f - Dadun

Transcrição

f - Dadun
w
f
è ^
fc
1
..
• Mi
/, -
t
V
'U'--
'*i»i/
■8?.: "
.A
X
. ,
’¿--
W)* J . f o
v
'j^-t.i-f ■■:ä *c ._:
tiv irtHl* „•...;.
^ ■ i r-ï**ü H ii -¿'Í
, i'-iUk >%‘H
» ..
T.f,;) s'-ii
.
^
-ítyíií»-*Ki:f
)?■,
«f. J¿-,j.. ^
»rfü-rs" ,i :--C » v iW Íi¿ « y ¿ w * * ; V.-'- '
■ÍÖI^1r^il^f(áíín^>^î■*, >' .: ■; :.. 'm^
(
*/î ni:;r fíí^fatr^fíJí;.:^
^ * ‘>i .'V
■
;><>« ^♦»í ifrtMlíííí •:.»• ^'í^7i^v^Ó-}!^4í.Yr.*v.,. ' - ; . r - ^
wlia*e5«lfc«G¡
i w:.' ». -o,-.'...* h.-n
■
•‘ifi'fj^rt’¿;q-iií »♦•î«tfcîK^^•r*nKàíî^^ÿ;^.•.. »ß,>>•;*, .-^r .^
'I t í ; r ■< ■;■
•najx-/'-
. .‘-S-.
. í-Í; ,: /...
;,
«. -••, . '
'• ••■/.;?•:•.'•
'■•Ht4i r a ¿ i i ' jjiiilfc)
:., i
í‘'¿f^ *'
-,
Af' T* .
^
'
. - ife - ^ ^ ' '
r>.«»>r í ,-»-• .^,. 7 - y» »if. -VT^^■
.-■ '1-;#!^'!'►í.’-' ,<*.■ *.£ ,'tc‘j^n. '..■
',
.;Ví-r. íi
n
SERMA
D A
TERCEIRA
SEX TA FEIRA
DA QVARESM A,
PR EG A D O
N a Capella Real da Vniveriidade de Coimbra.
PELLO
C O N C IA L O D A
S
P, M.
MADRE D E DEOS
e m b l a n o
,
Rèyfor do C ollegio de S. Jo?ó Evangelifla,
8c Lente de Prima deTheologiano
mefmo Collegio.
EM C O IM B R A ,
Com todus as licencas neceffarids^
N a Officina d e Thom e c a r v a l h o Im prcfibr da V nivcifidade, A n n o 1 6 7 2 .
A cuJ I a de loAo Anturtes mercador de liyros.
fV:\ ^Î
il
V
’i
ff'
•:‘
Ê Îb q sD -jü P Î
.Jl^l
%P
‘T .)
^
?L
ìà
-•'■'3Ù o ¡ ; r : i f - . 3 á L ' i ‘^ v ^ i î
JBáM'li ^1; 33031.1
'
ùO-V^rti
■'I-ï- M ‘ r V r'-P “-'i*
‘r
,•
/ i
A ^a U lh D W 3 .
*
<:U7h\ 7 ¿;, i j'fi vj-jral
. s ^ ò i c a o A j'jbtb
>V,
-J:
I ulzOwJÜO i."
%
Vi
■
Fo!.
1.
Homo er<^t fa ter fdm lias , qui¡)lantaVtt V m im , ^
locaVtteàmàgricohs^ & agricola afrehtnfts ¡eruis
ejus alium auiderunt aliü ocóderunt, M a th . 2 1 .
E M O S hojc (liluftriíT im o S c n h o rJ
h u o i E v angclho ta6 n y ftfrio z o pel­
lo q u e inculca d e parabclaiC om o fe­
c u n d o pfÜo que iníinua de d c f ttin i.
H f a parabüla m yfterioza, porque he
h ü a viniia, q u c h u m h o m tir i P a y d í
fao iiitasp o r fuá propria n^só pian«
tou, & a^ bcm feitorias,que n t Ha fo*,
faó d e m o n ñ ra ^ o cn s d o c u id a d o , que nella po^ ; porque
a e n c h e o d e c c p a s , c c rc o u a d e ícb-,foctalcC t‘04 d : to r r r ,
3c o rn o u a d e lagar, q u e era a ultinia c c j z a c o r r qiie a p o
d ía com por> & p o rq u e fenao foíTc at» o n te, o u p o r deíciitd o da poda, ou por falta d a cava, arrcndoua a hurts U n i ­
dores co m peníaó, d e q u e to d o s o s annos, Ihcpagariüó-os
fruíaos. A ceita a co n d i^ aó de pagar, fe rctirou o S c n h o rj
& c o m o c h c g a c c o te m p o de o s pagarcm , m a n d o u o Pay
de fam ilias alguns de feos criados pcra o> rccolhcrem ,o& as
os R e n d e iro s e m la g a rd c lh e e n tfc g a rc m o sfru ¿io s,p rcn d e ra o os ftrrvos,m atando,& apcdcejando a huns,aftontiind o , á c fe rín d d a o u tro s . M a n d o u fegundos (e rv o s & ícb&
m ais difFeremes em n u m e r o ,q o ' prim ciro«, ta ó lem clhates na v io le o iia , q u e recebcraó, c o m o na tirania, que cxperim eritarao. V ltim am e n te m a n d o u fcv proprio F .lho,c6fid e ra n d o ,q u e p o r h erd eiro da vinha o te m e c c c r, & por
vefgonha o re íp e ita c e n t. l't reúuntur ^Im m meutn p o rcra
c o n o o a perderaó perà cono os íetvos, m eno« a rfíoftraraó
pera co o i o Senhor, po^q IcVáodoo p rczo fora d a vínha,
a h i ticanam cnte Ihe deraó a oiorte.
A z
Ella
EÜ.I h c a l’ubAancia da parabola em qnc » gloza mais e n ­
tendí J j , he fcm prr, que o texto m aisdiniìouta. V t jamoái
co ruilo a cxppzicaó, pera d e d u z irm o s am oraiidade. P o r
D. uieron, clic hom cD i P¿y de familias: H omo erAt Vater fatniit¿is:
Aug Dion. c n tc n J c m ícdo^o^ cxpofitores aDvOs Padre, cuja ampia,
AHo^.Cydil.ìtada familia h c o m i i n d o , öc fu p p o fto /q D e o s Padre
iti suU . iiaóalliim iflca naturi z,i humana., diz S. Io aò C h riio O . ij
ÍC iotitulj h o m c m fendo Dcos, pera m oftrar, cj fendopoc
n a iu rc zj Senhor, he por a fc ¿ to h o m e m ,5 c por b e n e v o le n ­
cia Pay. N a tu ra Domi-,mSybeneyoUníi¿iJ*atcr.
Pella vinha q
fU ntarvit'^iniam explicaò m ili­
to^ Padres, 6c cxpofitoreb c o m M a ld p n a d o a antigua SinaCaìet il g f^ g '^ ip c ll^ cc b c c o m c iac e rco u jc n te n d e m a lg u n s Pa'drcs,
hunc iQCH aptot'^'C^aó, 5c cuftodia dos Anjos que ihc p o z , outros os.
reUt. (H m c r iio id o s Patriarchas,q Ihe deu. Pello lagar e x p o é m u ía t. Anm . to5 a C rüz, & m oi tificacaój os mais dizenr ,q a toi re, ddifiPeìcs.Afi- c A y ìtta rrim iìgoifica 0 T e m p io ^ pello§ lovradoref,
icMìhiof. caVu eam a g ricoli G ñtcnác.m Sin(Xo A goflinho,S. Hiero*
i/ííím T^e
E iiU bioE m i(cno^3c ontroi; 03 Prelados Ecclciìafa lg u n sc o m MaMonadoy aos Meftres, qui m u m s do'uUib ^6 cen d ipopulum fufeeperut. RcUos fervas;
_
(iéi:'tPluie c ó m u m e rjte e x p L ^ a ó o s F ro p h e ta ? ,& Prrgadoref^. peÌIo$>
X^eiUitì-m fiu ¿ to ', afcr,charidaiit', & bo aso b ra -S & pciloherdcirp.
Episl.j.ud da v i n b a a o V c ib o In c a rn 3 d o ,.q d e rc e n d o ao m u d o pera.
jvu}t;{,
o r e d i m i r , n a ó íe e n v c rg o n b a rá o G s judeos de om a?ar,^
ruß. Md
irortea a cxpoficaó da Parabi?j3,q‘U b u x o u C h n r- .
nell.ia in g ra tid a ó h u m a n a , contra abond:deDÌvina,<5c.
p " ra q lAa m a is fe c o n b e c a , & aquella m ais fe-extranho,
Bieophìl, m oralizcm os sgora o nofío te.'ito. P ia n te » o -Pay.de,£a~m ilia s tf la vinha e rtr e g a n d o a a 'h u n s lavrsdore-S & ,^ n d p ;
cJl'JO traballìo d e p la n ta b , \b ^ d c u o intcrefe de^íOÍTpiU..
