Livro Eletrônico

Transcrição

Livro Eletrônico
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Livro
Eletrônico
Os primeiros
dispositivos de livros
eletrônicos: conceitos
Bush imagina o Memex como um dispositivo em que um
indivíduo armazenaria todos os seus livros, registros e
comunicações, e que poderia ser consultado com velocidade
e flexibilidade. Seria um grande suplemento à sua própria
memória.
Ebooks: desafios e efeitos na cadeia dos livros
A história dos livros eletrônicos
O Memex foi concebido como uma mesa na qual conteúdo
em microfilme poderia ser lido. Esse conteúdo seria
catalogado e poderia ser visualizado uma vez informado um
código específico. Várias telas estavam incorporadas ao
modelo de modo que múltiplos documentos poderiam ser
visualizados simultaneamente. Bush considerou ainda a ideia
de um índice do conteúdo, de relacionar os documentos por
hiperlinks e de que o usuário pudesse fazer anotações e
comentários.
http://bogliolo.eci.ufmg.br
[email protected]
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
A gênese dos dispositivos de livros eletrônicos se dá em
1945 quando Vannevar Bush previu o Memex (Memory
Extension) em seu artigo “As We May Think”.
1
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Os primeiros
dispositivos de livros
eletrônicos: conceitos
Os primeiros
dispositivos de livros
eletrônicos: conceitos
2
Foi somente em 1968 que Alan Kay concebeu o primeiro
dispositivo computacional portátil, o Dynabook. Ele
trabalhava para o Centro de Pesquisa de Palo Alto da Xerox,
e sua ideia para o Dynabook era a de um dispositivo portátil
do tamanho e formato de um bloco de notas que tivesse o
poder de perceber os sentidos de visão e audição e com
capacidade suficiente para armazenar para recuperação
futura milhares de materiais de referência, poemas, cartas,
receitas, desenhos, animações, músicas, simulações
dinâmicas, e qualquer outra coisa que seu usuário quisesse
relembrar e modificar.
Kay fez uma séria de tentativas de implementar o Dynabook:
1967-69: Flex Machine ou Reactive Engine
Interim Dynabooks for children
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
3
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Alan Kay inventou o
Dynabook no Palo Alto
Research Center da
Xerox. Em um artigo
que ele publicou em
1972, ele o descreveu
como um PC barato,
portátil, voltado
principalmente às
crianças. O Dynabook
teria tanto tela
touchscreen quanto
teclado, e poderia ser
utilizado como um
leitor de e-book,
processador de texto e
console de jogos com interface gráfica.
Os primeiros
dispositivos de livros
eletrônicos: conceitos
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
4
Em 1972, Kay escreveu “Um computador pessoal para
crianças de todas as idades“.
Este artigo especula sobre a urgência de um manipulador de
informações portátil e pessoal, usado tanto por crianças
quanto por adultos. Segundo Kay, “Embora possa ser lido
como uma história de ficção científica, as tendências atuais
na miniaturização e redução do preço praticamente garantem
que muitos dos conceitos discutidos aqui vão realmente
acontecer no futuro próximo” (Kay, 1972).
What we would like to do in this brief note is to discuss some
aspects of the learning process which we feel can be
augmented through technological media. (...) We do not feel
that technology is a necessary constituent for this process
any more than is the book. It may, however, provide us with a
better "book", one which is active (like the child) rather than
passive.
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
5
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
6
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Os primeiros
dispositivos de livros
eletrônicos: conceitos
O dispositivo não chegou a existir comercialmente, mas Kay
fez um protótipo dele. O tamanho não deveria ser superior
ao de um caderno, o peso inferior a 4 libras, o display
deveria ser capaz de apresentar pelo menos 4000
caracteres com qualidade de um livro impresso e gráficos
dinâmicos com qualidade razoável. Deveria possuir uma
memória capaz de armazenar pelo menos um milhão de
caracteres (cerca de 500 páginas de um livro) ou várias
horas de arquivos de música. A interface deveria oferecer
linguagem simples, de modo que seu dono fosse capaz de
manter e editar seus próprios arquivos de texto e de
programas quando e onde ele desejasse. O Dynabook
conteria muitas funcionalidades entre as quais edição,
desenho, música, mudança de fonte e animação. Ele usava
a linguagem Smalltalk, que foi desenvolvida pelo próprio
Kay.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
7
Alan Kay e o protótipo
do Dynabook, por
ocasião de seu 40º
aniversário, em 2008.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
8
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Os primeiros
dispositivos de livros
eletrônicos: conceitos
Apple Newton
Model:
H1000 MessagePad
Announced:
May 1992
Available:
August 1993
Price:
US $699.99
CPU:
ARM 610 (RISC) @ 20 MHz
RAM:
640K internal, 4MB PCMCIA
Display:
336 x 240 reflective LCD
Interface:
touch-screen w/ stylus
Ports:
RS422 serial, Infrared
Expansion:
one PCMCIA (Type II) slot
OS:
Newton OS v1.05
Apenas em 1984 o primeiro modelo comercializado de laptop
foi produzido: o GRID personal computer
A Internet e a
Influência da Web
O Dynabook ajudou a evolução do ebook, levando em
seguida ao primeiro PDA (personal digital assistant), o
Newton da Apple (1993), mas o produto apresentava falhas e
as vendas foram poucas. O Apple Newton e todas as suas
versões subsequentes foram descontinuados em 1998.
