estudo de avaliação do programa ` 11 - Biblioteca

Transcrição

ESTUDO DE AVALIAÇÃO DO
’11
PROGRAMA
Relatório Técnico
Fevereiro 2012
Página 1
CEAP Centro de Estatística Aplicada e Previsão
Página 2
Página 3
FICHA TÉCNICA
Equipa de Coordenação de Projecto:
Eugénia Maria Dores Maia Ferreira Castela
Guilherme José Fresca Mirador de Andrade Castela
Equipa de Coordenação Científica:
Eugénia Maria Dores Maia Ferreira Castela
Guilherme José Fresca Mirador de Andrade Castela
Maria Purificación Galindo Villardón - Consultor
Miguel Angel Fajardo - Consultor
Equipa de Investigadores:
Ana Maria Duarte Inácio Marreiros
Carla Emmanuelle Abreu de Brito
Nelson Tavares da Silva
Chefes de Equipa de Inquéritos:
Diogo Alexandre Laneiro da Silva
Eliana Vanessa Domingos Brito
Hugo Miguel Rosa da Palma
Sara Isabel Baeta da Conceição
Inquiridores:
Adriana Palma Jorge
Cíntia Alexandra Ferreira Dionel
Daniel Eurico Jardim Nunes de Oliveira
Diogo Alexandre Laneiro da Silva
Eliana Vanessa Domingos Brito
Hugo Miguel Rosa da Palma
João Pedro Jesus Gil Cardeira
Maria Gastão Maia Carvalhas
Pedro Miguel Leitão Saiote
Sara Isabel Baeta da Conceição
Página 4
Página 5
AGRADECIMENTOS
Este estudo contou com a colaboração de um conjunto de pessoas às quais se manifesta um
agradecimento muito especial, pelas contribuições dadas e disponibilidade manifestada ao longo de todo o
percurso deste estudo.
Queremos agradecer particularmente a:
Dr. António Pina, Presidente da Entidade Regional do Turismo do Algarve;
Dr. Nuno Aires, Vice-Presidente da Entidade Regional do Turismo do Algarve;
Dr. António Almeida Pires, Vice-Presidente da Entidade Regional do Turismo do Algarve;
Eng. Augusto Miranda, Coordenador do Programa ALLGARVE;
Colaboradores da ERTA, que de forma directa ou indirecta, contribuíram para a realização deste
estudo;
 Prof. Doutor Rui Nunes, Presidente do Centro de Estatística Aplicada e Previsão da Faculdade de
Economia da Universidade do Algarve;
 Prof. Doutor Efigénio Rebelo, Director da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve.





Finalmente, um agradecimento a todos os inquiridos, que prontamente nos acolheram e se mostraram
disponíveis a colaborar neste estudo.
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Página 7
INDICE GERAL
INDICE DE FIGURAS
13
INDICE DE QUADROS
14
INDICE DE GRAFICOS
17
1. INTRODUÇÃO
1.1
O Turismo e os Programas de Eventos
1.2
A Necessidade de Avaliar os Programas de Eventos
28
28
30
2. O PROGRAMA ALLGARVE
2.1
O Programa ALLGARVE e a Edição de 2011
2.2
A Necessidade de Avaliar o Programa ALLGARVE e a Edição de 2011
36
36
37
3. CONTEXTUALIZAÇÃO
3.1
Caracterização e Tipologias de Eventos
3.2
O Marketing
3.3
Controlo e Avaliação
40
40
43
44
4. O ESTUDO
4.1
4.2
4.3
48
48
51
57
Enquadramento
Os Objectivos do Estudo
As Limitações do Estudo
5. A METODOLOGIA
5.1
As Fontes de Informação
5.2
Dimensionamento Amostral
5.3
Os Procedimentos Estatísticos
60
60
64
66
Página 8
6. OS RESULTADOS
6.1
TURISTAS
6.1.1
Introdução
6.1.2
Sobre o Turista
6.1.3
Sobre o Programa ALLGARVE
6.1.4
Sobre o ALLGARVE´11
6.1.5
Avaliação Global
6.1.5.1 Os Turistas em geral
6.1.5.2 Quem são os turistas que tiveram conhecimento do Programa ALLGARVE?
70
70
70
70
76
78
83
83
84
6.2
6.2.1
6.2.2
6.2.2.1
6.2.2.2
6.2.3
6.2.3.1
6.2.3.2
6.2.4
6.2.4.1
6.2.4.2
6.2.5
6.2.5.1
6.2.5.2
6.2.5.3
RESIDENTES E NÃO RESIDENTES
Introdução
Sobre os Residentes e Não Residentes
Os Residentes
Os Não Residentes
Os Residentes
Os Não Residentes
Os Residentes
Os Não Residentes
Avaliação Global
Residentes e Não Residentes em geral
Quem são os Residentes e os Não Residentes que tiveram conhecimento do Progama ALLGARVE?
Palavras associadas à marca ALLGARVE
89
89
89
90
92
94
94
100
105
105
111
112
112
113
119
6.3
6.3.1
6.3.2
6.3.3
6.3.4
6.3.5
6.3.5.1
6.3.5.2
6.3.5.3
STAKEHOLDERS
Introdução
Sobre o Stakeholder
Avaliação Global
Os Stakeholders em geral
Qual a avaliação dos Stakeholders relativamente aos objectivos do Programa ALLGARVE?
120
120
120
122
130
133
133
134
136
Página 9
6.4
6.4.1
PUBLICO ALLGARVE´11
Introdução
137
137
6.4.2
6.4.2.1
6.4.2.1.1
6.4.2.1.2
6.4.2.1.3
6.4.2.2
6.4.2.2.1
6.4.2.2.2
6.4.2.2.3
6.4.2.3
6.4.2.3.1
6.4.2.3.2
6.4.2.3.3
6.4.2.4
6.4.2.4.1
6.4.2.4.2
O público ALLGARVE´11 dos eventos de Música
Sobre o público dos eventos de Música
Música Pop/World
Música Clássica
Música Jazz
Música Pop/World
Música Clássica
Música Jazz
Música Pop/World
Música Clássica
Música Jazz
Avaliação Global
O público de eventos de Música em geral
Quem é o público dos eventos de Música que teve conhecimento do Programa ALLGARVE?
139
139
139
141
143
145
145
148
151
154
154
161
168
175
175
176
6.4.3
6.4.3.1
6.4.3.2
6.4.3.3
6.4.3.4
6.4.3.4.1
6.4.3.4.2
O público ALLGARVE´11 dos eventos de Animação
Sobre o público dos eventos de Animação
Avaliação Global
O público dos eventos de Animação em geral
Quem é o público dos eventos de Animação que teve conhecimento do Programa ALLGARVE?
185
185
187
190
194
194
195
6.4.4
6.4.4.1
6.4.4.2
6.4.4.3
6.4.4.4
6.4.4.4.1
6.4.4.4.2
O público ALLGARVE´11 dos eventos de Desporto
Sobre o público dos eventos de Desporto
Avaliação Global
O público dos eventos de Desporto em geral
Quem é o público dos eventos de Desporto que teve conhecimento do Programa ALLGARVE?
201
201
203
206
213
213
214
Página 10
6.4.5
6.4.5.1
6.4.5.2
6.4.5.3
6.4.5.4
6.4.5.4.1
6.4.5.4.2
O público ALLGARVE´11 dos eventos de Arte e de Gastronomia
Sobre o público dos eventos de Arte e de Gastronomia
Avaliação Global
O público dos eventos de Arte e de Gastronomia em geral
Quem é o público dos eventos de Arte e de Gastronomia que teve conhecimento do Programa ALLGARVE?
217
217
219
222
229
229
230
6.4.6
231
6.5
6.5.1
6.5.2
6.5.2.1
6.5.2.2
6.5.2.3
6.5.2.4
6.5.2.4.1
6.5.2.4.2
6.5.2.4.3
CANAL HORECA
Introdução
HOTEIS
Sobre o Hotel
Avaliação Global
Os Hotéis em geral
Qual a avaliação dos Hotéis relativamente aos objectivos do Programa ALLGARVE?
233
233
234
234
234
241
244
244
245
246
6.5.3
6.5.3.1
6.5.3.2
6.5.3.3
6.5.3.4
6.5.3.4.1
6.5.3.4.2
RESTAURANTES, CAFÉS E BARES
Sobre o Restaurante, Café e Bar
Avaliação Global dos Restaurantes, Cafés e Bares
Restaurantes, Cafés e Bares em geral
Quais são os Restaurantes, Cafés e Bares que tiveram conhecimento do Programa ALLGARVE?
247
247
248
253
254
254
255
6.5.4
6.5.4.1
6.5.4.2
6.5.4.3
6.5.4.4
6.5.4.4.1
6.5.4.4.2
COMERCIO LOCAL
Sobre o Estabelecimento Comercial
Avaliação Global
O Comércio Local em geral
Quais são os Estabelecimentos do Comércio Local que tiveram conhecimento do Programa ALLGARVE?
261
261
261
267
268
268
269
6.5.5
275
Página 11
7.
7.1
7.2
A MARCA ALLGARVE
Introdução
Uma Análise à marca ALLGARVE
278
278
279
8.
8.1
8.1.1
8.1.2
8.1.3
8.1.4
8.1.4.1
8.1.4.2
8.1.4.3
8.1.4.4
8.1.5
8.1.5.1
8.1.5.2
8.1.5.3
CONCLUSÕES
Sobre os Respondentes
Os Turistas
Os Residentes e Não Residentes
Os Stakeholders
O público ALLGARVE´11
O público ALLGARVE´11 de Música
O público ALLGARVE´11 de Animação
O público ALLGARVE´11 de Desporto
O público ALLGARVE´11 de Arte e de Gastronomia
O Canal HORECA
O Canal HORECA – Hotéis
O Canal HORECA – Restaurantes, Cafés e Bares
O Canal HORECA – Comércio Local
284
284
284
285
287
289
289
291
292
293
295
295
297
298
8.2
8.2.1
8.2.2
Sobre os Objectivos Gerais e Específicos
Os Objectivos Gerais
Os Objectivos Específicos
300
300
308
8.3
Sobre as Percepções da Marca ALLGARVE
311
9.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
314
10.
ANEXOS
318
Página 12
INDICE DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
Figura 1.1
Impacto Económico Total
32
Figura 2.1
Modelo para a construção da marca
38
6.1 TURISTAS
Figura 6.1.1 Abordagem metodológica
Figura 6.1.2 CATPCA para os turistas que manifestaram conhecer o Programa ALLGARVE
6.2 RESIDENTES E NÃO RESIDENTES
Figura 6.2.2 Palavras associadas à marca ALLGARVE
6.3 STAKEHOLDERS
Figura 6.3.1 Grelha IPA para os objectivos do Programa ALLGARVE na perspectiva dos Stakeholders
6.4 PUBLICO ALLGARVE´11
Figura 6.4.2 Estrutura factorial OVERALS
Figura 6.4.4 Two Step Cluster = 1
6.5 CANAL HORECA
Figura 6.5.1 Grelha IPA para os objectivos do Programa ALLGARVE na perspectiva dos hotéis
Página 13
84
87
113
119
135
136
176
182
195
197
198
199
199
214
230
232
245
246
255
269
275
INDICE DE QUADROS
Quadro 2.1
O Programa ALLGARVE´11
37
Quadro 3.1
Quadro 3.2
Quadro 3.3
Quadro 3.4
Quadro 3.5
Quadro 3.6
Quadro 3.7
Classificação e Caracterização dos eventos
Classificação e Caracterização dos eventos
Ciclo de vida de um produto de lazer
Mix de comunicação
Etapas do processo de controlo
Tipos do processo de controlo
Períodos de avaliação de um evento
41
42
43
44
44
45
46
4. O ESTUDO
Quadro 4.1
Quadro 4.2
Objectivos Gerais
Objectivos Específicos e Complementares
51
55
60
53
53
5.5
5.6
5.7
5.8
5.9
Fontes de informação para avaliação dos objectivos do estudo
Datas, locais de recolha de dados e localidade - Turistas
Datas, locais de recolha de dados e localidade - Residentes e Não Residentes
Datas, Eventos para recolha de dados e localidade – Públicos de Música, Animação e
Desporto
Datas, Eventos para recolha de dados e localidade - Públicos de Arte e de Gastronomia
Datas, Meio de Recolha de Dados e Local - Stakeholders
Datas, Meio de Recolha de Dados e Local - Hotéis
Intervalos de confiança e margem de erro por amostra
Metodologias do estudo
6.1.1
6.1.2
6.1.3
6.1.4
6.1.5
Datas e local de recolha de dados
O que mais gostou no Algarve?
Pontos positivos do Algarve, do Programa ALLGARVE e ALLGARVE´11
Pontos negativos do Programa ALLGARVE e ALLGARVE´11
Sumário do Modelo
70
74
83
83
85
Cargas ou Saturações
Tipologias de Turistas
86
88
5. A METODOLOGIA
Quadro 5.1
Quadro 5.2
Quadro 5.3
Quadro 5.4
Quadro
Quadro
Quadro
Quadro
Quadro
6.1 TURISTAS
Quadro
Quadro
Quadro
Quadro
Quadro
Quadro 6.1.6
Quadro 6.1.7
62
63
63
63
65
66
Página 14
Quadro 6.2.1
Datas e locais de recolha de dados
Pontos positivos do Programa ALLGARVE e ALLGARVE´11
Quadro 6.2.2
Quadro 6.2.3
Quadro 6.2.4
Estatísticas dos grupos
Quadro 6.2.5
Variáveis na análise
Quadro 6.2.6
Lambda de Wilk’s
Valores Próprios
Quadro 6.2.7
Quadro 6.2.8
Lambda de Wilk´s
Quadro 6.2.9
Coeficientes canónicos da Função Discriminante
Quadro 6.2.10 Funções nos Centróides do grupo
Quadro 6.2.11 Resultados da classificação
Quadro 6.2.12
6.3 STAKEHOLDERS
Quadro 6.3.1
Quadro 6.3.2
Quadro 6.3.3
Quadro 6.3.4
Quadro 6.4.1
Quadro 6.4.2
Quadro 6.4.3
Quadro 6.4.4
Quadro 6.4.5
Quadro 6.4.6
Quadro 6.4.7
Quadro 6.4.8
Quadro 6.4.9
Quadro 6.4.10
Quadro 6.4.11
Quadro 6.4.12
Quadro 6.4.13
Quadro 6.4.14
Quadro 6.4.15
Quadro 6.4.16
Quadro 6.4.17
Página 15
89
112
113
115
115
116
116
116
117
117
117
118
Tipologias de Residentes e de Não Residentes
Principais desafios que o Programa ALLGARVE terá de enfrentar no futuro
Classificações de Importância e Performance (Moda) para os objectivos ALLGARVE
129
133
133
134
Datas, eventos e locais de recolha de dados do público ALLGARVE´11
Lista de variáveis
Sumário da Análise
Pesos
Cargas factoriais
Cargas factoriais relevantes
Ajustamento
Tipologias de Públicos de eventos musicais
Pontos Positivos do Programa ALLGARVE e ALLGARVE´11
137
137
137
138
138
138
138
175
176
177
178
179
180
180
181
183
194
de
de
de
de
de
de
de
Música Pop/World
Música Clássica
Música Jazz
Animação
Desporto
Arte
Gastronomia
Quadro
Quadro
Quadro
Quadro
Quadro
Quadro
Quadro
Quadro
Quadro
Quadro
Quadro
Quadro
6.4.18
6.4.19
6.4.20
6.4.21
6.4.22
6.4.23
6.4.24
6.4.25
6.4.26
6.4.27
6.4.28
6.4.29
Pontos Negativos do Programa ALLGARVE e ALLGARVE´11
Distribuição nos Clusters
Centróides
Tipologias do público dos eventos de Animação
Distribuição dos Clusters
Centróides
Tipologias do público dos eventos de Desporto
Tipologias do público dos eventos de Arte e de Gastronomia
194
196
197
200
213
213
215
215
216
229
229
231
6.5 CANAL HORECA
Quadro 6.5.1
Quadro 6.5.2
Quadro 6.5.3
Quadro 6.5.4
Quadro 6.5.5
Quadro 6.5.6
Quadro 6.5.7
Quadro 6.5.8
Quadro 6.5.9
Quadro 6.5.10
Quadro 6.5.11
Quadro 6.5.12
Quadro 6.5.13
Quadro 6.5.14
Quadro 6.5.15
Quadro 6.5.16
Quadro 6.5.17
Quadro 6.5.18
Quadro 6.5.19
Quadro 6.5.20
Datas e locais de recolha de dados dos Restaurantes, Cafés, Bares e Comércio Local
Classificações de Importância e de Performance (Moda) para os objectivos ALLGARVE
Tabelas de Ranks
Estatística de Teste
Sumário do Modelo
Análise de Variância
Coeficientes
Tipologias RECA
Tabelas de Ranks
Estatísticas de Teste
Sumário do Modelo
Análise de Variância
Coeficientes
Tipologias do Comércio Local
233
244
244
245
254
254
256
256
258
258
259
260
268
268
270
270
271
272
273
274
7. A MARCA ALLGARVE
Quadro 7.1
Quadro 7.2
Associação das palavras aos objectivos da marca ALLGARVE
279
280
Página 16
INDICE DE GRAFICOS
6.1 TURISTAS
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
6.1.1
6.1.2
6.1.3
6.1.4
6.1.5
6.1.6
6.1.7
6.1.8
6.1.9
6.1.10
6.1.11
6.1.12
6.1.13
6.1.14
6.1.15
6.1.16
6.1.17
6.1.18
6.1.19
6.1.20
6.1.21
6.1.22
6.1.23
6.1.24
6.1.25
Nacionalidade
Género
Estado civil
Nível de escolaridade
Quem o acompanha?
Número de filhos
Já esteve de férias no Algarve?
Onde esteve alojado?
Sentiu-se seguro no Algarve?
Recomenda o Algarve como destino de férias?
Pretende regressar?
Tem conhecimento do Programa ALLGARVE?
Local onde teve conhecimento do Programa ALLGARVE
Através de que meios de comunicação teve conhecimento do Programa ALLGARVE?
O Programa ALLGARVE contribui para?
Sugestões para a Melhoria do Programa
Participou nalgum evento ALLGARVE´11?
Motivo pelo qual não participou no ALLGARVE´11
Participou em quantos Eventos ALLGARVE´11?
Em que Áreas Temáticas?
Considera o Preço do Bilhete?
Grau de satisfação acerca da qualidade dos eventos ALLGARVE´11
Grau de satisfação acerca da divulgação dos eventos ALLGARVE´11
Grau de satisfação acerca da sinalética dos eventos ALLGARVE´11
Grau de satisfação acerca da organização dos eventos ALLGARVE´11
Gráfico 6.2.1
Local de residência
Gráfico 6.2.2
Nacionalidade
Gráfico 6.2.3
Género
Gráfico 6.2.4
Estado civil
Gráfico 6.2.5
Gráfico 6.2.6
Local de residência
Gráfico 6.2.7
Nacionalidade
Página 17
70
71
71
71
72
72
73
73
74
75
75
76
76
77
77
78
78
79
79
80
80
81
81
82
82
90
91
91
91
92
92
93
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
6.2.8
6.2.9
6.2.10
6.2.11
6.2.12
6.2.13
6.2.14
6.2.15
6.2.16
6.2.17
6.2.18
6.2.19
6.2.20
6.2.21
6.2.22
6.2.23
6.2.24
6.2.25
6.2.26
6.2.27
6.2.28
6.2.29
6.2.30
6.2.31
6.2.32
6.2.33
6.2.34
6.2.35
6.2.36
6.2.37
6.2.38
6.2.39
6.2.40
6.2.41
6.2.42
6.2.43
6.2.44
Género
Estado civil
Avaliação da eficácia dos meios de divulgação
Esteve presente nalgum evento ALLGARVE antes de 2011?
Participou em quantos eventos ALLGARVE?
Em que áreas temáticas?
Em que edições?
Recomenda os eventos ALLGARVE?
Sugestões para a melhoria do Programa ALLGARVE
O Programa ALLGARVE deve continuar?
Esteve presente nalgum evento ALLGARVE antes de 2011?
Participou em quantos eventos ALLGARVE?
Em que edições?
Sugestões para a melhoria do Programa ALLGARVE
Esteve presente nalgum evento ALLGARVE'11?
Qual ou Quais?
Grau de satisfação acerca da localização do recinto
Grau de satisfação acerca da limpeza do recinto
Grau de satisfação acerca da iluminação do recinto
Grau de satisfação acerca da decoração do recinto
Grau de satisfação acerca dos serviços de apoio do recinto
Grau de satisfação acerca da divulgação do evento
Grau de satisfação acerca das acessibilidades do evento
Grau de satisfação acerca da sinalética do evento
Grau de satisfação acerca da performance do staff do evento
Grau de satisfação acerca da segurança no evento
93
93
94
94
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109
109
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Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
Gráfico
6.2.45
6.2.46
6.2.47
6.2.48
6.2.49
6.3 STAKEHOLDERS
Gráfico 6.3.1
Gráfico 6.3.2
Gráfico 6.3.3
Gráfico 6.3.4
Gráfico 6.3.5
Gráfico 6.3.6
Gráfico 6.3.7
Gráfico 6.3.8
Gráfico 6.3.9
Gráfico 6.3.10
Gráfico
Gráfico
Gráfico
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Gráfico
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Gráfico
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Gráfico
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Gráfico
Gráfico
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6.3.11
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6.3.13
6.3.14
6.3.15
6.3.16
6.3.17
6.3.18
6.3.19
6.3.20
6.3.21
6.3.22
6.3.23
6.3.24
Grau de satisfação acerca do estacionamento no evento
Grau de satisfação acerca do preço do bilhete do evento (quando aplicável)
Tenciona participar em mais eventos ALLGARVE'11?
Razões que o trazem ao ALLGARVE'11?
Esteve presente nalgum evento ALLGARVE'11?
110
110
110
111
111
Esfera de actuação
Grupo de Stakeholders ao qual pertence?
Concelho onde se encontra localizada a Instituição?
Participou em algumas das edições do Programa ALLGARVE?
Em que edições?
Porque não participou?
De que forma participou?
Em que tipo de eventos participou?
A participação da sua Instituição no Programa ALLGARVE é importante para a divulgação e
promoção do mesmo?
Teve acesso a informação relativa aos resultados do Programa ALLGARVE nas edições em
que participou?
Através de que meios teve acesso à informação?
Motivo pelo qual não teve acesso à informação
Considera que os objectivos do Programa ALLGARVE foram atingidos?
Sugestões específicas para a melhoria do Programa ALLGARVE
O Programa ALLGARVE deveria ter outro tipo de espectáculos?
Qual ou quais?
Qual a posição da sua Instituição relativamente à continuidade do Programa?
Considera que a organização do ALLGARVE'11 melhorou relativamente a edições anteriores?
Grau de satisfação acerca da divulgação dos eventos
Grau de satisfação acerca das acessibilidades
Grau de satisfação acerca da sinalética
Grau de satisfação acerca da performance do staff
Grau de satisfação acerca da segurança
Grau de satisfação acerca do estacionamento
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Gráfico 6.4.1
Distrito de residência
Gráfico 6.4.2
Género
Gráfico 6.4.3
Nacionalidade
Gráfico 6.4.4
Estado civil
Gráfico 6.4.5
Gráfico 6.4.6
Gráfico 6.4.7
Género
Gráfico 6.4.8
Nacionalidade
Gráfico 6.4.9
Estado civil
Gráfico 6.4.10 Nível de escolaridade
Gráfico 6.4.11 Distrito de residência
Gráfico 6.4.12 Género
Gráfico 6.4.13 Nacionalidade
Gráfico 6.4.14 Estado civil
Gráfico 6.4.15 Nível de escolaridade
Gráfico 6.4.16 Participou nalgum evento ALLGARVE?
Gráfico 6.4.17 Número de eventos ALLGARVE em que participou
Gráfico 6.4.18 Em que áreas temáticas?
Gráfico 6.4.19 Em que edições?
Gráfico 6.4.20 O Programa ALLGARVE contribui para?
Gráfico 6.4.21 Recomenda os eventos ALLGARVE?
Gráfico 6.4.34 Sabe que é um evento ALLGARVE´11?
Gráfico 6.4.35 Através de que meios de comunicação teve conhecimento deste evento?
Gráfico 6.4.36 Motivo pelo qual participou neste evento?
139
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6.4.51
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6.4.69
6.4.70
6.4.71
6.4.72
6.4.73
Quem o acompanha?
Como considera o preço do bilhete de entrada?
Grau de satisfação acerca das acessibilidades no evento
Tenciona participar noutros eventos ALLGARVE´11?
Razões que o trazem ao ALLGARVE´11?
Sabe que é um evento ALLGARVE´11?
Através de que meios de comunicação teve conhecimento deste evento?
Motivo pelo qual participou neste evento?
Quem o acompanha?
Motivo pelo qual participou neste evento
Quem o acompanha?
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6.4.109
6.4.110
Razões que o trazem ao ALLGARVE´11
Género
Nacionalidade
Estado civil
Já participou nalgum evento ALLGARVE?
Participou, aproximadamente, em quantos eventos ALLGARVE?
Em que edições?
Quem o acompanha?
Género
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Gráfico 6.4.111
Gráfico 6.4.112
Gráfico 6.4.113
Gráfico 6.4.114
Gráfico 6.4.115
Gráfico 6.4.116
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Gráfico 6.4.120
Gráfico 6.4.121
Gráfico 6.4.122
Gráfico 6.4.123
Gráfico 6.4.124
Gráfico 6.4.125
Gráfico 6.4.126
Gráfico 6.4.127
Gráfico 6.4.128
Gráfico 6.4.129
Gráfico 6.4.130
Gráfico 6.4.131
Gráfico 6.4.132
Gráfico 6.4.133
Gráfico 6.4.134
Gráfico 6.4.135
Gráfico 6.4.136
Gráfico 6.4.137
Gráfico 6.4.138
Gráfico 6.4.139
Gráfico 6.4.140
Gráfico 6.4.141
Gráfico 6.4.142
Gráfico 6.4.143
Gráfico 6.4.144
Gráfico 6.4.145
Gráfico 6.4.146
Gráfico 6.4.147
Página 23
Nacionalidade
Estado civil
Nível de Escolaridade
Em que edições?
Motivo pelo qual participou neste evento
Quem o acompanha?
Grau de satisfação acerca do recinto
Género
Nacionalidade
Estado civil
Em que edições?
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6.4.159
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6.4.161
6.4.162
6.4.163
6.4.164
6.4.165
6.5 CANAL HORECA
Gráfico 6.5.1
Gráfico 6.5.2
Gráfico 6.5.3
Gráfico 6.5.4
Gráfico 6.5.5
Gráfico 6.5.6
Gráfico
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6.5.8
6.5.9
6.5.10
6.5.11
6.5.12
Gráfico 6.5.13
Gráfico 6.5.14
Gráfico 6.5.15
Gráfico 6.5.16
Quem o acompanha?
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228
228
Localização
Participou em algumas das edições do Programa ALLGARVE?
Motivo pelo qual não participou
De que forma participou?
Tipo de eventos em que participou
Acha que a participação da sua Instituição no Programa ALLGARVE é importante para a
divulgação e promoção do mesmo?
Considera que os objectivos do Programa ALLGARVE foram atingidos?
Sugestões específicas para a melhoria do Programa ALLGARVE
O Programa ALLGARVE deveria ter outro tipo de eventos além dos que oferece?
Qual ou quais?
Qual a posição da sua Instituição relativamente à continuidade do Programa ALLGARVE?
A sua Instituição considera que a organização do ALLGARVE'11 melhorou relativamente às
edições anteriores?
Grau de satisfação acerca da divulgação dos eventos
Grau de satisfação acerca da sinalética
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Gráfico
Gráfico
Gráfico
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Gráfico
Gráfico
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6.5.40
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6.5.46
6.5.47
Grau de satisfação acerca da performance do staff
Grau de satisfação acerca da segurança
Grau de satisfação acerca do estacionamento no ALLGARVE'11
A sua Instituição recomendou os eventos?
Localização
Participou no processo de divulgação do Programa ALLGARVE?
Eficácia dos meios de divulgação nas várias edições do Programa ALLGARVE
Reconheceu melhorias na organização das várias edições do Programa ALLGARVE?
Recomenda os eventos ALLGARVE aos seus clientes?
Detectou melhorias no negócio quando ocorreram eventos ALLGARVE nas proximidades?
Tipo de despesa efectuada pelos clientes
Sugestões para o Programa ALLGARVE ter mais impacto no comércio local
Razões que trazem as pessoas ao ALLGARVE’11
Localização
Participou no processo de divulgação do Programa ALLGARVE?
Eficácia dos meios de divulgação nas várias edições do Programa ALLGARVE
Reconheceu melhorias nas organizações das várias edições do Programa ALLGARVE?
Recomenda os eventos ALLGARVE aos seus clientes?
Detectou melhoria no negócio quando ocorreram eventos ALLGARVE nas proximidades?
Tipo de despesa
Tipo de clientes
Sugestões para o Programa ALLGARVE ter mais impacto no comércio local
Razões que trazem as pessoas ao ALLGARVE'11
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Página 27
I. INTRODUÇÃO
1.1 O Turismo e os Programas de Eventos
É cada vez mais consensual a natureza do papel que o turismo desempenha no desenvolvimento
regional, sendo mesmo apontado como um dos melhores sectores para alcançar esse objectivo. No entanto,
para se constituir como um instrumento de desenvolvimento, o turismo deverá aproveitar o potencial turístico
das regiões, incentivando o desenvolvimento de produtos turísticos alternativos, capazes de melhorar a imagem
interna e externa de um território e de aumentar a sua atractividade enquanto destino turístico.
É neste contexto que se coloca o papel da celebração dos eventos culturais/desportivos/musicais/festivos.
Com efeito, a proliferação de eventos desta natureza, além de um importante elemento de suporte à
criação de uma imagem do destino turístico, constitui um factor de dinamização de uma região, não só a nível
económico mas também a nível paisagístico e de preservação do património cultural e histórico.
Apesar de, num primeiro momento, os eventos estarem associados a motivações culturais, desportivas,
festivas ou mesmo artísticas, importa conhecer as suas implicações a nível turístico. Com efeito, as estratégias
de diversificação da oferta turística, não procuram apenas captar novos segmentos da procura ou renovar o
interesse de visitantes já habituais. Acima de tudo, a proliferação de eventos culturais tem impactos sobre a
oferta turística complementar de uma região, designadamente, hotéis, restaurantes e comércio. E, neste sentido,
cabe destacar a responsabilidade dos stakeholders na construção de uma estratégia que percepcione as
iniciativas como instrumento fundamental para o desenvolvimento económico.
Nos últimos anos, tem sido colocado um interesse crescente no papel que os eventos culturais podem
desempenhar enquanto instrumentos de desenvolvimento. Tal deve-se em primeiro lugar, ao papel que a
cultura, o lazer e o desporto têm vindo a evidenciar no quotidiano dos indivíduos, especialmente como
componente central dos conceitos de bem-estar e qualidade de vida; depois, ao empenho das políticas
governamentais em suportar e promover a realização destas iniciativas como estratégia para o desenvolvimento
económico.
É precisamente neste sentido que os eventos são considerados instrumentos primordiais para atrair
visitantes, construir uma imagem do destino turístico ou ainda, reforçar a identidade da população local. Por
outras palavras, constituem-se como atracções únicas, capazes de influenciar positivamente a imagem de um
destino.
Página 28
A celebração de eventos culturais representa, por isso, uma estratégia de diversificação da oferta turística
que tem por finalidade captar novos segmentos da procura ou renovar o interesse dos visitantes já habituais
justificando, deste modo, o investimento dos agentes públicos e privados na organização e implementação
destas iniciativas. Claro está que, para o sucesso destas iniciativas importa considerar, não apenas os
responsáveis pela sua organização e coordenação – agentes públicos e privados – mas, acima de tudo, os
residentes e visitantes da região. Com efeito, para que estes eventos tenham um papel relevante em termos de
desenvolvimento local é fulcral que a população local obtenha proveitos, designadamente através de benefícios
económicos para a região, que são notórios através dos gastos dos visitantes em alojamento, alimentação,
comércio e entretenimento.
Para o afluxo de visitantes a estes territórios é indispensável a difusão mediática dos eventos realizados.
Neste caso, quanto maior for o alcance das acções de difusão e de comunicação, maiores serão as
probabilidades de captar um maior número de visitantes de regiões distantes, cujos gastos na região se
traduzirão em benefícios para o desenvolvimento local e, em particular, para o turismo local.
O desenvolvimento e a promoção de eventos encontram-se, portanto, directamente associados ao turismo
e às oportunidades económicas que podem ocorrer num determinado local. A concentração de eventos, no
espaço e no tempo, pode assim ser benéfica numa estratégia de reposicionamento do lugar (cidade ou região)
e de atracção de públicos (residentes e visitantes).
Página 29
1.2 A Necessidade de Avaliar os Programas de Eventos
O turismo acarreta impactos positivos e negativos dependendo de como as actividades são planeadas e
geridas. E, dentro dos segmentos do turismo, o dos eventos é um dos mais dinâmicos e interactivos, com
reflexos ao nível económico, ambiental, social e cultural. Geram fluxos, ampliam as taxas de permanência dos
turistas, actuam como atractivo turístico, permitem a diminuição da sazonalidade, resgatam e valorizam
conteúdos culturais e naturais, etc.
Contudo, cada vez mais, esta realidade alerta para a necessidade de uma intervenção eficaz nos
processos de decisão na gestão do turismo para que este seja efectivamente um factor positivo no
desenvolvimento regional, tomando em consideração a sustentabilidade - única forma de assegurar a sua
sobrevivência.
Na realidade, os eventos são percepcionados, em primeiro lugar, como instrumentos centrais para a
atracção de visitantes. Com efeito, ao captar turistas nacionais e estrangeiros, os eventos geram a possibilidade
de uma afluência turística adicional que se traduz no aumento dos gastos médios, assim como no
prolongamento do período de estada do turista. Nesse sentido, o aumento da presença de turistas beneficia,
além da população local, o sector da restauração e o sector hoteleiro. Também em função da oferta de
propostas culturais/entretenimento, as regiões passam a atrair não só turistas como também investimentos que,
partilhados pelos indivíduos e pelas empresas locais, contribuem, uma vez mais, para a diversificação da
actividade económica e obtenção de excedentes regionais.
Por outro lado, os eventos são também formadores de uma imagem, isto é, criam um perfil para os
destinos, posicionando-os no mercado e fornecendo-lhes vantagens competitivas. Estes elementos conduzem à
criação de um novo campo, conhecido como turismo de eventos. O turismo de eventos refere-se à deslocação
de pessoas com um determinado interesse, em participar relacionado com eventos de enriquecimento técnico,
científico ou profissional e cultural. Destacam-se, nesta categoria, o turismo de convenções e o turismo de
congressos.
No entanto, para atrair turistas, os territórios deverão também aliar os eventos à preservação e difusão
do património artístico e cultural. Do ponto de vista das implicações sócio ambientais que os eventos têm num
lugar, verificam-se, quer aspectos positivos, quer negativos. A preocupação em proporcionar ao turista uma
imagem agradável do local implica um empenho na conservação e manutenção dos espaços urbanos. Falamos a
respeito de elementos como a limpeza, a segurança, a sinalética ou a iluminação. Aliás, ao promover as
práticas de conservação do património, os eventos contribuem para uma mudança de comportamentos da
Página 30
população local. Reunidas essas condições, um evento pode ser uma excelente oportunidade para divulgar as
singularidades de um local.
Contudo, o equilíbrio ambiental no decorrer dos eventos, pode revelar-se bastante delicado. De facto, os
eventos culturais dão também origem a situações incómodas, como o congestionamento, a sobreutilização de
infra-estruturas ou noutros casos, problemas ambientais motivados pela ausência de preocupação dos turistas
em preservar os recursos naturais e patrimoniais do destino.
Na base do sucesso destes eventos destaca-se ainda o impacto que estes podem causar a nível social,
junto da população residente. Referimo-nos, a este propósito, à concretização de iniciativas que pela
participação directa dos residentes reforçam a autenticidade e a identidade do local. A colaboração dos
residentes nos eventos, ao nível das estruturas complementares que se criam (quiosques, postos de atendimento,
entre outros) ou mesmo pelo trabalho voluntário que realizam, revelam bons exemplos. A participação activa
das populações contribui, deste modo, para o fortalecimento da imagem da região, bem como para uma maior
rentabilidade e visibilidade dos eventos.
Segundo Getz (2005), os impactos sócio-culturais dos eventos podem ainda traduzir-se a outros níveis.
De acordo com o autor, os eventos contribuem também para o incremento do sentimento de auto-estima da
população local, particularmente aquando de manifestações comunitárias e celebrações de feriados nacionais,
por exemplo.
Por fim, a celebração de eventos denota também impactos políticos. As autarquias, cientes da capacidade
que estas iniciativas podem ter para a criação de uma marca do local, assim como para influenciar
positivamente a imagem interna e externa do território, organizam programas festivos para aumentar o poder
de atracção dos territórios. Deste modo, ao atrair visitantes, os eventos geram benefícios económicos e
fomentam a empregabilidade. Tal constatação tem mobilizado os governos para uma participação mais activa
na captação e na produção de grandes eventos (Allen et al, 2003).
A avaliação desta actividade económica, normalmente apelidada de impacto económico total é
usualmente composta por três perspectivas (Figura 1.1).
Página 31
Figura 1.1: Impacto Económico Total
Impactos Directos
+
Impactos Indirectos
+
Impactos Induzidos
=
IMPACTO ECONÓMICO TOTAL
Os Impactos Directos descrevem as actividades económicas imediatas geradas pela realização do evento
(as receitas). Para determiná-las é usual utilizar informação económica ou financeira fornecida pelo proponente
do evento.
Os Impactos Indirectos representam as alterações na produção, no emprego e no rendimento obtido que
ocorrem nos outros negócios da região (por exemplo, o canal HORECA 1).
Os Impactos Induzidos, por sua vez, caracterizam os efeitos dos gastos na economia local realizados
pelos residentes (empresas, visitantes, etc) como resultado dos efeitos directos e indirectos na actividade
económica.
É neste âmbito que surgem, actualmente, os estudos detalhados sobre os eventos, auxiliados pelo
desenvolvimento de técnicas para análise e avaliação económica. O modelo mais frequente é a análise inputoutput, que utiliza um conjunto de quadros de representação da actividade económica para calcular o Impacto
Económico Total, expresso por um efeito multiplicador, cujo significado é o de reflectir o impacto dos gastos
em eventos, à medida que se difundem pela economia e variam de acordo com o mix particular de indústrias
numa dada localização geográfica. Contudo, observa-se que o uso de multiplicadores é controverso, e alguns
1
Originalmente utilizado na Holanda, HORECA é um termo técnico que se refere ao sector dos serviços de alojamento e alimentares, designadamente, aos
estabelecimentos que preparam e servem alimentos e bebidas. O termo representa uma concatenação das palavras Hotel/Restaurante/Café. Porém, este
código abrange os hotéis, bares, restaurantes e actividades turísticas conexas, associando o comércio à indústria hoteleira e de restauração.
Página 32
investigadores preferem limitar os seus estudos aos Impactos Directos do evento, julgando-os mais fiáveis (Allen
et al, 2003).
Neste contexto e, independentemente do modelo utilizado, o sucesso na identificação do Impacto
Económico Total dependerá da precisão com que os gastos directos são identificados. De acordo com Faulkner
(1993), os impactos derivam basicamente de duas fontes: (1) - os gastos dos visitantes e, (2) - o capital
investido na concepção e organização do evento.
Assim, o verdadeiro gasto do visitante/turista é determinado pelo aumento do número de visitantes em
relação áqueles que visitariam determinado município na ausência de eventos. Considera-se que os que
poderiam visitar o município noutra época mas que mudaram a data da visita de modo a coincidir com o
evento, fizeram uma permuta na data da visita, logo, os seus gastos devem ser considerados. Por outro lado,
também os residentes locais que, graças ao evento, não se deslocaram para o exterior, representam gastos que
de outra forma teriam sido perdidos para outra região, devendo pois ser contabilizados. Da mesma forma, os
gastos com a concepção e organização do evento só causam impacto na comunidade local se forem feitos
naquela comunidade (Impacto Induzido). Bens ou serviços que necessitam de ser adquiridos fora da comunidade
representam “fugas” aos gastos e não devem ser considerados nos cálculos dos impactos económicos.
Não obstante, Getz (2005) defende que a grande vantagem do turismo de eventos é o seu poder de
atracção de turistas e que os gastos dos visitantes distribuídos entre viagem, alojamento, alimentação, compras
e outros serviços, são um dos modos pelos quais a comunidade local pode beneficiar de um evento.
Neste cenário, cabe aos stakeholders um papel primordial, uma vez que estes constituem os
interlocutores essenciais de um processo que reúne visitantes, comerciantes, empresários, entre outras entidades.
Com efeito, são estes os organismos com capacidade operacional para inverter alguns aspectos negativos com os
quais o turismo se debate, na medida em que se encontram mais próximos do fenómeno turístico. Cabe-lhes,
nesse sentido, a responsabilidade da inventariação dos recursos, do conhecimento dos visitantes, bem como da
criação de condições para o seu acolhimento na região e nos eventos que se propõem realizar.
Em suma, de um estudo de avaliação de impactos dos eventos ao nível de uma região resulta, acima de
tudo, o conhecimento do poder de atractividade de um território, através dos diversos produtos de natureza
cultural que o mesmo proporciona. Quer isto dizer que, de uma forma geral, quanto mais atractivas e
acolhedoras forem as regiões para os visitantes, mais prolongada será a sua permanência, maiores serão os
gastos que despendem nesse local e, por conseguinte, mais significativos serão os benefícios económicos para as
regiões e para os seus habitantes.
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Página 34
Página 35
2.1 O Programa ALLGARVE e a Edição de 2011
No ano de 2011, completa-se o ciclo de cinco anos de eventos culturais, desportivos e festivos
promovidos pelo Programa ALLGARVE. Este projecto desenvolvido pela Entidade Regional de Turismo do Algarve
(ERTA) representa um longo percurso, alicerçado na divulgação persistente e na vontade de aumentar a
atractividade da região, através de uma oferta diversificada de produtos turísticos complementares. E é,
precisamente seguindo esta lógica de acção, que se julga essencial uma avaliação das implicações que a nível
económico, turístico e local, estas iniciativas têm vindo a figurar.
A marca ALLGARVE é uma submarca da marca Algarve e vive dentro dela. Foi apresentada como a
marca de um programa pluridisciplinar, nas vertentes cultural, artística e desportiva, com uma duração prevista
de 3 anos, durante o período do Verão, com início em 2007. A ideia central sustentada pela marca ALLGARVE
é “Experiências que marcam”. Este conceito tem como objectivo proporcionar, através de um conjunto de
eventos que lhe estão associados, uma experiência enriquecedora que despertará no turista a vontade de
regressar e recomendar.
Neste âmbito, o Programa ALLGARVE 2011 oferece um leque diversificado de eventos (Quadro 2.1) com
o objectivo principal de valorizar o Algarve como destino turístico de qualidade. Especificamente, pretende-se
com o Programa ALLGARVE 2011: (1) - diversificar a oferta de lazer criando um novo conceito de turismo de
Verão com diferentes motivos de atracção, (2) - responder às expectativas dos turistas mais exigentes e com
maior poder de compra e, (3) - gerar notoriedade e atrair maiores fluxos turísticos a médio/longo prazo para
a região.
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Quadro 2.1: O Programa ALLGARVE’11
TIPO DE EVENTO
NÚMERO DE EVENTOS
MÚSICA
23
ARTE
7
DESPORTO
4
ANIMAÇÃO
17
GASTRONOMIA
4
OCORRÊNCIA
de 10 Junho 2011
a 03 Dezembro 2011
de 01 Março 2011
a 09 Outubro 2011
de 22 Junho 2011
a 16 Outubro 2011
de 11 Junho 2011
a 08 Outubro 2011
de 01 Junho 2011
a 03 Setembro 2011
55
Fonte: http://www.allgarve.pt/
2.2 A Necessidade de Avaliar o Programa ALLGARVE e a Edição de 2011
Chernatony (2001), no seu modelo para a construção da marca, aponta para a necessidade da avaliação
e controlo em diferentes momentos do processo, defendendo que este deve ser estruturado e acompanhado pela
gestão de topo (Figura 2.1).
No modelo proposto por Chernatony (2001), é evidente a necessidade de avaliação constante da marca
que se pretende implementar. É patente o feedback ao longo de todas as etapas do processo, com foco na
avaliação, o que implica o desenvolvimento de métricas necessárias e adequadas à monitorização da evolução
da marca, por forma a garantir a operacionalização do controlo e da avaliação.
O Programa ALLGARVE, veículo de implementação estratégica para o desenvolvimento da marca, está
assente num conjunto de eventos em várias áreas temáticas. No que respeita à avaliação de eventos, Van der
Wagen (2006) defende que é no cerne deste processo que se obtêm as percepções que servem de base para a
aprendizagem e aperfeiçoamento dos eventos. Segundo o autor, a avaliação de eventos, desde que devidamente
utilizada e aplicada, é a chave para o processo de melhoria contínua e para o prestígio desta actividade.
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Figura 2.1: Modelo para a construção da marca
Neste encadeamento, o Relatório Operacional, elaborado no presente estudo, poderá servir como apoio
para o processo de tomada de decisão. Sintetizando os resultados abordados pelo Relatório Técnico, evidenciará
os pontos fortes e os pontos fracos do Programa ALLGARVE 2011 e conduzirá a sugestões e a recomendações
para a gestão, designadamente, no que concerne ao posicionamento e ao planeamento estratégico.
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3.1 Caracterização e Tipologias de Eventos
Devido ao dinamismo da actividade que os caracteriza, os eventos possuem um elevado leque de
definições. São actividades de entretenimento social, cultural e, sobretudo, histórico. Mas também actividades
que constituem um mix de marketing, entretenimento, lazer, arte e negócios (Neto, 1999). Neste sentido,
verifica-se que, na sua maioria, os eventos consistem em acontecimentos ocasionais, planeados e organizados de
uma forma antecipada e com o objectivo de atingir um determinado público-alvo. De acordo com Bowdin et
al., (2006), os eventos podem e devem ser classificados consoante a sua escala (quadro 3.1).
Por outro lado, segundo Neto (1999), os eventos podem ainda ser classificados quanto ao timing, ao
âmbito, à finalidade, à natureza e ao local (Quadro 3.2).
Deste modo, recomendamos que os eventos do Programa ALLGARVE 2011 sejam classificados mediante os
critérios exibidos pelos Quadros 3.1 e 3.2. Assim, criar-se-ão topologias de eventos que permitirão captar
tipologias de públicos, a partir da selecção de eventos âncora.
Para além de se tornar mais viável e menos oneroso, este procedimento conduzirá à constituição de
grupos de eventos homogéneos, suficientemente descritivos das realidades que se pretendam apurar.
