12 vice-presidências

Transcrição

12 vice-presidências
2 | O EMPRESÁRIO
EDITORIAL
Está na hora
de agir
Por Marcelo Clark Alves
Presidente
Manifestações, passeatas,
reivindicações, cobranças
e, acima de tudo, o
sentimento de que algo
precisa ser feito, com
urgência. O Brasil parece
ter acordado de um
descanso profundo, onde
muitos pensavam repousar
em berço esplêndido.
Passamos a viver um
momento histórico, onde
pessoas de todas as idades,
mas especialmente os
jovens, foram às ruas
para demonstrar uma
inconformidade com a
maneira descompromissada
que grande parte dos
agentes públicos vem
tratando o nosso país.
O recado está dado, por meio de manifestações onde os partidos não tiveram
vez nem voz. Esta atitude transformadora deixou claro um sentimento de
insatisfação generalizada que ultrapassou os 0,20 centavos de uma passagem
de ônibus. Afloraram as reivindicações
que, não por casualidade, há anos são
trabalhadas pela ACI: precisamos de
investimentos concretos e maciços em
educação, saúde, segurança, infraestrutura e, é claro, no transporte público.
Como não poderia deixar de ser, as reformas tributária, fiscal e política também entraram em pauta, até porque,
numa análise um pouco mais profunda,
fica evidente que o país vê esgotado o
modelo de gestão aplicado até então. A
verdade é que o Brasil é campeão em
arrecadação de tributos e, em contrapartida, um dos últimos colocados na
aplicação destes recursos. Nossa entidade sempre bateu forte na tecla de que
a classe empresarial é exageradamente
açoitada pela carga tributária, em todos os segmentos. Porém, os responsáveis pela máquina pública parecem
não acreditar neste fato, mesmo que as
notícias dêem conta de uma desaceleração econômica que compromete o
nosso desenvolvimento não só perante
o mundo globalizado, mas diante da
nossa própria realidade e necessidade.
Mais do que “chover no molhado”,
como diz a expressão já conhecida, recaem sobre a classe política os recados
das ruas. O povo deixou claro que não
aguenta mais desmandos e irresponsabilidades financiadas com o dinheiro
que é de todos nós. Os privilégios verificados em todas as instâncias são,
agora, abominados totalmente. No entanto, por incrível que pareça, muitos
políticos disseram-se surpresos com
toda esta movimentação, demonstrando um já esperado desconhecimento da
diferença de realidade entre os jardins
do Planalto e as ruas esburacadas das
nossas cidades.
Certamente estes manifestos terão – e
precisam ter – reflexos nas próximas
eleições. Somos, hoje, um país ávido
por mudanças profundas, mudanças
que coloquem mais professores nas salas de aula. Mas estes professores precisam ser devidamente capacitados e
remunerados. Antes disso, precisamos
de escolas, de planejamento. Como se
vê, o caminho é longo, mas precisa começar a ser trilhado. Não temos mais
tempo a perder. Chega de desperdício,
de desmandos, de irresponsabilidade,
de desprezo com a gestão pública. Está
na hora de agir.
O EMPRESÁRIO | 3
Publicação da Associação Comercial, Industrial
e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom
e Estância Velha
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4 | O EMPRESÁRIO
5
DESTAQUE EMPRESARIAL
Votação entre associados segue até dia 30 de agosto
MANIFESTOS
6
Um novo momento na história brasileira
ECONOMIA
11
Assessor econômico da entidade ressalta “Tempos de incerteza”
VICE-PRESIDÊNCIAS
12
A conscientização e a aplicabilidade
JURÍDICO
14
Desburocratizando o sistema tributário brasileiro
PRESTAÇÃO DE CONTAS
15
Apresentado o Balanço Social 2012
MICRO E PEQUENAS
16
A participação da indústria na Francal
QUALIDADE
18
Comitê VS e empresas da região são reconhecidas
RECURSOS HUMANOS
22
Invista na Gestão de Desempenho
MEIO AMBIENTE
24
Fundamental promoveu Seminário Ambiental
COMÉRCIO EXTERIOR
26
Seminário Aduaneiro reuniu profissionais do setor
FUNDAÇÃO SEMEAR
28
Iniciam projetos no Centro de Vivência Redentora
ASSOCIADOS
30
Os novos integrantes do quadro social
CAPACITAÇÃO
32
As opções de cursos em vários segmentos
ANIVERSARIANTES
33
Empresas recebem homenagem da ACI
É permitida a reprodução de matérias sem prévia autorização, desde que citada a fonte. As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, a opinião da ACI, sendo de inteira responsabilidade
dos entrevistados e articulistas. Agradecemos a gentileza da colaboração das assessorias de imprensa.
RECONHECIMENTO
Lançada no dia 25 de julho,
a 30ª edição do Prêmio
Destaque Empresarial ACI
2013 segue com votação
aberta até dia 30 de agosto.
O evento de entrega da
premiação, marcado para
15 de outubro, contará com
a presença e a apresentação
do renomado maestro João
Carlos Martins, no Teatro
Feevale, em Novo Hamburgo.
Considerado um dos maiores
pianistas do país, é também
avaliado como um grande
especialista e intérprete da
música de Johann Sebastian
Bach. A cerimônia marca,
também, o aniversário de 93
anos da ACI e a diplomação
da gestão 2014/2015.
Distinguir as empresas que se salientaram em suas atividades durante o ano vigente, através da busca da qualidade e produtividade,
aprimorando sua tecnologia, métodos, preocupações com o meio
ambiente, interesse na participação
da solução dos problemas sociais e
comunitários, bem como fomentar e estimular as relações entre as
empresas do quadro social da ACI,
é o propósito da entidade ao realizar mais uma edição do Prêmio. Em
todas as suas realizações, já foram
agraciadas 97 empresas.
Estão sendo escolhidas, pelos próprios associados, empresas destaques nos setores da Indústria,
Comércio e Serviços, em duas categorias: Micro
e Pequena,
e Média
e Grande. Cada
empre sa
pode votar
apenas uma vez.
“Estamos preparando um grande
evento para receber
nossos associados e
comunidade, momento
em que será entregue o reconhecimento de cada setor”, frisa
o presidente da ACI, Marcelo Clark
Alves. A votação ocorre no hotsite
do Prêmio, por meio de usuário e
senha do acesso restrito ao site da
ACI.
Durante o evento em outubro,
ocorrerá a diplomação do presidente e vice-presidentes para a gestão
2014/2015 da ACI. Será o momento
de visualizar os grandes feitos realizados pela atual gestão e vislumbrar
a continuidade e renovação dos novos empossados.
TALENTO E SUPERAÇÃO -Um dos
mais respeitados pianistas do mundo se apresentará para mais de mil
convidados em Novo Hamburgo.
Impossibilitado de desempenhar
sua arte por problemas físicos, privando-o de contato com o piano,
fundou a Bachiana Filarmônica SESI-SP. Quando percebeu-se incapaz
de segurar a batuta ou virar as páginas das partituras dos concertos,
João Carlos Martins fez um trabalho minucioso de memorizar nota
por nota, demonstrando ainda mais
seu perfeccionismo e dedicação ao
mundo da música.
Agora, mais de 10 anos e 19 cirurgias depois, ele volta a tocar piano.
Um grande homem, com experiências importantes para compartilhar
com os associados da
ACI e comunidade.
Maestro João Carlos Martins durante
Concerto da Filarmônica Bachiana Sesi SP
O EMPRESÁRIO | 5
Foto: Fernando Mucci/Platinum
Destaque Empresarial ACI 2013
Foto: Rodrigo Rodrigues/GES
INDIGNAÇÃO
Novo Hamburgo e região estiveram presentes durante os manifestos pelo Brasil
O recado das ruas foi claro:
a sociedade exige mudanças. E urgentes.
Muito mais do que entrar para a história recente brasileira, as manifestações
que tomaram corpo nos últimos meses demonstraram uma insatisfação
generalizada. Enquanto boa parte dos
políticos considerava as caminhadas
iniciais apenas uma passeata de jovens
lutando pela diminuição do valor de
passagens do transporte coletivo, analistas mais experientes já apontavam
que estava, ali, o início de uma nova
fase na sociedade brasileira: a fase da
6 | O EMPRESÁRIO
indignação e da busca pelos direitos
que cada cidadão possui.
Desde o mês de junho o Brasil passou a
viver, de fato, uma mudança perceptível de reação diante da inércia com que
a sociedade brasileira se acostumou ao
longo dos anos. A desassistência em
áreas básicas e fundamentais, como a
educação, saúde, segurança, transporte, infraestrutura e saneamento, somente para elencar algumas, é notória
em todas as esferas administrativas.
Os bons exemplos são poucos e insuficientes para atender a uma demanda
crescente que exige atendimento com
um nível básico de qualidade.
“Não se trata de apenas um único motivo ou uma dúzia. A verdade é que a
população não aguenta mais esta situação onde os governos demonstram
uma grande eficiência arrecadatória,
mas por outro lado deixam muito a desejar na hora de investir, de gastar estes
recursos. Isto atinge todas as camadas
sociais, todos os segmentos, todos
os brasileiros”, afirma o presidente da
ACI, Marcelo Clark Alves.