Destaca-se, no desenvolvimento da Internet, a criação do
hipertexto: a capacidade de ligar de um documento ou
imagem para outro através de um clique na imagem, palavra
ou expressão. O conceito inicial de hipertexto já existia na
ideia do Memex de V. Bush, ao se referir a uma “trilha de
itens interligados”.
A efetiva implementação e uso de hipertextos começou no
início dos anos 1960, e o termo hipertexto foi cunhado em
1965 por Ted Nelson, o criador do projeto Xanadu, cujo
objetivo era criar uma rede de computadores de interface
simples.
O grande mote do trabalho de Ted Nelson é tornar os
computadores acessíveis para pessoas comuns. Seu lema é:
Uma interface para um usuário deve ser tão simples que um
iniciante, numa emergência, deve entendê-la em 10
segundos.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
9
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
10
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
A Internet e a
Influência da Web
A introdução do hipertexto levou à ideia de ficção em
hipertexto: uma espécie de um livro eletrônico, no qual a
história poderia ser escrita e, através de cliques em
hiperlinks, o leitor poderia escolher para onde gostaria que a
história seguisse ou conhecer alguns aspectos mais
detalhadamente.
O surgimento da ficção em hipertexto ou hiperficção surgiu
independentemente dos recursos tecnológicos mas à medida
que a tecnologia foi se desenvolvendo, a hiperficção passou
a incorporar multimidia.
A obra do francês Raymond Queneau, Cent Mille Milliards de
Poèmes (1961), representa o primeiro marco do que se
denominou ficção interactiva. O processo de leitura do texto
baseia-se no princípio combinatório: os textos (poemas) são
construídos pelo leitor à medida que vai juntando vários
cartões, à princípio separados, contendo cada um deles um
verso alexandrino.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
11
A Internet e a
Influência da Web
Seguiram-se outros modelos, nomeadamente as narrativas
interativas inglesas vulgarmente conhecidas por «Livro de
que se é o herói», ou ainda «Livros com capítulos de que se
é autor».
Com o desenvolvimento da informática, as narrativas
interativas começaram a surgir também em suporte digital.
Em meados dos anos 1980, Michael Joyce, coordenador do
Centro de Narrativa e Tecnologia do Jackson Community
College e J. Bolter, autor do livro Turing´s Man, criaram um
programa, desenvolvido pela Apple Macintosh, a que deram
o nome de Storyspace. Este software, integrando já a
tecnologia hipertexto, permite unir textos ou fragmentos de
textos conforme o autor desejasse.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
12
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
A Internet e a
Influência da Web
Um dos primeiros e o mais conhecido dos hipertextos
ficcionais é “Afternoon, a story” de Michael Joyce, criado e
difundido nos Estados Unidos entre 1986 e 1992. Esta
hiperficção é composta por 539 páginas digitais
independentes, relacionadas por 950 links e relata a história
de Peter, um escritor técnico, que procura descobrir se as
vítimas do acidente de automóvel que testemunhou são o
seu filho e a sua ex-mulher. Mas mais importante que a
intriga é a forma como o leitor é "obrigado" a percorrê-la.
Desde logo, vê-se impossibilitado de seguir um percurso
linear sob pena de se ver envolvido numa história inacabada.
Para que haja um fio condutor, o leitor tem de escolher entre
vários caminhos propostos, responder a questões ou clicar
em palavras-chave. Se por algum motivo se depara com uma
página já consultada, as opções propostas são diferentes das
que observou na primeira visita.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
13
Armazenamento e
acesso ao livro
eletrônico: os inícios
da biblioteca
eletrônica.
A Internet e seus desenvolvimentos consequentes
evidentemente ajudaram a delinear o atual mercado de
ebooks, além de prover acesso facilitado ao conteúdo
eletrônico, incluindo acesso à bibliotecas eletrônicas.