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Quadro 3.1: Classificação e Caracterização dos eventos
Eventos Globais
EG
Mega Eventos
ME
Eventos de Marca
EM
Grandes Eventos
GE
Eventos Locais
EL
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Também designados de eventos globalizados, pretendem envolver entidades
e representantes de vários países, atraindo assim a atenção dos media
para a região.
De acordo com Hall (1997), são eventos sobretudo direcionados para o
mercado do turismo internacional, na medida em que envolvem uma
grande audiência, um extenso mercado alvo, um alto nível de
envolvimento financeiro, enormes meios de difusão, grandes instalações e
um elevado impacto económico e social na comunidade local e
consequente efeito político. Aplicam-se, por exemplo, a Feiras Mundiais e
a Campeonatos Mundiais
São caracterizados por ocorrerem com uma frequência regular ou
extraordinária, de duração limitada, e são criados especialmente para
aumentar a notoriedade de um destino (Allen, 2003). Referem-se a
eventos que se tornaram sinónimos da cultura de uma região ou de uma
cidade. O Carnaval no Rio de Janeiro e o Festival do Marisco de Olhão,
são exemplos de eventos de marca
Dada a dimensão e a divulgação dos media, os grandes eventos são
capazes de atrair um número significativo de visitantes e elevados
benefícios económicos. São geralmente financiados através de publicidade
e são
caracterizados,
sobretudo,
por
apresentarem elevados
custos. Apesar de terem o potencial de oferecer grandes benefícios para
qualquer local, estes eventos apresentam grandes necessidades de
recursos e envolvem um risco elevado. Os eventos desportivos
internacionais, são um bom exemplo desta classificação.
Os eventos locais são produzidos pelas autoridades locais ou por
organizações não governamentais e com infra-estruturas públicas (Janiskee,
1996). A maioria dos municípios integra, nas suas agendas, eventos
culturais e desportivos destinados especialmente à comunidade local.
Quadro 3.2: Classificação e Caracterização dos eventos
Timing
T
Âmbito
A
Finalidade
F
Natureza
N
Local
L
O período temporal, conduz-nos aos eventos permanentes (T1),
aos eventos esporádicos (T2), aos eventos únicos (T3) e
aos eventos de oportunidade (T4). Eventos permanentes são aqueles
que ocorrem periodicamente (mensal, semestral ou anualmente),
como o caso de exposições e de conferências. Por sua vez, os
eventos esporádicos ocorrem em intervalos irregulares de tempo,
dependendo dos critérios dos patrocinadores, ao contrário dos
eventos únicos que ocorrem apenas uma vez. A divergir de todas
estas classificações estão os eventos de oportunidade, caracterizados
por coincidirem com a realização dos mega eventos internacionais.
Quanto ao âmbito, os eventos são classificados como eventos de
massas (A1) e eventos de nicho (A2) e a diferença entre
eles reside apenas na extensão do público ao qual se destinam.
Assim, enquanto os eventos de massas são direccionados a um
público amplo, os eventos nicho referem-se a segmentos específicos
de público.
No que concerne à finalidade, os eventos podem ser de marca (F1)
ou de promoção de produtos e serviços (F2). O principal
objectivo dos eventos de marca é o de melhorar o perfil dos
patrocinadores da marca. Os eventos promocionais destinam-se à
venda dos produtos e serviços para o público em geral.
Os eventos também podem ser classificados de acordo com sua
natureza, em eventos culturais (N1) (exposições, concertos,
seminários), eventos desportivos (N2) (jogos e competições),
eventos relacionados com entretenimento e lazer (N3), eventos
ecológicos (N4) (caminhadas, passeios pedestres), eventos especiais
(N5) (feriados), eventos de relação (N6) (reuniões familiares, festas) e
eventos comerciais (N7) (feiras, convenções).
Finalmente, no que diz respeito ao local onde ocorrem, os eventos
pode ser classificados em eventos locais (L1), eventos regionais (L2)
ou eventos mundiais (L3).
Os eventos considerados neste estudo encontram-se classificados de acordo com as tipologias acima
descritas.
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3.2 O Marketing
No campo das actuações direccionadas para a implementação de eventos cabe destacar o papel fulcral
das estratégias de marketing. Com efeito, um planeamento eficiente, demarcado por objectivos claros, pode
evitar os impactos negativos dos eventos e optimizar os benefícios que a sua concretização transporta para a
comunidade local. As estratégias de marketing têm a função de identificar os melhores segmentos de mercado
e, por conseguinte, decidir sobre as melhores formas de organização e controlo do evento. O marketing dos
eventos deve promover, ainda, processos de monitorização e avaliação de impactos, com o objectivo de manter
ou reforçar a imagem dos eventos locais e, claro está, o poder de atracção dos territórios a que se encontram
associados.
De acordo com Getz (2005), o marketing no contexto dos eventos refere-se a vender eventos, ou seja, a
empregar o mix de marketing para atingir metas organizacionais através da criação de valor para os
consumidores. Neste contexto, a organização deve adoptar uma orientação de marketing que dê ênfase à
formação de relacionamentos mutuamente benéficos e à manutenção de vantagens competitivas.
Esta definição apresenta o conceito de mix de marketing que McCarthy e Pereault (1987) definem como
as variáveis controláveis, isto é, o produto, o preço, a comunicação e a distribuição, naturalmente acomodadas
ao tipo de evento e ao público a que se destinam. É, igualmente perceptível que, para eventos concebidos e
organizados por entidades públicas, as variáveis controláveis, preço e distribuição, perdem a relação estratégica
que normalmente assumem na esfera privada. No contexto deste estudo são o produto e a comunicação que
adoptam um papel particular.
Com efeito, o produto de um evento é a actividade de lazer que foi produzida para satisfazer as
necessidades identificadas no mercado-alvo. Morgan (1996) defende que um produto de lazer segue as etapas
do ciclo de vida de um produto e contém três elementos básicos (Quadro 3.3).
Quadro 3.3: Ciclo de vida de um produto de lazer
Benefício fundamental para o consumidor
Benefício tangível que proporciona o benefício fundamental
Características adicionais que diferenciam o evento
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Actividade de lazer que satisfaz alguma
necessidade;
O local do evento, a decoração, o estacionamento,
as facilidades de acesso, etc;
Os artistas, a qualidade do serviço, o tipo de
pessoas que assistem/participam no evento, etc.
Por outro lado, o ciclo de vida do produto demonstra que todos os eventos seguem o mesmo padrão de
participação à medida que percorrem as etapas de introdução, crescimento, maturidade e declínio. Para evitar
o declínio, torna-se necessário monitorizar a aceitação pública do conteúdo do evento a fim de assegurar que
ainda corresponde às necessidades de lazer da sociedade contemporânea.
O conjunto de instrumentos associados à comunicação de marketing pode ser denominado por mix de
comunicação. Getz (2005) propõe o seguinte papel para o mix de comunicação (Quadro 3.4).
Quadro 3.4: Mix de comunicação
 Criar ou ampliar a percepção do evento;
 Criar ou aperfeiçoar uma imagem positiva;
 Informar o mercado-alvo acerca dos atributos do evento;
 Gerar procura para o evento.
Com efeito, as decisões sobre a estratégia de comunicação devem concentrar-se no mercado-alvo. Por
exemplo, um evento de massas pode utilizar os anúncios de televisão como ferramenta promocional, ao passo
que um festival local está limitado à publicidade e aos anúncios em jornais locais/regionais.
3.3 Controlo e Avaliação
De acordo com Allen et al., (2003), o processo de controlo implica o estabelecimento de padrões de
desempenho, assegurando que estes sejam atingidos. Este processo assenta em três etapas principais (Quadro
3.5).
Quadro 3.5: Etapas do processo de controlo
1. Estabelecimento de padrões de desempenho: estes podem ter várias fontes, sob a forma de
directivas fornecidas pela direcção do evento, exigências dos clientes ou dos patrocinadores e
expectativas da assistência ou dos convidados;
2. Identificação dos desvios: medição do desempenho actual e comparação com os padrões
estabelecidos;
3. Correcção dos desvios: qualquer desempenho que não atinja os padrões deve ser corrigido.
Página 44
Estas três fases que compõem o ciclo de controlo (Burke, 1993) são decisivas para o êxito da realização
do evento. Em função da dimensão e complexidade do evento são adoptados com maior ou menor frequência
os mecanismos de controlo.
Para Allen et al., (2003) os eventos possuem dois tipos de controlo: operacional e organizacional. Os
controlos operacionais são adoptados quotidianamente durante a preparação e realização do evento, enquanto
que os organizacionais dizem respeito aos objectivos mais abrangentes. De acordo com o Quadro 3.6 e, no que
concerne ao período em que são aplicados, evidenciam-se os seguintes tipos.
Quadro 3.6: Tipos do processo de controlo
 Os controlos preventivos, que tentam prognosticar e identificar problemas antes das ocorrências;
 O controlo simultâneo, que mede o desvio face aos padrões à medida que as ocorrências têm
lugar;
 Os controlos históricos, de natureza principalmente organizacional, podem incluir a análise dos
desvios mais importantes em relação ao plano do evento. Esta tipologia de controlo analisa o
evento após a sua conclusão.
O controlo dos eventos pode ter um elevado custo financeiro e de tempo. O seu custo e eficácia
dependerão da escolha dos mecanismos que compõem o sistema de controlo. Neste contexto, os mecanismos de
controlo devem ser significativos, eficazes, simples, relevantes, oportunos e flexíveis.
No que se refere à avaliação de eventos, Van der Wagen (2006) defende que é no cerne deste processo
que se obtêm as percepções que servem de base para a aprendizagem e aperfeiçoamento dos eventos. Segundo
o autor, a avaliação de eventos, desde que devidamente utilizada e aplicada, é a chave para o processo de
melhoria contínua e para o prestígio desta actividade.
Para Bowdin et al., (2006), a avaliação de eventos é o processo de observação, medição e
monitorização da implementação de um evento com vista a avaliar os seus resultados de forma precisa e dar
feedback aos parceiros do evento.
O processo de gestão de eventos é um ciclo no qual o fornecimento e a análise de dados de um evento
permitem a tomada de decisões fundamentadas e o planeamento mais eficaz, aperfeiçoando, consequentemente
os resultados (Allen et al., 2003). A este respeito, Getz (2005) identificou três períodos nos quais se justifica a
avaliação (Quadro 3.7).
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Quadro 3.7: Períodos de avaliação de um evento
Avaliação pré-evento
Monitorização do evento
Avaliação pós-evento
Parte da avaliação relativa aos factores que determinam o sucesso do evento
e que geralmente acontece durante o estudo de viabilidade. Nesta fase,
procura-se averiguar a resposta do público-alvo ao evento e,
consequentemente, prever o número de espectadores, os custos e os
benefícios;
Processo de acompanhamento contínuo do progresso de um evento. Por
exemplo, a monitorização das vendas, do orçamento, do desempenho da
segurança ou da equipa de limpeza;
A forma mais comum de avaliação é a avaliação pós-evento, através da
compilação de dados estatísticos e informações sobre o evento e a sua
análise à luz da missão e objectivos pré-estabelecidos. Os Indicadores
Decisivos de Desempenho (Key Performance Indicators) são usados para
traduzir os objectivos dos eventos em variáveis métricas que possam ser
aplicadas para classificar o sucesso do evento. Outro aspecto relevante é a
obtenção de feedback com base na auscultação dos participantes e parceiros,
de forma a dar ênfase às forças e fraquezas do evento. A avaliação pósevento pode também envolver alguma forma de questionário, estudo dos
participantes do evento ou contacto directo com os mesmos.
Assim, a combinação controlo e avaliação é essencial na gestão das organizações. Mais premente se
torna esta função quando se implementa um Programa de Eventos como o ALLGARVE, em que existem
objectivos a médio e longo prazo relacionados com a construção e consolidação de uma marca.
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Página 47
4. O ESTUDO
4.1 Enquadramento
O Centro de Estatística Aplicada e Previsão (CEAP) é uma organização sem fins lucrativos com sede na
Faculdade de Economia da Universidade do Algarve. O principal propósito do CEAP traduz-se na condução de
actividades de investigação, formação e consultoria nas suas componentes fundamental e aplicada, preferencial
mas não exclusivamente nas áreas científicas de Economia e de Gestão, na medida em que tais actividades
envolvam a utilização sistemática e apropriada de métodos quantitativos e/ou qualitativos.
Á ERTA cabe, enquanto entidade promotora dos eventos do Programa ALLGARVE 2011, a organização
destas iniciativas, ou seja, a garantia de proporcionar apoios logísticos e estabelecer um elo de ligação entre a
organização dos eventos e a população visitante. Neste sentido, é esta a entidade competente para uma gestão
planeada que, levada a cabo de forma eficiente, beneficie não só os eventos per se, mas também os municípios
e toda a região.
Um dos principais desafios que se colocam às entidades públicas e, especificamente às autarquias, é a
manutenção de elevadas taxas de ocupação associadas a eventos de elevada notoriedade e rentabilidade. Com
efeito, ao direccionarem os seus esforços para o desenvolvimento contínuo da qualidade dos eventos oferecidos,
as autarquias devem estar atentas às necessidades dos seus públicos, sob risco de comprometerem a sua
credibilidade junto do público em geral, bem como do sector de oferta turística da região, designadamente, o
da hotelaria, restauração e comércio.
Os estudos de avaliação de impactos das políticas de eventos surgem, neste contexto, como um
instrumento essencial para as autarquias. A partir de um trabalho de recolha de informação, a investigação
fornece indicadores para a compreensão das preferências do público-alvo relativamente aos atributos que os
diversos eventos devem proporcionar. Assim, tendo em conta o aumento da oferta e uma procura cada vez
mais exigente por serviços de qualidade, torna-se possível, através dos resultados obtidos nestes estudos, dar
resposta às expectativas da população residente e dos visitantes, mantendo ou aumentando, simultaneamente,
a competitividade do território.
No caso particular do Programa ALLGARVE 2011, a estratégia de diversificação de eventos culturais,
desportivos e festivos de impacto mediático nacional e internacional, tem vindo, não só a aumentar o nível de
notoriedade dos municípios Algarvios como tem também proporcionado a dinamização e a diversificação das
actividades económicas locais, o aumento da empregabilidade e a promoção da qualidade de vida que, no
limite, se traduzem na criação de uma imagem positiva e atractiva do território.
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Deste modo, no quadro da estratégia da ERTA para a diversificação da oferta de eventos, considera-se
que estas acções permitem:
 Contribuir para a divulgação dos Municípios e das suas especificidades;
 Potenciar a vocação turística dos Municípios no quadro das estratégias de desenvolvimento sustentável e
promoção da qualidade de vida;
 Apoiar a criação de contextos económicos, culturais e sociais dinâmicos;
 Promover actividades e eventos de forte impacto mediático conjugadas com o desenvolvimento de
estratégias e acções de promoção turística, económica e social dos Municípios, visando a redução da
sazonalidade da procura turística e o enriquecimento da oferta cultural e de lazer a munícipes e
visitantes.
Neste enquadramento, as acções da ERTA têm demonstrado, ao longo destes cinco anos, um resultado
positivo, fundamentalmente porque o número de visitantes e as receitas que daí advêm têm vindo a justificar
as verbas disponibilizadas para o efeito.
Esta constatação é indicativa da imagem positiva que a nível nacional e internacional o Programa
ALLGARVE tem vindo a ganhar. Com efeito, o esforço de comunicação e divulgação mediática apresenta
actualmente os seus resultados, que se traduzem na construção da imagem da região enquanto destino turístico
e, possivelmente, na criação de uma marca para este território.
Em suma, pode assim concluir-se que a organização e implementação de eventos culturais evitam o risco
de se reduzirem as políticas de oferta a uma monocultura turística, designadamente de sol/mar e golfe,
permitindo um estímulo ao crescimento de outras indústrias, ligadas ao sector turístico, que se revestem de
uma importância estratégica para o desenvolvimento local. De salientar que no Plano Estratégico Nacional do
Turismo (PENT), um dos projectos de implementação para o desenvolvimento estratégico do sector passa pelos
eventos. De acordo com o mesmo documento, o projecto dedicado aos eventos prevê “…a promoção de um
calendário (…) de iniciativas de animação cultural, desportiva ou lúdica que contribuam para a valorização da
proposta de valor do destino, e o reforço da imagem de marca e notoriedade (…).” Simultaneamente, outro
aspecto relevante passa pela requalificação do produto Sol e Mar, por forma a competir com a concorrência de
outros destinos maduros no Mediterrâneo e dos próprios destinos emergentes. Neste sentido, torna-se
indispensável desenvolver actividadades e produtos alternativos no Algarve através de um calendário de eventos
que possibilitem experiências distintivas ao turista. No limite, poder-se-á afirmar que a iniciativa de criar novos
produtos, encerra a possibilidade de aumentar as oportunidades de lazer na comunidade local, numa óptica de
sustentabilidade. Além disso, tal acção é também decisiva para solucionar problemas diagnosticados a nível
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local, relacionados, por exemplo, com o desemprego ou com a qualidade de vida dos residentes, podendo ainda
contribuir para a criação de uma marca local, que reforçará certamente a identidade da região.
Assim, do protocolo estabelecido entre o Centro de Estatística Aplicada e Previsão (CEAP) da Faculdade
de Economia da Universidade do Algarve e a ERTA, resultará um trabalho de investigação no qual se revela
fundamental a colaboração dos stakeholders, assim como dos residentes e turistas da região. A conciliação da
opinião de todos, decorrente da participação activa nestas iniciativas, permitirá uma visão geral do que se
pretende avaliar e, por conseguinte, a tradução destas actividades em desenvolvimento local. Em última
instância, este trabalho fornecerá os instrumentos para a gestão planeada e para a monitorização dos eventos,
através da recolha de informação sobre as preferências e perspectivas dos respondentes.
O estudo teve início a 29 de Julho de 2011 e o seu término está previsto para 28 de Fevereiro de
2012 com entrega do presente relatório técnico acompanhado de relatório operacional. A primeira reunião de
acompanhamento decorreu a 13 de Outubro e a segunda decorreu a 18 de Novembro, tendo sido entregue um
relatório preliminar a 29 de Novembro.
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4.2 Os Objectivos do Estudo
Assim, e de acordo com as considerações anteriores, pode observar-se no Quadro 4.1 os 8 Objectivos
Gerais deste estudo.
1
Quadro 4.1: Objectivos Gerais
Aferir o nível de envolvimento e a fidelização dos visitantes do Programa ALLGARVE 2011;
2
Verificar o grau de satisfação dos visitantes relativamente às iniciativas desenvolvidas;
3
Monitorizar os eventos âncora;
4
Avaliar a opinião e o nível de envolvimento dos stakeholders no Programa ALLGARVE 2011;
5
Analisar o Impacto Económico Directo do Programa ALLGARVE 2011 na região;
(Impacto Económico Indirecto do Programa ALLGARVE 2011 no canal HORECA da região);
6
7
8
Caracterizar os perfis dos visitantes do Programa ALLGARVE 2011;
Avaliar o efeito da política de eventos em termos de ganho de notoriedade da região;
Avaliar a capacidade de atracção do Programa ALLGARVE 2011.
De forma a simplificar e resumir as respostas a estes objectivos, optámos por reagrupá-los em 7 classes de
objectivos:
a) Satisfação e Fidelização dos visitantes (Objectivos Gerais 1 e 2) que passámos a denominar de
SATISFAÇÃO & FIDELIZAÇÃO ALLGARVE’11;
b) Monitorização dos Eventos (Objectivo Geral 3) que definimos por PERFORMANCE ALLGARVE;
c) Opinião e Envolvimento dos Stakeholders (Objectivo Geral 4) que intitulámos de OPINIÃO &
ENVOLVIMENTO ALLGARVE’11;
d) Impacto Económico Directo (Objectivo Geral 5) que denominámos por IMPACTO ALLGARVE’11;
e) Perfis dos Visitantes (Objectivo Geral 6) que descrevemos por TARGETS ALLGARVE.
f) Efeito da Política de eventos (Objectivo Geral 7) que apelidámos de IMAGEM ALLGARVE I;
g) Capacidade a Atracção (Objectivo Geral 8) que designámos por IMAGEM ALLGARVE II.
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Deste modo, as respostas encontradas foram:
a) SATISFAÇÃO & FIDELIZAÇÃO ALLGARVE’11
É através da satisfação que o consumidor inicia uma relação de confiança e começa a estabelecer uma
relação de fidelidade ou afinidade. Assim, a satisfação é uma importante premissa para que os
consumidores sejam leais a uma marca, a comprem repetidamente e que estabeleçam uma relação afectiva
própria. É desta relação que surge a fidelização enquanto medida de apego ou sensibilidade do consumidor
à marca (Aaker, 1991). Assim, neste seguimento, é relevante analisar resultados, no que diz respeito à
consolidação da Marca ALLGARVE, de:
i) satisfação e recomendações dos públicos, pois conforme vários estudos têm evidenciado, um aumento
da satisfação leva a um aumento da lealdade do cliente, das recomendações positivas, do aumento das
quotas de mercado e dos lucros (Fornell e Wernerfelt 1987; Rust e Zahorik 1993, Oliver 1999);
ii) fidelização expressa pelo número de clientes que racionalmente adquirem de forma repetida uma
marca por lhe reconhecer qualidades superiores (Serra e Gonzalez, 1998).
Conforme indicado adiante na Secção 5.1 (Fontes de Informação), este propósito carece das Bases de
Dados do PÚBLICO ALLGARVE’11. Para isso, foram seleccionadas as 3 questões que se seguem, de forma a
dar resposta à SATISFAÇÃO & FIDELIZAÇÃO ALLGARVE’11:
 Os visitantes repetem a participação em eventos ALLGARVE’11?
 Quais os níveis de satisfação com os recintos e com organização dos eventos ALLGARVE’11?
 Os visitantes recomendam o ALLGARVE’11?
b) PERFORMANCE ALLGARVE
Uma vez mais, foram seleccionadas 3 questões para dar resposta à PERFORMANCE ALLGARVE:
 Qual a performance dos eventos ALLGARVE’11?
 Quais as sugestões para melhorar os eventos ALLGARVE’11?
 Qual foi a evolução relativamente a edições anteriores?
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c) OPINIÃO & ENVOLVIMENTO ALLGARVE’11
Para Freeman e Reed (1983) stakeholders são aqueles grupos dos quais a organização é dependente para
sua sobrevivência continuada. Freeman (1988) define stakeholders como qualquer grupo ou indivíduo que pode
afetar ou ser afectado pela conquista dos objetivos de uma organização. Dada a missão funcional da ERTA e o
conjunto de stakeholders envolvidos, é premente aferir o seu envolvimento e opinião quanto ao Programa
ALLGARVE, pois a implementação da marca e cumprimento dos objectivos da ERTA falhará sem um
envolvimento dos stakeholders que assegure o apoio à estratégia adoptada.
Tal como explicado anteriormente, este propósito carece da Base de Dados dos STAKEHOLDERS. Como tal,
foram seleccionadas as seguintes 3 questões para dar resposta à OPINIÃO & ENVOLVIMENTO ALLGARVE’11:
 O desempenho do ALLGARVE´11 foi ao encontro das suas expectativas?
 Consideraram a sua participação importante?
 Participaram no ALLGARVE’11?
d) IMPACTO ALLGARVE’11
Os impactos indirectos e induzidos são considerados colectivamente como impactos secundários (Crompton,
1995). Os Impactos Indirectos representam as alterações na produção, no emprego e no rendimento obtido que
ocorrem nos outros negócios da região que fornecem. Por sua vez os Impactos Induzidos caracterizam os
efeitos dos gastos na economia local realizados pelos residentes (empresas, visitantes, etc) como resultado dos
efeitos directos e indirectos na actividade económica. O presente estudo incidirá somente no Impacto Económico
Directo representado pela alteração no rendimento obtido que ocorre nos negócios HORECA da região.
Foram seleccionadas as 2 questões que se seguem, para dar resposta ao IMPACTO ALLGARVE’11:
 A realização de eventos ALLGARVE repercute-se em acréscimo de receitas para o Canal HORECA?
 Intenção de gastar no dia do evento?
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e) TARGETS ALLGARVE
A constituição de tipologias de públicos proporciona informação adicional que serve de suporte ao processo
de tomada de decisão.
f) IMAGEM ALLGARVE I
O ALLGARVE é uma submarca do Algarve (mybrand). Assim, a política de eventos ALLGARVE terá reflexos
na construção da imagem da Região enquanto destino turístico. Segundo a MyBrand, a marca ALLGARVE não
deve descaracterizar a marca existente Algarve, mas sim funcionar como complemento que evidencie
características interessantes mas consentâneas com as existentes. De acordo com Aaker (2000), a imagem da
marca pode ser definida como o conjunto de atributos e associações que os consumidores reconhecem e
relacionam com o nome da marca. Desta forma, torna-se extremamente relevante determinar o efeito do
programa ALLGARVE na imagem do Algarve e se esse efeito é consentâneo com os objectivos da ERTA.
Para dar resposta à IMAGEM ALLGARVE I, foram seleccionadas 2 questões:
 O Programa ALLGARVE melhora a imagem da região?
 Existe alinhamento com os objectivos da ERTA?
g) IMAGEM ALLGARVE II
Este propósito, em sintonia com o exposto na alínea f), permite identificar a imagem associada ao
Programa ALLGARVE e antecipar potenciais desvios para garantir um eficiente processo de tomada de decisão
que auxilie a gestão da marca existente. Como tal, foram seleccionadas as 3 questões que se seguem para dar
resposta à IMAGEM ALLGARVE II:
 Qual a imagem projectada pelo ALLGARVE?
 É consentânea com o proposto pela MyBrand em relação à marca ALLGARVE?
 De que forma contribui para o Algarve como destino turístico?
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Os 4 Objectivos Específicos e Complementares são apresentados no Quadro 4.2.
Quadro 4.2: Objectivos Específicos e Complementares
1
Aferir o grau de satisfação do público relativamente a outras edições do Programa ALLGARVE;
2
Avaliar a opinião dos stakeholders relativamente a outras edições do Programa ALLGARVE;
3
Medir as preferências dos visitantes sobre as iniciativas desenvolvidas pelo Programa ALLGARVE 2011;
4
Avaliar o mix de comunicação do Programa ALLGARVE;
Uma vez mais, de forma a simplificar e resumir as respostas a estes objectivos, optou-se por um
reagrupamento em 4 classes de objectivos:
a) Satisfação do público relativamente a outras edições do Programa ALLGARVE (Objectivos Específico 1)
que passámos a denominar de SATISFAÇÃO ALLGARVE;
b) Opinião e Envolvimento dos Stakeholders relativamente a outras edições do Programa ALLGARVE
(Objectivo Específico 2) que intitulámos de OPINIÃO & ENVOLVIMENTO ALLGARVE;
c) Preferências dos visitantes (Objectivo Específico 3) que denominámos por PREFERÊNCIAS ALLGARVE;
d) Mix de Comunicação (Objectivo específico 4) que passámos a descrever por MIX ALLGARVE.
As respostas encontradas foram as seguintes:
a) SATISFAÇÃO ALLGARVE
Conforme exposto na alínea a) dos Objectivos Gerais é relevante analisar a satisfação do público e neste
âmbito, nas várias edições do Programa ALLGARVE. Para tal, foram seleccionadas as 2 questões que se seguem:
 Os visitantes repetem a participação em eventos do Programa ALLGARVE?
 Os visitantes recomendam o Programa ALLGARVE?
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b) OPINIÃO & ENVOLVIMENTO ALLGARVE
Conforme exposto na alínea c) dos Objectivos Gerais, é relevante analisar a opinião e envolvimento dos
stakeholders e neste caso, para as várias edições do Programa ALLGARVE. Para isso, foram seleccionadas as 3
questões que se seguem:
 O desempenho do Programa ALLGARVE foi ao encontro das expectativas?
 Consideraram a sua participação importante?
 Participaram no Programa ALLGARVE?
c) PREFERÊNCIAS ALLGARVE
Um aspecto de crescente interesse é a motivação que leva os visitantes a participar em eventos especiais
(Uysal et al. 1991; Uysal, Gahan, and Martin 1993; Mohr et al. 1993; Formica and Uysal 1996; Crompton and
McKay 1997; Formica and Murrmann 1998).
Crompton e McKay (1997) apontam três razões para a importância da investigação da motivação para
eventos nomeadamente, para permitir desenhar melhores produtos e serviços, a sua relação íntima com a
satisfação e por levar ao entendimento do processo de decisão dos visitantes.
As 2 questões que se seguem foram seleccionadas para dar resposta às PREFERÊNCIAS ALLGARVE:
 Quais os motivos para a participação nos eventos do Programa ALLGARVE?
 Quais são as suas Preferências?
d) MIX ALLGARVE
Getz (2005) propõe para o mix de comunicação o papel de criar ou ampliar a percepção do evento, criar
ou aperfeiçoar uma imagem positiva, informar o mercado-alvo acerca dos atributos do evento e gerar procura
para o evento.
Finalmente, foram seleccionadas as 3 questões que se seguem para dar resposta ao MIX ALLGARVE:
 O Programa ALLGARVE foi dado a conhecer?
 Que meios de divulgação veicularam a informação?
 Todos os meios utilizados para a divulgação foram eficazes?
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4.3 As limitações do Estudo
No que concerne à Avaliação do Impacto Económico, é de salientar que a sua quantificação provém da
fiabilidade da informação utilizada e esta depende em grande medida dos dados primários facultados pelos
inquiridos, sobretudo os associados ao canal HORECA.
1. No estudo elaborado: a) a informação recolhida remete-se à fornecida pelos respondentes inquiridos;
b) a componente da Avaliação do Impacto Económico, abrangida no presente estudo, é exclusivamente
relativa ao Impacto Indirecto, uma das três componentes necessárias para a Avaliação Total do Impacto
Económico;
2. A taxa de resposta dos Stakeholders e de Hotéis foi muito reduzida, o que poderá denotar alguma
falta de envolvimento com o Programa ALLGARVE e consequentemente com a avaliação do mesmo;
3. A reduzida dimensão amostral dos grupos de respondentes dos eventos de Arte e de Gastronomia
retira-lhe alguma relevância estatística.
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Página 58
Página 59
5. A METODOLOGIA
5.1 As Fontes de Informação
Para ir ao encontro dos objectivos do estudo de avaliação do Programa ALLGARVE foi necessário recolher
dados de diferentes grupos de respondentes. No Quadro 5.1 estão representadas as fontes de informação para
avaliação dos objectivos do estudo.
Quadro 5.1: Fontes de informação para avaliação dos objectivos do estudo
Página 60
Os dados obtidos para o estudo de avaliação do Programa ALLGARVE (datas, locais de recolha e
localidade) encontram-se descritos nos Quadros 5.2 a 5.7.
Quadro 5.2: Datas, locais de recolha de dados e localidade - Turistas
DATA
LOCAL DE RECOLHA DE DADOS ALLGARVE TURISTAS
(questionário in Loco)
LOCALIDADE
06 Ago
Balcões de partida no aeroporto de Faro
Faro
20 Ago
Faro
28 Ago
Faro
Quadro 5.3: Datas, locais de recolha de dados e localidade - Residentes e Não Residentes
Página 61
DATA
LOCAL DE RECOLHA DE DADOS RESIDENTES E NÃO RESIDENTES
LOCALIDADE
04 Ago
Centro da Cidade
Portimão
13 Ago
Centro da Cidade
VRSA
17 Ago
Centro da Cidade
Tavira
22 Ago
Centro da Cidade
Faro
26 Ago
Centro da Cidade
Loulé
26 Ago
Centro da Cidade
Albufeira
29 Ago
Centro da Cidade
Lagos
17 Set
Centro da Cidade
Olhão
07 Out
Centro da Cidade
Lagoa
Quadro 5.4: Datas, Eventos para recolha de dados e localidade - Públicos de Música, Animação e Desporto
DATA
EVENTO PARA RECOLHA DE DADOS POP/WORLD
LOCALIDADE
TIPOLOGIA2
22 Jul
Morcheeba
Lagoa
EG; T3; A2; F1; N1; L1
30 Jul
Só Nós Três - Fernando Tordo, Paulo de Carvalho e Carlos Mendes
Faro
EL; T3; A1; F1; N1; L1
04 Ago
The Human League
Portimão
EG; T3; A2; F1, N1, L1
17 Ago
Rui Veloso
Tavira
EL; T3; A1; F1; N1; L1
DATA
EVENTO PARA RECOLHA DE DADOS CLÁSSICA
LOCALIDADE
TIPOLOGIA
23 Jul
Celebrando Andrew Lloyd Webber com Sofia Escobar e Orquestra do
Algarve
Loulé
EG; T3; A2; F1; N1; L1
07 Out
Mozart Group
Lagoa
EG; T3; A2; F1; N1; L1
DATA
EVENTO PARA RECOLHA DE DADOS JAZZ (questionário in Loco)
LOCALIDADE
TIPOLOGIA
17 Set
Maria Medeiros
Olhão
EG; T3; A1; F1; N1; L1
03 Dez
Peter King e Orquestra do Algarve - Jazz de Inverno
Faro
EG; T3; A2; F1; N1; L1
DATA
EVENTO PARA RECOLHA DE DADOS ANIMAÇÃO
LOCALIDADE
TIPOLOGIA
29 Jul
Sarruga
Olhão
GE; T1; A2; F1; N3; L2
13 Ago
BabyLores
VRSA
EG; T3; A2; F1; N1; L1
14 Ago
Feira Medieval
Silves
EM; T1; A2; F2; N3; L2
29 Ago
Bestiário
Lagos
GE; T1; A2; F1; N3; L2
DATA
EVENTO PARA RECOLHA DE DADOS DESPORTO (questionário in Loco)
LOCALIDADE
TIPOLOGIA
01 Out
ALLGARVE Masters Series
Loulé
GE; T1; A2; F1; N2; L3
15 Out
Superbike - FIM World Championship
Portimão
ME; T1; A1; F1; N2; L3
2
E – Evento: Evento Global (EG); Mega Evento (ME); Evento de Marca (EM); Grande Evento (GE); Evento Local (EL).
T - Timing: Performance (T1); Esporádico (T2); Único (T3); de Oportunidade (T4).
A - Âmbito: de Massas (A1); de Nicho (A2).
F - Finalidade: de Marca (F1); de Promoção (F2).
N – Natureza: Culturais (N1); Desportivos (N2); de Entretenimento e Lazer (N3); Ecológicos (N4); Especiais (N5); de Relação (N6); Comerciais (N7).
L – Local: Locais (L1); Regionais (L2); Mundiais (L3).
Página 62
Quadro 5.5: Datas, Eventos para recolha de dados e localidade - Públicos de Arte e de Gastronomia
DATA
EVENTO PARA RECOLHA DE DADOS ARTE
LOCALIDADE
TIPOLOGIA
06 Ago
TuttiFruti – Joana Vasconcelos - Aeroporto de Faro
Faro
EL; T4; A2; F1; N1; L1
08 Set
Monumentais Esculturas Britânicas da Colecção Berardo
Loulé
EL; T1; A2; F1; N1; L1
09 Set
O Princípio da Luz - Fotografia na Colecção EDP - Francisco Tropa
Faro
EL; T1; A2; F1; N1; L1
09 Set
O Princípio da Luz - Fotografia na Colecção EDP - Francisco Tropa
Faro
EL; T1; A2; F1; N1; L1
DATA
EVENTO PARA RECOLHA DE DADOS GASTRONOMIA
LOCALIDADE
TIPOLOGIA
02 Set
Cataplana Experience
Loulé
EM; T3; A2; F2; N7; L2
1.
2.
3.
Quadro 5.6: Datas, Meio de Recolha de Dados e Local - Stakeholders
DATAS
MEIO RECOLHA DE DADOS STAKEHOLDERS
LOCAL
12/10/2011 a 13/01/2012
Questionário electrónico
Algarve
4.
5.
6.
Quadro 5.7: Datas, Meio de Recolha de Dados e Local - Hotéis
DATAS
MEIO RECOLHA DE DADOS HOTÈIS
LOCAL
12/10/2011 a 13/01/2012
Questionário electrónico
Algarve
Página 63
5.2 Dimensionamento amostral
Os inquéritos foram realizados entre os dias 22/7/11 e 3/12/11 num total de 30 intervenções divididas
em 2 grupos. Num grupo encontram-se 28 intervenções de amostragem aleatória simples sem reposição, com
abrangência ao Público dos Eventos ALLGARVE’11, aos Residentes e Não Residentes no distrito de Faro, aos
Turistas Estrangeiros e a parte dos elementos que compõe o Canal HORECA, nomeadamente, Restaurantes, Bares
e Comércio Local. No outro grupo encontram-se 2 intervenções de amostragem não aleatória por conveniência,
através de inquérito online enviado a 22/11/2011 e disponibilizado até 13/01/2012, aos Stakeholders e aos
Hóteis (parte restante do Canal HORECA).
No total foram obtidos 2816 inquéritos, dos quais 2669 foram validados e 147 não validados (inquiridos
que abandonaram o inquérito no seu decurso).
No caso dos inquéritos realizados no terreno (amostragem aleatória simples), o que corresponde a 28
intervenções, estabeleceu-se para cada um dos segmentos analisados tratar-se de uma população infinita.
Considera-se que uma população é infinita quando a fracção de amostragem é inferior a 5%, isto é, quando a
dimensão da população é igual ou superior a 20 vezes a dimensão da amostra (Martins, 2006).
Dado que se pretende analisar um conjunto de variáveis caracterizantes da opinião dos inquiridos sobre
o Programa de Eventos ALLGARVE’11 (Variáveis Activas) e estas serem de carácter categórico (nominal ou
ordinal) optou-se por dimensionar a amostra para um nível de confiança de 95% com variância estimada
máxima. A fórmula de cálculo utilizada foi:
̂
̂
Onde:
-nível de significância
̂ - estimativa da proporção de um dos níveis da variável escolhida
- margem de erro
No Quadro 5.8 são apresentados os intervalos de confiança e erros padrão para cada amostra analisada.
Página 64
Quadro 5.8: Intervalos de confiança e margem de erro por amostra
Bases de Dados
Intervalo de Confiança e Margem de erro
Turistas (n=437)
Intervalo de Confiança de 95% e margem de erro de 4,7%
Residentes e Não Residentes (n=767)
Intervalo de Confiança de 95% e margem de erro de 3,5%
Stakeholders (n=22)
Amostra não probabilística, por conveniência, em que a
dimensão amostral não é estatisticamente relevante
Público ALLGARVE – Música (n=493)
Intervalo de Confiança de 95% e margem de erro de 4,1%.
Público ALLGARVE – Animação (n=373)
Intervalo de Confiança de 95% e margem de erro de 5,1%;
Público ALLGARVE – Desporto (n=223)
Intervalo de Confiança de 95% e margem de erro de 6,6%;
Público ALLGARVE - Arte e Gastronomia (n=51)
Reduzida significância estatística, dada a fraca taxa de
resposta obtida;
HORECA – Hotéis (n=22)
Dada a dimensão da amostra não é estatisticamente
significativo
HORECA - Restaurantes, Cafés e Bares (n=281)
281 respostas válidas de Restaurantes, Cafés e Bares, e o
comércio local (209) com um Intervalo de Confiança de 95%
e margem de erro de 4,7%.
HORECA - Comércio Local (n=209)
281 respostas válidas de Restaurantes, Cafés e Bares, e o
comércio local (209) com um Intervalo de Confiança de 95%
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5.3 Os Procedimentos Estatísticos
No tratamento de dados foram utilizados vários procedimentos estatísticos, enunciados no Quadro 5.9. A
descrição da metodologia de análise multivariada aplicada a cada base de dados encontra-se no Capítulo 6,
Resultados, nas subsecções de avaliação global para cada uma das amostras.
7.
Bases de Dados
Quadro 5.9: Metodologias do estudo
Total dos Respondentes
Respondentes que admitiram conhecer o Programa
ALLGARVE
ESTATÍSTICA DESCRITIVA
ESTATÍSTICA MULTIVARIADA
Turistas
Residentes e Não Residentes
Stakeholders
Público ALLGARVE - Música
Público ALLGARVE - Animação
Público ALLGARVE - Desporto
Perfil do Respondente
Público ALLGARVE - Arte e
Gastronomia
HORECA - Hotéis
HORECA - Restaurantes, Cafés e Bares
HORECA - Comércio Local
1ª FASE: Análise Categórica de Componentes Principais;
2ª FASE: Análise Hierárquica de Clusters
1ª FASE: Análise Discriminante;
Análise Importância-Performance (IPA)
1ª FASE: Análise de Correlações Canónicas Não Lineares;
2ª FASE: Análise Não Hierárquica de Clusters
1ª FASE: Two Step Clustering;
2ª FASE: Teste de Bonferroni
1ª FASE: Two Step Clustering;
2ª FASE: Teste de Bonferroni
Análise Não Hierárquica de Clusters
Análise Importância-Performance (IPA)
1ª FASE: Teste de Friedman;
2ª FASE: Análise de Regressão;
1ª FASE: Teste de Friedman;
2ª FASE: Análise de Regressão;
Página 66
A aplicação de procedimentos de estatística multivariada, possibilitou constituir tipologias para os
segmentos que têm conhecimento do programa ALLGARVE, conforme apresentado na Figura 5.1.
Figura 5.1: Avaliação global - Análise Multivariada dos segmentos que têm conhecimento do Programa ALLGARVE
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Página 68
Página 69
6. OS RESULTADOS
6.1 TURISTAS
6.1.1 Introdução
Os inquéritos realizados aos turistas foram efectuados em 3 datas distintas (Quadro 6.1.1), durante o
mês de Agosto, na zona de Partidas do Aeroporto de Faro. Obtiveram-se 437 inquéritos validados para uma
amostra a ser avaliada com uma margem de erro de 4,7% para um Intervalo de Confiança de 95%.
Quadro 6.1.1: Datas e local de recolha de dados
DATA
ZONA DE PARTIDAS
LOCAL
06 Ago
Faro
20 Ago
Faro
28 Ago
Faro
6.1.2 Sobre o Turista
O perfil sócio-demográfico do turista, no que concerne à nacionalidade, género, idade, estado civil e
nível de escolaridade, caracteriza-se por: predominância das nacionalidades inglesa (54,2%) e irlandesa (17,4%);
equilíbrio no género (50% masculino); idade média de 41 anos; estado civil casados/unidos de facto (60%);
escolaridade de nível secundário (36,6%) e bacharelato/licenciatura (32,5%), conforme ilustrado nos Gráficos
6.1.1 a 6.1.4.
Gráfico 6.1.1: Nacionalidade
60
54,2%
50
40
30
17,4%
20
10
Finlândia
Eslováquia
Pais de Gales
Suiça
Polónia
Nova Zelândia
Dinamarca
Malta
África do Sul
Canadá
Escócia
EUA
Noruega
Itália
Russia
Irlanda
Luxemburgo
Holanda
Belga
Alemã
Francesa
Inglesa
Espanhola
Portuguesa
0
Página 70
Gráfico 6.1.2: Género
Feminino
50%
Masculino
50%
Gráfico 6.1.3: Estado civil
Divorciado
5%
Viúvo
1%
Solteiro
34%
Casado/União de
Facto
60%
Gráfico 6.1.4: Nível de escolaridade
40
36,6%
35
32,5%
30
25
20
15
11,5%
10
11,9%
6,4%
5
1,1%
0
Ensino Primário
Página 71
Ensino Básico (6º ou 9º)
Ensino Secundário
Ensino Profissional
Bacharelato/Licenciatura Mestrado/Doutoramento
No que diz respeito a quem acompanhou o turista, predomina a família (61%) seguida do(a)
companheiro(a) (26%).
Gráfico 6.1.5: Quem o acompanha?
Sozinho
3%
Amigos
10%
Companheiro/a
26%
Família
61%
O número de filhos do turista com maior expressão é de 2 (48,7%), seguido de 1 filho (28,9%),
associados a uma idade média de 12 anos (gráficos 6.1.5 e 6.1.6).
Gráfico 6.1.6: Número de filhos
60
48,7%
50
40
30
28,9%
20
15,2%
10
5,6%
1,1%
0,5%
5 filhos
mais de 5 filhos
0
1 filho
2 filhos
3 filhos
4 filhos
Página 72
No que concerne a anteriores estadas de férias no Algarve, os turistas são maioritariamente repetentes
(89%) (Gráfico 6.1.7) com um número médio de estadias, aproximadamente igual a 9.
Gráfico 6.1.7: Já esteve de férias no Algarve?
Não
11%
Sim
89%
O alojamento dos turistas inquiridos é predominantemente o Hotel (23,7%) seguido de Casa Alugada
(22,4%), conforme indica o Gráfico 6.1.8. Estão alojados, maioritariamente, em Albufeira (24,6%) e têm uma
estada média de 11,4 dias.
Gráfico 6.1.8: Onde esteve alojado?
25
23,7%
22,4%
21,1%
20
18,3%
15
10
5,7%
5,4%
5
2,6%
0,8%
0
Hotel
Página 73
Parque de
campismo
Aparthotel
Residencial
Casa alugada
Resort
Casa de
amigos/familiares
Outro
Quando questionados sobre o que mais gostaram no Algarve, os turistas indicaram a Praia e a
Gastronomia, conforme se pode observar no Quadro 6.1.2.
Quadro 6.1.2: O que mais gostou no Algarve?
Frequência
Absoluta
Ítem
Praia
172
Outro
110
Cozinha
99
Paisagens
63
Portugueses
62
Vida Nocturna
31
Diversidade de eventos
9
Em relação à segurança, 98% dos turistas sentiu-se seguro no Algarve (Gráfico 6.1.9.).
Gráfico 6.1.9: Sentiu-se seguro no Algarve?
Não
2%
Sim
98%
No que respeita aos gastos médios dos turistas no Algarve, o valor médio situa-se nos 1772,5 euros
(excluindo o valor da viagem).
Página 74
Praticamente todos os respondentes (98%) recomendaram o Algarve como destino de férias (Gráfico
6.1.10) e 96% manifestou intenção de regressar (Gráfico 6.1.11).
Gráfico 6.1.10: Recomenda o Algarve como destino de férias?
Nao
2%
Sim
98%
Gráfico 6.1.11: Pretende regressar?
Nâo
4%
Sim
96%
Página 75
6.1.3 Sobre o Programa ALLGARVE
Acerca do conhecimento da existência do Programa ALLGARVE, 86% dos turistas manifestou desconhecer,
conforme se pode verificar no Gráfico 6.1.12.
Gráfico 6.1.12: Tem conhecimento do Programa ALLGARVE?
Sim
14%
Não
86%
Relativamente aos turistas que mostraram conhecer o Programa, 27,2% indicou Portimão ou Albufeira
como os locais onde obtiveram esse conhecimento (Gráfico 6.1.13).
