Jornal dos Seguros 2013/04/15

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Jornal dos Seguros 2013/04/15
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Jornal dos Seguros n.º 612/Ano XII
Edição de 15/04/2013
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SEGURADORAS TRANQUILAS QUANTO À EVOLUÇÃO DO RISCO DO
PAÍS
O chumbo do Tribunal Constitucional de algumas medidas de austeridade do Orçamento do Estado de 2013 poderá
provocar algum aumento do risco de Portugal, mas não para níveis preocupantes, disse o presidente da Associação
Portuguesa de Seguradores (APS), que têm nove mil milhões em dívida soberana lusa.
Pedro Seixas Vale adiantou, em entrevista à Reuters, que a "reação interna e internacional a esse e outros fatores vai
depender da atuação das autoridades europeias", frisando que "as variáveis são muitas". "Podem existir fatores que
possam causar o aumento do risco da dívida portuguesa, mas não é uma situação preocupante, do nosso ponto de vista",
salientou o presidente da APS.
Diário Económico 12/04/2013
DISPARAM FRAUDES COM SEGUROS
Três homens, armados e encapuzados, assaltaram um restaurante de Vila do Conde de onde fugiram com
dinheiro e equipamentos. O caso foi investigado pela Policia Judiciária que esta semana deteve os autores da
façanha. Em vez de um assalto tratou-se de uma fraude para enganar uma companhia de seguros e receber os
valores da indemnização. O expediente não é novo mas aumenta em tempo de crise.
A investigação da Judiciária permitiu apurar que o roubo com arma de fogo e sequestro, denunciado a 18 de Fevereiro,
foi apenas a "simulação de crime como forma de defraudar ilicitamente uma companhia de seguros" anunciou aquela
polícia em comunicado. Os inspetores conseguiram mesmo apreender os bens e valores dados como roubados, que
estavam guardados na residência do empresário, e os proprietários do restaurante acabaram constituídos arguidos, indiciados da prática dos crimes de burla a seguros e de simulação de crime. Nas residências das alegadas vítimas do crime
violento foram apreendidos os bens e valores que deram como roubados, quer às autoridades policiais quer à seguradora
para efeito de pedido de indemnização. Um fenómeno que não é novo e que dispara em tempos de crise. O expediente
levou mesmo a PSP e a GNR a alterarem os procedimentos quando são apresentadas queixas de roubos.
Agora as polícias deixaram de entregar os documentos das queixas e isto porque, explica fonte da PSP, "há pessoas que
quando lhes assaltam a casa, exageram nos bens furtados. E como as autoridades "não podem confirmar a veracidade
das declarações os fatos são participados ao Ministério Público. Um procedimento que, explica o comissário, "impede
que os queixosos recebam imediatamente o valor dos bens furtados das seguradoras" E isto porque, "a emissão de uma
certidão da queixa apresentada permite obter o ressarcimento junto das seguradoras.
Mas o caso de Vila do Conde não é único. Esta semana o Tribunal de Albergaria-a-Velha iniciou o julgamento de um
engenheiro eletrotécnico que entregava orçamentos para reparações de equipamentos destruídos pelas trovoadas. O
engenheiro, que terá obtido quase cem mil euros com o esquema, entregava os orçamentos e as seguradoras pagavam os
danos. Em tribunal o engenheiro contou que "as seguradoras nunca verificavam as avarias".
Já este ano a PJ deteve um gangue que encenava acidentes rodoviários para receber os valores dos estragos pagos pelas
seguradoras. O esquema, liderado por um bate-chapas, foi descoberto pela GNR de Guimarães que constituiu arguidas
43 pessoas. Seria o chapeiro que convencia os donos dos veículos a alinharem no esquema, a troco de montantes entre
os 1500 e os 3500 euros. Uma fraude que terá contribuído para que entre 2007 e 2011 as fraudes nos seguros automóveis tenham duplicado. Os dados são da Companhia de Seguros Liberty e mostram que naqueles anos os casos de fraude registaram um aumento de 112% em todos os sinistros automóveis.
A crise económica é a principal razão apontada para este forte crescimento das práticas fraudulentas nos seguros e é
extensível a todas as apólices. Como os seguros de viagem, que incluem acidentes pessoais e perda ou furto de bagagem. As seguradoras registaram um aumento de 80% no número de queixas sobre malas extraviadas. As investigações
revelaram que cerca de 80% das reclamações são fraudulentas e o caso foi encaminhado para as autoridades que estão
neste momento a investigar um grupo organizado.
O Crime 11/04/2013
FINANÇAS VÃO ESCLARECER BENEFÍCIOS FISCAIS NO RESGATE DE
PPR
Proposta de clarificação da legislação que permite resgate de PPR para pagar o crédito à habitação será entregue depois do esclarecimento das Finanças
PSD, CDS e PS questionaram o Ministério das Finanças em relação ao regime dos benefícios fiscais, em caso de resgate
de PPR para o pagamento do crédito à habitação. Os deputados pretendem saber se, mesmo nos casos em que o produto
tenha sido constituído há menos de cinco anos, os aforradores estão isentos da obrigatoriedade de devolver os benefícios fiscais. Depois de algumas queixas de que os bancos estavam a impedir o reembolso antecipado destes produtos e do
apelo do Banco de Portugal para que haja uma clarificação da legislação, os deputados ouviram várias entidades. O
principal objetivo é apresentar uma proposta de clarificação que responda às várias dúvidas que foram suscitadas.
