da Matéria Completa

Transcrição

da Matéria Completa
Imagem: Divulgação Construtora Joffer
Fachadas
arrojadas
Com tecnologias
cada vez mais
avançadas,
construtoras
paraibanas
investem em
estilos modernos
e sustentáveis
Por Hallita Avelar
Fotos: Sônia Belizário
Edifício Green Tower está em fase de construção
e o projeto arrojado de sua fachada dará
destaque a edificação na avenida Rui Carneiro
50
A
o andar pelas ruas de João Pessoa, até o olhar menos atento
percebe que a cidade vem ganhando
ares mais modernos nos últimos anos.
Pelo menos, no que diz respeito à construção civil tem sido assim.
Isso fica bastante evidente nas fachadas de edifícios e residências. O uso
de materiais como o vidro, o alumínio e
uma iluminação diferenciada têm dado
um visual exuberante às edificações e,
segundo os arquitetos locais, a tendência é que esse estilo permaneça nos próximos anos. A escolha dos materiais e
do design da fachada, no entanto, deve
ser feita com cuidado para não comprometer o conforto do cliente.
“Muitos chegam com referências de
projetos de arquitetura de outros locais,
mas nem tudo que se vê na internet é
adequado a todos os lugares. Uma arquitetura pode funcionar bem num estado do Sul, que é predominantemente
frio e necessita que se traga calor para
dentro de casa, e não funcionar aqui. Lá,
investem em grandes panos de vidro
para esquentar a casa, mas, na nossa região, precisamos de sombra, ventilação,
conforto térmico”, afirmou o arquiteto
Giovanni Andrade, do 360° Arquitetura.
Sócia do mesmo escritório, a arquiteta Andreína Fernandes explica que é
“O cliente pede
que o imóvel
tenha visibilidade
para o exterior, o
que dá a sensação
de amplitude”
“Na nossa região,
precisamos
de sombra,
ventilação
e conforto
térmico”
Andreína Fernandes
Giovanni Andrade
Arquiteta
possível explorar o vidro, por exemplo,
mas é preciso saber dosar os interesses
do cliente, para que o estético não comprometa o conforto do ambiente. Para
ela, tudo na arquitetura é possível, desde que se tenha cautela.
“Uma das solicitações mais comuns
é que tenha grandes aberturas. O cliente pede que o imóvel tenha visibilidade
para o exterior, o que dá a sensação de
Foto: Divulgação 360 Arquitetura
Arquiteto
amplitude, mas temos que ter preocupação com clima, insolação, posição do
sol e do terreno. Também devemos nos
preocupar com o material selecionado.
Posso fazer a fachada toda de madeira,
desde que a proteja bem, por ser um
material que se deteriora com as intempéries”, observou. Segundo ela, um dos
recursos disponíveis para essa proteção
são os beirais.
Quanto à escolha dos materiais, os
porcelanatos imitam a textura que se
deseja, como é o caso da madeira. É uma
forma de dar ao cliente o visual que deseja para a residência, mas com um material de manutenção mais fácil.
Andreína também dá destaque ao
alumínio. “Funciona muito bem como
proteção, tanto na forma de brises horizontais ou verticais, para criar sombra,
como em uma malha, com formato diferenciado. Serve como adorno estético
para a fachada e protege do sol. Cria um
sombreamento para área que estaria exposta”, disse a arquiteta.
Em residências,
o ideal é utilizar
materiais que sejam
de fácil manutenção
para os moradores
Fevereiro-Março/2016
revistaedificar.com.br
51
Alternativa boa para o meio ambiente
Foto: Arquivo Débora Julinda
obra, mas são importantes, fazendo o
diferencial no imóvel, para se ter uma
fachada bonita e funcional.
Outra forma de reduzir a temperatura interna do prédio é fazer uso da
fachada ventilada, como explica o arquiteto Vladimir Gama. “É como uma
fachada dupla. Tem a primeira fachada,
de alvenaria, e uma segunda, com um
espaço entre elas. Assim, temos uma fachada esteticamente bonita, em estrutura metálica, trabalhando para fazer a
sustentação dessas placas de porcelanato ou cerâmica”, detalhou.
