PLANO DE ACTIVIDADADES - Federação Portuguesa de Golfe
Transcrição
PLANO DE ACTIVIDADADES - Federação Portuguesa de Golfe
PLANO DE ACTIVIDADADES 2010 INDICE I – O Ano de 2010……………………………………………………………………… 3 II – Desenvolvimento Desportivo ………............................................................ 6 Campeonatos e Alta Competição …….………………………………. 7 Infra-estruturas …………………………..………………………………. 14 Formação …………………………………………………….…………… 15 Handicap & Course Rating ……………………………….……………. 17 III – Acções especiais ………………………………………………………………... 20 Unidade Ambiental ………………………………………………………. 20 EURO 2011…………………………….…………………………………... 21 Comunicação e Marketing…..………………………………………….. 21 IV – Orçamento ………………………………………………………………………... 23 2 I – O ANO DE 2010 O ano de 2010 constituirá um momento de mudança para o Golfe Nacional. A Direcção da Federação Portuguesa de Golfe definiu, para o ano, cinco linhas de acção estruturantes que, de forma sustentada, determinarão consideráveis alterações na modalidade. Assim: 120 Anos de Golfe em Portugal Comemoram-se, em 2010, 120 anos de golfe em Portugal. Sabe-se que a modalidade se praticará no País há mais tempo. No entanto, tal data coincide com a fundação do Oporto Golf Club, em 1880, onde se joga golfe, de forma organizada, desde esse ano. A Direcção apresentará, em Janeiro de 2010, um Plano de Comemorações que se centrarão, inevitavelmente, no Oporto Golf Club e que pretendem assinalar décadas de evolução do golfe em Portugal até à actualidade, afirmando-a como uma história de sucesso desportivo. RYDER CUP 2018 A Federação Portuguesa de Golfe, em parceria com o Turismo de Portugal, apresentará, em 2010, a candidatura de Portugal à organização da RYDER CUP 2018, cuja preparação foi iniciada em 2009. 3 Logótipo Oficial da Candidatura RYDER CUP 2018 Trata-se do terceiro maior evento desportivo do mundo, seguindo-se aos jogos olímpicos e ao campeonato de mundo de futebol que, na sua edição de 2006, realizada Irlanda, produziu ganhos para a economia daquele País na ordem dos 243M€. Esta candidatura afirmará, de forma determinante, a maturidade da Instituição e a considerável sofisticação de meios ao seu alcance, marcando a história do golfe e do desporto nacionais. Novo Projecto Drive A redefinição do Projecto Drive, em execução desde 1998, e a reafectação de recursos disponíveis a este Projecto, constitui um objectivo primordial a prosseguir em 2010. 4 O novo PROJECTO DRIVE 2010 integrará o extenso programa de candidatura de Portugal à Ryder Cup 2018, constituindo uma das suas principais vertentes paralelas, pelo que se pretende que este se venha a apresentar como um modelo de projecto desportivo de excepção e de objectivos ambiciosos, a reportar em devido tempo. A sua vertente competitiva continuará a ser a parte mais visível do projecto, sendo que, conforme se prevê, o seu principal resultado originará as futuras bases de recrutamento da Equipa Nacional. “Golfe Nacional” o campo de golfe do Jamor Projecto com décadas e sucessivamente adiado, verá, finalmente, a “luz do dia” em 2010, ano em que se estima venha a ser inaugurado, uma vez que a sua construção foi iniciada em 2009 e se encontra em curso. Golfe Nacional – Jamor (2009) Mais do que as suas consideráveis valências como campo de golfe público de 9 buracos, academia e campo de treino, o Golfe Nacional do Jamor vem afirmar a popularidade da modalidade em Portugal, colocando-a a par com infra-estruturas de outras modalidades, também inseridas naquele espaço público. 