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A P P LIC ATION C E N TRIC INF RAST RUCT UR E - ED IÇÃO ESPECIAL Unleashing IT VOLUME 3 / EDIÇÃO 1 JOGO DE NÚMEROS Como a empresa de análise de marketing Acxiom está trazendo recursos da nuvem pública para seu próprio data center. Página 8 PÁGINA 4 PÁGINA 11 PÁGINA 14 A explosão dos aplicativos A IDC avalia a ACI Acelerando a P&D EM COLABORAÇÃO COM A INTEL® Unleashing IT VOLUME 3 / EDIÇÃO 1 A VERDADEIRA INOVAÇÃO “Inovação” é um termo que já foi usado à exaustão. Qualquer pequena mudança, as mais simples melhorias e até mesmo os avanços menos impactantes costumam ser alardeados como inovadores. Mas, de vez em quando, surge algo verdadeiramente inovador e transformador, rompendo no processo com premissas e padrões muito antigos. Esta edição de UNLEASHING IT demonstra a abordagem holística da Cisco sobre o futuro da rede: a ACI (Application Centric Infrastructure). Oferecida pela Cisco, pela Intel® e por parceiros de ecossistema, a ACI é uma verdadeira inovação que muda a forma como a tecnologia é disponibilizada em favor das prioridades dos negócios. Nas páginas a seguir, você vai entender por que os aplicativos são cada vez mais importantes para as empresas (página 4). Você vai conhecer os pontos de vista exclusivos de analistas do setor e de visionários da automação de software (páginas 11 e 18). E vai ouvir a opinião de empresas que já estão se beneficiando da ACI, como a Acxiom (página 8), a NetApp (página 14) e a Symantec (página 17). ESTRATÉGIA PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A ACI: O QUE É E QUAL A SUA IMPORTÂNCIA 3 A EXPLOSÃO DOS APLICATIVOS 4 PERFEITA PARA OS NEGÓCIOS 6 EXPERIÊNCIAS MENOS DEPENDÊNCIA DA NUVEM PÚBLICA AVALIANDO A ACI 11 SIMPLIFICANDO AS OPERAÇÕES DE DATA CENTER 14 ANTECIPANDO O FUTURO 17 A ACI é uma abordagem totalmente nova de como os sistemas são construídos, automatizados e administrados, de como as equipes de TI trabalham em conjunto e de como as empresas avançarão ao longo da próxima década. Isso é o que chamamos de a verdadeira inovação. Para mais informações, siga os links fornecidos na revista, ou entre em contato com a Cisco: 0800-76-21300. Sua opinião sobre os artigos publicados será muito bem vinda. Acesse www.unleashingitbr.com, e deixe seus comentários. A Unleashing IT é publicada pela Cisco Systems, Inc. Para receber as futuras edições da revista Unleashing IT e dar sua opinião sobre os artigos desta edição, acesse o site www.unleashingitbr.com. Intel, o logotipo da Intel, Xeon e Xeon Inside são marcas comerciais da Intel Corporation nos EUA e/ou em outros países. Atenciosamente, Soni Jiandani Rose Schooler Vice-Presidente Sênior, Cisco Systems, Inc. Vice-Presidente e Diretor Geral Intel Corporation 8 © 2014 Cisco e/ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. Cisco, o logotipo da Cisco, Cisco Unified Computing System, Cisco UCS, Cisco Domain Ten e Cisco Nexus são marcas comerciais ou registradas da Cisco e/ou de suas afiliadas nos EUA e em outros países. Para ver uma lista das marcas comerciais da Cisco, acesse: www.cisco.com/go/trademarks. Todas as marcas de terceiros citadas pertencem a seus respectivos detentores. O uso do termo “parceiro” não implica uma relação de parceria entre a Cisco e qualquer outra empresa. (1408) Na foto à direita: Kamal Kharrat diretor de engenharia de plataforma da Acxiom ESTRATÉGIA PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A ACI: O QUE É E QUAL A SUA IMPORTÂNCIA Redefinir paradigmas de infraestrutura antigos não apenas causa certa apreensão, como também traz à tona muitas dúvidas. Soni Jiandani, vice-presidente sênior de marketing da Cisco, conversou com a equipe da Unleashing IT para falar sobre a nova Cisco Application Centric Infrastructure (ACI) e o que a torna tão única no mercado. UNLEASHING IT: DO QUE SE TRATA A ACI? Soni Jiandani: Conceitualmente, a ACI é muito simples. Tratase de atribuir à rede a capacidade de implantar e responder às necessidades dos aplicativos, tanto no data center como na nuvem. A rede deve ser capaz de disponibilizar os níveis corretos de conectividade, segurança, conformidade, firewall e balanceamento de carga, de forma dinâmica e sob demanda. UIT: COMO ISSO É FEITO? SJ: Por meio de políticas e perfis de aplicativo definidos centralmente. Os perfis são gerenciados pelo novo Cisco Application Policy Infrastructure Controller (APIC) e distribuídos para switches como o Cisco Nexus® 9000 Series. Uma API aberta e descendente que estamos desenvolvendo com a Intel® e outros parceiros, chamada OpFlex, vai permitir que o APIC ofereça suporte a diferentes switches, hipervisores, firewalls, balanceadores de carga e soluções de segurança. UIT: QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DESSA ABORDAGEM? SJ: Um controlador de políticas centralizado oferece grandes vantagens. As políticas são portáteis, o que significa que podem ser enviadas por meio de um ambiente de rede distribuída, tanto físico como virtual, para garantir um comportamento constante dos aplicativos. Como esses perfis são gerenciados de forma centralizada, conduzir a auditoria e garantir a conformidade fica muito mais fácil. E a rede se torna mais dinâmica, o que aumenta sua eficiência e utilização. UIT: O QUE TORNA A ACI TÃO ESSENCIAL? SJ: Os aplicativos estão cada vez mais complexos e distribuídos, mas tradicionalmente a rede é codificada e em grande parte estática. Portanto, existe a necessidade de tornála mais dinâmica para que ofereça suporte aos aplicativos. Além disso, há também uma necessidade de maior automação e de acelerar o desenvolvimento, a implantação e as mudanças dos aplicativos. A ACI atende a todas essas necessidades. UIT: O QUE SIGNIFICA ISSO DO PONTO DE VISTA COMERCIAL? SJ: Uma infraestrutura ágil, dinâmica e altamente segura que permite que as empresas reduzam as despesas operacionais e de capital. Ela facilita a transição para a nuvem híbrida, protegendo os investimentos e recursos atuais das empresas. E ainda permite que elas atendam às necessidades de evolução dos seus clientes e criem um diferencial competitivo mais rápido do que nunca. UIT: DE QUE FORMA A INTEL ESTÁ ENVOLVIDA? SJ: Estamos trabalhando em estreita cooperação com a Intel para desenvolver a OpFlex e estender à ACI a compatibilidade com o OpenStack. Cada vez mais, nossos clientes pedem sistemas baseados em padrões abertos e que possam operar em ambientes de vários fornecedores, com segurança, automação e orquestração. Estamos trabalhando com a Intel para disponibilizar sistemas abertos e ASICs que atendam a essas necessidades. UIT: EM QUE A ACI DIFERE DOS OUTROS MODELOS DE SDN? SJ: A ACI é muito mais que uma SDN. Os outros modelos de SDN param na rede. A ACI estende a promessa