PPP Farmacia 2009

Transcrição

PPP Farmacia 2009
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
2009
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
2009
1
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .......................................................................................... 7
1.1 Ato de Autorização ............................................................................................................. 7
1.2 Data de Início de Funcionamento do Curso ..................................................................... 7
1.3 Ato de Reconhecimento ...................................................................................................... 7
1.4 Ato de Adequação para a Formação Generalista ............................................................ 7
1.5 Início de Funcionamento do Curso de Farmácia com Formação Generalista ............. 7
1.6 Denominação ....................................................................................................................... 7
1.7 Título .................................................................................................................................... 7
2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ...................................................................................... 8
2.1 Número de Vagas oferecidas no Vestibular ..................................................................... 8
2.1.1 Campus de Erechim ........................................................................................................... 8
2.1.2 Campus de Santo Ângelo .................................................................................................. 8
2.1.3 Campus de Frederico Westphalen ..................................................................................... 8
2.1.4 Campus de Santiago .......................................................................................................... 8
2.2 Regime de Matrícula .......................................................................................................... 8
2.3 Regime do Curso ................................................................................................................. 8
2.4 Turno(s) de Funcionamento .............................................................................................. 8
2.5 Carga Horária Total........................................................................................................... 8
2.6 Integralização ...................................................................................................................... 9
2.7 Ingresso ................................................................................................................................ 9
3 MARCO REFERENCIAL ................................................................................................... 9
3.1 Contexto de Inserção da Universidade na Região ........................................................... 9
Quadro I .................................................................................................................................... 12
Quadro II .................................................................................................................................. 13
Quadro III ................................................................................................................................. 14
Quadro IV ................................................................................................................................. 15
3.2 Contexto de Inserção do Curso de Farmácia na Região ............................................... 15
3.3 Contexto Econômico e Social da Região ......................................................................... 16
3.4 Aspectos Institucionais e as Relações Comunitárias ..................................................... 18
4 FUNDAMENTOS NORTEADORES DO CURSO .......................................................... 21
5 FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS ....................................................................... 22
6 FUNDAMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DO CURSO DE FARMÁCIA ..... 233
2
7 PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO ........................................................ 25
8 OBJETIVOS DO CURSO .................................................................................................. 26
9 ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR....................................................... 28
9.1 Estrutura e organização do Currículo ............................................................................ 28
9.2 Currículo Pleno Semestralizado ...................................................................................... 30
9.2.1 Disciplinas Obrigatórias .................................................................................................. 31
9.2.2 Disciplinas Optativas ....................................................................................................... 33
10 EMENTÁRIO .................................................................................................................... 34
PRIMEIRO SEMESTRE ...................................................................................................... 35
20-284 - ANATOMIA HUMANA ......................................................................................... 36
20-285 - CITOLOGIA, HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA ............................................. 38
10-243 - FÍSICA PARA CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS ................................................. 40
40-525 - INTRODUÇÃO À FARMÁCIA E PRÁTICAS PROFISSIONAIS ................... 43
10-414 - INTRODUÇÃO AO CÁLCULO APLICADO ..................................................... 45
10-313 - QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA .................................................................. 47
73-227 - SOCIOLOGIA ......................................................................................................... 49
SEGUNDO SEMESTRE........................................................................................................ 51
72-378 - METODOLOGIA DA PESQUISA ........................................................................ 52
20-286 - BIOFÍSICA............................................................................................................... 54
10-371 - FÍSICO-QUÍMICA .................................................................................................. 56
20-287 - FISIOLOGIA GERAL ............................................................................................ 58
10-383 - QUÍMICA ANALÍTICA CLÁSSICA I ................................................................. 60
10-389 - QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA EXPERIMENTAL.......................... 62
10-376 - QUÍMICA ORGÂNICA A ...................................................................................... 64
20-236 - MICROBIOLOGIA BÁSICA A............................................................................. 66
20-288 - BOTÂNICA APLICADA À FARMÁCIA ............................................................. 68
TERCEIRO SEMESTRE ...................................................................................................... 70
20-114 - BIOQUÍMICA I ....................................................................................................... 71
40-526 - PATOLOGIA III ..................................................................................................... 73
10-394 - QUÍMICA ORGÂNICA .......................................................................................... 75
40-527 - FARMACOGNOSIA III ......................................................................................... 77
10-385 - QUÍMICA ANALÍTICA CLÁSSICA II................................................................ 79
10-386 - QUÍMICA ANALÍTICA CLÁSSICA II - E.......................................................... 81
40-368 – EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA............................................................ 83
3
QUARTO SEMESTRE .......................................................................................................... 85
20-115 - BIOQUÍMICA II ..................................................................................................... 86
40-528 – FARMACOLOGIA C ............................................................................................. 88
40-529 - FARMACOTÉCNICA MAGISTRAL E INDUSTRIAL IV ............................... 91
20-289 - GENÉTICA HUMANA ........................................................................................... 93
20-194 - IMUNOLOGIA ........................................................................................................ 95
40-530 - FARMACOGNOSIA IV ......................................................................................... 98
40-315 - PRÁTICAS PROFISSIONAIS II ......................................................................... 100
QUINTO SEMESTRE ......................................................................................................... 102
40-283 - DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA A ............................. 103
40-531 - FARMACOLOGIA D ........................................................................................... 105
40-532 - FARMACOTÉCNICA MAGISTRAL E INDUSTRIAL V ............................... 108
40-280 - PARASITOLOGIA CLÍNICA A ......................................................................... 110
40-214 - ATENÇÃO FARMACÊUTICA ........................................................................... 112
10-380 - QUÍMICA FARMACÊUTICA A......................................................................... 114
SEXTO SEMESTRE ............................................................................................................ 116
60-366 - ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO FARMACÊUTICA ....................................... 117
40-287 - FARMACOCINÉTICA......................................................................................... 119
40-308 - BIOQUÍMICA CLÍNICA A ................................................................................. 121
40-533 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I ............ 123
40-534 - FARMACOTERAPÊUTICA B ............................................................................ 125
10-381 - QUÍMICA FARMACÊUTICA B ......................................................................... 127
SÉTIMO SEMESTRE ......................................................................................................... 129
20-290 - BIOTECNOLOGIA INDUSTRIAL .................................................................... 130
40-535 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO II ........... 132
40-536 - FARMÁCIA HOSPITALAR A ............................................................................ 134
50-171 - TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS A ............................................................... 136
40-537 - TECNOLOGIA FARMACÊUTICA A ................................................................ 138
OITAVO SEMESTRE ......................................................................................................... 140
10-422 BIOESTATÍSTICA GERAL .................................................................................. 141
50-173 - BROMATOLOGIA ............................................................................................... 143
50-174 - CONTROLE DE QUALIDADE EM ALIMENTOS .......................................... 145
40-538- CONTROLE DE QUALIDADE EM MEDICAMENTOS A ............................. 147
40-539 - HEMATOLOGIA CLÍNICA A ............................................................................ 149
4
40-507 – TRABALHO DE GRADUAÇÃO I ..................................................................... 151
70-725 – DIDÁTICA A ......................................................................................................... 153
40-540 - MICROBIOLOGIA CLÍNICA A ........................................................................ 155
NONO SEMESTRE ............................................................................................................. 157
40-541- CONTROLE DE QUALIDADE EM ANÁLISES CLÍNICAS B ....................... 158
40-542 - TOXICOLOGIA C ................................................................................................ 160
40-550 - COSMETOLOGIA B ............................................................................................ 163
20-244 - GENÉTICA MOLECULAR EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS ................ 165
40-543 - IMUNOLOGIA CLÍNICA B ................................................................................ 167
40-544 - MICOLOGIA CLÍNICA A ................................................................................... 169
70-657 - PSICOLOGIA APLICADA À FARMÁCIA A ................................................... 171
40-545 - CITOLOGIA CLÍNICA B .................................................................................... 173
40-508 – TRABALHO DE GRADUAÇÃO II .................................................................... 175
DÉCIMO SEMESTRE ........................................................................................................ 177
40-546 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO III ......... 178
DISCIPLINAS OPTATIVAS .............................................................................................. 180
40-143 - ANÁLISE ESPECTROSCÓPICA DE FÁRMACOS ........................................ 181
40-304 - ANÁLISE INSTRUMENTAL .............................................................................. 184
40-305 - BASES BIOQUÍMICAS DA SENESCÊNCIA ................................................... 186
10-423 - BIOESTATÍSTICA ESPECIAL .......................................................................... 188
40-307 – FITOQUÍMICA .................................................................................................... 190
40-310 - GARANTIA DE QUALIDADE ............................................................................ 192
30-742 - INFORMÁTICA EM SAÚDE .............................................................................. 194
81-285 - INGLÊS INSTRUMENTAL I .............................................................................. 196
81-286 - INGLÊS INSTRUMENTAL II............................................................................. 198
81-287 - INGLÊS INSTRUMENTAL III ........................................................................... 200
40-547 - TÓPICOS ESPECIAIS EM FARMÁCIA ........................................................... 201
80-174 – LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS ............................................... 202
81-101 - LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................... 203
40-306 - MÉTODOS BIOQUÍMICOS DE ANÁLISE ...................................................... 205
40-216 - NUTRIÇÃO CLÍNICA ......................................................................................... 207
40-311 - SÍNTESE DE FÁRMACOS .................................................................................. 209
40-284 - PRIMEIROS SOCORROS E ENFERMAGEM BÁSICA A ............................ 212
73-400 - REALIDADE BRASILEIRA................................................................................ 214
5
40-285 - FARMACOTÉCNICA HOMEOPÁTICA .......................................................... 216
40-548 - TÓPICOS ESPECIAIS EM IMUNOLOGIA CLÍNICA ................................... 218
40-549 - TÓPICOS ESPECIAIS EM HEMATOLOGIA CLÍNICA ............................... 220
ANEXOS ............................................................................................................................... 222
6
1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
1.1 Ato de Autorização
- Resolução 143/CUN/1998 - Campus de Erechim
- Resolução 197/CUN/1999 - Campus de Santo Ângelo
- Resolução 191/CUN/1999 - Campus de Frederico Westphalen
- Resolução 1214/CUN/2008 - Campus de Santiago
1.2 Data de Início de Funcionamento do Curso
- Março de 1999 - Campus de Erechim
- Março de 2000 - Campus de Santo Ângelo
- Março de 2000 - Campus de Frederico Westphalen
- Março de 2009 - Campus de Santiago
1.3 Ato de Reconhecimento
- Portaria 1816/03, retificada pela Portaria 2749/2003- Campus de Erechim
- Portaria 4326/2004 - Campus de Santo Ângelo
- Portaria 1581/2004- Campus de Frederico Westphalen
1.4 Ato de Adequação para a formação Generalista
- Resolução CNE/CES 2, de 19 de fevereiro de 2002
- Resolução 034/CAEN/2004
1.5 Início de Funcionamento do Curso de Farmácia com formação Generalista
- Março de 2005 - Campus de Erechim
- Março de 2005 - Campus de Santo Ângelo
- Março de 2005 - Campus de Frederico Westphalen
- Março de 2009 - Campus de Santiago
1.6 Denominação
- Graduação em Farmácia
1.7 Título
-
Farmacêutico
7
2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
2.1 Número de Vagas oferecidas no Vestibular
2.1.1 Campus de Erechim
-
50 (cinquenta) vagas anuais
2.1.2 Campus de Santo Ângelo
- 50 (cinquenta) vagas anuais
2.1.3 Campus de Frederico Westphalen
- 50 (cinquenta) vagas anuais
2.1.4 Campus de Santiago
- 40 (quarenta) vagas anuais
2.2 Regime de Matrícula
- Semestral
2.3 Regime do Curso
- Créditos de 15 (quinze) horas
2.4 Turno(s) de Funcionamento
- Diurno e/ou Noturno
2.5 Carga Horária Total
- Disciplinas Obrigatórias - 3.270 horas (218 créditos)
- Disciplinas Optativas - 120 horas (08 créditos)
- Estágios Curriculares - 705 horas (47 créditos)
- Atividades Complementares - 360 horas
Total – 4.455 horas
8
2.6 Integralização
- Mínimo - 05 anos (10 semestres)
- Médio – 6,5 anos (13 semestres)
- Máximo - 08 anos (16 semestres)
2.7 Ingresso
- 50 (cinquenta) vagas anuais por Processo Seletivo
- 40 (quarenta) vagas anuais por Processo Seletivo – Campus de Santiago
3 MARCO REFERENCIAL
3.1 Contexto de Inserção da Universidade na Região
A Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI é uma
Instituição de Ensino Superior (IES) comunitária e constituída por vários campi, tendo sua
Reitoria no Município de Erechim, Norte do Estado do Rio Grande do Sul. É mantida pela
Fundação Regional Integrada (FuRI), entidade de caráter técnico-educativo-cultural, sem fins
lucrativos. A inserção regional ocorre pela atuação simultânea no ensino, pesquisa e extensão,
nas áreas de Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Engenharias e Ciência da
Computação, Ciências Agrárias, Ciências da Saúde, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências
Humanas e Linguística, Letras e Artes.
A Região do Alto Uruguai e das Missões destaca-se, atualmente, por ser uma região
que apresenta um grande desenvolvimento no Estado. Neste sentido, faz-se necessário que
todas estas áreas do conhecimento acompanhem este crescimento socioeconômico-cultural,
fato que vai viabilizar o aporte de vários projetos que tenham, no seu bojo, mais benefícios
para a sociedade. Torna-se fundamental que a comunidade não dependa exclusivamente do
poder público, cuja exaustão do seu erário está largamente presente e depende de fatores
aleatórios, políticos ou não. Na URI, tais atividades são desenvolvidas pelos departamentos
que representam os diferentes saberes do conhecimento humano e que estão elencados nos
diversos campi, nas cidades de: Erechim, Santo Ângelo, Frederico Westphalen, Santiago,
numa abrangência em torno de 150 municípios, nas Regiões Norte, Noroeste e Centro-Oeste
do Rio Grande do Sul. Trata-se de uma população que apresenta, ao lado do seu crescimento,
uma série de problemas e que a Universidade, através de seus recursos humanos e materiais,
pode ajudar a resolvê-los, muitas vezes de forma decisiva. Isto faz com que uma IES atenda
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plenamente à sua função social, trazendo junto um aprimoramento do futuro profissional
formado nos bancos universitários. À medida que isto acontece, novas respostas de
conhecimentos estarão sendo devolvidas às comunidades.
A URI tem, como objetivo, formar profissionais éticos, qualificados e preparados para
os desafios da vida moderna, em seus cursos de Graduação e Pós-graduação, capazes de
construir o conhecimento, promover e intercambiar a cultura em todas as suas formas e
modalidades. Assim, vai desenvolver a consciência coletiva na busca contínua da valorização
da sociedade humana, articulando ensino, pesquisa e extensão. O dimensionamento do ensino
tem por alavanca básica a simbiose entre a pesquisa e a extensão, verdadeiros norteadores do
aprender fazendo. Esta premissa nos remete a uma análise crítica do papel de uma IES,
especialmente considerando a necessidade de uma evolução integrada entre população,
universidade e poder público. A Universidade, através de suas Direções Acadêmicas, tem
como fundamento esta assertiva que, sem dúvida, vai garantir um ensino qualificado e
reconhecido por todos, em especial pela comunidade acadêmica. Salienta-se que, para muitos
empresários da área educacional, a universidade representa uma atividade lucrativa e
basicamente comercial; entretanto, uma universidade comunitária com o porte da URI, busca
outras alternativas que são válidas para a sua inserção na região, através do oferecimento de
currículos que atendam à realidade desta vasta área onde atua.
A URI atenta ao processo evolutivo das regiões, apresenta atualmente mais de 100
linhas de pesquisa vinculadas a grupos de pesquisa institucionalizados, em todas as áreas do
conhecimento. Na área da saúde são 14 linhas de pesquisa que estão descritas abaixo. Isto
demonstra a preocupação da Universidade em gerar e sistematizar o conhecimento, sempre
fiel à sua missão e ao contexto regional em que está inserida.
As linhas de pesquisa do Departamento de Ciências da Saúde são: Promoção,
Prevenção e Reabilitação da Saúde; Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico de Fármacos,
Medicamentos e Cosméticos; Toxicologia e Experimentação Animal e Humana;
Desenvolvimento Humano, Saúde e Educação; Epidemiologia e Processo Saúde/Doença;
Legislação e Ética em Saúde; Produção, Desenvolvimento e Controle de Qualidade de Plantas
Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos; Gestão e Planejamento em Saúde a Indivíduos e
Grupos Sociais; Atividade Física, Saúde e Treinamento Esportivo; Pedagogia do Movimento
Humano; Pesquisa e Desenvolvimento de Suplementos Alimentares; Epidemiologia de
Doenças Infecciosas e Alérgicas.
Considerando-se a natureza da URI de Universidade comunitária, a sua relação com os
diferentes segmentos da sociedade onde está inserida, é forte e se manifesta através das suas
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atividades de extensão. O Programa de extensão atualmente vigente para o Departamento de
Ciências da Saúde é “Saúde e solidariedade” (Res. nº 604/CUN/2003), que tem o objetivo de
promover a inserção de profissionais e acadêmicos da área da saúde, estimulando a produção
científica e intelectual, melhorando a relação entre teoria e prática, promovendo e
disseminando a produção através de publicações e apresentação de trabalhos e eventos.
Inseridos no programa Saúde e solidariedade, a comunidade acadêmica atua em uma
ou mais das áreas temáticas da saúde: Promoção à Saúde e Qualidade de Vida; Atenção a
Grupos de Pessoas com Necessidades Especiais; Atenção Integral à Mulher; Atenção Integral
à Criança; Atenção Integral à Saúde de Adultos; Atenção Integral à Terceira Idade; Atenção
Integral ao Adolescente e ao Jovem; Capacitação e Qualificação de Recursos Humanos e de
Gestores de Políticas Públicas de Saúde; Cooperação Interinstitucional e Cooperação
Internacional na área; Desenvolvimento do Sistema de Saúde; Saúde e Segurança no
Trabalho; Esporte, Lazer e Saúde; Hospitais e Clínicas Universitárias; Novas Endemias e
Epidemias; Saúde da Família; Uso e Dependência de Drogas.
As ações de pesquisa desenvolvidas pela URI, tem o respaldo do Comitê de Ética em
Pesquisa (CEP), trabalho realizado por uma comissão devidamente preparada para estas
questões. O Comitê de Ética, em Pesquisa da Universidade Regional Integrada do Alto
Uruguai e das Missões, é um órgão consultivo, deliberativo, normativo e educativo para as
questões que envolvam questionários e/ou entrevistas, intervenções ou coletas de dados ainda
com seres humanos e animais no âmbito da URI. Este comitê deve apreciar projetos de
pesquisa desenvolvidos em outras instituições, quando por estas solicitados. Os campi de
Erechim, Frederico Westphalen, Santiago e Santo Ângelo dispõem de Comitês de Ética em
pesquisa – CEPs próprios, aprovados através da Resolução nº 799/CUN/2005, sendo que
todos são registrados junto à CONEP.
Especificamente, o CEP tem a função de revisar todos os protocolos de pesquisa
envolvendo seres humanos e animais, inclusive multicêntricos, aprovados e/ou executados no
âmbito da URI. Ao comitê cabe a responsabilidade primária pelas decisões sobre ética da
pesquisa, a serem desenvolvidas de modo a garantir e resguardar a integridade e os direitos
dos voluntários participantes nas referidas pesquisas.
O CEP-URI é constituído por profissionais da área da saúde, das ciências exatas e da
terra, agrárias, sociais aplicadas, engenharias e ciência da computação, biológicas, linguística,
letras e artes, preferencialmente, com experiência em pesquisa e, ainda, um representante da
comunidade.
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Os documentos exigidos para submissão à revisão ética estão baseados nas exigências
constantes na Resolução n° 196/1996 e devem conter os seguintes itens: protocolo de
pesquisa, folha de rosto preenchida e assinada pelo pesquisador e curriculum Lattes.
