SINAPROCIM – Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de

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Entidades Setoriais Nacionais Mantenedoras
SINAPROCIM – Sindicato Nacional da Indústria de
Produtos de Cimento
SINPROCIM - Sindicato da Indústria de Produtos de
Cimento do Estado de São Paulo
Endereço: Av. Paulista, 1313 - 10º andar - sala 1070 - São Paulo – SP / Telefone: (11) 3289-4100 / Fax: (11) 3287-1463
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Entidade Gestora Técnica
TESIS – Tecnologia e Qualidade de Sistemas em Engenharia Ltda.
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Programa Setorial da Qualidade de Argamassas Colantes
Relatório de Acompanhamento - 2012
Emissão
Janeiro/2013
1054/RT173A
Clientes:
SINAPROCIM - SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE
CIMENTO
SINPROCIM - SINDICATO DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE CIMENTO DO
ESTADO DE SÃO PAULO
Referência:
PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE DE ARGAMASSAS COLANTES
Assunto:
RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES DO PROGRAMA SETORIAL DA
QUALIDADE DE ARGAMASSAS COLANTES - 2012
Documento: 1054/RT173A
FEVEREIRO/13
Rua Guaipá, 486 – Vila Leopoldina
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TPQ-2/1054/RT173A/MGM/JOC
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ÍNDICE
1 OBJETIVO ................................................................................................................................. 5
2 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 5
3 PRINCIPAIS ATIVIDADES REALIZADAS EM 2012 ................................................................ 8
3.1 ATIVIDADES RELATIVAS À NORMALIZAÇÃO .............................................................................. 8
3.2 ATIVIDADES RELATIVAS À AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE ....................................................... 9
3.3 PROPOSTAS PARA CREDENCIAMENTO DE NOVAS EMPRESAS JUNTO AO PROGRAMA............... 10
3.4 ATIVIDADES RELACIONADAS ÀS AUDITORIAS DO PROGRAMA ................................................. 11
3.4.1 Realização das auditorias .......................................................................................... 11
3.4.2 Ensaios laboratoriais realizados ................................................................................ 12
3.4.3 Elaboração de relatórios de auditoria ........................................................................ 13
3.5 ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS SETORIAIS ............................................................................ 14
3.6 ATIVIDADES DE COMBATE A NÃO CONFORMIDADE ................................................................. 14
3.7 ATIVIDADES INSTITUCIONAIS DE DIVULGAÇÃO DO PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE ........ 14
3.8 EVOLUÇÃO DO INDICADOR DE CONFORMIDADE ..................................................................... 15
3.9 REUNIÕES TÉCNICAS DO PROGRAMA SETORIAL DA QUALIDADE ............................................ 16
3.10 REUNIÕES TÉCNICAS COM EMPRESAS PARTICIPANTES.......................................................... 16
4 PROPOSTA DE METAS PARA 2013 ..................................................................................... 16
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DESTAQUES DE 2012:
PUBLICAÇÃO DAS NORMAS REVISADAS DE ARGAMASSAS COLANTES;
INTERLABORATORIAL PARA A AVALIAÇÃO DO MÉTODO DE ENSAIO DE
RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO COM CURA EM ESTUFA
(ARGAMASSAS COLANTES TIPO ACII);
INÍCIO DAS AÇÕES JURÍDICAS PARA COMBATE A NÃO CONFORMIDADE.
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1 OBJETIVO
Este relatório tem por objetivo apresentar as atividades e os resultados alcançados pelo
Programa Setorial da Qualidade de Argamassas Colantes, descrevendo sucintamente as
atividades realizadas em 2012 e apresentando as ações a serem implementadas em 2013.
2 INTRODUÇÃO
Desde setembro de 2001 vem sendo implantado o Programa Setorial da Qualidade de
Argamassas Colantes, através da ação conjunta do SINAPROCIM – Sindicato Nacional da
Indústria de Produtos de Cimento e do SINPROCIM – Sindicato da Indústria de Produtos de
Cimento do Estado de São Paulo. Tais instituições contam com a TESIS – Tecnologia e
Qualidade de Sistemas em Engenharia, que é responsável pela gestão técnica.
Atualmente participam do Programa 07 fabricantes de argamassa colante, totalizando 45
unidades fabris, 72 produtos tipo AC-I e 69 produtos tipo AC-II. Também são acompanhadas
30 marcas produzidas por empresas que não participam do Programa, sendo 23 marcas tipo
