Pré-tratamento dos dados Modelos PLS
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Pré-tratamento dos dados Modelos PLS
Non-Destructive Determination of Solids and Carotenoids in Tomato Products by Near Infrared Spectroscopy and Multivariate Calibration Anal. Chem., 77, 2505-2511 (2005) Sólidos de tomate são parâmetros vitais no recebimento, controle de processo e formulaç ão de produtos secundários. As 42 amostras de produtos concentrados de tomate com teor de sólidos variando entre 6,9 a 35,9% (6,8 a 31,5 °Brix, respectivamente) foram adquiridas em vários mercados no Brasil, Argentina, Estados Unidos e Europa (Holanda, Itália e Grécia) e classificadas da seguinte maneira: ♦Simples-concentrado (17,0 a 22,0 °Brix de tomate); ♦Duplo-concentrado (25,0 a 31,5 °Brix de tomate); ♦Base de tomate para molhos (12,5 a 17,0 °Brix de tomate); ♦Matéria -prima polpa de tomate (25,0 a 31,1 °Brix de tomate); ♦Purê de tomate (6,9 a 12,0 ºBrix de tomate). Os carotenóides chamam a atenção, tanto da indústria alimentícia quanto do mercado consumidor, devido aos possíveis benefícios que podem proporcionar à saúde. Apesar de haver ainda grande discussão sobre a efetividade destes benefícios, as indústrias buscam desenvolver alimentos funcionais ricos em licopeno e -caroteno. Neste trabalho, foram concentrados de tomate. estudadas 15 propriedades físico-químicas de produtos Quatro propriedades - sólidos totais e solúveis, licopeno e -caroteno - foram usadas para a construção de modelos de calibraç ão, principalmente devido à relevância de sua aplicação no monitoramento de processo fabril e/ou em programas de desenvolvimento de novas variedades de tomates. Os espectros de infravermelho próximo foram coletados imediatamente após a abertura das amostras. Três espectros foram coletados para cada amostra, na região entre 4000 e 10000 cm-1 com resoluç ão espectral de 4 cm- 1. PC1 tem peso relevante de atributos ligados à quantidade de tomate. Amostras mais à direita neste eixo tem maiores quantidades de sólidos totais e solúveis, açúcares naturais do fruto (glicose e frutose) e carotenóides. PC2 define o balan ço de sal, açúcar e a acidez dos produtos, PC3 classifica amostras viscosas das fluídas Pré-tratamento dos dados Espectros originais O número de variáveis reduzido para 273. Espetros alisados pela média foram corrigidos pela correção multiplicativa de espalhamento MSC. Licopeno 5LVs Modelos PLS Propriedade Amostra Valor Exp. Valor Prev. % Erro 1 7,74 7,78 0,57 2 16 ,80 17 ,18 3,00 Total Solids 3 22 ,40 21 ,81 2,63 (%) 4 19 ,06 18 ,63 2,24 5 27 ,10 27 ,13 0,11 1 7,3 7,9 7,76 Soluble 2 15,4 16,6 7,61 Solids 3 28,3 28,2 0,27 4 18,7 18,7 0,17 (º Brix) 5 25,0 25,3 1,11 1 144 135 6,45 2 602 608 1,03 Lycopene 3 601 596 0,75 (mg kg-1) 4 779 734 5,69 5 921 916 0,49 1 5,1 5,0 1,50 -Carotene 2 11,1 11,4 3,11 3 11,0 11,1 0,93 (mg kg-1) 4 10,3 10,8 4,79 5 17,5 16,3 6,83 -caroteno 5LVs sólidos totais (10VLs) sólidos sol úveis (11LVs) Amostras em vermelho são do conjunto de previsão 1 Atividade do Omeprazol e compostos análogos com atividade anti- Helicobacter pylori Bruni, A. T.; Ferreira, M. M. C, J. Chemom. 