o cérebro em funcionamento: desenvolvimento da

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o cérebro em funcionamento: desenvolvimento da
O CÉREBRO EM FUNCIONAMENTO: DESENVOLVIMENTO DA
APRENDIZAGEM
Márcia Regina Silva Rodrigues1
Camilla Pereira Novaes2
RESUMO
A necessidade de se estudar a aprendizagem nasce da importância que a mesma
exerce no cotidiano dos seres humanos, resultando então no desempenho cerebral
que poderá ser satisfatório ou não à maneira como o indivíduo envelhece, pois suas
funções corpóreas dependerão do funcionamento do seu cérebro e portanto, a
aprendizagem não se configura de forma diferente. O objetivo principal está no
cérebro humano, observando seu funcionamento e a influência de suas atividades
para o desencadear de uma aprendizagem que se efetivará na maneira como cada
indivíduo a desenvolve. Serão expostas algumas funções de cada hemisfério,
explanando sua importância no desenvolvimento da aprendizagem, baseando este
estudo em artigos e livros lidos a respeito, concluindo que o cérebro precisa de
estímulos para manter-se vivo e atuante.
Palavras-chave: hemisfério – cérebro - aprendizagem
O cérebro humano possui como principal característica a capacidade de
adequar novas informações em seu sistema à medida que conhece e/ou estuda
pessoas novas, coisas novas. Essas adequações acontecem de acordo com seu
desenvolvimento e funcionamento. A tal característica dá-se o nome de plasticidade,
justificada pelo modo como o cérebro é capaz de introduzir novos dados aos já
existentes.
Como resultado dessa plasticidade cerebral, obtêm-se a aprendizagem,
caracterizada
pela
maneira
como
as
pessoas
apreendem
coisas
novas,
acrescentando-as ao cérebro, mantendo-o então ativo, com novas informações. Tais
informações ativam os neurônios e os impedem de danificar ou mesmo morrer, uma
1
Psicopedagoga, Especialista em Neuropsicologia, Psicanalista e Pedagoga. Professora do curso de
Psicopedagogia Clínica e Institucional- PósGrad em Vitória da Conquista-Ba, Psicopedagoga Clínica
e Psicanalista- Consultório de Psicologia AtivaMente, Psicopedagoga CREAS e Secretaria de
Educação em Livramento-Ba. [email protected]
2
Graduanda do VIII semestre do Curso de Pedagogia. Universidade do Sudoeste da Bahia- UESB
Pós-Graduanda do Curso de Psicopedagogia Institucional e Clínica (Pós-Grad)
[email protected]
vez que a morte dos neurônios ocorre através de sua acomodação e falta de novos
estímulos ou dados.
O principal objetivo desta pesquisa visa expor informações sobre o
funcionamento do cérebro mostrando a necessidade de estimulá-lo, discute também
sobre o desenvolvimento da aprendizagem na vida do ser humano.
O estudo está dividido em três partes, na primeira relata sobre as
características
da
aprendizagem,
no
segundo
momento
discute
sobre
o
desenvolvimento do hemisfério cerebral direito, na terceira parte fala sobre o
estímulo dos dois lados do cérebro e no final apresenta as considerações do
presente trabalho.
De cunho descritivo, apresenta fundamentação teórica embasando o estudo
com referencial bibliográfico tendo como alicerce as pesquisas sobre o cérebro de
Carneiro (2000), Katz (2010), Silveira (2004), Gomes (1999), Peyachaux (2003),
Rato (2009) e Gouveia (2011)
1-Funcionamento Cerebral: Características da Aprendizagem
Ao longo dos anos, o cérebro humano vai “perdendo” neurônios, que são suas
principais vias de funcionamento, e essa perda se configura com a morte dos
mesmos devido à rotina adotada em seu cotidiano, o que os torna responsáveis por
uma espécie de “acomodação” do cérebro, que então deixa de receber estímulos
elétricos novos. Certamente, essa afirmação se dá em indivíduos saudáveis, ao
contrário dos fumantes ou alcoólatras, uma vez que a bebida, as drogas e o fumo
aumentam o índice de neurônios mortos no cérebro.