A entidade, que reúne mais de 1.200
empresas associadas, passou a acompanhar com total atenção os movimentos realizados em praticamente todos
os estados. E muitas das pautas relacionadas por meio de um simples cartaz,
ou mesmo entoadas em conjunto, puderam ser identificadas com a linha seguida pela ACI, especialmente quando
se fala da redução de gastos públicos e
uma gestão eficiente nos mais diversos
níveis da administração pública. “Vários de nossos ex-presidentes já trabalhavam em defesa de questões como a
necessidade de investimento em educação, apenas para citar um exemplo.
Mas, nos últimos anos, os pleitos foram crescendo, acompanhando uma
evidente falha nas políticas públicas”,
acrescenta Alves.
MANIFESTO – Uma das principais
bandeiras que identificam o trabalho
representativo da ACI ataca justamente o ponto chave de muitos debates: a
arrecadação excessiva de tributos. O
Dia da Liberdade de Impostos passou
a ocupar um espaço permanente na
entidade. Mais do que isto, observou-se que por mais claras que fossem as
manifestações aos gestores públicos,
de que a alta carga tributária é prejudicial para o país, pouco, ou quase
nada, foi feito. A alternativa encontrada passou a ser a conscientização das
nuição do tamanho do Estado, o intervencionismo estatal na legislação, no
crédito e na fiscalização trabalhista, ou
então algumas sugestões ao Plano Nacional de Educação, também ficaram
pessoas, alertando-as sobre os impostos pagos em todos os produtos e serviços adquiridos no dia a dia. “Hoje,
vamos às escolas repassar aos alunos
o que são os tributos, como eles deveriam retornar para a sociedade e o
que acontece na prática. A saída pode
estar aí, na conscientização da juventude, que passará a exigir cada vez
mais dos políticos. Os movimentos
populares, de certa forma, já estão
traduzindo esta
r e i v i n d i c a ç ã o”,
avalia o presidente da entidade.
Entre as pautas
trabalhadas pela
ACI, em nome
de seus associados e também da
própria sociedade
brasileira, questões como a dimi-
evidenciadas nas ruas. “O ímpeto e a
extensão nacional das manifestações
retratam o nível de inconformidade,
insatisfação e protesto finalmente protagonizado pelo povo brasileiro, que
entende que jamais será uma nação
verdadeira sem que estes vícios sejam
extirpados. A mensagem que vem das
ruas indica que as pessoas estão fartas com a corrupção e impunidade
reinantes, com o cinismo e o descaso
protagonizados por aqueles a quem
cabe a condução do Estado brasileiro”.
O texto faz parte de um documento
assinado pela ACI com relação ao momento de manifestações vivido no país
e retrata a necessidade da retomada
de uma agenda propositiva que contemple a redução de gastos públicos
e a gestão eficiente dos mesmos, para
que não se continue a penalizar excessivamente não só a classe empresarial,
mas também os próprios trabalhadores e a sociedade como um todo.
O EMPRESÁRIO | 7
PACIÊNCIA ESGOTADA
Foto: Adriana Franciosi/Agência RBS
As primeiras manifestações em Porto
Alegre, São Paulo e no Rio de Janeiro
logo encontraram eco nas demais regiões do Brasil. No Rio Grande do Sul,
foram dias seguidos de passeatas onde
não faltaram bloqueios de rodovias e invasões de prédios públicos. Foi a forma
encontrada para que os movimentos
ganhassem a necessária repercussão,
embora muitas vezes a situação tenha
fugido de controle, com depredação do
patrimônio público, roubos e ataques
protagonizados por aproveitadores da
situação.
“Não foi só pelos 0,20 centavos. Isto foi
a gota d’água. Foi ultrapassar o limite do
insuportável. Nas placas dos manifestantes podiam ser lidos recados claríssimos contra a corrupção, a impunidade,
os excessivos e mal feitos gastos públicos, a carga tributária asfixiante, os
custos da Copa, a falta de investimentos
em educação, saúde, segurança e infraestrutura. Mais clara ainda foi a mensagem que a política, como vem sendo
exercida no Brasil, não serve a ninguém,
além de poucos privilegiados. E, pior,
a população não confia e não se sente
representada pelos atuais governantes
e parlamentares”, ressalta o vice-presidente de Comunicação e Marketing da
ACI, Carlos Augusto Amaral Silva.
A mesma opinião tem o presidente da
Fundamental, Paulo Mozart Asso Borges, para quem a classe política precisa
assumir suas responsabilidades, pois
possuem as ferramentas para melhorar
a situação do país. “Nosso Congresso
precisa trabalhar pelo povo e não para o
interesse pessoal ou de grandes complexos. Precisamos discutir também o sistema eleitoral, que na minha avaliação
está errado. E é claro que precisamos de
mudanças na educação, saúde, revisão
do Código Penal e gasto mais eficiente
dos recursos públicos”, reforça Borges.
Manifestações marcam um novo momento na história brasileira
8 | O EMPRESÁRIO
Foto: Diego Vara/Agência RBS
Pessoas de todas as idades compareceram em diversas manifestações
SEM REPRESENTAÇÃO
Nas incontáveis manifestações
realizadas,
uma
característica
chamou a atenção: não havia uma
liderança específica, muito menos
bandeiras partidárias. “As manifestações escancaram uma verdade: não
nos sentimos mais representados. O
que restou claro é o enorme distanciamento do governo e classe política
em relação às demandas da sociedade. Ficaram mudos, quase catatô-
nicos, sem reação. E quando se manifestaram, o fizeram com total falta
de sintonia. Tristemente precisamos
dizer também: não nos sentimos representados”, destaca o empresário
Julio Cesar Schaeffer, vice-presidente
de Economia da ACI.
Na sua avaliação, o Brasil se deparou
com a triste realidade de que aquilo
que precisaria ter sido feito nos últimos anos, não foi feito. “Pagamos
uma das mais altas cargas tributárias
do mundo e o retorno através de serviços do Estado é ridículo. Em contrapartida, o que realmente funciona
neste país é a dispendiosa, tecnológi-
ca e aparelhada máquina arrecadatória de impostos”, complementa ele.
O mesmo sentimento tem o empresário Júlio Cézar Camerini. “Tudo passa por uma responsabilidade maior
na hora das decisões. É inegável que
o país precisa de muito mais recursos destinados à educação. A vida e
a política são feitas de momentos e
este momento de inconformidade
que surgiu das ruas busca respostas,
atitudes, que já já deveriam ter sido
tomadas há muito tempo”, considera
Camerini, que também é vice-presidente de Assuntos Estratégicos da
ACI.
O EMPRESÁRIO | 9
Foto: Anderson Fetter/Agência RBS
LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Manifestantes protestam nas ruas de Porto
Alegre e também no interior do Estado
O QUE ECOOU
PELO BRASIL
O peso do Estado reflete-se em todos
os setores. Tributação exagerada, bitributação, interferência nas ações empreendedoras, falta de investimentos
públicos que permitam um desenvolvimento mais efetivo do país. Os jovens
empresários também enxergam nos
movimentos sociais a oportunidade
de reduzir a ingerência pública junto à
iniciativa privada. O advogado e coordenador do Comitê de Jovens Empreendedores da ACI, Miguel Marques
Vieira, reitera o seu apoio às manifestações pacíficas, respeitados os direitos
de propriedade e de ir e vir das pessoas.
“A nossa indignação também é fruto da
atividade de uma minoria que não representa, de fato, os interesses de nosso país. Estamos nas ruas para que os
nossos pleitos sejam ouvidos, pois não
percebemos mudanças significativas
no combate à corrupção e iniciativas que incentivem
nosso potencial e
empreendedorismo”,
sentencia Vieira.
Para ele, a pesada carga tributária e normas
trabalhistas que dificultam ou até mesmo in-
viabilizam a atividade empresarial são
uma afronta ao futuro. “Que o Estado
seja menos presente no nosso dia a dia
e deixe aos jovens a oportunidade para,
livremente, se desenvolverem e contribuírem para uma Nação mais justa e
igualitária”, acrescenta o advogado.
As manifestações também fizeram
com que o tema “política” passasse a
integrar com mais força as rodas de
conversas dos brasileiros. Conforme a
avaliação de Gabriel Killing Sperb, que
também integra o Comitê de Jovens
Empreendedores da ACI, o que para
alguns era até mesmo um tabu, passou
a ser assunto do cotidiano. “Passamos
a falar não só do que falta no país, mas
sim do que deve ser feito e cobrado
para suprir esta falta. Há mais interesse
sobre projetos de lei, reformas, destino
dos impostos, gastos da máquina pública, eficiência do governo e assim por
diante. E espero que as pessoas sigam
debatendo estes assuntos, por mais
variadas que sejam suas visões e suas
opiniões e por mais discussão que seja
gerada. Isto fará um povo forte, politizado e capaz de votar melhor, de cobrar
melhor e de não se calar quando algo
estiver errado”, afirma Sperb.
*Agradecimentos ao Grupo Sinos, Agência RBS e chargista Sinovaldo, pela colaboração das imagens
que ilustram esta matéria especial.
10 | O EMPRESÁRIO
ECONOMIA
Tempos de
incerteza
Por Luis Carlos Yllana Kopschina
Economista, professor universitário e assessor econômico da ACI
As manifestações do
mês de junho mostraram
milhares de cidadãos
indignados nas ruas
para protestar contra
a má qualidade dos
serviços públicos básicos
(transporte, educação,
saúde e segurança), dos
gastos exorbitantes da
Copa do Mundo, do mau
uso dos recursos públicos
à disposição da classe
política e, por fim, mas
não menos importante,
da corrupção.