2002, 16, 510. Kühler, T. C.; Fryklund, J.; Bergaman, N. A.; Weiliotz, J.; Lee, A.; Larsson, H.; . Med. Chem., 1995, 38, 4906. mesmo. O omeprazol e os respectivos congêneres são opticamente ativos tendo o enxofre como centro quiral. Estudo da atividade do omeprazol e de alguns de seus derivados na inibiç ão da urease H. pylori.A bactéria H. pylori vive no estomago e necessita da enzima urease para colonizar a mucosa. Esta enzima metaboliza rapidamente a uréia no suco gástrico gerando os íons bicarbonato e amônio em torno da bactéria. Isto permite que ela passe de forma segura atravé s da barreira ácido-gástrica e chegue até à mucosa causando inflamações. Compostos 1 2 3 4 5 6 %cont 32,0 8,0 1,0 58,0 80,0 84,0 R1 H H H H H H R2 OCH3 OCH2 CH 3 OCH3 OCH3 OCH3 7 b 8 - H H OCH(CH 3 )2 OCH3 OC H 2 R3 CH3 CH3 CH3 H H OCH3 R4 H H H F F H R5 CH 2 O H C(CH 3 H H F CH3 CH3 H H OCH3 R2 R1 R3 O N (b) (a) N R4 N R5 N H R6 S Lansoprazol Omeprazol 29,0 28,0 H CH3 OCH2 CF3 OCH3 CH3 CH3 H H R6 H H H H F H H O O S H OCH3 A produção de amônia na presença da urease H. pylori foi comparada com a produção de amônia na sua ausência. O fármaco foi então adicionado e a resposta biológica in vitro foi medida em termos da porcentagem de controle (%cont) definida como a % de amônia restante após a adição de 100mM do N N H H H Este conjunto de dados pode ser usado para construir vários modelos e extrair diferentes informações. Os compostos 7 e 8 foram removidos da análise 8 compostos no conjunto de treinamento; Modelo QSAR com todas as estruturas de mínima energia do conjunto de treinamento X = (2627). Eles são anfóteros, i. e., os valores de pKa são dependentes das propriedades eletrônicas dos substituintes nos anéis benzimidazol e piridina . O omeprazol é um pro-fármaco que facilmente se converte na respectiva sulfenamida em meio ácido. Descritores: 4 EXPERIMENTAIS E O RESTANTE TEÓRICOS tempo de meia vida, t1/2, (relacionado com a rapidez de decomposição do omeprazol na sulfenamida) lipofilia, logk0, (obtida tomando o omeprazol como referência) pKa de cada um dos anéis benzimidazol e piridina (pKapy e pKabz). Foi feita a análise conformacional dos 10 compostos estudados e foram encontradas conformações significativamente diferentes para cada composto, embora com diferenças de energia menores que 1,0 kcal mol -1. Inicialmente, cada uma destas estruturas de mínima energia (26 n o total) foi considerada como uma amostra na matriz de dados X. 23 descritores teóricos foram calculados para cada conformação. energia do orbital de fronteira HOMO (HOMO, –0,65), energia do orbital de fronteira LUMO (LUMO, –0,71), eletronegatividade (Eletroneg, 0,73), coordenada z do momento dipolar (Dip_z, 0,59), carga do átomo de carbono do anel piridínico ligado a R2 (R2, 0,63), carga de um dos átomos de nitrogênio do anel benzimidazol (N(a), 0,58) três das propriedades experimentais (t1/2, 0,92; pKapy, –0,78; e p Kabz, –0,65). Propriedades eletrônicas foram selecionadas indicando que elas devem ter uma maior importância na atividade biológica destes compostos. As propriedades estéreas e hidrofóbicas foram todas eliminadas. Para entender melhor o sistema em estudo, deve -se proceder a uma seleção de variáveis. T1/2 Eletronegatividade Dip_z pKapy LUMO Cálcula-se o coeficiente de correlação de cada um dos descritores com a atividade biológica e exclue todos aqueles com coeficiente de correlação menor que 0,6. Dos 27 descritores originais, 18 foram eliminados restando apena s 9. 