PLANOS DE SAÚDE

Transcrição

PLANOS DE SAÚDE
Ano 1 • 1ª edição |Setembro 2013
PLANOS DE SAÚDE
O envelhecimento da população
tem mudado a dinâmica dos
planos e seus beneficiários.
PÁG. 5
Supply Chain Management
Dificuldades e Soluções
PÁG. 3
Seguro de Crédito
Sua Tranquilidade Financeira
PÁG. 11
Cibersegurança
Medidas para proteger
sua empresa
PÁG. 13
PALAVRA DO
PRESIDENTE
CONTEÚDO
03
Prezados clientes,
DIFICULDADES E SOLUÇÕES - A rapidez com a qual o
mundo tem se multipolarizado é inimaginável.
Bem-vindos à primeira edição da Lockton News.
Esta publicação tem o objetivo de compartilhar
com vocês, periodicamente, assuntos que achamos relevantes ao vosso negócio e processo de
planejamento, no que diz respeito ao mercado de
seguros em geral e benefícios a funcionários.
Ambos são mercados constantemente em evolução, oferecendo formas eficazes de mitigar e/ou
gerenciar riscos de sua empresa.
Esperamos que achem os artigos informativos e
agradecemos sempre o vosso “feedback”, portanto, gostaríamos muito de ouvir vossas opiniões sobre possíveis temas futuros, ou mesmo melhorias
em geral que podemos fazer em nossos serviços.
Atenciosamente,
SUPPLY CHAIN MANAGEMENT:
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O IMPACTO GERADO
PELO ENVELHECIMENTO
DA POPULAÇÃO NOS
PLANOS DE SAÚDE.
O envelhecimento dos brasileiros também deverá afetar o setor de saúde suplementar, que atende a, aproximadamente, 25% da população.
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SEGURO DE CRÉDITO
SUA TRANQUILIDADE FINACEIRA - A proteção
do balanço, cobrindo o risco de inadimplência dos recebíveis que compõem os ativos de
uma empresa.
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CIBERSEGURANÇA
AS EMPRESAS SABEM O SUFICIENTE PARA SE PREOCUPAREM, MAS NÃO O BASTANTE PARA AGIREM. - Às vezes, questões urgentes acabam não sendo resolvidas
simplesmente porque as pessoas não sabem como dar
o primeiro passo.
TONY GUSMÃO
[email protected]
CEO LOCKTON BRASIL
Com mais de 20 anos de carreira internacional, Tony geriu empresas na área de consultoria atuarial na África do
Sul e Inglaterra. Assumiu a posição de CEO da Lockton
Brasil em 2013 e faz parte de vários comitês globais da
Lockton Internacional.
Esta revista foi publicada em setembro de 2013 e, embora tenham
sido feitos todos os esforços para garantir que o conteúdo da revista estivesse preciso e atualizado no momento da publicação,
isto não pode ser garantido. A revista contém artigos cujo conteúdo está sujeito a mudanças legais e regulatórias, assim eles não se
destinam a substituir o conselho de um profissional. Caso necessário, entre em contato com a Lockton para obter mais informações
sobre os temas abordados.
www.lockton.com.br
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CADEIAS PRODUTIVAS
PATRIZIA MASTRAPASQUA
Iniciou a carreira há 22 anos na Itália especializando-se na colocação de
riscos especiais no mercado de Lloyd’s de Londres. Atuando no Brasil desde
2000, desenvolveu sua especialização na gestão de programas de seguros
complexos de empresas multinacionais. Patrizia é hoje responsável pela
Divisão de Commercial Lines, oferecendo soluções na área de administração
de seguros e gerenciamento de riscos das empresas clientes da Lockton.
CADEIAS PRODUTIVAS
SUPPLY CHAIN MANAGEMENT:
DIFICULDADES E SOLUÇÕES
As redes de inovação-produção-comercialização hoje estão dispersas em empresas e países. Fala-se de cadeias produtivas globais
que estão mudando totalmente a forma tradicional de troca de
bens e serviços. A industrialização e a produção de manufaturas
dependem cada vez mais da participação dos países em desenvolvimento nessas cadeias produtivas. As empresas brasileiras também,
seguindo este modelo de operação e desenvolvimento, estão cada
vez mais sujeitas às exposições a que esses processos as submetem.
Quando falamos de cadeia de suprimentos nos remetemos a inúmeras etapas a se cumprir; desde a matéria-prima, bens montados,
processados, embalados e armazenados até o transporte. As transferências de materiais e bens através das cadeias de suprimentos
nunca foram tão frágeis. A terceirização global, prejuízos econômicos, imposições governamentais e listas técnicas com incontáveis
fornecedores agravam a volatilidade das cadeias de suprimentos.
Por conseguinte, as empresas deveriam fazer todo esforço para comandar o controle do trânsito dos seus bens.
