série AMS 700® com MS Pump®

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série AMS 700® com MS Pump®
Informações e instruções para
doentes que estejam a considerar uma
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série AMS 700
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com MS Pump
Prótese peniana insuflável
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Índice
Tópico
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
Número da página
Advertências e precauções gerais
1.1 Quão seguras são as próteses em elastómero de silicone?
1.2 A minha prótese terá de ser substituída?
1.3 Necessidade de destreza manual
1.4 Possibilidade de avaria
1.5 Possibilidade de alterações no pénis ou no escroto
1.6 Eliminação de todas as erecções naturais latentes
1.7 Erecções diferentes
1.8 Menor flacidez quando esvaziada
1.9 Possibilidade de infecção
1.10 Abstenha-se da prática de relações sexuais até que o seu médico o autorize
1.11 Erosão
1.12 Dor
1.13 Migração
1.14 Reacção alérgica
O que é a impotência?
2.1 Como ocorre uma erecção?
2.2 A impotência é comum
2.3 A impotência tem tratamento
Causas da impotência
3.1 Causas psicológicas
3.2 Causas físicas
Serei impotente?
4.1 Auto-teste de impotência
O que esperar do exame
5.1 Exame físico
5.2 Testes que poderá ter de fazer
Opções de tratamento para causas físicas de impotência
6.1 Medicamentos
6.2 Dispositivos de erecção por vácuo
6.3 Injecções
6.4 Cirurgia vascular
6.5 Implantes cirúrgicos
Descrição da linha de produtos de próteses penianas da AMS
O que esperar durante e após a intervenção cirúrgica de implantação
8.1 O método cirúrgico
8.2 Após a intervenção cirúrgica
8.3 Problemas que se podem desenvolver
Instruções de funcionamento
9.1 Enchimento
9.2 Esvaziamento
Resolução de problemas
Resumo
Índice
1
1
2
3
3
3
3
3
3
4
4
4
4
4
5
5
6
8
8
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9
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14
14
15
16
16
16
17
17
17
19
21
23
24
23
30
30
31
32
34
36
1
Advertências e precauções gerais
1.1
Quão seguras são as próteses em elastómero de silicone?
Os dispositivos da linha de produtos de próteses penianas AMS 700® com MS Pump®
são feitos de elastómeros de silicone sólido (um tipo de borracha). As próteses
penianas, ou os elastómeros de silicone sólido, não contêm géis de silicone. Os
elastómeros de silicone têm sido frequentemente utilizados em muitos tipos de
dispositivos biomédicos diferentes há mais de 40 anos.
Os elastómeros de silicone sólido também são utilizados para efeitos comparativos
quando está a ser considerada a utilização de um novo material num dispositivo
biomédico. O novo material é testado para ver se é tão biocompatível (ou seja, se
causa tão poucos problemas em tecidos vivos) como os elastómeros de silicone.
A literatura científica inclui relatórios de reacções adversas em alguns doentes com
dispositivos implantáveis de silicone. Estas reacções adversas indicam reacções
semelhantes a alergias ou semelhantes a sintomas auto-imunes. (Numa reacção auto-imune, as próprias células imunitárias do organismo podem inadvertidamente atacar
alguns ou muitos dos tecidos do próprio organismo.) Contudo, mesmo que se tenham
observado estes sintomas ou reacções em alguns doentes, não existem provas de que a
causa seja o elastómero de silicone.
O elastómero de silicone pode ocasionalmente perder partículas minúsculas da sua
superfície, após a sua implantação. Por vezes, estas partículas migram (deslocam-se)
para gânglios linfáticos em outras partes do corpo, onde acabam por permanecer.
(Os seus gânglios linfáticos fazem parte normal do sistema de defesa do organismo
contra infecções.) Contudo, revistas médicas afirmaram que a migração de partículas
não resultou em quaisquer reacções adversas para a saúde de um doente.1,2
Também é utilizado fluorosilicone (um líquido de silicone) como lubrificante entre as
camadas internas de elastómero de silicone e de tecido no cilindro para reduzir o
desgaste. Os líquidos de silicone têm sido amplamente utilizados em dispositivos
médicos, como para lubrificar seringas hipodérmicas.
1
Barrett DM, O’Sullivan DC, Malizia AA, Reiman HM e Abell-Aleff PC. “Particle Shedding and Migration from Silicone
Genitourinary Prosthetic Devices”, J. Urol. 146: 319-322. (1991)
2
Reinberg Y, J. Urol. 750: 694-696. (1993)
-1-
1.2
A minha prótese terá de ser substituída?
Não é possível prever durante quanto tempo uma prótese peniana implantada
funcionará num determinado doente. Como qualquer dispositivo biomédico, as próteses
penianas estão sujeitas a desgaste e a eventual falha ao longo do tempo e portanto, não
devem ser consideradas como implantes definitivos. Outras causas podem fazer com que
ocorram mais rapidamente avarias na prótese. Fale com o seu médico sobre quaisquer
alterações no funcionamento da prótese que tenha detectado.
O desgaste do produto ou outros problemas mecânicos, tais como enchimento ou
esvaziamento não intencionais ou dificuldade ou incapacidade de encher ou esvaziar,
podem dar origem a uma intervenção cirúrgica adicional para retirar ou substituir
o dispositivo.
Dado não ser possível indicar durante quanto tempo irá funcionar uma prótese
peniana implantada num determinado doente, a AMS recolheu informações sobre
três conjuntos de dados relativos a remoções e revisões de dispositivos no sentido
de o ajudar a compreender o desempenho do produto ao longo do tempo.
O primeiro conjunto de dados é proveniente de um ensaio clínico realizado para esta
prótese peniana. Estes dados mostram que aproximadamente 84% dos doentes que
receberam um implante não necessitaram de uma intervenção cirúrgica adicional
(para retirar ou substituir a prótese) durante um período de 5 anos após a implantação
cirúrgica original.
O primeiro conjunto de dados é oriundo de Fichas de Informação do Doente (FIP)
enviadas à AMS por médicos após intervenções cirúrgicas relativas a próteses
penianas que exigiram a substituição de peças. Estes dados indicam que cerca de 89%
dos doentes que receberam um implante não necessitaram de qualquer intervenção
cirúrgica adicional (para retirar ou substituir a prótese) durante um período de 5 anos
após a implantação cirúrgica.
O terceiro conjunto de dados provém directamente dos registos de implantações de
médicos. Estes registos contêm informações sobre todas as intervenções cirúrgicas que
tenham sido efectuadas por qualquer razão por um médico após uma implantação
original. Este conjunto de dados indica que cerca de 82% dos doentes não necessitaram
de qualquer intervenção cirúrgica adicional (para retirar ou substituir a prótese por
qualquer motivo) durante um período de 5 anos após a implantação original.
-2-
1.3
Necessidade de destreza manual
As próteses AMS 700 com MS Pump exigem alguma destreza manual para o seu
enchimento e esvaziamento.
1.4
Possibilidade de avaria
Existe a possibilidade de fuga, bloqueio ou avaria do dispositivo.
1.5
Possibilidade de alterações no pénis ou no escroto
A implantação de uma prótese peniana pode fazer com que o pénis fique mais curto,
curvo ou com cicatrizes. Também podem ocorrer deformações escrotais
(protuberância da bomba no escroto).
