Fisiologia Renal - Monitoria de Fisiologia Humana

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Fisiologia Renal - Monitoria de Fisiologia Humana
Universidade Federal do Ceará
Monitoria Fisiologia Humana II
Fisiologia Renal
1. ( ) A unidade funcional do rim é o néfron, cujo número é de 1-2 milhões, sendo
uma estrutura extremamente especializada e incapaz de se regenerar.
2. ( ) Os constituintes do néfron são, na seguinte ordem: corpúsculo de Malpighi,
túbulo contorcido proximal, túbulo contorcido distal e ducto coletor.
3. ( ) A vascularização dos rins está estreitamente relacionada com o seu
funcionamento. A região que mais precocemente sofre necrose decorrente de hipóxia
é a papila renal, próxima ao ápice de cada pirâmide renal.
4. ( ) A cápsula de Bowman, parte do corpúsculo de Malpighi, apresenta uma camada
de células mais externas (parietais) e uma camada mais interna, os podócitos, os
quais apresentam prolongamentos intercruzantes responsáveis pela barreira de
tamanho.
5. ( ) O glomérulo é um tufo anastomosante de capilares entre as arteríolas aferente e
eferente, flutuando livremente no espaço capsular, sem células que o sustentam.
6. ( ) Entre o endotélio glomerular e os podócitos existe a membrana basal, de carga
positiva, sendo esta barreira ( a de carga) a que impede mais eficazmente a passagem
de proteínas como a albumina.
7. ( ) Os néfrons podem ser corticais ou justaglomerulares, sendo estes últimos em
torno de 30% e os principais responsáveis pela composição da medula renal.
8. ( ) Durante o processo de filtração glomerular, estando as barreiras intactas,
substâncias como água, eletrólitos e glicose passam livremente, ao passo que as
proteínas séricas ficam retidas futuramente degradadas.
9. ( ) As forças que atuam facilitando ou dificultando a filtração são as pressões
hidrostáticas e coloidosmóticas de um lado e do outro do glomérulo-podócito.
10. ( ) Os rins dispõem de um fino mecanismo de auto-regulação capaz de manter a
taxa de filtração glomerular quase constante, envolvendo aí principalmente os
mecanismos miogênicos.
11. ( ) O aparelho justaglomerular compreende a mácula densa do túbulo proximal e
as células justaglomerulares, que estimulam o endotélio a secretar renina, a qual induz
a produção de angiotensina II e esta, por sua vez, promove a contração das arteríolas
aferentes.
12. ( ) A angiotensina II é um hormônio essencial para diminuir a pressão sangüínea,
e sua produção é inibida pelos diuréticos de alça, como a furosemida.
13. ( ) No túbulo proximal, a maior parte da água e eletrólitos são absorvidos, assim
como a totalidade de glicose e aminoácidos; estes, porém, têm um limite máximo de
absorção, podendo eventualmente aparecerem na urina se este limite for
ultrapassado.
14. ( ) Glicose e aminoácidos são absorvidos por um mecanismo de contratransporte
com o sódio, sendo este mais adiante trocado pelo íon H+.
15. ( ) A acetozolamida é um diurético que age inibindo a enzima anidrase carbônica,
atuando no túbulo proximal. Assim, a absorção de sódio pela troca do H+ fica
deficitéria, aumentando dessa forma a osmolalidade do líquido tubular.
16. ( ) A creatinina é o melhor marcado natural da TFG, pois passa totalmente pelo
glomérulo e praticamente não é reabsorvida.
17. ( ) Na alça de Henle ocorre a absorção de 65% da água e dos eletrólitos, sendo
por esta razão que os diuréticos que atuam neste segmento são os mais eficientes.
18. ( ) O mecanismo de contra-corrente é importante para a grande absorção de
água e eletrólitos na alça; a uréia é também intensamente absorvida, sendo secretada
em porções posteriores do néfron.
19. ( ) O segmento ascendente espesso da alça possui células muito ativas, cujas
membranas têm a bomba Na+/K+/2Cl-, a principal pela reabsorção de eletrólitos nesta
porção do néfron.
20. ( ) A mácula densa fica logo na porção inicial do túbulo distal, o qual possui,
basicamente, as mesmas características do segmento ascendente da alça.
