Maestro inglês e Orquestra Sinfônica são atração deste domingo no

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Maestro inglês e Orquestra Sinfônica são atração deste domingo no
Agência Estadual de Notícias -
Maestro inglês e Orquestra Sinfônica são atração deste domingo no Guaíra
Cultura
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Postado em:09/05/2008 14:47
O jovem maestro Joolz Galé, um inglês de 25 anos que rege desde os 21 anos, estará à frente da
Orquestra Sinfônica do Paraná neste domingo (11), às 10h30, no Guairão
O jovem maestro Joolz Galé, um inglês de 25 anos que rege desde os 21 anos, estará à frente da
Orquestra Sinfônica do Paraná neste domingo (11), às 10h30, no Guairão. A Orquestra
apresenta-se no Dia das Mães com a Sinfonia 41 “Júpiter”, de Mozart, “Concerto para piano”,
Maurice Ravel, com solo do pianista italiano Alberto Boischio, e Sinfonia n.6, de Schostakovich.
Ingressos: R$ 20,00 (platéia) e R$ 10,00 (1º e 2º balcão).
Apesar da pouca idade, o talento de
Joolz Galé já é reconhecido no mundo da música. É visto como um dos mais promissores maestros
da Europa. “Estudei música na Universidade de Oxford, muito embora a regência, aprendi assistindo
os grandes maestros”, diz ele.
O inglês diz que trabalhar com a orquestra paranaense está
sendo uma experiência muito boa. “Os músicos têm um elevado nível musical”, afirma Galé, que
está vindo pela segunda vez ao Brasil. Em abril esteve em Porto Alegre para reger o primeiro
concerto da Série Especial da Temporada 2008, da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA).
O músico inglês é conhecido por sua personalidade carismática e pela disciplina imposta na hora
de reger uma orquestra. Recentemente se tornou Diretor Artístico da British Chamber Orchestra,
onde trabalha e convive com alguns dos melhores jovens compositores da atualidade, como os
britânicos Shiva Feshareki e Hugh Brunt, o polonês Pawel Jankowski e o romênio Vlad
Hirav-Maistorovici.
A sua estréia como regente profissional foi em 2004 na Midland
Philharminic Orchestra e, a partir daí, só cresceu e adquiriu nome e uma gama de repertórios. Há
dois anos quando participou no Bamberger Symphoniker’s 2007 International Gustav Mahler
Conducting, atraiu tal interesse da crítica e do público que conseguiu a imediata contratação para
gravar Schumann e Stravinsky, com Bayerischer Rundfunk.
Outros dos seus grandes
momentos dos últimos dois anos incluem performances com Beijing Symphony, Armenian
Philharmonic, Izmir State Symphony, Xiamen Philharminic, Bamberg Symphony and British
Chamber Orchestra, bem como estréias na África do Sul, Ásia e América do Sul.
No início de
sua carreira ele ganhou uma bolsa de estudos para trabalhar com o coro da St. George's Cathedral,
Perth, no Simon Lawford e Midnite Youth Theatre na Austrália. Além do talento para reger,
destaca-se também como violinista de sucesso. Estudou com Marat Bisengaliev e como menino
cantor atuou sob o comando de John Mitchinson, Stephen Varcoe e Ashley Stafford. O início de
sues estudou musicais foi em Oxford, em seguida foi para o Royal College of Music, em Londres.
SOLISTA - O pianista italiano Alberto Boischio, outro grande talento, que fará o solo na obra,
“Concerto para piano”, de Maurice Ravel, já é conhecido pelo seu trabalho em algumas óperas
como Don Giovanni, La Bhoème e La Traviata, produzidas pelo Teatro Guaíra.
Entre as
premiações que obteve em concursos internacionais de piano, constam o segundo prêmio na
competição européia de piano “Città di Gussago” e o prêmio na competição européia de piano “Città
di Moncalieri”.
Desde 1991 integra o duo com o violinista Stefano Furini e juntos apresentam-se
em várias temporadas de concertos na Itália e em toda a Europa, com grande aprovação da crítica e
do público. Em 1995 obteve o primeiro prêmio no concurso Franz Schubert de música de câmara
em Ovada (To).
Em 1996, com Furini e o violoncelista Jacopo Francini fundaram o trio
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Rachmaninoff, que ganhou o primeiro prêmio no concurso internacional de música de câmara “Città
di Pinerolo”. Paralelamente às atividades de solista e camerista, participou em 2000, do curso de
especialização de Riva Del Garda, pelo qual iniciou uma colaboração com o Domenico Nordio e
Alessandro Carbonare. Esta parceria resultou em uma gravação.
