Final de Ano 2005 - Colégio D. Luísa Sigea

Transcrição

Final de Ano 2005 - Colégio D. Luísa Sigea
O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
VERÃ O 2005
N.º 26
O
1
O GA ZE
O
R
I
E
T
E
Z
A
G
TEI RO
Exemplar n.º
O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
1 , 5 0 EU RO GA Z ETA S
Índice
Editorial ............................................................. 2
Criatividade no Ensino ........................................ 12
O meu percurso como aluno no Sigea - Duarte Veiga...2
Visita ao Forte dos Oitavos .................................. 13
O Meu Testemunho...............................................3
Os Santos Populares ..............................................4
Balanço Final de Estudo Acompanhado .................. 14
O Famoso Pombo Nino .........................................6
Com estas Mãos ................................................. 15
Espaço lúdico ......................................................7
Proposta de Leitura para Férias ............................. 16
Futuras Estrelas no CCC.........................................8
As Fobias ......................................................... 17
ET’s nas Oficinas ..................................................9
Viagem de Finalistas do 9º ano ............................. 18
O Dia da Mãe do 5º ano .........................................9
O Dia da Criança ................................................ 19
Expressão Dramática .......................................... 10
O meu percurso como aluno no Sigea
Lanche das Línguas ............................................ 11
2
EI RO
O GA ZET
O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
O meu percurso como aluno no
Editorial
Sigea—Duarte Veiga
U
Antes de mais, quero
agradecer ao C olégio
m dos grande s obje ctivos do
D. Luísa Sigea por me
Colégio é educar os alunos no
ter aturado durante 12
sentido de se tornarem cida-
anos.
dãos mais conscientes e participativos na
Apesar de não ser o
nossa sociedade .
tipo de aluno modelo,
Assim nos 1º e 2º pe ríodos, foi dese nvolvido
acho que desempenhei
um proje cto de C idadania onde os valores de
solidariedade e respeito foram traba lhados.
Todo este trabalho envolveu alunos, professores e funcionários e culminou com a Pe re-
razoavelmente bem o
meu papel cá no colégio.
Durante 12 anos “vivi” nesta escola, e pas-
grinação a Fátima, já no te rceiro pe ríodo,
sei cá a maior parte da minha infância. Além
com o apoio das Catequistas, Sr. Padre Nuno
de ter ganho praticamente todas as minhas
e am igos.
bases morais cá (com excepção daquelas
Sim ulta neamente em Educa ção Te cnológica o
que os nossos pais nos incutem), encontrei
trabalho realizado partiu sempre de um pro-
aqui amigos para o resto da minha vida. A
blema de forma a criar um maior envolvi-
escola, esta escola, não é importante sim-
mento por parte dos alunos, havendo menos
plesmente pela razão de nos fornecer infor-
espaço para o “disparate ”. O mesmo aconteceu na área de Teatro e em Área Proje cto
onde a capacidade de pesquisar, organizar a
informação e ex plorar a criatividade de pro-
mações e os conteúdos que vamos precisar
na nossa vida futura, e profissional. A escola
é importante como um espaço de cultura,
fe ssores e alunos foi brilhantemente sucedi-
convívio, e amizade. Por isso penso que
da.
toda a gente gostou de cá estar, neste ano
E foi com este espírito que toda esta equipa
como finalistas.
pe rcorre u este ano le ctivo, tão difícil para
Anedota
todos nós.
Bem hajam todos e umas boas e me re cidas
fé rias.
Dois miúdos vêm um comboio a passar,
A Dire cção
então um diz para o outro:
- Se aquele comboio fosse de chocolate, por
qual parte começavas a comer?
- Pelas rodas, para ele não fugir!
O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
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O Meu Testemunho
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para a formação de melhores adolescentes,
uando me pediram um testemunho sobre a minha vivência com
melhores alunos, melhores pessoas!
Catorze anos, catorze anos lectivos, foi o
tempo em que diariamente vim cá entregar
o Colégio D. Luísa Sigea, de
repente realizei que tinha adquirido o estatu-
primeiro o Quico, depois o Quico e o Naná e
nos últimos anos só o Náná.
to de "Veterana".
Veterana, porque sou mãe do Náná, o aluno
que é hoje o mais veterano do colégio a par
Já cá não venho buscar o Quico há alguns
anos, hoje aluno universitário.
Para o ano deixo de cá vir buscar o Naná,
com o seu colega Filipe Mira;
Veterana, porque antes do Náná também o
Quico — o "meu mais velho" — por cá andou;
Veterana, porque antes do Náná e do Quico,
futuro aluno do secundário.
É um interregno abrupto, ao fim de catorze
anos, que espero ver interrompido quando,
daqui a algum tempo, vier cá inscrever os
também eu fui aluna do colégio.
É verdade! Fui colega de carteira daquela que
é hoje a Exma. Sra. Directora Luisinha…
Também é verdade que me lembro bem do
bebé que era a "Babei", hoje a Exma. Sra.
Directora "Babei". Bons anos, que ainda hoje
recordo com ternura e nostalgia, nomeadamente dos intervalos a brincar com bonecas
no quarto da Luisinha e da Babei — lembram-
meus netos.
Para acabar, com a lágrima ao canto do olho,
aqui ficam os meus agradecimentos extensivos a todo o corpo directivo, docente, administrativo e auxiliar que me aturaram ao longo dos últimos catorze anos. Apesar do meu
agradecimento geral não resisto a manifestar
a minha gratidão particular às seguintes pessoas:
-se, senhoras Directoras?
