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Minicurso de Introdução ao Latex
Airton Monte S. Borin Junior1 , Joaquim Barbosa Júnior2 ,
Neilon José de Oliveira3 , Osmar Aléssio4 , Victor Fernandode Matos5
1
UNIFRAN, Franca, SP, Brazil.
e-mail: [email protected]
2
Profmat/UFTM.
e-mail: [email protected]
3
UNICERP, Patrocı́nio, MG, Brazil.
e-mail: [email protected]
4
UFTM, ICENE, Departamento de Matemática, Uberaba, MG, Brazil.
[email protected]
5
IFMT, Campus Barra do Garças, Barra do Garças, MT, Brasil.
e-mail: [email protected]
Resumo: Este minicurso tem como objetivo dar uma visão introdutória do processador de texto LATEX. O LATEX é um processador de texto que interpreta certos comandos e os transformam em textos
que podem ser lidos e entendidos. Antes da criação do processador de texto LATEX teve-se a criação do
processador de textos TEX. Este processador foi criado no final dos anos 70 por Donaldo Knuth da Stanford University. O objetivo era melhorar a impressão de textos cientı́ficos, sobretudo as fórmulas matemáticas. O nome TEX corresponde as primeiras letras da palavra tecnologia em grego (τ χνηλøγια)
e o LATEX (que se pronuncia ”lei-tec”ou ”lah-tech”) é um conjunto de comandos que permite usar o
TEX com maior facilidade. Foi criado por Leslie Lamport na década de 80. Hoje muitas universidades
(sobretudo americanas e européias) exigem que seus alunos usem TEX ou LATEX para apresentar suas
teses, a fim de garantir que as fórmulas sejam representadas com exatidão ou que a qualidade tipográfica
seja uniforme. Muitas publicações cientı́ficas também o preferem para a submissão de originais.
Palavras-chave: LATEX, TEX, TEXnicCenter
1
Histórico
• Em 1977, Donald Knuth criou o Tex para melhor conservar seus textos em formato digital com
ótima qualidade tipográfica.
• Em 1980, Leslie Lamport criou o LaTex deixando o acesso aos comando TeX mais simples.
2
Instalação do Latex
O latex está disponı́vel para a maioria dos Sistemas Operacionais, os principais são:
• TeXlive: http://www.tug.org/texlive/
• MikTeX: http://miktex.org/
• proTeX: http://www.tug.org/protext/
No linux
• Você pode instalar o texlive.
http://www.tug.org/texlive/
No Windows,
• Uma boa opção é o Miktex.
http://miktex.org/
http://www.tug.org/protext/
Para escrever o texto em .tex Aguns editores: WinEdit, TexnicCenter, TexMaker, etc
• NÃO LIVRE
http://www.WinEdit.com/
• Livre
http://texniccenter.org/
http://www.xm1math.net/texmaker/download.html
3
DOCUMENTO BÁSICO
3.1
Cabeçalho (forma de artigo, book, etc) e pacotes (gráficos, matemáticos, etc)
Qualquer documento deve conter:
1. Classe do documento e algumas opções:
\documentclass[opções]{classe}
2. Pacotes que fornecem coleções de macros para tarefas especı́ficas:
\usepackage[opções]{pacote}
3. O comando indicando o começo e o final do texto a ser processado:
\begin{doument}
........
........
\end{document}
3.2
Tipo de Documento
Precisamos definir as classes (livro, artigo, relatórios, etc) e as opções (tamanho da fonte, tipo de papel,
etc).
3.2.1
Classes
• article: Artigos cientı́ficos, pequenos relatórios e conogramas.
• report: Relatórios grandes com vários capı́tulos, pequenos livros e dissertações.
• book: Para livros e projetos extensos.
• beamer: Apresentações de slides.
• abnt: Monografias, teses e dissertações com as normas ABNT. É necessário incluir a instalação
dessa classe, pois ela não vem com o sistema padrão.
Alguns modelos de classes no documentclass
\documentclass[opções]{report}
\documentclass[opções]{article}
\documentclass[opções]{book}
\documentclass[opções]{abnt}
\documentclass[opções]{beamer}
abnt
1. Faça o download do abntex em http://codigolivre.org.br/frs/download.php/2655/abntex-0.8-2.zip
2. Descompacte o arquivo abntex-0.8-2.zip e salve em algum lugar que você possa depois encontrar
3. Vá em Iniciar → Programas → Miktex 2.9 → Maintenance (Adimin) → Settings (Adimi). Ver
figura (1).