N .)ö faÖo s h o m e n s taóliberaes em dar^-m aquìU o.q plan­
teó, a m biciosos cm conK cem o fiu¿lo d o q oiítro;t^iílf;-.
vaó,
r
y a d D ^ tlh c o S c n b o r a vicfha .bcm n n ifá d j, n r o f c ñ o u
dc q u c o nucGOgi-aiiiafic ,3 Vitih%.iCft'<?^e iieu
VtntAm.nie^v» n m CQj¡t^% ir)^> p p r ih c j^vitsr 3 dclcu lp a c¿»^ 2d a paga, lh a c n trc g o u p c i arrtndam vfcto prc.venidad e lu ­
d o : ;/í»ít^tíí<í*w Agr 'uolis. O h faibag os-Prelacio5, q Ihc
dvu Di.;p? a v,jp^;i á». lgr<Í3i mas- q u e lba-3rrfn;doui
p p tq iic a H d jó d c íftu tc o ip fW f íg jlp d o c o f p o , i f J o a iz~
b riq icp crau tiliiJad c^ as^ alm a« . E h c ^ c n o ts r , q n á o d c u
o S < n h o ra v in h a a .h ü íó la v ra d o ry m a s a ro u ito s Singuijc
P rinccpc, c x c rrp l^ rS c n h o t? cuja grandeza íc m anifcfta,
t\y\ beneficiar a w ú ito s o q.náotcni(O s Pxin<:e|5t5, ÓC g ran ­
des d i tetra, p( rq a hü í€iiT;étc íópim ñípaó os ífu s fijVorcs
a h ú íó ch cg aíS o s fcüs b c n < fic ía s ,rc n d o ,q fm fa v o rc c c r a
n io iio íjm a U do q Ía6 íc a u g « ii o ta c , & < m b ím ficiar a h ú
íó, m enos d o qfaóícd»p:)ju3uqin. Q u s o d o p S p \p a ío u a 5
vpzGS^áeiofiié, ram o fcpvgiticiaíon n» g r!n d o 52?,-qf'-'ftdo
c rc a 4 ‘> lp g r o iip r tv iU g k ) s d tD iy ir o .’í»^f<a^/ffí/^/>tf«r/ir(?w ^ofué 10 .
(ihom ii.is. E qvjado. rctroccd(;0. (J<s.linha» na itjfirreidadc
d^; E z ^ c h ia ',d a i x c c ilc rc ia 4 e íó i,
tiin iic u io s o abatím c t.to dev^on brja;
p¿rar
a lolii^í foi faíí’ncficic',*^ o.S'ól,
4 a siu 2 c f, f tz ^.cra
IiK-rd^dü 4 c t c d p h ú povc- rc^roce^H a E z c c h ip ',fb ib e J
ueticio ío m cp tc pera íinal d a faiwlc de híá h c in tn v 3 c o f á voFCGct a hix^cm eE p o dí.mJ^w¡í9^4|Cjí<íj^fppcbta, reJuxiP
um hrj^ o favorecer a ir Hitos o sugm c
paíTaride
h iai'Jíí,i» 5 .pr^yikgiosidp,-ÍT ^^§S í^^a^iei?ííí;.¿M jk»se^[>{iíKyíifoypfi hcniii7Íí.
‘ ¡ .
Fciro p b ;n i pjCLO dc e n tr ? g ^ 3:)íinhí»íiciííq^íl(t,0 P a y ^ c
fa n .jlia s p era
í / 4 'S : - J P |P p f f f a ^ á ri» (c b rc in g raro slK f P '
didji, & ¿cabadoi pÁi.íJ assepjis
p ^r-
pcdjri^,
& as varas dc.m(;rgulhp¿i.á|i}prc!4i4^ jrjp j A iijjc p tis ilv g a s
no Pstr.c^ígií*,,«QijoXppeii#! í^ ¿ 4 fS f9 ,K .W iF iííí
SJ'J
9hcxr
Gkíbs
ccflbsdijs fubJitos; Q ^em o H V erd r governar a vinha, ha
d e aiTiftir Icmprc oolliypórq (cm cftt cuidado,acha!aà dt?^pois fem ccpà.^q d itti ffu ao ; &■cOni cèpos,q !Ó f«rv5 p e­
ra o fo g o ; mas tíáofícjrá a i n d a o Ugar icm fcrvir, p o rq a
culpa d o -Prelado iiille fch a dccfprcm er.A h cepas hum a­
nas,.*? porocciozaf'vos'píífdci.sl' A h íupisnorcs, ^ p o r h\ts
d c c u rd a d ó vos.,coAdenaU’;Se<íiííirels=vÍiídimír pera D^os'
o fru ito , cavai fciwprc cb n v D èo i a vinha!
C h c g o u o w m p o d tf p ag ara rondi,» iSc lo g o a m a n d o o o
S c n h o rco b rar n o nov^^ p o i s n l o ‘fofa picdàid;*^ clp e ràr a
eftcsáa^rador<?s:rftaisargótempornaó¿ q d s ^ ^ ip r t S o tèio*
p o p c lla re n d a , hí'pO fqs;|aírí:ai,< íeír3M p r ír Ih ^ rc n d a ;
aioda fM'àt, q ^ u i t o s n o tarde, a tre c id 'io m a i s ^ n o cedo;
fc i i n i o f o i m an d ar ta ò c e d o ^ p o r q d cm ao s pagadores,
q u a n to |i>ai« fc irji€rà,'peibi*tecobi^,
À o s p r im - iiro s ic rv o s i^ f o ì^ o airecadiro«; ftu d ò ^ m at a r l 'o ^ ^ fcrriatoosiàvtiidòros, óc ai m c f m a titania uzarao
cooi^o) í í g ’j n d ó v d il T io i l u h n d o o Pay de fàmllias prudctc
m crttc e ftc a g g “|Vo^ 5e pot?qos i l i o cartina logo? pera jn o via;'évidèhti?cic4fi30'Cfabìà‘néNe' a^higari^a. A n o b r r z a
h a d c 'lé r g r á ñ d é bofo, Se'o'SciiHór ha d-c Telo de fi p c r a o
fct cabalmcrlte diis b à T ^ o ^ ^ q a c o p o J e r nao Te iwofira
t a f i t e o n v o ^ a i a b a c om os mais o ó d<5mtniò das virtudes
aíhefasi d o m ò c m o q podc'C^!)ft^lgo' n'a tolkraticìa dòs aggpavoS pro}>rio(?/^'> ’
‘
■ C h 3 B>aò=r<‘ift:iiiVfi(d(£Ét5^ìi^ftii8 ¡ñgr.iíosredcÍros:^gr/.
colèi M^rehcnfisJervis eius. H om cfrs ha n ò tn u n d o ,q n o j
lugares eoi ^ osyo?,nùnc& rtvelhorao tfo q faó» nem do^ah'iitoi ìg a i
'dcYcMté, 4 aquellcs aqm rm ¿ F ^ y de fanMlils
arréridoii i Vifthá,-'cn5ii-ávTa'3‘ore5,' dcípoi<;íicaFá6 rédchòsi
À o a ^ f^ i'n lò fìifa rrib ft'Ìln ftìé o s . Ugricolk^ -¿t'poiíjTiíMÓ
rendo j a i vioba, IHe chatiià ' ainda lav ra iò re s na falta da
rctuiai ^ r q n tttffírC io v ^ ií‘g o ^ a tì tj q Ihc dctào , qu^zeraa
#3
fecn-
?
fe cnchcr, p orque oáO qucpláo pagsr.iCom-osfru£lo<: achaváoC q u e fic av á o m ais chcos, & c o m os pagar m ais lc 20 «,
p o i s d e n o m io é c c la v ra d o re sru ftic o s,q u e qué n o lugar q
Ific dioC c c n c h e,, aínda q u c p o r n a íc im e m o fc ja i» o ito
KQnr;4(k>, n o officio fica m u ito aibiacido;
O S ó i, & L ú a a m b o s na^ccráo g r a n d e v ^
Fecít Deus duo luminària m a g m i m a s a L ú a lo g o dcgenc* &ntf,
ro u d e feu principio, lo g o d im io u io fc u oaíciiw ento:/«»^»4re m n u iy & p o r q r a z i o fuílcnra o lò ia M agcñadc^com
q oa fcco: Itémtmre waiusy ¿r a L úa
conferva agtandeza co m q pñt\c\¡)\o\:í?luminare rninuS'y p o tq o fo ln o iu g a r
q u e ih e d c r a ó o b ra íem p tc c o m igual p ro p o r^ aó d e luzcs,
a L ú a enchefe n o lu g a r d o C c o to x lo s os m ezes, & q u c m
n o lu g a r fe e n c b e ,n á o ñca h o n ra d o , ü c a d o dim inuido.
Lummare mirns.,
F inalm ctc: tan to ,q u e o Pay d e fam ilias, v io , que os lávradores m a ta ra ó o ñ lh o , n á o dinTimulou eíla culpa fcm
que Ibe .intim ace lo g o a pena,& co m razáo, p o r q o n o b r è
íe p o r h ú ) parte ha de fiz e r gala d a b r a n d u r a , p o r o u tr a
n a o ha 4 c ú z a d cfp rezo d a fuá reputa^áó, £ q u e pena foi
c ftj, que o.P ay de fam ilias Ihe intim oii? fo iíira rlh c o R e i­
n o , q ue Itic concedeo: au firctu r Á.y^bis regnum. Pois cha*
m alh c viniiat q u a n d o Iha arrenda, & R c y n e , q u a n d o Iba
tira? V e la ó o q u e in te re ^ a a re p u b U c a c iD m b o n sm io iflro » ,
a Igreia co n i b o n s P relados, h ü a V niverfidadc c o m bons
m cftrcsi q u a n d o a vinha an d av a ñas m a ó s d c m iniflros iníoknt<i5,de P relados a m b ic io z o f, de M ellrcs defcuidados,
n lo p a f& v a d o lim ite , & c íp h c ra d e .v in h a tc rte flc , tanto,
q pa<;ace a roiiiiftros arelozof^a Prelados.dezcntccc<jadoí,a
M eftrcs c u id jd o zo s,a v ia d e ficar h ü R e y a o o p u k n to . T e ­
m o s m o ralizad o o texto, pecam os graga. A v e M aría.
Q «c
Q
è r it P a tir fa m !ía s , ¿re.
