guia para prestadores de cuidados

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guia para prestadores de cuidados
GUIA PARA PRESTADORES DE
CUIDADOS
USF TERRAS DE SANTA MARIA
Realizado por:
Grupo de trabalho cuidados domiciliários da USF Terras de
Santa Maria
Colaboração:
Com a colaboração da equipa multiprofissional
CONTACTOS
ÚTEIS:
2
USF Terras
256 371 440
Santa Maria
Bombeiros
Voluntários
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ÍNDICE
1— Ao cuidador
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1.1— Cuide de si
4
1.2— Comunique com o seu ente querido
5
2— Ambiente
5
3— Prestar cuidados físicos
6
3.1— Higiene e conforto
6
3.1.1—Banho na cama
3.1.2—Higiene Oral
6
8
3.1.3—Trocar a roupa de cama com o doente
9
3.2—Vestuário
10
3.2.1—Como despir e vestir um doente acamada
3.3—Movimentar o doente acamado
10
11
3.3.1—Levante do doente acamado
11
3.3.2—Posicionar o doente acamado
12
3.4—Úlceras de pressão
15
4—Alimentação do doente
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4.1—Alimentação do doente em casa
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4.2—Alimentação
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do
doente
com
Sonda
19
3
1—Ao cuidador

Quando alguém próximo de nós adoece, a adaptação a esta nova
situação é complicada. Nesta altura o familiar e / ou prestador de
cuidados pode sentir: que o tempo pára, as suas prioridades alteram-se,
as coisas que antes considerava como certas mudaram, as suas
esperanças ficam abaladas e que a vida...perde temporariamente o seu
sentido.
Se o conteúdo for superior a 100 ml deve rejeitar o conteúdo e
parar a alimentação cerca de 1 hora. Recomeçar a alimentação
com um chá e verificar se foi bem tolerado ao fim de 1 h. Depois
pode progredir para alimentos mais consistentes;

No final da alimentação lavar sempre a sonda com água para evitar
a acumulação de alimentos nas paredes da sonda e não entupir;

Ao longo do dia deve ir administrando água ( 8 a 10 copos) pela
sonda para manter a hidratação do doente;

Depois de alimentar o doente por sonda, deve permanecer
sentado ou semi-sentado cerca de 30 m para facilitar a digestão;

O intervalo entre as refeições não deve ser superior a 3 horas;

Se a sonda nasogástrica sair do sítio ( exteriorizar) não deve voltar
a introduzir. Contactar o enfermeiro de família para que possa
verificar a seu posicionamento e funcionalidade;

O adesivo do nariz deve ser mudado sempre que descole, tendo o
cuidado de não retirar a sonda do sítio. Ter o cuidado de limpar o
nariz do doente diariamente com uma cotonete;

Mesmo que o doente seja alimentado apenas por sonda
nasogástrica é importante fazer os cuidados de higiene à boca do
doente;
1.1—Cuide de si
Quando começa a prestar cuidados ao dependente, pode “esquecer-se”
temporariamente dos seus familiares e até de si próprio. Pense que...se
não estiver bem não poderá prestar os cuidados que o seu familiar
necessita. Deixamos alguns conselhos:
 Quando preparar as refeições faça-o em
quantidades superiores, de modo a poder congelar;
 Reserve algum tempo para a prática de exercício;
 Não falta às suas consultas, converse com o seu
enfermeiro / médico de família caso tenha que
reajustar a data e/ou hora;
 Solicite a colaboração de familiares e/ou amigos
sempre que se sentir sobrecarregado ou cansado;
 Divida os problemas maiores e vá resolvendo-os gradualmente;
 Descubra formas de desabafar e libertar a tenção.
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A sonda nasogástrica ( SNG) é introduzida pelo nariz até ao estômago e
permite a alimentação de doentes com dificuldade em engolir ( disfagia
parcial ou total);
Cuidados a ter com a alimentação por SNG:
1.2—Comunique com o seu ente querido
Comunicar não é apenas falar...o estar presente e
saber ouvir pode ser tão importante como a
comunicação verbal. O doente dependente necessita
de afecto e compreensão: o toque, o abraço, o
segurar da mão e acariciar ,são formas de o
demonstrar.

