabalho justas, estruturas de governação eficazes, práticas de cuidados de saúde adequadas e o impacto destes aspectos e outros na sustentabilidade a longo prazo de uma empresa. “Apresentar resoluções de accionistas” significa que expressamos as nossas opiniões como proprietários na empresa esta quando não responde suficientemente aos nossos esforços referentes ao compromisso; trabalhamos frequentemente ou solicitamos o trabalho de outros accionistas com a mesma opinião para nos ajudarem nos nossos esforços referentes à aplicação de uma mudança. “Desinvestimento” numa empresa significa que vendemos as nossas acções e “abandonamos o barco”, interrompemos qualquer diálogo influenciável e terminamos a 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 574 574 relação de investimento. O desinvestimento numa empresa é o último recurso, caso os nossos esforços tenham falhado e uma empresa tenha ignorado uma chamada de atenção formal por parte dos accionistas para mudarem as suas práticas comerciais. Em 2011, seis conferências anuais e a Junta Geral da Igreja e Sociedade realizaram resoluções de desinvestimento convocando o desinvestimento imediato de três empresas que se considerou estarem a apoiar a ocupação dos Israelitas nos territórios Palestinianos—Caterpillar, Hewlett Packard e Motorola. As resoluções, se realizadas, também podem resultar no desinvestimento de várias outras empresas que se considerem estar envolvidas na ocupação.* O GBPHB apresenta um grande historial de trabalho com empresas que abordam os direitos humanos em zonas por todo o mundo. Estes são compromissos de longo prazo, que duram frequentemente vários anos e normalmente geram resultados positivos. Por exemplo, o GBPHB foi e continua a ser essencial a persuadir a Nike e Wal-Mart a abordar os abusos dos direitos humanos nas suas cadeias de fornecimento. Partilhamos a preocupação de outras pessoas dentro da denominação relativamente a Israel e à Palestina e incentivámos ao diálogo a Caterpillar, a Hewlett Packard e a Motorola. Acreditamos que a nossa estratégia de compromisso é apropriada para estas empresas e que serão feitos progressos. A nossa capacidade em influenciar estas empresas depende da posse de acções. Se desinvestirmos, deixaremos de ter “voto na matéria”, perdendo assim uma importante posição para defender os direitos humanos na Palestina. Também comprometeríamos os compromissos feitos relativamente a outros assuntos, como os diálogos que mantemos com a Hewlett Packard e Motorola sobre os direitos humanos no Congo. Tomar esta medida iria contornar as directrizes do GBPHB quanto ao desinvestimento, que foram desenvolvidas pelo nosso conselho de administração para nos ajudar a cumprir as nossas funções de fiduciários perante os nossos participantes. A posição prudente e sensata da Conferência Geral ao dar aos fornecedores a flexibilidade para cumprirem as suas responsabilidades fiduciárias foi útil para a IMU e esta prática deverá permanecer inalterada. Acreditamos firmemente que a nossa política de longa data de defesa corporativa é eficaz e é a linha de acção correcta para os investidores da igreja. DCA Edição Avançada Princípios das Nações Unidas para o Investimento Responsável Como um dos 27 signatários fundadores dos Princípios das Nações Unidas para o Investimento Responsável (UNPRI, United Nations Principles for Responsible Investment), visualizámos o crescimento da aceitação dos princípios por parte de mais de 900 instituições, representando mais de 25 triliões de dólares de bens investidos. Os UNPRI reconheceram o trabalho do GBPHB como um dos maiores contribuidores para as suas Câmaras de compensação ocupando uma posição nos principais 25 porcento de todos os signatários no cumprimento dos objectivos de seis Princípios UNPRI como investidor responsável. Investimentos para fins sociais positivos Em 1990, o GBPHB iniciou o seu programa de investimento para fins sociais positivos com um compromisso de 25 milhões de dólares em habitações de preço acessível e projectos de desenvolvimento comunitário. Em 2011, o compromisso total cresceu para mais de 1,5 biliões de dólares. Estes investimentos assumem a forma de empréstimos hipotecários, empréstimos a escolas contratadas, empréstimos a instalações comunitárias, empréstimos a instituições de microfinanciamento e títulos públicos garantidos pela Fannie Mae ou Freddie Mac. Destinam-se a obter uma taxa de retorno de mercado proporcional ao risco avaliado enquanto suportam as comunidades mal servidas e o desenvolvimento de unidades habitacionais de preço acessível. Nos 20 anos desde a sua criação, o programa de investimento no desenvolvimento comunitário/habitações de preço acessível adquiriu uma taxa de retorno anual de aproximadamente 7,5 porcento; investimos em projectos de habitações de preço acessível em todos os 50 estados; ajudámos a criar ou a renovar mais de 30.000 unidades habitacionais de preço acessível e ajudámos a financiar mais de 60 instituições de microfinanciamento servindo mais de um milhão de pessoas. Estas instituições fornecem pequenos empréstimos a empresários empobrecidos em países menos desenvolvidos. Em resposta à Resolução 4081 da Conferência Geral de 2008 incitando o investimento de apoio às instituições Nativo-americanas, o GBPHB forneceu 7,6 milhões de dólares para financiar a construção do Seven Directions Health Center em Oakland, Califórnia. Este centro fornece cuidados médicos, cuidados dentários e serviços de aconselhamento para os Nativo-americanos e outras pessoas na comunidade e é gerido pelo Native American Health Center (Centro de Saúde Nativo-americano), um prestador de serviços aos Nativo-americanos desde 1971. Desempenho do investimento Os fundos do GBPHB ocuparam consistentemente uma posição no grupo superior de fundos semelhantes oferecidos * de acordo com a lista de “Empresas Relacionadas” do grupo de trabalho Holy Land Task Force, que inclui a General Electric, Cemex, Heidelberg Cement e Veolia. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 575 Administração Financeira 575 pela indústria de fundos mútuos. Os participantes e os investidores institucionais beneficiam das baixas taxas de despesa dos nossos fundos, serviços fornecidos por firmas de gestão de investimento de alta qualidade e acesso a uma ampla variedade de classes de bens. Estão disponíveis mais informações relativamente ao desempenho histórico dos fundos e posições em comparação ao universo dos fundos mútuos em www.gbophb.org. Serviços de planeamento financeiro Iniciando em 2009, o GBPGB negociou com a Ernst & Young para fornecer serviços de planeamento financeiro aos participantes sem custos para o participante individual. Custo das Operações De acordo com o Livro da Disciplina, o GBPHB não recebe quaisquer fundos gerais da Igreja. Os nossos custos operacionais derivam exclusivamente dos rendimentos de investimento e da repercussão da gestão de investimentos, custódia bancária e despesas de administração dos fundos relacionados com os vários planos que administramos e gerimos. Com um compromisso perante a nossa responsabilidade administrativa e a nossa obrigação como fiduciários de planos, esforçamo-nos constantemente por melhorar as eficiências operativas. Em 31 de Dezembro de 2010, os nossos bens totais eram de aproximadamente 17 biliões de dólares. Ano Custo operativo ($000,000) Percentagem de activos* 2007 37.1 .61 2008 43.7 .60 2009 40.6 .61 2010 45.3 .61 *Nota: Inclui as taxas de custódia bancária e gestão de investimentos. Relocalização da Sede Em Setembro de 2010, o GBPHB mudou a sua sede para Glenview, Illinois, para fornecer umas instalações que cumprissem os objectivos de sustentabilidade a longo prazo e administração. Em 2011, as novas instalações receberam a certificação de ouro LEED—reconhecimento internacional de um “edifício ecológico”. Esta verificação de terceiros estabelece que o edifício foi concebido e construído utilizando estratégias de sustentabilidade com o objectivo de melhorar o desempenho dos aspectos que mais importam: poupanças de energia, eficácia da água, redução das emissões de CO2, qualidade ambiental interna melhorada, administração dos recursos e sensibilidade aos seus impactos. Os níveis da certificação LEED baseiam-se num sistema de pontos. O GBPHB serviu os clérigos e os trabalhadores leigos durante mais de 100 anos. Com a nossa relocalização, pretendemos continuar as operações de pensões e benefícios em nome dos nossos participantes actuais e futuros durante os próximos 100 anos e muito mais. Conselho de Administração da Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde (Clérigos apresentados em itálico.) Bispo B. Michael Watson, Presidente Gary George, Vice-presidente Dr. Joseph Heyward, Secretário Calvin Alston, Jr. James Berner Vidar Bjerkseth Donald Brackey (membro do grande público da Comissão Fiduciária) Phil Brooks Jennifer Burton (membro do grande público da Comissão de Auditoria) Karen Crutchfield Deborah Dangerfield Venita Fields (membro do grande público da Comissão Fiduciária) Ron Gebhardtsbauer (membro do grande público da Comissão Fiduciária) Kevin Goodwin William Green Miriam Hagan Dawn Hare Carole Woods Harris Zedna Haverstock Kay Hawkins Esther Villarreal Houser (membro do grande público da Comissão de Auditoria) Daniel Ivey-Soto Teresa Keese Robert Long Verna McKinney Pamela Moench (membro do grande público da Comissão Fiduciária) 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 576 576 DCA Edição Avançada Stephanie Munoz Paul Nessler Bisbo Jeremiah Park Jerry Pinkerton Carl Rhoads Minnis Ridenour Scott Selman Timothy Smith Gray Southern Ed Tomlinson Gary Valade Curtis Verschoor (membro do grande público da Comissão de Auditoria) Tamara Vineyard (membro do grande público da Comissão de Auditoria) William C. Wyman, Jr. Ex-Officio Barbara A. Boigegrain, Secretária Geral 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 577 Administração Financeira 577 Resumo do relatório nº 2: Mudancas em Resposta a Alterações Legais Locais A Decisão 481do Conselho Judicial Judicial declara: “[a]penas a Conferência Geral tem a autoridade para criar, estabelecer, rever, emendar, terminar ou continuar... os vários planos de aposentação da Igreja Metodista Unida.” Esta decisão do Conselho Judicial informa ainda que eventuais alterações na lei federal e estatal podem originar algumas alterações necessárias nas provisões dos planos, entre sessões da Conferência Geral. Este princípio foi afirmado na Decisão 1008 do Conselho Judicial. Sendo assim, a Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde (GBPHB, em inglês) pode emendar os planos que administra, em conformidade com os requisitos da lei secular. Durante este quadriénio, a GBPHB efectuou alterações aos vários planos de aposentação, a fim de cumprir com as cinco alterações na lei vigente. São as seguintes: Definição da Compensação 415 Participação da Igreja Metodista de Porto Rico Requerida a Data de Início Prorrogações para beneficiários não casados Lei de Direitos de Emprego e Reemprego para Serviços Normalizados (USERRA) 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 578 578 DCA Edição Avançada Relatório nº 2: Mudanças em resposta às alterações legislativas locais A Decisão n.º 481 do Conselho Judicial estipula: “[a]penas a Conferência Geral tem a autoridade para criar, estabelecer, rever, alterar, terminar ou continuar . . . os vários planos de pensões da Igreja Metodista Unida.” Esta decisão do Conselho Judicial estipula ainda que as alterações na legislação federal ou estatal poderão implicar algumas alterações nas provisões dos planos necessárias entre sessões da Conferência Geral. Este princípio foi afirmado pela Decisão n.º 1008 do Conselho Judicial. Em conformidade, o Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde poderá alterar os planos que administra para cumprir os requisitos do direito laico. Durante este quadriénio, o GBPHB efectuou alterações nos vários planos de pensões de forma a cumprir cinco alterações na lei aplicável. Definição de Compensação 415 A primeira alteração destinava-se a cumprir o Regulamento do Tesouro §1.415(c)-2(e)(3)(i). Uma referência na definição de Compensação 415, que inclui a compensação recebida “dentro de 2½ meses após o Ano de Limitação” foi alterada para se ler “dentro de 2½ meses após a cessação do emprego”. O regulamento reconhece uma determinada compensação paga dentro de 2½ meses após o término de emprego de um participante em relação a esse período de emprego. Esta alteração entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2008. Esta alteração afectou a secção §A2.71 do Programa de Segurança da Reforma para o Clero (CRSP, Clergy Retirement Security Program); §A2.64 do Programa de Segurança da Reforma (RSP, Retirement Security Program) para Agências Gerais; e §2.65 do Plano de Reforma para Agências Gerais (RPGA, Retirement Plan for General Agencies). O RPGA substituiu o RSP a partir de 1 de Janeiro de 2010. Participação da Igreja Metodista Unida de Porto Rico De forma a cumprir o Código de Receita Fiscal de Porto Rico e os Regulamentos das Receitas de IRS 2008-40 e 2011-1, em vigor desde 31 de Dezembro de 2010, o GBPHB transferiu os bens e responsabilidades associados à Igreja Metodista de Porto Rico (PRMC) do CSRP para um plano paralelo apenas para a PRMC, que será um plano qualificado para o Código de Receita Fiscal de Puerto Rico. Esta alteração afectou as secções §§A2.19, A2.28(e), A2.31, A2.56, A2.128(c), A2.134(b), A2.139, A2.140, A2.155(b) & (c), A2.172, A4.17, B1.1(c), B2.2(a)(i)(F) & (iii), B3.1(c)(ii), B4.1(c), B4.3(d)(i)(C), C3.1(c)(ii), S1.3.1(b) e S3.1.2 do CRSP. C1.1(c), Data de início necessária A Lei do trabalhador, aposentado e funcionário de 2008 (WRERA, Worker, Retiree and Employer Recovery Act) forneceu uma moratória de um ano sob as distribuições mínimas necessárias dos planos de reforma em 2009. A definição de Data de início necessária e a contribuição definida exigiram que as provisões de distribuição mínima fossem revistas para considerar que 2009 não era uma data de início necessária ou ano de distribuição mínima necessária como a WRERA indicava. Esta porção da WRERA entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 2009 para o ano do plano de 2009. Esta alteração afectou as secções §§A2.146 e C8.4(e) do CRSP; §§A2.121 e C8.4(e) do RSP; e §§2.120 e 8.4(e) do RPGA. Prorrogações para beneficiários não casados As provisões de prorrogações nos planos foram revistas para reflectir o requisito da WRERA indicando que os planos de reforma permitem aos beneficiários não casados prorrogar as distribuições para IRAs herdadas. Antes do dia 1 de Janeiro de 2010, data de entrada em vigor desta provisão da WRERA, apenas os beneficiários casados sobreviventes tinham o direito de prorrogar as distribuições. Esta alteração afectou as secções §§B9.1(f) e C8.5(a) do CRSP e §8.5(a) do RPGA. Lei dos Direitos de Contratação e Recontratação de Serviços em Uniforme (USERRA) As secções dos planos que se referiam à USERRA foram revistas para incluir uma referência à Lei de Isenções Fiscais e de Assistência aos Rendimentos de Heróis de Guerra de 2008 (Lei HEART, Heroes Earnings Assistance and Relief Tax Act). A USERRA concede acumulação de direitos de pensões aos participantes durante o período em que se encontram em serviço militar, caso voltem ao trabalho depois de serem liberados do serviço militar. A Lei HEART requer que essas mesmas acumulações de direitos de pensões sejam concedidas às pessoas em serviço militar que morreram enquanto exerciam o serviço militar. A Lei HEART entrou em vigor no dia 1 de Janeiro de 2009, mas produziu efeitos retroactivamente em relação às mortes de pessoas em serviço militar que morreram no dia 1 de Janeiro de 2007 ou data posterior. Esta alteração afectou as secções §A2.173 do CRSP; §A2.145 do RSP; e §2.147 do RPGA. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 579 Administração Financeira 579 Resumo do relatório nº 3: Referências da Conferência Geral de 2008 A Petição 41033 (alterando o parágrafo ¶1506.8 de O Livro de Disciplina 2000) solicita à Junta Geral de Pensões e de Benefícios de Saúde (GBPHB) que “apresente um relatório quadrienal à Conferência Geral relativo às pensões a longo prazo e à assistência médica aos aposentados da denominação” Os dois relatórios, Relatório do Plano de Financiamento Pré-82 de 2010 e Benefícios Médicos dos Aposentados na Igreja Metodista Unida, estão incluídos neste relatório. Relatório do Plano de Financiamento Pré–82 de 2010 As conferências anuais que participaram no Plano de Pensões Pré-1982 deverão elaborar anualmente um plano formal de financiamento. A GBPHB deverá apresentar um relatório com as respectivas conclusões em todas as Conferências Gerais. As conferências que elaboraram planos de financiamento para 2010 estão identificadas no final do relatório. A situação de financiamento poder ser volátil. Isto deve-se ao facto de os cálculos actuariais dependerem de vários pressupostos acerca de eventos futuros, que podem realmente suceder diferentemente. É muito possível que uma conferência que tenha alcançado 100% de financiamento (ou mais) tenha uma despromoção para uma posição de sub-financiamento. Portanto, é importante manter um plano de financiamento mesmo depois de ter estado numa situação de “ financiamento total.” Benefícios Médicos para os Aposentados na Igreja Metodista Unida A Conferência Geral de 2008 estabeleceu diversos requisitos para comunicação de planos de saúde pelas conferências anuais, incluindo consultas médicas dos aposentados e planos de financiamento. Este relatório mostra uma perspectiva geral das responsabilidades médicas dos aposentados em todas as conferências anuais nos Estados Unidos, baseadas nas avaliações recebidas das conferências de acordo com o parágrafo ¶1506.24 de O Livro de Disciplina 2008 e com um resumo das abordagens das conferências aos planos de financiamento segundo o parágrafo ¶1506.25. As seguintes três petições foram referidas à GBPHB pela Conferência Geral de 2008: Petição 81061 “Mordomia da Saúde” teria alterado o parágrafo ¶334 de O Livro de Disciplina requerendo que os presbíteros em plena conexão fizessem anual- mente prova de práticas de cuidado pessoal e mordomia da saúde. Segue-se a resposta da GBPHB a esta petição. A GBPHB considerou a Petição 81061 quando criou o Centro de Saúde, autorizado pelo parágrafo ¶1504.21. O Centro de Saúde apoia a saúde como componente integral da denominação. A GBPHB não recomenda a reintrodução do texto da Petição 81061 na Conferência Geral de 2012. No entanto, a Junta Geral afirma ser importante que os presbíteros façam prova, de forma regular (e.g., anualmente), de disciplinas e práticas associadas com saúde como componente integral na missão, necessárias para satisfazer as exigências do ministério, como indicado na Petição 81061. A Petição 81311 submetida por Daniel Scott Hagan, originalmente intitulada “Aposentação de Casais de Clérigos”, foi alterada para solicitar à GBPHB que forneça direcção interpretativa para o tratamento consistente da base de compensação para os casais de clérigos residindo em habitação cedida pela IM em ou antes de 31 de Dezembro de 2008, e estudar e propor à Conferência Geral de 2012 um plano alternativo ao Programa de Segurança de Aposentação (CRSP, em inglês) para os Clérigos para clérigos a tempo parcial. Segue-se a resposta da GBPHB a esta petição. Casais de Clérigos Em resposta à primeira parte desta petição, em 2008, a GBPHB obteve pareceres e prestou orientação aos directores de pensões das conferências na forma de uma política intitulada “Tratamento do valor do presbitério”, que foi ligeiramente revista em 2009. Tal política prevê que um casal de clérigos servindo a mesma igreja e residindo no mesmo presbitério deveria, cada um, ter a sua compensação aumentada em 25%. Em um casal de clérigos servindo igrejas diferentes, cada um em seu presbitério, mas com o casal a preferir residir no mesmo presbitério, deveria, cada um, ter a sua compensação aumentada em 25%. No caso de um casal de clérigos que serve em igrejas diferentes partilhando, no entanto, um presbitério fornecido por uma das igrejas,sem que a outra igreja disponibilize um presbitério, apenas o clérigo cuja igreja fornece um presbitério deveria ter a sua compensação aumentada em 25%. Clérigos a tempo parcial Em resposta à segunda parte desta petição, a GBPHB submeteu petições à Conferência Geral de 2012 propondo duas alternativas de planos de aposentação. Ambos excluem a participação de cérigos servindo menos de metade do 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 580 580 tempo, permitindo às conferências individuais e unidades pagadoras de salários a flexibilidade de patrocinar o Plano de Investimento Individual da Igreja Metodista Unida para esses pastores, escolhendo o montante e tipo de contribuição. Ambos propõem que os pastores servindo menos de metade do tempo recebam benefícios segundo o plano obrigatório, proporcional ao serviço que prestam. Petição 81570 (ADCA p. 640) O “Orçamento Geral da Igreja” solicitava à GBPHB e ao Conselho Geral de Finanças e Administração (GCFA, do inglês General Council on Finance and Administration) que, em conjunto, continuassem a estudar as pensões e benefícios de saúde para os bispos, explorando todas as opções para futuros planos de poupanças e que comunicassem as suas conclusões e recomendações à Conferência Geral de 2012. Em resposta, a GBPHB e a GCFA cooperaram no sentido de estudar os benefícios dos bispos e segue o seu relatório. Benefícios de aposentação Os bispos da conferência central recebem pensões do Programa Global de Pensões Episcopais separado. Os bispos jurisdicionais participam actualmente no Programa de Segurança de Aposentação para os Clérigos (CRSP, em inglês) juntamente com a maior parte dos outros clérigos. Segundo o CRSP, as pensões dos bispos baseiam-se na DCA Edição Avançada mesma fórmula que as pensões para os restantes clérigos. No entanto, a compensação usada na fórmula é uma compensação final pelos anos de serviço de um bispo, embora seja uma Compensação Média Denominacional pelos anos de serviço como clérigo sem ser bispo. Tal reconhece as pressões adicionais colocadas sobre os bispos e dá continuidade à tradição do anterior Plano de Aposentação Ministerial. Na medida em que o CRSP continua, não se recomendam alterações à compensação baseada nos anos de serviço de um bispo. A GBPHB submeteu à Conferência Geral de 2012 duas petições que mudariam os benefícios de aposentação clerical. Segundo qualquer destes planos propostos, estima-se que o custo para os bispos seja inferior ao actual no CRSP. Benefícios de saúde Tanto os bispos das conferências jurisdicionais como os das centrais participam, hoje em dia, nos mesmos planos de saúde que os membros das agências gerais que recebem fundos da Igreja geral. Esses planos de saúde concedem benefícios equiparados aos dos restantes grandes empregadores. Os bispos em separado constituem um pequeno grupo de idade superior à média, o que implica que um plano específico cobrindo somente os bispos seria mais dispendioso do que a abordagem actual de os incluir nos planos de saúde das agências gerais. Não se recomenda qualquer alteração aos benefícios de saúde dos bispos. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 581 Administração Financeira 581 Relatório três: Referências da Conferência Geral de 2008 A Petição 41033 (alterando o parágrafo ¶1506.8 de O Livro de Disciplina 2000) solicita à Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde (GBPHB) que “apresente um relatório quadrienal à Conferência Geral relativo às pensões a longo prazo e à assistência médica aos aposentados da denominação.” Os dois relatórios, Pre–82 Funding Plan Report (Relatório do Plano de Financiamento Pré-82) e o Retiree Medical Benefits in the United Methodist Church (Benefícios Médicos para Aposentados na Igreja Metodista Unida). Relatório do Plano de Financiamento Pré-82 de 2010 Resumo Executivo As conferências anuais que participam no Plano1 de Pensões Pré-1982 deverão2 elaborar um plano de financiamento formal todos os anos. A Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde deverá2 comunicar as suas conclusões a cada sessão Conferência Geral. As conferências que elaboraram planos de financiamento para 2010 estão devidamente indicadas no final do presente relatório. Todas as conferências participantes são responsáveis em último caso por todos os benefícios devidos relativos ao plano, independentemente da conferência para o qual o serviço foi prestado. Por essa razão, quando uma conferência toma uma decisão que afecta a sua situação de financiada do Pré-82, está também a mudar a exposição de risco de outras conferências. Uma escolha do nível de benefício Pré82 da conferência é um exemplo dessa tomada de decisão. Os planos de financiamento são um meio para todas as pessoas e partes envolvidas compreenderem melhor a situação financeira do Plano Pré-1982. O estado de financiado pode ser volátil. Tal sucede porque os cálculos actuariais dependem de muitos pressupostos sobre eventos futuros que podem de facto causar impactos diferentes. É bastante possível que uma conferência que alcançou 100% de financiamento (ou mais) caia para uma posição de subfinanciamento. Por isso, é importante manter um plano de financiamento mesmo depois de ter estado na situação de “completamente financiado.” As principais conclusões dos planos de financiamento de 2010 são resumidas como segue: • Até ao presente não existem activos suficientes pra 1 aliviar as conferências das responsabilidades financeiras correntes associadas ao Plano Pré-82. • A disparidade nos níveis de benefícios do Pré-1982 nas conferências continuam a aumentar. • A disparidade nos níveis de financiamento do Pré1982 é bastante significativa. • Decorridos mais de 30 anos neste plano de financiamento, um quinto das conferências participantes (12) continuam a trabalhar para o objectivo de 100% de financiamento. A maioria delas continuam também a aumentar os benefícios, o que aumenta as suas responsabilidades não financiadas. A Conferência Geral de 1980 marcou 31 de Dezembro de 2021, como a data prevista para o financiamento total do Plano Pré-82. Desde então, as mudanças das pressões económicas denominacionais parecem ter alterado o ponto de vista colectivo sobre a estrutura adequada durante a qual o Plano Pré-82 deve ser financiado. Algumas conferências com um Pré-82 de responsabilidade não financiada gostariam de ver prolongado o seu período de financiamento de 40 anos. Ao mesmo tempo, algumas conferências que alcançaram financiamento a 100% estão preocupadas com o risco potencial de terem de financiar as responsabilidades Pré-82 não financiadas de outras conferências. Agora que estamos a uma década de 31 de Dezembro de 2021, “data de financiamento total”, e a fim de limitar o risco de responsabilidades não financiadas em todas as conferências, a Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde está a propor à Conferência Geral de 2012 as seguintes alterações: • Eliminar requisitos que possam forçar uma conferência a aumentar o seu nível de benefício Pré-82. • Reduzir a exposição de todas as conferências ao risco da decisão de uma única conferência, permitir às conferências o aumento dos seus níveis de benefício Pré82 só depois de elas terem financiado o respectivo aumento em responsabilida. • Reforçar e alargar os requisitos para planos de financiamento das conferências dos E.U.A. O resto do presente relatório explora em pormenor o estado do financiamento do Plano Pré-82. Estado geral de financiamento do Plano Pré-82 Dado que todas as conferências participantes acabam por ser financeiramente responsáveis por todos os planos de Formalmente conhecido como Supplement One to the Clergy Retirement Security Program (CRSP) (Suplemento Um ao Programa de Segurança de Aposentação do Clero). 