V E a atiguo Uc nos h o m c n s f a z a c ic im ra íía v íís
!>« fcb£:rioòi,5c a f:¿ ljre o i lì » g u ln id a d c ip o r po*
dcto A O síú d an d o n o rc tic o , o rcip c ito , & na iìn g u lin d ^ d r ,
a eftifriaí^aó? E q u a n to mais ordinario he oni D* os atropciar pctlas r a z o c s d c M a g c f l o z o , Tópor i c o iìo 'n ta rc o m o s
h o m e n s m u lto h u m a n a N a sc ia u fu la s d o E vangclho fc
m aniftfla b e m c f ta vcrdadc; po rq feudo o E terno I^ay,cfte
deiaftiilias-j ÍC teprczeora ncitc C0:ti as femelhan^aS
I M d i i i o m c r o j & c o m o s a t i v A o s d e ^ à y .H o m o e r a tP a te r fa ^ port] razaó ic n a o intitula aqui a primcìra Pcfiba
d a T rin d a d ^ c o m o titolo dc Dcctó P a dre fe n a ò e o o titolo
dsì ho rn era Pay.^ A razaó he, p o rq o titolo d¿ D cos Padre,
h e titoiordc p o d e ro z o ,& iob;;rano p c llo re ip tito , q o Eter­
n o Pay
dis íom cnc¿ a o filh o ; o t i t o l o d c h o m c m
Pay, he m o lo ds: h u m a n o , & p ic d o z o pello reipcito^ q dis
Sjlvtuhic
iloräcni.; oh h u m in it& tt, { ¿ tp itm e m , Se prcfcre D c o s
ta u ro p a c n o l l b a m o t o titolo,q^ndle inculca p i c d a d e ,a o q
ncucdiiclacafobcrania, q f a z m a í o r c f t í m a ^ a ó d e í e dar a
CDnhcccr pelo titolo de p ie d 5 z d ,q pelo titolo de J ò b a a n o .
H ù lu g a r d o f ilh o h a dc abohac cftes Créditos d o Pay.
C o tn profódas p a la v ras& T h c o lo g ic o s term os defcrcv eo
aqusU e unico, & grande T h c o lo g o o m c u E vangdifta a
Xoap. Í .
Eterna dc C h rìfto : Í» ffim ip ib eroi yerbÜ,
Ver­
bum erAt äpuA Veum t
Veus erat Verbum. P c rg u n to ago
ra c o m S. T h o m a s, & S. lo ao C h riio fto m o , fc a iegunda
pcfloa da T riiid a d c p roccdc c o m o V erb o , & c o m o Filho^
porquc.razaó a explica o E vangelica pello pred icad o dc
V erb o , Ä i « 5 pello p r td í c id o d c Filhoí* C um entm Ver-
D. Timu
^ ife ä T '
H.chrifoß
iiQmiLi.m
iMn.
Itim preceAnt^ut film Syquáte dixitVerhum^ <jr non filias^,
^
® Evangclifla qucria declarar a D iv in d ad e de C hriflo
m cU iora cx p licavapcllo p re d ic a d o d c F ilh o , q u e d e V c c p o iq o predicado d c F ilh o inculca niais a conítíbflan: ’
cialidadc,
cîalidadc^ pois nao he pofiivel fer fillio, qtiê i u 5 for fcn^cIhantc na n a tu c e z a a o P jyj Si o prcdicado de V erbo pare­
ce, cj a cxpiicava m en o -, po rq ainda podia tropccai- o H e­
reje, c c g o c o m a P hiloiophiahuir.3n.i,q cnfioa icro n o lT o
v erb o , òz p a la v ra c o m q t'aiamos, differcnrcna oafiircza,q
tem os, poi\yo noQb verbo, & p a la v talìc accidente,
a
lìatureza, iubiìancia,5c philozophar e rradam ente d o \^cr«
b o .D iv in o , p c lo q u c c o n lìe c c da Philozophia puram ente
h um ana^ conno logo d à a c o n h c c e r o Evangeliftaa icgunda PciToa D.vìna p c llo p r e d ic a d o d e V e rb o , & naó pello
predicado d c F ilh o î P orque o predicado notianal d c F iih o íb b re explicar a igualdade de eífencia , de p o d tr, &
M ageftade c o m o E terno Pay,dis íom cjite rcla ç& ôaoP ay,
& n aò d is refp eito alg u rn áí> crcatu rasj porcm o Predica­
d o de V erb o , o u palavra inclue dous refp eito s, c o m o ía- ctmunitev
beo# os T h e o lo g o s, h u m pera o E terno Pay, q ue íalou na vr.cum o.
E tcrn id ad e,o u tro pera os h om en«, que a o uvirao cm tern- '^homMn
p o , a ílu n n in d o o D iv in o V c n b o a h u m an id ad e pera redim ilo^; & p c n e tran d o o E v an g e lifta aeftiroaçaô, q u e D éos
íaz, dos titolos que t e m , & ofFcrcccndofelhc cÁes dous
p redicador da fcgunda PcíÍba, h u m de F ilh o , que dis íom c r t ‘ M .igcftadc, & fobcrania, o u tro d e V erb o q explica
ta m b e a picdade có q Incarnon p o r a m o r dos hom es n a ô a
dà a co n h ccer pelo p red icad o de Filho, q in c u k a a foberanir. o m q u e re in a , m as pcUoprediCado d e V e i b o ,q u e
declara a picdade c o m que nos íoccorre.
B vangedis S i n d o T h o m a s , non fo lu m w tendebat Jignt^^ D.Thotn,
care refpecíum ad e x ifie n th m filij in P a tr f, f e d etU tn tb'idm reo p fra th ítm p o te fitU m Ftlij ^ rnagu antiqui tranJluU runt
Vcrhíim, qnod im portât refpcí^um ad e>:tíriúrx.
ir.fra,
Efta politica d o C c o ,ra ra m e n te fe vé praticada na terra,
p o rq u e os Prirvccpcs, 3c fupcriorcs do m u n d o , fcd e fV íncccm t a n r o c o m a d ig n id a d « , c o m o lugar, & co m
B
o cilicio,
o t)í!ic!n,íiucfm,igina6 do'U’zlr e n ÍÍ ¿s p r c r d a s d e )^cbcrá'io , c o m 3«
üc p icJ o z o ^
j or ifìb i
có n^ais
a o b ^ ra n ij, qv c ob faZdkivo>, que a pirdadc*, que o b ^ o dv' moííra* h u m an o s, i5c b.oigno*; g rao d c 'c n g a n o d o s hoir, n s 'p c rliía d irc n f -, que o*'acredita m-aiso attributo de
lo b cra o ó 5 ,q u c o (iiii!o de benignos? Mas dvflc ordinario
c r g i n o , tt m a dcíciilpa na pcopria n a t u r i a , porque c o m o
Ía5 íupcriorcs, & crcaturas da tc r r a /lÓ íabcm <ílicnar l i ­
tóles de íobcrania n-u ito a o co rít'a T io d as d o C\;o, que í ó
f o b rm appláüdir titolosde picdado
Enfraraó os M agos pór Hicrufalcm appellidando a
Chrsfto p c llo n o v o R e i dos ¡ u d c o s . V L ifJi q u in a tu s ejl
iiu tb .i, R ex Iítd a o ru m \ E tanto que C hrifto naíceo, dcu K ü j \ n jo por nova ao^ paftores , q u e era n a íc id o o feu.Salva.dor:
natus ejí vohti hodie Salvator: pois os M agos aclam ^ó a
C h rifto c o m o tirólo de R e y , & n a o c o m o de Salvador;
V b iefi qui m tu s cjl K ex\ E o A n j o applaude a C h tifto x ó
o tirulo de Salvador, & n a o c o m o tito jo d e R ^ y ? .n-Atus
(fi'ro h is hoáie SAhAtor: Si, porque o titolo d e R i y in­
culca fcbcrania, o de Salvador picdade, & os M agos co­
m o R e i s , & creatüras da terra ló fa z ia ó c ílim a ^ á o e m
C hrifto d o titolo de R e y pelo q u e tinha de l o b e r a n o , &
nao do de Salvador pello q u e tin h a d e p it d o z o j Ap^Aruit
Faiili *d hcnigmtAs SalvAtoris noBri^ m as o A i i j o c o m o miniftro,
PH • 5 c creatura d o C c 3 , ló a p p la u d ia t m C h r i í l o o tirólo de
l
Salvador, pello que incluia dcpicdade, & n a o o d e R t y
pello qucd e cla ra v a de fobcrania.
Pois le no C t o , íe faz tanto a prc<;o da p ied a d e , q acre­
dita cfta mais, que a ío b e r a n Í a ,b e m h e , qucoSPrinC cpes
& íuperiores da tetra, íenaó en g a n em , co m os tiiolos q
lográo, 3 c q iie fa < ;á o m a io rc ílim a ^ 3 o d o a ttrib u to de be­
nignos, que d o titolo de ío b e ra n o s , à im ita^áo d o noíTo
P a y de'faniilias,que fendo por naturcz a Scuhor po d e ro z o ,
& fobc-
& fobcrano; m tu r x D o m in u s , afF^'ûou avrcmelhan(;as de
h o m e m l’ay, ÍÓ pocfc o fte n ta rc o m OS ho m c n s de m u ito
h u m a n o , 5cpiedozo. fìom o erat oh h u m a m ta tc m ¿ r p te tatem .