das SDNs, ou seja, agilidade e automação, para os aplicativos em si. Por meio de um modelo determinado por políticas, a rede pode atender às necessidades de cada aplicativo, com segurança, segmentação de rede e automação em larga escala. E pode fazer isso em ambientes físicos e virtuais, com um painel único de gerenciamento. UIT: COMO AS EMPRESAS PODEM COMEÇAR A USAR A ACI? SJ: Já existem disponíveis kits de iniciação e temos vários guias de design com caminhos de migração e designs validados. A Cisco Services também pode ajudar mostrando como utilizar os sistemas e investimentos atuais e, ao mesmo tempo, beneficiar-se da ACI. Consulte o site cisco.com/go/aci para obter mais informações. UIT: AGRADECEMOS A SUA ATENÇÃO. SJ: Foi um prazer. SAIBA MAIS Para saber tudo sobre a Cisco Application Centric Infrastructure (ACI), leia os artigos apresentados nas páginas a seguir. Para ler o white paper sobre a ACI e se qualificar para receber um kit inicial da ACI, acesse o centro de recursos no site unleashingitbr.com. Unleashing IT 3 ESTRATÉGIA A EXPLOSÃO DOS APLICATIVOS Bob Laliberte, analista do setor, discute o impacto dos aplicativos nos negócios e o que as empresas precisam fazer para se manterem competitivas e relevantes para o mercado. É uma questão de velocidade. O ritmo dos negócios está muito mais rápido. As pessoas se acostumaram a esperar satisfação instantânea, seja ao buscar informações, conectarse a outras pessoas ou executar uma tarefa. E as tecnologias modernas são muito mais dinâmicas e interligadas, exigindo atualizações mais frequentes. O resultado é uma explosão de aplicativos que não só atendem às necessidades dessa realidade, mas também alteram o cenário empresarial no processo. “Os aplicativos sempre foram fundamentais para gerir as empresas”, diz Bob Laliberte, analista sênior da Enterprise Strategy Group. “Mas a dependência deles vem aumentando, o que gerou a necessidade de desenvolvê-los, distribuí-los e atualizá-los cada vez mais rápido”. Os aplicativos se tornaram a alma da empresa, explica ele. Eles estão criando novas formas de participação e colaboração, novas oportunidades de expandir as empresas e novas formas de impulsionar o comércio. Também estão estimulando economias inteiras. As mídias sociais, os mercados on-line e os jogos para celulares, apenas para citar alguns exemplos, são segmentos centrados em aplicativos que movimentam muitos bilhões de dólares. 4 Unleashing IT E essas oportunidades não se limitam a empresas baseadas na Web e atividades voltadas para o comércio. Aplicativos financeiros, de ERP, de colaboração, etc. são utilizados por empresas de todos os setores para manter os funcionários produtivos e ajudá-las a funcionar sem problemas. NOVAS OPORTUNIDADES, NOVOS DESAFIOS Embora a explosão de aplicativos esteja criando grandes oportunidades, também traz novos desafios para as equipes de TI, que já estão sobrecarregadas com solicitações de serviço e manutenção da infraestrutura. “Nunca houve tanta complexidade, e não é raro que um aplicativo seja constituído por dezenas de componentes de várias camadas”, afirma Laliberte. “Foi-se o tempo dos aplicativos cliente/servidor sendo utilizados em um único desktop. Agora as equipes de TI precisam levar em conta os tipos de dispositivos que acessam o aplicativo, a devida arquitetura dos aplicativos, a conectividade de ponta a ponta entre os componentes dos aplicativos e a necessidade de oferecer suporte a ambos usuários móveis e integração interna.” Uma abordagem modular vai diminuir essa complexidade, explica ele, ajudando a facilitar a administração dos aplicativos e eliminando possíveis pontos de falha. “O desafio das equipes de TI é encontrar uma forma de implantar, gerenciar e dimensionar todos esses aplicativos rapidamente, garantindo desempenho e disponibilidade”, diz Laliberte. “Elas precisam de uma infraestrutura que entenda os requisitos de aplicativos e de carga de trabalho, e que seja capaz de oferecer e sustentar dinamicamente a experiência de usuário desejada”. VEJA OUTRAS OBSERVAÇÕES DO ANALISTA Segundo a Enterprise Strategy Group, o departamento de TI tem que se transformar para dar mais respaldo à empresa; caso contrário, a empresa inteira correrá o risco de ficar para trás em relação aos concorrentes. Os ambientes antigos são em grande parte estáticos, por isso os grupos de TI vêm sendo forçados a adivinhar de forma lógica os recursos necessários para oferecer suporte a um determinado aplicativo. Consequentemente, a maioria deles é superprovisionada e subutilizada, gerando ineficiência e custos desnecessários. Laliberte indica a combinação das soluções Cisco Unified Computing System™ (UCS) com processadores Intel® Xeon® e Cisco Application Centric Infrastructure (ACI) como a base ideal para administração e provisionamento mais rápido, mais dinâmico e automatizado do departamento de TI. “O UCS combinado à ACI é uma opção bastante convincente”, diz ele. “Determinado por políticas, esse sistema garante que a infraestrutura seja capaz de proporcionar o nível adequado de recursos com base nas necessidades de cada aplicativo. E não estamos falando apenas de recursos de computação, rede e armazenamento, mas também de segurança, balanceamento de carga e otimização da WAN.” COMO SE MANTER COMPETITIVA E RELEVANTE PARA O MERCADO Na opinião de Laliberte, para usufruírem das vantagens dessa explosão de aplicativos, as empresas precisam investir em um ambiente de TI que ofereça integração entre os elementos de armazenamento, rede e computação, além de suporte a virtualização e automação. Dessa forma, é possível ter uma abordagem abrangente e holística para atender às necessidades específicas de cada um dos aplicativos, em vez de tratá-los individualmente. Ele também recomenda focar em segurança. OS COMPONENTES DA ACI A Cisco Application Centric Infrastructure (ACI) é uma arquitetura holística com automação centralizada e perfis de aplicativo determinados por políticas, proporcionando flexibilidade de software com a escalabilidade do desempenho de hardware. Os componentes da ACI são: • Switches Cisco Nexus® 9000 Series, projetados para suportar data centers de próxima geração com base em uma estratégia centrada em aplicativos. • Cisco Application Policy Infrastructure Controller (APIC), o mecanismo de políticas centralizado, no nível do aplicativo, para infraestruturas físicas, virtuais e de nuvem. • Cisco Application Virtual Switch (AVS), um switch virtual baseado em hipervisor que permite aplicação Para ler o documento da Enterprise Strategy Group sobre como acelerar a migração do departamento de TI usando uma abordagem centrada em aplicativos, acesse o centro de recursos no site unleashingitbr.com. “Todos os benefícios de um aplicativo