primavera corporativa - Sucesu-RS

Transcrição

primavera corporativa - Sucesu-RS
SUCESU-RS
2011
anuário
Ano 3 | Número 3 | Dezembro de 2011
PRIMAVERA CORPORATIVA
As redes sociais são capazes de organizar passeatas, mudar governos,
inflamar revoluções e derrubar ditadores – e podem até mesmo mudar a forma
como sua empresa se comunica com o consumidor. E com ela mesma.
REDES SOCIAIS
Por que a sua empresa deve
aderir à nova ferramenta,
segundo o Gartner Group
GRUPOS DE
USUÁRIOS
Artigos dos GUs abordam as redes
sociais sob diferentes ângulos
RECONHECIMENTO
Conheça quem são
os vencedores do
Prêmio SUCESU-RS 2011
CONDUZA
seus negócios ao sucesso.
Estratégia alinhada
à tecnologia.
Uma empresa de sucesso não reage, ela prevê.
Ela não espera uma oportunidade, mas a cria.
HP Enterprise Services pode conduzir sua
empresa ao sucesso, gerenciando sua
infraestrutura de tecnologia, aplicativos e
processos de negócios. Assim, quando
o mercado reagir, você já estará
um passo a frente.
Fale com a HP Enterprise Services:
0800 77 00 130
[email protected]
©2011 Hewlett-Packard Development Company, L.P.
EDITORIAL
EDITORIAL
Prezado leitor,
Eduardo Arruda
Presidente da SUCESU-RS
O grande segredo para a plenitude é muito simples: compartilhar. Sócrates, filósofo ateniense (469-399 a.C.)
Há quatro anos, um grupo de executivos
de TIC se dispôs a assumir a condução da
SUCESU-RS. Se alguém perguntasse naquele
momento o que esta decisão representaria para
nossas vidas ou para a entidade, dificilmente saberíamos responder. Hoje tenho certeza de que
cada um de nós guarda histórias de superação
e memórias felizes para compartilhar.
A motivação veio da entrega, na medida
das possibilidades e limitações de cada um, no
verdadeiro desejo de fazer o melhor e, acima de
tudo, na consciência de que a comunhão de propósitos legítimos e o compartilhamento de experiências podem levar ao sucesso.
Podemos considerar que nossa principal realização nesses quatro anos foi a constituição de
uma verdadeira comunidade de TIC, que acabou
por transcender seus propósitos originais. Inicialmente voltada a questões profissionais, esta rede
de relacionamento alcança hoje profissionais de
TIC, executivos e empresários de empresas fornecedoras e, em especial, as famílias, humanizando relações e criando um ambiente propício
para o desenvolvimento das pessoas e do setor.
Tão impactante é o despertar para a importância da formação de redes de relacionamento
que o tema acabou sendo escolhido como eixo
temático deste Anuário SUCESU-RS 2011.
A matéria de capa, a partir da opinião de
especialistas em comunicação e redes sociais,
apresenta uma visão clara de como a computação social vem mudando a maneira como os
indivíduos se relacionam. Percebe-se, também,
uma tendência muito forte de que as empresas
passem a utilizar as redes para qualificar seus
processos de negócio. Este fato também fica evidenciado em artigo do Gartner Group para esta
edição do Anuário.
Os Grupos de Usuários também se debruçaram sobre o fenômeno das redes sociais, ana-
lisando-o sob diferentes óticas, traçando um mosaico extremamente rico e útil. E mais uma vez,
contamos com a contribuição do GUCIO-RS, com
artigo de seu Presidente, Rogério Machado Xavier.
O Anuário divulga, ainda, os resultados
do Prêmio SUCESU-RS 2011, que reconhece a
atuação de personalidades e empresas que se
destacaram durante o ano. Já o Prêmio GU de
SUCESU-RS 2011 reconhece a excelência dos
GUs. Esses prêmios se tornaram referência, entregando grande prestígio aos vencedores, o que
muito nos orgulha.
O Relatório de Gestão 2011, também apresentado no Anuário, comprova com objetividade
o sucesso das estratégias de gestão adotadas.
Mais de 80% das metas da Diretoria Estatutária
foram atingidas. Este indicador se torna ainda
mais expressivo se considerarmos que toda a diretoria atua de forma voluntária.
O Anuário traz encartado, ainda, o Catálogo
de Soluções SUCESU-RS, que apresenta produtos e serviços oferecidos por empresas com
atuação em nosso estado, uma referência para
condução de processos de aquisição.
Por fim, nesta edição do Anuário é apresentada a nominata da nova Diretoria da entidade
para o biênio 2012-2013. Desejamos a todos muito sucesso e temos a certeza de que conduzirão
a SUCESU-RS a novos e promissores horizontes.
Chegamos ao fim de um ciclo e ao início de
uma nova etapa para a SUCESU-RS. É momento
de agradecer àqueles que nos auxiliaram na realização de nossa visão e tornaram tudo possível,
compreendendo que nossas falhas foram fruto
do anseio em acertar e que os acertos só foram
possíveis porque vocês estavam ao nosso lado.
Muito obrigado.
Tenham todos uma excelente leitura
e um feliz 2012!
ÍNDICE
ÍNDICE
4
08
52
Matéria de Capa
GUCIO-RS: uma história de sucesso
Coloque as redes sociais para trabalhar
20
Artigo Gartner Group
54
Artigo Instituto Esperansap
56
58
Prêmio SUCESU-RS
Eventos de GUs
Encontros promovidos pelos Grupos de Usuários
Transformando esperança em realidade
28
VP GUs
Redes de usuários
Ferramentas sociais – o momento é agora
24
GUCIO-RS
Artigos
Uma visão dos Grupos de Usuários
Homenagem a personalidades,
empresas e entidades
84
32
Prêmio GU
VP Treinamento e Ensino
Inovação, redes e computação social
A valorização do trabalho dos
86
Grupos de Usuários
VP Marketing e Eventos
Missão dada, missão cumprida
36
Institucional SUCESU-RS
SUCESU-RS: há 44 anos apostando
88
Eventos 2011
Os encontros promovidos e apoiados pela
nas redes sociais
SUCESU-RS em 2011
38
Conselho Deliberativo
Agentes transformadores da sociedade
90
Lista de empresas e pessoas físicas filiadas à entidade
da informação e do conhecimento
38
96
Conselho Fiscal
VP Administração e Finanças
104
Expediente 2010/2011
Diretoria 2010/2011 da SUCESU-RS
SUCESU-RS, redes sociais e você
42
Catálogo de Soluções
Lista de fornecedores, com suas soluções e contatos
Prestígio renovado
40
Catálogo de Associados
105
Relatório de Gestão
Eixos estratégicos de atuação e objetivos
Expediente 2012/2013
Diretoria 2012/2013 da SUCESU-RS
PUBLICAÇÃO ESPECIAL DA SUCESU-RS
Rua Faria Santos, 47 | Conjunto 207 | Porto Alegre (RS) | (51) 3331.7244
www.rs.sucesu.org.br
Execução Plural Comunicação (51) 3230.3534 I Gerente de Projetos Especiais Leandro Demori
Coordenação Greta Mello I Edição de arte e Produção Gráfica Wagner Lettnin I Diagramação Felipe Knop
Revisão Lígia Halmenschlager I Fotografias Banco de Imagens e Divulgação Impressão Contgraf
8
MATÉRIA DE
CAPA
COLOQUE AS
REDES SOCIAIS
PARA TRABALHAR
ELAS CHEGARAM DE MANSINHO
NO MEIO EMPRESARIAL E LOGO
SE TORNARAM UMA IMPORTANTE
ESTRATÉGIA DE MARKETING
E RELACIONAMENTO COM O
CONSUMIDOR. HÁ EMPRESAS,
PORÉM, QUE ENXERGARAM MUITO
ALÉM DA SIMPLES PUBLICIDADE
SUCESU-RS
onde o percentual é de 99,7%. O Twitter, rede de
microblogs surgida em 2006 e que se transformou
em uma das principais formas de comunicação
da internet contemporânea, tem 100 milhões de
usuários ativos (que utilizam o serviço para ler e
publicar mensagens pelo menos uma vez ao mês).
Já o Facebook, rede social que reúne pessoas,
possui mais de 800 milhões de usuários no mundo
(incluindo pessoas físicas e jurídicas), sendo 300
milhões no Brasil.
Onde há pessoas, há empresas. Por isso, as
redes sociais deixaram de ser apenas diversão para
se tornar coisa séria. A divulgação de produtos e
campanhas de marketing foi o primeiro e mais óbvio uso. Em seguida, algumas companhias começaram a enxergar a ferramenta como uma possibilidade de fornecer suporte aos seus consumidores.
Mas nada disso foi novidade.
Repetindo a mesma história
Em 1994, quando a internet foi criada, os
primeiros sites já tinham espaço para banners,
usados até hoje, que nada mais são do que publicidade. Com o crescimento da internet, no início
de 2000 surgiram os blogs, que só ganharam o
gosto dos usuários pelo ano de 2006. Foi aí que
eles chamaram a atenção das organizações, que
“Ainda hoje, a maioria
das empresas usa as
redes sociais apenas
para marketing”, diz
Fábio Cipriani.
foto: arquivo pessoal
Para divulgar seus lançamentos, uma famosa
grife de roupas patrocina personagens das tradicionais novelas brasileiras – vilões e mocinhos vestem
os produtos da marca, despertando o desejo dos
telespectadores. Tradicionalmente, a companhia
avalia a aceitação do público em relação a cada
papel por meio de pesquisas trabalhosas, demoradas e caras. Nos últimos tempos, porém, esse
trabalho de medição vem se tornando coisa do
passado. Isso porque as redes sociais – inicialmente de forma natural e, depois, estratégica – passaram a exercer essa função: inúmeros comentários
no Facebook ajudam a grife a entender os gostos
do público, e até mesmo a parar de vestir algum
personagem não muito bem-aceito pelos consumidores. Resultado: agilidade, precisão e milhares de
reais economizados.
Há poucos anos, era impossível imaginar
uma situação semelhante. Os divisores de águas
são as redes sociais, disseminadas em escala
global por volta de 2005 e que proporcionaram a
grande interação entre as pessoas e empresas.
Hoje, não restam dúvidas sobre o grande poder –
e potencial – dessa inovadora ferramenta.
O Brasil possui mais de 40 milhões de internautas. Um estudo da comScore realizado em
2011 mostra que 99% deles acessam as redes sociais, ficando atrás apenas dos Estados Unidos,
10
MATÉRIA DE
CAPA
contrataram blogueiros populares para divulgar
seu produto. Publicidade, mais uma vez. Parte do
cotidiano de milhões de brasileiros, as redes estão
mudando radicalmente esse cenário. “Ainda hoje,
quase duas décadas depois do surgimento da internet, a maioria das empresas usa as mídias sociais
apenas para marketing. Mas algumas estão percebendo que só publicidade e marketing talvez não
sejam suficientes, dá para extrair mais valor dessa
ferramenta”, garante o autor do livro Estratégia em
Mídias Sociais – Como romper o paradoxo das redes sociais e tornar a concorrência irrelevante, Fábio
Cipriani.
O jornalista e pesquisador de mídia Tiago Dória
concorda. “As empresas estão vendo as redes sociais como plataforma de distribuição de conteúdo,
mas elas possibilitam diversas outras opções. Bastar usar a criatividade! Usá-las só para distribuir conteúdo e fazer propaganda é desperdício”, exclama.
Com facilidade, Dória enumera alguns usos simples
– mas muito úteis. As redes sociais são alimentadas
pelos próprios usuários, que se expressam de forma
espontânea. Mais de 800 milhões de pessoas contando suas histórias geram um rico banco de dados.
“Nas redes sociais, as pessoas ‘falam’ muito abertamente, de forma franca e natural, coisa impossível
de se conseguir em uma pesquisa de campo”, afirma Dória.
Também é possível convocar as pessoas para
trabalhar pela sua empresa. Foi o que a Fiat fez,
construindo um carro a partir de ideias dos consumidores. “O que a montadora fez foi usar o conhecimento da multidão. Depois ainda é possível ter um
termômetro de como o produto está sendo recebido
e quais incrementos ele necessita”, analisa Dória.
Usar a rede como um utilitário de comunicação, assim como um telefone, por exemplo, é outra possibilidade. E, nesse caso, pode ser utilizado tanto internamente, para se comunicar com os colaboradores,
quanto externamente, para se comunicar com o
cliente. “Isso é muito interessante para as empresas
já que as redes sociais apresentam baixo custo e,
dependendo do público dessa empresa, é bem provável que ele esteja nas redes sociais. É uma substituição de tecnologias.” O especialista conta que
alguns jornais nacionais já trabalham com pessoas
24 horas respondendo mensagens nas redes sociais
dos seus leitores, diminuindo a distância entre consumidores e empresas.
Em empresas grandes, principalmente aquelas
que possuem mais de um local de atuação, Fábio
Cipriani sugere a criação de redes sociais internas,
apenas para os colaboradores. “As pessoas gostam
de se mostrar, colocam suas fotos, gostos e isso
pode gerar uma boa aproximação entre os colaboradores, deixando-os mais próximos, mais conectados”, alerta Cipriani. Além disso, conhecendo as habilidades dos colegas, eles sabem a quem recorrer.
“Por exemplo, se o funcionário X precisa escrever
uma correspondência em inglês para um cliente internacional – mas não domina o idioma, pode pedir
auxílio para um colega que tem um nível mais elevado”, exemplifica.
Para uma empresa pequena, ele indica apenas a liberação das redes sociais mais conhecidas: “Em uma empresa pequena, de dez pessoas
que trabalham todas debaixo do mesmo teto,
não faz sentido criar uma rede própria. Os colaboradores já são tão próximos off-line que será
difícil alcançar a mesma profundidade on-line”.
Tiago Dória observa que até hoje, as maiores – e
melhores – iniciativas das redes sociais são de
empresas grandes, mas quem deveria estar aproveitando são as pequenas. “Claro que para grandes conglomerados, que já têm uma estrutura de
comunicação, fica muito mais fácil, porém, por
serem uma ferramenta de baixíssimo custo, possibilitam que os peixes pequenos compitam com
os tubarões”, expõe Tiago Dória.
E A PRODUTIVIDADE?
Muitos empresários têm medo de que os
funcionários percam a concentração se tiverem acesso ilimitado às redes sociais. Porém,
pesquisas realizadas nos Estados Unidos mostram o contrário: companhias que restringem o
acesso a determinados sites acabam perdendo
talentos da geração mais nova. Uma delas, realizada pela Cisco Connected World Tecnology,
SUCESU-RS
constatou que 44% dos jovens profissionais brasileiros, para serem contratados, preferem que o trabalho permita o acesso às redes sociais a receber
um salário alto. A média mundial é de 33%. “Quando surgiu o e-mail, as companhias tiverem o mesmo
receio. Tanto é que no início apenas presidentes e
diretores tinham correio eletrônico. Hoje todo mundo
tem e-mail e não se fala mais em perda de produtividade por isso. Acho que com as redes sociais a
curva vai pelo mesmo caminho”, aponta Fábio.
Fora isso, mesmo que a empresa opte por
restringir o acesso, é impossível fazer com que os
funcionários não alcancem os endereços eletrônicos
que quiserem. Hoje, com um smartphone ou um tablet qualquer pessoa consegue acessar uma rede
social. “Bloquear as redes sociais é o caminho mais
fácil para as empresas, mas, dependendo da área
de atuação dela e do setor em que se está falando,
as redes sociais podem ser muito importantes para
o negócio. O que as empresas podem fazer é um
treinamento aos seus funcionários para que eles saibam como usar as redes”, sugere Tiago Dória.
E mais: muitas pessoas utilizam a rede
social para buscar informações para o seu trabalho. “No momento em que os empresários
perceberem que as pessoas estão usando isso
para o trabalho também, vão mudar de ideia.
Muitas vezes os colaboradores utilizam a rede
social para procurar uma questão profissional
foto: divulgação
“Por serem uma ferramenta
de baixo custo, as redes
sociais podem ajudar
pequenas empresas a
competir com os ‘tubarões‘
corporativos“, diz Tiago Dória.
mesmo, como procurar um dado, um contato ou
até mesmo fazer uma pergunta para um especialista, entrando em um blog de um autor, por
exemplo”, avalia Cipriani.
Atenção, presidente!
Para especialistas, está claro que esse assunto é estratégico e deve ser tratado por presidentes
e diretores. Hoje, a maior parte das redes sociais
corporativas é de responsabilidade da área de Comunicação ou Marketing. “Presidentes e diretores
nem sabem que iniciativas a empresa em que eles
trabalham têm nesse sentido”, diz Fábio Cipriani.
“Os presidentes veem alguma notícia negativa sobre
alguma empresa que se deu mal por não administrar
bem as redes, mas não sabem como evitar que isso
aconteça com a própria companhia”, assinala.
Gil Giardelli, professor da ESPM e CEO da
Gaia Creative, acredita que a humanidade vive
uma época de democracia das redes sociais.
“Quem presta um mau serviço está fadado à falência”, dispara.
O marketing e a publicidade nas redes sociais são apenas o feijão com o arroz diante de
um infinito cardápio que as companhias têm à sua
disposição. Conheça, a seguir, três cases que envolvem empresas com atuação no Rio Grande do
Sul e que já estão oferecendo o caviar.
12
MATÉRIA DE
CAPA
COLOCANDO A ESTRATÉGIA NA REDE SOCIAL
Em 2011, um dos principais desafios do
setor de Tecnologia da Informação (TI) da AGCO
para América Latina, fabricante e distribuidora
global de equipamentos agrícolas, foi superar a si
mesma: elaborar o planejamento estratégico do
setor para 2012 melhor do que o que havia sido
feito no ano anterior.
Isso porque, em 2010, a companhia já havia
inovado no processo de coleta de informações:
pela primeira vez na história da corporação, colaboradores de outras áreas ajudaram a construir
as estratégias para o setor de TI. “Na ocasião, o
que nos chamou a atenção foi o feedback dos
participantes. Eles consideraram muito positivo
enxergar tudo o que estava sendo elaborado pela
TI, pois geralmente o usuário consegue ver apenas as necessidades do seu setor sem enxergar
o todo”, observa Andre Correa, diretor de TI para
América Latina da AGCO.
Para superar a barreira entre as visões distintas de cada setor era preciso criar algo real-
Andre Correa, diretor de TI para América
Latina da AGCO
mente inovador. E em pouco tempo. “Nós tínhamos cerca de 45 dias para fazer todo o trabalho”,
lembra o diretor. Foi aí que as redes sociais inspiraram um site de colaboração, que foi criado
com a ajuda de uma empresa parceira. A página
funcionava exatamente como os sites de relacionamentos mais populares do mundo. As pessoas
cadastradas podiam incluir ideias, como se publicassem em um mural, e quando isso acontecia, os demais participantes recebiam um e-mail
informando sobre a atualização. Imediatamente, debates acalorados eram iniciados, e novas
ideias ou melhorias pipocavam. “Houve um processo de colaboração grande em cima das ideias
uns dos outros, porque o site permitia que eles
dessem peso para as propostas e colocassem
comentários em forma de texto, áudio, foto e vídeo”, destaca Correa.
O resultado foi surpreendente. Ao final do
prazo de 45 dias estipulado para a entrega do
planejamento, aproximadamente 80 funcionários haviam se envolvido e mais de 140 projetos
foram sugeridos, ranqueados e debatidos em
rede. Desses, 47 acabaram incluídos no plano
estratégico 2012-2016 do setor de TI da AGCO.
Problema resolvido, e funcionários satisfeitos.
“Sentimos uma satisfação muito grande por
parte do pessoal, por poderem colaborar com o
processo”, lembra.
“Um fato curioso é que grande parte das
pessoas cadastraram as sugestões fora do horário de trabalho”, observa André, mostrando que
a ação essencialmente corporativa passou a ser
encarada também como ambiente de relacionamento extra-empresa pelos participantes. “Eu
não ouvi uma reclamação sequer, algo que era
comum antes de implantarmos esse processo.
Chegamos à conclusão de que esse é o modelo correto para nossa companhia: quem tem que
estabelecer quais são as prioridades são os usuários, e não apenas o setor de TI”, completa.
É claro que, após o período de coleta de
sugestões, uma equipe do setor de Tecnologia
SUCESU-RS
14
MATÉRIA DE
CAPA
da Informação avaliou proposta por proposta e
elaborou uma fórmula que gerou uma lista das
mesmas de acordo com o benefício e o custo de
cada uma. Com esse índice em mãos, as ideias
entraram em uma sequência de prioridades. Depois, com o planejamento financeiro de 2012 já
fechado, foram selecionados os projetos que cabiam no orçamento definido – a estimativa para
realizar os 47 projetos era aproximadamente cinco vezes maior do que o orçamento aprovado. A
iniciativa agradou tanto que já existe um projeto
para manter o site no ar em 2012. “Assim, quando formos elaborar o plano estratégico de 2013,
ele já estará pronto”, prospecta Correa.
Site colaborativo, inspirado nas redes
sociais, foi a ferramenta utilizada pela
AGCO para criar o seu planejamento
estratégico de TI de 2012
VIAJANDO POR MEIO DA REDE SOCIAL
As redes sociais inspiraram um projeto que
está mudando a área de desenvolvimento de produtos da Grendene, uma das principais fabricantes de calçados no Brasil e que lança cerca de 600
produtos por ano. Até este ano, para fazer pesquisas de tendência a companhia com sede em Farroupilha (RS) enviava seus designers para o exterior atrás de feiras de moda e tendências mundiais
– um processo com alto custo e pouco eficiente.
Desde 2010, um software chamado Nous, criado
em parceria com a empresa Nous Software, começou a mudar essa realidade.
A ferramenta, que foi criada pelas áreas de
desenvolvimento de produtos e TI da Grendene,
além da Nous Software (que hoje comercializa o
aplicativo), funciona de forma semelhante às redes
sociais. O administrador cria um painel com um
tema como Copa do Mundo de 2014, por exemplo. Diante disso, convida pessoas estratégicas
– que vão de designers e estilistas a arquitetos e
artistas – para fazer parte da discussão. Cada painel é composto por uma média de 25 pessoas,
Ernani Paulo Toso, diretor de Tecnologia
da Informação da Grendene
SUCESU-RS
16
MATÉRIA DE
CAPA
todas pagas. “Elas ganham um login e uma senha
para acessar a página, na qual podem postar suas
ideias e experiências em forma de texto, áudio,
vídeo ou foto, e os outros participantes podem
comentar em cima do conteúdo dos outros”, destaca Ernani Paulo Toso, diretor de Tecnologia da
Informação da companhia.
“Às vezes, temos funcionários da sede Grendene em Farroupilha, uma equipe de um escritório
de moda de Porto Alegre, uma estilista de Nova
Iorque e uma na França trabalhando no mesmo
projeto”, salienta. “Podemos trabalhar com desenvolvimento globalizado, criando um produto que
seja aceito em diversos países”, completa. Isso é
muito relevante, pois a Grendene é a companhia
brasileira de calçados que mais exporta pares.
“Pretendemos convidar universidades, escolas de
moda e blogueiros da área para participar, mas
não podemos abrir para open innovation, pois é
uma área na qual existe muita cópia”, explica.
O software não substitui a viagem dos estilistas, mas dá agilidade a esse processo, pois
quando o colaborador viaja, pode ir alimentando
o site remotamente e a equipe que ficou já vai trabalhando em cima do que ele aponta. Fora isso, o
conteúdo fica armazenado de forma organizada,
o que era outro dos grandes problemas da Grendene. “Antes nós não conseguíamos guardar todo
esse conhecimento e estudo”, lembra Ernani. Automaticamente o sistema gera tags que facilitam a
pesquisa, criando, assim, uma forma de gerir esse
conhecimento.
Vale destacar, ainda, que a ferramenta trabalha com a criação de conceitos, e não de produtos. “Não é uma ferramenta para as pessoas
desenharem calçados, mas para colaboração de
ideias e de conceito. Depois é que os designers
vão desenhar”, observa Toso. Um produto que
teve um painel de discussão foi a Ipanema Neo
(foto abaixo), lançada em setembro de 2010 e que
já vendeu cerca de 500 mil pares. Era um produto
que já existia, mas, devido às discussões do Nous,
ganhou um novo solado (mais fino e confortável) e
teve mudanças no aplique (coração).
Ipanema Neo ganhou
novo solado e aplique
devido ao debate
realizado na rede social
criada pela Grendene
150 MIL CABEÇAS TRABALHANDO JUNTAS
Uma plataforma de inovação aberta é a principal ferramenta de trabalho do CP Labs, braço
virtual da Campus Party – maior acontecimento
de tecnologia do mundo. O evento de proporções
mundiais acontece uma vez por ano em países
como Brasil, Colômbia, Espanha e México, mas
durante o restante do tempo os ‘campuseiros’
(como são chamados os participantes) se encontram no endereço campus-labs.com/br. Além de
trocar ideias, eles se unem para desenvolver soluções para problemas das empresas. “Nós colocamos a nossa comunidade de mais de 150 mil
pessoas de todas as partes do mundo à disposição das companhias, dos parques tecnológicos,
dos governos”, resume o diretor-geral da Futura
Networks Brasil (organizadora da Campus Party
Brasil), Mário Teza. Vale destacar que o Brasil é
o país que tem o maior número de participantes,
cerca de 45 mil.
Funciona assim: as organizações interessadas cadastram seus desafios, oferecem prêmios
– que variam desde altas quantias em dinheiro até
produtos da própria companhia – e os interessados apresentam as suas soluções. Atualmente
existem mais de cem desafios já completados,
sendo que para estes cerca de 6 mil campuseiros
apresentaram suas ideias.
