Relatório N.º 1 FUNDO DE SERVIÇO MUNDIAL

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Relatório N.º 1 FUNDO DE SERVIÇO MUNDIAL
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DCA Edição Avançada
Administração Financeira
Conferência Geral A Igreja Metodista Unida
Volume 2
Nashville, Tennessee
Conselho Geral de Finanças e Administração
Relatórios para a Ação
Relatório No./Título
Página
Introdução: Partilhando a abundância de Deus: Plano Financeiro de Despesa Denominacional 2013–2016 . . . . . . . . 512
Resumo da repartição dos fundos gerais, 2013–2016 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 514
1. Fundo de Serviço Mundial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 515
2. Fundo de Educação Ministerial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 518
3. Fundo “Black College” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 519
4. Fundo da Universidade de África . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 519
5. O Fundo Episcopal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 521
6. Fundo de Administração Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 530
7. Fundo de Cooperação Interdenominacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 533
8. Fórmula para Contribuições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 536
9. Domingos com Ofertas Gerais da Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 538
10. Comissão de Auditoria e Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 540
11. Directivas para a Adminstração de Fundos Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 542
12. Igualdade de Salários nas Agências Gências Gerais da Igreja Metodista Unida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 545
13. Referências de Conferências Gerais Anteriores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 546
14. Fontes de Financiamento da Igreja Geral para o Conselho Geral de Finanças e Administração . . . . . . . . . . . . . . 557
15. Receita da Junta de Curadores e do Fundo Permanete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 559
16. Relatorio da Sede de Agências Gerais/Localização de Pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 559
17. A Fundação da Igreja Metodista Unida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 560
18. United Methodist Insurance Co., Inc. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 563
19. Especiais do Serviço Mundial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 566
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Partilhando a abundância de Deus:
Plano Financeiro de Despesa Denominacional 2013–2016
“Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também
ceifará, e aquele que semeia em abundância, em abundância
também ceifará, Cada um contribua segundo propôs no seu
coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque
Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para para
fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que, tendo sempre
em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra.
Conforme está escrito: ‘Espalhou, deu aos pobres; a sua
justiça permanece para sempre.’ Ora, aquele que dá a semente
ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique
a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça. Para
que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz
que por nós se dêem graças a Deus; porque a administração
deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas
também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus.”
2 Corintios 9:6-12 JFA
“A conexionalidade é uma importante parte da nossa
identidade como Metodistas Unidos . . . Proporciona-nos
maravilhosas oportunidades para levar a cabo a nossa missão em unidade e força. Esta conexão está presente em
várias formas, incluindo nos nossos sistemas de episcopado,
itinerância, propriedade e cooperação e apoio mútuos”
(Livro da Disciplina 2008 ¶ 701).
Este quadriénio tem sido exigente para a Igreja
Metodista Unida à medida que lidamos com as ramificações
da recessão económica mundial. Estamos gratos por todos
os membros das igrejas locais que continuaram a oferecer
recursos financeiros para permitir que a Igreja continue, em
todos os níveis, em ministério de um mundo ferido. Os
pagamentos das contribuições diminuíram, mas não para
níveis que impossibilitassem a capacidade de cumprir as
suas responsabilidades essenciais da Igreja em geral. Em
2007, foram recolhidos $130.564.022 para um nível de
pagamento de 89,6%, com 23 conferências anuais a
pagarem 100% das suas repartições. Em 2009, as recolhas
diminuíram para $126.300.250 para um nível de pagamento
de 84,0%, com 14 conferências anuais a pagarem 100% das
suas repartições.
“O trabalho da Igreja requer o apoio das nossas pessoas.
A participação através do serviço e donativos é um dever
cristão, um meio de graça, e uma expressão do nosso amor a
Deus” (Livro da Disciplina 2008 ¶801). É com satisfação que
observamos que, em 2010, as recolhas foram de $129.428.321
para um nível de pagamento de 86.2%, com 15 conferências
anuais a pagarem 100% das suas repartições.
O Conselho Geral de Finanças e Administração
(CGFA) apoia a conexão em várias formas. O CGFA está
encarregue da execução de “responsabilidades definidas de
análise e supervisão por parte da Conferência Geral em
relação a outras agências gerais e de executar outras funções
atribuídas” (Livro da Disciplina 2008 ¶703). Somos
responsáveis por todos os assuntos relacionados com a
recepção, pagamentos e pelos relatórios dos fundos gerais
da Igreja. As análises anuais são conduzidas pelos planos de
despesas propostos de todas as tesourarias que recebem fundos da Igreja em geral para confirmar que são fiscalmente
responsáveis. As políticas são estabelecidas para regularem
as funções de bancos, pagamentos, contabilidade, controlo
de orçamento e auditoria interna. O CGFA providencia
algumas ou todas estas funções para muitas das agências
gerais com base no consentimento mútuo, com serviços de
contabilidade para outras quatro agências e Mesa
Conexional, e coordenação de pagamentos e benefícios para
nove das agências gerais que recebem fundos gerais da
Igreja, a Mesa Conexional, o Conselho dos Bispos e várias
outras entidades relacionadas. O CGFA também executa
funções como Conselho de Administração da Igreja
Metodista Unida. Através da Fundação da Igreja Metodista
Unida, e em cooperação com o Junta do Discipulado, o
CGFA trabalha para incentivar os Metodistas Unidos a
providenciarem apoio continuado de fundos gerais e outros
fundos de benevolência da Igreja em geral e de interesses
através dos donativos actuais e planeados. O nosso pessoal
legal trabalha para tomar todos os passos legais necessários
para salvaguardar e proteger os interesses e direitos da
denominação.
O nosso pessoal de registos e estatística mantem informação de contactos actualizada sobre a liderança clerical e
leiga através da conexão, e recolhe, prepara e analisa estatísticas importantes relacionadas com a Igreja Metodista
Unida. Foram feitos esforços consideráveis neste quadriénio
para passar estas actividades de recolha de dados para sistemas com base na rede web que providenciem relatórios
mais atempados com menos utilização intensiva de mão-deobra por parte das igrejas locais e conferências anuais. Um
novo serviço que foi adicionado é o “Vital Signs”, uma ferramenta com base na rede web que permite que as conferências anuais monitorizem, numa base regular, vários
parâmetros estatísticos das suas igrejas locais como indicadores de vitalidade.
Numa outra área colaborativa, o CGFA providencia
agora planeamento de encontros e apoio para muitas das
agências gerais, libertando algum tempo do seu pessoal, e
espera-se que providencie serviços de alta qualidade através
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da especialização numa base contínua pelos membros da
nossa equipa. Em 2008, o pessoal CGFA planeou cerca de
40 reuniões. Até agora, em 2011, os membros da equipa
planearam mais de 80 reuniões. Também organizaram a
viagem de pessoal e representantes da Comissão Geral de
Unidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos para vários
encontros ecuménicos organizados por outras entidades.
Muitas das agências gerais utilizam agora uma agência de
viagens que foi identificada pelo CFGA, representando
poupanças adicionais devido a um volume de negócios
superior com um fornecedor.
Os membros da equipa CGFA também providenciaram
serviços de registo a várias conferências anuais para as suas
sessões anuais utilizando alguns softwares de planeamento
de encontros e registos que adquirimos. De uma de teste em
2010, estas subiram agora para dez conferências anuais em
2011. As poupanças potenciais deste esforço foram de pelo
menos $35.000.
Em conjunto com a Junta Geral de Pensões e
Benefícios de Saúde (GBOPHB, do inglês General Board of
513
Pension and Health Benefits), o CGFA desenvolveu o conceito de Equipas de Consultoria de Análise Financeira
(ECAF). Estes são grupos de pessoal da agência e bispos
reformados que ajudam a organizar conferências anuais
interessadas através de um processo de compreensão,
análise e avaliação da sua situação a curto e a longo prazo e
necessidades organizacionais.
Trabalhámos em colaboração com a Mesa Conexional
(CT, do inglês Connectional Table) para desenvolver um
plano financeiro razoável e estimulante para a denominação
que irá servir para fortalecer a Igreja. Existem muitas propostas de alteração a um nível geral da Igreja que podem
alterar potencialmente este plano financeiro. Oramos para
que seja guiado pelo Espírito Santo quando considerar estas
propostas que irão servir para definir o curso da nossa
denominação. Iremos responder às decisões da Conferência
Geral para tentar fornecer-lhe as melhores informações
sobre as implicações financeiras prováveis destas decisões e
para informar todos os delegados sobre as suas conclusões
finais.
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^ƵŵŵĂƌLJ
of repartição
ƉƉŽƌƟŽŶĞĚ
&ƵŶĚƐ͕2013-2016
2013-2016
Resumo da
dos'ĞŶĞƌĂů
fundos gerais,
Fundo
Fund
Percentagem
World
^ĞƌǀŝĐĞ
doŚĂŶŐĞ
Serviço Mundial
%
Total
Total
2009-2012
2009-2012
$$333.356.000
333,356,000
2012
2012
Repartição
Annual
anual
ƉƉŽƌƟŽŶŵĞŶt
2013
2013
2014
2014
2015
2015
2016
Total
Total
2013-2016
2013-2016
77.900.000 $ $77,901,000
77.897.000 $ $77,900,000
77.901.000 $ $77,902,000
77.902.000 $ $311,600,000
311.600.000
$ $85.255.000
85,255,000 $ $77,897,000
0,00%
-8,63%
0,00%
0,00%
-6,53%
-8.63%
0.00%
0.00%
0.00%
-6.53%
Educação Ministerial
DŝŶŝƐƚĞƌŝĂů
ĚƵĐĂŝƚŽn
113.130.000
113,130,000
28.286.000
28,286,000
26.417.000
26,417,000
-6,61%
-6.61%
26.417.000
26,417,000
0,00%
0.00%
26.417.000
26,417,000
0,00%
0.00%
26.417.000
26,417,000
0,00%
0.00%
105.668.000
105,668,000
-6,60%
-6.60%
Colégio
Negro
ůĂĐŬ
ŽůůĞŐĞ
45.128.000
45,128,000
11.282.000
11,282,000
10.537.000
10,537,000
-6,60%
-6.60%
10.537.000
10,537,000
0,00%
0.00%
10.538.000
10,538,000
0,01%
0.01%
10.538.000
10,538,000
0,00%
0.00%
42.150.000
42,150,000
-6,60%
-6.60%
ĨƌŝĐĂ
hŶŝǀĞƌƐŝƚy
Universidade
de África
10.100.000
10,100,000
2.525.000
2,525,000
2.358.000
2,358,000
-6,61%
-6.61%
2.358.000
2,358,000
0,00%
0.00%
2.358.000
2,358,000
0,00%
0.00%
2,359,000
2.359.000
0,04%
0.04%
9,433,000
9.433.000
-6,60%
-6.60%
ƉŝƐĐŽƉĂl
Episcopal
94,400,000
94.400.000
25.969.000
25,969,000
21,720,000
21.720.000
-16,36%
-16.36%
21.890.000
21,890,000
0,78%
0.78%
22,500,000
22.500.000
2,79%
2.79%
24,226,000
24.226.000
7,67%
7.67%
90,336,000
90.336.000
-4,31%
-4.31%
'ĞŶĞƌĂů
ĚŵŝŶŝƐƚƌĂƟŽn
Administração
Geral
36,935,000
36.935.000
9,737,000
9.737.000
8,910,000
8.910.000
-8,49%
-8.49%
8,911,000
8.911.000
0,01%
0.01%
8,913,000
8.913.000
0,02%
0.02%
8,915,000
8.915.000
0.02%
0,02%
35,649,000
35.649.000
-3.48%
-3,48%
/ŶƚĞƌĚĞŶŽŵ
Cooperação ŽŽƉĞƌĂƟŽn
8,848,000
8.848.000
2,239,000
2.239.000
2,065,000
2.065.000
-7,77%
-7.77%
2,065,000
2.065.000
0,00%
0.00%
2,067,000
2.067.000
0.10%
0,10%
2,067,000
2.067.000
0.00%
0,00%
8,264,000
8.264.000
-6.60%
-6,60%
$ 641,897,000
641.897.000
$ $165,293,000
165.293.000
Inter-denominacional
Total
$ $149,904,000
$ 150.078.000 $ $150,694,000
149.904.000 $ 150,078,000
150.694.000 $ $152,424,000
152.424.000 $ $603,100,000
603.100.000
0,12%
-9,31%
-9.31%
0.12%
0.41%
1.15%
-6.04%
0,41%
1,15%
-6,04%
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Administração Financeira
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Relatório N.º 1
FUNDO DE SERVIÇO MUNDIAL
Introdução
Quando as congregações dos Metodistas Unidos dão a
sua parte nos pedidos de contribuição, participam no trabalho de Deus à volta do mundo . . . e exactamente na sua
própria paróquia. O Fundo de Serviço Mundial é o coração
dos nossos ministérios da Igreja em conjunto. Através deste
Fundo, cada um de nós associa-se às agências da Igreja para
missão e ministério em casa ou à volta do mundo. Os efeitos
do ministério de Serviço Mundial estão a provocar uma
grande diferença por todo o mundo.
O Serviço Mundial são as pessoas de Deus a alcançar
os outros em amor e compaixão em nome de Cristo.
Representa uma chamada e um desafio para cada Metodista
Unido. Como o Livro da Disciplina de 2008 afirma, o pagamento integral do Fundo de Serviço Mundial é a “primeira
responsabilidade benevolente” de cada congregação.
(¶812).
Observações gerais
Este quadriénio tem sido um desafio para igrejas locais,
conferências anuais e para as agências gerais na medida que
cada uma lidou com com os efeitos da redução de membros,
da economia mundial, de catástrofes naturais e de aumentos
contínuos nos custos de cuidados de saúde. As igrejas locais
e conferências anuais têm lutado para atingir as suas necessidades fixas e missionais enquanto permanecem fiéis aos
seus convénios conexionais. As agências gerais têm
enfrentado os mesmos desafios e tomaram decisões drásticas para ajustarem os seus orçamentos à luz destas realidades.
Para o quadriénio 2013–2016, os programas das agências estão comprometidos em continuar o seu foco programático centrado em quatro áreas de foco:
(1) desenvolvimento de liderança; (2) crescimento da igreja;
(3) ministério com os pobres; e (4) saúde global.
O orçamento proposto de $311.600.000 representa um
decréscimo de $21.756.000 ou 6,53% quando comparado
com os quatro anos do quadriénio anterior.
Encargos Fixos do Serviço Mundial
Conselho Geral de Finanças e Administração. O
Conselho é responsável perante a Igreja Metodista Unida
através da Conferência Geral pela a recepção, pelos pagamentos e pelo relatório de todos os fundos gerais. Esta linha
é uma estimativa da quota de Fundo de Serviço Mundial nas
despesas do Conselho para o quadriénio. O Conselho também recebe as receitas de verbas no Fundo de
Administração Geral e de ganhos em fundos de investimento.
A Mesa Conexional. Como parte da missão global da
Igreja, a MC facilita a vida do programa da Igreja conforme
determinado pela Conferência Geral. A sua tarefa é identificar e articular “a visão para a igreja e a responsabilidade
da missão, ministérios e recursos da Igreja Metodista
Unida” (Livro da Disciplina 2008 ¶904).
Recursos de Interpretação. Juntamente com a produção de materiais para interpretar os fundos conexionais
do Metodismo Unido, a Equipa de Marketing das
Comunicações Metodistas Unidas (ComMU) utiliza fundos
desta secção do orçamento para “Promoção de Donativos”,
um esforço conjunto das Comunicações Metodistas Unidas,
CGFA, e a Junta Geral do Discipulado (JGD). O objectivo
da “Promoção de Donativos” é desenvolver ferramentas de
responsabilidade financeira exaustivas, conduzindo a um
apoio financeiro melhorado do ministério em todos os níveis
de conexão. Os recursos da “Promoção de Donativos” são
financiados por fundos promocionais reservados do Fundo
de Serviço Mundial.
Agências de Programa
O Fundo de Serviço Mundial providencia recursos
operacionais financeiros básicos para quatro quadros de
programas gerais e quatro comissões gerais. As verbas
foram desenvolvidas com a MT de acordo com os procedimentos descritos no parágrafo ¶ 806.1b), Livro da
Disciplina de 2008 abordando quatro áreas primárias do
foco do ministério.
Através de pesquisa cuidadosa e de consultas à Igreja,
as agências e as juntas gerais do programa focaram os
esforços primários no âmbito de quatro áreas de programa:
Liderança: capacitando os clérigos e o laicado desenvolvam as competências necessárias para o ministério no
século XXI através da educação de liderança e desenvolvimento com foco nos Estados Unidos;
Crescimento da Igreja: alargando o terreno do ministério da Igreja e o crescimento da Igreja dando início,
energeticamente, a novas congregações;
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Ministério com os pobres: parceria com os pobres para
encontrar justiça e abordar as causas de sofrimento humano
que advêm da pobreza; e,
Saúde global: levando a cura, saúde e união através de
um esforço concertado para acabar com doenças de pobreza
preveníveis, tais como a malária, a HIV/SIDA e a tuberculose.
Estas áreas de foco oferecem à Igreja a oportunidade de
reunir ministérios que direccionam esforços para resultados
específicos. Cada uma está profundamente enraizada no
Movimento wesleyano que valoriza as Escrituras, a
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tradição, a experiência e a razão; e cada uma antecipa profunda colaboração em todos os níveis da igreja.
Outros Ministérios
Fundo de Contingência. O Fundo de Contingência para
o Serviço Mundial providencia fundos para as necessidades
emergentes no Fundo de Serviço Mundial que ocorram
durante o quadriénio. Uma parte dos fundos de contingência
providencia fundos para atribuir a agências de programa
para novos programas que abordem necessidades que não
estavam previstas.
75.142.000
77.897.000
$
$
Total proporcional
Total Geral
% de Alteração
1 1 7 .0 0 0
117.000
$
$
$
$
$
$
77.900.000
75.144.000
1 1 7 .0 0 0
117.000
1 . 0 3 7 .0 0 0
385.000
1 8 . 6 8 9 .0 0 0
75.027.000
1 . 0 3 6 .0 0 0
385.000
1 8 . 6 8 9 .0 0 0
75.025.000
2.896.000
9 . 1 9 0 .0 0 0
282.000
5 2 0 .0 0 0
2 9 . 1 0 8 .0 0 0
3 5 2 .0 0 0
7 7 0 .0 0 0
595.000
1 3 6 .0 0 0
7.140.000
361.000
539.000
1.856.000
2.756.000
1 . 3 6 4 .0 0 0
2.563.000
$
$
$
2014
$
$
$
$
$
$
$
77.901.000
75.146.000
1 1 7 .0 0 0
117.000
1 .0 3 6 .0 0 0
385.000
1 8 .6 8 9 .0 0 0
75.029.000
1 .3 6 3 .0 0 0
2.563.000
2.896.000
9 .1 9 0 .0 0 0
282.000
5 2 0 .0 0 0
2 9 .1 0 9 .0 0 0
3 5 2 .0 0 0
7 7 1 .0 0 0
596.000
1 3 6 .0 0 0
7.141.000
360.000
539.000
1.856.000
2.755.000
2015
$
$
$
$
$
$
$
77.902.000
75.148.000
1 1 6 .0 0 0
116.000
1 .0 3 7 . 0 0 0
386.000
1 8 .6 9 0 . 0 0 0
75.032.000
1 .3 6 4 . 0 0 0
2.563.000
2.896.000
9 .1 8 9 . 0 0 0
283.000
5 2 0 .0 0 0
2 9 .1 0 9 . 0 0 0
3 5 2 .0 0 0
7 7 1 .0 0 0
596.000
1 3 6 .0 0 0
7.140.000
360.000
539.000
1.855.000
2.754.000
2016
5 .4 5 4 . 0 0 0
10.253.000
-
11.584.000
3 6 .7 5 8 . 0 0 0
1.129.000
2 .0 7 9 . 0 0 0
1 1 6 .4 3 4 . 0 0 0
1 .4 0 8 . 0 0 0
3 .0 8 2 . 0 0 0
2.382.000
5 4 4 .0 0 0
28.562.000
1.442.000
2.155.000
7.423.000
11.020.000
4 6 7 .0 0 0
467.000
$ 311.600.000
$ 300.580.000
$
4 .1 4 6 . 0 0 0
1.541.000
7 4 .7 5 7 . 0 0 0
$ 300.113.000
$
$
$
2013-2016
$
$
$
$
$
$
$
8:23 AM
1 . 3 6 3 .0 0 0
2.564.000
2 . 8 9 6 .0 0 0
9 . 1 8 9 .0 0 0
282.000
5 1 9 .0 0 0
2 9 . 1 0 8 .0 0 0
3 5 2 .0 0 0
7 7 0 .0 0 0
595.000
1 3 6 .0 0 0
7.141.000
$
$
3 6 1 .0 0 0
5 3 8 .0 0 0
1.856.000
2.755.000
$
2013
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Outros Ministérios
Reserva de Contingência
Total dos Outros Ministérios
Encargos Fixos
Recursos de Interpretação
Mesa Conexional
Conselho Geral de Finanças e Administração
Total dos Encargos Fixos
Proporcionalmente:
Agências de Programa
Junta Geral da Igreja e Sociedade
Junta Geral de Discipulado
Plano Abrangente Nativo-Americano
Reforço da Igreja Negra
Junta Geral dos Ministérios Globais
Plano de Ministério de Língua Ásio-Americana
Plano de Ministério Coreano
Plano Nacional para o Ministério Hispano-Latino
Ministério das Ilhas do Pacífico
Junta Geral de Educação Superior e Ministério
Comissão Geral de Unidade Cristã e
Assuntos Inter-religiosos
Comissão Geral de Religião e Raça
Autodeterminação do Grupo de Minorias
Comissão Geral sobre o Estado e
Papel da Mulher
A Comissão Geral de Homens Metodistas Unidos
Comunicações Metodistas Unidas
Total das Agências de Programa
ORÇAMENTO DO FUNDO DE SERVIÇO MUNDIAL
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Relatório N.º 2
FUNDO DE EDUCAÇÃO MINISTERIAL
Historial
neste quadriénio. Irá continuar e a expandir as oportunidades teológicas e de formação que estão actualmente a
ter lugar.
O Fundo de Educação Ministerial foi estabelecido por
acção da Conferência Geral de 1968 como forma de
envolver a total associação da Igreja num esforço para dotar
as conferências anuais, as escolas teológicas e a Junta Geral
de Educação Superior e Ministério (JGESM) para responder
à necessidade de mais recursos para o recrutamento e educação de pessoas para o ministério ordenado. Desde 1976,
os programas relacionados tanto com o ministério diaconal
como ordenado tem sido elegíveis para financiamento. E,
desde 1996, que os programas relacionados com o recrutamento e educação tanto de diáconos como de presbíteros
têm recebido apoio.
O Conselho Geral de Finanças e Administração
(CGFA) acredita que o Fundo de Educação Ministerial é
uma parte importante no foco da Igreja em geral para o
desenvolvimento da liderança de clérigos e leigos para igrejas locais nos próximos anos. O Conselho partilha a preocupação da JGESM sobre a proporção decrescente de pessoas
que se tornam membros das conferências anuais que são
graduados dos seminários da Igreja Metodista, a percentagem decrescente de apoio financeiro denominacional para
os orçamentos de seminários Metodistas Unidos, e o
aumento correspondente no endividamento de estudantes.
Acredita que é essencial que os seminários Metodistas
Unidos e as suas faculdades assumam o papel principal no
desenvolvimento de liderança comprometida com a
natureza conexional da Igreja Metodista Unida e a sua missão no mundo. As igrejas locais e as conferências anuais
são, por isso, exortadas a dar maior visibilidade a este fundo
e às necessidades que este cobre.
O apoio é dado aos treze seminários Metodistas Unidos
nos Estados Unidos e iniciativas globais através da JGESM,
assim como a cursos de estudo de pastor local, educação
continuada e outros programas que fortalecem o ministério
em todas as igrejas locais. Os 25% retidos em cada conferência anual apoiam directamente a educação ministerial
nessa conferência.
Recomendações
A JGESM planeia estabelecer a Iniciativa de Educação
Teológica da Conferência Geral em 2013 em colaboração
com a Junta Geral dos Ministérios Globais (JGMG). Esta
iniciativa vai procurar melhorar e fortalecer as estruturas
tradicionais existentes de educação teológica de forma a
criar um sistema sustentável e contextual de educação em
áreas onde elas actualmente menos existem. Esta iniciativa
do programa tem como intenção ser uma continuação da
Iniciativa de Educação Teológica de África que teve início
O Fundo de Educação Ministerial foi primeiramente repartido pelasas conferências anuais para contribuições, em 1970, como um dos fundos gerais da Igreja.
Durante o período até 2010, mais de $665 milhões foram
angariados para apoiar este trabalho importante. O
Conselho recomenda que os montantes a contribuir para o
quadriénio 2013–2016 sejam como se descreve a seguir:
2013
2014
2015
2016
2013–2016
Valor
$26.417.000
$26.417.000
$26.417.000
$26.417.000
$105.668.000
% da
Mudança
$26,41-6,60 $26,417,000
$26,417,000
$26,417,000
Período
Os montantes recebidos pelo tesoureiro da conferência
para este fundo devem ser distribuídos conforme descrito no
parágrafo ¶ 816 do Livro da Disciplina de 2008. A promoção e a interpretação do Fundo de Educação Ministerial
devem ser feitas pela JGESM em colaboração e com a
2009–2012
Diferença
$ 113.130.000 -$7.462.000
-6,60%
assistência da Comissão Geral das Comunicações
(ComMU), sendo o custo debitado na parte do Fundo de
Educação Ministerial administrado pela junta, e de acordo
com o orçamento aprovado pela junta e pela CGFA.
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Relatório N.º 3
FUNDO “BLACK COLLEGE”
Historial
A Conferência Geral de 1972 estabeleceu o Fundo
Black College como um dos fundos gerais contribuídos pela
Igreja. O objectivo do fundo é providenciar apoio financeiro
a instituições de educação superior que serviram historicamente as necessidades educativas de estudantes negros. Este
apoio ajuda estas instituições a manterem a qualidade
académica e estabilidade financeira enquanto limitam os
custos das propinas de estudantes individuais. Foram
angariados mais de $285 milhões desde que o fundo foi
Período
Valor
% da
Mudança
estabelecido para apoiar programas e ministérios destas
escolas.
Recomendações
O Conselho Geral de Finanças e Administração
(CGFA) recomenda o seguinte:
1. As contribuições anuais de 2013-2016 devem ser
definidas conforme o que a seguir se descreve:
2013
$10.537.000
2014
$10.537.000
2015
$10.538.000
2016
2013-2016
$10.538.000 $42.150.000
-6,40%
$10,537,000
$10,537,000
$10,537,000
2. Que o tesoureiro do CGFA remeta recibos mensais
para este fundo para a Junta Geral de Educação Superior e
Ministério (JGESM) para distribuição aos colégios utilizando a fórmula descrita no parágrafo ¶ 815 do Livro da
Disciplina 2008 que foi aprovada pela Conferência Geral.
A promoção do Fundo “Black College” deve ser feita pela
Divisão de Educação Superior e sob consulta com o
Conselho de Presidentes de Colégios Negros, em cooperação e com a assistência da Comissão Geral das
Comunicações (UMCom).
2009-2012
$45.128.000
Diferença
-$2.978.000
-6,60%
3. Que uma conferência anual possa fazer donativos
directos e/ou designados para a despesas correntes ou para
fundos de capital a um ou mais destes colégios, mas apenas
depois de completar a sua contribuição total para o Fundo
“Black College”. Podem existir excepções razoáveis a esta
restrição, mas essas excepções devem ser negociadas com a
JGESM antes da sua implementação.
Relatório N.º 4
FUNDO DA UNIVERSIDADE DE ÁFRICA
Historial
A Conferência Geral de 1988 aprovou um relatório da
Junta Geral de Educação Superior e Ministério (JGESM)
para o estabelecimento de uma universidade Metodista
Unida no continente africano. Por altura da convocação da
Conferência Geral de 1992, a Universidade de África era
uma realidade no seguimento de um concessão de alvará
pelo governo do Zimbábue. A 23 de Março de 1992, o
Colégio de Teologia e o Colégio de Agricultura e Recursos
Naturais abriram num local perto de Old Mutare para 40
estudantes do Burundi, Moçambique, Serra Leoa, Congo e
Zimbábue.
Cada Conferência Geral posterior ouviu e expressou
relatórios sobre o desenvolvimento contínuo desta universidade internacional, conforme é demonstrado pela criação de
colégios adicionais (actualmente seis), aumento no número
de membros e estudantes do colégio e pelo crescimento da
área física. O corpo discente atingiu um números economicamente sustentáveis de cerca de 1.100 estudantes oriundos
de vinte e cinco países africanos. Melhorias capitais estão
agora a ser financiados por subvenções de governos, de fundações, de conferências anuais e individuais, com os fundos
de contribuições a serem utilizados para apoiar o orçamento operacional. De 1989 a 2010, cerca de $48 milhões em
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Recomendações
fundos de contribuições foram angariados para apoiar o
desenvolvimento e a operação na Universidade de África.
O Conselho Geral de Finanças e Administração
(CGFA) tem grande estima e respeito por todos os que trabalharam com diligência e êxito para que a Universidade
chegasse a este ponto do seu desenvolvimento—membros e
pessoal da JGESM e da Junta Geral dos Ministérios Globais
(JGMG); administração, docentes e estudantes da
Universidade; e todas as pessoas, igrejas, conferências e
outras organizações que apoiaram a Universidade com o seu
tempo, energia, talento e donativos. O CGFA acredita que a
Universidade irá continuar a beneficiar deste apoio entusiasta.
Donativos Especiais do Serviço Mundial têm também
sido solicitados desde 1988. Estes donativos têm sido detidos e investidos pela JGESM como fundos de dotação para
a Universidade. A partir de 2010, as contribuições e ganhos
de investimento representaram $47 milhões de fundo de
dotação, com os rendimentos a serem direccionados primariamente para o pagamento de bolsas para estudantes.
A JGESM, em colaboração com o Conselho de
Directores da Universidade de África e o Escritório de
Desenvolvimento da Universidade de África, está a trabalhar para a expansão da infraestrutura básica do campus principal, para criar uma infraestrutura de ensino à distância, e
para aumentar o fundo de dotação permanente para $100
milhões para providenciar um maior apoio às receitas operacionais devido a condições inflacionárias no Zimbábue.
Período
Valor
% da Mudança
2013
2014
O CGFA recomenda:
1. As contribuições anuais de 2013-2016 devem ser
definidas conforme o que a seguir se descreve:
2015
2016
2013–2016
$2.358.000
$2.358.000
$2.358.000
$2.359.000
-6,60%
0
0
0
2. O Escritório de Desenvolvimento da Universidade de
África, com o apoio da JGESM, continua a trabalhar para
atingir um fundo de dotação que seria adequado para providenciar uma base de receitas sustentável para apoiar as operações na Universidade de África em vez dos fundos de
contribuição gerais. O CGFA e a JGESM formaram um
grupo de trabalho, juntamente com representantes da
Universidade de África, para identificar passos em direcção
à auto-sustentabilidade. Algumas possibilidades incluem um
aumento no número de estudantes não-bolseiros, e receitas
das operações de agricultura. Este grupo irá determinar se o
financiamento através de contribuições poderá ser descontinuado depois de 2016. O CGFA está ciente que algumas conferências anuais escolheram contribuir com montantes para
além da repartição geral de fundos ou envolver-se noutros
esforços para aumentar os fundos de dotação da
Universidade. Estes e outros esforços similares são aplaudidos, e as conferências anuais são encorajadas a considerar
estes ou outros meios de apoio inovadores de apoio desta
parte do financiamento da Universidade, que são tão importantes para o seu sucesso a longo prazo e estabilidade.
3. Que o CGFA remeta as receitas do fundo à JGESM
para posterior distribuição à Universidade de África.
4. Que a JGESM seja autorizada a desembolsar fundos
para o desenvolvimento e operação da Universidade de
$9.433.000
2009–2012
$10.100.000
Diferença
-$667.000
-6,60%
África e a libertar esses fundos para o Conselho de
Directores da Universidade de África ou outras unidades
estruturais similares que possam ser criadas para esse fim,
contando que a JGESM deva ser responsável por esses fundos perante o CGFA ao abrigo de um acordo escrito desenvolvido sob consulta e aprovado pelo CGFA, e
providenciando além disso, que nenhum fundo seja libertado a qualquer unidade estrutural cujo estatuto, regulamento
ou qualquer outro documento de direcção não tenha sido
aprovado pela JGESM.
5. Que os fundos de dotação para a Universidade sejam
detidos e investidos pela JGESM. Os fundos de dotação permanentes incluem as receitas de Donativo Especial de
Serviço Mundial e qualquer outro fundo que possa ser
angariado pela JGESM e designado, tanto pelo doador ou
pela JGESM, para este fim. A JGESM está autorizada a
desembolsar as receitas ganhas através dos fundos de
dotação permanentes ao abrigo das mesmas condições
descritas no n.º 4 acima. A JGESM deverá ser responsável
perante o CGFA por todos os fundos de dotação permanentes angariados em nome da Universidade de África.
As provisões deste relatório não devem limitar a autoridade do Conselho de Directores da Universidade de África
em angariar e administrar os fundos de dotação permanentes
e/ou fundos para o desenvolvimento da Universidade de out-
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ras fontes que não aquelas cujas contribuições seriam normalmente direccionadas para o fundo contribuído da
Universidade de África ou para o fundo de Donativos
Especiais do Serviço Mundial.
6. Que uma conferência anual possa fazer donativos
directos e/ou designados para a despesa actual ou para fins
de fundos de capital para Universidade de África, mas apenas quando tiver atingido a sua contribuição total para o
Fundo da Universidade de África. Podem existir excepções
razoáveis a esta restrição, mas essas excepções devem ser
negociadas com a JGESM antes da sua implementação.
7. Ajustamentos nas provisões deste relatório, excepto
para o montante do fundo contribuído, podem ser feitos pelo
CGFA sob recomendação da JGESM, após consulta com o
Conselho de Bispos.
Relatório N.º 5
O FUNDO EPISCOPAL
O Comité de Serviços Episcopais projectou um plano
de despesas para apoio aos bispos da Igreja Metodista Unida
que reflecte o clima económico actual e os desafios financeiros nas nossas conferências anuais jurisdicionais. Todos
os níveis da Igreja enfrentaram o desafio do crescimento de
custos de saúde. O comité tentou alcançar o equilíbrio entre
o apoio financeiro adequado dos nossos líderes episcopais e
a realidade de uma base financeira decrescente. O comité
também se debateu com a realidade de crescimento nas nossas conferências centrais em oposição ao decréscimo do
número de membros nas nossas conferências jurisdicionais,
sendo estas últimas a principal fonte de fundos. Porque estes
factores e outros custos são difíceis de conter, este plano de
despesas requer a utilização de $6 milhões em reservas acumuladas para manter um equilíbrio com as necessidades de
outros ministérios gerais da Igreja apoiados pelos fundos
contribuídos.
no parágrafo ¶ 408.1c. Esta acção irá ajudar na potencial
redução do número de bispos na Jurisdição Central Norte
em resposta à acção tomada na Conferência Geral de 2008
que altera a fórmula de cálculo do número das áreas episcopais jurisdicionais.
Mesmo com o fundo, acreditamos que o nível de compensação e o apoio administrativo recomendado neste
relatório é inadequado para a qualidade de liderança que
esperamos e recebemos dos nossos bispos. No entanto, estamos cientes dos esforços das nossas conferências anuais e
igrejas locais para ir ao encontro dos seus compromissos
financeiros. O Conselho Geral das Finanças e
Administração (CGFA) apresenta as seguintes recomendações relativamente a itens no plano de despesas do Fundo
Episcopal para o quadriénio de 2013–2016, que entrará em
vigor no final da sessão da Conferência Geral de 2012.
I. Bispos eleitos pelas
Conferências Centrais
O comité recomenda que seja permitida uma excepção
isolada no ano de 2012 para que a Jurisdição Central Norte
permita que um dos seus bispos activos actuais se reforme
mais cedo ao abrigo das linhas de orientação de reforma
vocacional descritas em ¶ 408.2b, mas que permita o apoio
de salário adicional para uma posição a tempo parcial numa
organização Metodista anual ao abrigo dos termos previstos
O Fundo Episcopal, de acordo com ¶ 817.3, deverá
providenciar o salário e despesas dos bispos activos desde a
data da sua consagração e o apoio a bispos reformados e
cônjuges sobrevivos e filhos menores de bispos falecidos. O
custo médio de um bispo jurisdicional está previsto em
$1.250.000 enquanto o custo médio de um bispo de conferência central está previsto em $750.000. O tesoureiro deve
ter autoridade, sujeita a aprovação do CGFA, para solicitar
por empréstimo, para benefício do Fundo Episcopal, esses
montantes, que possam ser necessários para a execução adequada das deliberações da Conferência Geral.
Uma proposta de plano de desembolso anual das
receitas estimadas da contribuição para o Fundo Episcopal e
das despesas para cada escritório episcopal nas conferências
centrais deve ser entregue ao CGFA nos formulários
fornecidos pelo conselho, de acordo com ¶ 543.4 do Livro
da Disciplina de 2008. O plano de despesas proposto deve
incluir fundos para salários, subsídio de alojamento e despesas do escritório conforme recomendado pela respectiva
conferência central ou pela sua Comissão do Episcopado.
Solicita-se que as conferências centrais fomentem a sua
parceria com a Igreja geral assumindo uma maior partilha
de custos no apoio aos seus bispos (consulte ¶ 543.4) com
um nível mínimo de 10%. Depois de analisar o plano
recomendado de desembolsos de receitas e despesas estimadas, o conselho deverá estabelecer o plano de despesas e
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determinar que montantes do Fundo Episcopal são requeridos para o apoio ao episcopado em cada conferência central
e deverá enviar essas remessas para os bispos e/ou
tesoureiros que administram os fundos dos centros episcopais.
4. Pagamento de salários. Devido à variação de tempo
na eleição, consagração e atribuição, podem ocorrer até sete
semanas de salários e benefícios provenientes do Fundo
Episcopal antes da data de atribuição para os bispos recémeleitos.
B. Fundos Episcopais de Alojamento
A. Salário
1. Salário anual. O salário de cada bispo deve ser
recomendado pela conferência central respectiva ou pela sua
Comissão do Episcopado, conforme previsto no plano de
despesas da área. A Comissão de Serviços Episcopais deve
analisar esta recomendação à luz de todos os pedidos das
conferências centrais e submeter um plano de despesas de
salários a ser adoptado pelo CGFA, de acordo com ¶ 543.4
do Livro de Disciplina 2008. Os salários dos bispos das conferências centrais europeias são baseados nas recomendações dos seus comités do episcopado e variam. Os bispos
em África e nas Filipinas recebem um salário de $65.500 em
2011. Os salários em todas as áreas do orçamento reflectem
um aumento projectado de 2% em 2012, assim como a cada
ano do próximo quadriénio.
2. Bispos reformados de volta ao activo. Se um bispo
reformado voltar ao activo e se for designado para assumir
responsabilidades presidenciais, o Fundo Episcopal deve ser
responsável, sob pedido, pela diferença entre a renumeração
do salário de um bispo no activo na área da conferência central de onde o bispo se reforma e o valor da pensão.
3. Atribuição Especial. Os bispos reformados que
aceitem uma atribuição especial do Conselho dos Bispos no
seguimento de uma reforma obrigatória deve receber uma
renumeração que não exceda o máximo de 20% do salário
de um bispo activo na área de conferência central na qual o
bispo se reforma. A porção proveniente do Fundo Episcopal
não deve exceder 50% da compensação estabelecida. A
agência ou instituição de educação superior deverá assumir
toda a responsabilidade pelas despesas operacionais e de
viagens do bispo relacionadas com a atribuição. O estatuto
de um bispo reformado numa atribuição especial deve ser,
para fins de alojamento e outros benefícios, o mesmo de um
bispo reformado. A compensação por quaisquer atribuições
especiais deve cessar após ter atingido a idade de reforma
obrigatória para ministros ordenados dentro da sua conferência central ou após terminar a atribuição, o que suceder
em primeiro lugar.
Os fundos de alojamento para cada bispo devem ser
recomendados pela conferência central respectiva ou pela
sua comissão do episcopado, e incluídos no plano de despesas da área episcopal de acordo com o parágrafo ¶ 543.4 do
Livro da Disciplina de 2008.
1. A conferência anual ou as conferências que constituem a área episcopal devem ser responsáveis pelos fundos para o alojamento no qual o bispo irá residir.
2. O subsídio de alojamento para cada bispo deve ser
recomendado pelo Comité de Serviços Episcopais e
definido pelo CGFA de acordo com o paraágrafo ¶ 543.4 do
Livro da Disciplina de 2008.
3. Quando ocorrer um óbito enquanto um bispo estiver no activo, o cônjuge vivo pode continuar a ocupar a
residência episcopal por um período até 120 dias a seguir à
data do óbito do bispo.
4. Serão desenvolvidas directrizes pelas respectivas
comissões de episcopado das conferências centrais para a
transição nas residências episcopais (reparações/remodelações; mudança; nova compra, etc.).
C. Despesas do Escritório
1. Cada bispo no activo deve receber uma subvenção
anual paga em prestações mensais confnforme recomendado pelo Comité de Serviços Episcopais e definidos pelo
CGFA, a ser aplicada para a operação do escritório episcopal.
2. O Fundo Episcopal irá reembolsar as compras de
equipamento de escritório e mobiliário ao critério de cada
bispo e num montante que não deverá exceder os $10.000
em qualquer um dos quadriénios e para qualquer área episcopal única. Os pedidos de reembolso devem ser submetidos com despesas mensais de viagens.
3. Todas as compras permanecem propriedade do
escritório episcopal com a excepção de equipamento electrónico tal como o computador, telemóvel, e iPad/Kindle/
Nook no escritório do bispo. Cada bispo deve concordar e
assinar o protocolo de equipamento electrónico e o acordo
de transferência de ficheiros desenvolvido pelo Conselho
dos Bispos declarando a sua intenção de levar ou deixar o
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Administração Financeira
equipamento electrónico. Se o bispo levar o equipamento
electrónico, deve fazer o reembolso do valor actual do
equipamento electrónico ao centro episcopal.
4. A manutenção do equipamento de escritório deve
constituir um item do plano de despesa do escritório paga
com o subsídio do escritório.
5. As despesas de capital não são reembolsáveis pelo
Fundo Episcopal.
6. Deve ser conduzida uma auditoria completa com
base nos Parâmetros Internacionais em Auditoria aprovados.
As declarações financeiras que acompanham a auditoria
devem ser preparadas de acordo com os Parâmetros
Internacionais de Relatório Financeiro. Para cada ano de
calendário, deve ser conduzida anualmente uma auditoria
completa, e deve ser entregue um relatório escrito ao CGFA
até 31 de Julho do ano seguinte.
523
2. No ano da eleição, as despesas de viagens ocorridas
depois da data efectiva da atribuição devido à falha do bispo
em mudar-se para a área para onde foi recentemente nomeado não devem ser reembolsadas.
3. As despesas de armazém para a mudança são reembolsáveis para um período de 30 dias.
4. Se um bispo, após a reforma, aceitar uma tarefa da
responsabilidade geral da Igreja com relação e responsabilidade directa ao Conselho dos Bispos (¶ 408.1c[1]), e se a
tarefa requerer a residência numa localização específica, o
Fundo Episcopal será responsável pelo pagamento das
despesas de mudança para essa localização. Neste caso, o
bispo continua elegível para o pagamento de despesas de
mudança pelo Fundo Episcopal para uma residência de
repouso permanente dentro do continente do seu serviço
episcopal se essa mudança ocorrer no prazo de três anos
após o final do período da tarefa.
O custo da auditoria anual completa deverá ser um item
do plano de despesas, pago pelo subsídio do escritório.
5. Se um bispo, após a reforma, aceitar uma tarefa da
responsabilidade geral da Igreja com uma agência ou instituição de educação superior relacionada com a Igreja Metodista
Unida (¶ 408.1c[2]), as despesas de mudanças relacionadas
com essa tarefa são da responsabilidade da agência ou instituição, a menos que a localização da tarefa for também a da
residência de repouso permanente do bispo, e, nesse caso, o
Fundo Episcopal será responsável pelos custos e tal deverá
ser considerado uma despesa de mudança. O bispo, cujas
despesas de mudanças relacionadas com essa tarefa serão
pagas pela agência ou instituição, continua elegível para o
pagamento de despesas de mudança pelo Fundo Episcopal
para uma residência de repouso permanente dentro do continente do seu serviço episcopal se essa mudança ocorrer no
prazo de três anos após o final do período da tarefa.
D. Despesas de mudanças
E. Pensão
1. O Fundo Episcopal deve ser responsável pelo pagamento de apenas uma situação de despesas de mudanças
devido à nomeação de um bispo recém-eleito, a relocalização de um bispo reformado para uma residência de repouso
permanente, ou pela relocalização de um cônjuge sobrevivo
quando ocorre o óbito de um bispo no activo.
As pensões para o apoio dos bispos eleitos pelas conferências centrais e as pensões dos cônjuges sobrevivos deverão incluir os benefícios providenciados pelo Programa de
Pensões Episcopais Globais.
Uma auditoria conduzida por auditores do pessoal da
Junta Geral dos Ministérios Globais (JGMG) será uma alternativa aceitável a uma auditoria independente por um revisor oficial de contas.
É feito um relatório de estado pelo Comité de Auditoria
e Análise do CGFA para o Comité de Serviços Episcopais e
para todo o Conselho. Se a auditoria não estiver preparada
atempadamente, o Comité de Serviços Episcopais pode
exercer o direito de suspender o financiamento à área episcopal.
A mudança deve ser feita no prazo dos primeiros doze
meses da nomeação de um bispo no activo, no prazo de três
anos quando um bispo reformado se muda para uma
residência permanente ou no prazo de 120 dias para a relocalização do cônjuge sobrevivo, todos no mesmo continente
do serviço episcopal do bispo.
F. Outros benefícios
1. Os bispos da conferência central são elegíveis a
serem abrangidos pelo mesmo grupo de plano de saúde que
o pessoal das agências gerais que recebem fundos gerais da
Igreja. Os bispos são cobertos por benefícios de saúde a partir da data efectiva do início da compensação salarial. Todos
os bispos irão participar num plano de partilha de custos
para a sua cobertura do seguro de saúde.
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2. Se o participante estiver num plano de saúde obrigatório nacional e se existir uma quota da entidade patronal,
será pago um montante até ao montante pago pelo Fundo
Episcopal ou agência geral.
aprovado, em primeiro lugar, pelo colégio de bispos e reportado ao Conselho dos Bispos. O secretário do Conselho dos
Bispos irá entregar uma lista de aprovações de bispos em
licença de renovação ao CGFA.
3. Após a reforma, o Fundo Episcopal irá providenciar
seguro suplementar, se tal for escolhido. Os reformados irão
participar num plano de partilha de custos para a essa cobertura adicional de seguro de saúde.
b. Durante o período de licença de renovação, as
seguintes disposições financeiras deverão ter efeito:
(1) O montante do salário irá continuar.
(2) O reembolso no âmbito das directrizes normais
para despesa episcopal do Fundo Episcopal, apoiado pela documentação necessária, deverá ser:
i. Transporte de e para o local da licença de
renovação pelo caminho mais directo e pela
tarifa aérea mais económica; quilometragem
de e para o local da licença de renovação
reembolsada ao abrigo das políticas estabelecidas para o reembolso de quilometragem.
ii. Despesas até $2.000 para o quadriénio para
despesas reais de ensino e alojamento.
(3) As despesas incorridas por um bispo de uma
área episcopal próxima, para providenciar a
supervisão episcopal temporária, necessária
devido à ausência de um bispo por licença de
renovação, devem ser reembolsadas.
(4) As refeições durante a licença de renovação não
são reembolsáveis.
(5) As despesas de viagens episcopais reembolsáveis não serão pagas durante a licença de renovação a menos que autorizadas pelo Conselho
dos Bispos.
(6) A renumeração ou honorários recebidos por
qualquer actividade durante a licença de renovação devem ser deduzidos de b. (1) ou (2)
acima.
4. Se um bispo for elegível para a reforma, o Fundo
Episcopal deve pagar a taxa de entidade patronal prevalecente para o seguro de saúde. O bispo na reforma deve contribuir com a taxa prevalecente para reformados com base
na sua idade.
5. Os bispos da conferência central são cobertos pelo
UMLife Options Life Insurance administrado pela Junta
Geral de Pensões e Benefícios de Saúde (JGPBS). Serão
providenciados adicionalmente os seguintes benefícios:
invalidez de um bispo no activo, subsídio por falecimento ao
cônjuge sobrevivo, e subsídio a filhos dependentes e subsídio para educação conforme previsto nas políticas e procedimentos adoptados pelo CGFA.
6. O cônjuge sobrevivo ou um membro da família do
bispo, a convite do Conselho dos Bispos, deve ter direito ao
pagamento das despesas para estar presente na cerimónia
em sua memória que ocorre no encontro do Conselho dos
Bispos.
7. Um membro da família do cônjuge sobrevivo a convite do Conselho dos Bispos, deve ter direito ao pagamento
das despesas para estar presente na cerimónia em memória
do cônjuge sobrevivente que ocorre no encontro do
Conselho dos Bispos.
8. Os bispos devem ter direito ao reembolso para assistirem ao funeral de um bispo ou do cônjuge de um bispo
dentro do respectivo colégio. Os bispos designados como
representantes do Conselho dos Bispos ou outros colégios,
ou aqueles que presidem às cerimónias no funeral, devem
ter direito ao reembolso do Fundo Episcopal.
G. Licença de renovação, educação
contínua e licença sabática
1. Licença de renovação. O Livro da Disciplina de
2008 prevê que todos os bispos na relação activa possam ter
uma licença de até três meses das suas responsabilidades
normais do episcopado para fins de reflexão, estudo e autorenovação durante cada quadriénio (¶ 410.2).
a. O pedido de licença de renovação do bispo deve ser
2. Educação contínua. O Fundo Episcopal irá reembolsar anualmente, até $2500 do custo de um seminário,
sessão de trabalho ou outras experiências de educação contínua. O pedido de fundo para educação contínua, estabelecido pelo Conselho dos Bispos, deverá ser preenchido e
entregue ao Secretário Geral Assistente do CGFA dos
Serviços Episcopais não menos do que 30 dias antes do
evento, para poder ser considerado.
3. Licença Sabática. Conforme previsto no parágrafo
¶ 410.3, pode ser concedida licença sabática a um bispo.
Não serão providenciadas despesas de viagens durante este
período.
H. Despesas de Viagens
O Fundo Episcopal deverá pagar as despesas de viagens de todos os membros do Conselho dos Bispo de acordo com as Políticas de Reembolso de Despesas de Viagens
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Administração Financeira
no Manual de Centro Episcopal conforme fornecido ao
Conselho dos Bispos. Estas políticas de despesas de viagens
estão de acordo com as Políticas de Despesas de Agência
Geral e Reembolso para todos os fundos gerais da Igreja
Metodista Unida conforme aprovadas pelo CGFA.
I. Fundo de Emergência
Quando a segurança de um bispo estiver ameaçada, as
despesas de evacuação do bispo, cônjuge e filhos menores
do bispo devem ser reembolsadas. O Fundo Episcopal tem
recursos limitados para providenciar assistência para a substituição para a substituição ou reparação das residências e
escritórios episcopais destruídos ou danificados por situações de guerra ou conflitos civis em conferências centrais.
Em consulta com o pessoal da JGMG e com os responsáveis
do Comité Executivo do Conselho dos Bispos, serão determinadas as prioridades para responder às necessidades
quando as condições de paz tiverem sido restabelecidas.
Quando o CGFA tiver sido notificado que um bispo
numa conferência central está a ser evacuado devido a situações de falta de segurança na área episcopal, o pagamento
dos montantes do subsídio de alojamento e escritório serão
normalmente suspensos; os custos de evacuação para o
bispo e família próxima deverão ser pagos pela conta de
Bispos no Exílio do Fundo Episcopal após autorização do
Conselho dos Bispos e Secretário Geral do CGFA; os custos
para alojamento temporário e/ou despesas de escritório para
este período intercalar deverão ser providenciados no
mesmo montante até que a paz seja restabelecida na área.
Quando um bispo voltar à residência e centro episcopal, os
pagamentos dos montantes estabelecidos para apoio de alojamento e centro deverão ser retomados.
II. Bispos Eleitos por Conferências
Jurisdicionais
A. Salário
1. Montante do Salário. O salário de um bispo recémeleito em 2012 deve ter início na data da sua consagração à
taxa anual estabelecida para 2012 pelo CGFA ao continuar
o processo aprovado pela Conferência Geral de 2008.
Os aumentos salariais para os anos 2013 até 2016 deverão ser estabelecidos pelo CGFA, tanto de acordo com o
aumento percentual para trabalhadores no governo estatal e
local conforme publicado pelo Instituto de Estatísticas do
Trabalho dos EUA ou por outros estudos de compensação
relevantes conforme determinado pelo Comité de Serviços
Episcopais. Para 2011, o salário dos bispos jurisdicionais é
de $133.215, com um aumento de 2% projectado em 2012 e
a cada ano do próximo quadriénio.
525
O CGFA irá notificar cada unidade pagadora de salários
para cada bispo recém-eleito acerca da data a partir da qual
o pagamento do salário do Fundo Episcopal irá ter início.
2. Bispos reformados de volta ao activo. Se um bispo
reformado voltar ao activo e se for designado para assumir
responsabilidades presidenciais, o Fundo Episcopal deve ser
responsável, sob pedido, pela diferença entre a renumeração
do salário de um bispo jurisdicional no activo e o pagamento da pensão.
3. Designação Especial. Os bispos reformados que
aceitem uma designação especial do Conselho dos Bispos
no seguimento de uma reforma obrigatória devem receber
uma renumeração que não exceda o máximo de 20% do
salário de um bispo no activo. O parte do Fundo Episcopal
não deve exceder 50% da compensação estabelecida. A
agência ou instituição de educação superior deverá assumir
toda a responsabilidade pelas despesas operacionais e de
viagens do bispo relacionadas com a designação. O estatuto de um bispo reformado numa atribuição especial deve ser,
para fins de alojamento e outros benefícios, o mesmo de um
bispo reformado. Este salário deverá cessar após a
atribuição ter sido concluída ou quando atingir a idade de
reforma obrigatória para o clérigo ordenado, independentemente da que acontecer em primeiro lugar.
B. Residência Episcopal
1. A conferência anual ou as conferências que constituem a área episcopal para a qual o bispo é designado
devem ser responsáveis por providenciar uma residência
episcopal na qual o bispo deverá residir.
2. O Fundo Episcopal deverá providenciar uma subvenção de $10.000 anuais para auxiliar no custo de compras
e/ou manutenção da residência episcopal.
3. Quando ocorrer o óbito enquanto um bispo estiver
no activo, o cônjuge vivo pode continuar a ocupar a residência episcopal por um período até 120 dias a seguir à data do
óbito do bispo.
4. A exclusão de subsídio de alojamento deverá
aplicar-se apenas a despesas relacionadas com a residência
episcopal.
5. Serão desenvolvidas directrizes pelos respectivos
comités jurisdicionais do episcopado para a transição nas
residências episcopais (reparações/ remodelações;
mudança; nova compra, etc.).
C. Despesas do Escritório
1. Cada bispo no activo deve receber uma subvenção
anual paga em prestações trimestrais conforme recomendado pela Comissão de Serviços Episcopais e definido pelo
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CGFA, a ser aplicada para a operação do centro episcopal,
incluindo telefone, fax e serviço de internet.
A subvenção anual relativa a despesas de escritório
deverá ser nos seguintes montantes para o plano geral de
despesas do escritório:
2013
2014
2015
2016
$ 78.600
$ 80.000
$ 81.400
$ 82.900
É feito um relatório de estado pelo Comité de Auditoria
e Análise do CGFA para o Comité de Serviços Episcopais e
para todo o Conselho. Se a auditoria não for preparada
atempadamente, o Comité de Serviços Episcopais pode
exercer o direito de suspender o financiamento à área episcopal.
O custo de uma auditoria anual completa deverá ser um
item do plano de despesas do escritório e deverá ser pago
com o subsídio do escritório.
D. Despesas de mudanças
2. O Fundo Episcopal irá reembolsar as compras de
equipamento de escritório e mobiliário ao critério de cada
bispo e num montante que não deverá exceder os $10.000
em qualquer um dos quadriénios e para qualquer área episcopal única. Os pedidos de reembolso devem ser submetidos com despesas de viagens mensais.
3. Todas as compras permanecem propriedade do centro episcopal com a excepção de equipamento electrónico
tal como o computador, telemóvel, e iPad/Kindle/Nook no
escritório do bispo. Cada bispo deve concordar e assinar o
protocolo de equipamento electrónico e o acordo de transferência de ficheiros desenvolvido pelo Conselho dos
Bispos declarando a sua intenção de levar ou deixar o
equipamento electrónico. Se o bispo levar o equipamento
electrónico, deve fazer o reembolso do valor actual do
equipamento electrónico ao centro episcopal.
4. A manutenção do equipamento de escritório deve
constituir um item do plano de despesa do escritório paga
com o subsídio de alojamento.
1. O Fundo Episcopal deve ser responsável pelo pagamento de apenas uma situação de despesas de mudanças
devido à re-designação de um bispo eleito, a designação de
um bispo recém-eleito, a relocalização de um bispo reformado para uma residência de repouso permanente, ou pela
relocalização de um cônjuge sobrevivo quando ocorre o
óbito de um bispo no activo.
A mudança deve ser feita no prazo dos primeiros doze
meses da atribuição de um bispo no activo, no prazo de três
anos quando um bispo reformado se muda para uma
residência permanente ou no prazo de 120 dias para a relocalização do cônjuge sobrevivo, todos dentro dos Estados
Unidos.