4. Vá a aba roots e clique em add e adicione o texmf que estará na pasta descompactada abntex-0.8
5. clique em ok.
Figura 1: Instalando o pacote abntex
3.2.2
Opções
• Tamanho da fonte: se nada é declarado o tamanho assumido é 10pt. Podemos declarar 11pt,
12pt. Se quisermos tamanhos maiores teremos que usar comandos que aumentam ou diminuem as
letras. Ver Figura 5 tabela 2.1.
• Formato do papel: se nada for declarado o formato assumido é letterpaper. Podemos declarar
a4paper, a3paper, ...
• Texto em colunas: se nada for declarado o texto estará em uma coluna. Podemos declarar o texto
em duas colunas usando twocolumn.
• Podemos escolher a impressão: Frente e verso, a classe book já tem este parâmetro como padrão,
para as demais utiliza-se twoside, oneside.
• Impressão em paisagem: utiliza-se o parâmetro landscape.
• Capı́tulos iniciarem nas páginas do lado direito: openright, openany. Não funciona para a classe
article.
• Numeração de páginas: numeração de páginas feita do lado esquerdo, utiliza-se leqno.
• Numeração do sumário: Existem situações em que você deseja (ou até mesmo é exigido) que o
sumário não venha acompanhado com o p. antes da numeração das páginas, como é o que acontece
com a figura a seguir no uso do LaTeX (no exemplo usando o pacote abnTeX). Para solucionar
esse problema, recorremos a um comando bastante simples que deve ser feito no seu preâmbulo.
Adicionamos, portanto, a opção [normaltoc].
Alguns modelos de opções no documentclass
\documentclass[a4paper,12pt]{book}
\documentclass[a4paper,10pt]{book}
\documentclass[a4paper,11pt]{book}
\documentclass[letterpaper,11pt]{book}
\documentclass[letterpaper,11pt,twocolumn,leqno]{book}
\documentclass[12pt]{beamer}
\documentclass[a4paper,12pt,normaltoc]{abnt}
Exemplo
Figura 2: Exemplo do Inı́cio de um documento
3.3
Pacotes
O latex precisa de pacotes que forneçam coleções de macros para tarefas especı́ficas. Para inserirmos os
pacotes utilizamos o comando:
\usepackage[opção]{pacote}
• fontenc: Mudança de codificação das fontes usadas. A codificação padrão do LATEX não prove
acentuação, para isso é necessario o uso da codificação T1 na opção. Por exemplo, para usar o OT2
(Cyrillic alfabeto é usado pela Russia, Bulgaria e algumas outras lı́nguas eslavas) e codificações
T1, com T1 está definido como padrão.
• inputenc: Permite a especificação de uma codificação como ASCII, ISO Latin-1, ISO Latin-2.
(permite hifenização correta dos caracteres acentudos).
• babel: para configurar a linguagem do documento, para hifenização, nomes, etc (opção do pacote
é a linguagem ou dialeto. Ex.: \usepackage[brazil]{babel}, \usepackage[english]{babel} ).
• graphics: Utilizado para incluir figuras em postscript (eps)
• graphicx: Utilizado para incluir figuras em pdf, jpg, png
• color: para usar texto e caixas coloridos dentro do documento LaTeX.
• geometry: Definir as dimensões das páginas.
• hyperref: Transformar comandos que referenciam páginas em links .
• setspace: Implementa os espaçamentos duplo [doublespacing], um e meio [onehalfspacing] e
simples [simplespacing].
• latexsym: Alguns sı́mbolos adicionais do LaTeX tais como do subgrupo normal (se usar amssymb,
não será necessário).
• makeidx: Para criar ı́ndice remissivo.
• eso-pic: Para inserir background (imagem do fundo) em todas páginas.
• xy (xypic): Macro para criar diagramas.
• a0poster: Para produzir cartazes, usando fontes grandes.
• classes: amsart, amsbook, amsproc, amsdtx são classes de AMS article, book, proceeding (atas),
ltxdoc (documentação).
• math: amsmath, amscd, amsthm, e amsxtra são pacotes para ambiente matemática sofisticada,diagrama
comutativa, newtheorem sofiticada, e suporte para versão antiga do amsmath, respectivamente.
• fonts: amssymb oferece conjunto de fontes e sı́mbolos do AMS (use amsfonts se requer somente
as fontes), eucalou euscript com opção eucal troca a letra caligráfica de mathcal por Euler Script, a
opção mathscr em eucal ou euscript cria um comando mathscr para Euler Script, mantendo mathcal
inalterado.