AC-I e 7 marcas tipo AC-II, adquiridas em revendas de materiais de construção.
As empresas que atualmente participam do Programa e suas respectivas unidades fabris e
marcas comerciais estão apresentadas na Tabela 1 a seguir.
Tabela 1 – Empresas participantes do Programa (dez/12).
EMPRESAS
PARTICIPANTES
Brasilatex – Indústria e
Comércio de Materiais
para Construção Ltda.
PRODUTOS COMERCIALIZADOS
LOCALIZAÇÃO
DA FÁBRICA
AC I
AC II
Diadema/SP
Juntalíder
Juntalíder
Charqueada/SP
Cimentolit
Construvip
Construmarques
Extra Cimentolit
Apucarana/PR
Cimentolit
Extra Cimentolit
Pedro Leopoldo/MG
Precon
Precon
Formosa/GO
Precon
Precon
Cimentolit Ind. Com. Ltda.
Precon Industrial S/A
(continua)
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(continuação)
EMPRESAS
PARTICIPANTES
Parex Brasil Indústria e
Comércio de Argamassas
S.A.
LOCALIZAÇÃO DA
FÁBRICA
AC I
AC II
Itupeva/SP
SuperLiga PortoKoll Premium
C&C Casa Nova
Ligamax Gold - Basic
Portokoll Prátika
Joinville/SC
Ligafix Prátika
Portokoll Prátika
PortoKoll Premium – Fachadas
PortoKoll Premium - Superliga Plus Exteriores
Ligamax Gold - Aditivada
PortoKoll Prátika Multiuso 2 em 1
Ligamax Gold – Aditivada
Ligafix Prátika Multiuso 2 em 1
Simões Filho/BA
Paulista/PE
Portokoll Prátika
São Gonçalo/RJ
C&C Casa Nova
PortoKoll Prátika
Nova Santa Rita/RS
Ligamax Gold – Basic
Portokoll Prátika
Goiânia/GO
Portokoll Prátika
Abreu e Lima/PE
Benevides/PA
Camaçari/BA
Campo Grande/MS
Cuiabá/MT
Pacatuba/CE
Ibiporã/PR
Manaus/AM
Almirante Tamandaré/PR
Bauru/SP
Cimentcola Quartzolit
PortoKoll Premium – Superliga Plus
Exteriores
PortoKoll Premium - Superliga Plus Exteriore
Super Cimentcola Quartzolit
Imar Colafix
Imar Colafix
Irmãos Soares
Tecnosoft
Imar Colafix
Imar Colafix
Imar Colafix
Imar Colafix
Colafix Flexível
Irmãos Soares
Tecnoflex
Colafix Flexível
Colafix Flexível
Colafix Flexível
São José do Rio
Preto/SP
-
São Luiz/MA
-
Tubarão/SC
Tecnosoft
Tecnoflex
Viamão/RS
Tecnosoft
Tecnoflex
(continua)
Aracruz/ES
Anápolis/GO
Saint-Gobain do Brasil
Produtos Industriais e
para Construção Ltda.
Jandira/SP
Queimados/RJ
Ribeirão Preto/SP
Santa Luzia/MG
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(continuação)
EMPRESAS
PARTICIPANTES
LOCALIZAÇÃO
DA FÁBRICA
AC I
AC II
Valemassa Indústria e
Comércio de Argamassas
Ltda.
Ouro Branco/MG
Valemassa
Valemassa
Aratu/BA
Barueri/SP
Benevides/PA
Caaporã/PB
Esteio/RS
Itajaí/SC
Limeira/SP
Itaú de Minas/MG
Pecém/CE
Rio Branco do Sul/PR
Sobradinho/DF
Votomassa
Votomassa
Campo Grande/MS
Votomassa
-
Votorantim Cimentos
O Programa Setorial da Qualidade também acompanha em revendas de materiais de
construção a qualidade de 23 marcas de argamassas colantes do tipo ACI e 7 marcas de
argamassas colantes do tipo ACII de fabricantes não participantes do Programa.
As argamassas colantes são classificadas basicamente em três categorias: ACI (uso interno),
ACII (uso interno e externo) e ACIII (aderência superior em relação aos tipos I e II).
Desde 2001 o Programa Setorial da Qualidade acompanha a qualidade das argamassas
colantes ACI. As análises das argamassas colantes ACII foram iniciadas em 2011 no âmbito do
Programa e está sendo formado o histórico de resultados dos produtos avaliados. A Figura 1 a
seguir apresenta os percentuais estimados, em relação ao volume percentual nacional total de
argamassas colantes, nas três categorias. Desta forma, o Programa acompanha
aproximadamente 98% do volume total de argamassas colantes comercializadas no país.
Figura 1 – Percentuais estimados nas três categorias de argamassas colantes em relação ao
volume nacional total de argamassas colantes comercializadas (dez/12).
O percentual estimado de produtos verificados pelo Programa (participantes e acompanhados
em revendas) representa aproximadamente 95% do mercado brasileiro de argamassas
colantes para uso interno (tipo ACI), conforme ilustra a Figura 2 a seguir.
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Figura 2 – Porcentual da abrangência do Programa Setorial da Qualidade de Argamassas
Colantes, considerando-se as argamassas colantes tipo ACI (dez/12).
3 PRINCIPAIS ATIVIDADES REALIZADAS EM 2012
A seguir apresentam-se sucintamente as principais atividades desenvolvidas durante o ano de
2012.
3.1
Atividades relativas à normalização
No início de 2012 foram publicadas as normas revisadas de argamassas colantes, após a
consulta pública. Nesta revisão o requisito “deslizamento reduzido” passou a ser opcional e as
argamassas colantes produzidas para atender essa propriedade devem apresentar a sigla “D”
marcada na embalagem.
A CE 18 406 04 – Comissão de Estudo de Argamassa Colante decidiu criar um comitê técnico
permanente para estudar com mais detalhes assuntos de interesse desta comissão e não
contemplados nesta revisão:

Aperfeiçoamento do procedimento de produção dos substratos padrão;

Aperfeiçoamento do método de ensaio de deslizamento;

Aperfeiçoamento do método de ensaio de resistência de aderência à tração com cura em
estufa;

Especificações e métodos de ensaios para a avaliação de argamassas colantes destinadas
a usos especiais (pedras naturais, pastilhas de vidro e de porcelana, grandes formatos,
sobreposição, etc);

Ensaio de cisalhamento;

Ensaio de flexibilidade;

Ensaio de tempo de correção;

Interação placas cerâmicas x argamassas colantes no desempenho do sistema.
Abaixo seguem as reuniões realizadas em 2012 pelo comitê técnico permanente:

16/02/12 – 1ª reunião de trabalho (14h, na ABCP);

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8/17



30/08/12 – 5ª reunião de trabalho (14h, no IPT).

25/10/12 – 6ª reunião de trabalho (10h, na ABCP).
Em 2012 a TESIS também participou das reuniões da Comissão de Estudo da Norma de
Desempenho (ABNT NBR 15.575). As normas revisadas deverão ser publicadas no início de
2013 e vigorarão a partir de maio/13.
3.2
Atividades relativas à avaliação da conformidade
Em 2012 foram realizadas visitas e encaminhadas amostras testes para avaliação da
manutenção da calibração do laboratório institucional (ABCP - Associação Brasileira de
Cimento Portland) e para verificação da capacitação de outros laboratórios externos
interessados em prestar serviços ao Programa (Falcão Bauer e SENAI). Os principais
comentários seguem abaixo.
No laboratório da ABCP foram realizadas sete visitas durante os seis primeiros meses do ano,
até o laboratório suspender temporariamente os ensaios, no mês de junho/12, devido à
necessidade de implementação de melhorias nas condições ambientais do laboratório.
No laboratório do Falcão Bauer foram realizadas doze visitas entre os meses de abril/12 e
setembro/12. Em julho/12 e setembro/12 foram realizadas reuniões para a apresentação e
análise de resultados realizados com amostras gêmeas e monitoradas e ainda para definir o
aumento da quantidade de amostras enviadas ao laboratório.
Em setembro/12 foi realizada uma reunião com os representantes do laboratório do SENAI
(Escola Orlando Laviero Ferraiuolo, em São Paulo/SP), com o objetivo de integração do
laboratório como prestador de serviços para o Programa. Foi definido o envio de amostras
testes para realização de ensaios. As amostras foram encaminhadas pela TESIS em
outubro/12 e os resultados disponibilizados pelo SENAI em novembro/12. Os resultados
indicaram melhorias tanto na repetitividade quanto na reprodutibilidade, sendo definido o início
do encaminhamento de amostras do Programa.
No início de 2012 foi realizado um experimento pré-teste para avaliar o método de ensaio de
resistência de aderência à tração com cura em estufa (argamassas colantes tipo ACII) e mais
especificamente para verificar a influência do posicionamento das amostras nas estufas nos
resultados finais. Esses ensaios foram realizados no laboratório da ABCP. Analisando-se os
resultados desse experimento, foi observada variação significativa entre os resultados, no
entanto, não se verificou que o posicionamento das amostras nas estufas exerceu influência
nos resultados finais.
Foi então realizado um interlaboratorial, com a participação de 07 laboratórios, com o objetivo
de verificar a adequação do método de ensaio vigente na norma ABNT NBR 14081-4/12 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas. Parte 4:
Determinação da resistência de aderência à tração para o ensaio de resistência de aderência à
tração com cura em estufa, considerando:
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
Avaliação da influência dos substratos nos resultados finais, considerando substratos
produzidos por diferentes fornecedores (padrão ABNT) e ainda de diferentes tipologias
(padrão ISO);

Avaliação da sensibilidade do método de ensaio;

Análise da repetitividade e reprodutibilidade;