O trabalho feito pelo CPLabs é um típico
exemplo de open innovation, no qual as organizações abrem as portas para que talentos externos
SUCESU-RS
contribuam com soluções e ideias, auxiliando
seu processo de inovação. “Existem estudos que
mostram que o processo tradicional de inovação
tem um ciclo de 20 anos, sendo dez para ter a
ideia, fazer um protótipo, colocá-lo no mercado e
mais uma década para o produto ganhar mercado. Com open innovation esse tempo diminui para
dois anos”, revela Teza.
Algumas das marcas que já desafiaram os
campuseiros são Nokia, Microsoft, Telefônica e
Rede Globo de Televisão. Este último é um antigo
parceiro da Campus Party. Desde a primeira edição brasileira, em 2008, a Rede Globo participa e,
em 2011, resolveu aprofundar essa relação levantando um conjunto de temas para a comunidade
do CP Labs. Surgiram mais de 40 soluções, das
quais cinco foram escolhidas para uma análise
mais profunda. Essas foram, inclusive, apresentadas aos colaboradores da emissora durante Expo
I9, evento interno de inovação.
A Prefeitura de Porto Alegre é outra organização que desafiou os campuseiros – vale destacar
que, com isso, entrou para o seleto grupo de cidades que utilizam as ferramentas de open innovation, assim como Nova Iorque. A finalidade é buscar aplicações, tecnologias, metodologias e ideias
inovadoras em cinco diferentes áreas (educação,
saúde, trabalho e emprego, mobilidade urbana e
desenvolvimento tecnológico) com o objetivo de
melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
“Com open
innovation, o
processo de
inovação diminui de
dez para dois anos”,
revela Mario Teza
20
ARTIGO
GARTNER
GROUP
CASSIO DREYFUSS, VICE-PRESIDENTE DE PESQUISA DO GARTNER GROUP
Ferramentas sociais –
o momento é agora
As ferramentas sociais estão todas por aí,
disponíveis para quem quiser usar. No entanto,
por que as empresas não estão usando?
Os processos apoiados por ferramentas
sociais têm uma capacidade enorme de transformar os negócios. Elas permitem às pessoas conectar-se, interagir e atuar coletivamente
com surpreendente facilidade e velocidade. No
entanto, com todo esse potencial, as empresas
estão praticamente ignorando essa nova classe de ferramentas. Fazendo uma caricatura, as
principais reações – erradas – que vemos são:
• “Essas ferramentas são coisas de adolescentes. Nós não temos tempo para isso.
Aqui nós cuidamos de negócios sérios”.
• “De fato, acho que elas podem ser importantes. Nosso departamento de Marketing
está cuidando disso”.
• “Claro que estamos usando. Tem um
estagiário no suporte técnico que está pondo a
gente no Facebook”.
• “É melhor não mexer com isso. A gente
se torna alvo de todos os hackers desocupados que estão por aí”.
Precisamos reverter essas perspectivas, mas não podemos simplesmente jogar
as ferramentas sociais sobre os processos
de negócio que temos hoje. Eles não foram
desenhados com o objetivo de tirar partido
dessas ferramentas. Por outro lado, não podemos adotar os modelos que se desenvolvem espontaneamente nas comunidades so-
ciais. Essas práticas não refletem os objetivos
de negócio da nossa empresa. Ou seja, o que
precisamos é um genuíno processo de inovação: entender as possibilidades dessa nova
classe de ferramentas e identificar quais oportunidades de negócios elas podem alavancar.
Ferramentas sociais podem ser pensadas
em negócios de qualquer natureza. Aqui vamos privilegiar três vertentes onde temos visto
exemplos significativos.
REDES DE PROCESSOS DE
NEGÓCIOS
Essa é uma empresa que pensa em gestão de processos 24 por 7. Espera da TI inovação no desenho de processos e, ao mesmo
tempo, excelência operacional. Ela enxerga
alguns processos específicos – relacionados
à cadeia de valor ou clientes, por exemplo –
como fatores-chave de diferenciação. As ferramentas sociais representam um campo novo
para trazer a participação de agentes externos
nesses processos. As perguntas-chave são:
• Em que processos a participação de
agentes externos estaria alinhada com nossos
objetivos estratégicos?
• Podemos introduzir essas mudanças nos
processos atuais ou precisamos redesenhá-los?
• Como podemos equacionar problemas técnicos específicos, como desempenho
e segurança?
SUCESU-RS
Redes de Inovação de Negócios
Essa empresa tem objetivos de crescimento bastante agressivos e percebe a TI como um
instrumento de inovação que tem papel crítico
nesse crescimento. Ela avança de maneira independente e cria soluções inovadoras. Tem uma
cultura tolerante a riscos e aceita falhas – o que
é básico para inovação. As perguntas-chave são:
• Que inovação nos negócios iria surpreender nosso público – e nossos concorrentes?
• Como podemos captar a opinião do
nosso público da maneira mais ampla?
• Como podemos criar um estado de fusão permanente entre os negócios, pesquisa &
desenvolvimento e TI, incluindo canais de participação para o nosso público?
Redes de Comunicação Social
Nessa empresa, os negócios dependem de
amplo acesso e interação com públicos específicos. O modelo pressupõe a participação das
comunidades, e os benefícios conseguidos são
compartilhados com elas. A TI não apenas instrumenta essa participação, mas também “pilota” os processos. As perguntas-chave são:
• Como criar uma infraestrutura que funcione como um ponto de convergência da rede
colaborativa pretendida?
• Como padronizar e gerir as interfaces
e as interações, garantindo segurança e desempenho?
• Como manter a liderança na pesquisa
de novas ferramentas sociais?
Grandes oportunidades. Mas como é que
se tira proveito delas? Lembrando das reações
que mencionamos no começo deste texto, podemos fazer quatro recomendações básicas.
Integrar as Ferramentas
Sociais à Empresa
As ferramentas sociais não são coisas de
adolescentes. Primeiro porque, numa visão externa, o seu uso está se espalhando a uma velocidade incrível. Seus clientes e fornecedores
vão começar a perguntar por que você ainda
não usa. Segundo porque, numa visão interna,
elas podem criar uma nova geração de processos de negócio, e você precisa entender como
tirar proveito disso. Nós vamos usar ferramentas sociais para apoiar objetivos específicos de
negócios. Por isso, você precisa começar a integrar as ferramentas à sua empresa através de
um programa formal e estruturado.
E não é porque você ainda não avaliou direito as consequências e os riscos que vai sair
por aí proibindo tudo. De fato, as ferramentas
sociais apresentam riscos. Ao abrir a empresa
para essas ferramentas, como se faz para atrair
aqueles cuja participação interessa – e barrar
aqueles cuja participação não interessa? Por
outro lado, as ferramentas são, por definição,
sociais e a censura ao seu uso entre os funcionários não vai funcionar. Caminhe com cuidado
nessa “abertura democrática”, mas tenha sempre como objetivo liberar o uso.
Desenhar uma Estratégia
Integrada para as
Ferramentas Sociais
De fato, talvez os usos mais evidentes das
redes sociais estejam na área de Marketing, no
sentido de criar imagem, divulgar promoções e
fidelizar clientes. Mas pense em outras possibilidades. Como fazer o mercado, os clientes, os
clientes da concorrência, os fornecedores participar dos processos e trazer seus desejos, suas
visões e suas críticas, influindo nas decisões da
empresa? Você precisa pensar nas ferramentas
como uma nova classe de recursos, disponíveis
para todos. Isso significa criar uma estratégia
integrada e encaixar essas ferramentas no processo de criação de soluções de negócios.
Para isso, você deve promover oficinas
de criatividade, envolvendo pessoas das mais
diversas áreas (uma oficina para cada grupo
homogêneo de uma determinada área). Essas
oficinas devem ter como objetivo responder à
mesma pergunta: como posso usar essas ferramentas para melhorar ou transformar os processos da minha área?
22
ARTIGO
GARTNER
GROUP
ALOCAR OS RECURSOS ADEQUADOS
PARA OBTER BONS RESULTADOS
O estagiário no suporte técnico sozinho
não vai chegar a lugar algum. O objetivo de usar
ferramentas sociais não é simplesmente legitimar a empresa perante seu público através da
simples presença nos meios sociais. A introdução de uma nova classe de ferramentas exige
um programa formal de inovação. Qualquer que
seja o tamanho do programa, ele precisa ter recursos adequados para ter chance de sucesso.
Não é porque a empresa esteja ainda hesitante
que os recursos deverão ser reduzidos. Você
precisa alocar recursos adequados.
Recursos adequados significam as pessoas certas, das áreas certas, nos níveis certos,
nas quantidades adequadas, nos momentos
adequados. Do líder empresarial até o estagiário do suporte técnico. O desenvolvimento deve
ser, em uma palavra, social. Não pode ser um
experimento secreto da área de TI.
PRECISAMOS ENTENDER
AS POSSIBILIDADES
DESSA NOVA CLASSE DE
FERRAMENTAS E IDENTIFICAR
QUAIS OPORTUNIDADES DE
NEGÓCIOS ELAS PODEM
ALAVANCAR
ABORDAR OS PROBLEMAS
DE SEGURANÇA SOB UMA
PERSPECTIVA DE NEGÓCIOS
Quando começa a usar ferramentas sociais, você está progressivamente abrindo sua
empresa à participação externa e isso, por definição, reduz a segurança dos seus processos.
Isso traz riscos diretos associados ao acesso
ao ambiente interno da sua empresa. De outro
ponto de vista, a liberalização interna do uso
dessas ferramentas entre os colaboradores da
empresa aumenta o risco de dispersão e queda
de produtividade. Finalmente, a partir de uma
experiência negativa de uma pessoa externa
em interação com a empresa, há o risco de
propagação de imagem negativa. São apenas
três exemplos dos riscos novos que temos que
aprender a administrar – mas a solução não é
sair proibindo tudo.
Esses riscos precisam ser abordados,
caso a caso, do ponto de vista dos negócios.
Quais são os resultados efetivos esperados
a partir da utilização da ferramenta (referidos
em métricas de valor dos negócios)? Quais as
consequências para os negócios se essa ferramenta não for usada (perda de receita, de posição de mercado, de imagem, etc.)? Quais os
riscos introduzidos pela ferramenta? Quais são
as alternativas para mitigar esses riscos, quais
os recursos necessários e os seus custos? E
o negócio vai decidir. Não é uma decisão da
área de TI.
A propósito, é importante considerar aqui
outro ponto. Como as ferramentas são sociais
– e todo mundo entende delas – há uma tendência a iniciar “projetos” de utilização em muitas
áreas. A adoção deve ser feita de maneira integrada, seguindo “drivers” de negócio, mas sob
a orientação da área de TI. Há considerações
de arquitetura, recursos e riscos que devem ser
administradas pela TI.
De qualquer maneira, talvez você possa
ir além e, considerando arquitetura, recursos
e riscos, convencer as áreas de negócio que
a empresa precisa ir em frente com as ferramentas sociais. Por um lado, a adoção dessas
ferramentas é inevitável. Quem quiser fazer negócios no futuro precisa adotá-las. Por outro,
vai ser muito divertido, para você, começar a
brincar com esse mundo novo.
24
ARTIGO
INSTITUTO
ESPERANSAP
*INÁCIO FRITSCH
Transformando esperança
em realidade
O Instituto Esperansap é uma organização sem
renda familiar e iniciantes de carreira).
fins lucrativos, focada em inclusão social, tendo como
• Ter disponibilidade para participar da acade-
mantenedores a SAP Brasil e a ASUG Brasil – Asso-
mia durante 4 semanas, 5 dias por semana e 8 horas
ciação dos Usuários de SAP do Brasil.
por dia.
Como entidade classificada como Oscip (Orga-
• Experiência em Sistemas de Informação,
nização da Sociedade Civil de Interesse Público), o
Engenharia Industrial ou Mecânica, Contabilidade,
Instituto Esperansap não tem fins lucrativos, ou seja,
Administração, Finanças, Economia, Recursos Hu-
não distribui lucro entre seus sócios ou associados,
manos, Marketing ou áreas relacionadas.
conselheiros, diretores, colaboradores ou doadores, e
os eventuais excedentes operacionais devem ser aplicados, no seu caso, na continuidade da formação de
mão-de-obra e no atendimento pleno de seu projeto.
Este modelo de gestão é baseado na transparência e
HISTÓRICO DE SUCESSO
• Primeira academia iniciada em outubro
de 2010.
• 15.653 candidatos inscritos.
na prestação de contas, que demanda o desenho de
• 6 academias SAP já concluídas, nos módu-
um sistema de controle robusto e a obrigatoriedade
los de Vendas (SD), Finanças (FI), Linguagem ABAP,
de um Conselho Fiscal equivalente.
Recursos Humanos (HR) e Suprimentos (MM).
Em contrapartida, seus mantenedores e patro-
• 2 academias SAP em andamento. Produção
cinadores podem deduzir parte das doações do Im-
(PP) em São Paulo (sede do Instituto Esperansap) e
posto de Renda.
Finanças (FI) em Porto Alegre (na PUCRS).
O Instituto possui um programa educacional
que promove o desenvolvimento do talento humano,
por meio da transferência de conhecimento para profissionais com baixos recursos financeiros, desempregados e iniciantes de carreira, buscando aumentar
suas possibilidades de colocação no mercado de trabalho, por meio do acesso às academias SAP, sem
custos aos alunos selecionados.
• 192 profissionais selecionados.
• 144 profissionais capacitados.
• 48 profissionais em processo de formação
em São Paulo e em Porto Alegre.
INVESTIR NO TALENTO É
CONSTRUIR SEU PRÓPRIO FUTURO
No site do Instituto Esperansap você encontra
O Instituto Esperansap considera como pré-
todas as informações adicionais e atualizadas para
-requisitos para ingressar nas academias SAP o se-
conhecer melhor esta iniciativa. Não deixe de entrar
guinte perfil do aluno:
em contato. esperansap.org.br | 11 2368.4486 | es-
• Sem recursos financeiros para custear uma
[email protected]
academia SAP devido às condições sociais e econômicas (desempregados ou trabalhadores com baixa
*Diretor Financeiro do Instituto Esperansap
28
PRÊMIO
SUCESU-RS
Prêmio SUCESU-RS 2011
Para homenagear personalidades, empresas e entidades que constroem a história
da Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio Grande do Sul, a
SUCESU-RS promoveu a terceira edição do PRÊMIO SUCESU-RS.
O prêmio é composto pelas seguintes categorias:
Empresa de serviços em TIC
Empresa de Software
Empresa de Hardware
Patrocinador
Jornalista de TIC
CIO
Personalidade de TIC
O processo de premiação foi supervisionado
por um Comitê Gestor, composto pelos seguintes integrantes:
Presidente da SUCESU-RS, presidente do Conselho Deliberativo, vice-presidente de Treinamento e Ensino, vice-presidente de Marketing e Eventos, diretor-adjunto de Treinamento e Ensino,
diretor de Relações Empresariais e Institucionais
e gerente executivo da SUCESU-RS.
O processo foi dividido em três etapas. Na
primeira etapa, uma Comissão de Notáveis composta por personalidades de reconhecido destaque na TIC do Estado, foi convidada pelo Comitê
Gestor para indicar, livremente, os candidatos a
cada uma das sete categorias. Na segunda etapa, o Comitê Gestor identificou os cinco candidatos mais votados em cada categoria. Finalmente,
na terceira etapa, foram eleitos por voto popular,
através da internet, os agraciados com o PRÊMIO
SUCESU-RS 2011.
Na edição 2011, a SUCESU-RS contou com
os importantes apoios do Baguete Diário (www.
baguete.com.br) na divulgação e da IT4CIO Network Technology (www.it4cio.com) na operacionalização do site de votação. Após a expressiva
participação de mais de 3,5 mil votantes, a SUCESU-RS orgulha-se em apresentar os indicados
e os finalistas do PRÊMIO SUCESU-RS 2011.
EMPRESA DE SERVIÇOS EM TIC
VENCEDOR
STEFANINI IT SOLUTIONS
A Stefanini IT Solutions é uma multinacional brasileira com 24 anos de atuação no setor de serviços e
soluções em TI. Atuando em 28 países e 67 cidades, a Stefanini oferece prestação de serviços em Consultoria,
Integração, Desenvolvimento de Soluções, BPO, Outsourcing para aplicativos, entre outras soluções com
um suporte em 32 idiomas e a flexibilidade de uma empresa focada na eficiência global, sem esquecer as
necessidades locais.
Finalistas na Categoria Empresa de Serviços TIC > Constat, IBM, Ilegra, Processor e Stefanini
SUCESU-RS
empresa de software
VENCEDOR
CWI
A CWI desenvolve software e serviços que contribuem decisivamente para o sucesso de seus clientes,
desde sua fundação em 1991. Buscando ser a melhor fornecedora de TI para cada um de seus clientes,
é referencia em processos de desenvolvimento, sendo comprometida com o crescimento das empresas
atendidas. Contamos atualmente com uma equipe de mais de 550 profissionais, com permanente atenção
voltada para o mercado de tecnologia e soluções corporativas, sendo que somos certificados CMMI nível 3.
Temos cinco unidades Porto Alegre, São Leopoldo, Caxias do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.
Finalistas na categoria Empresa de Software > Constat/Qualitor, CWI, Grupo Meta, Oracle e SAP
empresa de hardware
VENCEDOR
dell
Tornar a tecnologia mais acessível e contribuir para a prosperidade de consumidores e empresas de todo
o mundo – este é o objetivo da Dell. No Brasil desde 1999, a empresa, além de produzir e comercializar
computadores, notebooks, netbooks, tablets, servidores, storages, também oferece serviços de consultoria e
soluções como data center, virtualização e cloud computing.
Finalista na categoria Empresa de Hardware > Ação Informática, DELL, HP, IBM e Perto
patrocinador
VENCEDOR
IBM Brasil
A IBM, uma das maiores empresas de Tecnologia da Informação do mundo, é líder em soluções completas de
TI, que envolvem serviços, consultoria, hardware, software e financiamento. Nos seus 94 anos de presença no
Brasil, a companhia acompanhou – e muitas vezes orientou - as mudanças e avanços da indústria. Hoje, a IBM
possui soluções de ponta a ponta, adequadas a empresas de todos os portes e perfis de negócios.
Finalistas na Categoria Patrocinador > Claro, Constat, IBM, Soluzzione e TDec
30
PRÊMIO
SUCESU-RS
JORNALISTA DE TIC
VENCEDOR
PATRICIA KNEBEL, COLUNISTA E REPÓRTER DE TECNOLOGIA
E INOVAÇÃO DO JORNAL DO COMÉRCIO (RS)
Pós-graduada em Marketing pela UFRGS, é autora do livro Dos grãos aos chips: a história da tecnologia e da inovação no Rio
Grande do Sul, finalista do Prêmio Jabuti 2011. Foi escolhida jornalista Destaque em TI em 2003 pelo Sindicato das Empresas de
Informática do Rio Grande do Sul (Seprorgs); pela Assespro-RS nos anos de 2004, 2006 e 2010 e pela SUCESU-RS em 2010. Em
2009 e 2011, teve o seu trabalho no Jornal do Comércio destacado pelo Conselho de Tecnologia da Prefeitura de Porto Alegre.
Finalistas na Categoria Jornalista de TIC > Bárbara Nickel (RBS), Gérson Leonini (Baguete), Maurício Flach
Renner (Baguete), Patricia Knebel (Jornal do Comércio) e Ricardo Orlandini (Ricardo Orlandini.net)
CIO
VENCEDOR
ROGÉRIO MACHADO XAVIER, CIO DA PONTIFÍCIA
UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Possui graduação e pós-graduações nas áreas de Administração, Telecomunicações e Estratégia tendo estudado na PUCRS,
UFRGS e FGV. Como experiências profissionais destacam-se suas passagens pelo SERPRO, PROCEMPA, Banco Meridional,
CRT/Telefônica e Ministério do Planejamento. Atualmente é o Presidente do Grupo de CIOs do Rio Grande do Sul.
Finalistas na Categoria CIO > Alexandre Blauth (RBS), Andre Correa (AGCO), Carlos Roberto Arins do Nascimento
(Randon), Ernani Paulo Toso (Grendene) e Rogério Machado Xavier (PUCRS)
PERSONALIDADE DE TIC
VENCEDOR
SÍLVIA SOMENZI, CEO SOLUZZIONE
Sílvia Somenzi é CEO da Soluzzione, empresa que está no mercado há oito anos atuando com três unidades de serviços:
consultoria (Marketing para TI), gestão (projetos) e expansão (negócios com parceiros).
Finalistas na Categoria Personalidade de TIC > Edgar Serrano (SEPRORGS), Newton Braga Rosa (Inova POA),
Reges Bronzatti (ASSESPRO), Rogério Machado Xavier (GUCIO-RS/PUCRS) e Silvia Somenzi (SOLUZZIONE/Baguete)
32
PRÊMIO GU
SUCESU-RS
Prêmio GU de
SUCESU-RS 2011
O Prêmio GU de SUCESU-RS procura valorizar as atividades voluntárias dos profissionais de TIC que se reúnem nos Grupos de Usuários da SUCESU-RS para produção,
troca e disseminação de conhecimento – sendo composto pelas seguintes categorias:
GU DE
SUCESU-RS
COORDENADOR
DE GU DE
SUCESU-RS
MENÇÃO
CULTURAL
DE SUCESU-RS
O prêmio foi concedido com base em critérios objetivos de desempenho fixados para
o biênio. Durante o período, são coletados os dados de todas as atividades realizadas
pelos Grupos de Usuários. Ao fim de cada exercício, as informações são tabuladas e avaliadas pelo Conselho Diretor da SUCESU-RS.
Os critérios gerais aplicados a todas as categorias, e considerados obrigatórios, são
os seguintes:
1
2
3
Atender a no mínimo 80% dos indicadores de cada categoria, incluindo os obrigatórios.
O coordenador do Grupo de Usuário deve ser associado da SUCESU-RS
e estar em dia com suas contribuições.
Seguir as orientações contidas no Manual de Grupos de Usuários da SUCESU-RS.
SUCESU-RS
GU DE SUCESU-RS
Critérios específicos da categoria:
E por haver atendido a 100% dos critérios
da categoria, recebeu o PRÊMIO GU DE
SUCESU-RS 2011:
1. Ter realizado pelo menos seis eventos nos
últimos dois anos (obrigatório).
2. Ter atingido no mínimo 80% de satisfação
dos participantes nos eventos realizados nos
últimos dois anos (obrigatório).
3. Ter elaborado e cumprido o Planejamento
de Ações para os últimos dois anos.
GUGP (Grupo de Usuários
Gerenciamento de Projetos)
COORDENADOR DE GU DE SUCESU-RS
Critérios específicos da categoria:
5. Ter participação atuante nas listas de discussão do Grupo de Usuários.
1. Respeitar a SUCESU-RS, seguindo o que está
estabelecido no estatuto da entidade (obrigatório).
2. Representar a SUCESU-RS nos mesmos
E por haver atendido a 100% dos critérios
da categoria, recebeu o PRÊMIO COODERNADOR DE GU DE SUCESU-RS 2011:
eventos de seu Grupo de Usuários, na qualidade de coordenador, ou quando solicitado pela
diretoria (obrigatório).
3. Ter realizado pelo menos seis reuniões de
trabalho internas do GU nos últimos dois anos.
4. Estimular a elaboração e a execução de Planejamento de Ações para o Grupo de Usuários.
GUGC (Grupo de Usuários
Gestão do Conhecimento)
MENÇÃO CULTURAL DE SUCESU-RS
Critérios específicos da categoria:
1. Ter publicação sobre o tema do Grupo de
Usuários (obrigatório).
2. Ter participação atuante nas listas de discussão do Grupo de Usuários (obrigatório).
3. Divulgar ofertas de novas tecnologias, soluções, processos, normas e outros itens relevantes para os participantes dos eventos do Grupo
de Usuários (obrigatório).
4. Divulgar notícias no site do Grupo de Usuários.
5. Respeitar a SUCESU-RS, seguindo o que
está no estatuto da entidade.
6. Representar a SUCESU-RS nos eventos de
seu Grupo de Usuários, na qualidade de coordenador, ou quando solicitado pela Diretoria.
E por haver atendido a 100% dos critérios
da categoria, recebeu o PRÊMIO MENÇÃO
CULTURAL DE SUCESU-RS 2011:
GUMA (Grupo de Usuários Métodos Ágeis)
36
INSTITUCIONAL
SUCESU-RS
Há 44 anos apostando nas
redes sociais
A SUCESU-RS (Associação de Usuários de
Informática e Telecomunicações do RS) foi fundada em agosto de 1968 e originalmente batizada
de “Sociedade de Usuários de Computadores e
Equipamentos Subsidiários”.
À época de sua fundação, empresas nacionais, públicas e privadas, bem como as universidades, começavam a utilizar computadores na
informatização de seus processos. Soluções de
hardware e software eram raridades até o final da
década anterior, mas devido ao investimento de
administradores públicos, empresários privados e
pesquisadores inovadores, esta realidade começava a mudar em nosso país e em nosso Estado.
Certamente era impossível prever que as Tecnologias da Informação e Comunicação chegariam
ao estágio em que se encontram, no qual cada
indivíduo possui não um, mas vários dispositivos,
que vão desde computadores pessoais, passando
por notebooks, até os modernos smartphones e tablets. Mas o que se poderia esperar de um tempo
no qual um importante executivo do setor afirmou
que “não há qualquer razão para que qualquer um
queira um computador em sua casa”?
