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ESTUDO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE PEIXES E FRUTOS DO MAR
COMERCIALIZADOS EM BELÉM DO PARÁ - BRASIL.
Rafael Pedro Costa Lira 1*; Marcus Nunes 2 ; André das Neves Carvalho 3 ; Gabriel Holanda
Pereira de Medeiros 4; Leandro Silva Quaresma 5
Resumo – O presente trabalho visa estudar a composição química de peixes e frutos do mar
comercializados em Belém, Pará, no mercado do Ver-o-Peso, com intuito de mensurar a qualidade
do pescado e avaliar os possíveis casos de bioacumulação de poluentes por metais pesados através
de extração sequencial, avaliando de tal forma o teor de elementos essenciais e traço em peixes e
frutos do mar, assim mitigando os possíveis pontos de poluição, espécies propensas a
bioacumulação e ainda ações antrópicas danosas ao ecossistema amazônico. Além de verificar se os
teores dos elementos analisados estão dentro dos limites aceitáveis pelos órgãos competentes
(Organização Mundial de Saúde, Anvisa, Legislação Brasileira etc.)
Palavras-Chave – Metais pesados, elementos traço, bioacumulação.
STUDY OF THE CHEMICAL COMPOSITION OF FISH AND SEAFOOD
SOLD IN BELÉM, PARÁ - BRAZIL
Abstract – This work aims to study the chemical composition of fish and seafood sold in Belém,
Pará, in the Ver-o-Peso market, aiming to measure the quality of fish and evaluate possible cases of
bioaccumulation of heavy metal pollutants through sequential extraction, evaluating such essential
elements of the content and dash in fish and seafood, thus mitigating potential pollution points,
species prone to bioaccumulation and also human activities harmful to the Amazon ecosystem. In
addition to checking whether the contents of the analyzed elements are within the limits acceptable
by the competent bodies (World Health Organization, Anvisa, Brazilian legislation etc.).
Keywords – Heavy metals, trace elements, bioaccumulation.
Discente do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA, Avenida Presidente Tancredo Neves, Nº 2501
Bairro: Terra Firme, CEP: 66077-901, Belém - PA. Graduação Sanduíche na Università di Roma - Itália. [email protected].
2
Discente do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA, Avenida Presidente Tancredo Neves, Nº 2501
Bairro: Terra Firme, CEP: 66077-901, Belém - PA. [email protected]
3
Discente do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA, Avenida Presidente Tancredo Neves, Nº 2501
Bairro: Terra Firme, CEP: 66077-901, Belém - PA. [email protected]
4
Discente do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Estadual do Pará – UEPA, Trav. Enéas Pinheiro, Nº 2626, Bairro: Marco, Belém – PA,
CEP: 66095-100. [email protected]
5
Discente do curso de Engenharia Ambiental da Faculdade Estácio de Belém, Avenida Gov. José Malcher, Nº 1148, Bairro: Nazaré, Belém - PA,
CEP: 66055-260. Graduação Sanduíche na Mercer University - Estados Unidos. [email protected]
* Autor Correspondente
1
XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos
1
INTRODUÇÃO
A legislação ambiental é muito ampla, visando diversos problemas, mas ainda é pouco efetiva
devido a precariedade dos órgãos fiscalizadores e a falta de conscientização ambiental aliada à
mínima efetividade de medidas mitigadoras nas várias formas de degradação ambiental, o que
contribuem para o agravamento do avanço na problemática da contaminação dos ambientes
aquáticos.
Portanto é necessário avaliar bem os efeitos adversos dos agentes químicos introduzidos no
ambiente, então é imprescindível obter-se conhecimento básico de seus efeitos sobre os seres vivos,
devido às concentrações dos determinados poluentes e os graus de exposição da população. No
mercado do Ver-o-Peso sendo o maior mercado a céu aberto da América latina, é comum se ter o
comércio com variedade de peixes e frutos do mar que são capturados em ambientes aquáticos que
se encontram próximos aos centros urbanos, mas que não possuem saneamento suficiente para
atender a demanda em condições sanitárias descentes. Segundo Paiva:
A cidade de Belém, uma metrópole amazônica e capital do estado
do Pará, é banhada ao sul pelo Rio Guamá, que desemboca na Baia
do Guajará, formada pelo rio Guamá, de maior vazão, e rio Acará.
O rio Guamá mede entre 1.360 e 2.000 m de largura enquanto a
Baia do Guajará tem largura de 3 a 4 km. Esses corpos d’água
recebem os efluentes de 30 Km de drenagens naturais, em parte
transformadas em canais, que cortam a zona urbana da cidade e
transportam poluentes e contaminantes, Paiva (2004).