Método de ensaio alternativo apresentado na norma ISO 13007-2/10 - Ceramic tiles –
Grout sand adhesives - Part2: Test methods for adhesives.
As principais conclusões deste interlaboratorial foram:
a) quanto à influência dos substratos: os substratos padrão ABNT, independentemente do
fabricante, não influenciam a média dos resultados para uma mesma amostra, mas quando
comparados aos substratos no padrão ISO, os substratos exercem influência no resultado final;
b) quanto à repetitividade e reprodutibilidade: os resultados obtidos pelos laboratórios
utilizando-se os substratos no padrão ABNT, de forma geral, apresentaram elevada
variabilidade. Com os substratos no padrão ISO, de forma geral, os resultados apresentaram
variabilidade mais baixa;
c) sensibilidade: o método de ensaio mostrou-se sensível para distinguir os diferentes
comportamentos das formulações utilizadas, tanto para os substratos ABNT como ISO.
Em função dessas conclusões, está em andamento um novo experimento para novas
investigações. Esse experimento deverá ser concluído no 1º semestre de 2013.
3.3
Propostas para credenciamento de novas empresas junto ao Programa
Em 2012 as empresas relacionadas na Tabela 2 demonstraram interesse em participar do
Programa.
Tabela 2 – Empresas que demonstraram interesse em participar do Programa em 2012.
Fabricante
ABCCO Rejuntabrás
Argalit Indústria de Revestimento
Ceramfix – Ind. Com. de Arg. e Rejuntes Ltda.
Euromax Argamassas e Rejuntes
Fort Koll
IAS – Indústria de Argamassas Ltda.
IBRAR - Indústria Brasileira de Argamassas Ltda.
MC-Bauchemie Brasil
Piastrella Prátiko Argamassas
Quartzobrás Indústria e Comércio Ltda.
Unicolor Argamassas
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Cidade/Estado
Itaquaquecetuba/SP e Sarandi/PR
Cariacica/ES
Gaspar/SC, Osório/RS, Rio Claro/SP e Alto Paraná/PR
Araquari/SC
Rio Grande do Sul
Passo Fundo/RS
Vila Velha/ES
Vargem Grande Paulista/SP
Valinhos/SP
Cotia/SP
Rio Claro/SP
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A Tabela 3 a seguir apresenta as empresas em credenciamento em 2012.
Tabela 3 – Empresas em credenciamento em 2012.
Fabricante
Início
Término
Status
Brasilatex – Ind. e Com. de Mat. para Const. Ltda.
Dez/11
Nov/12
Apta a participar
Quartzobrás Indústria e Comércio Ltda.
Mai/12
Em andamento
Em andamento
3.4
Atividades relacionadas às auditorias do Programa
A Tabela 4 a seguir apresenta um resumo das atividades relacionadas às auditorias do
Programa, realizadas em 2012.
Tabela 4 - Atividades relacionadas às auditorias do Programa.
Atividade
Realizado em 2012
Auditorias
536 Visitas de auditorias
Ensaios laboratoriais
770 Ensaios laboratoriais
Relatórios de auditoria
340 Relatórios de auditoria
3.4.1
Realização das auditorias
A quantidade de auditorias realizadas pela TESIS em 2012 está apresentada na Tabela 5 a
seguir.
Tabela 5 – Quantidade de auditorias realizadas em 2012.
Empresas
participantes
Empresas não
participantes
Total
Fábricas
79
-
79
Revendas
341
116
457
Local da auditoria
A Figura 3 a seguir apresenta um balanço da quantidade anual acumulada de auditorias