Quando falamos de
cadeia de suprimentos
nos remetemos a
inúmeras etapas
a se cumprir
Pressões competitivas para reduzir custos e fornecer produtos e
serviços de alto valor estão levando as empresas a consolidar suas
cadeias de suprimentos e reduzir para poucos fornecedores, o que
pode ser crítico para a continuidade dos seus negócios.
Vale registrar que muitos desses fornecedores podem estar localizados em áreas do mundo repletos de desastres naturais, exposi-
Estes riscos devem ser, portanto
devidamente mapeados e na
medida do possível gerenciados
para estarem prontos na
administração de uma crise
ções de riscos de incêndio e outros danos materiais, com equipes
de gestão que podem não ser capazes ou estar dispostas a se anteciparem e mitigar esses riscos.
Sem o apropriado entendimento das exposições de seus riscos, confiar nesses fornecedores poderá causar perdas materiais e financeiras em qualquer momento da cadeia, resultando em perda de
reputação, redução de participação no mercado ou mesmo operações cessadas.
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CADEIAS PRODUTIVAS
A transferência de responsabilidade nos processos chave não significa que os riscos
da empresa estão terceirizados; pelo contrário, se torna mais crítico gerenciar os
riscos da cadeia de suprimentos relacionados à propriedade porque eles não estão
mais sob o controle direto da empresa.
Estes riscos devem ser, portanto devidamente mapeados e na medida do possível
gerenciados para estarem prontos na administração de uma crise e tomar medidas
tempestivas que limitem a exposição da empresa. Ainda existe a possibilidade de
transferir estes riscos para o mercado segurador mesmo que nem sempre na sua
totalidade.
Quando uma empresa acredita que sua apólice patrimonial é a melhor solução
para transferência de seus riscos operacionais, ela geralmente assume que o risco
de toda matéria-prima e produto acabado estão igualmente cobertos. Todavia as
apólices patrimoniais não cobrem matéria-prima e produto acabado em trânsito.
Isso, combinado com a percepção de que o seguro de transporte é uma despesa
adicional com elevado custo administrativo, faz com que esse risco, frequentemente, seja deixado a cargo de terceiros – transportadores. Esta pratica nem sempre reduz os custos com seguros e pode expor as empresas a sinistros não pagos
ou parcialmente pagos.
Estes riscos devem ser,
portanto devidamente
mapeados e na medida
do possível gerenciados
para estarem prontos
na administração de
uma crise
No Brasil as empresas ainda devem recorrer a diferentes produtos de seguros para
transferir o seu risco e, dependendo da complexidade da sua cadeia produtiva,
nem sempre conseguem preencher todas as lacunas.
Produção Industrial
Extração de matéria-prima
Transporte
Consumidores
Revendedores
Em países com mercado segurador mais evoluído soluções diferenciadas podem ser encontradas para garantir as exposições de risco
de ponta a ponta da cadeia de suprimentos.
Um dos produtos ofertados por esses mercados é o seguro de Stock
Through Put (STP). Se trata de um seguro “All Risks” (cobre tudo
que não está excluído) e a cobertura se inicia com a coleta da
matéria-prima até a entrega do produto final para o cliente. Este
seguro combina os riscos de transporte, armazenagem e produção
dentro de uma única apólice facilmente gerenciável, pois não há
declarações de embarque e não há controle de inventário.
NO BRASIL AS EMPRESAS AINDA DEVEM
RECORRER A DIFERENTES PRODUTOS DE
SEGUROS PARA TRANSFERIR O SEU RISCO
Uma das vantagens é que a armazenagem em trânsito é por período ilimitado e é garantida por limites maiores comparado com uma
apólice de transportes tradicional, os armazéns podem ser tanto
próprios quanto de terceiros.
4
Uma apólice de Stock Through Put é portanto o veículo ideal para
as empresas que querem gerenciar a proteção dos seus bens em
qualquer etapa da cadeia de suprimentos e globalmente. Outro
benefício de uma apólice STP é assegurar o controle da gestão de
sinistros e a habilidade de salvaguardar parcerias essenciais com os
fornecedores e clientes finais.
O mercado de seguros brasileiro começa a dar sinais de desenvolvimento de soluções locais para apólices de STP. Algumas seguradoras, particularmente as internacionais com expertise no setor, vem
trabalhando junto a SUSEP para aprovar um produto seja compatível com estas necessidades.
A Lockton, através de seus especialistas, está acompanhando o desenvolvimento do assunto e se coloca a disposição para esclarecer
dúvidas e orientar quanto a possível acesso desta solução para a
sua empresa.
