Jornal das Oficinas

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Jornal das Oficinas
Capa:Rent Magazine
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Conferência ARAC
O novo regime de tributação automóvel
Rent-a-Car e o Turismo
Balanço 1.º Semestre 2007
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ANOV
Junho
2007
www.arac.pt
ARVAL:Rent Magazine
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EDITORIAL
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RENT MAGAZINE Nº 23
JoãodeSousaBrás
PresidentedoConselhoDirectordaARAC
O sector
sabe o que quer
Lamentavelmente as preocupações são hoje tantas e tão variadas, que nos vimos
constrangidos a gerir situações complicadas. O novo quadro da Fiscalidade Automóvel, O
DUA, Documento Único Automóvel, o QREN – Quadro de Referência Estratégica Nacional,
a Gestão de Resíduos, a Formação Profissional específica para o Sector, a panorâmica da
actual situação do rent-a-car no Norte, centro e Grande Lisboa, a problemática da
aquisição de frotas, a sazonalidade da actividade, são, entre outras, algumas das áreas
que interferem directamente na actividade das empresas de rent-a-Car.
Mesmo sem necessidade de se apontar o dedo, o diagnóstico está feito e o sector sabe o
que quer e já repetidas vezes o disse. Sem reticências o afirmou publicamente e só o fez
depois de muito explicar e justificar o que tem como inadiável. Estamos convictos que não
há quem não tenha percebido.
Para a melhoria da actividade de rent-a-car em Portugal é necessário que de uma vez
por todas os órgãos do poder olhem para esta actividade com o respeito que ela merece,
pois não podemos esquecer que ela pode ser o espelho do turismo sendo o primeiro
componente da oferta turística oferecido a um turista, quando este desembarca em um
dos vários aeroportos nacionais.
Torna-se pois urgente a realização de melhores campanhas de promoção turística
externa destinadas especialmente à captação de mais turistas dos segmentos de
qualidade, para quem o automóvel de aluguer é, efectivamente uma mais valia
indispensável.
O apoio institucional é também necessário e urgente, de modo a podermos ombrear
com as nossas congéneres europeias no debate dos problemas que nos são levantados,
periodicamente, por algumas directivas da União Europeia, as quais salvo raras
excepções protegem apenas os países da Europa Central e do Norte.
É também preciso que se criem apoios à formação profissional específica para
aumentar a produtividade das empresas do sector e para acompanhar a concorrência
europeia, em termos de qualidade, gestão operacional, tecnologias de informação,
marketing e promoção, atendimento e vendas.
Por último é inútil relembrar que Portugal detém o triste recorde dos impostos sobre as
viaturas, calculados na maioria das vezes de acordo com critérios discutíveis, para não
dizer injustos. Um dos pontos que importa salientar, diz respeito ao imposto automóvel (IA)
e dos futuros ISV – Imposto sobre Veículos e IUC – Imposto Único de Circulação. Estes
impostos injustamente aplicados têm onerado fortemente o preço das viaturas que são
colocadas em aluguer, o que dificulta a concorrência nomeadamente com as empresas
espanholas, onde as viaturas possuem preços mais acessíveis devido à não aplicabilidade
daqueles impostos ás empresas de rent-a-car.
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Editorial:Rent Magazine
RENT
Magazine
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Sumario:Rent Magazine
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SUMÁRIO
RENT MAGAZINE Nº 23
10
Teve lugar no dia 4 de Julho sob a égide da ARAC, uma
Conferência subordinada ao tema “O Novo Quadro da
Fiscalidade Automóvel em Portugal”, no qual se abordaram o
Imposto sobre Veículos – ISV e o Imposto Único de Circulação –
IUC. A Conferência teve lugar no Hotel Altis Parque em Lisboa e
contou com uma assistência de cerca de 70 pessoas.
Destaques nesta edição
06
Protocolos ARAC / TMN / INTRUM JUSTITIA
/TURISMO DE PORTUGAL - IP
Noseguimentodasuaestratégiadeoferecermaisemelhoresserviços
aosseusAssociados,aARACcelebrourecentemente Protocolosde
ColaboraçãocomaTMN,IntrumJustitiaeTurismodePortugal-IP.
ARAC – 32 anos de história viva
17
Em2007aARACcomemoraoseu32ºAniversário,sendo,emtodaasua
dimensãonacional,averdadeiraexpressãodaIndústriaAluguerde
veículossemcondutornassuasváriasvertentes.
26
Salitur recebe Certificado de Qualidade
ASalitur-AluguereComérciodeAutomóveis,S.A,recebeuda
SGSICS,lídermundialemserviçosdeCertificação,oCertificado
daQualidadedeacordocomanormaNPENISO9001:2000
reconhecidainternacionalmente.Destaforma,aSaliturtornaseaprimeiraempresademarcanacionalcertificadanosector.
27
Melhoria e optimização dos
procedimentos
BenoîtEsvelin,AdministradordaALDAutomotivePortugal, dá
asuaopiniãosobreareformadoImpostoAutomóvel,aqualse
baseiaemalgunspressupostosfundamentais,nomeadamente
adiscriminaçãopositivaparaosveículoscommenores
emissõesdeCO2eummodelodetributaçãobaseadoem2
impostos.
43
Novas instalações Litocar
Comaaberturadenovasinstalações,aLitocarCoimbraSul
pretendealargarasuaintervençãoàzonanortedodistritode
Leiria.“Iremosacompanharumterritóriomaisextensoe
obviamenteatingirmaisclienteseassimobtermaisvendas”,
disseJoãoCardoso,ementrevistaàRentMagazine.
32
Entrevista com Artur Paranhos,
Director-Geral da Cimpomóvel,
Veículos Ligeiros, S.A.
Depoisdeterentradoem1999pararesponsáveldevendasda
Suzuki,ArturParanhos,agoracom46anos,percorreuum
caminhoqueolevouaváriossectoresdaempresaCimpomóvel,
importadoradasmarcasSuzukieSaabparaPortugal.
RENT
Magazine
Junho
2007
4
3EDITORIAL
4SUMÁRIO
6ARACEMNOTÍCIA
- Protocolos ARAC / TMN / INTRUM
JUSTITIA / TURISMO PORTUGAL
- Cursos de Formação Profissional
- Rent-a-Car e o Turismo
- Reuniões ARAC com empresas de
Rent-a-Car
- Mercado de trabalho –
Flexisegurança
10CONFERÊNCIAARAC
- O novo regime de tributação
automóvel
14ACTUALIDADE
- Imposto sobre veículos
17EFEMÉRIDE
- ARAC celebra 32 anos de
actividade
18AOVOLANTE
- Novos modelos para o Rent-a-Car
e AOV
28ENTREVISTAS
- Nuno Braga
- Artur Paranhos
- Ricardo Pereira
- João Carvalho
- João Cardoso
46EMPRESAS
- Masternaut
- Restocar
- ALD Automotive
DIRECTOR:João de Sousa Brás DIRECTORADJUNTO:Robalo de Almeida PROPRIEDADE: ARAC • Av. 5 de Outubro, 70 - 9º • 1050-059 LISBOA • Telefone: 21.761.52.30
• Fax: 21.761.52.31 • E-mail: [email protected] PRODUÇÃO: AP Comunicação • Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. Mucifal • 2705-231 COLARES • Telefone: 21.928.80.52 •
Fax: 21.928.80.53 • E-mail: [email protected] REDACÇÃO: João Vieira, Paulo Homem, Nelson Martini, Jorge Reis, Artur Rebelo. DESIGNGRÁFICO: Pedro
Vieira IMAGEM: António Valente PUBLICIDADE: Tel.: 21.928.80.52 • Director: Mário Carmo • Anabela Machado IMPRESSÃO:Selenova-EstradaNacional116,Km20/21
CasaisdaSerra-2665-305Milharado-Telef:21.953.71.70 PERIODICIDADE:TrimestralASSINATURAANUAL:25Euros(4números)DISTRIBUIÇÃO: BancaseCTTNºdeReg.no
Ins.Com.Social:123.938 Depósitolegalnº 201.608/03 ©COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação,
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ARAC EM NOTÍCIA
Protocolos ARAC
Mais vantagens para os associados
A ARAC tem procurado pautar a sua actividade pela busca incessante das melhores condições
de actuação para os seus Associados. No seguimento desta estratégia de oferecer mais e
melhores serviços, a ARAC celebrou nos passados meses de Junho e Julho, três novos
protocolos com as empresas TMN e Intrum Justitia, e o Turismo de Portugal – IP.
ARAC / TMN
A renovação do Protocolo de
Colaboração com a TMN, empresa
portuguesa ligada às
telecomunicações móveis e fixas
nacionais, realizou-se no passado dia
1 de Junho, nas instalações da sede da
ARAC. Este Protocolo veio estabelecer
um acordo que fixa condições de
prestação de serviços telefónicos
móveis, em toda a sua extensão,
favoráveis às empresas associadas da
ARAC, assim como, condições de
utilização de redes móveis ajustadas
as necessidades inerentes à actividade
dos Associados e a preços atractivos
para as empresas.
O acordo abre caminho para a
concretização da aspiração da ARAC
de contribuir para minimizar as
carências existentes aos mais diversos
níveis, procurando, desta forma,
impulsionar as empresas suas
associadas para um futuro assente na
modernização e rentabilização dos
meios tecnológicos mais avançados ao
dispôr das empresas. A assinatura do
protocolo reforça o apoio que a TMN
tem vindo a dar às empresas
associadas da ARAC desde há 14 anos.
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06
ARAC / INTRUM JUSTITI PORTUGAL
Com o propósito de tornar as
empresas associadas mais
competitivas, e sabendo da enorme
dificuldade que existe na cobrança de
créditos vencidos, a ARAC celebrou um
Protocolo de Cooperação com a
empresa Intrum Justitia Portugal,
Sociedade Unipessoal, Lda., com sede
na Avenida Duque d’Ávila.
A Intrum Justitia, fundada em 1997, é
líder Europeu na Gestão de Créditos.
Com a celebração deste protocolo de
cooperação a Intrum Justitia
compromete-se a aplicar aos
Associados da ARAC, na cobrança e
gestão de créditos, condições bastante
atractivas.
Mediante os protocolos que a ARAC
tem vindo a assinar com as mais
diversas entidades, em diversos
campos, a ARAC visa impulsionar a
dinamização, a expansão e o progresso
das empresas suas associadas através
de incentivos comerciais, e técnicos sob
condições excepcionais de aquisição e
utilização dos serviços colocados ao
dispôr, com especial enfoque na relação
preço-qualidade dos serviços
protocolados.
ARAC / TURISMO DE PORTUGAL – IP
Tendo em conta o desejável
crescimento turístico, o qual só é
sustentável quando associado a um
elevado padrão de qualidade nos
serviços, para o qual se torna
indispensável o desenvolvimento da
formação profissional, nomeadamente,
no sector do Aluguer de Automóveis
sem Condutor, e conscientes de que a
formação profissional é, cada vez mais,
um factor determinante para a
melhoria da qualificação dos serviços,
foi celebrado, no passado dia 14 de
Julho de 2007, um Protocolo de
Cooperação entre a ARAC e o Turismo
de Portugal – IP.
O Turismo de Portugal – IP é uma
entidade vocacionada para a elevação
da qualidade na prestação dos serviços
na área do Turismo, nomeadamente
através da dinamização e inovação na
oferta de formação na sua rede escolar.
A assinatura do referido protocolo
teve lugar na Escola de Hotelaria e
Turismo de Faro, tendo o Doutor Luís
Patrão, na qualidade de Presidente do
Conselho Directivo do Turismo de
Portugal – IP, e o Doutor Joaquim
Robalo de Almeida, na qualidade de
Secretário-Geral da ARAC, procedido à
assinatura do documento.
A sessão de celebração do Protocolo
contou ainda com a presença do Senhor
Ministro da Economia, Doutor Manuel
Pinho, e do Senhor Secretário de Estado
de Turismo, Doutor Bernardo Trindade.
A ARAC manifesta e congratula-se
com este Protocolo de Cooperação, o
qual irá, seguramente, melhorar a
oferta do sector, pois a formação
contínua dos trabalhadores visando
qualificar e requalificar os profissionais
do sector de Aluguer de Automóveis
sem Condutor irá favorecer a promoção
sócio-profissional dos indivíduos e por
esta via melhorar a qualidade dos
serviços prestados pelas empresas
associadas da ARAC, perspectiva, aliás,
semelhante à do Executivo actual, este
sempre atento e forte impulsionador
destas medidas, enfatizando esta
posição nas suas políticas de
governação na área da educação e
formação profissional no sentido do
desenvolvimento e valorização dos
recursos humanos do país.
≥
C
omo é do conhecimento de todos
os associados, ao longo da sua
existência a ARAC tem procurado
celebrar protocolos que, para além de
constituírem uma mais valia
concorrencial, vão ao encontro das
necessidades das empresas
associadas. Durante o mês de Junho,
foram celebrados os seguintes
protocolos:
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Rent-a-Car e o Turismo – Balanço 1º Semestre 2007
veículos de passageiros em Junho do
corrente ano subiram 4% em
comparação com período homologo de
2006.
O aluguer médio de viaturas de
passageiros situou-se em Junho de
2007 nos 7,2 dias, o que representa uma
diminuição de 0,2% face ao ano de 2006.
A subida das taxas de ocupação
ficaram sobretudo a dever-se aos
baixos preços praticados pelas
empresas.
Em conclusão, os primeiros seis
meses de 2007 apesar de representar
uma melhoria em relação ao ano
anterior, apresentam resultados pouco
satisfatórios para as empresas.
Sendo verdade que razões de ordem
conjuntural não podem ser dissociadas
da perda de competitividade por parte
das empresas de rent-a-car
portuguesas, não podemos, nem
devemos ignorar os factores de ordem
estrutural, tanto do lado da procura,
como do lado da oferta e cujos
resultados estão patentes para todos.
A nível do rent-a-car devido à
inexistência de um sistema de isenção à
semelhança do que acontece na vizinha
Espanha, onde o rent-a-car está isento
do pagamento do imposto de matrícula
(equivalente ao nosso ISV) torna muito
difícil a concorrência das empresas
portuguesas com as suas congéneres
espanholas.
≥
R
egistou-se no primeiro
semestre de 2007 um
aumento do número de
passageiros desembarcados nos
aeroportos portugueses não se
traduzindo no entanto esse aumento
num grande aumento do aluguer de
automóveis sem condutor em regime de
curta duração (rent-a-car), esperandose no entanto uma melhoria nas
ocupação de viaturas de rent-a-car.
Esperamos um aumento do número
de turistas alemães este ano, tendo
entretanto vindo a aumentar o número
de turistas oriundos do Reino Unido mas
com menor poder de compra,
acentuando-se cada vez uma maior
dependência do rent-a-car em relação
àquele país como mercado emissor.
No que respeita ás viaturas de
passageiros:
As taxas média de ocupação em
Reuniões ARAC com empresas de Rent-a-Car
car) – Regulamentação;
3. Novos procedimentos para a venda e
registo de automóveis em Portugal
4. Gestão de resíduos provenientes das
oficinas e zonas de preparação de
veículos de rent-a-car;
5. Revisão do CCT – Contrato Colectivo
de Trabalho para a Indústria de
Aluguer de Automóveis sem
Condutor;
6. A formação profissional na
actividade de aluguer de automóveis
sem condutor;
7. A crescente necessidade de
elementos estatísticos na actividade
de rent-a-car;
8. Criação de um Código de Conduta
aplicável às empresas de aluguer de
automóveis sem condutor;
9. A panorâmica da actual situação do
rent-a-car nas Regiões Norte,
Centro e Grande Lisboa, e no País;
10. Criação de um Manual de conduta
da actividade de rent-a-car;
11. A Problemática da Aquisição de
Frotas;
12. A cada vez maior sazonalidade da
Actividade de rent-a-car.
Estas reuniões contaram com a
presença dos seguintes oradores:
João de Sousa Brás - Presidente do
Conselho Director da ARAC; Joaquim
Robalo de Almeida – Secretário- Geral
da ARAC; José da Silva Vice-Presidente
do Conselho Director da ARAC; Carlos
Sousa – Vogal do Conselho Director e
delegado da ARAC na zona Centro;
João Rebelo Martins – Vogal do
Conselho Director e delegado da ARAC
na zona Norte; António Castanheira –
Vogal do Conselho Director da ARAC e
Presidente da Secção de ALP - Aluguer
de Longo Prazo da ARAC
As empresas representadas nestas
reuniões são responsáveis por uma
facturação de cerca de 80% do
Sector.
≥
T
iveram lugar no passado mês
de Maio, sob a égide da
ARAC, duas reuniões das
empresas do sector do Rent-a-Car. A
primeira decorreu no dia 8 de Maio no
Hotel Fátima, em Fátima e contou com
a presença de cerca de 70 empresas
associadas das regiões Norte, Centro e
Grande Lisboa. No dia 28 de Maio foi a
vez da região Sul, tendo a ARAC
realizado a reunião na Região de
Turismo do Algarve em Faro, onde
compareceram cerca de 50 empresas.
Os temas abordados nas Reuniões
ARAC foram os seguintes:
1. O novo Quadro da Fiscalidade
Automóvel em Portugal
a. ISV – Imposto sobre Veículos;
b. IUC – Imposto Único de
Circulação;
c. Situação fiscal do ACD em Portugal e
em Espanha – Exposição
apresentada pela ARAC ao Senhor
Secretário de Estado dos Assuntos
Fiscais;
2. QREN – Incentivos à Indústria de
aluguer de automóveis sem condutor
em regime de curta duração (rent-a-
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ARAC EM NOTÍCIA
Actualidades do sector
Cursos de Formação Profissional
para trabalhadores de empresas de Rent-a-Car
investir na formação profissional
contínua dos trabalhadores ao serviço
das empresas.
Assim, realizaram-se nos meses de
Junho e Julho, na ESHTE – Escola de
Hotelaria e Turismo do Estoril, dois
cursos de formação, um sobre
Atendimento e outro sobre
Organização. O leccionamento destes
cursos foi em horários pós-laboral,
com o objectivo de as acções de
formação não colidirem com a
actividade normal das empresas. A
inscrição e frequência das acções de
formação não tiveram qualquer custo
para as empresas associadas da ARAC.
Lembramos que, nos termos do artº
125º, nº 4 do Código do Trabalho, o
Empregador deve assegurar ao
trabalhador um número mínimo de
horas anuais de formação certificada
de 35 horas. Informamos ainda que em
breve anunciaremos a realização de
Acções de Formação no Algarve,
Aveiro, Coimbra e Porto. Para qualquer
esclarecimento adicional agradecemos
que contactem o Gabinete de
Formação Profissional da ARAC.
≥
V
indo ao encontro das pretensões
dos nossos associados por
diversas vezes manifestadas, é
com prazer que informamos que
conseguiu a ARAC, em colaboração
com o INFTUR - Instituto Nacional de
Formação Turística e a ESHTE – Escola
Superior de Hotelaria e Turismo do
Estoril, a elaboração de vários cursos
destinados ao pessoal a desempenhar
funções nas empresas de aluguer de
automóveis sem condutor.
Preocupados com a urgência da
requalificação dos trabalhadores do
sector, a ARAC apostou na parceria
com o INFTUR, como forma de, a curto
prazo, se conseguir vencer as lacunas
existentes, ao nível das formação,
acrescentando que para manter o nível
de competitividade do Sector, urge
Contra – ordenações de estrada centralizadas
O
Ao contrário do que hoje é prática
comum, em que o agente que
presenciou a infracção é obrigado a
assinar não apenas o auto, mas
também a notificação do interessado,
as novas regras prevêm a separação
entre a participação da infracção e o
auto subsequente, o qual será
assinado por um agente que
representa a entidade fiscalizadora e
que exerce funções junto da estrutura
que passará a emitir os autos e
notificações de forma centralizada.
s infractores ao Código da
Estrada vão passar a receber as
notificações decorrentes da
aplicação das contra-ordenações
através da INCM, S.A. Esta alteração
feita Portaria nº 674/2007, de 5 de
Junho, decorre da centralização de
notificações consequentes à
aplicação de disposições
sancionatórias fixadas pelo Código da
Estrada e advém do estudo de
reformulação do processo de contraordenações de trânsito.
≥
Informação empresarial simplificada
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o Senhor Secretário de Estado dos
Assuntos Fiscais decidiu ainda que o
prazo de entrega da IES nas situações
referentes a empresas que adoptem
um período de tributação diferente do
ano civil será igualmente prorrogado,
passando as sociedades a dispôr de
um prazo adicional de dois meses
relativamente ao prazo de seis meses
previstos na Lei.