• amsthm: Teoremas e similares.
Alguns modelos de pacotes
\usepackage[latin1]{inputenc}
%\usepackage[english]{babel}
\usepackage[brazil]{babel}
\usepackage{epsfig}
\usepackage{amsmath}
\usepackage{times}
\usepackage{amsfonts}
\usepackage{amssymb}
\usepackage{graphicx,graphics}
\usepackage{psfrag}
\usepackage{xspace}
\usepackage{float}
\usepackage{dsfont}
\usepackage{algorithm}
\usepackage{algorithmic}
Um exemplo para mostrar a utlização do pacote imputenc. Sem este pacote não teremos a acentuação
no aléssio e na matemática.
Figura 3: Exemplo para ilustrar a utilidade dos pacotes
Figura 4: Exemplo para ilustrar a utilidade dos pacotes
4
4.1
TIPOS E TAMANHOS DE LETRAS.
Espaços em branco
Espaços em branco consecutivos são considerados como se fossem um único espaço. A maneira de
acrescentar espaços em branco é colocando-se no texto uma ou várias barras invertidas, separadas entre
si por espaços.
Exemplo 1
teste \ \ teste \ \ \ \ \ teste \ \ \ \ \ \ \ \ \ teste
teste teste
teste
teste
enquanto que
teste
teste
teste
teste
teste teste teste teste
4.2
Nova linha
Para o LATEX, um final de linha pode ser sinalizado com duas barras invertidas consecutivas, isto é \\,
ou com um comando \newline.
Uma outra maneira de ”quebrar”uma linha é com o comando \linebrak. Ao contrário do \newline,
o \linebrak acrescenta espaços em branco de modo a ajustar a linha quebrada à esquerda e à direita.
Testando a quebra de linhas \newline testando a quebra de linha \\
Testando a quebra de linhas \linebreak testando a quebra de linha
Testando a quebra de linhas
testando a quebra de linha
Testando
testando a quebra de linha
4.3
a
quebra
de
linhas
Formas de escrever (itálico, negrito, sublinhado, etc) Tamanho das Letras (Large,
small, etc).
Figura 5: Formato das Letras
4.4
Texto Sublinhado
Precisamos instalar o pacote \usepackage[normalem]{ulem} e usar os comandos \uline, \uuline,
\uwave, \sout ou \xout exemplificados na tabela abaixo.
Figura 6: Formato das Letras
4.5
Itemize, description, enumerate
O latex fornece três ambientes básicos para a criação de listas: itemize, description e enumerate.
itemize
• Teste 1
• Teste 2
enumerate
1. Teste 1
2. Teste 2
description
i) Teste 1
ii) Teste 2
4.6
Ambientes
Uma significativa parte do LATEX é formada de ambientes. Em geral, um ambiente é iniciado com um
\beginambiente e encerrado com um \endambiente
4.6.1
center, flushleft e flushright
\begin{center}
São Paulo FC
\end{center}
\begin{flushleft}
São Paulo FC
\end{flushleft}
\begin{flushright}
São Paulo FC
\end{flushright}
São Paulo FC
São Paulo FC
São Paulo FC
4.6.2
verbatim
Todo o texto que for digitado em um ambiente verbatim, é impresso na forma como foi digitado, sem
levar em conta nenhum tipo de formatação.
\ begin{verbatim}
$$\bigcup_{i}ˆ{n}A_i$$
\ end{verbatim}
n
[
Ai
i
4.6.3
quotation
O ambiente quotation pode ser usado para citações.
Primeiro Simpósio de Formação de Professores do Ensino Médio
4.6.4
minipage
Uma minipage é uma espécie de ”janela sem moldura”que pode ser colocada em determinada posição
da página.
Primeiro
Simpósio
de
Formação de Professores do
Ensino Médio
4.7
Notas de rodapé
O LATEX é bastante eficiente na construção de notas de rodapé. Para isso, basta colocar um comando
\footnotetexto no local em que se deseje criar uma referência à nota, com o texto da nota fornecido com
parâmetro do comando.
Exemplo 2 A história do Último Teorema de Fermat está ligada profundamente à história da matemática, tocando em todos os temas da teoria dos números1 .
O Comando \newtheorem e Referências Cruzadas
5
O Comando \newtheorem
Por exemplo:
• \newtheorem{teo} {Teorema} [section]
• \newtheorem{lema} [teo] {Lema}
• \newtheorem{cor} [teo] {Corolário}
• \newtheorem{prop} [teo] {Proposição}
• o argumento [teo] faz com que os outros ambientes sigam a numeração do ambiente teo.