poderão ir por água abaixo caso a segurança seja comprometida”, avisa Laliberte. “Já vimos as consequências de grandes violações de dados e paralisações das operações. É por isso que esse não é um problema apenas do CIO, mas também do CEO.” Quais as consequências de não criar um ambiente holístico, de alto desempenho e favorável para os aplicativos? Minimizar a importância da TI e possivelmente ocasionar a falência da empresa. “Se os CIOs desejarem continuar se destacando e os CEOs quiserem que a empresa se mantenha competitiva, devem avançar nessa direção de forma proativa”, insiste Laliberte. “Se o ambiente não puder comportar mudanças, velocidade e agilidade, a empresa não conseguirá competir e poderá vir até a desaparecer.” inteligente de políticas e melhor direcionamento de tráfego para aplicativos virtuais. • OpFlex, um protocolo aberto e descendente que permite ao APIC impor políticas em ambientes físicos e virtuais heterogêneos, independentemente dos switches, hipervisores, firewalls, balanceadores de carga e ferramentas de segurança que estejam sendo usados. “Estou muito animado em ver o grande potencial da ACI e todo o interesse em torno dela em todos os segmentos de nossos clientes de data center”, diz Frank Palumbo, vice-presidente sênior de data center e arquitetura de virtualização da Cisco. “A arquitetura da ACI basicamente revoluciona a forma como a rede e os elementos da infraestrutura oferecem suporte aos aplicativos. Nossos clientes adoram as economias de CapEx e OpEx que ela proporciona enquanto torna a TI mais ágil e inteligente”. Unleashing IT 5 ESTRATÉGIA PERFEITA PARA OS NEGÓCIOS VEJA MAIS IDEIAS DO ANALISTA De acordo com um relatório Lippis recente1 : diferentemente das soluções tradicionais de sobreposição de rede, a Application Centric Infrastructure (ACI) se baseia em um modelo de política inovador e informativo que permite que os usuários descrevam logicamente os requisitos dos aplicativos e automatizem a implantação deles na rede. Para obter o relatório Lippis sobre a ACI, acesse o centro de recursos no site unleashingitbr.com. Criada com base em ferramentas de código, padrões e APIs abertos, a Cisco Application Centric Infrastructure pode ser utilizada em uma série de ambientes. 6 Unleashing IT Já ocorreram inúmeros casos de invasão de espaço com o objetivo de proteger a participação de mercado e manter o controle em um cenário dinâmico e competitivo, vários “titãs” da tecnologia criaram seus próprios produtos e soluções de forma proprietária. Embora essas soluções muitas vezes sejam altamente eficientes, sua capacidade de se conectar com outros sistemas é restrita. E as oportunidades para que outros avancem e desenvolvam soluções a partir delas são inerentemente limitadas. Vivemos em um mundo cada vez mais conectado e heterogêneo. Um mundo com diferentes sistemas de armazenamento e de servidor, diferentes componentes de rede e hipervisores, diversas ferramentas de gerenciamento que englobam segurança, balanceamento de carga e firewalls, e um número cada vez maior de nuvens e data centers, tanto internos como externos e ambos físicos e virtuais. Para ter um impacto amplo e transformador, as novas soluções precisam ser abertas. Elas têm que interagir bem com uma vasta gama de tecnologias. E devem ampliar as possibilidades de integração de sistemas e os avanços voltados para a comunidade, em vez de limitá-los. “Estamos testemunhando o choque de duas tendências importantes: o amadurecimento do software de código aberto e a redefinição da política de infraestrutura”, diz Mike Cohen, diretor de gerenciamento de produtos da Cisco. “A tendência rumo ao código aberto é evidente. Plataformas como OpenStack e OpenDaylight estão ganhando grande notoriedade junto aos desenvolvedores e apoio dos principais fornecedores. A tendência em torno das políticas está revolucionando a forma como os recursos de computação, e APIs também abertos, a ACI está redefinindo a política de infraestrutura da maneira mais acessível possível. “Para que seja possível maximizar o valor de qualquer tecnologia nova, ela precisa estar totalmente integrada a vários dispositivos e ambientes, com visibilidade e automação em todos eles”, diz Cohen. “A Cisco contribui ativamente com mais de 100 projetos de código aberto. Fomos membros fundadores da OpenStack Neutron e da OpenDaylight. E estamos 100% comprometidos com o desenvolvimento com foco na comunidade. Esses elementos e princípios de código aberto estão enraizados na ACI.” COMPONENTES ABERTOS, DESENVOLVIMENTO DE CÓDIGO ABERTO Os Switches Cisco Nexus® 9000 Series e o Cisco Application Policy Infrastructure Controller (APIC) são os componentes da ACI. Duas iniciativas estão garantindo que esses componentes possam ser utilizados pela comunidade de código aberto. A primeira é um modelo de política baseado em grupos e respectivas APIs para OpenStack Neutron e OpenDaylight, que indica os requisitos de recursos de um aplicativo para qualquer infraestrutura de software ou hardware. A segunda é um novo protocolo de código aberto as políticas de um controlador a qualquer dispositivo. A Cisco está colaborando com vários parceiros, inclusive a Intel, para desenvolver esses modelos de política, APIs e protocolos. “Para aumentar a utilização e melhorar o desempenho e, ao mesmo tempo, oferecer respaldo aos SLAs e reduzir o custo total de propriedade, os aplicativos precisam reconhecer os recursos da infraestrutura. O controle determinado por políticas e a integração com a camada de orquestração vão desempenhar um papel estratégico nesse trabalho de reconhecimento”, diz Uri Elzur, diretor de arquitetura SDN da Intel. “Estamos trabalhando junto com a Cisco e a comunidade de código aberto para desenvolver protocolos como o OpFlex, que ajudam a orquestrar políticas independentemente do dispositivo usado”. De acordo com um relatório recente da Lippis Consulting2: a ACI está no epicentro da infraestrutura de TI, o que exige grande confiança na tecnologia que trabalhará de forma segura para configurar a rede e a infraestrutura de serviços em favor dos aplicativos. O compromisso da Cisco de criar a ACI por meio de padrões abertos será fundamental para o seu sucesso. A ACI será muito bem-sucedida se conseguir oferecer suporte aos equipamentos de uma ampla gama de fornecedores de rede via OpFlex, sistemas ascendentes e gerenciamento interoperável entre políticas que permitem plug-and-play sem limitação. rede e armazenamento são solicitados e distribuídos entre os diferentes componentes.” A Cisco adotou ativamente essas duas tendências, explica ele. E um excelente exemplo é a nova Cisco Application Centric Infrastructure (ACI), uma arquitetura holística com automação centralizada e perfis de aplicativo determinados por políticas. Criada com base em ferramentas de código aberto e padrões “Embora nosso objetivo inicial com esse esforço fosse simplesmente definir padrões e interoperabilidade, agora estamos concentrados em uma visão mais ampla”, diz Cohen. “Estamos trabalhando com nosso ecossistema de parceiros e a comunidade de código aberto para tornar a infraestrutura de código aberto mais escalável, mais fácil de automatizar e mais simples de usar.” “Não queremos limitar as pessoas. Queremos ter sucesso com base no mérito da nossa estrutura.” 