≥
P
or Despacho do Senhor
Secretário de Estado dos
Assuntos Fiscais de 20 do
corrente, foi prorrogado até ao
próximo dia 16 de Setembro o prazo de
entrega da Informação Empresarial
Simplificada (IES) referente ao
exercício terminado a 31 de Dezembro
de 2006.
No mesmo Despacho decidiu ainda
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Mercado de trabalho - Flexisegurança
N
o contexto social e político da
actualidade vivemos um
momento muito especial,
envolvidos em circunstâncias,
inegavelmente, difíceis, que conduzem à
necessidade de explorar novas
abordagens de articulação dos dois
pilares fundamentais das nossas
democracias políticas que se resumem,
por um lado, ao crescimento económico,
por outro, a equidade social.
O complexo, mas não irresolúvel,
problema da denominada
“flexisegurança” tem sido objecto de
tomadas de posição de organizações
internacionais ou europeias, bem como,
nacionais, no sentido de definir como se
estabelece a ponte entre a renovação
das políticas de emprego e as políticas
de protecção social e entre ambas e a
alteração dos mecanismos de gestão
dos mercados de trabalho. A superação
da complexidade dos diversos aspectos
envolvidos na flexisegurança talvez só
seja conseguida pelas suas implicações
na economia, na sociedade e no
universo político.
Em linhas gerais, e sempre
discutíveis, porque ainda está em aberto
o debate, a flexisegurança aponta para
um mercado de trabalho mais flexível,
em que sejam pensadas e aplicadas
políticas activas de emprego que apoiem
os trabalhadores no momento de
transição entre empregos e garantam
subsídios de desempregos adequados. É
este o exemplo que nos chega da
Dinamarca com a qual se identifica,
frequentemente, o próprio conceito de
flexisegurança.
Contudo, devido à globalização dos
mercados que, per si, implica uma forte
concorrência internacional, é
manifestamente impraticável defender,
ou, tomar por garantidos, os empregos
existentes, pelo que a própria realidade
nos compele no sentido da
desregulamentação ou de um modelo
que combine flexibilidade e segurança.
Só será possível assumir garantias na
vida activa através de uma consistente
intervenção do Estado e de uma forte
aposta das empresas no potencial
humano, inevitavelmente por via da
formação - postura, aliás sempre
promovida pela ARAC -, abandonando
de vez a visão distorcida de que a
despesa com a formação é um custo e
não um investimento.
Há, contudo, lições do modelo
dinamarquês que devem ser
aproveitadas, nomeadamente as
políticas activas de emprego mais
eficientes, não se podendo, a partir
desta postura, assumir como implícita e
aconselhável a liberalização dos
despedimentos.
Em conclusão, urge a renovação do
modelo actual das relações laborais no
sentido de um novo paradigma que
valorize uma maior adaptabilidade da
economia às realidades sociais e
políticas do nosso país, mas que
observe, também, a defesa dos
mecanismos que edificam a tradição
colectiva de protecção social.
A ARAC continua atenta ao tema da
presente Informação, e voltará a ele
sempre que oportuno, agradecendo,
desde já, os comentários de todos os
que dedicarem os seus conhecimentos e
a sua criatividade à cimentação da ponte
de comunicação, essencial à relação
entre a ARAC e os seus Associados.
Assim, para qualquer esclarecimento
adicional, ou comentários, agradecemos
que contactem o Gabinete dos Assuntos
Laborais da ARAC, o qual se encontra ao
vosso inteiro dispor.
≥
Cartão de cidadão
dos pedidos do cartão de cidadão,
(Portaria n.º 202/2007) o modelo
oficial e exclusivo do cartão de
cidadão para os cidadãos nacionais e
para os beneficiários do estatuto
referido no n.º2 do artigo 3º da Lei n.º
7/2007, de 5 de Fevereiro, (Portaria
n.º 203/2007) o montante das taxas
devidas pela emissão ou substituição
do cartão de cidadão e a sua
validade.
≥
F
oram publicadas no passado
dia 13 de Fevereiro de 2007,
no Diário da Republica, 1ª
Série, n.º31, as Portarias nºs
201/2007, 202/2007 e 203/2007, de 13
de Fevereiro. As referidas Portarias
vieram aprovar (Portaria n.º
201/2007) no período que antecede a
expansão a todo o território nacional,
a localização e as condições de
instalação dos serviços de recepção
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ARAC EM NOT - Confere?ncia:Rent Magazine
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ARAC EM NOTÍCIA
Conferência ARAC
O novo regime
de tributação automóvel
Teve lugar no dia 4 de Julho sob a égide da ARAC, uma
Conferência subordinada ao tema “O Novo Quadro da
Fiscalidade Automóvel em Portugal”, no qual se
abordaram o Imposto sobre Veículos – ISV e o Imposto
Único de Circulação – IUC.
A
RENT
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Conferência teve lugar no Hotel
Altis Parque em Lisboa e contou
com uma assistência de cerca
de 70 pessoas. Os vários oradores
convidados falaram sobre os aspectos
mais relevantes do novo quadro de
fiscalidade automóvel vigente em
Portugal desde o passado dia 1 de
Julho.
Dr. Hélder Pedro (Secretário-Geral
da ACAP) abordou os efeitos na Carga
Fiscal e no Mercado Automóvel,
enquanto o Dr. Augusto Bernardo
(Director do Gabinete EconómicoEstatístico da ANECRA) falou sobre os
riscos desta reforma. O Dr. Manuel
Teixeira Fernandes (ex-Director de
Serviços da DGAIEC, membro do
Grupo de Trabalho da reforma da
tributação automóvel - 2001/2002),
fez uma análise da anterior e actual
fiscalidade automóvel. O Dr. Joaquim
Robalo de Almeida (ARAC), foi o
moderador do debate.
A ARAC concorda com os princípios
gerais da reforma tributária agora
operada, considerando o facto de os
critérios nela adoptados, terem
assentado em vectores estruturantes.
Entendemos no entanto, que na
especialidade existem vários
aspectos com os quais se discorda,
nomeadamente passagem de 40%
para 50%, das taxas de ISV, no caso
dos veículos derivados de ligeiros de
passageiros, por considerar que este
tipo de viaturas constituem
instrumentos de trabalho dos agentes
económicos.
Também no que respeita ao
aumento de 0% para 30% no caso das
pic-up’s 4x4 de 3,5 toneladas de peso
bruto, uma vez que este tipo de
veículos se destinam apenas ou quase
exclusivamente à actividade
produtiva.
O ISV – Imposto sobre Veículos e
ARAC EM NOT - Confere?ncia:Rent Magazine
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IUC – Imposto Único de Circulação.
Estes impostos injustamente
aplicados têm onerado fortemente o
preço das viaturas que são colocadas
em aluguer, o que dificulta a
concorrência nomeadamente com as
empresas espanholas, onde as
viaturas possuem preços mais
acessíveis devido à não aplicabilidade
daqueles impostos ás empresas de
rent-a-car.
A verdade dos factos
São urgentes medidas de
racionalização na fiscalidade do
sector, que o habilitem a concorrer
com o seu concorrente mais directo,
que é o mercado espanhol, se se
quiser evitar que as empresas de
aluguer de curta duração de
automóveis percam os potenciais
clientes a favor das suas congéneres
espanholas, devido à proximidade
geográfica destas e às condições
desfavoráveis de exploração que as
nossas empresas suportam.
É importante e bem vinda a
intenção de desviar do momento da
Compra para a Circulação, os
anunciados 10% do ISV, dado que,
tudo quanto seja desviado para a
circulação não ficará sujeito à dupla
tributação de IVA.
Contudo, o contrário, ou seja, a
manutenção do IVA sobre o ISV, é uma
medida contra todos os princípios,
que continua a ferir profundamente
os interesses do Sector Automóvel e
dos Consumidores em geral. Trata-se
de uma situação injusta que a
Comissão Europeia pretende acabar.
Neste sentido, já recomendou ao
Governo português, no início de
Julho, a alteração do modelo de
tributação automóvel. A ARAC
congratula-se com a recomendação
efectuada pela Comissão Europeia ao
Estado Português (assim como ao
Governo Polaco) para que seja
alterado o modelo de tributação
automóvel que considera contrário ao
Direito Europeu. Caso o Estado
Português não altere a sua legislação
no prazo de dois meses, a Comissão
pode dar início a um processo de
infracção ao Direito Comunitário no
Tribunal de Justiça das Comunidades
Europeias.
Foi também referido que os
pressupostos da Reforma, conduzirão
a um agravamento da nova Carga
Fiscal decorrente da conjugação do
Imposto sobre Veículos (ISV), com o
Imposto Único de Circulação (IUC), a
médio prazo, face aos
correspondentes valores,
decorrentes do Quadro Fiscal, vigente
até 30 de Junho de 2007.
É muita positiva a medida que
atribui um prémio de 500 Euros mais
IVA, aos Veículos Diesel que, uma vez
equipados com filtros de partículas
têm emissões inferiores a 0,005
gr/km.
Relativamente à data de início da
segunda reforma da fiscalidade
automóvel, foi anunciado a sua
antecipação para 1 de Janeiro de 2008
e não em 1 de Julho de 2008, como
inicialmente foi dado a conhecer pelo
Secretário de Estado dos Assuntos
Fiscais, quer sob a forma de nova
redução do peso do ISV e sua
transferência para IUC, quer do
aumento da componente ambiental
de 30% para 60%.
Inverter a tendência
A reforma do Imposto Automóvel
constituirá uma condição necessária,
embora não suficiente (porque,
ligada à débil conjuntura económica
e financeira do País), para inverter a
tendência de grave crise, que se tem
vivido no Comércio Automóvel, sendo
que, em 2006, as vendas de
automóveis quebraram 36%, ou seja,
153.000 veículos vendidos a menos
face ao ano de referência de 2000,
situação que, nos seis primeiros
meses de 2007, regista uma
continuada quebra e indicía uma
preocupante estagnação do
mercado.
Novas regras e procedimentos a
observar pelas Seguradoras na
regularização de processos de
Sinistro Automóvel foram adoptadas,
a partir da entrada em vigor do
Decreto-Lei nº 83/2006, de 3 Maio
que transpôs parcialmente, uma
directiva comunitária, procurando
imprimir maior celeridade na
assunção da sua responsabilidade. A
publicação deste diploma legal veio
Comoeraaguardado,foipublicadonoDiáriodaRepública,ISérie,nº124,comadatade29deJunho,aLeinº
22-A/2007,aqualvemprocederàreformaglobaldatributaçãoautomóvel
RENT
Magazine
Junho
2007
11
ARAC EM NOT - Confere?ncia:Rent Magazine
≥
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ARAC EM NOTÍCIA
Conferência ARAC
Foiintroduzidaacomponenteambientalnosimpostos“dióxidodecarbono”(CO2),aqualvaientrarnabaseda
tributaçãoemsededeISVeIUC–comumpesode30%emJulhode2007ede60%emJaneirode2008.
reconhecer o direito de escolha da
oficina por parte do lesado, ao
consagrar por via legal, o conceito de
perda total e ao criar Códigos de
Conduta para promover o adequado
relacionamento entre Seguradoras,
Reparadores e Consumidores.
Porém, subsistem ainda algumas
dificuldades práticas na sua
aplicação ao Sector Automóvel,
designadamente, as relativas ao
pagamento de indemnização ao
proprietário, à não disponibilização
de veículo de substituição ao lesado
em todas as situações e à
necessidade de intervenção de todos
os agentes económicos nos referidos
Códigos de Conduta.
RENT
Magazine
Junho
2007
12
O que diz a Lei nº 22-A/2007
Como era aguardado foi publicado
no Diário da República, I Série, nº 124,
com a data de 29 de Junho, a Lei n º
22-A/2007, a qual vem proceder à
reforma global da tributação
automóvel, aprovando o Código do
Imposto sobre Veículos e o Código do
Imposto Único de Circulação e
abolindo em simultâneo, o imposto
automóvel, o imposto municipal sobre
veículos, o imposto de circulação e o
imposto de camionagem.
A nova Lei prevê a transferência de
10% do imposto pago à cabeça para o
Imposto Único de Circulação e a
introdução de uma componente
ambiental.
Assim o consumidor irá pagar
menos 10% de Imposto sobre
Veículos, isto é no acto de aquisição,
o que terá um impacto de cerca de
3% no preço final do veículo. Contudo
e porque se trata de uma
transferência do imposto pago no
acto da compra para a fase de
circulação – a quantia paga a menos
à cabeça é depois cobrada no
Imposto Único de Circulação.
Foi introduzida a componente
ambiental nos impostos por um lado.
A componente “dióxido de carbono”
(CO2), a qual entrou na base da
tributação em sede de ISV e IUC –
com um peso de 30% em Julho de
2007 e de 60% em Janeiro de 2008.
Com a introdução desta componente
pretende-se penalizar os veículos
mais poluentes e beneficiar os mais
amigos do ambiente.
Com esta nova legislação
pretende-se incentivar a renovação
do parque automóvel, estabelecendo
ao mesmo tempo as bases de uma
política fiscal automóvel, que tenha
em conta as preocupações
energéticas e ambientais, seguindo
deste modo as recomendações
ditadas pela União Europeia.
No entanto, as grandes diferenças
que encontramos desde o dia 1 de
Julho, basicamente consistem tãosó no deferimento da carga fiscal da
aquisição para a circulação. As
JoaquimRobalodeAlmeida,Secretário-GeraldaARAC,JoãodeSousaBrás,PresidentedoConselhoDirectordaARACeAntónioCastanheira,VogaldoConselho
DirectordaARACePresidentedaSecçãodeALP-AluguerdeLongoPrazodaARAC,presentesnaConferênciadaARAC.
ARAC EM NOT - Confere?ncia:Rent Magazine
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≤
AnovaLeidetributaçãoautomóvel,prevêatransferênciade10%doimpostopagoàcabeçaparaoImpostoÚnicodeCirculaçãoeaintroduçãodeumacomponente
ambiental,oqueteráumimpactodecercade3%nopreçofinaldoveículo.
No que respeita ás emissões de
dióxido de carbono (CO2), existem
tabelas diferenciadas, consoante o
tipo de combustível utilizado:
1- Gasolina;
2- Gasóleo;
3- GPL;
4- Electricidade;
5- Híbridos.
Esta diferenciação tem como
objectivo principal penalizar as
viaturas mais poluentes, tendo em
atenção as preocupações energéticas
e ambientais recomendadas pela
União Europeia. O ISV apresentará
inicialmente duas tabelas, uma vez
que nem todas as viaturas possuem
capacidade de verificação das
emissões de dióxido de carbono
(CO2). Assim vão coexistir:
a) Tabela A – com taxas sobre a
cilindrada e o CO2 aplicável aos
veículos homologados como ligeiros
de passageiros que possam ser
tributados com base nas emissões de
dióxido de carbono; e;
b) Tabela B, com base sobre a
cilindrada, a aplicar aos restantes
veículos até que as respectivas
homologações integrem os valores
das emissões de CO2.
Veículos sujeitos ao ISV:
a) Automóveis ligeiros de
passageiros, considerando-se como
tais os automóveis com peso bruto
até 3.500 Kg e com lotação não
superior a nove lugares, incluindo o
do condutor, que se destinam ao
transporte de pessoas;
b) Automóveis ligeiros de utilização
mista, considerando-se como tais os
automóveis de peso bruto até 3.500Kg
e com lotação não superior a nove
lugares, incluindo o do condutor, que
se destinem ao transporte, alternado
ou simultâneo, de pessoas e carga;
c) Automóveis ligeiros de
mercadorias, considerando-se como
tais os automóveis de peso bruto até
3.500 Kg e com lotação não superior a
nove lugares, que se destinem ao
transporte de carga, de caixa aberta,
fechada ou sem caixa;
d) Automóveis de passageiros com
mais de 3.500 Kg e com lotação não
superior a nove lugares, incluindo o
do condutor;
e) Auto-caravanas, considerandose como tais os automóveis
construídos de modo a incluir um
espaço residencial que contenha,
pelo menos, bancos e mesa, espaço
para dormir, que possa ser convertido
a partir dos bancos, equipamento de
cozinha e instalações para
acondicionamento de víveres;
f) Motociclos, ciclomotores,
triciclos e quadriciclos, tal como
estes veículos são definidos pelo
Código da Estrada;
≥
viaturas adquiridas a partir desta
data já se encontram abrangidos
pelos novos impostos. Assim, a
regra prevê a transferência de 10%
do Imposto Municipal sobre Veículos
para o Imposto Único de Circulação
(IUC), o qual entrou em vigor a partir
desta data. Relativamente ao IUC, os
veículos passarão a ser tributados
em função de duas variáveis:
a) Cilindrada;
b) Emissões de dióxido de
carbono.
A componente ambiental pesa
30% na composição do imposto e
60% a cilindrada, prevendo-se que a
partir de Janeiro de 2008, a
ponderação passe a ser a seguinte:
a) 40% Cilindrada;
b) 60% Emissões de dióxido de
carbono.
RENT
Magazine
Junho
2007
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ACT - ISV:Rent Magazine
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ACTUALIDADE
ISV - Imposto Sobre Veículos
O
RENT
Magazine
Junho
2007
14
novo Imposto Sobre Veículos
(ISV) pretende fazer incidir parte
da carga fiscal sobre a eficiência
ambiental dos automóveis novos,
estimulando a venda de veículos
menos poluentes, que estejam
equipados com sistemas e tecnologias
(como o filtro de partículas) que
contribuam para esse fim.
Com esta solução a carga fiscal não
vai recair só no momento da aquisição
mas durante o período de utilização do
carro. Quer isto dizer que anualmente
terá ainda que ser paga o Imposto
Único de Circulação (IUC), que
teoricamente será a diferença para o
que se deixou de pagar inicialmente
com a transição para o novo ISV.
Nesta fase inicial a “componente
cilindrada” representa 70% do ISV
enquanto a “componente ambiental”
significa 30%, mas este valores
poderão ser alterados para 60/40 em
2008, embora existe uma tendência
clara para que no futuro a
“componente ambiental” seja cada vez
mais representativa.
Quanto ao IUC, que “liquidou” de
uma só vez como o Imposto Municipal
Sobre Veículos (o conhecido selo),
Imposto de Circulação e o Imposto de
Camionagem, terá duas tabelas. Uma
para carros adquiridos até final de
Junho de 2007, que pagaram
anualmente o mesmo que pagavam no
selo automóvel, e uma outra tabela
para os carros vendidos a partir de 1 de
Julho de 2007, e que obrigará ao
pagamento de um imposto na maioria
dos casos bem superior a imposto de
selo.
Numa breve abordagem ao mercado
de AOV e Rent-a-Car recolhemos
diversas opiniões sobre o impacto que
o ISV irá ter nestas duas actividades.
Na actividade de AOV as rendas
mensais poderão sofrer alterações,
como refere Eric Coyac, Director
Financeiro da Arval que sintetizou: “Em
princípio, a redução de 10% do ISV em
relação ao IA será repercutida em 10
anos ao nível do IUC. Tendo em conta
que a duração média dos nossos
contratos fica entre os 3 e os 4 anos, é
de esperar, em média, uma redução do
valor das rendas”.
Já Miguel Ribeiro, Director
Comercial da Masterlease refere que
Ameaças
e oportunidades
Desde o passado dia 1 de Julho, que entrou em vigor o novo
regime de tributação automóvel, onde a componente
ambiental ganha uma maior importância. Que efeitos isso terá
no Aluguer Operacional de Viaturas e no Rent-a-car?
“tudo poderá ficar na mesma se as
marcas de automóveis subirem o preço
base dos veículos”.
Para o mesmo responsável da
Masterlease, continuam “a não haver
verdadeiros incentivos à utilização dos
veículos híbridos”, e faz a seguinte
questão: “Por exemplo, se um Toyota
Prius custar mais 200 ¤ por mês do
que uma carrinha Opel Astra e com a
vantagem de ser diesel face ao motor a
gasolina do Prius, qual é o director
financeiro que muda para mais caro?”.
Na actividade de Rent-a-Car, João
Pedro Oliveira, Director-Geral da Sixt,
refere que “de momento o ISV tem
pouco impacto na nossa actividade,
pois a maioria da frota de 2007 foi
matriculada até final de Junho”.