PLANOS DE SAÚDE
RICARDO SANT’ANA
Graduado em Administração pela Faculdade Oswaldo Cruz em São Paulo e
com MBA em Gestão Empresarial pela FGV - SP, Ricardo iniciou sua carreira
em seguros em 1995, na área de benefícios. Em 2013, juntou-se a equipe
da Lockton Brasil para importantes desafios operacionais e estratégicos.
Atualmente, exerce a liderança em algumas áreas especiais da empresa,
dentre elas, a operação da Lockton Benefits Consulting.
O IMPACTO GERADO PELO
ENVELHECIMENTO
DA POPULAÇÃO NOS
PLANOS DE SAÚDE
O envelhecimento da população é um dos “cost factors”
responsáveis pela dinâmica da evolução do que as empresas gastam
todos os meses em função da utilização, ou seja, da sinistralidade.
A população brasileira passa por um rápido processo de envelhecimento, devido à expressiva redução da taxa de fecundidade
desde o início da década de 1960 e ao aumento da longevidade
dos brasileiros.
Além disso, em 2050, estima-se que o percentual de pessoas acima de 60 anos corresponderá a cerca de 30% da população do país
(IBGE, 2008).
A maior longevidade da população, em especial, vem modificando
o perfil epidemiológico no país, com aumento da mortalidade por
doenças crônicas não transmissíveis em detrimento das doenças
infecto-parasitárias (Ministério da Saúde, 2012). Por isso, pode-se presumir que as mudanças demográficas e epidemiológicas
terão significativa relevância para os gastos públicos com saúde
e previdência (Banco Mundial, 2011). Em 2010, o governo federal
gastou 44,7% de suas despesas com esses dois itens (Brasil, 2011),
parcela que tende a aumentar, seguindo as tendências verificadas
em países em estágios mais avançados da transição demográfica.
O envelhecimento dos brasileiros também deve afetar o setor
de saúde suplementar, que atende a, aproximadamente, 25% da
população. Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS, 2012), as despesas assistenciais dos planos de saúde
cresceram, em termos reais, 106,5% entre 2001 e 2011, o que pode
estar relacionado, entre outros fatores, ao maior crescimento, no
período, do grupo de beneficiários com 59 anos ou mais (60,7%) em
relação à totalidade da população coberta. Itens relacionados ao
envelhecimento, portanto, tem demandado mais atenção, como a
“assistência ao idoso”, para atender à crescente parcela de beneficiários idosos. Nesse caso, foram propostos incentivos de atenção
diferenciada e programas de prevenção e promoção da saúde a
esses beneficiários. Dessa forma, a faixa etária que mais cresce no
país poderá ser melhor assistida e atendida.
1960
2010
6,28 filhos
1,90 filhos
48,4 anos
73,4 anos
TAXA DE FECUNDIDADE
BRASILEIRA
EXPECTATIVA
DE VIDA NO BRASIL
Fonte: IBGE
5
PLANOS DE SAÚDE
No mundo como um todo, a taxa de fecundidade total passou de 4,91
filhos por mulher em 1960 para 2,45 em 2010, segundo informações
do Banco Mundial. Entre os países de alta renda, a fecundidade passou de 2,99 filhos em 1960 para 1,75 em 2010, enquanto nos países
de baixa renda passou de 6,46 para 4,08 no mesmo período.
O ENVELHECIMENTO DA
POPULAÇÃO NO BRASIL
E NO MUNDO
Na Europa e na América do Norte é visível a liderança da evolução
do envelhecimento da população, conforme destacado na performance desde 1950 e projetado para 2050.
PERCENTUAL COM 60 ANOS OU MAIS DE ACORDO COM A REGIÃO - 1950 A 2050
40
30
%
20
10
África
Ásia
Europa
América Latina e Caribe
América do Norte
Oceania
2050
2040
2030
2020
2010
2000
1990
1980
1970
1960
1950
0
Fonte: ONU 2011
50
ESSA TRANSIÇÃO SE INICIA COM
QUESTÕES COMO:
40
o declínio da mortalidade, relacionado, principalmente, aos avanços
na medicina e na saúde pública;
30
%
20
melhores condições de alimentação;
aumento da renda;
10
0
1950
2010
2050
Brasil
Mundo
Países Desenvolvidos
Países em desenvolvimento
* Número de pessoas de 65 anos mais para cada 100 entre 15 e 64 anos.
Fonte: ONU, 2011
6
controle de vetores causadores de
doenças infecciosas,
entre outros.
O Brasil tem acompanhado essas tendências no mundo, mesmo diante das
dificuldades encontradas com a saúde
pública. A proporção de pessoas com
mais de 65 anos é um destaque para as
próximas décadas, o que sem dúvida
trará reflexos consideráveis nos custos
com assistência médica.
PLANOS DE SAÚDE
ENTENDENDO MELHOR O
REFLEXO DO ENVELHECIMENTO
NOS CUSTOS DE ASSISTÊNCIA
MÉDICA
Conforme a evolução do envelhecimento da população, maior
a necessidade da utilização dos recursos médicos e hospitalares, incluindo os de maior complexidade. Aliado a essa condição, temos ainda um aumento da frequência, se comparado à
população mais jovem.