As lesões cerebrais também são responsáveis pela perda de funções e/ou
mal funcionamento e desempenho dos neurônios. O exercício de estimular o cérebro
adicionando novas experiências, novos estudos, conhecendo novas pessoas
certamente o manterá mais ágil e ativo.
Desse modo, pode-se dizer que a aprendizagem está diretamente relacionada
ao adicionar de novas informações no cérebro. Portanto, cada indivíduo adquire ao
longo de sua vida um estilo próprio de aprendizagem, resultante de sua vivência e
que vem a desencadear os processos pelos quais seu cérebro se submete.
Segundo Weiss (2007, p. 1), o momento no qual se está aprendendo é quem
determina a forma de aprender, uma vez que a aprendizagem de algo novo hoje é
resultado da soma do que fora aprendido antes, e futuramente ambos se somarão
ao que virá posteriormente a ser aprendido. Assim, as experiências e relações
sociais acabam por influenciar na aprendizagem.
Segundo Carneiro (2000)
A grande maioria das pessoas foi acostumada a pensar e agir de acordo
com o paradigma cartesiano, baseado no raciocínio lógico, linear,
seqüencial, deixando de lado suas emoções, a intuição, a criatividade, a
capacidade de ousar soluções diferentes.
Percebe-se que grande parte da população tem o hemisfério cerebral
esquerdo como dominante, e em decorrência, seu lado direito se desenvolve com
maior facilidade, visto que os hemisférios cerebrais coordenam seu lado oposto.
Exemplo: O hemisfério esquerdo coordena todo o lado direito do corpo e vice-versa.
É no hemisfério esquerdo onde se desenvolve a capacidade de escrita e
definição – tanto dos movimentos corpóreos, quanto da compreensão e significação
das coisas em volta. Uma vez desenvolvidos os dois hemisférios e estimulados
semelhantemente, tais capacidades serão desenvolvidas por ambos.
O ideal é que nos utilizemos de todo o potencial do cérebro,
riquíssimo, surpreendente!
Quando levamos uma vida inteira exercitando quase que só as
funções do hemisfério esquerdo, ou só o lado direito, ocorrem as
doenças cerebrais degenerativas, tão temidas, como o mal de
Alzheimer, por exemplo. Necessitamos, portanto, estimular as
diversas áreas do nosso cérebro, ajudando os neurônios a fazerem
novas conexões, diversificando nossos campos de interesse,
procurando nos conhecer melhor para agirmos com maior precisão e
acerto (CARNEIRO, 2000).
Um bom exemplo de estímulo para o hemisfério direito é desenhar com a mão
esquerda, tentar escrever com ela, tentar realizar movimentos cotidianos com a mão
oposta, como escovar os dentes, por exemplo. Todas estas atividades fazem parte
da lista de exercícios neuróbicos, segundo a teoria de Lawrence Katz (2010, p. 11),
“a neuróbica tem como objetivo ajudá-lo a manter um nível permanente de
capacidade, força e flexibilidade mental à medida que vai ficando mais velho”
Necessário é que se compreenda o cérebro com a importância a que se deve,
trabalhando-o como um todo, visando um desenvolvimento saudável, contínuo e
completo do mesmo, buscando realizar atividade diferentes e não rotineiras.
O programa de exercícios oferece ao cérebro experiências fora da
rotina ou inesperadas, usando várias combinações de seus sentidosvisão, olfato, tato, paladar e audição -,além do “sentido” emocional.
Estimula padrões de atividade neural que criam mais conexões entre
diferentes áreas do cérebro e fazem com que as células nervosas
produzam nutrientes naturais do cérebro, as neurotrofinas, que
podem aumentar de maneira considerável o tamanho e complexidade
das dentrites das células nervosas. As neurotrofinas também tornam
as células ao redor mais fortes e resistentes ao efeito do
envelhecimento. (KATZ, 2010, p.11)
Assim, pode-se notar que a adaptação do cérebro à aprendizagem, nada
mais é do que o resultado de estímulos e respostas que lhe são impostos. Portanto,
a partir das particularidades do funcionamento cerebral e das singularidades que
cada indivíduo adquire ao longo da vida é que se desencadeia a maneira como cada
um irá aprender o que lhe é ensinado. Vale ressaltar que a cada novo assunto ao
qual o indivíduo se expõe, não há uma absorção de 100% do mesmo, o que aponta
ainda mais para o bom exercício cerebral.