1Lippis Consulting, Lippis Report 220: How Open is Cisco’s ACI? Março de 2014 2Lippis Consulting, Lippis Report 220: How Open is Cisco’s ACI? Março de 2014 Unleashing IT 7 EXPERIÊNCIAS MENOS DEPENDÊNCIA DA NUVEM PUBLICA ACIMA: 20.000 alterações na segurança e na rede todos os anos. Chuck Crane, principal arquiteto de segurança e de rede da Acxiom, fala sobre como a sua empresa esta reduzindo esse número. 8 Unleashing IT É uma questão de números. Para reduzir custos e aumentar a segurança dos dados, a empresa de análise de marketing Acxiom está trazendo os recursos da nuvem pública para seu próprio data center. Os negócios da Acxiom vêm crescendo há mais de quatro décadas. O que começou como uma pequena empresa de serviços de marketing em Little Rock, Arkansas, agora é uma potência global com operações na Europa, América Latina e Ásia Pacífico. Seu recém-lançado AOS™ (Audience Operating System™) permite que os profissionais de marketing conectem todos os tipos de dados que geralmente estão dispersos, tanto on-line como off-line, para gerar uma percepção verdadeiramente individual do consumidor. Ele também ajuda esses profissionais a terem ideias melhores para entender mais claramente o público e antecipar de forma mais precisa o que agradará aos clientes. Para comportar a crescente demanda, a Acxiom conta com um dos maiores serviços de nuvem pública. Embora esses serviços ofereçam grande flexibilidade e escalabilidade, o aumento na utilização tem um impacto natural sobre o custo. “A nuvem pública foi excelente no início, mas, em nossa escala atual, ela apresenta desafios tanto do ponto de vista de custo como de segurança de dados”, diz Kamal Kharrat, diretor de engenharia de plataforma da Acxiom. “A segurança dos dados é fundamental para a Acxiom e nos empenhamos para que sejam tomadas todas as medidas necessárias para proteger os dados do cliente e do consumidor.” Para equilibrar custo, flexibilidade e segurança, a Acxiom procurou opções diferentes e, segundo Kharrat, recentemente a empresa acabou encontrando. AVALIANDO A SDN Para reduzir sua dependência da nuvem pública, a Acxiom avaliou uma série de opções de redes definidas por software (SDN) e encontrou algumas limitações preocupantes. Por exemplo, a maioria é proprietária e jamais poderia se integrar a algumas partes da infraestrutura da Acxiom. “É difícil encontrar ferramentas que se integrem a nuvens públicas e privadas”, explica Kharrat. “Nós temos um data center grande e bem consolidado e utilizamos um ambiente de nuvem híbrida. A compra de novos firewalls, balanceadores de carga e switches exigiria um investimento considerável, por isso queremos aproveitar nossos sistemas atuais e poder fazer interface com novos ambientes, conforme necessário.” As outras soluções de SDN que a Acxiom considerou dependem de um controlador centralizado, o que gera um gargalo potencialmente incapacitante no processo. “Transferimos milhares de terabytes de cada vez”, diz Chuck Crane, principal arquiteto de segurança e de rede da Acxiom. “Precisamos ter condições de comportar uma capacidade extremamente alta e grandes ambientes de Hadoop, sem gargalos ou pontos únicos de falha. As opções de SDN que consideramos inicialmente não funcionariam para os nossos propósitos.” Apresente a Cisco Application Centric Infrastructure (ACI), um sistema baseado em padrões abertos que se integra a praticamente qualquer ambiente e distribui o ônus do processamento e da tomada de decisões entre diversos switches. Os Cisco Application Policy Infrastructure Controllers (APICs) atuam como orquestradores, gerenciando as políticas e enviando instruções aos switches de borda de rede inteligentes. “A ACI é exatamente o que precisamos”, afirma Crane. “Ela permite muito mais escalabilidade e redundância em vez de colocar toda a carga em um único controlador.” VELOCIDADE, FLEXIBILIDADE E CONTROLE Segundo Kharrat e Crane, a expectativa é de que a ACI traga velocidade, flexibilidade e controle para a nuvem privada e para o data center da Acxiom. Um diferencial importante é que o tempo para implantação de um novo aplicativo ou produto é significativamente menor. Com a ACI, espera-se que leve horas em vez de dias. “Fazemos aplicativos que são simples de usar, mas isso não tem nada a ver com a complexidade nos bastidores”, diz Kharrat. “A ACI permite automatizar o que anteriormente era um processo manual. Podemos criar um modelo de aplicativo, definindo políticas, firewalls, balanceadores de carga e segurança, e depois automatizar a configuração da pilha inteira até as camadas de aplicação, inclusive em ambientes virtuais e de hardware puro”. Além de reduzir o tempo necessário para provisionar a rede para fins de desenvolvimento dos aplicativos, garantia de qualidade, preparação e produção, a ACI também vai automatizar as alterações na infraestrutura de rotina. “Realizamos mais de 20.000 alterações na rede e na segurança todos os anos, e esse número só cresce”, afirma Unleashing IT 9 Crane. “Se conseguirmos reduzir o tempo gasto por alteração em 10% ou 20%, isso representará uma economia enorme de tempo e custos. Dessa forma, nossos engenheiros poderão se concentrar em fazer melhorias na arquitetura e nos aplicativos que alavanquem a nossa empresa e nos proporcionem uma vantagem competitiva.” Com a ACI, a Acxiom está trazendo a flexibilidade e a escalabilidade da nuvem pública para seu próprio data center por meio do Cisco Unified Computing System™ (UCS) com processadores Intel® Xeon®, além de viabilizar bilhões de ASSISTA AO VÍDEO Segundo Kamal Kharrat da Acxiom (foto à direita), “ O tempo para comercialização e obtenção de vantagens comerciais em relação à concorrência dependem da agilidade da empresa. Para uma empresa de SaaS (software como serviço) como a Acxiom, a proposta de valor da Cisco Application Centric Infrastructure (ACI) está na agilidade”. Para saber mais sobre o uso que a Acxiom faz da ACI, assista ao vídeo com perguntas e respostas no centro de recursos do site unleashingitbr.com. 10 Unleashing IT transações sem comprometer custo, controle ou segurança de dados. “Acredito piamente na ACI”, garante Kharrat. “Espero que a ACI revolucione o provisionamento tradicional