Mas uma coisa foi claramente percebida pelos pioneiros fundadores da SUCESU há mais de
40 anos: fazer parte de um grupo, relacionar-se,
trocar experiências, positivas ou negativas, encontrar soluções comuns, apoiar-se mutuamente,
dividir, compartilhar são atitudes fundamentais
para promoção do crescimento coletivo e individual, das pessoas e das empresas.
Poder-se-ia, talvez, até mesmo afirmar que
a SUCESU, no devido tempo e com os recursos
ao seu alcance à época, aplicou os conceitos de
redes sociais tão amplamente discutidos hoje em
dia para constituir um ambiente em torno do qual
se desenvolveu a TIC no país e em nosso Estado.
Grande parte das questões que nortearam
a fundação da entidade, como a relação entre
fornecedores e consumidores, o aprendizado e a
aplicação de novas tecnologias e processos e a
discussão acerca do papel da TIC nas empresas
e na sociedade, ainda são tão vitais como o eram
àquela época. E esses são temas cujo desenvolvimento certamente é potencializado pelo conceito
de redes sociais.
Com o conceito de rede social integrando o
DNA da entidade, todos que participam da gestão da SUCESU-RS estão diante de um desafio
mais de natureza tecnológica do que filosófica,
afinal já pensamos, planejamos e agimos inspirados nas redes sociais. Resta, portanto, desenvolver as ferramentas tecnológicas que estenderão a atuação da entidade através da internet. A
condução do Planejamento de Comunicação e o
lançamento do novo Portal da SUCESU-RS são
os primeiros passos de uma caminhada que promete mudar profundamente a forma como a SUCESU-RS se relacionada com seus associados,
com a comunidade de TIC e com a sociedade.
Obviamente, as atuais formas de relacionamento, em especial os eventos voltados aos
gestores de TIC, deverão ser mantidos e, mesmo tendo atingido níveis sem precedentes de
qualidade e participação, ampliados na medida
do possível.
Por outro lado, a atuação dos Grupos de
Usuários (GUs) deve ser estimulada permanentemente e reconhecida pelos CIOs. São eles que
manifestam mais notadamente o fenótipo de redes
sociais da entidade. Fruto da abnegação de seus
coordenadores e participantes, os GUs promovem
a discussão de temas de grande relevância para
as empresas e profissionais. Atualmente existem
quatro categorias de GUs:
SUCESU-RS
• Gestão de TIC: Grupo de Usuários em Governança, Risco e Conformidade (GUGRC), Grupo
de Usuários em Gerência de Projetos (GUGP),
Grupo de Usuários de Gestão do Conhecimento
(GUGC) e Grupo de Usuários em Infraestrutura
(GUInfra).
• Desenvolvimento de Soluções: Grupo de
Usuários de Análise de Negócios (GUAN), Grupo
de Usuários de Métricas de Software (GUMES),
Grupo de Usuários de Métodos Ágeis (GUMA) e
Grupo de Usuários de Teste de Software (GUTS).
• Tecnologias Específicas: Grupo de Usuários Delphi (DUG), Grupo de Usuários Java
(RSJUG), Grupo de Usuários Oracle (GUO-RS) e
Grupo de Usuários Ruby (GURU).
• Tecnologias Aplicadas: Grupo de Usuários de Taxas Eletrônicas (e-TAXUG) e Grupo de
Usuários de Tecnologia da Informação Geográfica (GUGEO).
Tomando-se, por exemplo, os GUs da categoria de Gestão de TIC, percebe-se que endereçam as grandes questões que norteiam a atuação
de um CIO. Já os GUs da categoria de Desenvol-
vimento de Soluções operam em consonância e
coerência: aplicação de conceitos de Análise de
Negócio para tornar mais efetiva a eliciação de requisitos, aplicação de métricas de software para
tornar mais efetivas a avaliação de complexidade
e as estimativas de projeto, Métodos Ágeis para
produzir mais e melhor e Teste de Software, fechando o ciclo e garantindo que os requisitos
foram perfeitamente atendidos. Por fim, os GUs
focados em tecnologias exploram ao máximo os
recursos disponíveis a serviço da melhoria dos
processos empresariais.
No plano político, a SUCESU-RS, legítima
representante dos usuários de TIC, participa dos
principais fóruns do setor, sempre buscando defender os interesses dos consumidores e a manutenção do equilíbrio nas relações com fornecedores e com o governo. E em 2011, a SUCESU-RS
assumiu a presidência da SUCESU Nacional.
É por esses e tantos outros motivos que
podemos afirmar, sem sombra de dúvida, que a
SUCESU-RS desde há muito se constitui em uma
grande e profícua rede social.
Missão
Representar, qualificar e congregar as áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação das organizações e seus profissionais, contribuindo para que se tornem um importante diferencial para o negócio.
VISÃO
Ser reconhecida como a legítima representante das áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação
das organizações e de seus profissionais, devido a sua qualificada atuação.
Princípios de Atuação
• Universalidade: atender à universalidade de nossos associados.
• Promoção do interesse comum: compatibilizar as diferentes posições, promovendo o interesse comum.
• Ética nos relacionamentos: observar alto nível ético nas relações entre associados e entidades públicas ou
privadas.
• Respeito ao cliente e ao consumidor: desenvolver, entre nossos associados, a consciência de qualidade
voltada ao cliente e ao consumidor.
• Política de alianças: estimular o desenvolvimento e a busca de soluções, através de parcerias e cooperação, mantendo a integridade da entidade.
Representação em Entidades, Comissões, Conselhos e Programas
• Presidência da SUCESU Nacional
• CDI-RS (Comitê para Democratização da Informática do RS)
• CETI (Conselho de Entidades de TIC do RS)
• COMCET (Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia)
• COINFRA (Comitê de Infraestrutura da FIERGS)
• Conselho de Administração da SOFTSUL
• Conselho de Assuntos Legislativos do SEPRORGS
• Conselho de Ética do SEPRORGS
Homenagens recebidas em 2011
• SEPRORGS – Homenagem prestada à SUCESU-RS
no transcurso dos 25 anos de fundação do Sindicato
das Empresas de Informática do RS
• Prêmio Destaque em Ciência e Tecnologia de Porto
Alegre na categoria entidade do Terceiro Setor
38
CONSELHO
DELIBERATIVO E FISCAL
AGENTES TRANSFORMADORES DAS REDES DE
INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO
CONSELHO DELIBERATIVO
ROBERTO PETRY
PRESIDENTE
A SUCESU-RS é a Associação dos Usuários de
cias e conhecimentos técnicos, além de divulgação
Informática e Telecomunicações, legítima representan-
de novos produtos e representação de problemas
te dos usuários de TIC do Estado do Rio Grande do
encontrados junto aos fornecedores.
Sul, que visa a representação dos seus associados e
A sociedade tem se transformado cada vez
a coordenação, promoção, execução e indução de ati-
mais em um ambiente competitivo e individualista,
vidades no setor de informática e telecomunicações.
porém a espécie humana foi “programada” pela na-
A SUCESU-RS busca através de inúmeras
tureza, de forma a sobreviver com estratégias cola-
iniciativas proporcionar a troca de experiências e
borativas e associativistas. Cabe a cada um de nós,
informações entre os diferentes usuários da área
agentes transformadores das redes de informação
de TIC. Além de grandes eventos de networking e
e do conhecimento, reaprendermos a trabalhar e
colaboração, podemos destacar os Grupos de Usu-
pensar pelo bem comum, ou seja, enxergar além da
ários como uma das principais formas de alavancar
nossa própria necessidade ou exclusivamente em
o atendimento das necessidades dos usuários. Os
benefício próprio. Venha e participe você também
GUs têm como objetivo congregar usuários e inte-
desta transformação! Faça parte da SUCESU-RS e
ressados em áreas em comum para trocar experiên-
nos ajude a construir este caminho!
PRESTÍGIO RENOVADO
CONSELHO FISCAL
ADEMIR MILTON PICCOLI
PRESIDENTE
Como a mais antiga e uma das mais ativas enti-
do-se em oportunidades para que a comunidade tenha
dades representativas do setor de TIC no Rio Grande
acesso a novos produtos e tecnologias e possa estrei-
do Sul, a SUCESU-RS vem conseguindo nos últimos
tar os laços de amizade e companheirismo. O Anuário
anos destacar-se pela qualidade que vem imprimindo
SUCESU-RS e o Catálogo de Soluções se constituem
em sua gestão administrativa e financeira.
em importantes veículos de divulgação para o setor e
Com imagem e credibilidade amplamente reco-
importantes fontes de receita para a entidade.
nhecidas após 43 anos de existência e excelente ca-
A adoção de práticas profissionais de gestão, a
pacidade de investimento, a entidade desfruta hoje do
estrita observância aos objetivos da entidade, defini-
mesmo prestígio que caracterizou os pontos altos de
dos e operacionalizados através do Planejamento Es-
sua história, oferecendo um portfólio de produtos de
tratégico, trouxeram a segurança financeira necessária
reconhecida qualidade.
para que a SUCESU-RS fizesse transparecer mais cla-
Os eventos que promove já constituem o eixo
ramente o valor que pode entregar a seus associados,
primário do calendário do setor e já fazem parte da
contribuindo para a sustentabilidade da entidade a
agenda anual de profissionais e empresas, constituin-
longo prazo.
40
INSTITUCIONAL
VP ADM E FINANÇAS
LUIZ HENRIQUE LEITE PORTELLA*
Eduardo Hahn, diretor-adjunto
SUCESU-RS, redes sociais
e você
O ano chega ao fim e é tempo de refletirmos
deste ano, é exatamente para isso que as mes-
sobre a SUCESU-RS. Os grandes eventos da en-
mas servem, utilizando outras formas de estrutu-
tidade têm sido cada vez mais prestigiados pelas
ração e conexão social, mas com esses mesmos
mais importantes lideranças da TIC do Rio Gran-
nobres objetivos em comum.
de do Sul, os Grupos de Usuários estão cada vez
Neste aspecto, nossa entidade vem desen-
mais fortalecidos por destacados profissionais e
volvendo novos canais de relacionamento atra-
a entidade continua a se profissionalizar.
vés do Facebook, Twitter, LinkedIn, bem como
Dentro desse contexto, o convidamos a
na evolução de nosso site institucional e de rela-
uma reflexão específica e objetiva. Você lembra
cionamento, com o lançamento em 2011 de sua
quando conheceu a SUCESU-RS? Não importa
nova versão. Dessa forma, aprimoramos nossos
se foi há 40 anos ou 40 dias, mas é bem provável
canais e aperfeiçoamos a divulgação das ações
que a primeira reação tenha sido de estranha-
e dos eventos aos nossos associados.
mento. Qual o objetivo da entidade e qual a re-
Como decorrência disso, temos notado que
lação dela com a minha vida profissional? Devo
um número cada vez maior de pessoas está pro-
ser sócio para participar ou não?
curando a secretaria para buscar a sua associa-
Depois da fase do estranhamento, talvez
ção, seja através de suas empresas, o que sem-
você tenha participado de alguma palestra de
pre é uma via preferencial, pois dá mais peso à
um Grupo de Usuário ou tenha sido convidado
entidade, ou mesmo através da sua associação
para um evento técnico ou social. A partir de en-
como pessoa física.
tão, você começou a conhecer algumas pessoas
Fica, então, o convite para que você e seus
que dedicavam o seu tempo a atividades ligadas
colegas e colaboradores, profissionais de TIC,
à entidade, encontrar outras pessoas ligadas à
cada vez mais participem da SUCESU-RS e para
área de TIC do RS e talvez até tenha decidido
aqueles que ainda não são sócios, o convite para
dedicar parte do seu tempo ao associativismo.
que procurem a entidade e passem a oficialmen-
É bem provável que você tenha percebido
que a entidade viabiliza o compartilhamento de
informações, conhecimentos, interesses e esfor-
te fazer parte de nossos quadros.
A SUCESU-RS terá o maior prazer em tê-los como associados.
ços em busca de objetivos comuns. E, se refletirmos sobre as redes sociais, tema do anuário
* * Vice-presidente de Administração e Finanças
42
RELATÓRIO DE
GESTÃO
Planejamento Estratégico
A SUCESU-RS visa sempre manter a excelência em seus processos de gestão e para tanto realiza ciclos
bienais e revisões anuais de seu Planejamento Estratégico. Cada Diretoria é convidada a refletir acerca da
importância de seu papel e propor ações alinhadas aos objetivos estratégicos da entidade, definindo indicadores e metas de desempenho, as quais são anualmente apuradas.
Eixos Estratégicos de Atuação
Relacionamento
Conhecimento
Representação
Os eixos estratégicos direcionam a atuação da entidade e, com base neles, são estabelecidos os macro-objetivos da SUCESU-RS:
Macro-objetivos
• Promover o relacionamento entre associados
e desses com a comunidade de TIC.
• Oportunizar o intercâmbio e a disseminação
de conhecimento sobre as melhores práticas
em TIC.
• Representar politicamente associados e seus
interesses.
• Ser reconhecida por seus associados, pela
comunidade de TIC e pela sociedade em geral.
• Ser eficiente e sustentável.
Cada macro-objetivo detalhado deu origem a 18 objetivos específicos e todos estes geraram pelo menos uma ação estratégica.
SUCESU-RS
Objetivos Específicos
A. Promover o relacionamento
entre associados e destes
com a comunidade de TIC
A.1 Congregar usuários de diferentes perfis, como
CIOs, gerentes, especialistas e técnicos no
Estado do Rio Grande do Sul.
A.2 Manter e reforçar a estrutura para a promoção
e o apoio a eventos da área de TIC.
A.3 Promover eventos de cunho cultural, esportivo ou social, que promovam o bom relacionamento entre os participantes.
A.4 Estabelecer parceria e cooperação com entidades de reconhecida atuação na área de TIC
ou em outros setores de relevância para esta.
A.5 Promover a aproximação com a academia.
B. Oportunizar o intercâmbio
e a disseminação de
conhecimento sobre as
melhores práticas em TIC
B.1 Reforçar e disciplinar a atuação dos Grupos
de Usuários, promovendo a produção e divulgação de resultados concretos.
B.2 Oportunizar a qualificação dos associados pela
capacitação nas melhores práticas de TIC.
B.3 Atuar na formação de mão-de-obra para o
setor de TIC, preferencialmente no que concerne aos CIOs e à gerência média de TIC
das organizações.
B.4 Promover a divulgação de informação de relevância para seus associados e para a comunidade de TIC.
C. Representar politicamente
associados e seus
interesses
C.1 Definir claramente a posição da entidade frente a assuntos de relevância para seus associados e para a comunidade de TIC.
C.2 Atuar como legítima representante das áreas
de TIC e de seus profissionais junto as suas
organizações.
C.3 Atuar junto às demais entidades do setor de TIC.
C.4 Atuar junto a outras entidades que estejam
alinhadas aos objetivos da SUCESU-RS.
D. Ser reconhecida por
seus associados, pela
comunidade de TIC e pela
sociedade em geral
D.1 Definir e implementar uma estratégia de
marketing para divulgação da entidade e de
suas ações.
E. Ser eficiente e sustentável
E.1 Possuir estrutura organizacional compatível
com as ações que planeja executar.
E.2 Desenvolver ações que promovam a ampliação e diversificação das fontes de receita.
E.3 Desenvolver ações para ampliação do quadro
de associados.
E.4 Promover ações que visem garantir a sustentabilidade e divulgar seus conceitos e práticas.
44
RELATÓRIO DE
GESTÃO
Relatório de Ações Estratégicas
Eixos
Ação
Indicador
Meta
Realizado
% da
Meta
Representação
Participar de reuniões ordinárias e extraordinárias dos
Conselhos integrados pela
SUCESU-RS
Percentual de reuniões com
participação do presidente ou representante da
SUCESU-RS
100%
80%
80%
Representação
Representar a SUCESU-RS em eventos para os
quais a entidade tenha sido
convidada
Percentual de eventos
com participação do presidente ou representante
da SUCESU-RS
100%
80%
80%
Representação
Representar a SUCESU-RS
em eventos dos GUs
Percentual de eventos de
GUs com presença de
membros da Diretoria
70%
30%
42%
Representação
Elaboração de estratégia de
relacionamento com outras
entidades de TIC
Plano elaborado
1
1
100%
Conhecimento
Definir linha editorial do
Anuário 2011
Linha editorial definida
1
1
100%
Conhecimento
Estruturar novos Grupos de
Usuários
Novos GUs estruturados
2
1
50%
Conhecimento
Fortalecer o apoio aos
eventos dos GUs
Número de eventos de
GUs com presença de
representantes da VP de
Treinamento e Ensino
2
2
100%
9 GUs
75%
2
100%
Conhecimento
Organizar palestras ou eventos com os GUs em IES
Número de eventos realizados em IES
1 palestra por
GU por
ano em
uma IES
Conhecimento
Ampliar a participação em
redes sociais
Redes sociais com presença da SUCESU-RS
2
Conhecimento
Promover eventos que
apresentem roadmaps tecnológicos
Roadmaps elaborados e
divulgados no ano
Ação não priorizada em 2011
Conhecimento
Realizar pesquisa com
associados, entidades de
classe e academia buscando identificar os temas de
relevância a serem trabalhados pela SUCESU-RS
Pesquisa realizada e resultados divulgados
Ação não priorizada em 2011
Conhecimento
Desenvolvimento de
proposta para atuação em
eventos setoriais
Proposta elaborada
Ação não priorizada em 2011
46
RELATÓRIO DE
GESTÃO
Relatório de Ações Estratégicas
Meta
Realizado
% da
Meta
Eixos
Ação
Indicador
Conhecimento
Elaborar a proposta inicial
de curso de formação de
gestores de TIC
Proposta elaborada
Ação não priorizada em 2011
Conhecimento
Criar curso para CIOs
Número de cursos
realizados
Ação não priorizada em 2011
Conhecimento
Criar cursos tecnológicos com os Grupos
de Usuários
Cursos criados em
parceria com
IES e GUs
1
1
100%
Relacionamento
Convidar membros da
academia e CIOs para
contribuírem com os GUs
Número de eventos
de GUs com palestras de membros da
academia ou CIOs
4
2
50%
Relacionamento
Promover eventos em
parceria com a academia
e CIOs por intermédio
dos GUs
Número de eventos
de GUs com palestras de membros da
academia ou CIOs
4
2
50%
Relacionamento
Realizar o Seminário de
Gestão de TIC
Evento realizado
1
1
100%
Relacionamento
Realizar o Seminário
de GRC
Evento realizado
1
1
100%
Relacionamento
Contribuir com o GUCIO-RS no que se refere aos
aspectos técnicos da
Gestão de TIC
Percentual de empresas do GUCIO-RS com técnicos
participando das
reuniões dos GUs
40%
30%
75%
Relacionamento
Aumentar a participação
dos técnicos de empresas
do GUCIO-RS nos GUs
Presença nos eventos de GUs
50% das
empresas do
GUCIO-RS
participando
em GUs
25%
50%
Relacionamento
Realizar o Jantar
de Final de Ano
Evento realizado
1
1
100%
Relacionamento
Realizar o evento
Horizontes
Evento realizado
1
1
100%
48
RELATÓRIO DE
GESTÃO
Relatório de Ações Estratégicas
Eixos
Ação
Indicador
Meta
Realizado
% da
Meta
Processos
Internos
Incluir ações de divulgação e comunicação nas
atividades realizadas
Percentual de ações
de divulgação e comunicação nas atividades
realizadas
40%
40%
100%
Processos
Internos
Garantir o nível de qualidade
da atuação dos GUs
Percentual de GUs em
atividade que atendem
aos critérios mínimos
80%
80%
100%
Processos
Internos
Garantir que os GUs divulguem seus resultados
Percentual de GUs em
atividade com documentação sistematizada de melhores
práticas
80%
40%
50%
Processos
Internos
Promover o papel da
SUCESU-RS como entidade
catalisadora da formação de
alto nível em TIC
Campanhas de marketing realizadas
2
1
50%
Processos
Internos
Desenvolver conteúdo
digital para divulgação da
SUCESU-RS
Conteúdo desenvolvido
1
1
100%
Processos
Internos
Realizar reuniões entre a
Diretoria e os Coordenadores de GUs
Número de reuniões
realizadas no ano com
presença mínima de
2/3 dos coordenadores
2
2
100%
Processos
Internos
Realizar reuniões mensais
de Diretoria
Percentual de reuniões
realizadas com presença mínima de 50%
8
8
100%
Processos
Internos
Diminuir a dependência
orçamentária de eventos
promovidos por terceiros
Percentual da receita
advinda de outras
fontes de captação
Mínimo de
70%
90%
128%
Processos
Internos
Elaborar previsão orçamentária anual
Orçamento elaborado
e aprovado
1
1
100%
Processos
Internos
Revisar portfólio de
produtos e serviços da
SUCESU-RS
Produtos estruturados
e executados
1
1
100%
A Diretoria da SUCESU-RS, composta por 36 integrantes que atuam de forma voluntária e não remunerada,
atingiu um percentual de 87% no cumprimento das metas estabelecidas para o ano de 2011.
52
ARTIGO
GUCIO-RS
ROGERIO MACHADO XAVIER, PRESIDENTE DO GUCIO-RS
GUCIO-RS, uma história de
sucesso
A história do GUCIO-RS, um grupo de CIOs
de empresas sediadas no Rio Grande do Sul, começou em meados de 2003. Àquele momento,
um pequeno número de profissionais responsáveis pelas áreas de Tecnologia da Informação e
Telecomunicações passou a realizar encontros
informais, nos quais os presentes compartilhavam experiências diárias. Logo este pequeno
grupo se organizou no sentido de formalizar a sua
atuação por meio da elaboração de um estatuto
que vige até hoje, após algumas pequenas alterações.
O principal propósito deste grupo, delineou-se como: o desenvolvimento técnico gerencial
de seus 40 participantes. Hoje, este objetivo é
concretizado na troca de experiências e informações, nos âmbitos de gerenciamento, administração, técnico e econômico. Essa atividade
interativa adiciona valor às empresas e a toda
comunidade de TIC do RS.
O fator determinante para criação e manutenção do grupo diz respeito à forma de atuação
do mesmo: pautada pela independência com relação seja a fornecedores de serviços ou equipamentos; seja a quaisquer entidades de apoio ou
relacionadas às atividades de TIC; seja a quaisquer grupos políticos ou religiosos.
No intrincado “mundo corporativo de informática” é fácil entender que há uma interdependência entre seus principais atores. O sucesso de
um CIO passa, nesse sentido, por uma forte interação com fornecedores, entidades e usuários.
O que os colegas visionários que formaram o
grupo perceberam é que além dessas relações, o
compartilhamento realizado nos encontros (tanto
formais, quanto informais) gera resultados complementares que os auxiliam em suas gestões.
A organização do grupo é encabeçada por
diretoria eleita anualmente. Seus membros ficam
encarregados, entre outras tarefas, de estabelecer a agenda, os conteúdos dos encontros e
atender aos contatos externos.
Os encontros formais são mensais e patrocinados por um dos componentes do grupo;
nestes são discutidos temas previamente escolhidos; a apresentação inicial destes é realizada
por voluntários.
Chama a atenção que os relatos de cases
animam as reuniões e os resultados são obtidos
não só com o compartilhamento de casos que tiveram sucesso, mas também de experiências negativas ou de insucessos. Talvez este fato possa
PRESTAMOS UMA
HOMENAGEM A ATUAL
DIRETORIA DA SUCESURS PELO BRILHANTE
E EXITOSO TRABALHO
REALIZADO EM 2011.
explicar por que o fator “independência” é tão importante na racionalidade interna do grupo.
Ressalta-se que uma das principais ações,
que conta com a colaboração de todos no grupo, é a busca de novos componentes: para
atender as eventuais vagas, limitadas a 40, contamos com as indicações dos próprios componentes do grupo.
A escolha dos temas para discussão é feita de acordo com sua atualidade, é tarefa colaborativa e gera uma lista que é trabalhada nos
encontros. Neste ano, a lista contou com 10
diferentes temas e entre eles, destacam-se as
“redes sociais”.
Percebeu-se que não há uma unidade consolidada sobre a melhor forma de gestão das redes sociais nas empresas do grupo. Os entendimentos e possibilidades de utilização das redes
sociais são encarados de forma distinta, variando, inclusive, entre empresas e organizações do
mesmo segmento. Como tendência geral, no entanto, foi possível identificar um crescimento na
utilização das redes sociais nos processos organizacionais e de negócios.
Gostaríamos de encerrar esta pequena
mensagem, ressaltando a importância do relacionamento que o grupo GUCIO-RS tem com a
SUCESU-RS. Cabe-nos agradecer pelas ações
e eventos nos quais a participação do grupo foi
Rogério Xavier, presidente do GUCIO-RS
possibilitada, tanto de forma “integral”, quanto
sob o ponto de vista das contribuições individuais dos nossos colegas.
Em nome do GUCIO-RS prestamos, pois,
uma homenagem a atual diretoria da SUCESU-RS pelo brilhante e exitoso trabalho realizado no
ano de 2011.
GRUPO DE CIOS DO RIO GRANDE DO SUL (GUCIO-RS)
OBJETIVOS
O GUCIO-RS é um Grupo formado por CIOs (Chief Information Officer) das mais diversas empresas do
Estado, que decidiram se reunir para trocar experiências do dia a dia. As reuniões são mensais e os
assuntos a serem abordados obedecem a um planejamento anual, no qual os interesses são relacionados e a seguir votam-se as prioridades a serem trabalhadas.