O Projeto Gutenberg foi iniciado por Michael Hart em 1971.
Hart, à época estudante na Universidade de Illinois, obteve
acesso a uma conta com quantidade de tempo de
computação virtualmente ilimitada em um supercomputador
Xerox Sigma V no Laboratório de Pesquisa de Materiais da
universidade (acesso esse avaliado em milhões de dólares).
Hart dedicou-se a retribuir esta oferta fazendo algo que
pudesse ser considerado de grande valor.
Percebendo que seria impossível pagar essa quantidade em
termos de “computação normal”, ele decidiu criar uma
memória computacional para livros eletrônicos que pudesse,
ainda, localizar e recuperar textos.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
14
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Armazenamento e
acesso ao livro
eletrônico: os inícios
da biblioteca
eletrônica.
O primeiro texto compartilhado por Hart foi a versão eletrônica
da Declaração da Independência Americana. Hart divulgou nos
100 nodos da Internet de então que o texto estava disponível,
e aproximadamente seis pessoas fizeram seu download.
Armazenamento e
acesso ao livro
eletrônico: os inícios
da biblioteca
eletrônica.
Os primeiros textos eram disponibilizados em formato ASCII
(American Standard Code for Information Interchange), de
modo a poderem ser lidos por qualquer hardware ou software.
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
15
Em 2004 foram postados os primeiros títulos em português
http://www.youtube.com/watch?v=YtPzhDtSnVY ).
Em junho de 2005, o projeto completou 16 mil títulos
disponíveis online.
Atualmente os textos estão também disponíveis em RTF (Rich
Text Format), HTML (Hypertext Markup Language) e em outros
formatos.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
O projeto atualmente conta com voluntários para digitar ou
digitalizar as obras, conferir e fazer upload, além de doações
do público e de organizações.
Atualmente cerca de 40 mil títulos são disponibilizados pelo
projeto e aproximadamente 100 mil títulos considerando-se os
projetos parceiros: http://www.gutenberg.org/wiki/Main_Page
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
16
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Armazenamento e
acesso ao livro
eletrônico: os inícios
da biblioteca
eletrônica.
O projeto atualmente conta com voluntários para digitar ou
digitalizar as obras, conferir e fazer upload, além de doações
do público e de organizações.
O Compact Disc (CD):
seu desenvolvimento
e influência
Em 2004 foram postados os primeiros títulos em português
http://www.youtube.com/watch?v=YtPzhDtSnVY ).
Em junho de 2005, o projeto completou 16 mil títulos
disponíveis online.
Atualmente cerca de 40 mil títulos são disponibilizados pelo
projeto e aproximadamente 100 mil títulos considerando-se os
projetos parceiros: http://www.gutenberg.org/wiki/Main_Page
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
17
O CD se originou em 1980, com o CD-A. Foi lançado
formalmente na Europa e Japão em 1982 e nos EUA em
1983. Um acordo de colaboração entre a Philips e a Sony
garantiu que o CDA fosse projetado seguindo um padrão, o
que permitiu a extensão de sua disponibilização e influência.
O trabalho colaborativo entre as duas empresas levou, em
1985, a criação do CD-ROM. Essa nova unidade de memória
portátil abriu novas possibilidades ao mercado editorial já que
não apenas textos, mas também imagens, animação e sons
poderiam ser armazenados e recuperados.
Um dos primeiros livros eletrônicos em CD-ROM foi uma
versão eletrônica da Enciclopédia Grolier, que possuía 20
volumes no formato impresso. Foi resultado da aliança entre
a Grolier Inc e a Longman. Lançada em 1986, quando
colocada em um CD-ROM, ocupou menos de 25% do espaço
do disco.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
18
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
O Compact Disc (CD):
seu desenvolvimento
e influência
À medida que a tecnologia se desenvolveu e o número de
PCs domésticos cresceu, também aumentou o número de
livros em CD-ROM. No entanto, a popularidade desejada
pelas editoras nunca foi atingida e muitas delas diminuíram a
produção de seus departamentos de publicação eletrônica.
O Compact Disc (CD):
seu desenvolvimento
e influência
Os principais tipos de livros vendidos em CD-ROM foram as
obras de referência e os títulos educacionais para crianças.