Pelas boas recordações, pela qualidade do
ensino e pelo ambiente familiar que eu própria vivi, não tive qualquer hesitação em
escolher o colégio ao qual "entreguei" os
- D. Isabel Simões, D. Fernanda, Paula,
"Generalda", Rosarinho, Adélia, Isabel, Luisinha, Babei, Bica, Profª Madalena, Prof. João
Paulo,
Prof.
José
Manuel,
Prof.
Nuno
(obrigado por ter sido a mão direita do
meus filhos.
Entrega, no sentido de confiar uma parte da
Naná). A todos muito obrigado.
educação dos nossos filhos no colégio; Entrega
do
colégio,
no
sentido
de
nos
"devolverem" os nossos filhos diariamente
Alexandra Vargas
(a mãe do Quico e do Náná)
com mais "alguma coisa"...
Entrega de ambas as partes para que cada
uma delas — Família e Escola — contribuam
PS.Um beijo para o Sr. Director Hermínio de
Almeida Simões, onde quer que ele esteja!...
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Os Santos Populares
A
António foi tal que apenas onze meses após
s imagens de S. António, S.
Pedro e S. João foram associa-
a sua morte foi canonizado pelo Papa Gregório IX, em 30 de Maio de 1233.
das pelo povo à folia dos meses
de Verão.
Santo António foi um franciscano exemplar,
tido como protector dos marinheiros, leiteiros, pobres, moças casadouras e curador de
infertilidades. São João foi um percursor do
Cristianismo e São Pedro foi discípulo de
Jesus.
Santo António: Santo Casamenteiro
Nascido em Lisboa no século XI, no ano de
1195, Fernando de Bulhões e Taveira de
Azevedo, também conhecido como Santo
António de Pádua (porque aí viveu), é um
dos santos predilectos da devoção popular.
Aquele
que
é
hoje
venerado
como
o
padroeiro de Lisboa só aos 25 anos é que
ingressou
na
vida
religiosa
através
da
Ordem Franciscana, tendo logo iniciado a
missão de pregador.
Dentro da Ordem Franciscana exerceu o cargo de provincial (religioso encarregue de
Santo António no M useu N acional de Arte Antiga
uma província), mas abdicou dele para se
dedicar à pregação.
São João: O decapitado
Percorreu a Europa pregando, tendo cativado multidões pelos seus sermões e, segundo
A noite de São João é a noite das previsões
se crê, pelos milagres que operou ainda em
por excelência. Desde casamentos ao ano
vida.
agrícola e ao clima, tudo se pode saber nes-
O impacto da acção evangelizadora do Padre
ta altura.
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São João era filho de Zacarias e Isabel, pri-
apóstolos de Jesus C risto. Foi também o pri-
ma da Virgem Maria e, por conseguinte,
meiro chefe da Igreja Católica, o primeiro
também parente de Jesus. Ganhou o epíteto
Papa.
de "baptista" porque, baptizava as pessoas
Segundo o evangelho de São Mateus, Jesus
no rio Jordão, derramando-lhes água sobre
chamou Pedro a Simão, pois Pedro significa
as cabeças, tendo sido ele a baptizar o seu
pedra e Jesus afirmou que sobre Pedro
primo Jesus.
havia de edificar a sua Igreja. São Pedro
São João Baptista vivia isolado de tudo e
tornou-se assim o primeiro Papa da Igreja
todos, como um eremita, refugiando-se no
Católica. São Pedro foi condenado pelos
deserto e alimentando-se de mel e gafanho-
romanos, por ordem do imperador Nero, a
tos. Despojado de quaisquer valores, vestia
morrer crucificado. Porém pediu para que a
a p e na s
cruz ficasse de pernas para o ar, pois acre-
um a
p e le
de
c a r ne ir o .
De acordo com os
ditava que não merecia a honra de morrer
dados
históricos,
como Jesus. Assim, São Pedro torna-se tam-
São João Baptista
bém um dos primeiros mártires da Igreja.
terá
Crê-se que tenha morrido entre os anos 64
vivido
Quram,
em
perto
do
mar Morto.
Crítico
feroz
a 67 d.C .
Muitas são as devoções que são atribuídas a
da
este santo: protector dos pescadores e
hipocrisia e da imo-
guarda das portas do Céu. Segundo a cren-
ralidade, São João Baptista costumava pre-
ça popular, São Pedro é também muitas
gar nas margens do rio Jordão, junto a Jeri-
vezes responsabilizado pelo estado do tem-
có, tendo granjeado grande fama e simpatia
po, nomeadamente pela ausência ou abun-
em toda a Galileia, o que fez recair sobre ele
dância de chuva.
a suspeita e o ódio da corte do Rei Herodes,
- É protector dos pescadores e guarda as
que o mandou aprisionar e decapitar.
portas do Céu. É aliás, por essa razão que é
apresentado com as suas longas barbas
São Pedro:
brancas e um molho de chaves na mão.
Primeiro Papa, Guarda das Portas do
Céu, Padroeiro do Tempo e Protector
O dia dedicado a São Pedro é 29 de Junho e
dos Pescadores
marca o fim das festas dos "Santos Populares".