Exemplo 3
\begin{teo}
Seja \textit{d} o máximo divisor comum de \textit{a} e \textit{b},
então existem inteiros \textit{n} e \textit{m} tais que
$d = n\cdot a + m\cdot b$.\\
\end{teo}
Teorema 1 Seja d o máximo divisor comum de a e b, então existem inteiros n e m tais que d = n·a+m·b.
5.1
O Comando \newtheorem
Demostrações de Teoremas, Proposições, Lemas, etc.
• Para se escrever um texto matemático com qualidade é necessário criar ambientes para as demonstrações
e esses recursos estão no pacote amsthm.
• Tais recursos funcionam se for colocado no preâmbulo o comando \usepackage {amsthm}.
• Para as demonstrações existe o ambiente proof.
• Que é usado na forma:
\begin{proof}
...
\end{proof}
1
A teoria dos números é o ramo da matemática pura que estuda propriedades dos números em geral, e em particular dos
números inteiros, bem como a larga classe de problemas que surge no seu estudo.
5.2
Referências Cruzadas
Os comandos \label{marca} e \ref{marca}:
• O comando \label{marca} coloca uma marca naquele ponto do texto, onde ele aparece e pode ser
usado para se referir a ele em outra parte do texto com o comando \ref{marca}.
• Se o comando \label{marca} é colocado dentro de um ambiente como equation, eqnarray ou
newtheorem, então o comando \ref{marca} correspondente vai imprimir o número do ambiente
em que a \label{marca} foi colocado.
5.3
Comandos Definidos pelo usuário
O comando \newcommand pode ser usado para definir macros, ou seja, novos comandos. Pode criar
”apelidos”para comandos já existentes ou agrupar vários comandos e chamá-los por um único nome.
Seu uso mais simples é: \newcommand{novo_comando}{definição}
Exemplo 4 \newcommand{\seq}{ sequência de números reais }
Com isso, todo \seq que aparece no texto será substituı́do ...
Com isso, todo sequência de números reais que aparece no texto será substituı́do por sequência de
números reais.
6
Ambiente Matemático
Fórmulas e sı́mbolos matemáticos só podem ser usados dentro de um ambiente matemático. A criação
desse tipo de ambiente é facilmente feita colocando as expressões entre cifrões ($), entre duplos cifrões
($$). O duplo cifrão mostra a fórmula centralizada. Tem outra maneira também de inserir fórmulas
matemáticas centralizdas, que é coloca-las entre barra colchete e barra colchete. O comando displaystyle
deixa as fórmulas matemáticas mais bonita, parecidas com as que usamos dois $$ e barra colchetes.
Nestes casos as fórmulas ficam centralizadas e no quando usamos o displaystyle a fórmula fica no lugar
onde se esta digitando o texo.
Figura 7: Figura ilustrando o ambiente matemático.
6.1
Letras gregas, Nomes de funções, Potências, frações, etc
Todas estas funções podem ser encontradas na barra de ferramentas do TeXnicCenter. Veja a figura
abaixo.
Funções e Operações Matemáticas na barra de ferramentas que ficam a vista.
Figura 8: Letras Gregas, Fraçoes, etc
Funções e Operações Matemáticas na barra de ferramentas que ficam escondidas. Deve-se clicar
no ı́cone Math
Figura 9: Funções, etc
Exemplo 5 Frações, funções, limites, somatórios
Quase todos os comandos podem ser obtidos na barra de ferramenta do TeXnicCenter. O comando
\displaystyle não se encontra na barra de ferramenta. Este comando é usado para deixar a
fórmula mais adequada.
Obs: O comando \displaystyle\frac{}{} pode ser abreviado para \dfrac{}{}.
$\frac{a}{b} + \cos(\theta)$
a
b
+ cos(θ)
$\dfrac{a}{b} + \cos(\theta)$
a
+ cos(θ)
b
$$\frac{a}{b} + \cos(\theta)$$
a
+ cos(θ)
b
\[ \sum_{k=1}ˆ{n}a_{k} \]
n
X
ak
k=1
$$ \lim_{x\rightarrow a}f(x)=f(a) $$
lim f (x) = f (a)
x→a
Exemplo 6 Parênteses, colchetes e chaves
Quase todos os comandos podem ser obtidos na barra de ferramenta do TeXnicCenter. Mas para
indicar alguns comandos temos:
\left( ... \right) -> parênteses
\left[ ... \right] -> colchetes
\left\{ ... \right\} -> chaves
\left\| ... \right\| -> norma
.