A dimensão dos eventos revelou a distância entre o que se passa nos altos
escalões do Poder Executivo e do Congresso Nacional, vis-à-vis a dura realidade da maioria da população.
Em O Príncipe, Nicolau Maquiavel
escreveu há exatos 500 anos atrás que
a classe política deve ter a noção do
tempo oportuno para evitar que os
problemas se acumulem e explodam.
Nossos políticos perderam a noção do
tempo oportuno e o Estado brasileiro
permanece pesado, caro e ineficiente.
Paralelamente, ocorre o agravamento da situação econômica, em função
de nossas instituições obsoletas e dos
erros da política econômica atual. O
crescimento econômico vem perdendo força e, atualmente, as projeções
apontam para algo em torno de 2,3%.
Mesmo assim, a projeção anual de inflação permanece próxima de 6%. O
gasto público continua em franca expansão e a baixa atividade econômica
produzirá uma menor recuperação
das receitas tributárias.
Devido ao elevado volume de desonerações tributárias concedidas, o
superávit primário deverá ser inferior
aos 2,3% prometidos pelo governo,
elevando ainda mais o descrédito na
política econômica. No setor externo,
uma fraca demanda mundial irá afetar
as nossas exportações, reduzindo o
saldo de balança comercial. Isto produzirá um déficit em transações correntes que não mais será financiado
totalmente por investimentos estrangeiros diretos e passaremos a depender de capitais voláteis.
A expectativa da normalização da política monetária nos Estados Unidos
provoca um ajuste nos mercados de
renda fixa globais. O ajuste se dá na
taxa de câmbio que, progressivamente, ficará mais desvalorizada. O lado
bom da desvalorização é de que, no
médio prazo, irá ajudar na recuperação da competitividade da indústria
exportadora. O lado ruim é que provocará mais inflação e exigirá ajustes
na taxa de juros.
Para evitar exageros na taxa de juros
com reflexos significativos na taxa de
desemprego, é preciso que os gastos
públicos sejam reduzidos para um ritmo menor do que o crescimento do
PIB. Urge retomar a agenda de reformas institucionais. Uma nova perda
de tempo oportuno poderá resultar no
acúmulo de problemas de maior complexidade, que, por sua vez, explodirão
em protestos com uma pauta ampliada. Maquiavélico!!!
O EMPRESÁRIO | 11
VICE-PRESIDÊNCIAS
Conscientização
e aplicabilidade
Por Fatima Daudt
Vice-presidente de Desenvolvimento Regional da ACI
Escrevo este artigo
durante viagem a
Portugal, aproveitando
a oportunidade de
vivenciar duas realidades
atuais, e interessantes:
a das manifestações no
Brasil e a crise econômica
em Portugal. Fazer um
comparativo entre os
dois países não é muito
comum, mesmo sendo
eles tão íntimos em sua
história.
Portugal não é considerado um ícone
do desenvolvimento sustentável, no
entanto, o país obteve grandes avanços nos últimos anos. Uma infraestrutura viária de dar inveja a qualquer
brasileiro. Autoestradas maravilhosas,
ordenadas e pedagiadas, só que com
um grande detalhe: você pode optar
12 | O EMPRESÁRIO
em usá-las ou não. Caso a opção seja
não pagar pedágios, há rodovias em
ótimas condições, bem sinalizadas,
bem construídas e com limites de velocidade. Em Portugal você paga para
o caso de querer chegar mais rápido.
Em algumas cidades, como Lisboa,
o transporte público é composto por
metrô, ônibus, trens e bondes. Todos
tarifados e em perfeitas condições. Os
valores cobrados não são abusivos,
mas é claro que hoje, com a crise em
que o país vive e com uma taxa de desemprego que no mês de maio fechou
em 17,6%, qualquer cobrança não é
simpática aos olhos atentos dos portugueses. Na Espanha, a taxa de desemprego fechou 26,2% no mesmo período. O vizinho está em pior situação.
Mas são as praias de Portugal que nos
dão um ótimo exemplo de como o desenvolvimento urbano deve ser pensado. Há menos de 10 anos boa parte do
litoral era muito parecido com o nosso.
Totalmente desorganizado, e sem infraestrutura adequada. Hoje, as principais praias contam com calçadões
planejados para o lazer, regramento de
uso coletivo e na implantação de bares
e restaurantes, segurança, avaliação das
águas, lixeiras seletivas (e com design)
distribuídas em toda extensão.
Ao mesmo tempo em que o governo
implantou a infraestrutura planejada
ele fez campanhas de conscientização.
Isto porque não adianta cobrarmos
educação para vivências coletivas de
um povo que não tem nem onde colocar o seu lixo. Assim como não adianta
cobrarmos produtividade e competitividade das empresas se elas não têm as
mínimas condições de infraestrutura
para escoar a produção e uma matriz
tributária simplificada que possa dar
segurança e agilidade nos processos
contábeis. Conscientização e condições de aplicabilidade precisam andar
juntas. Uma não existe sem a outra.
Portugal passa por uma grande crise
econômica sim, mas a infraestrutura bem planejada e bem construída
não irá se perder. Na nossa região, o
Trensurb já chega defasado, e em todo
território brasileiro sobram exemplos
de desleixo com a qualidade das obras
públicas.
Torço para que Portugal saia da crise
para prosseguir suas conquistas, assim
como torço para que as manifestações
continuem no Brasil (com respeito ao
patrimônio público e privado) e com
metas macro para problemas macro,
para que, de fato, possamos obter resultados.
O EMPRESÁRIO | 13
JURÍDICO
Desburocratização
Reforma Tributária
Por João Carlos Lucini
Contador, advogado e integrante do Comitê Jurídico da ACI
A questão que se
quer levantar é a
seguinte: é possível
desburocratizar, neste
momento, o sistema
tributário brasileiro?
Especificamente
falando, é possível
reduzir a expressiva
quantidade de
obrigações acessórias
exigidas dos
contribuintes?
14 | O EMPRESÁRIO
É inegável que a questão tributária alcançou um grau de complexidade que
reduz, sobremaneira, a própria possibilidade de compreensão, por parte
de uma parcela muito significativa da
sociedade. Não obstante, há um considerável espaço para que o espírito
da desburocratização seja recuperado,
especificamente no sentido de reduzir
a infindável gama de obrigações acessórias.
Embora a vontade de desburocratizar, aumentam-se cada vez mais os
deveres instrumentais que devem ser
adimplidos pelos contribuintes. Isto é,
os contribuintes assumem obrigações
acessórias, cada vez mais complexas e
onerosas, com vistas a fornecer informações ao fisco, sendo que eventuais
erros ou omissões são severamente punidos.
Em vista disso, torna-se imperioso
simplificar o sistema fiscal, o que convoca, naturalmente, o legislador para
que simplifique todo o complexo sis-
tema de tributação das empresas. É
necessário que o legislador desonere
as empresas das obrigações acessórias
que crescentemente as têm vindo a manietar. Impõe-se, por isso, reduzir - e
reduzir significativamente - o número
de leis fiscais que nos regem, bem como
simplificar as restantes, de modo que
tenhamos uma legislação fiscal que não
só seja suscetível de ser aplicada, mas,
sobretudo, possa ser aplicada com custos bem menores do que aqueles que se
verificam atualmente.
Portanto, não é só desejável, mas é reconhecidamente possível haver uma
desburocratização relativamente às
normas jurídicas que regulamentam o
recolhimento de tributos, bem como
em relação à infindável teia de obrigações acessórias, as quais, por um lado,
não propiciam à administração pública
os benefícios de controle que supostamente poderiam propiciar e, por outro
lado, oneram de uma maneira insuportável os contribuintes.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Tendo como missão
representar seus
associados, fomentando
o desenvolvimento
sustentável da região,
a ACI lançou, durante
a reunião-almoço no
final de julho,
seu Balanço Social
referente ao ano de
2012.
“Ao longo dos
últimos anos a
comunidade do
Vale do Sinos tem
demonstrado estar cada vez mais
envolvida
com
as causas sociais.
A ACI, ciente
do seu papel enquanto entidade
fomentadora do
avanço
econômico e social,
não tem medido esforços para
manter acesa esta
chama que tem
vários nomes: voluntariado, dedicação, espírito de equipe, ações beneficentes e solidariedade, entre tantos outros”, destacou o presidente
Marcelo Clark Alves, durante o
lançamento.
A ACI publica, desde 2005, o Balanço Social que tem o objetivo de compartilhar uma síntese das ações promovidas pela entidade, reafirmando
o compromisso com a responsabilidade social empresarial, adotando
uma conduta integralmente ética e
transparente nas relações internas e
externas e possibilitando uma maior
integração com a sociedade.
São destaques na publicação as ações
coordenadas pelas vice-presidências
e seus respectivos Comitês que, em
2012, resultou em 237 pessoas envolvidas; os reconhecimentos recebidos pelo Grupo GOL de Automação,
Marcas de Quem Decide pelo Jornal
do Comércio, Medalha de Responsabilidade Social pela Assembleia
Legislativa do RS, além das atividades de desafio lançadas para esta
Gestão: a instalação dos Comitês de
Jovens Empreendedores e o Político.
