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2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:09 AM Page 1205 DCA Edição Avançada Comissões Independentes CONFERÊNCIA GERAL A IGREJA METODISTA UNIDA Volume 2 Nashville, Tennessee Relatório sumário quadrienal da Comissão Geral de Arquivos e História Esta Comissão tem por missão o “ministério da memória”. O parágrafo 1703 de O Livro de Disciplina enumera as responsabilidades da Comissão e refere que o seu objecto é “promover e cuidar dos interesses históricos da Igreja Metodista Unida a qualquer nível.” Uma fé assente na Escritura emerge de eventos históricos como o xodo e a vida, a morte e a ressurreição de Jesus. Toda a história pode ser vista como o desvendar da relação entre a Santíssima Trindade e a criação. A Eucaristia, como acto central do Culto Cristão, é observada porque Jesus disse: “Fazei isto, em memória de mim.” Por conseguinte, o trabalho do arquivo e da história é preencher esse mandato com histórias de fé na vida da igreja. Está empenhada em actuar como servo fiel e mordomo de Deus na recolha, preservação e divulgação de informação sobre a história da Igreja Metodista Unida e seus antecedentes. Relembrando, a identidade é moldada, a visão acertada e a missão formulada. Um dos elementos essenciais na renovação da igreja é a recuperação e a apreciação da sua história e herança. A Comissão serve a Igreja Geral ao arquivar os registos de todas as agências e episcopados, respondendo aos pedidos de investigação, fornecendo materiais históricos. Apoia as conferências anuais e as jurisdições com acções de formação, aconselhamento conforme solicitação e tem como prioridade o apoio a grupos raciais e étnicos na recuperação e partilha da história daqueles cujas vozes foram silenciadas no passado. É prestado apoio também à criação de arquivos nas conferências centrais. Serve a igreja local, oferecendo informações dos arquivos, recursos e respondendo a pedidos de investigaçãos. Uma parceria com outros englobados neste trabalho é como a agência cumpre o seu mandato apenas com um pequeno orçamento e pouco pessoal. A primeira relação de trabalho é com o pessoal da biblioteca Metodista da Drew University no Centro de Arquivo, localizado no campus. Existe uma relação estreita com as comissões de conferência de arquivos e história e com os arquivistas da conferência através da rede de comissões jurisdicionais de arquivos e história. Estão a desenvolver-se relações com pessoas das conferências centrais. O Centro de Arquivo é um repositório seguro para materiais globais, que podem posteriormente ser transformados electronicamente a nível mundial. É prestada atenção às Quatro Áreas de Enfoque na designação dos temas do Domingo do Património para este quadriénio para cada um dos Quatro Enfoques. São dados os necessários recursos para cada uma das quatro áreas. Foi discutida a liderança através de uma workshop para arquivistas das conferências realizada no Centro de Arquivo e presidentes das comissões de conferência de arquivos e história foram incluídos numa reunião da Comissão Geral. Por outro lado, os estudantes das três escolas da Drew University são contratados e ensinados sobre competências arquivistas. Saúde global: um tema inteiro da Methodist History (História Metodista) foi dedicada à história do trabalho Metodista, a fim de melhorar a saúde das pessoas em todo o mundo. A Comissão é um mordomo cuidadoso dos seus recursos financeiros, uma vez que o seu conselho de administração consiste apenas de vinte e cinco pessoas e a Comissão reúne-se apenas uma vez por ano. Um encontro importante, foi a reunião dos directores da Comissão em Budapeste, na Hungria, no verão de 2010, juntando-se depois à Comissão Europeia Histórica Metodista a fim de participar na Conferência Europeia Histórica Metodista. Ficou demonstrada uma das maneiras como a GCAH pode ser uma agência global mantendo relações estreitas com entidades regionais. Algumas das provas significativas de eficiência, por outras palavras, de um bom negócio, incluem: • O Centro de Arquivo é um edifício de ambiente controlado e seguro, pertencente à Drew University. A GCAH paga a sua quota parte dos custos do edifício, o que equivale a cerca de US$107,5 por metro quadrado por ano. Este valor é muito abaixo das taxas de mercado e a Drew suporta todas as despesas de capital. Esta comunhão de esforços é altamente eficaz. 1205 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1206 9:09 AM Page 1206 DCA Edição Avançada • A GCAH fornece os registos dos arquivos para todas as agências. É muito mais eficiente do que criar os seus próprios arquivos com um arquivista devidamente qualificado. Ocasionalmente, a investigação feita por várias agência foi substancial. • A colaboração com o Centro Afro-Americano do Património Metodista e o Projecto Latino de História Oral estende o trabalho da GCAH a palcos que de outro modo não poderia alcançar atendendo ao número de gente e ao orçamento. A colaboração alavanca outros fundos para o bem comum. Entre os resultados deste triénio incluem-se: • Manutenção de uma colecção arquivística e bibliotecária vital para investigação e serviço à igreja. • Resposta a mais de 1.100 pedidos de investigação por ano, efectuados por conferências, igrejas e elementos Metodistas Unidos. • Processamento de mais 8,5 metros cúbicos de documentos por ano. • Colocação online do seu diário trimestral Methodist History (História Metodista). • Recriação do sítio web, que recebe mais de 5.000 visitas por dia e o descarregamento de cerca de 1,2 a 11 milhões de kbytes por mês. • Estabeleceu parceria com o Centro Afro-Americano do Património Metodista a fim de maximizar os recursos da igreja e criar maior acesso de materiais. • Apoio do Projecto Latino de História Oral. • Reforço do trabalho arquivístico em Moçambique e nas Filipinas. • Ligação com cada jurisdição e cada região das Conferências Centrais. • O poder inspirador do local é encontrado na perspectiva da GCAH e apoio para os 41 Marcos Patrimoniais e mais de 450 Sítios de Conferência Histórica. Nos últimos quatro anos 20 dos Marcos Patrimoniais receberem apoio financeiro com base no processo de aplicação e revisão pela Comissão. • O Secretário Geral trata de uma série de interesses históricos agindo como fiduciário da Epworth Old Rectory e é membro da World Methodist Historical Society (Sociedade Histórica Mundial Metodista), da Charles Wesley Society, e do Conselho de Administração do Projecto da Obra de Wesley. • Trezentos e noventa e nove investigadores receberam apoio no Centro de Arquivo no último ano. • Concessão de bolsas todos os anos para investigação em histórica racial/étnica, história das mulheres e em história nas conferências centrais. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:09 AM Comissões Independentes Page 1207 1207 Relatório quadrienal da Comissão Geral de Arquivos e História Esta Comissão tem por missão o “ministério da memória” e tem vindo fielmente a desempenhá-la desde a sua fundação em 1968, como sucessora da Associação das Sociedades Históricas Metodistas. O parágrafo 1703 de O Livro de Disciplina enumera as responsabilidades da Comissão e refere que o seu objecto é “promover e cuidar dos interesses históricos da Igreja Metodista Unida a qualquer nível.” Uma fé assente nas Escrituras emerge de eventos históricos como o xodo e a vida, a morte e a ressurreição de Jesus. Toda a história pode ser vista como o desvendar da relação entre o Deus triuno e a criação. A Eucaristia, como acto central do Culto Cristão, é observada porque Jesus disse: “Fazei isto, em memória de mim.” Por conseguinte, o trabalho do arquivo e da história é preencher esse mandato com histórias de fé na vida da igreja. A Comissão Geral compreende o seu trabalho como um ministério para a igreja e para o mundo da investigação e da erudição. Está empenhada em actuar como servo fiel e mordomo de Deus na recolha, preservação e divulgação de informação sobre a história da Igreja Metodista Unida e seus antecedentes. Relembrando, a identidade é moldada, a visão acertada e a missão formulada. Um dos elementos essenciais na renovação da igreja é a recuperação e a apreciação da sua história e herança. A Comissão serve a Igreja Geral ao arquivar os registos de todas as agências e episcopados, respondendo aos pedidos de investigação, fornecendo materiais históricos e também esquemas de retenção para registos que já não sejam necessários no funcionamento normal de um episcopado. Ao fazê-lo, está a ajudar a manter a transparência e responsabilização das agencias denominacionais. Apoia as conferências anuais e as jurisdições com acções de formação, aconselhamento conforme solicitação e tem como prioridade o apoio a grupos raciais e étnicos na recuperação e partilha da história daqueles cujas vozes foram silenciadas no passado. É prestado apoio também à criação de arquivos nas conferências centrais. A Comissão Geral de Arquivos e História é uma agência administrativa da Igreja Metodista Unida. Possui algumas limitações de responsabilidades programáticas, como a Convocação Histórica quadrienal, Domingo do Património e serviços e publicações disponibilizadas às igrejas locais. Uma parceria com outros englobados neste trabalho é como a agência cumpre o seu mandato apenas com um pequeno orçamento e pouco pessoal. A primeira relação de trabalho é com o pessoal da biblioteca Metodista da Drew University no Centro de Arquivo, localizado no campus. Existe uma relação estreita com as comissões de conferência de arquivos e história e com os arquivistas da conferência através da rede de comissões jurisdicionais de arquivos e história. Estão a desenvolver-se relações com pessoas das conferências centrais. Neste quadriénio um arquivista das Filipinas fez uma acção de formação de duas semanas com o pessoal da GCAH, realizou-se uma consulta referente à colecção Borgen na Noruega, tendo a igreja local financiado a formação em Moçambique. A GCAH contribuiu com cópias de materiais para os arquivos fora dos EUA e compromete-se a apoiar neste trabalho futuramente. O Centro de Arquivo é um repositório seguro para materiais globais, que podem posteriormente ser transformados electronicamente a nível mundial. O trabalho de arquivo é feito de forma profissional e competente, de acordo com as normas e questões de avaliação da Sociedade Americana de Arquivistas. Mantêm-se relações com as respectivas organizações no mundo. É prestada atenção às Quatro Áreas de Enfoque na designação dos temas do Domingo do Património para este quadriénio para cada um dos Quatro Enfoques. São dados os necessários recursos para cada uma das quatro áreas. Foi discutida a liderança através de uma workshop para arquivistas das conferências realizada no Centro de Arquivo e presidentes das comissões de conferência de arquivos e história foram incluídos numa reunião da Comissão Geral. Por outro lado, os estudantes das três escolas da Drew University são contratados e ensinados sobre competências arquivistas. Todos os nossos recursos contribuem para o desenvolvimento da liderança. Saúde global: um tema inteiro da Methodist History (História Metodista) foi dedicada à história do trabalho Metodista, a fim de melhorar a saúde de pessoas em todo o mundo. A Comissão celebrou recebendo uma oferta da propriedade de Josephine Forman, arquivista de longa data da Conferência Central do Texas. A receita da oferta foi designada para formação dos arquivistas da conferência e US$10.000 do reitor serão usados anualmente para bolsas de estudo de uma pessoa de cor que esteja num programa do ensino superior a frequentar estudos arquivísticos. A Comissão é um mordomo cuidadoso dos seus recursos financeiros, uma vez que o seu conselho de administração consiste apenas de vinte e cinco pessoas e a Comissão reúne-se apenas uma vez por ano. No verão de 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1208 9:09 AM Page 1208 DCA Edição Avançada 2010, os directores da Comissão reuniram em Budapeste, na Hungria, juntando-se depois à Comissão Europeia Histórica Metodista a fim de participar na Conferência Europeia Histórica Metodista. Ficou demonstrada uma das maneiras como a GCAH pode ser uma agência global mantendo relações estreitas com entidades regionais. A Comissão copatrocinou a Sétima Convocação Histórica com a Conferência Missionária Indiana do Oklahoma e a Conferência do Oklahoma, em Julho de 2011, em simultâneo com a reunião anual. Algumas das provas significativas de eficiência e prudência fiscal, por outras palavras, um bom negócio, incluem: • As reservas são cuidadosamente investidas para gerar receita. Despesa prudente ao longo dos anos criou reservas adequadas para enfrentar as flutuações periódicas da economia. • O Centro de Arquivo é um edifício ambiente controlado e seguro da Drew University. A GCAH paga a sua quota parte dos custos do edifício, o que equivale a cerca de US$107,5 por metro quadrado por ano. Este valor é muito abaixo das taxas de mercado e a Drew suporta todas as despesas de capital. Esta partilha de esforços é altamente eficaz. • A GCAH fornece os registos dos arquivos para todas as agências. É muito mais eficiente do que criar os seus próprios arquivos com um arquivista devidamente qualificado. Ocasionalmente, a investigação feita por várias agência foi substancial. • A colaboração com o Centro Afro-Americano do Património Metodista e o Projecto Latino de História Oral estende o trabalho da GCAH a palcos que de outro modo não poderia alcançar atendendo ao número do pessoal e ao orçamento. A colaboração alavanca outros fundos para o bem comum. Entre os resultados deste quadriénio incluem-se: • Manutenção de uma colecção arquivística e bibliotecária vital para investigação e uso da igreja. • Resposta a 3.231 solicitações de investigação nos últimos três anos de conferências, igrejas e Metodistas Unidos independentes indicando um padrão coerente. • Processamento de mais 8,5 metros cúbicos de documentos por ano. • Colocação online do seu diário trimestral Methodist History (História Metodista). • Recriação do sítio web, que recebe mais de 2.000 visitas por dia e o descarregamento de cerca de 1,2 a 11 milhões de kbytes por mês. • Estabeleceu parceria com o Centro Afro-Americano do Património Metodista, a fim de maximizar os recursos da igreja e criar maior acesso de materiais. Anexa-se o relatório do Centro ao relatório da Comissão como adenda. • Apoio do Projecto Latino de História Oral. • Reforço do trabalho arquivístico em Moçambique e nas Filipinas. • Ligação com cada jurisdição e cada região das conferências centrais. • O poder inspirador do local é encontrado na perspectiva da GCAH e apoio para os 41 Marcos Patrimoniais e mais de 450 Sítios de Conferência Histórica. Nos últimos quatro anos 20 dos Marcos Patrimoniais receberem apoio financeiro com base no processo de aplicação e revisão pela Comissão. • O Secretário Geral trata de uma série de interesses históricos agindo como fiduciário da Epworth Old Rectory e é membro da World Methodist Historical Society (Sociedade Histórica Mundial Metodista), a Charles Wesley Society, e do Conselho de Administração do Projecto da Obra de Wesley. • Trezentos e noventa e nove investigadores receberam apoio no Centro de Arquivo no último ano e durante o quadriénio forneceu a investigadores como o Dr. John Wigger material para ajudar na publicação da sua biografia de Francis Asbury, American Saint (Santo Americano). Chegaram investigadores dos quatro cantos do mundo à excepção da Antártida. • Concessão de bolsas todos os anos para investigação em história racial/étnica, história das mulheres e em história nas conferências centrais. • O pessoal da Biblioteca Metodista respondeu anualmente a mais de 350 questões de investigação por email, telefone, Facebook ou correio postal. • Em 2010–11 entregou 1.957 artigos a 381 investigadores na Sala de Leitura do Centro Metodista. • Em 2010–11 acrescentou 742 novos títulos impressos e 36 novos títulos de microfilmes. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:09 AM Page 1209 Comissões Independentes Conclusão A Comissão desenvolveu um conjunto de questões poderosas para orientar o seu trabalho nos anos vindouros. Entre elas: • Que mais podemos fazer com a ajuda da tecnologia? Uma distribuição mais ampla por e-mail terá de ser preparada. • Quais serão as exigências dos materiais digitalizados? Como deveriam ser processados os registos “nascidos digitais”? Isto é especialmente importante para diários de conferência e jornais de conferência que existem apenas em versões electrónicas e não em versões impressas. 1209 • Como conseguiremos captar o entusiasmo dos nossos jovens? Uma das respostas é criar dias de aulas de confirmação no Centro em vez de ter aulas individuais, a pedido. • Como poderemos reactivar e publicitar os nossos prémios e programa de bolsas? • Que faltaria se não existisse a GCAH? Sem memórias perdemos identidade e visão. O pessoal e a administração da Comissão Geral estão gratos pelo constante apoio ao seu trabalho e pelo privilégio de se inserirem no “Ministério da memória”. Administradores Bispo John R. Schol, Presidente Bispo Kainda Katembo, Vice-presidente William H. Wilson, Secretário Pacifico Aniag James Armstrong Marge Benham Alfred T. Day, III Jane Donovan Daniel Flores Paula Gilbert William Hedges Judith Hill (até 1 de Janeiro de 2010) Larry Homitsky A. V. Huff Simao Jaime Matthew Laferty Bettie Lusk (desde 1 de Janeiro de 2010) Cathy Morgan James Morris Cornish Rogers Carol Roszell George Doug Scott Janice Sherick Nancy Watkins Jorunn Wendel Grady Winegar Pessoal Robert J. Williams, Secretário Geral Michelle Merkel-Brunskill, AssistenteAdministrativa L. Dale Patterson, Administrador Arquivista/Registos Mark C. Shenise, Arquivista Associado Frances Lyons-Bristol, Arquivista de Referências Christopher Anderson, Bibliotecário Metodista Drew University 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:09 AM Page 1210 1210 DCA Edição Avançada Relatório Sumário Centro Afro-Americano do Património Metodista Declaração de Missão O Centro Afro-Americano do Património Metodista (AAMHC, do inglês) existe com a finalidade de providenciar investigação, conservação de artefactos e outros memorabilia e proteger e promover as histórias dos Afro-Americanos que têm feito parte do Metodismo desde a sua criação nos início do século XVIII. História do desenvolvimento A ideia para o AAMHC teve origem com os Metodistas Negros para a Renovação da Igreja (BMCR, do inglês Black Methodists for Church Renewal), em 2001. A Organização para o Centro do Património com um conselho de administração independente e incorporação de estatuto não lucrativo segundo o IRS 501c3 categoria seguida. Em 2008, a Conferência Geral aprovou uma concessão anual de US$100.000 e foi concedido o estatuto Avanço Especial. Nesse mesmo ano, o Centro do Património celebrou uma parceria com a Comissão Geral de Arquivos e História (GCAH) da Igreja Metodista no campus da Drew University, onde se situam os escritórios e pessoal. Principais Objectivos e Realizações do Programa Quadrienal 2009–2012 Objectivo nº 1. Solicitar, recolher e catalogar documentos e materiais históricos que acrescentem valor à presença Afro-Americana no Metodismo, já existente no Centro de Arquivos Gerais da Igreja no campus da Drew University. Realização do objectivo nº 1. Caixas com cartas, jornais, revistas, fotografias e outras memorabilia foram recebidas pelo Centro do Património. O Drew Seminary cedeu um interno que está a processar e a catalogar materiais sob a orientação do Arquivista da GCAH. Objectivo nº 2. Implementar uma workshop na igreja local das cinco Jurisdições da Igreja Unida até 31 de Dezembro de 2012, a fim de consignar poderes às igrejas locais no sentido de ser preservada a sua história. Realização do objectivo nº 2. Workshops com períodos superiores a dois dias ocorreram na Jurisdição Nordeste, realizadas na Mother African Zoar United Methodist Church (Igreja Metodista Unida da Mãe Africana Zoar) em Filadélfia, PA; a Jurisdição Sudeste, realizada no Gammon Theological Seminary em Atlanta, GA; e a Jurisdição Central Sul, realizada na Dillard University em Nova Orleães, AL; e ainda uma outra no Outono de 2011, planeada para a Jurisdição Central Norte. Cada uma destas workshops incluiu apresentações da história Afro-Americano Metodista, workshops sobre história oral e escrita, exibições de arquivo, investigação histórica e promoção na igreja local, assim como oportunidades para culto, companheirismo e disponibilidade de audio-visuais e outros recursos preparadas pela AAMHC. Objectivo nº 3. Explorar parcerias com instituições que se comprometem a expandir a colecção de memorabilia, contactos e publicidade geral do Centro do Património. Realização do Objectivo nº 3. A AAMHC iniciou um processo de criação de parcerias com a Dillard University em Nova Orleães e o Gammon Theological Seminary em Atlanta, explorando ainda uma possível parceria com a Claflin University em Orangeburg, SC. Objectivo nº 4. Criação de um Plano Estratégico 201013 para a AAMCH. Realização do objectivo nº 4. Com a ajuda de um consultor, foi elaborado um Plano Estratégico 2010-13 como uma ferramenta de gestão multianual importante que reflecte as tomadas de decisão da AAMCH, planeamento e acção, bem como prioridades que irão adaptar e orientar o Centro do Património no caminho do futuro. Objectivo nº 5. Executar relatórios especiais, recursos e processos. Realização do objectivo nº 5. Foram feitos relatórios e apresentações nas assembleias gerais do BMCR. As exposições do Centro do Património tiveram lugar nas Conferências Anuais de Eastern Pennsylvania, Greater New Jersey e Nova Iorque. O Centro do Património chamou à atenção para a importância da celebração anual de Maio do Domingo do Património; e patrocinou uma Open House 2010 em colaboração com a Comissão Geral de Arquivos e História (GCAH). Informações e recursos estão disponíveis no YouTube, um sítio do centro na Internet e no Facebook. Um Calendário Africano Metodista 2012 inclui as datas de 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:09 AM Comissões Independentes nascimento de pessoas notáveis e eventos do Metodismo Unido assim como outras denominações Africano Metodistas. Objectivo nº 6. Estabelecimento de uma Fundação AAMCH para angariação de fundos. Realização do objectivo nº 6. O Centro do Património organizou uma Fundação para angariação de fundos referente a operações imediatas e necessidades a longo prazo, procurando assegurar a continuidade do ministério. Obejctivo nº 7. Celebração do 10º Anivesário da fundação da AAMHC. Realização do objectivo nº 7. O Centro do Património planeou para 9 de Dezembro de 2011 a Celebração do Centro do Fundador e um tributo ao Bispo Forrest C. Stith, a “ignição e a força motriz” do Centro. Passos seguintes: Cumprir desafios e forjar o futuro O Plano Estratégico da AAMHC abrange: “A preservação da nossa história rica e criação do nosso futuro requer um planeamento estratégico para que possamos possuir o futuro e cumprir a nossa visão a longo prazo. A liderança do Centro Afro-Americano do Património dedicou-se ao desenvolvimento de um plano que assegure que o Centro continua uma instituição forte e viável, aumentando as suas colecções, ofertas e serviços, consciencializando e apreciando a nossa história.” Para tal, os importantes passos seguintes incluem a implementação de nove objectivos estratégicos. Page 1211 1211 • Criar mais vias eficazes e consistentes de comunicação com a administração, pessoal, parceiros e delegações, de modo a atribuir poderes no cumprimento da missão do Centro do Património. • Melhorar os processos de governação da AAMHC a fim de permitir que o Centro do Património cumpra a sua missão com eficácia. • Utilizar um modelo de parceria para incentivar e providenciar recursos às igrejas locais. • Criar parcerias com outras entidades que reforcem a capacidade do Centro do Património, ajudando a igreja a recuperar, preservar, divulgar e contar a história dos Afro-Americanos no Metodismo. • Alargar os esforços de angariação de fundos. • Continuar a utilizar a tecnologia e a inovação como meio de melhorar o ministério do Centro do Património. • Activamente empenhar todos a contar a história dos Afro-Americanos no Metodismo e explicar como se ultrapassaram/têm sido ultrapassadas as barreiras de total participação. • Identificar os projectos de investigação a fim de estabelecer a participação na comunidade académica e promover a investigação da recente história do Pan Metodismo. • Envidar esforços sistemáticos e permanentes para solicitar, recolher e exibir os dados, material e artefactos históricos da Igrela Afro-Americana. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1212 9:09 AM Page 1212 DCA Edição Avançada Centro Afro-Americano do Património Metodista Relatório Quadrienal 2009–2012 Declaração de missão O Centro Afro-Americano do Património Metodista (AAMHC, do inglês) existe com a finalidade de providenciar investigação, conservação de artefactos e outros memorabilia e proteger e promover as histórias dos Afro-Americanos que têm feito parte do Metodismo desde a sua criação nos início do século XVIII. História do desenvolvimento A ideia para o AAMHC teve origem com os Metodistas Negros para a Renovação da Igreja (BMCR, do inglês Black Methodists for Church Renewal), em 2001. A Organização para o Centro do Património com um conselho de administração independent e incorporação de estatuto não lucrativo segundo o IRS 501c3 categoria seguida. Em 2008, a Conferência Geral aprovou uma concessão anual de US$100.000 e foi concedido o estatuto Avanço Especial. Nesse mesmo ano, o Centro do Património celebrou uma parceria com a Comissão Geral de Arquivos e História (GCAH) da Igreja Metodista no campus da Drew University, onde se situam os escritórios e pessoal. O Centro do Património está actualmente registado e incorporado no estado de Nova Jersey com a conservação do estatuto de não lucrativo. Principais Objectivos e Realizações do Programa Quadrienal 2009–2012 Objectivo nº 1. Solicitar, recolher e catalogar documentos e materiais históricos que acrescentem valor à presença Afro-Americano no Metodismo, já existente no Centro de Arquivos Gerais da Igreja no campus da Drew University. Realização do objectivo nº 1. Caixas de cartas, jornais, revistas, fotografias e outras memorabilia foram recebidas pelo Centro do Património. O Drew Seminary cedeu um interno que está a processar e a catalogar materiais sob a orientação do Arquivista da GCAH. Objectivo nº 2. Implementar uma workshop na igreja local das cinco Jurisdições da Igreja Unida até 31 de Dezembro de 2012, a fim de consignar poderes às igrejas locais no sentido de ser preservada a sua história. Realização do objectivo nº 2. Workshops com períodos superiores a dois dias ocorreram na Jurisdição Nordeste, realizadas na Mother African Zoar United Methodist Church (Igreja Metodista Unida da Mãe Africana Zoar) em Filadélfia, PA; a Jurisdição Sudeste, realizada no Gammon Theological Seminary em Atlanta, GA; e a Jurisdição Central Sul, realizada na Dillard University em Nova Orleães, AL; e ainda uma outra no Outono de 2011 planeada para a Jurisdição Central Norte. Cada uma destas workshops incluiu apresentações da história Afro-Americano Metodista, workshops sobre história oral e escrita, exibições de arquivo, investigação histórica e promoção na igreja local, assim como oportunidades para culto, companheirismo e disponibilidade de audio-visuais e outros recursos preparadas pela AAMHC. Objectivo nº 3. Explorar parcerias com instituições que se comprometem a expandir a colecção de memorabilia, contactos e publicidade geral do Centro do Património. Realização do Objectivo nº 3. A AAMHC iniciou um processo de criação de parcerias com a Dillard University em Nova Orleães e o Gammon Theological Seminary em Atlanta, explorando ainda uma possível parceria com a Claflin University em Orangeburg, SC. Objectivo nº 4. Criação de um Plano Estratégico 201013 para a AAMCH. Realização do objectivo nº 4. Com a ajuda de um consultor, foi elaborado um Plano Estratégico 2010–13 como uma ferramenta de gestão multianual importante que reflecte as tomadas de decisão da AAMCH, planeamento e acção, bem como prioridades que irão adaptar e orientar o Centro do Património no caminho do futuro. Objectivo nº 5. Executar relatórios especiais, recursos e processos. Realização do objectivo nº 5. Foram feitos relatórios e apresentações nas assembleias gerais do BMCR. As exposições do Centro do Património tiveram lugar nas Conferências Anuais de Eastern Pennsylvania, Greater New Jersey e Nova Iorque. O Centro do Património chamou à atenção para a importância da celebração anual de Maio do Domingo do Património; e patrocinou uma Open House 2010 em colaboração com a Comissão Geral de Arquivos e História (GCAH). Informações e recursos estão disponíveis 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:09 AM Page 1213 Comissões Independentes no YouTube, um sítio do centro na Internet e no Facebook. Um Calendário Africano Metodista 2012 inclui as datas de nascimento de pessoas notáveis e eventos do Metodismo Unido assim como outras denominações Africano Metodistas. Objectivo nº 6. Estabelecimento de uma Fundação AAMCH para angariação de fundos. Realização do objectivo nº 6. O Centro do Património organizou uma Fundação para angariação de fundos referente a operações imediatas e necessidades a longo prazo, procurando assegurar a continuidade do ministério. Obejctivo nº 7. Celebração do 10º Anivesário da fundação da AAMHC. Realização do objectivo nº 7. O Centro do Património planeou para 9 de Dezembro de 2011 a Celebração do Centro do Fundador e um tributo ao Bispo Forrest C. Stith, a “ignição e a força motriz” do Centro. Passos seguintes: Cumprir desafios e forjar o futuro O Plano Estratégico da AAMHC abrange:”A preservação da nossa história rica e criação do nosso futuro requer um planeamento estratégico para que possamos possuir o futuro e cumprir a nossa visão a longo prazo. A liderança do Centro Afro-Americano do Património dedicou-se ao desenvolvimento de um plano que assegure que o Centro continua uma instituição forte e viável, aumentando as suas colecções, ofertas e serviços, consciencializando e apreciando a nossa história.” Para tal, os importantes passos seguintes incluem a implementação de nove objectivos estratégicos. 1213 • Criar mais vias eficazes e consistentes de comunicação com a administração, pessoal, parceiros e delegações, de modo a atribuir poderes no cumprimento da missão do Centro do Património. • Melhorar os processos de governação da AAMHC a fim de permitir que o Centro do Património cumpra a sua missão com eficácia. • Utilizar um modelo de parceria para incentivar e providenciar recursos às igrejas locais. • Criar parcerias com outras entidades que reforcem a capacidade do Centro do Património, ajudando a igreja a recuperar, preservar, divulgar e contar a história dos Afro-Americanos no Metodismo. • Alargar os esforços de angariação de fundos. • Continuar a utilizar a tecnologia e a inovação como meio de melhorar o ministério do Centro do Património. • Activamente empenhar todos a contar a história dos Afro-Americanos no Metodismo e explicar como se ultrapassaram/têm sido ultrapassadas as barreiras de total participação. • Identificar os projectos de investigação a fim de estabelecer a participação na comunidade académica e promover a investigação na revelação da história do Pan Metodismo. • Envidar esforços sistemáticos e permanentes para solicitar, recolher e exibir os dados, material e artefactos históricos da Igreja Afro-Americana. O Centro do Património reconhece com pesar a veracidade do provérbio africano “Quando morre um ancião, sucumbe uma biblioteca” e procura por todos os meios ao seu alcance assegurar que o legado dos nossos antepassados se torne disponível no futuro. Conselho de Administração Bispo Forrest C. Stith, Presidente Srta. Barbara Ricks Thompson, Vice Presidente Srta. Carol Travis, Secretária Srta. Anne Flemming Williams, Tesoureira Rev. Dr. Gilbert Caldwell Sra. Pamela Crosby Rev. Dawn Hand Rev. John Heyward Sra. Cecelia Long Sr. Donald A. Lusk Rev. Dr. Martha Orphe Rev. Dr. Cornish Rogers Sra. Cheryl Walker Dr. Anne Streaty Wimberly Rev. Dr. Joseph Wilson Rev. Dr. James Ferree Dr. Cynthia Bond Hopson Sr. Archie L. Moore Rev. Dr. James Shopshire, Sr. Rev. Dr. Robert Williams 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1214 9:09 AM Page 1214 DCA Edição Avançada A Comissão Geral de Unidade Cristã e Assuntos Inter-Religiosos Resumo do Relatório para a Conferência Geral de 2012 Para que todos sejam um . . . Para que o mundo creia João 17:21-22 O trabalho da Comissão Geral de Unidade Cristã e Assuntos Inter-Religiosos é orientada por princípios fundamentais expressos nas Sagradas Escrituras de Jesus a orar na Última Ceia: “Não peço somente por eles, mas também em favor das pessoas que vão crer em mim através da mensagem deles, para que todos sejam um. E assim como Tu, meu Pai, estás unido comigo e eu estou unido contigo, que todos os que acreditem possam também estar connosco para que o mundo creia que tu me enviaste.“ João 17:20-21 Trabalhando para o testemunho fiel e o evangelismo, a GCCUIC está organizada para cumprir dois objectivos universais: 1) “Defender e trabalhar para a completa recepção da dádiva da unidade Cristã em todos os aspectos da vida da Igreja e fomentar as abordagens ao ministério e à missão que melhor reflictam a unidade da igreja Cristã na comunidade humana. 2) Defender e trabalhar para o estabelecimento e fortalecimento das relações com outros a viverem em comunidades de fé e continuar a dialogar com pessoas de outros credos, culturas e ideologias.“ O Livro de Disciplina, 2008, ¶ 1902.1, 2 “A Comissão existiu para servir todos nós como discípulos Metodistas Unidos.” - disse o Bispo Mary Ann Swenson, presidente da GCCUIC. “O trabalho da unidade Cristã e das relações inter-religiosas é o trabalho de todos nós e vital para fazer discípulos para a transformação do mundo.” Ser-se ecuménico é ser-se evangélico. É em nome do testemunho credível que lutamos por encarnar a dádiva da unidade no corpo de Cristo. De acordo com as declarações disciplinares, a direcção da GCCUIC adoptou a seguinte declaração de missão em Abril de 2009, em St. Louis: “Como Metodistas Unidos, a nossa visão é a da Igreja unida em Cristo e de um trabalho dedicado aos propósitos de Deus para toda a família humana. A nossa fé Cristã chama-nos para viver esta visão da graça de Deus por amor ao mundo.” O trabalho da GCCUIC é informado por, mas não se limita a, quatro focos aprovados pela Conferência Geral de 2008. Muito do trabalho da Comissão se tem dedicado ao “desenvolvimento de líderes Cristãos com princípios para a Igreja e para o mundo e renovação das congregações existentes” através do compromisso ecuménico e do envolvimento interreligioso. Foram envidados esforços para ajudar a igreja a tratá-los com uma percepção ecuménica e inter-religiosa. O mandato da Comissão para sua defesa e trabalho assenta nas autoridades tradicionais da Igreja Metodista Unida: 1) As Sagradas Escrituras, 2) O Livro de Disciplina, em particular a Constituição e a nossa Tarefa Teológica e 3) a Conferência Geral. A GCCUIC está a peticionar à Conferência Geral de 2012 que insira a palavra orar no Artigo IV da Constituição. Passaria a ler-se: “. . . A Igreja Metodista Unida crê que o Senhor da igreja está a chamar os Cristãos em todo o lado para lutarem pela unidade; e por isso orará, buscará e trabalhará para a unidade a todos os níveis a vida da igreja...” A oração tornar-se-ia uma prioridade instituída com outros aspectos do trabalho da Comissão. A GCCUIC concorda profundamente com Yves Congar: “O caminho pela porta da unidade (Cristã) está nos nossos joelhos.” A GCCUIC é a agência geral da Igreja Metodista Unida, que tem o mandato disciplinar para ser a voz de um dos mais preciosos desejos do coração de Deus e por extensão do oikoumene, toda a terra habitada. Por isso, a Comissão usa a unidade dos Cristãos e da humanidade como lente bíblica através da qual vigia e analise a missão e o ministério da Igreja Metodista Unida. Uma das prioridades da Comissão tem sido expandir recursos e acções de formação em conferência sagrada quando a denominação se encontra diante de problemas difíceis, que podem em última análise causar divisão na igreja, como a sexualidade, a natureza global da igreja, a interpretação das Sagradas Escrituras e a raça. Um recurso de uma página sobre a conferência sagrada foi preparado para ajudar os delegados na Conferência Geral de 2012. A United Methodist Ecumenical and Interreligious Training (UMEIT), Formação Ecuménica e Inter-religiosa da Igreja Metodista Unida representa a criação há muito aguardada de uma rede denominacional nos Estados Unidos semelhante às que há muito existem em noutras igrejas. A UMEIT foi concebida para encorajar e apoiar os ministérios ecuménicos e inter-religiosos nas conferências anuais, distritos e congregações locais. Um modelo da UMEIT está também a ser criado para as conferências centrais. A Comissão forneceu pessoal em quantidade substancial e apoio de consultoria à recentemente formada United 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:09 AM Comissões Independentes Methodist Committee on Faith and Order (Comissão Metodista Unida da Fé e da Ordem). Esta comissão da Conferência Geral está a trabalhar em três recursos para a denominação focando-se na eclesiologia, como solicitado pelo Conselho dos Bispos. Arrependimento por crimes horrendos contra os povos indígenas tem sido um dos pontos principais para a Comissão durante o quadriénio. A direcção e o pessoal tomaram parte numa jornada monumental ao prepararem a igreja para um Acto de Arrependimento na Conferência Geral de 2012. O Acto de Arrependimento na Conferência Geral de 2012 inaugurará um ponto de convergência em toda a igreja sobre arrependimento nas conferências anuais e centrais da Igreja Metodista Unida. Apropriadamente, o Conselho dos Bispos dará o seu parecer e garantirá que esta tarefa por tanto tempo aguardada seja executada no quadriénio 2013–16. A Igreja Metodista Unida entrou em plena comunhão com a Igreja Evangélica Luterana na América. Durante o presente quadriénio, a Comissão aprovou a partilha eucarística interina com a Igreja Episcopal Norte-Americana, cam- Page 1215 1215 inhando para a comunhão total; deu seguimento a um diálogo bilateral com a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos; e deu início a um diálogo bilateral com as Províncias Setentrionais e do Sul da Igreja Moraviana. A Comissão tem-se empenhado igualmente no aprofundar das relações com a Igreja Metodista Britânica. A GCCUIC proporá à Conferência Geral de 2012 a comunhão plena com os parceiros Pan-Metodistas. Os membros da direcção da GCCUIC deram o seu acordo por unanimidade e tomaram medidas para propor legislação, a fim de incorporar a GCCUIC no Conselho dos Bispos. Nas conferências anuais, conferências centrais, distritos e congregações locais, a Comissão Geral de Unidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos continuará a exaltar a oração que Jesus orou na noite em que foi preso. Continuará a insistir para que a Igreja Metodista Unida adira ao Princípio de Lund a todos os níveis da vida da igreja, recordando que a unidade dos Cristãos tem origem no próprio coração de Deus. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1216 9:09 AM Page 1216 DCA Edição Avançada A Comissão Geral de Unidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos Relatório Quadrienal da Conferência Geral 2012 Que Todos Sejam Um. . . Para que o Mundo Possa Crer João 17:21-22. Introdução Para o seminarista Blair Thompson, serum membro do conselho da Comissão Geral de Unidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos (CGUCAI) deu-lhe uma nova visão e um conjunto de ferramentas que lhe serão cruciais para seu ministério na Igreja Metodista Unida. “Eu ingressei como membro do conselho, sem grandes ideias pré-concebidas sobre o ecumenismo”, afirmou Thompson, um estudante da Escola de Teologia de Perkins, em Dallas. “Agora, eu percebo que o ecumenismo é um dom; a unidade é um dom. Abriu-me os horizontes, para poder ver as diversas formas de construir pontes de unidade e compreensão, na minha igreja local e na comunidade.” Blair e outros membros do conselho e funcionários continuaram o trabalho da Comissão, guiados pelos princípios fundamentais expressos no relato bíblico de Jesus orando na Última Ceia: “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim, para que sejam um. Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (João 17:20-21). O Rev. Gary Harke, um membro do conselho CGUCAI, representando as Igrejas Unidas em Cristo, sublinha o importante papel desempenhado pela Igreja Metodista Unida na comunidade de fé do mundo: “Se aceitarmos a premissa de que Deus quer que a Igreja seja una; e que as diversas expressões da igreja são dons que precisam ser partilhados e apreciados por todos, então o trabalho do CGUCAI é importantíssimo. As comunidades de fé ao trabalharem juntas são capazes de conseguir muito mais, principalmente com acordos de plena comunhão, do que aquelas que trabalham de forma isolada. A construção de parcerias é uma das muitas razões pelas quais o CGUCAI é uma mais-valia para a denominação. “Harke, o Director da Assembleia de Igrejas da Pensilvânia é um membro da Igreja da Morávia, da Província do Norte. Para o membro do conselho CGUCAI Walter Dry, conhecer e compreender o significado do ecumenismo é impor- tante, no sentido de mover em frente a denominação. “Eu sempre acreditei que a nossa missão, enquanto indivíduos Cristãos, é fazer discípulos”, afirmou Dry. “Aprendi que todos nós temos as nossas próprias formas de completar a missão, mas estamos unidos na crença a Deus e a seu Filho, Jesus Cristo.” Como funciona de acordo com o fiel testemunho e o evangelismo, o CGUCAI está organizado para cumprir duas finalidades unificadoras: 1) “Defender e trabalhar para o acolhimento pleno de dom da unidade Cristã em todos os aspectos da vida da Igreja e promover abordagens para o ministério e a missão que melhor reflictam a plena unidade da igreja de Cristo na comunidade humana. 2) Defender e trabalhar para o estabelecimento e fortalecimento das relações com outras comunidades de fé viva, e para continuar o diálogo com pessoas de outras fés, culturas e ideologias.” O Livro de Disciplina ¶ 1902.1, 2 “A Comissão existe para servir a todos nós, como discípulos da Igreja Metodista Unida”, disse a Bispa Mary Ann Swenson, presidente do CGUCAI. “O trabalho da unidade Cristã e das relações inter-religiosas é o trabalho de cada um de nós, o qual é decisivo em fazer discípulos para a transformação do mundo.” A Missão Disciplinar, Teológica e Bíblica O Livro de Disciplina forma o terreno eclesiológico para A Igreja Metodista Unida sobre os seus compromissos ecumênicos: “A Igreja de Jesus Cristo existe no mundo e para o mundo, e sua divisibilidade é um enorme obstáculo à sua missão nesse mundo” (O Livro de Disciplina, “O Preâmbulo da Constituição”, página 21). “A unidade cristã não é uma opção; é um dom a ser recebido e expressado” (O Livro de Disciplina “A Nossa Tarefa Teológica”, página 84). Reconhecemos que a desunião entre os Cristãos é escandalosa, contrária à vontade de Cristo para os seus discípulos, e um obstáculo para o mundo. Assim, para o “Povo Apelidado de Metodista [Unido]” o ecumenismo não é uma 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:09 AM Page 1217 Comissões Independentes mera opção confessional, mas um imperativo eclesiológico. Ser ecuménico é ser evangélico. É por causa do testemunho credível, que nos esforçamos para encarnar o dom da unidade dentro do corpo de Cristo. A Declaração de Missão da Igreja Metodista Unida (O Livro de Disciplina ¶ 120) concentra-se em fazer “discípulos de Jesus Cristo para a transformação do mundo.” Pode ser que o mundo aguarde a sua transformação, até que a unidade dos discípulos de Cristo seja, finalmente, plenamente, e visivelmente manifestada. De acordo com declarações disciplinares, o conselho de directores do CGUCAI adoptou a seguinte declaração de missão, em Abril de 2009 em St. Louis: “Como Metodistas Unidos, a nossa visão é da Igreja unida em Cristo e de um mundo vivendo nos propósitos de Deus, para toda a família humana. A nossa fé Cristã chama-nos a viver esta visão da graça de Deus, para o bem do mundo.” O Rev. Youngsook Kang, vice-presidente do conselho, vê o trabalho do ecumenismo como fundamental para cumprir a missão principal da denominação. “Nós temos problemas enormes para resolver no mundo, como a doença global e a paz mundial”, afirmou ela. “Se nós não nos unirmos como Cristãos e pessoas de fé, então quem o fará?” Kang é uma superintendente distrital da Conferência Anual de Rocky Mountain. Os Membros da Comissão reconhecem o trabalho do Espírito Santo em várias declarações de organismos conciliares, em que a Igreja Metodista Unida detém estado de membro. Em particular, o Princípio Lund serve como uma vara de medição importante. Ameaçador como este princípio pode ser e horripilante como o é institucionalmente, o Princípio Lund, adoptado pelo Conselho Mundial de Igrejas, ainda permanece como a sabedoria mais prática, prontamente disponível, para aqueles que levam a sério o compromisso ecuménico da Igreja Metodista Unida conforme declarado no Preâmbulo da sua Constituição. O Princípio Lund, adoptado na Terceira Conferência Mundial sobre Fé e Ordem, em Lund, na Suécia, em 1952, pede às igrejas “que analisem se estão a efectuar tudo o que deveriam para manifestar a unidade do povo de Deus [e]. . . se estão a evidenciar vontade suficiente para entabular conversações com as outras Igrejas, e se não deveriam estar a agir em conjunto em todos os assuntos, excepto naqueles em que as profundas diferenças de convicção as obriguem a agir separadamente.” O CGUCAI efectua repetidamente as difíceis perguntas colocadas pelo princípio Lund. Apesar dos progressos alcançados a vários níveis da igreja, é difícil discernir a melhoria no comportamento confessional perante este clássico 1217 ideal ecuménico. O princípio é muitas vezes abraçado com palavras, mas não é completamente vivido em acções. As Quatro Áreas de Enfoque O trabalho do CGUCAI é fundamentado, mas não limitado, às quatro áreas de enfoque aprovadas pela Conferência Geral de 2008. Grande parte do trabalho da Comissão centrou-se sobre “o desenvolvimento de líderes com princípios Cristãos para a Igreja e para o mundo”, e sobre “a renovação das congregações existentes” através do compromisso e do envolvimento ecuménico inter-religioso. Os membros do conselho receberam as quatro áreas de enfoque com gratidão pela sua importância, quer para A Igreja Metodista Unida, quer para a humanidade. Têm sido efectuados esforços para ajudar a igreja a abordá-las com uma visão ecuménica e inter-religiosa. No que diz respeito às quatro áreas de enfoque, permanecem as questões ecuménica e inter-religiosa. Base Bíblica O mandato da Comissão para a sua defesa e trabalho é fundamentada nas autoridades tradicionais da Igreja Metodista Unida: 1) A Escritura, 2) O Livro de Disciplina, em particular a Constituição e a Nossa Tarefa Teológica, e 3), a Conferência Geral. Na noite de sua prisão Jesus orou pelos seus discípulos para fossem como um, para que o mundo acreditasse que Deus o havia enviado com o propósito de transformar o mundo—a Igreja Metodista Unida adoptou o mesmo objectivo e afirmou-o n’O Livro de Disciplina. Num sentido mais profundo, a unidade Cristã começa no coração de Deus. É um pedido sagrado do Filho para o Pai, um pedido que já foi concedido prevenientemente por Deus, num acto de amor e de entrega, e à nossa disposição através dos ministérios do Espírito Santo. É no mistério da Santíssima Trindade que a unidade é revelada como a essência de Deus. A essência relacional do Deus triuno é elegantemente retratada no ícone de Rublev, “A Hospitalidade de Abraão.” Três anjos visitam Abraão nos carvalhos de Manre. O criador do ícone mostra-as como três pessoas em perfeita relação—-falar, visitar, comer juntos, e falar a uma só voz a Abraão e a Sara. A essência unificada, interactiva e pessoal de Deus é modelada nesta imagem de companheirismo comunal. A igreja, o corpo de Cristo, é chamada a ser a imagem de Deus—relacionalmente e dinamicamente unificada para o bem do mundo. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1218 9:09 AM Page 1218 DCA Edição Avançada Os seres humanos, devido ao seu sofrimento pelo efeito da Queda, não são capazes, por si sós, de aceitar completamente ou expressar totalmente esse dom da unidade. No entanto, pela graça de Deus, os Cristãos, em certas ocasiões, conseguiram capturar essa visão e vislumbrar instantes de tal unidade. A Igreja Metodista Unida está entre a liderança visível do movimento ecuménico desde o seu início. O CGUCAI afirma o princípio da transformação mundial que ser Cristão é ser ecumênico. Os Metodistas Unidos acreditam que este compromisso ecuménico e inter-religioso é consistente com o convite bíblico de John Wesley, emitido no seu sermão, Um Espírito Católico: “Um homem [pessoa] de espírito católico é aquele que. . .dá [sic] a sua mão a todos, cujos corações estão em sintonia com [sic] o seu coração” [Paráfrase 2 Reis 10:15. Versão Inglesa Moderna, editado a partir de 1872 reimpressão da edição 1771 de 53 sermões de John Wesley]. O CGUCAI está a peticionar a Conferência Geral de 2012 para inserir a palavra orar no Artigo VI da Constituição. Ler-se-ia: “. . . A Igreja Metodista Unida acredita que o Senhor da Igreja apela a todos os Cristãos a alcançar a unidade, e, portanto, vai orar, buscar, e trabalhar para atingira unidade a todos os níveis da vida da igreja. . ..” A oração “seria uma prioridade expressa, juntamente com outros aspectos do trabalho da Comissão. O CGUCAI concorda profundamente com Yves Congar: “O caminho para a porta do unidade (Cristã) é feito de joelhos.” O CGUCAI efectua programação, mas não é apenas uma agência programática. Embora tenha responsabilidades de monitorização, não é apenas uma agência de monitoramento. Mais importante, é a agência geral da Igreja Metodista Unida, que tem o mandato disciplinar para ser a voz de um dos desejos mais preciosos do coração de Deus e, por extensão, a oikoumene, toda a terra habitada. Assim, a Comissão usa a unidade dos Cristãos e da humanidade como a lente da Bíblia, através da qual monitoriza e avalia a missão e o ministério da Igreja Metodista Unida. Nova Liderança e Prioridades Organizacionais O Rev. Dr. Stephen J. Sidorak, Jr., foi nomeado secretário geral da CGUCAI, em 01 Julho de 2008. Sob a sua liderança, foram nomeados interinamente dois secretários gerais adjuntos: Bispo Fritz Mutti, secretário geral interino da Comissão para os primeiros seis meses de 2008, e a Rev. Betty Gamble, secretário geral adjunto de 1997 a 2005. Kathryn A. Williams continua a servir como Directora Executiva das Finanças e Administração. O conselho de administração da Comissão e o pessoal executivo começou um tempo de reflexão intencional e de discernimento através da oração para organizar as prioridades da Comissão. O trabalho do CGUCAI de reajuste das prioridades do programa obteve os elogios da Mesa conexional, após a sua avaliação e revisão de todos os conselhos e agências em 2010. O Conselho de Administração do CGUCAI adoptou um novo plano estratégico para o quadriénio na sua reunião anual de 12 de setembro de 2009. O relatório da Mesa Conexional declarou:”Pela natureza do seu cargo, o CGUCAI não é uma agência que possa perfeitamente alinhar com a missão e o enfoque da Igreja Geral. Mas, independentemente dessa limitação, o CGUCAI documentou no seu relatório, que foram feitos esforços para alinhar o trabalho da agência com a missão da Igreja Geral, nas metas adoptadas pela agência, O Livro de Disciplinae as Quatro Áreas de Enfoque. . . . Como resultado, o novo conselho adoptou metas mais realistas e prioridades que sejam mensuráveis. O CGUCAI é claro no seu objectivo e realista sobre o o trabalho que pose ser realizado, dado o orçamento e recursos humanos com que tem de trabalhar actualmente, neste quadriénio. “ Mutti terminou o seu serviço com a Comissão em 30 de Junho de 2009, mas continuou como consultor em alguns projectos. O Estatuto interino de Gamble terminou a 01 de Fevereiro de 2010, quando se tornou Secretária Geral Adjunta. Dr. Glen Alton Messer II juntou-se à equipa como Secretário Geral Adjunto, em 01 de Setembro de 2010. Educação e Formação de Liderança O Rev. Katharine Jefferts Schori, bispa presidente da Igreja Episcopal, descreve as parcerias como uma forma de melhor entendimento e crença.”Um dos dons do ecumenismo é o de nos ajudar a ver novas facetas sobre as jóias antigas da nossa fé”, disse ela. Os ideais da tradição Wesleyana obrigam “o Povo Apelidado de Metodista [Unido] “ a procurar um terreno comum nas mais difíceis circunstâncias. A unidade Cristã, uma de nossas muitas jóias, manteve-se no centro do trabalho do CGUCAI durante este quadriénio. Fornecendo materiais de formação e de recursos, o CGUCAI tem trabalhado para lembrar aos líderes do valor dos nossos compromissos ecuménicos, parcerias inter-religiosas e da necessidade da santa conferência.”[Jesus Cristo] é a nossa paz. . . e derrubou o muro da separação” (Efésios 2:14 VSNR). 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:09 AM Page 1219 Comissões Independentes Uma prioridade da Comissão tem sido a de ampliar os recursos e a formação em santa conferência, quando a denominação tem de lidar com questões difíceis e potencialmente divisionárias da igreja, como a homossexualidade, a natureza global da igreja, a interpretação das escrituras, e a raça. Foi preparado um recurso de uma página sobre a conferência santa, para ajudar os delegados na Conferência Geral de 2012. Os membros do conselho também participaram nas formações relacionadas com os princípios da santa conferência e estão preparados para actuar como facilitadores. O Vice-presidente do Conselho Kang elogiou o recurso como um lembrete importante de que “somos chamados a reunir e a reconhecer as nossas diferenças e ouvir-nos uns aos outros com respeito e honestidade para que possamos encontrar um terreno comum.” A Formação Ecumenical e Inter-religiosa dos Metodistas Unidos (FEIMU) representa a tão esperada criação de uma rede confessional nos Estados Unidos, semelhantes às que já existem há muito noutras igrejas. A FEIMU foi projectada para encorajar e apoiar os ministérios ecuménicos e inter-religiosos em conferências anuais, distritos e congregações locais. Os programas projectados à data, têm fornecido o nível de sofisticação pedagógica necessária para a educação ecuménica e inter-religiosa e formação aos Metodistas Unidos. Realizada em conjunto com o Workshop Nacional anual sobre a Unidade Cristã nos Estados Unidos, eventos FEIMU fornecem aos Metodistas Unidos uma grande variedade de recursos. Os eventos FEIMU foram realizados em Phoenix em 2009, em Tampa em 2010, e em Pittsburgh em 2011. Faziam parte dos líderes Diana Eck, Michael Kinnamon, George “Tink” Tinker, Stephen Kim, John Stephens, Timothy Whitaker, Minerva Carcano, e Gwynne Guibord. O CGUCAI planeia replicar a FEIMU nas conferências centrais, de uma forma que honre suas identidades distintas e atenda às suas necessidades específicas. A sessão de FEIMU está prevista para as Filipinas, no próximo ano. A Comissão tem prestado substancial apoio, quer através de pessoal, quer através de consulta, para o recémcriado Comité Metodista Unido de Fé e Ordem. Este comité da Conferência Geral está a trabalhar em três recursos para a denominação, dando destaque à eclesiologia, conforme solicitado pelo Conselho dos Bispos. O comité efectuou um intercâmbio de representantes com o Comité de Fé e Ordem da Igreja Metodista Britânica, com o qual está a estabelecer um relacionamento mais profundo. 1219 “Cura de Relacionamentos com Pessoas Indígenas” (Resolução n º 3323) O arrependimento pelos crimes horríveis contra os povos indígenas tem sido um foco importante para a Comissão, durante o quadriénio. Os Membros do conselho e os funcionários participaram numa jornada monumental, ao trabalharem na preparação da igreja para um Acto de Arrependimento na Conferência Geral de 2012. Harry Askin, um leigo caucasiano da Conferência Anual do Ohio de Leste, afirmou ter começado a sua jornada no início do quadriénio com uma ideia intelectual de arrependimento. Ele pensou ter compreendido o significado de efectuar um pedido de desculpas e pedir perdão, até ter ouvido as histórias contadas por dois descendentes de sobreviventes do Massacre de Sand Creek, em 1864. “Ao mesmo tempo que esses dois homens contavam suas histórias, eu podia ver a dor e a angústia que ainda existia cerca de 150 anos depois”, disse Askin.”Era algo que eu não tinha pensado antes. Naquele momento, a ideia de arrependimento começou a deslocar-se da cabeça para o meu coração. Toda a minha perspectiva mudou “ O Massacre de Sand Creek tem uma conexão directa com a igreja. Foi um pastor metodista, o coronel John Chivington, que liderou a carga num acampamento Cheyenne e Arapaho, onde mais de 165 pessoas foram mortas, na sua maioria mulheres e crianças.”Precisamos de entender a nossa história neste país, no que respeita às pessoas indígenas, bem como as coisas de continuação que estão a ser feitas em todo o mundo”, disse Askin.”Um simples acto de arrependimento não é suficiente.” O Massacre de Sand Creek é um microcosmo das injustiças contra os povos indígenas que, por gerações, sofreram múltiplas violações dos direitos humanos, a remoção colectiva da sua terra natal, e um genocídio cultural. Estes traumas históricos deixaram muitos cépticos de que um acto de arrependimento pela Igreja Metodista Unida fará a diferença nas atitudes ou nas acções. A Comissão realizou quase duas dúzias de sessões de audição com os nativos americanos nos Estados Unidos e com os povos indígenas em duas conferências centrais. As sessões foram um ponto de partida para apreciar o quanto irá demorar a criar uma experiência significativa para a igreja que tenha integridade e seja autêntica e credível. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1220 Entre os participantes, numa sessão de audição em Anadarko, Oklahoma, em 2010, estava Lupe Gooday, um ancião Apache e membro da Igreja Metodista Unida Little Washita, em Fletcher, Oklahoma. Ele questionou como poderia ser interpretado como sincero um pedido de desculpas vindo da Igreja Metodista Unida. “As pessoas vão ter que mudar”, disse ele. “Eles forçaram o nosso povo a mudar-se. Retiraram-nos a língua, eles tiraram-nos a terra. Então, do que é que eles podem pedir desculpas? “ 9:09 AM Page 1220 DCA Edição Avançada O Contínuo Empenho Ecuménico A busca da unidade Cristã exige que estejamos de bons relacionamentos com pessoas de diferentes credos, para que possamos trabalhar em conjunto para o bem comum, ao preparar discípulos de Jesus Cristo para a transformação do mundo. Em nome da denominação, a Comissão está a liderar este trabalho, através da construção de pontes de entendimento com outras comunidades de fé. O Secretário-Geral do CGUCAI , Sidorak, está a incitar a Igreja Metodista Unida a confrontar o seu passado. “É absolutamente essencial para a Igreja Metodista Unida lutar espiritualmente com as implicações eclesiológicas do atendimento à Lei 2012 de arrependimento e fornecer ampla e convincente evidência de demonstrável confessional contrição, para a nossa responsabilidade colectiva. . . . Devemos assumir o compromisso para com as pessoas indígenas em fazer tudo ao nosso alcance para que nunca deixemos -o que a igreja fez e deixou de fazer, a respeito dos povos indígenas - acontecer de novo ou ser autorizado a continuar “, disse ele.”Só com este compromisso é que vamos chegar a um nível de compreensão e empatia onde a cura pode começar.” A Igreja Metodista Unida entrou em plena comunhão com a Igreja Evangélica Luterana da América. Metodistas Unidos na Europa já estão numa relação plena de comunhão com as outras Igrejas Luteranas, que fazem parte da Federação Luterana Mundial. De que forma a igreja será diferente após um acto de arrependimento, depende muito da legislação que é adoptada e dos apoios financeiros atribuídos para alcançá-lo, de acordo com o Rev. Thomas White Wolf Fassett, um Seneca do norte de Nova Iorque e emérito Secretário Geral da Junta Geral da Igreja e Sociedade. Fassett serve como presidente do Conselho Consultivo do Secretário Geral sobre a Lei 2012 do Acto de Arrependimento.”Muitos outros, inclusive eu, vêem o evento como o início, o lançamento, de uma nova ordem na vida da igreja”, afirmou. “Não pode ser encontrada em qualquer serviço religioso sem ser adoptada pela primeira vez. . . a legislação que irá impedir que esta tragédia seja perpetuada. As novas exigências devem ser levadas a todos os níveis da vida da Igreja, da igreja local até ao Conselho dos Bispos.” O CGUCAI irá propor à Conferência Geral de 2012 a plena comunhão com os parceiros Pan-Metodistas: A Igreja Metodista Episcopal Africana, a Igreja Metodista Episcopal Africana do Sião, a Igreja Protestante da União Metodista de África, a Igreja Episcopal Metodista Cristã, e a Igreja Metodista Episcopal da União Americana. O Acto de Arrependimento na Conferência Geral de 2012, vai inaugurar um foco de atenção sobre o arrependimento, que alastrará a toda a igreja, aos níveis das conferências anuais e centrais da Igreja Metodista Unida. Apropriadamente, o Conselho dos Bispos fornecerá supervisão e fará com que esta tarefa, há muito atrasada, tenha continuação durante o quadriénio 2013–2016. “Esperamos continuar a manter estes serviços e criar oportunidades para a cura em todos os lugares que o movimento metodista possa ter sido prejudicial aos povos indígenas”, disse Swenson. Durante este quadriénio, a Comissão adoptou partilha eucarística interina com a Igreja Episcopal dos EUA, movendo-se em direção à plena comunhão; continuou um diálogo bilateral com a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos e iniciou um diálogo bilateral com as Províncias do Norte e Sul da Igreja Morávia. A Comissão também trabalhou para aprofundar as relações com a Igreja Metodista Britânica. “Estas, são parcerias emocionantes que captam o movimento do nosso trabalho na unidade Cristã”, disse Swenson. Os benefícios da plena comunhão podem ser vistos a nível de Igreja local, afirmou.”Temos assistido a cultos de adoração conjunta, compromissos confessionais cruzados e oportunidades para inícios de novas igrejas que poderão começar em conjunto, Não é raro ver as comunidades locais unindo-se para jantares, estudos bíblicos, e projectos comunitários.” Além de parcerias em expansão nos Estados Unidos, a Comissão procura desenvolver parcerias ecuménicas nas conferências centrais. “A Europa e a África têm as suas próprias redes ecuménicas”, disse Swenson. “Queremos estar em parcerias ecuménicas onde tenhamos uma presença da União Metodista.” O CGUCAI valoriza as relações conciliares que tem com o Conselho Mundial de Igrejas, o Fórum Global Cristão, o Conselho Metodista Mundial, o Conselho 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:09 AM Comissões Independentes Nacional de Igrejas de Cristo nos EUA, outros conselhos nacionais e regionais de igrejas, e Igrejas Cristãs Reunidas (nos Estados Unidos). A agência vai continuar a sua defesa para uma observância mais fiel do Princípio Lund, uma vez que trabalha em conjunto com esses órgãos conciliares cristãos. Visão para o Futuro O CGUCAI, em conjunto com o Conselho dos Bispos, propõe uma “nova ordem” para a forma como a Igreja Metodista Unida realiza seus ministérios ecuménicos e inter-religiosos. Esta nova ordem representa uma tentativa de manter a fé com a afirmação radical de Henri J. M. Nouwen: “Não vemos o nosso caminho como um novo tipo de vida, mas vivemos o nosso caminho num novo tipo de pensamento. “ Seguindo o exemplo de Sócrates, o CGUCAI tem procurado liderar, fazendo perguntas. Qual é o melhor interesse da igreja como um todo, não apenas para o CGUCAI? Que benefícios trará esta mudança? Membros da comissão acreditam que: • Aprofundaria o relacionamento entre a equipa ecuménica e inter-religiosa da Igreja Metodista Unida e os membros do Conselho dos Bispos, especialmente o seu Director Ecuménico. • Permitiria ao pessoal assistir obedientemente à educação ecuménica e inter-religiosa e à formação de bispos. • Ajudaria a cultivar uma cultura de atenção integral às coisas ecuménicas e inter-religiosas no seio do Conselho dos Bispos. • Incentivaria a construir conexões mais fortes nas conferências anuais. • Proporcionaria o acesso directo do pessoal ecuménico e inter-religioso aos bispos das conferências centrais e, provavelmente, melhoraria as perspectivas de compreensão mais profunda e uma maior cooperação em todo o mundo. • Habilitaria o pessoal a concentrar-se na visão ecuménica e inter-religiosa e na missão, evitando uma preocupação interminável e auto-justificativa com a agência. • Refletiria mais claramente o modelo estrutural utilizado por alguns dos nossos parceiros ecuménicos e permitir-lhes-ia compreender melhor a maneira como os nossos ministérios ecuménicos e inter-religiosos são estruturados e conduzidos. • Facilitaria de uma forma mais harmoniosa as relações conciliares e inter-religiosas. • Reduziria o número de pessoas envolvidas na governação, criaria uma alternativa construtiva à forma habitual de proceder; representa uma tentativa sin- Page 1221 1221 cera de ter melhores administradores perante a escassez de recursos financeiros; e reduzir os custos significativos. Ao incorporar o CGUCAI no Conselho dos Bispos, a Igreja Metodista Unida teria a preciosa oportunidade para liderar ecumenicamente e inter-religiosamente. Podemos estar perante um momento oportuno. O CGUCAI está preparado para tirar o máximo partido desse momento. Os membros do conselho do CGUCAI acordaram unanimidade e tomaram medidas para propor legislação, no sentido de incorporar o CGUCAI no Conselho de Bispos. Num acto de auto-sacrifício, os membros do conselho votaram a favor de uma nova visão organizacional, para promover a unidade visível da Igreja de Cristo, as relações com diferentes tradições religiosas, e a expressão dos assuntos inter-religiosos. O CGUCAI reconheceu que, mesmo com o Conselho dos Bispos a aprovar a legislação do CGUCAI e a elaborar a sua própria legislação, não havia, nenhuma certeza sobre o que a conclusão da Conferência Geral 2012. Consequentemente, o CGUCAI aprovou a legislação que lhe permitiria continuar como uma agência geral da igreja, mas reduzindo os membros do Conselho Administrativo de trinta e oito para nove. O CGUCAI está preparado para responder às iniciativas de reestruturação através da conexão. Embuído do espírito que John P. Kotter descreveu como “paciência urgente” e aberto às sugestões do Espírito Santo presente no meio de nós, o conselho de administração do CGUCAI fez um testemunho eloquente da sua crença “num futuro com esperança.” Oportunidades Ecuménicas e Interreligiosas para a Igreja Metodista Unida para o Próximo Quadriénio Reconhecendo a necessidade de ser mais sistemático na capacitação de representantes ecuménicos e inter-religiosos, o CGUCAI - ou o seu organismo sucessor - planeia realizar uma reunião de representantes Metodistas Unidos para formá-los sobre as expectativas e como fornecer feedback apropriado. Outra importante reunião irá explorar com a Igreja Metodista Unida e os líderes conciliares seleccionados o panorama ecuménico e inter-religioso dos Estados Unidos. Para ajudar a Igreja Metodista Unida a entender melhor a dimensão ecuménica e inter-religiosa da sua natureza global, o CGUCAI, ou o seu organismo sucessor, irá proporcionar uma reunião específica, para identificar e formar 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1222 a liderança em toda a denominação, nas áreas da unidade Cristã e das relações inter-religiosas. O evento destinar-se-á a recrutar e a cultivar uma nova geração de líderes ecuménicos e inter-religiosos com uma forte ênfase no desenvolvimento de relações num contexto mundial. Alcance Inter-Religioso e de Relações Ser-se religioso significa criar laços, mesmo sob pressão. As Relações inter-religiosas e o diálogo oferecem oportunidades para descobrir como “a curar” as feridas do passado e do presente. A necessidade de uma abordagem renovada de alcance inter-religioso e das relações é evidente no próprio nome dado à Comissão Geral de Unidade Cristã e Assuntos Inter-Religiosos. Ao invés de separatismo interreligioso insípido, a nossa denominação está na liderança, preferindo o risco de encontros vigorosos com “religiões vivas.” o CGUCAI está organizado para permitir estes encontros inter-religiosos. Qualquer experiência cuidadosamente elaborada de imersão nas relações inter-religiosas fará de nós melhor Metodistas Unidos e Cristãos mais fortes. Nas relações inter-religiosas, podemos descobrir o que Krister Stendahl chamou de “inveja santa” - o respeito mútuo, o respeito máximo, a sagrada confiança e a afeição completa, como uma religião poderá sentir por outra tradição religiosa. Portanto, no próximo quadriénio, o CGUCAI, ou o seu organismo sucessor, explorará as possibilidades que possam melhorar e fortalecer o alcance inter-religioso e o diálogo, com a promessa de expansão e aprofundamento das relações a nível mundial. Conclusão: Que Todos Sejam Um. . . Para que o Mundo Acredite Em conferências anuais, conferências centrais, distritos e congregações locais, a Comissão Geral sobre a Unidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos vai continuar a erguer a oração que Jesus rezou na noite de sua prisão. Continuará a insistir para que a Igreja Metodista Unida adira ao Princípio Lund em todos os níveis da vida da Igreja, lembrando que a unidade cristã tem origem no coração de Deus. Thomas Merton apontou João 17 como “a última vontade e Testamento de Jesus Cristo.” Esta “oração de despedida de Jesus” tornou-se a pedra angular bíblica do ecumenismo. Nela, Jesus reza pela Igreja universal. Jesus ora para a igreja do futuro, para que possa ser una, no seu testemunho e serviço, para que “o mundo acredite.” Conforme Rudolf Bultmann observou, Jesus olhou para além dos discípulos, à mesa da Última Ceia, para incluir todos os cristãos das gerações vindouras. 9:09 AM Page 1222 DCA Edição Avançada CGUCAI Conselho de Administração 2008-2012 Bispa Mary Ann Swenson, Presidente Youngsook Kang, Vice-Presidente Sarah McKinney, Secretária Harry Askin Michele Bartlow Rosalie Riggle Bonner Charles Brower Juanita Bryant Scott Carnes Edgardo Colón-Emeric Alan Combs Bispo Gaspar João Domingos Walter L. Dry, Sr. Daniel Garcia Virginia Gill Olu Harding Gary Harke Jean Hawxhurst W. Robert Johnson, III Mary Kercherval Short Carol Lakota Eastin Godelieve Manirakiza Sharon McCrae Tracy Merrick Clayton Oliphint Bispa Sharon Zimmerman Rader Knut Refsdal Frederick Reisz Samuel J. Royappa Lee Scott Blenda Smith Callie Stewart Blair Thompson Michelle Thorne Jacob Tsotigh Jonathan R. Ulanday Cynthia Lee Watson Bispo Timothy Whitaker Bispo John F. White Edna Williams 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:09 AM Page 1223 Comissões Independentes 1223 A Comissão Pan-Metodista Relatório Resumo da Commissão Pan-Metodista A Comissão Pan-Metodista assistiu ao seu 25o ano de existência em 2010 e tenta cumprir o seu chamamento de defesa pela unidade e pela cooperação, redefinindo a fortalecendo as nossas relações com Jesus Cristo. A declaração de missão da Comissão Pan-Metodista indica que este grupo irá “trabalhar para definir, determinar, planear e em cooperação com as agências estabelecidas das várias denominações executar actividades que fomentem uma cooperação expressiva entre as denominações Metodistas nas colaborações. Essa cooperação incluirá, mas não se limitará a, o evangelismo, as missões, as publicações, as preocupações sociais e a educação superior.” O trabalho do Pan-Metodismo tem-nos desafiado antes de mais para conhecermos os membros da Família Metodista e, em segundo lugar, para explorar novos métodos de trabalho comum. Não tem sido uma jornada fácil, mas confiamos em Deus para nos mostrar o caminho e nos dirigir através do processo. Somos recordados da oração de Jesus aos Seus discípulos registada no 17o capítulo do Evangelho Segundo João, em que Jesus orou que possamos ser um só para que o mundo saiba e acredite. Por isso, a meio da jornada, a Comissão encontrou caminhos para abordar a unidade mediante a cooperação e o trabalho em conjunto. Assinalamos alguns dos pontos principais: ➣ Afirmada e celebrada a Union American Methodist Episcopal Church (Igreja Metodista Episcopal da União Americana) e a African Union Methodist Protestant Church (Igreja Metodista Protestante da União), tornando-se membros da Comissão PanMetodista. ➣ Seguiu-se a liderança conjunta durante o quadriénio entre o Bispo Ronald Cunningham (CME) e o Bispo Alfred Lloyd Norris (UMC). ➣ Analisaram e modificaram a declaração de missão. ➣ Agradecimento ao Dr. Luther Smith (CME) pelo seu trabalho continuado com assuntos relacionados com crianças e pobreza. Sob a sua liderança a Comissão tem procurado que as denominações associadas cooperem em defesa das crianças pobres. ➣ Deu-se continuidade à prática de reunir como Metodistas em várias cidades com o objectivo de implementar o estreitamento de relações e ministérios Pan-Metodistas. Nessa reunião, cantar-se-á o hino “Christ the Church You Gave Is Broken” ➣ ➣ ➣ ➣ (Cristo, a Igreja que nos deste está quebrada), escrito pelo Bispo UMC William Boyd Grove. Cumprimentamos as seguintes congregações pelo seu serviço como anfitriões das Reuniões Metodistas: Templo de Broadway AMEZ Church e Quinn Chapel AME Church, Louisville, Ky.; St. Paul UAME Church, Wilmington, Del.; St. John AUMP Church, Chester, Pa.; Galloway UM Church, Pearl Street AME Church, Jackson, Miss.; and Big Bethel AME Church, Atlanta, Ga. O Rev. Tyrone Gordon presidiu a uma comissão ad hoc para criar políticas de orientação do trabalho PanMetodista nas comunidades one se realizam as Reuniões e implementar maior cooperação entre os Pan-Metodistas. Agradeceu o trabalho desenvolvido pelos membros da Comissão que actuaram na qualidade de representantes Pan-Metodistas (com direito a voto) nas Juntas Gerais e Agências da Igreja Metodista Unida. A advogada Juanita Bryant, Rev. Dr. W. Robert Johnson, e o Bispo John White serviram na Junta Geral da Unidade Cristã e Interesses Interreligiosos (GCCUIC). O Dr. Leo Pinkett serviu na Junta Geral dos Homens Metodistas Unidos. Rev. Dr. Rita Colbert serviu como representante PanMetodista na Junta Geral dos Ministérios Globais. Agradeceu com apreço as fantásticas contribuições de todos os membros da Comissão pelo seu empenho na missão da Comissão. A Igreja Metodista Unida preside neste momento a Comissão, visto que o Bispo Alfred Lloyd Norris é o presidente. Outros representantes que serviram fielmente neste quadriénio incluem o Bispo Violet Fisher, Bispo Mary Virginia Taylor, Dr. Pamela Lightsey, Rev. Tyrone Gordon, Srta. Harriet McCabe, Srta. Dee Hicks, Rev. Victoria Baldwin e Srta. Jerry Ruth Williams. O Bispo Sharon Zimmerman Rader e o Rev. Dr. Stephen Sidorak serviram também como membros afiliados. Agradecemos ainda as contribuições da Srta. Jerald McKie que serviu como Secretária Assistente Administrativa da Comissão Pan-Metodista. Participaram na Décima Consulta dos Bispos Metodistas e damos as boas-vindas aos recém eleitos bispos de cada nomeação. O tema foi “Uma crise de liderança: Metodismo no séc. XXI.” O 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1224 9:09 AM Page 1224 DCA Edição Avançada ➣ ➣ ➣ ➣ ➣ ➣ Bispo William Willimon foi o orador principal e a equipa de liderança da Duke University orientou os bispos na exploração da evidência de uma crise de liderança, colheita da sabedoria e determinação do que poderá ser feito na Pan-Metodisticamente falando. Foi apresentada uma carta de encorajamento ao Presidente Barack Obama e, em nome da Children’s Initiative, foram oferecidas Bíblias às filhas de Obama, Sasha e Malia. Revisão do logo Pan-Metodista para mostrar todas as denominações associadas e fez-se um pin de lapela. A Comissão de Educação Superior, presidida pela Srta. Harriet McCabe, continuou o seu trabalho de encorajamento no envolvimento Pan-Metodista intencional a todos os níveis das instituições de ensino superior operados pelos membros das denominações. Está também a trabalhar para estabelecer linhas de comunicação referente ao trabalho da campanha infantil. Desenvolveu-se e distribuiu-se uma brochura publicitária sob a supervisão do Dr. Daryll Coleman, que presidiu à Comissão do Comité de Publicidade. Celebrou-se com os pastores da St. George’s UMC Church (Rev. Alfred Day) e Mother Bethel AME Church (Dr. Mark Tyler) em Filadélfia, visto que ambas as congregações se uniram ao fim de mais de dois séculos de separação. O facto marcou a 240º aniversário da St. George’s Church e o 250º aniversário do nascimento de Richard Allen. As experiências de Allen e outros na St. George’s Church deram origem à AME Church. Partilhando actualmente na petição para obter um selo de correio comemorativo emitido pelos Serviços Postais dos Estados Unidos, em tributo do Bispo Richard Allen, fundador da AME Church. ➣ Estabelecido um Plano Estratégico com o objectivo de afirmar Comunhão Plena com as práticas entre as denominações participantes, dando visível testemunho da Comunhão Plena, ampliando o âmbito do trabalho sobre crianças e pobreza e melhorando a utilização das ferramentas tecnológicas, como o Facebook, para aumentar e vulgarizar a comunicação. Este esforço foi presidido pela Dra. Pamela Lightsey. ➣ Relatórios conjuntos das Conferências Gerais das denominações membro Pan-Metodistas. ➣ Aplaudido e recepcionado um relatório da “Grande Reunião” das três denominações Metodistas históricas negras—AME, AMEZ e CME—em março de 2010. As três não se reuniam há mais de 40 anos. Dessa reunião resultou uma iniciativa focando o homem negro e a criação da The African American Black Methodist General Officers Association (Associação dos Funcionários Gerais Metodistas Negros Afro-Americanos). A Dra. Mary A. Love é a actual presidente do novo grupo. ➣ Continuou-se com a tentativa de aprovação da Comunhão Plena por todas as denominações membro e submeteu-se uma resolução sobre o assunto a esta Conferência Geral. ➣ Entabularam-se conversações acerca do envolvimento Pan-Metodista com a recém formada organização das Christian Churches Together (CCT), Igrejas Cristãs Juntas e as Churches United in Christ (CUIC), Igrejas Unidas em Cristo. ➣ Criou-se um Grupo de Trabalho da Revisão da Política de Actuação com o objectivo de consolidar todas as medidas e emendas aprovadas para o nosso pacto de política de actuação e regulamentos. O Grupo de Trabalho é presidido pelo Bispo Sharon Rader. Entre os restantes membros contavam-se a Srta. Jerry Ruth Williams, Dr. Robert Keesee, Srta. Dee Hicks e Dr. Donnell Williams. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:09 AM Page 1225 Comissões Independentes 1225 Relatório Quadrienal da Comissão Pan-Metodista para a Conferência Geral da Igreja Metodista Unida A Comissão Pan-Metodista, presentemente representando cinco denominações históricas negras e a Igreja Metodista Unida, efectuou, em 2010, o seu 25º aniversário. Duas novas denominações juntaram-se à Comissão durante o quadriénio 2009–2012: A União Americana Metodista Episcopal (UAME) e a União Africana Metodista da Igreja Protestante (UAMP). Os outros membros são a Metodista Episcopal Africana (MEA), a Metodista Episcopal do Sião Africana (MESA), e a Metodista Episcopal Cristã (MEC). O objectivo da Comissão é lançar as denominações “em direcção à unidade e à cooperação através da redefinição e fortalecimento das nossas relações em Jesus Cristo” e “trabalhar para definir, determinar, planear, e em cooperação com as agências estabelecidas das diversas denominações, executar as actividades de incentivo significativo de cooperação entre as denominações Metodista nas colaborações. “Essa cooperação inclui, mas não estando limitada, ao evangelismo, às missões, às publicações, às preocupações sociais, e à educação superior. A Comissão tem enfrentado o desafio de ajudar os membros da família Metodista a conhecerem-se e a explorarem métodos de trabalho em conjunto. A jornada não tem sido fácil, mas, durante o processo, a confiança em Deus tem servido de guia na liderança e na direcção. No 17º capítulo do Evangelho de João está escrito que Jesus orou para que sejamos um, para que o mundo soubesse e acreditasse. No meio da jornada deste quadriénio, a Comissão tem encontrado formas de chegar à unidade através da cooperação. Alguns dos destaques são: ➣ Firmou e celebrou a integração das denominações UAME e UAMP na Comissão Pan-Metodista. ➣ Celebrou a eleição do membro da Comissão Sylvester Williams como bispo na Igreja MEC; a eleição das primeiras mulheres bispo em duas denominações: A Bispa Mildred Hines (MESA) e a Bispa Teresa Snorton (MEC), ambas foram nomeadas membros da Comissão Pan-Metodista; a eleição do Bispo John F. White na Igreja MEA e sua nomeação como director confessional ecuménico e um membro da Comissão PanMetodista. ➣ Acolheu novos membros para a Comissão: Bispo Alfred Lloyd Norris, Bispa Mary Virginia Taylor, Sra. Jerry Ruth Williams, Sra. Dee Hicks, o Rev. Victoria Baldwin da IMU, o Rev. Maurice Harden, o Rev. Haven Anderson (procurador), a Sra. Loretta Goff da MESA; Sra. Jeanette Bouknight, o Rev. Joseph Gordon, o Rev. Alfred Harrison, e o Bispo W. E. Lockett da Igreja MEC. O Bispo Lockett faleceu em Março, durante uma viagem de avião da África para a Europa. ➣ Seguiu-se a liderança partilhada durante o quadriénio entre o Bispo Ronald Cunningham (MEC) e o Bispo Alfred Lloyd Norris (IMU). ➣ Avaliou e modificou a declaração da missão da Comissão. ➣ Reconheu o Dr. Luther Smith (MEC) pelo o seu trabalho contínuo com as questões relacionadas com as crianças e a pobreza. Sob a sua liderança, a Comissão procurou ter as denominações a trabalharem em cooperação em prol das crianças pobres. ❍ Actualmente, todos os seminários PanMetodistas estão envolvidos na campanha, especialmente o Seminário Candler, a Escola de Teologia São Paulo, o Seminário Teológico Hood, e o Seminário Teológico Wesley. ❍ Parcerias foram constituídas com o Fundo de Defesa da Criança, Movimento Inter-Religioso da Criança, em Atlanta, Uma Igreja - Uma Escola e a Conferência de Paz de 2010 para as Crianças do Mundo. ❍ Foi revisto o livreto para as igrejas locais A Campanha Pan-Metodista para as Crianças na Pobreza. ❍ Foi lançado o website da campanha: www.pan methodistcampaignforchildren.org ❍ Foi feito um compromisso para visitar e interagir com as crianças em centros dos ministérios eficazes e oferecer contribuições financeiras nessas áreas durante a realização dos Encontros Metodista. Isto foi feito com sucesso em Jackson, Mississippi, em 2010. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1226 9:10 AM Page 1226 DCA Edição Avançada ➣ Deu continuaidade da prática de encontros como Metodistas, em várias cidades, com o objectivo de fomentar o desenvolvimento das relações e ministérios Pan-Metodistas. Em cada Encontro, é cantado o hino, “Cristo, a Igreja que Deste Está Partida”, escrito pelo Bispo William Boyd Grove da IMU. ➣ Elogiou as congregações, abaixo mencionadas, pelo o seu serviço como anfitriões dos Encontros Metodistas: O Templo Broadway da Igreja MESA e a Capela Quinn da Igreja MEA, Louisville, Kentucky; Igreja São Paulo UAME, Wilmington, Del.; Igreja São João AUMP, Chester, Pensilvânia; Igreja Galloway UM, Igreja de Pearl Street MEA, Jackson, Mississipi e Igreja Big Bethel MEA, Atlanta, Geórgia. O Rev. Tyrone Gordon presidiu uma comissão ad hoc para desenvolver políticas que regem o trabalho Pan-Metodista em comunidades onde se realizam os encontros e promovendo uma maior cooperação entre os Pan-metodistas. ➣ Reconheceu o trabalho dos membros da Comissão que actuaram como representantes Pan-Metodistas (com voto) em assembleias gerais e organismos da IMU: advogada Juanita Bryant, o Rev. W. Robert Johnson, e o Bispo John White serviu na Comissão Geral sobre a Unidade Cristã e Assuntos Inter-religiosas; Dr. Leo Pinkett serviu na Comissão Geral para os Homens Metodistas Unidos, o Rev. Rita Colbert serviu como representante Pan-Metodista na Assembleia Geral de Ministérios Globais. ➣ Reconheceu com satisfação o compromisso e as contribuições dos membros da Comissão Bispo Alfred Lloyd Norris, presidente actual, a Bispa Violet Fisher, a Bispa Maria Virginia Taylor, a Rev. Pamela Lightsey, o Rev. Tyrone Gordon, a Sra. Harriet McCabe, Sra. Dee Hicks, a Rev. Victoria Baldwin, e a Sra. Jerry Ruth Williams. Bispa Sharon Zimmerman Rader e o Rev. Dr. Stephen Sidorak serviram como membros afiliados. Sra. Jerald McKie serviu como secretária assistente administrativa da Comissão. ➣ Foram criados um site Pan-Metodista (www.pan methodist.org) e um blog Pan-Metodista como primeiros passos, rumo a uma maior utilização dos meios de comunicação social. ➣ Participou na Décima consulta dos Bispos Metodistas e saudação aos bispos recém-eleitos de cada denominação. “Uma crise de liderança: Metodismo no “Século 21” foi o tema do evento. O Bispo William Willimon da IMU serviu como orador principal. A Equipa de Liderança da Universidade de Duke guiou os bispos na exploração da evidência de uma crise de liderança, na recolha da sabedoria, e a determinar o que pode ser feito como Pan-metodistas. ❍ Os bispos votaram para se efectuar a reunião a cada dois anos em vez de quatro. ❍ O Bispo Alfred Lloyd Norris da IMU presidiu à Reunião; o Bispo John White MEA presidiu ao Comité Gestor. ❍ Vinte e dois bispos no activo e seis bispos aposentados da IMU participaram da Reunião. ➣ Apresentaram uma carta de encorajamento ao Presidente Barack Obama e, em nome da Iniciativa das Crianças, foram oferecidas Bíblias às filhas de Obama, Sasha e Malia. ➣ Lembraram das contribuições feitas à cooperação Pan-Metodista por parte de bispos e outros já falecidos. ➣ Fizeram a revisão do logotipo Pan-Metodista agora disponível nos recursos e itens, incluindo alfinetes de lapela. ➣ Deram a continuidade com a cooperação em todos os níveis das instituições de educação superior relacionadas com as denominações Pan-Metodistas sob a liderança do Comitê da Comissão de Educação Superior, presidido pela Sra. Harriet McCabe. O comitê também está a trabalhar para estabelecer linhas de comunicação sobre o trabalho da campanha das crianças. ➣ Desenvolveu e distribuiu um folheto promocional, sob a liderança da Comissão do Comité de Publicidade presidido pelo Dr. Daryll Coleman. ➣ Celebrou a união de duas congregações de Filadélfia - a IMU de St. George e a Mãe da Igreja AME Mother Bethel –que reuniram-se após mais de dois séculos de separação para celebrar o 240º aniversário de São Jorge e do nascimento de Richard Allen. As experiências de Allen e outros em St. George fez nascer a Igreja MEA. O Pastor actual de St. George é o Rev. Alfred Day, o pastor actual em Mother Bethel AME é o Rev. Mark Tyler. ➣ Juntamente com outros, foi efectuada a petição aos Correios Norte Americanos para lançar um selo comemorativo em homenagem ao Bispo Richard Allen, fundador da Igreja MEA. ➣ Estabeleceu um plano estratégico com o objectivo de firmar as práticas de plena comunhão entre as 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1227 Comissões Independentes ➣ ➣ ➣ ➣ 1227 denominações Pan-Metodistas, oferecendo um testemunho visível de Comunhão Plena, ampliando o trabalho sobre as crianças e iniciativa contra a pobreza e melhorar a utilização de ferramentas tecnológicas como o Facebook para melhorar comunicação e branding. Este esforço foi presidido pela Rev. Pamela Lightsey. Partilhou relatórios das conferências gerais dos membros das denominações Pan-Metodistas. Aplaudiu e recebeu um relatório do “grande encontro” das três históricas denominações Metodistas negras - MEA, MESA e MEC - em Março de 2010. Os três não já se reuniam há mais 40 anos. À margem do encontro surgiu uma iniciativa com enfoque nos homens negros e com a criação da Associação Geral de Oficiais Afro-americana Metodista Negra. Dra. Mary A. Love é a actual presidente do novo grupo. Continuação da investigação da aprovação da Plena Comunhão por todos os representantes das denominações e apresentação de uma resolução a esta Conferência Geral, apoiando este movimento. Estabeleceu um plano para envolver mais jovens no trabalho do Pan-Metodismo. Os Representantes das Denominações são convidados a nomear pelo menos um dos jovens ou adultos jovens à Comissão. Estão a ser desenvolvidos esforços para envolver mais jovens em futuros encontros . A experiência de adoração direccionada para os jovens adultos foi realizada, em Março de 2011, em Atlanta. ➣ Explorou o envolvimento Pan-Metodista com as organizações recém-formadas das Igrejas Cristãs Unificadas (ICU) e das Igrejas Unidas em Cristo (IUC). ➣ Estabeleceu uma força-tarefa sobre a Revisão da Política para consolidar todas as acções aprovadas e as alterações à política e regulamento interno da Comissão de aliança. A força-tarefa é presidida pela Bispa Sharon Rader. Outros membros incluem a Sra. Ruth Jerry Williams, Dr. Robert Keesee, Ms. Dee Hicks, e Dr. Donnell Williams. A Comissão Pan-Metodista valoriza a história, a herança e contribuições de cada ramificação da família Metodista e está ansiosa por estreitar as relações e encontrar caminhos para empenhar-se no ministério. Glória a Deus! Submetido por: Bispo Alfred L. Norris - Presidente Bispo Linwood Rideout - Vice-Presidente Rev. Dra. Letitia Williams-Watford - Secretária Mr. Derek Anderson - Tesoureiro Ms. Elizabeth Reid - Secretária Financeira Dra. Mary A. Love - Secretária Administrativa A Comissão Pan-Metodista Igreja Metodista Episcopal Africana Bispo John F. White, Sr. - Miramar, FL Bispo Richard F. Norris - Philadelphia, PA Rev. Theresa Bedford - New York Dr. Letitia Williams-Watford - Montgomery, AL Rev. Dr. Robert Keesee - Nashville, TN Bispa Carolyn Tyler Guidry - Jackson, MS Rev. Albert D. Tyson III - Chicago, IL Sr. Addison Young - Atlanta, GA Mr. Derek Anderson - Columbus, OH Mr. Larry Hollie - Katy, TX Igreja Metodista Episcopalde Sião Africana Bispo Roy A. Holmes - Chicago, IL Bispa Mildred Hines - Los Angeles, CA Rev. Dr. Rita Colbert - Mitchellville, MD Ms. Lula Howard - Louisville, KY Sra. Loretta Goff - Westbury, NY Rev. Maurice Harden - Kannapolis, NC Rev. Haven Anderson - Charlotte, NC (Procurador) União Africana Igreja Protestante Metodista Bispo Delbert Jackson - Newark, DE Bispo Kenneth Monroe - Rock Hill, SC Rev. Eric Leake - Flossmoor, IL Dr. W. Robert Johnson, III - Charlotte, NC Ms. Elizabeth Reid - Heath Springs, SC Rev. Dr. Donnell Williams – Tuscaloosa, AL (Procurador) Dr. Mary A. Love (Pessoal) - Charlotte, NC 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1228 1228 DCA Edição Avançada Igreja Metodista Episcopal Cristã Bispo Ronald Cunningham - Dallas, TX Bispa Teresa Snorton - Decatur, GA Dr. Leo Pinkett - Atlanta, GA Dr. Daryll Coleman - Jackson, TN Rev. Joseph Gordon - Detroit, MI Bispo Sylvester Williams - Cincinnati, OH Dr. Luther Smith, Jr. - Atlanta, GA Ms. Jeanette Bouknight - Detroit, MI Rev. Alfred Harrison - Temple Hills, MD União Americana da Igreja Metodista Episcopal Bispo Michael Moulden - Wilmington, DE Bispo Linwood Rideout -Wilmington, DE Igreja Metodista Unida Bispa Violet Fisher – Wilmington, DE Bispa Mary Virginia Taylor – Columbia, SC Bispo Alfred L. Norris - Jonesboro, GA Rev. Dr. Tyrone Gordon - Dallas, TX Sra. Harriet McCabe - Naperville, IL Rev. Victoria Sizemore-Baldwin - Senatobia, MS Rev. Dr. Pamela Lightsey - Boston, MA Ms. Dee Hicks - Las Vegas, NV Sra. Ruth Jerry Williams - Chesterfield, MO Rev. Dr. Stephen J. Sidorak, Jr. (GCCUIC)-NY, NY Bispa Sharon Zimmerman Rader - Directora Ecuménica 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1229 Comissões Independentes 1229 A Comissão Geral de Religião e Raça Mudar a conversa sobre Raça na Igreja Metodista Unida I. Introdução: Visão e Missão Quando chegou o Dia de Pentecostes, todos eles estavam reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho como o sopro de um forte vendaval, e encheu a casa onde eles se encontravam. Apareceram então uma espécie de línguas de fogo, que se espalharam e foram poisar sobre cada um deles. Todos ficaram repletos do Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. Quando ouviram o barulho, todos se reuniram e ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos a falar na sua própria língua. Todos estavam admirados e perplexos, e cada um perguntava ao outro: “O que quer dizer isto?” Outros escarneciam e diziam: “Eles estão embriagados com vinho doce!” Então Pedro, que estava ali com os outros onze Apóstolos, levantou-se e disse em voz alta: “Homens da Judeia e todos os que vos encontrais em Jerusalém! Compreendei o que está a acontecer e