Esse espaço cria áreas de circulação
de ar entre a fachada propriamente
dita e o prédio, sendo possível reduzir
a temperatura do ambiente interno em
5o C ou 6o C.
Estruturas metálicas em alunínio, vidro e revestimento cerâmico são os mais usados em fachadas
Nos últimos anos, vêm ganhando
espaço no mundo inteiro projetos que
incluem as chamadas fachadas verdes,
com o uso de vegetação em toda a extensão. A ideia, além de ser sustentável,
traz conforto. “Fachadas verdes dão
uma visão agradável ao prédio, absorvem ruídos e ajudam na ventilação”,
informou a arquiteta Débora Julinda.
Esse estilo de fachada, no entanto,
não é muito explorado na Paraíba. “O
problema do Nordeste é que não se tem
52
ainda grandes construtoras que queiram investir nesse mercado. Essas fachadas são mais caras, o custo-benefício
seria a longo prazo, mas, como há limitação orçamentária, nem todo cliente
quer investir”, acrescentou.
Nos projetos, a arquiteta investe
muito em aberturas, em varandas etc,
tentando ser a mais generosa possível dentro da possibilidade financeira
da construtora e do proprietário, pois
são itens que pesam no valor global da
“Fachadas verdes
dão uma visão
agradável ao
prédio, absorvem
ruídos e ajudam
na ventilação”
Débora Julinda
Arquiteta
Pele de vidro verde será referencial
A Avenida Rui Carneiro está prestes
a receber mais um empreendimento de
grande porte. O edifício comercial Green Tower, em fase de construção, terá
20 pavimentos em 65m de altura. Com
visual arrojado, a fachada do prédio
será quase toda de pele de vidro verde.
“Escolhemos um pano de vidro
orientado para o leste e, na parte poente, tentamos fechar com pastilha porcelanizada. A parte do vidro, frontal,
irá receber uma espécie de varanda”,
descreveu o arquiteto Marcelo Maia,
responsável pelo projeto, que prevê,
também, iluminação especial em LED.
“O vidro será esverdeado refletivo,
mas, em determinadas épocas do ano, a
fachada irá receber uma iluminação diferenciada. No verão, a iluminação será
mais voltada para o azul. No inverno,
será avermelhada. Procuramos dar um
dinamismo na fachada dessa forma”,
contou. A grande quantidade de vidro
na fachada facilita a entrada dos raios
solares e considera ser esse estilo apropriado para um comercial.
A verticalização e o trabalho diferenciado na fachada foram as estratégias que o arquiteto usou para destacar
o prédio em uma avenida já tomada por
edifícios. “Hoje em dia, a gente fica inquieto com o mercado e, por isso, buscamos elementos que tragam diferencial em nossa arquitetura”, concluiu.
“A gente fica
inquieto com o
mercado e, por
isso, buscamos
elementos que
tragam diferencial
em nossa
arquitetura”
Marcelo Maia
Arquiteto
NA HORA
DE CONSTRUIR
OU REFORMAR,
CONTE COM A...
LOCADORA DE EQUIPAMENTOS LTDA.
Elevador
Cremalheira
Andaime
Tubular
Balancim Manual
e Elétrico
João Pessoa
Rua Santa Verônica, 227
Loteamento João Paulo I
Bairro Renascer II - Cabedelo - PB
(83) 3268-0159 / 9 8802-7504
[email protected]
Andaimes
Fachadeiros
Campina Grande
Av. João Wallig
Catolé Campina Grande - PB
(83) 3088-8800 / 9 8823-4400
[email protected]
Fevereiro-Março/2016
www.locsolo.com.br
revistaedificar.com.br
53
Foto: Divulgação Alumínius
“No sistema
unitizado, a
esquadria é
feita toda na
fábrica. Na obra,
só fazemos a
montagem dos
módulos”
Roberto Albuquerque
Diretor da Alumínius
A fachada do DCT Tower é em pele de vidro, um sistema de vedação leve e mais atraente
Torres corporativas chamam a atenção
Está em construção, às margens
da BR-230, o Duo Corporate Towers
– DCT, empreendimento corporativo
que é destinado a abrigar escritórios, consultórios, lojas e mais uma
série de empresas de portes variados. Composto por duas torres de 30
andares, o complexo tem tudo para
se tornar um grande centro empresarial e de negócios na cidade.