2 ¶1506.8 de O Livro de Disciplina de 2008. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 582 582 DCA Edição Avançada benefícios, valerá a pena considerar o estado de financiamento do plano no seu conjunto. O quadro abaixo mostra a posição global de financiamento do Plano Pré-82 para as 44 conferências que elaboraram planos de financiamento Pré82 para 2010. O estado de financiamento aqui ilustrado tem por base as expectativas específicas de cada conferência para futuros aumentos de benefícios como mencionado nos seus planos de financiamento. O gráfico abaixo mostra que, no total, se forem utilizados excedentes financeiros das conferências para satisfazer outras responsabilidades não financiadas, o Plano Pré-82 é financiado a mais de 100%. No entanto, no cenário mais prático de que as conferências individuais reterão qualquer excedente que tenham acumulado, o plano é menos que 100% financiado. Consultar o Anexo A (página 586) para percentagens específicas. Rácio total financiado do Plano Pré-82 para 2010 140% 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0% Todos os activos do plano Note que o estado financiado pode ser volátil. O cálculo da situação de financiamento envolve vários pressupostos acerca de eventos futuros, entre eles reembolsos de investimento, que podem ou não ser realizados. Todas as análises das situações financiadas neste relatório são analisadas partindo do princípio que as conferências continuam a financiar o Plano Pré-82. Transferindo o apoio financeiro e o respectivo risco para outras áreas (por exemplo, uma seguradora), as responsabilidades seriam maiores. Por conseguinte, a situação financiada seria mais baixa. Financiamento de conferências e níveis de benefícios Existe uma vasta gama de situações de financiamento e níveis de benefício entre as conferências. O gráfico abaixo reflecte os resultados mais recentes da avaliação actuarial3 e só activos titulados e protegidos pelo Plano Pré-82. O lado direito do gráfico representa as conferências que atingiram financiamento a 100% ou mais. A metade superior do gráfico representa as conferências com níveis de bene3 Activos do plano excluindo os excedentes da Conferência fícios mais altos. Por isso, o quadrante do lado direito — o mais populoso — representa as conferências com níveis de benefícios mais altos assim como com níveis de financiamento mais altos. O quadrante superior esquerdo é o segundo mais populoso —conferências com níveis de benefícios mais altos mas com níveis de financiamento mais baixos. De facto, a conferência com nível de benefícios mais altos é financiada a menos de 100% (76%, aproximadamente). Podemos ver que as posições de financiamento das conferências variam drasticamente. A partir de Junho de 2011 todas as conferências terão contribuído com a quantia mínima necessária para atingir o financiamento total até 2022, mas algumas delas não terão contribuído mais do que isso. No dia 1 de Janeiro de 2010 dois terços das conferências (39) tinham atingido financiamento a 100% ou mais. Das restantes 19 conferências com financiamento abaixo dos 100%, a maioria continua a aumentar os seus níveis de benefícios, o que aumenta as suas responsabilidade não financiadas. As conferências não tiveram ainda tempo para preparar planos de financiamento baseados nos resultados mais recentes; a data de avaliação mais recente disponível para os resultados do plano de financiamento é de 1 de Janeiro de 2008, para contribuições de 2010. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 583 Administração Financeira 583 Nível previsto de benefícios em 2012 Rácio financiado do plano Pré-82 , em 1/1/10 para as contribuições de 20124 (cada diamante representa uma conferência) $900 $800 $700 $600 $500 $400 $300 $200 20% 40% 60% 80% 100% Parecer emitidoem 2010 Plano de financiamento 2010 não apresentado Quatro conferências estão financiadas abaixo dos 50%. Cada uma delas completou um plano de financiamento 2010, tem benefícios muito acima do nível de benefícios mínimo requerido e espera aumentá-lo entre 3 e 5% anualmente. Antes tirar conclusões acerca do estado de financiamento do Plano Pré-82, chamamos a sua atenção para o facto de algumas conferências terem também em sua posse 120% 140% 160% 180% 200% Plano de financiamento em curso de 2010 activos postos de parte com que contribuir para o plano (activos de conferências relatados). Esses activos são revelados num plano de financiamento. O próximo gráfico mostra como as posições dos fundos mudam efectivamente quando se entra em linha de conta com eles. Note que este gráfico tem por base os resultados da avaliação de dois anos antes—o ano mais recente em que estão disponíveis resultados detalhados do plano de financiamento. Enquanto os Estado efectivo dos fundos, em 1/1/2008 para as contribuições de 2010 (cada coluna representa uma conferência) 200% 180% 160% 140% 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0% Considerando apenas os activos do Plano Pré-82 4 Considerando todos os activos divulgados Os índices financiados a contar de 1/1/2010 servem para determinar as contribuições de 2012. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 584 584 DCA Edição Avançada dados financeiros se referem a um outro período de tempo, a história é essencialmente a mesma: muitas conferências com responsabilidades não financiadas possuem activos suficientes fora do plano para cumprir o seu Pré-82 Obrigações do plano. Apesar disso, a vasta maioria destes activos estão disponíveis para utilizações além do financiamento Pré-82, incluindo potenciais credores e processos judiciais. Comparação de benefícios Os níveis de benefícios dentro Plano Pré-82 variam substancialmente. É possível ver-se a enorme disparidade entre 2002 e 2010. Os níveis de benefícios projectados são igualmente mostrados, assumindo que aumentam às taxas indicadas nos planos de financiamento das conferências. Níveis históricos e projectados5 de benefícios (cada diamante representa uma conferência) $1.200 $1.000 $800 $600 $400 $200 $0 2002 2004 2006 2008 2010 2012* A disparidade continuará a aumentar à medida que as conferências continuam a aumentar os benefícios a taxas 2016* 2020* diferentes. O gráfico abaixo mostra o número de conferências que relatam cada índice de aumento projectado. Taxa anual projectada de aumento dos benefícios do Pré-82 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% 3,0% 2,0% Número de conferências 5 O valor projectado usando o pressuposto de cada conferência a partir do seu plano de financiamento ou 2% para aquelas que não apresentaram um plano de financiamento. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 585 Administração Financeira 585 Também variando de conferência para conferência é a percentagem do benefício de aposentação de um clérigo casado que continuará, após a sua morte, para o seu cônjuge sobrevivo, como se indica. O gráfico abaixo tem por base resultados de análise mais recentes, a partir de 1/1/10 para cálculo das contribuições de 2012, como o gráfico indicando vários níveis de benefícios por situação financiada. Percentagem do cônjuge sobrevivo Plano de Financiamento do Pré-826 (cada diamante representa uma conferência) 100% 85% 75% 70% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160% 180% 200% Rácio financiado Parecer emitido de 2010 Plano de financiamento em curso Plano de financiamento de 2010 não apresentado 6 Os activos em rácio financiado só incluem os que contribuíram para o Plano Pré-82. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 586 586 DCA Edição Avançada Anexo A Resumo do Plano de Financiamento Pré-82 de 2010 por conferência, 1/1/2008 a 2010 Segue-se a situação de financiamento das 58 conferências anuais participantes no Plano Pré-82, categorizada por situação do plano de financiamento 2010. A Conferência Missionária de Red Bird não participa no Plano Pré-82. Resumo do plano de financiamento do Pré-82 de 2010 pela conferência 1/1/2008 para 2010 Conferência Parecer emitido de 20101 Alabama-Florida Oeste Alasca (AUMC) Califórnia-Nevada Califórnia-Pacífico Texas Central Dacotas Deserto do Sudoeste Ohio Este Florida Grande Nova Jérsia Iowa Illinois Great Rivers Kansas Este Kansas Oeste Minnesota Mississípi Nebraska Novo México Alabama Norte Carolina do Norte Geórgia Norte Texas Norte Norte de Illinois Texas Noroeste Oklahoma Missão Ind. Okla. Oregon-Idaho Noroeste do Pacífico Rio Grande Rocky Mountain Carolina do Sul Geórgia Sul Sudoeste Texas Susquehanna 1 Taxa de serviço Aumentos anterior de previstos da TSA 2010 644,00 600,00 828,00 602,00 614,00 558,00 612,00 750,00 739,00 572,00 578,00 647,9 8 575,00 648,00 626,00 476,00 565,00 563,00 623,00 626,00 677,00 694,00 543,00 540,00 580,00 257,00 514,00 595,94 389,00 500,00 663,00 634,00 602,00 552,00 2,0% 4,0% 2,0% 3,0% 3,0% 4,0% 3,0% 2,0% 3,5% 4,0% 3,0% 2,0% 3,0% 3,5% 5,0% 3,0% 3,0% 3,0% 2,0% 5,0% 2,0% 4,5% 2,0% 3,0% 4,0% 3,0% 4,0% 3,0% 2,0% 3,0% 2,0% 4,0% 3,0% 2,0% Apenas activos do plano Rácio Estado do financiado financiamento 117% 182% 94% 139% 106% 162% 123% 129% 131% 139% 118% 120% 155% 140% 153% 66% 161% 154% 154% 39% 48% 93% 118% 45% 67% 153% 152% 146% 87% 139% 144% 46% 77% 121% 6.989.703 2.300.454 (3.202.323) 25.386.411 1.745.424 16.199.954 3.531.516 25.168.573 30.559.177 19.940.381 12.707.996 19.876.138 13.119.265 17.163.014 25.127.676 (15.414.135) 20.511.702 8.193.741 22.083.926 (31.102.773) (27.934.745) (2.120.037) 10.425.907 (11.538.215) (14.657.484) 398.893 10.862.717 16.334.476 (689.675) 11.315.668 31.251.240 (20.483.857) (6.982.144) 12.458.736 Activos da Conferência reportados* Rácio Estado do financiado financiamento 117% 182% 125% 139% 106% 162% 123% 129% 131% 139% 118% 120% 155% 140% 153% 76% 161% 154% 154% 73% 48% 102% 118% 67% 110% 153% 152% 146% 145% 141% 144% 92% 112% 121% 6.989.703 2.300.454 12.570.192 25.386.411 1.745.424 16.199.954 3.531.516 25.168.573 30.559.177 19.940.381 12.707.996 19.876.138 13.119.265 17.163.014 25.127.676 (10.815.292) 20.511.702 8.193.741 22.083.926 (13.983.016) (27.934.745) 720.884 10.425.907 (6.937.450) 4.438.437 398.893 10.862.717 16.334.476 2.415.186 11.833.815 31.251.240 (2.867.576) 3.637.752 12.458.736 Desde Maio de 2011 * Activos de conferência comunicados que podem ser aplicados a aposentações assim como a outras responsabilidades. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 587 Administração Financeira 587 (continua) Resumo do financiamento de 2010 do plano Pré-82 pela Conferência, 1/1/2008 para 2010 Conferência Taxa de serviço Aumentos anterior de previstos da TSA 2010 Tennessee Texas Virgínia Michigan Oeste Ohio Oeste Virgina Oeste Carolina do Norte Ocidental Pensilvânia Oeste Wisconsin Yellowstone Subtotal Conferência 626,00 767,00 548,00 697,00 544,00 502,00 657,00 527,00 641,00 395,00 Taxa de serviço anterior Plano de financiamento em curso de 20102 Arkansas 566,00 Baltimore-Washington 553,00 Detroit 697,00 Pensilvânia Este 482,00 Holston 505,00 Indiana 608,00 Kentucky 637,00 Luisiana 598,00 Memphis 516,00 Missouri 500,00 Nova Inglaterra 561,00 Nova Iorque 545,00 Península-Delaware 533,00 Subtotal 1 5,0% 2,0% 3,0% 2,0% 3,5% 2,0% 2,0% 3,5% 3,0% 3,0% Aumentos previstos da TSA 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% Apenas activos do plano Rácio Estado do financiado financiamento 134% 106% 93% 160% 157% 121% 155% 175% 129% 168% 123% 11.208.172 4.378.986 (5.815.256) 27.281.484 55.186.839 9.478.956 44.906.153 64.050.537 16.266.388 6.395.271 462.864.830 Apenas activos do plano Rácio Estado do financiado financiamento Activos da Conferência reportados* Rácio Estado do financiado financiamento 134% 161% 93% 160% 157% 121% 155% 175% 129% 168% 129% 11.208.172 40.988.476 (5.815.256) 27.281.484 55.186.839 9.478.956 44.906.153 64.050.537 16.266.388 6.395.271 595.362.227 Activos da Conferência reportados1 Rácio Estado do financiado financiamento 113% 160% 256% 67% 71% 130% 169% 133% 141% 122% 161% 136% 134% 144% 4.293.402 31.901.199 92.231.312 (10.928.923) (10.433.890) 32.021.358 31.786.767 11.334.473 8.521.684 10.512.965 32.472.248 15.248.631 6.663.264 255.624.490 113% 160% 256% 67% 71% 130% 169% 133% 141% 122% 161% 136% 134% 144% 4.293.402 31.901.199 92.231.312 (10.928.923) (10.433.890) 32.021.358 31.786.767 11.334.473 8.521.684 10.512.965 32.472.248 15.248.631 6.663.264 255.624.490 Plano de financiamento não apresentado de 20103 Alta de Nova Iorque4 552,00 2,0% 118% 13.370.195 118% TOTAL TOTAL Excluindo os excedentes das Conferências 127% 93% 731.859.515 (189.154.348) 99% 13.370.195 Não calculado (33.436.575) Baseado nos activos em 1/1/2008; os activos podem ter sido ajustados a essa data. Até 1 de Junho de 2011. Os números indicados são aproximados, uma vez que um parecer actuarial não ter sido ainda emitido. Para todas estas conferências, a situação aproximada de financiamento baseia-se no passivo para requisitos mínimos de financiamento e os activos reflectem só os contribuídos para o Plano Pré-82. 3 Até 1 de Junho de 2011. Os números indicados são baseados nos requisitos mínimos de financiamento e podem subestimar futuros aumentos de PSR, portanto, sobrestimar a situação de financiamento da conferência. 4 A múltipla fusão de conferências em 2010 originou circunstâncias excepcionalmente difíceis para a criação de um plano de financiamento. * Activos de conferência relatados que podem ser aplicados a aposentações assim como a outros passivos. 2 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 588 588 DCA Edição Avançada Benefícios Medicos para os Aposentados na Igreja Metodista Unida ¶1506.24, e os respectivos dados de avaliação sobre os quais este resumo se desenvolve, constam do Anexo B (página 593) deste documento. A Conferência Geral de 2008 estabeleceu diversos requisitos para o relato de planos de saúde pelas conferências anuais, incluindo avaliações médicas para os aposentados e planos de financiamento. Este relatório mostra uma perspectiva geral das responsabilidades médicas dos aposentados em todas as conferências anuais nos EUA na denominação, baseadas nas avaliações recebidas das conferências de acordo com o parágrafo ¶1506.24 de O Livro de Disciplina 2008 e uma perspectiva resumida das abordagens das conferências aos planos de financiamento segundo o parágrafo ¶1506.25. 1. Avaliação médica dos aposentados — uma avaliação financeira das responsabilidades projectadas do plano médico para aposentados Texto relacionado de O Livro de Disciplina de 2008, ¶1506.24: “Em ou antes de 31 de Dezembro de 2008 cada Junta de Pensões de todas as conferências anuais ou outra agência autorizada pela conferência anual deve apresentar uma avaliação financeira geralmente aceite, em conformidade com o Relatório de Contabilidade Financeira Norma nº 106, de acordo com as alterações, das responsabilidades médicas projectadas para a sua população coberta pelo plano de cuidados de saúde dos empregados aposentados à Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde, devendo posteriormente apresentar um relatório semelhante cada dois anos.” A avaliação médica dos aposentados deve cumprir a norma FAS 158 (ou FAS 106). As conferências que responderam de acordo com o 2. Plano de Financiamento Médico dos Aposentados —um plano para financiamento da cobertura de saúde dos aposentados Texto relacionado de O Livro de Disciplina de 2008, ¶1506.25: “Em ou antes de 31 de Dezembro de 2010, cada conferência anual deve elaborar um plano que aborde os requisitos de financiamento das suas responsabilidades médicas futuras projectadas para a população coberta pelo seu plano de cuidados de saúde dos aposentados.” As conferências que responderam de acordo com o ¶1506.25 constam do Anexo B deste documento. O objectivo do presente relatório é consciencializar mais e promover o planeamento para o seguinte, ao nível da denominação, e em alguns casos ao nível das conferências: • o custo crescente da prestação de benefícios médicos a participantes aposentados; • as potenciais lacunas que possam existir entre este custo e os planos de financiamento para esses benefícios; e • o desenvolvimento de planos para lidar e colmatar quaisquer lacunas. I. Qual é o estado actual das responsabilidades médicas dos aposentados? A. Evolução demográfica A população aposentada de clérigos tem vindo a crescer de forma constante e continuará a crescer, à medida que o clero vá envelhecendo. O seguinte Documento A mostra esta tendência. Anexo A 100% 90% 80% 70% 60% Beneficiários 50% Aposentados 40% 30% 20% 10% 0% Activos Inválidos 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 589 Administração Financeira 589 B. Aumento no valor total das responsabilidades (Obrigações de benefícios) Este aumento contínuo da população aposentada tem um impacto directo e significativo no crescimento continuado do valor total das responsabilidades médicas dos aposentados, ou obrigações de benefícios (responsabilidades). Como se depreende do Documento B abaixo, o valor total das responsabilidades projectadas (ou obrigação estimada dos benefícios pós-aposentação) duplicou desde 2002, de US$2,5 para US$5,0 mil milhões, com dois terços desse crescimento a ocorrer desde 2005. Este recente crescimento acelerado estima-se que continue e potencialmente acelere com base na evolução demográfica actual assinalada acima no Documento A. Documento B $6,0 $5,0 $4,0 Mil milhões Pago pelos aposentados $3,0 Pago pela conferência $2,0 $1,0 Pago pela conferência $0,0 Acumulado Projectado 2002 2002 Acumulado Projectado 2005 2005 C. A variação na repartição de custos entre conferências e aposentados Adicionalmente, o Documento B assinala também o aumento na porção dos futuros benefícios médicos dos aposentados que serão pagos pelos aposentados e não pela conferência. Embora as responsabilidades projectadas tenham aumentado bastante significativamente ao longo dos anos, a porção da responsabilidade total paga pela igreja tem permanecido bastante idêntica em cerca de US$2 mil milhões. Esta variação coloca uma maior percentagem dos custos sobre os aposentados. Este deslocamento da responsabilidade para os aposentados pode ser necessário, em certa medida, devido às pressões financeiras impostas às conferências. No entanto, pode também ser causa de preocupação devido ao aumento do fardo financeiro enfrentado pelos aposentados. A esperança de que sejam os aposentados a absorver este risco financeiro pode não ser sustentável. Acumulado Projectado 2010 2010 A fim de encontrar o equilíbrio de partilha de custos entre conferências e aposentados, os planos de financiamento da conferência deverão incluir potenciais mudanças nos níveis de benefícios e opções de benefícios, e critérios de ilegibilidade, para aumentar a sustentabilidade dos benefícios médicos dos aposentados. O seguinte Documento C dá uma outra perspectiva do âmbito dos benefícios médicos dos aposentados pagos pela conferência entre as conferências comunicando. Cada barra representa uma conferência, sendo 24 no total. Os elementos específicos necessários à criação deste documento não são, muitas vezes, incluídos nas avaliações médicas padrão dos aposentados; daí estar disponível para apenas algumas das conferências que relatam (aquelas que apresentaram uma avaliação assinalada no Anexo B). 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:23 AM Page 590 590 DCA Edição Avançada Documento C Custo C ussto da cconferência onferênci Custo do aposentado 0% 20% 40% 60% 80% 100% Custo da cconferência onffer e ência Custo Custo do aposentado 0% 20% 40% O impacto na partilha de custos varia entre as conferências e, como mostra o gráfico, pode variar bastante dentro de uma conferência. Por outro lado, o aumento continuado da porção dos custos suportados pelos aposentados tornar-se por demais evidente. O desvio verificado de 2005 a 2010 demonstra que a maior parte dos custos são agora suportados pelos aposentados. II. Qual é a perspectiva de futuro das Responsabilidades Médicas dos Aposentados? Olhando adiante, estima-se que as responsabilidades médicas dos aposentados continuem a crescer nos próximos anos, como mostrado pelo Documento D. Estima-se que os custos dupliquem em menos de uma década e possivelmente 60% 80% 100% tripliquem nos próximos 15 anos. O impacto financeiro significativamente crescente que os custos dos benefícios médicos dos aposentados terão nas finanças das conferências leva à necessidade de um plano vital de financiamento. Só o desvio de mais custos para os aposentados pode não ser um plano sustentável; os custos médicos dos aposentados deverão crescer muito mais rapidamente do que os benefícios de aposentação da maioria dos clérigos. Certos aspectos da lei federal recentemente promulgada da reforma dos cuidados de saúde, como é a redução da brecha de cobertura (o chamado “buraco de donut”) no Medicare Parte D, e, depois de 2014, o aumento nas opções para pré-Medicare de aposentados no mercado individual, podem ter impacto no modo como as conferências planeiam estas responsabilidades. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 591 Administração Financeira 591 Documento D Passivos médicos projectados dos aposentados pagos pela igreja $30 Mil milhões $25 $20 Encargos acumulados dos benefícios Encargos expectados/projectados dos benefícios $15 $10 $5 $0 III. Porquê a necessidade de um Plano de Financiamento? Um plano de financiamento não é só uma solução a curto prazo para eventuais brechas de financiamento, mas é antes disso muito mais estratégico e a longo prazo. Uma vez que esse plano é a longo prazo, não se espera que a situação completamente financiado seja alcançada a breve trecho. Além disso, a criação e a manutenção de um plano não é necessariamente o garanto de adequação financeira futura para o financiamento dos benefícios médicos dos aposentados. No entanto, o plano facilita o delinear de objectivos para o progresso anual e ajuda a determinar o tempo que levará a ficar completamente financiado. A revisão anual do plano permite analisar o desenvolvimento desse progresso e constitui uma oportunidade de modificar pressupostos. Os planos de financiamento, em geral, reflectem tipicamente um enfoque desejado a longo prazo e podem reflectir alguns elementos principais, incluindo elegibilidade e concepção do benefício, activos e passivos, e podem planear a eliminação da brecha entre activos e passivos (se aplicável). Adicionalmente, um plano de financiamento é independente do método de contabilização segundo o qual a conferência funciona (i.e., cash verso contabilidade do exercício). Independentemente do modo como a conferência orçamenta e financia anualmente os benefícios médicos dos aposentados, um plano de financiamento é sempre necessário para salientar o impacto a longo prazo dos futuros benefícios médicos dos aposentados da conferência e para planear o método de financiamento. As conferências que apresentaram planos de financiamento segundo a ¶1506.25 estão referidas no Anexo B deste documento (página 593). IV. Principais observações e conclusões • Os benefícios médicos dos aposentados aumentaram significativamente ao longo dos anos, sobretudo nos últimos cinco anos, e estima-se que continuem a aumentar no futuro a um ritmo tal que tenham um impacto profundo nas finanças das conferências. • Se, por um lado, o valor total das responsabilidades médicas dos aposentados tem vindo a aumentar, por outro lado, a porção paga pela conferência tem permanecido razoavelmente constante devido às políticas da conferência que desviaram fatias maiores dos custos para serem cobertas pelos aposentados. • Apesar da porção geral dos custos pagos pelos aposentados ter aumentado, este desvio não é reconhecido do mesmo modo por todas as conferências, ou pelo menos do mesmo modo por todos os grupos de aposentados dentro de uma mesma conferência. A maioria das conferências implementou uma maior proporção de partilha de custos para os clérigos que se aposentarão no futuro do que para aqueles que se aposentam presentemente ou que se irão aposentar num futuro próximo. • Com base nos planos de financiamento recebidos, a maioria das conferências estão agora a planear maneiras de financiar futuramente os benefícios médicos dos aposentados. Torna-se imperativo que as conferências continuem a desenvolver, refinar e aderir a planos de financiamento, a fim de continuarem a providenciar benefícios de cuidados de saúde aos aposentados. V. Resumo dos principais pressupostos actuariais Os pressupostos actuariais são expectativas de futuros eventos que irão afectar o custo dos benefícios no futuro. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 592 592 DCA Edição Avançada Dado que as avaliações actuariais projectam os custos num futuro longínquo, o actuário deve quantificar as expectativas de futuros eventos que irão afectar o custo dos benefícios no futuro. Essas expectativas são chamadas de pressupostos actuariais. Existem três categorias principais de pressupostos actuariais; económicas (financeiras), tendências médicas (subida geral nos custos dos cuidados de saúde), e demográficas (alterações no plano populacional devido a aposentações, morte, etc.). Segue-se um resumo da tendência média dos pressupostos económicos e médicos usada nos relatórios de avaliação actuarial médica dos aposentados da conferência. As médias são seguidas de gráficos ilustrando a amplitude e frequência das avaliações individuais. Chamamos a atenção de que para a elaboração de reclamações cada custo de reclamações actuárias de uma conferência se baseia na concepção de um plano aplicável e um histórico. Data da avaliação 1 de Janeiro de 2010 Taxa média de desconto 5,8% Taxa média de tendência médica para o ano de avaliação 9,1% Taxa média de tendência médica final 5,1% Taxa anual média de tendência final 2018 Encargos dos benefícios da avaliação médica dos aposentados Taxas de desconto 9% 8% 7% 6% Taxas das tendências médicas 14% 12% 10% 5% 8% 4% 6% 3% 2% 1% 0% Taxas recentes das tendências médicas 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% 4% 2% 0% Tendências médicas dos anos recentes 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 593 Administração Financeira 593 Anexo B Conferências com relatórios — Avaliações médicas dos aposentados e planos de financiamento Para o quadriénio de 2009-2012 as conferências abaixo indicadas satisfizeram os requisitos dos parágrafos ¶¶1506.24 e 1506.25 de O Livro de Disciplina de 2008. os dos benefííccios médicos dos aposentad dos das Conferências a partir de 31-12-08 e poster A partir da d d data da ava v liação Alabama-Florida Oeste Missionária do Alasca Arkansas Baltimore-Washing ton Califórnia Nevada Califórnia Pacifico Texa e s Central Dacotas Deserto do Sudoeste Detroit Ohio Este Pensilvânia Oriental Florida Grande Nova Jérsia Holston Illinois Great Rivers Indiana Iowa Kansas Este Kansas Oeste Kentucky Luisiana Memphis Minnesota Mississíípi Missouri Nebraska Nova Inglaterra Novo México Nova Iorque Alabama Norte Carolina do Norte Geórgia Norte Texa e s Norte Norte de Illinois Texa e s Noroeste Okllahoma Missão Ind. Oklahoma Oregon-Idaho Noroeste do Pacífico Península-Delaware Missionária Red Bird Rio Grande Montanhas Rochosas 31/12/09 N/A I/P 31/12/10 31/12/10 31/12/09 31/12/10 31/12/10 31/12/10 31/12/08 1/1 / 8 31/12/08 -31/12/10 31/12 /10 -31/12/10 31/12/08 31/12/09 N/A N/A 31/12/09 31/12/09 / / 31/12/09 31/12/10 31/12/09 -31/12/08 31/12/10 31/12/10 31/12/10 -31/12/10 31/12/10 31/12/08 / / 31/12/10 31/12/08 --31/12/10 31/12/10 31/12/09 N/A -31/12/08 Encargos expectados d dos benefíícios 29.271.889 0 -37.807.279 72.877.000 92.080.000 23.158.651 23.265.006 19.925.935 8 87.509.313 1 99.614.117 -74.842.204 88.259.401 -74.422.077 20.023.400 19.964.375 0 0 58.087.769 16.881.658 6 88 6 8 28.493.230 8.594.289 --23.680.600 44.605.930 24.159.123 47.278.839 -50.436.836 58.620.423 29.595.035 23.813.037 15.359.643 --11.473.412 5.996.156 14.900.000 0 -34.555.107 Encargos acu a umulados l d dos benefíícios financiam i ento recebido 21.9554.406 0 -29.6445.848 50.3111.000 58.3771.000 17.4445.678 18.7001.432 16.6338.931 72.7889.968 8 68 77.0999.497 -56.1773.705 77.5883.977 -63.0004.355 19.9660.800 17.3003.824 0 0 43.4337.863 13.3443.300 4 24.0994.324 7.4990.800 15.9884.045 -19.2550.070 40.5221.907 19.8006.133 37.8667.515 -43.3110.544 51.5113.663 22.8111.925 21.1227.829 12.5445.861 --9.4774.847 5.6772.279 11.9332.000 0 -28.7005.036 I/P N/A I/P Sim -Sim Sim Sim Sim Sm Si Sim -I/P Sim -I/P -Sim N/A N/A 1/P 1/P /P 1/P -I/P -Sim I/P Sim Sim -I/P Sim Sm Si Sim Sim --Sim Sim -N/A -I/P (continua na página seguinte) 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 594 594 DCA Edição Avançada (continuação da página precedente) Carolina do Sul Geórgia Sul Sudoeste Texas Susquehanna Tennessee Texas Alta de Nova Iorque Virgínia Michigan Oeste Ohio Oeste Virgina Oeste Carolina do Norte Oeste Pensilvânia Oeste Wisconsin Yellowstone A partir da data da avaliação Encargo E ncargo expectado de benefício 31/12/10 31/12/08 -I/P N/A 7/1/10 31/12/10 31/12/10 31/12/10 I/P -31/12/09 -31/12/10 31/12/08 23.927.675 36.244.772 --0 28.199.000 66.946.121 81.297.349 -----19.315.033 7.225.781 Conferência Geral de 2008 referiu a Petição 81061 “Mordomia da Saúde” à Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde (GBPHB, do inglês General Board of Pension and Health Benefits). A Petição 81061 “Mordomia da Saúde” teria alterado o parágrafo ¶334 de O Livro de Disciplina requerendo que os presbíteros em conexão plena fizessem anualmente prova de práticas de cuidado pessoal e mordomia da saúde. Segue-se a resposta da GBPHB a esta petição. A GBPHB considerou a Petição 81061 quando criou o Centro de Saúde, autorizado pelo parágrafo ¶1504.21. O Centro de Saúde apoia a saúde como plenitude da denominação. A GBPHB não recomenda a reintrodução do texto da Petição 81061 na Conferência Geral de 2012. No entanto, a Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde afirma ser importante que os presbíteros façam prova, de forma regular (i.e., anualmente), de disciplinas e práticas associadas com saúde como plenitude na missão, necessárias para ir ao encontro da exigências do ministério, conforme indicado na Petição 81061. A GBPHB concorda que é imperioso que os presbíteros — e todos os clérigos — façam prova de práticas de cuidados pessoas e de mordomia para múltiplas dimensões da saúde (i.e., física, emocional, espiritual, relacional) não só durante a sua carreira de um clérigo mas desde a sua candidatura. No entanto, a cada conferência anual caberá assegurar o melhor possível o seguimento dessas práticas. O uso de ferramentas adequadas de análise do bem-estar ou dos hábitos de saúde, como as oferecidas pelo Centro de Saúde Encargo acumulado de benefício 23.461.097 28.608.862 --0 27.040.000 50.676.123 68.288.173 30.359.000 --13.308.912 -16.458.074 6.281.671 P Plano lano de financiamento recebido Sim Sim --N/A Sim I/P I/P I/P I/P -I/P -Sim Sim da GBPHB, apoiam o valor da saúde dos clérigos em toda a conexão. Por outro lado, o Grupo de Trabalho dos Sistemas da Igreja (CSTF, do inglês Church Systems Task Force), convocado pela GBPHB e pela Junta Geral de Educação Superior e Ministério, recomendou no seu relatório [disponível em: http://www.gbophb.org/health_welfare/ cstf.asp] várias propostas que apoiam os mesmos objectivos que a Petição 81061. O CSTF recomenda a redefinição do papel do superintendente distrital segundo o parágrafo ¶419 e seguintes para priorizar a personificar e controlar intencionalmente as disciplinas da saúde e bem-estar dos clérigos. O CSTF procura também fazer com que a Junta do Ministério Ordenado da conferência anual e o gabinete sejam responsáveis pelas avaliações clericais anuais que incluirão as análises anuais de adesão às práticas/disciplinas de saúde e bem-estar clerical. A Petição 81311 submetida por Daniel Scott Hagan, originalmente intitulada “Aposentação de Casais de Clérigos”, foi alterada para solicitar à GBPHB que forneça direcção interpretativa para o tratamento consistente da base de compensação para os casais de clérigos residindo em habitação cedida pela IM em ou antes de 31 de Dezembro de 2008, e estudar e propor à Conferência Geral de 2012 um plano alternativo ao Programa de Segurança de Aposentação para o Clero (CRSP, do inglês Clergy Retirement Security Program) para os clérigos a tempo parcial. Segue-se a resposta da GBPHB a esta petição. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 595 Administração Financeira Casais do Clero Em resposta à primeira parte desta petição, a GBPHB obteve em 2008 informações e orientou os dirigentes de benefícios das conferências na forma de uma política intitulada “Treatment of Parsonage Value” (Tratamento do Valor do Presbitério), no respeitante à base de compensação para casais de clérigos residentes em habitações cedidas pela IMU. Esta política foi ligeiramente revista no início de 2009 após a recepção de mais informação dos dirigentes de benefícios das conferências. Informa a política que um casal de clérigos servindo a mesma igreja e residindo no mesmo presbitério deveria, cada um, ter a sua compensação aumentada em 25%. Um casal de clérigos servindo igrejas diferentes, cada um em seu presbitério, mas com o casal a preferir residir no mesmo presbitério, deveria, cada um, ter a sua compensação aumentada em 25%. No caso de um casal de clérigos servir igrejas diferentes e partilhando um presbitério fornecido por uma igreja sem presbitério fornecido por outra, apenas o pastor de cuja igreja fornece um presbitério deveria ter a sua compensação aumentada em 25%. Os valores do presbitério não estão incluídos na compensação para os pastores a quem foi cedida autorização de residência em vez de um presbitério ou cuja compensação é aumentada para explicar o facto de eles não beneficiarem por viverem num presbitério. Acima de tudo, as conferências deveriam assegurar que a compensação é calculada e relatada aplicando o mesmo método para todas as situações semelhantes dentro de uma mesma conferência. A polícia inclui ainda outros pormenores. Clero a tempo parcial Em resposta à segunda parte desta petição, a GBPHB submeteu petições à Conferência Geral de 2012 propondo duas alternativas de planos de aposentação. Ambas excluem a participação dos clérigos que serve menos do que metade do tempo. Permitindo, assim, às conferências individuais e unidades pagadoras de salários a flexibilidade de patrocinar o Plano de Investimento Individual da Igreja Metodista Unida para esses pastores, escolhendo o montante e tipo de contribuição. Além disso, ambas propõem que os clérigos servindo menos de metade do tempo recebam benefícios segundo o plano obrigatório, proporcionalmente ao serviço que prestam. Dependendo da concepção, os clérigos que servem menos de metade do tempo beneficiam ao pro rata com base na percentagem de nomeação, ou nas contribuições baseadas na compensação, o que deveria levar em atenção o serviço de um participante em part-time. Petição 81570 (ADCA p. 640) O “Orçamento Geral da Igreja” solicitou à GBPHB e ao Conselho Geral de Finanças e Administração (GCFA, do inglês General Council on Finance and Administration) que, em conjunto, continuassem a estudar os benefícios de aposentação e saúde para os bispos, explorando todas as opções para um 595 futuro plano de poupanças e comunicassem as suas conclusões e recomendações à Conferência Geral de 2012. Em resposta, a GBPHB e a GCFA cooperaram no sentido de estudar os benefícios dos bispos e segue o seu relatório. Benefícios de aposentação Os bispos das conferências centrais recebem pensões do Programa Global de Pensões Episcopais (GEPP, de Global Episcopal Pension Program) separado, implementado na Conferência Geral de 2008. Este programa foi financiado por uma combinação do montante excedente no Plano de Pensões Pré-82 dos bispos jurisdicionais e dos dinheiros anteriormente separados para benefícios dos bispos das conferências centrais. Não se espera que o GEPP necessite de contribuições para os próximos vários quadriénios ou mais em situações económicas normais. No entanto, o aumento no número de áreas episcopais das conferências centrais necessitariam de contribuições mais cedo. Os bispos jurisdicionais participam actualmente no Programa de Segurança de Aposentação para o Clero (CRSP, do inglês Clergy Retirement Security Program) juntamente com a maior parte dos restantes clérigos. O CRSP possui a componente de contribuição definida (DC, de “defined contribution”), e a de benefício definido (DB, de “defined benefit”). Na componente DC do CRSP, a fórmula contributiva e a base de compensação são idênticas para os bispos e para os restantes clérigos. Segundo a componente DB do CRSP, as pensões dos bispos baseiam-se na mesma fórmula que as pensões para os outros clérigos. No entanto, a compensação usada na fórmula é uma compensação final pelos anos de serviço de um bispo, embora seja uma Compensação Média Denominacional (DAC, do inglês Denominational Average Compensation) pelos anos de serviço como pastor sem ser bispo. Estas duas componentes são reunidas para os bispos, resultando numa pensão total maior para eles. Isto reconhece as pressões suplementares colocadas sobre os bispos e continua com a tradição do primeiro Plano de Pensões Ministerial, em que a maior parte dos clérigos recebia contribuições baseadas na DAC, mas os bispos recebiam contribuições baseadas na sua própria compensação. Não existem oportunidades para planos futuros de poupanças se não houver cortes nos benefícios dos bispos. Enquanto o CRSP continuar, não se recomendam alterações à compensação baseada nos anos de serviço de um bispo. Como consequência do impacto da recessão económica nas conferências anuais, a GBPHB apresentou à Conferência Geral de 2012 duas petições que mudariam os benefícios de aposentação dos bispos. Uma das petições é um plano idêntico ao CRSP, mas com uma fórmula DB reduzida aplicando diferentes bases de compensação para os bispos e para os clérigos restantes como antes. A outra petição é para um plano DC que aplica a mesma base contributiva tanto para bispos como para os clérigos restantes. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 596 596 A base contributiva seria maior do a DAC ou a actual compensação. Segundo qualquer um destes planos, o custo para os bispos estima-se inferior ao do CRSP actualmente. Benefícios de saúde Tanto os bispos jurisdicionais como os das conferências centrais participam actualmente nos mesmos planos de saúde que os funcionários das agências gerais que recebem fundos gerais da Igreja. Esses planos de saúde concedem benefícios equiparados aos dos restantes grandes empregadores. Os próprios bispos são um pequeno grupo com idade acima da média, o que significa que um plano separado cobrindo somente os bispos seria mais dispendioso do que a abordagem actual de os incluir nos planos de saúde das agências gerais. Quando combinados com os funcionários das agências gerais, a comunhão de interesses é mais próxima de um perfil normal para planos de saúde económicos. Não é prático ter bispos a participar nos planos das conferências individuais, visto que alguns dos bispos presidem a mais de uma conferência e as conferências podem ter planos de saúde diferentes. O desejável será ter benefícios de saúde uniformizados para os bispos, algo que a participação nos planos de conferência não permitiria. Mais ainda, alguns planos médicos das conferências para aposentados incluem requisitos de residência. DCA Edição Avançada O prémio anual para os bispos jurisdicionais em 2011 é de US$13.290, com os bispos a pagarem 22% desse montante para cobertura. Para os bispos das conferências centrais, o prémio anual em 2011 é de US$13.196, com os bispos a pagarem 16% do prémio. Para os bispos jurisdicionais reformados, o prémio anual em 2011 é de US$8.519, com os bispos a pagarem 15% do prémio. Para os bispos reformados das conferências centrais, o prémio anual em 2011 é de US$16.719, com os bispos a pagarem 17% do prémio. Nem todos os bispos das conferências centrais, no activo ou reformados, participam de planos de benefícios de saúde oferecidos pelo GCFA. Recomendações Se foram aprovadas as alterações ao CRSP pela Conferência Central de 2012, haverá reduções nos benefícios de aposentação e nos custos para os bispos. No entanto, nenhumas outras mudanças nesse plano de pensões são recomendadas especificamente relacionadas com os bispos. Não se recomendam quaisquer alterações nos benefícios de saúde dos bispos. Não existem oportunidades de relevo para planos de poupança futuros, seja nas pensões, seja nos custos de benefícios de saúde, sem cortar mais nos benefícios dos bispos. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 597 Administração Financeira 597 Sistemas da Igreja Relatório do Grupo de Trabalho Maio de 2011 JUNTA GERAL DA Educação Superior e Ministério® JUNTA GERAL DE PENSÕES E BENEFÍCIOS DE SAÚDE DA IGREJA METODISTA UNIDA Cuidar dos que Servem Fotografia da capa: Thomas Coke foi ordenado por John Wesley em 12 de Setembro de 1784 para se tornar superintendente dos Metodistas nos Estados Unidos, que foram em grande parte privados do clero ordenado capaz de oferecer um ministério sacramental. Este vitral, que mostra as mãos de Wesley na imposição de Coke, antes de enviá-lo para a América, foi feito na Inglaterra e instalado em 1910 na Igreja Memorial Wesley no centro de Atlanta, o local do primeiro centro Metodista no Norte da Georgia. Em 1967, foi transferido para a capela do Centro Unido Metodista em Ralph McGill Boulevard. A janela está agora na sua terceira e corrente localização no Centro Metodista Unidos em Simpsonwood no Centro de Conferência e Retiro, em Norcross, GA. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 598 598 DCA Edição Avançada Resumo do Relatório do Grupo de Trabalho sobre os Sistemas da Igreja O Grupo de Trabalho sobre os Sistemas da Igreja (CSTF, do inglês Church Systems Task Force) foi convocado conjuntamente pela Junta Geral de Pensões e de Benefícios de Saúde (GBPHB, do inglês General Board of Pension and Health Benefits) e pela Junta Geral de Educação Superior e Ministério (GBHEM, do inglês General Board of Higher Education and Ministry) sob orientação da Conferência Geral de 2008, a fim de estudar o impacto dos sistemas de emprego da Igreja na saúde clerical —saúde física, emocional, espiritual, social e financeira—e reportar as suas conclusões e recomendações à Conferência Geral de 2012. A CSTF de 21 membros foi presidida pela Bispo Hope Morgan Ward (Conferência Anual do Mississípi) e concluiu um processo de investigação multifaseada em 2010, identificando 13 factores que causam impacto na saúde clerical. O relatório abaixo contém recomendações associadas à legislação da Conferência Geral de 2012. A GBPHB vem apresentar legislação baseada nas recomendações da CSTF. Análise da CSTF Os objectivos, conclusões, considerações e recomendações são descritos no relatório, como fundamento para a legislação da Conferência Geral de 2012 se debruçar sobre os sistemas e práticas da Igreja visando, a longo prazo, melhorar a saúde dos clérigos e, consequentemente, a das congregações e da própria IMU (Igreja Metodista Unida, UMC em inglês). Com uma base muito sustentada na investigação, a CSTF testou, clarificou e moldou as suas recomendações sobre a saúde dos clérigos envolvendo os vários círculos da Igreja Metodista Unida e compreendendo a sua vasta diversidade de opinião e sabedoria conectiva. Os resultados da investigação e projectos de recomendações foram apresentados, em sessões de consulta, para análise e parecer daqueles que vivem e trabalham nos sistemas da Igreja. O inquérito aos clérigos indicou treze factores de saúde A investigação preliminar culminou com um inquérito a 1. 006 clérigos, que identificaram 13 factores principais profundamente relacionados com a saúde: • Centralidade pessoal • Hábitos de alimentação num trabalho que muita vezes envolve comida • Equilíbrio trabalho/vida • Satisfação no trabalho • Finanças particulares • Outros interesses e vida social • • • • • • • Relacionamento com a congregação Factores de stress no processo de nomeação Satisfação conjugal e familiar Fardos existenciais do ministério Viver com autenticidade Educação e preparação para o ministério Alterações de nomeação e relocalização Recomendações da CSTF As cinco recomendações resultantes do estudo da CSTF pretendem garantir um clero competente, que se cuida e é próspero, sendo capaz de viver com autenticidade, responsabilidade e abundância. Essas recomendações assentam em relações conexionais numa comunidade de confiança como importantes bases de apoio para a saúde dos clérigos. As recomendações da CSTF para a melhoria da saúde dos clérigo estão direccionadas para cinco áreas: • Entrada no ministério—selecção mais rigorosa dos candidatos ao ministério; padronização e reforço do programa de estágio durante o período probatório; possibilidade de um mentor e/ou guia espiritual para o clérigo ao longo da sua carreira, para além do superintendente distrital • Orientações para um saudável equilíbrio trabalho/vida—defesa e controlo da saúde e do bemestar dos clérigos; bom conhecimento e promoção dos recursos da conferência; prestação de apoio aos clérigos, cônjuges e famílias • Itinerância e nomeações—recurso a nomeações mais prolongadas para mitigar o stress nos clérigos e, por consequência, o stress na conexão; encorajamento do uso de pastores interinos • Sistemas de supervisão—definição do papel do superintendente distrital • Saída do ministério ordenado—transição voluntária para uma saída graciosa do ministério ordenado Apesar de o relatório da CSTF e a legislação se debruçarem sobre a saúde dos clérigos norte-americanos, os mesmos têm aplicação e implicação na saúde dos clérigos em todo o mundo. A CSTF crê que é chegado o momento de se falar da intersecção dos sistemas da Igreja com a saúde dos clérigos e que as mudanças necessárias para apoiar a missão da Igreja devem ser feitas. A boa saúde dos clérigos afectanos a todos e pode reforçar o nosso ministério. Sem um reconhecimento da importância de clérigos saudáveis e de um compromisso em mudar o que os afecta negativamente, em toda a denominação, pomos em risco a nossa capacidade em continuar a fortalecer a nossa missão global conexional. Segue-se o relatório completo da CSTF à Conferência Geral de 2012. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 599 Administração Financeira 599 Relatório Força-tarefa dos Sistemas da Igreja Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde Junta Geral de Educação Superior e Ministério (JGESM) Maio de 2011 A Conferência Geral de 2008 da Igreja Metodista Unida dirigiu-se ao Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde e a Junta Geral de Educação Superior e Ministério para, em conjunto, reunir uma força-tarefa que examinasse a saúde do clero e identificasse o impacto dos sistemas de emprego e estruturas da Igreja têm sobre o mesmo. Em 2011, a força-tarefa está encarregada de apresentar conclusões e recomendações à Mesa conexional, ao Conselho dos Bispos, e aos Secretários-Gerais, bem como elaborar um relatório e recomendações para a Conferência Geral de 2012. Em resposta, foi convocado em 2009 o Sistema de Força-tarefa da Igreja (SFTI). Os nossos objectivos, resultados, considerações e recomendações estão aqui resumidos, como fundamentos de uma legislação para lidar com sistemas e práticas da Igreja, com o objectivo de, a longo prazo, melhorar a saúde do clero e, por extensão, a das congregações e a da própria Igreja. A importância da saúde na tradição Wesleyana e da relação entre o clero, igrejas locais e das comunidades que eles servem, guiaram os esforços da SFTI. O nosso trabalho: • examinou a itinerância e os sistemas de nomeação e recomendadas melhorias que apoiam a saúde do clero; • examinou e recomendou melhorias para os sistemas de supervisão; • fez o encaminhamento de processos para a entrada e saída de ministros ordenados e licenciados, e • forneceu orientações para a manutenção do equilíbrio trabalho/vida saudável durante o ministério. Utilizamos uma abordagem rigorosa para a pesquisa, como base de exame dos sistemas de emprego e da cultura da Igreja que afectam a saúde do clero; foram identificados os factores que diferenciam o clero saudável do não saudável. Esta pesquisa foi realizada em várias fases e forneceu várias ideias e conclusões, as quais foram tidas em conta nas recomendações que elaboramos. As nossas considerações foram também ditadas pelas vozes de sabedoria, que compartilharam connosco as suas perspectivas pessoais, durante as bem representadas sessões de audição, realizadas em toda a Igreja. Este relatório apresenta as nossas recomendações e os seus argumentos, em preparação para Conferência Geral de 2012, com a expectativa que nosso trabalho possa ajudar a tratar e a corrigir os aspectos dos sistemas de emprego e da cultura da Igreja, que afectam negativamente a saúde do clero. O ramo Wesleyano liga indissociavelmente a saúde da Igreja com a saúde do seu clero. Líderes clericais saudáveis são essenciais para a vitalidade das igrejas locais e para a dinamização de missões pelo mundo. Acreditamos que chegou a hora de abordar a intersecção dos sistemas da Igreja com a saúde do clero e fazer as mudanças necessárias para sustentar a missão de Cristo através da Igreja Metodista Unida. Melhorar a saúde do clero fortalece o nosso ministério. O apreço confessional pelo valor do ministério saudável, e a resolução em mudar o que nos afecta negativamente, irá refortalecer a nossa capacidade de preparar os discípulos de Jesus Cristo para a transformação do mundo. Respeitosamente apresentado, Os Sistemas de Força-tarefa da Igreja 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 600 600 DCA Edição Avançada Índice Carta de Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 599 I. Valorizando a Saúde e a Saúde do Clero. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Valorizando a Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Saúde e Vitalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Valorizando a Saúde do Clero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 602 602 602 602 II. Síntese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Petição da Conferência Geral de 2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Sistemas de Força-tarefa da Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Contexto Confessional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Clero Saudável—Igreja Saudável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 602 602 603 603 604 604 III. Pesquisa, Discussão e Comentários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Um Alicerce da Pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Primeiro Nível de Pesquisa (os dados existentes, grupos de reflexão, pesquisa, entrevistas) . . . . . . . . . . . . . . . . • Representação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • A Pesquisa Clerial Indica Treze Factores de Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • As Disposições da Petição da Conferência Geral de 2008 Alinhadas com os Factores de Saúde . . . . . . . . . . . . • Entrevistas Telefónicas ao Clero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Segundo Nível de Pesquisa (revisão da literatura, outros estudos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Aplicação da Pesquisa—Disposições da Petição da Conferência Geral de 2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Metodologia de Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Alinhamento das Propostas de Recomendações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • As Perspectivas do Clero—Nas Suas Próprias Palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . As Sessões de Audição por toda a Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Participação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Linha Máxima de Conhecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . —Iniciação ao Ministério . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . —Directrizes para o Equilíbrio Saudável entre o Trabalho e a Vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . —A Itinerância e a Nomeação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . —Os Sistemas de Supervisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . —Saída do Ministério Ordenado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • As Perspectivas do Clero—Nas Suas Próprias Palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Métricas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A Pesquisa Aponta Recomendações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 604 604 605 605 606 606 607 607 608 608 608 608 611 611 611 612 612 612 612 612 612 616 616 IV. Recomendações e Considerações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Processo de Desenvolvimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Enraizada na Autenticidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Recomendações e Considerações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Iniciação ao Ministério . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . —Comissão de Estudo do Ministério—Intersecção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Directrizes para o Equilíbrio Saudável entre o Trabalho e a Vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . —Declaração SFTI—Equilíbrio Trabalho/Vida Clerical. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 616 616 617 617 617 618 618 619 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 601 Administração Financeira 601 • A Itinerância e a Nomeação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . —Comissão de Estudo do Ministério—Intersecção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . —Recomendações Adicionais—“Portabilidade” de Benefícios de Saúde após Aposentação . . . . . . . . . . . . . . . . • Sistemas de Supervisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . —Comissão de Estudo do Ministério—Intersecção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Saída do Ministério Ordenado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . —Comissão de Estudo do Ministério—Intersecção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Implicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Responsabilidade e Monitorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Recomendações do SFTI sobre a Saúde Clerical—Responsabilidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Recomendações do SFTI sobre a Saúde Clerical—Monitoramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Conferência Geral de 2012—Recomendações Legislativas do SFTI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 619 621 621 622 622 622 623 623 623 623 623 625 V. Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 626 VI. Participantes da Força-tarefa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 626 VII. Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 628 VIII. Estudos e Relatórios Encomendados; Materiais de Referência Usados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 629 IX. Partilhe Connosco os Seus Pensamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 630 Apêndice Online www.gbophb.org/health_welfare/cstf.asp 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 602 602 DCA Edição Avançada Secção I—Valorizar a Saúde em Geral e a Saúde Clerical em Particular Valorizar a Saúde “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância . . .” João 10:10b No Evangelho de João, Jesus diz-nos que ele veio para nos trazer vida abundante. A saúde, em todas as suas dimensões, é o ponto fulcral da vida em abundância. Uma vida abundante exige um espírito, mente, e corpo saudáveis, e os recursos financeiros para sustentá-la. A saúde direcciona a nossa atenção, pois afecta a vitalidade da missão da Igreja Metodista Unida. Estamos a adquirir maiores conhecimentos sobre o efeito que a saúde produz sobre o nosso clero, as nossas congregações, as nossas comunidades e o nosso ministério conexional. Damos, cada vez mais, valor à saúde, trabalhamos em conjunto para apoiá-la e testemunhar os efeitos, a longo prazo, dessa mudança positiva. A saúde confessional centra-se no clero da Igreja Metodista Unida, enquanto grupo, o qual, através da nossa vida em ligação, tem impacto em todos nós. Saúde e Vitalidade A consciência da saúde está profundamente enraizada na nossa tradição Wesleyana. John Wesley estava muito à frente do seu tempo, por teologicamente reconhecer e ligar a saúde e a cura aos seus ensinamentos. Para o trabalho do SFTI, a saúde é definida como “o que é necessário para o indivíduo estar na missão”, envolvido com todo o seu ser na realização de uma vida com propósito, em comunhão com Deus, em comunidade e ao serviço dos outros. O ministério dinâmico da tradição Wesleyana brota da saúde do seu clero dinâmico e não pode existir sem ele. Por esta razão, é chegada a hora de repensar e rever os nossos sistemas e a estrutura da Igreja Metodista Unida para apoiar a saúde clerical. A Saúde dura a vida inteira. É essencial que consideremos em continuidade a saúde clerical, desde os estágios iniciais de chamada e discernimento, até à maturidade durante a reforma. Valorizar a Saúde do Clero “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma e de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. . . . Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Marcos 12:30-31 (NVI) A nossa vida na fé integra todos os aspectos da vida de uma forma saudável e equilibrada. Jesus pede-nos para amar a Deus com o coração e a alma, com a mente e a força. A gestão das nossas vidas exige integração e equilíbrio. Sustentamos os nossos corpos através dos cuidados com a alimentação, o descanso e o exercício físico. Sustentamos os nossos espíritos através da oração, meditação, leitura espiritual, e reflexão. Sustentamos os nossos relacionamentos em interacção com os outros e na missão para com o mundo. Liderar e sustentar um ministério da igreja dinâmico é um desafio crescente. Exige a força combinada da mente, do corpo e do espírito para atender às novas exigências da missão e do ministério, num mundo em mudança. Incluímos também nesta equação a dimensão da saúde financeira, já que a saúde produz impacto nas finanças pessoais e da igreja e, por outro lado, as finanças produzem impacto na saúde. John Wesley, na Inglaterra do século XVIII, concentrou os seus esforços de renovação na reinvindicação ampla e audaz da salvação holística. Isto incluia a gestão do corpo, bem como a da alma, mantendo e reforçando a saúde individual. Renovamos o dom da vida ao honrar esta maravilhosa criação Divina que é o ser humano, e ao proteger o nosso corpo, mente e espírito. A saúde afecta toda a ligação: a congregação, a família, a comunidade, e de toda a Igreja em si. Melhorar a saúde do clero e dos leigos trabalhadores é essencial para manter a força, a vitalidade, e o alcance da missão da Igreja e do ministério. Valorizar a saúde em todas as suas dimensões, particularmente a saúde do clero—tem sido a base de análise dos sistemas e as estruturas da Igreja, levada a cabo pelo SFTI. Embora, esta seja uma pesquisa focada em conferências dos EUA, onde os dados organizacionais e de saúde são mais acessíveis, as conclusões poderão ser verdadeiras para o clero de todo o mundo. A nossa compreensão e abrangência prioritária da saúde clerical, será a fonte de novos rumos, necessários para assegurar o futuro da nossa missão global e do ministério. Secção II—Síntese Petição da Conferência Geral de 2008 O foco na saúde confessional iniciou-se há mais de 10 anos atrás, com uma consideração multi-agência sobre a saúde como plenitude na missão e o reconhecimento de que um ministério saudável requer um clero saudável. Em 2008, numa análise aos vários anos de saúde confessional, concluiu-se que entre o clero da Igreja Metodista Unida, a prevalência de doenças crónicas aumentou e superou os out- 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 603 Administração Financeira ros grupos, quando ajustados ao factor idade. Embora o objectivo da análise era determinar se um plano de seguro de saúde obrigatório seria uma solução, em vez disso, o estudo constatou que a saúde actual e os impactos sobre a saúde do clero da IMU eram mais importantes e deveriam ser examinados com maior detalhe. Os participantes IMU tiveram uma maior incidência de doenças, em comparação com os valores de referência, mesmo após ajuste relativamente às diferenças demográficas. Esta análise à saúde confessional levou a Conferência Geral de 2008 a encarregar a Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde (JGPBS) e o Junta Geral do Educação Superior e do Ministério (JGESM), para, em conjunto, convocar uma força-tarefa que examinasse os sistemas da Igreja que pudessem influenciar negativamente a saúde do clero. Petição A Conferência Geral da Igreja Metodista Unida de 2008 dá orientações à Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde e à Junta Geral de Educação Superior e Ministério para convocar uma força-tarefa com representação jurisdicional do Conselho de Bispos para: • examinar a itinerância e os sistemas de nomeação e recomendar melhorias que apoiem a saúde do clero; • examinar e recomendar melhorias para os sistemas de supervisão; • encaminhar os processos para a entrada e saída de ministros ordenados e licenciados, e • fornecer directrizes para a manutenção do equilíbrio trabalho/vida saudável durante o ministério. Esta força-tarefa deverá apresentar as suas conclusões e recomendações à Mesa conexional, ao Conselho dos Bispos, e aos secretários-gerais em 2011, o mais tardar. Essa força-tarefa irá desenvolver recomendações a submeter à Conferência Geral de 2012. Fundamentação da Petição A denominação deverá aumentar a consciência dos efeitos que os sistemas da Igreja têm sobre a saúde e a plenitude na missão do clero e reduzir os impactos negativos dos sistemas de Igreja, transformando os sistemas de emprego essenciais, bem como as estruturas da Igreja que afectam a saúde e a plenitude na missão clerical. Sistemas de Força-tarefa da Igreja O SFTI é composto por 21 membros, cuja presidente é a Bispa Hope Morgan Ward (da Conferência Anual do Mississippi) e representa: 603 • • • • • • Superintendentes Distritais (SD) Clero Ordenado JGPBS JGESM Profissionais de saúde (por exemplo, enfermeiros) Seminários IMU (Wesley, Drew, Duke) O SFTI organizou o seu trabalho de acordo com as quatro disposições da directiva da Conferência Geral de 2008: 1. Examinar a itinerância e os sistemas de nomeação e recomendar melhorias que apoiem a saúde do clero. 2. Examinar e recomendar melhorias para os sistemas de supervisão. 3. Encaminhar os processos para a entrada e saída de ministros ordenados e licenciados. 4. directrizes para a manutenção do equilíbrio trabalho/vida saudável durante o ministério. O SFTI articulou uma visão de longo prazo, a qual rege o curso de seu trabalho: A saúde da nossa missão e a saúde dos nossos ministros estão integral e intrinsecamente relacionadas. O SFTI tem como objectivo assegurar um clero competente, bem cuidado e próspero, capaz de viver autenticamente, com responsabilidade e em abundância. Relações de conexialidade e uma comunidade de confiança são bases importantes para a saúde clerical. Contexto Confessional Muito antes da directiva da Conferência Geral de 2008, a JGPBS vinha já examinando a saúde clerial e a aptidão física. Há vinte e cinco anos atrás, os membros do clero estavam entre os mais saudáveis profissionais—a saúde do clero tem vindo a diminuir desde então, com um aumento do número e do custo de queixas de saúde e de incapacidades. A prevalência de doenças crónicas entre o clero também aumentou, ultrapassando outras profissões—mesmo quando ajustada às diferenças demográficas. Há dez anos atrás, a JGPBS iniciou um diálogo objectivo e multi-dimensional dentro da Igreja Metodista Unida (IMU), denominado “Saúde como Plenitude na Missão”. A agência convocou cimeiras interactivas, com duração de um dia, com os líderes da Igreja, os teólogos, peritos médicos e estudiosos para perceber a razão da saúde clerical continuar em declínio. Em síntese, as cimeiras revelaram que a cultura dos EUA tem uma relação algo distante para com os que trabalham no ministério. Os participantes da cimeira também sentiram que os sistemas de emprego da Igreja podem afectar negativamente a saúde do clero. Enquanto que a oração e a adoração congregacional pode trazer benefícios à saúde dos membros da igreja, as exigências multifacetadas, adicionais 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 604 604 e não planeadas dos ministérios também podem servir para aumentar o stress sobre os ministros que neles trabalham. Quando olhamos de forma mais ampla, os membros do clero reflectem a falta de disciplinas saudáveis da população geral dos EUA. Nas situações em que o “stress profissional” é identificado, os membros do clero assemelham-se a outras profissões onde predomina “o ajudar, o curar, o cuidar e o ensinar”—professores, enfermeiros, assistentes sociais, médicos e professores. No entanto, a prevalência da doença e da obesidade no clero IMU ultrapassa as médias nacionais. O objetivo do SFTI é melhorar a saúde clerical através do desenvolvimento de recomendações que a influenciem positivamente. Estamos conscientes de que a legislação da Conferência Geral de 2012 poderá resultar do Estudo da JGESM da Comissão do Ministério, o qual foca a segurança do emprego, comumente chamada de “nomeação garantida.” O SFTI tem monitorizado as intersecções do seu trabalho com os resultados, através de uma série investigações em curso por toda de Igreja—O Estudo JGESM da Comissão do Ministério, o Grupo Consultivo de Sustentabilidade, a Força-Tarefa de Inter-agências para a Ética Sexual e a Pesquisa Apelo à Acção. Clero Saudável—Igreja Saudável Há crescentes evidências de que um clérigo saudável, influencia beneficamente a congregação. Os membros do clero têm empregos exigentes e complexos—eles necessitam de assumir um compromisso de equilibro entre as exigências da vida profissional e pessoal e demonstrar estilos de vida saudáveis. A saúde clerical está fundamentada na autenticidade e na responsabilidade. Esta pode ser apoiada de diversas formas. Por exemplo, as congregações podem ajudar seu clero a seguir uma alimentação saudável, reduzindo as doses de comida e praticando exercício físico. Comités de Relacionamento Pessoal da Paróquia/Clérigo da Paróquia podem dar apoio aos conjuges e famílias dos clérigos, respeitando os seus limites e fornecendo-lhes úteis informações de saúde e outros recursos. Estes comités podem também facilitar a adaptação que uma família clerical tem de fazer, aquando da sua chegada a uma nova nomeação. E os próprios membros do clero podem efectuar o compromisso de manter o equilíbrio trabalho/vida, estabelecer limites e adquirir práticas saudáveis. Metodologia O trabalho do SFTI está firmemente enraizado na pesquisa. Ao longo de um ano de pesquisas multi faseadas, sob a orientação do Centro para a Saúde da JGPBS, o SFTI identificou uma série de factores que produzem impacto na saúde clerical. Num total de oito reuniões e chamadas em DCA Edição Avançada conferência, entre Janeiro de 2009 até Dezembro de 2010, o SFTI: • compartilhou e discutiu as conclusões da pesquisa; • abordou as questões de acompanhamento de pesquisa; • organizou os membros da força-tarefa em quatro subgrupos para elaborar as recomendações preliminares em resposta às conclusões da pesquisa: 1) processo de entrada, apoio clerical e análise de responsabilidades dos SD; 2) mandatos maiores e utilização do clero interino; 3) processo de saída; 4) formação dos comités de relacionamento pessoal da paróquia (CRPP)/SD/clero (incluindo cônjuges e famílias); • partilha de informação actualizada de outros grupos de estudo IMU, para avaliar o alinhamento e identificar intersecções com as recomendações preliminares do SFTI; • verificadas e aprovadas as recomendações em 20 sessões de audição (Julho—Novembro de 2010) com grupos confessionais cristãos IMU; e • aperfeiçoadas as recomendações, com base nos contributos das sessões de audição, as quais foram reunidas, compiladas, resumidas e analisadas com o SFTI. Este relatório SFTI—incluindo as recomendações e as considerações para melhoria da saúde clerical—será apresentado em 2011 à Mesa conexional, ao Conselho dos Bispos, e aos Secretários-Gerais. As recomendações ou considerações para a legislação da Conferência Geral de 2012 serão encaminhadas para a agência IMU apropriada, ou para a entidade de elaboração da petição e do patrocínio. Secção III—Pesquisa, Discussão e Comentários Um Alicerce da Pesquisa A pesquisa foi o alicerce sobre o qual o SFTI testou, esclareceu, e moldou as suas recomendações relativas à saúde do clero. Não deve ser subestimada a importância da pesquisa no envolvimento de várias comunidades geográficas da Igreja Metodista Unida e na compreensão desta ampla diversidade de opinião e de sabedoria conexial. A pesquisa fundamental introduzida aborda os desafios da saúde clerical, enfrentados pela IMU, proporcionando uma perspectiva ampla da Igreja a nível da situação da saúde actual. Nas sessões de audição, as perspectivas de investigação e projectos de recomendações foram apresentados, para avaliação e opinião daqueles que vivem e trabalham nos sistemas de Igreja. Partir de 2008, foram conduzidos dois níveis de pesquisa. O primeiro nível teve a duração de um ano, uma 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 605 Administração Financeira 605 abordagem multi faseada, que incluiu a recolha e análise dos dados de pesquisa existentes do clero IMU, bem como a recolha de novos dados. O segundo nível de pesquisa concentrou-se numa revisão da literatura existente (artigos e estudos) relacionada com a saúde do clero, proporcionando um contexto mais amplo para os dados específicos IMU. Primeiro Nível de Pesquisa (dados existentes, grupos de reflexão, pesquisa, entrevistas) O primeiro nível de pesquisa foi multi faseado e projectado para identificar os factores de saúde clerical que diferenciam o clero saudável do clero não saudável. A Metodologia: • Analisada a pesquisa confessional Cristã sobre a saúde, bem-estar, espiritualidade e características do trabalho, da Associação de Benefícios da Igreja, realizada pela Universidade de Duke (Novembro de 2008—Janeiro de 2009) - Participaram 999 cleros da IMU - os resultados foram associados à saúde física, saúde mental, stress no trabalho, presença de solicitações farmacêuticas, e o respectivo número de solicitações • Analisados os dados internos da IMU, a nível demográfico, congregacional, de nomeação, e de saúde, baseados em 5.324 cleros activos, para identificação dos indícios de riscos de saúde (Novembro de 2008—Janeiro de 2009) • Realizados cinco grupos de reflexão—um pessoalmente com membros do SFTI; quatro por telefone com o clero activo (Janeiro—Março de 2009) - 42 participantes na totalidade - as sessões duraram em média duas horas - 10 tópicos abrangeram idéias e hipóteses sobre os sistemas da Igreja e os factores que podem prejudicar a saúde do clero - os resultados foram testados numa pesquisa quantitativa • Desenvolvido e administrado um inquérito online para 1.006 cleros activos ao serviço de igrejas locais (Março—Junho de 2009) - os participantes clericais responderam a 150 perguntas sobre sua saúde pessoal, antecedentes, práticas espirituais, história da sua nomeação, percurso de carreira, stress no trabalho, perspectiva de vida, condições de vida e de trabalho, e finanças pessoais - 28% da taxa de resposta - identificou os principais factores que podem afectar negativamente a saúde do clero • Conduziu 50 entrevistas telefónicas de uma hora, para acompanhamento em profundidade dos entrevistados seleccionados (Junho—Setembro de 2009) - ampliou a compreensão dos factores que influenciam a saúde do clero - forneceu percepções profundas sobre as formas de melhorar a saúde do clero Representação A pesquisa de primeiro nível (grupos de reflexão por telefone, pesquisa online, entrevistas por telefone) aproximou a representação actual do clero activo da IMU por diversidade de género e racial/étnico. A pesquisa do primeiro nível incluiu cinco grupos de reflexão, compostos por: • 12 membros do SFTI; • homens e mulheres saudáveis—cinco clérigos do sexo masculino e cinco do sexo feminino, seleccionados aleatoriamente dos 10% com maior pontuação, relativamente ao risco de saúde*; • homens não saudáveis—sete clérigos masculinos, seleccionados aleatoriamente a partir do terço inferior na pontuação de risco de saúde; • mulheres não saudáveis—10 clérigos do sexo feminino, seleccionados aleatoriamente do terço inferior na pontuação do risco de saúde; e • participantes do grupo de compromisso—dois clérigos femininos e um clérigo masculino, actualmente a participar em grupos de compromisso. * Pontuações de saúde de risco foram calculadas utilizando os dados das solicitações médicas e farmacêuticas para o período de 24 meses de Janeiro de 2006 a Dezembro de 2007. Diversidade de Género e Racial/Étnica pela Percentagem da Pesquisa e das Entrevistas Telefónicas Pesquisa (1.006 entrevistados) Género Masculino 68% Feminino 32% Diversidade Racial/Étnica Branca 92% Não-branca 8% Género Masculino 62% Feminino 38% Diversidade Racial/Étnica Branca 94% Não-branca 6% Entrevistas (50 participantes) 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 606 606 DCA Edição Avançada A Pesquisa Clerial Indica Treze Factores de Saúde A investigação de primeiro nível culminou com uma pesquisa com 1.006 clérigos, tendo identificado 13 factoreschave altamente correlacionados com a saúde, diferenciando aqueles que são saudáveis daqueles que não são saudáveis. • Centrados em si próprios—sentindo uma falta de controlo sobre a própria vida; ruminando sobre o passado; dificuldade de experienciar a presença de Deus • Hábitos alimentares misturados com o trabalho que muitas vezes envolve alimentos—dificuldade em manter uma dieta saudável com os alimentos disponíveis em reuniões da igreja, reuniões sociais e visitas domiciliárias • Equilíbrio trabalho/vida—dificuldade em equilibrar as múltiplas funções; sentimento de culpa por dispender tempo para fazer exercício físico, evita os cuidados de saúde por causa das exigências de tempo; dificuldade em alcançar o equilíbrio global trabalho/vida • Satisfação no trabalho—sente-se insatisfeito com seus compromissos; sente-se isolado no trabalho; sente-se decepcionado com o Ministério; deseja encontrar uma forma de sair do sistema • Finanças pessoais—altamente endividado; baixos rendimentos; poucos bens; poupança pessoal diminuta ou inexistente • Interesses externos e de vida social—falta de hobbies, falta de interesses externos e/ou participação em actividades em grupo para a renovação pessoal, ter poucos amigos ou pessoas com quem se pode compartilhar questões pessoais; sentimento de isolamento da própria comunidade • Relacionamento com a congregação—sente-se julgado em vez de apoiado; sente que as expectativas da congregação são demasiado elevadas ou não coincidem com suas próprias crenças sobre o apropriado papel pastoral; sente que a congregação deseja um clérigo com um estilo de liderança diferente; evita relacionamentos com membros da congregação para a evitar irregularidades; evita os cuidados de saúde com medo que os paroquianos possam descobrir • Factores stressantes do processo de nomeação— sente-se stressado pelo processo de nomeação; sentese relutante em falar com um dos SD por causa do • • • • • poder que ele ou ela tem sobre as nomeações; sentese ressentido por não ganhar tão bem quanto os leigos com profissões semelhantes Satisfação conjugal e familiar—baixa satisfação marital entre os clérigos com família; baixa satisfação entre os cônjuges e/ou crianças, provocada pela nomeação Responsabilidades existenciais do ministério— sente-se obrigado a carregar o peso dos problemas emocionais e espirituais dos outros; sente-se sobrecarregado pelas necessidades dos outros e da própria importância das questões abordadas no ministério; sente que esperam dele a resolução de mistérios insolúveis Viver autenticamente—sente-se incapaz de ser um “autêntico self”; não vive de acordo com as suas crenças e os valores pessoais mais profundos Educação e preparação para o ministério- não se sente preparado pelo seminário para as responsabilidades diárias do ministério; sente-se com falta de competências e de formação necessárias para superar os seus deveres pastorais Mudanças na nomeação e deslocalização— mudanças mais frequentes na nomeação; mudanças de longas distâncias mais frequentes As Disposições da Petição da Conferência Geral de 2008 Alinhadas com os Factores de Saúde A pesquisa do SFTI avaliou as diferenças entre o clero saudável e não saudável, com base num composto de medição de saúde, independentemente de raça/etnia e/ou associações de género. A pesquisa não foi projectada para determinar se o clero era saudável antes de se tornar parte do sistema IMU, ou se trabalhar dentro do sistema IMU afectou a sua saúde. A pesquisa representou o estado de saúde do clero no momento da pesquisa, incluindo os entrevistados saudáveis e não saudáveis. Na análise da pesquisa, foram identificados 13 factores de saúde, os quais oferecem uma variedade de avaliações do estado de saúde, em alinhamento com as quatro disposições da petição Geral da Conferência de 2008, em orientação do trabalho do SFTI. O SFTI preparou um gráfico para ilustrar o alinhamento em preparação, para início de exploração das associações que possam ter impacto nos sistemas de Igreja. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 607 Administração Financeira 607 Treze Factores na Saúde do Clérigo alinhados com as Quatro Provisões da Petição da Conferência Geral de 2008 Itinerância/Nomeação Outros interesses e vida social Educação e preparação para o ministério Alterações de nomeação e relocalização Fardos existenciais do ministério Finanças particulares Hábitos alimentares Factores de stress no processo de nomeação Satisfação conjugal e familiar Centralidade pessoal Viver com autenticidade Equilíbrio trabalho e vida Relacionamento com a congregação Sistema IMU/ Aspecto da Carreira Satisfação no trabalho Treze Factores que Influenciam a Saúde do Clérigo Itinerância/Sistema de Nomeação Sistema de Renumeração e Recompensa Sistemas de Supervisão Processo de Melhoria do Desempenho Provisão da Petição Sistema de Mentorização Práticas de Supervisão Entrada e Saída Selecção e Processo de Avaliação e Melhoria contínuas Sistema de Educação e Formação Saída/Sistema de Reforma Orientações para o Equilíbrio de Trabalho e Vida Saudáveis Sistema de Relações Pessoal/ Paróquia e Pastor/Paróquia Competências e Responsabilidades do Clérigo Sistema de Presbitério/Alojamento Entrevistas Telefónicas ao Clero Segundo Nível de Pesquisa (revisão da Foram efectuadas cinquenta entrevistas telefónicas ao literatura, outros estudos) clero, para obter perspectivas dos entrevistados sobre as causas sistémicas do estado de saúde pobre dos clérigos e explorar quais as acções que a Igreja poderia tomar para melhorar a saúde do clero. O objectivo destas entrevistas em profundidade foi para: • discutir quatro a oito dos 13 factores identificados na pesquisa online como sendo importantes para a saúde do clero; • identificar os problemas nessas áreas; e • discutir possíveis soluções ou intervenções a nível pessoal e a nível sistémico que pudessem melhorar a saúde do clero. As entrevistas esclareceram e confirmaram os 13 factores e os desafios que estes apresentam à saúde do clero. Os entrevistados também sugeriram auxílio personalizado, apoio, e mudanças estruturais ou organizacionais para melhorar a saúde do clero. O segundo nível de pesquisa forneceu numa revisão da literatura existente (artigos e estudos), relacionada com a saúde do clero, estabelecendo um contexto mais amplo para consideração dos dados específicos IMU, referentes à pesquisa do primeiro nível. O nível secundário de pesquisa incluiu: • Um estudo encomendado, Sobre a Saúde do Clero: Uma Revisão da Literatura, conduzida pelo Centro Lewis para a Liderança da Igreja, Seminário Teológico Wesley • Revisão e anotação de mais de 20 estudos e artigos • Relatórios sobre o bem-estar do clero da Igreja Evangélica Luterana na América e da Igreja Episcopal • Estudo da Comissão Geral da IMU sobre o Estatuto e Papel da Mulher (CGEPM), Cônjuges do Clero e Famílias na Igreja Metodista Unida—discussão sobre a ligação crítica dos cônjuges e famílias com os 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 608 608 DCA Edição Avançada • • • • comités de relacionamento clero-paróquia (CRCP)/comités de relacionamento pessoal-paróquia (CRPP) e o seu reflexo na saúde do clero Relatório Apelo à Acção da IMU—Projecto de Pesquisa das Congregações Vitais, Conclusões do Relatório para a Equipa de Direcção—reflexão sobre o “impulsionador do clero”, entre os quatro identificados implusionadores de vitalidade da igreja O Centro de Saúde para a Comparação do Stress Profissional, da JGPBS—desenvolvido para entender as semelhanças e diferenças entre as profissões ligadas ao “ajudar, curar, cuidar e ensinar” (professores, enfermeiros, assistentes sociais, médicos e professores universitários) Inquérito Encomendado, Revisão da Literatura: Características das Igrejas Tóxicas, realizado pela Universidade Duke, Centro para a Espiritualidade, Teologia e Saúde—introduz o conceito de igrejas tóxicas no contexto da saúde clerical Relatório do Grupo Consultivo de Sustentabilidade (GCS) com enfoque para o ministério, infra-estrutura e sistemas; futura remuneração da força de trabalho e a remuneração actual e os seus impactos. O GCS foi constituído por 15 oficiais voluntários da conferência/tesoureiros e pessoal da JGPBS e do Conselho Geral de Finanças e Administração. Aplicação da Pesquisa—Disposições da Petição da Conferência Geral de 2008 O SFTI organizou os seus membros em quatro subgrupos para direccionar as suas investigações relacionadas com as disposições de petição da Conferência Geral de 2008: apoio clerical e análise das responsabilidades dos SD; mandatos maiores e utilização do clero interino; processo de saída; formação dos comités de relacionamento pessoal da paróquia (CRPP)/SD/clero (incluindo cônjuges e famílias). Este foi o próximo passo lógico na elaboração de recomendações preliminares com base nas conclusões da pesquisa. Foi importante a compreensão do impacto dos sistemas da Igreja em cada área da saúde, para identificação das acções necessárias a tomar, com vista a melhorar a saúde do clero. O SFTI baseou esta abordagem na premissa de que os aspectos dos sistemas de emprego e da cultura IMU que têm um impacto negativo sobre a saúde do clero são prejudiciais para a vitalidade do clero, independentemente da raça/etnia e/ou associação de género. • • • • • • onde surgiu esta situação? O porquê da evolução da situação? Que evidência é visível na pesquisa? Recomendações—acção/acções específica(s) e concreta(s) a ser(em) tomada(s) para resolver a situação, em resposta à pesquisa Benefícios—curtas declarações dos benefícios esperados a partir da recomendação: Porquê é que a recomendação melhorará a saúde do clero? Quais são as implicações positivas para a saúde do clero? Barreiras—curtas declarações articulando os obstáculos/problemas associados à implementação/ operacionalização das recomendações Pontos de injecção do sistema—curtas declarações que descrevem quais os sistemas de Igreja são afectados pelas recomendações Audiências para a recomendação—identificar quem e/ou quais os grupos que serão afectados pelas recomendações Comunicação das recomendações ao público—lista de abordagens para comunicar as recomendações aos grupos