$$b\left\{5\left\|a\right\|+\left[\frac{1}{a+b}-\sqrt{\left(ab\right)}\right]\right\}$$
p
1
− (ab)
b 5 kak +
a+b
Exemplo 7 Vetores e conjugados
Quase todos os comandos podem ser obtidos na barra de ferramenta do TeXnicCenter. Mas para
indicar alguns comandos temos:
$$\vec{u}+\vec{w}$$
~u + w
~
$$z=a+bi \Rightarrow \bar{z}=a-bi $$
z = a + bi ⇒ z̄ = a − bi
6.2
Matrizes
Matrizes podem ser construı́das com o ambiente array da seguinte forma:
\begin{array}{quantas colunas com elementos centralizados (c),
a direita (r) ou a esquerda (l)}
definição de cada linha com um "\\" no final
\end{array}
$$\left(A=\left(\begin{array}[h]{cc}
abcdfg & hijklm\\
c & d
\end{array}\right)$$
A=
abcdf g hijklm
c
d
$$\left(A=\left(\begin{array}[h]{rr}
abcdfg & hijklm\\
c & d
\end{array}\right)$$
A=
abcdf g hijklm
c
d
$$\left(A=\left(\begin{array}[h]{ll}
abcdfg & hijklm\\
c & d
\end{array}\right)$$
A=
abcdf g hijklm
c
d
Três Colunas e duas linhas
$$A=\left[\begin{array}[h]{ccc}
1 & 2 & 3 \\
a & b & c
\end{array}\right]$$
A=
1 2 3
a b c
Matrizes mxn (m linhas por n colunas)
$$A=\left[\begin{array}[h]{cccc}
a_{11} & a_{12} & \cdots & a_{1n}
a_{21} & a_{22} & \cdots & a_{2n}
\vdots & \vdots & \ddots & \vdots
a_{m1} & a_{m2} & \cdots & a_{mn}
\end{array}\right]$$



A=

\\
\\
\\
\\
···
···
..
.
a1n
a2n
..
.
am1 am2 · · ·
amn
a11
a21
..
.
a12
a22
..
.





Determinantes de Matrizes
$$rot \vec{F}=\left|\begin{array}[h]{ccc}
\vec{i} & \vec{j} & \vec{k} \\
\dfrac{\partial}{\partial x}&\dfrac{\partial}{\partial y}&\dfrac{\partial}{\partial z}\\
M & N & P\\
\end{array}\right|$$
~
rotF = ~i
∂
∂x
M
~j
∂
∂y
N
~k
∂
∂z
P
6.3
Tabelas
Basicamente a manipulação das tabelas será feita pelos seguintes comandos:
• \begin{tabular} \end{tabular} para iniciar e finalizar a Tabela.
•
{|c|c|c|c|c|} A quantidade de c’s indica no. de colunas e as
barras desenhas as colunas.
•
\hline
•
\multicolumn{m}{|c|} Mescla m colunas a partir de onde está o comando.
•
\cline{col_k-col_j} Desenha linha das colunas k-ésima até a j-ésima.
Cria linha (colocar no final da linha).
O camando hline e os ajustes dos textos para direita(r), esquerda (l) ou centro (c)
O comando \hline \hline
separa a tabela ou cria duas linhas.
As barras entre os c’s {|c|c|} cria colunas e sem elas não
teremos a coluna que ela está representando.