Para acompanhar uma iniciati-
54
va tão ousada, foi projetada uma fachada toda em pele de vidro, dando
um visual contemporâneo ao prédio.
Para garantir a precisão do trabalho,
bem como agilizá-lo, a fachada está
sendo feita através do sistema unitizado.
“No sistema unitizado, a esquadria é feita toda na fábrica. Na obra,
só fazemos a montagem dos módulos. O serviço é anterior à obra, de
topografia, de aplicação de ancoragem, para depois montarmos os
quadros no local. No sistema stick, o
anterior, o serviço era feito na obra”,
resumiu o diretor técnico da Alumínius, Roberto Albuquerque. Esse sistema, portanto, garante um melhor
controle de qualidade, sendo também mais seguro na sua execução e,
também, quanto à estanqueidade, ou
seja, ação da água, dos ventos e ruídos.
Ricardo destacou, ainda, a importância de se fazer um trabalho conjunto entre fabricantes e arquitetos.
Foi assim no complexo corporativo.
“No sistema unitizado, é muito importante que o fabricante acompanhe desde o início do projeto para
não haver problema de nivelamento de prumo. No DCT, nos reunimos
com os arquitetos desde o começo e
Foto: Divulgação Alumínius
ARGAMASSASINDUSTRIAIS
Dezenove anos
de mercado!
No Residencial Luna, a pele de vidro é um detalhe na estética arquitetônica da fachada
Saiba mais
A Argamassa que
Valoriza o seu
revestimento
Condições diferenciais do Sistema Unit
A esquadria é feita toda na fábrica
Melhor controle de qualidade da execução do serviço
Mais segurança na instalação das esquadrias
Integração com projetistas e fornecedores
Redução do desperdício de material
Mais rapidez na execução do sistema de vedação
Em conformidade com a ABNT
também mantivemos contato com
os outros fornecedores. Isso ajuda a
identificar qual o melhor vidro para
o empreendimento, de acordo com a
ficha técnica, entre outros pontos”,
afirmou.
Esse acompanhamento ajuda até
mesmo a evitar desperdícios. “Usamos o sistema Unit, da Alcoa, cujo
perfil vem com seis metros de barra.
Conseguimos otimizar o material fa-
zendo barras menores e o aproveitamento foi de quase 100%”.
As torres terão aproximadamente 16.000 m² de fachada, em pele de
vidro, brises e ACM (alumínio composto). O vidro utilizado, de 10 mm,
será laminado, o que inibirá a passagem dos raios ultravioletas, contribuindo com o conforto térmico do
ambiente e a economia de energia
elétrica.
TECNOLOGIA COMPROVADA
NA FABRICAÇÃO DE PRODUTOS
PARA ASSENTAR E
REJUNTAR REVESTIMENTOS.
Frete Gratuito na Grande João Pessoa
Rua Projetada
Morada Nova, Cabedelo - PB
83 3246.2093 | 83 98838.9438
83 99332 4600 |
83 99313 1813
Fevereiro-Março/[email protected]
revistaedificar.com.br
www.unimassa.com.br
55
Muitos dizem que as fachadas são
a primeira impressão que uma edificação causa a quem a vê. De fato,
o visual, além de agradar aos olhos,
agrega valor ao empreendimento,
dando um estilo próprio a cada obra.
Segundo o gerente técnico da Decor Esquadrias, Fábio Bueno, entre as
cores mais requisitadas no mercado
de esquadrias estão o branco, o bronze, o preto e o fosco, para os perfis,
e o refletivo verde, o champagne,
bronze, verde e incolor, no caso dos
vidros. A utilização de vidro refletivo, inclusive, ajuda no conforto térmico do imóvel, pois barra em certo
grau a incidência de raios ultravioletas.