O doente deve ficar na posição de sentado ou semi-sentado
( elevar a cabeceira da cama ou apoiar com almofadas). Se não for
possível deve deitá-lo de lado ( evitar aspiração para os pulmões);

Os alimentos devem ser triturados e de consistência líquida para
não entupir ( obstruir) a SNG. Administrar os alimentos mornos
para não provocar queimaduras;

Deve ter uma seringa que se adapte à SNG;

Lavar as mãos antes de mexer na SNG;

Sempre que tirar a tampa da SNG deve fechar ( clampar) a sonda
com a mão para não entrar ar e não sair líquido;
2—Ambiente

Antes de iniciar a alimentação verificar, sempre, se existe conteúdo
no estômago. Deve aspirar com a
seringa e ver a quantidade existente
na seringa.
O local mais importante para o doente é onde este se encontra e lhe são
prestados os cuidados, sendo essencial que seja um lugar seguro e
confortável:
Existem situações de doença em que o doente tem dificuldade em
comunicar verbalmente pelo que deve estar atento à sua linguagem
corporal: expressão do rosto, gestos e tom de voz. Nunca faça
promessas que não possa cumprir, não dê falsas esperanças, não faça
julgamentos do que o doente diz ou faz e tente não mudar de assunto
para ele não se sentir desvalorizado.
 Deve ser cómodo, arejado e espaço;
 Retirar móveis , tapetes ou objectos que possam ser obstáculo para a
Ao aspirar o conteúdo:

prestação de cuidados;
Se o conteúdo aspirado for inferior a
100 ml deve voltar a introduzir e pode dar a alimentação;
 Crie uma zona onde o doente possa ter os seus objectos pessoais;
 Coloque uma mesa, que o doente possa chegar mais facilmente,
permitindo a sua autonomia;
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 Ter junto do doente uma
campainha ou sineta para pedir
auxílio;
3—Prestar cuidados físicos
3.1—Higiene e conforto

Beber 8 a 10 copos de água por dia para evitar desidratação;

Temperar os alimentos com ervas aromáticas para dar paladar á
comida e reduzir o consumo de sal;

Reduzir o consumo de fritos, preferir os cozidos e grelhados;

Dar preferência ás carnes brancas ( frango, peru, coelho) e ao
peixe ( carapau, salmão, cavala, atum fresco);

Se o doente tiver fastio da carne substituir por outros alimentos
como: ovos, frango e peixe ( ricos em proteínas);

Se o doente estiver muito magro dar alimentos calóricos: sumos de
fruta, batidos, gemadas, leite creme, gelados e pudins. Pode,
ainda, haver necessidade de dar suplementos alimentares em
doentes muito magros ou que têm dificuldades em mastigar e
engolir. Existem vários sabores e devem ser servidos frios para
melhor tolerância do doente;

Incentivar o doente a repousar depois das
refeições, mantendo a cabeceira da cama
elevada para facilitar a digestão;

Lembre-se que o doente se pode esquecer
de comer pois muitas vezes não tem a
noção das horas. Ofereça-lhe as refeições a
horas, em vez de esperar que ele se lembre de as pedir;
3.1.1—Banho na cama
O banho diário é muito importante para o bem estar físico e emocional
do doente.
Para que o banho possa fornecer o conforto ao utente é necessário ter se em atenção a temperatura do ambiente e da água. Pode ser dado a
qualquer hora do dia, no entanto, os utentes costumam ter mais energia
da parte da manhã. Se o movimento causar dor, administre um
analgésico ao doente 30 minutos antes do banho. Sempre que for
possível deixe o doente lavar-se sozinho para que este se sinta útil.
Para ser mais fácil dar o banho, deve:
 Colocar todos os objectos necessários num local de fácil acesso;
 Colocar uma cadeira de banho ou tapete antiderrapante na banheira,
chuveiro ou junto do lavatório;
 Ajude sempre o utente a entrar e a sair da banheira/chuveiro;
Quando o banho tem de ser dado na cama, deve:
 Elevar a cama, se possível, para diminuir o esforço nas suas costas;
6
4.2 — Alimentação do doente com sonda nasogástrica
19



