Escola do Maranhão usa jegue para levar biblioteca itinerante

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Escola do Maranhão usa jegue para levar biblioteca itinerante
Multidão aproveita o conhecimento das obras que o bicho carrega.Iniciativa em região pobre do paÃ-s agora é
referência de sucesso.
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Do G1, com informações do Jornal Nacional
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Mal amanhece e surge um jegue no horizonte de Alto Alegre do Pindaré, no interior do Maranhão. O animal, popular no
Nordeste, transporta mais do que carga na cidade. Simpático, ele atende por um nome curioso: “jegue-livro― e é enfeita
com duas cestas coloridas que vão se enchendo de literatura, poesia, e cultura.
Veja o site do Jornal Nacional
Quando o alto-falante anuncia que é dia de jegue-livro, o bicho vai arrastando a multidão. Depois de passar por várias
ruas, o animal chega à praça principal do povoado e é recebido por gente que quer ler as obras que ele carrega em
uma espécie de biblioteca ao ar livre.
Saiba mais
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A escola é uma das iniciativas de sucesso destacadas pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Fundo da ONU para
a Infância (Unicef), localizadas em regiões pobres e que passam a servir de referência.
Com a biblioteca itinerante, a diretora da escola já percebeu a mudança nos alunos. “Melhorou o aprendizado da
lÃ-ngua, a escrita e eles têm um interesse―, diz. E o jegue conseguiu se livrar do estigma de burro. “Aqui na nossa cidade
o jegue é inteligente porque ele leva saber, conhecimento, sabedoria com os livros".
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Produzido em: 30 September, 2016, 21:18
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 Leitura obrigatória
Em Santa Catarina, no municÃ-pio de Arroio do Meio, há uma parada obrigatória nas atividades diárias dos colégios
públicos para a leitura. A iniciativa foi de uma escola e já atingiu professores, alunos e funcionários.
“É legal porque a gente pode ler todo mundo junto. A gente lê livros diferentes e todo mundo gosta―, diz Bianca Majolo
11 anos.
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 Pais na escola
O desafio de Formosa, no interior de Goiás era aproximar a famÃ-lia do colégio. Para isso, a diretora teve uma idéia
original: transforma uma vez por mês o pátio da escola em salão de beleza. Lá é possÃ-vel fazer cabelo, unha,
maquiagem e é tudo de graça. O momento de caprichar no visual vira hora de conhecer as outras mães e as
professoras.
A diretora, Iara de Melo, já percebeu que a melhora na auto-estima das mães reforça a dos filhos. “Foi a maneira que a
gente conseguiu de estreitar os laços com a comunidade―.
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