Os CDs evidentemente tiveram papel importante no princípio
da história das publicações eletrônicas mas foi com o
surgimento de outros dispositivos eletrônicos que o mercado
dos ebooks começou a se delinear em um contexto mais
apropriado.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
19
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
20
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Secunda geração de
dispositivos de livro
eletrônico
Franklin Electronic Publishers (1980)
Secunda geração de
dispositivos de livro
eletrônico: Franklin
Electronic Publishers
Smart Book – Megaword International (1984)
Microlytics / SelecTronics (1989)
Sony Data Discman (1990)
Sony Bookman (1992)
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
21
No início dos anos 1980, a Franklin electronic publishers
começou a produzir um conjunto de dispositivos eletrônicos
como corretores ortográficos e dispositivos portáteis. A partir
de 1989, após a compra da companhia Proximity e as
conexões com editores como Collins e Webster, Franklin
ampliou a gama de produtos passando a produzir dicionários
eletrônicos, ferramentas para pronúncia e aprendizado de
linguagens e tesauros. Embora não sejam diretamente
ligados à indústria do livro eletrônico, consistiam em várias
das características que os dispositivos de livros eletrônicos
viriam a possuir (como o tesauro e o dicionário).
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
22
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Secunda geração de
dispositivos de livro
eletrônico: Franklin
Electronic Publishers
Em 1989 Franklin produziu a primeira versão da Bíblia em
formato eletrônico, em um dispositivo que possuía um display
com 4 linhas, media 5,6 polegadas de largura e de altura e
pesava 350 gramas (excluindo as baterias). Apresentava
ferramenta de busca de texto para o Velho e para o Novo
Testamento.
A Franklin continua produzindo bíblias eletrônicas nos dias de
hoje, além de outros dispositivos eletrônicos portáteis:
http://www.youtube.com/watch?v=6a3ofKSKOeE
http://www.franklin.com
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
23
Secunda geração de
dispositivos de livro
eletrônico
Curiosamente, a loja Voz da Bíblia lançou recentemente no
Brasil um aparelho portátil do tamanho de um celular,
chamado Bíblia Portátil, que possui narração e texto bíblico
sincronizados. A Bíblia Portátil possui uma tela de LCD de
duas polegadas, a possibilidade de marcar o texto, ou
selecionar um trecho em áudio e possui, ainda, programas
diários de leitura e/ou audição, que permitem ouvir e ler o
Novo Testamento em até 40 dias, e o Antigo Testamento em
até 18 semanas.
Tamanho (10 cm x 6 cm x 1,5 cm)
Funciona com 2 pilhas AAA (alcalinas ou recarregáveis)
Tela de LCD de 2″polegadas
Acompanha fone de ouvido
Tradução João Ferreira de Almeida
Fabricado no Brasil
1 ano de garantia
Preço: R$ 249,00 (http://www.vozdabiblia.com.br/)
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
24
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Secunda geração de
dispositivos de livro
eletrônico: Smart
Book
O Smart Book foi concebido em 1984 por Tom Treseder e
David Jamieson. Ele foi imaginado como um dispositivo para
leitura de livros armazenados em cartuchos. Criou-se a
empresa Megaword Internacional com financiamento das
Indústrias James Hardie para desenvolver o Smart Book e
torná-lo adequado para o mercado consumidor, a princípio
profissionais incluindo médicos, advogados e engenheiros,
mas não o consumidor doméstico. O primeiro protótipo foi
introduzido em 1987 e tinha o tamanho de 6 x 4,7 polegadas.
Possuia display LCD e seis botões de controle. O Smart Book
era composto da unidade de leitura e dos pacotes de
cartuchos de livros, que continham os textos e eram inseridos
na unidade de leitura. O Smart Book não chegou a ser
produzido em escala.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
25
Secunda geração de
dispositivos de livro
eletrônico: Microlytics
/ SelecTronics
A Microlytics se estabeleceu em 1985 e, assim como a
Franklin, produziu corretores ortográficos em várias
linguagens e tesauros. Em 1989, com a fusão com a
SelecTronics, uma companhia de produtos eletrônicos, foi
lançada a Microlytics/SelecTronics Electronic Bible. Essa
bíblia fazia concorrência direta àquela de Franklin, tinha o
mesmo custo porém a metade do peso. Além disso,
apresentava a característica adicional de que cartões de
memória poderiam ser inseridos para oferecer recursos
adicionais. A SelecTronics também fez um acordo com a
Berlitz para produzir guias de viagem e ajuda linguística,
além da versão eletrônica da Enciclopédia Random House. A
Microlytics decretou falência em 1996.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
26
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Secunda geração de
dispositivos de livro
eletrônico: Sony Data
Discman
Em 1990 a Sony lançou seu Sony Data Discman (DD-1), um
dispositivo portátil de livro eletrônico.