Gráfico 6.1.13: Local onde teve conhecimento do Programa ALLGARVE
16
13,6%
14
13,6%
12
10
9,2%
9,2%
9,2%
9,2%
8
6
4,5%
4,5%
4,5%
4,5%
4,5%
4,5%
4,5%
4,5%
4
2
0
Página 76
Os meios de comunicação maioritariamente indicados pelos turistas, como meio de conhecimento do
Programa ALLGARVE foram: Panfletos/Cartazes/Outdoors (40,6%) seguidos de Jornais/Revistas (26,6%), conforme
assinala o Gráfico 6.1.14.
Gráfico 6.1.14: Através de que meios de comunicação teve conhecimento do Programa ALLGARVE?
45
40,6%
40
35
30
26,6%
25
20
15
10,9%
10
3,1%
5
3,1%
1,6%
4,7%
4,7%
4,7%
0
Dentro dos turistas que tiveram conhecimento do Programa ALLGARVE, 52,6% declarou que este
contribuiu sobretudo para promover os produtos locais/regionais (Gráfico 6.1.15).
Gráfico 6.1.15: O Programa ALLGARVE contribui para?
60
52,6%
50
40
30
26,3%
21,1%
20
10
0
Promover os produtos locais/regionais
Página 77
Dinamizar a oferta cultural
Atrair turistas
Dos turistas que sugeriram melhorias ao Programa ALLGARVE, 62,5% referiu que deve existir mais
divulgação; 25% sugeriu um aumento do número de eventos e 12,5% propôs um incremento na divulgação do
Programa nas praias (Gráfico 6.1.16).
Gráfico 6.1.16: Sugestões para a Melhoria do Programa
70
62,5%
60
50
40
30
25%
20
12,5%
10
0
mais divulgaçao
mais divulgaçao na praia
mais eventos
6.1.4 Sobre o ALLGARVE´11
Dos turistas inquiridos, 83% indicou não ter participado em qualquer evento ALLGARVE’11 (Gráfico
6.1.17).
Gráfico 6.1.17: Participou nalgum evento ALLGARVE´11?
Sim
17%
Não
83%
Página 78
Os principais motivos apontados para a não participação no ALLGARVE’11 foram: “Outro – sem
especificar” (51%), o desconhecimento do Programa (28,6%) e o calendário pouco atractivo dos eventos
(20,4%) (Gráfico 6.1.18).
Gráfico 6.1.18: Motivo pelo qual não participou no ALLGARVE´11
60
51%
50
40
30
28,6%
20,4%
20
10
0
Desconhecia a sua existência
Conhecia o programa mas o
calendário de eventos não agradou
Outro
Dos turistas que tiveram conhecimento e participaram no programa ALLGARVE’11, 8% participou num
evento, tendo os restantes 92% participado em 2 eventos (Gráfico 6.1.19).
Gráfico 6.1.19: Participou em quantos Eventos ALLGARVE´11?
1
8%
2
92%
Página 79
A Música Pop/World (41,7%) e a Animação de Rua (16,7%) revelaram-se as áreas temáticas com maior
participação por parte dos turistas (Gráfico 6.1.20).
Gráfico 6.1.20: Em que Áreas Temáticas?
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
41,7%
25%
16,7%
Música Pop/World
Arte
Animação de Rua
8,3%
8,3%
Desporto
Gastronomia
Quanto à adequação do preço do bilhete de entrada para os eventos ALLGARVE’11, os turistas que
conhecem o Programa indicaram, na sua maioria (70%), desconhecer o valor dos preços de entrada (Gráfico
6.1.21).
Gráfico 6.1.21: Considera o Preço do Bilhete?
80
70 %
70
60
50
40
30
20
10
10%
10%
10%
Muito Alto
Aceitável
Baixo
0
Desconhece o valor
Página 80
Ainda dentro dos turistas que admitiram conhecer o Programa ALLGARVE’11, os níveis de satisfação
relativamente aos eventos foram os seguintes: (Gráficos 6.1.22 a 6.1.25)




“Qualidade”: Muito Satisfeito (50%) e Satisfeito (30%);
“Divulgação”: Satisfeito (70%);
“Sinalética”: Satisfeito (40%) e Muito Satisfeito (30%);
“Organização”: Satisfeito (50%) e Muito satisfeito (40%).
Gráfico 6.1.22: Grau de satisfação acerca da qualidade dos eventos ALLGARVE´11
60
50%
50
40
30%
30
20
10%
10
10%
0
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Gráfico 6.1.23: Grau de satisfação acerca da divulgação dos eventos ALLGARVE´11
80
70%
70
60
50
40
30
20%
20
10%
10
0
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Página 81
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Gráfico 6.1.24: Grau de satisfação acerca da sinalética dos eventos ALLGARVE´11
45
40%
40
35
30%
30
25
20%
20
15
10%
10
5
0
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Gráfico 6.1.25: Grau de satisfação acerca da organização dos eventos ALLGARVE´11
60
50%
50
40%
40
30
20
10%
10
0
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Página 82
6.1.5 Avaliação Global
6.1.5.1 Os Turistas em geral
Na análise descritiva foram identificados pontos positivos e pontos negativos no Algarve, tanto do
Programa ALLGARVE como da edição ALLGARVE’11, conforme os Quadros 6.1.3 e 6.1.4.
Quadro 6.1.3: Pontos positivos do Algarve, do Programa ALLGARVE e ALLGARVE´11
Algarve
PROGRAMA ALLGARVE
ALLGARVE’11
- 98% sentiu-se em segurança;
- 98% recomendou o Algarve como - 52,6% considerou que o Programa
destino de férias;
ALLGARVE contribuiu para melhorar a
- 96% manifestou intenção de promoção de produtos regionais/locais.
regressar ao Algarve.
- Satisfeitos com a divulgação, com a
organização e com a sinalética;
- Muito satisfeitos com a qualidade dos
eventos.
Quadro 6.1.4: Pontos negativos do Programa ALLGARVE e ALLGARVE´11
PROGRAMA ALLGARVE
ALLGARVE’11
- 86% não teve conhecimento do Programa
ALLGARVE.
Nada a assinalar
Página 83
6.1.5.2 Quem são os turistas que tiveram conhecimento do Programa ALLGARVE?
No sentido de assinalar e caracterizar os turistas que tiveram conhecimento do Programa
ALLGARVE, foi seguida a abordagem metodológica apresentada na Figura 6.1.1.
Figura 6.1.1: Abordagem metodológica
1ª FASE
2ª FASE
3ª FASE
ANÁLISE CATEGÓRICA DE COMPONENTES PRINCIPAIS
ANÁLISE HIERÁRQUICA DE CLUSTERS
Método de Ward
Constituição de Tipologias de Turistas
1ª FASE: O objectivo da Análise Categórica de Componentes Principais (CATPCA), originalmente descrita
por Meulman (1992), é reduzir um conjunto original de variáveis a um menor conjunto de componentes, não
correlacionadas que represente a informação das variáveis originais. Esta técnica multivariada é particularmente
útil na presença de variáveis que limitam e dificultam a interpretação das relações lineares entre os sujeitos e
as próprias variáveis. Sendo as respostas observadas, de carácter categórico, uma abordagem através de Escalas
Óptimas (Optimal Scaling) permite que as variáveis sejam quantificadas de forma óptima podendo assim, captar
relações não lineares entre as variáveis. A grande vantagem é que esta informação pode ser projectada em
mapas perceptuais de fácil leitura.
2ª FASE: Constituindo-se igualmente como uma técnica de análise multivariada de dados, a Análise
Hierárquica de Clusters engloba diferentes algoritmos de classificação para organizar informação sobre
determinadas variáveis e formar grupos homogéneos. A Análise Hierárquica de Clusters pretende organizar um
conjunto de casos, em grupos homogéneos, de modo a que os indivíduos pertencentes a um grupo sejam o
mais semelhante possível entre si e, simultaneamente diferenciados dos restantes grupos. Neste contexto
hierárquico de formação de clusters o método de Ward é um dos critérios aglomerativos mais populares e
Página 84
utiliza uma análise de variância para avaliar as distâncias entre grupos ao pretender minimizar a soma dos
quadrados dos desvios das observações individuais entre grupos. Assim, os grupos vão constituindo-se de
maneira que se produza o menor aumento nas somas dos quadrados. É um criterio que permite a formação de
grupos o mais homogeneamente possível.
3ª FASE: Concluídas as fases anteriores, e classificando as variáveis como Variáveis Activas (variáveis
fulcrais) e Variáveis Suplementares (variáveis de carácter descritivo), é possível constituir tipologias de turistas,
tendo por base a estrutura factorial encontrada e os clusters detectados.
Deste modo, a partir das respostas dos 69 turistas que manifestaram ter tido conhecimento do
Programa ALLGARVE, a aplicação CATPCA revelou uma estrutura factorial bidimensional (Figura 6.1.2) cujas
características se encontram descritas no Quadro 6.1.5.
Quadro 6.1.5: Sumário do Modelo
Dimensão
1
2
Total
Alfa de Cronbach
,742
,380
,906
Variância Acumulada
Total
(Valores Próprios)
2,617
1,463
4,080
% da Variância
43,622
24,378
68,000
Esta estrutura factorial captou 68% da informação contida nas respostas dos turistas inquiridos, através
de duas dimensões (componentes), observando-se uma elevada consistência interna (Alfa de Cronbach de 74,2%)
nas respostas às variáveis retidas pela 1ª dimensão, a qual capta 43,6% da informação contida originalmente
nos dados (variância).
O Alfa de Cronbach (1951) é um indicador para a consistência interna das escalas de resposta. Serve
para medir a fiabilidade de uma escala de medida, quantificando-a através da medição de uma qualidade, não
directamente observável, numa população de indivíduos a partir das variáveis observadas.
Pode assim afirmar-se que, a informação destes 69 turistas é fiável, sobretudo no que concerne às
respostas retidas na 1ª dimensão, formada maioritariamente por Variáveis Activas.
Página 85
No Quadro 6.1.6, observam-se as cargas ou saturações de cada variável, por dimensão. Descrevem as
projecções de cada variável quantificada, no espaço dos respondentes e representam o coeficiente de correlação
entre cada variável interveniente no modelo, com cada dimensão. Encontram-se igualmente assinaladas no
Quadro 6.1.6 as variáveis que mais contribuem para esta estrutura bidimensional, isto é, as mais
correlacionadas com cada dimensão. Deste modo, as variáveis, “Local onde teve conhecimento do Programa
ALLGARVE”, “Local onde esteve alojado” e “Participou nalgum evento ALLGARVE'11?” são as mais relevantes
para a 1ª dimensão. As variáveis “Estado civil”, “Nível de Escolaridade” e “Através de que meios de
comunicação teve conhecimento deste evento?” são as mais importantes na 2ª dimensão. São estas 6 variáveis
as que apresentam maior poder explicativo no modelo.
Quadro 6.1.6: Cargas ou Saturações
Dimensão
1
Estado civil
Local onde teve conhecimento do Programa ALLGARVE
Local onde esteve alojado
Porque meios de comunicação teve conhecimento deste evento?
Participou nalgum evento ALLGARVE'11?
,497
,315
,873
,950
,464
-,626
2
,567
-,798
-,291
-,097
,640
-,029
A Figura 6.1.2, descreve como as variáveis se distribuem no espaço factorial de baixa dimensionalidade.
Detectam-se dois padrões de associação entre as 6 variáveis consideradas relevantes para a análise. Um padrão
associado à 1ª dimensão, e com maior poder interpretativo, das variáveis “Local onde teve conhecimento do
Programa ALLGARVE”, “Local onde esteve alojado” e “Participou nalgum evento ALLGARVE'11?” padrão este,
revelador de respostas mais ligadas a questões sobre Programa ALLGARVE. Um segundo padrão relacionado com
a 2º Dimensão o qual, revela através das variáveis “Estado civil”, “Nível de Escolaridade” e “Através de que
meios de comunicação teve conhecimento deste evento?” características mais ligadas às características dos
respondentes. Desta forma, optámos por classificar a dimensão 1 com a designação PROGRAMA ALLGARVE e a
dimensão 2 por TURISTAS.
Página 86
Figura 6.1.2: CATPCA para os turistas que manifestaram conhecer o Programa ALLGARVE
No respeitante à dimensão PROGRAMA ALLGARVE, observa-se uma forte correlação entre as variáveis
“Local onde teve conhecimento do Programa ALLGARVE” e “Local onde esteve alojado”, o que permite induzir
que os turistas tiverem conhecimento do programa de eventos no local onde se encontravam alojados. A
propósito da dimensão TURISTAS, observa-se também uma forte correlação entre as variáveis “Estado civil”, e
“Através de que meios de comunicação teve conhecimento deste evento?” que leva a pensar que existe
interferência do estado civil na selecção dos meios de comunicação do programa de eventos.
Posteriormente, com o objectivo de detectar similitudes entre os respondentes, utilizou-se uma Análise
Hierárquica de Cluster com o método de Ward. Pretende-se com esta abordagem e com as coordenadas dos
indivíduos, no espaço já referenciado pelas 6 variáveis relevantes, distribuídas em 2 padrões distintos, criar
grupos de turistas que evidenciem comportamentos idênticos. Assim, foram detectados 2 clusters de turistas e
um pequeno subgrupo de 10 indivíduos associados ao Cluster 1 que assinala os turistas que participaram nos
eventos ALLGARVE’11 (Figura 6.1.2).
O Quadro 6.1.7 apresenta as tipologias dos turistas, subdividas pelos 2 conjuntos de informação úteis ao
processo de tomada de decisão, as Variáveis Activas e as Variáveis Suplementares.
Página 87
Quadro 6.1.7: Tipologias de Turistas
CLUSTER 1
(n=23)
SUBGRUPO DO CLUSTER 1
(n=10)
VARIÁVEIS SUPLEMENTARES
Nacionalidade
Escolaridade
Inglesa
Ensino Secundário
Estado Civil
Bacharelato/Licenciatura
Ensino Secundário
Casado/União de Facto
Idade média
45 anos
39 anos
43 anos
Estada média no Algarve
12,2 dias
13 dias
11,3 dias
Gastos médios (custos de viagem
€2,217.40
€3,280.00
€1,655.00
não incluídos)
VARIÁVEIS ACTIVAS
CLUSTER 2
(n=36)
Como teve conhecimento
do Programa ALLGARVE?
Participou nalgum evento
ALLGARVE´11?
Panfletos/Cartazes/Outdoors
Não
Sim
Não
Local onde esteve alojado
Carvoeiro
Lagos
Albufeira
Local onde teve conhecimento
do Programa ALLGARVE
Portimão
Portimão
Albufeira
É possível, então, concluir que, no respeitante aos turistas:
• Existe um segmento de turistas ingleses, casados ou unidos de facto, com idade média de 45 anos e
com escolaridade secundária, que estiveram alojados no Barlavento Algarvio (Carvoeiro e Portimão) cerca
de 12 dias, onde tiveram conhecimento do Programa ALLGARVE através de Panfletos/Cartazes e
Outdoors. Este segmento realizou em média 2200 euros de gastos (excluindo viagens) e,
maioritariamente não participou em nenhum evento ALLGARVE’11. De assinalar que neste segmento
existe um pequeno grupo de turistas, mais novos, com maior escolaridade (Bacharelato/Licenciatura) e
com gastos mais elevados na região (3300 euros) que, efectivamente participou em eventos
ALLGARVE’11.
• Existe um outro segmento de turistas ingleses, casados ou unidos de facto, com idade média de 43
anos e com escolaridade secundária que estiveram alojados em Albufeira cerca de 11 dias, onde tiveram
conhecimento do Programa ALLGARVE através de Panfletos/Cartazes e Outdoors. Este segmento realizou
em média, 1660 euros de gastos (excluindo viagens) e não participou em nenhum evento ALLGARVE’11.
Página 88
6.2.1 Introdução
São aqui objecto de análise 767 inquéritos validados, sobre os Residentes e os Não Residentes na região
do Algarve (inquérito em anexo) nas datas e locais apresentados no Quadro 6.2.1. Estes indivíduos não se
encontravam a participar em nenhum evento ALLGARVE´11 no momento do quesitonário. A amostra foi tratada
com uma margem de erro de 3,5% para um Intervalo de Confiança de 95%.
Quadro 6.2.1: Datas e locais de recolha de dados
DATA
ZONA
CONCELHO
04 Ago
Centro da Cidade
Portimão
13 Ago
Centro da Cidade
VRSA
17 Ago
Centro da Cidade
Tavira
22 Ago
Centro da Cidade
Faro
26 Ago
Centro da Cidade
Loulé
26 Ago
Centro da Cidade
Albufeira
29 Ago
Centro da Cidade
Lagos
17 Set
Centro da Cidade
Olhão
07 Out
Centro da Cidade
Lagoa
6.2.2 Sobre os Residentes e Não Residentes
O perfil sócio-demográfico no que concerne ao local de residência, nacionalidade, género, idade, estado
civil e nível de escolaridade caracteriza-se:
a) Para o residente
Local de residência, predominantemente em Faro (21,1%) e Olhão (17,7%), nacionalidade portuguesa
(94,5%), equilíbrio no género (55% feminino e 45% masculino), idade média de 44 anos, estado civil
casado/união de facto (50%), escolaridade do nível secundário (36,6%) e ensino básico (24,9%), conforme
ilustrado nos Gráficos 6.2.1 a 6.2.5.
Página 89
b) Para o não-residente
Local de residência, predominantemente em Lisboa (45,5%) e Setúbal (14,1%), nacionalidade portuguesa
(99,4%), predominância do sexo masculino (63%), idade média de 45 anos, estado civil casado/união de facto
(61%), escolaridade do nível secundário (30,1%) e bacharelato/licenciatura (37,2%), conforme ilustrado nos
Gráficos 6.2.6 a 6.2.10.
6.2.2.1 Os Residentes
Gráfico 6.2.1: Local de residência
VRSA
Vila Nova de Cacela
Tavira
Silves
São Brás
Salir
Quarteira
Portimão
Olhão
Odiáxere
Monte Gordo
Moncarapacho
Messines
Manta Rota
Loule
Lagos
Lagoa
Guia
Fuseta
Ferragudo
Faro
Estoi
Carvoeiro
Burgau
Boliqueime
Armação de Pera
Alvor
Altura
Almancil
Aljezur
Algoz
Albufeira
17,7%
21,1%
0
5
10
15
20
25
Página 90
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
94,5%
Masculino
45%
Feminino
55%
Gráfico 6.2.4: Estado Civil
Divorciado
9%
Viúvo
5%
Solteiro
36%
Casado/União de facto
50%
Página 91
Gráfico 6.2.5: Nível de Escolaridade
40
36,6%
35
30
24,9%
25
18,8%
20
16,6%
15
10
5
2%
1,1%
0
Ensino Primário
Ensino Secundário
Ensino Profissional
6.2.2.2 Os Não Residentes
Gráfico 6.2.6: Local de Residência
50
45,5%
45
40
35
30
25
20
14,1%
15
10
5
0
Aveiro
Beja
Braga
Castelo Coimbra
Branco
Évora
Guarda
Leiria
Lisboa
Madeira Portalegre Porto Santarém Setúbal Viana do
Castelo
Viseu
Página 92
Francesa
,6%
Portuguesa
99,4%
0
20
40
60
80
100
Feminino
37%
Masculino
63%
Viúvo
1%
Divorciado
11%
Solteiro
27%
61%
Página 93
40
37,2%
35
30,1%
30
25
19,2%
20
15
10
5
7,1%
5,1%
1,3%
0
Ensino Primário
Ensino Secundário
Ensino Profissional
Dos residentes inquiridos, 68% admitiu não ter tido conhecimento do Programa ALLGARVE, pelo que
toda a análise subsequente irá referir-se somente aos 32% de residentes com conhecimento do Programa
ALLGARVE.
Gráfico 6.2.11: Tem Conhecimento do Programa ALLGARVE?
Sim
32%
Não
68%
Página 94
Os residentes em análise referiram que foi essencialmente através de Panfletos/Cartazes/Outdoors (56,6%)
e Jornais/Revistas (35,7%) que tiveram conhecimento do Programa ALLGARVE, conforme descreve o Gráfico
6.2.12.
Resposta Múltipla
Agenda Cultural da Região
Postos de Turismo
Website Oficial
Facebook
Internet
Televisão
Indicação de Amigos/Familiares
Rádio
Jornais/Revistas
4,9%
2,2%
4,4%
3,3%
25,3%
25,3%
14,8%
8,2%
56,6%
35,7%
0
10
20
30
40
50
60
No que respeita à avaliação da eficácia dos meios de divulgação do Programa ALLGARVE, os residentes
consideraram-nos “Razoavelmente eficazes” (43,7%) e “Eficazes” (35,9%) (Gráfico 6.2.13).
Gráfico 6.2.13: Avaliação da eficácia dos meios de divulgação
50
43,7%
35,9%
40
30
20
16,6%
10
1,7%
2,1%
Muito eficaz
NS/NR
0
Ineficaz
Página 95
Razoavelmente eficaz
Eficaz
Não obstante, 57% dos residentes mencionou que não participou em eventos anteriores ao ALLGARVE’11
(Gráfico 6.2.14).
Gráfico 6.2.14: Esteve presente nalgum evento ALLGARVE antes de 2011?
Sim
43%
Não
57%
Dos indivíduos em análise, 50% participou num ou dois eventos, tendo os restantes participado em três
ou mais eventos (Gráfico 6.2.15).
Gráfico 6.2.15: Participou em quantos eventos ALLGARVE?
30
25
25%
25%
20
15
13,5%
10
7,5%
8,8%
6,3%
6,3%
3,8%
5
1,3%
2,5%
0
1 evento
2 eventos
3 eventos
4 eventos
5 eventos
6 eventos
7 eventos
8 eventos
10 eventos mais de 10
eventos
Página 96
As áreas temáticas com maior participação, por parte dos residentes foram, a Música Pop/World (29,4%)
e a Animação (18,6%), de acordo com o Gráfico 6.2.16.
Gráfico 6.2.16: Em que áreas temáticas?
35
29,4%
30
25
18,6%
20
15
13,6%
14,8%
14%
10
5
4,5%
5,1%
Desporto
Gastronomia
0
Música Clássica Música Jazz
Música Pop
Arte
Animação
As edições do Programa ALLGARVE com maior participação dos residentes foram as dos anos de 2009 e
2010 com 31,8% e 47%, respectivamente (Gráfico 6.2.17).
Gráfico 6.2.17: Em que edições?
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
47%
31,8%
13%
8,2%
Edição 2007
Página 97
Edição 2008
Edição 2009
Edição 2010
É de realçar que, 99% dos residentes participantes nos eventos ALLGARVE os recomenda (Gráfico
6.2.18).
Gráfico 6.2.18: Recomenda os eventos ALLGARVE?
Não
1%
Sim
99%
Na perspectiva dos residentes, o Programa ALLGARVE contribuiu essencialmente para “Melhorar a Imagem
do Algarve” (45,1%) e “Dinamizar a oferta cultural” (42,9%) (Gráfico 6.2.19).
Resposta Múltipla
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
45,1%
42,9%
40,1%
28%
Melhorar a imagem do Algarve
Promover produtos locais/regionais
Atrair turistas
Página 98
Dos residentes com conhecimento do Programa, 29% sugeriu “Melhor divulgação” e 11% apelou à
“Mudança do nome da marca ALLGARVE” (Gráfico 6.2.20).
Gráfico 6.2.20: Sugestões para a melhoria do Programa ALLGARVE
Resposta Múltipla
35
30
29%
25
20
15
11%
10
5
0
Dos residentes inquiridos, 92% indicou que o Programa ALLGARVE deve continuar (Gráfico 6.2.21).
Gráfico 6.2.21: O Programa ALLGARVE deve continuar?
Não
8%
Sim
92%
Página 99
Dos Não Residentes inquiridos, 68% admitiu não ter tido conhecimento do Programa ALLGARVE. Nesse
sentido, a análise que se segue incidirá apenas sobre 32% de Não Residentes com conhecimento do Programa
ALLGARVE.
Sim
32%
Não
68%
Essencialmente, os Não Residentes tiveram conhecimento do Programa ALLGARVE através de
Panfletos/Cartazes/Outdoors (58%) e Televisão (32%) (Gráfico 6.2.23).
Resposta Múltipla
Agenda Cultural da Região
Postos de Turismo
2%
Website Oficial
Facebook
2%
Internet
20%
Televisão
32%
Indicação de Amigos/Familiares
4%
Rádio
4%
58%
Jornais/Revistas
30%
0
10
20
30
40
50
60
70
Página 100
No que concerne à avaliação da eficácia dos meios de divulgação, predominaram as classificações de
“Razoavelmente eficaz” (42%) e “Eficaz” (38%) (Gráfico 6.2.24).
Gráfico 6.2.24: Avaliação da eficácia dos meios de divulgação
45
42%
38%
40
35
30
25
20
16%
15
10
4%
5
0
Ineficaz
Eficaz
NS/NR
Dos Não Residentes inquiridos, 78% revelou não ter participado em eventos anteriores ao ALLGARVE’11
(Gráfico 6.2.25).
Gráfico 6.2.25: Esteve presente nalgum evento ALLGARVE antes de 2011?
Sim
22%
Não
78%
Página 101
Dos indivíduos em análise, 36,4% participou num evento, tendo os restantes participado em dois ou
mais eventos (Gráfico 6.2.26).
Gráfico 6.2.26: Participou em quantos eventos ALLGARVE?
40
36,4%
35
27,3%
30
25
18,1%
20
15
9,1%
10
9,1%
5
0
1 evento
2 eventos
3 eventos
9 eventos
10 eventos
A Música Pop/World revelou-se a área temática eleita dos Não Residentes, com uma participação de
14% (Gráfico 6.2.27).
Resposta Múltipla
16
14%
14
12
10
8
6
4
4%
4%
4%
2%
2
2%
2%
Desporto
Gastronomia
0
Música Clássica
Música Jazz
Música Pop
Arte
Animação
Página 102
A edição de 2010 do Programa ALLGARVE contou com a maior participação por parte dos não
residentes (Gráfico 6.2.28).
70
64,3%
60
50
40
28,6%
30
20
10
7,1%
0
Edição 2008
Edição 2009
Edição 2010
A maioria dos Não Residentes não recomendou os eventos ALLGARVE (Gráfico 6.2.29).
Sim
22%
Não
78%
Página 103
Na perspectiva dos Não Residentes, o Programa ALLGARVE contribuiu principalmente para “Dinamizar a
oferta cultural” (46%) e “Melhorar a imagem do Algarve” (40%) (Gráfico 6.2.30).
Resposta Múltipla
46%
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
40%
34%
32%
Melhorar a imagem do Algarve Promover produtos locais/regionais
Atrair turistas
Relativamente às melhorias sugeridas pelos não residentes, elas incidem em “Mais divulgação” (25,9%)
e “Alteração do nome ALLGARVE” (14,8%) (Gráfico 6.2.31).
Gráfico 6.2.31: Sugestões para a melhoria do Programa ALLGARVE
30
25,9%
25
20
15
14,8%
10
5
0
Página 104
Dos não residentes conhecedores do Programa ALLGARVE, 96% indicou que o mesmo deveria continuar
(Gráfico 6.2.32).
Não
4%
Sim
96%
Quando questionados sobre a participação nalgum evento ALLGARVE´11, 78% dos residentes
conhecedores do Programa, declarou não ter estado presente em nenhum evento, à data do inquérito (Gráfico
6.2.33).
Gráfico 6.2.33: Esteve presente nalgum evento ALLGARVE'11?
Sim
22%
Não
78%
Página 105
Os eventos mais frequentados pelos residentes foram a “Feira Medieval de Silves” (25%) e “Sarruga” em
Olhão (17,5%) (Gráfico 6.2.34).
Gráfico 6.2.34: Qual ou Quais?
30
25%
25
20
17,5%
15
10%
10
5
5%
2,5%
10%
7,5%
2,5%
2,5%
2,5%
2,5%
2,5%
5%
2,5%
2,5%
0
No que concerne à satisfação com os eventos ALLGARVE´11 (Gráficos 6.2.35 a 6.2.46), os níveis
predominantes, foram:
 Satisfeito com o recinto - quando aplicável (localização, limpeza, iluminação, decoração e
serviços de apoio);
 Satisfeito com a organização (divulgação do evento, acessibilidades, sinalética, performance do
staff, segurança, estacionamento e preço do bilhete, quando aplicável).
Gráfico 6.2.35: Grau de satisfação acerca da localização do recinto
80
70
60
50
40
30
20
10
0
71,8%
20,4%
2,6%
2,6%
Insatisfeito Nem satisfeito nem insatisfeito Satisfeito
2,6%
Muito satisfeito
NS/NR
Página 106
Gráfico 6.2.36: Grau de satisfação acerca da limpeza do recinto
80
71,8%
70
60
50
40
30
18%
20
10
2,6%
5%
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
2,6%
0
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Gráfico 6.2.37: Grau de satisfação acerca da iluminação do recinto
70
64,1%
60
50
40
30
20,6%
20
10
5,1%
5,1%
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
5,1%
0
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Gráfico 6.2.38: Grau de satisfação acerca da decoração do recinto
80
69,2%
70
60
50
40
30
20,5%
20
10
2,6%
2,6%
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
5,1%
0
Página 107
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Gráfico 6.2.39: Grau de satisfação acerca dos serviços de apoio do recinto
70
59%
60
50
40
30
20
10
16,4%
10,5%
11,3%
2,8%
0
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Gráfico 6.2.40: Grau de satisfação acerca da divulgação do evento
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
43,6%
28,2%
15,4%
10,2%
2,6%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito
nem insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Gráfico 6.2.41: Grau de satisfação acerca das acessibilidades do evento
80
71,8%
70
60
50
40
30
20,5%
20
10
2,6%
2,6%
Insatisfeito
Nem satisfeito
nem insatisfeito
2,5%
0
Muito Insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Página 108
Gráfico 6.2.42: Grau de satisfação acerca da sinalética do evento
80
69,2%
70
60
50
40
30
20,5%
20
10
2,6%
2,6%
Insatisfeito
Nem satisfeito
nem insatisfeito
5,1%
0
Muito Insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Gráfico 6.2.43: Grau de satisfação acerca da performance do staff do evento
66,7%
70
60
50
40
25,5%
30
20
10
2,6%
2,6%
Insatisfeito
Nem satisfeito
nem insatisfeito
2,6%
0
Muito Insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Gráfico 6.2.44: Grau de satisfação acerca da segurança no evento
70
61,5%
60
50
40
25,7%
30
20
10
5,1%
5,1%
Insatisfeito
Nem satisfeito
nem insatisfeito
2,6%
0
Muito Insatisfeito
Página 109
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Gráfico 6.2.45: Grau de satisfação acerca do estacionamento no evento
60
51,3%
50
40
30
20,5%
20
10
12,8%
2,6%
7,7%
5,1%
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito
nem insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Gráfico 6.2.46: Grau de satisfação acerca do preço do bilhete do evento (quando aplicável)
50
46,9%
40
30
21,9%
20
18,8%
9,3%
10
3,1%
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito
nem insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
No respeitante à intenção de participar em mais eventos ALLGARVE´11, 67% manifestou não ter
intenção de o fazer (Gráfico 6.2.47).
Gráfico 6.2.47: Tenciona participar em mais eventos ALLGARVE'11?
Sim
33%
Não
67%
Página 110
Quanto às razões que levaram os residentes a participar no ALLGARVE´11, estas prendem-se sobretudo
com a “Atractividade do Programa” e o “Gosto pelo tipo de música” (Gráfico 6.2.48).
Gráfico 6.2.48: Razões que o trazem ao ALLGARVE'11?
25
Resposta Múltipla
20,5%
20
15
10,3%
10
7,7%
5
2,6%
0
Programa Atractivo
Proximidade do local onde
reside/está alojado
Bom ambiente
Gosto pelo tipo de música
Somente 4% dos não residentes inquiridos indicou ter estado presente nalgum evento ALLGARVE’11
(Gráfico 6.2.49).
Gráfico 6.2.49: Esteve presente nalgum evento ALLGARVE'11?
Sim
4%
Apenas 2 indivíduos
Não
96%
Página 111
6.2.5.1 Residentes e Não Residentes em geral
Na análise descritiva foram identificados pontos positivos e pontos negativos do Programa ALLGARVE e
da edição ALLGARVE’11 que são apresentados nos Quadros 6.2.2 e 6.2.3.
Quadro 6.2.2: Pontos positivos do Programa ALLGARVE e ALLGARVE´11
PROGRAMA ALLGARVE
- Os residentes tiveram conhecimento através de
(56,6%)
que
consideraram eficaz;
- Os residentes consideraram os meios de
divulgação, razoavelmente eficazes (43,7%) ou
eficazes (35,9%);
- 57% dos residentes que participaram em eventos
ALLGARVE, fizeram-no em mais de um evento;
- 92% dos residentes considera que o Programa
deve continuar.
- Para os residentes o Programa contribuiu para
melhorar a imagem do Algarve (45,1%) e dinamizar
a oferta cultural (42,9%);
- Os não residentes tiveram conhecimento através
de Panfletos/Cartazes/Outdoors (58%) que
consideraram um meio eficaz;
- Os não residentes consideram os meios de
divulgação, razoavelmente eficazes (42%) ou eficazes
(38%);
- 63,6% dos não residentes que participaram em
eventos ALLGARVE, fizeram-no em mais de um
evento;
- Para os não residentes o Programa contribuiu
para dinamizar a oferta cultural (46%) e melhorar
a imagem do Algarve (40%).
- 96% dos não residentes inquiridos consideraram
que o Programa deve continuar.
ALLGARVE’11
- Os residentes consideraram-se satisfeitos com o
recinto (Localização, Limpeza, Iluminação, Decoração e
Serviços de Apoio) e com a organização;
- A principal razão apontada que motivou a
participação no ALLGARVE’11 foi a existência de um
programa atractivo (20,5%).
Página 112
PROGRAMA ALLGARVE
- 68% dos residentes não tiveram conhecimento do
Programa;
- 57% dos residentes não participaram em eventos
antes do ALLGARVE’11;
- 68% dos não residentes não tiveram conhecimento
do Programa;
- 78% dos não residentes não recomendou os
eventos ALLGARVE;
- 78% dos não residentes indicaram que não
participaram em eventos antes do ALLGARVE’11.
ALLGARVE’11
- 78% dos residentes indicaram que não participaram
em eventos ALLGARVE’11;
- 67% dos residentes manifestou a intenção de não
participar em mais eventos do ALLGARVE’11;
- Somente 4% dos não residentes indicaram que
estiveram presentes nalgum evento ALLGARVE’11.
6.2.5.2 Quem são os Residentes e os Não Residentes que tiveram conhecimento do Programa ALLGARVE?
No sentido de caracterizar os residentes e os não residentes que tiveram conhecimento do Programa
ALLGARVE, foi seguida a abordagem metodológica apresentada na Figura 6.2.1.
1ª FASE
Página 113
ANÁLISE DISCRIMINANTE
2ª FASE
Método de Ward
3ª FASE
Constituição de Tipologias de Residentes e Não
Residentes
1ª FASE: A finalidade da Análise Discriminante é encontrar uma função com a capacidade de separar
dois grupos de indivíduos, os Residentes e os Não Residentes nos Concelhos Algarvios em estudo, tomando por
base um conjunto de Variáveis Activas e de Variáveis Suplementares. Esta função discriminante (combinação
linear das variáveis independentes, as Variáveis Activas e as Variáveis Suplementares) discrimina e identifica os
dois grupos de indivíduos a partir de uma variável dependente (Ser residente ou não no Algarve). A Análise
Discriminante permite ainda verificar se existem diferenças significativas entre os dois grupos, em termos das
variáveis independentes, enquadrar ou classificar os indivíduos num dos grupos, com base nos valores das
variáveis predictivas e avaliar a precisão desta classificação.
2ª FASE: Como já foi referido anteriormente, o método de Ward é um dos métodos mais usuais de
agrupamento hierárquico e utiliza uma análise de variância para avaliar as distâncias entre grupos ao
pretender minimizar a soma dos quadrados dos desvios das observações individuais entre grupos. É um criterio
que permite a formação de grupos o mais homogéneamente possível.
3ª FASE: Concluídas as fases anteriores, é possível constituir uma tipologia de residentes e de não
residentes que permita enquadrá-los com base em estimativas e caracterizar os segmentos identificados, de
acordo com as Variáveis Activas e as Variáveis Suplementares.
Desta forma, a partir das respostas de 182 Residentes e de 50 Não Residentes, que manifestaram ter
tido conhecimento do Programa ALLGARVE, a Análise Discriminante apresentou um modelo cujas propriedades se
encontram descritas nos Quadros 6.2.4, 6.2.5, 6.2.6, 6.2.7 e 6.2.8.
Página 114
Quadro 6.2.4: Estatísticas dos grupos
RESIDENTES=1
NÃO RESIDENTES=2
1
2
Género
Idade
Estado civil
Distrito
Já esteve presente nalgum evento ALLGARVE'11?
Género
Idade
Estado civil
Distrito
Já esteve presente nalgum evento ALLGARVE'11?
N Válidos
Sem ponderação
182
182
182
182
182
182
182
182
182
50
50
50
50
50
50
50
50
50
De acordo com o Quadro 6.2.5, “Distrito” (Variável Suplementar) e “Avaliação da eficácia dos meios de
divulgação” (Variável Activa) são as únicas variáveis incluídas na função discriminante que cumpriram os
requisitos estatísticos de acordo com o Lambda de Wilks (valores próximos de 1 indicam que as médias dos 2
grupos não parecem ser diferentes e valores próximos de 0 indicam que as médias dos 2 grupos são
diferentes) e com a significância estatística atribuída pelo teste F (para um nível de significância de 95%, por
defeito).
1
2
Página 115
Quadro 6.2.5: Variáveis na análise
Etapa
Tolerância F a remover Lambda de Wilks'
Distrito
1,000
60,758
Distrito
,965
65,264
,967
,965
6,076
,589
O Quadro 6.2.6 apresenta as estatísticas e os testes que permitiram avaliar a importância da função
discriminante. Os valores próprios (Lambda) identificam o rácio da variação entre os grupos, pela variação
dentro dos grupos (quanto mais afastado de 1, maior será a variação entre os grupos explicada pela função
discriminante). Neste caso, parece existir uma importante variação nas respostas ao Distrito e à Avaliação da
eficácia dos meios de divulgação, que consegue ser explicada diferentemente pelos Residentes e pelos Não
Residentes.
Quadro 6.2.6: Lambda de Wilk’s
1
Número de
Variáveis
1
2
2
Etapa
Lambda
gl1
gl2
gl3
F Exacto
,589
1
1
Estatística
87
60,758
,550
2
1
87
gl1
35,189
1
gl2
87,000
Sig.
,000
2
86,000
,000
No Quadro 6.2.7, o quadrado da correlação canónica indica a proporção da variância da função
discriminante explicada pelos grupos. Quando há apenas 2 grupos é igual ao Coeficiente de Correlação de
Pearson. Neste caso, existe uma boa associação (67,1%) entre a função discriminante e os 2 grupos,
permitindo assim, diferenciar significativamente os Residentes dos Não Residentes.
Quadro 6.2.7: Valores Próprios
Função
1
Valor
Próprio
% da
Variância
,818
Acumulado Correlação
%
Canónica
100,0
100,0
,671
Como complemento das estatísticas anteriores procedeu-se ao teste Lambda de Wilks (Quadro 6.2.8)
onde se testa, com a distribuição Qui-Quadrado (para um nível de significância de 95%, por defeito), a
hipótese da média da função discriminante ser igual nos 2 grupos, a qual é rejeitada (sig.=0,000 < 0,05) e,
portanto, torna significativo o teste. Assim, pode afirmar-se que, em média, os Residentes comportam-se
diferentemente dos Não Residentes.
Quadro 6.2.8: Lambda de Wilk´s
Teste de
função
1
Lambda
Wilks'
,550
Qui-quadrado
51,422
gl
Sig.
2
,000
Página 116
Quadro 6.2.9: Coeficientes canónicos da Função Discriminante
Função
1
Distrito
,888
-,509
(Constant)
-5,318
Coeficientes não estantardizados
Os coeficientes da função discriminante observados no Quadro 6.2.9, a partir das variáveis explicativas
não estandardizadas, serão utilizados para posterior classificação dos indivíduos e permitem escrever a seguinte
função discriminante:
D= - 5,318 + 0,888 Distrito - 0,509 Avaliação da eficácia dos meios de divulgação
Desta função discriminante serão utilizadas as estimativas para o cálculo de um score para cada
indivíduo, designado por Discriminant Score, o qual permitirá discriminar numericamente os Residentes dos Não
Residentes, de acordo com os centróides apresentados no Quadro 6.2.10.
Quadro 6.2.10: Funções nos Centróides do grupo
RESIDENTES=1
NÃO RESIDENTES=2
1
2
Função
1
-,336
2,382
Funções canónicas discriminantes não estandardizadas avaliadas na média do grupo
Por último, o Quadro 6.2.11 informa sobre o sucesso da classificação dos indivíduos, que é de 98,3%.
Quadro 6.2.11: Resultados da classificação
RESIDENTES=1; NÃO RESIDENTES=2
Original
Contagem
%
1
2
1
2
Filiação Predictiva por
Grupo
1
181
4
100,0
8,0
2
0
46
,0
92,0
Total
181
50
100,0
100,0
98,3% de casos agrupados originalmente correctamente classificados
Página 117
Com o objectivo de classificar os Residentes e os Não Residentes pelas suas diferenças, utilizou-se uma
Análise Hierárquica de Cluster com o método de Ward, a partir dos Discriminant Scores obtidos. Com esta
abordagem pretendeu-se distinguir padrões comportamentais entre os Residentes e Não Residentes.
Assim, foram detectados os 2 clusters descritos no Quadro 6.2.12.
VARIÁVEIS ACTIVAS
Quadro 6.2.12: Tipologias de Residentes e de Não Residentes
Residência Distrito
Género
Escolaridade
Estado Civil
Idade média
Avaliação dos meios de divulgação
do Programa ALLGARVE
Participou em quantos eventos
ALLGARVE?
CLUSTER 1
(n=187)
CLUSTER 2
(n=44)
Faro
Lisboa
Feminino
Masculino
Ensino Secundário
41 anos
43 anos
1 a 2 eventos
Sim
Participou no ALLGARVE´11?
Não
É possível, então, concluir que, no respeitante aos Residentes e aos Não residentes:
• Existe um segmento constituído por Residentes no distrito de Faro, predominantemente do género
feminino, com escolaridade secundária, com idade média de 41 anos, que participaram em 1 a 2
eventos do programa ALLGARVE, mas que não participaram em qualquer evento da edição ALLGARVE’11.
• Existe um outro segmento constituído por Não Residentes, maioritariamente do distrito de Lisboa, do
género masculino, com escolaridade secundária, com idade média de 43 anos, que participaram em 1 a
3 eventos do Programa ALLGARVE, mas que não participaram em qualquer evento da edição
ALLGARVE’11.
Página 118
Ambos os segmentos são constituídos, na sua maioria, por indivíduos casados ou unidos de facto, que
consideraram razoavelmente eficazes os meios de divulgação do Programa ALLGARVE e que recomendaram os
eventos ALLGARVE. Por consulta da base de dados, verificou-se que estes dois segmentos tomaram conhecimento
do Programa através de Panfletos/Cartazes/Outdoors e Jornais/Revistas e Televisão, respectivamente.
6.2.5.3 Palavras associadas à marca ALLGARVE
A cada um dos respondentes conhecedores do Programa ALLGARVE, fossem residentes ou não residentes
no distrito de Faro, pediu-se que associassem uma ou duas palavras à marca ALLGARVE. De um total de 370
palavras mencionadas, realçamos os três conceitos mais frequentes. Os resultados encontram-se na Figura 6.2.2.
Figura 6.2.2: Palavras associadas à marca ALLGARVE (Frequência Absoluta)
80
58
Espectáculos
Concertos
Página 119
Verão Praia Sol
52
Turismo
6.3 STAKEHOLDERS
6.3.1 Introdução
Trata-se de uma amostra não probabilística, por conveniência, em que a dimensão amostral não é
estatisticamente relevante. Não obstante terem sido enviados questionários electrónicos (em anexo) para 95
emails durante o período compreendido entre 12/10/2011 a 13/01/2012, só foram obtidas 22 respostas
válidas.
Os questionários electrónicos foram enviados para: 3 Operadores Turísticos, 16 Câmaras Municipais, 12
Associações, 15 Representações do Estado, 7 Deputados da Assembleia da República, 35 Meios de Comunicação
Social Regional e 7 outras entidades.
6.3.2 Sobre o Stakeholder
Os stakeholders inquiridos distribuem-se pelas esferas de actuação Pública em 68 % e Privada em 32 %
(Gráfico 6.3.1).
Gráfico 6.3.1: Esfera de actuação
Privada
32%
Pública
68%
Os grupos de stakeholders predominantes são Câmara Municipais (40,9%) e Representações do Estado
(18,2%) (Gráfico 6.3.2).
Página 120
Gráfico 6.3.2: Grupo de Stakeholders ao qual pertence?
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
40,9%
18,2%
Câmara Municipal
Representações do Estado
13,6%
13,6%
13,6%
Associação
Meio de Comunicação
Social
Outra
O concelho com maior nível de resposta corresponde a Faro com 31,8 % (Gráfico 6.3.3).
Gráfico 6.3.3: Concelho onde se encontra localizada a Instituição?
35
31,8%
30
25
20
15
10
9,%1
9,1%
4,5%
5
4,5%
4,5%
4,5%
4,5%
Lagoa
Lagos
Lisboa
Loulé
9,%1
9,1%
4,5%
4,5%
Tavira
Vila do Vila Real de
Bispo
Santo
António
0
Albufeira
Página 121
Castro
Marim
Faro
Olhão
Portimão
77% dos Stakeholders participou em edições do Programa ALLGARVE (Gráfico 6.3.4).
Gráfico 6.3.4: Participou em algumas das edições do Programa ALLGARVE?
Não
23%
Sim
77%
As edições do ALLGARVE com maior participação foram as dos anos de 2007 e 2009 com níveis de
31,8% e 36,4 % respectivamente (Gráfico 6.3.5).
40
35
36,4%
31,8%
27,3%
30
25
20
15
10
5
4,6%
4,6%
Edição 2010
Edição 2011
0
Edição 2007
Edição 2008
Edição 2009
Página 122
As principais razões invocadas para a não participação no programa ALLGARVE foram “É uma matéria
que não passa pelo órgão deliberativo do País” com 34%, “Pertinência institucional” com 33% e “Não foi
solicitada” 33% (Gráfico 6.3.6).
Gráfico 6.3.6: Porque não participou?
É uma matéria que
não passa pelo órgão
deliberativo do País
34%
Pertinência
institucional
33%
Não foi solicitada
33%
As formas de participação maioritárias, por parte dos stakeholders, foram como patrocinador com 72,7%
e fornecedor com 68,2% (Gráfico 6.3.7).
Gráfico 6.3.7: De que forma participou?