2 Estudo quimiométrico/QSAR de artemisininas como agentes contra as cepas de P. falciparum resistentes à mefloquina Composto %cont Medida %cont Estimada 1 32,0 26,2 5,8 2 8,0 13,3 -5,3 3 1,0 1,4 -0,4 4 58,0 55,8 2,2 5 80,0 81,9 -1,9 6 84,0 84,6 -0,6 Lanso 29,0 27,9 1,1 Ome 28,0 28,9 -0,9 CH3 Res íduo 4 3 CH3 13 5 H 1 2 O 5a 6 O O 12 12a 8a 7 8 H O 10 9 11 CH3 O 14 QHS Previsão para os compostos 7 e 8: Ambos os compostos foram apontados como potentes inibidores da urease H. pylori, sendo o composto 7 mais potente. Molecule R1 R2 R __________________________________________ 14 5 4 15 H3 C 3 H O 2 5a 1 O O C H3 7 11 O 2 O H H C H3 H H O 5 CH 3 O 6 4 7 O O H O H H O H3 C O H H H H O O H O OH N S 9 H H C9H 8O2 24 C=O C(H)CHO 25 C=O C6H 6O2 26 C 3H4 O2 27 O R C 9H10 O2 28 29 C 5H6 O2 C=O C(H)C3 H5O 2 ________________________________________________________________ H O O 11 C=O C H3 H O N N S C4H 6O2 23 O O O H O N H S C=O H3 C O H3 C O O H O C(H)CH3 22 O CH3 O HC 3 C(H)CH 3 C=S C H3 O H OH O 8 H O H 3C O CH 3 R1 C H3 O O O H R2 O H3 C H C H3 C=NH 21 O O O CH3 O O H H N N H O O H3 C O O H 3C O O O H O H3 C O O H O O H HOO 3 20 C H3 O O CH3 O H 3C O H C H3 O H3 C O O H 9 CH3 10 1 H H O H 3C O O H CH3 O H 3C 8 12a 13 12 H 6 8a CH 3 HOO O H HO 12 H S 10 C H3 CH 3 DESCRITORES H CH3 H O H 3C O O CH 3 H3 C O O H H O O H H 16 CH 3 H O H 3C O O H H O O H H O O CH 3 17 O C H3 18 O C H3 19 O O H O CH 3 CH3 O CH3 O H 3C O 15 O C H3 O O H O CH 3 14 O H3 C O O O C H3 H O O C H3 H O H O 13 H3 C C H3 H O H3 C OH H C H3 O *Energia do orbital LUMO+1, *cargas nos átomos C9 e O11, *um descritor topológico *número máximo de átomos de hidrogênio que podem interagir com a heme. 3 Composto 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Spectrophotometric Determination of Caramel Content in Spirits Aged in Oak Casks J. AOAC Int., 85, 744-750 (2002). log IC50 -0,025 0,103 0,752 0,801 0,437 0,749 -0,382 0,234 -0,228 -0,040 Differences in the UV-visible spectra of oak aqueous-alcoholic extracts and caramel solutions in the same solvent are used for caramel analysis in spirits aged in oak casks. 2.5 2 Abs orbanc e Caramel 1.5 Oak Mix 1 0.5 0 240 300 360 420 480 540 600 Wavelength, nm The data treatment has been carried out by two different approaches: Os orbitais LUMO+1 de compostos mais ativos são concentrados no centro do esqueleto de artemisinina, enquanto nos compostos menos ativos ficam nos grupos terminais. ♦based on the plot of caramel concentration versus the ratio of absorbance values at 210 and 282 nm. ♦based on partial least squares (PLS) calibration model using the first derivative of the spectral data. 20 25 Predicted 0.01 0.07 0.44 0.80 1.19 1.63 R 2 0.9999* Residual -0.01 0.01 0.01 0.00 -0.01 0.02 IW Oaks NE CW Standard SE S Oaks 10 PC1 (66%) 0 5 -35 -20 -5 10 25 40 55 PC1 (74%) (USW) US whisky; (SW) Scottish whisky; (CW) Canadian whisky; (IW) Irish whisky -25 -15 -5 5 15 25 -10 -5 PC2 (21 %) Known 0.00 0.08 0.45 0.80 1.18 1.65 SEP 0.01 CW SW Standard 15 P C2 (16 %) Standards ST0 ST1 ST2 ST3 ST4 ST5 USW -20 -15 Comparison between the results of caramel calculated by two methods (PLS and rate A210/A282)*. (BC) Brazilian cachaça. Sample PLS A210 /A 210 Sample PLS A 210 /A210 Sample PLS A 210/A 210 Sample PLS A210 /A210 BC1a 0.16 0.21 BC12 0.06 0.01 BC29 0.02 - 0.05 BC48 0.04 0.5 BC1b 0.05 0.03 BC13a 0.05 0.00 BC30 0.03 