2- Hemisfério Direito: O Desenvolvimento Artístico
O hemisfério direito do cérebro humano é responsável pelas relações nãoverbais bem como a imaginação e criatividade. É o lado onde se desenvolve o
raciocínio abstrato das coisas.
Por sua forte característica de desenvolvimento da criatividade e imaginação,
o hemisfério direito é o responsável pelo desempenho artístico do indivíduo,
permitindo-lhe expressar-se através de pinturas, esculturas, poesias, danças,
música, dentre outros.
O desenvolvimento sadio do cérebro atua diretamente sobre a
capacidade cognitiva. Quando ativado para funções como a
linguagem, a matemática, a arte, a música ou atividade física que
facilitam para que as crianças desenvolvam seu potencial e sejam
futuros adultos inteligentes, confiantes e articulados (SILVEIRA,
2004, p.1).
Com o passar do tempo, conforme já fora dito, a tendência do cérebro
humano é ir acomodando-se, o que acaba por prejudicar ou mesmo matar alguns
neurônios pela falta de novas informações, novos dados. Portanto, quando o
potencial do indivíduo é desenvolvido desde criança, quando este chega à fase
adulta, sua inteligência terá sido ativada e trabalhada bem como as articulações
cerebrais de aprendizagem, e então, terá seu próprio modo de como aprender e o
desenvolvimento das funções artísticas se fará mais clara e evidentemente.
Assim, quando não estimulado, o cérebro de um indivíduo adulto perde
características que um bebê desenvolve no início da vida, como é o caso da
diferenciação sonora.
A percepção fonética do bebê apresenta características similares às
daquelas encontradas no adulto. Ela é, como no adulto, categorial, e
as categorias fonéticas são estruturadas. Mas ao contrário dos
adultos, eles são capazes de discriminar contrastes fonéticos não
utilizados na língua materna. (GOMES, 1999, p. 1)
Os bebês discernem diferenciações sonoras minuciosas que com o passar do
tempo acomodam-se ao cérebro como se fossem caracteres parecidos ou iguais
que não mais são percebidos pelo cérebro, ou seja, essa percepção fica alocada no
cérebro, porém, como que “adormecida”, precisando apenas de estímulos para
voltar à tona.
O hemisfério cerebral direito também é capaz de compreender as
semelhanças existentes entre as coisas e, quando essa característica se associa à
sua capacidade de raciocínio abstrato, torna-se capaz de visualizar o todo das
coisas, como é o caso de um pintor, como explica Gouveia (2011)
Quando um artista se prepara para começar a pintar, ele precisa da
habilidade de visualizar na sua mente o resultado final, depois
começa a desenvolver a obra em detalhe, escolhendo as cores
adequadas, colocando as sombras e luzes, e trabalhando vários
pormenores em conjunto e ao mesmo tempo. Isto significa que o
hemisfério direito está a trabalhar processando a informação do geral
ao particular, do volume ao detalhe. E processando toda a
informação em simultâneo.
É preciso observar que o cérebro humano possui singularidades, minúcias e
mistérios ainda desconhecidos. Aos poucos, a ciência progride, conhecendo novas
funções e evoluções cerebrais como é o caso da adaptação de um hemisfério às
funções do outro quando estimulado. Por exemplo, quando uma criança epilética
necessita da retirada de uma parte de seu cérebro para cessar suas convulsões, o
lado oposto, quando estimulado, assumirá as funções designadas e desenvolvidas
pelo hemisfério retirado. Com certeza, a área utilizada a partir de então, será maior
do que anteriormente, no entanto, o cérebro conseguirá, num espetáculo
maravilhoso, adaptar-se às suas novas condições.