1.6
Eliminação de todas as erecções naturais latentes
É provável que a implantação de uma prótese peniana afecte ou elimine qualquer
capacidade natural restante de ter uma erecção.
1.7
Erecções diferentes
A sua erecção com a prótese pode ser diferente da sua erecção original e natural. As
diferenças podem incluir um pénis mais curto, menos firmeza, menor largura e uma
redução das sensações no pénis. Além disso, como a prótese não se prolonga até à
extremidade do seu pénis (a glande), esta parte do seu pénis poderá ficar flácida.
1.8
Menor flacidez quando esvaziada
Quando a prótese é esvaziada, o seu pénis pode não ficar tão mole (flácido) como
acontecia naturalmente.
-3-
1.9
Possibilidade de infecção
Contacte imediatamente o seu médico caso detecte qualquer vermelhidão,
tumefacção e/ou ardor em torno da zona de incisão ou drenagem da incisão. Isto
pode ser indicativo de uma infecção.
1.10 Abstenha-se da prática de relações sexuais até que
o seu médico o autorize
Se tentar praticar relações sexuais antes da cicatrização completa da sua incisão, corre
o risco de infecção, dor ou complicações cirúrgicas.
1.11 Erosão
Contacte imediatamente o seu médico caso a pele ou o tecido sobre a prótese fique
demasiado fino. Isto pode indicar erosão. O não tratamento da erosão pode piorar a
situação e dar origem a infecções e perda de tecidos.
1.12 Dor
Contacte o seu médico se tiver dores agudas ou que durem mais do que o esperado.
Tais dores podem constituir um sintoma de complicações médicas ou de avaria
mecânica do dispositivo.
1.13 Migração
Contacte o seu médico se qualquer parte da superfície do dispositivo for visível
através da pele ou se não conseguir localizar a MS Pump no escroto. Estes sintomas
podem ser indicativos de que uma parte do dispositivo se deslocou no interior do seu
corpo ou pode estar a deslocar-se para fora do mesmo.
-4-
1.14 Reacção alérgica
Se tiver uma prótese AMS 700 com MS Pump e InhibiZone® e apresentar sintomas
de reacção alérgica, como erupção cutânea, urticária ou dificuldades respiratórias,
contacte imediatamente o seu médico. Devido a este ligeiro risco de reacção alérgica,
deve invariavelmente informar o seu médico sobre quaisquer alergias a antibióticos
que possa ter antes da sua intervenção cirúrgica.
2
O que é a impotência?
A impotência (também conhecida como disfunção eréctil masculina) é a incapacidade
de manter uma erecção que seja suficientemente firme ou duradoura para a prática
bem-sucedida de relações sexuais.
A impotência:
• É frustrante
• Possui causas físicas ou psicológicas
• É comum
A impotência:
• Não é ejaculação precoce
• Não é fraco apetite sexual
• Não é a necessidade de estimulação manual ou oral para conseguir
obter uma erecção
• Não é causada por demasiado sexo
• Não é causada pela prática de masturbação quando era mais novo
• Não está relacionada com infertilidade
• Não é “normal” em qualquer idade
-5-
2.1
Como ocorre uma erecção?
Para que ocorra uma erecção, várias partes do corpo têm de trabalhar em conjunto.
O cérebro envia mensagens para controlar os nervos, os níveis hormonais, o fluxo
sanguíneo e os músculos que dão origem a uma erecção. Se alguma coisa interferir
com uma ou várias destas mensagens, ou se alguma parte do sistema não funcionar
correctamente, não ocorrerá qualquer erecção.
O cérebro controla todas as funções
sexuais, do estado de excitação no início
e controlo das alterações psicológicas,
hormonais, neurológicas e do fluxo
sanguíneo que dão origem a uma erecção.
As artérias fornecem o suplemento de
sangue ao pénis que provoca o seu
endurecimento. Posteriormente, após a
conclusão da relação sexual, as veias
escoam o sangue para fora do pénis.
Os impulsos nervosos transmitem sinais
de excitação e sensações para e a partir
do pénis.
As hormonas, incluindo a testosterona,
controlam o desejo sexual masculino.
A testosterona é segregada pelos
testículos.
-6-
O pénis flácido
O veio do pénis contém os corpos cavernosos,
dois canais que se prolongam ao longo de
todo o pénis e para o interior da pélvis.
Estes canais são ricos em vasos sanguíneos
especiais, que contêm relativamente pouco
sangue quando o pénis está flácido (mole,
relaxado, não dilatado). Sem estimulação
sexual, o pénis permanece flácido.
O pénis intumescido
Quando o cérebro está sexualmente excitado,
estimula o sistema nervoso de forma a alargar
os vasos sanguíneos nos corpos cavernosos,
criando espaço para o suplemento de sangue.
Os corpos cavernosos absorvem o fluxo
sanguíneo arterial como uma esponja. Nessa
altura, o pénis está inchado, mas ainda não
está suficientemente rígido (duro) para a
prática de relações sexuais.
O pénis erecto
À medida que os corpos cavernosos
continuam a absorver sangue, a dilatação
coloca pressão nas veias do pénis. Isto
aprisiona o sangue nos corpos cavernosos,
tornando o pénis rígido (duro).
-7-
Corpi
cavernosi
2.2
A impotência é comum
A maioria dos homens tem ocasionalmente dificuldade em obter uma erecção.
Contudo, cerca de um em cada dez homens sofre de impotência crónica (contínua).
A impotência pode ser devastadora para aqueles que sofrem da mesma. Infelizmente,
também pode ser muito difícil falar sobre o assunto. Mas o primeiro passo é procurar
ajuda profissional. Se o seu médico tratar regularmente problemas de impotência,
pode estar certo que ele já terá ouvido todas perguntas que irá fazer da boca de
outros doentes.
2.3
A impotência tem tratamento
Em mais de metade de todos os casos de impotência, a causa é física — o resultado de
diabetes, artérias obstruídas, um problema hormonal ou outras causas. Em outros
casos, a causa poderá ser psicológica — o resultado de tensão ou depressão. E na
maioria dos casos, as causas físicas podem dar origem a efeitos colaterais psicológicos.
Diagnosticar a causa é o primeiro passo antes de recomendar um tratamento. O seu
médico irá necessitar de historial médico abrangente, exames físicos e testes
laboratoriais para determinar se a impotência tem uma causa física ou psicológica.
As boas notícias são que existem tratamentos. E, normalmente, está disponível mais
do que uma opção. As escolhas variam entre aconselhamento sexual ou matrimonial
e tratamentos médicos e cirúrgicos. O seu médico pode determinar qual é a
alternativa de tratamento mais apropriada para si. A maioria dos problemas de
impotência pode ser tratada com êxito.
-8-
3
Causas da impotência
3.1
Causas psicológicas
A depressão pode causar uma falta de energia e uma diminuição do apetite sexual.
Isto pode resultar numa incapacidade ocasional de obter uma erecção. Se isto
acontecer, pode ficar ainda mais deprimido. Isto pode levar à impotência. O primeiro
passo é tratar a depressão.
O stresse também pode resultar numa incapacidade ocasional de obter uma erecção.