prestai atenção às minhas palavras: estes homens não estão embriagados como pensais, pois são apenas nove horas da manhã. Pelo contrário, está a acontecer aquilo que o profeta Joel anunciou: “Nos últimos dias, diz o Senhor, Eu derramarei o meu Espírito sobre todas as pessoas. Os vossos filhos e filhas vão profetizar, os jovens terão visões e os anciãos terão sonhos.” —Actos 2:1-4, 6, 12-17, Bíblia Inglesa Neste primeiro dia de Pentecostes, o povo judeu estava preparado para a celebração habitual da festa da colheita. Pessoas de toda a diáspora vieram de Jerusalém para o festival da colheita Shavu’oth—um momento para recordar e celebrar quando Deus deu os Dez Mandamentos no Monte Sinai, cinquenta dias depois do xodo. Era como qualquer outra festa da colheita - comida e bebida, companheirismo e diversão, louvor e adoração. Mas não foi um Shavu’oth normal. Desta vez foi também cinquenta dias depois da Páscoa, após a ressurreição de Jesus. E, neste dia, Deus deu o Dom do Espírito Santo sob a forma de um vento súbito e poderoso. Tudo foi feito novo. É justo que a celebração do que Deus fez coincida com o extraordinário dom do que Deus está a fazer. A lembrança e a visão são muitas vezes inseparáveis. Através do Ministério da Comissão Geral de Religião e Raça (GCORR do inglês General Commission on Religion and Race), vemos a lembrança do passado segregado e as réstias dolorosas do racismo, celebramos o que Deus fez e apelamos à Igreja para continuar a ser aberta à obra do Espírito Santo, sabendo que o trabalho transformador de Deus está em curso no seio da Igreja e do mundo. Apesar dos ganhos, e durante uma época em que algumas pessoas afirmam que estamos a viver numa era pós-racial, as realidades do racismo e da falta de equidade continuam a permear as próprias fundações da Igreja. Como denominação e mundo, nós não vivemos numa era “pós-racismo”. A obra de desmantelar o racismo nos sistemas e estruturas da Igreja estão no centro da missão do GCORR. Relembrando o passado e celebrando os lugares de cura do racismo e de reconciliação, não é tempo de descansar, mas sim de olhar para além do que é para o que pode ser. A Igreja Metodista Unida ainda está na jornada em direcção à justiça e equidade racial. A Comissão Geral de Religião e Raça (GCORR) foi desafiada, há mais de 44 anos, a apoiar as agências da denominação, as instituições, as conferências (regionais) anuais e as congregações para conseguir a participação plena e igual dos seus constituintes pertencentes a minorias étnicas e raciais em toda a vida e missão da Igreja. Actualmente, a Comissão Geral de Religião e Raça existe para ajudar a Igreja Metodista Unida a viver a sua missão num mundo diversificado e mover a Igreja do racismo para os relacionamentos. Ao longo do último quadriénio, a Comissão tem sido líder em várias áreas importantes. Alguns dos destaques incluem: O Fundo de Auto-Determinação de Grupos Minoritários (FADGM) ou o Fundo de Acção CORR é um veículo para a conexão com igrejas locais. O FADGM financia igrejas locais, grupos comunitários e convenções que oferecem serviços e actividades promocionais em nome de grupos étnicos raciais dentro dos EUA. Desde a sua criação, o fundo de doações concedeu mais de 20 milhões de dólares de apoio a mais de 500 projectos em igrejas e comunidades locais e em toda a conexão Metodista Unida. Estes projectos têm apoiado os ministérios da educação, justiça social e de imigração da igreja, e resultaram em comunidades mais fortes, na aprovação de leis justas e apoio àqueles que se 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1230 encontram à margem da sociedade. Em 2008, GCORR realizou um inquérito aos accionistas do FADGM incluindo mais de 250 antigos beneficiários de subvenções no passado, membros actuais e antigos da comissão de subvenções, pessoal relacionado com as subvenções e pessoal da conferência. Dos projectos analisados, aproximadamente 45 por cento dos programas continuou após os acordos de financiamento terem terminado. A Comissão fez aumentar a capacidade dos beneficiários das subvenções de sustentar o seu trabalho depois do financiamento terminar, uma prioridade dos seus esforços de atribuição de subvenções. A partir de 2011, quase 65 por cento dos beneficiários das subvenções são sustentáveis, uma número que representa o padrão da indústria em filantropia. As prioridades de financiamento estão ligadas ao trabalho das prioridades estratégicas do GCORR e os beneficiados não são apenas suportados pelo GCORR mas tornam-se parceiros e colaboradores da agência. Seminários de liderança e outros tipos de programas educacionais e de formação, centrais para o ministério do GCORR. Setenta e cinco por cento do tempo do pessoal é passado a responder aos pedidos de formação e de recursos em conferências anuais e igrejas locais. Estas formações desenvolvem líderes, melhoram os ministérios e ajudam a criar visões para o futuro de uma igreja que luta por relevância numa realidade global. Formulários de avaliação pósformação, conversas com líderes da igreja e observação directa da formação pela liderança do GCORR fizeram da formação um ponto forte da agência e têm sido uma fonte útil de informações sobre áreas de melhoria. Este quadriénio, o GCORR estabeleceu diversos mecanismos de avaliação que visam melhorar a experiência de formação, actualizar o conjunto de competência do formador, introduzir controlo de qualidade dos conteúdos e melhorar a transferência da aprendizagem. Além disso, os recursos online, incluindo podcasts, webinars e o alcance através de meios de comunicação social expandiram o impacto e os pontos de contacto da agência. O ministério de monitorização incluindo a avaliação das Agências Gerais, das Conferências anuais e das Escolas Teológicas (em parceria com a Junta Geral de Educação Superior e Ministério) e tem sido a forma primordial através da qual a Comissão efectua alterações institucionais na igreja. Desde a sua criação, o GCORR realizou mais de 1500 avaliações/auditorias a conferências anuais, 60 avaliações/auditorias a agências gerais e 50 avaliações a seminários. Estas avaliações resultaram em melhorias de políticas, processos e programas nestas instituições, uma vez que vivem em reflexo do compromisso da denominação relativamente ao anti-racismo e à inclusão. Este quadriénio, o ministério de monitorização e avaliação foi revisto para 9:10 AM Page 1230 DCA Edição Avançada actualizar as nossas ferramentas de monitorização e para tornar este ministério relevante no que diz respeito às necessidades da igreja e também para incluir a análise do impacto de equidade. O GCORR, numa parceria conjunta com a Junta Geral de Educação Superior e Ministério (GBHEM do inglês General Board of Higher Education and Ministry), realizou um estudo dos salários dos clérigos Metodistas Unidos no contexto dos EUA. A investigação centrou-se na questão relativamente a se havia alguma desproporção entre os salários dos clérigos étnicos/raciais e os salários dos clérigos de raça branca. Os resultados realçaram a necessidade de abordar uma lacuna específica nos salários dos grupos étnicos/raciais em comparação com a média de remuneração. Como defensor de um processo justo, a Comissão ouviu as queixas dos que se sentem marginalizados na denominação. O GCORR monitoriza as políticas, os processos da Igreja e os locais de aprendizagem (Seminários e Escolas de Teologia da Igreja Metodista Unida) e ainda os locais de trabalho e testemunho (agências gerais, conferências anuais, Conferência Geral) para assegurar uma equidade racial a todos os níveis de liderança da igreja. O GCORR criou prioridades estratégicas para abordar as quatro áreas principais da Igreja Metodista Unida no que se refere à justiça racial e equidade. Foram desenvolvidos programas, oportunidades de advocacia e recursos para combater questões sociais emergentes que são cruciais para a busca da justiça racial e inclusão na Igreja e na sociedade, mais especificamente o racismo global, os direitos dos imigrantes e a eliminação de nomes e mascotes ofensivas da equipa de atletas nativo-americanos, os perfis raciais e a utilização da palavra ilegal para descrever pessoas imigrantes em situação irregular. II. Mandatos e Legislação proposta O GCORR celebra, com todo o coração, o que tem sido feito para construir a comunidade amada. Porque os esforços humanos ficam aquém da visão de Deus, a Comissão Geral de Religião e Raça está aberta a uma nova visão, novos sonhos e a um espírito renovado que ajudará a Igreja Metodista Unida a alcançar a equidade racial, inclusão, justiça e a criação de discípulos proféticos de Jesus Cristo para a transformação do mundo. Sendo a agência geral responsável por desafiar a Igreja a viver nesta nova dimensão e a criar o modelo da comunidade amada, devemos preparar-nos para um novo futuro, uma nova realidade. Nesta Conferência Geral, o Conselho de Directores do GCORR propõe uma revisão dos manda- 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1231 Comissões Independentes dos disciplinares da agência. Através de uma maior clareza de propósitos e do ministério, a Comissão Geral de Religião e Raça não procura ser conhecida simplesmente como “agência de monitorização”, mas sim como uma agência que disponibiliza recursos às congregações a nível global ao mesmo tempo que apoia líderes conexionais e estruturas para desenvolver e empregar a competência cultural e equidade nos processos, políticas e tomadas de decisão. Centrando-se em mandatos com resultados claros e impacto, a Comissão Geral de Religião e Raça está pronta para estabelecer parcerias com igrejas locais, conferências anuais e liderança denominal para ajudar a Igreja a ser relevante e a estabelecer relações numa comunidade global. 1231 2. 3. As alterações legislativas incluem uma alteração da declaração de objectivos da agência para reflectir a necessidade de estabelecer parcerias com todos os membros da nossa estrutura conexional para assegurar que a igreja e o mundo continuam a trabalhar para a justiça e inclusão. Além disso, as responsabilidades da agência foram aperfeiçoadas para dar maior clareza e ênfase ao seu trabalho na defesa, formação, resolução de disputas, investigação e capacitação, acerca das questões de competência cultural, nomeação e ministério entre raças e entre culturas, equidade racial e interseccionalidade dentro da Igreja. A legislação proposta é a seguinte: ¶ 2002. Finalidade—O principal objectivo da Comissão Geral de Religião e Raça será desafiar, conduzir e ajudar o povo da Igreja Metodista Unida a ser e a tornarse o corpo intencionalmente diverso de Cristo mencionado na Escritura e reflectido na comunidade global. Em resposta a uma consciência crescente do impacto do privilégio e do poder na comunidade global, a Comissão deve mobilizar os indivíduos para viver os ideais wesleyanos de santidade pessoal e social. A Comissão Geral de Religião e Raça existe para liderar a Igreja na sua transformação pessoal e sistémica. Através do equipamento, responsabilização e parceria com todas as estruturas conexionais da Igreja Metodista Unida, a Comissão continuará a promover a igualdade racial, justiça e a criar discípulos proféticos de Jesus Cristo para a transformação do mundo. ¶ 2008. Responsabilidades—A comissão geral assumirá a responsabilidade da Igreja geral em relação às seguintes matérias: 1. Defendendo a liderança visível e profética a todos os níveis da Igreja Global e mobilizando todas as 4. 5. 6. pessoas para a acção na Igreja e no mundo em torno de questões de justiça racial e de inclusão, para que o acesso ao poder e aos recursos, juntamente com os dons e graças das pessoas historicamente marginalizadas, possam ser utilizados para trazer o reino de Deus; Assegurar a equidade racial, justiça e inclusão nas seguintes matérias, entre outras: resolver disputas raciais e culturais e responsabilizar-se pela criação e execução de políticas, programas e procedimentos para que cada nível da Igreja Global seja mais eficaz no ministério a uma diversidade cada vez maior de comunidades; Realizar investigações e análises com o objectivo de envolver a liderança leiga e clerical nas realidades sócio-culturais complexas em que as congregações e conferências a nível global aprofundam as relações necessárias para cumprir a missão da Igreja Metodista Unida num mundo com diversidade; Disponibilizar formação, recursos e consultas a todos os níveis da Igreja Global para: • Aumentar o número de líderes com competências culturais; • Expandir o ministério relevante e vital da igreja local; • Desafiar os privilégios dos brancos e promover um esforço anti-racismo; • Mais justiça, equidade e reconciliação racial/ étnica/tribal; Consciencializar os membros da Igreja, para que estes aprendam a valorizar e a aceitar as diferenças culturais e se tornem agentes da mudança na Igreja e no mundo; Identificar e responder a questões importantes da denominação, como sejam o desenvolvimento de líderes com competências culturais, o ministério inter-racial/intercultural e multicultural, a renovação do ministério étnico, o racismo global, o etnocentrismo e o tribalismo para que a Igreja avance mais eficazmente na sua missão numa sociedade global e diversificada; Administrar o Fundo de Acção da GCORR (Comissão Geral de Religião e Raça). O Fundo de Acção da GCORR (Comissão Geral de Religião e Raça) foi criado pela Conferência Geral da Igreja Metodista Unida para dar mais poder à diversidade, inclusão e ao trabalho de justiça social dentro e fora da Igreja. O fundo está disponível através de subvenções a congregações que incluam pessoas raciais 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1232 9:10 AM Page 1232 DCA Edição Avançada e étnicas, a agências comunitárias e a outros grupos para os fins determinados pela Conferência Geral. O fundo deverá ser administrado pela Comissão Geral de Religião e Raça em nome da Igreja Metodista Unida. A Comissão Geral deve ser responsável pelo desenvolvimento de directrizes e políticas relativamente às subvenções e para a avaliação dos projectos que receberão apoio. Nas palavras da Constituição Metodista Unida: A Igreja Metodista Unida reconhece que o pecado do racismo tem sido destrutivo para a sua unidade ao longo da história. O racismo continua a causar divisão e marginalização dolorosas. A Igreja Metodista Unida deve lutar e procurar eliminar o racismo, em organização ou em indivíduos, em todas as facetas da sua vida e na sociedade em geral. A Igreja Metodista Unida deve trabalhar em colaboração com outros para enfrentar as preocupações que ameaçam a causa da justiça social sempre e em qualquer lugar. (Artigo V, Livro de Disciplina (2004), ¶5) Desde a criação da Comissão pela Conferência Geral de 1968, a denominação e as paisagens globais sofreram alterações. Apesar de se ter aprendido e ganho muito desde essa altura, a Igreja Metodista Unida ainda não é a igreja diversa que pretende ser. Idealmente, uma congregação local vital reflecte a demografia da sua comunidade. Em números aproximados, a IMU nos Estados Unidos apresenta 8,4 por cento de membros de cor no total de membros que possui. Na população em geral, porém, é 33 por cento. Desde 2009, a percentagem de membros das conferência centrais é de 36,4 por cento de todos os membros da Igreja Metodista Unida, o que realça o desafio contínuo de ser uma igreja global equitativa. Os novos mandatos propostos para a GCORR reflectem a necessidade de envolver as conferências centrais e reflectir um compromisso intencional para estabelecer parcerias com estas no trabalho que temos pela frente. Embora haja excepções em alguns locais na conexão, é evidente que os membros da IMU não reflectem a crescente diversidade étnica racial dentro dos Estados Unidos e das conferências centrais. Muitas conferências anuais estão seriamente empenhadas em combater isto para sustentar a nova igreja que começa nas comunidades de cor ou para renovar as congregações em declínio em comunidades de cor ou em comunidades em mudança demográfica. Actualmente, o tecido racial e étnico dos Estados Unidos é dramaticamente diferente do que existia há vinte anos atrás, de tal forma que o censo recente chocou demógrafos e sociólogos. Em 2011, com 50 milhões de pessoas, a população hispânica/latina dos EUA mais que duplicou desde 1990. Muitos dos afroamericanos do país estão a deixar as cidades onde dantes eram o maior grupo minoritário dirigindo-se para os subúrbios. Africanos de toda a Diáspora estão a chegar aos EUA para enfrentar novos desafios e discriminação como “novos” afro-americanos. A identidade racial e cultural têm muitas camadas. Vivemos numa comunidade em constante mudança global, com uma diversidade de identidades multirraciais onde a identificação étnica racial não se limita a uma categoria. Também grande parte do mundo baseia a identidade na nacionalidade étnica, em vez de nas categorias étnicas raciais. As Nações Unidas e os países que não os EUA têm diferentes classificações raciais e muitas vezes incluem pessoas que têm mais do que uma identidade racial ou étnica. Isto dá visibilidade às pessoas que normalmente são excluídas. Muitos dos formulários da nossa igreja são excludentes exigindo que a crescente população de pessoas birraciais/multirraciais escolha entre duas identidades e se identifique seleccionando apenas uma das seis opções raciais dominantes: Asiático, Negro, Branco, Hispânico/latino, Nativo americano e Americano das Ilhas do Pacífico. A Comissão Geral de Religião e Raça desafia a Igreja Metodista Unida a expandir a sua linguagem de inclusão em todos os aspectos da Igreja de forma a incluir pessoas birraciais/multirraciais oferecendo opções de identificação racial que não limitam mas incluem as pessoas com mais do que um contexto racial ou étnico. A diversidade humana é a assinatura de Deus. Enquanto a nossa identidade primária seja a de filhos de Deus, as múltiplas realidades, incluindo a cultura, moldam e formam a nossa identidade. Durante esta Conferência Geral, a Comissão Geral procura adicionar uma linguagem aos Princípios Sociais que reconheça o impacto da cultura na formação da nossa identidade. Cada um de nós tem várias identidades de igual valor que se interseccionam para formar o nosso eu completo. Com essa identidade surgem as construções societais e culturais que têm impactos positivos e negativos na humanidade e na Igreja. A GCORR desafia a Igreja a abraçar e nutrir a formação cultural e competência como um meio para ser um só corpo completo, expresso de múltiplas maneiras. Afirmamos que nenhuma identidade ou cultura tem mais legitimidade do que qualquer outra e convidamos a Igreja a desafiar qualquer hierarquia de culturas ou identidades. Por meio de relações dentro e entre as culturas somos 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1233 Comissões Independentes chamados a e temos a responsabilidade de aprender uns com os outros com dignidade, mostrando respeito mútuo pelas nossas diferenças e semelhanças, e experimentando outras a partir de uma diversidade de perspectivas e pontos de vista, não apenas das nossas. III. Equidade racial Embora tenham sido feitos avanços significativos em áreas da justiça racial na Igreja e na sociedade, existem ainda barreiras sistémicas. O racismo estrutural está inserido nas políticas e práticas que contribuem para resultados de desigualdade racial, legitimam as disparidades raciais e comprometem o progresso em direcção à equidade racial. Estas injustiças não são devidamente abordadas, fazendo-se da representação a marca de inclusão. A equidade racial como uma visão nem sempre é compreendida. A equidade racial é uma condição alcançada quando a raça ou etnia de uma pessoa não é o elemento preditivo principal (em termos estatísticos) de como uma pessoa vive ou tem sucesso. O objectivo da equidade racial é, através da justiça social e do trabalho de inclusão, desmontar os sistemas, estruturas e processos que tornam a raça num factor de avaliação do mérito ou da distribuição de oportunidades (The Aspen Institute, Setembro de 2009). Assim, um compromisso com a equidade racial é um compromisso de enfrentar o impacto das políticas, procedimentos e orçamentos em diferentes comunidades raciais e étnicas em todos os níveis da missão da denominação. Através de avaliações do impacto da equidade, a visão da equidade racial torna-se central para o nosso compromisso com a justiça e inclusão em todos os aspectos da vida da nossa igreja. A intenção das avaliações do impacto da equidade é identificar formas de maximizar a equidade (quebrar disparidades entre raça e etnia) e de inclusão e minimizar os impactos não previstos. Essas avaliações fornecem plataformas para a defesa e transformação nas políticas da denominação. A equidade racial requer a transformação de todos os aspectos da nossa sociedade, desde o pensamento popular à legislação. Diferenciamos justiça racial de diversidade e de multiculturalismo. Pode haver diversidade sem equidade. O foco da diversidade aborda principalmente os sintomas do racismo - com o objectivo de minimizar as tensões raciais e maximizar a capacidade das pessoas de tolerar as diferenças e conviverem. O foco da justiça racial aborda principalmente as causas da desigualdade e as soluções e estratégias para promover a equidade. [Rinku Sen, em “Fund Racial Justice Strategies, Not Just Diversity,”] 1233 A GCORR criou uma série de ferramentas, incluindo avaliações do impacto da equidade, para medir o impacto da legislação, propostas e iniciativas-chave da Igreja ao nível da conferência e da Igreja geral. Estas avaliações ajudam os líderes a considerar o impacto de decisões importantes sobre grupos marginalizados na Igreja e a assegurar que a justiça e inclusão são considerações importantes no processo de tomada de decisão. IV. Competência cultural A Comissão Geral de Religião e Raça procura introduzir e apoiar a formação de competência cultural e o desenvolvimento de líderes em todos os níveis da Igreja. Com a Igreja Metodista Unida a tornar-se uma denominação cada vez mais racial e etnicamente diversa, que procura ser o corpo eficaz e inclusivo de Cristo, devemos enfrentar a realidade histórica de opressão social que reflecte a cultura dominante e leva a uma falta de participação efectiva em todos os níveis da liderança da conferência. Nós achamos particularmente útil para a nossa igreja local e estruturas denominacionais o seguinte significado de competência cultural: “Competência cultural é um processo de desenvolvimento de proficiência em responder eficazmente num contexto transcultural. É o processo pelo qual indivíduos, agências e sistemas integram e transformam a consciência de pressupostos, valores, preconceitos e conhecimentos sobre si mesmos e sobre os outros para responder com respeito e de forma eficaz através de diversas culturas, línguas, estados socioeconómicos, raças, origens étnicas, religiões, géneros, orientações sexuais e habilidades. A competência cultural reconhece, afirma, promove e valoriza os pontos fortes dos indivíduos, famílias e comunidades e protege e preserva o valor e dignidade de cada um” (Serviços de Saúde Mental e Física do Estado de Wisconsin). A competência cultural é uma competência de liderança que pode ser adquirida. A Igreja Metodista Unida tem a responsabilidade de proporcionar recursos e apoio à liderança da conferência anual nas suas responsabilidades pela participação efectiva de todos os membros e mais especialmente dos membros de minorias históricas e imigrantes. A GCORR está a propôr, através de legislação, que os presidentes de todas as comissões da conferência anual, agências, comités e comissões, membros da Junta do Laicado, e todos os membros da comissão de nomeações, participem em acções de formação de competências culturais, a fim de assegurar a participação efectiva e completa de todos os membros do comité. Com o apoio e financiamento da Comissão Geral de Religião e Raça, essas formações teriam 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1234 1234 DCA Edição Avançada lugar, idealmente, em todos os anos nos seis meses que se seguem à conferência anual. Ao comprometermo-nos a tornarmo-nos mais culturalmente competentes, transformamos as nossas igrejas locais e iniciativas denominacionais em comunidades inclusivas vitais e eficazes em que o valor sagrado e os dons de todas as pessoas são afirmados. Louvamos a afirmação da Wesley Foundation da Universidade de Iowa sobre a Inclusão: “. . . Como uma comunidade de fé dedicada a adorar e servir a Deus, somos chamados a seguir o exemplo de Deus, não construindo quaisquer paredes que possam limitar a nossa capacidade de crescer como uma comunidade de amor cristão. . . . Acreditamos que, para ser uma comunidade de fiéis, somos chamados a ver o rosto de Cristo em cada um de nós, afirmando as nossas relações como irmãos e irmãs em Cristo. . . .” A Comissão Geral de Religião e Raça convida a Igreja a desenvolver os recursos necessários de inclusividade e competência cultural nas áreas de novas igrejas, de liderança e desenvolvimento de conferências anuais e congregações e de ministérios de missão. Esses recursos não podem ser assumidos no desenvolvimento, mas devem ser criados e informados pelas tendências da igreja. V. Ministério e nomeações inter-raciais e interculturais A Igreja Metodista Unida tem testemunhado o que muitos consideram uma acção corajosa, a nomeação de pastores para liderar as congregações que são racial e culturalmente diferentes da etnia racial dos próprios pastores. Para a iniciativa de 2011 Enfrentar o Futuro da GCORR e GBHEM: Nomeações inter-raciais e interculturais numa convocação da Igreja Global, a GCORR preparou um relatório sobre o estado actual dessas nomeações com base numa amostragem de 25 conferências anuais nos EUA dentro das cinco jurisdições. Principais constatações: ➣ Uma falta de compreensão dos factores culturais e raciais na preparação de pastores e congregações numa nomeação CR/CC (inter-racial/intercultural, do inglês Cross-Racial/Cross-Cultural). ➣ Falta de formação sobre a compreensão cultural e factores que têm impacto nas nomeações inter-raciais e inter-culturais direccionadas aos membros dos gabinetes e das Juntas do Ministério Ordenado. ➣ Quase dois terços das conferências anuais não oferecem formação para pastores num ambiente inter-racial e intercultural. ➣ As nomeações inter-raciais e interculturais mal sucedidas têm impacto no pastor, na família do pastor e na congregação. ➣ As mudanças demográficas da população e dos bairros tornam mais urgente a necessidade de pastores e congregações treinados para trabalhar em contextos interculturais. ➣ São necessários maior formação e suporte sistémico para produzir: ❍ Líderes da igreja culturalmente competentes, equipados e diversificados ao nível de bispo, gabinete e Juntas do Ministério Ordenado. ❍ Padrões de nomeação inter-racial e intercultural são implementados utilizando uma visão da igreja, inclusiva de todos os dons culturais da denominação. ❍ A cultura institucional é reformada e remodelada em todo o clero, liderança da igreja em geral, e conexões congregacionais para o clima racial de uma igreja em constante expansão global. Estratégias para um Ministério Vital e Relevante ➣ Ver todas as congregações como uma possível nomeação CR/CC, o que permitirá que o necessário trabalho de desenvolvimento ocorra antes de ser efectuada uma nomeação. ➣ Promover experiências interculturais e formação substantiva de CR/CC em todos os níveis de liderança e formação de discipulado, incluindo o processo de nomeações. Visões do Futuro ➣ A igreja tem testemunhado um aumento das comunidades raciais/étnicas e cultivou especialistas, líderes pastorais culturalmente competentes e recursos educacionais para atender às necessidades crescentes das nomeações CR/CC. ➣ Serão construídas comunidades e igrejas mais fortes se forem guiadas por um processo de nomeação CR/CC profundo e inclusivo, que inclui formação e experiências interculturais. As tendências nas nomeações inter-raciais e interculturais mostram, em média, um aumento constante nas cinco jurisdições. A Igreja irá duplicar o número de nomeações inter-raciais e interculturais na próxima década. Será o maior aumento que a denominação já experienciou nos últimos 30 anos. Apesar do crescimento destas nomeações, continuam a surgir tensões nas comunidades onde existe o privilégio dos brancos e o racismo. A noção pré-concebida de que as nomeações inter-raciais e interculturais são apenas fruto do trabalho de pessoas raciais/étnicas deve ser con- 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1235 Comissões Independentes frontada e desafiada. Neste momento, é importante haver um acordo generalizado de que as nomeações inter-raciais e interculturais são um problema de todos. A GCORR, através da formação de competências culturais e de parcerias com os líderes da Igreja, gabinetes e Juntas do Ministério Ordenado, está a combater activamente os problemas sistémicos que evitam que as nomeações inter-raciais e interculturais sejam um valor central do sistema itinerante. Onde podemos e devemos concentrar a nossa energia é nas práticas não intencionais, incluindo a falta de formação e preparação para compromissos inter-raciais e interculturais e a necessidade de que os bispos, os gabinetes, as Juntas do Ministério Ordenado, os clérigos e os leigos, todos eles estejam melhor equipados e preparados para a experienciar, apoiar e para fortalecer nomeações eficazes através de fronteiras. É imperativo que os clérigos com nomeações inter-raciais e interculturais compreendam a dinâmica que pode levar a conflitos num ambiente de ministério inter-racial e intercultural. A formação de competências culturais e a consciencialização são importantes no estabelecimento de parcerias equitativas. A Comissão Geral de Religião e Raça está pronta para estabelecer parcerias com igrejas locais e conferências anuais, um desafio que pode ajudar a transformar o etos da Igreja, assim como a aumentar a eficácia e vitalidade das nomeações inter-raciais e interculturais. VI. Interseccionalidade e Multiculturalismo A GCORR estabeleceu parcerias com muitos grupos em toda a conexão na luta contra todos os tipos de opressão. A igreja afirma e nós acreditamos que enquanto um grupo for oprimido ninguém é livre. Embora a responsabilidade primária da GCORR seja tratar de questões de racismo, sabemos que a discriminação racial está muitas vezes interligada com a discriminação baseada no sexo, idade, capacidade e orientação sexual. É ineficaz e incompleto tratar de questões raciais sem considerar e responder a outros “ismos” que criam uma complexa teia de opressão prevalecente na sociedade de hoje. São necessárias novas abordagens para a defesa que mudem o foco de respostas baseadas em questões sobre aspectos singulares definidos de forma mutuamente exclusiva para organização e intervenções que possuem múltiplas camadas, e não mais enquadrem os interesses de grupos em termos excludentes. A interseccionalidade procura examinar as formas complexas em que várias categorias socialmente e cultural- 1235 mente construídas interagem em vários níveis para manifestar-se como desigualdade na sociedade. A interseccionalidade sustenta que os modelos clássicos de opressão dentro da sociedade, como sejam os baseados na raça/etnia, género, religião, nacionalidade, orientação sexual, classe, espécie, ou deficiência não agem independentemente uns dos outros, em vez disso, essas formas de opressão interrelacionam-se criando um sistema de opressão que reflecte o “cruzamento” de múltiplas formas de discriminação. A monitorização, formação e trabalho de defesa da GCORR abraça a ideia de interseccionalidade enquanto continuamos a trabalhar com outras agências gerais, convenções e planos raciais e étnicos e grupos da comunidade para responder à opressão de todos os tipos. Muitas vezes, como Igreja, nós definimos a diversidade como diferença, mas não conseguimos ter conversas que procurem compreender os significados mais profundos das diferenças que existem entre e no seio dos Metodistas Unidos. Paulo, nas Escrituras Cristãs, chama a comunidade à “unidade em Cristo” e reivindica as várias partes da comunidade como sendo um só corpo. São necessárias conversas importantes sobre o papel e a necessidade de ministérios específicos multiculturais e étnicos. A fé é sentida num contexto cultural que, sem dúvida, molda a nossa percepção de Deus e do próximo. O desafio adaptativo e testemunho do evangelho, no entanto, não deve ser limitado a uma realidade cultural, devendo sim buscar e conhecer a Deus através da nossa interacção uns com os outros nas nossas várias culturas. O trabalho ainda por fazer é ir além das declarações superficiais da diversidade e de estar abertos à assinatura de divina de diversidade que está sempre em mutação e nunca termina. Envolver-se com outros, como grupo cultural, mas não se apegar à cultura como uma identidade única é o futuro da Igreja. VII. As Questões diante de nós A raça é profundamente vivida e constitui uma experiência muito pessoal. A nossa capacidade de fazer o trabalho da justiça racial depende da nossa abordagem e das perguntas que fazemos a nós mesmos como uma denominação, procurando oração e discernimento, recorrendo à herança bíblica e mantendo as bases teológicas wesleyanas na vanguarda. A Comissão Geral de Religião e Raça procura apoiar a Igreja a atingir a visão de comunidade de amados, em que todas as partes do corpo são respeitadas e valorizadas, em que trabalhamos e servimos juntos para compreender a 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1236 1236 interseccionalidade e conexão da nossa dor e humanidade. Deus nos chama para estarmos cheios de vida, para amar as pessoas que fazem o trabalho duro de intencionalidade quando se trata de viver num mundo multicultural. Como o povo chamado Metodistas Unidos, somos chamados a ser líderes no mundo - mesmo quando as nossas comunidades estão separadas ou tensas, a Igreja está presente para ter uma voz profética e desafiar as nossas comunidades a viver mais plenamente no reino de Deus. Para que a Igreja desempenhe este papel com mais poder, devemos questionar-nos acerca do que correu bem no passado mas que não nos leva para onde queremos ir agora. Onde estão os limites de crescimento e os desafios adaptativos para a justiça e equidade racial na Igreja? Durante tantos anos, o nosso foco sobre as relações raciais na Igreja tem sido centrado em torno das necessidades de grupos individuais. Isto levou-nos até onde estamos agora, num lugar muito mais além do que onde estávamos e muito além do que as pessoas imaginaram possível. Porém, temos ainda muitas milhas a percorrer antes de abraçarmos verdadeiramente a plenitude do multiculturalismo e derrotarmos o racismo na nossa denominação. Talvez para chamar mais atenção para a visão multicultural da Igreja e para melhor reflectir sobre as complexas realidades da sociedade, somos chamados a abordar a religião e raça de forma diferente. Devemos fazer o trabal- DCA Edição Avançada ho para que todos, mesmo para além dos nossos grupos individuais, desafiemos o privilégio dos brancos, promovamos esforços anti-racistas, justiça, equidade e reconciliação racial/étnica/tribal. Todos devemos dar valor, em primeiro lugar, à aceitação das diferenças culturais e de viver no reino de Deus juntos. E se permitíssemos que as lentes que usamos para ver o mundo ajudassem a trazer mais para uma mesa colectiva e não a dividi-la ainda mais? E se a compreensão da nossa visão cultural do mundo e o impacto que esta tem nos outros também nos ajudasse a abordar outros actos de injustiça para além da raça, como sejam a desigualdade de géneros, a pobreza e a sexualidade? Imagine se nos esforçarmos por viver com ousadia para o multiculturalismo, quão mais rica a nossa igreja seria e que impacto iríamos ter num mundo em mudança em necessidade desesperada do amor, da misericórdia e da verdade de Deus. Como é que nós, o povo da Igreja Metodista Unida, escolhemos amar a Deus e as pessoas de Deus numa comunidade verdadeiramente diversificada e global? Submetido por: Erin M. Hawkins Secretário-geral Bispo Linda Lee Conselho dos Directores, Presidente 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1237 Comissões Independentes 1237 A Comissão Geral de Comunicações (Comunicações Metodistas Unidas) A nossa história Atingir as audiências mais jovens Na Igreja Metodista Unida a comunicação é uma ligação vital que reúne as pessoas e os ministérios numa conexão global. A forma como comunicamos é importante. A investigação demonstra que as novas gerações de jovens e jovens adultos procuram um envolvimento pessoal directo na aplicação da mudança. São necessários novos modelos de comunicação para atingir este grupo etário. Como a agência de comunicações da denominação, as Comunicações Metodistas Unidas são responsáveis por satisfazer as necessidades de comunicação, de relações públicas e de marketing da igreja. Levamos a mensagem do evangelho ao mundo em nome dos membros da Igreja Metodista Unida, entregando mensagens de esperança, cura e compromisso e convidamos as pessoas a estabelecerem relações com Jesus Cristo. Trabalhamos para aumentar a sensibilização e visibilidade da denominação nas comunidades e nações em todo o mundo. Também fornecemos serviços, ferramentas, produtos e recursos para o ministério das comunicações. Essencialmente, trabalhamos de forma cooperativa com parceiros em todos os níveis da igreja nas Quatro Áreas de Foco para impulsionar ministérios que mudam vidas. Criar discípulos para transformar o mundo As Comunicações Metodistas Unidas são uma estrutura de comunicações estratégica para a igreja, utilizando meios digitais, apresentação de histórias e divulgação de mensagens estratégicas para apoiar a missão da denominação de fazer discípulos de Jesus Cristo para transformar o mundo. Tentamos criar atitudes de apoio e uma imagem positiva da missão da igreja e ministérios que são uma base necessária para se fazerem discípulos. A campanha Repensar a Igreja (Rethink Church) foi lançada em 2009 para atingir as pessoas que buscam uma ligação espiritual de forma a ajudá-las a estabelecer uma relação com Jesus Cristo através das igrejas locais. Mais do que uma campanha publicitária, a campanha Repensar a Igreja é um movimento inspirado na tradição wesleyana para estimular a nossa igreja através de um serviço e sensibilização capaz de mudar vidas. Ajudamos a ligar requerentes a igrejas locais destacando as várias oportunidades de envolvimento para marcarem a diferença no mundo, para além das portas da igreja. Através do programa Encontre uma Igreja (Find-aChurch), as igrejas locais podem indicar o que as suas congregações oferecem àqueles que procuram uma família cristã. Os recursos que correspondentes à campanha nacional são disponibilizados para utilização pelas igrejas locais. Com início em 2009, as Comunicações Metodistas Unidas aumentaram o seu ênfase para atingir as audiências mais jovens e mais diversas. A agência reestruturou a sua equipa para se concentrar no desenvolvimento de conteúdos tendo como alvo os jovens e jovens adultos, utilizando novas formas de comunicação e fortalecendo as funções relacionadas. A audiência alvo para a nossa publicidade mudou de pessoas dos 25 aos 54 anos para pessoas dos 18 aos 34 anos. As publicidades da Repensar a Igreja (Rethink Church) que aparecem nos meios tradicionais de comunicação e nos novos meios de comunicação orientam os visualizadores para um novo website destinado especificamente a esta audiência. O website RethinkChurch.org incorpora uma plataforma muito social que permite a conversação entre utilizadores ligados a partir de vários espaços sociais para reduzir as barreiras e aumentar o compromisso. Uma vez aí, podem interagir e saber mais sobre a igreja e encontrar oportunidades para se envolverem. Apoiar as igrejas locais para se tornarem congregações vitais Estabelecemos parcerias com as igrejas locais para incentivar as pessoas a fazerem parte de uma comunidade solidária e pessoal. Trabalhamos estrategicamente para aumentar o reconhecimento do nome e influência, promover a compreensão das nossas crenças e objectivos e fornecer explicações, informações e recursos sobre as crenças e práticas da Igreja Metodista Unida, sendo todos elementos necessários para atrair as pessoas para as nossas igrejas. Oferecemos soluções de comunicações através de uma série de serviços, ferramentas, produtos, formação e recursos, incluindo produção de vídeos e suportes áudio, recursos audiovisuais e electrónicos, materiais impressos, publicações e recursos que estabelecem ligações. Aumentámos a nossa capacidade de formação em acolhimento, comunicações, gestão de crises, ministérios online, fotografia e doação conexional, particularmente através de cursos 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1238 9:10 AM Page 1238 DCA Edição Avançada online. Também introduzimos um programa online para apoiar o planeamento de marketing das igrejas. Um boletim informativo electrónico (e-newsletter) mensal fornece sugestões práticas e indicadores para as igrejas locais quanto a ferramentas de comunicação tradicionais e emergentes. Oferecemos anúncios personalizados para as igrejas locais, bem como a coordenação da selecção de meios de comunicação, estimativas e compra de meios de comunicação sem qualquer custo associado. Fornecemos assistência na publicidade para o lançamento de 40 novas igrejas durante o quadriénio. As subvenções das parcerias para os meios de comunicação e marketing são oferecidas às conferências, distritos e igrejas agrupadas para se envolverem com as comunidades em eventos de sensibilização. Desde 2010, emitimos 723.259 dólares em subvenções para incentivar eventos de sensibilização ao nível comunitário. As 14 subvenções envolveram a participação de 1.647 igrejas, 20 distritos e mais de 25.348 voluntários tendo servido mais de 1.310,000 pessoas. O evento anual Mudar o Mundo (Change the World) foi criado em 2010 para envolver as igrejas locais em projectos de serviços e eventos de sensibilização durante um fim-de-semana comum. Mais de 100.000 pessoas de mais de 1.000 igrejas participaram nos eventos de sensibilização no primeiro ano, tocando as vidas de cerca de 805.000 pessoas através do ministério activo nas suas comunidades. A participação em 2011 foi superior ao dobro, com 2.047 eventos registados. Apresentação de histórias de esperança As Comunicações Metodistas Unidas criaram um novo enfoque no desenvolvimento de conteúdos que é mais contemporâneo, mais tópico, tem bases teológicas e é relevante para as vidas das pessoas. Aplicamos estratégias de comunicação tradicionais e novas e tecnologias para ligar as pessoas, uma vez que contamos histórias inspiradores de indivíduos e congregações que vivem a sua fé, relatando como Jesus Cristo trabalha no mundo actualmente através da Igreja Metodista Unida, bem como histórias sobre os problemas actuais que a igreja e o mundo encaram. O website oficial da denominação, UMC.org, foi revitalizado para o tornar mais interactivo, sendo um local que reflecte a natureza global da igreja e dos seus ministérios. Também aderimos aos canais de meios de comunicação sociais, como o Facebook, Twitter e YouTube como forma de atingir as audiências de forma mais ampla, mais relevante e autêntica. Números relevantes 700 milhões de impressões de publicidade 18 milhões de dólares para combater a malária 3,24 milhões de visitantes do Encontre uma Igreja (Find-A-Church) 49.000 líderes de igrejas formados 3.000+ eventos de Mudar o Mundo (Change the World) 40 novas igrejas assistidas 3,4 milhões de pessoas servidas Salvar milhões de vidas A campanha Imagine o Desaparecimento da Malária (Imagine No Malaria) da Iniciativa de Saúde Global está a trabalhar com outros parceiros globais para eliminar a morte e o sofrimento devido à malária em África até 2015. A campanha, lançada no Dia Mundial da Malária de 2010, angariou até agora 18 milhões de dólares para eliminar a morte e o sofrimento devido à malária. Fomos encorajados pelo sucesso da nossa parceria com a Nada mais além de redes (Nothing But Nets) indo além da provisão de redes mosquiteiras até ao empoderamento de todo o continente africano para alcançar uma vitória sustentável sobre a malária através da prevenção, educação, comunicação e tratamento. Apoiar a comunidade global Comunicar a história da igreja a um nível global significa fortalecer os canais de comunicação em África, Europa e Filipinas. Estabelecemos 17 centros de comunicação em África e uma estação de rádio comunitária nacional em Abidjan, Costa do Marfim. Fornecemos formação aprofundada e equipamento para que os comunicadores nas conferências centrais partilhem histórias dos seus países com a igreja global. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1239 Comissões Independentes 1239 A Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher aos 40: Avançando “Fiel é esta palavra e digna de toda aceitação. Pois para isto é que trabalhamos e lutamos, porque temos posto a nossa esperança no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens . . .”.1 1 Timóteo 4:9-10a Irmãs e irmãos Metodistas Unidos, Deus realizou grandes feitos connosco, através de nós, e—por vezes— apesar de nós durante os últimos 40 anos. Quando a Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher foi estabelecida em 1972, o nosso mundo passava por mudanças radicais no poder, presença e prioridades, tanto na igreja como sociedade em geral. O Movimento dos Direitos Civis para Afro-americanos estava próximo do seu pináculo e abriu as portas para outras pessoas raciais-étnicas em todos os Estados Unidos, de modo a reivindicar a sua própria voz e enfatizou a instigação da igualdade de direitos e um fim para o racismo legalizado. Em todo o mundo, indígenas que, durante séculos, viveram sob a opressão colonial, fizeram-se ouvir ainda mais nas suas exigências de liberdade e auto-determinação. As mulheres, em todos os aspectos da sociedade, têm vindo, cada vez mais, a expressar insatisfação com a sua histórica, e contínua, exclusão da liderança, da tomada de decisões e da influência. Também as mulheres do clero têm vindo a desafiar as suas comunhões Cristãs respectivas, insatisfeitas com a severa sub-representação do seu género e, virtualmente, a todos os níveis no programa e canais, e agências geradoras de políticas da Igreja Metodista Unida. Mas faziam-se sentir os ventos da mudança. Em 1972, a revista Ms. estreou uma publicação inovadora lançada por, entre outros, o ícone feminista, Gloria Steinem. Em 1972, a cantora pop, Helen Reddy, ganhou o Grammy Award para a Melhor Voz Pop Feminina com o hino à libertação feminina, “I Am Woman” (Sou Mulher). E na Igreja Metodista Unida, chegou o momento da mudança para as mulheres. Assim, a comissão de estudo que, em 1972, tornou-se na Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher, foi criada pela liderança das mulheres leigas e do clero para ajudar a nova Igreja Metodista Unida a “responder de forma responsável ao movimento de libertação feminina.” 