P U niA V ttv in s am. P la n to u c ilc p i c d o z o , & h u m a n o
P a y de familias a iua Vinha, cercada d e fcbc, & fcguran.
do a d e m u i o j 6crepaçei eum L iito,em que p Pay de fam i­
lias a planrace, teiido criado^, que o i e r v i c e m , porque Tq
ro an d o u a rro c a d a c q s frp ¿ to s pelos ícry o s p o rq n a o inanf
d a t a m b e m por elles plantar a vi^nha; Se he princcpepie+
dozo, q u e r e m vaÚ alos,quetraba!hem , íe h e íu p e rio r be­
nigno, que rem lubdirps, q u c ^ a l i v ie m , pera que (e cança
n a fabrica da yinha, pera qu/^iolL-fia c o m a editiçaçaô.da
t o r ', c o m o c o n c c rto d o J a g a r, tSc o r n a to da fcbe/. Porque
ho Princeps, porque he íupefior, & porque h e Pay de fam ilia s ie m q ü é o traba lh o .d a o b rig a ç a ô , devia correfpond j r a o e m p c n h o d o t i t c J o j om eí^ o io fo y intitularíe fuperior: lísm o erá t pnterfratilt¿tít<\\X' d ^ zom pcnharíe logo
n a o b ri^ a ç a ô d e tr ib a lK a r . PUntéivit y:imam, Q a e pouco
J e n z ; l íl o n o m u n d o , Quvirds a t o i a a h o r a o s m olos có
q u e c a d i h ü íc hotira, m as n a o ouvireisa obrigaç-jô c o m
q u e í c d e z ettip e n h a ..O P r i n c i p e ,q n e h a d e .« r a t a r d o b e m
d o pov o , ominifttC>,q;h*ïde fàtisfaz'’ràiu iliça das^ paites,
0 ,M e ñ rc ,q tic ha d e b e la r o credito do d iid p o io ,-o £cc1í;:i-.
rnftic,%:q tía d e fercrpelho da r c f o r m a ç a ô d o s coííum e.v
o F re g a d o r, q u e h a d c d e z c n g a n a r c o m a verdade da d o ­
ctrina, i d e a o que fazem , & «erei?, q u a m nia^ a O c n tac g m
oqtTC fe n o p c â -a ï ponqtíeí€^dp'quci¿ a.h p p ra íctp aipciï-.
ç â o d o oíBcío, tíüdos qiieréro Jogtar *^finh^.;Q?jm p-interfíTo ló d'c pofludá, 6 c c ám é rllie os frUÚos r<;í|i oí-rjíbalho
de piantali;, pop iflTo.imaginao algún?, q u e o g o v e rn o pera
eUe's he defcanço;. perfuadeníe oiitros , que \ dignidadq
pera elles be alivip. Graiadc í e n i i a z j o d p trí.QiáPí gr^f^dk:
'
B 2
laflima
19AH. jf.
d o s h o m c n s ! Bem Tcpodí-raó jaos horocns deE c n g a n a r, b c m po d c ra ó cntt nd. r , que as molcftias
d o g o v c i n o , faó o s p.iCalijOS d o oííicio , & que q n c m
I13Ó he pera trabalhar, quo nao he b o in pera lupcrior,
ncni pera Pnnccp:-, porque o deícan^o nao be o que acre­
d ita , «Seo trabalho he í ó o q a e honra.
Publícou Pilatos a C hrifto n o P re to rio por Toper io r , P n n c c p e , & R ey dos l ú d e o s : Ecce R e x ‘vejier,
E c f tc s c o m nnyftoriozos rclpeito^ o adoraraó c o m o a fea
R e y , & S e n h o r . C a p ^ r u n tfiltíta r c e u m : A v e S e x / u -
foiHenidr
5
Sanólo A m b ro fio tevc pera fi , qnc fora
in iM lé
algum a forre vcrdadcira cfta adora<jaó: Deo tA m en
10 .
fu u s non>dafuit honor ^ íju't fA Ítitatur u t R ex^
q u x ji
D eus^ ¿ ‘ DomintíS a4 oratur^ P orcm c m caza de H e ­
redes aqucHes ^ quacrquerrcfpcitos fe tro c a ra ó c m deU
Xtfí. ¿ j. p r c z o s ; fp r e r ií a u te m illu m Hcrodcs cam exerctto fuá,
P erg u n to a g o ra j p o ique razraó h e C hrifto S cnhor nof»
fo rclpcitado por Vírdadciro R e y n o Prt to r io d c Pilatos^
& n a o h e applau.lido por U’^ i t i m o R e y n o p a la c io d c
H r r o d c s ? e m h u m a parte t a ó h o r a d o , cnr> outra taca
U M . 19. a batido? Si j p o r q u e em caza do Pilatos» e fta v a C h rifD.Gegifr. ro vertido de'^ermelhOjinfignia d e íangwe, & d e tr a b a Ma^ms. ih o s, c o m o a f íi r m a S^m Grcg,orio. VeHe purpure^t cir^^
Aiexander ^un-dederunt eum:f u tf m r x nsfi crúor ,
Ab MexU pclcrantíii f^ s io n íím amort Regni exhibita ; & cm caza
maícA^% d e H e ro d o s cftava C h rifto vertido de b r a n c o , fina! d e
BlusCre- paz&'tGCCgO: (p revit Hlum Htrodes w d u tu m -xifie aU
■tef.adora,
. E á dignidado do R e y , a h o nra de fuperior tc m
j.üaftun- avinculádo aflTi tartto o tia b a lh o ,. que a a e d i t a m enos
fen.-iníu- pello q ü e |» m o d c ícan^ o inclue de e :;c 'lk n c ia , 5c
liMium.
ho n ra mais pello que co m o trabalho cauza de mo-^
ieftia. Q n e o Princepc dcíeance , q u a n d o o vafiTai o n a o tra b á lh a , g u e o ftipcricr tcnha, alivios, q u m -
áoo
d o o fubiiiio n a o psdec? m iferias, & qiic o M i í h c
ÍC náo dcívelc q u a n d o o dilc ip o lo n á o títu d a , nìcnos
m al h e , porque fe parece grande odc fc u itir), he m e ­
nos o c íc a n d a l o ,
ainda iw a l, porqne cada h u m
ta n to que poííuc o g o v e rn o , ló traía de deicançar
a v id j , dandoíVlhc b cm p o u c o d o c a r g o , p o re m
eñ e o rdinario d c íc u i d o , cda vulgar o r r i f l a ó , íc he
ccrto c o m o proveí , q u e nao a c re d ita , paicce tam b e m q u e cnvcrgonha , pois o m cirr o D éos , cujas
acíjoens fe deri^em a n oíío c x c ir p ío , affi parece o
quis dar a e n te n d e r, pera q u e cada h u tn n o ícu offi­
c i o , foubcíTc conr.o avia de g overnar.
A Izaia^ apparccco D éos cm hum M agcftozo T r o n o
aíT iftid o d eS erap h in F ^q u eeo m d u asazas Ihc vencravaó
o R o fto : duas yeU hantfacicm eius:^ & porque razaó ^fiUsé.
^ u e r o S e n h o r nefta o ccazíao apparccer e íc o n d id o , &
darfe a co n h cccr en cu b erto f D irci: D éos rcfta o ccaziáo
appareceo n o tro n o c o m o Pxinccpc, & fu p e rio r, m as
íentado.- Scdéntem^ & quería c k g c r h u m fubdito, ^ u e
foflc tratar de fcu p o v o , quem m tta n t) A via o fu b d ito d e tr a b a lh a r c u id a d o z o , & o 'S e n h o r avia d e ficar n o
tro n o deican çad o : fedentem , pois p o r líTo petm ifte
pera noíTa c x r r r p lo , que os Séraphins IheCisbraó o r o ít o , por iflb n a ó q u e t, q u e lh e v c ) a ó a C a r a ,a n o í! o m o d o
d e e n tc rn i.T , q u a fic n rc rg o ith a d o , d e q u e fendo fuperior
lograce d e fc a n ç o s, fendo
a dignidade pera o trabaIh o . ^ d fiv e r e c u n d u s ^ dis Venato^ tfg(hatur Seraphiw VetiAtt,
alts.
E n c t o e u , q u e fo IzaiasoA^ifTe: 't'fdiVcr^.hJUfK, fcnd o que em outra occafíaó, d is o m e f m o Proph<ta, e u e o
S enhor atrrahíra afTi os o lh o s de io d o s r -ridm us .cuw^ ifaus
pois n o T r o n o h u m ío Ihe p o em o s oli o s . Vi­
d i. E m o ü íra o ccaziáo , todos nelle en pregâo as
Vifíaií
\ iibs.' fi, p o r q u e n o t r o n o cilava d jfc in ç a d o : J e d in te m na
o u tra ü L iia z iâ o c r a q l a n d o n a p a ix .io c iU v a pc-ilos hom es
c o m ir,ib jlh o s afligido» 6c co:ï» to rm ;:n to s desfiguradOi,
» 0» e jifp ecies « , n e ^ d ic o r ,
y U im u s eum . A n fi, pois
q u a iiU o c o m o Princcpc, iSc iHperior d c ic a n ç a , apenas aja
h ú l ó j - q u c l i i e p o n h a o í olhos. Fidi D om inum Jèdentem ^
porque c f ìà a o q 'je parccc , por d e tc .u iç a d o ,. nuil pou c o
pera vifto; m i s q u i n d o c o m o PrmcepL*, Óc lapcrior pade­
ce trabalhos, todos os íiibditos nelle io revcj îô, pjorqui lo
cniaó erta m u lto pera di vizado: v id im iti eu m yS c na o d u *
Vido, qne por cfta cauza t a m b e m le rctitjce hoie da vinha
o
de f ì m Wiìi: peregrepràfi;c^;*s eji, porque c o r n o de«
pois d e piantala, naó irab ilhace mais njlta, c o m o defcanÇ0 » d e ìx a n d o a a o sla vraJores pera q c o m cuid a d o a ¿on*
i e rv a c e m , cnvcfe; ì n h o a c i r a o q u c pan-ce, d e q iic màis o
vifl'em. ¡^Lregreprofecías e/l. S à o o s Princcptrs, & l n p e rioresci'pelho'. em que ie vem os fubJitos, & í ó c n t á o l h e
p o d e m attrahir o> o l K o s q u a n d o por a m o r d d le s traba«Se q U m d o por feu rcfpr^'ííafe d c f v e h o ; G randes
r)f.*mplos
deo Dcos aos iupcriorcs daP terra
p e r a l i u d o c tr in a , m a s n i o h c m e n o r , o q u e h o j * pcrfuad e na parabola d o E van 5 elhop«?ra Tua imicacaó, pois fen­
d o cft * Pay dsnfimilias Princepe fob *raio, 5c fuperiorpìcd o z o , n a o ftdmittio alivio, nc m d o fca n ç ^ , antes fe d e d icòii f a n r o a o tr a b a lh o da vinha, q u e t e n d a f^rvos, q u e a
pod Cì^m piantar, por i u a p r o p r i a m l a a q a i s f a z . r , P t o t u ñ t'v m e a m .