Simão nasceu em Betsaida, cidade da Galileia. Era pescador de profissão, juntamente
com o seu irmão André. Foi um dos 12
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O Famoso Pombo Nino
A
muitas fam ílias o nosso Nino está em maior
mado e odiado, o muito falado
re clusão, tendo apenas ordem de soltura às
pombo Nino não de ixa ninguém
indife rente ! Com um ano fe ito, em
Maio passado, já é uma figura incontornáve l do
património animal do nosso colégio. Vindo do
Portinho da Arrábida, após uma queda do ninho,
ve io parar às mãos da Esme ralda que o criou
quartas-fe iras, à tarde . Aí sim, dá asas, lite ralmente , à sua capacidade de voar e inspe cciona
cada canto do nosso re cinto escolar, visitando os
seus amigos e assustando aqueles que re ceiam
as suas ate rrage ns menos propositadas. Ainda
há alguma confusão ace rca do sexo do bicho. De
com muito esme ro e carinho. Nos prime iros tem-
início julga va-se que e ra uma fêmea e baptizou-
pos, ainda com um aspe cto desalinhado e dese n-
se de Nina em homenagem à famosa música
gonçado, não atraía a atenção e quase passou
despe rcebido da maioria da comunidade escolar.
No início deste ano le ctivo come çou a dar um ar
da sua graça. Com uma afabilidade invulgar tornou-se num ve rdade iro bicho de estimação. São
famosas as suas incursões até aos parape itos
das salas para assistir às aulas (pelo menos os
professores já têm um aluno atento), os seus
voos rasantes que atormentam tão boa gente e
o se u hábito descontraído de ate rrar na cabe ça
de quem passa. Mas notáve l é a sua pose de
cachorrinho quando se lhe faz uma festinha! É
dos Da Weasel. Todavia, dizem os ente ndidos
pre ciso ve r para cre r! Actualmente, a pedido de
que se trata de um pombo de vido ao caracte rís-
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tico ruído que im ite (arrulhar), daí te r sido
rebaptizado de Nino.
Mas afinal o que é esta famosa ave, pe rguntaria o profe ssor Migue l nas suas aulas de
C iências. Trata-se de uma ave da família dos
Columbídeos
(não
confundir
com
C ristóvão
Colombo). Os actuais pombos descendem do
pombo-bravo, também conhe cido por pombodas-rochas que
te rá sido domesticado pe los
humanos originando uma subespé cie, o pombo-
CRUC IGRAMA
1- Ano, Mês, ______, hora…
2- Pessoas com quem gostamos de nos
divertir.
3- Quando vais de férias para outro sitio.
4- Pessoa que adora o verão.
5- Não fazer nada.
6- Meio de comunicação que gostamos de
ver no sofá.
7- Primeiro mês de férias.
1- D
doméstico, actualmente comum no Oeste e Sul
2-
da Europa. São animais com voo muito rápido,
3- V
4-
inte ligentes e com um ex ce lente sentido de
orientação. O acasalamento dá origem à construção do ninho que é fe ito de pequenos paus
E
5-
S
67-
em cave rnas ou nas reentrâncias abrigadas. Normalmente , a postura é de dois ovos que ao fim
de 14 a 17 dias de incubação originam juvenis
sem penas e ce gos que são alimentados pe los
pais, os borrachos. O pombo alimenta-se de
sementes e tem o se u habitat típico na orla dos
bosques e nas regiões de baixa densidade arbórea, o que não é o caso do nosso bicho.
Prof. João Paulo Aparício
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Diferenças
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Futuras Estrelas no CCC
Apresentação dos alunos de piano, guitarra,
dança moderna e ballet, no Auditório do
Centro Cultural de Cascais
Os nossos alunos apresentaram-se no Auditório do Centro C ultural de C ascais, que nos
que foi um momento ligeiro e muito agradável. Ficámos muito orgulhosos! Não só com
os pequenos artistas, mas com o nosso muifoi gentilmente cedido para o efeito. Quartafeira, dia 15 de Junho, participaram num
espectáculo em que tocaram a solo e dançaram. Os nossos pianistas, com muita dignidade e coragem, subiram ao palco sozinhos
e mostraram os resultados dos seus estudos
to jovem público que se conduziu de forma
exemplar. C rianças muito pequenas assistiram ao nosso espectáculo sempre nas suas
cadeiras, mantendo o silêncio e aplaudindo
nos momentos apropriados, sem que fosse
necessário qualquer chamada de atenção.
Ficámos muito gratos ao nosso público de
pais, familiares e amigos, que tão gentilmente se disponibilizou para nos ver, e às
queridas Professoras do primeiro ciclo e
e o seu valor. Na dança, os alunos, desde os
mais pequeninos até aos mais crescidos,
brindaram-nos com uma viva e divertida
“História da Dança”, imaginada e escrita
pela Professora Isabel Roquette. Os alunos
de guitarra tocaram “Dunas” para nós, o
Patuxa, que com o seu trabalho permitiram
esta participação. Obrigada!
P rofª Adriana Crespo
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ET’s nas Oficinas
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O Dia da Mãe do 5º ano
.T.? É assim que denominamos a
nossa área, ou mesmo a Disciplina ou mesmo nós.