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Antes da apresentação desta proposta os deputados do PSD, CDS e PS aguardam um esclarecimento do Secretário de
Estado dos Assuntos Fiscais. "Quando o reembolso dos montantes depositados em PPR é realizado antes de decorridos
cinco anos após as respetivas entregas, pretende-se o esclarecimento sobre: se o reembolso é possível antes dos cinco
anos? Se haverá lugar à devolução dos respetivos benefícios fiscais, por parte dos depositantes, relativamente às entregas realizadas há menos de cinco anos?", refere o documento a que o Negócios teve acesso.
Os deputados dos três partidos pretendem ainda que seja esclarecido o "tratamento diferenciado das várias situações de
reembolso" antecipado de PPR previstas na lei. Uma terceira questão pretende clarificar se, do ponto de vista fiscal,
existem ou não, em matéria de reembolso, diferenças entre PPR Plano de Poupança Educação (PPE) e Plano de Poupança Reforma e Educação (PPR/E).
Nos últimos meses, os deputados manifestaram já as suas posições quanto aos aspetos que consideram essenciais para o
esclarecimento desta legislação e há pontos em que revelam consenso. Por um lado, os reembolsos não podem gerar
alterações de "spreads", isto porque é frequente que os consumidores subscrevam produtos de poupança para baixar a
margem cobrada pelo banco no crédito. Além disso, a proposta de clarificação deverá também esclarecer que esta legislação abrange todos os créditos à habitação, incluindo os empréstimos para a construção.
Jornal de Negócios 08/04/2013
Regulação
PRODUTOS MAIS COMPLEXOS FORA DO BALCÃO DE BANCOS E
SEGURADORAS
Venda de produtos complexos deixará de dar bónus no salário segundo o protocolo que está a ser negociado
entre a CMVM, a banca e os seguros
A CMVM e a Associação Portuguesa de Bancos estão na fase final de negociação de um protocolo que proibirá a venda
ao balcão de produtos financeiros de excessiva complexidade. O regulador está a preparar um acordo semelhante com a
Associação Portuguesa de Seguradores.
O anúncio foi feito na quarta-feira pelo presidente da CMVM no Parlamento. "Estamos a negociar um protocolo com a
Associação Portuguesa de Bancos para que a banca se abstenha de vender aos investidores de retalho produtos financeiros excessivamente complexos", disse Carlos Tavares durante a audição anual na Comissão de Orçamento e Finanças.
Os critérios que determinarão esta classificação não foram divulgados.
Este tipo de produto deixa assim de poder ser comercializado pela rede de balcões dos bancos aos pequenos investidores, ficando limitados aos investidores institucionais. Segundo a CMVM, a comercialização deste tipo de solução de
investimento junto dos investidores de retalho tem vindo a crescer nos últimos anos.
O protocolo, que está na fase final de negociação, impede também que possa existir uma indexação do salário dos gestores de conta dos bancos ao volume de produtos financeiros complexos vendidos. Por último, prevê que os intermediários financeiros garantam formação adequada de quem está ao balcão para a venda destes produtos.
Estas medidas chegaram a estar previstas na versão inicial do último regulamento da CMVM sobre a comercialização
de produtos financeiros complexos, que entrou em vigor em Janeiro. As respostas recebidas pelo regulador no âmbito
do processo de consulta pública levou-o a recuar na inclusão destas normas. Mas ficou o compromisso de elas serem
adotadas num processo de autorregulação, a que o protocolo vem dar corpo.
O regulador pretende celebrar um acordo idêntico com a Associação Portuguesa de Seguradores, mas o processo está
numa fase mais inicial, segundo afirmou ao Negócios fonte oficial da CMVM. No caso da atividade seguradora, os
produtos financeiros mais complexos assumem a forma de contratos de seguro "unit-linked" ou Instrumentos de Captação de Aforro Estruturados (ICAE), cuja rendibilidade está associada ao desempenho de um ou mais fundos de investimento.
Neste âmbito, está também em negociação um protocolo com o Instituto Civil da Autodisciplina da Comunicação
Comercial. O objetivo é regular a publicidade a produtos financeiros, nomeadamente o destaque que deve ser dado ao
risco da aplicação. Outra matéria que poderá ser abrangida é a utilização abusiva de figuras públicas. Recorde-se que
em Outubro a CMVM questionou o BCP sobre se José Mourinho, treinador do Real Madrid, tinha investido no aumento
de capital do banco, como era afirmado na mensagem publicitária da operação.
Jornal de Negócios 11/04/2013
Advogado Arrobas da Silva é um dos 45 arguidos julgados por burla e branqueamento no tribunal de Monsanto,
Lisboa
ANGARIADORA DE CONTAS BANCÁRIAS INCRIMINA ARROBAS
Miquelina Silva, arguida do processo que senta 45 pessoas no Tribunal de Monsanto, Lisboa, por burla qualificada,
associação criminosa, e branqueamento de capitais, acusou ontem o advogado Arrobas da Silva de ter fornecido cheques pessoais para adulterar um cheque de uma seguradora.
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Edição de 15/04/2013
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Suspeita de ter angariado pelo menos 29 contas bancárias, que serviam para depositar os cheques adulterados pela rede,
Miquelina Silva foi confrontada em tribunal com as acusações do Ministério Público. Numa delas, relativa ao desvio de
um cheque da Lusitânia Seguros, a arguida disse que o advogado Arrobas da Silva, também ele acusado, deu um dos
seus cheques para forjar um cheque de valor adulterado em 420 mil euros.
Correio da Manhã 12/04/2013
África
FIDELIDADE LANÇA 1.º SEGURO POR TELEFONE EM ANGOLA
A Fidelidade, através da sua participada Universal, acaba de lançar a primeira operação de seguro por telefone em
Angola, o UNiAUTO. Esta oferta pioneira de seguro automóvel permite a cobertura da totalidade do território de "forma fácil e eficaz" para os clientes e vai ser complementada com a criação de uma rede de centros de atendimento,
estando a abertura do primeiro espaço prevista para este mês de abril, em Luanda.