Também é apresentado o resultado
de inovações na comunicação com o
associado, através da nova identidade visual e do novo site, e o início do
processo de implantação do Sistema
de Gestão Integrado.
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MICRO E PEQUENAS
Estande coletivo do RS
Fotos: De Zotti
gerando negócios na Francal
No espaço da Pelli Brasil a presença dos parceiros do Estande Coletivo, Marcelo Clark Alves, Vitor Augusto Koch e Marcelo Lopes
Através da parceria entre a ACI, Sebrae/RS e governo do Estado, por
meio da Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento
(SDPI), o Estande Coletivo do RS na
Francal, gerou, na edição deste ano,
R$ 9,9 milhões em negócios. No total,
foram comercializados 261 mil pares
de calçados e acessórios, entre as 51
micro e pequenas empresas gaúchas
do setor coureiro-calçadista que apresentaram seus produtos na feira, em
São Paulo, entre 9 e 12 de julho.
16 | O EMPRESÁRIO
Para o presidente da ACI, Marcelo
Clark Alves, esta é uma das oportunidades em que o fabricante pode mostrar suas coleções ao mercado interno
e externo. “O Estande Coletivo gaúcho
foi pioneiro em feiras do setor, há 14
anos, e tem mostrado resultados relevantes para as empresas participantes,
garantindo produção e aumentando o
mercado de negócios”, enfatiza Alves.
“Esta é uma demonstração da força dos pequenos negócios do setor
coureiro-calçadista gaúcho. As cole-
ções com alto valor agregado, design
atraente, qualidade e preços competitivos despertaram a atenção dos lojistas do Brasil e do exterior e foram
determinantes nesse resultado”, avalia
o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no RS, Vitor Augusto
Koch. “Se a empresa teve logística,
qualidade no produto, um bom preço e acertou na coleção, os negócios
aconteceram”, destaca. O presidente
do Sebrae/RS também antecipa que
está dialogando com os municípios
Tricouro levou toda sua linha de
bolsas para a feira
Aléxia Fernanda com participação
garantida no evento
No espaço da Tchocco, contatos realizados
com vários países da América do Sul
de Novo Hamburgo e Sapiranga, que
atualmente possuem estandes próprios, para que unam-se ao Coletivo
do RS, ampliando a participação conjunta pelo Estado.
O presidente do Badesul, Marcelo
Lopes, destaca a importância da promoção comercial para o fortalecimento da indústria. “Muitas empresas só
estão na Francal em função do apoio
financeiro”, diz ele, que responde pelo
setor calçadista no Sistema de Desenvolvimento do Estado.
O gerente comercial da Pelli Brasil,
com sede em Taquara e produz pastas
e mochilas em couro para notebook,
direcionadas ao público masculino,
Fabiano Lucena, esteve otimista na
feira. “Apesar do mercado como um
todo estar passando por um momento de dúvidas, a feira sempre rende
bons frutos à empresa”, enfatiza. Este
sentimento positivo é partilhado pelo
sócio-diretor da empresa Aléxia Fernanda, Alécio Scalcon. Para ele, a
participação no Estande Coletivo é
muito importante. “Nem vejo minha
fábrica sem a participação na Francal”, acrescenta o diretor da empresa
localizada em Parobé, que trabalha
com moda feminina da numeração 28
ao 43, apresentando três novas linhas
durante o evento, duas de sandália e
uma de sapatilha.
OPORTUNIDADE - Para algumas
empresas, expor no Estande Coletivo
do RS foi uma oportunidade de abrir
novos mercados. Proprietário da Estação Brasil Calçados, fabricante da
marca Tchocco, com sede em Novo
Hamburgo, Antônio Ricardo Romanini conta que fez contatos com empresas de vários países da América do Sul.
“Conseguimos fechar uma boa venda
para uma empresa do Equador, que
pretendemos que se torne um cliente
fixo. Levamos para a feira uma linha
grande de sandálias, e tivemos um
bom retorno, o estande foi bastante
procurado. Para nós, expor no Estande Coletivo é muito positivo, porque é
um espaço consolidado dentro da feira, que muito compradores procuram”,
afirma o empresário.
Avaliação semelhante fez o empresário Peterson Schulenburg, proprietário da Tricouro Bolsas e Artefatos
em Couro, de Campo Bom. “Levamos
para a feira toda a nossa linha de bolsas. As vendas ficaram dentro daquilo
que planejamos. Esse é o quarto ano
que participamos do Estande Coletivo
e para nós é muito importante fazer
parte desse projeto. O estande é uma
referência e por isso atrai um grande
número de compradores”, ressalta.
Além do Rio Grande do Sul, foram realizados negócios com os estados do
Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas
Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa
Catarina e São Paulo. E também com
compradores estrangeiros, como Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Japão.
Foram contratados distribuidores na
Argentina, Dinamarca e Panamá, além
do Brasil.
O Estande Coletivo
gaúcho foi pioneiro
em feiras do setor,
há 14 anos.
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QUALIDADE
Duplo reconhecimento
O Comitê Regional Qualidade
RS - Vale do Sinos recebeu,
duplamente, o reconhecimento
pelas ações desenvolvidas
na busca da excelência e na
utilização de ferramentas que
primam pela qualidade. Pela
12ª vez consecutiva, o Comitê
foi selecionado como Comitê
Destaque e, pelo 4º ano,
recebeu a premiação de Comitê
Campeão em Comunicação.
A cerimônia de entrega
aconteceu em julho, durante
o 18° Prêmio Qualidade RS,
promovido pelo Programa
Gaúcho da Qualidade e
Produtividade (PGQP). Além
dele, cinco organizações que
integram o Comitê também
receberam premiação.
“Para nós, do Comitê Vale do Sinos,
esta premiação é o reconhecimento
do trabalho feito por toda uma equipe, dentro das ferramentas de gestão
da qualidade que sempre procuramos
enfatizar em nossas ações, com o comprometimento da busca pela excelência”, enfatiza o presidente do Comitê
Regional Qualidade VS e também
vice-presidente de Qualidade e Competitividade da ACI, Evandro Kunst.
Referência internacional por sua
capacidade de mobilização e disseminação das práticas de gestão, a
premiação do tradicional “Oscar da
Qualidade” ocorreu no Pavilhão de
Eventos da FIERGS, em Porto Alegre,
durante o 14º Congresso Internacional da Gestão, considerado o maior
do mundo na área. “Esta é uma conquista que envolve as empresas, num
trabalho sediado na entidade e que, a
cada ano, proporciona novas adesões
e conhecimento”, frisa o presidente da
ACI, Marcelo Clark Alves.
Empresas integrantes do Comitê VS premiadas em 2013
18 | O EMPRESÁRIO
ao Comitê VS
CATEGORIAS - Além do próprio
Comitê, empresas/instituições integrantes foram reconhecidas nesta
edição. Entre as premiadas estão associadas da ACI. O Escritório Contábil Servicon Ltda, de Sapiranga, foi
premiado na categoria Troféu Bronze. Operando há 23 anos no mercado,
aderiu, em 2005, ao PGQP, sendo em
2008 reconhecido com a Medalha de
Bronze. “Temos crescido nos últimos
anos muito em função da gestão, no
anseio de criar oportunidades a todos
os interessados, promovendo o envolvimento das pessoas, objetivando
o equilíbrio e a satisfação das partes
interessadas e, nesse sentido, a qualidade é o carro chefe da motivação.
Melhoramos resultados, agregamos
valor e podemos ter uma visão planejada e segura do futuro”, salienta o
diretor Dario Gilberto Martin. Como
perspectivas futuras, o escritório tem
projetos de aumento de suas instalações e de especialização nos serviços.
Foto: Divulgação
QUALIDADE
O presidente do Comitê Evandro Kunst e o presidente da
ACI Marcelo Clark Alves comemorando as distinções
“E, sem dúvida, de evolução ainda
maior no sistema de gestão pela qualidade”, acrescenta Gabriel Martin,
coordenador de Gestão.
Na categoria Medalha Bronze, foram
agraciadas as empresas AIL Acessos
Internacionais Logística Ltda, de São
Leopoldo, o Restaurante O Bifão, de
Novo Hamburgo, a Silvano Imóveis,
de Campo Bom, e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Estância Velha/
Ivoti.
Prestes a completar 60 anos de existência, o Restaurante O Bifão recebeu
o reconhecimento, sendo esta a primeira vez no Rio Grande do Sul que
um restaurante comercial é agraciado. O Bifão é um dos endereços tradicionais da gastronomia da Grande
Ao receber a premiação de Comitê Destaque e Comitê
Campeão de Comunicação
Porto Alegre, primando pela qualidade no atendimento e no preparo do
cardápio, tudo isto em um ambiente
aconchegante e familiar, valorizando
o sistema de gestão da empresa, alinhado aos princípios da qualidade e
da competitividade, incentivo à força
de trabalho e maior autoestima dos
colaboradores. “Este é um prêmio
que pertence a uma grande família,
formada pelos diretores, funcionários e também por todos os nossos
clientes. Integramos o PGQP desde
2009 e, neste ano, decidimos buscar
o reconhecimento das nossas práticas
de gestão. Estamos muito felizes por
obter esta distinção e, nesta edição,
também fomos o único empreendimento de Novo Hamburgo a ser re-
conhecido”, destaca a diretora de Marketing, Maria Elisa Silva, juntamente
com o diretor Administrativo, Cesar
Silva.