A população acima de 80 anos, de acordo com a ANS, tem crescido nos últimos anos reforçando a mudança na composição
das idades mais elevadas, onde os cuidados com a saúde são
mais requisitados.
Conforme a evolução do
envelhecimento da população,
maior a necessidade da utilização
dos recursos médicos e hospitalares.
DISTRIBUIÇÃO DOS BENEFÍCIOS DE PLANOS DE SAÚDE IDOSOS EM 3 FAIXAS SELECIONADAS.
BRASIL, 2000, 2006 E 2012.
11,8
14,6
17,1
33,0
30,1
56,3
52,4
52,8
Jun/00
Jun/06
Jun/12
31,9
%
60 a 69
70 a 79
80 ou mais
Fonte: ANS TabNet, 2012
7
PLANOS DE SAÚDE
A economia brasileira vem avançando significativamente e o
Brasil vem despontando como um país em desenvolvimento.
Mas em termos de saúde pública, é expressiva a dificuldade da
população quanto ao atendimento médico sob as mais diferentes perspectivas. Diante dessa demanda, o número de usuários
nos planos de saúde complementar, segundo a ANS, está em
mais de 47 milhões e com perspectivas de crescimento.
Em termos de saúde pública brasileira,
é expressiva a dificuldade da população
quanto ao atendimento médico sob as
mais diferentes perspectivas.
COMPOSIÇÃO DO GASTO PRIVADO COM SAÚDE (%).
BRASIL E PAÍSES DE RENDA BAIXA, MÉDIA BAIXA, MÉDIA ALTA E ALTA, 2009.
100
1,8
8,0
7,9
90
12,2
19,5
80
70
37,0
57,2
60
75,1
50
87,8
78,4
40
30
20
50,8
41,0
10
0
Brasil
16,9
2,1
4,3
Renda Baixa
Renda Média
Baixa
Planos privados
de saúde
Desembolso direto
das famílias
Renda Média
Alta
Renda Alta
Outros
Fonte: OMS, 2012
É evidenciada uma mudança importante nos próximos anos na composição etária dos planos no Brasil, conforme podemos observar abaixo,
caracterizada pela aceleração da expectativa de vida.
PROPORÇÃO DE BENEFICIÁRIOS POR FAIXAS ETÁRIAS SELECIONADAS.
PROJEÇÃO 2010, 2030 E 2050.
2
100
5
90
3
3
6
7
10
10
80
13
70
60
68
50
67
40
59
30
20
22
10
14
11
2030
2050
0
2010
0 a 14
15 a 59
60 a 69
70 a 79
80 ou mais
Fonte: ANS e Projeçõeds Populacionais do IBGE (revisão 2008).
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PLANOS DE SAÚDE
O REFLEXO DO ENVELHECIMENTO
NA SINISTRALIDADE DOS PLANOS DE SAÚDE
Costumo dizer que uma pessoa de 20 anos cura sua gripe forte com
aspirina e chá quente, ao passo que uma pessoa acima de 70 anos
cura sua gripe muitas vezes internado num hospital. Isso ilustra bem
algumas das premissas técnicas que dividem a precificação por faixa
etária e de forma crescente, baseados nas expectativas de utilização, por idade e por sexo.
Uma pessoa de 20 anos cura
sua gripe forte com aspirina
e chá quente, ao passo que
uma pessoa acima de 70 anos
cura sua gripe muitas vezes
internado num hospital.
Conforme podemos observar abaixo, fica evidente um retrato da
evolução de usuários com mais de 60 anos e quanto isso poderá interferir na sinistralidade dos planos de saúde de uma forma em geral.
PROPORÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS POR SEXO E GRUPOS ETÁRIOS SELECIONADOS (EM %).
BRASIL, 2000 A 2050.
Ano
Sexo
0 a 14
15 a 59
60 e mais
2000
Homem
Mulher
23,1
20,2
67,8
67,9
8,7
11,9
Total
21,7
67,9
10,4
Homem
Mulher
18,2
15,5
70,1
68,4
11,7
16,1
Total
16,7
69,2
14,1
Homem
Mulher
15,1
12,9
68,7
65,3
15,9
21,8
Total
14,1
66,9
19,1
Homem
Mulher
13,5
11,1
66,1
61,4
15,9
21,8
Total
12,2
66,9
19,1
Homem
Mulher
12,0
9,7
61,9
56,3
26,0
34,0
Total
10,8
66,9
30,4
2010
2030
2040
2050
Fonte: IBGE Projeção Populacional - Revisão 2008; ANS TabNet.