Nas microrregiões de influência da URI onde são oferecidos os Cursos de Farmácia,
denota-se a importância da atuação de uma universidade e, para tanto, ela deve atender aos
reclamos destas populações, no que se refere aos aspectos sociais, econômicos e culturais.
Para uma observação mais apurada, os quadros I, II, III e IV mostram as cidades polo e as
demais que formam cada microrregião.
Quadro I
População de Erechim e dos demais municípios da área geoeducacional.
MUNICÍPIO
Erechim
Aratiba
Áurea
Barão de Cotegipe
Barra do Rio Azul
Benjamin Constant do Sul
Campinas do Sul
Carlos Gomes
Centenário
Charrua
Cruzaltense
Entre Rios do Sul
Erebango
Erval Grande
Estação
Faxinalzinho
Floriano Peixoto
Gaurama
Getúlio Vargas
Ipiranga do Sul
Itatiba do Sul
Jacutinga
Marcelino Ramos
Mariano Moro
Paulo Bento
Ponte Preta
Quatro Irmãos
São Valentim
Sertão
Severiano de Almeida
Três Arroios
POPULAÇÃO
94.168
6.737
3.826
6.641
2.099
2.378
5.665
1.772
3.062
3.633
2.334
3.166
2.941
5.385
6.182
2.685
2.227
6.154
16.182
2.093
4.741
3.633
5.540
2.375
2.193
1.858
1.850
3.978
6.799
3.976
3.045
12
Viadutos
Total
5.825
225.143
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponível no endereço: http://www.ibge.gov.br
Quadro II
População de Santo Ângelo e dos demais municípios da área geoeducacional.
MUNICÍPIO
Alecrim
Alegria
Boa Vista do Buricá
Bossoroca
Caibaté
Campina das Missões
Cândido Godoi
Catuípe
Cerro Largo
Dezesseis de Novembro
Doutor Maurício Cardoso
Entre-Ijuís
Eugênio de Castro
Garruchos
Giruá
Guarani das Missões
Horizontina
Independência
Itacurubi
Mato Queimado
Nova Candelária
Novo Machado
Pirapó
Porto Lucena
Porto Mauá
Porto Vera Cruz
Porto Xavier
Rolador
Roque Gonzales
Salvador das Missões
Santa Rosa
Santo Ângelo
Santo Antônio das Missões
Santo Cristo
São José do Inhacorá
São Luiz Gonzaga
São Miguel das Missões
São Nicolau
São Paulo das Missões
São Pedro do Butiá
POPULAÇÃO
7.357
4.789
6.468
7.652
5.080
6.342
6.634
9.499
12.484
2.968
5.494
9.126
3.057
3.457
17.070
8.331
18.305
6.679
3.568
1.865
2.739
4.246
2.988
5.631
2.565
2.084
10.857
2.795
7.297
2.601
64.113
73.800
11.863
14280
2.132
34.487
7.382
5.909
6.690
2.744
13
Senador Salgado Filho
Sete de Setembro
Três de Maio
Tucunduva
Tuparendi
Ubiretama
Vitória das Missões
Total
2.861
2.131
23.333
5.907
8.793
2.440
3.652
444.612
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponível no endereço: http://www.ibge.gov.br
Quadro III
População de Frederico Westphalen e dos demais municípios da área geoeducacional.
MUNICÍPIO
Frederico Westphalen
Alpestre
Ametista do Sul
Barra do Guarita
Boa Vista das Missões
Caiçara
Cerro Grande
Constantina
Cristal do Sul
Dois Irmãos das Missões
Engenho Velho
Erval Seco
Gramado dos Loureiros
Iraí
Jaboticaba
Lajeado do Bugre
Liberato Salzano
Nonoai
Palmitinho
Pinhal
Pinheirinho do Vale
Planalto
Rio dos Índios
Rodeio Bonito
Sagrada Família
Sarandi-RS
Seberi
Tenente Portela
Três Palmeiras
Trindade do Sul
Vicente Dutra
Vista Alegre
Vista Gaúcha
POPULAÇÃO
27.693
9.265
8.170
3.007
2.120
5.283
2.689
9.997
2.997
2.367
1.649
8.479
2.485
8.649
4.300
2.615
6.267
12.626
6.954
2.375
4.506
10.739
4.322
5.685
2.697
20.585
11.113
14.142
4.479
5.993
5.688
2.901
2.775
14
Total
225.612
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponível no endereço: http://www.ibge.gov.br
Quadro IV
População de Santiago e dos demais municípios da área geoeducacional.
MUNICÍPIO
Alegrete
Bossoroca
Cacequi
Capão do Cipó
Itaqui
Jaguari
Jari
Maçambará
Manoel Viana
Mata
Nova Esperança do Sul
Santa Maria
Santiago
Santo Antônio das Missões
São Borja
São Francisco de Assis
São Luiz Gonzaga
São Pedro do Sul
São Vicente do Sul
Tupanciretã
Unistalda
Uruguaiana
Total
POPULAÇÃO
78.984
7.885
13.578
3.485
36.560
11.762
3.802
4.375
6.954
5.386
5.180
268.969
51.160
12.016
63.035
19.799
34.999
17.073
8.659
23.842
2.396
127.045
806.944
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponível no endereço: http://www.ibge.gov.br
3.2 Contexto de Inserção do Curso de Farmácia na Região
O ensino farmacêutico no Brasil vem sendo desenvolvido com base em um currículo
com ênfase na formação Generalista que, a partir do ano de 2002, está sendo implantado no
país. As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia foram
estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação, baseadas em propostas feitas pelas
Instituições de Ensino Superior, pelos Conselhos Regionais de Farmácia (CRF´s) e Conselho
Federal de Farmácia (CFF). Junto com essas propostas, foram avaliadas também aquelas
oriundas de uma Comissão de Especialistas do Ensino de Farmácia, instituída pela Secretaria
de Educação Superior do MEC. Este trabalho trouxe, na sua essência, mudanças importantes
15
para adequações na formação do profissional farmacêutico, cujas características devem estar
dentro dos parâmetros de ética, humanismo e qualificação do egresso.
O Curso de Farmácia da URI, através da participação dos colegiados competentes,
participou de vários encontros para a abordagem, avaliação e um melhor direcionamento
dessas diretrizes. Levou-se em consideração uma caracterização de forte cunho humanístico e
ético, que deve ser inserida no âmbito de todos os cursos das Ciências da Saúde.
A moderna visão Generalista do farmacêutico remete-nos a uma experiência que, a
princípio, vai trazer uma nova conotação na grade curricular e, por conseguinte, vai acarretar
um leque mais amplo de oportunidades para os anseios do conhecimento acadêmico. Esta
visibilidade habilita o futuro profissional para administrar a produção de fármacos e
cosméticos, bem como o qualifica para os trabalhos laboratoriais em análises clínicas e
toxicológicas, passando pelos conhecimentos fundamentais na produção e controle de
alimentos. Estes saberes deverão estar reunidos em um currículo que tenha o enfoque voltado
para um ensino de qualidade, em que a pesquisa e a extensão devem andar juntas e
perfeitamente entrelaçadas. A partir de projetos de extensão, o Curso de Farmácia da URI
procura atender à demanda social, ampliando-se, desta forma, o seu leque de atividades em
saúde pública. Ademais, a comunicação gerada desta atividade é parte ativa de um processo
que envolve a população, especialmente aquela que é carente e que está localizada na sua
região geoeducacional.
Dentro deste prisma, a URI tem o dever de construir um currículo harmonioso e
altamente embasado em disciplinas que tragam o aporte do conhecimento farmacêutico, em
todas as suas instâncias. Este currículo deve estar inserido dentro de uma realidade regional e
de um Plano Político-Pedagógico capaz de elencar uma visão real e objetiva, caracterizando a
união entre as políticas propostas e uma grade curricular apta a desenvolvê-las.
3.3 Contexto Econômico e Social da Região
A estrutura econômica nas regiões da URI pode ser sintetizada, marcantemente, por
uma agricultura de pequenos e médios estabelecimentos rurais, com predomínio de
camponeses e a presença importante de empresários coloniais, dedicados a uma policultura
comercial.
A pecuária, por sua vez, representa mais uma fonte na economia da região servida pela
URI, como pecuária leiteira e de corte, com diversos frigoríficos e também indústrias
16
correlatas de laticínios. Destaca-se, também, a criação de suínos e aves, com a
industrialização de seus produtos.
Por outro lado, na indústria, a diversificação e a sua vinculação ao setor agrário mostra
a implementação de agroindústrias, de pequeno e médio porte, constituindo-se em fontes
permanentes de emprego. Além disso, as indústrias metalúrgicas, moveleiras, de plásticos, de
alimentos e outras, também representam dividendos econômicos para a região. Esta fatia da
diversidade econômica mostra, em suas relações comerciais, o ingresso de rendas, o que
favorece sobremaneira uma região constituída por, aproximadamente, 1.500 000 pessoas.
Os aspectos econômicos de produção e de serviços são suficientes para perceber que a
área de influência da URI tem um peso populacional muito acima dos benefícios sociais a que
faz jus. Cabe destacar, neste assunto, o serviço de saúde ainda deficiente e, mais
particularmente, de estruturas e de pessoal formados em farmácia. A grande procura pelo
farmacêutico na Farmácia, pelo cliente, é a tônica da importância destes profissionais em um
estabelecimento comercial, tanto nas drogarias como nas farmácias. A comercialização dos
medicamentos e cosméticos manipulados traz consigo a real necessidade de um maior número
de profissionais nas regiões onde estão localizadas as unidades da URI, são preceitos legais
que não podem ser esquecidos e que devem, sempre que possível, atender à fiscalização dos
Conselhos Regionais e da Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA).
As perspectivas de desenvolvimentos sustentáveis que implicam em descentralização,
democratização e ações preventivas e curativas tornam socialmente justificável o Curso de
Farmácia na URI, caracterizando neste momento uma visão Generalista. O futuro deste e de
outros Cursos vai depender de seu perfeito enlace com as necessidades básicas da região onde
se inserem.
As transformações pelas quais vem passando a nossa sociedade, causadas pela
globalização da economia, avanços tecnológicos, novas relações de emprego, novas
concepções culturais e sociais e a busca de novos mecanismos para melhorar a qualidade de
vida, impõem novos desafios aos agentes econômicos e educacionais. Vive-se, no momento, o
encaminhamento da globalização dos processos, das pessoas e das ideias e, ao mesmo tempo,
envolve-se o ser humano com a sua realidade regional, fazendo que dele se exijam respostas
adequadas a esta realidade. É esta realidade do dia-a-dia que desafia a implementação de um
curso e a sua funcionabilidade a serviço das populações, em especial, daquelas socialmente
desfavorecidas.
17
3.4 Aspectos Institucionais e as Relações Comunitárias
O compromisso com o desenvolvimento regional é um traço marcante da URI, na
medida em que ela está intimamente vinculada à realidade da região. Assim, a Universidade
busca as alternativas desenvolvimentistas e, antes de tudo, procura produzir parâmetros
alternativos para que possa ocorrer este desenvolvimento. Trata-se de criar um novo conceito
e uma nova maneira de produzir o crescimento em todos os setores da comunidade, com os
olhos atentos e voltados à sociedade. É um processo de criação, cujo foco é trabalhado sob um
referencial ético e que, a todo momento, deve ser reavaliado pelos envolvidos, verdadeiros
protagonistas desta jornada.
As atribuições inerentes ao ensino, pesquisa e extensão são capazes de criar e
reelaborar conhecimentos que tenham uma consciência crítica da nossa realidade e, assim,
tenham condições de ser um agente de transformação social, cultural, educacional e
econômica.
Dentro desses pressupostos, o projeto de desenvolvimento regional constitui-se em
uma estratégia de superação dos problemas existentes e pode ser também preventivo das
dificuldades futuras de uma comunidade. A ação universitária deve sempre antecipar-se aos
problemas, para evitá-los e não somente reagir às dificuldades presentes. É produzir o saber
que, para a URI, é uma preocupação constante. Quando se fala em saúde, este preceito é
extremamente válido e está dentro dos Programas de Saúde Pública, nos quais se destaca a
profilaxia das doenças, evitando que as mesmas estejam instaladas e, desta forma, exijam
ações curativas. É preciso uma conscientização das autoridades para que a saúde seja vista
como um processo permanente, voltado à prevenção e, assim, fazendo-se grandes economias
com a minimização dos custos aportados pelas hospitalizações e outras atividades meramente
de cunho curativo. Neste particular, os programas enfocados na URI têm um forte apelo de
prevenção e solidariedade, cujas linhas de pesquisa e extensão do Departamento de Ciências
da Saúde são ações efetivas e destinadas a atender a esses preceitos.
No processo de construção do desenvolvimento regional, a URI está atenta para a
produção de uma cultura centrada em valores éticos e morais, constantes e permanentes. Para
que isso ocorra, faz-se necessário que exista uma democratização do conhecimento e um
envolvimento institucional de forma prática, ampla e correta; deste modo, os resultados
auferidos nos projetos de desenvolvimento atingem totalmente os seus desígnios, aflorando
benefícios à universidade e à comunidade, entrelaçadas em um Projeto Político-Pedagógico
18
que possa dar um direcionamento seguro ao processo educativo. A URI, como universidade,
está voltada às ações comunitárias.
As linhas estabelecidas têm nos seus fundamentos aspectos desenvolvimentistas
sociorregionais e, por consequência, permitem ações universitárias também frente a um
contexto histórico-cultural, que podem ser enunciados a seguir:
- diversidade étnico-cultural;
- economia de base agrária;
- atendimento aos estabelecimentos rurais, industriais, em especial às agroindústrias;
- atendimento aos prestadores de serviços;
- atenção ao direito dos menos afortunados;
- auxílio à organização político-administrativa de pequenos e médios municípios da
região;
- participação nas ações de saúde de várias faixas etárias da população carente, com a
participação efetiva do Curso de Farmácia, em atividades multiprofissionais ou de cunho
interdisciplinar.
As abordagens assentadas no ensino, na pesquisa e na extensão devem ser
direcionadas por estas linhas, sendo que as mesmas dependem fundamentalmente de consultas
à comunidade. É a realidade passada a limpo, considerando-se todos os aspectos emergentes
de uma sociedade que pode ser melhorada no dia-a-dia, fato que vai trazer benefícios à região
geoeducacional da URI.
Diante destes fatos e dos anseios gerados pelos mesmos, o profissional egresso da URI
deverá ter qualidade de conteúdos, baseada em instrumentos metodológicos, tornando-o um
cidadão participativo no processo do desenvolvimento social e capaz de construir outros
norteadores do bem comum, colaborando decisivamente com as transformações gerais de um
povo.
Estas implicações mostram que a URI promove o ensino, pesquisa e extensão como
atividades transformadoras da realidade e fomentadoras do progresso, através de projetos
integrados que propiciam o desenvolvimento regional. A ciência e a tecnologia moderna ao
seu dispor, são fatores que constróem a capacitação do indivíduo, o seu saber e o seu
envolvimento com os objetivos fomentadores que direcionam uma universidade que tem forte
apelo comunitário. Aliás, este caráter deve sempre ser levado em conta, em especial às
populações interioranas, que, por rigor, são as que apresentam as maiores necessidades do
papel de uma universidade moderna e contextualizada nos ideais de servir e de ser útil.
19
A grande questão proveniente da real função da universidade é a que diz respeito às
ações que, atualmente, são implementadas nos demais municípios da área geoeducacional.
Destas ações resultam reações que correspondem ao processo causa-efeito, enriquecendo a
relação Universidade-Comunidade. Estes municípios são os que trazem alunos para a
universidade e, por conseguinte, devem receber um retorno satisfatório, em todos os seus
aspectos. Este dado significa dizer que o ideal seria a volta deste profissional ao município de
origem, trazendo reais benefícios às suas raízes e contando também com a universidade para
que seus conhecimentos sejam periodicamente reciclados. As Jornadas Acadêmicas e os
Cursos de Extensão são, invariavelmente, o suporte desta renovação, onde renascem os
saberes do conhecimento humano. No que diz respeito ao Curso de Farmácia, esses
profissionais devem atender à demanda do mercado de trabalho, propiciando à população a
diminuição das suas carências básicas de saúde. Os projetos extensionistas que acompanham
o aluno durante o curso, neste momento, são de suma validade para a abordagem do ser
humano como paciente esperançoso na sua cura e, essencialmente, recebendo informações
fidedignas de Atenção Farmacêutica, úteis à manutenção de sua saúde. Esta é, em suma, a
tônica do processo profilático quando se trata de saúde.
O trabalho do profissional farmacêutico ou do acadêmico deste curso pode ser
demonstrado em várias ações e em diversos locais. As Farmácias de Dispensação ou
Drogarias, as Farmácias de Manipulação, as Farmácias Homeopáticas, as Farmácias
Hospitalares, os Laboratórios de Análises Clínicas, os locais de Produção de Insumos
Biológicos e Imunoterápicos, as Indústrias de Produção de Cosméticos, de Produtos Estéticos,
os Laboratórios de Pesquisa, as Indústrias Farmacêuticas em geral e as Indústrias de
Alimentos, as Secretarias da Saúde, as Unidades Básicas de Saúde e as Universidades no seu
todo, são locais de extrema importância para que as ações de promoção à saúde sejam
implementadas, em especial, quando concernentes aos aspectos preventivos. Deste modo, a
boa comunicabilidade do profissional farmacêutico é esperada e, na grade curricular do Curso
de Farmácia atual, não poderão faltar atividades de Extensão, ocupando o aluno com o seu
professor em trabalhos de campo que possam gerar benefícios para que a Atenção
Farmacêutica seja repassada, em todos os seus níveis. O conhecimento e a comunicação,
juntamente com a qualidade de ensino esperada e com os princípios éticos aflorados, são os
pressupostos que vão definir um profissional farmacêutico de qualidade. A grade curricular
deve atender a esta necessidade, enfatizando-se um trabalho que não tenha a visão meramente
acadêmica, o que torna o Curso de Farmácia mais operoso e mais voltado aos valores
significativos da saúde.
20
Pelo exposto, a Resolução CNE/CES 2 deve ser atendida em todos os seus momentos,
dentro do âmbito profissional do farmacêutico, quando o mesmo procura desenvolver ações
de prevenção, de promoção, de proteção e de reabilitação da saúde. Estas ações devem ser
realizadas dentro dos mais altos padrões de qualidade, com princípios éticos bem destacados.
É uma tomada de decisão que deve construir um fundamento Político-Pedagógico em que
existam comunicação, liderança, administração e um processo de educação permanente
4 FUNDAMENTOS NORTEADORES DO CURSO
A produção do conhecimento é a missão primeira da universidade. Porém, em meio a
essa proposição, alguns fundamentos são de excepcional importância, especificamente,
considerando-se que, neste início de século, um conjunto de conceitos e valores está se
estabelecendo no processo de construção do saber. Assim, ao mesmo tempo em que se
desenvolvem pesquisas que fundamentam a possibilidade de maior longevidade e de melhores
condições de vida, exige-se também a adoção de uma postura ética consciente e segura,
voltada para a defesa do papel do cidadão e para o resgate da história e da cultura local. Estes
são os grandes valores que devem ser apanágios de uma história, de uma jornada e de uma
missão.
Nesse contexto, o Curso de Farmácia tem em seus fundamentos ético-políticos, a visão
da necessidade da construção de uma sociedade que seja de fato democrática, na qual a
participação dos cidadãos não fique restrita ao exercício do voto, mas que seja ampliada à
conquista dos direitos e à defesa dos deveres de cada um, tornando-se assim, em um
aprendizado constante. Direitos e deveres devem ser uníssonos para uma conscientização do
processo educativo. Espera-se que o resultado de tal prática seja a formação de profissionais
cuja consciência e práticas sociais estejam voltadas para a defesa e a construção de uma
sociedade mais justa e mais solidária, em que aspectos como o conhecimento e serviços,
como educação e saúde, sejam de acesso a todas as camadas sociais e não apenas a um
pequeno número de privilegiados. Trata-se de um referencial estritamente PolíticoPedagógico, atendendo aos predicados mais elementares da construção de um projeto que tem
na saúde o seu principal acervo. Ele deve contemplar as necessidades sociais da saúde, a
atenção integral da mesma no sistema regionalizado hierarquizado de referência, e ao trabalho
multidisciplinar, dando-se ênfase ao Sistema Único de Saúde (SUS).