Resposta Múltipla
72,7%
80
70
60
50
40
30
20
10
0
68,2%
59,1%
54,5%
45,5%
Investidor/Financiador
Página 123
Colaborador
40,9%
Patrocinador
Fornecedor
Meio de Comunicação
Social
Outra
O tipo de eventos em que os Stakeholders participaram foram maioritariamente eventos de Desporto
com 54,5% e de Gastronomia com 50% (Gráfico 6.3.8).
Gráfico 6.3.8: Em que tipo de eventos participou?
Resposta Múltipla
60
50
40
54,5%
40,9%
36,4%
50%
40,9%
30
22,7%
20
10
0
Música Jazz
Música Pop
Arte
Animação
Desporto
Gastronomia
Os stakeholders encararam a sua participação no ALLGARVE, em termos de importância para a
divulgação e promoção do mesmo, maioritariamente como “Razoavelmente importante” com 31,8% e “Muito
Importante” com 27,3% (Gráfico 6.3.9).
Gráfico 6.3.9: A participação da sua Instituição no Programa ALLGARVE é importante para a divulgação e promoção do mesmo?
35
31,8%
30
27,3%
22,7%
25
20
18,2%
15
10
5
0
Nada importante
Razoavelmente importante
Importante
Muito importante
Página 124
Foi indicado pelos Stakeholders que, na maioria das vezes, tiveram acesso aos resultados do Programa
ALLGARVE, nas edições em que participaram (88%) (Gráfico 6.3.10).
Gráfico 6.3.10: Teve acesso a informação relativa aos resultados do Programa ALLGARVE nas edições em que participou?
Não
12%
Sim
88%
“Outros Meios” foram indicados como principal forma de acesso à informação com 54,5%, seguido de
“Relatórios do Turismo de Portugal” (50%) (Gráfico 6.3.11).
Gráfico 6.3.11: Através de que meios teve acesso à informação?
Resposta Múltipla
60
50
54,5%
50%
40,9%
40
31,8%
31,8%
36,4%
31,8%
30
20
10
0
Conferência de
Imprensa
Página 125
Relatórios do
Relatórios da ERTA Website Oficial do Imprensa nacional Imprensa regional
Turismo de Portugal
Programa
Outro
Quando inquiridos quanto ao motivo do não acesso à informação, 75% desconhece o motivo e os
restantes stakeholders indicam que nunca lhes foram enviados os resultados (13%) e que não lhes foi enviada
informação (12%).
Gráfico 6.3.12: Motivo pelo qual não teve acesso à informação
Nunca foram enviados
os resultados
13%
Não foi enviada
informação
12%
Desconhece o motivo
75%
Quanto aos objectivos do programa (Gráfico 6.3.13), os stakeholders consideraram que os objectivos
foram parcialmente atingidos no que concerne a “Melhorar a Imagem do Algarve” com 77,3 %, “Dinamizar a
oferta cultural” com 54,5 % e “Atrair Turistas” com 54,5%. O objectivo de “Promover os Produtos
Locais/Regionais” foi considerado como não atingido (50%).
Gráfico 6.3.13: Considera que os objectivos do Programa ALLGARVE foram atingidos?
Resposta Múltipla
100
80
77,3%
60
40
45,5%
54,5%
50%
54,5%
36,4%
36,4%
22,7%
20
9,1%
4,5%
9,1%
0
Promover os produtos
locais/regionais
Totalmente atingidos
Parcialmente atingidos
Atrair turistas
Nada atingidos
Página 126
Os Stakeholders sugerem maioritariamente: a) manter eventos de música clássica, música jazz, música
pop, animação, desporto e gastronomia; b) alterar os eventos de arte.
Gráfico 6.3.14: Sugestões específicas para a melhoria do Programa ALLGARVE
Resposta Múltipla
80
72,7%
68,2%
70
59,1%
60
59,1%
50,0%
50
50,0%
54,5%
40
30
20
13,6%
18,2%
13,6%
10
9,1%
4,5%
13,6%
4,5%
0
Música Clássica
Música Jazz
Música Pop
Arte
Alterar
Eliminar
Animação
Desporto
Gastronomia
Manter
Os stakeholders, quando inquiridos sobre se o Programa ALLGARVE deveria ter outro tipo de
espectáculos, indicaram maioritariamente que Não (55%) (Gráfico 6.3.15).
Gráfico 6.3.15: O Programa ALLGARVE deveria ter outro tipo de espectáculos?
Não
55%
Sim
45%
Das sugestões fornecidas pelos stakeholders para eventos a desenvolver no Programa ALLGARVE
salientam-se os espectáculos de rua/ animação nas zonas comerciais das vilas e cidades algarvias com 21,1%
(Gráfico 6.3.16).
Página 127
Gráfico 6.3.16: Qual ou quais?
25
21,1%
20
15,8%
15,8%
15
10,5%
10,5%
10
5,3%
5,3%
5,3%
5,3%
5,3%
H
I
J
5
0
A
A.
B.
C.
D.
E.
F.
G.
H.
I.
J.
B
C
D
E
F
G
Espectáculos de Rua/Animação nas zonas comerciais das vilas e cidades algarvias;
Espectáculos mais mediáticos que atraiam os media estrangeiros;
Espectáculos mais relevantes para os principais mercados emissores;
Espectáculos direccionados para atrair os turistas ao comércio local algarvio;
Iniciativas que promovam identidade local/municípios, promovendo a Região na oferta cultural;
Programas mais populares e maior participação de artistas portugueses;
Promoção da Cultura Portuguesa;
Reforçar a aposta na Animação de Rua e na Dança;
Seis eventos âncora durante a estação baixa e média de índole desportiva, cultural, animação;
Todos os que promovam artesanato, culinária, paisagem rural e mar.
No que concerne à continuidade do Programa ALLGARVE, a posição predominante é de que “Deve
continuar noutro formato” (71%) (Gráfico 6.3.17).
Gráfico 6.3.17: Qual a posição da sua Instituição relativamente à continuidade do Programa?
Não deve continuar
10%
Deve continuar no
formato existente
19%
Deve continuar
noutro formato
71%
Página 128
Na opinião dos Stakeholders, o Programa ALLGARVE deve enfrentar alguns desafios no futuro, conforme se apresenta no
Quadro 6.3.1.
Quadro 6.3.1 Principais desafios
A diferenciação face a outros programas, a promoção das cadeias de valor da região, promoção focada no público-alvo e maior
racionalidade do investimento;
Acabar e dar lugar a um novo Programa de Animação centrado em meia dúzia de eventos âncora a ter lugar durante a estação
baixa e média;
Apoiar os eventos de âmbito local para dinamizar e diversificar a economia local;
Captação de patrocínios e divulgação nos meios especializados;
Criação de eventos âncora internacionalmente reconhecidos e associados ao Algarve e ao programa ALLGARVE;
O Programa deverá terminar e ser implementado novo modelo para promoção do Algarve no exterior;
Falta de recursos financeiros tanto para o programa como para as autarquias; Alguma crítica institucional relativamente ao
programa, incluindo nome;
Financeiros, parcerias e mudança de nome;
Financiamento e a melhoria da capacidade de atracção externa dos eventos, que deverão afirmar o Algarve enquanto destino
turístico de excelência;
Maior integração da oferta cultural produzida na região, dando-lhe palco e projecção extra-regional;
Manter a qualidade artística; sensibilizar o poder político para que se torne numa marca perene; maior ligação à população
algarvia sem ser popular;
Manter o orçamento neste cenário de crise;
Nenhum, deve pura e simplesmente desaparecer;
Conseguir organizar acções capazes de cativar o público alvo dentro do actual panorama económico;
O valor a cobrar a cada entidade;
Rever o conceito e reconvertê-lo e dar escala à região com o apoio a iniciativas que promovam a Identidade e diferença do
destino;
Questões económicas da população e financiamento para o programa;
Reajustar o programa, concentrando-se em actividades verdadeiramente importantes que sejam uma mais valia para a imagem
de qualidade da região;
Saber adequar-se ao território;
Superar algumas barreiras que se lhe colocam para chegar mais perto do turismo que nos visita, apoiando eventos marcantes
que até aqui não foram incluídos;
Sustentabilidade;
Ultrapassar as dificuldades económicas através de parcerias com instituições da Região (Autarquias, Escolas, Colectividades, etc.);
Página 129
Na avaliação dos stakeholders sobre a melhoria da organização do ALLGARVE’11, relativamente às
edições anteriores, a resposta predominante é de ”razoavelmente” (40,9%) (Gráfico 6.3.18).
Gráfico 6.3.18: Considera que a organização do ALLGARVE'11 melhorou relativamente a edições anteriores?
45
40,9%
40
35
30
25
20
22,7%
18,2%
15
10
9,1%
9,1%
Muito
NS/NR
5
0
Nada
Pouco
Razoavelmente
O nível de satisfação dos stakeholders quanto à divulgação do ALLGARVE’11 é maioritariamente “Nem
insatisfeito nem satisfeito” (36,4%) (Gráfico 6.3.19).
Gráfico 6.3.19: Grau de satisfação acerca da divulgação dos eventos
40
36,4%
35
30
22,7%
25
22,7%
20
15
10
9,1%
9,1%
5
0
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Nem insatisfeito
nem satisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Página 130
O nível de satisfação dos stakeholders quanto às
“Satisfeito” 50% (Gráfico 6.3.20).
acessibilidades do ALLGARVE’11 é essencialmente
Gráfico 6.3.20: Grau de satisfação acerca das acessibilidades
60
50%
50
40
27,3%
30
20
10
4,5%
9,1%
4,5%
4,5%
Muito satisfeito
NS/NR
0
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Nem insatisfeito
nem satisfeito
Satisfeito
O nível de satisfação dos stakeholders quanto à sinalética do ALLGARVE’11 é predominantemente “Nem
insatisfeito nem satisfeito” (45,5%) (Gráfico 6.3.21).
Gráfico 6.3.21: Grau de satisfação acerca da sinalética
50
45,5%
40
30
22,7%
20
10
13,6%
4,5%
4,5%
9,1%
0
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Nem insatisfeito
nem satisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
O nível de satisfação dos stakeholders quanto à performance do staff do ALLGARVE’11 é principalmente
“Nem insatisfeito nem satisfeito” (50%) (Gráfico 6.3.22).
Página 131
Gráfico 6.3.22: Grau de satisfação acerca da performance do staff
60
50%
50
40
30
22,7%
20
10
13,6%
4,5%
4,5%
Muito insatisfeito
Insatisfeito
4,5%
0
Nem insatisfeito
nem satisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
O nível de satisfação dos stakeholders quanto à segurança do ALLGARVE’11 é basicamente “Satisfeito”
(31,8%) (Gráfico 6.3.23).
Gráfico 6.3.23: Grau de satisfação acerca da segurança
35
30
25
20
15
10
5
0
31,8%
27,3%
18,2%
9,1%
9,1%
4,5%
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Nem insatisfeito
nem satisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
O nível de satisfação dos stakeholders quanto ao estacionamento do ALLGARVE’11 é essencialmente “Nem
insatisfeito nem insatisfeito” (40,9%) (Gráfico 6.3.24).
Gráfico 6.3.24: Grau de satisfação acerca do estacionamento
50
40,9%
40
31,8%
30
20
10
4,5%
4,5%
Muito insatisfeito
Insatisfeito
9,1%
9,1%
Muito satisfeito
NS/NR
0
Nem insatisfeito
nem satisfeito
Satisfeito
Página 132
6.3.5.1 Os Stakeholders em geral
Na análise descritiva foram identificados pontos positivos e negativos do Programa ALLGARVE e da edição
ALLGARVE’11 que são apresentados nos Quadros de 6.3.2 e 6.3.3.
PROGRAMA ALLGARVE
- Nível de Participação (77%);
- Participação em eventos de Desporto (54,5%) e
de Gastronomia (50,0%);
- Acesso à informação sobre resultados do Programa
ALLGARVE (88%);
- Acesso a informação sobre resultados através de
relatórios da ERTA (50%);
- Parcialmente atingidos os objectivos de: Melhorar
a imagem do Algarve; Dinamizar a oferta cultural e
Atrair turistas;
- Manter o mesmo tipo de espectáculos (55%);
- Deve continuar noutro formato (71%), mantendo
as mesmas áreas temáticas dos eventos.
ALLGARVE’11
- Organização melhorou razoavelmente relativamente a
edições anteriores (40,9%);
-O nível de satisfação dos stakeholders quanto às
acessibilidades é maioritariamente “Satisfeito” (50%);
-O nível de satisfação dos stakeholders quanto à
segurança é maioritariamente “Satisfeito” (31,8%).
PROGRAMA ALLGARVE
- Não participar por pertinência institucional;
- Desempenho aquém das expectativas de importância
atribuída;
- O objectivo de promoção de produtos
regionais/locais não foi alcançado (50 %);
Página 133
ALLGARVE’11
6.3.5.2 Qual a avaliação dos Stakeholders relativamente aos objectivos do Programa ALLGARVE?
No sentido de caracterizar a avaliação que os stakeholders fazem dos objectivos do programa ALLGARVE,
foi aplicada uma análise Importância Performance (IPA).
Segundo Martilla e James (1977), a IPA tradicional é uma grelha bidimensional construída pela
representação gráfica de classificações médias de importância e performance. Usualmente, utilizam-se as medidas
de tendência central das variáveis em estudo dada a sua maior adequação para descrever os resultados,
comparativamente com a utilização das classificações. Desta forma, mediante o posicionamento dos pontos que
representam as combinações dos pontos de importância e performance, são identificados desvios e
consequentemente são definidas as classificações IPA das variáveis em análise. Assim, posicionamentos a) no 1º
quadrante indicam elevadas importância e performance com classificação predefinida “Keep up the good work”;
b) no 2º quadrante indicam elevada importância e baixa performance com classificação predefinida “Concentrate
here”; c) no 3º quadrante indicam baixa importância e baixa performance com classificação predefinida “Low
priority” e d) no 4º quadrante indicam baixa importância e elevada performance com classificação predefinida
“Possible overkill”. O atractivo da IPA é a sua facilidade de aplicação e a abordagem directa que apresenta os
resultados de forma a poderem ser utilizados como guia orientador de estratégias.
No Quadro 6.3.4 são apresentadas as classificações atribuídas pelos stakeholders para os objectivos do
Programa ALLGARVE, no que concerne à importância dada a cada item e à performance atingida.
Quadro 6.3.4: Classificações de Importância e Performance (Moda) para os objectivos ALLGARVE
IMPORTÂNCIA PERFORMANCE
Prestação de um serviço de excelência na região
5
3
Prestação de um bom apoio ao turismo da região
5
4
Prestação de apoio às comunidades locais
3
3
Colaboração com as comunidades locais
3
3
Manutenção de elevados níveis de satisfação dos visitantes dos eventos ALLGARVE
4
4
Diversificação da oferta de eventos
5
4
Imagem positiva e atractiva do Algarve
5
3
Importância: 1=Nada importante a 5=Extremamente Importante
Performance: 1=Mau a 5=Excelente
Na representação na grelha IPA (Figura 6.3.1) é possível identificar variáveis que pelo posicionamento
em termos de importância e performance: a) ficam no limiar da classificação “Concentrate here” da
importância dada, nomeadamente “Prestação de um serviço de excelência na região”,“Imagem positiva e
atractiva do Algarve”, “Prestação de um bom apoio ao turismo da região” onde o nível de performance
Página 134
atingida fica aquém da importância atribuída e, b) são classificadas no “Keep up the good work”,
nomeadamente “Manutenção de elevados níveis de satisfação dos visitantes dos eventos ALLGARVE”, com
correspondência entre importância e performance, “Prestação de um serviço de excelência na região” e
“Diversificação da oferta de eventos”, em que para estas duas últimas variáveis, não obstante ocuparem o 1º
quadrante, existe ainda um défice de performance.
Figura 6.3.1: Grelha IPA para os objectivos do Programa ALLGARVE, na perspectiva dos Stakeholders
Imagem positiva e
atractiva do Algarve
IMPORTÂNCIA
5
Prestação de um bom apoio
ao turismo da região
Prestação de um serviço Diversificação da oferta de
de excelência na região eventos
Manutenção de elevados níveis
de satisfação dos visitantes
dos eventos ALLGARVE
Prestação de apoio ás Colaboração com as
comunidades locais comunidades locais
4
3 50%
2
1
50%
1
2
3
4
5
PERFORMANCE
As acções recomendadas, segundo a Análise Importância-Performance, são: a) manter os níveis de
investimento ou foco da gestão para os objectivos “Manutenção de elevados níveis de satisfação dos visitantes
dos eventos ALLGARVE”, “Prestação de um serviço de excelência na região” e “Diversificação da oferta de
eventos”, posicionados no quadrante “Keep up the good work”; b) concentrar esforços para melhorar a
performances para os objectivos “Prestação de um serviço de excelência na região”, “Imagem positiva e
atractiva do Algarve” e ” Prestação de um bom apoio ao turismo da região”, posicionados no quadrante
“Concentrate here”.
Página 135
6.3.5.3 Palavras associadas à marca ALLGARVE
Foi igualmente pedido aos Stakeholders que associassem 1 ou 2 palavras à marca ALLGARVE. De um
total de 130 palavras, destacamos as 3 com maior referência (Figura 6.3.2).
Figura 6.3.2 - Palavras associadas à marca ALLGARVE
5
10
Palavras de
Desagrado
Animação
Diversão
5
Excelência
Página 136
6.4. O PUBLICO ALLGARVE´11
6.4.1 Introdução
Das respostas válidas obtidas, mediante inquérito (em anexo), nas datas, eventos e locais apresentados
nos quadros 6.4.1, 6.4.2, 6.4.3, 6.4.4, 6.4.5, 6.4.6 e 6.4.7 são aqui objecto de análise:
a) 51 respostas válidas de participantes em eventos de Arte e de Gastronomia, com reduzida
significância estatística, dada a fraca taxa de resposta obtida;
b) 223 respostas válidas de participantes em eventos de Desporto, com um Intervalo de Confiança de
95% e margem de erro de 6,6%;
c) 373 respostas válidas de participantes em eventos de Animação, com um Intervalo de Confiança de
95% e margem de erro de 5,1%;
d) 493 respostas válidas de participantes em eventos de Música, com um Intervalo de Confiança de 95%
Quadro 6.4.1: Datas, eventos e locais de recolha de dados do público ALLGARVE’11 de Música Pop/World
DATA
EVENTO
LOCAL
22 Jul
Morcheeba
Lagoa
30 Jul
Só Nós Três - Fernando Tordo, Paulo de Carvalho e Carlos Mendes
Faro
04 Ago
The Human League
Portimão
17 Ago
Rui Veloso
Tavira
Quadro 6.4.2: Datas, eventos e locais de recolha de dados do público ALLGARVE´11 de Música Clássica
DATA
EVENTO
LOCAL
23 Jul
Celebrando Andrew Lloyd Webber com Sofia Escobar e Orquestra do Algarve
Loulé
07 Out
Mozart Group
Lagoa
Quadro 6.4.3: Datas, eventos e locais de recolha de dados do público ALLGARVE’11 de Música Jazz
Página 137
DATA
EVENTO
LOCAL
17 Set
Maria Medeiros
Olhão
03 Dez
Peter King e Orquestra do Algarve - Jazz de Inverno
Faro
Quadro 6.4.4: Datas, eventos e locais de recolha de dados do público ALLGARVE’11 de Animação
DATA
EVENTO
LOCAL
29 Jul
Sarruga
Olhão
13 Ago
BabyLores
VRSA
14 Ago
Feira Medieval
Silves
29 Ago
Bestiário
Lagos
Quadro 6.4.5: Datas, eventos e locais de recolha de dados do público ALLGARVE’11 de Desporto
DATA
EVENTO
LOCAL
TIPOLOGIA
01 Out
ALLGARVE Masters Series
Loulé
GE; T1; A2; F1; N2; L3
15 Out
Superbike - FIM World Championship
Portimão
ME; T1; A1; F1; N2; L3
Quadro 6.4.6: Datas, eventos e locais de recolha de dados do público ALLGARVE’11 de Arte
DATA
EVENTO
LOCAL
TIPOLOGIA
06 Ago
TuttiFruti – Joana Vasconcelos Aeroporto de Faro
Faro
EL; T4; A2; F1; N1; L1
08 Set
Monumentais Esculturas Britânicas da
Colecção Berardo
Loulé
EL; T4; A2; F1; N1; L1
09 Set
O Princípio da Luz - Fotografia na
Colecção EDP - Francisco Tropa
Faro
EL; T4; A2; F1; N1; L1
09 Set
O Princípio da Luz - Fotografia na
Colecção EDP - Francisco Tropa
Faro
EL; T4; A2; F1; N1; L1
Quadro 6.4.7: Datas, eventos e locais de recolha de dados do público ALLGARVE’11 de Gastronomia
DATA
EVENTO
LOCAL
02 Set
Cataplana Experience
Loulé
Página 138
6.4.2 O público ALLGARVE´11 dos eventos de Música
6.4.2.1 Sobre o público dos eventos de Música
6.4.2.1.1 Música Pop/World
O perfil sócio-demográfico do público música Pop/World, no que concerne à nacionalidade, género,
idade, estado civil, nível de escolaridade e distrito de residência caracteriza-se por: predominância da
nacionalidade portuguesa (84,6%) e do género feminino (60%), idade média de 43 anos, estado civil
casado/união de facto (47%), nível de escolaridade de bacharelato/licenciatura (50,9%) e secundário (28,4%) e
Faro como distrito de residência maioritário (70%), conforme ilustrado nos Gráficos 6.4.1 a 6.4.5.
Gráfico 6.4.1: Distrito de residência
80
70
70%
60
50
40
30
17%
20
10
0
Masculino
40%
Feminino
60%
Página 139
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
84,6%
4,2%
Viúvo
2%
Divorciado
10%
Solteiro
41%
47%
60
50,9%
50
40
28,4%
30
20
10
9,1%
8,4%
1,8%
1,4%
0
Ensino Primário
Ensino Secundário
Ensino Profissional
Página 140
6.4.2.1.2 Música Clássica
O perfil sócio-demográfico do público de eventos de música Clássica, no que concerne à nacionalidade,
género, idade, estado civil, nível de escolaridade e distrito de residência caracteriza-se por: predominância da
nacionalidade portuguesa (87,7%) e do género feminino (54%), idade média de 44 anos, estado civil
casado/união de facto (56%), nível de escolaridade de bacharelato/licenciatura (56,9%) e ensino secundário
(21,5%) e Faro como distrito de residência maioritário (72,3%), conforme ilustrado nos Gráficos 6.4.6 a
6.4.10.
72,3%
80
70
60
50
40
30
20
10
0
10%
Arquipelago
da Madeira
Aveiro
Beja
Coimbra
Faro
Leiria
Lisboa
Porto
Setubal
Feminino
54%
Masculino
46%
Página 141
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
87,7%
4,6%
Portuguesa
Inglesa
Francesa
Alemã
Holanda
Irlanda
Rússia
EUA
Escócia
Viúvo
2%
Divorciado
11%
Solteiro
31%
56%
56,9%
60
50
40
30
21,5%
20
10
13,1%
7,7%
0,8%
0
Ensino Secundário
Ensino Profissional
Mestrado/Doutoramento
Página 142
6.4.2.1.3 Música Jazz
O perfil sócio-demográfico do público música Jazz, no que concerne à nacionalidade, género, idade,
estado civil, nível de escolaridade e distrito de residência caracteriza-se por: predominância da nacionalidade
portuguesa (91%) e do género feminino (55%), idade média de 46 anos, estado civil casado/união de facto
(52%), escolaridade do nível de bacharelato/licenciatura (53,9%) e secundário (23,1%) e Faro como distrito de
residência maioritário (76,9%), conforme ilustrado nos Gráficos 6.4.11 a 6.4.15.
100
76,9%
80
60
40
20
7,7%
0
Beja
Faro
Lisboa
Porto
Santarém
Setubal
Feminino
55%
Masculino
45%
100
91%
80
60
40
20
5,2%
2,5%
1,3%
Espanhola
Inglesa
Belga
0
Portuguesa
Página 143
Viúvo
2%
Divorciado
13%
Solteiro
32%
Casado/União de
facto
52%
60
53,9%
50
40
30
23,1%
20
10
15,4%
5,1%
2,5%
0
Ensino Secundário
Ensino Profissional
Página 144
6.4.2.2 Sobre o Programa ALLGARVE
Do público Música Pop/Word, 55% não participou noutro evento ALLGARVE (Gráfico 6.4.16).
Gráfico 6.4.16: Participou nalgum evento ALLGARVE?
Não
55%
Sim
45%
De acordo com o público Música Pop/Word, 11,3% participou num evento, tendo os restantes 88,7%,
participado em dois ou mais eventos (Gráfico 6.4.17).
Gráfico 6.4.17: Número de eventos ALLGARVE em que participou
25
22%
20
15
13,8%
12,6%
11,3%
13,8%
10
9,4%
7,5%
5
2,6%
2,6%
7 eventos
8 eventos
4,4%
0
1 evento
Página 145
2 eventos
3 eventos
4 eventos
5 eventos
6 eventos
10 eventos
mais de 10
eventos
A Música Pop/World (36,5%) e a Música Jazz (22,1%) revelaram-se as áreas temáticas preferidas, tendo
sido estas as mais participadas por este público (Gráfico 6.4.18).
Resposta Múltipla
40
35
30
25
20
15
10
5
0
36,5%
22,1%
17,2%
13,7%
Música Clássica
Música Jazz
Música Pop
Arte
9,8%
Animação
7%
Desporto
3,9%
Gastronomia
A edição de 2010 foi a que obteve maior participação do público de Música Pop/World (Gráfico 6.4.19).
Resposta Múltipla
50
44,9%
40
32,3%
30
20
20,7%
14%
10
0
Edição 2007
Edição 2008
Edição 2009
Edição 2010
Página 146
Segundo 51% do público de Musica Pop/World, o Programa ALLGARVE contribuiu para “Dinamizar a
oferta cultural” e 49,1% considerou que o mesmo fomentou a “Melhoria da imagem do Algarve” (Gráfico
6.4.20).
Resposta Múltipla
60
51%
49,1%
50
43,2%
40
30
24,9%
20
10
0
Atrair turistas
De salientar que 96% do público inquirido recomendou os eventos ALLGARVE (Gráfico 6.4.21).
Não
4%
Sim
96%
Página 147
Do público de eventos de Música Clássica, 67% não participou em qualquer outro evento ALLGARVE
(Gráfico 6.4.22).
Não
67%
Sim
33%
De acordo com o público em questão, 3,5% participou num evento, tendo os restantes 96,5%
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
18,4%
16,1%
14,9%
13,8%
11,5%
4,6%
3,5%
1 evento
2 eventos
3 eventos
4 eventos
5 eventos
6 eventos
5,7%
7 eventos
6,9%
4,6%
8 eventos
eventos
Página 148
Conforme se observa no Gráfico 6.4.24, a Música Clássica (41,5%) e a Música Jazz (40%) revelaram-se
as áreas temáticas preferidas, tendo sido estas as mais participadas pelo público da Música Clássica (Gráfico
6.4.24).
Resposta Múltipla
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
41,5%
40%
33,1%
16,9%
6,9%
Música Pop
Arte
Animação
4,6%
Desporto
7,7%
Gastronomia
A edição de 2010 foi a que contou com a maior participação por parte deste tipo público (Gráfico
6.4.25).
Resposta Múltipla
55,4%
60
47,7%
50
40
30
31,5%
23,9%
20
10
0
Edição 2007
Página 149
Edição 2008
Edição 2009
Edição 2010
Ainda no que se refere ao público de Musica Clássica, 62,3% indicou que o Programa ALLGARVE
contribuiu para “Melhorar a imagem do Algarve” e 54,6% considerou que o Programa “Dinamizou a oferta
cultural” (Gráfico 6.4.26).
Resposta Múltipla
70
62,3%
54,6%
60
46,9%
50
40
30
20,8%
20
10
0
Atrair turistas
De referir que 98% do público de Música Clássica recomendou o Programa ALLGARVE (Gráfico 6.4.27).
Não
2%
Sim
98%
Página 150
De acordo com o Gráfico 6.4.28, 63% do público de Música Jazz não participou em qualquer outro
evento ALLGARVE (Gráfico 6.4.28).
Sim
37%
Não
63%
Do público de Música Jazz inquirido, apenas 4,3% participou num evento, tendo os restantes 95,7%
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
17%
14,9%
14,9%
14,9%
14,9%
10 eventos
mais de 10
eventos
10,5%
4,3%
1 evento
Página 151
2 eventos
3 eventos
4 eventos
5 eventos
4,3%
4,3%
6 eventos
7 eventos
Conforme se observa no Gráfico 6.4.30, a Música Jazz (41%) e a Música Clássica (26,9%) revelaram-se
as áreas temáticas preferidas, tendo sido estas as mais assistidas por este tipo de público.
Resposta Múltipla
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
41%
26,9%
23,1%
19,2%
12,8%
Música Pop
Arte
Animação
5,1%
5,1%
Desporto
Gastronomia
Uma vez mais, a edição de 2010 foi a que obteve maior participação (Gráfico 6.4.31).
Resposta Múltipla
60
53,9%
50
40
32,1%
30
20
19,2%
11,5%
10
0
Edição 2007
Edição 2008
Edição 2009
Edição 2010
Página 152
De acordo com o público de Música Jazz, o Programa ALLGARVE contribuiu maioritariamente para
“Dinamizar a oferta cultural” (69,2%) (Gráfico 6.4.32).
Resposta Múltipla
80
70
60
50
40
30
20
10
0
69,2%
35,9%
23,1%
11,5%
Atrair turistas
Acresce ainda que 99% do público de Música Jazz recomendou os eventos ALLGARVE (Gráfico 6.4.33).
Não
1%
Sim
99%
Página 153
6.4.2.3 Sobre o ALLGARVE´11
Conforme se observa no Gráfico 6.4.34, 76% do público de Música Pop/World sabia estar num evento
ALLGARVE’11.
Gráfico 6.4.34: Sabe que é um evento ALLGARVE´11?
Não
24%
Sim
76%
De acordo com o Gráfico 6.4.35, 35,8% do público de Música Pop/World teve conhecimento do evento
através de “Panfletos/Cartazes/Outdoors” e 21,1% através de “Jornais/Revistas”.
Gráfico 6.4.35: Através de que meios de comunicação teve conhecimento deste evento?
Resposta Múltipla
40
35
30
25
20
15
10
5
0
35,8%
21,1%
20%
4,9%
16,8%
4,2%
4,6%
0,7%
4,6%
6%
Página 154
Segundo 60% do público inquirido, o principal motivo para a participação foi o “gosto por este tipo de
música” (Gráfico 6.4.36).
Gráfico 6.4.36: Motivo pelo qual participou neste evento?
Resposta Múltipla
70
60%
60
50
40
30
20
21,8%
19,6%
4,9%
10
0
Acompanhar
Amigos/Familiares
Ser evento ALLGARVE
Recomendação de
Amigos/Familiares
No que diz respeito aos acompanhantes, o público inquirido revelou predominantemente o
“companheira(a)” com 39,7%, seguido do(a) “amigo(a)” (37,2%) (Gráfico 6.4.37).
Resposta Múltipla
45
40
39,7%
37,2%
33,7%
35
30
25
20
15
10
5,7%
5
0
Companheiro/a
Página 155
Família
Amigo(s)
Sozinho
O preço do bilhete de entrada foi considerado aceitável por parte de 59% do público de Música
Pop/World (Gráfico 6.4.38).
Gráfico 6.4.38: Como considera o preço do bilhete de entrada?
Desconhece o valor
10%
Baixo
3%
Muito Alto
28%
Aceitável
59%
No que concerne à satisfação com os eventos (Gráficos 6.4.39 a 6.4.49), os níveis foram
predominantemente de:
 Satisfeito com o recinto (localização, limpeza, iluminação, decoração e serviços de apoio).
 Satisfeito com a organização (divulgação do evento, acessibilidades, sinalética, performance do staff,
segurança, estacionamento e preço do bilhete.
70
57,5%
60
50
40
33%
30
20
10
0
0,4%
0,4%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
6,6%
Nem satisfeito nem
insatisfeito
2,1%
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Página 156
60
56,8%
40
34%
20
1,8%
2,5%
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
4,9%
0
Muito Insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
80
58,6%
60
40
29,8%
20
0
0,4%
2,5%
4,6%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
4,1%
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
60
53,7%
40
21,1%
20
11,9%
1,1%
7,4%
4,8%
0
Muito Insatisfeito
Página 157
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
60
49,5%
40
20
6,7%
5,6%
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
1,1%
18,6%
18,6%
Muito satisfeito
NS/NR
0
Muito Insatisfeito
Satisfeito
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
41,1%
19,3%
17,5%
11,2%
6%
4,9%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
60
53%
50
40
27%
30
20
10
9,8%
4,6%
2,1%
3,5%
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Página 158
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
44,2%
12,6%
6,3%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
16,6%
10,5%
Nem satisfeito nem
insatisfeito
9,8%
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
60
51,2%
50
40
30
20
10
1,1%
0,7%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
0
20%
21,7%
Muito satisfeito
NS/NR
5,3%
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
60
54,7%
50
40
29,1%
30
20
13,3%
10
1,1%
1,8%
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
0
Muito Insatisfeito
Página 159
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
42,9%
32,8%
9,6%
6,9%
2,8%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
5%
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
De salientar que 74% do público de Música Pop/Word manifestou a intenção de participar em mais
eventos ALLGARVE’11 (Gráfico 6.4.50).
Gráfico 6.4.50: Tenciona participar noutros eventos ALLGARVE´11?
Não
26%
Sim
74%
A principal razão que motivou a participação no ALLGARVE’11 foi a atractividade do Programa, com
71,2% (Gráfico 6.4.51).
Gráfico 6.4.51: Razões que o trazem ao ALLGARVE´11?
80
Resposta Múltipla
71,2%
70
60
50
40
30
20
19,7%
10
8,4%
7,1%
Bom ambiente
Conceito Inovador
0
Programa Atractivo Proximidade do local onde reside/está alojado
Página 160
Do público de Música Clássica, 87% sabia estar num evento ALLGARVE’11 (Gráfico 6.4.52).
Não
13%
Sim
87%
De acordo com o Gráfico 6.4.53, os meios que levaram o público inquirido a ter conhecimento do
Programa ALLGARVE foram, na sua maioria, “Indicação de Amigos/Familiares” (27,7%), “Internet” (26,2%) e
“Panfletos/Cartazes/Outdoors” (26,2%).
Resposta Múltipla
30
27,7%
26,2%
26,2%
25
20
18,5%
15
10
5
6,9%
1,5%
2,3%
3,8%
4,6%
0,8%
0
Página 161
Para o público ALLGARVE´11 de Música Clássica, o principal motivo para a participação foi o “gosto
pelo tipo de música” (83,1%) (Gráfico 6.4.54).
Resposta Múltipla
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
83,1%
23,9%
Acompanhar
Amigos/Familiares
2,3%
3,1%
Ser evento ALLGARVE
Recomendação de
Amigos/Familiares
No que diz respeito aos acompanhantes, o público inquirido referiu “Amigo(s)” (40,8%), seguido da
“Família” (40%) (Gráfico 6.4.55).
Resposta Múltipla
50
40
30
40%
40,8%
30,8%
20
10
3,1%
0
Companheiro/a
Família
Amigo(s)
Sozinho
Página 162
O preço do bilhete de entrada foi considerado aceitável por 72% do público de Música Clássica (Gráfico
6.4.56).
Desconhece o valor
12%
Baixo
3%
Muito Alto
13%
Aceitável
72%
No que concerne à satisfação com os eventos (Gráficos 6.4.57 a 6.4.67), os níveis foram,
 Satisfeito com o recinto (localização, limpeza, iluminação, decoração e serviços de apoio).
segurança, estacionamento e preço do bilhete.
60
54,8%
50
38,7%
40
30
20
10
0
Página 163
0,9%
1,6%
4%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
60
51,7%
50
43,3%
40
30
20
10
3,3%
1,7%
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
60
51,8%
50
40
33,3%
30
20
10
1,5%
3,9%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
6,9%
2,6%
0
Nem satisfeito
nem insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
60
53,9%
50
40
32,6%
30
20
8,8%
10
3,9%
0,8%
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Página 164
60
49,4%
50
40
30
23,9%
20
10
0
0,8%
2,3%
4%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
19,6%
NS/NR
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
43,9%
17,7%
15,3%
10%
10%
3,1%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
60
47,7%
50
40
28,5%
30
20
10
6,2%
5,4%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
9,1%
3,1%
0
Página 165
Nem satisfeito
nem insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
43,9%
21,5%
9,2%
7,7%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
10,8%
Nem satisfeito nem
insatisfeito
6,9%
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
43,9%
35,4%
17,6%
2,3%
0,8%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
60
52,3%
50
40
29,3%
30
20
10
13,8%
3,1%
1,5%
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Página 166
50
43,1%
40
29,2%
30
20
10
13,8%
4,6%
6,2%
3,1%
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Do público de Música Clássica, 78% manifestou a intenção de participar em mais eventos do
ALLGARVE’11 (Gráfico 6.4.68).
Não
22%
Sim
78%
A principal razão apontada para a participação no ALLGARVE’11 foi o atractividade do Programa, com
70,8% (Gráfico 6.4.69).
Resposta Múltipla
80
70,8%
60
40
30%
20
9,2%
7,7%
Bom ambiente
Conceito Inovador
0
Programa Atractivo
Página 167
De salientar que 78% do público de Música Jazz sabia estar num evento ALLGARVE’11 (Gráfico 6.4.70).
Não
22%
Sim
78%
Os meios de comunicação mais relevantes para o público inquirido ter tido conhecimento do Programa
ALLGARVE foram os “Panfletos/Cartazes/Outdoors” (33,3%) e a “Indicação de amigos/familiares) (30,8%)
(Gráfico 6.4.71).
Resposta Múltipla
33,3%
30,8%
30
25
20
15
19,2%
14,1%
10
5
6,4%
1,3%
1,3%
2,6%
2,6%
1,3%
0
Página 168
O “Gosto pelo tipo de música” foi o principal motivo para 76,9% do público de Música Jazz ter
participado no evento (Gráfico 6.4.72).
Gráfico 6.4.72: Motivo pelo qual participou neste evento
Resposta Múltipla
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
76,9%
23,1%
Acompanhar
Amigos/Familiares
Ser evento ALLGARVE
Recomendação de
Amigos/Familiares
No que diz respeito aos acompanhantes, o público inquirido referiu, predominantemente, os “Amigos”
com 35,9%, seguido da “Família” com 24,4% (Gráfico 6.4.73).
Resposta Múltipla
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
42,3%
32,1%
24,4%
9%
Companheiro/a
Página 169
Família
Amigo(s)
Sozinho
Do público de Música Jazz, 77% considerou o preço do bilhete aceitável de acordo com o Gráfico
6.4.74.
Desconhece o valor
13%
Muito Alto
5%
Baixo
5%
Aceitável
77%
 Muito satisfeito com a localização do recinto e satisfeito com a limpeza, a iluminação, a decoração e
os serviços de apoio).
segurança, estacionamento e preço do bilhete).
60
51,3%
50
43,6%
40
30
20
5,1%
10
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Página 170
70
59%
60
50
41%
40
30
20
10
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
56,4%
60
50
35,9%
40
30
20
10
5,1%
2,6%
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito
nem insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
56,4%
60
50
41%
40
30
20
10
2,6%
0
Muito Insatisfeito
Página 171
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
60
25,6%
50
40
30
11,5%
20
10
20,5%
5,1%
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
60
44,9%
40
18%
20
3,9%
9%
12,8%
11,4%
Muito satisfeito
NS/NR
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
56,4%
60
40
30,8%
20
2,6%
7,7%
2,5%
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Página 172
60
48,7%
40
19,2%
20
19,2%
6,5%
5,1%
1,3%
0
Muito Insatisfeito
InsatisfeitoNem satisfeito nem insatisfeito Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
56,4%
60
50
40
30
23,1%
15,4%
20
10
5,1%
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
70
29,5%
60
50
40
12,8%
30
20
10,3%
5,1%
10
0
Muito Insatisfeito
Página 173
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
50%
50
35,9%
40
30
20
10,3%
10
2,6%
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Segundo o Gráfico 6.4.86, 62% do público de Música Jazz manifestou a intenção de participar em mais
eventos do ALLGARVE’11.
Não
38%
Sim
62%
A principal razão apontada para a participação no ALLGARVE’11, foi a atractividade do Programa, com
68% (Gráfico 6.4.87).
Gráfico 6.4.87: Razões que o trazem ao ALLGARVE´11
Resposta Múltipla
80
68%
60
40
23,1%
20
10,3%
5,1%
0
Programa Atractivo
Bom ambiente
Conceito Inovador
Página 174
6.4.2.4 Avaliação Global
6.4.2.4.1 O público de eventos de Música em geral
da edição ALLGARVE’11 que são apresentados nos quadros de 6.4.8 e 6.4.9.
PROGRAMA ALLGARVE
- Para o público de Música Pop/World, o Programa
contribuiu para dinamizar a oferta cultural e
melhorar a imagem do Algarve;
- O público de Musica Clássica considerou que o
Programa melhorou a imagem do Algarve e
dinamizou a oferta cultural;
- Para o público de Música Jazz, o Programa
contribuiu para dinamizar a oferta cultural e
melhorar a imagem do Algarve;
- 96% do público de música Pop/World
recomendou o Programa;
- 98% do público de Música Clássica recomendou o
Programa;
- 99% do público de Música Jazz recomendou o
Programa.
Página 175
ALLGARVE’11
- 76% do público de Música Pop/World sabia que
estava num evento ALLGARVE’11;
- 87% do público de Música Clássica sabia que estava
num evento ALLGARVE’11;
- 78% do público de Música Jazz sabia que estava
num evento ALLGARVE’1;
- 59% do público de Música Pop/World considerou o
preço do bilhete aceitável;
- 72% do público de Música Clássica considerou o
preço do bilhete aceitável;
- 77% do público de Música Jazz considerou o preço
do bilhete aceitável;
- 74% do público de Música Pop/Word manifestou
intenção de participar em mais eventos do
ALLGARVE’11;
- 78% do público de Música Clássica manifestou
intenção de participar em mais eventos do
ALLGARVE’11;
- 62% do público de Música Jazz manifestou intenção
de participar em mais eventos do ALLGARVE’11;
- De acordo com o público de Música Pop/World, a
principal razão que motivou a ida ao ALLGARVE’11 foi
o programa atractivo;
- De acordo com o público de Música Clássica, a
principal razão que motivou a ida ao ALLGARVE’11 foi
o programa atractivo;
- De acordo com o público de Música Jazz, a principal
razão que motivou a ida ao ALLGARVE’11 foi o
programa atractivo.
PROGRAMA ALLGARVE
- 55% do público de Música Pop/Word não
participou em qualquer outro evento ALLGARVE;
- 67% do público de Música Clássica não participou
em qualquer outro evento ALLGARVE;
- 63% do público de Música Jazz não participou em
qualquer outro evento ALLGARVE.
ALLGARVE’11
Nada a assinalar
6.4.2.4.2 Quem é o público dos eventos de Música que teve conhecimento do Programa ALLGARVE?
No sentido de caracterizar o público dos eventos musicais do Programa ALLGARVE, foi seguida a
abordagem metodológica apresentada na Figura 6.4.1.
1ª FASE
ANÁLISE DE CORRELAÇÕES CANÓNICAS NÃO LINEARES
2ª FASE
ANÁLISE NÃO HIERÁRQUICA DE CLUSTERS
Método K-Means
3ª FASE
Constituição de Tipologias do Público ALLGARVE
Música
1ª FASE: O objectivo da Análise de Correlações Canónicas Não Lineares (OVERALS), primeiramente descrita
por Gifi (1981), Van der Burg, De Leeuw e Verdegaal (1988) e Van der Burg (1988), é analisar as relações
entre 2 conjuntos de variáveis, sendo um primeiro conjunto composto por 8 Variáveis Suplementares (Set 1) e
um segundo conjunto por 5 Variáveis Activas (Set 2) (Quadro 6.4.4). Determina-se, assim, a similitude entre
conjuntos de variáveis, mediante uma comparação simultânea das variáveis canónicas (obtidas por combinação
linear), de cada conjunto, com os valores óptimos (scores) atribuídos aos respondentes. Esta abordagem, de
carácter exploratório, permite a descrição de estruturas, padrões e tipologias de indivíduos em relações difíceis
Página 176
de aprofundar dada a sua originalidade e complexidade. A grande vantagem passa pelo facto da informação
poder ser projectada em mapas perceptuais de fácil leitura (Figura 6.4.1). Uma outra vantagem da utilização
da Análise de Correlação Canónica Não Linear reside no facto de poder acomodar dados com diferentes níveis
de escalas. Na presença de variáveis categóricas, uma abordagem através de Escalas Óptimas (Optimal Scaling)
permite que estas sejam quantificadas de forma óptima podendo, assim, captar relações não lineares entre as
variáveis.
2ª FASE: Constituindo-se igualmente como uma técnica de análise multivariada de dados, a Análise Não
Hierárquica de Clusters, que apenas se aplica a casos, permite a partição de indivíduos num número prédefinido de grupos, segundo determinado critério. O método não hierárquico mais frequente é o K-means
proposto por MacQueen (1967) e assenta num algoritmo que proporciona automaticamente uma classificação de
informações de acordo com os próprios dados. Essa classificação é baseada na análise e nas comparações entre
os valores numéricos dos dados.
3ª FASE: Concluídas as fases anteriores, é possível constituir as tipologias dos públicos de eventos de
Música do Programa ALLGARVE, suportadas pelas relações entre variáveis, juntamente com os clusters
detectados.
A partir das respostas válidas de 493 indivíduos, presentes em 3 tipos de eventos musicais (Música
Pop/World, Música Clássica e Música Jazz) do ALLGARVE’11, a aplicação OVERALS revelou uma estrutura factorial
(Figura 6.4.1) cujas características se encontram descritas nos Quadros 6.4.10, 6.4.11, 6.4.12, 6.4.13 e 6.4.14.
Quadro 6.4.10: Lista de variáveis
Set
Tipo de evento
1
2
Página 177
Número de Categorias
3
Género
Idade
Nacionalidade
Estado civil
Quem o acompanha?
Quanto tenciona gastar esta noite?
Sabe que é um evento ALLGARVE'11?
Considera o preço do bilhete de entrada?
2
4
23
4
6
8
7
2
4
É a primeira vez que participa num evento ALLGARVE?
Tenciona participar noutros eventos ALLGARVE'11?
2
2
2
Quadro 6.4.11: Sumário da Análise
Dimensão
1
Set 1
Perda Set 2
Média
Valor Próprio
Ajustamento
Soma
2
,265
,263
,264
,736
,336
,340
,338
,662
,600
,603
,602
1,398
A partir do Quadro 6.4.11, onde se observa o ajustamento real do modelo em duas dimensões (1,398),
com uma perda de 0,602, é possível medir a similitude dos 2 conjuntos de variáveis.