O stresse pode ser causado pela sua profissão ou pela sua situação matrimonial,
financeira ou outra. Como a depressão, esta incapacidade de obter uma erecção faz
aumentar o stresse e pode levar à impotência.
A ansiedade de desempenho (receio de falhar se tentar praticar relações sexuais)
acontece de vez em quando à maioria dos homens. Se continuar a acontecer, pode
levar à incapacidade de obter uma erecção e, em último caso, à impotência.
A falta de informação sobre sexualidade e sobre a capacidade dos homens terem
ou não um bom “desempenho” numa determinada idade pode levar a ansiedade e a
stresse, o que pode levar à impotência.
Para tratar uma causa psicológica, o seu médico pode aconselhá-lo a procurar
tratamento junto de um psicólogo, psiquiatra, terapeuta sexual ou conselheiro
matrimonial devidamente habilitado. O aconselhamento pode frequentemente
resolver o problema psicológico que causa a impotência ou fazer parte do tratamento
recomendado. Você e a sua parceira podem querer beneficiar em conjunto do
aconselhamento.
Mesmo que o problema seja físico, podem haver efeitos colaterais psicológicos.
Portanto, o aconselhamento também pode fazer parte do tratamento recomendado
para um problema físico.
-9-
3.2
Causas físicas
A diabetes pode causar lesões nos nervos ou vasos sanguíneos que controlam o fluxo
sanguíneo para o pénis. Em alguns casos, manter a sua dieta e controlar o nível de
açúcar no sangue pode ajudar. Mas as lesões permanentes nestes nervos e vasos
sanguíneos podem resultar em impotência crónica (contínua).
Problemas cardiovasculares, como o endurecimento das artérias, podem diminuir o
fluxo sanguíneo para o pénis. Isto torna difícil conseguir obter ou manter uma
erecção. Em outros casos, as veias que mantêm o sangue no pénis durante uma
erecção são lesionadas. Se isto acontecer, não poderá manter a erecção durante
tempo suficiente para a prática de relações sexuais. A impotência também pode
ocorrer se os nervos que controlam este fluxo de sangue para o pénis forem
danificados por falta de sangue.
Um traumatismo (lesão) ou uma intervenção cirúrgica pélvica, incluindo cirurgia
oncológica à próstata, bexiga, cólon ou zona rectal, pode resultar em impotência.
Numa cirurgia oncológica, o principal objectivo do cirurgião é retirar a totalidade do
cancro. Os nervos e vasos sanguíneos que controlam as erecções podem estar
próximos do tecido canceroso. Por vezes, estes são lesionados, num esforço de retirar
a totalidade do tumor.
Distúrbios neurológicos, tais como lesões da espinal medula, podem causar
impotência. A espinal medula é o centro de transmissão de impulsos nervosos, de
mensagens do cérebro e do fluxo sanguíneo. Quando a espinal medula é lesionada
em determinados locais, as mensagens não conseguem passar através dos nervos do
pénis, dando origem a impotência.
Alguns medicamentos podem causar impotência, ao interferir com os impulsos
nervosos ou o fluxo sanguíneo para o pénis. Estes medicamentos incluem algumas
prescrições para tensão arterial alta, depressão e algumas outras condições. Por vezes,
uma alteração na medicação ou na dosagem diminuirá o risco de impotência.
ATENÇÃO: Os medicamentos nunca devem ser alterados sem o consentimento
do médico.
- 10 -
O alcoolismo altera os níveis hormonais e pode levar a lesões neurológicas
permanentes, causando impotência. Este tipo de impotência pode ser reversível,
consoante a gravidade das lesões neurológicas.
Problemas hormonais são raramente a causa de impotência, mas algumas doenças
podem alterar o equilíbrio das hormonas que controlam as erecções. Entre estas
condições, encontram-se a insuficiência renal e doença hepática.
4
Serei impotente?
Se, após ter lido estas informações, ainda tiver dúvidas sobre se é ou não impotente e
qual será a causa, as perguntas seguintes podem indicar-lhe se deve consultar um
urologista, um médico especializado no tratamento de problemas associados com o
tracto urinário. Em geral, se responder “sim” a alguma das seis primeiras perguntas,
deverá consultar um urologista especializado no tratamento da impotência.
Se o seu médico actual não tratar regularmente problemas de impotência, pode
pedir-lhe que lhe recomende um urologista especializado no diagnóstico e
tratamento da impotência.
Quando consultar o urologista, transmita-lhe as respostas que deu ao seguinte
auto-teste. Estas informações serão valiosas para o diagnóstico do médico.
Mais importante, deve estar ciente que a impotência contínua não é um problema
com o qual tem de viver, ou que irá desaparecer por si só. É importante marcar uma
consulta médica assim que o problema se torna evidente. É importante para que evite
os problemas psicológicos que podem piorar a situação. Lembre-se que a impotência
pode ser tratada em quase todos os casos.
- 11 -
4.1
Auto-teste de impotência**
Desempenho sexual actual
1.
Ultimamente, tem tido dificuldades em obter uma erecção?
2.
Este problema acontece pelo menos três em cada quatro vezes em que tenta
praticar relações sexuais?
Tendências de desempenho sexual
3.
Tem tido dificuldades há mais de um mês em obter erecções de forma regular?
4.
As erecções matinais e espontâneas estão a tornar-se menos comuns?
5.
Demora muito mais tempo a obter uma erecção do que anteriormente?
6.
Tornou-se mais difícil praticar relações sexuais em determinadas posições?
Historial médico
7.
Já lhe foi diagnosticada alguma forma de doença cardíaca, nomeadamente
arteriosclerose, doença arterial periférica (DAP) ou hipertensão?
8.
Já alguma vez foi operado ao coração ou devido a qualquer outro problema
cardiovascular?
9.
Já alguma vez lhe disseram que possuía um nível de colesterol elevado?
10.
Já alguma vez sentiu dores fortes nas pernas ao andar?
11.
Está a tomar medicamentos receitados para qualquer outro problema?*
12.
Sofre de alguma perturbação glandular conhecida, nomeadamente diabetes?
13.
Sofre de algum distúrbio neurológico, como esclerose múltipla ou epilepsia?
- 12 -
14.
Já foi submetido a uma grande cirurgia na zona pélvica, especialmente uma
intervenção cirúrgica envolvendo a glândula prostática ou o cólon?
15.
Já alguma vez sofreu uma lesão envolvendo a zona pélvica, as costas, a espinal
medula ou a cabeça?
16.
Já alguma vez foi submetido a terapia por radiação para o tratamento de um
problema na zona pélvica?
17.
Já alguma vez teve um episódio de priapismo (uma erecção que dura mais
tempo do que o habitual e se torna dolorosa)?
Estilo de vida
18.
Fuma actualmente ou já fumou durante um longo período de tempo?
19.
Bebe muito ou foi-lhe diagnosticado alcoolismo?
20.
Já alguma vez consumiu drogas ilegais, nomeadamente cocaína?
21.
Costuma comprar frequentemente medicamentos na farmácia sem
receita médica?
22.
Sofre de excesso de peso?
Caso se determine que é impotente e que a sua impotência é causada por um
problema físico, o seu médico pode propor-lhe várias opções de tratamento. Estas
podem incluir terapias hormonais, injecções, dispositivos por vácuo, implantes
penianos ou cirurgia vascular.