Jorge Magalhães Correia, presidente da Fidelidade e da Universal Seguros, afirma que "A presença da Fidelidade em
Angola através da Universal Seguros tem como missão participar ativamente no desenvolvimento da economia angolana através de uma oferta global de produtos de seguros, explorando os canais de distribuição tradicionais, mas também
inovando, como acontece agora com o lançamento do primeiro seguro por telefone. Acreditamos que este posicionamento distintivo, que cria valor para os clientes e para o País, nos vai permitir alcançar uma posição de referência no
mercado angolano, que este ano se deve materializar num crescimento da base de clientes e num reforço da nossa carteira em dois dígitos.
O UNiAUTO está apenas disponível através do telefone. Para aderir, os interessados necessitam apenas de ligar um
número de telefone específico (226 434 555) e em poucos minutos podem subscrever o seguro sem ter de sair de casa
ou do escritório. O lançamento do primeiro seguro telefónico automóvel em Angola vai ser acompanhado de uma campanha multimeios neste País, que envolve rádio, imprensa generalista e portais de internet, na qual são salientadas as
vantagens de aderir ao seguro via telefone. A campanha conta com a participação do antigo jogador de futebol do Benfica, Pedro Mantorras.
Oje 12/04/2013
SEGUROS PARA O TARECO E PARA O BOBI ESCAPAM À CRISE
Companhias dizem que austeridade não fez com que os donos de cães e gatos cortassem nos seguros dos seus
animais de companhia
Mais de dois milhões de famílias portuguesas têm animais de companhia, segundo a GfK. "Atualmente metade dos
lares em Portugal possui, pelo menos, um animal de estimação", garante a consultora com dados recolhidos em novembro de 2012.
Um mercado interessante para as companhias de seguros, sobretudo depois de se ter tornado obrigatório, no caso das
raças de cães consideradas perigosas, um seguro de responsabilidade civil, com um capital mínimo de €50 mil. Apesar
da crise, tem aumentado o número de donos que contratam estes produtos para garantir as despesas de danos causados
pelos animais, mas também as contas do veterinário. As seguradoras contatadas dizem que é um mercado com potencial
de crescimento.
"A crise afetou o negócio de um ponto de vista positivo", garante a Mapfre, esclarecendo que apesar deste tipo de seguro ter sido criado para "as classes alta e média alta", há cada vez mais famílias com menor poder de compra a adquirir
estes produtos. Houve uma mudança de mentalidade, diz a companhia: esta solução era tida como um luxo e passou a
ser entendida como mais um meio para poupar no orçamento familiar. É que, por exemplo, os gastos a indemnizar
alguém ferido pelo cão ou as despesas de veterinário podem ascender com facilidade a milhares de euros. Regra geral, a
vacinação dos animais não está coberta, há penalizações nos prémios para cães de raça potencialmente perigosa, o período de carência (período a partir do qual as coberturas e garantias ficam ativas) é de 90 dias e não são pagas as contas
de veterinário caso a doença decorra da falta das vacinas obrigatórias.
Ainda é considerado um nicho de mercado, tendo em conta que o número de seguros está muito aquém do número de
animais de estimação. Com 8 mil apólices Pétis em carteira, a Ocidental (grupo BCP) refere que "as vendas têm correspondido aos objetivos. No entanto, tem ainda uma penetração pouco significativa face ao total de lares com animais
domésticos".
A Liberty Seguros confirma que a austeridade não está a afetar o negócio nesta área. "Os proprietários valorizam este
risco e reconhecem a necessidade de manter em vigor uma apólice que lhes assegure os danos causados pelo seu animal." O Liberty Pet, cobre apenas responsabilidade civil, tem 4653 subscrições e cresceu sobretudo desde 2009 com a
entrada em vigor do decreto-lei que obriga os cães perigosos a terem seguro.
Já a Fidelidade, grupo CGD, que está neste ramo há vários anos, reconhece que a crise afeta todos os setores, mas não
quantifica o impacto. Cães de raças potencialmente perigosas estão sujeitos a seguro obrigatório e pagam prémio mais
caro
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Edição de 15/04/2013
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COBERTURAS MÍNIMAS
Pétis é um seguro de assistência para cães e gatos, da Ocidental (grupo BCP) que protege em situação de doença ou
acidente e integra responsabilidade civil. O pacote mais básico custa €7,90 por mês.
Patas Seguras da Mapfre cobre despesas de saúde e integra responsabilidade civil no caso de cães, gatos e também
cavalos. Os preços mensais começam nos €6,07.
Liberty Pet para cães só cobre responsabilidade civil e para um capital de €50 mil custa a partir de €32,7 por ano.
Super Dono da Lusitania só tem responsabilidade civil, e custa €54,4 por ano para um capital de €50 mil.
A Fidelidade Mundial (grupo CGD) tem seguros de responsabilidade civil (mínimo €27,05 por ano) e de saúde (desde
€87,20 por ano, cerca de €7,26/mês) para cães e gatos.
Expresso 13/04/2013
José de Sousa – Presidente & CEO da Liberty Seguros
O DINHEIRO DOS OUTROS
Quando li no "i" de 9 de Março o título " António José Seguro quer países mais ricos a pagar as prestações sociais dos
portugueses", esfreguei os olhos de incredulidade, voltei a ler, voltei a esfregar os olhos, e, ainda assim, não acreditei
que nesta altura do campeonato ainda haja líderes partidários, ainda para mais com sérias hipóteses de virem a ser
governo no curto prazo, a dizer barbaridades destas. Esse título fez-me lembrar uma citação do Konrad Adenauer que
eu tinha lido há uns anos atrás numa revista alemã. Escrevi para a Fundação Adenauer, que, após demorada pesquisa,
simpaticamente me reenviou o artigo, publicado na revista "Focus" em Setembro de 2010.