Em 15 anos de atuação no mercado
a AIL é uma empresa do segmento
de comércio exterior do Rio Grande
do Sul. Atualmente, possui uma estrutura com 15 colaboradores e uma
área com 320 m². Em 2004, aderiu ao
PGQP, sendo este a base para o desenvolvimento da gestão estratégica
da empresa. “Participando do sistema de avaliação de gestão (SAG) nos
ciclos de 2005, 2006 e 2012 podemos
dizer que o crescimento no faturamento, contratação de novos colaboradores e mais de 100 melhorias
implantadas na gestão são alguns dos
O EMPRESÁRIO | 19
QUALIDADE
resultados obtidos pela nossa organização. A conquista do Prêmio Qualidade RS veio ao encontro da visão de
futuro da AIL definida na ocasião do
Planejamento Estratégico, de ser reconhecida como excelência na prestação de serviços no comércio exterior”, ressalta o diretor José Antônio
Jardim.
A Silvano Imóveis tem 26 anos
de atuação no mercado de venda e
locação de imóveis. A empresa aderiu a PGQP em 2010 e, desde então,
aperfeiçoa o seu modelo de gestão, participando, anualmente, do
Sistema de Avaliação. “A distinção
obtida com o Prêmio Qualidade
RS representa um diferencial em
um mercado com forte concorrência como o imobiliário, no qual as
barreiras de entrada são baixas.
Além disso, a empresa demonstra
a sua contínua preocupação com a
qualificação de seus serviços, aumentando a credibilidade com os seus
clientes, fornecedores e sociedade”,
observa o diretor Marcos Silvano Jr.
Já a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Estância Velha/Ivoti, fundada em
1º de agosto de 1984 e que hoje conta
com 700 empresas associadas, busca
constantemente aperfeiçoamento e
melhorias na gestão da entidade. Em
2005 deu início à consultoria na área
da Qualidade e, em 2008 participou
do curso GDE (Gestão e Desenvolvimento para a Excelência). Em 2011,
a entidade participou pela primeira
vez do SAG (Sistema de Avaliação de
Membros do Comitê e as cinco integrantes que receberam Medalha de Bronze e Troféu Bronze
20 | O EMPRESÁRIO
Gestão), fazendo a avaliação interna
de sua gestão e, em 2012, com a avaliação externa do PGQP. Em 2013, a
entidade participa do Prêmio Qualidade RS sendo reconhecida e premiada. “Os resultados desta busca contínua pela melhoria dos processos e a
evidente preocupação da entidade em
trabalhar numa gestão focada em seus
valores e princípios, podem ser vistos
no dia a dia desta entidade, e este é
o melhor resultado”, considera o presidente Gabriel Brandt. A entidade,
segundo a gerente Administrativa,
Sandra Beatriz de Oliveira, possui em
seus objetivos estratégicos ampliar
permanentemente seu quadro associativo, oferecendo maior quantidade
e qualidade de serviços, através de
um atendimento ainda mais exclusivo ao associado, e ainda, juntamente
com os Poderes Executivos de Estância Velha e Ivoti realizar projetos e
parcerias que venham a apoiar o desenvolvimento empresarial e o fortalecimento do comércio local.
DE SÓCIO PARA SÓCIO
Tabelião Lauro Barreto
apresentou sua trajetória profissional
A ACI recebeu, em junho, o tabelião
Lauro Assis Machado Barreto, do Tabelionato Barreto, de Novo Hamburgo. Natural de Lagoa Vermelha, ele
apresentou sua trajetória profissional
durante a realização do De Sócio para
Sócio, garantindo que sua escolha
aconteceu desde cedo. “Meus pais já
eram tabeliães, então cresci neste meio.
Quando criança, passava mais tempo
no tabelionato do que em qualquer outro lugar, o que me fez gostar muito da
profissão”, recordou ele, que veio para
Novo Hamburgo ainda pequeno.
O tabelião também abordou sobre gestão de pessoas. “Este não é um tema
muito fácil de lidar, mas a cada dia se
aprende e buscamos repassar este conhecimento. Mas, desde cedo, o importante é conhecer aquilo em que se
trabalha, confiar em seus colaboradores e atender a clientela com satisfação”,
reafirmou. Ele ainda falou sobre o Notariado no Brasil, fazendo alguns comparativos com a atuação profissional
em países próximos, como por exemplo o Uruguai. “Entre tantas ações, nossa atividade envolve interpretar, esclarecer e autenticar fatos e documentos”,
ressaltou.
O De Sócio para Sócio teve o patrocínio da Cia. das Cópias, Duarte Benetti Contabilidade, Laser, Unimed VS
e Vilage.
Lauro Barreto: “Nossa atividade envolve
interpretar, esclarecer e autenticar fatos e
documentos”
RECURSOS HUMANOS
Evite se queimar!
Invista na
Gestão de Desempenho
Por Línique Karling
Psicóloga Organizacional, com MBA em Gestão de Pessoas, responsável
pela área de Recursos Humanos da Cigam Software Corporativo Ltda e
integrante do CRERH – Comitê Regional de Recursos Humanos da ACI
Você conhece a história da
rã que foi colocada em um
recipiente com água fria?
A temperatura da água
vai subindo aos poucos
e a rã só percebe que a
água está muito quente
quando já não tem mais
condições de se salvar e,
assim, acaba morrendo
no momento da fervura
da água. Qualquer
semelhança com o
ambiente corporativo não
é mera coincidência.
22 | O EMPRESÁRIO
Muitas empresas ainda não conhecem
o seu corpo funcional e, com isso, não
sabem de seus potenciais e de suas limitações e, tampouco, a contribuição
de cada profissional para os resultados organizacionais. Administram
suas equipes “em águas mornas/ fogo
baixo” e apenas se interessam por
buscar informações de seus profissionais em momentos de turbulência, ou
seja, quando a água ferve.
Assim como na história da rã, mais
cedo ou mais tarde, estas empresas
acabam morrendo, pois não conseguem se antecipar às oportunidades
e/ou situações de risco que advém do
desempenho de seus profissionais.
Está na hora de entender que os resultados de uma organização dependem
diretamente do desempenho de cada
pessoa e da atuação desta na equipe de trabalho e que fazer a Gestão
do Desempenho não é um processo
isolado. É uma atividade contínua de
avaliar e aconselhar o profissional le-
vando em consideração as atividades
que realiza, das metas estabelecidas,
os resultados alcançados e o seu potencial de desenvolvimento.
Mas por onde começar? Para fazer a
Gestão do Desempenho precisamos
saber claramente o que esperamos
das pessoas, precisamos definir nossos objetivos e metas, nosso direcionamento estratégico, nossa missão e
nossos princípios. Assim, saberemos
quais as competências e as habilidades serão necessárias na nossa equipe
para alcançarmos os resultados desejados.
Não existe uma maneira ideal de fazer
Gestão de Desempenho. Cabe a cada
organização capacitar suas lideranças
e criar um sistema de avaliação que se
condiz com a cultura da organização.
O que não se pode fazer é ignorar a
importância deste processo, pois é
somente através das pessoas que a
organização alcançará os resultados
almejados.
PRATO PRINCIPAL
Sustentabilidade agregando
valor ao negócio
Hoje, aquelas empresas que não têm
preocupação com as questões socioambientais para se perpetuar, estão
fadadas a fechar. É um caminho sem
volta e precisamos fortalecê-lo sempre”. Com estas afirmações o gerente
sênior de Sustentabilidade e de Gestão
de Fornecedores da Lojas Renner S.A,
Jair Kievel, palestrou aos empresários
durante o Prato Principal de julho.
Trabalhando na Lojas Renner desde
setembro de 2007, foi contratado para
implantar o Programa de Sustentabilidade e Responsabilidade Social da
Companhia. Ele tem como meta levar
a empresa a ser reconhecida como socialmente responsável e comprometida com as gerações futuras, principalmente na redução da emissão de gases
do efeito estufa resultante de suas operações. No campo social, Kievel criou,
em junho de 2008, o Instituto Lojas
Renner que é o responsável por direcionar e gerir o investimento social da
empresa. O Instituto busca a inserção
da mulher no mercado de trabalho,
por meio de apoio a projetos de capacitação e geração de emprego e renda
nas comunidades onde atua. Inclusive,
já foi uma das parceiras da Fundação
Semear, organização de responsabilidade social da ACI que teve Kievel
como seu primeiro diretor executivo.
“Foram sete anos e meio e tenho muito orgulho de afirmar que a Semear foi
a primeira fundação de origem comunitária empresarial a ser implantada
no Brasil”, lembrou ele.
“O conceito de responsabilidade social
vem evoluindo nos últimos anos, com
o desejo de interagir com a sociedade.
O investimento social gera emprego e
renda, sendo incorporado, atualmente, por todas as grandes companhias
que buscam a sustentabilidade. É preciso estarmos atentos aos nossos fornecedores, que, em grande parte, são
micro e pequenas empresas, potencializando valores de estruturação social
e ambiental e fortalecendo-os para
que continuem crescendo. Eles fazem
parte da cadeia de produção, portanto
têm interferência direta em nossos negócios”, complementa Jair Kievel.