Apesar da quantidade de alimentos que o doente come, pode
perder peso por causa da sua doença;
 Ter em conta a privacidade do utente, use um lençol para o cobrir, e
A alteração do paladar, mesmo temporária, pode
diminuir o prazer em comer;
 Usar um sabonete suave e de PH neutro, depois enxaguar com água
Existem doentes que ficam com fastio de certos
alimentos ou alguns cheiros podendo rejeitar a
alimentação;
 Deve começar sempre pelo rosto e cabelo, seguindo-se o peito,
vá destapando e lavando uma parte de cada vez;
limpa e secar;
braços, pernas e costas. A zona genital e anal deve ser lavada no fim
do banho, lavando sempre da frente para trás de forma a evitar
infecções;

Recomendações sobre a alimentação:

O doente na hora da refeição deve estar bem acordado e sentado.
Sempre que for possível deve permitir que o doente se alimente
sozinho, nem que tenha que cortar os alimentos;

Os alimentos devem ser servidos em pratos pequenos, em
pequenas quantidades. Deve mastigar devagar para não se sentir
cheio demasiado depressa;

No caso do doente não ter dentes deve-se triturar os alimentos
( moles ou líquidos) para facilitar a alimentação;

Realizar várias refeições ao longo do dia

Refresque e lava a boca do doente antes e depois da refeição;

Escolher os alimentos favoritos do doente, servidos
em 6 refeições ao longo do dia;

Fazer do pequeno almoço uma refeição reforçada,
porque o apetite tende a diminuir ao longo do dia;
 Troque a água sempre que esta estiver suja ou fria;
 O banho é um momento ideal para avaliar o estado da pele.
18
7
 No
a

final realizar uma
massagem com
hidratante para
activar a
circulação;
creme
ajudar
Lembre-se de que barbear, maquiar e pentear o cabelo são aspectos
importantes , pois a sua imagem corporal deve ser estimada.
3.1.2. Higiene oral:
Calcanhares.
Em decúbito lateral as zonas de pressão são:

Orelha;

Ombro;

Anca;

Joelhos;

Tornozelos.
4—Alimentação do doente
A higiene oral é parte fundamental nos cuidados
de higiene, não só mantém o doente mais
confortável, como também evitará o
aparecimento de aftas que podem interferir no
apetite. A higiene da boca após as refeições é
essencial, ajude o doente e se este não for
capaz, lave-lhe a boca.
A alimentação do doente é essencial para a recuperação física e
manutenção do seu bem estar.
4.1—Alimentação do doente em casa
 Nunca efectue a higiene oral com o utente deitado, pois existe o risco
deste sufocar. Eleve a cabeceira da cama ou coloque o utente de
lado, no final seque-lhe a boca com compressas ou uma toalha limpa;
Gostar de comer e beber em boa companhia faz parte da nossa cultura,
mas por vezes as situações alteram-se:

O apetite pode diminuir porque o corpo não consegue digerir como
antes;

O doente pode recusar alimentos sólidos e só querer beber
líquidos;
 Se o utente morder a escova não tente retirá-la á força, o maxilar
acabará por descontrair-se;
 Evitar elixires com álcool pois podem inflamar a boca e dar origem a
uma possível infecção.
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urina e fezes, se transpira muito. Devem-se tomar medidas para
prevenir :

A pele deve estar sempre bem limpa e seca;

Aplicar creme hidratante na pele e massajar;

Se apresentar zona vermelha que não
desaparece após alívio da pressão poderá
indicar o início de uma UP e a massagem pode
causar danos. Massaje apenas a zona
envolvente;

