X-Linked Adrenoleukodystrophy MRI: A Pictorial Essay to
Transcrição
X-Linked Adrenoleukodystrophy MRI: A Pictorial Essay to
Não existe conflito de interesse nessa apresentação/ There is no conflict of interest in this presentation Introdução • No AVEi hiperagudo, o padrão de colaterais leptomeníngeas já vem sendo utilizado como parâmetro para predizer a evolução clínico-radiológica dos pacientes1-3 – Colaterais abundantes é um fator preditor de bom prognóstico e evolução para core isquêmico de pequeno volume • O papel dos vasos colaterais leptomeníngeos está na manutenção do fluxo sanguíneo cerebral nas regiões distais à oclusão arterial4-6 – Manutenção da viabilidade do parênquima cerebral – Redução do tamanho do core isquêmico 1Campbell BC et al. J Cereb B F Metabolism 2013 2Liebeskind DS. Stroke 2003 3Tariq N et al. J Vasc Interv Neurol. 2008 4Cao, W., et al. Am J Neuroradiol 2014 5Christoforidis GA et al. Am J Neuroradiol 2005 6 MaasMB et al. Stroke 2009 Introdução • A avaliação tradicional dos vasos colaterais é realizada através da angiotomografia computadorizada (ATC), a qual fornece uma análise estática da vasculatura já que depende do tempo de aquisição das imagens4 • Recentemente4,7,8, tem-se proposto a avaliação funcional dos vasos colaterais, com o estudo de perfusão por TC (PTC) e de ATC dinâmica, através da análise do enchimento de ramos arteriais insulares – Premissa: o retardo do enchimento insular do hemisfério cerebral comprometido está relacionado com a paucidades dos vasos colaterais – Sendo assim, esses métodos complementaram a avaliação do AVEi hiperagudo, fornecendo informações da hemodinâmica cerebral 7Beyer, S.E. et al. J Cereb B F Metabolism 2015 ̈lich AM et alAm J Neuroradiol 2013 8Fro Objetivos • Primário: Avaliar se há correlação entre a diferença do tempo de enchimento entre os ramos arteriais insulares (ΔT) dos hemisférios cerebrais e o desfecho clínico-radiológico dos pacientes, propondo um perfil maligno de acordo com o threshold do ΔT de enchimento insular • Secundário: Avaliar se há relação entre o ΔT de enchimento insular e o escore de colaterais (EC), bem como com o desfecho clínico-radiológico Materiais e métodos • Total de 219 pacientes com suspeita clínica de AVEi submetidos ao protocolo específico: TC sem contraste, PTC e ATC • No período de fevereiro de 2011 a março de 2014 • TC multidetectores de 64 canais, Philips • PTC: processada com o software Olea Sphere CRITÉRIOS DE INCLUSÃO • • • • Ictus < 9 horas ou despertar com a clínica típica Dados completos e processamento adequado na PTC e ATC Oclusão do segmento M2 proximal, M1 e/ou da artéria carótida interna (ACI) Seguimento radiológico (TC/RM controle com pelo menos 1 dia após o AVEi) ou clínico (óbito) CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO • • • • • Recusa dos pacientes em participar do estudo, não assinando o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) Dados incompletos / processamento inadequado na PTC e/ou ATC Outro diagnóstico etiológico (não AVEi) Ausência de seguimento radiológico e clínico ATC: Oclusão do segmento M3 ou M2 distal Materiais e métodos • Total de 219 pacientes com suspeita clínica de AVEi submetidos ao protocolo específico: TC sem contraste, PTC e ATC • No período de fevereiro de 2011 a março de 2014 • TC multidetectores de 64 canais, Philips • PTC: processada com o software Olea Sphere CRITÉRIOS DE INCLUSÃO • • • • Ictus < 9 horas ou