$
\begin{tabular}{|c|c|c|} \hline
a & São Paulo & futebol\\ \hline
f & g & h \\ \hline
k & l & m \\ \hline
\end{tabular}
$
a
f
k
São Paulo
g
l
futebol
h
m
$
\begin{tabular}{|ccccc|}
a & b & c & d & e \\
f & g & h & i & j \\
k & l & m & n & o \\
\end{tabular}
$
a
f
k
b
g
l
c
h
m
d
i
n
a
f
k
\hline
\hline
\hline
\hline
e
j
o
$ \begin{tabular}{|ccccc|} \hline
a & b & c & d & e \\
f & g & h & i & j \\
k & l & m & n & o \\ \hline
\end{tabular}
$
a
f
k
b
g
l
c
h
m
d
i
n
$
\begin{tabular}{|c|r|l|}\hline
a & São Paulo & futebol \\ \hline
f & g & h
\\ \hline
k & l & m \\ \hline
\end{tabular} $
e
j
o
São Paulo
g
l
futebol
h
m
$
\begin{tabular}{|ccc|cc|}\hline
a & b & c & d & e \\ \hline
f & g & h & i & j \\ \hline
k & l & m & n & o \\ \hline
\end{tabular} $
a
f
k
b
g
l
c
h
m
d
i
n
e
j
o
$ \begin{tabular}{|c|c|c|c|c|}
a & b & c & d & e \\ \hline
f & g & h & i & j \\ \hline
k & l & m & n & o \\
\end{tabular} $
a
f
k
b
g
l
c
h
m
d
i
n
e
j
o
O camando cline
$
\begin{tabular}{|c|c|c|c|c|} \hline
a & b & c & d & e \\ \cline{1-2}
f & g & h & i & j \\ \hline
k & l & m & n & o \\ \hline
\end{tabular}
$ \ \ \
a
f
k
b
g
l
c
h
m
d
i
n
e
j
o
a
f
k
$
\begin{tabular}{|c|c|c|c|c|} \hline
a & b & c & d & e \\ \hline
f & g & h & i & j \\ \cline{1-2}
k & l & m & n & o \\ \hline
\end{tabular}
$ \ \ \
a
f
k
b
g
l
c
h
m
d
i
n
$
\begin{tabular}{|c|c|c|c|c|}\hline
a & b & c & d & e \\ \cline{1-3}
f & g & h & i & j \\ \hline
k & l & m & n & o \\ \hline
\end{tabular}
$ \ \ \
b
g
l
c
h
m
d
i
n
e
j
o
$
\begin{tabular}{|c|c|c|c|c|}\hline
a & b & c & d & e \\ \hline
f & g & h & i & j \\ \cline{2-3}
k & l & m & n & o \\ \hline
\end{tabular}
$ \ \ \
e
j
o
a
f
k
b
g
l
c
h
m
d
i
n
e
j
o
O comando multicolumn
\begin{tabular}{|c|c|c|c|c|}
\hline
\multicolumn{5}{|c|}{Peso por bimestre em cada colégio} \\ \hline
& 1o B & 2o B & 3o B & 4o B \\ \hline
Tales & 1 & 2 & 3 & 4 \\ \hline
Platão & 2 & 2 & 3 & 3 \\ \hline
\end{tabular}
Peso por bimestre em cada colégio
1o B 2o B 3o B 4o B
Tales
1
2
3
4
Platão
2
2
3
3
\begin{tabular}{|c|c|c|c|c|}
\hline
\multicolumn{3}{|c|}{Peso por bimestre em cada colégio} & & \\ \hline
& 1o B & 2o B & 3o B & 4o B \\ \hline
Tales & 1 & 2 & 3 & 4 \\ \hline
Platão & 2 & 2 & 3 & 3 \\ \hline
\end{tabular}
Peso por bimestre em cada colégio
1o B
2o B
Tales
1
2
Platão
2
2
3o B
3
3
4o B
4
3
\begin{tabular}{|c|c|c|c|c|}
\hline
& \multicolumn{3}{|c|}{Peso por bimestre em cada colégio}
& 1o B & 2o B & 3o B & 4o B \\ \hline
Tales & 1 & 2 & 3 & 4 \\ \hline
Platão & 2 & 2 & 3 & 3 \\ \hline
\end{tabular}
Tales
Platão
Peso por bimestre em cada colégio
1o B 2o B
3o B
1
2
3
2
2
3
& \\ \hline
4o B
4
3
Colunas com larguras de tamanhos diferentes
\begin{tabular}{|c|p{2cm}|p{3cm}|} \hline
osmar & O São Paulo será campeão da sulamericana &
O São Paulo será campeão da sulamericana
\\ \hline
Tales & 1 & 2 \\ \hline
Platão & 2 & 2 \\ \hline
\end{tabular}
Osmar
O
São
Paulo será
campeão da
sulamericana
O São
campeão
ricana
Paulo será
da sulame-
Uma tabela pode ”flutuar”no texto, isto é, o LATEX pode colocar em outra posição que não seja a correta.
Para iso=so, deve-se colocar em um ambiente table. Neste caso, ela pode ter legenda definida com um
\capiton{...} e uma marca para futuras referências definida como \label{...}.