Diante desta citação observou-se que os rios possuem uma potencial perda de características
naturais à medida que se intensifica o processo de urbanização e de pelo fato de haver uma
deficiência na rede coletora de esgoto na cidade de Belém, onde apenas 7,1% SNIS (2010) de todo
o esgoto produzido na cidade é tratado, enquanto que partes dos efluentes que não são tratados
chegam aos rios, assim alterando a qualidade dos mesmos e por consequência a da vida marinha.
Além disso, tais efluentes veiculam elementos nocivos à saúde humana, uma vez que no processo
de bioacumulação, onde predador que se encontrar no topo da cadeia alimentar estará acumulando a
maior concentração de metais Vera (2004). Mercado que é comercializado peixes, e frutos do mar,
onde são de importante fonte de renda de diversas famílias que vivem na cidade ou aos arredores de
Belém, pois tais produtos comercializados são fontes de nutrientes como fósforo, potássio e cálcio
além de também serem um bioindicador em potencial para contaminação de metais pesados, uma
vez que foi utilizado para estudo na tese de Vera (2004). Enquanto que o mexilhão e o camarão por
apresentarem características bioacumulativas, também foram utilizados para estudo na tese de
Pereira (2008) e na dissertação de Garcia (2011).
Os metais que são reconhecidos como essenciais em baixas concentrações, que são os ajudam
no funcionamento do metabolismo do organismo, e que em excesso tornam-se tóxicos, como o
cobre (Cu), ferro (Fe) e zinco (Zn), além de metais que mesmo em baixas concentrações são
extremamente tóxicos como o chumbo (Pb), cádmio (Cd) e arsênio (Ar), que apresentam
características nocivas ao homem, Malm (1986).
Nesse sentido, é pertinente verificar a possível contaminação de alimentos por
bioacumulação. Porque as concentrações de elementos traços aumentam à medida que se alarga os
níveis tróficos, tornando importante avaliar a qualidade dos alimentos e dos riscos à saúde dos
consumidores habituais de pescado no Mercado do Ver-o-Peso, em Belém-PA.
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MATERIAIS E MÉTODOS
Revisão bibliográfica
Foram consultados artigos científicos de periódicos regionais, nacionais e internacionais, nas
bases Scielo, Web of Science e na internet e revistas tais como: Revista Virtual de Química,
Ecotoxicologyand Environmental, Saúde e Ambiente, além de teses e dissertações, utilizando as
palavras chaves: metais pesados, elementos traço, bioacumulação, heavy metals.
Aplicação de Questionário:
Foi aplicado um questionário aos feirantes vendedores de peixes no Mercado do Ver-o-Peso
para se obter os principais dados, como os peixes mais comercializados e sua procedência.
Coleta e preparo das amostras:
As amostras foram adquiridas no Mercado Ver-o-Peso, em Belém-Pa (Figura 2,3 e 4), em
barracas escolhidas aleatoriamente. Pesou-se aproximadamente 5g (Figura 5) das amostras e depois
elas foram calcinadas em mufla a 550ºC até que atingissem as cinzas claras (Figura 6). Após a
calcinação em mufla, adicionou-se 10mL ácido nítrico para a digestão das amostras e depois elas
foram filtradas e transferidas para tubos de 50mL e aferidos com água deionizada até a marca de
25mL.
Figura 1 - Dourada, Ver-o-Peso. Fonte: O autor.
Figura 2 - Filhote, Ver-o-Peso. Fonte: O autor.
Figura 3 - Filhote, Ver-o-Peso. Fonte: O autor.
Figura 4 - Amostras pesadas. Fonte: O autor.
Figura 5 - Amostras calcinadas. Fonte: O autor.
Figura 6 - Amostras filtradas. Fonte: O autor.
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Determinação da composição química
Foram analisados no laboratório do Museu Emílio Goeldi os teores de cálcio (Ca), magnésio
(Mg), sódio (Na), potássio (K), ferro (Fe), Cobre (Cu), zinco (Zn), manganês (Mn), cromo (Cr),
chumbo (Pb), lítio (Li), cádmio (Cd) e níquel (Ni) em HNO3 1% como são apresentados na Tabela
1, através de análises em triplicata para obter-se dados fidedignos.A leitura das amostras foram
realizadas utilizando um espectrômetro de absorção atômica de chama, Instrumentos Científicos
C.G., modelo AA 904, equipado com corretor de fundo com lâmpada de deutério, utilizado na
determinação com chama redutora de óxido nitroso acetileno.
Tabela 1 - Parâmetros instrumentais usados na determinação de Ca, Cd, Cr, Cu, Fe, K, Li, Mg, Mn, Na, Ni,
Pb,e Zn em amostras de peixes.