Dessa forma, quando retirada parte do córtex esquerdo, responsável pela
linguagem e escrita, por exemplo, caberá ao hemisfério direito a função de
desenvolver então tais funções e isso ocorrerá mediante exercícios como escrever
com a mão a qual não se estava habituado, da mesma forma, escovar os dentes,
pentear os cabelos, varrer a casa, lavar a louça etc.
Percebe-se que o desenvolvimento das aptidões acaba por influenciar na
aprendizagem uma vez que o cérebro é estimulado ao que, portanto, contribui com o
desenvolvimento cognitivo do ser humano, o que não explica por completo a
aprendizagem, pois a mesma evolui de acordo com o estímulo delegado ao cérebro,
o que faz com que se aprenda com maior eficácia.
3- Estimulando os dois hemisférios: Lógica e Criatividade
Em decorrência de tudo o que já fora dito até agora a respeito da lateralidade
do cérebro, pode-se perceber que as atribuições de cada hemisfério, quando
trabalhadas e desenvolvidas continuamente, ao somar-se tornam possível ao
indivíduo
um
funcionamento
cerebral
satisfatório
e
capaz
de
estimular
simultaneamente sua capacidade lógica e criativa.
Uma vez que as metodologias adotadas sejam apropriadas para ambos os
hemisférios, as potencialidades cerebrais se desenvolverão com maior facilidade e
agilidade.
Sendo o hemisfério esquerdo o responsável pelo desenvolvimento das
habilidades lógicas, pode-se afirmar então, que a partir daí se podem ser
estimulados os cálculos matemáticos e a exatidão das coisas. Peyachaux (2003, p.
14)
Por meio da observação de pacientes com lesões cerebrais, a
ciência, aos poucos, descobriu que uma lesão ocorrida no hemisfério
esquerdo, dependendo da sua intensidade, pode provocar a perda da
fala. Isso ocorre porque, ao que tudo indica, a capacidade de falar e o
domínio da linguagem oral estão relacionados ao hemisfério esquerdo
e este, por sua vez, compreende a capacidade de raciocínio,
pensamento e desempenho das atividades intelectuais.
Em contraposição está o hemisfério direito, responsável então pelas aptidões
direcionadas à criatividade “se especializa na percepção da imagem da forma global
e sua função consiste, principalmente, em sintetizar a informação que recebe
através da modalidade visual”. (ibidem, p. 15)
Um cérebro que recebe frequentemente exercícios para o seu bom
desempenho e funcionamento, torna-se capaz de agregar ambas as características
cerebrais anteriormente citadas, o que resultará no que se pode chamar de
funcionamento lógico-criativo, ou seja, quando as funções cerebrais se unem a
ponto de criar um desempenho simultâneo entre as potencialidades dos dois
hemisférios.
Como exemplo, pode-se observar um escultor que, milimetricamente, cria
uma peça adequando-a a medidas exatas e ao mesmo tempo, sendo criativo por
sua inovação, exclusividade, movimentos e expressividade que dá à peça a qual
está criando.
Desenvolver a criatividade para evoluir e crescer não acontece
apenas porque se usa o raciocínio ou se pratica a leitura. Isso não
basta! A realidade deve ser sentida, isto é compreendida e não
apenas entendida intelectualmente. Compreensão exige emoção,
coração, em definitivo; enxergar a vida sob uma ótica diferente.
Acredita-se que os artistas, por exemplo, desenvolvem mais esses
potenciais, pois tais pessoas trabalham com a linguagem da imagem,
linguagem esta que está ligada ao mundo da emoção. Por esse
motivo, eles são capazes de gerar “um ponto de vista diferente”, um
ponto de vista criativo, fora dos padrões lineares e repetitivos
comandados
pelo
velho
programa
mecânico
e
racional.
(PEYACHAUX, 2003, p. 10-11)
A criatividade humana não está empregada apenas no sentido abstrato das
coisas: “embora a criatividade possa expressar-se tanto em bens intangíveis como
tangíveis [...]” (RATO, 2009, p. 17). É de caráter empírico, desempenhando-se à
medida que o indivíduo consegue visualizá-la em sua própria vida, compartilhando
experiências e expressando-as aos outros.