*ATENÇÃO: Os medicamentos nunca devem ser alterados sem o consentimento
do médico.
** As perguntas do auto-teste são reimpressas e editadas com consentimento a partir de “Love Again, Live Again” [Volte a amar,
volte a viver] do Dr. Steven Morganstern e do Dr. Allen Abrahams.
- 13 -
5
O que esperar do exame
5.1
Exame físico
O seu médico irá fazer-lhe várias perguntas, de forma a perceber quando e em que
circunstâncias detectou pela primeira vez sinais de impotência. Em seguida, o seu
médico procederá a um exame físico completo. Este exame visa determinar se os
vasos sanguíneos, nervos e tecidos do seu pénis estão a funcionar normalmente.
O seu médico pode começar por medir o ritmo cardíaco no
seu pénis e na zona pélvica envolvente. Isto irá fornecer-lhe
indicações sobre se o fornecimento sanguíneo para o seu
pénis é o adequado.
O seu médico também tem de efectuar um toque rectal para
tentar detectar uma prostatite (uma glândula prostática
inchada). Quaisquer problemas com a sua próstata podem
diminuir o fluxo sanguíneo e as sensações no pénis.
A prostatite também pode tornar a prática de relações sexuais
desconfortável.
O seu médico também procurará anomalias físicas como
doença de Peyronie (uma erecção curva e dolorosa causada
por tecido cicatricial no interior do pénis). Também verificará
o seu historial médico em relação a lesões ou intervenções
cirúrgicas anteriores na zona pélvica que possam ter causado
lesões neurológicas.
- 14 -
5.2
Testes que poderá ter de fazer
Para confirmar o seu diagnóstico, outros testes podem detectar anomalias hormonais,
determinar problemas de fluxo sanguíneo e ajudar a excluir problemas psicológicos.
Análises de sangue e de urina
Estas análises são utilizadas para medir os seus níveis hormonais, de colesterol e
de triglicéridos (para detectar arteriosclerose) e as funções hepáticas e renais. Para
detectar a diabetes mellitus, também poderá ser pedida uma análise sanguínea
à glicose.
Estudos sobre o fluxo sanguíneo peniano
Podem ser efectuados testes adicionais para verificar a eficácia da circulação
sanguínea para o pénis. Um dos testes envolve uma injecção com um fármaco que
aumenta directamente o fluxo sanguíneo para o pénis, sem estimular os nervos no
pénis. Se os vasos sanguíneos do seu pénis estiverem saudáveis, esta injecção
produzirá uma erecção.
Vigilância do sono
A maioria dos homens tem pelo menos 3 a 4 erecções por noite
quando está a sonhar. Se não tiver erecções nocturnas, talvez os
nervos ou o fornecimento sanguíneo para o seu pénis não
sejam adequados para erecções. O seu médico pode pedir-lhe
que meça as erecções nocturnas em casa, através de um teste
simples que lhe irá fornecer.
- 15 -
6
Opções de tratamento para causas físicas
de impotência
Em função do seu diagnóstico, o tratamento recomendado poderá ser médico ou
cirúrgico. Os tratamentos médicos vão da simples alteração dos seus medicamentos
receitados à terapêutica de substituição hormonal, terapêutica antidepressiva e
dispositivos ou terapêutica de auto-injecção para produzir erecções. Os tratamentos
cirúrgicos incluem cirurgia vascular ou implantes. O seu médico falará sobre as opções
que podem ser apropriadas para o tratamento da sua impotência, assim como os
riscos e vantagens de cada opção.
6.1
Medicamentos
Alterar os medicamentos receitados ou as suas dosagens
pode alterar os efeitos colaterais, que podem estar na origem
da sua impotência. Pode ser recomendada uma terapêutica
de substituição hormonal caso padeça de uma deficiência
hormonal. Os fármacos antidepressivos podem ser a primeira
acção de tratamento, caso lhe tenha sido diagnosticada uma
depressão clínica grave. Também estão disponíveis fármacos
que aumentam o fluxo de sangue para o pénis para ajudar a
causar uma erecção.
6.2
Dispositivos de erecção por vácuo
Estes dispositivos são colocados à volta do exterior do pénis e
puxam o sangue para o pénis ao criar um vácuo. Depois, você
ou a sua parceira coloca uma faixa de compressão (elástico) à
volta da base do pénis para manter o sangue no interior do
pénis até à conclusão da relação sexual.
- 16 -
6.3
Injecções
Injectar um medicamento directamente no pénis antes da
prática de relações sexuais também pode produzir uma
erecção. Se você e o seu médico escolherem esta opção,
receberá instruções sobre como administrar as injecções por
si próprio.
6.4
Cirurgia vascular
Para alguns homens, pode ser indicada cirurgia vascular para melhorar o fluxo
sanguíneo para o pénis. As veias com fugas também podem ser cirurgicamente
reparadas. Nos casos em que uma obstrução arterial esteja a reduzir o fluxo
sanguíneo para o pénis, pode ser recomendado um bypass arterial ao redor da
obstrução.
6.5
Implantes cirúrgicos
Os implantes penianos, ou próteses, podem ser uma escolha mais duradoura para
muitos homens impotentes, especialmente aqueles que tentaram tratamentos
psicológicos e outros tratamentos médicos sem êxito. Os implantes ajudaram mais de
300.000 homens a voltar a ter uma vida sexual activa. Muitos estudos demonstram
que a maioria dos doentes e respectivas parceiras estão muito satisfeitos com
os resultados.
Os implantes são totalmente dissimulados dentro do corpo. Os mesmos necessitam
de manipulação por si ou pela sua parceira antes do acto sexual para tornar o pénis
suficientemente firme para a prática de relações sexuais. Também é necessária uma
manipulação após a prática de relações sexuais para voltar a colocar o implante num
estado relaxado (torná-lo flácido).
Pode escolher entre vários tipos de implantes. As diferenças incluem o modo de
funcionamento, a naturalidade da erecção e o número de componentes implantados.
Ao escolher uma prótese peniana, deve ter em conta a destreza manual que é
necessária para fazer funcionar cada tipo de dispositivo. A melhor escolha de uma
prótese peniana para si dependerá da sua condição clínica, do seu estilo de vida e
eventualmente, do custo de cada prótese.
- 17 -
Antes de se decidir por uma prótese peniana, deve consultar o seu médico
relativamente ao resultado físico, psicológico, cosmético e funcional da intervenção
cirúrgica de implantação. Deve certificar-se de que compreende os riscos e os
benefícios da intervenção cirúrgica.
Existem alguns casos em que você e o seu médico podem decidir que um implante
cirúrgico não é uma escolha apropriada para si, se:
• os riscos associados à intervenção cirúrgica forem demasiado elevados devido
à sua condição clínica;
• o seu historial médico inclui uma cirurgia anterior que impossibilite
uma implantação;
• ficar satisfeito com uma das opções de tratamento menos invasivo descritas na
secção 6;
• optar por não ser sujeito à implantação de um dispositivo de elastómero
de silicone;
• pretender preservar a estrutura física interna do seu pénis, para o caso de, no
futuro, poder eventualmente voltar a ter uma erecção normal.