21. ( ) A porção final do túbulo distal tem como características ter células responsivas
à aldosterona a ao ADH (vasopressina), além de desempenhar uma papel crucial na
regulação do pH sangüíneo, porém não tão importante como a do túbulo proximal.
22. ( ) O ADH é um hormônio secretado pela neuro-hipófise em resposta a diversos
estímulos e promove a maior absorção de água nas porções finais do néfron.
23. ( ) A espironolactona atua como antagonista do receptor de aldosterona,
poupando portanto a potássio ao impedir sua troca com o íon H+.
24. ( ) A uréia é parcialmente concentrada no rim, sendo este um mecanismo
importante para o funcionamento da alça de Henle (mecanismo em contra-corrente).
25. ( ) A pressão sangüínea nos capilares peritubulares não tem influência na
absorção tubular, ao passo que a pressão coloidosmótica neles é um dos principais
fatores determinantes da reabsorção.
26. ( ) A baixa produção de aldosterona, muitas vezes apresenta hipocalemia.
27. ( ) A acidose metabólica aumenta a concentração extracelular de K +, enquanto a
alcalose metabólica diminui a concentração de K + no líquido extracelular.
28. ( ) Os locais mais importantes para regular a excreção de K + são as células
principais dos túbulos coletores corticais e distais finais.
29. ( ) A elevada concentração de K+ extracelular inibe a bomba Na +-K+ATPase. O
que diminui sua concentração no meio intracelular, provocando sua difusão através da
membrana luminal para o túbulo.
30. ( ) A alta concentração de K+ extracelular estimula a secreção de aldosterona pelo
córtex supra-renal.
31. ( ) Quando há diminuição do volume sangüíneo há aumento da atividade
simpática renal que causa:constrição das arteríolas renais o que aumenta a TFG, inibe
a liberação de renina e conseqüentemente há uma maior excreção de Na + e de água.
32. ( ) A elevação da pressão sangüínea aumenta a liberação de renina o que
aumenta a formação de angiotensina II e de aldosterona.
33. ( ) Quando há um maior consumo de Na + a secreção de renina diminui o que
conseqüentemente aumenta a formação de angiotensina II.
34. ( ) Quando há aumento do volume extracelular a produção de ADH diminui, o que
reduz a reabsorção de água pelos rins.
35. ( ) O PNA (peptídio natriurético atrial) provoca diminuição da TFG e aumenta a
reabsorção de Na+ e de água.
36. ( ) Quando há diminuição na concentração de H+ do líquido extracelular os rins
não conseguem reabsorver todo HCO 3- filtrado.
37. ( ) Como os íons bicarbonato permeiam facilmente as membranas luminais das
células tubulares renais, sendo assim, o HCO 3- filtrado pelos glomérulos é reabsorvido
diretamente.
38. ( ) Nas células intercaladas no final do túbulo distal e nos túbulos coletores o H +
se move pela membrana luminal por uma bomba ativa de H + enquanto no túbulo
proximal, segmento ascendente espesso da alça de Henle e no início do túbulo distal
há um contratransporte com o Na +.
39. ( ) Quando todo HCO3- tiver sido reabsorvido e não estiver mais disponível para
combinar com H+, o excesso de H+ poderá combinar-se com HPO42- e NH3,
adicionando, assim, um novo HCO3- ao sangue.
40. ( ) Os ductos coletores não são permeáveis ao NH3 que necessita de um
transporte para chegar ao lúmen tubular. Porém, a membrana luminal é bastante
permeável ao NH4+ que é totalmente reabsorvido.
41. ( ) Tanto na acidose respiratória quanto na acidose metabólica há diminuição de
HCO3- e aumento de H+ extracelular.
42. ( ) O aumento dos níveis de angiotensina II estimulam diretamente a atividade do
trocador de Na+-H+ nos túbulos renais.
43. ( ) A aldosterona inibe a secreção de H+ pelas células intercaladas do ducto
coletor.
44. ( ) A diminuição do volume do líquido extracelular tende causar acidose devido a
reduzida secreção de H+ e pequena reabsorção de HCO3-.
45. ( ) A hipocalemia estimula a secreção de H+, enquanto que a hipercalemia tende
a causar acido

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