de rede e infraestrutura, da mesma forma que as centrais eletrônicas substituíram as mesas de telefonia manuais. A ACI está levando a tecnologia de infraestrutura 50 anos à frente”. EXPERIÊNCIAS AVALIANDO A ACI IDC avalia o uso da Application Centric Infrastructure no departamento de TI da Cisco. A Cisco Application Centric Infrastructure (ACI), a arquitetura determinada por políticas e altamente automatizada que promete proporcionar flexibilidade de software com escalabilidade do desempenho de hardware, ainda é bastante recente. Mesmo assim, ela já está sendo usada pelo departamento de TI da Cisco e, segundo especialistas do setor, os primeiros resultados são bastante promissores. “A ACI surgiu para ajudar a enfrentar alguns problemas reais e trazer oportunidades, diz Brad Casemore, diretor de pesquisa de redes de data center da IDC. “Ela corrige vários problemas comuns relacionados a provisionamento, alinhamento de aplicativos e recursos de infraestrutura, gerenciamento de rede e visibilidade de carga de trabalho.” A IDC quantificou os benefícios relativos à rede que, segundo a sua projeção, a Cisco deverá obter no primeiro data center em que a ACI está sendo utilizada. Os resultados? Uma previsão inicial de 25% de economia de CapEX, bem como 44% de economia no tempo médio gasto pela equipe de TI com provisionamento de tecnologia e operações de rede.1 Segundo o IDC Business Value Brief, patrocinado pela Cisco, a IDC acredita que a Cisco poderá, além de obter outros benefícios, valer-se da ACI para tornar suas operações de TI mais eficientes, reduzir os custos de infraestrutura relacionados ao data center e minimizar o risco reduzindo a incidência de paralisações que afetam a receita. A IDC também acredita que a Cisco poderá usar a ACI para melhorar a produtividade de outras equipes fora do departamento de TI e possivelmente aumentar a receita agilizando a implantação de aplicativos e melhorando o fluxo de informações na empresa.2 “Colocar uma nova máquina virtual em operação leva minutos, mas provisionar a rede pode levar dias ou semanas”, informa Casemore. “A ACI elimina a lacuna entre a velocidade de desenvolvimento dos aplicativos e a velocidade de provisionamento de rede.” Unleashing IT 11 GERENCIAMENTO DE POLÍTICAS E PROVISIONAMENTO MAIS RÁPIDO “Acredito que a coisa mais importante que as equipes de TI têm de fazer é conseguir disponibilizar novos recursos para a empresa mais rapidamente”, afirma John Manville, vice-presidente sênior de TI da Cisco. “Há tanta concorrência lá fora, e as equipes responsáveis pelos aplicativos estão na linha de frente. As equipes de infraestrutura geralmente são menos levadas em conta, mas isso está mudando.” As equipes de infraestrutura são as encarregadas por disponibilizar o conjunto completo (inclusive ambiente de aplicativos, middleware e recursos de computação, rede e armazenamento) para dar respaldo aos aplicativos na linha de frente. Mas essa tarefa já não pode mais demorar dias ou semanas, explica Manville. Ela deve ocorrer de forma rápida, simples e segura e com menos intervenção manual. “Detesto dizer isso, mas, no passado, a rede às vezes atrapalhava”, diz Manville. “Provisionamento manual e gerenciamento de políticas demandam tempo, e a única maneira de agilizar é com a automação. É por isso que a ACI é um grande avanço para nós. Ela permite que a infraestrutura 12 Unleashing IT seja tão flexível quanto as equipes responsáveis pelos aplicativos precisam que ela seja.” A ACI também está modificando a forma como as equipes de infraestrutura e de aplicativos da Cisco trabalham em conjunto, passando de um padrão no estilo “entregue e espere” para um ritmo mais sincronizado. Agora a Cisco já pode conduzir o desenvolvimento dos aplicativos de forma contínua e mais iterativa, com o apoio de uma infraestrutura dinâmica e flexível. “Nós não vemos a ACI apenas como uma nova rede de data centers”, diz Manville. “Vemos como um modelo operacional transformador que torna nossas equipes de infraestrutura mais valiosas e importantes para as equipes responsáveis pelos aplicativos”. “As equipes de TI precisam trabalhar em conjunto para resolver as necessidades da empresa, e não em silos focados em seus segmentos específicos”, acrescenta Casemore. “A ACI elimina grande parte da complexidade e das barreiras. Ela facilita o suporte da rede aos aplicativos e o trabalho em conjunto das equipes de TI para resolver as prioridades da empresa.” UMA IMPLANTAÇÃO EM FASES A transição para a ACI pode ser feita de maneira gradual, com foco em determinados aplicativos ou cargas de trabalho. E, como ela foi criada com base em padrões abertos e possui APIs abertas, pode se integrar a uma grande variedade de ambientes de TI, tanto físicos como virtuais. “A Cisco está trabalhando duro para levar em consideração os investimentos anteriores em infraestrutura”, afirma Casemore. “As empresas precisarão dos Switches Cisco Nexus® 9000 Series, mas outros sistemas preexistentes poderão ser aproveitados. A ACI pode se vincular a projetos de código aberto como o OpenStack. E ela utiliza o mesmo modelo de política que o UCS [Cisco Unified Computing System ™, com processadores Intel ® Xeon ®], alinhando a rede às necessidades dos servidores e aplicativos.” O departamento de TI da Cisco começou experimentando a ACI em um único data center e planeja implantá-la no restante dos data centers da empresa nos próximos dois anos. levar em conta”, insiste Casemore. “Principalmente quando chega a hora de fazer uma atualização de rede ou se a sua empresa está virtualizando demais, ou migrando para a nuvem. A ACI torna a rede mais favorável para nuvem e virtualização.” 1 IDC Business Value Brief: Cisco ACI, patrocinado pela Cisco, maio de 2014 2 IDC Business Value Brief: Cisco ACI, patrocinado pela Cisco, maio de 2014 VEJA MAIS OBSERVAÇÕES DO ANALISTA. Para obter o IDC Business Value Brief sobre a Application Centric Infrastructure (ACI), acesse o centro de recursos no site unleashingitbr.com. “A ACI é uma daquelas coisas que você não pode deixar de O CAMINHO PARA A ACI Mais que um conjunto de novas tecnologias, a Cisco Application Centric Infrastructure (ACI) representa uma mudança cultural no modo como as infraestruturas empresariais são criadas e administradas. Em muitos casos, exige uma reestruturação dos processos e operações de TI antigos. “Muitos estão perguntando como começar a usar a ACI”, diz Jim Scaduto, executivo de prestação de serviços da Cisco Services, “e a resposta é o Domain Ten”. O Cisco Domain Ten® é uma estrutura holística que transforma e simplifica a TI. Ele se concentra em dez áreas (ou domínios) essenciais que devem ser consideradas para simplificar as operações e os sistemas de TI que dão respaldo às prioridades