5 O Golfe Nacional constituirá, no Jamor, uma das raras infra-estruturas desportivas públicas nacionais onde todos, sem excepção, e apenas com os limites de lotação e das regras locais e da modalidade, poderão jogar golfe. Golfe Olímpico JOGOS OLÍMPICOS 2016 Com a reintegração do golfe nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, declarada a 9 de Outubro de 2009, inicia-se, em 2010, um novo ciclo desportivo no Golfe Nacional, com a definição de um Programa Olímpico, que se encontra a ser preparado. Parque Olímpico – Rio 2016 O objectivo primordial é vir a garantir a participação de Portugal em golfe nos Jogos Olímpicos 2016 (ver “II – Desenvolvimento Desportivo”). II – DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO Como bases de apoio ao projecto desportivo do Golfe Nacional, a Federação Portuguesa de Golfe manterá, em 2010, a sua laboração nas actuais instalações, com sede em Miraflores, Algés, na Delegação do Algarve, em Vale do Lobo, no Centro Nacional de Formação do Jamor, Cruz Quebrada e no Parque Desportivo do Município de Cantanhede (Comissão de Pitch & Putt). 6 A estruturação dos seus serviços e quadro de colaboradores permanecerão, igualmente, inalterados, salvo alterações pontuais que se venham a revelar indispensáveis, isto por corresponderem às efectivas necessidades da Instituição para o próximo ano de laboração. Apenas a prevista abertura do Golfe Nacional do Jamor determinará alterações substanciais a este nível. Também se manterão no ano de 2010 as representações em organismos internacionais, nomeadamente os cargos de Presidente Honorário da Associação Europeia de Golfe, ocupado por Manuel Agrellos, o cargo de Vogal do Comité de Campeonatos da Associação Europeia de Golfe, ocupado desde 2009 por Miguel Franco de Sousa e o cargo de vogal da Comité de Handicap e Course Rating da Associação Europeia de Golfe, que tem vindo a ser desempenhado por Júlio Mendes. Miguel Franco de Sousa estará presente nas seguintes competições, no âmbito das suas funções junto da Associação Europeia de Golfe: • Campeonato da Europa de Equipas de Homens • Campeonato da Europa Individual • St. Andrews e Jacques Leglise Trophy Para o ano de 2010, a Federação apresenta as seguintes linhas de orientação da sua actividade central, na área técnica e de desenvolvimento desportivo: Campeonatos e Alta Competição A Direcção Técnica da Federação definiu um especial enfoque da sua actividade para o ano de 2010 nas camadas mais jovens de praticantes, tendo também em vista o Projecto Olímpico Rio de Janeiro 2016. O sucesso alcançado nos últimos anos demonstra que Portugal tem jovens com a qualidade suficiente para progredir nos rankings amadores internacionais, independentemente do limitado número de jogadores existentes. O programa de Detecção, Selecção e Formação de Talentos será revigorado, para que, em conjunto com os clubes, se possam desenvolver jogadores que venham a 7 integrar as Selecções Nacionais e a progredir para os quadros competitivos profissionais. O desenvolvimento de um programa com início nas camadas mais jovens será assim prioritário. No âmbito do quadro competitivo nacional pretende-se dar continuidade ao trabalho desenvolvido nos últimos anos; Serão implementadas alterações nos regulamentos de competições que permitam perseguir os objectivos traçados para o programa juvenil. As Selecções Nacionais dos escalões principais terão um quadro competitivo e de preparação semelhante a anos anteriores, embora o número de atletas abrangidos venha a ser estrategicamente reduzido. No ano de 2010 inicia-se um novo ciclo para o golfe, uma vez que a sua integração no rol de modalidades olímpicas obriga a uma organização desportiva com vista aos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro. Assim, será implementado um Projecto Olímpico. Quadro Competitivo Nacional O Calendário Nacional de Competições reflecte a realidade de uma modalidade desportiva. A Federação tem adequado o perfil do calendário, de acordo com as necessidades de cada época desportiva, de forma a preparar da melhor forma os atletas que integrarão as Selecções Nacionais. Na construção deste calendário foi tido em conta, fundamentalmente, o desenvolvimento juvenil, onde se pretende dar mais competitividade aos jogadores mais jovens. Em 2010 serão organizadas pela Federação Portuguesa de Golfe as seguintes competições oficiais: 1. Campeonato Nacional de Pares Mistos; 8 2. Campeonato Nacional de 2ª Categoria; 3. Campeonato Nacional de Seniores; 4. Campeonato Nacional de Pares; 5. Campeonato Nacional de Pares Mistos 6. 