Presidente > Rogerio Machado Xavier
Vice-presidentes e secretários
Maria Luiza Falsarella Malvezzi (vice-presidente), Sergio Moyses (1o secretário)
e Angelo Castiglia (2o secretário)
http://www.site.com.br
rs.sucesu.org.br
54
INSTITUCIONAL
VP DE GUS
RICARDO TURATTI DE ROSE*
Sérgio Ricardo Moyses, diretor-adjunto
Redes de usuários
A formação de redes sociais é um fato
desde que o ser humano passou a conviver de
maneira organizada e através de regras que definem uma sociedade. A presença dessas redes
na nossa sociedade, alavancadas através de ferramentas tecnológicas, tem muito mais impacto
atualmente no nosso dia a dia.
Mas o real valor das redes sociais, através
das ferramentas de redes sociais como hoje são
concebidas, é muito mais amplo: a possibilidade
de formação de redes de conhecimento. É notória a distribuição e compartilhamento do conhecimento entre todos na sociedade, sejam estas de
caráter pessoal ou profissional.
Os Grupos de Usuários da SUCESU-RS
trabalham de forma sistemática buscando criar,
disseminar e fomentar uma rede de conhecimentos e inovação que atinja e permeie todas as necessidades e lacunas de tecnologia e gestão das
nossas empresas.
Para que esta rede cresça cada vez mais,
a participação da comunidade de Tecnologia de
Informação do nosso Estado é muito importante. Através da disposição em compartilhar, unir
e trocar experiências, a rede de conhecimentos
se expande e se fortalece como todo, trazendo
resultados tangíveis e mensuráveis nos processos das empresas.
Neste ano de 2011, várias conquistas foram
alcançadas pelos Grupos de Usuários, sendo
uma das principais sua efetiva participação dentro dos grandes eventos (seminários temáticos)
promovidos pela SUCESU-RS para o mercado
de TIC. Em dois eventos, que mobilizaram mais
de 900 pessoas que vivem e decidem os rumos
da TI no RS, os Grupos de Usuários tiveram a
oportunidade e o espaço para fortalecer sua
rede de contatos e apresentar seus trabalhos,
contribuindo para a disseminação do conhecimento entre todos os presentes.
Uma das novidades para o próximo ano é
uma ação conjunta e inovadora entre os Grupos de Usuários de Gestão (GU Gestão do Conhecimento, GU Gerenciamento de Projetos,
GU Analistas de Negócios e GU Gestão Risco e
Conformidade), que resultou num planejamento para realização de eventos, com o objetivo
de levar ao mercado de TIC uma visão integrada entre todas estas disciplinas e processos de
gestão. São as redes de conhecimento unindo-se e integrando-se para aumentar e fortalecer
ainda mais a própria rede.
Incentive a participação de seus colaboradores nos Grupos de Usuários. Proponha e
provoque assuntos. Busque e cobre os resultados. Vamos compartilhar, construir e consolidar as redes de conhecimento. Contem com
a SUCESU-RS.
*
*Vice-presidente de Grupos de Usuários
56
INSTITUCIONAL
EVENTOS GUS
EVENTOS REALIZADOS PELOS GRUPOS DE USUÁRIOS EM 2011
GUGP (Grupo de Usuários de Gerenciamento de Projetos)
14 de abril
| Porto Alegre (RS) | 39 participantes
9 de junho
| Porto Alegre (RS) | 49 participantes
11 de agosto
| Porto Alegre (RS) | 65 participantes
10 de novembro | Porto Alegre (RS) | 100 participantes
(estimado)
GUGRC (Grupo de Usuário Governança, Risco e Compliance)
25 de julho
| Porto Alegre (RS) | 25 participantes
GUAN (Grupo de Usuários Análise de Negócios)
9 de abril
| Porto Alegre (RS) | 22 participantes
30 de julho
| Porto Alegre (RS) | 29 participantes
10 de agosto
| Porto Alegre (RS) | 18 participantes
6 de dezembro | Porto Alegre (RS) | 50 participantes
(estimado)
GUGC (Grupo de Usuários Gestão do Conhecimento)
12 de abril
| Porto Alegre (RS) | 38 participantes
2 de junho
| Porto Alegre (RS) | 17 participantes
7 de julho
| Porto Alegre (RS) | 20 participantes
25 de agosto
| Porto Alegre (RS) | 19 participantes
26 de outubro
| Porto Alegre (RS) | 11 participantes
25 de novembro | Porto Alegre (RS) | 50 participantes
(estimado)
GUMA (Grupo de Usuários Métodos Ágeis – RS)
23 de maio
| Porto Alegre (RS)
17 de outubro
| Porto Alegre (RS) | 115 participantes
26 de novembro | Porto Alegre (RS) | 100 participantes
(estimado)
GUMES (Grupo de Usuários Estimativas de Software)
9 de junho
| Porto Alegre (RS)
GUORS (Grupo de Usuários Oracle do Rio Grande do Sul)
5 de maio
| Porto Alegre (RS)
| 37 participantes
27 de agosto
| Porto Alegre (RS) | 24 participantes
29 de setembro | Caxias do Sul (RS) | 29 participantes
24 de novembro | Porto Alegre (RS)
| 50 participantes
(estimado)
GURU (Grupo de Usuários Ruby)
22 de janeiro
| Porto Alegre (RS)
12 e 13 de agosto | Porto Alegre (RS)
GUTS (Grupo de Usuários Teste de Software)
13 de abril
| Porto Alegre (RS)
| 36 participantes
30 de junho
| Porto Alegre (RS)
| 31 participantes
27 de agosto
| Porto Alegre (RS)
| 93 participantes
DUGRS (Delphi Users Group – RS)
18 de fevereiro
| Porto Alegre (RS)
8 de abril
| Porto Alegre (RS)
18 de julho
| Porto Alegre (RS)
26 de agosto
| Santa Cruz (RS)
8 de setembro
| Canoas (RS)
24 de setembro | Porto Alegre (RS)
19 de novembro | Porto Alegre (RS)
|
|
|
|
|
|
|
10 participantes
26 participantes
28 participantes
50 participantes
50 participantes
40 participantes
10 participantes
IASA – Capítulo Porto Alegre
22 de agosto
| 15 participantes
EVENTOS A SEREM REALIZADOS PELOS GRUPOS DE USUÁRIOS EM 2012
GUGP (Grupo de Usuários de Gerenciamento de Projetos)
12 de abril
| Porto Alegre (RS)
14 de junho
| Porto Alegre (RS)
16 de agosto
| Porto Alegre (RS)
8 de novembro | Porto Alegre (RS)
GUAN (Grupo de Usuários Análise de Negócios)
25 de fevereiro
| Porto Alegre (RS)
24 de março
| Porto Alegre (RS)
26 de abril
| Porto Alegre (RS)
26 de maio
| Porto Alegre (RS)
18 de junho
| Porto Alegre (RS)
24 de julho
| Porto Alegre (RS)
18 de agosto
| Porto Alegre (RS)
22 de setembro | Porto Alegre (RS)
22 de outubro
| Porto Alegre (RS)
24 de novembro | Porto Alegre (RS)
IASA-POA
28 de março
27 de junho
26 de setembro
19 de dezembro
|
|
|
|
Porto Alegre (RS)
Porto Alegre (RS)
Porto Alegre (RS)
Porto Alegre (RS)
Evento integrado dos GUs de Gestão (GUGRC, GUGC, GUGP, GUAN)
07 de julho
| Porto Alegre (RS)
GUMA (Grupo de Usuários Métodos Ágeis – RS)
14 de março
| Porto Alegre (RS)
7 de abril
| Novo Hamburgo (RS) | Agile Day Feevale
9 de maio
| Porto Alegre (RS)
Junho
| São Paulo (SP)
| Agile Brazil 2012
11 de julho
| Porto Alegre (RS)
12 de setembro | Porto Alegre (RS)
7 de novembro | Porto Alegre (RS)
| Agile Day UniRitter
12 de dezembro | Porto Alegre (RS)
GUMES (Grupo de Usuários Estimativas de Software)
Junho
| Porto Alegre (RS)
Novembro
| Porto Alegre (RS)
GUORS (Grupo de Usuários Oracle do Rio Grande do Sul)
19 de abril
| Porto Alegre (RS)
21 de junho
| Porto Alegre (RS)
13 de setembro | Caxias do Sul (RS)
22 de novembro | Porto Alegre (RS)
GUGRC (Grupo de Usuário Governança, Risco e Compliance)
22 de maio
| Porto Alegre (RS)
25 de setembro | Porto Alegre (RS)
58
ARTIGO
GUGP
ADILSON PIZE
As redes sociais no
gerenciamento dos projetos
Há o reconhecimento de gerentes de projetos e de organizações em todo o mundo de que
as falhas de comunicação são um dos principais
motivos causadores de problemas em seus projetos. Essas falhas advêm, normalmente, da falta ou
excesso de informações, da falta ou falha no estabelecimento de canais claros de comunicação, ou
mesmo da escolha inadequada dos meios para a
distribuição das informações dos projetos.
As redes sociais surgem como novos e importantes meios que podem ser adotados para
melhorar a comunicação entre a equipe do projeto e outras partes interessadas. Na Wikipédia
encontramos a definição de que “rede social
é uma estrutura social composta por pessoas
ou organizações, conectadas por um ou vários
tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns”. Ao ler esta definição conseguimos fazer uma relação direta com as partes
interessadas em um projeto, que partilham de
objetivo comum, e que se conectam das mais
diferentes formas.
As redes sociais disponibilizam várias ferramentas para comunicação, tais como postagem
de mensagens, agendamento e anúncio de eventos, criação de grupos para os projetos, acervo de
fotos e vídeos, pesquisas, entre outras.
Um aspecto positivo a ser considerado é
que as redes sociais, de forma geral, contam com
aplicativos para computação móvel, o que multiplica o poder dessas ferramentas, pois permitem
a comunicação instantânea com as partes interessadas do projeto onde quer que estejam.
Em projetos distribuídos, que têm como
característica a existência de distâncias físicas
e temporais entre as partes interessadas, o uso
das redes sociais pode caracterizar-se como um
fator crítico para o sucesso dos projetos.
SUCESU-RS
No entanto, frente a esse novo arsenal de
opções de comunicação, aumenta ainda mais
a responsabilidade das equipes de gerenciamento dos projetos em selecionar adequadamente os meios a serem adotados para distribuição dos diferentes tipos de informação de
seus projetos, evitando o volume excessivo,
e garantindo que somente as informações necessárias cheguem a cada parte interessada,
considerando-se também os aspectos de segurança e sigilo.
Outra finalidade essencial para a qual as
redes sociais podem ser utilizadas é a integração das partes interessadas nos projetos, principalmente das pessoas diretamente envolvidas
nos mesmos.
Informações tais como gostos musicais,
literários e esportivos, religião, lazer, comportamento, experiência profissional, entre outros,
fazem com que as pessoas envolvidas nos projetos se conheçam melhor e percebam características e interesses comuns entre elas, que vão
além dos aspectos do trabalho e dos objetivos
de tais projetos, fortalecendo a integração, sinergia, espírito de confiança e laços de amizade,
além dos profissionais.
São muitos os aspectos positivos da adoção das redes sociais nos projetos, no entanto, a
organização deve tomar uma série de cuidados
FRENTE A ESSE NOVO ARSENAL
DE OPÇÕES DE COMUNICAÇÃO,
AUMENTA AINDA MAIS A
RESPONSABILIDADE DAS EQUIPES
EM SELECIONAR OS MEIOS
A SEREM ADOTADOS PARA
DISTRIBUIÇÃO DOS DIFERENTES
TIPOS DE INFORMAÇÃO.
em relação à segurança das informações e para
evitar comportamentos e uso inadequado que
possam manchar a sua imagem. Neste aspecto,
é imprescindível que sejam definidas políticas
de conduta e segurança no uso das ferramentas
disponibilizadas pelas redes sociais.
Portanto, quando devidamente utilizadas,
as redes sociais podem exercer um forte impacto positivo no sucesso dos projetos.
GRUPO DE USUÁRIOS DE
NOME
GERENCIAMENTO
DO GRUPO DE DE
USUÁRIOS
PROJETOS OBJETIVOS (GUGP)
OBJETIVOS
Lorem ipsum
Reunir
pessoas
dolor
quesit
possuam
amet, consectetur
interesse pelo
adipiscing
tema Gerenciamento
elit. Duis tempus
de urna
Projetos
in nisl
para
tempor
que possam
mollis. Duis
comid diam nisl.
partilhar
conhecimentos,
Suspendisseatuando
eu justo de
est.forma
Morbiindependente
augue elit, pharetra
de modelos
nec pretium
ou métodos
in, auctor
e fomentando
ac nisi. Donec
o
networking
entre
participantes.
vel imperdiet
elit. os
Cras
volutpat condimentum sem, vel euismod metus aliquet in. In in sem quis orci
blandit volutpat.
Coordenador
> XXXXXXXXXXXXXXXXX
Coordenadores
> Adilson Pize
e Luiz Henrique Rauber Rodrigues
Vice-coordenadores
Ana Paula Michel, CristianXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Santini, Gabriel Baldo, Leonardo Nunes Alegre,
Miguel Xavier, Roi Avidan e Vitor Garcia Jordan
http://www.site.com.br
linkedin.com/groups/GUGP-3827816
60
ARTIGO
GUGRC
VLADIMIR BARCELLOS BIDNIUK
O poder e riscos das
mídias sociais
Não restam dúvidas do poder de uso das
mídias sociais. O poder de organização e articulação da sociedade é crescente e notório,
tornando-se usual. Através delas, movimentos
coletivos se organizaram ao redor do mundo, governos e ditaduras caíram; no Brasil, articularam
a recente marcha contra a corrupção política,
que culminou com a invasão do blog do Planalto.
O movimento anticorrupção convocou protestos
em 25 cidades em 18 estados brasileiros em
busca de um novo padrão ético e de transparência. Por outro lado, no segmento corporativo,
as mídias sociais tornaram-se verdadeiras “ferramentas sociais de negócios”, permitindo avaliações, análises comportamentais e a criação de
campanhas de negócios. Sem dúvida, estamos
em um novo patamar informacional e de transparência e ética da sociedade.
Uma das maiores características do ser humano é a necessidade de relacionamento; evidenciamos isso pela vida em grupo ou em sociedade
existentes desde os primórdios da humanidade,
proporcionando a troca de “serviços”, “produtos”
e conhecimentos. O crescimento das grandes metrópoles acarretou dificuldades de deslocamento
e riscos à integridade física das pessoas, estimulando o crescimento vertiginoso da utilização de
sites de redes sociais. São inegáveis os benefícios
proporcionados por sites de relacionamento pessoal (Facebook, Orkut etc.) e profissional (LinkedIn, BranchOut etc.), entretanto, toda oportunidade traz ameaças associadas.
É preciso que as pessoas e principalmente
as organizações estejam atentas, pois a mídia social abre espaço a diversos riscos de segurança.
Dentre os riscos existentes, os mais críticos são:
vazamento de informações, roubo de identidades,
sequestro da marca, passivos legais, malwares,
sobrecarga da infraestrutura de tecnologia da informação, intimidações e ameaças e, por último,
perda de produtividade do colaborador.
A primeira etapa para mitigar esses riscos é
estabelecer uma forte política de uso das redes
sociais na organização, definindo regras de utilização para cada departamento/setor da empresa
e as punições para casos de violação. As áreas
de Marketing e Recursos Humanos provavelmente
necessitarão possuir acessos diferenciados a sites de mídia social em relação a outras áreas da
empresa, portanto, isto deverá estar bem especificado na política. O tempo diário de utilização, o
tipo de informações que podem ser divulgadas, o
processo de autorização para publicação de conteúdos em blogs, comunidades, grupos, entre outros, também devem ser estabelecidos na política
e em procedimentos de segurança da informação.
É recomendado que a companhia possua,
além de política de segurança para redes sociais,
uma política de classificação da informação implementada e seguida por todas as áreas da empresa. É fundamental para que funcionários, terceiros
e estagiários saibam que tipo de informação estão manipulando e se possuem autorização para
divulgá-la para fora da organização. Uma política
SUCESU-RS
de redes sociais não será plenamente efetiva se
não houver um processo maduro de classificação
das informações.
Além de políticas para o uso de redes sociais, a empresa deve estabelecer um programa
de treinamento e conscientização, esclarecendo e
fomentando a cultura de segurança da informação
para antigos e novos colaboradores. Os funcionários devem compreender claramente a linha entre
o social e negócios, ter em mente as diretrizes
corporativas sobre quais informações podem ser
compartilhadas e quais são de uso interno ou confidencial, e estar cientes das consequências em
caso de violação da política.
As diretrizes, políticas e normas de segurança da informação tornam-se efetivas não somente
com programas de conscientização, mas também
com a implementação de controles tecnológicos.
Segundo pesquisa realizada pelo Ponemon Institute Research, a maioria dos entrevistados (63%)
diz que a utilização da mídia social coloca em risco a organização, mas apenas 29% das empresas possuem ferramentas de controle para mitigar
esses riscos. A mesma pesquisa aponta que os
controles tecnológicos mais recomendados pelos
entrevistados para mitigar riscos nas redes sociais
são antivírus/antimalware (76%), segurança do endpoint (74%) e gateways seguros da web (73%).
Como é possível observar, a governança
corporativa deve estar atenta aos riscos ineren-
tes à utilização das redes sociais. Um processo
de gestão de riscos é fundamental para permitir
a identificação das ameaças e proporcionar as informações necessárias à organização no processo
de definição em optar ou não pelo uso das mídias
sociais em seus ambientes. Em muitos casos, os
benefícios são maiores que os riscos apresentados e, neste cenário, é importante a definição de
políticas de segurança, campanhas de conscientização quanto ao uso de processos e ferramentas tecnológicas que apoiem na proteção contra
as ameaças, em conformidade com as diretrizes e
políticas internas.
O advento das mídias e redes sociais de alguma forma irá trazer fatores de incentivo às boas
práticas de GRC ou Governança Corporativa, pois
neste contexto, a capacidade de rápida organização da sociedade e de segmentos corporativos
poderá trazer o benefício de valor ou grave problema de reputação, devido à rápida divulgação
e articulação permitida por esta forma de comunicação.
Com certeza, este é um tema de relevância
e de crescente importância, que extrapola a questão meramente tecnológica, apesar de seus impactos neste segmento. Trata-se, sim, de um novo
patamar de sociedade com rapidez de articulação
e na esfera organizacional um fator que interfere
e impacta sob diversos aspectos nas práticas da
Governança Corporativa.
GRUPO DE USUÁRIOSNOME
DE GOVERNANÇA,
DO GRUPO DE
RISCO
USUÁRIOS
E CONFORMIDADE (GUGRC)
OBJETIVOS
Loremreferências
Criar
ipsum dolor
locais
sit amet,
e nacionais,
consectetur
disseminar
adipiscing
e trazer
elit. àDuis
luz atempus
importância
urna indanisl
cultura
tempor
de mollis.
GRC eDuis
id diam para
IT-GRC
nisl. Suspendisse
as empresas,eu
representação
justo est. Morbi
institucional
augue elit,
junto
pharetra
a associações
nec pretium
e eventos
in, auctor
doac
segmento
nisi. Donec
velproposição
e
imperdiet elit.
de interface
Cras volutpat
de mercado
condimentum
e auxíliosem,
consultivo
vel euismod
para as
metus
iniciativas
aliquetorganizacionais.
in. In in sem quis orci
blandit volutpat.
Coordenador
Coordenador
> Vladimir
> XXXXXXXXXXXXXXXXX
Barcellos Bidniuk
Vice-coordenadores
XXXXXXXXXXXXXXXXXX
Fernando Lima Matos, Jeferson
Thomas, Marcos Donner e Ricardo Dastis
http://www.site.com.br
rs.sucesu.org.br/gus/gugrc
62
ARTIGO
GUAN
JOÃO MANOEL ZANI DE AZEVEDO
Valor nas redes sociais
para os seus negócios
Com o aumento estrondoso de brasileiros
mundo está lá”, recomendamos não fazer. Pen-
nas redes sociais nos últimos dois anos, diversas
se, entenda os tipos de clientes, o mercado onde
empresas acordaram para a realidade e começa-
está inserido e realize pequenas ações. Depois,
ram a pensar de que forma se adequar para estes
vá construindo em cima dos resultados obtidos.
novos tempos. Para se ter uma ideia do momen-
Existe uma frase muito famosa na Administração:
to, segundo informações do site social bakers,
“Se você não sabe qual o seu objetivo,
foi registrado no Facebook um crescimento no
número de usuários na ordem de 11,37% entre
setembro a outubro de 2011. O Brasil atualmente
qualquer lugar serve”.
DEFININDO OBJETIVOS
possui 29,3 milhões de usuários no Facebook e
Suponhamos que a sua empresa é do ramo
ocupa a sétima posição, sendo o primeiro entre
de turismo e quer aumentar o número de ven-
os países em desenvolvimento.
das de pacotes em 30% para o próximo ano.
Estes dados são realmente impressionan-
Atualmente, o processo de venda é através de
tes. Porém, propomos alguns questionamentos:
telefone, e-mail passivo, atendimento na loja e
– Mas de que forma o seu negócio pode se
beneficiar disto?
alguns contatos em eventos.
O executivo pode pensar: “Quero que
– Como gerar mais negócios?
ações de Marketing Digital contribuam para al-
– Como fidelizar o cliente?
cançar esta meta”.
Para qualquer ação em comunicação e
Ótimo, mas nunca esqueça que você irá fa-
marketing digital, seja através de simples cam-
zer algo para comunicar a alguém (o seu cliente),
panhas para divulgação dos seus produtos e
que possui modelos de comportamento, pensa-
serviços aos seus clientes por e-mail, SMS ou
mento e aderência à tecnologia,
redes sociais, é vital saber quais os resultados
cada grupo, que são diferentes entre si.
próprias de
que se quer obter e qual o valor delas para o
Uma ação de sucesso com um grupo não
negócio como um todo. Saber a necessidade
significa sucesso com outro. Será que vale efe-
do negócio, ao que estamos referindo a solução
tuar ações no Twitter em regiões onde nem ban-
e os objetivos traçados, é fundamental para o
da larga existe? O esforço gerado certamente
Analista de Negócios.
não compensará os resultados.
O que queremos dizer é que se a inten-
Um bom começo é a empresa iniciar as
ção de realizar as ações é apenas por que “todo
suas ações de Comunicação e Marketing Digital
SUCESU-RS
registrando o cadastro de todos os clientes que
cliente gosta de receber mensagens indesejadas.
já foram atendidos pela agência ou que já reali-
Porque eu quero receber pacotes para Rússia se
zaram algum tipo de atendimento (um cadastro
eu odeio frio? Alguém poderá dizer: “mas este
de clientes de qualidade é fonte fundamental
cliente poderá recomendar para outro”. Acredite,
para ações de sucesso). Com essas informa-
trabalhe na comunicação de quem irá receber e
ções, poderá iniciar a etapa de classificação
não parta da premissa das consequências possí-
dos contatos por grupos de interesse. Clientes
veis do seu marketing digital.
que possuem interesse em destinos como Lito-
Feita a divulgação nas redes, recomenda-
ral, Serra gaúcha, Bariloche, Egito, Indonésia ou
mos realizar o monitoramento das mensagens
Religioso, de Aventura etc. Isto porque as suas
lidas, recebidas, compartilhamentos, comentá-
campanhas serão mais assertivas se o conteú-
rios, seguidores e demais informações disponí-
do que for enviado despertar maior interesse em
veis. Com isto em mãos, a sua área comercial
quem recebe. Neste caso, o seu cliente.
(ativa) poderá fazer um trabalho para converter
Uma terceira etapa é elaborar peças de co-
aqueles clientes que demonstraram interesse
municação pensando primeiramente para qual
em certos destinos e efetivar a venda. Outras
grupo de clientes será enviado e, após, qual o
ações que podem ser feitas são a melhoria no
tipo de produto e serviço eu quero oferecer. Ou
que se mostrou ruim na mensagem e padroniza-
até mesmo, qual a comunicação eu quero fazer
ção do que deu certo.
(a indisponibilidade de voos para o Chile, por
Fundamental é pensar com a cabeça do
exemplo, irá reforçar a comunicação com o seu
cliente que irá receber a comunicação. Lembre,
cliente e isso lhe trará maior credibilidade, pois
não é para você que a ação está sendo feita,
ele irá entender que as suas iniciativas não são
é para ele. Logo, se ele não ler, se ele não for
apenas de venda).
sensibilizado, de nada adiantou a ação. E os re-
Evite fazer peças para todos os seus clien-
cursos investidos serão colocados no lixo.
tes. Quanto mais refinar a peça que está sendo
Pense de que forma o seu cliente irá re-
produzida, pensando no grupo que irá receber,
ceber e, a partir daí, todas as perguntas sobre
melhores retornos irá obter. Afinal, nenhum
redes sociais estarão respondidas.
GRUPO DE USUÁRIOS
NOME DO DE
GRUPO
ANÁLISE
DE USUÁRIOS
DE NEGÓCIOS (GUAN)
OBJETIVOS
Lorem ipsum
Promover
a disseminação
dolor sit amet,
doconsectetur
conhecimento
adipiscing
das atividades
elit. Duisdetempus
análiseurna
de negócios
in nisl tempor
no Rio
mollis.