Corrente da
Resolução
Elementos Comprimento de Onda (nm)
Lâmpada
Espectral (nm)
(mA)
Ca
422.7
3.0
0.5
Cd
228.8
3.0
0.5
Cr
357.9
6.0
0.2
Cu
324.7
3.0
0.5
Fe
248.3
7.0
0.2
K
766.5
6.0
0.5
Li
670.8
5.0
0.5
Mg
285.2
3.5
0.5
Mn
279.5
5.0
0.2
Na
589.0
5.0
0.5
Ni
232.0
3.5
0.2
Pb
217.0
5.0
1.0
Zn
213.9
5.0
0.5
Fonte: Própria.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram entrevistados 21 feirantes vendedores de peixes de um total de aproximadamente 30
barracas, resultando um total de 74 citações em suas respostas. A partir destes dados foi elaborado
um gráfico (Figura 7) onde mostra que os peixes mais vendidos foram a Dourada, Pescada Amarela
seguido do Filhote. Embora outros peixes, os menos vendidos estavam as devidas espécies como o
Serra, Tainha e a Pratiqueira.
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4
30%
25%
24%
22% 22%
20%
15%
11%
10%
7%
5%
5%
0%
4%
1%
1%
1%
1%
Figura 7 – Gráfico representativo dos peixes mais comercializados no mercado de peixe do Ver-o-Peso.
Os dados obtidos foram utilizados como referência para a seleção das amostras que foram
análisadas na determinação dos elementos químicos anteriormente citados, através do levantamento
de dados obtidos com as respostas dos feirantes percebeu-se que a maior parte dos comerciantes
responderam que as localidades situadas na Região do Salgado Paraense são as principais fontes de
pescado comercializados no Mercado de peixes do Ver-o-peso (Figura 8), dentre elas fora citado
Mosqueiro, Soure, Bragança, Vigia, Salinas, Marudá e até mesmo regiões como Tucuruí,
Abaetetuba e a própria Baía do Guajará.
Já na Figura 9 observou-se que é possivel verificar que o local de pesca se encontra próximo a
zonas de estuários e áreas costeiras. Segundo os comerciantes, a dourada e o filhote que foram
adiquiridas no mercado do Ver-o-Peso geralmente é pescada entre a baía do guajará e a região do
salgado, já a pescada amarela geralmente é pescada em alto mar, próximo à Guiana Francesa e o
estado do Amapá.
Figura 8 - Mercado de Peixe do Ver-o-peso. Fonte: O Autor
Figura 9. Região de capturas dos peixes mais vendidos.
Fonte: WebCarta.
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De acordo com as recomendações de doses diárias da World Health Organization, os
elementos cobre, ferro, zinco, manganês, cálcio e magnésio estão dentro dos limites aceitáveis para
o consumo diário (Tabela 2), tendo em vista que estes alimentos podem ser utilizados como
suplementação alimentar. Percebeu-se também que o filhote apresentou o maior valor na
concentração de lítio, alcançando uma média de 5,668 mg/kg (Tabela 2), no entanto, a legislação
brasileira não possui um limite máximo de tolerância que restringe as concentrações aceitáveis para
o consumo humano de pescados com esse elemento, todavia, sabe-se que o lítio é um metal alcalino
que possui propriedades farmacológicas, uma que é utilizado para o tratamento de psicoses e de
maníaco depressivos, NRC (1989).
Os elementos cobre, zinco, cádmio, níquel e chumbo também estão dentro dos padrões
aceitáveis de concentração de metais em pescado que foram estabelecidos pela legislação brasileira
(Tabela 2 e 3), mas o elemento cromo foi único que ultrapassou o limite máximo de tolerância,
apresentando uma concentração média de 0,162 ± 0,045 mg kg-1, sendo que o permitido pela
legislação brasileira é de 0,1 mg kg-1. O cromo na forma oxidada em Cr+3 é essencial para o bom
funcionamento de lipídios nos mamíferos e na manutenção da glicose. Ainda que se desconheçam
casos de deficiência de cromo, experiências constataram que sua carência produziram sintomas de
diabetes millitus. Mas, a ingestão de compostos cromatos (hexavalente), é tóxico para os rins e
carcinogênicos para animais e humanos (Viana, 2008).
Tabela 2 - Concentrações de Cr, Cu,Ni, Pb, e Zn em amostras da 1° coleta de peixes comercializados no
mercado do Ver-o-Peso em 2014 e comparadas com os valores da referencia.
PESCADA
FILHOTE
DOURADA
WHO*
LB**
METAIS
AMARELA
(mg kg-1)
(mg kg-1)
(mg dia-1)
(mg kg-1)
-1
(mg kg )
Cu
Zn
Cr
Ni
Pb
1,357
1,022
0,080
0,273
0,409
1,298
0,745
0,12
0,295
0,422
1,169
0,552
0,137
0,308
0,411
2
15
-
30
50
0,1
5
2
* World Health Organization: Necessidades diárias recomendadas.
