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III Concerto da Associação Portuguesa Contra a Leucemia
Pavilhão Atlântico, 25 de Janeiro de 2007
PRIMEIRA PARTE
- La tregenda - Le villi - Puccini
- Aria di Roberto - Le villi - Puccini (Nº 9 grande)
- Intermezzo - Pagliacci - Leoncavallo
- Aria di Canio - Pagliacci - Leoncavallo
- Ch’ella mi creda libero - Fanciulla del west - Puccini
- Domingos António – Piano
- Liebeslied (“Widmung”) - Liszt/Schumann
- Rapsódia Húngara nº 6 - Liszt
- Rapsodia sobre un tema de Paganini - Rachmaninov
SEGUNDA PARTE
- Actuação especial de Lauren Margison con José Cura - Glauco Venier (piano)
- Esta tarde vi llover - Manzanero (José Cura e Luz Casal) - Glauco Venier piano)
- Piensa en mi - Luz Casal (Agustín Lara) – Glauco Venier (piano)
- Contigo aprendí - Manzanero (José Cura e Rui Veloso) - Glauco Venier (piano)
- Não queiras saber de mim - Rui Veloso (Rui Velosos/Carlos Tê)
- Nosotros & Perfidia – Junco / Rodríguez (José Cura e Luís Represas) – Glauco Venier (piano)
- Fieticeira – Luis Represas (Luís Represas/Francisco Viana)
- Como yo te amé - Manzanero (JC) - Glauco Venier (piano)
- Voy a apagar la luz – Manzanero - Glauco Venier (piano)
Informações adicionais: Isabel Carriço
Tel. 21 850 81 10 / 96 523 24 96 :: [email protected]
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BIOGRAFIAS
José Cura
José Cura nasceu em Rosário, Santa Fé, na Argentina, em 5 de Dezembro de 1962.
Mundialmente aclamado pelas suas intensas e originais interpretações de personagens de
ópera, especialmente Otello de Verdi e Samson de Saint-Saëns, bem como pelas suas pouco
convencionais e inovadoras actuações em concerto, José Cura é o primeiro artista que já
cantou e dirigiu de forma simultânea (tanto em concerto como em gravações) e o primeiro a
combinar interpretações de canto e sinfónicas num concerto “metade-metade”.
Cura fez história quando conduziu pela primeira vez a Cavalleria Rusticana e de repente
saltou para o palco a cantar Canio de Pagliacci, no Festival de Opera de Hamburgo, em
Fevereiro de 2003. É um actor convincente e um intérprete cénico carismático, tendo
aparecido em numerosas emissões televisivas de ópera e em concertos espalhados por todo o
mundo.
Dotado de uma rica e polida voz de tenor e de uma forte e carismática presença em palco,
José Cura tem entusiasmado audiências desde o seu aparecimento e ascensão no panorama
musical internacional. As suas interpretações inteligentes, perspicazes, por vezes
controversas, mas sempre intensas e inesquecíveis colocaram-no como nome habitual nos
principais Teatros mundiais, incluindo Metropolitan Opera, Royal Opera House, Vienna State
Opera, Grand Teatro Liceu, Zurich Opera House, e Teatro alla Scala.
José Cura é muito mais que uma celebridade. É um compositor e director qualificado, um
magnífico guitarrista, um intérprete brilhante e um “showman” determinado em fazer a
melhor música para envolver, entreter e educar.
Os seus concertos tanto ao ar livre, como diante de milhares de pessoas ou em ambiente mais
intimista apresentam uma fusão de árias, temas pop e peças orquestradas, sendo estas muitas
vezes dirigidas, de forma indiscutivelmente brilhante, pelo próprio Cura.
