Maio - Auxiliadora Sorocaba
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Maio - Auxiliadora Sorocaba
Informativo da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora Arquidiocese de Sorocaba Sorocaba/SP - Ano XIII - No. 73 - Maio 2013 A Festa de Maria Auxiliadora Pentecostes: A fundação da Igreja Cristã A Santidade da Família Salesiana Dom Bosco: O Santuário de Turin O quadro na Basílica de Turin A Missa Explicada Porque comemoramos Corpus Christi? página 5 página 10 página 9 páginas 6 e 7 página 11 página 12 Mensagem do Pároco “Minha Mãe minha Rainha, põe tua mão antes da minha!” Caríssimos Paroquianos, amigos e benfeitores de nossa Paróquia. Mês de Maio é um mês muito especial, pois lembramos de nossas amadas Mães e para todos nós Salesianos (as) porque celebramos São Domingos Sávio, Santa Maria Domingas Mazzarello e principalmente a Solenidade de Maria Auxiliadora dos Cristãos no dia 24 deste mês. Ser mãe hoje requer uma atitude de responsabilidade e determinação. Primeiro porque nossa sociedade não educa para o compromisso e responsabilidade e segundo, porque ser mãe é participar do mistério da vida – que é dom de Deus e por isso é sagrada - que hoje está sendo seriamente ameaçada em seus direitos inalienáveis, pela violência e pela desumanização. Lancemos um olhar sobre MARIA SANTÍSSIMA AUXILIADORA. Dom Bosco falava da Virgem como Mãe amorosa, que cuida de cada um de seus filhos auxiliando em nossas necessidades; foi com ele e com as novas comunidades salesianas que o título Auxiliadora se propagou por toda a Igreja. Peçamos a Maria Santíssima, nossa Mãe, que derrame em nossos corações e nossas vidas, abundantes graças, para que a seu exemplo, possamos sem medo dizer um generoso e confiante SIM ao Pai e a Igreja, para que cheios do Espírito Santo, possamos levar Jesus ao mundo e ir sem medo ao encontro dos mais necessitados e pequenos do Reino. FELIZ DIA DAS MÃES PARA TODAS AS MÃES DA NOSSA PARÓQUIA. Com afeto, Pe. Douglas Verdi, sdb Pároco Horário de Missas Segunda a Sexta Feira - 7h00 e 19h30 Sábados - 7h00 e 16h30 Domingos - 7h00, 8h15, 10h00, 18h00 e 19h30 Feriados - 9h00 Dízimo: um ato de fé! Dízimo é um ato de fé, de compromisso, de gratidão e de reconhecimento a Deus pelo que Ele é e pelo que fez e faz por nós. Ao oferecer o Dízimo o cristão expressa a sua convicção de pertença a Deus, tanto de si mesmo como de tudo o que possui. Antes, portanto, de ser partilha o Dízimo é ação de graças. “Que o meu dízimo seja agradável a Ti Senhor” Dizimistas Aniversariantes do Mês de Maio 01 José Pedro Zaccariotto André Tavares Simoni 04 Valquíria Reis dos Santos 06 Carmem Aragon Sanches 08 Maria Oliveira Fieri 12 Sueko Nakazone Mildre Mandelli Ferri 13 Luiz Fernando Gibaile 14 Claudia de Sylos Bertolini Machado Felipe Luchini Pontes 16 Paulo Rubens Coelho Pereira 18 Pedro Paulo Moron Gagliardi 20 Olívia Rezende de Oliveira Ana Paula Mandelli Ferri 21 Ilza Lopes Barana 22 Patrícia de Oliveira Marques Andrade 23 Moacyr de Toledo Filho Sandra Aparecida Galvão Maradey 24 Luiza Luchini Pontes 25 Solange Ramos Santos Scapol 26 Maria Aparecida Moreira Santos 31 José Jayme Figueira da Silva Miriam Cesar Baptista Parabéns à todos! Que Deus os Abençoe! Faça você também a experiência do Dízimo! Informativo Paróquia em Ação | Publicação Mensal da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora | Sorocaba/SP | www.auxiliadorasorocaba.com.br Pároco: Padre Douglas Verdi | Jornalista Responsável: Andréa Freire | Fotos: Pascom | Tiragem: 1000 exemplares | Impressão: Gráfica Paratodos | Diagramação: Cerquetto Comunicação | Distribuição: Ag. RBC - Fone: (15) 3221-1130 |Realização: PASCOM - Pastoral da Comunicação | Contato: Secretaria - (15) 3222-2380 | Endereço: Rua Avelino Argento, 386 - Jardim Paulistano - CEP: 18040-670 Distribuição: Ag. RBC - Fone: (15) 3221-1130 | Este informativo é uma publicação de periodicidade mensal, distribuída gratuitamente na paróquia, comunidades bairros adjacências da matriz. É proibida a reprodução de qualquer conteúdo sem prévia autorização.reprodução de qualquer conteúdo sem prévia autorização. Festa de Nossa Senhora Auxiliadora No dia 24 de maio estaremos comemorando o dia da nossa padroeira e, como nos anos anteriores, entre os dias 15 e 23 será realizada a novena em honra à Nossa Senhora Auxiliadora onde vários sacerdotes estarão presidindo as celebrações. Neste ano a novena terá como tema: “Maria modelo de entrega e de fidelidade a Deus” e o Gesto Concreto será a arrecadação de alimentos não perecíveis que serão doados ao Oratório e Toca de Assis. Durante os dias da novena a Equipe de Eventos montará barraquinhas de comidas e bebidas e o valor arrecadado será utilizado para a reforma da cozinha. Serão momentos marcantes que nos ajudarão em nossa caminhada de fé. Mais uma vez teremos a oportunidade de pedir a Nossa Senhora que ela nos ensine a sermos irmãos e que aprendamos a amar como Jesus amou. DATA HORÁRIO CONVIDADO PARTICIPAÇÃO DAS PASTORAIS 15 de Maio 19h30 Arcebispo Dom Eduardo ADMA, Salesianos Cooperadores e Perseverança 16 de Maio 19h30 Pe. João Alfredo Catequese, Comunhão e Libertação e Terço 17 de Maio 19h30 Dom Lucas Almeida Costa Apostolado da Oração, Comunicação e Terço da Libertação 18 de Maio 16h30 Pe. Fernando Campane Vidal-sdb Noivos, Evangelização do Matrimônio e Colégio Salesiano São José 19 de Maio 19h30 Pe. Mauro Bombo-sdb Jovens, ECC, Liturgia e Oratório Dom Bosco 20 de Maio 19h30 Pe. João Alampe Vicentinos, Saúde e Batismo 21 de Maio 19h30 Pe. Tadeu Rocha Catequese de Adultos, Grupo de Oração, Eventos e Crochê 22 de Maio 19h30 Pe. Edson Donizetti-sdb Inspetor Salesiano Acolhida, Ministros e Oficina de Oração 23 de Maio Pe. João Orsi Crisma, Coroinhas e Pentecostes 19h30 Festa de Nossa Senhora