da empresa: 1. Infraestrutura e ambientes 2. Abstração e virtualização 3. Automação e orquestração 4. Interface do cliente 5. Catálogo de serviços 6. Finanças 7. Plataforma 8. Aplicativos 9. Segurança e conformidade 10.Organização, administração e processo “O Domain Ten ajuda a identificar as lacunas existentes a fim de criar um caminho para a consolidação, a virtualização e a computação em nuvem como preparação para a ACI”, explica Scaduto. “Seu foco são pessoas, processos e sistemas, facilitando a realização de tarefas administrativas de rotina e a disponibilização de novos serviços e recursos.” A Cisco Services pode avaliar a experiência da equipe de TI da empresa, desenvolver um roadmap para a transformação e ajudar na integração de todos os domínios coletivamente ou de cada domínio individualmente. “A ACI é um processo, e o processo começa com o Domain Ten”, diz Scaduto. “Já fizemos isso para o departamento de TI da Cisco, entre outros, e podemos oferecer consultoria e as melhores práticas. Podemos até fazer uma reunião com os engenheiros do departamento de TI da Cisco para que eles relatem sua experiência com o Domain Ten e a ACI.” Para saber mais sobre o Cisco Domain Ten, acesse o centro de recursos no site unleashingitbr.com. Unleashing IT 13 EXPERIÊNCIAS SIMPLIFICANDO AS OPERAÇÕES DE DATA CENTER A Application Centric Infrastructure vai acelerar a produtividade no novo laboratório global de pesquisa e desenvolvimento da NetApp. Quando a NetApp, empresa fornecedora de soluções de gerenciamento de dados e armazenamento, montou seu segundo Global Dynamic Lab (GDL 2.0) nas suas instalações de pesquisa e desenvolvimento de 14.000 m2 em Research Triangle Park, N.C., ela estava procurando uma solução que simplificasse as operações de data center. A Cisco Application Centric Infrastructure (ACI) fez exatamente isso. Al Lawlis, diretor sênior de serviços de engenharia da NetApp, disse que a companhia avaliou várias soluções, mas sua estratégia foi expandir com base nos switches Cisco Nexus® 9300 e 9500 de próxima geração, que estão entre os principais componentes da ACI, uma solução que também oferece o Application Policy Infrastructure Controller. O GDL 2.0 é uma instalação de 25 milhões de watts que conta com 2.300 racks de equipamento e com a solução Cisco Unified Computing System™ (UCS) com processadores Intel® Xeon®, por isso era imperativo obter a solução certa para uma instalação desse porte. A ACI atende perfeitamente às necessidades da equipe, diz Lawlis. “Nosso departamento de serviços de engenharia 14 Unleashing IT atua como provedor de serviços para equipes de engenharia da NetApp no mundo inteiro e pretendemos usar a ACI junto com o OpenStack para implementar a automação baseada em perfil para a nossa infraestrutura”, diz ele. A vantagem é que as equipes poderão selecionar recursos e serviços em um catálogo e depois clicar e implantar a infraestrutura como serviço em minutos ou horas, diz ele. A equipe de serviços de engenharia da NetApp, uma das pioneiras na adoção da solução, vai obter melhorias na densidade do ritmo de transferência e no custo por porta, graças a atualizações de hardware possibilitadas pela ACI. O resultado: maior produtividade da infraestrutura. A arquitetura acrescentou uma camada extra de recursos para a equipe de engenharia, que começou a implantar a solução na primavera de 2014. Os principais objetivos que a ACI contempla para a empresa são estabilidade para o ambiente de testes, análise avançada das operações, melhor autoatendimento e gerenciamento de redes convergentes. O laboratório da NetApp foi criado como uma entidade que pode ser totalmente roteada, explica Lawlis. “Com as permissões de serviço e o gerenciamento de políticas da ACI, vamos ter inteligência e visibilidade integrada do que está acontecendo na rede”, diz ele. “Quando temos problemas com aplicativos ou locatários, queremos saber as informações de tráfego exatas por locatário na malha.” Lawlis também prevê a melhora da visibilidade e da telemetria dos serviços executados em seu data center. A abordagem da ACI se alinha à visão da NetApp para tornar os data centers mais ágeis, seguros e flexíveis. “Um dos princípios básicos do sistema operacional de armazenamento da NetApp, o Clustered Data ONTAP, é que os dados não estão vinculados a nenhum controlador de armazenamento e ficam livres para circular sem interrupção “A ACI é a motivação perfeita para uma rede convergente, pois vai além do nível de infraestrutura e direto para o nível do aplicativo.” – Al Lawlis, diretor sênior de serviços de engenharia da NetApp do acesso a dados”, explica Lawlis. “Essa abordagem é bastante coerente com a agilidade de todo o conjunto da infraestrutura de aplicativos fornecida pela ACI”. MANTENDO O CONTROLE DAS OPERAÇÕES A ACI deve economizar bastante tempo para a equipe de Lawlis. Por exemplo, a arquitetura ajudará na recente iniciativa da NetApp de liberar a equipe de serviços adicionando ferramentas de autoatendimento do usuário. “A ACI, com sua interface harmoniosa e sua orquestração baseada em políticas, permitirá o desenvolvimento de muito mais recursos de autoatendimento”, diz ele. Tudo será implantado mais rapidamente, “pois ela poupa minha principal equipe de serviços de enfrentar o difícil caminho trilhado por milhares de engenheiros de desenvolvimento e controle de qualidade espalhados pelo mundo inteiro”, observa Lawlis. “Esperamos que haja um aumento significativo na velocidade e na produtividade. As listas de controle de acesso (ACLs) e a política da ACI criarão o ambiente para mantermos o controle das operações.” Lawlis espera que os principais serviços baseados em políticas de aplicativos tornem a triagem e a investigação forense realizadas pela equipe dele muito mais fáceis de entender e, ao mesmo tempo, agilizem consideravelmente o processo de gerenciamento de mudanças, porque tudo pode ser visto de forma lógica sob a perspectiva dos aplicativos. Unleashing IT 15 GERENCIAR OS APLICATIVOS, NÃO A INFRAESTRUTURA “Por ir além do nível de infraestrutura direto para o nível do aplicativo, a ACI é a motivação perfeita para uma rede convergente”, afirma Lawlis. Ele acredita que gerenciar um data center como meio de proporcionar um ambiente para os aplicativos faz mais sentido do que gerenciar recursos de computação, rede, virtualização e armazenamento separadamente. “As pessoas e as empresas precisam adotar o conceito de que o gerenciamento dos aplicativos deve ser realizado por equipes multidisciplinares e convergentes de engenheiros e administradores”, ele pondera. “Isso vai impor um desafio para muitas empresas que são organizadas em MODELO DE ESCALA Um dos aspectos específicos da implantação da Application Centric