Assim, a quantidade total de informação (variância total) dos 2 conjuntos de variáveis, por função
canónica (dimensão) é:
0,736
 0,53
1,398
0,662
σ22 
 0,47
1,398
σ 21 
A partir do Quadro 6.4.11 também foi possível calcular as correlações e as raízes canónicas, por
dimensão:
Correlações canónicas:
Raízes canónicas:
R ρ1   2  0,736   1  0,472
R 2 ρ1   12  0,222
R ρ 2   2  0,662   1  0,324
R 2 ρ 2   22  0,105
As correlações canónicas, por dimensão, traduzem a correlação máxima entre as variáveis, por grupo, em
relação à correlação das variáveis entre os grupos. E, as raízes canónicas, por dimensão, descrevem a variância
partilhada pelas combinações lineares dos 2 conjuntos de variáveis. Assim, pode afirmar-se que há uma
dependência significativa de 47,2% entre o conjunto das 8 Variáveis Suplementares (Set 1) e o conjunto das 5
Variáveis Activas (Set 2) na 1ª dimensão. E, por outro lado, uma dependência menor, de 32,4% entre as
Variáveis Suplementares (Set 1) e as Variáveis Activas (Set 2) na 2ª dimensão.
Página 178
Quadro 6.4.12: Pesos
Dimensão
Set
1
2
Tipo de evento
Género
Idade
Nacionalidade
Estado civil
Quem o acompanha?
É a primeira vez que participa num evento
ALLGARVE?
1
,119
-,010
,112
-,720
-,239
,404
,184
,050
-,584
2
,621
,074
,317
,162
,149
-,094
,321
-,004
,134
-,153
,719
,472
,339
-,136
-,005
-,153
-,087
No Quadro 6.4.12 observa-se a importância das variáveis, isto é, o peso que as variáveis detêm por
dimensão e por grupo. No Set 1, destaca-se o “Tipo de evento” (Dimensão 2) e “Nacionalidade” (Dimensão 1)
e no Set 2, “Sabe que é um evento ALLGARVE’11?” (Dimensão 1) e “Considera o preço do bilhete de entrada?”
(Dimensão 2).
Página 179
Quadro 6.4.13: Cargas factoriais
Dimensão
Set
1
2
Tipo de evento
Género
Idade
Nacionalidade
Estado civil
Quem o acompanha?
1
,170
,035
,001
-,670
-,144
,391
,210
-,036
-,719
2
,630
,011
,409
,092
,329
-,029
,255
-,042
,075
-,175
,623
-,011
,002
,729
,286
-,081
-,124
Quadro 6.4.14: Cargas factoriais relevantes
Dimensões
Set
1
2
Tipo de evento
Idade
1
,170
,001
-,719
-,175
,623
2
,630
,409
,075
,729
,286
O Quadro 6.4.14 descreve as variáveis mais relevantes, i.e, as variáveis que simultaneamente, revelam
maior importância e que mais contribuem. Esta informação permite calcular os seguintes coeficientes de
correlação múltipla, por grupo e por dimensão:
Set 1 R ρ1  0,708
Set 2 R ρ1  0,668
Set 1 R ρ 2  0,637
Set 2 R ρ 2  0,73
Página 180
Assim, é possível constatar sob a 1ª dimensão, uma elevada correlação entre as Variáveis Suplementares
“Tipo de evento” e “Idade” (70,8%) e entre as Variáveis Activas, “Sabe que é um evento ALLGARVE’11?”,
“Considera o preço do bilhete de entrada?” e “É a primeira vez que participa num evento ALLGARVE?”
(63,7%).
Quadro 6.4.15: Ajustamento
Set
Tipo de evento
Género
Idade
Nacionalidade
1
Estado civil
Quem o acompanha?
É a primeira vez que participa num evento
2 ALLGARVE?
Tenciona participar noutros eventos
ALLGARVE'11?
Ajustamento
Dimensão
1
2
,015 ,385
,000 ,005
,014 ,102
,518 ,031
,057 ,022
,166 ,012
,035 ,103
,008 ,006
,341 ,018
,024 ,517
,222 ,115
Múltiplo
Ajustamento
Dimensão
Soma
1
2
,401
,014 ,385
,006
,000 ,005
,115
,013 ,100
,549
,518 ,026
,079
,057 ,022
,178
,163 ,009
,138
,034 ,103
,014
,003 ,000
,359
,341 ,018
,541
,023 ,517
,338
,222 ,115
Singular
Perda Singular
Dimensão
Soma
Soma
1
2
,399 ,001 ,000 ,001
,006 ,000 ,000 ,000
,113 ,001 ,002 ,002
,544 ,000 ,005 ,005
,079 ,000 ,000 ,000
,172 ,003 ,003 ,006
,137 ,001 ,000 ,002
,003 ,005 ,006 ,011
,359 ,000 ,000 ,000
,541 ,000 ,000 ,000
,338 ,000 ,000 ,000
,019
,023
,042
,019 ,023
,042
,000
,000
,000
,000
,008
,008
,000 ,008
,008
,000
,000
,000
O Quadro 6.4.15 descreve como este ajustamento factorial se divide no respeitante à variabilidade das
variáveis, por conjunto e por dimensão. Esta informação complementa as anteriores com a particularidade de
identificar as variáveis com as respostas que mais discriminam os indivíduos. Deste modo, observa-se que a
variável “Nacionalidade” (Set 1) é a que apresenta maior variabilidade dentro do grupo a que pertence, na
Dimensão 1. A variável “Considera o preço do bilhete de entrada?” (Set 2) é a que apresenta maior
variabilidade dentro do seu grupo, na Dimensão 1.
A Figura 6.4.2 apresenta a configuração factorial baseada no Quadro 6.4.10 e assinala 3 padrões
comportamentais: 2 padrões associados à 1ª dimensão, e com maior poder interpretativo, “É a primeira vez
que participa num evento ALLGARVE?” e “Nível de escolaridade” (Padrão 1) e “Nacionalidade” e “Sabe que é
um evento ALLGARVE’11?” (Padrão 2); 1 padrão associado à 2ª dimensão, com menor poder interpretativo, tipo
de evento, idade, “Como considera o preço do bilhete de entrada” e estado civil (Padrão 3).
Página 181
Figura 6.4.2: Estrutura factorial OVERALS
Com o objectivo de detectar similitudes, optámos por agrupar e classificar os respondentes através de
uma Análise Não Hierárquica de Cluster com o procedimento K-Means. Pretende-se com esta abordagem e com
as coordenadas dos indivíduos, neste espaço já referenciado pelas variáveis relevantes distribuídas em 3 padrões
distintos, criar grupos de públicos em eventos musicais que evidenciem comportamentos similares. Assim, foram
detectados 4 clusters de públicos de eventos musicais (Quadro 6.4.16).
Página 182
VARIÁVEIS ACTIVAS
Quadro 6.4.16: Tipologias de Públicos de eventos musicais
Tipo de evento
Género
Nacionalidade
Estado civil
Idade
Residência distrito
É a primeira vez que participa
num evento ALLGARVE
Quem o acompanha
Recomenda os eventos ALLGARVE
Sabe que é um evento
ALLGARVE´11
Como considera o preço do bilhete
de entrada
Tenciona participar noutros
eventos ALLGARVE´11
Quanto tenciona gastar esta noite
CLUSTER 1
(n=50)
CLUSTER 2
(n=191)
CLUSTER 3
(n=111)
CLUSTER 4
(n=141)
Música Pop
Música Clássica
Música Pop
Feminino
Portuguesa
Solteiro
54 a 73 anos
34 a 53 anos
14 a 34 anos
Faro
Música Pop
Sim
Não
Não
34 a 43 anos
Sim
Amigos
Sim
Não
Sim
Aceitável
Muito alto
Aceitável
Entre €11.00 a
€20.00
Nada
Sim
Até €10.00
Nada
O Quadro 6.4.16 apresenta as 4 tipologias de públicos de eventos musicais assentes em 2 conjuntos de
informação, útil ao processo de tomada de decisão.
É possível concluir que, no respeitante aos públicos de eventos musicais:
• Existe um segmento de público, que participou em eventos de música Pop/World, constituído
maioritariamente por indivíduos casados ou unidos de facto, do género feminino, com idades entre os
54 e 73 anos, residentes no distrito de Faro, que participou pela primeira vez num evento ALLGARVE,
acompanhados por amigos. Recomendaram o Programa ALLGARVE, consideraram o preço do bilhete
aceitável e tencionavam participar noutros eventos ALLGARVE’11 apesar de não saberem tratar-se de um
evento ALLGARVE. Manifestaram a intenção de gastar até €10.00 na noite do evento;
• Existe um segundo segmento de público, que participou em eventos de música Clássica, constituído
maioritariamente por indivíduos casados ou unidos de facto, do género feminino, com idades entre os
34 e 53 anos, residentes no distrito de Faro, que já tinha participado noutros eventos ALLGARVE,
Página 183
acompanhados por amigos. Recomendaram o Programa ALLGARVE, sabiam estar a participar num evento
ALLGARVE’11, consideraram o preço do bilhete aceitável e tencionavam participar noutros eventos
ALLGARVE’11. É de salientar que tiveram intenção de não gastar qualquer valor na noite do evento;
• Existe um terceiro segmento do público, que participou em eventos de música Pop/World, constituído
maioritariamente por indivíduos solteiros, do género feminino, com idades entre os 14 e 34 anos,
residentes no distrito de Faro, que já tinham participado noutros eventos ALLGARVE, acompanhados por
amigos. Recomendaram o Programa ALLGARVE, sabiam que estavam num evento ALLGARVE’11,
consideraram o preço do bilhete muito alto e tencionavam participar noutros eventos ALLGARVE’11.
Manifestaram a intenção de gastar entre €11.00 e €20.00 na noite do evento;
• Por último, um quarto segmento do público, que participou em eventos de música Pop/World,
constituído maioritariamente por indivíduos casados ou unidos de facto, do género feminino, com idades
entre os 34 e 35 anos, residentes no distrito de Faro. Estavam acompanhados por amigos, não
participaram noutros eventos ALLGARVE, embora recomendassem o Programa ALLGARVE. Sabiam que
estavam num evento ALLGARVE’11, consideraram o preço do bilhete aceitável e tencionavam participar
noutros eventos ALLGARVE’11. É de salientar que tiveram a intenção de não gastar qualquer valor na
noite do evento.
Página 184
6.4.3 O público ALLGARVE´11 dos eventos de Animação
6.4.3.1 Sobre o público dos eventos de Animação
O perfil sócio-demográfico do público ALLGARVE´11-Animação, no que concerne à nacionalidade, género,
idade, estado civil, nível de escolaridade e distrito de residência caracteriza-se por: predominância da
nacionalidade portuguesa (92%) e do género feminino (60%), idade média de 39 anos, estado civil
casado/união de facto (55%), escolaridade secundária (33,2%) e bacharelato/licenciatura (26,5%) e Faro como
distrito de residência maioritário (74,9%), conforme ilustrado nos Gráficos 6.4.88 a 6.4.92.
80
74,9%
70
60
50
40
30
20
12%
10
0
Feminino
60%
Masculino
40%
Página 185
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
92%
2,7%
Portuguesa Espanhola
Inglesa
Francesa
Alemã
Brasil
Moldavia
Angola Cabo Verde Canadá
Divorciado
7%
Viúvo
1%
Solteiro
37%
55%
33,2%
35
30
26,5%
24,4%
25
20
15
10
8,8%
5
1,9%
5,2%
0
Ensino Primário
Ensino Secundário
Ensino Profissional
Página 186
Do público ALLGARVE-Animação, 67% participou noutros eventos ALLGARVE (Gráfico 6.4.93).
Gráfico 6.4.93: Já participou nalgum evento ALLGARVE?
Não
33%
Sim
67%
Do público inquirido, 12,4% participou num evento, tendo os restantes participado em dois ou mais
eventos (Gráfico 6.4.94).
Gráfico 6.4.94: Participou, aproximadamente, em quantos eventos ALLGARVE?
30
24,8%
25
20,7%
20
15
14,9%
12,4%
13,2%
10
5,8%
3,2%
5
1,7
0,8%
7 eventos
8 eventos
2,5%
0
1 evento
Página 187
2 eventos
3 eventos
4 eventos
5 eventos
6 eventos
10 eventos
mais de 10
eventos
A Animação de Rua (35,4%) e a Música Pop (21,5%) revelaram-se as áreas temáticas preferidas, tendo
sido as mais assistidas pelo público de eventos de Animação (Gráfico 6.4.95).
Resposta Múltipla
40
35
30
25
20
15
10
5
0
35,4%
21,5%
4,6%
11,5%
8,5%
7,7%
2,3%
Música Clássica
Música Jazz
Música Pop
Arte
Animação
Desporto
Gastronomia
Por sua vez, a edição de 2010 foi a mais popular, tendo registado uma participação na ordem dos
51,2%.
Resposta Múltipla
60
51,2%
50
40
30
20
13,2%
15,7%
Edição 2007
Edição 2008
19,9%
10
0
Edição 2009
Edição 2010
Página 188
De acordo com 27,6% do público de eventos de Animação, o Programa ALLGARVE contribuiu para Atrair
turistas; 26% considerou que contribuiu para Promover os produtos locais/regionais, cerca de 25% avaliou que
o Programa originou uma melhoria da imagem do Algarve e 20,9% salientou o contributo na dinamização da
oferta cultural (Gráfico 6.4.97).
30
25,5%
27,6%
26%
25
20,9%
20
15
10
5
0
Atrair turistas
Pode observar-se, através do Gráfico 6.4.98, que 96% do público ALLGARVE de Animação recomendou os
eventos ALLGARVE.
Não
4%
Sim
96%
Página 189
Do público da Animação, a maioria (60%) não sabia tratar-se de um evento ALLGARVE’11 (Gráfico
6.4.99).
Sim
40%
Não
60%
O público inquirido indicou que os meios de divulgação que os conduziram ao conhecimento do
Programa ALLGARVE foram a Indicação de Amigos/Familiares e Panfletos/Cartazes/Outdoors, com 26,3% e 26%,
respectivamente (Gráfico 6.4.100).
30
26,3%
26%
25
20
18,5%
15
9,7%
10
5
5,1%
2,9%
0
6,4%
2,1%
2,7%
0,3%
Página 190
Do público ALLGARVE de Animação, 33% indicou que “Acompanhar Amigos/Familiares” foi o principal
motivo para a participação (Gráfico 6.4.101).
35
33%
32,7%
29,7%
30
25
20
15
10
4,3%
5
0,3%
0
Acompanhar
Amigos/Familiares
Gosto pelo tipo de
música
Ser evento ALLGARVE
Recomendação de
Amigos/Familiares
Outro motivo
No que diz respeito aos acompanhantes do público inquirido, predominou a Família com 51,9%, seguida
dos Amigos, com 24,5% (Gráfico 6.4.102).
60
51,9%
50
40
30
20
24,5%
12,4%
10
3,9%
0
Companheiro/a
Página 191
Família
Amigo(s)
Sozinho
6,9%
0,5%
Companheiro/a e Companheiro/a e
Família
Amigo/s
predominantemente: Satisfeito com a divulgação, acessibilidades, sinalética e estacionamento.
60
49,5%
50
40
30
17,1%
20
10
8,6%
5,2%
8,9%
10,7%
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
60
54,6%
50
40
30
16,4%
20
10
3,8%
8,3%
9,7%
Insatisfeito
Nem satisfeito
nem insatisfeito
7,2%
0
Muito Insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Gráfico 6.4.105 Grau de satisfação acerca da sinalética do evento
50
42,8%
40
30
17,9%
20
10
8,3%
7,3%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
12,5%
11,2%
0
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Página 192
35
30
25
20
15
10
5
0
31%
19,8%
14,3%
12,3%
7,4%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
15,2%
NS/NR
Simultaneamente, 63% do público de eventos de Animação manifestou a intenção de participar em mais
eventos do ALLGARVE’11 (Gráfico 6.4.107).
Gráfico 6.4.107 Tenciona participar noutros eventos ALLGARVE´11
Não
37%
Sim
63%
As principais razões apontadas para a participação no ALLGARVE’11 foram a “Proximidade do local onde
reside/está alojado” (47,2%) e a atractividade do Programa (24%) (Gráfico 6.4.108).
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
47,2%
24%
Programa Atractivo
Página 193
Proximidade do local
onde reside/está
alojado
10,5%
9,6%
8,7%
Bom ambiente
Conceito Inovador
Outra razão
6.4.3.4.1 O público dos eventos da Animação em geral
PROGRAMA ALLGARVE
ALLGARVE’11
- 67% participou noutros eventos ALLGARVE;
- A maioria ficou satisfeita com os eventos de rua;
- 96% recomendou o programa ALLGARVE;
- 63% manifestou a intenção de participar em mais
- Segundo o público de eventos de Animação, o eventos do ALLGARVE’11.
Programa ALLGARVE contribuiu para atrair turistas e
promover produtos locais/regionais.
PROGRAMA ALLGARVE
ALLGARVE’11
- 60% não sabia que estava num evento ALLGARVE’11.
Página 194
6.4.3.4.2 Quem é o público dos eventos de Animação que teve conhecimento do Programa ALLGARVE?
No sentido de assinalar e caracterizar o público de eventos de Animação do Programa ALLGARVE, foi
seguida a abordagem metodológica apresentada na Figura 6.4.3.
TWO STEP CLUSTERING
1ª FASE
2ª FASE
3ª FASE
TESTE DE BONFERRONI
Animação
1ª FASE: O procedimento Two-Step Clustering, de acordo com Bacher, Wenzig e Vogler (2004), serve
como ferramenta de exploração para descobrir grupos naturais de um conjunto de dados que, de outra forma
não seriam passíveis de detecção. O algoritmo que emprega este procedimento inclui três funções distintas das
técnicas de clustering tradicionais: 1)- o tratamento conjunto de variáveis categóricas e não categóricas, ao
supor que as variáveis são independentes torna-se possível aplicar uma distribuição normal multinomial entre
elas; 2)- a selecção automática do número de grupos, mediante a comparação dos valores de um critério de
selecção do modelo para diferentes soluções de agrupamento (o procedimento pode determinar automaticamente
o número óptimo de clusters) e, 3)- a escalabilidade, que resume os registos. Esta técnica é um algoritmo
inovador relativamente à formação de clusters, partindo de bases de dados compostas por variáveis métricas e
não métricas. Embora seja normalmente recomendado para bases de dados de grandes dimensões, como é o
caso, o método Two-Step Clustering agrupa, numa primeira etapa, casos ou indivíduos em pré-conjuntos
homogéneos tratados como únicos e, a posteriori, aplica um critério de agrupamento não hierárquico aos préconjuntos.
Página 195
2ªFASE: O intervalo de Bonferroni (1936) é um procedimento estatístico utilizado quando se deseja
realizar comparações múltiplas de médias para diferentes grupos, sem aumentar o erro do teste. Com o
intervalo de Bonferroni procura-se avaliar se os diferentes elementos sujeitos à comparação identificam, de
maneira próxima (ou não), um perfil. Em suma, o objectivo é decidir, na sequência de uma análise
comparativa onde se concluiu existirem diferenças entre os elementos de análise, quais são os efectivamente
diferentes entre si.
Para o caso dos eventos de Animação, o público ALLGARVE’11 acumulou 373 respostas válidas em 4
eventos. Foram aquí consideradas 2 variáveis numéricas (“Idade” e “Quanto tenciona gastar esta noite?”) e 5
variáveis numéricas (“Sabe que é um evento ALLGARVE'11?”, “Quem o acompanha?”, “É a primeira vez que
participa num evento ALLGARVE?”, “Tenciona participar noutros eventos ALLGARVE’11?” e “Recomenda os
eventos ALLGARVE?”) que conduziram à necessidade de agrupar os indivíduos com comportamentos similares,
por forma a se obterem perfis úteis para a identificação de públicos-alvo. Neste contexto, o procedimento de
classificação Two-Step Clustering revelou 2 clusters de públicos (Quadro 6.4.19).
Quadro 6.4.19: Distribuição nos Clusters
N
1
Cluster
2
Combinados
Casos excluídos
Total
Os 2 segmentos encontrados apresentam os
constituído por um público adulto (38 anos) com
evento ocorreu e um segundo segmento, de menor
anos) com ideia de gastar aproximadamente €11.00
206
148
354
19
373
% de
Combinados
58,2%
41,8%
100,0%
% do
Total
55,2%
39,7%
94,9%
5,1%
100,0%
perfis indicados pelo Quadro 6.4.20. Um segmento maior
intenção de gastar cerca de €17.00 na noite em que o
dimensão, formado igualmente por um público adulto (39
euros na noite do evento.
Página 196
Quadro 6.4.20: Centróides
Idade
Média
Cluster
1
2
Combinados
38,24
38,80
38,48
Quanto tenciona gastar
esta noite?
Desvio
Desvio
Média
Padrão
Padrão
14,591
16,83
30,377
15,215
11,19
15,822
14,836
14,47
25,454
As Figuras 6.4.4 e 6.4.5 ilustram, para cada um dos 2 clusters detectados, quais das 5 variáveis
categóricas são consideradas estatisticamente significativas (por aproximação à distribuição Qui-Quadrado com
intervalo de confiança de 95%) e, por conseguinte, com relevância para interpretação. Observa-se que apenas
as variáveis “Sabe que é um evento ALLGARVE'11?” e “É a primeira vez que participa num evento ALLGARVE?”
são consideradas relevantes nos 2 clusters.
Figura 6.4.4: Two Step Cluster = 1
Aplicação do ajustamento de Bonferroni
Valor Crítico
ALLGARVE´11
num evento ALLGARVE
ALLGARVE´11
Quem o acompanha
0
80
Página 197
20
40
60
Qui-quadrado
Aplicação do Ajustamento de Bonferroni
Adjustment Applied
Valor crítico
Estatística de teste
ALLGARVE´11
num evento ALLGARVE
ALLGARVE´11
Quem o acompanha
0
20
120
40
60
80
100
Qui-Quadrado
As figuras 6.4.6 e 6.4.7 ilustram para cada um dos 2 clusters detectados, quais das 2 variáveis
numéricas são consideradas estatisticamente significativas (por aproximação à distribuição t-student com
intervalo de confiança de 95%) e, por conseguinte, com relevância para interpretação. Observa-se, para o
Cluster 1, que nenhuma das variáveis apresenta significância estatística e para o Cluster 2, apenas a variável
“Quanto tenciona gastar esta noite?” é considerada relevante, com valores abaixo da média observada no
grupo.
Página 198
Valor crítico
Estatística de
teste
Variável
Idade
-3
-2
-1
0
1
2
t student
Valor crítico
Estatística de teste
Idade
-3
-2
-1
0
1
2
t student
Página 199
O Quadro 6.4.21 apresenta as 2 tipologias de públicos de eventos de Animação assentes em 2 conjuntos
de informação útil ao processo de tomada de decisão (Variáveis Activas e Variáveis Suplementares).
Quadro 6.4.21: Tipologias do público dos eventos de Animação
VARIÁVEIS ACTIVAS
CLUSTER 1
(n=206)
CLUSTER 2
(n=148)
Género
Feminino
Nacionalidade
Portuguesa
Escolaridade
Estado Civil
Idade média
Ensino Secundário
38 anos
39 anos
Faro
É a primeira vez que participa num evento ALLGARVE
Não
Quem o acompanha
Família
Sabe que é um evento ALLGARVE´11
Sim
Sim
Tenciona participar noutros eventos ALLGARVE´11
Em média, quanto tenciona gastar esta noite
Não
Sim
€17.00
€11.00
É possível então concluir que no respeitante ao público de eventos de animação:
 Existe um segmento constituído maioritariamente por indivíduos do género feminino, de nacionalidade
portuguesa, com bacharelato/licenciatura, casados ou unidos de facto, com idade média de 38 anos,
residentes em Faro, que participaram anteriormente noutros eventos ALLGARVE, acompanhados pela
família; recomendaram o ALLGARVE e tencionavam participar noutros eventos ALLGARVE´11. É de
salientar que estes indivíduos sabiam estar num evento ALLGARVE’11 e tinham a intenção de gastar na
noite do evento cerca de €17.00;
 Existe um segundo segmento constituído maioritariamente por indivíduos do género feminino, de
nacionalidade portuguesa, com escolaridade secundária, casados ou unidos de facto, com idade média de
39 anos, residentes em Faro, que participaram anteriormente noutros eventos ALLGARVE. Foram aos
eventos acompanhados pela família, recomendaram o ALLGARVE e tencionavam participar noutros eventos
ALLGARVE´11. É de salientar que estes indivíduos não sabiam tratar-se de um evento ALLGARVE’11 e
tinham a intenção de gastar cerca de €11.00 na noite do evento.
Página 200
6.4.4 O público ALLGARVE´11 dos eventos de Desporto
6.4.4.1 Sobre o público dos eventos de Desporto
O perfil sócio-demográfico do público ALLGARVE´11 dos eventos desportivos, no que concerne à
nacionalidade, género, idade, estado civil, nível de escolaridade e distrito de residência caracteriza-se por:
predominância da nacionalidade portuguesa (58,7%) e do género masculino (73%), idade média de 43 anos,
estado civil casado/união de facto (66%), nível de escolaridade de bacharelato/licenciatura (41,9%) e ensino
secundário (28,4%) e Faro como distrito de residência (65,5%), conforme ilustrado nos gráficos 6.4.109 a
6.4.113.
Sevilha
Setúbal
Santarém
Porto
Londres
Lisboa
Leiria
Guarda
Faro
Coimbra
Braga
Beja
Aveiro
18,9%
65,5%
0
10
20
30
40
50
60
70
Feminino
27%
Masculino
73%
Página 201
70
60
58,7%
50
40
30
22%
20
10
0
Divorciado
11%
Solteiro
23%
66%
Gráfico 6.4.113: Nível de Escolaridade
45
41,9%
40
35
28,4%
30
25
20
15
11,3%
9,4%
10
5
0
8,5%
0,5%
Ensino Primário
Ensino Secundário
Ensino Profissional
Página 202
Do público ALLGARVE-Desporto, 61% participou noutros eventos ALLGARVE, conforme se observa no
gráfico 6.4.114.
Não
39%
Sim
61%
Dos indivíduos em análise, 24,4% afirmou ter participado em 2 eventos e 22% em 3 eventos (gráfico
6.4.115).
Gráfico 6.4.115: Participou, aproximadamente,em quantos eventos ALLGARVE?
30
24,4%
25
22,1%
20
15
12,8%
10,5%
10,5%
9,3%
10
4,7%
5
2,2%
1,2%
2,3%
0
1 evento
Página 203
2 eventos
3 eventos
4 eventos
5 eventos
6 eventos
7 eventos
8 eventos
eventos
O Desporto (29,6%) e a Música Pop (13,9%) revelaram-se as áreas temáticas preferidas do público dos
eventos desportivos (gráfico 6.4.116).
Resposta Múltipla
35
29,6%
30
25
20
13,9%
15
10
5
4,5%
4,5%
Música Clássica
Música Jazz
7,2%
2,2%
2,2%
0
Música Pop
Arte
Animação
Desporto
Gastronomia
Por outro lado, a edição de 2010 contou com a maior participação por parte do público em questão,
com 36,3%.
Resposta Múltipla
40
36,3%
35
30
25
22,4%
20
15
9,9%
10
5
4%
0
Edição 2007
Edição 2008
Edição 2009
Edição 2010
Página 204
Do público ALLGARVE-Desporto, 60,5% indicou que o Programa ALLGARVE contribuiu essencialmente para
atrair turistas e 55,2% considerou que o mesmo fomentou uma melhoria da imagem do Algarve (gráfico
6.4.118).
Resposta Múltipla
70
60,5%
60
55,2%
50
40
30
23,8%
17,5%
20
10
0
Atrair turistas
A totalidade do público dos eventos desportivos recomendou os eventos ALLGARVE.
Sim
100%
Página 205
Do público inquirido, 65% sabia tratar-se de um evento ALLGARVE’11 (gráfico 6.4.120).
Não
35%
Sim
65%
De acordo com o público ALLGARVE-Desporto, o meio de comunicação mais importante para ter obtido
conhecimento do Programa foi: Panfletos/Cartazes/Outdoors (46,6%), seguido da indicação de Amigos/Familiares
(35%) (gráfico 6.4.121).
Resposta Múltipla
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
46,6%
35%
29,1%
24,7%
6,7%
8,1%
0,9%
5,4%
1,3%
1,8%
Página 206
O “Gosto pelo tipo de espectáculo” (75,8%) foi apontado como a principal razão para a participação
deste público no evento (gráfico 6.4.122).
Gráfico 6.4.122: Motivo pelo qual participou neste evento
Resposta Múltipla
75,8%
80
70
60
50
40
25,1%
30
20
10
0,4%
0
Acompanhar
Amigos/Familiares
8,5%
3,1%
Gosto pelo tipo de Ser evento ALLGARVE
espectáculo
Recomendação de
Amigos/Familiares
Outro motivo
No que diz respeito aos acompanhantes, o público ALLGARVE-Desporto referiu a predominância de
amigo(s) (44,4%), seguido da família (19,7%) (gráfico 6.4.123).
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
44,4%
19,7%
16,9%
8,6%
3,5%
Companheiro/a
Página 207
Família
Amigo(s)
Sozinho
6,9%
Companheiro/a e Companheiro/a e
Família
Amigo/s
O preço do bilhete foi considerado “Aceitável” por parte de 58% do público inquirido (gráfico 6.4.124).
Desconhece o valor
18%
Muito Alto
15%
Baixo
8%
Aceitável
59%
No que concerne à satisfação com os eventos desportivos (gráficos 6.4.125 a 6.4.134), os níveis foram
 Muito Satisfeito com a localização do recinto e satisfeito com limpeza, decoração e serviços de apoio
associados;
 Satisfeito com a divulgação do evento, acessibilidades, sinalética, performance do staff e
estacionamento;
 Muito satisfeito no que concerne à segurança.
60
50
47,5%
49,8%
Satisfeito
Muito satisfeito
40
30
20
10
0
2,3%
0,4%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito
nem insatisfeito
NS/NR
Página 208
55,8%
60
50
40
26,1%
30
20
10
3%
8%
7%
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
37,1%
40
35
28,4%
30
25
17,2%
20
15,5%
15
10
5
0,9%
0,9%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
0
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Serviços de Apoio
70
58,7%
60
50
40
31,8%
30
20
10
Muito Insatisfeito
Página 209
5,4%
0,4%
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
3,7%
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
60
50,7%
50
35,9%
40
30
20
10
7,2%
3,1%
1,4%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
1,7%
0
Nem satisfeito
nem insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
60
49,9%
50
40,6%
40
30
20
10
0
8,7%
0,4%
0,4%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
46,7%
41,6%
9,9%
0,9%
0,9%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Página 210
70
64,1%
60
50
40
29,6%
30
20
10
0
4%
0,4
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
1,9%
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
60
53,2%
50
43,1%
40
30
20
10
0
3,2%
0,5%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
60
54,7%
50
36,8%
40
30
20
10
0
6,3%
Muito Insatisfeito
Página 211
1,8%
0,4%
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Não obstante, 74% do público ALLGARVE-Desporto manifestou a intenção de não participar em mais
eventos ALLGARVE’11 (gráfico 6.4.135).
Sim
26%
Não
74%
A principal razão apontada para a participação no ALLGARVE’11 foi o programa atractivo com 82,1%
(gráfico 6.4.136).
Resposta Múltipla
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
82,1%
23,8%
11,7%
Programa Atractivo
onde reside/está
alojado
Bom ambiente
3,1%
Conceito Inovador
8,1%
Outra razão
Página 212
6.4.4.4.1 O público dos eventos de Desporto em geral
A análise descritiva permitiu identificar pontos positivos e pontos negativos do Programa ALLGARVE e da
edição ALLGARVE’11, apresentados nos Quadros 6.4.22 e 6.4.23.
PROGRAMA ALLGARVE
- 61% participou noutros eventos ALLGARVE;
- 100% recomendou o Programa ALLGARVE;
- De acordo com este público, o Programa
ALLGARVE contribui para atrair turistas e melhorar
a imagem do Algarve.
ALLGARVE’11
- 65% sabia que estava num evento ALLGARVE’11;
- O principal motivo da participação no ALLGARVE’11
foi a atractividade do Programa (82,06%);
- A maioria está muito satisfeita com a localização do
recinto e satisfeita com limpeza, decoração e serviços
de apoio associados e satisfeita com a divulgação do
evento, acessibilidades, sinalética, performance do staff
e estacionamento;
- A maioria está muito satisfeita com a organização
no que concerne à segurança.
PROGRAMA ALLGARVE
ALLGARVE’11
- 74% manifestou a intenção de não participar em
mais eventos do ALLGARVE’11.
Página 213
6.4.4.4.2 Quem é o público dos eventos de Desporto que teve conhecimento do Programa ALLGARVE?
No sentido de assinalar e caracterizar o público dos eventos desportivos do Programa ALLGARVE, foi
seguida a abordagem metodológica apresentada na figura 6.4.8.
1ª FASE
2ª FASE
ANÁLISE NÃO HIERÁRQUICA DE CLUSTERS
Método K-Means
Desporto
1ª FASE: O objectivo da Análise Não Hierárquica de Clusters, uma técnica de análise multivariada de
dados que apenas se aplica a “casos”, é a partição dos indivíduos num número pré-definido de grupos segundo
determinado critério. Aplica-se directamente sobre os dados originais que partem de uma repartição inicial dos
indivíduos por um número de grupos pré-definidos. O método não hierárquico mais frequente é o K-means,
proposto por MacQueen em 1967. O algoritmo de K-means (ou algoritmo das K-médias) consiste na
transferência de um indivíduo para o cluster cujo centróide se encontra a menor distância (Hair et al., 1998;
Reis, 2001; Pérez, 2001). A ideia do algoritmo é fornecer uma classificação de informações de acordo com os
próprios dados. Esta classificação é baseada na análise e nas comparações entre os valores numéricos dos
dados. Deste modo, o algoritmo irá fornecer automaticamente uma classificação sem necessidade de nenhuma
supervisão humana, i.e., sem nenhuma pré-classificação existente.
2ª FASE: Concluída a fase anterior, é possível constituir as tipologias dos públicos dos eventos de
Desporto, com caracterização dos cluster associados a Variáveis Activas e a Variáveis Suplementares.
Página 214
Para o caso dos eventos desportivos, o público ALLGARVE’11 acumulou 223 respostas válidas em 2
eventos. Dessas respostas, maioritariamente de carácter categórico, foram consideradas 2 variáveis numéricas
(“Idade” e “Quanto tenciona gastar?”) que conduziram à necessidade de agrupar os indivíduos com
comportamentos similares, por forma a obterem-se perfis úteis para a identificação de públicos-alvo. Deste
modo, com o procedimento de classificação adequado (K-Means) obtiveram-se 3 clusters bem definidos de
públicos (Quadro 6.4.24).
Quadro 6.4.24: Distribuição dos Clusters
N
1
2
Cluster
3
Combinados
Total
85
34
96
215
223
% of Combinados % do Total
39,5%
38,1%
15,8%
15,2%
44,7%
43,0%
100,0%
96,4%
100,0%
Os 3 segmentos encontrados apresentam os perfis indicados pelo quadro 6.4.25. Um segmento
constituído por um público adulto (50 anos) com intenção de gastar cerca de 25 euros no dia em que o
evento decorreu; um segundo segmento, de menor dimensão, formado igualmente por um público adulto (54
anos) previsão de gastos de cerca de 82 euros no dia do evento e um terceiro segmento, de maior dimensão,
formado por um público mais jovem (32 anos) com a pretensão de gastar cerca de 23 euros.
Quadro 6.4.25: Centróides
Idade
Média
Cluster
1
2
3
50,06
54,18
32,14
Quanto tenciona gastar
esta noite?
Desvio
Desvio
Média
Padrão
Padrão
5,862
25,39
13,826
10,353
81,62
32,908
5,730
23,18
17,549
O Quadro 6.4.26 apresenta as 3 tipologias de públicos de eventos desportivos assentes em 2 conjuntos
de informação útil ao processo de tomada de decisão (Variáveis Activas e Variáveis Suplementares).
Página 215
VARIÁVEIS ACTIVAS
Quadro 6.4.26: Tipologias do público dos eventos de Desporto
Género
Nacionalidade
CLUSTER 1
(n=85)
CLUSTER 2
(n=34)
CLUSTER 3
(n=96)
Portuguesa
Masculino
Portuguesa e Inglesa
Portuguesa
Escolaridade
Estado Civil
Idade média
num evento ALLGARVE
Quem o acompanha
ALLGARVE´11
Tenciona participar noutros
eventos ALLGARVE´11
Em média, quanto tenciona
gastar esta noite
50 anos
54 anos
32 anos
Faro
Sim
Não
Sim
Amigos
Sim
Sim
Não
€25.00
€82.00
€23.00
É possível, então, concluir que, no respeitante aos públicos de eventos de Desporto:
• Existe um segmento do público, constituído maioritariamente por indivíduos do género masculino, de
nacionalidade portuguesa, casados ou unidos de facto, com idade média de 50 anos, residentes em Faro,
que participaram pela primeira vez num evento ALLGARVE acompanhados por amigos, que recomendaram
o Programa ALLGARVE e não tencionavam participar noutros eventos ALLGARVE’11. A previsão de gastos
no dia do evento era de €25.00;
• Existe um segundo segmento do público constituído de igual forma, maioritariamente por indivíduos
do género masculino, de nacionalidades portuguesa e inglesa, casados ou unidos de facto, com idade
média de 54 anos, residentes em Faro, que participaram anteriormente noutros eventos ALLGARVE
acompanhados por amigos, que recomendaram o programa ALLGARVE e não tencionavam participar
noutros eventos ALLGARVE’11. Manifestaram a intenção de gastar até €82.00 no dia do evento;
• Existe um terceiro segmento do público, constituído maioritariamente por indivíduos do género
masculino, de nacionalidade portuguesa, igualmente casados ou unidos de facto, com idade média de 32
anos, residentes em Faro, que participaram pela primeira vez num evento ALLGARVE acompanhados por
amigos, que recomendaram o programa ALLGARVE e também não tencionavam participar noutros eventos
ALLGARVE’11. Previram um gasto de cerca €23.00 no dia do evento.
Página 216
6.4.5 O público dos eventos de Arte e de Gastronomia em geral
6.4.5.1 Sobre o público ALLGARVE´11 de eventos de Arte e de Gastronomia
O perfil sócio-demográfico do público ALLGARVE´11 de eventos de Arte e Gastronomia, no que concerne
à nacionalidade, género, idade, estado civil, nível de escolaridade e distrito de residência caracteriza-se por:
predominância da nacionalidade portuguesa (82,4%) e do género feminino (65%), idade média de 41 anos,
estado civil casado/união de facto (74%), escolaridade do nível bacharelato/licenciatura (51%) e secundário
(23,5%); Faro como distrito de residência maioritário (63,6%), conforme ilustrado nos Gráficos 6.4.137 a
6.4.141.
Santarém
Porto
Lisboa
20,5%
Leiria
Faro
63,6%
Beja
0
10
20
30
40
50
60
70
Masculino
35%
Feminino
65%
Página 217
100
82,4%
80
60
40
20
7,8%
2%
0
Portuguesa
Espanhola
Inglesa
Luxemburgo
Irlanda
Divorciado
8%
Solteiro
18%
74%
60
51%
50
40
30
23,5%
19,6%
20
10
5,9%
0
Ensino Secundário
Página 218
Do público ALLGARVE´11 de Arte e de Gastronomia, 59% não participou noutros eventos ALLGARVE
(Gráfico 6.4.142).
Sim
41%
Não
59%
De acordo com o mesmo público, 6,7% participou num evento, tendo os restantes participado em dois
ou mais eventos (Gráfico 6.4.143).
Gráfico 6.4.143: Participou, aproximadamente, em quantos eventos ALLGARVE?
30
26,7%
23,3%
25
20%
20
16,7%
15
10
6,7%
5
3,3%
3,3%
6 eventos
10 eventos
0
1 evento
Página 219
2 eventos
3 eventos
4 eventos
5 eventos
A Arte com 33,3% e a Gastronomia com 29,4% revelaram-se as áreas temáticas preferidas, tendo sido
estas as mais participadas pelo público ALLGARVE de Arte e de Gastronomia (Gráfico 6.4.144).
Resposta Múltipla
33,3%
29,4%
30
25
20
15
21,6%
21,6%
13,7%
7,8%
10
5,9%
5
0
Música Clássica
Música Jazz
Música Pop
Arte
Animação
Desporto
Gastronomia
A edição de 2010 foi a mais participada pelo público de Arte e de Gastronomia, tendo registado 50,9%.
Resposta Múltipla
60
50,9%
50
35,3%
40
30
20
15,7%
17,6%
Edição 2007
Edição 2008
10
0
Edição 2009
Edição 2010
Página 220
Segundo 70,5% do público ALLGARVE de Arte e de Gastronomia, o Programa contribuiu para Dinamizar
a oferta cultural e 49% considerou que mesmo contribuiu para Promover os produtos locais/regionais (Gráfico
6.4.146).
Resposta Múltipla
80
70
60
50
40
30
20
10
0
70,5%
41,8%
49%
39,2%
Atrair turistas
De salientar que 92% do público ALLGARVE de Arte e de Gastronomia recomendou os eventos
ALLGARVE.
Não
8%
Sim
92%
Página 221
Do público ALLGARVE de Arte e de Gastronomia, 92% sabia tratar-se de um evento ALLGARVE’11
(Gráfico 6.4.148).
Não
8%
Sim
92%
De acordo com o público inquirido, os meios de divulgação que proporcionaram o conhecimento do
Programa ALLGARVE foram predominantemente: Panfletos/Cartazes/Outdoors (37,3%), seguido de Jornais/Revistas
(23,5%) (Gráfico 6.4.149).
Resposta Múltipla
40
35
30
25
20
15
10
5
0
37,3%
23,5%
15,7%
5,9%
15,7%
5,9%
2%
3,9%
3,9%
7,8%
Página 222
Para o público ALLGARVE de Arte e de Gastronomia, o principal motivo para a participação no evento
foi o “Gosto pelo tipo de espectáculo” (49%) (Gráfico 6.4.150).
Resposta Múltipla
60
49%
50
40
30
15,7%
20
10
5,9%
5,8%
0
Acompanhar
Amigos/Familiares
Gosto pelo tipo de
espectáculo
Ser evento ALLGARVE
Recomendação de
Amigos/Familiares
O público ALLGARVE de Arte e de Gastronomia manifestou a intenção de gastar em média 31 euros.
No que diz respeito aos acompanhantes, predominou a família com 35,3% seguido de companheiro(a)
com 21,6% (Gráfico 6.4.151).
Resposta Múltipla
40
35
30
25
20
15
10
5
0
35,3%
21,6%
5,8%
Companheiro/a
Página 223
17,6%
Família
Amigo(s)
Sozinho
O preço do bilhete de entrada foi considerado aceitável por parte de 80% do público ALLGARVE de Arte
e de Gastronomia (Gráfico 6.4.152).
Muito Alto
2%
Desconhece o valor
16%
Baixo
2%
Aceitável
80%
 Satisfeito com o recinto (localização, limpeza, iluminação, decoração e serviços de apoio);
 Satisfeito com a organização (divulgação do evento, acessibilidades, sinalética, performance do
staff, segurança, estacionamento e preço do bilhete).
47,1%
50
43,1%
40
30
20
10
3,9%
2%
3,9%
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito
nem insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Página 224
47,1%
50
43,1%
40
30
20
10
3,9%
2%
3,9%
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito
nem insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
60
51%
50
40
33,3%
30
20
10
2%
2%
3,9%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito
nem insatisfeito
7,8%
0
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
56,9%
60
50
40
29,4%
30
20
10
5,9%
2%
5,8%
0
Muito Insatisfeito
Página 225
Insatisfeito
Nem satisfeito
nem insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
50
39,2%
40
31,4%
30
20
10
15,7%
9,8%
3,9%
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
50
45,1%
40
30
19,6%
20
10
11,8%
6%
9,8%
7,7%
Muito satisfeito
NS/NR
0
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
Satisfeito
70
58,8%
60
50
40
33,3%
30
20
10
2%
3,9%
2%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
0
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Página 226
60
54,9%
50
40
30
20
19,6%
11,8%
10
3,9%
5,9%
Insatisfeito
Nem satisfeito
nem insatisfeito
3,9%
0
Muito Insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
60
51%
50
37,3%
40
30
20
10
3,9%
5,8%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
2%
0
Nem satisfeito
nem insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
60
52,9%
50
40
27,5%
30
17,6%
20
10
2%
0
Muito Insatisfeito
Página 227
Insatisfeito
Nem satisfeito
nem insatisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
50
43,1%
40
29,4%
30
20
9,8%
3,9%
5,9%
7,9%
Muito Insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
10
0
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Não obstante, 53% do público ALLGARVE de Arte e Gastronomia revelou a intenção de não participar
em mais eventos do ALLGARVE’11 (Gráfico 6.4.164).
Não
53%
Sim
47%
A principal razão apontada para a participação no ALLGARVE’11 foi a “Proximidade do local onde
reside/está alojado” (58,8%) (Gráfico 6.4.165).
70
58,8%
60
Resposta Múltipla
50
40
35,3%
30
19,6%
20
23,5%
9,8%
10
0
Programa Atractivo
Bom ambiente
Conceito Inovador
Outra razão
Página 228
6.4.5.4.1 O público dos eventos de Arte e de Gastronomia
PROGRAMA ALLGARVE
ALLGARVE’11
- De acordo com este público, o programa - 80% considerou o preço do bilhete aceitável;
ALLGARVE contribuiu para dinamizar a oferta - A maioria ficou satisfeita com o recinto, a
cultural e promover produtos locais/regionais;
organização e com o preço do bilhete.
- 92% recomendou o programa ALLGARVE.
PROGRAMA ALLGARVE
- 59% não participou noutros eventos ALLGARVE.
Página 229
ALLGARVE’11
- 53% manifestou a intenção de não participar em
mais eventos do ALLGARVE’11.
6.4.5.4.2 Quem é o público dos eventos de Arte e de Gastronomia que teve conhecimento do Programa
ALLGARVE?
No sentido de caracterizar o público dos eventos de Arte & Gastronomia do Programa ALLGARVE, foi
seguida a abordagem metodológica apresentada na Figura 6.4.9.
1ª FASE
Método de Ward
2ª FASE
Constituição de Tipologias do Público ALLGARVE Arte
& Gastronomia
1ª FASE: O objectivo da Análise Hierárquica de Clusters é organizar um conjunto de casos em grupos
homogéneos, de modo a que os indivíduos pertencentes a um grupo sejam o mais semelhante possível entre si
e simultaneamente diferenciados dos restantes grupos. Para essa finalidade foi utilizado o método de Ward.
2ª FASE: Concluída a fase anterior, é possível constituir as tipologias dos públicos de Arte e de
Gastronomia com caracterização dos clusters formados, associados às variáveis relativas e às variáveis
suplementares.
