NOTA DE IMPRENSA

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NOTA DE IMPRENSA
NOTA DE IMPRENSA
Armada Española. Oficina de Comunicación Social
O PATRULHEIRO OCEÂNICO INFANTA ELENA
Historia
O Patrulheiro Infanta Elena é o terceiro da classe “Descubierta”, tendo a sua base no
porto de Cartagena (Murcia).
Foi construído como Corveta da classe “Descubierta” pela companhia nacional Bazán
(actualmente Navantia) em Cartagena e foi entregue a Marinha de Guerra Espanhola
aos 12 de Julho de 1980. S.A.R. a Infanta Elena remeteu-lhe a sua bandeira de
combate em Alicante aos 10 de Junho de 1983. Inicialmente, formou parte da XXI
Esquadra de Escoltas baseada em Cartagena.
O “Infanta Elena” é um barco de desenho espanhol, fabricado aproveitando o
conhecimento tecnológico deixado em Bazán por ocasião da construção das corvetas
de desenho alemão da classe “João Coutinho” para a Marinha de Guerra portuguesa.
O “Infanta Elena” dispõe duma importante capacidade de guerra em superfície, similar
ou superior a quase todas as fragatas em serviço do mundo no seu momento.
No ano 1991, foi enviada ao Golfo Pérsico, ao lado da Fragata “Victoria” e da Corveta
“Vencedora” depois da invasão de Kuwait por parte do Iraque, numa missão de
vigilância e bloqueio, sob mandato das Nações Unidas.
No ano 2003, participou, pela última vez como corveta, nas manobras do exercício
GRUFLEX-03 nas águas do Golfo de Cádis, ao lado de mais 15 unidades da Marinha
de Guerra Espanhola. No mesmo ano, participou na Operação Romeo-Sierra por
ocasião da crise do Ilhéu de Perejil.
O 13 de Janeiro de 2004, mudou o seu número de registo F-33 por P-76, sendo
reclassificado como Patrulheiro Oceânico. No ano 2008, foi enviado as águas do
Líbano durante três meses, no seio da operação UNIFIL (Força Interina das Nações
Unidas no Líbano).
No dia 15 de Fevereiro de 2011, zarpou desde Cartagena com rumo ao Oceano Indico
para incorporar-se a Força Naval Europeia da Operação ATALANTA, formada por seis
barcos, quatro aviões de patrulha marítima, oito helicópteros e 1.500 efectivos de
diferentes países europeus, tendo como missão a protecção do tráfico de mercadorias
e dos pesqueiros que trabalham na região. Retornou a sua base a 3 de Junho de 2011,
depois de 91 dias de navegação, durante os quais registou 28 barcos, deteve 12
presumíveis piratas e libertou 12 reféns, num percurso de 15.500 milhas náuticas.
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No dia 14 de Fevereiro de 2012 zarpou desde a sua base em Cartagena para se
incorporar de novo a Operação ATALANTA contra a pirataria no Oceano Indico.
O 28 de Março de 2012, auxiliou um barco baleeiro a deriva há dois dias como o seu
motor avariado, sem comunicações por rádio e com dois feridos a bordo. Depois de
prestar assistência aos feridos e reparar o motor, supriu comida e água suficientes
para chegar até Mogadíscio. Além disso, prestou-se assistência a mais um barco
baleeiro com água e comida. No dia 18 de Abril de 2012 liberou o pesqueiro “Nimesha
Duwa”, um “dhow” com bandeira de Sri Lanka que estava sequestrado há seis meses.
Finalmente, depois de 88 dias de navegação, retornou a sua base em Cartagena em
Julho de 2012.
No dia 18 de Outubro de 2012, em colaboração com um barco do serviço marítimo da
Guarda Civil, impediu uma operação de tráfico de drogas perto da Ilha de Alborán,
onde tinha sido detectada uma lancha planeadora.