Grande
Duis
do
id diam
Sul
através
nisl.da
Suspendisse
realização de
eu diferentes
justo est. Morbi
formasaugue
de apresentação
elit, pharetraenec
compartilhamento
pretium in, auctor
do ac
conhecimento
nisi. Donec
vel imperdiet
junto
a estudantes,
elit. Cras
profi
volutpat
ssionaiscondimentum
e organizações.
sem, vel euismod metus aliquet in. In in sem quis orci
blandit volutpat.
Coordenador
Coordenador
> João
> XXXXXXXXXXXXXXXXX
Manoel Zani de Azevedo
Vice-coordenadores
Everton Lucas, João Cunha, Lilian De Muno,
XXXXXXXXXXXXXXXXXX
Lisiane Schwengber, Luiz Parzianello e Melissa Trevisan
http://www.site.com.br
rs.sucesu.org.br/gus/guan
64
ARTIGO
GUGC
BEATRIZ BENEZRA DEHTEAR
O papel das redes sociais
na era do conhecimento
As organizações são formadas por pessoas que se agrupam em áreas ou departamentos.
Ao mesmo tempo, essas pessoas se relacionam
formando redes que transcendem às fronteiras da
estrutura interna e do contexto organizacional, gerando uma complexa associação de conexões em
constante mudança e evolução. Essas redes, formais ou informais, surgem da própria necessidade
dos seres humanos em se relacionar e fazer parte
de uma comunidade. Os relacionamentos são traçados em bate-papos no cafezinho, reuniões de
trabalho, comunidades de prática, redes sociais
formais etc. Basta ter duas ou mais pessoas reunidas ou conectadas virtualmente. O certo é que
por estas redes, tanto internas quanto externas à
organização, circula um alto volume de informações, conhecimentos e habilidades, vitais para o
desenvolvimento das atividades da empresa.
Por outro lado, é sabido que o real valor econômico de uma organização é resultado da soma
dos seus ativos tangíveis e intangíveis. A grande
valorização das empresas que se utilizam intensamente dos ativos intangíveis tem mostrado a crescente importância dos mesmos na manutenção de
suas vantagens competitivas e, consequentemente,
dos seus valores econômicos. Entre os ativos intangíveis, o grande destaque é para o conhecimento.
O conhecimento ocupa um papel cada vez
mais marcante nas organizações na medida em
que estas percebem que o mesmo é alicerce para
processos vitais como inovação, formação e desenvolvimento de competências profissionais,
inteligência competitiva, integração de clientes e
fornecedores à cadeia de valor e outros. Sendo
assim, gerenciar o conhecimento se torna um fator
chave para o sucesso organizacional. Gerenciar
conhecimento se traduz em gerar valor agregado
e diferenciais competitivos em forma contínua,
permitindo às empresas se aproximar cada vez
mais do horizonte da excelência.
O conhecimento se manifesta de duas formas: explícito e tácito. O conhecimento explícito
pode ser acessado e comunicado facilmente. Está
representado por contratos, publicações, processos documentados etc.
O conhecimento tácito é aquele inerente às
pessoas, de difícil acesso, que sempre é diferente, não se repete. O conhecimento tácito é o que
reside nos talentos, nas pessoas experientes, nos
grupos de discussão, nos parceiros, nos clientes
e nos fornecedores. Em resumo, trata-se do conhecimento que só pode ser transmitido e disseminado através das redes sociais. Dentro dessa
perspectiva, as pessoas atuam como os nós das
redes, detentores dos conhecimentos e habilidades. Assim, podemos considerar que as redes sociais são verdadeiros canais onde flui uma parte
muito importante do valor organizacional.
Tanto o volume (quantidade de conhecimento) como o tipo de conhecimento, são variáveis
que devem ser consideradas quando se fala em
redes organizacionais e entende-se as mesmas
como canais de disseminação de conhecimento.
O quadro a seguir é resultado de uma pesqui-
SUCESU-RS
sa realizada por Vikas Anand, William H. Glick e
Charles C. Manz em organizações americanas. Ele
exemplifica a relação volume/tipo de conhecimento. Interessa ressaltar que o conhecimento de nível
estratégico apresenta um volume predominante.
Administrar as redes sociais, possibilitando que o conhecimento circule dentro da organização e potencializando os processos onde o
mesmo é um recurso de produção de alto valor,
tornou-se o novo desafio dos gestores. Ser uma
organização altamente inovadora; se relacionar
melhor com clientes, atendendo suas necessi-
dades em forma mais eficiente; integrar os fornecedores ao ciclo de produção; capacitar mais
adequadamente os funcionários de acordo com
as competências organizacionais alinhadas à
estratégia; gerar um maior fluxo de informações
que alimentem o processo de Inteligência Competitiva em forma mais eficiente são alguns dos
resultados que a efetiva Gestão do Conhecimento organizacional pode atingir. Para isso, uma
Gestão do Conhecimento, através das suas práticas, torna-se uma ferramenta necessária da qual
as empresas atuantes na era do conhecimento
devem se valer. Suas práticas podem ser vistas
como processos organizacionais, que executam
uma ou várias fases do ciclo do conhecimento.
Como processos, as práticas de Gestão do Conhecimento podem ser gerenciadas e melhoradas usando metodologias clássicas de Gerenciamento por Processos.
Analisar as redes sociais dentro das organizações significa apenas abordar uma pequena
parte de uma nova visão da gestão organizacional. Esta nova visão foca em pessoas como verdadeiros recursos de produção, detentoras de
uma grande parcela do valor organizacional. Urge
aos gestores quebrar alguns paradigmas e assumir a gestão organizacional sob uma nova ótica,
dando lugar à “Gestão das organizações na era
do conhecimento”.
GRUPO DE USUÁRIOS
NOME DOGESTÃO
GRUPODO
DE CONHECIMENTO
USUÁRIOS
(GUGC)
OBJETIVOS
Loremum
Criar
ipsum
espaço
dolor
desit
troca
amet,
de consectetur
conhecimentos
adipiscing
e experiências
elit. Duissobre
tempus
Gestão
urna de
in nisl
Conhecimento
tempor mollis.
nasDuis
orgaid diam nisl.
nizações
e promover
Suspendisse
a integração
eu justo entre
est. Morbi
a academia
augue elit,
e aspharetra
empresas
nec
depretium
Tecnologia
in, auctor
da Informação
ac nisi. Donec
do
vel imperdiet
Rio
Grande do
elit.
Sul.
Cras volutpat condimentum sem, vel euismod metus aliquet in. In in sem quis orci
blandit volutpat.
Coordenador
Coordenador> >Beatriz
XXXXXXXXXXXXXXXXX
Benezra Dehtear
Vice-coordenadores
XXXXXXXXXXXXXXXXXX
Andeson Yazner, Daniel Wobeto,
Fladhimyr Castello e Simone Kosmalski
http://www.site.com.br
linkedin.com/groups/GUGC-3849058
66
ARTIGO
GUGEO
JAYME SVIRSKI, MARLOS HENRIQUE BATISTA E TIAGO PAIXÃO
Mídias sociais e
geotecnologias
A dimensão geográfica pode permitir uma
nova visão a qualquer foco de negócio. O aumento do volume de informações cria a necessidade
de compartimentalizá-las para um melhor aproveitamento. Uma das formas mais eficientes de
se fazer isso é organizar o seu foco por proximidade. No caso de mídias sociais, é mais latente
ainda. Essa percepção se afirma no momento em
que as redes sociais servem para reestabelecer
contatos com pessoas e também para que novos
contatos sejam criados.
Machado e Tijiboy (2005) dizem que a formação de redes de interação vem atingindo as mais
diversas esferas e campos de conhecimento, nos
planos econômico, científico e cultural. O motivo
é o agrupamento de pessoas com interesses em
comum. Portanto, se considerarmos que o que
leva os usuários a ingressarem em redes e mídias
sociais é a busca de pessoas com interesses em
comum, também cabe imaginar que em algum
AS MÍDIAS SOCIAIS PODEM
SER POTENCIALIZADAS
COM FERRAMENTAS
DE REFERENCIAMENTO
GEOGRÁFICO.
momento o componente geográfico passa a ser
considerado. A prova é a utilização de grupos e
comunidades agregados por proximidades.
Cabe informar que as redes sociais, mais
do que grupos de encontro, são verdadeiras ferramentas de integração onde podem ser considerados vários propósitos, desde os mais específicos até os mais generalistas. O que começou
apenas como ponto de encontro e grupos de
discussão, hoje se tornam eficazes integradores entre empregadores e candidatos a vagas.
Também devem ser consideradas poderosas
ferramentas de marketing e um verdadeiro canal de comunicação entre fornecedores e consumidores. Sob outra ótica, a criação de redes
sociais regionais é uma tendência, a prova disso
são sites de compras coletivas que agregam as
áreas de interesse ao componente local. Mesmo
a existência das chamadas ofertas nacionais trabalham com o conceito dos interesses regionais,
realizando de forma automatizada o envio de e-mails de acordo com o interesse e a aceitação
regional de cada grupo de produtos.
A despeito das tecnologias já estabelecidas, é fácil verificar a importância da referência
geográfica no que está se propondo. No entanto,
ainda há uma gama enorme de tecnologias que
podem ser aplicadas, como redes sociais corporativas interligadas funcionando pela proximidade
física. Outra proposta é a criação de redes sociais
temporárias durante congressos que permitem a
troca de informações por período determinado e
somente enquanto se está próximo fisicamente.
SUCESU-RS
Ou ainda imagine a possibilidade de encontrar
pessoas que estejam on-line no mesmo momento e
que estejam frequentando a mesma festa que você.
A computação ubíqua e pervasiva, tecnologias integradas com o ambiente, também garantem um incremento da utilização dos ambientes
geográficos, senão vejamos. Um exemplo constante de pervasividade é a de integração entre
as necessidades de compra de consumidores
e fornecedores que automaticamente oferecem
o produto para o cliente. Não é possível considerar essa possibilidade sem a integração geográfica de um ambiente como este. Ainda sobre
ubiquidade, nota-se a existência de redes sociais
que, atualmente, já fornecem o componente geográfico como diferencial. Exemplo disso é o
ForSquare, onde de forma ubíqua é gerada uma
mensagem em determinado checkpoint em que
o usuário se integra. Isso, naturalmente, está impregnado de referências à geotecnologia.
A pervasividade da geotecnologia garante
que exista um novo nicho de mercado para redes sociais, utilizando tecnologias existentes e
consideradas básicas para qualquer componente computacional móvel como wi-fi e bluetooth.
Considerar que a computação ganha mobilidade
com a popularização dos tablets também nos
permite interpretar o potencial da geotecnologia
em mídias sociais de pessoas que desejam real-
mente encontrar-se e que utilizam redes sociais
como interface. Hoje existem tecnologias de desenvolvimento específicas para a computação
móvel e ainda subutilizadas. Componentes de
geotecnologias para tais aparelhos encontram-se
em desenvolvimento, com o advento de tais componentes a ideia é que sejam agregados imediatamente a todas as formas de aplicações e também em mídias sociais informatizadas.
É bastante claro que foi utilizada uma fração
mínima do potencial tecnológico da geotecnologia
para as redes sociais, no entanto, está começando a surgir a percepção de que as mídias sociais
podem ser potencializadas com a utilização de
ferramentas de referenciamento geográfico. Sabendo que a simples informação da região do usuário já permite uma série de funcionalidades que
só são possíveis com a percepção da importância
da localização geográfica ainda que de forma incipiente. É possível afirmar com grande grau de certeza que o geoprocessamento agregado a redes
sociais revitaliza e oferece novas possibilidades
para as mídias sociais, não importando o objetivo com o qual ele será utilizado, seja comercial,
social, pessoal ou ainda, por que não, geográfico.
Referências bibliográficas: MACHADO, J. R.; TIJIBOY, A.V. Redes
Sociais Virtuais: um espaço para efetivação da aprendizagem cooperativa. Novas Tecnologias na Educação. CINTED-UFRGS, V. 3
Nº 1, Maio, 2005.
GRUPO DE USUÁRIOS DE
NOME
TECNOLOGIA
DO GRUPO
DADE
INFORMAÇÃO
USUÁRIOS GEOGRÁFICA (GUGEO)
OBJETIVOS
Loremum
Criar
ipsum
espaço
dolor
desit
interação
amet, consectetur
e convivência,
adipiscing
entre pessoal
elit. Duis
técnico
tempus
e/ou
urna
interessados
in nisl tempor
emmollis.
Tecnologia
Duis
id diam
da
Informação
nisl. Suspendisse
Geográficaeu
e suas
justoaplicações
est. Morbi como
augueferramental
elit, pharetra
base
necpara
pretium
o planejamento.
in, auctor ac nisi. Donec
vel imperdiet elit. Cras volutpat condimentum sem, vel euismod metus aliquet in. In in sem quis orci
blandit volutpat.
Coordenador
Coordenador> >Marlos
XXXXXXXXXXXXXXXXX
Henrique Batista
Vice-coordenadores
Vice-coordenador
XXXXXXXXXXXXXXXXXX
Jayme Svirski
http://www.site.com.br
rs.sucesu.org.br/gus/gugeo/
68
ARTIGO
GUMA-RS
DANIEL WILDT, GUILHERME LACERDA E RAFAEL PRIKLADNICKI
Práticas ágeis e redes sociais
aprimorando processos
Um profissional de TIC é consciente das necessidades de negócio, focado naquilo que o seu
cliente precisa e busca. Ele deve sempre estar
se atualizando, não apenas tecnicamente, mas
também nas chamadas softskills, para melhorar
capacidades de liderança e comunicação.
Só isto, certo? Errado.
O profissional de TIC que vai se destacar é
o que compartilha. Poderia se chamar de profissional opensource. A empresa que vai evoluir é a
que possuir práticas bem disseminadas de gestão de conhecimento, ensino e aprendizado, de
nivelamento de conhecimento, de contribuição
à comunidade que participa. Qual o mantra [1]
da sua empresa? O que ela se propõe a mudar
no mundo?
O profissional que entender que o seu diferencial é se tornar uma referência, de ser uma pessoa que está sempre disposta a ensinar, aprender
e trabalhar para que outros também funcionem
assim, vai naturalmente ganhar espaço.
Da mesma forma, as empresas querem ser
formadas por pessoas com opinião, que puxam a
responsabilidade. Que não estão aí para apenas
balançar a cabeça quando alguém fala “É isto então pessoal?”.
Ensino e Aprendizado? Pair programming?
Veja a história: sendo um profissional de
mercado comprometido com melhoria contínua, devo criar formas de capacitação da equipe dentro do ambiente de trabalho, pois assim
a qualidade técnica do time será melhor, de forma orgânica!
Sabe como isto pode ser alcançado? Faça
os profissionais do seu time mostrar o que sabem! Crie momentos e ambientes para tratar de
palestras técnicas, que mostrem práticas e ferramentas que podem ajudar a melhorar a qualidade
do trabalho. Publique para divulgar e contribuir!
E esse tal de pair programming [2] que só
serve para aumentar custos das equipes? Ele também serve para tornar pessoas inúteis. O objetivo
de parear é fazer o conhecimento fluir, é permitir
que super-heróis vivam constantemente com sua
dose de kryptonita [3] e saibam que apenas trabalhando em equipe é que vão conseguir alcançar a
produtividade e qualidade que buscam.
Michael Jordan [4] uma vez disse que talento
pode ganhar jogos, mas é o trabalho em equipe e
inteligência que podem vencer campeonatos.
Treino é treino, jogo é jogo.
E como desenvolvedores podem avançar
mais ainda nesses conceitos de ensino e aprendizado? Através de práticas como Coding Dojo
[5] e também participando de redes sociais como
GitHub [6] e BitBucket [11], onde os desenvolvedores podem compartilhar projetos.
Sabe aquele código de projetos pessoais, faculdade, brincadeiras para aprender, que você fez
e sempre achou legal? Publique seus projetos nesses ambientes! Se você não tem coragem, porque
tem medo do seu código-fonte, aí está um belo
medo para ser combatido. O que impede você de
fazer esta ação? Que técnicas você entende que
deveria saber e aprender, que fazem com que você
não possa publicar um código-fonte seu?
SUCESU-RS
Tenha uma mentalidade e atitude opensource! Compartilhar conhecimento e liberdade
de aprendizado é algo muito maior e que todos
deveriam buscar.
Cultura corporativa?
Visibilidade e transparência?
Cultura de melhoria contínua, e de aprendizado. Essa é a cultura que se busca em times
ágeis. Da mesma forma, toda informação deve
estar visível para que possa ser melhorada.
Toda medição deve fazer sentido para o time.
Se você é acostumado a dizer “o que está
acontecendo?” também pode dizer aos seus
colegas “em que está trabalhando?” e com isto
conseguir apoiar e ser apoiado sem interrupções. Fica a dica do Yammer [7].
Momentos de discussão também são
válidos usando Google Groups [8], assim
como seu grupo de usuários, para discussões internas.
Internamente, busque usar ferramentas
que ajudem a irradiar informação, seja de testes
que executaram, do seu ambiente de integração contínua, auditoria e métricas, a exemplo
do Sonar [9]. O mesmo vai valer para seu ambiente de operação, onde você pode se exibir
como a equipe do Flickr [10] faz, demonstrando
a capacidade de liberar código em produção.
E depois de tudo isto?
Volte ao ponto de partida e comece novamente. O trabalho de melhoria contínua não termina nunca! É um constante exercício de reflexão. Onde podemos melhorar? O que devemos
dar mais ênfase neste momento? O que já se
tornou “natural”? Não existe nível 5 de maturidade. Você sempre poderá fazer menos, com
mais automação, e sempre poderá fazer mais,
com trabalho em equipe e pessoas comprometidas com a sua causa.
A empresa, sabendo que possui pessoas
interessadas em tornar o trabalho mais legal e
mais desafiador, através de processos de melhoria contínua, certamente terá seu lugar de
destaque no mercado.
Quer melhorar sua equipe continuamente?
Pergunte ao GUMA-RS! Participe dos nossos
eventos e faça parte da comunidade que está
focada em melhorar a qualidade do profissional
gaúcho e mostrar melhores resultados nos negócios ontem, hoje e amanhã.
Referências: [1] Mantra – http://blog.guykawasaki.com/2006/01/
mantras_versus_.html [2] Pair Programming – http://www.extremeprogramming.org/rules/pair.html [3] Kryptonita – http://
pt.wikipedia.org/wiki/Kryptonita [4] Michael Jordan – http://
pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Jordan [5] Coding Dojo – http://
www.youtube.com/watch?v=E-jFKkaAc7k [6] GitHub – http://
github.com [7] Yammer – http://yammer.com [8] Google Groups
– http://groups.yahoo.com [9] Sonar – http://www.sonarsource.
org [10] code.flickr – http://code.flickr.com [11] BitBucket – https://bitbucket.org/
GRUPO DE USUÁRIOSNOME
MÉTODOS
DO GRUPO
ÁGEIS DO
DE USUÁRIOS
RIO GRANDE DO SUL (GUMA-RS)
OBJETIVOS
Lorem ipsum
Promover
a qualidade
dolor sit amet,
e a competitividade
consectetur adipiscing
das empresas
elit. Duis
de software
tempus urna
do Rio
in nisl
Grande
tempor
do Sul
mollis.
mediante
Duis
iddisseminação
a
diam nisl. Suspendisse
de valores,euprincípios
justo est.eMorbi
práticas
augue
doselit,
mais
pharetra
diferentes
nectipos
pretium
de Métodos
in, auctorÁgeis
ac nisi.
existenDonec
vel imperdiet
tes
no mercado.
elit. Cras volutpat condimentum sem, vel euismod metus aliquet in. In in sem quis orci
blandit volutpat.
Coordenador
Coordenador>>XXXXXXXXXXXXXXXXX
Rafael Prikladnicki
Vice-coordenadores
XXXXXXXXXXXXXXXXXX
Daniel Wildt, Guilherme
Lacerda e Luiz Parzianello
http://www.site.com.br
guma-rs.org
70
ARTIGO
GUMES
MARCO MANGAN
Redes sociais e estimativas
de software
As redes sociais receberam atenção recente por causa de programas de computador como
Orkut, Twitter e Facebook. Uma rede social é um
conceito das Ciências Humanas, como Sociologia e Antropologia. Os sistemas citados permitem
ver e perceber a rede social que conecta pessoas e organizações; entretanto, as redes existem,
mesmo que os participantes não tenham consciência de suas conexões. O primeiro passo para
utilizar as redes a seu favor é coletar métricas que
permitam visualizar as redes.
Uma rede social é uma estrutura social dinâmica formada por um grupo de pessoas ou organizações conectadas por dependências, que podem ser diversas: a transferência de informação,
produtos e valores, a proximidade física ou a familiaridade. O formato da rede e a posição de um
participante dentro da rede ampliariam ou restringiriam suas ações. Existem métricas específicas
para redes sociais, derivadas da teoria dos grafos. Cada participante é avaliado pelo seu papel
na rede. O segundo passo é planejar, levando em
conta o papel de cada nodo na rede.
Por exemplo, uma ponte é um participante que, ao ser removido, causa a divisão da rede
em duas subredes. Entre duas organizações, podemos identificar vendedores e atendimento ao
cliente como pontes. Sem eles, as duas organizações estariam desconectadas, não fariam negócios. Outra medida é a centralidade, que representa o prestígio ou a influência de um nodo na
rede. Ao planejar uma ação de vendas, atender os
nodos com maior centralidade permite cobrir uma
maior área da rede, com menor esforço.
Uma organização é apenas um nodo em diversas redes sociais. Entretanto, existem redes
sociais também dentro da própria organização.
Por exemplo, o desenvolvimento de software é
uma atividade social. Existem dependências entre
indivíduos e entre equipes pela troca de artefatos
e pela reutilização de software. Além disso, cada
artefato é resultante de interações sociais, de reuniões, discussões informais e das decisões tomadas pela equipe. A terceirização é uma forma de
ampliar e diversificar a rede social disponível, permitindo acesso a novos nodos e novas conexões.
O terceiro passo para utilizar as redes é perceber
que suas conexões oferecem oportunidades para
(a) realizar ações que excedem a capacidade individual ou (b) influenciar ações de outros para que
a rede exceda sua capacidade atual.
Com a valorização da agilidade, os métodos
de desenvolvimento de software distribuem a responsabilidade pelo planejamento e controle entre
todos os membros da equipe. Planejar é usar a rede
social, é deslocar o conhecimento necessário para
completar o melhor plano possível. Neste cenário,
a estimativa realizada por grupos de especialistas
é incentivada. Uma equipe pequena, com cinco a
nove participantes, permite manter uma rede com
topologia completa, onde cada participante tem um
canal de comunicação com cada um dos demais.
A equipe trabalha no mesmo horário, no mesmo local, em tempo integral, compartilha uma visão e um
SUCESU-RS
passado em comum. Os participantes formam um
grupo coeso, uma tribo. As métricas e estimativas
circulam dentro da rede com maior velocidade, são
discutidas e avaliadas pelo grupo e o plano pode
ser refeito com base nesse conhecimento.
Apesar disso, a agilidade não é a única forma de desenvolvimento de software. O desenvolvimento orientado a planos tem suas vantagens,
mas exige mais de poucos nodos da rede. O gerente de projetos deve ser um nodo central, dentro
da equipe, e um nodo ponte entre a equipe e o
cliente. Os canais de comunicação são centralizados, o que reduz o tempo de reação da rede, mas
por outro lado, simplifica a rede, pois cada nodo
lateral conhece apenas o canal com o gerente,
que é o nodo central.
A escolha da rede mais adequada depende
do ambiente e do papel que cada nodo disponível pode desempenhar. O supergerente, centro da
rede, nem sempre está disponível.
O quarto passo é tentar alterar o formato da
rede atual, para que atenda aos objetivos da empresa. Considerando que participantes que trabalham juntos com frequência estão mais próximos
em uma rede, como essa medida poderia auxiliar
na alocação de participantes para equipes ou atividades? Por exemplo, ao alocar pessoas próximas na rede, incentivamos alta produtividade,
UMA ORGANIZAÇÃO É APENAS
UM NODO EM DIVERSAS
REDES SOCIAIS. ENTRETANTO,
EXISTEM REDES SOCIAIS
TAMBÉM DENTRO DA PRÓPRIA
ORGANIZAÇÃO
para realizar trabalho repetitivo, como desenvolver
um módulo de cadastro ou corrigir um defeito. Ao
alocar pessoas distantes na rede podemos arriscar um desajuste, uma reação de contrariedade.
Por outro lado, dessa nova configuração podem
surgir elementos inesperados, como incentivar
novas conexões ou deslocar nodos na rede alterando a chamada zona de conforto, favorecendo a
diversidade e incentivando a inovação.
Um termo usado juntamente com redes é o
capital social, que se refere ao valor constituído
a partir das interações dos participantes. Para os
gestores, compreender as redes existentes ou
possíveis, dentro e fora da empresa, permite avaliar e movimentar esse capital social.
GRUPO DE USUÁRIOS NOME
DE MÉTRICAS
DO GRUPO
E ESTIMATIVAS
DE USUÁRIOS
DE SOFTWARE (GUMES)
OBJETIVOS
Lorem ipsum
Incentivar
a troca
dolordesitexperiências
amet, consectetur
entre usuários
adipiscing
de elit.
métricas
Duis tempus
e estimativas.
urna inPromover
nisl tempor
eventos
mollis.para
Duis
id diam nisl. treinamento
divulgação,
Suspendissee eu
capacitação.
justo est. Morbi
Organizar
augue
material
elit, pharetra
de referência
nec pretium
e estudos
in, auctor
de caso
ac nisi.
paraDonec
pesvel imperdiet
quisa,
estudoelit.
e discussões.