identificados como sendo os afectados Em referência à investigação fundamental, a SFTI identificou quatro áreas com potencial de impacto positivo sobre a saúde do clero: 1. Ajustes na itinerância e nos sistemas de nomeação 2. Enfase numa boa adaptação entre o clérigo e a congregação—os dons e as graças do clero necessitam de ser aceites e utilizados 3. Apoio espiritual para o clérigo deve vir de alguém que não o SD 4. São necessárias revisões ao papel do SD, para um melhor apoio do clero Alinhamento das Propostas de Recomendações Em Maio de 2010, o SFTI alinhou as propostas de recomendações com as disposições da petição da Conferência Geral de 2008. As recomendações foram ainda melhoradas, organizadas e dispostas numa linha cronológica, tendo como base a carreira clerical: • Iniciação ao ministério • Directrizes para o equilíbrio saudável entre o Trabalho e a Vida • A itinerância e a nomeação • Sistemas de supervisão • Saída do ministério ordenado Metodologia de Avaliação As Perspectivas do Clero—Nas Suas Próprias Palavras Os quatro sub-grupos redigiram recomendações baseadas numa metodologia de avaliação coerente: • Situação de contexto/antecedentes—curta declaração de posição, baseada em pesquisa que aborda: De Foi importante para o SFTI informar a pesquisa fundamental e a sua avaliação com vozes do clero e opiniões pessoais de toda a Igreja. O SFTI reviu as citações anónimas recolhidas dos clérigos durante as entrevistas telefónicas 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 609 Administração Financeira 609 aprofundadas (ETA), para obter uma melhor compreensão da saúde clerical, no contexto dos sistemas de emprego e da cultura da Igreja, do ponto de vista daqueles que o vivem no presente momento. As citações do clero que se seguem são apenas algumas das reflexões retiradas a partir das entrevisÁrea de Recomendação tas. Elas estão organizadas por prestação de petição, para dar uma indicação dos tipos de comentários recebidos e considerados pelo SFTI durante o processo de avaliação da pesquisa, em preparação das propostas de recomendações. Iniciação ao Ministério Selecção clerical Penso que para o clero a ser fiel a si próprio, parte disso prende-se com as questões da chamada. Não somos todos chamados a ser a mesma coisa. Acho que somos chamados de acordo com os dons que temos, e se nós estamos a tentar ser outra pessoa, então não estamos a usar os nossos dons. Há uma razão para termos estes dons. ETA, p. 61 Realidades do ministério O Seminário preparou-me muito mal para o ministério. O ministério não é ensinado como um programa de estudos completo. Aprende-se teologia, história, aprende-se política, mas quanto aos aspectos práticos e reais da administração (nós somos os directores da igreja), nada é abordado ou ensinado. ETA, p. 65 Endividamento devido ao Seminário O custo crescente da educação do seminário e do clero que sai, jovens e velhos, a partir do sistema de milhares de dólares em dívida, que pode ser um factor de stress e causar problemas na sua saúde. Penso que estruturalmente é uma questão que diz respeito não apenas às nossas conferências anuais, mas também está relacionada com a Igreja Metodista Unida de uma forma em geral. Depois, eles saem do seminário e não são bem pagos, o que causa mais stress para eles, pois não têm possibilidade de saldar a dívida. ETA, p. 32 Área de Recomendação Directrizes para o Equilíbrio Saudável entre o Trabalho e a Vida Priorizar o equilíbrio entre o trabalho e a vida Sendo ministro, é difícil definir o que é tempo de trabalho e qual é o seu próprio tempo em termos de fazer coisas, como ir ao ginásio por exemplo. Sentimo-nos culpados se formos durante a tarde, mas temos reuniões durante toda a manhã e durante toda a tarde e pela noite dentro e à tarde é quando [temos tempo]. ETA, p. 23 Pausa no Trabalho Não sei se isto é estrutural ou pessoal, mas é preciso trabalhar com o Pessoal do Comité de Relacionamentos da Paróquia para estabelecer um entendimento de que o seu clérigo necessita ter tempo para distanciamento e precisa de ter tempo para a família, e se eles não estão a fazer isso, eles precisam de tomar as medidas necessárias para garantir que o seu clérigo esteja a ter tempo para ser saudável. Isto é uma questão de alta prioridade para o Comité de Relacionamentos do Pessoal da Paróquia. ETA, p. 54 Atenção à saúde e bem-estar do clérigo e do pessoal nos deveres do comité Tem de haver mais apoios para as famílias que estão em mudança, como alguns cursos e formação ou eventos onde as famílias possam ir para aprender e a desenvolver ferramentas de ajuda. Penso que existem alguns programas disponíveis nalguns lugares, mas eles não estão amplamente divulgados e é uma espécie de sorte encontrá-los. ETA, p. 72 Casa Paroquial Se eu fosse um SD, eu faria conforme fez comigo um antigo SD: Eu teria fotos da casa paroquial, fotos de cada um dos quartos, e as medidas de cada um dos quartos, de modo que quando a nomeação fosse efectuada, poderia dar ao cônjuge ou a família um esquema da casa e do tamanho dos quartos para que eles pudessem ao menos imaginar com a sua mente, o que não podem ver com os olhos. ETA, p. 55 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 610 610 DCA Edição Avançada Área de Recomendação A Itinerância e a Nomeação Mandatos Maiores São necessários seis ou sete anos para realmente construir essa confiança profunda que existe numa congregação. Quando se deslocaliza o clérigo mais cedo do que isso— e frequentemente acontece muito mais rápido do que isso—nunca se chega a construíla. ETA, p. 49 Clero interino Alguém formado para ajudar uma igreja a passar por essa transição poderia ajudar na preparação do caminho para um clero regular, de nomeação regular, por cinco ou seis anos, ou algo do género. Penso que existem alguns problemas que as igrejas precisam trabalhar neles, quando passam por estes tipos de alterações. ETA, p. 45 Adaptação aos dons e às graças Penso que outra coisa [necessária] é algo que inicie a identificação do clero com várias igrejas onde poderia estar ao serviço. Isto ajudaria o gabinete a ter uma ideia e realmente a sério dizer: “Aqui estão três igrejas que estão abertas, isto é como elas são.” Ter que passar por um processo onde se possa dizer: “Aqui, eu poderia usar os meus dons e competências.”ETA, p. 49 Área de Recomendação Sistemas de Supervisão Papel de supervisão Nós passamos de dezoito SD, que são responsáveis por 60-75 igrejas, para dez SD que, actualmente são responsáveis por 120-150 igrejas. E a minha resposta é: Nem pensar. O trabalho do SD vai ter de mudar, e eles não podem estar pessoalmente envolvidos ou ser o cuidador pastoral que, provavelmente, um clero necessita do seu SD. ETA, p. 15 Formação de supervisão Ajudem-nos a sentir menos culpados por trabalhar mais horas, mas, ao mesmo tempo ter um superintendente distrital a dizer: “Tire um tempo para si e pare de sentir-se culpado, pois já trabalha mais do que o necessário.” ETA, p. 54 Avaliação anual do clero com parâmetros comuns Penso que poderiamos voltar à pergunta número um, os pregadores não sabem o que se espera deles. . . Acho que iso abre espaço para um monte de ciúme e inveja e um monte de outras coisas feias nas nossas vidas. Realmente acho que se queremos ser uma igreja conexial, então precisamos ser mais transparentes sobre tudo o que fazemos. Quanto mais segredo há, menor é confiança que existe entre as igrejas e outras conferências. O nível de confiança também desce juntamente com o do clero. ETA, p. 47 Guia espiritual diferente A estrutura de nossa Igreja diz que o clero do clero é o SD, mas. . . o problema é que o SD faz a nossa nomeação. O SD está encarregado de nos de julgar. O SD raramente é a pessoa de apoio, o formador, ou qualquer coisa semelhante. Dessa maneira, simplesmente não funciona. O SD não é a pessoa a quem possamos recorrer quando estamos em apuros. ETA, p. 57 Mentores (e outros apoios para os clérigos) [Durante o meu período de estágio] era obrigatório ter um grupo de apoio que se reunia uma vez por mês, e foi maravilhoso. Claro, era mais uma coisa na agenda, mas foi óptimo ser obrigado a fazê-lo. Agora, que sou ordenado, não tenho essa reunião obrigatória com o grupo de apoio—e adivinhem?—não tenho tido essas reuniões. Eu iria se fossem obrigatórias. ETA, p. 29 Área de Recomendação Saída do Ministério Ordenado Saída cheia de graça Mais uma vez, penso que a Junta do Ministério Ordenado poderá estar a tentar defender aqueles que pensam que o ministério é uma ótima maneira de ganhar a vida, ou um óptimo programa de pensão, e [não] realmente um chamamento. ETA, p. 29 Saída cheia de graça Quando eu estava na Junta do Ministério [Ordenado], quando algum clérigo sentia que precisava mudar de ocupações e necessitava sair, tinhamos um fundo e enviávamo-lo até Chicago, para uma agência, para ajudá-lo a reequipar e ajudá-lo a encontrar um lugar [onde] poderia ir e onde não se sentiria como um objecto abandonado sem qualquer lugar para onde ir ou sem saber o que poderia fazer. ETA, p. 31 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 611 Administração Financeira 611 As Sessões de Audição por toda a Igreja A investigação fundamental, sob a forma de entrevistas telefónicas ao clero e as opiniões compartilhadas durante as mesmas, era importante ao informar o SFTI do processo de avaliação. Uma vez que as recomendações estavam em fase de elaboração, o SFTI solicitou comentários direccionados, através da realização de 20 “sessões de audição” entre Julho a Novembro de 2010. Estas sessões foram reflexões face-aface, cerca de duas horas de duração, conduzidas por um membro do SFTI, com um anotador para captar os pensamentos, idéias e opiniões dos participantes. Sessões de audição foram realizadas por toda a Igreja e representou uma variedade de grupos da IMU. Tipo de Sessão de Audição Número de Sessões Durante sua reunião de Agosto de 2010, a SFTI reviu e melhorou a elaboração das recomendações com base nos comentários de sete sessões de audição realizadas durante os meses de Julho e Agosto. 13 sessões adicionais foram realizadas entre Setembro e Novembro de 2010, e outros aperfeiçoamentos foram tidos em conta em Dezembro. Houve cerca de 400 participantes nas sessões de audição, o que representa um corte transversal da denominação, relativa à idade, sexo, à ordem do clero (ancião, diácono, clero local), e superintendência do distrito. Participação O gráfico a seguir lista os participantes da sessão de audição, por tipo e localização ou reunião. Localização/Reunião Conferência Anual do Clero e Leigos 4 Sudoeste Desértico/Arizona Mississipi Norte da Geórgia Wisconsin Líderes da Conferência e Membros do Gabinete da Conferência Anual 2 Ohio do Leste Virgínia Clero Étnico/Racial 3 Conferência Clerical das Mulheres Negras Metodistas Negros para a Renovação da Igreja Federação Nacional dos Metodistas Unidos Ásio-americanos (FNMUAA) Grupos da Junta do Ministério Ordenado (JMO) 3 Reunião de Mid-Quad—Baltimore, MD Reunião de Mid-Quad—Denver, CO Rede de Funcionários Junta da Agência Geral de Administração 3 Comissão Geral de Religião e Raça (CGRR) JGESM JGPBS Outros Grupos Metodistas Unidos 5 Conferência Anual de Tesoureiros Associação das Escolas Teológicas Metodistas Unidos (AETMU) Associação de Pensões da Conferência Metodista Unida e Benefícios de Dirigentes (APCMUBD) Comissão de Estudo do Ministério Mesa de Wesley, Seminário Teológico de Dubuque Linha Máxima de Conhecimentos O SFTI reuniu comentários, consideráveis e detalhados, os quais foram anotados e compilados por sessão. Os debates das sessões de audição abrangeram uma ampla gama de opiniões, reflexão ponderada, e sugestões para a consideração, dos diversos pontos de vista dos participantes da sessão. As reflexões forneceram um profundo valor conexial aos membros SFTI, com informação para as suas considerações finais na elaboração das recomendações. A 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 612 612 linha máxima de conhecimentos para a elaboração das recomendações foi compilada e organizada de acordo com as disposições da petição da Conferência Geral de 2008; cujos resumos são: Iniciação ao Ministério Ao avaliar os processos para a entrada do ministério, os participantes da sessão de audição questionaram a terminologia específica, a qual afectaria a aplicação das recomendações. Eles questionaram o significado de “uniforme”, “em profundidade” e “estrito”, no que respeita ao desenvolvimento de uma ferramenta de avaliação para utilização ao longo de toda a candidatura. Foram feitas sugestões para o uso de “consistente” em vez de “uniforme”, “rigoroso”, em vez de “estrito”. Outras observações incluíam a necessidade de “clareza sobre os atributos procurados” ao avaliar os candidatos; “as expectativas devem ser partilhadas no início do processo”; os formulários de avaliação “devem ser criados por indivíduos que sejam qualificados e experientes em análise”; e as avaliações “devem usar uma estrutura básica, no entanto, flexível o suficiente para acomodar os dons dos clérigos e sua diversidade.” Os participantes expressaram a opinião de que a candidatura deveria ser utilizada tanto para candidatos “a eliminar” como para “candidatos em desenvolvimento.” Além disso, “a experiência prática deveria ser obrigatória” em todos os níveis da educação seminarista—exigindo que os seminários oferecessem oportunidades de experiência prática. Em termos de financiamento, seguiram-se conversas sobre como pôr em prática um “plano de fundos para assistência financeira confessional” e “como desenvolver fontes de financiamento e um programa de denominação alargada?” As sugestões apontaram para a exigência dum compromisso de cinco anos para com a Igreja e reembolso integral da bolsa, se esse compromisso não for cumprido. Directrizes para o Equilíbrio Saudável entre o Trabalho e a Vida Os participantes da sessão de audição concordaram com a necessidade de “actualizar as directrizes dos CRPP/CRCP para garantir que estes sejam educados em relação à problemática do equilíbrio trabalho/vida”. Da mesma forma, houve apoio para a formação na “gestão de fronteiras—necessárias para os líderes congregacionais, CRPP/CRCP e clero saudáveis”, colocando alguns limites na extensão dos seus compromissos. Embora os participantes concordassem que os clérigos são, em última análise, responsáveis pela sua própria saúde, a liderança da igreja (CRPP/CRCP, SD, bispos, JMO, etc.)”pode e deve incentivar, servir de exemplo e motivar práticas saudáveis”. O clérigo e os CRPP/CRCP devem fazer das regulares interrupções de trabalho uma prioridade. Os CRPP/CRCP precisam de dar “permissão” para o clero se ausentar e não ficar com sentimentos de culpa associados. DCA Edição Avançada Um tema comum prendia-se com a formação dos CRPP/CRCP “para que eles tenham expectativas realistas em relação ao clero”, o que, por sua vez, ajuda a promover uma cultura de saúde do clero e assegura que a formação seja eficaz, frequente e oferecida por alguém que não seja clérigo. Os CRPP/CRCP também precisarão de fornecer apoio pessoal ao clero que necessitem de ajuda para identificar e fazer das práticas saudáveis um modo de vida. A Itinerância e a Nomeação Os participantes da sessão de audição compartilharam que é “crucial para coincidir com os dons e as graças do clero dons e com as necessidades da congregação.” Tanto o bemestar do clérigo como o da igreja “devem ser considerados ao determinar a duração da nomeação.” Os participantes da sessão expressaram as vantagens das nomeações mais longas: “Aliviam a incerteza tanto para os anciãos como para a congregação; oferecem redução de custos; permitem a continuidade da visão/missão; e aumentam o vínculo entre o clero e a comunidade, e entre a igreja e a comunidade” Além disso, é mais saudável para o clero e os seus familiares saber que a sua vida “doméstica” irá ser descontinuada com menor frequência. As famílias são muitas vezes constituídas por dois indivíduos com carreiras profissionais independentes, quando um clérigo é enviado para outro local, o seu cônjuge pode sofrer de stress na procura de uma nova posição. No entanto, os participantes compartilharam que as nomeações mais longas também poderiam trazer desvantagens (por exemplo, elas poderiam bloquear o avanço na carreira; fazer com que o clérigo se mantivesse prolongadamente numa situação em que não se adaptava; manter o clérigo em congregações com salário mínimo e aqueles que estão a iniciar as suas carreiras). Sugeriram que a curta duração na nomeação dum clérigo recém ordenado, pode ser uma vantagem e outros comentaram que a longevidade da duração poderia ser conduzida pelos próprios clérigos. Isto poderá justificar novas pesquisas. O mais importante é que exista um bom ajuste entre o clérigo e a congregação. Os participantes também expressaram que a formação seria fundamental, para poder expandir o uso do clero interino. Os participantes da sessão sugeriram eliminar a recomendação para: “Remover a palavra ‘anual’ de toda a Disciplina—avaliações ainda são anuais e a remoção da palavra ‘anual’ não iria modificar isso.” Muitos consideraram também a “portabilidade de benefícios de saúde dos aposentados”, como mais justa—disseram que “proporciona maior mobilidade e consistência entre conferências e agências—e aumenta a flexibilidade nas nomeações”. Muitos também indicaram a necessidade de “considerar a ‘portabilidade’ da administração geral da agência dos benefícios de saúde do aposentado; esta, juntamente com a elegibilidade, o facturamento, etc, devem ser rastreados”. Foi pedida “clareza”, em relação aos “impactos 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 613 Administração Financeira 613 financeiros sobre as conferências anuais e as agências”. Os participantes em geral expressaram que “os fundos de benefícios de saúde do aposentado devem ser mantidos pela conferência interna”; as outras conferências efectuam os pagamentos com base nas nomeações. Sistemas de Supervisão Os participantes da sessão de audição concordaram que o papel de supervisão e o de SD pastoral devem ser separados; indicaram também que o cuidado pastoral do clero deve ser confidencial. Os participantes sugeriram que a “definição clara das responsabilidades deve ser compartilhada com o SD, embora a descrição do trabalho do SD precise de uma certa flexibilidade”, para que as necessidades e os problemas conferência em particular possam ser abordados. Alguns participantes sugeriram que os SD devessem ser obrigados a comparecer a pelo menos um ano de formação adapatada a este papel essencial de supervisão, incluindo o enfoque particular nas responsabilidades administrativas, resolução de conflitos, resposta à crise, processo administrativo de reclamação, e o desenvolvimento de competências interpessoais. Em aditamento, alguns participantes opinaram que os SD fossem sujeitos a formação sobre sensibilidade étnica e cultural oferecida pelas CGRR e CGEPM. Os participantes também indicaram que o papel e as expectativas dos SD devem ser comunicados aos anciãos e aos diáconos. Em relação às avaliações clericais, os comentários dos participantes sugeriram que avaliações fossem baseadas nos resultados, com o objectivo de ajudar o clero no estabelecimento de metas e na conquista de metas importantes. Estabelecimento de objectivos deve ser compatível com as oportunidades de educação continuadas e as metas devem reflectir as necessidades da congregação, no contexto histórico da igreja local. Área de Recomendação Saída do Ministério Ordenado Os participantes da sessão de audição concordaram que é “importante abordar a saúde do clero, que já não pode obedecer ao som da ‘chamada’, que se sente ‘esgotado’, ou que já não sente estar na ‘vocação certa’.” Foram feitas sugestões para alterar o nome de “política de desvinculação” para “Programa de Transição Voluntária” para melhor reflectir a intenção do processo. Os participantes expressaram a necessidade de esclarecer a “distinção entre” “localização com honra“ e “sair através do processo de transição”, juntamente com a necessidade de garantir que o pacote de transição não seja mal utilizado, (ou seja, para ‘afastar’ clero ineficaz).” Além disso, os participantes declararam a necessidade de “considerar cuidadosamente o impacto do custo do programa.” Eles observaram que os pedidos de financiamento nacionais para desvinculação podem não ser proporcionais—conferências que têm requisitos de entrada mais rigorosos poderão ter menor necessidade em pagar as compensações por desvinculação. Foi também sugerido que fosse um requisito, o clérigo esperar pelo menos cinco anos antes de entrar novamente no processo de candidatura, depois de ter recebido uma compensação deste programa. As Perspectivas do Clero—Nas Suas Próprias Palavras No final das sessões de audição, os participantes foram convidados a preencher um formulário de feedback, para recolher comentários qualitativos, após a apresentação e discussão dos projectos de recomendações do SFTI. Os comentários abaixo seleccionados são apontados como exemplos dos pensamentos e das sugestões apresentadas e para dar ao leitor uma ideia geral dos comentários recebidos e examinados pelo SFTI. O seguinte exemplo de comentário de participante foi retirado dos comentários anotados e organizados pelo SFTI, por área de recomendação e por disposição da Conferência Geral de 2008. Iniciação ao Ministério Selecção clerical O problema com as avaliações rigorosas no início de um programa de candidatura é que não se pode saber como as experiências de vida e educacionais podem influenciar positiva ou negativamente uma pessoa, nem é possível prever a qualidade do seu futuro ministério. Realidades do ministério Em todos os níveis do seminário educacional, as oportunidades práticas devem ser obrigatórias. Muitos entram na faculdade e mudam-se para as nomeações pastorais, sem qualquer tipo de experiência onde possa implementar as reflexões teológicas/educacionais. Endividamento devido ao Seminário Se era esperado receber ajuda da congregação para pagar o custo do seminário, a congregação deverá ser mais exigente com aqueles que recomenda. Área de Recomendação Priorizar o equilíbrio entre o trabalho e a vida Directrizes para o Equilíbrio Saudável entre o Trabalho e a Vida Ninguém pode assumir a sua responsabilidade, além de si próprio. O CRPP está lá para ajudar no apoio ao clero, para ser um tampão para o clero. O SD é um supervisor e, numa perspectiva clerical, pode fazer (uma) grande diferença. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 614 614 DCA Edição Avançada Área de Recomendação Directrizes para o Equilíbrio Saudável entre o Trabalho e a Vida Priorizar o equilíbrio entre o trabalho e a vida Ninguém pode assumir a sua responsabilidade, além de si próprio. O CRPP está lá para ajudar no apoio ao clero, para ser um tampão para o clero. O SD é um supervisor e, numa perspectiva clerical, pode fazer (uma) grande diferença. Priorizar o equilíbrio entre o trabalho e a vida O CRPP deve compreender a importância da relação entre o clero saudável e as congregações prósperas—estabelecer limites que criem uma expectativa de saúde pelas congregações e seus membros. O CRPP deve ser responsável por ajudar o clero a ver o impacto na vida e na eficácia de uma congregação. Pausa no Trabalho Os clérigos necessitam de ter formação para que percebam que não são indispensáveis; todos os líderes da igreja devem participar da discussão sobre a necessidade do clero ter tempo de folga regularmente, para poder desligar o seu telefone, para passar mais tempo com as suas famílias, etc. Pausa no Trabalho O CRPP tem uma enorme responsabilidade relativamente à saúde do clérigo e à relação deste com o tempo de descanso, férias e saúde espiritual. Atenção à saúde e bem-estar do clérigo e do pessoal nos deveres do comité Toda a congregação tem a responsabilidade para com o equilíbrio trabalho/vida do clérigo. Necessitamos de pessoas-chave para monitorizar o clero para sinais de alarme e parar de hábitos não saudáveis antes que eles saiam do controlo. A congregação tem alguma responsabilidade quando coloca expectativas irreais sobre o clero e/ou família. A congregação precisa perceber que o ministério nunca está “feito” ou “acabado”. Atenção à saúde e bem-estar do clérigo e do pessoal nos deveres do comité Em vez de dizer-nos que não estamos saudáveis, diga-nos o que o clero saudável está a fazer que nós não estejamos. Casa Paroquial A casa paroquial deve ser um ambiente familiar saudável. Se nos deslocarmos das casas paroquiais, os subsídios de alojamento devem ser equitativos. Área de Recomendação A Itinerância e a Nomeação Mandatos Maiores Um mandato mais longo poderia ser uma faca de dois gumes. Esta situação pode bloquear a progressão da carreira ou impedir o clero de se afastar rapidamente dum sistema doente. Mandatos Maiores Mandatos maiores ajudam a congregação a tornar-se mais estável. Mudanças frequentes nas nomeações muitas vezes resultam em mudanças frequentes na liderança e, por vezes, na visão global para a igreja. Dá também a oportunidade do clero instituir programas e visões de longa duração versus programas de curto prazo, muitas das vezes mal concebidos. Clero interino Ministros interinos eficazes com formação podem fornecer espaço de cura seguro, bem como um enfoque diferente do ancião designado. Os Interinos podem ser utilizados quando há toxicidade numa congregação a necessitar de cura, permitindo que as congregações fiquem nais focadas na missão da Igreja, ao ser transparente e intencional sobre questões cruciais da saúde congregacional e dos problemas de transição. Clero interino Este clero com conhecimentos está lá por um tempo e propósito específicos e pode ajudar a curar congregações. É melhor usar interinos do que sacrificar o clero e as igrejas. Contudo, se uma igreja está em conflito, pode não aceitar como líder alguém identificado como “provisório” e a divisão pode acentuar-se. Adaptação aos dons e às graças Para as nomeações maiores serem bem sucedidas, é fundamental que os dons e as graças do clérigo se adequem às necessidades/expectativas da congregação. Adaptação aos dons e às graças Ajuda a alinhar dons e graças com a chamada; ajuda a assegurar a liderança pastoral de alta qualidade. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 615 Administração Financeira Área de Recomendação 615 A Itinerância e a Nomeação “Portabilidade” dos benefícios de saúde do aposentado A portabilidade dos benefícios proporciona maior mobilidade e consistência entre as conferências e agências e parece mais justo. Temos de remover alguns dos obstáculos que criamos e que limitam a nossa flexibilidade. É extremamente importante apoiar os aposentados. “Portabilidade” dos benefícios de saúde do aposentado A proposta de saúde do aposentado é uma questão de justiça. A perda de benefícios de saúde dos aposentados com as transferências parece muito injusta e afecta negativamente o moral do clero. “Portabilidade” dos benefícios de saúde do aposentado Todos nós devemos jogar pelas mesmas regras: O dinheiro tem de acompanhar o aposentado, para que a nova conferência não incorra num novo passivo a descoberto! Área de Recomendação Sistemas de Supervisão Papel de supervisão Actualmente, a maioria do clero não sabe o que realmente implica o papel do SD. Papel de supervisão Grande parte da função informativa/recolha de dados está obsoleta e existe uma maior necessidade de recursos, incentivos, coaching, e de facilitar por parte dos SD. Formação de supervisão A formação do SD deve ser efectuada ao longo do tempo, em vez de concentrar toda a formação numa semana. Formação de supervisão Os SD necessitam de mais formação, no que respeita à supervisão dos profissionais, competências interpessoais e resolução de conflitos. Deve ser exigida formação, com a duração mínima de um ano, antes de se tornar SD. Avaliação anual do clero com parâmetros comuns A que se assemelha o processo de avaliação? Quem irá desenvolver o processo de avaliação para a denominação inteira? Avaliação anual do clero com parâmetros comuns Um sistema de avaliação uniforme depende da adesão e da responsabilidade do gabinete, bispo, e CRPP. Guia espiritual separado Ter um SD como supervisor e mentor requer muita confiança. Se revelar algo sensível sobre si ou sobre a sua família, poderá existir uma obrigação por parte do SD para a revelar. Eles não podem deixar de fazer soar o alarme. Mentores (e outros apoios para os clérigos) O clero tem de estar disposto a receber orientação, e muitos não estão dispostos. Não se pode forçar a orientação, uma vez que é auto-motivada. Mentores (e outros apoios para os clérigos) Incluir a orientação ao longo da carreira dos clérigos. Área de Recomendação Saída do Ministério Ordenado Saída cheia de graça A saída cheia de graça liberta o clero e as igrejas de uma situação difícil, de uma forma apoiada e digna. Isto proporcionaria à conferência e ao clérigo a ajuda equitativa para que todos possam seguir em frente. Saída cheia de graça Não recompensar clero ineficaz. Não recompense o clero pelas suas más escolhas. Siga as nossas directrizes. Saída cheia de graça Há um número de clérigos que se sente encurralado. Eles sabem que já não são eficazes, mas sentem que não têm outra opção. Saída cheia de graça Custo—já fornecidos os custos adicionais para conferência após formação, custos de aconselhamento, etc. Porquê não afastar devido à ineficácia? Saída cheia de graça A política de desvinculação não é realista na economia dos dias de hoje. Se uma pessoa fez muito pouco para merecer a licença administrativa, não tem direito de permanecer e, especialmente, de receber os benefícios. Dado que os indivíduos e as igrejas lutam para sobreviver, não vejo apoio vindo das igrejas locais para este tipo de situações. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 616 616 DCA Edição Avançada Métricas Conforme informado na página 613, os formulários de feedback das sessões de audição foram fornecidos aos parPerguntas de recomendação de retorno GTSI ticipantes para recolher comentários sobre a elaboração das recomendações do SFTI. Certas questões permitiram um resumo quantitativo, contido no seguinte quadro. % Sim % Talvez % Não 64% (144) 31% (69) 5% (11) 87% (188) 11% (23) 2% (5) Apoia as nomeações de mandatos mais prolongados e alteração de nomeações anuais? 67% (160) 26% (63) 7% (16) Apoia a utilização abrangente de ministros interinos? 78% (180) 16% (37) 6% (13) Apoia a proposta de “portabilidade” de benefícios de saúde para reformados? 62% (89) 19% (28) 19% (27)* 63% (130) 32% (67) 5% (11) 73% (158) 18% (39) 9% (19) Ministro Iniciante Apoia o desenvolvimento de avaliações uniformes, profundas e rigorosas com início na candidatura e contínuas anualmente ao longo da carreira de cada um? Orientações para Equilíbrio Saudável Trabalho/Vida Apoia a actualização das orientações PPRC/SPRC de forma a que incluam formação em estabelecimento limite, resolução de conflitos e equilíbrio trabalho/vida? Itinerância e Execução de Nomeações Sistemas de Supervisão Apoia a redefinição do papel do OS? Saída do Ministério Ordenado Apoia o desenvolvimento de uma política de cessação? Notas: 1) Os números entre parênteses representam as respostas 2) A recomendação sobre a “portabilidade” dos benefícios de saúde do aposentado foi desenvolvida e incluída nas sessões de audição de Setembro-Novembro 3) Os totais representam 16 sessões de audição, nas quais os participantes preencheram os formulários; a questão sobre a “portabilidade” dos benefícios de saúde do aposentado foi incluída em nove sessões *Dirigentes de benefícios da conferência; dirigentes do fundo de pensões e tesoureiros foram menos favoráveis do que o clero e os SD. A Pesquisa Aponta Recomendações O SFTI respondeu aos dados da pesquisa fundamental, explorando os impactos sistémicos na saúde do clero. A proposta das recomendações foi desenvolvida em consonância com a petição Geral da Conferência de 2008 para melhorar a saúde do clero nas seguintes áreas: • Iniciação ao ministério • Directrizes para o equilíbrio saudável entre o trabalho e a vida • A itinerância e a nomeação • Sistemas de supervisão • Saída do ministério ordenado A proposta de recomendações foi analisada, discutida e melhorada com base nas ideias partilhadas pelos participantes durante as 20 sessões de audição, bem representadas, realizadas em toda a denominação. Ao longo dos dois anos do seu cargo, o SFTI visou o futuro dum clero competente, cuidado, e próspero, capaz de viver autenticamente, com responsabilidade e com abundância. As recomendações do SFTI que se seguem reflectem as relações de conexialidade, baseadas na transparência, numa comunidade de confiança. Estes são aspectos importantes da nutrição e manutenção da saúde clero e, por extensão, da saúde da denominação. Secção IV—Recomendações e Considerações Processo de Desenvolvimento As recomendações sobre a melhoria da saúde do clero seguiram um processo de teste, compreensão, análise, esclarecimento e enquadramento das conclusões da 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 617 Administração Financeira pesquisa apresentadas na Secção III. Durante as discussões facilitadas, com enfoque em cada uma das cinco áreas de investigação, o SFTI elaborou e melhorou uma série de recomendações, incorporando as perspectivas do clero, a sabedoria e os conhecimentos adquiridos durante as sessões de audição, levadas a cabo por toda a Igreja, e que estão acima resumidos. O SFTI discutiu as conclusões da pesquisa e as suas implicações subjacentes, como um primeiro passo no desenvolvimento das recomendações preliminares para melhorar a saúde do clero. • Iniciação ao ministério—selecção apertada dos candidatos para o ministério; padronização e fortalecimento do programa de residência durante o período provisório, para além do SD, disponibilização de mentores e/ou guias espirituais, para orientação do clero ao longo da sua carreira • Directrizes para o equilíbrio saudável entre o trabalho e a vida—defesa e monitoramento da saúde e bem-estar do clero; familiarização com recursos da conferência e promoção dos mesmos; apoio ao clero, cônjuges e famílias • A itinerância e a nomeação—utilização de nomeações mais prolongadas para mitigar o stress sobre o clero e, por extensão, o stress sobre a conexão; incentivar a utilização do clero interino • Os sistemas de supervisão- definição do papel do superintendente distrital (SD) • Saída do ministério ordenado—transição voluntária para uma saída cheia de graça do ministério ordenado A diversidade dos membros do SFTI foi um grande trunfo no processo de elaboração, garantindo uma variedade de perspectivas de toda a Igreja. Enraizada na Autenticidade As recomendações são apresentadas na esperança de autenticidade e de responsabilidade através da conexão. Isto é essencial para a saúde do clero. Relações de transparência e de confiança entre os gabinetes, a conferência da Junta do Ministério Ordenado (JMO), e os CRPP/CRCP das igrejas locais são construídas através da comunicação interpessoal e de um feedback honesto. É essencial que existam expectativas claras sobre os papéis, responsabilidades e padrões de excelência. As recomendações estão organizadas com base na petição Geral da Conferência de 2008, tendo uma perspectiva vocacional do clero: • Iniciação ao ministério • Directrizes para o equilíbrio saudável entre o trabalho e a vida 617 • A itinerância e a nomeação • Sistemas de supervisão • Saída do ministério ordenado Recomendações e Considerações As recomendações do SFTI foram elaboradas e melhoradas com base no feedback das sessões de audição, apresentado acima na Secção III. As recomendações também reflectem a sensibilidade do clero feminino e racial/étnico. Iniciação ao Ministério—Recomendações • Desenvolver ferramentas consistentes e rigorosas de avaliação ao longo da candidatura. • A JMO deverá formar e apoiar as comissões distritais sobre o ministério ordenado, para estarem aptas a seleccionar os candidatos aptos para o ministério. • A JGESM e os seminários MU deverão desenvolver um formulário com informação dos candidatos, que possa ser utilizado em comum, em todas as candidaturas dos alunos, e que forneça informações demográficas sobre os alunos MU. • Formar os professores do programa de residência sobre a importância do auto-cuidado, dos limites saudáveis, e das realidades do ministério. • Convocar uma força-tarefa da FGESM para encaminhar ajuda financeira e os endividamentos efectuados para pagamento do seminário pelos estudantes de seminário. Iniciação ao Ministério—Considerações É imperativo exigir uma selecção de candidatos para o ministério mais rigorosa, através de critérios específicos, incluindo aqueles associados às disciplinas saudávels, necessários para satisfazer as exigências do ministério. A Conferência Geral de 2008 refere-se à Petição 81058 do SFTI, “Requisitos de Saúde”, na qual são propostos requisitos mais específicos de auto-cuidado e de saúde/bem-estar aos candidatos a eleição como Membros Associados. Em resposta, o SFTI afirma que “Iniciação ao Ministério— Considerações”, neste documento, são aplicáveis e importantes para as pessoas que procuram ser eleitos como Membros Associados. O SFTI concorda que é imperativo para o clero fornecer evidências de auto-cuidado e administração de práticas múltiplas dimensões da saúde (por exemplo, física, emocional, espiritual, relacional) durante a candidatura e ao longo da sua carreira. O uso de ferramentas de avaliação do bem-estar adequado ou dos hábitos de saúde, como as oferecidas pelo Centro para a Saúde, da JGPBS, apoia, transversalmente na conexão, o valor da saúde clerical. Os candidatos devem ser apresentados com um âmbito realista das atividades de trabalho, para que eles possam compreender a natureza do trabalho do clero que vão encontrar e as exigências desse trabalho. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 618 618 A seleccção durante toda a candidatura deve demonstrar sensibilidade às nuances locais e culturais. Os processos de avaliação precisam ser flexíveis o suficiente para acomodar as culturas e os dons diversificados dos candidatos, embora tenham de ser claros e transparentes. O Grupo de Trabalho Responsabilidade, Justiça e Equidade, um grupo ad hoc, identificou a “competência cultural” como uma importante competência em candidatos para o ministério. Este grupo ad hoc foi iniciado pela CGRR e pela CGEPM para avaliar as considerações de equidade e de justiça com o SFTI e com as propostas da Comissão de Estudo do Ministério. A comunicação é essencial. A abertura e a honestidade são essenciais; estas qualidades deve ser promovidas em diálogo entre os candidatos e os avaliadores. Clareza nas expectativas relativamente ao processo, as qualidades de liderança procuradas e as competências profissionais devem ser claramente articuladas. Será útil para as JMO partilhar as melhores práticas. Os seminários devem incorporar a saúde, a teologia e a espiritualidade nos seus currículos, padronizando-as para o período de residência. As avaliações dos alunos devem incluir práticas de saúde e bem-estar, reforçando assim a sua importância para o ministério. Os seminários precisam começar mais cedo e fazer um melhor trabalho, no que toca à descrição das exigências do ministério. As oportunidades para experiência prática devem ser obrigatórias em todos os níveis do seminário e constar no programa de estudos. Em aditamento, o SFTI sugere um formulário comum com informação do candidato a ser utilizado quer pelos seminários da IMU quer pela JGESM, para pedidos de ajuda financeira, para obter informações demográficas do requerente. Essas informações seriam usadas para analisar dados demográficos, para melhor compreender a composição típica e as necessidades dos estudantes MU ao entrar no seminário, e para ajudar a denominação no recrutamento de candidatos para o ministério. Os alunos que não completem os formulários necessários não serão elegíveis para financiamento MU. A pesquisa e as reflexões do SFTI também focaram o endividamento para pagar os estudos seminaristas. Esta dívida afecta negativamente a saúde do clero. O SFTI exorta a um esforço concentrado e detalhado, para cuidar proactivamente da dívida do estudante seminarista e para reduzi-la, investindo em candidatos certificados das seguintes formas: • colocar um limite máximo de quatro anos para reembolso da bolsa de estudos a 100% do custo da formação; • exigir que os estudantes demonstrem progresso académico satisfatório em estudos teológicos, Mestrado em Divindade ou equivalente, num dos seminários listados pelo Senado da Universidade; DCA Edição Avançada • exigir, pelo menos, cinco anos de serviço IMU; • exigir aos estudantes a devolução integral da bolsa, caso o seu serviço IMU seja inferior a cinco anos, e • exigir anualmente a reapreciação da bolsa. O SFTI recomenda que a JGESM convoque uma forçatarefa para tratar da assistência financeira e do endividamento para pagar os estudos do seminário dos alunos seminaristas: • abordar quer a Resolução 218 (Ajuda Financeira para Estudantes do Seminário) quer a Resolução 233 (Endividamento do Aluno Seminarista) a partir da Conferência Geral de 2004; • desenvolver um plano confessional para reduzir ou eliminar a dívida dos estudos do seminário para candidatos certificados que pretendam entrar no ministério ordenado; • incluir pessoas com diversas formações e conhecimentos para desenvolver fontes de financiamento; • preparar um relatório e recomendações para a apresentação à Mesa conexional e ao Conselho dos Bispos até 2015, e • submeter o relatório à Conferência Geral de 2016. Comissão de Estudo do Ministério—Intersecção As recomendações do SFTI cruzam-se com as da Comissão de Estudo do Ministério sobre a cultura da chamada e a selecção eficaz. A Comissão tem três propostas destinadas a melhorar o processo de candidatura: • ter um coordenador de discernimento vocacional no JMO em cada conferência anual; • exigir uma experiência de aprendizagem comum de preparação para o ministério a todos os anciãos, diáconos, ou candidatos do clero local, imediatamente após da sua certificação como candidatos, e • encaminhá-los para mentores afectos ao grupo de candidatura. Aqueles que quiserem apresentar candidatura ser-lhesá atribuído um mentor o mais rápido possível. Eles terão a oportunidade de efectuar trabalho de grupo com os colegas e mentores como discernir a chamada de Deus nas suas vidas. Em aditamento, a referência do SFTI para o programa de residência está em harmonia com a recomendação da Comissão de Estudo do Ministério para continuar o programa de residência actual para um mínimo de dois anos, altura em que um diácono ou um ancião se torna elegível para estado membro da conferência . Directrizes para o Equilíbrio Saudável entre o Trabalho e a Vida—Recomendações • Habilitar o clero a priorizar o equilíbrio saudável entre o trabalho e a vida: comprometendo-se a retirar 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 619 Administração Financeira tempo para a restauração e a renovação, para as férias e folgas regulares, para o exercício físico e as disciplinas espirituais, bem como disfrutar e acarinhar os relacionamentos. • Modificar ¶ 304.2 e ¶ 311.2d para afimar claramente que o clero deve tirar férias /folgas regularmente. • Modificar ¶ 258.2 para explicitamente incluir a atenção para com a saúde e o bem-estar do clero e dos funcionários em deveres de comissão. • Modificar ¶ 258.2g(16) para exigir a rápida resolução das questões ligadas à casa paroquial e que afectam o bem-estar familiar. Directrizes para o Equilíbrio Saudável entre o Trabalho e a Vida—Considerações Os Bispos, os gabinetes, os SD, as JMO e as CRPP/CRCP desempenham um papel preponderante em assegurar o equilíbrio trabalho/vida do clero. O gabinete e a CRPP/CRCP devem ser educados sobre o apoio que as famílias clericais necessitam. As directrizes da CRPP/CRCP devem ser actualizadas para incluir a formação no estabelecimento de limites, resolução de conflitos e equilíbrio trabalho/vida. A adopção dum equilíbrio saudável na vida diária entre o trabalho e o descanso necessita ser reconhecida e tida como fundamental para a saúde clero. O clero é, em última análise, responsável pela sua própria saúde, mas a liderança da igreja local pode e deve incentivar, servir de exemplo e motivar os comportamentos adequados, os quais são essenciais para a vitalidade da igreja. As CRPP/CRCP devem ter formação, para que tenham expectativas realistas do clero, de forma a promover uma cultura de saúde clerical. As conferências necessitam de promover e oferecer aconselhamento e recursos para a saúde mental e também garantir que o clero tenha tempo e esteja disponível para suas famílias. A saúde do clero é holística, influenciando a saúde do cônjuge e da família. O Grupo de Trabalho Responsabilidade, Justiça e Equidade do Clero afirmou que as JMO e as Comissões Distritais do Ministério Ordenado precisam de disponibilizar recursos para a saúde e auto-cuidado—a ênfase no auto-cuidado deve estender-se para além do clérigo individual ou do candidato para o ministério. Para ajudar o clero a possibilitar a restauração e a renovação, a JGESM deve explorar formas de apoiar o clero na licença de renovação, na educação continuada e outros programas relacionados. O Clero e os leigos devem trabalhar juntos de forma criativa para existir um compromisso e estes apoiem a licença de renovação. O Financiamento deve ser identificado e colocado à disposição das pequenas igrejas, para possibilitarem o seu clérigo a tirar a licença de renovação e beneficiar de educação contínua. 619 As directrizes das CRPP/CRCP devem ser actualizadas para recomendar inspecções às casas paroquiais pela conferência (conferência das normas das casas paroquiais) antes da chegada de um novo clérigo. Os conflitos podem surgir quando a igreja local ou o distrito inspeciona a habitação, e uma vez chegado o novo clérigo, os fundos não estão disponíveis para as reparações necessárias. Todas as máquinas utilitárias e aparelhos devem ser inspecionados e a funcionar correctamente, e a residência deve ser ambientalmente segura (por exemplo, livre de mofo, sem pintura descascada, etc.) Declaração SFTI — Equilíbrio Trabalho/Vida Clerical A escolha vocacional para servir no ministério apresenta um risco significativo de desiquilíbrio no binómio trabalho/vida. As consequências para a saúde incluem doenças mentais e físicas crónicas (por exemplo, depressão, ansiedade, hipertensão, diabetes, etc.) e os custos associados à família, recursos financeiros, bem como a capacidade geral para servir efectivamente no ministério paroquial. O Clero da IMU necessita de estabelecer prioridades e empregar os horários flexíveis que o ministério oferece, poder assim envolver-se em actividades que o ajude a atender às necessidades pessoais e a práticas saudáveis. No seus papéis de liderança, os Bispos e os SD são incentivados a incorporar e apoiar o bem-estar do clero, ao educar as igrejas (por exemplo, leigos, CRPP/CRCP, etc.) sobre o valor de uma abordagem equilibrada, em relação ao trabalho e à vida pessoal. As conferências anuais devem desenvolver os materiais necessários para instruir esses grupos de liderança e encorajar o clero a tirar o equivalente a dois dias de folga por semana, dos seus compromissos nas funções ministeriais. Nota: O sub-grupo do SFTI desenvolveu uma série de materiais sugeridos para apoiar, neste esforço, os grupos de liderança das igrejas locais. Isto está incluído no Apêndice do Relatório SFTI. A Itinerância e a Nomeação—Recomendações • Adoptar nomeações mais prolongadas, nas quais se possam combinar os dons do clérigo com as necessidades congregacionais. • Remover a palavra anual do ¶ 334.2 para indiciar uma mudança na expectativa das nomeações, as quais têm apenas a duração de um ano. • Expandir a utilização de ministros interinos credenciados. • Criar uma abordagem, abrangente a toda a denominação, sobre a elegibilidade dos benefícios de saúde do aposentado. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 620 620 DCA Edição Avançada A Itinerância e a Nomeação—Considerações Mandatos mais longos promovem a estabilidade emocional do clero, das suas famílias e da congregação. Em geral, as nomeações mais prolongadas podem provar ser “mais saudáveis”, quando o clero e as suas famílias têm menos interrupções na sua vida doméstica. O bem-estar de ambos, do clérigo e da igreja, também necessita de ser tido em conta ao determinar a duração das nomeações. As nomeações de longa duração, promovem a continuidade da missão ministerial e fortalecem o relacionamento entre o clero e a congregação, bem como, entre a igreja local e a comunidade em geral. O termo anual será eliminado apenas na primeira vez que é usado no ¶ 334.2, antes da palavra nomeação. Uma nomeação mais curta pode ser a mais aproriada para o clérigo novo no ministério, para a sua família e para a congregação. O clérigo não ficaria “preso” a uma nomeação mais longa; preferencialmente, as nomeações devem ser efectu- adas de forma intencional e consultiva. Avaliações anuais separadas do processo de nomeação promovem uma melhor saúde clerical, independentemente da duração da nomeação individual. O SFTI busca flexibilidade para as nomeações mais longas em conformidade com o ¶ 434. A pesquisa constatou que, durante um período de avaliação de 10 anos, a saúde do clérigo diminui quando aumenta o número de nomeações. A partir da amostra da pesquisa, o clero (em média) muda de nomeação a cada 3-4 anos, em qualquer período de 10 anos. Do banco de dados sobre o clero activo da JGPBS, com mais de 26 mil clérigos, a duração média de nomeação para uma igreja local é pouco mais de três anos (3,1). O relatório de pesquisa Apelo à Acção (ver gráfico abaixo), indica que um dos motores da vitalidade congregacional é o comprimento da nomeação do pastor. A contribuição do pastor para a vitalidade congregacional torna-se evidente após o período de três anos. Percentagem de Igrejas Altamente Vitais Duração da Nomeação do Pastor e Influência na Vitalidade da Igreja 36% 25% 21% 19% 14% 11% Duração da Nomeação Actual 1 ano (n=536) 2 anos (n=545) 3-4 anos (n=857) 5-6 anos (n=480) 7-10 anos (n=495) mais de 10 anos (n-242) Nota: Os padrões e resultados são consistentes quando os pastores que tenham tido várias nomeações de curta duração estiverem incluídos ou retirados da análise. O Grupo de Trabalho Responsabilidade, Justiça e Equidade do Clero afirmou a importância de avaliar e informar a extensão das nomeações por etnia e género dentro de cada conferência, para determinar se todos os grupos clericais estão a beneficiar das nomeações mais longas, ou se alguns grupos são mudados com mais frequência do que outros. O grupo de trabalho observou que tal monitorização sobre outras recomendações do SFTI é uma maneira de medir se o impacto desses processos é o mesmo para as minorias étnicas e as mulheres como para os outros clérigos. Por exemplo, pessoas não seleccionadas durante a candidatura, ou clero desvinculado através do Programa 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 621 Administração Financeira Voluntário de Transição (ver Saída do Ministério Ordenado —Recomendações na página 622). O uso de um clérigo credenciado interino pode ajudar a congregação numa situação de transição e facilitar o período de adaptação à nomeação de um novo clérigo. Os Bispos e gabinetes devem ser encorajados a usar o clero interino, aprovado pela Agência de Endosso Metodista Unida (AEMU), com atenção especial para aqueles formados especificamente para substituir um clérigo por má conduta. O clero interino deverá ser credenciado, com contrato de base, e situações específicas. Comissão de Estudo do Ministério—Intersecção O SFTI não examinou a segurança de emprego nos seus efeitos sobre a saúde do clero. É habitualmente referida como “a nomeação garantida” e é debatida na Comissão de Estudo do Ministério, com a sua recomendação para eliminar a segurança do emprego para os anciãos. O SFTI acredita que as suas recomendações promovem a saúde do clero na prática da itinerância; introduzem maior clareza, honestidade e responsabilidade para o clero e gabinetes durante a candidatura e avaliações; e apoiam uma maior abertura, flexibilidade e transparência nas nomeações. A Comissão de Estudo do Ministério afirma a prática da itinerância tão eficaz e ágil à obediência pactual da chamada. A Comissão preconiza ainda a necessidade de flexibilidade e transparência, por exemplo, com a sua recomendação em criar flexibilidade nas nomeações a tempo parcial dos anciãos e seu reconhecimento de que o clero e as congregações exigirão uma reorientação na sua compreensão dos processos de nomeação. Recomendações Adicionais—“Portabilidade” de Benefícios de Saúde após Aposentação Durante sua deliberação sobre a Itinerância e Nomeação o SFTI recebeu comentários para apreciação, no âmbito desta disposição, a respeito da elegibilidade (ou “portabilidade”) dos benefícios de saúde dos aposentados e recomenda que a IMU: • Reduza as barreiras de acesso a benefícios de saúde dos aposentados, para os clérigos que servem em múltiplas conferências. - Incentive nomeações interinas do Ministério. - Melhore a mobilidade entre conferências para combinar as competências do clero com as necessidades da igreja (por exemplo, implantadores de igrejas). - Ajude o clero em serviço em múltiplas conferências ou em agências em geral a manter o acesso a benefícios de saúde de aposentação. 621 • Forneça cobertura de saúde de aposentação ao clérigo proporcionalmente, em coordenação com: - os anos servidos; - as políticas de conferência/agência geral; e - os níveis de contribuição para a saúde de aposentação. • Modifique ¶ 1506.26, ¶ 639, ou ambos, para preservar a elegibilidade dos benefícios da saúde dos aposentados, para o serviço conexional. “Portabilidade” dos Benefícios de Saúde do Aposentado—Considerações Actualmente, é provável que um clérigo, que tenha servido a carreira completa—deslocando-se entre várias conferências e participando em planos de saúde de conferência o tempo todo—na aposentação, seja incapaz de se qualificar mesmo para os benefícios de saúde de cuidados mínimos. Esta barreira tem consequências importantes para o clero e para a conexão como um todo. A situação actual restringe o clero activo de aceitar nomeações interinas entre conferências, pois essas nomeações levá-los-ia a perder a cobertura de saúde de aposentado, à qual que tem direito nas suas conferências domésticas. Os implantadores de igrejas e outros clérigos com competências especializadas podem, neste caso, hesitar em mudar para outras conferências ou agências em geral, onde a Igreja poderá necessitar do seu ministério. O SFTI apela a uma maior “portabilidade” nos benefícios de saúde dos aposentados—remoção das barreiras associadas ao serviço confessional fora da conferência anual do estado de membro de um indivíduo, de modo a que os benefícios de saúde de aposentação, ganhos durante o serviço numa conferência ou em uma agência geral, permaneçam com o clérigo se ele ou ela se deslocar para uma outra conferência ou agência geral. Esta recomendação aborda outras questões que podem ter um impacto sobre a saúde do clero: • A pensão do clero ou plano de aposentação seja o mesmo plano em todas as conferências dos EUA— cada conferência deposita o fundo do benefício de aposentação referente aos anos servidos nessa conferência. • Os benefícios dos cuidados de saúde de aposentação variam imenso entre conferências—normalmente são fornecidos sob as regras da conferência a partir do qual o clérigo se aposenta. • As conferências onde o clérigo anteriormente serviu, normalmente não fazem qualquer contribuição para a cobertura de saúde de aposentação desse seu exmembro—mesmo quando os benefícios de saúde de aposentação lhe teriam sido dados, caso essa pessoa tivesse permanecido na conferência. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 622 622 A recomendação do SFTI procura remediar esta situação, concedendo ao clérigo apoio de saúde de aposentação das conferências ou das agências em geral, onde serviu, em proporção com os anos servidos e em conformidade com as políticas dessa conferência ou agência e com os níveis de contribuição de saúde de aposentação. Sistemas de Supervisão—Recomendações Redefinir o papel do SD modificando ¶¶ 419-424 , Responsabilidades Específicas de Superintendentes Distritais, para apoiar as mudanças necessárias. • Rever a formação liderança do SD e enfatizar as responsabilidades de superintendente. • Criar uma avaliação anual do clero que tenha parâmetros comuns. • Modificar ¶ 349.4 para: —Disponibilizar e incentivar o uso de guias espirituais para o clero, separado do papel de SD. —Fornecer orientadores vocacionais e promover a sua utilização como prática padrão ao longo da carreira do clérigo—não apenas nos primeiros anos. DCA Edição Avançada para “vai procurar fazer.” Essa linguagem é mais geral e dá maior latitude ao bispo para instruir os SD. Estas mudanças colocam enfoque particular na realização da missão e no ministério, estendendo o escritório do bispo. O SFTI pretende ter a JMO e o gabinete responsáveis pelas avaliações anuais do clero que: • são consistentemente aplicadas no âmbito das conferências anuais; • são claras e transparentes na utilização e nas expectativas; • são justas na construção/desenvolvimento da avaliação, com consideração por todos aqueles que utilizarão a avaliação; • reflitam sensibilidade para nuances locais e culturais; • são formais, estruturadas e rigorosas; • incluam um feedback contínuo; • estejam em harmonia com a orientação, o apoio e as recomendações de melhoria; e • incluam uma avaliação anual de adesão à práticas/disciplinas de saúde e bem-estar do clero. Sistemas de Supervisão—Considerações O SFTI recomenda a redefinição do papel de SD para priorizar: • recursos para o clero e para as famílias; • Efectuar coaching pró-activo, orientar, e fornecer feedback, e • incorporar e intencionalmente monitorizar a saúde e disciplinas de bem-estar do clérigo. Os SD devem abordar as preocupações do clérigo independentemente do factor nomeação. Eles devem dar visibilidade e encorajar o clérigo a aceder aos recursos da conferência, para apoiar a saúde do clérigo, tais como mentores vocacionais, conselheiros pastorais, enfermeiros da paróquia, guias espirituais, e o coaching da IMU. Os papéis de supervisão e pastoral do SD devem ser separados, e o cuidado pastoral do clérigo deve ser mantido confidencial. O SFTI reconhece a necessidade de rever a formação de liderança dos SD, para incluir a administração da igreja local, competências de organização, dinâmica interpessoal e competências de gestão de tempo. Os SD necessitam de participar em formações sobre sensibilidade cultural e étnica, disponíveis através da CGRR e da CGEPM. Nos processos provisórios, os SD necessitam de ter formação administrativa para lidar com o clero sob sua supervisão. É necessário que os SD comuniquem o seu papel e as suas expectativas ao clero. Os SD devem ser flexíveis e criativos em delegar noutras pessoas a rotina administrativa, programática e as responsabilidades com o pessoal. As alterações propostas no papel de supervisão do SD exigirá modificações do ¶¶ 419-424 para mudar “vai fazer” O SFTI considera os quatro atributos de liderança do clero, identificados no relatório de pesquisa Apelo à Acção, como componentes importantes de uma avaliação: 1. Enfoque no desenvolvimento, coaching e orientação, para permitir a melhoria do desempenho da liderança dos leigos; 2. Influenciar as acções e os comportamentos dos outros para conseguir mudanças na igreja local; 3. Impulsionar a igreja local para estabelecer e alcançar objetivos significativos através de uma liderança eficaz; e 4. Inspirar a congregação através da pregação. Comissão de Estudo do Ministério—Intersecção A criação de uma avaliação anual com parâmetros comuns harmoniza com a chamada da Comissão de Estudo do Ministério na Igreja em geral, para determinar as avaliações de aptidão, limitadas e de padrão. Cada conferência anual, o JMO, o gabinete e o bispo irão determinar uma definição clara de eficácia e um método para avaliar o clero. Saída do Ministério Ordenado— Recomendações O SFTI propõe a criação de um programa de transição voluntária confessional padronizada, para incluir serviços de aconselhamento de carreira para os diáconos e anciãos que optem por desvincular-se do ministério de uma forma que proporciona uma saída cheia de graça: • estabelecer um programa de transição voluntária e as condições de elegibilidade; 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 623 Administração Financeira • desvinculação do Gabinete Ministerial Ordenado de acordo com ¶360.2; e • alteração do Plano de Proteção Integral (PPI) para incorporar o novo programa. Saída do Ministério Ordenado—Considerações Este Programa de Transição Voluntário apoiaria o clero, que já não consegue ouvir o chamamento de Deus para o ministério e não já não está a ministrar, fornecendo uma oportunidade para uma saída cheia de graça. Permanecer numa vocação, quando já não se sente o chamamento, é prejudicial à saúde clero. Será fundamental garantir que este programa para saída do ministério não seja mal utilizado ou usado de forma abusiva. O Programa de Transição Voluntário iniciar-se-ia em 2013 e terminaria em 31 de Dezembro de 2020. O programa seria uma responsabilidade partilhada entre a conferência anual e a JGPBS, ficando a conferência anual responsável pelo pagamento da cobertura de continuação do plano de saúde e as despesas da deslocação final. O Clero que aceitar o Programa de Transição Voluntário deve: • estar em conexão integral e no pleno das suas faculdades; • Ter servido cinco ou mais anos, mas não estar a menos de dois anos de elegibilidade para benefícios de aposentação (sob ¶358.2 (b) ou (c)); • ter o anuimento da liderança da conferência (ou seja, SD, JMO, bispo), após uma consulta e revisão por parte da liderança; • entregar as credenciais (cortando, assim, a relação com a conferência anual associada); e • assinar o acordo do Programa Voluntário de Transição. Comissão de Estudo do Ministério—Intersecção A Comissão de Estudo do Ministério, na reflexão sobre a segurança do emprego, indica a necessidade de coordenação com a JGPBS sobre os recursos, métodos e práticas para a separação voluntária do emprego e para as transições entre empregos, e a necessidade de desenvolver um processo claro para a transição e saída de pessoas do ministério, incluindo o financiamento para o clero estabelecer novas direcções na sua carreira (por exemplo, benefícios de saúde e cobertura de pensões por um período curto). Isto cruza-se com a recomendação da SFTI para a saída do ministério ordenado. A Comissão de Estudo do Ministério também observa a necessidade de desenvolver políticas de habitação relacionadas com a transição do clero. Implicações As recomendações do SFTI destinam-se a apoiar a saúde do clero de forma abrangente, desde a candidatura até à aposentação. O SFTI identificou “pontos injecção” que podem afectar a saúde do clero. O gráfico (na página 624) 623 resume as recomendações do SFTI juntamente com a contínua fase da vida do clero, desde a candidatura até à aposentação, ou da saída cheia graça. Responsabilidade e Monitorização Os 13 factores de saúde tocam um clérigo desde a sua candidatura até à aposentação. Cada Metodista Unido tem um papel e responsabilidade na saúde e vitalidade do clero. Uma responsabilidade particular cabe: • Aos seminários para a educação e preparação, bem como incutindo modelos e exigindo limites saudáveis, e promovendo e defendendo a diversidade; • Às CRPP/CRCP para o equilíbrio saudável entre o trabalho e a vida saudável; e • Aos bispos e gabinetes, fornecendo formação eficaz, apoios, liderança e avaliação. Responsabilidade e monitorização devem incluir a sensibilidade à nuances culturais, de raça/etnia, género e locais. Por exemplo, as pesquisas examinadas pelo SFTI descobriu que as clérigas Metodistas Unidas continuam a ter maior stress no trabalho, quando comparadas com o clero masculino, bem como maiores níveis de envolvimento com a família e as crianças, indicadores de risco mais elevado quando solteiras, e eles são mais frequentemente nomeadas para igrejas rurais e em serviço a múltiplas igrejas. Recomendações do SFTI sobre a Saúde Clerical—Responsabilidade O SFTI sugere que o Conselho de Bispos, a Mesa conexional e agências em geral, conforme o caso, assumam a responsabilidade para responder às recomendações do SFTI, tornando-as nos itens de acção para o próximo quadriénio. O SFTI aconselha as entidades da IMU para desenvolver um acordo de aliança para aprovação das recomendações do SFTI e entregar relatórios de progresso durante o quadriénio seguinte sobre o estado de saúde do clero. O SFTI entende que o monitorização qualitativa e contínua, reforçou a conexialidade, e é essencial uma maior confiança, a fim de experimentar e avaliar o progresso após a implementação das recomendações do SFTI. Recomendações do SFTI sobre a Saúde Clerical—Monitorização Devem ser tomadas medidas para monitorizar e medir a melhoria da saúde do clero, assim que as recomendações do SFTI sejam trazidas à Conferência Geral de 2012 e implementadas. Muitos dos elementos para um esforço de monitorização já estão disponíveis (por exemplo, os dados de benefícios de saúde da JGPBS, os dados recolhidos pela JGESM, etc.) e pode ser usados para aceder a dados e integrar conclusões. A JGPBS e a JGESM realizariam isto em conjunto, com relatórios bianuais e com financiamento da entidade da Igreja apropriada. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 624 624 DCA Edição Avançada Continuidade do Estilo de Vida do Clérigo Candidatura Seminário Desenvolver ferramentas consistentes e rigorosas para avaliação ao longo da candidatura. Convocar uma força de trabalho JGESM para o auxílio financeiro e endividamento do seminário para estudantes do seminário. Normalizar os currículos para períodos de residência. Ter formação JMO e apoiar o CDMO para discernir a capacidade do candidato para o ministério. Utilizar o formulário de informação comum pelos seminários IMU e pela JGESM para aplicações auxílio financeiro de forma a apurar informação demográfica dos candidatos. Formar professores do programa de residência acerca da importância dos cuidados próprios, limites saudáveis e realidades do ministério. Período Probatório Nomeação Reforma ou Saída Graciosa Recomendações do Grupo de Trabalho dos Sistemas da Igreja Alterar para Nomeações de Mandatos de longa duração. Expandir a utilização de ministros interinos credenciados. Providenciar um mentor vocacional através da carreira de uma pessoa do clérigo. Disponibilizar e incentivar a utilização de guias espirituais para o clérigo fora do OS. Assegurar e monitorizar que o clérigo faz férias regulares e folgas. Partilhar regularmente o retorno, aconselhando e apoiando proactivamente o clérigo. Apoiar e monitorizar intencionalmente a saúde do clérigo e práticas de bem-estar. Integrar a saúde, teologia e espiritualidade no currículo do seminário. Favorecer e promover os recursos de apoio em conferência para o clérigo e famílias. Ter o PPRC/SPRC a monitorizar e orientar a saúde do clérigo através do estabelecimento de limites , resolução de conflitos e equilíbrio trabalho/vida. Incluir práticas de saúde e bem-estar na avaliação do estudante. Criar um avaliação do clérigo anual que tenha parâmetros comuns; alinhar as avaliações com orientações e apoio para a melhoria. Utilizar clérigo interino para ajudar a transição da congregação de pessoa do clérigo. Estabelecer um programa de transição voluntária parametrizada abrangente a toda denominação. Assegurar o acesso a (ou elegibilidade para) benefícios de cuidados de saúde de reformados para o clérigo que sirva em várias conferências. Providenciar aos DSs formação inicial diferente e mais intensiva em liderança e oportunidades contínuas para fortalecer as capacidades; realçar as responsabilidades de superintendência. Assegurar que os presbitérios cumprem os códigos de segurança local e de construção; providenciar uma resolução rápida de problemas do presbitério quando existentes. Inclui currículo para atenção contínua para questões de cuidados próprios e as realidades do ministério. Avaliar e monitorizar o clérigo ao longo de todo o decurso das suas carreiras - do processo de admissão do seminário à reforma. Orientar a monitorização inicial e contínua para construir uma base para clérigo saudável. Avaliar a capacidade para equilibrar a vida pessoal e familiar com as realidades do ministério e estabelecer os limites para as práticas de saúde e bem-estar. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 625 Administração Financeira 625 Conferência Geral de 2012 Recomendações SFTI Associadas à Legislação Recomendação do SFTI Tipo de Legislação Patrocinador da Legislação Não Disciplinar SFTI Modificar ¶ 304.2 e ¶ 311.2d para afirmar claramente que o clero deve tirar férias/folgas regularmente. Disciplinar SFTI Modificar ¶ 258.2 para explicitamente incluir a atenção para com a saúde e o bem-estar do clero e dos funcionários em deveres de comissão. Disciplinar SFTI/JGD Modificar ¶ 258.2g (16) para exigir a rápida resolução das questões ligadas à casa paroquial e que afectam o bem-estar familiar. Disciplinar SFTI/JGD Remover a palavra anual do ¶ 334.2 para indiciar uma mudança na expectativa das nomeações, as quais têm apenas a duração de um ano. Disciplinar SFTI Modificar ¶ 1506.26, ¶ 639, ou ambos, para preservar a elegibilidade dos benefícios da saúde dos aposentados, para o serviço conexial. Disciplinar SFTI/ JGPBS Redefinir o papel do SD modificando ¶¶ 419-424, Responsabilidades Específicas de Superintendentes Distritais. Disciplinar SFTI Modificar ¶ 349.4 para: • disponibilizar e incentivar o uso de guias espirituais para o clero, separado do papel de SD, e • fornecer orientadores vocacionais e promover a sua utilização como prática padrão ao longo da carreira do clérigo—não apenas ao longo dos primeiros anos. Disciplinar SFTI Iniciação ao Ministério A JGESM a convocar uma força-tarefa para: • abordar quer a Resolução 218 (Ajuda Financeira para Estudantes do Seminário) quer a 233 (Endividamento do Aluno Seminarista) a partir da Conferência Geral de 2004; e • desenvolver um plano confessional para reduzir ou eliminar a dívida dos estudos do seminário para candidatos certificados que pretendam entrar no ministério ordenado. Directrizes para o Equilíbrio Saudável entre o Trabalho e a Vida A Itinerância e a Nomeação Sistemas de Supervisão Saída do Ministério Ordenado • Programa de Transição Voluntária Não Disciplinar JGPBS 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 626 626 DCA Edição Avançada Secção V—Resumo John Wesley deu aos Metodistas um grande dom na sua notável atenção à saúde. A saúde do clero, a saúde das igrejas locais, e o ritmo dinâmico da missão de Cristo no mundo estão todos intimamente ligados. O SFTI examinou a saúde do clero, identificou o impacto que os sistemas de emprego e as estruturas da Igreja têm sobre ela, e apresenta as nossas conclusões e recomendações neste relatório. Os nossos objectivos, conclusões, considerações e recomendações estão aqui apresentados, em antecipação à legislação da Conferência Geral de 2012, para lidar com sistemas e práticas da Igreja, com o objectivo de, a longo prazo, melhorar a saúde do clero e, por extensão, a das congregações e a da própria Igreja. A importância da saúde na tradição Wesleyan e da relação entre o clero, igrejas locais e das comunidades que eles servem, guiaram os esforços da SFTI. As recomendações do SFTI apoiam o objectivo de assegurar um clero competente, bem cuidado e próspero, capaz de viver autenticamente, com responsabilidade e em abundância. As recomendações são baseadas nas nossas relações de conexialidade e numa comunidade de confiança, como fundamentos importantes para a saúde do clero. Acreditamos que é chegada a hora de abordar a intersecção dos sistemas da Igreja com a saúde do clero e fazer as mudanças necessárias para sustentar a nossa missão. Saúde do clero tem impacto em todos nós e pode reforçar o nosso ministério. Sem o apreço confessional abrangente pelo valor do ministério saudável, e sem um compromisso de mudança no que nos afecta negativamente, arriscamos a nossa capacidade de continuar e a fortalecer a nossa missão na preparação dos discípulos de Jesus Cristo para a transformação do mundo. “As feridas dos sacerdotes necessitam de maior ajuda, de facto, tanto quanto as de todas as pessoas juntas. . .devido às pesadas exigências e às extraordinárias expectativas associadas ao gabinete pastoral. “ João Crisóstomo (século IV) Secção VI—Participantes da Força-tarefa Nome Clero/Leigo Afiliação Joe Arnold1, MTe Leigo Director de Pesquisa, Centro Lewis de Liderança da Igreja, Seminário Teológico Wesley Rev. Patricia Barrett2, MDiv Clériga Antiga Secretária Geral Associada Interina, Junta Geral de Educação Superior e Ministério Barbara Boigegrain Leigo Secretário Geral, Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde Rev. Randy Cross, MTe Clérigo Assessor do Secretariado-Geral para a Supervisão e Responsabilidade, Junta Geral de Educação Superior e Ministério Rev. David Dodge, MA—Educação Cristã Clérigo Director Executivo, Centro de Excelência do Clero, Conferência Anual da Florida Rev. Dr. Gary George, DMin Clérigo Assistente do Bispo, Conferência Anual do Ohio do Leste Dr. Sophia Harrell, DEd, ER Leiga Professora aposentada de Enfermagem, Fitchburg State College; Presidente da Comissão de Saúde dos Ministérios, Sudbury Igreja Metodista Unida; certificados de enfermagem de paróquia e de saúde congregacional dos ministérios Dr. Elizabeth Hooten1, DCi, MCSP, CSP Leiga Académica da Faculdade, Centro para Espiritualidade da Universidade de Duke, Teologia e Saúde; Instrutora de Medicina, Departamento de Psiquiatria e Ciências do Comportamento, Escola de Medicina da Universidade de Duke 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 627 Administração Financeira Nome 627 Clero/Leigo Afiliação Dale Jones Leiga Directora Administrativa, Educação e Relações do Plano Patrocinador, Directoria Geral de Benefícios de Pensão e Saúde Dr. Jerome Rei del Pino2, DT, MTe Clérigo Antigo Secretário Geral, Junta Geral de Educação Superior e Ministério Patricia Magyar, ER, MSP Leiga Secretária Executivo, Comissão de Assistência de Saúde Metodista Unida, Junta Geral de Ministérios Globais Rev. Mary Ann Moman2, MDiv Clériga Antigo Associada do Secretariado—Junta Geral de Educação Superior e Ministério Dr. Mackie Norris, DT, ME, ER Leiga Fundadora da Norris & Associates Health Consulting; experiência anterior em enfermagem, ensino da enfermagem, administração de cuidados de saúde, investigação e planeamento e avaliação de programas Dr. Noreen Orbach2, DT Leiga Antiga Directora Administrativa, Saúde e Serviços de Assistência Social, Conselho Geral das Pensões e Benefícios para a Saúde Rev. Susan Padgett, MA—Educação Cristã Clériga Directora, Assuntos Ministeriais, Conferência Anual do Tennessee Rev. Charles Reynolds, MDiv Clérigo Director Executivo, Conferência da Virgínia Ministérios do Bem-Estar, Ltd. Rev. Dr. Samuel Royappa, DMin Clérigo Superintendente, Conferência Anual do Wisconsin Rev. Dr. Virgínia Samuel, DMin Clériga Diácono Associado para a Aprendizagem Contextual, Escola Teológica de Drew Rev. Dr. Ed Tomlinson, DMin Clérigo Superintendente, Conferência Anual do Norte da Georgia Bispa Hope Morgan Ward, MDiv Clériga, Presidente do SFTI Bispa, Conferência Anual do Mississipi Rev. Dr. Lovett Weems, DMin Clérigo Professor de Liderança da Igreja e Director, Centro Lewis de Liderança da Igreja, Seminário Teológico de Wesley 1 2 Também consultor do SFTI Participação a tempo parcial Membros da Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde Anne Borish, MBA, Gerente de Pesquisa e Informação, Centro para a Saúde Andrew Hendren, Advogado Geral Associado Kristina Lynch, Escritora Comunicacional Sénior Colette Nies, Directora Executiva, Communicações Renee Smith-Edmondson, Gerente de Administração Consultores para SFTI Karlene Hanko, DT, Investigadora Associada, Investigação Day Richard Joe Hopper, DT, Associado Senior, Investigação Day Richard 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 628 628 DCA Edição Avançada Secção VII—Cronograma Item Pesquisa Concluir a abordagem de pesquisa Distribuir materiais de contextualização iniciais Desenvolver dados/perspectivas com base na análise de literatura Orientar a análise de dados da agência geral interna; desenvolver hipóteses Orientar três a cinco grupos de foco; desenvolver resultados Orientar um inquérito online; desenvolver relatório Conduzir entrevistas telefónicas abrangentes (I DIs); desenvolver resultados Concluir o relatório de pesquisa Partilhar a pesquisa com as juntas de directores da JGPBS e JGESM Recomendações Delinear recomendações para apoiar a saúde do clérigo (com base em pesquisa) Partilhar recomendações com juntas de directores Sessões de audição Desenvolver a abordagem para sessões de audições Controlar as recomendações com várias conferências, várias agências gerais, Conselho de Bispos, Colégio de Bispos Resumir resultados e aprendizagens Modificar recomendações com base nas sessões de audições Finalizar recomendações com juntas de directores Relatório Delinear Relatório Concluir Relatório Obter a aprovação da junta Publicar em toda a IMU Providenciar às comunicações da CG 2012 Reunião/ Chamada GTSI T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 629 Administração Financeira Secção VIII—Estudos e Relatórios Encomendados; Materiais de Referência Usados Estudos e Relatórios encomendados Pesquisa da Associação de Benefícios da Igreja: O Stress no Trabalho Clerical, Saúde e Utilização de Medicação Farmacêutica • Relatório Resumido; Elizabeth Gerken Hooten, MCSP, DCi, CSP, Sarah A. Mustillo, DT; Whitney D. Arroyave, MSP, Steven M. Frenk, BA; Keith G. Meador, DM, MTE, MSP; Centro para a Espiritualidade Universidade de Duke, Teologia e Saúde; Janeiro de 2009. • Aditamento ao Relatório Resumido; Elizabeth Gerken Hooten, MCSP, DCi, CSP, Sarah A. Mustillo, DT; Whitney D. Arroyave, MSP, Steven M. Frenk, BA; Keith G. Meador, DM, MTE, MSP; Centro para a Espiritualidade Universidade de Duke, Teologia e Saúde; Abril de 2009. • Resoluções da IMU; Centro para Espiritualidade da Universidade de Duke, Teologia e Saúde; Janeiro de 2009. Sistemas de Força-tarefa da Igreja • Saúde do Clero, Análise de Dados Internos Demográficos e Organizacionais; Investigação Richard Day; Dezembro de 2008. • Relatório Grupos de Enfoque; Investigação Day Research; 23 de Março de 2009. • Relatório de Entrevistas em Profundidade; Investigação Richard Day; 28 de Agosto de 2009. • Pesquisa Quantitativa—Indicadores de Saúde entre o Clero IMU; Investigação Richard Day; Junho de 2009 • Relatório de Pesquisa Resumo dos Factores de Saúde do Clero; Investigação Richard Day; Outubro de 2009. Outros Estudos e Relatórios Encomendados • A Saúde do Clero: Uma Revisão da Literatura, Centro Lewis para a Liderança da Igreja, Seminário Teológico Wesley; Janeiro de 2009 • Revisão da Literatura: Características das Igrejas Tóxicas; Elizabeth Gerken Hooten, MCSP, Dci, CSP e Kari H. Lauderback, Assistente de Investigação; Centro para a Espiritualidade da Universidade de Duke, Teologia e Saúde. Setembro de 2009. • Comparação do Stress Profissional; Anne Borish, MBA; Centro para a Saúde, Directoria Geral de Previdência e Saúde Benefícios da Igreja Metodista Unida; Setembro de 2009. 629 Materiais de Referência Usados • 2008 Pesquisa da Liderança Congregacional; Escritório de Análise e Pesquisa, do Conselho Geral de Finanças e Administração da Igreja Metodista Unida; Janeiro de 2009. • 2008-2012 Comissão de Estudo do Ministério: Proposta Actual; http://www.gbhem.org/site/ c.lsKSL3POLvF/b.6368531/k.9FE3/20082012_Mini stry_Study_Commission_Current_Proposal.htm; 2 de Novembro de 2010. • Pesquisa Apelo à Acção Indica Oportunidades e Desafios; Comunicações Metodistas Unidas, Escritório de Informação Pública; http://www.umc. org; 12 Julho de 2010. • A Idade do Clero Tendências na Igreja Metodista Unida, Relatório de 2010; Centro Lewis de Liderança da Igreja, Seminário Teológico de Wesley, de 2010. • Saúde da Igreja, Bem-Estar do Clero: Porquê estamos doentes? Comentário por Rev. Dwight Zavitz Jr.; Advogado da Virgínia; p. 36, Julho de 2010. • A Saúde do Clero e Florescimento: Resoluções e Possibilidades; manuscrito inédito; Universidade de Duke; Dezembro de 2007. • Saúde do Clero e a Plenitude; M. Colette Nies; New World Outlook; Junta Geral de Ministérios Globais da Igreja Metodista Unida; pp34-36; Novembro/ Dezembro de 2010. • Protecções de Trabalho do Clero Parte da Aliança; Metodistas Serviços de Notícias, comentário pelo Rev. Robert Williams; http://www.umc.org/site/apps/ nlnet/content3.aspx?c=lwL4KnN1LtH&b=2789393 &ct=8432731; 10 de Junho de 2010. • Cônjuges do Clero e Famílias da Igreja Metodista Unida; Comissão Geral Sobre a Situação e o Papel das Mulheres da Igreja Metodista Unida e Consultora de Pesquisa e Autora, Gail Murphy-Geiss, Professora Assistente de Sociologia, Faculdade do Colorado; Março de 2009. • Cônjuges do Clero e Famílias da Igreja Metodista Unida, Parte II: As Expectativas das Igrejas Locais e o que os Cônjuges do Clero Querem que IMU Saiba; Comissão Geral Sobre a Situação e o Papel das Mulheres da Igreja Metodista Unida e Consultora de Pesquisa e Autora, Gail Murphy-Geiss, Professora Assistente de Sociologia, Faculdade do Colorado; Agosto de 2009. • A Comissão Aponta Baterias para as Garantias de Emprego do Clero; David Briggs, Serviço de Notícias Metodista Unido News; http://www.umc. org; 19 de Maio de 2010. 2012 Portuguese pgs511-630.qxp:QK004.qxd 1/25/12 8:24 AM Page 630 630 DCA Edição Avançada • Não Descarte as Garantias de Emprego. Serviço de Notícias Metodistas Unidos, comentário pelo Rev. Jim Perry; http://www.umc.org/site/apps/nlnet/content3.aspx?c=lwL4KnN1LtH&b=5259669&ct=8500 965&tr=y&auid=6610490; 9 de Julho de 2010. • O Bem-Estar do Clero Episcopal: Um Relatório da Igreja sobre o Estado do Bem-Estar do Clero; CREDO Instituto; Junho de 2006. • Resumos do Grupo de Enfoque da Iniciativa da Universidade de Duke—Saúde do Clero; Duke Divinity School University; Maio de 2008. • O Relatório de Avaliação de Saúde e Bem-Estar da Conferência da Virgínia, 2007-2009; Mindy S. Reynolds, MMC, MCE, ER, Consultora de Pesquisa de Bem-Estar; 2010. • O Alto Custo da Saúde Física; Melissa Rudolph; Rider Circuit; pp. 19-20; Maio/Junho/Julho de 2010. • Trabalho de Análise Estudo de Generalidade para a Posição de Pastor Local nos Metodistas Unidos: Resultados do Grupo de Enfoque; Richard P. DeShon, DT e Abigail Quinn, Universidade do Estado do Michigan; 15 de Dezembro de 2007. • Saúde Ministerial e de Bem-Estar, Igreja Evangélica Luterana na América; Gwen Wagstrom Halaas, MD, MBA, Directora do Projeto; Fevereiro de 2002. • Comissão do Ministério de Estudo apresenta o relatório; Vicki Brown; A Junta Geral de Educação Superior e Ministério da Igreja Metodista Unida; http://www.gbhem.org/site/apps/nlnet/content3.aspx?c= lsKSL3POLvF&b=5719867&ct = 8855369; 02 de Novembro de 2010. • Comissão de Estudo do Ministério Declaração Teológica;http://www.gbhem.org/atf/cf/%7B0BCEF92 9-BDBA-4AA0-968F-D1986A8EEF80 %7D/DOM_StudyofMinistry2010TheoStatement.pdf; 2 de Novembro de 2010. • Pastores Fornecem Consolo para as Igrejas em Transição; Amy Green, Serviços de Notícias dos Metodistas Unidos; http://www.gbhem.org/site /apps/nlnet/content3.aspx?c=lsKSL3POLvF&b=352 7165&ct=8664941&tr=y&auid=7041194; 22 de Setembro de 2010. • Pastores Afirmam Segurança no Emprego faz Parte da Aliança; Heather Hahn; Serviço de Notícias dos Metodistas Unidos; http://www.umc.org/site/apps/ nlnet/content3.aspx?c=lwL4KnN1LtH&b=5259669 &ct=8405479&tr=y&auid=6388136&sms_ss=email &sms_ss=email; May 21, 2010. 