despertar com a clínica típica Dados completos e processamento adequado na PTC e ATC 52 pacientes Oclusão do segmento M2 proximal, M1 e/ou da artéria carótida interna (ACI) Seguimento radiológico (TC/RM controle com pelo menos 1 dia após o AVEi) ou clínico (óbito) CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO • Recusa dos pacientes em participar do estudo, não assinando o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) • Dados incompletos / processamento inadequado selecionados na PTC e/ou ATC • Outro diagnóstico etiológico (não AVEi) • Ausência de seguimento radiológico e clínico • ATC: Oclusão do segmento M3 ou M2 distal Materiais e métodos PTC: ΔT DE ENCHIMENTO DOS RAMOS INSULARES ENTRE OS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS ΔT = valor médio dos TTPs do hemisfério isquêmico – valor médio dos TTPs do hemisfério normal (segundos) Materiais e métodos ATC: ESCORE DE COLATERAIS (EC): Souza, L. C. S. et al. Malignant CTA Collateral Profile Is Highly Specific for Large Admission DWI Infarct Core and Poor Outcome in Acute Stroke. American Journal of Neuroradiology, 2012: 33(7), 1331–1336. doi:10.3174/ajnr.A2985 PERFIL MALIGNO: EC = 0 ou 1 Souza, L. C. S. et al. American Journal of Neuroradiology, 2012 Materiais e métodos CORRELAÇÃO: 1) ΔT INSULAR X DESFECHO CLÍNICO-RADIOLÓGICO* – HÁ CORRELAÇÃO? Teste U de Mann-Whitney – THRESHOLD DO ΔT? Curva ROC 2) ΔT INSULAR X EC Teste Qui-quadrado 3) PERFIL MALIGNO DO ΔT INSULAR E DO EC X DESFECHO RUIM Regressão logística binária 4) ΔT INSULAR x EC X DESFECHO *DESFECHO RUIM: ÓBITO OU VOLUME DO CORE ISQUÊMICO < 100 mL Resultados 1) CORRELAÇÃO DO ΔT INSULAR X DESFECHO CLÍNICO-RADIOLÓGICO • O ΔT insular está relacionado com o desfecho clínico-radiológico do paciente, observando um maior retardo do enchimento (ΔT) dos ramos insulares no hemisfério cerebral isquêmico nos pacientes com desfecho ruim Resultados 2) Threshold do ΔT INSULAR THRESHOLD: 4,86 segundos Sensibidade de 71 % Especificidade de 71,4% Categoria 0: ΔT < 4,68 s Categoria 1: ΔT > 4,68 s PERFIL MALIGNO: ΔT INSULAR > 4,68 s Área = 0,803 • O ΔT de enchimento insular maior que 4,68 segundos prediz um pior desfecho clínicoradiológico nos pacientes com AVEi hiperagudo Resultados e discussão 2) CORRELAÇÃO DO ΔT INSULAR COM O EC • Houve significância estatística entre o ΔT insular e EC, catergorizando-os como variáveis dependentes Resultados e discussão 3) PERFIL MALIGNO DO ΔT INSULAR E DO EC X DESFECHO RUIM PERFIL MALIGNO: ΔT INSULAR > 4,68 s EC = 0 ou 1 ΔT = 6,83 s Resultados e discussão 3) PERFIL MALIGNO DO ΔT INSULAR E DO EC X DESFECHO RUIM PERFIL MALIGNO: ΔT INSULAR > 4,68 s EC = 0 ou 1 Resultados e discussão 3) ΔT INSULAR X EC X DESFECHO PERFIL MALIGNO: ΔT INSULAR > 4,68 s EC = 0 ou 1 DESFECHO CLÍNICO-RADIOLÓGICO PERFIL MALIGNO (SÓ ΔT) DESFECHO CLÍNICO-RADIOLÓGICO TOTAL RUIM BOM + 22 6 28 - 9 15 24 31 21 52 TOTAL Sensibilidade 71,0 / Especificidade 71,4% / VPP 78,6% / VPN 62,5% / Acurácia 71,2% PERFIL MALIGNO (ΔT E EC) BOM + 18 1 19 - 13 20 33 31 21 52 TOTAL Sensibilidade 58,1% / Especificidade 95,2% / VPP 94,7% / VPN 60,6% / Acurácia 73,1% DESFECHO CLÍNICO-RADIOLÓGICO PERFIL MALIGNO (SÓ COLATERAIS) TOTAL TOTAL RUIM DESFECHO CLÍNICO-RADIOLÓGICO TOTAL RUIM BOM + 25 3 28 - 6 18 24 31 21 52 Sensibilidade 80,6% / Especificidade 85,7% / VPP 89,3% / VPN 75% / Acurácia 82,7% PERFIL MALIGNO (ΔT OU EC) TOTAL TOTAL RUIM BOM + 29 8 37 - 2 13 15 31 21 52 Sensibilidade 