La Maison Arabe
Transcrição
La Maison Arabe
La Maison Arabe Nos anos 40, duas francesas decidiram abrir em Marrakech, no coração da Medina, perto da mesquita de Bad Doukkala, o primeiro verdadeiro restaurante da cidade: o Maison Arabe. As senhoras (mãe e filha) Sébillon-Larochette benficiaram do apoio do Pacha, que lhes cedeu um dos seus cozinheiros e que o tornou de tal forma famoso pela sua soberba cozinha marroquina e internacional que personalidades como Churchill, Hemingway, Paul Bowles ou Eisenhower eram clientes assíduos. Texto e fotos de Maria João Pavão Serra e DR Quando Susanne Larochette-Sebillon (a filha) se retirou em 1983, o restaurante fechou, e o edifício ficou abandonado durante anos. O edifício foi depois comprado e reformulado, em 1998, por um príncipe italiano, Fabrizio Ruspoli, e adaptado a hotel de charme. As influências cruzadas das origens italianas de Fabrizio e de uma infância passada em Tânger, inspiraram-no na decoração de referências orientalistas. O hotel dispõe hoje de 26 quartos e suites, cada um com a sua própria decoração, muitos deles com terraço, e levam nomes de personagens dos contos das Mil e Uma Noites, que só por si já são uma viagem para um mundo oriental e exótico: Shehrazade, Aladin, Alibaba, Sindibad, Yasmina, Soulayman, kamar Badr, Nour... A gastronomia no Maison Arabe continua famosa e conta actualmente com três restaurantes: o Le restaurant, com uma cúpula pintada à mão inspirada numa mesquita iraniana, paredes de cores quentes, pátio florido, fontes… excusivamente marroquino, apresenta as melhores receitas tradicionais da gastronomia do país. As especialidades podem ser degustadas ao som de um duo que toca música árabe-andalusa; depois, o Les trois saveurs, que conjuga o melhor das cozinhas marroquina, europeia e asiática sob a batuta do chef francês Didier Lévy. Ali janta-se no interior, num décor marroquino revisitado, ou no terraço coberto refrescado por uma pequena brisa; por último, o Piano Bar. Atmosfera anos 30, ideal para tomar um copo antes do jantar ou para degustar as deliciosas tapas de sabores marroquinos e asiáticos. Fabrizio Ruspoli, que sempre desejou promover a Art de Vivre à la Marocaine, concebeu também uma école de cuisine. Os cursos são ministrados por “dadas” (cozinheiras de saber tradicional), e estão abertos a todos quantos pretendem familiarizar-se com a cozinha marroquina. Permitem descobrir os segredos das tajines, saladas marroquinas, coscous de mil e um sabores e, no final, que os participantes se reunam em redor de uma mesa para degustarem os pratos que acabaram de cozinhar. Maison Arabe dispõe ainda de uma piscina aquecida e de confortáveis lits de repos que permitem aos hóspedes descansar sob o canto dos pássaros ou ouvindo o chamamento para a oração dos muezzins; e, a apenas 15 minutos de navette, no centro de um belo parque, o “Coin Caché”, um éden luxuriante e referscante. Maison Arabe dispõe ainda de uma piscina aquecida e de confortáveis lits de repos que permitem aos hóspedes descansar sob o canto dos pássaros ou ouvindo o chamamento para a oração dos muezzins; e, a apenas 15 minutos de navette, no centro de um belo parque, o “Coin Caché”, um éden luxuriante e referscante. Ainda, o hotel integra dois hammams e cinco salas de massagem concebidas num décor repousante onde o taledakt laranja das paredes sustidas por colunas cinzentas é delicadamente iluminado por velas: aqui o stress quotidiano desaparece rapidamente sob as mãos experientes das massagistas e dos odores a óleos essenciais. Graças aos numerosos talentos de Fabrizio Ruspoli, ao seu sentido de hospitalidade e ao requinte que exige em tudo o que faz, La maison Arabe continua a ser um lugar incontornável da cidade vermelha. La Maison Arabe, 1 Derb Assehbe, Bab Doukkala, Marrakech www.lamaisonarabe.com monMaroc agradece a colaboração do La Maison Arabe e da TAP