6 Provas do Circuito Companhia de Seguros Tranquilidade; 7. Campeonato Nacional de Mid-Amateur; 8. Campeonato Nacional de Clubes de Mid-Amateur; 9. Campeonato Nacional de Jovens; 10. Campeonato Nacional de Clubes Sub18 e Sub14; 11. Campeonato Nacional de Clubes; 12. Campeonato Nacional Absoluto; 13. Taça da Federação Portuguesa de Golfe; 14. Taça de Portugal Tranquilidade 15. Campeonato Internacional Amador de Portugal Homens; 16. Campeonato Internacional Amador de Portugal Senhoras; 17. Match Portugal VS Gales 18. Match Portugal VS Gales Juniors 19. Match Portugal VS Espanha Juvenil Serão provas recomendadas pela FPG: • Campeonato Internacional de Seniores do Estoril; • Taça Kendal • Oceânico World Kids Golf A Federação organizará 21 competições directamente e colabora na organização de mais 2 competições. A utilização do sítio oficial da Federação na internet deverá ser considerada prioritária, lançando-se mão do novo site, já em construção, a ser disponibilizado, estimadamente, no decurso do primeiro trimestre do ano. 9 Estágios e Preparação das Selecções Nacionais Esta continuará a ser uma das principais áreas de intervenção da Equipa Técnica, incutindo-se um espírito de alto rendimento no seio das Selecções Nacionais. Participarão nos estágios a Equipa Técnica Nacional vários técnicos contratados para diversas áreas de actuação, tal como preparação física, nutrição, psicologia e fisioterapia. No âmbito da preparação da condição física, serão celebrados acordos com vários ginásios do país, no sentido de garantir que os planos definidos para os atletas são cumpridos, sendo esta área assegurada pelos preparadores físicos. No sentido de continuar a melhoria contínua registada ao longo dos últimos anos, considera-se fundamental gerar parcerias para fortalecer o treino. Assim, as Selecções Nacionais contarão com especialistas em três áreas fundamentais: jogo curto, putting e gestão de campo. Adicionalmente manter-se-ão os Estágios Regionais, que constituem ocasião, por excelência, para a detecção, selecção e formação de talentos. Estes estágios culminam com a realização de 2 Estágios Nacionais nos quais participam os atletas que mais se evidenciaram nos Estágios Regionais. Os profissionais dos clubes são sempre convidados a participar nestas acções, de forma a manter-se uma comunicação com os atletas eficaz e uniforme. Serão realizados os seguintes estágios em 2010: • 5 Estágios Homens – 17 dias de trabalho • 1 Estágio Senhoras – 3 dias de trabalho • 2 Estágios Mistos – 7 dias de trabalho • 5 Estágios Regionais – 10 dias de trabalho • 1 Estágio Nacional – 4 dias de trabalho 10 A base dos estágios das Selecções Nacionais será o Algarve, pois nesta região a oferta de campos de qualidade e boas condições de manutenção é muito elevada, contando-se ainda com um clima que permite trabalhar em melhores condições nos períodos de Inverno. Os Estágios Regionais serão realizados nas respectivas regiões: Norte, Centro, Sul e Ilhas. Considera-se fundamental estreitar relações com os treinadores de atletas que integram os programas de trabalho da Federação Portuguesa de Golfe e, nesse sentido, serão desenvolvidas acções conjuntas com a Equipa Técnica Nacional. Quadro Competitivo Internacional Masculino A aposta da FPG na participação neste quadro competitivo tem revelado reseultados muito positivos. A participação frequente de vários atletas em quadros intensos revela-se fundamental no desenvolvimento do processo desportivo das selecções em geral