Primeira corporação brasileira com
100% das ações negociadas em bolsa
e listada no Novo Mercado, grau mais
elevado dentre os níveis diferenciado
Foto: Fábio Winter & Lu Freitas
“Sustentabilidade é algo que agrega
valor ao negócio, com certeza.
de governança corporativa da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuro
(BM&FBovespa), sendo composta
por 90% de investidores internacionais e 10% brasileiros, a Lojas Renner
emprega mais de 14 mil colaboradores. “Foi um modelo inovador para a
época”, ressalta Kievel ao exemplificar que, atualmente a empresa possui
mais de 200 lojas no Brasil, com sede
em Porto Alegre. “E nosso planejamento é chegar em 2021 com 400 lojas no país”, garante. Seu público alvo
prioritário são mulheres de 18 a 39
anos, na faixa de consumo média e
média-alta, com forte poder de decisão de compra.
O Prato Principal teve o patrocínio da
Cigam Software Corporativo, Estrelatur Turismo, e Sicredi - Gente que Coopera Cresce, com apoio do Hospital
Regina - Ciência e Fé pela Vida, e colaboração de Cavian Arts Promocionais
e dos Sucos Petry.
FUNDAMENTAL
Resíduos, responsabilidades e preservação
foram debatidos no
V Seminário Ambiental
A Fundação
Desenvolvimento
Ambiental
(Fundamental),
promoveu o V
Seminário Ambiental.
“A Fundação, através
das atividades que
desempenha, sempre
se propõe e realizar
ações que contribuam
com a preservação
do meio em que
vivemos. Precisamos
dar condições para
que as próximas
gerações possam
dar continuidade”,
destacou o presidente
da Fundamental,
Paulo Mozart Asso
Borges.
O evento contou com a palestra do
diretor da empresa Ambiética Assessoria Ambiental, Jackson Müller,
sobre “Novas exigências no Cadastro Técnico Federal: Plano de Gerenciamento de Resíduos e Responsabi-
24 | O EMPRESÁRIO
Paulo Borges: “Precisamos dar condições para que as próximas gerações possam
dar continuidade à preservação do meio em que vivemos”
lidade Técnica”. “O prazo anual para
a entrega do relatório de atividades
exercidas finda sempre em 31 de
março. É preciso estar atento, pois
ali consta um conjunto de informações importantes, que abrange 26
categorias e 218 atividades referentes aos setores produtivos e de serviços na área ambiental”, destacou
Müller.
O tema “Blendagem e Coprocessamento de Resíduos Sólidos Industriais” foi abordado pelo supervisor
da unidade de blendagem da empresa ProAmb - Soluções Ambientais, Aterro Industrial, Assessoria
Ambiental e Projetos, Gustavo Luiz
Fiorese. “A geração de resíduos é um
problema mundial, devido a grande
quantidade que resulta das residências, indústrias, comércio e hospitais, tendo o destino final inadequado. Os impactos decorrentes podem
ser observados pela poluição dos recursos hídricos, do ar, do solo, além
de outros relacionados a problemas
econômicos e sociais”, reforçou. Fiorese também explicou a funcionalidade da blendagem, que consiste
em misturar determinados resíduos
previamente analisados e aprovados,
objetivando preparar um “combustível” alternativo para cimenteiras,
seguindo especificações técnicas.
Já a analista de Marketing da empresa Extramold Jomo Indústria
de Plásticos Ltda, Suelen Backes,
falou sobre o case da empresa: “O
Equilíbrio que Promove o Desenvolvimento Sustentável”. Desenvolvendo processos de fabricação de
termomoldagem, vacuum forming
e costura, a empresa tem unidades
industriais na Alemanha, Romênia
e no Brasil, em Novo Hamburgo. A
Jomo trabalha com materiais ecológicos como tecidos, moldáveis, PET
100% reciclado, PS em lâmina 100%
reciclado, embalagens individuais
recicladas e cortiça.
FUNDAMENTAL
Abertas inscrições para a
VIII edição do Projeto Empresa
Amiga do Meio Ambiente
A Fundamental iniciou o período de
inscrições para a VIII edição do Projeto Empresa Amiga do Meio Ambiente. As empresas interessadas em
participar têm até 30 de agosto para se
inscrever. O objetivo, segundo o presidente da organização, Paulo Mozart
Asso Borges, está em valorizar, dar
visibilidade e premiar as boas práticas
socioambientais desenvolvidas pelos
setores industrial, comercial e de serviços da região.
Além da certificação, a empresa poderá utilizar o Selo “Empresa Amiga
do Meio Ambiente”, divulgando aos
seus parceiros o seu comprometimento com as questões socioambientais.
Para se inscrever no projeto, basta entrar no site da Fundação, no endereço
www.fundamental.org.br, preencher
a ficha de inscrição e enviar os dados.
Mais informações podem ser obtidas
pelo fone 2108-2108 ou pelo e-mail
[email protected] .
COMÉRCIO EXTERIOR
Considerado um tema
ainda pouco debatido
no Brasil, a ACI reuniu
profissionais ligados ao
segmento durante a
realização do Seminário
Aduaneiro. “É muito
importante discutirmos
sobre o assunto por meio
destes encontros. Ainda
estamos amadurecendo
o tema no país, inclusive
a bibliografia é bastante
escassa no Brasil e
esta é uma forma de
uniformizar regras sobre
as questões aduaneiras”,
destacou o auditor
fiscal da Receita Federal,
Rosaldo Trevisan.
Autoridades no assunto foram debatedores na ACI
26 | O EMPRESÁRIO
Seminário Aduaneiro
reuniu profissionais do setor
“Somos uma região exportadora e consideramos que seja muito importante
trazer mais informações para todos
que atuam neste segmento. A boa relação com a Receita proporciona que
estes eventos sejam promovidos, resultando em maior conhecimento sobre o
assunto e, ao mesmo tempo, apresentando a realidade das demandas para
serem colocadas em debate”, enfatizou
o presidente da ACI, Marcelo Clark
Alves.
O tema sobre a “Instrução Normativa
RFB nº 1.288, de 2012: Novos critérios
e procedimentos para habilitação de
importadores e exportadores”, foi apresentado pelo auditor fiscal da Receita
Federal, Sedinei Antunes de Souza Júnior. Ele apresentou um histórico que,
a partir de 2002, trouxe várias alterações no procedimento de habilitação.
“A IN 1.288 veio para simplificar as
modalidades (Pessoa Física e Pessoa
Jurídica), com submodalidades não específicas”, frisou.
“Código Aduaneiro do Mercosul” foi
o assunto explanado pelo auditor Rosaldo Trevisan, especialista credenciado pela OMA e pelo FMI, ressaltando
questões que abrangem as normas
regulamentares e ainda sobre os Regimes Aduaneiros para os Estados partes, complementando que um próximo
passo a ser discutido e definido se refere ao Regime Intrablocos.
O juiz Federal Caio Roberto Souto de
Moura apresentou “Os procedimentos
especiais de controle aduaneiro” e o
tema “Aspectos Jurídicos do Perdimento de Mercadorias no Direito Aduaneiro”, foi o assunto destaque para o advogado Walter Veppo, diretor da Veppo
Advocacia Aduaneira e professor das
disciplinas de Direito Aduaneiro e Processo Administrativo e Aduaneiro. Foram debatedores no evento Frederico
Luiz Behrends, coordenador do Grupo
Temático de Negociações Internacionais do CONCEX/FIERGS, Fernando
Pieri, presidente da Abead (Associação Brasileira de Estudos Aduaneiros),
Paulo Renato Trindade Valério, auditor fiscal aposentado da Receita Federal e também Rosaldo Trevisan, que
proferiu a primeira palestra.
O Seminário teve o patrocínio da Euro
América e da MultiArmazéns, com
apoio da IENH.
COMÉRCIO EXTERIOR
Mecanismos para dar
competitividade às empresas
Presidente da ACI abriu os trabalhos no Encontro de Comércio Exterior
Os benefícios fiscais que as
empresas gaúchas podem
obter no momento de
importar máquinas, ou
exportar seus produtos,
foi o tema do Encontro
de Comércio Exterior.
Promovido pela ACI e FIERGS
(Federação das Indústrias
do Estado do Rio Grande
do Sul), o evento contou
com a presença de técnicos
e consultores da FIERGS,
falando, principalmente,
sobre o Certificado de Origem
Online. “Esse é um trabalho
que a ACI e a FIERGS vêm
desenvolvendo há alguns
anos e que traz benefícios
direto ao associado”,
destacou o presidente da ACI,
Marcelo Clark Alves.
Um dos assuntos abordados foi a condução de pleitos das empresas para
reduzir o imposto de importação, a
partir dos instrumentos de apoio ao
setor produtivo. “O benef ício é possível a partir do momento que a indústria que pretende importar esteja
em busca de produtos que não tenham um similar produzido aqui. É
uma ferramenta disponibilizada para
incrementar a produção”, explicou o
técnico da Unidade de Consultoria
da Gerência de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIERGS,
Maurício de Araújo Albano.
Dentro do contexto de apoio ao setor
produtivo, as empresas conheceram
formas de garantir vantagens tributárias relativas ao ICMS, na importação
de produtos amparados por decretos
estaduais. “São benef ícios concedidos pela Secretaria da Fazenda. São
impostos que seriam pagos em um
momento posterior, e que o empresário pede isenção”, enfatizou o técnico
da Unidade de Pesquisas em Produ-
ção Similaridade Estadual da Gerex/
FIERGS, André Velloso da Silveira.