Mais especificamente sob a ótica dos gastos com assistência médica, entre homens e mulheres esse exercício mostra uma evolução dos
custos, trazendo características importantes que nos ajudam a entender os processos de precificação por parte de uma operadora de saúde
e uma prévia do que deveremos vivenciar no futuro.
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PLANOS DE SAÚDE
CONTRIBUIÇÃO DE CADA FAIXA ETÁRIA PARA O GASTO TOTAL POR SEXO.
100
11
80
11
13
14
14
17
17
23
23
13
15
8
29
23
23
15
19
10
10
19
22
12
60
11
22
14
11
40
29
13
12
58
58
55
54
48
47
41
39
20
11
7
0
2010
0 a 14
7
5
2020
15 a 59
5
4
4
2030
60 a 69
3
2040
70 a 79
14
33
32
3
2
2050
80 ou mais
Fontes dos dados básicos: Dados da operadora de autogestão, IBGE e ANS.
Temos vivenciado um período de crescimento dos custos médicos
de forma recorrente e na casa dos dois dígitos, seja por sinistralidade, seja por inflação médica, tendo como reflexo vários fatores
importantes no conceito dos “cost factors”, com destaque também
a questão do envelhecimento da população.
Isso ajuda a explicar um pouco uma das razões pelas quais temos visto a saída de várias operadoras de saúde do mercado de planos individuais, que tem somatizada todas as questões regulatórias também.
O QUE AS EMPRESAS PODEM FAZER DIANTE
DO ENVELHECIMENTO E DAS PERSPECTIVAS DE
AUMENTO DOS CUSTOS
São vários os fatores que influenciam os custos médicos, sendo o
envelhecimento da população somente um desses fatores, cujo impacto geralmente é no longo prazo.
Para melhor gerenciamento desse fator, é fundamental que os gestores dos planos de saúde, dentro das empresas, estejam atentos
aos desenhos dos planos com questões relacionadas ao modelo de
contribuição, nível de plano, elegibilidades, entre outros fatores.
Essas questões irão determinar no futuro uma melhor precificação
e aceitação do grupo.
10
Para melhor gerenciamento desse fator é
fundamental que os gestores dos planos
de saúde, dentro das empresas, estejam
atentos aos desenhos dos planos.
Atenção também deve ser dedicada a processos de aquisições e fusões, cujos impactos dessa natureza também poderão ser observados no novo grupo e para tanto os gestores deverão estar atentos.
Com o ritmo acelerado dos custos, é inevitável que todas as partes
envolvidas repensem nosso modelo atual, pois para viabilizar assistência médica privada de forma consistente e com qualidade será
fundamental uma séria reavaliação. Envelhecer com dignidade e
com acesso a saúde de qualidade, seja ela privada ou pública, não
é só um desejo, mas uma necessidade.
Referências Bibliográficas:
• Instituto de Estudo de Saúde Suplementar • Site ANS • Site IBGE
SEGURO DE CRÉDITO
EDITE RITCHIE
Diretora da área internacional da Lockton, Edite tem mais de 20 anos
de experiência em Seguro de Crédito e Riscos Políticos. Sua carteira de
clientes inclui bancos e empresas multinacionais, os quais requerem
alto nível de expertise na estruturação de apólices para adequar suas
demandas. Antes de iniciar em Seguros, trabalhou no Citibank Brasil
na área de Foreign Trade Division.
SEGURO DE CRÉDITO
SUA
TRANQUILIDADE
FINANCEIRA
Pode-se dizer que a Lockton foi pioneira na disseminação da
cultura de seguro de crédito no Brasil, pois ela começou a desbravar o mercado em 1993, bem anterior a criação da SBCE - Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação S/A, ainda sob a gestão do
governo, que iniciou suas atividades em 1997.
Na ausência de seguradoras especializadas no Brasil, na época, desenvolvemos algumas estruturas alternativas com Seguradoras estrangeiras em parceria com Seguradoras brasileiras que tinham interesse
em subscrever riscos de crédito, porém sem a necessária expertise.
Atualmente contamos com uma diversidade de seguradoras e produtos para atender às demandas específicas de cada empresa.
O principal benefício do seguro de crédito é a proteção do balanço,
cobrindo o risco de inadimplência dos recebíveis que compõem os
ativos de uma empresa. Além disso, permite melhorar o seu fluxo de
caixa, se optar por negociar um programa com bancos para descontos de recebíveis, nomeando o Banco como o Beneficiário da apólice.
O seguro conta com três pilares que são: a proteção, a prospecção e
a cobrança. A proteção já foi citada. A prospecção permite alavancar mais vendas e diversificar ou aumentar o tamanho do portfólio,
porque você conta com um vasto banco de dados das seguradoras,
cujas empresas são monitoradas constantemente e na ocorrência
de não pagamento, a Seguradora indeniza 90% do risco, ou seja, a
sua provisão para devedores duvidosos cai drasticamente.