Assim, na actualidade, as investigações sobre criatividade também
contemplam a diversidade de condições externas como o ambiente
interpessoal, disciplinar e sócio-histórico-cultural que interferem e
condicionam a produção criativa (RATO, 2009, p.20).
Dessa forma, a maneira como o indivíduo vê as coisas é uma visão
completamente influenciada por sua cultura, por suas relações sociais, e isso se
refletirá na maneira como ele “soltará” sua criatividade para então mostrar sua visão
de mundo para os outros.
A criatividade pode também desencadear-se mediante a lógica, a matemática,
a exatidão. Portanto, lógica e criatividade são produtos de um cérebro pensante,
atuante, em atividade e acima de tudo, estimulado.
Uma vez ativadas as funções cerebrais de ambos os hemisférios de maneira
a serem efetivadas num processo simultâneo a nível de um desenvolvimento
cerebral completo, o desempenho cognitivo, ou seja, a capacidade de aprendizagem
será ampliada, pois tais fatores mantêm o cérebro ativado, fazendo com que suas
funções, sejam elas as de trabalhar o lógico, a criatividade ou as demais,
influenciem na maneira como se processará a aprendizagem. Daí a necessidade de
manter o cérebro atualizado e em constante atividade, utilizando então a criatividade
como estímulo para uma percepção de novas informações acrescentando-as ao
sistema cerebral.
CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES FINAIS
O desencadear das funções de cada hemisfério cerebral constitui o
embasamento para a compreensão da maneira como a aprendizagem se
desenvolve. Os estímulos, singularidades cerebrais de cada ser humano
caracterizam a maneira peculiar de como essa aprendizagem será caracterizada.
O estudo das funções cerebrais é uma espécie de passaporte para o
entendimento de como se processa a aprendizagem, já que a mesma depende de
estímulos cerebrais para que se desempenhe de maneira mais eficaz.
Certamente, cada indivíduo possui uma maneira própria de como aprender,
no entanto, isso dependerá muito da maneira como estimula seu cérebro. Isso
diferencia indivíduos de mesma faixa etária ou mesma classe, visto que a
aprendizagem é a resposta desses estímulos.
Futuramente, a criança ou o jovem que exercitaram mais os dois hemisférios
do cérebro terão menos chances de adquirir patologias relacionadas ao cérebro
como o mal de Alzheimer, do que quem não exercita sua mente.
O bom funcionamento do cérebro depende da maneira como é tratado, como
é estimulado. É preciso lembrar sempre de que, assim como qualquer parte do
corpo humano, o cérebro precisa de atenção específica, cuidados específicos, pois,
conforme os anos passam mais energia o corpo busca e, no entanto, quando a
mesma não se faz presente, o cérebro é o primeiro a sentir falta. Portanto, é
necessário estimular o cérebro adicionando novos dados, mudando nossa rotina
cotidiana, buscando aprender novas coisas em todo tempo, conhecendo inclusive,
novas pessoas, conhecendo então novas experiências e até participando de novas
experiências, por que não?
Fica a indagação acima para estimular seu cérebro ao desafio do exercício
neuróbico, lembrando ao caro leitor da necessidade de executar atividades
diferentes, fora da rotina, fato importante para a aprendizagem. Atividades como
palavras cruzadas são excelentes, mas a neuróbica ainda é mais fácil de ser
aplicada, haja vista que os exercícios são mais simples.
REFERÊNCIAS
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Acesso em 28 abr. 2011.
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SILVEIRA, Mara Musa Soares. Artigo: O funcionamento do cérebro no processo
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WEISS, Maria Lucia Lemme. O aprender: suas diferentes formas e seus
diferentes momentos. Seminário da Associação Brasileira de Psicopedagogia –
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PEYCHAUX, Lídia. Acessando o Hemisfério Direito do Cérebro. A Arte Como
Ferramenta Para Desenvolver a Criatividade. Rio de Janeiro, Papel virtual Editora,
2003.

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