Auxiliadora 24 de Maio 15h00 Santo Rosário conduzido pelos integrantes da ADMA 19h30 Missa Solene, presidida pelo Padre Roque Sibioni-sdb, queima das cartinhas e coroação de Nossa Senhora com a participação de todas as pastorais. O que é ser Mãe? Com brilho nos olhos, mulheres da Paróquia falam sobre o sentido de ser mãe. Não existe uma receita pronta de como ser mãe. Amor, carinho e compreensão, tudo isso existe dentro de cada um de nós, mas como saber como é esse amor sem medida? Também sabemos que não existe um médico ou alguém que dê às mulheres uma afirmação do que é, e como ser mãe. Para mim, todas as mulheres têm dentro de si um dom guardado, este é dado pelo Espírito Santo, e que em certo momento da vida, a partir da geração, da criação dos seres que vem ao mundo, ele surge como uma força muito grande dentro da mulher. No início, talvez nem todas percebam que dentro delas existe esse dom, mas aos poucos ele vai aflorando, elas notam o que lhes foi dado e tudo começa a ter um sentido. Algumas não enxergam a beleza de ser mãe, dizem que não têm jeito para criarem filhos, mas a partir do momento que têm a sorte de colocarem uma criança no mundo, veem o milagre mais bonito acontecer. Não existe algo que prepare as mulheres para serem mães, mas Deus sabe agir dentro de cada uma, criando habilidades jamais vistas, mas que no fundo cada uma sabe de onde vem. E falando em mães e o que é ser uma, percorri os corredores da Paróquia perguntando para algumas mulheres o que é ser mãe. Essa é, talvez, uma das perguntas mais difíceis de se responder, mas essas corajosas mamães nos deram algumas dicas do que sentem, do que é ser este ser tão maravilhoso. Em todas umas coincidência: olhos brilhando, e o derretimento ao falar desse sentimento. Fernanda Soares tem duas filhas, uma de 5 anos e outra de 2 meses, e disse que ser mãe é um sentimento inexplicável. “É ouvir aquele ‘eu te amo’ e se derreter, é abraça-las e sentir todo o carinho do mundo. Não tem como explicar”, afirma. A imagem diz tudo Esta menina perdeu a mãe na guerra. No orfanato desenhou-a com giz e aconchegou-se num colo que não existe mais, deixando fora as sandálias para respeita-la, como manda a cultura oriental ao se entrar num lugar santo. “O Amor faz do outro Sagrado”! Sabrina Diebe, teve Giovana, sua primeira filha, e disse que é o retrato de Deus. “É a plena presença de Deus na nossa vida. É um milagre, uma bênção, uma alegria, uma emoção que não tem como explicar, só sendo mãe para entender”. Para Aline Cordeiro, uma das ministras da Paróquia, mãe de Bia e grávida de Cauê, ser mãe é mais do que dizem sobre o amor. “É difícil explicar, porque você só descobre a hora que é, você até imagina que é um amor que não cabe em você. A partir do momento que se tem um filho você sabe que realmente é esse amor. Você faz de tudo por eles, dá sua vida por eles, é uma delícia! Eu recomendo”, conta. Jeani de Almeida, é mãe de três mulheres, já é avó, e diz que sente como se fosse mãe duas vezes. “A gente cria os filhos, e ajuda a criar os netos, o que é muito bom”. Ela ainda comenta o que é ser mãe para ela: “É uma bênção divina, é tudo de bom e mais abençoado que possa ter nessa vida! A gente se completa, realizamos nossos sonhos através dos filhos. Espero que todas realizem esse sonho, porque é a realização da mulher”, afirma. Ela ainda diz que Nossa Senhora é um exemplo para as mães: “Nossa Senhora criou Jesus, e é um belo exemplo para nós do que é ser mãe”. Já para Gláucia Rocha, mãe de uma menina de 20 anos e um menino de 15, ser mãe é a maior dádiva de Deus. “É o sentimento mais completo que pode existir, preenche o vazio que faltava”. Ana Paula Cury Formanda em Jornalismo pela Universidade de Sorocaba Quer saber quando batizar seu filho? Acesse: www.auxiliadorasorocaba.com.br Pentecostes - A fundação da Igreja Cristã [...] Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida e procede do Pai e do Filho, e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, Ele que falou pelos profetas. (Credo Niceno-constantinopolitano) Quando falamos do Espírito Santo não podemos isolá-lo das demais pessoas da Trindade, porque Ele foi enviado pelo Pai através do Filho para recordar tudo aquilo que foi revelado aos apóstolos durante a vida pública do Divino Mestre e dar continuidade a missão de edificar a Sua Igreja. A missão do Espírito Santo é mediadora entre o Filho e os homens. No momento da criação, o Pai através do Filho que é o Verbo, do nada cria o mundo e tudo que nele existe e esta ação que cria todas as coisas é obra do Espírito Santo. (cf. Gn1, 1-2) Na passagem do dilúvio, a pomba aparece na janela da arca de Noé, prefigurando a mensagem de paz que o Espírito de Deus traz àqueles que se salvaram da morte. (cf. Gn8, 10-11) Com unção de Davi como rei, ele se torna o messias daquele povo, com a força do Espírito, ele governa o povo de Israel e Judá. (1Sm 16, 13) Os profetas receberam do Paráclito, a coragem de anunciar a palavra de Deus e denunciar os erros (cf. Is 11, 1 ss). Os escritos sagrados da bíblia foram inspirados por Deus através do Espírito Santo. Na encarnação do Verbo, (cf. Lc 1 35), o texto diz: “E o anjo disse: “O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra”. Em Maria acontece o primeiro pentecostes. Jesus foi concebido no ventre da Virgem Maria por obra do Espírito Santo. Isabel cheia do Espírito Santo saúda a Mãe do Salvador. (cf. Lc1, 41-45). João Batista quando batiza Jesus, se torna testemunha ocular da descida do Espírito Divino, confirmando a missão que foi dada pelo Pai ao seu Filho muito amado, a quem Ele pôs todo o Seu agrado. (cf. Jo1, 32-34) Durante Sua vida pública, Jesus Cristo agiu em comunhão com o Pai e com o Espírito Santo realizou muitos sinais e milagres diante