21
O Plano Político-Pedagógico da URI contempla, na sua essência, as questões do SUS
emanadas do Termo de Ajuste do Projeto Pedagógico, advindas da Portaria 2.101, de 03 de
novembro de 2005, que institui o Programa Nacional de Reorientação da Formação
Profissional em Saúde/Pró-Saúde. Estas ações englobam atividades docentes e discentes do
Curso de Farmácia, de Atenção Farmacêutica, desenvolvidas nas Unidades Básicas de Saúde,
valorizando as atividades realizadas nas Práticas Profissionais. Estas práticas estão inseridas
no currículo do Curso de Farmácia. Neste particular, a Atenção Farmacêutica é peça
fundamental inserida na Estratégia de Saúde da Família (ESF), valorizando a prevenção de
doenças, promovendo, desta maneira, a saúde. O referido Programa objetiva implementar este
Projeto Político-Pedagógico com o intuito de articular as bases epistemológicas da saúde e da
educação superior, conduzindo, desta forma, para a formação de profissionais farmacêuticos
coerentes com a realidade do sistema doença/saúde, alicerçados nos parâmetros basilares do
SUS. Isto posto, os recursos humanos formados na Instituição, na área da Farmácia, estarão
aptos a atender às demandas sociais, através da Pesquisa e da Extensão.
Neste sentido, a Portaria 2.118, de 03 de novembro de 2005, institui a parceria entre o
Ministério da Educação e o Ministério da Saúde para cooperação mútua na formação e
desenvolvimento de recursos humanos na área da saúde. Assim, está assentada esta Proposta
Político-Pedagógica.
5 FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS
Estando inserido num contexto marcado por um amplo processo de transição
paradigmática, no qual ícones e ideias vinculadas à ciência moderna estão sendo
questionados, o Curso de Farmácia oferecido pela URI, procura se inscrever junto a esse
processo de questionamento acerca do modelo científico ora em voga. Nesse sentido, procura
fundamentar suas bases epistemológicas no exercício da construção de um conhecimento que,
além de ser capaz de gerar desenvolvimento, também esteja voltado para a satisfação de
necessidades sociais, buscando contribuir na construção de uma vida decente, dentro da
sociedade na qual se inscreve.
O caminho, para tanto, deverá estar concentrado no constante exercício do analisar, do
questionar e do sugerir novos rumos a serem seguidos. Durante esse processo, a relação do
curso com a sociedade no qual está inserido, é elemento fundamental, visto que, os temas ali
estudados e desenvolvidos também deverão estar voltados para essa realidade. Tal fato requer
um conjunto de novas experiências e experimentos a serem vivenciados pela comunidade
22
acadêmica em questão, que se concentrarão em elementos voltados para a integração da
Farmácia aos conhecimentos produzidos por sua área específica, mas também aos
conhecimentos gerados por outras áreas e que possam ser úteis a esse profissional em seu
habitat de trabalho. Essa realidade epistemológica configura-se, então, como um constante
exercício de construção do conhecimento, voltado para a interdisciplinaridade e à busca da
integração do farmacêutico com um novo paradigma científico, o qual está voltado, em última
instância, para a construção de uma sociedade mais solidária, fundamentada em novas
práticas de direito, de poder e na construção de uma ciência que, tendo em mente as
consequências da sua ação, produza um conhecimento que possa favorecer a todos, resultando
assim, num novo senso comum. No ponto de vista prático, o Curso de Farmácia está inserido
neste princípio, através do Programa Saúde e Solidariedade, com 24 projetos em andamento,
tanto em pesquisa, como em extensão.
Para percorrer tal caminho, reforça-se, portanto, a busca da construção de um ensino
que privilegie os aspectos metodológicos apontados na atual LDB, a saber: a identidade, a
autonomia, a diversidade, a interdisplinaridade, a contextualização e a flexibilidade. Oferecer,
pois, ao aluno de Farmácia um currículo que prime pela prática desses princípios, é fator
fundamental para a Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI.
6 FUNDAMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DO CURSO DE FARMÁCIA
A linha Didático-Pedagógica seguida pelo Curso de Farmácia da URI, concentra-se
numa prática interdisciplinar, na qual os conhecimentos estudados integram-se entre si,
construindo assim uma base sólida acerca dos saberes necessários ao farmacêutico com
formação Generalista, apto a trabalhar com os diferentes campos nos quais pode atuar, sem
perder de vista a necessidade primeira de agir para promover o bem para uma dada
comunidade, repassando seus conhecimentos para garantir preceitos mínimos de saúde a estas
populações, Assim, estará atendendo, desta forma, a todos os preceitos emanados das
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Farmácia.
A diversidade e a alta complexidade das áreas de atuação do farmacêutico acarretam o
delineamento de um perfil profissional que contemple a especificidade das leis norteadoras
dos medicamentos, das análises clínicas e dos alimentos. O trabalho desenvolvido em cada
uma dessas áreas contém exigências e competências tecnicamente diferenciadas. Em assim
sendo, o farmacêutico com formação Generalista requer conhecimentos diversificados do
ponto de vista técnico-científico, cuja legislação também é multifacetada.
23
Em consequência, deve ter uma grade curricular que atenda a todas estas alternativas,
criando espaços próprios e bem embasados para a formação específica, sem que o mesmo
tenha perda da visão Generalista que deve ser repassada pela Instituição, sem perder, todavia,
a sua essência na área escolhida para atuação deste profissional.
Pela clara observação das mais variadas funções do Farmacêutico, cabe destacar as
áreas de atuação deste profissional, configurando-se os três anteparos formadores da visão
Generalista, que são:
- Área de Análises Clínicas e Toxicológicas: realização de exames laboratoriais e
toxicológicos; pesquisa e extensão na área de análises clínicas e toxicológicas; gerenciamento
de laboratórios de análises clínicas; planejamento e gestão em serviços farmacêuticos na área
de análises clínicas; atuação como docente no ensino superior; assessoria e consultoria em
análises clínicas.
- Área de Medicamentos: atendimento farmacêutico clínico individual e coletivo;
dispensação de medicamentos;
pesquisa e
desenvolvimento de
novos
fármacos,
medicamentos e cosméticos; gerenciamento da produção, distribuição e comercialização de
fármacos, medicamentos e equipamentos; planejamento e gestão de serviços farmacêuticos;
fiscalização da produção, armazenagem e comércio de fármacos e medicamentos; ação como
docente no ensino superior; assessoria e consultoria em indústria farmacêutica.
- Área de Alimentos: atuação em agroindústrias no acompanhamento e controle da
transformação da matéria-prima alimentícia em produtos nutritivos de alta qualidade; garantia
de qualidade do alimento e da saúde do consumidor; análise dos insumos e dos alimentos sob
o ponto de vista químico, microbiológico e bromatológico; interpretação das transformações
que ocorrem com o alimento no organismo humano quando ingerido; participação efetiva na
obtenção da matéria-prima, transporte, recepção, conservação, processamento, elaboração de
novos produtos alimentícios; cuidado na saúde do consumidor, zelando pela sua qualidade de
vida; atuação como docente no ensino superior, pesquisa, assessoria e consultoria em
indústria alimentícia.
O objetivo que fundamenta a estrutura Didático-Pedagógica deste projeto é, além de
formar o profissional, contribuir para a construção do conhecimento. Nesse sentido, o
Departamento de Ciências da Saúde da URI inicia uma busca que, certamente, o destacará no
cenário Político-Pedagógico dos Cursos de Farmácia, pela formação acadêmica e atuação na
Educação em Saúde que, deste modo, vai se diferenciar, não na busca comum de um espaço
terapêutico, mas pela escuta do social, na qual a condição de saúde, necessariamente, deve ser
entendida como processo educativo. Destaca-se a Educação para a Saúde, entendendo-a como
24
processo integral e integrador, que se dá nas relações entre o indivíduo e a sociedade,
promovendo qualidade de vida. Assim sendo, este curso encontra na URI um terreno fértil
para a sua semeadura, um espaço que se busca para construir uma história, perfeitamente
fundamentada em ideais construídos que podem contribuir com um diferencial nesta formação
profissional Generalista.
Desta forma, uma das características peculiares do Curso de Farmácia é a Atenção
Farmacêutica, fundamentando os conhecimentos básicos no medicamento, fornecendo suporte
para suas correlações com as análises clínicas e alimentos.
O foco central no medicamento é, na grade curricular da URI, o principal alicerce do
conhecimento farmacêutico, atendendo às orientações do CFF. Este ponto dará suporte para o
pleno desenvolvimento de uma das áreas de aspecto relevante para a comunidade onde o
curso se insere, que é a Atenção Farmacêutica.
Deste modo, a sua base curricular está assentada neste item e o correlaciona com
temas como medicamentos, exames laboratoriais e alimentos, tendo como meta central a
abordagem do paciente e as diversas conotações farmacodinâmicas, oriundas do
conhecimento farmacêutico. A Farmácia-Escola é o local ideal para que seja solidificada a
relação paciente-farmacêutico, preferencialmente, em uma sala apropriada, com recursos da
informatização e dos programas concebidos para a Atenção Farmacêutica.
7 PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO
A demanda por profissionais farmacêuticos no Brasil é bastante elevada, conforme
destaca a Comissão de Especialistas de Ensino de Farmácia. Embora a Lei Federal nº
5.991/73, referendada pelo Decreto nº 793/93, obrigue a presença de um farmacêutico no
horário de funcionamento das farmácias, por razões diversas, isto não vem acontecendo de
modo satisfatório.
Sua atividade é também requerida em hospitais, onde se destaca a figura do
farmacêutico hospitalar que, em realidade, atende a um preceito legal. Os laboratórios de
Análises Clínicas são de propriedade, em sua maioria, de farmacêuticos e representam um
ótimo campo de trabalho. Na área da indústria de medicamentos e cosméticos, nas
universidades e institutos de pesquisa, é cada vez mais indispensável e obrigatória a presença
deste profissional.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Sistema Único de Saúde
(SUS) utilizam em seus quadros a figura do farmacêutico e, ainda, com os progressos da
25
Biotecnologia, esta área representa um atraente campo de trabalho para os futuros
profissionais farmacêuticos.
Em relação às indústrias de alimentos, compete ao futuro profissional o controle, a
produção e a análise destes produtos, contribuindo, desta forma, com avanços
socioeconômicos do país.
Para que estas atividades sejam realizadas pelo Farmacêutico Generalista, faz-se
necessário que o mesmo tenha uma formação perfeitamente adequada para que exista, nestas
atuações, um perfil voltado aos ditames do saber científico. Para tanto, esta formação deverá
ser bastante diversificada e deve contemplar conhecimentos nas Áreas das Ciências da Saúde,
Humanas, Sociais e Exatas. Este fato confere ao farmacêutico uma capacidade de análise
global e não meramente reducionista, das questões pertinentes ao seu âmbito de ação. Este
profissional terá um sólido conhecimento científico e técnico para garantir sua integração
plena ao mercado de trabalho, acompanhar a literatura específica da área, para se manter
sempre atualizado, pois, a educação é um processo contínuo que se dá por toda a vida. Sua
formação lhe garante autonomia e capacidade de responder rapidamente às demandas sociais.
Com o desenvolvimento do espírito criativo, esta formação profissional permite ao egresso
desenvolver inovações, tanto em técnicas e métodos, quanto em produtos específicos. Além
disto, este profissional tem uma formação administrativa para lhe permitir administrar o
exercício das atividades farmacêuticas, visando à eficiência e à qualidade na produção ou
prestação de serviços, reconhecendo a sua importância na comunidade regional, sem esquecer
o complexo universo das relações humanas. Este, seguramente, é um perfil altamente
desejado.
Em suma, podemos dizer que o Curso de Farmácia da URI forma um profissional
farmacêutico que tem qualidades técnicas, capacidade científica para aprender e criar, espírito
de organização e liderança para ser também um administrador e com sensibilidade para as
questões humanas. Este curso forma, pois, um profissional farmacêutico Generalista completo
e que deve ser, ao mesmo tempo, um estudante, podendo ser um técnico e/ou cientista e que
tenha na sua visão maior um profissional administrador capaz de ser humanista e agir no
âmbito das ciências farmacêuticas, em uma dimensão exata do espaço que elas ocupam nas
relações da humanidade com o universo que a compreende.
8 OBJETIVOS DO CURSO
26
O Curso de Farmácia da URI objetiva formar profissionais Generalistas nas diferentes
áreas de atuação do farmacêutico. Mediante um currículo moderno que atenda as reais
necessidades do mercado de trabalho e que visa à capacitação ampla do egresso, o Curso
busca um perfil que possa gerir a globalização do conhecimento, baseado em uma formação
que permita todas as atividades do profissional farmacêutico Generalista na Área da Saúde.
A formação Generalista foi, após um amplo estudo, uma decisão da Câmara de
Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, através da resolução CNE/CES
2/2002, criando esta figura Generalista, instituindo as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Farmácia. Atendendo a essas diretrizes, o Curso de Farmácia da URI
apresenta uma grade curricular com uma visão Generalista, humanista, crítica e reflexiva para
atuar em todos os níveis de Atenção à Saúde, embasado no rigor científico e intelectual, que
permita o exercício das atividades relacionadas aos Medicamentos, às Análises Clínicas e
Toxicológicas e aos Alimentos, pautadas em sérios princípios éticos.
Esta grade curricular envolve disciplinas alocadas nas seguintes estruturas: núcleo de
formação geral, núcleo de concentração, núcleo especializado e núcleo livre.
Para uma melhor capacitação prática do egresso, o curso oferece atividades
curriculares de estágio em diferentes semestres:
- Introdução à Farmácia e Práticas Profissionais (1º semestre - 30 h/a), atividades de
observação do profissional nas diversas áreas de sua atuação;
- Práticas Profissionais II (4° semestre - 30 h/a), Projetos de Extensão Social,
desenvolvidos no Curso de Farmácia;
- Programa de Extensão em Saúde Preventiva - Atenção Farmacêutica. Os alunos
participam, com professores, de projetos já em andamento que envolvem Atenção
Farmacêutica aos Diabéticos, à Terceira Idade, às Anemias Carenciais, às Infecções Urinárias,
às Gestantes, à Saúde da Família, às Micoses Superficiais, à Hipertensão Arterial, à Saúde
Pública, às Doenças Ocupacionais e aos Dependentes Químicos, dentre outros que estão
sendo incorporados à Extensão;
- Estágio Supervisionado I/II (6º/7 º semestre - 105 h/a cada), atividades de
manipulação e/ou dispensação de medicamentos e cosméticos, em farmácias de manipulação,
farmácias hospitalares, drogarias, farmácias públicas e unidades de saúde;
- Estágio Supervisionado III (10º semestre - 495 h/a), com opção por uma das áreas de
formação do profissional, tais como laboratório de análises clínicas, indústria de
medicamentos ou cosméticos, indústria de alimentos, farmácias de manipulação e farmácias
hospitalares. Quanto às análises clínicas, mantém-se um moderno Laboratório-Escola onde é
27
realizada uma ampla variedade de exames, com pacientes oriundos da comunidade carente
regional. Por outro lado, a Farmácia-Escola, com programas de Atenção Farmacêutica,
representa o cenário ideal para as atividades de dispensação e assistência farmacêutica. No
que se refere aos Alimentos, a Universidade possui um importante Centro Tecnológico que dá
suporte a outros cursos da Instituição e que representa um grande diferencial na área.
Ademais, os alunos terão a oportunidade de realizar o estágio em empresas regionais
conveniadas externas à Universidade.
A regulamentação para a realização destes estágios está contida nas Normas de
Estágio anexadas a este Projeto Político-Pedagógico.
As Práticas Profissionais, somadas às disciplinas de Estágio Supervisionado, perfazem
20% da carga horária total do curso, o que representa 765 horas/aula de atividades
essencialmente práticas.
As Atividades Complementares representam 480 horas, sendo 120 horas de disciplinas
optativas e as 360 horas restantes compostas por atividades como monitoria, seminários,
cursos, jornadas acadêmicas, estágios extracurriculares, participação em programas de
iniciação científica e de extensão.
Para que o Projeto Político-Pedagógico do Curso de Farmácia tenha o referencial de
qualidade, tornou-se necessária a criação de uma Farmácia-Escola, local em que muitas
atividades do farmacêutico podem ser realizadas. Em realidade, estas atividades são de
extrema importância para a eficácia e a construção de uma política centralizada no
medicamento, mas que tenha os resguardos das Análises Clínicas e Toxicológicas e dos
Alimentos. É a Atenção Farmacêutica, pedindo licença para uma proposta pedagógica de
qualidade.
9 ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
9.1 Estrutura e organização do Currículo
O curso busca a formação de um profissional com ampla capacitação e, desta forma, a
sua estrutura curricular Generalista permite um conjunto de aspectos referentes às diferentes
áreas do conhecimento, compreendido de forma inter-relacionada. Nesse sentido, para buscar
a integração e o relacionamento deste currículo com as diversas áreas do conhecimento, a
grade desenvolvida segue as Diretrizes Curriculares e atende aos aspectos da formação
Generalista que oferece, sendo constituída pelas seguintes áreas:
28
- Ciências Exatas - incluem-se os processos, os métodos e as abordagens físicos,
químicos, matemáticos e estatísticos como suporte às ciências farmacêuticas;
- Ciências Biológicas e da Saúde - incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos) das
bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos
tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como processos bioquímicos, microbiológicos,
imunológicos, genética molecular em todo desenvolvimento do processo saúde-doença,
inerentes aos serviços farmacêuticos;
- Ciências Humanas e Sociais - incluem-se os conteúdos referentes às diversas
dimensões da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a compreensão dos
determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais e
conteúdos, envolvendo a comunicação, a economia e gestão administrativa em nível
individual e coletivo, como suporte à atividade farmacêutica;
- Ciências Farmacêuticas - incluem-se os conteúdos teóricos e práticos relacionados
com a pesquisa e desenvolvimento, produção e garantia da qualidade de matérias primas,
insumos, de produtos farmacêuticos e alimentares; legislação sanitária e profissional; ao
estudo dos medicamentos no que se refere à farmacodinâmica, farmacocinética, emprego
terapêutico, farmacoepidemiologia, incluindo-se a farmacovigilância, visando a garantir as
boas práticas de dispensação e a utilização racional; conteúdos teóricos e práticos que
fundamentam a Atenção Farmacêutica em nível individual e coletivo; conteúdos referentes ao
diagnóstico clínico laboratorial e terapêutico e conteúdos da biossegurança, da toxicologia
como suporte à assistência farmacêutica, com análise de insumos e dos alimentos sob o ponto
de vista químico, microbiológico e bromatológico.
Estes elementos se fazem presentes na grade curricular e nos planos de disciplinas do
curso, apresentados a seguir.
Todas estas áreas apresentam, fundamentalmente, quatro direcionamentos que são:
- Núcleo de Formação Geral: conjunto de disciplinas que envolvem conhecimentos
essenciais para a formação básica nas três áreas de atuação profissional, sendo desenvolvido
nos três primeiros semestres do curso;
- Núcleo de Concentração: formado por disciplinas que envolvem eixos
transdisciplinares posicionados em áreas estratégicas do curso, podem conduzir a níveis de
maior profundidade por opção, constituindo-se em um dos diferenciais comparativos do
curso. Este núcleo contempla do quarto ao sexto semestre;
29
- Núcleo Especializado: conjunto de disciplinas pertencentes a uma das áreas
estratégicas, com duração preferencial de quatro semestres, realizado do sétimo ao décimo
semestre;
- Núcleo Livre: conjunto de disciplinas eleitas pelo aluno, com base no seu interesse
individual. A URI, neste caso, oferece quatorze disciplinas, que são denominadas de
optativas, das quais o aluno deve cursar, no mínimo, oito créditos durante o curso.