Adicionalmente, a Seguradora utiliza-se de sua adequada estrutura
para conduzir o processo de cobrança dos clientes inadimplentes e a
capacidade de recuperação de um crédito mal parado é muito maior
através de uma seguradora do que de uma cobrança simples, pelo
fato do cliente não querer ficar com restrições no banco de dados
da Seguradora e lhe causar transtornos com algum outro fornecedor.
As empresas têm opção de contratar vários tipos de apólice, de acordo com sua demanda. Há quem prefira globalidade, cobrindo toda
sua carteira de clientes, outros que necessitam esporadicamente e
optam por “Single Risk” ou “Single Buyer” e ainda há a possibilidade
de se contratar cobertura parcial da carteira ou então uma apólice
com franquia agregada substancial para garantir grandes perdas, reduzindo enormemente o prêmio. Por isso, cotamos sempre as principais seguradoras e oferecemos um leque de opções ao nosso cliente
para avaliar o que atende melhor sua necessidade naquele momento. Na renovação, fazemos novamente um estudo completo.
Atualmente contamos com sete Seguradoras do ramo no país e em
breve teremos mais, o que permite um amplo acesso aos mercados
para desenvolvimento de uma solução sob medida para as necessidades de sua empresa.
OS TIPOS DE APÓLICES DISPONÍVEIS
SÃO OS SEGUINTES:
Seguro de Crédito Doméstico
O principal benefício do seguro
de crédito é a proteção do balanço,
cobrindo o risco de inadimplência
dos recebíveis que compõem
os ativos de uma empresa.
Seguro de Crédito à Exportação
Single Risk
Single Buyer
Cobertura parcial da carteira
11
SEGURO DE CRÉDITO
A título de esclarecimento, como já comentado, descrevemos as modalidades “Single Risk” e “Single Buyer”:
O “Single Risk” foi desenvolvido para atender a demanda de empresas que necessitam de coberturas pontuais para mitigar o risco de crédito de uma venda ou projeto, de valor relevante envolvendo bens de capital ou prestação de serviços. Enquanto que o “Single Buyer” foi
desenhado para atender risco concentrado em um único cliente com vendas recorrentes e expressivas.
Sede na França, presente em mais de 67 países.
Rating: AA - Fitch / A2 - Moody’s
Sede na França, presente em mais de 50 países.
Rating: AA - S&P
Sede na Espanha, presente em mais de 11 países.
Rating A - S&P
Sede na Espanha, presente em mais de 44 países.
Não possui rating.
Sede na Suíça, presente em 170 países.
Rating AA - S&P
Sede nos USA, presente em 160 países.
Rating A+ - S&P
Sede na Espanha, controlada pelo grupo
Atradius e presente em mais de 43 países.
Rating BBB - S&P
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CIBERSEGURANÇA
CIBERSEGURANÇA
AS EMPRESAS SABEM
O SUFICIENTE PARA SE
PREOCUPAREM, MAS NÃO
O BASTANTE PARA AGIREM.
Conheça medidas que sua empresa pode tomar para se proteger
Às vezes, questões urgentes acabam não sendo resolvidas
simplesmente porque as pessoas não sabem como dar o primeiro
passo. Um exemplo disso é a cibersegurança. Por um lado, 85%
dos gestores de risco e executivos sêniores que participaram de
uma pesquisa recente realizada pelo American International Group
(AIG), estavam “muito ou razoavelmente preocupados” com riscos
cibernéticos. Entretanto, em uma Pesquisa com Gestores de Risco
e Finanças realizada em 2012 pela Towers Watson & Co., 41% dos
participantes achavam que a segurança do seu próprio departamento de TI era adequada, e 72% não contrataram um seguro de segurança de rede / risco de privacidade. Obviamente, há um descompasso.
A contradição entre esses dois estudos sugere um alto nível de
preocupação entre gestores de risco que talvez não saibam o que
fazer com relação ao risco cibernético. Neste artigo, abordaremos
as medidas que uma empresa pode tomar para responder a uma
possível falha de segurança.
Um antigo ditado diz que o sucesso consiste em preparação e oportunidade. Mas, no caso de uma falha de segurança de dados, a forma como uma organização reage pode causar ou prevenir a perda
de clientes, multas regulatórias e investigações, etc.
Conforme as empresas continuam a adotar a tecnologia para crescerem e permanecerem competitivas, seus riscos cibernéticos continuam a aumentar. Hoje, no Brasil, temos a recente aprovação da Lei
12.737/12 que dispõe sobre a tipificação criminal de delitos informáticos, a regulamentação para o e-commerce e projetos de lei específicos para as questões de tecnologia estão aguardando aprovação.
