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CNE -Agrupamento 1100 Parque das Nações
Alcateia 128 Santa Maria do Mar
ORIGEM DOS KAYAKS/CANOAS
A canoa é originária dos índios da América do Norte e as primeiras
referências a estas embarcações datam do séc. XVI, no Canadá.
Apresentam dentro da forma base várias dimensões, chegando a
transportar 15 pessoas.
O kayak, (caiaque em português), foi inventado á milhares de anos no Ártico
pelos esquimós. Os barcos eram construídos com os materiais disponíveis no
local. Peles de foca costuradas com tendões de animais, a pedaços de
madeira, ossos de baleia entre outros.
Apesar de tão poucos recursos, os esquimós criaram barcos muito bons, e
navegavam com eles em expedições onde caçavam para garantir a sua
sobrevivência em um dos ambientes mais hostis do planeta.
A arte da construção de canoas e kayaks foi evoluindo cada vez mais, e
surgiram diversos tipos de caiaques, cada qual característico de uma região.
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PALAMENTA E NOMENCLATURA
Palamenta é o conjunto de todas as peças soltas da embarcação.
Num kayak/canoa tens:
 as pagaias,
 o bartedouro (peça de plástico para tirar água, tipo colher ou
balde) ou uma esponja,
 e os coletes de salvação.
Quando se fala em nomenclatura estamos a referir-nos ao nome das
peças fixas da embarcação.
Observa com muito cuidado a figura e se utilizares várias vezes, os
nomes começam a entrar no dia-a-dia de qualquer Lobito!
C a s c o - parte de fora da
embarcação
P o p a - parte de trás ou ré
P r o a - parte da
frente ou vante
Coberta – parte de cima
de uma embarcação
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Pagaiar
Que nome tão esquisito para um remo! Mas é mesmo assim que se
chamam estes remos pequenos – Pagaias.
Existem as pagaias simples e as pagaias duplas. A pagaia simples é
formada por um punho, um corpo e uma pá. A pagaia dupla tem duas pás e
não tem punho.
pagaias simples
pagaia dupla
Punho
Corpo
Pá
Agora, mais uns nomes esquisitos…
P a g a i a r - pagaiar significa remar; colocas a pá dentro de água e depois
com a força dos teus braços, fazes mover a pagaia da tua frente para
trás, uma e outra vez…
P a g a i a r p a r a V a n t e - quando pagaias, a força dos teus braços vai
obrigar a embarcação a mover-se para a tua frente ou seja, para vante;
vante quer dizer frente.
C i a r - este nome significa pagaiar para trás; tens que colocar a pá dentro
de água e com a força dos teus braços mover a pagaia de trás para a
frente, ou seja de ré para vante; (ré significa atrás ou traseira).
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Colete de salvação
O colete de salvação é uma das peças mais importantes para um Lobito,
porque ajuda-te a flutuar quando cais à água.
Um Lobito nunca pode entrar numa embarcação sem vestir o colete de
salvação.
Quando vestires um colete tens
que ter muita atenção:
 Verifica o tamanho para que o
colete te fique justo ao corpo.
 Aperta o fecho da frente.
 Aperta as fivelas e ajusta os
cintos à tua medida.
 Não te esqueças de passar a fita
inferior por entre as pernas.
Ao caíres à água, vais ter dificuldade em nadar, não te preocupes,
porque o colete já está a fazer a sua função, pôr-te a flutuar.
Procura chegar à tua embarcação e senão a conseguires virar não te
preocupes porque o teu chefe já deve estar a chegar com o bote de apoio,
para te ajudar.
Entretanto vai descansando, podes esticar-te e colocar a cabeça no
flutuador que o teu colete tem atrás.
Atenção não adormeças !
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Agora que terminaste a tua navegação não podes esquecer que a água
salgada destrói todo o material.
.
Assim, e sempre que utilizares as embarcações deves lavá-las com
água doce e não podes esquecer de fazer o mesmo com a palamenta.
Quando utilizares os kayaks/canoas deves:
 lavar com água doce a embarcação e a palamenta;
 arrumar o kayak/canoa com o poço virado para baixo, sempre que
possível;
 colocar as pagaias direitas;

secar e pendurar os coletes.
DICA PARA ESCOLHERES AS PAGAIAS:
O tamanho ideal da pagaia é equivalente à tua altura com o braço esticado,
de forma que consigas dobrar os dedos sobre a lâmina da pá.
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