do povo de Israel. O pecado contra o Espírito Santo é justamente negar que os milagres de Jesus são verdadeiros e que pela vontade do Pai são concedidos aos homens. Na cruz, quando Jesus entrega o espírito (cf. Jo 19, 30), na verdade é o que chamamos de pentecostes joanino, pois o autor deste evangelho quer deixar bem claro que Cristo morreu na cruz, que Dele jorrou o sangue que é a Eucaristia, a água que é o Batismo e o Espírito Santo que é derramado em favor de todos os batizados e confirmados na fé cristã. No cenáculo, os doze discípulos juntamente com a Virgem Maria receberam a força do Espírito Santo sob a forma de línguas de fogo que repousaram na cabeça de cada um deles (cf. At 2, 1-4); era ocasião da Festa de Pentecostes, conhecida como festa das colheitas dos frutos da primavera. Neste dia nasce oficialmente a Igreja Cristã, que hoje chamamos de Igreja Católica Apostólica Romana. Os discípulos são chamados de apóstolos porque agora, ungidos pelo Divino Espírito, são enviados em missão para anunciar a boanotícia da ressurreição de Cristo até os confins da terra. (cf. Mt 26, 18-20) Todos os cristãos cheios do Espírito Santo enfrentaram perseguições com bravura e através do seu Advogado souberam responder os poderosos daquela época e deixa-los sem argumento para ir contra os ensinamentos de Jesus. (At 7, 54 ss) Buscai as coisas do alto (Cl 3, 1-2), diz o apóstolo São Paulo, ou seja, busquemos a graça de Deus através do nosso Intercessor junto a Cristo que é o Espírito Santo, Ele nos revela as Escrituras realizadas plenamente na pessoa do Filho de Deus. Em todos os sacramentos, sem exceção, contamos com a eficácia e a força do Espírito Santo que abençoa a água, que consagra o pão e o vinho, que unge o enfermo, o batizando e o crismando, que une marido e mulher pelo enlace matrimonial, que confia ao homem o sacramento da ordem e dá coragem ao pecador de se arrepender sinceramente reconciliando-se com o Pai. Até o Concílio Vaticano II, o Espírito Santo era um mero desconhecido dos fiéis que vieram desde o período da Cristandade. Graças a inspiração da 3ª pessoa da Santíssima Trindade, o Bemaventurado João XXIII abriu as portas da Igreja para um novo pentecostes, chamando os leigos para a missão de evangelizadores e colaboradores de todo o clero. Todo o povo de Deus, ungido pelo Espírito Santo, através do Sacramento da Confirmação recebe Dele os dons que devem estar a serviço da Igreja e dos demais irmãos, já que os dons são dádivas que vem do alto, como um presente a cada cristão batizado e crismado. O movimento carismático trouxe para a Igreja o reavivamento dos carismas do Espírito, baseando-se nos sete dons de santificação: Sabedoria, Entendimento, Fortaleza, Ciência, Conselho, Piedade e Temor de Deus e nos demais carismas em favor da comunidade.(1 Cor 12, 1 ss). Não existe missa sem a presença do Espírito Santo, como também não existe comunhão fraterna sem a presença Dele. Podemos concluir que sem a força do Divino Espírito Santo, a Igreja jamais caminhará na unidade, seja entre si e em relação aos demais cristãos não católicos. Que este Pentecostes possa surtir frutos em nossa vida comunitária, em nossos trabalhos pastorais, em nossa família e por fim em nossa vida cristã comprometida com a causa do evangelho. Vem Espírito Santo, nossas almas visitai, amém! Marcos Fernando D’Avila Bacharel em Teologia Professor do Curso Livre de Formação Teológica e Pastoral – Arquidiocese de Sorocaba A Missa Explicada - parte 2 Liturgia da Palavra Na Liturgia da Palavra é Deus quem nos fala solenemente, somos “ouvintes”. Deus fala a uma comunidade reunida como “Povo de Deus”.“Shemá Israel”...Escuta Israel... Teu Deus vai falar! Está posta a primeira mesa, a Mesa da Palavra, onde Deus Fala com seus filhos. Nas leituras, comentadas na homilia, Deus fala ao seu povo, revela-lhe o mistério da Redenção e Salvação e oferece-lhe o alimento espiritual. (IGMR 59) “Não só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus!” (Mt 4,4) Na edição anterior deste Informativo, ao abordarmos a Missa parte por parte, comentamos sobre os ritos que precedem a Liturgia da Palavra. O que é Liturgia? Originariamente, a palavra “liturgia” significa “obra pública”, serviço em favor do povo. Na tradição cristã, quer dizer que o povo de Deus toma parte na “obra de Deus”. Pela liturgia, Cristo, nosso Redentor e Sumo-Sacerdote, continua na sua Igreja, com ela e por ela, a obra da nossa Redenção (CIC). E ainda, a Liturgia é o encontro entre a Comunidade Divina e a Comunidade Humana; encontro esse que ocorre numa dinâmica ascendente e descendente, ou seja, um encontro onde o Trino Deus (comunidade divina), na sua benevolência, desce até nós humanos, seus filhos, e faz-se nosso alimento. Um encontro onde a Comunidade Humana (Assembleia), numa dinâmica ascendente, aproxima-se da Comunidade Divina (o Transcendente), através das orações, louvores e súplicas, fortalecendo a Aliança entre Deus e seu Povo. Na liturgia não há espaço para o individualismo; Deus sempre dirigiu-se a um “Povo” e como tal (unidos num só Corpo) devemos participar da Missa. Na Liturgia é implícito o sacerdócio de Jesus Cristo. Toda ação Litúrgica é por Cristo, em Cristo e com Cristo. Por Cristo ao Pai, no poder do Espírito Santo. Conforme vimos anteriormente, os Ritos Iniciais têm a finalidade de estabelecer a comunhão entre os fiéis reunidos, bem como motivá-los à escuta da Palavra de Deus, e levá-los a celebrar dignamente a Eucaristia. Importante observarmos que desde a Procissão de Entrada até a Oração do dia (Coleta), são os fiéis que dirigem-se a Deus, através das orações de petições, súplicas e louvor. Agora, na Liturgia da Palavra, somos ouvintes, e como tal, recomenda-se que dispensemos o folheto, principalmente no