Apesar de ser improvável que qualquer companhia possa se proteger completamente, é possível mitigar seus riscos através da implementação de medidas adequadas de segurança de rede e da
manutenção de um plano abrangente de resposta a falhas de segurança de dados, considerando a transferência de parte das exposições para um programa de seguros.
Apesar de ser improvável que
qualquer companhia possa
se proteger completamente,
é possível mitigar seus riscos
através da implementação
de medidas adequadas de
segurança de rede
Após analisar o seu risco e implementar medidas de segurança, o
próximo passo é criar um plano de resposta a falhas de segurança.
Envolva todas as áreas da sua organização, inclusive as áreas de
TI, jurídico, RH, Gerenciamento de Riscos, Finanças e Atendimento
ao Cliente. Recomenda-se, também, considerar o envolvimento de
especialistas em risco externos, que podem contribuir com conhecimentos valiosos.
Outro componente essencial da preparação é o teste. Realize testes de penetração e submeta sua empresa a exercícios de falha de
segurança. Crie uma simulação de falha de segurança de dados,
exigindo que a equipe de resposta a falhas de segurança realize
cada passo do plano de resposta. Revise os resultados, identifique
áreas que precisam melhorar, e faça as mudanças necessárias no
plano. Repita o teste regularmente. Sua empresa está em constante evolução, portanto o seu plano de resposta à falhas de segurança
de dados também deve evoluir.
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CIBERSEGURANÇA
RESPOSTA A FALHAS DE SEGURANÇA
Se você acredita que uma falha de segurança ocorreu, é hora de
executar seu plano de resposta. A frase de Benjamin Franklin é,
talvez, a melhor descrição desse processo: “É melhor fazer bem do
que dizer bem”.
DESCOBERTA
Uma falha de segurança de dados pode ser descoberta internamente, através de uma revisão de TI ou auditoria, ou por uma fonte
externa, como as autoridades legais. Independentemente de como
a falha for descoberta, é importante agir rápido para verificá-la.
VERIFICAÇÃO / TIPO DE FALHA
A verificação da falha de segurança de dados é feita através de um
processo bastante similar à engenharia reversa. Você começa pelos
dados que foram (possivelmente) afetados e trabalha em cima do
tipo de informação em que consistiam esses dados (PII, PHI, informações confidenciais corporativas, ou outros). Considere onde os
dados estavam armazenados e em que formato, e avalie as possíveis circunstâncias da exposição dos dados (interna ou externa;
ataque malicioso ou acidente).
EQUIPE DE RESPOSTA A FALHAS
Se a empresa estiver preparada, conseguirá convocar rapidamente
sua equipe de resposta a falhas de dados (que, conforme mencionado, deve incluir representantes dos departamentos de TI, Jurídico, RH, Gerenciamento de Riscos, Finanças e Atendimento ao
Cliente). Esses representantes devem ser liderados por um executivo com autoridade ampla, para que não haja muitos impedimentos aos procedimentos probatórios. Os membros da equipe também
devem ter autoridade para conceder acesso a sistemas, registros,
arquivos, e revisar contratos para análise e backup. Além disso, a
comunicação dentro desse grupo deve ser contínua.
Caso você não tenha experiência
para escolher a empresa
adequada, o provedor da sua
apólice de seguro contra riscos
cibernéticos poderá fornecer uma
lista de especialistas qualificados.
AUTORIDADES LEGAIS
Caso a falha de segurança dados seja considerada um ato malicioso
e/ou proposital, recomenda-se acionar as autoridades legais. As
autoridades podem ter acesso a recursos adicionais e usá-los na
investigação. O refreamento e a resolução de falhas de segurança
de dados são, evidentemente, suas maiores prioridades, mas as
autoridades legais ajudarão a impedir futuros crimes.
PERÍCIA DE TI
Ao criar sua equipe de resposta a falhas de segurança de dados,
espera-se que você tenha desenvolvido relacionamentos com empresas especializadas em perícia de TI. Recomenda-se que você
trabalhe com uma empresa de confiança por um curto período de
tempo, caso a falha seja eletrônica. A maioria das empresas terceirizadas é contratada para a investigação e remediação. Elas ajudam a determinar como ocorreu a falha, há quanto tempo, e se
ainda está ocorrendo. Elas também podem comandar a interrupção
ou contenção da falha. Quanto mais você aprender, melhor (tanto
para a aplicação da lei quanto para instrução futura da sua segurança como um todo).
Caso você não tenha experiência para escolher a empresa adequada, o provedor da sua apólice de seguro contra riscos cibernéticos
poderá fornecer uma lista de especialistas qualificados.