A citação está em destaque na página 2, e diz em alemão no original: Alles, was Sozialisten von Geld verstehen, ist die
Tatsache, dass sie es von anderen haben wollen". Traduzida para o português, a frase do Adenauer diz o seguinte:
"Tudo o que os Socialistas entendem de dinheiro é que o querem tirar dos outros"! E não pude deixar de admirar, uma
vez mais, esse grande estadista alemão, pela sua visão e pela precisão com que previa os acontecimentos políticos. O
maior drama em Portugal não é o estarmos há anos sob um regime de austeridade insensata e destrutiva.
É não termos alternativa viável. Toda a gente está disposta a fazer sacrifícios quando sabe que está a lutar por melhorar
a sua situação. Há exemplos históricos de grandes estadistas, como o Churchill, que conseguiram dar esperança a um
povo quando parecia que iam ser varridos do mapa por uma potência incomparavelmente superior em termos de poderio
bélico. O que os alemães não entenderam, e o Churchill sim, é que um povo com esperança é um povo indomável.
Aquilo que os nossos políticos ainda não entenderam é que não podem continuar a usar a ignorância financeira do nosso
povo para nos enganar uma e outra vez com promessas irrealistas e falaciosas, em primeiro lugar porque a mentira hoje
em dia é de curta duração e, por outro lado, porque já ninguém está disposto a financiar a vida da cigarra.
Ou seja, o nosso trem de vida, as nossas prestações sociais, somos nós, e não os outros, que teremos de financiar com a
riqueza que produzirmos. Deveria haver uma garantia ou uma emenda constitucional que proibisse os políticos de mentir para ganhar votos, e que nos permitisse retirá-los do poder sem eleições, se se comprovasse, como se está a ver agora, que um determinado político chegou ao poder e começou logo a exercê-lo fazendo tudo ao contrário do que prometeu.
Vida Económica 12/04/2013
VENDER O CARRO! O QUE FAZER COM O SEGURO?
Crónica por Liliana Fernandes, jurista DECO - Coimbra
Se, por algum motivo, decidir vender o seu automóvel e não pretender adquirir um novo, então deverá, simplesmente,
anular a sua apólice de seguro. A questão coloca-se quando decidir trocar de carro. O que fazer com a apólice: mantê-la
ou contratar uma nova?
A lei diz que o contrato de seguro não se transmite em caso de venda do veículo, cessando os seus efeitos às 24 horas do
próprio dia da venda. Isto, se não for utilizado pelo próprio tomador do seguro (pessoa ou entidade que celebra o contrato de seguro) para segurar novo veículo. Assim, o tomador terá de avisar a sua seguradora, no prazo de 24 horas a contar da data de venda e devolver, no máximo de 8 dias depois, a Carta Verde e o dístico comprovativo do seguro. Adicionalmente, há seguradoras que exigem ainda uma cópia da declaração de venda do veículo.
Depois de receber estes elementos, a seguradora devolverá o montante do prémio referente ao período que falta decorrer
até ao final da anuidade. Por exemplo: se tiver pago €300,00 de prémio e, aquando da venda do veículo, faltarem 6
meses par a data do vencimento, a seguradora devolverá €150,00 relativos aos 6 meses do contrato que ainda não passaram. Todavia se trocar de automóvel, pode optar por transferir o seguro já existente para o novo veiculo ou subscrever
um novo contrato noutra companhia.
Se chegar à conclusão de que a sua companhia pratica preços competitivos e de que está satisfeito com o serviço, peça
uma transferência do seguro para o novo veículo. Quando a venda do veículo antigo e a compra do novo não ocorrerem
em simultâneo, pode solicitar a suspensão dos efeitos do contrato até à substituição do veículo, com prolongamento do
prazo de validade da apólice (até ao máximo de 120 dias). A companhia pode também optar por suspender a garantia
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durante este período, mantendo a data de vencimento, e descontar o prémio correspondente ao período de suspensão na
anuidade seguinte. Se a substituição do veículo não for feita em 120 dias, contados a partir da data do pedido de suspensão, o prolongamento do prazo deixa de ser possível. Neste caso, a apólice considera-se anulada desde o início da suspensão.
Se concluir que é mais vantajoso contratar um novo seguro noutra companhia terá de esperar pelo final da anuidade.
Envie carta registada à companhia, com um mínimo de 30 dias de antecedência informando que não pretende renovar o
seguro. Em alternativa basta não pagar o prémio na data de vencimento e o seguro é automaticamente anulado.
Ao contratar, não se esqueça:
- O seguro automóvel é contratado por um ano e renovado, automaticamente, por períodos idênticos;
- No momento da renovação, a companhia também pode alterar o prémio. Não aceite um aumento do qual não tenha
sido avisado com uma antecedência mínima de 30 dias;
- Se comprar um extra e tiver um seguro de danos próprios, deverá comunicar essa aquisição à companhia e pagar uma
soma adicional (sobre prémio). Caso contrário, o novo extra não estará coberto pela apólice;
- Se não pagar o prémio até à data indicada no aviso, o contrato é automaticamente cancelado, sem possibilidade de ser
reposto em vigor.
Diário de Coimbra 07/04/2013
SEGURO MULTIRRISCOS. PROTEJA A SUA CASA DOS “AZARES”
Nem sempre os proprietários estão preparados para assumir os prejuízos
Nunca se sabe quando os “azares” batem à porta e nem todos os proprietários têm seguros para a sua habitação no caso
de serem confrontados com algumas perdas. No caso de destruição, ficam a braços com prejuízos que nem sempre conseguem suportar. Contratar um seguro multirriscos pode ser uma solução para evitar encargos excessivos, já que esta
oferta cobre riscos de incêndio e outros, como tempestades, inundações, roubos ou sismos.