Será que nós somos ET´s? Seres curiosos,
criativos, alegres, verdes, vermelhos, amarelos, de todas as cores; por vezes irrequie-
N
a última semana de Abril nós,
os alunos do 5ºano, começámos a
preparar
as
prendas
tos, animados, com momentos de mais ou
para as nossas queridas mãezinhas. Fizemo-
menos sossego, outros mais inspirados,
outros mais abertos outros mais fechados.
las na disciplina de Estudo Acompanhado,
Mas é com esta atitude e inquietude que
explodem uma massa motivadora, na abertura das suas ideias por vezes impossíveis e
sendo os trabalhos escrever uma carta e um
texto sobre características engraçadas das
nossas mães. Alguns alunos escreveram
loucas!
sobre as habilidades das mães na cozinha,
Com este espírito e integrado no mundo da
outros sobre as compras das mães no LIDL
técnica e da experimentação destas aulas
tudo funciona! Abrem-se as portas de armá-
ou ainda sobre as grandes viagens ao cabe-
rios, ferramenteiros ou de materiais, arrancamos para o mundo da aprendizagem!
No 2ºC iclo dominámos a pintura, a pasta de
leireiro. As cartas tinham grandes listas de
actividades e de sugestões para os filhos
realizarem com as mães. Eram todas bas-
papel, os cartões, as cartolinas, a esponja, o
tante divertidas, pois os miúdos hoje em dia
barro, a madeira, diversas tintas como as de
têm uma grande imaginação, não há dúvi-
tecido, tintas plásticas para a pintura do
mural da escola e o simples guache.
Mas uma coisa é certa! Ainda vamos ter
da! Mas também tivemos alguma ajuda dos
nossos professores Madalena Oliveira e João
uma prova final. Lançar na Praia do
Guincho os nossos papagaios de papel, a fim
Paulo Aparício.
de testar as suas formas e a nossa capaci-
gio, no suposto dia em que deveriam ter
dade de os deixar sobrevoar! Testar a eficácia e analisar os seus porquês!
Mas afinal é a última prova?
Quando as nossas mães chegaram ao colérecebido as cartas (ainda que tenha havido
alguns atrasos), as lágrimas escorriam pelas
Penso que não. Vamos participar no concur-
suas caras, de tão comoventes que eram as
so "Pensar e Fazer Engenharia", promovido
pelo Instituto Superior Técnico, com a nossa
mensagens que tinham recebido.
SigeaLand, a nossa "Megamaquete" representando o nosso Estoril. Enraizámos diversos papéis: de arquitectos, de urbanistas e
Gostámos muito e a nossas mães adoraram
e todos tivemos um óptimo dia.
Viva as mães!!!
de paisagistas. A Turma do 7º ano colaborou com a electrificação das casas, e dos os
postes eléctricos e criámos um simulacro de
incêndio. Acreditamos que vai fazer furor!
(Continua na página 17)
Maria Knapic, 5 º ano
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Expressão Dramática
O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
Profª Sónia Santos
Para a turma do 7º
este foi o primeiro
ano da disciplina de
Expressão Dramática.
Foi com entusiasmo
que os alunos descobriram como a
“brincar” se aprende a
trabalhar em grupo e
a respeitar o outro.
Dando largas à imaginação criaram situações e exploraram
sentimentos.
Para o ano há mais!
O 8º ano termina
agora este conjunto
de experiências fantásticas resultantes de
pequenos momentos
vividos com intensidade e emoção.
Entre jogos dramáticos e elaboração e
apresentação de
peças de teatro,
cimentaram-se amizades, trocaram-se
ideias e desenvolveuse a criatividade e a
capacidade de improviso.
A todos os “actores”
PARABÉNS E OBRIGADA pelo empenho e
dedicação.
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Lanche das Línguas
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Organizado pelos professores de Línguas do Colégio, decorreu, no passado dia 12 de
Maio de 2005, o Lanche das Línguas. Esta actividade, que também já tinha tido lugar no
passado ano lectivo, consiste na organização, por cada uma das turmas do 2º e 3º C iclos, de
um lanche característico de um dos países cuja língua os alunos aprendem – Portugal, Inglaterra e França. Enquanto ao 5º e 8º anos coube trabalhar com o Português, o 6º e o 9º anos
trabalharam com o Inglês e, finalmente, o 7º ano com o Francês.
No dia 12 de Maio realizou-se o
“Lanche das Línguas”. Este evento consiste
em todas as salas prepararem um lanche
conforme os países escolhidos. O 7º ano
fez Francês e toda a gente tinha que trazer
alguma coisa.
Antes de começar o lanche das línguas,
algumas pessoas vieram cá para a sala
ajudar na decoração. A sala estava muito
gira! Tinha imensos balões, bandeiras e
papéis com imagens de França.
Outra coisa que estava muito bem, era
a comida. Estava bem nas mesas, e até
existiam cartões a dizer o nome das comidas em Francês.
Para o ano não sei que disciplina
vamos fazer, mas espero que seja tão
divertido como este ano.
Maria E liseu, 7 º ano
No dia 12 de Maio, a escola organizou
um lanche das línguas.
Eu tinha-me proposto a trazer pratos
de plástico e trouxe uns pratos com bandeiras de França.
Em termos de decoração, a nossa sala
foi a melhor; isto dito por alguns professores.
A comida estava óptima, mas antes de
começarmos a comer fizemos um jogo: o
jogo da forca.
C oreu muito bem! Gostei!!!
Vasco Mello, 7º ano
No dia 12 de Maio de 2005 decorreu o
lanche das línguas. A minha turma fez o
lanche francês. Eu trouxe palmières e
outras pessoas trouxeram mousse de chocolate, crepes, panquecas,…
Na sala, por exemplo, os talheres eram
de plástico e estava lá escritas várias coisas, como “Viva a França”.