Cras volutpat condimentum sem, vel euismod metus aliquet in. In in sem quis orci
blandit volutpat.
Coordenador
Coordenador
> XXXXXXXXXXXXXXXXX
> Marco Mangan
Vice-coordenadores
Antônio Rogério Machado Ramos, Felipe XXXXXXXXXXXXXXXXXX
Müller Diehl, Leandro Bento Pompermaier, Luis Fernandes Vaz,
Marcelo Yamaguti, Michael Mora e Viviane Rangel
http://www.site.com.br
rs.sucesu.org.br/gus/gumes
72
ARTIGO
GUO-RS
PATRÍCIA TATIANE TEIXEIRA E EDUARDO HAHN
Como a Oracle® suporta a
‘Enterprise 2.0’?
“Nós possuímos conhecimento, mas pouco
expressamos e compartilhamos com os outros”,
afirmou Andrew McAfee, criador do conceito ‘Enterprise 2.0’ ou ‘Empresa 2.0’. Esse especialista
em web 2.0, professor norte-americano de Tecnologia da Informação (TI) na Universidade de Harvard e pesquisador do Center for Digital Business
no MIT, já nos idos de 2006, prospectou como o
surgimento de novas tecnologias de colaboração
estavam para modificar a realidade mercadológica, alterando a natureza do trabalho, as fronteiras
da empresa, a competição e as responsabilidades
de seus líderes.
Atualmente, vivenciamos a ampliação desses
conceitos. Várias ferramentas de redes sociais ganharam popularidade na internet como o Twitter, o
Orkut e o Facebook, além da própria internet ter se
disseminado através de dispositivos móveis, com
os smartphones e tablets. Essas tecnologias não
causaram mudanças apenas para os usuários comuns, mas provocaram grande impacto às empresas. Muitas já as utilizam para expandir mercados,
melhorar o relacionamento com os clientes e fornecedores, auxiliar na redução de custos, sem falar
no uso desses meios em campanhas de marketing
direto. Quem ainda não as adotou, está buscando
meios para adotá-las como parte das estratégias
em gestão da informação e do conhecimento, além
de agilizar os processos de negócios.
Empresas, de quaisquer portes, que querem
se manter competitivas em suas práticas de negócio a curto prazo, buscam implementar o que há
de relevante no conceito Enterprise 2.0. Muitas já
aprenderam que têm de gerenciar de uma forma
melhor o conhecimento, acessar a expertise interna e otimizar a energia das pessoas dentro das
corporações. Aplicando o uso das redes sociais,
desde que de forma adequada, garantem obter
inúmeros ganhos imediatos, evitando duplicidade
de informação, aumentando o trabalho colaborativo e melhorando repositórios para criar um conhecimento coletivo da empresa. Não há mais espaço
para ser conservador e gastar muito tempo analisando se vale a pena ou não adotar novas tecnologias – todos estão sendo levados pela onda.
Outro fato interessante, profetizado por
McAfee, é que, no futuro, funcionários serão
avaliados não somente pelo desempenho das
específicas funções para as quais são contratados, mas também, em parte, como se relacionam e enquanto são bons colegas para toda
instituição. Para tanto, é necessário um portfó-
ORACLE SOCIAL NETWORK
REVOLUCIONA A FORMA
COMO AS EMPRESAS FAZEM,
COMPREENDEM E ALCANÇAM
O VERDADEIRO VALOR DE
PROCESSO DECISÓRIO
COLABORATIVO.
SUCESU-RS
lio de ferramentas que permita aos empregados
colaborarem, ajudarem uns aos outros, em qualquer tipo de corporação, desde qualquer parte
do mundo. A partir disso, os contratantes podem
medir muito precisamente o quanto eles estão
ajudando e colaborando, sua popularidade, a relevância dada a seus blogs ou microblogs, quais
pessoas são mais procuradas para quais assuntos ou mesmo qual é a relação de autoridade entre os pares. Isso permitirá, através da medição
de toda essa conectividade, criar bonificações
mais justas com base nesses resultados.
Existe uma enorme expertise e um conhecimento extenso nas organizações as quais não se
tem acesso. Quando se fala sobre ‘Enterprise 2.0’,
o que vem à mente são ferramentas e práticas de
negócio que ajudam a companhia a conhecer o
que as pessoas sabem e fazer disso um diferencial. Essa é a promessa do Oracle Social Network,
lançado nos EUA, no Oracle Open World 2011.
Oracle Social Network é uma rede social segura e uma solução de colaboração empresarial
com uma ampla gama de ferramentas. Projetadas
para capturar informações de pessoas, aplicações empresariais e processos de negócios para
facilitar a colaboração entre os usuários individuais e equipes, tanto dentro como fora das empresas. Impulsiona negócios através de conversas
naturais e melhora a produtividade com o uso das
redes e colaboração empresarial contextual sem
o ruído.
O pacote de ferramentas inclui fluxo baseado em conversas que consolidam IM, e-mail,
aplicativos, conteúdo, ferramentas de edição e
telefonia em um único contexto. Ao contrário de
outras ferramentas de colaboração, que simplesmente geram uma grande quantidade de mensagens, o Oracle Social Network permite conversas
baseadas em contexto e associadas às atividades
e processos de negócios para ajudar os usuários
a colaborarem mais efetivamente.
Oracle Social Network revoluciona a forma
como as empresas fazem, compreendem e alcançam o verdadeiro valor do processo decisório colaborativo. Tem como objetivo resolver o problema
‘colaboração’ através de uma ferramenta centrada
nas necessidades das empresas. Oferece uma experiência única através de sua integração com aplicações empresariais (como Oracle Fusion Customer
Relationship Management – CRM e Oracle Fusion
Human Capital Management – HCM) e portais, o
que impulsiona a participação produtiva do usuário.
A solução da Oracle visa levar ‘Enterprise
2.0’ ao ambiente corporativo unindo a capacidade de colaboração de seus empregados com as
aplicações gerenciais, a fim de possibilitar a melhor interação e agilidade nas tomadas de decisões das empresas.
GRUPO DE USUÁRIO
NOME
ORACLE
DO GRUPO
DO RIO
DE USUÁRIOS
GRANDE DO SUL (GUO-RS)
OBJETIVOS
Lorem ipsum
Congregar
usuários
dolor sit
e demais
amet, consectetur
interessados
adipiscing
na Tecnologia
elit. Duis
de Produtos
tempus urna
da Oracle
in nisl tempor
Corporation,
mollis.através
Duis
id diam
da
trocanisl.
de experiências
Suspendisseeeu
conhecimentos
justo est. Morbi
técnicos,
augue elit,
divulgação
pharetrade
nec
novos
pretium
produtos
in, auctor
e solicitação
ac nisi. Donec
junto
vel fabricante
ao
imperdiet elit.
de soluções
Cras volutpat
para problemas
condimentum
encontrados.
sem, vel euismod metus aliquet in. In in sem quis orci
blandit volutpat.
Coordenador >>Patrícia
XXXXXXXXXXXXXXXXX
Coordenadora
Tatiane Teixeira
Vice-coordenadores
Daniel Ávila, Daniel Guths, Eduardo
XXXXXXXXXXXXXXXXXX
Hahn, Marcio Lermen, Raul dos Santos Martins
http://www.site.com.br
guors.com.br
74
ARTIGO
GURU-RS
JUAN MAIZ, FELIPE BENITES CABRAL E DANIEL WILDT
Comunidades Ruby se
aproximam das redes sociais
Quando se fala de redes sociais, é comum
confundir plataformas de redes sociais (como Facebook, Twitter, Orkut, Ning etc.) e aquelas que
são formadas através de interações sociais. As
plataformas são apenas os meios e os facilitadores através dos quais pessoas podem se comunicar e trabalhar juntas, formando, assim, essas
redes propriamente sociais. E a organização em
torno de um interesse comum é o que constitui,
dentro destas plataformas, as comunidades.
O produto das interações sociais é que chamamos de capital social de uma comunidade.
O capital social é maximizado quanto maior for
a interação e autonomia dos agentes e menor a
necessidade de organizações centralizadas ou
multicentradas.
A organização ideal para construção de capital social é a organização social distribuída e
uma ótima analogia desta é o próprio exemplo
da internet. Quando foi solicitado a Paul Baran [1]
que apresentasse, ainda nos anos 60, o modelo
mais sustentável para o sistema de comunicação
dos EUA, sua conclusão foi que a melhor alternativa eram os sistemas distribuídos, onde a eliminação do ponto central da organização promove
a estabilidade do conjunto. Todas as partes são
independentes e não respondem a um comando
que as isola das outras.
Quanto mais distribuída for uma comunidade,
mais alto será o nível de interação dos integrantes
devido à ausência de filtros provocada pela centralização. O benefício das interações sociais é apresentado pelo trabalho de Jane Jacobs [2] A vida e
a morte nas grandes cidades. O livro argumenta
que um grande número de interações em um grupo mínimo de pessoas dentro de uma população é
suficiente para manutenção e melhoria de espaços
públicos e comunitários. Ou seja, a interação entre os integrantes de uma comunidade gera manutenção e inovação do que é comum aos seus
integrantes.
A construção de instituições sociais apoiadas por meios tecnológicos é um desenvolvimento
historicamente recente. Muito provavelmente ela
iniciou-se no movimento Linux [3] em 1994. Neste
movimento, um contingente sempre crescente de
interessados trabalhou de forma distribuída por um
objetivo comum, a saber, criar o principal sistema
operacional livre do mundo.
Muitos outros projetos buscaram seguir o
mesmo modelo: utilizar a tecnologia da comunicação e as redes de pessoas para atingir objetivos
comuns. Entretando, nenhum destes teve um sucesso tão grande num período de tempo tão curto
como a comunidade do Ruby on Rails [4].
Entre 2004 e 2011, a comunidade cresceu
de alguns poucos para dezenas de milhares de
colaboradores e se esforçou conscientemente em
fazer o trabalho mais importante que, ao contrário do que muitos pensam, não é meramente escrever código, mas sim manter uma comunidade
unida e com propósitos.
Observe as imagens [5] que comparam as interações de usuários de outras linguagens e as interações de usuários de Ruby. Fica claro que os rubistas, ao invés de criar clusters isolados, realizam
SUCESU-RS
interações em grande escala, com praticamente
todos os projetos e em um número tão elevado
que tornam a imagem um grande borrão.
Esse comportamento de inovação radical é o
responsável pela explosão na adoção do Ruby on
Rails, principalmente nas startups, empresas nascentes de base tecnológica que veem na tecnologia um grande diferencial competitivo [6].
Além de colaborar no desenvolvimento de
projetos e ferramentas, os rubistas realizam diversos encontros em todo o globo, que servem
para promover troca de conhecimento entre os
desenvolvedores e possibilitam uma interação real
de quem se identifica com a comunidade. Esses
eventos são sempre includentes, mostrando que a
comunidade é aberta para todos aqueles que quiserem participar.
Como exemplo, cito as palestras de 5 minutos
abertas ao público que fecharam o RS on Rails 2011
[7]. Cerca de cinco pessoas, voluntariamente e não
organizadas, saíram de sua zona de conforto para
subir ao palco e dar seu testemunho de como é possível aprender uma nova linguagem de programação
e como a comunidade ofereceu apoio e feedbacks
para esse aprendizado durante todo o percurso.
No ano de 2011, o GURU-RS também se focou
em crescer, unir e amadurecer a comunidade Ruby
no Estado, com eventos próprios, e participando de
outros encontros, e principalmente com a terceira
edição do RS on Rails, que reuniu nomes consagrados do país e de fora dele, tornando o estado o segundo principal polo dessa tecnologia no país.
Em 2012, o grupo pretende ampliar suas
atividades com outros eventos e com formatos
ainda mais criativos, para manter-se como uma
comunidade de open source cada vez mais unida e motivada.
Referências: [1] Paul Baran – http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Ba-
ran [2] Jane Jacobs – http://pt.wikipedia.org/wiki/Jane_Jacobs [3]
Linux – http://pt.wikipedia.org/wiki/Linux [4] Ruby On Rails – http://
rubyonrails.org/ [5] GitHub Explorer – http://lumberjaph.net/graph/2010/03/25/github-explorer.html [6] Eric Ries, Ruby on Rails e
Lean Startups – http://www.youtube.com/watch?v=IVBVZGfzkVM
[7] RS on Rails – http://rsonrails.com.br
GRUPO
NOME
DE USUÁRIOS
DO GRUPODE
DERUBY
USUÁRIOS
(GURU-RS)
OBJETIVOS
OBJETIVOS
Desenvolver e difundir o Ruby no Rio Grande do Sul, compartilhar experiências através de encontros e
disseminação de conhecimento.
Coordenador > Felipe Cabral
Vice-coordenadores
Vice-coordenadores
Daniel Wildt e Juan Maiz Lulkin
groups.google.com/group/guru-rs
76
ARTIGO
GUTS
GUILHERME MOTTA
Devaneios do GUTS
Hoje em dia, as equipes de TI estão cada vez
desenvolvedores e suas equipes. A colaboração e
mais conectadas entre si. Independente das distân-
conceitos que trazem a ideia de que um grupo de
cias e das barreiras idiomáticas e culturais, vemos
pessoas é responsável pelo sucesso do projeto redu-
cada vez mais produtos de software sendo criados
zem essas barreiras e preconceitos que estavam pre-
para auxiliar nesse processo de comunicação. As re-
sentes há anos no nosso mercado. São perceptíveis
des sociais auxiliam na potencialização dos contatos
os benefícios trazidos pelos grupos de usuários e de
profissionais e proporcionam trocas de experiências
listas de discussões, pois colaboram com o amadu-
únicas. As diferentes realidades e contextos facilitam
recimento dos profissionais que estão atuando no
na evolução do trabalho como um todo, perseguin-
mercado e também servem de impulso para os que
do a premissa de melhoria contínua que vem sendo
estão iniciando.
ainda mais atenuada pelo modismo da implantação
e utilização das metodologias ágeis.
A comunicação oral verbalizada é a mais efetiva para se comunicar por diversas características
Os eventos e conferências de TI têm aproxima-
da natureza humana, como por exemplo nossos sen-
do pessoas de regiões distintas e vêm expandindo o
tidos, feedback imediato, entre outros. Em equipes
leque de ferramentas e processos a serem utilizados
distribuídas geograficamente, nós perdemos parte
nos projetos e organizações em que trabalhamos.
desses fatores. Para compensar, utilizamos múltiplos
Entretanto, mais do que processos e ferramentas,
canais de comunicação como vídeo, escrita e outros.
percebemos cada vez mais a importância das pes-
Os mais diversos softwares e plataformas existentes
soas, dos indivíduos que pertencem ao segmento
nos auxiliam a estabelecer essas conexões que vão
de desenvolvimento de software. Os seres humanos
além de uma conversação. Projetos necessitam de
procuram se relacionar com pessoas que se asse-
uma constante troca de informações, e para cada
melham a si próprios ou a pessoas que foram refe-
suposição e/ou incerteza são gerados desperdícios.
rências de alguma forma. Através das redes sociais,
As redes sociais profissionais servem como um óti-
podemos expandir nossas redes de confiança, ma-
mo repositório de communities of practice – grupo
peando quem são os indivíduos que queremos nos
de pessoas, profissionais, usuários que dominam um
relacionar e também fortalecendo nossos relaciona-
determinado assunto ou estão em busca de gurus
mentos que, por sua vez, potencializam o entendi-
para facilitar o seu aprendizado.
mento e a comunicação. Para se comunicar em um
A diversidade de contextos pode auxiliar a per-
contexto profissional, é interessante que as pessoas
ceber detalhes que, embora pequenos, fazem uma
envolvidas na conversação entendam os seus inte-
grande diferença. No contexto organizacional vemos
resses e valores.
um aumento de equipes autogerenciáveis, com isto
Infelizmente, ou felizmente, o relacionamento
é necessário haver uma relação de mútua confian-
afeta o entendimento. Quando pensamos em teste
ça. Entre e intraequipes se criam redes de relacio-
de software, nos recordamos que ainda existem ci-
namento com base em interesses comuns e afinida-
catrizes de tempos em que a qualidade não era per-
des. Bons exemplos são atividades fora do âmbito
cebida e testadores eram vistos como inimigos dos
profissional, tais como cerveja, esportes, atividades
SUCESU-RS
culturais e outros. Quando há uma hierarquia mais
mostrando benefícios para empresas que contratam
horizontal, ou seja, com menos níveis de tomada de
esse serviço, especialmente para aprimorar as verifi-
decisão, essas redes são essenciais para comunicar
cações e validações que já acontecem internamente
decisões e manter a organização na direção certa.
em suas equipes de desenvolvimento. Desde testes
Vendo pela perspectiva de negócio de um pro-
exploratórios com diferentes tipos de usuários até
duto, podemos utilizar as redes sociais para validar
testes formais baseados nos requisitos, o crowdtesting tem trazido feedback mais amplo e bastante rápido à equipe de desenvolvimento do produto. Mas
os benefícios não são somente para as empresas:
profissionais de teste de software usufruem desse
espaço para ganhar dinheiro, aumentar sua visibilidade no mercado e aprimorar suas habilidades – e até
abandonar o emprego tradicional para atuar apenas
nesse segmento independente, como o caso da QA
de Washington-EUA, Elena Houser, que relata sua
história em seu blog.
Por fim, o objetivo é entregar um determinado
produto ou serviço com qualidade que seja condizente com o seu contexto, negócio e seus respectivos riscos. Existem aplicações que não podem ser
compartilhadas com uma comunidade de testadores
para efetuar testes devido a seu grau de confidencialidade e contexto específico. Qualidade de software não é uma bala de prata, temos que desenvolver
com qualidade e testar nossos softwares sem nos
esquecer do propósito que a organização, produto
ou serviço possui. É impossível “testar tudo”, mas temos muitas ferramentas para nos ajudar nesses processos e nós, membros do GUTS-RS, somos mais
um meio para auxiliar nessa tarefa desafiadora.
um produto ou serviço para que seja utilizado como
esperado. Esta ideia foi reforçada pelo movimento de
Lean startup, que procura colocar em produção aplicativos, serviços e soluções com funcionalidades mínimas já possuindo um público-alvo definido. De certa forma, são feitos testes com protótipos do produto
com um foco maior no seu uso e seus respectivos
benefícios. Quem detém este conhecimento são os
usuários do produto, e na grande parte dos softwares desenvolvidos é necessário ir em busca desses
usuários. Quem desenvolve entende sobre o negócio
e as tecnologias envolvidas, mas normalmente não
tem o mesmo contexto, interesses e motivações que
os usuários finais terão.
O conceito de comunidade foi explorado também como serviço. Na área de qualidade de software, temos empresas no Brasil e no exterior que
permitem que a sua rede de usuários teste softwares a um custo relativamente baixo. Esse formato é
conhecido como crowdtesting, que nada mais é do
que a atividade de teste de software executada por
profissionais de qualidade de software e de outras
áreas dentro do contexto de rede social. Apesar
de ainda pouco comum no Brasil, esta prática vem
GRUPO DE USUÁRIOS TESTES DE SOFTWARES (GUTS)
OBJETIVOS
Compartilhar o uso de métodos, processos e ferramentas para o processo de Teste de Software. Reunir Gerentes, Analistas de Testes, Testadores de Software e demais interessados na área para promover discussões sobre a aplicação das melhores práticas de mercado.
Coordenadora > Viviane Rangel
Vice-coordenadores
Antônio Moraes Trindade, Guilherme Flores da Cunha da Motta, Márcia Nunes Guarnieri, Paula Borges
Martins e Priscila Coelho Blauth
rs.sucesu.org.br/gus/guts
78
ARTIGO
GUINFRA
REGIS ZANINI
Redes sociais e
infraestrutura
Todas as tecnologias desenvolvidas nas últimas décadas não impactaram tanto a vida das
pessoas quanto o computador. Tal afirmação
pode aparentar certo exagero, talvez pelo fato
dessa mudança ocorrer de forma silenciosa, rápida e diária. Ainda que as pessoas não estejam
trabalhando diretamente com essa ferramenta,
suas vidas podem ser afetadas indiretamente pelos computadores e por seus benefícios.
A internet ajudou a popularizar o computador e transformou o mundo em um espaço virtual, que permite interações e transformações
mais recorrentes do que na esfera real. Hoje as
redes sociais têm como principal objetivo integrar
as pessoas através de meios tecnológicos; todos
querem estar conectados a todos e a tudo de forma on-line. O mundo é uma rede social.
As empresas necessitam atender essa demanda disponibilizando e trazendo flexibilidade
de acesso a todos em tempo real. É o momento
das corporações melhorarem o relacionamento
com seus clientes, ampliarem as ações de marketing e de vendas, buscarem novas oportunidades
de negócio, além de consolidarem sua marca.
Hoje 90,8% dos brasileiros que acessam a
internet de alguma forma interagem nas redes sociais. É um caminho sem volta. Podem ocorrer migrações entre as comunidades virtuais, mas estas
irão continuar a existir e a crescer. O que existe
na realidade é a inexistência de critérios para se
definir o que é uma rede social.
As redes sociais produzem gigantescos tráfegos de informação associados a milhões de
acessos instantâneos e muitas delas estão buscando os processamentos em cloud computing
de forma descentralizada. Em suma, redes sociais são, do ponto de vista técnico, muito complexas. Os dados nessas plataformas são dinâmicos, em constante crescimento e mudança. Esse
panorama irá ficar cada vez mais acentuado, pois
a quantidade de atividade em redes sociais aumenta exponencialmente com cada novo usuário.
O crescimento dos dispositivos móveis (smartphones e tablets) foi de 15% no último ano. A expectativa é de que estes números aumentem com o
advento dos megaeventos que estão por vir (Copa
do Mundo e Olimpíadas). As empresas de telecomunicações necessitam ser mais confiáveis, disponibilizar maior capacidade de banda larga para
A INFRAESTRUTURA TEM QUE
SE PENSADA DE FORMA SÉRIA.
SEM ELA USUÁRIOS E EMPRESAS
PERDEM NEGÓCIOS, E DURANTE
OS EVENTOS QUE VIRÃO PARA O
BRASIL ESSA PERDA PODERÁ SER
AINDA MAIS SIGNIFICATIVA.
SUCESU-RS
atender às multimídias em alta definição, com interatividade e integração com as redes sociais.
Será que estamos prontos para este desafio?
Este cenário envolve uma preocupação com
a infraestrutura disponível no Brasil, pois hoje o
país não atende a determinadas tecnologias disponíveis em países desenvolvidos, ou se as atende, é de forma muito tímida. Nos EUA, a velocidade média de banda larga oferecida à população
é de 9,5 Mbps, na Coreia do Sul, 80,8 Mbps, na
França, 51 Mbps, e no Brasil, apenas 1,08 Mbps,
uma das piores do mundo, com preços elevadíssimos e pouca confiabilidade. Isto tudo após um
ano do lançamento do Plano Nacional de Banda
Larga. As atuais redes 3G estarão obsoletas daqui a dois anos, quando outras tecnologias serão criadas e necessitarão de alta velocidade de
transmissão. Como o Brasil poderá atender aos
estrangeiros acostumados a redes de wi-fi de alta
velocidade? Será que o país passará vergonha
no campo tecnológico? A internet deve ser vista
como um ponto crítico, para que se repense e se
consiga disponibilizar conteúdos em todo o mundo com padrão de classe mundial.
A infraestrutura tem de ser pensada de forma séria: a conectividade mundial é realidade, as
pessoas utilizam dispositivos móveis para compras, acesso a bancos, GPS, redes sociais. Não
são somente os usuários que perdem com a falta
de infraestrutura, mas as empresas estão perdendo negócios. Durante os megaeventos que virão,
essa perda poderá ser ainda mais significativa.
O Conselho Diretor da Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) aprovou uma proposta de regulamentação para melhorar a qualidade
dos serviços de internet fixa no país. A meta inicial dita que, em 95% das medições de velocidade através de um software especializado, pelo
menos 20% da velocidade contratada, deverá
estar sendo fornecida.
O futuro das redes sociais certamente caminhará para vídeoconferência sobre smartphones
e tablets, que em pouco tempo se tornarão um
dos aplicativos mais populares da próxima geração. Isso será acelerado pelas empresas fabricantes de dispositivos móveis. Como a tendência
da internet banda larga é crescer, espera-se que
as pessoas consumam mais conteúdos de multimídia em dispositivos móveis. Haverá mais sites
de multimídia onde todos irão compartilhar programas de TV em alta definição. Como os indivíduos vão consumir mais conteúdo em movimento, a expectativa é de que as empresas de TV a
cabo e de telecomunicações criem seus próprios
sites para suprir a demanda desses consumidores através de serviços de assinatura. Desta forma, as empresas serão obrigadas a oferecer uma
infraestrutura com qualidade.
GRUPO DE USUÁRIOS DE INFRAESTRUTURA OBJETIVOS (GUINFRA)
OBJETIVOS
Compartilhar com os colaboradores da área de informática do Rio Grande do Sul os seguintes itens:
melhores práticas de governança, análise de metodologias consagradas, gestão de custos, gestão de
ciclo de vida dos ativos, priorização de iniciativas, inovação, entre outros.