e dos atletas em particular. Na organização deste quadro competitivo teve-se em conta a idade média dos atletas e as competições onde se pretende que estejam em pico de forma. As principais competições do ano são os Campeonatos da Europa de Equipas e Individual, os Amateur Championships. Assim, a Selecção Nacional Masculina estará representada no seguinte calendário: 18 a 21 Fevereiro Camp. Internacional Amador de Portugal 3 a 7 Março Camp. Internacional Amador de Espanha Masc. 17 a 20 Março Copa do Rei Sotogrande Masc. 1 a 5 Abril French Boys 11 8 a 11 Abril Open da Madeira 14 a 17 Abril Copa Andalucia 7 a 9 Maio Irish Amateur Championship 2 a 6 Junho Internacional Juniores Masculino Espanha 4 a 6 Junho German International Boys Amateur Championship 14 a 19 Junho The Amateur Championship 25 a 27 Junho Brabazon Trophy 6 a 10 Julho Campeonato da Europa de Equipas Homens 6 a 10 Julho Campeonato da Europa de Equipas Boys 14 a 17 Julho Dutch Junior Internacional 17 a 18 Julho Evian Masters Junior 22 a 24 Julho European Young Masters 11 a 13 Agosto Internacional Masculino da Finlândia 11 a 14 Agosto Internacional Masculino da Republica Checa 1 a 2 Setembro Internacional Amador Masculino de Itália Sub 16 15 a 19 Setembro Internacional Amador Masculino de Itália 1 a 3 Outubro Internacional Amador Masculino da Turquia 14 a 17 Outubro Portugal Masters 28 a 31 Outubro Eisenhower Trophy Todas as participações serão acompanhadas por elementos da Equipa Técnica ou responsáveis da Federação Portuguesa de Golfe, nomeadamente o Director Técnico e, quando necessário, por outros técnicos. Pretende-se manter a organização dos Match com Gales, quer em homens quer em juniores, e com Espanha e Holanda, para as equipas juvenis. Serão estabelecidos objectivos para todas as competições onde participam selecções 12 nacionais, para aprovação da Comissão de Campeonatos e Alta Competição. Quadro Competitivo Internacional Feminino Não obstante a quantidade e qualidade das jogadoras de golfe que integram os programas de trabalho da Federação Portuguesa de Golfe, interessa dinamizar e desenvolver, da melhor forma possível, o percurso desportivo das atletas nacionais. O quadro competitivo feminino proposto é o seguinte: 28 a 31 Janeiro Camp. Internacional de Portugal Feminino 17 a 20 Março Copa do Rei Sotogrande 05 a 09 Maio Internacional de Juniores Espanha Feminino 4 a 6 Junho German International Girls Amateur Championship 25 a 27 Junho Ladies Open de Portugal 6 a 10 Julho Campeonato da Europa de Equipas de Senhoras 21 a 25 Julho Campeonato da Europa Individual de Senhoras 1 a 3 Outubro Internacional Amador Feminino da Turquia 20 a 23 Outubro Espirito Santo Trophy O enquadramento logístico será idêntico ao praticado nas Selecções Masculinas. Enquadramento Técnico A estrutura dos colaboradores com vínculo contratual com a FPG mantém-se, podendo vir a ser considerada a contratação, em regime de prestação de serviços, de um preparador físico e nutricionista. 13 Director Técnico Apoio Administrativo Gestor de Competições Treinador Nacional Psicóloga Nutricionista Apoio Técnico Consultores de Treino Preparador Físico Treinador Adjunto Direcção Técnica - organograma Esta estrutura é fundamental no desenvolvimento dos programas de trabalho aprovados pela Direcção da Federação Portuguesa de Golfe. Infra-estruturas Em 2010 será estruturado o Plano de Infra-Estruturas Públicas de Golfe, iniciado com a contratação com os Municípios de Cantanhede e de Macedo de Cavaleiros. Para sua sustentação, o Gabinete Técnico será reforçado com a contratação, como prestador de serviços, de José Sousa e Melo, um dos melhores jogadores de golfe nacionais de sempre e com larga experiência nesta área. Prevê-se, para prosseguimento deste objectivo, a outorga de um Protocolo, já em discussão, com a Associação Nacional de Municípios, que elegerá