1 Quase três décadas antes, em 1944, Grace Bragg, presidente da Divisão das Mulheres da antiga Igreja Metodista, preparou um relatório sobre “Mulheres e a Igreja” (Women and the Church). Ao analisar a política e práticas da igreja, descobriu que havia discriminação difundida e falta de oportunidade para mulheres leigas e do clero em todas as estruturas da igreja. Como na maioria das principais denominações Protestantes, o trabalho das mulheres na igreja tem sido relegado para missões. As mulheres iniciaram os seus próprios grupos de missões globais porque foram excluídas da missão e ministério centrais das suas respectivas denominações. O trabalho de Bragg foi fundamental na defesa da Divisão das Mulheres de todos os direitos clericais para as mulheres, os quais foram concedidos pela sessão da Conferência Geral da Igreja Metodista em 1956. Pouco mais de uma década depois, uma vez que o número de mulheres do clero americanas crescia e a Igreja Metodista Unida estava a ser formada, a Conferência Geral de 1968 aprovou uma proposta da recente Divisão das Mulheres Metodistas Unidas para fazer um grupo de trabalho para estudar a extensão na qual as mulheres estavam envolvidas em todos os níveis estruturais, nos canais e agências que geram o programa e política da igreja. As conclusões do grupo: As mulheres, que em 1972 representavam metade da população mundial e metade dos membros da igreja, foram “bastante sub-representadas e, por vezes, totalmente ausentes das esferas de tomada de decisões mais significativas da Igreja Metodista Unida.” 2 Tendo em consideração que, em 1972, as mulheres representavam 54 por cento dos membros da igreja Metodista Unida, mas como líderes, representam apenas ❍ 15% dos líderes leigos em congregações locais ❍ 0,07% do clero ordenado ou licenciado ❍ 0% de todos os bispos da IMU ❍ 0% dos pastores que lideram igrejas com + de 1000 membros Referências bíblicas do Novo Testamento e Salmos: Uma Versão de Linguagem Inclusiva (The New Testament and Psalms:An Inclusive Language Version). Oxford University Press, 1995. 2 A Viagem é a Nossa Casa (The Journey Is Our Home). Uma História da Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher (A History of The General Commission on the Status and Role of Women) de Carolyn Henninger Oehler, 2005. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1240 1240 DCA Edição Avançada ❍ 13% de todos os delegados para a Conferência Geral ❍ 21,9% dos membros da administração de agências de toda a igreja ❍ 0% de todos os executivos das agências da igreja E, enquanto as mulheres ainda não atingiram uma total paridade (representação igual para a população) na liderança da Igreja Metodista Unida, após 40 anos - graças ao compromisso inabalável das mulheres e homens da igreja Metodista Unida que procuram ser agentes fiéis da justiça de Cristo—a denominação fez progressos louváveis. Mulheres do clero activas Mulheres bispos activas Pastores séniores de grandes igrejas americanas Mulheres delegadas/Conferência Geral Mulheres membros da administração de agências gerais Mulheres executivas de agências gerais Desafios emergentes Na nossa busca contínua pela causa da justiça e equidade na igreja e não só, a Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher e comissões da conferência anual, identificaram e começaram a lidar com estes assuntos durante o quadriénio 2009–2012: • COLUSÃO DE SEXISMO E RACISMO. As mulheres de cor do clero americanas (e aquelas que desejam a ordenação ou licença) reportaram que o sexismo e racismo nas estruturas da conferência anual ainda apresentam obstáculos à ordenação, licença, ministério eficaz e carreira profissional. Em particular, neste quadriénio, as mulheres citadas não têm apoio, tutoria, e oportunidades de desenvolvimento como proporcionado pela conferência e juntas distritais de ministérios ordenados. Também em 2008, enquanto foram eleitas três mulheres bispo, nenhuma era americana de cor. Com a reforma de duas mulheres de cor, restaram apenas duas mulheres americanas de cor no activo no Conselho de Bispos. • DANDO VOZ ÀS MULHERES DA CONFERÊNCIA CENTRAL. Em 2008, os membros Metodistas Unidos elegeram e nomearam, como bispo, a primeira mulher africana e a segunda mulher eleita para o episcopado de fora dos Estados Unidos. No entanto, apesar das mulheres em todo o mundo estarem a ganhar terreno, irmãs de muitas conferências anuais, para além dos Estados Unidos, dizem que ainda lutam contra o preconceito do género no Hoje 27% 17% 6% 40% 43% 45% 1972 0,07% 0% 0% 13% 21,9% 0% processo de ordenação, e que as mulheres leigas e mulheres do clero em África, Europa e nas Filipinas são lamentavelmente sub-representadas nas mesas de liderança regionais e de toda a Igreja. Desde ultrapassar barreiras, como primeiras pastoras a confrontar a violência doméstica em casa, as mulheres de todo o mundo queriam mais apoio por parte da igreja para criar recursos indígenas, formação, e modelos de advocacia para que as mulheres empenhem-se nos seus contextos. • INCENTIVAR MULHERES COM IDADE INFERIOR A 40 ANOS A SEREM LÍDERES DA IGREJA. A Divisão sobre os Ministérios com a Juventude da Junta Geral do Discipulado continua a desafiar a denominação para priorizar no alcance, incentivo e avanço de liderança de pessoas com idade inferior a 40 anos. Ainda assim, os jovens são notavelmente ausentes ou sub-representados em mesas de tomada de decisões de congregações para estruturas coneccionais. A Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher foi procurada para lidar com isto ao dar voz e visibilidade às jovens mulheres nos media de agências e ao defender jovens mulheres na liderança em toda igreja. • MÁ CONDUTA/ASSÉDIO SEXUAL. Quase 100 pedidos para aconselhamento, apoio, informação e intervenção de leigos, bispos, superintendentes e pastores foram recebidos relacionados com alegada má conduta ou assédio sexual. Para além disso, estimamos que a Igreja Metodista Unida, em todos os níveis, gastou entre $50 milhões e $100.000 milhões 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1241 Comissões Independentes durante os últimos oito anos em custas legais, consultoria, intervenção em congregações, e apoio a vítimas/sobreviventes relacionadas com a má conduta de natureza sexual por parte de líderes ministeriais. • RECUAR NA DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS PARA ALCANÇAR A INCLUSÃO DO GÉNERO. Vários líderes da igreja, incluindo bispos, líderes de agência, administradores de seminário e lideres da conferência anual começaram a demonstrar “fadiga de diversidade”. Eles afirmaram que a igreja chegou bastante longe no que concerne o empenho das mulheres, e sugeriram que os pedidos contínuos de paridade e partilha de poder entre homens e mulheres são infundamentados e inatingíveis. Deste modo, em muitas áreas, o trabalho das Comissões de conferência sobre o Estado e Papel da Mulher foi marginalizado, os esforços para avaliar e medir estruturas para a inclusão foram cumpridos com resistência, e os defensores são muitas vezes silenciados. Contudo, a Comissão afirma que a Igreja de Jesus Cristo é autêntica e fiável, no seu testemunho, apenas quando vivenciamos achamada da justiça, equidade, oportunidade igual e conseguindo espaço para todas as pessoas de Deus. Em resposta a estas preocupações e problemas, a Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher, através da liderança do Espírito Santo: ❍ Apoiou a criação de três Comissões indígenas sobre o Estado e Papel da Mulher para criar ministérios de género/justiça em conferências anuais, fora dos Estados Unidos (África do Sul— Provisório, Sul de Moçambique, Filipinas). ❍ Desenvolveu e implementou formação e debate entre mulheres e homens do clero para apoiar maiores comunicações e parcerias. ❍ Criou uma nova parceria com a Comissão Geral de Religião e Raça para análise, avaliação e comunicação sobre a diversidade/inclusão na Conferência Geral de 2008. Essa parceria cresceu para ser um sistema completo de avaliação e comunicação sobre esforços de diversidade/inclusão nas agências de toda a igreja, escolas de teologia e estruturas de conferência anual dos Estados Unidos. ❍ Expandiu o esforço coordenado de todas as denominações para educar clero e leigos para evitar lidar, e trazer justiça e cura no seguimento de uma má conduta de natureza sexual ministerial/de um líder. 1241 ❍ ❍ ❍ ❍ ❍ (Ver relatório Equipa de Trabalho de Ética Sexual (Sexual Ethics Task Force), ADCA página 1256): Os novos esforços incluem: Criação do site (umsexualethics.org) especialmente concebido para informar e ajudar congregações, pastores e vítimas-sobreviventes de má conduta. Testes piloto de formação em éticas sexuais nos seminários da igreja Metodista Unida. Desenvolvimento dos recursos de ensino e formação para bispos e ministérios, pastores e congregações. Formação e colocação de mais de 300 lideres da Equipa de Resposta e Santuário Seguro em toda a igreja. Um dos primeiros eventos de formação de éticas sexuais fora da igreja americana, para o clero e leigos na República Democrática do Congo. ❍ Coordenou e completou um inquérito inter-agências de 3000 cônjuges americanos do clero (mais de 75 por cento das quais são mulheres), que ajudou a informar as avaliações de bem-estar do clero das agências gerais colaborantes (GBHEM, GBOD, GBOPHB), políticas e práticas que afectam a saúde, eficácia e bem-estar do clero da igreja Metodista Unida e suas famílias. Um resultado desse estudo foi o desenvolvimento de um manual de “melhores práticas” relativamente às políticas e práticas da conferência anual no alojamento do clero, em particular residência pastoral. ❍ Fundou um inquérito de mulheres e homens leigos nas Filipinas, para avaliar as suas necessidades, preocupações e esperança no que diz respeito ao empoderamento das mulheres, ao lidar com o sexismo, e combate à violência sexual na sua igreja e sociedade. ❍ Completou a primeira fase de um estudo dos salários do clero americano (em cooperação com várias agências e liderado pela Junta Geral da Educação Superior e Ministério), para acompanhar a correlação entre os salários do clero e percurso profissional E género e identidade racial/étnica. ❍ Ajudou a recuperar ou começar novas Comissões sobre o Estado e Papel da Mulher em sete conferências anuais: Califórnia-Pacifico, Louisiana, Minnesota, Novo México, Norte de Illinois, Oklahoma, e Norte de Nova York. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1242 9:10 AM Page 1242 DCA Edição Avançada ❍ Participou em eventos de consulta com mulheres de cor, leigas e do clero, nas quatro conferências anuais nos Estados Unidos, na consultoria das mulheres do clero da Jurisdição do Nordeste e nos dois seminários dos Estados Unidos relacionados com a igreja Metodista Unida. ❍ Auditou as conferências anuais dos Estados Unidos e lançou um relatório sobre o progresso na diversidade do género e racial-étnica (em colaboração com a Comissão Geral de Religião e Raça e a Junta Geral de Finanças e Administração). ❍ Auditou todas as agências gerais da igreja—no contexto de despedimentos em massa e mudanças de pessoal a meio do quadriénio—para determinar se as mulheres e pessoas de cor eram afectados desproporcionalmente. Novo gabinete de éticas sexuais e advocacia Pouco após a criação da Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher, mulheres leigas e do clero começaram a procurar o gabinete para aconselhamento, apoio e conselhos relativamente ao assédio, abuso e má conduta com base no seu género. Porque esse problema não foi tratado formalmente em nenhuma outra agência da conferência anual ou em toda a igreja, a Comissão tornou-se a entidade de facto para a advocacia, intervenção, consultoria e apoio. De facto, foi a Comissão que defendeu ao solicitar as políticas e procedimentos de má conduta sexual em cada conferência anual. Foi também a Comissão que avançou, com sucesso, para que o clero nomeado realizasse formação de prevenção de assédio sexual, e educação sobre como manter os limites adequados. A Conferência Geral de 2000 pediu à Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher que reunisse uma Equipa de Trabalho de Ética Sexual, interdisciplinar inter-agência (ver relatório da equipa de trabalho, ADCA, página 1256). A finalidade deste grupo era “lidar com áreas de prevenção, educação, intervenção e cura com respeito à má conduta de natureza sexual por parte de leigos e clero.” A Comissão adicionou isto à nossa lista considerável de deveres, com cada membro do nosso reduzido pessoal a partilhar estas responsabilidades. Durante este quadriénio, 2009-12, a Comissão criou e contratou pessoal para um novo Gabinete de Ética Sexual e Advocacia e expandiu os membros da Equipa de Trabalho de Ética Sexual para 26 pessoas leigas e do clero, incluindo representantes da conferência anual dos ministérios Santuário Seguro e Equipa de Resposta, o Conselho de Bispos, agências gerais e especialistas em psicoterapia, autoridades, segurança cibernauta e advocacia da vítima. Com a criação do novo gabinete e a funcionalidade aumentada da Equipa de Trabalho da Ética Sexual, a Comissão foi equipada para organizar a formação de toda a igreja e rede para os lideres da Equipa de Resposta e Santuário Seguro, e para começar a definir normas para formar o clero e leigos em liderança (desde a educação no seminário até currículos da igreja local). Sinais de esperança: Ganhando terreno Um aspecto animador da vida da igreja Metodista Unida actual é que os membros e vitalidade estão a aumentar mais dramaticamente na Europa de Leste, África e Filipinas. Esta realidade global teve um impacto significativo no foco e testemunho da nossa denominação. A Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher elegeu Chita Millan de Pangasinan, Filipinas, como vice-presidente, a primeira responsável da Comissão de fora dos Estados Unidos. Outra estreia, a nossa administração regente em 2009-2012 incluía três mulheres bispo, incluindo a primeira mulher negra africana eleita pelo episcopado. Naquele espírito de presença, participação e liderança sempre emergente das mulheres, na Igreja Metodista Unida de todo o mundo, celebramos algumas grandes conquistas feitas na denominação desde 2008: • Pela primeira vez na história, as mulheres diácono/presidentes lideraram quatro dos nossos doze seminários da Igreja Metodista Unida dos Estados Unidos (uma reformou-se em 2010). • A leiga Metodista Unida e presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, dirigiu-se à Conferência Geral de 2008 como a primeira mulher chefe de estado no continente africano. • As mulheres do clero negras, de cinco grupos raciais/étnicos dos Estados Unidos (Negras, Hispânicas/Latinas, Ilha do Pacífico Asiático, Coreanas e Nativas Americanas), organizaram grupos de apoio e afinidade, graças à iniciativa da Administração Geral de Educação Superior e Ministério. • Monika Zuber está no seu segundo ano de candidatura para ordenação na Conferência Anual Polaca. Está 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Comissões Independentes a ultrapassar obstáculos numa igreja e nação que ainda não estão habituada a mulheres como pastoras. Contudo, se completar o processo, será a primeira mulher ordenada na Igreja Metodista Unida da Polónia deste o início dos anos 70. • Meeli Tankler, uma leiga Metodista Unida, foi nomeada a primeira mulher presidente do Seminário Metodista Báltico em Tallinn, na Estónia. • As mulheres representam 40 por cento dos delegados eleitos para a Conferência Geral de 2008 (37 por cento de delegados do clero e 50 por cento de delegados leigos). Um número recorde de mulheres, pessoas de cor dos Estados Unidos e lideres da igreja das conferências centrais foram eleitos como oficiais da comissão legislativa na assembleia de 2008. • Duas mulheres com idade inferior a 29 anos foram eleitas para e são membros activos e vocais da Mesa Conexional. • A Bispo Moçambicana, Joaquina Nhanala, foi eleita em 2008 como sendo a primeira mulher a ser eleita para o episcopado Metodista Unido no continente africano. A Bispo Nhanala juntou-se à Bispo alemã, Rosemarie Wenner, (eleita em 2005) como as únicas duas mulheres bispo a serem eleitas fora dos Estados Unidos. • Os Metodistas Unidos moçambicanos, em 2009, celebraram o 30º aniversário da ordenação das mulheres naquela nação e os lideres da igreja renovaram o seu compromisso com o empoderamento de todas as mulheres naquela área episcopal, que inclui as conferências do Norte de Moçambique, Sul de Moçambique e África do Sul Provisional. • A Reverendo Maureen Fygland foi nomeada como a primeira superintendente de distrito na Conferência da África do Sul - Provisoria. • As mulheres e homens uniram-se em Moçambique, África do Sul e Filipinas para criar as primeiras conferências anuais sobre as Comissões sobre o Estado e Papel da Mulher fora dos Estados Unidos. • Um recorde de 69 mulheres serviram como pastoras sénior das congregações dos Estados Unidos com 1000 membros ou mais. Page 1243 1243 Manter o rumo: As Mulheres e as Quatro Áreas de Foco Sexismo institucional e pessoal contraria a intenção de Deus para a igreja. O desiquilíbrio de poder, oportunidade, controlo de recursos, e acesso à saúde e liberdade relativa está a matar, literalmente, as mulheres e raparigas. Considere: • As mulheres representam 66 por cento dos adultos analfabetos em todo o mundo; em algumas comunidades ainda é ilegal que as mulheres frequentem a escola. • As mulheres possuem menos de 1 por cento da propriedade mundial. • As mulheres e as raparigas executam 67 por cento das horas de trabalho total em todo o mundo mas ganham apenas 10 por cento do total do rendimento dos trabalhadores. • Mulheres com filhos têm duas vezes mais chance de viver na pobreza do que os homens. • Das pessoas que passam fome hoje em dia, 60 por cento são mulheres. A Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher comprometeu-se com as nossas Quatro Áreas de Foco para ministério da denominação: desenvolvimento de liderança, novos lugares para novas pessoas, tratar da saúde global e ministério com os pobres. E acreditamos que a preocupação das mulheres e raparigas—tal como é demonstrado pela igreja, a todos os níveis—é fundamental para a nossa atenção e sucesso nessas quatro áreas. Apenas uma igreja que acolhe os dons e liderança dos homens e mulheres com igualdade é uma igreja que é fiel a Jesus Cristo. Apenas uma denominação que abre as suas portas a mulheres e raparigas de todas as raças, clãs, culturas e circunstâncias é uma verdadeiramente preocupada em fazer discípulos de Jesus Cristo para a transformação do mundo. Hoje em dia, as mulheres na pobreza são mais propensas a contrair SIDA e morrer de fome. As mulheres e raparigas americanas estão, maioritariamente, em risco quando lhes são negados cuidados de saúde acessíveis. A nossa denominação deve aprender as histórias e ouvir os pedidos de ajuda das mulheres se queremos apoiar uma vida saudável no mundo. E ministérios Metodistas Unidos com os pobres devem começar com crianças e pais—em muitos casos, mães que são as únicas que trabalham—e devem ser baseados numa compreensão do impacto da discriminação do género nas 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1244 1244 DCA Edição Avançada vidas das mulheres. Devemos arrepender-nos da nossa cumplicidade no sexismo, pedir a Deus que oriente os nossos corações para pensar de forma justa e agir com a coragem de Cristo que eleva os oprimidos em seu nome. Deste modo, o nosso 40º ano, a Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher louva a Deus pela oportunidade de estar neste importante ministério, e desafiamos a Igreja Metodista Unida para se manter fiel à justiça, empoderamento, e criando novas nações de mulheres e homens do clero que vivam vidas de esperança, igualdade e comunidade no transformante e poderoso nome de Jesus. Ora, Àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o Seu poder que opera em nós, a Ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Ámen. Efésios 3:20-21 M. Garlinda Burton, secretária geral Bispo Mary Virginia Taylor, presidente Os membros de 2009-2012 da Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher Pete Aguila Mary A. Baldridge Laarni S. Bibay Roy Blackwood Toni L. Carmer Nathaniel Dauphin Karen A. Dial Darryl Fairchild Annie L. Fairley Fay Mary G. Flanary Dennis C. Fowler Barbara E. Goodman Anna C. Guillozet Sally H. Haynes Clara Soto-Ivey Peggy A. Johnson Diane M. Kenaston Betty Kiboko Sung-ok Lee Kristianne V. Macaraeg Maria C. Maine Joaquina F. Nhanala Brolin C. Parker Deborah Pitney Meg B. Procopio Cerna C. Rand Yvette K. Richards Melissa A. Rivera Donna K. Roberts Tyler M. Schwaller Marvin C. Shackelford Dianne A. Spencer Tara R. Sutton Meeli Tankler Mary Virginia Taylor Ana-Haydee Urda Lessie I. Vonner Deborah K. Wallace-Padgett Judith J. Whitney Blessing Yap Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher de 2009–2012, na sua reunião em Outubro de 2010 em Nashville, Tenn. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1245 Comissões Independentes 1245 Responsáveis GCSRW 2009–2012, da esquerda para a direita, Chita Millan, uma leiga de Pangasinan, Filipinas, vice-presidente; Bispo Mary Virginia Taylor da Carolina do Sul, presidente; e a Reverendo Diane Kenaston da Conferência de West Virginia, secretária. Empoderamento das mulheres lideres: um relatório de progresso com 40 anos. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1246 9:10 AM Page 1246 DCA Edição Avançada A Comissão Geral sobre Homens Metodistas Unidos Relatório para a Conferência Geral de 2012 A finalidade da comissão é declarar a centralidade de Cristo na vida de cada homem e em todas as suas relações. Temos a honra de servir esta igreja à medida que trazemos homens para uma nova relação com Jesus Cristo. A equipa de pessoal composta por oito membros da Comissão Geral, com sedeada em Nashville, sobre os Homens Metodistas Unidos, angaria 78 por cento do seu próprio orçamento. Vinte e dois por cento do orçamento do Fundo de Serviço Mundial é a quantia, em dólares, mais pequena concedida a qualquer agência na denominação. Agradecemos o apoio das igrejas locais pelas suas contribuições, assim como as ofertas financeiras e serviços dos homens desta grande igreja. Em resposta ao Apelo para Acção e às outras vozes dentro da nossa denominação, a comissão modificou-se de muitas formas nos últimos quatro anos. Através destes desafios e mudanças, encontramo-nos, hoje em dia, numa melhor e mais forte posição. Duas áreas amplas do ministério têm apoio e recebem recursos por parte da comissão: o ministério dos homens e ministério do escutismo. Ministério dos Homens O Porquê Na última década, o número de homens nas nossas congregações diminuiu. A frequência média ao culto nas igrejas americanas é de 39 por cento de homens. Adicionando o facto de que 60 por cento das pessoas na nossa comunidade não têm relação com nenhuma comunidade de fé, e a forte prova de que os homens na nossa sociedade procuram valor de formas impróprias e profanas, a necessidade dos ministérios para e com homens tornou-se óbvia para a igreja e o Reino. As estatísticas revelam que as igrejas decrescem quando as mulheres representa 60 por cento dos fiéis, e continuam a crescer quando existem números equilibrados de mulheres e homens. Quando um homem descobre ou redescobre Cristo na sua igreja, a sua família irá juntar-se à sua igreja 93 por cento das vezes, uma taxa quatro vezes superior do que com as mulheres ou as crianças. Os pastores relatam, muitas vezes, que “se conseguir o homem, conseguirá toda a família”, e as estatísticas sustentam essa afirmação. A comissão é o ministério dos homens mais organizado de todas as denominação dos E.U.A.; somos a inveja dos nossos pares ecuménicos. Assistimos a algum crescimento neste quadriénio, mas não estamos onde Deus quer. O nosso objectivo é criar um ministério contínuo para cada homem na nossa congregação e comunidade. Sim, pensa-se muitas vezes que a UMM é um grupo de homens mais velhos que partilham uma refeição, mas os homens ––particular homens mais novos––descobrem novas formas para estar num relacionamento com Cristo e uns com os outros. Especialistas do Ministério dos Homens––Desde a criação da comissão, em 1996, procurámos uma forma para formar os voluntários que vão trabalhar nas igrejas locais e nos distritos no ministério dos homens. As tarefas que são necessárias são muito mais do que um papel de ensino/formação/consultoria/debate, do que o papel tradicional do presidente de distrito e requer um conjunto de competências diferentes. Demora entre 12 a 18 meses de experiências de aulas virtuais, desenvolvimento de liderança e exploração espiritual para reunir os requisitos necessários para o cargo de voluntário. Em 2009, certificámos a nossa primeira turma de especialistas do ministério dos homens. Esperamos certificar um total de 75 pessoas antes do final do quadriénio. A criação do currículo, formação e certificação MMS envolveu pessoal do Junta Geral do Discipulado e o Junta Geral de Educação Superior e Ministério. A certificação é agora feita em conjunção com o Turner Center para o Desenvolvimento e Liderança da Igreja, na Escola de Divindade da Universidade Vanderbilt. Colocação de Pessoal––O Apelo de Acção (Call to Action) destacou a necessidade de focar novamente os nossos esforços nas congregações e nos distritos locais. Quando o director do ministério dos homens reformou em 2010, a comissão preencheu a vaga com três membros do pessoal voluntário utilizado, que foram especialmente formados e que trazem benefícios únicos ao nosso trabalho. Ao continuarem a sua função actual, dentro das suas comunidades, eles representam a comissão numa variedade de lugares. As suas despesas de viagens e outras são pagas pela comissão e participam numa vídeo-conferência semanal com o 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1247 Comissões Independentes secretário-geral. Providenciam formação em igrejas locais, distritos, conferências e jurisdições; e expandiram a nossa capacidade para estar presente em mais lugares ao mesmo tempo. Cada voluntário foi calorosamente recebido em toda a conexão. Formação––Mudámos de formação presencial para formação virtual. Com início em 2010, o uso de “webinars” aumentou a nossa participação em eventos de formação e moveu a formação necessária e requerida para bem dentro da conexão. Estes eventos ao vivo são agendados em alturas e dias que permitem a participação dos homens empregados e reformados, os quais participam com boa interacção. A maioria tem a duração de uma hora. Estes eventos são gravados como ficheiros “media” e cópias são disponibilizadas para os indivíduos ou grupos interessados. Esta tecnologia é também usada para muitas das nossas reuniões da comissão que ocorrem durante o ano. Curso Avançado de Pregação––A Comissão desenvolveu “Compreender o Ministério dos Homens” (Understanding Men’s Ministry) com base no livro Nenhum Homem Fica para Trás (No Man Left Behind), de Patrick Morley, David Delk, e Brett Clemmer, e os seus eventos de formação oferecidos através dos Ministérios Man in the Mirror (Homem no espelho). Este curso foi concebido para indivíduos (leigos ou clero) ou para equipas de homens com o seu pastor. O produto final deste curso é um plano de 5 anos para o ministério contínuo, dinâmico e inclusivo para e com os homens dentro das congregações locais. 1247 conferências anteriores aumentaram o número de EMS/Criadores de Legado do ano anterior. Necessitamos de crescimento adicional, mas claramente o ministério dos homens na IMU está a crescer na direcção correcta. Ministérios de Serviço dos Escoteiros/Jovens O Porquê Esta área de ministério inclui as nossas relações formais com Boy Scouts, Girl Scouts, Camp Fire USA, 4-H, e Big Brothers Big Sisters. Quando estes programas são vistos como ministérios de uma igreja local em vez da atitude estão-a-usufruir-do-nosso-espaço, ocorre uma transformação para todos os envolvidos. Quando se encontram, na sua igreja, a maior parte das famílias sem igreja? Ocorre muitas vezes quando estes grupos se reúnem, o que acontece, normalmente, uma vez por semana. Por exemplo, num grupo normal de escuteiros quer de rapazes ou de raparigas, 25 por cento dos participantes são membros da nossa igreja e 25 por cento são membros de doutras denominações. Restam 50 por cento que não têm qualquer relação com comunidades de fé, e costumam estar na igreja local durante várias horas todas as semanas. Que grande oportunidade para o evangelismo! Parcerias––A comissão está envolvida em parcerias com várias organizações. Os grupos de fora da denominação incluem Man in the Mirror (Homem no espelho), Wesleyan Building Brothers, Letters from Dad, Disciple Bible Outreach Ministries, the Society of St. Andrew, e Stop Hunger Now. Os grupos de dentro da denominação incluem o Upper Room Prayer Center dentro do GBOD e múltiplos ministérios de justiça e missão com GBCS e GBGM. Os membros do pessoal da comissão também servem a igreja geral numa variedade de comissões, particularmente, em apoio das quatro áreas de foco. Jovens com quaisquer antecedentes usufruem das actividades e beneficiam de uma relação onde têm como mentor um homem ou uma mulher de fé. Para aqueles que são provenientes de casas a quem do ideal, o relacionamento com mentor é muitas vezes o elemento chave na direcção das suas vidas. Perguntem a um Escuteiro Águia ou a alguém que tenha recebido uma Medalha de Ouro; perguntem a um/a irmão/ã “mais novo/a”. Sim, eles divertiram-se e criaram memórias a partir da sua experiência e actividades nestas organizações, mas o mentor foi o mais influenciou para mudanças na vida. Adicionalmente, o escutismo, pela sua natureza, atrai homens jovens (ver a secção do ministério dos homens deste documento para estatísticas de apoio), incluindo as suas famílias. Crescimento––A comissão relaciona-se com indivíduos através do A Quota-Parte de Todos os Homens no Evangelismo, na Missão e na Vida Espiritual (Every Man Shares in Evangelism, Mission, and Spiritual Life - EMS), do Criadores de Legado (Legacy Builders), e do Circuit Riders. Relaciona-se com unidades de igreja locais dos Homens Metodistas Unidos e igrejas através do sistema de fretamento. Estas relações fornecem materiais e recursos para igrejas e indivíduos e as relações fornecem fundos para os ministérios da comissão. Em 2010, 29 conferências anuais aumentaram o número de fretes do ano anterior, e 52 Amachi––Um programa de tutoria dos Big Brothers Big Sisters, o nosso mais recente parceiro de agência da juventude, foi adaptado para servir como um ministério abrangente a os pobres e famílias vulneráveis. Servindo a jovens com pai(s) preso(s), Amachi foi apresentado em 18 conferências anuais, financiado por duas bolsas do Dia de Relações Humanas e em colaboração com GBCS. Mais de 40 correspondências de tutoria foram definidas em 12 conferências anuais. Adicionalmente, coordenadores Amachi foram definidos em cada conferência anual para apoiar e aumentar o número de relações. As estatísticas indicam que 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1248 sem um mentor, os rapazes e raparigas com um progenitor na prisão ou cadeia, terão uma possibilidade de 70 por cento em seguir os passos do mesmo. Um factor que reverte essa tendência é um mentor cheio de fé. Boy Scouts of America––A nossa maior e mais longa parceria é com a BSA. A IMU é a segunda maior agência de patrocínio para a BSA, em todo o mundo. Mesmo com uma decrescimo no número total de jovens disponíveis, a participação na BSA aumentou na IMU em 2010. Um total de 371.000 jovens encontram-se em 11.300 grupos em quase 7.000 congregações MU. A comissão é um parceiro activo da BSA aos mais altos níveis. Fomos determinantes ao ter seleccionado “Nothing But Nets” (Nada mais além de redes) como primeiro “Good Turn” (Boa acção) internacional da BSA e o programa anti-malária recebeu atenção nacional no Encontro Nacional Centenário (Centennial National Jamboree) de 2010. Mais de 5.500 jovens e adultos participaram no culto de adoração de Domingo no encontro, e mais de $17.000 foram angariados para este projecto. Os membros e voluntários de pessoal da comissão participaram nas reuniões nacionais para BSA e os seus representantes fazem apresentações ao conselho e às nossas comissões de escutismo. Especialistas do Ministério de Escutismo––Ao manter o nosso foco nas igrejas locais e distritos, começámos a reconhecer e certificar homens e mulheres com competências especiais para desenvolver programas de escutismo dentro das congregações locais. Excederemos o nosso objectivo de 100 especialistas do ministério de escutismo até ao final do quadriénio. Estes líderes não estão só a ajudar nos distritos e nas congregações locais como também levaram à criação de eventos de liderança. Formação––Com início em 2010, providenciámos experiências de formação em webinar, duas vezes por mês, para especialistas do ministério de escutismo e outros voluntários. Usamos o mesmo software económico para as reuniões da comissão e outras conferências. Esta abordagem diminuiu o tempo da nossa reunião presencial. Também fomos os anfitriões de formação presencial usando as bolsas para Amachi, assim como participação no evento de formação anual para BSA ocorrida em Sea Base em 2010, e Philmont em 2011. 9:10 AM Page 1248 DCA Edição Avançada Parcerias––Agradecemos a oportunidade para estender o nosso ministério através de uma relação de trabalho próxima com Programas de Actividades Religiosas com a Juventude (Programs of Religious Activities with Youth PRAY). PRAY (anteriormente denominado programa Deus e País) oferece educação religiosa adequada à idade para crianças e jovens que frequentam desde o 1 até o 12 ano de escolaridade. A IMU é o maior utilizador do currículo PRAY. Os pastores servem como conselheiros e atribuem mentores atentos para ajudar na formação espiritual, não apenas de jovens escuteiros mas também na Catequese e Irmandade da Juventude MU. O currículo serve como um complemento para a literatura oficial da IMU. Força para o Serviço a Deus e ao País (Strength for Service to God and Country)––Em 1999, recebemos uma chamada telefónica de um jovem especial que procurava ajuda com o seu projecto Escuteiro Águia (Eagle Scout). Aquela conversa inicial cresceu para um dos ministérios mais recompensadores associado à comissão. Força para o Serviço a Deus e ao País (Strength for Service to God and Country),um livro de devoções diárias para membros das Forças Armadas foi inicialmente publicado pela Casa Publicadora Metodista Unida, em 1942. O livro histórico ficou esgotado em 1950. A California Boy Scout pediu a nossa ajuda para reeditar as devoções, adicionar novas selecções e angariar fundos para disponibilizar os livros gratuitamente. Motivado pelo seu avô que leu o livro todas as manhãs, o objectivo deste Escuteiro Águia era de distribuir várias centenas de cópias num posto militar, em particular, perto da sua casa. Com o apoio da Casa Publicadora Metodista Unida e milhares de doadores, a comissão já distribuiu mais de 450.000 cópias em todo o mundo. Este relatório apenas abrange alguns dos nossos muitos ministérios. Encontra-se disponível mais informação em www.gcumm.org. Na Conferência Geral teremos uma banca com outros materiais. Estamos aqui para servi-lo e à sua congregação local. Queremos aprender mais sobre os seus sucessos no ministério dos homens e no ministério do escutismo, assim como ajudá-lo à medida que caminhamos juntos. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1249 Comissões Independentes 1249 O Grupo de Trabalho do Aquecimento Global Relatório à Conferência Geral de 2012 Introdução Conforme determinado pela Conferência Geral de 2008, um grupo de trabalho composto por indivíduos de uma série de juntas e agências, conferências anuais, acampamentos e centros de retiro, seminários e igrejas locais reuniu-se em oração, reflexão, estudo e conversação para ajudar a Igreja Metodista Unida a responder à injustiça de um clima em mudança. Os membros deste grupo de trabalho representam vários contextos, perspectivas e especialidade, todos concentrados no objectivo de ajudar a Igreja Metodista Unida a responder ao nosso chamamento para cuidar da Criação como parte do discipulado Cristão. Embora a Conferência Geral não tenha financiado o grupo de trabalho, os seus membros reuniram-se através do telefone, online e pessoalmente em eventos para cuidar da criação onde os membros do grupo de trabalho estivessem presentes. Sob a liderança dos Ministérios Metodistas Unidos de Retiro e Acampamento, os membros do grupo de trabalho concentraram-se na tarefa que nos foi atribuída pela Conferência Geral: fornecer ferramentas à Igreja Metodista Unida para ajudar os membros de toda a conexão—desde indivíduos e igrejas locais a agências e conferências—a melhorar compreenderem o seu impacto climático e orientá-los sobre como reduzir esse impacto como parte do discipulado Cristão e estilos de vida de fidelidade. igreja, uma campanha nacional sobre o clima e energia e um compromisso internacional na coordenação com o Conselho Mundial de Igrejas. Tendo em conta os esforços ecuménicos já existentes, a ênfase do grupo de trabalho - e deste relatório - está nas restantes duas tarefas da Conferência Geral: um plano para avaliar a contribuição da igreja para o problema do aquecimento global e recomendações para reduzir esse impacto. Conforme irá ficar claro neste relatório, o grupo de trabalho continua desafiado pela tensão entre encontrar ferramentas de diagnóstico precisas e acessíveis, e ao mesmo tempo encontrar etapas de acção significativas e atingíveis. Temos, porém, a certeza de que com Deus tudo é possível. E, por isso, acreditamos que é importante começar o nosso relatório com uma afirmação teológica para erguer o potencial da restauração criativa na esperança da criação renovada de Deus. Submetemos este relatório na esperança de que ajudará a guiar uma conversa cheia de fé entre os Metodistas Unidos e a encontrar formas de implementar estas recomendações, sempre na esperança de que a Conferência Geral apoie esforços adicionais para que a nossa igreja e os seus membros se concentrem na necessidade fundamental de oração e acção para cuidar para boa criação de Deus. Submetido respeitosamente pelo A Conferência Geral pediu especificamente a inclusão de três elementos neste relatório: primeiro, um plano para avaliar o estado actual das contribuições para o aquecimento global em toda a conexão Metodista Unida por igrejas, instituições e pessoal; em segundo lugar, recomendações específicas para a redução das contribuições para o aquecimento global e, em terceiro, o desenvolvimento de um esforço ecuménico para suportar as alterações que reduziriam o aquecimento global. O terceiro elemento do nosso trabalho foi, talvez, o mais fácil. A Igreja Metodista Unida—principalmente através da Junta Geral de Igreja e Sociedade—está já empenhada num esforço ecuménico robusto para confrontar a injustiça de um clima em mudança através da educação e defesa. Através do Conselho Nacional do Programa de Igrejas Eco-Justice (www.nccecojustice.org), a Igreja Metodista Unida ofereceu liderança no desenvolvimento de recursos para a educação ecuménica, adoração e acção para proteger a criação de Deus—incluindo guias ecológicos da O Grupo de Trabalho do Aquecimento Global Cuidado com a terra e a nossa Fé Cristã: Uma afirmação teológica Em Novembro de 2009, o Conselho dos Bispos da Igreja Metodista Unida adoptou uma Carta Pastoral intitulada: “Criação Renovada de Deus: Apelo à Esperança e à Acção.” Nesta carta e no seu documento base, os bispos afirmaram que a Terra que Deus deixou ao nosso cuidado está a ser gravemente ameaçada pela nossa “negligência, egoísmo e orgulho.” Para além disso, aqueles que o Evangelho de Mateus afirma que devem ser separados por Jesus para um cuidado especial, “os menores de entre nós” estão a suportar uma parte desproporcional do fardo dos nossos excessos. As ameaças interligadas à “paz, às pessoas e ao planeta” não podem mais ser ignoradas. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1250 1250 Nessa carta, os bispos comprometeram-se a tomar medidas específicas para tornar a visão de Deus de uma renovação da criação, uma realidade. “A cada avaliação e decisão”, comprometeram-se a perguntar: “Será que isto contribui para a renovação da criação de Deus?” Os bispos calcularam a pegada de carbono das suas operações e traçaram planos para a sua redução. Pediram igualmente a cada congregação e a cada líder Metodista Unido para participar nos trabalhos de renovação de Deus, na esperança e confiança de que Deus pode conseguir muito mais através de mãos e corações cheios de vontade. As recomendações e recursos aqui incluídos levam a sério o desafio feito pelos nossos bispos e o chamamento como discípulos Cristãos. É nossa esperança que cada uma das igrejas Metodistas Unidas, campos e centros de retiro, agências conexionais, equipas ecológicas das conferências e indivíduos entusiasmados utilizem estas recomendações, juntamente com os seus próprios dons, razão e vontade de amar melhor o mundo que Deus tanto amou. Ao amar o mundo da forma que Deus os ensinou a amar, oramos para conectarmos a nossa missão e visão com o chamamento de Cristo para agirmos no mundo, amando sempre Deus e o próximo. Se todas as complexidades e nuances do evangelho podem ser resumidas, é neste acto de amar a Deus e ao próximo. A forma como tratamos a terra tem um efeito significativo na qualidade de vida dos nossos vizinhos, sejam eles nossos amigos no banco do lado ou estranhos a milhares de quilómetros de distância. O amor é uma forma activa, intencional e vibrante de viver. Os cientistas dizem-nos que as nossas vidas e estilos de vida propagam-se em círculos cada vez maiores, assim como uma pedra atirada num lago. A dimensão das nossas igrejas e casas, como aquecemos e condicionamos o ar dos nosso edifícios, a quantidade de electricidade que utilizamos, como cuidamos dos nossos campos, o tipo de alimentos que compramos, quão humanamente a nossa comida é produzida, como servimos a nossa comida, como nos transportamos, as questões políticas nas quais escolhemos envolver-nos, tudo tem um impacto decisivo sobre a vida e bem-estar dos nossos vizinhos. E temos o maior efeito sobre os mais vulneráveis, os mais marginalizados dos nossos vizinhos humanos e não humanos, os mesmos que Jesus chamou para uma consideração especial. Consideremos os nossos vizinhos no Bangladesh, que esperam que 25 a 30 milhões de pessoas sejam, em breve, deslocadas devido à elevação do nível do mar. Consideremos os nossos vizinhos do sudoeste da Virginia, Virginia Ocidental e Kentucky, que são frequentemente forçados a aceitar os riscos ecológicos, para a saúde e para DCA Edição Avançada a segurança de viverem num país de carvão só para que possam ter um rendimento. Consideremos os nossos vizinhos não humanos também, por exemplo, os peixes, moluscos e ostras na Baía de Chesapeake e os nossos vizinhos humanos que dependem da sua captura para o seu próprio sustento. Cada vez menos destas criaturas estão a ganhar a sua batalha para viver em águas que estão cada vez mais pobres em oxigénio devido aos resíduos agrícolas e fertilizantes que colocamos nos campos da nossa igreja e das nossas casas. A importância destes exemplos é, então, que temos a oportunidade de alcançar os nossos vizinhos através do amor e olhar para dentro de nós mesmos para mudar o nosso estilo de vida pecaminoso. O nosso chamamento é transcender as nossas próprias particularidades e encontrar um terreno comum na busca do chamamento de Deus para estar em paz no mundo. Convidamos cada um de vós nos nossos campos e centros de retiro, congregações e conferências a considerarem os impactos das nossas acções individuais e colectivas nos nossos vizinhos, particularmente nos mais vulneráveis, desde aqueles que se encontram na Baía de Chesapeake àqueles que vivem em Bangladesh. Pedimos que utilizem estes materiais de acompanhamento para diminuir significativamente os impactos, para se tornarem defensores em nome de todos os nossos vizinhos, para agitarem os nossos corações e utilizarem as nossas mãos para atender o chamamento de Jesus de amar a Deus e amar os nossos vizinhos, o Criador e a criação. Pedimos que encontre, no seu próprio lugar, na sua própria comunidade, a possibilidade de transformação das relações ecológicas, que são sagradas. Apesar de sofrermos de degradação ambiental e espiritual, há a esperança de imaginação ressuscitada e lembrança da criação renovada de Deus. Esta afirmação está em aberto, mas encontra no seu estágio o potencial para a restauração criativa, na esperança da criação renovada de Deus. A nossa base wesleyana confia-nos que a santidade é sempre em comunidade. Desta forma, o nosso chamamento é sermos membros da comunidade do cosmos e em comunidade uns com os outros, embaixadores do chamamento de Cristo de amor e justiça. A esperança deste trabalho é que estes meios de mudança também podem ser um meio de graça para o mundo, da qual fazemos parte. Preparado e elaborado por: O Rev. Russell Casteel, Conferência Anual de Mississippi Dr.