Planrada a v in h a, arrendoua c P a y d e familias a huns
hyrado-'es, (¡rlo ra vít CAnua^rscoUs- «Se. p orque ilio da o
P *y d o fim ilia s cita vm ha d e pro^jricdide ao»» lavradores?S ’riì,p-^rqiie nao tinhlD m^reci iiìntos? E a v in h a q u e
c u íti taaro i pUntar, a c a J .’ira, qne cuftì r n t o a 1er, n i o f c
da d j p r o p r ie d a J ,:a q 'J e m f e n à a v i r a 5 a I o d i o ì f e u s m e r i tos,5c
t o ^ , & aqu< n-. he r.cccfìsr'o clprrar por annoF,prralhe rcc o l l u ì i ni OS fri tìo^! be a : a zac» n.as )a que r o s lavradoro sn a ò avia n u r (C .n 'c r to % a iu c s cauza pera Ihc n e g a ta
p r o p dadi-, pera t o c Iha.corccde o Pay de ian^ili^s p o r
a u c i- ó a n ic n tc r loin%ite a m aoricoliS'i
o
* 5c le a ha d e a r r c n d ar, p o r q u c a n à o a trc rd a a a lg tn s lc g c ii0 5 ,q u c tiv e fic m
ja ferv id o ,fc o à o a ht ns la v ra d c rc s d c fo ra ,q u e n à o tin h à o
aínda trabaihado? M ais: Ìc Ihc arrenda a vm ha pera que
depois Iha tira? auftrciu r k% ciisregìium \ porquc,quj-zo
P jy de fanniias.m cfìrar, que ia b ia a q u tm avia d e n e g a r a
pro p ricd ad e da vin h a, & aquctn a v ia d e c o n c e d e rà fubftituiijaó della, & que labia diftinguir os m erccim cnros dos
fogeitos pera a lita r a h u n s a q u tm a lir.ha conci d id o , j o r
faltarenn c o r n o f a f t o a tctr po, & pera s c o n c e d e rà o n .
tros a q u cm a tin h a n e g a d o ,fo rq u e jaeflavao capazos de
dar e n to d o o u i r p o , fri tìo j f( n) que a ifib o m ovcce o
rcipeiio dob fervos. de caza, ftn a ó o in tc rc c e dos frujQos
vda vinha.
G ra n d e L o g ic a efta , pera q c c m o u v e r de governar
hù a R e p ú b lic a , búa V niverfidade, iaber q u a n d o , & aquS
h j d e n f ’gar, q u a n d o , quando, & a q u c m ha de conceder?
j3or falta d¿ rta f c ic n c ia ,íe c b ra n o m u n d o inuitainjuflj<;a;
m as fe aiTucorr o n a s fcclas da V niverfidade, fé uza dcftcs
term o s, M aior, M e r o r , .& c c n i t q m n c i a , lep ra tic ara o
.tan*;bcm n o .Palacio do P r ir c r p e , & d o lupeiior', fotao
n^aiSsOS prem iados, .& m enos os qU( ixozos. .R ecorre ao
Princepc, & í u p c r i o r , h ú a p c í r c a g t i n d e , h u m í o g ti to c a lificado, ou n o iangue, c u n a s l i t r a s , o u n a v i n u d c c c m
h u a propofi^aó,j& c r . m h i m arg u m e n to c m q q u c r .c c n Cluir hùa mctCf;, (è o P r i r c t p e , fe o fip c rio r a c h ar, q u e
r a o cohven-i, pode d i z t r c o m h i m b c m te r iro , negon¡A»
iorem pclia Logica, c u »ego
pella Gramatica. R c .c o rr c o u tr o de m en o s c o n d i^ a ó , & de m enos p re n d a ^
fìado
u
t u d o n a r a l i a , o u r o rc T p c lto a p c d lro titro d c rp a c h o , dcv\ o Pnncepc, & iupcrior rcipond.-r cni form a, nego mtno
ou ntgo minori,
nego cov¡eqp¡emi.i pois muicas niàs
conicqucncias (c Icgücm de h u n irc ip c c tiv o d c ( p a c b o ,q
le dà, po rq u e n a o haÓ de ícr os refpcito% rt.quehao d cfazcr n^gar, i5c c ooccdíT , f c n a o o í m crccim entos, & o b c n :i
c .n n iim a q u e fe d e v e attentar.
Do;is validos, & part*nicí de C hrifto , D io g o , & Ioa5,
p c d ira ó a C h n f to duas C adoiras, q.ie íuppuiihaó vagas
ua Vnivcríidadc
íeu R c y o a . /n regno tuo, E cdcïî íeU A tkzo . rem pcíToas calificadas n o ía n g u e , & d e c o n h c c id a i'írtudc, v e d c o q u c I h c r e í p o n d c o o S e n h o t ; negom m orem non
eH m eum ddrcvobis. N a C r u z pede o ladiaó a C hrifto o
RcyiíO, (3c c o in 1er mais hum ilde, & parecer m enos bcncm criio, n o t a i o d e fp a c h o q u e lev o u , i5c c o m o C hrifto
Iho co n c e d c o , Conceda rninoremhoáie m ecum erts inptcLuc.23^
q u e he ift-! a hana vahdo'^, a huns parentes ncgace as CaJdra<!,quc pettendcm , a h u m ladraó íe conc;.de
o R eyiio, q u e lolicíta? Si, porque o S cohor neftas duas
occaziocns naó fe g o v ernou por rcípeitos, fez o fa v o ra
qu e m tinha trabaliiado pello m erecer : lo a ó , & D io g o
aínda que parentes, & validos n a ó t i n h a ó m é r ito s pera
ta ó grandes logare?,
bihere Calicem? O ladraó tinh a aflíiftidona C r u z a C hrifto , & pello que ia tinha oftcntado, & padecido,merecía fcr prem iadoj por ifto Chrift o l o g o , nega s c s grandes o q u e pediaó, 3c concede a h u m
piqueno o lü g a rq u c folicitava. Bom Princepe, &: íuperio r tarnbem o n o f lb P a y de familias, que í a b j negar, 6c
c o n c e d e r,& fabídiftin g u iro sn a e rc c im c n io s pera prem iar
a hjjns, & peradcz>-*ngmara o iitro s Tt'as b em im itada vcr r o ic f ta politica de quera c o m t a n r o a c cc rio governa, 6c
Com tanta iufti(^a premea.
S:;i cu, que n o m u n d o fcnaodiftingucm os fogeitos pel
los m e-
ios m e rc c im e n to ;, fc n a ô pella affeiçaS, & pello rcfpeit o , & h e a C3UZ5, porque xal ves fe co n ced e a m crcc ao
in d ig n o , & íc n e g a ao b e n e m e rito , m as cm íuppoficnó,
q u e o indigno aiicance por d efp acb o igual m crcc à q t e o
■benemerito logra por m e rc c im c n to , aínda aíli fica*ile
m ais h o n r a d o , ¿c aquello m enos luzid o , porque os ap>
plauzos fó fe d ev em a o q u e fe logra por força d o m crcc im e n to , & n á o a o - q u e le alcança p o r favor d o dcfpacha
G ran d e tex to p o r fcr de duas grandes C a b qas. Entra
D a v id p o r H ieru lalem v í¿ to río z o , com acabe< ;a d o G ig a n te a q u c m tin h a v e n c id o , & a s D am as da C id a d o ih e
c a n ta ra ô o s a p p la u z o s d a v iû o r ia t fr a fim e b u n t multercs ^g* t.if,
dicenteS'^ percufsit fiiu l mille^ (¡r D avid decem miiia.. N o
•banquete, q u e H e ro d e s dtcu ao« P rinccpei, & M agnates
d e fuá C o rte , e n tro u a ñ lh a d e H crodiades aqucm o b a r b i r o R e y p o r íatisfa^er a h u m appctitciaiiii-vo, ou a h u m
ju ra m e n to pcrverío, Ih e f c z e n trf g u a d a cabeça d o gran­
d e B ap tiü a: a ttu íit caput tius in difcoy^r dedtt illud ptteU
U i p o re ^ n a ó lem os, que algum dos convidados a lou*
vace,Q uapplaudiC e; pois a D av id tantos louvores quan«
d o a p p a re c c na C id a d e co m a C âbeçado G igainc, & ifì*
ih a dò H crodiades n e n h u n sa p p la u z o s, q u a n d o aÌTsfte n o
b an q u ete c o m a c a b r^ d d o Baptiila! Si, 2c porque razaô.^
P o rq u e D av id aÌcan<;ou a cabe ça d o'G igante por força de
feu valo r, & m erc cim cn to , p crcu fu m Phthjieum inter ^ Ì ' ^ *f*.fecit. A ñlha d e H crodiades alcançou a cabcça d o B )p tifta ió m e n te por favor d e h u m d c ip a c h o : p e tiv it ditens yolo u t protinus des m ih i in difco caput loatrns
Baptifije . & ha tanta diffcrença entre o que fe logra
p o r favor d o d cfp ach o , ao qtjc Te a lc a n ç a por fo r­
ça d o m ere cim en to , q u e íc a cfle fe devem appiauz o j , p orque acredita» aquelle « a ó m erece lo u v o rfs ,
C
porque
p o ;.}')<- .ifro i p ; O h quantos vivcm n o m u n d o po u c o a p pJaiîdido-, & jnuiu) afrontado I porqiico.lugar,, q u c o c cu- a ô , a m 'T O - , que lograô, lha co^Ked.'Coo p c d c r, &
nâo .liazaô, lha l o î i c i t o o o f a v o r , n a ô a
lha dcu
o d . ' p x h o , «Scnâoom cricim etito; OTias cfta o> razaô
d o ir.iiiido ó a podc c m m r n d a r o P i i n c e p c , & o inpcrior,
qu> c o n io deve l¿b r aqucm ha denegar ». & aquci» ha
d c o k c c d c r , ha d . tifgar a m çrcç aoiodigiiìi?^ ÔC conce­
d i ) a^ì b .n t onerilo : dii^inguindo c o m tanta juftiça, 3 c
c o m t a n 'o c u i d a d o o s m cr^cim cìitos, q«ç buns tcn h a ó a
p ro p ricd-id-da vinha, c i m o s a iubftituiçaô della: lo ca tit
exm Agri:oli5y & tirala sqiicm a nao trabalha pera darftu¿lo. <Sc conccdcla a q u c m a p o ^ fabricar pera n í a f a lta r .
cotn clic* t o d o o anno: aufcreJur iy Q h ù rcgpum^
t u r g € n iifa d e n tifr m iu s fWJj aiT iodcvc fazeroPrincc<^
pe, & (upv rior na adminiiiraçdô da julliça pera c o m os
f i.b J i to s porque aiti o fez o Pay de familias p o rtfndaiDi nfo da vinha pera c g m os lavradoies 5 locA iit eam
Agrvoìis.