9.2 Currículo Pleno Semestralizado
Graduação em Farmácia
Modalidade: Bacharelado
Habilitação: Farmacêutico
Integralização: Mínimo: 5 anos
Médio: 6,5 anos
Máximo: 8 anos
Carga Horária:
Disciplinas Obrigatórias - 3.270 horas (218 créditos)
Disciplinas Optativas - 120 horas (08 créditos)
Estágios Curriculares - 705 horas (47 créditos)
Atividades Complementares - 360 horas
Total – 4.455 horas
30
9.2.1 Disciplinas Obrigatórias
Semestre
Código
20-284
20-285
10-243
40-525
1º Semestre
2º Semestre
3º Semestre
4º Semestre
10-414
10-313
73-227
Total
72-378
20-286
10-371
20-287
10-383
10-389
10-376
20-236
20-288
Total
20-114
40-526
10-394
40-527
10-385
10-386
40-368
Total
20-115
40-528
40-529
20-289
20-194
40-530
40-315
Total
Disciplinas
C.H
T.
P.
Anatomia Humana
30 15
Citologia, Histologia e Embriologia 60 30
Física para Ciências Farmacêuticas
30 15
Introdução à Farmácia e Práticas 30 30
Profissionais
Introdução ao Cálculo Aplicado
30
Química Geral e Inorgânica
30 30
Sociologia
30
Metodologia da pesquisa
Biofísica
Físico-Química
Fisiologia Geral
Química Analítica Clássica I
Química
Analítica
Qualitativa
Experimental
Química Orgânica A
Microbiologia Básica A
Botânica Aplicada à Farmácia
30
30
30
45
30
30
30
15
30
30
15
Bioquímica I
Patologia III
Química Orgânica
Farmacognosia III
Química Analítica Clássica II
Química Analítica Clássica II - E
Epidemiologia e Saúde Pública
45
30
30
30
30
30
15
30
30
Bioquímica II
Farmacologia C
Farmacotécnica
Magistral
Industrial IV
Genética Humana
Imunologia
Farmacognosia IV
Práticas Profissionais II
15
15
15
15
30
60
45
60
e 45
30
30
30
30
45
15
30
30
Créd
Pré-Requisitos
03
06
03
04
02
04
02
24
02
03
03
04
02
01
04
04
02
25
05
03
04
04
02
02
04
24
05
04
06
02
03
04
02
26
10-313
20-284
10-313
20-285
10-376
20-288
10-383
10-383
20-114
20-287
10-371
40-527
40-525
31
Semestre
Código
40-283
40-531
40-532
5º Semestre
40-280
40-214
10-380
Total
60-366
6º Semestre
40-287
40-308
40-533
40-534
10-381
Total
40-535
7º Semestre
40-536
50-171
40-537
Total
10-422
50-173
50-174
40-538
8º Semestre
40-539
40-507
70-725
40-540
Total
40-541
9º Semestre
40-542
40-550
20-244
40-543
40-544
70-657
40-545
Disciplinas
C.H
T.
P.
Legislação 30
Deontologia
e
Farmacêutica A
Farmacologia D
Farmacotécnica
Magistral
Industrial V
Parasitologia Clínica A
Atenção Farmacêutica
Química Farmacêutica A
30
45
06
06
30
30
60
30
30
30
04
04
06
28
02
Biotecnologia Industrial
Estágio Supervisionado no Âmbito
Farmacêutico II
Farmácia Hospitalar A
Tecnologia dos Alimentos A
Tecnologia Farmacêutica A
Pré-Requisitos
02
60
e 45
Administração
e
Gestão 30
Farmacêutica
Farmacocinética
60
Bioquímica Clínica A
60 30
Estágio Supervisionado no Âmbito
105
Farmacêutico I
Farmacoterapêutica B
30
Química Farmacêutica B
60 30
Bioestatística Geral
Bromatologia
Controle
de
Qualidade
Alimentos
Controle
de
Qualidade
Medicamentos A
Hematologia Clínica A
Trabalho de graduação I
Didática
Microbiologia Clínica A
Créd
40-528
40-529
40-531
10-394
04
06
07
40-528, 10-414
20-115
1500h
02
06
27
04
07
40-531, 40-368
10-380
04
06
05
26
02
04
02
40-531
20-114
40-532
30
30
105
30
60
45
30
30
30
30
30
em 30
30
em 30
30
04
40-537, 20-236
30
30
30
45
30
04
02
02
05
25
02
20-285
Controle de Qualidade em Análises
Clínicas B
Toxicologia C
Cosmetologia B
Genética Molecular em Ciências
Farmacêuticas
Imunologia Clínica B
Micologia Clínica A
Psicologia Aplicada à Farmácia A
Citologia Clínica A
30
30
30
30
30
30
30
30
04
04
04
30
15
30
30
30
15
04
02
02
03
15
20-115, 20-236
1800h
10-414
10-385, 20-114
10-385
20-236
40-539, 40-308;
40-540
40-531
40-532
20-289
20-194
20-236
40-526
32
10º Semestre
40-508
Total
40-546
Trabalho de graduação II
30
Estágio Supervisionado no Âmbito
Farmacêutico III
495
02
27
33
40-507
3750h
9.2.2 Disciplinas Optativas
Disciplinas
Optativas
40-143
40-304
40-305
10-423
40-307
40-310
30-742
81-285
81-286
81-287
40-547
80-174
81-101
40-306
40-216
40-311
40-284
73-400
40-285
40-548
40-549
Análise Espectroscópica de Fármacos
Análise Instrumental
Bases Bioquímicas da Senescência
Bioestatística Especial
Fitoquímica
Garantia de Qualidade
Informática em Saúde
Inglês Instrumental I
Inglês Instrumental II
Inglês Instrumental III
Tópicos Especiais em Farmácia
Libras
Língua Portuguesa
Métodos Bioquímicos de Análise
Nutrição Clínica
Síntese de Fármacos
Primeiros Socorros e Enfermagem
Básica A
Realidade Brasileira
Farmacotécnica Homeopática
Tópicos Especiais em Imunologia
Clínica
Tópicos Especiais em Hematologia
Clínica
45
30
60
30
30
30
45
30
30
30
30
30
60
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
05
04
04
02
04
02
03
02
02
02
02
02
04
04
04
04
02
60
30
30
30
04
04
02
30
30
04
33
10 EMENTÁRIO
34
PRIMEIRO SEMESTRE
35
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-284 - ANATOMIA HUMANA
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
Nº DE CRÉDITOS: 03
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 15)
SEMESTRE DO CURSO: 1º
EMENTA:
Introdução ao estudo da Anatomia. Sistemas: Esquelético, Articular, Muscular, Nervoso,
Endócrino, Respiratório, Digestório, Circulatório, Urinário.
OBJETIVO GERAL:
Possibilitar ao futuro Farmacêutico o aprendizado da organização morfológica do corpo
humano, procurando, a partir do ensino da forma e das funções dos órgãos e sistemas, a
construção do corpo humano como um todo;
Propiciar o conhecimento geral da construção, conformação e o valor funcional do corpo
humano; tríplice finalidade: matéria instrutiva, normativa e ético-moral.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Reconhecer os órgãos dos vários sistemas nas suas partes e funções.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Introdução e generalidades: definição, nomenclatura anatômica, posição de estudo; eixos e
planos anatômicos; normal, variações, anomalias, teratologias; divisão da anatomia;
constituição do corpo humano;
2. Osteologia: desenvolvimento do sistema esquelético; osteologia descritiva; principais ossos
do corpo humano;
3. Miologia: diferenciação dos tipos de tecidos musculares; músculos miotômicos e
branquioméricos; principais músculos do corpo humano;
4. Angiologia e grandes vasos; morfologia do coração, principais vasos (artérias e veias),
principais veias superficiais do membro superior e inferior, circulação cerebral e coronariana,
principais ramificações torácica, abdominal e dos membros;
5. Sistema respiratório; Considerações gerais, Porção condutora: nariz externo, cavidade
nasal, seios paranasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos, Porção respiratória:
pulmões e pleura;
6. Sistema digestório; Considerações gerais, Canal alimentar: boca, cavidade da boca, faringe,
esôfago, estômago, intestinos, Glândulas anexas: salivares, fígado e vias biliares, pâncreas;
7. Sistema renal; Considerações gerais, Rins e vias urinárias (secretora e excretora), uretra
masculina e feminina;
8. Endocrinologia; Considerações gerais glândulas endócrinas: hipófise, corpo pineal,
tireoide, paratireoides, pâncreas, suprarrenais (anormalidades do córtex), timo, paragânglios,
ovários e testículos.
9. Neuroanatomia; Sistema Nervoso, Considerações gerais, Divisão do Sistema Nervoso:
Sistema nervoso central, meninges; vascularização do sistema nervoso; terminações nervosas;
nervos cranianos; plexos nervosos (plexo cervical - plexo braquial - plexo sacral); sistema
nervoso periférico e sistema nervoso autônomo.
36
10. Sistema genital masculino; considerações gerais, Órgãos genitais externos: pênis, escroto,
testículos e porção inferior do funículo espermático, Órgãos genitais internos: epidídimo,
ducto deferente, ducto ejaculatório, vesículas seminais, próstata e glândulas bulbo uretrais.
11. Sistema genital feminino; órgãos genitais externos: vulva ou pudendo feminino, órgãos
genitais internos: útero, tubas uterinas e ovários.
Parte Prática: Localizar, identificar e diferenciar as estruturas que constituem cada um dos
sistemas vistos na aula teórica.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas; estudo dirigido em grupo; discussão de exercícios e casos clínicos,
demonstração e estudos práticos.
A modalidade de aulas estabelecidas prevê:
aulas teóricas e expositivas - teórico/práticas
aulas práticas em laboratório com peças anatômicas - modelos anatômicos - blocos
anatômicos (esplancnologia).
AVALIAÇÃO:
Será realizada através de provas teóricas e práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CASTRO, S. V. Anatomia Fundamental. 3ª Ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2005.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 4ª Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001. 310 p.
SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 22ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006. 2 v.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABRAHAMS, P. H; HUTCHINGS, R. T.; MARKS JUNIOR, S. C; WAFAE, N. (Trad.).
Atlas colorido de anatomia humana de McMinn. 4ª Ed. São Paulo: Manole, 1999. 351p.
FREITAS, V. de. Anatomia: conceitos e fundamentos. Porto Alegre: Artmed, 2004. 272 p.
GRAY, H.; GOSS, C. M.; PINHO, A. G. C. de (Trad.). Anatomia. 29ª Ed Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1988. 1147 p.
MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2ª Ed. São Paulo: Atheneu, 2002. 363 p.
NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 4ª Ed. Porto Alegre: Artmed, Novartis, 2008.
37
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-285 - CITOLOGIA, HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
Nº DE CRÉDITOS: 06
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 1º
EMENTA:
Métodos de estudo em microscopia óptica e eletrônica. Célula: organelas celulares e suas
funções. Embriologia: gametogênese, primeiras fases do desenvolvimento, anexos
embrionários e ação dos medicamentos no desenvolvimento embrionário. Tecidos: epitelial,
conjuntivo, muscular e nervoso. Sistemas: circulatório; linfático; respiratório; digestório;
endócrino; urinário; genital feminino e genital masculino; tegumentar.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer as noções básicas de biologia celular e embriologia;
Conhecer as características morfológicas dos tecidos e dos sistemas do organismo humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Capacitar os alunos para o manuseio do microscópio óptico;
Compreender os mecanismos celulares;
Identificar e descrever os diversos tecidos do corpo humano;
Conhecer noções da ação dos medicamentos sobre o desenvolvimento embrionário e barreira
placentária;
Permitir a integração entre Anatomia e Fisiologia;
Desenvolver bases para a Patologia, Bioquímica, Citologia, Hematologia e Farmacologia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Métodos de estudo em microscopia óptica e eletrônica: tipos de microscópios; técnicas de
preparo de lâminas histológicas. Célula: introdução à citologia; organelas celulares e suas
funções;
Embriologia: introdução à embriologia; períodos de desenvolvimento intrauterino; sistema
reprodutor feminino, sistema reprodutor masculino; gametogênese - mitose, meiose,
espermatogênese, ovogênese, comparação entre o espermatozoide e o ovócito. Primeiras fases
do desenvolvimento; anexos fetais e placenta. Ação dos medicamentos no desenvolvimento
embrionário e fetal;
Tecidos: Tecido epitelial de revestimento: histogênese do epitélio; definição; características
gerais; classificação; polarização e especialização das células epiteliais de superfície. Tecido
epitelial glandular: organização histológica, classificação;
Tecido conjuntivo: histogênese do tecido conjuntivo; caracterização e funções; matriz
extracelular; classificação do tecido conjuntivo; células do tecido conjuntivo. Tecido
conjuntivo propriamente dito: caracterização; variedades; histologia. Tecido conjuntivo
adiposo: caracterização; variedades; histologia. Tecido cartilaginoso: caracterização e função;
tipos de cartilagem. Tecido ósseo: matriz óssea; células do osso; tipos de ossos; ossificação ou
histogênese do osso; reparo ósseo;
38
Tecido muscular: histogênese do tecido muscular; classificação; caracterização e funções do
músculo esquelético, músculo liso e músculo cardíaco; regeneração muscular;
Tecido nervoso: histogênese do tecido nervoso; células do tecido nervoso (neurônios e glias);
morfologia, estrutura e função do neurônio; classificação dos neurônios; sinapses e tipos de
sinapses; meninges, plexo coroide e produção de líquor; barreira hematoencefálica; nervos
periféricos; regeneração nervosa;
Sistemas:
Sistema circulatório: coração, vasos sanguíneos, sistema linfático e sistema sanguíneo –
composição do sangue, citologia das células do sangue, medula óssea e hemocitopoese;
Sistema respiratório: cavidade nasal, nasofaringe, faringe, laringe, traqueia, brônquios,
bronquíolos, bronquíolos terminais e alvéolos;
Sistema digestório: cavidade oral, orofaringe, esôfago, estômago, intestinos, ânus; glândulas
anexas do sistema digestório - glândulas salivares, pâncreas, fígado, vesícula biliar;
Sistema endócrino: tireoide, paratireoide, pâncreas, suprarrenal;
Sistema urinário: rins, vias urinárias;
Sistema tegumentar: constituição da pele; processo de queratinização; anexos da pele.
METODOLOGIA:
A disciplina será desenvolvida sob a forma de aulas teóricas e de aulas práticas. As aulas
teóricas têm por objetivo descrever, de maneira clara e concisa, a estrutura das células e
tecidos e tópicos gerais sobre a embriologia humana. As aulas práticas visam complementar
as informações teóricas e consistem no estudo minucioso, ao microscópio de luz, de lâminas
permanentes e preparação a fresco previamente indicadas nos roteiros, além de questões
dirigidas que orientem o estudo dos alunos durante as aulas.
AVALIAÇÃO:
No decorrer do semestre serão realizadas avaliações teóricas objetivas e dissertativas e
avaliações práticas correspondentes aos roteiros de aula. O desempenho e evolução dos alunos
ao longo do semestre, quer nas atividades teóricas como nas atividades práticas da disciplina,
será avaliada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008.
JUNQUEIRA, L. C; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8ª Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.
MOORE, K. L.; COSTA, A. M. A. - Embriologia clínica. 8ª Ed. Elsevier: Rio de Janeiro,
2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTIS, K.; WALTER, P.
Biologia Molecular da Célula. 5a Ed. Artes Médicas: Porto Alegre, 2009.
COCHARD, L. R. Atlas de Embriologia Humana de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2003.
DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J.; PONZIO, R. Biologia Celular e Molecular. 14ª Ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
SADLER, T. W.; MUNDIM, F. D. Langman / Embriologia Médica. 11ª Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.
ROSS, M. H.; WOJCIECH, P. Histologia: texto e atlas: em correlação com biologia
celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
39
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-243 - FÍSICA PARA CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
CARGA HORÁRI A: (T 30 - P 15)
Nº DE CRÉDITOS: 03
SEMESTRE DO CURSO: 1º
EMENTA:
Movimentos oscilatórios e ondas; Átomos, moléculas, núcleos e radiações; Eletricidade;
Ótica; Termodinâmica e Fluídos.
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar ao aluno a fundamentação teórica na Física direcionada às Ciências Biológicas,
Farmacêuticas e/ou Biomédicas, bem como a verificação de suas leis de forma prática.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Oportunizar aos alunos condições para que possam identificar e interpretar qualitativa e
quantitativamente os fenômenos físicos relacionados com as Ciências Biológicas,
Farmacêuticas e/ou Biomédicas, bem como aplicar o conhecimento adquirido no
entendimento de situações da vida diária e em situações de trabalho que venham a surgir.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1) Movimentos oscilatórios e ondas
1.1) Movimento harmônico simples
1.2) Ondas
1.3) Som e audição
1.4) Ondas eletromagnéticas
2) Átomos, moléculas, núcleos e radiações
2.1) Espectro de emissão de átomos;
2.2) O modelo de Bohr para o átomo de hidrogênio;
2.3) A estrutura em camadas dos átomos
2.4) Ligações entre átomos e estrutura molecular
2.5) Radiações alfa, beta, gama e X
2.6) Radioatividade e decaimento radioativo; datação usando raios gama
2.7) Atividade, dose e dose equivalente
2.8) Radiobiologia e radioproteção
3) Emissão e absorção de luz por átomos e moléculas
3.1) Fontes de luz
3.2) Rotação molecular
3.3) Vibração molecular
3.4) Transições eletrônicas em moléculas
3.5) Raios X e determinação da composição química de amostras
4) Eletricidade
40
4.1) Corrente e voltagem
4.2) Elementos usados em circuitos
4.3) Propriedades elétricas passivas de axônios e membranas celulares
5) Ótica
5.1) Reflexão e refração
5.2) Formação de imagens por superfícies e lentes
5.3) Formação de imagens no olho humano
5.4) Interferência de luz
5.5) Difração; Poder de resolução
5.6) Microscópios óticos e eletrônicos
5.7) Luz polarizada
6) Termodinâmica
6.1) Temperatura, energia e movimento molecular
6.2) Calor específico
6.3) Calores latentes de fusão e de evaporação
6.4) Transmissão de energia:condução, convecção e radiação
6.5) Produção e dissipação de energia no corpo humano
7) Fluídos
7.1) Hidrostática, pressão e empuxo
7.2) Tensão superficial
7.3) Ângulo de contato e molhabilidade
7.4) Capilaridade
7.5) Fluxos laminar e viscoso de um fluido; equação de Bernoulli
METODOLOGIA:
Aulas expositivas; aulas práticas no laboratório, seminários e discussão de exercícios.
AVALIAÇÃO:
Avaliações individuais, relatórios de atividades experimentais e participação em aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KELLER, F. J; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J; FARIAS, A. A. de (Trad). Física. São Paulo:
Makron Books, 2004. 605 p.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica. 4ª Ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2008. 328
p.
OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; CHOW, C. Física para ciências biológicas e biomédicas. São
Paulo: Harbra, 1986. 490 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HALLIDAY, D., RESNICH, R., WALKER,J. Fundamentos de Física – Mecânica, Vol. 1,
2, 3 e 4. Rio de Janeiro: LTC.
HENEINE, I. F. Biofísica Básica. São Paulo: Atheneu, 1996.
RESNICH, R., HALLIDAY, D., KRANE, K. S. Física 1, 2, 3 e 4. Rio de Janeiro: LTC.
SALGUEIRO, L.; FERREIRA, J. G. Introdução à Biofísica. Fundação Caloustre
Gulbenkian, Lisboa, 1991.
TIPLER, P. Física – Mecânica, Vol. 1, 2 e 3, Rio de Janeiro: LTC.