A 26 de Maio, com apoio do "Serviola", interceptou o barco caça - tesouros
"Endeavour", com bandeira do Togo, frente as costas de Málaga, que como suposto
barco de investigação oceanográfica, realizava trabalhos relacionados com o
património arqueológico em águas espanholas do Mar de Alborán. Depois de
comprovar as suas actividades, foi compelido para abandonar a zona e foi escoltado
até Algeciras, onde ficou sob custódia da Guarda Civil.
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Desde 25 de Fevereiro de 2014 encontra-se navegando pela costa ocidental africana,
participando em diferentes actividades de cooperação no continente africano que o
Ministério da Defesa e a Marinha de Guerra espanhola desenvolvem no marco do
Plano de Diplomacia para a Defesa e na iniciativa “África Partnership Station” (APS).
Nos seus dois meses e meio de desenvolvimento, participara em exercícios de
segurança marítima contemplados na iniciativa APS. O primeiro deles é o “Saharan
Express”, que tem como alvo desenvolver as capacidades das nações africanas
participantes no controlo das suas próprias águas territoriais e zonas económicas
exclusivas.
No segundo dos exercícios programados “Obangame Express”, realizar-se-ão
operações de interdição marítima, ou seja, de embargo e luta contra o terrorismo,
tráfico de matérias e armas de destruição massiva. A APS é uma iniciativa que
pretende incrementar a estabilidade e segurança marítimas na zona do Golfo da
Guiné, acrescentando as capacidades operativas das nações de África Ocidental por
meio de exercícios de adestramento conjuntos. Nestes exercícios participarão
também os Estados Unidos, Alemanha, Itália, Portugal, Reino Unido, França, Bélgica,
Brasil, Turquia, Mauritânia, Senegal, Cabo Verde, Camarões, Guiné Equatorial,
Gabão, Ghana, Nigéria, República do Congo, Benim e São Tomé e Príncipe.
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Organização
O comando do barco fica no Comandante, que ostenta o cargo de Capitão de Corveta
do Corpo Geral da Marinha de Guerra. Como sucessor imediato e principal
colaborador do Comandante encontra-se o Segundo Comandante, cargo ocupado por
um Tenente de Navio ou um Capitão de Corveta. O “segundo”, alem disso, exerce as
funções de chefe do pessoal e está encarregado da atribuição dos postos de trabalho
para cobrir as diferentes situações que o barco pode confrontar.
Este patrulheiro esta organizado em duas estruturas: administrativa e operativa. A
primeira serve de apoio para as actividades relacionadas com a preparação do
barco para o combate e com a sua administração. O pessoal da tripulação e os meios
materiais organizam-se em quatro “serviços” principais, estando os seus chefes sob a
autoridade do Comandante e do Segundo. Ao mesmo tempo, cada um destes
“serviços” está dividido em “destinos” especializados. Os Chefes de Serviço e os
Oficiais de cada um dos “destinos” são responsáveis da instrução e adestramento do
seu pessoal, da manutenção dos aparelhos e compartimentos atribuídos e da
segurança.
No momento do barco sair ao mar, activa-se uma estrutura operativa que permite
utiliza-lo para que realize as funções que tinham sido encomendadas. Os elementos
que conformam esta estrutura são os “controlos”, responsáveis de levar a termo as
ordens do Comandante e mantê-lo informado do que acontecer, cada um no seu
âmbito de actuação. No Patrulheiro “Infanta Elena” existem dois controlos: o “controlo
táctico”, responsável da utilização do sistema de combate (sensores e armamento” e
os sistemas de informação e comunicações; e o “controlo de plataforma”,
encarregado da navegação, propulsão, segurança interior e das actividades de apoio
essenciais para o combate, como aprovisionamento e equipa técnico – sanitária.
Tripulação
A tripulação do barco está composta por 101 membros, 12 dos quais são Oficiais e 19
Sub-Oficiais. O resto pertence a escala de tropa e marinheiros e inclui Cabos
Primeiros, Cabos e Marinheiros. Dez membros são mulheres.