Coordenador > Regis Zanini
Vice-coordenadores
Jayme Svirski, Maria Waleska Gonçalves, Marilanda Mulling Leitzke, Sanger Soo
e Verônica Conceição Oliveira Silva
rs.sucesu.org.br/gus/guinfra
80
ARTIGO
DUG-RS
CARLOS AGNES, DANIEL WILDT, LUIZ SFOLIA, NEWTON OLIVEIRA, SAMUEL DAVID
E STEVE NARANCIC
Do que são feitas as
comunidades de prática?
Em seus oito anos de existência, o DUG-RS
acompanhou a evolução técnica da comunidade
Delphi, compartilhando técnicas, experiências e
conhecimento. Este ano, marcamos nossa presença na comunidade acadêmica, promovendo
palestras com o objetivo de quebrarmos fronteiras e tornarmos o DUG-RS mais presente em
todas as comunidades.
As comunidades de prática têm como principal objetivo a união de pessoas que possuem
conhecimentos em comum, que realizam reu-
niões para aprimorar suas técnicas através da
troca mútua de informações e experiências de
cada um do grupo. Nesta modalidade, todos os
integrantes possuem vez e voz para expor suas
opiniões sobre o assunto, sendo aceitas ou não
pelos demais integrantes do grupo.
Podemos definir o DUG como um grupo
de comunidade de prática, pois contempla as
principais características, que são:
Domínio – Os integrantes do DUG possuem um bom conhecimento na ferramenta em
SUCESU-RS
questão (Delphi), há integrantes com experiências diversas. Temos iniciantes, assim como
instrutores certificados com uma vasta experiência no assunto.
Comunidade – O DUG acima de tudo é uma
comunidade, onde possuímos, além dos encontros mensais, um canal aberto para a troca de informações, onde a interação entre os participantes é muito grande e extremamente proveitosa.
Temos casos de problemas resolvidos em
pouquíssimo tempo, auxiliando integrantes do
grupo, simplesmente com a troca de informações através do canal do DUG.
Prática – Nas reuniões mensais, temos a
oportunidade de aprender, na prática, através
de palestras, ou Dojos, com a possibilidade de
interação com o palestrante, com assuntos diretamente ligados ao grupo.
Também contamos com a experiência de
integrantes de outros grupos, onde novas ideias
são trazidas para os encontros, com o objetivo
de aprimorar o conhecimento, e assim agregar
valores técnicos, novas formas de resolução de
problemas, novas metodologias de trabalho etc.
Podemos apontar facilmente mais funções
às comunidades, pois nos dias atuais dificilmente
passamos um dia sem ler nossa caixa de e-mail;
pensando desta forma, estamos nos relacionando com pessoas de um círculo, ou seja, uma pe-
quena comunidade, que com o tempo podem ou
não vir a se integrar a outras pequenas comunidades, e assim sucessivamente. Temos diversas
ferramentas que podemos utilizar para estreitar
os laços entre comunidades: lista de e-mail (principal canal utilizado pelo DUG), troca instantânea
de mensagens, redes sociais como Orkut, Facebook, miniblogs, como o Twitter, onde podemos
estar conectados 24 horas por dia através de
computadores, notebooks e até mesmo dispositivos móveis, como tablets ou smartphones.
Além disso, temos os eventos promovidos
pelo DUG-RS onde, através dos canais de comunicação citados anteriormente, toda lista de
frequentadores é mantida informada sobre as
tendências da tecnologia, agenda de eventos
e publicações que dizem respeito ao grupo em
questão. Importante salientar que todo e qualquer evento é de cunho técnico/prático, e todo
aprendizado compartilhado é de extrema valia,
pois sempre há algo novo a ser aprendido, uma
nova mudança na legislação a ser adaptada, ou
até projetos novos que estão sendo colocados
em produção pelos Órgãos e Poderes Superiores do nosso Estado, os quais se não tivermos
informados e atualizados, com certeza, perderíamos muito tempo para implementar.
Estamos conectados, venha participar de
nossa comunidade.
DELPHI USERS GROUP DO RIO GRANDE DO SUL (DUG-RS)
OBJETIVOS
Promover a troca de experiências e melhoria técnica da comunidade Delphi no Rio Grande do Sul,
através de iniciativas on-line e reuniões ao vivo do Grupo, gerando ações sociais para despertar a
necessidade de compartilhar conhecimento e ajudar o próximo.
Coordenador > Newton Oliveira
Vice-coordenadores
Carlos Agnes, Daniel Wildt, Luiz Sfolia, Samuel David e Steve Narancic
dug-rs.org
84
INSTITUCIONAL
VP TREINAMENTO E ENSINO
LUÍS DA CUNHA LAMB*
Avelino Zorzo, diretor-adjunto
Inovação, redes e
computação social
Em evento realizado em outubro de 2011,
no Media Lab do MIT (Massachusetts Institute of
Technology), foram apresentadas as últimas tendências mundiais em computação social (social
computing). Embora o nome possa sugerir outras
ideias em português, computação social se refere
ao uso de tecnologias de informação na análise de
estudos do comportamento humano e da dinâmica
social. A área é evidentemente multidisciplinar, pois
exige conhecimento não apenas do estado-da-arte
em TIC, mas compreensão de ciências sociais e do
comportamento humano. Mas, o que isto tem a ver
com negócios e soluções diferenciadas de TIC?
Computação social não é apenas analisar dados de redes sociais, nem apenas adotar uma política de adoção de redes sociais no ambiente de
negócios. Sabemos que as últimas décadas levaram a computação a ser ainda mais relevante na
economia. A computação não é mais vista como
atividade-meio. É atividade-fim, e talvez a mais fundamental nas economias modernas. Tecnologias de
computação social tiveram papel decisivo nas eleições americanas de 2008, pois trouxeram de volta
ao sistema eleitoral o público “consumidor político”
jovem, que decidiu aquela eleição. Já sabemos que
o poder da computação social será ainda maior em
2012, pois as empresas de marketing e análise de
dados sociais fornecerão, em tempo real, análise
de comentários, opiniões e sentimentos das redes
de eleitores de todas as faixas etárias, estratificados
por múltiplos critérios (geográficos, econômicos,
culturais e muitos outros), revelando tendências decisivas na mais importante eleição do planeta.
Mas como estes dados serão utilizados
pelos tomadores de decisão? No Brasil, ainda
somos iniciantes no tema, inclusive no setor de
TIC. As mídias e tecnologias sociais, em geral,
são utilizadas superficialmente, agregando pouco valor aos negócios. Apesar do uso intensivo
dessas mídias sociais, pouco temos explorado em termos de oportunidades diferenciadas
e rentáveis. Mas há um caminho, que deve ser
observado mais a fundo. Tendo em vista o perfil
jovem da nossa população, associado à utilização pervasiva dos dispositivos móveis (celulares, tablets e outros), podemos identificar neste grupo social padrões de comportamento e
oportunidades de negócios.
Em suma, no mundo dos negócios, serão
necessários consideráveis investimentos para
otimizar o uso de um volume imenso de dados.
Será preciso gerenciar a integração de dados relevantes em tempo real sobre as opiniões, sentimentos e ideias geradas por milhões de consumidores conectados, cada vez mais exigentes e
que cada vez mais podem alterar a reputação de
produtos e negócios em apenas algumas horas.
Os desafios para os negócios são imensos, e o
fator mais relevante é não apenas entender como
o ser humano toma as suas decisões individuais,
mas, principalmente, entender o poder das opiniões, sentimentos e decisões coletivas. Enfim, a
computação social nos oferece grandes desafios
e, evidentemente, grandes oportunidades.
*Vice-presidente de Treinamento e Ensino
86
INSTITUCIONAL
VP MARKETING E EVENTOS
JOSE INÁCIO FRITSCH*
Magda Santos Targa, diretora-adjunta de Marketing
Fernando Ferreira, diretor-adjunto de Eventos
Missão dada, missão
cumprida
Durante o ano de 2011, tivemos a terceira
edição do Seminário de Gestão de TIC, ocorrido na cidade de Bento Gonçalves (RS), com
grande número de representantes da comunidade de TIC.
Na grade, além dos conteúdos técnicos,
foi dado destaque e também espaço para várias
entidades que representam as empresas e os
profissionais de TIC.
Outro momento importante foi o Seminário
Governança, Risco e Conformidade, realizado
em Gramado (RS), que bateu todos os recordes
de número de participantes, parceiros de negócios e apoiadores.
O complemento não técnico foi focado na
área de responsabilidade social, com várias abordagens e apresentações de ONGs e Institutos.
Esses dois encontros, somados ao nosso
jantar de premiação e confraternização de final
de ano, já fazem parte do calendário de eventos
de TIC do Estado.
O crescimento do número de participantes
e envolvimento dos familiares provam que o modelo é vencedor e tem atendido plenamente aos
pilares da criação e disseminação do conhecimento e do relacionamento.
A tabela a seguir mostra os quatro eventos realizados pela SUCESU-RS durante o ano
de 2011. O número crescente de participantes
mostra a importância que os mesmos têm para
o mercado de TIC do Rio Grande do Sul.
EVENTO
NÚMERO DE
PARTICIPANTES
Seminário Gestão
de TIC 2011
391 participantes
Seminário Governança
Risco e Conformidade
470 participantes
Horizontes: Empreendedorismo e Networking
80 participantes
(público estimado)
Jantar de Final de Ano,
entrega dos Prêmios
450 participantes
SUCESU-RS 2011 e GU
(público estimado)
de SUCESU-RS 2011
Nosso agradecimento todo especial aos
nossos parceiros de negócios e apoiadores, sem
os quais não teríamos condições técnicas e nem
financeiras para a manutenção desses encontros.
Gostaríamos também de agradecer todo o
suporte, dedicação e esforço da Equipe Administrativa da SUCESU-RS e dos diretores-adjuntos
de Marketing e Eventos que não mediram esforços
para a garantia da qualidade e do nível de satisfação dos participantes desses nossos encontros.
Nas páginas seguintes, apresentamos um
breve panorama do que foram alguns desses momentos vividos em 2011.
A SUCESU-RS deseja um ótimo 2012 de
muita paz, saúde e de bons negócios.
* Vice-presidente de Marketing e Eventos
88
INSTITUCIONAL
EVENTOS
EVENTOS REALIZADOS EM 2011
Seminário Gestão de TIC 2011
Seminário Gestão de TIC 2011
17 a 19 de junho | Hotel Spa do Vinho – Bento Gonçalves (RS)
391 participantes
Seminário Governança, Risco e Conformidade
Seminário Governança Risco e Conformidade
7 a 9 de outubro | Hotel Serra Azul – Gramado (RS)
470 participantes
Horizontes: Empreendedorismo e Networking
28 de novembro | Auditório da Facin/PUCRS – Porto Alegre (RS)
80 participantes (público estimado)
Jantar de Final de Ano, entrega dos Prêmios SUCESU-RS 2011 e GU de SUCESU-RS 2011
8 de dezembro | Sociedade Leopoldina Juvenil – Porto Alegre (RS)
450 participantes (público estimado)
SUCESU-RS
Eventos apoiados em 2011
3ª Copa Baguete
Março | Porto Alegre (RS) | Promovido pelo Baguete
BITS – Business IT South America 2011
BITS – Business IT South America 2011
10 a 12 de maio | Centro de Eventos da Fiergs – Porto Alegre (RS) | Promovido pela CeBIT
IV Fórum Internacional de TI Banrisul
31 de maio e 1º de junho | Teatro do Bourbon Country – Porto Alegre (RS) | Promovido pelo Banrisul
5º PoAWireless
13 e 14 de julho | Hotel Deville – Porto Alegre (RS) | Promovido pela NetWork Eventos e pela Procempa
CIO Executive Day
28 de julho | Hotel Deville – Porto Alegre (RS) | Promovido pelo it4CIO
SenacTech
16 e 17 de agosto | Faculdade Senac-RS – Porto Alegre (RS) | Promovido pelo Senac-RS
VIII Seminário de Gerenciamento de Projetos
13 a 16 de setembro | Centro de Eventos da PUCRS – Porto Alegre (RS) | Promovido pelo PMI-RS
Global AppSec Latin America 2011
4 a 7 de outubro | Auditório do prédio 50 da PUCRS – Porto Alegre (RS) | Promovido pela Owsap
Fórum de Tecnologia nos Negócios
6 de outubro | Teatro do CIEE-RS – Porto Alegre (RS) | Promovido pela Amcham
Encontro das Empresas Usuárias de TI
3 de novembro | Rio Grande (RS) e Pelotas (RS) | Promovido pelo Seprorgs
BABrazil 2011 – 1ª Conferência Brasileira de Análise de Negócios
22 a 25 de novembro | Prédio 50 da PUCRS – Porto Alegre (RS) | Promovido pelo IBA Porto Alegre Chapter e
Grupo de Usuários de Análise de Negócios (GUAN)
CIO Weekend
24 a 27 de novembro | Costão do Santinho – Florianópolis (SC) | Promovido pelo it4CIO
Meeting de Tecnologia – Federasul
29 de novembro | Porto Alegre (RS) | Promovido pela Federasul e pela SUCESU-RS
90
CATÁLOGO DE
ASSOCIADOS
PESSOA JURÍDICA
Ação Sistemas de Informática LTDA.
Associado desde 1995
Av. Bahia, 544 | 51 3357.7000
CEP 90240-551 | Porto Alegre (RS)
acao.com.br
Advanced Database e IT Sistemas de
Informação S/A
Associado desde 2003
Rua Carlos Gomes, 1610 | 51 3328.9064
CEP 90480-002 | Porto Alegre (RS)
advancedit.com.br
ALSTOM S.A.
Associado desde 2009
Av. Guilherme Schell, 11500 | 51 3477.8789
CEP 92420-000 | Canoas (RS)
areva.com
API Assessoria e Prestação de
Serviços Inf. LTDA.
Centro das Indústrias do RGS
Ddora Sistemas de Informação LTDA.
Associado desde 1993
Av. Assis Brasil, 8787 | 51 3347.8787
CEP 91140-001 | Porto Alegre (RS)
fiergs.org.br
Associado desde 2010
Travessa Escobar, 336/101 | 51 3529.3672
CEP 91910-400 | Porto Alegre (RS)
ddora.com.br
Centro de Integração Empresa Escola
do Rio Grande do Sul (Ciee-RS)
Dígitro Tecnologia LTDA.
Associado desde 2010
Rua Dom Pedro II, 861 | 51 3284.7000
90550-142 | Porto Alegre (RS)
ciee-rs.org.br
Ciber Equipamentos Rodoviários LTDA.
Associado desde 2009
Rua Senhor do Bom Fim, 166 | 51 3364.9212
CEP 91140-380 | Porto Alegre (RS)
ciber.com.br
Clik Tecnologia Assistiva LTDA.
Associado desde 2006
Av. Elias Cirne Lima, 243 | 51 3061.6230
CEP 91530-310 | Porto Alegre (RS)
clik.com.br
Associado desde 1994
Rua Marques do Pombal, 799/803
51 3328.9055
CEP 90540-001 | Porto Alegre (RS)
apiprojetos.com.br
CMPC Celulose do Brasil
ATI Soluções de Segurança LTDA.
Codex Remote Ciências Espaciais e
Imagens Digitais LTDA.
Associado desde 2010
Av. Diário de Notícias, 200/410| 51 3223.7272
CEP 90810-080 | Porto Alegre (RS)
atisolutions.com.br
Bahnert e Silva LTDA.
Associado desde 2009
Rua Bento Rosa, 81
CEP 91110-260 | Porto Alegre (RS)
bahnertsilva.com.br
Banco do Estado do Rio Grande do
Sul S/A
Associado desde 1968
Rua Caldas Júnior, 108/4° andar
51 3215.3703
CEP 90018-900 | Porto Alegre (RS)
banrisul.com.br
Beringer Consulting LTDA.
Associado desde 2010
Rua São Geraldo, 1680 | 51 2139.7141
CEP 92500-000 | Guaíba (RS)
celuloseriograndense.com.br
Associado desde 2010
Rua Washington Luiz, 820/202 | 51 3209.4722
CEP 90010-460 | Porto Alegre (RS)
codexremote.com.br
Conpasul
Associado desde 2011
Av. Rio Branco, 1192 | 51 3712.2033
CEP 95880-000 | Estrela (RS)
conpasul.com.br
Consist-Cons. Sist. Repres. LTDA.
Associado desde 1993
Av. Protásio Alves, 2599/505 | 51 3338.1333
CEP 90410-002 | Porto Alegre (RS)
consist.com.br
Comercial Grazziotin S/A
Associado desde 2005
Rua Mostardeiro, 366/501 | 51 2117.1814
CEP 90430-000 | Porto Alegre (RS)
beringer.com.br
Associado desde 1979
Rua Valentin Grazziotin, 77 | 54 3316.7540
CEP 99060-030 | Passo Fundo (RS)
grazziotin.com.br
Bizus e Lulkin Consultoria e
Desenvolvimento de Software LTDA.
Cooperativa Triticola Sepeense LTDA.
Associado desde 2010
Rua Vieira de Castro, 262/202 | 51 3062.5545
CEP 90040-320 | Porto Alegre (RS)
softa.com.br
BJC Tecnologia da Informação
Associado desde 2003
Rua Curupaiti, 1346/1603 | 51 3343.9092
Porto Alegre (RS)
Associado desde 2010
Av. Carlos Gomes, 328/909, 910 e 911
51 3455.1400
CEP 90480-003 | Porto Alegre (RS)
digitro.com
Dimed S/A Distribuidora de
Medicamentos
Associado desde 1996
Gomes Jardim, 253 | 51 3218.9500
CEP 90620-130 | Porto Alegre (RS)
dimed.com.br
Dinamize Informática LTDA.
Associado desde 2003
Av. Alberto Bins, 658/601 | 51 3228.0636
CEP 90030-140 | Porto Alegre (RS)
dinamize.com
Doux Frangosul Agroavícola S/A
Associado desde 2011
Rua Buarque de Macedo, 3620
51 3632.0736
CEP 95780-000 | Montenegro (RS)
doux.com.br
Du Pont do Brasil S/A – Divisão
Pioneer Sementes
Associado desde 2007
BR 471/Km 49 | 51 3719.7700
CEP 96810-971 |Santa Cruz do Sul (RS)
pioneersementes.com.br
Education Tecnologia da Informação
Associado desde 2006
Av. Protásio Alves, 2561/603 | 51 3338.2809
CEP 90410-002 | Porto Alegre (RS)
fontouraeducation.com.br
Empresa Brasileira de
Telecomunicações (Embratel)
Associado desde 2005
Rua Marechal Floriano Peixoto, 249
51 2121.9300
CEP: 90020-061 | Porto Alegre (RS)
embratel.com.br
Empresa Pública de Transporte e
Circulação S.A. (EPTC)
Associado desde 1985
Av. Eugênio Simões Pires, 378 | 55 3233.1213
CEP 97340-000 | São Sepé (RS)
cotrisel.com.br
Associado desde 2009
Rua João Neves da Fontoura, 07
51 3289.4284
CEP: 90050-030 | Porto Alegre (RS)
eptc.com.br
Damovo
e-Trust S/A
Associado desde 2011
Av. Carlos Gomes, 466 | 51 3378.1811
CEP 90480-000 | Porto Alegre (RS)
damovo.com.br
Associado desde 2000
Rua Félix da Cunha, 1009/402 | 51 2117.1000
CEP 90570-001 | Porto Alegre (RS)
e-trust.com.br
92
CATÁLOGO DE
ASSOCIADOS
PESSOA JURÍDICA
Fritsch Consulting
Associado desde 2009
Rua São Francisco da California, 43/201
CEP 90550-080 | Porto Alegre (RS)
(51) 8222.0656
Gerdau S/A
Associado desde 1983
Av. Borges de Medeiros, 650 | 51 3323.2000
CEP 93212-110 | Sapucaia do Sul (RS)
gerdau.com.br
GLOBAL CROSSING
Associado desde 2006
Av. Carlos Gomes, 141/505 | 51 3328.8383
CEP 90480-003 | Porto Alegre (RS)
globalcrossing.com
Hitachi Data Systems Computadores
do Brasil LTDA.
Associado desde 2008
Av. das Nações Unidas, 11541/111
51 3378.1071
CEP 04578-000 | São Paulo (SP)
hds.com/br
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Associado desde 1982
Rua Ramiro Barcelos, 2350 | 51 2101.8014
CEP 90035-903 | Porto Alegre (RS)
hcpa.ufrgs.br
Hospital Mãe de Deus
Associado desde 2011
Rua José de Alencar, 286 | 51 3230.6069
CEP 90880480 | Porto Alegre (RS)
maededeus.com.br
Imaps Inteligência em Mapas LTDA.
Associado desde 2009
Av. Carlos Gomes, 141/1202 | 51 2102.0365
CEP 90480-003 | Porto Alegre (RS)
imaps.com.br
Indústria de Plásticos Herc LTDA.
Associado desde 2009
Avenida Severo Dullius, 360 | 51 3021.4916
CEP 90200-320 | Porto Alegre (RS)
herc.com.br
Instituto Andreas Palladio Artes
Ciências
Associado desde 2009
Av. Independência, 802/82 | 51 3342.8923
CEP 90035-072 | Porto Alegre (RS)
andreaspalladio.com.br
LHP Consultoria em Informática LTDA.
PowerSoft Tecnologia LTDA.
Associado desde 2009
Rua Carlos Silveira Martins Pacheco, 10/807
51 3012.4030
CEP 91350-300 | Porto Alegre (RS)
lhpinfo.com.br
Associado desde 2006
Rua José Bonifácio, 525/08 | 51 3589.8727
CEP 93010-180 | São Leopoldo (RS)
powersoft.com.br
LTA-RH Informática Com.
Repres. LTDA.
Associado desde 1997
Av. Carlos Gomes, 111/202 | 51 3014.2655
CEP 90480-003 | Porto Alegre (RS)
www.lta-rh.com.br
Microsoft Informática LTDA.
Procempa – Cia. Proc. De Dados do
Município de POA
Associado desde 1975
Avenida Ipiranga, 1200 | 51 3289.6183
CEP 90160-091 | Porto Alegre (RS)
procempa.com.br
Procergs - Cia Proc. De Dados do RS
Associado desde 1996
Av. Carlos Gomes, 111/202 | 51 3014.2655
CEP 90480-003 | Porto Alegre (RS)
microsoft.com
Associado desde 1975
Praça dos Açorianos, s/nº | 51 3210.3100
CEP 90010-340 | Porto Alegre (RS)
procergs.rs.gov.br
Ministério Público do Estado do Rio
Grande do Sul
PUCRS – Pontifícia Universidade
Católica do RGS – Faculdade de
Informática
Associado desde 2008
Andrade Neves, 106 | 51 3295.8198
CEP 90010-210 | Porto Alegre (RS)
mp.rs.gov.br
NMO Software LTDA.
Associado desde 2009
Rua Tancredo Neves, 160/142 | 51 9235.8577
CEP 92200-600 | Canoas (RS)
linkedin.com/in/newtongaucho
OPServices Tecnologia da
Informação S/A
Associado desde 2010
Rua Félix da Cunha, 1009/501 | 51 3275.3588
CEP 90570-001 | Porto Alegre (RS)
opservices.com.br
Panduit do Brasil LTDA.
Associado desde 2006
Rua Cenno Sbrighi, 595 | 11 3611.2434
CEP 05036-011 | São Paulo (SP)
panduit.com.br
Pize e Turra Gestão Empresarial LTDA.
Associado desde 2005
Rua Joana Mattioda Manfro, 158/402
54 3238.2992
CEP 95052-370 | Caxias do Sul (RS)
excellencegestao.com.br
PMTech Consltoria e Assessoria
Empresarial S/C e LTDA.
Associado desde 2005
Av. Itajaí, 171/301 | 51 3330.8495
CEP 90470-140 | Porto Alegre (RS)
pmtech.com.br
LB Consultoria Jurídica em TI
Power Imaging Processamento de
Dados e Imagens LTDA.
Associado desde 2005
Rua Botafogo, 259 | 51 3312.8000
CEP 90150-051 | Porto Alegre (RS)
lbconsultoria.com.br
Associado desde 1996
Rua Carlos Von Kozeritz, 456 | 51 3337.8029
CEP 90540-030 | Porto Alegre (RS)
powerbrasil.com.br
Associado desde 1971
Av. Ipiranga, 6681 | Prédio 30 | Bloco C
Sala 146 | 51 3320.3558
CEP 90619-900 | Porto Alegre (RS)
pucrs.br/facin
Randon S/A Implementos e
Participações
Associado desde 2010
Avenida Abramo Randon, 770 | 54 3209.7450
CEP 95055-010 | Caxias do Sul (RS)
randon.com.br
Refinaria Alberto Pasqualine
REFAP S/A
Associado desde 1994
Av. Getúlio Vargas, 11001 | 51 3415.2000
CEP 92420-221 | Canoas (RS)
refap.com.br
RGE - Rio Grande Energia
Associado desde 2006
Rua Mario de Boni, 54 | 51 3218.3109
CEP 95012-580 | Caxias do Sul (RS)
rge-rs.com.br
Rhino Consultoria, Treinamento e
Gestão Empresarial LTDA.
Associado desde 2006
Rua Luciana de Abreu, 337/301
51 3018.1172
CEP 90570-060 | Porto Alegre (RS)
rhinoconsulting.com.br
SABEMI
Associado desde 2010
Av. Sete de setembro, 515/6º andar
51 3123.1900
CEP 90010-190 | Porto Alegre (RS)
sabemitec.com.br
94
CATÁLOGO DE
ASSOCIADOS
PESSOA JURÍDICA
Sercompe Soluções Corporativas e
Tecnológicas LTDA.