ª Beth Norcross, Seminário Teológico Wesley . . . Em nome do Grupo de Trabalho do Aquecimento Global da Conferência Geral, Abril de 2011 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1251 Comissões Independentes Recomendações específicas para as congregações, ministérios e membros Metodistas Unidos Os estilos de vida do amor e discipulado Cristão envolvem medidas concretas para evitar danos e esforços proactivos para fazer o bem. Este chamamento para o amor estende-se à criação de Deus e aos nossos amigos seres humanos. Para se ser eficaz na redução da nossa contribuição para as alterações climáticas e dos danos associados resultantes a nível local e mundial, devemos compreender as causas das alterações climáticas e fazer escolhas diferentes sobre o modo como vivemos. Podemos ter um impacto significativo enquanto denominação cristã que molda a forma de cuidar da terra e uma comunidade de fé que envolve e inspira o resto do mundo. Tal como estamos a ter um impacto significativo na redução da malária, por exemplo, podemos combinar os nossos esforços e colaborar com os outros para reduzir também as alterações climáticas. Podemos agir e, quando o fizermos, podemos fazê-lo de uma forma concertada, pois fará a diferença. A grande maioria dos cientistas que são especialistas na área concordam que o factor número um motor da mudança climática global moderna é a utilização humana e dependência de combustíveis fósseis (principalmente carvão, petróleo e gás natural). A combustão desses combustíveis liberta dióxido de carbono e outras emissões que prendem o calor na atmosfera, o que provoca quantidades crescentes de calor preso dentro da atmosfera da Terra. O resultado é o aumento das temperaturas globais, resultando num impacto negativo sobre os ecossistemas e os seres humanos (especialmente os mais vulneráveis Uma vez que o comportamento humano é a causa principal, uma mudança no comportamento humano é central para a solução. Reduzir a quantidade de combustíveis fósseis que consumimos como indivíduos, famílias, igrejas, ministérios, empresas, países e sociedades é o acto de amor fundamental que vai fazer a diferença na redução das alterações climáticas globais e dos danos associados que daí resultarão se continuarmos com os nossos padrões actuais. A população de humanos na terra está simultaneamente a crescer, fazendo com que seja cada vez mais crucial tomar medidas significativas agora. Para uma explicação mais científica sobre as causas das alterações climáticas e do seu impacto, consulte: http://www.epa.gov/climatechange/basicinfo.html 1251 http://www.nationalacademies.org/includes/G8+5ener gy-climate09.pdf http://www.ucsusa.org/global_warming/science_and_i mpacts/science/ http://www.fao.org/kids/en/gw-science.html h t t p : / / w w w. s c i e n c e m a g . o r g / c o o r g / c o n tent/306/5702/1686.full O objectivo das seguintes recomendações específicas é identificar as áreas de mudança que abordam mais directamente os maiores contribuidores para as alterações climáticas, para que possamos fornecer liderança como Metodistas Unidos em efectuar alterações que produzam um potencial impacto positivo. É importante envolver os membros, não só na realização das alterações dentro da própria igreja local, mas também em casa e na sua vida diária, juntamente com a motivação para a mudança nas suas comunidades mais amplas e do mundo. Os maiores contribuidores para as alterações climáticas são: A. A queima de combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão) para os seguintes fins por ordem de maior impacto: • Geração de electricidade e energia • Queima de combustíveis fósseis para transportes (automóveis e camiões, com o transporte aéreo a crescer rapidamente como factor) • Processos industriais e agrícolas que utilizam combustíveis fósseis–para além da geração de electricidade–que liberta CO2 (dióxido de carbono) e metano • Construção residencial e industrial, aquecimento e refrigeração de edifícios e instalações B. Desflorestação e destruição do ambiente natural (as florestas e outra vegetação natural, capturam e armazenam o CO2 reduzindo, assim, os gases de efeito de estufa) Dez Recomendações Específicas 1. Cada congregação e ministério Metodista Unido deve providenciar formação aos membros e à comunidade mais vasta acerca das causas das alterações climáticas globais e as formas mais eficientes de reduzir as contribuições causadas pelo homem. 2. Ensinar regularmente os princípios bíblicos dos cuidados a ter com a terra e da justiça ecológica como um aspecto importante do discipulado Cristão através da adoração, educação Cristã, divulgação da missão, Equipas de Cuidados com a Criação, etc. O estabelecimento de Equipas de Cuidados com a Criação em todas as congregações e a criação de uma agência MU seria uma grande vantagem para cumprir estes objectivos. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1252 3. Envolver as congregações, ministérios e membros MU na definição de objectivos específicos para a redução da sua utilização de electricidade na igreja e em casa. Estabelecer formas de acompanhar e acelerar o progresso e cumprimento destes objectivos. Fornecer recursos e estratégias para orientar as congregações na redução da sua utilização de electricidade—electricidade especificamente gerada utilizando combustíveis fósseis. 4. Envolver as congregações, ministérios e membros MU na definição de objectivos específicos para a redução do consumo de combustíveis fósseis relacionados com o transporte na igreja e em casa. Estabelecer formas de acompanhar e acelerar o progresso e cumprimento destes objectivos. Fornecer recursos e estratégias para orientar as congregações na redução da utilização de combustíveis. 5. Estabelecer a expectativa de que todas as novas construções e renovações devem incorporar o máximo de recursos de poupança energética possível através do design arquitectónico, materiais de construção eficientes em termos energéticos e novas tecnologias que reduzam a pegada de carbono da igreja a longo prazo, reduzindo o consumo de combustíveis fósseis para aquecimento e refrigeração, iluminação, etc. 6. Comprar alimentos e produtos de fornecedores locais utilizando práticas ecológicas. Comprar localmente reduz a utilização de combustíveis fósseis para transportar os bens. 7. Criar uma cultura positiva de simplicidade que defenda a compra de itens de qualidade em segunda mão, empréstimos, doações e partilha para reduzir o fabrico desnecessário ou em duplicado de itens. Isto diminui a quantidade de combustíveis fósseis consumidos nos processos de fabrico e de reciclagem (Reduzir, Reutilizar, Reciclar). Aplicar as poupanças para praticar o bem no mundo. 8. Apoiar políticas sólidas locais, nacionais e internacionais, leis e práticas que ajudem a reduzir as alterações climáticas causadas pelo homem. 9. Defender a protecção de terras naturais e a reflorestação a níveis local e mundial. As florestas e os ecossistemas naturais capturam dióxido de carbono e ajudam bastante a reduzir o efeito de estufa. 10. Estabelecer uma estratégia de “Reconhecimento dos cuidados a ter com a Criação” a nível da denominação para as congregações, ministérios e membros que atingem níveis diferenciados de boas práticas e de redução do impacto global e que moldam a implementação destes objectivos. Isto também inclui histórias que destaquem as melhores práticas a serem implementadas pelas igrejas locais, agências e min- 9:10 AM Page 1252 DCA Edição Avançada istérios de extensão para que as congregações possam criar uma rede e aprender umas com as outras. 11. As congregações, ministérios e membros MU devem medir anualmente as suas pegadas de carbono, comparando as suas emissões de carbono de um ano para o outro, definindo objectivos específicos para a sua redução e emitindo relatórios com estes resultados como parte dos relatórios exigidos pela conferência que podem ser compilados a nível da denominação. Recomendamos que sejam criados recursos online que ajudem directamente as congregações, agências e ministérios de extensão a iniciar imediatamente a implementação da redução das suas pegadas de carbono. Esta localização central dos recursos focada neste esforço específico irá, também, apontar líderes religiosos para as melhores fontes de informação, currículo, etapas das várias medidas, etc. que estão disponíveis a partir de fontes e organizações ecuménicas empenhadas em ajudar as comunidades a reduzir o impacto no clima global. Ter isto tudo organizado e reunido permitirá aos líderes dos ministérios passarem mais rapidamente para a implementação e para a acção. Recomendamos que estes recursos Web sejam desenvolvidos num esforço colaborativo entre a Junta Geral do Discipulado, a Junta Geral dos Ministérios Globais, as Mulheres Metodistas Unidas, a Junta Geral de Igreja e Sociedade e a iniciativa dos Bispos intitulada “Criação Renovada de Deus: Um Apelo à Esperança e à Acção”, Ministérios de Acampamento e Retiros e outros com interesse e conhecimentos. Ferramentas para a Avaliação da Pegada de Carbono A Conferência Geral de 2008 determinou que este Grupo de Trabalho desenvolvesse recomendações e que identificasse recursos para orientar a Igreja Metodista Unida na criação de um plano para avaliar o estado actual das contribuições para o aquecimento global ao longo da conexão Metodista Unida pelas igrejas, instituições e pessoal - por outras palavras, para determinar a “pegada de carbono” da igreja. Após algumas reuniões com os líderes ecuménicos e Metodistas Unidos, determinámos que existem várias abordagens para avaliar a pegada de carbono de uma organização. Inicialmente, tínhamos esperança de encontrar uma única estratégia para recomendar, mas a diversidade das nossas estruturas e congregações institucionais leva-nos a recomendar várias opções das que analisámos. Existe uma variedade de ferramentas de avaliação da pegada de carbono disponíveis no mercado para organizações sem fins lucrativos, para empresas e para utilização pessoal. Tais ferramentas exigem que o utilizador introduza os dados acerca da utilização energética e de recursos - coisas como quilowatts-hora de electricidade consumida anualmente e as 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Comissões Independentes viagens que variam desde as viagens dos paroquianos para a igreja às viagens dos bispos para reuniões internacionais. As perguntas efectuadas nas várias ferramentas reflectem as actividades do utilizador. Por exemplo, as ferramentas adequadas às congregações incluem perguntas sobre quantas pessoas frequentam a igreja e como chegar lá, enquanto as ferramentas adequadas a pequenos escritórios, como agências e escritórios episcopais, incluem perguntas sobre o transporte dos empregados de e para o serviço e viagens do pessoal. Para avaliar com maior precisão a pegada de carbono da Igreja Metodista Unida como um todo, iríamos precisar de uma ferramenta que incluísse diferentes conjuntos de questões para os diferentes contextos de ministérios, ao mesmo tempo que se recolhia dados comparáveis Até que novas ferramentas de avaliação da pegada de carbono sejam desenvolvidas, a escolha de qual utilizar depende do tempojas e estruturas das nossas conferências centrais localizadas em países em desenvolvimento. Infelizmente, esta ferramenta multifunções ainda não existe. Até que novas ferramentas de avaliação da pegada de carbono sejam desenvolvidas, a escolha de qual utilizar depende do tempo e dos recursos disponíveis dentro das igrejas e organizações que fazem parte da conexão. Por exemplo, algumas congregações têm pessoal e/ou comissões já encarregues de garantir que os seus ministérios utilizam fielmente práticas de administração ambiental e que conseguem incorporar facilmente a medição da pegada de carbono no seu trabalho. Outras têm menos pessoas disponíveis para se envolverem no processo e podem precisar de fazer um esforço de início se não existirem grupos que liderem a congregação, o ministério ou a agência neste aspecto do discipulado Cristão. A disparidade convida à colocação de uma questão: Que profundidade deve uma ferramenta de avaliação da pegada de carbono ter? Algumas ferramentas requerem dados extensos e requerem uma análise profunda das contas de serviços públicos, transportes, práticas de hospitalidade e muito mais. Outras ferramentas assumem uma abordagem mais ampla para uma conclusão fácil. As ferramentas que oferecem mais profundidade fornecem resultados mais precisos e mais valiosos para atingir os objectivos específicos da redução de emissões. As ferramentas simples são acessíveis a mais pessoas, mas oferecem uma imagem menos rigorosa das emissões de carbono de uma organização, tornando mais difícil a quantificação precisa da redução de emissões. Tais desafios foram iluminados em 2011 quando os bispos da Igreja Metodista Unida deram seguimento ao seu compromisso de medir a pegada de carbono dos seus escritórios episcopais. Na sua carta pastoral de 2009, a iniciativa “Criação Renovada de Deus: Um Apelo à Esperança e à Acção”, os bispos comprometeram-se a medir a pegada de carbono dos seus escritórios, a determinar a forma de as reduzir e a implementar as mudanças necessárias. Os bispos Page 1253 1253 começaram as suas avaliações utilizando uma adaptação da pequena calculadora da pegada de carbono de empresas disponível a partir de www.carbonfund.org. A avaliação incluiu questões acerca da utilização de electricidade, viagens diárias, viagens e hospitalidade. Os resultados variaram bastante, não só porque as emissões dos seus escritórios variavam muito, mas também porque os seus contextos e abordagens para a recolha dos dados necessários variaram muito. Quanto mais detalhado for o registo do escritório, mais produtiva é a avaliação. Havia variáveis Os nossos irmãos e irmãs de outras denominações cristãs também estão às voltas com a criação de estratégias para o desenvolvimento de ferramentas precisas e acessíveis de avaliação da pegada de carbono. Em 2008, A Igreja Episcopal comprometeu-se a reduzir a sua pegada de carbono em pelo menos 15 a 20 por cento até ao ano de 2020, e pelo menos em 80 por cento até ao ano de 2050. A Igreja Evangélica Luterana na América está também no processo de desenvolvimento de uma ferramenta para avaliar a pegada de carbono das suas congregações. Quando as ferramentas utilizadas noutras denominações ficarem disponíveis, podemos avaliá-las e fornecer informações à conexão Metodista Unida. Entretanto, é importante para as congregações e organismos da Igreja Metodista Unida começarem a medir a sua pegada de carbono e desenvolver formas de reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa utilizando as ferramentas disponíveis actualmente. A Interfaith Power and Light desenvolveu uma calculadora de emissões de carbono que é utilizada actualmente por muitas congregações de uma variedade de denominações. É relativamente acessível e oferece uma imagem boa e ao nível da superfície das emissões de carbono de uma congregação. A calculadora está disponível em www.coolcongregations.org. Informações sobre outras ferramentas de avaliação da pegada de carbono estão disponíveis no final deste documento. Embora não exista uma ferramenta única para medir a pegada de carbono, apropriada para utilização por toono. Em 2008, A Igreja Episcopal comprometeu-se a reduzir a sua pegada de carbono em pelo menos 15 a 20 por cento até ao ano de 2020, e pelo menos em 80 por cento até ao ano de 2050. A Igreja Evangélica Luterana na América está também no processo de desenvolvimento de uma ferramenta para avaliar a pegada de carbono das suas congregações. Quando as ferramentas utilizadas noutras denominações ficarem disponíveis, podemos avaliá-las e fornecer informações à conexão Metodista Unida. Entretanto, é importante para as congregações e organismos da Igreja Metodista Unida começarem a medir a sua pegada de carbono e desenvolver formas de reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa utilizando as ferramentas 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1254 disponíveis actualmente. A Interfaith Power and Light desenvolveu uma calculadora de emissões de carbono que é utilizada actualmente por muitas congregações de uma variedade de denominações. É relativamente acessível e oferece uma imagem boa e ao nível da superfície das emissões de carbono de uma congregação. A calculadora está disponível em www.coolcongregations.org. Informações sobre outras ferramentas de avaliação da pegada de carbono estão disponíveis no final deste documento. Embora não exista uma ferramenta única para medir a pegada de carbono, apropriada para utilização por todos os órgãos da igreja, o Grupo de Trabalho recomenda que as igrejas, instituições e funcionários da Igreja Metodista Unida se comprometam a efectuar uma revisão anual das suas emissões de carbono e sugere que consultem a lista de ferramentas de medição da pegada de carbono actualmente disponíveis fornecida aqui e escolham a que melhor se adequa à sua situação permitindo-lhes avaliar e reduzir o seu impacto no aquecimento global. A prioridade é começar a fazer um esforço rigoroso, independentemente da ferramenta escolhida. Ferramentas para a Avaliação da Pegada de Carbono Carbonfund.org oferece uma calculadora com várias opções para o nível de detalhe exigido para os dados utilizados. É mais apropriada para utilização por parte de agências, escritórios episcopais e outros escritórios institucionais. O site oferece a oportunidade de adquirir créditos de carbono. www.carbonfund.org O website do Fundo de Defesa Ambiental EDF+Business oferece uma variedade de recursos para a avaliação, cálculo e acompanhamento da eficiência energética. http://business.edf.org O programa Energy Star’s Portfolio Manager é uma ferramenta aprofundada de avaliação do consumo de água e de energia. Trata-se de uma ferramenta ideal para pessoas que pretendem saber mais acerca das suas pegadas de carbono. http://www.energystar.gov/index.cfm?c=evaluate _performance.bus_portfoliomanager Interfaith Power and Light’s Cool Congregations Calculator é uma ferramenta de fácil utilização para 9:10 AM Page 1254 DCA Edição Avançada fornecer uma imagem ao nível da superfície das emissões de carbono de uma congregação. www.coolcongregations.org A Agência de Protecção do Ambiente dos Estados Unidos da América possui uma ferramenta para desenvolver um inventário de gases de efeito de estufa para pequenas empresas que poderia ser aplicada a igrejas e outros organismos institucionais. http://www.epa.gov/climateleaders/smallbiz/footprint.html Os participantes do Grupo de Trabalho: Responsável pelas convocações: O Rev. Gary D. Lawson, Sr., Director Executivo, da Assembleia Metodista Unida de Lakeshore, Comissão Nacional de Retiro e Acampamento Sr. John S. Hill, Director – Justiça Económica e Ambiental, Junta Geral de Igreja e Sociedade A Rev.ª Kevin Witt, Junta Geral do Discipulado relacionado com o Ministério de Retiro e Acampamento Dr.ª Beth Norcross, Docente, Seminário Teológico Wesley A Rev.ª Jenny Phillips, Directora da Mudança da Criação A Rev.ª Rebekah Simon-Peter, Autora do Green Church Curriculum (Currículo de Igreja Verde) e Directora de BridgeWorks Sra. Pall Callbeck Harper, Directora da iniciativa dos Bispos “Criação Renovada de Deus: Apelo à Esperança e à Acção” Sr. Loy Lilley, Director do Centro Good Word, Coordenador do Caring for Creation (Cuidando da Criação), Assembleia de Lake Junaluska Sr. Russell Casteel, Director de Programas, Acampamento Lake Stevens Sra. Marilyn Braswell, Cuidando da Criação, Jurisdição Central do Sul Sra. Esmeralda Brown, Divisão das Mulheres Sra. Martha Pierce, Directora do Retiro Riverside, Conferência da Florida A Rev. Rhonda Parker, Directora da Conferência de Chestnut Ridge, Virginia Sr. Troy Taylor, Director de Programas, Lakeshore UMA, Conferência de Memphis Sra. Lizzie McGurk, Ministérios NCC Eco-Justice (Participante no princípio antes de deixar o NCC) 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1255 Comissões Independentes 1255 Domingo das Oportunidades Um relatório das Comunicações Metodistas Unidas Contexto A Igreja Metodista Unida está a disponibilizar actualmente seis Domingos Especiais em toda a Igreja: Uma Fantástica Hora de Partilha, Domingo dedicado aos Nativoamericanos, Domingo da Comunicação Mundial, Domingo da Paz com Justiça, Dia das Relações Humanas e Dia do Estudante Metodista Unido. Durante a Conferência Geral de 2008 foi feita uma proposta (petição 80060-GA-¶264) para combinar cinco destes Domingos Especiais numa única oferta, resultando em apenas dois Domingos Especiais: Uma Fantástica Hora de Partilha e Domingo das Oportunidades. As Comunicações Metodistas Unidas foram encarregado de testar este conceito. Processo de Pesquisa Em 2010, o Domingo das Oportunidades proposto foi testado em mais de 700 igrejas em 10 distritos para determinar se seria uma alternativa eficaz ao sistema actual. Todas as jurisdições estiveram representadas no estudo. Cada uma das igrejas recebeu informação acerca do Domingo das Oportunidades e envelopes de oferenda a serem utilizados e que permitiriam aos doadores designar os fundos que pretendiam apoiar. Oito dos dez distritos enviaram relatórios sobre os números finais. Resultados A taxa de participação e o valor em dólares recolhido durante o Domingo das Oportunidades foram medidos e comparados com os dados dos resultados relativos ao Domingo Especial apurados em 2009. Os dados recolhidos indicam um declínio tanto no nível da participação como no valor em dólares recolhido em Domingos Especiais entre 2009 e 2010. A participação teve uma descida de 4% e uma redução de 22% nos donativos, de 66.670 USD para 52.223 USD nas igrejas testadas.No geral, os donativos para os cinco Domingos Especiais diminuíram apenas 5,3 %, de 2.622.111 USD para 2.482.721 USD. As tabelas seguintes representam os resultados por número de membros. Nível de Participação: Nível de participação <100 101-249 250-499 500+ 2009 28% 71% 92% 79% 2010 28% 58% 80% 50% Donativos: $$ <100 101-249 250-499 500+ 2009 16.314 USD 21.163 USD 19.344 USD 9.849 USD 2010 14.143 USD 16.549 USD 15.481 USD 6.050 USD Alteração de 2009 para 2010: $$ <100 101-249 250-499 500+ % alteração -13% -22% -20% -39% Inquérito às atitudes Foi realizado um inquérito suplementar aos membros do clero participantes, na sequência do teste, para complementar os dados estatísticos dos donativos com uma medida de atitudes relativamente ao Domingo das Oportunidades. O inquérito revelou que os materiais de comunicação para o Domingo das Oportunidades eram eficazes na medida em que o conceito foi compreendido pelos membros do clero. O inquérito revela que seis em dez concordam que uma oferta combinada seria uma excelente alternativa a cinco ofertas separadas. Os membros do clero consideram que é mais fácil de implementar e mais fácil de explicar às respectivas congregações. No entanto, a maioria tinha consciência de que o Domingo das Oportunidades resultaria em menor participação e menor valor em dólares recolhido. O relatório está disponível www.umcom.org/opportunitysunday. na íntegra em 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1256 9:10 AM Page 1256 DCA Edição Avançada O Grupo de Trabalho Inter-agências de Ética Sexual “ninguém busque o proveito próprio, antes cada um o de outrem.” (1 Coríntios 10:24, JFA) O Grupo de Trabalho Inter-agências de Ética Sexual celebra dez anos de existência formal em 2012, sob a liderança da Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher. Desde os anos 70 do séc. XX, a Comissão tem vindo a abordar questões de assédio sexual, discriminação de género e abuso sexual na igreja.1 Em 2000, a Conferência Geral decidiu que a Comissão de Mulheres deveria “convocar e coordenar uma equipa de trabalho de cooperação para abordar as áreas de prevenção, educação, intervenção e de cura relativamente a um mau comportamento de natureza sexual por parte de leigos e clérigos.2 Um ano mais tarde, a Comissão co-promoveu, juntamente com a Conferência Anual das Montanhas Rochosas, uma acção de formação nacional para Equipas de Resposta. Desse evento resultou a formação de uma Comissão de Gestão de Redes de Equipas de Resposta, composta por voluntários dedicados de várias conferências anuais. Em Julho de 2002, a equipa de trabalho de cooperação dos membros da agência reuniram-se pela primeira vez com estes representantes das conferências anuais para colaborar numa “abordagem abrangente, holística e integrada direccionada para a prevenção e resposta.”3 Esta reunião marcou o nascimento de um grupo de trabalho cujo trabalho a Conferência Geral continua a realizar sob a liderança da Comissão das Mulheres.4 O Grupo de Trabalho da Ética Sexual organizou um encontro nacional de ética sexual subordinado ao tema “Não pratique o mal . . . Pratique todo o bem que puder” em Julho de 2006, para os líderes da Equipa de Resposta Metodista Unida e para os Seguranças de Santuários, reunindo 238 participantes de 48 conferências anuais. A necessidade desta abordagem colaborativa para com a ética sexual na igreja é mais importante agora do que alguma vez foi. Actualmente, o Grupo de Trabalho de Ética Sexual inclui 21 membros com conhecimentos e ministério em ética sexual, incluindo representantes de Equipas de Resposta de 6 conferências anuais, pessoal e membros da comissão das seguintes agências: a Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher, Conselho dos Bispos, Divisão do Ministérios com a Juventude da Junta Geral da Discipulado, Junta Geral de Educação Superior e Ministério, Junta Geral de Igreja e Sociedade, Conselho Geral de Finanças e Administração, Companhia de Seguros Metodista Unida (antigamente UMPACT), Divisão das Mulheres da Junta Geral dos Ministérios Globais e Comissão Geral sobre os Homens Metodistas Unidos. O objectivo do Grupo de Trabalho de Ética Sexual é oferecer uma oportunidade aos líderes ao nível da igreja geral de se coordenarem uns com os outros, consultarem programas e materiais e desenvolverem respostas estratégicas sobre assuntos emergentes e necessidades no interior da Igreja Metodista Unida. Após efectuar uma análise do nosso trabalho durante o quadriénio 2009–2012, o Grupo de Trabalho de Ética Sexual aponta para os seguintes objectivos e metas alcançados: • Celebramos, pela primeira vez, a presença do Conselho dos Bispos no Grupo de Trabalho de Ética Social, iniciando em 2009 com a participação contínua do Bispo Max Whitfield. • Trabalhámos para melhorar a prontidão do ministério relativamente à ética profissional, ética sexual, limites saudáveis e cuidados próprios através de um conjunto de directrizes curriculares para os seminários implementarem no programa de Mestrado em Divindade. Em Abril de 2010, a Comissão das Mulheres organizou um seminário de um dia inteiro com professores, administradores e consultores, com a participação da Junta Geral de Educação Superior e ministério, para analisar a questão da preparação ministerial e mau comportamento sexual. Este grupo multidisciplinar, multiétnico e ecuménico de estudiosos, clérigos e consultores concordaram com unanimidade que existe uma necessidade fundamental de 1. Consulte o artigo “Dizendo ‘não’ a um mau comportamento sexual na IMU: Uma história recente”, http://umsexualethics.org/Education/UMCTimeline1972present.aspx. 2. Livro de Resoluções 2000, p. 139. 3. “A IMU continua a esforçar-se por lutar contra o mau comportamento sexual dos clérigos”, O Panfleto, verão de 2002, Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher, p. 1. 4. Livro de Resoluções 2008, p. 138 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Comissões Independentes • • • • melhorar as estruturas da educação profissional dos clérigos e concordaram nas recomendações para abordarem esta necessidade. O processo de desenvolvimento continuou com o corpo docente da Escola de Teologia e o Seminário Teológico GarrettEvangelical ofereceu cursos piloto em Outono de 2010. A Comissão das Mulheres também facilitou sessões de consulta juntamente com o Seminário Teológico de Wesley e a Escola de Teologia Saint Paul. A Comissão das mulheres submete legislação na Conferência Geral de 2012 para regular estas directrizes em todos os seminários e escolas do Curso de Estudo, preparando Metodistas Unidas para o ministério ordenado e licenciado. Coordenámos, promovemos e organizámos uma reunião de ética sexual “Do No Harm”, em Janeiro de 2011. O tema deste evento foi a coordenação de ministérios das conferências na ética sexual. O evento incluiu os membros da Equipa de Resposta, líderes judiciários, Coordenadores Santuários Seguros, reitores e formadores de clérigos. A Comissão das Mulheres e o Grupo de Trabalho de Ética Sexual formaram 300 líderes de 58 conferências anuais, incluindo a Alemanha e o Congo, assim como parceiros ecuménicos da Igreja Presbiteriana (EUA), Igreja Luterana Evangélica na América e Conselho Mundial de Igrejas. Promovemos três representantes da conferência central para irem ao evento “Do No Harm”. Vários meses depois, um dos participantes, a Rev. Kabamba Kiboko, juntamente com o seu marido, o Rev. Kalamba Kilumba, organizaram duas formações de limites em África, com a participação de mais de 300 clérigos. Estas foram as primeiras formações em ética social alguma vez organizadas para os clérigos da Igreja Metodista Unida no Congo.5 Formámos 50 líderes de Equipas de Resposta e 30 líderes de Santuários Seguros em seminários de seis horas realizados a 26 de Janeiro de 2011 e ministrados por membros do Grupo de Trabalho de Ética Sexual. Formámos mais de 70 líderes judiciais—bispos, superintendentes distritais, assistentes episcopais, directores de ministérios conexionais, outros mem- Page 1257 1257 bros de escritório e reitores, durante um seminário presencial de “Boas Práticas Episcopais” com duração de oito horas sobre a resposta de supervisores a queixas de mau comportamento sexual, realizado a 26 de Janeiro de 2011. Este evento foi coordenado pela Comissão das Mulheres e incluiu a liderança do Grupo de Trabalho de Ética Sexual e o reitor do Conselho dos Bispos. • Criámos um kit de ferramentas online local que inclui uma política de amostra e directrizes, recursos curriculares e artigos, assim como definições e recursos de formação: http://umsexualethics.org/Local Churches/CongregationalToolkit.aspx. • Comunicamos com um eleitorado mais amplo através do nosso website www.umsexualethics.org, brochura de ética sexual, artigos mensais publicados na newsletter mensal da Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher The Flyer, comentários ocasionais ao serviço de notícias da Igreja Metodista Unida, as séries “Sexo e a Igreja” da Junta Geral de Igreja e da Sociedade e jornais académicos. Vários membros do nosso grupo de trabalho contribuíram para uma antologia internacional, Quando Sacerdotes e Pastores são predadores: Identificar, Prevenir e Ultrapassar o Abuso Sexual de Mulheres por parte de Clérigos, ed. por Valli Batchelor. World Christian Student Federation, 2011. Há muito a comemorar e temos feito muitos progressos na abordagem do mau comportamento sexual nos relacionamentos ministeriais na Igreja Metodista Unida. No entanto, a nossa realidade actual é surpreendente: • Nos Estados Unidos da América, 3 por cento das mulheres que vão à igreja pelo menos uma vez por mês relataram ter sido sexualmente assediadas ou abusados por um clérigo a determinado momento das suas vidas adultas, de acordo com um estudo realizado a nível nacional.6 • A Igreja Metodista Unida tem uma média de 140 a 150 casos conhecidos de mau comportamento sexual de clérigos anualmente apenas nos Estados Unidos da América.7 5. “Os clérigos do Congo receberam a sua primeira formação em Ética Sexual”, por Heather Stahl, The Flyer, Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher, Agosto de 2011. 6. Diana Garland, “A Prevalência do Mau Comportamento Sexual de Clérigos com Adultos: Um Sumário Executivo de um Estudo de Investigação” (2009). http://www.baylor.edu/clergysexualmisconduct/index.php?id=67406 (acedido a 16 de Julho de 2010). 7. Sally Badgley Dolch, “A Cura da Violação: Intervenção de Equipas de Resposta em Congregações Metodistas Unidas” (DMIN, Wesley Theological Seminary, 2010), 131-2. Trata-se de uma aproximação com base em inquéritos, entrevistas telefónicas e conversas pessoais com bispos—não existem dados agregados disponíveis. Ao nível da denominação, ninguém sabe exactamente quantas queixas de mau comportamento sexual são feitas na IMU ou quantos destes casos são adjudicados. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1258 9:10 AM Page 1258 DCA Edição Avançada • Ao longo dos últimos 10 anos, a adjudicação de casos de mau comportamento sexual de clérigos custou à Igreja Metodista Unida mais de 100 milhões de dólares.8 • Os clérigos, ao contrário dos médicos, advogados enfermeiros, psiquiatras e outras pessoas que tenham profissões em que ajudam os outros, podem completar a sua educação profissional e licenciarem-se sem tirarem um curso em ética profissional. • Menos de 10 por cento dos superintendentes de distrito relatam ter formação e estarem confiantes na sua capacidade de lidar com queixas de mau comportamento sexual, e a maioria dos líderes judiciais na Igreja Metodista Unida nunca recebem formação especializada nesta área.9 • Apenas 40 por cento das conferências anuais nos Estados Unidos têm uma Equipa formada e activa de Resposta/ Intervenção/Crise implementada pelo bispo para “oferecer um processo de cura dentro da congregação” ou noutro contexto de ministério conforme estipulado durante a resposta de supervisão e do processo judicial, quando uma alegação de má conduta sexual cria uma perturbação significativa.10 • Os Comités de relações pessoal/paróquia têm falta de formação sobre má conduta sexual nos relacionamentos ministeriais e para lidar com uma queixa de má conduta na sua congregação, que é onde muitas das vítimas procuram primeiro apoio e informações. • Três posições a tempo inteiro do pessoal das agências gerais foram eliminadas em 2010: a Junta Geral do Discipulado reduziu o seu pessoal do programa de Santuários Seguros em duas pessoas e a Junta Geral dos Ministérios Globais eliminou o seu Funcionário a tempo inteiro de Protecção de Segurança de Crianças, dificultando a capacidade desta agência de responder adequadamente às recomendações estipuladas no Relatório Final do Painel Independente para a Análise de Abuso de Crianças num contexto de missão.11 À medida que avançamos para o próximo quadriénio, o Grupo de Trabalho Inter-agências de Ética Sexual, sob a coordenação da Comissão Geral sobre o Estado e Papel das Mulheres, planeia continuar a trabalhar para resolver os problemas acima mencionados. Assistimos a uma denominação comprometida com a educação, prevenção e justiça na intervenção em casos de má conduta sexual nos relacionamentos ministeriais, esforçando-se para que todas as congregações Metodistas Unidas e instituições estejam livres da exploração sexual. Existem seis áreas críticas de ética sexual que precisam de mais atenção no quadriénio que se segue, de acordo com as quatro áreas de foco da IMU: 1. Estabelecer parcerias com conferências centrais começámos a estabelecer parcerias com conferências centrais para abordar a má conduta de natureza sexual. O Grupo de Trabalho de Ética Sexual patrocinou três representantes da conferência central para participarem no evento Do No Harm 2011. Vários meses mais tarde, um dos participantes realizou duas formações de limites em África, com a participação de 300 clérigos. Estas foram as primeiras formações em ética sexual para clérigos nestas conferências.12 A Comissão das Mulheres também traduziu definições referentes à má conduta sexual a partir do Livro de Disciplina e do Livro de Resoluções para coreano, francês e português. Vamos continuar a disponibilizar recursos, a educar e a promover líderes indígenas para abordar a ética sexual numa variedade de contextos culturais. Primeira área de foco. Quarta área de foco. 2. Currículos do Seminário e do Curso de Estudo: Alcançar um padrão para a preparação ministerial requer mais do que a obrigatoriedade de um conjunto específico de directrizes, como mencionado acima. Com a voz de apoio da Conferência Geral, a Comissão das mulheres e outros membros do Grupo de Trabalho de Ética Sexual vão trabalhar com professores e administradores do seminário para implementar, ensinar e medir o sucesso deste programa. Trabalharemos também com o corpo docente do seminário para desenvolver recursos para ensinar módulos de ética profissional para cada curso de pós-graduação em teologia. A Comissão das mulheres, através do Grupo de Trabalho de Ética Sexual e em parceria com a Junta Geral de Educação Superior e Ministério, irá também ajudar na integração destes recursos curriculares no Curso de Estudo para os pastores locais licenciados. Primeira área de foco. 8. Valor estimado pela Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher, com base no seguimento de casos individuais, em conjunto com o Conselho dos Bispos e com o Conselho Geral de Finanças e Administração. 9. Inquérito realizado pela Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher, Agosto de 2010. 10. Dolch, “A Cura da Violação,” p. 96. Ao longo de um período de três anos (2007/2009), vinte e quatro equipas activas efectuaram cento e sessenta e cinco intervenções. Ver Livro de Disciplina 2008, ¶¶ 361.1e e 2701.4c. 11. O relatório final do painel foi recebido e adoptado pelos directores dos Ministérios Globais num encontro semi-anual em Stamford, CT de 27 a 29 de Abril de 2009. http://new.gbgm-umc.org/about/globalministries/childprotection/finalpanelreport/. 12. “Os clérigos do Congo receberam a sua primeira formação em Ética Sexual”, por Heather Stahl, The Flyer, Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher, Agosto de 2011. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1259 Comissões Independentes 3. Educação de leigos: Os leigos necessitam e desejam ainda mais educação e recursos sobre os limites saudáveis de relações ministeriais. Estamos a desenvolver planos para módulos de formação em vídeo para utilização por parte das Comissões de Relações da Paróquia, funcionários da igreja local, administradores, e outros líderes entre os leigos. A Comissão das mulheres irá continuar o seu trabalho para além e com o Grupo de Trabalho de Ética Sexual para promover alterações sistémicas para semear a segurança e justiça na IMU e promover a consciencialização e a disponibilização de recursos em questões emergentes relativamente à ética sexual, viver saudavelmente e tratamento congregacional. Primeira área de foco. Segunda área de foco. 4. Formação judicial: Continuaremos a nossa colaboração para formar e disponibilizar recursos aos bispos e a todas as pessoas designadas para tratar das respostas da supervisão em casos de má conduta sexual de clérigos. As pessoas que participaram no seminário “Boas Práticas Episcopais” em Janeiro de 2011 recomendariam, de forma unânime, o seminário a colegas e expressaram o desejo de complementarem a sua formação. Um inquérito a superintendentes distritais revelou que menos de 10 por cento relataram ter recebido formação e estarem confiantes na sua capacidade de lidar com queixas de má conduta sexual e 66 por cento dos inquiridos expressaram o desejo de uma formação especializada nesta área. Primeira área de foco. 5. Equipas de Resposta: Vamos desenvolver um livro de trabalho e um fluxograma para as Equipas de Resposta/Cuidados/Intervenção de conferências anuais e promover a sua utilização através de um evento nacional de formação, formações no local e/ou webinars. Além disso, vamos formar líderes judiciais na utilização de Equipas de Resposta para a cura congregacional após um incidente de má conduta sexual. Este trabalho é crucial para a renovação de congregações já existentes. Primeira área de foco. Segunda área de foco. 6. Formação de clérigos: Os formadores de ética sexual de clérigos pretendem módulos de formação de segunda linha e avançados para ir além do material introdutório. Muitas questões novas surgiram com o aumento das redes sociais, namoro online, o uso da pornografia, saúde e equilíbrio trabalho/vida dos clérigos. Continuaremos a estabelecer relações entre os formadores de ética sexual de conferência e a desenvolver estratégias para lidar com essas necessidades pedagógicas. Primeira área de foco. Quarta área de foco. 1259 Nós, o Grupo de Trabalho Inter-agências de Ética Sexual, apresentamos este relatório à Conferência Geral, orando para que a Igreja Metodista Unida continue a investir no desenvolvimento de líderes com princípios dignos da nossa confiança sagrada; a renovar congregações existentes feridas por incidentes anteriores de má conduta sexual por um líder ministerial; a procurar mudar as condições que são injustas, alienantes e desautorizantes para todas as pessoas afectadas pela má conduta sexual; e comprometemo-nos a melhorar a saúde do clero através do cuidado pessoal adequado e do equilíbrio trabalho/vida. A ética sexual é essencial para a nossa missão de formar discípulos para a transformação do mundo. Submetido por, Os membros 2009–2012 do Grupo de Trabalho Inter-agências de Ética Sexual Sra. Garlinda Burton, Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher Randy Cross, Junta Geral de Educação Superior e Ministério Sally Dolch, Conferência Anual Peninsula-Delaware Barbara E. Goodman, Conferência Anual de Dakotas Mary Alice Gran, Junta Geral do Discipulado Susan Hay, Junta Geral do Discipulado Bob Hoover, Conferência Anual de Iowa Irene Howard, Fundo fiduciário de incidentes e propriedade Metodista Unido Bonnie J. McOmber, Conferência Anual de Oregon-Idaho Joy Melton, Fundo fiduciário de incidentes e propriedade Metodista Unido Wendy Minnix, Conferência Anual de Susquehanna HiRho Park, Junta Geral de Educação Superior e Ministério Vinnie Payton-Hoover, Conferência Missionária Oklahoma Indian Larry Pickens, Conferência Anual de Northern Illinois Deborah Pitney, Conferência Anual de Oregon-Idaho Dan Ramsey, Comissão Geral sobre os Homens Metodistas Unidos Joanne Reich, Junta Geral dos Ministérios Globais Marilyn Robb, Conferência Anual de New England Frances Roberts, Junta Geral de Igreja e Sociedade Darryl W. Stephens, Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher Christina Sung, Conferência Anual de Iowa Julie Taylor, Junta Geral dos Ministérios Globais, Divisão das Mulheres Max D. Whitfield, Área Episcopal Northwest Texas-New Mexico 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1260 Varlyna Wright, Conferência Anual de Greater New Jersey Novos membros eleitos, no seguimento do evento Do No Harm 2011: Hwa-Young Chong, Conferência Anual de Northern Illinois Michelle Foster, Conferência Anual de Western North Carolina 9:10 AM Page 1260 DCA Edição Avançada Melanie Gordon, Junta Geral do Discipulado Kabamba Kiboko, Conferência Anual do Texas Rick Rettberg, Conselho Geral de Finanças e Administração Chris Wilterdink, Junta Geral do Discipulado 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1261 Comissões Independentes 1261 Resumo do Relatório à Conferência Geral de 2012 Grupo de Trabalho de Investimento Socialmente Responsável “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor requer de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benevolência, e andes humildemente com o teu Deus?” Miqueias 6:8 JFA “E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.” Lucas 12:48b JFA Objectivo: A filosofia de investimento da Igreja baseiase no conceito bíblico de que todos os recursos são dados por Deus e podem ser utilizados para promover o reino de Deus na terra. A Conferência Geral de 2008 em Fort Worth, TX criou um Grupo de Trabalho de Investimento Socialmente Responsável para a denominação considerar recompensas e desafios de investimentos financeiros que procuram um mundo mais justo e mais sustentável. Orientado e com sede na Fundação da Igreja Metodista Unida (UMCF, do inglês United Methodist Church Foundation), o Grupo de Trabalho também inclui representantes da Junta Geral de Igreja e Sociedade (JGIS), Junta Geral dos Ministérios Globais (JGMG), Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde e da Associação Nacional de Fundações Metodistas Unidas (ANFMU). Inquérito: O Grupo de Trabalho realizou um inquérito para determinar o estado actual das práticas de Investimento socialmente responsável (ISR) na conexão. Foram dadas 413 respostas a este inquérito, sendo que 51 por cento foram de pessoas individuais. Este inquérito ofereceu uma visão das práticas de ISR actuais na conexão. As respostas demonstraram a variedade actual de apoio e interesse no trabalho do Grupo de Trabalho e fornecem uma base para uma avaliação mais aprofundada. Encontro: O segundo maior feito do Grupo de Trabalho de Investimento Socialmente Responsável foi organizar o Encontro de Investimento Socialmente Responsável em Kansas City, MO nos dias 18 e 19 de Outubro de 2010, na Escola de Teologia de St. Paul. O encontro foi organizado para promover uma partilha de ideais interactivas sobre a IMU envolvendo o entendimento da política e práticas de ISR e para avaliar as implicações dos resultados do inquérito de ISR do Grupo de Trabalho. Os convites para este evento foram espalhados pela denominação, incluindo agências MU, fundações, universidades, instituições de cuidados de saúde, conferências anuais e igrejas locais. Apesar de o encontro de ISR de 2010 ter terminado com alguma incerteza relativamente a onde reside a responsabilidade na Igreja Metodista Unida de manter a conversação de ISR em curso e com os recursos apropriados, o organismo emergiu convencido de que esta conversação precisava de ser mantida. Oportunidades e desafios: O Livro de Disciplina (¶716) instrui as igrejas locais, comissões e agências a todos os níveis da denominação para desempenhar as suas obrigações fiduciárias em conformidade com as leis do país, estado ou como unidade política onde estão localizados. Pede ainda que estas entidades “. . . façam um esforço consciente para investir em instituições, empresas, corporações ou fundos cujas práticas sejam consistentes com os objectivos delineados nos Princípios Sociais...“ ao investir os seus fundos. Esta directiva de duas camadas apresenta tanto desafios como oportunidades únicas para os responsáveis pelo investimento dos activos Metodistas Unidos. Recomendações • O Grupo de Trabalho concluiu que o Parágrafo 716 do Livro de Disciplina de 2008 e a Resolução 4071 do Livro de Resoluções, quando implementados juntos, estão na natureza de um padrão comum. A diversidade de opiniões e práticas constituem a força da Igreja Metodista Unida e o Grupo de Trabalho concluiu que a imposição de uma norma rígida comum, incluindo um processo para retirar os investimento, usurpa a sabedoria colectiva das pessoas encarregues de integrar a política da Igreja nas suas políticas de investimento e decisões de investimento. • As organizações dentro da Igreja com activos para investimento devem considerar maneiras de poderem integrar nas suas políticas de investimentos o seu compromisso com os Princípios Sociais e conceitos descritos na Resolução 4071. • Os investidores Metodistas Unidos devem familiarizarse e ter em consideração os Princípios de Orientação de Negócios e Direitos Humanos como uma ferramenta de compromisso da organização para encorajar o cumprimento zeloso dos recursos humanos. • Os investidores Metodistas Unidos, instituições e indivíduos, devem consultar o Livro de Disciplina, o Livro de Resoluções e o trabalho de outras organiza- 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1262 9:10 AM Page 1262 DCA Edição Avançada ções Metodistas Unidas, para obter orientação no que diz respeito ao desenvolvimento e execução de políticas de investimento relacionadas com questões de investimento socialmente responsáveis. Estas políticas devem incluir, sem limitação, ferramentas previamente identificadas, tais como o voto por procuração, o compromisso das empresas e o desinvestimento. • Os investidores Metodistas Unidos com programas de investimento socialmente responsáveis devem desenvolver uma variedade de ferramentas de comunicação eficientes em termos de custo para ajudar as instituições de educação e indivíduos no que diz respeito às políticas, directrizes e recursos de ISR. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1263 Comissões Independentes 1263 Relatório à Conferência Geral de 2012 Grupo de Trabalho de Investimento Socialmente Responsável I. Descrição Geral A Conferência Geral de 2008 em Fort Worth, TX, criou um Grupo de Trabalho de Investimento Socialmente Responsável para a denominação considerar recompensas e desafios de investimentos financeiros que procuram um mundo mais justo e mais sustentável. Orientado e com sede na Fundação da Igreja Metodista Unida (UMCF, do inglês United Methodist Church Foundation), o Grupo de Trabalho também inclui representantes da Junta Geral de Igreja e Sociedade (JGIS), Junta Geral dos Ministérios Globais (JGMG), Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde e da Associação Nacional de Fundações Metodistas Unidas (ANFMU). Os membros do Grupo de Trabalho de Investimento Socialmente Responsável são: Byrd Bonner, director executivo da FIMU; Rev. Faith Fowler, membro da direcção da JGIS; Dan Gara, tesoureira, Conferência California-Pacific e membro do CGFA; Bill Junk, presidente, Fundação Metodista Unida de Oklahoma (ANFMU); Rev. James Mentzer, presidente, Fundação Metodista Unida de (ANFMU); Vidette Bullock Mixon, director de relações empresariais do GBPHB; Wayne Moy, tesoureiro associado e director co-executivo do GBGM, Fundo de Desenvolvimento Metodista Unido; Wesley Paulson, director financeiro do GBCS; John Redmond, membro da direcção do GBGM e Dave Zellner, director de investimentos do GBPHB. A legislação aplicável, em 2008, criou o Grupo de Trabalho com a finalidade de estabelecer, implementar e promover uma norma comum para determinar os investimentos proibidos e os princípios de investimento positivos que sejam consistentes com os Princípios Sociais Metodistas Unidos e que podem ser utilizados tanto por investidores individuais como institucionais. O trabalho do Grupo de Trabalho é incluir a consideração de abordagens tanto esquivas como de defesa para o investimento socialmente responsável. A principal preocupação na tarefa do Grupo de Trabalho serão as necessidades globais de direitos humanos, tais como aquelas no Médio Oriente, Sudão e China. O Grupo de Trabalho iniciou o seu trabalho em Dezembro de 2008 para uma organização inicial e reuniu-se quinze vezes durante o quadriénio utilizando meios tecnológicos e electrónicos. A Resolução 4071 “Ética de Investimento” do Livro de Resoluções e o parágrafo 716 “Investimentos Socialmente Responsáveis” do Livro de Disciplina de 2008 foram os principais documentos fonte utilizados pelo Grupo de Trabalho. Para facilitar o seu trabalho substancialmente, o Grupo de Trabalho organizou-se em dois subgrupos. Um subgrupo considerou a composição e aplicação de filtros sociais a portfólios de investimento a longo prazo. O segundo subgrupo considerou um envolvimento corporativo através da advocacia de accionistas como um meio de conferência sagrada, bem como os desafios mais profundos de preocupações sobre violações dos direitos humanos. A legislação aplicável em 2008 instruiu o Grupo de Trabalho a apresentar um relatório na Conferência Geral de 2012. II. Inquérito de ISR: Resumo dos principais resultados Como parte do nosso trabalho inicial, o Grupo de Trabalho realizou um inquérito para determinar o estado actual das práticas de investimento socialmente responsável na conexão. O inquérito esteve aberto durante quatro meses em 2010 e foi publicitado pelos membros do Grupo de Trabalho através de newsletters, listagens organizacionais e pelo Serviço de Notícias da Igreja Metodista Unida. O Grupo de Trabalho procurou dados sobre um alargado espectro de accionistas. Indivíduos, conferências anuais, Fundações MU e agências gerais foram encorajados a preencher o inquérito. Além deste conjunto principal de participantes, os membros da igreja em geral também podem ser considerados partes interessadas, uma vez que o impacto do ISR se estende através da conexão à medida que procuramos ser bons administradores dos recursos de Deus. Recebemos 413 respostas a este inquérito. As pessoas puderam escolher entre sete categoriais para descrever o seu interesse em responder ao inquérito. As respostas individuais representaram 51 por cento das respostas totais. Note-se que as respostas individuais incluíram pessoas com interesses em investimentos pessoais, bem como algumas pessoas a responder em nome de igrejas locais, conferências anuais e outros grupos afiliados. As respostas identificadas como “outro” incluíram as Fundações de Wesley e outras entidades relacionadas com a IMU não especificamente mencionadas nas opções fornecidas neste inquérito. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1264 1264 DCA Edição Avançada Políticas de ISR O Grupo de Trabalho solicitou informações acerca das práticas de ISR actuais em duas perguntas. Uma análise da primeira pergunta mostra que 171 de um total de 363 participantes possui uma política de investimento. Opções de resposta Sim Não Comentário % de respostas 64.8% 35.2% Contagem de respostas 171 93 34 pergunta respondida pergunta saltada 264 99 Quando os participantes foram questionados acerca dos princípios de ISR, 146 das respostas indicaram que os participantes implementam os princípios de ISR. Se possui uma política de investimento, inclui princípios de investimento socialmente responsáveis? Opções de resposta Sim Não N/A Comentários % de respostas 58.2% 17.1% 24.7% pergunta respondida pergunta saltada Contagem de respostas 146 43 62 28 251 112 Os participantes que afirmaram cumprir as práticas de ISR foram convidados a seleccionar uma ou mais respostas específicas acerca das suas actividades de ISR. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Comissões Independentes Page 1265 1265 Livro de Disciplina de 2008, Parágrafo 716 Também procurámos testar o conhecimento geral do Parágrafo 716 do Livro de Disciplina. O número de respostas (259), quando comparado com o número de participantes que ignoraram a pergunta (154), geralmente coloca lado a lado a divisão entre as respostas institucionais e individuais nas perguntas iniciais. Finalmente, perguntámos acerca do interesse no trabalho do Grupo de Trabalho, que é o de estabelecer, implementar e promover uma norma comum para determinar os investimentos proibidos e os princípios de investimento positivos que sejam consistentes com os Princípios Sociais Metodistas Unidos. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1266 9:10 AM Page 1266 DCA Edição Avançada Conclusões Este inquérito ofereceu uma visão das práticas de ISR actuais na conexão. As respostas demonstraram a variedade actual de apoio e interesse no trabalho do Grupo de Trabalho e fornecem uma base para uma avaliação mais aprofundada. II. O Encontro de Investimento Socialmente Responsável O segundo maior feito do Grupo de Trabalho de Investimento Socialmente Responsável foi organizar o Encontro de Investimento Socialmente Responsável em Kansas City, MO, nos dias 18 e 19 de Outubro de 2010, na Escola de Teologia de St. Paul. O encontro foi organizado para promover uma partilha de ideais interactivas sobre a IMU envolvendo o entendimento da política e práticas de ISR e para avaliar as implicações dos resultados do inquérito de ISR do Grupo de Trabalho. Os convites para este evento foram espalhados pela denominação, incluindo agências MU, fundações, universidades, instituições de cuidados de saúde, conferências anuais e igrejas locais. Mais de cinquenta pessoas participaram no Encontro de ISR, oferecendo os seus pontos de vista sobre uma vasta gama de tópicos, tais como: as actuais resoluções Metodistas Unidas que lidam com a ética de investimento, o impacto do ISR no desempenho do portfólio; os desafios enfrentados pelos investidores institucionais e individuais que desejam investir em função das orientações de ISR; os problemas e oportunidades envolvidos no apoio aos direitos humanos através de investimentos socialmente responsáveis e diversas ferramentas de defesa dos accionistas disponíveis para praticantes do ISR como voto por procuração, as resoluções dos accionistas e desinvestimento. O evento em si foi bastante reforçado pelos esforços de facilitação do Dr. Gil Rendle, que contribuiu para a mesa com o seu extenso currículo em desenvolvimento organizacional e liderança, bem como teorias de grupo e de sistemas. A principal ênfase da cimeira foi envolver-se nas práticas de discernimento e conferência sagrada ao comunicar uma grande variedade de diferentes perspectivas sobre as questões significativas. O discurso principal da cimeira foi feito pelo Sr. Timothy Smith, vice-presidente sénior da Walden Asset Management (Boston, MA). O Sr. Smith é internacionalmente reconhecido pelos seus muitos anos de envolvimento na promoção de investimentos socialmente responsáveis, incluindo 24 anos como principal executivo do Interfaith Center for Corporate Responsibility. O seu discurso analisou a história de investimentos socialmente responsáveis na Igreja Metodista Unida e reflectiu sobre possíveis tendências futuras nas práticas de ISR entre investidores religiosos. A cimeira de dois dias confirmou muitas das suposições do Grupo de Trabalho relativamente às práticas de ISR. Mais 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1267 Comissões Independentes especificamente, a discussão em grupo revelou que muitas das organizações denominacionais representadas 1. utilizavam um rastreio de portfólio de investimentos baseado no formato adoptado pelo GBPHB; 2. acreditavam que a sua organização tinha a responsabilidade de partilhar informações sobre o investimento de ISR com igrejas locais e líderes de igrejas e 3. pretendiam encontrar oportunidades de expandir as suas práticas de ISR para incluírem opções como programas de alojamento de baixo custo e micro empréstimos. A discussão em grupo revelou vários problemas e barreiras que dificultavam os conselhos e agências denominacionais na sua conquista de práticas de ISR mais sólidas. Mais frequentemente citada foi a necessidade sentida de a fundação ou os quadros institucionais avaliarem os seus portfólios com base no desempenho do investimento e retorno total, deixando pouco espaço para o aspecto do “valor adicionado” do investimento de ISR. Outros observaram que o tamanho do seu conjunto de activos limitava a sua capacidade de investir plenamente em função das orientações de ISR. O custo de implementação de programas de voto por procuração também foi levantado como um factor limitante, assim como a crença entre os conselhos de administração e dirigentes institucionais que as suas responsabilidades fiduciárias legais superavam as disposições da política do Livro de Disciplina para fazer um esforço consciente para investir em função das orientações de ISR. Esta questão foi agravada pelo forte sentimento de que a Igreja Metodista Unida tem falta de uma definição comum para o que significa investir em função das orientações de ISR. No final, os participantes da cimeira reconheceram que as novas gerações dentro da denominação eram mais avançadas do que os fundadores na área de investimentos de ISR, especialmente na arena das questões ambientais. Assim, haverá uma procura crescente para fortalecer as práticas de investimento socialmente responsável da IMU. Em particular, o órgão levantou a necessidade de transição de uma abordagem ao investimento ISR “Não farás” para uma mentalidade que diz que o investimento é mais focado em acções positivas e resultados. Ao mesmo tempo, alguns participantes manifestaram a crença de que a responsabilidade de fé de uma organização deve pesar tanto quando a sua responsabilidade fiduciária na área de investimentos de ISR. Para este fim, os participantes da cimeira levantaram • uma forte necessidade de programas educacionais e recursos relativos às práticas de investimento de ISR para todos os níveis da Igreja Metodista Unida; • um meio para conseguir activos de investimento para que a denominação possa ter um impacto maior de ISR no mundo; 1267 • o reconhecimento de que a propriedade numa empresa com práticas questionáveis de ISR pode ser uma forma mais eficaz de alcançar uma mudança positiva do que uma liquidação de participação accionária; • a distribuição de dados que abordam a questão se investir em função das orientações de ISR fornece retornos de investimento comparáveis às práticas de investimento mais tradicionais; • um programa de baixo custo para as organizações MU participarem activamente na área de defesa dos accionistas e voto por procuração, e • desenvolvimento de um conjunto de procedimentos para a inscrição no processo de desinvestimento, semelhante ao processo da IMU para iniciar um boicote. Apesar de o encontro de ISR de 2010 ter terminado com alguma incerteza relativamente a onde reside a responsabilidade na Igreja Metodista Unida de manter as conversações de ISR em curso e com os recursos apropriados, o organismo emergiu convencido de que estas conversações precisavam de ser mantidas! IV. Oportunidades e Desafios na Implementação O investimento socialmente responsável é uma forma impactante de os investidores expressarem os seus valores, gerirem os recursos que lhes foram confiados e trabalharem para uma maior responsabilidade no mercado de capitais. A Resolução 4071 “Ética de Investimento” no Livro de Resoluções de 2008 instrui a Igreja Metodista Unida a “persuadir as empresas a integrar práticas empresariais responsáveis sobre as questões ambientais, sociais e de governança nas suas operações e a serem transparentes na documentação desses esforços nos relatórios públicos. . .” “Responsabilidade de fé vs. Responsabilidade fiduciária”: Será que podemos ser fiéis a ambas as considerações? Quando levamos em consideração tanto as obrigações fiduciárias (incluindo retornos financeiros) como os valores denominacionais (incluindo retornos sociais), estamos a investir de forma socialmente responsável. Os agentes fiduciários, os indivíduos e as comissões responsáveis pela supervisão dos activos Metodistas Unidos são os primeiros legalmente obrigados a executar as suas responsabilidades de maneira prudente. Esta responsabilidade é amplamente referida como “dever fiduciário”. O Livro de Disciplina é consistentemente claro na sua directiva para as igrejas locais, comissões e agências em todos os níveis da denominação que essas entidades devem cumprir as suas obri- 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1268 gações fiduciárias em conformidade com as leis do país, estado ou unidade política semelhante na qual estão localizadas. Assim, a decisão para o estabelecimento de uma política de investimento e do investimento de fundos recai exclusivamente sobre aqueles nomeados como fiduciários. No entanto, os fiduciários devem também estar conscientes do Parágrafo 716 que afirma que deve ser política da Igreja Metodista Unida que essas mesmas entidades denominacionais “façam um esforço consciente [ênfase adicionada] para investir em instituições, empresas, corporações ou fundos cujas práticas são consistentes com as metas traçadas nos Princípios sociais... “ ao investir os seus fundos. Esta directiva de duas camadas apresenta tanto desafios como oportunidades únicas para os responsáveis pelo investimento dos activos Metodistas Unidos. Tendências de ISR nos EUA e a nível mundial/Compromisso empresarial O investimento socialmente responsável / investimento sustentável é uma disciplina de investimento que considera critérios ambientais, sociais e de governaçao (ESG) para gerar retornos financeiros competitivos a longo prazo e impacto positivo na sociedade. Um número crescente de praticantes estão em transição de descrever os seus esforços como “investimento socialmente responsável” para investimento sustentável que foca o impacto das questões ESG. Tais práticas são amplamente consideradas dominantes fora dos Estados Unidos, particularmente na Austrália, Escandinávia e até mesmo em alguns países menos desenvolvidos como o Brasil. Em 2006, as Nações Unidas introduziram os seus Princípios para o Investimento Responsável. Os signatários prometem que irão integrar as considerações ESG na tomada de decisões de investimento. Até o final de 2010, 784 organizações em todo o mundo, representando 22 triliões de dólares em activos, comprometeram-se a aplicar os princípios no seu processo de investimento. As ferramentas disponíveis para os investidores que procuram influenciar as políticas e práticas empresariais na ESG incluem voto por procuração, escrita de cartas, diálogo, depósito de resoluções dos accionistas e desinvestimento. • Voto por procuração—um canal importante para os investidores influenciaram as práticas empresariais e de gestão de uma empresa. O voto por procuração na ausência típico que é enviado à empresa pelo correio ou electronicamente permite que os investidores exerçam os seus direitos de proprietário para eleger conselhos de administração, ratificar o auditor da empresa, e votar sobre a remuneração dos executivos e resoluções dos accionistas sobre questões ESG. • Compromisso empresarial—a interacção directa com empresas sobre as questões ESG-envolve tradicionalmente cartas por escrito, depósito de resoluções de accionistas e/ou diálogo com executivos da empresa. 9:10 AM Page 1268 DCA Edição Avançada Muitas vezes, a forma mais eficaz de envolvimento é o diálogo em que os investidores fazem sugestões à gestão corporativa e procuram posições mutuamente aceitável sobre as ESG e questões de sustentabilidade. Embora esse compromisso leve tempo, provou ser a maneira mais construtiva de influenciar as políticas e práticas corporativas. • Desinvestimento—uma opção para os investidores, mas é uma estratégia comum de que outras vias de envolvimento devem ser esgotados antes de se considerar o desinvestimento. O “relatório de 2010 do Fórum de Investimento Social (FIS) da Fundação acerca das Tendências de Investimento Socialmente Responsável nos Estados Unidos” informa que há mais de 3 triliões de dólares geridos de uma forma socialmente responsável, um aumento de mais de 13 por cento desde o início de 2007. Processo para questões ambientais, sociais e governamentais (ESG); integração das considerações ESG no investimento A gestão das estratégias de investimento responsáveis evoluiu para além da triagem de investimentos para evitar ser proprietário de empresas cujas práticas de negócios, produtos / serviços ou práticas de gestão são consideradas inaceitáveis. Analisar o impacto das políticas e práticas ESG de uma empresa permite uma avaliação abrangente do risco e está rapidamente a tornar-se um mecanismo para determinar a sustentabilidade. As questões ESG abraçam a gestão corporativa, o meio ambiente, a segurança dos produtos, as normas de trabalho e outras questões. O envolvimento, voto por procuração e a apresentação de resoluções dos accionistas estão entre as ferramentas utilizadas pelos investidores que conhecem as questões ESG para promover práticas de negócios mais sustentáveis. Hoje, a integração da análise ESG no processo de investimento é reconhecida como uma abordagem mais eficaz. As decisões de negócios dirigidas somente por um foco estreito sobre os lucros levaram a práticas imprudentes e insustentáveis em inúmeras indústrias. Centrando-se no impacto das práticas de negócios relacionadas com as questões ambientais, sociais e de gestão, os investidores podem redireccionar a atenção da gestao de um foco de maximização de lucros a curto prazo, para esforços sustentáveis a longo prazo. Lei de Dodd-Frank da Reforma de Wall Street e Protecção do Consumidor Após a recessão mundial que começou em 2008 em grande parte como resultado do fracasso das principais instituições financeiras dos EUA, o Congresso promulgou Lei de Dodd-Frank da Reforma de Wall Street e Protecção do Consumidor, que forneceram importantes salvaguardas para os investidores e consumidores, incluindo 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Comissões Independentes • protecção do consumidor contra práticas enganosas e produtos financeiros; • normas rigorosas para proteger a economia contra instituições financeiras falidas e regras de transparência e responsabilidade das agências de notação de crédito, e • protecção dos investidores contra fraudes financeiras. O projecto de lei • obriga as empresas que trabalham com a Securities and Exchange Commission e utilizam minerais originários da República Democrática do Congo na fabricação a divulgar as medidas tomadas para proceder às devidas diligências sobre a origem e a cadeia de custódia dos materiais e os produtos fabricados e • o Departamento de Estado a submeter uma estratégia para lidar com o comércio de “minerais ilícitos” na região e uma linha de base utilizada para avaliar a sua eficácia. Vozes diferentes dentro da Igreja sobre o ISR As instituições Metodistas Unidas controlam colectivamente dezenas de biliões de activos passíveis de investimento e incluem quadros gerais e agências, faculdades, universidades, seminários, hospitais, centros de vida assistida, serviços de saúde, conferências anuais, fundações e igrejas locais. O compromisso de implementar práticas de investimento responsáveis alinhadas com os Princípios Sociais varia muito entre essas instituições. Algumas alinharam totalmente os seus programas de investimento com os valores da Igreja, enquanto outras nem sequer estão conscientes do parágrafo 716 e do seu apelo para um “esforço consciente” para investir de uma maneira que seja consistente com as metas traçadas nos Princípios Sociais. Entre os investidores que têm os seus programas de investimento totalmente alinhados ou parcialmente alinhados, existem diferentes visões e opiniões sobre as políticas e práticas para investir os activos de uma maneira que honre os objectivos dos Princípios Sociais. Alguns investidores Metodistas Unidos podem adoptar políticas e / ou emitir declarações públicas que entram em conflito com as políticas de outros investidores MU. Tais conflitos podem causar confusão entre o público e / ou empresas para as quais tais políticas e declarações são dirigidas se encararem a política e / ou declaração como uma representação da totalidade da Igreja Metodista Unida. Existe também a possibilidade de as acções ou declarações de um investidor MU minarem involuntariamente os esforços para defender a mudança por um outro investidor MU. Direitos Humanos Em 1948, as Nações Unidas aprovaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos que estabelece as normas destinadas a proteger contra as violações dos direitos Page 1269 1269 humanos por indivíduos, grupos ou nações. Posteriormente, a ONU promulgou outros códigos globais e metas, incluindo o Pacto Global da ONU e os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM). O Pacto Global da ONU é uma iniciativa voluntária estratégica para as empresas que estão comprometidas com dez princípios universalmente aceites nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção. O Pacto Global foi lançado em 2000 e cresceu para mais de 8.700 participantes corporativos em mais de 130 países. Em 2005, com base no Pacto Global da ONU, oito Objectivos de Desenvolvimento do Milénio foram desenvolvidos, que defendem que todos têm direito a direitos humanos básicos de saúde, educação, segurança, abrigo, juntamente com a redução da pobreza extrema até 2015. A resolução 4051 do Livro de Resoluções de 2008, “A Igreja Metodista Unida, Justiça e fome no mundo”, apela para a implementação global desses Objectivos de Desenvolvimento do Milénio por governos, fundações, empresas, grupos da sociedade civil e pela nossa denominação. O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas tem continuado o seu desenvolvimento de uma plataforma comum global para a acção empresarial de abordar os direitos humanos. Em 2011, o Conselho estabeleceu os Princípios de Orientação nos Negócios e Direitos Humanos: Que implementam a estrutura das Nações Unidas “Proteger, Respeitar e Remediar.” Estratégias para abordar o investimento em empresas que fazem negócios em “áreas afectadas por conflitos e áreas de alto risco” O Pacto Global da ONU e os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio fornecem acções colaborativas concretas, credíveis, amplamente aceites que podem ser tomadas pelas empresas que fazem negócios em regiões de alto risco. Os investidores socialmente responsáveis esperam que as empresas possam e devam fazer uma contribuição positiva para a realização dos direitos humanos em regiões onde eles fazem negócios, especialmente em áreas atingidas por conflitos. Muitas empresas estão envolvidas no apoio aos direitos humanos a nível local e global, o que é incentivado pelo Pacto Global da ONU. Princípio 1 do Pacto Global: “As empresas devem apoiar e respeitar a protecção dos direitos humanos proclamados internacionalmente dentro da sua esfera de influência” significa que as empresas devem agir com a diligência devida para evitar infringir os direitos de outros. O Pacto Global recomenda que os elementos centrais da diligência devida dos direitos humanos incluam 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1270 9:10 AM Page 1270 DCA Edição Avançada 1. 2. 3. 4. 5. ter uma política de direitos humanos; avaliar os riscos e impactos nos direitos humanos; interpretar os direitos humanos na empresa; ter um mecanismo para lidar com queixas e acompanhar, assim como comunicar o seu desempenho. Os 31 Princípios de Orientação sobre Negócios e Direitos Humanos reconhecem a) as obrigações dos estados de respeitarem, protegerem e cumprirem os direitos humanos e liberdades fundamentais: b) o papel das empresas de negócios como órgãos especializados da sociedade que desempenham funções especializadas, obrigados a cumprir todas as leis e respeitar os direitos humanos, e c) a necessidade dos direitos e obrigações serem compensados com os remédios adequados e eficazes quando violados. Directrizes para a comunidade e outros investimentos com fins sociais positivos e identificação de investimentos positivos Uma das estratégias de investimento socialmente responsável delineada na Resolução 4071 é o investimento com impacto social. Apesar de os agentes fiduciários, dos indivíduos e das comissões responsáveis pela supervisão dos activos Metodistas Unidos poderem reconhecer e aceitar a premissa de realização de investimentos para alcançar resultados sociais específicos, estes enfrentam desafios em identificar e conduzir a diligência necessária cobrir estes tipos de investimentos. O financiamento da construção de habitação a preços acessíveis, projectos de renovação de bairros, ou a posse do negócio em expansão entre os segmentos da população tradicionalmente excluídos da referida propriedade (actividades sugeridas pela Resolução 4071) são complexos e exigem um conjunto especializado de habilidades e conhecimentos para a qualificação de investimentos, estabelecendo termos, negociação de acordos, e acompanhamento dos projectos financiados. Assim, as instituições Metodistas Unidas que reconhecem a importância de investir como fiduciários prudentes têm dificuldade em iniciar tais investimentos ausentes os conhecimentos necessários e a perícia. Colaboração entre os accionistas da IMU Historicamente, os conselhos e organismos da Igreja procuraram colaborar influenciando as políticas e práticas de direitos humanos das empresas. Por exemplo, durante o quadriénio 2005-2008, representantes da Junta Geral dos Ministérios Globais, da Junta Geral de Igreja e Sociedade e da Junta Geral de Pensões e Benefícios de Saúde reuniramse individual e colectivamente com as empresas, gerando resultados positivos. A Igreja pode ser mais eficaz se houver uma colaboração e acordo para que uma voz unificada possa trazer mudanças. V. Recomendações A Conferência Geral de 2008 estabeleceu o Grupo de Trabalho “... com a finalidade de estabelecer, implementar e promover uma norma comum para determinar os investimentos proibidos e os princípios de investimento positivos que sejam consistentes com os Princípios Sociais Metodistas Unidos...“ para utilização por parte de investidores individuais e institucionais. Após avaliar a política existente da Igreja, especialmente o Parágrafo 716 do Livro de Disciplina e a Resolução 4071, o Grupo de Trabalho concluiu que estes documentos juntos estão na natureza de uma norma comum. Como pode ser observado através das respostas ao inquérito que o Grupo de Trabalho administrou e do diálogo mantido na cimeira de ISR, os fiduciários das organizações Metodistas Unidas com activos investidos enfrentam inúmeros desafios na implementação de políticas de investimento socialmente responsáveis. O Grupo de Trabalho ouviu e reconheceu as preocupações de alguns investidores Metodistas Unidos relativamente aos seus deveres legais como fiduciários prudentes. A diversidade de opiniões e práticas constituem a força da Igreja Metodista Unida e o Grupo de Trabalho concluiu que a imposição de uma norma rígida comum, incluindo um processo para retirar os investimento, usurpa a sabedoria colectiva das pessoas encarregues de integrar a política da Igreja nas suas políticas de investimento e decisões de investimento. O Grupo de Trabalho recomenda que as organizações dentro da Igreja com activos para investimento devem considerar maneiras de poderem integrar nas suas políticas de investimentos o seu compromisso com os Princípios Sociais e conceitos descritos na Resolução 4071. O Grupo de Trabalho recomenda que os investidores Metodistas Unidos devem familiarizar-se e ter em consideração os Princípios de Orientação de Negócios e Direitos Humanos como uma ferramenta de compromisso das empresas para encorajar a diligência devida aos recursos humanos. O Grupo de Trabalho recomenda que os investidores Metodistas Unidos, instituições e indivíduos, devem consultar o Livro de Disciplina, o Livro de Resoluções e o trabalho de outras organizações Metodistas Unidas, para obter orientação no que diz respeito ao desenvolvimento e execução de políticas de investimento relacionadas com questões de investimento socialmente responsáveis. Estas políticas devem incluir, sem limitação, ferramentas previa- 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Comissões Independentes mente identificadas, tais como o voto por procuração, o compromisso das empresas e o desinvestimento. O Grupo de Trabalho recomenda o desenvolvimento de ferramentas de comunicação eficientes em termos de custo para ajudar as instituições de educação e indivíduos em relação às políticas de ISR, directrizes e recursos reconhecendo que diferentes públicos estão acostumados a aceder à mesma informação de maneiras diferentes. A facilidade de acesso irá fazer muito para maximizar a adopção e implementação. Para o efeito, ferramentas de comunicação utilizadas serão desenvolvidas e monitoradas por comissões gerais e agências interessadas e pela Fundação da Igreja Metodista Unida. Estas ferramentas incluem: • Apresentações audiovisuais com menus de aproximadamente cinco minutos para cada tópico de ISR. (Consulte Living the United Methodist Way em www.gbod.org como exemplo.) As apresentações devem ser distribuídas através de umc.org e em todos os websites das comissões gerais, agências e da Fundação da Igreja Metodista Unida, com ligações Page 1271 1271 para estas apresentações fornecidas por todas as conferências e websites das fundações de conferências. Pacotes impressos dos materiais, incluindo CDs, devem ser disponibilizadas a pedido. As Comissões, agências e a Fundação da Igreja Metodista Unida devem incluir a notificação desta informação nas suas listas de contactos já existentes. As informações que eles fornecem devem incluir os sites a partir dos quais as apresentações estão disponíveis e como se poderia solicitar a recepção de cópias físicas dos materiais. Talvez um mailing adicional específico do ISR poderia inclui um cartão de devolução perfurado para cópias dos materiais. • Meios sociais, como Facebook, LinkedIn, Twitter, blogs dedicados, um centro de orientação para a informação, ou outros veículos semelhantes para disseminar informações relevantes para outros investidores Metodistas Unidos. Os meios sociais utilizados devem ser monitorados por agências interessadas e outras organizações afiliadas da Igreja Metodista Unida com activos investidos. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1272 9:10 AM Page 1272 DCA Edição Avançada Relatório Sumário para a Conferência Geral da Comissão de Estudo sobre a Natureza Mundial da Igreja Metodista Unida De Agosto de 2009 a Julho de 2011, a Comissão de Estudo sobre a Natureza Mundial da Igreja Metodista Unida reuniu seis vezes para cumprir o seu mandato. Passou bastante tempo em sessões de audições nos Estados Unidos, Filipinas, Libéria, Costa do Marfim, Zimbábue, Moçambique e Europa. O que a Comissão de Estudo ouviu foi tanto um compromisso profundo à unidade mundial da IMU como um profundo desejo de mudança. Por todo o mundo, as pessoas quiseram fazer parte de uma igreja global e houve, por isso, muitas ideias sobre como viver mais profundamente a nossa natureza mundial. Os pedidos de mudança foram muitos: mais igualdade entre as partes da igreja; menos predominância dos Estados Unidos na Conferência Geral; implantar a Conferência Geral em outros países que não os Estados Unidos; afastar os assuntos culturais da Conferência Central para as Conferências Centrais; maior ênfase na Conferência Geral na missão da Igreja. Ouvimos pedidos para mais oportunidades de interacção entre as Conferências Centrais. Ouvimos comentários negativos sobre a politização das eleições, tanto de delegados como de bispos; ouvimos preocupações sobre as desigualdades salariais e o desejo de que as condições económicas em áreas episcopais sejam tidas em conta na determinação dos salários dos bispos. Ouvimos muitos comentários sobre o Livro de Disciplina, em particular sobre a sua irrelevância para zonas mais empobrecidas do mundo e sobre a necessidade de um livro mais útil e actual. Ouvimos pedidos para um Livro de Disciplina global mais pequeno, que contenha apenas aquelas coisas necessárias à identidade e missão comum da Igreja Metodista Unida, e para Livros de Disciplina independentes que lidam com o que são actualmente as partes adaptáveis da Disciplina. Existem muitos assuntos relativamente às Juntas e Agências, problemas estruturais, financiamento, princípios sociais e da grande necessidade de mais oportunidades educativas em África e nas Filipinas. A Comissão de Estudo está ciente deque alguns destes assuntos, tais como as desigualdades salariais, não são direccionados no modelo proposto, mas que devem requerer mais estudo para mudança integral. A Comissão procurou endereçar as preocupações surgidas relativamente às emendas constitucionais passadas pela Conferência Geral de 2008 e que não foram aprovadas pelos membros da conferência anual: aumento de cargas financeiras devido a uma camada acrescida de burocracia; enfraquecimento da unidade conexional da denominação; e relativização dos Princípios Sociais. Desde as formas mais antigas de conferências centrais em 1884 sucederam alterações lentas com poderes adicionais dados a estas na união de 1968. Apesar de existirem várias chamadas para alterações, a estrutura mundial da denominação permaneceu a mesma, principalmente devido à preocupação da igreja dos EUA com os seus assuntos e interesses locais. É agora imperativo que a Igreja Metodista Unida reconsidere as realidades globais da sua conexão, à medida que as suas partes fora dos limites dos Estados Unidos, particularmente na Ásia e África, crescem de forma célere nunca antes observada. O relatório da Comissão, com três petições e um modelo para conversação, constitui a sua resposta ao que os membros ouviram. A Comissão acredita que viver mais profundamente a natureza mundial da igreja é um processo longo e proporciona os quatro próximos passos para a Conferência Geral. Estas são petições para alterar o Livro de Disciplina. A mais importante destas é um convénio para continuar a moldar os nossos corações, mentes e comportamentos através da nossa denominação. Outra destas petições esclarece sobre que partes do Livro de Disciplina são verdadeiramente globais e as que podem ser adaptadas pelas Conferências Centrais. Outra alteração proposta instrui as agências gerais a “construir e a capacitar o ministério através de programas sustentáveis e infraestruturas que permitam às unidades locais e regionais aumentarem a propriedade e a responsabilidade.” A quarta contribuição da Comissão é um modelo para estimular e orientar a conversação contínua sobre o modelo global mais adequado para a nossa estrutura mundial. A lição chave das emendas constitucionais passadas pela Conferência Geral de 2008 é que a igreja deve ter tempo para reflectir nestes assuntos tão cuidadosamente quanto possível. A Comissão está a propor um modelo para conversação durante o próximo quadriénio. Esperamos que este modelo vá estimular as propostas para acção na Conferência Geral de 2016 para mudar a nossa estrutura mundial. A Comissão acredita veementemente que a conversação significativa na nossa natureza mundial deverá continuar. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1273 Comissões Independentes 1273 Relatório para a Conferência Geral da Comissão de Estudo sobre a Natureza Mundial da Igreja Metodista Unida A nossa visão A Comissão de Estudo vê uma Igreja Metodista Unida mundial orientada para fazer discípulos de Jesus Cristo para a transformação do mundo. Para viver esta visão mais profundamente, estamos a trabalhar para (1) conexões mais profundas ao longo da igreja, (2) maior autoridade local, (3) e uma partilha de poder mais igualitária, representação e responsabilização à volta do mundo. O nosso processo Os vinte membros da Comissão de Estudo e os seus treze consultores representam a grande diversidade dentro da Igreja Metodista Unida. A sua primeira reunião teve lugar em Atlanta, Estados Unidos, de 23 a 26 de Agosto de 2009. Nesta reunião, a Comissão organizou e identificou problemas e adoptou as suas políticas e procedimentos. As experiências partilhadas dos membros das Conferências Centrais e Conferências Jurisdicionais. Ouviram e fizeram perguntas, tentando entender a vida da Igreja Metodista Unida por todo o mundo. Com a experiência do seu trabalho anterior, a Comissão de Estudo viu a importância da transparência ao longo de todo o processo. Como resultado desta primeira reunião, teve início um processo com o mote: transparência, ouvir e estar em conversação. De forma a ser transparente e a ter conhecimento sobre a igreja mundial, a Comissão de Estudo procurou activamente contributos da Igreja Metodistas Unida de todo o mundo. Foi enviado um convite para as juntas e agências gerais, a cáucasos e a outros grupos de interesse relacionados com a igreja, para que viessem e apresentassem a sua visão de uma igreja mundial. Foram solicitados contributos de todas as igrejas autónomas afiliadas e unidas. Os membros da Comissão de Estudo frequentaram várias reuniões para ouvir e partilhar o nosso processo, incluindo a Comissão Executiva do Conselho Metodista Mundial, o encontro de Jovens Globais na Europa, o encontro do Conselho Metodista Europeu, em Espanha, e a Igreja Metodista da Grã-Bretanha (com representantes das Igrejas Metodistas na Irlanda, Portugal e Itália). Foi lançado um sítio na internet onde todos podiam dar o seu contributo para o processo e obter informação acerca do mesmo. Para poder ouvir e conversar, precisa de conhecer pessoas, por isso, a Comissão de Estudo decidiu levar a cabo dois dos seis encontros em Conferências Centrais. O primeiro encontro fora dos Estados Unidos teve lugar em Manila, Filipinas, de 18 a 21 de Abril de 2010. Para ser mais eficaz, a Comissão de Estudo foi dividido em quatro grupos de audições quando o encontro seguinte teve lugar em África, em Agosto de 2010. A Comissão de Estudo reuniu com pessoas da Libéria, Congo, Zimbábue, Moçambique e Costa do Marfim. Entre os encontros, a Comissão de Estudo trabalhou em pequenos grupos de trabalho com tarefas diferentes para que o trabalho se adiantasse para o encontro seguinte. Foram utilizadas teleconferências e videoconferências neste trabalho. Os dois últimos encontros tiveram lugar nos Estados Unidos, em Dallas, Texas e Chicago, Illinois, em 2011 para concluir o trabalho. O que ouvimos De seguida, apresentamos um resumo do que a comissão de estudo, como um todo ou em pequenos grupos, ouviu ao longo da conexão. I. Conferência Geral 1. A CG deve limitar-se a assuntos essenciais à identidade e à essência da IMU (Filipinas, Maputo). 2. Na CG é dispendido demasiado tempo em assuntos dos EUA (Filipinas, Europa); as Conferências Centrais são forçadas para assuntos dos EUA (Europa). 3. Retirar assuntos culturais da CG e colocá-los tanto em Conferências Centrais, Conferências Anuais ou Jurisdições (Maputo). 4. Os EUA não são suficientemente sensíveis para manter as diferenças culturais em mente (Kamina/Lubumbashi). 5. Precisamos de oportunidades de tempo e espaço na CG para Conferências Centrais para nos reunirmos sobre os assuntos da Conferência Central pancontinental (Libéria). 6. Precisamos de oportunidades na CG para partilhar assuntos da Conferência Central com toda a igreja, assim como aqueles que afectam particularmente as igrejas africanas a toda a igreja (Libéria). 7. As decisões da Conferência Central feitas ao nível das Conferências Centrais devem ser apresentadas à CG (Libéria). 8. Precisamos de maior transparência na eleições de delegados na Conferência Central para a CG, e a formação deve ser disponibilizada para ajudar os delegados a cumprirem as suas responsabilidades (Zimbabué). 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1274 9:10 AM Page 1274 DCA Edição Avançada 9. Devemos despolitizar a eleição de delegados para a CG (Filipinas). 10. As diversas culturas da igreja em todo o mundo devem ser tidas em conta nos serviços de culto da CG (Costa do Marfim). 11. A localização da CG nos EUA, e a duração de tempo que exige fora das responsabilidades domésticas de cada um, é problemática tanto financeira como em termos de missionários (Filipinas). 12. A CG foca demasiado a legislação e está demasiado ocupada com regras parlamentares (Europa). 13. Estamos demasiado focados na doutrina e na política e não somos suficientes na missão e vida em conjunto (Europa). II. Bispos 1. A consistência na eleição é crítica; a diversidade do termo eleições/eleições para vida/reeleição leva o caos ao continente de África (Congo, Maputo). Limite de prazo do ofício para que mais pessoas se tornem bispos (Libéria). 2. É necessária consistência nas práticas de eleição na igreja (Filipinas). 3. Onde não existir itinerância de bispos, a área Episcopal afectada faz a eleição (Zimbabué). 4. Os bispos devem estar aptos para serem itinerantes (Maputo). 5. A desigualdade de salários entre bispos e pastores é um problema (Filipinas, Libéria). 6. Para a eleição dos bispos, ter um sistema monitorizador com observadores independentes que supervisionam o processo desde a nomeação até à eleição (Zimbabué). 7. A necessidade das CA’s, dadas as fortes diferenças culturais e linguísticas, de elegerem os seus próprios bispos (Maputo, Kamina, Lubumbashi). 8. São necessários mais bispos, mas os fundos episcopais são atribuídos a viagens dos bispos reformados nos EUA ao invés da nomeação de mais bispos, conforme necessário (Zimbábue). 9. O Colégio de Bispos Africanos tem apenas fundos para se reunir uma vez por ano (Zimbábue). 10. Eleições dos bispos altamente politizadas [em parte devido a desigualdades salariais] (Filipinas). 11. Os Superintendentes de Distrito são extensões do escritório do bispo e devem ser financiados da mesma forma que os bispos são financiados (Filipinas). III. Livro de Disciplina (LdD) 1. Não existe um LdD comum em África (Zimbábue, Congo). 2. A indisponibilidade generalizada do LdD leva a decisões arbitrárias (Zimbábue) e à utilização do LdD de 1988 como determinante (Maputo). 3. Necessidade de LdD global mais geral (Zimbábue, Congo, Libéria, Filipinas, Europa). 4. As pessoas da Conferência Central devem escrever adaptações da CC ao LdD (Libéria). 5. As adaptações da Conferência Central devem estar no/s idiomas/s das CC’s (Congo). 6. A actual capacidade em adaptar o LdD às CC’s é muito importante (Congo, Filipinas, Europa). 7. Assimilar práticas das Conferências Centrais para o LdD (Libéria). 8. Nenhum LdD funcional (Maputo). 9. O que a igreja geral requer não se enquadra nas necessidades domésticas e culturais das Conferências Centrais; necessita de liberdade e poder para adaptar a Disciplina e práticas ministeriais ao contexto local (Filipinas). 10. O LdD actual não reflecte a diversidade cultural (Europa). 11. O LdD actual sobrecarregado com demasiadas regulações detalhadas (Europa). 12. É melhor manter um LdD global por um período de, pelo menos, dez anos, requerendo assim menos custos de tradução e de publicação (Europa). 13. Um LdD global pode oferecer apenas as directrizes gerais, sem estipulações legais precisas, devido às grandes diferenças de contextos culturais e legais (Europa). IV. Princípios Sociais 1. Deve ser sensível a diferenças culturais (Zimbábue). 2. Ministério social bastante forte entre as conferências africanas e nas Filipinas (observado em todas as áreas que ouvimos). 3. É preferível retirar as diferenças culturais (homossexualidade) do Livro de Disciplina e deixar esses assuntos para Conferências Centrais (Maputo). 4. A exploração infantil é um problema (Costa do Marfim); na Libéria, aprendizagem infantil. Trabalho com os pais, nomeadamente em quintas da família, é uma norma. 5. O tráfico humano e exploração sexual são um problema crescente (Costa do Marfim). 