Querido (a) aluno (a), Neste ano de 2016
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Querido (a) aluno (a), Neste ano de 2016
Língua Portuguesa Aluno (a): Data: Nº: Unidade: Barra Nota: Ano: 7º Professora: Andréa Reimão Querido (a) aluno (a), Neste ano de 2016 caminharemos juntos em Língua Portuguesa. Tenho certeza de que será um ano de muito aprendizado e amadurecimento. Carinho, Andréa. VIRTUDES Do latim virtus que significa força viril. 1.Particularidade de cada ser humano. É uma característica própria que cada um tem condizente com seu papel social. 2.Qualquer boa qualidade; tendência inata para boas ações. 3. Disposições do espírito que levam à prática do bem. AMOR PACIÊNCIA RESPONSABILIDADE RESPEITO SINCERI-DADE VIRTUDES HUMILDA-DE AMIZADE COMPREEN-SÃO CORAGEM JUSTIÇA ILUSTRANDO... Texto I A onda de solidariedade A corrente de solidariedade que se espalhou pelo Rio está conseguindo superar as falhas do poder público. Desde o temporal da semana passada, na Região Serrana, já foram arrecadadas 950 toneladas de alimentos. O auxílio não se limita às doações. No galpão de uma distribuidora de bebidas em Teresópolis, Carla Romano coordena a ajuda a 400 vítimas de enxurrada e é um exemplo de pessoas que deixam o conforto do lar para trabalhar como voluntários: “É um sentimento maravilhoso” diz ela. Fonte: Jornal O Globo. 17 de janeiro 2011. Texto II Região Serrana-Polícia prende dois homens por desvio de donativos para as vítimas das chuvas no Rio RIO - Dois homens foram presos em flagrante desviando um caminhão carregado com doações para as vítimas das chuvas na Região Serrana do Rio. Um adolescente, que também estava no veículo, foi detido. O caminhão foi encontrado ontem à noite na Estrada do Magarça, em Campo Grande, na Zona Oeste da capital. O caminhão foi oferecido pela UERJ para transportar os donativos arrecadados pela Polícia Militar, em parceria com a Ong Viva Rio. Fonte:http://www.jb.fm/Noticias/Listar/14888/18-01-2011/policia-prende-dois-homens-pordesvio-de-donativos-para-as-vitimas-das-chuvas-no-rio Texto III Texto IV TRABALHANDO... Texto I A corte do leão O rei dos animais, Dom Leão, quis um dia conhecer as nações nas quais consistiria seu domínio. Muitos enviados foram levar um edital dizendo estarem convocados todos ao palácio real. As audiências se dariam nesse palácio, e durariam um mês, do início até o final. A recepção seria aberta por uma equipe muito esperta de macaquinhos amestrados. Haveria um banquete, e então os convidados, em comissão oficial iriam visitar o palácio real. E assim aconteceu. Mas que palácio horrível! Carniças espalhadas, um mau cheiro incrível! O urso tapa o nariz. Ofendido, o leão dele dá cabo e o manda a visitar Plutão. O macaco, servil aplaude aquela ação: que desaforo, o do urso, chamar de fedor aquele aroma suave, perfume de flor! Não sabia, o bajulador, que havia um parentesco, embora algo distante, do leão com Calígula. No mesmo instante, o destino seguiu seu curso, e ele fez companhia ao urso. À raposa, calada, dirigiu-se o rei: - “E tu? Diz a verdade: este cheiro te agrada?” -“Estou, Senhor, tão constipada, que até perdi meu faro. Por isto, não sei... Quando sarar, responderei.” Quem busca na Corte mercês deve agir sempre assim, usando de esperteza: Nem servilismo vil, nem a brutal franqueza; prefira, ao “sim”ou “não”, a astúcia de um “talvez”. (Fábulas de La Fontaine. Belo Horizonte: Itatiaia, 1989. v.2.p.41-2) Vocabulário Constipado: Que se constipou, se resfriou Mercê: Favor ou benefício que se concede; GRAÇA Servil: a servo ou próprio deste Vil: De pouco valor, que se compra por preço ínfimo 1. Na maioria das vezes, os fabulistas usam animais como personagens de suas histórias e colocam-nos em circunstâncias que lembram situações da vida humana, tornando-os uma espécie de símbolo. Por exemplo, a formiga, representando o trabalho; o cordeiro, a inocência; o burro, a estupidez; o cachorro, a lealdade. Sendo assim, responda: a. Normalmente, que atributo humano a raposa representa? ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ b. Na fábula lida, a atitude da raposa revela esse atributo? Justifique. ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 2. As fábulas costumam apresentar tempo e lugar imprecisos. Na fábula lida: a. Que expressão indica tempo? ______________________________________________________________________ b. Que expressão indica lugar? ______________________________________________________________________ 3. As fábulas geralmente terminam por uma moral, isto é, uma frase que sintetiza as ideias principais do texto e transmite um ensinamento. a. Na sua opinião, a moral da fábula “A corte do leão” é coerente com a narrativa? Por quê? ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ b. A fábula de La Fontaine poderia ter outra moral. Na sua opinião,qual das frases a seguir também sintetizaria a ideia principal do texto? ● Não devas o rico nem prometas ao pobre. ● Depois da tempestade vem a bonança. ● Mais vale um pássaro na mão do que dois voando. ● Nem toda verdade se diz. 4. Observe as formas verbais empregadas na fábula: a. Identifique o tipo de narrador: personagem ou observador? ______________________________________________________________________ b. Que tempo verbal é predominante? ____________________________________________________________________________ 5. Que tipo de linguagem foi empregada na fábula “A corte do leão”: a padrão ou uma variedade não padrão? ____________________________________________________________________________ 6. Como a fábula é normalmente veiculada para atingir o público a que se destina? ____________________________________________________________________________ 7. Quais são as características da fábula? Respondam, considerando os seguintes critérios: finalidade do gênero, perfil dos interlocutores, suporte ou veículo, tema, estrutura,linguagem. ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ Texto II Meu avô foi um belo retrato do malandro carioca Este texto é sobre ninguém. Meu avô não foi ninguém. No entanto, que grande homem ele foi para mim. Meu pai era severo e triste, mal o via, chegava de aviões de guerra e nem olhava. Meu avô, não. Me pegava pela mão e me levava para o Jockey, para ver os cavalinhos. Foi uma figura masculina carinhosa em minha vida. [...] Meu avô adorava a vida e usava sempre o adjetivo “esplêndido”, tão lindo e estrelado. A laranja chupada na feira estava “esplêndida”, a jabuticaba, a mangacarlotinha, tudo era “esplêndido” para ele, pobrezinho, que nunca viu nada; sua única viagem foi de trem a Curitiba, de onde trouxe mudas de pinheiros. “Esplêndidas...” [...] Meu avô não era ninguém. Mas nunca houve ninguém como ele. JABOR, Arnaldo. Amor é prosa, sexo é poesia. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004. p. 23-27. (Fragmento) 8. No texto, o narrador caracteriza seu avô por meio do pronome ninguém. Como esse pronome deve ser interpretado nesse contexto? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 9. O que, no texto, comprova sua resposta? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 10. Na frase ”Mas nunca houve ninguém como ele”, que significado tem o pronome ninguém? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 11.Identifique a(s) virtude(s) encontrada (s) no texto. ____________________________________________________________________________
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