realizadas até 2012.
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Número de auditorias em fábrica e revenda acumulada Participantes
2465
3500
2124
3000
2500
1454
2000
1774
1117
1500
805
452
1000
7
500
100
245
330
2004
2005
0
362
385
418
438
480
541
620
2007
2008
2009
2010
2011
2012
858
1000
número de auditorias
número de auditorias
Número de auditorias em revenda acumulada - Acompanhadas
742
639
800
517
600
370
400
200
239
81
revenda
134
0
2004
2006
95
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
revenda
fábrica
Figura 3 – Quantidade acumulada de auditorias – empresas participantes e não participantes
(acompanhadas).
3.4.2
Ensaios laboratoriais realizados
Apresenta-se na Tabela 6 a seguir a quantidade de análises laboratoriais realizadas em 2012,
para cada requisito, para produtos de empresas participantes e não participantes
(acompanhadas).
Tabela 6 – Quantidade de ensaios laboratoriais realizados em 2012.
Quantidade de ensaios realizados
Requisitos
Tempo em Aberto - 15 min.
Resistência de Aderência
(cura normal)
(cura submersa)
(cura em estufa)
TOTAL
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Empresas
participantes
Empresas não
participantes
414
142
63
0
61
0
90
0
628
142
12/17
As Figuras 4 e 5 a seguir apresentam um balanço da quantidade anual acumulada de ensaios
realizados até 2012.
Número de ensaios acumulado - Acompanhadas
Número de ensaios acumulado - Participantes
2000
8181
número de ensaios
6597 7553
número de ensaios
5736
6000
4589
4000
3409
2287
1443
2000
1500
1000
1000
616
500
755
0
1820
1678
1603
1438
344
284
226
0
2004
2005
2006
2007 2008 2009
2010
2011
2012
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Figura 4 – Quantidade acumulada de ensaios – empresas participantes e não participantes
(acompanhadas).
Número de ensaios acumulado - Acompanhadas
Número de ensaios acumulado - Participantes
número de ensaios
número de ensaios
2500
2000
1500
1000
500
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
0
2004
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2005
Tempo em Aberto
Tempo em Aberto
Res Ader - cura normal
Res Ader - cura submersa
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2012
Res Ader - cura normal
Res Ader - cura submersa
Deslizamento
Deslizamento
Figura 5 – Quantidade acumulada de ensaios, por requisitos – empresas participantes e não
participantes (acompanhadas).
3.4.3
Elaboração de relatórios de auditoria
Em 2012 foram elaborados 340 relatórios de auditoria (provisórios, definitivos e/ou conclusivos)
de amostras referentes a produtos de empresas participantes e em credenciamento do
Programa. Cabe salientar que o relatório é confidencial e individual e somente a empresa
responsável recebe os resultados da respectiva auditoria.
Tabela 7 – Quantidade de relatórios de auditorias elaborados em 2012.
Documento
Empresas
participantes e em
credenciamento
Empresas não
participantes
Total
340
-
340
Relatórios de auditoria elaborados
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3.5
Elaboração de relatórios setoriais
Em 2012 foram emitidos os seguintes relatórios setoriais:

Relatório Setorial nº025: emitido em junho/12;

Relatório Setorial nº026: emitido novembro/12.
3.6
Atividades de combate a não conformidade
a) Correspondências para empresas não participantes com marcas acompanhadas: em
dezembro/2012 a TESIS elaborou e enviou ao SINAPROCIM/SINPROCIM os modelos de
cartas alertas, destacando as ações do Programa e a obrigatoriedade dos fabricantes no
cumprimento da Norma Brasileira ABNT NBR 14081, de acordo com o Código de Defesa do
Consumidor.
b) Início das ações jurídicas contra fabricantes não conformes: em 2012 a TESIS elaborou, por
solicitação do SINAPROCIM/SINPROCIM, oito relatórios de avaliação de conformidade
referentes a empresas apontadas como não conformes nos relatórios setoriais. Em agosto/12
foi assinado o primeiro TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre um fabricante e o
Ministério Público, onde o fabricante se compromete a ajustar suas argamassas colantes,
sendo que todos os produtos disponíveis no mercado deverão estar em conformidade à norma
brasileira ABNT NBR 14081 a partir de fevereiro/13.
3.7
Atividades institucionais de divulgação do Programa Setorial da Qualidade
As atividades institucionais são aquelas que promovem a divulgação e a oficialização do
Programa Setorial da Qualidade junto aos organismos oficiais e ao meio técnico.
a) Revisão dos documentos funcionais do Programa: em fevereiro/12 os documentos
SQ/IT091 - “Condições para o credenciamento de empresas junto ao Programa Setorial da
Qualidade de Argamassas Colantes” e SQ/IT092 - “Fundamentos do Programa Setorial da
Qualidade de Argamassas Colantes” foram atualizados, para adequação dos documentos
do Programa ao regimento do PBQP-H (SIMaC).
b) Atualização do site do PBQP-H: em 2012 a TESIS enviou ao SINAPROCIM/SINPROCIM os
Relatórios Setoriais nº025 e nº026 para divulgação no site do PBQP-H. O endereço do site
que disponibiliza esses documentos é:
http://www.cidades.gov.br/pbqp-h/projetos_simac_psqs2.php?id_psq=64
c) Debate realizado em fevereiro/12 na PINI sobre sustentabilidade: a Eng. Vera Fernandes
Hachich da TESIS coordenou o debate e apresentou os Programas Setoriais da Qualidade;
d) Seminário realizado em março/12 no SECOVI: contando com a participação de mais de 400
pessoas, foi realizada a apresentação dos Programas Setoriais da Qualidade com ênfase
em sustentabilidade;
e) Apresentação da ASBEA - Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura, em
março/12, na feira REVESTIR “Como contratar projetos sustentáveis: um guia para o
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14/17
mercado”: apresentação dos Programas Setoriais da Qualidade como ferramenta de
sustentabilidade;
f)
Em maio/12, apresentação para equipe de engenheiros e diretores da Construtora
ODEBRECHT dos Programas Setoriais da Qualidade;
g) Em maio/12, reunião com a equipe técnica da Caixa Econômica Federal de São Paulo para
a apresentação dos Programas Setoriais da Qualidade;
h) Em julho/12, publicação de livro da PINI “Sustentabilidade nas obras e nos projetos:
questões práticas para profissionais e empresas”;
i)
Em agosto/12, apresentação dos Programas Setoriais da Qualidade e sustentabilidade na
FIEPA - Federação das Indústrias do Estado do Pará para a equipe de engenheiros da
Caixa Econômica Federal;
j)
Em agosto/12, apresentação dos Programas Setoriais da Qualidade para equipe do
instituto de pesquisa holandês IRP delft - International Research Projects Delft, para
interação com outros países;
k) Em agosto/12, reunião com a delegação da Etiópia (Embassy of the Federal Democratic
Republic of Ethiopia) para a apresentação dos Programas Setoriais da Qualidade;
l)
3.8
Em outubro/12, apresentação no Programa GLOBO ECOLOGIA a respeito da construção
sustentável, com a participação da TESIS. A íntegra da matéria exibida pela TV GLOBO
segue em: http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-ecologia/t/edicoes/v/construcoessustentaveis-integra/2173293/
Evolução do indicador de conformidade
O indicador de conformidade é uma medida do volume de produção de argamassas colantes
tipo ACI que está em conformidade com as normas brasileiras. Segundo dados estimados do
setor, o percentual do volume de produção nacional de argamassas colantes tipo ACI relativo
às empresas participantes é 90%, marcas acompanhadas é 5% e marcas não avaliadas é 5%.
Apresenta-se na Figura 6 a seguir a evolução do índice de conformidade para o setor de
argamassas desde o Relatório Setorial nº004, quando o primeiro indicador de conformidade foi
calculado.
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Indicador de Conformidade (%)
Evolução do Indicador de Conformidade do Setor de Argamassas
Colantes ACI
2006
2005
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
4
5
6
7
8
2007
2008
2009
2010
2011
2012
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
Relatório Setorial
Figura 6 - Evolução do índice de conformidade do Setor de Argamassas.
Durante o ano de 2012, foram registrados os índices de conformidade 88,5% e 94,0%.
3.9
Reuniões técnicas do Programa Setorial da Qualidade
Em 2012 foram realizadas as seguintes reuniões técnicas:

01/03/12: 1054/AR185;

26/04/12: 1054/AR187;

28/06/12: 1054/AR189;

30/08/12: 1054/AR191;

25/10/12: 1054/AR195.
3.10 Reuniões técnicas com empresas participantes
Em 2012 a TESIS realizou 04 reuniões com empresas participantes no sentido de apresentar o
histórico de resultados no âmbito do Programa para os produtos fabricados por essas
empresas e recomendar ações de ajuste, quando necessário.
4
PROPOSTA DE METAS PARA 2013
Foram definidas as seguintes metas para 2013, incluindo metas relativas à normalização e
avaliação da conformidade e àquelas relativas às atividades institucionais, subdivididas em
atividades de combate a não conformidade e de divulgação do PSQ de Argamassas Colantes.
a) Metas relativas à avaliação da conformidade:
 Aumento da conformidade do setor;
 Continuidade das auditorias nas revendas;
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 Realização de ensaios testes para a manutenção da calibração dos laboratórios prestadores
de serviço;
 Conclusão dos experimentos para a investigação e ajustes no método de ensaio de
resistência de aderência à tração com cura em estufa, para a avaliação das argamassas
colantes ACII;
 Incorporar a avaliação das argamassas colantes ACII como critério para a qualificação das
empresas participantes.
b) Metas relativas à normalização:
 Comissão de Estudo de Argamassa Colante: participação no comitê técnico permanente;
 Solicitação de revisão normativa para ajuste do método de ensaio de resistência de
aderência à tração na cura em estufa (conforme desdobramentos da nova etapa do
interlaboratorial que está em andamento).
c) Metas relativas às atividades institucionais
 Atualização permanente das informações contidas nos sites do PBQP-H;
 Acompanhamento das metas estabelecidas pelo setor junto ao PBQP-H;
 Divulgação do Relatório Setorial nas instituições nas quais o Programa Setorial está
vinculado (site PBQP-H) e em outras em que vier a se vincular (CEF, bancos privados, etc.).
d) Metas relativas às atividades de combate a não conformidade
 Envio de correspondência para empresas não participantes do Programa alertando-as sobre
a existência do Programa e da obrigatoriedade de se cumprir a norma brasileira ABNT NBR
14081, conforme o Código de Defesa do Consumidor;
 Ampliação do número de empresas participantes do Programa;
 Ampliação das marcas acompanhadas pelo Programa;
 Continuidade das ações jurídicas para combate a não conformidade intencional.
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