Infrastructure (ACI) que está sendo realizada pela Sungard® Availability Services™ (Sungard AS), uma empresa prestadora de serviços gerenciados e em nuvem Cisco Powered™, é que seu modelo de negócios depende muito do provisionamento dos aplicativos. A equipe de engenharia de nuvem da empresa, que fornece infraestrutura como serviço a seus clientes, está passando por uma atualização de plataforma. E o que realmente chamou a atenção de Nik Weidenbacher, diretor sênior de engenharia de nuvem da Sungard AS, foi a escalabilidade da ACI. “Ter um aumento de 40 Gig na arquitetura spine é excelente para nós. Quando a nossa equipe de vendas nos traz um novo cliente, não sabemos com antecedência quais serão suas cargas de trabalho. Por isso, é uma grande vantagem poder se expandir e crescer de acordo com as cargas de trabalho dos nossos usuários e à medida que conquistamos novos clientes”, diz ele. “A ACI suporta simultaneidade em um ambiente multilocatário para que nossos clientes possam implantar aplicativos a qualquer momento enquanto a Application Centric Infrastructure cuida de administrálos. Nunca vi isso em outras arquiteturas”, acrescentou Weidenbacher. A agilidade e a velocidade que a ACI ajuda a obter também foram características que nos convenceram, diz Simon Withers, vice-presidente de gerenciamento de infraestrutura como serviço da Sungard AS. “Podemos 16 Unleashing IT silos alinhados a vários tipos de infraestrutura, como armazenamento, virtualização, computação, rede e serviços de rede”, acrescenta. Lawlis já consolidou sua equipe e aconselha os potenciais clientes de ACI a fazerem o mesmo. Enquanto os silos estiverem divididos, diz ele, “as empresas não vão conseguir crescer na proporção que a ACI permite”. Para saber mais sobre os parceiros de ecossistema da Application Centric Infrastructure (ACI) e se qualificar para receber um kit inicial da ACI, acesse o centro de recursos no site unleashingitbr.com. facilitar a personalização e integração rápida de sistemas nos serviços de rede, monitoramento, gerenciamento e orquestração, oferecendo flexibilidade e disponibilidade aos nossos clientes”, explica ele. A Sungard AS estava buscando uma solução mais ágil e com recursos de automação para viabilizar funcionalidades de autoatendimento avançadas, diz Weidenbacher. “Como temos um recurso de provisionamento de autoatendimento em nossa plataforma, os clientes que utilizam o portal da Web podem criar seus ambientes em tempo real e a qualquer instante. Portanto, também precisamos oferecer suporte técnico a isso sem ter problemas.” Aberta e flexível Weidenbacher elogia a flexibilidade da arquitetura, que se integra perfeitamente ao sistema de orquestração da empresa (CloudStack) e oferece a funcionalidade de automação entre o Cisco Application Policy Infrastructure Controller e a infraestrutura de rede. Além do CloudStack, Withers diz que a ACI também se integrará a outros sistemas de orquestração abertos, como o OpenStack. “Isso dá aos nossos clientes flexibilidade em termos de escolha, recursos e funções”, diz ele. “É uma base sólida para desenvolver os recursos de uma arquitetura holística”, acrescenta Withers. Assista ao vídeo Para saber mais sobre como a Sungard utiliza a ACI, assista ao vídeo de perguntas e respostas no centro de recursos do site unleashingitbr.com. EXPERIÊNCIAS ANTECIPANDO O FUTURO Symantec elimina a complexidade de uma rede com componentes de vários fornecedores, ao mesmo tempo em que aumenta a segurança por meio da automação. Jon Sanchez, diretor de serviços de data center de TI da Symantec, acredita que, em se tratando de alta tecnologia, se você não pensa grande, é melhor tirar o time de campo. “Você não pode se dar ao luxo de esperar cinco ou seis anos para ver se algo vai dar certo, especialmente se quiser usar isso como uma vantagem competitiva.” Com isso em mente, a Symantec Corp., uma empresa que fornece software de proteção à informação com sede em Mountain View, CA, optou por substituir a rede com componentes de vários fornecedores em seu data center do Granite Labs avançando duas gerações de tecnologia de rede. Sanchez diz que vai migrar da sua atual arquitetura que já está no fim da vida útil direto para a ACI (Application Centric Infrastructure), a arquitetura holística da Cisco, com automação centralizada e perfis determinados por políticas. O Granite Labs, a “joia mais preciosa” da infraestrutura de TI da Symantec, foi desenvolvido com base no FlexPod, uma solução que engloba o Cisco Unified Computing System™ com processador Intel® Xeon®, os Switches Cisco Nexus® Series e o armazenamento NetApp Clustered Data ONTAP. Considerado um dos maiores data centers definidos por software do mundo, o Granite Labs hospeda mais de 50.000 máquinas virtuais, sendo que cerca de 16.000 ficam o tempo todo on-line. Esse ambiente, que oferece recursos de engenharia, treinamento e auxílio pré-venda, será o primeiro serviço a migrar para a estrutura completa da ACI, afirma Sanchez. UMA MIGRAÇÃO MAIS SIMPLES A arquitetura vai simplificar o processo de migração, explica ele. “Estamos replicando nossos componentes e nossas metodologias de rede atuais e trazendo-os para a ACI com suas tecnologias equivalentes preenchendo todas as lacunas. Por isso, em vez de VLANs, por exemplo, temos grupos de endpoints (EPGs)”, diz Sanchez. Segundo ele, a Symantec deve economizar mais ou menos um ano no processo de migração graças aos recursos de automação da ACI. Isso vem ao encontro da vontade da empresa de simplificar uma rede com manutenção difícil, não só por incluir alguns produtos em fim de vida útil que não são compatíveis, mas também porque a configuração foi um desafio, já que eram basicamente duas redes, cada uma com componentes de diferentes fornecedores. A rede antiga era tão complexa que a Symantec terceirizou a ajuda para mantê-la, mas “a construção de uma rede novinha em folha na ACI” vai simplificar a forma como o suporte técnico é oferecido, permitindo que a empresa passe a fazer essa função internamente. O resultado? Sanchez diz que eles passarão de cerca de 1.200 pessoas terceirizadas no suporte para cerca de 500 ou 600 internas. “Vamos disponibilizar um serviço igual ou melhor com metade ou menos da metade das pessoas que temos atualmente no suporte técnico de TI, e isso se deve principalmente à ACI”, diz Sanchez. Hoje, quando a equipe de Sanchez implanta novos serviços ou expande a capacidade de um aplicativo, ela depende de alguém para acessar um firewall e alterar as regras manualmente. É aí que o erro humano pode acontecer, criando problemas de segurança, já que uma porta que não seja mais necessária pode permanecer aberta, por exemplo. Os recursos de automação da ACI vão acelerar a implantação e eliminar possíveis