Para o próximo ano acho que todas as
turmas deviam ter o direito de experimentar a comida dos colegas, mas não em
exagero.
Acho que todos gostaram e é pena só
ser realizado uma vez por ano.
Maria Bykova, 7º ano
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O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
Criatividade no Ensino
Q
critas, desenvolveu excelentes trabalhos em
uem pensa porventura que a criatividade apenas se manifesta em
suporte electrónico, quer do ponto de vista
do rigor da informação, quer ainda aos
actividades artísticas e que ape-
níveis gráficos e de navegação das várias
nas alguns indivíduos são criativos?
Quem diz que no ensino apenas se privile-
aplicações construídas em PowerPoint. Uma
das pequenas actividades reveladoras do
giam as competências baseadas no raciocí-
seu imaginário criativo resultou da formação
nio cognitivo, seja ele indutivo ou dedutivo?
de pequenos “slogans” cujo objectivo con-
Sabemos hoje que os sistemas menos for-
sistia em mostrar (ou potenciar) as principais características dos vários modos de
transporte.
Vejam-se então alguns dos seus exercícios…
Sobre o transporte rodoviário
«Nos acessos à cidade o carro não
resultou. Use o autocarro, yôh!»
«Luxo, segurança e comodidade. Só
o Mercedes Maybach lhe dá tal qualidade!»
«Drive a maybach and sitback!»
mais de aprendizagem (leia-se com um sistema de regras mais aberto e negociado
«C om os camiões as suas mercado-
com os alunos) são precisamente aqueles
rias chegam em condições.»
que melhor estimulam a criatividade e onde
esta encontra o seu ambiente de desenvol-
«Se menos congestionamento quer
vimento mais favorável.
apanhar, os transportes públicos vai
Sabemos também que nestes ambientes os
alunos
são
responsáveis,
autónomos,
ter que utilizar!»
empreendedores e que aprendem, ou con-
Relativamente ao transporte ferroviário
ceptualizam elevados níveis de conhecimen-
«O comboio tens de usar
to no desenvolvimento de actividades criativas, mesmo considerando que falamos do
Para ao teu destino chegar
Com mais rapidez.
ensino básico.
E a segurança é de vez...»
Muito bem!
A propósito de uma unidade temática da
«Ponha-se na linha, Vá de comboio!»
disciplina de Geografia, relativo ao tema dos
transportes, a turma do oitavo ano, precisa-
«Transporte sem poluição, O comboio
mente em condições similares às acima des-
é a solução!»
O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
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«Pouca terra, pouca terra, O TGV está
na berra!»
«Se não quer confusão, apanhe o comboio na estação.»
Quanto ao transporte aéreo
«Sabe o que lhe poupa um tempão? É
andar de avião!»
« Se a longas distâncias quer viajar, uti-
lize o avião, vai ver que vai gostar!»
A propósito do transporte marítimo
«No tráfego internacional de mercadorias:
Barco, barquinho, barcão! Quem não o usar,
não poupa nem um tostão!»
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Visita ao Forte
Dos Oitavos
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o dia 19 de Maio, eu e os meus
colegas do quinto ano fomos fazer
uma visita de estudo ao forte dos
Oitavos, em Cascais.
Quando entrámos no forte, ficámos deslumbrados com tanta coisa antiga.
Enquanto estávamos à espera da senhora
que nos ia guiar pelas instalações, tirámos
fotografias à paisagem, vimos alguns
canhões, latrinas…
C hegada a monitora, fomos ver a parte
coberta do interior do forte. Lá a monitora
mostrou-nos os costumes dos portugueses
no séc. XV e XVI e explicou as diferentes
partes do canhão e como o mesmo funcionava. De seguida, tivemos de aguardar um
«Se quer ir de férias e descansar a valer vá
de barco para não se arrepender.»
«Se num cruzeiro quer viajar, não se
vai arrepender. Vai ser divertido a
valer!!!»
« Sol e mar é o que vai encontrar, se
neste navio viajar!!!»
Com Vasco da Gama fomos navegar, agora
que estamos na Europa é preciso inovar.
Mais uma vez, Navegar é Preciso…!
Pois é, e com certeza não viram a totalidade dos seus trabalhos! Peçam-lhes para vos
mostrarem e verão que não há razões para
temermos os nossos Homens de amanhã!
Votos de um bom final de ano lectivo e de
umas excelentes férias para toda a comunidade escolar.
Prof. Fernando Rolo
pouco mais antes de ver uma peça teatral
cuja personagem principal era Pedro Afonso,
um marinheiro já experiente.
Falou-nos da sua viagem à Índia e utilizou
dois alunos, eu e o meu primo, como grumetes.
Mostrou-nos, também, várias especiarias
vindas da Índia e deu-nos a provar várias
delas. Foi muito divertido e educativo.
Acabado o teatro fomos comer um lanche
merecido.