Secunda geração de
dispositivos de livro
eletrônico: Sony Data
Discman
Ele pesava 680 gramas, incluindo a bateria. Possuía uma
tela pequena e um teclado QWERTY. Reproduzia mini-CDs
de áudio e e mini-CD-ROMs (8 cm de diâmetro e
capacidade de armazenar 180 MB) contendo textos.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
27
O Data Discman se tornou uma série de leitores de livros
eletrônicos e em 1991 a Sony introduziu o DD1EX no
mercado americano. Ele vinha como um pacote com
acessórios e três títulos de livros eletrônicos: Compton’s
Concise Encyclopaedia, Passport’s World Travel Translator
e Wellness Encyclopaedia. Em 1992 foi lançado o DD-8.
http://www.youtube.com/watch?v=opDD0rS5ats
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
28
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Secunda geração de
dispositivos de livro
eletrônico: Sony Data
Discman e Sony
Bookman
A Sony estabeleceu um formato de dados padronizado
simbolizado com um logotipo EBXA para tentar garantir que
seus livros eletrônicos poderiam ser reproduzidos em
qualquer dispositivo leitor de livros eletrônicos. Estabeleceu,
ainda, um Comitê do Livro Eletrônico no Japão para facilitar
o uso do formato por outras companhias e, ainda,
desenvolveu um software (SEBAS - Sony Electronic Book
Authoring System) que permitia a criação de Ebooks no
formato compatível com seu leitor.
Terceira geração de
dispositivos de livro
eletrônico
O Rocketbook foi lançado em 1998, pela NuvoMedia, pelo
preço inicial de $499. Media 5 x 7.5 polegadas e pesava
685 gramas. Vinha com 4 MB de memória, capazes de
armazenar cerca de 10 livros impressos, e possuía um
upgrade para 32 MB. Entre suas funcionalidades, o usuário
podia escolher o tamanho do texto, marcar texto, fazer
anotações, marcar página, e navegar usando uma caneta
ou seu próprio dedo em uma tela sensitiva ao toque (touch
screen) ou ainda usando os botões laterais.
O Data Discman foi seguido pelo Sony Bookman em 1992.
Ele reproduzia CDs de audio e CD-ROMs e era compatível
com DOS (Disc Operating System). Ele não se tornou
popular junto ao público em virtude de seu preço ($900) e
da baixa resolução de sua tela.
Embora sua produção tenha cessado, esses dispositivos
foram os primeiros leitores de livro eletrônico portáteis que
foram efetivamente produzidos e comercializados.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
29
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
30
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Terceira geração de
dispositivos de livro
eletrônico
O dispositivo era conectado a um computador através de
um cabo com porta serial e um CD-ROM era usado para
instalar seu software no computador (IBM ou MAC).
Terceira geração de
dispositivos de livro
eletrônico
Vinha com dois títulos inclusos: um dicionário e As
aventuras de Alice no País das Maravilhas, além do manual
do usuário.
Os livros eram adquiridos através de download via
computador em uma livraria virtual (com predominância da
Barnes and Noble após um acordo com a NuvoMedia).
O Rocketbook possuía seu formato proprietário (.rb), e
apenas textos escritos ou convertidos neste formato podiam
ser lidos pelo dispositivo.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
31
Manufacturer
Franklin Electronic Publishers | NuvoMedia, Inc.
Material
plastic | metal | cardboard
Origin
Taiwan
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
32
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Terceira geração de
dispositivos de livro
eletrônico
Ainda em 1998 a Softbook Press lançou o SoftBook para
competir com o RocketBook no mercado.
Terceira geração de
dispositivos de livro
eletrônico
Possuía tela de 9,5 polegadas (branca ou preta), 8 MB de
memória (capacidade para 50 mil páginas de conteúdo).
Pesava aproximadamente 1,3 kg. Sua bateria durava cerca
de 4 horas e meia e possuía um modem de 33.6 KB.
Suas funcionalidades incluíam índice analítico, realce,
marcação de página, capacidade de buscar a definição de
palavras, iluminação de fundo, tela sensitiva ao toque (touch
screen) e botões de navegação.
Uma ferramenta de autoria foi produzida para o SoftBook,
permitindo que além de livros de ficção, pudessem ser
produzidos e convertidos documentos de trabalho e
manuais para o formato suportado pelo leitor.
Por possuir um modem interno, permitia que livros fossem
baixados sem a necessidade de conectar a um PC.
O dispositivo podia ser comprado à vista por $600, ou então
por $300 e um compromisso de compra de no mínimo
$19.95 por mês em produtos da SoftBookStore por 24
meses.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
33
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
34
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Terceira geração de
dispositivos de livro
eletrônico
Em janeiro de 2000, o Grupo Internacional Gemstar adquiriu
tanto a NuvoMedia quanto a Softbook Press, bem como
seus respectivos dispositivos. A Gemstar começou a
descontinuar o SoftBook e continuou com o RocketReader.