Informações adicionais: Isabel Carriço
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Luz Casal
Lançou o primeiro álbum em 1982, reunindo temas próprios e de artistas como Roque Navaja,
Noel Soto e Carlos Narea. No segundo álbum “Los ojos del gato” cantou temas de autores
como Ramoncín e Hilario Camacho e no terceiro trabalho “Luz III” alcançou o êxito graças a
“Rufino”. O último álbum com a colaboração de Zafiro foi "Quiéreme aunque te duela”, que
deixou a descoberto o melhor de Luz Casal, menos agressiva e magnífica intérprete de
baladas, que se tornaram nos seus maiores êxitos.
O seu trabalho teve início em 1989 com o álbum “Luz V”, do qual faziam parte êxito como
“Te dejé marchar” e “No me importa nada”, cuja produção esteve a cargo de Paco Trinidad e
Chucho Merchán. Ambos responsáveis pela produção do álbum seguinte, “A contraluz”, que
incluía o famoso bolero de Agustín Lara “Piensa en mi” que Almodóvar elegeu como banda
sonora do filme “Saltos Altos”, fazendo-o chegar a um elevado patamar de popularidade.
Luz Casal lançou “Como la flor prometida” em 1993, num registo mais íntimo e tranquilo.
“No me importa nada”, “Es por ti” e “Entre mis recuerdos” foram alguns dos temas que a
cantora interpretou no Olímpia de Paris, em 1999, tendo vendido mais de 400 mil discos,
nesse ano, no mercado francês.
Luz Casal consegue manter um equilíbrio entre o viver e o sentir e transmiti-lo para as suas
músicas. A edição dos álbuns “Con otra mirada” e “Sencilla alegría” demorou três anos, mas
ambos os trabalhos apresentavam canções bem estruturadas e com um excelente resultado
final. Depois do êxito do álbum “Pequeños y grandes éxitos”, os temas de Luz Casal
alcançaram outros níveis de aceitação, para além de ter adquirido um reportório muito mais
vasto.
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Luís Represas
Nasceu em Lisboa a 24 de Novembro de 1956. Aos 13 anos comprou a sua primeira guitarra.
Em Agosto de 1976 fundou, juntamente com João Gil, João Nuno Represas, Manuel Faria e
Artur Costa, o grupo Trovante, que viria a revelar-se um dos mais importantes e originais
grupos da história da Música Popular Portuguesa.
Como vocalista dos Trovante, gravou 8 LP's de originais, um álbum duplo "Ao Vivo", tendo
também sido editado um "Best Of". Ao longo de 16 anos de carreira dos Trovante, participou
em inúmeros festivais internacionais, onde contactou com muitos dos nomes mais importantes
da Música Popular actual.
Em Portugal e sempre com os Trovante, colaborou com José Afonso, Fausto, Sérgio Godinho,
Adriano Correia de Oliveira e outros grandes nomes que fizeram a nova Música Portuguesa.
Em 1992, os Trovante separaram-se e Luís Represas começou a compor as canções que irão
fazer parte do seu primeiro disco de originais a solo, “Represas”.
Em 1995 iniciou a composição do disco "Cumplicidades". Gravado em Lisboa no final de 1995 e
princípio de 1996, o segundo cd de Luís Represas contou com a colaboração como produtor e
arranjador de Bernardo Sassetti, um dos mais prestigiados pianistas de jazz Português, com
reconhecida carreira internacional.
Em 1998 Luís Represas rescinde contrato com a EMI e assina com a BMG editando o cd "A Hora
do Lobo". A 12 de Maio de 1999, a convite do Presidente da Republica, Jorge Sampaio, Luís
Represas regressa ao passado reunindo-se com os Trovante para um espectáculo no Pavilhão
Atlântico.
Depois de rescindir contrato com a BMG assina com outra major, a UNIVERSAL e grava, em
Espanha, o quarto disco de originais "Código Verde" que lançou em Outubro do mesmo ano.