41
42
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES – URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-525 - INTRODUÇÃO À FARMÁCIA E PRÁTICAS PROFISSIONAIS
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 1º
EMENTA:
Origem e a história da profissão farmacêutica. Estrutura curricular do curso de farmácia.
Características e atribuições profissionais do farmacêutico. Ética, legislação e função social
do farmacêutico. Entidades de classes. Experiências de profissionais farmacêuticos de
diferentes áreas e atividades observacionais das diferentes áreas de atuação do profissional
farmacêutico.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer a história e as atribuições da profissão farmacêutica e a estrutura do Curso de
Farmácia da URI, bem como, ter uma visão geral das atribuições do farmacêutico nas diversas
áreas de atuação do profissional.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer a estrutura curricular do curso de farmácia; identificar as atribuições dos
profissionais farmacêuticos nas diferentes áreas de atuação; reconhecer a função social do
farmacêutico; estudar a regulamentação ética da profissão farmacêutica; conhecer as funções
e a organização dos CRF e CFF; reconhecer as entidades de classe e entender suas funções;
Conhecer a organização e funcionamento das farmácias comerciais e atribuições do
farmacêutico; conhecer a organização e funcionamento dos laboratórios de análises clínicas e
o papel do farmacêutico; conhecer o setor agroindustrial alimentício e as possibilidades de
atuação do farmacêutico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Estrutura curricular do curso de Farmácia, importância das disciplinas básicas na educação
farmacêutica, a formação profissionalizante, requisitos legais para exercer a profissão; a
origem e a história da profissão farmacêutica;
A nova era da Farmácia: o que é ser Farmacêutico; características e atribuições do
profissional farmacêutico nas diferentes áreas do mercado de trabalho, âmbito do profissional
farmacêutico; lei nº 3.820 de 1960;
Funções e organização do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Farmácias;
organizações da classe farmacêutica;
A ética profissional segundo o código de ética; a função social do farmacêutico: atuação dos
farmacêuticos na Saúde Pública;
Entidades atuantes da classe farmacêutica: Associação e Sindicato; organização dos
estabelecimentos farmacêuticos e laboratórios; política atual de medicamento no Brasil:
medicamentos genéricos, patentes;
O farmacêutico no trabalho público: Exército; Força Aérea, Marinha, Saúde Pública, Polícia
Técnica. Os farmacêuticos na educação e na pesquisa científica em ciências da vida, ciências
exatas e ciências da saúde;
43
Assistência farmacêutica como fomento da atividade extensionista e de pesquisa;
Princípios básicos da dispensação farmacêutica: uso do Dicionário de Especialidades
Farmacêuticas, importância das Farmacopeias, automedicação;
Organização geral das farmácias comerciais e de manipulação (teórica); organização e
funcionamento da Coordenadoria Regional de Saúde e farmácias públicas; características
gerais, serviços e funcionamento dos laboratórios de análises clínicas e toxicológicas;
características gerais das indústrias de alimentos como área de atuação do farmacêutico;
atividades de observação nos laboratórios de aulas práticas da URI: Lab. de Farmacotécnica,
Lab. de Farmacognosia, Lab. de Controle de Qualidade, Lab. de Bacteriologia, Lab. de
Parasitologia, Lab. de Micologia e Lab. de Bioquímica Clínica, atividades observacionais em
farmácias comerciais, públicas e de manipulação; atividades de observação em laboratórios de
análises clínicas; atividades de observação na Coordenadoria de Saúde; visita de observação a
indústrias de alimentos da região.
METODOLOGIA:
A metodologia envolverá os seguintes procedimentos: desenvolvimento de trabalhos
individuais e em grupo, aulas expositivas, palestras com docentes e ou profissionais
farmacêuticos das diferentes áreas de atuação, visitas a estabelecimentos das diversas áreas
farmacêuticas, participação em encontros acadêmicos de Cursos de Farmácia, avaliação dos
tópicos palestrados.
AVALIAÇÃO:
Será realizada através de avaliações, relatórios, participação nos eventos propostos pela
disciplina, apresentação de trabalhos, análise e comentário de artigos de revistas da área
farmacêutica e participação nas discussões dos temas propostos em aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Decreto nº 85.878 de 1981: Normas para o Exercício da Profissão Farmacêutica.
Resolução nº 290 de 1996; Código de Ética Farmacêutica.
DEF - Dicionário de Especialidades Farmacêuticas.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CFF. Como Montar uma Farmácia Comunitária. Conselho Federal de Farmácia, 2001.
Lei nº 3.820 de 1960; Organização Jurídica do CFF.
Lei nº 3.820 de 1960; Organização Jurídica do CRF.
Resolução nº 391 de 1999; Medicamentos Genéricos.
Revista Pharmacia Brasileira - Conselho Federal de Farmácia
Sites:
www.afargs.com.br;
www.cff.org.br;
www.crfrs.org.br;
www.in.gov.br;
www.sindifars.com.br; www.abf.org.br
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
10-414 - INTRODUÇÃO AO CÁLCULO APLICADO
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 1º
EMENTA:
Estudo de funções. Conceitos básicos e aplicações de derivadas. Tópicos de integração.
OBJETIVO GERAL:
Definir, interpretar e calcular os tópicos básicos de Derivadas e Integrais em um contexto de
aplicações e de utilização de recursos tecnológicos atualizados.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Fundamentar as bases do Cálculo Diferencial e Integral e suas aplicações para resolução de
problemas direcionados à Farmácia;
Inter-relacionar os conteúdos do Cálculo Aplicado com as demais disciplinas do Curso.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Funções: conceito de função; funções elementares.
Limites: noção intuitiva de limites.
Derivadas: Derivada: interpretação geométrica e definição; técnicas de derivação.
Regra da cadeia: derivadas sucessivas; aplicações de derivadas.
Funções crescentes e decrescentes: máximos e mínimos de uma função - aplicações;
Integrais; técnicas básicas no cálculo da integral indefinida; integral definida e propriedades
fundamentais.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas e dialogadas, trabalhos individuais e em grupos, utilização do laboratório de
informática com aplicativos específicos para o cálculo e utilização de calculadoras gráficas.
AVALIAÇÃO:
Trabalhos e tarefas em classe e extraclasse, avaliações individuais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANTON, H. Cálculo: Um Novo Horizonte. Vol. 1. 6a Ed. Porto Alegre: Bookmann, 2000.
FLEMMING, D. M. GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação,
integração. 6ª Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
HOFFMANN, L. D.; BRADLEY, G. L.; DE BIASI, R. S. Cálculo: um curso moderno e
suas aplicações. 10ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AGUIAR, A. F. A.; XAVIER, A. F. S.; RODRIGUES, J. E. M. Cálculo para Ciências
Médicas e Biológicas. São Paulo: Harbra, 1988.
GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo: Volume 1. 5ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica. Vol. 1. 3ª Ed. São Paulo: Harbra, 1994.
45
SIMMONS, G. F. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Makroon Books do Brasil,
1987.
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica. Vol. 1. 2ª Ed. São Paulo: Makron
Books, 1995.
46
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-313 - QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO: 1º
EMENTA:
Estrutura atômica; tabela periódica; ligação química; estrutura molecular dos compostos;
funções inorgânicas; reações ácido-base, de precipitação e oxirredução; estequiometria de
reações e preparo de soluções.
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar um aprendizado geral sobre ligações químicas, funções e reações inorgânicas,
preparação de soluções e cálculos estequiométricos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Formar o perfil profissional do futuro farmacêutico, mediante informações fundamentais
sobre as características do átomo e suas implicações macroscópicas na matéria;
Capacitar o aluno nas principais operações básicas de laboratório; introduzir o aluno as bases
de cálculo estequiométrico e preparação de soluções.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Teoria atômica: modelos atômicos; massa atômica; isótopos; íons;
Tabela periódica: configuração eletrônica e propriedades periódicas;
Ligação química: ligações iônicas, metálicas e covalentes; estrutura molecular e interações
intermoleculares;
Funções Inorgânicas: nomenclatura e propriedades dos ácidos, bases, sais e óxidos; as teorias
ácido e base de Arrhenius, Bronsted- Lowry e Lewis; a ionização da água e o pH de soluções;
forças relativas de ácidos e bases;
Reações: reações ácido-base, de precipitação e de óxido-redução;
Estequiometria: massa molar, mol e cálculos estequiométricos; cálculos estequiométricos em
soluções e rendimento de reações;
Preparação de soluções: concentração de soluções e diluição.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas em sala de aula e aulas experimentais em laboratórios.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teóricas; relatórios relativos às aulas práticas e participação nas aulas práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ATKINS, P.; JONES, L.; ALENCASTRO, R. B. de (Trad.). Princípios de química:
questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 965
p.
RUSSELL, J. B.; BROTTO, M. E. (Coord.). Química geral. 2ª Ed. São Paulo: Makron
Books do Brasil, 1994. 781p.
47
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HARTWIG, D. R.; SOUZA, E. de; MOTA, R. N. Química Geral e Inorgânica. São Paulo:
Scipione, 1999.
NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª Ed. Porto Alegre:
Artmed, 2011.
USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química 1: Química Geral. 10ª Ed. São Paulo: Saraiva,
2005.
48
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
73-227 - SOCIOLOGIA
DEPARTAMENTO: Ciências Humanas
CARGA HORÁRIA: (T 30 – P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 1º
EMENTA: Estuda os principais conceitos de modo amplo e geral numa perspectiva
sociológica de análise do espaço sócio-cultural, organização e estrutura de classes na
sociedade, bem como suas principais instituições.
OBJETIVO GERAL:
Oportunizar uma maior compreensão dos fenômenos e instituições sociais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Identificar, reconhecer e analisar os principais modos de produção, com ênfase especial no
capitalismo e socialismo;
Identificar, definir e reconhecer criticamente os principais aparelhos ideológicos da sociedade,
especialmente o aparelho ideológico do direito, família, sindicato, igreja e meios de
comunicação social;
Identificar e estimular formas de comunicação alternativa em nosso cotidiano.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SOCIEDADE
1.1. Definição de Sociologia;
1.2. Objeto de Estudo da Sociologia;
1.3. Contexto Histórico do aparecimento da Sociologia;
1.4. A Sociologia Enquanto Ciência Comprometida.
2. PRINCIPAIS TEORIAS SOCIOLÓGICAS
2.1. Teoria Estrutural Funcionalista;
2.2. Teoria Histórica-crítica.
3. MODO DE PRODUÇÃO COMO BASE DA VIDA SOCIAL
3.1. Processo de Produção da Sociedade;
3.2. INFRAESTRUTURA;
3.3. Superestrutura política, estatal e ideológica;
3.4. Instituições Sociais;
3.5. Os Principais Modos de Produção:
3.5.1. Primitivo;
3.5.2. Escravista;
3.5.3. Asiático e Feudal;
3.5.4. Capitalista, Socialista e Comunista.
4. DINÂMICA DA SOCIEDADE
4.1. Os movimentos Sociais;
49
4.2. Fatores Determinantes da Mudança;
4.3. Luta de Classes;
4.4. Classes Sociais.
METODOLOGIA:
Serão determinadas a partir de interesses e peculiaridades detectadas no transcorrer dos
trabalhos. Prevê-se, desde logo o emprego de exposição dialogada; seminários; estudos de
Casos; debates; trabalhos em grupos com temas específicos; leituras orientadas; elaboração de
Artigos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GUARESCHI, P. A. Sociologia crítica: alternativas de mudança. 58ª Ed. Porto Alegre:
Edipucrs, 2005. 166 p.
VITA, A. de. Sociologia da sociedade brasileira. 9ª Ed. São Paulo: Ática, 1999. 279 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRESSAN, S. Introdução à teoria da sociedade e estado. Ijuí: Universidade Regional do
Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, 1987. 107 p.
OLIVEIRA, P. S. de. Introdução à sociologia. 16ª Ed. São Paulo: Ática, 1996. 223 p.
50
SEGUNDO SEMESTRE
51
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
72-378 - METODOLOGIA DA PESQUISA
DEPARTAMENTO: Ciências Humanas
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 2º
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
O método científico e a prática da pesquisa. Função social da pesquisa. Tipos e características
da pesquisa. Instrumentalização metodológica. Projeto de pesquisa. Relatório de pesquisa.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer as etapas e características do processo de um projeto de investigação científica em
ciências da vida.
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
Desenvolver a habilidade de condução de um projeto de investigação científica em ciências da
saúde.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução ao conhecimento científico, outros tipos de conhecimento, as ciências;
O método científico: fases do método científico de investigação, observação e descrição
científica dos fatos; especificação do problema a ser investigado; pesquisa bibliográfica;
elaboração do projeto de pesquisa; execução do projeto de pesquisa; análise dos resultados;
avaliação crítica em relação à literatura especializada; redação do trabalho;
Formas de observação e descrição científica dos fatos: observação intuitiva; observação
analítica; documentação;
Especificação do problema a ser investigado: elaboração de uma pergunta a ser respondida ao
final do trabalho, função social da pesquisa; delineamentos e características da pesquisa;
Pesquisa bibliográfica: indexadores de literatura científica, Chemical Abstracts, Biological
Abstracts, Current Contents, Medline, Lilacs; acesso via internet, critérios de delimitação da
pesquisa; critérios para exclusão de trabalhos; acesso aos artigos científicos via acervo da
biblioteca, via serviços de comutação bibliográfica, via internet;
Elaboração do projeto de pesquisa: estabelecimento de hipóteses; planejamento de
experimentos; importância do conhecimento do organismo e das técnicas envolvidas nos
experimentos; estrutura do projeto de pesquisa; normas para citação bibliográfica; normas
para enumeração das referências bibliográficas; avaliação ética do projeto (as comissões
institucionais de ética);
Análise dos resultados: os métodos estatísticos, análise de precisão, análise de exatidão,
comparação de dados;
Avaliação crítica dos resultados em relação à literatura específica da área: discussão
fundamentada na literatura, estabelecimento de novas hipóteses; redação do trabalho,
estrutura, padrão de linguagem e bibliografia; monografias, dissertações, teses, artigos e
relatório de pesquisa.
52
METODOLOGIA:
Aulas expositivas teóricas, discussão dirigida de textos e análise de trabalhos científicos.
AVALIAÇÃO:
No processo de avaliação serão utilizados como instrumentos: trabalhos individuais; a
apresentação escrita de um relatório; a elaboração e apresentação escrita e oral de um projeto
de pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BECKER, F.; FARINA, S.; SCHEID, U. Apresentação de trabalhos escolares. 18ª Ed.
Porto Alegre: Multilivro, 1999. 50 p.
LUCKESI, Cipriano. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 14ª Ed. São Paulo:
Cortez, 2005.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23ª Ed. São Paulo: Cortez, 2007. 335
p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, M. M. de; MARTINS, J. A. de A. (Colab.). Introdução à metodologia do
trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 8ª Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
174 p.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 6ª Ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2007.
GALLIANO, A. G. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1979. 200 p.
53
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-286 - BIOFÍSICA
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
Nº DE CRÉDITOS: 03
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 15)
SEMESTRE DO CURSO: 2º
PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Sistema internacional de unidades, fenômenos elétricos nas células e eletroforese, equilíbrio
ácido-base, água e soluções aquosas.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer as bases físicas de alguns processos e métodos utilizados em ciências da vida.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer os conceitos fundamentais de biofísica, como a importância da água para os
sistemas biológicos, equilíbrio ácido-base e transporte através de membranas; ser capaz de
aplicar estes conceitos através da análise de casos clínicos de equilíbrio ácido-básico
(alcalose/acidose respiratória e metabólica), cálculo de pH de soluções via equação de
Henderson-Hasselbach e preparo de soluções para uso biológico e análise química.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Medidas em ciências biomédicas: unidades internacionais preconizadas pela IUPAC;
propriedades da água; calor específico, calor de vaporização, tensão superficial, geometria
molecular da água, ligações intermoleculares do tipo ponte de hidrogênio, importância
biológica dos surfactantes para os pulmões;
Características das soluções: cálculo de soluções, classificação das soluções, métodos de
preparo;
pH e tampões: principais sistemas tampão do organismo (tampão bicarbonato e tampão
fosfato), importância destes sistemas, análise de normograma, consequências fisiológicas e
causas dos quadros de alcalose e acidose, metabólicos e respiratórios;
Eletroforese: princípio do método, análise de aminoácidos e outras substâncias; biofísica das
membranas; transporte através das membranas, diálise, difusão, osmose, estudo dos
movimentos osmóticos em hemácias;
Bioeletrogênese: o potencial de ação, fatores que o desencadeiam, importância nas sinapses
neuronais. Mecanismos dos canais de Ca++, Na+ e K+; eletroforese.
PARTE PRÁTICA
Medidas em ciências biomédicas;
Ensaio de densidade com picnômetro;
Propriedades da água;
Métodos para aferição de pH;
Estudo de normograma;
Soluções Tampão I- Efeito de tamponamento;
54
Soluções Tampão II - Preparo de soluções tampão;
Difusão e diálise;
Pressão osmótica;
Fenômenos osmóticos em hemáceas;
Prática de Eletroforese.
METODOLOGIA:
Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos com o objetivo
do aluno associar os assuntos vistos na teoria com o observado nas aulas práticas, que terão
ocorrência semanal, objetivando que o aluno visualize os conteúdos discutidos na aula teórica.
AVALIAÇÃO:
Serão realizados duas avaliações de caráter teórico, avaliações de caráter teórico-prático,
relatórios de aula prática, participação e interesse do aluno.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GARCIA, E. A. C. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2002.
HENEINE, I. F. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2005.
VIEIRA, E. C.; FIGUEIREDO, E. A.; LEITE, J. I. A.; GOMES, M. V. Química fisiológica.
2ª Ed. São Paulo: Atheneu, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTIS, K.; WALTER, P.
Biologia Molecular da Célula. 5a Ed. Artes Médicas: Porto Alegre, 2009.
55
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-371 - FÍSICO-QUÍMICA
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
Nº DE CRÉDITOS: 03
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 15)
SEMESTRE DO CURSO: 2º
PRÉ-REQUISITOS: Química Geral e Inorgânica (10-313).
EMENTA:
Termodinâmica, equilíbrio químico, cinética química, fenômenos de superfície e coloides.
OBJETIVO GERAL:
Trabalhar os conteúdos pertinentes a Físico-Química aplicadas a Farmácia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer as bases físico-químicas da termodinâmica, cinética e equilíbrio de reações
químicas; realizar em laboratório e experimentos que demonstrem os fenômenos estudados.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Noções de termodinâmica: definições de termos específicos, primeiro princípio da
termodinâmica, calor, trabalho e energia interna, definições e relações: sistema adiabático,
transformação isocórica, transformação isobárica. Entalpia, transformações endotérmicas e
exotérmicas, termoquímica e cálculos de calor de reação;
Segundo princípio da termodinâmica: entropia;
Terceiro princípio da termodinâmica: variação da entropia, energia livre de Gibbs,
espontaneidade de reação;
Equilíbrio químico: reações diretas e inversas; constante de equilíbrio, deslocamento do
equilíbrio químico, princípio de Le Chatelier, influência da temperatura, pressão e
concentração, constante de equilíbrio;
Cinética química: classificação das reações segundo sua velocidade, energia de ativação,
fatores que influenciam a velocidade das reações, velocidade média das reações, cálculo da
velocidade, gráfico da velocidade, catalisadores, determinação da ordem da reação, cálculo e
meia-vida das reações;
Misturas coloidais: diferenças entre suspensão grosseira, solução e sistema coloidal, tipos de
sistema coloidal, afinidade entre disperso e o dispersante, propriedades dos sistemas coloidais,
emulsões e agentes emulsificantes;
Fenômeno de superfície: tensão superficial, conceitos e definições, determinação e equação,
coesão e adesão, adsorção, conceitos e definições, adsorvente e adsorvato, tipos de adsorção.
Fenômeno de superfície: adsorção, conceitos e definições, adsorvente e adsorvato, tipos de
adsorção.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas em sala de aula e aulas experimentais em laboratórios.