No final de 2000 a Gemstar introduziu no mercado os
modelos REB 1100 e REB 1200, fabricados pela Thompson
Media sob a marca RCA.
Terceira geração de
dispositivos de livro
eletrônico
O REB 110 custava $299 e se conectava ao catálogo de
ebooks da Gemstar através de um modem interno. Um
computador não era necessário, mas o dispositivo podia ser
conectado a um computador através de um cabo USB, que
era fornecido junto com o dispositivo. Ele media 7.1 x 5.0
polegadas e pesava 500h. Possuía tela preta e branca e
sua bateria durava de 15 a 35 horas.
O REB 1200era uma versão superior ao REB 1100, e seu
valor de $699 refletia isso. Media 9 x 7.5 polegadas, pesava
quase 1 kg e possuía tela colorida. Sua bateria durava entre
6 e 12 horas.
Ambos os leitores utilizavam o formato proprietário .rb
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
35
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
36
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Terceira geração de
dispositivos de livro
eletrônico
Terceira geração de
dispositivos de livro
eletrônico
Em 2001 a Gemstar anunciou sua intenção de diminuir os
preços de seus dispositivos de leitura, considerados muito
caros para o público. Produziu, então, o GEB 1150 e o GEB
2150, que pouco diferiam de seus antecessores.
Em novembro 2002 problemas dentro Gemstar alcançaram
seu auge quando o diretor executivo (CEO - chief executive
office Henry Lopes) foi demitido após alegações de fraude.
Em 18 de junho de 2003, a Gemstar anunciou o fechamento
de sua divisão de ebooks.
A companhia continuou vendendo conteúdo na web até 16
de julho de 2003. A partir daí, a Gemstar lançou o editor de
e-book que permitiu que seus usuários criassem conteúdo
não criptografado para seus dispositivos. Durante mais três
anos, até 2006, os usuários poderiam utilizar conteúdo
dessa maneira. Quaisquer dispositivos, independente de
estarem ou não na garantiam, seriam substituídos até que
os estoques de peças se esgotassem.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
37
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
38
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Terceira geração de
dispositivos de livro
eletrônico
Em novembro 2004 Knowbetter.com anunciou que
pretendia relançar o EB 1150 da Gemstar 1150s, em
primeiro lugar com a venda de modelos ainda
existentes e depois fabricando seus próprios
dispositivos.
Terceira geração de
dispositivos de livro
eletrônico
O eBookwise 1150 foi lançado e, ao contrário dos
dispositivos da Gemstar que utilizavam apenas um
formato proprietário, os novos dispositivos aceitavam
texto simples (ASCII), rich text format (.rtf), Microsoft
Word documents (.doc), HyperText Markup Language
(.htm ou .html), e Rocket eBook Editions (.rb).
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
39
Outros dispositivos de ebooks também foram
disponibilizados. O Franklin eBookMan, um dispositivo
híbrido, começou a ser vendido em fevereiro de 2001.
Ele não possuía apenas um software para leitura de
ebooks, mas também um music player, uma calculadora,
uma agenda de endereços e um tradutor. Usava um
formato proprietário (SGML) que estava de acordo com
os padrões IDPF, permitindo que o leitor utilizasse
também arquivos no formato Lit da Microsoft.
Três modelos do eBookman foram comercializados:
EBM-900, EBM-901 e EBM-911. Possuíam as mesmas
funções básicas, se diferenciando pela quantidade de
memória RAM que possuíam.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
40
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Terceira geração de
dispositivos de livro
eletrônico
Terceira geração de
dispositivos de livro
eletrônico
Franklin abaixou os preços de seus dispositivos numa
tentativa de competir com o grande número de
dispositivos portáteis e aumentou a quantidade de
conteúdo disponível para seus clientes através de
acordos com diversas empresas: Vivendi, Reciprocal,
MobiPocket, St Martin Press, Dow Jones e Alexandria
Digital Literature.
À medida que as vendas progrediam, o eBookMan
passou a ser comercializado na França e na Alemanha.
Franklin investiu então no Mobipocket, um software leitor
de livro eletrônico lançado para o eBookMan como parte
de um pacote de software em outubro de 2001.
Franklin vendeu sua parte no Mobipocket em março de
2005, mas garantiu que ele continuaria sendo produzido
para publicar e distribuir material eletrônico.
Kindle (Amazon)
JetBookColor (Ectaco)
Libre E-book Reader Pro (Aluratek)
Nook (Barnes and Noble)
Cybook (Bookeen)
FnacBook (Fnac)
WISEreader (Hanvon)
Kobo (Kobo inc.)