Em fevereiro 2003 gravou os
24 Preludes, op. 37 de Ferruccio Busoni e outras raridades em primeira execução, gravado pela CD
CLASSICS. Gravou também para “Velut Luna Recording” como solista e como pianista camerista
obtendo grande aprovação da imprensa nacional e internacional, assim como dos críticos das
Fedeltà del Suono, CD Classics, Audio Revue, Suonare News.
Domingo - O concerto da
Orquestra Sinfônica do Paraná abre com a Sinfonia em Do Maior – KV 551 – Jupiter, de Mozart, que
foi composta em 1788, sendo a última de um seqüência de outras três, escritas num curtíssimo
espaço de tempo, no verão deste mesmo ano. A sinfonia é composta por quatro andamentos, como
era tradicional no período clássico (incluindo um minueto como terceiro andamento).
O termo
"Júpiter”, como a obra é conhecida, somente foi usado depois da morte de Mozart, pelo empresário
de Joseph Haydn (1732-1809), John Peter Salomon (1745-1815), justificando o equilíbrio perfeito
em sua estrutura formal e pelas alturas espirituais que Mozart conseguiu dar à forma e a seu
material. A forma estilística da sinfonia Júpiter representa o clímax da arte clássica sinfônica antes
de Beethoven e é uma síntese entre a modalidade clássica e barroca da composição, em que as
fugas são usadas como meios da extensão e de intensidade dentro do quadro formal da sonata
clássica.
A segunda peça o Concerto Para Piano em Sol Maior, de Maurice Ravel, com solo do
talentoso pianista italiano, Alberto Boischio, foi escrito no ano de 1931 e teve sua primeira audição a
14 de janeiro de 1932 nos Concertos Lamoureaux de Paris, sob a regência do autor. O concerto foi
dedicado a Marguerite Long que na estréia era a solista.
Inicialmente a obra foi chamada de
“Divertimento” porque Ravel desejava valorizar a estrutura clássica do gênero, fazendo referências a
Mozart e Saint-Saens. Igualmente nesta obra sente-se uma influência jazzística, influenciada pela
música norte americana que provocou grande impressão ao compositor em sua viagem aos EUA
em 1928.
O tema inicial é confiado ao Piccolo em uma dança rústica desenvolvido sobre
pizzicato das cordas – violinos e violas. O piano se sobrepõe utilizando-se de duas tonalidades
sobrepostas – sol maior e fa sustenido maior. Esse efeito bitonal provoca uma atmosfera agressiva.
O piano em seu desenvolvimento também passa pelos efeitos de jazz. O movimento encerra-se com
o piano apresentando-se em uma melodia oriental do canto flamenco. O segundo movimento segue
a forma clássica do concerto.
Este concerto é considerado uma das obras primas de Ravel por
sua originalidade, pela escrita pianística, exuberância da orquestração e tensão dramática de seus
temas. É um concerto equilibrado, atraente, e esconde uma grande desenvoltura técnica.
A
obra de Dmitri Schostakovitch, a Sinfonia Nº. 6 em Si menor, OP. 54, que encerra o programa do
concerto, estreou em 5 de novembro de 1939 em Leningrado com a regência do maestro Evgeni
Mravinski. Em princípio não obteve sucesso, visto que o compositor havia declarado que seria uma
grande sinfonia com solistas e coros em homenagem a Lenin. Os críticos decepcionados
batizaram-na de uma sinfonia sem cabeça, por começar com um movimento lento seguida por dois
Scherzi. Com o passar do tempo ela passou a ser bem aceita.
Numerosos solos são
confiados aos instrumentos em madeiras. O segundo movimento é um Scherzo. A parte central é
marcada por síncopes e mudanças rítmicas bem claras. O terceiro movimento, Presto, também é
considerado um Scherzo, mas que na realidade é Finale em forma de um Rondo-sonata. A parte
central valoriza o fagote, a flauta, o piccolo e o violino solo. Serviço: Orquestra Sinfônica do Paraná
sob a regência de Joolz Galé Data: 11 de maio Horário: 10h30 Ingressos: R$ 20,00 (platéia) e R$
10,00 (1º e 2º balcão). Informações para a imprenssa Judite 3304-7948 ou 9994-4089
http://www.historico.aen.pr.gov.br
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