 Nunca coloque os dedos dentro da boca de um utente confuso ou
sonolento pois poderá ser mordido.
 Se o doente usar dentadura, retirar e lavar com uma escova de
dentes, usar produtos adequados para a sua limpeza e nunca usar
lixívia. Não utilizar água muito quente pois pode deformar as
dentaduras. Se o doente apresentar feridas na boca, colocar a
dentadura apenas na hora das refeições.
3.1.3- Trocar a roupa de cama com o doente deitado
Para proporcionar conforto ao utente é importante que a cama e sua
zona circundante se mantenham limpos. Mude os lençóis uma vez por
semana ou sempre que estejam sujos ou molhados.
Quando mobilizar o doente, deve levantá-lo e
nunca arrastá-lo na cama ( a fricção causa
lesões na pele);
Para trocar a roupa da cama com o doente deitado, deve:

Mudar o doente de posição de 2/2 h;
 Reunir a roupa limpa e colocá-la sobre uma cadeira próxima;

Usar almofadas para aliviar a pressão do corpo;
 Colocar perto o cesto ou saco para a roupa suja;
Se, apesar de todos os cuidados o doente apresentar
lesões na pele, o prestador de cuidados deve contactar
o enfermeiro de família para poder observar e avaliar
as lesões;
 Se a cama tiver rodas, certifique-se que está travada e coloque a
cabeceira da cama na horizontal (se isso não prejudicar o doente);
 Tirar as almofadas, excepto a da cabeça;
 Solte o lenço de baixo;
Em decúbito dorsal as zonas de pressão:

Cabeça;

Cotovelos;

Cóccix;
 Ajude o doente a deitar-se de lado, apoiando-o nos ombros e na
anca. Certifique-se que os membros (braços e pernas) estão bem
apoiados e o utente coberto;
 Enrole o lençol sujo e coloque o lavado na parte da cama descoberta.
Estique a metade do lençol lavado e prenda-o. Repita este processo
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com cada camada da roupa de baixo (resguardo, lençol de baixo, etc)
formando um pequeno rolo junto das costas do doente;
 Ajude o utente a virar-se, por cima dos lençóis enrolados, para o
cima podem ficar mais confortáveis se forem colocados sobre uma
almofada;

Posicionar a perna que fica por cima ligeiramente para a frente
para evitar que fique pousada sobre a debaixo e colocar uma
almofada ao longo da coxa;

Colocar outra almofada ao longo da perna para evitar zonas de
pressão na pele e para apoiar bem. A almofada deve ir um pouco
além do pé, para que o tornozelo e o pé não fiquem desapoiados;

Verificar se o braço e o ombro de baixo estão numa posição
confortável; O braço e a mão de cima podem ficar mais
confortáveis se forem colocados sobre uma almofada;

Posicionar a perna que fica por cima ligeiramente para a frente
para evitar que fique pousada sobre a debaixo e colocar uma
almofada ao longo da coxa;

Colocar outra almofada ao longo da perna para evitar zonas de
pressão na pele e para apoiar bem. A almofada deve ir um pouco
além do pé, para que o tornozelo e o pé não fiquem desapoiados;
outro lado;
 Ter cuidado para não puxar o saco de urina quando virar o doente;
 Ponha-se no outro lado da cama e retire a roupa suja e puxe a
camada dos lençóis limpos. Estique-os bem até ficarem sem rugas e
prenda-os bem sob o colchão;
 Ajude o doente a pôr-se numa posição confortável. Substitui-a as
fronhas das almofadas e acabe de fazer a cama com o lençol de cima
e resto da roupa;
 Ao entalar a roupa de cima deixe-a folgada, para diminuir a pressão e
facilitar os movimentos.
3.2 – Vestuário
Para despir/vestir um doente deve-se sempre manter a privacidade
deste.
3.2.1—Como despir/vestir um doente acamado
3.4—Úlceras de Pressão
DESPIR:
 Coloque o doente de lado, virando-o para si, e dispa a manga do
membro que se encontra por cima, enrole a roupa nas costas, vire o
doente para a parte oposta e retire a outra manga;
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As úlceras de pressão ( UP) surgem quando os doentes não se
conseguem movimentar e permanecem por longos períodos na
mesma posição. Existem factores que condicionam o
aparecimento e agravamento das UP nomeadamente: se a
pessoa é muito magra ou tem excesso de peso, se não controla a
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 Manter os lençóis bem esticados.
 Para retirar as calças, desaperte os botões, flicta as pernas e coloque
um braço por baixo do joelho e eleve-o e com a outra mão puxe as
calças.
Decúbito Dorsal(Deitado de costas):