momento do anúncio do Evangelho. Somos, pois, chamados a ouvir, escutar, como na antiga lei: “Escuta Israel”... escuta e acolhe no coração a mensagem do Teu Deus. Dois livros litúrgicos são usados na Liturgia da Palavra: o Lecionário (livro que contem os textos bíblicos próprios para a liturgia de cada dia), que já deve encontrar-se no Ambão (Mesa da Palavra), para as leituras, e o Evangeliário, que é levado do altar para o Ambão, e após a proclamação este deve ser retirado, e colocado em lugar apropriado. “A dignidade da Palavra de Deus exige um lugar que favoreça o seu anúncio”CIC 1184 O Ambão é o verdadeiro trono da sabedoria do qual Cristo se revela como nosso único Mestre. É a catedral de onde Deus nos fala. A Palavra deve ser proclamada do alto, e exige do leitor o devido preparo, boa dicção, assim como um cuidado na postura, expressão corporal, e entonação de voz, observação correta da pontuação. *A Mesa da Palavra não deve ser confundida com a estante do animador. Esta não deve ter o mesmo destaque do Ambão. - A assembleia litúrgica, graças ao Espírito Santo, escuta Cristo, pois é Ele que fala ao ser proclamada na Igreja a Sagrada Escritura (SC7), e acolhe a Aliança que Deus renova com o seu povo. Os comentaristas ou animadores devem valorizar as Introduções, que explicam o conteúdo da liturgia. Diz São Jerônimo: “A carne do Senhor, verdadeira comida, e o seu sangue, verdadeira bebida, esse é o verdadeiro bem que nos é reservado na vida presente: alimentar-se com a sua carne e beber o seu sangue, não só na Eucaristia, mas também na leitura da Sagrada Escritura. É, de fato, verdadeira comida e verdadeira bebida a Palavra de Deus, que se obtém do conhecimento das Escrituras”. A liturgia da Palavra, com efeito, não é propriamente um momento de meditação e de catequese, mas de diálogo de Deus com o seu povo, onde se proclamam as maravilhas da salvação, e constantemente se propõem de novo as exigências da Aliança entre Deus e seu Povo. (SB 45) A parte principal da Liturgia da Palavra é constituída pelas leituras da Sagrada Escritura com os cânticos intercalares. Nas leituras, comentadas pela homilia, Deus fala ao seu povo, revelalhe o mistério da redenção e salvação e oferece-lhe o alimento espiritual. Pela Palavra, Deus convoca e recria o seu Povo, que numa manifestação de adesão à Palavra de Deus, professa a sua fé (através da Oração do Creio ou Credo). E alimentado pela Palavra, eleva a Deus as suas preces na oração universal (Oração da Assembleia ou dos fiéis) pelas necessidades de toda a Igreja e pela salvação do mundo inteiro. Primeira Leitura: Passagem tirada do Antigo Testamento (parte bíblica que prepara a vinda do Messias, que anuncia a Vai se casar e precisa de informações? Acesse: www.auxiliadorasorocaba.com.br instauração do Reino de Deus). * Findada a proclamação das leituras, o leitor profere a aclamação: “Palavra do Senhor!”. Após essa aclamação o povo reunido presta honra à Palavra de Deus, acolhida com fé, e responde com ânimo agradecido. * Lembrando que em hipótese alguma deverá ser usado outro termo, quer seja o plural (Palavras do Senhor), ou acrescentar: (estas são as Palavras do Senhor). Salmo Responsorial- A primeira leitura é seguida do Salmo Responsorial (Salmo de resposta), que é parte integrante da Liturgia da Palavra, e favorece a meditação e melhor entendimento da Palavra de Deus que foi proclamada. O salmo responsorial corresponde a cada leitura, sendo uma resposta orante da Assembleia à Palavra, portanto, não deve ser substituído por outro canto. Deus fala, e a comunidade responde salmodiando. Sempre que possível deve ser cantado, pelo menos no que se refere à resposta da Assembleia. O salmista ou cantor do salmo deve recitar os versículos do Salmo do Ambão, uma vez que faz parte da Liturgia da Palavra. Segunda Leitura: Passagem tirada do Novo Testamento, de uma das Cartas ou Epístolas de Paulo, dos Atos dos Apóstolos, Cartas Católicas, etc. Aclamação do Evangelho: Depois da leitura, que precede imediatamente o Evangelho, canta-se o “Aleluia” ou outro cântico, indicado pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico. Deste modo, a aclamação constitui um rito ou um ato pelo qual a assembleia dos fiéis acolhe e saúda o Senhor, que vai falar no Evangelho, e professa a sua fé por meio do canto. É cantado por todos, de pé, como um aplauso ao Senhor que vai falar-nos. A leitura do Evangelho constitui o ponto culminante da Liturgia da Palavra. É Cristo presente no meio dos fiéis quem lhes fala, e por isso, escutam a leitura de pé. Na Quaresma o canto de Aleluia é substituído por outro, conforme exigir o tempo litúrgico. Persignação - Antes do sacerdote, ou diácono proferir o anúncio do Evangelho, ao respondermos glorificando ao Senhor pelo anúncio a ser proclamado, nós marcamo-nos com uma cruz (persignação), a fronte, a boca e o peito, expressando o desejo de que a Palavra nos guie em tudo o que pensamos, dizemos e fazemos. HOMILIA – Uma conversa familiar, que à luz do Espírito Santo, tem a função de atualizar (tornar presente, viva, atual) a Palavra de Deus escrita. Sempre com fidelidade ao texto bíblico que foi lido na liturgia do dia, bem como respeitando o perfil da Assembleia, conforme suas necessidades, cultura, costumes ou tradições. Para esta proclamação, não basta a leitura bíblica; é preciso a palavra falada que explica, explicita, e aprofunda, para que seja aplicada, ou vivenciada por todos. Ela reforça o anúncio das maravilhas de Deus na História da Salvação, ou seja, no mistério de Cristo, o qual está sempre presente e operante em nós, sobretudo nas Celebrações Litúrgicas. A homilia é a exposição dos mistérios da fé, e das normas da vida cristã, no decurso do ano litúrgico e a partir do texto sagrado (SC 