Frederico C anto e Castro, 5º ano
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Balanço Final de Estudo Acompanhado
E
nada porque também andámos a preparar
u acho que estas aulas de Estu-
esta festa com outras disciplinas.
do Acompanhado foram espec-
Outra coisa que fizemos foi a Caça ao Erro
taculares e espero que também
que tínhamos de procurar os erros que esta-
o sejam para o próximo ano.
vam num determinado texto, como por
A primeira aula de Estudo Acompanhado
exemplo erros ortográficos.
consistiu em percebermos o que era o Estu-
Fizemos também um teste de avaliação que
do Acompanhado e as regras habituais que
não me correu lá muito bem. O teste tinha a
temos que respeitar na sala de aula.
ver com o dicionário, havia várias pergun-
Aprendi muitas coisas nestas aulas, tais
tas. E o inesperado neste teste foram umas
como estudar de forma organizada, a impor-
perguntas de ciências da Natureza. Ainda
tância do sumário e do caderno diário. C laro
bem que eu sabia estas perguntas, senão
que estes trabalhos não eram bem traba-
teria tido logo negativa.
lhos, eram coisas que se faziam ou se
aprendiam muito rapidamente.
A última coisa que fizemos no 1º período foi
O nosso maior trabalho foi de facto o dicio-
um concurso de composições. Eu tive muita
nário. Foi preciso quase um mês para apren-
sorte
dermos e praticarmos o uso do dicionário e
segundo lugar e ganhei um chupa.
as suas regras.
A primeira coisa que fizemos no 2º período
O trabalho que eu achei mais engraçado foi
foi aprendermos como é que preparamos os
a preparação da festa de Halloween. Estive-
nossos testes e o que fazer aquando da sua
mos a fazer desenhos e a pendurá-los nos
realização.
tectos e nas paredes da nossa aula. Mas por
Aprendemos também do que é que nós pre-
acaso este trabalho não demorou quase
cisamos antes de entrarmos na biblioteca.
neste
trabalho
porque
fiquei em
O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
Outra coisa que fizemos num dia especial
fora as mensagens alusivas para o dia de
15
O GA ZE
TEI RO
Com estas Mãos
S. Valentim.
A nossa primeira visita no âmbito das aulas
de Estudo Acompanhado foi a visita à
biblioteca Municipal de Cascais. Também
andámos a fazer um relatório sobre esta
visita de estudo. Este foi o nosso último
trabalho de Estudo Acompanhado do 2º
C om estas mãos farei o impossível para ser
feliz
Com estas mãos darei carinho a crianças
Com estas mãos pegarei no Sol, na Terra, na
Lua e no Mar e construirei a felicidade
Com estas mãos construirei o futuro, apagarei o passado e viverei o presente
período.
Com estas mãos construirei um lar
O nosso grande trabalho, no início do 3º
Com estas mãos moverei montanhas para um
período, foi para o Dia da Mãe: escrevemos
uma carta à mãe e fizemos o seu retrato
psicológico. Nós escrevemos esse retrato
psicológico a computador, houve muitos
alunos que puseram imagens, fundos e
muitas outras coisas.
Outras das coisas que também demorámos
objectivo encontrar
Com estas mãos escreverei uma carta para ti
Com estas mãos construirei eu, a minha vida
Com estas mãos sustentarei o amor, a felicidade, e a esperança para que estes valores
não se apaguem nunca.
Com estas mãos acabarei com o racismo
Com estas mãos mudarei o mundo
muito tempo a acabar e a aprender foi o
Com estas mãos lutarei por ti
recado. Onde aprendemos a sua importân-
Com estas mãos farei sucesso
cia e como fazê-lo.
Com estas mãos crescerei e alcançarei o alto
A última coisa que nós fizemos numa festa
Com estas mãos talharei o meu destino
foi a preparação para o lanche das línguas.
Com estas mãos derrubarei muros
Também foi um trabalho muito grande,
mas desta vez, mais fácil. Todos os alunos
tiveram de fazer uma coisa caseira, como
um bolo, um pão-de-ló, ou então um pão
Com estas mãos apagarei infelicidades e
espalharei sorrisos
Com estas mãos abraçarei o mundo
Com estas mãos passarei metas, ultrapassarei obstáculos
de Mafra que foi o que eu trouxe.
Com estas mãos caminharei a teu lado
E pronto. Foi isto tudo que aconteceu nas
Com estas mãos agarrarei a vida
aulas de Estudo Acompanhado.
Com estas mãos desenharei um sorriso
Em relação aos professores, eu acho o pro-
Com estas mãos descobrirei caminhos desco-
fessor João Paulo e a professora Madalena
muito simpáticos e amigos.
É tudo.
nhecidos
Com estas mãos farei tudo o que estiver ao
meu alcance e ajudarei a todos.
Poema realizado pela turma do 8 ºano
Daniel Rodrigues , 5 º ano
EI RO
O GA ZET
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O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
Proposta de Leitura para Férias
Profª Irene Torres
Para os mais crescidos:
ZORRO – O Começo da Lenda, de Isabel
Para os mais pequeninos:
Allende
A Maior Flor do Mundo, de José Saramago
Editora - Difel
ed. C aminho
Mais um romance de
Trata-se de um livro
Isabel Allende na linha
de leitura obrigatória
de aventuras a que a
para os mais peque-
escritora já nos habi-
nos e também para
tuou
os adultos.
na
sua
trilogia
para gente jovem: ”A
Será um prazer des-
cidade dos deuses sel-
cobrir
vagens”; ”No reino do
nosso prémio Nobel
dragão de ouro” e “O
da
bosque dos pigmeus”. Só que desta vez sur-
livro mágico; o único que Saramago escre-
ge-nos a mítica figura do Zorro com a sua
veu para crianças.
capa preta, mascarilha, espada e pistolas.