Além de falar com o seu médico, pode querer debater as várias opções com a
sua parceira.
- 18 -
7
Descrição da linha de produtos de próteses penianas da AMS
A prótese AMS 700 com MS Pump é composta por quatro secções ligadas por
tubagem: um reservatório, dois cilindros e a MS Pump.
O reservatório é implantado na parte inferior do abdómen, por baixo da camada
muscular, e é enchido com soro fisiológico esterilizado.
Os dois cilindros são introduzidos lado a lado nos corpos cavernosos do pénis.
A bomba é colocada no escroto. A parte inferior arredondada da bomba é o êmbolo
de enchimento. A parte superior da bomba que tem forma rectangular é o bloco de
esvaziamento. As peças da bomba estão marcadas na figura abaixo. Apertando o
botão de esvaziamento inicia o esvaziamento dos cilindros. Mantenha o botão de
esvaziamento apertado durante 4 segundos para esvaziar completamente os cilindros.
Reservatório
Tubos
Botão de
esvaziamento
Cilindro
Bloco de
esvaziamento
Bomba
- 19 -
Êmbolo
de enchimento
Existem três modelos de próteses penianas insufláveis na linha de produtos
AMS 700®. O seu médico escolherá o modelo adequado para si com base na
sua anatomia e historial médico.
Prótese peniana AMS 700 LGX® com MS Pump®
Os cilindros 700 LGX foram concebidos para se expandirem tanto em comprimento
como em largura (volume). A extensão do alongamento dos cilindros que ocorre
efectivamente com a utilização depende de quanto o tecido do seu pénis lhes
permite alongar-se e da sua capacidade de ser capaz de encher completamente os
cilindros. Isto significa que mesmo que os cilindros no interior do seu pénis fiquem
mais compridos quando os enche com líquido, os mesmos não podem tornar o seu
pénis mais comprido do que é actualmente.
ATENÇÃO: A implantação de uma prótese peniana pode fazer com que o pénis fique
mais curto, curvo ou com cicatrizes.
Prótese peniana AMS 700® CX com MS Pump®
Os cilindros expandem-se apenas em largura (volume) e, à semelhança de todos os
cilindros da AMS, foram concebidos para resistir a um enchimento desigual.
Prótese peniana AMS 700® CXR com MS Pump®
Os cilindros do modelo 700 CXR® possuem as mesmas características do que aqueles
do modelo 700 CX. Contudo, estes cilindros são mais apropriados para doentes cuja
anatomia precise de cilindros mais curtos e mais estreitos.
- 20 -
8
O que esperar durante e após a intervenção cirúrgica de implantação
A implantação de uma prótese peniana envolve uma intervenção cirúrgica que
demora normalmente entre 30 minutos e 2 horas. A duração da sua estadia no
hospital depende do seu estado físico e do tipo de prótese escolhido. Poderá
regressar ao trabalho e às suas actividades quotidianas mediante o critério ou a
indicação do seu médico. (As actividades quotidianas incluem qualquer tipo de
actividade que era capaz de realizar antes da sua cirurgia de implantação, por
exemplo, prática de exercício físico, trabalhar, tomar banho.)
8.1
O método cirúrgico
O seu médico deve poder fornecer-lhe uma explicação aprofundada sobre o que irá
acontecer durante a intervenção cirúrgica e o resto do seu internamento. Em geral, a
intervenção começa com alguns testes pré-operatórios, que podem incluir análises de
sangue, análises à urina e administração de antibióticos.
Em função do seu estado físico e das preferências do seu médico, poderá receber
uma anestesia local (que adormece apenas a zona onde é efectuada a cirurgia)
ou uma anestesia geral (que o põe a dormir durante a intervenção cirúrgica). Se
estiver prevista uma anestesia geral, ser-lhe-á pedido que não coma nem beba nada
durante as 12 horas que antecedem a intervenção cirúrgica.
Existem dois tipos de incisões. O seu médico escolherá a mais adequada para si:
• peno-escrotal (entre o pénis e o escroto)
• infrapúbica (na parte inferior do abdómen por cima do pénis)
Peno-escrotal
Se o seu médico optar pela abordagem peno-escrotal, será efectuada uma incisão
através da pele, entre o pénis e o escroto. Normalmente, o médico fará a implantação
dos cilindros, da MS Pump e do reservatório através desta incisão única.
Ocasionalmente, o médico também efectuará uma pequena incisão na parte inferior
do abdómen para colocar o reservatório.
- 21 -
Para implantar os cilindros, o seu médico dilatará (alargará) primeiro os corpos
cavernosos (os dois canais no veio do pénis que se enchem de sangue quando tem
uma erecção natural). Em seguida, o seu médico medirá esta zona para escolher qual
o tamanho de cilindro mais adequado à sua anatomia.
Depois de os cilindros estarem posicionados, o seu médico criará espaço no seu
escroto para colocar a bomba. Ele irá colocá-la de forma a facilitar o seu acesso
à mesma.
Depois, o seu médico criará espaço para o reservatório no seu abdómen e ligará todos
os tubos.
Por fim, antes de suturar a incisão na sua pele, o seu médico encherá e esvaziará a
prótese para se certificar de que a mesma está a funcionar correctamente.
Infrapúbica
Será efectuada uma incisão na pele da parte inferior do abdómen. O seu médico
implantará os cilindros, a bomba e o reservatório através desta incisão única. Os
mesmos passos utilizados na abordagem peno-escrotal anterior são utilizados aqui.
Peno-escrotal e infrapúbica
Normalmente, após a intervenção cirúrgica estar concluída, o seu médico irá esvaziar
a prótese e fixar o seu pénis ao abdómen com fita adesiva. O seu médico poderá
introduzir um cateter (um tubo oco) no seu pénis para drenar a sua bexiga. O cateter
será retirado antes de receber alta.
O seu médico também poderá introduzir um tubo no seu abdómen para drenar o
excesso de líquido (sangue) do local da incisão. Normalmente, este também será
retirado 12 a 24 horas após a intervenção cirúrgica (ou quando a drenagem parar).
- 22 -
8.2
Após a intervenção cirúrgica
Depois de sair do hospital, ser-lhe-á recomendado que evite usar roupa interior justa.
Isto destina-se a evitar qualquer curvatura do seu pénis que possa ocorrer durante
a cicatrização. Do mesmo modo, depois de urinar, deve fixar novamente o pénis ao
seu abdómen com fita adesiva, na mesma posição (a direito) em que estava antes de
retirar a fita adesiva.
Muitos médicos recomendam que aguarde quatro a seis semanas antes de voltar
a praticar relações sexuais. Este período de tempo permite a cicatrização do local
da incisão.
ATENÇÃO: Se tentar praticar relações sexuais antes da cicatrização completa,
corre o risco de infecção, dor ou complicações cirúrgicas.
Irá provavelmente ter uma consulta com o seu médico durante este período para
garantir que a cicatrização está a evoluir devidamente. Não se esqueça de falar
destas possibilidades com o seu médico e de perguntar quanto tempo após a sua
intervenção cirúrgica deve aguardar antes de praticar relações sexuais.