35). A Palavra de Deus tem valor salvífico em si mesma. A Palavra de Deus, o Verbo, não é apenas lida ou proclamada, mas é Celebrada; está a serviço da Mesa, tanto da Mesa da Palavra, como da Mesa do Pão, sendo o elo entre ambas. Situa-se entre a proposta e Deus ao Seu Povo, manifestada na Palavra, e a resposta da assembléia, na Liturgia e na vida. A homilia em si mesma é memorial, em que se renova a Aliança entre Deus e o Seu Povo. Na homilia, diferente do tradicional sermão, a Palavra de Deus proclamada é que orienta a pregação. Ela deixa a Palavra de Deus falar. Já, no sermão a Palavra de Deus é usada para fundamentar o tema a ser exposto. A homilia tem como objetivo primeiro, colaborar com Deus para que sua Palavra seja melhor compreendida, melhor se encarne, e encontre uma terra boa que produza muito fruto (corações abertos e predispostos à mudança, à conversão).Assim sendo, o homiliasta, só poderá falar na força do Espírito Santo. Profissão de Fé (Credo): O Credo apostólico ou profissão de fé, professado após a Homilia,tem por objetivo levar todo o povo reunido a dar a primeira resposta à Palavra de Deus, anunciada através da Sagrada Escritura e pela Homilia. Queremos dizer que cremos no que foi proclamado e estamos prontos, e dispostos a pô-la em prática. Nela cremos e a ela aderimos. Desta forma manifestamos também nossa fé naquela que possui a incumbência de perpetuar esta Palavra: a Igreja Católica. O Credo Apostólico, ou SymbolumApostolicum, é quanto à sua forma, um admirável resumo popular do ensino apostólico, em completa harmonia com o espírito e conteúdo da Sagrada Escritura. *A diferença entre o Credo Apostólico e o Credo Niceno-constantinopolitano será um dos próximos temas deste Informativo. Oração dos fiéis - Logo após o Credo, quem preside nos convida a elevar ao Pai os nossos pedidos, nossas preces e nossa súplica pela salvação; é a súplica de todo o Povo de Deus. Depois de ouvirmos a Palavra de Deus e de professarmos nossa fé e confiança em Deus que nos falou, nós colocamos em Suas mãos as nossas preces de maneira oficial e coletiva. Mesmo que o meu pedido não seja pronunciado em voz alta, eu posso colocá-lo na grande oração da comunidade reunida, que reza pela Santa Igreja, pelos que nos governam, por aqueles a quem a necessidade oprime, por todos os homens e pela salvação de todo o mundo. Assim torna-se oração de toda a Igreja. Dirigimos as preces a Deus Pai em nome de Jesus. Uma pessoa faz uma prece e todos respondem, assumindo-a como sendo a nossa prece comum. E mesmo a prece individual torna-se comunitária, torna-se prece da comunidade, oração universal:Senhor, escutai a “nossa” prece!...Senhor, ouvi “nosso” clamor! Formamos com Jesus um só Corpo, por isso, as preces são o clamor, a prece do próprio Cristo. Seu grito na cruz continua ecoando no grito de quem sofre. Ressuscitado, Ele continua intercedendo continuamente junto do Pai por todos nós. *Na próxima edição deste informativo abordaremos a Liturgia Eucarística. Zilbete Gonzaga Bacharel em Teologia, graduada pelo Instituto de Teologia João Paulo II. Responsável pela Catequese com adultos em nossa paróquia. Maria: Mãe e Catequista Esta narração vem sendo contada há pelo menos dois mil anos. Mais do que uma estória, é um relato de fé, que o tempo não consegue apagar. Alguns episódios constam das Sagradas Escrituras, enquanto outros por sua vez vêm de outros escritos encontrados, porém o essencial é que este acontecimento permeia toda a evolução do cristianismo. Era uma vez, uma jovenzinha chamada Maria que morava em Nazaré. Fora desposada por José um operário. Como israelita zelosa, demonstrava viver em constante oração contemplativa. Orava várias vezes por dia o “shema”, oração judia, um verdadeiro hino de adoração a Deus, até que um dia, misteriosamente, enquanto orava, recebeu a visita de um anjo que a saudou e lhe anunciou que seria a mãe de Jesus, seguindo-se que imediatamente uma sombra discreta e silenciosa a cobriu. Maria acolheu esta determinação silenciosamente. Muitas moças da aldeia esperavam ser escolhidas, porque conheciam a profecia, mas por que Maria foi a eleita? Após a concepção Maria, empreendeu uma viagem para visitar sua prima Isabel, que logo reconheceu nela a mãe de Jesus, confirmando para a sociedade humana o que divinamente já estava realizado e ao retornar o mesmo Espírito que a envolveu também ofereceu o entendimento à José. Após o nascimento de Jesus a vida de Maria tornou-se tumultuada, pois entre vai e vens, fugas e retornos, quase uma exilada política vivendo aos sobressaltos, Maria e sua família saiam apressadamente de madrugada, escapando das perseguições, e, neste contexto, Jesus vai crescendo, e ao iniciar as primeiras palavras em aramaico, sentadinho nos joelhos de sua mamãe, já repete as palavras do “shema”, e o faz muitas vezes. Nos braços de Maria, o menino é levado à sinagoga, e conforme narra frei Inácio Larrañaga, isto pode ter acontecido no Egito, pois as primeiras sinagogas de que se tem notícia encontravam-se lá. Nestas sinagogas acontecia uma nova modalidade de culto, uma liturgia mais independente do sacerdócio, em que os leigos desempenhavam um papel importante, e nos dias de Jesus se orava a “tephillah”, oração das 18 bençãos. O menino ia crescendo e evoluindo também na espiritualidade divina, e Jesus, a partir da idade da razão, como todo judeu, passou a rezar a “tephillah” três vezes ao dia, conforme as prescrições da Torah: de manhã às 9 horas, de tarde às 15 horas e ao entardecer, a principio orientado por sua mãe, e sensível como era passou a recitá-la por conta própria. Onde estivesse, parava toda atividade, voltava-se para o templo de Jerusalém e rezava. Toda essa espiritualidade, a sensibilidade, a vivência religiosa de