2. No ano da eleição, as despesas de viagens ocorridas
depois da data da atribuição devido à falha do bispo em
mudar-se para a área recém-atribuída não devem ser reembolsadas.
5. As despesas de capital não são reembolsáveis do
Fundo Episcopal.
3. As despesas de armazenagem para mudanças préaprovadas são reembolsáveis por um período de 30 dias.
6. Deve ser conduzida uma auditoria completa com
base nos parâmetros de auditoria geralmente aceites
(PAGA). As declarações financeiras que acompanham a
auditoria devem ser preparadas de acordo com os princípios
de contabilidade geralmente aceites (PCGA). Para cada ano
de calendário, deve ser conduzida anualmente uma auditoria
completa, e deve ser entregue um relatório escrito ao CGFA
até 31 de Julho do ano seguinte.
4. Se um bispo, após a reforma, aceitar uma tarefa da
responsabilidade geral da Igreja com relação e responsabilidade directa ao Conselho dos Bispos (¶ 408.1c[1]), e se a
tarefa requerer a residência numa localização específica, o
Fundo Episcopal será responsável pelo pagamento das
despesas de mudança para essa localização. Neste caso, o
bispo continua elegível para o pagamento de despesas de
mudança pelo Fundo Episcopal para uma residência de
repouso permanente se essa mudança ocorrer no prazo de
três anos após o final do período da atribuição.
Quando os fundos do plano de despesa do escritório
episcopal são administrados através da tesouraria da conferência anual, não é requerida uma auditoria independente se
a auditoria da conferência incluir um calendário em separado para os fundos do escritório episcopal. O grupo de auditoria interna do CGFA incentiva veementemente a utilização
da tesouraria da conferência anual para assegurar a segregação adequada de deveres na forma como se lida com os
fundos episcopais.
5. Se um bispo, após a reforma, aceitar uma tarefa da
responsabilidade geral da Igreja com uma agência ou instituição de educação superior relacionada com a Igreja
Metodista Unida (¶ 408.1c[2]), as despesas de mudanças
relacionadas com essa tarefa são da responsabilidade da
agência ou instituição, a menos que a localização da tarefa
for também a da residência de repouso permanente do bispo,
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e, nesse caso, o Fundo Episcopal será responsável pelos custos e tal deverá ser considerado uma despesa de mudança. O
bispo, cujas despesas de mudanças relacionadas com essa
tarefa serão pagas pela agência ou instituição, continua
elegível para o pagamento de despesas de mudança pelo
Fundo Episcopal para uma residência de repouso permanente, se essa mudança ocorrer no prazo de três anos após o
final do período da tarefa.
6. O CGFA detém contratos com uma empresa de
mudanças nacional para o transporte dos bens dos bispos.
Se o bispo escolher não utilizar a empresa de mudanças contratada pelo CGFA, são requeridos três orçamentos de
empresas de mudança à escolha do bispo. Após a aprovação,
a mudança será reembolsada após a recepção da factura.
E. Pensão
Para os anos de serviço com início antes de 1 de Janeiro
de 1982, as pensões para o apoio dos bispos eleitos pelas
conferências centrais e as pensões dos cônjuges sobrevivos
deverão incluir os benefícios providenciados pelo Programa
de Pensões Episcopais Globais.
Para os anos de serviço com início a 1 de Janeiro de
1982, e depois, as pensões para o apoio dos bispos eleitos
por conferências jurisdicionais e as pensões dos cônjuges
sobrevivos e filhos dependentes deverão incluir os benefícios previstos pelo Plano de Pensões Ministerial, rectificados e reafirmados como efectivos a 1 de Janeiro de 2007, de
acordo com o Programa de Segurança de Reforma Clerical
(PSRC) e o Plano de Protecção Abrangente da JGPBS.
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5. O cônjuge sobrevivo ou um membro da família do
bispo, a convite do Conselho dos Bispos, deve ter direito ao
pagamento das despesas para estar presente na cerimónia
em sua memória que ocorre no encontro do Conselho dos
Bispos.
6. Um membro da família do cônjuge sobrevivo, a convite do Conselho dos Bispos, deve ter direito ao pagamento
das despesas para estar presente na cerimónia em memória
do cônjuge sobrevivo que ocorre no encontro do Conselho
dos Bispos.
7. Os bispos devem ter direito ao reembolso para assistirem ao funeral de um bispo ou do cônjuge de um bispo
dentro do respectivo colégio. Os bispos designados como
representantes do Conselho dos Bispos ou outros colégios,
ou aqueles que presidem às cerimónias no funeral, devem
ter direito ao reembolso do Fundo Episcopal.
G. Licença de renovação, de educação
contínua e sabática
1. Licença de renovação. O Livro da Disciplina de
2008 prevê que todos os bispos na relação activa possam ter
uma licença de até três meses das suas responsabilidades
normais do episcopado para fins de reflexão, estudo e autorenovação durante cada quadriénio (¶ 410.2).
O pedido de licença de renovação do bispo deve ser
aprovada, em primeiro lugar, pelo colégio de bispos e reportada ao Conselho dos Bispos. A secretaria do Conselho dos
Bispos irá entregar uma lista de aprovações de bispos em
licença de renovação ao CGFA.
F. Outros benefícios
1. Todos os bispos jurisdicionais são abrangidos pelo
mesmo grupo de plano de saúde que o pessoal das agências
gerais que recebem fundos gerais da Igreja. Os bispos são
cobertos pelos benefícios de saúde a partir da data de eleição.
2. Após a reforma, o Medicare é o plano de saúde
primário. O Fundo Episcopal irá providenciar o seguro
suplementar Medicare. Os reformados irão participar num
plano de partilha de custos para a sua cobertura do seguro de
saúde suplementar, assim como plano de partilha de custos
de saúde oral.
3. Se um bispo for elegível para a reforma, o Fundo
Episcopal deve pagar a taxa de entidade patronal prevalecente para o seguro de saúde. O bispo na reforma deve contribuir com a taxa prevalecente para reformados com base
na sua idade.
4. Os bispos jurisdicionais são cobertos pelo UMLife
Options Life Insurance e pelo Plano de Protecção
Abrangente administrado pela JGPBS.
Durante o período de licença de renovação, as seguintes
disposições financeiras deverão ter efeito:
(1) O montante do salário irá continuar.
(2) O reembolso no âmbito das directrizes normais da
despesa episcopal pelo Fundo Episcopal, apoiado
pela documentação necessária, deverá ser:
i. Transporte de e para o local da licença de renovação pelo caminho mais directo e pela taxa
aérea mais económica; quilometragem de e
para o local da licença de renovação reembolsada ao abrigo das políticas estabelecidas para o
reembolso de quilometragem.
ii. Despesas até $2.000 para todo o quadriénio
para gastos reais de ensino e alojamento.
(3) As despesas incorridas por um bispo de uma área
episcopal próxima, para providenciar a supervisão
episcopal temporária, necessária devido à ausência
de um bispo por licença de renovação, devem ser
reembolsadas.
(4) As refeições durante a licença de renovação não
são reembolsáveis.
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(5) As despesas de viagens episcopais reembolsáveis não serão pagas durante a licença de renovação a menos que autorizadas pelo Conselho
dos Bispos.
(6) A renumeração ou honorários recebidos por qualquer actividade durante a licença de renovação
devem ser deduzidos de b. (1) ou (2) acima.
2. Educação contínua. O Fundo Episcopal irá reembolsar anualmente, até $2500 do custo de um seminário, sessão
de trabalho ou outras experiências de educação contínua. O
pedido de fundo para educação contínua, estabelecido pelo
Conselho dos Bispos, deverá ser preenchido e entregue ao
Secretário Geral Assistente do CGFA dos Serviços
Episcopais não menos do que 30 dias antes do evento a ser
considerado.
3. Licença Sabática. Conforme previsto no parágrafo
¶ 410.3, pode ser concedida licença sabática a um bispo.
Não serão providenciadas despesas de viagens durante este
período.
H. Despesas de Viagens
O Fundo Episcopal deverá pagar as despesas de viagens de todos os membros do Conselho dos Bispos de acordo com as Políticas de Reembolso de Despesas de Viagens
no Manual de Escritório Episcopal conforme fornecido ao
Conselho dos Bispos. Estas políticas de despesas de viagens
estão de acordo com as Políticas de Despesas e Reembolso
da Agência Geral para todos os fundos gerais da Igreja
Metodista Unida conforme aprovadas pelo CGFA.
III. OUTROS DIVERSOS
ASSUNTOS
A. O Plano de despesas para o Escritório do Secretário
Executivo do Conselho dos Bispos
O Conselho dos Bispos irá entregar um plano de despesa ao CGFA para providenciar as despesas relacionadas com
a posição do Secretário executivo e do escritório localizado
em Washington, DC. A assistência administrativa e outras
despesas incorridas pelo Secretário Executivo do Conselho
dos Bispos na execução das suas tarefas neste centro deverão ser também incluídas neste plano de despesas sujeito a
aprovação pelo CGFA.
B. O Plano de despesas para o Oficial Ecuménico do
Conselho dos Bispos
O Conselho dos Bispos irá entregar um plano de despesa ao CGFA para providenciar as despesas incorridas pelo
Oficial Ecuménico do Conselho dos Bispos na execução dos
deveres deste ofício. Este plano de despesa está sujeito a
aprovação pelo CGFA. As viagens do Oficial Ecuménico,
quando em representação do Conselho dos Bispos, serão
pagas pelo Fundo Episcopal.
IV. FINANCIAMENTO
A. Alteração durante o quadriénio
Se, por deliberação do CGFA, as condições económicas
forem tais que requeiram o aumento ou a diminuição dos
montantes autorizados neste relatório, o conselho está autorizado a fazer esses ajustes com uma maioria de três quatros
do total de votos dos membros.
B. Contribuição para o Fundo Episcopal pelas
Conferências Jurisdicionais
O Conselho recomenda que a contribuição anual para o
Fundo Episcopal durante o quadriénio 2013–2016 seja:
2013
2014
2015
2016
$21 720 000
$21 890 000
$22 500 000
$24 226 000
O Livro da Disciplina de 2008 prevê que o CGFA deva
recomendar as fórmulas pelas quais todas as contribuições
das conferências anuais devem ser determinadas, sujeitas a
aprovação da Conferência Geral (¶ 806.1). Os orçamentos
aprovados para o Fundo Episcopal e qualquer outro fundo
contribuído geral criado pela Conferência Geral são para
contribuição de cordo com a metodologia descrita no
Relatório N.º 8 para que estes e as suas igrejas locais tenham
todas as oportunidades de se envolverem financeiramente na
missão total da Igreja.
C. Participação da Conferência Central
Cada área episcopal das conferência centrais terá uma
participação mínima de 10% do apoio episcopal total no
plano de despesa para a sua área.
Quando as despesas totais estimadas incluindo salários,
subsídio de alojamento e custos do centro para os bispos
eleitos por esta, e as receitas estimadas da contribuição
tiverem sido determinados pela conferência central, deve ser
entregue uma declaração destes montantes num formulário
discriminado ao CGFA. O conselho, após consideração do
custo de vida relativo em várias conferências centrais, deve
determinar o montante a ser pago pelo Fundo Episcopal de
acordo com o plano de despesas, após o qual o tesoureiro do
Fundo Episcopal deve determinar o montante estabelecido
para o bispo em questão, ou conforme a conferência central
possa considerar (¶ 543.4).
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Administração Financeira
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Orçamento Quadrienal do Fundo Episcopal
Dólares distribuídos
Assembleias do Conselho de Bispos
Secretário Executivo
Gabinete Ecuménico
Bispos Jurisdicionais
Bispos da Conferência Central
Bispos reformados
Apoio administrativo
Total
2009–2012
2013–2016
% da Mudança
$ 4.861.500
876.500
151.800
64.286.400
15.373.800
6.216.200
2.634.300
$94.400.000
$4.370.500
883.400
172.000
60.860.600
14.776.600
7.131.800
2.141.100
$90.336.000
-10,10
0,84
13,31
-5,33
-3,88
14,73
-18,72
-4.,31
Os custos de reunião do Conselho dos Bispos cobrem
reuniões semi-anuais do conselho integral, reuniões da
Comissão Executiva, as reuniões especiais e designações, a
Conferência dos Bispos Metodistas e os custos de reunião
para bispos que são membros da Comissão de Fé e Ordem.
Os custos do Secretário Executivo incluem salário,
benefícios e despesas de viagens para o bispo que desempenha esta função, assim como para o assistente administrativo que desempenha apoio administrativo. Também
incluem custos operacionais para o escritório no qual estas
duas pessoas trabalham e o subsídio de alojamento para o
Secretário Executivo.
Os custos do Oficial Ecuménico incluem salário para o
bispo reformado que desempenha esta função, juntamente
com os custos de viagens e apoio administrativo.
Os custos dos Bispos Jurisdicionais incluem salários,
benefícios, subsídios de alojamento e despesas de viagens
para os bispos que servem em áreas episcopais dentro dos
Estados Unidos.
Os custos dos Bispos de Conferência Central incluem
salários, benefícios, subsídios de alojamento e despesas de
viagens para os bispos que servem em áreas episcopais fora
dos Estados Unidos.
Os custos dos Bispos reformados incluem benefícios de
seguro de saúde e despesas de viagens para bispos reformados tanto dentro como fora dos Estados Unidos.
Os custos do apoio administrativo incluem a administração de recebimentos e distribuição do Fundo Episcopal
em relação a todas as áreas de gastos acima mencionadas,
assim como custos promocionais para o Fundo Episcopal.
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DCA Edição Avançada
Relatório N.º 6
FUNDO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL
O Fundo de Administração Geral (¶ 813) financia aquelas actividades gerais da Igreja que são de natureza especificamente administrativa, em contraste com as actividades
programáticas, missionárias ou ecuménicas.
No quadriénio 2013-2016, as contribuições requeridas
para estas actividades do Fundo de Administração Geral
diminuíram aproximadamente 3,5% em relação ao
quadriénio anterior.
As pressões económicas gerais afectam os gastos nas
conferências anuais constante diminuição dos membros das
conferências jurisdicionais da Igreja Metodista Unida proporcionaram desafios cada vez maiores para que as conferências anuais respondessem ao crescimento das
contribuições da Igreja geral. Como reconhecimento destes
desafios, o Conselho Geral de Finanças e Administração
considerou ser necessário recomendar uma redução na contribuição para o Fundo de Administração Geral durante o
quadriénio 2013–2016.
Discussão dos itens específicos do
Orçamento
Conselho Geral de Finanças e Administração
(¶ 805.6) O Conselho reporta, e depende da Conferência
Geral e é responsável pelo recebimento e distribuição dos
fundos gerais da Igreja. Adicionalmente, o CGFA providencia certos serviços administrativos aos Fundos de
Administração Gerais incluindo no processamento geral e
manutenção do livro razão, gestão de capitais e pela administração do plano de seguros do grupo. Conforme descrito no
Relatório N.º 14, uma parte das despesas do Conselho é debitada ao Fundo de Administração Geral conforme previsto no
parágrafo ¶ 805.6a. Estes custos estimados, que são baseados em alguns pressupostos relativos às taxas de pagamentos
de contribuições pelas conferências anuais, representam uma
diminuição de 6,4% em relação ao quadriénio anterior.
Conferência Geral (¶¶ 501-511). O montante orçamentado para a Conferência Geral inclui despesas de delegados, custos operacionais da reunião (aluguer do centro de
convenções e equipamento, publicação, software de seguimento de petições, culto, mão-de-obra), serviços linguísticos (tradução impressa de materiais de avanço e
interpretação oral no local), despesas dos escritórios do
secretário, do gestor de negócios e do tesoureiro da
Conferência Geral, e despesas de várias comissões e
comités em apoio ao evento. O orçamento para a
Conferência Geral para 2013–2016 representa um aumento
do financiamento de aproximadamente $450.000 em
relação ao período 2009–2012.
A natureza global em mudança na Igreja, com o aumento no crescimento da Igreja internacionalmente, aumentou a
percentagem de delegados internacionais em comparação
com os delegados da Conferência Geral dos EUA ao longo
dos últimos quadriénios (1996–14% internacionais,
2000–16% internacionais, 2004–20% internacionais,
2008–29% internacionais, 2012–45% internacionais estimados). Esta alteração na representação internacional resultou
em dois dos quatro maiores factores de custo no quadriénio
actual. 1) O custo dos serviços linguísticos aumentou de $
380.000 em 2000 para interpretação oral para uma estimativa de $1,5 milhões em 2012 para a combinação de interpretação oral em sete línguas assim como para a tradução escrita
em duas línguas. 2) Em 2008, os custos de viagens médios
para delegados de dentro dos Estados Unidos era de aproximadamente $411 para cada delegado, enquanto o custo de
viagens médio para delegados de fora dos Estados Unidos é
de aproximadamente $3.200 cada. À medida que a representação fora dos Estados Unidos cresce, provavelmente também irá aumentar o custo de viagens dos delegados. 3) O
terceiro factor de custos é o contínuo aumento de custos
diários em hotel e refeições. Nos últimos anos, os hotéis,
especialmente nas grandes cidades de convenções, têm-se
tornado menos competitivos. Os custos de alojamento estão
a aumentar a um nível que excede a taxa geral de inflação
nestes mercados. 4) O quarto factor de custos é o sub-financiamento da Conferência Geral nos últimos quadriénios. Foi
acumulado um défice de $1.191.308 em três das quatro últimas Conferências Gerais. O défice tem sido financiado na
forma de empréstimo isento de juros pelo Fundo de
Administração Geral. Devido a restrições financeiras do
quadriénio 2009–2012, poderá não haver capacidade para
voltar a pagar qualquer défice anterior através do financiamento de contribuições. A Comissão sobre a Conferência
Geral lançou um programa de patrocínio para a Conferência
Geral de 2012 com a intenção de criar outras fontes de
receitas que possam permitir o pagamento de algum défice
durante o quadriénio de 2009–2012 assim como durante o
quadriénio de 2013–2016. Contando que o financiamento de
contribuição e as despesas da Conferência Geral permaneçam estáveis aliados ao programa de patrocínio, o
défice acumulado deve ser pago no prazo de três conferências gerais.
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Administração Financeira
Comissão Geral de Arquivos e História (GCAH)
(¶¶ 1701-1712). O objectivo desta comissão é reunir, preservar, deter propriedade de e disseminar materiais sobre a
história da Igreja Metodista Unida e das suas antecessoras.
O “Ministério da Memória” da Comissão prevê um apoio
maior para os historiadores e líderes das conferências
centrais e entre as populações racial-étnicas.
Locais históricos e Marcos Patrimoniais (¶ 1712). A
supervisão de locais históricos e marcos patrimoniais é parte
da responsabilidade atribuída à Comissão Geral de Arquivos
e História. No último quadriénio, os fundos para esta finalidade constituíam uma rubrica independente no Fundo de
Administração Geral; para o quadriénio de 2013–2016 estes
fundos estão incluídos na verba para a Comissão.
A verba do Fundo de Administração Geral para o trabalho da Comissão sofreu um decréscimo de $164.000 ou
3,8% em relação ao quadriénio anterior.
O Conselho Judicial (¶¶ 2601-2612). O Conselho
Judicial é a mais alta entidade judicial na Igreja Metodista
Unida. Determina a legalidade e/ou constitucionalidade das
acções das agências, juntas, conferências e oficiais da
Igreja. O parágrafo 813.3 prevê quais as despesas do
Conselho Judicial que deverão ser pagas pelo Fundo de
Administração Geral, no contexto de um orçamento
entregue anualmente ao CGFA para aprovação.
Pensões e Subsídios a salários. O financiamento para
vários programas de subsídio a salários e pensão está compilado nesta rubrica. Inclui o subsídio a salários e pensão
para a Conferência Missionária Índia de Oklahoma e o subsídio para a Conferência de Rio Grande.
531
A seguinte tabela reflecte as contribuições dos últimos
seis quadriénios que foram utilizadas como apoio para
vários programas de Pensões e Subsídios incluindo os acima
descritos. Totalizaram aproximadamente $35 milhões. A
seguir a 1988, todos estes montantes foram financiados pelo
Fundo de Serviço Mundial; no início de 2009, este financiamento foi transferido para o Fundo de Administração Geral.
1985–1988
1989–1992
1993–1996
1997–2000
2001–2004
2005–2008
2009–2012
$3.032.200
4.520.000
5.772.000
6.426.000
6.385.000
5.867.000
2.844.000
O orçamento proposto para 2013–2016 para estas finalidades é:
Conferência Missionária Índia de Oklahoma
Pensão
$ 138.000
Subsídio ao salário
1.556.000
Conferência de Rio Grande
Subsídio ao salário
805.000
Total
$2,499,000
Reserva de Contingência. Esta verba prevê o financiamento para situações imprevistas ou de emergência que
recaiam no âmbito da administração geral. Nos quadriénios
anteriores, estes fundos foram utilizados para algumas subvenções de apoio legal para conferências anuais e para providenciar apoio financeiro não orçamentado ao Conselho
Judicial. O fundo proposto pode ser utilizado para finalidades semelhantes caso necessário, se não for utilizado, irá
permitir a reserva para o reconstituir para um nível que se
crê ser mais adequado do que o seu nível actual.
8.910.000
$
Total Geral
$
$
8.911.000
8.911.000
$
$
8.913.000
8.913.000
147.000
6 2 5 .0 0 0
90.000
1.041.000
73.000
4.211.000
2.726.000
-
-
$
$
$
$
$
-
-
8.915.000
8.915.000
147.000
6 2 5 .0 0 0
91.000
1.041.000
74.000
4.211.000
2.726.000
2016
$
$
$
$
$
-
35.649.000
35.649.000
587.000
2 . 4 9 9 .0 0 0
361.000
4.162.000
293.000
16.844.000
10.903.000
-
Total
2013-2016
$
$
$
$
$
36.935.000
36.875.000
571.000
2.844.000
400.000
4.326.000
290.000
17.993.000
10.451.000
60.000
60.000
2009-2012
$
$
$
$
$
-3,48%
(1.286.000)
(1.226.000)
16.000
(345.000)
(39.000)
(164.000)
3.000
(1.149.000)
452.000
(60.000)
(60.000)
$ Alteração
(2) Para o quadriénio de 2013-2016 esta rubrica foi incluída na linha da Comissão Geral de Arquivos e História, para efeitos de comparação foi incorporada na alteração total.
da Conferência Geral para cerca de US$ 200.000.
(1) Dependendo de aprovação da Conferência Geral, o Conselho Geral de Finanças e Administração deliberou utilizar US$1.000.000 dos seus fundos de reserva para reduzir o déficit actual acumulado
% Alteração
8.910.000
147.000
6 2 5 .0 0 0
90.000
1 4 6 .0 0 0
6 2 4 .0 0 0
90.000
$
$
$
2015
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$
1.040.000
1 .0 4 0 .0 0 0
4.211.000
2.725.000
73.000
$
-
-
7 3 .0 0 0
4 .2 1 1 .0 0 0
2 .7 2 6 .0 0 0
$
$
2014
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Total Proporcional
$
-
$
Total dos Encargos Fixos
Proporcionalmente
Conselho Geral de Finanças e
Administração (1)
Conferência Geral (1)
Comissão Permanente sobre
Assuntos das Conferências Centrais
Comissão Geral de Arquivos e
História incl. Santuários,
Marcos e Sítios Históricos (2)
Conselho Judicial
Pensões e Subsídios a salários.
Reserva de Contingência
-
$
Encargos Fixos
Recursos de Interpretação
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Fundo de Administração Geral
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Administração Financeira
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Relatório N.º 7
FUNDO DE COOPERAÇÃO INTERDENOMINACIONAL
O Fundo de Cooperação Interdenominacional prevê
apoio básico a agências ecuménicas através das quais a
Igreja Metodista Unida participa na missão de Deus em
cooperação com outras comunhões cristãs. O Conselho
Geral de Finanças e Administração (CGFA) recomenda o
plano de despesa para a Conferência Geral após consideração das recomendações desenvolvidas pela Comissão
Geral de Unidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos (CGUCAI), em consulta com o Conselho dos Bispos (¶ 814.1).
O CGFA, a trabalhar em colaboração com a Mesa
Conexional (MC), esforçou-se por reduzir o Fundo de
Cooperação Interdenominacional reconhecendo os desafios
financeiros que afectam toda a colaboração. Por isso, a
recomendação para o quadriénio de 2013–2016 reflecte uma
redução de 6,6% no financiamento em comparação com o
quadriénio de 2009–2012.
As agências gerais podem participar no apoio aos orçamentos das divisões correlacionadas e os departamentos do
Conselho Nacional das Igrejas de Cristo nos E.U.A., do
Conselho Mundial de Igrejas, do Conselho Mundial
Metodista e de outras entidades ecuménicas interdenominacionais.
Explicação das rubricas do orçamento
Recursos de Interpretação (¶ 1806.11-.13). As
Comunicações Metodistas Unidas recebem a soma designada para o custo de recursos na promoção do Fundo de
Cooperação Interdenominacional.
Conselho Geral de Finanças e Administração
(¶ 805.6) O Conselho reporta, e depende da Conferência
Geral e é responsável pelo recebimento e distribuição dos
fundos gerais da Igreja. Uma parte das despesas do
Conselho é debitada ao Fundo de Cooperação
Interdenominacional conforme previsto no parágrafo
¶ 805.6a e no Relatório N.º 14.
Conselhos Nacionais de Igrejas/ Organizações
Ecuménicas Regionais. Esta categoria inclui fundos para
apoiar o trabalho dos conselhos ou organizações cuja associação é limitada a um país ou região geográfica em específico. Entre as organizações específicas que recebem
actualmente apoio encontra-se o Conselho Nacional das
Igrejas de Cristo nos E.U.A. Este conselho compreende trinta e sete denominações e comunhões membros nos Estados
Unidos representando quarenta e cinco milhões de Cristãos.
Conselhos Mundiais de Igrejas/ Organizações
Ecuménicas Internacionais. Esta categoria inclui fundos
para apoiar o trabalho dos conselhos ou organizações cuja
associação não é limitada a um país ou região geográfica em
específico. O Conselho Mundial de Igrejas, fundado em
1948, inclui 349 comunhões membros em todo o mundo
representando mais de 560 milhões de Cristãos. Os fundos
nesta categoria prevêem a participação Metodista Unida no
orçamento básico deste Conselho. Estes fundos apoiam a
participação Metodista Unida no trabalho do comité e presença no CMI. Os fundos também prevem o compromisso
Metodista Unido nos custos da Assembleia do Conselho
Mundial de Igrejas, incluindo viagens e despesas relacionadas para Cristãos de países em desenvolvimento. A
Assembleia do CMI reúne-se a cada sete ou oito anos.
Comunhões Mundiais Cristãs/ Unidade Metodista.
Esta categoria inclui fundos para o apoio do trabalho das
organizações ecuménicas cujos membros remontam as suas
origens a alguns factores da tradição religiosa iniciada por
John Wesley. O Conselho Mundial Metodista, fundado em
1881, é um canal significativo para as relações Metodistas
Unidas com outras entidades Metodistas e com igrejas
autónomas e unidas, anteriormente integradas na Igreja
Metodista Unida ou nas suas denominações anteriores.
Existem actualmente mais de 34 milhões de membros nestas igrejas, em 108 países diferentes. A verba prevê a participação Metodista Unida no orçamento básico deste
Conselho. Representa a maior parte do financiamento para a
secção Norte-americana e para a actividade administrativa e
programática geral de todo o Conselho.
Comissão Pan-Metodista. Representantes da Igreja
Metodista Unida têm-se encontrado com representantes da
Igreja Metodista Episcopal Africana, Igreja Zion Metodista
Episcopal Africana, Igreja da União Metodista Africana
Protestante, Igreja Metodista Episcopal Cristã e a Igreja
Metodista Episcopal da União Americana por vários anos
para debaterem áreas de interesse e cooperação mútua.
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Conversações Ecuménicas/Multilaterais. Esta rubrica
prevê o financiamento para reuniões contínuas e propostas
com representantes de outras denominações.
Viagens de Representantes Ecuménicos. As despesas
de viagens para os representantes Metodistas Unidos
nomeados antecipadamente pela Conferência Geral, pelo
Conselho dos Bispos ou pela CGUCAI são pagas pelo
Fundo de Cooperação Interdenominacional (¶ 814.4). Os
custos são pagos para viagens para a Assembleia Geral e,
conforme aprovado pelo secretário geral do CGUCAI, para
outras unidades do Conselho Nacional das Igrejas de Cristo
nos E.U.A.; para o Comité Central e outras unidades do
Conselho Mundial de Igrejas, incluindo a sua comissão
executiva e assembleia periódica; para a Comissão
Executiva do Conselho Mundial Metodista; para reuniões
das Igrejas Unidas em Cristo, Igrejas Cristãs Unidas e
Comissão Pan-Metodista e para a participação Metodista
Unida em relações de concordatas, e outras actividades e
entidades ecuménicas.
As despesas são pagas de acordo com as directrizes
adoptadas pelo CGFA e devem ser limitadas a uma viagem
aérea de ida e volta e/ou transporte terrestre necessário
DCA Edição Avançada
desde o local da residência do representante para o local da
reunião, mais alimentação e despesas de alojamento na
reunião. Deve ser requerida a frequência de três quartos da
agenda de uma reunião para o reembolso das despesas da
reunião. As despesas de viagens devem ser pagas quando
aprovadas pelas pessoas designadas pelo secretário geral do
CGUCAI ou pelo secretário do CGFA.
Assuntos Inter-religiosos. Esta rubrica do orçamento
procura providenciar recursos para que os Metodistas
Unidos se envolvam mais directamente com as comunidades vizinhas de outras crenças. Os fundos devem ser
utilizados para providenciar informação, materiais e apoio
para diálogos local e regionalmente, e para apoiar os programas ecuménicos que envolvem parceiros de várias
crenças. A repartição dos fundos deve ser determinado pelo
CGUCAI.
Reserva de Contingência. Esta repartição para o Fundo
de Cooperação Interdenominacional prevê atribuições
imprevistas ou emergentes que recaiam no âmbito do fundo.
É distribuído pelo CGFA após conformidade com as
recomendações recebidas pelo CGUCAI.
$ 2.014.000
$ 2.065.000
$ 2.014.000
$ 2.065.000
Total Proporcional
Total Geral
52.000
52.000
-
$ 2.067.000
$ 2.015.000
485.000
25.000
79.000
190.000
38.000
25.000
548.000
$ 625.000
$
$
2015
52.000
52.000
-
$ 2.067.000
$ 2.015.000
485.000
25.000
79.000
190.000
38.000
25.000
548.000
$ 625.000
$
$
2016
206.000
-
$ 8.264.000
$ 8.058.000
1.940.000
100.000
316.000
760.000
150.000
100.000
2.192.000
$ 2.500.000
$ 206.000
$
2013-2016
220.000
193.000
$ 8.848.000
$ 8.435.000
2.015.000
100.000
135.000
300.000
740.000
155.000
100.000
2.290.000
$ 2.600.000
$ 413.000
$
2009-2012
$
$
$
$
$
-6,60%
(584.000)
(377.000)
(75.000)
(100.000)
(35.000)
16.000
20.000
(5.000)
-
(98.000)
(100.000)
(207.000)
(14.000)
(193.000)
$ Alteração
8:23 AM
% de Alteração
485.000
25.000
79.000
190.000
37.000
25.000
4 8 5 .0 0 0
25.000
79.000
190.000
3 7 .0 0 0
2 5 .0 0 0
51.000
51.000
-
548.000
$
$
548.000
51.000
5 1 .0 0 0
-
2014
$ 625.000
$
$
2013
1/25/12
$ 6 2 5 .0 0 0
Proporcionalmente
Conselhos Nacionais de
Igrejas/
Organizações Ecuménicas Regionais
Conselho Mundial de Igrejas/
Organizações Ecuménicas Internacionais
Comunhões Cristãs Mundiais/
Unidade Metodista:
Conselho Mundial Metodista
Materializando a Visão
Comissões Pan-Metodistas
Conversações Ecuménicas/Multilaterais
Viagens de Representantes Ecuménicos
Relações Inter-religiosas
Reserva de Contingência
Total dos Encargos Fixos
Encargos Fixos
Recursos de Interpretação
Conselho Geral de Finanças
e Administração
FUNDO DE COOPERAÇÃO INTERDENOMINACIONAL
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Administração Financeira
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DCA Edição Avançada
Relatório N.º 8
FÓRMULA PARA CONTRIBUIÇÕES
O Livro da Disciplina de 2008 prevê que o Conselho
Geral de Finanças e Administração (CGFA) deva recomendar as fórmulas através das quais todas as contribuições das
conferências anuais devem ser determinadas, sujeitas a
aprovação da Conferência Geral (¶ 806.1). Este relatório é
por isso relativo à forma como as provisões dos relatórios
que lidam com o Serviço Mundial, Educação Ministerial,
Colégio Negro, Universidade de África, e os Episcopal, de
Cooperação Interdenominacional e de Administração Geral
devem ser financiados. Os orçamentos aprovados para estes
e para outros fundos gerais de contribuições criados pela
Conferência Geral devem ser repartidos em separado entre
as várias conferências anuais das conferências jurisdicionais
de forma equitativa, para que estas e as suas igrejas locais
tenham a oportunidade de se envolverem financeiramente
na missão total da Igreja.
Ano
de dados
2010
2011
2012
2013
A fórmula de repartição deve consistir em três factores:
A = E ⫻ (P + i)
onde A representa a contribuição de uma conferência anual
para a Igreja geral de uma; E representa as “Despesas
Brutas” da conferência anual (como uma estimativa da
receita da igreja local disponível para cobrir as despesas da
igreja local); P representa a “Percentagem Base”; e i representa o “Ajustamento Percentual” da conferência anual.
a. “Despesas Brutas” (E) consiste nas despesas totais
da igreja local na conferência anual, menos, (1) as despesas
capitais actuais, (2) as despesas no serviço de débito de capital, (3) pagamentos para as contribuições gerais da Igreja, e
(4) todos os outros donativos de beneficência. As despesas
brutas serão calculadas de acordo com o ano mais recente
cujos dados completos estejam disponíveis. Todos os componentes são actualmente estimados através dos relatórios
estatísticos da igreja local. As despesas brutas actuais e estimadas para o quadriénio 2013-2016 são:
Despesas Brutas
$4.493.376.568 (Actual)
$4.526.117.154 (Estimadas)
$4.569.850.638 (Estimadas)
$4.632.078.268 (Estimadas)
b. A “Base Percentual” (P) consiste numa percentagem simples definida pela Conferência Geral por recomendação do CGFA. Quando aplicada às “Despesas Brutas”
para todas as conferências, irá produzir o total a ser contribuído para todos os fundos gerais da Igreja. Após determinar o montante que recomenda para a Conferência Geral
como o total anual de todos os fundos gerais contribuídos, o
CGFA recomenda o factor “Base Percentual” para cada ano
do quadriénio conforme a seguir se descreve:
Recomendações:
1. O CGFA recomenda a adopção da seguinte fórmula
de repartição:
Ano
2013
2014
2015
2016
Ano
2013
2014
2015
2016
Total
contribuído
projectado
$147.872.166
$148.994.986
$150.949.351
$155.309.089
Base
Percentual
3,2908919%
3,2918942%
3,3031572%
3,3529030%
c. O “Ajustamento Percentual” (i) é único para cada
conferência anual Consiste em dois factores, um dos quais
mede a resistência económica na conferência e outro que
mede o impacto dos custos de certas da igreja locais.
O valor exacto do “Ajustamento percentual” para a conferência poderá variar durante o quadriénio à medida que
novos relatórios económicos e estatísticos sejam disponibilizados. Iria servir para ajustar as contribuições de uma conferência anual para reflectir as mudanças na economia
subjacente na sua área geográfica, e o impacto relativo de
certas despesas que sejam impostas à igreja local por factores que estjam, pelo menos em parte, fora do seu controlo, tais como custos de serviços, prémios de seguro, custos
de manutenção de propriedade e contribuições da conferência anual.
Os dois factores que compreendem o “Ajustamento
percentual” são determinados da seguinte forma:
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Administração Financeira
O primeiro (factor de resistência económica) é medido
com base nas receitas per capita dos condados que compreendem a área geográfica da conferência. São utilizados os
dados disponibilizados publicamente pelo Departamento de
Comércio dos EUA. Para o cálculo da média de receitas per
capita para a conferência anual, o nível de receitas per capita
do condado será medido com base na presença média de culto
nas igrejas Metodistas Unidas nesse condado conforme
reportado no Relatório de Igreja Local à Conferência Anual.
A receita média per capita de cada conferência anual é
expressa como um rácio da média dos EUA. Um factor proporcional ou “vertente” é definido para limitar a dimensão
do ajustamento do primeiro factor para ±0,4%.
O segundo factor no “Ajustamento Percentual” (factor
de custos da igreja local) é calculado adicionando (1) as
despesas do clérigo da igreja local, (2) as despesas operacionais actuais da igreja local, e (3) pagamento para os custos orçamentados da conferência anual (excluindo as
contribuições da Conferência Geral). O total é dividido pela
média de frequência nos cultos matinais. É baseado nos
montantes reporttes reportados no Relatório de Igreja Local
à Conferência Anual pelas igrejas locais na conferência.
O total por pessoa presente é expresso na forma de um
indicador dividindo-se a média por todas as conferências
anuais. Novamente, o factor proporcional ou “vertente” é
definido para limitar a dimensão do ajustamento do segundo factor para ±0,5%.
Por despesas do clérigo da igreja local define-se a renumeração base, os subsídios relacionados com alojamento e
serviços, reembolsos e outros subsídios em dinheiro pagos a
ou para pastores e pastores associados conforme reportado
no Relatório de Igreja Local à Conferência Anual.
As despesas operacionais actuais da igreja local são
aquelas que estão registadas no Relatório da Igreja Local à
Conferência Anual.
Os custos de conferência anual orçamentados são aqueles que estão registados no Relatório da Igreja Local à
Conferência Geral 2005–2008, menos os montantes remetidos pela igreja local como pagamentos das contribuições
gerais da Igreja.
Os dois factores são combinados para determinar o
“Ajustamento de Percentagem” bruto que é adicionado (ou
subtraído) à “Base Percentual”.
2. Com recurso à fórmula aprovada, o CGFA irá em
primeiro lugar calcular o montante total a ser repartido para
cada conferência anual para todos os fundos gerais contribuídos. A repartição para cada fundo será então calculado
537
em proporção directa para esse montante aprovado do
fundo. Cada conferência anual irá então continuar a receber
uma declaração anual do CGFA demonstrando as suas contribuições para cada fundo geral. Cada conferência anual irá
continuar a ter a autoridade de repartir esses montantes
pelos seus encargos ou igrejas, de acordo com a fórmula ou
método que determinar (¶ 613).
3. Se uma conferência anual decidir combinar as contribuições gerais da Igreja uma com a outra ou com os fundos repartidos da conferência para contribuição pelas igrejas
locais, os recebimentos destes fundos combinados devem
ser repartidos em proporção directa com os montantes orçamentados para cada fundo ou causa no orçamento de financiamento combinado, e os montantes assim alocados aos
fundos gerais da Igreja deverão ser remetidos ao CGFA
numa base mensal.
4. Se mais de 100% do montante votado para a
Conferência Geral para o total do fundo for recebido a um
dado ano, os fundos em excesso devem ser administrados
pelo CGFA num fundo de estabilização contribuições.
Todos os dinheiros detidos nesse fundo devem ser considerados como saldos de fundo restringidos pela Conferência
Geral para o fundo ou rubrica onde o excedente ocorreu.
Devem ser mantidos pelo CGFA até que ocorram quebras
nesses recebimentos durante o mesmo quadriénio, altura em
que podem ser distribuídos para compensar as quebras.
Se permanecerem fundos que não foram distribuídos no
final do quadriénio, devido a excesso de recebimentos além
dos montantes necessários para compensar as quebras, o
CGFA deve recomendar para acção da próxima Conferência
Geral sobre como quaisquer saldos de fundos remanescentes deverão ser distribuídos, contando que estas
recomendações devam ser consistentes com as finalidades
para as quais os fundos foram angariados.
5. A Conferência Anual de Rio Grande e as
Conferências do Alaska, Red Bird e Missionária Índia de
Oklahoma devem ser excepções à fórmula de repartição. O
CGFA está autorizado a negociar as contribuições para os
fundos gerais com os representantes destas conferências
anuais e missionárias em montantes considerados equivalentes pelo Conselho e pelas Conferências envolvidas.
6. O CGFA está autorizado a negociar contribuições
para os Fundos Episcopal e de Administração Geral com os
representantes das conferências anuais das conferências
centrais em montantes considerados equivalentes pelo
Conselho e pelas Conferências envolvidas. Os montantes
devem ser primeiramente baseados na seguinte fórmula:
A = 2/3(I ⫻ P1) + 1/3(M ⫻ (P2 + i))
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onde A representa o montante a ser contribuído pela conferência anual; I representa o montante recebido pela congregação local de 1) dos seus participantes sob a forma de
dízimos e ofertas, 2) receitas d ofertas, 2) receitas de angariação de fundos e 3) lucros gerados pelos projectos que
geram receitas da congregação incluindo rendas e taxas conforme reportado nas estatísticas anuais da conferência; P1 é
a percentagem da receita recebida nas jurisdições de fontes
similares a I que é igual ao montante contribuído para os
Fundos Episcopais e de Administração Geral; M é o número
de membros professantes (membros efectivos) reportado
nas estatísticas anuais da conferência; P2 é o montante total
repartido por membro nas jurisdições para os Fundos
Episcopal e de Administração Geral; e i é o factor de ajustamento económico onde o montante contribuído por membro numa conferência é medido de acordo com um
indicador da resistência económica na área.
Os montantes negociados para as conferências centrais
não afectam o montante contribuído pelas conferências
jurisdicionais.
7. Ao adoptar este relatório, a Conferência Geral
autoriza o CGFA a fazer as alterações na linguagem e
definições deste relatório conforme outras acções da
Conferência Geral ou alteração de circunstâncias possam
requerer, preservando, tanto quanto possível, o seu teor e
conteúdo.
8. Informação adicional acerca das despesas da igreja
local e crescimento económico será recolhida entre o período desta publicação e a reunião da Conferência Geral de
2012. Os fundos repartidos totais projectados aqui presentes
representam apenas a recomendação actual para a
Conferência geral, o os fundos repartidos totais finais são
sujeitos a determinação pela Conferência Geral. Esta informação adicional e possíveis alterações adoptadas pela
Conferência Geral podem alterar as projecções de despesas
brutas e o total de fundos repartidos utilizados para calcular
a base percentual para o quadriénio de 2013–2016.
9. O CGFA compromete-se a estudar as implicações
da implementação de uma fórmula de contribuição para o
apoio aos fundos da Igreja geral com base nas receitas reais
recebidas pelas igrejas locais e a reportar os seus resultados
e quaisquer recomendações para a Conferência Geral de
2016.
Relatório N.º 9
DOMINGOS COM OFERTAS GERAIS DA IGREJA
O Conselho Geral de Finanças e Administração
(CGFA), em consulta com a Mesa Conexional (MC) e com
o Conselho dos Bispos, faz recomendações à Conferência
Geral acerca de quaisquer ofertas a serem recebidas nos dias
especiais numa visão alargada da Igreja. Todas estas
recomendações são sujeitas a aprovação pela Conferência
Geral.
Dádiva especial de domingo
Domingo dos ministérios
dos nativos americanos
Domingos com Ofertas Gerais da Igreja
O Livro da Disciplina de 2008 nomeia seis Domingos
Especiais nos quais as ofertas para as finalidades da Igreja
Geral serão recebidas (¶¶ 823, 262, 263).
1. A seguinte tabela indica o total de ofertas dos
Domingos Especiais entregues ao CGFA durante o período
de 2008–2010:
2008
2009
2010
401.127
350.999
324.889
Dia das relações humanas
Uma grande hora de partilha
Dia do estudante
metodista unido
Domingo da Comunhão Mundial
Domingo paz com justiça
689.047
3.212.946
572.669
3.111.349
500.281
2.694.889
554.252
1.028.865
260.469
484.188
930.878
283.378
515.271
912.720
229.558
Total de receitas
6.146.706
5.733.461
5.177.608
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2. Para o quadriénio de 2013–2016, o CGFA recomenda que deve haver em cada ano, seis Domingos especiais de
ofertas da Igreja geral, de acordo com o previsto no Livro da
Disciplina de 2008.
• Dia das Relações Humanas (¶¶ 823.1, 263.1)
• Uma grande Hora de Partilha (¶¶ 823.2, 263.2)
• Dia do Estudante Metodista Unido (¶¶ 823.3,
263.4)
• Domingo de Comunhão Mundial (¶¶ 823.4, 263.3)
• Domingo de Paz com Justiça (¶¶ 823.5, 263.5)
• Domingo dos Ministérios Nativos Americanos
(¶¶ 823.6, 263.6)
Directivas
As seguintes directivas devem aplicar-se a cada um dos
seis Domingos especiais de ofertas da Igreja geral:
1. A promoção de todos os Domingos especiais de
ofertas da Igreja geral autorizados deve ser feita pela
Comissão Geral das Comunicaçõ em consulta com as agências de administração. As despesas de promoção para cada
oferta devem ser uma despesa a abater nas receitas, no montante determinado na fórmula descrita na secção 12,
Relatório N.º 11.
2. As receitas de todos os Domingos especiais de ofertas da Igreja geral autorizados devem ser imediatamente
remetidas, na sua totalidade, pelo tesoureiro da igreja local
ao tesoureiro da conferência anual, que deve remeter os fundos totais para o tesoureiro do CGFA, no prazo de trinta dias
do recebimento no escritório do tesoureiro da conferência
anual, excepto quando existirem as indicações abaixo
descritas. As igrejas locais devem reportar o montante das
ofertas na forma indicada no Relatório da Igreja Local para
a Conferência Anual. No caso das ofertas do Domingo dos
Ministérios Nativos Americanos e Paz com Justiça, o
tesoureiro da conferência anual deverá dividir as receitas
conforme especificado nos parágrafos referentes do Livro
da Disciplina de 2008.
3. Exercendo as provisões do Livro da Disciplina de
2008 relativamente a alguns Domingos especiais de ofertas,
a seguinte tabela indica os montantes das respectivas ofertas
que são remetidas ao CGFA e o montantes que serão retidos
para utilização na conferência anual.
Parágrafo Autorizante
Percentagem a remeter
para o CGFA
Percentagem para reter na
Conferência Anual
Dia das Relações Humanas
823.1, 263.1
100 %
0%
Uma Grande Hora de Partilha
823.2, 263.2
100 %
0%
Dia do Estudante Metodista Unido
823.3, 263.4
100 %
0%
Domingo da Comunhão Mundial
823.4, 263.3
100 %
0%
Domingo de Paz com Justiça
823.5, 263.5
50 %
50 %
Domingo dos Ministérios Nativos
Americanos
823.6, 263.6
50 %
50 %*
Oferta de Domingo Especial
* Caso não existam ministérios Nativos Americanos na conferência anual, o tesoureiro da conferência anual deverá remeter estes
50 porcento ao CGFA.
Domingos com Ofertas Autorizadas para
Utilização no âmbito da Conferência Anual
O Livro da Disciplina de 2008 autoriza as ofertas relacionadas com quatro Domingos especiais dos quais os recebimentos de ofertas são retidos para utilização no âmbito da
conferência anual. Estas ofertas podem ser recebidas de
acordo com as provisões no Livro da Disciplina de 2008:
•
•
•
•
Domingo de Educação Cristã (¶265.1)
Domingo da Cruz Dourada (¶265.2)
Domingo de Vida Rural (¶265.3)
Domingo de Consciência da Deficiência (¶265.4)
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Relatório N.º 10
COMISSÃO DE AUDITORIA E AVALIAÇÃO
A Comissão de Auditoria e Avaliação tem como principal função a avaliação da gestão fiscal das agências e missões que são total ou parcialmente financiadas pela Igreja
Metodista Unida. Esta função é uma pequena parte do dever
fiduciário da Igreja geral e utiliza, de forma transparente,
fundos confiados para tal pelos seus doadores e pelas
bençãos do nosso Deus.
A Comissão tem dois métodos primários para executar
a sua função:
A primeira é avaliar as qualificações, independência,
experiência e conhecimento de uma empresa de auditoria
externa e contratar a melhor para examinar os registos,
declarações financeiras e procedimentos de cada agência da
Igreja. Esta empresa de auditoria reporta, directamente à
Comissão, todos os dados que provêem da sua avaliação
anual a cada agência. A tarefa da Comissão é avaliar os
dados e relatórios do auditor para determinar se existem
quaisquer oportunidades de melhoria na transparência fiscal
adequada ou na eficiência de cada agência.
O segundo consiste em proporcionar uma auditoria
interna, para identificar áreas específicas dentro de uma
agência, para uma avaliação dedicada adicional ao longo do
ano e reportar à agência e ao Comité as oportunidades de
melhoramento das áreas avaliadas.
A consciência das obrigações fiduciárias para a Igreja
geral e dos seus doadores devem ser continuamente
reforçadas pela Comissão de Auditoria e Avaliação, assim
como a importância da percepção e da realidade da
transparência financeira e operacional. A identificação de
oportunidades para a melhoria de métodos para atingir estes
objectivos, seguidos de acção rápida e eficaz, é fulcral para
este esforço.
Auditoria Interna
O Comité de Auditoria e Revisão seleccionou a
Empresa Certificada de Auditoria Pública Lattimore Black
Morgan & Cain, PC para executar a função de auditoria
interna. A empresa é responsável pela auditoria das agências
gerais (excepto A Casa Publicadora Metodista Unida
(CEMU) e a Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde
(JGPBS)) e outras entidades afiliadas que recebam fundos
da Igreja geral. Sendo um pilar de boa governação, a
auditoria interna faz a ponte no espaço entre a gestão e a
junta, avalia a atmosfera ética e a efectividade e eficácia das
operações e funciona como uma rede de segurança da
organização para a conformidade com regras, regulamentos
e, sobretudo, melhores práticas de negócio.
Empresa de Auditoria Externa
A empresa de auditoria pública certificada Crosslin &
Associates tem efectuado serviços de auditoria externa para
as agências gerais desde 2006. Os tesoureiros e os CFOs das
agências gerais expressaram a sua gratidão pela qualidade
do trabalho, pontualidade das auditorias e profissionalismo
do pessoal Crosslin. Este Comité gostaria também de
agradecer à Crosslin & Associates pela forma como
conduziram as auditorias. Dito isto, o Comité da Auditoria
e Avaliação recomendou e o CGFA aprovou um novo
contrato de quatro anos com a Crosslin & Associates. O
novo contrato tem início com o Ano Fiscal de 2011 e
termina com o Ano Fiscal de 2014.
Observações da Auditoria & Avaliação do CGFA
O nível geral de controlo nas agências gerais é
adequado e continua a melhorar. Contudo, a falta de
procedimentos operacionais documentados continua a
enfraquecer o nível geral de controlo nas agências. Isto
acontece especialmente naquelas agências que perderam os
seus funcionários chave por reforma ou por outros motivos.
Já se perdeu um grande conhecimento institucional e
operacional porque vários processos operacionais fulcrais
não estão documentados.
A Comissão gostaria também de realçar duas áreas que
irão ter importância acrescida à medida que as agências se
movem em direcção ao novo quadriénio.
• Aplicações de internet inseguras—As aplicações
inseguras de internet apresentam actualmente um
risco significativo para agências gerais e para outras
entidades de negócios. À medida que cada vez mais
empresas confiam em aplicações de internet para
gerir funções críticas de negócios, o risco associado a
aplicações inseguras de internet também aumenta. De
acordo com a Organização de Direitos de
Privacidade, no topo das 10 violações de dados de
2009, 93% dos registos comprometidos foram
roubados através de ataques maliciosos contra
aplicações de internet e bases de dados. O Instituto
Ponemon referiu um estudo publicado em 2011 onde
73% das organizações inquiridas foram atacadas pelo
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Administração Financeira
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menos uma vez nos últimos 24 meses através de
aplicações de internet inseguras. Apesar de haver
uma série de funções de negócio críticas efectuadas
por sítios da internet, a maioria das organizações
gasta a maior parte dos seus recursos para IT em
infraestrutura em vez da segurança de aplicações de
internet.
as seguintes entidades passaram por um controlo interno
significativo e reportaram deficiências ao longo dos últimos
três anos:
• Lei das Práticas Corruptas no Exterior (FCPA)—
À medida que a Igreja ganha uma natureza mais
global, acreditamos que os funcionários que viajam
para o estrangeiro deverão receber formação relativa
à Lei das Práticas Corruptas no Exterior (FCPA). As
disposições anti-suborno da FCPA proíbem
geralmente que empresas e cidadãos dos EUA,
empresas estrangeiras com presença na Bolsa de
Valores dos EUA, ou qualquer pessoa que actue nos
Estados Unidos efectuem um pagamento corrupto ou
se ofereçam para pagar, directa ou indirectamente,
dinheiro ou qualquer valor a um oficial estrangeiro,
partido político estrangeiro ou a um candidato a um
cargo político estrangeiro com a finalidade de
influenciar qualquer acto ou decisão (incluindo a
decisão de não agir) deste oficial de acordo com a sua
capacidade oficial, induzindo o oficial a fazer
qualquer acto que viole os seus deveres legais, ou a
assegurar qualquer vantagem indevida de forma a
auxiliar o pagador na obtenção ou na conservação de
negócios para ou com qualquer pessoa, ou em
negócio directo com qualquer pessoa.
O Comité recomendou acções correctivas e
recomendações de financiamento dependentes das acções
tomadas. Em todos os caso, acções correctivas foram
tomadas conforme o solicitado pela Comissão de Auditoria
e Avaliação.
Outras Entidades
A Comissão analisa as auditorias externas de outras
entidades que recebam fundos das igrejas locais através de
dinheiro contribuído. A Comissão gostaria de reportar que
• Universidade de África
• Conselho Mundial Metodista
• Conferência de Rio Grande
Auditorias de Áreas Episcopais
A Coordenação da recepção da auditoria externa aos
escritórios das área episcopais está a ser feita pelos Serviços
Episcopais do CGFA. É agora obrigatório que os escritórios
tenham declarações financeiras auditadas. Pode se optar
entre uma auditoria independente ou a inclusão de um
capítulo suplementar na auditoria ao escritório da respectiva
conferência anual. Dos 50 escritórios de áreas episcopais
jurisdicional no ano fiscal de 2009, 17 estão agora a ser
reportados como parte das auditorias à conferência anual.
Foi também realizadas auditorias ou avaliações a 17 das 19
áreas de conferências centrais. Quaisquer resultados/
observações são reportados aos Serviços Episcopais do
CGFA à Comissão de Auditoria e Avaliação do CGFA.
Próximas Actividades
À medida que a Igreja Metodista Unida continua a
crescer tanto espiritual como mundialmente, o Comité de
Auditoria e Revisão do CGFA procura fazer mais com
menos.
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DCA Edição Avançada
Relatório N.º 11
DIRECTIVAS PARA A ADMINISTRAÇÃO DE FUNDOS GERAIS
1. Taxas Fixas. As taxas fixas em qualquer dos fundos
gerais devem ser pagas conforme dispendidas dentro dos
limites dos orçamentos aprovados. No entanto, o Conselho
Geral de Finanças e Administração (CGFA) está autorizado
a ajustar os montantes das taxas fixas nos orçamentos do
fundo geral conforme as emergências, condições imprevistas ou as responsabilidades colocadas pela Conferência
Geral sobre as agências gerais possam requerer.
2. Proporções de repartições. Todas as repartições
dos fundos gerais da Igreja Metodista Unida devem ser
pagas numa proporção de recebimentos brutos após o pagamento das taxas fixas.
3. Validade de Reclamações. O CGFA deve ser autorizado a determinar a validade das reclamações em todos os
aspectos que envolvam o Fundo de Serviço Mundial, o
Fundo de Administração Geral, o Fundo do “Black
College”, o Fundo de Educação Ministerial, o Fundo de
Cooperação Interdenominacional, o Fundo da Universidade
de África, as ofertas especiais de Serviço Mundial, o
Avanço, as ofertas de Domingos Especiais ou qualquer
outro fundo geral, onde estes não estiverem especificamente
definidos ou determinados pela Conferência Geral.
4. Conformidade com Outras Acções de
Conferência Geral. O CGFA detém autoridade para fazer
as alterações editoriais nos seus resultados sempre que
necessárias para que estejam em conformidade com os montantes e totais do orçamento do fundo geral aprovado, e
quaisquer outras acções aplicáveis da Conferência Geral de
2012.
5. Despesas do Conselho Geral de Finanças e
Administração. As repartições de fundo geral para o CGFA
recaem em duas categorias, conforme previsto no ¶ 805.6 do
Livro da Disciplina de 2008: 1) uma rubrica em proporção
no orçamento de Fundo de Administração Geral; e 2) taxas
fixas em certos outros fundos pelos quais o Conselho
incorre em custos administrativos significativos, proporcionais aos seus recebimentos estimados. O orçamento para
o conselho é apresentado no Relatório N.º 14.
6. Política de Despesas de Viagem e Reuniões para
Comissões Especiais financiadas pelos Fundos Gerais.
Qualquer comissão especial, grupo de estudo, comissão
especial ou qualquer outro grupo especial criado pela
Conferência Geral e financiado pelos Fundos Gerais da
Igreja Metodista Unida devem ser sujeitos a relatório de viagens e despesas e aos requisitos de reembolso estabelecidos
pelo CGFA. Se o comité especial, grupo de estudo, comissão especial ou outro grupo especial não for directamente
dependente de uma agência geral, deverá fazer todos os seus
planos de viagem através do GCFA.