Nos primeiros tempos após a intervenção cirúrgica, poderá sentir dor no(s) local(is)
visado(s) pela intervenção cirúrgica, assim como da primeira vez que utilizar a sua
prótese. Na maioria dos casos, a dor desaparece algumas semanas após a intervenção
cirúrgica; contudo, já foram observados casos de dor crónica (contínua).
Os tempos de recuperação variam de doente para doente. Poderá regressar ao
trabalho e às suas actividades quotidianas mediante o critério ou a indicação do seu
médico. (As actividades quotidianas incluem qualquer tipo de actividade que era
capaz de fazer antes da operação como, por exemplo, praticar exercício físico,
trabalhar, tomar banho.) O seu médico também lhe indicará a partir de quando
poderá utilizar o seu dispositivo.
Após o seu médico lhe indicar que pode começar a utilizar o dispositivo, siga as
instruções de funcionamento fornecidas na secção 9.
ATENÇÃO: A utilização de terapêutica injectável no pénis (ou seja, a injecção de
medicamentos para o tratamento de impotência) pode danificar a prótese
peniana. Não recorra à terapêutica injectável após receber o seu implante.
- 23 -
Também terá várias consultas pós-operatórias e consultas de acompanhamento
anuais ou semestrais com o seu médico após a intervenção cirúrgica. Durante e
depois deste tempo de recuperação, deverá ter cuidado para evitar quaisquer
traumatismos na zona pélvica ou abdominal. Tenha sempre em mente que recebeu
um implante cirúrgico e escolha as suas actividades de forma sensata. Exemplos de
tais traumatismos podem incluir movimentos bruscos provocados pelo cinto de
segurança num acidente de automóvel, ser derrubado em desportos de contacto ou
escorregar e cair no gelo. Qualquer traumatismo pode danificar a prótese ou lesionar
os tecidos envolventes.
ATENÇÃO: Seja prudente e evite traumatismos na sua zona pélvica e abdominal,
como os que podem ocorrer durante a prática de desportos de contacto, ao
escorregar no gelo, etc.
8.3
Problemas que se podem desenvolver
A cirurgia de implantação comporta o mesmo tipo de riscos que qualquer outra
intervenção cirúrgica, incluindo o risco de infecções e aqueles associados à anestesia.
Além disso, o resultado da sua intervenção cirúrgica de implantação pode não ser
positivo. Por exemplo, o dispositivo pode não funcionar conforme previsto. Se isto
acontecer, poderá necessitar de uma intervenção cirúrgica adicional para retirar ou
substituir a prótese. Se a prótese tiver de ser retirada, a reimplantação de uma nova
prótese pode ser complicada pelo período de tempo decorrido entre as duas
intervenções cirúrgicas. Fale destas possibilidades com o seu médico.
Infecção
Pode ocorrer uma infecção após qualquer tipo de intervenção cirúrgica. O seu médico
tentará reduzir os riscos ao administrar-lhe antibióticos antes e depois da operação e
ao enxaguar (lavar) o local cirúrgico com antibióticos durante a intervenção cirúrgica.
Algumas condições aumentam o risco de contrair uma infecção:
• diabetes;
• uma lesão na espinal medula;
• escaras abertas;
• uma infecção cutânea existente próximo do local da incisão;
• uma infecção existente no tracto urinário.
- 24 -
As informações sobre a eficácia do tratamento com antibiótico, designado por
InhibiZone® (IZ), na prevenção de infecções foram recolhidas dos Formulários de
Informações para Doentes (PIF), que são os registos submetidos à AMS pelos médicos
após os procedimentos cirúrgicos de implante das próteses penianas ou de
substituição de peças de dispositivos implantados anteriormente. Foram registadas
mais de 43 000 cirurgias na base de dados de PIF da AMS desde que o IZ foi lançado,
há mais de 6 anos. Durante este período, aproximadamente 1,2% dos doentes com
implante da prótese com tratamento IZ precisou de uma segunda cirurgia para
substituir ou remover a prótese devido a infecção. Esta taxa é comparada à dos
doentes com próteses sem tratamento IZ (sem IZ), em que aproximadamente 2,5%
dos doentes precisou de uma segunda cirurgia devido a infecção.
ADVERTÊNCIA: Contacte imediatamente o seu médico caso observe qualquer
vermelhidão, tumefacção e/ou ardor em torno da zona de incisão ou drenagem da
incisão. Estes sintomas podem ser indicativos de uma infecção.
Se tiver uma infecção que não é possível tratar através de antibióticos, o seu médico
poderá ter de retirar a prótese. Poderá não ser possível implantar uma nova.
Além disso, se a sua prótese tiver de ser removida devido a uma infecção, essa
infecção pode deixar cicatrizes no interior do seu pénis. Isto também pode dificultar a
implantação de uma nova prótese.
Reacção alérgica
Podem verificar-se reacções alérgicas caso seja alérgico aos antibióticos utilizados
durante a implantação da prótese peniana ou, se lhe tiver sido implantada uma
prótese da série AMS 700 com MS Pump e InhibiZone®*, aos antibióticos impregnados
na prótese peniana.
*ADVERTÊNCIA: Contacte imediatamente o seu médico caso observe quaisquer
sinais de reacção alérgica, como erupção cutânea, urticária ou dificuldades
respiratórias.
- 25 -
Erosão
A erosão verifica-se quando o tecido junto a qualquer parte do dispositivo é
“desgastado”. As condições que dão origem a erosão incluem:
• infecção;
• pressão sobre os tecidos, corte do fornecimento sanguíneo;
• dimensionamento inadequado;
• lesões nos tecidos;
• colocação incorrecta dos cilindros, do reservatório ou da MS Pump.
Na maioria das vezes, a erosão associada aos cilindros afecta:
• a glande (a ponta do pénis);
• a uretra (o tubo no interior do pénis que transporta a urina para fora do corpo);
• a pele do pénis.
A bomba pode erodir através da pele do escroto.
O reservatório pode erodir para o interior da bexiga ou dos intestinos.
Os sintomas de erosão no escroto ou no pénis podem incluir, após não ter
apresentado quaisquer sintomas, dor, vermelhidão da pele, sensibilidade na zona
afectada, alterações na textura da pele, drenagem e/ou capacidade de ver a prótese
através da pele. A erosão para o interior da bexiga pode resultar em dor, sensibilidade
na zona da bexiga, uma alteração na sua capacidade de urinar ou uma alteração na
cor da urina. Menos de 1,5% dos doentes do ensaio clínico sofreram uma erosão de
qualquer parte do dispositivo.
ADVERTÊNCIA: Contacte imediatamente o seu médico se observar qualquer dor,
sensibilidade na zona envolvida, uma alteração na textura da pele, drenagem ou se
conseguir ver a prótese através da sua pele. Estes sintomas podem ser indicativos
de erosão. O não tratamento da erosão pode piorar a situação e dar origem a
infecção e perda de tecidos.
O seu médico tem de avaliar qualquer eventual erosão. Por vezes, o tecido pode ser
reparado e apenas parte da prótese é substituída. Outras vezes, todo o dispositivo
tem de ser retirado.