6. Nos EUA, a “justiça” orienta a missão; na Costa do Marfim, a missão é ajudar as pessoas e treinar as pessoas para que ajudem. Trabalho humanitário organizado e luta contra a discriminação (Costa do Marfim). 7. A missão da igreja transcende as raças e as regiões (Filipinas). 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1275 Comissões Independentes V. Agências 1. As agências/ doadores não ouvem, normalmente, as necessidades e prioridades da igreja local. Idealmente, os líderes da CA deveriam reunir, partilhar e definir preocupações, organizar sessões de trabalho em conjunto e depois pedir financiamento. Os programas são tipicamente determinados pelos EUA; se um grupo dos EUA pretende que a igreja faça algo, o dinheiro está disponível; se o Zimbábue inicia uma tarefa, é difícil obter financiamento (Zimbabué). 2. Porque não uma Junta de Missões Africana, financiada pelas conferências africanas? (Zimbábue). 3. A formação das Comunicações Metodistas Unidas não é aplicável à situação africana (Zimbábue). 4. Algumas juntas e agências da CG são irrelevantes para a situação das CC’s (Filipinas). 5. Necessidade de juntas e agências regionais (Filipinas). 6. Apesar da Junta Geral do Discipulado (GBOD) ter implantado um escritório de Centro Superior de ministérios na África do Sul, as maiores necessidades de materiais de recursos educativos/ espirituais ao longo do continente ultrapassam a capacidade de impressão, distribuição ou de compra dos mesmos (GBOD). 7. A experiência da GBOD na contratação de pessoas locais para sistemas de formação no local; “Precisamos de esforços regionais mais fortes e robustos para construir esforços de ministério local sustentáveis” (GBOD). 8. Juntas e agências orientadas para os EUA; vão para as Conferências Centrais Europeias com perspectivas e recursos com base nos EUA. Dificuldade de perceberem plenamente os contextos culturais e sociais das Conferências Centrais (Europa). VI. Assuntos pan-conexão 1. Maior facilidade de viajar para os EUA do que para várias CAs/CCs africanas. Financiamento disponível para os EUA para os anteriores, não para os últimos. 2. Necessita de tempo, de local e de fundos para reunir. 3. Aprecia a possibilidade de partilhar experiências através das Conferências Centrais (Costa do Marfim) 4. Existem problemas regionais, e as regiões da IMU precisam de reunir-se para debaterem problemas regionais (GBOD). VII. Finanças 1. A pobreza em África conduz a dependência financeira da igreja dos EUA. 2. Forte desejo de que os fundos dos EUA sejam utilizados para iniciar projectos que providenciem 1275 3. 4. 5. 6. 7. 8. recursos sustentáveis de receitas africanas para que as igrejas africanas sejam mais auto-sustentáveis (Libéria, Congo). As CC’s devem fazer a sua função na contribuição de recursos financeiros a toda a igreja (Libéria, Costa do Marfim, Filipinas). Os pastores têm um salário inferior ao que necessitam para poderem viver; é necessário providenciar um salário sustentável (Congo, Libéria). A GCFA não cobre viagens dentro do continente, só para os EUA (Zimbábue). Os recursos de autoridade e financeiros têm uma forte ligação; por isso, recursos não-monetários da igreja africana não são reconhecidos como valiosos (Zimbábue). Surgem novas comunidades que não têm recursos disponíveis para sustentar o crescimento da igreja (Maputo). As igrejas na Europa dão mais per capita do que as igrejas dos EUA. As Conferências Centrais Europeias contribuem para fundos gerais, projectos de missão e educação teológica. As Conferências Centrais Europeias fazem vários ministérios de forma cooperativa em termos igualitários (Europa). VIII. Educação 1. Educação ministerial problemática e desigual entre a igreja (Filipinas, Libéria). 2. As instituições educativas acessíveis são uma grande necessidade (Libéria). 3. As dificuldades de viagens dentro do continente africano tornam a participação na Universidade Africana difícil para africanos que não sejam naturais do Zimbabué. 4. A pobreza faz com que os requisitos para formação sejam uma grande barreira (Congo). 5. A falta de educação e de um idioma comum são duas grandes barreiras para o avanço e a capacidade de trabalho dentro da conexão (Congo). 6. A falta de necessidades estruturais básicas, tais como electricidade, dormitórios e colchões para estudantes na nova Universidade MU (Congo). 7. A necessidade de educação dos leigos em todos os níveis (Libéria, Zimbábue). 8. A necessidade de recursos educativos locais (Zimbábue). 9. Necessidade de recursos educativos desenvolvidos em África para toda a igreja (Zimbábue). 10. Falta de esclarecimento relativamente à relação entre a conferência e a junta da Universidade de África (Zimbábue). 11. Apenas uma minoria tem acesso à internet, necessidade de cópias impressas disponíveis (Zimbábue). 12. Necessidade de educação para mulheres, leigos. 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 1276 IX. Laicado 1. Domínio da Associação de Líderes de Conferência Leigos dos EUA; necessidade de associação regional de líderes leigos (Zimbábue). 2. Necessidade de Conselho de Laicado, paralelo ao Conselho dos Bispos (Zimbábue). 3. Educação para laicado—especialmente para comités de pessoal de paróquia—essencial (Libéria, Zimbábue). 4. Junta de Leigos que detenha seminários para treinar líderes de leigos; também, ter uma Academia de Liderança de Leigos (Costa do Marfim). X. Outro 1. Questões legais em Maputo que envolvem tribunais, pastores que saem. 2. A presença da IMU na África do Sul cria problemas quando os membros da Igreja Metodista de África do Sul mudam para a IMU, especialmente devido à sua estrutura mais democrática (Maputo). 3. Necessidade de maior transparência e maior democracia em todos os processos da vida da igreja global e local, mas especialmente nos termos das nomeações pastorais (Maputo). 4. A disparidade entre a natureza e a prática das igrejas da Conferência Central e igrejas jurisdicionais é um problema que persiste (Filipinas). 5. Missionários de África e Filipinas para os EUA (Filipinas, Libéria). 6. É crucial que as igrejas europeias sejam e continuem a fazer parte da IMU mundial de forma a serem totalmente reconhecidas como uma igreja e não como uma parte. As relações ecuménicas são muito importantes (Europa). 7. As estruturas da IMU actuais são demasiado complexas e colocam dificuldades desnecessárias em pequenas congregações locais (Europa). 8. Necessidade de esclarecimento e de detalhes relativamente a quaisquer propostas de reestruturação, e de sessões de ensino por toda a igreja anterior a qualquer legislação da Conferência Geral (Movimento Confessor). 9. Promovemos o nosso Catolicismo ao levar a nossa diversidade a sério, tal como na promoção de juntas regionais e agências em outros locais que não os Estados Unidos (Associação Nacional de Metodistas Unidos Ásio-Americanos). 9:10 AM Page 1276 DCA Edição Avançada XI. Do Relatório da Comissão de Estudo sobre a Relação entre a Igreja Metodista Unida e as Igrejas Metodistas Autónomas na América Latina e nas Caraíbas 1. Afirmar um mutualismo de missão, prolongandose em ambas as direcções. 2. Criar um comité exaustivo no Programa Conexional, para reunir uma vez por quadriénio. 3. Incentivar o programa contínuo de visitas dos bispos e líderes de leigos e clérigo para facilitar a compreensão mútua do contexto de missão e ministério de cada parceiro. 4. Apoiar e favorecer as relações directas entre igrejas locais e Conferências Anuais. 5. Activar a Conferência de Bispos Metodistas. 6. Todas as comunicações entre a IMU e as igrejas metodistas da América Latina e das Caraíbas devem ser conduzidas através das linhas oficiais de autoridade nos idiomas oficiais das igrejas receptoras. 7. As páginas de internet oficiais incluem hiperligações a outras páginas de internet. 8. Todos os documentos da CG devem ser traduzidos para espanhol e disponibilizados a delegados cujo idioma preferencial seja o espanhol. 9. Que todas as nossas igrejas se unam numa voz profética para enfrentarem vários problemas de justiça social, em particular injustiças provocadas directa ou indirectamente por políticas internacionais dos EUA. Um Convénio para a Igreja Metodista Unida como uma Igreja Mundial Proposto um novo ¶ após o ¶124 Os Metodistas Unidos em todo o mundo estão ligados por um convénio conexional no qual apoiamos e consideramos uns aos outros responsáveis pelo discipulado e missão fiéis. Detendo integralmente a unidade conexional e a liberdade local, procuramos proclamar e incorporar o evangelho de forma responsável para o nosso contexto cultural e social específico enquanto mantemos “uma rede vital de relações interactivas” (¶131). Através de uma relação de convénio mundial, levamos a cabo a nossa chamada missionária além das fronteiras nacionais e regionais. Para que o nosso conexionalismo se torne uma prática viva, precisamos de aprofundar a natureza mundial da Igreja Metodista Unida na vida e missão das nossas congregações locais. Só quando 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Comissões Independentes nos comprometemos em parcerias mundiais interdependentes em oração, missão e culto é que o conexionalismo como a visão eclesial Wesleyana pode ser totalmente incorporado. Guiadas pelo Espírito Santo, as igrejas Metodistas Unidas por todo o mundo são novamente chamadas para um convénio de compromisso mútuo com base na missão partilhada, na equidade e na hospitalidade. Em convénio com Deus e uns com os outros: Afirmamos a nossa unidade em Cristo, para dar os passos de fé de forma a viver mais profundamente no que significa ser uma igreja mundial em missão para a transformação do mundo. Esforçamo-nos por compreender, respeitar e abranger a diversidade de etnias e culturas na nossa denominação, e comprometer-nos no amor mútuo e na confiança. Participamos na missão de Deus como parceiros no ministério, reconhecendo que os nossos dons, experiências e recursos concedidos por Deus são de valor igual, quer espiritual, financeiro ou missionário. Comprometemo-nos à total equidade e inclusão nas nossas relações, estruturas e responsabilidades para a denominação. Entramos novamente numa relação de mutualismo, criando um novo sentido de comunidade e vivenciando alegremente a nossa conexão mundial em missão para a transformação do mundo. Litania para o Convénio da Igreja Metodista Unida Mundial Líder: Em convénio com Deus e com o próximo, afirmamos a nossa unidade em Cristo. Povo: Iremos dar para dar os passos de fé de forma a viver mais profundamente no que significa ser uma igreja mundial em missão para a transformação do mundo. Líder: Em convénio com Deus e com o próximo, esforçamo-nos para compreender, respeitar e valorizar o próximo. Povo: Nós abrangemos e celebramos a diversidade de etnias e culturas na nossa denominação, e comprometemonos no amor mútuo e na confiança. Líder: Em convénio com Deus e com o próximo, participamos na missão de Deus como parceiros no ministério. Povo: Nós reconhecemos graciosamente que os nossos dons, experiências e recursos concedidos por Deus são de igual valor, sejam eles espirituais, financeiros ou missionais. Page 1277 1277 Líder: Em convénio com Deus e com o próximo, comprometemo-nos na equidade total. Povo: Nós defendemos a equidade nas nossas relações, estruturas e responsabilidades para a denominação. Líder: Em convénio com Deus e com o próximo, entramos novamente numa relação de mutualidade. Todos: Com a graça de Deus, vivemos alegremente a nossa conexão mundial na missão para a tránsformação do mundo. Petição do Livro de Disciplina Global Nova Parte II, ¶101 (Renumera as Partes III, IV e V) O Livro de Disciplina reflecte a nossa forma Wesleyana de servir Cristo através da doutrina e vida Cristã disciplinada. Somos uma denominação mundial unida pela doutrina, disciplina e missão através do nosso convénio conexional. O Livro de Disciplina expressa essa unidade. Cada conferência central pode fazer alterações e adaptações ao Livro de Disciplina para alcançar a nossa missão em vários contextos. Contudo, algumas partes do Livro de Disciplina não estão sujeitas a adaptação. As seguintes partes e parágrafos não estão sujeitas a alteração ou adaptação excepto por acção da Conferência Geral. A Comitê Permanente sobre das Assuntos da Conferência central tem a responsabilidade principal para propôr as revisões deste parágrafo à Conferência Central. Partes I-IV (novas Partes I-V) 1. Constituição ¶¶ 1-61 2. Padrões Doutrinários e a nossa Tarefa Teológica ¶¶ 101-104 3. O Ministério de todos os Cristãos ¶¶ 120 - 142 4. Prefácio de Princípios Sociais, Preâmbulo e ¶¶160-166 Parte V (nova Parte VI) 5. A Igreja Local e Estado de Membro da Igreja ¶¶200-205 a. Os requisitos, definição e significado de estado de membro ¶¶214-242, b. Organização da igreja local ¶¶243-252, 259-260 6. Ministério dos ordenados ¶¶ 301-341, 343, 346348, 353-369 a. Os Parágrafos 324.3 até ao 324.7 não são globais 7. A Superintendência ¶¶401-417, 419-435 8. As conferências gerais e centrais ¶¶501-11, 540591 9. A Conferência Anual ¶¶ 601-612.1, 631, 635, 657658 10. Ordem Administrativa 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1278 1278 DCA Edição Avançada a. Provisões gerais ¶¶ 701 11. Propriedade da Igreja ¶¶ 2501–2512, 2524, 2532 12. Conselho Judicial ¶¶ 2601-2612, 2701-19 Acréscimo a ¶335.(3) como um novo (e): As juntas de Conferência Anual de ministério ordenado fora dos Estados Unidos são autorizadas a definir padrões educacionais diferentes para candidatos para o estado de membro de conferência total e ordenação como presbíteros, desde que incluam cursos sobre história, doutrina, política e evangelismo Metodista Unido. Acréscimo a ¶330.(3) como um novo (e): As juntas de Conferência Anual de ministério ordenado fora dos Estados Unidos são autorizadas a definir padrões educacionais diferentes para candidatos para o estado de membro de conferência total e ordenação como diáconos, desde que incluam cursos sobre história, doutrina, política e evangelismo Metodista Unido. Petição de Agências Gerais Emenda a ¶701.3 e criar um novo ¶701.4: Inserir o seguinte após “capaz de resposta rápida”: Contribuem para a missão e ministério da Igreja Metodista Unida tanto nos Estados Unidos como em outras partes do mundo através de uma abordagem colaborativa sistémica e holística. Constroem e capacitam o ministério através de programas sustentáveis e infraestruturas que permitam as unidades locais e regionais aumentarem a propriedade e responsabilidade. 4. Um modelo para estrutura mundial da Igreja Metodista Unida ESTRUTURA 1. Como organismo legislativo superior da Igreja Metodista Unida, a Conferência Geral tem autoridade sobre todas as coisas distintivamente conexionais e é o único organismo que fala por toda a igreja. 2. A Igreja Metodista Unida deve consistir em Conferências Centrais. 3. Deve ser criada uma Conferência Central nos Estados Unidos que compreenda as cinco jurisdições. A Conferência Central dos EUA deve ter os direitos e privilégios definidos pela Constituição excepto para a eleição de bispos que deveria contin- 4. 5. 6. 7. 8. uar a ocorrer nas Jurisdições. As Conferências Centrais não alteram o Livro de Disciplina Global, que poderia ser apenas alterado por acção da Conferência Geral. As Conferências Centrais existentes irão permanecer as mesmas, excepto quando uma Conferência Central maior tiver o direito de criar jurisdições dentro dos seus limites. As Conferências Centrais ao longo da conexão devem ser organismos decisores de iniciativas, programas e assuntos relacionados com os seus contextos missionários particulares. Existirá uma reconfiguração das agências, incluindo algumas agências que são globais e outras que são regionais. Existirá uma reconfiguração do financiamento conexional para que alguns fundos sejam globais e fiquem sob a autoridade de Conferência Geral, enquanto outros sejam locais e sob a autoridade de Conferências Centrais. A economia dentro das áreas episcopais deve ser tida em conta na determinação de salários dos Bispos. O LIVRO DE DISCIPLINA 1. O Livro de Disciplina deverá ser repartido em dois volumes. 2. O Volume I deverá ser o Livro de Disciplina Global, que pode sofrer emendas apenas através da Conferência Geral: Partes I-IV • Constituição ¶¶ 1-61 • Padrões Doutrinários e a nossa tarefa teológica ¶¶ 101-104 • O Ministério de todos os Cristãos ¶¶ 120-142 • Prefácio de Princípios Sociais, Preâmbulo e ¶¶160-166 Parte V • A igreja local e estado de membro da Igreja ¶¶200-205 • Os requisitos, definição e significado de estado de membro ¶¶214-242 • Organização da igreja local ¶¶243-252, 259-260 • Ministério de ordenados ¶¶ 301-341 (com excepção dos padrões educativos ministeriais), 343, 346-348, 353-369 • A Superintendência ¶¶401-417, 419-435 • As conferências gerais e centrais ¶¶501-11, 540591 • A Conferência Anual ¶¶ 601-612.1, 631, 635, 657-658 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1279 Comissões Independentes • Ordem Administrativa ❍ Provisões gerais ¶¶ 701 • Propriedade da Igreja ¶¶ 2501–2512, 2524, 2532 • Conselho Judicial ¶¶ 2601-2612, 2701-19 3. O Volume II deverá consistir em todos os parágrafos não incluídos no Volume I e deve ser adaptável pelas Conferências Centrais, de acordo com os seus contextos missionários e culturais. FUNÇÕES DE RESPONSABILIDADE Conferência Geral • Culto e celebração missionária mundial • Manter a conexão • O Livro de Disciplina Global (Volume I) incluindo Princípios Sociais • Relatórios de Conferências Centrais relativamente a alterações feitas ao Volume II respectivo do Livro de Disciplina • Oportunidades para Conferências Centrais em envolver-se com outras Conferências Centrais na sua área geográfica e tratar de problemas comuns • Eleição do Conselho Judicial • Programas e iniciativas da igreja geral • Acção financeira sobre fundos globais • Responsabilidade para agências globais • Doutrinas e rituais para utilização mundial • Estado de membro • Oportunidades para se envolverem com parceiros ecuménicos/ delegados de igrejas afiliadas Conferências centrais • As Conferências Centrais devem ter o direito de criar jurisdições dentro dos seus limites por motivos, tais como, a dimensão geográfica da conferência ou zonas de idiomas diferentes dentro da conferência. • Eleição de bispos e nomeações episcopais em conferências centrais sem jurisdições • Estabelecimento de limites para conferências anuais e áreas episcopais em conferências centrais sem jurisdições • Formulação de petições para a Conferência Geral para o Livro de Disciplina Global (Volume I) e fazer alterações ao Volume II do Livro de Disciplina • Partilha equitativa na missão e apoio da igreja geral • Acção financeira sobre os fundos de Conferência Central • Responsabilidade pelas relações com Agências Regionais (Metodistas Unidos ou ecuménicos) • Padrões educacionais e oportunidades para o clérigo e laicado 1279 • Elevar a liderança de leigos • As Conferências Centrais existentes podem reunir da forma como o fazem actualmente, e a Conferência Central dos EUA pode reunir tanto antes como após a Conferência Geral. O fundo da Igreja Geral deve prever as despesas de sessões das Conferências Centrais. • Tribunal Judicial Jurisdições • Eleição de bispos e nomeações episcopais • Estabelecimento de limites para conferências anuais e áreas episcopais • Formulação de petições para a Conferência Geral para fazer alterações ao Volume II do Livro de Disciplina Conferências Anuais • Eleição de delegados para Conferências Gerais, Centrais e Jurisdicionais • Formulação de petições para a Conferência Geral para o Livro de Disciplina Global (Volume I) e para Jurisdições e/ou Conferências Centrais para fazer alterações ao Volume II do Livro de Disciplina PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO 1. A Comissão de Estudo sobre a Natureza Mundial da Igreja Metodista Unida irá apresentar um modelo para a nova estrutura mundial na Conferência Geral de 2012. 2. A Comissão de Estudo irá desenvolver um guia de estudos para a estrutura mundial proposta da Igreja Metodista Unida para estudo e reacções das conferências anuais durante 2012-2014. 3. A Mesa Conexional deverá permitir um processo para apoiar o estudo e receber os resultados. No Outono de 2014, a Mesa Conexional deverá supervisionar o desenvolvimento de recomendações, petições e emendas constitucionais para a Conferência Geral de 2016 com base nas suas considerações dos resultados do estudo. Estado de Membro da Comissão de Estudo Bispo Christian Alsted, Conferência Central da Europa do Norte Dr. David Beckley, Conferência Anual do Mississippi Sra. Elisabeth Englund, Conferência Anual Sueca Rev. Ruby-Nell Estrella, Conferência Anual das Filipinas Sra. Sandra Ferguson, Conferência Anual BaltimoreWashington 2012 Portuguese pp1205-1280.qxp:CONS002017QK005.qxp 2/2/12 9:10 AM Page 1280 1280 Dr. Richard Grounds, Conferência Missionária Indígena de Oklahoma Bispo John Innis, Conferência Central do Oeste de África Bispo Scott Jones, presidente, Jurisdição Central Sul Rev. Dr. Ilunga Kandolo Kasolwa, Conferência anual de Katanga Norte Sr. Matthew Laferty, Conferência Anual de Ohio-Oeste Rev. Forbes Matonga, Conferência Anual de Zimbábue Oeste Rev. Dr. Timothy McClendon, Conferência Anual de Carolina do Sul Sra. Christina Mlambo, Conferência Anual de Zimbábue Oeste Rev. Lyssette Perez, Conferência Anual da Grande Nova Jérsia Rev. Joon-Sik Park, Conferência Anual de Ohio-Oeste Rev. Dr. Bruce Robbins, Conferência Anual do Minnesota Bispo Leo Soriano, Conferência Central das Filipinas Rev. Dr. Cathy Stengel, Conferência Anual de Upper New York Dr. Marjorie Suchocki, Conferência Anual de CalifórniaPacífico Sra. Monalisa Tuitahi, Conferência Anual de CalifórniaPacifico DCA Edição Avançada Consultores Bispo Minerva Carcaño (Igrejas Autónomas Afiliadas na América Latina) Bispo Lindsey Davis (Conselho Geral de Finanças e Administração) Rev. H. Eddie Fox (Conselho Metodista Mundial) Bispo Larry Goodpaster (Conselho de Bispos) Sr. Moses Kumar (Conselho Geral de Finanças e Administração) Bispo Bruce Ough (Junta Geral de Ministérios Globais) Bispo Gregory Palmer (Conselho de Bispos) Sr. Thomas Kemper (Junta Geral de Ministérios Globais) Bispo Sharon Zimmerman Rader (Secretário Ecuménico) Bispo Roy Sano (Igrejas Autónomas Afiliadas da Ásia) Rev. Stephen Sidorak (Comissão Geral de Unidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos) Bispo Patrick Streiff (Comissão Permanente sobre Assuntos das Conferências Centrais) Bispo Mary Ann Swenson (Comissão Geral de Unidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos) 2012 Portuguese pp1281-1298.qxp:QK001A.qxd 2/2/12 9:12 AM Page 1281 Comissões Independentes 1281 Alterações Propostas ao Livro da Disciplina ¶6. Número da petição: 20322-IC-¶6-C-G; Sidorak, Stephen J. Jr.,- Nova Iorque, NY, EUA para a Comissão Geral de Unidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos. Relações Ecuménicas Emenda do ¶ 6 conforme indicado: ¶ 6. Artigo VI. Relações Ecuménicas - Como parte da igreja universal, a Igreja Metodista Unida acredita que o Senhor da igreja está a chamar os Cristãos de todo o mundo para que se empenhem na união; por isso irá rezar, procurar e trabalhar para, a unidade em todos os níveis da vida da igreja: através de relações com outras igrejas Metodistas e igrejas unidas relacionadas com a Igreja Metodista ou a Igreja dos Evangélicos Unidos em Cristo, através de conselhos de igrejas e através de planos de união e relações de convénio com igrejas dos Metodistas ou outras tradições denominacionais. Fundamentação da petição: É adequado que a Igreja reconheça a acção de Deus ao conferir a doação incluindo a oração para a unidade entre as tarefas da Igreja. ¶609. Número da petição: 20160-IC-¶609; Hollon, Larry, Nashville, TN, EUA para a Comissão Geral das Comunicações. AC Director de Comunicações Alterar ¶ 609 da seguinte forma: Em cada conferência anual ou área episcopal haverá um director de comunicações, ou uma pessoa designada para se concentrar e orientar o ministério das comunicações da Igreja Metodista Unida, dentro da conferência anual ou da área episcopal. a) Recomenda-se que o director tenha as seguintes responsabilidades principais: a) O director de comunicações poderá servir como um oficial da conferência anual e que reunir-se-á com ser um membro (eleito) em extensão ao gabinete quando o gabinete considera a coordenação e a comunicação da visão e missão da conferência, e, para aconselhar, a respeito de estratégias de comunicação, relativas aos programas da conferência, às contribuições e interpretação da benevolência, à gestão de crises, promover a missão e a visão da igreja e outros assuntos, conforme determinação do gabinete e do director. b) Em parceria com o bispo, o gabinete e a liderança da conferência eleita, o director de comunicações dos ministérios deve ter a responsabilidade principal: (1) Ajudar a identificar, a equipar e a coordenar o trabalho de uma equipa de comunicação (empregados e/ou voluntários); (2) Desenvolver e orientar a implementação de estratégias para uma comunicação eficaz entre as agências da conferência anual, os distritos e as igrejas locais; (3) Promover e coordenar actividades para destacar a consciência e a reputação da Igreja; (4) Ajudar a orientar a estratégia de interpretar o orçamento da conferência e outras benevolências; (5) Fornecer orientação e formação para a comunicação eficaz dos líderes da conferência anual, das distritais e/ou das igrejas locais; (6) Liderar a conferência para o desenvolvimento de relações eficazes com os meios de comunicação dentro da conferência anual; (7) Orientar os líderes da conferência para o desenvolvimento e implementação de uma estratégia de comunicação eficaz, sob o ministério conexial; (8) Liderar a conferência no uso de novas e emergentes tecnologias, como ferramentas para o ministério; (9) Fornecer a relação conexial entre a conferência e as Comunicações Metodistas Unidas. Fundamentação da Petição: As Comunicações Metodistas Unidas acreditam que, para poder comunicar eficazmente, os comunicadores da conferência anual devem participar em algumas das deliberações do gabinete da conferência anual. ¶625. Número da petição: 20331-IC-¶625.10; Sidorak, Stephen J. Jr.,- Nova Iorque, NY, EUA para a Comissão Geral de Unidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos. Alteração do Título Pan-Metodista Emenda aos ¶¶625, 705, 1903, 2403, 2547 e 2548 conforme indicado: 2012 Portuguese pp1281-1298.qxp:QK001A.qxd 2/2/12 9:12 AM Page 1282 1282 ¶625.10. À luz do nosso compromisso constitucional para Relações Ecuménicas (Departamento Um — Geral, ¶ 6, Artigo IV), a comissão deve ter em consideração no estabelecimento de normas para o apoio ao clero, para aqueles ministros que tenham tido as suas ordens reconhecidas para o serviço da Igreja Metodista Unida (¶ 346.2) e cujos anos de serviço incluem o exercício de ministério em outras denominações, especialmente naquelas provenientes das igrejas da Comissão sobre a Cooperação e União Pan-Metodista da Comissão PanMetodista. ¶705.3.b) Cada agência geral deve eleger geral pode eleger pelo menos um, mas não mais do que três, membro(s) com voz e voto entre os membros da igreja da Comissão sobre a Cooperação e União Pan-Metodista da Comissão Pan-Metodista. ¶1903.8 Para desenvolver e envolver o diálogo, cooperação e debates de união... ¶2403.2. Comissão sobre a Cooperação e União PanMetodista Comissão Pan-Metodista — Dada a responsabilidade e história comum das denominações da tradição Wesleyana na América, deve existir uma Comissão sobre a Cooperação e União Pan-Metodista uma Comissão panMetodista estabelecida em conjunto entre a Igreja Metodista Episcopal Africana, a Igreja Metodista Africana Episcopal de Sião, a Igreja Protestante Metodista da União Africana, a Igreja Episcopal Metodista Cristã, a Igreja Episcopal Metodista da União Americana e a Igreja Metodista Unida. O estado de membro da comissão deve consistir em nove pessoas de cada denominação membro, com cada denominação a nomear três bispos, três pessoas do clérigo e três pessoas leigas que incluam pelo menos um jovem adulto. A comissão deve trabalhar para definir, determinar, planear e, em cooperação com as agências estabelecidas de várias denominações, executar actividades para promover a cooperação representativa entre as quatro seis denominações Metodistas 2403.2.a) Para cumprir a visão de comunhão total entre as suas igrejas membro, deve existir um Comité Conjunto da Comissão Pan-Metodista de Comunhão Total. O comité deve servir as seguintes funções: (1) Coordenar a implementação de acção executada pelas seis igrejas para obter a comunhão total. (2) Auxiliar o planeamento conjunto para a missão. (3) Facilitar a consultoria e a tomada de decisões comum através dos canais apropriados em assuntos fundamentais que as igrejas possam enfrentar juntas no futuro. (4) Reportar regular e adequadamente a cada igreja. O estado de membro Metodista Unido deste comité DCA Edição Avançada deve ser o Responsável Ecuménico do Conselho dos Bispos, o Presidente da CGUCAI se o Presidente não for também o Responsável Ecuménico, um membro leigo e um membro do clérigo da CGUCAI eleitos pela CGUCAI. Se o Presidente da CGUCAI for também o Responsável Ecuménico, então o vice-presidente da CGUCAI deve ser também um membro do comité. ¶2547.2. Com o consentimento do bispo que preside e de uma maioria dos superintendentes distritais e da junta de distrito da localização e edifício da igreja, e a pedido da conferência de cargo ou de uma reunião dos membros da igreja local, quando requerido pela lei local, e de acordo com a mencionada lei, a conferência anual pode instruir e orientar a junta de curadores da igreja local para direccionar a propriedade da igreja para uma das denominações representadas na Comissão sobre a Cooperação e União Pan-Metodista na Comissão Pan-Metodista ou para outra denominação evangélica ao abrigo da atribuição, troca de propriedade ou acordo do comité, contando que esse acordo tenham sido formalizado por escrito, assinado e aprovado pelos representantes devidamente qualificados e autorizados de ambas as partes em questão. ¶2548.3. Abandono - Quando uma propriedade da igreja local não é mais utilizada, detida ou mantida pelo seu estado de membro como um local de culto divino, a propriedade deve ser considerada abandonada, e quando não serve o propósito para o qual foi organizada e incorporada (¶¶ 201-204), com o consentimento do bispo que preside, a maioria dos superintendentes de distrito e a junta de distrito da localização e edifício da igreja, os curadores da conferência anual podem assumir o controlo da propriedade real e pessoal tangível e intangível. Se as circunstâncias exigirem acção imediata, os curadores da conferência devem dar a primeira opção a outras denominações na Comissão sobre a Cooperação e União panMetodista na Comissão Pan-Metodista. ¶643. Número da Petição: 20057-IC-¶643; Hawkins, Erin M., Washington, DC, EUA, para a Comissão Geral de Religião e Raça. AC a Comissão Geral de Religião e Raça (CGRR) Alterar o parágrafo ¶ 643.1-5 e substituindo o seguinte: ¶ 643. 1. Haverá em cada conferência anual, incluindo nas conferências centrais, uma Comissão Conferencial de Religião e Raça, ou outra estrutura que providencie essas 2012 Portuguese pp1281-1298.qxp:QK001A.qxd 2/2/12 9:12 AM Page 1283 Comissões Independentes funções e mantenha as relações conexionais. Deve seguir as orientações gerais e estruturais da Comissão Geral de Religião e Raça, conforme descrito nos parágrafos ¶¶ 2002 e 2008, quando aplicável. 2. Os membros de base da comissão da conferência anual serão indicados e eleitos por procedimentos estabelecidos pelas respectivas conferências anuais. Cada conferência anual determinará o número e a composição total dos membros. Devem ser tomadas precauções para assegurar que os membros são seleccionados principalmente com base na paixão e nos conhecimentos que possuam nas áreas de formação, desenvolvimento de recursos, avaliação, consultadoria e planeamento estratégico nas áreas de diversidade, competência cultural, justiça racial, reconciliação e da equidade, e comunicação/promoção para a mudança. A totalidade dos membros deve ter um equilíbrio equitativo no número de leigos, leigas e clérigos. É extremamente importante que as comissões da conferência sejam constituídas de forma a reflectir o sentido mais amplo da diversidade racial, étnica, tribal e cultural, relevante para a área. A selecção dos membros da comissão deve garantir uma representação adequada de mulheres, jovens, jovens adultos, idosos e pessoas com deficiências. Os membros da Comissão Geral de Religião e Raça residentes na conferência anual serão membros ex officio da Comissão da Conferência Anual de Religião e Raça, com direito a voto. 3. A Comissão da Conferência Anual assumirá a responsabilidade pelos seguintes assuntos: a) Interpretar a intenção de todas as responsabilidades dadas à Conferência Anual e à Comissão de Religião e Raça da Conferência Central, para que as responsabilidades reflictam o contexto para o ministério e as realidades das áreas em que elas servem. b) Fornecer recursos e a formação que permita o trabalho do ministério da igreja local nas áreas da religião e raça, conforme especificado nos parágrafos ¶ 252.2b, com ênfase particular nos pastores e nas congregações envolvidos no ministério inter-racial e intercultural. No caso das Conferências Centrais, o ministério inter-racial e intercultural pode incluir tribos, comunidades étnicas e grupos culturais/linguísticos. c) Rever e fazer recomendações apropriadas para a inclusão total e para a equidade entre o pessoal da conferência e em todas as juntas, agências, comissões e comités das conferências. Serão efectuados relatórios anuais para a conferência. d) Efectuar parcerias com as juntas das conferências anuais e as agências que procurem desenvolver programas e políticas de igualdade racial e de inclusão. e) Efectuar consultoria com a Junta do Ministério Ordenado e com o gabinete, para garantir a inclusão racial/étnica e a equidade no recrutamento, e nos processos 1283 de credenciamento e itinerância da conferência. A comissão executiva da Junta do Ministério Ordenado e o gabinete reunir-se-ão pelo menos uma vez por ano em sessões conjuntas com a Comissão de Religião e Raça da Conferência, para criar e avaliar planos a longo prazo, para a identificação e desenvolvimento de liderança clerical, que irá servir a crescente população racial e étnica na Igreja. f) Efectuar consultoria com as igrejas locais que estejam a experienciar mudanças demográficas nas vizinhanças da sua localização, as quais podem ser diferentes da constituição racial/étnica da igreja, e que desejem fazer parte do ministério com a comunidade. g) Efectuar a coordenação da liderança da conferência para apoio a movimentos de justiça racial e social, com impacto nas comunidades locais, em consultadoria e em parceria com outras entidades dentro e fora dos limites da conferência. h) Apoiar e proporcionar programas de educação nas áreas da competência cultural, da justiça racial e da reconciliação em todos os níveis da conferência. i) Efectuar parcerias com os órgãos confessionais competentes, para auxiliar na resolução de queixas de discriminação racial/étnica efectuadas por clérigos ou leigos. 4. A Comissão de Religião e Raça da Conferência Anual deve desenvolver um orçamento adequado para o seu funcionamento como comissão, a ser incluído no orçamento da conferência anual. 5. De forma a efectuar o seu funcionamento e relacionamento conexional Comissão de Religião e Raça da Conferência Anual, ou outra estrutura equivalente, terá voto e voz na unidade de tomada de decisão da conferência, como sejam os ministérios conexionais da conferência, ou outra estrutura equivalente. Fundamentação da Petição: Através da clareza de propósito e do ministério, as Comissões de Religião e Raça das Conferências Anuais podem ser parceiros importantes junto das estruturas das conferências e das igrejas locais, ao mesmo tempo que estas progridem no sentido de uma maior relevância e vitalidade em diversas comunidades, e empregam competência cultural e equidade racial na liderança, no ministério, nos processos, nas políticas, e nas tomadas de decisão. ¶1703. Número da Petição: 20021-IC-¶1703; Williams, Robert J., Madison, NJ, EUA pela Comissão Geral de Arquivos e História. 2012 Portuguese pp1281-1298.qxp:QK001A.qxd 2/2/12 9:12 AM Page 1284 1284 DCA Edição Avançada Finalidade da Alteração Alterar ¶ 1703, terceira frase: Deve cooperar com outros organismos, especialmente com a Sociedade Histórica da Igreja Metodista Unida, o Centro Metodista do Património Afro-americano, a Sociedade Mundial de História Metodista, e o Conselho Metodista Mundial, nas áreas de interesse mútuo. ¶1712. Número da Petição: 20022-IC-¶1712.2; Williams, Robert J., - Madison, NJ, EUA pela Comissão Geral de Arquivos e História. Marcos do Património Alterar ¶ 1712.2 2. Marcos Actuais do Património—Os marcos actuais do património da Igreja Metodista Unida (e o ano da sua designação pela Conferência Geral) são: Capela Acuff, entre Blountville e Kingsport, TN (1968); Capela Memorial Albright, Kleinfeltersville, PA (1968). Manual de Trabalho Escolar e Missão Asbury, Ft. Mitchell, AL (1984); Capela da Barratt, perto de Frederica, DE (1968); Faculdade BethuneCookman, Daytona Beach, FL (1984); Bispo John Seybert /Flat Rock Cluster, Flat Rock e Bellevue, OH (1992); Capela de Boehm, Willow Street, PA (1984); Faculdade do Oeste Africano, Monróvia, Libéria (2012); Faculdade Cokesbury, Abingdon, MD (1984); Igreja Memorial Metodista Unida de Cox, Hallowell, ME (1992); Cluster de Deadwood, Deadwood, SD (1984); Casa de Edward Cox, perto de Bluff City, TN (1968). Primeira Associação Evangélica, Edifício da Igreja e Casa Editorial, Nova Berlim, PA (1988); Primeira Igreja Metodista Unida, Johnstown, PA (1996). Casa Green Hill, Louisburg, NC (1968); Casa Hanby, Westerville, OH (1988); Igreja John Street, Nova Iorque (1968); Paróquia Americana de John Wesley, Savannah, GA (1976); Marcador de Keywood, Glade Spring, VA (1988); Celeiro de Isaac Long, Landis Valley, Lititz, PA (2008). Capela Lovely Lane, Baltimore, MD (1972); Hospital Mary Johnston, Manila, Filipinas (2012); Capela da McMahan, Bronson, TX (1972); Hospital Metodista, Brooklyn, NY (1972); Igreja Metodista Unida de Newtown Indiana, Okmulgee, OK (2012); Antiga capela de McKendree, Jackson, MO (1968). Missão Old Mutare, Zimbabwe (2012); Igreja Old Otterbein, Baltimore, MD (1968). Centro e Cemitério da Igreja Old Stone, Leesburg, VA (1968). Organização da Igreja Episcopal da Igreja Metodista, Sul, Louisville, KY (1984); Igreja Metodista Unida Peter Cartwright, Pleasant Plains, IL (1976); Igreja Rehobeth Rehoboth , perto de Union, WV (1968). Casa de Madeira de Robert Strawbridge, perto de New Windsor, MD (1968). Cluster de Rutersville, Rutersville, TX (1988); Igreja de São Jorge, Filadélfia, PA (1968). Ilha de St. Simon, Brunswick, GA (1968). Casa de Simpson, Filadélfia, PA (2012); Fundação Wesley, Universidade do Illinois, Champaign, IL (1996). Cidade de Oxford, GA (1972); United Brethren Founding Sites Cluster, Frederick, Keedysville e Beaver Creek, MD (2000). Cluster Wesleyan College, Macon, GA (1992); Capela da Whitaker, perto de Enfield, Halifax County, NC (1972); Missão de Willamette, perto de Salem, OR (1992); Fundação Estrangeira da sociedade das mulheres da mulher missionária, Boston, MA (2004) Missão Wyandot Indian, Upper Sandusky, OH (1968). e Igreja Zoar Metodista Unida, Philadelphia, PA (1984). ¶1806. Número da Petição: 20167-IC-¶1806; Hollon, Larry,Nashville, TN, EUA para a Comissão Geral de Comunicações. Função Estratégica Emenda ¶ 1806 Responsabilidades-A Comunicação é uma função estratégica necessária para o sucesso da missão da Igreja Metodista Unida. Especifica responsabilidades e funções da Comissão Geral de Comunicação e do seu pessoal conforme a seguir se descreve: Fundamentação da petição: Uma nova frase identifica a comunicação como uma função estratégica da Igreja Metodista Unida. ¶1806. Número da petição: 20524-IC-¶1806-G; Sherman, Gary B.,Silver Spring, MD, EUA. 2 petições similares Responsabilidades de Comunicações Adicionar novas sub-secções 19 e 20 ao parágrafo 1806 conforme descrito a seguir: Secção XII. Comissão Geral sobre Comunicação 2012 Portuguese pp1281-1298.qxp:QK001A.qxd 2/2/12 9:12 AM Page 1285 Comissões Independentes Parágrafo 1806. Responsabilidades - Responsabilidades específicas e funções ... 18. Pode r... 19. Deve produzir e/ou solicitar materiais educativos acessíveis via internet, incluindo Perguntas Frequentes (FAQs) e recursos sobre “Tópicos Quentes” (“Hot Topics”)relacionados com missões e ensinamentos da IMU, tais como a evolução e o aquecimento global. Tal seria acessível através de um sub-tópico no botão “O nosso Mundo” (“Our World”) em umc.org. 20. Deve manter acessíveis na Internet as “Secções” e/ou “Parágrafos” do Livro de Disciplina, e Resoluções do Livro de Resoluções. As Secções, Parágrafos ou Resoluções novos e/ou corrigidos devem revelar, no final, a data em que foram adoptados, com as alterações ou com uma hiperligação (link) (além do CALMS) para as alterações. As Secções, Parágrafos ou Resoluções que foram corrigidos, eliminados, expiraram ou vão expirar devem salientar esse facto no topo da página com a data da acção. Renumerar o restante texto conforme necessário. Fundamentação da petição: O Clérigo e os Membros utilizam o UMC.org como um recurso acessível via Internet para assuntos religiosos. A Sub-secção 19 irá conter informação fiável sobre tópicos importantes e/ou controversos. A Sub-secção 20 irá facilitar a aplicabilidade determinante e os antecedentes de várias “leis” e “Resoluções”. Ambas irão tornar este recurso existente e valioso (UMC.org) mais útil. ¶1806. Número da Petição: 20161-IC-¶1806.2; Hollon, Larry,Nashville, TN, EUA para a Comissão Geral de Comunicações. Relações com a Imprensa Pública Emenda ¶1806.2: Deve ter a responsabilidade responsabilidade primária por parte da denominação Igreja Metodista Unida nos Estados Unidos de se relacionar com a imprensa pública na apresentação da fé Cristã e trabalho da Igreja ao público em geral através da emissão, imprensa e multimédia. Tal irá providenciar pode desenvolver essas estruturas e estratégias para transmissão e multimédia para fins de comunicação conforme considerado útil para a Igreja no seu testemunho através da imprensa. Deve unificar e coordenar as mensagens para imprensa pública e os programas das agências gerais Metodistas Unidas. Fundamentação da petição: 1285 É importante que a Igreja Metodista Unida se projecte cuidadosamente através de mensagens bem concebidas tanto para o público como para a sua audiência interna. Juntamente com estas palavras, reconhece a comunicação como essencial ao ambiente no qual vivemos actualmente. É fulcral que as mensagens da Igreja Metodista Unida sejam... ¶1806. Número da petição: 20961-IC-¶1806.2-G; Meyer, Mary,Arcadia, FL, EUA. Padrões de RP Alterar o ¶1806.2 2. Terá a responsabilidade principal em nome da Igreja Metodista Unida nos Estados Unidos de se relacionar com a imprensa pública na apresentação da fé Cristã e do trabalho da Igreja ao público em geral através da áudio-vídeo difusão, da imprensa escrita e de multimédia. Poderá desenvolver essas estruturas para áudio-vídeo difusão e multimédia para fins de comunicação, conforme considerado útil para a Igreja no seu testemunho através dos media. Deve unificar e coordenar as mensagens para a imprensa pública e os programas das agências gerais Metodistas Unidas. Apresentar a fé Cristã requer que todas as apresentações, mensagens e programas claramente testemunhem que nós “professamos a fé Cristã histórica” (¶ 101), que nós mantemos “padrões estabelecidos de doutrina” que não podem ser modificados ou substituídos (¶ 17), e que “nós pensamos e deixamos pensar “apenas em matérias “que não atacam a raiz do Cristianismo” (Wesley, “o Carácter de um Metodista). Os anúncios na rádio e televisão (trinta segundos ou menos), no mínimo, devem declarar a nossa missão: “fazer discípulos de Jesus Cristo” (¶ 120). Fundamentação da petição: Recentes falhas da UMCom (Comunicações Metodistas Unidas, ComMU) exigem um aumento da “micro-gestão”. A Unitarian Universalists poderia ter redigido um anúncio de televisão, em 2006, apenas mudando “MU” para “Unitarian Universalist”. “Corações abertos, mentes abertas, portas abertas” (uma falha cara) retratou-nos como doutrinariamente indiferentes. Os recentes anúncios na National Public Radio insinuam que a nossa missão principal é a assistência em casos de desastres ou para alívio da fome. 2012 Portuguese pp1281-1298.qxp:QK001A.qxd 2/2/12 9:12 AM Page 1286 1286 DCA Edição Avançada ¶1806. ¶1806. Número da Petição: 20162-IC-¶1806.4; Hollon, Larry,Nashville, TN, EUA para a Comissão Geral de Comunicações. Número da Petição: 20164-IC-¶1806.7; Hollon, Larry,Nashville, TN, EUA para a Comissão Geral de Comunicações. Parcerias de comunicações Coordenação de Recursos Eliminar o ¶1806.4 e substituir: 4. Deve representar a Igreja Metodista Unida no Departamento de Comunicação do Conselho Nacional de Igrejas de Cristãs nos EUA e em outras agências interdenominacionais nacionais e internacionais que trabalham em comunicações de massas. As repartições orçamentais e outros fundos concedidos a estas agências ecuménicas devem ser administrados de acordo com o ¶ 814 Deve criar e participar em parcerias com organizações nacionais, internacionais, inter-denominacionais, inter-fés e outras, que trabalham em comunicações conforme considerado relevante para a missão e ministério da Igreja Metodista Unida. Fundamentação da petição: No mundo horizontal em que vivemos, a Igreja Metodista Unida precisa de envolver-se em várias parcerias. As Comunicações Metodistas Unidas eliminaram as referências ao Conselho Nacional de Igrejas (CNI) porque as Comunicações Metodistas Unidas já não são tão significativas como contribuição para o NCI como outrora foram. Emendar o ¶1806.7 Deve unificar e coordenar os programas multimédia de todas as agências Metodistas Unidas que lidam com imagens, gravações, vídeos projectados, e Deve trabalhar com todas as agências Metodistas Unidas na coordenação de recursos outros materiais de multimédia ou electrónicos produzidos para iniciativas estratégicas da Igreja. Deve desenvolver e supervisionar um programa unificado e exaustivo de materiais multimédia para a Igreja.Deve planear, criar, produzir ou fazer com que seja produzido, e distribuir ou fazer com que sejam distribuídos materiais multimédia recursos que sejam informativos e vitais para a vida religiosa de todos os Metodistas Unidos. Fundamentação da petição: A revisão elimina linguagem desactualizada e substituia com linguagem que descreve melhor o ambiente contemporâneo de comunicações. ¶1806. ¶1806. Número da Petição: 20163-IC-¶1806.6; Hollon, Larry,Nashville, TN, EUA para a Comissão Geral de Comunicações. Estratégia de Relações Públicas Emendar o ¶1806.6 Deve ter supervisão geral conduta de actividades actividade de relações públicas sobre a estratégia e actividade de relações públicas para a Igreja Metodista Unida. nos Estados Unidos, planeando e fazendo o trabalho de relações públicas no nível de toda a denominação, e aconselhamento de várias unidades da Igreja relativamente às suas necessidades de relações públicas. Deve interpretar, para os membros da Igreja, o significado da denominação e dos seus vários programas. Fundamentação da petição: A linguagem eliminada na primeira linha torna a declaração mais simples. A linguagem eliminada na segunda linha reconhece que a Igreja Metodista Unida é uma denominação global. Número de petição: 20165-IC-¶1806.15; Hollon, Larry,Nashville, TN, EUA para a Comissão Geral de Comunicações. Conteúdo das Comunicações Emenda o ¶1806.15 conforme a seguir se descreve: 1806.15. Deve providenciar conteúdos para os clérigos e os leigos em congregações locais, em vários formatos acessíveis para promover a compreensão e apreciação da igreja global e conexional, para desenvolver o apoio e incentivar a participação em iniciativas, ministérios e missões da igreja geral e das suas agências, e para providenciar recursos e informação para auxiliar as congregações locais e os seus líderes na execução dos seus ministérios. Deve publicar um diário de programa para pastores e outros líderes da igreja que devam apresentar o programa e materiais promocionais de agências gerais de forma coordenada e que deve estar em lugar dos periódicos promocionais das agências gerais. Esta agência deve determinar a forma de selecção de editores principais, que devem ser responsáveis pelo conteúdo do diário. Esta agência deve obter, das igrejas ou superinten- 2012 Portuguese pp1281-1298.qxp:QK001A.qxd 2/2/12 9:12 AM Page 1287 Comissões Independentes dentes distritais, os nomes dos oficiais da igreja dos líderes da igreja que irão receber o diário estes conteúdos assim como compilar uma lista de assinaturas compatível com os regulamentos de Serviço Postal dos EUA. Fundamentação da petição: A linguagem proposta desvia o foco dos canais e locais de distribuição concentrando-o nos conteúdos e recursos. A alteração reconhece que os canais de distribuição mudam com base na tecnologia e no ambiente dos meios de comunicação. 