Porém, para o futuro, o novo ISV
poderá de facto trazer um custo de
aluguer mais alto para o cliente. Neste
aspecto, João Pedro Oliveira,
reconhece isso “acima de tudo pelo
aumento do custo do imposto de
circulação e respectivas provisões para
o mesmo”.
Tal como no AOV, parece também
que no Rent-a-Car ainda não foram
criados os incentivos necessários para
que os automóveis híbridos ganhem
expressão.
”A aquisição de veículos é
influenciada pelas marcas e pelo
mercado de usados. Dado que os
veículos híbridos têm pouca expressão
neste último a sua aquisição passa
mais por acções de
marketing/promoção da empresa”,
refere o responsável da Sixt.
ACT - ISV:Rent Magazine
≥
23/07/07
14:30
Page 16
ACTUALIDADE
ISV - Imposto Sobre Veículos
disponibilização de informação
desta natureza vai ao encontro da
preocupação ambiental de ambas as
partes.
Este “novo” imposto vai de alguma
forma incentivar a aquisição, por
parte das empresas, de veículos
híbridos?
A isenção aplicável aos automóveis
híbridos faz com que, ao nível do
preço, eles se tornem competitivos
face a modelos similares com
tecnologia convencional, embora o
seu preço base superior anule parte
desse efeito.
No entanto, pensamos que uma
maior aceitação destes modelos e
consequente procura irá depender
não apenas do factor preço mas
também de outros factores, como o
aumento do número de modelos
disponíveis, um design mais
apelativo, a percepção de qualidade
geral, a evolução da própria
tecnologia utilizada e nível de
eficiência, entre outros.
Impacto do ISV na actividade de RAC
Paulo Moura,
Director-Geral da Europcar Portugal
16
Defendemos como absolutamente
vital para o sector, a adopção de uma
solução semelhante à Espanhola, em
que, a lei expressamente isenta do
"impuesto sobre determinados
medios de transporte" (um tributo,
diga-se de passagem, de taxa ad
valorem de 13%, bem mais moderado
portanto do que o nosso IA) os
veículos afectos exclusivamente a
actividades de aluguer sem condutor
em regime de curta duração. Só assim
poderemos concorrer de uma forma
mais justa com os nossos congéneres
espanhóis e evitar uma perda efectiva
de negócio na área do turismo para
nós tão importante.
Em 2008 e no futuro a incidência
deste “novo” imposto será cada vez
maior em relação às emissões de CO2
de cada automóvel. Isso trará
mudanças na vossa actividade?
Acreditamos que se irá reflectir
mais na segmento derivados de
passageiros e nas pick-up uma vez
que sofrerão um agravamento no
imposto na ordem dos 50%. Dado que
se tratam de viaturas de trabalho e os
alugueres desses veículos são feitos a
empresas de obras públicas, de
construção e florestais, o preço de
venda mesmo para nós, empresa de
rent-a-car não será competitivo, o que
se vai refectir sem dúvida no preço
que vamos apresentar ao cliente final.
Quanto a mudanças de fundo,
considero que tal não irá acontecer
porque uma empresa como a
Europcar tem que saber estar e, mais
ainda, saber adaptar-se às mudanças
do mercado.
Este “novo” imposto vai de alguma
forma incentivar a aquisição de mais
veículos híbridos para a frota de
rent-a-car?
A Europcar, como líder de
mercado, tem a obrigação de contar
com uma frota diversificada que vá
ao encontro das necessidades dos
nossos clientes. Desde há 2 anos,
que a Europcar integra na sua frota
veículo híbridos. Obviamente que, se
o mercado apontar nesse sentido,
iremos concerteza rever a nossa
oferta introduzindo mais viaturas
‘amigas do ambiente’.
≥
RENT
Magazine
Junho
2007
A entrada em Vigor do novo
Imposto Sobre Veículos, em Julho de
2007, de que forma afecta actividade
de Rent-a-Car?
A Europcar não pode deixar de
concordar com a intenção do
Governo de rever a fiscalidade
automóvel, colocando-a
especialmente ao serviço da
protecção do ambiente.
No entanto, não podemos
concordar com a componente da
fiscalidade automóvel que visa
apenas tributar o consumo do bem
automóvel no acto de aquisição. A
aplicação deste imposto aos veículos
automóveis utilizados, como meios
de exploração pelas empresas de
Rent-a-Car não tem qualquer lógica,
pois a tributação do consumo só deve
incidir sobre o consumo final dos
bens materiais ou serviços.
Ora sendo os veículos automóveis
utilizados pelas empresas de
aluguer de veículos sem condutor
como meios de exploração, fazendo
parte do seu activo imobilizado, não
tem obviamente sentido que sobre
eles incida o IA, especialmente
quando o imposto atinge, como é o
caso do nosso País, valores que
constituem uma parte tão
significativa do preço, indo bem para
além do que seria um mero imposto
sobre o acto de matrícula dos
veículos.
ARAC EM NOT - Aniversa?rio:Rent Magazine
23/07/07
14:26
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ARAC EM NOTÍCIA
≤
ARAC – 32 anos de história viva
Por: Joaquim Robalo de Almeida
Em 2007 a ARAC comemora o seu 32º Aniversário, sendo, em
toda a sua dimensão nacional, a verdadeira expressão da
Indústria Aluguer de veículos sem condutor nas suas várias
vertentes ( Aluguer de Curta Duração-ACD, Aluguer de Longa
Duração- ALD, Aluguer Operacional de Viaturas- AOV e
Aluguer de Veículos de Mercadorias- AVM).
D
esde a sua constituição, que
a ARAC, tem procurado de
uma forma séria e
profissional dar cumprimento ao seu
objectivo primeiro e que é o de prestar
o melhor apoio aos seus Associados. É
uma actividade que sempre se
traduziu pela prestação de serviços de
qualidade e que os vários
Departamentos da ARAC sempre
deram boa conta.
Pelos meios convencionais que, com
a maior celeridade possível
permitiram o contacto com os
Associados, a ARAC proporciona o
conhecimento de tudo quanto se
prende com o Sector, quer sejam
assuntos de grande realce, quer sejam
inovações ou alterações legais, quer
sejam iniciativas ou reacções da
própria Associação, quer sejam
recomendações de procedimentos a
≥
Com as mãos no futuro
adoptar, quer ainda matérias que
constituam notícias de relevo.
As Circulares, o Boletim
Informativo, as Estatísticas, as
Separatas de Informação e a Revista
Rent Magazine, têm sido, a via
previlegiada para toda essa
comunicação e é essa a postura da
ARAC, para que se mantenha com um
cada vez maior índice de interesse dos
Associados por forma a cumprir os
fins a que se destinam de informar e
guardar a memória da vida da
Associação.
Com o evoluir dos tempos, tudo
muda e também a ARAC tem adoptado
novos meios de comunicação, como
por exemplo através do recurso á
informática, estando o seu “site” neste
momento a merecer atenção para a
renovação que se impõe, com o
objectivo de se tornar no meio rápido e
imediato de comunicação e
informação, sendo por isso necessário
que os Associados criem uma
habituação de recurso ao mesmo com
regularidade para que as mensagens
cheguem aos destinatários em tempo
útil.
A comunicação é desde sempre uma
matéria muito importante para a
ARAC, sendo fundamental para
desenvolver e modernizar qualquer
sector de actividade, entendendo esta
Associação a comunicação como um
elo de ligação aos Associados que deve
estar em ligação permanente.
Apesar de toda a panóplia de
Informação expedida pela várias vezes
por semana para os seus Associados,
a ARAC entende que nada fará
diminuir o interesse e as vantagens
dos contactos directos, encontrandose os vários Departamentos da ARAC
cada vez mais preparados e
habilitados para servir e informar
rapidamente, aos quais os Associados
recorrem sem hesitação sempre que
necessitam de apoio.
A ARAC expressa, assim, de forma
evidente, séria e profissional o valor da
sua presença no mundo empresarial,
dando a todos os seus Associados
testemunho do seu trabalho e razões
para que estes depositem nela
confiança e sintam cada vez mais
consciência da razão de serem
Associados da ARAC.
RENT
Magazine
Junho
2007
17
Auto - Ao volante:Auto - Ao volante
≥
23/07/07
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AO VOLANTE
Novas propostas para Rent-a-Car e AOV
Evolução no design
Super equilibrado
Toyota Auris 1.4 D4-D
Renault Mégane Sport dCi
18
≥
RENT
Magazine
Junho
2007
no Auris com os seus
90cv, mas a sua utilização
está melhorada, por via de
uma melhor caixa de
velocidades,
essencialmente mais
precisa e bem
escalonada.
Muitos elogios merece
o comportamento do
Auris, não só pelo eficaz
amortecimento (mesmo
em curvas de maior apoio)
mas também pelo
conforto de rolamento
que proporciona.
O Auris 1.4 D4-D curva
bem, trava bem e
consome pouco, tendo
ainda um preço, nas
diferentes versões, muito
equilibraddo face ao
equipamento e qualidade
que oferece.
Toyota Auris 1.4 D4-D
Cilindrada cc:
4/1.398
Potência Cv/rpm:
90/3.800
Binário Nm/rpm:
190/1.800
Velocidade Km/h:
175
Acel.0-100 km/h seg.:
13,5
Cons.Médio L/100Km:
5,6
Preço (desde)
19.960 Euros
A
pesar da sua
aparência
desportiva, o
Mégane Sport dCi é a
versão, desta gama da
Renault, mais equilibrada
que existe.
Desenvolvida pela
Renault Sport
Technologies, este modelo
destina-se a quem gosta de
conduzir, mas ao mesmo
tempo tem preocupações
com o custo diário de
utilização.
A grande alma deste
Mégane é o seu motor de
2.0 litros turbodiesel de 175
cv que dispõe ainda de um
binário de 360 Nm às 2 000
rpm, apresentando uma
curva de utilização próximo
da de um motor a gasolina.
A resposta do motor ao
acelerador é boa (a
cartografia do comando do
pedal do acelerador foi
alterada para optimizar o
tempo de resposta),
proporcionando uma
grande vivacidade na
condução, embora também
se possa disfrutar de
alguma suavidade quando
se pretende ritmos mais
calmos.
Outro forte predicado
deste automóvel é o
“chassis Cup”, que foi
desenvolvido pela Renault
Sport Technologies. Toda a
afinação da suspensão (com
ESP 100% desligável) foi
feita para proprocionar um
maior prazer de condução,
mas a vantagem do Mégane
Sport é o seu equilíbrio
global, seja a curvar ou não,
mantendo sempre bons
níveis de conforto.
A direcção é
suficientemente
informativa para um
desportivo deste género,
enquanto a travagem (da
Brembo) também está em
bom nível.
≥
S
e olharmos para
o antigo Corolla
e para o novo
Auris, rapidamente se
percebe onde a Toyota
mais apostou. O design do
novo segmento C da
marca nipónica é
francamente mais
interessante, embora não
seja deslumbrante, mas
está muito orientado para
o consumidor europeu.
No interior também se
evoluiu no design, com
formas mais redondas e
funcionais, mas alguns
materiais (da parte
superior do tablier)
parecem não ter evoluído.
A posição de condução é
agora bem melhor no
Auris do que era no
anterior Corolla,
enquanto em matéria de
conforto não existem
reparos a fazer, mesmo
para os passageiros dos
lugares traseiros.
O motor de 1.4 litros
D4-D, que já era um
autêntico sucesso no
Corolla, mantém-se agora
Renault Mégane S. dCi
Cilindrada cc:
4/1.998
Potência Cv/rpm:
175/3.750
Binário Nm/rpm:
360/2.000
Velocidade Km/h:
197
Acel.0-100 km/h seg.:
8,3
Cons.Médio L/100Km:
6,5
Preço (desde)
36.150 Euros
Auto - Ao volante:Auto - Ao volante
23/07/07
14:26
Page 19
≤
Aquele botão
Captar atenções
Opel Astra 1.9 CDTi
Chevrolet Captiva 2.0 VCDi
A direcção é precisa, tal
como a caixa de
velocidades, enquanto o
motor também é muito bom.
Em termos de utilização os
150 cv do motor 1.9 CDTi
estão sempre presentes,
mas parece que ganham
outra atitude quando se
carrega no botão “sport”
situado no tablier.
Com esse gesto, que
activa o chassis IDS Plus,
um sistema que gere o
controlo electrónico de
amortecimento, o controlo
de estabilidade, o controlo
de tracção e o controlo de
travagem, o Astra torna-se
mais desportivo, preciso e
mais emocionante de
conduzir, parecendo que
estamos em presença de
outro carro. Fantástico.
≥
Opel Astra 1.9 CDTi
Cilindrada cc:
4/1.910
Potência Cv/rpm:
150/4.000
Binário Nm/rpm:
320/2.000
Velocidade Km/h:
208
Acel.0-100 km/h seg.:
8,8
Cons.Médio L/100Km:
5,8
Preço (desde)
32.049 Euros
R
apidamente a
gama Chevrolet
cresceu, não só
em quantidade mas em
qualidade e diversidade.
Adaptando-se aos tempos
modernos do mercado
automóvel europeu, a
Chevrolet tem no Captiva
um SUV mas com
aparência de todo-oterreno a julgar pelas
suas dimensões e pela
elevada posição de
condução.
O interior é espaçoso,
aparentemente bem
construído, mas um pouco
espartano, possuindo um
design demasiado banal.
Para uma veículo com
estas características o
conforto de rolamento
está em bom plano, mas
em termos acústicos deixa
um pouco a desejar,
nomeadamente quando o
motor sobe aos regimes
mais altos.
Comportando-se como
um jipe em estrada, o
Captiva tem muita
tendência a alargar as
trajectórias, uma situação
que assume mais
presença devido à lentidão
da direcção (pouco
directa).
Nesta versão com caixa
automática, por sinal
pouco adaptada às
características do motor
2.0 litros de 150 cv e ao
peso do conjunto, os
consumos parecem ser
um pouco altos.
Em utilização fora de
estrada, o Captiva não
desilude. Mas com a caixa
automática exige um
pouco mais de atenção em
determinadas situações.
Muito interessante é o
preço, tendo até em conta
o bom nível de
equipamentos disponível
de série.
≥
O
Opel Astra foi
ligeiramente
retocado no mais
recente “model year”, que
lhe trouxe pequenas
evoluções de pormenor ao
nível das ópticas e de
outros itens exteriores.
Consensual do ponto de
vista estético e de
aparência tipicamente
familiar, apesar de umas
jantes especiais de
desenho mais desportivo,
o Opel Astra também no
interior, não revela
grandes novidades.
A posição de condução é
um ponto menos positivo
do carro acima de tudo
pelo desenho do banco,
mas quanto aos restantes
elementos do interior não
existem reparos.
Boa qualidade de
construção e bons
materiais, muito
equipamento (incluindo o
de segurança) e alguma
sobriedade no estilo, são
alguns dos factores
determinantes no interior
do Opel Astra.
Chevrolet Captiva 2.0 VCDi
Cilindrada cc:
4/1.991
Potência Cv/rpm:
150/4.000
Binário Nm/rpm:
320/2.000
Velocidade Km/h:
180
Acel.0-100 km/h seg.:
12,2
Cons.Médio L/100Km:
8,1
Preço (desde)
32.950 Euros
RENT
Magazine
Junho
2007
19
Auto - Ao volante:Auto - Ao volante
≥
23/07/07
14:26
Page 20
AO VOLANTE
Novas propostas para Rent-a-Car e AOV
Força da imagem
Basta confiar
Suzuki SX4 1.6 DDiS
Kia Cee´d 1.6 CRDI
20
≥
RENT
Magazine
Junho
2007
ao campo por se sentir
muito à vontade em alguns
estradões de terra (por ter
maior altura ao solo que
um tradicional segmento B
e C, mas também por ter
uma grande largura de
vias).
Equipado com pneus 205
em jante de 16”, que muito
contribuem (juntamente
com as jantes especiais)
para o seu aspecto
exterior, o SX4 acaba por
ficar um pouco limitado em
termos de prestações.
A caixa de velocidades
podia ser um pouco mais
precisa e os pedais mais
macios, mas em outros
parâmetros (como a
travagem e a direcção) o
pequeno Suzuki não
merece reparo.
Suzuki SX4 1.6 DDiS
Cilindrada cc:
4/1.560
Potência Cv/rpm:
90/4.000
Binário Nm/rpm:
215/1.750
Velocidade Km/h:
175
Acel.0-100 km/h seg.:
12,2
Cons.Médio L/100Km:
6,4
Preço (desde)
21.245 Euros
S
e nos interiores
este Kia não traz
uma grande
evolução face ao passado,
apesar da melhoria da
qualidade de construção e
da incorporação de algum
equipamento original de
série no nível EX (o caso de
uma entrada USB), já por
fora a estética do Cee´d é
largamente consensual
para o gosto europeu,
devido essencialmente ao
equilíbrio das suas linhas.
O interior é muito
espaçoso, ergonómico e
funcional, mesmo para o
condutor que tem à sua
disposição diversas
regulações para se sentir
confortável ao volante.
Muito agradável em
termos de utilização
quotidiana, o Ceed´d
possui nesta versão um
interessante motor de 1.6
litros com 115 cv de
potência e um binário de
255 Nm às 1.900 rpm.
Trata-se de um propulsor
bastante “vivo”, como se
prova pelos 10,4 segundos
que faz dos 0 aos 100
Km/h, ajudado por uma
caixa de cinco velocidades
bastante suave e bem
escalonada.
A atitude do Cee´d
perante a estrada está de
acordo com as exigências
de um veículo familiar
deste segmento, com a
suspensão a proporcionar
o necessário conforto de
rolamento, mesmo em
estrada sinuosas e de mau
piso, sem adornar
demasiado.
O excelente preço e os
sete anos de garantia, dão
a este Kia (o primeiro a ser
desenhado e construído
integralmente na Europa)
importantes argumentos à
sua aquisição. Basta
confiar na marca.
≥
I
nicialmente sem
o argumento
diesel, o Suzuki
SX4 também já está
disponível com um
moderno motor commonrail de 1.6 litros DDiS e 90
cv.
Trata-se do motor ideal
para este pequeno carro
japonês, capaz de
proporcionar ao seu
condutor bons
desempenhos dinâmicos
com consumos comedidos.
Motivando muitos
olhares por via do seu
aspecto exterior,
assemelhando-se a um
pequeno SUV, o interior do
SX4 é suficientemente
espaçoso, nomeadamente
nos lugares dianteiros,
merecendo nota muito
positiva em matéria de
conforto.
Trata-se acima de tudo
de um automóvel fácil de
conduzir, prático e
suficientemente dinâmico,
que se adapta muito bem
ao trânsito citadino, mas
também a uma escapada
Kia Cee´d 1.6 CRDI
Cilindrada cc:
4/1.582
Potência Cv/rpm:
115/4.000
Binário Nm/rpm:
255/1.900
Velocidade Km/h:
188
Acel.0-100 km/h seg.:
10,4
Cons.Médio L/100Km:
5,4
Preço (desde)
23.500 Euros
Auto - Ao volante:Auto - Ao volante
23/07/07
14:26
Page 21
≤
Quase tudo eléctrico
Bom companheiro
Lexus RX 400h
Hyundai Tucson 4x4
propulsão deste carro, e
que são muito utéis, por
exemplo, em circuito
urbano, onde os consumos
são baixos.
Direcção, ar
condicionado, acelerador,
travões e a tracção integral
E-Four são operados
electricamente, reflectindose tudo isto no desempenho
energético deste
automóvel.
Em muitos situações de
trânsito (arranque,
descidas, etc) são os
motores eléctricos que
levam este SUV, o que evita
o consumo de combustível
(logo não existe poluição) e
praticamente não emite
ruído a deslocar-se. Sem
dúvida uma excelente
experiência de condução.
≥
Lexus RX 400h
Cilindrada cc:
V6/3.311
Potência Cv/rpm:
272/5.600
Binário Nm/rpm:
288/4.400
Velocidade Km/h:
200
Acel.0-100 km/h seg.:
7,6
Cons.Médio L/100Km:
8,4
Preço (desde)
70.670 Euros
N
o já concorrido
segmento dos
SUV compactos,
o Hyundai Tucson CRDi
4x4 possui interessantes
argumentos face à sua
concorrência. Trata-se
acima de tudo de um SUV
muito prático de “usar”,
tornando-se num bom
companheiro do dia-a-dia,
até porque as suas
dimensões não o limitam
muito no trânsito citadino.
Espaçoso no seu
interior, esperava-se um
pouco mais da capacidade
da mala (apenas 325
litros), até porque se trata
de um excelente
automóvel para umas
“escapadinhas” de fimde-semana.