a Federação como parceiro privilegiado dos Municípios nacionais para a edificação de estruturas de golfe, como campos de treino, academias e/ou campos de golfe. Paralelamente, decorrem já negociações, neste âmbito, com os Municípios de Boticas, Arcos de Valdevez e Montemor-o-Novo. 14 Também o Golfe Nacional do Jamor integrará este Plano, reforçando, de forma decisiva, a oferta de golfe público em Lisboa, anteriormente limitada ao Campo de Treino do Jamor. Formação Pretende a FPG prosseguir a linha iniciada já há alguns anos de desenvolver a formação dos agentes do golfe, implementando, de forma cada vez mais alargada, o Plano de Investigação e Formação 2006-2010, tendo previstas para 2010 inúmeras acções que constituem, por um lado, a conclusão lógica das já iniciadas em 2009 e, por outro, o lançamento de novas acções que se prolongarão para além do ano que se inicia. Esta é uma característica constante da Formação na FPG, onde se procura modular as acções de acordo com as disponibilidades dos formandos e, do mesmo modo, assegurar a completa cimentação dos conhecimentos adquiridos, aliada a uma evidência prática dos seus resultados. Com o fim de agilizar o funcionamento do Departamento de Investigação & Formação (DI&F) da Federação e de assegurar a continuidade e institucionalização da sua estrutura, assegurando simultaneamente a continuidade das acções e dos objectivos traçados para o sector da Formação, procedeu-se já à incorporação, na estrutura, de um Secretário Técnico, sediado no Centro de Formação do Jamor, o qual assegurará a ligação entre os diversos elementos que, de forma absolutamente empenhada e desinteressada, vêm assegurando o funcionamento do departamento e a estrutura administrativa. Espera-se que, em 2010, o DI&F possa garantir uma maior capacidade de resposta, não só às exigências da Formação de quadros do golfe, como também a todas as questões de natureza administrativa e logística que se colocam na sua acção. Acções a desenvolver durante o ano de 2010: FORMAÇÃO GERAL - Três módulos presenciais de dois dias cada (Sábado e Domingo) 15 • 13 e 14 de Fevereiro • 13 e 14 de Março • 10 e 11 de Abril • 3 semanas de estudo de documentação, e exercícios/actividades de treino exame teórico a 1 de Maio • Estágio e Trabalho de Pesquisa a realizar entre 15 de Maio e 31 de Julho • Trabalho de Pesquisa e Relatório de Estágio entregue até 1 de Setembro FORMAÇÃO DE TREINADORES DE GOLFE Treinadores Nível II Módulos Presenciais: 1ª Semana 12/13/14 Março 2ª Semana 22/23/24 Outubro 3ª Semana – 12/13/14 Novembro Estágio em Contexto de Trabalho de 01 Fevereiro 2011 a 30 Junho de 2011 Avaliação: Exames teóricos e práticos - Relatório de Estágio Treinadores Nível III Semana 22/23 Fevereiro 2010 Semana 20/21 Julho 2010 Estágio em Contexto de Trabalho - 20 Setembro a 31 Dezembro de 2010 Avaliação: Exames teóricos e práticos - Relatório de Estágio ORGANIZADORES DE COMPETIÇÕES E ÁRBITROS - 2010 Conteúdos: • Desenvolvimento e Gestão do Desporto aplicada à situação do Golfe em Portugal. • Trabalho Prático e Discussão em Grupo sobre as Linhas de Evolução desejáveis para o chamado Estatuto Amador • Trabalho Prático em Equipa na Organização, Preparação e Condução de uma Competição do Calendário Nacional da Federação 16 • Revisão Prática das Regras do Jogo • Manuseamento e Conhecimento aprofundado do Livro de Decisões • Participação em torneios do Calendário Nacional como Árbitros Estagiários Datas e Formato: • Uma -sessão presencial de 2 dias cada (Sábado e Domingo) - 16 e 17 de Janeiro • Trabalhos Práticos escritos e e em torneios do Calendário nacional • Exame teórico e Prático de Regras e Arbitragem a 13 de Março • Estágio Prático em Torneios do Calendário Nacional (Abril - Julho). • Trabalho de investigação sobre tema escolhido de entre os propostos CONGRESSOS E SEMINÁRIOS Formação de Classificadores