problemas de segurança causados por esse tipo de erro. “A automação é a chave para tudo o que fazemos”, diz ele. A arquitetura também proporcionará à Symantec uma “enorme”, escalabilidade, diz Sanchez, e permitirá que a equipe ofereça suporte técnico para o número cada vez maior de aplicativos e serviços que vêm sendo utilizados. “Estou muito entusiasmado porque a ACI é a primeira mudança profunda que fazemos nas redes em uma década ou mais”, diz Sanchez. ACIMA: Jon Sanchez, diretor de serviços de data center de TI da Symantec Unleashing IT 17 EXPERIÊNCIAS O AVANÇO DO DEVOPS Segundo Zeus Kerravala, fundador e principal analista da ZK Research, as operações de TI sempre foram relativamente ineficientes. A abordagem iterativa e compartimentada de desenvolvimento de software e provisionamento de infraestrutura, que faz com que uma segunda equipe não possa começar a trabalhar enquanto a primeira não terminar suas tarefas, causa dependência excessiva de material humano. Projetos que deveriam ser implementados em dias muitas vezes levam meses. “Quando a mão direita não sabe o que a esquerda está fazendo, atrasos, erros e contratempos são inevitáveis”, afirma Kerravala. “Nossa pesquisa mostra que 90% dos projetos de TI relacionados a software estão atrasados, estouraram o orçamento ou foram cancelados. É hora de pensar e agir de forma diferente.” O crescente movimento de DevOps é um excelente exemplo de como as equipes de TI estão começando a se comportar de outra forma. Ao abordar o desenvolvimento de software e as operações de infraestrutura de forma simultânea, o DevOps ajuda a eliminar os tradicionais silos de TI e a agilizar a inovação. Na verdade, a pesquisa de Kerravala revela uma oportunidade de acelerar as 18 Unleashing IT atividades de desenvolvimento de software entre 40 e 50% ou até mais. “Um dos principais objetivos de todos os CEOs é uma empresa mais ágil e competitiva”, diz Kerravala, “mas não é possível ter uma empresa ágil sem um departamento de TI ágil”. De acordo com ele, as tecnologias de automação e orquestração mais recentes podem ajudar a impulsionar o DevOps, promovendo um processo de desenvolvimento mais coordenado e eficiente”. A nova Cisco Application Centric Infrastructure (ACI), por exemplo, está diretamente alinhada ao movimento DevOps. “A ACI transforma as operações de TI tradicionais, substituindo a abordagem ascendente (bottom-up) por uma abordagem descendente (top-down) e o modelo centrado no hardware por um modelo centrado no aplicativo”, afirma Kerravala. “É uma evolução muito positiva e um componentechave para ativação do DevOps.” Para ler o documento da ZK Research sobre ACI (Application Centric Infrastructure), acesse o centro de recursos no site unleashingitbr.com. ABRANGÊNCIA E AUTOMAÇÃO Luke Kanies defende uma visão abrangente da TI. O fundador e CEO da Puppet Labs, uma proeminente empresa fornecedora de software de automação de TI, acredita que as linhas tradicionalmente rígidas que dividem a computação estão se tornando visivelmente mais tênues. Os domínios meticulosamente construídos de sistemas e expertise estão conflitando. “Os servidores costumavam ser o centro de tudo”, explica Kanies. “Eles mudaram muito, receberam a maior parte da atenção e foram fortemente virtualizados, enquanto outros sistemas de infraestrutura permaneceram estáticos.” Esse modelo centrado no servidor não é mais viável, afirma ele. No mundo atual, hiperconectado e totalmente dinâmico, tudo passou a ser importante: as redes, os sistemas de armazenamento, os firewalls e os balanceadores de carga. E eles precisam ser tão dinâmicos quanto os servidores modernos. “Os aplicativos estão cada vez mais complexos e distribuídos, e você não pode levar em conta apenas um nó”, diz Kanies. “É preciso ter um olhar mais abrangente e uma visão completa da infraestrutura do data center.” Não é uma questão de tecnologia, mas sim de cultura. As equipes de TI devem deixar de ser silos verticais de conhecimento e operação para se transformarem em um “ponto de abrangência horizontal” que dê acesso e visibilidade completa a todos. Os experts em aplicativos precisam poder fazer alterações na rede. E os experts em sistemas precisam poder fazer alterações no armazenamento. “Abrir mão do controle pode ser assustador, mas é necessário”, insiste Kanies. “Em vez de diversos sistemas, redes, armazenamento e experts em segurança, as empresas precisam cada vez mais de especialistas em aplicativos que saibam como trabalhar com todas as partes da infraestrutura. Não é uma questão de transformar experts em generalistas, mas sim de tornálos um tipo diferente de especialista. O INGREDIENTE SECRETO Em poucas palavras, a abrangência ajuda a traduzir comandos e conceitos gerais em componentes específicos de hardware e software. Ela permite que diferentes elementos de TI sejam vistos e tratados de maneira uniforme, o que reduz a necessidade de administração e expertise específicos para o sistema. Mas como ela é realizada? De acordo com Kanies, automação é a chave. “Os seres humanos não conseguem lidar com tanta complexidade”, explica ele. “A automação permite que as equipes de TI realizem mais tarefas porque resolve grande parte da complexidade. E a abrangência permite que a automação seja aplicada de forma ampla. Você pode ter um sem o outro, mas a combinação dos dois é o ingrediente secreto.” Ele menciona outra dupla que pode transformar esses conceitos em realidade: o software Puppet Enterprise da Puppet Labs e a Cisco ACI (Application Centric Infrastructure). “Nós nos concentramos muito em operações de software, e a Cisco ACI estende esses recursos para a camada de hardware da rede”, diz Kanies. “Nossas soluções são diretamente integradas e utilizam uma linguagem compartilhada e ferramentas comuns.” Assim como a abrangência e a automação, o Puppet Enterprise e a Cisco ACI trabalham melhor em conjunto. O software da Puppet Labs ajuda a automatizar a configuração e o gerenciamento das máquinas e do software que é executado nelas. Para ler o resumo da solução, acesse o centro de recursos no site unleashingitbr.com. Unleashing IT 19 © 2015 Cisco e/ou suas afiliadas. Todos os direitos reservados. Intel, o logotipo Intel, Xeon e Xeon Inside são marcas da Intel Corporation nos EUA e em outros países. A INTERNET DE TODAS AS COISAS apresenta a última fila Estamos construindo a Internet de Todas as Coisas para os negócios. Os servidores Cisco UCS estão levando o desempenho do data center para todos os lugares, permitindo que os aplicativos móveis e analíticos ajudem a manter as filas mais curtas e os clientes mais satisfeitos. A partir de agora, vamos deixar as filas no passado. veja como em cisco.com.br/aultimafila Cisco UCS com processadores Intel® Xeon®