As suas performances
em estrada são boas, mas
os consumos sobem um
pouco quando o motor
roda muito tempo em
rotações mais altas.
Os 140 cv do motor de
2.0 litros e o excelente
binário de 305 Nm logo às
1.800 rotações, ajudados
por uma bem escalonada
caixa de velocidades,
garantem a este 4x4,
juntamente com a boa
afinação da suspensão,
aptidões fora de estrada
(em estradas de terra
mesmo de mau piso e
sinuosas) muito honestas.
A direcção deveria ser
um pouco mais directa e o
que merece mais reparo
ainda são os travões, pela
lentidão de reacção à
travagem, obrigando a
mais força no pedal.
A versatilidade de
utilização acaba por ser o
grande argumento do
Hyundai, nomeadamente
para quem tem de
enfrentar as degradadas
estradas secundárias
diariamente.
≥
O
primeiro SUV
híbrido de altas
performances do
mundo é um automóvel de
eleição. A sua tecnologia é
um desafio constante ao
condutor, deixando de lado
alguns preconceitos de que
um hídrido é um automóvel
lento e pouco cativante de
conduzir.
O RX 400h é exactamente
o contrário, pois conta não
só com um potente motor
V6 a gasolina de 3.3 litros e
272 cv de potência, que por
vezes nos faz esquecer que
é um híbrido, como recorre
a um eficaz sistema de
tracção intregal que
basicamente lhe permite
enfrentar qualquer tipo de
estrada, incluindo as de
terra.
Como híbrido que é o RX
400h recorre a muitos
componentes eléctricos,
para além, obviamente dos
dois motores eléctricos
(dianteiro com 123 kW às
4500 rpm e o traseiro com
50 kW das 4610 às 5120
rpm), que ajudam na
Hyundai Tucson 4x4
Cilindrada cc:
4/1.991
Potência Cv/rpm:
140/4.000
Binário Nm/rpm:
305/1.800
Velocidade Km/h:
177
Acel.0-100 km/h seg.:
12
Cons.Médio L/100Km:
7,3
Preço (desde)
38.230 Euros
RENT
Magazine
Junho
2007
21
Noticias:Rent Magazine
≥
24/07/07
12:46
Page 22
NOTÍCIAS
Actualidades do Rent-a-Car e Gestão de Frotas
EuropAssistancePortugalreforçaequipacomercial
A Europ Assistance Portugal reforçou recentemente a sua equipa comercial com a entrada de
Nuno Sobral como Director Comercial de Canais Tradicionais e de Tiago Cabral como Director
Comercial de Novos Canais.
Os dois novos profissionais reforçam a estrutura da Europ Assistance, contribuindo para manter
a política da empresa de inovar constantemente no sector da assistência e permitir a especialização
da Companhia face a um mercado cada vez mais exigente.
Nuno Sobral, que possui uma grande experiência do negócio automóvel, é licenciado em
Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico e detém um MBA da Universidade Católica
Portuguesa.
Tiago Cabral que esteve ligado à banca e às telecomunicações, é licenciado em Economia pela
Universidade Católica Portuguesa, com MBA da Universidade Nova de Lisboa e com formação
complementar em Auditoria de Qualidade, E-business e Service Product Management.
Acordo
TomTom/Vodafone
A TomTom e Vodafone UK
estabeleceram uma parceria para
introduzir no Reino Unido o sistema
mais avançado de informação de
trânsito. Este acordo exclusivo levará
a que a tecnologia patenteada da
TomTom utilize informação da rede
da Vodafone UK para disponibilizar
informação precisa e em tempo real
sobre a velocidade e a direcção de
todos os carros em viagem nas
principais estradas do Reino Unido.
Consequentemente, os utilizadores da
TomTom terão um melhor
conhecimento da situação de trânsito
exacta e poderão planear e mudar a
sua rota instantaneamente para evitar
congestionamentos. Esta solução vai
estar também disponível para as
autoridades e empresas que podem
utilizar esta tecnologia para
implementar medidas dinâmicas de
controlo de trânsito e para melhorar a
sua gestão de frotas. O objectivo da
TomTom é cobrir 50% dos países
europeus que comercializam os
equipamentos TomTom até ao final de
2008. Os detalhes sobre este serviço
serão revelados aquando do seu
lançamento, previsto para o primeiro
semestre de 2008.
RENT
Magazine
Junho
2007
22
Mercedes-Benz
premiadapela
J.D.Power
Com três medalhas de ouro
atribuídas pela qualidade dos seus
produtos nos respectivos
segmento de mercado, a
Mercedes-Benz assume-se como
a marca premium com maior
número de prémios conquistados no Estudo efectuado pela J.D. Power and
Associates. No ranking geral, a Mercedes-Benz ficou classificada na 5ª posição,
alcançando qualificações de topo nos índices de qualidade de produção. Estes
resultados são o reflexo da iniciativa lançada pela marca que visa alcançar os
mais elevados índices de satisfação de clientes e de qualidade de produto na
indústria automóvel. O prémio “J.D. Power Award” de ouro foi atribuído este ano
aos modelos Mercedes-Benz Classe E, Classe S e Classe SL, que foram
considerados veículos de qualidade superior nos seus respectivos segmentos de
mercado.
SaliturabrenovoespaçonaGuarda
A Salitur, empresa de Aveiro
que opera no sector de rent-acar, com forte representação na
região centro do país, abriu no
passado dia 1 de Junho um novo
espaço de atendimento ao
público na Guarda. José Manuel
Reigado e Marta Santos são os
responsáveis da Salitur na
Guarda, que têm como desafio a
conquista da simpatia dos
clientes e como compromisso a
total disponibilidade na
resolução dos problemas daqueles que procuram no aluguer de curta duração a
resolução para as suas necessidades de transporte.
“Tendo em conta as exigências dos nossos Clientes quer na forma do
atendimento, quer no aspecto geral do Balcão, que hoje, mais do que nunca é um
factor muito importante, temos em crer que esta mudança vai ser muito positiva
tanto para a Salitur como para os nossos Clientes, em especial no que diz
respeito ao estacionamento das viaturas, pois esta questão estava tornar-se num
problema sistemático”, afirma Isabel Cardoso Administradora da Salitur.
Noticias:Rent Magazine
24/07/07
12:54
Page 23
≤
RECTIFICAÇÃOANUÁRIOARAC2007
Devido a uma lamentável troca de imagens, a fotografia
publicada no artigo da página 26 do Anuário ARAC 2007,
não está correcta. Assim, voltamos nesta edição da Rent
Magazine a publicar o referido artigo (página 27), desta
vez com a foto correcta. O nosso pedido de desculpa às
empresas visadas.
Na listagem das empresas associadas da ARAC, os
dados da empresa Rentilusa estão incorrectos. A morada
e os contactos correctos são:
Avª Marechal Gomes da costa, nº 21 D, 1800-255 Lisboa
Telefone: 21 836 51 00
Fax: 21 836 51 49
Website: www.rentilusa.pt
e-mail: [email protected]
Contacto Comercial: Dr. António Abreu
Petróleo
pormaisde40anos
As reservas mundiais de petróleo e gás
permaneceram estáveis em 2006, com o
ratio das reservas para produção acima
dos 40 anos para o petróleo e 60 anos
para o gás. De acordo com Peter Davies, Chief Economist
da BP, considerando os níveis de procura de produtos
petrolíferos a nível mundial, o esgotamento das jazidas
desta matéria-prima a nível mundial não terá início nas
próximas décadas. Peter Davies apresentou recentemente
em Portugal o Statistical Review of World Enervy 2007, o
relatório da BP sobre o panorama energético mundial.
Apesar de um pequeno declínio em 2006, as reservas de
petróleo estão ainda 15% acima dos valores verificados há
uma década, com 1.208 mil milhões de barris.
ProdutoinovadordaFleetdata
A GE Fleet Services Portugal e o
Millennium BCP Renting são
pioneiros na utilização da plataforma
1link - Service Network em Portugal,
um produto inovador apresentado
recentemente ao mercado português
pela FleetData. A 1link - Service
Network é a nova fórmula para a
gestão da manutenção e reparação de
frotas automóveis, que permite
agilizar as intervenções e reduzir os
gastos, através de uma plataforma de
comunicação electrónica para os
fornecedores e utilizadores de
serviços da área automóvel. Este
produto dá ainda acesso imediato a
várias opções e serviços.
O contrato assinado entre estas
duas entidades e a FleetData
demonstra a tendência de utilização
desta plataforma on-line por toda a
Europa. Recentemente, foram
também fechados contratos fora do
mercado nacional, nomeadamente
com a ING Car Lease em Espanha e
com a ALD Automotive em França.
A GE Fleet Services, a segunda
maior gestora de frota a operar em
Portugal, passa agora a gerir as suas
mais de 26.000 viaturas através desta
nova plataforma. Paulo Pragana,
Director de Operações da GE Fleet
Services, apresenta os benefícios da
1link para a sua frota: “A plataforma
InterRentregistamaisde
400reservasmensais
A InterRent, a primeira empresa lowcost no aluguer de automóveis em
Portugal apresenta, nos primeiros 6
meses de actividade, um crescimento de
186%, registando mais de 400 reservas por mês. Estes números,
segundo a empresa, vêm confirmar o sucesso previsto, cumprindo
sempre a sua promessa de valor: oferecer um valor de aluguer mínimo
de 6,99¤, por dia, até um máximo de 29,99¤, por dia. Iniciando a
actividade com a abertura de 2 balcões junto das principais estações de
caminho-de-ferro – Santa Apolónia e Campanhã -, a interRent abriu no
mês de Maio um terceiro balcão, desta feita em Faro. Esta terceira
operação da low-cost vai exigir um aumento da frota, passando das 50
viaturas iniciais para as 115 viaturas. Recorde-se que a interRent prevê
ter uma frota pico de 200 viaturas que corresponde a um investimento
de 300 mil Euros.
1Link permite uma redução
substancial do número e duração das
chamadas telefónicas,
consubstanciando-se em ganhos
gerais de eficiência e controlo da
manutenção que é essencial para o
nosso negócio. O facto de passarmos a
trabalhar numa plataforma virtual,
permite-nos o controlo total de preços
e tempos das intervenções, assim
como o fecho do ciclo entre a
requisição de manutenção e a emissão
da factura do fornecedor e o respectivo
processamento e pagamento.”
InosatcomliderançaIbérica
De acordo com a sua política de expansão, a
Inosat abriu mais um escritório em Portugal,
mais concretamente na região da Covilhã. Esta
abertura é considerada pela empresa como o
espelho da sua liderança de mercado a nível
ibérico. A abertura na Beira Interior do terceiro
escritório da Inosat em Portugal cumpre a visão
e a vontade da empresa em estar presente nos
principais centros de desenvolvimento
tecnológico nacionais.
A localização privilegiada da Covilhã
permitirá à Inosat uma maior proximidade e
facilidade de acesso ao mercado espanhol.
“Este escritório possibilitará à nossa força de
vendas e de apoio pós-venda estar mais perto
dos nossos clientes”, referiu Tiago Madeira.
RENT
Magazine
Junho
2007
23
Noticias:Rent Magazine
≥
23/07/07
21:22
Page 24
NOTÍCIAS
Actualidades do Rent-a-Car e Gestão de Frotas
CrisóstomoTeixeira
assumepresidênciadoIMTT
Crisóstomo Teixeira foi nomeado pelo
Governo para assumir a presidência do
Conselho Directivo do Instituto da
Mobilidade e dos Transportes Terrestres
(IMTT). Esta decisão já era esperada face ao
papel de coordenação que desempenhou
na elaboração da Lei orgânica e dos
estatutos do novo instituto. Crisóstomo
Teixeira integrava actualmente o Gabinete
do Ministério das Obras Públicas,
Transportes e Comunicações.
FleetDataprossegueestratégia
deinternacionalização
A FleetData, empresa especializada em soluções de Market Intelligence
para o sector automóvel europeu, acaba de formalizar a aquisição de uma
empresa na Alemanha, a epyx - GmbH Alemanha.
Com uma carteira de clientes de relevo neste mercado, como é o caso da
Continental, Alphabet e Bridgestone, o objectivo da FleetData com esta
aquisição é o de desenvolver a sua actividade e presença neste país, passando
assim a disponibilizar a plataforma de comércio electrónico 1link-Service
Network em três países.
A entrada da FleetData na Alemanha constitui um passo importante na
estratégia traçada pelos responsáveis da empresa, que assenta na
internacionalização do negócio, iniciando assim a sua entrada na Europa
Central, depois da consolidação da sua presença na Europa do Sul, onde iniciou
a sua actividade em Portugal em 2004, em Espanha em 2005 e em Itália em
2006. A FleetData conta ainda este ano entrar em outro grande mercado
europeu, continuando assim a sua estratégia de expansão.
Europcar
commais
lojas
A Europcar passou recentemente a
estar presente, de forma directa, em
todo o território nacional ao assegurar
a cobertura dos distritos de Aveiro,
Viseu e Guarda.
Esta presença resulta da não
renovação de contrato de Franchising
com a Salitur, passando a Europcar a
actuar directamente nestas regiões.
“A alargada presença a nível nacional
é determinante para segmentos de
mercado como as seguradoras, as
gestoras de frotas ou as empresas de
assistência. Desta forma, a Europcar
passa a garantir a mesma qualidade
de serviço e diversidade de frota.”,
assegura Paulo Moura, DirectorGeral da Europcar Portugal. “Para nós
é muito importante que os clientes
não sintam diferenças ao entrar numa
loja Europcar, seja em Aveiro, Lisboa
ou Faro e que tenham à sua
disposição a mesma qualidade e o
mesmo portfolio de serviços.”
Desde o passado mês de Abril, a
Europcar, passou a estar presente na
Região Centro/Norte, com mais sete
novas lojas: Coimbra, Figueira da Foz,
Aveiro, Viseu, Seia, Guarda e Santa
Maria da Feira.
InclusãodoIAnovalortributáveldasoperaçõessujeitasaIVA
RENT
Magazine
Junho
2007
24
Num comunicado da autoria do
Ministério das Finanças e da
Administração Pública, datado de
13.07.07, em que o Estado
Português vem esclarecer,
resumidamente, que:
Deve ser o Tribunal de Justiça e
não a Comissão Europeia a
declarar que um Estado-Membro
não cumpriu as obrigações que lhe
incumbem por força do Direito
Comunitário, não existindo
actualmente qualquer processo
judicial relativo à inclusão do montante
do Imposto Automóvel nacional no valor
das operações tributáveis sujeitas a IVA.
O Governo afirma também que, em
sede própria responderá à Comissão
Europeia, defendendo a sua convicção
acerca da legalidade e regularidade do
regime aplicado em Portugal há mais de
20 anos, e nunca antes questionado pela
Comissão. A solução adoptada em
Portugal, que tinha já tradução na
versão originária do Código do IVA, é
uma reprodução fiel da disposição do
artigo 78.º da Directiva IVA, a qual
estabelece que o valor tributável
inclui os impostos, direitos
aduaneiros, taxas e demais
encargos, com excepção do próprio
IVA. O acórdão do Tribunal das
Comunidades Europeias que, a
pedido de um tribunal dinamarquês
interpretou as normas do direito
comunitário em matéria de IVA,
limitou-se a declarar que, em face
da natureza que revestia o imposto
dinamarquês incidente sobre a
matrícula automóvel, o mesmo não
podia ser objecto de inclusão no valor
tributável do IVA. Em suma, entende o
Governo que não se verifica qualquer
ilegalidade na cobrança do IVA, em
atenção à natureza do Imposto
Automóvel, pelo que não haverá lugar à
respectiva devolução.
Noticias:Rent Magazine
23/07/07
21:22
Page 25
≤
8anosdeArvalemPortugal
Fez recentemente 8 anos que a Arval, empresa do Grupo BNP Paribas
que se dedica ao aluguer operacional de viaturas e gestão de frota
automóvel, entrou no mercado português. Desde 1999, que a Arval gere
frotas de grande e média dimensão, apostando na personalização dos
seus serviços, com soluções adaptadas à dimensão e cultura de cada
empresa.
Segundo Óscar Mendes, Director Comercial da Arval Portugal “desde o
primeiro momento que a Arval procurou seguir o compromisso de manter
o rigor, a ética e o sentido de responsabilidade, tendo como prioritários
dois objectivos: optimizar os custos relativos à vida dos veículos e
simplificar a sua utilização, acompanhando os condutores na realização
das várias operações ou resolução de situações menos agradáveis”.
Ao fim de oito anos, a Arval está entre as primeiras empresas de AOV
no mercado nacional, com um crescimento contínuo e sustentado. Em
2006, a Arval teve uma facturação bruta na ordem dos 55 milhões de
euros, o que se traduziu num crescimento de 25%. “O desafio é que os
próximos anos continuem a ser pautados pela qualidade e inovação,
baseados na criatividade e nas melhores soluções”, acrescenta Óscar
Mendes.
Sectorautomóvel
reforçarepresentatividade
A ACAP – Associação do Comércio Automóvel de Portugal e
a AIMA – Associação dos Industriais de Automóveis,
aprovaram em Junho passado, a sua integração numa única
estrutura associativa, que se designará ACAP – ASSOCIAÇÃO
AUTOMÓVEL DE PORTUGAL. Esta iniciativa vem reforçar o
associativismo no Sector Automóvel e representa um
importante passo para a diminuição do número excessivo de
associações empresariais no nosso país.
O Presidente da ACAP é José Ramos, Vice-Presidente da
Toyota Caetano Portugal, SA, e o Secretário-Geral, Hélder
Barata Pedro.
A nova estrutura associativa manterá a sede na Av. Torre de
Belém, nº 29, em Lisboa.
O PESO DO SECTOR
AUTOMÓVEL EM
PORTUGAL
O sector automóvel é
considerado um
barómetro da economia
nacional pela
importância dos seus
indicadores:
• Volume de negócios no sector automóvel: 23.000 milhões de
euros
• Empresas do sector automóvel: 26.000 pontos de trabalho
• Emprego no sector automóvel: 136.000 postos de trabalho
• Emprego no sector automóvel representa 2,7% do emprego
total
• Exportações do sector automóvel representam 20% do total
das exportações de produtos em Portugal
• Receitas fiscais geradas pelo sector automóvel representam
4% do PIB (6.000 milhões de euros)
ApresentaçãodoLivro
“MCoutinho50anos”
O Grupo MCoutinho
promoveu ontem a
apresentação do livro
do seu Cinquentenário
no Salão Nobre do
Centro de Congressos
da Alfândega, no
Porto. A apresentação
do livro “MCoutinho 50
anos”, prefaciado pelo Professor Marcelo Rebelo de
Sousa, foi o culminar de um amplo programa de
actividades, desenvolvidas ao longo do último ano e que
assinalaram esta efeméride. O Livro é um exercício de
sistematização da história do Grupo e da sua evolução –
das dificuldades e das adversidades que o Grupo e o seu
Fundador enfrentaram ao longo de 5 décadas, mas
também dos seus sucessos e vitórias. Esta iniciativa
contou com a participação de cerca de 200
personalidades, entre representantes dos meios
empresariais e políticos, parceiros de negócio e clientes
do Grupo.
Na intervenção realizada, Manuel Moreira Coutinho,
fundador do Grupo, recordou os 50 anos «vividos com
muito trabalho, intensidade, paixão e também muitas
alegrias», evocando o contraste das actuais circunstâncias
económicas e sociais do País, quando comparadas com a
realidade de 1956. O Fundador referiu ainda que «todas
estas alterações foram sentidas no negócio, criaram
dificuldades que fomos superando, suscitando
oportunidades que soubemos aproveitar e, atrevo-me a
afirmá-lo, em alguns casos conseguimos antecipar.»
RENT
Magazine
Junho
2007
25
EMP - Salitur:Rent Magazine
≥
23/07/07
14:37
Page 26
EMPRESA
Salitur recebe Certificado de Qualidade
Uma marca de referência nacional
RENT
Magazine
Junho
2007
26
ASalituréumaempresaqueoperanosectorderenta-cardesde1988eéa1ªempresademarcanacionala
receberacertificaçãodeQualidadenaGestão.“Éo
reconhecimentopor20anosdeempenho,dedicaçãoe
muitotrabalho”,dizIsabelCardoso
A Salitur - Aluguer e Comércio de Automóveis, S.A, recebeu
da SGS ICS, líder mundial em serviços de Certificação, o
Certificado da Qualidade de acordo com a norma NP EN ISO
9001:2000 reconhecida internacionalmente. Desta forma, a
Salitur torna-se a primeira empresa de marca nacional
certificada no sector.