No caso dos eventos de Arte e de Gastronomia, o público ALLGARVE’11 acumulou 51 respostas válidas
em 2 eventos. Dessas respostas, maioritariamente de carácter categórico, foram consideradas 2 variáveis
numéricas (Idade e Quanto tenciona gastar?) que conduziram à necessidade de agrupar os indivíduos com
comportamentos similares, por forma a se obterem perfis úteis para a identificação de públicos-alvo. Deste
modo, com a Análise Hierarquica de Cluster e com o procedimento de Ward obtiveram-se 2 clusters bem
definidos de públicos, cujas tipologias se apresentam no Quadro 6.4.29. Estas tipologias encontram-se
estruturadas em 2 conjuntos de informação útil ao processo de tomada de decisão (Variáveis Activas e Variáveis
Suplementares).
Página 230
Quadro 6.4.29: Tipologias do público de eventos de Arte e de Gastronomia
Tipo de evento
Género
CLUSTER 1
(n=45)
CLUSTER 2
(n=6)
Gastronomia
Arte
Feminino
Masculino
Nacionalidade
Portuguesa
Escolaridade
Estado Civil
Idade média
40 anos
VARIÁVEIS ACTIVAS
É a primeira vez que participa num evento ALLGARVE
50 anos
Faro
Não
Quem o acompanha
Sim
Família
Sim
Sabe que é um evento ALLGARVE´11
Sim
Tenciona participar noutros eventos ALLGARVE´11
Em média, quanto tenciona gastar esta noite
Sim
Não
€30.00
€100.00
Assim, é possível concluir que, no respeitante ao público ALLGARVE’11 dos eventos de Arte e
Gastronomia:
• Existe um segmento do público, que participou em eventos de Gastronomia, constituído
maioritariamente por indivíduos do género feminino, de nacionalidade portuguesa, com escolaridade ao
nível do bacharelato/licenciatura, casados ou unidos de facto, com idade média de 40 anos, residentes
em Faro, que participaram noutros eventos ALLGARVE acompanhados pela família, que recomendaram o
Programa ALLGARVE, sabiam que estavam num evento ALLGARVE’11 e tencionavam participar noutros
eventos ALLGARVE’11. Manifestaram a intenção de gastar em média €30.00 no dia do evento.
• Existe um segundo segmento do público que participou em eventos de Arte, constituído
maioritariamente por indivíduos do género masculino, de nacionalidade portuguesa, com
bacharelato/licenciatura, casados ou unidos de facto, com idade média de 50 anos, residentes em Faro,
que participaram pela primeira vez num evento ALLGARVE, acompanhados pela família, que
recomendaram o Programa ALLGARVE, sabiam que estavam num evento ALLGARVE’11 mas no entanto,
não tencionavam participar noutros eventos ALLGARVE’11. A intenção deste segmento era gastar em
média €100.00 no dia do evento.
Página 231
6.4.6 Palavras associadas à marca ALLGARVE
A cada um dos respondentes do Público do Programa ALLGARVE´11 pediu-se que associassem uma ou
duas palavras à marca ALLGARVE. De um total de 1811 palavras mencionadas, realçamos os três conceitos mais
frequentes. Os resultados encontram-se na Figura 6.4.10.
Figura 6.4.10: Palavras associadas à marca ALLGARVE (Frequência Absoluta)
351
219
Verão Praia Sol
Animação
Diversão
205
Espectáculos
Página 232
6.5. HORECA
6.5.1 Introdução
Conforme já referido no Capítulo 1. Introdução, considerámos o Canal HORECA formado por: Hotéis,
Bares, Cafés e Comércio Local.
Os inquéritos realizados aos Bares, Cafés e Comércio Local decorreram essencialmente no centro das
cidades e zona circundante ao mesmo. As datas e locais onde foram realizados encontram-se no Quadro 6.5.1.
Relativamente aos Hotéis, o inquérito foi enviado por correio electrónico a 12/10/12, a 106 unidades
hoteleiras do Algarve. Foram obtidas 22 respostas válidas, o que corresponde a uma taxa de resposta próxima
dos 21%.
Quanto aos Restaurantes, Cafés e Bares e Comércio Local foram obtidos 281 inquéritos validados, dos
quais 209 dizem respeito ao Comércio Local. Os inquéritos foram aplicados nas datas e locais, de acordo com
o Quadro 6.5.1.
Quadro 6.5.1: Datas e locais de recolha de dados dos Restaurantes, Cafés, Bares e Comércio Local
Página 233
DATA
EVENTO
LOCAL
04 Ago
Centro da Cidade
Portimão
13 Ago
Centro da Cidade
VRSA
17 Ago
Centro da Cidade
Tavira
22 Ago
Centro da Cidade
Faro
26 Ago
Centro da Cidade
Loulé
26 Ago
Centro da Cidade
Albufeira
29 Ago
Centro da Cidade
Lagos
08 Set
Centro da Cidade
Olhão
07 Out
Centro da Cidade
Lagoa
6.5.2 HOTEIS
6.5.2.1 Sobre o Hotel
A análise estatística que se segue refere-se somente às 22 unidades hoteleiras respondentes. Dado o
número diminuto de hotéis que responderam ao inquérito as conclusões não podem ser generalizadas ao sector.
As unidades hoteleiras respondentes localizam-se, maioritariamente, em Tavira (36,4%) e Albufeira
(27,3%) conforme apresentado no Gráfico 6.5.1.
Gráfico 6.5.1: Localização
40
36,4%
35
30
27,3%
22,7%
25
20
15
10
4,5%
5
4,5%
4,5%
Loulé
Portimão
0
Albufeira
Lagoa
Lagos
Tavira
Na sua maioria (64%) não participaram em edições do Programa ALLGARVE (Gráfico 6.5.2).
Gráfico 6.5.2: Participou em algumas das edições do Programa ALLGARVE?
Sim
36%
Não
64%
Página 234
O principal motivo invocado, para a não participação foi “Não foi considerada oportuna a participação”
(42%) seguido de “O Programa não serviu os interesses do Algarve” (32%.) (Gráfico 6.5.3).
Gráfico 6.5.3: Motivo pelo qual não participou
Não teve conhecimento
ou não foi solicitado
16%
O programa não serviu
os interesses do
Algarve
32%
NS/NR
10%
Não foi considerada
oportuna a
participação
42%
Os Hotéis que participaram no Programa ALLGARVE fizeram-no, in exequo, como Colaborador, Fornecedor
e Outra (não especificada) (46,7%) (Gráfico 6.5.4).
Gráfico 6.5.4: De que forma participou?
Resposta Múltipla
46,7%
50
40
46,7%
46,7%
Fornecedor
Outra
33,3%
30
20
13,3%
10
0
Investidor/Financiador
Página 235
Colaborador
Patrocinador
No que concerne ao tipo de eventos em que os hotéis participaram, foram assinaladas, in exequo, a
Gastronomia, o Desporto, a Arte e a Música (Gráfico 6.5.5).
Gráfico 6.5.5: Tipo de eventos em que participou
Resposta Múltipla
35
31,8%
31,8%
31,8%
31,8%
Desporto
Gastronomia
30
25
22,7%
22,7%
20
15
9,1%
10
5
0
Música Jazz
Música Pop
Música Clássica
Arte
Animação
Maioritariamente os hotéis consideraram que, a sua participação na divulgação e promoção do Programa
ALLGARVE não trazia valor acrescentado ao mesmo, conforme se observa no Gráfico 6.5.6.
Gráfico 6.5.6: Acha que a participação da sua Instituição no Programa ALLGARVE é importante para a divulgação e promoção do
mesmo?
60
50
50%
40
31,8%
30
20
9,1%
10
9,1%
0
Nada Importante
Razoavelmente importante
Nem ineficaz nem eficaz
NS/NR
Página 236
Na opinião dos hotéis, os objectivos do Programa ALLGARVE no que concerne a “Melhorar a Imagem do
Algarve” não foram atingidos (50%) ou, foram parcialmente atingidos (50%). Em relação ao Programa servir
de condutor para “Promover os Produtos Locais/Regionais” os hotéis, na sua maioria, consideraram que os
objectivos também não foram atingidos. Quanto ao Programa servir para “Dinamizar a oferta cultural” a
opinião dos hotéis é diferente das anteriores, já que, 63,6% considerou que este objectivo foi parcialmente
atingido e 31,8% considerou-o totalmente atingido. Por fim, quando inquiridos sobre se o Programa ALLGARVE
serviu para “Atrair turistas”, 72,7% dos hotéis considerou que este objectivo não foi nada atingido e 27,3%
que foi parcialmente atingido. Estes resultados encontram-se no Gráfico 6.5.7.
Gráfico 6.5.7: Considera que os objectivos do Programa ALLGARVE foram atingidos?
80
72,7%
72,7%
70
63,6%
60
50%
50
50%
40
31,8%
22,8%
30
27,3%
20
4,5%
10
4,6%
0
Promover os produtos
locais/regionais
Totalmente atingidos
Parcialmente atingidos
Atrair turistas
Nada atingidos
A propósito de sugestões específicas para as várias áreas temáticas do Programa ALLGARVE, os hotéis
consideraram essencialmente que todas as áreas se devem manter, com excepção da Gastronomia que deve
alterar. Apesar de esta ser a opinião maioritária, destacamos que 45,5% dos hotéis considerou que a Música
Clássica deveria ser eliminada e 31,8%, que a Arte também deveria ser excluída do Programa de eventos.
Também sugerem alterações nas áreas de Música Pop (45,5%) e Animação (45,5%).
Página 237
Gráfico 6.5.8: Sugestões específicas para a melhoria do Programa ALLGARVE
120
95,5%
100
80
60
54,5%
45,5%
45,5%
50%
40
40,9%
27,3%
18,2%
4,5%
50%
45,5%
31,8%
20
59,1%
54,5%
50%
13,6%
4,5%
9,1%
0
Música Clássica
Música Jazz
Música Pop
Alterar
Arte
Eliminar
Animação
Desporto
Gastronomia
Manter
Quanto à questão se “O Programa ALLGARVE deveria ter outro tipo de eventos além dos que oferece?”,
os hotéis indicaram maioritariamente que “Sim” (59%) (Gráfico 6.5.9).
Gráfico 6.5.9: O Programa ALLGARVE deveria ter outro tipo de eventos além dos que oferece?
Não
41%
Sim
59%
Das sugestões indicadas pelos hotéis, para eventos a desenvolver no Programa ALLGARVE, salienta-se
“Privilegiar as culturas portuguesa e algarvia” (72,73%) (Gráfico 6.5.10).
Página 238
Gráfico 6.5.10: Qual ou quais?
80
72,7%
70
60
50
40
30
18,2%
20
9,1%
10
0
Criação de eventos capazes de motivar Mais mediáticos e com maior impacto
personalidades de renome internacional a
nos objectivos pretendidos
assistir
Privilegiar as culturas portuguesa e
algarvia
No que concerne à continuidade do Programa ALLGARVE, a posição predominante é de que “Deve
continuar noutro formato” (86%) (Gráfico 6.5.11).
Gráfico 6.5.11: Qual a posição da sua Instituição relativamente à continuidade do Programa ALLGARVE?
Não deve continuar
9%
Deve continuar no
formato existente
5%
Deve continuar mas
noutro formato
86%
Página 239
Os principais desafios identificados pelos hotéis, para o Programa ALLGARVE são: “O Programa é feito
para servir de complemento à estadia e não para atrair turistas e o Programa deve apostar em eventos de
baixa e média temporada” (42,1%), bem como, “O Programa deve conseguir eventos de visibilidade
internacional com a devida antecedência, para serem promovidos antes da escolha do destino de férias”
(26,3%) (Gráfico 6.5.12).
Gráfico 6.5.12: Principais desafios que o Programa ALLGARVE terá de enfrentar no futuro.
45
42,1%
40
35
30
26,3%
25
20
15
10
5
10,5%
5,3%
5,3%
5,3%
5,3%
E
F
0
A
B
C
D
G
A. Capacidade económica dos potenciais clientes; mais eventos com entrada gratuita;
B. Conseguir eventos de visibilidade internacional com a devida antecedência para serem promovidos antes da
escolha do destino de férias;
C. Diversificar a oferta para os meses entre Outubro e Maio para atrair turistas nestas datas e não apostar
só nos meses de Verão;
D. Eficácia e contenção orçamental;
E. Falta de verbas;
F. Maior abrangência;
G. O Programa é feito para servir de complemento à estada e não atrair turistas; apostar em eventos de
baixa e média temporada.
Página 240
Quanto à avaliação feita pelos hotéis relativamente a melhorias na organização do Programa
ALLGARVE’11, comparativamente às edições anteriores, a resposta predominante é “Pouco” (36,4%) seguida de
“Nada” (31,8%) (Gráfico 6.5.13).
No que concerne ao grau de satisfação sobre a Divulgação, Acessibilidades, Sinalética, Performance do
staff, Segurança e Estacionamento, os hotéis elegeram predominantemente “Nem satisfeitos nem insatisfeitos”
conforme se verifica nos Gráficos 6.5.14 a 6.5.19. Contudo, 27.3% dos hotéis mostraram-se “Insatisfeitos”
quanto à Divulgação. Não obstante, 31,8% mostrou-se “Satisfeito” quanto às Acessibilidades e 36,4% quanto
ao Estacionamento.
Gráfico 6.5.13: A sua Instituição considera que a organização do ALLGARVE'11 melhorou relativamente às edições anteriores?
40
35
36,4%
31,8%
30
25
18,2%
20
15
9,1%
10
4,5%
5
0
Nada
Pouco
Razoavelmente
Muito
NS/NR
Gráfico 6.5.14: Grau de satisfação acerca da divulgação dos eventos
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
45,5%
27,3%
18,2%
4,5%
Muito insatisfeito
Página 241
4,5%
Insatisfeito
Nem insatisfeito
nem satisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
40,9%
31,8%
9,1%
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Nem insatisfeito
nem satisfeito
Satisfeito
9,1%
9,1%
Muito satisfeito
NS/NR
Gráfico 6.5.16: Grau de satisfação acerca da sinalética
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
45,5%
31,8%
4,5%
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Nem insatisfeito
nem satisfeito
9,1%
9,1%
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Gráfico 6.5.17: Grau de satisfação acerca da performance do staff
60
50%
50
40
31,8%
30
20
10
4,5%
4,5%
9,1%
0
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Nem insatisfeito
nem satisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
NS/NR
Página 242
Gráfico 6.5.18: Grau de satisfação acerca da segurança
50
45,5%
40
31,8%
30
20
10
4,5%
9,1%
9,1%
Satisfeito
Muito satisfeito
0
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Nem insatisfeito
nem satisfeito
NS/NR
Gráfico 6.5.19: Grau de satisfação acerca do estacionamento no ALLGARVE'11
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
40,9%
36,4%
4,5%
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Nem insatisfeito
nem satisfeito
Satisfeito
9,1%
9,1%
Muito satisfeito
NS/NR
Verifica-se também, que 68% dos hotéis inquiridos recomendou o Programa de Eventos ALLGARVE’11
(Gráfico 6.5.20).
Gráfico 6.5.20: A sua Instituição recomendou os eventos?
Não
32%
Sim
68%
Página 243
6.5.2.4.1 Os Hotéis em geral
da edição ALLGARVE’11 que são apresentados nos Quadros de 6.5.2 e 6.5.3
PROGRAMA ALLGARVE
ALLGARVE’11
- Parcialmente atingido o objectivo de Dinamizar a - Recomendaram os eventos aos clientes (68%).
Oferta Cultural (63,6%);
- O Programa ALLGARVE deve continuar mas noutro
formato (86%).
PROGRAMA ALLGARVE
ALLGARVE’11
- Organização melhorou pouco ou nada relativamente
- 64% indicaram a não participação em edições do a edições anteriores (68,2%).
Programa ALLGARVE;
- Parcialmente atingido ou Nada atingido o
objectivo de melhorar a Imagem do Algarve (100%);
- Nada Atingidos os objectivos Promover os
Produtos Locais/Regionais e Atrair Turistas (72,7%);
- O Programa ALLGARVE deveria ter outro tipo de
espectáculos (59%).
Página 244
6.5.2.4.2 Qual a avaliação dos hotéis relativamente aos objectivos do Programa ALLGARVE?
Optou-se por aplicar a IPA tradicional, ou seja, uma análise Importância-Performance segundo Martilla e
James (1977) conforme descrito no capítulo 6.3.5 (Avaliação global dos Stakeholders), a partir das classificações
de importância e performance (Quadro 6.5.4) atribuídas pelos hotéis.
Quadro 6.5.4: Classificações de Importância e de Performance (Moda) para os objectivos ALLGARVE
IMPORTÂNCIA DESEMPENHO
Prestação de um serviço de excelência na região
2
2
Prestação de um bom apoio ao turismo da região
4
2
Prestação de apoio às comunidades locais
3
3
Colaboração com as comunidades locais
3
3
Manutenção de elevados níveis de satisfação dos visitantes dos eventos ALLGARVE
4
4
Diversificação da oferta de eventos
5
4
Imagem positiva e atractiva do Algarve
5
3
ATITUDE
Low Priority
Concentrate Here
Keep Up the Good Work
Keep Up the Good Work
Concentrate Here
Importância: 1=Nada importante a 5=Extremamente Importante
Performance: 1=Mau a 5=Excelente
Na representação na grelha IPA (Figura 6.5.2) é possível identificar variáveis que, pelo posicionamento em
termos de importância e performance: a) ficam no limiar da classificação “ Concentrate here” da importância
dada, nomeadamente “Prestação de um apoio ao turismo da região” e “Imagem positiva e atractiva do
Algarve”, onde o nível de performance atingida fica aquém da importância atribuída; b) são classificadas no
“Keep up the good work”, nomeadamente “Manutenção de elevados níveis de satisfação dos visitantes dos
eventos ALLGARVE” e “Diversificação da oferta de eventos”, com correspondência entre importância e
performance; c) “Low Priority” para “Prestação de um serviço de excelência na região”. Os objectivos
“Prestação de apoio às comunidades locais” e “Colaboração com as comunidades locais”, pelo posicionamento
na origem dos eixos da grelha IPA, não têm qualquer classificação associada.
As acções recomendadas, segundo a Análise Importância-Performance, são: a) manter os níveis de
investimento ou foco da gestão para os objectivos “Manutenção de elevados níveis de satisfação dos visitantes
dos eventos ALLGARVE” e “Diversificação da oferta de eventos”, posicionados no quadrante “Keep up the good
work”; b) concentrar esforços para melhorar a performances para os objectivos “Prestação de um apoio ao
turismo da região” e “Imagem positiva e atractiva do Algarve”, posicionados no quadrante “Concentrate here”.
Página 245
Figura 6.5.1: Grelha IPA para os objectivos do Programa ALLGARVE na perspectiva dos hotéis
IMPORTÂNCIA
Imagem positiva e Diversificação da
atractiva do Algarve oferta de eventos
5
Prestação de um bom apoio
ao turismo da região
4
3 50%
Manutenção de elevados níveis de
satisfação dos visitantes dos eventos
ALLGARVE
Prestação de apoio ás
comunidades locais
Colaboração com as
Prestação de um serviço de
comunidades locais
excelência na região
2
1
50%
1
2
3
4
5
PERFORMANCE
6.5.2.4.3 Palavras associadas à marca ALLGARVE
De um total de 32 palavras associadas pelos hotéis à marca ALLGARVE a maior predominância recaiu sobre as
palavras/conceitos apresentadas na Figura 6.5.2.
Figura 6.5.2: Palavras associadas à marca ALLGARVE
3
Época Alta
25
Animação
Música
2
Promoção
Página 246
6.5.3 RESTAURANTES, CAFÉS E BARES
6.5.3.1 Sobre o Restaurante, Café e Bar
Foram inquiridos 72 estabelecimentos inseridos nestas categorias, nomeadamente, 20 Restaurantes, 39
Cafés e 13 Bares. Atendendo ao número diminuto de estabelecimentos que acederam participar neste inquérito
as conclusões referem-se somente aos respondentes, sem poderem ser generalizadas.
O Gráfico 6.5.21 apresenta a localização geográfica dos respondentes.
30
26,4%
25
20
15
16,7%
13,9%
12,5%
13,9%
9,7%
10
6,9%
5
0
Albufeira
Página 247
Faro
Lagos
Portimão
VRSA
Loulé
Tavira
A maioria dos inquiridos (78%) destas categorias indicou não ter conhecimento do Programa ALLGARVE
(Gráfico 6.5.22). Toda a análise estatística que se segue, refere-se somente aos 16 estabelecimentos que
manifestaram ter conhecimento do Programa, nomeadamente, 10 Restaurantes, 4 Cafés e 2 Bares.
Sim
22%
Não
78%
Os meios de comunicação maioritariamente assinalados como forma de terem tido conhecimento do
Programa ALLGARVE, foram Panfletos/Cartazes/Outdoors (60%) (Gráfico 6.5.23).
70
60%
60
50
40
30
20
20%
13,3%
6,7%
10
0
Jornais/Revistas
Televisão
Internet
Página 248
Acerca da participação no processo de divulgação do Programa ALLGARVE, os estabelecimentos que
tiveram conhecimento do Programa responderam maioritariamente que não o fizeram (53%) (Gráfico 6.5.24).
Gráfico 6.5.24: Participou no processo de divulgação do Programa ALLGARVE?
Não
53%
Sim
47%
No que concerne à avaliação que os estabelecimentos fizeram da eficácia dos meios de divulgação
associados às várias edições do Programa ALLGARVE, destacam-se as edições de 2010 e 2011. Em 2010
35,7% manifestou-se “Satisfeito” o que representa um aumento de 13,7% em relação às edições anteriores.
Em 2011, 46,7% encontravam-se “Satisfeitos” com meios de divulgação, o que corresponde a um aumento de
5% relativamente a 2010 e de 33% relativamente a 2009 e edições anteriores (Gráfico 6.5.25).
Gráfico 6.5.25: Eficácia dos meios de divulgação nas várias edições do Programa ALLGARVE
60
46,7%
50
35,7%
40
30
20
10
7,7%
7,7%
7,7%
0
2007
Muito insatisfeito
Página 249
2008
Insatisfeito
2009
Nem satisfeito nem insatisfeito
2010
Satisfeito
2011
Muito satisfeito
NS/NR
Quando inquiridos sobre melhorias detectadas na organização do Programa ALLGARVE ao longo das
várias edições, estes estabelecimentos indicaram essencialmente “Nada” (46,7%) (Gráfico 6.5.26).
Gráfico 6.5.26: Reconheceu melhorias na organização das várias edições do Programa ALLGARVE?
50
46,7%
45
40
35
30
25
20%
20%
Razoavelmente
NS/NR
20
13,3%
15
10
5
0
Nada
Pouco
Quanto à contribuição do Programa ALLGARVE para a região, os respondentes seleccionaram que este
contribuiu essencialmente para “Melhorar a Imagem do Algarve” (42,9%) e “Promover os produtos
locais/regionais” (42,9%) (Gráfico 6.5.27).
Resposta Múltipla
42,9%
42,9%
40
35
30
25
20
14,3%
15
14,3%
7,1%
10
5
0
Melhorar a imagem do Promover os produtos Dinamizar a oferta
Algarve
locais/regionais
cultural
Atrair turistas
Outro
Página 250
Á questão “Recomenda os eventos ALLGARVE aos seus clientes?”, 79% dos estabelecimentos afirmaram
que “Sim”. (Gráfico 6.5.28).
Gráfico 6.5.28: Recomenda os eventos ALLGARVE aos seus clientes?
Não
21%
Sim
79%
No que concerne a detectarem melhorias no negócio quando ocorrem eventos ALLGARVE nas
proximidades, metade dos inquiridos considera essencialmente que estas não se verificaram ( “Nada”- 50%)
(Gráfico 6.5.29).
Gráfico 6.5.29: Detectou melhorias no negócio quando ocorrem eventos ALLGARVE nas proximidades?
60
50
50%
40
30
21,4%
20
14,3%
7,1%
10
7,1%
0
Nada
Página 251
Pouco
Razoavelmente
Muito
NS/NR
Ao longo das várias edições ALLGARVE existem oscilações na classificação do tipo de despesas, por parte
dos estabelecimentos. Verifica-se um aumento da despesa “Reduzida” de 2009 para 2010 voltando a diminuir
em 2011, um aumento da despesa “Média” de 2010 para 2011 e um decréscimo da despesa “Elevada” ao
longo das várias edições, tendo estabilizado em 2011 (Gráfico 6.5.30).
Gráfico 6.5.30: Tipo de despesa efectuada pelos clientes
60
50%
50
40
38,5%
30,8%
30
35,7%
35,7%
23,1%
30,8%
23,1%
28,6%
23,1%
21,4%
20
10
14,3%
14,3%
7,7%
7,1%
7,1%
0
2007
2008
2009
Reduzida
Média
Elevada
2010
2011
NS/NR
Sobre sugestões para maior impacto do Programa ALLGARVE no comércio local, os respondentes
referiram in exequo “Mais eventos no centro das cidades” e “Maior diversidade de eventos em todas as áreas”
(28,6%) (Gráfico 6.5.31).
Gráfico 6.5.31: Sugestões para o Programa ALLGARVE ter mais impacto no comércio local
30
28,6%
28,6%
25
20
15
14,3%
14,3%
14,2%
10
5
0
Eventos no centro da cidade Mais concertos nos centro das Mais diversidade a todos os Mais divulgação na cidade Ranchos Folclóricos/Bandas
cidades
níveis
dos Bombeiros/Fado/artistas
portugueses
Página 252
No que concerne à continuidade do Programa ALLGARVE, a posição predominante é “Sim” com 92%
(Gráfico 6.5.32).
Não
8%
Sim
92%
Quando inquiridos sobre quais as razões que levaram as pessoas a participar no ALLGARVE’11, metade
dos estabelecimentos indicou um “Programa atractivo” (50%) (Gráfico 6.5.33).
Gráfico 6.5.33: Razões que trazem as pessoas ao ALLGARVE’11
60
50
50%
40
30
21,4%
21,4%
20
7,1%
10
0
Programa atractivo
Página 253
Bom ambiente
Outra
6.5.3.4 Avaliação Global RECA
6.5.3.4.1 RECA (Restaurantes, Cafés e Bares) em geral
da edição ALLGARVE’11 que são apresentados nos Quadros de 6.5.5 e 6.5.6.
PROGRAMA ALLGARVE
ALLGARVE’11
- Contribui para melhorar a imagem do Algarve - Consideram que o “Programa atractivo” leva as
(42,9%) e para promover os produtos pessoas a participar no ALLGARVE’11 (50%).
locais/regionais (42,9%)
- Recomendaram os eventos aos clientes (79%);
- O Programa ALLGARVE deve continuar (92%).
PROGRAMA ALLGARVE
- Não tiveram conhecimento do Programa ALLGARVE
(78%);
- 53% dos estabelecimentos com conhecimento do
Programa não participou na divulgação dos eventos
ALLGARVE;
- Não foram reconhecidas melhorias no programa
ao longo das várias edições do ALLGARVE (46,7%);
- Não existiram melhorias no negócio (50%);
- O tipo de despesa dos clientes é
predominantemente média ou reduzida;
ALLGARVE’11
Nada a assinalar
Página 254
6.5.3.4.2 Quais são os estabelecimentos RECA que tiveram conhecimento do Programa ALLGARVE?
No sentido de identificar a perspectiva de cada subgrupo RECA foi seguida a abordagem metodológica
apresentada na figura 6.5.3.
1ª FASE
2ª FASE
3ª FASE
4ª FASE
TESTE DE FRIEDMAN
ANÁLISE DE REGRESSÃO: Variáveis centradas ás colunas
ANÁLISE HIERÁRQUICA DE CLUSTERS: Método de Ward
Constituição de Tipologias de Restaurantes, Cafés e Bares
1ª FASE: o objectivo da utilização do teste Friedman (1937), uma alternativa não paramétrica para o
teste de experiências em blocos aleatórios na Análise de Variância (ANOVA), é detectar diferenças em múltiplas
respostas em várias amostras dependentes, caso estas tenham sido extraídas de populações com a mesma
mediana. É recomendado para situações nas quais os mesmos indivíduos são distribuídos por três ou mais
situações experimentais, como é o caso. Este teste não utiliza dados numéricos directamente, mas sim os ranks
dos dados, ao invés dos seus valores brutos para o cálculo da estatística de teste (Distribuição Qui-Quadrado).
2ª FASE: a análise de regressão é uma técnica multivariada que permite explorar e inferir a relação de
uma variável dependente (variável de resposta ou explicada) com variáveis independentes específicas (variáveis
explicativas). A Análise da Regressão pode ser usada como um método descritivo da análise de dados (como,
por exemplo, o ajustamento de curvas) sem serem necessárias quaisquer suposições acerca dos processos que
permitiram gerar os dados. Regressão designa também uma equação matemática que descreve a relação entre
duas ou mais variáveis. Avalia portanto as relações de dependência, em que se explica o comportamento de
uma/várias variáveis dependentes a partir do comportamento de uma/várias variáveis independentes, utilizando
Página 255
para isso, normalmente o método de estimação dos mínimos quadrados ordinários. O modelo linear de
regressão é a forma utilizada para calcular médias condicionais de uma variável a partir de dados disponíveis
sobre variáveis supostamente relacionadas.
3ªFASE: Para segmentar a amostra e identificar grupos de indivíduos com perfis de resposta mais
similares foi utilizado o método de Ward conforme descrito no Capítulo 6.1.5 (Avaliação global dos Turistas).
Assim, a partir das respostas de 69 estabelecimentos comerciais do sector da restauração (Restaurantes,
Cafés e Bares) que manifestaram ter tido conhecimento do Programa ALLGARVE, numa primeira fase de análise,
o teste de Friedman apurou, para as Variáveis Activas: Eficácia dos meios de divulgação, Tipo de despesa
efectuada pelos clientes e Tipo de clientes, para todas as edições do Programa ALLGARVE (2007 a 2011) os
resultados apresentados nos Quadros 6.5.7 e 6.5.8.
Daqui se conclui que só nas 3 últimas edições do Programa ALLGARVE (2009, 2010 e 2011) as 3
Variáveis Activas em análise registaram significância estatística, portanto, só nestas edições é que foram
consideradas relevantes na perspectiva do sector da restauração.
Quadro 6.5.7: Tabelas de Ranks
Ranks
Eficácia dos meios de divulgação
Tipo de clientes
2007
Rank
Médio
2,75
1,67
1,58
2008
Rank
Médio
2,75
1,58
1,67
2009
Rank
Médio
2,79
1,5
1,71
2010
Rank
Médio
2,69
1,44
1,88
2011
Rank
Médio
2,38
1,38
2,23
Quadro 6.5.8: Estatística de Teste
N
Qui-Quadrado
gl
Sig.
2007
2008
6
5,545
2
0,062
6
5,81
2
0,055
2009
7
7,44
2
0,024
2010
8
7,103
2
0,029
2011
13
8,167
2
0,017
Página 256
Numa segunda fase de análise, e após um processo de transformação das Variáveis Activas (centralização
às colunas), foi aplicada uma Análise de Regressão. Trata-se de uma técnica multivariada que permite explorar
e inferir a relação de uma variável dependente (variável de resposta ou explicada) com variáveis independentes
específicas (variáveis explicativas), mediante uma equação matemática. Avalia, portanto as relações de
dependência em que se explica o comportamento de uma variável dependente a partir do comportamento de
uma/várias variáveis independentes, utilizando para isso, normalmente o método de estimação dos mínimos
quadrados ordinários. O modelo linear de regressão foi a forma utilizada para calcular médias condicionais da
variável dependente a partir dos dados disponíveis sobre variáveis supostamente relacionadas (variáveis
independentes).
Neste caso, foi considerada como dependente a Variável Activa, “Melhoria no negócio quando ocorreram
eventos ALLGARVE nas proximidades?” para todas as edições do Programa ALLGARVE e como variáveis
independentes as 3 Variáveis Activas que passaram no teste de Friedman relativas às 3 últimas edições do
Programa ALLGARVE (Eficácia dos meios de divulgação, Tipo de despesa efectuada pelos clientes e Tipo de
clientes).
No Quadro 6.5.9 podem observar-se a margem de erro da estimativa realizada, o coeficiente de
determinação e o coeficiente de determinação ajustado. A margem de erro da estimativa (4,7%) que mede a
variabilidade em torno da recta ajustada de regressão, em unidades da variável dependente. O coeficiente de
determinação (83%) que mede o modo de associação das variáveis e explica em que medida a variável
dependente (“Melhoria no negócio quando ocorreram eventos ALLGARVE nas proximidades?” para todas as
edições do Programa ALLGARVE) é explicada pelas variáveis independentes (Eficácia dos meios de divulgação,
Tipo de despesa efectuada pelos clientes e Tipo de clientes relativas às 3 últimas edições do Programa
ALLGARVE). Por outras palavras, 80,9% das variações na “Melhoria no negócio quando ocorreram eventos
ALLGARVE nas proximidades” (2007-2011), são explicadas pela “Eficácia dos meios de divulgação” (2009-2011),
pelo “Tipo de despesa” efectuada pelos clientes (2009-2011) e pelo “Tipo de clientes” (2009-2011), ficando
17% sem explicação. O coeficiente de determinação ajustado (80,9%) regista que 80,9% da variação média na
“Melhoria no negócio quando ocorreram eventos ALLGARVE nas proximidades” é determinado pela “Eficácia dos
meios de divulgação”, pelo Tipo de despesa efectuada pelos clientes e pelo Tipo de clientes, sendo a restante
variação de 19,1% explicada por outros factores.
Página 257
Modelo
R
R
Quadrado
1
,911a
0,83
R
Quadrado
Ajustado
0,809
Erro Padrão da
Estimativa
0,04690629
a. PREDICTORS: (Constant), Tipo de clientes - 2011, Tipo de despesa efectuada pelos
clientes - 2010, Eficácia dos meios de divulgação - 2009, Tipo de clientes - 2010, Tipo
de despesa efectuada pelos clientes - 2011, Eficácia dos meios de divulgação - 2010,
Tipo de despesa efectuada pelos clientes - 2009, Eficácia dos meios de divulgação - 2011
b. DEPENDENT VARIABLE: Melhoria no negócio quando ocorrem eventos ALLGARVE nas
proximidades
O Quadro 6.5.10 testa o modelo de regressão recorrendo ao teste F (para um intervalo de confiança de
95%) sobre o significado dos coeficientes de regressão. Assim, com um p-value de 0,000, rejeita-se a hipótese
dos coeficientes de regressão não terem significado, logo, são estatisticamente significativos.
Quadro 6.5.10: Análise de Variância
Soma dos
Quadrados
Regressão 67,792
1 Residual
13,861
Total
81,653
Modelo
ANOVAb
Quadrados
gl
Médios
8
8,474
63
0,22
71
F
Sig.
38,514
,000a
a. PREDICTORS: (Constant), Tipo de clientes - 2011, Tipo de despesa efectuada pelos clientes 2010, Eficácia dos meios de divulgação - 2009, Tipo de clientes - 2010, Tipo de despesa efectuada
pelos clientes - 2011, Eficácia dos meios de divulgação - 2010, Tipo de despesa efectuada pelos
clientes - 2009, Eficácia dos meios de divulgação - 2011
b. DEPENDENT VARIABLE: Melhoria no negócio quando ocorrem eventos ALLGARVE nas proximidades
O Quadro 6.5.11 apresenta a estrutura do modelo de regressão e testa, através da distribuição t-student
(para um intervalo de confiança de 95%), a significância estatística dos coeficientes de regressão. Desta forma,
são considerados significativos, os coeficientes associados às variáveis Tipo de despesa efectuada pelos clientes
Página 258
em 2010, Tipo de despesa efectuada pelos clientes em 2011 e Tipo de clientes em 2011. Esta informação
permite escrever a seguinte função de regressão:
Melhoria no negócio= -0,292-1,264Despesa2010+1,358Despesa2011+0,213Clientes 2011
Esta função de regressão realça o modo como o Tipo de despesa efectuada pelos clientes em 2010
influencia negativamente a Melhoria no negócio quando ocorrem eventos ALLGARVE nas proximidades. Tal como
evidencia a influência positiva das variáveis Tipo de despesa efectuada pelos clientes em 2010 e Tipo de
clientes em 2011.
Quadro 6.5.11: Coeficientes
Modelo
(Constante)
Eficácia dos meios de divulgação - 2009
1 Tipo de despesa efectuada pelos clientes - 2009
Tipo de despesa efectuada pelos clientes - 2010
Tipo de despesa efectuada pelos clientes - 2011
Tipo de clientes - 2010
Coeficientes não
Coeficientes
estandardizados
estandardizados
B
Desvio-Padrão
Beta
-0,292
0,266
-0,125
0,127
-0,22
-0,132
0,218
-0,199
0,387
0,296
0,568
0,341
0,413
0,3
-1,264
0,436
-1,033
1,358
0,209
1,253
-0,135
0,13
-0,153
0,213
0,088
0,306
t
-1,099
-0,986
-0,604
1,309
0,824
-2,899
6,495
-1,039
2,411
Nível de
Significância
0,276
0,328
0,548
0,195
0,413
0,005
0
0,303
0,019
a. VARIÁVEL DEPENDENTE: Melhoria no negócio quando ocorrem eventos ALLGARVE nas proximidades
Com o objectivo de classificar os 69 estabelecimentos comerciais do sector da restauração (Restaurantes,
Cafés e Bares) que manifestaram ter tido conhecimento do Programa ALLGARVE, pelas suas diferenças, utilizouse uma Análise Hierárquica de Cluster com o método de Ward, a partir das estimativas não estandardizadas
obtidas. Esta abordagem tem o objectivo de distinguir padrões idênticos entre os vários tipos de
estabelecimentos. Assim, foram detectados os 2 clusters descritos no Quadro 6.5.12.
Página 259
Quadro 6.5.12: Tipologias RECA
VARIÁVEIS ACTIVAS
Concelho
Tipo de Estabelecimento
Eficácia dos meios de divulgação do Programa
ALLGARVE
Despesa efectuada pelos clientes
Tipo de clientes
CLUSTER 1
CLUSTER 2
(n=14)
(n=58)
Portimão e VRSA
Restaurante
Loulé e Faro
Café
Sem efeito
Reduzida (2010)
Reduzida/Média (2011)
Nacionais não residentes no
Concelho (2011)
Reduzida (2010)
NS/NR (2011)
Concelho e Estrangeiros (2011)
Observou melhorias na organização do
Programa ALLGARVE
Sim
Não
O Programa ALLGARVE contribui para
Não
O Quadro 6.5.12 apresenta as tipologias dos estabelecimentos comerciais do sector da restauração
estruturadas em 2 conjuntos de informação útil ao processo de tomada de decisão (Variáveis Activas e Variáveis
Suplementares). Encontram-se ainda assinaladas nesta tabela, as características mais marcantes dentro de cada
segmento.
É possível, então, concluir que, no respeitante aos Restaurantes, Cafés e Bares que reconheceram a
existência do Programa ALLGARVE:
• O primeiro segmento (cluster 1) é constituído por restaurantes localizados em Portimão e VRSA, para
os quais a eficácia dos meios de divulgação do Programa ALLGARVE não teve efeito, em que a despesa
efectuada pelos clientes durante as edições ALLGARVE de 2010 e 2011 foi reduzida e reduzida/média
respectivamento. Os clientes destes estabelecimentos foram maioritariamente nacionais não residentes no
concelho. Este segmento não detectou melhorias na organização ao longo das várias edições do
ALLGARVE e não recomenda o Programa. Este segmento indica que o Programa ALLGARVE contribui para
dinamizar a oferta cultural.
• Existe um segundo segmento (cluster 2) constituído por cafés localizados em Loulé e Faro, para os
quais a eficácia dos meios de divulgação do Programa ALLGARVE não teve efeito, em que a despesa
efectuada pelos clientes durante as edições ALLGARVE de 2010 foi reduzida e Não Sabe/Não Responde
para 2011. Os clientes destes estabelecimentos foram maioritariamente nacionais não residentes no
concelho e estrangeiros. Este segmento não detectou melhorias na organização ao longo das várias
edições do ALLGARVE, recomenda o Programa e indica que o mesmo contribui para melhorar a imagem
do Algarve.
Página 260
6.5.4 COMÉRCIO LOCAL
6.5.4.1 Sobre o Estabelecimento Local
A representação geográfica dos 209 estabelecimentos comerciais inquiridos encontra-se descrita no Gráfico
6.5.34.
25
20
19,1%
19,6%
17,7%
13,4%
15
10
11,5%
11%
7,7%
5
0
Albufeira
Faro
Lagos
Portimão
VRSA
Loulé
Tavira
Dos estabelecimentos inquiridos, apenas 33% indicaram ter tido conhecimento do Programa ALLGARVE
(Gráfico 6.5.35).
Toda a análise estatística que se segue, refere-se somente aos 69 estabelecimentos comerciais que
manifestaram ter tido conhecimento do Programa ALLGARVE e não é generalizável.
Sim
33%
Não
67%
Página 261
Os meios de comunicação maioritariamente indicados como forma de terem tido conhecimento do
Programa ALLGARVE, foram “Panfletos/Cartazes/Outdoors” (26,5%) e “Jornais/Revistas” (22,1%) (Gráfico 6.5.36).
30
25
26,5%
22,1%
20
15
14,7%
11%
10,3%
10
3,7%
5
4,4%
0
Quando inquiridos se participaram no processo de divulgação do Programa ALLGARVE, os
estabelecimentos comerciais responderam maioritariamente que “Não” (91%) (Gráfico 6.5.37).
Gráfico 6.5.37: Participou no processo de divulgação do Programa ALLGARVE?
Sim
9%
Não
91%
Página 262
No que concerne à avaliação da eficácia dos meios de divulgação associados às várias edições do
Programa ALLGARVE, os Estabelecimentos Comerciais consideraram-se, na globalidade, “Satisfeitos” (Gráfico
6.5.38).
Gráfico 6.5.38: Eficácia dos meios de divulgação nas várias edições do Programa ALLGARVE
45
41%
40
35
29,2%
30
32,2%
28,8%
25,4%
25
20
15
10
5
3,4%
6,1%
8,5%
10,8%
7,6%
7,6%
1,7%
0
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Nem satisfeito nem
insatisfeito
2007
2008
Satisfeito
2009
2010
Muito satisfeito
NS/NR
2011
Os estabelecimentos comerciais quando inquiridos, relativamente à melhoria do Programa ALLGARVE, ao
longo das várias edições, indicaram maioritariamente “Nada” (42%) (Gráfico 6.5.39).
Gráfico 6.5.39: Reconheceu melhorias nas organizações das várias edições do Programa ALLGARVE?
NS/NR
28%
Muito
3%
Página 263
Razoavelmente
16%
Nada
42%
Pouco
11%
Os estabelecimentos comerciais inquiridos indicaram maioritariamente que o Programa ALLGARVE
contribuiu para “Melhorar a imagem do Algarve” (39,9%) e “Dinamizar a oferta cultural (30,4%) (Gráfico
6.5.40).
45
40
35
30
39,9%
30,4%
22,6%
25
20
15
10
7,2%
5
0
Melhorar a imagem do Dinamizar a oferta cultural
Algarve
Atrair turistas
Outro
Quanto a recomendarem os eventos ALLGARVE, 54% dos estabelecimentos comerciais referiu que o fez
aos seus clientes (Gráfico 6.5.41).
Gráfico 6.5.41: Recomenda os eventos ALLGARVE aos seus clientes?
Não
46%
Sim
54%
Página 264
Maioritariamente (63,2%) os estabelecimentos comerciais não sentiram melhorias no negócio quando
ocorreram eventos ALLGARVE nas proximidades (Gráfico 6.5.42).
Gráfico 6.5.42: Detectou melhoria no negócio quando ocorreram eventos ALLGARVE nas proximidades?
70
63,2%
60
50
40
30
19,1%
20
10,3%
10
5,9%
1,5%
0
Nada
Pouco
Razoavelmente
Muito
NS/NR
Quanto ao tipo de despesa por parte dos clientes, os estabelecimentos comerciais indicaram que foram
particularmente “Reduzidas” nas edições de 2010 e 2011 (Gráfico 6.5.43).
Gráfico 6.5.43: Tipo de despesa
70
65%
60
50
42%
40
35%
30
20
38%
22%
15%
41%
34%
34%
30%
29%
21%
7%
10
23%
20%
20%
15%
6%
3%
0
2007
2008
2009
Reduzida
Página 265
Média
Elevada
2010
2011
NS/NR
O tipo de clientes, no que concerne às nacionalidades, não sofreu alterações ao longo das várias
edições do Programa ALLGARVE e foi predominantemente “Estrangeiros” (Gráfico 6.5.44).
Gráfico 6.5.44: Tipo de clientes
50
46%
46%
45%
45
40
35
38%
36%
35%
43%
43%
35%
34%
30
25
20
19%
18%
17%
2007
2008
2009
22%
23%
2010
2011
15
10
5
0
Nacionais residentes no concelho
Nacionais não residentes no concelho
Estrangeiros
As sugestões, que se evidenciaram, para o Programa ALLGARVE ter mais impacto junto do comércio
local, foram “Eventos que interajam com as lojas” (16,7%), “Espectáculos de rua” (13,9%), “Fazer publicidade
às lojas” (11,1%) e “Mais divulgação” (11,1%) conforme o Gráfico 6.5.45.
Gráfico 6.5.45: Sugestões para o Programa ALLGARVE ter mais impacto no comércio local
Mudar o nome para Algarve
6,9%
Melhores programas
5,6%
Mais promoção
2,8%
Mais eventos
6,9%
Mais envolvimento do comércio com outros eventos
6,9
Mais divulgação
11,1%
Maior proximidade dos locais de comércio
8,3%
Maior diversidade
4,2%
Fazer publicidade às lojas
11,1%
Eventos que interajam com as lojas
16,7%
Eventos mais culturais e menos comerciais mais acessíveis
1,4%
Espetáculos de rua
13,9%
Criar mais eventos dentro do centro das cidades
4,2%
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Página 266
No que concerne à continuidade do Programa ALLGARVE, a posição predominante dos estabelecimentos
de comércio local é de que deve continuar (93%) (Gráfico 6.5.46).
Não
7%
Sim
93%
Quando inquiridos sobre quais as razões que atraem as pessoas ao ALLGARVE’11, os respondentes
indicaram maioritariamente que foi por ter existido um “Programa atractivo” (59,7%).
Gráfico 6.5.47: Razões que trazem as pessoas ao ALLGARVE'11
70
60
59,7%
50
40
30
19,4%
20
9%
10
4,5%
7,4%
Conceito inovador
Outra
0
Programa atractivo
Página 267
onde reside/está
alojado
Bom ambiente
6.5.4.4. Avaliação Global
6.5.4.4.1 O Comércio Local em geral
da edição ALLGARVE’11 que são apresentados nos Quadros de 6.5.13 e 6.5.14.
PROGRAMA ALLGARVE
ALLGARVE’11
- O Programa contribuiu para Melhorar a Imagem
do Algarve (39,9%) e Dinamizar a Oferta Cultural - Consideraram o Programa Atractivo (59,7%).