0.08 BC49 0.04 -0.02 BC1c 0.05 0.02 BC13b 0.05 0.00 BC31 0.04 0.03 BC50 0.06 -0.02 BC1d 0.05 0.03 BC14a 0.09 0.04 BC32 -0.03 0.11 BC51 0.07 0.28 BC1e 0.05 0.04 BC14b 0.09 0.05 BC33a 0.14 0.1 BC52 0.05 -1.04 BC2a 0.09 0.12 BC14c 0.09 0.11 BC33b 0.12 0.11 BC53 0.05 0.05 BC2b 0.08 0.05 BC15 0.14 0.11 BC33c 0.12 0.14 BC54 0.05 0.13 BC2c 0.08 0.03 BC16a 0.11 0.09 BC34a 1.04 1.19 BC55 -0.22 -0.04 BC3a 0.05 0.11 BC16b 0.12 0.07 BC34b 1.11 1.26 BC56 0.03 0.03 4 Classificação dos filmes em rela ção à modificação química sofrida pela fécula Classificação de filmes de fécula de mandioca quanto às suas propriedades f ísico-químicas e a quantificação da gramatura por espectroscopia no infravermelho Henrique, C.M.; Ferreira, M.M.C; Cereda, M.P., Sabino, L. Espessura Gramatura Solubilidade Permeabilidade A matéria-prima para a formação dos filmes são féculas modificadas comerciais: mandioca cross link - fécula pré gelatinizada modificada carboximetilamido de baixa e alta viscosidade esterificada PC1 0,510 0,149 -0,549 0,646 PC2 -0,555 0,799 -0,224 0,063 PC3 0,146 0,287 0,803 0,501 As concentraç ões avaliadas foram as suspensões filmogênicas em água de 3 e 5%. Essas soluções filmogênicas foram secas por 24 hs/40ºC. Os filmes foram caracterizados para: a gramatura, permeabilidade ao vapor d'água, atividade de água, tração (força na deformação), solubilidade, perfuração (forç a na deformação) e a espessura dos filmes. Os espectros foram registrados na região do infravermelho médio empregando- se um espectrofotômetro provido com acessório de reflectância atenuada, na região de 4000 a 650 cm- 1 com resoluç ão de 2 cm- 1 Modelo de calibração para a determina ção da gramatura Quantitative Determination of Epoxidized Soybean Oil Using Near-Infrared Spectroscopy and Multivariate Calibration Appl. Spectrosc., 56, 1607 -1614 (2002) Soybean oil is a triglyceride which typically contains 14% stearic, 23% oleic, 55% linoleic and 8% linolenic acid. Three of them are unsaturated acids: oleic (18:1), linoleic (18:2) and linolenic (18:3). Éster 03 Alta 13 Amido05 Gramatura Pred. 347.151 386.347 354.643 Gramatura Resíduo Exp. 370.973 23.821 423.856 37.508 335.272 19.371 Erro (%) 6.421 8.849 5.778 Chemical modification on commercial available soybean oil such as epoxidation can enhance its properties (reactivity) for industrial applications. PVC degradation caused by sunlight eliminating HCl 5 The epoxidized soybean oil (ESO) is used in plastic industry as plasticizer (a t levels ranging from 0.1 to 27%), to increase flexibility and as stabilizer to minimize decomposition in polyvinyl chloride (PVC) products. NIR absorbance spectra were recorded from 9300 cm-1 to 4500 cm-1 with a 2 cm-1 increment, using a BOMEM – MB160 – FTIR spectrophotometer. Reaction of oxirane ring with HCl inhibits the degradation process. DADOS ORIGINAIS (2400 VARIÁVEIS) Epoxidation process is followed by quantification of some analytes related to the product’s quality: Média móvel (Box car) METODOLOGIA DADOS REDUZIDOS (160 VARIÁVEIS) ♣ The epoxide index (E.I.) is directly related to the stabilizer feature of the product. The higher the epoxide content, the more efficient the additive as thermal stabilizer. ♣ The iodine content (I.I.) is an indicator to the amount of unsaturations present in the SELEÇÃO A (Diferença espectral) epoxidized