Luz; conseguimos passar das
potencialidades de uma região, para
as suas efectivas realidades».
Também o secretário-geral da
ARAC, Robalo de Almeida, destacou o
papel dinamizador no sector de renta-car da Salitur, que neste momento
«é uma marca de referência nacional,
reunindo, para tal, quatro condições
essenciais ao seu sucesso: uma
liderança forte, atenção às
necessidades do mercado, criação de
uma marca própria e constante
assistência e acompanhamento do
cliente».
O representante do Organismo
Certificador, a SGS ICS, Paulo Gomes,
entregou o Certificado à
administradora da Salitur Isabel
Cardoso e reconheceu “o forte
empenho de toda a equipa como
fundamental para o manifesto sucesso
do seu Sistema de Gestão da
Qualidade”.
Presentes estiveram, também
vereadores da Câmara Municipal de
Aveiro, representantes das Autarquias
onde a Salitur marca presença,
Clientes, Fornecedores, Agentes,
Parceiros, Amigos e Funcionários da
Salitur.
No intuito de garantir uma maior
qualidade nos serviços que presta e
consequentemente a satisfação dos
seus Clientes, a Salitur que tem como
missão a prestação de produtos que
apoiam a mobilidade de pessoas e
materiais, bem como a prestação de
pequenos serviços de reparação,
pintura e chaparia, consolida assim
uma melhoria contínua na prestação
dos seus serviços.
A norma ISO 9001:2000 (Sistemas de
Gestão da Qualidade) é um garante da
melhoria contínua dos processos da
organização, auxiliando a empresa a
responder de uma forma mais eficaz e
transparente às exigências que lhe são
colocadas. Para além destas
vantagens, são ainda reconhecidos
ganhos na optimização dos
investimentos, na valorização da
empresa e no aumento da confiança
dos investidores.
≥
A
cerimónia de entrega oficial
decorreu em ambiente de festa
na sede da SALITUR em Aveiro
no dia 20 de Junho e contou com a
presença de algumas individualidades,
tais como o presidente da Câmara
Municipal de Aveiro, Élio Maia, e do
presidente da Região de Turismo Rota
Luz, Pedro Silva.
Isabel Cardoso, administradora da
Salitur, abriu a cerimónia,
enfatizando, no seu discurso, que a
certificação marca “mais uma etapa
na vida da Salitur; sabemos que
temos novas responsabilidades e
novos desafios e acreditamos que
somos capazes de os conduzir com
sucesso. Por outro lado, pretendemos
consolidar aquilo que é o mais
precioso, que é a satisfação dos
nossos clientes e colaboradores”.
O presidente da Câmara Municipal
de Aveiro, Élio Maia, deu os parabéns à
empresa por 20 anos de trabalho que
conduziram a mais este sucesso da
certificação, que vê como «garante dos
sucessos dos próximos 20 anos».
Pedro Silva reconheceu o «papel
activo da Salitur neste novo paradigma
do turismo em Portugal, contribuindo
para uma centralidade, cada vez
maior, da Região de Turismo Rota da
OPIN - Benoi?t Esvelin:Rent Magazine
23/07/07
14:28
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OPINIÃO
≤
Por: Benoît Esvelin, Administrador Delegado da ALD Automotive Portugal
Melhoria e optimização
dos procedimentos
A muito esperada e prevista reforma do Imposto Automóvel baseia-se em alguns
pressupostos fundamentais, nomeadamente a discriminação positiva para os veículos
com menores emissões de CO2 e um modelo de tributação baseado em 2 impostos - o
Imposto de Matrícula e o Imposto sobre veículos.
grandes empresas. A frota gerida pela ALD
Automotive é de 8.000 veículos, tendo nos
últimos 4 anos registado um forte
crescimento de 60%, quer na frota, quer
em número de clientes.
O acompanhamento dos clientes é
efectuado por consultores ALD Automotive
especializados, seleccionados em função
do perfil do cliente - Particular ou
Empresa, segmentação esta que permite
obter soluções mais personalizadas e com
maior eficácia. Consoante as
necessidades do cliente, a resposta em
termos de consultoria apresenta, caso a
caso, a melhor proposta em termos de
marca, modelo, quilometragem, duração e
serviços incluídos (pneus, seguro, viatura
de substituição, etc).
A ALD Automotive obteve vendas de
cerca de 40 milhões de euros no ano
passado, posicionando-se entre os cinco
maiores operadores do mercado, ao fim de
seis anos de actividade em Portugal. No
plano europeu, a ALD Automotive é o
segundo maior operador de AOV,
registando uma taxa de crescimento anual
na ordem dos 11%. Presente em 35 países,
o grupo aposta cada vez mais nos
mercados emergentes, onde se incluem a
China e a Índia.
O AOV oferece a possibilidade de
fornecimento de um bem para uso
temporário, normalmente por períodos
entre os 12-48 meses, mediante a
retribuição de pagamentos mensais fixos,
designados por rendas. O AOV
caracteriza-se por incluir diversos
serviços essenciais para a utilização dos
veículos, nomeadamente, impostos,
manutenção, pneus, seguros e cartões de
combustível, com o objectivo de minimizar
custos e riscos para os Clientes,
proporcionando aos utilizadores
mobilidade permanente.
≥
P
ressupõe-se também que, no
actual contexto de dificuldades
melhoria e optimização dos
recursos internos e procedimentos e da
qualidade da informação
disponível.orçamentais, o governo não
abdicará da receita fiscal gerada pelo IA
bem como do IVA sobre aquele imposto, o
que significa dizer que a redução do
imposto de matricula (IA) será compensado
pelos impostos cobrados ao longo da vida
do veículo. Assim, a alteração do IA
resultará previsivelmente no aumento do
Imposto sobre veículos e numa maior
fiscalização das viaturas de serviço, o que
levará ao aumento dos valores das rendas
do AOV fruto da concentração do mercado e
da carga tributária.
Neste contexto, a estratégia da ALD
Automotive passará pela aposta na
qualidade da sua gestão, focalizando na
optimização dos custos mais do que na sua
redução, nas questões ambientais e na
constante adaptação à especificidade de
cada cliente. Estes objectivos permitirão
elevar permanentemente a fasquia da
qualidade do serviço prestado, através da
Actualmente, a ALD Automotive gere
uma carteira de cerca de 1500 clientes,
distribuídos pelo canal directo (clientes
corporate) e pelo canal indirecto (parcerias
com concessionários, importadores
automóveis e bancos). Entre os seus
maiores clientes estão empresas de
telecomunicações, farmacêuticas e
construtoras. O canal indirecto é um dos
canais comerciais em que a empresa mais
aposta, sobretudo no aumento do número
de parcerias com bancos, onde pode
conquistar maior dimensão crítica. O
segmento Particulares representa apenas
cerca de 3% da facturação total da ALD
Automotive, estando a fatia mais
representativa concentrada nas PME e
BenoîtEsvelin,
Administrador
DelegadodaALD
Automotive
Portugal.
RENT
Magazine
Junho
2007
27
ENT - Nuno Braga | Lexus:Rent Magazine
≥
23/07/07
14:29
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ENTREVISTA
Nuno Braga, Director Geral da Lexus em Portugal
A Lexus possui
um cliente de ‘luxo informado’
Com 34 anos, casado e pai de duas filhas, Nuno Braga é
responsável pelo departamento de frotas e usados da
Toyota, um cargo que acumula com o de Director Geral
da marca Lexus em Portugal.
A
NunoBraga
acreditanaLexus
comoumamarca
dequalidadevirada
paraaqueleque
classificacomo“um
clientedeluxo
informado”
RENT
Magazine
Junho
2007
28
os 21 anos entrou para a então
Salvador Caetano, tendo passado
por vários departamentos da
empresa, desde o marketing ao controlo
de gestão, passando pelo projecto de
usados, frotas e logística. Pelo meio do
seu percurso afirma ter “abraçado” o
projecto da Lexus ao qual continua
ligado ao mais alto nível. Actualmente,
Nuno Braga é o mais novo director geral
da empresa, e o seu percurso
profissional nem sequer começou na
Salvador Caetano, já que passou antes
por uma dependência bancária na cidade
do Porto, onde fez o respectivo estágio
curricular. Formado na área de Gestão
de Empresas, acabou por ingressar na
Salvador Caetano algo por acaso,
acabando por encontrar na Toyota o seu
primeiro automóvel, quando já se
encontrava ao serviço desta empresa.
Em entrevista para a Rent Magazine,
Nuno Braga deu conta da realidade da
Lexus, uma marca que se prepara para
comemorar os seus dez anos em
Portugal, apresentando-se em termos
internacionais como “uma marca
jovem”, que começou nos Estados
Unidos e que começa agora a expandirse para o Japão e para a Europa, onde
chegou por volta de 1998. Hoje, está a
criar uma rede Europeia com uma gama
de produtos adequada ao mercado do
Velho Continente, mas sempre marcada
pela diferença, garantindo Nuno Braga
que a Lexus não pretende concorrer com
marcas como a BMW, Mercedes ou Audi.
ENT - Nuno Braga | Lexus:Rent Magazine
23/07/07
14:29
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≤
“Estamos antes perante uma marca que
está a construir o seu espaço, o seu
nicho, e a impor-se como uma marca
exclusiva. Não estamos perante uma
marca que aposte nos volumes mas
antes em dar algo de diferente e
diferenciar-se pelo próprio serviço que
presta, quer nas vendas quer no pósvenda que disponibiliza ao consumidor.”
Inegável é ainda a aposta da Lexus nas
novas tecnologias e nos motores
híbridos, uma situação que Nuno Braga
confirma e explica: “É uma aposta
totalmente assumida, até porque a
estratégia da Lexus passará pela
colocação de todas as suas gamas no
mercado específico dos híbridos. Aliás, a
Lexus quer assumir-se como uma
marca ecológica, voltada para o
ambiente, ainda que sempre
acompanhada de uma tendência nos
seus carros que os coloquem a par com
as mais recente inovações de estilo e
design.”
Rent Magazine – Por ser uma marca de
luxo, poderá a Lexus ser vista como uma
marca exclusivista e de difícil alcance?
Nuno Braga – Admito que as pessoas
tenham essa percepção, mas se formos
ao encontro da história da Lexus,
nomeadamente nos EUA, verificamos que
se trata de um carro bastante vendido e
divulgado, e toda a gente conhece
claramente a marca Lexus que não é, de
forma nenhuma, uma marca elitista. É
uma marca de luxo e prestígio, que
procura ser exclusiva e por certo não vai
querer concorrer em volumes de vendas,
mas vai antes procurar ter no mercado a
quantidade de carros necessária que
garanta a sustentabilidade a longo prazo.
É um projecto que está a começar e que
está a desenvolver os seus produtos.
Será também uma marca que
desenvolve as suas características
provavelmente para um cliente-alvo
específico. Como se poderá definir o
cliente Lexus?
Bem, nós qualificamos o nosso cliente
como um cliente de “luxo informado”.
Será, por isso, um cliente com uma idade
entre os 34 e os 54 anos, com
conhecimentos e informação, possui
acesso fácil à informação, é conhecedor
das novas tecnologias, e possui
capacidade económica para adquirir um
produto diferente.
Estamos assim perante um cliente
fundamentalmente particular ou é um
cliente que resulta da circunstância de se
tratar de um quadro médio de uma
qualquer empresa?
É um cliente essencialmente quadro
médio superior que pode, dentro do
orçamento que tem disponível, adquirir
uma viatura Lexus. Costumamos por isso
ter 60% a 65% dos nossos clientes que
surgem dessa área, embora tenhamos
clientes particulares que procuram
modelos como o IS que é, sem dúvida, o
nosso modelo de maior sucesso.
Como se processa a penetração dos
veículos Lexus nos parques automóveis
das empresas… é o importador que corre
atrás das gestoras de frotas ou, ao
contrário, são as gestoras que correm
atrás do importador?
Neste momento, estamos a ser
puxados pelo cliente pois é este que surge
em busca dos nossos carros e traz já
consigo a respectiva gestora de frotas da
sua empresa, que nos contacta por ordem
expressa do cliente. Pessoalmente, desde
Março de 2006, altura em que entrei para
a Lexus, pude definir toda a política de
frotas, nomeadamente a forma como ela
vai funcionar, dentro de um modelo para o
qual tentei aproveitar e aplicar um pouco
da experiência que tenho recolhido da
actividade da Toyota, nomeadamente na
área de frotas.
Em relação aos modelos… quais são os
modelos mais acessíveis para o mercado
dos gestores?
Sem dúvida que o modelo mais
procurado é o Lexus LS 220 D pois é o
carro que mais se enquadra no mercado
português.
Enquantomarcade
nicho,aLexusestáa
construiroseu
espaçopróprio,
afirmando-secomo
umamarca
exclusiva,dotadade
umagamade
modelos
naturalmente
excluvisos.
RENT
Magazine
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29
ENT - Nuno Braga | Lexus:Rent Magazine
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14:29
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≤
Naturalmente que iremos ter algumas
novidades. Em finais de Agosto ou início
de Setembro irá ser colocado em
comercialização o novo LE 600H, ficando
lá mais para o final do ano a apresentação
do IS S, também já apresentado no Salão
de Genebra e que irá chegar a Portugal
em Janeiro ou Fevereiro do próximo ano.
É claro que estamos a falar de produtos
direccionados para nichos de mercado
bem definidos, destinados a clientes-alvo
de topo, sendo certo que são estes
produtos que fazem a imagem de marca
da Lexus.
O Lexus tem um valor elevado e não
está acessível a todos, e mesmo um
veículo Lexus usado mantém um preço
acima da média. Perante isto, quem
procura um usado Lexus, não acaba por
se decidir por comprar um novo?
Em primeiro lugar há que referir que
temos tido uma boa procura do IS Diesel
usado. Tem havido uma boa procura
desses carros e sinto que o facto de
termos um motor diesel tem permitido à
Lexus criar uma nova unidade de negócio
para as nossas concessões, e temos
sabido aproveitar esse valor
acrescentado que resulta de possuirmos
esse carro de serviço ou carro de
demonstração nas nossas concessões.
Se estivesse perante um potencial
cliente Lexus, como é que o poderia
convencer a avançar para a compra de
um modelo da marca? Qual seria o ponto
de partida para o diálogo?
Porventura pela assinatura da Lexus:
“Em busca da perfeição”!
É um carro perfeito?
NB – Procuramos a perfeição. É uma
busca constante da perfeição.
Procuramos com os detalhes, com os
pormenores, com a maneira como
construímos as novas viaturas, a maneira
como as desenhamos, o conforto, o
ambiente, levamos ao ínfimo detalhe e ao
pormenor tudo o que é feito para que o
nosso cliente se sinta confortável e
ambientado num Lexus. Os clientes
sentam-se na sua viatura como se
tivessem na sua própria casa,
ambientados à viatura, ao conceito e aos
detalhes que foram criados para a sua
funcionalidade.
Como é que retiram a ideia das
pessoas que o Lexus é um carro caro?
É um bocado difícil porque podíamos
fazê-lo anunciando o preço, mas isso é
algo que não pretendemos fazer. Ao
invés, vamos procurar uma estratégia de
renda, e criar produtos financeiros à volta
da marca que nos permita anunciar uma
ideia de renda que possa chegar ao
cliente por forma a que este possa sentir
que pode adquirir uma viatura Lexus por
um preço razoável.
≥
Em termos de rede, como está
definida a rede da Lexus? Acompanham
a rede Toyota?
Embora estejamos a funcionar neste
momento num concessionário da
Toyota, no caso de Lisboa, já em relação
ao Porto temos um stand de vendas
independente, ainda que, em termos de
pós-venda, aproveitemos algumas
sinergias naturalmente existentes.
Ainda no segundo trimestre do corrente
ano iremos ter um espaço próprio em
Lisboa, na zona do Parque das Nações,
bem perto do Casino Lisboa, e
posteriormente iremos estender a rede
a mais dois “lares”, que é o nome que
damos a reparadores autorizados
Lexus, e que deverão aparecer em
Braga e no Algarve. Posteriormente, a
médio prazo, dentro de dois a três anos,
poderemos então abrir mais dois
concessionários, provavelmente em
Braga e em Faro, pois são essas as
zonas onde verificamos uma maior
concentração de vendas.
A Lexuspretende
queosclientes
sintamdentrode
umLexusomesmo
confortoquepodem
disporseestiverem
nasuaprópriacasa.
FICHA TÉCNICA
Nome:
Lexus Portugal
Director-Geral:
Nuno Braga, 34 anos
Morada: Avenida Vasco da Gama - 1410
4431-956 Vila Nova de Gaia
Telefone:
227867100
E-mail:
[email protected]
Internet:
www.lexus.pt
RENT
Magazine
Junho
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ENT - Artur Paranhos | Cimp:Rent Magazine
≥
23/07/07
22:48
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ENTREVISTA
Artur Paranhos, Director-Geral da Cimpomóvel, Veículos Ligeiros, S.A.
Suzuki continua
a crescer no mercado
Depois de ter entrado em 1999 para responsável de
vendas da Suzuki, Artur Paranhos, agora com 46 anos,
percorreu um caminho que o levou a vários sectores da
empresa Cimpomóvel, importadora das marcas Suzuki e
Saab para Portugal.
R
AoladodeumSwift,
semdúvidaoportaestandarteda
Suzuki,Artur
Paranhosencontra
omodelo
automóvelque
marcouaviragem
derumodesta
marcanipónica.
RENT
Magazine
Junho
2007
32
ecorde-se que a realidade da
Cimpomóvel ultrapassa esta área da
importação de automóveis, pois
estamos perante uma “holding” –
Cimpomóvel SGPS – que contém várias
empresas, entre elas a que é dirigida por
Artur Paranhos. Em 2001 assumiu o apósvenda das duas marcas, Suzuki e Saab, e
em Fevereiro de 2005, decorrente da saída
do anterior Director-Geral, foi convidado a
assumir o cargo que ocupa actualmente,
pelo que tem a seu cargo a direcção das
operações de importação das duas
marcas, e duas redes de concessionários
que, afirma, encontram-se actualmente
“estabilizadas”. Antes de ter chegado à
Cimpomóvel, iniciou o seu percurso
profissional na indústria metalomecânica
tendo posteriormente entrado no sector
automóvel em 1991, quando ingressou na
Fiat Auto Portuguesa, na qual
desempenhou, até 1999, diversas funções,
nomeadamente nas áreas de
desenvolvimento de rede, marketing,
após-venda e na direcção de peças.
Rent Magazine – Os objectivos da
Cimpomóvel têm vindo a ser cumpridos,
mesmo tendo em conta a dificuldade do
mercado em que se insere a sua
actividade?
Artur Paranhos – Apesar das
dificuldades sentidas por um mercado em
queda, conseguimos atingir os objectivos
com uma das nossas marcas, a Suzuki,
que tem vindo a crescer depois do revés
que conheceu em 2000, por força da
alteração fiscal feita por essa altura,
quando a força da Suzuki no mercado
automóvel era feita com veículos de todoo-terreno, particularmente afectados pela
fiscalidade implementada a partir dessa
altura. A partir daí, a marca orientou o seu
posicionamento no mercado para os
veículos ligeiros, e desde então tem vindo a
crescer, algo que se ficou a dever a uma
nova estratégia de produto da Suzuki, e
também da reorganização da rede,
motivada pela mudança de legislação, e
que nos obrigou a ter uma rede orientada
para um leque maior de produtos.
Essa reorientação da marca teve o seu
ponto mais elevado na chegada do novo
Suzuki Swift…
Sem dúvida que sim. O Swift, lançado
em 2005, surgiu como o primeiro produto
claramente orientado para o cliente
europeu, dentro da nova estratégia da
marca, e a partir daí temos vindo a subir
as nossas vendas. Mas não se ficou por
aqui a ofensiva da Marca, que no início de
2006 lança o Suzuki Grand Vitara já dentro
de um conceito SUV, também ao gosto do
consumidor europeu, o que também
permitiu manter a subida de vendas. Já
este ano tivemos a oportunidade de
lançar o Suzuki SX4 na sua versão diesel,
que foi o terceiro produto lançado de
acordo com esta estratégia de ataque ao
mercado europeu, onde a marca tem
conseguido crescimentos acima da média
no sector. Aliás, só em Portugal,
aumentámos em 2006 as nossas vendas
em cerca de 31%, naturalmente graças a
estes produtos e a uma rede de
Concessionários motivada para
acompanhar este crescimento.