Associado desde 2010
Rua Mostardeiro, 157/404 | 51 3264.6712
CEP 90430-001 | Porto Alegre (RS)
sercompe.com.br
Serpro- Serviço Federal de
Processamento de Dados
Associado desde 1993
Av. Augusto de Carvalho, 1133 | 51 2129.1130
CEP 90010-390 | Porto Alegre (RS)
serpro.gov.br
Seven Boys - Ind. e Com. Kodama LTDA.
Associado desde 2009
Rua dos Maias, 836 | 51 2121.1789
CEP 91170-200 | Porto Alegre (RS)
sevenboys.com.br
Síncrono - Consultoria e Tecnologia
da Informação LTDA.
Associado desde 2005
Rua Dr. Florêncio Ygartua, 270/1106
51 30242990
CEP 90430-010 | Porto Alegre (RS)
sincrono.com.br
Sociedade de Educação Ritter dos
Reis LTDA.
Associado desde 2007
Rua Orfanatrófio, 555 | 51 3230.3301
CEP 90840-440 | Porto Alegre (RS)
uniritter.com.br
Softsul - Sociedade Sul Riograndense
de Apoio ao Desenvolvimento de
Software
Associado desde 2003
Rua Padre Chagas, 79/702 e 802
51 3346.4422
CEP 90570-080 | Porto Alegre (RS)
softsul.org.br
Software Process Consultoria em
Informática LTDA.
Associado desde 2006
Av. 24 de Outubro, 1681/206 | 51 3273.4757
CEP 90510-003 | Porto Alegre (RS)
swprocess.com.br
Soluzzione Consultoria LTDA.
Associado desde 2010
Av. Carlos Gomes, 75/304 | 51 3276.7645
CEP 90480-003 | Porto Alegre (RS)
soluzzione.com.br
Springer Carrier
Associado desde 2011
Rua Berto Círio, 521 | 51 3477.9500
CEP 92420030 | Canoas (RS)
springercarrier.com.br
Staff Recursos Humanos em TI
Associado desde 2009
Rua Carlos Gomes, 75 | 51 3028.5580
CEP 90480-001 | Porto Alegre (RS)
staffrh.inf.br
Surya Tecnologia e Serviços LTDA.
Associado desde 2005
Av. Bagé, 494/603 | 51 3332.0963
CEP 90460-080 | Porto Alegre (RS)
suryatec.com.br
Target Informática LTDA.
Associado desde 2008
Rua São Francisco da Califórnia, 23
51 3325.2596
CEP 90550-080 | Porto Alegre (RS)
targettrust.com.br
TechChannel - Soluções em
Tecnologia da Informação LTDA.
Associado desde 2010
Rua Marechal Floriano Peixoto, 38/921
51 3328.4848
CEP 90020-061 | Porto Alegre (RS)
techchannel.com.br
Tecnocred Soluções Tecnológicas LTDA.
Associado desde 2010
Av. Cristovão Colombo, 2240/804
51 3343.8000
CEP 90560-002 | Porto Alegre (RS)
tecnocred.com.br
Tekann Mobile
Associado desde 2011
Rua Guilherme Werlang, 30 | 51 2109.6530
CEP 96825230 | Santa Cruz do Sul (RS)
tekann.com
Terra
Associado desde 2011
Rua General João Manoel no, 90/6º andar
51 3284.4002
CEP 90010-030 | Porto Alegre (RS)
terra.com.br
TNT/Mercúrio S/A
Associado desde 1984
Av. Sertório, 6500 | 51 3356.5004
CEP 91060-590 | Porto Alegre (RS)
mercurio.com
Toniolo, Busnello S/A
Associado desde 2009
Avenida dos Estados, 2405 | 51 3021.2120
CEP 90200-001 | Porto Alegre (RS)
tbsa.com.br
Touchê Mobile Tecnologia e
Desenvolvimento LTDA.
Associado desde 2010
Avenida Independência, 779/703
51 9820.2889
CEP 90035-076 | Porto Alegre (RS)
touchemobile.com
Trevisan Tecnologia Assessoria e
Comércio em Informática LTDA.
Associado desde 2009
Av. Paraná, 2021 | 51 3396.4261
CEP 91240-602 | Porto Alegre (RS)
trevisantecnologia.com.br
Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Sul
Associado desde 2006
Av. Borges de Medeiros, 1565/122
51 3210.7540
CEP 90110-960 | Porto Alegre (RS)
tj.rs.gov.br
Tribunal Regional do Trabalho – 4ª
Região
Associado desde 2006
Av. Praia de Belas, 1100 | 51 3255.2062
CEP 90110-903 | Porto Alegre (RS)
trt4.gov.br
Tribunal Regional Eleitoral do Rio
Grande do Sul
Associado desde 2010
Rua Duque de Caxias, 350 | 51 32309710
CEP 90010-280 | Porto Alegre (RS)
tre-rs.gov.br
Unimed Porto Alegre Soc. Coop. de
Trabalho Médico LTDA.
Associado desde 2009
Av. Venâncio Aires, 1040 | 51 3316.4662
CEP 90040-192 | Porto Alegre (RS)
unimedpoa.com.br
Universidade Federal do Rio Grande
do Sul
Associado desde 1987
Av. Paulo Gama, 2574 | 51 3316.5044
CEP 90040-060 | Porto Alegre (RS)
ufrgs.br
UNI5 S/A
Associado desde 2006
Rua Mariante, 288 | 51 2111.1111
CEP 90430-180 | Porto Alegre (RS)
uni5.com
Virtue Soluções em TI LTDA.
Associado desde 2009
Av. Osvaldo Aranha, 440/303 | 51 3022.5300
CEP 90035-190 | Porto Alegre (RS)
virtueit.com.br
Vist Centro Integrado de Treinamento
e Serviços LTDA.
Associado desde 2009
Rua Frei Germano, 275/301 | 51 3336.9527
CEP 91530-060 | Porto Alegre (RS)
c-vist.com.br
WP Cons. e Com. LTDA.
Associado desde 2006
Rua General Lima e Silva, 264/403
51 3022.3188
CEP 90050-100 | Porto Alegre (RS)
aquasoft.com.br
SUCESU-RS
Guilherme Gonçalves Lessa
Paulo Borba
Associado desde 2009
Associado desde 2011
Ivsen Platcheck
Paulo Jorge Irgang
Associado desde 2000
Associado desde 2008
Jayme Svirski
Regis Santos Zanini
Associado desde 2007
Associado desde 2005
João Manoel Zani de Azevedo
Ricardo Turatti de Rose
Associado desde 2011
Associado desde 2007
Luis Carlos Bertoluzzi machado
Roberto Petry
Associado desde 2011
Associado desde 2007
Cássio Munaretto
Marco Antonio Spadonni
Roges Matheus Pereira
Associado desde 2010
Associado desde 2011
Associado desde 2010
Pessoa FÍSICA
Adinei Trevisan Schneider
Associada desde 2011
Azriel Majdenbaum
Associado desde 2011
Beatriz Perla Benezra Dehtear
Associada desde 2010
Biagio Caetano
Associado desde 2009
Daniel Scherer
Marco Aurélio Rocca Nunes
Rubens Bordini
Associado desde 2011
Associado desde 2009
Associado desde 2011
Daniel Wildt
Marco Aurélio Souza Mangan
Associado desde 2007
Associado desde 2009
Eberli Riella
Marcos Donner
Associado desde 2007
Associado desde 2010
Eduardo Hahn
Marcos Eduardo Engelmann
Associado desde 2011
Associado desde 2009
Eliz Moraes
Melissa Trevisan
Associado desde 2011
Associada desde 2011
Ernani Paulo Toso
Nelson Felipe de Vargas
Associado desde 2009
Associado desde 2011
Evans Ghisio
Patrícia Tatiane dos Santos
Associado desde 2010
Associada desde 2011
Vanix de Souza Gonçalves
Associado desde 2010
Vinicius Pimentel de Freitas
Associado desde 2008
Vladimir Bidiunik
Associado desde 2007
Associados
Honorários
José Guido Kirst
Newton Braga Rosa
Rogério Santanna dos Santos
Victor Englert
96
CATÁLOGO DE
SOLUÇÕES
CONSULTORIA E CAPACITAÇÃO
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Fontoura
e d u c a t i o n
Empresa de Consultoria e Auditoria em TIC e
implantação das melhores práticas em Governança,
Risco e Compliance. Avaliação e enquadramento
na Lei de Inovação (lei do bem). Implantação de
Identidade e Certificação Digital e uso de dispositivos
móveis. Modelo de Gestão, Meritocracia e PDI.
Centro de Treinamento e de Certificação para
profissionais de Gestão Empresarial (ERP), TI e
TELECOM. Oferecemos treinamentos oficiais dos
DA INFORMAÇÃO
fabricantes TECNOLOGIA
e representamos
no Rio Grande do Sul
os Serviços Educacionais da SAP, Oracle, Red Hat e
Furukawa. e d u c a t i o n
Avaliação de ROI e CTO.
fontouraeducation.com.br
astrolabio.net.br
[email protected]
[email protected]
51 3392.2809
Fontoura
51 9966.0004
Consultoria de gestão com sede em Porto Alegre,
focada e especializada na implantação de processos
e tecnologias para a Gestão do Desempenho do
Negócio, como governança de TI, gestão estratégica,
sistema de inteligência, gestão de processos, gestão
de projetos, gestão de clientes e treinamentos.
Atividades de consultoria em gestão empresarial,
suporte técnico, manutenção e outros serviços
em tecnologia da informação, comércio varejista
especializado de equipamentos e suprimentos de
informática.
beringer.com.br
51 8222.0656
[email protected]
51 2117.1814
[email protected]
SUCESU-RS
CONSULTORIA E CAPACITAÇÃO
Consultoria e Gestão de Projetos de Governança,
infraestrutura, sistemas e telecom. Desenvolvimento
de gerenciadores de conteúdo, sistema de gestão
financeira da Lei Rouanet e criação de websites.
ghisio.com
[email protected]
51 9319.3323
O Instituto Andreas Palladio é uma instituição de ensino
norteada pela excelência em suas atividades, atendendo
as necessidades de formação da comunidade
principalmente nas áreas de artes e ciências. Atualmente
o IAP oferece cursos de capacitação, aperfeiçoamento
e livres, e se credenciou junto ao MEC para atender a
demanda por cursos de bacharelado.
andreaspalladio.com.br
(ver descrição no item Integrador
de Soluções)
[email protected]
51 3237.5118
Os serviços especializados de consultoria oferecidos
pela IT2S ajudam a manter a área de TI alinhada ao
Core Business da organização, enquanto mantém
seus ativos protegidos em todas as camadas,
buscando o melhor aproveitamento dos recursos da
organização ou solução adquirida.
A LBConsultoria atua nas áreas de Direito
empresarial e de contratação da Tecnologia da
Informação. Dentre os benefícios de uma assessoria
especializada, estão a redução de riscos de danos
decorrentes da atividade a partir da adoção de regras
para o uso da tecnologia no ambiente de trabalho.
it2s.com.br
lbconsultoria.com.br
[email protected]
[email protected]
51 3378.1057
51 3312.8000
98
CATÁLOGO DE
SOLUÇÕES
CONSULTORIA E CAPACITAÇÃO
CONSULTORIA E CAPACITAÇÃO
A PM Tech - Capacitação em Projetos presta
consultoria e treinamento em gerenciamento de
projetos, programas e portfólio.
pmtech.com.br
[email protected]
51 3330.8495
A Staff Recursos Humanos em TI é a maior
consultoria de RH do Sul do Brasil com foco
exclusivo na área de tecnologia da informação.
Localiza-se em Porto Alegre (RS) e possui atuação
nacional e internacional, atendendo às demandas de
recruitment de seus clientes para os demais estados
do Brasil e exterior.
staffrh.inf.br
[email protected]
51 3028.5580
soluzzione.com.br
A T@rgetTrust conta com uma equipe de instrutores
altamente qualificada e que atua profissionalmente no
segmento. É focada nas necessidades do mercado
corporativo e dos profissionais de TI associando
qualidade, credibilidade e competência à melhor
relação custo/benefício.
[email protected]
targettrust.com.br
51 3276.7645
[email protected]
Unidade Expansão: Atuação com parceiros para
atendimento das necessidades de TI; Unidade
Consultoria: Marketing para TI e Comunicação para
Projetos de TI; Unidade Gestão: Gestão de Projetos,
Maturidade de Gestão, Treinamento.
51 3325.2596
(ver descrição no item Integrador
de Soluções)
SUCESU-RS
INTEGRADOR DE SOLUÇÕES
Projetos, construção e manutenção de data centers
de alta disponibilidade.
atisolutions.com.br
[email protected]
51 3323.7272
A iMaps Inteligência é especialista em business
Intelligence (BI), Gold Partner QlikView, desenvolve
sistemas de BI integrando informações da organização
com informações externas, incluindo “renda
presumida” e inúmeros outros indicadores. Integra BI
com modelos estatísticos e ferramentas de mapas
digitais. Presta consultoria em arquitetura de BI.
iMaps.com.br
[email protected]
51 2102.0365
A Embratel oferece tecnologia e qualidade para o
mercado corporativo, residencial e setor público. Nossos
serviços englobam: voz (plataforma 100% digital),
internet (velocidade e segurança), dados (solução para
redes corporativas), relacionamento (sua empresa mais
próxima de seus clientes), vídeo (transmissão via satélite)
e outsourcing (soluções customizadas).
embratel.com.br
[email protected]
51 2121.9250
Desenvolvimento e gestão de Projetos de Integração
de Sistemas, SOA, EBS e automação de processos.
Soluções WEB customizáveis de ERP com NFe, de
Integração B2B, entre outras. Atuação em ambientes
de alta disponibilidade, fazendo uso de métodos
ágeis e avançadas tecnologias.
lhpinfo.com.br
[email protected]
51 3012.4030
100
CATÁLOGO DE
SOLUÇÕES
INTEGRADOR DE SOLUÇÕES
Empresa gaúcha focada em soluções inovadoras e
startups, procurando sempre trazer ao Rio Grande
do Sul os novos fabricantes e as novas tendências
do mercado de TI. Atuando nos mercados público e
privado, possui foco nos segmentos de infraestrutura
e segurança, sempre privilegiando um atendimento
especializado e focado.
Fundada em 2007, oferece soluções corporativas
com foco e especialização na tecnologia de
virtualização. Parceira da VMware, líder mundial
nesta tecnologia, a Virtue IT atua em todo o ciclo
de vida da virtualização, permitindo que os nossos
clientes mantenham o foco no seu negócio.
techchannel.com.br
[email protected]
[email protected]
51 3022.5300
virtueit.com.br
51 3328.4848
Gerenciamos e integramos soluções completas de
telecomunicações, data centers e serviços para todo
porte de empresas. Destacamos soluções na área
de serviços integrados, tais como desenvolvimento
e qualidade em software, movimentações de
arquivos e informações (EDI), gerenciamentos
da cadeia de suprimentos e Documentos Fiscais
Eletrônicos (NF-e/CT-e/SPED).
Atuamos como integradores de aplicações
corporativas, desenvolvendo projetos de EAI e
SOA. Somos parceiros Progress Software, na linha
de ferramentas de governança SOA, incluindo
monitoramento de transações, ESB Progress e
opensource. Completam nosso portfólio dois
produtos próprios: WanNFe e WanCTe.
uoldiveo.com.br
[email protected]
51 2111.1100
51 3073.4887
wansoft.com.br
102
CATÁLOGO DE
SOLUÇÕES
FORNECEDOR DE SOFTWARE
(ver descrição no item Fornecedor
de Hardware)
O principal produto da empresa é o OpMon, software
de gerenciamento de infraestrutura de TI e processos
de negócios. A solução possui ampla aceitação
do mercado e é altamente flexível, customizada de
acordo com às necessidades dos clientes.
opservices.com.br
[email protected]
51 3275.3588
Plataforma Channel – Solução corporativa, completa
e integrada de software, 100% web, que suporta
as melhores práticas para Gestão Estratégica (com
suporte a BSC), Gestão de Projetos, Programas e
Portfólios (com suporte a métodos tradicionais e
método ágil SCRUM), e Gestão de Processos (com
suporte a workflow de processos).
excellencegestao.com.br
[email protected]
54 3027.7767 e 54 9972.9753
A Trevisan Tecnologia atua há mais de 11 anos no
desenvolvimento de aplicativos móveis corporativos,
tendo sido pioneira e considerada uma referência no
segmento. Com o lançamento da Plataforma uMov.me
em 2011, a Trevisan posicionou-se como a primeira
empresa brasileira de base tecnológica em mobilidade.
umov.me | trevisantecnologia.com.br
[email protected] | [email protected]
(ver descrição no item Integrador
51 3396.4261
de Soluções)
(ver descrição no item Integrador
(ver descrição no item Integrador
de Soluções)
de Soluções)
SUCESU-RS
DESENVOLVEDOR DE SISTEMAS
(ver descrição no item Integrador
de Soluções)
[email protected]
Desenvolvimento mobile especializado em
plataformas Apple iOS (iPhone, iPad, iPod Touch),
com atuação em outras plataformas, incluíndo
Android e SmartTV. Mais de 50 aplicativos já
desenvolvidos, incluindo casos de sucesso para TV
Globo, Bradesco e Grupo A.
51 3382.1000
touchemobile.com
Projetos, consultoria e outsourcing em: infraestrutura,
desenvolvimento de sistemas e Business Intelligence/
EPM. Licenciamento Oracle. Parceiro especializado,
Platinum, atuando com GoldenGate.
advancedit.com.br
[email protected]
51 9820.2889
(ver descrição no item Integrador
de Soluções)
FORNECEDOR DE HARDWARE
A Aquasoft Tecnologia da Informação é uma empresa
de excelência em treinamentos e desenvolvimento
de sistemas, com reconhecimento de seus clientes
devido à qualidade do seu atendimento e expertise
de seus colaboradores.
aquasoft.com.br
[email protected]
51 3022.3188
(ver descrição no item Fornecedor
de Software)
(ver descrição no item Integrador
de Soluções)
Desde 1997 a Clik fornece no Brasil diversos recursos
tecnológicos para comunicação alternativa e acesso
ao computador, visando à educação e o trabalho de
seus usuários. São produtos de hardware e software
desenvolvidos para pessoas com deficiência e visam
compensar dificuldades funcionais nos aspectos
motor, cognitivo e mental.
clik.com.br
[email protected]
51 3061.6230
104
EXPEDIENTE
DIRETORIA 2010/2011
CONSELHO DIRETOR
EDUARDO HENRIQUE PEREIRA DE ARRUDA > PRESIDENTE
LUIZ HENRIQUE LEITE PORTELLA > VICE-PRESIDENTE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
RICARDO TURATTI DE ROSE > VICE-PRESIDENTE DE GRUPOS DE USUÁRIOS
JOSE INÁCIO FRITSCH > VICE-PRESIDENTE DE MARKETING E EVENTOS
LUIS DA CUNHA LAMB > VICE-PRESIDENTE DE TREINAMENTO E ENSINO
DIRETORIAS ADJUNTAS
EDUARDO HAHN > DIRETOR ADJUNTO DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
SÉRGIO RICARDO MOYSES > DIRETOR ADJUNTO DE GRUPOS DE USUÁRIOS
MAGDA SANTOS TARGA > DIRETORA ADJUNTA DE MARKETING
FERNANDO FERREIRA > DIRETOR ADJUNTO DE EVENTOS
AVELINO ZORZO > DIRETOR ADJUNTO DE TREINAMENTO E ENSINO
DIRETORIAS NOMEADAS
GUILHERME LESSA > DIRETOR DE ALIANÇAS E PARCERIAS
LETICIA BATISTELA > DIRETORA DE ASSUNTOS JURÍDICOS, LEGISLATIVOS E DE DIREITOS DOS USUÁRIOS
JAIME BARREIRO WAGNER > DIRETOR DE EMPREENDEDORISMO
VLADIMIR BARCELLOS BIDNIUK > DIRETOR DE GOVERNANÇA
ÉBERLI CABISTANI RIELLA > DIRETOR DE GOVERNO ELETRÔNICO
ZILMINO JACEDIR TARTARI > DIRETOR DE INCLUSÃO DIGITAL
REGIS SANTOS ZANINI > DIRETOR DE INFRAESTRUTURA
BIAGIO CAETANO > DIRETOR DE INOVAÇÃO
ERNANI PAULO TOSO > DIRETOR DE INTERIORIZAÇÃO
DANIEL WILDT > DIRETOR DE PROCESSOS
CARLOS DOTTORI > DIRETOR DE PROJETOS
MÁRCIA BEATRIZ RUIZ DEL FRARI > DIRETORA DE QUALIDADE
LUIS CANABARRO CUNHA > DIRETOR DE RELAÇÕES EMPRESARIAIS E INSTITUCIONAIS
JORGE FERNANDO KRUG SANTOS > DIRETOR DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
LAFAIETE EVERARDI DOS SANTOS > DIRETOR DE TELECOMUNICAÇÕES
CONSELHO DELIBERATIVO
ROBERTO PETRY > PRESIDENTE
ANDRÉ IMAR KULCZYNSKI > VICE-PRESIDENTE
JORGE FERNANDO KRUG SANTOS > SECRETÁRIO
CONSELHO FISCAL
ADEMIR MILTON PICCOLI > I TITULAR
VINÍCIUS PIMENTEL DE FREITAS > II TITULAR
JARBAS SCHEIN > III TITULAR
ANTÔNIO RAMOS GOMES > I SUPLENTE
JOSÉ GUIDO KIRST > II SUPLENTE
JOSÉ RICARDO ORLANDINI PEREIRA > III SUPLENTE
CONSELHO CONSULTIVO
EDUARDO HENRIQUE PEREIRA DE ARRUDA > PRESIDENTE
ANTÔNIO RAMOS GOMES
JOSÉ GUIDO KIRST
NEWTON BRAGA ROSA
ROBERTO PETRY
ROGÉRIO SANTANNA DOS SANTOS
VITOR ENGLERT
EXPEDIENTE
DIRETORIA 2012/2013
DIRETORIA 2012/2013
Neste momento de celebração de mais um
ano de trabalho e ótimos resultados, a SUCESU-RS fecha um ciclo com a diretoria que nos deixa
e a renovação representada pela nova equipe que,
a partir do próximo ano, assume a entidade. Desafios existirão e, principalmente, como trata o tema
central do Anuário 2011, rede sociais será um dos
pontos que trabalharemos junto aos nossos associados e à comunidade de TIC de nosso Estado.
Nossa entidade fortaleceu-se ao longo dos
últimos anos e pretende, com a diretoria que assume, desenvolver novos serviços e fortalecer o relacionamento com nossos parceiros. Estar à frente
de uma entidade cujo nome se fortalece a cada
ano através de suas ações é, por si só, um gran-
de desafio, mas para a SUCESU-RS, no auge
de seus 43 anos de longevidade, a renovação
e o espírito voluntário de seus novos diretores
garantirá o sucesso do novo biênio com novas
ideias e dinamismo que nossa entidade exige.
Desejo a todos de nossa nova diretoria
sucesso e espírito empreendedor para continuarmos o fortalecimento e o crescimento da
SUCESU-RS.
Obrigado pelo apoio e confiança de todos
e meu muito obrigado à diretoria que conclui
seu ciclo neste ano.
Eduardo Hahn
Presidente – Biênio 2012/2013
SUCESU-RS
CONSELHO DIRETOR
PRESIDENTE > EDUARDO HAHN
VICE PRESIDENTE DE GRUPOS DE USUÁRIOS > GUILHERME LESSA
VICE PRESIDENTE DE TREINAMENTO E ENSINO > RAFAEL PRIKLADNICKI
VICE PRESIDENTE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS > CARLOS DOTTORI
VICE PRESIDENTE DE MARKETING E EVENTOS > LUÍS DA CUNHA LAMB
DIRETORIA-ADJUNTA
DIRETOR-ADJUNTO DE GRUPOS DE USUÁRIOS > DANIEL WILDT
DIRETOR-ADJUNTO DE TREINAMENTO E ENSINO > LUCAS SCIAPINA BALDISSEROTTO
DIRETOR-ADJUNTO DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS > LUIZ HENRIQUE LEITE PORTELLA
DIRETOR-ADJUNTO DE MARKETING > LUÍS CANABARRO CUNHA
DIRETOR-ADJUNTO DE EVENTOS > ADEMIR MILTON PICCOLI
CONSELHO DELIBERATIVO
PRESIDENTE > EDUARDO ARRUDA
CONSELHEIRO > ANDRÉ IMAR KULCZYNSKI
CONSELHEIRO > CRISTIAN MAIRESSE CAVALHEIRO
CONSELHEIRO > DANIEL LUÍS COSTA SCHERER
CONSELHEIRO > LINO ROQUE CAMARGO KIELING
CONSELHO FISCAL
PRESIDENTE > ROBERTO PETRY
CONSELHEIRO > FERNANDO FERREIRA
CONSELHEIRO > RICARDO DE ROSE
CONSELHEIRO > RICARDO MIGUENS NIZOLI
CONSELHEIRO > SÉRGIO RICARDO MOYSÉS
105
106
INSTITUCIONAL
PATROCINADORES
PRÊMIO SUCESU-RS 2011
PLATINIUM:
GOLD:
SILVER:

Documentos relacionados

de olho no futuro - Sucesu-RS

de olho no futuro - Sucesu-RS da sua história como também a visão da entidade para os próximos cinco, dez ou 45 anos. Sabemos que há muito a ser realizado, e sabemos que o papel da entidade é desenvolver o conhecimento dos prof...

Leia mais