voltar-se para o divino, foi desenvolvida, na escura oficina de sua própria casa, com dois insignes mestres: José e Maria, em meio a instrumentos de trabalho e, é deste ambiente rústico e acolhedor que o menino sai para a escolinha da sinagoga com aproximadamente 5 anos de idade. Nazaré tinha sinagoga, mas não tinha Bet há-Midrash, isto é, uma escola superior, e apesar disso, chamaram-no Rabi (mestre), pois Jesus estava familiarizado com as Escrituras, segundo Larrañaga. Em todos esses acontecimentos, a atenção da mãe, está voltada para o filho, pois Maria, tinha o dom de ser reservada, nunca voltar para si a atenção, atuando silenciosamente. E atuando em silêncio, acompanhou sua criança, foi sua primeira catequista, não ensinando ao menino simplesmente rezar decoradas as orações, mas a orar com a alma. Acolheu-o, envolveu-o e impregnou-o de um universo espiritual, dominado pelo Altíssimo. Observava os acontecimentos ao seu redor, e foi desaparecendo da cena para que o Filho aparecesse, situação que parece ter se iniciado quando se perdeu de Jesus no templo época em que ele já era um rapazinho de 12 anos, e após uma busca incessante e cansativa de 3 dias, o encontra conversando com os doutores da lei, e este a interpela: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai”? (Lu 2, 49) Provavelmente ela não entendeu, mas calou-se e continuou ao seu lado, e o fez mantendo-se aos seus pés até no Calvário, e nos ensinando que as coisas de Deus não entendemos com a razão, só podemos vivê-las na fé, e em paz. Este é um esboço da vida da mãe Maria, de como se tornou mãe, que só pode ser entendido à luz da fé, pois ultrapassa todo o conhecimento científico e toda a inteligência humana. Maria concebeu e aceitou esta situação no seu interior, no seu coração, sem murmurações. Hoje a maioria das mães necessita trabalhar fora, para auxiliar no orçamento doméstico ou até para a própria sobrevivência da família, e as crianças acabam iniciando muito cedo nas creches e escolinhas. As mamães ao receber seus filhos no final do dia, já fisicamente exauridas, com compromissos sociais, ou com os próprios afazeres domésticos por dar conta, acabam muitas delas não priorizando, o estar próxima e iniciar um processo de espiritualização com a sua criança, postergando essa iniciação para a catequese no templo, o que poderá ocorrer bem mais tarde, ou não, na vida dessas crianças, no entanto o exemplo de Maria, Mãe e Catequista persiste no tempo. Maria Aparecida Wahl de Araujo Psicóloga (CRP 06/69907) e acupunturista desenvolve trabalhos relacionados com a família. A Santidade da Família Salesiana “Deus mostrou grande amor para com a Família Salesiana de Dom Bosco enriquecendo-a com a santidade. Sacerdotes, leigos e consagrados, jovens e adultos da Família, membros empenhados na educação e na evangelização, construtores do quotidiano e apóstolos chamados ao heroísmo do martírio encontram riqueza de inspiração entre os nossos santos. É admirável o que a graça do Espírito Santo opera nos corações dos que o acolhem e se tornam disponíveis a Ele! Difundindo o seu amor, leva à caridade perfeita e à união cada vez mais profunda todos aqueles que acolhem seu dom. A comunhão que entendemos realizar como Família tem na santidade, procurada com constância, o aspecto mais rico da nossa partilha.”(Carta de Comunhão da Família Salesiana, art. 38). Madre Mazzarello Maria Domingas Mazzarello nasceu no dia 9 de maio de 1837 em Mormese, Itália, uma região habitada por camponeses profundamente cristãos e apegados às tradições que formavam, sobretudo, personalidades robustas na fé, na honestidade, no trabalho, na prática da caridade. Mazzarello cresceu neste ambiente humilde, simples, harmonioso e vê o rumo de sua vida mudar quando é vitimada pelo tifo. Não podendo mais trabalhar no campo, decide aprender a costurar para fazer o bem às jovens da sua pequena cidade. Com suas amigas, monta uma sala de costura e começa a ensinar às meninas o ofício. Quando Dom Bosco passa por Mornese, se empolga com o trabalho de Maria Mazzarello e propõe a ela a fundação de um instituto feminino com o mesmo objetivo dos salesianos. Mazzarello antevê a concretização de um sonho: fazer pelas meninas o que João Bosco vinha fazendo pelos meninos. Em 5 de agosto de 1872, em Mornese, 15 jovens, entre elas Maria Mazzarello, consagram-se a Deus para serem, com Maria, auxiliadoras entre as jovens, sobretudo, as mais necessitadas. Está criada a Congregação das Filhas de Maria Auxiliadora, conhecidas como Irmãs Salesianas estão presentes em 94 países. Como educadora, Mazzarello, soube ser firme em relação aos princípios e valores universais. Faleceu em Nizza Monferrato no dia 14 de maio de 1881, sendo sua festa celebrada em 13 de maio. Foi canonizada em 24 de junho de 1951 e seus restos mortais repousam na Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, em Turim, Itália. Graças a Mazzarello, foi assegurado o futuro glorioso da Congregação que Dom Bosco quis fundar com um monumento vivo de sua gratidão a Virgem Auxiliadora. Domingos Sávio “Antes morrer que pecar” Domingos Sávio nasceu em Riva, Castelnuovo de Asti, em 2 de abril de 1842. Aprendeu com facilidade as orações da manhã e da noite, que rezava quando tinha quatro anos de idade. Foi admitido à Primeira Comunhão aos sete anos, quando a idade mínima era 12, pois já sabia distinguir entre “o pão celestial e o pão terreno”. Quando ficou sabendo que iria participar do banquete celestial, transbordou de alegria, a ponto de ser visto nesses dias rezando demoradamente. Na véspera do tão almejado dia fez algumas anotações que, mais tarde, chegaram às mãos de Dom Bosco: “Propósitos feitos por mim, Domingos Sávio, no ano de 1849, na idade de sete anos: 1º. Confessar-me-ei com freqüência