7. Aplicação da Fórmula de Contribuição. À medida
que a fórmula de contribuição é aplicada aos eventos actuais durante o quadriénio, o resultado do cálculo pode ser um
montante diferente a ser contribuído do que os montantes
contidos nos relatórios publicados. Quando cada contribuição anual é determinada, o CGFA irá calcular o montante total a ser contribuído para cada um dos fundos gerais
e para cada item do fundo, incluindo taxas fixas, em proporção directa com os montantes aprovados nos Relatórios
numerados de 1 a 7.
8. Auditorias de Agência Geral. Todas as tesourarias
que recebem fundos gerais da Igreja são obrigadas a ter uma
auditoria anual conforme previsto no ¶ 806.5 do Livro da
Disciplina de 2008.
9. Funções de Auditoria Interna. O CGFA tem a
responsabilidade de estabelecer e conduzir as funções de
auditoria interna para todas as agências que recebem fundos
gerais da Igreja (¶ 806.5 do Livro da Disciplina de 2008).
Todas as agências que recebem fundos gerais da Igreja são
obrigadas a obedecer às políticas e práticas da contabilidade
fiscal estabelecidos pelo CGFA. A Comissão sobre a
Auditoria e Avaliação devem monitorizar a conformidade
com essas políticas e práticas. Se a Comissão determinar
que existem quaisquer violações, deverá proceder conforme
o delineado no ¶ 806.12 do Livro da Disciplina de 2008 e no
âmbito das políticas estabelecidas do Comité nessa altura.
10. Avaliação do Orçamento de Agência Geral.
Conforme definido nos parágrafos ¶ 806.3, 806.4, 806.7,
806.11, e 806.12 do Livro da Disciplina de 2008, o CGFA
deve avaliar o plano de despesa proposto e as operações
financeiras para cada agência que recebe fundos gerais da
Igreja. Se o CGFA determinar que uma agência não está em
conformidade com as provisões destes parágrafos, deverá
proceder no âmbito das políticas estabelecidas nesse período.
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Administração Financeira
11. Aprovação de Oportunidades de Ministérios
Emergentes entre Sessões da Conferência Geral. No
intervalo entre sessões quadrienais da Conferência Geral,
podem vir a surgir programas potenciais e iniciativas com
efeitos abrangentes na Igreja em resposta a oportunidades
imprevistas para missão e ministério. Quando estas oportunidades envolvem o dispêndio de fundos gerais da Igreja, os
programas ou iniciativas propostas requererão a aprovação
conjunta do CGFA, do Conselho dos Bispos e da Mesa
Conexional. Quando a oportunidade de acção o exigir, as
comissões executivas ou as equivalentes a estas entidades
podem agir nesses assuntos pela própria entidade, mas apenas com votação de três quartos. Esses programas e iniciativas devem ser regidos pelas políticas estabelecidas da
Conferência Geral. Deve ser feito um relatório sobre quaisquer programas ou iniciativas da Mesa Conexional à
Conferência Geral na sua reunião seguinte no quadriénio.
12. Comissão Geral sobre Comunicação. A
Comissão Geral sobre Comunicação (Comunicações
Metodistas Unidas, ComMU), serve como agência promocional central para a promoção de fundos gerais da Igreja
através da Igreja conforme previsto nos parágrafos
¶ 1806.12 do Livro da Disciplina de 2008.
Promoção está direccionada a Metodistas Unidos individuais e procura fomentar uma compreensão sobre como
doar recursos financeiros é parte integrante da vida Cristã. O
foco consiste nos ministérios partilhados que mudam vidas.
Os recursos de impressão, vídeo e computadorizados ajudam os Metodistas Unidos a observar o alcance da sua missão, a perceber como é que os seus vários ministérios fazem
a diferença nas vidas dos homens e sabem mais sobre como
a igreja local beneficia com o seu alcance partilhado.
Interpretação está direccionada para a liderança de
conferências anuais, distritais e congregações locais.
543
Providencia informação específica sobre os fundos da Igreja
e incentiva os líderes a serem fiéis na remessa de fundos
para a conferência e para outras causas gerais de benevolência da Igreja. O ComMU providencia recursos numa variedade de meios a serem utilizados pela liderança da
conferência, pastores e liderança de igreja local por pessoal
de outras agências gerais da Igreja.
O custo de recursos promocionais relacionados com
um fundo em particular ou com um grupo de fundos é
coberto por uma rubrica de taxa fixa no orçamento dos fundos respectivos. O ComMU, no seguimento de consulta com
a agência geral responsável pela administração do fundo,
recomenda que o orçamento anual de montantes de taxas
fixas sejam sujeitas a aprovação pelo CGFA. Para 20132016, os itens de taxas fixas totalizam $3.087.159, uma
diminuição de 47% comparado com o quadriénio de 20092012. Em 2013–2016, como no quadriénio anterior, uma
únca rubrica de recurso pode interpretar ou promover vários
fundos. O ComMU irá promover todos os fundos contribuídos gerais que utilizam dinheiros providenciados pelas taxas
fixas para o Fundo de Serviço Mundial, assim como todos
os outros dinheiros da sua parte do Fundo de Serviço
Mundial. Nesses casos, o ComMU está autorizado a designar custos para esses itens dentre os fundos incluídos nos
recursos particulares.
Não são retirados nenhuns fundos promocionais das
ofertas gerais do Avanço Especial ou das ofertas do Serviço
Especial Mundial. O custo de promoção destes fundos é
totalmente suportado por agências de administração ou de
quaisquer outros fundos aprovados pela Conferência Geral.
O calendário dos montantes autorizados para o programa e recursos de interpretação de benevolência para o
quadriénio 2013–2016 está patente na tabela que se segue.
2013-2016
2009-2012
$ (3.157.000)
$ 1.069.750 $ 1.069.750 $ 1.068.750 $ 1.068.750 $ 4.277.000 $ 7.434.000
Total
Total dos Encargos Fixos
$ (2.757.000)
(44.000)
(60.000)
(193.000)
(245.000)
(400.000)
(110.000)
(184.000)
(240.000)
(180.000)
(313.000)
(415.000)
$ (400.000)
44.000
60.000
193.000
500.000
800.000
400.000
384.000
500.000
420.000
313.000
415.000
$ 297.500 $ 1.190.000 $ 1.590.000
255.000
400.000
290.000
200.000
260.000
240.000
-
$ (102.000)
(271 .000)
$ Alteração
Alocação para recursos de interpretação para Doações Especiais:
O Avanço (Pago pelas
agências participantes)
$ 297.500 $ 297.500 $ 297.500
63.750
100.000
72.500
50.000
65.000
60.000
-
$ 360.000 $ 1.442.000 $ 1.544.000
271 .000
2016
8:23 AM
$ 771.250 $ 3.087.000 $ 5.844.000
$ 772.250
$ 772.250
63.750
100.000
72.500
50.000
65.000
60.000
-
$ 360.000
-
2015
1/25/12
$ 771.250
63.750
100.000
72.500
50.000
65.000
60.000
-
$ 361.000
-
2014
63.750
100.000
72.500
50.000
65.000
60.000
-
Colégio Negro
Universidade de África
Episcopal
Administração Geral
Cooperação Interdenominacional
Dia das Relações Humanas
Uma Grande Hora de Partilha
Domingo dos Ministérios Nativos Americanos
Domingo de Paz com Justiça
Domingo da Comunhão Mundial
Dia do Estudante Metodista Unido
$ 361.000
-
Serviço Mundial
Educação Ministerial
2013
Orçamento para a Interpretação de Doações Conexionais
Quadriénio 2013-2016
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Administração Financeira
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Relatório N.º 12
IGUALDADE DE SALÁRIOS NAS AGÊNCIAS GERAIS
DA IGREJA METODISTA UNIDA
Resumo
A pedido da Divisão de Mulheres da Junta Geral de
Ministérios Globais (Divisão de Mulheres) e da Comissão
Geral sobre o Estado e Papel da Mulher (CGEPM), a
Conferência Geral de 1988 deu ordens ao Conselho Geral
de Finanças e Administração (CGFA) para “avaliar as estruturas salariais internas e as práticas de agências gerais à luz
do princípio de equidade de vencimentos e a incluir esta
avaliação na sua monitorização regular de conformidade de
oportunidade equitativa de emprego” (O Livro de
Resoluções de 1996, página 471 e O Livro de Resoluções de
2004, Página 471; consultar também ¶¶807.13.b e 811.1 no
Livro da Disciplina de 2004). Este pedido foi feito devido a
desigualdades salariais por sexo observadas dentro da Igreja
geral. Desde esta acção inicial da Conferência Geral, o conceito de igualdade de salários expandiu-se, consistente com
o ambiente de igualdade de oportunidade de emprego, para
acompanhar também o valor da igualdade racial racial/étnica. Conforme é idealizado, a igualdade de vencimentos é
uma forma de eliminar a discriminação sexual e racial no
sistema de estabelecimento salarial. Significa que os
critérios que as agências gerais utilizam para estabelecer
salários devem ser independentes do sexo e raça.
Situação Actual
Todas as agências da Igreja geral adoptam a filosofia de
igualdade salarial e estão a tentar expressar os seus conceitos. Um processo de monitorização de igualdade salarial
foi concebido e embutido nos actuais sistemas de salários
actuais de cada uma das agências. Os elementos dos dados
que são necessários para a monitorização eficaz incluem:
Número de Segurança Social ou outro identificador único,
título do cargo, grupo de produção ou classificação, salário
anual, género, identificação racial, anos de serviço na
posição actual, anos de serviço com a agência, formação,
resultado da avaliação de desempenho e comparação. A
comparação é o rácio do salário individual para a média do
seu grupo de produção ou classificação.
Caso se observe a necessidade de mais informação,
será utilizado um relatório mais detalhado pelas agências
gerais no processo de desenvolvimento. Este relatório irá
providenciar uma análise por nível de grau salarial, género
e etnia dentro das faixas salariais em relação à média. Este
relatório será uma ferramenta para o pessoal dos recursos
humanos da agência geral utilizar na detecção de discrepâncias na igualdade de salários. Os relatórios serão entregues
à Comissão Geral de Religião e Raça (CGRR) e à Comissão
Geral sobre o Estado e Papel da Mulher (CGEPM). Estas,
por sua vez, irão fazer recomendações ao Comité sobre
Políticas e Práticas de Pessoal do CGFA. Este processo está
actualmente a ser testado, com a implementação prevista
para 2012.
Conclusão e Recomendações
A igualdade salarial é um conceito enraizado na
nossa fé que afirma o valor inerente e valor igual de todos.
A igualdade salarial é um apelo para que a Igreja pratique o
que pedimos ao mundo secular. A adopção das seguintes
recomendações irão provocar um progresso continuado em
direcção a uma compreensão de igualdade salarial dentro e
pelas agências gerais:
1. A Conferência Geral reafirma o compromisso da
Igreja na igualdade salarial.
2. A conferência Geral direcciona cada agência que
recebe fundos gerais da Igreja a continuar os esforços de
cooperação para reunir, analisar e reportar a igualdade salarial dentro da Igreja geral.
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Relatório N.º 13
REFERÊNCIAS DE CONFERÊNCIAS GERAIS ANTERIORES
Este relatório contem respostas a três assuntos referidos
ao Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA)
pela Conferência Geral de 2008.
1. A Conferência Geral de 2008 referiu a Petição
Número 81570 (ADCA página 640) “Orçamento da Igreja
Geral” para a Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde
(JGPBS) e o Conselho Geral de Finanças e Administração
(CGFA) continuarem, em conjunto, a estudar as pensões e
benefícios de saúde para os bispos, explorando todas as
opções para futuros planos de poupanças e reportar os seus
resultados e recomendações à Conferência Geral de 2012.
Por sua vez, a JGPBS e o CGFA trabalharam juntos para
estudar os benefícios dos bispos e o relatório que se segue.
Benefícios de Pensão
Os bispos da conferência central recebem pensões do
Programa Episcopal Global de Pensões (PPEG) implementado na Conferência Geral de 2008. Este programa foi financiado por uma combinação de excedentes no plano de
pensões de bispos jurisdicionais pré–82 e das verbas que
previamente reservadas para bispos da conferência central.
Não se espera que o PPEG requeira contribuições para os
próximos quadriénios ou mais sob condições económicas
normais. Contudo, um aumento no número de áreas episcopais da conferência central poderia requerer contribuições
mais cedo.
Os bispos jurisdicionais participam actualmente no
Programa de Segurança de Reforma Clerical (PSRC) juntamente com a maior parte dos outros clérigos. O PSCR providencia tanto componentes de contribuições definidas (CD)
como benefícios definidos (BD). No PSCR CD, a fórmula
de contribuição e a base de compensação é idêntica para os
bispos e outros clérigos. No PSCR BD, as pensões dos bispos são baseadas na mesma fórmula que as pensões para os
outros clérigos. No entanto, a compensação utilizada na fórmula é a compensação final para anos de serviço como
bispo, sendo Compensação Média Denominacional (CMD)
para anos de serviço como clérigo que não bispo. Estes dois
componentes são adicionados em conjunto para os bispos,
resultando numa pensão total mais elevada para os bispos.
Tal reconhece as pressões adicionadas colocadas nos bispos
e continua a tradição do Plano de Pensão Ministerial, onde
a maioria dos clérigo recebia as contribuições com base na
CMD, mas os bispos recebiam contribuições com base na
sua compensação individual. Não existem hipóteses para
futuros planos de poupanças sem cortar os benefícios dos
bispos.
Para que o PSCR continue, não é recomendada nenhuma alteração na base de compensação para os anos de
serviço como bispo. Como resultado do impacto da recessão
económica nas conferências anuais, a JGPBS entregou duas
petições à Conferência Geral de 2012 que iriam alterar os
benefícios de reforma dos clérigos. Uma petição é para um
plano semelhante ao PSCR, mas com uma fórmula de BD
que utiliza diferentes bases de compensação para bispos e
para outros clérigos como anteriormente. A outra petição é
para um plano de contribuição definido que utiliza a mesma
base de contribuição tanto para bispos como para outros
clérigos. A base de contribuição seria a mais elevada da
CMD ou compensação actual. O custo para os bispos seria
menor ao abrigo de ambos os planos propostos do que ao
abrigo do PSCR actual.
Benefícios de Saúde
Tanto os bispos jurisdicionais como os de conferências
centrais são abrangidos actualmente pelo mesmo grupo de
plano de saúde que o pessoal das agências gerais que
recebem fundos gerais da Igreja. Estes planos de saúde
providenciam benefícios comparáveis àqueles providenciados por outros grandes empregadores. Os bispos são, por si,
um pequeno grupo de idade superior à média, o que significa que um plano independente que cobriria apenas os bispos
seria mais dispendioso do que a actual abordagem de os
incluir nos planos de saúde nas agências gerais. Quando
combinado com o pessoal da agência geral, a média total é
mais aproximada ao perfil normal para planos de saúde mais
acessíveis. Não é exequível que os bispos participem nos
planos das conferências individuais, dado que alguns bispos
presidem a mais do que uma conferência e as conferências
podem ter planos de saúde diferentes. É desejável ter benefícios de saúde uniformes para bispos, algo que a participação nos planos da conferência poderia excluir. Além
disso, alguns planos médicos de reformados das conferências incluem requisitos de residência.
O prémio anual para bispos jurisdicionais em 2011 é de
$13.290, com os bispos a pagar 22% desse montante para
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cobertura. Para bispos de conferência central, o prémio
anual para 2011 é de $13.196, com os bispos a pagar 16%
do prémio. Para bispos jurisdicionais reformados, o prémio
anual para 2011 é de $8.519, com os bispos a pagar 15% do
prémio. Para bispos de conferência central reformados, o
prémio anual para 2011 é de $16.719, com os bispos a pagar
17% do prémio. Nem todos os bispos da conferência central, tanto no activo como reformados, participam nos
planos de benefícios de saúde oferecidos pelo CGFA.
Recomendações:
Se as alterações de PSCR forem aprovadas pela
Conferência Geral de 2012, existirão reduções nos benefícios de reforma e custos para os bispos. Contudo, não é
recomendada nenhuma outra alteração a esse plano de pensão relacionada especificamente com os bispos. Não são
recomendadas alterações nos benefícios de saúde dos bispos. Não existem oportunidades significativas para
poupança nos planos futuros tanto nos custos de pensões
como nos benefícios de saúde sem que haja cortes nos benefícios dos bispos.
2. A Conferência Geral de 2008 referiu uma parte da
Petição Número 81571 (ADCA páginas 661-663) “Fórmula
de Contribuição” para o Conselho Geral de Finanças e
Administração e a Mesa Conexional avaliarem a fórmula de
contribuição relativa ao Fundo Episcopal. Na referência
declara-se que utilizando a fórmula (1), o CGFA irá, em
primeiro lugar, calcular o montante total a ser contribuído
por cada conferência anual para os seguintes fundos:
Serviço Mundial, Educação Ministerial, Administração
Geral, Universidade de África, Colégio Negro e Cooperação
Interdenominacional.
As contribuições para o Fundo Episcopal devem ser
feitas com base das atribuições do Fundo Episcopal dentro
de cada jurisdição entre as conferências jurisdicionais. O
montante a ser contribuído por cada conferência anual tem
como base a seguinte fórmula: (2) A = K ⫻ F, onde A representa o montante repartido da conferência anual para o
Fundo Episcopal, K representa a parte da conferência anual
do total a contribuir pela jurisdição para o Fundo de Serviço
Mundial, F representa a proporção do Fundo Episcopal
atribuído à jurisdição que é igual a componente total do
Fundo Episcopal para essa jurisdição dividida pelas repartições jurisdicionais do Fundo Episcopal total, vezes o total
do Fundo Episcopal.
Resposta
Os membros da equipa do CGFA consultaram Don
House, o autor desta emenda na Conferência Geral de 2008,
para esclarecer a descrição do que se pretendia com esta
nova fórmula. Chegou-se à conclusão que era necessário ter
547
duas componentes para este cálculo. A primeira componente representa a percentagem da jurisdição do total de
apoio para bispos jurisdicionais, repartida pelas conferências anuais individuais dentro da jurisdição com base nas
mesmas percentagens de repartições que para o Fundo de
Serviço Mundial. A segunda componente representa a quota
parte de uma conferência anual nos outros custos do Fundo
Episcopal para providenciar apoio para as reuniões do
Conselho dos Bispos, benefícios de seguros para bispos
reformados e despesas de viagens, apoio a bispos das conferências centrais não providenciado pelas áreas episcopais
das conferências centrais e apoio administrativo. Isto é calculado para cada conferência anual utilizando as percentagens de repartições para o Fundo de Serviço Mundial.
De forma a determinar a percentagem de cada jurisdição para apoio total para bispos jurisdicionais, foram
reunidos dados dos últimos quatro anos para os quais informação de final do ano estava disponível. Esses dados estão
patentes na Tabela 1, com os elementos de custos individuais detalhados por ano.
Utilizando-se as percentagens de apoio com base nos
números de 2010, os montantes a contribuir para 2012
foram recalculados comparados com aqueles que resultam
da aplicação da fórmula de repartição actual para todos os
sete fundos gerais para que há contribuições. Os montantes
actuais a contribuir por conferência anual estão patentes na
primeira coluna da Tabela 2. Os montantes correspondentes
calculados pela fórmula revista estão na última coluna.
Conforme se pode ver, a nova fórmula resulta numa
alteração das contribuições entre as jurisdições e as conferências anuais. Existiria um aumento de $ 746.813, ou 46,1%
na Jurisdição Ocidental, um aumento de $ 462.838, ou
12,1% na Jurisdição Nordeste, um aumento de $ 155.160,
ou 3,4% na Jurisdição Central Norte, e um aumento de $
57.446, ou 1,1% na Jurisdição Central Sul. A Jurisdição
Sudeste teria uma diminuição de $ 1.422.256 ou 16,0% nas
suas contribuições para o Fundo Episcopal.
A Tabela 3 demonstra as doações por membro para
todos os sete fundos gerais contribuídos pelas conferências
anuais jurisdicionais nos últimos três anos, juntamente com
as médias para as jurisdições e o total. Esta informação é
providenciada como contexto para a discussão sobre a
potencial adopção desta fórmula alternativa de contribuições para o Fundo Episcopal.
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Tabela 1
FUNDO EPISCOPAL
CONFERÊNCIAS JURISDICIONAIS
CUSTO TOTAL
Salários e
Benefícios
Alojamento Escritório
Viagens
na Área
Outras
Viagens na
Jursisdição.*
Total
% do
Total
Pagamento das
Contribuições das
Conferências
Anuais
JURISDIÇÃO CENTRAL NORTE
2010 não auditado
1.548.255
100.000
748.000
83.850
30.250
2.510.355
5,10%
3.919.010
2009
1.604.836
100.000
736.000
82.220
17.900
2.540.956
5,16%
3.558.640
2008
1.579.290
100.000
720.600
61.220
19.450
2.480.560
5,04%
3.757.670
1.504.713
100.000
708.200
66.950
13.020
--------------- --------------- --------------- --------------- -----------------6.237.094
400.000 2.912.800
294.240
80.620
2.392.883
4,86%
9.924.754
20,16%
3.756.050
--------------------14.991.370
2007
Total da Central Norte
JURISDIÇÃO DO NORDESTE
2010 não auditado
1.470.845
95.000
710.600
79.790
19.910
2.376.145
4,83%
3.416.710
2009
1.571.344
100.000
736.000
81.250
20.520
2.509.114
5,10%
3.351.790
2008
1.544.235
100.000
716.500
77.060
18.500
2.456.295
4,99%
3.494.100
1.472.755
100.000
705.900
76.840
7.870
--------------- --------------- --------------- --------------- -----------------6.059.179
395.000 2.869.000
314.940
66.800
2.363.365
4,80%
2007
Total da Nordeste
9.704.919
3.370.420
--------------------19,71%
13.633.020
JURISDIÇÃO CENTRAL SUL
2010 não auditado
1.703.080
110.000
822.800
68.464
27.302
2.731.646
5,55%
4.375.822
2009
1.765.320
110.000
809.600
71.632
30.096
2.786.648
5,66%
4.310.933
2008
1.735.776
110.000
787.699
83.369
21.329
2.738.173
5,56%
4.279.231
1.593.956
110.000
770.297
75.779
21.846
--------------- --------------- --------------- --------------- -----------------6.798.132
440.000 3.190.396
299.244
100.573
2.571.878
5,22%
2007
Total da Central Sul
10.828.345
4.032.677
--------------------21,99%
16.998.663
JURISDIÇÃO SUDESTE
2010 não auditado
2.012.731
130.000
972.400
86.385
18.863
3.220.379
6,54%
7.182.409
2009
2.086.287
130.000
956.800
95.836
22.373
3.291.296
6,68%
6.911.229
2008
1.944.754
130.000
931.502
92.495
17.615
3.116.366
6,33%
7.108.920
1.956.127
130.000
916.006
85.241
16.939
--------------- --------------- --------------- --------------- -----------------7.999.899
520.000 3.776.708
359.957
75.790
3.104.313
6,30%
2007
Total da Sudeste
12.732.354
6.950.021
============
25,86%
28.152.579
JURISDIÇÃO OCIDENTAL
2010 não auditado
928.953
60.000
448.800
58.656
19.560
1.515.969
3,08%
1.187.604
2009
962.902
60.000
441.600
63.642
15.696
1.543.840
3,14%
1.144.248
2008
971.087
60.000
430.500
57.144
13.962
1.532.693
3,11%
1.178.904
902.828
60.000
423.900
60.396
9.996
--------------- --------------- --------------- --------------- -----------------3.765.770
240.000 1.744.800
239.838
59.214
1.457.120
2,96%
2007
Total da Ocidental
Total por categoria
30.860.074 1.995.000 14.493.704 1.508.219
382.997
========= ========= ========= ========= ===========
6.049.622
1.210.116
--------------------12,29%
4.720.872
49.239.994 100,00%
78.496.504
================= ============
* Inclui Reuniões do Colégio, Jurisdicionais e da Junta de Curadores
**Despesas do Colégio apenas
***Diferença Salários e Benefícios de 2008 devida a à adição das despesas de mudança dos reformados como proventos.
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Tabela 2
Contribuições Alternativas para o Fundo Episcopal em 2012
Jurisdição/
Conferência
Episcopal
% do Total
% das
Jurisdições
Custos
Episcopais
Jurisdicionais
Outros
Custos
Episcopais
Custos
Episcopais
Totais
Central Norte
DAKOTAS
DETROIT
OHIO ESTE
ILLINOIS GREAT RIVERS
INDIANA
IOWA
MINNESOTA
ILLINOIS DO NORTE
MICHIGAN OESTE
OHIO OESTE
WISCONSIN
Total da Central Norte
135.574
349.425
452.607
468.687
882.295
379.270
290.746
327.765
272.890
794.173
278.080
4.631.512
0,56%
1,45%
1,87%
1,94%
3,65%
1,57%
1,20%
1,36%
1,13%
3,29%
1,15%
19,16%
2,93%
7,54%
9,77%
10,12%
19,05%
8,19%
6,28%
7,08%
5,89%
17,15%
6,00%
100.00%
79.731
205.496
266.177
275.633
518.875
223.048
170.987
192.758
160.486
467.051
163.538
2.723.778
60.385
155.635
201.593
208.755
392.978
168.928
129.499
145.988
121.546
353.728
123.858
2.062.894
140.116
361.131
467.770
484.388
911.853
391.976
300.486
338.745
282.032
820.779
287.396
4.786.672
Nordeste
BALTIMORE-WASHINGTON
PENSILVÂNIA LESTE
GRANDE NOVA JÉRSIA
NOVA INGLATERRA
NOVA IORQUE
PENÍNSULA-DELAWARE
SUSQUEHANNA
ALTA NOVA IORQUE
VIRGINA OESTE
PENSILVÂNIA OESTE
Total da Nordeste
558.544
408.118
438.632
268.979
340.231
235.119
505.041
370.898
278.352
412.810
3.816.724
2,31%
1,69%
1,81%
1,11%
1,41%
0,97%
2,09%
1,53%
1,15%
1,71%
15,79%
14,63%
10,69%
11,49%
7,05%
8,91%
6,16%
13,23%
9,72%
7,29%
10,82%
100,00%
377.499
275.831
296.455
181.793
229.949
158.908
341.338
250.676
188.127
279.003
2.579.578
248.778
181.777
195.368
119.804
151.540
104.723
224.947
165.199
123.979
183.867
1.699.984
626.276
457.609
491.823
301.597
381.489
263.631
566.285
415.875
312.107
462.870
4.279.562
Central Sul
ARKANSAS
TEXAS CENTRAL
KANSAS LESTE
KANSAS OESTE
LUISIANA
MISSOURI
NEBRASKA
NOVO MÉXICO
TEXAS NORTE
TEXAS NOROESTE
OKLAHOMA
CMIO
RIO GRANDE
TEXAS SUDOESTE
TEXAS
Total da Central Sul
406.441
390.653
268.595
248.266
331.888
591.411
213.613
130.828
554.897
179.472
489.773
1.921
17.062
398.748
1.017.482
5.241.050
1,68%
1,62%
1,11%
1,03%
1,37%
2,45%
0,88%
0,54%
2,30%
0,74%
2,03%
0,01%
0,07%
1,65%
4,21%
21,68%
7,75%
7,45%
5,12%
4,74%
6,33%
11,28%
4,08%
2,50%
10,59%
3,42%
9,34%
0,04%
0,33%
7,61%
19,41%
100,00%
229.865
220.936
151.906
140.409
187.702
334.476
120.810
73.991
313.826
101.502
276.994
1.086
9.650
225.515
575.444
2.964.111
181.030
173.998
119.633
110.579
147.824
263.417
95.144
58.271
247.153
79.938
218.147
856
7.599
177.604
453.191
2.334.385
410.896
394.935
271.539
250.987
335.526
597.893
215.954
132.262
560.979
181.439
495.141
1.942
17.249
403.119
1.028.634
5.298.496
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Tabela 2
Contribuições Alternativas para o Fundo Episcopal em 2012
Sudeste
ALABAMA- FLÓRIDA OCIDENTAL
FLÓRIDA
HOLSTON
KENTUCKY
MEMPHIS
MISSISSÍPPI
ALABAMA DO NORTE
CAROLINA DO NORTE
GEÓRGIA DO NORTE
RED BIRD (KENTUCKY DO SUDESTE)
CAROLINA DO SUL
GEÓRGIA DO SUL
TENNESSEE
VIRGÍNIA
CAROLINA DO N. OCIDENTAL
Total da Sudeste
Ocidental
ALASKA
NEVADA-CALIFÓRNIA
PACÍFICO-CALIFÓRNIA
SUDOESTE DO DESERTO
OREGON-IDAHO
NOROESTE DO PACÍFICO
MONTANHAS ROCHOSAS
YELLOWSTONE
Total da Ocidental
Resumo
Central Norte
Nordeste
Central Sul
Sudeste
Ocidental
Totais
559.715
1.145.252
481.300
392.184
266.614
465.138
552.493
597.400
1.083.649
1.012
645.004
404.058
365.253
962.717
940.701
8.862.490
2,32%
4,74%
1,99%
1,62%
1,10%
1,92%
2,29%
2,47%
4,48%
0,00%
2,67%
1,67%
1,51%
3,98%
3,89%
36,67%
6,32%
12,92%
5,43%
4,43%
3,01%
5,25%
6,23%
6,74%
12,23%
0,01%
7,28%
4,56%
4,12%
10,86%
10,61%
100,00%
220.592
451.362
189.688
154.566
105.077
183.318
217.746
235.445
427.083
399
254.206
159.246
143.952
379.422
370.745
3.492.845
249.299
510.100
214.373
174.680
118.751
207.174
246.083
266.084
482.662
451
287.287
179.969
162.685
428.798
418.992
3.947.389
469.892
961.461
404.061
329.246
223.828
390.492
463.829
501.529
909.745
850
541.493
339.215
306.637
808.220
789.737
7.440.234
11.091
323.102
445.747
188.294
119.121
185.572
297.942
48.572
1.619.441
0,05%
1,34%
1,84%
0,78%
0,49%
0,77%
1,23%
0,20%
6,70%
0,68%
19,95%
27,52%
11,63%
7,36%
11,46%
18,40%
3,00%
100,00%
11.266
328.191
452.768
191.260
120.997
188.495
302.635
49.337
1.644.948
4.940
143.911
198.538
83.867
53.057
82.655
132.705
21.634
721.306
16.206
472.102
651.305
275.127
174.054
271.149
435.339
70.971
2.366.254
4.631.512
3.816.724
5.241.050
8.862.490
1.619.441
24.171.217
19,16%
15,79%
21,68%
36,67%
6,70%
100,00%
2.723.778
2.579.578
2.964.111
3.492.845
1.644.948
13.405.260
2.062.894
1.699.984
2.334.385
3.947.389
721.306
10.765.958
4.786.672
4.279.562
5.298.496
7.440.234
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Administração Financeira
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Tabela 3
Contribuições para a Igreja Geral
Jurisdição/
Conferência
Pagas por Membro
Central Norte
Dakotas
Detroit
Ohio Este
Illinois Great Rivers
Indiana
Iowa
Minnesota
Norte de Illinois
Michigan Oeste
Ohio Oeste
Wisconsin
Total Centro Norte
2007
17,72
24,25
17,06
19,96
18,50
10,17
22,73
20,32
24,83
18,01
20,93
18,48
2008
19,58
19,77
18,24
21,11
19,86
12,23
24,45
12,44
26,61
18,52
21,83
18,69
2009
14,15
19,72
17,38
21,34
14,53
12,18
23,73
17,98
25,85
17,96
22,07
17,90
Nordeste
Baltimore-Washington
Pensilvânia Este
Grande Nova Jérsia
Nova Inglaterra
Nova Iorque
Peninsula-Delaware
Susquehanna (Pensilvânia Central)
Alta de Nova Iorque
Virgina Oeste
Pensilvânia Oeste
Total Nordeste
2007
18,20
21,59
29,56
16,28
18,00
15,44
17,68
10,91
13,45
13,14
16,84
2008
19,44
22,36
30,52
13,78
18,81
16,25
19,28
12,17
14,40
10,83
17,21
2009
19,72
20,13
29,79
13,04
18,41
16,67
17,97
11,56
14,86
12,45
16,96
Centro Sul
Arkansas
Texas Central
Kansas Este
Kansas Oeste
Luisiana
Missouri
Nebraska
Novo México
Texas Norte
Texas Noroeste
Oklahoma
Missionária Índia de Oklahoma
Rio Grande
Sudoeste Texas
Texas
Total Centro Sul
2007
15,67
13,57
17,45
17,09
15,91
17,13
14,92
18,35
19,25
11,53
11,21
1,29
7,17
17,83
18,03
15,76
2008
15,79
14,10
20,17
15,07
16,38
18,49
14,90
17,98
18,98
12,17
11,94
1,44
7,40
18,20
18,21
16,16
2009
16,05
14,08
18,18
17,48
15,45
18,59
13,87
18,18
20,88
10,12
11,59
1,52
7,52
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Tabela 3
Contribuições para a Igreja Geral
Jurisdição/
Conferência
Pago por Membro
Sudoeste
Alabama - Florida Oeste
Florida
Holston
Kentucky
Memphis
Mississippi
Alabama Norte
Carolina do Norte
Geórgia do Norte
Missionária Red Bird
Carolina do Sul
Geórgia do Sul
Tennessee
Virginia
Carolina do Norte Oeste
Total Sudoeste
2007
15,05
17,56
14,91
15,41
15,85
10,83
16,94
14,51
17,87
3,91
13,52
16,33
14,41
15,54
13,75
15,31
2008
13,89
19,27
15,04
15,50
15,32
10,79
17,63
15,18
17,30
4,38
14,09
15,96
14,46
15,47
13,56
15,43
2009
12,88
19,19
13,00
14,95
12,06
10,16
17,61
15,21
16,79
4,24
13,64
15,90
14,69
14,53
13,78
14,91
Oeste
Alaska
California-Nevada
California- Pacífico
Deserto do Sudoeste
Oregon-Idaho
Noroeste do Pacífico
Montanhas Rochosas
Yellowstone
Total Oeste
2007
18,52
15,74
30,12
30,20
19,71
18,26
20,12
16,37
22,00
2008
18,70
13,75
28,39
29,74
17,54
18,60
19,07
18,76
20,90
2009
18,44
13,14
26,75
28,52
16,84
17,80
21,94
19,65
20,64
Resumo
Central Norte
Nordeste
Central Sul
Sudoeste
Oeste
Total
2007
18,48
16,84
15,76
15,31
22,00
16,57
2008
18,69
17,21
16,16
15,43
20,90
16,75
2009
17,90
16,96
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Administração Financeira
3. A Conferência Geral de 2008 referiu a Petição
Número 81071 (ADCA página 774) “Apoio Geral da Igreja”
ao Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA)
para formar um grupo de estudo, em conjunto com a Mesa
Conexional, para explorar estruturas alternativas para os
fundos gerais contribuídos da Igreja Metodista Unida. O
CGFA vai recomendar uma estrutura destes fundos à
Conferência Geral de 2012 que esteja mais em conformidade com o foco missionário da denominação.
Adicionalmente, esta recomendação irá incluir os métodos
pelos quais estes fundos serão contribuídos pelas conferências anuais. A representação neste grupo de estudo deverá
incluir, em parte as perspectivas, da conferência jurisdicional, da conferência anual e da igreja local.
Em seguida, encontra-se o relatório do Grupo de
Estudo da Estrutura de Contribuições conforme aprovado
pelos membros do CGFA. Observe que, adicionalmente a
este relatório, foram entregues petições à Conferência Geral
para rectificar parágrafos seleccionados do Livro da
Disciplina de 2008. As petições individuais são referenciadas no relatório para que possam ser encontradas nas
secções relevantes do Advance Daily Christian Advocate.
Jesus disse: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que
receber” (Actos 20:35).
Saudações em nome de Jesus Cristo, que nos chamou
para servir o nosso próximo com tudo o que nós somos e
com tudo o que possuímos. Jesus Cristo celebrou a generosidade da viúva que deu duas moedas para o tesouro do
tempo (Marcos 12:41-44), elogiou Zaqueu que deu quatro
vezes mais o que havia roubado (Lucas 19:1-10), e agradeceu a Maria que lavou os seus pés com uma extravagante
oferenda de unguento (Marcos 14:3-9). O nosso objectivo é
criar um padrão da generosidade financeira cristã entre
todos os Metodistas Unidos como resposta à maravilhosa
generosidade de Deus em tudo o que possuímos.
Resumo dos Três Ênfases
Propomos as duas acções seguintes (conforme detalhado no relatório que se segue acompanhado de legislação
para acção) com um assunto para posterior análise:
1. Enfatizar a mordomia financeira generosa como
prioridade de topo na Igreja Metodista Unida. Instruímos o
Conselho Geral de Finanças e Administração a trabalhar
com todas as agências gerais na coordenação das suas
actividades de gestão. Um foco renovado sobre a disciplina
espiritual de dar pelos clérigos e pelos leigos e a utilização
553
fiel de todos os nossos recursos é a base para o restabelecimento da saúde financeira da Igreja Metodista Unida.
2. Providenciar flexibilidade organizacional e
financeira entre as sessões da Conferência Geral.
Providenciamos uma forma de a Mesa Conexional e o
Conselho Geral de Finanças e Administração, entre as
sessões quadrienais da Conferência Geral, voltem a repartir
os recursos financeiros para ir ao encontro das novas necessidades dos Metodistas Unidos para servirem o mundo.
3. Maior análise do sistema de donativos proporcional aos rendimentos como método pelo qual as congregações locais nos Estados Unidos providenciam uma pequena
parte dos seus donativos financeiros para o trabalho da Igreja
geral. Conforme consta no Relatório N.º 8 relativo à fórmula
de repartição, esse assunto será analisado pelo CGFA ao
longo do próximo quadriénio. Mais informação no relatório
completo do grupo de estudo no sítio web do CGFA.
Afectação
À medida que nos aproximamos da nossa tarefa, tentamos criar uma nova forma de alinhar e apoiar financeiramente o ministério geral da Igreja Metodista Unida
de forma bíblica, wesleyana, simples, acessível, transparente e missionária.
Missão e História
Afirmamos veementemente que a missão principal da
Igreja Metodista Unida é fazer discípulos de Jesus Cristo
para a transformação do mundo. Concordamos que a forma
principal de fazer discípulos é fortalecendo as congregações
locais, melhorando o trabalho das conferências anuais e permitindo que a nossa Igreja geral apoie os ministérios fulcrais das congregações locais e a nossa missão mundial. O
nosso sistema de financiamento é apenas uma forma para
angariar os fundos necessários para fazer o trabalho que
Deus deu aos Metodistas Unidos para fazer. O nosso sistema
de financiamento actual é único para a nossa instituição,
sem paralelo em qualquer outra denominação.
Pelo menos três grupos examinaram as contribuições
gerais da Igreja nas passadas duas décadas. Analisámos todo
o seu trabalho e apreciamos os seus esforços. Estes grupos
analisaram a nossa teologia Metodista Unida de donativos e
fez ajustamentos à fórmula de contribuição para a Igreja
geral pelas conferências anuais. No final de todo o seu trabalho, contudo, continuamos a utilizar o sistema básico em
vigor desde 1968 e 1972.
Os grupos de estudo anteriores também previram precisamente as circunstâncias financeiras que se foram desen-
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DCA Edição Avançada
cadeando ao longo da nossa denominação durante o passado. A maioria das pessoas concorda que chegámos a um
“ponto de ruptura” tanto nos dólares reais como nos ajustados à inflação disponíveis para a Igreja geral a partir de congregações nos Estados Unidos. A percentagem de fundos
para a Igreja geral vindos das congregações locais continua
a decrescer. O orçamento de 2013-2016 a ser proposto pelo
Conselho Geral de Finanças e Administração e pela Mesa
Conexional para a Conferência Geral de 2012 reflecte esta
realidade.
Acreditamos que é vital que a Conferência Geral de
2012 autorize reformas fundamentais na forma como
recebemos dinheiro das congregações locais nos Estados
Unidos e repartam esses recursos pelos nossos ministérios
gerais para que não fiquemos numa crise financeira mais
profunda. Sentimos que a Igreja geral deve ser ousada.
Temos de envolver os nossos membros, tanto nos Estados
Unidos como à volta do mundo, numa nova percepção de
contribuições que nos irá levar a um sistema que é mais
facilmente compreendido, interpretado e adoptado para fortalecer toda a nossa ligação.
Alinhamento com o Apelo à Acção
Apesar de termos chegado, em separado, às nossas conclusões, acreditamos que o nosso trabalho está em linha e é
consistente com o relatório das propostas de Apelo à Acção
provenientes do Conselho dos Bispos e da Mexa
Conexional. Concordamos com eles que o desafio de adaptação perante nós está claro:
Para redireccionar o fluxo de atenção, energia e recursos para uma concentração intensa na fomentação e
sustentação de um aumento no número de congregações vitais eficazes em fazer discípulos de Jesus
Cristo para a transformação do mundo. (Relatório da
Equipa de Coordenação Apelo à Acção © Novembro
de 2010, pág. 26)
Concordamos que “a nossa cultura e as práticas actuais
estão a provocar um declínio geral que é tóxico e contrai a
nossa efectividade missional.” (pág. 18). Conforme indicado no relatório Apelo à Acção de Outono de 2010, a sua
quinta prioridade era “consolidar as agências de programa e
administrativas, alinhar o seu trabalho e recursos com as prioridades da Igreja.” (pág. 22). Mais especificamente, incitam que a nossa Igreja Metodista Unida:
• Consolide as agência de programa e administrativas,
alinhe o seu trabalho e recursos com as prioridades
da Igreja e o compromisso de uma década de construir e reconstituir congregações vitais. (pág. 9)
• Mais donativos directos para o ministério e menos
para a administração e gestão. (pág. 11)
• Cultive consistentemente aumentos paulatinos dos
donativos financeiros, e o envolvimento na inclusão,
testemunho e missão nas comunidades locais e no
mundo. (pág. 15)
• Conceba novamente os esquemas de financiamento
da Igreja geral e conferência anual para que a receita
e despesa se alinham numa concentração enfática no
apoio da vitalidade congregacional. (pág. 27)
• Conceba novamente os esquemas de financiamento
da igreja geral, instituindo mais escolhas para as conferências anuais e congregações e atraindo os fundos
necessários para os esforços locais, regionais,
nacionais e globais através do desempenho de qualidade e marketing eficaz. (pág. 28)
• Se mova para um plano financeiro/ de orçamento que
financie funções e não estruturas de forma a
• Responder mais agilmente a necessidades emergentes e oportunidades
• Utilizar menos recursos para capital e utilizar
mais recursos para missões
• Construir relações de confiança nos accionistas
ao demonstrar e enfatizar os resultados
• Mover-se dos planos de uma agência de financiamento (portefólio) para planos abrangentes
de financiamento integrados da Igreja.
Mais uma vez, embora tenhamos chegado às nossas
conclusões independentemente do trabalho da Equipa de
Coordenação de Apelo à Acção, o nosso relatório e as propostas legislativas irão ajudar a tornar estas partes do
relatório Apelo à Acção uma realidade.
Esta proposta lida primeiramente com o sistema de contribuições dentro dos Estados Unidos. O sistema de contribuições fora dos Estados Unidos varia bastante, e está a ser
considerado por um grupo de estudo da contribuições das conferências centrais independente, liderado por bispos europeus
da Igreja Metodista Unida e convocado pelo Conselho Geral
de Finanças e Administração. Congratulamo-nos com o facto
das conferências centrais desejem focar-se especificamente no
Fundo Episcopal e nas despesas da Conferência Geral e continuamos a amadurecer na nossa compreensão da nossa
conexão como Igreja mundial. Neste contexto, a maioria das
seguintes propostas focam-se no financiamento da Igreja geral
conforme é praticado nos Estados Unidos.
1. Enfatizar estratégias para aumentar os fundos
para o Ministério. Em primeiro lugar, e principalmente,
acreditamos que temos de ter uma expectativa significativamente mais forte de que os nossos membros serão financeiramente generosos. Os Metodistas Unidos precisam de
voltar às bases ao ensinar às nossas congregações o conceito
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Administração Financeira
de gestão financeira ao longo da nossa denominação. O
nosso clérigo e os nossos membros devem reafirmar o nosso
compromisso wesleyano para ganharmos tudo o que
podemos, pouparmos tudo o que podemos e dar tudo o que
podemos. Procuramos uma abordagem sistemática para
incentivar todos os Metodistas Unidos a serem generosos a
cada nível da conexão. Pedimos uma renovação do conceito
da disciplina espiritual da generosidade Cristã ao longo da
nossa denominação. Tal irá requerer uma mudança cultural
onde as disciplinas espirituais não sejam várias opções que
se podem escolher mas sim expectativas dos membros.
Concordamos com uma definição de mordomia que
vem do Centro Ecuménico de Mordomia (1986): “A mordomia cristã é a prática de doação sistemática e proporcional
de tempo, talentos e posses materiais, com base na convicção de que estes nos são confiados por Deus para serem
utilizados para serviço e benefício de todas as pessoas, no
reconhecimento agradecido do amor redentor de Cristo.”
Somos incentivados pela nova ênfase de gestão da Junta
Geral do Discipulado. Afirmamos a paixão das Comunicações
Metodistas Unidas e do Conselho Geral de Finanças e
Administração em reforçar a mordomia. Congratulamos a iniciativa da nova parceria de conferência anual do Conselho
Geral de Finanças e Administração para desenvolver
“Estratégias para Aumentar Fundos para o Ministério”. No
entanto, consideramos que existem demasiadas opções e abordagens de forma a que não existe uma mensagem clara.
Ao mesmo tempo, a Igreja geral deve demonstrar que
está a ser bom mordomo dos recursos que recebe. A gestão
não pode ser apenas sobre os donativos individuais. A
despesa institucional também conta.
Em linha com esta primeira recomendação, precisamos
de melhor comunicação da Igreja geral que seja menos dispendiosa, mais coordenada e atractiva. No quadriénio actual,
a IMU irá gastar $7.734.000 apenas para promover os muitos
fundos autorizados pela Conferência Geral. Consultámos o
pessoal do Conselho Geral de Finanças e Administração, o
pessoal de gestão da Junta Geral do Discipulado e o pessoal
das Comunicações Metodistas Unidas. Todos eles estão
comprometidos com este objectivo, no entanto, todos vêm a
necessidade de um maior alinhamento. Finalmente, esta
solução deve provavelmente advir da recomendação Apelo à
Acção ou outra acção da Conferência geral para consolidar
as agências gerais e o seu foco.
A Igreja Metodista Unida tem várias histórias maravilhosas que dizem o quanto a nossa denominação está a alterar vidas e a transformar o nosso mundo. Temos muitas
vozes—uma missão e três regras, e quatro focos, e cinco
555
práticas fiéis e sete percursos vitais—mas nenhuma ênfaseEnquanto temos dezenas de panfletos, a revista The
Interpreter, DVDs, um sítio web, e outras formas de comunicação, acreditamos que mais não teria sido melhor. Temos
demasiados fundos, demasiados gestores, e as suas mensagens são por vezes pouco claras. Temos 117 sítios web
“oficiais Metodistas Unidos”. Precisamos de focos,
esclarecimento e formas de avaliar a eficácia da comunicação. Precisamos de utilizar os nossos meios de redes sociais. Precisamos de redes em vez de nos relacionarmos
através de hierarquias. Num inquérito de 2007 levado a cabo
pelo Grupo de Trabalho de Padrões de Financiamento do
Ministério Conexional dos líderes denominacionais, apenas
24% classificou “o valor de materiais promocionais para o
seu ministério” como muito bom ou bom!
Também ouvimos constantemente acerca da necessidade de formar os clérigos das congregações locais acerca
tanto da mordomia pessoal como da capacitação dos leigos
a serem bons gestores. Muitos dos nossos estudantes entram
no seminário com grandes montantes de dívidas. Como
mantemos as nossas comissõess de conferência anual e distrital responsáveis pelo processo? O nosso clérigo volta do
seminário com grandes montantes de dívidas, e é afectado a
igrejas com congregações que estão em dívida. O clérigo
também precisa de uma maior compreensão acerca da ligação e do valor do conexionalismo para as congregações
locais e para a nossa comunidade global. O consenso geral
é que a falta de apoio pelo clérigo acerca da ligação é o principal ponto de bloqueio. Até que construamos um novo nível
de confiança, todos os nossos esforços podem ser mínimos.
Até que convençamos tanto os nossos clérigos como os
leigos que os donativos à igreja são mais importantes que o
remanescente, os nossos esforços serão mínimos.
Acreditamos que a ênfase principal deve ser Primícias, em
vez de Dízimo. Se o primeiro cheque que é emitido após o
depósito do seu vencimento for para a igreja, as percentagens virão com o tempo. O problema não é tanto a estrutura das contribuições; se os nossos membros derem à igreja
em último lugar, o dinheiro não estará lá para a igreja local
dar as suas repartições à conferência anual, e, por conseguinte, o dinheiro não estará lá para a conferência anual
dar à Igreja geral.
Uma nova ênfase na mordomia pessoal, congregacional
e da Igreja geral é a pedra basilar da nossa recomendação e
vem de todos os níveis e organizações da nossa Igreja.
Como primeiro passo, propomos que a responsabilidade
para a coordenação da mordomia da Igreja geral deva ser
colocada no Conselho Geral de Finanças e Administração.
Devido às suas ligações já estabelecidas com os tesoureiros
da conferência anual, fundações Metodistas Unidas e outras
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pessoas responsáveis, acreditamos que são os que estão melhor posicionados para chamar as pessoas certas para
tomarem decisões coordenadas. (Consulte a proposta legislativa relativa que elimina o parágrafo ¶ 1115.7 e acrescenta um novo parágrafo ¶ 807.2.)
Estamos gratos pela oportunidade de servir a nossa
Igreja Metodista Unida. Acreditamos que fomos fiéis à
nossa tarefa. E acreditamos que se o nosso relatório for
adoptado pela Igreja Metodista Unida a um nível da Igreja
geral, será mais forte financeiramente para fazer discípulos
para a transformação do mundo.
2. Providenciar flexibilidade organizacional e
financeira entre as sessões da Conferência Geral. Mudar
apenas quem coordena a mordomia altera muito pouco. O
que a Igreja Metodista Unida precisa profundamente é da
flexibilidade de adaptar a organização e o orçamento. Esta
alteração é necessária se as reformas propostas pela Apelo à
Acção forem promulgadas. Por exemplo, a meio de 2011, a
Mesa Conexional e o Conselho Geral de Finanças e
Administração criaram um orçamento até ao ano de 2016.
Actualmente, apenas a Conferência Geral de 2012 pode
fazer alterações a esse orçamento. Depois do encerramento
da sessão da Conferência Geral, ninguém nem nenhuma
entidade pode fazer quaisquer alterações aos orçamentos
alocados. O sistema actual não pode adaptar-se para oferecer flexibilidade no ministério e na missão.
Membros do Grupo de Estudo
Por isso, providenciamos uma forma da Mesa
Conexional e o Conselho Geral de Finanças e Administração
voltarem a repartir os recursos financeiros entre as sessões
das Conferências Gerais para ir ao encontro das novas necessidades dos Metodistas Unidos para servirem o mundo.
Essencialmente, a Mesa Conexional e o Conselho Geral de
Finanças e Administração, em consulta com o Conselho dos
Bispos e todas as partes que recebem fundos, irão determinar
a forma mais eficaz de distribuição de fundos. Os fundos
totais não irão exceder o orçamento total aprovado pela
Conferência Geral anterior.
Consulte as propostas constitucionais para os parágrafos ¶ 16.8 e ¶ 16.9 para a Conferência Geral para delegar
a autoridade para tornar isto possível. Estas emendas constitucionais irão requerer dois terços dos votos da Conferência
Geral e o voto das conferências anuais.
Conclusão
O nosso trabalho está a ser feito em diálogo com o
Comité de Coordenação Apelo à Acção e outros grupos de
estudo designados para reportar à Conferência Geral de
2012. Chegámos às nossas próprias conclusões independentemente de qualquer outro grupo. Os outros grupos estão a
focar-se nas prioridades e estruturas das agências gerais
para executarem a missão da Igreja Metodista Unida. A
nossa tarefa foi explorar e recomendar a forma mais efectiva e eficaz de angariar fundos para executar a missão da
Igreja Metodista Unida.
Reggie Holder (ex-Presidente, Leigo de Alabama Norte,
ex-membro do Conselho Geral de Finanças e
Administração)
Jim Allen (Leigo, Tesoureiro da Conferência Anual do
Tennessee)
Judy Benson (Leiga de Oklahoma, membro da Mesa
Conexional)
Peter Binder (Leigo da Conferência Anual da Suíça, França
e Norte de África, membro do Conselho Geral de
Finanças e Administração)
Bill Brownson (Leigo, Tesoureiro da Conferência Anual de
Ohio Oeste)
Deborah Heisley-Cato (Clériga e Superintendente distrital
da Conferência Anual de Susquehanna)
Andy Langford (Auto principal, Clérigo da Carolina do Sul
Ocidental, membro da Mesa Conexional)
Janice Palm (Clériga da Alta de Nova Iorque, membro do
Conselho Geral de Finanças e Administração)
Martha Scarborough (Leiga, ex-Tesoureira da Conferência
do Mississippi, Presidente da Fundação Metodista Unida
do Mississippi)
Leah Taylor (Leiga do Texas)
Sylvester Weatherall (Clérigo do Illinois)
Pessoal do Conselho Geral de Finanças e Administração:
John Goolsbey, Scott Brewer e Moses Kumar.
Consultas
No nosso trabalho, consultámos o Bispo Larry
Goodpaster, Presidente do Conselho dos Bispos; o Bispo
Gregory Palmer, Vice-presidente do Comité de
Coordenação da Apelo à Acção; Neil Alexander; VicePresidente do Comité de Coordenação da Apelo à Acção; a
Associação Nacional de Tesoureiros da Conferência Anual;
consultoria do Reverendo Dr. Tom Frank, especialista em
política Metodista Unida e o Reverendo Herb Mather, exVice-Secretário Geral para Mordomia da Junta Geral de
Discipulado; Betsy Schwartzentraub e Don Joiner, pessoal
de mordomia da Junta Geral de Discipulado; Larry Hollon,
Sherri Thiel e Chuck Niedringhaus, pessoal das
Comunicações Metodistas Unidas; e membros do Conselho
Geral de Finanças e Administração e a Mesa Conexional da
Igreja geral em conversações individuais e nas suas reuniões
regulares em 2010–2011.
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Relatório N.º 14
FONTES DE FINANCIAMENTO DA IGREJA GERAL PARA O
CONSELHO GERAL DE FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃO
As receitas para o Conselho Geral de Finanças e
Administração (CGFA) dos fundos gerais da Igreja para o
quadriénio 2013-2016 é de $25.217.000, representando um
decréscimo de $1.719.000 ou 6,4% comparado com o
quadriénio de 2009-2012. O financiamento do trabalho do
CGFA vem normalmente do Fundo de Administração Geral,
Fundo de Serviço Mundial e Fundo Episcopal. O decréscimo geral de 6,4% resulta do decréscimo de apoio antecipado por estes fundos individuais de 6,4% para o Fundo de
Administração, 6,6% para o Fundo de Serviço Mundial e
4,6% para o Fundo Episcopal.
O CGFA executa uma variedade ampla de supervisão
de responsabilidades dentro da Igreja Metodista Unida conforme especificações da Conferência Geral e descrito no
Livro da Disciplina de 2008. Todas as despesas do CGFA
apoiam estes vários processos e actividades mandatados
pelo Livro da Disciplina de 2008 e são de natureza inteiramente administrativa. Os ministérios administrativos do
CGFA incluem:
1) A protecção de interesses legais e certa propriedade
intelectual da denominação (¶ 807),
2) A manutenção de uma função de auditoria interna
para conduzir auditorias das agências gerais da
Igreja (¶¶ 806.6, 806.12) incluindo a coordenação
de auditorias externas para todas as agências que
recebem fundos da Igreja geral,
3) Desempenhar várias responsabilidades fiscais, tais
como a contabilidade para os Fundos Gerais,
CGFA, a Fundação da Igreja Metodista Unida e
algumas outras agências da Igreja geral, supervisão
de um fundo de investimento para as agências gerais
da Igreja e administração do Fundo Episcopal
(¶¶ 806, 806.3, 806.5, 806.7, 806.11, 817),
4) Supervisão de um programa de seguros para a
denominação (¶ 807.22),
5) Administração da recolha e distribuição de contribuições (¶¶ 806, 806.2),
6) Coordenar a preparação de um orçamento quadrienal para as juntas e agências da denominação
(¶¶ 806.1, 806.4),
7) Servir como fiel custódio da denominação (¶ 803),
8) Gestão, interpretação e manutenção de várias
estatísticas e registos para a denominação
(¶¶ 807.15, 807.16), e
9) Auxiliar na preparação para e na gestão da
Conferência Geral (¶ 807.23).
Ao viver o seu ministério de administração, o Conselho
providencia apoio contínuo a várias associações Metodistas
Unidas. Estas incluem a Associação Metodista Unida de
Administradores de Negócios da Igreja, a Associação
Profissional de Secretários da Igreja Metodista Unida, a
Associação de Tecnologia de Informação Metodista Unida e
a Associação Nacional das Comissões sobre a Renumeração
Equitativa da Igreja Metodista Unida. O CGFA providencia
orientação, consultoria e assistência a estas instituições em
várias formas, incluindo programas de formação e sessões
de trabalho, estabelecimento de parâmetros profissionais,
certificação, recursos informativos e apoio ao pessoal.
A função legal do CGFA, juntamente com os temas
acima mencionados, inclui uma variedade de apoio aos
Presidentes de Finanças da conferência anual, em parte
através da Associação de Presidentes de Finanças de
Conferência da Igreja Metodista Unida, o departamento
legal desenvolve fóruns para presidentes de finanças, desenvolve recursos para auxiliar os presidentes de finanças no
seu trabalho e ajuda, por parte da Igreja, a estabelecer ligações para os presidentes de finanças se apoiarem mutuamente.