NOTIFICAÇÃO, MONITORAMENTO DE CRÉDITO / ID,
RELAÇÕES PÚBLICAS
Até o momento, a atividade da organização afetada foi tratada
de forma interna. Agora é o momento de focar-se no externo e
iniciar o processo de notificação. Isso pode ser difícil, não apenas
por conta dos prazos apertados (alguns estados exigem 30 ou 45
dias), mas também porque a organização está tentando, simultaneamente, cumprir suas exigências legais, apresentar seu espírito
organizacional, e manter ou reparar relacionamentos com sua base
de clientes. Ao elaborar uma carta de notificação, as organizações
devem ter em mente que cada estado terá suas próprias exigências. Por exemplo, o Departamento de Proteção à Privacidade do
Estado da Califórnia exige que a carta inclua uma descrição geral
da falha, além da(s) data(s) em que a falha ocorreu, ações que
a organização tomou para proteger as informações pessoais dos
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CIBERSEGURANÇA
indivíduos contra outras aquisições não autorizadas, e o que a
organização fará para auxiliar os indivíduos.
O monitoramento de crédito nem sempre é relevante para as falhas de segurança de dados, dependendo do tipo de dados expostos, mas as organizações devem estar cientes das exigências
estaduais e dos serviços que oferecem para ajudar a proteger seus
relacionamentos com clientes.
AO ELABORAR UMA CARTA DE NOTIFICAÇÃO,
AS ORGANIZAÇÕES DEVEM TER EM MENTE QUE
CADA ESTADO TERÁ SUAS PRÓPRIAS EXIGÊNCIAS.
CALL CENTER
Assim que as cartas de notificação forem entregues, os indivíduos
afetados provavelmente terão dúvidas. A menos que você deseje que os seus funcionários de atendimento ao cliente atendam
a essas ligações, você deve considerar contratar um fornecedor
que possa configurar e gerenciar um call center de forma rápida.
Esses fornecedores trabalharão juntamente com a organização na
elaboração de um roteiro que passe a mensagem da organização de
forma adequada, e que ajude a acalmar os ânimos dos indivíduos
afetados.
PREPARAÇÃO E TESTE SÃO OS PRIMEIROS PASSOS
PARA QUALQUER ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEL
A PREPARAÇÃO COMEÇA COM UMA
AVALIAÇÃO DE RISCO COMPLETA
Que tipo de dados você detém?
Alguma parte desses dados é considerada
como pessoalmente identificável ou informações
protegidas de saúde (PII, PHI) ou informações
confidenciais corporativas?
Onde os dados são armazenados, e quem
tem acesso a eles?
Você possui uma segurança de TI e medidas
de segurança física adequadas para prevenir
uma falha?
DOCUMENTAÇÃO
A manutenção de um registro transparente de falhas de segurança de dados, da descoberta à solução, pode ser útil de diversas
formas. A revisão das ações tomadas pode ajudar uma organização a corrigir qualquer ponto fraco (potencial e real) dentro dos
seus sistemas de segurança de dados. Essa documentação também
pode ajudar uma organização a responder a quaisquer inquéritos regulatórios que ela possa enfrentar com relação à falha de
segurança de dados. Recentemente, o Procurador Geral de Connecticut, George Jepsen, explicou o processo realizado pelo seu
departamento ao responder uma falha de segurança de dados envolvendo residentes de Connecticut. O departamento envia um
“questionário bastante detalhado” sobre a falha. Quando a falha
ocorreu, como, e sua natureza, além dos passos para evitar recorrências. “Se nós decidirmos que a falha foi totalmente acidental,
com um risco muito baixo de causar danos reais, se o negócio ou a
organização sem fins lucrativos houver agido de boa-fé e rapidamente acompanhado e nos informado para garantir que nenhum dano
fosse causado, e se houver tomado medidas, de forma proativa, para
reparar a causa da falha, nós não costumamos aplicar multas”.
A contratação de um escritório de advocacia e outros fornecedores para auxiliar no processo de resposta à falha pode ser vantajosa, mas também pode ser cara. Muitos desses custos podem
ser cobertos por seguros. A maioria das seguradoras mantém um
relacionamento com os fornecedores, caso sua organização ainda
não tenha um. E algumas apólices oferecerão serviços de sinistro
que podem incluir um “instrutor de falhas”, que aconselhará o
segurado durante todo o processo de resposta à falha. Converse
com a Lockton sobre os tipos de cobertura e sobre quais serviços
de resposta a falhas podem estar disponíveis através de uma apólice de seguros.
Converse com a Lockton sobre os
tipos de cobertura e sobre quais
serviços de resposta a falhas
podem estar disponíveis através
de uma apólice de seguros.
O presente artigo foi escrito por Michael Schmitt, Vice-Presidente de Tecnologia Global e
Setor Privado - Lockton Companies e por Lisa Phillips, Executiva de Contas, Tecnologia Global
e Setor Privado - Lockton Companies. Versão em português adaptada por Marcos Maurélio,
Superintendente Técnico - Lockton Brasil Corretora de Seguros.
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