1287 processo eleitoral do secretário-geral da CGSRR com o parágrafo ¶ 713. Proporciona maior continuidade de liderança-chave, na implementação do programa quadrienal, e traz o escrutínio para formatos mais contemporâneos e aceitáveis. ¶2103. Número da petição: 20117-IC-¶2103; Burton, M. Garlinda,Chicago, IL, EUA, para a Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher (GCSRW). ¶1806. Ética sexual Número da Petição: 20166-IC-¶1806.18; Hollon, Larry,Nashville, TN, EUA para a Comissão Geral de Comunicações. Recursos e Bases de Dados Emendar o ¶1806.18 Pode desenvolver informação, recursos, bases de dados e outros serviços que providenciem canais de comunicação para e de todos os níveis da Igreja. Fundamentação da petição: É importante que as Comunicações Metodistas Unidas estejam aptas a comunicar com as suas audiências alvo de forma atempada. O sistema actual da denominação não é flexível para ir ao encontro das exigências de actualidade. ¶2006. Número da Petição: 20064-IC-¶2006; Hawkins, Erin M., Washington, DC, EUA, para a Comissão Geral de Religião e Raça. Eleição do Secretário Geral Alterar o parágrafo ¶ 2006 da seguinte forma: ¶ 2006. Pessoal—A Comissão Geral de Religião e Raça elegerá anualmente o seu secretário-geral por escrutínioA Comissão Geral de Religião e Raça elegerá o seu secretário-geral quadrienalmente por escrito, através de meios electrónicos ou outros meios de votação secreta (¶ 713). A comissão deverá seleccionar, independentemente do processo escolhido, o pessoal suplementar, necessário para apoiar o secretário-geral no exercício das responsabilidades da comissão. Fundamentação da Petição: A mudança, de uma eleição anual do secretário-geral para a eleição quadrienal do secretário-geral, alinha o Adicionar uma nova secção ao parágrafo ¶2103: ¶2103.11: A comissão discutirá o problema da conduta inadequada na igreja. A comissão liderará no fornecimento de recursos para a prevenção e educação acerca da conduta inadequada de natureza sexual, oportunidades de formação para membros clericais e membros leigos, recomendações políticas e processuais para processos transformativos e administrativos justos, apoio à vítima/sobrevivente, e cura congregacional. A comissão promoverá a coordenação interagências através da sua liderança do Interagency Sexual Ethics Task Force (Grupo de Trabalho de Ética Sexual Interagências) e dando apoio às conferências anuais, igrejas locais, conselhos, direcções, comissões, escolas de teologia, bem como a outras instituições relacionadas no testemunho de limites saudáveis nas relações ministeriais. Fundamentos da petição: Há quase 30 anos, o GCSRW tem levado a IMU à sensibilização dos queixosos, mediante acções de formação, exortando à criação de políticas nas conferências anuais e formação da Equipa de Resposta e Gabinetes (Response Team and Cabinets) com ref: conduta inadequada ministerial de natureza sexual [ver <http://umsexualethics.org/ Education/UMCTimeline1972present.aspx>]. Esta nova legislação codifica o que desde há muito tem sido uma função essencial em prática. ¶2108. Número da petição: 20116-IC-¶2108; Burton, M. Garlinda,Chicago, IL, EUA, para a Comissão Geral sobre o Estado e Papel da Mulher. Eleição de pessoal Emendar a primeira frase do ¶ 2108: Pessoal — A comissão geral elegerá anualmente quadrienalmente por 2012 Portuguese pp1281-1298.qxp:QK001A.qxd 2/2/12 9:12 AM 1288 Page 1288 DCA Edição Avançada meio de voto o seu secretariado geral ou secretária(o) geral, que será responsável pelo serviço executivo, administrativo e programático (¶ 713). Fundamentos da petição: Esta revisão está em conformidade com a política da eleição quadrienal indicada no ¶ 713. ¶2303. Número da petição: 20363-IC-¶2303.6-G; Kumar, A. Moses Rathan,- Nashville, TN, EUA, pelo Conselho Geral de Finanças e Administração. Despesas de HMU Excluir a última frase no ¶ 2303.6. Isto incluirá reuniões e despesas relacionadas do representante da conferência central. Fundamentação da petição: As despesas de reunião e outras relacionadas do representante da conferência central, estão agora incluídas no orçamento proposto da agência, como são para todas as outras agências gerais que recebem fundos da Igreja. ¶2400. Número da petição: 20919-IC-¶2400-!-G; Spark, Stephen Lawrence,- Indianola, MS, EUA. Comissão da Unidade Metodista Unida Adicionar... Secção XX: Comissão Geral da Unidade Metodista Unida ¶ 2407. A Igreja Metodista Unida está profundamente dividida sobre a questão da prática homossexual, casamento entre pessoas do mesmo sexo e a ordenação de homossexuais praticantes. Parte da Igreja Metodista Unida acredita sinceramente que a prática da homossexualidade, os compromissos do casamento homossexual e a oportunidade de ordenação de homossexuais praticante é um direito humano, enquanto outra parte da Igreja Metodista Unida acredita com a mesma sinceridade que a Escritura ensina que a prática da homossexualidade é um pecado e que o estilo de vida homossexual é incompatível com o ensino Cristão. Nenhuma das partes é, aparentemente, capaz de desistir em boa consciência da sua posição, uma vez que ambas as posições são incompatíveis. Tendo em vista as questões espirituais e morais envolvidas, nenhuma das partes é, provavelmente, capaz de permanecer em boa consciência numa igreja que assume a posição oposta. Por conseguinte, deverá ser imediatamente composta uma Comissão Geral da Unidade Metodista Unida. ¶ 2409. Membros - A Comissão Geral deverá ser composta por 21 membros, distribuídos da seguinte forma: 1. Seis membros nomeados pelo Grupo de Trabalho da Coligação de Reforma e Renovação. 2. Seis membros nomeados pela Coligação do Movimento de Reconciliação. 3. Três membros nomeados pelo Conselho dos Bispos. Estas pessoas deverão ser Bispos Activos. Pelo menos, um Bispo deverá ser proveniente do continente africano e, pelo menos, um Bispo deverá ser dos Estados Unidos. 4. Um membro nomeado pelo Conselho Geral de Finanças e Administração. Esta pessoa deverá ser um membro do GCFA. 5. Um membro nomeado pela Mesa Conexional. Esta pessoa deve ser um membro da Mesa Conexional. 6. Três membros nomeados pelo Grupo de pastores das 100 maiores Igrejas Metodistas Unidas. 7. Um membro nomeado pelo Conselho Judicial. Esta pessoa deverá ser um membro do Conselho Judicial. Cada membro deverá ser nomeado pelos grupos constituintes que representam. ¶ 2410. Objectivo - A Comissão Geral deverá estudar, comunicar à Conferência Geral seguinte e apresentar recomendações e/ou planos de acção para abordar as áreas de desunião no seio da Igreja Metodista Unida com o objectivo de restaurar a unidade relativamente a: 1. Questões teológicas referentes à prática da homossexualidade, 2. Questões referentes à aplicação da linguagem disciplinar actual que diz respeito à homossexualidade, 3. Questões referentes às implicações concretas das práticas actuais no seio da Igreja Metodista Unida referentes à homossexualidade, incluindo, mas sem limitação, as diferenças geográficas, sociográficas, culturais e das gerações relativamente à pratica da homossexualidade e a resposta da Igreja Metodista Unida à mesma, 4. Questões referentes à capacidade e/ou desejo em permanecer em plena conexão dos pastores e igrejas que estão tão profundamente divididos uns dos outros quanto à questão das práticas homossexuais. ¶ 2411. Financiamento - A Comissão Geral deverá ser financiada pelo Conselho Geral de Finanças e Administração. ¶ 2412. Autoridade e poder - A Comissão Geral deverá ter todos os poderes e autoridades necessários para efectuar e alcançar o seu objectivo e tarefas conforme estabelecido no parágrafo ¶ 2410. 2012 Portuguese pp1281-1298.qxp:QK001A.qxd 2/2/12 9:12 AM Page 1289 Comissões Independentes 1289 Fundamentação da petição: A Igreja Metodista Unida está amplamente dividida sobre a questão da prática homossexual, casamento entre pessoas do mesmo sexo e a ordenação de homossexuais praticantes. Parte da Igreja Metodista Unida acredita sinceramente que a prática da homossexualidade, os compromissos do casamento homossexual e a oportunidade de ordenação de homossexuais praticante é um direito humano... ◊ ◊ ◊ ◊ ◊ Legislação Non-Disciplinare Proposta Número da petição: 20767-IC-NonDis-!; Anderson, JuDee,Sheridan, WY, EUA. Massacre de Sand Creek de 1864 A Conferência Geral de 2012 da Igreja Metodista Unida reconhece no presente a Tribo Cheyenne Norte do Montana, as Tribos Cheyenne e Arapaho do Oklahoma e a Arapaho Norte do Wyoming como Tribos federalmente reconhecidas conforme o Tratado de 1865 do Little Arkansas com o Governo dos EUA, como representantes oficiais relativamente ao Massacre de Sand Creek. A Conferência Geral de 2012 da Igreja Metodista Unida, através do Conselho dos Bispos e as devidas juntas e agências, deve consultar e apoiar os esforços relativos à preservação, repatriação, cura, consciência, investigação, educação e reparações com a Tribo Cheyenne Norte do Montana, Tribos Cheyenne e Arapaho do Oklahoma, e a Tribo Cheyenne Norte do Wyoming e dos seus Representantes tribais oficiais para 29 de Novembro de 1864, Massacre de Sand Creek. A Conferência Geral de 2012 da Igreja Metodista Unida, através do Conselho dos Bispos e da Comissão Geral de Dados e História deve autorizar a investigação através de uma equipa conjunta, incluindo um organismo independente, e providenciar a total publicação do envolvimento e influência do Massacre de Sand Creek de John M. Chivington, Governador Territorial John Evans, a Igreja Metodista como uma instituição, e outros líderes sociais, políticos e religiosos proeminentes da altura, e deve reportar à Conferência Geral de 2016. A Igreja Metodista Unida deve apoiar e participar na devolução de quaisquer artefactos ou vestígios nativos às “Tribos” relacionados com o Massacre de Sand Creek. Fundamentação da petição: As resoluções anteriores adoptadas pela Conferência Geral da Igreja Metodista Unida relativamente ao Massacre de Sand Creek continham informação incorrecta ou incompleta e foram desenvolvidas sem consulta com os representantes tribais oficiais das quatro tribos que foram reconhecidas pelo Governo dos EUA no Tratado de 1865 de Little... Número da petição: 20876-IC-NonDis-G; Russell, John Caro,- Abilene, TX, EUA. Estabelecer a Comunhão Plena de Parceria A Igreja Metodista Unida através dos seus responsáveis ecuménicos apropriados comunicará à Igreja Episcopal, Igreja Evangélica Luterana, Igreja Presbiteriana (EUA), Igreja Reformada na América, e Igreja Unida de Cristo, o desejo e a ânsia da Igreja Metodista Unida, de estar em Completa Comunhão com as referidas igrejas. A Igreja Metodista Unida está pronta para tomar todos os passos necessários para estar em Comunhão Completa, no interesse da nossa missão comum. Número da petição: 20895-IC-NonDis-G; Thomas, H.O. Tom Jr. - VA, EUA para a Irmandade Evangélica na Conferência Anual da Virgínia. Comunhão Total entre IELA/IMU A Conferência Geral de 2012 instrui a Comissão Geral de Unidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos a acompanhar a Resolução de Comunhão Total entre IELA/IMU da Conferência Geral de 2008 (¶1905.8) relativamente à seguinte acção sobre a relação entre IELA-IMU: • Para exprimir à comissão correspondente à Igreja Evangélica Luterana na América o desagrado da Igreja Metodista Unida perante a acção da IELA de ordenar homossexuais praticantes e a nossa preocupação de que a acção da IELA constitua uma divisão e ameace a unidade, não só com a IMU, mas com a comunhão Cristã em todo o mundo. • Para recomendar à IELA que reconsidere e rescinda a sua acção de ordenar homossexuais praticantes em virtude das Sagradas Escrituras e da nossa fé apostólica e de forma a continuar a desfrutar da unidade com a IMU e da comunhão Cristã em todo o mundo. • Para comunicar a resposta da IELA à Conferência Geral de 2016 2012 Portuguese pp1281-1298.qxp:QK001A.qxd 2/2/12 9:12 AM Page 1290 1290 Fundamentação da petição: A premissa de comunhão total da Conferência Geral de 2008 era de que “não existam diferenças que causem divisão na igreja, impedindo a comunhão total entre a Igreja Evangélica Luterana na América e a Igreja Metodista Unida”. A aprovação subsequente da ordenação de pessoas em “relações do mesmo género” pela IELA coloca agora a comunhão num conflito insustentável. DCA Edição Avançada As Comunicações Metodistas Unidas devem distribuir especificamente um terço do seu orçamento ao ministério em África, onde deverão ser criados centros de comunicação com internet e centros de rádio seguros na área episcopal de África. Fundamentação da petição: Existe uma necessidade tremenda na Igreja Africana de utilizar instalações de internet e métodos de comunicação e Número da petição: 21089-IC-NonDis-G; Jen, Sheriff Sangari,- Taraba State para a Conferência Anual da Nigéria. evangelismo modernos. Os jovens africanos estão a comprar rádios de baixo custo e a ligar os seus auscultadores; por isso, parece razoável termos o objectivo de alcançar os Distribuição de Fundos pelos Ministérios Africanos jovens através do evangelho de Jesus Cristo... 2012 Portuguese pp1281-1298.qxp:QK001A.qxd 2/2/12 9:12 AM Page 1291 Comissões Independentes 1291 Resoluções Propostas R3127. R3147. Número da petição: 20602-IC-R3127-G; Brandly, Dale,Bellbrook, OH, EUA. Número da petição: 20854-IC-R3147-G; Brandly, Dale,Bellbrook, OH, EUA. Dia Memorial do Holocausto Reino Messiânico ADICIONAR: “Poderá aceder a um Conversor de Datas Hebraicas como o seguinte www.hebcal.com/converter <http://www.hebcal.com/converter> para calcular anualmente esta data.” Esta frase pode ser adicionada directamente a seguir à primeira frase na página 277 e/ou em parêntesis, como uma frase completa, directamente a seguir à frase “a Conferência Geral defende a observância de Yom HaShoah , o Dia Memorial do Holocausto…” na terceira linha do parágrafo 5, na página 277. [Nota: Existem outros websites de conversores de datas de calendário que pode preferir utilizar. Quando se utiliza este conversor, pode-se ver o ano hebraico 5771 correspondente ao ano 2011 do calendário Gregoriano. Na Primavera de 2012, a utilização do 5772 e do 27 Nisan irá ser convertida para 19 de Abril de 2012, data para o Dia Memorial do Holocausto – Yom HaShoah.] Fundamentação da petição: Acredito que muitos (a maioria?) dos Metodistas Unidos desconhecem ou recusam/esquecem-se de participar no Dia Memorial do Holocausto. Pode ser devido à incerteza sobre a data precisa. Independentemente das razões, é uma responsabilidade da liderança da IMU. Com o website do conversor, as pessoas podem facilmente verificar esta data anualmente... 3147. Construindo Novas Pontes em Esperança “Deus que... Princípios de Orientação Metodistas Unidos para Relações Cristãs-Judaicas De forma a aumentar ... 2. Jesus era um judeu devoto, assim como o eram muitos dos seus primeiros seguidores. Sabemos que a compreensão... Porque a Cristandade está firmemente enraizada no Judaísmo bíblico, compreendemos que o conhecimento destas raízes é essencial para a nossa fé. Conforme expresso na declaração da Consulta sobre a Igreja e o Povo Judeu do Conselho Mundial de Igrejas: “Agradecemos a Deus pelo tesouro espiritual que partilhamos com o povo Judeu: fé no Deus vivo de Abraão, Isaac e Jacob; conhecimento do nome de Deus e dos mandamentos; a proclamação profética de julgamento e graça, as Escrituras hebraicas; e a esperança do Reino vindouro do Reino Messiânico vindouro. Em todos estes, encontramos as raízes comuns na revelação bíblica e vemos as ligações espirituais que nos ligam ao povo Judaico.”7 3. Judaísmo e Cristianismo... Fundamentação da petição: Para manter as nossas raízes partilhadas reconhecidas com o Judaísmo e a fé Judaica, IMU como uma denominação Cristã que reconhece por escrito que Jesus, o Messias e o Seu Reino Messiânico vindouro é a esperança partilhada entre os Judeus e os Cristãos. Utilizando o termo “Reino Messiânico” irá ajudar a cativar-nos... R3143. Número da petição: 20216-IC-R3143; Kemper, Thomas, Nova Iorque, NI, EUA, para a Junta Geral dos Ministérios Globais R3147. Número da petição: 20855-IC-R3147-G; Brandly, Dale,Bellbrook, OH, EUA. Readopção Diálogo Judaico Readoptar a resolução 3143. Fundamentação da petição: Esta resolução expirará ainda que o seu conteúdo e acções permaneçam relevantes e devam ser renovadas. 3147. Construindo Novas Pontes em Esperança “Deus que... Princípios de Orientação Metodistas Unidos para Relações Cristãs-Judaicas 2012 Portuguese pp1281-1298.qxp:QK001A.qxd 2/2/12 9:12 AM Page 1292 1292 DCA Edição Avançada De forma a aumentar ... 4. Os Cristãos e Judeus estão ligados a Deus através de convénios bíblicos que são eternamente válidos. Como Cristãos, ficamos... Tanto os Judeus como os Cristãos estão ligados a Deus em aliança, sem relação de aliança invalidada por qualquer outra. Apesar dos Cristãos e os Judeus terem compreensões diferentes da doutrina de fé, estamos misteriosamente ligados uns aos outros através de relações de aliança com um Deus e Criador de todos nós. Para este fim, os membros da IMU, assim como outros Cristãos, estariam melhor preparados para dialogar e compreender a jornada e herança judias com um estudo ou análise completo das Doutrinas de Abraão ou David que definem os seus destinos (e nossos) passado, presente e futuro. 5. Como Cristãos, somos claramente chamados ... Fundamentação da petição: Novamente, os nomes das Alianças significativamente históricas que Deus deu originalmente a Israel que foram posteriormente partilhadas com os Gentios têm de ser especificados. R3147. Número da petição: 20856-IC-R3147-G; Brandly, Dale,Bellbrook, OH, EUA. Teologia de Substituição 3147. Construindo Novas Pontes em Esperança “Deus a quem os Cristãos... Novas pontes para a compreensão Cristã-Judaica As declarações acima do princípio e afirmação oferecem uma fundação para a reflexão teológica dentro da Igreja Metodista Unida e com outros Cristãos na nossa compreensão das nossas relações com o povo judeu. São destinados para serem a base do estudo, discussão e acção que procuramos para um maior discernimento dentro da igreja. A Igreja Metodista Unida com o apoio dos membros da Conferência Geral, clérigos e leigos da IMU, está determinada a reexaminar diligente e completamente o que se tornou conhecido como Teologia de Substituição, onde a Igreja Cristã Gentia provavelmente interpretou mal as Escrituras do Novo Testamento para dar à Igreja Cristã a autoridade de substituir Israel pela Igreja Cristã como “nova Israel”, devido à compreensão tradicional que os Judeus comprometerem os seus direitos e privilégios. Além disso, esperamos... R3147. Número da petição: 20857-IC-R3147-G; Brandly, Dale,Bellbrook, OH, EUA. Reino Messiânico 3147. Construindo Novas Pontes em Esperança “Deus a quem os Cristãos... 2. Jesus era um judeu devoto, assim como o eram muitos dos seus primeiros seguidores. Sabemos que a compreensão... Porque a Cristandade está firmemente enraizada no Judaísmo bíblico, compreendemos que o conhecimento destas raízes é essencial para a nossa fé. Conforme expresso na declaração da Consulta sobre a Igreja e o Povo Judeu do Conselho Mundial de Igrejas: “Agradecemos a Deus pelo tesouro espiritual que partilhamos com o povo Judeu: fé no Deus que vive em Abraão, Isaac e Jacob; conhecimento do nome de Deus e dos mandamentos; a proclamação profética de julgamento e graça, as Escrituras Sagradas; e a esperança do vindouro do Reino Messiânico. Em todos estes, encontramos raízes comuns na revelação bíblica e vemos as ligações espirituais que nos ligam ao povo Judaico.”7 3. Judaísmo e Cristianismo... 8. Como Cristãos, partilhamos a chamada com os Judeus para trabalhar com justiça, compaixão e paz no mundo em antecipação à concretização do reino de Deus do reino Messiânico de Deus. Juntos, os Judeus e os Cristãos... Os Judeus ainda esperam o reino messiânico Reino Messiânico de Deus anunciado pelos profetas. Os Cristãos proclamam a boa nova que em Jesus Cristo “o reino de Deus está perto”; no entanto nós, como Cristãos, também aguardamos em esperança a consumação do trabalho redentor de Deus. Juntos, os Judeus e os Cristãos esperam e antecipam a concretização do reino de Deus do reino Messiânico de Deus. Juntos, somos “parceiros em espera”. Na nossa espera, somos chamados a testemunhar e a trabalhar juntos para o reino de Deus para o reino Messiânico de Deus. 9. Como Cristãos Metodistas Unidos... Novas Pontes para a Compreensão Cristã-Judaica As declarações acima... Atrevemo-nos a acreditar que essas conversações e actos irão construir novas pontes em esperança entre os Cristãos e os Judeus e que elas estarão entre os sinais e as primícias da nossa relação fraterna sob o nosso pai Deus. Juntos, esperamos e lutamos pela concretização do reino de Deus do reino Messiânico de Deus. 2012 Portuguese pp1281-1298.qxp:QK001A.qxd 2/2/12 9:12 AM Page 1293 Comissões Independentes 1293 Teologia Judaica R3147. Número da petição: 20859-IC-R3147-G; Brandly, Dale,Bellbrook, OH, EUA. Teologia Católica de Substituição 3147. Construindo Novas Pontes em Esperança “Deus a quem os Cristãos... Princípios de Orientação Metodistas Unidos para Relações Cristãs-Judaicas De forma a aumentar ... 4. Os Cristãos e os Judeus estão ligados a Deus através de alianças bíblicas que são eternamente válidas. Como Cristãos, mantemo-nos firmes na nossa crença que Jesus foi enviado por Deus como Cristo para salvar todas as pessoas, e que em Cristo a aliança bíblica a aliança messiânica antiga foi radicalmente renovada. Enquanto a tradição da igreja a aliança messiânica antiga tem ensinado que o Judaísmo foi substituído pelo Cristianismo como a “nova Israel”, nós não acreditamos apoiamos esse ensinamento na medida em que as relações de aliança anteriores foram invalidadas ou que Deus abandonou os parceiros judeus em aliança. Nós acreditamos que tal como Deus é firmemente fiel à aliança bíblica à nova aliança em Jesus Cristo, da mesma forma que Deus é firmemente fiel à aliança bíblica com o povo judeu. A aliança As alianças com Abraão, Moisés e David que Deus estabeleceu com o povo judeu através de Abraão, Moisés, eoutros David continuam porque é uma aliança eterna são baseadas nas promessas fiéis de Deus. Paulo proclama que o dom e a chamada de Deus para os Judeus é irrevogável (Romanos 11:29). Por isso, acreditamos que o povo judeu continua em relação de aliança com Deus. Tanto os Judeus como os Cristãos estão ligados a Deus em aliança por alianças irrevogáveis, sem relação de aliança invalidada por qualquer outra aliança por qualquer outra excepto que, de acordo com a compreensão Cristã, a nova doutrina suplantou e tornou obsoleta (Heb. 8:13) para eles a antiga aliança de Moisés. Apesar dos Cristãos e Judeus terem ... Fundamentação da petição: Eu compreendo que a Igreja Católica ainda apoia e ensina a teologia de substituição, isto é, que a igreja Cristã substituiu a relação de aliança que Deus abandonou com Israel e é a “nova ou espiritual Israel”, que apresentaram na primeira vez logo no 2o século. Existe bastante documentação on-line... R3147. Número da petição: 20861-IC-R3147-G; Brandly, Dale,Bellbrook, OH, EUA. 3147. Construir Novas Pontes na Esperança “Deus a quem os Cristãos… Princípios orientadores Metodistas Unidos para as relações Judaico-Cristãs A fim de aumentar… 6. Como Cristãos, somos chamados ao diálogo com os nossos vizinhos Judeus. Cristãos e Judeus… Diálogo inter-religioso produtivo ... feridas dolorosas da nossa história. Todas as iniciativas de diálogo necessitam de moderação pela perspectiva do célebre teólogo Judeu, Dr. Emil Frackenheim: “Não pode haver nenhum diálogo Judaico-Cristão digno desse nome, a menos que uma actividade Cristã seja abandonada, as missões para os Judeus. Têm de ser abandonadas...não como uma estratégia provisória mas como princípio…O custo desse erro em amor Cristão e no sangue Judeu hesitamos em contemplar…Um Judeu nascido pós-Holocausto ainda pode ver os esforços Cristãos para converter Judeus como sinceros e bem intencionados. Mas mesmo como tal, estes não são mais aceitáveis. Tornaram-se nas tentativas de fazer de uma maneira o que Hitler fez de outra.” Também o Professor Judeu Rabino Heschel do Seminário de Teologia, que tem trabalhado desde há muito tempo para melhorar as relações Judaico-Cristãs, disse: “..a mensagem que considera o Judeu como um candidato para a conversão e proclame que o destino do Judaísmo é desaparecer, está ligada ao fomento da desconfiança recíproca, bem como da amargura e do ressentimento. Como eu afirmei repetidamente a personalidades eminentes do Vaticano, estou pronto para ir em qualquer altura a Auschwitz, se confrontado com a alternativa da conversão ou da morte.” 7. Como seguidores de Jesus Cristo… R3148. Número da petição: 20858-IC-R3148-G; Brandly, Dale,Bellbrook, OH, EUA. Profetas Messiânicos 3148. PONTES DE FORTALECIMENTO Em 1996... Não podemos saber totalmente qual o modo como o Espírito de Deus irá funcionar, nem sabemos em quem Espírito poderá ser manifestado. Proclamámos sempre que Deus falou através dos profetas de Israel e Judá e que Jesus falou e agiu na tradição destes profetas Messiânicos. “A graça de Deus está activa... 2012 Portuguese pp1281-1298.qxp:QK001A.qxd 2/2/12 9:12 AM Page 1294 1294 DCA Edição Avançada R3148. Número da petição: 20860-IC-R3148-G; Brandly, Dale,Bellbrook, OH, EUA. Teologia Católica de Substituição 3148. FORTALECIMENTO DE PONTES Em 1996... Com os nossos irmãos e irmãs católicos nós Nós acreditamos que Deus não abandonou a aliança de Deus com os Judeus. Estamos em dívida... R9999. Número da Petição: 20060-IC-R9999; Hawkins, Erin M., Washington, DC, EUA, para a Comissão Geral de Religião e Raça. Formação sobre Competências Culturais CONSIDERANDO que, a Igreja Metodista Unida é uma denominação cada vez mais diversificada, que procura ser de forma eficaz e inclusiva o corpo de Cristo; e CONSIDERANDO que, as realidades históricas de opressão social e as práticas da igreja que reflectem e favorecem culturas dominantes, levam frequentemente a uma falta de participação efectiva, a todos os níveis da liderança da conferência; e CONSIDERANDO que, a competência cultural é uma aptidão de liderança, a qual pode ser aprendida, e que A Igreja Metodista Unida tem a responsabilidade de proporcionar recursos e apoiar a liderança da conferência anual nas suas responsabilidades para a participação efectiva de todos os membros e em particular dos membros de comunidades historicamente marginalizadas; Seja, portanto, decidido, que os presidentes de todas as juntas, agências, comités e comissões das conferências anuais, e todos os membros da Comissão de Nomeações e da Junta do Laicado sejam fortemente encorajados a participar na formação de competências culturais; e que a Conferência Anual seja encorajada a providenciar a formação em competências culturais, para melhor garantir a participação efectiva e completa de todos os membros das comissões, com o apoio e recursos da Comissão Geral de Religião e Raça; que ferramentas de auto-avaliação sejam incentivadas para utilização como parte da formação, podendo incluir, mas não sendo limitadas a, o Inventário de Desenvolvimento Intercultural [IDI] e a Escala de Eficácia Intercultural [EEI]; Seja, portanto, decidido, que tais formações tenham lugar, de preferência, todos os anos nos primeiros 6 meses, após a Conferência Anual, e que os relatórios de conclusão das formações sejam partilhados com o Presidente da Conferência Anual da Comissão de Religião e Raça, ou com outro organismo equivalente; e que a responsabilidade em incentivar que as acções e os valores da presente resolução sejam implementados estará a cargo do Bispo Residente e/ou do seu representante. R9999. Número da petição: 20324-IC-R9999-G; Sidorak, Stephen J. Jr.,- Nova Iorque, NY, EUA para a Comissão Geral de Unidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos. Carta de Compaixão Adicionar a nova resolução ao Livro de Resoluções ENQUANTO QUE, as Escrituras ensinam “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.” e “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” (Mateus 22:37-39, NRSV) ENQUANTO QUE, Jesus rezou pela unidade, “...para que sejam um, como nós somos um; eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, a fim de que o mundo conheça que tu me enviaste, e que os amaste a eles, assim como me amaste a mim” e para que o amor de Deus seja vivido pela comunidade de fé “...para que haja neles aquele amor com que me amaste, e também eu neles esteja...” (João 17:22-23, 26, NRSV) ENQUANTO QUE, Paulo ensinou os crentes que vivem vidas de compaixão, “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade... E, sobre tudo isto, revesti-vos do amor, que é o vínculo da perfeição.” (Col 3:12-14, NRSV) ENQUANTO QUE, todos estes ensinamentos compelem os crentes a amar os outros, a respeitá-los e a agir com compaixão ENQUANTO QUE, existe o claro reconhecimento que na Igreja, e no mundo à sua volta, existem várias falhas para viver de forma consistente com estes ensinamentos ENQUANTO QUE a Carta de Compaixão foi elaborada por milhares de pessoas de todo o mundo como uma chamada “para restabelecer a compaixão no centro da moralidade e religião” e “para tornar a compaixão uma força clara, luminosa e dinâmica no nosso mundo polarizado.” ENQUANTO QUE, mais de 130 organizações, incluindo a Igreja Presbiteriana dos EUA subscreveu a Carta de Compaixão ENQUANTO QUE o conteúdo da Carta de Compaixão e informação anterior relativa à mesma encontra-se no sítio web charterforcompassion.org 2012 Portuguese pp1281-1298.qxp:QK001A.qxd 2/2/12 9:12 AM Page 1295 Comissões Independentes POR ISSO, É DECIDIDO que a Conferência Geral de 2012 da Igreja Metodista Unida: 1 - Subscreve a Carta de Compaixão e irá assegurar que esta subscrição é comunicada para a denominação 2 - Compromete a Igreja Metodista Unida ao unir-se a outros parceiros no trabalho de cumprir as provisões da Carta de Compaixão tanto dentro da Igreja Metodista Unida mundial, como em contextos ecuménicos / inter-religiosos, e no mundo em que vivemos. 3 - Incentiva as Conferências Anuais e as igrejas Metodistas Unidas ao longo da conexão para o estudo da Carta de Compaixão e para participar nas suas chamadas para acção Carta de Compaixão O princípio de compaixão reside no coração de todas as tradições religiosas, éticas e espirituais, chamando-nos sempre para que tratemos todos os outros da forma como desejamos que sejamos tratados. A compaixão impulsionanos a trabalhar exaustivamente de forma a aliviar o sofrimento dos nossos iguais, para sairmos do centro do nosso mundo e pôr outro alguém lá, e para honrar a santidade inviolável de todos os seres humanos, tratando todos, sem excepção, com justiça absoluta, igualdade e respeito. É também necessário tanto na vida pública como privada, abster-se consistente e empaticamente de infligir sofrimento. Agir ou falar violentamente por maldade, chauvinismos ou interesse próprio, para empobrecer, explorar os direitos básicos a qualquer um, e incitar ao ódio ao denegrir os outros - até mesmo os nossos inimigos - é uma negação da nossa humanidade comum. Reconhecemos que falhamos em viver com compaixão e que chegamos a aumentar a soma de miséria humana em nome da religião. Por isso, chamamos todos os homens e mulheres ~ a restabelecer a compaixão no centro da moralidade e religião ~ a voltar ao velho princípio de que qualquer interpretação da escritura que incite a violência, ódio ou desdém é ilegítimos ~ para assegurar que é dada aos jovens informação precisa e respeitosa sobre outras tradições, religiões e culturas ~para incentivar uma apreciação positiva de diversidade cultural e religiosa ~para cultivar uma empatia informada para com o sofrimento de todos os seres humanos - mesmo relativamente àqueles considerados como inimigos. Precisamos urgentemente de tornar a compaixão uma força clara, luminosa e dinâmica no nosso mundo polarizado. Com base numa determinação de princípios para ultrapassar o egoísmo, a compaixão pode quebrar os limites políticos, dogmáticos, ideológicos e religiosos. Nascida da nossa interdependência profunda, a compaixão é essencial para as relações humanas e para uma humanidade plena. É o percurso para a iluminação e indispensável para a criação de uma economia justa e de uma comunidade global pacífica. 1295 Fundamentação da petição: A Carta de Compaixão foi elaborada por milhares de pessoas de todo o mundo como uma chamada “para restabelecer a compaixão no centro da moralidade e religião” e “para tornar a compaixão uma força clara, luminosa e dinâmica no nosso mundo polarizado.” Muitos dos nossos parceiros ecuménicos, incluindo a Igreja Presbiteriana... R9999. Número da petição: 20330-IC-R9999-G; Sidorak, Stephen J. Jr.,- Nova Iorque, NY, EUA para a Comissão Geral de Unidade Cristã e Assuntos Inter-religiosos. Comunhão Total Pan-Metodista Adicionar a nova resolução seguinte ao Livro de Resoluções IMPLEMENTAR A RESOLUÇÃO PARA COMUNHÃO TOTAL ENTRE A IGREJA METODISTA EPISCOPAL AFRICANA, A IGREJA METODISTA EPISCOPAL AFRICANA DE SIÃO, A IGREJA PROTESTANTE DA UNIÃO METODISTA DE ÁFRICA, A IGREJA EPISCOPAL METODISTA CRISTÃ, A IGREJA METODISTA EPISCOPAL DA UNIÃO AMERICANA E A IGREJA METODISTA UNIDA. A Igreja Metodista Episcopal Africana (IMEA), a Igreja Metodista Episcopal Africana de Sião (IMEAS), a Igreja Protestante da União Metodista de África (IPUMA), a Igreja Episcopal Metodista Cristã (IEMC), a Igreja Metodista Episcopal da União Americana (IMEUA) e a Igreja Metodista Unida (IMU) concordam na presente que nos seus organismos legislativos devem constituir um voto para aceitar ou rejeitar, sem emenda separada, as resoluções que se seguem. Se adoptado por todas as igrejas, cada igreja concorda em tomar as seguintes medidas para estabelecer uma relação de comunhão total: ENQUANTO Jesus Cristo chama-nos para nos unirmos para que o mundo possa acreditar; e ENQUANTO a Igreja Metodista Episcopal Africana, a Igreja Metodista Episcopal Africana de Sião, a Igreja Protestante da União Metodista de África, a Igreja Episcopal Metodista Cristã, a Igreja Metodista Episcopal da União Americana e a Igreja Metodista Unida partilham uma herança comum de fé e compromisso para missão; e ENQUANTO a Igreja Metodista Unida expressou na sua Conferência Geral, através de um Acto de 2012 Portuguese pp1281-1298.qxp:QK001A.qxd 2/2/12 9:12 AM 1296 Arrependimento, as suas desculpas pelo sofrimento que infligiu nos seus irmãs e irmãos afro-americanos devido à sua posição racista e políticas que levaram à formação das igrejas historicamente Metodistas Afro-Americanos; por isso É DECIDIDO que a Igreja Metodista Episcopal Africana, a Igreja Metodista Episcopal Africana de Sião, a Igreja Protestante da União Metodista de África, a Igreja Episcopal Metodista Cristã, a Igreja Metodista Episcopal da União Americana e a Igreja Metodista Unida na presente: 1) reconhecem umas nas outras a única fé sagrada, católica e apostólica conforme conta nas Escrituras, confessa nos credos históricos da Igreja e declarados nas normas doutrinárias comuns a todas as seis igrejas; 2) reconhecer a autenticidade do Baptismo e da Eucaristia de cada uma e alargar a hospitalidade sacramental aos membros de cada uma; 3) reconhecer a validade dos nossos ministérios respectivos, incluindo: • a ordenação de pessoas de cada uma para o Ministério da Palavra e Sacramento; • o serviço diaconal autêntico de diaconisas, missionários em casa e diáconos ordenados nas seis igrejas; e • a política de cada uma e ministérios de supervisão (incluindo a interpretação das doutrinas da igreja, disciplina dos membros, autorização de pessoas para ministérios ordenados e leigos e provisão de funções administrativas); 4) reconhecer o total intercâmbio e reciprocidade de todos os ministros ordenados de Palavra e Sacramento, sujeitos a convite constitucionalmente aprovado para o ministério em cada uma das igrejas; 5) aplaudir as conversações ecuménicas de cada uma com outros organismos da igreja reconhecendo que cada igreja continua livre para prosseguir os acordos de comunhão total adicionais conforme cada uma considerar necessário, para que o mundo possa acreditar. Este acordo será actualizado após voto afirmativo pela Conferência Geral. R9999. Número da petição: 20775-IC-R9999; Fields, Lynette,Winter Garden, FL, EUA. 1 petição similar. IMU e os Escoteiros da América (Boy Scouts of America) Considerando que, de acordo com o parágrafo 162, em particular a subsecção V dos Princípios Sociais, reconhecemos que, como Metodistas, somos chamados para estar no ministério com e para todas as pessoas, e; Page 1296 DCA Edição Avançada Considerando que, de tempos a tempos, isto significa que temos de tentar modificar as políticas que limitam a nossa chamada para o ministério, e; Considerando que a igreja Metodista tem sido sempre um forte parceiro dos Escoteiros da América (BSA do inglês Boy Scouts of America) e tropas locais, e; Considerando que reconhecemos a influência positiva dos BSA, e; Considerando que reconhecemos que os BSA estão permitidos a desqualificar os voluntários/líderes com base na sexualidade, fé, e/ou sistema de crenças, e; Considerando que uma parte significativa do seu financiamento advém do Governo Federal que, por si, tem políticas que proíbem a discriminação, e; Considerando que as tropas dos Escoteiros locais reúnem frequentemente em edifícios governamentais locais ou instalações que recebem financiamento governamental e que essa discriminação não é permitida ao abrigo destas circunstâncias mas persiste, e; Considerando que, reconhecemos que enquanto os BSA não fizerem uma declaração escrita relativa a este, o porta-voz do Conselho Nacional irá defender as suas decisões relacionadas com os ateus e homossexuais com base na citação do Juramento do Escoteiro “para se manter moralmente íntegro” e da Lei dos Escoteiros “Um Escoteiro é limpo”. O Conselho Nacional cita frequentemente o seu apoio aos “valores da família tradicional” e líderes como “modelos de valor moral”, e; Considerando que reconhecemos que um memorando interno tornado público em 1978 define claramente as visões do Conselho Nacional sobre a homossexualidade, e; Reconhecemos que as tropas locais e os Conselhos actuam frequentemente no que referem como “conhecimento de comunidade comum” de sexualidade ou falta de crença em Deus para descartar os ateus, homossexuais assumidos, crianças de pais homossexuais, bissexuais, homossexuais celibatos e pessoas que se crêem como sendo homossexuais, e; Considerando que reconhecemos que esta política subaproveitada afecta líderes e participantes qualificados que possam ser homossexuais, e os indivíduos que se identificam com este grupo estão presentes e participam livremente nas nossas igrejas, e; Considerando que reconhecemos que, de acordo com a Comissão Geral de Homens Metodistas Unidos, existem 10.880 unidades (grupos, tropas e equipas) espalhados por 6.640 igrejas Metodistas Unidas, e; Considerando que reconhecemos que através de uma alteração na política dos BSA, podemos ser um ministério com mais pessoas, e; 2012 Portuguese pp1281-1298.qxp:QK001A.qxd 2/2/12 9:12 AM Page 1297 Comissões Independentes Considerando que reconhecemos que se vivermos verdadeiramente com os Corações Abertos, Mentes Abertas e Portas Abertas, devemos posicionar-nos na discriminação quando a reconhecemos; Por isso, fica decidido que a Conferência Geral da Igreja Metodista Unida irá entregar uma carta aberta aos Escoteiros da América e Congresso, apoiando uma alteração na política actual e política compreendida para reflectir um parâmetro de igualdade, para que todos possam unir-se, participar e apoiar o trabalho a ser feito todos os dias por este grupo. Incentivamos todas as congregações Metodistas Unidas para que estejam em diálogo aberto com os seus grupos locais sobre as implicações desta resolução. Fundamentação da petição: Os Escoteiros da América é uma grande organização para que os jovens aprendam capacidades sociais e responsabilidades e deve estar aberta a todos os jovens independentemente da sua orientação sexual ou dos seus pais. A prática de exclusão dos BSA não está em linha com o princípio da IMU de estar em ministério com todas as pessoas. R9999. Número da petição: 20842-IC-R9999; Dowell, John,- FL, EUA para a Associação Nacional de Presidentes de Conferência dos Homens Metodistas Unidos. Expandir o alcance aos Homens e Jovens Adicionar uma nova resolução ao Livro de Resoluções de 2012 conforme a seguir se descreve: CONSIDERANDO QUE os membros da Igreja Metodista Unida diminuem a cada ano desde a fusão de 1968 da Igreja Metodista com a Igreja Evangélica dos Irmãos Unidos; e CONSIDERANDO QUE, um inquérito da ABC revelou que apenas 32 porcento dos homens americanos frequentavam a igreja em comparação com 44 porcento de mulheres, e que mais 13 milhões de mulheres do que homens frequentam a igreja nos EUA; e CONSIDERANDO QUE 25 porcento das mulheres casadas frequentam a igreja sem os seus maridos; e CONSIDERANDO QUE um inquérito Gallup demonstra uma diminuição no interesse entre jovens com apenas 47 porcento de jovens adultos indicando que a religião é importante nas suas vidas em comparação com 75 porcento de pessoas acima dos 75 anos de idade que respondem da mesma forma; e CONSIDERANDO QUE apenas 10 porcento das igrejas dos EUA mantêm programas de ministério de homens activos, e a maioria das congregações luta para encontrar formas de ministrar aos homens e alcançar a pessoas jovens: Seja, portanto, decidido que as igrejas sejam incenti- 1297 vadas a expandir os seus ministérios a todos os homens na igreja e na comunidade. O grupo de homens que reúne mensalmente para o estudo, culto e comunhão serve um objectivo importante, mas deve ser apenas uma parte do esforço da igreja local em aprofundar as vidas espirituais dos homens e para ministrar homens e jovens sem igreja, e Seja também decidido que todas as igrejas são incentivadas a criar uma organização de Homens Metodistas Unidos. Os pastores e superintendentes são incentivados a utilizar DVDs, formação on-line, cursos de pregadores leigos, os serviços de especialistas em ministério de homens, e outros recursos providenciados pela Comissão Geral de Homens Metodistas Unidos para expandir o ministério a todos os homens dentro e além da congregação, e Seja também decidido que as Igrejas Metodistas Unidas sejam incentivadas a criar tropas de Escoteiros e a adicionar ministérios de serviço a jovens como forma de alcançar os jovens sem igreja e como forma de ministrar a jovens dentro das suas comunidades de fé, e Seja também decidido que as igrejas locais incentivem os membros a tornarem-se especialistas no ministério de jovens como forma de expandir os seus ministérios através das suas agências de serviço a jovens, e. Seja também decidido que as igrejas locais sejam incentivadas a providenciar fundos para permitir que um ou mais dos seus membros se tornem especialistas no ministério dos homens e a utilizar os serviços e recursos dos que já foram acreditados como especialistas do ministério dos homens. R9999. Número da petição: 20843-IC-R9999; Dowell, John,- FL, EUA para a Associação Nacional de Presidentes de Conferência dos Homens Metodistas Unidos. Apoio para as Clérigas Adicionar uma nova resolução ao Livro de Resoluções de 2012 conforme a seguir se descreve: CONSIDERANDO QUE as Igrejas Metodistas Unidas nem sempre apoiaram as clérigas; e CONSIDERANDO QUE as clérigas têm dons e graças que enriqueceram o testemunho desta denominação; e CONSIDERANDO QUE as clérigas apoiaram os Homens Metodistas Unidos conforme expresso no ministério de escutismo e ministério dos homens, Portanto, fica decidido que os homens Metodistas Unidas sejam incentivados para dar as boas-vindas às mulheres aos púlpitos das suas igrejas, e Fica também decidido que as clérigas são convidadas a partilhar nos estudos e actividades dos grupos locais dos Homens Metodistas Unidos. 2012 Portuguese pp1281-1298.qxp:QK001A.qxd 2/2/12 9:12 AM Page 1298
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