Durante o quadriénio de 2005–2008, o CGFA estabeleceu o Fundo de Propriedades e Acidentes Metodista Unido
(FPAMU) para servir como vector principal através do qual
o CGFA responde ao seu mandato disciplinar no que concerne o seguro. O FPAMU é uma empresa de seguros cativa, detida por membros, que providencia várias coberturas
de seguro a conferências anuais e agências da Igreja
Metodista Unida. Estas organizações seguradas constituem
os membros do FPAMU. O CGFA providencia apoio financeiro contínuo e outro “em espécie” à FPAMU de forma a
facilitar o seu trabalho de protecção de ministério.
Entre outros, a função de auditoria interna do CGFA
supervisiona e paga o custo de auditorias externas de todas
as agências Metodistas Unidas que recebem fundos gerais
da Igreja. Este trabalho representa uma das maiores categorias discretas de despesa dentro do CGFA.
(2)
11.000
7.000
5.000
Domingo dos Ministérios
Nativos Americanos
Domingo de Paz com Justiça
Fundo para o Serviço dos Jovens
$ 6.307.000
2.643.000
5.000
8.000
$ 6.307.000
2.643.000
5.000
8.000
11.000
20.000
39.000
114.000
$25.217.000
10.563.000
20.000
31.000
44.000
79.000
154.000
453.000
82.000
206.000
2.071 .000
7.423.000
$14.654.000
2013-2016
$ 26.854.000
11.200.000
20.000
31.000
44.000
79.000
154.000
453.000
82.000
220.000
2.170.000
7.947.000
$ 15.654.000
$(1.637.000)
(637.000)
Estes encargos fixos são colectados a 100% contra os fundos individuais conforme indicado.
-
-
-
-
-
-
-
(14.000)
(99.000)
(524.000)
$(1.000.000)
2009-2012 Alteração de $
É uma estimativa das contribuições colectadas a um nível de 87%. A contribuição total do CGFA para esta rubrica, conforme indicado no
Relatório N.º 6 é de US$ 16.844.000 no quadriénio 2013-2016.
$ 6.300.000 $ 6.303 .000
2.640.000
5.000
8.000
11.000
20.000
39.000
113.000
21.000
52.000
518.000
1.855.000
$ 3.664.000
2016
558
(1)
Orçamento Total
11.000
Dia do Estudante Metodista Unido 19.000
2.637.000
20.000
38.000
Domingo da Comunhão Mundial
113.000
21.000
52.000
518.000
1.856.000
$ 3.664.000
2015
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Total
38.000
113.000
Uma Grande Hora de Partilha
20.000
20.000
Dia das Relações Humanas
51.000
51.000
518.000
1.856.000
Cooperação Interdenominacional
517.000
1.856.000
$ 3.663.000
2014
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Fundo Episcopal
Fundo de Serviço Mundial
Encargos Estimados sobre outros Fundos Gerais (2)
Fundo Geral de Administração ( $ 3.663.000
Alocação Proporcional Estimada do
2013
Quadriénio 2013-2016
Conselho Geral de Finanças e Administração
Fontes de Financiamento da Igreja Geral para o
Relatório N.º 14
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Administração Financeira
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Relatório N.º 15
RECEITA DA JUNTA DE CURADORES E DO FUNDO PERMANETE
O Conselho Geral de Finanças e Administração
(CGFA), por acção da Conferência Geral de 1972, funciona
como Junta de Curadores da Igreja Metodista Unida e como
sucessor para as suas entidades precedentes. Nesta valência,
o CGFA providencia a gestão de valores que tenham sido
doados à Igreja Metodista Unida como parte do Fundo
Permanente (¶ 807.3) ou que sejam geridos pela Junta de
Curadores para benefício de ministérios especificados.
O CGFA mantém registos de todas as receitas distribuíveis recebidas em nome tanto da Junta de Curadores
como do Fundo Permanente. O Fundo Permanente provi-
dencia financiamento para o Fundo de Serviço Mundial da
sua receita distribuível conforme é afirmado por sucessivas
Conferências Gerais. No período de quatro anos de 2008 a
2011, o Fundo Permanente providenciou um total de
$1.463.553 ao Fundo de Serviço Mundial. Durante gerações, este Fundo ajudou a sustentar a missão da Igreja
Metodista Unida.
O CGFA recomenda que a receita distribuível do Fundo
Permanente possa ser parte dos recebimentos do Fundo de
Serviço Mundial para distribuição durante o quadriénio de
2013–2016.
Relatório N.º 16
RELATÓRIO DA SEDE DE AGÊNCIAS
GERAIS/LOCALIZAÇÃO DE PESSOAL
Historial e Mandato
Procedimento
A Conferência Geral atribuiu a responsabilidade de
estabelecer um procedimento para fazer uma análise
quadrienal da localização do pessoal e da sede de agências
gerais para o Conselho Geral de Finanças e Administração
(CGFA) em concertação com a mesa Conexional. A referência legislativa para esta responsabilidade pode ser encontrada no Livro da Disciplina de 2008, ¶ 807.7, onde se pode
ler:
O procedimento anterior desenvolvido pelo CGFA e
pelo antigo Conselho Geral de Ministérios (CGM) envolveu
um comité conjunto. Esta entidade dissolveu-se com a
descontinuação do CGM e não foi reconstituída. As responsabilidades principais desse comité foram divididas entre o
CGFA, incidindo no seu Comité Executivo e Comité de
Serviços de Propriedade, e a MC, onde toda a mesa serve
como comité. Nesta altura, as agências gerais que pretendem aprovação para a relocalização da sede ou pessoal,
levam o caso para relocalização tanto ao CGFA como à MC
em acções separadas. Os pedidos são considerados e
recebem acção por duas entidades sem consideração à
sequência ou tempo da decisão.
Para agir em concertação com a Mesa Conexional
para estabelecer um procedimento para fazer uma
análise quadrienal, iniciando propostas e/ou respondendo a propostas das agências gerais relativamente à
localização de sedes e pessoal e reportar as mesmas à
Conferência Geral.
Não existe nenhuma referência correspondente à
responsabilidade da MC para esta tarefa em ¶ 905. Como
consequência, a MC referiu-se a ¶ 807.6-8 quando executou
esta função.
Actividade relativa à relocalização de Sede/
Pessoal
Não existem nenhumas novas acções consideradas pelo
CGFA e MC durante o quadriénio 2009-2012 no que concerne a relocalização ou aquisição de propriedade por qualquer agência geral da Igreja Metodista Unida.
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DCA Edição Avançada
Relatório de Propriedade das Sedes
Recomendações
O Relatório de Propriedade das Sedes é resumido
noutro Relatório para a Conferência Geral do CGFA no volume 2 do Advance Daily Christian Advocate. O relatório irá
detalhar os recursos e metodologias utilizadas para reunir a
informação contida neste relatório. Os dados relevantes à
localização, condição e estado das propriedades da agência
são apresentados nesse relatório.
Como no quadriénio anterior, o CGFA recomenda que
a localização dos edifícios da sede e pessoal das agências
gerais da Igreja Metodista Unida continuem nas suas localizações actuais durante o quadriénio 2013–2016. Esta
recomendação é contingente sobre quaisquer acções da
Conferência Geral que possam afectar as localizações das
sedes da agência.
Relatório N.º 17
A FUNDAÇÃO DA IGREJA METODISTA UNIDA
Dar hoje para os Ministérios de Amanhã | Celebrando 10 anos de Serviço—2000–2010
A Fundação da Igreja Metodista Unida celebrou o seu
décimo aniversário como ministério da Igreja Metodista
Unida durante o quadriénio anterior. A Fundação iniciou as
suas actividades no princípio de 2000 para incentivar os
Metodistas Unidos a dar para a sua participação continuada
no Serviço Mundial, em uma ou mais agências do Serviço
Mundial ou em outros fundos ou interesses de benevolência
da Igreja geral, através de donativos normais e planeados,
incluindo testamentos e fundos. A missão da Fundação é
conferir poderes à Igreja, desde a local à geral, modelando
uma generosidade numa parceria de confiança com agências
e instituições, para dotar a sua missão de fazer discípulos de
Jesus Cristo para a transformação do mundo.
A junta e o pessoal fundadores da Fundação, eleitos
pelo CGFA, juntamente com um director eleito pela
Associação Nacional de Fundações Metodistas Unidas,
definiu a orientação e política para executar este mandato
através de 1) um programa de investimento multi-facetado
oferecendo fundos de investimento comuns e portefólios
especializados a todas as agências gerais, organizações e
fundações de conferência (mas não para igrejas locais) com
uma implantação progressiva de invalidação de avaliações e
participação dos accionistas consistentes com os Princípios
Sociais Metodistas Unidos, e 2) um programa de desenvolvimento de uma agência de dotação geral que colabora
com agências Metodistas Unidas e organizações que estabeleceram agora dezasseis (16) esforços de dotação até à data
para a eficácia financeira futura de ministérios de agências e
organizações.
A Fundação continua a atingir marcos significativos na
sua missão e ministérios a cada ano que passa. A Fundação
iniciou e está a ampliar estes dezasseis (16) esforços de
dotação para os ministérios actualmente servidos por quase
todas as agências do Fundo de Serviço Mundial e Fundo de
Administração Geral, assim como para o Conselho dos
Bispos, apenas nos seis primeiros anos do seu programa de
donativos e desenvolvimento. Outro marco é o aumento de
contas de investimento das suas nove (9) contas iniciais para
mais de 47 contas em apenas dez anos. Começando com
contas para três (3) agências gerais e divisões, a Fundação
gere agora os fundos relacionados com nove (9) das onze
(11) agências apoiadas pelas contribuições e o Conselhos
dos Bispos, assim como Metodistas Negros para a
Renovação da Igreja (MNRI), Metodistas Asociados
Representando la Causa Hispana Americana (MARCHA), a
Associação Nacional de Metodistas Unidos FilipinoAmericanos (ANMUFA), juntamente com ministérios que
apoiam a administração de igrejas locais, educação cristã e
transformação de conflito de igreja, para nomear alguns. O
número e diversidade de investimentos organizacionais nos
portefólios da Fundação dentro da família Metodista Cristã
está a crescer constante e consistentemente. A Fundação é
totalmente vista como um aliado de confiança entre
escritórios de desenvolvimento parceiros ao longo da
conexão Metodista Unida desde fundações de área /conferência a comunidades raciais/étnicas, a ministérios de agências gerais de todos os tipos.
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Administração Financeira
Donativos e Desenvolvimento
Este quadriénio continua a tendência de crescimento e
inovação da Fundação na área de donativos e desenvolvimento. O programa de Donativos e Desenvolvimento da Fundação
trabalha para ligar a paixão de doadores individuais ao ministério. O programa está firmado no estabelecimento de uma
nova cultura de planeamento de espólio entre os Metodistas
Unidos em parceria com outras fundações e profissionais
legais. Foi concebido um programa novo e inovador de
Caridade de Donativos para cultivar a doação planeada através
de testamentos, investimentos, e outros donativos imóveis
através da criação de um módulo baseado na internet escalável no sítio de internet de agências Metodistas Unidas e organizações beneficiárias. Este novo programa é um esforço piloto
para ensinar e partilhar a compreensão a nível das congregações sobre como a mordomia cristã vitalícia pode se prolongar para fazer futuros discípulos.
Com início no final do ano, apelos como O Pilar assim
como os apelos adaptados para vários esforços de dotação
ao longo do ano, o programa de Donativos e
Desenvolvimento expandiu-se para apelos por e-mail e com
base na internet, eventos de doadores pelos Estados Unidos,
e o conselhos e serviços de filantropia tradicional nas conferências centrais, assim como boletins informativos
impressos adicionais e apelos ao longo do ano. Com o novo
sítio web da Fundação e as opções de comércio on-line
agora disponíveis, a Fundação está apta a tomar partido dos
meios electrónicos e ferramentas de comunicação no apoio
de doadores existentes e potenciais como nunca antes. A
Fundação coordena uma mesa redonda para o pessoal de
desenvolvimento da Igreja Metodista Unida, por vezes pessoalmente e frequentemente via e-mail e tecnologia com
base na internet, assim como actividades de formação para
os comités de avanços de agências em números crescentes.
Estas e outras actividades de formação são concebidas para
ir além da mudança estratégica da escassez para a abundância na teologia de donativos através da Igreja Metodista
Unida.
Os efeitos da recente recessão nos ministérios da
Fundação não se confinaram ao programa de gestão dos
fundos, mas também não o foi a recuperação! Após um
declínio no número de ofertas durante 2008, os números de
ofertas de 2009 cresceram abruptamente. O montante doado
aos fundos de dotação da Fundação durante 2009 cresceu
mais de 66%, mais do que a contagem de quaisquer
reduções dos anos anteriores. Ao mesmo tempo, o número
de novos doadores aumentou significativamente durante
2009 comparativamente ao ano anterior. Na mesma altura, o
número de doadores que cresceu ou aumentou as suas
doações para os fundos de dotação da Fundação também
561
subiu. Estas tendências parecem continuar à medida que o
quadriénio decorre. Esta é, sem dúvida, uma grande causa
para celebração para o décimo ano de crescimento da
Fundação no ministério.
Gestão de Fundos
O programa de gestão de fundos da Fundação continua
a ter um desempenho de investimento superior e também
testemunho de responsabilidade social. A estratégia de
investimento da Fundação é enfatizar o retorno total, isto é,
o retorno agregado da apreciação de capital e receitas de
dividendos e juros. O objectivo principal na gestão de investimento para os próprios activos da Fundação é obter uma
receita actual consistente com a conservação do poder de
compra do investimento principal. No horizonte do investimento a longo-prazo (dez anos ou mais), o objectivo para o
retorno do investimento é ir ao encontro ou exceder o
retorno requerido para o fundo de programas estratégicos
conforme definido na missão da Fundação e declarações de
visão.
A extrema volatilidade vivida ao longo do passado
quadriénio pôs à prova a estratégia de captura em negativo
do programa de gestão dos fundos da Fundação. As boas
notícias é que a Fundação continua a passar no teste, em
alguns casos, de forma extrema. O programa de gestão de
fundos da Fundação é concebido para minimizar a perda e a
manter o valor durante os períodos de baixa de mercado. As
condições de mercado de 2008 até ao presente serviram para
justificar as decisões do Comité de Gestão de Fundos da
Fundação neste campo. O comité de investimento da
Fundação continua a beneficiar da sabedoria e competências
de algumas das melhores individualidades e recursos na
área a nível mundial dentro da nossa denominação.
Desde o seu início, a Fundação incluiu filtragens sociais nas suas políticas de investimento e aplica estas filtragens para aprofundar os princípios e políticas estabelecidos
nos Princípios Sociais da Igreja Metodista relacionados com
a promoção de jogo, produção de álcool ou tabaco, produção de armas de destruição massiva indiscriminada ou a
produção ou promoção de pornografia.
A Fundação continua a expandir o seu ministério de
investimento socialmente responsável através da avaliação
de portefólio e advocacia dos accionistas. Como resultado,
a Fundação preencheu, individualmente e em conjunto, resoluções com corporações para atingir uma mudança comportamental corporativa em áreas de diversidade dos
membros do conselho, relatórios de Oportunidade
Equitativa de Emprego, e relatórios sobre redução da violência de jogos de vídeo e redução de emissão de gases com
efeito de estufa. A Fundação foi a principal participante na
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sessão de diálogos com a gestão sénior na Chevronado
Corporativo e Expeditors sobre medidas de protecção ambiental e negociou compromissos melhorados para a diversidade de políticas de recursos humanos relativo a pessoas de
cor e mulheres com a El Paso Corp., Expeditors
International, National Oilwell Varco e Hertz.
com todas elas. A Fundação está estrategicamente situada
para responder às necessidades de investimento dos investimentos institucionais das agências através de desempenho
superior, serviço a clientes, responsabilidade social e melhores práticas fiduciárias.
Eliminação da Duplicação do Investimento
A Fundação continua a agradecer pela oportunidade de
ser um participante crescente no ministério da administração para apoiar congregações vitais. Mantendo sempre o
foco principal no crescimento e mordomia a nível dos membros das nossas igrejas locais, a Fundação ambiciona construir uma base financeira forte para futuros ministérios
denominacionais que procuram erradicar a pobreza, formar
líderes, vitalizar congregações e garantir saúde e integridade
para todas as pessoas em todo o mundo. A liderança da
Fundação e os membros dos conselhos são incentivados a
aumentar de forma exponencial a dimensão do cuidado e
das doações da Igreja geral. Graças a Deus.
Ao longo dos últimos doze anos de volatilidade de mercado e forte desempenho ajustado ao risco, a Fundação posicionou-se para atingir economias de escala no investimento
de bens a longo prazo das agências e instituições relacionadas na Igreja Metodista Unida. Com base no seu forte
desempenho tradicional e controlo de risco, a Fundação
desenvolveu um programa de investimento especificamente
concebido para as necessidades e horizontes temporais das
agências mundiais da Igreja. A Fundação tem uma forte
relação de confiança com todas as agências apoiadas pelas
contribuições e gere os activos a longo prazo relacionados
Fundação da Igreja Metodista Unida, Inc.
2011 Conselho de Directores
Nathaniel L. Bishop, Christiansburg, VA
Thomas Black, Hockessin, DE
Irma Clark, Chicago, IL, Vice-Presidente
Chris Davis, Davidson, NC
G. Lindsey Davis, Louisville, KY
Robert R. Fletcher, Nashville, TN
Oscar Luis Garza, Houston, TX, Presidente
Dixie S. Hall, St. Regis, MT
Donald House, Bryan, TX
Keith Andrew Hwang, Los Angeles, CA
A. Moses Rathan Kumar, Mt. Juliet, TN
Mathew A. Pinson, Atlanta, GA
Margaret Reynolds, Lee’s Summit, MO
Larna Spearman, Indianapolis, IN, Secretária
Hans-Jürgen Steuber, Bielefeld, Alemanha, Tesoureiro
Wee-Li Tan, Lakeland, FL
Donald W. Underwood, Plano, TX
Jessica Vargo, North Canton, OH
Mona Mae Waymire, Madill, OK
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Administração Financeira
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Relatório N.º 18
UNITED METHODIST INSURANCE CO., INC.
(Uma empresa de seguros cativa, sem fins lucrativos, detida pelo
Conselho Geral de Finanças e Administração)
Introdução
A Conferência Geral requereu, em primeiro lugar, ao
Conselho Geral de Finanças e Administração (CGFA) para
que disponibilizasse um “programa de seguros abrangente
[propriedade e responsabilidade] da Igreja” em 1976.
(Consulte ¶ 907.13, O Livro da Disciplina de 1976.) Apesar
do historial legislativo estar nos arquivos, a necessidade
para acção em 1976 é mais provavelmente representada por
uma ou mais das seguintes questões:
Algumas igrejas locais foram indevidamente segurados.
Algumas não tinham coberturas chave de seguro. Outras
tinham limites inadequados ou não conseguiam suportar
certas coberturas. Ainda, outras igrejas que estavam
localizadas na costa, em terrenos inundáveis, de falhas
sísmicas ou em rotas de tornados não tinham a cobertura de propriedade consistentemente disponível.
É um axioma que a Conferência Geral aja só quando
existe uma necessidade premente. Porque é que estes tipos
de preocupações interessam à Conferência Geral?
Interessam devido à cláusula de confiança, que faz parte do
Livro da Disciplina desde 1797. Hoje em dia, o ¶ 2501 codifica a clausula de segurança e prevê, em parte:
Todas as propriedades das igrejas locais Metodistas
Unidas e outras agências Metodistas Unidas e instituições são detidas, em confiança, para benefício de toda
a denominação... [A cláusula de confiança] reflecte a
estrutura conexional da Igreja ao assegurar que a propriedade [real e pessoal, tangível e intangível] será
apenas utilizada para os fins de acordo com a missão
de toda a denominação. . . . A confiança é e tem sido
irrevogável, excepto conforme previsto na Disciplina.
(Consultar ¶ 2501.1 e .2, O 2008 Livro da Disciplina.)
No contexto de seguro, a cláusula de confiança pode ser
interpretada desta forma. Nós, Metodistas Unidos, temos uma
responsabilidade de gestão para reconstruir um edifício
destruído pelo fogo ou por condições climatéricas desfavoráveis para o ministério. Temos uma responsabilidade de
mordomia apara assegurar que os dólares dos paroquianos
dados para o ministério não são utilizados para pagar contratos de responsabilidade, julgamentos ou veredictos não
segurados. Temos uma responsabilidade de gestão para assegurar que a propriedade real e pessoal dada para perpetuar o
ministério Metodista Unido é preservada para esse único
objectivo e não é vendida para pagar responsabilidades não
seguradas. E temos uma responsabilidade cristã em providenciar devidamente para aqueles que são lesados pela Igreja.
Podemos imaginar que a Conferência Geral estava a
pesar a “responsabilidade relacionada com a cláusula de
confiança” com preocupações sobre o seguro inadequado,
capacidade económica e disponibilidade quando, em 1976,
orientou o CGFA a pedir um programa de seguros de propriedade e responsabilidade abrangente da Igreja. Atribuir
esta responsabilidade ao CGFA fez sentido porque a agência era na altura, e continua a ser, o único membro da Junta
de Curadores da Igreja Metodista Unida. (Consulte ¶ 803, O
Livro da Disciplina de 2008.) A responsabilidade para
seguro abrangente da Igreja do CGFA está codificado no
parágrafo ¶ 807.22.
A Conferência Geral voltou à questão de seguro de
propriedade e responsabilidade em 1992, quando pela
primeira vez às juntas de curadores das igrejas locais foi
requerido o seguinte:
[Re]avaliar anualmente a adequação da cobertura de
seguro de propriedade, responsabilidade e actos criminosas na propriedade detidas pela Igreja. . . . O conselho deverá incluir no seu relatório à Conferência do
Cargo os resultados da sua análise e quaisquer
recomendações que pense ser necessárias. (Consulte
¶ 2533.2, O Livro da Disciplina de 1992.)
Mais uma vez, a Conferência Geral observou uma
necessidade para agir, presumivelmente com base na crença
que as igrejas locais continuam sem seguro ou com seguro
inferior e que algo mais era necessário.
Sabemos, por número significativos de inquéritos de
igrejas locais, desde 2005, que a necessidade que provavelmente moveu a Conferência Geral a agir em 1976 e novamente em 1992 persiste até ao dia de hoje. Os resultados do
inquérito da igreja local revelam o seguinte:
• Mais de 40% não tem um seguro de renumeração de
funcionários.
• Mais de 70% não tem um seguro de responsabilidade
por má conduta sexual (RMCS).
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• Mais de 90% dos que têm RMCS têm limites de
$500.000 ou menos.
• Mais de 60% não tem um seguro de responsabilidade
dos Directores ou Oficiais.
• Mais de 50% não tem um seguro de responsabilidade
das práticas laborais.
Mesmo em conferências anuais que adoptaram seguros
abrangentes de conferência (i.e., “obrigatórios”) fora das
iniciativas promovidas pelo CGFA têm limites se prémios
de seguros de má conduta sexual inadequados e não incluem
o seguro de responsabilidade de práticas laborais na sua
oferta, por exemplo, em demasiados casos. Apesar do mercado comercial agressivo, mais de 35 anos de programas de
seguros promovidos pelo CGFA e apesar de desafios específicos aos curadores da igreja local em ¶ 2533.2, a necessidade que a Conferência Geral abordou inicialmente em
1976 persiste até 2011 e 2012.
Sem seguros de propriedade e responsabilidade exaustivos, acessíveis, abrangentes e consistentemente
disponíveis, os bens com os quais esta Igreja ganha discípulos para Cristo e as ofertas de gerações de Metodistas
Unidos para esse fim estão em risco. A viagem para a concretização do potencial da Conexão ao proteger os seus
próprios ministérios e recursos do ministério continua com
fé que ao longo do tempo irá concretizar totalmente a visão
a Conferência Geral de 1976.
Historial
De 1976 até 2004, o veículo do CGFA para a concretização do mandato da sua Conferência Mundial era o
Programa de Seguros Metodista Unido. PSMU (como era
chamado) não era uma entidade incorporada separadamente, mas sim um grupo de compras organizada de forma
liberal. Ao participar nas conferências anuais, as igrejas
locais e as agências negociam o seu prémio num esforço
para baixar o custo do seguro. Ao longo do tempo, a média
de prémios por si não fornece uma cobertura acessível,
exaustiva e abrangente integrada no conceito de “responsabilidade relacionada com a cláusula de confiança”.
Depois de muito estudo, era evidente que apesar do
fundo do prémio ser um factor na redução do custo de
seguro, era insuficiente para o concretizar. Adicionalmente,
o fundo do prémio teve pouco impacto discernível nos pedidos de denominação (através do PSMU) às agências comerciais para expandir os termos e condições da cobertura,
adaptar a cobertura ao ministério ou para expandir a
disponibilidade de cobertura. Juntamente ao recurso do
prémio, a retenção do risco seria também necessária se a
visão da Conferência Geral de 1976 fosse realizada ao longo
do tempo. Por isso, após 29 anos de PSMU, o CGFA formou
o Fundo de Propriedades e Acidentes Metodista Unido
(FPAMU) em 2005.
Entre 2005 e o final de 2011, o FPAMU tem sido o
veículo do CGFA para cumprir o seu mandato da
Conferência Geral. O FPAMU é uma empresa de seguros
cativa e sem fins lucrativos e capitalizada pelas conferências
anuais e agências que participam. Este grupo de propriedade
cativa reteve um risco significativo nas maiores linhas de
seguro (propriedade, responsabilidade geral comercial,
crime, renumeração de trabalhadores e responsabilidade
própria). Este grupo cativo previu o fundo do prémio e
retenção de risco, o que o seu precedente não fez. O
FPAMU, uma entidade de risco, era responsável pelo pagamento de reclamações na sua própria retenção. Como resultado, as agências comerciais tornaram-se parceiros em vez
de pagadores de reclamações de uma única fonte, dando ao
FPAMU alguma influência sobre os termos e condições,
disponibilidade e adequação da cobertura. Contudo, as regulações estatais que regem os grupos cativos requerem uma
contribuição capital de conferências anuais como condição
para assegurar as igrejas locais, que impediu o crescimento.
E, algumas ferramentas para a redução de custos não
estavam disponíveis para uma estrutura de grupo cativo.
Após mais estudos, ficou claro que uma empresa de
seguros cativa de um único membro poderia providenciar
poupanças adicionais e flexibilidade para beneficiar igrejas
locais, conferências anuais e agências gerais. Isto, por sua
vez, iria providenciar novas oportunidades para crescimento, tornando possível cumprir a visão da Conferência Geral
de 1976 ao longo do tempo. Como resultado, o CGFA formou United Methodist Insurance Company, Inc. (UMI) em
Abril de 2011 como sucessor para o FPAMU. O processo
para obter aprovação regulamentar para operar a UMI como
empresa de seguros cativa foi terminado em Agosto de
2011. A empresa começou a reter riscos em Outubro de
2011 nas linhas seleccionadas de cobertura. Durante os 12
meses seguintes, a empresa irá reter os bens e responsabilidades do FPAMU, expandir a sua retenção de risco, lançar
as várias iniciativas de poupança de custos e flexibilidade na
cobertura e operações que foram a razão da sua criação.
Como os seus concorrentes comerciais, a UMI retem
riscos, políticas de conflitos, recolhe prémios, paga reclamações e está sujeita a regulação federal e estatal. Também,
e como os seus concorrentes comerciais, autores e especialistas financeiros ajudam a determinar o montante de risco
que a UMI deveria reter; a empresa compra depois seguro
em excesso ou de limite de perdas para pagar as perdas
cobertas que excedam a sua retenção até aos limites de
política. No entanto, ao contrário dos seus concorrentes
comerciais, a UMI representa a visão de ministério de
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Administração Financeira
gestão que foi concebido pelos Metodistas Unidos para o
benefício exclusivo dos Metodistas Unidos.
Missão
A missão da UMI é viver o nosso seguro de propriedade e responsabilidade não só como uma transacção
comercial mas também como ministério.
O “negócio” da UMI é estabilizar o custo do seguro e,
por fim, reduzir custos, enquanto providencia uma cobertura exaustiva com limites suficientes para responder nos
ambientes de litígio nos quais as conferências anuais, igrejas locais e agências gerais procuram servir. Com excedente
de capital acumulado com o crescimento na participação e
experiência de boas perdas ao longo do tempo, a capacidade
da empresa em reduzir custos, adaptar e expandir a cobertura e assegurar o difícil-de-assegurar aumenta. Enquanto
escrevemos este relatório, o programa desenvolvido pelo
FPAMU e que passou para a sua sucessora UMI assegura
aproximadamente 3.000 igrejas locais, 12 conferências anuais e 5 agências gerais representando mais de $15.000.000
em prémios brutos inscritos.
565
As comunidades de fé têm uma visão histórica de
seguro de propriedade e responsabilidade como uma dimensão, sem reconhecer o seu impacto no ministério. Como
gestores dos recursos financeiros da denominação, os
administradores da igreja local e conferência têm o dever de
focar-se no custo de cobertura porque a compra de seguro é
uma “transacção comercial”. Contudo, como gestores
somos também responsáveis para assegurar que as nossas
igrejas têm limites suficientes para responder a eventos de
perda e para reconhecer a importância dos recursos específicos de denominação e na formação de prevenção de perdas.
O Futuro
A disponibilidade dos programas de seguros promovidos pelo CGFA e, em particular, a presença do FPAMU e da
sua sucessora UMI, relegaram a fundação para uma nova
percepção de seguro como ferramenta para viver “gestão
relacionada com a cláusula de confiança”. Nós, por sua vez,
definimos um novo parâmetro para o mercado de seguros
comerciais. Em seguida estão alguns exemplos.
O nosso ministério inclui um excedente gerado pelo
negócio de inscrição de seguro para benefício das igrejas
locais, conferências anuais e agências gerais.
Adicionalmente, o nosso foco é ajudar as igrejas locais a
conceberem e a executarem um ministério que protege
recursos e que as pessoas que procuram servir. Como parte
da comunidade Metodista Unida, a UMI é única nas agências de seguros na nossa capacidade de conceber recursos e
formação para ajudar os líderes da igreja a implementarem
fielmente provisões do Livro da Disciplina. Exemplos de
áreas onde somos activos incluem processos justos e investigação e referência das reclamações internas da igreja; verificações de cadastro para o clérigo e voluntários; Santuários
Seguros; assuntos legais que enfrentam respostas de igrejas
locais e ministérios relacionados; protecção de recursos
financeiros contra roubo ou apropriação indevida e fazer
relatórios relacionados às conferências de cargo.
A FPAMU e a UMI oferecem limites e coberturas anteriormente indisponíveis, forçando o mercado comercial a
melhorar as suas ofertas para que correspondam às nossas.
Elevámos as expectativas para lidar com reclamações relacionadas com catástrofes climatéricas como o Furacão
Katrina. Empiricamente, estabelecemos o nível para o qual
as igrejas locais estão indevidamente seguradas, que até
aqui têm sido uma fonte indocumentada de preocupação. Ao
ter estabelecido a inadequação da abrangência do seguro de
igreja local na denominação, estamos a mudar o rumo da
conversa e a focarmo-nos na conferência local e nos
curadores de igreja local. Os nossos recursos de protecção
de ministério específicos da denominação não podem ser
duplicados pelo mercado comercial e os nossos métodos
para a formação (ex.: webinários) estão a ser copiados pelas
agências comerciais. O resultado bruto da nossa presença no
mercado de seguros de propriedade e responsabilidade tem
efeito benéfico para toda a denominação.
Apoiamos a protecção de ministério de forma a que
seja consistente com a política Metodista Unida, incluindo
elevar e disseminar as melhores práticas das nossas agências
gerais, conferências anuais e igrejas locais. A UMI está
comprometida com uma visão para assegurar os ministérios
de justiça social que foram a base da nossa tradição
Wesleyana, e que são frequentemente excluídos de cobertura pelas seguradoras comerciais. Condições climatéricas
extremas requerem uma resposta conexional na qual a UMI
participa como parceiro ministerial pleno.
À medida que o número de conferências, igrejas e
agências escolhem a UMI para seguro de propriedade e
responsabilidade aumenta, também irá a nossa capacidade
em endereçar as necessidades identificadas pela
Conferência Geral há mais de 35 anos. Nos quadriénios
seguintes, o UMI e o CGFA esperam reportar o nosso
crescimento e progressão na concretização da missão que
foi atribuída ao CGFA em 1976 pela Conferência Geral e
para a qual a UMI foi criada.
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Relatório N.º 19
ESPECIAIS DO SERVIÇO MUNDIAL
Definição do programa
O Livro da Disciplina de 2008 (¶ 819.2) define um
Especial do Serviço Mundial como “uma contribuição
financeira designada feita por um indivíduo, igreja local,
organização, distrito ou conferência anual para um projecto
autorizado como projecto Especial de Serviço Mundial.”
Actualmente, existem quatro projectos de Especial de
Serviço Mundial conforme abaixo descrito:
Donativos Especiais de Serviço Mundial
Projecto
Universidade de África
Bolsa de estudo Perryman
Educação Global
Rede de Colocação de
Missionários Leigos
Agência
JGESM
ComMU
JGESM
Recebimentos
2001–2004
$2.956.727
$
3.541
Recebimentos
2005–2008
$4.402.684
$
1.800
$2.960.518
$4.433.277
JGD
O Conselho Geral de Finanças e Administração
(CGFA) recomendaram alterações a este processo de financiamento, aprovado pela Conferência Geral de 2008, para
que este possa tornar-se um canal de donativos designados
mais eficaz. Com certas condições, as agências gerais que
recebem apoio de fundos gerais da Igreja são elegíveis a
participar neste programa. As unidades de agências gerais
autorizadas a receber apoio especial geral Avançado não são
elegíveis a participar neste programa de donativos.
Administração do Programa
A supervisão administrativa geral do programa deve ser
levada a cabo pelo CGFA. Este irá reflectir os critérios de
aprovação básicos estabelecidos e de processo de aprovação
Recebimentos
2009–2012
$2.059.197
$
4.535
$
4.237
Total desde
Incepção
$ 16.696.733
$
22.422
$
4.237
$
$2.067.968
$
$ 21.819.946
de projecto em consulta com a Mesa Conexional (MC). A
responsabilidade pelo recebimento e distribuição dos fundos
das Ofertas Especiais de Serviço Mundial para as agências
de administração deve ser do CGFA.
Directrizes para a Operação do Programa
Especial de Serviço Mundial
As directrizes detalhadas para a operação do requerimento, aprovação e processos administrativos foram apresentados no relatório à Conferência Geral de 2008. Estes
processos requerem para representação pela MC e consulta
com as agências administradoras. As orientações detalhadas
estão descritas no sítio de internet do CGFA.
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Administração Financeira
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Junta Geral de Pensões e de Benefícios de Saúde
Resumo do relatório nº 1: Perspectiva geral
. . . quando o Detentor do céu e da terra lhe deu a
vida e o colocou neste mundo, colocou-o aqui não como um
proprietário, mas como um mordomo . . . John Wesley, 1760
A missão de mordomia da Junta Geral de Pensões e de
Benefícios de Saúde (GBPHB) tem mais de um século — prestando serviços de investimento e de benefícios de acordo com
os princípios da Igreja Metodista Unida. Cuidamos dos servos
da Igreja nos EUA e, actualmente, em todo o mundo.
Fornecemos planos de benefícios de aposentação, saúde,
invalidez e morte para clérigos, funcionários das agências
gerais e trabalhadores leigos das igrejas locais e instituições
afiliadas da IMU nas conferências anuais nos EUA. Estamos
também a preparar planos de pensões para clérigos reformados e cônjuges sobreviventes nas conferências centrais.
Benefícios de Pensões nos EUA
Somos a principal instituição financeira para
poupanças a longo prazo e apoio à reforma em consonância
com os valores da IMU para os 91.000 clérigos e trabalhadores leigos da IMU nos Estados Unidos.
Iniciativa sobre Pensões das Conferências
Centrais
A Iniciativa sobre Pensões das Conferências Centrais
(CCPI, do inglês Central Conference Pension Initiative) presta apoio na reforma dos clérigos nas 71 conferências fora dos
EUA. Para estes ministros de Cristo que dedicaram as suas
vidas ao serviço da Igreja, a CCPI ajuda a dar esperança ao
seu futuro de aposentação. Embora muitas das conferências
centrais estejam a crescer, elas enfrentam, com frequência,
dificuldades para dar o apoio adequado aos pastores durante
os seus anos de serviço efectivo. A CCPI reuniu-se com cada
um dos bispos assim como com as direcções de pensões e
financeiras em cada conferência. Os programas de pensões,
actualmente em funcionamento e já financiados, cobrem 984
reformados e cônjuges sobreviventes.
Muitas das áreas geográficas servidas pela IMU em todo
o mundo não têm sistemas de pensões dadas pelo governo;
sem o apoio da Igreja, os pastores não têm muitas vezes qualquer tipo de apoio financeiro quando se reformam. A CCPI
proporciona financiamento não só para apoio de aposentação
imediata, mas, mais importante ainda, educação e formação,
o que ajuda cada uma das conferências à medida que vão
desenvolvendo os seus próprios programas de aposentação
auto-financiados e auto-sustentados. A CCPI espera que
todos os clérigos das conferências centrais tenham qualquer
forma de apoio de aposentação até ao final de 2012.
Grupo de Trabalho dos Sistemas da Igreja (CSTF)
A CSTF, conjuntamente convocada pela GBPHB e pela
Junta Geral de Educação Superior e Ministério (GBHEM) conforme o deliberado pela Conferência Geral de 2008, emitiu o
seu relatório em 2011 sobre o impacto dos sistemas de emprego
na IMU na saúde dos clérigos. Apesar de o relatório e a legislação da CSTF abordar a saúde dos clérigos norte-americanos,
os mesmos têm aplicação e implicação na saúde dos clérigos
em todo o mundo. A CTSF crê que é chegado o momento em
que as mudanças necessárias no impacto dos sistemas da Igreja
sobre a saúde dos clérigos são realizadas para fortalecer o ministério e sustentar a missão da Igreja. Sem um reconhecimento
da importância de clérigos saudáveis e de um compromisso em
mudar o que os afecta negativamente, em toda a denominação,
pomos em risco a nossa capacidade em continuar a fortalecer a
nossa missão global conexional. O relatório final da CSTF está
incluído neste capítulo. A GBPHB vem apresentar legislação
baseada nas recomendações da CSTF.
Planos de Aposentação
O objectivo do plano de aposentação é dar uma aposentação segura aos participantes a um custo sustentável para as
conferências e igrejas. Em resposta aos pedidos da conferência em procurar as opções disponíveis para controlar custos e,
ao mesmo tempo, sustentar o plano, analisamos o plano de
aposentação sob a perspectiva do participante e da conferência, identificando os valores expressos por cada um e o seu
equilíbrio. Como resultado, trazemos duas opções de planos
de aposentação para a consideração da Conferência Geral de
2012. A GBPHB recomenda a opção que combina uma componente de benefício definido com uma componente de contribuição definida, muito semelhante ao actual Programa de
Segurança de Aposentação para os Clérigos (CRSP, do inglês
Clergy Retirement Security Programa), porém com custos e
benefícios menores. A segunda opção é um plano de contribuição definida-apenas. Nenhuma destas duas propostas
reduz benefícios já sendo pagos ou já adquiridos. A Igreja
analisará ambas as opções do plano e determinará quais os
valores mais importantes à medida que equilibra as necessidades dos participantes com as necessidades das conferências.
Custo das Operações
De acordo com o Livro de Disciplina, a GBPHB não
recebe fundos gerais da Igreja. Os nossos custos operacionais advêm apenas do rendimento do investimento e da
gestão corrente desse investimento, custódia bancária, e
cobrem as despesas com administração dos fundos relacionados com os planos que gerimos.
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Investimento socialmente responsável
Maior Investidor Denominacional nos EUA—
Alcance Global (Global Reach)
Com cerca de 17 mil milhões de dólares de activos sob
gestão, somos o maior fundo de pensões denominacional
nos EUA, classificado em 80º lugar entre os 100 maiores
planos de pensões. Os nossos fundos de investimento
cumprem regularmente e por vezes excedem os parâmetros
de referência de retorno do investimento. Encaramos o
nosso papel como uma fundação sagrada, gerindo os activos
de aposentação e dos planos de benefícios assim como os
depósitos institucionais para a Igreja e outras organizações
afiliadas da IMU. O nosso Programa de Empréstimos para
Fins Sociais Positivos financiou quase 1,5 mil milhões de
dólares em programas que oferecem maior acesso a
habitação acessível, financiamento para o desenvolvimento
de comunidades carentes nos EUA, assim como o acesso a
oportunidades de empréstimo para os trabalhadores pobres
nos países em vias de desenvolvimento. A GBPHB foi uma
das 27 signatárias dos Princípios para o Investimento
Responsável das Nações Unidas.
Investimento ético e desinvestimento
Somos uma investidora e fiduciária activa e responsável — escrutinamos as empresas onde investimos, apelamos
à sua participação sempre que pensamos ser necessário,
apresentamos resoluções de accionistas para erguer a nossa
voz ou juntá-la às demais. A nossa capacidade de influenciar
DCA Edição Avançada
as empresas onde investimentos depende da posse de
acções.
“Desinvestimento” numa empresa refere-se à venda das
nossas acções, descontinuação de qualquer diálogo de
influência e cessação da relação de investimento. O desinvestimento é o último recurso e surge apenas quando os nossos esforços de compromisso falharam e a uma empresa
ignora uma solicitação formal dos accionistas para alterar as
suas práticas comerciais. Partilhamos a preocupação de
alguns, dentro da denominação, relativamente a IsraelPalestina e encetámos diálogo com a Caterpillar, a Hewlett
Packard e a Motorola. Acreditamos que a nossa estratégia de
compromisso é adequada e que progressos surgirão. Se
desinvestirmos, deixamos de poder ter uma voz ou um lugar
à mesa, perdendo uma via fundamental para defender os
direitos humanos na Palestina. Caducaria também o nosso
empenho em outras causas, tais como o diálogo actual com
a Hewlett Packard e a Motorola sobre direitos humanos no
Congo.
A posição da Conferência Geral em permitir aos
investidores a flexibilidade de prosseguir as suas responsabilidades fiduciárias tem servido bem a IMU; esta prática
deveria continuar inalterada. Forçar o desinvestimento contornaria as linhas orientadoras de desinvestimento do
GBPHB, criadas pelo nosso conselho de administração para
nos ajudar a cumprir os nossos deveres fiduciários para com
os nossos participantes.
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Relatório nº 1: Perspectiva geral
. . . quando o Detentor do céu e da terra lhe deu a vida
e o colocou neste mundo, colocou-o aqui não como um proprietário, mas como um mordomo. . . John Wesley, 1760
Ao prestar serviços de investimento e benefícios em
conformidade com os princípios da Igreja Metodista Unida,
a Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde continua a
implementar a nossa função de administração (uma missão
com mais de um século de existência) dos cuidados dos servos da Igreja Metodista Unida nos Estados Unidos e, actualmente, em todo o mundo.
Cuidar daqueles que servem descreve o trabalho do
GBPHB, a agência administradora da IMU responsável por
apoiar os clérigos, os trabalhadores leigos e as suas famílias
ao longo das transições das suas vidas.
O GBPHB administra os planos de benefícios de aposentação, saúde, invalidez e morte para clérigos, funcionários de
agências gerais e trabalhadores leigos das igrejas locais e instituições afiliadas da IMU. Os planos e programas que marcam
a diferença nas vidas de dezenas de milhares de participantes
variam desde planos de reforma capazes de fornecer ao clero
um benefício vitalício, até aos planos que fornecem aos trabalhadores leigos e aos clérigos uma forma de poupar voluntariamente para a reforma. Além disso, prestamos apoio
financeiro através de benefícios sociais desde os que garantem
a saúde dos clérigos e dos trabalhadores leigos até aos planos
que fornecem um benefício em caso de invalidez e benefícios
para os membros da família em caso de morte.
Somos a principal instituição financeira para
poupanças a longo prazo e apoio à reforma para 91.000
clérigos e trabalhadores leigos da IMU—44.000 participantes activos, aproximadamente 30.000 clérigos, trabalhadores leigos, cônjuges sobreviventes e dependentes que
recebem benefícios resultantes do plano de reforma e
17.000 participantes com afiliação já concluída com saldos
na conta em registo ou serviço antes de 1982. Os planos,
programas, serviços e políticas administrados pelo GBPHB
destinam-se a servir e apoiar o bem-estar pessoal e financeiro dos participantes e das suas famílias em conformidade
com os valores da Igreja Metodista Unida.
Maior investidor confessional dos EUA
Com cerca de 17 mil milhões de dólares em activos sob
gestão, somos o maior fundo pensões denominacional nos
EUA classificado em 80º lugar entre os 100 maiores planos de
pensões. Os nossos fundos de investimento são semelhantes
ao modelo dos fundos mútuos tradicionais e a outras formas
de investimento e cumprem regularmente excedendo por
vezes os parâmetros de referência de retorno do investimento.
(Consulte a secção Investimento Socialmente Responsável
deste relatório do ADCA, na Volume 2, Sessão 2.)
Consideramos que a nossa função é um encargo sagrado, gerindo os bens de planos de reforma e benefícios e
depósitos institucionais para a Igreja e outras organizações
afiliadas da IMU. Esforçamo-nos por exceder as expectativas através de tarifas mais reduzidas e retornos de mercado
competitivos reflectindo uma filosofia de investimento em
conformidade com os Princípios Sociais da IMU. O desempenho referente ao investimento do GBPHB sublinha uma
dedicação constante à nossa função de administração.
Servir a Igreja é um privilégio e um ministério. Em
2010, o GBPHB celebrou o 20º aniversário do programa de
empréstimos Positive Social Purpose (PSP) (Finalidade
Social Positiva). O PSP promove um maior acesso a
habitações de preço acessível, fornece o financiamento para
o desenvolvimento de comunidades mal servidas nos EUA e
expande o acesso a oportunidades de empréstimo para os
trabalhadores pobres no mundo em desenvolvimento. O
PSP financiou quase 1,5 mil milhões de dólares em programas de finalidade social positiva que apoiam indivíduos mal
servidos e as comunidades onde vivem, adquirindo tarifas
de retorno competitivas e ajustadas aos riscos. A nossa
filosofia referente ao investimento é frequentemente referida como investimento socialmente responsável e acreditamos que esta abordagem é boa para o mundo enquanto
pratica o bem (devolvendo retornos competitivos) aos nossos participantes e investidores.
Destaques do quadriénio 2008–12
A nossa missão é ajudar a apoiar e servir os trabalhadores leigos e os clérigos da Igreja. Durante o quadriénio
2008-12, implementámos uma série de alterações para melhorar os seus planos e programas de benefícios:
• angariámos 22 milhões de dólares para apoiar a
Iniciativa de Pensões das Conferências Centrais
(CCPI, Central Conference Pension Initiative);
• trabalhámos arduamente com todas as outras conferências centrais no desenvolvimento e financiamento de apoio de pensões auto-suficientes para
todos os trabalhadores clérigos das conferências
centrais;
• lançámos o Center for Health (Centro para a Saúde)
como um enfoque confessional que promove várias
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•
•
•
•
•
•
•
dimensões de saúde para os clérigos e leigos e suas
famílias;
instituímos uma série de iniciativas de bem-estar,
concentradas na saúde dos clérigos e dos trabalhadores leigos como continuação do programa de
saúde como um todo;
convocámos conjuntamente o Grupo de Trabalho sobre
os Sistemas da Igreja (Church Systems Task Force)
com a Junta Geral de Educação Superior e Ministério
(GBHEM, General Board of Higher Education and
Ministry) para examinar os sistemas e estruturas de
emprego que afectam negativamente a saúde do clero;
organizámos e apoiámos conversações financeiras nos
EUA—uma resultou no relatório do Grupo Consultivo
sobre Sustentabilidade (SAG, Sustainability Advisory
Group) para a Igreja; a segunda [em coordenação com
o Conselho Geral de Finanças e Administração
(GCFA, General Council on Finance and
Administration)] reuniu a liderança financeira da
Igreja pela primeira vez para examinar as realidades
que a IMU encara e as suas implicações financeiras;
realizámos um estudo do plano de reforma dos clérigos em resposta aos pedidos das conferências para
reduzir os custos;
lançámos a Wespath Investment Management, oferecendo o nosso portfólio de investimentos às entidades
afiliadas da IMU;
melhorámos os serviços de planeamento financeiro
prestados através da Ernst & Young; e
construímos e ocupámos uma nova sede.
Poderá encontrar mais informações sobre o GBPHB
em www.gbophb.org.
Planos de Reforma
Iniciativa de Pensões das Conferências Centrais
A Iniciativa de Pensões das Conferências Centrais
(CCPI, Central Conference Pension Initiative) presta apoio na
reforma para o clero nas 71 conferências fora dos Estados
Unidos. Para estes ministros de Cristo que dedicaram as suas
vidas ao serviço da Igreja, a CCPI ajuda a dar esperança para
a sua futura reforma. Embora várias das conferências centrais
estejam a crescer, esforçam-se frequentemente para prestar
um apoio adequado ao clero durante os seus anos de serviço
activo. A CCPI encontrou-se com cada bispo, bem como com
a liderança de pensões e financeira em cada conferência. Os
programas de pensões da CCPI, agora em operação e financiados, englobam 984 reformados e cônjuges sobreviventes.
Muitas das áreas geográficas servidas pela IMU em todo
o mundo não apresentam sistemas de pensões financiados
pelo governo; sem o apoio da Igreja, os trabalhadores do
clero, frequentemente, não recebem qualquer tipo de apoio
financeiro quando se reformam. A CCPI fornece não só financiamento para o apoio imediato de pensões, mas ainda mais
importante, fornece educação e formação que ajuda cada conferência à medida que desenvolve o seu próprio programa de
pensões auto-financiado e auto-suficiente. A CCPI espera que
todos os clérigos das conferências centrais recebam algum
tipo de apoio de pensões até ao final de 2012.
Para obter mais informações, consulte http://ccpiumc.org.
Equilibrar as necessidades dos participantes dos
EUA e conferências com os valores da IMU
Durante este quadriénio, a IMU em conjunto com os
EUA e o resto do mundo, passou por uma crise económica
com um impacto significativo. A tensão financeira fez com
que todos nós nos concentrássemos nas considerações sobre
os recursos que sustentam a nossa Igreja e a sua missão, os
nossos obreiros clérigos e a força do ministério, na variedade de recursos disponíveis para o seu apoio e as necessidades financeiras pessoais actuais e futuras suportadas
através dos nossos planos de pensões e benefícios.
O GBPHB foi essencial no desencadear e liderar de conversações financeiras entre os oficiais de benefícios das conferências, os Colégios de Bispos, o Conselho dos Bispos e,
por último, a IMU e os líderes financeiros das conferências.
Em conjunto, considerámos as realidades que a IMU encara
hoje e analisámos o espectro financeiro quanto a indicadores
com um potencial impacto no futuro—diminuição do número
clérigos; redução das congregações; utilização dos recursos
disponíveis das igrejas locais; venda de imóveis; custo dos
planos de pensões e benefícios, entre outras considerações.
O objectivo da concepção de planos de reforma é fornecer
uma reforma segura para os participantes a um custo sustentável para as conferências e igrejas. Em resposta aos pedidos
das conferências em procurar possíveis opções disponíveis para
controlar os custos enquanto se sustenta o plano, o GBPHB
examinou o plano de pensões a partir do ponto de vista dos participantes e conferências, identificando os valores que cada um
desejava e em que nível—desde segurança vitalícia até à sustentabilidade, desde a escolha até à acessibilidade, desde a
administração até aos custos previsíveis.
Realizámos um estudo dos planos de reforma para
analisarmos os valores que apoiam o plano de pensões e as
possíveis opções disponíveis para controlar os custos,
enquanto se sustenta o plano para o futuro. Como resultado,
apresentamos duas opções de planos de reforma para consideração na Conferência Geral de 2012: a opção que o
GBPHB recomenda combina um componente de benefícios
definido com um componente de contribuições definido,
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muito semelhante ao Programa de Segurança da Reforma
para o Clero (CRSP, Clergy Retirement Security Program)
actual, mas com custos e benefícios inferiores; e uma segunda opção é um plano definido apenas com contribuições.
Nenhuma das opções propostas pelo GBPHB reduz os benefícios já pagos ou já adquiridos. A Igreja avaliará ambas as
opções dos planos e determinará quais os valores mais
importantes, enquanto equilibra as necessidades dos participantes com as necessidades das conferências.
Plano de Investimento Pessoal da Igreja
Metodista Unida (UMPIP)
O UMPIP é um plano de contribuições definido voluntário disponível aos clérigos e trabalhadores leigos como um
modelo de poupança para reforma para contribuições pessoais. Antes do dia 1 de Janeiro de 2009, apenas as conferências e ministérios de extensão poderiam efectuar
contribuições aos promotores de planos para clérigos.
Agora, os funcionários leigos também podem efectuar contribuições aos promotores de planos a partir das igrejas
locais em nome dos seus clérigos.
Saúde do Clero e Integridade na Missão
Há dez anos atrás, o GBPHP iniciou um diálogo centrado e multidimensional sobre a importância da saúde do
clero para o apoio da missão da IMU, referido por “Saúde
como integridade na missão.” A agência convocou cimeiras
interactivas que duravam um dia inteiro com os líderes das
Igrejas, teólogos, especialistas médicos e académicos para
abordar porque é que a saúde do clero continuava a
diminuir. Este trabalho resultou no Grupo de Trabalho de
Saúde Confessional (DHTF, Denominational Health Task
Force) e em petições relativamente à saúde do clero, que
foram apresentadas na Conferência Geral de 2008.
Após a Conferência Geral de 2008 e como uma extensão
do trabalho do Grupo de Trabalho de Saúde Confessional, no
último quadriénio, o Center for Health (Centro para a Saúde),
sob os auspícios do GBPHB, foi estabelecido com um
enfoque confessional na saúde. O Center for Health (Centro
para a Saúde) tenta melhorar cinco dimensões da saúde: física, emocional, espiritual, social e financeira, para o clero, trabalhadores leigos e para as suas famílias. As seguintes são
algumas das actividades do Center for Health (Centro para a
Saúde) deste quadriénio:
• Programa de caminhada de abrangência confessional
oferecido através da Virgin HealthMiles;
• Workshops de compromisso de cuidados individuais;
• Renew “U”niversity;
• Ferramenta de sensibilização do centro para a saúde
(CHAT, Center for Health Awareness Tool)—recolha,
análise e comunicação de dados dos promotores dos
planos;
• Healthy Dimensions Assessment (Avaliação das
dimensões de saúde)—ferramenta online para a sen-
571
sibilização quanto às múltiplas dimensões de saúde
dos participantes; e
• Grupo de Trabalho sobre os Sistemas da Igreja—convocado em conjunto com o GBHEM para examinar os
sistemas de emprego da Igreja que afectam a saúde dos
clérigos. (Consulte o relatório incluído neste ADCA,
página 597.)
Apoiar de forma proactiva a saúde e benefícios
dos clérigos
O GBPHB esforça-se de variadas formas para satisfazer as
necessidades de cuidados de saúde a custos acessíveis. Como
membro da Associação de Benefícios da Igreja, utilizamos a
influência combinada deste grupo confessional de 50 membros
representando quase um quarto de milhão de participantes do
plano para aplicar a mudança nos planos de benefícios para
suportar as necessidades de um grupo de trabalho do clero.
Também somos membros da Church Alliance (Aliança das
Igrejas), um grupo independente de 38 funcionários administrativos líderes de planos de igrejas que representam os interesses legislativos dos planos de Aposentação e de benefícios
confessionais com o Congresso dos EUA e a Casa Branca. Este
grupo tenta influenciar as acções do congresso que têm um
impacto na legislação dos planos das igrejas que regem os
planos de pensões e benefícios que aplicamos e os clérigos e
trabalhadores leigos que servimos. O GBPHB também monitoriza activamente a reforma dos cuidados de saúde nacionais
e fornece actualizações sobre o seu potencial impacto na IMU.
Grupo de Trabalho sobre os Sistemas da Igreja
O Grupo de Trabalho sobre os Sistemas da Igreja
(CSTF, Church Systems Task Force), convocado conjuntamente pelo GBPHB e pelo GBHEM, publicou o seu
relatório final em Maio de 2011 sobre o impacto dos sistemas de emprego da Igreja na saúde física, emocional,
espiritual, social e financeira dos clérigos.
A Conferência Geral de 2008 deliberou que este grupo
de trabalho apresentasse os resultados e possíveis recomendações à Conferência Geral de 2012. O CSTF com 21 membros, presidido pela Bispo Hope Morgan Ward (Conferência
Anual do Mississípi), concluiu um processo de investigação
de várias fases em 2010, identificando 13 factores que afectam a saúde dos clérigos e apresentou as suas recomendações associadas à legislação da Conferência Geral de
2012 no relatório final. O GBPHB vem apresentar a legislação com base nas recomendações do CSTF.
Planos de saúde e Assistência Social
Fornecer e pagar benefícios de saúde é um desafio crescente para as igrejas, conferências e outros empregadores,
particularmente uma vez que a idade média dos clérigos da
IMU é superior à norma nacional. Elevadas incidências de
tensão (50 porcento) e factores de risco de obesidade (72
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porcento) resultam em reivindicações superiores aos grupos
de empregadores típicos. Os nossos planos e programas
concentram-se em abordar e reverter estes desafios e
tendências. A saúde dos nossos clérigos e trabalhadores leigos é vital para sustentar a missão da IMU. Os programas e
serviços de saúde e assistência social oferecidos e administrados pelo GBPHB esforçam-se por fornecer um valor
ideal aos promotores dos planos e uma cobertura de benefícios abrangente suportados por uma excelente assistência
aos clientes para os participantes, tudo a custos acessíveis.