Em 2001 Luís Represas comemorou 25 anos de carreira. A fim de os celebrar, realizou em
Abril, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, e no Coliseu do Porto, concertos únicos com a
participação da Orquestra Sinfónica Juvenil e dos convidados João Gil e Manuel Faria (ex
Trovante), Bernardo Sassetti, que também assinou um surpreendente arranjo do tema
"Sorriso" (Trovante 84), Fausto e Davy Dpillane.
Em Outubro de 2003, Luís Represas apresentou "Fora de Mão", um disco gravado entre
Portugal, República Checa e Cuba, produzido a três mãos, com Represas a contar aqui com
músicos que já se conhecem entre si há muitos anos. Falamos do guitarrista Luís Fernando e
de Miguel Nuñez, em quem ficou também a responsabilidade dos arranjos e direcção musical.
Outro reencontro de Represas é o com a Orquestra Sinfónica Nacional da República Checa, a
orquestra com quem gravou o disco anterior e com o baterista/percussionista cubano Osmany
Sánchez.
No início de 2005 voltou a encontrar-se com José Cura no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, onde
se repetiu o êxito de há três anos.
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Rui Veloso
Nasceu em Lisboa, em 1957 e aos três meses de idade muda-se com a família para o Porto.
Aos seis anos inicia-se na harmónica, e aos quinze começa a tocar guitarra influenciado pelos
blues e por nomes como Eric Clapton, Bob Dylan, B. B. King e Muddy Watters. Forma a sua
primeira banda a "Magara Blues Band", com Mano Zé no baixo e Manfred Minneman no piano.
Actuam aos fins-de-semana em bares e em casa de amigos, cantando em inglês.
Rui Veloso editou no Verão de 1980, com 23 anos, o álbum de estreia, "Ar de Rock", com
letras de Carlos Tê e que incluía temas como "Chico Fininho", "Rapariguinha do Shopping" "Saiu
para a rua", "Sei de uma camponesa" ou "No domingo fui às Antas".
Foi a mãe de Rui Veloso que em 1979 levou à editora Valentim de Carvalho as cassetes com
temas em inglês e em português. Foram os temas em português que agradaram à editora e no
ano seguinte saiu o álbum, que contava com a participação dos músicos Zé Nabo e Ramon
Galarza.
Depois de uma experiência num projecto de blues, Rui Veloso editou "Ar de Rock". Após "Ar de
Rock", Rui Veloso lançou outros álbuns de sucesso como "Guardador de Margens" (1983),
"Mingos & Os Samurais" (1990) o álbum que mais cópias vendeu até hoje, "Lado Lunar" (1995)
ou "Avenidas" (1998).
Em 2005, celebrou 25 anos de carreira: 25 discos de platina e mais de 1 milhão de discos
vendidos. Para assinalar a data realizou uma digressão nacional, que se estendeu ao
Luxemburgo. Os concertos de estrada pararam e deram lugar ao estúdio. O muito aguardado
álbum - “ A espuma das canções” saiu no final do ano, em Novembro, e é bem recebido pelo
público e pela crítica.
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Orquestra Sinfónica Portuguesa
A Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP), actualmente com 110 instrumentistas, foi criada em
1993 e colocada, posteriormente, sob a administração do Teatro Nacional de São Carlos.
Desde 1996, tem vindo a desenvolver actividade sinfónica, a qual, para além da sua série
regular de concertos, tem incluído concertos de descentralização, participações em festivais
de música e concertos para jovens. Colabora regularmente com a Radiodifusão Portuguesa
através da transmissão dos seus concertos pela Antena 2 «Rádio Clássica» e da participação
em iniciativas da própria RDP, a saber: Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes
de Orquestra, Prémio Jovens Músicos-RDP e Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No
âmbito de outras colaborações destaque-se também a sua presença nos seguintes
acontecimentos: produção da Radiotelevisão Portuguesa do 8.º Torneio Eurovisão de Jovens
Músicos, transmitido pela Eurovisão para cerca de quinze países (1996); concerto de
encerramento do 47º Festival Internacional de Música y Danza de Granada (1997); concerto
de Gala de Abertura da Feira do Livro de Frankfurt; concerto de encerramento da Expo'98; e
dois concertos no âmbito do Festival de Música Contemporânea de Alicante (2000).