Mas nem todos os consumidores pensam assim. De acordo com os dados do Instituto de Seguros de Portugal (ISP), em
2011 existiam apenas 3,5 milhões de apólices de seguros multirriscos. Por isso mesmo, se é proprietário da casa onde
reside o melhor será contratar a cobertura conjunta de paredes e recheio para evitar desagradáveis surpresas.
No caso de ser inquilino, o seguro do imóvel fica a cargo da responsabilidade do senhorio e, neste caso, deve preocuparse apenas com a proteção do recheio. A oferta é variada e os preços também. De acordo com a ronda feita pela Associação de Defesa do Consumidor (Deco), para um apartamento construído em Lisboa com valor de cem mil euros e
recheio avaliado em 35 mil euros, os valores do prémio anual podem ir dos 92,09 euros, no caso de aderir ao produto do
Popular Seguros Habitação até aos 346,37 euros no caso do BES Casa Top.
No entanto, se aderir ao protocolo Deco/Ok! teleseguros pode encontrar valores mais baixos: 54,62 euros (OKDeco
Casa Simple). Estes preços aplicam-se apenas às apólices que não contam com fenómenos sísmicos. Se optar por esta
opção para o mesmo imóvel, os preços vão desde os 147,66 euros anuais (OK! teleseguros Casa Plus) até aos 300,68
euros (BES Casa Maxi). Mais uma vez, com o protocolo é possível subscrever um seguro mais baixo: 100,10 euros
anuais (OK! Deco Casa Simple).
Coberturas Um dos cuidados a ter diz respeito à contratação de coberturas. Há algumas que “têm pouco ou nenhum
interesse”, admite a Deco e lembra que, “por exemplo, a queda ou quebra de painéis solares de nada serve a quem não
tem esses equipamentos”. A entidade diz ainda que “algumas coberturas têm um carácter demasiado restritivo que lhes
retira parte da utilidade, por outro lado, há certas exclusões, como a existência de danos ou defeitos de construção anteriores ao sinistro”. A explicação é simples: como a seguradora não faz uma vistoria prévia, se invocada esta exclusão, o
cliente poderá ter problemas para provar o contrário. Além disso, o desdobramento de coberturas também é desnecessário e pode levar o consumidor a contratar uma cobertura inferior à que pretendia.
Ao mesmo tempo, deve fazer uma avaliação correta dos bens para calcular o capital a contratar. Por exemplo, se indicar
um valor inferior ao real, em caso de sinistro, a seguradora pagará só uma parte dos prejuízos. Feitas as contas, uma
casa que vale 100 mil euros, mas contratou o seguro por 70 mil euros (ou seja, 70% do valor real), só terá uma cobertura proporcional, igual ao valor contratado. Se ficar com parte da casa destruída, a seguradora só lhe pagará 70% dos
danos. No entanto, o proprietário também não ganha nada em sobreavaliar os bens, pois a companhia só o indemniza no
equivalente ao valor real, mesmo que esteja a pagar um prémio superior. Mas como avaliar? O capital seguro do imóvel
deve corresponder ao valor de reconstrução. Determine a área da casa, incluindo a sua parte de zonas comuns (telhado,
entradas, escadas, corredores, elevadores e garagens comuns) e multiplique pelo preço de reconstrução por metro quadrado do concelho. Caso tenha feito obras de melhoria ou a casa esteja equipada, por exemplo, com estores elétricos ou
aquecimento central, acrescente 20% ou 30% ao valor apurado. Já para avaliar o recheio, faça uma lista dos bens, incluindo roupa e calçado, e calcule quanto custaria se tivesse de os comprar atualmente.
Para as antiguidades ou obras de arte, deve consultar um especialista. Estes e outros objetos de valor elevado - como
máquinas fotográficas e câmaras de vídeo, jóias, coleções, armas e casacos de pele, são considerados especiais e devem
ser discriminados e valorizados individualmente na apólice. Caso contrário, a maioria das seguradoras paga até 1500
euros por cada um, mesmo que valham mais. Neste caso, some as parcelas e acrescente uma margem de 10%, como
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segurança. Não se esqueça que a seguradora atualiza o capital seguro do imóvel e do recheio anualmente, com base nos
índices divulgados pelo Instituto de Seguros de Portugal. Mas o ideal é rever o valor do recheio a cada quatro ou cinco
anos.
Coberturas que não deve deixar de fora:
Incêndio, queda de raio e explosão
Cobre os prejuízos causadas por incêndio (incluindo os meios de combate e o calor, fumo ou valor resultantes), por
queda de raio ou explosão e danos decorrentes de um salvamento. Nestes casos, a maioria das seguradoras indemniza
até ao limite do capital seguro sem impor franquias.
Danos por água
Danos resultantes de rotura, entupimento ou transbordamento de canos de água e esgotos. Pode também incluir a pesquisa de avarias, reparação dos canos, pintura e substituição de azulejos. Inclui ainda infiltrações lentas e humidade. Por
exemplo, a Allianz cobre os danos até ao limite do capital seguro sem impor franquias.
Furto ou roubo
Prejuízos causados por furto (através da entrada furtiva na habitação ou com chaves falsas) ou roubo (mediante ameaça
ou violência), exceto se cometido por familiares ou empregadas domésticas. Pode ser reembolsado até certo limite. A
OK! Teleseguros paga até ao limite do capital seguro sem impor franquias, incluindo os danos causados ao edifício.