HealthFlex
O HealthFlex é o plano de saúde voluntário oferecido
pelo GBPHB. Os nossos esforços concentram-se em
fornecer um plano que satisfaça as necessidades dos participantes enquanto mitiga as tendências de custos e sustenta o
plano. Entre as actividades de gestão de custos fornecidas ao
abrigo dos planos médicos activos e para aposentados do
HealthFlex encontram-se:
• participação numa coligação de compra multi-confessional para a gestão de custos de benefícios farmacêuticos;
• contratos com fornecedores líderes na indústria para
continuar a optimizar os custos e as eficiências
administrativas; e
• um Plano de Saúde Baseado no Consumidor
englobando depósitos da Conta de Reembolsos de
Saúde (HRA, Health Reimbursement Account) e ferramentas de suporte de decisões, adoptadas pelas 11
conferências da IMU.
A partir de Janeiro de 2011, o plano HealthFlex serviu
31 promotores de planos abrangendo aproximadamente
28.000 vidas em 28 conferências anuais e três grupos de
empregadores. O GBPHB recebeu o prémio Virgin
HealthMiles 2011 Eye on Health pela sua excelência global
no impacto e melhoria da saúde e bem-estar entre os participantes do plano. Em 2012, o GBPHB começará a oferecer
um novo plano de saúde para aposentados com acesso ao
mercado suplementar individual da Medicare.
DCA Edição Avançada
de planos uma maior flexibilidade para satisfazer as necessidades dos trabalhadores leigos. Também fornece benefícios
suplementares em caso de morte para os clérigos e trabalhadores leigos. Com mais de 208 promotores de planos, o
plano UMLifeOptions abrange mais de 6.600 vidas.
Seguro de Cuidados de Longo Prazo
Em 2005, o GBPHB apresentou o seu primeiro produto de seguros de cuidados de longo prazo do grupo destinado aos membros leigos e clérigos, subscrito e administrado
pela companhia de seguros John Hancock Life Insurance
Company. Ajuda a proteger os recursos financeiros dos participantes e dá paz de espírito ao oferecer uma cobertura
acessível que fornece benefícios para a maioria das despesas
de cuidados de longo prazo. As tarifas do grupo dão aos participantes elegíveis a vantagem de cobertura a custos mais
reduzidos do que pagariam individualmente por um plano.
Aproximadamente 58 conferências optaram por oferecer
este produto de seguros.
Investimento Socialmente Responsável
Investimentos
Com aproximadamente 17 biliões de dólares em bens
sob gestão, o GBPHB é o maior fundo de pensões confessional nos Estados Unidos. Todas as contribuições dos
planos de pensões são recebidas, investidas e desembolsadas para benefício dos clérigos e trabalhadores leigos que
servem a Igreja. Além disso, várias instituições da IMU
(conferências, fundos de doação e outros) investem bens de
longo prazo no GBPHB.
Plano de Protecção Abrangente (CPP)
Os bens confiados a nós são investidos numa série de
formas de investimento com o aconselhamento de gestores
de investimento profissionais e sob a supervisão da
Comissão Fiduciária do Conselho de Administração e funcionários do GBPHB. Dedicamos recursos consideráveis
para garantir que os investimentos são efectuados de forma
sensata e diversificada, que o risco de investimento é devidamente controlado e que os retornos do investimento são
suficientes para satisfazer as necessidades de segurança a
longo prazo dos participantes dos planos. Mantemos uma
abordagem disciplinada relativamente à distribuição de bens
e monitorizamos regularmente os portfólios de investimento; somos administradores financeiros cuidadosos e prudentes dos bens de planos, sendo a nossa prioridade como
fiduciários dos planos.
O CPP é um plano obrigatório em caso de morte e incapacidade de longo prazo para os clérigos elegíveis e seus
dependentes, abrangendo mais de 21.000 participantes.
Wespath—um novo nome para os serviços de
investimento
UMLifeOptions
Em Março de 2011, o GBPHB anunciou o Wespath
Investment Management, um novo nome para os nossos
serviços de investimento institucionais. Escolhemos o nome
Wespath para reflectir a herança do GBPHB e porque
fornece um forte reconhecimento da marca à medida que
expandimos os nossos serviços existentes e exploramos
Tal como fazemos em todos os nossos planos, tentamos
fornecer os melhores níveis de cobertura ao menor custo
para os participantes e promotores de planos. O nosso programa de benefícios inclui o seguinte:
O UMLifeOptions é um plano em caso de morte ou
incapacidade totalmente segurado e administrado pela
Unum, uma companhia de seguros de vida e invalidez. É um
plano voluntário que fornece aos participantes e promotores
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novas relações de investimento. O nome tem dois elementos
importantes: Wes—reconhece e honra John Wesley, o fundador do Metodismo e um grande defensor da justiça social;
Path—refere-se ao nosso objectivo em fornecer aos clientes
o melhor percurso (path) para alcançar o crescimento financeiro e o nosso compromisso perante o investimento alinhado com os valores.
A visão do GBPHB para o Wespath é ampliar as nossas
ofertas actuais do fundo de investimento a novos clientes
afiliados da IMU para os ajudar a alcançar retornos de investimento consistentes e fiáveis alinhados com os Princípios
sociais da Igreja.
Reconhecemos que os investidores institucionais encaram o desafio de equilibrar a necessidade de cumprir os seus
objectivos de investimento enquanto honram os valores das
suas organizações. O Wespath ocupa uma posição única
para os ajudar a cumprir este desafio. O nosso objectivo é
permitir que as instituições afiliadas da IMU cumpram a sua
missão ao fornecer produtos de investimento competitivos,
conscientes em termos de custos que sejam consistentes
com os mais elevados padrões de investimento responsável.
Os clientes institucionais afiliados da IMU beneficiam, bem
como os participantes do GBPHB, uma vez que o crescimento dos bens ajuda a manter a nossa relativamente baixa
estrutura de custos, o que beneficia a denominação.
Advocacia e Sensibilização
Gerimos os nossos programas de investimento com um
forte enfoque nos assuntos ambientais, sociais e de governação (ESG, Environmenal, Social and Governance) através
de um programa de advocacia que procura sensibilizar as
corporações. Tentamos fazer com que dialoguem sobre as
suas práticas comerciais corporativas e esforçamo-nos por
ajudá-las a reconhecer as oportunidades em conformidade
com os valores da IMU.
Temos dialogado com a Wal-Mart, Caterpillar, HewlettPackard, Motorola, Eli Lilly, Tyson Foods, McDonald’s, Sysco,
Wells Fargo, J. P. Morgan Chase, Vedanta Resources e
Microsoft, entre outras. Estas conversações abordam uma série
de questões sobre ESG: utilização de produtos, riscos para o
clima, direitos humanos, acesso aos medicamentos, padrões
dos fornecedores, minerais em conflito, segurança da água e
alimentar, compensação executiva, diversidade e comunicação
de sustentabilidade. Durante este quadriénio, concentrámo-nos
nas questões relacionadas com os direitos humanos ao incentivar uma série de organizações a considerarem o impacto da sua
presença e práticas comerciais no Sudão, nos Territórios
Palestinianos e na República Democrática do Congo.
Também cooperamos e damos a nossa opinião a outros
investidores socialmente responsáveis como membros
activos do Interfaith Center on Corporate Responsibility
(Centro Interfaith sobre Responsabilidade Corporativa),
uma coligação de investidores socialmente responsáveis
com base na fé; United Nations Principles for Responsible
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Investment (Princípios das Nações Unidas para o
Investimento Responsável); Social Investment Forum
(Fórum de Investimento Social); e Council of Institutional
Investors (Conselho de Investidores Institucionais). Como
membro activo da Ceres, ampliamos o nosso alcance com
esta rede nacional de investidores, organizações ambientais,
empresas e grupos de interesse público dedicados a questões
relacionadas com a sustentabilidade.
Através do investimento socialmente responsável, estamos empenhados em ser um catalisador para a mudança
social. Poderá encontrar informações em arquivo sobre as
nossas actividades de votação por procuração, resoluções de
accionistas e diálogos corporativos em www.gbophb.org.
Investimento e desinvestimento ético
No Livro da Disciplina de 2008, a Igreja instrui o GBPHB
para “. . . cumprir as suas funções fiduciárias . . . exclusivamente no interesse dos participantes e beneficiários . . . com . . .
cuidado, perícia, prudência e diligência . . .” (¶1504.14). Em
relação ao investimento, a Igreja instrui todas as agências para
“. . . aplicarem um esforço consciente para investir em . . .
empresas . . . cujas práticas sejam consistentes com os objectivos destacados nos Princípios sociais . . .” (¶716).
Somos um investidor activo e responsável. Na nossa
função como fiduciários, seleccionamos as empresas em que
investimos, incentivamo-las quando sentimos que é necessário,
apresentamos resoluções de accionistas para expressarmos as
nossas opiniões ou para as dar a outras pessoas e consideramos
o desinvestimento apenas como último recurso.
“Selecção” significa que evitamos investir em empresas
que derivam 10 porcento ou mais dos seus rendimentos da
produção, distribuição ou venda de bebidas alcoólicas, produtos relacionados com a indústria do tabaco, armas,
pornografia ou jogo.
“Incentivo” significa que contactamos a direcção sénior
das empresas onde investimos e fazemos advocacia para a
mudança quando observamos que as práticas comerciais
corporativas não estão alinhadas com os valores da IMU. As
áreas de enfoque que procuramos são: respeito pelo ambiente, práticas de trabalho justas, estruturas de governação
eficazes, práticas de cuidados de saúde adequadas e o
impacto destes aspectos e outros na sustentabilidade a longo
prazo de uma empresa.
“Apresentar resoluções de accionistas” significa que
expressamos as nossas opiniões como proprietários na
empresa esta quando não responde suficientemente aos nossos esforços referentes ao compromisso; trabalhamos frequentemente ou solicitamos o trabalho de outros accionistas
com a mesma opinião para nos ajudarem nos nossos
esforços referentes à aplicação de uma mudança.
“Desinvestimento” numa empresa significa que
vendemos as nossas acções e “abandonamos o barco”, interrompemos qualquer diálogo influenciável e terminamos a
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relação de investimento. O desinvestimento numa empresa é
o último recurso, caso os nossos esforços tenham falhado e
uma empresa tenha ignorado uma chamada de atenção formal por parte dos accionistas para mudarem as suas práticas
comerciais.
Em 2011, seis conferências anuais e a Junta Geral da
Igreja e Sociedade realizaram resoluções de desinvestimento convocando o desinvestimento imediato de três empresas
que se considerou estarem a apoiar a ocupação dos Israelitas
nos territórios Palestinianos—Caterpillar, Hewlett Packard e
Motorola. As resoluções, se realizadas, também podem
resultar no desinvestimento de várias outras empresas que se
considerem estar envolvidas na ocupação.*
O GBPHB apresenta um grande historial de trabalho
com empresas que abordam os direitos humanos em zonas
por todo o mundo. Estes são compromissos de longo prazo,
que duram frequentemente vários anos e normalmente
geram resultados positivos. Por exemplo, o GBPHB foi e
continua a ser essencial a persuadir a Nike e Wal-Mart a
abordar os abusos dos direitos humanos nas suas cadeias de
fornecimento.
Partilhamos a preocupação de outras pessoas dentro da
denominação relativamente a Israel e à Palestina e incentivámos ao diálogo a Caterpillar, a Hewlett Packard e a
Motorola. Acreditamos que a nossa estratégia de compromisso é apropriada para estas empresas e que serão feitos
progressos.
A nossa capacidade em influenciar estas empresas
depende da posse de acções. Se desinvestirmos, deixaremos
de ter “voto na matéria”, perdendo assim uma importante
posição para defender os direitos humanos na Palestina.
Também comprometeríamos os compromissos feitos relativamente a outros assuntos, como os diálogos que mantemos
com a Hewlett Packard e Motorola sobre os direitos
humanos no Congo.
Tomar esta medida iria contornar as directrizes do
GBPHB quanto ao desinvestimento, que foram desenvolvidas pelo nosso conselho de administração para nos ajudar a
cumprir as nossas funções de fiduciários perante os nossos
participantes. A posição prudente e sensata da Conferência
Geral ao dar aos fornecedores a flexibilidade para
cumprirem as suas responsabilidades fiduciárias foi útil para
a IMU e esta prática deverá permanecer inalterada.
Acreditamos firmemente que a nossa política de longa data
de defesa corporativa é eficaz e é a linha de acção correcta
para os investidores da igreja.
DCA Edição Avançada
Princípios das Nações Unidas para o
Investimento Responsável
Como um dos 27 signatários fundadores dos Princípios
das Nações Unidas para o Investimento Responsável
(UNPRI, United Nations Principles for Responsible
Investment), visualizámos o crescimento da aceitação dos
princípios por parte de mais de 900 instituições, representando mais de 25 triliões de dólares de bens investidos. Os
UNPRI reconheceram o trabalho do GBPHB como um dos
maiores contribuidores para as suas Câmaras de compensação ocupando uma posição nos principais 25 porcento de
todos os signatários no cumprimento dos objectivos de seis
Princípios UNPRI como investidor responsável.
Investimentos para fins sociais positivos
Em 1990, o GBPHB iniciou o seu programa de investimento para fins sociais positivos com um compromisso de
25 milhões de dólares em habitações de preço acessível e
projectos de desenvolvimento comunitário. Em 2011, o compromisso total cresceu para mais de 1,5 biliões de dólares.
Estes investimentos assumem a forma de empréstimos
hipotecários, empréstimos a escolas contratadas, empréstimos a instalações comunitárias, empréstimos a instituições
de microfinanciamento e títulos públicos garantidos pela
Fannie Mae ou Freddie Mac. Destinam-se a obter uma taxa
de retorno de mercado proporcional ao risco avaliado
enquanto suportam as comunidades mal servidas e o desenvolvimento de unidades habitacionais de preço acessível.
Nos 20 anos desde a sua criação, o programa de investimento no desenvolvimento comunitário/habitações de preço
acessível adquiriu uma taxa de retorno anual de aproximadamente 7,5 porcento; investimos em projectos de habitações de
preço acessível em todos os 50 estados; ajudámos a criar ou a
renovar mais de 30.000 unidades habitacionais de preço
acessível e ajudámos a financiar mais de 60 instituições de
microfinanciamento servindo mais de um milhão de pessoas.
Estas instituições fornecem pequenos empréstimos a
empresários empobrecidos em países menos desenvolvidos.
Em resposta à Resolução 4081 da Conferência Geral de
2008 incitando o investimento de apoio às instituições
Nativo-americanas, o GBPHB forneceu 7,6 milhões de
dólares para financiar a construção do Seven Directions
Health Center em Oakland, Califórnia. Este centro fornece
cuidados médicos, cuidados dentários e serviços de aconselhamento para os Nativo-americanos e outras pessoas na
comunidade e é gerido pelo Native American Health Center
(Centro de Saúde Nativo-americano), um prestador de
serviços aos Nativo-americanos desde 1971.
Desempenho do investimento
Os fundos do GBPHB ocuparam consistentemente uma
posição no grupo superior de fundos semelhantes oferecidos
* de acordo com a lista de “Empresas Relacionadas” do grupo de trabalho Holy Land Task Force, que inclui a General Electric,
Cemex, Heidelberg Cement e Veolia.
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pela indústria de fundos mútuos. Os participantes e os
investidores institucionais beneficiam das baixas taxas de
despesa dos nossos fundos, serviços fornecidos por firmas
de gestão de investimento de alta qualidade e acesso a uma
ampla variedade de classes de bens. Estão disponíveis mais
informações relativamente ao desempenho histórico dos
fundos e posições em comparação ao universo dos fundos
mútuos em www.gbophb.org.
Serviços de planeamento financeiro
Iniciando em 2009, o GBPGB negociou com a Ernst &
Young para fornecer serviços de planeamento financeiro aos
participantes sem custos para o participante individual.
Custo das Operações
De acordo com o Livro da Disciplina, o GBPHB não
recebe quaisquer fundos gerais da Igreja. Os nossos custos
operacionais derivam exclusivamente dos rendimentos de
investimento e da repercussão da gestão de investimentos,
custódia bancária e despesas de administração dos fundos relacionados com os vários planos que administramos e gerimos.
Com um compromisso perante a nossa responsabilidade administrativa e a nossa obrigação como fiduciários de
planos, esforçamo-nos constantemente por melhorar as eficiências operativas. Em 31 de Dezembro de 2010, os nossos
bens totais eram de aproximadamente 17 biliões de dólares.
Ano
Custo operativo ($000,000)
Percentagem de activos*
2007
37.1
.61
2008
43.7
.60
2009
40.6
.61
2010
45.3
.61
*Nota: Inclui as taxas de custódia bancária e gestão de investimentos.
Relocalização da Sede
Em Setembro de 2010, o GBPHB mudou a sua sede
para Glenview, Illinois, para fornecer umas instalações que
cumprissem os objectivos de sustentabilidade a longo prazo
e administração.
Em 2011, as novas instalações receberam a certificação
de ouro LEED—reconhecimento internacional de um
“edifício ecológico”. Esta verificação de terceiros estabelece que o edifício foi concebido e construído utilizando
estratégias de sustentabilidade com o objectivo de melhorar
o desempenho dos aspectos que mais importam: poupanças
de energia, eficácia da água, redução das emissões de CO2,
qualidade ambiental interna melhorada, administração dos
recursos e sensibilidade aos seus impactos. Os níveis da certificação LEED baseiam-se num sistema de pontos.
O GBPHB serviu os clérigos e os trabalhadores leigos
durante mais de 100 anos. Com a nossa relocalização, pretendemos continuar as operações de pensões e benefícios
em nome dos nossos participantes actuais e futuros durante
os próximos 100 anos e muito mais.
Conselho de Administração da Junta Geral de
Pensões e Benefícios de Saúde
(Clérigos apresentados em itálico.)
Bispo B. Michael Watson, Presidente
Gary George, Vice-presidente
Dr. Joseph Heyward, Secretário
Calvin Alston, Jr.
James Berner
Vidar Bjerkseth
Donald Brackey (membro do grande
público da Comissão Fiduciária)
Phil Brooks
Jennifer Burton (membro do grande público
da Comissão de Auditoria)
Karen Crutchfield
Deborah Dangerfield
Venita Fields (membro do grande público da
Comissão Fiduciária)
Ron Gebhardtsbauer (membro do grande público
da Comissão Fiduciária)
Kevin Goodwin
William Green
Miriam Hagan
Dawn Hare
Carole Woods Harris
Zedna Haverstock
Kay Hawkins
Esther Villarreal Houser (membro do grande público
da Comissão de Auditoria)
Daniel Ivey-Soto
Teresa Keese
Robert Long
Verna McKinney
Pamela Moench (membro do grande público
da Comissão Fiduciária)
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Stephanie Munoz
Paul Nessler
Bisbo Jeremiah Park
Jerry Pinkerton
Carl Rhoads
Minnis Ridenour
Scott Selman
Timothy Smith
Gray Southern
Ed Tomlinson
Gary Valade
Curtis Verschoor (membro do grande público
da Comissão de Auditoria)
Tamara Vineyard (membro do grande público
da Comissão de Auditoria)
William C. Wyman, Jr.
Ex-Officio
Barbara A. Boigegrain, Secretária Geral
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Resumo do relatório nº 2:
Mudancas em Resposta a Alterações Legais Locais
A Decisão 481do Conselho Judicial Judicial declara:
“[a]penas a Conferência Geral tem a autoridade para criar,
estabelecer, rever, emendar, terminar ou continuar... os
vários planos de aposentação da Igreja Metodista Unida.”
Esta decisão do Conselho Judicial informa ainda que eventuais alterações na lei federal e estatal podem originar algumas alterações necessárias nas provisões dos planos, entre
sessões da Conferência Geral. Este princípio foi afirmado na
Decisão 1008 do Conselho Judicial. Sendo assim, a Junta
Geral de Pensões e Benefícios de Saúde (GBPHB, em
inglês) pode emendar os planos que administra, em conformidade com os requisitos da lei secular.
Durante este quadriénio, a GBPHB efectuou alterações
aos vários planos de aposentação, a fim de cumprir com as
cinco alterações na lei vigente. São as seguintes:
Definição da Compensação 415
Participação da Igreja Metodista de Porto Rico
Requerida a Data de Início
Prorrogações para beneficiários não casados
Lei de Direitos de Emprego e Reemprego
para Serviços Normalizados (USERRA)
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DCA Edição Avançada
Relatório nº 2: Mudanças em resposta às
alterações legislativas locais
A Decisão n.º 481 do Conselho Judicial estipula:
“[a]penas a Conferência Geral tem a autoridade para criar,
estabelecer, rever, alterar, terminar ou continuar . . . os
vários planos de pensões da Igreja Metodista Unida.” Esta
decisão do Conselho Judicial estipula ainda que as alterações na legislação federal ou estatal poderão implicar algumas alterações nas provisões dos planos necessárias entre
sessões da Conferência Geral. Este princípio foi afirmado
pela Decisão n.º 1008 do Conselho Judicial. Em conformidade, o Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde
poderá alterar os planos que administra para cumprir os requisitos do direito laico.
Durante este quadriénio, o GBPHB efectuou alterações
nos vários planos de pensões de forma a cumprir cinco alterações na lei aplicável.
Definição de Compensação 415
A primeira alteração destinava-se a cumprir o
Regulamento do Tesouro §1.415(c)-2(e)(3)(i). Uma referência
na definição de Compensação 415, que inclui a compensação
recebida “dentro de 2½ meses após o Ano de Limitação” foi
alterada para se ler “dentro de 2½ meses após a cessação do
emprego”. O regulamento reconhece uma determinada compensação paga dentro de 2½ meses após o término de emprego
de um participante em relação a esse período de emprego. Esta
alteração entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2008.
Esta alteração afectou a secção §A2.71 do Programa de
Segurança da Reforma para o Clero (CRSP, Clergy
Retirement Security Program); §A2.64 do Programa de
Segurança da Reforma (RSP, Retirement Security Program)
para Agências Gerais; e §2.65 do Plano de Reforma para
Agências Gerais (RPGA, Retirement Plan for General
Agencies). O RPGA substituiu o RSP a partir de 1 de
Janeiro de 2010.
Participação da Igreja Metodista Unida de
Porto Rico
De forma a cumprir o Código de Receita Fiscal de
Porto Rico e os Regulamentos das Receitas de IRS 2008-40
e 2011-1, em vigor desde 31 de Dezembro de 2010, o
GBPHB transferiu os bens e responsabilidades associados à
Igreja Metodista de Porto Rico (PRMC) do CSRP para um
plano paralelo apenas para a PRMC, que será um plano
qualificado para o Código de Receita Fiscal de Puerto Rico.
Esta alteração afectou as secções §§A2.19, A2.28(e),
A2.31, A2.56, A2.128(c), A2.134(b), A2.139, A2.140,
A2.155(b) & (c), A2.172, A4.17, B1.1(c), B2.2(a)(i)(F) &
(iii), B3.1(c)(ii), B4.1(c), B4.3(d)(i)(C),
C3.1(c)(ii), S1.3.1(b) e S3.1.2 do CRSP.
C1.1(c),
Data de início necessária
A Lei do trabalhador, aposentado e funcionário de 2008
(WRERA, Worker, Retiree and Employer Recovery Act)
forneceu uma moratória de um ano sob as distribuições mínimas necessárias dos planos de reforma em 2009. A definição
de Data de início necessária e a contribuição definida exigiram que as provisões de distribuição mínima fossem revistas
para considerar que 2009 não era uma data de início
necessária ou ano de distribuição mínima necessária como a
WRERA indicava. Esta porção da WRERA entrou em vigor
no dia 1 de Janeiro de 2009 para o ano do plano de 2009.
Esta alteração afectou as secções §§A2.146 e C8.4(e) do
CRSP; §§A2.121 e C8.4(e) do RSP; e §§2.120 e 8.4(e) do
RPGA.
Prorrogações para beneficiários não casados
As provisões de prorrogações nos planos foram revistas
para reflectir o requisito da WRERA indicando que os
planos de reforma permitem aos beneficiários não casados
prorrogar as distribuições para IRAs herdadas. Antes do dia
1 de Janeiro de 2010, data de entrada em vigor desta provisão da WRERA, apenas os beneficiários casados sobreviventes tinham o direito de prorrogar as distribuições.
Esta alteração afectou as secções §§B9.1(f) e C8.5(a)
do CRSP e §8.5(a) do RPGA.
Lei dos Direitos de Contratação e Recontratação
de Serviços em Uniforme (USERRA)
As secções dos planos que se referiam à USERRA foram
revistas para incluir uma referência à Lei de Isenções Fiscais
e de Assistência aos Rendimentos de Heróis de Guerra de
2008 (Lei HEART, Heroes Earnings Assistance and Relief
Tax Act). A USERRA concede acumulação de direitos de
pensões aos participantes durante o período em que se encontram em serviço militar, caso voltem ao trabalho depois de
serem liberados do serviço militar. A Lei HEART requer que
essas mesmas acumulações de direitos de pensões sejam concedidas às pessoas em serviço militar que morreram enquanto exerciam o serviço militar. A Lei HEART entrou em vigor
no dia 1 de Janeiro de 2009, mas produziu efeitos retroactivamente em relação às mortes de pessoas em serviço militar
que morreram no dia 1 de Janeiro de 2007 ou data posterior.
Esta alteração afectou as secções §A2.173 do CRSP;
§A2.145 do RSP; e §2.147 do RPGA.
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Resumo do relatório nº 3:
Referências da Conferência Geral de 2008
A Petição 41033 (alterando o parágrafo ¶1506.8 de
O Livro de Disciplina 2000) solicita à Junta Geral de
Pensões e de Benefícios de Saúde (GBPHB) que “apresente um relatório quadrienal à Conferência Geral relativo às pensões a longo prazo e à assistência médica aos
aposentados da denominação” Os dois relatórios,
Relatório do Plano de Financiamento Pré-82 de 2010 e
Benefícios Médicos dos Aposentados na Igreja Metodista
Unida, estão incluídos neste relatório.
Relatório do Plano de Financiamento
Pré–82 de 2010
As conferências anuais que participaram no Plano de
Pensões Pré-1982 deverão elaborar anualmente um plano
formal de financiamento. A GBPHB deverá apresentar um
relatório com as respectivas conclusões em todas as
Conferências Gerais. As conferências que elaboraram
planos de financiamento para 2010 estão identificadas no
final do relatório.
A situação de financiamento poder ser volátil. Isto
deve-se ao facto de os cálculos actuariais dependerem de
vários pressupostos acerca de eventos futuros, que
podem realmente suceder diferentemente. É muito possível que uma conferência que tenha alcançado 100% de
financiamento (ou mais) tenha uma despromoção para uma
posição de sub-financiamento. Portanto, é importante manter um plano de financiamento mesmo depois de ter estado
numa situação de “ financiamento total.”
Benefícios Médicos para os Aposentados na
Igreja Metodista Unida
A Conferência Geral de 2008 estabeleceu diversos requisitos para comunicação de planos de saúde pelas conferências anuais, incluindo consultas médicas dos aposentados
e planos de financiamento. Este relatório mostra uma perspectiva geral das responsabilidades médicas dos aposentados em todas as conferências anuais nos Estados Unidos,
baseadas nas avaliações recebidas das conferências de acordo com o parágrafo ¶1506.24 de O Livro de Disciplina 2008
e com um resumo das abordagens das conferências aos
planos de financiamento segundo o parágrafo ¶1506.25.
As seguintes três petições foram referidas à GBPHB
pela Conferência Geral de 2008:
Petição 81061 “Mordomia da Saúde” teria alterado
o parágrafo ¶334 de O Livro de Disciplina requerendo
que os presbíteros em plena conexão fizessem anual-
mente prova de práticas de cuidado pessoal e mordomia
da saúde. Segue-se a resposta da GBPHB a esta petição.
A GBPHB considerou a Petição 81061 quando criou o
Centro de Saúde, autorizado pelo parágrafo ¶1504.21. O
Centro de Saúde apoia a saúde como componente integral
da denominação. A GBPHB não recomenda a reintrodução
do texto da Petição 81061 na Conferência Geral de 2012.
No entanto, a Junta Geral afirma ser importante que os presbíteros façam prova, de forma regular (e.g., anualmente), de
disciplinas e práticas associadas com saúde como componente integral na missão, necessárias para satisfazer as
exigências do ministério, como indicado na Petição 81061.
A Petição 81311 submetida por Daniel Scott Hagan,
originalmente intitulada “Aposentação de Casais de
Clérigos”, foi alterada para solicitar à GBPHB que
forneça direcção interpretativa para o tratamento consistente da base de compensação para os casais de clérigos residindo em habitação cedida pela IM em ou antes
de 31 de Dezembro de 2008, e estudar e propor à
Conferência Geral de 2012 um plano alternativo ao
Programa de Segurança de Aposentação (CRSP, em
inglês) para os Clérigos para clérigos a tempo parcial.
Segue-se a resposta da GBPHB a esta petição.
Casais de Clérigos
Em resposta à primeira parte desta petição, em 2008, a
GBPHB obteve pareceres e prestou orientação aos directores de pensões das conferências na forma de uma política
intitulada “Tratamento do valor do presbitério”, que foi
ligeiramente revista em 2009. Tal política prevê que um
casal de clérigos servindo a mesma igreja e residindo no
mesmo presbitério deveria, cada um, ter a sua compensação
aumentada em 25%. Em um casal de clérigos servindo igrejas diferentes, cada um em seu presbitério, mas com o casal
a preferir residir no mesmo presbitério, deveria, cada um, ter
a sua compensação aumentada em 25%. No caso de um
casal de clérigos que serve em igrejas diferentes partilhando, no entanto, um presbitério fornecido por uma das igrejas,sem que a outra igreja disponibilize um presbitério,
apenas o clérigo cuja igreja fornece um presbitério deveria
ter a sua compensação aumentada em 25%.
Clérigos a tempo parcial
Em resposta à segunda parte desta petição, a GBPHB
submeteu petições à Conferência Geral de 2012 propondo
duas alternativas de planos de aposentação. Ambos excluem
a participação de cérigos servindo menos de metade do
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tempo, permitindo às conferências individuais e unidades
pagadoras de salários a flexibilidade de patrocinar o Plano
de Investimento Individual da Igreja Metodista Unida para
esses pastores, escolhendo o montante e tipo de contribuição. Ambos propõem que os pastores servindo menos
de metade do tempo recebam benefícios segundo o plano
obrigatório, proporcional ao serviço que prestam.
Petição 81570 (ADCA p. 640) O “Orçamento Geral
da Igreja” solicitava à GBPHB e ao Conselho Geral de
Finanças e Administração (GCFA, do inglês General
Council on Finance and Administration) que, em conjunto, continuassem a estudar as pensões e benefícios de
saúde para os bispos, explorando todas as opções para
futuros planos de poupanças e que comunicassem as
suas conclusões e recomendações à Conferência Geral de
2012. Em resposta, a GBPHB e a GCFA cooperaram no
sentido de estudar os benefícios dos bispos e segue o seu
relatório.
Benefícios de aposentação
Os bispos da conferência central recebem pensões do
Programa Global de Pensões Episcopais separado. Os bispos jurisdicionais participam actualmente no Programa de
Segurança de Aposentação para os Clérigos (CRSP, em
inglês) juntamente com a maior parte dos outros clérigos.
Segundo o CRSP, as pensões dos bispos baseiam-se na
DCA Edição Avançada
mesma fórmula que as pensões para os restantes clérigos.
No entanto, a compensação usada na fórmula é uma compensação final pelos anos de serviço de um bispo, embora
seja uma Compensação Média Denominacional pelos anos
de serviço como clérigo sem ser bispo. Tal reconhece as
pressões adicionais colocadas sobre os bispos e dá continuidade à tradição do anterior Plano de Aposentação
Ministerial. Na medida em que o CRSP continua, não se
recomendam alterações à compensação baseada nos anos de
serviço de um bispo. A GBPHB submeteu à Conferência
Geral de 2012 duas petições que mudariam os benefícios de
aposentação clerical. Segundo qualquer destes planos propostos, estima-se que o custo para os bispos seja inferior ao
actual no CRSP.
Benefícios de saúde
Tanto os bispos das conferências jurisdicionais como os
das centrais participam, hoje em dia, nos mesmos planos de
saúde que os membros das agências gerais que recebem fundos da Igreja geral. Esses planos de saúde concedem benefícios equiparados aos dos restantes grandes empregadores.
Os bispos em separado constituem um pequeno grupo de
idade superior à média, o que implica que um plano específico cobrindo somente os bispos seria mais dispendioso do
que a abordagem actual de os incluir nos planos de saúde
das agências gerais. Não se recomenda qualquer alteração
aos benefícios de saúde dos bispos.
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Relatório três: Referências da Conferência Geral de 2008
A Petição 41033 (alterando o parágrafo ¶1506.8 de
O Livro de Disciplina 2000) solicita à Junta Geral de
Pensões e Benefícios de Saúde (GBPHB) que “apresente
um relatório quadrienal à Conferência Geral relativo às
pensões a longo prazo e à assistência médica aos aposentados da denominação.” Os dois relatórios, Pre–82
Funding Plan Report (Relatório do Plano de
Financiamento Pré-82) e o Retiree Medical Benefits in
the United Methodist Church (Benefícios Médicos para
Aposentados na Igreja Metodista Unida).
Relatório do Plano de Financiamento
Pré-82 de 2010
Resumo Executivo
As conferências anuais que participam no Plano1 de
Pensões Pré-1982 deverão2 elaborar um plano de financiamento formal todos os anos. A Junta Geral de Pensões e
Benefícios de Saúde deverá2 comunicar as suas conclusões
a cada sessão Conferência Geral. As conferências que elaboraram planos de financiamento para 2010 estão devidamente indicadas no final do presente relatório.
Todas as conferências participantes são responsáveis
em último caso por todos os benefícios devidos relativos ao
plano, independentemente da conferência para o qual o
serviço foi prestado. Por essa razão, quando uma conferência toma uma decisão que afecta a sua situação de financiada do Pré-82, está também a mudar a exposição de risco de
outras conferências. Uma escolha do nível de benefício Pré82 da conferência é um exemplo dessa tomada de decisão.
Os planos de financiamento são um meio para todas as pessoas e partes envolvidas compreenderem melhor a situação
financeira do Plano Pré-1982.
O estado de financiado pode ser volátil. Tal sucede
porque os cálculos actuariais dependem de muitos pressupostos sobre eventos futuros que podem de facto causar
impactos diferentes. É bastante possível que uma conferência que alcançou 100% de financiamento (ou mais) caia para
uma posição de subfinanciamento. Por isso, é importante
manter um plano de financiamento mesmo depois de ter estado na situação de “completamente financiado.”
As principais conclusões dos planos de financiamento
de 2010 são resumidas como segue:
• Até ao presente não existem activos suficientes pra
1
aliviar as conferências das responsabilidades financeiras correntes associadas ao Plano Pré-82.
• A disparidade nos níveis de benefícios do Pré-1982
nas conferências continuam a aumentar.
• A disparidade nos níveis de financiamento do Pré1982 é bastante significativa.
• Decorridos mais de 30 anos neste plano de financiamento, um quinto das conferências participantes (12)
continuam a trabalhar para o objectivo de 100% de
financiamento. A maioria delas continuam também a
aumentar os benefícios, o que aumenta as suas
responsabilidades não financiadas.
A Conferência Geral de 1980 marcou 31 de Dezembro
de 2021, como a data prevista para o financiamento total do
Plano Pré-82. Desde então, as mudanças das pressões
económicas denominacionais parecem ter alterado o ponto
de vista colectivo sobre a estrutura adequada durante a qual
o Plano Pré-82 deve ser financiado. Algumas conferências
com um Pré-82 de responsabilidade não financiada gostariam de ver prolongado o seu período de financiamento de 40
anos. Ao mesmo tempo, algumas conferências que
alcançaram financiamento a 100% estão preocupadas com o
risco potencial de terem de financiar as responsabilidades
Pré-82 não financiadas de outras conferências.
Agora que estamos a uma década de 31 de Dezembro de
2021, “data de financiamento total”, e a fim de limitar o risco
de responsabilidades não financiadas em todas as conferências, a Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde está a
propor à Conferência Geral de 2012 as seguintes alterações:
• Eliminar requisitos que possam forçar uma conferência a aumentar o seu nível de benefício Pré-82.
• Reduzir a exposição de todas as conferências ao risco
da decisão de uma única conferência, permitir às conferências o aumento dos seus níveis de benefício Pré82 só depois de elas terem financiado o respectivo
aumento em responsabilida.
• Reforçar e alargar os requisitos para planos de financiamento das conferências dos E.U.A.
O resto do presente relatório explora em pormenor o
estado do financiamento do Plano Pré-82.
Estado geral de financiamento do Plano Pré-82
Dado que todas as conferências participantes acabam
por ser financeiramente responsáveis por todos os planos de
Formalmente conhecido como Supplement One to the Clergy Retirement Security Program (CRSP) (Suplemento Um
ao Programa de Segurança de Aposentação do Clero).
2
¶1506.8 de O Livro de Disciplina de 2008.
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DCA Edição Avançada
benefícios, valerá a pena considerar o estado de financiamento do plano no seu conjunto. O quadro abaixo mostra a
posição global de financiamento do Plano Pré-82 para as 44
conferências que elaboraram planos de financiamento Pré82 para 2010. O estado de financiamento aqui ilustrado tem
por base as expectativas específicas de cada conferência
para futuros aumentos de benefícios como mencionado nos
seus planos de financiamento.
O gráfico abaixo mostra que, no total, se forem utilizados excedentes financeiros das conferências para satisfazer
outras responsabilidades não financiadas, o Plano Pré-82 é
financiado a mais de 100%. No entanto, no cenário mais
prático de que as conferências individuais reterão qualquer
excedente que tenham acumulado, o plano é menos que
100% financiado. Consultar o Anexo A (página 586) para
percentagens específicas.
Rácio total financiado do Plano Pré-82 para 2010
140%
120%
100%
80%
60%
40%
20%
0%
Todos os activos
do plano
Note que o estado financiado pode ser volátil. O cálculo da situação de financiamento envolve vários pressupostos
acerca de eventos futuros, entre eles reembolsos de investimento, que podem ou não ser realizados.
Todas as análises das situações financiadas neste relatório
são analisadas partindo do princípio que as conferências continuam a financiar o Plano Pré-82. Transferindo o apoio financeiro e o respectivo risco para outras áreas (por exemplo, uma
seguradora), as responsabilidades seriam maiores. Por conseguinte, a situação financiada seria mais baixa.
Financiamento de conferências e níveis de
benefícios
Existe uma vasta gama de situações de financiamento e
níveis de benefício entre as conferências. O gráfico abaixo
reflecte os resultados mais recentes da avaliação actuarial3
e só activos titulados e protegidos pelo Plano Pré-82.
O lado direito do gráfico representa as conferências que
atingiram financiamento a 100% ou mais. A metade superior do gráfico representa as conferências com níveis de bene3
Activos do plano
excluindo os excedentes
da Conferência
fícios mais altos. Por isso, o quadrante do lado direito — o
mais populoso — representa as conferências com níveis de
benefícios mais altos assim como com níveis de financiamento mais altos.
O quadrante superior esquerdo é o segundo mais populoso —conferências com níveis de benefícios mais altos mas
com níveis de financiamento mais baixos. De facto, a conferência com nível de benefícios mais altos é financiada a
menos de 100% (76%, aproximadamente).
Podemos ver que as posições de financiamento das conferências variam drasticamente. A partir de Junho de 2011
todas as conferências terão contribuído com a quantia mínima necessária para atingir o financiamento total até 2022,
mas algumas delas não terão contribuído mais do que isso.
No dia 1 de Janeiro de 2010 dois terços das conferências (39) tinham atingido financiamento a 100% ou mais.
Das restantes 19 conferências com financiamento abaixo
dos 100%, a maioria continua a aumentar os seus níveis de
benefícios, o que aumenta as suas responsabilidade não
financiadas.
As conferências não tiveram ainda tempo para preparar planos de financiamento baseados nos resultados mais recentes; a data de
avaliação mais recente disponível para os resultados do plano de financiamento é de 1 de Janeiro de 2008, para contribuições de
2010.
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Nível previsto de benefícios em 2012
Rácio financiado do plano Pré-82 , em 1/1/10 para as contribuições de 20124
(cada diamante representa uma conferência)
$900
$800
$700
$600
$500
$400
$300
$200
20%
40%
60%
80%
100%
Parecer emitidoem 2010
Plano de financiamento 2010
não apresentado
Quatro conferências estão financiadas abaixo dos 50%.
Cada uma delas completou um plano de financiamento
2010, tem benefícios muito acima do nível de benefícios
mínimo requerido e espera aumentá-lo entre 3 e 5% anualmente.
Antes tirar conclusões acerca do estado de financiamento do Plano Pré-82, chamamos a sua atenção para o
facto de algumas conferências terem também em sua posse
120%
140%
160%
180%
200%
Plano de financiamento em curso
de 2010
activos postos de parte com que contribuir para o plano
(activos de conferências relatados). Esses activos são revelados num plano de financiamento. O próximo gráfico
mostra como as posições dos fundos mudam efectivamente
quando se entra em linha de conta com eles. Note que este
gráfico tem por base os resultados da avaliação de dois anos
antes—o ano mais recente em que estão disponíveis resultados detalhados do plano de financiamento. Enquanto os
Estado efectivo dos fundos, em 1/1/2008 para as contribuições de 2010
(cada coluna representa uma conferência)
200%
180%
160%
140%
120%
100%
80%
60%
40%
20%
0%
Considerando apenas os activos
do Plano Pré-82
4
Considerando todos os activos
divulgados
Os índices financiados a contar de 1/1/2010 servem para determinar as contribuições de 2012.
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dados financeiros se referem a um outro período de tempo,
a história é essencialmente a mesma: muitas conferências
com responsabilidades não financiadas possuem activos
suficientes fora do plano para cumprir o seu Pré-82
Obrigações do plano. Apesar disso, a vasta maioria destes
activos estão disponíveis para utilizações além do financiamento Pré-82, incluindo potenciais credores e processos
judiciais.
Comparação de benefícios
Os níveis de benefícios dentro Plano Pré-82 variam
substancialmente. É possível ver-se a enorme disparidade
entre 2002 e 2010. Os níveis de benefícios projectados são
igualmente mostrados, assumindo que aumentam às taxas
indicadas nos planos de financiamento das conferências.
Níveis históricos e projectados5 de benefícios
(cada diamante representa uma conferência)
$1.200
$1.000
$800
$600
$400
$200
$0
2002 2004 2006 2008 2010 2012*
A disparidade continuará a aumentar à medida que as
conferências continuam a aumentar os benefícios a taxas
2016*
2020*
diferentes. O gráfico abaixo mostra o número de conferências que relatam cada índice de aumento projectado.
Taxa anual projectada de aumento dos benefícios do Pré-82
5,0%
4,5%
4,0%
3,5%
3,0%
2,0%
Número de conferências
5
O valor projectado usando o pressuposto de cada conferência a partir do seu plano de financiamento ou 2% para aquelas que não apresentaram
um plano de financiamento.
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Administração Financeira
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Também variando de conferência para conferência é a
percentagem do benefício de aposentação de um clérigo
casado que continuará, após a sua morte, para o seu cônjuge sobrevivo, como se indica. O gráfico abaixo tem por
base resultados de análise mais recentes, a partir de 1/1/10
para cálculo das contribuições de 2012, como o gráfico
indicando vários níveis de benefícios por situação financiada.
Percentagem do cônjuge sobrevivo
Plano de Financiamento do Pré-826
(cada diamante representa uma conferência)
100%
85%
75%
70%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
160%
180%
200%
Rácio financiado
Parecer emitido de 2010
Plano de financiamento em curso
Plano de financiamento de 2010
não apresentado
6
Os activos em rácio financiado só incluem os que contribuíram para o Plano Pré-82.
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Anexo A
Resumo do Plano de Financiamento Pré-82 de 2010 por conferência, 1/1/2008 a 2010
Segue-se a situação de financiamento das 58 conferências anuais participantes no Plano Pré-82, categorizada por situação do plano de financiamento 2010. A Conferência Missionária de Red Bird não participa no Plano Pré-82.
Resumo do plano de financiamento do Pré-82 de 2010 pela conferência 1/1/2008 para 2010
Conferência
Parecer emitido de 20101
Alabama-Florida Oeste
Alasca (AUMC)
Califórnia-Nevada
Califórnia-Pacífico
Texas Central
Dacotas
Deserto do Sudoeste
Ohio Este
Florida
Grande Nova Jérsia
Iowa
Illinois Great Rivers
Kansas Este
Kansas Oeste
Minnesota
Mississípi
Nebraska
Novo México
Alabama Norte
Carolina do Norte
Geórgia Norte
Texas Norte
Norte de Illinois
Texas Noroeste
Oklahoma
Missão Ind. Okla.
Oregon-Idaho
Noroeste do Pacífico
Rio Grande
Rocky Mountain
Carolina do Sul
Geórgia Sul
Sudoeste Texas
Susquehanna
1
Taxa de serviço
Aumentos
anterior de
previstos da TSA
2010
644,00
600,00
828,00
602,00
614,00
558,00
612,00
750,00
739,00
572,00
578,00
647,9 8
575,00
648,00
626,00
476,00
565,00
563,00
623,00
626,00
677,00
694,00
543,00
540,00
580,00
257,00
514,00
595,94
389,00
500,00
663,00
634,00
602,00
552,00
2,0%
4,0%
2,0%
3,0%
3,0%
4,0%
3,0%
2,0%
3,5%
4,0%
3,0%
2,0%
3,0%
3,5%
5,0%
3,0%
3,0%
3,0%
2,0%
5,0%
2,0%
4,5%
2,0%
3,0%
4,0%
3,0%
4,0%
3,0%
2,0%
3,0%
2,0%
4,0%
3,0%
2,0%
Apenas activos do plano
Rácio
Estado do
financiado
financiamento
117%
182%
94%
139%
106%
162%
123%
129%
131%
139%
118%
120%
155%
140%
153%
66%
161%
154%
154%
39%
48%
93%
118%
45%
67%
153%
152%
146%
87%
139%
144%
46%
77%
121%
6.989.703
2.300.454
(3.202.323)
25.386.411
1.745.424
16.199.954
3.531.516
25.168.573
30.559.177
19.940.381
12.707.996
19.876.138
13.119.265
17.163.014
25.127.676
(15.414.135)
20.511.702
8.193.741
22.083.926
(31.102.773)
(27.934.745)
(2.120.037)
10.425.907
(11.538.215)
(14.657.484)
398.893
10.862.717
16.334.476
(689.675)
11.315.668
31.251.240
(20.483.857)
(6.982.144)
12.458.736
Activos da Conferência reportados*
Rácio
Estado do
financiado
financiamento
117%
182%
125%
139%
106%
162%
123%
129%
131%
139%
118%
120%
155%
140%
153%
76%
161%
154%
154%
73%
48%
102%
118%
67%
110%
153%
152%
146%
145%
141%
144%
92%
112%
121%
6.989.703
2.300.454
12.570.192
25.386.411
1.745.424
16.199.954
3.531.516
25.168.573
30.559.177
19.940.381
12.707.996
19.876.138
13.119.265
17.163.014
25.127.676
(10.815.292)
20.511.702
8.193.741
22.083.926
(13.983.016)
(27.934.745)
720.884
10.425.907
(6.937.450)
4.438.437
398.893
10.862.717
16.334.476
2.415.186
11.833.815
31.251.240
(2.867.576)
3.637.752
12.458.736
Desde Maio de 2011
* Activos de conferência comunicados que podem ser aplicados a aposentações assim como a outras responsabilidades.
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Administração Financeira
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(continua) Resumo do financiamento de 2010 do plano Pré-82 pela Conferência, 1/1/2008 para 2010
Conferência
Taxa de serviço
Aumentos
anterior de
previstos da TSA
2010
Tennessee
Texas
Virgínia
Michigan Oeste
Ohio Oeste
Virgina Oeste
Carolina do Norte Ocidental
Pensilvânia Oeste
Wisconsin
Yellowstone
Subtotal
Conferência
626,00
767,00
548,00
697,00
544,00
502,00
657,00
527,00
641,00
395,00
Taxa de serviço
anterior
Plano de financiamento em curso de 20102
Arkansas
566,00
Baltimore-Washington
553,00
Detroit
697,00
Pensilvânia Este
482,00
Holston
505,00
Indiana
608,00
Kentucky
637,00
Luisiana
598,00
Memphis
516,00
Missouri
500,00
Nova Inglaterra
561,00
Nova Iorque
545,00
Península-Delaware
533,00
Subtotal
1
5,0%
2,0%
3,0%
2,0%
3,5%
2,0%
2,0%
3,5%
3,0%
3,0%
Aumentos
previstos da TSA
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
Apenas activos do plano
Rácio
Estado do
financiado
financiamento
134%
106%
93%
160%
157%
121%
155%
175%
129%
168%
123%
11.208.172
4.378.986
(5.815.256)
27.281.484
55.186.839
9.478.956
44.906.153
64.050.537
16.266.388
6.395.271
462.864.830
Apenas activos do plano
Rácio
Estado do
financiado
financiamento
Activos da Conferência reportados*
Rácio
Estado do
financiado
financiamento
134%
161%
93%
160%
157%
121%
155%
175%
129%
168%
129%
11.208.172
40.988.476
(5.815.256)
27.281.484
55.186.839
9.478.956
44.906.153
64.050.537
16.266.388
6.395.271
595.362.227
Activos da Conferência reportados1
Rácio
Estado do
financiado
financiamento
113%
160%
256%
67%
71%
130%
169%
133%
141%
122%
161%
136%
134%
144%
4.293.402
31.901.199
92.231.312
(10.928.923)
(10.433.890)
32.021.358
31.786.767
11.334.473
8.521.684
10.512.965
32.472.248
15.248.631
6.663.264
255.624.490
113%
160%
256%
67%
71%
130%
169%
133%
141%
122%
161%
136%
134%
144%
4.293.402
31.901.199
92.231.312
(10.928.923)
(10.433.890)
32.021.358
31.786.767
11.334.473
8.521.684
10.512.965
32.472.248
15.248.631
6.663.264
255.624.490
Plano de financiamento não apresentado de 20103
Alta de Nova Iorque4
552,00
2,0%
118%
13.370.195
118%
TOTAL
TOTAL Excluindo os excedentes das Conferências
127%
93%
731.859.515
(189.154.348)
99%
13.370.195
Não calculado
(33.436.575)
Baseado nos activos em 1/1/2008; os activos podem ter sido ajustados a essa data.
Até 1 de Junho de 2011. Os números indicados são aproximados, uma vez que um parecer actuarial não ter sido ainda
emitido. Para todas estas conferências, a situação aproximada de financiamento baseia-se no passivo para requisitos
mínimos de financiamento e os activos reflectem só os contribuídos para o Plano Pré-82.
3
Até 1 de Junho de 2011. Os números indicados são baseados nos requisitos mínimos de financiamento e podem subestimar
futuros aumentos de PSR, portanto,
sobrestimar a situação de financiamento da conferência.
4
A múltipla fusão de conferências em 2010 originou circunstâncias excepcionalmente difíceis para a criação de um plano de
financiamento.
* Activos de conferência relatados que podem ser aplicados a aposentações assim como a outros passivos.
2
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DCA Edição Avançada
Benefícios Medicos para os Aposentados na
Igreja Metodista Unida
¶1506.24, e os respectivos dados de avaliação sobre os quais
este resumo se desenvolve, constam do Anexo B (página
593) deste documento.
A Conferência Geral de 2008 estabeleceu diversos requisitos para o relato de planos de saúde pelas conferências
anuais, incluindo avaliações médicas para os aposentados e
planos de financiamento. Este relatório mostra uma perspectiva geral das responsabilidades médicas dos aposentados em todas as conferências anuais nos EUA na
denominação, baseadas nas avaliações recebidas das conferências de acordo com o parágrafo ¶1506.24 de O Livro de
Disciplina 2008 e uma perspectiva resumida das abordagens
das conferências aos planos de financiamento segundo o
parágrafo ¶1506.25.
1. Avaliação médica dos aposentados — uma avaliação financeira das responsabilidades projectadas do plano
médico para aposentados
Texto relacionado de O Livro de Disciplina de 2008,
¶1506.24:
“Em ou antes de 31 de Dezembro de 2008 cada Junta
de Pensões de todas as conferências anuais ou outra agência autorizada pela conferência anual deve apresentar uma
avaliação financeira geralmente aceite, em conformidade
com o Relatório de Contabilidade Financeira Norma nº
106, de acordo com as alterações, das responsabilidades
médicas projectadas para a sua população coberta pelo
plano de cuidados de saúde dos empregados aposentados à
Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde, devendo posteriormente apresentar um relatório semelhante cada dois
anos.”
A avaliação médica dos aposentados deve cumprir a
norma FAS 158 (ou FAS 106).
As conferências que responderam de acordo com o
2. Plano de Financiamento Médico dos Aposentados
—um plano para financiamento da cobertura de saúde dos
aposentados
Texto relacionado de O Livro de Disciplina de 2008,
¶1506.25:
“Em ou antes de 31 de Dezembro de 2010, cada conferência anual deve elaborar um plano que aborde os requisitos de financiamento das suas responsabilidades
médicas futuras projectadas para a população coberta pelo
seu plano de cuidados de saúde dos aposentados.”
As conferências que responderam de acordo com o
¶1506.25 constam do Anexo B deste documento.
O objectivo do presente relatório é consciencializar
mais e promover o planeamento para o seguinte, ao nível da
denominação, e em alguns casos ao nível das conferências:
• o custo crescente da prestação de benefícios médicos
a participantes aposentados;
• as potenciais lacunas que possam existir entre este
custo e os planos de financiamento para esses benefícios; e
• o desenvolvimento de planos para lidar e colmatar
quaisquer lacunas.
I. Qual é o estado actual das responsabilidades
médicas dos aposentados?
A. Evolução demográfica
A população aposentada de clérigos tem vindo a
crescer de forma constante e continuará a crescer, à medida
que o clero vá envelhecendo. O seguinte Documento A
mostra esta tendência.
Anexo A
100%
90%
80%
70%
60%
Beneficiários
50%
Aposentados
40%
30%
20%
10%
0%
Activos
Inválidos
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Administração Financeira
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B. Aumento no valor total das responsabilidades (Obrigações de benefícios)
Este aumento contínuo da população aposentada tem
um impacto directo e significativo no crescimento continuado do valor total das responsabilidades médicas dos
aposentados, ou obrigações de benefícios (responsabilidades).
Como se depreende do Documento B abaixo, o valor
total das responsabilidades projectadas (ou obrigação estimada dos benefícios pós-aposentação) duplicou desde 2002,
de US$2,5 para US$5,0 mil milhões, com dois terços desse
crescimento a ocorrer desde 2005. Este recente crescimento
acelerado estima-se que continue e potencialmente acelere
com base na evolução demográfica actual assinalada acima
no Documento A.
Documento B
$6,0
$5,0
$4,0
Mil milhões
Pago pelos
aposentados
$3,0
Pago pela
conferência
$2,0
$1,0
Pago pela
conferência
$0,0
Acumulado Projectado
2002
2002
Acumulado Projectado
2005
2005
C. A variação na repartição de custos entre
conferências e aposentados
Adicionalmente, o Documento B assinala também o
aumento na porção dos futuros benefícios médicos dos
aposentados que serão pagos pelos aposentados e não pela
conferência. Embora as responsabilidades projectadas tenham aumentado bastante significativamente ao longo dos
anos, a porção da responsabilidade total paga pela igreja tem
permanecido bastante idêntica em cerca de US$2 mil milhões. Esta variação coloca uma maior percentagem dos custos sobre os aposentados. Este deslocamento da
responsabilidade para os aposentados pode ser necessário,
em certa medida, devido às pressões financeiras impostas às
conferências. No entanto, pode também ser causa de preocupação devido ao aumento do fardo financeiro enfrentado
pelos aposentados. A esperança de que sejam os aposentados
a absorver este risco financeiro pode não ser sustentável.
Acumulado Projectado
2010
2010
A fim de encontrar o equilíbrio de partilha de custos
entre conferências e aposentados, os planos de financiamento da conferência deverão incluir potenciais mudanças nos
níveis de benefícios e opções de benefícios, e critérios de
ilegibilidade, para aumentar a sustentabilidade dos benefícios médicos dos aposentados.
O seguinte Documento C dá uma outra perspectiva do
âmbito dos benefícios médicos dos aposentados pagos pela
conferência entre as conferências comunicando. Cada barra
representa uma conferência, sendo 24 no total. Os elementos específicos necessários à criação deste documento não
são, muitas vezes, incluídos nas avaliações médicas padrão
dos aposentados; daí estar disponível para apenas algumas
das conferências que relatam (aquelas que apresentaram
uma avaliação assinalada no Anexo B).
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590
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Documento C
Custo
C
ussto da cconferência
onferênci
Custo do aposentado
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Custo da cconferência
onffer
e ência
Custo
Custo do aposentado
0%
20%
40%
O impacto na partilha de custos varia entre as conferências e, como mostra o gráfico, pode variar bastante dentro
de uma conferência. Por outro lado, o aumento continuado
da porção dos custos suportados pelos aposentados tornar-se
por demais evidente. O desvio verificado de 2005 a 2010
demonstra que a maior parte dos custos são agora suportados pelos aposentados.
II. Qual é a perspectiva de futuro das
Responsabilidades Médicas dos Aposentados?
Olhando adiante, estima-se que as responsabilidades
médicas dos aposentados continuem a crescer nos próximos
anos, como mostrado pelo Documento D. Estima-se que os
custos dupliquem em menos de uma década e possivelmente
60%
80%
100%
tripliquem nos próximos 15 anos. O impacto financeiro significativamente crescente que os custos dos benefícios
médicos dos aposentados terão nas finanças das conferências leva à necessidade de um plano vital de financiamento.