Boox (Onix Int.)
Pocket Book (Pocket Book)
Sony Reader (Sony)
Skiff Reader (Hearst Corp)
Alfa (Positivo)
iRiverStory (Saraiva)
Neo (Be-book)
Suas ações foram compradas pela amazon.com,
tornando-a líder no desenvolvimento de ebooks.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
... etc.
41
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
42
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
História ao longo dos
anos
1971: Michael Hart lidera o projeto Gutenberg, que procura digitalizar livros e
oferecê-los gratuitamente.
1993: Zahur Klemath Zapata registra o primeiro programa de livros digitais.
Digital Book v.1, DBF.
1993: Publica-se o primeiro livro digital: Do assassinato, de Thomas de Quincey.
1995: Amazon começa a vender livros através da Internet.
1996: O projeto Gutenberg alcança os 1.000 livros digitalizados.
1998: São lançados os leitores de livros eletrônicos: Rocket Ebook e Softbook.
1998-1999: Surgem sites na Internet que vendem livros eletrônicos, como
eReader.com e eReads.com.
2000: Stephen King lança seu romance Riding Bullet em formato digital. Só pode
ser lido em computadores.
2002: Os escritores Random House y HarperCollins começam a vender versões
eletrônicas dos seus títulos na Internet.
2006: Acordo entre Google e a Biblioteca Nacional do Brasil para digitalizar 2
milhões de títulos.
2006: Sony lança o leitor Sony Reader que conta com a tecnologia e-ink
2007: Amazon lança o Kindle.
2008: Adobe e Sony tornam compatíveis suas tecnologias de livros eletrônicos
2008: Sony lança seu PRS-505.
2009: Barnes & Noble lança o Nook.
2010: Apple lança o iPad.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
43
Electronic book reader
software
Em dezembro de 1999 a Glassbook revelou uma nova
aplicação de leitura de ebook, chamada de Glassbook Reader.
Com um formato baseado em PDF (Portable Document
Format ou Formato de Documentos Portável) que podia ser
definido como o visualizador padrão de documentos PDF, ele
foi disponibilizado tanto numa edição básica gratuita quanto
em uma versão mais sofisticada paga. A Adobe demonstrou
interesse e comprou o software em agosto de 2000.
Rebatizou-o para AdobeAcrobat eBook Reader 2.0 em
fevereiro de 2001 e fez inúmeras adaptações, culminando no
Adobe Reader 6.0 em maio de 2003.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
44
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Web-Based Ebook
Providers
1998 – Netlibrary: instituição paga uma assinatura por uma
coleção de ebooks. Usuários podem acessar a qualquer
momento sob a restrição de que apenas um usuário pode
acessar um título por vez. Com o tempo, passa a oferecer
registros MARC para integrar os catálogos.
2000 – Ebrary aparece para competir com Netlibrary.
Incorpora assinaturas de jornais e revistas, além dos ebooks.
Oferece acesso simultâneo a múltiplos usuários e assinaturas
perpétuas. Também incorpora registros MARC.
2001 – É lançada a Safari Books Online, uma divisão da
O´Reilly Network em parceria com o Grupo Pearson. Segue os
modelos da NetLibrary e da Ebrary, incorporando o prélançamento de alguns títulos em versão eletrônica.
2002 – Netlibrary é comprada pela OCLC (Online Computer
Library Center). Continua o mesmo tipo de licença, mas
incorpora os audiobooks.
Nov/2005 – Netlibrary alcança 100.000 ebooks incluindo
audiobooks.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
45
Tinta eletrônica (E-ink)
A tinta eletrônica é um material processado numa película
para ser integrado em telas eletrônicas. Em vez de usar os
cristais líquidos do LCD, ou o gás ionizado do display de
plasma, a tinta eletrônica na verdade usa milhões de
microcápsulas, de poucos mícrons de largura. Cada
microcápsula contém um líquido transparente e milhares de
partículas brancas e e pretas. As partículas brancas têm carga
magnética positiva, e as partículas pretas têm a carga
negativa. Quando se aplica um campo elétrico negativo, as
partículas brancas deslocam-se para a parte de cima da
microcápsula e tornam-se visíveis para o usuário. Isso faz com
que a superfície fique branca nesse ponto. Ao mesmo tempo,
um campo elétrico contrário empurra as partículas pretas para
a parte de baixo das microcápsulas, deixando-as escondidas.