- 26 -
Traumatismo
Um traumatismo (ferimento) na zona da anca ou do estômago pode tanto causar
danos no dispositivo como lesões no tecido envolvente do pénis, do escroto ou do
abdómen. Isto pode fazer com que o dispositivo não funcione devidamente e exigir
uma intervenção cirúrgica de substituição. Pode fazer algumas coisas para reduzir os
eventuais danos:
• evitar desportos de contacto em que possa ser derrubado;
• tomar precauções adicionais quando andar sobre gelo para evitar escorregar
e cair.
Dor
É normal sentir algumas dores no pénis e no escroto imediatamente após a
intervenção cirúrgica e quando utilizar o dispositivo pela primeira vez. Cerca de
metade dos doentes no ensaio clínico de 5 anos afirmou aos médicos ter sentido
dores após a intervenção cirúrgica.
ADVERTÊNCIA: Contacte o seu médico se tiver dores agudas ou que durem mais do
que o esperado. Tais dores podem constituir um sintoma de uma condição clínica
ou de avaria mecânica do dispositivo.
Alguns doentes sofreram dores crónicas (contínuas) sem qualquer causa clínica. Estes
casos não são comuns mas, infelizmente, acontecem. Por vezes, alguns doentes
optaram pela remoção do dispositivo devido ao facto de as dores não desaparecerem.
Migração
A migração é a deslocação de um ou ambos os cilindros, da bomba ou do reservatório
no interior da zona do corpo onde foram originalmente colocados.
Caso se verifique migração, a mesma poderá resultar em dor, em complicações
psicológicas/clínicas ou em avaria do dispositivo. A migração pode ter de ser corrigida
através de uma intervenção cirúrgica.
As causas da migração incluem:
• cilindros de tamanho inadequado;
• posicionamento incorrecto da MS Pump ou do reservatório;
• comprimento incorrecto dos tubos.
- 27 -
Apenas 1% dos doentes do ensaio clínico sofreram migração do dispositivo.
ADVERTÊNCIA: Contacte o seu médico se qualquer parte do dispositivo for
visível através da pele ou se não conseguir localizar a MS Pump no escroto.
Problemas mecânicos
O desgaste do produto (a utilização do dispositivo durante um determinado período
de tempo) ou outros problemas mecânicos podem ocorrer ao longo do tempo. Pode
ser necessária uma intervenção cirúrgica para corrigir o problema.
Estes problemas podem incluir enchimento ou esvaziamento inadvertido
(espontâneo, sem qualquer manipulação da sua parte) do dispositivo. Também
podem incluir dificuldade ou incapacidade de encher ou esvaziar o dispositivo.
Se tais problemas ocorrerem, consulte primeiro as instruções do utilizador para se
certificar de que está. Se o problema persistir, contacte o seu médico.
Cerca de 10% dos doentes no ensaio clínico de 5 anos sofreram problemas mecânicos.
A série AMS 700 com MS Pump possui uma nova concepção com válvula de bloqueio
e revestimento com parilene para reduzir a eventualidade de problemas mecânicos.
Edema
O edema acontece quando os tecidos adjacentes a qualquer parte do dispositivo
estão inchados. É normal que se verifique alguma tumefacção durante o período de
cicatrização após a intervenção cirúrgica. Cerca de 1/3 dos doentes no ensaio clínico
relataram uma tumefacção dos tecidos.
Equimose ou descoloração do pénis
É normal apresentar algumas equimoses na sequência de uma intervenção cirúrgica.
Cerca de 10% dos doentes no ensaio clínico comunicaram apresentar equimoses aos
seus médicos. Nestes doentes, as equimoses desapareceram normalmente em cerca
de 13 dias.
Vermelhidão evidente no pénis ou no escroto
É normal verificar-se alguma vermelhidão da pele à volta do implante. Contudo,
qualquer caso de vermelhidão muito acentuada deve ser comunicado ao seu médico.
No ensaio clínico, menos de 5% dos doentes indicaram apresentar vermelhidão
evidente aos seus médicos. A vermelhidão desapareceu, em média, em cerca de 43 dias.
- 28 -
Outros
Os problemas que se verificaram em menos de 4% dos doentes no ensaio clínico
foram: problemas em urinar, articulações dolorosas, menor sensibilidade do pénis,
hematomas, problemas de ejaculação, curvatura do pénis, problemas com a incisão
cirúrgica, entorpecimento, formigueiro, dor no canal do pénis por onde passa a urina
e dor ou ardor ao urinar.
Cada um dos “Outros” efeitos secundários seguintes do dispositivo ocorreram em
1,0% ou menos dos doentes no ensaio a 5 anos: incapacidade de urinar, fraqueza,
peças do dispositivo “coladas” ao tecido no interior do pénis ou do escroto, febre,
tonturas, posicionamento incorrecto do dispositivo, depressão (sentimento de tristeza
ou de desespero), celulite (tumefacção e infecção muito abaixo da superfície da pele),
fibrose (a formação de tecido semelhante a fibras em torno das partes do dispositivo),
hematúria (sangue na urina), necrose (morte de células, tecidos ou pele do
organismo), funções sexuais anormais, polaquiúria (ter de urinar muitas vezes),
infecção da bexiga ou do canal por onde passa a urina, alterações na ponta do pénis,
espessamento da pele, perda de fezes (movimentos intestinais), artrite reumatóide
(tumefacção dos músculos ou tendões à volta de articulações), boca seca, problemas
de memória, calvície, diabetes, problemas oculares, cefaleias, vertigens, dor pélvica ou
lombar, problemas renais, urgência urinária (sensação de necessidade premente de
urinar com frequência), reacções à luz solar e dor epigástrica (dor associada a “azia”).
Peça ao seu médico que lhe explique quaisquer problemas que não compreenda.
NOTA — Todas as taxas de complicações indicadas nesta secção baseiam-se
num modelo anterior de prótese peniana insuflável da AMS. Com base nas
semelhanças de concepção entre o modelo AMS 700 com MS Pump e esta
versão anterior, prevê-se que as taxas de complicações sejam comparáveis.
- 29 -
9
Instruções de funcionamento
9.1
Enchimento
Quando aperta e solta o êmbolo da bomba, o líquido desloca-se a partir do
reservatório, através da bomba e para dentro dos cilindros. Quando os cilindros
ficam cheios de líquido, o pénis fica erecto.
1.
Palpe para localizar a bomba no seu escroto.
2.
Agarre os tubos por cima do bloco de esvaziamento
com uma mão para manter a bomba no lugar.
3.
Utilize o polegar e o indicador da outra mão
para localizar o êmbolo flexível e arredondado
da bomba.
4.
Inicialmente aperte o êmbolo da bomba rápida e
firmemente e, em seguida, solte-o para activar a
bomba. Os apertos da bomba seguintes podem ser mais lentos. Soltar o
êmbolo da bomba permite que ele se volte a encher com líquido. Continue a
apertar e a soltar, de forma alternada, até que os cilindros
se encham com líquido e fiquem erectos. Uma erecção completa pode
requerer entre 10 e 25 compressões do êmbolo da bomba.
NOTA: Não aperte o botão de esvaziamento
enquanto apertar o êmbolo da bomba.
- 30 -
9.2
Esvaziamento
Quando aperta o botão de esvaziamento durante cerca de quatro segundos, o líquido
começa a sair dos cilindros e regressa ao reservatório. Após cerca de quatro segundos,
solte o botão de esvaziamento para que os cilindros regressem à respectiva posição
de esvaziamento. O pénis fica mole.