C h i'g o u o tem p o dos lavradores pagarem 0 fruito,, &
m an d a n d o o Pay de fam ilias alguns de fc u s k r v o s pera
c o b ia c c m a re n d a , foraó r io d f/g ra ^ a d o s , que os lavra«
dorcf m a ra ra ò a hiins4//M0?
fc rira ó , ¿c afron>>
tar.io a o u iro s , àlinm cAciàcrunt^ & contumdtts k fece}AddonA. r/#;?/acreccntaóos expoiìioics. N cfta in g ra tid lo para o
agrad c im en to dos hom ens »
ainda à vifta d o m aior^
ítptídfilvr. i>..ncfìcioexeCutào OTOaior aggiravo., Jp c o sv o s Uvre d e
ÌuTjW ^de
Vinca,
Còrrei ro n d e m fiv o ic s com . a g p ra v o s &
d zí-'ni^cnháo bcntficiovcom ingratido^-ns . O ra c u n a ó
reparo tan to em que os lavradores n â o pagacem os fiuct o s d ì v in h a a fcu te m p o , porque c o m o o Pay de fam ilias
f s 0 favor iie Iha arrendar, he certo , que lofto,fe avíájcí d e
eiqucccryporqucofavocfasefquecido& , Q uer^i^ efque^
ccivos
c e rv o s d e h u m h o m c m , p o ’'qnev'os a b r a z a i s c o m o o d i o
d e ver Uizido»ou porque vos confum is c o m ainvvj.i de o
ver h o n rad o , tratai de alcan<;ar delle h u m li«niTado favor,
q u e nunca cnais.vos ha de lembcar. H e boa induíiria cita?
notai a prova.
D o inferno pedio o R ic o A v a rc o to a A b ra h a m , qi’e
Ih cm a n d afc a L a a r o , p c ra o aliviar da quelle to ítn c n to ,
porqiíe to ca n d o ló iiic n tca e j{ tren > id a d ed f hum
ap,oí,
Ihe poderia m itig ar os incct.di^s d e tan to fogo. F/ttír
Ahraham m ite L ífr r u m u t w tingat extretfiían dtgiii in
4quam^ u t refrigerct iin ^ A m meam^ q u ii cru:ior in h ^c
fi im * P e rg a m o : porqne oao pcdc o R ic o a Ab:al*.ain,
Qiaude c h o v e r io b re e tlc dì^uvioii do a g o j , p e r i rxùngu.c
diluvios de ib g o , /¿“n ì q u c ’L azado .u q h a 6 tr^bdlho de
d e ic e ra o in fo rn o ? o u a o m enos porquedhe n io p f d f, que
d d ç i L a z a ro a applicarlhem aros de agoa» fe n a o h u a g o t*
ta>~Porqua^orico n o ia fe rn o m a is o atro m en ta» a o o d io ,
St, a in v e ii, q u c tin h a ^ L a z a r o p o r v e r a s h o n ra s , que n o
Tuo de A brahanv lograV’a , d o q u e as m cfm as penas d o in­
forno, que pidecia,aifi o di^ C h rifo lo g o :
a¡^it d h e s ChtifoL
non eH m v e lli doloris^fed l i w i s antiqui ,
z,elo magis
' V*
incenditur y qtékm.geÌTtnns^ ôc pera íe livrât o rico do
g ran d e to rm en to » q n e lh e c a u z a v a o od io , & inveii», q u e
a L á z aro tinha, n io quería m ais d o q u c re C eljtT d e L a z aro h u m lim ita d o fa v o r, porque e m o rc e c b e n d o , achava,
q « / lo g o delle í c cíquccia, c o m o íe fizcra cfte dilcurfo: a
o d io , Se inireiia > q u e a L a z a ro ( e n h o , h e pera m i pon»
rftais etceífív a, q u e » d o inferno^ c o m o m e p o d e re r livrar •
d e p e n a 'tá d deiflazíada? Boa traçai pedir, q iif m e v e n h t^
o m efeho L a z aro fazet a o inferno h u m iím ita d o .favor,;
porqué-nunca m ais delle m e e id e le m b r a r : mtte.LAZái^
rítth. :P o !$ fe-ofiivorfaz‘ e fq o e c id o s , qne m a it o í e e l q u o
cá:cín< ifrhvrattorcs d a uoíTa iparabola .d e fí »g w {*« osí
, .aodfifl
C
2
fïuâcs,
IS
i r u â ü f , cum aprofinquAret tempus m jh fir y o s fa tS f rcCtbcraô o favor, iSiciqueccrao l e d e pagar.
lilo d » z ia c u ,q u c « :r ¿ o m e n o s q u c n o ta V 3 í p o r q a m c i m a experienciao p c r i u a i i a j o q a ic .paT C C cdignodem âior pündcraçaô, h f , que oslavradorcs a huns f m o s mà*tacc m 5 & fcricem alium occidetunt: alium c/tcidvrunt, 5c
a outros afrontaccm. contHiuelits afecerunt. P c rg u n to r
qtial fo io n'.aior crim e d ifle « in g ra to slav ra d o rc s:’ A fto « tarcm a huns fcrvos na h o a r a , c u tirarciti a o n ir o s avida?
R e f p o n d o , que m ais execranda foi a culpa, & nrais eftup c n d o o Crime da afronta^ que da m o rte ^ & a r.^zaô lie,,
porque c o m p a ra d a a perda d a vida», c o m o a afronta da>
'
ho.ira, he eña tan to in a is crecida, Ôz tan to mais relevant^^t
q u e íe ha perdaô, pera q ucm itira a vidà, parejee que
h a pera q u c m tira a honra^
A a tc s d e C h riflo cipiraf naG rus,folidtou perdsò.de fcn
E terno P ay pera OS iu d eo s, q u e ociucifìcavaòo,. dcfculpaodpps, que naó fabiaó , o que o b rat^ a o . fa terig n o /ct
ficltgnV a ilUs^ qm itnefciunt,
. H e c o rto ,.q u e o 5 liidcos^
tM .&
iK> C a lv a rio h u n s fiz e ra ó m a ln o q u jc o b ra ra ó ,. outrosfa-*
iAgnìm. laraó p e io rn o quedjÉTeraò fizcraò in a lt, porq u e c r u à ficaraò a C h rifto, falaraó pe^ior,porq u e afrom-araé a C h riiHurc. 2j , to d a n d o lh e vaias •.■Vaìs qui 'defirtàs icm plum D ei, &
blasp h em araó n o c o m in ju rio z o s d ito i: (¡UsphcmahahP
eum ; fratcreuntes^ pw s fc G h rifto io lic ìttfp e rd a d d e ie n
E te rn o Pay pera 05 jndcos ^ porque n a ô .fa b e m o que f a z e m ,, ttcn enim fi ju n t quidfacìnnf, p orque o n a ó pedc
i a m b tm , porque n a ó iabcm o quie dixom.? quia rtefàunt
quid dfcutti> P ed o p crd aò pera os qtìe nao obrfiòbcQ)}<&;
parece, q o n a ó pede, p e ta o s q u e fa la ô m a l^ Si'fti,Ôt a ra­
z i ó he, p o rq os i udeos o q faziáo, era crucificar a C b rifto
c m o rd e ao privar^ da v i d a ^ v a i a s , q Ihf. d s v à o ,a s b U te m ia s q o ^ ^ p a û a v â o lh c d^ziáo^cujcm o f d ô a o a ^ n ta t ë w
t ”i
nahonra:
ftà honra: rerèa coritumeUùfa in ViyindMy regi/tm ^e/us SjlverM.
Maiefiater» conijciehant-, 3c ioy tanto m ais crecida a c u l­
pa de afrontarcni a C hrifto oa h o n r a , que d e o piivarcm
da V ida, q u e parccc achouCihrifto, qtíe fb podia alcancar
p e r d i o do E terno Pay^ peracxiquc con) air obras Ihe tifa«v a ó a v id a , que parccc o nâo podia aver, pera os q u e c o m
as palavras líiíe tiravaô a honra: Faíer ignafce illis qui/i tu[iiunt^ quidfacittnt. O h quantos reprobos de Ücs a v e u n o
m u ü d o ,q ü cn cm ia b e m o q ó c c b ra o ,. quando o o d i o o s
Cíga, pera vo6.privatcm d a vida, n e m labcm o q riizcm,
q u a n d o a íua ioveja os provoca pera vos eícurcceteni a fa
m a! E c o m o ía b c m íom entc, q nao ha vida c o m o a h o n ­
ra, íó nefta vos o ífe n d e m , porq u e i m a g in a o ,q nella mais
vos tnagpáo,f& n â o fe cnga n âc jq u e b u m h o m e m d e bcm ,
m ais fèo tr.o golpe ua h o n ra, cjucna Vida.