AVALIAÇÃO:
56
O desempenho do acadêmico será avaliado em todas as dimensões: participação, interesse,
assiduidade e pontualidade. Serão feitas avaliações das aulas teóricas e relatórios das aulas em
laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ATKINS, P. W.; PAULA, J. de; Físico-química: volumes 1 e 2. 8ª Ed. Trad. Edilson
Clemente da Silva, et al. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
CASTELAN, G. W. Fundamentos de Físico-Química. Trad. Cristina M. Santos, et al. Rio
de Janeiro: LTC, 1986.
NETZ, P.; GONZALEZ O. G. Fundamentos de Físico-Química para Ciências
Farmacêuticas. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MACEDO, H. Físico-Química. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1981.
MOORE, W. J. Físico-Química. Trad. H. Lichun, Ivo Jordan e M. Ferreroni. São Paulo:
Edgar Blücher, 1976.
PILLA, L. Físico-química I: termodinâmica química e equilíbrio químico. 2ª Ed. Porto
Alegre: Ed. UFRGS, 2006.
57
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-287 - FISIOLOGIA GERAL
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 15)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO: 2º
PRÉ-REQUISITOS: Anatomia Humana (20-284).
EMENTA:
Funções dos líquidos corporais, sangue e seus componentes, sistema neuromuscular,
neurofisiologia, sistema cardiovascular, sistema respiratório, sistema urinário, sistema
digestório, metabolismo e regulação da temperatura corporal, sistema endócrino.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer a função dos órgãos e sistemas do corpo humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer a organização funcional do corpo humano, explicando as características e os
mecanismos específicos que o tornam um ser vivo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Fisiologia dos líquidos corporais: homeostasia, fisiologia do sangue, proteínas e células
sanguíneas, tipagem sanguínea;
Fisiologia das membranas do nervo e dos músculos: transporte através das membranas,
bomba de sódio e potássio, potenciais de membrana, potencial de ação, transmissão
neuromuscular, contração do músculo esquelético e liso;
Neurofisiologia: sinapses neurais, funções do sistema nervoso central, neurotransmissores,
sentidos somáticos, funções motoras, funções intelectuais do cérebro, sistema nervoso
autônomo;
Sistema cardiovascular: ciclo cardíaco, bulhas cardíacas, circulação sistêmica e pulmonar,
regulação da pressão arterial;
Sistema respiratório: inspiração e expiração, regulação do ritmo respiratório, trocas gasosas e
regulação do pH;
Sistema urinário: anatomia e fisiologia dos rins, formação da urina, filtração glomerular,
diurese;
Sistema digestório: organização anátomo-funcional, movimentos e secreções gastrointestinais,
regulação, digestão e absorção dos alimentos, metabolismo de carboidratos, lipídios e
proteínas;
Regulação da temperatura corporal: temperatura corporal e regulação térmica;
Sistema endócrino: mecanismo de ação hormonal, hormônios, hipófise, pâncreas, tireoide,
paratireoides, supra-renais;
Sistema reprodutor masculino e feminino e seus hormônios, gravidez, menopausa e
andropausa.
PARTE PRÁTICA:
58
Visualização de esfregaço sanguíneo, confecção de esfregaços sanguíneos, fisiologia do
músculo em sapos e rãs, reflexos na espécie humana, sensações somáticas, bolhas cardíacas,
pulso arterial e pressão arterial, respiração na espécie humana, diurese no homem, verificação
da temperatura corpórea, visualização de esfregaço vaginal, análise de líquido seminal, coleta
de sangue, transporte de líquidos através das membranas, tipagem sanguínea.
METODOLOGIA:
A aula teórica será ministrada com exposição do conteúdo aos alunos, participação dos
mesmos através de perguntas e debates sobre temas importantes e atuais, utilizando-se como
recurso didático retroprojetor, projetor de slides, fitas de vídeo e datashow. A aula prática será
ministrada nos laboratórios, com realização de práticas em grupos e entrega de relatórios
posteriormente, para ser realizada consulta bibliográfica, aprimorando os conhecimentos
adquiridos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada através de questões dissertativas e objetivas, trabalhos em grupo,
seminários, relatórios das aulas práticas, participação em aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GUYTON, A. C. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E; ESBÉRARD, C. A.; RUMJANEK, F. D.; ENGELHARDT,
M. C. (Trad.). Tratado de fisiologia médica. 10ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002.
JACOB, S. W; FRANCONE, C. A.; LOSSOW, W. J. Anatomia e fisiologia humana. 5ª Ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. 569 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AIRES, M. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1999.
BERNE, R. M. Fisiologia. 4a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
GANONG, W. F.; ESBÉRARD, C. A. Fisiologia Médica. 17ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1999.
GOLDBERG, S. Descomplicando a fisiologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
GUYTON, A. C; HALL, J. E. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6ª Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 639 p.
PARADISO, C. Fisiopatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
59
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-383 - QUÍMICA ANALÍTICA CLÁSSICA I
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 2º
PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Equilíbrio Químico. Cinética Química. Solubilidade e Produto de Solubilidade. Estudo da
Separação de Misturas. Determinação de Propriedades Físicas. Análise Qualitativa.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer e saber utilizar métodos de análise qualitativa aplicados à química, sob o ponto de
vista teórico, envolvendo a análise comparativa dos diversos tipos de equilíbrios químicos e
fenômenos químicos de hidrólise.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conscientizar o aluno que o laboratório é um ambiente de trabalho com elevado grau de risco;
Proporcionar ao aluno informações que lhe permitam fazer uma interpretação mais criteriosa
sobre uma análise de risco, bem como, como proceder em caso de acidente;
Proporcionar ao aluno o contato com diferentes ensaios em escala semi-micro de análise
qualitativa de cátions e ânions;
Capacitar o aluno na preparação de soluções;
Capacitar o aluno para avaliar a toxidez de uma amostra a partir de sua composição em
termos de metais pesados e ânions.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Definição, evolução, objetivos e aplicações da Química Analítica;
Amostragem e preparação de amostra;
Cinética Química: definição, velocidade de reação, complexo ativado, fatores que afetam a
cinética de uma reação;
Equilíbrio Químico: conceito, fatores que afetam o equilíbrio; lei da ação das massas,
constante de equilíbrio;
Equilíbrio ácido - base: definição, constante de ionização da água, dissociação de ácidos e
bases, reações ácido - base, escala de pH, efeito do íon comum, soluções tampão;
Equilíbrio de precipitação: definição, constante de solubilidade (kps), solubilidade, efeito do
íon comum, hidrólise de sais;
Equilíbrio de Complexação: definição de complexos, nomenclatura, número de coordenação e
estado de oxidação;
Equilíbrio de oxidação-redução: definição, Número de oxidação, constante de equilíbrio das
reações redox, reatividade dos metais, potencial padrão de redução, células galvânicas e
eletrolíticas, cálculo da f.e.m.
METODOLOGIA:
60
As aulas teóricas desenvolvidas através de explanações iniciais para a fundamentação dos
procedimentos.
AVALIAÇÃO:
O aluno será submetido a avaliações teóricas, práticas e pelo seu desempenho no
desenvolvimento das aulas práticas e na elaboração de relatórios, bem como na participação
em aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ATKINS, P.; JONES, L.; ALENCASTRO, R. B. de (Trad.). Princípios de química:
questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 965
p.
HARRIS, D. C; BONAPACE, J. A. P.; BARCIA, O. E. (Trad.). Análise química
quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. 884p.
VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5ª Ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BACCAN, N. Química analítica quantitativa elementar. 2ª Ed., rev. e amp. São Paulo:
Campinas: Edgard Blücher, 2000. 259 p.
MENDHAM, J.; DENNEY, R.C; BARNES, J. D.; AFONSO, J. C. (Trad.). Vogel análise
química quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 462 p.
61
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-389 - QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA EXPERIMENTAL
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 15)
Nº DE CRÉDITOS: 01
SEMESTRE DO CURSO: 2º
PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Análise química qualitativa de cátions e ânions de amostras sintéticas e amostras reais.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer e saber utilizar métodos de análise qualitativa de cátions e ânions e de materiais
desconhecidos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Proporcionar ao aluno o contato com diferentes ensaios em escala semi-micro de análise
qualitativa de cátions e ânions; capacitar o aluno na preparação de soluções;
Capacitar o aluno para avaliar a toxidez de uma amostra a partir de sua composição em
termos de metais pesados e ânions.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Normas de segurança;
Identificação dos cátions do grupo I, IIA, IIB, III, IV e V;
Identificação de cátions em amostras reais;
Identificação de ânions do grupo I, II, III, IV e V;
Identificação de ânions em amostras reais.
METODOLOGIA:
As aulas práticas desenvolvidas através de explanações iniciais para a fundamentação dos
procedimentos, sendo em seguida, desenvolvidas as atividades práticas sobre os temas
propostos.
AVALIAÇÃO:
O aluno será submetido a avaliações teóricas, práticas e pelo seu desempenho no
desenvolvimento das aulas práticas e na elaboração de relatórios, bem como na participação
em aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ATKINS, P.; JONES, L.; ALENCASTRO, R. B. de (Trad.). Princípios de química:
questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 965
p.
HARRIS, D. C; BONAPACE, J. A. P.; BARCIA, O. E. (Trad.). Análise química
quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. 884p.
VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5ª Ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
62
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BACCAN, N. Química analítica quantitativa elementar. 2. ed., rev. e amp. São Paulo:
Campinas: Edgard Blücher, 2000. 259 p.
MENDHAM, J.; DENNEY, R.C; BARNES, J. D.; AFONSO, J. C. (Trad.). Vogel análise
química quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 462 p.
63
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-376 - QUÍMICA ORGÂNICA A
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 2º
PRÉ-REQUISITOS: Química Geral e Inorgânica (10-313).
EMENTA:
História da química, valência e tipos de ligações. Teoria de kössel-langmuir, propriedades
físicas, moléculas orgânicas. Noções das principais funções orgânicas, fundamentos de
estereoquímica, moléculas quirais, isomeria óptica, quiralidade, enantiômeros, ressonância,
ligações localizadas e deslocalizadas, caráter aromático, estrutura e reatividade, ácidos
orgânicos, bases orgânicas, teoria de Lowry-Brönsted e teoria de Lewis.
OBJETIVO GERAL:
Aprender as noções básicas de estrutura e reatividade orgânicas, para trabalhar os principais
mecanismos de reações que fundamentam as sínteses de medicamentos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer os fenômenos da Química Orgânica relacionados com o medicamento (estrutura e
reatividade); a parte experimental visa treinar o aluno nas principais operações e técnicas de
laboratório de química orgânica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Breve história da Química Orgânica e sua evolução. Força Vital;
Noção das principais funções orgânicas: hidrocarbonetos, alcoóis, éteres, aldeídos, cetonas,
ácidos carboxílicos, ésteres, compostos aromáticos, fenóis, aminas;
Função mista: aminoácidos, amidas;
Compostos organometálicos, nitrilas, polímeros;
Ligações químicas: forças de agregação molecular, ponte de hidrogênio, tetravalência, e
hibridização;
Moléculas orgânicas: fórmulas planas, ciclos, classificação dos carbonos, isomeria plana, de
constituição, de posição, noções de tautomerismo;
Séries: homólogas, isólogas e heterólogas;
Fundamentos de estereoquímica: estruturas de Newman, análise conformacional, tensões de
Bayer-Sach-Mohr, repulsão de pares eletrônicos, elétrons “n”;
Moléculas quirais: enantiômeros, elementos de simetria, sistemas R/S, regras de atribuição de
Ingold/Prelog, prioridades dos ligantes, propriedades dos enantiômeros;
Polarímetro: origem da atividade óptica, enantiômeros, estereocentros, diastereoisômeros,
compostos meso;
Fórmulas de projeção de Fischer;
Reações: de preservação do centro quiral, configuração absoluta, relativa, separação de
enantiômeros, talidomida;
64
Ressonância: ligações deslocalizadas, caráter aromático, energia de ressonância, fórmulas
canônicas, ressonância isovalente e heterovalente, híbridos de ressonância, regras de
convenção das setas, estudos de Huckel;
Estrutura e reatividade: ácidos e bases protônicas, teoria de Lowry-Brönsted. Ácidos
orgânicos, bases orgânicas, dissociação ácido-base, escala de acidez, energia livre, feitos de
estabilização;
Efeitos da estrutura sobre a acidez e basicidade: efeitos indutivos, hiperconjugação,
hiperconjugação X indutivo, grupos elétron-atraentes, efeitos elétron-repelentes, estabilidade
de carbocátions, efeitos de ressonância, basicidade de aminas, amidas. Basicidade em outras
situações, acidez de fenóis, diferenças de acidez entre compostos alifáticos carbonílicos e
hidrocarbonetos, comparações de forças ácidas, efeitos estéricos, efeitos de campo, ácidos e
bases de Lewis;
Noções de reações orgânicas: reagentes nucleofílicos, regentes eletrofílicos, noções de
radicais livres, noções de reações de substituição, adição e eliminação.
PARTE PRÁTICA:
Destilação simples e a vácuo; ponto de ebulição - método capilar; destilação fracionada colunas de Vigreux; destilação por arraste de vapor; ponto de fusão - capilar e aparelho de
ponto de fusão; cristalização e recristalização; cristalização e recristalização; extração com
solventes quimicamente ativos; agentes dessecantes; sublimação; extração com solventes;
adsorção cromatográfica - papel, placas, coluna, gás, HPLC; adsorção cromatográfica.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas/dialogadas, estudos de correlações efeito/reatividade, aulas experimentais,
discussões e relatórios.
AVALIAÇÃO:
O aluno deve mostrar que domina o conteúdo proposto através de avaliações teóricas e
práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALLINGER, N. L. et. al. Química Orgânica. 2a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.
SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE, C. B.; LIN, W. O. Química orgânica 2. 7ª Ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2002.
SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE, C. B.; MATOS, R. M. (Trad.). Química orgânica:
volume 1. 8ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MANO, E. SEABRA, A. Práticas de Química Orgânica 3a ed. 1987.
MCMURRY, J.; SANTOS, J. P. C.; SOUZA, J. A. E; OLIVEIRA, L. C.; SILVA, L. M. P.
Química orgânica: volume 1. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1997.
MCMURRY, J.; SANTOS, J. P. C.; SOUZA, J. A. E; OLIVEIRA, L. C.; SILVA, L. M. P.
Química orgânica: volume 2. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1997.
MORRISON, R. T; BOYD, R. N.; SILVA, M. A. Química orgânica. 13ª Ed. Lisboa
(Portugal): Fundação Calouste Gulbenkian, 1996.
65
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-236 - MICROBIOLOGIA BÁSICA A
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 3º
PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Conceitos, morfologia, citologia, fisiologia, bioquímica, reprodução, identificação e
classificação de microrganismos: vírus, fungos e bactérias. Métodos de análise em
microbiologia, microscopia, técnicas de coloração, preparação de meios de cultura, técnicas
de repique, diluição e contagem de microrganismos.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer, caracterizar, identificar e classificar vírus, fungos e bactérias.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Fornecer as informações básicas da microbiologia aplicada às Ciências da Saúde; estudar as
técnicas laboratoriais utilizadas no laboratório de microbiologia; reconhecer os principais
grupos de microrganismos de importância médica e sanitária.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução à microbiologia: Classificação geral dos microrganismos; elementos diferenciais
entre células procariontes e eucariontes; identificação dos microrganismos; estudo da célula
bacteriana; morfologia e arranjos da célula bacteriana; estruturas da célula bacteriana; técnicas
de coloração; coloração simples; coloração diferencial: técnica de Gram, coloração de
cápsula, coloração de endosporo, Colorações de micobacterium; crescimento de
microrganismos; requisitos nutricionais; classificação nutricional; curva de crescimento
bacteriano; enzimas; metabolismo energético; reprodução bacteriana; meios de cultivo;
condições que influenciam o crescimento bacteriano; flora normal do corpo humano;
composição; funções; importância médica; sítios da flora normal; micologia; morfologia;
importância; classificação; doenças; características de importância médica; desinfecção e
esterilização; definições; agentes físicos; agentes químicos; resistência bacteriana; definições;
resistência intrínseca; resistência por mutação; resistência adquirida; riquetsias e clamídias;
Classificação e características; importância médica; doenças; virologia; vírus, virusoides,
prions, bacteriófagos; morfologia, classificação, efeitos; importância médica; multiplicação;
transcrição reversa; RNA de sentido positivo e de sentido negativo.
PARTE PRÁTICA:
Procedimentos de segurança em laboratório de microbiologia;
Técnica de Gram: cocos Gram +; bacilos Gram -; bacilos Gram +;
Colorações diferenciais;
Técnicas assépticas de cultivo microbiano;
Estudo da flora normal;
66
Cultura mista e cultura pura;
Estrias de isolamento;
Conservação de culturas;
Preparação de meio de cultivo;
Meio de cultivo diferencial e seletivo;
Morfologia de fungos;
Susceptibilidades das bactérias aos antimicrobianos;
Número mais provável;
Metabolismo de bactérias;
Técnicas de repique;
Diluição;
Contagem de microrganismos.
METODOLOGIA:
A aula será desenvolvida sempre de tal forma a tornar o conteúdo interessante e útil ao futuro
profissional. Para alcançar este objetivo o aluno será estimulado a participar das aulas,
respondendo perguntas diretas durante a exposição dos conteúdos, respondendo questionários
após a explicação do professor, realizando trabalhos individuais com auxílio das referências
bibliográficas e participando de pesquisas em grupo durante as aulas.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada através de questões objetivas e discursivas em provas teóricopráticas; seminários individuais e em grupo, entrega de relatórios das aulas práticas. Será
avaliada também a participação no desenvolvimento das técnicas durante as aulas práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KONEMAN, E. W. et al. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. 6ª Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
PELCZAR JR., J. M.; CHAN, E. C. S; KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações.
2ª Ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1997. 524p.
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L; MARTINS, R. M. (Trad.). Microbiologia. 8ª
Ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 894 p
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
JAWETZ, E.; BUTEL, J. S; MORSE, S. A; VOEUX, P. J. (Trad.). Microbiologia médica.
21ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 611p.
MOURA, R.; PURCHIO, A.; WADA, C. S.; ALMEIDA, T. V. de (Coord.). Técnicas de
laboratório. 3ª Ed. São Paulo: Atheneu, 1994. 511 p.
RIBEIRO, M. C.; SOARES, M. M. S. R. Microbiologia prática: roteiro e manual bactérias e fungos. São Paulo: Atheneu, 2002. 112 p.
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5ª Ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
67
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-288 - BOTÂNICA APLICADA À FARMÁCIA
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
CARGA HORÁRIA: (T 15 - P 15)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 2º
PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Introdução e conceitos da botânica aplicada à farmácia. Coleta e herborização de plantas de
interesse farmacêutico. Sistemática vegetal. Estudo da estruturas morfológicas dos vegetais.
Plantas tóxicas. Apresentação de espécies medicinais de interesse farmacêutico.
OBJETIVO GERAL:
Transmitir a importância do conhecimento sobre plantas medicinais e tóxicas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer a taxonomia, morfologia e histologia dos órgãos vegetais utilizados na terapêutica,
aproveitando exemplos de espécies nativas e introduzidas, utilizadas pela população e pela
indústria de fitoterápicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Introdução: conceito, importância e âmbito da farmacobotânica. Coleta, herborização de
planta, tipos de coleção, preparo de exsicatas, identificação, conservação;
- Sistemática vegetal: categorias taxonômicas, classificação taxonômica, designação científica
dos vegetais;
- Citologia vegetal: membrana celular, protoplasma, organela, inclusão celular;
- Histologia vegetal: tecido de revestimento, permanentes e vasculares;
- Anatomia vegetal: raízes, rizomas e bulbos de importância farmacêutica;
- Anatomia vegetal: caules, cascas e lenho dos caules de importância farmacêutica;
- Anatomia vegetal: folhas e flores de importância farmacêutica;
- Anatomia vegetal: frutos e sementes de importância farmacêutica;
- Plantas tóxicas: conceito, prevenção e tratamento de acidentes com plantas tóxicas, plantas
tóxicas mais comuns no Brasil, toxicidade de plantas medicinais.
