FADO DE LISBOA

Transcrição

FADO DE LISBOA
FADO DE LISBOA
25 FADOS CLÁSSICOS DE LISBOA RESTAURADOS E MASTERIZADOS EM FULL HD
BOOKLET EM PORTUGUÊS E INGLÊS * FADO PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE
Artista: Vários
Título: FADO DE LISBOA
Formato: CD (Booklet português/inglês)
Género: World Music/Fado/Portugal
Duração total: 01:10:28
PPD: EUR 7,50
Nº de Catálogo: SM012-CD
Código de barras: 5606562620271
Data de lançamento: 05.11.12
Alinhamento:
1. Carlos Ramos – Meu Bairro Alto Fado Musicado
2. Amália Rodrigues – Maria Lisboa Fado Marcha
3. Tristão da Silva – Calçada da Glória Fado
Musicado
4. Maria Clara – Se tu fores à Mouraria Fado
Musicado
5. José Borges – Duelo fadista Fado Triplicado
6. Mariana Silva – A minha sina Fado Marcha
Alfredo Marceneiro
7. Max – A Rosinha dos Limões Fado Musicado
8. Fernanda Maria – Cautela se vais à Bica Fado
Pechincha
9. Fernando Farinha – A verdadeira Lisboa
Fado Musicado
10. Hermínia Silva – A nova tendinha Fado
Musicado
11. Alfredo Marceneiro – A viela Fado Cravo
12. Maria José da Guia – Sonho fadista Fado
Corrido
13. Maria Teresa de Noronha – Pintadinho Fado
Pintadinho
14. Vicente da Câmara – Fado da Rua
Tranquila Fado Georgino
15. Natércia da Conceição – Nossos caminhos
Fado Franklim de Quadras
16. D. Hermano da Câmara – Minha mãe nasci
fadista Fado tradicional
17. Anita Guerreiro – Tia Anica Fado Bizarro
18. Estela Alves – Esquecer Fado Vianinha
19. Tony de Matos – Lisboa casta princesa Fado
Musicado
20. Maria do Rosário Bettencourt – Sonhos
meus Fado dos Sonhos
21. Ada de Castro – Quadras soltas Fado Corrido
22. Frutuoso França – Amor filial Fado Zeca
23. Teresa Tarouca – Fado Pinóia Fado Pinóia
24. Lucília do Carmo – Manjerico Fado Macau
25. Manuel Fernandes e Helena Tavares Desgarrada Fado Corrido
A ARTE DA INSPIRAÇÃO | THE ART OF INSPIRATION
Já imaginou se numa saída pelas vielas de Lisboa, na
mesma noite tivesse oportunidade de escolher uma das
várias casas de fado onde cantavam Amália Rodrigues,
Alfredo Marceneiro, Lucília do Carmo, Fernando Farinha,
Fernanda Maria, Carlos Ramos ou Hermínia Silva? É
precisamente este imaginário que o disco Fado de Lisboa
pretende recriar, tendo a possibilidade de ouvir 25 fados
por estas e outras grandes vozes que cantaram esta cidade.
No CD Fado de Lisboa estes grandes intérpretes cantamnos algumas histórias de vida que fazem parte da memória
coletiva do povo português.
Estas gerações marcaram definitivamente a época mais
brilhante do fado nas décadas de 1950 e 1960,
contribuindo assim para um grande enriquecimento da
história desta canção.
Lisboa é a cidade mais cantada do mundo e a cidade berço
do fado. Muitos destes fados são autênticos retratos desta
Lisboa antiga.
Pelo seu cariz histórico, humano, cultural e universal, o
fado de Lisboa foi promulgado pela UNESCO Património Imaterial da Humanidade em Novembro de
2011. Porém, o fado é desde sempre património de quem o
canta, de quem o ouve e principalmente de quem o sente.
O fado é acima de tudo sentimento, uma libertação de
alma que não se explica.
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Um pouco de história: FADO DE LISBOA
O fado nasceu em Lisboa no início do século XIX, despontando como uma música
portuária no caldeirão cultural que era a capital portuguesa na época. Maria Severa
Onofriana (Lisboa, 1820 - Lisboa, 1846), ou simplesmente Severa, foi a primeira figura do
fado a tornar-se conhecida. Severa personifica bem os primórdios do fado, uma mulher
bonita, boémia e prostitua de profissão que tocava guitarra e cantava fado pelas ruas,
tabernas do bairro da Mouraria e outros locais.
Foi no seio popular dos bairros mais antigos da cidade que o fado se desenvolveu e criou
maturidade até se expandir por todo o território nacional e por todas as classes socais. Na
segunda metade do século XIX tornou-se a maior canção nacional, foi neste período que a
guitarra portuguesa se juntou definitivamente ao fado. No último quartel do século XIX o
fado é levado para os salões nobres onde evolui poética e artisticamente.
Nos alvores do século XX aparecem as primeiras publicações escritas sobre fado. No
declínio da monarquia o fado é usado pelos republicanos na divulgação de mensagens
políticas. Apesar da sua ascensão, o fado chega a ser proibido nos anos 20 do século XX
pela ditadura militar que pôs termo à primeira república de 1910. Em 1925 com as
primeiras emissões de rádio o fado ganha grande popularidade, ano em que surgem
também as primeiras gravações em discos de 78 RPM.
Em 1927 surge a regulamentação que obriga os artistas a tirarem carteira profissional para
poderem atuar publicamente em espaços igualmente autorizados. Com a profissionalização
surgem os grupos de fado nos quais se integravam grandes nomes, é atribuído o estatuto de
fadista aos cantadores e cantadeiras e com os fadistas surgem as casas de fado. Os grupos
de fado levaram esta arte a todo o território nacional e começaram sistematicamente a fazer
tours no estrangeiro, começando assim a projeção do fado no mundo.
Em 1931 o fado marca a sua estreia no primeiro filme sonoro português "A Severa" de
Leitão de Barros, desde esta data o fado passa a ter presença assídua no cinema.
Nas décadas de 1930 e 1940 o fado continua em grande expansão, ganhando maior espaço
na literatura, teatro, cinema, rádio e indústria fonográfica. Nestas décadas construiu-se o
imaginário fadista que se vem a solidificar nas décadas de 1950 e 1960 atingindo o seu
auge.
Em 1957 a RTP inicia as suas transmissões incluindo regularmente o fado na sua
programação, a TV aumentou substancialmente a visibilidade pública dos fadistas,
atribuindo a muitos a dimensão de estrelato.
Estes foram os anos de maior fulgor artístico que marcaram a definitiva
internacionalização do fado com Amália Rodrigues na primeira figura que brilhava numa
constelação de outras grandes estrelas.
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