93,5% / Especificidade 61,9% / VPP 78,4% / VPN 86,7% / Acurácia 80,8% Conclusões • O ΔT de enchimento insular pode predizer o prognóstico clínico-radiológico dos pacientes com AVE isquêmico, sendo que ΔT > 4,68 segundos* sugere um pior desfecho (óbito ou core > 100mL) • O perfil maligno de ΔT > 4,68s e/ou escore de colaterais (EC) de 0 ou 1 contribui para um pior prognóstico: • – Mais sensível: ΔT ou EC – Mais específico: ΔT e EC – Maior acurácia: EC A PTC, através do tempo de enchimento insular, avalia funcionalmente a quantidade de vasos colaterais leptomeningeos, sendo um método de auxílio na avaliação do prognóstico de pacientes com AVE isquêmicos de ACM, apesar de o score de colaterais ainda ser mais eficaz. References 1) Campbell BC et al. Failure of collateral blood flow is associated with infarct growth in ischemic stroke. Journal of Cerebral Boold Flow and Metabolism. 2013; 33: 1168-1172. 2) Liebeskind DS. Collateral circulation. Stroke 2003; 34: 2279-2284 3) Tariq N et al. Leptomeningeal collaterals in acute sichemic stroke. Journal of Vascular and Interventional Neurology. 2008; 1:91-95. 4) Cao, W. et al. Relative Filling Time Delay Based on CT Perfusion Source Imaging: A Simple Method to Predict Outcome in Acute Ischemic Stroke. American Journal of Neuroradiology. 2014; 35(9), 1683–1687. 5) Christoforidis GA, Mohammad Y, Kehagias D, et al. Angiographic assessment of pial collaterals as a prognostic indicator following intra-arterial thrombolysis for acute ischemic stroke. AJNR Am J Neuroradiol 2005;26:1789 –97 6) MaasMB,LevMH,AyH,etal.CollateralvesselsonCTangiography predict outcome in acute ischemic stroke. Stroke 2009;40:3001– 05 7) Beyer, S.E. et al. Preditictive value of the velocity of collateral filling in patients with acute ischemic stroke. Journal of Cerebral Boold Flow and Metabolism. 2015; 35: 206-212 8) Fro ̈lich AM, Schrader D, Klotz E, et al. 4D CT angiography more closely defines intracranial thrombus burden than single-phase CT angiography. AJNR Am J Neuroradiol 2013;34:1908 –13 9) Shin, N et al. Dual-Phase CT Collateral Score: A Predictor of Clinical Outcome in Patients with Acute Ischemic Stroke. PLoS ONE 2014. 10) Menon, B. K. et al. Assessment of leptomeningeal collaterals using dynamic CT angiography in patients with acute ischemic stroke. Journal of Cerebral Blood Flow & Metabolism, 2012. 33(3), 365–371. 11)Souza, L. C. S. et al. Malignant CTA Collateral Profile Is Highly Specific for Large Admission DWI Infarct Core and Poor Outcome in Acute Stroke. American Journal of Neuroradiology, 2012: 33(7), 1331–1336. 12)Lima, F. O., Furie, K. L., Silva, G. S., Lev, M. H., Camargo, E. C. S., Singhal, A. B., et al. The Pattern of Leptomeningeal Collaterals on CT Angiography Is a Strong Predictor of Long-Term Functional Outcome in Stroke Patients With Large Vessel Intracranial Occlusion. Stroke, 2010: 41(10), 2316–2322 13) Kim JJ, Fischbein NJ, Lu Y, et al. Regional angiographic grading system for collateral flow: correlation with cerebral infarction in patients with middle cerebral artery occlusion. Stroke 2004;35: 1340 – 44 14) SmitEJ,VonkenEJ,vanSeetersT,etal. Timing-invariantimaging of collateral vessels in acute ischemic stroke. Stroke 2013;44:2194 –99 Resultados e discussão 1) ΔT INSULAR X DESFECHO CLÍNICO-RADIOLÓGICO Threshold do ΔT insular? PERFIL MALIGNO: ΔT INSULAR > 4,68 s ΔT = 5,2 s Capela da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (1903)