'J
Q u a n d o os-judeos crucificarào a C h rifto , fby n o m c io
«
d e d o u s lad ro e n s, pera q u e o s circufìantcs ic p e rlu a d if'
f c m , q u e C h rifto era d eh n q u c o ie c o rn o cU esciew?» U m . jj .
ÌKiqms rfpMtAtus .eft ç pois pera in fa ira rc m a C h riftò
de lad rào faciìio ro zo , n a ó bjftava:, q u e c o m h u m ió
lad rà o foÌTc crucificado ? N á o h a d u v i d a , p o is.fe pera
tira r a C h rifto a vida b aila h ù a C r u s , pera a honra pera
que Ih e m ^ ltip lic a o a s cru zésì la cftó ditto,. p orque h u m
h c h re m d e b e m c o r n o C h r ì ^ ^ a v i i d o fc n tin ip a is o g o lp e n a h o n r a , que na.vida ç p o r iÌTo pera a*Vida acharao
OS judeos, <^ue baftava h ù a (6 C ru z , m as pera a honra, q u t
e ta o nrceiTirìas d u as,p o r fer a parte e m que m ais o p o diào
m agoar, pois no H o r to tia h a jiie n tid o a afronta d r . q u e
c o tr\o a ia d r5 o Q th ç g 3 C c m * p c n 4 c i. ^^vqtiiimadl/tír<h uatb, ¿ í.
n em e x ifis tu m gUdijs ^.
to m p fh tn à e re pté, E
ifto ^ z c ù e o o d io d o s iu d ç o s , n â o B it adm ira j n ias tiu e
c ita a c ç a o o b re a in d a ,h o jc ain v e ía J íi& '^ ^ H c ta d e a lg u n s
O d io iic o s? i^coqíTCmc^efpa^ta^iîfol»P£>eífâ■l¡î4ifìC3riim•
tal Vez
za
ôc
talv c sap e íT o a , íw o d e z ífte m de v o sc ru c lfic a rc m h u a ,
m uitas vezcs a honra. P o rc m to d a a m ia h a q u d x a
fu n d a c m q u e a q u e llc s a q u eo i tendes p o r A m igos, a q a c o i
faxo«
o beneficio,
e n tre g a» o co raçaô i , ferió os iquc
vos m c ta ó a lança^ ¿c p o r cauza da' fisa convenien“
c ia ,& d o íc u in te r e c c v o s d e s iiillr c ( n a fa f T ia , 5c v o í offen d a o n a h o n ra ^ g ran d e (irania! g ran d e crueldad^! q u e
Q Ítíim igo vos aggrave, nao h e tira a ia .p o rq a c C om o o nao
traíais, c o m o llic virais as coilas, n a o fo. cípcra delle m ais
q u c a g g ra v o s,m a s que o a m ig o vos o ffe n d a , hecriK -idade, porque c o m o Ihc o ff receís o p c ito , c o m o Ihe en­
tregáis o c o ra ç a ô , n áo fe eíp eraó d eilc m ais que fine­
zas.
. ,
tcclej.
'
n o ta ie m bnrn lag ar c o n ju m ^ h ñ a fo lu ^ a o parti-’
Htmtt.
Ciliar. C h a m a a Igteja cruoj4,iança: m ucroni diro Uncc4t.
tufimis* 5c à C ru z c h a m 4 ln t doc« : drMe Itgnum. A C rus m ¿ pafccia , q u e foy a cruci pera C h rifto , porque o a to rm e n c o u
c tU n d o vivo,<5ca lança doce, p a r q ^ o'offw^ndeo dépôts
d e m o r í o iz e n to j i d c fe n tir, in c íp iz d e pad^-cet*? P o rq u e ra z ió lo ^ o fo y d o c e a C f n ^ y á c cm cl a lança! p o rq u e
à C ras d.'ultie CHiriftí)as c o íIíí, à ljn ç îe f tjv a o ff c r c c e iid o lh e o pcito • & q u e a C rus a q u e m C hriA o deu as c o d as
Ibe tiraíTe a vida^naaíera tiran ía: d ttk e iignuìh^ m a s q u e
á U aça a q tre m C h c iílo dlaV a patenrom ente ofíereccn d o
o pcito, Ih o a tra v eç a c e , n á o p o d ia d d x a rd c .-fc rc ru c ld a de: mucrone diro hnce¿t, Efta c rn cid ad e n o m u n d o
in tro d u z id a , eíla tiranía d e tantos praticada» m a l a p o derom os v er c o n e m m cn d a,q u Q Q t9 m ai^ co m rem edio^
p orque o in te rcc c d o { lc ,a 3nffbiçad4}queUe, c o d i o íinru*
la d o d e h u if),a a m iz ad c fín g id a d e o m r o , ío por lo g rar
o g o flo , p o r o c c u p ar a C a d e ira , p o r ter a p re h e n d a , p o r
alcaticar a beca, n ád reparana^honra d o a m ig o , q u a n to
m a is n a d o e ílra n ta irj'é m hüa p a n o th e niaHiina- a vida^'
c m cu-
c m o u t r a l h c .c o n t s 05 pafios, iiáo.fópcra Ih é d c íc c b riro s
deícitct^, & ìi.habili()a<les d a p c O o d , n^a&pcra Ihc
z ìi (annbcni o pK.^ip^o 'tda iaf>-a, & o c a ti6 c¿ d o da h o n ra ,
PpceriT 4 eikft pcivcrips eaiholiCoi', & ìn fìitìifw a scc p is
da.v’i n h a d a Igrcja, q u c n c m pod&dai cotn a d o c tr in a d o
F regador, c h o t s ó lagriman dc cootri^ào, n c m cavadas
c o in o c o n c e l h o doc p n fc flb r p i o d i z c m fn ¿tos d e gra^a, fabtfiXoì: tirar da vìoha d a l u a l g t c j a , & plac tala sn o
f(?god<>ii>fufcO, lirar.dolhc u n b c m a v i n h a , q u c h c o
m c i o ìo , q u c c aflig a lo sn a a l i r a , cob o o f \ z j o s ingratos
iavradorc^, q u c e n tr c g a n d o ih e c o r n o a m ig o a iua vinha¡,
o
q iic lh c d e r a é , a p c o ta ó q u c I b c p a g a r a é , f&y,
privatt-m a huns dos ieu i Ìct/Kos d a v i d a , aim m oc4$de~
afro n tan d o a o u tto fio a
'^ te n tu m e lm k fs ^
cerm t.
O h d 'z c o g a n c m o s C h rifta ó ,q u c h e c h c g a d o o tc m p o r
cum 4propw quAret tem pm y cB ^qucD iO s m a n d a os feus
i c r v o s o s prcgaíjorcs, & ^ p R Ìiflo u s, m iß t fir v è s ,fm s ^
p ccaqu«3qudl(.s c o m a doÖ rina» c Ìk s co m o c o n (« lh o
v o s a d v itrá o ,a q p e p a g u c is a D c o s o fa z o n a d o , E m e r ito rio fru ö o da vinha, quc vos deu, quc h e a alm a, c c m o c x plicàovO)uitos., Ja. h e te m p o dc. vos-cm m cndarcs, ja h e
te m p o dc vos a rrc p ttn d c rc s ia.hcrtcìiDpode p a g a rc sa p en fa o d a pcD itcrcis, & o f ru Ó to d a c o n u i^ a ^ . S i s o fcfaisa
D eo s ingratos, c o q >o © fo ra o c s lavradorei da ncfla parabol3,qH c.nào fó o o (fin d e rà o n u ta n 4 o Ì b e o s . ie tv o s tn a s
rcincii-tindo nas aitì/m as ci>)paf,ip?)rq,uc aC» k g u n d o s ,q u c
m an d ó n tam b:ni.dcríi6afiiQ trc, & ate a lc u p r a p r io f ilh o
tira rà o a vida; m enos c u lp a d o fa o q u f parece em peccar^
m ais ingratos c m i i incidir. B ’m íe íe u , quem u ito cíF en ^
d c a D f O s o p c c c a d o rp c lla culpa , p o ffro m u ito » a i s o
aggrazia,pella rein cìd ercia dplU^ potquctQ pecca» íe iá ta l
Ves fta q u c za , o ic in tid ir, h e ja.m a o
& D éos n a 6
íofrc
fofre ttiaos coftum cs, porque antes padecerá h u a lancada,
d o q u j v c c p r a t i Q a d o h u tn m a o coílumo. Q t i c b r a r í o o í
Índcos:as.p;;rnaí'ií05Íüdfaens & n á D e x c c u tjrá o c m Chri­
fto cfta titania, CQiitofttandoce c o m Ihe d a i rto pcito h ü a
l m . 19. Ían^adí. l^onfregeruntíius crura^fíÁvms miUtum Un^
cea. Utus eius aperiut-^ & porque r a z i o n i o qiiebrao ta m b : m a C hrifto as pernal? A r a z l o Utccralhct porque o s i u
dcos d a v á o c í lc t o r m c ñ r o a o s c r u c i f i c a d o s p e r a q u e mais
d e p r e d i , acabaccm 4 v id ai ác c o m o viráó a C h r i f t o i a m o n o , fruftroucelhc o m o riv o de Ihc da re m de mais efta
AbhaslM-
Cumytderunt eurnUm mortuumy non fregerant
dovmsBb
txttíTA M a io r d u v id a : (Jhrifto n á o cftava oa C r u z
am biciozodetgi.'m cíntos? Afli o in fc rcm muicos Padres
fliCAt'icne d a Tedvvqua moftroH, & da^anctj c o « q a e ospedio?