Muitos clientes paraibanos estão
optando também pelo vidro laminado, que consiste em duas lâminas de
vidro com uma película de PVB (polivinil butiral, um tipo de plástico)
entre elas. A vantagem é que ele, se
quebrado, mantém os estilhaços em
conjunto, semelhante ao para-brisa
de um carro.
Fábio destaca, ainda, a importância de se preocupar com a manuten-
Foto: Divulgação Decor Esquadrias
Beleza e conforto
Vidro reflexivo em fachadas ameniza entrada de raios UV e mantém o conforto térmico do ambiente
ção das esquadrias.
“A manutenção deve ser feita de
seis em seis meses, em caso de utilização normal. A cada dois anos, deve
ser feita uma revisão mais profunda
para verificar a estanqueidade da
esquadria”, afirmou. Conforme determina a NBR 15.575, a garantia da
esquadria (perfil e vidro) deve ser de
dois anos. Já a colagem do vidro, feita
com fita VHB, tem 20 anos de garantia, havendo renovações a cada dez
anos.
A Decor Esquadrias atua no mercado paraibano desde 2006, fornecendo esquadrias para casas, edifícios residenciais e comerciais e até
órgãos públicos, como o anexo administrativo do Tribunal de Justiça da
Paraíba.
“A cada dois
anos, deve ser
feita uma revisão
mais profunda
para verificar a
estanqueidade da
esquadria”
Fábio Bueno
Diretor da Decor Esquadrias
Esquadrias devem seguir normas
Em 2013, foi sancionada a NBR
15.575, Norma de Desempenho de Edificações. Ligada a ela está a NBR 10.821,
que trata de esquadrias e fachadas Pele
de Vidro, regulando uma série de fatores que influenciam em qualidade e durabilidade. Um dos pontos diz respeito
à homologação dos fabricantes, o que
atesta a capacidade da empresa de fabricar e instalar aquele produto.
“As fábricas de esquadrias têm que
56
ser homologadas e os produtos que
compõem a esquadria também devem
ter fatores mínimos de desempenho.
Por exemplo, a esquadria tem que suportar e proporcionar um conforto
acústico mínimo”, disse o diretor comercial da Métrica Esquadrias, Fábio
Moura.
“Os vidros, que são partes importantíssimas nas esquadrias e fachadas,
têm que barrar o calor que vem do
meio externo, então os vidros de baixa
emissividade oulow-i e os vidros duplos
conquistam cada vez mais espaço nos
projeto de casas e edifícios. Elas já estão sendo pensadas de modo a deixar
entrar luz sem calor nem raios UVs,
favorecendo um ambiente mais econômico e energeticamente sustentável”,
comentou.
Para garantir esse resultado, hoje
em dia, existem vidros e alumínios de-
Foto: Divulgação Métrica Esquadrias
“Os vidros
são partes
importantíssimas
nas esquadrias e
fachadas”
Fábio Moura
Diretor da Métrica Esquadrias
No mercado, é possível encontrar vidros e alumínios que garantem maior eficiência energética
senvolvidos para garantir maior eficiência energética. No que diz respeito
aos alumínios, há soluções que facilitam sua fabricação e instalação.
Ele cita, ainda, as fachadas modulares unitizadas, sistema no qual a Métrica é pioneira na Paraíba. “São fachadas
inteligentes, que facilitam e apresentam um grau de qualidade maior, pois
ela é fabricada 100% em um ambiente
controlado. Após fabricar as células,
elas são içadas e colocadas no lugar. É
um sistema mais seguro porque ninguém precisa ficar em balanças externas, não precisa de andaime e montamos a fachada a partir do ambiente
interno. É 100% estanque, evitando
patologias como vazamentos”, completou. Para a instalação, a empresa faz
uso de equipamentos de ponta, como
guindastes de içamento.