Relativamente à realidade de 2007,
estamos com resultados igualmente
positivos, a cumprir os objectivos, a
Suzuki continua a crescer no mercado,
acima daquilo que foi mesmo a realidade
do ano passado, o que é assinalável se
tivermos em conta o que se passa no
sector de modo geral.
Sentiu alguma diferença no último mês
de Junho tendo em conta a mudança da
fiscalidade sobre o sector automóvel?
Sim, sentimos um crescimento na
procura sendo que Junho foi o melhor mês
Suzuki deste ano, fruto também da
estratégia que seguimos em Abril, e que
foi posteriormente seguida por outras
ENT - Artur Paranhos | Cimp:Rent Magazine
23/07/07
14:38
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≤
NascidoemLisboa,
a6deSetembrode
1960,Artur
Paranhostem
formaçãobaseem
Engenharia
Mecânica,e
complementarem
áreascomo
finanças,comercial,
qualidadeeapósvenda.
Marcas. Havia que não deixar cair as
vendas, fruto do anúncio antecipado da
nova fiscalidade onde foram anunciados
descidas generalizadas de preços, e por
isso apostamos em campanhas de
marketing nesse sentido.
Em termos práticos, os veículos Suzuki
aumentaram ou diminuíram os preços de
venda ao público?
Depende. No que respeita aos Ligeiros
diminuíram, mas no caso dos SUV
aumentaram. O Swift, por exemplo, na
versão mais vendida, equipada com o
motor 1.3 DDiS, baixou em cerca de 600
euros, e 900 na versão a gasolina. Já em
relação aos Grand Vitara houve um
aumento, mas mais significativo nas
versões equipadas com motores diesel.
Relativamente ao SX4, ele foi feito em
parceria com a Fiat, que nunca apostou no
“gémeo” Sédici em Portugal,
alegadamente porque só faria sentido a
aposta se fosse feita na versão 4x4, o que
iria implicar uma motorização proibitiva
para o mercado português em face da
fiscalidade. A Suzuki nunca apostou no
SX4 4x4…
AP – A razão foi sem dúvida a
fiscalidade, e também pelo facto de termos
já na nossa gama produtos 4x4.
Ainda assim, apostou na versão 4x2. Foi
uma aposta ganha?
Sem dúvida que sim. O carro tem tido
uma excelente aceitação por parte dos
clientes, com uma elevada procura, e
mesmo numa versão que à partida poderia
ser difícil de entrar no mercado português,
nomeadamente a versão equipada com o
motor 1.5 a gasolina. É claro que agora
com o 1-6 DDiS, a procura cresceu mais
ainda.
Agora vem aí o Splash. Que veículo será
este?
Digamos que será um veículo do
segmento B. Se considerarmos esta
divisão cada vez mais adoptada em que se
fala no segmento B+, poderemos dizer que
estamos perante um veículo do segmento
B. Partilha a plataforma do Swift, mas com
uma habitabilidade maior, como um
monovolume compacto, para responder a
novas necessidades do mercado que
procura veículos versáteis e de design
moderno. Além disso, vem também
equipado com o novo motor 1.0 a gasolina,
muito bem adaptado às novas exigências
ambientais.
A cronologia do lançamento do Splash
está definida?
Vai ser apresentado já em Setembro no
Salão de Frankfurt, será depois lançado
comercialmente no Salão de Genebra, e
chegará ao mercado nacional no final de
Março.
Pegando nos modelos existentes, o
Swift continuará a ser junto de mercados
específicos como é o mercado das
empresas de rent-a-car o modelo melhor
posicionado?
Sem dúvida que sim. A qualidade de
condução e o design apreciado pelo
público europeu leva a que as pessoas,
quando recorrem ao rent-a-car, apostem
no Suzuki Swift, até porque já o viram
antes e porque o querem experimentar.
Junto das marcas há a ideia de que o
relacionamento com o rent-a-car tem
que ser feito com conta, peso e medida, e
normalmente através de acções de buyback…
O regimefiscal
aplicadoem
Portugalsobreo
sectorautomóvel
veiopenalizaros
veículostodo-oterreno,obrigadosa
aderir,tambémna
gama Suzuki,à
modadosSUV..
RENT
Magazine
Junho
2007
33
ENT - Artur Paranhos | Cimp:Rent Magazine
≥
23/07/07
14:38
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ENTREVISTA
Artur Paranhos, Director-Geral da Cimpomóvel, Veículos Ligeiros, S.A.
As nossas vendas a empresas de renta-car são feitas com buy-back acordado
desde o início. Além disso, acreditamos
no nosso produto em termos do seu valor
residual. O Swift é um modelo que é
procurado novo, mas também já como
veículo semi-novo, é um produto que tem
já uma boa procura, e para nós, na
percepção que temos do seu valor
residual, temos uma política de buy-back
feita para os nossos concessionários, até
porque serão estes que irão depois
vendê-los enquanto semi-novos.
OSwift,lançadoem
2005,surgiucomoo
primeiroproduto
claramente
orientadoparao
clienteeuropeu,
dentrodanova
estratégiadamarca
A importância das vendas para a área
do rent-a-car ronda, relativamente ao
volume total, uma percentagem na
ordem de que valor?
Não muito. Estimamos que no final do
ano tenhamos vendido cerca de 12% do
total dos nossos produtos para a área de
rent-a-car em regime de buy-back.
Relativamente ao ano passado…
É uma subida enorme já que em 2006
não estivemos presentes na área do renta-car directo. Em termos de produto e em
termos de volume estávamos orientados
para o cliente final e não tivemos espaço
para trabalhar este canal. Já em 2007,
fizemos vendas directas junto das rent-acar, conscientes da sua importância e
com uma planificação definida
relativamente aos passos seguintes
nesse negócio
Procurando antecipar o futuro, o
Splash virá dividir espaço com o Swift
nessa área?
Ele vai ter por certo um espaço próprio,
visto que o cliente que o procura terá
outras necessidades. Quanto a estratégia
de volumes para 2008, vamos analisar
aquando do lançamento e decidir em
quais os canais que vamos estar
presentes.
Há ainda que contar com o SX4…
Sim, sem dúvida, e atendendo à
excelente aceitação do SX4 desde o
lançamento, no próximo ano poderá ser
também, certamente, uma opção.
RENT
Magazine
Junho
2007
34
Como é defendido o valor residual?
Nós temos trabalhado desde há algum
tempo com o desenvolvimento do negócio
de usados junto das concessões, quer
com o programa “Suzuki Yes”, quer com o
“Saab Certificado”, e digamos que há um
programa de apoio aos nossos
concessionários para a venda de usados.
Pretendemos, efectivamente, que haja
mais profissionalização nas vendas
desses produtos, fazendo com que um
cliente, sempre que procure um Suzuki
ou um Saab, recorra aos nossos
concessionários porque sabe que é lá que
estão as melhores opções destas marcas.
Relativamente à área de gestão de
frotas, a aposta, também aí, continua a
ser feita sobre o Swift?
Não. Nesse canal estamos a trabalhar
com a gama completa, onde actualmente
temos protocolos assinados com as
principais gestoras de frotas. O produto
Swift é o mais procurado, mas estamos a
sentir o interesse por outros modelos,
nomeadamente pelo SX4.
Como define o cliente Suzuki?
Inicialmente, até pela aposta que a
Suzuki fez no design, poder-se-ia pensar
que os nossos produtos estariam
apontados para um cliente mais jovem,
mas no final, quando analisamos a
realidade, verificamos que temos um
leque de clientes que, como costumamos
dizer, vai dos 8 aos 88.
Se atrás referiu que o mercado das
empresas de rent-a-car poderá significar
este ano cerca de 12% das vossas
vendas, que percentagem atribui às
vendas realizadas junto das gestoras de
frotas?
No caso da Suzuki estamos este ano a
entrar nessa área pela primeira vez, e os
primeiros resultados serão certamente
residuais. Em relação a 2008, aí sim
poderemos surgir mais ambiciosos, com
uma quota entre os 10 a 15 por cento
junto das gestoras de frotas.
Curiosamente, o discurso tem sido
orientado para a Suzuki, mas há que ter
em conta a realidade da Saab, cuja
presença junto das gestoras de frotas
que tem já algum historial…
Temos protocolos mantidos com as
principais gestoras de frotas que são para
continuar e a venda para essa área
representa já, hoje em dia, cerca de 70
por cento, mas estamos a falar de
produtos muito virados para empresas,
em redor dos quais surgem alguns
ENT - Artur Paranhos | Cimp:Rent Magazine
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≤
Entretanto, estamos a viver uma nova
situação fiscal que poderá merecer
desde já um primeiro comentário …
Efectivamente ainda é cedo para se
poder ter uma ideia, mas a verdade é que
o mercado português está a ficar
habituado às constantes mudanças. Não
é habitual para um qualquer mercado
trabalhar com mudanças de seis em seis
meses, mas tem sido essa a prática do
mercado automóvel dos últimos anos e
promete continuar a ser assim. Se de
alguma forma sentimos que houve
clientes que anteciparam as suas
compras, também houve os que
decidiram esperar. Depois, não foi fácil
para os clientes compararem preços com
ou sem Imposto Único de Circulação, e
fazerem contas a médio/longo prazo. Por
isso, penso que ainda é cedo para se
tirarem conclusões, até porque se há
concessionários que dizem que os
contactos continuam a ser feitos ao
mesmo ritmo, outros há que afirmam que
a procura estagnou. A verdade é que não
se assistiu a nenhuma corrida ao
mercado nos últimos dias do mês de
Junho, e por isso é de crer também que
não se assista a nenhuma corrida nos
primeiros dias de Julho. Agora, é claro
que não é benéfico que se registem estas
alterações constantes, assim como
também não é benéfica esta polémica em
redor do IVA – nós já tivemos clientes que
se dirigiram aos nossos concessionários
com as facturas da compra de veículos a
reclamarem a devolução do IVA, uma
situação que não nos cabe a nós resolver.
A realidade é que temos vindo a assistir
noutros Países da Europa a variações
pensadas e adaptadas a cada mercado, e
por cá as alterações são feitas com
constantes erros e com os operadores do
mercado a serem os principais
prejudicados. E em Janeiro lá teremos
uma nova situação fiscal.
Somando ao facto da polémica do
IVA… poderemos ter um final de ano
mais agitado?
Não sei. Por um lado não acredito que
haja uma corrida às compras no final do
ano, até porque há quem goste de ter
um automóvel com a matrícula do ano
mais recente, mas por outro lado há
quem não queira esperar com o receio
de que o preço possa aumentar. Sobre o
IVA, penso que ultrapassada a polémica,
tudo ficará na mesma.
Ou então serão encontrados novos
Impostos que substituam o IVA. Será
essa a solução?
Esperemos que não, embora pense
que essa situação seja para discutir ao
longo de vários meses. Será certamente
uma questão a resolver em 2008,
porventura no tal período “normal” de
seis meses.
Em termos de rede de
concessionários, está consolidada?
Temos uma rede consolidada e
estável e não equacionamos
desenvolvimentos. Na rede Suzuki
temos 28 concessionários para um total
de 33 pontos de venda, e cobrimos todo
o País com 39 pontos de assistência. Na
Saab estamos com 15 Concessionários e
16 pontos de assistência.
EnquantooSuzuki
SX4,emcima,éum
modelocomuma
presençano
mercadoem
crescimento,o
GrandVitaratemo
seumercadobem
definidoesem
grandesoscilações.
Em jeito de conclusão, quais os
valores que destaca nos veículos
Suzuki?
Actualmente a Suzuki aposta muito no
design e na performance. O Swift vende
muito pela sua imagem, e se aliarmos a
isso a qualidade, sustentada por sete
anos de garantia, encontramos os
argumentos mais fortes da marca,
aliados a uma boa relação
qualidade/preço.
Já em relação à Saab…
A Saab continua associada à
sofisticação pois estamos perante um
produto Premium, que as pessoas
associam muito a um carro de bom
nível, e que surge como um modelo de
nicho com exclusividade, com uma
qualidade superior, num carro quase
feito à medida. Ainda assim, a
exclusividade surge como um dos
factores mais valorizados pelo cliente
da marca.
≥
condicionalismos. Já nem falo do anúncio
da passagem da Saab para a GM, que de
algum modo o mercado já esqueceu, mas
o simples facto de estar prevista a
chegada de um renovado 9-3 leva a que o
mercado se retraia até à sua chegada
efectiva. Talvez por isso, a verdade é que
temos vindo a fazer uma média de vendas
na casa das 30 unidades por mês, que é
um pouco menos do que fizemos no ano
passado.
FICHA TÉCNICA
Nome:
Cimpomóvel,
Veículos Ligeiros, S.A.
Director-Geral: Artur Paranhos, 46 anos
Morada: Estrada Nacional nº 10, km 11
2690-370 Santa Iria da Azóia
Telefone:
219569300
E-mail:
[email protected]
Internet:
www.cimpomovel.pt
www.saab.pt
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Magazine
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ENT - Ricardo Pimenta | Toyota:Rent Magazine
≥
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ENTREVISTA
Ricardo Pimenta, Responsável para a Área de Frotas e Usados Toyota
Aposta crescente
junto dos gestores de frotas
Aos 31 anos, e após ter entrado no mercado de trabalho pela
porta da então Salvador Caetano, há nove anos, Ricardo
Pimenta, em face das funções que lhe estão atribuídas no
seio da Toyota Caetano, vê-se obrigado a dar uma atenção
particular às vendas especiais, nomeadamente às empresas
gestoras de frotas e de rent-a-car.
A
NaToyotasãoos
própriosclientes
queconhecema
marcaeque
procuramosseus
modelospela
qualidadequelhes
éinerente.
RENT
Magazine
Junho
2007
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mante de tudo o que é desporto, foi
obrigado a adoptar uma vida mais
sedentária devido a uma lesão num
joelho, mas também por imposições de
uma vida profissional absorvente, que
pouco tempo livre lhe permite para além
daquele que dedica à família e
nomeadamente à sua filha. Adepto
confesso do Vitória de Guimarães e
condutor, no dia-a-dia, de um Toyota
Avensis – o seu primeiro carro foi um
Ford Fiesta oferecido pelo pai –, Ricardo
Pimenta afirma-se fanático por desporto
e adepto pela leitura, embora aposte
mais na leitura de jornais do que
propriamente em literatura. A
manutenção da sua forma física passa
por algumas horas de corrida, algo que
faz por vezes às seis da manhã, e outras
vezes no final do dia. Garante que o
trabalho no mercado automóvel é
absorvente, e ainda mais quando se
trabalha ligado à área comercial.
Em termos profissionais, aliás, Ricardo
Pimenta surge num lugar-chave da
estrutura de uma marca generalista
como é a Toyota, na qual o peso das
vendas na área do rent-a-car é
actualmente de cerca de cinco por cento,
um valor que sobe para perto dos 44% ou
45% se somarmos ao valor das vendas no
rent-a-car também o valor das vendas
para as empresas de gestão de frotas. De
qualquer forma, garante este
responsável, o cliente maioritário da
Toyota continua a ser o cliente particular,
e deverá continuar a ser assim, ainda que
a aposta na presença junto das gestoras
de frotas e empresas de rent-a-car seja
para manter, tal como nos confirmou:
“Em termos de presença junto das
gestoras de frotas, pensamos que o
mercado vai crescer, o que nos leva a
crer que também nós possamos
crescer”.
Já na área de trabalho junto das
empresas de rent-a-car, a estratégia da
marca nipónica não passa pelo
crescimento. “Hoje vendemos 1.200 a
1.300 carros anualmente para rent-acar, tudo com buy-back, e temos esse
número como um valor necessário de
vendas para aguentar este programa,
sem que seja nossa intenção crescer na
área do rent-a-car”.
Rent Magazine – A Toyota realiza as
suas operações junto das empresas de
rent-a-car com acordos de buy-back
visando a defesa do valor residual dos
vossos produtos?
Ricardo Pimenta - Essencialmente é
esse um dos propósitos. É um facto que
os nossos carros, mesmo sem o buy-back
- sabemos porque é o próprio mercado
que o diz - são carros com um bom valor
residual. Contudo, achamos que podemos
potenciar mais esse valor residual, por
um lado com os buy-back da marca, o que
ajuda a controlar esse valor residual, e
por outro lado encontrando outra mais
valia na venda do usado, isto porque ao
efectuar esta venda no programa “Toyota
Valor Certificado” podemos encaixar mais
algum dinheiro, nomeadamente porque
cerca de 75% desses carros são vendidos
a clientes particulares, em negócios que
geram margem de lucro para o Grupo e
para as concessões.
O carro usado Toyota é um carro com
valor de mercado?
Sem dúvida que sim. O programa
“Toyota Valor Certificado” começou em
1999, encontra-se actualmente numa
velocidade de cruzeiro há dois ou três
anos, e consiste num programa que,
essencialmente, também ajuda a que as
vendas de novos possam ser maiores.
ENT - Ricardo Pimenta | Toyota:Rent Magazine
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≤
O primeirocarro
destejovemquadro
daToyotaCaetano
Portugalfoium
FordFiesta
oferecidopelopai,
masrapidamentese
deixouconquistar
pelosvaloresda
qualidadee
fiabilidadeda
Toyota.
Isto é, se temos um programa forte, que
permite que as concessões vendam mais,
conseguimos também com isso gerar
riqueza através da venda dos buy-backs
que recuperamos das rent-a-car e
permitir maior volume de negócio nas
concessões, e nomeadamente na venda
de veículos novos.
A Toyota possui uma gama
completamente alargada, desde o Aygo
até à Dyna, o que leva à questão sobre a
forma como é feita a gestão de toda esta
gama, nomeadamente, ao nível de
gestoras de frotas? Quais são os carros
mais apetecíveis para estes mercados?
Eu diria que em termos de produto
comercial a Toyota tem a tarefa mais
facilitada junto das gestoras de frotas, o
que se explica pelo facto de os nossos
produtos possuírem já um enorme
historial e são os próprios clientes que
querem um carro e que preferem este ou
aquele modelo a solicitar que assim seja
junto das gestoras de frotas. Por outro
lado, sabemos também que há gestoras
de frotas que estão mais vocacionadas
para os veículos comerciais enquanto que
outras surgem mais vocacionadas para
os veículos de passageiros, mas digamos
que em relação aos veículos comerciais
temos a tarefa mais facilitada pois os
nossos modelos impõem-se no mercado
pelas suas próprias características, por
demais conhecidas pelo público que
procura esse tipo de modelos. Já em
relação aos modelos de passageiros é o
inverso, ainda que hoje os veículos
Toyota, pelas motorizações que
transportam e pelo design que
apresentam tornam-se uma aposta cada
vez maior das gestoras de frotas.
No que diz respeito à presença da
marca junto do mercado das empresas
de rent-a-car, por certo que existirão
modelos mais apetecíveis dentro da
gama da Toyota. Que modelos serão
esses?
Estaremos a falar aí em três
segmentos que são preenchidos com o
Yaris, o Corolla que começa agora a dar o
lugar ao Auris, e o Avensis. Já em relação
ao Aygo, as empresas de rent-a-car
possuem algumas unidades, mas mais
com o sentido de permitir aos seus
clientes fazerem o upgrade das viaturas
para o Yaris.
Ainda assim, para aquelas frotas cuja
actividade é fundamentalmente citadina,
o Aygo não se torna um veículo
agradável?
É um bocado complicado analisar as
coisas dessa forma pois a verdade é que
vivemos numa era de dieselização e o
Aygo é um motor a gasolina. Depois, por
norma, para actividade comercial, as
empresas preferem veículos a diesel, um
pouco maiores, de preferência com uma
mala em que possam transportar
volumes mais ou menos significativos, e
aí surge um conjunto de questões às
quais o Aygo não responde.
Vistos os carros preferidos pelas
empresas de rent-a-car, quais os
modelos mais vocacionados para o
negócio das gestoras de frotas?
Nesta fase é ainda o Corolla aquele que
mais é vendido pela Toyota, devendo dar
lugar ao Auris a breve prazo.
O Auris é um novo modelo, o que leva à
necessidade de sabermos como é feita a
introdução de um novo veículo neste tipo
de mercados?
Em relação ao mercado do rent-a-car,
a capacidade de um novo modelo ter ou
não aceitação resulta da questão do seu
Paraaáreadorenta-car,hátrês
modelosdeeleição,
nomeadamenteo
Yaris,oAuris,que
veioocuparolugar
doantigoCorolla,e
oAvensis.