Para ampliar a competitividade das
empresas exportadoras, a técnica em
Certificação e Regras de Origem da
Gerex/FIERGS, Letícia Mandel, apresentou aos empresários os acordos
comerciais internacionais assinados
pelo Brasil. “É preciso que se conheça
que acordos são esses, porque muitas
vezes a empresa exportadora deixa
de ser beneficiada por não saber com
que países o Brasil tem tratados”, ressaltou Letícia.
A programação contou ainda com
a explanação da plataforma de certificação de origem online, que foi
apresentada pela consultora para
Certificação de Origem e Serviços
da Gerex/FIERGS, Denise Hörlle. “A
certificação online é um documento
muito importante, porque dá benef ícios fiscais às empresas. Isso torna o
produto exportado mais competitivo
no concorrido cenário internacional”,
afirmou Denise.
O EMPRESÁRIO | 27
RESPONSABILIDADE SOCIAL
rensa da Fundação Semear
Fotos: Assessoria de Imp
Os projetos no
Centro de
Vivência Redentora
eficiar moradoras da vila
O Feito a Mão irá ben
Diehl
O Projeto Feito a Mão, faz parte do
Programa de Geração de Trabalho e
Renda desenvolvido pela Fundação
Semear desde 2007. O Feito a Mão
irá beneficiar mulheres, moradoras
da vila Diehl. O Projeto prevê a capacitação gratuita na área de artesanato,
com ênfase nas técnicas de customização em roupas, patchwork, pintura em
tecido e fuxico. Tem como entidade
parceira e âncora a Fundação Francisco Xavier Kunst e a empresa patrocinadora é a Artecola. O curso acontece nas segundas e quartas-feiras, das
13h30min às 17h no CVR.
“Espero aprender a reaproveitar as
roupas, customizar e depois ensinar
meus familiares, além de receber uma
renda extra”, esta é a expectativa da
dona de casa Ana de Nunes ao iniciar
no projeto.
IMPULSO - Já o Projeto Impulso proporciona a iniciação profissional e desenvolvimento pessoal e social de jovens de baixa renda, entre 16 e 18 anos,
A Fundação Semear implementou em julho mais dois projetos
sociais no Centro de Vivência Redentora - CVR.
Os projetos vão beneficiar diretamente mulheres de baixa renda
e jovens adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
visando a sua inserção no mercado de
trabalho. São desenvolvidos conteúdos como: comunicação e expressão,
matemática, sustentabilidade, empreendedorismo, educação ambiental,
gestão administrativa, atendimento ao
cliente e vendas. O Projeto Impulso
tem como entidade âncora o Instituto
Pobres Servos da Divina Providência
– Calábria e a empresa patrocinadora é a Innova.
O projeto acontece
nas segundas, terças e quartas-feiras,
das
13h30min
às
17h30min.
“Este curso vai ser importante para mim,
pois será um aprendizado útil para a minha
iniciação no mercado de
trabalho. Espero adquirir
conhecimento para que
futuramente possa ter
um bom emprego”, afirma a
Seja Mantenedor
educanda Verônica Beatriz e Silva, 15
anos.
Os novos projetos são contemplados
pela Rede Parceria Social. As aulas
acontecem no Centro de Vivência
Redentora, localizado na rua Roquete Pinto, 60, na Vila Diehl, em Novo
Hamburgo.
Abrace essa causa. Participe do desenvolvimento social em
nosso Estado e da melhoria das condições de vida de milhares
de pessoas. Seja um mantenedor da Fundação Semear. Saiba
mais em www.fundacaosemear.org.br ou pelo fone 2108-2108.
28 | O EMPRESÁRIO
SUSTENTABILIDADE SOCIAL
Indique a Fundação Semear
no Programa Nota Fiscal Gaúcha
Buscando formas de garantir a sustentabilidade financeira da Instituição,
a Fundação Semear fez a inscrição no
programa Nota Fiscal Gaúcha. A Fundação Semear está habilitada a receber os recursos da Nota Fiscal Gaúcha
(NFG), um programa de cidadania
do Estado do Rio Grande do Sul, que
sorteia todos os meses, prêmios como
incentivo para que os cidadãos exijam
a emissão do documento fiscal no momento de suas compras.
Por meio do Programa, os cidadãos
concorrem a prêmios de até R$ 1 milhão e as entidades sociais por eles indicadas podem ser beneficiadas. Para
concorrer aos prêmios, o cidadão deve:
solicitar a inclusão do seu CPF na nota
ou cupom fiscal, se cadastrar no Programa pelo site www.notafiscalgaucha.
rs.gov.br e indicar a Fundação Semear para receber recursos do Estado. O
recurso que a entidade irá receber será
aplicado em projetos e programas sociais, beneficiando mais de 15 mil pessoas em todo o Estado. Quem não é da
região do Vale do Sinos pode indicar a
Fundação Semear como Entidade Social de livre escolha. Contamos com
a sua participação, você concorre a
prêmios e ainda ajuda muitas pessoas,
através da Fundação Semear!
O EMPRESÁRIO | 29
SÓCIOS
Novos integrantes na entidade
Durante os meses de junho e julho, a ACI recebeu novos integrantes
em seu quadro social, nos setores de indústria, comércio e serviços.
Confira abaixo a relação dos novos associados.
Julho / 2013
Junho / 2013
Razão Social /
Nome Fantasia
Telefone
Site/E-mail
Razão Social /
Nome Fantasia
Telefone
Site/E-mail
Associação Colheita
35299132
www.colheita.org
Astarita & Bazacas Ltda
35979721
www.astaritabazacas.com.br
BCS Automação Ltda
35821747
www.bcsautomacao.com.br
Becker & Santos Advogados
35244547
www.beckeresantos.com.br
Bressler Advogados
Associados
30363630
www.bressler.com.br
Brinkler Administradora e
Corretora de Seguros Ltda
35815644
[email protected]
Elektronvolt Automação
Elétrica Ltda
30914401
www.ozonar.com.br
Extra Marketing Eventos Ltda/
Extra! Multiserviços
30660050
www.extramarketing.com.br
Evani Feijó Veleda/Dataphoto
30357202
[email protected]
GS1 Brasil - Associação
Brasileira de Automação
(11)
30686229
30667700
www.upmoveis.com.br
www.gs1br.org
Felix & Quaresma Com. e
Representações/In Line
Jéssica Luana Stoffel
98437202
[email protected]
Gufo Land Idiomas e Editora
Ltda/Sardonix
30668188
www.sardonixidiomas.com
Karin Andrea de Mello ME/
Big Bike
32060000
www.bigbike1.com.br
LDK Arquitetura Ltda
30660186
[email protected]
Liadí Calçados Eireli ME
35844800
www.liadicalcados.com.br
Lins Ferrão Artigos do
Vestuário Ltda/Lojas Pompéia
35933320
www.lojaspompeia.com.br
Maria Cecília Buttenbender
35276700
www.oficinamadeira.com.br
Mais Sabor Buffet
30364125
www.eccel.ind.br
Movitel Telecomunicações Ltda
35688516
www.movitel.com.br
Matos Transportes Ltda/JC
Encomendas
35865449
www.jcencomendas.com.br
MPS Gula Restaurante Ltda/
Santa Gula
30651845
[email protected]
Perrone Advogados
Associados
30661138
www.perroneadvogados.com
Odontoarte - Raquel Mancuso
35935231
[email protected]
Rodrigues e Rodrigues/Líder
Coach
35728572
www.surfacedistribuidora.com.br
30491338
Surface Soluções em Produtos
Químicos Ltda
Schaeffmacher Contabilidade
Ltda
35815044
[email protected]
36351394
Totalflux Indústria de Produtos
Químicos Eireli EPP
Sunset Agenciamento e
Intermediação Ltda
21087000
Zogbi Export Comercial
Exportadora e Importadora
Ltda
35813500
www.zogbiexport.com.br
30 | O EMPRESÁRIO
www.treinamentolidercoach.com
[email protected]
[email protected]
PRATO PRINCIPAL
O Rio Grande que
O diretor-executivo da Agenda 2020,
Ronald Krummenauer, palestrou no
Prato Principal de junho, fornecendo
esclarecimentos sobre algumas áreas,
como gestão pública, educação, infraestrutura, logística e saúde. “O Rio
Grande do Sul, por exemplo, já foi referência em Educação há muitos anos,
mas perdemos o rumo em algum momento, embora cidades como Campo
Bom se destaquem ainda hoje, tanto
nas primeiras séries como nas séries
finais. Novo Hamburgo e Estância Velha estão muito bem classificadas nas
primeiras séries, inclusive na média
brasileira, o que já não ocorre nas séries finais”, reportou ele.
Krummenauer fez uma explanação do
Outsourcing
de
Impressão
trabalho realizado pela Agenda 2020.
“Desenvolvemos projetos dentro de
várias áreas, com eixos de crescimento, com inovações e tecnologias que
podem ter diferenciais importantes.
Acreditamos que, se fizermos nosso
dever de casa, conseguiremos chegar
lá”, ressaltou.
Com relação à economia, aponta a
área de tecnologia, por meio dos
Parques Tecnológicos, como uma alternativa para o desenvolvimento do
RS. O Prato Principal teve o patrocínio da Cigam Software Corporativo,
Estrelatur Turismo e Sicredi, com
apoio do Hospital Regina e colaboração de Cavian Arts Promocionais e
de Sucos Petry.