e Campos de Golfe (Raters) Seminário de Requalificação dos Formados em Organização e Arbitragem nos cursos de 2006-2007 Novo Paradigma do Treino (data a indicar) Handicap & Course Rating Regulamentos de Handicap A alteração ao nível dos regulamentos de gestão de handicap para 2010 prende-se com a exclusão de utilização do Apêndice D do Sistema de Handicap EGA, relativo ao formato de cálculo do CSA – Competição Stableford com Ajuste. Atribuição do Estatuto de Autoridade de Handicap Prevê-se a manutenção, em 2010, do regime de atribuição de Estatuto de Autoridade de Handicap, através do qual a Comissão de Handicaps e Course Rating delega nos Clubes de Golfe filiados e mediante os requisitos regulamentares, o poder de gerir o handicap dos seus associados. O processo de atribuição passa por uma formação e avaliação das capacidades de gestão da Comissão de Handicaps do Clube e ir-se-á manter o modelo de “Autoridade de Handicap Condicionada”. 17 Paralelamente e considerando que a Federação Portuguesa de Golfe possui também membros institucionais, nomeadamente Organizadores de Eventos de Golfe, dar-se-á continuidade à atribuição de “Capacidade de Organização de Voltas Válidas”, que permite a estes agentes desportivos organizar Competições que contam para efeitos de gestão de handicap. Avaliação da Aplicação dos Regulamentos Serão efectuadas auditorias a Clubes de Golfe com vista à avaliação da aplicação dos regulamentos de handicap em vigor e capacidade de gestão de handicaps. Essas auditorias terão duas fontes essenciais de informação: o Sistema Centralizado de Informação Datagolf e a recolha de dados in loco. Desenvolvimento do Software Datagolf O software Datagolf reúne em si as ferramentas de trabalho respeitantes a várias áreas de gestão desportiva de Clubes de Golfe, nomeadamente handicaps, torneios e licenças federativas, ao mesmo tempo que permite à Federação Portuguesa de Golfe uma gestão centralizada destas temáticas. Regra 10% Serão introduzidas no sistema informático as alterações necessárias para suspensão do cálculo do CSA – Competição Stableford com Ajuste e subsequente implementação da “Regra dos 10% - Apenas Descidas”. Acesso remoto e centralizado ao Datagolf Pretende-se dar início em 2010 aos preparativos para uma alteração profunda na arquitectura informática da relação Clubes/Federação, com vista ao desenvolvimento de um sistema mais centralizado, em tempo real, e baseado na utilização do programa pelos Clubes através de acesso remoto. Base de Dados de Contactos 18 Será iniciada em 2010 a preparação de uma ferramenta, ligada ao Datagolf, de gestão centralizada de contactos para uma gestão mais eficiente dos contactos dos Clubes e que permita englobar os requisitos dos vários Departamentos da FPG. Compatibilização com Datagolf Pitch&Putt Ao nível das quotas federativas será efectuada uma adaptação do Datagolf, com vista a compatibilizar o programa com nas novas licenças de Pitch&Putt, previstas para 2010, as quais serão geridas em versão específica do Datagolf para Pitch&Putt. Correcções e Aperfeiçoamentos Mantém-se para 2010 a política de constante melhoramento do programa, com a correcção de quaisquer aspectos que requeiram rectificação e a introdução de novas funcionalidades de utilização. Estatística & Investigação Dar-se-á continuidade ao relatório anual de estatística desportiva e de handicaps, englobando agora os novos parâmetros de análise desenvolvidos durante o ano de 2009. Investigação na temática de handicaps Ao nível da investigação na área de handicaps, os estudos irão centrar-se na aferição da variação da dificuldade das condições de jogo no dia, ou seja, num método de cálculo substituto do CSA (Competição Stableford com Ajuste). A linha de orientação da equipa de estudo está focada no EMSS (Expected Mean Stableford Score) e prevêse o envio de uma proposta