Fenómenos sísmicos
Danos na sequência de tremores de terra, erupções vulcânicas ou maremotos, nas 72 horas após a constatação dos primeiros prejuízos. Portugal está dividido em cinco zonas de risco, às quais correspondem três tarifas diferentes. Todas as
seguradoras indemnizam até ao capital seguro, mas regra geral, com uma franquia mínima de 5% do mesmo.
Responsabilidade civil
Danos causados de forma involuntária a terceiros pelo segurado enquanto proprietário ou inquilino da casa segura,
exceto os sofridos pelo próprio ou pelo agregado familiar e os decorrentes de atividade profissional exercida no imóvel.
A Ocidental indemniza até 250 mil euros e não impõe franquias.
Tempestades
Prejuízos decorrentes de ventos fortes (tufões e ciclones), superiores a 100 quilómetros por hora, que provoquem estragos em edifícios sólidos num raio de 5 quilómetros. Exclui danos em persianas, marquises, vedações ou portões. Pode
também estender-se aos danos provocados por alagamento decorrente de queda de chuva, neve ou granizo.
Inundações
Estragos resultantes de inundações provocadas por chuvas torrenciais, rebentamento de diques e barragens e transbordamento de rios e ribeiras, exceto em persianas, marquises, vedações ou portões e danos resultantes da ação do mar. A
precipitação deve atingir 10 milímetros em 10 minutos.
Privação temporária da habitação
Despesas de transporte e armazenamento dos objetos seguros não destruídos se a casa ficar inabitável devido a um
sinistro coberto pela apólice, bem como com a estadia do segurado e família num hotel ou casa arrendada. Há seguradoras que reembolsam estas despesas até ao limite de 10% do capital seguro, sem impor franquias.
Demolição e remoção de escombros
Despesas com a demolição e remoção de escombros provocados por um sinistro coberto. Por exemplo, a Liberty
indemniza os prejuízos até ao capital seguro sem franquias. Contudo, a maioria das seguradoras impõe limites bastante
reduzidos para esta cobertura.
Aluimento de terras
Danos causados por aluimentos, deslizamentos e derrocadas de terrenos, exceto em edifícios com defeitos de construção
ou danos prévios ao nível das paredes, telhados ou fundações. Selecione apólices que indemnizam a totalidade dos
danos até ao limite do capital seguro.
I 15/04/20132
Paços de Ferreira
EQUIPA SENSAÇÃO É PATROCINADA AO JOGO
Clube conseguiu acordo com seguradora para publicidade nas camisolas no jogo de amanhã da Taça com o Benfica
Nem nos seus melhores sonhos o Paços de Ferreira esperava nesta altura da época ocupar o terceiro lugar da Liga e
disputar com o Benfica, amanhã na Luz (20.00, SportTV), o acesso à final da Taça de Portugal - apesar de ter perdido
em casa na primeira mão por 2-0.
O estatuto de equipa-sensação do futebol português não tem, porém, sido suficiente para convencer empresas em tempo
de crise a patrocinarem a camisola do clube.
Sabe o DN que patrocinar a frente da camisola pacense custa cerca de 200 mil euros por época. Mas o investimento, que
cobriria cerca de dez por cento do orçamento da equipa profissional de futebol, não atraiu qualquer interessado, desde
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Jornal dos Seguros n.º 612/Ano XII
Edição de 15/04/2013
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que no final da última época a marca Capital do Móvel (dinamizada pela Associação Empresarial e pela Câmara de
Paços de Ferreira) deixou de apoiar o clube dessa forma - assinou agora um protocolo por três anos com o clube para
dar o nome ao Estádio da Mata Real.
Assim, a direção do clube viu-se forçada a uma solução de contingência: vender publicidade jogo a jogo. Uma estratégia que resultou para esta segunda mão da meia-final da Taça, através de um acordo com uma seguradora, à semelhança
do que aconteceu na jornada 15 da Liga, no Dragão, onde quem patrocinou a camisola foi uma empresa de transporte e
distribuição.
"Temos negociado por valores baixos estes patrocínios pontuais, atendendo ao facto de os nossos jogos passarem também fora de Portugal. Temos boas perspetivas para negociar um acordo para toda a próxima época", explica ao DN o
presidente pacense, Carlos Barbosa, sem adiantar valores.
Relativamente ao jogo de amanhã com o Benfica, o defesa Tiago Valente acredita numa reviravolta do Paços."Temos
de estar próximos da perfeição para virarmos a eliminatória. Sabemos que será muito difícil, mas iremos fazer tudo para
ganhar, enquanto houver possibilidades", disse, não acreditando em algum relaxamento das águias devido ao jogo europeu de quinta-feira.
Diário de Noticias 14/04/2013
Por danos morais
EDP CONDENADA A PAGAR 15 MIL EUROS A CASAL
O Tribunal da Relação de Guimarães condenou a EDP ao pagamento de 15 mil euros a um casal de Braga, pelos danos
morais sofridos por uma descarga elétrica provocada por um raio. Segundo o acórdão, o casal, dono de uma habitação
com estabelecimento comercial no rés-do-chão, já tinha sido indemnizado, pela companhia seguradora da EDP, em
perto de 40 mil euros pelos danos patrimoniais resultantes da descarga. A primeira instância tinha indeferido o pedido
de indemnização por danos morais, mas a Relação sublinhou que "se é certo que um simples raio não é suscetível de ser
dominado por um homem, já não pode aceitar-se que esse raio não seja dominável por uma empresa [EDP] ", cujo
negócio é a eletricidade.
O Primeiro de Janeiro 12/04/2013
Seguros
AXA VENDE MONY LIFE INSURANCE À PROTECTIVE
A AXA anunciou que vai vender uma unidade norte-americana e transferir algumas obrigações para a Protective Life
Corp. por 1,06 mil milhões de dólares (820 milhões de euros).