211,31 mm
Foto: Fábio Winter & Lu Freitas
a sociedade quer
Ronald Krummenauer apresentou as
ações da Agenda 2020
A locação proporciona redução
de custo e traz benefícios para
sua empresa:
Preservação do capital de giro
Previsão de gastos
Assistência técnica certificada
Suprimentos originais e homologados
Tempo de atendimento reduzido
Controle da produção de documentos
Benefícios tributários
Foco no seu negócio
Não se preocupe mais com orçamentos
de suprimentos, chamados de assistência
técnica e falta de qualidade nas impressões.
Opte pela estabilidade e previsibilidade que
um contrato de locação pode proporcionar.
(51) 3525.2139
O EMPRESÁRIO | 31
www.lasernh.com.br
CAPACITAÇÃO
NEGOCIAÇÃO EM VENDAS - TÉCNICAS PARA
COMPRADORES E VENDEDORES
Período: 10, 11 e 12 de setembro
Horário: 18h30min às 22h30min
Instrutor: Sérgio de Assumpção
Cursos
LIDERANÇA E GESTÃO DE PESSOAS NO SÉCULO
XXI: A LIDERANÇA DE SUA EMPRESA ESTÁ EM ON,
OFF OU STAND BY?
Período: 10, 11 e 12 de setembro
Horário: 18h30min às 22h30min
Instrutora: Dória Tereza de Marco de Assunpção
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS - ESTUDO E
APLICAÇÃO PRÁTICA DAS PRINCIPAIS REGRAS
Período: 23, 24, 25 e 26 de setembro
Horário: 18h30min às 22h30min
Instrutora: Ana Paula de Mesquita Maia Santos
EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO –
ESTÂNCIA VELHA
Período: 21 e 24 de outubro
Horário: 18h30min às 22h30min
Instrutor: Roberto Herrera Arbo
PCP – PLANEJAMENTO E CONTROLE DE
PRODUÇÃO MÓDULO I
Período: 24 e 25 de setembro
Horário: 18h30min às 22h30min
Instrutora: Luciana Roberta de Moura
REMUNERAÇÃO ESTRATÉGICA VARIÁVEL MODISMO OU DIFERENCIAL COMPETITIVO?
Período: 22 e 23 de outubro
Horário: 18h30min às 22h30min
Instrutor: Paulo Airton dos Santos
PLANEJAMENTO DE CARREIRA
Período: 01 e 02 de outubro
Horário: 19 às 22h
Instrutoras: Érica Halty e Gessieli Haussen
NEGOCIANDO POR TELEFONE
Período: 28 e 31 de outubro
Horário: 18h30min às 22h30min
Instrutor: Roberto Herrera Arbo
GESTÃO FINANCEIRA DA EMPRESA
Período: 16 e 17 de outubro
Horário: 18h30min às 22h30min
Instrutor: Ricardo Zanchin
PRÁTICO DE ICMS, IPI E ISSQN - CAMPO BOM
Período: 30 e 31 de outubro
Horário: 18h30min às 22h
Instrutor: Ademir Vanzella
Gestão e Liderança tem início
dia 4 de setembro
A ACI dará início, dia 4 de setembro, em
mais uma edição do curso Gestão e Liderança, que tem o objetivo de estimular
e aprimorar competências que possibilitem aos líderes transformarem-se em
agentes de mudanças nas organizações.
As inscrições podem ser feitas pelo site
www.acinh.com.br/cursos. O curso
segue até 7 de novembro, sempre nas
quartas e quintas-feiras, das 16 às 19h.
Confira a programação e os instrutores:
32 | O EMPRESÁRIO
Módulo 1:
Planejamento Estratégico Institucional
Instrutora: Ângela Schmidt
Período: 04, 05 e 11 de setembro
Módulo 2: Gestão de Processos
Instrutora: Fernanda Michele Klauck
Período: 12 e 18 de setembro
Módulo 3: Gestão da Tecnologia da Informação
Instrutor: Carlos Henrique Schwartzhaupt
Período: 19 e 25 de setembro
Módulo 4: Gestão Contábil e Financeira
Instrutor: Marcelo Paveck Ayub
Período: 26 de setembro, 02 e 03 de outubro
Módulo 5: Cliente e Mercado
Instrutor: Thiago Zeni
Período: 09 e 10 de outubro
Módulo 6:
Liderança e Desenvolvimento de Pessoas
Instrutor: Wilson Calé
Período: 16 e 17 de outubro
Módulo 7: Governança Corporativa
Instrutora: Patrice Gaidzinski
Período: 23 e 24 de outubro
Módulo 8: Sustentabilidade Legislação e Gestão Ambiental
Instrutor: Jackson Müller
Período: 30 e 31 de outubro
Módulo 9: Gestão de Conflitos e Mudanças nas
Organizações Familiares
Instrutora: Patrice Gaidzinski
Período: 06 e 07 de novembro
A homenagem da ACI
ANIVERSARIANTES
Aniversariantes de Junho
Fotos: Fábio Winter & Lu Freitas
A ACI homenageou seus associados aniversariantes utilizando o
crédito de fundação de cinco em cinco anos. A entrega da homenagem no mês de junho foi realizada pelo presidente da Fundação Semear, Edgar Luiz Fedrizzi Filho, e no mês de julho pelo
presidente da entidade, Marcelo Clark Alves. Parabéns a todas!
Ana Lúcia Gouveia Cholet e Algacir
Antônio Lemos da Costa, da Anna
Gouveia Bolsas Eireli ME, pelos 5 anos
de fundação
André Luis Ghis Arrué, da Arrué
Advogados, pelos 5 anos
Pedro Gilberto Brand, da Brand
Assessoria Empresarial e Aduaneira,
pelos 5 anos
Armelindo Vanzella, da Ilsa Brasil
Indústria de Fertilizantes Ltda, pelos
5 anos
Edson Luiz Michelon e Silvia Maria de
Azevedo Krewer, da Innova Seguros e
Imóveis, pelos 5 anos
Elisangela Ferreira, da Dupla Ética
Contabilidade, pelos 10 anos
Lúcia Flores Moehlecke, da Florauto
Comércio de Veículos Ltda, pelos 10
anos
Carlos Alberto Rodrigues da Silva,
da R-One Agenciamento de Cargas
Internacionais Ltda,pelos 10 anos
João Wagner Santos Brehm, da Styka
André Alexandre Thomas e Ivanir Freitas Thomas, da
Tera Byte Centro Técnico Digital Ltda, pelos 5 anos
Indústria de Cordas e Cordões Ltda,
pelos 10 anos
Fernanda Schmitt Petry, da Cartoprint
Indústria e Comércio de Embalagens
Ltda, pelos 15 anos
Felipe Ferreira Silva, do Ineje, pelos 15
anos
Rogerio Wiethauper e Vanderlei
Schneider, da RW Informática, pelos
15 anos
Cesar Scheer, da Tanquímica Indústria
e Comércio Ltda, pelos 15 anos
Pedro Moacir Joazeiro, da Teccos
Tecnologia em Computadores e
Sistemas Ltda, pelos 20 anos
Angelica Rodrigues Henckel, da
Sinostur Turismo, pelos 25 anos
Margarete Picolli Morsch, do Hotel
Fenac, pelos 35 anos
Aniversariantes de Julho
Gerson Luiz Flesch, da
Auto Elétrica Flesch Car Ltda, pelos 15 anos
Gilmar Haag, da
Cofrag Indústria e Comércio Ltda, pelos 25 anos
Débora Trierweiler, da
Apoteka Farmácia Dermatológica Ltda,
pelos 30 anos
Raul Kruse, da
Dimel Materiais de Embalagem Ltda, pelos 45 anos
Carlos Eckhard, do Sinduscon Novo Hamburgo,
pelos 70 anos
O EMPRESÁRIO | 33
PARCERIAS
Valorizando a participação empresarial
Oferecendo qualificação, desen-
beneficiem a região, a ACI conta
A entidade reconhece e agradece
volvimento, crescimento e no-
com decisivas parcerias para a
as seguintes organizações:
vas perspectivas de negócios que
realização de diversos projetos.
Prato Principal
De Sócio para Sócio
Æ
Economia & Negócios
CRERH – Recursos Humanos
Mulheres Empreendedoras
Seminário Aduaneiro
Anunciantes
desta edição
Astoriun Tecnologia Ltda
www.astoriun.com.br
Estrelatur Turismo
www.estrelatur.com.br
Centro de Integração Empresa Escola
do RS - CIEE
www.cieers.org.br
Fenac S/A Feiras e
Empreendimentos Turísticos
www.fenac.com.br
Cigam Software Corporativo Ltda
www.cigam.com.br
Laser Copiadoras, Impressoras
e Multifuncionais Ltda
www.lasernh.com.br
Cooperativa de Crédito de Livre
Admissão de Associados Pioneira da
Serra Gaúcha - Sicredi
www.sicredi.com.br
Criativa Gerenciamento
de Imóveis Ltda
www.criativaimoveis.com.br
34 | O EMPRESÁRIO
Restaurante O Bifão
www.bifao.com.br
Unimed Vale do Sinos
www.vs.unimed.coop.br
Universidade Feevale
www.feevale.br

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