Por mais que pensem que já está tudo sabido sobre a personagem ou que é apenas um
livro para rapazes, enganam-se. Fiquem
sabendo, por exemplo, que a mascarilha
o
autor
literatura
Q
do
neste
ueres ter um animal de estimação e os teus pais não deixam (também, mesmo que
deixassem, tu pensavas duas vezes por-
que usa, serve para esconder as suas ore-
que não queres ir à rua para o passear)?
lhas grandes e proeminentes. Mas isto é
Então temos a solução: “neopets”. “C omo
apenas uma curiosidade porque a linguagem
assim?” – perguntas. Um neopet é um
e a qualidade literária é a mesma a que a
animal virtual. “– Ah! Então como posso
autora nos habituou.
ter um?” É fácil teres um neopet: vai a
Trata-se de um livro para todas as idades.
www.neopets.com,
Para os pais que julgam saber tudo sobre o
onde
assunto e para os jovens que o querem
um novo ou até adop-
conhecer. Pais e filhos
podem descobrir o
tar!
prazer da leitura conjunta, e depois... por-
Não
que não? Uma boa “discussão” sobre o livro
regista-te para explo-
e sobre a figura?
rares a neopia!
poderás
percas
fazer
tempo,
Ana Mendes , 6º ano
O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
As Fobias
U
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O GA ZE
Prof . Miguel Tit o
TEI RO
(Continuação da página 9)
ma fobia consiste num medo
exagerado. O
medo é um
mecanismo biológico de pro-
tecção contra situações perigosas ou potencialmente perigosas. Quando o medo é exagerado, esse mecanismo pode conduzir a
Relativamente ao 3º Ciclo, posso acrescentar que todos os trabalhos realizados pelos
alunos partiam sempre de um problema
existente para sentirem-se mais úteis na
vida activa como seres humanos. O manifestar do envolvimento e curiosidade pelas
situações e problemas é essencial para o
muitas limitações na nossa vida uma vez
desenvolvimento de cada um. Mesmo que
as ideias sejam loucas, ou impossíveis, é
que passamos a não poder controlar as
importante deixar errar para poderem ques-
situações.
tionar sobre o problema servindo de alerta
para o aperfeiçoamento da sua própria ava-
Diverte-te e descobre que tipo de medo
corresponde a cada
uma
das seguintes
fobias!
1. Aeronauifobia
A. Medo de ser
esquecido
2. Bromodrosifobia
B. Medo de livros
3. Atazagorafobia
C . Medo de ficar solteiro
4. Agorafobia
D. Medo de vomitar
5. Bibliofobia
E. Medo de aranhas
liação.
Houve situações curiosas no trabalho... muitos alunos não conseguiam terminar os projectos, preocupados (eles, despreocupada a
professora) questionavam-se porque a professora não repreendia... simplesmente fiz-lhes mostrar que o ante-projecto por vezes
tem mais valor que o acelerar do terminus
do projecto. Os trabalhos realizados passaram desde a análise, montagem e desmontagem de um objecto técnico (um electrodoméstico). C om o projecto do Mega Puzzle,
trabalhámos a pasta de papel; com o Carnaval e o Natal dominámos as capacidades da
esponja, cartão e tecido; com outros mate-
6. Belonefobia
F. Medo de agulhas
riais executámos um Presépio quase à escala humana, que teve algum impacto na festa
7. Anuptafobia
G. Medo de lavar-se
ou tomar banho
de Natal e na Igreja do Estoril; fizemos um
8. Aracnofobia
H. Medo dos odores
corporais
momentos de descompressão a jogar; executámos um candeeiro, mas não um can-
9. Ablutofobia
I. Medo de alho
10. Aliumfobia
J. Medo de multidões
11. C laustrofobia
L. Medo de trovoadas
12. Brontofobia
M. Medo de ficar preso
jogo
eléctrico
onde
também
tivemos
deeiro qualquer: fomos ao Museu do Design
no CCB observar algumas peças curiosas...
Enfim, para terminar, pegámos em algumas
cadeiras da escola que restaurámos, outros
divagaram um pouco mais e criaram belas
obras de arte ainda expostas no hall da
escola juntamente com o SigeaLand!
Profª Sara Silva
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O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
Viagem de Finalistas do 9º ano
L
viagem
ogo desde o primeiro dia de aulas
que nós, alunos do 9ºano, estávamos super entusiasmados com a
de
finalistas.
Tivemos
inúmeras
ideias para angariar dinheiro para a nossa
viagem, mas apenas algumas foram levadas
para a frente.
No primeiro período, em relação à viagem,
trabalhámos num ritmo bastante acelerado:
começámos
pela já tradicional
ideia de trazermos
bolo
um
para
ser vendido
no
bar;
organizámos
tam-
bém a primeira
feira
do
livro,
que
teve
muito sucesso; e ainda fizemos o torneio de
futebol, o que nos ajudou bastante.
Ainda durante o primeiro período, organizámos um concurso chamado: “C abelo Sigea”,
que tinha como objectivo escolher o cabelo
mais bonito e original do colégio. Demos
ainda continuidade a um concurso que já
tinha sido realizado pelo 9º ano anterior:
“Os Ídolos”.
Vendemos também rifas para sortear três
jantares em restaurantes pertencentes a
pais de colegas nossos.
Com isto, o Natal aproximou-se e acabou o
primeiro período.
Nós
próprios ficámos admirados com a
quantidade de dinheiro que já tínhamos conseguido fazer.