Ao lado do \begin{table}[...] pode ser colocado um parâmetro opcional, entre colchetes,
formado por uma sequência de letras escolhidas no conjunto h,t,b. Elas especificam as preferências do
usuário para o local onde a tabela pode ser colocada pelo LATEX. O ”h”(here) significa que a tabela
deve ser preferencialmente colocada no topo da página, ”b”(bottom) que ela deve ser colocada no fundo
da página, ”t”(top) significa que deve ser colocada no topo da página.
\begin{table}[h]
\centering
\begin{tabular}{|c|p{2cm}|p{4cm}|} \hline
Osmar & O São Paulo será campeão da sulamericana &
O São Paulo será campeão da sulamericana
\\ \hline
\end{tabular}
\caption{Futebol}
\label{tab:fut}
\end{table}
Osmar
O
São
Paulo será
campeão da
sulamericana
O São
campeão
ricana
Paulo será
da sulame-
Tabela 1: Futebol
6.4
Fórmulas Numeradas
6.4.1
Ambiente Equation
O ambiente equation pode ser usado para colocar automaticamente numeração em uma fórmula. Opcionalmentem se for usado também um comando \label{eq:nome}, pode-se fazer referência à
numeração com um comando \ref{eq:nome}.
Exemplo 8 O último Teoream de Fermat, como é conhecido, declara que
\begin{equation}
xˆn + yˆn = zˆn
\label{eq:fermat}
\end{equation}
xn + y n = z n
(1)
não tem solução no campo dos números inteiros para n maior do que 2.
O teorema (\ref{eq:fermat}) foi demonstrado ...
O teorema (1) foi demonstrado recentemente pelo matemático Andrew Wiles.
6.4.2
Ambiente Eqnarray
O ambiente eqnarray pode ser usado para numerar fórmujlas longas, que se ”espalham”por mais linhas.
Sua sintaxe é parecida com a do ambinte array. Cada final de linha recebe uma numeração, exceto aquelas
assinaladas com um comando \nunumber .
Exemplo 9 \begin{eqnarray}
aˆ2+bˆ2 & = & zˆ2 \\
aˆ3+bˆ3 & \neq & zˆ3 \\
aˆ4+bˆ4 & \neq & zˆ4 \nonumber
\end{eqnarray}
a2 + b2 = z 2
3
3
4
4
a +b
a +b
6= z
3
6= z
4
(2)
(3)
6.5
Uso de colchetes com array
O ambiente array usado normalmente para definir matrizes, também pode ser usado de outras maneiras.
Sistemas de Equações
$$
\left\{
\begin{array}{ccc}
a_{11}x+a_{12}y+a_{13}z & =&b_1 \\
a_{21}x+a_{22}y+a_{23}z & =&b_2 \\
a_{31}x+a_{32}y+a_{33}z & =&b_3 \\
\end{array}
\right.
$$

 a11 x + a12 y + a13 z = b1
a21 x + a22 y + a23 z = b2

a31 x + a32 y + a33 z = b3
Funções Definida Por Partes
$$
f(x)=\left\{
\begin{array}{cc}
1 & se \ \ x \in Q \\
0 & se \ \ x \in R-Q
\end{array}
\right.
$$
f (x) =
7
7.1
1
se x ∈ Q
0 se x ∈ R − Q
Diagramas com Xy-pic
Introdução
O Xy-pic é um pacote de comandos para TEX que pode ser usado na construção dos mais diversos tipos
de diagramas e grafos. Para usar o Xy-pic, deve-se colocar o pacote \usepackage[all]{xy}
7.2
O comando xymatrix
O comando \xymatrix é parecido com o comando \array. Uma seta é construı́da com um
comando\ar, cuja sintaxe em sua forma mais simples é: \ar[direção] onde a direção é definida pelas letras D(para baixo), U(para cima), L(para a esquerda), R(para direita) ou por combinações
delas como LU, LD, RU, RUU, etc.
\xymatrix{
A \ar[d] & B \\
C \ar[ru] & D \ar[l]}
A
>B
Co
D
Tabela de estilos das setas.
Figura 10: Estilos das Setas
Setas Curvas
Setas curvas são construı́das com pequenos arcos de parábolas usando-se um estilo do tipo
@/_altura/ ou @/ˆaltura/, onde altura é uma unidade de comprimento que correponde à
distância do vértice da parábola ao segmento de reta ligando suas extremidades.
A
)/
5< B
"
/)5 C
8
Figuras
Precisamos do pacote graphicx para inserir imagens.