21 de Maio de 2010 • Excelência na Ressurreição, Moldando o Ministro Cristão Fiel; Gregory L. Jones e Kevin R. Armstrong; William B. Eerdmans Publishing Company, 2006. • Um Estudo dos Efeitos da Participação na SPE • • • • • • • • Grupos Líder Pastoral Peer, Relatório de Pesquisa e Análise; Seminário Presbiteriano de Austin, Colégio de Líderes Pastorais; Abril de 2010. Relatório de Sustentabilidade do Grupo Consultivo; Grupo Consultivo de Sustentabilidade da Igreja Metodista Unida, 21 de Setembro de 2009. Sustentabilidade, Relatório Final do Grupo Consultivo; Grupo Consultivo para a Sustent abilidade da Igreja Metodista Unida; Maio de 2010. Fazendo Uma Pausa no Trabalho do Senhor; Paul Vitello; The New York Times; http://www.ny times.com/2010/08/02/nyregion/02burnout.html?_r= 2&hp; 1 de agosto de 2010 . Um Modelo Teórico da Saúde Holística do Clero Metodista Unido, O Jornal da Religião e da Saúde; http://www.springerlink.com/content/104938/; Rae Jean Proeschold-Bell, DT e Sara LeGrand, MS, Universidade de Duke Centro para a Política da Saúde, John James, MA, Amanda Wallace, MDiv, e David Toole, DT, MTS, Universidade de Duke Escola da Divindade, Christopher Adams, DT, MA, Universidade Azusa Pacífico, Escritório de Campus de Pastores Campus da Vida Estundantil, Universidade Azusa Pacífico Departamento de Psicologia; online publicado pela primeira vez a 17 de abril de 2009. UM Sistemas Difíceis Para o Clero, Mais Ainda Para Mulheres. Rev. J. Richard Peck; O Folheto online; http://theflyer.gcsrw.org; Vol. 41 Tema, 12; pp1-2; Dezembro de 2010. IMU Apelo à Acção: Projecto de Pesquisa Congregações Vitais, Conclusões do Relatório da Equipa de Direcção; Preparado pela Towers Watson, 28 de junho de 2010. A Igreja Metodista Unida, o Projecto de Avaliação Operacional, Apresentação do Resumo; Preparado pela APEX HG LLC; 29 de Junho de 2010. A Igreja Metodista Unida, o Projecto de Avaliação Operacional, Relatório para a Apelo à Acção da Equipa de Direcção; Preparado pela APEX HG LLC; 29 de Junho de 2010. Secção IX — Partilhe Connosco os Seus Pensamentos A Força-tarefa dos Sistemas da Igreja pede que nos faça chegar os seus comentários, reflexões e opiniões sobre o trabalho apresentado neste relatório. E-mail para envio de Comentários: mailto: umc-center [email protected] Para obter cópias deste relatório, visite www.gbophb.org ou www.gbhem.org Para obter informações adicionais, ligue para 1-800851-2201. 2012 Portuguese pgs631-649.qxp:QK004.qxd 1/24/12 11:32 AM Page 631 Administração Financeira 631 Emendas ao Programa de Segurança na Reforma para Clérigos Esta petição propõe várias emendas substantivas e técnicas ao Programa de Segurança na Reforma para Clérigos (CRSP, do inglês Clergy Retirement Security Program). Estas emendas deverão tornar-se efectivas antes dos planos alternativos CRSP propostos à Conferência Geral de 2012 entrarem em vigor. As alterações não têm impacto sobre os pagamentos que são actualmente recebidos ou já ganhos. • Requer que a Junta Geral notifique todos os patrocinadores do plano das suspensões propostas de acréscimos de prestações quando os patrocinadores do plano não financiam as suas prestações de CRSP definidas. • Elimina uma antiga regra, anterior a 1993, de direitos adquiridos da prestação. I. Alterações Gerais • Requer que se uma conferência anual não pagar a quantia total necessária para o financiamento da prestação definida, as contribuições que pagar serão atribuídas primeiramente ao Plano Pré-82 (Pré-82) se uma contribuição estiver em falta, e só depois será atribuída aos activos que financiam as anuidades do Plano Ministerial de Pensões (MPP, do inglês Ministerial pension plan) caso uma contribuição esteja em falta, e em último lugar, à porção da prestação definida do CRSP. • Emenda a definição de invalidez para se aplicar, não apenas aos clérigos activos mas também aos contribuintes já reformados que venham a tornar-se inválidos após a reforma e necessitem de distribuição antecipada. • Adiciona uma provisão opcional da Lei HEART para providenciar prestações de reforma a pessoal militar que tenha sido morto ou contraído invalidez antes de voltar ao trabalho. • Reduz a responsabilidade do patrocinador às situações onde o patrocinador do plano não cumpriu as suas responsabilidades. • Permite a um participante nomear apenas um beneficiário para todos os sub-planos do CRSP. • Actualiza o plano para as alterações reguladoras e legislativas necessárias. • Realiza correcções e clarificações não substantivas. III. Alterações do Plano Ministerial de Pensões (MPP) O MPP é o antecessor do CRSP. O MPP consiste em balanços de contas, uma porção dos quais devem ser convertidos em anuidades após a reforma. • Requer, explicitamente, que os patrocinadores do plano façam contribuições adicionais se o financiamento de anuidade MPP não for suficiente (por exemplo, devido a perdas de investimento). • Requer que participantes recém-reformados anuitizem, exactamente, 65% do seu balanço da conta, o qual irá reduzir a potencial responsabilidade pelas conferências que necessitam de financiar essas anuidades. Actualmente, o MPP necessita que os participantes anuitizem pelo menos, 65% do balanço da conta aquando da reforma, mas muitos anuitizam mais. As alterações não têm impacto sobre os pagamentos que são actualmente recebidos ou já ganhos. II. Alterações ao CRSP • Permite que o clero que se aposenta voluntariamente ao abrigo do parágrafo ¶ 360.2 do Livro da Disciplina possa escolher converter a sua prestação definida CRSP numa conta de contribuição definida CRSP. • Indica que as prestações definidas terão início apenas prospectivamente após ser submetida uma Candidatura para Prestações. • Clarifica como são calculados os ganhos sobre as contribuições em falta. • Elimina a capacidade da Junta Geral de obrigar o pagamento retirando fundos da conta do patrocinador do plano na Junta Geral. IV. Alterações do Plano Pré-82 O Plano Pré-82 é o antecessor do MPP. As prestações são baseadas em taxas de serviço passadas definidas pelas conferências em cada ano. Não podem ser diminuídas taxas de serviço anteriores. • Elimina a necessidade da taxa do serviço passada ser de, pelo menos, 0,8% da Compensação Média da Conferência (o Conselho Judicial diminuiu, anteriormente, a necessidade para um aumento anual mínimo de 2%), permitindo a cada conferência a decisão de manter os níveis da taxa. • Continua a permitir às conferências aumentar a taxa de serviço passado e a percentagem da prestação do cônjuge sobrevivente, mas se as prestações não foram já totalmente financiadas, as conferências necessitariam de financiar totalmente os custos associados ao aumento das taxas. • Permite fundir as conferências para manter as taxas das prestações de cônjuges sobreviventes e serviço passado separadas, em vez de requerer que a taxa mais elevada das conferências fundidas seja usada, o que poderia desencorajar as fusões das conferências, que poderiam, de outro modo, ser financeiramente benéficas. (Ver a petição #20431, página 690.) 2012 Portuguese pgs631-649.qxp:QK004.qxd 1/24/12 11:32 AM Page 632 632 DCA Edição Avançada Programa de Segurança na Reforma para Clérigos Reavaliado Esta é uma de duas petições alternativas patrocinadas pela GBPHB para substituir o plano de reforma do clero actual, o Programa de Segurança na Reforma para Clérigos (CRSP). Este plano proposto é recomendado pois inclui rendimentos vitalícios para os clérigos, o que a Igreja sempre valorizou. Este plano irá reduzir as prestações e custos para ajudar a resolver preocupações financeiras da conferência. O objectivo das alterações propostas é a gestão - para atingir um equilíbrio entre a adequação das prestações para os participantes e sustentabilidade e capacidade de pagamento por parte da Igreja. I. Visão Geral Porque necessitará a Igreja de alterar os seus planos de reforma? A Igreja está a sofrer fortes pressões financeiras à medida que os membros diminuem e as despesas da igreja local com itens, tais como a manutenção dos edifícios e dívida, estão a aumentar. Estas pressões financeiras foram exacerbadas pela recente crise financeira, que diminuiu o valor dos activos do plano de reforma, incluindo aqueles utilizados para financiar pensões e anuidades de prestações definidas. O activos com valor diminuído, por sua vez, provocam um aumento nas contribuições necessárias pelas conferências. Vários responsáveis pelas prestações dizem que precisam de apoio - não só agora mas a longo prazo, na medida em que a Igreja prevê o declínio dos membros nos E.U.A. Quem será afectado? Estas alterações têm impacto nas prestações de reforma para os cérigos activos nos E.U.A. Os novos planos devem ter um impacto relativamente pequeno nos participantes perto da reforma, uma vez que terão poucos anos sob as novas condições. Adicionalmente, apesar do serviço creditado sob o actual plano CRSP DB poder ser congelado, a Compensação Média Denominal usada na fórmula da prestação não seria congelada até o participante se reformar. Nenhuma das propostas reduzem as prestações actualmente pagas e já ganhas. Contudo, algumas alterações podem ter impacto em futuros aumentos ou nas quantias que podem ser pagas anuitizadas. II. Proposta e Fundamentação O CRSP inclui actualmente os elementos de prestação definida (DB) e de contribuição definida (DC). De acordo com o valor que a Igreja dá ao rendimento vitalício e segurança financeira para os clérigos, esta petição continua a oferecer DB e DC. Também fornece, de forma mais eficaz, equidade intergeracional mesmo quando os investimentos flutuam ao longo do tempo. Por exemplo, os participantes com planos DC podem ter saldos que são significativamente mais elevados do que outros, dependendo das condições de investimento do mercado que experienciaram durante o seu serviço. A petição alternada é um plano apenas DC. A seguir está uma comparação rápida dos planos DB versus DC. Prestação Definida (DB) Contribuição Definida (DC) Pagamento de pensão mensal vitalícia Acesso ao balanço da conta durante a reforma Calculado usando uma fórmula Contribuições mais perdas/ganhos de investimentos Prestações vitalícias e previsíveis Balanço de conta flutuante Contribuições flutuantes dos patrocinadores do plano Contribuições previsíveis dos patrocinadores do plano O patrocinador assume o risco do investimento e longevidade O participante assume o risco do investimento e longevidade Uma porção da prestação continua para o cônjuge O restante montante da conta é atribuído aos beneficiários As prestações terminam com a morte do participante e cônjuge As prestações terminam quando a conta termina 2012 Portuguese pgs631-649.qxp:QK004.qxd 1/24/12 11:32 AM Page 633 Administração Financeira 633 III. Pormenores da Proposta Provisões Básicas do Plano Provisão Fórmula de Prestação DB CRSP Actualmente Plano Proposto 1,25% do DAC* por ano de serviço 1,00% do DAC* por ano de serviço Contribuição Não-Correspondente DC 3% da compensação do participante 2% da compensação do participante Contribuição Correspondente DC 100% de contribuições do participante até 1% da compensação do participante N/D *DAC é a Compensação Média Denominacional. A compensação final é utilizada durante os anos de serviço como um bispo. Comparação de Custos Esta petição recomendada e a petição alternativa - apenas o plano DC - representa uma poupança média de custo de cerca de 15% mais do que o CRSP actual. A poupança de custo irá variar por conferência dependendo da compensação média do participante da conferência. Comparação de Prestações A maioria dos peritos diz que um participante necessita de uma reforma suficiente para substituir, pelo menos, 80% Compensação na Reforma da compensação que recebe no ano antes da reforma. As fontes do rendimento da reforma incluem os planos de reforma do participante, Segurança Social e poupanças pessoais. De seguida está a percentagem estimada de compensação que o plano proposto substituiria na reforma do clero com compensação de níveis relativamente baixos, médios ou altos, assumindo que o membro do clero tenha concluído 30 anos de serviço, contribuído totalmente (se aplicável) e o balanço tenha ganhos de 7%. Estas estimativas incluem a Segurança Social. Prestações Anuais Incluindo Segurança Social (% de Compensação) CRSP Actual Plano DB + DC Proposto $40,000 $47,600 (119%) $39,600 (99%) $62,000 (DAC) $53,300 (86%) $45,900 (74%) $90,000 $61,200 (68%) $53,100 (59%) IV. Outras Caraterísticas desta Petição Elegibilidade: Apenas os membros do clero que sirvam, pelo menos, em metade do tempo seriam elegíveis para obter prestações. As conferências ou igrejas poderiam escolher providenciar prestação sob o Plano de Investimento de Pessoal Metodista Unido para os membros do clero que servem menos de metade do tempo. Prestações para os Cônjuges Sobreviventes: Actualmente, os reformados casados recebem prestações de valor superior aos reformados solteiros pois a Igreja subsidia a continuação da prestação aos cônjuges do clero. O plano proposto reduz as prestações aos participantes reformados e casados enquanto estão vivos, de modo a ter em conta o custo de fornecer essas prestações aos cônjuges e para tornar as prestações comparáveis em valor àqueles recebidos pelos participantes solteiros. Prestações a Filhos Adultos com Deficiências: O plano DB e DC recomendado inclui uma provisão para permitir que os filhos adultos com deficiências de participantes sejam pensionistas secundários. Após a morte do participante e do seu cônjuge, o filho adulto deficiente irá continuar a receber as prestações DB de forma vitalícia. A prestação do participante seria inicialmente reduzida para pagar esta prestação extra. Alterações do Plano Ministerial de Pensões (MPP): O MPP é o antecessor do CRSP. A petição requer, explicitamente, que os patrocinadores do plano façam contribuições adicionais se o financiamento de anuidade MPP não for suficiente (por exemplo, devido a perdas de investimento). Adicionalmente, a petição requer que os novos recém-reformados anuitizassem exactamente 65% do balanço da conta, em vez de, pelo menos, 65% do seu balanço da conta. Isto reduz a potencial responsabilidade pelas conferências que necessitam de financiar estas anuidades. Alterações do Plano Pré-82: O Plano Pré-82 é o antecessor do MPP. Esta petição eliminaria a necessidade de que 2012 Portuguese pgs631-649.qxp:QK004.qxd 1/24/12 11:32 AM 634 a taxa mínima do serviço passado seja de, pelo menos, 0,8% da Compensação Média da Conferência, permitindo a cada conferência a decisão da manutenção dos níveis da taxa. Se uma conferência escolher aumentar a taxa, o custo das prestações aumentadas teria de ser totalmente financiado. A petição também permitiria fundir as conferências para man- Page 634 DCA Edição Avançada ter as taxas separadas, em vez de requerer que a taxa mais elevada das conferências fundidas seja usada, o que poderia desencorajar as fusões das conferências, que poderiam ser, de outro modo, financeiramente benéficas. Nenhumas taxas de serviço anteriores poderiam ser diminuídas. (Ver a petição #20432, página 699.) 2012 Portuguese pgs631-649.qxp:QK004.qxd 1/24/12 11:32 AM Page 635 Administração Financeira 635 Petição do Plano de Protecção Abrangente (CPP) para a Conferência Geral de 2012 O Plano de Protecção Abrangente (CPP) é a prestação por morte ou invalidez de longo prazo obrigatória (seguro de vida) elegível para os clérigos nos E.U.A., incluindo bispos dos E.U.A. A Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde (GBPHB) propõe as 6 seguintes alterações, isto é, alterações aos benefícios. As alterações nesta emenda ajudam a equilibrar a adequação das prestações com o custo e sustentabilidade do plano. A emenda proposta também inclui várias correcções técnicas e ajustes para melhor alinhar a linguagem do plano com a sua administração e funcionamento. I. Alterações às Prestações por Invalidez de Longo Prazo A. A redução para 24 meses na duração máxima das prestações por invalidez para participantes com problemas mentais menos graves. Não existe, actualmente, um máximo de prestações para reivindicações relacionadas com problemas mentais, que não o limite de idade, mesmo apesar de ser normal um limite de 24 meses na indústria dos seguros. O limite aplicarse-ia apenas a certas condições consideradas “retornáveis” e “tratáveis” pela Associação Psiquiátrica Americana. B. A emenda da compensação (redução) nas prestações por invalidez relativamente a outro “rendimento ganho” (após 24 meses de invalidez). Actualmente, as prestações CPP são reduzidas em $1 por cada $1 de rendimento ganho, criando pouco incentivo para os reclamantes trabalharem em part-time, como um modo de transição de volta ao trabalho. Sob esta emenda as prestações seriam reduzidas apenas $0,50 por cada $1 de rendimento ganho até 100% da compensação de pré-invalidez de um participante, providenciando algum incentivo para um trabalho de transição em parttime. As quantias ganhas, superiores a 100% do rendimento de pré-invalidez, manter-se-ão compensadas dólar por dólar. C. Melhoria das prestações regresso-ao-trabalho e processo para reclamantes inválidos. (1) Desincentivo do reclamante: uma redução de 10% nas prestações de invalidez dos reclamantes que recusam participar num plano de regresso-ao-trabalho. (2) Incentivo do patrocinador do plano (conferência anual), sob a forma de uma subvenção, para cooperação no plano de regresso-ao-trabalho. O CPP irá reembolsar o patrocinador do plano até ao menor de 40% da compensação média denominacional (DAC) ou 50% do salário de pré-invalidez para compensar a porção de salário paga ao reclamante que regressa. D. Redução da duração das prestações por invalidez para aqueles com mais de 62 anos de idade. Actualmente, o plano providencia até 5 anos de prestações por invalidez aos reclamantes com 60 anos de idade ou mais (até 72 anos). A emenda estabeleceria uma duração (patente abaixo) para aqueles que têm 62 anos de idade ou mais. Esta duração está melhor alinhada com a idade de reforma normal sob a Lei da Segurança Social, e a norma da indústria. Idade na Data de Invalidez CPP Duração da Prestação 62 60 Meses 63 48 Meses 64 42 Meses 65 36 Meses 66 30 Meses 67 24 Meses 68 18 Meses 69 ou mais 12 Meses ou até aos 72 Anos de Idade, o que ocorrer primeiro II. Alterações às Prestações por Morte A. Aumentar o serviço necessário para ser elegível para prestações por morte do reformado. Actualmente, para ser elegível para uma prestação por morte na reforma, um participante deve reformar-se (que não sob a lei dos 20 anos) com 5 dos últimos 10 anos de serviço como participante no CPP, ou um total de 25 anos como participante no CPP. Será necessário para esta emenda que um participante se reforme, que não sob a lei dos 20 anos, com 12 dos últimos 14 anos de serviço como participante no CPP, ou um total de 25 anos como um participante no CPP. O aumento dos anos de cobertura, de 5 para 12 anos, 2012 Portuguese pgs631-649.qxp:QK004.qxd 1/24/12 11:32 AM Page 636 636 DCA Edição Avançada será introduzido faseadamente ao longo do tempo para evitar que os participantes mais antigos percam elegibilidade. A alteração continua a respeitar uma longa carreira na Conexão, ao mesmo tempo que mantém o plano para o futuro. B. Alterar as quantias das prestações por morte do reformado, a partir de uma percentagem do DAC para quantias fixas, em dólares, reflectidas na tabela em baixo. As quantias fixas em dólares podem ser, periodicamente aumentadas, devido à inflação, pela Conferência Geral. Os participantes que já se reformaram mantêm as prestações actuais, isto é, percentagens dos DAC. Prestação Actual Prestação Proposta Morte do Participante Reformado 30% do DAC $20,000 Morte do Cônjuge do Participante Reformado 20% do DAC $15,000 Morte do Cônjuge Sobrevivente 15% do DAC $10,000 Morte do Filho do Participante Reformado (Idade inferior a 19 anos) 10% do DAC $8,000 III. Alterações Técnicas na Linguagem do Plano A emenda proposta também inclui várias alterações técnicas, as quais são correcções e ajustes administrativos e operacionais para melhor alinhar a linguagem do plano com as necessidades operacionais e normas da indústria, incluindo: A. Clarificar que os clérigos das Conferências Centrais nomeados para as Conferências Anuais dos E.U.A. e agências gerais são elegíveis para participar no CPP. B. Definir o método padrão de pagamento de prestações por morte a serem pagamentos únicos, em vez de pagamentos mensais. C. Assegurar que o CPP não paga mais de 3% da compensação de um participante como contribuição para o plano de reforma dos clérigos. D. Terminar, imediatamente, as prestações em casos de fraude ou falsificação. E. Clarificar que o plano pode reduzir as prestações em qualquer caso para recuperar pagamentos excessivos. F. Clarificar que os cônjuges sobreviventes não são impedidos de designar beneficiários. (Ver a petição #20430, página 681.) 2012 Portuguese pgs631-649.qxp:QK004.qxd 1/24/12 11:32 AM Page 637 Administração Financeira 637 Programa de Reforma de Contribuição Definida para Clérigos Esta é uma de duas petições alternativas patrocinadas pela GBPHB para substituir o plano de reforma do clero actual, o Programa de Segurança na Reforma para Clérigos (CRSP). Este plano proposto iria cessar o acréscimo de futuras responsabilidades de pensões, mas o outro plano (uma versão menos dispendiosa do CRSP actual) é recomendado para o rendimento vitalício do clero. Ambos os planos irão reduzir as prestações e custos para ajudar a resolver preocupações financeiras da conferência. O objectivo de substituir o plano actual é a mordomia - para conseguir um equilíbrio entre a adequação da prestação aos participantes, e a sustentabilidade e custo para a Igreja. I. Visão Geral Porque necessitará a Igreja de alterar os seus planos de reforma? A Igreja está a sofrer fortes pressões financeiras à medida que os membros diminuem e as despesas da igreja local com itens, tais como a manutenção dos edifícios e dívida, estão a aumentar. Estas pressões financeiras foram exacerbadas pela recente crise financeira, que diminuiu o valor dos activos do plano de reforma, incluindo aqueles utilizados para financiar pensões e anuidades de prestação definida. O activos com valor diminuído, por sua vez, provocam um aumento nas contribuições necessárias pelas conferências. Vários responsáveis pelas prestações dizem que precisam de apoio - não só agora mas a longo prazo, na medida em que a Igreja prevê o declínio dos membros nos E.U.A. Quem será afectado? Estas alterações têm impacto nas prestações de reforma para os clérigos activos nos E.U.A. Os novos planos devem ter um impacto relativamente pequeno nos participantes perto da reforma, uma vez que terão poucos anos sob as novas condições. Nenhuma das propostas reduzem as prestações actualmente pagas ou já ganhas. Contudo, algumas alterações poderão ter impacto em futuros aumentos nestas prestações ou nas quantias que podem ser anuitizadas. II. Proposta e Lógica O CRSP inclui actualmente os elementos de prestação definida (DB) e de contribuição definida (DC). Este plano proposto é um plano apenas DC. A seguir está uma comparação rápida dos planos DB versus DC. Prestação Definida (DB) Contribuição Definida (DC) Pagamento de pensão mensal vitalícia Acesso ao balanço da conta durante a reforma Calculado usando uma fórmula Contribuições mais perdas/ganhos de investimentos Prestações vitalícias e previsíveis Balanço de conta flutuante Contribuições flutuantes dos patrocinadores do plano Contribuições previsíveis dos patrocinadores do plano O patrocinador assume o risco do investimento e longevidade O participante assume o risco do investimento e longevidade A restante prestação continua para o cônjuge O restante montante da conta é atribuído aos beneficiários As prestações terminam com a morte do participante e cônjuge As prestações terminam quando a conta termina 2012 Portuguese pgs631-649.qxp:QK004.qxd 1/24/12 11:32 AM Page 638 638 DCA Edição Avançada III. Pormenores da Proposta Provisões do Plano Básico Provisão Fórmula de Prestação DB CRSP Actualmente 1,25% do DAC* por ano de serviço Apenas DC N/D Contribuição Não-Correspondente DC 3% da compensação do participante 8% do maior do DAC ou compensação do participante Contribuição Correspondente DC 100% de contribuições UMPIP do participante até 2% da compensação do participante N/D *DAC é a Compensação Média Denominacional. A compensação final é utilizada durante os anos de serviço como bispo. Comparação de Custos Esta petição recomendada e a petição alternativa - o plano DB mais DC recomendado - representam uma poupança média de custo de cerca de 15% mais do que o CRSP actual. A poupança de custo irá variar por conferência dependendo da compensação média do participante da conferência. Comparação de Prestações A maioria dos peritos diz que um participante necessita de uma reforma suficiente para substituir, pelo menos, 80% da compensação que recebe no ano antes da reforma. Compensação na Reforma As fontes do rendimento da reforma incluem os planos de reforma do participante, Segurança Social e poupanças pessoais. De seguida está a percentagem estimada de compensação que o plano proposto substituiria na reforma do clero com compensação de níveis relativamente baixos, médios ou altos, assumindo que o clérigo tenha concluído 30 anos de serviço, contribuído totalmente (se aplicável) e o balanço tenha ganhos de 7%. Estas estimativas incluem a Segurança Social. Prestações Anuais Incluindo Segurança Social (% de Compensação) CRSP Actual Plano Proposto apenas DC $40,000 dólares. $47,600 (119%) $39,600 (99%) $62,000 (DAC) $53,300 (86%) $45,900 (74%) $90,000 $61,200 (68%) $53,100 (59%) IV. Outras Caraterísticas desta Petição Elegibilidade: Apenas os clérigos que sirvam, pelo menos, em metade do tempo seriam elegíveis para obter prestações de acordo com o plano proposto. As conferências ou igrejas poderiam escolher providenciar as prestações sob o Plano de Investimento Pessoal Metodista Unido para os clérigos que sirvam menos de metade do tempo. Alterações do Plano Ministerial de Pensões (MPP): O MPP é o antecessor do CRSP. A petição requer, explicitamente, que os patrocinadores do plano façam contribuições adicionais se o financiamento da anuidade MPP não for suficiente (por exemplo, devido a perdas de investimento). Adicionalmente, a petição requer que os novos recém-reformados anuitizem exactamente 65% do balanço da conta, em vez de , pelo menos, 65% do seu balanço da conta. Isto reduz a potencial responsabilidade pelas conferências que necessitam de financiar estas anuidades. Alterações do Plano Pré-82: O Plano Pré-82 é o antecessor do MPP. Esta petição eliminaria a necessidade de que a taxa mínima do serviço passado seja de, pelo menos, 0,8% da Compensação Média da Conferência, permitindo a cada conferência a decisão da manutenção dos níveis da taxa. Se uma conferência escolher aumentar a taxa, o custo das prestações aumentadas teria de ser totalmente financiado. A petição também permitiria fundir as conferências para manter as taxas separadas, em vez de requerer que a taxa mais elevada das conferências fundidas seja usada, o que poderia desencorajar as fusões das conferências, que poderiam ser, de outro modo, financeiramente benéficas. Nenhumas taxas de serviço anteriores poderiam ser diminuídas. (Ver a petição #20433, página 774.)
Documentos relacionados
Mulheres Chamadas ao Ministério
Eugenia St. John “Têm diante de vós uma questão muito importante […] Será que esta conferência se atreverá a considerar o pressentimento dado por Deus e a frustrar a sua vontade para a edificação d...
Leia mais