Firme os seus pés, bem separados;

Dobre os joelhos do doente;

Colocar uma mão nas costas e outra nas coxas do doente e elevar
no sentido da cabeceira da cama;

 Sempre que o doente apresentar um dos lados paralisado deve
começar a despir pelo membro que ajuda.
Proteger os calcanhares com uma almofada de maneira a que não
toquem no colchão;
Retire as almofadas suplementares;

Utilize o resguardo para mobilizar o doente, tendo o
cuidado de o levantar e não arrastar pois provoca
feridas por fricção;
que apresenta um dos lados paralisado, deve
começar a vestir pelo membro que não ajuda.
esticada, pois pode originar zonas de pressão.
3.3– Movimentar o doente acamado

Colocar a sua mão no ombro e na anca do doente e
faça rolar o corpo na sua direcção. Deste modo o doente começará
naturalmente a virar-se para si.

Colocar uma almofada nas costas do doente e
dobrar confortavelmente contra a pessoa para
lhe dar mais apoio e conforto;

 Repete-se os mesmo passos para vestir, com excepção dos doentes
 Verifique sempre se a roupa fica bem
Decúbito Lateral (deitado de lado):

VESTIR:
Sempre que for mobilizar o doente deve ter em
atenção a sua coluna, e se for possível peça
ajuda. Quando deslocar ou levantar um doente
reduza o esforço exercido sobre as costas
dobrando os joelhos para evitar inclinar-se para a
frente ou para trás.
3.3.1– Levante do doente acamado:

Verificar se o braço e o ombro de baixo estão
numa posição confortável; O braço e a mão de
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Para o levante do doente existem técnicas básicas que sendo
correctamente aplicadas evitam lesões;
11


Verifique se todos os obstáculos e barreiras foram retirados do
caminho;
Antes do levante, sentar o doente na beira da cama e verificar se
apresenta tonturas;
 Dê indicação para onde se vai mobilizar o doente para que os
movimentos sejam iguais;
 Conte até três para que todos se mexam ao mesmo tempo;
 Facilitar a mobilidade das secreções;
 Prevenir posições viciosas;
 Prevenir lesões na pele (úlceras de Pressão).
Quando o doente se encontra numa posição confortável existe a tentação
de não se querer mobilizar. Poderá ter que insistir para que o seu familiar
mude de posição.
 Ao rodar para fazer a mobilização do doente, rode os seus pés ao
mesmo tempo que o corpo para evitar lesões na coluna e joelhos.
Se o doente começar a cair não resista à queda. Acompanhe-o
suavemente e proteja-se a si e ao doente para não se magoar. Proteja a
cabeça do doente para que não bata no chão.
Aspectos a ter em conta ao posicionar o doente acamado:
 Se o doente ajudar deve pedir a sua colaboração;
 Baixar a cabeceira da cama se possível;
3.3.2 - Posicionar o doente acamado:
 Respeitar o alinhamento do corpo;
Quando o doente não têm capacidade parcial ou
total de se movimentar é importante alternar os
posicionamentos pelo menos de 2 em 2h.
 Aproveitar este momento para observar o estado da pele nas zonas
de pressão;
 Efectuar massagem, com creme hidratante, para
activar a circulação e prevenir úlceras de
pressão.
Os posicionamentos permitem:
 Promover o conforto e bem estar;
 Utilizar almofadas para apoiar o corpo nos
 Estimular a circulação, respiração, regular o trânsito intestinal e
exercício;
posicionamentos;
 Proteger as zonas avermelhadas com
almofadas, protectores de cotovelos e
calcanhares, pele de carneiro;
 Prevenir a perda muscular;
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