“Os vidros são fixados nas células
de duas formas, através de silicone estrutural ou fita dupla face de fixação
de vidro e alumínio. Para fixar as ancoragens de borda de viga, usamos parabolts que podem sefixados com chumbador químico ou mecanicamente”,
afirmou. Como há contato do homem
com o produto, há uma diminuição nos
vícios na fachada. Na indústria, é necessário que se tenha centros de usinagem,
máquinas de corte de alta precisão,
além do capital intelectual, com um departamento técnico composto por arquitetos e engenheiros especializados
na indústria de esquadrias.
Foto: Divulgação Fachada Segura
Manutenção é fundamental
É imprescindível que a fachada passe por manutenções periódicas, do contrário, poderá apresentar problemas
antes de se esgotar sua vida útil. Problemas de infiltração são os mais comuns.
“Na fachada em cerâmica, o problema mais recorrente é a falta de impermeabilização. Quando a água bate
no revestimento, penetra pelo rejunte,
passa para a parte detrás do revestimento e molha. Posteriormente, o sol
58
seca e, nessa variação, o revestimento
perde a aderência com a argamassa
colante. A tendência é que se solte em
algum momento”, afirmou a sócia-proprietária da Flex Construtora, Rejane
Pereira. A empresa trabalha com manutenção e recuperação de fachadas.
Para amenizar esse tipo de problema se aplica o sistema de hidrojateamento, que realiza uma lavagem da
fachada, retirando impurezas, lodo e
Apenas com
manutenção
adequada
é possível
garantir a
vida útil do
material
aplicado
Foto: Divulgação Fachada Segura
Com bom planejamento da obra é possível evitar trasntornos, como a troca geral dos revestimentos
fungos. Depois, o rejunte é corrigido e é
passado um impermeabilizante hidrofugante, dificultando a proliferação do
fungo e do lodo.
Rejane explica que a manutenção
preventiva é o melhor caminho para
conservar a fachada por muitos anos,
sendo mais barata que a manutenção
corretiva. No entanto, muitos prédios,
com mais de 20 anos, em João Pessoa,
nunca passaram por uma revisão. Outro
problema está na qualidade do serviço
prestado por algumas empresas que
não fazem o serviço da forma correta.
“Infelizmente, muitos clientes buscam
preços baixos e não se importam com a
qualidade”, lamentou a empresária.
O diretor executivo da empresa
Fachada Segura e engenheiro civil, Leonardo Oliveira, atribui os problemas
nas fachadas justamente às falhas no
momento da execução. A manutenção
posterior, para ele, é importante, mas
sua ausência não chega a ser a principal causa das infiltrações. Segundo o
especialista, 60% das manifestações patológicas em fachadas são causadas por
falta de planejamento ou de projeto.
“Na fachada
em cerâmica, o
problema mais
recorrente é a falta de
impermeabilização”
Rejane Pereira
Diretora da Flex Construtora
“Alguns
construtores
chegam a usar
revestimentos
cinco vezes
maiores do que
o permitido
Leonardo Oliveira
Diretor da Fachada Segura
“Não é que os construtores desrespeitem as normas. Muitos, na verdade,
as desconhecem. É o que percebo entre nossos clientes quando prestamos
consultoria. Aqui, há uma tendência
de se utilizar revestimentos cerâmicos
de dimensões grandes nas fachadas,
aderidos com argamassa colante. Mas,
a NBR 13.755/96 limita as dimensões
do revestimento cerâmico em 400 cm2
de área e 15 mm de espessura. Por falta
de conhecimento, alguns construtores
chegam a usar revestimentos cinco vezes maiores do que o permitido”, explicou, lembrando que um erro desse tipo
pode até provocar uma tragédia, caso
o material venha a soltar, atingindo alguém no solo.
Conforme explica Leonardo, é recomendável uma revisão anual do rejunte, lavagem e impermeabilização a
cada dois anos e troca do selante a cada
cinco anos. Feita a vistoria corretamente, a vida útil da edificação deve ser em
torno de 25 anos.
Fevereiro-Março/2016
revistaedificar.com.br
59