e receberei a Comunhão todas as vezes que o confessor me permitir.2º. Santificarei os dias de preceito.3º. Meus amigos serão Jesus e Maria.4º. Antes morrer que pecar”. Em 1854 é apresentado à Dom Bosco e no dia 8 de dezembro, dia da proclamação do dogma da Imaculada Conceição , ante o altar da Virgem, ele se consagrou a Nossa Senhora: “Maria, eu vos dou meu coração; fazei com que seja vosso. Jesus e Maria, sede sempre meus amigos, mas, por vosso amor, fazei com que eu morra mil vezes antes que tenha a desgraça de cometer um só pecado”. Faleceu em 09 de março de 1857 e foi canonizado no dia 12 de junho de 1954 pelo Papa Pio XII. Sua festa é celebrada, pelos salesianos, em 6 de maio. Fontes: salesianos.org.br paroquiasantaterezinha.com.br O quadro na Basílica de Turin Idealizado por Dom Bosco, o grandioso quadro, medindo 7 metros de altura por quatro de largura, fica no altar-mor da Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, em Turin. Em 1865, Dom Bosco encarregou o pintor Tomás Lorenzone de pintar o quadro e causou grande admiração a todos os que o escutavam, pela grandiosidade do projeto, como se falasse de uma cena já vista: “Ao alto, Maria Santíssima, entre os coros dos Anjos. Depois os coros dos profetas, das Virgens, dos Confessores. No chão, os emblemas das grandes vitórias de Maria e os povos do mundo levantando as mãos para ela pedindo ajuda”. O pintor notou-lhe que para pintar um quadro do gênero, seria preciso uma praça e para o guardar, uma igreja grande como Piazza Castello. Dom Bosco resignou-se a ver o seu projeto reduzido. Lorenzone alugou um espaço no Palazzo Madama e pôs-se ao trabalho. Dom Bosco compreendeu que o pintor tinha razão; e ficou decidido que o quadro teria Nossa Senhora, os Apóstolos, os Evangelistas, e um grupo de anjinhos. Em baixo, devia aparecer o Oratório de Turim, e, ao fundo, a Basílica de Superga. Terminada a pintura, o pintor disse a um sacerdote salesiano que foi visitá-lo: “Contemple como é belo! Porém, não é obra minha. Não fui eu que o pintei. Foi outra mão que guiou a minha. Diga a Dom Bosco que o quadro sairá como ele o deseja”. Depois de três anos de trabalho, o quadro ficou pronto e foi levado e pendurado na Basílica de Maria Auxiliadora, Turim. Lorenzone, ao ver o vê-lo no lugar, ficou comovido. Caiu de joelhos e começou a soluçar! Dom Bosco descreve-o assim: “A Virgem domina num mar de luz e majestade. Está rodeada de uma multidão de Anjos que a homenageiam como rainha. Na mão direita segura o cetro, símbolo do seu poder; Na mão esquerda segura o Menino que tem os braços abertos, oferecendo as suas graças e a sua misericórdia a quem recorre à sua augusta Mãe. À volta e em baixo estão os santos Apóstolos e os Evangelistas. Eles, transportados por um doce êxtase, quase exclamam: Regina Apostolorum, ora pro nobis. Olham atônitos a Virgem Maria. No fundo da pintura está a cidade de Turim, com o santuário de Valdocco em primeiro plano e com o de Superga ao fundo. Aquilo que tem maior valor no quadro é a idéia religiosa, que gera uma devota impressão em quem o olha”. Segundo a descrição feita por Dom Bosco, o quadro é uma eficaz representação do título “Maria, Mãe da Igreja”. Maria, enquanto Mãe do Filho de Deus, é a Rainha do céu e da terra: toda a Igreja, representada pelos apóstolos e pelos Santos, a aclama como Mãe e Auxiliadora poderosa. O Papa Leão XIII, por ocasião do 25º ano de seu pontificado, em 17 de maio de 1903, decretou a coroação da imagem de Maria Auxiliadora. No dia nove de junho de 1918, o Cardeal Salesiano João Cagliero, por decreto do Papa Bento XV, coroou a imagem de Maria Auxiliadora e colocou um cetro de ouro, dons da Princesa Isabel Czartoryski. Era o primeiro cinqüentenário da consagração do Santuário e Jubileu de Ouro do P. Paulo Álbera, segundo Reitor-Mor dos Salesianos. Fonte: www.donbosco-turin.it - auxiliadora.org.br Você quer ver fotos da construção da nossa Igreja? Acesse: www.auxiliadorasorocaba.com.br Nos Caminhos de Dom Bosco O Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora em Turim O Santuário de Maria Auxiliadora nasceu do coração e da coragem de Dom Bosco e da sua grande devoção a Nossa Senhora. Foi uma obra marcada por acontecimentos extraordinários e dificuldades enormes. Dom Bosco não se cansava de dizer que era Nossa Senhora que queria a igreja e que Ela mesma, depois de lhe ter indicado o local onde devia ser construída, lhe teria feito encontrar os meios necessários. Mas ouçamos do próprio Dom Bosco o relato de um “sonho”, tido em 1844, quando andava ainda à procura de uma sede estável para o seu oratório. A Senhora que me apareceu, diz-me: “Observa”. - E eu vi uma igreja pequena e baixa, um pequeno pátio e jovens em grande número. Recomecei o meu trabalho. Mas tendo-se esta igreja tornado pequena, recorri a Ela outra vez e Ela me fez ver uma outra igreja bastante maior com uma casa vizinha. Depois, conduzindo-me a um lado, a um pedaço de terreno cultivado, quase em frente da fachada da segunda igreja, acrescentou: “Neste lugar onde os gloriosos Mártires de Turim Aventor, Solutor e Octávio ofereceram o seu martírio, Eu quero que Deus seja honrado de modo todo especial”. Ao dizer isto, estendeu um pé e pousou-o no lugar onde se deu o martírio. E indicou-mo com precisão... Entretanto, eu vi-me rodeado por um número imenso e cada vez maior de jovens; mas olhando para a Senhora, cresciam também os meios e o local. E vi uma enorme igreja, precisamente no lugar onde ela me tinha feito ver que tinha acontecido o martírio dos santos da Legião Tebana, com muitos edifícios à volta e com um belo monumento no meio. As etapas estavam todas previstas. Primeiro a “igreja pequena e baixa, ou seja a capela Pinardi em 1846. Depois a “outra igreja bastante maior” ou