\usepackage{graphicx}
8.1
O camando includegraphics
O LATEX traz o pacote graphicx para a inserção de imagens.
\begin{figure}[h]
\centering
\includegraphics[scale=0.7]{opcoes_grafico.png}
\caption{Opções do includegraphics}
\label{fig:opcoes_grafico}
\end{figure}
8.2
Inciando o documento - Pré-âmbulo
Figura 11: PRÉ-ÂMBULO
8.3
Modo Simples de Inserir figuras
Utilizando o comando \includegraphics{nomedafigura.jpg} a figura será inserida em seu tamanho original sem tı́tulo e comentários. A partir da função PrntScr do seu teclado crie uma figura com o nome
paginaicial.jpg e em seguida digite a função \includegraphics{paginainicial.jpg} e veja que a figura
será inserida no texto.
Observações:
1. A figura deverá ser salva na mesma pasta que está o arquivo tex;
2. O nome da figura deverá ser em letra minúscula sem espaços e sem acentos;
3. Neste curso iremos trabalhar somente com figuras .jpg, mas há como inserir figuras de outros tipos;
4. Dependendo das dimensões da figura esta ocupará outro local em outra página. Se necessário você
deverá mudar as dimensões da figura para que esta ocupe o lugar desejado.
8.4
O Ambiente figure
Figura 12: O Ambiente figure
8.5
A Função Insert - Picture
Figura 13: Função Inserte Picture
8.6
Figuras lado a lado
Figura 14: Figura da esquerda
Figura 15: Figura da direita
Para colocar figuras lado a lado deve-se utilizar o ambiente minipage como segue:
Figura 16: Figuras lado a lado
8.7
Rotações de Figuras
Para inserir figuras com um ângulo de rotação deve-se informar o ângulo de rotação como segue:
Figura 17: Rotação de figuras
Figura 18: Figura com rotação de 45o
Figura 19: Figura com rotação de 90o
Figura 20: Figura com rotação de 180o
Siga o exemplo a seguir para inserir três figuras lado a lado e com rotações diferentes.
Figura 21: Figuras lado a lado com rotações.
Figura 22: Figura com
rotação de 90o
9
9.1
Figura 23: Figura com
rotação de 45o
Figura 24: Figura com
rotação de 135o
Referências Bibliográficas
Diretamente no texto
As referências bibliográficas iniciam com \begin{thebibliography}{largura} e terminam com um
\end{thebibliography}. O parâmetro largura pode ser pensado como a quantidade máxima de itens
que podem ser utilizados na bibliografia. Cada item da bibliografia deve iniciar com um comando
\bibitem{nome}. O nome não é impresso no texto final e serve apenas para referências dentro do
próprio documento através do comando \cite{nome}. Para maiores referências [1, 3, 2].
9.2
Em um arquivo auxiliar com extensão .bib
O Latex traz um ótimo recurso para criação de referências de um modo prático e rápido, para isso é
necessário criar um arquivo .bib onde se encontrarão todas as referências bibliográficas.
Para se criar um arquivo .bib, basta criar novo arquivo e criar estes dados para livros, artigos e
apostilas e depois salvar em com a extensão .bib.
@Manual{Len00,
title = {Breve Introdução ao $LATEX2_{\epsilon}$},
OPTkey = {},
author = {de ANDRADE, L. N.},
OPTorganization = {},
address = {\verb|http://mat.ufpb.br/˜lenimar/textos/index.html|},
OPTedition = {},
OPTmonth = {},
year = {2000},
OPTnote = {},
OPTannote = {}
}
@Book{Lam94,
author =
{LAMPORT, L.},
ALTeditor =
{},
title =
{A Document Preparation System},
publisher =
{Addison-Wesley},
year =
{1994},
address =
{},
edition =
{2nd},
}
No final do texto coloque
\bibliographystyle{plain}
\bibliography{nome do arquivo de referências}
Aqui nesta apostila usei os comandos
\begin{thebibliography}{99}
\bibitem{Len00} de Andrade, L. N. {\bf Breve Introdução ao
LATEX2_{\epsilon},}
http://mat.ufpb.br/˜lenimar/textos/index.html
\bibitem{AbntUFSC} Valente, G. F. {\bf Escrevendo monogra?as
nas normas da ABNT
e UFSC através do LATEX.}
http://mtm.ufsc.br/˜ebatista/Disciplinas_2012_2_arquivos/apostila.pdf
\end{thebibliography}
Referências
[1] de Andrade, Lenimar Nunes. Breve Introdução ao LAT EX2 ,
http://mat.ufpb.br/˜lenimar/textos/index.html
[2] Valente, G. F. Escrevendo monografias nas normas da ABNT e UFSC através do LATEX
http://mtm.ufsc.br/˜ebatista/Disciplinas_2012_2_arquivos/apostila.pdf
[3] LAMPORT, L. A Document Preparation System, Addison-Wesley, 1994, 2nd.

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