Revertendo este processo, as partículas pretas aparecerão no
topo da cápsula, deixando esta parte da superfície preta.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
46
A história dos livros eletrônicos
A história dos livros eletrônicos
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Ebooks: challenges and effects on the book chain by Gemma Towle (May 2007 – Cap. 4)
Tinta eletrônica (E-ink)
How E Ink Works (1:45 - inglês):
http://www.youtube.com/watch?v=Oqu1--AzM7U
Tinta eletrônica (E-ink)
Tinta eletrônica (P&B e Escala de Cinza) (5:45 – espanhol):
http://www.youtube.com/watch?v=AMvjwZhuEo8
The question is when will color E-Ink be able to show
movies? At this time, the color E-Ink displays are not quite
ready to refresh their screens fast enough to show video.
There are three main competitors trying to become the first
with Color E-Ink that can show movies.
E Ink - the company which makes the current Kindle
black and white display makes a Triton color display.
Qualcomm's Mirasol - technology all ready is in some
eReaders, and
E Ink’s new color screen and how it works (2:25 – inglês)
http://www.digitaltrends.com/ces-videos/video-e-inks-newcolor-screen-and-how-it-works/
Samsung's Liquavista - technology is in some mobile
devices.
These companies are working hard at overcoming the video
problem along with a slew of lesser companies working on
related technology. (http://www.geekgumbo.com/2012/02/16/will-color-eink-replace-lcd-displays/. Acesso em 18/out/2012)
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
47
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
48
A disciplina
A disciplina
Seminário 1:
e-Readers
Datas das aulas
Agosto: 05 – 12 – 19 – 26
E-book readers são similares em forma a um tablet. Os
tablets normalmente possuem uma tela mais veloz, capaz de
fazer refresh em taxas mais elevadas e são mais interativos.
Uma coisa deve ficar clara desde o princípio: os tablets não
são leitores de e-books. Essa categoria de equipamento
compreende computadores que não dispõem de teclado
físico e utilizam telas sensíveis ao toque como interface com
o usuário.
Setembro: 02 – 09
Outubro: 07 – 14 – 21
Novembro: 04 – 11 – 18 – 25
Dezembro: 02 – 09
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
A disciplina
Seminário 1:
e-Readers
Um leitor de livro eletrônico (e-book reader ou e-reader) é um
dispositivo eletrônico portátil cujo objetivo principal é propiciar
a leitura de livros e periódicos digitais.
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
50
A disciplina
As maiores vantagens dos leitores de e-book são o conforto
que propiciam à leitura e a duração de suas baterias.
Enquanto telas normais – LCD, LED e tantas outras siglas –
emitem luz, uma como a do Kindle – e de quase todos os ereaders disponíveis no mercado hoje – funciona de maneira
bastante semelhante ao papel: refletindo luz ambiente. Essa
diferença bastante simples é responsável pelo conforto
durante a leitura. Enquanto telas convencionais “cansam” a
vista por bombardear o rosto do leitor com luz o tempo todo –
da mesma forma que um monitor comum faz –, telas E-Ink
oferecem a experiência de leitura que todo mundo conhece,
e, por apenas refletir a luz ambiente, mantém-se confortável
por longos períodos.
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
51
Seminário 1:
e-Readers
Para a próxima aula
tentaremos conhecer a história,
as características, vantagens,
desvantagens, aceitação no
mercado etc, de alguns leitores
de e-book. Cada aluno deverá
escolher uma teconlogia listada
ao lado e fazer uma pesquisa
sobre ela para apresentar, em
20 minutos, utilizando recursos
multimídia. Será cobrado um
trabalho em formato digital
(ppt) com todos os dados
apresentados. (Obs. No caso
de existirem vários modelos da
tecnologia escolhida, fazer uma
comparação entre eles em
termos de funcionalidade,
usabilidade etc).
© SIRIHAL DUARTE, Adriana Bogliolo
1.
2.
3.
4.
5.
Rocket (NuvoMedia)
SoftBook (SoftBook Inc.)
Kindle (Amazon)
JetBookColor (Ectaco)
Libre E-book Reader Pro
(Aluratek)
6. Nook (Barnes and Noble)
7. Cybook (Bookeen)
8. FnacBook (Fnac)
9. WISEreader (Hanvon)
10. Kobo (Kobo inc.)
11. Boox (Onix Int.)
12. Pocket Book (Pocket Book)
13. Sony Reader (Sony)
14. Skiff Reader (Hearst Corp)
15. Alfa (Positivo)
16. iRiverStory (Saraiva)
17. Neo (Be-book)
ECI-UFMG – Livro Eletrônico |
52

Documentos relacionados

Livro Eletrônico

Livro Eletrônico  'I'd need more time to think about it. ' (Respondent 2)  'It's not a decision to make lightly. '(Respondent 14)  'The easiest would be one book, one user. It would be very goodfor users and sta...

Leia mais