Só o desvio de mais custos para os aposentados pode não ser
um plano sustentável; os custos médicos dos aposentados
deverão crescer muito mais rapidamente do que os benefícios de aposentação da maioria dos clérigos. Certos aspectos da lei federal recentemente promulgada da reforma dos
cuidados de saúde, como é a redução da brecha de cobertura (o chamado “buraco de donut”) no Medicare Parte D, e,
depois de 2014, o aumento nas opções para pré-Medicare de
aposentados no mercado individual, podem ter impacto no
modo como as conferências planeiam estas responsabilidades.
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Administração Financeira
591
Documento D
Passivos médicos projectados dos aposentados pagos pela igreja
$30
Mil milhões
$25
$20
Encargos acumulados dos benefícios
Encargos expectados/projectados dos benefícios
$15
$10
$5
$0
III. Porquê a necessidade de um Plano de
Financiamento?
Um plano de financiamento não é só uma solução a
curto prazo para eventuais brechas de financiamento, mas é
antes disso muito mais estratégico e a longo prazo. Uma vez
que esse plano é a longo prazo, não se espera que a situação
completamente financiado seja alcançada a breve trecho.
Além disso, a criação e a manutenção de um plano não é
necessariamente o garanto de adequação financeira futura
para o financiamento dos benefícios médicos dos aposentados. No entanto, o plano facilita o delinear de objectivos
para o progresso anual e ajuda a determinar o tempo que
levará a ficar completamente financiado. A revisão anual do
plano permite analisar o desenvolvimento desse progresso e
constitui uma oportunidade de modificar pressupostos.
Os planos de financiamento, em geral, reflectem tipicamente um enfoque desejado a longo prazo e podem reflectir
alguns elementos principais, incluindo elegibilidade e concepção do benefício, activos e passivos, e podem planear a
eliminação da brecha entre activos e passivos (se aplicável).
Adicionalmente, um plano de financiamento é independente
do método de contabilização segundo o qual a conferência
funciona (i.e., cash verso contabilidade do exercício).
Independentemente do modo como a conferência orçamenta e financia anualmente os benefícios médicos dos aposentados, um plano de financiamento é sempre necessário para
salientar o impacto a longo prazo dos futuros benefícios
médicos dos aposentados da conferência e para planear o
método de financiamento.
As conferências que apresentaram planos de financiamento segundo a ¶1506.25 estão referidas no Anexo B deste
documento (página 593).
IV. Principais observações e conclusões
• Os benefícios médicos dos aposentados aumentaram
significativamente ao longo dos anos, sobretudo nos
últimos cinco anos, e estima-se que continuem a
aumentar no futuro a um ritmo tal que tenham um
impacto profundo nas finanças das conferências.
• Se, por um lado, o valor total das responsabilidades
médicas dos aposentados tem vindo a aumentar, por
outro lado, a porção paga pela conferência tem permanecido razoavelmente constante devido às políticas da conferência que desviaram fatias maiores dos
custos para serem cobertas pelos aposentados.
• Apesar da porção geral dos custos pagos pelos aposentados ter aumentado, este desvio não é reconhecido do
mesmo modo por todas as conferências, ou pelo menos
do mesmo modo por todos os grupos de aposentados
dentro de uma mesma conferência. A maioria das conferências implementou uma maior proporção de partilha de custos para os clérigos que se aposentarão no
futuro do que para aqueles que se aposentam presentemente ou que se irão aposentar num futuro próximo.
• Com base nos planos de financiamento recebidos, a
maioria das conferências estão agora a planear
maneiras de financiar futuramente os benefícios
médicos dos aposentados. Torna-se imperativo que as
conferências continuem a desenvolver, refinar e
aderir a planos de financiamento, a fim de continuarem a providenciar benefícios de cuidados de
saúde aos aposentados.
V. Resumo dos principais pressupostos
actuariais
Os pressupostos actuariais são expectativas de futuros
eventos que irão afectar o custo dos benefícios no futuro.
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Dado que as avaliações actuariais projectam os custos num
futuro longínquo, o actuário deve quantificar as expectativas
de futuros eventos que irão afectar o custo dos benefícios no
futuro. Essas expectativas são chamadas de pressupostos
actuariais. Existem três categorias principais de pressupostos actuariais; económicas (financeiras), tendências médicas
(subida geral nos custos dos cuidados de saúde), e demográficas (alterações no plano populacional devido a aposentações, morte, etc.).
Segue-se um resumo da tendência média dos pressupostos económicos e médicos usada nos relatórios de avaliação actuarial médica dos aposentados da conferência. As
médias são seguidas de gráficos ilustrando a amplitude e
frequência das avaliações individuais. Chamamos a atenção
de que para a elaboração de reclamações cada custo de
reclamações actuárias de uma conferência se baseia na concepção de um plano aplicável e um histórico.
Data da avaliação
1 de Janeiro de 2010
Taxa média de desconto
5,8%
Taxa média de tendência médica
para o ano de avaliação
9,1%
Taxa média de tendência médica final
5,1%
Taxa anual média de tendência final
2018
Encargos dos benefícios da avaliação médica dos aposentados
Taxas de desconto
9%
8%
7%
6%
Taxas das tendências médicas
14%
12%
10%
5%
8%
4%
6%
3%
2%
1%
0%
Taxas recentes das tendências médicas
7%
6%
5%
4%
3%
2%
1%
0%
4%
2%
0%
Tendências médicas dos anos recentes
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Administração Financeira
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Anexo B
Conferências com relatórios — Avaliações médicas dos aposentados e planos de financiamento
Para o quadriénio de 2009-2012 as conferências abaixo indicadas satisfizeram os requisitos dos parágrafos ¶¶1506.24
e 1506.25 de O Livro de Disciplina de 2008.
os dos benefííccios médicos dos aposentad
dos das Conferências a partir de 31-12-08 e poster
A partir da
d d
data
da ava
v liação
Alabama-Florida Oeste
Missionária do Alasca
Arkansas
Baltimore-Washing ton
Califórnia Nevada
Califórnia Pacifico
Texa
e s Central
Dacotas
Deserto do Sudoeste
Detroit
Ohio Este
Pensilvânia Oriental
Florida
Grande Nova Jérsia
Holston
Illinois Great Rivers
Indiana
Iowa
Kansas Este
Kansas Oeste
Kentucky
Luisiana
Memphis
Minnesota
Mississíípi
Missouri
Nebraska
Nova Inglaterra
Novo México
Nova Iorque
Alabama Norte
Carolina do Norte
Geórgia Norte
Texa
e s Norte
Norte de Illinois
Texa
e s Noroeste
Okllahoma
Missão Ind. Oklahoma
Oregon-Idaho
Noroeste do Pacífico
Península-Delaware
Missionária Red Bird
Rio Grande
Montanhas Rochosas
31/12/09
N/A
I/P
31/12/10
31/12/10
31/12/09
31/12/10
31/12/10
31/12/10
31/12/08
1/1 / 8
31/12/08
-31/12/10
31/12 /10
-31/12/10
31/12/08
31/12/09
N/A
N/A
31/12/09
31/12/09
/ /
31/12/09
31/12/10
31/12/09
-31/12/08
31/12/10
31/12/10
31/12/10
-31/12/10
31/12/10
31/12/08
/ /
31/12/10
31/12/08
--31/12/10
31/12/10
31/12/09
N/A
-31/12/08
Encargos expectados
d
dos benefíícios
29.271.889
0
-37.807.279
72.877.000
92.080.000
23.158.651
23.265.006
19.925.935
8
87.509.313
1
99.614.117
-74.842.204
88.259.401
-74.422.077
20.023.400
19.964.375
0
0
58.087.769
16.881.658
6 88 6 8
28.493.230
8.594.289
--23.680.600
44.605.930
24.159.123
47.278.839
-50.436.836
58.620.423
29.595.035
23.813.037
15.359.643
--11.473.412
5.996.156
14.900.000
0
-34.555.107
Encargos acu
a umulados
l d
dos benefíícios
financiam
i ento
recebido
21.9554.406
0
-29.6445.848
50.3111.000
58.3771.000
17.4445.678
18.7001.432
16.6338.931
72.7889.968
8 68
77.0999.497
-56.1773.705
77.5883.977
-63.0004.355
19.9660.800
17.3003.824
0
0
43.4337.863
13.3443.300
4
24.0994.324
7.4990.800
15.9884.045
-19.2550.070
40.5221.907
19.8006.133
37.8667.515
-43.3110.544
51.5113.663
22.8111.925
21.1227.829
12.5445.861
--9.4774.847
5.6772.279
11.9332.000
0
-28.7005.036
I/P
N/A
I/P
Sim
-Sim
Sim
Sim
Sim
Sm
Si
Sim
-I/P
Sim
-I/P
-Sim
N/A
N/A
1/P
1/P
/P
1/P
-I/P
-Sim
I/P
Sim
Sim
-I/P
Sim
Sm
Si
Sim
Sim
--Sim
Sim
-N/A
-I/P
(continua na página seguinte)
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(continuação da página precedente)
Carolina do Sul
Geórgia Sul
Sudoeste Texas
Susquehanna
Tennessee
Texas
Alta de Nova Iorque
Virgínia
Michigan Oeste
Ohio Oeste
Virgina Oeste
Carolina do Norte Oeste
Pensilvânia Oeste
Wisconsin
Yellowstone
A partir da data
da avaliação
Encargo
E
ncargo
expectado
de benefício
31/12/10
31/12/08
-I/P
N/A
7/1/10
31/12/10
31/12/10
31/12/10
I/P
-31/12/09
-31/12/10
31/12/08
23.927.675
36.244.772
--0
28.199.000
66.946.121
81.297.349
-----19.315.033
7.225.781
Conferência Geral de 2008 referiu a Petição 81061
“Mordomia da Saúde” à Junta Geral de Pensões e
Benefícios de Saúde (GBPHB, do inglês General Board
of Pension and Health Benefits). A Petição 81061
“Mordomia da Saúde” teria alterado o parágrafo ¶334
de O Livro de Disciplina requerendo que os presbíteros
em conexão plena fizessem anualmente prova de práticas de cuidado pessoal e mordomia da saúde. Segue-se a
resposta da GBPHB a esta petição.
A GBPHB considerou a Petição 81061 quando criou o
Centro de Saúde, autorizado pelo parágrafo ¶1504.21. O
Centro de Saúde apoia a saúde como plenitude da denominação. A GBPHB não recomenda a reintrodução do texto da
Petição 81061 na Conferência Geral de 2012. No entanto, a
Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde afirma ser
importante que os presbíteros façam prova, de forma regular (i.e., anualmente), de disciplinas e práticas associadas
com saúde como plenitude na missão, necessárias para ir ao
encontro da exigências do ministério, conforme indicado na
Petição 81061.
A GBPHB concorda que é imperioso que os presbíteros
— e todos os clérigos — façam prova de práticas de cuidados pessoas e de mordomia para múltiplas dimensões da
saúde (i.e., física, emocional, espiritual, relacional) não só
durante a sua carreira de um clérigo mas desde a sua candidatura. No entanto, a cada conferência anual caberá assegurar o melhor possível o seguimento dessas práticas. O uso de
ferramentas adequadas de análise do bem-estar ou dos
hábitos de saúde, como as oferecidas pelo Centro de Saúde
Encargo acumulado
de benefício
23.461.097
28.608.862
--0
27.040.000
50.676.123
68.288.173
30.359.000
--13.308.912
-16.458.074
6.281.671
P
Plano
lano de
financiamento
recebido
Sim
Sim
--N/A
Sim
I/P
I/P
I/P
I/P
-I/P
-Sim
Sim
da GBPHB, apoiam o valor da saúde dos clérigos em toda a
conexão.
Por outro lado, o Grupo de Trabalho dos Sistemas da
Igreja (CSTF, do inglês Church Systems Task Force), convocado pela GBPHB e pela Junta Geral de Educação
Superior e Ministério, recomendou no seu relatório
[disponível em: http://www.gbophb.org/health_welfare/
cstf.asp] várias propostas que apoiam os mesmos objectivos
que a Petição 81061. O CSTF recomenda a redefinição do
papel do superintendente distrital segundo o parágrafo ¶419
e seguintes para priorizar a personificar e controlar intencionalmente as disciplinas da saúde e bem-estar dos clérigos. O CSTF procura também fazer com que a Junta do
Ministério Ordenado da conferência anual e o gabinete
sejam responsáveis pelas avaliações clericais anuais que
incluirão as análises anuais de adesão às práticas/disciplinas
de saúde e bem-estar clerical.
A Petição 81311 submetida por Daniel Scott Hagan,
originalmente intitulada “Aposentação de Casais de
Clérigos”, foi alterada para solicitar à GBPHB que
forneça direcção interpretativa para o tratamento consistente da base de compensação para os casais de clérigos residindo em habitação cedida pela IM em ou antes
de 31 de Dezembro de 2008, e estudar e propor à
Conferência Geral de 2012 um plano alternativo ao
Programa de Segurança de Aposentação para o Clero
(CRSP, do inglês Clergy Retirement Security Program)
para os clérigos a tempo parcial. Segue-se a resposta da
GBPHB a esta petição.
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Administração Financeira
Casais do Clero
Em resposta à primeira parte desta petição, a GBPHB
obteve em 2008 informações e orientou
os dirigentes de benefícios das conferências na forma
de uma política intitulada “Treatment of Parsonage Value”
(Tratamento do Valor do Presbitério), no respeitante à base
de compensação para casais de clérigos residentes em
habitações cedidas pela IMU. Esta política foi ligeiramente
revista no início de 2009 após a recepção de mais informação dos dirigentes de benefícios das conferências.
Informa a política que um casal de clérigos servindo a
mesma igreja e residindo no mesmo presbitério deveria, cada
um, ter a sua compensação aumentada em 25%. Um casal de
clérigos servindo igrejas diferentes, cada um em seu presbitério,
mas com o casal a preferir residir no mesmo presbitério, deveria, cada um, ter a sua compensação aumentada em 25%. No
caso de um casal de clérigos servir igrejas diferentes e partilhando um presbitério fornecido por uma igreja sem presbitério
fornecido por outra, apenas o pastor de cuja igreja fornece um
presbitério deveria ter a sua compensação aumentada em 25%.
Os valores do presbitério não estão incluídos na compensação
para os pastores a quem foi cedida autorização de residência em
vez de um presbitério ou cuja compensação é aumentada para
explicar o facto de eles não beneficiarem por viverem num presbitério. Acima de tudo, as conferências deveriam assegurar que
a compensação é calculada e relatada aplicando o mesmo método para todas as situações semelhantes dentro de uma mesma
conferência. A polícia inclui ainda outros pormenores.
Clero a tempo parcial
Em resposta à segunda parte desta petição, a GBPHB
submeteu petições à Conferência Geral de 2012 propondo
duas alternativas de planos de aposentação. Ambas excluem
a participação dos clérigos que serve menos do que metade
do tempo. Permitindo, assim, às conferências individuais e
unidades pagadoras de salários a flexibilidade de patrocinar
o Plano de Investimento Individual da Igreja Metodista
Unida para esses pastores, escolhendo o montante e tipo de
contribuição. Além disso, ambas propõem que os clérigos
servindo menos de metade do tempo recebam benefícios
segundo o plano obrigatório, proporcionalmente ao serviço
que prestam. Dependendo da concepção, os clérigos que
servem menos de metade do tempo beneficiam ao pro rata
com base na percentagem de nomeação, ou nas contribuições baseadas na compensação, o que deveria levar em
atenção o serviço de um participante em part-time.
Petição 81570 (ADCA p. 640) O “Orçamento Geral da
Igreja” solicitou à GBPHB e ao Conselho Geral de
Finanças e Administração (GCFA, do inglês General
Council on Finance and Administration) que, em conjunto, continuassem a estudar os benefícios de aposentação e
saúde para os bispos, explorando todas as opções para um
595
futuro plano de poupanças e comunicassem as suas conclusões e recomendações à Conferência Geral de 2012. Em
resposta, a GBPHB e a GCFA cooperaram no sentido de
estudar os benefícios dos bispos e segue o seu relatório.
Benefícios de aposentação
Os bispos das conferências centrais recebem pensões
do Programa Global de Pensões Episcopais (GEPP, de
Global Episcopal Pension Program) separado, implementado na Conferência Geral de 2008. Este programa foi financiado por uma combinação do montante excedente no Plano
de Pensões Pré-82 dos bispos jurisdicionais e dos dinheiros
anteriormente separados para benefícios dos bispos das conferências centrais. Não se espera que o GEPP necessite de
contribuições para os próximos vários quadriénios ou mais
em situações económicas normais. No entanto, o aumento
no número de áreas episcopais das conferências centrais
necessitariam de contribuições mais cedo.
Os bispos jurisdicionais participam actualmente no
Programa de Segurança de Aposentação para o Clero (CRSP,
do inglês Clergy Retirement Security Program) juntamente
com a maior parte dos restantes clérigos. O CRSP possui a
componente de contribuição definida (DC, de “defined contribution”), e a de benefício definido (DB, de “defined benefit”). Na componente DC do CRSP, a fórmula contributiva e
a base de compensação são idênticas para os bispos e para os
restantes clérigos. Segundo a componente DB do CRSP, as
pensões dos bispos baseiam-se na mesma fórmula que as pensões para os outros clérigos. No entanto, a compensação
usada na fórmula é uma compensação final pelos anos de
serviço de um bispo, embora seja uma Compensação Média
Denominacional (DAC, do inglês Denominational Average
Compensation) pelos anos de serviço como pastor sem ser
bispo. Estas duas componentes são reunidas para os bispos,
resultando numa pensão total maior para eles. Isto reconhece
as pressões suplementares colocadas sobre os bispos e continua com a tradição do primeiro Plano de Pensões
Ministerial, em que a maior parte dos clérigos recebia contribuições baseadas na DAC, mas os bispos recebiam contribuições baseadas na sua própria compensação. Não
existem oportunidades para planos futuros de poupanças se
não houver cortes nos benefícios dos bispos.
Enquanto o CRSP continuar, não se recomendam alterações à compensação baseada nos anos de serviço de um
bispo. Como consequência do impacto da recessão
económica nas conferências anuais, a GBPHB apresentou à
Conferência Geral de 2012 duas petições que mudariam os
benefícios de aposentação dos bispos. Uma das petições é
um plano idêntico ao CRSP, mas com uma fórmula DB
reduzida aplicando diferentes bases de compensação para os
bispos e para os clérigos restantes como antes. A outra
petição é para um plano DC que aplica a mesma base contributiva tanto para bispos como para os clérigos restantes.
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A base contributiva seria maior do a DAC ou a actual compensação. Segundo qualquer um destes planos, o custo para
os bispos estima-se inferior ao do CRSP actualmente.
Benefícios de saúde
Tanto os bispos jurisdicionais como os das conferências
centrais participam actualmente nos mesmos planos de
saúde que os funcionários das agências gerais que recebem
fundos gerais da Igreja. Esses planos de saúde concedem
benefícios equiparados aos dos restantes grandes empregadores. Os próprios bispos são um pequeno grupo com
idade acima da média, o que significa que um plano separado cobrindo somente os bispos seria mais dispendioso do
que a abordagem actual de os incluir nos planos de saúde
das agências gerais. Quando combinados com os funcionários das agências gerais, a comunhão de interesses é
mais próxima de um perfil normal para planos de saúde
económicos. Não é prático ter bispos a participar nos planos
das conferências individuais, visto que alguns dos bispos
presidem a mais de uma conferência e as conferências
podem ter planos de saúde diferentes. O desejável será ter
benefícios de saúde uniformizados para os bispos, algo que
a participação nos planos de conferência não permitiria.
Mais ainda, alguns planos médicos das conferências para
aposentados incluem requisitos de residência.
DCA Edição Avançada
O prémio anual para os bispos jurisdicionais em 2011 é
de US$13.290, com os bispos a pagarem 22% desse montante para cobertura. Para os bispos das conferências centrais, o prémio anual em 2011 é de US$13.196, com os
bispos a pagarem 16% do prémio. Para os bispos jurisdicionais reformados, o prémio anual em 2011 é de
US$8.519, com os bispos a pagarem 15% do prémio. Para
os bispos reformados das conferências centrais, o prémio
anual em 2011 é de US$16.719, com os bispos a pagarem
17% do prémio. Nem todos os bispos das conferências centrais, no activo ou reformados, participam de planos de
benefícios de saúde oferecidos pelo GCFA.
Recomendações
Se foram aprovadas as alterações ao CRSP pela
Conferência Central de 2012, haverá reduções nos
benefícios de aposentação e nos custos para os bispos.
No entanto, nenhumas outras mudanças nesse plano de pensões são recomendadas especificamente relacionadas com
os bispos. Não se recomendam quaisquer alterações nos
benefícios de saúde dos bispos. Não existem oportunidades
de relevo para planos de poupança futuros, seja nas pensões,
seja nos custos de benefícios de saúde, sem cortar mais nos
benefícios dos bispos.
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Administração Financeira
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Sistemas da Igreja
Relatório do Grupo
de Trabalho
Maio de 2011
JUNTA GERAL DA
Educação Superior
e Ministério®
JUNTA GERAL DE PENSÕES E BENEFÍCIOS
DE SAÚDE DA IGREJA METODISTA UNIDA
Cuidar dos que Servem
Fotografia da capa: Thomas Coke foi ordenado por John Wesley em 12 de Setembro de 1784 para se tornar
superintendente dos Metodistas nos Estados Unidos, que foram em grande parte privados do clero ordenado capaz de
oferecer um ministério sacramental. Este vitral, que mostra as mãos de Wesley na imposição de Coke, antes de enviá-lo
para a América, foi feito na Inglaterra e instalado em 1910 na Igreja Memorial Wesley no centro de Atlanta, o local do
primeiro centro Metodista no Norte da Georgia. Em 1967, foi transferido para a capela do Centro Unido Metodista em
Ralph McGill Boulevard. A janela está agora na sua terceira e corrente localização no Centro Metodista Unidos em
Simpsonwood no Centro de Conferência e Retiro, em Norcross, GA.
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598
DCA Edição Avançada
Resumo do Relatório do Grupo de Trabalho
sobre os Sistemas da Igreja
O Grupo de Trabalho sobre os Sistemas da Igreja
(CSTF, do inglês Church Systems Task Force) foi convocado conjuntamente pela Junta Geral de Pensões e de
Benefícios de Saúde (GBPHB, do inglês General Board of
Pension and Health Benefits) e pela Junta Geral de
Educação Superior e Ministério (GBHEM, do inglês
General Board of Higher Education and Ministry) sob orientação da Conferência Geral de 2008, a fim de estudar o
impacto dos sistemas de emprego da Igreja na saúde clerical
—saúde física, emocional, espiritual, social e financeira—e
reportar as suas conclusões e recomendações à Conferência
Geral de 2012.
A CSTF de 21 membros foi presidida pela Bispo Hope
Morgan Ward (Conferência Anual do Mississípi) e concluiu
um processo de investigação multifaseada em 2010, identificando 13 factores que causam impacto na saúde clerical. O
relatório abaixo contém recomendações associadas à legislação da Conferência Geral de 2012. A GBPHB vem apresentar legislação baseada nas recomendações da CSTF.
Análise da CSTF
Os objectivos, conclusões, considerações e recomendações são descritos no relatório, como fundamento para a
legislação da Conferência Geral de 2012 se debruçar sobre
os sistemas e práticas da Igreja visando, a longo prazo, melhorar a saúde dos clérigos e, consequentemente, a das congregações e da própria IMU (Igreja Metodista Unida, UMC
em inglês). Com uma base muito sustentada na investigação, a CSTF testou, clarificou e moldou as suas recomendações sobre a saúde dos clérigos envolvendo os vários
círculos da Igreja Metodista Unida e compreendendo a sua
vasta diversidade de opinião e sabedoria conectiva.
Os resultados da investigação e projectos de recomendações foram apresentados, em sessões de consulta, para
análise e parecer daqueles que vivem e trabalham nos sistemas da Igreja.
O inquérito aos clérigos indicou treze factores
de saúde
A investigação preliminar culminou com um inquérito
a 1. 006 clérigos, que identificaram 13 factores principais
profundamente relacionados com a saúde:
• Centralidade pessoal
• Hábitos de alimentação num trabalho que muita
vezes envolve comida
• Equilíbrio trabalho/vida
• Satisfação no trabalho
• Finanças particulares
• Outros interesses e vida social
•
•
•
•
•
•
•
Relacionamento com a congregação
Factores de stress no processo de nomeação
Satisfação conjugal e familiar
Fardos existenciais do ministério
Viver com autenticidade
Educação e preparação para o ministério
Alterações de nomeação e relocalização
Recomendações da CSTF
As cinco recomendações resultantes do estudo da CSTF
pretendem garantir um clero competente, que se cuida e é
próspero, sendo capaz de viver com autenticidade, responsabilidade e abundância. Essas recomendações assentam em
relações conexionais numa comunidade de confiança como
importantes bases de apoio para a saúde dos clérigos.
As recomendações da CSTF para a melhoria da saúde
dos clérigo estão direccionadas para cinco áreas:
• Entrada no ministério—selecção mais rigorosa dos
candidatos ao ministério; padronização e reforço do
programa de estágio durante o período probatório;
possibilidade de um mentor e/ou guia espiritual para
o clérigo ao longo da sua carreira, para além do
superintendente distrital
• Orientações para um saudável equilíbrio
trabalho/vida—defesa e controlo da saúde e do bemestar dos clérigos; bom conhecimento e promoção
dos recursos da conferência; prestação de apoio aos
clérigos, cônjuges e famílias
• Itinerância e nomeações—recurso a nomeações mais
prolongadas para mitigar o stress nos clérigos e, por
consequência, o stress na conexão; encorajamento do
uso de pastores interinos
• Sistemas de supervisão—definição do papel do
superintendente distrital
• Saída do ministério ordenado—transição voluntária
para uma saída graciosa do ministério ordenado
Apesar de o relatório da CSTF e a legislação se
debruçarem sobre a saúde dos clérigos norte-americanos, os
mesmos têm aplicação e implicação na saúde dos clérigos em
todo o mundo. A CSTF crê que é chegado o momento de se
falar da intersecção dos sistemas da Igreja com a saúde dos
clérigos e que as mudanças necessárias para apoiar a missão
da Igreja devem ser feitas. A boa saúde dos clérigos afectanos a todos e pode reforçar o nosso ministério. Sem um
reconhecimento da importância de clérigos saudáveis e de um
compromisso em mudar o que os afecta negativamente, em
toda a denominação, pomos em risco a nossa capacidade em
continuar a fortalecer a nossa missão global conexional.
Segue-se o relatório completo da CSTF à Conferência
Geral de 2012.
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Relatório Força-tarefa dos Sistemas da Igreja
Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde
Junta Geral de Educação Superior e Ministério (JGESM)
Maio de 2011
A Conferência Geral de 2008 da Igreja Metodista Unida dirigiu-se ao Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde
e a Junta Geral de Educação Superior e Ministério para, em conjunto, reunir uma força-tarefa que examinasse a saúde do
clero e identificasse o impacto dos sistemas de emprego e estruturas da Igreja têm sobre o mesmo. Em 2011, a força-tarefa está encarregada de apresentar conclusões e recomendações à Mesa conexional, ao Conselho dos Bispos, e aos
Secretários-Gerais, bem como elaborar um relatório e recomendações para a Conferência Geral de 2012.
Em resposta, foi convocado em 2009 o Sistema de Força-tarefa da Igreja (SFTI). Os nossos objectivos, resultados, considerações e recomendações estão aqui resumidos, como fundamentos de uma legislação para lidar com sistemas e práticas da Igreja, com o objectivo de, a longo prazo, melhorar a saúde do clero e, por extensão, a das congregações e a da
própria Igreja. A importância da saúde na tradição Wesleyana e da relação entre o clero, igrejas locais e das comunidades
que eles servem, guiaram os esforços da SFTI.
O nosso trabalho:
• examinou a itinerância e os sistemas de nomeação e recomendadas melhorias que apoiam a saúde do clero;
• examinou e recomendou melhorias para os sistemas de supervisão;
• fez o encaminhamento de processos para a entrada e saída de ministros ordenados e licenciados, e
• forneceu orientações para a manutenção do equilíbrio trabalho/vida saudável durante o ministério.
Utilizamos uma abordagem rigorosa para a pesquisa, como base de exame dos sistemas de emprego e da cultura da
Igreja que afectam a saúde do clero; foram identificados os factores que diferenciam o clero saudável do não saudável. Esta
pesquisa foi realizada em várias fases e forneceu várias ideias e conclusões, as quais foram tidas em conta nas recomendações que elaboramos. As nossas considerações foram também ditadas pelas vozes de sabedoria, que compartilharam
connosco as suas perspectivas pessoais, durante as bem representadas sessões de audição, realizadas em toda a Igreja.
Este relatório apresenta as nossas recomendações e os seus argumentos, em preparação para Conferência Geral de
2012, com a expectativa que nosso trabalho possa ajudar a tratar e a corrigir os aspectos dos sistemas de emprego e da cultura da Igreja, que afectam negativamente a saúde do clero.
O ramo Wesleyano liga indissociavelmente a saúde da Igreja com a saúde do seu clero. Líderes clericais saudáveis são
essenciais para a vitalidade das igrejas locais e para a dinamização de missões pelo mundo. Acreditamos que chegou a hora
de abordar a intersecção dos sistemas da Igreja com a saúde do clero e fazer as mudanças necessárias para sustentar a missão de Cristo através da Igreja Metodista Unida. Melhorar a saúde do clero fortalece o nosso ministério. O apreço confessional pelo valor do ministério saudável, e a resolução em mudar o que nos afecta negativamente, irá refortalecer a nossa
capacidade de preparar os discípulos de Jesus Cristo para a transformação do mundo.
Respeitosamente apresentado,
Os Sistemas de Força-tarefa da Igreja
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DCA Edição Avançada
Índice
Carta de Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 599
I. Valorizando a Saúde e a Saúde do Clero. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Valorizando a Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Saúde e Vitalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Valorizando a Saúde do Clero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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II. Síntese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Petição da Conferência Geral de 2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Sistemas de Força-tarefa da Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Contexto Confessional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Clero Saudável—Igreja Saudável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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III. Pesquisa, Discussão e Comentários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Um Alicerce da Pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Primeiro Nível de Pesquisa (os dados existentes, grupos de reflexão, pesquisa, entrevistas) . . . . . . . . . . . . . . . .
• Representação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• A Pesquisa Clerial Indica Treze Factores de Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• As Disposições da Petição da Conferência Geral de 2008 Alinhadas com os Factores de Saúde . . . . . . . . . . . .
• Entrevistas Telefónicas ao Clero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Segundo Nível de Pesquisa (revisão da literatura, outros estudos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Aplicação da Pesquisa—Disposições da Petição da Conferência Geral de 2008 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Metodologia de Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Alinhamento das Propostas de Recomendações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• As Perspectivas do Clero—Nas Suas Próprias Palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
As Sessões de Audição por toda a Igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Participação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Linha Máxima de Conhecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
—Iniciação ao Ministério . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
—Directrizes para o Equilíbrio Saudável entre o Trabalho e a Vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
—A Itinerância e a Nomeação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
—Os Sistemas de Supervisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
—Saída do Ministério Ordenado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• As Perspectivas do Clero—Nas Suas Próprias Palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Métricas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A Pesquisa Aponta Recomendações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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IV. Recomendações e Considerações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Processo de Desenvolvimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Enraizada na Autenticidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Recomendações e Considerações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Iniciação ao Ministério . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
—Comissão de Estudo do Ministério—Intersecção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Directrizes para o Equilíbrio Saudável entre o Trabalho e a Vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
—Declaração SFTI—Equilíbrio Trabalho/Vida Clerical. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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• A Itinerância e a Nomeação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
—Comissão de Estudo do Ministério—Intersecção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
—Recomendações Adicionais—“Portabilidade” de Benefícios de Saúde após Aposentação . . . . . . . . . . . . . . . .
• Sistemas de Supervisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
—Comissão de Estudo do Ministério—Intersecção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Saída do Ministério Ordenado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
—Comissão de Estudo do Ministério—Intersecção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Implicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Responsabilidade e Monitorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Recomendações do SFTI sobre a Saúde Clerical—Responsabilidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
• Recomendações do SFTI sobre a Saúde Clerical—Monitoramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Conferência Geral de 2012—Recomendações Legislativas do SFTI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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V. Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 626
VI. Participantes da Força-tarefa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 626
VII. Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 628
VIII. Estudos e Relatórios Encomendados; Materiais de Referência Usados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 629
IX. Partilhe Connosco os Seus Pensamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 630
Apêndice Online
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DCA Edição Avançada
Secção I—Valorizar a Saúde em Geral
e a Saúde Clerical em Particular
Valorizar a Saúde
“Eu vim para que tenham vida e a tenham em
abundância . . .” João 10:10b
No Evangelho de João, Jesus diz-nos que ele veio para
nos trazer vida abundante. A saúde, em todas as suas dimensões, é o ponto fulcral da vida em abundância. Uma vida
abundante exige um espírito, mente, e corpo saudáveis, e os
recursos financeiros para sustentá-la.
A saúde direcciona a nossa atenção, pois afecta a vitalidade da missão da Igreja Metodista Unida. Estamos a
adquirir maiores conhecimentos sobre o efeito que a saúde
produz sobre o nosso clero, as nossas congregações, as nossas comunidades e o nosso ministério conexional. Damos,
cada vez mais, valor à saúde, trabalhamos em conjunto para
apoiá-la e testemunhar os efeitos, a longo prazo, dessa
mudança positiva.
A saúde confessional centra-se no clero da Igreja
Metodista Unida, enquanto grupo, o qual, através da nossa
vida em ligação, tem impacto em todos nós.
Saúde e Vitalidade
A consciência da saúde está profundamente enraizada
na nossa tradição Wesleyana. John Wesley estava muito à
frente do seu tempo, por teologicamente reconhecer e ligar
a saúde e a cura aos seus ensinamentos.
Para o trabalho do SFTI, a saúde é definida como “o
que é necessário para o indivíduo estar na missão”, envolvido com todo o seu ser na realização de uma vida com
propósito, em comunhão com Deus, em comunidade e ao
serviço dos outros. O ministério dinâmico da tradição
Wesleyana brota da saúde do seu clero dinâmico e não pode
existir sem ele. Por esta razão, é chegada a hora de repensar
e rever os nossos sistemas e a estrutura da Igreja Metodista
Unida para apoiar a saúde clerical.
A Saúde dura a vida inteira. É essencial que consideremos em continuidade a saúde clerical, desde os estágios
iniciais de chamada e discernimento, até à maturidade
durante a reforma.
Valorizar a Saúde do Clero
“Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração,
e de toda a tua alma e de todo o teu entendimento
e de todas as tuas forças. . . . Amarás o teu
próximo como a ti mesmo.”
Marcos 12:30-31 (NVI)
A nossa vida na fé integra todos os aspectos da vida de
uma forma saudável e equilibrada. Jesus pede-nos para amar
a Deus com o coração e a alma, com a mente e a força. A
gestão das nossas vidas exige integração e equilíbrio.
Sustentamos os nossos corpos através dos cuidados com a
alimentação, o descanso e o exercício físico. Sustentamos os
nossos espíritos através da oração, meditação, leitura espiritual, e reflexão. Sustentamos os nossos relacionamentos em
interacção com os outros e na missão para com o mundo.
Liderar e sustentar um ministério da igreja dinâmico é
um desafio crescente. Exige a força combinada da mente, do
corpo e do espírito para atender às novas exigências da missão e do ministério, num mundo em mudança. Incluímos
também nesta equação a dimensão da saúde financeira, já
que a saúde produz impacto nas finanças pessoais e da igreja e, por outro lado, as finanças produzem impacto na saúde.
John Wesley, na Inglaterra do século XVIII, concentrou
os seus esforços de renovação na reinvindicação ampla e
audaz da salvação holística. Isto incluia a gestão do corpo,
bem como a da alma, mantendo e reforçando a saúde individual. Renovamos o dom da vida ao honrar esta maravilhosa criação Divina que é o ser humano, e ao proteger o
nosso corpo, mente e espírito.
A saúde afecta toda a ligação: a congregação, a família,
a comunidade, e de toda a Igreja em si. Melhorar a saúde do
clero e dos leigos trabalhadores é essencial para manter a
força, a vitalidade, e o alcance da missão da Igreja e do ministério.
Valorizar a saúde em todas as suas dimensões, particularmente a saúde do clero—tem sido a base de análise dos
sistemas e as estruturas da Igreja, levada a cabo pelo SFTI.
Embora, esta seja uma pesquisa focada em conferências dos
EUA, onde os dados organizacionais e de saúde são mais
acessíveis, as conclusões poderão ser verdadeiras para o
clero de todo o mundo. A nossa compreensão e abrangência
prioritária da saúde clerical, será a fonte de novos rumos,
necessários para assegurar o futuro da nossa missão global
e do ministério.
Secção II—Síntese
Petição da Conferência Geral de 2008
O foco na saúde confessional iniciou-se há mais de 10
anos atrás, com uma consideração multi-agência sobre a
saúde como plenitude na missão e o reconhecimento de que
um ministério saudável requer um clero saudável. Em 2008,
numa análise aos vários anos de saúde confessional, concluiu-se que entre o clero da Igreja Metodista Unida, a
prevalência de doenças crónicas aumentou e superou os out-
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Administração Financeira
ros grupos, quando ajustados ao factor idade. Embora o
objectivo da análise era determinar se um plano de seguro
de saúde obrigatório seria uma solução, em vez disso, o
estudo constatou que a saúde actual e os impactos sobre a
saúde do clero da IMU eram mais importantes e deveriam
ser examinados com maior detalhe.
Os participantes IMU tiveram uma maior incidência de
doenças, em comparação com os valores de referência,
mesmo após ajuste relativamente às diferenças demográficas. Esta análise à saúde confessional levou a Conferência
Geral de 2008 a encarregar a Junta Geral de Pensões e
Benefícios de Saúde (JGPBS) e o Junta Geral do Educação
Superior e do Ministério (JGESM), para, em conjunto, convocar uma força-tarefa que examinasse os sistemas da Igreja
que pudessem influenciar negativamente a saúde do clero.
Petição
A Conferência Geral da Igreja Metodista Unida de 2008
dá orientações à Junta Geral de Pensões e Benefícios de
Saúde e à Junta Geral de Educação Superior e Ministério
para convocar uma força-tarefa com representação jurisdicional do Conselho de Bispos para:
• examinar a itinerância e os sistemas de nomeação e
recomendar melhorias que apoiem a saúde do clero;
• examinar e recomendar melhorias para os sistemas de
supervisão;
• encaminhar os processos para a entrada e saída de
ministros ordenados e licenciados, e
• fornecer directrizes para a manutenção do equilíbrio
trabalho/vida saudável durante o ministério.
Esta força-tarefa deverá apresentar as suas conclusões e
recomendações à Mesa conexional, ao Conselho dos
Bispos, e aos secretários-gerais em 2011, o mais tardar.
Essa força-tarefa irá desenvolver recomendações a submeter à Conferência Geral de 2012.
Fundamentação da Petição
A denominação deverá aumentar a consciência dos efeitos
que os sistemas da Igreja têm sobre a saúde e a plenitude
na missão do clero e reduzir os impactos negativos dos sistemas de Igreja, transformando os sistemas de emprego
essenciais, bem como as estruturas da Igreja que afectam a
saúde e a plenitude na missão clerical.
Sistemas de Força-tarefa da Igreja
O SFTI é composto por 21 membros, cuja presidente é
a Bispa Hope Morgan Ward (da Conferência Anual do
Mississippi) e representa:
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•
Superintendentes Distritais (SD)
Clero Ordenado
JGPBS
JGESM
Profissionais de saúde (por exemplo, enfermeiros)
Seminários IMU (Wesley, Drew, Duke)
O SFTI organizou o seu trabalho de acordo com as quatro disposições da directiva da Conferência Geral de 2008:
1. Examinar a itinerância e os sistemas de nomeação e
recomendar melhorias que apoiem a saúde do clero.
2. Examinar e recomendar melhorias para os sistemas
de supervisão.
3. Encaminhar os processos para a entrada e saída de
ministros ordenados e licenciados.
4. directrizes para a manutenção do equilíbrio trabalho/vida saudável durante o ministério.
O SFTI articulou uma visão de longo prazo, a qual rege
o curso de seu trabalho: A saúde da nossa missão e a saúde
dos nossos ministros estão integral e intrinsecamente relacionadas. O SFTI tem como objectivo assegurar um clero
competente, bem cuidado e próspero, capaz de viver autenticamente, com responsabilidade e em abundância. Relações
de conexialidade e uma comunidade de confiança são bases
importantes para a saúde clerical.
Contexto Confessional
Muito antes da directiva da Conferência Geral de 2008,
a JGPBS vinha já examinando a saúde clerial e a aptidão
física. Há vinte e cinco anos atrás, os membros do clero
estavam entre os mais saudáveis profissionais—a saúde do
clero tem vindo a diminuir desde então, com um aumento do
número e do custo de queixas de saúde e de incapacidades.
A prevalência de doenças crónicas entre o clero também
aumentou, ultrapassando outras profissões—mesmo quando
ajustada às diferenças demográficas.
Há dez anos atrás, a JGPBS iniciou um diálogo objectivo e multi-dimensional dentro da Igreja Metodista Unida
(IMU), denominado “Saúde como Plenitude na Missão”. A
agência convocou cimeiras interactivas, com duração de um
dia, com os líderes da Igreja, os teólogos, peritos médicos e
estudiosos para perceber a razão da saúde clerical continuar
em declínio.
Em síntese, as cimeiras revelaram que a cultura dos
EUA tem uma relação algo distante para com os que trabalham no ministério. Os participantes da cimeira também sentiram que os sistemas de emprego da Igreja podem afectar
negativamente a saúde do clero. Enquanto que a oração e a
adoração congregacional pode trazer benefícios à saúde dos
membros da igreja, as exigências multifacetadas, adicionais
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e não planeadas dos ministérios também podem servir para
aumentar o stress sobre os ministros que neles trabalham.
Quando olhamos de forma mais ampla, os membros do
clero reflectem a falta de disciplinas saudáveis da população
geral dos EUA. Nas situações em que o “stress profissional”
é identificado, os membros do clero assemelham-se a outras
profissões onde predomina “o ajudar, o curar, o cuidar e o
ensinar”—professores, enfermeiros, assistentes sociais,
médicos e professores. No entanto, a prevalência da doença
e da obesidade no clero IMU ultrapassa as médias nacionais.
O objetivo do SFTI é melhorar a saúde clerical através
do desenvolvimento de recomendações que a influenciem
positivamente. Estamos conscientes de que a legislação da
Conferência Geral de 2012 poderá resultar do Estudo da
JGESM da Comissão do Ministério, o qual foca a segurança
do emprego, comumente chamada de “nomeação garantida.” O SFTI tem monitorizado as intersecções do seu trabalho com os resultados, através de uma série investigações
em curso por toda de Igreja—O Estudo JGESM da
Comissão do Ministério, o Grupo Consultivo de
Sustentabilidade, a Força-Tarefa de Inter-agências para a
Ética Sexual e a Pesquisa Apelo à Acção.
Clero Saudável—Igreja Saudável
Há crescentes evidências de que um clérigo saudável,
influencia beneficamente a congregação. Os membros do
clero têm empregos exigentes e complexos—eles necessitam de assumir um compromisso de equilibro entre as
exigências da vida profissional e pessoal e demonstrar estilos de vida saudáveis.
A saúde clerical está fundamentada na autenticidade e na
responsabilidade. Esta pode ser apoiada de diversas formas.
Por exemplo, as congregações podem ajudar seu clero a seguir
uma alimentação saudável, reduzindo as doses de comida e
praticando exercício físico. Comités de Relacionamento
Pessoal da Paróquia/Clérigo da Paróquia podem dar apoio aos
conjuges e famílias dos clérigos, respeitando os seus limites e
fornecendo-lhes úteis informações de saúde e outros recursos.
Estes comités podem também facilitar a adaptação que uma
família clerical tem de fazer, aquando da sua chegada a uma
nova nomeação. E os próprios membros do clero podem efectuar o compromisso de manter o equilíbrio trabalho/vida, estabelecer limites e adquirir práticas saudáveis.
Metodologia
O trabalho do SFTI está firmemente enraizado na
pesquisa. Ao longo de um ano de pesquisas multi faseadas,
sob a orientação do Centro para a Saúde da JGPBS, o SFTI
identificou uma série de factores que produzem impacto na
saúde clerical. Num total de oito reuniões e chamadas em
DCA Edição Avançada
conferência, entre Janeiro de 2009 até Dezembro de 2010, o
SFTI:
• compartilhou e discutiu as conclusões da pesquisa;
• abordou as questões de acompanhamento de pesquisa;
• organizou os membros da força-tarefa em quatro subgrupos para elaborar as recomendações preliminares
em resposta às conclusões da pesquisa: 1) processo
de entrada, apoio clerical e análise de responsabilidades dos SD; 2) mandatos maiores e utilização do
clero interino; 3) processo de saída; 4) formação dos
comités de relacionamento pessoal da paróquia
(CRPP)/SD/clero (incluindo cônjuges e famílias);
• partilha de informação actualizada de outros grupos
de estudo IMU, para avaliar o alinhamento e identificar intersecções com as recomendações preliminares do SFTI;
• verificadas e aprovadas as recomendações em 20
sessões de audição (Julho—Novembro de 2010) com
grupos confessionais cristãos IMU; e
• aperfeiçoadas as recomendações, com base nos contributos das sessões de audição, as quais foram
reunidas, compiladas, resumidas e analisadas com o
SFTI.
Este relatório SFTI—incluindo as recomendações e as
considerações para melhoria da saúde clerical—será apresentado em 2011 à Mesa conexional, ao Conselho dos
Bispos, e aos Secretários-Gerais. As recomendações ou considerações para a legislação da Conferência Geral de 2012
serão encaminhadas para a agência IMU apropriada, ou para
a entidade de elaboração da petição e do patrocínio.
Secção III—Pesquisa, Discussão e
Comentários
Um Alicerce da Pesquisa
A pesquisa foi o alicerce sobre o qual o SFTI testou,
esclareceu, e moldou as suas recomendações relativas à
saúde do clero. Não deve ser subestimada a importância da
pesquisa no envolvimento de várias comunidades geográficas da Igreja Metodista Unida e na compreensão desta
ampla diversidade de opinião e de sabedoria conexial.
A pesquisa fundamental introduzida aborda os desafios
da saúde clerical, enfrentados pela IMU, proporcionando
uma perspectiva ampla da Igreja a nível da situação da saúde
actual. Nas sessões de audição, as perspectivas de investigação e projectos de recomendações foram apresentados,
para avaliação e opinião daqueles que vivem e trabalham
nos sistemas de Igreja.
Partir de 2008, foram conduzidos dois níveis de
pesquisa. O primeiro nível teve a duração de um ano, uma
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abordagem multi faseada, que incluiu a recolha e análise dos
dados de pesquisa existentes do clero IMU, bem como a
recolha de novos dados. O segundo nível de pesquisa concentrou-se numa revisão da literatura existente (artigos e
estudos) relacionada com a saúde do clero, proporcionando
um contexto mais amplo para os dados específicos IMU.
Primeiro Nível de Pesquisa (dados existentes,
grupos de reflexão, pesquisa, entrevistas)
O primeiro nível de pesquisa foi multi faseado e projectado para identificar os factores de saúde clerical que
diferenciam o clero saudável do clero não saudável. A
Metodologia:
• Analisada a pesquisa confessional Cristã sobre a
saúde, bem-estar, espiritualidade e características do
trabalho, da Associação de Benefícios da Igreja, realizada pela Universidade de Duke (Novembro de
2008—Janeiro de 2009)
- Participaram 999 cleros da IMU
- os resultados foram associados à saúde física,
saúde mental, stress no trabalho, presença de solicitações farmacêuticas, e o respectivo número de
solicitações
• Analisados os dados internos da IMU, a nível
demográfico, congregacional, de nomeação, e de
saúde, baseados em 5.324 cleros activos, para identificação dos indícios de riscos de saúde (Novembro de
2008—Janeiro de 2009)
• Realizados cinco grupos de reflexão—um pessoalmente com membros do SFTI; quatro por telefone
com o clero activo (Janeiro—Março de 2009)
- 42 participantes na totalidade
- as sessões duraram em média duas horas
- 10 tópicos abrangeram idéias e hipóteses sobre os
sistemas da Igreja e os factores que podem prejudicar a saúde do clero
- os resultados foram testados numa pesquisa quantitativa
• Desenvolvido e administrado um inquérito online
para 1.006 cleros activos ao serviço de igrejas locais
(Março—Junho de 2009)
- os participantes clericais responderam a 150 perguntas sobre sua saúde pessoal, antecedentes, práticas espirituais, história da sua nomeação, percurso
de carreira, stress no trabalho, perspectiva de vida,
condições de vida e de trabalho, e finanças pessoais
- 28% da taxa de resposta
- identificou os principais factores que podem afectar negativamente a saúde do clero
• Conduziu 50 entrevistas telefónicas de uma hora,
para acompanhamento em profundidade dos entrevistados seleccionados (Junho—Setembro de 2009)
- ampliou a compreensão dos factores que influenciam a saúde do clero
- forneceu percepções profundas sobre as formas de
melhorar a saúde do clero
Representação
A pesquisa de primeiro nível (grupos de reflexão por
telefone, pesquisa online, entrevistas por telefone) aproximou a representação actual do clero activo da IMU por
diversidade de género e racial/étnico.
A pesquisa do primeiro nível incluiu cinco grupos de
reflexão, compostos por:
• 12 membros do SFTI;
• homens e mulheres saudáveis—cinco clérigos do
sexo masculino e cinco do sexo feminino, seleccionados aleatoriamente dos 10% com maior pontuação, relativamente ao risco de saúde*;
• homens não saudáveis—sete clérigos masculinos,
seleccionados aleatoriamente a partir do terço inferior na pontuação de risco de saúde;
• mulheres não saudáveis—10 clérigos do sexo feminino, seleccionados aleatoriamente do terço inferior na
pontuação do risco de saúde; e
• participantes do grupo de compromisso—dois clérigos femininos e um clérigo masculino, actualmente a
participar em grupos de compromisso.
* Pontuações de saúde de risco foram calculadas utilizando os dados das
solicitações médicas e farmacêuticas para o período de 24 meses de
Janeiro de 2006 a Dezembro de 2007.
Diversidade de Género e Racial/Étnica
pela Percentagem da Pesquisa e das Entrevistas Telefónicas
Pesquisa (1.006 entrevistados)
Género
Masculino 68%
Feminino 32%
Diversidade Racial/Étnica
Branca 92%
Não-branca 8%
Género
Masculino 62%
Feminino 38%
Diversidade Racial/Étnica
Branca 94%
Não-branca 6%
Entrevistas (50 participantes)
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A Pesquisa Clerial Indica Treze
Factores de Saúde
A investigação de primeiro nível culminou com uma
pesquisa com 1.006 clérigos, tendo identificado 13 factoreschave altamente correlacionados com a saúde, diferenciando aqueles que são saudáveis daqueles que não são
saudáveis.
• Centrados em si próprios—sentindo uma falta de
controlo sobre a própria vida; ruminando sobre o passado; dificuldade de experienciar a presença de Deus
• Hábitos alimentares misturados com o trabalho
que muitas vezes envolve alimentos—dificuldade
em manter uma dieta saudável com os alimentos
disponíveis em reuniões da igreja, reuniões sociais e
visitas domiciliárias
• Equilíbrio trabalho/vida—dificuldade em equilibrar as múltiplas funções; sentimento de culpa por
dispender tempo para fazer exercício físico, evita os
cuidados de saúde por causa das exigências de
tempo; dificuldade em alcançar o equilíbrio global
trabalho/vida
• Satisfação no trabalho—sente-se insatisfeito com
seus compromissos; sente-se isolado no trabalho;
sente-se decepcionado com o Ministério; deseja
encontrar uma forma de sair do sistema
• Finanças pessoais—altamente endividado; baixos
rendimentos; poucos bens; poupança pessoal diminuta ou inexistente
• Interesses externos e de vida social—falta de hobbies, falta de interesses externos e/ou participação em
actividades em grupo para a renovação pessoal, ter
poucos amigos ou pessoas com quem se pode compartilhar questões pessoais; sentimento de isolamento da própria comunidade
• Relacionamento com a congregação—sente-se julgado em vez de apoiado; sente que as expectativas da
congregação são demasiado elevadas ou não coincidem com suas próprias crenças sobre o apropriado
papel pastoral; sente que a congregação deseja um
clérigo com um estilo de liderança diferente; evita
relacionamentos com membros da congregação para
a evitar irregularidades; evita os cuidados de saúde
com medo que os paroquianos possam descobrir
• Factores stressantes do processo de nomeação—
sente-se stressado pelo processo de nomeação; sentese relutante em falar com um dos SD por causa do
•
•
•
•
•
poder que ele ou ela tem sobre as nomeações; sentese ressentido por não ganhar tão bem quanto os leigos com profissões semelhantes
Satisfação conjugal e familiar—baixa satisfação
marital entre os clérigos com família; baixa satisfação entre os cônjuges e/ou crianças, provocada pela
nomeação
Responsabilidades existenciais do ministério—
sente-se obrigado a carregar o peso dos problemas
emocionais e espirituais dos outros; sente-se sobrecarregado pelas necessidades dos outros e da própria
importância das questões abordadas no ministério;
sente que esperam dele a resolução de mistérios
insolúveis
Viver autenticamente—sente-se incapaz de ser um
“autêntico self”; não vive de acordo com as suas
crenças e os valores pessoais mais profundos
Educação e preparação para o ministério- não se
sente preparado pelo seminário para as responsabilidades diárias do ministério; sente-se com falta de
competências e de formação necessárias para superar
os seus deveres pastorais
Mudanças na nomeação e deslocalização—
mudanças mais frequentes na nomeação; mudanças
de longas distâncias mais frequentes
As Disposições da Petição da Conferência
Geral de 2008 Alinhadas com os
Factores de Saúde
A pesquisa do SFTI avaliou as diferenças entre o clero
saudável e não saudável, com base num composto de
medição de saúde, independentemente de raça/etnia e/ou
associações de género. A pesquisa não foi projectada para
determinar se o clero era saudável antes de se tornar parte do
sistema IMU, ou se trabalhar dentro do sistema IMU afectou a sua saúde.
A pesquisa representou o estado de saúde do clero no
momento da pesquisa, incluindo os entrevistados saudáveis
e não saudáveis. Na análise da pesquisa, foram identificados
13 factores de saúde, os quais oferecem uma variedade de
avaliações do estado de saúde, em alinhamento com as quatro disposições da petição Geral da Conferência de 2008, em
orientação do trabalho do SFTI. O SFTI preparou um gráfico para ilustrar o alinhamento em preparação, para início de
exploração das associações que possam ter impacto nos sistemas de Igreja.
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Treze Factores na Saúde do Clérigo alinhados com as
Quatro Provisões da Petição da Conferência Geral de 2008
Itinerância/Nomeação
Outros interesses
e vida social
Educação e preparação
para o ministério
Alterações de nomeação
e relocalização
Fardos existenciais
do ministério
Finanças particulares
Hábitos alimentares
Factores de stress no
processo de nomeação
Satisfação conjugal
e familiar
Centralidade pessoal
Viver com autenticidade
Equilíbrio trabalho e vida
Relacionamento com
a congregação
Sistema IMU/
Aspecto da Carreira
Satisfação no trabalho
Treze Factores que Influenciam a Saúde do Clérigo
Itinerância/Sistema de Nomeação
Sistema de Renumeração
e Recompensa
Sistemas de Supervisão
Processo de Melhoria
do Desempenho
Provisão da Petição
Sistema de Mentorização
Práticas de Supervisão
Entrada e Saída
Selecção e Processo de
Avaliação e Melhoria
contínuas
Sistema de Educação
e Formação
Saída/Sistema de Reforma
Orientações para o
Equilíbrio de Trabalho
e Vida Saudáveis
Sistema de Relações Pessoal/
Paróquia e Pastor/Paróquia
Competências e
Responsabilidades do Clérigo
Sistema de Presbitério/Alojamento
Entrevistas Telefónicas ao Clero
Segundo Nível de Pesquisa (revisão da
Foram efectuadas cinquenta entrevistas telefónicas ao literatura, outros estudos)
clero, para obter perspectivas dos entrevistados sobre as
causas sistémicas do estado de saúde pobre dos clérigos e
explorar quais as acções que a Igreja poderia tomar para
melhorar a saúde do clero.
O objectivo destas entrevistas em profundidade foi
para:
• discutir quatro a oito dos 13 factores identificados na
pesquisa online como sendo importantes para a saúde
do clero;
• identificar os problemas nessas áreas; e
• discutir possíveis soluções ou intervenções a nível
pessoal e a nível sistémico que pudessem melhorar a
saúde do clero.
As entrevistas esclareceram e confirmaram os 13 factores e os desafios que estes apresentam à saúde do clero. Os
entrevistados também sugeriram auxílio personalizado,
apoio, e mudanças estruturais ou organizacionais para melhorar a saúde do clero.
O segundo nível de pesquisa forneceu numa revisão da
literatura existente (artigos e estudos), relacionada com a
saúde do clero, estabelecendo um contexto mais amplo para
consideração dos dados específicos IMU, referentes à
pesquisa do primeiro nível.