No segundo período, as coisas já não se
passaram da mesma maneira. O nosso
grande colega e amigo, Diogo Leste, foi
morar para fora e nós ficámos um bocado
perdidos, pois ele era o nosso braço direito
na organização da nossa viagem. Mesmo
assim, continuámos a trazer bolos, fizemos
um torneio de “Baliza a Baliza” e outro de
PS2.
No terceiro período, com o stress das provas
e dos exames, não conseguimos fazer muito
mais. Apenas realizámos um torneio de PS2,
e recebemos uma verba relativa à festa de
Natal.
Contudo, ainda conseguimos arranjar bastante dinheiro e penso que fomos, comparativamente aos 9.º anos mais recentes, o que
mais conseguiu.
Decidimos, assim, como destino Mação, perto de Abrantes onde vamos poder desfrutar
de três belos dias cheios de diversão, actividades diferentes e desportos radicais, na
companhia da Luísinha, do nosso director de
turma, o professor João Paulo, e da professora Sónia.
T eresa Calaça, 9 º ano
O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
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O Dia da Criança
N
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pendentemente dos resultados obtidos e a
classificação foi a seguinte do primeiro ao
o dia 1 de Junho, festejámos o
dia da criança com alguns jogos
escolhidos pelo Professor João
Mounier, para as crianças os fazerem no
seu grande dia. As crianças, ao longo dos
jogos, mostraram empenho e felicidade
pois esse era o objectivo que as professo-
quinto lugar:
5° ano - "Tornados, Os Campeões, Campeões,
Os Vencedores e Os Demolidores";
6° ano - "Indecisos, Os Bananas, Azul, Verdocas e The Reds";
7° ano - "Trolls, Hard Rock, Pessoal das
ras tinham em mente. A equipa vencedora
foram as “Uvas”.
Barracas, Notários e T itãs ";
Em 2º lugar ficaram as “C astanhas” e as
Bolas e Sem Nome";
“Nuvens”. Em
3º lugar fica-
9° ano - "Finalistas, Paranormais, Caixotes,
ram
8° ano - "Cornetos, Anónimos, Nabs, Bate
Rogers e Finalistas 2".
as
Neste evento destacou-se também a excelen-
“Folhas”, em 4º
lugar
ficaram
os “C orações”,
em
5º
lugar
ficaram
os
“Limões” e as
“Flores” e em
6º as “Laranjas”.
No final a escola, para alegrar as crianças,
deu um magnífico gelado chamado “Super
Max” e foi esse gelado que nos refrescou.
N
A Turma do 4.º ano
a manhã do dia 1 de Junho
te prestação de alguns alunos do 8° e 9° anos
comemorou-se no nosso Colé-
pela forma como se empenharam na organiza-
gio o Dia Mundial da Criança,
ção e desenvolvimento dos jogos. O nosso mui-
com todos os alunos dos 2° e 3° ciclos. Reali-
to obrigado vai também, para todos alunos
zaram-se vár ios jogos de coope ração,
participantes e professores envolvidos, pela
agilidade
boa colaboração.
e coordenação (com carácter
competitivo e disputados de forma brilhante) que por serem dedicados a todas as
crianças, foram denominados de JOCRI.
Participaram cinco equipas mistas de cada
turma, estiveram todas de parabéns inde-
Fina lmente,
queremos
deixar
um
incentivo a todas as crianças, para que
continuem a praticar com muita alegria as
modalidades que mais apreciam…
O departam ento d e Educação Fís ica
20
EI RO
O GA ZET
O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA
O meu percurso como aluno no Sigea
– Afonso Castro
P
N
o início da vida, cada um
de nós recebe um bloco
de mármore e as ferra-
mentas necessárias para dele fazer
uma
ara
começar
vou-me
sentar:
intacto
apresou
escultura.
aos
Podemos
nossos
arrastá-lo
pés,
podemos
reduzi-lo a pó, ou podemos dar-lhe
o
uma forma gloriosa.
Afonso Castro, aluno núme-
Ao Colégio D. Luísa Sigea e seus cola-
ro 107, da turma do 9º ano,
boradores, muito obrigada.
do ano lectivo 2004/05. Fui
Muito
aluno
anos, terem ajudado as minhas filhas
deste
espectacular
obrigada
por,
durante
nove
colégio durante 9 anos: entrei com 5 anos e aca-
Vera, Sofia e Madalena a esculpirem,
bei com 14.
no bloco de mármore que receberam
Estes 9 anos foram uma experiência única, onde
no início das suas vidas, uma base
encontrei óptimos amigos e professores, realizei
sólida para o seu futuro.
novas experiências e onde passei grande parte
da minha vida. Foi uma época muito marcante,
Isabel Torres , 2005
onde cresci como pessoa, e estas vão ser as
minhas bases para a minha futura vida profissional. Destes 9 anos fico com grandes recordações,
quer boas quer más, mas serão momentos inesJulho
quecíveis para a minha vida, os quais eu dava
Crucigrama:
desca nsar,
dia,
televisão,
amigos,
viajas,
Deixo esta escola com a sensação que fiz um
veraneante,
tudo para voltar a vivê-los.
bom trabalho e que estou preparado para o que
der e vier. Quero agradecer a todos os meus
8E; 9G; 10I; 11M; 12L
amigos e professores pela paciência que tiveram
Fobias: 1D; 2H; 3A; 4J; 5B; 6F; 7C ;
comigo e afirmar que, se não fosse graças a eles,
SOLUÇÕES~
não seria o que sou hoje. Muito obrigado!
Propriedade: Colégio D. Luísa Sigea
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