soybean oil. SELEÇÃO B (Correlograma) SELEÇÃO C (Pesos e vetor de regressão) ♣ The percentage of water (% Water), results from washing of the final product. Its concentration must be minimal since water can cause degradation of the epoxide group. VALIDAÇÃO EXTERNA (usando o melhor modelo) DETERMINAÇ ÃO DA PORCENTAGEM DE ÁGUA (A) 7050-7290, 5190-5310 cm -1 (B) 7110-7230, 5130-5310 cm-1 C) 6930-7350, 4500-5910 cm -1 Porcentagem de água. Valores experimentais, estimados* e os resíduos (A) Espectros de Maior e Menor concentração (B) Correlograma. (C) Pesos e vetor de regressão. Tabela I. Resultados dos modelos PLS para a água. Método Boxcar averaging Seleção A a Seleção B Seleção C b Prev. externa a # Variables Latent Var. SECV PRESS R 160 3 0,011 0,006 0,992 14 12 63 14 3 3 3 3 0,012 0,013 0,011 c 0,013 0,007 0,008 0,006 0,002 0,992 0,990 0,993 Sele ção de variáveis feita pelo correlograma para cutoff = 0,80. b Previsão com um conjunto de dados externo. Modelo PLS com variá veis selecionadas em A. c SEP (standard error of prediction). C) 6930-7350, 4500-5910 cm-1 Sample 9 15 19 27 44 48 50 53 56 60 Mean Std. Range RPDa Exp. Values 0,06 0,07 0,05 0,08 0,19 0,13 0,13 0,16 0,06 0,008 0,094 0,056 0,182 4,00 Pred. Values 0,048 0,060 0,048 0,083 0,219 0,144 0,121 0,149 0,047 0,006 0,093 0,064 Residuals -0,012 -0,010 -0,002 0,003 0,029 0,014 -0,009 -0,011 -0,013 -0,002 -0,001 0,014 13,00 RERb *(PLS 3VLs). aRPD = std(exp.)/std(residuals). bRER = range(exp.)/std(residuals). 6 FATOR DE BIOCONCENTRAÇÃO (BCF) DE HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS (PAHS). Ferreira, M. M. C.; Chemosphere 2001, 44, 125. Estudo da relação entre as características estruturais de alguns PAHs e a sua bioacumulação em invertebrados aquáticos (Daphnia Magna). O fator de bioconcentração foi obtido de medidas experimentais da concentraç ão de uma substância presente num organismo aquático e no ambiente que o cerca, de acordo com a expressão Corg C é a concentração do poluente no BCF Cw org organismo (mg/kg) e Cw é a sua concentraç ão em água pura (mg/l). 3 4 2 1 5 9 6 8 7 10 11 Quatro descritores foram utilizados para modelar o fator de bioconcentração dado por logBCF, dois experimentais: logS e logP dois calculados teoricamente: volume molecular, Vol, e o índice de conectividade, Xv. Valores experimentais e estimados a do fator de bioconcentração de PAHs no invertebrado aquático Daphnia-Magna. Exp. log BCF 1-Naftaleno 2,12 b 2-Antraceno 2,95 3-Fenantreno 2,51 4-Benzo[a ]antraceno 4,00 5-Criseno 3,79 6-Trifenileno 3,96 7-Pireno 3,43 8-Perileno 3,86 9-Benzo[a ]pireno 3,82 104,00 Dibenzo[a,h ]antraceno 11-Benzo[ghi]perileno 4,45 SEPval 0,295 SEPval Q2 0,81 R2 Coef. de regressão: Xv = 0,246 Vol = 0,225 c F = 60.018 p < 0.0001 Est. logBCF 2,167 2,948 2,887 3,744 3,738 3,478 3,295 3,965 4,019 4,355 Res. -0,047 0,002 -0,377 0,256 0,047 0,482 0,135 -0,105 -0,199 -0,355 Matriz de correlação dos descritores. Xv Xv 1,000 Vol logP logS 4,288 0,162 0,272 0,87 logP = 0,246 log S = -0,238 log(BCF) = 0,694 + 0,0959 Xv + 0,0022 Vol + 0,163 logP 0,109 log S PLS com dados autoescalados , 1 variável latente (LV) e validação cruzada removendo uma amostra de cada vez. b Para Daphnia-Pulex. c F é o teste de significância estatística de Fischer e p o nível de confiabilidade da equação. LV %Var %Varacumulada 