O nível secundário de pesquisa incluiu:
• Um estudo encomendado, Sobre a Saúde do Clero:
Uma Revisão da Literatura, conduzida pelo Centro
Lewis para a Liderança da Igreja, Seminário
Teológico Wesley
• Revisão e anotação de mais de 20 estudos e artigos
• Relatórios sobre o bem-estar do clero da Igreja
Evangélica Luterana na América e da Igreja
Episcopal
• Estudo da Comissão Geral da IMU sobre o Estatuto
e Papel da Mulher (CGEPM), Cônjuges do Clero e
Famílias na Igreja Metodista Unida—discussão
sobre a ligação crítica dos cônjuges e famílias com os
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•
•
•
•
comités
de
relacionamento
clero-paróquia
(CRCP)/comités de relacionamento pessoal-paróquia
(CRPP) e o seu reflexo na saúde do clero
Relatório Apelo à Acção da IMU—Projecto de
Pesquisa das Congregações Vitais, Conclusões do
Relatório para a Equipa de Direcção—reflexão
sobre o “impulsionador do clero”, entre os quatro
identificados implusionadores de vitalidade da igreja
O Centro de Saúde para a Comparação do Stress
Profissional, da JGPBS—desenvolvido para entender as semelhanças e diferenças entre as profissões
ligadas ao “ajudar, curar, cuidar e ensinar” (professores, enfermeiros, assistentes sociais, médicos e
professores universitários)
Inquérito Encomendado, Revisão da Literatura:
Características das Igrejas Tóxicas, realizado pela
Universidade Duke, Centro para a Espiritualidade,
Teologia e Saúde—introduz o conceito de igrejas
tóxicas no contexto da saúde clerical
Relatório do Grupo Consultivo de Sustentabilidade
(GCS) com enfoque para o ministério, infra-estrutura e sistemas; futura remuneração da força de trabalho e a remuneração actual e os seus impactos. O GCS
foi constituído por 15 oficiais voluntários da conferência/tesoureiros e pessoal da JGPBS e do Conselho
Geral de Finanças e Administração.
Aplicação da Pesquisa—Disposições da Petição
da Conferência Geral de 2008
O SFTI organizou os seus membros em quatro subgrupos para direccionar as suas investigações relacionadas com
as disposições de petição da Conferência Geral de 2008:
apoio clerical e análise das responsabilidades dos SD;
mandatos maiores e utilização do clero interino; processo de
saída; formação dos comités de relacionamento pessoal da
paróquia (CRPP)/SD/clero (incluindo cônjuges e famílias).
Este foi o próximo passo lógico na elaboração de
recomendações preliminares com base nas conclusões da
pesquisa. Foi importante a compreensão do impacto dos sistemas da Igreja em cada área da saúde, para identificação
das acções necessárias a tomar, com vista a melhorar a
saúde do clero. O SFTI baseou esta abordagem na premissa
de que os aspectos dos sistemas de emprego e da cultura
IMU que têm um impacto negativo sobre a saúde do clero
são prejudiciais para a vitalidade do clero, independentemente da raça/etnia e/ou associação de género.
•
•
•
•
•
•
onde surgiu esta situação? O porquê da evolução da
situação? Que evidência é visível na pesquisa?
Recomendações—acção/acções específica(s) e
concreta(s) a ser(em) tomada(s) para resolver a situação, em resposta à pesquisa
Benefícios—curtas declarações dos benefícios esperados a partir da recomendação: Porquê é que a
recomendação melhorará a saúde do clero? Quais são
as implicações positivas para a saúde do clero?
Barreiras—curtas declarações articulando os
obstáculos/problemas associados à implementação/
operacionalização das recomendações
Pontos de injecção do sistema—curtas declarações
que descrevem quais os sistemas de Igreja são afectados pelas recomendações
Audiências para a recomendação—identificar
quem e/ou quais os grupos que serão afectados pelas
recomendações
Comunicação das recomendações ao público—lista
de abordagens para comunicar as recomendações aos
grupos identificados como sendo os afectados
Em referência à investigação fundamental, a SFTI identificou quatro áreas com potencial de impacto positivo sobre
a saúde do clero:
1. Ajustes na itinerância e nos sistemas de nomeação
2. Enfase numa boa adaptação entre o clérigo e a congregação—os dons e as graças do clero necessitam
de ser aceites e utilizados
3. Apoio espiritual para o clérigo deve vir de alguém
que não o SD
4. São necessárias revisões ao papel do SD, para um
melhor apoio do clero
Alinhamento das Propostas de Recomendações
Em Maio de 2010, o SFTI alinhou as propostas de
recomendações com as disposições da petição da
Conferência Geral de 2008. As recomendações foram ainda
melhoradas, organizadas e dispostas numa linha cronológica, tendo como base a carreira clerical:
• Iniciação ao ministério
• Directrizes para o equilíbrio saudável entre o Trabalho
e a Vida
• A itinerância e a nomeação
• Sistemas de supervisão
• Saída do ministério ordenado
Metodologia de Avaliação
As Perspectivas do Clero—Nas Suas
Próprias Palavras
Os quatro sub-grupos redigiram recomendações
baseadas numa metodologia de avaliação coerente:
• Situação de contexto/antecedentes—curta declaração de posição, baseada em pesquisa que aborda: De
Foi importante para o SFTI informar a pesquisa fundamental e a sua avaliação com vozes do clero e opiniões pessoais de toda a Igreja. O SFTI reviu as citações anónimas
recolhidas dos clérigos durante as entrevistas telefónicas
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aprofundadas (ETA), para obter uma melhor compreensão
da saúde clerical, no contexto dos sistemas de emprego e da
cultura da Igreja, do ponto de vista daqueles que o vivem no
presente momento. As citações do clero que se seguem são
apenas algumas das reflexões retiradas a partir das entrevisÁrea de Recomendação
tas. Elas estão organizadas por prestação de petição, para
dar uma indicação dos tipos de comentários recebidos e
considerados pelo SFTI durante o processo de avaliação da
pesquisa, em preparação das propostas de recomendações.
Iniciação ao Ministério
Selecção clerical
Penso que para o clero a ser fiel a si próprio, parte disso prende-se com as
questões da chamada. Não somos todos chamados a ser a mesma coisa. Acho
que somos chamados de acordo com os dons que temos, e se nós estamos a tentar ser outra pessoa, então não estamos a usar os nossos dons. Há uma razão
para termos estes dons. ETA, p. 61
Realidades do ministério
O Seminário preparou-me muito mal para o ministério. O ministério não é ensinado como um programa de estudos completo. Aprende-se teologia, história,
aprende-se política, mas quanto aos aspectos práticos e reais da administração
(nós somos os directores da igreja), nada é abordado ou ensinado. ETA, p. 65
Endividamento devido ao Seminário
O custo crescente da educação do seminário e do clero que sai, jovens e velhos,
a partir do sistema de milhares de dólares em dívida, que pode ser um factor de
stress e causar problemas na sua saúde. Penso que estruturalmente é uma
questão que diz respeito não apenas às nossas conferências anuais, mas também está relacionada com a Igreja Metodista Unida de uma forma em geral.
Depois, eles saem do seminário e não são bem pagos, o que causa mais stress
para eles, pois não têm possibilidade de saldar a dívida. ETA, p. 32
Área de Recomendação
Directrizes para o Equilíbrio Saudável entre o Trabalho e a Vida
Priorizar o equilíbrio entre o
trabalho e a vida
Sendo ministro, é difícil definir o que é tempo de trabalho e qual é o seu próprio
tempo em termos de fazer coisas, como ir ao ginásio por exemplo. Sentimo-nos
culpados se formos durante a tarde, mas temos reuniões durante toda a manhã
e durante toda a tarde e pela noite dentro e à tarde é quando [temos tempo].
ETA, p. 23
Pausa no Trabalho
Não sei se isto é estrutural ou pessoal, mas é preciso trabalhar com o Pessoal
do Comité de Relacionamentos da Paróquia para estabelecer um entendimento
de que o seu clérigo necessita ter tempo para distanciamento e precisa de ter
tempo para a família, e se eles não estão a fazer isso, eles precisam de tomar
as medidas necessárias para garantir que o seu clérigo esteja a ter tempo para
ser saudável. Isto é uma questão de alta prioridade para o Comité de
Relacionamentos do Pessoal da Paróquia. ETA, p. 54
Atenção à saúde e bem-estar
do clérigo e do pessoal nos
deveres do comité
Tem de haver mais apoios para as famílias que estão em mudança, como alguns
cursos e formação ou eventos onde as famílias possam ir para aprender e a
desenvolver ferramentas de ajuda. Penso que existem alguns programas
disponíveis nalguns lugares, mas eles não estão amplamente divulgados e é uma
espécie de sorte encontrá-los. ETA, p. 72
Casa Paroquial
Se eu fosse um SD, eu faria conforme fez comigo um antigo SD: Eu teria fotos
da casa paroquial, fotos de cada um dos quartos, e as medidas de cada um dos
quartos, de modo que quando a nomeação fosse efectuada, poderia dar ao cônjuge ou a família um esquema da casa e do tamanho dos quartos para que eles
pudessem ao menos imaginar com a sua mente, o que não podem ver com os
olhos. ETA, p. 55
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Área de Recomendação
A Itinerância e a Nomeação
Mandatos Maiores
São necessários seis ou sete anos para realmente construir essa confiança profunda
que existe numa congregação. Quando se deslocaliza o clérigo mais cedo do que isso—
e frequentemente acontece muito mais rápido do que isso—nunca se chega a construíla. ETA, p. 49
Clero interino
Alguém formado para ajudar uma igreja a passar por essa transição poderia ajudar
na preparação do caminho para um clero regular, de nomeação regular, por cinco ou
seis anos, ou algo do género. Penso que existem alguns problemas que as igrejas precisam trabalhar neles, quando passam por estes tipos de alterações. ETA, p. 45
Adaptação aos dons e às graças
Penso que outra coisa [necessária] é algo que inicie a identificação do clero com
várias igrejas onde poderia estar ao serviço. Isto ajudaria o gabinete a ter uma ideia
e realmente a sério dizer: “Aqui estão três igrejas que estão abertas, isto é como elas
são.” Ter que passar por um processo onde se possa dizer: “Aqui, eu poderia usar os
meus dons e competências.”ETA, p. 49
Área de Recomendação
Sistemas de Supervisão
Papel de supervisão
Nós passamos de dezoito SD, que são responsáveis por 60-75 igrejas, para dez SD que,
actualmente são responsáveis por 120-150 igrejas. E a minha resposta é: Nem pensar.
O trabalho do SD vai ter de mudar, e eles não podem estar pessoalmente envolvidos ou
ser o cuidador pastoral que, provavelmente, um clero necessita do seu SD. ETA, p. 15
Formação de supervisão
Ajudem-nos a sentir menos culpados por trabalhar mais horas, mas, ao mesmo tempo
ter um superintendente distrital a dizer: “Tire um tempo para si e pare de sentir-se culpado, pois já trabalha mais do que o necessário.” ETA, p. 54
Avaliação anual do clero
com parâmetros comuns
Penso que poderiamos voltar à pergunta número um, os pregadores não sabem o que se
espera deles. . . Acho que iso abre espaço para um monte de ciúme e inveja e um monte
de outras coisas feias nas nossas vidas. Realmente acho que se queremos ser uma igreja conexial, então precisamos ser mais transparentes sobre tudo o que fazemos. Quanto
mais segredo há, menor é confiança que existe entre as igrejas e outras conferências. O
nível de confiança também desce juntamente com o do clero. ETA, p. 47
Guia espiritual diferente
A estrutura de nossa Igreja diz que o clero do clero é o SD, mas. . . o problema é que
o SD faz a nossa nomeação. O SD está encarregado de nos de julgar. O SD raramente
é a pessoa de apoio, o formador, ou qualquer coisa semelhante. Dessa maneira, simplesmente não funciona. O SD não é a pessoa a quem possamos recorrer quando estamos em apuros. ETA, p. 57
Mentores (e outros apoios
para os clérigos)
[Durante o meu período de estágio] era obrigatório ter um grupo de apoio que se reunia uma vez por mês, e foi maravilhoso. Claro, era mais uma coisa na agenda, mas foi
óptimo ser obrigado a fazê-lo. Agora, que sou ordenado, não tenho essa reunião obrigatória com o grupo de apoio—e adivinhem?—não tenho tido essas reuniões. Eu iria
se fossem obrigatórias. ETA, p. 29
Área de Recomendação
Saída do Ministério Ordenado
Saída cheia de graça
Mais uma vez, penso que a Junta do Ministério Ordenado poderá estar a tentar defender aqueles que pensam que o ministério é uma ótima maneira de ganhar a vida, ou um
óptimo programa de pensão, e [não] realmente um chamamento. ETA, p. 29
Saída cheia de graça
Quando eu estava na Junta do Ministério [Ordenado], quando algum clérigo sentia que
precisava mudar de ocupações e necessitava sair, tinhamos um fundo e enviávamo-lo
até Chicago, para uma agência, para ajudá-lo a reequipar e ajudá-lo a encontrar um
lugar [onde] poderia ir e onde não se sentiria como um objecto abandonado sem qualquer lugar para onde ir ou sem saber o que poderia fazer. ETA, p. 31
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As Sessões de Audição por toda a Igreja
A investigação fundamental, sob a forma de entrevistas
telefónicas ao clero e as opiniões compartilhadas durante as
mesmas, era importante ao informar o SFTI do processo de
avaliação. Uma vez que as recomendações estavam em fase
de elaboração, o SFTI solicitou comentários direccionados,
através da realização de 20 “sessões de audição” entre Julho
a Novembro de 2010. Estas sessões foram reflexões face-aface, cerca de duas horas de duração, conduzidas por um
membro do SFTI, com um anotador para captar os pensamentos, idéias e opiniões dos participantes. Sessões de
audição foram realizadas por toda a Igreja e representou
uma variedade de grupos da IMU.
Tipo de Sessão de Audição
Número de Sessões
Durante sua reunião de Agosto de 2010, a SFTI reviu e
melhorou a elaboração das recomendações com base nos
comentários de sete sessões de audição realizadas durante
os meses de Julho e Agosto. 13 sessões adicionais foram
realizadas entre Setembro e Novembro de 2010, e outros
aperfeiçoamentos foram tidos em conta em Dezembro.
Houve cerca de 400 participantes nas sessões de audição, o
que representa um corte transversal da denominação, relativa à idade, sexo, à ordem do clero (ancião, diácono, clero
local), e superintendência do distrito.
Participação
O gráfico a seguir lista os participantes da sessão de
audição, por tipo e localização ou reunião.
Localização/Reunião
Conferência Anual do Clero e
Leigos
4
Sudoeste Desértico/Arizona
Mississipi
Norte da Geórgia
Wisconsin
Líderes da Conferência e Membros
do Gabinete da Conferência Anual
2
Ohio do Leste
Virgínia
Clero Étnico/Racial
3
Conferência Clerical das Mulheres Negras
Metodistas Negros para a Renovação da Igreja
Federação Nacional dos Metodistas Unidos
Ásio-americanos (FNMUAA)
Grupos da Junta do Ministério
Ordenado (JMO)
3
Reunião de Mid-Quad—Baltimore, MD
Reunião de Mid-Quad—Denver, CO
Rede de Funcionários
Junta da Agência Geral de
Administração
3
Comissão Geral de Religião e Raça (CGRR)
JGESM
JGPBS
Outros Grupos Metodistas Unidos
5
Conferência Anual de Tesoureiros
Associação das Escolas Teológicas Metodistas
Unidos (AETMU)
Associação de Pensões da Conferência Metodista
Unida e Benefícios de Dirigentes (APCMUBD)
Comissão de Estudo do Ministério
Mesa de Wesley, Seminário Teológico de Dubuque
Linha Máxima de Conhecimentos
O SFTI reuniu comentários, consideráveis e detalhados, os quais foram anotados e compilados por sessão. Os
debates das sessões de audição abrangeram uma ampla
gama de opiniões, reflexão ponderada, e sugestões para a
consideração, dos diversos pontos de vista dos participantes
da sessão. As reflexões forneceram um profundo valor
conexial aos membros SFTI, com informação para as suas
considerações finais na elaboração das recomendações. A
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linha máxima de conhecimentos para a elaboração das
recomendações foi compilada e organizada de acordo com
as disposições da petição da Conferência Geral de 2008;
cujos resumos são:
Iniciação ao Ministério
Ao avaliar os processos para a entrada do ministério, os
participantes da sessão de audição questionaram a terminologia específica, a qual afectaria a aplicação das recomendações.
Eles questionaram o significado de “uniforme”, “em profundidade” e “estrito”, no que respeita ao desenvolvimento de
uma ferramenta de avaliação para utilização ao longo de toda
a candidatura. Foram feitas sugestões para o uso de “consistente” em vez de “uniforme”, “rigoroso”, em vez de “estrito”.
Outras observações incluíam a necessidade de “clareza sobre
os atributos procurados” ao avaliar os candidatos; “as expectativas devem ser partilhadas no início do processo”; os formulários de avaliação “devem ser criados por indivíduos que
sejam qualificados e experientes em análise”; e as avaliações
“devem usar uma estrutura básica, no entanto, flexível o suficiente para acomodar os dons dos clérigos e sua diversidade.”
Os participantes expressaram a opinião de que a candidatura deveria ser utilizada tanto para candidatos “a eliminar”
como para “candidatos em desenvolvimento.” Além disso, “a
experiência prática deveria ser obrigatória” em todos os níveis
da educação seminarista—exigindo que os seminários oferecessem oportunidades de experiência prática.
Em termos de financiamento, seguiram-se conversas
sobre como pôr em prática um “plano de fundos para
assistência financeira confessional” e “como desenvolver
fontes de financiamento e um programa de denominação
alargada?” As sugestões apontaram para a exigência dum
compromisso de cinco anos para com a Igreja e reembolso
integral da bolsa, se esse compromisso não for cumprido.
Directrizes para o Equilíbrio Saudável entre o
Trabalho e a Vida
Os participantes da sessão de audição concordaram com
a necessidade de “actualizar as directrizes dos CRPP/CRCP
para garantir que estes sejam educados em relação à problemática do equilíbrio trabalho/vida”. Da mesma forma, houve
apoio para a formação na “gestão de fronteiras—necessárias
para os líderes congregacionais, CRPP/CRCP e clero
saudáveis”, colocando alguns limites na extensão dos seus
compromissos. Embora os participantes concordassem que os
clérigos são, em última análise, responsáveis pela sua própria
saúde, a liderança da igreja (CRPP/CRCP, SD, bispos, JMO,
etc.)”pode e deve incentivar, servir de exemplo e motivar práticas saudáveis”. O clérigo e os CRPP/CRCP devem fazer das
regulares interrupções de trabalho uma prioridade. Os
CRPP/CRCP precisam de dar “permissão” para o clero se
ausentar e não ficar com sentimentos de culpa associados.
DCA Edição Avançada
Um tema comum prendia-se com a formação dos
CRPP/CRCP “para que eles tenham expectativas realistas
em relação ao clero”, o que, por sua vez, ajuda a promover
uma cultura de saúde do clero e assegura que a formação
seja eficaz, frequente e oferecida por alguém que não seja
clérigo. Os CRPP/CRCP também precisarão de fornecer
apoio pessoal ao clero que necessitem de ajuda para identificar e fazer das práticas saudáveis um modo de vida.
A Itinerância e a Nomeação
Os participantes da sessão de audição compartilharam
que é “crucial para coincidir com os dons e as graças do clero
dons e com as necessidades da congregação.” Tanto o bemestar do clérigo como o da igreja “devem ser considerados ao
determinar a duração da nomeação.” Os participantes da
sessão expressaram as vantagens das nomeações mais longas:
“Aliviam a incerteza tanto para os anciãos como para a congregação; oferecem redução de custos; permitem a continuidade da visão/missão; e aumentam o vínculo entre o
clero e a comunidade, e entre a igreja e a comunidade” Além
disso, é mais saudável para o clero e os seus familiares saber
que a sua vida “doméstica” irá ser descontinuada com menor
frequência. As famílias são muitas vezes constituídas por dois
indivíduos com carreiras profissionais independentes, quando
um clérigo é enviado para outro local, o seu cônjuge pode
sofrer de stress na procura de uma nova posição.
No entanto, os participantes compartilharam que as
nomeações mais longas também poderiam trazer desvantagens (por exemplo, elas poderiam bloquear o avanço na carreira; fazer com que o clérigo se mantivesse
prolongadamente numa situação em que não se adaptava;
manter o clérigo em congregações com salário mínimo e
aqueles que estão a iniciar as suas carreiras). Sugeriram que
a curta duração na nomeação dum clérigo recém ordenado,
pode ser uma vantagem e outros comentaram que a longevidade da duração poderia ser conduzida pelos próprios clérigos. Isto poderá justificar novas pesquisas. O mais
importante é que exista um bom ajuste entre o clérigo e a
congregação. Os participantes também expressaram que a
formação seria fundamental, para poder expandir o uso do
clero interino.
Os participantes da sessão sugeriram eliminar a
recomendação para: “Remover a palavra ‘anual’ de toda a
Disciplina—avaliações ainda são anuais e a remoção da
palavra ‘anual’ não iria modificar isso.”
Muitos consideraram também a “portabilidade de benefícios de saúde dos aposentados”, como mais justa—disseram que “proporciona maior mobilidade e consistência entre
conferências e agências—e aumenta a flexibilidade nas
nomeações”. Muitos também indicaram a necessidade de
“considerar a ‘portabilidade’ da administração geral da
agência dos benefícios de saúde do aposentado; esta, juntamente com a elegibilidade, o facturamento, etc, devem ser
rastreados”. Foi pedida “clareza”, em relação aos “impactos
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financeiros sobre as conferências anuais e as agências”. Os
participantes em geral expressaram que “os fundos de benefícios de saúde do aposentado devem ser mantidos pela conferência interna”; as outras conferências efectuam os
pagamentos com base nas nomeações.
Sistemas de Supervisão
Os participantes da sessão de audição concordaram que
o papel de supervisão e o de SD pastoral devem ser separados; indicaram também que o cuidado pastoral do clero deve
ser confidencial. Os participantes sugeriram que a “definição
clara das responsabilidades deve ser compartilhada com o
SD, embora a descrição do trabalho do SD precise de uma
certa flexibilidade”, para que as necessidades e os problemas
conferência em particular possam ser abordados.
Alguns participantes sugeriram que os SD devessem ser
obrigados a comparecer a pelo menos um ano de formação
adapatada a este papel essencial de supervisão, incluindo o
enfoque particular nas responsabilidades administrativas,
resolução de conflitos, resposta à crise, processo administrativo de reclamação, e o desenvolvimento de competências
interpessoais. Em aditamento, alguns participantes opinaram
que os SD fossem sujeitos a formação sobre sensibilidade
étnica e cultural oferecida pelas CGRR e CGEPM.
Os participantes também indicaram que o papel e as
expectativas dos SD devem ser comunicados aos anciãos e
aos diáconos. Em relação às avaliações clericais, os comentários dos participantes sugeriram que avaliações fossem
baseadas nos resultados, com o objectivo de ajudar o clero
no estabelecimento de metas e na conquista de metas importantes. Estabelecimento de objectivos deve ser compatível
com as oportunidades de educação continuadas e as metas
devem reflectir as necessidades da congregação, no contexto histórico da igreja local.
Área de Recomendação
Saída do Ministério Ordenado
Os participantes da sessão de audição concordaram que
é “importante abordar a saúde do clero, que já não pode obedecer ao som da ‘chamada’, que se sente ‘esgotado’, ou que
já não sente estar na ‘vocação certa’.” Foram feitas sugestões
para alterar o nome de “política de desvinculação” para
“Programa de Transição Voluntária” para melhor reflectir a
intenção do processo. Os participantes expressaram a necessidade de esclarecer a “distinção entre” “localização com
honra“ e “sair através do processo de transição”, juntamente
com a necessidade de garantir que o pacote de transição não
seja mal utilizado, (ou seja, para ‘afastar’ clero ineficaz).”
Além disso, os participantes declararam a necessidade
de “considerar cuidadosamente o impacto do custo do programa.” Eles observaram que os pedidos de financiamento
nacionais para desvinculação podem não ser proporcionais—conferências que têm requisitos de entrada mais
rigorosos poderão ter menor necessidade em pagar as compensações por desvinculação. Foi também sugerido que
fosse um requisito, o clérigo esperar pelo menos cinco anos
antes de entrar novamente no processo de candidatura,
depois de ter recebido uma compensação deste programa.
As Perspectivas do Clero—Nas Suas Próprias
Palavras
No final das sessões de audição, os participantes foram
convidados a preencher um formulário de feedback, para
recolher comentários qualitativos, após a apresentação e discussão dos projectos de recomendações do SFTI. Os
comentários abaixo seleccionados são apontados como
exemplos dos pensamentos e das sugestões apresentadas e
para dar ao leitor uma ideia geral dos comentários recebidos
e examinados pelo SFTI.
O seguinte exemplo de comentário de participante foi
retirado dos comentários anotados e organizados pelo SFTI,
por área de recomendação e por disposição da Conferência
Geral de 2008.
Iniciação ao Ministério
Selecção clerical
O problema com as avaliações rigorosas no início de um programa de candidatura é que
não se pode saber como as experiências de vida e educacionais podem influenciar positiva
ou negativamente uma pessoa, nem é possível prever a qualidade do seu futuro ministério.
Realidades do ministério
Em todos os níveis do seminário educacional, as oportunidades práticas devem ser obrigatórias. Muitos entram na faculdade e mudam-se para as nomeações pastorais, sem qualquer tipo de experiência onde possa implementar as reflexões teológicas/educacionais.
Endividamento devido ao
Seminário
Se era esperado receber ajuda da congregação para pagar o custo do seminário, a congregação deverá ser mais exigente com aqueles que recomenda.
Área de Recomendação
Priorizar o equilíbrio
entre o trabalho e a vida
Directrizes para o Equilíbrio Saudável entre o Trabalho e a Vida
Ninguém pode assumir a sua responsabilidade, além de si próprio. O CRPP está lá
para ajudar no apoio ao clero, para ser um tampão para o clero. O SD é um supervisor e, numa perspectiva clerical, pode fazer (uma) grande diferença.
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Área de Recomendação
Directrizes para o Equilíbrio Saudável entre o Trabalho e a Vida
Priorizar o equilíbrio entre
o trabalho e a vida
Ninguém pode assumir a sua responsabilidade, além de si próprio. O CRPP está lá para
ajudar no apoio ao clero, para ser um tampão para o clero. O SD é um supervisor e, numa
perspectiva clerical, pode fazer (uma) grande diferença.
Priorizar o equilíbrio entre
o trabalho e a vida
O CRPP deve compreender a importância da relação entre o clero saudável e as congregações prósperas—estabelecer limites que criem uma expectativa de saúde pelas congregações e seus membros. O CRPP deve ser responsável por ajudar o clero a ver o impacto
na vida e na eficácia de uma congregação.
Pausa no Trabalho
Os clérigos necessitam de ter formação para que percebam que não são indispensáveis;
todos os líderes da igreja devem participar da discussão sobre a necessidade do clero ter
tempo de folga regularmente, para poder desligar o seu telefone, para passar mais tempo
com as suas famílias, etc.
Pausa no Trabalho
O CRPP tem uma enorme responsabilidade relativamente à saúde do clérigo e à relação
deste com o tempo de descanso, férias e saúde espiritual.
Atenção à saúde e bem-estar do
clérigo e do pessoal nos deveres
do comité
Toda a congregação tem a responsabilidade para com o equilíbrio trabalho/vida do clérigo. Necessitamos de pessoas-chave para monitorizar o clero para sinais de alarme e parar
de hábitos não saudáveis antes que eles saiam do controlo. A congregação tem alguma
responsabilidade quando coloca expectativas irreais sobre o clero e/ou família. A congregação precisa perceber que o ministério nunca está “feito” ou “acabado”.
Atenção à saúde e bem-estar do
clérigo e do pessoal nos deveres
do comité
Em vez de dizer-nos que não estamos saudáveis, diga-nos o que o clero saudável está a
fazer que nós não estejamos.
Casa Paroquial
A casa paroquial deve ser um ambiente familiar saudável. Se nos deslocarmos das casas
paroquiais, os subsídios de alojamento devem ser equitativos.
Área de Recomendação
A Itinerância e a Nomeação
Mandatos Maiores
Um mandato mais longo poderia ser uma faca de dois gumes. Esta situação pode bloquear
a progressão da carreira ou impedir o clero de se afastar rapidamente dum sistema doente.
Mandatos Maiores
Mandatos maiores ajudam a congregação a tornar-se mais estável. Mudanças frequentes
nas nomeações muitas vezes resultam em mudanças frequentes na liderança e, por vezes, na
visão global para a igreja. Dá também a oportunidade do clero instituir programas e visões
de longa duração versus programas de curto prazo, muitas das vezes mal concebidos.
Clero interino
Ministros interinos eficazes com formação podem fornecer espaço de cura seguro, bem
como um enfoque diferente do ancião designado. Os Interinos podem ser utilizados quando há toxicidade numa congregação a necessitar de cura, permitindo que as congregações
fiquem nais focadas na missão da Igreja, ao ser transparente e intencional sobre questões
cruciais da saúde congregacional e dos problemas de transição.
Clero interino
Este clero com conhecimentos está lá por um tempo e propósito específicos e pode ajudar
a curar congregações. É melhor usar interinos do que sacrificar o clero e as igrejas.
Contudo, se uma igreja está em conflito, pode não aceitar como líder alguém identificado
como “provisório” e a divisão pode acentuar-se.
Adaptação aos dons e às graças
Para as nomeações maiores serem bem sucedidas, é fundamental que os dons e as graças
do clérigo se adequem às necessidades/expectativas da congregação.
Adaptação aos dons e às graças
Ajuda a alinhar dons e graças com a chamada; ajuda a assegurar a liderança pastoral de
alta qualidade.
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Área de Recomendação
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A Itinerância e a Nomeação
“Portabilidade” dos benefícios
de saúde do aposentado
A portabilidade dos benefícios proporciona maior mobilidade e consistência entre as conferências e agências e parece mais justo. Temos de remover alguns dos obstáculos que criamos e que limitam a nossa flexibilidade. É extremamente importante apoiar os
aposentados.
“Portabilidade” dos benefícios
de saúde do aposentado
A proposta de saúde do aposentado é uma questão de justiça. A perda de benefícios de
saúde dos aposentados com as transferências parece muito injusta e afecta negativamente
o moral do clero.
“Portabilidade” dos benefícios
de saúde do aposentado
Todos nós devemos jogar pelas mesmas regras: O dinheiro tem de acompanhar o aposentado, para que a nova conferência não incorra num novo passivo a descoberto!
Área de Recomendação
Sistemas de Supervisão
Papel de supervisão
Actualmente, a maioria do clero não sabe o que realmente implica o papel do SD.
Papel de supervisão
Grande parte da função informativa/recolha de dados está obsoleta e existe uma maior
necessidade de recursos, incentivos, coaching, e de facilitar por parte dos SD.
Formação de supervisão
A formação do SD deve ser efectuada ao longo do tempo, em vez de concentrar toda a formação numa semana.
Formação de supervisão
Os SD necessitam de mais formação, no que respeita à supervisão dos profissionais, competências interpessoais e resolução de conflitos. Deve ser exigida formação, com a duração
mínima de um ano, antes de se tornar SD.
Avaliação anual do clero com
parâmetros comuns
A que se assemelha o processo de avaliação? Quem irá desenvolver o processo de avaliação para a denominação inteira?
Avaliação anual do clero com
parâmetros comuns
Um sistema de avaliação uniforme depende da adesão e da responsabilidade do gabinete,
bispo, e CRPP.
Guia espiritual separado
Ter um SD como supervisor e mentor requer muita confiança. Se revelar algo sensível sobre
si ou sobre a sua família, poderá existir uma obrigação por parte do SD para a revelar. Eles
não podem deixar de fazer soar o alarme.
Mentores (e outros apoios para
os clérigos)
O clero tem de estar disposto a receber orientação, e muitos não estão dispostos. Não se
pode forçar a orientação, uma vez que é auto-motivada.
Mentores (e outros apoios para
os clérigos)
Incluir a orientação ao longo da carreira dos clérigos.
Área de Recomendação
Saída do Ministério Ordenado
Saída cheia de graça
A saída cheia de graça liberta o clero e as igrejas de uma situação difícil, de uma forma
apoiada e digna. Isto proporcionaria à conferência e ao clérigo a ajuda equitativa para que
todos possam seguir em frente.
Saída cheia de graça
Não recompensar clero ineficaz. Não recompense o clero pelas suas más escolhas. Siga as
nossas directrizes.
Saída cheia de graça
Há um número de clérigos que se sente encurralado. Eles sabem que já não são eficazes,
mas sentem que não têm outra opção.
Saída cheia de graça
Custo—já fornecidos os custos adicionais para conferência após formação, custos de aconselhamento, etc. Porquê não afastar devido à ineficácia?
Saída cheia de graça
A política de desvinculação não é realista na economia dos dias de hoje. Se uma pessoa fez
muito pouco para merecer a licença administrativa, não tem direito de permanecer e, especialmente, de receber os benefícios. Dado que os indivíduos e as igrejas lutam para sobreviver, não vejo apoio vindo das igrejas locais para este tipo de situações.
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Métricas
Conforme informado na página 613, os formulários de
feedback das sessões de audição foram fornecidos aos parPerguntas de recomendação de retorno GTSI
ticipantes para recolher comentários sobre a elaboração das
recomendações do SFTI. Certas questões permitiram um
resumo quantitativo, contido no seguinte quadro.
% Sim
% Talvez
% Não
64% (144)
31% (69)
5% (11)
87% (188)
11% (23)
2% (5)
Apoia as nomeações de mandatos mais prolongados
e alteração de nomeações anuais?
67% (160)
26% (63)
7% (16)
Apoia a utilização abrangente de ministros interinos?
78% (180)
16% (37)
6% (13)
Apoia a proposta de “portabilidade” de benefícios
de saúde para reformados?
62% (89)
19% (28)
19% (27)*
63% (130)
32% (67)
5% (11)
73% (158)
18% (39)
9% (19)
Ministro Iniciante
Apoia o desenvolvimento de avaliações uniformes,
profundas e rigorosas com início na candidatura e
contínuas anualmente ao longo da carreira de cada um?
Orientações para Equilíbrio Saudável Trabalho/Vida
Apoia a actualização das orientações PPRC/SPRC
de forma a que incluam formação em estabelecimento
limite, resolução de conflitos e equilíbrio trabalho/vida?
Itinerância e Execução de Nomeações
Sistemas de Supervisão
Apoia a redefinição do papel do OS?
Saída do Ministério Ordenado
Apoia o desenvolvimento de uma política
de cessação?
Notas:
1) Os números entre parênteses representam as respostas
2) A recomendação sobre a “portabilidade” dos benefícios de saúde do aposentado foi desenvolvida e incluída nas sessões
de audição de Setembro-Novembro
3) Os totais representam 16 sessões de audição, nas quais os participantes preencheram os formulários; a questão sobre a
“portabilidade” dos benefícios de saúde do aposentado foi incluída em nove sessões
*Dirigentes de benefícios da conferência; dirigentes do fundo de pensões e tesoureiros foram menos favoráveis do que
o clero e os SD.
A Pesquisa Aponta Recomendações
O SFTI respondeu aos dados da pesquisa fundamental,
explorando os impactos sistémicos na saúde do clero. A proposta das recomendações foi desenvolvida em consonância
com a petição Geral da Conferência de 2008 para melhorar
a saúde do clero nas seguintes áreas:
• Iniciação ao ministério
• Directrizes para o equilíbrio saudável entre o trabalho e a vida
• A itinerância e a nomeação
• Sistemas de supervisão
• Saída do ministério ordenado
A proposta de recomendações foi analisada, discutida e
melhorada com base nas ideias partilhadas pelos participantes durante as 20 sessões de audição, bem representadas,
realizadas em toda a denominação.
Ao longo dos dois anos do seu cargo, o SFTI visou o
futuro dum clero competente, cuidado, e próspero, capaz de
viver autenticamente, com responsabilidade e com abundância.
As recomendações do SFTI que se seguem reflectem as
relações de conexialidade, baseadas na transparência, numa
comunidade de confiança. Estes são aspectos importantes da
nutrição e manutenção da saúde clero e, por extensão, da
saúde da denominação.
Secção IV—Recomendações e
Considerações
Processo de Desenvolvimento
As recomendações sobre a melhoria da saúde do clero
seguiram um processo de teste, compreensão, análise,
esclarecimento e enquadramento das conclusões da
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pesquisa apresentadas na Secção III. Durante as discussões
facilitadas, com enfoque em cada uma das cinco áreas de
investigação, o SFTI elaborou e melhorou uma série de
recomendações, incorporando as perspectivas do clero, a
sabedoria e os conhecimentos adquiridos durante as sessões
de audição, levadas a cabo por toda a Igreja, e que estão
acima resumidos.
O SFTI discutiu as conclusões da pesquisa e as suas
implicações subjacentes, como um primeiro passo no desenvolvimento das recomendações preliminares para melhorar
a saúde do clero.
• Iniciação ao ministério—selecção apertada dos candidatos para o ministério; padronização e fortalecimento do programa de residência durante o período
provisório, para além do SD, disponibilização de
mentores e/ou guias espirituais, para orientação do
clero ao longo da sua carreira
• Directrizes para o equilíbrio saudável entre o trabalho e a vida—defesa e monitoramento da saúde e
bem-estar do clero; familiarização com recursos da
conferência e promoção dos mesmos; apoio ao clero,
cônjuges e famílias
• A itinerância e a nomeação—utilização de
nomeações mais prolongadas para mitigar o stress
sobre o clero e, por extensão, o stress sobre a
conexão; incentivar a utilização do clero interino
• Os sistemas de supervisão- definição do papel do
superintendente distrital (SD)
• Saída do ministério ordenado—transição voluntária
para uma saída cheia de graça do ministério ordenado
A diversidade dos membros do SFTI foi um grande
trunfo no processo de elaboração, garantindo uma variedade
de perspectivas de toda a Igreja.
Enraizada na Autenticidade
As recomendações são apresentadas na esperança de
autenticidade e de responsabilidade através da conexão. Isto
é essencial para a saúde do clero.
Relações de transparência e de confiança entre os gabinetes, a conferência da Junta do Ministério Ordenado
(JMO), e os CRPP/CRCP das igrejas locais são construídas
através da comunicação interpessoal e de um feedback honesto. É essencial que existam expectativas claras sobre os
papéis, responsabilidades e padrões de excelência.
As recomendações estão organizadas com base na
petição Geral da Conferência de 2008, tendo uma perspectiva vocacional do clero:
• Iniciação ao ministério
• Directrizes para o equilíbrio saudável entre o trabalho e a vida
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• A itinerância e a nomeação
• Sistemas de supervisão
• Saída do ministério ordenado
Recomendações e Considerações
As recomendações do SFTI foram elaboradas e melhoradas com base no feedback das sessões de audição, apresentado acima na Secção III. As recomendações também
reflectem a sensibilidade do clero feminino e racial/étnico.
Iniciação ao Ministério—Recomendações
• Desenvolver ferramentas consistentes e rigorosas de
avaliação ao longo da candidatura.
• A JMO deverá formar e apoiar as comissões distritais
sobre o ministério ordenado, para estarem aptas a
seleccionar os candidatos aptos para o ministério.
• A JGESM e os seminários MU deverão desenvolver
um formulário com informação dos candidatos, que
possa ser utilizado em comum, em todas as candidaturas dos alunos, e que forneça informações demográficas sobre os alunos MU.
• Formar os professores do programa de residência
sobre a importância do auto-cuidado, dos limites
saudáveis, e das realidades do ministério.
• Convocar uma força-tarefa da FGESM para encaminhar
ajuda financeira e os endividamentos efectuados para
pagamento do seminário pelos estudantes de seminário.
Iniciação ao Ministério—Considerações
É imperativo exigir uma selecção de candidatos para o
ministério mais rigorosa, através de critérios específicos,
incluindo aqueles associados às disciplinas saudávels,
necessários para satisfazer as exigências do ministério.
A Conferência Geral de 2008 refere-se à Petição 81058
do SFTI, “Requisitos de Saúde”, na qual são propostos requisitos mais específicos de auto-cuidado e de saúde/bem-estar
aos candidatos a eleição como Membros Associados. Em
resposta, o SFTI afirma que “Iniciação ao Ministério—
Considerações”, neste documento, são aplicáveis e importantes para as pessoas que procuram ser eleitos como
Membros Associados. O SFTI concorda que é imperativo
para o clero fornecer evidências de auto-cuidado e administração de práticas múltiplas dimensões da saúde (por exemplo, física, emocional, espiritual, relacional) durante a
candidatura e ao longo da sua carreira. O uso de ferramentas
de avaliação do bem-estar adequado ou dos hábitos de saúde,
como as oferecidas pelo Centro para a Saúde, da JGPBS,
apoia, transversalmente na conexão, o valor da saúde clerical.
Os candidatos devem ser apresentados com um âmbito
realista das atividades de trabalho, para que eles possam
compreender a natureza do trabalho do clero que vão encontrar e as exigências desse trabalho.
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A seleccção durante toda a candidatura deve demonstrar sensibilidade às nuances locais e culturais. Os processos de avaliação precisam ser flexíveis o suficiente para
acomodar as culturas e os dons diversificados dos candidatos, embora tenham de ser claros e transparentes.
O Grupo de Trabalho Responsabilidade, Justiça e
Equidade, um grupo ad hoc, identificou a “competência cultural” como uma importante competência em candidatos
para o ministério. Este grupo ad hoc foi iniciado pela CGRR
e pela CGEPM para avaliar as considerações de equidade e
de justiça com o SFTI e com as propostas da Comissão de
Estudo do Ministério.
A comunicação é essencial. A abertura e a honestidade
são essenciais; estas qualidades deve ser promovidas em
diálogo entre os candidatos e os avaliadores. Clareza nas
expectativas relativamente ao processo, as qualidades de liderança procuradas e as competências profissionais devem
ser claramente articuladas. Será útil para as JMO partilhar as
melhores práticas.
Os seminários devem incorporar a saúde, a teologia e
a espiritualidade nos seus currículos, padronizando-as para
o período de residência. As avaliações dos alunos devem
incluir práticas de saúde e bem-estar, reforçando assim a sua
importância para o ministério. Os seminários precisam
começar mais cedo e fazer um melhor trabalho, no que toca
à descrição das exigências do ministério. As oportunidades
para experiência prática devem ser obrigatórias em todos os
níveis do seminário e constar no programa de estudos.
Em aditamento, o SFTI sugere um formulário comum
com informação do candidato a ser utilizado quer pelos
seminários da IMU quer pela JGESM, para pedidos de ajuda
financeira, para obter informações demográficas do requerente. Essas informações seriam usadas para analisar dados
demográficos, para melhor compreender a composição típica e as necessidades dos estudantes MU ao entrar no seminário, e para ajudar a denominação no recrutamento de
candidatos para o ministério. Os alunos que não completem
os formulários necessários não serão elegíveis para financiamento MU.
A pesquisa e as reflexões do SFTI também focaram o
endividamento para pagar os estudos seminaristas. Esta
dívida afecta negativamente a saúde do clero. O SFTI exorta a um esforço concentrado e detalhado, para cuidar proactivamente da dívida do estudante seminarista e para
reduzi-la, investindo em candidatos certificados das
seguintes formas:
• colocar um limite máximo de quatro anos para reembolso da bolsa de estudos a 100% do custo da formação;
• exigir que os estudantes demonstrem progresso
académico satisfatório em estudos teológicos,
Mestrado em Divindade ou equivalente, num dos
seminários listados pelo Senado da Universidade;
DCA Edição Avançada
• exigir, pelo menos, cinco anos de serviço IMU;
• exigir aos estudantes a devolução integral da bolsa,
caso o seu serviço IMU seja inferior a cinco anos, e
• exigir anualmente a reapreciação da bolsa.
O SFTI recomenda que a JGESM convoque uma forçatarefa para tratar da assistência financeira e do endividamento para pagar os estudos do seminário dos alunos
seminaristas:
• abordar quer a Resolução 218 (Ajuda Financeira para
Estudantes do Seminário) quer a Resolução 233
(Endividamento do Aluno Seminarista) a partir da
Conferência Geral de 2004;
• desenvolver um plano confessional para reduzir ou
eliminar a dívida dos estudos do seminário para candidatos certificados que pretendam entrar no ministério ordenado;
• incluir pessoas com diversas formações e conhecimentos para desenvolver fontes de financiamento;
• preparar um relatório e recomendações para a apresentação à Mesa conexional e ao Conselho dos
Bispos até 2015, e
• submeter o relatório à Conferência Geral de 2016.
Comissão de Estudo do Ministério—Intersecção
As recomendações do SFTI cruzam-se com as da
Comissão de Estudo do Ministério sobre a cultura da
chamada e a selecção eficaz. A Comissão tem três propostas
destinadas a melhorar o processo de candidatura:
• ter um coordenador de discernimento vocacional no
JMO em cada conferência anual;
• exigir uma experiência de aprendizagem comum de
preparação para o ministério a todos os anciãos, diáconos, ou candidatos do clero local, imediatamente
após da sua certificação como candidatos, e
• encaminhá-los para mentores afectos ao grupo de
candidatura.
Aqueles que quiserem apresentar candidatura ser-lhesá atribuído um mentor o mais rápido possível. Eles terão a
oportunidade de efectuar trabalho de grupo com os colegas
e mentores como discernir a chamada de Deus nas suas
vidas. Em aditamento, a referência do SFTI para o programa de residência está em harmonia com a recomendação da
Comissão de Estudo do Ministério para continuar o programa de residência actual para um mínimo de dois anos, altura
em que um diácono ou um ancião se torna elegível para
estado membro da conferência .
Directrizes para o Equilíbrio Saudável entre o
Trabalho e a Vida—Recomendações
• Habilitar o clero a priorizar o equilíbrio saudável
entre o trabalho e a vida: comprometendo-se a retirar
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Administração Financeira
tempo para a restauração e a renovação, para as férias
e folgas regulares, para o exercício físico e as disciplinas espirituais, bem como disfrutar e acarinhar os
relacionamentos.
• Modificar ¶ 304.2 e ¶ 311.2d para afimar claramente
que o clero deve tirar férias /folgas regularmente.
• Modificar ¶ 258.2 para explicitamente incluir a
atenção para com a saúde e o bem-estar do clero e
dos funcionários em deveres de comissão.
• Modificar ¶ 258.2g(16) para exigir a rápida resolução
das questões ligadas à casa paroquial e que afectam o
bem-estar familiar.
Directrizes para o Equilíbrio Saudável entre o
Trabalho e a Vida—Considerações
Os Bispos, os gabinetes, os SD, as JMO e as
CRPP/CRCP desempenham um papel preponderante em
assegurar o equilíbrio trabalho/vida do clero. O gabinete e a
CRPP/CRCP devem ser educados sobre o apoio que as
famílias clericais necessitam.
As directrizes da CRPP/CRCP devem ser actualizadas
para incluir a formação no estabelecimento de limites, resolução de conflitos e equilíbrio trabalho/vida. A adopção
dum equilíbrio saudável na vida diária entre o trabalho e o
descanso necessita ser reconhecida e tida como fundamental para a saúde clero.
O clero é, em última análise, responsável pela sua
própria saúde, mas a liderança da igreja local pode e deve
incentivar, servir de exemplo e motivar os comportamentos
adequados, os quais são essenciais para a vitalidade da igreja. As CRPP/CRCP devem ter formação, para que tenham
expectativas realistas do clero, de forma a promover uma
cultura de saúde clerical. As conferências necessitam de
promover e oferecer aconselhamento e recursos para a
saúde mental e também garantir que o clero tenha tempo e
esteja disponível para suas famílias. A saúde do clero é
holística, influenciando a saúde do cônjuge e da família.
O Grupo de Trabalho Responsabilidade, Justiça e
Equidade do Clero afirmou que as JMO e as Comissões
Distritais do Ministério Ordenado precisam de disponibilizar recursos para a saúde e auto-cuidado—a ênfase no
auto-cuidado deve estender-se para além do clérigo individual ou do candidato para o ministério.
Para ajudar o clero a possibilitar a restauração e a renovação, a JGESM deve explorar formas de apoiar o clero na
licença de renovação, na educação continuada e outros programas relacionados. O Clero e os leigos devem trabalhar
juntos de forma criativa para existir um compromisso e estes
apoiem a licença de renovação.
O Financiamento deve ser identificado e colocado à
disposição das pequenas igrejas, para possibilitarem o seu
clérigo a tirar a licença de renovação e beneficiar de educação contínua.
619
As directrizes das CRPP/CRCP devem ser actualizadas
para recomendar inspecções às casas paroquiais pela conferência (conferência das normas das casas paroquiais)
antes da chegada de um novo clérigo. Os conflitos podem
surgir quando a igreja local ou o distrito inspeciona a
habitação, e uma vez chegado o novo clérigo, os fundos não
estão disponíveis para as reparações necessárias. Todas as
máquinas utilitárias e aparelhos devem ser inspecionados e
a funcionar correctamente, e a residência deve ser ambientalmente segura (por exemplo, livre de mofo, sem pintura
descascada, etc.)
Declaração SFTI — Equilíbrio Trabalho/Vida Clerical
A escolha vocacional para servir no ministério apresenta um risco significativo de desiquilíbrio no binómio
trabalho/vida. As consequências para a saúde incluem
doenças mentais e físicas crónicas (por exemplo,
depressão, ansiedade, hipertensão, diabetes, etc.) e os custos associados à família, recursos financeiros, bem como a
capacidade geral para servir efectivamente no ministério
paroquial.
O Clero da IMU necessita de estabelecer prioridades e
empregar os horários flexíveis que o ministério oferece,
poder assim envolver-se em actividades que o ajude a atender às necessidades pessoais e a práticas saudáveis.
No seus papéis de liderança, os Bispos e os SD são
incentivados a incorporar e apoiar o bem-estar do clero, ao
educar as igrejas (por exemplo, leigos, CRPP/CRCP, etc.)
sobre o valor de uma abordagem equilibrada, em relação ao
trabalho e à vida pessoal.
As conferências anuais devem desenvolver os materiais
necessários para instruir esses grupos de liderança e encorajar o clero a tirar o equivalente a dois dias de folga por semana, dos seus compromissos nas funções ministeriais.
Nota: O sub-grupo do SFTI desenvolveu uma série de
materiais sugeridos para apoiar, neste esforço, os grupos de
liderança das igrejas locais. Isto está incluído no Apêndice
do Relatório SFTI.
A Itinerância e a Nomeação—Recomendações
• Adoptar nomeações mais prolongadas, nas quais se
possam combinar os dons do clérigo com as necessidades congregacionais.
• Remover a palavra anual do ¶ 334.2 para indiciar
uma mudança na expectativa das nomeações, as quais
têm apenas a duração de um ano.
• Expandir a utilização de ministros interinos credenciados.
• Criar uma abordagem, abrangente a toda a denominação, sobre a elegibilidade dos benefícios de saúde
do aposentado.
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A Itinerância e a Nomeação—Considerações
Mandatos mais longos promovem a estabilidade emocional do clero, das suas famílias e da congregação. Em
geral, as nomeações mais prolongadas podem provar ser
“mais saudáveis”, quando o clero e as suas famílias têm
menos interrupções na sua vida doméstica. O bem-estar de
ambos, do clérigo e da igreja, também necessita de ser tido
em conta ao determinar a duração das nomeações. As
nomeações de longa duração, promovem a continuidade da
missão ministerial e fortalecem o relacionamento entre o
clero e a congregação, bem como, entre a igreja local e a
comunidade em geral.
O termo anual será eliminado apenas na primeira vez
que é usado no ¶ 334.2, antes da palavra nomeação. Uma
nomeação mais curta pode ser a mais aproriada para o clérigo novo no ministério, para a sua família e para a congregação. O clérigo não ficaria “preso” a uma nomeação mais
longa; preferencialmente, as nomeações devem ser efectu-
adas de forma intencional e consultiva. Avaliações anuais
separadas do processo de nomeação promovem uma melhor
saúde clerical, independentemente da duração da nomeação
individual.
O SFTI busca flexibilidade para as nomeações mais
longas em conformidade com o ¶ 434. A pesquisa constatou
que, durante um período de avaliação de 10 anos, a saúde do
clérigo diminui quando aumenta o número de nomeações. A
partir da amostra da pesquisa, o clero (em média) muda de
nomeação a cada 3-4 anos, em qualquer período de 10 anos.
Do banco de dados sobre o clero activo da JGPBS, com
mais de 26 mil clérigos, a duração média de nomeação para
uma igreja local é pouco mais de três anos (3,1).
O relatório de pesquisa Apelo à Acção (ver gráfico
abaixo), indica que um dos motores da vitalidade congregacional é o comprimento da nomeação do pastor. A contribuição do pastor para a vitalidade congregacional torna-se
evidente após o período de três anos.
Percentagem de Igrejas Altamente Vitais
Duração da Nomeação do Pastor e Influência na Vitalidade da Igreja
36%
25%
21%
19%
14%
11%
Duração da Nomeação Actual
1 ano (n=536)
2 anos (n=545)
3-4 anos (n=857)
5-6 anos (n=480)
7-10 anos (n=495)
mais de 10 anos (n-242)
Nota: Os padrões e resultados são consistentes quando os pastores que tenham tido várias nomeações de curta
duração estiverem incluídos ou retirados da análise.
O Grupo de Trabalho Responsabilidade, Justiça e
Equidade do Clero afirmou a importância de avaliar e informar a extensão das nomeações por etnia e género dentro de
cada conferência, para determinar se todos os grupos clericais estão a beneficiar das nomeações mais longas, ou se
alguns grupos são mudados com mais frequência do que
outros. O grupo de trabalho observou que tal monitorização
sobre outras recomendações do SFTI é uma maneira de
medir se o impacto desses processos é o mesmo para as
minorias étnicas e as mulheres como para os outros clérigos.
Por exemplo, pessoas não seleccionadas durante a candidatura, ou clero desvinculado através do Programa
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Voluntário de Transição (ver Saída do Ministério Ordenado
—Recomendações na página 622).
O uso de um clérigo credenciado interino pode ajudar
a congregação numa situação de transição e facilitar o período de adaptação à nomeação de um novo clérigo. Os Bispos
e gabinetes devem ser encorajados a usar o clero interino,
aprovado pela Agência de Endosso Metodista Unida
(AEMU), com atenção especial para aqueles formados
especificamente para substituir um clérigo por má conduta.
O clero interino deverá ser credenciado, com contrato de
base, e situações específicas.
Comissão de Estudo do Ministério—Intersecção
O SFTI não examinou a segurança de emprego nos seus
efeitos sobre a saúde do clero. É habitualmente referida
como “a nomeação garantida” e é debatida na Comissão de
Estudo do Ministério, com a sua recomendação para eliminar a segurança do emprego para os anciãos. O SFTI acredita que as suas recomendações promovem a saúde do clero
na prática da itinerância; introduzem maior clareza, honestidade e responsabilidade para o clero e gabinetes durante a
candidatura e avaliações; e apoiam uma maior abertura,
flexibilidade e transparência nas nomeações.
A Comissão de Estudo do Ministério afirma a prática
da itinerância tão eficaz e ágil à obediência pactual da
chamada. A Comissão preconiza ainda a necessidade de
flexibilidade e transparência, por exemplo, com a sua
recomendação em criar flexibilidade nas nomeações a
tempo parcial dos anciãos e seu reconhecimento de que o
clero e as congregações exigirão uma reorientação na sua
compreensão dos processos de nomeação.
Recomendações Adicionais—“Portabilidade” de
Benefícios de Saúde após Aposentação
Durante sua deliberação sobre a Itinerância e
Nomeação o SFTI recebeu comentários para apreciação, no
âmbito desta disposição, a respeito da elegibilidade (ou
“portabilidade”) dos benefícios de saúde dos aposentados e
recomenda que a IMU:
• Reduza as barreiras de acesso a benefícios de saúde
dos aposentados, para os clérigos que servem em
múltiplas conferências.
- Incentive nomeações interinas do Ministério.
- Melhore a mobilidade entre conferências para
combinar as competências do clero com as necessidades da igreja (por exemplo, implantadores de
igrejas).
- Ajude o clero em serviço em múltiplas conferências ou em agências em geral a manter o acesso a
benefícios de saúde de aposentação.
621
• Forneça cobertura de saúde de aposentação ao clérigo proporcionalmente, em coordenação com:
- os anos servidos;
- as políticas de conferência/agência geral; e
- os níveis de contribuição para a saúde de aposentação.
• Modifique ¶ 1506.26, ¶ 639, ou ambos, para preservar a elegibilidade dos benefícios da saúde dos
aposentados, para o serviço conexional.
“Portabilidade” dos Benefícios de Saúde do
Aposentado—Considerações
Actualmente, é provável que um clérigo, que tenha
servido a carreira completa—deslocando-se entre várias
conferências e participando em planos de saúde de conferência o tempo todo—na aposentação, seja incapaz de se
qualificar mesmo para os benefícios de saúde de cuidados
mínimos. Esta barreira tem consequências importantes para
o clero e para a conexão como um todo.
A situação actual restringe o clero activo de aceitar
nomeações interinas entre conferências, pois essas
nomeações levá-los-ia a perder a cobertura de saúde de
aposentado, à qual que tem direito nas suas conferências
domésticas. Os implantadores de igrejas e outros clérigos
com competências especializadas podem, neste caso, hesitar
em mudar para outras conferências ou agências em geral,
onde a Igreja poderá necessitar do seu ministério.
O SFTI apela a uma maior “portabilidade” nos benefícios de saúde dos aposentados—remoção das barreiras
associadas ao serviço confessional fora da conferência anual
do estado de membro de um indivíduo, de modo a que os
benefícios de saúde de aposentação, ganhos durante o
serviço numa conferência ou em uma agência geral, permaneçam com o clérigo se ele ou ela se deslocar para uma
outra conferência ou agência geral.
Esta recomendação aborda outras questões que podem
ter um impacto sobre a saúde do clero:
• A pensão do clero ou plano de aposentação seja o
mesmo plano em todas as conferências dos EUA—
cada conferência deposita o fundo do benefício de
aposentação referente aos anos servidos nessa conferência.
• Os benefícios dos cuidados de saúde de aposentação
variam imenso entre conferências—normalmente são
fornecidos sob as regras da conferência a partir do
qual o clérigo se aposenta.