à Associação Europeia de Golfe em 2010. Assistência técnica a agentes desportivos O esclarecimento das questões levantadas pelos agentes desportivos no âmbito das disposições regulamentares, inerentes à temática de handicaps, será uma constante das actividades do ano de 2010. Paralelamente, dar-se-á seguimento ao suporte técnico aos Clubes e Membros Institucionais sobre a instalação e utilização do software Datagolf. Formação e Desenvolvimento dos Agentes Desportivos 19 No que diz respeito à formação, dar-se-á continuidade às acções de formação dos agentes desportivos sobre handicaps. Formação e Valorização de Recursos Humanos Com vista à constante actualização dos quadros federativos prevê-se a participação nos Seminários sobre a temática de Handicaps e Course Rating a organizar pela Associação Europeia de Golfe, assim como a participação em formações sobre informática. Classificação de Campos de Golfe Estão previstas para 2010 as seguintes classificações de campos de golfe: Campos Quinta do Fojo Montebelo Estrela Montebelo Buçaco Aroeira II Penha Longa Atlântico Paço do Lumiar Golfe do Montado Tróia Oceânico Pinhal Palmares Parque da Floresta Campo de Silves Quinta da Ria-Cima Monte Rei Colina Verde III – ACÇÕES ESPECIAIS 20 Unidade Ambiental A Unidade Ambiental da Federação Portuguesa de Golfe prosseguirá, em 2010, a sua Missão, centrada, como acção especial da Federação, na sustentabilidade ambiental de todas as infra-estruturas de golfe. A sua acção integrará o processo de candidatura à Ryder Cup 2018. No seguimento do trabalho já desenvolvido em 2009, a Unidade Ambiental acompanhará a definição da nova Norma ISO (ISO/TC 228/WG 4 Golf Services) para a qualidade de infra-estruturas de golfe, que se encontra a ser desenvolvida por um extenso grupo de trabalho, coordenado pelo Turismo de Portugal. Também acompanhará os trabalhos do Plano Nacional da Água, representando a Federação, identificada como um dos stackholders de relevância neste projecto. Prosseguirá ainda com a sua actividade regular de aconselhamento e monitorização da situação ambiental das infra-estruturas de golfe nacionais. EURO 2011 Campeonato Europeu Masculino Equipas Tratando-se de um desígnio já assumido e conquistado pela Federação Portuguesa de Golfe junto da Associação Europeia de Golfe, prosseguirão em 2010 os trabalhos preparatórios desta importante competição, que será realizada em Portugal, no Oceânico Vitória, em Vilamoura. Marketing e Comunicação Das linhas fundamentais de orientação supra-indicadas, a capacidade de comunicação da Instituição sairá, necessariamente, reforçada. Neste âmbito, um novo gabinete de imprensa iniciará funções em Janeiro de 2010, promovendo o envio regular de informação, agendamento de entrevistas associadas, regulando as relações com televisão e rádio, promovendo artigos de opinião, produções e passatempos, entre outras acções. 21 Também um novo sítio oficial da Federação na internet será apresentado até final do primeiro trimestre do ano, como ferramenta elementar para a promoção do Golfe em Portugal. Estarão disponíveis novas funcionalidades, promovendo-se mais informação, desejando-se que venha a constituir uma ferramenta fundamental para jogadores da modalidade. Serão ainda implementadas, nesta área, várias acções de sensibilização ambiental, em parceria com a Unidade Ambiental da Federação, direccionadas para a sensibilização para o golfe juvenil, para o golfe feminino e ainda de angariação de novos patrocinadores, na perspectiva de reforço da sustentabilidade económica da Instituição. IV – ORÇAMENTO Ver documentação anexa. Lisboa, Dezembro de 2009 Federação Portuguesa de Golfe A Direcção, Manuel Agrellos Joaquim Paula Marques Júlio Mendes Miguel de Sousa Alexandre Quintas e Sousa Francisca Osório José Carlos Trocado José Filipe Nobre Guedes José Gramaxo Luís Paulo Relógio 22