METODOLOGIA:
- Aulas teóricas expositivas com utilização de recursos audiovisuais;
- Aulas práticas em laboratório, com utilização de equipamento óptico;
- Discussão;
- Seminários elaborados pelos alunos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada através de provas com questões dissertativas e objetivas,
participação em aulas e desempenho no seminário.
68
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ESAU, K.; MORRETES, B. L. (Trad.). Anatomia das plantas com sementes. São Paulo:
Edgard Blücher, 2000.
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos de Farmacobotânica. 3ª Ed. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2009.
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; CURTIS, H. Biologia Vegetal. 7ª Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CUTTER, E.G.; CATENA, G. M.C. (Trad.). Anatomia vegetal: células e tecidos. São Paulo:
Roca, 1987. 304 p.
FERRI, M. G. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). 9ª Ed. São Paulo:
Nobel, 1984. 113 p.
JOLY, A. B.; GEMTCHUJNIKOV, I. (Ilust.). Botânica: introdução à taxonomia vegetal.
12ª Ed. São Paulo: Nacional, 1998. 777 p.
SCHULTZ, A. R. Introdução à Botânica Sistemática. 6ª Ed. Porto Alegre: Sagra e Editora
da UFRGS, 1991.
SCHWANTES, H.; WEBWERLING, F. Taxionomia vegetal. São Paulo: Ed. Pedagógica e
Universitária, 1986.
WEBERLING, F. Taxonomia vegetal. São Paulo: EPU, 1986.
69
TERCEIRO SEMESTRE
70
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-114 - BIOQUÍMICA I
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
Nº DE CRÉDITOS: 05
CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 3º
PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Água, pH, tampões e equilíbrio ácido-básico. Aminoácidos, peptídeos. Estrutura e função de
proteínas. Proteínas globulares. A química da respiração. Hemoglobinopatias. Proteínas
fibrosas e proteínas do tecido conjuntivo. Estrutura e função dos nucleotídeos e ácidos
nucleicos. Enzimologia. Coagulação sanguínea. Estrutura e função de carboidratos. Estrutura
e função de lipídeos. Bioquímica de membranas. Transporte através de membranas.
Bioenergética. Oxidações biológicas. Visão geral do metabolismo.
OBJETIVOS GERAIS:
Conhecer as estruturas, características e funções das moléculas da matéria viva.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer as estruturas e as propriedades químicas das principais biomoléculas e correlacionar
suas estrutura moleculares com as funções que elas desempenham na natureza, a fim de
compreender as bases estruturais da saúde e de diversas doenças que se manifestam por
anormalidades estruturais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Química de glicídios: conceito, classificação, monossacarídeos série D e L. Atividade ótica.
Formação de hemiacetal. Efeito de mutarrotação. Fórmulas cíclicas de Fischer. Fórmulas de
Haworth. Osídeos. Tipos de ligações entre oses: Dissacarídeos (sacarose, lactose, maltose,
isomaltose, celobiose), Polissacarídeos: amido, glicogênio e celulose. Poder redutor dos oses;
2. Química de Lipídeos: Conceito, classificação. Ácidos graxos saturados e insaturados.
Monoglicerídeos, dissacarídeos e triglicerídeos. Fosfolipídeos, saponificação (Detergência);
3. Química de Aminoácidos e Proteínas: Conceito, classificação. Equação de Henderson
Hasselback. Dissociação da água. Soluções tampões. Comportamento dos a.a. em solução.
Curvas de dissociação, pK e pI. Peptídeos: ligação peptídica. Nomenclatura, estrutura das
proteínas: primária, secundária, terciária e quaternária. Desnaturação. Comportamento das
proteínas em solução;
4. Enzimas: Conceito, classificação. Componentes fundamentais de uma reação enzimática.
Catálise. Número de catálise. Especificidade enzimática. Modo de ação das enzimas. Cinética
enzimática. Equação de Michaelis e Menten. Equação de LINEWEAVER BURK. Inibição
competitiva e não competitiva. Fatores que alteram a velocidade de uma reação enzimática;
5. Oxidações biológicas: Conceito de físico-química. Leis da termodinâmica. Energia livre de
Gibbs. Componentes da cadeia respiratória. Reações de Oxido- redução. Controle da
velocidade. Formação de ATP. Hipótese quimiosmótica de Mitchell. Inibidores e
desacopladores ATP como um composto rico em energia;
71
6. Estresse oxidativo: espécies reativas de oxigênio; lipoperoxidação e antioxidantes;
7. Metabolismo dos nucleotídeos e ácidos nucleicos: as bases púricas e suas propriedades; as
bases pirimidínicas e suas propriedades; O ácido fosfórico e seu equilíbrio de dissociação de
prótons; Ribose; a 2-desoxirribose; nucleosídeos e suas designações; nucleotídeos e suas
designações; estrutura e propriedades de ácidos nucleicos, estrutura e informação genética.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas com a utilização de retroprojetores, projetores de slides, data-show, lousa,
seminários e relatórios.
AVALIAÇÃO:
Provas, seminários, participação em aula e relatórios das aulas práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAMPBELL, M. K; FERREIRA, H. B. (Trad.). Bioquímica. 3ª Ed. Porto Alegre: Artmed,
2001. 752 p.
CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A.; BOLNER, A. R. (Trad.). Bioquímica ilustrada. 2a Ed.
Porto Alegre: Artmed, 1996. 446 p.
RIEGEL, R. E. Bioquímica. 3ª Ed.; rev. ampl. São Leopoldo: Unisinos, 2001. 547 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1999. 360 p.
NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª Ed. Porto Alegre:
Artmed, 2011.
STRYER, L. Bioquímica. 6a . Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
72
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-526 - PATOLOGIA III
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 03
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 15)
SEMESTRE DO CURSO: 3º
PRÉ-REQUISITOS: Citologia, Histologia e Embriologia (20-285).
EMENTA:
Mecanismos bioquímicos e moleculares de degenerações, lesão e morte celular, inflamação,
alterações circulatórias, neoplásicas e degenerativas.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer as principais alterações estruturais, morfológicas e funcionais das doenças
inflamatórias, circulatórias, neoplásicas e degenerativas.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
Diagnosticar doenças inflamatórias, neoplásicas, circulatórias e degenerativas; interpretar e
analisar exames laboratoriais relacionados às doenças.
CONTÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução ao estudo da patologia: conceitos, etiologia, fisiopatologia, morfologia;
Lesão celular: conceito e causas, degeneração, adaptações celulares;
Adaptações celulares: hiperplasia, hipertrofia, atrofia;
Anormalidades da diferenciação: metaplasia, displasia e anaplasia;
Alterações hemodinâmicas: conceito e tipos;
Fisiopatologia do edema;
Hemorragia e trombose: conceito, mecanismos, tipos e cadeia hemostática;
Embolia: conceito, tipos, coagulação intravascular disseminada;
Isquemia e infarto: conceito, tipos e causas;
Choque: conceito, tipos e mecanismos;
Fisiopatologia da inflamação aguda e crônica: mediadores químicos da inflamação;
Reparação de tecidos: conceito e tipos;
Neoplasia: conceito, características gerais, diferença entre tumores benignos e malignos,
nomenclatura, carcinogênese, diagnóstico laboratorial do estadiamento, diagnóstico
histopatológico;
Doenças metabólicas: conceito, tipos e mecanismos;
Doenças auto-imunes: conceito, tipos e mecanismos;
Métodos de diagnóstico em anatomia patológica.
PARTE PRÁTICA:
Citopatologia: células anormais de revestimento;
Hiperplasia, hipertrofia e metaplasia;
Lesões pré-malignas e displásicas;
Processos neoplásicos;
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Inflamação aguda e crônica;
Reparo;
Tumores benignos e tumores malignos;
Peças cirúrgicas.
METODOLOGIA:
A disciplina será desenvolvida sob a forma de aulas expositivas e práticas. As aulas práticas
serão realizadas com lâminas de preparados histológicos e projeção de imagens.
AVALIAÇÃO:
Avaliações escritas teóricas e práticas de diagnóstico histológico ao microscópio. Avaliações
práticas com peças macroscópicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo. Patologia Geral. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1998. 312p.
KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; CORSO, A. D. (Trad.) Robbins e Cotran.
Patologia: bases patológicas das doenças. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
MONTENEGRO, M.; FRANCO, M. Patologia: processos gerais. 4ª Ed. São Paulo:
Atheneu, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
COTRAN, R. S.; KUMAR, V.; COLLINS, T., ROBBINS, S. L. Robbins. Patologia
Estrutural e Funcional. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2000. 1251p.
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-394 - QUÍMICA ORGÂNICA
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO: 3º
PRÉ-REQUISITOS: Química Orgânica A (10-376).
EMENTA:
Estrutura de compostos orgânicos e seus efeitos; reações orgânicas; organometálicos; síntese
de compostos β-dicarbonílicos.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os mecanismos das reações orgânicas e os princípios das sínteses de produtos
naturais e fármacos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Identificar e descrever os diversos tipos de reações orgânicas, bem como as funções
orgânicas, propiciando um entendimento dos diversos passos mecanísticos nas sínteses
orgânicas;
Formar o perfil profissional do futuro farmacêutico, mediante informações fundamentais
sobre os fenômenos da Química Orgânica relacionados com o medicamento;
Formar o perfil ético do futuro profissional da farmácia, comprometendo-o com a preservação
incondicional da vida e as questões relativas à ecologia;
Formar um nível de consciência no futuro profissional da farmácia, referente ao meio
ambiente, plasmadas em ações individuais e coletivas para preservação dos ecossistemas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Mecanismos gerais de reações:
Reações de substituição nucleofílica em carbono saturado, SN1 e SN2, SNi, aplicação na
síntese de medicamentos, reações de adição nucleofílica a carbonila, reações de substituição
nucleofílica a carbonila, esterificações, saponificações;
Reações adição à dupla ligação: regra de Markovnikov, Karasch-Mayo, reações de
eliminação, E1 e E2 e E1cB, eliminação de Hoffmann, eliminação de Saytzeff, reações de
competição, reações de substituição eletrofílica aromática (SEA), benzenônio, nitração,
sulfonação, alquilação, acilação, halogenação, aplicações nas sínteses de medicamentos;
Reações de substituição nucleofílica aromática: benzenânio, orientadores, o/p e meta, grupos
ativantes e desativantes, principais reações via sal de diazônio/ cátion benzeno, benzino,
aplicações na síntese de medicamentos;
Reações via radical livre: radicais de longa vida, radicais de vida curta, métodos de obtenção
de radicais, radicais livres e aplicações na farmácia;
Polímeros: métodos de polimerização, principais polímeros usados em farmácia, tatismos,
polímeros e poluição, silicones;
Compostos heterocíclicos: principais núcleos, reações características, importância na
Farmácia.
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PARTE PRÁTICA:
Reações de Substituição Nucleofílica de Primeira e Segunda Ordem;
Reações de Eliminação (E1 e E2);
Reações de Adição Eletrofílica (Aromáticos e Alcenos);
Reações de identificação;
Reações de adição e substituição nucleofílica à carbonila.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas em sala de aula e aulas experimentais em laboratório.
AVALIAÇÃO:
O desempenho do acadêmico será avaliado em todas as dimensões: participação, interesse,
assiduidade e pontualidade. Serão feitas avaliações das aulas teóricas e relatórios das aulas em
laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALLINGER, N. L. et. al. Química Orgânica. 2a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.
McMURRY, J. Química Orgânica. Vol. 1 e 2 (Combo). 6ª Ed. São Paulo: Ed. Cengage
Learning, 2009.
SOLOMONS, T. W. G; Química Orgânica. Vol. 1 e 2. 9a Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MANO, E.; SEABRA, A. Práticas de Química Orgânica. 3a ed. 1987.
MORRISON AND BOYD. Química Orgânica. 8a Ed. 1997.
PAVIA, D. Química Orgânica Experimental. 2ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-527 - FARMACOGNOSIA III
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 3º
PRÉ-REQUISITOS: Botânica Aplicada à Farmácia (20-288).
EMENTA:
Generalidades. Fitoterapia e fitoterápicos. Biossíntese de metabólitos secundários. Métodos
de análise em Farmacognosia visando à caracterização botânica e química. Análise e controle
da qualidade de drogas vegetais contendo os principais metabólitos secundários de interesse
farmacêutico: polissacarídeos (gomas, mucilagens e pectinas) e terpenos (diterpenos, lactonas
sesquiterpênicas, óleos voláteis).
OBJETIVO GERAL:
Conhecer e saber utilizar os métodos de análise fitoquímica. Identificar plantas com
polissacarídeos (gomas, mucilagens e pectinas) e terpenos (diterpenos, lactonas
sesquiterpências, óleos voláteis), e seus respectivos métodos de extração, purificação e
determinações quali e quantitativas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Capacitar o aluno a executar os métodos farmacognósticos descritos em códigos oficiais e
identificar metabólitos secundários de interesse farmacológico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Generalidades: histórico e classificação, objetivos da disciplina, interação com outras
disciplinas do Curso de Farmácia e áreas de conhecimento;
2. Fitoterapia e fitoterápicos: princípios, conceito e legislação vigente;
3. Biossíntese de metabólitos secundários: conceitos, rotas metabólicas e principais
metabólitos secundários em plantas;
4. Introdução à análise fitoquímica: coleta, dessecação, estabilização e conservação de plantas
medicinais. Métodos de extração, purificação, isolamento e elucidação fitoquímica;
5. Métodos qualitativos e quantitativos de análise de metabólitos secundários. Métodos
cromatográficos;
6. Métodos de controle de qualidade de plantas medicinais, medicamentos fitoterápicos e
fitofármacos;
7. Metabólitos secundários de interesse farmacológico:
7.1. Polissacarídeos: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química,
biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação
quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse;
7.2. Terpenos: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química,
biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação
quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse.
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PARTE PRÁTICA:
Métodos farmacognósticos;
Pesquisa, extração, identificação e determinação quantitativa de polissacarídeos (gomas,
mucilagens e pectinas) e terpenos (diterpenos, lactonas sesquiterpências, óleos voláteis).
METODOLOGIA:
Aulas expositivas e estudos dirigidos, discussão dos resultados obtidos para cada grupo
químico do programa teórico. Desenvolvimento do conhecimento dos fitofármacos aplicandoos à Farmácia de dispensação, farmácia industrial e ao controle de qualidade.
AVALIAÇÃO:
Avaliações escritas teóricas, práticas e seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
OLIVEIRA, F. de. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, 1998. 412p
SIMÕES, C. M. O. (Org.) Farmacognosia: da planta ao medicamento. 3ª Ed. Porto Alegre:
UFRGS, 2001. 833 p.
ROBBERS, J. E.; et al. (Trad.) Farmacognosia e farmacobiotecnologia. São Paulo: Premier,
1997. 372 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia Brasileira: parte II. 4ª Ed. São Paulo:
Atheneu, 2000. v.
BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia Brasileira: parte I. 4ª Ed. São Paulo:
Atheneu, 1988. v.
COSTA, A. F. Farmacognosia: volume I. 6ª Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
2002. 1031 p.
COSTA, A. F. Farmacognosia: volume II. 5ª Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
2002. 1117 p.
COSTA, A. F. Farmacognosia: volume III - farmacognosia experimental. 3ª Ed. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 2000. 992 p.
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos de farmacobotânica. 2ª Ed. São Paulo:
Atheneu, 1997. 178 p.
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-385 - QUÍMICA ANALÍTICA CLÁSSICA II
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 00)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 3º
PRÉ-REQUISITOS: Química Analítica Clássica I (10-383).
EMENTA:
Amostragem e Preparação de Amostras. Estudo de Interferentes na Análise Química. Análise
Quantitativa Inorgânica: volumetria e gravimetria. Erros na Análise Quantitativa.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer e compreender os métodos analíticos quantitativos clássicos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Entender as etapas de uma análise, bem como a sua importância e a estimativa de erro;
Preparar e padronizar soluções;
Saber escolher o método mais adequado;
Saber obter e interpretar resultados.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Etapas de uma marcha analítica: amostragem, preparação de amostra e análise;
Erros, precisão, exatidão, reprodutibilidade, repetibilidade;
Análise Gravimétrica;
Análise volumétrica;
Volumetria de neutralização: definição, titulações ácido – base, curvas de titulação teórica,
indicadores de pH;
Volumetria de precipitação: método de Mohr, Volhard e Fanjans, indicadores de adsorção,
ensaio em branco;
Volumetria de complexação: EDTA e suas constantes de dissociação, indicadores de íons
metálicos, titulação direta, titulação de retorno, titulação indireta, titulação deslocamento,
efeito de mascaramento;
Volumetria de oxidação –redução: definição, agentes oxidante, agentes redutores, indicadores
REDOX, permanganimetria, dicromatometria,....
METODOLOGIA:
As aulas serão expositivas com audiovisuais, dialogadas com textos constantes da
bibliografia. Também serão desenvolvidos estudos dirigidos.
AVALIAÇÃO:
O aluno será avaliado por avaliações teórico-práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
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ATKINS, P.; JONES, L.; ALENCASTRO, R. B. de (Trad.). Princípios de química:
questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 965
p.
HARRIS, D. C; BONAPACE, J. A. P.; BARCIA, O. E. (Trad.). Análise química
quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. 884p.
VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5ª Ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BACCAN, N. Química analítica quantitativa elementar. 2ª Ed., rev. e amp. São Paulo:
Campinas: Edgard Blücher, 2000. 259 p.
MENDHAM, J.; DENNEY, R.C; BARNES, J. D.; AFONSO, J. C. (Trad.). Vogel análise
química quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 462 p.
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-386 - QUÍMICA ANALÍTICA CLÁSSICA II - E
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
CARGA HORÁRIA: (T 00 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 3º
PRÉ-REQUISITOS: Química Analítica Clássica I (10-383).
EMENTA:
Atividades envolvendo: Amostragem e Preparação de Amostras. Análise Quantitativa
Inorgânica: volumetria e gravimetria.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer e saber utilizar métodos de análise quantitativa aplicados a química. Desenvolver
habilidades em laboratório de análise quantitativa. Realizar amostragem e tratamento inicial
de uma amostra real.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Entender as etapas de uma análise, bem como a sua importância e a estimativa de erro;
Preparar e padronizar soluções;
Saber escolher o método mais adequado;
Saber obter e interpretar resultados.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Calibração de vidraria volumétrica;
Preparação e padronização de soluções;
Volumetria de neutralização: acidimetria I;
Volumetria de neutralização: acidimetria II;
Volumetria de neutralização: alcalimetria I;
Volumetria de neutralização: alcalimetria II;
Volumetria de precipitação I;
Volumetria de precipitação II;
Volumetria de complexação I;
Volumetria de complexação II;
Volumetria de complexação III;
Volumetria de oxidação - redução I;
Volumetria de oxidação - redução II;
Volumetria de oxidação - redução III;
Gravimetria.
METODOLOGIA:
As aulas serão expositivas com audiovisuais, dialogadas com textos constantes da
bibliografia. Também serão desenvolvidos estudos dirigidos.
AVALIAÇÃO:
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O aluno será avaliado por avaliações teórico-práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ATKINS, P.; JONES, L.; ALENCASTRO, R. B. de (Trad.). Princípios de química:
questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 965
p.
HARRIS, D. C; BONAPACE, J. A. P.; BARCIA, O. E. (Trad.). Análise química
quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. 884p.
VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5ª Ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BACCAN, N. Química analítica quantitativa elementar. 2ª Ed., rev. e amp. São Paulo:
Campinas: Edgard Blücher, 2000. 259 p.
MENDHAM, J.; DENNEY, R.C; BARNES, J. D.; AFONSO, J. C. (Trad.). Vogel análise
química quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 462 p.