As comunidades e países de procedência da tripulação são: Madrid, Andaluzia,
Galiza, Comunidade Valenciana, Catalunha, Ceuta, Baleares, Canárias, Castela A
Mancha, Estremadura, Astúrias, assim como Alemanha, Bolívia, Chile, Colômbia,
Equador, Peru, República Dominicana e Venezuela.
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Operações aéreas.
Mesmo se o Patrulheiro não tem superfície de voo para aterragem duma aeronave,
pode realizar diferentes manobras com helicópteros da Marinha de Guerra ou da
Força Aérea, como subministração de materiais, desembarque de pessoal e
evacuações médicas. Apesar de não ter cobertura de voo onde possa recepcionar
uma aeronave, pode realizar diferentes manobras com helicópteros da Marinha ou da
Força Aérea, como subministração de material, desembarque de pessoal e
evacuações médicas.
Força de Infantaria da Marinha.
O Patrulheiro pode transportar a bordo uma equipa de Infantaria da Marinha que
navega a bordo sob denominação de “força de protecção”, proporcionando segurança
ao barco e realizando operações de interdição marítima. (MIO).
Características Gerais do Patrulheiro Oceânico “Infanta Elena”
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Comprimento: 88,8 mts.
Largura: 10,4 mts.
Calado: 4,5 mts.
Carregamento: 1.510 Tns.
Velocidade: 25 noos.
ARMAMENTO:
o 4 mísseis HARPOON.
o 1 montagem OTO MELARA 76/62.
o 1 metralhadora OERLIKON 20/120.
o 4 metralhadoras BROWNING 12,7.
o 4 lançadores CHAFF.
SENSORES:
o Radar aéreo DA-05.
o Radar de superfície ZW-06.
o Radar DT WM-25.
o Radar de navegação MD-3721.
o Radar de navegação KH-1007.
o EW MK-1600.
o DOA DM-76.
Planta de propulsão: 4 motores MTU.
Sistemas de comando e controlo
o TRITAN IV: 2 MFC, 1 CRETA, LINK –11,2 ANDU.
o Comunicações: 3 TX HF, 8 RX HF, 2 TR HF, 6 TR UHF (2 HQ), 2 TR
VHF, INMARSAT B, Comunicações Interiores, UWT.
Manobra e salvamento.
o Capacidade FAS/RAS/VERTREP.
2 RHIB 6 MTS 130 CV.
1 RHIB 7.5 MTS 200 CV.
8 Lanchas auto-insuflaveis de 20 lugares cada una.
Tripulação: 89 pessoas.
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O Capitão de Corveta D. Jorge Melero Ordoñez é o Comandante do Patrulheiro
Oceânico “Infanta Elena” desde 30 de Janeiro de 2014.
Ingressou na Escola Naval Militar em 1993, recebendo o posto de Alferes de Navio
em 1998. É Piloto Naval de Helicópteros e Especialista em Tecnologia de
Comunicações e Informação.
Tem sido Comandante do barco “Mar Caribe”, com o cargo de Tenente de Navio.
Antes de estar encarregado do comando do “Infanta Elena” pertencia a X Esquadra
de Aeronaves, acumulando mais de 2.000 horas de voo no modelo SH-60B
“Seahawk”, para o qual possui as qualificações de Comandante Piloto, Instrutor de
Voo e Piloto de Teste.
Durante os seus anos como piloto pode ser salientado a sua participação nas
operações seguintes:
STANAVFORLANT (actual SNMG-1) nos anos 2002 e 2004.
Operação “Liberdade durável” nos anos 2002/2003 e 2004.
SNMG-2 nos anos 2005 e 2008.
Operação “Atalanta” durante os anos 2010 e 2013.
Também passou dois anos na condição de instrutor de voo do modelo SH-60B na
esquadra de adestramento HSL-40 da marinha dos Estados Unidos situado em
Mayport, Florida (EEUU).
É casado e tem quatro filhos.
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