BAjf.uf. m úorAtorm íntít, P o rq u e perm itfe lo g o o S e n h o r, q u e fc
/í
Ulc a n tid p c a m o rte eípiratido p rim ñ ro , q u e os ladroens,
i t ¿rfZ
p ad ecer a pena da Ü iequcbrarcm ta m b .'m as petna!>>
a n te í íju cr n o p e ito h ú a U n ta d a , q je ñas pernas cfte to rm e n t 0 !-Si, p o :q ic o q u eb rar as perni^ aos cracrficad o j,
confaetady c i ' a “ *^0C3f t umcdos iu d e o s, 3c C hrifto p o r n ìo v e c
eìM
p ra tic a d j h a m m a o Coft »me ^ p erm ittio antes n o peito
judtsíM h iii l*h<;ada i unus m ilttu m la m eá ld tftseim d p eru it.
m ium ex -C o^na íoffc<-ipoi8 D c ó s ío g o o m a o c o ftu m e de h u m
fofimes. h o m c m , q u e pecca h ú a , 6c m uirás vezes íem fe confv fiar,
íem fe a rrepcader? h o m :m peccas? pois affi c o m o tc n s
qtu'da pera a c u lp a , n á o a teras pera o a rre p e n d ia e n to í
SeJ^i.os a to d o o le m f ^ o to c h a m a , a to d a a h o ra te b u fc a ,
pera q u e deixas paíTar eftetciíipO j pera q u e d d x a s p c rd e r
cfta h o raí Cum apropinqt^áret tempus imfit. M aterias d e
íalvacáo íaó m u ito cóntingences fam m u ito arriscadas,
n a 5 í e ha d e perder h o r a , h.idfe de tr a ta r a toda a preca.
A j a d « diíTeoSenhor, q» o á fa cis f^c ü iu if. O q ü t h a s
iw». /i. dgobrtirjKaéalogodcofaacfip'oisjudasnaTnobrava cfla
traz^am
lì
tra y ç a ô c o m g ra n d c c a lo r? nao cfiava rczolüto cm o ven­
der? S i, porq u e cauza lo g o dis C h rifìc , q u e o venda s to­
da a prcçâ? P o rq u e c o m o m crccr C h riílo era rem edio
pera a falvaçaô, quis o S cnhor po,r de í'ua parte roda a dili­
g e n c ia , pera que íc n á o p e rd e fic h u m in fta n tc , c ra m a te h a d e lalvaçaô a de que tracava, pois ícja a to d a a preça,
n a o fe paíTe te m p o , n á o fe perca hora: fa c dim s. Bwm o
o m oftro u o S cnhor tam b c m n o C alv ario , que a penas Ihe feriraó o pcito, q u a n d o lo g o lo g o íahio o fangue, & agoa:
c o n tin u o exm tfa n g m s ¿*aqua. N á o b a íia v a ,q iie C h r ií- ^OAn.ip.
to dcfle fangue, & agoa» depois de Ihe raígarcm b e m o
p e ito , fenaó q u e \ 0 %0 y continuo^ & a toda a preça corrc?
e x h tt. Sim : Á inotcm : d o la d o d e C h ríQ o ía h ira ó os Sac ra m e n to s^ c o m o d iz e m os Padres. P e latere C h rÜ h exiertint facram entA , & c o m o erao rem ed io s pera a falva..
çaô , naÔ quis C h rifto , q u e a lg u m inflante fe d etiv cccm ,
ícm q u e logo fahicem : continuo extvitfanguU y
aqu/í^
p o rq u e m aterias de falv a ça ô fa ô m u lto contingentes, nao
ÍC haó de dilatar os rem edios, em c h c g an d o o te m p o , cm
a p o n ta n d o a m o ç a ô d a graça, lo g o a to d a a prcça fe ha de
acudir c o m c u id a d o pera p a g a ro fru £ lo .
M as q u e eíp crem alguns h o m en s p o r te m p o pera fe
e m m e n d a re m í. G ra n d e lo c u ra ? E g u ardcm c u rro ? o a rrep e n d im e n to pera q u a n d o fe vem aflíalreados da infirm id a d e ? g rande d c z atin o ! O ra ved eo , & acabo. C h c g a
h u m h o m e m á d o c c e r , & q u a n d o fc q u c t c o n fe íía r, per­
tu rb a n o os achaques, m o lc fta o n o as d o re s , & tu d o faó
co n fu z o e n fj p o rq u e d e h ú a p a rte o d iv e rte m os parentes,
q u e d e ix a , a c a z a que p e rd e , a rc n d a q u e tin h a , o c fta d o
q u e logra, a e fp e ra n ç a e m que vivia, o u d c tc r o lu g a r ,o u
d e 1er a C ad eira, o u de alcanzar a beç a , ou de co n íeg u ít
o oíficlo. D a o u tra pertu rb áo n o os ardores d o pcito, as
a lteraçoens d o pulfo, os frenezis d a c ab cçs, os em barazos
D
d a c o n f-
d^jcOhí'ci.ncia, a Icn brança da n-à vid.^, a n Îlitniçaô, que
dcVc o .ippai'cllìo, qiic. ha n)ifì-.*f, Òc a cot^ta, qtìc n o tribu­
nal D ivino ha de diir; ocafligo,C|UCcfpcFà jO ato r.m cp ta,
0 p re m io , d e q u e d u v id a , oafligc; pois ei'pcrar popcftc
tcn^po, naó he locura? c fp c ra rp o r cfta hora pcó h c d ozatino? grande fera o c n gano da nciTa vaidadc» ac a obilinaÇ30 da noifaccgeira, le aiTi c o m ^ o ouvìm os, o n a ó creram os. N 3 0 c l p e r c m o s p o i s p o r o u t r o t t m p o , & nefte
cm que cftamos, n a c f a lt e m o s a D c o s c o tìi o f r « - ¿ io , quc Ihc de Vemos,pera que c o n feguinào
n c ñ a v id a a u g m e n tes d a grqça,logrem o s na outra imm eiîfos f r u û o t
da gloria,
m ik i'
¿ r yobis,
F I N I S .
Multo Reverendo P. Doiitof Bernardo diW sdre de
Deo 5,véjj efte SenDaCjSc com îu.î inloJfnsçüü corne pe­
ra dcftrirmos. ^.Bento de hxcbicgas_(ie M^.yo 1 7 . de 1672 .
O
lofi'ph de SdncÎA M arià
KcCtor Gcral.
P
O R Comiça5do ReverendiiTimo P.M. lofeph deS.Marb,
Geràl<la noflacongregaçaô-deS. loaô Evangeliila, vi efte
Sermaô que na Capella«da Vnivcrfidade pregou quali de re­
pente, & com admifaçaÔo P.M . Gonçalo da Madre de Deos
Semblano lente de Prima de Theologia, & Rcitor nelte Cole­
gio de S. loaô Evangelifta de Coîmbra^ neÜe fe nioiUa fer o feu:
engenho grande, a eleiçaô propria, & a difpoiiçaô acertada^ 6c
beni fe podem applicar nelle Sermaô da vinha aquellaspalavras
que o Efpozodice pela mtÇmzyïnhSiV'meAjinetnesdederuntodO’remfuum: as flores defteSermaô da vinha foraò cao agradaveìs
que pera andarem pelas maôs de todos, o obrigaraô a impremiio, fe bem que dalla a eftanicpa foi maiü induOria de qué 0 cbegou aouvjr,quetrabaiho do preguador^ que fe Ihefobeiaraô
penfamentos peraofazer, Ihefaltaraô palarr^s pera o negar^
mas em aguarda do Sermâo, f o j como a efpoza no guardar da
vweam meam non cuiiodïfï, nelle náo defcubro coufaque encon­
tre noilà Tanda Fè^ antes me parece izento de toda a cenfura,
porque livre eRà de nottas, quem taô cheio
de conceitos;
nos quais os fubditos acharemos regras pera bem viver, os pre­
lados di(^ames pera bem governar, Sctodos douctina peiabeiu
iQorier; CoimbraB. de lu n h o d e 16 7 2 .
0 D. Bernardo da M ddre c D<o$,
9
ida a informaçao do muito Reverendo P. Doutor 6 er^
nardo da Madre de Deo$, damos licenza pera que o mui­
t o Reverédo P. M. Gonçaloda Madre de DeosReytor donofio Collegio de S. Ioüô Evangelilh de Coifnbra,pofìà tritar de
impremir elle Sermaó.S. Bento de£nxcbiegas d e lu n h o i ^ .
V
l£>feph àe SarM a M m a ^ Be^icr Ct ;> /.
3*
■■Cl . ' t ' i i r J l n
•
wî-
-1
-sf-it
'
.id giiyti
..............[d i'ii
. •.•'■?Ât.ii’'V~............................
üiW hi *îV2i=\|<ô}
i ï ^ i l i î i i [ fi'. Bî^'^^it.- .( . i;
*ii ■■ ■
i
. <■ ■
. <v ‘4íü*íií
'•* '■ -W itÄ H iff*
^ vm
titi'
¿
'iS '
*?r<4í»iíi o tt--.tö»ti#
.tj. iLj...^ <
r r ’ "'V .
P I
■i’ h l • ■ , j ' j - '. ' h
t*-
k' r i i
"-li
‘-ClHie ; ^
ÌÉ-
» 'if - - '- .- '
.
'
:
'
‘ r>'îÂ^ »til.^* -Ü
J :- - " : "%.■ ^
'/
Í
-
V! - ; ■
>v- -
■
fl: p>f
:\e 5 ^
1»
i ■-■v.
:-V -
/
ii'
i
.
r Í» • .
.^ ;i^
*#«
'. i g
»
>
. _i
"■
<
ermoîv
V a r io s
e n .
&{ tr
■
^
ir, • L
ti
>*
Jt' *
A - '. -
•
J
S.r>