A orquestra tem sido dirigida em concertos e em récitas de ópera por notáveis chefes de
orquestra, tais como Rafael Frühbeck de Burgos, Wolfgang Rennert, Alain Lombard, Maxim
Chostakovitch, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel
Plasson, Michael Zilm e o compositor e maestro polaco Krzysztof Penderecki. De entre os
cantores que já acompanhou, destaquem-se Gwyneth Jones, Mirella Freni, Teresa Berganza,
José Carreras, Marilyn Horne, Edita Gruberova, Chris Merritt, Anna Tomowa-Sintow, James
Morris, Giusy Devinu, Deborah Voigt e ainda os solistas Alicia de Larrocha, Nella Maissa,
Rudolph Buchbinder, Cristina Ortiz, Régis Pasquier, Gerardo Ribeiro, Shlomo Mintz, Pepe
Romero, Ana Bela Chaves, Tania Achot, Vladimir Viardo, Sequeira Costa e Pedro Burmester.
A discografia da OSP conta com dois CD's, para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias Nº 1
e Nº 5, e Nº 3 e Nº 6, de Joly Braga Santos, sob a direcção do seu primeiro maestro titular,
ÁlvaroCassuto
José Ramón Encinar foi o Maestro Titular entre Outubro de 1999 e Abril de 2001. Entre 1997
e Abril de 2001, Wolfgang Rennert desempenhou o cargo de Maestro Convidado Principal.
Zoltán Peskó assumiu o cargo de Maestro Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa do TNSC
em Setembro de 2001.
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Domingos António
Domingos-António Gomes nasceu em Pittsburgh, Pennsylvania, em 30 de Julho de 1977, filho
de pai português e mãe italiana.
Iniciou aos 7 anos os estudos de piano na Westwood Elementary School, Pittsburgh, Pa., em
simultâneo com a Escola Martin Luther King para crianças sobredotadas.
Em 1991, com 14 anos, a conselho dos seus professores americanos, que lhe antevêem um
futuro de virtuosismo pianístico, parte para Moscovo. É admitido na Escola Especializada de
Música, afiliada do Conservatório Tchaikovsky, onde ingressa em 1996, tendo como Professor
Dmitri Saharov. Conclui o curso de piano no Conservatório Tchaikovsky de Moscovo em 2001
com a mais alta classificação: “Excellent”.
Em 1995 ganha o 3ª prémio no Concurso Horowitz na Ucrânia.
Com 27 anos conta com actuações nos EUA, Rússia e Ucrânia.
Em Portugal, onde passou a residir, deu o seu primeiro recital de apresentação pública em
Março de 2004.
A partir dessa data deu vários recitais a solo por todo o país.
Participou no Festival de Música da Madeira como solista convidado da Orquestra Clássica da
Madeira sob a direcção do Maestro Rui Massena.
Actuou no Pavilhão Atlântico com a Orquestra do Porto sob a direcção do Maestro José Cura.
Participou na Festa da Música no CCB, em 2005, onde apresentou obras de Beethoven e, em
2006, de Scarlatti.
Actuou na Casa da Música no Porto com dois concertos pedagógicos.
A convite do Instituto Português do Oriente deu um concerto a solo no Grande Auditório de
Macau no âmbito das comemorações do Dia de Portugal.
Em Novembro de 2005 deu um concerto na Igreja de Santo António dos Portugueses em Roma.
Em Outubro 2005 lançou o seu primeiro CD pela EMI Classics intitulado “Quadros de várias
exposições”.
O seu reportório inclui:
Beethoven
Chopin
Schumann
Scarlatti
Schubert
Liszt
Brahms
Tchaikovsky
Mussorgsky
Rachmaninov
Debussy
Ravel
Prokofiev
António Fragoso
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