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ENTREVISTA
Ricardo Pimenta, Responsável para a Área de Frotas e Usados Toyota
preço. A escolha dos modelos por parte
das empresas de rent-a-car resulta
apenas da necessidade delas em
possuírem carros de determinados
segmentos nos seus parques, e nós
optámos por colocar este ano o Auris, não
só porque será importante que possamos
ter este modelo dentro de um ano no
programa Toyota Valor Certificado, e por
outro lado porque será, sem dúvida, uma
boa montra para o novo modelo.
Depois, para as gestoras de frotas, e
em relação à questão específica do
lançamento de um carro, na Toyota, tal
como acontece normalmente em todas as
marcas, fazemos o lançamento “fleet”,
especificamente destinado às frotas,
altura em que convidamos alguns
clientes para estarem presentes nesse
evento. Depois, vamos fornecendo
informação às gestoras de frotas ao nível
do equipamento, dos preços e outras
informações. A última fase passará pela
cedência de alguns carros de
demonstração para eles terem um
contacto maior com o produto.
Modeloscomoo
AygoeoAurissãoa
entradaparamuitos
nomundoToyota,
quenãoseesgota
nestesprodutos
destinadosaos
segmentosAeB.
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Qual é o primeiro feedback que estão a
receber do Auris?
Por aquilo que temos visto as pessoas
estão agradadas. Temos a vantagem da
concorrência ter os seus produtos neste
segmento já algo gastos, por se tratarem
de produtos antigos, e isso funciona a
nosso favor. Por outro lado, fizemos
alguns testes junto das gestoras de
frotas, pedimos que nos apresentassem
os respectivos planos de preços para o
nosso carro, nomeadamente em
comparação com a concorrência, e até
agora estamos muito satisfeitos com as
perspectivas que o Auris apresenta.
Nos modelos mais apetecíveis para as
frotas falávamos do Auris enquanto o
rent-a-car começa mais no Yaris. É
assim?
Na nossa marca sim, embora no
mercado não tanto. Cada vez mais a
aposta das gestoras de frotas começa no
segmento C, até porque, se no passado
havia ainda a tendência de apostar em
modelos do segmento B, hoje dia, em
termos de renda, as coisas já começam a
ficar muito próximas umas das outras
pelo que se nota claramente a passagem
do segmento B para o segmento C.
Como é que se convence uma empresa,
ou um gestor de frotas, a avançar para os
modelos Toyota? Quais os factores
determinantes para essa escolha?
Se falarmos no cliente que opta por
pagar ou por fazer um leasing, e não
recorre a um aluguer operacional, eu diria
que a fiabilidade da viatura está como um
factor determinante, e aí a Toyota está
bem colocada pois o cliente está disposto
até a pagar mais mas com a certeza de
qualidade que a nossa marca possui.
Porém, se falarmos do cliente de aluguer
operacional, o factor preço torna-se para
ele mais decisivo. Não será esse factor o
único, como é óbvio, mas a decisão
resulta muito do preço.
Para as vendas da Toyota na área do
rent-a-car, a aposta da marca passa pelo
buy-back, mas em relação às gestoras de
frota, por norma, já não acontece isso…
É realmente assim, embora exista uma
preocupação da nossa parte por forma a
que, quando colocamos um carro em
aluguer operacional, e há um pedido de
uma frota para uma cotação grande em
termos de unidades, procuramos que a
gestora de frota nos diga qual o prazo do
negócio. Isto é, por exemplo, se houver
uma grande empresa que resolva pedirnos 30 carros a 12 meses, nós
ponderamos se queremos ou não fazer
esse negócio. Pode parecer um pouco
chauvinista da nossa parte, mas tem que
ver um pouco com a política do buy-back,
até porque estarmos a ter todos os
cuidados relativamente ao buy-back com
as empresas de rent-a-car, para depois
deitarmos tudo a perder num negócio
com as gestoras de frotas, é algo que não
nos interessa. Por outro lado, assumimos
pontualmente alguns negócios de aluguer
ENT - Ricardo Pimenta | Toyota:Rent Magazine
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≤
Há aquela ideia de que quando um
carro sai do stand começou desde logo a
desvalorizar. Com a Toyota, para um
veículo novo, se analisarmos esse
mesmo veículo após um ano, em média,
qual é a desvalorização sofrida?
Para quem compra, esse discurso é
agradável, mas não para quem vende. Em
termos práticos, nós assumimos cerca de
75% do valor residual do veículo no acto
da compra, enquanto que na venda
conseguimos colocar os carros nos
clientes particulares com valores entre os
85% ou 86% do seu valor em novo. Ou
seja, se no acto da compra de um veículo
novo for dado um desconto de 10% sobre
o valor do carro, após um ano, esse carro,
no mercado de usados, desvalorizou
apenas 4% relativamente ao seu preço em
novo.
Entretanto, depois da Toyota ter
ultrapassado a General Motors tornandose no maior construtor mundial, poderse-á pensar que o objectivo, também para
o mercado nacional, é conseguir chegar à
primeira posição?
De forma nenhuma. Por cá, o nosso
objectivo é sermos uma das cinco
primeiras marcas no mercado, sendo isso
válido para o mercado português mas
também para o mercado europeu. Neste
momento a Toyota está em sétimo,
próximo do sexto, mas acredito que com a
gama que temos, e com o que se
perspectiva até 2010, iremos alcançar
esse objectivo.
A ideia de que os carros japoneses
eram mais caros que os congéneres
europeus, que chegou a existir no
passado, ainda se mantém junto do
público?
Acredito que não. É evidente que foi um
estigma criado ao longo dos anos, mas
nós, enquanto importador, temos vindo
desde há alguns anos a desmistificar essa
ideia, com um trabalho árduo porque esse
era um conceito enraizado já há muitos
anos. Hoje em dia, felizmente, até pelos
inquéritos que são feitos junto dos nossos
clientes, estes já não olham para os
modelos Toyota como carros caros.
Perante tudo isso, a presença da Toyota
junto das empresas de gestão de frotas
poderá aumentar, a par de um aumento
global do mercado, ou haverá a
preocupação de aumentar para um
determinado segmento?
O que há a fazer é consolidar o
crescimento em todos os segmentos. É um
facto que acreditamos que o Auris surge
no segmento que mais irá crescer, mas o
crescimento acontecerá em redor dos
veículos de passageiros em termos gerais.
Depois, será preciso ter em conta que
temos um segmento muito forte na nossa
casa que diz respeito aos veículos para a
área da construção civil.
RicardoPimenta
acreditaqueos
clientesToyotajá
nãoolhamparaos
modelosdamarca
comomodelos
caros,algoque
aconteciano
passadoequetem
vindoaser
desmistificado.
Perante tantos segmentos, onde se
encaixa o cliente Toyota tendo em conta
que a gama da marca diz respeito a tantos
segmentos? Qual o cliente Toyota mais
importante e como é que este pode ser
definido?
O cliente Toyota mais importante foi e
ainda é o cliente Toyota, ou seja, o cliente
que se revela fiel à marca e que, podendo
até ter outro carro que não seja da marca,
possui sempre um Toyota em casa. Agora,
o nosso objectivo é rejuvenescer a marca e
tentar chegar ao cliente mais jovem, o que
nos leva a termos dificuldade na definição
do cliente Toyota, até porque felizmente
estamos a conseguir conquistar novos
clientes. Temos um cliente Toyota que não
podemos perder, mas estamos a
conseguir alargar a faixa de clientes para a
nossa marca, o que torna mais complicado
definir o cliente Toyota.
Sendo a Lexus uma marca agregada à
Toyota, existe uma acção de “jumping” do
cliente Toyota para o cliente Lexus?
Digamos que onde termina o cliente da
gama mais elevada da Toyota, com o
Avensis, começa a gama de clientes que
avançam para a Lexus, pelo que são
gamas de algum modo complementares,
embora sejam clientes de raízes
diferentes. Há um cliente Toyota que salta
para a Lexus, porque é um cliente que
também conhece a Lexus, sendo uma das
marcas do grupo Toyota, mas quem
pondera desde logo a compra de um Lexus
não vem da Toyota e se calhar nunca
ponderou comprar um Toyota. Aliás, acaba
por ser mais fácil para a Lexus conquistar
clientes a outras marcas “Premium” e
nunca ou muito raramente à Toyota.
≥
operacional, e fazemos isso quando
precisamos pontualmente deste ou
daquele negócio para obter “mix” no
mercado de usados.
FICHA TÉCNICA
Nome:
Toyota Caetano Portugal
Responsável frotas:
Ricardo Pimenta
31 anos
Morada: Avenida Vasco da Gama - 1410
4431-956 Vila Nova de Gaia
Telefone:
227867100
E-mail: [email protected]
Internet:
www.toyota.pt
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ENTREVISTA
João Carvalho, Director de Markting da Guerin
Soluções
de mobilidade
A Guerin está a atravessar uma nova fase na sua história.
Esta empresa de rent-a-car prevê crescer cerca de 20%
em 2007. Assente numa nova e moderna imagem, a
Guerin aposta muito no seu futuro.
A
RENT
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Guerin é uma empresa totalmente
portuguesa, detida pela Choice Car
SGPS, uma joint venture dos
grupos Salvador Caetano e Sonae
Capital.
Ocupando o 3º lugar do ranking da
rent-a-car, a sua actuação é
especialmente vocacionada para os
segmentos de mercado Turismo
(aluguer de leisure) e Empresas (gestão
de frotas), tendo como força o master
franchise das prestigiadas marcas
internacionais - National e Álamo – que
lhe permitem projectar o serviço Guerin
em mais de 80 países e aproveitar o
negócio incoming dos seus parceiros.
Em 2006, a empresa registou um forte
crescimento de 50% e em 2007 pretende
crescer mais 20%, atingindo
previsionalmente um volume de vendas
de 33,2 milhões de euros.
Contando actualmente com 40
estações de aluguer em Portugal
Continental, Açores e Madeira, a
empresa prevê a abertura de 9 novas
estações em Portugal Continental e
Madeira durante o período de 2007/2008.
Foi sobre estes e outros assuntos, que
a Rent Magazinbe ouviu João Carvalho,
Director de Marketing da Guerin, que foi
um dos responsáveis por esta nova vaga
da empresa.
A Guerin está a atravessar uma nova
fase. Considera que o nome Guerin já
está plenamente associado a actividade
de rent-a-car?
O esforço que estamos a fazer a todos
os níveis pretende, por um lado,
posicionar a marca não como uma
marca do universo de rent-a-car, que
não é só isso que queremos, mas sim
como uma marca que está ligada a
soluções de mobilidade.
O que é que mudou na empresa para
que houvesse essa aposta na marca
Guerin?
ENT - Joa?o Carvalho | Guerin:Rent Magazine
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≤
JoãoCarvalho,
directorde
marketing,refere
queaGuerinéuma
empresa100%
nacional
O facto das nossas parceiras National
e Álamo terem sido adquiridas por parte
da Europcar em França, empresa que é
nossa concorrente em Portugal, acabará
por levar ao desaparecimento daquelas
duas marcas. Por isso, assumimos que a
Guerin se irá assumir cada vez mais
como marca. A nossa imagem é Guerin e
o seu posicionamento estará associado
essencialmente a soluções de
mobilidade.
Que vantagens é que existem em
apostar na marca Guerin, que tem
estado sempre um pouco escondida?
Considerámos que se quiséssemos
trilhar um caminho de marca, tínhamos
grandes vantagens face aos nossos
concorrentes das multinacionais. O
facto de sermos uma empresa 100%
nacional, permite que não tenhamos
pré-formatados layout´s de
comunicação, nem pré-formatadas
relações institucionais entre cliente e
fornecedor, e que isso nos dá uma
margem maior para fazer algo de
diferente para nós e para o sector. Isto é
uma importante vantagem para
posicionar uma marca.
Qual é o posicionamento da marca
Guerin neste momento no mercado de
rent-a-car?
Queremos que a marca Guerin seja
uma marca jovem, menos burocrática,
mais simples e mais próxima dos
clientes. Esta ideia de maior
democratização no aluguer de viaturas,
associado ao conceito de mobilidade, faz
com que existam serviços onde a Guerin
pode estar presente de uma forma
diferente.
Por este facto, assumimos que a
nossa “base line” é Car Rental Solution
e não “Car Rental”, pois de facto
queremos ter uma leque de soluções
para os nossos clientes, que vão além
do próprio aluguer da viatura.
Tendo como “core business” o
aluguer de viaturas, que soluções de
mobilidade querem dar aos vossos
clientes?
Após uma fase de teste, já temos o
serviço de “chouffer drive”
implementado. A Guerin neste momento
já oferece também soluções na área do
transporte personalizado.
Noutro âmbito fizemos um protocolo
com a Liga Portuguesa de Futebol
Profissional para o transporte exclusivo
dos árbitros portugueses e de
personalidades internacionais da FIFA e
UEFA.
São este tipo de serviços e acordos que
queremos implementar, acrescentando
valor à própria actividade do aluguer.
O que significa uma marca menos
burocrática?
Estamos a estudar e a testar diversas
soluções para simplicar o processo de
“check-in” quer de “check-out”. Temos
já em teste na nossa rede uma solução
que se chama “easy check-out”, onde
cada cliente depois de ter feito a reserva
on-line, chega ao local para levantar o
carro e tem uma área própria para o
fazer não perdendo qualquer tempo com
essa operação. Este conceito vai ser
também alargado a empresas.
A nova imagem
Rent-an-emotion é o conceito criativo
base desta nova imagem, desenvolvido
pela Brandia Central, que rompe com os
universos cromáticos e linguagens gráficas existentes no sector.
Enquanto marca, a Guerin assume-se
como uma sólida e consistente palavra
forte e com uma fonética particular que,
só por si, é um factor crucial na construção da sua Identidade.
O tipo de letra utilizado apresenta uma
postura clara e de fácil leitura, que transmite valores de contemporaneidade, inovação, versatilidade e confiança. Outro
factor diferenciador da Marca Guerin é o
“G”, que foi salientado para dar reconhecimento à Marca,
A presença de elementos relacionados
com o seu core-business e os ambientes
que envolvem as experiências de rent-acar reflectem a mobilidade global, em termos de serviço, e a diversidade da sua frota, factores que caracterizam e diferenciam a Guerin.
Emboramantendo-seoverde,todaaimagemda“nova”Guerinestábaseadaemnovosconceitosde
aluguerdecurtaduração
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ENTREVISTA
João Carvalho, Director de Markting da Guerin
“Os 20% de
crescimento que
queremos para
este ano estão
consubstanciados
essencialmente
no mercado de
empresas”,
afirma João
Carvalho.
Os números Guerin
40 - Lojas em Portugal Continental,
Açores e Madeira.
9 - Lojas a abrir em 2007
27,7 Milhões de euros – Facturação em
2006
9% - Quota de mercado em 2006 (fonte
DBK)
33,2 Milhões de euros - Perspectiva de
facturação em 2007
191 - Número de trabalhadores em 2006
7.732 - Número de carros da frota em
pico de actividade em 2006
9.168 – Número de carros previstos para
2007.
FICHA TÉCNICA
RENT
Magazine
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Nome:
Guerin
Director de Marketing:
Jão Carvalho
Morada: Av. Marechal Gomes da Costa, 21 F
1800 – 255 Lisboa
Telefone:
218 390 675
Fax:
218 390 621
E-mail:
n.d.
Internet:
www.guerin.pt
Sendo o rent-a-car um mercado tão
maduro, como é que a Guerin quer crescer
mais 20% em 2007?
Bem, em 2006 crescemos 50%, o que se
justifica pela aquisição dos activos
principais da Globalrent. Os 20% de
crescimento que queremos para este ano
estão consubstanciados essencialmente
no mercado de empresas. A Guerin tem
apostado bastante neste mercado, pois
acreditamos que tem uma margem de
progressão ainda grande e temos
potencialidades para ir buscar negócio aos
nossos concorrentes.
Não deixámos de investir no mercado
turístico, mas temos concentrado a nossa
actividade no mercado de empresas.
Acredito, pelos recentes contratos que
assinámos com algumas empresas, que
vamos atingir de facto os 20%.
Existe claramente uma aposta da
Guerin no mercado interno?
Um dado muito interessante é que a
Guerin, este ano, vai ter mais quota no
mercado doméstico do que no mercado
internacional. Queremos que assim
continue, pois essa é a nossa aposta e
porque a Guerin é uma marca nacional.
Em termos de posicionamento de preço,
a Guerin vai de alguma forma diferenciarse no mercado?
A Guerin tem acompanhado os valores
de mercado. Não era possível crescer 20%
se a nossa estratégia não fosse
acompanhar os valores de mercado ao
nível do preço dos nossos principais
concorrentes. Considero mesmo assim
que somos muito concorrenciais e muito
competitivos em termos de preço, sem
esquecer a qualidade.
Uma das vossas apostas passa por abrir
mais lojas Guerin em Portugal. Qual a
vossa estratégia em termos de localização
dessas novas lojas?
A nossa estratégia de abertura de novos
balcões já começou em 2006, quando
passamos de 18 balcões para 40, enquanto
este ano queremos chegar quase aos 50. A
nossa aposta foi o de abrir as lojas
essencialmente no interior, nas cidades
com alguma dimensão, enquanto este ano
queremos apostar numa maior
capilaridade em redor de Lisboa e Porto,
tendo em conta a nossa ideia de continua
aposta no mercado de empresas.
A aposta tem sido em lojas próprias ou
franchisados?
A Guerin tem dois modelos de
crescimento da sua rede. Utilizamos um
modelo de agenciamento, em que a Guerin
fornece a frota e o Know-how e o agente
desenvolve a operação. O outro modelo,
que se tem revelado para nós muito
interessante, que é de termos um rent-acar a operar numa determinada cidade,
mas que pretende associar-se à Guerin
para ganhar massa critica, desenvolvendo
o negócio com a nossa imagem e segundo
as nossas regras em termos de frota.
Existem ideias de internacionalizar a
marca Guerin?
Absolutamente. É nossa intenção que a
Guerin passa a ter uma visibilidade ibérica,
através da aquisição de operações de renta-car em Espanha.
Em termos de frota qual tem sido a
vossa política?
Por via da vontade de crescer no
mercado de empresas tivemos que investir
bastante numa frota comercial. Contudo,
somos uma empresa ainda com pouca
apetência para o aluguer de veículos
comerciais, embora seja algo que tem
vindo a crescer na nossa actividade. Em
termos de mix, a Guerin tem uma frota
muito representativa do mercado
automóvel em Portugal. Este ano
prevemos chegar a um pico de frota na
nossa actividade de 9.200 viaturas, o que
representa um crescimento enorme face
aos anos anteriores.
≥
De qualquer maneira estas soluções
serão sempre residuais na actividade da
empresa?
Temos consciência que estas inovações
vão demorar o seu tempo a vingar, mas era
bom para nós e para os clientes que se
caminhasse por estas vias.
AGuerinapostoufortementeemnovosserviços,mas
quercrescertambémnomercadodeempresas
ENT - Joa?o Cardoso | Litocar:Rent Magazine
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22:40
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ENTREVISTA
≤
João Cardoso, Director-Geral da Litocar Coimbra Sul
Capacidade de
serviço, eficiência e conveniência
Com a abertura de novas instalações, a Litocar Coimbra Sul pretende alargar a
sua intervenção à zona norte do distrito de Leiria. “Iremos acompanhar um
território mais extenso e obviamente atingir mais clientes e assim obter mais
vendas”, disse João Cardoso, em entrevista à Rent Magazine.
Q
ualidade, liderança e serviço, são
os três conceitos chave que hoje
em dia fazem sentido e que a
Litocar elegeu para si, como forma de
servir o automóvel, servir os clientes e
servir o país. A gestão centralizada, por
intermédio de modernos meios das
tecnologias da informação e comunicação,
abre novas perspectivas de
transversalidade, indispensáveis para
corresponder às exigências do mercado.
Dispondo de programas DCS Net,
utilizados pela rede Renault e outras redes
de distribuição, a Litocar pode coordenar
em tempo real a oferta global dos serviços
da empresa, oferecendo a melhor opção ao
cliente, em termos de localização, serviço
e valências. Para além do centro de colisão
de Cernache, a Litocar dispõe dos
convenientes serviços rápidos de
carroçaria em Coimbra Norte e na Figueira
da Foz, abrangendo uma enorme área
territorial. Os serviços rápidos de
mecânica Renault Minuto também já
entraram nos hábitos dos clientes da
Litocar, permitindo executar os serviços
mais solicitados, em pouco tempo e sem
qualquer marcação prévia. Na área da
colisão, a tele-peritagem passou a permitir
a redução substancial dos períodos de
imobilização das viaturas. Capacidade de
serviço, eficiência e conveniência, são os
conceitos que a Litocar domina facilmente,
o que lhe permite manter a concorrência à
distância.