seja a igreja de São Francisco de Sales em 1852. E finalmente a igreja de Maria Auxiliadora que devia ter escrito em caracteres garrafais: “Hic domus mea, inde gloria mea”, “Aqui a minha casa, daqui a minha glória”. O desejo de obedecer à voz de Nossa Senhora e de Lhe testemunhar veneração e reconhecimento por tantas provas de benevolência à congregação que nascia e também razões de ordem pastoral e prática, levaram Dom Bosco a acelerar os ritmos de construção. Mas para comprar o campo e a madeira para os taipais tinham-se gasto 4000 liras; o ecónomo Dom Savio, sem um tostão, aconselhava Dom Bosco a esperar. Mas Dom Bosco respondeu-lhe: “Começa já a fazer as escavações; quando é que nós começamos uma obra com o dinheiro todo? É preciso deixar alguma coisa para fazer à Divina Providência”. Os trabalhos, entregues à empresa do mestre-de-obras Carlo Buzzetti, começaram no Outono de 1863. Terminadas as escavações, em Abril de 1864, Dom Bosco disse a Buzzetti: “Quero dar-te já um adiantamento para os trabalhos grandes”. E ao dizer isto tirou uma bolsa, abriu-a e deitou nas mãos de Buzzetti tudo o que lá estava: oito soldos (nem meia lira!). “Tem calma, acrescentou, a Senhora se encarregará de arranjar o dinheiro necessário para a sua igreja”. Finalmente, em 9 de Junho de 1868, tinha lugar a solene consagração. Foram momentos de forte emoção para todos. O sonho tornara-se realidade. A “magnífica e alta igreja” estava à vista de todos, crescida como que por milagre. Do seu lado, Dom Bosco, não atribuía a si qualquer mérito “Eu não sou - dizia - o autor das grandes coisas que vedes; é o Senhor, é Maria SS., que se dignaram servir-se de um pobre padre para realizar tais obras. De meu, não meti nada. Aedificavit sibi domum Maria, foi Nossa Senhora que construiu a sua casa. Cada pedra, cada ornamento assinala uma graça.” Construído o santuário, Dom Bosco intensificou a sua ação para difundir no mundo a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora. Fonte: dombosco-turin.it - auxiliadora.org.br Porque comemoramos Corpus Christi? A celebração de Corpus Christi é uma festa religiosa realizada na primeira quinta-feira depois do Domingo da Santíssima Trindade. É nesta festa que se comemora a institucionalização da Eucaristia. A data foi oficializada pela Igreja em 1264 e São Tomás de Aquino foi um dos seus ardorosos defensores e divulgadores. O objetivo da comemoração é resgatar a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, dias antes de ser crucificado. A festa marca a introdução da Eucaristia nas missas. A palavra ‘Corpus Christi’, é de origem latina e significa ‘Corpo de Cristo’, que nas celebrações da Igreja Católica, é a hóstia consagrada. Pe. Pedro de Braga, da República de Tcheca, influenciado por falsas doutrinas começou a ter dúvidas sobre a presença real de Jesus na Eucaristia. Não era por sua culpa, mas devido as doutrinas que foram tomando conta da cidade. Ele estava sendo influenciado, mas como era um bom padre, ele fez o propósito de ir até Roma para buscar a verdadeira fé. Ele fez essa peregrinação para reavivar a fé na Igreja. Embora tendo dúvidas ele celebrava todos os dias, pois tinha fé na Igreja. Celebrando, antes de dizer as palavras da consagração, Pe. Pedro levantou a Hóstia e sentiu escorrer uma coisa quente em suas mãos, era Sangue vindo da Hóstia, era o sinal de Deus para ele. O Sangue foi caindo no altar sobre o corporal até chegar ao mármore, ainda hoje se encontra as marcas de sangue sobre o mármore. Ele buscou ajuda, então guardaram a Hóstia toda cheia de sangue. Uma religiosa havia pedido ao Papa para celebrar a Festa da Eucaristia, e ele pediu a Deus um sinal para saber se era Deus que queria essa festa ou se era algo humano. Quando o Papa ouviu dizer o que havia acontecido, foi ao encontro do milagre, e ao ver a Hóstia cheia de Sangue se ajoelhou e disse: Corpus Christi. Pegou as hóstias e os objetos e levou para a cidade, tomando todo o fato como sinal de Deus. Ele colocou o corporal com Jesus, que estavam cheios de Sangue, no hostensório e andou pelas ruas. Com a passagem de Jesus todos enfeitaram suas ruas, e é por isso que até hoje essa festa vem se repetindo, tudo para Cristo Rei. É Jesus salvador que vem até nós para curar nossas chagas. No evangelho vemos aquela mulher que tinha um fluxo de sangue crônico, a saúde dela estava deficitária, como essa mulher sofreu, gastou todo o dinheiro sem nada conseguir. Foi difícil para ela chegar até Jesus, pois ela O considerava santo. Então foi por traz e tocou na barra de seu manto, e Jesus sentiu que uma força curadora havia saído d’Ele. Talvez você se sinta como essa mulher impura, com medo de chegar até Jesus, mas Ele sabe de tudo, Ele tudo vê. Talvez você se sinta hoje uma pessoa destruída, não por você, mas por alguém, talvez você se sinta como um “cachorrinho”, mas até mesmo um cachorro procura a presença do seu dono. Jesus está dizendo: tenha fé, confiança, mesmo que você esteja se achando indigno você veio e sua fé te salvou. Deus vai reconstruir sua vida. Ponha sua vida inteira aos pés de Jesus. Você se encontrou com o Sangue de Jesus que pode te salvar. É Jesus que desce da cruz e levanta você dizendo: “Tenha confiança meu filho, tua fé te salvou, não caias mais”. Pe Jonas Abib Postado em 20 de junho de 2011 por Canção Nova USA Corpus Christi em nossa Paróquia No dia 30 de maio estaremos comemorando Corpus Christi. A partir das 9 horas da manhã haverá uma procissão do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo e logo em seguida uma missa festiva. Venha participar conosco desse momento maravilhoso e agradecer por esse amor sem medida que nos preenche e cura as nossas feridas. Atividades Fixas da Paróquia
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