** Legislação Brasileira: ANVISA e Decreto 55871/65
Tabela 3 - Concentrações de Cr, Cu, Ni, Pb, e Zn em amostras da 2° coleta de peixes comercializados no
mercado do Ver-o-Peso em 2014 e comparadas com os valores da referência.
PESCADA
FILHOTE
DOURADA
WHO*
LB**
METAIS
AMARELA
-1
-1
(mg kg-1)
(mg
kg
)
(mg
dia
)
(mg
kg-1)
(mg kg-1)
Cu
Zn
Cr
Ni
Pb
0,501
0,857
0,132
0,327
0,403
0,746
0,745
0,143
0,319
0,409
0,706195
0,641048
0,15411
0,316
0,407
2
15
-
30
50
0,1
5
2
* World Health Organization: Necessidades diárias recomendadas.
** Legislação Brasileira: ANVISA e Decreto 55871/65
Nota: Os resultados obtidos da tabela 3 e 4 foram adquiridos da Absorção Atômica de Chama (Thermo Scientific - iCE Série 3000)
Enquanto que na Tabela 4 é possível verificar que as equações das curvas analíticas,
coeficientes de determinação (R2), obtidas para Ca, Cd, Cr, Cu, Fe, K, Li, Mg, Mn, Na, Ni, Pb, e
Znem água deionizada de alta pureza e em HNO3 1% (v/v), assim como os limites de detecção (LD)
e quantificação (LQ) calculados a partir de 10 leituras do branco analítico, apresentaram boa
linearidade dentro das faixas de concentrações avaliadas. Os limites de detecção e de quantificação
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permitem a determinação da concentração dos elementos em estudo nas amostras de peixes,
originando dados fidedignos.
Tabela 4 - Dados relativos às curvas de calibração de Ca, Cd, Cr, Cu, Fe, K, Li, Mg, Mn, Na, Ni, Pb, e Zn
em água deionizada e em HNO3 1% (v/v) b e limiares analíticos.
Equação da
LD
LQ
Elemento
Faixa linear
curva
R²
(mg L-1)
(mg L-1)
analítica
Cd
0 –1,5
Cr
0,2 – 1
Ni
0–5
Pb
1–5
Li
0–1
Cu
1 – 4,5
Fe
0–9
Mn
0 – 3,5
Zn
0 – 1,5
K
0 – 4,4
Ca
0–4
Mg
0 – 20
Na
0 – 40
Q= 0,1491x
+0,0029
Q= 0,0846x
+0,0056
Q= 0,0281x +
0,018
Q= 0,0093x 7E - 05
Q= 0,1431x +
0,0074
Q= 0,0653x +
0,0044
Q= 0,044x
+0,0291
Q= 0,1131x +
0,0058
Q= 0,2x +
0,0224
Q= 0,1004x –
0,0004
Q= 0,0258x +
0,0038
Q= 0,0249x +
0,0303
Q= 0,0022x +
0,0049
0,9998
0,014
0,047
0,9999
0,017
0,06
0,9995
0,107
0,356
0,9994
0,064
0,215
0,9985
0,004
0,014
0,9995
0,005
0,0153
0,9997
0,081
0,273
0,9999
0,056
0,186
0,9995
0,004
0,015
0,9998
0,027
0,09
0,998
0,033
0,116
0,9993
0,361
1,205
0,9937
1,227
4,091
Fonte: WebCarta.
CONCLUSÃO
É necessário fazer um mapeamento e monitoramento das áreas que podem estar sofrendo
modificações antrópicas, o que potencialmente pode diminuir a qualidade das águas e reduzir ou até
mesmo extinguir certos tipos de espécies da fauna e flora da região. Assim podendo ter maior
controle no pescado e ter garantia de que o pescado não esteja em condições que possa fazer mal
aos consumidores do peixe, assim assegurando produtos de boa procedência e qualidade e podendo
elevar a indústria pesqueira do estado, assim como da região.
Então, pode-se dizer que o estudo referente à mitigação de problemas ambientais é de extrema
importância para progredir com os conhecimentos técnicos científicos sobre a região amazônica e
até mesmo para obter-se como referencias acerca de parâmetros que podem indicar se o peixe está
em bom estado para consumo ou não, assim sendo de fundamental importância também para a
vigilância sanitária de Belém do Pará que deve fazer fiscalização do manuseio, asseio, transporte,
condições de venda e estado dos produtos comercializados pra consumo, assim servindo como
forma de profilaxia para evitar doenças nas intermediações da comunidade.
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REFERÊNCIAS
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de
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XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos
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