30,4%);
- Recomendaram os eventos aos clientes (54%).
- O Programa deve continuar (93%).
PROGRAMA ALLGARVE
ALLGARVE’11
- 67% não tiveram conhecimento do Programa;
- 91% não participou na divulgação dos eventos
ALLGARVE;
- O Programa, ao longo das várias edições, não
melhorou (42%);
- Os clientes efectuaram uma despesa reduzida
- O Programa não se reflectiu em melhorias no (70%).
negócio (63,2%);
- O tipo de despesa dos clientes, ao longo das
várias edições do Programa foi predominantemente
desconhecida ou reduzida.
Página 268
6.5.4.4.2 Quais são os estabelecimentos do Comércio Local que tiveram conhecimento do Programa
ALLGARVE?
No sentido de identificar estes estabelecimentos do comércio local, foi seguida a abordagem metodológica
apresentada na Figura 6.5.4.
1ª FASE
2ª FASE
3ª FASE
4ª FASE
TESTE DE FRIEDMAN
ANÁLISE DE REGRESSÃO: Variáveis centradas às colunas
ANÁLISE HIERÁRQUICA DE CLUSTERS: Método K-Means
Constituição de Tipologias de Estabelecimentos de Comércio
Local
1ª FASE: Tal como para o caso dos Restaurantes, Cafés e Bares, o teste de Friedman foi utilizado para
os 209 estabelecimentos de comércio local que manifestaram ter tido conhecimento do Programa ALLGARVE. O
teste foi utilizado, numa 1ª fase, para detectar diferenças em múltiplas respostas em várias amostras
dependentes, caso estas tenham sido extraídas de populações com a mesma mediana.
2ª FASE: Do mesmo modo que ocorreu no caso dos Restaurantes, Cafés e Bares foi aplicada a Análise
de Regressão conforme descrito em 6.5.6.
3ª FASE: Para segmentar a amostra e identificar grupos de indivíduos com perfis de resposta mais
similares foi utilizado o método de K-means conforme descrito em 6.4.4.4.
4ª FASE: Com base nas fases anteriores foi possível constituir tipologias de estabelecimentos de Comércio
Local.
Página 269
Através dos Quadros 6.5.15 e 6.5.16 é possível observar que as Variáveis Activas: Eficácia dos meios de
divulgação, Tipo de despesa efectuada pelos clientes e Tipo de clientes, para todas as edições do Programa
ALLGARVE (2007 a 2011) apresentaram significância estatística (p-valor<0.05), portanto, todas foram
consideradas relevantes na perspectiva do comércio local.
Quadro 6.5.15: Tabelas de Ranks
2007
Rank
Médio
2,39
1,68
1,94
Tipo de clientes
2008
Rank
Médio
2,45
1,69
1,86
2009
Rank
Médio
2,48
1,58
1,94
2010
Rank
Médio
2,45
1,51
2,04
2011
Rank
Médio
2,48
1,36
2,16
Quadro 6.5.16: Estatísticas de Teste
N
QuiQuadrado
gl
p-valor
2007
2008
2009
2010
2011
40
40
43
51
60
12,043
14,181
20,013
25,733
45,754
2
0,002
2
0,001
2
0
2
0
2
0
Numa segunda fase de análise, e após um processo de transformação das Variáveis Activas (centralização
às colunas), foi aplicada uma Análise de Regressão. Também neste caso, foi considerada como dependente a
Variável Activa, Melhoria no negócio quando ocorrem eventos ALLGARVE nas proximidades? para todas as
edições do Programa ALLGARVE e como variáveis independentes, as 3 Variáveis Activas que passaram no teste
de Friedman relativas a todas as edições do Programa ALLGARVE (Eficácia dos meios de divulgação, Tipo de
despesa efectuada pelos clientes e Tipo de clientes).
No Quadro 6.5.17 podem observar-se a margem de erro da estimativa realizada, o coeficiente de
determinação e o coeficiente de determinação ajustado. O margem de erro da estimativa (6%) que mede a
variabilidade em torno da recta ajustada de regressão, em unidades da variável dependente. O coeficiente de
determinação (66,7%) que mede o modo de associação das variáveis e explica em que medida a variável
dependente (Melhoria no negócio quando ocorrem eventos ALLGARVE nas proximidades?, para todas as edições
do Programa ALLGARVE) é explicada pelas variáveis independentes (Eficácia dos meios de divulgação (2007-
Página 270
2011), Tipo de despesa efectuada pelos clientes (2007-2011) e Tipo de clientes (2007-2011)). Por outras
palavras, 66,7% das variações na Melhoria no negócio quando ocorrem eventos ALLGARVE nas proximidades são
explicadas pela Eficácia dos meios de divulgação, pelo Tipo de despesa efectuada pelos clientes e pelo Tipo de
clientes, em todas as edições do Programa ALLGARVE, ficando 33,3% sem explicação. O coeficiente de
determinação ajustado regista que, 64,1% da variação média na Melhoria no negócio quando ocorrem eventos
ALLGARVE nas proximidades (2007-2011) é determinado pela Eficácia dos meios de divulgação (2007-2011),
pelo Tipo de despesa efectuada pelos clientes (2007-2011) e pelo Tipo de clientes (2007-2011), sendo a
restante variação de 35,9% explicada por outros factores.
Modelo
R
1
,817a
Coeficiente
Coeficiente
de
Desvio-Padrão da
de
Determinação
Estimativa
Determinação
Ajustado
0,667
0,641
0,0603988
a. PREDICTORES: (Constante), Tipo de clientes - 2011, Tipo de despesa efectuada pelos
clientes - 2009, Eficácia dos meios de divulgação - 2009, Tipo de clientes - 2008, Tipo
de despesa efectuada pelos clientes - 2010, Tipo de despesa efectuada pelos clientes 2008, Tipo de clientes - 2010, Tipo de despesa efectuada pelos clientes - 2011, Eficácia
dos meios de divulgação - 2011, Tipo de clientes - 2007, Tipo de clientes - 2009,
Eficácia dos meios de divulgação - 2010, Tipo de despesa efectuada pelos clientes 2007, Eficácia dos meios de divulgação - 2007, Eficácia dos meios de divulgação – 2008
b. VARIÁVEL DEPENDENTE: Melhoria no negócio quando ocorrem eventos ALLGARVE nas
proximidades
O Quadro 6.5.18 testa o modelo de regressão recorrendo ao teste F (para um intervalo de confiança de
95%) sobre o significado dos coeficientes de regressão. Assim, com um p-valor de 0,000, rejeita-se a hipótese
dos coeficientes de regressão não terem significado, logo, são estatisticamente significativos.
Página 271
Quadro 6.5.18: Análise de Variância
Modelo
1
Regressão
Resíduos
Total
Soma dos
Quadrados
141,096
70,407
211,502
gl
15
193
208
Quadrado
das Médias
9,406
0,365
F
25,785
Nível de
Significância
,000a
a. PREDICTORES: (Constante), Tipo de clientes - 2011, Tipo de despesa efectuada pelos clientes - 2009, Eficácia dos
meios de divulgação - 2009, Tipo de clientes - 2008, Tipo de despesa efectuada pelos clientes - 2010, Tipo de
despesa efectuada pelos clientes - 2008, Tipo de clientes - 2010, Tipo de despesa efectuada pelos clientes - 2011,
Eficácia dos meios de divulgação - 2011, Tipo de clientes - 2007, Tipo de clientes - 2009, Eficácia dos meios de
divulgação - 2010, Tipo de despesa efectuada pelos clientes - 2007, Eficácia dos meios de divulgação - 2007, Eficácia
dos meios de divulgação – 2008
b. VARIÁVEL DEPENDENTE: Melhoria no negócio quando ocorrem eventos ALLGARVE nas proximidades
O Quadro 6.5.19 apresenta a estrutura do modelo de regressão e testa, através da distribuição t-student
(para um intervalo de confiança de 95%), a significância estatística dos coeficientes de regressão. Desta forma,
são considerados significativos, os coeficientes associados às variáveis Eficácia dos meios de divulgação em
2009, Tipo de clientes em 2009 e Tipo de clientes em 2010. Esta informação permite escrever a seguinte
função de regressão:
Melhoria no negócio = -0,102-1,425 Divulgação 2009-0,221 Clientes 2009+0,199 Clientes 2010
Esta função de regressão realça o modo como a Eficácia dos meios de divulgação em 2009 e o Tipo de
clientes em 2009 influenciaram negativamente a Melhoria no negócio quando ocorrem eventos ALLGARVE nas
proximidades. Tal como evidencia a influência positiva da variável Tipo de clientes em 2010.
Página 272
Quadro 6.5.19: Coeficientes
Modelo
(Constante)
Tipo de despesa efectuada pelos clientes Tipo de despesa efectuada pelos clientes 1
Tipo de despesa efectuada pelos clientes Tipo de despesa efectuada pelos clientes Tipo de despesa efectuada pelos clientes Tipo de clientes - 2007
2007
2008
2009
2010
2011
Coefficientes
Coefficientes
Não estandardizados estandardizados
-,102
,097
-,154
,613
-,303
,575
,638
1,131
-,425
,176
-,823
,194
,106
,353
,132
,098
,234
,049
,149
,071
,073
,151
,101
-,051
,042
-,088
-,045
,108
-,052
,133
,111
,129
-,135
,120
-,198
,122
,116
,174
-,221
,103
-,324
,199
,074
,326
,051
,067
,090
t
-1,053
-,250
,901
-2,413
1,825
1,337
,328
,484
-1,218
-,416
1,204
-1,117
1,047
-2,134
2,709
,767
Nível de
Significância
,294
,803
,369
,017
,069
,183
,743
,629
,225
,678
,230
,265
,297
,034
,007
,444
a. VARIÁVEL DEPENDENTE: Melhoria no negócio quando ocorrem eventos ALLGARVE nas proximidades
Com o objectivo de classificar os 209 estabelecimentos de comércio local que manifestaram ter tido
conhecimento do Programa ALLGARVE, pelas suas diferenças, utilizou-se uma Análise Não Hierárquica de Cluster
com o método K-Means, a partir das estimativas não estandardizadas obtidas. Esta abordagem tem o objectivo
de distinguir padrões idênticos entre os vários tipos de estabelecimentos. Assim, foram detectados os 2 clusters
descritos no Quadro 6.5.20.
Página 273
Quadro 6.5.20: Tipologias do Comércio Local
VARIÁVEIS ACTIVAS
Local
Observou melhorias na organização do Programa
ALLGARVE
Recomenda os eventos ALLGARVE aos seus clientes
O Programa ALLGARVE contribui para
Despesa efectuada pelos clientes
Tipo de clientes
CLUSTER 1
(n=143)
CLUSTER 2
(n=66)
Albufeira e Loulé
Loulé e Portimão
Razoavelmente
Não
Sim
Nem satisfeito nem
Satisfeito (2009)
insatisfeito (2009)
Sem efeito
Estrangeiros (2009 e 2010)
Concelho (2009 e 2010)
O Quadro 6.5.20 apresenta as tipologias dos estabelecimentos de comércio local estruturadas em 2
conjuntos de informação útil ao processo de tomada de decisão (Variáveis Activas e Variáveis Suplementares).
Encontram-se ainda assinaladas nesta tabela, as características mais marcantes dentro de cada segmento.
É possível, então, concluir que, no respeitante aos estabelecimentos de comércio local que reconheceram
a existência do Programa ALLGARVE:
• O primeiro segmento (cluster 1) é constituído por estabelecimentos em Albufeira e Loulé, que
detectaram melhorias razoáveis na organização ao longo das várias edições do ALLGARVE e
recomendaram o Programa. Consideraram que o Programa contribuiu para melhorar a imagem do
Algarve e no que concerne à eficácia dos meios de divulgação manifestaram-se como, nem satisfeitos
nem insatisfeitos (relevância para 2009). Para estes estabelecimentos o ALLGARVE não teve efeito na
despesa efectuada pelos clientes, os quais foram predominantemente nacionais não residentes no concelho
(relevância para 2009 e 2010).
• O segundo segmento (cluster 2) é constituído por estabelecimentos em Loulé e Portimão, que não
detectaram melhorias na organização ao longo das várias edições do ALLGARVE e recomendaram o
Programa. Consideraram que o Programa contribuiu para melhorar a imagem do Algarve e no que
concerne à eficácia dos meios de divulgação manifestaram-se como satisfeitos (relevância para 2009).
Para estes estabelecimentos o ALLGARVE não teve efeito na despesa efectuada pelos clientes, os quais
foram predominantemente estangeiros (relevância para 2009 e 2010).
Página 274
6.5.4.4.3 Palavras associadas à marca ALLGARVE
Dentro das 130 palavras/conceitos associada à marca ALLGARVE, indicadas pelos Restaurantes, Cafés,
Bares e Estabelecimentos de Comércio local, indicam-se na Figura 6.5.5 as que mais repetições tiveram.
Figura 6.5.5: Palavras associadas à marca ALLGARVE
21
Turismo
Página 275
21
Verão
Sol
Praia
17
Espectáculos
Página 276
Página 277
7. A MARCA ALLGARVE
7.1 Introdução
Uma marca, além de um nome, é um conceito.
Segundo Fakeye e Crompton (1991) “… quando um destino turístico possui uma imagem de marca
forte e consolidada no mercado, tal representa uma maior garantia de prosperidade”.
De acordo com Moutinho (1987) e Rial, García e Varela (2008), “…trabalhar sobre a imagem de uma
marca é usualmente uma tarefa de médio-longo prazo, que vai sendo adaptada de acordo como os objectivos
especificados pela marca”.
A imagem de uma marca ou produto resulta de um conjunto de significados simbólicos, percebidos e
associados à marca ou produto (Gade, 1998). Neste contexto, a imagem de uma marca é a interpretação
subjectiva da realidade por parte do turista (Bigné, Sanchéz e Sanchéz, 2001). Na verdade, a marca apresenta
atributos intangíveis que alertam os sentidos, tocam o coração e estimulam a mente (Sawhney, 2003).
Actualmente, a visão de marca aponta para a sua concepção como um processo holístico, iterativo e
interactivo, identificado de forma consciente pelo consumidor.
Aaker (1991, 1996) in Ruão (2003) afirmou que o capital da marca corresponde ao conjunto de activos
(e disponibilidades) ligados ao nome e símbolos da marca, que acrescentam (ou retiram) valor, fornecidos por
um produto ou serviço. Sendo as maiores categorias de activos: a notoriedade, a qualidade, a fidelidade e as
associações à marca que o consumidor faz a partir de um estimulo induzido pela suas acções de comunicação.
Keller e Machado (2005) definem a imagem de marca como “… as percepções sobre a marca
reflectidas em associações na mente”, logo, a imagem que é dada à marca pode diferir de indivíduo para
indivíduo e existe uma tendência dos consumidores relacionarem a marca com outras entidades.
As associações à marca representam os aspectos essenciais da imagem de marca (Aaker, 1991). Devem
ser congruentes e estar em perfeita sintonia, para que garantam ser uma vantagem competitiva sustentável e
relevante (Aaker, 1991, 1996; Keller, 1993).
O nome da marca ALLGARVE criou várias controvérsias, que não são motivo deste estudo. No entanto
atendendo ao objecto de estudo, “Avaliação do Programa de Eventos ALLGARVE’11”, entendemos de importância
analisar, numa perspectiva holística, as associações à marca.
Página 278
7.2 Uma análise à marca ALLGARVE
De acordo com os objectivos propostos pela Mybrand em 2007, à marca ALLGARVE estão associados
VALORES (Credibilidade, Diversidade e Relevância) e PERSONALIDADE (Confiante, Glamourosa, Vanguardista,
Dinâmica e Multifacetada).
Neste sentido, foi pedido a todos os inquiridos conhecedores do Programa ALLGARVE, que associassem 1
ou 2 palavras à marca ALLGARVE. Apesar de, em cada uma das áreas em análise neste estudo, já se
encontrarem apresentadas as 3 palavras (ou conceitos) com maior repetição, entendemos que a opinião sobre a
marca ALLGARVE deve ser tida no seu todo.
A questão “Associe 1 ou 2 palavras à marca ALLGARVE” é uma questão aberta, pelo que, as palavras
foram agrupadas em sinónimos de carácter abrangente, sempre que necessário.
Foram obtidas 2385 palavras, que passamos a apresentar com o respectivo número de ocorrências, no
Quadro 7.1.
Quadro 7.1: Palavras associadas à marca ALLGARVE
Palavras
Nº
Palavras
Algarve
157 Diversidade
Animação/Diversão
304 Divulgação
Arte/Cultura
185 Excelência
Atractivo
31 Gastronomia
Autódromo
26 Glamour
Bem-estar
73 Golfe
Concertos/Espectáculos
299 Inovação
Cor
13 Palavras de apreço
Desenvolvimento regional
10 Palavras de desagrado
Desporto
18 Qualidade
Dinamismo
26 Turismo
50 Verão/Sol/Praia
Discorda do nome
Nº
41
28
21
22
19
41
98
19
92
150
206
456
Para analisar se os objectivos preconizados para a marca ALLGARVE teriam sido alcançados, foram
efectuadas correspondências entre as palavras recolhidas e os princípios associados aos objectivos da marca. De
forma a facilitar a leitura apresentamos os resultados no Quadro 7.2.
Página 279
Quadro 7.2: Associação das palavras aos objectivos da marca AALGARVE
Objectivos da marca
Valores
Princípios associados
Palavras dos respondentes
Nº
Credibilidade
Qualidade
150
Diversidade
Diversidade
41
Turismo
206
Desenvolvimento Regional
10
Bem-estar
73
Atractivo
31
Glamour
19
Excelência
21
Inovação
98
Cor
13
Dinamismo
26
Divulgação
28
Animação/Diversão
304
Concertos/Espectáculos
299
Arte/Cultura
185
Golfe
41
Autódromo
26
Gastronomia
22
Desporto
18
Relevância
Confiante
Glamourosa
Vanguardista
Personalidade
Dinâmica
Multifacetada
Verificou-se que 1611 palavras apresentavam correspondência holística com os objectivos propostos para
a marca e princípios associados aos mesmos, o que representa 67,5% das palavras totais.
De acordo com o Manual de Identidade ALLGARVE (2007) a “ marca ALLGARVE é uma submarca da
marca Algarve e vive dentro dela”. O Algarve é um destino turístico maduro, com identidade própria, que é
associado a valores de sol e praia, clima excelente, ambiente descontraído e relax. Na verdade 25,7% das
palavras associadas à marca ALLGARVE são dirigidas ao Algarve enquanto destino turístico maduro. A palavra
Algarve foi mencionada 157 vezes e o conceito Verão/Sol/Praia foi proferido 456 vezes.
Verificou-se também que, 92 palavras reflectiam discordância sobre a existência do Programa de Eventos
ALLGARVE, o que corresponde a 3,9% das palavras totais. Por outro lado, 50 palavras foram no sentido de
mostrar desagrado pelo nome do Programa, o que representa 2,1% de todas as palavras.
Página 280
Para terminar, 19 palavras (0,8%) foram dirigidas especificamente aos responsáveis do Programa
ALLGARVE, no sentido de agradecimento e motivação.
Deve realçar-se que as 2385 palavras, após agrupamento por sinónimos, foram utilizadas e afectas uma
e uma só vez a cada classificação, de forma a não causar sobreposição. Contudo, vários grupos de palavras
podem ser adstritos a mais do que um princípio dos objectivos da marca ALLGARVE.
Em súmula, 67,5% das palavras vão directamente ao encontro dos objectivos preconizados pela marca
ALLGARVE, 25,7% reflectem o ALLGARVE no Algarve como destino turístico associado ao Verão, Sol e Praia,
3,9% discordam da existência do Programa, 2,1% não concordam com o nome e 0,8% das palavras são de
apreço dirigido.
Se alargarmos o conceito de POSITIVO vs NEGATIVO a esta análise, poderemos dizer que das 2385
palavras associadas à marca ALLGARVE, 94% são positivas e 6% são negativas.
A ideia central sustentada pela marca ALLGARVE é “Experiências que marcam”. Esta ideia tem como
objectivo transmitir, através de um conjunto de eventos que lhe estão associados, que será proporcionada uma
experiência enriquecedora que despertará no turista a vontade de voltar e recomendar.
O consumidor procura experiências, fantasias, emoções e divertimento e a finalidade do consumo é o
prazer emocional que é experimentado (Phillips e Baumgartner, 2002) in Pereira (2005). As emoções e as
experiências vividas no consumo, permitem uma interacção muito forte entre as marcas e os consumidores
(Gobe, 2001).
“Contudo, para que se possam criar os laços afectivos desejados entre a marca e o consumidor, a
empresa responsável pela gestão da marca não poderá esquecer que, apesar de ter como motivação o lucro, é
no consumidor que reside a causa fulcral da existência da marca e, posteriormente, do lucro. Assim, é no
consumidor que se devem concentrar os esforços de marketing, que potenciam a interacção com o
consumidor.” (Pereira, 2005)
Página 281
Página 282
Página 283
8. CONCLUSÕES
8.1 Sobre os Respondentes
8.1.1. Os Turistas
A amostra recolhida foi calculada com uma margem de erro de 4,7% para um Intervalo de Confiança
de 95%. Os questionários foram realizados aos turistas nos dias 6, 20 e 28 de Agosto de 2011, na zona de
Partidas do Aeroporto de Faro e resultaram em 437 inquéritos válidos.
Predominantemente, são de nacionalidade inglesa (54,2%) e irlandesa (17,4%), estão equilibrados quanto
ao género (50% masculino), têm uma idade média de 41 anos, são casados ou unidos de facto (60%) e
possuem escolaridade de nível secundário (36,6%) e bacharelato/licenciatura (32,5%). Vieram ao Algarve
acompanhados pela família (61%) ou companheiro(a) (26%), têm 1 ou 2 filhos (28,9% e 48,7%) com idade
média de 12 anos. São repetentes quanto ao destino de férias (89%), com um número médio de estadias
anteriores aproximadamente igual a 9. Na sua generalidade, ficaram alojados em Hotel (21,1%) e Casa Alugada
(19,9%), em Albufeira (24,6%) durante uma estada média de 11,4 dias. Quando questionados sobre o que
mais gostaram no Algarve, indicaram a Praia e a Gastronomia. Sentiram-se seguros no Algarve (98%) e, no
que concerne aos gastos médios, excluindo o valor da viagem, referiram um valor de 1772,5 euros.
Praticamente todos recomendaram o Algarve como destino de férias (98%) e 96% manifestou intenção de
regressar.
A propósito do Programa ALLGARVE, 86% dos turistas não tiveram conhecimento. E, dos que tiveram
conhecimento do Programa, 27,2% indicou ter tido conhecimento do mesmo em Portimão e Albufeira através
de Panfletos/Cartazes/Outdoors (40,6%) e Jornais/Revistas (26,6%). Dos inquiridos, 52,6% considerou que o
Programa ALLGARVE contribuiu para melhorar a promoção de produtos regionais/locais.
A propósito do ALLGARVE’11, 83% indicou não ter participado em qualquer evento ALLGARVE´11 por
desconhecimento da sua existência (28,6%) e outro motivo (sem especificar, 51%). Quanto aos turistas
participantes, 92% afirmou ter participado em 2 eventos, sendo a Música Pop/World (41,7%) e a Animação de
Rua (16,7%) as temáticas preferidas pelos turistas. Quanto à adequação do preço do bilhete de entrada, 70%
indicou desconhecer o valor. A maioria dos turistas que participou, sentiu-se satisfeita com a divulgação, com a
organização e com a sinalética e muito satisfeita com a qualidade dos eventos.
Por último, para os turistas que admitiram conhecer o Programa ALLGARVE e com a finalidade de
encontrar informação adicional que servisse de suporte ao processo de tomada de decisão, foram detectadas
duas tipologias de turistas. Assim, o turista alvo pode ser caracterizado:
Página 284
Num primeiro segmento (n=33), constituído por ingleses, casados ou unidos de facto, com idade média
de 45 anos e com escolaridade secundária. Estiveram alojados no Barlavento Algarvio (Carvoeiro e Portimão)
cerca de 12 dias onde tiveram conhecimento do Programa ALLGARVE através de Panfletos/Cartazes e Outdoors.
Este segmento realizou, em média, 2200 euros de gastos (excluindo viagens) e, maioritariamente não participou
em nenhum evento ALLGARVE’11. Neste segmento existe ainda um subgrupo de turistas, mais novos, com maior
escolaridade (bacharelato/licenciatura) e com gastos mais elevados na região (3300 euros) que participou em
eventos ALLGARVE’11.
Num segundo segmento (n=36), formado por ingleses, casados ou unidos de facto, com idade média de
43 anos e com escolaridade secundária. Estiveram alojados em Albufeira cerca de 11 dias, onde tiveram
conhecimento do Programa ALLGARVE através de Panfletos/Cartazes e Outdoors. Este segmento realizou em
média, 1660 euros de gastos (excluindo viagens) e não participou em nenhum evento ALLGARVE’11.
8.1.2. Os Residentes e os Não Residentes
de 95%. Os questionários foram realizados aos residentes e aos não residentes nos dias 4, 13, 17, 22, 26, e
29 de Agosto de 2011, 17 de Setembro de 2011 e 7 de Outubro de 2011 nas cidades de Portimão, Vila Real
de Santo António, Tavira, Faro, Loulé, Albufeira, Lagos, Olhão e Lagoa. Foram aqui objecto de análise 767
inquéritos válidos.
O perfil sócio-demográfico do residente aponta para indivíduos de nacionalidade portuguesa (94,5%),
equilíbrio no género (55% feminino e 45% masculino), idade média de 44 anos, casados ou unidos de facto
(50%), com escolaridade secundária (36,6%) e básica (24,8%) a residir, predominantemente nos concelhos de
Olhão (17,7%) e de Loulé (11,3%).
O perfil sócio-demográfico do não residente incide em indivíduos de nacionalidade portuguesa (99,4%)
do sexo masculino (63%), idade média de 45 anos, casados ou unidos de facto (61%), com escolaridade
secundária (30,1%) e bacharelato/licenciatura (37,2%) a residir predominantemente em Lisboa (45,5%) e
Setúbal (14,1%).
A propósito do Programa ALLGARVE, dos residentes inquiridos, 68% admitiu não ter tido conhecimento
do Programa, pelo que toda a análise foi realizada sobre 32% dos respondentes Os residentes em análise
referiram ter tido conhecimento do Programa através de Panfletos/Cartazes/Outdoors (56,6%) e Jornais/Revistas
(35,7%) e, no que concerne à avaliação da eficácia dos meios de divulgação do Programa, consideraram-nos
Página 285
“razoavelmente eficazes” (43,7%) e “eficazes” (35,9%). A maior parte dos residentes (57%) referiu que não
participou em eventos anteriores ao ALLGARVE’11. Dos indivíduos em análise, 50% participou num ou dois
eventos, tendo o restante participado em três ou mais eventos, sobretudo nas áreas temáticas de Música
Pop/World (29,4%) e Animação (18,6%). As edições do Programa ALLGARVE com maior participação foram as
dos anos de 2009 e 2010 (31,8% e 47%). É de realçar que, 99% dos residentes participantes recomendou os
eventos ALLGARVE e considerou que o Programa contribuiu essencialmente para “Melhorar a Imagem do
Algarve” (45,1%) e “Dinamizar a oferta cultural” (42,9%). Sugeriram uma melhor divulgação (29,5%) e 11%
apelou à mudança do nome da marca ALLGARVE. Por último, 92% referiu que o Programa ALLGARVE deveria
continuar.
A propósito do Programa ALLGARVE, dos não residentes inquiridos, 68% admitiu igualmente não ter tido
conhecimento do Programa. Nesse sentido, a análise incidiu sobre os 32% dos respondentes. Tiveram
essencialmente conhecimento do Programa através de Panfletos/Cartazes/Outdoors (58%) e Televisão (32%) e,
no respeitante à avaliação da eficácia dos meios de divulgação, predominou a classificação de “razoavelmente
eficaz” (42%) e “eficaz” (38%). Dos não residentes inquiridos, 78% revelou não ter participado em eventos
anteriores ao ALLGARVE’11 e 36,4% participaram num evento, tendo os restantes participado em dois ou mais
eventos. A Música Pop/World revelou-se a área temática eleita, com uma participação de 14%. A edição de
2010 do Programa contou com a maior participação por parte dos não residentes. A maioria não recomendou
os eventos ALLGARVE embora considerassem que o Programa contribuiu essencialmente para “Dinamizar a
oferta cultural” (46%) e “Melhorar a imagem do Algarve” (40%). Relativamente às melhorias sugeridas, elas
incidem em “mais divulgação” (25,9%) e “alteração do nome ALLGARVE” (14,8%). Por último, 96% indicou
que o Programa deveria continuar.
A propósito do ALLGARVE’11, os residentes quando questionados sobre a participação nalgum evento,
78% afirmou não ter estado presente em nenhum. Não obstante, os eventos mais frequentados pelos residentes
foram a Feira Medieval de Silves (25%) e “Sarruga” em Olhão (17,5%). No que concerne à satisfação com os
eventos ALLGARVE´11, os níveis predominantes foram de “Satisfeito com o recinto” (localização, limpeza,
iluminação, decoração e serviços de apoio) e de “Satisfeito com a organização” (divulgação do evento,
acessibilidades, sinalética, performance do staff, segurança, estacionamento e preço do bilhete, quando
aplicável). No respeitante à intenção de participar em mais eventos, 67% manifestou não ter intenção de o
fazer e quanto às razões que os levaram a participar no ALLGARVE´11, estas prendem-se sobretudo com a
atractividade do Programa e o Gosto pelo tipo de música.
A propósito do ALLGARVE’11, somente 4% dos não residentes inquiridos indicou ter estado presente
nalgum evento ALLGARVE’11.
Página 286
Por último, para os residentes e não residentes que admitiram conhecer o Programa ALLGARVE e com a
finalidade de encontrar informação adicional que servisse de suporte ao processo de tomada de decisão, foram
detectadas duas tipologias de residentes e não residentes. Assim, o residente e não residente alvo pode ser
caracterizado:
Num primeiro segmento (n=187), formado por residentes no distrito de Faro, predominantemente do
género feminino, com escolaridade secundária e idade média de 41 anos, que participaram em 1 a 2 eventos
do Programa ALLGARVE, mas que não participaram em qualquer evento ALLGARVE’11.
Num segundo segmento (n=44), constituído por não residentes, predominantemente do distrito de
Lisboa, maioritariamente do género masculino, com escolaridade secundária e idade média de 43 anos, que
participaram em 1 a 3 eventos do Programa ALLGARVE, mas que também não participaram em qualquer
evento ALLGARVE’11.
8.1.3. Os Stakeholders
A amostra recolhida foi de natureza não probabilística, por conveniência, através de 99 questionários
enviados por correio electrónico (3 Operadores Turísticos, Turísticos, 16 Câmaras Municipais, 12 Associações, 15
representações do Estado, 7 representações na assembleia da república, 35 meios de comunicação regional e 7
outras entidades) durante o período compreendido entre 12/10/2011 a 13/01/2012. Não obstante, só foram
obtidas 22 respostas válidas, o que transformou esta dimensão amostral numa matéria com pouca relevância
estatística.
Os stakeholders inquiridos distribuem-se pelas esferas de actuação Pública (68%) e Privada (32%) e, na
sua maioria são: Câmaras Municipais (40,9%) e Autoridades Governamentais (18,2%), apresentando o concelho
de Faro o maior nível de resposta (3,28%).
A propósito do Programa ALLGARVE, 77% dos Stakeholders participou, maioritariamente na qualidade de
patrocinador (72,7%) e de fornecedor (68,2%) em várias edições do Programa, assinalando-se em 2007 e
2009 os anos com maior participação (31,8% e 36,4%). Estas participações, encaradas como “Razoavelmente
importantes” para a divulgação e promoção do Programa ALLGARVE (31,8%) e “Muito Importantes” (27,3%) e
verificaram-se, na sua grande parte, em eventos de Desporto (54,5%) e de Gastronomia (50%). As principais
razões invocadas para a não participação no Programa ALLGARVE foram “É uma matéria que não passa pelo
órgão deliberativo do País” (34%), “Pertinência institucional” (33%) e “A participação não foi solicitada”
(33%).
Página 287
Foi ainda indicado pelos Stakeholders que, na maioria das vezes, tiveram acesso aos resultados do
Programa ALLGARVE, nas edições em que participaram (88%), através de “Relatórios do Turismo de Portugal”
(50%) e de “Outros Meios” (54,5%). Quando questionados quanto ao motivo do não acesso à informação,
75% desconhecia o motivo e os restantes declararam nunca lhes terem sido enviados os resultados (13%) e/ou
que não lhes foi enviada informação (12%).
Quanto aos objectivos do Programa consideraram que, foram parcialmente atingidos os objectivos de
“Melhorar a Imagem do Algarve” (77,3%), “Dinamizar a oferta cultural” (54,5%) e “Atrair Turistas” (54,5%) e
foi considerado como não atingido o objectivo de “Promover os Produtos Locais/Regionais” (50%).
Sugerem maioritariamente, manter os eventos de música clássica, música jazz, música pop, animação,
desporto e gastronomia e alterar os eventos de arte e, quando inquiridos sobre se o Programa deveria ter
outro tipo de espectáculos, indicaram maioritariamente que não (55%). De entre outras sugestões para eventos
a desenvolver no Programa, salientam-se os espectáculos de rua/animação nas zonas comerciais das vilas e
cidades algarvias (21,05%). E, no que concerne à continuidade do Programa ALLGARVE, a posição
predominante é de que “Deve continuar noutro formato” (71%).
Assinalaram ainda como principais desafios que o Programa ALLGARVE terá de enfrentar no futuro, por
ordem e por número de respostas, “Dar lugar a um novo Programa”, “Reajustar o Programa”, “Rever o
conceito do Programa e reconvertê-lo” e “Mudança de nome”.
A propósito do ALLGARVE´11, sobre a melhoria da organização, relativamente às edições anteriores, a
resposta mais frequente é ”Razoavelmente” (40,9%). Manifestaram-se maioritariamente “Nem insatisfeito nem
satisfeito” em relação à divulgação (36,4%), à sinalética (45,5%), à performance do staff (50%) e ao
estacionamento (40,9%). Mostraram-se “Satisfeitos” quanto às acessibilidades (50%) e quanto à segurança
(31,8%).
Por último, e com a finalidade de encontrar informação adicional que servisse de suporte ao processo de
tomada de decisão, foram detectadas 2 acções a recomendar, segundo a Análise Importância-Performance: a)
Manter os níveis de investimento ou foco da gestão para os objectivos “Manutenção de elevados níveis de
satisfação dos visitantes dos eventos ALLGARVE”, “Prestação de um serviço de excelência na região” e
“Diversificação da oferta de eventos” e, b) Concentrar esforços para melhorar a performances para os objectivos
“Prestação de um serviço de excelência na região”, “Imagem positiva e atractiva do Algarve”, ” Prestação de
um bom apoio ao turismo da região”.
Página 288
8.1.4 O Público ALLGARVE’11
8.1.4.1 O público ALLGARVE´11 de Música
de 95%. Os questionários foram realizados nos dias 22, 23, e 30 de Julho; 4 e 17 de Agosto; 17 de
Setembro, 7 de Outubro e 3 de Dezembro de 2011 em vários eventos de Música Pop/World, Clássica e Jazz,
dos quais resultaram 493 respostas válidas.
O público ALLGARVE´11 de Música é predominantemente de nacionalidade portuguesa e do género
feminino, com idade média de 44 anos, casado ou unido de facto, possui escolaridade de nível de
bacharelato/licenciatura e reside maioritariamente no Concelho de Faro.
A propósito do Programa ALLGARVE, a maioria participou em mais do que 1 evento e as áreas
temáticas preferidas foram as relacionadas com a Música. Nos três públicos de Música (Pop/World, Clássica e
Jazz), a edição de 2010 foi a que contou com a maior participação e, de acordo com os mesmos, o Programa
ALLGARVE contribuiu principalmente para “Dinamizar a oferta cultural” e “Melhorar a imagem do Algarve”. De
salientar que 98% deste público recomendou os eventos ALLGARVE.
No que se refere especificamente à edição 2011 do Programa ALLGARVE, 80% do público dos eventos
musicais sabia tratar-se de um evento ALLGARVE´11 e os meios de comunicação para conhecimento do mesmo
foram, predominantemente, os Panfletos/Cartazes/Outdoors e a indicação de Amigos/Familiares. Por sua vez, o
principal motivo para este público ter participado no Programa ALLGARVE´11 foi o gosto pelo tipo de música.
Os inquiridos fizeram acompanhar-se por amigos e familiares e 70% considerou o preço do bilhete aceitável.
Acresce ainda que os níveis de satisfação foram principalmente de “Satisfeito” com a organização (divulgação
do evento, acessibilidades, sinalética, performance do staff, segurança, estacionamento e preço) e com o recinto
(limpeza, iluminação, decoração e serviços de apoio), sendo ainda que o público ficou “Muito satisfeito” com a
localização do mesmo. De salientar, por fim, que 71% do público de eventos musicais manifestou a intenção
de participar em mais eventos ALLGARVE´11 e que a atractividade do Programa revelou ser a principal razão
para a participação no mesmo.
Por último, para o público ALLGARVE’11 de eventos musicais e com a finalidade de encontrar informação
adicional que servisse de suporte ao processo de tomada de decisão, foram detectadas quatro tipologias de
públicos. Assim, o público música alvo pode ser caracterizado:
Num primeiro segmento (n=50) de Música Pop/World, constituído por indivíduos casados ou unidos de
facto, do género feminino, com idades compreendidas entre os 54 e 73 anos, residentes no distrito de Faro,
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participaram pela primeira vez num evento ALLGARVE, acompanhados por amigos. Recomendaram o Programa
ALLGARVE, consideraram o preço do bilhete aceitável e tencionavam participar noutros eventos ALLGARVE’11.
Tinham a intenção de gastar até €10.00 na noite do evento e não sabiam que estavam num evento
ALLGARVE’11.
Num segundo segmento (n=191) de Música Clássica, formado por indivíduos casados ou unidos de facto,
do género feminino, com idades entre os 34 e 35 anos, residentes no distrito de Faro, já participaram noutros
eventos ALLGARVE, acompanhados por amigos. Recomendaram o Programa ALLGARVE. Sabiam que estavam num
evento ALLGARVE’11, consideraram o preço do bilhete aceitável e tencionavam participar noutros eventos
ALLGARVE’11. Não manifestaram intenção de gastar qualquer valor na noite do evento.
Num terceiro segmento (n=111) de Música Pop/World, constituído por indivíduos solteiros, do género
feminino, com idades entre os 14 e 34 anos, residentes no distrito de Faro, que participaram noutros eventos
ALLGARVE, acompanhados por amigos. Recomendaram o Programa ALLGARVE, sabiam que estavam num evento
ALLGARVE’11, consideraram o preço do bilhete muito alto e tencionavam participar noutros eventos
ALLGARVE’11. Manifestaram a intenção de gastar entre €11.00 e €20.00 na noite do evento.
Num quarto segmento (n=141) de Música Pop/World, formado por indivíduos casados ou unidos de
facto, do género feminino, com idades entre os 34 e 35 anos, residentes no distrito de Faro, que não
participaram noutros eventos ALLGARVE e estavam acompanhados por amigos. Recomendaram o Programa
ALLGARVE, sabiam que estavam num evento ALLGARVE’11, consideraram o preço do bilhete aceitável e
tencionavam participar noutros eventos ALLGARVE’11. Não manifestaram intenção de gastar qualquer valor na
noite do evento.
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8.1.4.2 O Público ALLGARVE’11 de Animação
de 95%. Os questionários foram realizados nos dias 29 de Julho, 13, 14 e 29 de Agosto de 2011 nos eventos:
Sarruga, BabyLores, Feira Medieval e Bestiário, em Olhão, Vila Real de Santo António, Silves e Lagos,
respectivamente. Obtiveram-se 373 respostas válidas dos questionários realizados.
O perfil sócio-demográfico do público de animação remete para indivíduos de nacionalidade portuguesa
(91,9%) maioritariamente do género feminino (60%), com idade média de 39 anos, casados ou unidos de
facto (55%), revelando um nível de escolaridade secundária (33,2%) e de bacharelato/licenciatura (26,6%) que
residem, predominantemente, no distrito de Faro (74,9%).
Acerca do Programa ALLGARVE, 67% do público de animação revelou ter participado noutro evento
ALLGARVE e dos quais a maioria participou em 2 ou mais eventos. A Animação e a Música Pop/World foram
as áreas temáticas preferidas do público em análise e a edição de 2010 revelou-se a mais popular, tendo
registado uma participação superior a 50%. De acordo com 27,6% do público de eventos de animação, o
Programa ALLGARVE contribuiu para atrair turistas. Por sua vez, 26% acredita que o Programa ajudou na
promoção de produtos locais/regionais, 25% que o Programa originou uma melhoria da imagem do Algarve e
20,9% que dinamizou a oferta cultural. De salientar que 96% do público ALLGARVE de Animação recomendou
os eventos ALLGARVE.
Relativamente à edição 2011 do Programa ALLGARVE, 60% do público de eventos de animação sabia
tratar-se de um evento ALLGARVE´11 e a Indicação de Amigos/Familiares (26,3%) e Panfletos/Cartazes/Outdoors
(26%) foram os meios de divulgação mais importantes para este público ter tido conhecimento do evento. Para
33% dos indivíduos inquiridos, “acompanhar Amigos/Familiares” foi o principal motivo da participação. Os
respondentes fizeram acompanhar-se, maioritariamente, por familiares (51,9%) e revelaram-se,
predominantemente, “satisfeitos” com a divulgação (48,5%), acessibilidades (52,6%), sinalética (41,8%) e
estacionamento (30%) no evento. Acresce ainda que 63% manifestou a intenção de participar em mais eventos
ALLGARVE´11 e que a proximidade do local onde reside/está alojado (47,3%), juntamente com a atractividade
do Programa (24%) foram apontadas como as principais razões para a participação no Programa
ALLGARVE´11.
Por último, para o público ALLGARVE’11 de eventos de animação e com a finalidade de encontrar
informação adicional que servisse de suporte ao processo de tomada de decisão, foram detectadas duas
tipologias de públicos. Assim, o público de animação alvo pode ser caracterizado:
Página 291
Num primeiro segmento (n=206), constituído por indivíduos do género feminino, portugueses, com
bacharelato/licenciatura, casados ou unidos de facto, com idade média de 38 anos, residentes no distrito de
Faro, que participaram noutros eventos ALLGARVE, acompanhados pela família. Recomendaram o Programa e
tencionavam participar noutros eventos ALLGARVE. Sabiam que estavam num evento ALLGARVE’11 e revelaram a
intenção de gastar cerca de €17.00 na noite do evento.
Num segundo segmento (n=148), formado por indivíduos do género feminino, portugueses, com
escolaridade secundária, casados ou unidos de facto, com idade média de 39 anos, residentes no distrito de
Faro, que participaram noutros eventos ALLGARVE, acompanhados pela família. Recomendaram o Programa
ALLGARVE e tencionavam participar noutros eventos ALLGARVE. Não sabiam que estavam num evento
ALLGARVE’11, e manifestaram a intenção de gastar cerca de €11.00 na noite do evento.
8.1.4.3 O Público ALLGARVE’11 de Desporto
de 95%. Os questionários foram realizados nos dias 1 e 15 de Outubro de 2011 no Algarve Masters Series
(Loulé) e no Superbike-FIM World Championship (Portimão) respectivamente, e 223 foram considerados válidos.
O público ALLGARVE´11 dos eventos desportivos caracteriza-se por uma idade média de 43 anos e pela
predominância da nacionalidade portuguesa (58,7%) e do género masculino (73%). Os indivíduos deste público
são maioritariamente casados ou unidos de facto (66%), possuem um nível de escolaridade de
bacharelato/licenciatura (41,9%), seguido de secundário (28,4%) e residem, principalmente no Distrito de Faro
(65,5%).
No que diz respeito ao Programa ALLGARVE, 61% já tinha participado noutro evento, dos quais 24,4%
em 2 eventos e 22,1% em 3 eventos. De acordo com o público em análise, o Desporto (29,6%) e a Música
Pop/World (13,9%) revelaram-se as áreas temáticas preferidas e a edição de 2010 contou com a maior
participação (36,6%). Do público ALLGARVE´11 de Desporto, 60,5% afirmou que o Programa ALLGARVE
contribuiu especialmente para atrair turistas e 55,2% defendeu que o mesmo melhorou a imagem do Algarve.
De salientar que 100% recomendou os eventos ALLGARVE.
No que diz respeito, especificamente, à edição de 2011 do Programa ALLGARVE, 65% do público de
eventos desportivos sabia tratar-se de um evento ALLGARVE´11 e os meios de comunicação mais relevantes
para terem tido conhecimento do mesmo foram os Panfletos/Cartazes/Outdoors (46,6%) e a Indicação de
amigos/familiares (35%). Por outro lado, o gosto pelo tipo de espectáculo foi apontado como a principal razão
para a participação no evento (75,8%). Os inquiridos fizeram-se acompanhar por amigos (44,4%) e cerca de
Página 292
60% considerou o preço do bilhete de entrada aceitável. Quanto aos níveis de satisfação, estes foram
predominantemente de “muito satisfeito” com a localização do recinto e com a segurança e de “satisfeito” com
a limpeza, decoração, serviços de apoio associados, divulgação, acessibilidades, sinalética, staff e estacionamento.
Não obstante, 74% dos inquiridos manifestou a intenção de não participar em mais eventos ALLGARVE´11.
Acresce ainda que a atractividade do Programa foi apontada como a principal razão para a participação no
mesmo (82,1%).
Por último, para o público ALLGARVE’11 de eventos desportivos e com a finalidade de encontrar
informação adicional que servisse de suporte ao processo de tomada de decisão, foram detectadas três
tipologias de públicos. Assim, o público de desporto alvo pode ser caracterizado:
Num primeiro segmento (n=85), constituído por indivíduos do género masculino, portugueses, casados
ou unidos de facto, com idade média de 50 anos, residentes no distrito de Faro, que participaram pela
primeira vez num evento ALLGARVE acompanhados por amigos. Recomendaram o Programa ALLGARVE e não
tencionavam participar noutros eventos ALLGARVE’11. Declaram a intenção de gastar até €25.00 no dia do
evento.
Num segundo segmento (n=34), constituído por indivíduos do género masculino, portugueses e ingleses,
casados ou unidos de facto, com idade média de 54 anos, residentes no distrito de Faro, que já participaram
noutros eventos ALLGARVE acompanhados por amigos. Recomendaram o Programa ALLGARVE e não tencionavam
participar noutros eventos ALLGARVE’11. Revelaram a intenção de gastar até €82.00 no dia do evento.
Num terceiro segmento (n=96), formado por indivíduos do género masculino, portugueses e ingleses,
casados ou unidos de facto, com idade média de 32 anos, residentes no distrito de Faro, que participaram
pela primeira vez num evento ALLGARVE acompanhados por amigos. Recomendaram o Programa ALLGARVE e
não tencionavam participar noutros eventos ALLGARVE’11. Manifestaram a intenção de gastar até €23.00 no dia
do evento.