De acordo com o comunicado da segunda maior seguradora da Europa, a Axa vai vender a Mony Life Insurance, referindo ainda que vai continuar a oferecer produtos de seguros de vida e de reforma nos EUA, já que o acordo não inclui a
rede de distribuição da Mony. A intenção da Axa é libertar capital para se expandir na Ásia e em outros mercados
emergentes, de forma a compensar o abrandamento económico na Europa.
A seguradora europeia adquiriu o grupo Mony em 2004 por cerca de 1,5 mil milhões de dólares (1,23 mil milhões de
euros) para se expandir nos EUA. A transação deverá estar concluída no segundo semestre deste ano, preveem as
empresas.
Oje 12/04/2013
MONTEPIO REFORÇA OFERTA DE SEGUROS NA ÁREA DA SAÚDE
Montepio, em parceria com a sua seguradora Lusitânia, reforçou a oferta de seguros na área da saúde, com o lançamento dos novos cartões Seguro Montepio Saúde + Fácil. Os cartões permitem simplicidade na adesão ao seguro, sem
necessidade de questionários clínicos, ausência de períodos de carência e liberdade de escolha de médicos, clínicas e
centros auxiliares de diagnóstico dentro da rede de prestadores. Os valores são de 96 ou 145 euros ao ano por pessoa
segura, dependendo da modalidade do cartão escolhido.
Vida Económica 12/04/2013
LUSITANIA APOIA REGENERAÇÃO URBANA NO PORTO
A Lusitania, seguradora do grupo Montepio, associou-se ao projeto Arrebita! Porto, através da oferta do seguro de
voluntariado às equipas de jovens profissionais internacionais que, até Portugal, se deslocam para pôr mãos à obra na
reabilitação de edifícios devolutos. O projeto Arrebita! Porto, que já se encontra numa fase de implementação piloto,
tem como missão combater o abandono do centro da cidade do Porto. Assenta na atuação de uma rede de trocas e contrapartidas, integrando jovens arquitetos e engenheiros internacionais, empresas fornecedoras de materiais de construção, universidades e instituições de referência nacional.
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Edição de 15/04/2013
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"O apoio da Lusitânia a esta iniciativa é mais um contributo fundamental na união de esforços de várias instituições em
torno da concretização do impacto de regeneração que todos ambicionamos e, ainda, um exemplo do papel ativo que
todos na sociedade, incluindo as empresas, podem desempenhar na resolução dos problemas e desafios com que nos
deparamos enquanto comunidade", refere um comunicado da seguradora.
Vida Económica 12/04/2013
Prémios Excelência no Trabalho
COLABORADORES FELIZES, EMPRESAS COM RESULTADOS
Apresentamos-lhe as organizações que mais sobressaíram nas categorias de Grandes Empresas e Médias Empresas na área da Gestão de Pessoas no ano de 2012, nos Prémios Excelência no Trabalho.
Pelo terceiro ano consecutivo a consultora Heidrick & Struggles e o INDEG/ISCTE, em parceria com o Diário Económico e com o apoio das revistas Human Resources Portugal e Executive Digest, apuraram e premiaram as empresas que
apresentaram um melhor clima organizacional e que se destacaram como entidades de excelência no desenvolvimento
do capital humano em Portugal no ano de 2012, através dos Prémios Excelência no Trabalho.
Na última edição, a Human Resources Portugal publicou os dados mais relevantes do estudo e ainda uma entrevista com
um dos responsáveis da EDP, empresa vencedora da categoria Grandes Empresas com mais de mil colaboradores.
EMPRESA VENCEDORA
Na categoria Grandes Empresas: Liberty Seguros
Há dez anos a operar em Portugal, a Liberty Seguros venceu pelo terceiro ano consecutivo o Prémio Excelência no
Trabalho na categoria de Grandes Empresas, uma situação única que demonstra a grande aposta da empresa na melhoria
dos seus processos de gestão de pessoas. Com 472 colaboradores, a operar em Portugal, à data da realização do estudo,
a Liberty Seguros arrecadou ainda o prémio de melhor empresa no setor da Banca, Seguros e Serviços Financeiros.
Em entrevista à Human Resources Portugal, Paula Garrido, responsável pela direção de Gestão & Suporte ao Talento da
Liberty Seguros, revela as práticas que diferenciam a empresa das demais e aborda temáticas como liderança, trabalho
em equipa ou a meritocracia.
A Liberty Seguros conquista pelo terceiro ano consecutivo este prémio. O que vos distingue?
Mais uma vez ficámos muito orgulhosos por esta distinção. Existe um sentimento de reciprocidade do trabalho que
desenvolvemos e o reconhecimento e valorização destas práticas. Sentimos, essencialmente, que não são meros processos instituídos, mas que trazem resultados e que é sobre estes que nós atuamos e trabalhamos.
Vencer este prémio e conseguir fazê-lo pelo terceiro ano consecutivo, revela que o esforço e empenho que empregamos
na nossa gestão diária, a nossa capacidade para motivar e envolver os trabalhadores no esforço e trabalho coletivo, sempre com enfoque no cumprimento dos objetivos.
No que consiste a vossa política de Recursos Humanos?
As práticas de recursos humanos que desenvolvemos e implementamos têm necessariamente de estar alinhadas e dar
suporte à estratégia da Liberty. A nossa realidade, cultura e valores são muito fortes, pelo que podemos implementar
novas práticas, ou simplesmente adaptá-las em função das necessidades dos nossos colaboradores.
Trata-se de políticas que premeiam o mérito, promovem a inovação, desenvolvem as competências, tendo sempre a
preocupação de serem políticas conhecidas transparentes e aplicadas a todos os colaboradores da Liberty.