1 95,09 95,09 2 3,50 98,59 3 1,30 99,89 4 0,11 100,00 SEP val * 0,295 0,323 0,406 0,478 *Erro padrão de predição da validação cruzada. Uma variável latente descrevendo 95,09% da informação original dos dados é o número ótimo de fatores para a construção do modelo PLS: o que produz o menor erro padrão de validação (0,295). Os ácidos indol-3-acéticos são importantes hormônios de crescimento de plantas da classe auxina. Vários substituintes pequenos em diferentes posições do anel indol (2, 4, 5, 6 e 7) são os responsáveis pelas mudanças nas propriedades físico-qu ímicas e na atividade biológica das auxinas. 8 9 CH2 CO 2H 4 A estrutura de ácidos indol-3-acéticos. 3 3a 6 7a 7 Valores experimentais e estimados de logBCF para PAHs no invertebrado aquático DaphniaMagna. logS 0,954 0,834 0,964 1,000 LIPOFILIA DE ALGUNS ÁCIDOS INDOL-3-ACÉ TICOS MONOSSUBSTITUIDOS 5 Apenas o logBCF do fenantreno e do trifenileno, foram estimados com erro maior que 10%. logp 0,994 0,935 1,000 Como todos eles são muito elevados, é impossível construir um modelo MLR, mas isto não se constitui num problema quando se usa os m étodos PCR ou PLS. aModelo Variância percentual e acumulada da análise PCA e SEPval dos modelos de regressão. Vol 0,924 1,000 2 N1 H O parâmetro de lipofilia de 14 auxinas, dado pelo logaritmo da razão entre P (coeficiente de partição entre as fases orgânica/aquosa) do ácido indol- 3-acético substituído e o do ácido não substituído (IAA) foi medido experimentalmente por RPHPLC e usado como variavel dependente no estudo QSAR. 7 Descritores: a polarizabilidade molecular média (E), os momentos da inércia em relação aos eixos principais de inércia Y (I 2) e Z (I 3 ), a massa molar relativa (M r) o raio de van der Waals (r) do substituinte, O tamanho e propriedades eletrônicas do substituinte, bem como a posição de substituição, são em princípio importantes no estudo da lipofilia das auxinas. O composto 2Me-IAA se mostrou anômalo (outlier), pois tem uma leverage e um resíduo de Student acima do desejável em ambos os modelos e portanto será removido do conjunto de treinamento. Foram então construídos modelos PCR e MLR (modelo PCR com todas as componentes principais A=J=5). PCR dos dados autoescalados e validaç ão cruzada, removendo uma amostra por vez, mostrou que três PCs contendo 98,73% da informaç ão original dos dados é o número ótimo de PCs pois foi o modelo que apresentou o menor erro padrão de validaç ão: SEPval = 0,031. Variâncias percentual e total acumulada, e SEP do modelo de regressão PCR. PCs 1 2 3 4 5 %Var 75,13 17,05 6,55 0,96 0,31 %Varacumulada 75,13 92,18 98,73 99,69 100,00 a SEPval 0,036 0,033 0,031 0,035 0,046 SEPcal 0,033 0,029 0,024 0,024 0,021 b Exp.a Est.b (PCR) Res (PCR) Est. c (MLR) Res (MLR) IAA 0,00 -0,03 0,03 -0,12 0,12 4F-IAA 0,12 0,12 0,00 0,11 0,01 5F-IAA 0,17 0,17 0,00 0,19 -0,02 6F-IAA 0,19 0,21 -0,02 0,21 -0,02 7F-IAA 0,18 0,18 0,00 0,16 0,02 4Me-IAA 0,23 0,26 -0,03 0,25 -0,02 5Me-IAA 0,32 0,29 0,03 0,31 0,01 6Me-IAA 0,33 0,34 -0,01 0,34 -0,01 7Me-IAA 0,30 0,30 0,00 0,29 0,01 4Cl-IAA 0,31 0,36 -0,05 0,36 -0,05 5Cl-IAA 0,49 0,43 0,06 0,43 0,06 6Cl-IAA 0,50 0,55 -0,05 0,56 -0,06 7Cl-IAA 0,45 0,44 0,01 0,41 0,04 0,031 0,046 SEPval R2 0,98 0,99 2 0,96 0,93 Q Coeficientes de Regressão E 0,351 0,370 I2 0,231 -0,114 I3 0,203 0,691 Mr 0,064 -0,095 0,289 0,235 r 8