8.1.4.4 O Público ALLGARVE’11 de Arte e de Gastronomia
A amostra foi recolhida nos dias 6 de Agosto, 2, 8 e 9 de Setembro de 2011 em diversos eventos
localizados nos Concelhos de Faro e de Loulé. Dos questionários efectuados, apenas 54 foram considerados
válidos, pelo que esta dimensão amostral apresenta uma reduzida significância estatística.
Página 293
O público ALLGARVE´11 de Arte e Gastronomia é maioritariamente de nacionalidade portuguesa (82,4%)
e do género feminino (65%), com idade média de 41 anos, casado ou unido de facto (74%), possui
escolaridade de nível bacharelato/licenciatura (51%) e reside principalmente no Distrito de Faro (63,7%).
A propósito do Programa ALLGARVE, cerca de 60% não participou noutros eventos. Dos restantes 40%,
23,3% participou em 2 eventos, 20% em quatro eventos e 26,7% em 5 eventos. As áreas temáticas de maior
interesse foram, essencialmente, a Arte (33,3%) e a Gastronomia (29,4%). A edição de 2010 foi a mais
participada por este público (50,9%) e de acordo com 70,5% e 49% do público de arte e gastronomia, o
Programa ALLGARVE contribuiu para dinamizar a oferta cultural e promover os produtos locais/regionais,
respectivamente. De referir que 92% dos inquiridos recomendou os eventos ALLGARVE.
Relativamente ao ALLGARVE´11, 92% do público de Arte e de Gastronomia sabia tratar-se de um evento
ALLGARVE´11 e tiveram conhecimento do mesmo através de Panfletos/Cartazes/Outdoors (37,3%) e
Jornais/Revistas (23,5%). Simultaneamente, o gosto pelo tipo de espectáculo revelou-se o principal motivo para
a participação no evento. Os inquiridos acompanharam-se maioritariamente pela família (35,3%) seguido dos(as)
companheiros(as) (21,6%) e 80% considerou aceitável o preço do bilhete. Acresce que os níveis de satisfação
foram predominantemente de “Satisfeito” com o recinto (localização, limpeza, iluminação, decoração e serviços
de apoio) e com a organização (divulgação, acessibilidades, sinalética, staff, segurança e estacionamento). No
entanto, 53% revelou a intenção de não participar em mais eventos ALLGARVE´11. Finalmente, cabe ainda
destacar que o público de Arte e de Gastronomia manifestou a intenção de gastar cerca de €31.00 e que a
proximidade do local onde reside/está alojado foi o principal motivo para a participação no Programa.
Por último, para o público ALLGARVE’11 de eventos de Arte e de Gastronomia e com a finalidade de
encontrar informação adicional que servisse de suporte ao processo de tomada de decisão, foram detectadas
duas tipologias de públicos. Assim, o público de arte e gastronomia alvo pode ser caracterizado:
Num primeiro segmento (n=45) de Gastronomia, constituído por indivíduos do género feminino,
portugueses, com bacharelato/licenciatura, casados ou unidos de facto, com idade média de 40 anos, residentes
no distrito de Faro, que participaram noutros eventos ALLGARVE acompanhados pela família. Recomendaram o
Programa ALLGARVE, sabiam que estavam num evento ALLGARVE’11 e tencionavam participar noutros eventos
ALLGARVE’11. Expressaram a intenção de gastar, em média, €30.00 no dia do evento.
Num segundo segmento (n=6) de Arte, formado por indivíduos do género masculino, portugueses, com
bacharelato/licenciatura, casados ou unidos de facto, com idade média de 50 anos, residentes no distrito de
Faro, que participaram pela primeira vez num evento ALLGARVE acompanhados pela família. Recomendaram o
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Programa ALLGARVE, sabiam que estavam num evento ALLGARVE’11 e não tencionavam participar noutros
eventos ALLGARVE’11. Manifestaram a intenção de gastar, em média, €100.00 no dia do evento.
8.1.5 O Canal HORECA
8.1.5.1 O Canal HORECA - Hotéis
A amostra recolhida foi de natureza não probabilística, por conveniência, através de questionários
enviados por correio electrónico a 106 unidades hoteleiras do Algarve, durante o período compreendido entre
12/10/2011 a 13/01/2012. Foram obtidas 22 respostas válidas, o que corresponde a uma taxa de resposta
próxima dos 21%.
As unidades hoteleiras respondentes, localizam-se maioritariamente em Tavira (36,4%) e Albufeira
(27,3%) e, na sua maioria (64%) não participaram em edições do Programa ALLGARVE. O principal motivo
invocado, para a não participação foi, “Não foi considerada oportuna a participação” (42%) seguido de, “O
Programa não serviu os interesses do Algarve” (32%.). Porém, os Hotéis que participaram no Programa
ALLGARVE fizeram-no na qualidade de Colaborador, de Fornecedor e de Outra (não especificada) (46,7%). No
que concerne ao tipo de eventos em que os hotéis participaram, foram assinaladas, as temáticas de
Gastronomia, o Desporto, a Arte e a Música.
Maioritariamente os hotéis consideraram que, a sua participação na divulgação e promoção do
Programa ALLGARVE não trazia valor acrescentado ao mesmo.
Na opinião dos hotéis, os objectivos do Programa ALLGARVE no que concerne a “Melhorar a Imagem do
Algarve” não foram atingidos (50%) ou, foram parcialmente atingidos (50%). Em relação ao Programa servir
de condutor para “Promover os Produtos Locais/Regionais” os hotéis, na sua maioria, consideraram que os
objectivos também não foram atingidos. Quanto ao Programa servir para “Dinamizar a oferta cultural” a
opinião dos hotéis é diferente das anteriores, já que, 63,6% considerou que este objectivo foi parcialmente
atingido e 31,8% considerou-o totalmente atingido. Por fim, quando inquiridos sobre se o Programa ALLGARVE
serviu para “Atrair turistas”, 72,7% dos hotéis considerou que este objectivo não foi nada atingido e 27,3%
que foi parcialmente atingido.
A propósito de sugestões específicas para as várias áreas temáticas do Programa ALLGARVE, os hotéis
consideraram essencialmente que todas as áreas se devem manter, com excepção da Gastronomia que deve
alterar. Apesar de esta ser a opinião maioritária, destacamos que 45,5% dos hotéis considera que a Música
Página 295
Clássica deve ser eliminada e 31,8% que a Arte também deve ser excluída do Programa de eventos. Também
sugerem alterações nas áreas de Música Pop (45,5%) e Animação (45,5%). Quanto à questão se “O Programa
ALLGARVE deveria ter outro tipo de eventos além dos que oferece?”, os hotéis indicaram maioritariamente que
“Sim” (59%).
Das sugestões indicadas pelos hotéis, para eventos a desenvolver no Programa ALLGARVE, salienta-se
“Privilegiar as culturas portuguesa e algarvia” (72,73%) e no respeitante à continuidade do Programa
ALLGARVE, a posição predominante é de que “Deve continuar noutro formato” (86%).
Os principais desafios identificados pelos hotéis, para o Programa ALLGARVE foram: “O Programa é feito
para servir de complemento à estadia e não para atrair turistas e o Programa deve apostar em eventos de
baixa e média temporada” (42,1%), bem como, “O Programa deve conseguir eventos de visibilidade
internacional com a devida antecedência, para serem promovidos antes da escolha do destino de férias”
(26,3%).
A propósito do ALLGARVE’11 e quanto à avaliação relativa a melhorias na organização do Programa
ALLGARVE’11, comparativamente às edições anteriores, a resposta predominante foi “Pouco” (36,4%) seguida
de “Nada” (31,8%).
No que concerne ao grau de satisfação sobre a Divulgação, Acessibilidades, Sinalética, Performance do
staff, Segurança e Estacionamento, os hotéis elegeram predominantemente “Nem satisfeitos nem insatisfeitos”.
Contudo, 27.3% dos hotéis mostraram-se “Insatisfeitos” quanto à Divulgação. Não obstante, 31,8% mostrou-se
“Satisfeito” quanto às Acessibilidades e 36,4% quanto ao Estacionamento. Verificou-se igualmente que, 68%
dos hotéis inquiridos recomendou o Programa de Eventos ALLGARVE’11 aos seus clientes.
Por último, e com a finalidade de encontrar informação adicional que servisse de suporte ao processo de
tomada de decisão, foram detectadas 2 acções a recomendar, segundo a Análise Importância-Performance: a)
Manter os níveis de investimento ou foco da gestão para os objectivos “Manutenção de elevados níveis de
satisfação dos visitantes dos eventos ALLGARVE” e “Diversificação da oferta de eventos” e, b) Concentrar
esforços para melhorar a performances para os objectivos “Prestação de um apoio ao turismo da região” e
“Imagem positiva e atractiva do Algarve”.
Página 296
8.1.5.2 O Canal HORECA - Restaurantes, Cafés e Bares
Foram inquiridos 72 estabelecimentos inseridos nestas categorias, designadamente, 20 Restaurantes, 39
Cafés e 13 Bares. Os questionários foram realizados nos dias 4, 13, 17, 22, 26, e 29 de Agosto de 2011, 17
de Setembro de 2011 e 7 de Outubro de 2011 nas cidades de Portimão, Vila Real de Santo António, Tavira,
Faro, Loulé, Albufeira, Lagos, Olhão e Lagoa. Atendendo ao número diminuto de estabelecimentos que acederam
participar neste inquérito as conclusões referem-se somente aos respondentes, sem poderem ser generalizadas.
A maioria dos inquiridos (78%) destas categorias indicou não ter conhecimento do Programa ALLGARVE.
Os meios de comunicação maioritariamente assinalados, como forma de terem tido conhecimento do Programa
ALLGARVE, foram Panfletos/Cartazes/Outdoors (60%). Acerca da participação no processo de divulgação do
Programa ALLGARVE, os estabelecimentos responderam maioritariamente que não o fizeram (53%).
No que concerne à avaliação que os estabelecimentos fizeram da eficácia dos meios de divulgação
associados às várias edições do Programa ALLGARVE, destacam-se as edições de 2010 e 2011. Em 2010,
35,7% manifestou-se “Satisfeito” o que representa um aumento de 13,7% em relação às edições anteriores.
Em 2011, 40,7% encontravam-se “Satisfeitos” com meios de divulgação, o que corresponde a um aumento de
5% relativamente a 2010 e de 33% relativamente a 2009 e edições anteriores.
Quando inquiridos sobre melhorias detectadas na organização do Programa ALLGARVE, ao longo das
várias edições, estes estabelecimentos indicaram essencialmente “Nada” (46,7%). Quanto à contribuição do
Programa ALLGARVE para a região, os respondentes seleccionaram que este contribuiu essencialmente para
“Melhorar a Imagem do Algarve” (42,9%) e “Promover os produtos locais/regionais” (42,9%).
À questão “Recomenda os eventos ALLGARVE aos seus clientes?”, 79% dos estabelecimentos afirmaram
que “Sim”.
No que concerne a detectarem melhorias no negócio quando ocorrem eventos ALLGARVE nas
proximidades, metade dos inquiridos considerou essencialmente que estas não se verificaram (50%).
Ao longo das várias edições ALLGARVE existiram oscilações na classificação do tipo de despesas, por
parte dos estabelecimentos. Verificou-se um aumento da despesa “Reduzida” de 2009 para 2010 voltando a
diminuir em 2011, um aumento da despesa “Média” de 2010 para 2011, e um decréscimo da despesa
“Elevada” ao longo das várias edições, tendo estabilizado em 2011.
Página 297
Sobre sugestões para maior impacto do Programa ALLGARVE no comércio local, os respondentes referiram
in exequo “Mais eventos no centro das cidades” e “Maior diversidade de eventos em todas as áreas” (28,6%).
E, no que respeita à continuidade do Programa ALLGARVE, a posição predominante é “Sim” com 92%.
A propósito do ALLGARVE’11, quando inquiridos sobre as razões que levaram as pessoas a participar no
ALLGARVE’11, metade dos estabelecimentos indicou um “Programa atractivo” (50%).
Por último, para os Restaurantes, Cafés e Bares e com a finalidade de encontrar informação adicional
que servisse de suporte ao processo de tomada de decisão, foram detectadas duas tipologias. Assim, os
Restaurantes, Cafés e Bares alvo podem ser caracterizados:
Num primeiro segmento (n=14) constituído por Restaurantes em Portimão e VRSA. Consideraram que os
meios de divulgação do Programa ALLGARVE não tiveram efeito. A despesa dos clientes durante as edições
2010 e 2011 foi reduzida e/ou reduzida/média. Os clientes foram maioritariamente nacionais não residentes no
concelho. Não detectaram melhorias na organização ao longo das várias edições do ALLGARVE e não
recomendaram o Programa ALLGARVE aos seus clientes. Assinalaram, contudo, que o Programa ALLGARVE
contribuiu para dinamizar a oferta cultural.
Num segundo segmento (n=58) formado por Cafés em Loulé e Faro. Consideraram que os meios de
divulgação do Programa ALLGARVE não tiveram efeito. A despesa dos clientes durante as edições 2010 e 2011
foi reduzida e não sabe/não responde. Os clientes foram maioritariamente nacionais não residentes no concelho
e estrangeiros. Não detectaram melhorias na organização ao longo das várias edições do ALLGARVE,
recomendaram o Programa ALLGARVE e apontaram que o mesmo contribuiu para melhorar a imagem do
Algarve.
8.1.5.3 O Canal HORECA - Comércio Local
Quanto ao Comércio Local, os questionários foram realizados nos dias 4, 13, 17, 22, 26, e 29 de Agosto
de 2011, 17 de Setembro de 2011 e 7 de Outubro de 2011 nas cidades de Portimão, Vila Real de Santo
António, Tavira, Faro, Loulé, Albufeira, Lagos, Olhão e Lagoa e foram obtidos 209 inquéritos validados.
Dos estabelecimentos inquiridos, apenas 33% indicou ter tido conhecimento do Programa ALLGARVE. Os
meios de comunicação maioritariamente referenciados como forma de terem tido conhecimento do Programa
ALLGARVE, foram “Panfletos/Cartazes/Outdoors” (26,5%) e “Jornais/Revistas” (22,1%). E, quando inquiridos se
Página 298
participaram no processo de divulgação do Programa ALLGARVE, os estabelecimentos comerciais responderam
maioritariamente que “Não” (91%).
No que concerne à avaliação que os estabelecimentos comerciais fizeram da eficácia dos meios de
divulgação, associados às várias edições do Programa ALLGARVE consideraram-se, na globalidade, “Satisfeitos”.
Contudo, em relação à melhoria do Programa ALLGARVE, ao longo das várias edições, indicaram
maioritariamente “Nada” (42%).
Os estabelecimentos comerciais inquiridos indicaram maioritariamente que o Programa ALLGARVE
contribuiu para “Melhorar a imagem do Algarve” (39,9%) e “Dinamizar a oferta cultural (30,4%). Quanto a
recomendarem os eventos ALLGARVE, 54% dos estabelecimentos comerciais referiu que o fez aos seus clientes.
Maioritariamente (63,2%) os estabelecimentos comerciais não sentiram melhorias no negócio quando
ocorreram eventos ALLGARVE nas proximidades e no que concerne ao tipo de despesa por parte dos clientes,
indicaram que foram particularmente “Reduzidas” nas edições de 2010 e 2011. O tipo de clientes, quanto às
nacionalidades, não sofreu alterações ao longo das várias edições do Programa ALLGARVE e foi
predominantemente constituída por “Estrangeiros”.
As sugestões, que se evidenciaram, para o Programa ALLGARVE ter mais impacto junto do comércio
local, foram “Eventos que interajam com as lojas” (16,7%), “Espectáculos de rua” (13,9%), “Fazer publicidade
às lojas” (11,1%) e “Mais divulgação” (11,1%). E, no que concerne à continuidade do Programa ALLGARVE, a
posição predominante dos estabelecimentos de comércio local foi de que deve continuar (93%).
A propósito do ALLGARVE’11, quando inquiridos sobre quais as razões que atraem as pessoas, os
respondentes indicaram maioritariamente que foi por existir um “Programa atractivo” (59,7%).
Por último, para o Comércio Local e com a finalidade de encontrar informação adicional que servisse de
suporte ao processo de tomada de decisão, foram detectadas duas tipologias. Assim, o comércio local alvo pode
ser caracterizado:
Num primeiro segmento (n=143) constituído por estabelecimentos comerciais em Albufeira e Loulé, que
detectaram melhorias razoáveis na organização ao longo das várias edições do ALLGARVE e recomendaram o
Programa ALLGARVE que consideraram um contributo para a melhoria da imagem do Algarve. Manifestaram-se
nem satisfeitos nem insatisfeitos (relevância para 2009) no que concerne à eficácia dos meios de divulgação. O
Programa ALLGARVE não teve efeito na despesa efectuada pelos clientes, os quais na sua maioria foram
nacionais não residentes no concelho (relevância para 2009 e 2010).
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Num segundo segmento (n=66) formado por estabelecimentos comerciais em Loulé e Portimão, que não
detectaram melhorias na organização ao longo das várias edições do ALLGARVE e recomendaram o Programa
ALLGARVE. Consideraram que este contribuiu para melhorar a imagem do Algarve e no que concerne à eficácia
dos meios de divulgação manifestaram-se satisfeitos (relevância para 2009). O Programa ALLGARVE não teve
efeito na despesa efectuada pelos clientes, que foram predominantemente estrangeiros (relevância para 2009 e
2010).
8.2 Sobre os Objectivos Gerais e Específicos
8.2.1 Os Objectivos Gerais
a) SATISFAÇÃO & FIDELIZAÇÃO ALLGARVE’11
Em relação ao Público ALLGARVE’11 de Música: os inquiridos tencionavam participar em mais eventos do
ALLGARVE’11, estavam satisfeitos com a organização e recintos em geral e muito satisfeitos com a localização
dos mesmos. Recomendaram os eventos ALLGARVE’11.
No que diz respeito ao Público ALLGARVE’11 de Animação: os inquiridos, tencionavam participar em mais
eventos do ALLGARVE’11, estavam satisfeitos com a organização e recomendaram os eventos ALLGARVE’11.
No que concerne ao Público ALLGARVE’11 de Desporto: os inquiridos não tencionavam participar em mais
eventos do ALLGARVE’11, estavam muito satisfeitos com a localização e segurança dos recintos e satisfeitos com
a organização. Recomendaram os eventos ALLGARVE’11.
Por último, no respeitante ao Público ALLGARVE’11 de Arte e de Gastronomia: os inquiridos não
tencionavam participar em mais eventos do ALLGARVE’11, estavam satisfeitos com a organização e recintos em
geral. Recomendaram os eventos ALLGARVE’11.
Em suma, foi possível concluir que, em termos de SATISFAÇÃO & FIDELIZAÇÃO ALLGARVE’11, os públicos do
ALLGARVE’11 manifestaram-se, na globalidade, satisfeitos com a edição em análise e recomendaram o
ALLGARVE’11, no entanto os públicos dos eventos de Desporto e de Arte e Gastronomia participaram somente
num evento do ALLGARVE’11.
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b) PERFORMANCE ALLGARVE
Em relação ao Público ALLGARVE’11 de Música: satisfeitos com a organização (divulgação do evento,
acessibilidades, sinalética, performance do staff, segurança, estacionamento e preço) e com o recinto (limpeza,
iluminação, decoração e serviços de apoio). Muito satisfeitos com a localização dos eventos. Quanto à evolução
do ALLGARVE’11, relativamente a edições anteriores, nada foi assinalado.
No que diz respeito ao Público ALLGARVE’11 de Animação: satisfeitos com a divulgação do evento,
acessibilidades, sinalética e estacionamento. Quanto à evolução do ALLGARVE’11, relativamente a edições
anteriores, nada foi assinalado.
No que concerne ao Público ALLGARVE’11 de Desporto: muito satisfeitos com a localização do recinto e
com a segurança. Satisfeitos com a limpeza, decoração, serviços de apoio associados, divulgação, acessibilidades,
sinalética, staff e estacionamento. Quanto à evolução do ALLGARVE’11, relativamente a edições anteriores, nada
foi assinalado.
Por último, no respeitante ao Público ALLGARVE’11 de Arte e Gastronomia: satisfeitos com o recinto
(localização, limpeza, iluminação, decoração e serviços de apoio) e com a organização (divulgação,
acessibilidades, sinalética, staff, segurança e estacionamento). Quanto à evolução do ALLGARVE’11, relativamente
a edições anteriores, nada foi assinalado.
Em suma, foi possível concluir que, em termos de PERFORMANCE ALLGARVE, os públicos do ALLGARVE’11
manifestaram-se, na globalidade, satisfeitos com a organização e com os recintos e, sobretudo, muito satisfeitos
com a localização dos eventos. Quanto à evolução do ALLGARVE’11, relativamente a edições anteriores, nada foi
assinalado. As sugestões dadas pelos públicos prendem-se com: a) melhor divulgação, mais eventos e maior
diversidade e b) melhor estacionamento, acessibilidades e sinalética.
c) OPINIÃO & ENVOLVIMENTO ALLGARVE’11
Em relação aos STAKEHOLDERS: consideraram que foram parcialmente atingidos os objectivos de Melhorar a
imagem do Algarve, Dinamizar a oferta cultural e Atrair turistas. Não consideraram atingido o objectivo de
Promoção dos produtos locais/regionais. Encararam como razoavelmente importante a sua participação como
patrocinadores e muito importante a sua participação como fornecedores. Participaram minoritariamente no
ALLGARVE´11.
Página 301
d) IMPACTO ALLGARVE’11
Em relação aos HOTÉIS: para que tivesse existido uma influência positiva dos eventos ALLGARVE, nas
receitas do Canal HORECA e na perspectiva dos Hotéis dever-se-ia, em primeiro lugar: a) Manter os níveis de
investimento ou foco da gestão nos objectivos “Manutenção de elevados níveis de satisfação dos visitantes dos
eventos ALLGARVE” e “Diversificação da oferta de eventos” e, b) Concentrar esforços para melhorar a
performance nos objectivos “Prestação de um apoio ao turismo da região” e “Imagem positiva e atractiva do
Algarve”.
No que diz respeito aos RESTAURANTES, CAFÉS E BARES: uma influência positiva dos eventos ALLGARVE
em receitas, poderia ter ocorrido, caso fosse tido em atenção a existência de 2 segmentos:
SEGMENTO 1: Restaurantes em Portimão e VRSA, que: a) Consideraram que os meios de divulgação do
Programa ALLGARVE não tiveram repercussão nas suas receitas, b) A despesa dos clientes, obtida durante as
edições 2010 e 2011, foi reduzida e reduzida/média, c) Os clientes foram maioritariamente nacionais não
residentes no concelho, d) Não detectaram melhorias na organização ao longo das várias edições do ALLGARVE
e, e) Não recomendaram o Programa ALLGARVE aos seus clientes.
SEGMENTO 2: Cafés em Loulé e Faro que: a) Consideraram que os meios de divulgação do Programa
ALLGARVE não tiveram efeito sobre as receitas, b) A despesa dos clientes, obtida durante as edições 2010 e
2011, foi reduzida, c) Os clientes foram maioritariamente nacionais não residentes no concelho e estrangeiros,
d) Não detectaram melhorias na organização ao longo das várias edições do ALLGARVE e, e) Recomendaram o
Programa ALLGARVE aos seus clientes.
No que respeitante ao COMÉRCIO LOCAL: uma influência positiva dos eventos ALLGARVE em receitas,
poderia ter ocorrido, caso fosse tido em atenção a existência de 2 segmentos:
SEGMENTO 1: Estabelecimentos comerciais em Albufeira e Loulé que: a) Detectaram melhorias razoáveis
na organização ao longo das várias edições do ALLGARVE, b) Recomendaram o Programa ALLGARVE aos seus
clientes, b) Manifestaram-se nem satisfeitos nem insatisfeitos (relevância para 2009) no que concerne à eficácia
dos meios de divulgação, c) Consideraram que o Programa ALLGARVE não teve qualquer efeito na despesa
efectuada pelos clientes e, d) Tiveram, maioritariamente, clientes nacionais não residentes no concelho
(relevância para 2009 e 2010).
SEGMENTO 2: Estabelecimentos comerciais em Loulé e Portimão que: a) Não detectaram melhorias na
organização ao longo das várias edições do ALLGARVE, b) Recomendaram o Programa ALLGARVE aos seus
clientes, c) Manifestaram-se satisfeitos, no que concerne à eficácia dos meios de divulgação (relevância para
Página 302
2009), d) Consideraram que o Programa ALLGARVE não teve qualquer efeito na despesa efectuada pelos clientes
e, e) Tiveram, predominantemente, clientes estrangeiros (relevância para 2009 e 2010).
Em relação ao Público ALLGARVE’11 de Música: a intenção de gastar no dia do evento, poderia ter tido
um maior impacto na região. A existência de 2 segmentos, num total de 4, permitiu identificar potenciais
receitas: um segmento com propensão para gastar até €10.00 e um segmento com tendência para gastar entre
€11.00 e €20.00.
No que diz respeito ao Público ALLGARVE’11 de Animação: os 2 segmentos detectados neste tipo de
público permitem inferir sobre potenciais receitas para a região, assim: existe um segmento com intenção de
gastar cerca de €17.00 no dia do evento e um segundo segmento com propensão para gastar cerca de €11.00.
No que concerne ao Público ALLGARVE’11 de Desporto: os 3 segmentos encontrados admitem potenciais
receitas para a região: um segmento com intenção de gastar até €25.00 no dia do evento, um segundo
segmento com propensão para gastar até €82.00 e, um terceiro segmento com intenção de gastar até €82.00.
Por último, no respeitante ao Público ALLGARVE’11 de Arte e Gastronomia: os 3 segmentos encontrados
também admitem potenciais receitas para a região: um segmento com propensão para gastar, em média,
€30.00 no dia do evento e um segundo segmento, com a intenção de gastar, em média, €100.00.
Em suma, foi possível concluir que, em termos de IMPACTO ALLGARVE’11: a) Os proprietários de
restaurantes, cafés, bares e estabelecimentos comerciais não associaram, à realização de eventos ALLGARVE, um
acréscimo de receitas, b) Existe intenção de despesa por parte dos diversos segmentos de públicos, no entanto
essa intenção não se reflecte na despesa efectuada nos estabelecimentos em análise. Essa situação poderá
indiciar um hiato de concertação/organização entre a entidade organizadora dos eventos e os estabelecimentos
HORECA da região.
e) TARGETS ALLGARVE
Em relação ao Público ALLGARVE’11 de Música: foram detectados 4 segmentos alvo:
SEGMENTO 1: Música Pop/World. Indivíduos casados ou unidos de facto, do género feminino, com idades
entre os 54 e 73 anos, residentes no distrito de Faro, participaram pela primeira vez num evento ALLGARVE,
acompanhados por amigos. Recomendaram o Programa ALLGARVE, consideraram o preço do bilhete aceitável e
tencionavam participar noutros eventos ALLGARVE’11. Expressaram a intenção de gastar até €10.00 na noite do
evento. Não sabiam que estavam num evento ALLGARVE’11.
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SEGMENTO 2: Música Clássica. Indivíduos casados ou unidos de facto, do género feminino, com idades
entre os 34 e 35 anos, residentes no distrito de Faro, já participaram noutros eventos ALLGARVE,
acompanhados por amigos. Recomendaram o Programa ALLGARVE. Sabiam que estavam num evento
ALLGARVE’11, consideraram o preço do bilhete aceitável e tencionavam participar noutros eventos ALLGARVE’11.
Não manifestaram intenção de gastar qualquer valor na noite do evento.
SEGMENTO 3: Música Pop/World. Indivíduos solteiros, do género feminino, com idades entre os 14 e 34
anos, residentes no distrito de Faro, que participam noutros eventos ALLGARVE, acompanhados por amigos.
Recomendaram o Programa ALLGARVE, sabiam que estavam num evento ALLGARVE’11, consideraram o preço do
bilhete muito alto e tencionavam participar noutros eventos ALLGARVE’11. Manifestaram a intenção de gastar
entre €11.00 e €20.00 na noite do evento.
SEGMENTO 4: Música Pop/World. Indivíduos casados ou unidos de facto, do género feminino, com idades
entre os 34 e 35 anos, residentes no distrito de Faro, que não participaram noutros eventos ALLGARVE e
estavam acompanhados por amigos. Recomendaram o Programa ALLGARVE, sabiam que estavam num evento
ALLGARVE’11, consideraram o preço do bilhete aceitável e tencionavam participar noutros eventos ALLGARVE’11.
Declararam a intenção de não gastar qualquer valor na noite do evento.
No que diz respeito ao Público ALLGARVE’11 de Animação: foram detectados 2 segmentos alvo:
SEGMENTO 1: Indivíduos do género feminino, portugueses, com bacharelato/licenciatura, casados ou
unidos de facto, com idade média de 38 anos, residentes no distrito de Faro, que participaram noutros eventos
ALLGARVE. Acompanhados pela família, recomendaram o Programa ALLGARVE e tencionavam participar noutros
eventos ALLGARVE. Sabiam que estavam num evento ALLGARVE’11 e manifestaram a intenção de gastar cerca
de €17.00 na noite do evento.
SEGMENTO 2: Indivíduos do género feminino, portugueses, com escolaridade secundária, casados ou
unidos de facto, com idade média de 39 anos, residentes no distrito de Faro, que participaram noutros eventos
ALLGARVE. Acompanhados pela família, recomendaram o Programa ALLGARVE e tencionavam participar noutros
eventos ALLGARVE. Não sabiam que estavam num evento ALLGARVE’11, e declararam a intenção de gastar cerca
de €11.00 na noite do evento.
No que concerne ao Público ALLGARVE’11 de Desporto: foram detectados 3 segmentos alvo:
SEGMENTO 1: Indivíduos do género masculino, portugueses, casados ou unidos de facto, com idade
média de 50 anos, residentes no distrito de Faro, que participaram pela primeira vez num evento ALLGARVE
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acompanhados por amigos. Recomendaram o Programa ALLGARVE e não tencionavam participar noutros eventos
ALLGARVE’11. Expressaram a intenção de gastar até €25.00 no dia do evento.
SEGMENTO 2: Indivíduos do género masculino, portugueses e ingleses, casados ou unidos de facto, com
idade média de 54 anos, residentes no distrito de Faro, que já participaram noutros eventos ALLGARVE
acompanhados por amigos. Recomendaram o Programa ALLGARVE e não tencionavam participar noutros eventos
ALLGARVE’11. Declararam a intenção de gastar até €82.00 no dia do evento.
SEGMENTO 3: Indivíduos do género masculino, portugueses e ingleses, casados ou unidos de facto, com
idade média de 32 anos, residentes no distrito de Faro, que participaram pela primeira vez num evento
ALLGARVE acompanhados por amigos. Recomendaram o Programa ALLGARVE e não tencionavam participar
noutros eventos ALLGARVE’11. Manifestaram a intenção de gastar até €23.00 no dia do evento.
Por último, no respeitante ao Público ALLGARVE’11 de Arte e Gastronomia: foram detectados 2
segmentos alvo:
SEGMENTO 1: Gastronomia. Indivíduos do género feminino, portugueses, com bacharelato/licenciatura,
casados ou unidos de facto, com idade média de 40 anos, residentes no distrito de Faro, que participaram
noutros eventos ALLGARVE acompanhados pela família. Recomendaram o Programa ALLGARVE, sabiam que
estavam num evento ALLGARVE’11 e tencionavam participar noutros eventos ALLGARVE’11. Manifestaram a
intenção de gastar, em média, €30.00 no dia do evento.
SEGMENTO 2: Arte. Indivíduos do género masculino, portugueses, com bacharelato/licenciatura, casados
ou unidos de facto, com idade média de 50 anos, residentes no distrito de Faro, que participaram pela
primeira vez num evento ALLGARVE acompanhados pela família. Recomendaram o Programa ALLGARVE, sabiam
que estavam num evento ALLGARVE’11 e não tencionavam participar noutros eventos ALLGARVE’11. Expressaram
a intenção de gastar, em média, €100.00 no dia do evento.
Em suma, foi possível concluir, em termos de TARGETS ALLGARVE, a existência de tipologias dos públicos
que participaram em eventos ALLGARVE: a) Existem dois segmentos do Público ALLGARVE, um associado à
Música e outro à Animação que, apesar de terem estado presentes em eventos ALLGARVE’11, não tiveram
qualquer conhecimento que estes se integravam no Programa ALLGARVE’11, b) Três segmentos associados a
ALLGARVE’11 Desporto e um segmento de Arte e Gastronomia, constituído por públicos que participaram em
eventos específicos, sem intenção de participar noutras iniciativas do Programa ALLGARVE’11.
Página 305
f) IMAGEM ALLGARVE I
Em relação ao Público ALLGARVE’11 de Música: um dos efeitos da política de eventos preconizada pelo
Programa ALLGARVE, prende-se com a imagem que este dá da região assim, na opinião deste tipo de público,
essa imagem manifestou-se através da Dinamização da oferta cultural e da Melhoria da imagem do Algarve.
No que diz respeito ao Público ALLGARVE’11 de Animação: um dos efeitos da política de eventos
preconizada pelo Programa ALLGARVE, prende-se com a imagem que este dá da região assim, na opinião deste
tipo de público, essa imagem manifestou-se através da Melhoria da imagem do Algarve.
No que concerne ao Público ALLGARVE’11 de Desporto: um dos efeitos da política de eventos
tipo de público, essa imagem manifestou-se através da Melhoria da imagem do Algarve.
No respeitante ao Público ALLGARVE’11 de Arte e Gastronomia: um dos efeitos da política de eventos
tipo de público, essa imagem manifestou-se através da Dinamização da oferta cultural e da Promoção dos
produtos locais/regionais.
Em relação aos RESIDENTES e NÃO RESIDENTES: o impacto que exercem sobre o Programa ALLGARVE,
pode ser observado nos 2 segmentos encontrados, os quais não reflectem os efeitos da política de eventos
preconizada pelo Programa ALLGARVE:
SEGMENTO 1: Residentes no distrito de Faro, predominantemente do género feminino, com escolaridade
secundária, idade média de 41 anos, que participaram em 1 a 2 eventos do Programa ALLGARVE, mas que não
participaram em qualquer evento ALLGARVE’11.
SEGMENTO 2: Não residentes, predominantemente do distrito de Lisboa, maioritariamente do género
masculino, com escolaridade secundária, idade média de 43 anos, que participaram em 1 a 3 eventos do
Programa ALLGARVE, mas que não participaram em qualquer evento ALLGARVE’11.
No que concerne aos TURISTAS: o impacto que exercem sobre o Programa ALLGARVE, pode ser observado
nos 2 segmentos encontrados, os quais não reflectem os efeitos da política de eventos preconizada pelo
Programa ALLGARVE:
SEGMENTO 1: Ingleses, casados ou unidos de facto, com idade média de 45 anos e com escolaridade
secundária que estiveram alojados no Barlavento Algarvio (Carvoeiro e Portimão) cerca de 12 dias, onde
tiveram conhecimento do Programa ALLGARVE através de Panfletos/Cartazes e Outdoors. Este segmento realizou
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em média 2200 euros de gastos (excluindo viagens) e, maioritariamente não participou em nenhum evento
ALLGARVE’11. Neste segmento existe um pequeno grupo de turistas, mais novos, com maior escolaridade
(Bacharelato/Licenciatura) e com gastos mais elevados na região (3300 euros) que, participou em eventos
ALLGARVE’11.
SEGMENTO 2: Ingleses, casados ou unidos de facto, com idade média de 43 anos e com escolaridade
secundária que estiveram alojados em Albufeira cerca de 11 dias, onde tiveram conhecimento do Programa
ALLGARVE através de Panfletos/Cartazes e Outdoors. Este segmento realizou em média 1660 euros de gastos
(excluindo viagens) e não participou em nenhum evento ALLGARVE’11.
No que diz respeito aos STAKEHOLDERS: consideraram parcialmente atingidos os objectivos de Melhorar a
imagem do Algarve, Dinamizar a oferta cultural e Atrair turistas. Segundo eles, o objectivo de Promoção de
produtos regionais/locais não foi atingido.
Em relação aos HOTÉIS: consideraram que foram, parcialmente ou mesmo nada atingidos, os objectivos
de Dinamizar a oferta cultural e de Melhorar a imagem do Algarve. Segundo eles, os objectivos de Promover os
produtos locais/regionais e Atrair turistas, não foram atingidos.
No que diz respeito aos RESTAURANTES, CAFÉS E BARES: de acordo com os Restaurantes, o Programa
contribuiu para Melhorar a imagem do Algarve. Segundo os Cafés, o Programa contribuiu para Dinamizar a
oferta cultural.
Por último, no que respeitante ao COMÉRCIO LOCAL: na opinião do Comércio Local, o Programa
contribui para Melhorar a imagem do Algarve e para Dinamizar a oferta cultural.
Em suma, foi possível concluir que, em termos de IMAGEM ALLGARVE I, o efeito da política de eventos
ALLGARVE, no que concerne à melhoria da Imagem e ao alinhamento com os objectivos da ERTA para a
diversificação da oferta de eventos, citados no Capítulo 4.1 do estudo, foi: a) Público ALLGARVE’11 de Música:
Melhoria da imagem do Algarve e alinhamento com os objectivos 1 e 4 da ERTA, b) Público ALLGARVE’11 de
Animação: Melhoria da imagem do Algarve e alinhamento com o objectivo 1 da ERTA, c) Público ALLGARVE’11
de Desporto: Melhoria da imagem do Algarve e alinhamento com o objectivo 1 da ERTA, d) Público
ALLGARVE’11 de Arte e Gastronomia: não indicaram claramente uma Melhoria da imagem do Algarve, contudo
existe um alinhamento com os objectivos 1 e 3 da ERTA, f) RESIDENTES e NÃO RESIDENTES: não reflectiram o
efeito da campanha da política de eventos, logo não indicaram claramente uma Melhoria da imagem do
Algarve. Não existiu alinhamento com nenhum dos objectivos da ERTA, g) TURISTAS: não reflectiram o efeito da
política de eventos. Não existiu alinhamento com nenhum dos objectivos da ERTA, h) STAKEHOLDERS: Melhoria
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da imagem do Algarve e alinhamento com os objectivos 3 e 4 da ERTA, i) HOTÉIS: Melhoria da imagem do
Algarve e alinhamento com o objectivo 4 da ERTA, j) RESTAURANTES, CAFÉS E BARES: Melhoria da imagem do
Algarve e alinhamento com os objectivos 1 e 4 da ERTA e, k) COMÉRCIO LOCAL: Melhoria da imagem do
Algarve e alinhamento com o objectivo 1 da ERTA.
É de salientar que em nenhum dos grupos inquiridos foi possível identificar alinhamento com o objectivo 2
“Potenciar a vocação turística dos Municípios no quadro das estratégias de desenvolvimento sustentável e
promoção da qualidade de vida”.
g) IMAGEM ALLGARVE II
A Imagem projectada pelo ALLGARVE está associada aos termos: Qualidade, Diversidade, Turismo,
Desenvolvimento Regional, Bem-estar, Atractivo, Glamour, Excelência, Inovação, Cor, Dinamismo, Divulgação,
Animação/Diversão, Concertos/Espectáculos, Arte/Cultura, Golfe, Autódromo, Gastronomia, Desporto. Conforme
indicado no capítulo 7, estas associações são consentâneas com a imagem proposta pela MyBrand em 2007.
8.2.2 Os Objectivos Específicos
a) SATISFAÇÃO ALLGARVE
Em relação ao Público ALLGARVE’11 de Música: tencionavam participar em mais eventos ALLGARVE e
recomendaram o Programa.
No que diz respeito ao Público ALLGARVE’11 de Animação: tencionavam participar em mais eventos
ALLGARVE e recomendaram o Programa.
No que concerne ao Público ALLGARVE’11 de Desporto: não tencionavam participar em mais eventos
ALLGARVE e recomendaram o Programa.
Por último, no respeitante ao Público ALLGARVE’11 de Arte e Gastronomia: não tencionavam participar em
mais eventos ALLGARVE e recomendaram o Programa.
Em suma, foi possível concluir que, em termos de SATISFAÇÃO ALLGARVE, os públicos analisados, conforme
descrito em 8.2.1 a) consideram-se maioritariamente satisfeitos, situação reforçada pela recomendação do
Página 308
Programa ALLGARVE. É de referir que os Públicos Música e Animação manifestaram intenção de participar em
mais eventos ALLGARVE e que os Públicos Desporto e Gastronomia, não o fizeram.
b) OPINIÃO & ENVOLVIMENTO ALLGARVE
No que concerne aos STAKEHOLDERS: o desempenho do Programa ALLGARVE e as expectativas, que ficaram
aquém da importância que lhes era atribuída, por parte dos Stakeholders, só seriam atingidas se: a) Se
mantivessem os níveis de investimento ou foco da gestão para os objectivos: Manutenção de elevados níveis de
satisfação dos visitantes dos eventos ALLGARVE, Prestação de um serviço de excelência na região e
Diversificação da oferta de eventos; b) Se concentrassem esforços para melhorar a performance para os
objectivos: Prestação de um serviço de excelência na região, Imagem positiva e atractiva no Algarve e
Prestação de um bom apoio ao turismo da região. Não obstante, consideraram importante a sua participação e
participaram no Programa ALLGARVE.
Em suma, foi possível concluir que, em termos de OPINIÃO & ENVOLVIMENTO ALLGARVE: a) Existem
situações de desempenho no Programa ALLGARVE que ficaram aquém das expectativas e, b) Consideraram
importante a sua participação e participam no Programa ALLGARVE.
É de salientar que os dados utilizados reportam-se somente a 22 respostas válidas, o que poderá denotar
uma falta de envolvimento dos que não participaram neste estudo e que foram contactados para o efeito.
c) PREFERÊNCIAS ALLGARVE
Em relação ao Público ALLGARVE’11 de Música: foi a atractividade do Programa que motivou,
essencialmente, a participação nos eventos e a área temática preferida foi a Música Pop/World.
No que diz respeito ao Público ALLGARVE’11 de Animação: a proximidade do local onde reside/está alojado
e a atractividade do Programa foram os motivos predominantes para a participação nos eventos. A Animação
de Rua e a Música Pop/World foram as áreas temáticas preferidas por este tipo de público.
No que concerne ao Público ALLGARVE’11 de Desporto: a atractividade do Programa foi o motivo principal
para a participação no evento. Por outro lado, o Desporto e a Música Pop/World foram as áreas preferidas
pelos inquiridos.
Página 309
Por último, no respeitante ao Público ALLGARVE’11 de Arte e de Gastronomia: a proximidade do local
onde reside/está alojado foi o principal motivo para a participação no evento. A Arte e a Gastronomia são os
temas preferidos por este tipo de público.
Em suma, foi possível concluir que, em termos de PREFERÊNCIAS ALLGARVE: a) Os motivos que levaram
maioritariamente os públicos ao ALLGARVE foram a atractividade do Programa e a proximidade do local onde
reside/está alojado e, b) A área temática que mais reúne as preferências dos públicos foi a música Pop/World.
d) MIX ALLGARVE
Em relação ao Público ALLGARVE’11 de Música: o Programa ALLGARVE foi dado a conhecer, os meios de
divulgação foram Panfletos/Cartazes/Outdoors e indicação de Amigos/Familiares. Somente estes meios foram
considerados eficazes.
No que diz respeito ao Público ALLGARVE’11 de Animação: o Programa ALLGARVE foi dado a conhecer, os
meios de divulgação foram indicação de Amigos/Familiares e Panfletos/Cartazes/Outdoors. Somente estes meios
foram considerados eficazes.
No que concerne ao Público ALLGARVE’11 de Desporto: o Programa ALLGARVE foi dado a conhecer, os
meios de divulgação foram Panfletos/Cartazes/Outdoors e indicação de Amigos/Familiares. Somente estes meios
foram considerados eficazes.
No respeitante ao Público ALLGARVE’11 de Arte e Gastronomia: o Programa ALLGARVE foi dado a conhecer,
os meios de divulgação foram Panfletos/Cartazes/Outdoors e Jornais/Revistas. Somente os estes meios foram
Em relação aos RESIDENTES e NÃO RESIDENTES: não tiveram conhecimento do Programa ALLGARVE.
Panfletos/Cartazes/Outdoors e Jornais/Revistas foram os meios de divulgação utilizados apenas pelos Residentes e
Não Residentes que admitiram conhecer o Programa e, somente estes meios foram considerados eficazes.
No que concerne aos TURISTAS: não tiveram conhecimento do Programa ALLGARVE.
Panfletos/Cartazes/Outdoors e Jornais/Revistas foram os meios de divulgação utilizados apenas pelos turistas que
reconheceram o Programa ALLGARVE e, somente estes meios foram considerados eficazes.
Em relação aos HOTÉIS: insatisfeitos quanto à Divulgação do Programa ALLGARVE.
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No que diz respeito aos RESTAURANTES, CAFÉS E BARES: não tiveram conhecimento do Programa ALLGARVE.
Panfletos/Cartazes/Outdoors foram os meios de divulgação utilizados apenas pelos Restaurantes, Cafés e Bares
que reconheceram o Programa ALLGARVE e, somente estes meios foram considerados eficazes.
Por último, no que respeitante ao COMÉRCIO LOCAL: não tiveram conhecimento do Programa ALLGARVE.
Panfletos/Cartazes/Outdoors e Jornais/Revistas foram os meios de divulgação utilizados apenas pelos
estabelecimentos de Comércio Local que reconheceram o Programa ALLGARVE e, somente estes meios foram
Em suma, foi possível concluir que, em termos de MIX ALLGARVE: a) o Programa ALLGARVE foi apenas
dado a conhecer aos públicos do ALLGARVE’11, no entanto é de salientar que estes são na grande maioria
nacionais e residentes; b) o Programa ALLGARVE não foi dado a conhecer de forma eficaz aos Turistas, aos
Residentes e Não Residentes, aos Restaurantes, Cafés e Bares e ao Comércio Local, c) do conjunto de meios de
comunicação que a ERTA utilizou, somente Panfletos/Cartazes/Outdoors, Indicação de Amigos/Familiares e
Jornais/Revistas foram sinalizados pelos inquiridos e d) A ERTA utilizou outros meios que não foram
identificados como eficazes.
8.3 Sobre as Percepções da Marca ALLGARVE
As percepções associadas às palavras indicadas pelos inquiridos apresentavam, na sua maioria,
correspondência holística com os objectivos propostos para a marca e princípios associados aos mesmos.
Entende-se que existiu alinhamento entre os objectivos preconizados pela marca ALLGARVE e a imagem
projectada nos públicos-alvo que reflecte o ALLGARVE no Algarve como destino turístico associado ao Verão, Sol
e Praia.
“O futuro não está à nossa frente. Ele já aconteceu.”
Kotler (2000)
Página 311
Página 312
Página 313
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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10. ANEXOS
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estudo de avaliação do programa ` 11 - Biblioteca

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