1.
Palpe para localizar a bomba no seu escroto.
2.
Agarre os tubos por cima do bloco de
esvaziamento com uma mão para manter
a bomba no lugar.
3.
Com a outra mão, localize o botão de
esvaziamento elevado no bloco de esvaziamento.
4.
Para apertar eficazmente o botão de esvaziamento,
tem de colocar o polegar e o indicador em lados
opostos do bloco de esvaziamento.
5.
Aperte o botão de esvaziamento durante cerca
de quatro segundos e, em seguida, solte-o. Os
cilindros continuarão a esvaziar e o pénis ficará mole
(flácido).
NOTA: Não aperte o botão de esvaziamento
enquanto apertar o êmbolo da bomba.
6.
Após ter esvaziado os cilindros, pode apertar
o seu pénis para torná-lo mais flácido.
- 31 -
Botão de
esvaziamento
10
Resolução de problemas
Sinais e sintomas que podem surgir após a intervenção cirúrgica
Sintoma
Incapacidade de enchimento.
Problema
O que fazer*
Botão de esvaziamento apertado
enquanto aperta o êmbolo da bomba.
1. Agarre os tubos por cima do bloco de
esvaziamento com uma mão para manter a
bomba no lugar.
2. Não aperte o botão de esvaziamento
enquanto apertar o êmbolo da bomba.
3. Encha normalmente.
O êmbolo da bomba não volta a encher
e está enrugado ou colapsado.
1. Aperte o botão de esvaziamento. O êmbolo da
bomba deve voltar a encher.
2. O primeiro aperto do êmbolo da bomba deverá
ser rápido e firme, para activar a bomba, e
depois solte.
3. Não aperte o botão de esvaziamento
enquanto apertar o êmbolo da bomba.
4. Continue a apertar e a soltar normalmente para
encher os cilindros.
O primeiro aperto no êmbolo da bomba
não foi suficientemente firme ou longo
para activar o êmbolo da bomba.
1. Aperte firmemente o botão de esvaziamento.
2. O primeiro aperto do êmbolo da bomba deverá
ser rápido e firme, para activar a bomba, e
depois solte.
3. Não aperte o botão de esvaziamento
enquanto apertar o êmbolo da bomba.
4. Continue a apertar e a soltar normalmente para
encher os cilindros.
Botão de
esvaziamento
Bloco de
esvaziamento
Êmbolo da
bomba
NOTA: Não aperte o botão
de esvaziamento enquanto
apertar o êmbolo da bomba.
Possível problema mecânico.
Incapacidade
de esvaziamento.
Dificuldade em localizar o botão de
esvaziamento.
Os cilindros permanecem enchidos após
o botão de esvaziamento ser apertado
e solto.
O botão de esvaziamento e o êmbolo
da bomba foram apertados ao mesmo
tempo.
Contacte o seu médico.
1. Agarre os tubos por cima do bloco de esvaziamento
com uma mão para manter a bomba no lugar.
2. Com a outra mão, localize o botão de
esvaziamento elevado no bloco de esvaziamento.
Aperte o botão de esvaziamento durante mais
tempo (pelo menos 5 segundos).
1. Aperte os lados do bloco de esvaziamento
durante 4 segundos, e depois solte.
Apertar os lados do bloco
de esvaziamento
2. Em seguida, aperte o botão de esvaziamento
durante pelo menos 5 segundos, e depois solte.
3. Os cilindros deverão esvaziar normalmente.
Possível problema mecânico.
- 32 -
Contacte o seu médico.
Resolução de problemas (continuação)
Sinais e sintomas que podem surgir após a intervenção cirúrgica
Sintoma
Problema
O que fazer*
Dor. Pus no local da incisão.
Vermelhidão, tumefacção.
Infecção.
Contacte o seu médico.
A superfície do cilindro pode ser
observada através da pele.
Erosão dos cilindros
(associada a infecção).
Contacte o seu médico.
Dor no estômago.
Erosão da bomba
(associada a infecção).
Contacte o seu médico.
Dor.
Dor cirúrgica no pós-operatório.
Contacte o seu médico.
Dor ao manter relações sexuais.
Contacte o seu médico.
Os cilindros permanecem parcialmente enchidos após o botão de
esvaziamento ser pressionado e solto.
Aperte o botão de esvaziamento durante
um período mais longo.
Líquido remanescente nos cilindros.
Aperte o pénis para o tornar mais flácido.
Deslocamento de líquido para os
cilindros.
Siga as instruções de esvaziamento
na página 30.
Possível problema mecânico.
Contacte o seu médico.
Os cilindros não foram
completamente enchidos.
Siga as instruções de enchimento
na página 29.
Botão de esvaziamento pressionado
não intencionalmente.
Siga as instruções de enchimento
na página 29.
Flacidez insuficiente.
Enchimento inadvertido.
Esvaziamento inadvertido ou perda
de rigidez.
Possível problema mecânico.
Contacte o seu médico.
Curvatura ou deformação do pénis.
Possível problema mecânico.
Contacte o seu médico.
Incapacidade de localizar a bomba.
A bomba deslocou-se.
Contacte o seu médico.
Qualquer parte do dispositivo visível
através da pele.
Possível problema mecânico.
Contacte o seu médico.
Dor, rotura da pele (abertura), fuga
de fluidos corporais, equimose.
Traumatismo.
Contacte o seu médico.
Erupção cutânea ou urticária.
Possível reacção alérgica.
Contacte o seu médico.
Dificuldade em respirar.
Possível reacção alérgica.
Contacte o seu médico.
*Para obter apoio complementar em relação ao funcionamento do seu dispositivo, contacte o serviço de relações com doentes da AMS através do
número 1-800-328-3881, extensão 6261, ou visite o nosso Web site em www.AmericanMedicalSystems.com.
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11
Resumo
Este resumo não visa substituir as instruções completas encontradas neste manual.
Deve ler a totalidade deste manual antes de utilizar o seu dispositivo.
A sua prótese peniana insuflável requer alguma destreza manual para encher
e esvaziar.
Existe a possibilidade de fuga, bloqueio ou avaria do dispositivo. Fale com o seu
médico sobre quaisquer alterações no funcionamento da sua prótese que tenha
detectado.
Contacte imediatamente o seu médico caso detecte qualquer:
• vermelhidão;
• tumefacção;
• ardor em torno da zona de incisão ou drenagem da incisão (sintomas de erosão);
• se tiver dores agudas ou que durem mais do que o esperado;
• se qualquer parte do dispositivo for visível através da sua pele; ou
• se não conseguir localizar a MS Pump no escroto.
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- 35 -
12
Índice
Tópico
Número da secção
Destreza
[Secção 1.3]
Erosão
[Secções 1.11, 8.3]
Impotência
[Secções 2.2 – 4.1]
Infecção
[Secções 1.9, 8.3]
Relações sexuais
[Secções 1.10, 8.2]
Avaria
[Secção 1.4]
Migração
[Secções 1.13, 8.3]
Dores no estômago
[Secções 1.12, 8.2, 8.3]
Alterações penianas
[Secção 1.5]
Segurança do elastómero de silicone
[Secção 1.1]
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