Rent Magazine – Quais são as principais
prioridades da Litocar neste momento?
João Cardoso - A Litocar tem duas
prioridades: o aumento da qualidade e
melhoria dos indicadores de produtividade
da organização. Neste momento são as
nossas duas grandes prioridades. Com a
abertura de Coimbra Sul, conseguimos ter
instalações para dar resposta aos clientes
tradicionais da Litocar e aí pensamos
claramente aumentar os nossos
indicadores de qualidade. Relativamente à
produtividade, penso que também estamos
com um lay-out adequado e por esse facto
penso que vamos melhorar
substancialmente os nossos indicadores,
na medida em que as antigas instalações
eram pequenas e não conseguiam atingir
este objectivo.
“Asgestorasde
frotasão
importantes
clientesdaLitocar,
aonívelda
actividadeoficinale
comoempresas
financiadorasou
prestadoresde
serviçosaosnossos
principaisclientes
defrotas”,dizJoão
Cardoso
RENT
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ENTREVISTA
João Cardoso, Director-Geral da Litocar Coimbra Sul
Capacidadede
serviço,eficiênciae
conveniência,são
osconceitosquea
Litocardomina
facilmente,oque
lhepermitemanter
aconcorrênciaà
distância.
FICHA TÉCNICA
Nome:
Director-Geral:
RENT
Magazine
Junho
2007
44
Litocar S.A.
João Luís Cachulo
Cardoso, 39 anos
Morada: Quinta da Boavista – Cernache
3044-521 Cernache
Telefone:
239 490 200
E-mail:
[email protected]
Internet:
www.litocar.pt
Que tipo de formação foi/é dada aos
colaboradores da Litocar?
Formação a dois níveis. Ao nível técnico,
todos os colaboradores da área técnica
passam por formações sistemáticas por
parte do construtor. Bem como formação
comportamental, quer às equipas
comerciais, quer às equipas que têm o
contacto com o cliente, nomeadamente os
gestores de cliente das nossas oficinas.
O que apresenta de novo a Litocar aos
seus clientes e quais são as suas
principais vantagens competitivas?
A Litocar com este novo projecto, inova
em alguns serviços ao cliente ao nível da
região centro. O primeiro serviço já está
disponível – a entrega e recepção de
viaturas 24h/dia. Penso que é
fundamental para grande parte dos
nossos clientes, nomeadamente clientes
frotas e para os clientes profissionais
liberais, que não têm horas, podendo
entregar a qualquer hora do dia a sua
viatura para reparação e levantá-la nos
dias subsequentes já reparada. Além
disso, temos a disponibilização da viatura
de cortesia, viatura de substituição,
através de um rent-a-car que operamos
sob a imagem da Renault Rent. Iremos
lançar nos próximos meses um outro
serviço que pensamos ser inovador, que é
a possibilidade de marcação do serviço da
oficina através da Internet, através do
nosso portal que estamos a desenvolver.
Como caracteriza os clientes da
Litocar?
Os clientes Litocar são
maioritariamente clientes particulares, a
nossa zona de intervenção é sob o ponto
de vista económico caracterizada pelo
sector terciário. A economia gira à volta
dos serviços, não ao nível industrial ou
comercial e portanto o peso dos clientes
particulares é um peso extremamente
significativo, mas não deixamos de ter
também uma componente importante de
clientes frotistas e gestoras de frota.
O que representa o mercado do rent-acar e das gestoras de frotas para a
Litocar?
Temos um rent-a-car próprio que
funciona com a imagem da Renault Rent,
daí raramente socorremos a rent-a-car
locais. Alguns dos rent-a-car presentes
são grandes operações a nível nacional,
são nossos clientes do pós-venda, por isso
a nossa relação com os rent-a-car
resume-se a isto. Relativamente às
gestoras de frota são importantes clientes
da Litocar, ao nível da actividade oficinal e
como empresas financiadoras ou
prestadores de serviços aos nossos
principais clientes de frotas.
Existe na Litocar uma estrutura interna
dedicada à gestão de frotas ou que preste
um serviço de leasing ou aluguer
operacional.
Sim, nós temos um serviço chamado
Renault Empresas, o que quer dizer que
temos conselheiros comercias
especificamente formados para a
abordagem ao mercado empresarial.
Logo temos uma estrutura organizada
com esse objectivo e prescrevemos quer a
actividade de aluguer operacional, quer a
actividade leasing ou ALD, em função da
tipologia do cliente e das suas
necessidades, quer tesouraria, quer
contabilísticas, adaptando-se à
necessidade do cliente.
Em termos de valor residual como
posiciona a marca que comercializa?
Nós temos muito essa percepção pelo
que desenvolvemos também uma
actividade que para nós é importante que
é a actividade das viaturas usadas, o
chamado Usado Aprovado Renault. A ideia
que temos é que os nossos produtos têm
um valor residual bom, comparativamente
com outras marcas generalistas que
actuam no mercado e com posições
também de destaque.
Que estratégia está a ser adoptada pela
Litocar para fidelização dos actuais
clientes e a conquista de novos?
Nós temos algumas acções em curso,
estamos neste momento a estudar a
criação de um produto transversal a todos
os cliente Litocar, de forma a fidelizá-los
cada vez mais. É um cartão de fidelização,
mas ainda estamos numa fase muito
incipiente e portanto não gostaria de dar
mais pormenores nesta fase.
Promovem campanhas de marketing e
publicidade para divulgação dos vossos
produtos?
Sim, nós temos acordos com os
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≥
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EMPRESA
MASTERNAUT
Dados da empresa
Tempo real
No dinâmico mercado das soluções de gestão de frotas
e localização, a Masternaut pretender ser um dos seus
mais importantes player´s, tendo dado a conhecer
recentemente as suas soluções.
A
RENT
Magazine
Junho
2007
46
Masternaut é uma
multinacional, que se
especializou no
desenvolvimento de tecnologias de
informação e comunicação.
Fundada em França, em 1966, a
Masternaut é líder na Europa em
soluções de geolocalização e
transmissão de dados via GPRS /
GPS, estando presente em nove
países, onde conta com mais de
60.000 veículos equipados com a sua
tecnologia.
Presente em Portugal desde
Setembro de 2006, a Masternaut
Portugal é detida por diversas
empresas entre elas a Tziranda, uma
empresa nacional especializada no
desenvolvimento de soluções para
terminais móveis.
Já com uma carteira superior a 20
clientes, e com mais de 200 unidades
instaladas, a Masternaut quer chegar
às 1000 unidades instaladas até final
do ano, assumindo dessa forma como
empresa de referência no mercado
português.
“Uma das nossas diferenças é que
não tentamos fazer tudo. Apenas nos
concentramos naquilo que realmente
sabemos fazer, fornecendo soluções
de geolocalização e transmissão de
dados”, afirmou Ricardo Gonçalves,
da Masternault.
Nome:
Director Geral:
Morada:
Telefone:
Fax:
E-mail:
Internet:
Masternaut Portugal
Emmanuel Aucouturier
Rua Alves Redol, nº9
1000 – 029 Lisboa
213 140 986
213 140 984
n.d.
www.masternaut.pt
Muito abrangente é o universo de
clientes, em termos de actividades,
da Masternaut, existindo soluções
específicas para transportadoras,
estafetas, recolha de lixo,
assistência, manutenção, táxis,
entre outras frotas de ligeiros e
comerciais.
Cada actividade tem uma
determinada solução em pacote,
que responde às necessidades
específicas no dia-a-dia dessa
actividade no que diz respeito à
gestão das tarefas.
Em termos de serviços a
Masternaut possui diferentes
níveis, que são oferecidos ao
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≤
Soluções Masternaut
Números Masternaut
Clientes na Europa:
3.000
Unidades instaladas na Europa:
60.000
Clientes*:
20
Unidades instaladas*:
200
Objectivos Unidades Instaladas 2007*:
1.000
Objectivos Clientes 2007:
40
Preço das soluções:
Desde 35 Euros/mês
por viatura
Volume de negócios previsto 2007: 2 milhões
de Euros
* Portugal
Ricardo Gonçalves, Masternault
Custos
Comercialmente o sistema
Masternaut evita que os clientes
invistam em equipamento e
tecnologia, pois o contrato funciona
com base numa renda fixa onde
está tudo incluído.
A Masternaut compromete-se a
evoluir tecnologicamente o seu
serviço, pagando o cliente mensal
ou trimestralmente uma renda
dividida em duas componentes: o
aluguer do equipamento e a
prestação de serviços. Ao longo da
vigência do contrato, o cliente pode
requisitar serviços adicionais,
existindo um custo por unidade que
será progressivamente menor à
medida que forem sendo instaladas
mais unidades na frota automóvel.
Objectivos
O objectivo da Masternaut
Portugal é ser líder de mercado. A
aposta está centrada em tecnologia
acessível mas também numa
abordagem moderna e actual aos
clientes, seguindo um pouco as
tendências do “pagar para usar”.
Para a Masternaut Portugal
existem contudo duas grandes
diferenças, como refere Ricardo
Gonçalves, “por um lado existe
sempre a garantia de possibilidade
de evolução, por outro lado a
Masternaut cobra o serviço à
medida que o fornece, o que
garante aos clientes que estaremos
sempre ao lado deles mas também
garante recursos para no futuro
continuar a dar um bom serviço”.
≥
mercado numa lógica modular e
incremental, começando por uma
oferta base que depois pode ser
evoluída com mais módulos.
Este serviço é baseado no
conceito de gestão de frota em
tempo real, sendo instalado em
cada veículo uma unidade MCU
(Mobile Collector Unit), que permite
recolher os dados do mesmo,
nomeadamente a localização GPS
(transmitida via GPRS) entre outras
informações que são
disponibilizados via internet.
As soluções da Masternaut podem ser implementadas como um pacote único de soluções, ou
por módulos individuais, permitindo assim lidar
com uma determinada área de cada negócio. Fique com alguns exemplos de soluções Masternaut:
M-scheduler
Com esta solução pode-se saber rapidamente
onde se encontram os veículos dos colaboradores, podendo informá-los do trabalhar a fazer ou
das possíveis alterações à rota (por exemlo) durante um dia de trabalho;
M-Delivery
Para além de localizar os motoristas em tempo
real, permite planear as rotas mais eficientes e
optimizar a carga a transportar;
M-Mobile Appplications
Com esta solução pode receber e enviar confirmações electrónicas das entregas, actualizar o
estado das missões e enviar, receber e confirmar
os pedidos de encomendas;
M-Navigation
Pode o motorista fazer a navegação orientada
por comandos de voz, receber alertas de trânsito
em tempo real receber indicarção de rotas alternativas;
M-Vehicle Tracking
Nesta solução pode-se saber qual o veículo de
uma frota que está mais próximo (para se fazer
determinada intervenção) e receber alertas de
trânsito em tempo real;
M-HourTrack
Trata-se de uma ferramenta que controla toda a
actividade do motorista;
M-Messenger
Com esta solução podem-se receber alertas
para determinadas situações específicas ou
eventos anómalos;
M-Reports
Gerar relatórios de actividade com o máxima
detalhe.
Vantagens competitivas
Segundo a Masternaut são diversas as vantagens competitivas que apresenta no mercado
da geolocalização e transmissão de dados, nomeadamente:
- Liderança tecnológica nas soluções base –
tecnologia testada e em funconamento há 5
anos (GPS / GPRS e soluçao Web Based);
- Custos de telecomunicações inferiores
- Custos de manutenção inferiores;
- Cliente paga directamente à Masternaut;
- Solução da Masternaut é paga em lógica de
serviço (incentiva a qualidade de serviço ao
cliente);
- Soluções complexas e específicas a cada
actividade já desenvolvidas, testadas e a
funcionar em inúmeros clientes;
- Solidez financeira (Grupo Sanef / Grupo
Abertis);
- Garantias de perenidade (receitas de
serviços prestados no futuro não são
antecipadas);
- Independência de operadores móveis
- Presença Pan-Europeia, garantindo
assistência.
RENT
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EMP - Restocar:Rent Magazine
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EMPRESA
Restocar
Satisfazer os clientes das gestoras
A Restocar passou a pertencer à rede Bosch Car Service,
tendo inaugurado novas e modernas instalações em
Leça da Palmeira. Um dos objectivos dos seu
responsáveis é trabalhar o mercado das frotas.
A
RENT
Magazine
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2007
48
Restocar é uma oficina com dois
espaços distintos (mecânica e
colisão), que foi adquirida em
1998 por Alberto Novais.
Actualmente, a Restocar 1, é um
centro de colisão, onde se efectuam
serviços de chapa, pintura, lavagem e
serviços rápidos, enquanto a Restocar
2, se tornou num Bosch Car Service
passando também a pertencer ao
Clube GT48.
A Restocar 2, localizada mesmo em
frente à Exponor, “está muito bem
situada, num local com grande
visibilidade e que garante mais
mobilidade às pessoas”, refere Alberto
Novais.
Segundo o mesmo responsável, a
aposta em ser um Bosch Car Service,
na Restocar 2, que foi recentemente
inaugurada, tem a ver com a
credibilidade da rede. “Sem dúvida que
pode ser uma mais valia para as frotas
pertencer à rede Bosch, pois o cliente
ou utilizador de uma viatura sabe
analisar e até apreciar quando está a
ser atendido por uma empresa que
além de ter uma imagem aprazível,
acima de tudo lhe transmite
confiança”, revela Alberto Novais.
Em termos de serviço, a Restocar 2,
pode considerar-se uma oficina de
serviço completo, onde “não existe
praticamente nada que não façamos
num automóvel em termos de
manutenção e reparação, o que é
excelente quando pretendemos
abordar o Mercado das frotas. Para
além disso fazemos ainda préinspecção, serviço de pneus,
electricidade, lavagem manual com
limpeza de estofos, entre outros
serviços”, afirma o responsável
máximo desta oficina, que apostou
forte no mercado das frotas.
Uma das apostas que sempre
diferenciou a Restocar em termos de
serviço, foi o facto de que “sempre
demos garantia do serviço que
efectuamos, funcionando como um
mais-valia para o nosso cliente”,
afirma o gerente da Restocar 2.
Toda a aposta na qualidade de
serviço e na imagem da oficina, acaba
por se ver também em pequenos
pormenores, nomeadamente com a
contratação a tempo inteiro de
empregadas de limpeza, para os dois
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≤
Incrementtaraactividadedospneuséumdos
objectivosdaRestocar
ARestocarpropõemúltiplosserviçosparao
mercadodasfrotas
UmdosbenefíciosdaRestocarépertenceràrede
BoschCarService
aumentar também o volume na venda
de pneus e como tal estamos sempre
disponíveis para negociar as melhores
condições”, revela o mesmo
responsável, concluindo que “em
suma pretendemos satisfazer o cliente
da gestora pois ao fazê-lo estaremos a
fidelizá-lo a quem nos paga e
possivelmente angariamos mais
clientes”.
≥
espaços da empresa pois, segundo
Alberto Novais, “é um ponto de honra
ter as instalações limpas, atractivas e
organizadas”.
Outra aposta tem sido nos horários
alargados, com a abertura aos
Sábados até ao final da tarde, sendo
provável que brevemente a Restocar2
não feche à hora de almoço, atendendo
“a que o nosso objectivo é servir o
cliente, seja particular ou empresa,
dentro dos horários e da
disponibilidade que ele tem”, refere o
mesmo responsável.
Em termos de objectivos, mais
concretamente para o mercado das
frotas, Alberto Novais, revela que
“pretende, ainda este ano, vir a
trabalhar com mais algumas gestoras
de frotas tanto na colisão como na
mecânica ligeira e serviços rápidos,
como ainda nas reparações mais
complexas e às vezes complicadas em
que normalmente a concorrência não
tem resposta”.
Mas os objectivos não ficam por aqui
no que diz respeito ao mercado
frotista, já que “pretendemos
Dados da empresa
Nome:
Gerente:
Morada:
Telefone:
Fax:
E-mail:
Internet:
Restocar
Alberto Novais
Rua Veloso Salgado, 567
Leça da Palmeira
4450-801 Matosinhos
229 996 750
229 996 751
[email protected]
www.restocar2.com
RENT
Magazine
Junho
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EMP - ALD Pool Fleet:Rent Magazine
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EMPRESA
ALD AUTOMOTIVE
Números ALD em Portugal
Seis anos depois de ter entrado no mercado nacional, o crescimento da ALD Automotive tem
sido quase exponencial, nomeadamente depois
da aquisição, em 2003, das operações da Hertz
Lease/ Axus Internacional. Neste momento a
ALD está entre as cinco maiores gestoras de frota a operar em Portugal.
Conheça os seus números:
- Frota de 8.000 veículos
- Cerca de 1.500 clientes
- 71 colaboradores
- Crescimento de 60% nos últimos 4 anos
(frota e clientes)
- Sede em Lisboa e filial no Porto
- Facturação de 40.000.000 € em 2006
Apesar da sua especialização em aluguer
operacional e gestão de frotas, a ALD Automotive
acaba de apresentar no mercado um novo serviço
designado por Poll Fleet.
A
RENT
Magazine
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2007
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ALD Automotive é uma
subsidiária do Grupo Société
Générale, um dos maiores
bancos da zona Euro. A ALD
Automotive, posiciona-se nos lugares
cimeiros do ranking das Gestoras de
Frota a nível Europeu, oferecendo
serviços de financiamento e gestão
automóvel desde 1946. Coordenada
pela ALD International com sede em
Paris, está presente em 35 países
gerindo mais de 609.000 veículos na
Europa, África e América.
Em Portugal, a empresa está desde
2000, embora só a partir de 2001
tenha passado-se a chamar ALD
Automotive.
A ALD Automotive gere uma
carteira de cerca de 1500 clientes
(mais de 8.000 carros), distribuídos
pelo canal directo (clientes corporate)
e pelo canal indirecto (parcerias com
concessionários, importadores
automóveis e bancos). Entre os seus
maiores clientes estão empresas de
telecomunicações, farmacêuticas e
construtoras. O canal indirecto é um
dos canais comerciais em que a
empresa mais aposta, sobretudo no
aumento do número de parcerias com
bancos, onde pode conquistar maior
dimensão crítica. O segmento
Particulares representa apenas cerca
de 3% da facturação total da ALD
Automotive, estando a fatia mais
representativa concentrada nas PME
e grandes empresas.
Pool Fleet
Na constante procura de novos
serviços para o seu cliente, a ALD
Automotive lançou no mercado
nacional um serviço adicional de
aluguer de viaturas para períodos de
curta duração, que designou por “Pool
Fleet”.
É, segundo a empresa, uma solução
flexível ao nível do mercado de
aluguer de viaturas, direccionado para
períodos de curta duração, com um
prazo mínimo de 30 dias.
A apresentação deste serviço, acaba
por servir como que uma alternativa
para os seus clientes, dando-lhes uma
maior liberdade de acção em aspectos
como a decisão de cessação de
contrato e devolução da viatura.
De acordo com Benoît Esvelin,
Administrador Delegado da empresa,
“na ALD Automotive preocupamo-nos
Nome da empresa:
ALD Automotive
Morada:
Zona Industrial de Abrunheira
Edifício 4 – Escritório 2A
2710-089 Sintra
Director-Geral:
Benoit Esvelin
Telefone:
210 920 300
Fax:
210 920 336
E.mail:
[email protected]
Internet:
www.aldautomotive.pt
em conhecer os nossos clientes e as
suas necessidades. Neste contexto,
ajustámos a nossa oferta e
delineámos uma solução a curto
prazo, para um segmento específico,
com vantagens competitivas quer ao
nível do pricing quer ao nível da
possibilidade de gestão de custos
mais eficaz”.
Este novo programa, disponível
apenas para clientes ALD Automotive,
abrange um conjunto de benefícios
que até agora não estavam acessíveis
num contexto de aluguer em regime
de AOV (Aluguer Operacional de
Viaturas).
Desta forma, o Pool Fleet permite
realizar um aluguer de uma viatura
por períodos mensais com a
possibilidade de levantamento e
entrega do carro em qualquer parte
do país, sem custos acrescidos.
≥
Novos serviços
Dados da empresa
ALDAutomotivelançouumnovoserviçoparaos
seusclientes,designadoPollFleet
CUI:Rent Magazine
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MULTIRENT:Rent Magazine
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