• As conferências onde o clérigo anteriormente serviu,
normalmente não fazem qualquer contribuição para a
cobertura de saúde de aposentação desse seu exmembro—mesmo quando os benefícios de saúde de
aposentação lhe teriam sido dados, caso essa pessoa
tivesse permanecido na conferência.
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A recomendação do SFTI procura remediar esta situação, concedendo ao clérigo apoio de saúde de aposentação
das conferências ou das agências em geral, onde serviu, em
proporção com os anos servidos e em conformidade com as
políticas dessa conferência ou agência e com os níveis de
contribuição de saúde de aposentação.
Sistemas de Supervisão—Recomendações
Redefinir o papel do SD modificando ¶¶ 419-424 ,
Responsabilidades Específicas de Superintendentes
Distritais, para apoiar as mudanças necessárias.
• Rever a formação liderança do SD e enfatizar as
responsabilidades de superintendente.
• Criar uma avaliação anual do clero que tenha
parâmetros comuns.
• Modificar ¶ 349.4 para:
—Disponibilizar e incentivar o uso de guias espirituais para o clero, separado do papel de SD.
—Fornecer orientadores vocacionais e promover a sua
utilização como prática padrão ao longo da carreira
do clérigo—não apenas nos primeiros anos.
DCA Edição Avançada
para “vai procurar fazer.” Essa linguagem é mais geral e dá
maior latitude ao bispo para instruir os SD. Estas mudanças
colocam enfoque particular na realização da missão e no
ministério, estendendo o escritório do bispo.
O SFTI pretende ter a JMO e o gabinete responsáveis
pelas avaliações anuais do clero que:
• são consistentemente aplicadas no âmbito das conferências anuais;
• são claras e transparentes na utilização e nas expectativas;
• são justas na construção/desenvolvimento da avaliação, com consideração por todos aqueles que utilizarão a avaliação;
• reflitam sensibilidade para nuances locais e culturais;
• são formais, estruturadas e rigorosas;
• incluam um feedback contínuo;
• estejam em harmonia com a orientação, o apoio e as
recomendações de melhoria; e
• incluam uma avaliação anual de adesão à
práticas/disciplinas de saúde e bem-estar do clero.
Sistemas de Supervisão—Considerações
O SFTI recomenda a redefinição do papel de SD para
priorizar:
• recursos para o clero e para as famílias;
• Efectuar coaching pró-activo, orientar, e fornecer
feedback, e
• incorporar e intencionalmente monitorizar a saúde e
disciplinas de bem-estar do clérigo.
Os SD devem abordar as preocupações do clérigo
independentemente do factor nomeação. Eles devem dar
visibilidade e encorajar o clérigo a aceder aos recursos da
conferência, para apoiar a saúde do clérigo, tais como mentores vocacionais, conselheiros pastorais, enfermeiros da
paróquia, guias espirituais, e o coaching da IMU. Os papéis
de supervisão e pastoral do SD devem ser separados, e o
cuidado pastoral do clérigo deve ser mantido confidencial.
O SFTI reconhece a necessidade de rever a formação
de liderança dos SD, para incluir a administração da igreja
local, competências de organização, dinâmica interpessoal e
competências de gestão de tempo. Os SD necessitam de participar em formações sobre sensibilidade cultural e étnica,
disponíveis através da CGRR e da CGEPM. Nos processos
provisórios, os SD necessitam de ter formação administrativa para lidar com o clero sob sua supervisão. É necessário
que os SD comuniquem o seu papel e as suas expectativas
ao clero. Os SD devem ser flexíveis e criativos em delegar
noutras pessoas a rotina administrativa, programática e as
responsabilidades com o pessoal.
As alterações propostas no papel de supervisão do SD
exigirá modificações do ¶¶ 419-424 para mudar “vai fazer”
O SFTI considera os quatro atributos de liderança do
clero, identificados no relatório de pesquisa Apelo à Acção,
como componentes importantes de uma avaliação:
1. Enfoque no desenvolvimento, coaching e orientação, para permitir a melhoria do desempenho da
liderança dos leigos;
2. Influenciar as acções e os comportamentos dos outros para conseguir mudanças na igreja local;
3. Impulsionar a igreja local para estabelecer e
alcançar objetivos significativos através de uma liderança eficaz; e
4. Inspirar a congregação através da pregação.
Comissão de Estudo do Ministério—Intersecção
A criação de uma avaliação anual com parâmetros
comuns harmoniza com a chamada da Comissão de Estudo
do Ministério na Igreja em geral, para determinar as avaliações de aptidão, limitadas e de padrão. Cada conferência
anual, o JMO, o gabinete e o bispo irão determinar uma
definição clara de eficácia e um método para avaliar o clero.
Saída do Ministério Ordenado—
Recomendações
O SFTI propõe a criação de um programa de transição
voluntária confessional padronizada, para incluir serviços
de aconselhamento de carreira para os diáconos e anciãos
que optem por desvincular-se do ministério de uma forma
que proporciona uma saída cheia de graça:
• estabelecer um programa de transição voluntária e as
condições de elegibilidade;
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Administração Financeira
• desvinculação do Gabinete Ministerial Ordenado de
acordo com ¶360.2; e
• alteração do Plano de Proteção Integral (PPI) para
incorporar o novo programa.
Saída do Ministério Ordenado—Considerações
Este Programa de Transição Voluntário apoiaria o clero,
que já não consegue ouvir o chamamento de Deus para o
ministério e não já não está a ministrar, fornecendo uma
oportunidade para uma saída cheia de graça. Permanecer
numa vocação, quando já não se sente o chamamento, é
prejudicial à saúde clero. Será fundamental garantir que este
programa para saída do ministério não seja mal utilizado ou
usado de forma abusiva.
O Programa de Transição Voluntário iniciar-se-ia em
2013 e terminaria em 31 de Dezembro de 2020. O programa seria uma responsabilidade partilhada entre a conferência anual e a JGPBS, ficando a conferência anual
responsável pelo pagamento da cobertura de continuação do
plano de saúde e as despesas da deslocação final.
O Clero que aceitar o Programa de Transição
Voluntário deve:
• estar em conexão integral e no pleno das suas faculdades;
• Ter servido cinco ou mais anos, mas não estar a
menos de dois anos de elegibilidade para benefícios
de aposentação (sob ¶358.2 (b) ou (c));
• ter o anuimento da liderança da conferência (ou seja,
SD, JMO, bispo), após uma consulta e revisão por
parte da liderança;
• entregar as credenciais (cortando, assim, a relação
com a conferência anual associada); e
• assinar o acordo do Programa Voluntário de Transição.
Comissão de Estudo do Ministério—Intersecção
A Comissão de Estudo do Ministério, na reflexão sobre
a segurança do emprego, indica a necessidade de coordenação com a JGPBS sobre os recursos, métodos e práticas
para a separação voluntária do emprego e para as transições
entre empregos, e a necessidade de desenvolver um processo claro para a transição e saída de pessoas do ministério,
incluindo o financiamento para o clero estabelecer novas
direcções na sua carreira (por exemplo, benefícios de saúde
e cobertura de pensões por um período curto). Isto cruza-se
com a recomendação da SFTI para a saída do ministério
ordenado. A Comissão de Estudo do Ministério também
observa a necessidade de desenvolver políticas de habitação
relacionadas com a transição do clero.
Implicações
As recomendações do SFTI destinam-se a apoiar a
saúde do clero de forma abrangente, desde a candidatura até
à aposentação. O SFTI identificou “pontos injecção” que
podem afectar a saúde do clero. O gráfico (na página 624)
623
resume as recomendações do SFTI juntamente com a contínua fase da vida do clero, desde a candidatura até à
aposentação, ou da saída cheia graça.
Responsabilidade e Monitorização
Os 13 factores de saúde tocam um clérigo desde a sua
candidatura até à aposentação. Cada Metodista Unido tem
um papel e responsabilidade na saúde e vitalidade do clero.
Uma responsabilidade particular cabe:
• Aos seminários para a educação e preparação, bem
como incutindo modelos e exigindo limites saudáveis,
e promovendo e defendendo a diversidade;
• Às CRPP/CRCP para o equilíbrio saudável entre o
trabalho e a vida saudável; e
• Aos bispos e gabinetes, fornecendo formação eficaz,
apoios, liderança e avaliação.
Responsabilidade e monitorização devem incluir a sensibilidade à nuances culturais, de raça/etnia, género e locais.
Por exemplo, as pesquisas examinadas pelo SFTI descobriu
que as clérigas Metodistas Unidas continuam a ter maior
stress no trabalho, quando comparadas com o clero masculino, bem como maiores níveis de envolvimento com a
família e as crianças, indicadores de risco mais elevado
quando solteiras, e eles são mais frequentemente nomeadas
para igrejas rurais e em serviço a múltiplas igrejas.
Recomendações do SFTI sobre a Saúde
Clerical—Responsabilidade
O SFTI sugere que o Conselho de Bispos, a Mesa
conexional e agências em geral, conforme o caso, assumam
a responsabilidade para responder às recomendações do
SFTI, tornando-as nos itens de acção para o próximo
quadriénio. O SFTI aconselha as entidades da IMU para
desenvolver um acordo de aliança para aprovação das
recomendações do SFTI e entregar relatórios de progresso
durante o quadriénio seguinte sobre o estado de saúde do
clero. O SFTI entende que o monitorização qualitativa e
contínua, reforçou a conexialidade, e é essencial uma maior
confiança, a fim de experimentar e avaliar o progresso após
a implementação das recomendações do SFTI.
Recomendações do SFTI sobre a Saúde
Clerical—Monitorização
Devem ser tomadas medidas para monitorizar e medir a
melhoria da saúde do clero, assim que as recomendações do
SFTI sejam trazidas à Conferência Geral de 2012 e implementadas. Muitos dos elementos para um esforço de monitorização
já estão disponíveis (por exemplo, os dados de benefícios de
saúde da JGPBS, os dados recolhidos pela JGESM, etc.) e pode
ser usados para aceder a dados e integrar conclusões. A JGPBS
e a JGESM realizariam isto em conjunto, com relatórios bianuais e com financiamento da entidade da Igreja apropriada.
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DCA Edição Avançada
Continuidade do Estilo de Vida do Clérigo
Candidatura
Seminário
Desenvolver
ferramentas
consistentes e
rigorosas para
avaliação ao
longo da
candidatura.
Convocar uma força de
trabalho JGESM para o
auxílio financeiro e
endividamento do
seminário para estudantes
do seminário.
Normalizar os
currículos para
períodos de
residência.
Ter formação
JMO e apoiar
o CDMO para
discernir a
capacidade
do candidato
para o ministério.
Utilizar o formulário de
informação comum pelos
seminários IMU e pela
JGESM para aplicações
auxílio financeiro de
forma a apurar
informação demográfica
dos candidatos.
Formar professores
do programa de
residência acerca
da importância dos
cuidados próprios,
limites saudáveis e
realidades do
ministério.
Período Probatório Nomeação
Reforma ou
Saída Graciosa
Recomendações do Grupo de Trabalho dos Sistemas da Igreja
Alterar para Nomeações de Mandatos
de longa duração.
Expandir a utilização de ministros interinos
credenciados.
Providenciar um mentor vocacional através
da carreira de uma pessoa do clérigo.
Disponibilizar e incentivar a utilização de
guias espirituais para o clérigo fora do OS.
Assegurar e monitorizar que o clérigo faz
férias regulares e folgas.
Partilhar regularmente o retorno, aconselhando
e apoiando proactivamente o clérigo.
Apoiar e monitorizar intencionalmente a
saúde do clérigo e práticas de bem-estar.
Integrar a saúde, teologia
e espiritualidade no
currículo do seminário.
Favorecer e promover os recursos de apoio
em conferência para o clérigo e famílias.
Ter o PPRC/SPRC a monitorizar e orientar a
saúde do clérigo através do estabelecimento
de limites , resolução de conflitos e equilíbrio
trabalho/vida.
Incluir práticas de saúde e
bem-estar na avaliação
do estudante.
Criar um avaliação do clérigo anual que tenha
parâmetros comuns; alinhar as avaliações com
orientações e apoio para a melhoria.
Utilizar clérigo
interino para ajudar
a transição da
congregação de
pessoa do clérigo.
Estabelecer um
programa de
transição voluntária
parametrizada
abrangente a toda
denominação.
Assegurar o acesso
a (ou elegibilidade
para) benefícios de
cuidados de saúde
de reformados para
o clérigo que sirva
em várias
conferências.
Providenciar aos DSs formação inicial diferente e
mais intensiva em liderança e oportunidades
contínuas para fortalecer as capacidades; realçar
as responsabilidades de superintendência.
Assegurar que os presbitérios cumprem os
códigos de segurança local e de construção;
providenciar uma resolução rápida de problemas
do presbitério quando existentes.
Inclui currículo para atenção contínua para questões de cuidados próprios e as realidades do ministério.
Avaliar e monitorizar o clérigo ao longo de todo o decurso das suas carreiras - do processo de admissão do seminário à reforma.
Orientar a monitorização inicial e contínua para construir uma base para clérigo saudável.
Avaliar a capacidade para equilibrar a vida pessoal e familiar com as realidades do ministério e estabelecer os limites para as práticas de saúde e bem-estar.
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Conferência Geral de 2012
Recomendações SFTI Associadas à Legislação
Recomendação do SFTI
Tipo de Legislação
Patrocinador da Legislação
Não Disciplinar
SFTI
Modificar ¶ 304.2 e ¶ 311.2d para afirmar claramente que o
clero deve tirar férias/folgas regularmente.
Disciplinar
SFTI
Modificar ¶ 258.2 para explicitamente incluir a atenção para
com a saúde e o bem-estar do clero e dos funcionários em
deveres de comissão.
Disciplinar
SFTI/JGD
Modificar ¶ 258.2g (16) para exigir a rápida resolução das
questões ligadas à casa paroquial e que afectam o bem-estar
familiar.
Disciplinar
SFTI/JGD
Remover a palavra anual do ¶ 334.2 para indiciar uma mudança
na expectativa das nomeações, as quais têm apenas a duração de
um ano.
Disciplinar
SFTI
Modificar ¶ 1506.26, ¶ 639, ou ambos, para preservar a elegibilidade dos benefícios da saúde dos aposentados, para o serviço
conexial.
Disciplinar
SFTI/ JGPBS
Redefinir o papel do SD modificando ¶¶ 419-424,
Responsabilidades Específicas de Superintendentes Distritais.
Disciplinar
SFTI
Modificar ¶ 349.4 para:
• disponibilizar e incentivar o uso de guias espirituais para o
clero, separado do papel de SD, e
• fornecer orientadores vocacionais e promover a sua utilização
como prática padrão ao longo da carreira do clérigo—não apenas ao longo dos primeiros anos.
Disciplinar
SFTI
Iniciação ao Ministério
A JGESM a convocar uma força-tarefa para:
• abordar quer a Resolução 218 (Ajuda Financeira para
Estudantes do Seminário) quer a 233 (Endividamento do
Aluno Seminarista) a partir da Conferência Geral de 2004; e
• desenvolver um plano confessional para reduzir ou eliminar a
dívida dos estudos do seminário para candidatos certificados
que pretendam entrar no ministério ordenado.
Directrizes para o Equilíbrio Saudável
entre o Trabalho e a Vida
A Itinerância e a Nomeação
Sistemas de Supervisão
Saída do Ministério Ordenado
• Programa de Transição Voluntária
Não Disciplinar
JGPBS
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Secção V—Resumo
John Wesley deu aos Metodistas um grande dom na sua
notável atenção à saúde. A saúde do clero, a saúde das igrejas locais, e o ritmo dinâmico da missão de Cristo no mundo
estão todos intimamente ligados.
O SFTI examinou a saúde do clero, identificou o
impacto que os sistemas de emprego e as estruturas da
Igreja têm sobre ela, e apresenta as nossas conclusões e
recomendações neste relatório. Os nossos objectivos, conclusões, considerações e recomendações estão aqui apresentados, em antecipação à legislação da Conferência Geral de
2012, para lidar com sistemas e práticas da Igreja, com o
objectivo de, a longo prazo, melhorar a saúde do clero e, por
extensão, a das congregações e a da própria Igreja. A
importância da saúde na tradição Wesleyan e da relação
entre o clero, igrejas locais e das comunidades que eles
servem, guiaram os esforços da SFTI.
As recomendações do SFTI apoiam o objectivo de
assegurar um clero competente, bem cuidado e próspero,
capaz de viver autenticamente, com responsabilidade e em
abundância. As recomendações são baseadas nas nossas
relações de conexialidade e numa comunidade de confiança,
como fundamentos importantes para a saúde do clero.
Acreditamos que é chegada a hora de abordar a intersecção dos sistemas da Igreja com a saúde do clero e fazer
as mudanças necessárias para sustentar a nossa missão.
Saúde do clero tem impacto em todos nós e pode reforçar o
nosso ministério. Sem o apreço confessional abrangente
pelo valor do ministério saudável, e sem um compromisso
de mudança no que nos afecta negativamente, arriscamos a
nossa capacidade de continuar e a fortalecer a nossa missão
na preparação dos discípulos de Jesus Cristo para a transformação do mundo.
“As feridas dos sacerdotes necessitam de maior ajuda, de
facto, tanto quanto as de todas as pessoas
juntas. . .devido às pesadas exigências e às
extraordinárias expectativas associadas
ao gabinete pastoral. “
João Crisóstomo (século IV)
Secção VI—Participantes da Força-tarefa
Nome
Clero/Leigo
Afiliação
Joe Arnold1, MTe
Leigo
Director de Pesquisa, Centro Lewis de Liderança da
Igreja, Seminário Teológico Wesley
Rev. Patricia Barrett2, MDiv
Clériga
Antiga Secretária Geral Associada Interina,
Junta Geral de Educação Superior e Ministério
Barbara Boigegrain
Leigo
Secretário Geral, Junta Geral de Pensões e Benefícios de
Saúde
Rev. Randy Cross, MTe
Clérigo
Assessor do Secretariado-Geral para a Supervisão e
Responsabilidade, Junta Geral de Educação Superior e
Ministério
Rev. David Dodge, MA—Educação
Cristã
Clérigo
Director Executivo, Centro de Excelência do Clero,
Conferência Anual da Florida
Rev. Dr. Gary George, DMin
Clérigo
Assistente do Bispo, Conferência Anual do Ohio do Leste
Dr. Sophia Harrell, DEd, ER
Leiga
Professora aposentada de Enfermagem, Fitchburg State
College; Presidente da Comissão de Saúde dos
Ministérios, Sudbury Igreja Metodista Unida; certificados
de enfermagem de paróquia e de saúde congregacional dos
ministérios
Dr. Elizabeth Hooten1, DCi, MCSP,
CSP
Leiga
Académica da Faculdade, Centro para Espiritualidade da
Universidade de Duke, Teologia e Saúde; Instrutora de
Medicina, Departamento de Psiquiatria e Ciências do
Comportamento, Escola de Medicina da Universidade de
Duke
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Nome
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Clero/Leigo
Afiliação
Dale Jones
Leiga
Directora Administrativa, Educação e Relações do Plano
Patrocinador, Directoria Geral de Benefícios de Pensão e
Saúde
Dr. Jerome Rei del Pino2, DT, MTe
Clérigo
Antigo Secretário Geral, Junta Geral de Educação
Superior e Ministério
Patricia Magyar, ER, MSP
Leiga
Secretária Executivo, Comissão de Assistência de Saúde
Metodista Unida, Junta Geral de Ministérios Globais
Rev. Mary Ann Moman2, MDiv
Clériga
Antigo Associada do Secretariado—Junta Geral de
Educação Superior e Ministério
Dr. Mackie Norris, DT, ME, ER
Leiga
Fundadora da Norris & Associates Health Consulting;
experiência anterior em enfermagem, ensino da enfermagem, administração de cuidados de saúde, investigação
e planeamento e avaliação de programas
Dr. Noreen Orbach2, DT
Leiga
Antiga Directora Administrativa, Saúde e Serviços de
Assistência Social, Conselho Geral das Pensões e
Benefícios para a Saúde
Rev. Susan Padgett, MA—Educação
Cristã
Clériga
Directora, Assuntos Ministeriais, Conferência Anual do
Tennessee
Rev. Charles Reynolds, MDiv
Clérigo
Director Executivo, Conferência da Virgínia Ministérios
do Bem-Estar, Ltd.
Rev. Dr. Samuel Royappa, DMin
Clérigo
Superintendente, Conferência Anual do Wisconsin
Rev. Dr. Virgínia Samuel, DMin
Clériga
Diácono Associado para a Aprendizagem Contextual,
Escola Teológica de Drew
Rev. Dr. Ed Tomlinson, DMin
Clérigo
Superintendente, Conferência Anual do Norte da Georgia
Bispa Hope Morgan Ward, MDiv
Clériga,
Presidente do
SFTI
Bispa, Conferência Anual do Mississipi
Rev. Dr. Lovett Weems, DMin
Clérigo
Professor de Liderança da Igreja e Director, Centro Lewis
de Liderança da Igreja, Seminário Teológico de Wesley
1
2
Também consultor do SFTI
Participação a tempo parcial
Membros da Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde
Anne Borish, MBA, Gerente de Pesquisa e Informação, Centro para a Saúde
Andrew Hendren, Advogado Geral Associado
Kristina Lynch, Escritora Comunicacional Sénior
Colette Nies, Directora Executiva, Communicações
Renee Smith-Edmondson, Gerente de Administração
Consultores para SFTI
Karlene Hanko, DT, Investigadora Associada, Investigação Day Richard
Joe Hopper, DT, Associado Senior, Investigação Day Richard
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Secção VII—Cronograma
Item
Pesquisa
Concluir a abordagem de pesquisa
Distribuir materiais de
contextualização iniciais
Desenvolver dados/perspectivas
com base na análise de literatura
Orientar a análise de dados da agência
geral interna; desenvolver hipóteses
Orientar três a cinco grupos de foco;
desenvolver resultados
Orientar um inquérito online;
desenvolver relatório
Conduzir entrevistas telefónicas
abrangentes (I DIs); desenvolver resultados
Concluir o relatório de pesquisa
Partilhar a pesquisa com as juntas
de directores da JGPBS e JGESM
Recomendações
Delinear recomendações para apoiar a
saúde do clérigo (com base em pesquisa)
Partilhar recomendações com juntas
de directores
Sessões de audição
Desenvolver a abordagem
para sessões de audições
Controlar as recomendações com
várias conferências, várias agências
gerais, Conselho de Bispos, Colégio
de Bispos
Resumir resultados e aprendizagens
Modificar recomendações com base
nas sessões de audições
Finalizar recomendações com juntas
de directores
Relatório
Delinear Relatório
Concluir Relatório
Obter a aprovação da junta
Publicar em toda a IMU
Providenciar às comunicações da CG 2012
Reunião/ Chamada GTSI
T3
T4
T1
T2
T3
T4
T1
T2
T3
T4
T1
T2
T3
T4
T1
T2
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Secção VIII—Estudos e Relatórios
Encomendados; Materiais de
Referência Usados
Estudos e Relatórios encomendados
Pesquisa da Associação de Benefícios da Igreja: O
Stress no Trabalho Clerical, Saúde e Utilização de
Medicação Farmacêutica
• Relatório Resumido; Elizabeth Gerken Hooten,
MCSP, DCi, CSP, Sarah A. Mustillo, DT; Whitney D.
Arroyave, MSP, Steven M. Frenk, BA; Keith G.
Meador, DM, MTE, MSP; Centro para a
Espiritualidade Universidade de Duke, Teologia e
Saúde; Janeiro de 2009.
• Aditamento ao Relatório Resumido; Elizabeth
Gerken Hooten, MCSP, DCi, CSP, Sarah A. Mustillo,
DT; Whitney D. Arroyave, MSP, Steven M. Frenk,
BA; Keith G. Meador, DM, MTE, MSP; Centro para
a Espiritualidade Universidade de Duke, Teologia e
Saúde; Abril de 2009.
• Resoluções da IMU; Centro para Espiritualidade da
Universidade de Duke, Teologia e Saúde; Janeiro de
2009.
Sistemas de Força-tarefa da Igreja
• Saúde do Clero, Análise de Dados Internos
Demográficos e Organizacionais; Investigação
Richard Day; Dezembro de 2008.
• Relatório Grupos de Enfoque; Investigação Day
Research; 23 de Março de 2009.
• Relatório de Entrevistas em Profundidade;
Investigação Richard Day; 28 de Agosto de 2009.
• Pesquisa Quantitativa—Indicadores de Saúde entre o
Clero IMU; Investigação Richard Day; Junho de 2009
• Relatório de Pesquisa Resumo dos Factores de Saúde
do Clero; Investigação Richard Day; Outubro de
2009.
Outros Estudos e Relatórios Encomendados
• A Saúde do Clero: Uma Revisão da Literatura,
Centro Lewis para a Liderança da Igreja, Seminário
Teológico Wesley; Janeiro de 2009
• Revisão da Literatura: Características das Igrejas
Tóxicas; Elizabeth Gerken Hooten, MCSP, Dci, CSP
e Kari H. Lauderback, Assistente de Investigação;
Centro para a Espiritualidade da Universidade de
Duke, Teologia e Saúde. Setembro de 2009.
• Comparação do Stress Profissional; Anne Borish,
MBA; Centro para a Saúde, Directoria Geral de
Previdência e Saúde Benefícios da Igreja Metodista
Unida; Setembro de 2009.
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Materiais de Referência Usados
• 2008 Pesquisa da Liderança Congregacional;
Escritório de Análise e Pesquisa, do Conselho Geral
de Finanças e Administração da Igreja Metodista
Unida; Janeiro de 2009.
• 2008-2012 Comissão de Estudo do Ministério:
Proposta Actual; http://www.gbhem.org/site/
c.lsKSL3POLvF/b.6368531/k.9FE3/20082012_Mini
stry_Study_Commission_Current_Proposal.htm; 2
de Novembro de 2010.
• Pesquisa Apelo à Acção Indica Oportunidades e
Desafios; Comunicações Metodistas Unidas,
Escritório de Informação Pública; http://www.umc.
org; 12 Julho de 2010.
• A Idade do Clero Tendências na Igreja Metodista
Unida, Relatório de 2010; Centro Lewis de
Liderança da Igreja, Seminário Teológico de Wesley,
de 2010.
• Saúde da Igreja, Bem-Estar do Clero: Porquê estamos doentes? Comentário por Rev. Dwight Zavitz Jr.;
Advogado da Virgínia; p. 36, Julho de 2010.
• A Saúde do Clero e Florescimento: Resoluções e
Possibilidades; manuscrito inédito; Universidade de
Duke; Dezembro de 2007.
• Saúde do Clero e a Plenitude; M. Colette Nies; New
World Outlook; Junta Geral de Ministérios Globais
da Igreja Metodista Unida; pp34-36; Novembro/
Dezembro de 2010.
• Protecções de Trabalho do Clero Parte da Aliança;
Metodistas Serviços de Notícias, comentário pelo
Rev. Robert Williams; http://www.umc.org/site/apps/
nlnet/content3.aspx?c=lwL4KnN1LtH&b=2789393
&ct=8432731; 10 de Junho de 2010.
• Cônjuges do Clero e Famílias da Igreja Metodista
Unida; Comissão Geral Sobre a Situação e o Papel
das Mulheres da Igreja Metodista Unida e Consultora
de Pesquisa e Autora, Gail Murphy-Geiss, Professora
Assistente de Sociologia, Faculdade do Colorado;
Março de 2009.
• Cônjuges do Clero e Famílias da Igreja Metodista
Unida, Parte II: As Expectativas das Igrejas Locais e
o que os Cônjuges do Clero Querem que IMU Saiba;
Comissão Geral Sobre a Situação e o Papel das
Mulheres da Igreja Metodista Unida e Consultora de
Pesquisa e Autora, Gail Murphy-Geiss, Professora
Assistente de Sociologia, Faculdade do Colorado;
Agosto de 2009.
• A Comissão Aponta Baterias para as Garantias de
Emprego do Clero; David Briggs, Serviço de
Notícias Metodista Unido News; http://www.umc.
org; 19 de Maio de 2010.
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• Não Descarte as Garantias de Emprego. Serviço de
Notícias Metodistas Unidos, comentário pelo Rev.
Jim Perry; http://www.umc.org/site/apps/nlnet/content3.aspx?c=lwL4KnN1LtH&b=5259669&ct=8500
965&tr=y&auid=6610490; 9 de Julho de 2010.
• O Bem-Estar do Clero Episcopal: Um Relatório da
Igreja sobre o Estado do Bem-Estar do Clero;
CREDO Instituto; Junho de 2006.
• Resumos do Grupo de Enfoque da Iniciativa da
Universidade de Duke—Saúde do Clero; Duke
Divinity School University; Maio de 2008.
• O Relatório de Avaliação de Saúde e Bem-Estar da
Conferência da Virgínia, 2007-2009; Mindy S.
Reynolds, MMC, MCE, ER, Consultora de Pesquisa
de Bem-Estar; 2010.
• O Alto Custo da Saúde Física; Melissa Rudolph;
Rider Circuit; pp. 19-20; Maio/Junho/Julho de 2010.
• Trabalho de Análise Estudo de Generalidade para a
Posição de Pastor Local nos Metodistas Unidos:
Resultados do Grupo de Enfoque; Richard P.
DeShon, DT e Abigail Quinn, Universidade do
Estado do Michigan; 15 de Dezembro de 2007.
• Saúde Ministerial e de Bem-Estar, Igreja Evangélica
Luterana na América; Gwen Wagstrom Halaas, MD,
MBA, Directora do Projeto; Fevereiro de 2002.
• Comissão do Ministério de Estudo apresenta o
relatório; Vicki Brown; A Junta Geral de Educação
Superior e Ministério da Igreja Metodista Unida;
http://www.gbhem.org/site/apps/nlnet/content3.aspx?c=
lsKSL3POLvF&b=5719867&ct = 8855369; 02 de
Novembro de 2010.
• Comissão de Estudo do Ministério Declaração
Teológica;http://www.gbhem.org/atf/cf/%7B0BCEF92
9-BDBA-4AA0-968F-D1986A8EEF80
%7D/DOM_StudyofMinistry2010TheoStatement.pdf;
2 de Novembro de 2010.
• Pastores Fornecem Consolo para as Igrejas em
Transição; Amy Green, Serviços de Notícias dos
Metodistas Unidos; http://www.gbhem.org/site
/apps/nlnet/content3.aspx?c=lsKSL3POLvF&b=352
7165&ct=8664941&tr=y&auid=7041194; 22 de
Setembro de 2010.
• Pastores Afirmam Segurança no Emprego faz Parte
da Aliança; Heather Hahn; Serviço de Notícias dos
Metodistas Unidos; http://www.umc.org/site/apps/
nlnet/content3.aspx?c=lwL4KnN1LtH&b=5259669
&ct=8405479&tr=y&auid=6388136&sms_ss=email
&sms_ss=email; May 21, 2010. 21 de Maio de 2010
• Excelência na Ressurreição, Moldando o Ministro
Cristão Fiel; Gregory L. Jones e Kevin R.
Armstrong; William B. Eerdmans Publishing
Company, 2006.
• Um Estudo dos Efeitos da Participação na SPE
•
•
•
•
•
•
•
•
Grupos Líder Pastoral Peer, Relatório de Pesquisa e
Análise; Seminário Presbiteriano de Austin, Colégio
de Líderes Pastorais; Abril de 2010.
Relatório de Sustentabilidade do Grupo Consultivo;
Grupo Consultivo de Sustentabilidade da Igreja
Metodista Unida, 21 de Setembro de 2009.
Sustentabilidade, Relatório Final do Grupo
Consultivo; Grupo Consultivo para a Sustent
abilidade da Igreja Metodista Unida; Maio de 2010.
Fazendo Uma Pausa no Trabalho do Senhor; Paul
Vitello; The New York Times; http://www.ny
times.com/2010/08/02/nyregion/02burnout.html?_r=
2&hp; 1 de agosto de 2010 .
Um Modelo Teórico da Saúde Holística do Clero
Metodista Unido, O Jornal da Religião e da Saúde;
http://www.springerlink.com/content/104938/; Rae
Jean Proeschold-Bell, DT e Sara LeGrand, MS,
Universidade de Duke Centro para a Política da
Saúde, John James, MA, Amanda Wallace, MDiv, e
David Toole, DT, MTS, Universidade de Duke
Escola da Divindade, Christopher Adams, DT, MA,
Universidade Azusa Pacífico, Escritório de Campus
de Pastores Campus da Vida Estundantil,
Universidade Azusa Pacífico Departamento de
Psicologia; online publicado pela primeira vez a 17
de abril de 2009.
UM Sistemas Difíceis Para o Clero, Mais Ainda Para
Mulheres. Rev. J. Richard Peck; O Folheto online;
http://theflyer.gcsrw.org; Vol. 41 Tema, 12; pp1-2;
Dezembro de 2010.
IMU Apelo à Acção: Projecto de Pesquisa
Congregações Vitais, Conclusões do Relatório da
Equipa de Direcção; Preparado pela Towers Watson,
28 de junho de 2010.
A Igreja Metodista Unida, o Projecto de Avaliação
Operacional, Apresentação do Resumo; Preparado
pela APEX HG LLC; 29 de Junho de 2010.
A Igreja Metodista Unida, o Projecto de Avaliação
Operacional, Relatório para a Apelo à Acção da
Equipa de Direcção; Preparado pela APEX HG LLC;
29 de Junho de 2010.
Secção IX — Partilhe Connosco os
Seus Pensamentos
A Força-tarefa dos Sistemas da Igreja pede que nos
faça chegar os seus comentários, reflexões e opiniões
sobre o trabalho apresentado neste relatório.
E-mail para envio de Comentários: mailto: umc-center
[email protected]
Para obter cópias deste relatório, visite
www.gbophb.org ou www.gbhem.org
Para obter informações adicionais, ligue para 1-800851-2201.
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Emendas ao Programa de Segurança na Reforma para Clérigos
Esta petição propõe várias emendas substantivas e técnicas ao Programa de Segurança na Reforma para Clérigos
(CRSP, do inglês Clergy Retirement Security Program).
Estas emendas deverão tornar-se efectivas antes dos planos
alternativos CRSP propostos à Conferência Geral de 2012
entrarem em vigor. As alterações não têm impacto sobre os
pagamentos que são actualmente recebidos ou já ganhos.
• Requer que a Junta Geral notifique todos os patrocinadores do plano das suspensões propostas de
acréscimos de prestações quando os patrocinadores
do plano não financiam as suas prestações de CRSP
definidas.
• Elimina uma antiga regra, anterior a 1993, de direitos
adquiridos da prestação.
I. Alterações Gerais
• Requer que se uma conferência anual não pagar a
quantia total necessária para o financiamento da
prestação definida, as contribuições que pagar serão
atribuídas primeiramente ao Plano Pré-82 (Pré-82) se
uma contribuição estiver em falta, e só depois será
atribuída aos activos que financiam as anuidades do
Plano Ministerial de Pensões (MPP, do inglês
Ministerial pension plan) caso uma contribuição esteja em falta, e em último lugar, à porção da prestação
definida do CRSP.
• Emenda a definição de invalidez para se aplicar, não apenas aos clérigos activos mas também aos contribuintes já
reformados que venham a tornar-se inválidos após a
reforma e necessitem de distribuição antecipada.
• Adiciona uma provisão opcional da Lei HEART para
providenciar prestações de reforma a pessoal militar
que tenha sido morto ou contraído invalidez antes de
voltar ao trabalho.
• Reduz a responsabilidade do patrocinador às situações onde o patrocinador do plano não cumpriu as
suas responsabilidades.
• Permite a um participante nomear apenas um beneficiário para todos os sub-planos do CRSP.
• Actualiza o plano para as alterações reguladoras e
legislativas necessárias.
• Realiza correcções e clarificações não substantivas.
III. Alterações do Plano Ministerial de Pensões (MPP)
O MPP é o antecessor do CRSP. O MPP consiste em
balanços de contas, uma porção dos quais devem ser convertidos em anuidades após a reforma.
• Requer, explicitamente, que os patrocinadores do
plano façam contribuições adicionais se o financiamento de anuidade MPP não for suficiente (por
exemplo, devido a perdas de investimento).
• Requer que participantes recém-reformados anuitizem, exactamente, 65% do seu balanço da conta, o
qual irá reduzir a potencial responsabilidade pelas
conferências que necessitam de financiar essas
anuidades. Actualmente, o MPP necessita que os participantes anuitizem pelo menos, 65% do balanço da
conta aquando da reforma, mas muitos anuitizam
mais. As alterações não têm impacto sobre os pagamentos que são actualmente recebidos ou já ganhos.
II. Alterações ao CRSP
• Permite que o clero que se aposenta voluntariamente
ao abrigo do parágrafo ¶ 360.2 do Livro da Disciplina
possa escolher converter a sua prestação definida
CRSP numa conta de contribuição definida CRSP.
• Indica que as prestações definidas terão início apenas
prospectivamente após ser submetida uma
Candidatura para Prestações.
• Clarifica como são calculados os ganhos sobre as
contribuições em falta.
• Elimina a capacidade da Junta Geral de obrigar o
pagamento retirando fundos da conta do patrocinador
do plano na Junta Geral.
IV. Alterações do Plano Pré-82
O Plano Pré-82 é o antecessor do MPP. As prestações
são baseadas em taxas de serviço passadas definidas pelas
conferências em cada ano. Não podem ser diminuídas taxas
de serviço anteriores.
• Elimina a necessidade da taxa do serviço passada ser
de, pelo menos, 0,8% da Compensação Média da
Conferência (o Conselho Judicial diminuiu, anteriormente, a necessidade para um aumento anual mínimo
de 2%), permitindo a cada conferência a decisão de
manter os níveis da taxa.
• Continua a permitir às conferências aumentar a taxa
de serviço passado e a percentagem da prestação do
cônjuge sobrevivente, mas se as prestações não foram
já totalmente financiadas, as conferências necessitariam de financiar totalmente os custos associados
ao aumento das taxas.
• Permite fundir as conferências para manter as taxas das
prestações de cônjuges sobreviventes e serviço passado
separadas, em vez de requerer que a taxa mais elevada
das conferências fundidas seja usada, o que poderia
desencorajar as fusões das conferências, que poderiam,
de outro modo, ser financeiramente benéficas.
(Ver a petição #20431, página 690.)
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DCA Edição Avançada
Programa de Segurança na Reforma para Clérigos Reavaliado
Esta é uma de duas petições alternativas patrocinadas
pela GBPHB para substituir o plano de reforma do clero
actual, o Programa de Segurança na Reforma para Clérigos
(CRSP). Este plano proposto é recomendado pois inclui
rendimentos vitalícios para os clérigos, o que a Igreja sempre valorizou. Este plano irá reduzir as prestações e custos
para ajudar a resolver preocupações financeiras da conferência. O objectivo das alterações propostas é a gestão - para
atingir um equilíbrio entre a adequação das prestações para
os participantes e sustentabilidade e capacidade de pagamento por parte da Igreja.
I. Visão Geral
Porque necessitará a Igreja de alterar os seus planos
de reforma?
A Igreja está a sofrer fortes pressões financeiras à
medida que os membros diminuem e as despesas da igreja
local com itens, tais como a manutenção dos edifícios e
dívida, estão a aumentar. Estas pressões financeiras foram
exacerbadas pela recente crise financeira, que diminuiu o
valor dos activos do plano de reforma, incluindo aqueles utilizados para financiar pensões e anuidades de prestações
definidas. O activos com valor diminuído, por sua vez,
provocam um aumento nas contribuições necessárias pelas
conferências. Vários responsáveis pelas prestações dizem
que precisam de apoio - não só agora mas a longo prazo, na
medida em que a Igreja prevê o declínio dos membros nos
E.U.A.
Quem será afectado?
Estas alterações têm impacto nas prestações de reforma
para os cérigos activos nos E.U.A. Os novos planos devem
ter um impacto relativamente pequeno nos participantes
perto da reforma, uma vez que terão poucos anos sob as
novas condições. Adicionalmente, apesar do serviço creditado sob o actual plano CRSP DB poder ser congelado, a
Compensação Média Denominal usada na fórmula da
prestação não seria congelada até o participante se reformar.
Nenhuma das propostas reduzem as prestações actualmente pagas e já ganhas. Contudo, algumas alterações
podem ter impacto em futuros aumentos ou nas quantias que
podem ser pagas anuitizadas.
II. Proposta e Fundamentação
O CRSP inclui actualmente os elementos de prestação
definida (DB) e de contribuição definida (DC). De acordo
com o valor que a Igreja dá ao rendimento vitalício e segurança financeira para os clérigos, esta petição continua a
oferecer DB e DC. Também fornece, de forma mais eficaz,
equidade intergeracional mesmo quando os investimentos
flutuam ao longo do tempo. Por exemplo, os participantes
com planos DC podem ter saldos que são significativamente
mais elevados do que outros, dependendo das condições de
investimento do mercado que experienciaram durante o seu
serviço. A petição alternada é um plano apenas DC.
A seguir está uma comparação rápida dos planos DB versus DC.
Prestação Definida (DB)
Contribuição Definida (DC)
Pagamento de pensão mensal vitalícia
Acesso ao balanço da conta durante a reforma
Calculado usando uma fórmula
Contribuições mais perdas/ganhos de investimentos
Prestações vitalícias e previsíveis
Balanço de conta flutuante
Contribuições flutuantes dos patrocinadores do plano
Contribuições previsíveis dos patrocinadores do plano
O patrocinador assume o risco do investimento e
longevidade
O participante assume o risco do investimento e
longevidade
Uma porção da prestação continua para o cônjuge
O restante montante da conta é atribuído aos beneficiários
As prestações terminam com a morte do participante e
cônjuge
As prestações terminam quando a conta termina
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III. Pormenores da Proposta
Provisões Básicas do Plano
Provisão
Fórmula de Prestação DB
CRSP Actualmente
Plano Proposto
1,25% do DAC* por ano de serviço
1,00% do DAC* por ano de serviço
Contribuição Não-Correspondente DC 3% da compensação do participante
2% da compensação do participante
Contribuição Correspondente DC
100% de contribuições do participante
até 1% da compensação do participante
N/D
*DAC é a Compensação Média Denominacional. A compensação final é utilizada durante os anos de serviço como um bispo.
Comparação de Custos
Esta petição recomendada e a petição alternativa - apenas o plano DC - representa uma poupança média de custo
de cerca de 15% mais do que o CRSP actual. A poupança de
custo irá variar por conferência dependendo da compensação média do participante da conferência.
Comparação de Prestações
A maioria dos peritos diz que um participante necessita
de uma reforma suficiente para substituir, pelo menos, 80%
Compensação na Reforma
da compensação que recebe no ano antes da reforma. As
fontes do rendimento da reforma incluem os planos de reforma do participante, Segurança Social e poupanças pessoais.
De seguida está a percentagem estimada de compensação que o plano proposto substituiria na reforma do clero
com compensação de níveis relativamente baixos, médios
ou altos, assumindo que o membro do clero tenha concluído 30 anos de serviço, contribuído totalmente (se aplicável)
e o balanço tenha ganhos de 7%. Estas estimativas incluem
a Segurança Social.
Prestações Anuais Incluindo Segurança Social (% de Compensação)
CRSP Actual
Plano DB + DC Proposto
$40,000
$47,600 (119%)
$39,600 (99%)
$62,000 (DAC)
$53,300 (86%)
$45,900 (74%)
$90,000
$61,200 (68%)
$53,100 (59%)
IV. Outras Caraterísticas desta Petição
Elegibilidade: Apenas os membros do clero que sirvam,
pelo menos, em metade do tempo seriam elegíveis para
obter prestações. As conferências ou igrejas poderiam escolher providenciar prestação sob o Plano de Investimento de
Pessoal Metodista Unido para os membros do clero que
servem menos de metade do tempo.
Prestações para os Cônjuges Sobreviventes:
Actualmente, os reformados casados recebem prestações de
valor superior aos reformados solteiros pois a Igreja subsidia a continuação da prestação aos cônjuges do clero. O
plano proposto reduz as prestações aos participantes reformados e casados enquanto estão vivos, de modo a ter em
conta o custo de fornecer essas prestações aos cônjuges e
para tornar as prestações comparáveis em valor àqueles
recebidos pelos participantes solteiros.
Prestações a Filhos Adultos com Deficiências: O plano
DB e DC recomendado inclui uma provisão para permitir
que os filhos adultos com deficiências de participantes
sejam pensionistas secundários. Após a morte do participante e do seu cônjuge, o filho adulto deficiente irá continuar a receber as prestações DB de forma vitalícia. A
prestação do participante seria inicialmente reduzida para
pagar esta prestação extra.
Alterações do Plano Ministerial de Pensões (MPP): O
MPP é o antecessor do CRSP. A petição requer, explicitamente, que os patrocinadores do plano façam contribuições
adicionais se o financiamento de anuidade MPP não for
suficiente (por exemplo, devido a perdas de investimento).
Adicionalmente, a petição requer que os novos recém-reformados anuitizassem exactamente 65% do balanço da conta,
em vez de, pelo menos, 65% do seu balanço da conta. Isto
reduz a potencial responsabilidade pelas conferências que
necessitam de financiar estas anuidades.
Alterações do Plano Pré-82: O Plano Pré-82 é o antecessor do MPP. Esta petição eliminaria a necessidade de que
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a taxa mínima do serviço passado seja de, pelo menos, 0,8%
da Compensação Média da Conferência, permitindo a cada
conferência a decisão da manutenção dos níveis da taxa. Se
uma conferência escolher aumentar a taxa, o custo das
prestações aumentadas teria de ser totalmente financiado. A
petição também permitiria fundir as conferências para man-
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ter as taxas separadas, em vez de requerer que a taxa mais
elevada das conferências fundidas seja usada, o que poderia desencorajar as fusões das conferências, que poderiam
ser, de outro modo, financeiramente benéficas. Nenhumas
taxas de serviço anteriores poderiam ser diminuídas.
(Ver a petição #20432, página 699.)
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Petição do Plano de Protecção Abrangente (CPP) para a
Conferência Geral de 2012
O Plano de Protecção Abrangente (CPP) é a prestação por
morte ou invalidez de longo prazo obrigatória (seguro de vida)
elegível para os clérigos nos E.U.A., incluindo bispos dos E.U.A.
A Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde (GBPHB) propõe
as 6 seguintes alterações, isto é, alterações aos benefícios. As alterações nesta emenda ajudam a equilibrar a adequação das
prestações com o custo e sustentabilidade do plano. A emenda
proposta também inclui várias correcções técnicas e ajustes para
melhor alinhar a linguagem do plano com a sua administração e
funcionamento.
I. Alterações às Prestações por Invalidez de Longo Prazo
A. A redução para 24 meses na duração máxima das
prestações por invalidez para participantes com problemas mentais menos graves. Não existe, actualmente, um máximo de
prestações para reivindicações relacionadas com problemas
mentais, que não o limite de idade, mesmo apesar de ser normal
um limite de 24 meses na indústria dos seguros. O limite aplicarse-ia apenas a certas condições consideradas “retornáveis” e
“tratáveis” pela Associação Psiquiátrica Americana.
B. A emenda da compensação (redução) nas prestações por
invalidez relativamente a outro “rendimento ganho” (após 24
meses de invalidez). Actualmente, as prestações CPP são reduzidas
em $1 por cada $1 de rendimento ganho, criando pouco incentivo
para os reclamantes trabalharem em part-time, como um modo de
transição de volta ao trabalho. Sob esta emenda as prestações seriam reduzidas apenas $0,50 por cada $1 de rendimento ganho até
100% da compensação de pré-invalidez de um participante, providenciando algum incentivo para um trabalho de transição em parttime. As quantias ganhas, superiores a 100% do rendimento de
pré-invalidez, manter-se-ão compensadas dólar por dólar.
C. Melhoria das prestações regresso-ao-trabalho e processo
para reclamantes inválidos.
(1) Desincentivo do reclamante: uma redução de 10% nas
prestações de invalidez dos reclamantes que recusam participar
num plano de regresso-ao-trabalho.
(2) Incentivo do patrocinador do plano (conferência anual),
sob a forma de uma subvenção, para cooperação no plano de
regresso-ao-trabalho. O CPP irá reembolsar o patrocinador do
plano até ao menor de 40% da compensação média denominacional (DAC) ou 50% do salário de pré-invalidez para compensar a porção de salário paga ao reclamante que regressa.
D. Redução da duração das prestações por invalidez para
aqueles com mais de 62 anos de idade. Actualmente, o plano
providencia até 5 anos de prestações por invalidez aos reclamantes com 60 anos de idade ou mais (até 72 anos). A emenda
estabeleceria uma duração (patente abaixo) para aqueles que têm
62 anos de idade ou mais. Esta duração está melhor alinhada
com a idade de reforma normal sob a Lei da Segurança Social, e
a norma da indústria.
Idade na Data de Invalidez CPP
Duração da Prestação
62
60 Meses
63
48 Meses
64
42 Meses
65
36 Meses
66
30 Meses
67
24 Meses
68
18 Meses
69 ou mais
12 Meses ou até aos 72 Anos de Idade, o que
ocorrer primeiro
II. Alterações às Prestações por Morte
A. Aumentar o serviço necessário para ser elegível para
prestações por morte do reformado. Actualmente, para ser
elegível para uma prestação por morte na reforma, um participante deve reformar-se (que não sob a lei dos 20 anos) com 5 dos
últimos 10 anos de serviço como participante no CPP, ou um
total de 25 anos como participante no CPP. Será necessário para
esta emenda que um participante se reforme, que não sob a lei
dos 20 anos, com 12 dos últimos 14 anos de serviço como participante no CPP, ou um total de 25 anos como um participante
no CPP. O aumento dos anos de cobertura, de 5 para 12 anos,
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será introduzido faseadamente ao longo do tempo para evitar que
os participantes mais antigos percam elegibilidade. A alteração
continua a respeitar uma longa carreira na Conexão, ao mesmo
tempo que mantém o plano para o futuro.
B. Alterar as quantias das prestações por morte do reformado, a partir de uma percentagem do DAC para quantias fixas, em
dólares, reflectidas na tabela em baixo.
As quantias fixas em dólares podem ser, periodicamente
aumentadas, devido à inflação, pela Conferência Geral. Os participantes que já se reformaram mantêm as prestações actuais,
isto é, percentagens dos DAC.
Prestação Actual
Prestação Proposta
Morte do Participante Reformado
30% do DAC
$20,000
Morte do Cônjuge do Participante Reformado
20% do DAC
$15,000
Morte do Cônjuge Sobrevivente
15% do DAC
$10,000
Morte do Filho do Participante Reformado
(Idade inferior a 19 anos)
10% do DAC
$8,000
III. Alterações Técnicas na Linguagem do Plano
A emenda proposta também inclui várias alterações técnicas, as quais são correcções e ajustes administrativos e operacionais para melhor alinhar a linguagem do plano com as
necessidades operacionais e normas da indústria, incluindo:
A. Clarificar que os clérigos das Conferências Centrais
nomeados para as Conferências Anuais dos E.U.A. e agências
gerais são elegíveis para participar no CPP.
B. Definir o método padrão de pagamento de prestações por
morte a serem pagamentos únicos, em vez de pagamentos mensais.
C. Assegurar que o CPP não paga mais de 3% da compensação de um participante como contribuição para o plano de
reforma dos clérigos.
D. Terminar, imediatamente, as prestações em casos de
fraude ou falsificação.
E. Clarificar que o plano pode reduzir as prestações em
qualquer caso para recuperar pagamentos excessivos.
F. Clarificar que os cônjuges sobreviventes não são impedidos de designar beneficiários.
(Ver a petição #20430, página 681.)
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Programa de Reforma de Contribuição Definida para Clérigos
Esta é uma de duas petições alternativas patrocinadas
pela GBPHB para substituir o plano de reforma do clero
actual, o Programa de Segurança na Reforma para Clérigos
(CRSP). Este plano proposto iria cessar o acréscimo de
futuras responsabilidades de pensões, mas o outro plano
(uma versão menos dispendiosa do CRSP actual) é
recomendado para o rendimento vitalício do clero. Ambos
os planos irão reduzir as prestações e custos para ajudar a
resolver preocupações financeiras da conferência. O objectivo de substituir o plano actual é a mordomia - para conseguir um equilíbrio entre a adequação da prestação aos
participantes, e a sustentabilidade e custo para a Igreja.
I. Visão Geral
Porque necessitará a Igreja de alterar os seus planos
de reforma?
A Igreja está a sofrer fortes pressões financeiras à
medida que os membros diminuem e as despesas da igreja
local com itens, tais como a manutenção dos edifícios e
dívida, estão a aumentar. Estas pressões financeiras foram
exacerbadas pela recente crise financeira, que diminuiu o
valor dos activos do plano de reforma, incluindo aqueles utilizados para financiar pensões e anuidades de prestação
definida. O activos com valor diminuído, por sua vez,
provocam um aumento nas contribuições necessárias pelas
conferências. Vários responsáveis pelas prestações dizem
que precisam de apoio - não só agora mas a longo prazo, na
medida em que a Igreja prevê o declínio dos membros nos
E.U.A.
Quem será afectado?
Estas alterações têm impacto nas prestações de reforma
para os clérigos activos nos E.U.A. Os novos planos devem
ter um impacto relativamente pequeno nos participantes
perto da reforma, uma vez que terão poucos anos sob as
novas condições.
Nenhuma das propostas reduzem as prestações actualmente pagas ou já ganhas. Contudo, algumas alterações
poderão ter impacto em futuros aumentos nestas prestações
ou nas quantias que podem ser anuitizadas.
II. Proposta e Lógica
O CRSP inclui actualmente os elementos de prestação
definida (DB) e de contribuição definida (DC). Este plano
proposto é um plano apenas DC.
A seguir está uma comparação rápida dos planos DB versus DC.
Prestação Definida (DB)
Contribuição Definida (DC)
Pagamento de pensão mensal vitalícia
Acesso ao balanço da conta durante a reforma
Calculado usando uma fórmula
Contribuições mais perdas/ganhos de investimentos
Prestações vitalícias e previsíveis
Balanço de conta flutuante
Contribuições flutuantes dos patrocinadores do plano
Contribuições previsíveis dos patrocinadores do plano
O patrocinador assume o risco do investimento e
longevidade
O participante assume o risco do investimento e
longevidade
A restante prestação continua para o cônjuge
O restante montante da conta é atribuído aos beneficiários
As prestações terminam com a morte do participante e
cônjuge
As prestações terminam quando a conta termina
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III. Pormenores da Proposta
Provisões do Plano Básico
Provisão
Fórmula de Prestação DB
CRSP Actualmente
1,25% do DAC* por ano de serviço
Apenas DC
N/D
Contribuição Não-Correspondente DC 3% da compensação do participante
8% do maior do DAC ou compensação do participante
Contribuição Correspondente DC
100% de contribuições UMPIP do
participante até 2% da compensação
do participante
N/D
*DAC é a Compensação Média Denominacional. A compensação final é utilizada durante os anos de serviço como bispo.
Comparação de Custos
Esta petição recomendada e a petição alternativa - o
plano DB mais DC recomendado - representam uma
poupança média de custo de cerca de 15% mais do que o
CRSP actual. A poupança de custo irá variar por conferência dependendo da compensação média do participante da
conferência.
Comparação de Prestações
A maioria dos peritos diz que um participante necessita de uma reforma suficiente para substituir, pelo menos,
80% da compensação que recebe no ano antes da reforma.
Compensação na Reforma
As fontes do rendimento da reforma incluem os planos de
reforma do participante, Segurança Social e poupanças pessoais.
De seguida está a percentagem estimada de compensação que o plano proposto substituiria na reforma do clero
com compensação de níveis relativamente baixos, médios
ou altos, assumindo que o clérigo tenha concluído 30 anos
de serviço, contribuído totalmente (se aplicável) e o balanço
tenha ganhos de 7%. Estas estimativas incluem a Segurança
Social.
Prestações Anuais Incluindo Segurança Social (% de Compensação)
CRSP Actual
Plano Proposto apenas DC
$40,000 dólares.
$47,600 (119%)
$39,600 (99%)
$62,000 (DAC)
$53,300 (86%)
$45,900 (74%)
$90,000
$61,200 (68%)
$53,100 (59%)
IV. Outras Caraterísticas desta Petição
Elegibilidade: Apenas os clérigos que sirvam, pelo
menos, em metade do tempo seriam elegíveis para obter
prestações de acordo com o plano proposto. As conferências
ou igrejas poderiam escolher providenciar as prestações sob
o Plano de Investimento Pessoal Metodista Unido para os
clérigos que sirvam menos de metade do tempo.
Alterações do Plano Ministerial de Pensões (MPP): O
MPP é o antecessor do CRSP. A petição requer, explicitamente, que os patrocinadores do plano façam contribuições
adicionais se o financiamento da anuidade MPP não for
suficiente (por exemplo, devido a perdas de investimento).
Adicionalmente, a petição requer que os novos recém-reformados anuitizem exactamente 65% do balanço da conta,
em vez de , pelo menos, 65% do seu balanço da conta. Isto
reduz a potencial responsabilidade pelas conferências que
necessitam de financiar estas anuidades.
Alterações do Plano Pré-82: O Plano Pré-82 é o antecessor do MPP. Esta petição eliminaria a necessidade de que
a taxa mínima do serviço passado seja de, pelo menos, 0,8%
da Compensação Média da Conferência, permitindo a cada
conferência a decisão da manutenção dos níveis da taxa. Se
uma conferência escolher aumentar a taxa, o custo das
prestações aumentadas teria de ser totalmente financiado. A
petição também permitiria fundir as conferências para manter as taxas separadas, em vez de requerer que a taxa mais
elevada das conferências fundidas seja usada, o que poderia desencorajar as fusões das conferências, que poderiam
ser, de outro modo, financeiramente benéficas. Nenhumas
taxas de serviço anteriores poderiam ser diminuídas.
(Ver a petição #20433, página 774.)

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