Quais as práticas de RH que gostaria de destacar?
As práticas que impactam diretamente no desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores e que passam pela
oferta de formação que disponibilizamos e que consideramos um elemento diferenciador e de valorização; o sistema de
avaliação de desempenho que premeia o mérito de uma forma transparente, clara e acessível a todos; as oportunidades
de carreira através de mobilidade interna; e também a atribuição de benefícios a todos os colaboradores independentemente das suas funções. Estas práticas e outras contribuem para um forte envolvimento e compromisso por parte de
todos os colaboradores, bem como a nossa Academia Liberty onde a partilha e passagem de conhecimentos são motores
de motivação, quer nos formandos quer nos formadores.
O que lhe dá mais prazer fazer enquanto profissional de RH?
É partilhar o meu tempo com os meus colegas, conhecendo-os melhor, ajudá-los a crescer profissional e pessoalmente,
contribuir para que sejam felizes no que fazem e contribuam para o crescimento da empresa em que todos trabalhamos.
Acredito muito no ser humano, sei que somos capazes de fazer coisas extraordinárias se conseguirmos que um grupo de
pessoas dedique a sua força e determinação num objetivo. Quando isso é atingido, o efeito é extraordinário e é nisso que
todos trabalhamos.
Qual o segredo para motivar equipas?
Não acredito que exista um segredo, porque tudo evolui e as próprias equipas passam por determinadas fases e o que
serviu em determinada altura pode não ser a resposta para uma outra. No entanto, temos que estar atentos às pessoas
que nos rodeiam, ouvi-las, sermos honestos e assertivos no que dizemos, darmos oportunidades iguais, deixá-las crescer
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Jornal dos Seguros n.º 612/Ano XII
Edição de 15/04/2013
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profissionalmente e isso nem sempre é fácil de se fazer. No final um gestor disciplinado e que dá o exemplo ajuda neste
processo.
HUMAN RESOURCES PORTUGAL 05/04/2013
Entrevista a Sandra Moás, Directora-Coordenadora da Seguro Directo
MATÉRIA SOBRE SEGUROS NÃO ESTÁ NA PONTA DA LÍNGUA
Ao contrário do que acontece com inquiridos mais velhos, a maioria dos jovens (51%) revela não ler a informação "
enviada pela sua seguradora, apenas 46% sabem quem é o tomador do seguro, 56% admitem conhecer as coberturas do
seu seguro automóvel e uns escassos 26% sabem o que é o prémio de seguro. Estas são algumas das conclusões do
estudo desenvolvido pela GfK para a Seguro Directo, que revela um desconhecimento sobre o tema dos seguros automóveis por parte dos mais jovens. Para Sandra Moas, Diretora-Coordenadora da Seguro Directo, em entrevista, a chave
para uma reviravolta nestes resultados é "tornar cada vez mais simples e percetível para qualquer um, independentemente da idade".
Quais foram as motivações deste estudo: havia já alguma pista de que os jovens nem sempre estão bem informados sobre isto?
A grande motivação foi, sobretudo, sabermos que é importante conhecermos o mercado para nos adaptarmos às suas
necessidades e às suas fragilidades, e isso é uma preocupação constante por parte da Seguro Directo. Este estudo vem
confirmar aquilo que já constatávamos diariamente nos contactos com os clientes, mas queríamos ter uma noção mais
abrangente. É importante, no entanto, clarificar que, apesar de numa faixa etária mais jovem o desconhecimento ser
mais elevado, o estudo confirma-nos que a falta de informação sobre seguros tende a ser geral.
Há alguma explicação para serem os mais velhos os mais atentos ao tema dos seguros automóveis?
Além da inexperiência que é natural - porque só aos 18 anos é possível tirar a carta e, em seguida, fazer um seguro
automóvel -, acaba também por haver algum distanciamento por parte jovens, que, apesar de serem os condutores habituais dos veículos, algumas vezes não o assumem e não têm o seguro em seu nome, porque fica mais barato em nome
do pai ou da mãe do que para um jovem de 18 anos, já que o risco é maior. Esta prática de falsas declarações é ilegal, e
no momento da verdade - que é o do sinistro - pode significar dissabores, já que a companhia tem legitimidade para não
aceitar o risco nestas circunstâncias. Há que enquadrar esta realidade numa perspetiva de médio/longo prazo: os jovens
podem pagar mais no início mas se forem bons condutores rapidamente serão bonificados em termos de preço e o prémio de seguro diminuirá. Naturalmente que quando têm o seguro em seu nome, acaba por haver um envolvimento maior e consequentemente maior nível de informação.
Onde podem os jovens informar-se sobre estas questões de forma rápida e fácil?
A Seguro Directo está sempre disponível para apoiar os seus clientes no esclarecimento de todas as questões. Além da
informação enviada por email ou por correio, temos o nosso site segurodirecto.pt e o nosso contact center, que é composto por operadores especializados e sempre prontos a esclarecer qualquer questão. Para além disso, temos ainda pontos de venda físicos em grandes centros comerciais de Lisboa e Porto, exatamente porque sentimos necessidade de estar
mais próximos dos nossos clientes.
De uma forma mais generalista, existem ainda outros locais com informação bastante pertinente sobre este setor, nomeadamente o site Todos Contam (www.todoscontam.pt), uma iniciativa do Banco de Portugal, Instituto de Seguros de
Portugal e Comissão de Mercados e Valores Mobiliários (CMVM), que tem uma área específica para os seguros. O site
do ISP (www.isp.pt) também tem uma área denominada Portal do Consumidor com bastante informação sobre o mercado segurador. A Associação Portuguesa de Seguradores também é fonte de informação (www.apseguradores.pt), na
área de consumidores.
Mais Superior 05/04/2013
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