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-368 – EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 00)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO: 3º
PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Introdução a fundamentos em saúde pública. Política e Sistema de Saúde Pública. Noções
Básicas de Planejamento em Saúde Pública.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os princípios gerais da epidemiologia e saúde pública.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conceituar e compreender saúde e doença, epidemiologia e os vários tipos de estudos
epidemiológicos;
Conhecer as principais medidas utilizadas em Saúde Pública;
Conhecer a epidemiologia das doenças infecciosa, bem como sua patogenia e profilaxia;
Conhecer medidas de saneamento: tratamento de água, lixo e esgoto;
Identificar e prevenir as doenças profissionais;
Noções sobre a política de saúde vigente no Brasil.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Introdução ao Ensino de Saúde Pública
1.1 Relação saúde-doença;
1.2 História natural da doença;
1.3 Tipos e níveis de prevenção.
2. Noções de Epidemiologia
2.1 Conceito e histórico;
2.2 Tipos de estudos epidemiológicos;
2.3 Variação na ocorrência de doenças: pandemia, epidemia, endemia e esporadicidade.
3. Medidas de Saúde Coletiva
3.1 A importância da estatística vital;
3.2 Valores absolutos e valores relativos;
3.3 Coeficientes e índices utilizados em saúde publica.
4. Epidemiologia das doenças infecciosas
4.1 Conceito;
4.2 Presença e estímulo no organismo humano;
4.3 Cadeia do processo infeccioso;
4.4 Vigilância epidemiológica.
5. Saneamento
5.1 Abastecimento de água;
5.2 Esgotamento sanitário;
83
5.3 Saneamento de resíduos sólidos;
5.4 Controle de alimentos contaminados.
6. Saúde do Trabalhador
6.1 As relações de trabalho, saúde e doença dos trabalhadores;
6.2 Prevenção de acidentes de trabalho: segurança química e segurança biológica.
7. Política de Saúde no Brasil
7.1 A reforma sanitária e os modelos assistenciais;
7.2 Políticas de descentralização e atenção primária a saúde;
7.3 O papel do farmacêutico em Saúde Pública.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, aulas práticas, seminários.
AVALIAÇÃO:
Provas teóricas, seminários e participação nas atividades propostas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BEAGLEHOLE, R; BONITA, R.; KEJELLSTROM, T. Epidemiologia básica. 2ª Ed. São
Paulo: Santos, 2001. 176 p.
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001. 596 p.
ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA FILHO, N. de; LUZ, F. de A. (Ilust.). Epidemiologia e
saúde. 6ª Ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003. 708p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. ABC do SUS 3:
nomenclatura, parâmetros e instrumentos de planejamento. Brasília: Ministério da Saúde,
1990. 13 p.
LESER, W. et al. Elementos de epidemiologia geral. São Paulo: Atheneu, [199-]. 177 p.
84
QUARTO SEMESTRE
85
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-115 - BIOQUÍMICA II
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
Nº DE CRÉDITOS: 05
CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 4º
PRÉ-REQUISITOS: Bioquímica I (20-114).
EMENTA:
Hormônios. Equilíbrio ácido-básico e hidroeletrolítico. Metabolismo de carboidratos.
Metabolismo de lipídios. Metabolismo de aminoácidos. Metabolismo de porfirinas.
Metabolismo de nucleotídeos. Integração, especializações e regulação do metabolismo.
Nutrição, digestão e absorção.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer as reações químicas que determinam a vida humana no estado normal e em alguns
estados patológicos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Desenvolver conhecimentos fundamentais sobre o metabolismo celular, as especializações
metabólicas e a cooperação existente entre diferentes órgãos e tecidos do organismo humano,
tendo em vista a compreensão das bases moleculares da saúde e de alguns patológicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Metabolismo de Carboidratos: Glicólise, glicogenólise; catabolismo da frutose, galactose,
manose e sorbital; via do fosfogliconato; via do ácido urônico; gliconeogênese; glicogênese;
lactogênese; bases moleculares, características, diagnósticos e tratamentos das principais
complicações do metabolismo de carboidratos (diabetes mellitus, galactosemia, frutosúria,
intolerância à lactose, intolerância ao sorbitol, glicogenoses e intoxicação aguda por etanol);
2. Metabolismo de Lipídeos: ß-oxidação de ácidos graxos; ß-oxidação mitocondrial e
peroxissomal de ácidos graxos; catabolismo e biossíntese de ácidos graxos insaturados,
biossíntese de eicosanoides ( prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos); catabolismo e
biossíntese de acilgliceróis, catabolismo e biossíntese de fosfoacilgliceróis, catabolismo e
biossíntese de esfingolipídeos; estrutura, funções e metabolismo de lipoproteínas plasmáticas
(quilomícron, VLDL, LDL e HDL); bases moleculares, características, diagnósticos e
tratamentos das principais complicações do metabolismo de lipídeos (diabete mellitus,
doenças isquêmicas cardíacas, esfingolipídeos, adrenoleucodistrofia, Síndrome de Refsum,
pancreatite aguda, obesidade, deficiência de carnitina, deficiência de carnitina aciltransferase,
deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia média, acidúria propiônica, acidúria
metilmalônica, Síndrome de Zellwegel e Cetosel; prevenção e combate da
hiperlipoproteinemias; consumo de ácidos graxos poli-insaturados; resistência à insulina e
intolerância à glicose;
3. Metabolismo de Aminoácidos: Dinâmica geral do catabolismo de aminoácidos,
catabolismo do cetoácido, catabolismo do grupo amino, toxicidade da amônia, formas de
transporte do grupo amino no sangue; o ciclo da glicose-alanina; os aminoácidos essenciais;
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biossíntese de aminoácidos não-essenciais no organismo; metabolismo especializado dos
aminoácidos (biossíntese de histamina, serotonina, melatonina, melaninas, DOPA, adrenalina
e noradrenalina); bases moleculares, características, diagnósticos e tratamentos das principais
complicações do metabolismo de aminoácidos (hiperuremias, hipoproteinemias, proteinúria,
fenilcetonúria e alcaptonúria); doenças causadas por mal enovelamento das proteínas;
4. Integração, Especialização e Regulação do Metabolismo: Conversões metabólicas
permitidas, conversões metabólicas proibidas; enzimas-chaves na integração do metabolismo;
especializações metabólicas de diferentes órgãos, tecidos e células do organismo humano;
mecanismos regulatórios do metabolismo; principais sítios regulatórios e seus efetores;
5. Nutrição, Digestão e Absorção: Composição corporal humana; principais desequilíbrios
nutricionais; nutrientes essenciais da dieta humana e suas funções; Síndrome de Deficiência
Nutricional; dieta humana ideal; nutrição e doenças (diabetes mellitus, dislipoproteinemias,
hiperuricemias, pancreatite aguda e falência crônica); nutrição e envelhecimento; as bases
moleculares da obesidade;
6. Ação Hormonal: Mecanismos gerais da ação hormonal; antagonistas da ação hormonal;
natureza química dos hormônios; principais hormônios que atuam sobre o metabolismo e seus
mecanismos de ação;
7. Meio Interno Humano: Composição; expressão da concentração de solutos, faixas de
referência, fatores que afetam a concentração de componentes do meio interno humano;
8. Equilíbrio Ácido-Básico e Metabolismo: Concentração de H e pH; sistemas tampões;
manutenção da constância do pH dos líquidos biológicos; alterações do equilíbrio ácidobásico; distribuição dos líquidos corporais; balanço hídrico; composição dos líquidos
corporais; trocas hídricas entre diversos compartimentos; regulação do volume e da pressão
osmótica do líquido extracelular.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, aulas práticas, discussão de exercícios e casos clínicos, lousa,
transparências, diapositivos, retroprojetores, projetor, livros textos, mapa metabólico.
AVALIAÇÃO:
Avaliações escritas, seminários, relatórios de aula prática e avaliações práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAMPBELL, M. K; FERREIRA, H. B. (Trad.). Bioquímica. 3ª Ed. Porto Alegre: Artmed,
2001. 752 p.
CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A.; BOLNER, A. R. (Trad.). Bioquímica ilustrada. 2a Ed.
Porto Alegre: Artmed, 1996. 446 p.
RIEGEL, R. E. Bioquímica. 3ª Ed.; rev. ampl. São Leopoldo: Unisinos, 2001. 547 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1999. 360 p.
NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª Ed. Porto Alegre:
Artmed, 2011.
STRYER, L. Bioquímica. 6a . Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-528 – FARMACOLOGIA C
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 00)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO: 4º
PRÉ-REQUISITOS: Fisiologia Geral (20-287)
EMENTA:
Alvos para a ação de fármacos, curva dose-efeito, conceitos de agonistas e antagonistas,
noções dos processos farmacocinéticos, farmacologia do sistema nervoso periférico,
analgésicos, anti-inflamatórios e autacoides, fármacos utilizadas no tratamento de gota e
artrite, antibióticos e quimioterápicos.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os mecanismos envolvidos na ação de fármacos e os processos farmacocinéticos e
farmacodinâmicos associados ao seu emprego terapêutico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer os diferentes mecanismos bioquímicos responsáveis pelo mecanismo de ação dos
fármacos estudados; reconhecer o emprego terapêutico, propriedades farmacêuticas,
farmacocinéticas e farmacodinâmicas dos fármacos estudados.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Noções Gerais de Farmacologia
1.1 Conceitos de fármaco, medicamento, remédio;
1.2 Aspectos celulares da relação fármaco-receptor;
1.3 Aspectos moleculares da relação fármaco-receptor;
1.4 Tipos de interação fármaco-receptor.
2. Farmacocinética
2.1 Absorção: mecanismos de transporte através das membranas, influência do pH e
ionização na absorção de fármacos, fatores que influencia na absorção de fármacos,
barreiras especiais;
2.2 Distribuição: influência da ligação as proteínas plasmáticas, conceito de volume
aparente de distribuição, fatores que modificam a distribuição, recirculação enterohepática;
2.3 Metabolismo: reações de metabolização de xenobióticos, efeito do polimorfismo
genético na metabolização;
2.4 Eliminação: renal, pulmonar, biliar, salivar, através do suor e leite materno; parâmetros
de eliminação: marcadores de eliminação renal, conceito de depuração, meia-vida,
constante de eliminação.
3. Vias de administração de fármacos
3.1 Classificação das vias;
3.2 Diferenças no perfil farmacocinético;
3.3 Influencia no tempo para o inicio e duração da ação.
88
4. Farmacologia do Sistema Nervoso autônomo
4.1 Farmacologia do sistema nervoso periférico: sinapse colinérgica, sinapse adrenérgica,
sinapse SNC/SNA;
4.2 Fármacos colinérgicos diretos e indiretos: mecanismo de ação, emprego clínico,
propriedades farmacêuticas e farmacológicas;
4.3 Fármacos adrenérgicos diretos e indiretos: mecanismo de ação, emprego clínico,
propriedades farmacêuticas e farmacológicas.
5. Farmacologia dos autacoides
5.1 Conceitos, classes de autacoides;
5.2 Eicosanoides: formação, mecanismos de ação, análogos dos eicosanoides usados
terapeuticamente;
5.3 Citocinas;
5.4 Cininas;
5.5 Óxido Nítrico;
5.6 PAF;
5.7 Histamina e antihistamínicos.
6. Analgésicos e Anti-inflamatórios não-esteroides e esteroides
6.1 Fisiopatologia da dor e inflamação;
6.2 Classificação;
6.3 Mecanismos de ação;
6.4 Farmacocinética, uso clínico, toxicidade, formas farmacêuticas disponíveis;
6.5 Tratamento da gota e da artrite;
6.6 Fisiopatologia da dor e artrite;
6.7 Classificação dos agentes terapêuticos;
6.8 Mecanismos de ação;
6.9 Farmacocinética, uso clínico, toxicidade, formas farmacêuticas disponíveis;
6.10 Antibióticos;
6.11 Revisão de diferenças citológicas e funcionais de procariotos e eucariotos;
6.12 Alvos para ação de antibióticos;
6.13 Índices fármaco-farmacodinâmico aplicados a antibióticos;
6.14 Classificação dos antibióticos;
6.15 Farmacocinética, uso clínico, toxicidade, formas farmacêuticas disponíveis.
METODOLOGIA:
Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas, no mínimo, duas avaliações de caráter teórico e teórico-prático com
questões objetivas e discursivas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L. (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos da
terapêutica racional . 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 678p.
RANG, H. P.; SANTOS, R. R. (Trad.). Rang & Dale farmacologia. 6ª Ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007. 829 p.
SILVA, P. Farmacologia. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRODY, T. M; LARNER, J.; MINNEMAN, K. P.; NEU, H. C. Farmacologia humana: da
molecular à clínica . 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Mosby, 1997. 833p.
89
HARDMAN, J. G.; VORSATZ, C. de M. (Trad.). Goodman e Gilman: as bases
farmacológicas da terapêutica. 6ª Ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2003. 1647 p.
KATZUNG, B. G.; VOEUX, P. L. (Trad.). Farmacologia básica & clínica. 6ª Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 1054 p.
KOROLKOVAS, A.; FRANÇA, F. F. de A. C. de. Dicionário terapêutico Guanabara:
edição 2009. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
MYCEK, M. J.; HARVEY, R. A.; CHAMPE, P. C. Farmacologia ilustrada. 2ª Ed. Porto
Alegre: Artmed, 1998. 478 p.
90
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-529 - FARMACOTÉCNICA MAGISTRAL E INDUSTRIAL IV
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 06
CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 45)
SEMESTRE DO CURSO: 4º
PRÉ-REQUISITOS: Físico–Química (10-371)
EMENTA:
Introdução à farmacotécnica. Farmacopeias. Formas farmacêuticas líquidas não-estéreis:
soluções, xaropes, elixires. Preparações de uso nasal e otológico. Formas farmacêuticas
semissólidas: emulsões, suspensões, pastas, pomadas e géis; supositórios e óvulos.
Farmacotécnica hospitalar.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer a estruturação e normatização de farmácias magistrais e indústrias farmacêuticas;
conhecer as diferentes vias de administração e composição geral de formas farmacêuticas, a
fim de capacitar o aluno à produzir, acondicionar, embalar, dispensar e controlar diferentes
formulações ao paciente;
Compreender as bases teóricas do preparo das principais formas farmacêuticas utilizadas para
veiculação de fármacos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Fornecer ao aluno os conhecimentos necessários para produção de medicamentos, pela
transformação através de técnicas apropriadas de substâncias puras em formas farmacêuticas;
Capacitar o aluno a realizar a manipulação de medicamentos baseado nas boas práticas de
manipulação (BPM) e boas práticas de fabricação (BPF) através da aplicação de
procedimentos operacionais padrão (POP);
Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre composição, produção e controle de qualidade de
medicamentos, em diferentes escalas de produção;
Desenvolver no aluno a capacidade de formular e reconhecer a ação de cada insumo em uma
determinada forma farmacêutica;
Desenvolver no aluno a capacidade de elaborar conteúdos, organizar e apresentar seminários
sobre os temas propostos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução à Farmacotécnica:
Histórico de farmácia;
Conceitos gerais;
Principais termos técnicos e abreviaturas em utilizados em farmácia;
Produção de medicamentos em escala magistral e escala industrial;
Farmacopeias;
Noções de biofarmácia (absorção, distribuição, biotransformação, excreção);
Formas farmacêuticas versus vias de administração;
Formas farmacêuticas líquidas não estéreis: soluções, xaropes e elixires;
91
Preparações de uso nasal e otológico;
Formas farmacêuticas semissólidas: emulsões, suspensões, pastas, pomadas e géis;
Supositórios e óvulos;
Farmacotécnica de domissaneantes hospitalares (Farmacotécnica hospitalar).
METODOLOGIA:
Para alcançar os objetivos o aluno será estimulado a participar das aulas, respondendo
perguntas diretas durante a exposição do conteúdo, respondendo questionários após a
explicação do professor, realizando trabalhos individuais com auxílio das referências
bibliográficas e participando de pesquisas em grupo durante as aulas.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teóricas e práticas;
Relatórios de aulas práticas;
Trabalhos individuais;
Trabalhos em grupos;
Participação em sala de aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G; ALLEN JUNIOR, L. V. Farmacotécnica: formas
farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. 8ª Ed. São Paulo: Artmed, 2007.
AULTON, M. E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed,
2005.
Legislação vigente para as Boas Práticas de Fabricação e Controle de Medicamentos em
escala magistral e industrial (disponível do site da ANVISA http://e-legis.anvisa.gov.br).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Ministério da Saúde . COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira: parte II. 4ª Ed. São Paulo:
Atheneu, 2000. v .
BRASIL. Ministério da Saúde . COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira/ parte I. 4ª Ed. São Paulo:
Atheneu, 1988. v .
FONSECA, A. da; PRISTA, L. N. Manual de terapêutica dermatológica e cosmetologia.
São Paulo: Roca, 1993.
GENNARO, A. R. Remington: A ciência e prática da farmácia. 20a Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R.; LOBO, J. M. S. Tecnologia farmacêutica.
6ª Ed. Lisboa (Portugal): Fundação Calouste Gulbenkian, 2002. 786 p.
THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
92
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-289 - GENÉTICA HUMANA
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 4º
PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Histórico e conceitos fundamentais da genética. Bases mendelianas da hereditariedade
Estrutura e função do DNA, replicação. Estrutura e função do RNA, síntese proteica.
Exemplos de doenças genéticas. Síndromes. Noções de biologia molecular. Técnicas básicas
em biologia molecular. Ética relacionada a manipulação genética.
OBJETIVO GERAL:
Reconhecer as estruturas moleculares da hereditariedade e compreender seu funcionamento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Identificar o funcionamento e a importância do DNA para a vida.
Identificar as causas das doenças genéticas.
Capacitar os alunos a analisar e interpretar resultados de experimentos que utilizam técnicas
de biologia molecular.
Desenvolver nos alunos a capacidade de utilizar uma abordagem molecular em situações
relacionadas à área farmacêutica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1 Introdução ao estudo da genética: reconhecimento dos padrões de herança: análise de
heredogramas; herança dominante e doenças relativas; herança recessiva e doenças relativas;
herança dos grupos sanguíneos; hemoglobinopatias; alterações cromossômicas numéricas e
estruturais; herança ligada ao sexo e doenças relacionadas; herança multifatorial;
2 O ciclo celular; mitose e meiose; formação e a união de gametas;
3 Estrutura e função do DNA; replicação;
4 Estrutura e função do RNA; transcrição e tradução;
5 Erros inatos do metabolismo;
6 Terapia gênica e farmacogenética;
7 PCR e outras técnicas moleculares e suas aplicações no diagnóstico clínico;
8 Ética na manipulação gênica;
9 Mutações e a genética do câncer.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, seminários e discussão de artigos.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teóricas, seminários e relatórios.
93
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LIMA, C. P. Genética Humana. 3º Ed. Harbra: São Paulo,1998.
KREUZER, H., MASSEY, A. Engenharia Genética e Biotecnologia. 2ª Ed. Artmed: São
Paulo, 2002.
THOMPSON, M., MCINNES, R. R.,WILLARD, H. F. Genética Médica. 5ª Ed. Guanabara
Koogan: Rio de Janeiro, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
NUSSBAUM, R. L.; MCINNES, R. R., WILLARD, H. F. Genética Médica. 7ª Ed. Elsevier:
São Paulo, 2008.
JORDE, L. B., CAREY, J. C., BAMSHAD, M. J. Genética Médica. 2ª Ed. Guanabara
Koogan: Rio de Janeiro, 2000.
GELEHRTER, T. D., COLLINS, F. S. Fundamentos da Genética Médica. Guanabara
Koogan: São Paulo: 1990.
94
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-194 - IMUNOLOGIA
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
Nº DE CRÉDITOS: 03
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 15)
SEMESTRE DO CURSO: 4º
PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Introdução à Imunidade e ao Sistema Imune Inespecífico. Imunógenos e Imunizações.
Imunoglobulinas. O sistema complemento. O sistema de resposta Imune e sua regulação.
Mecanismos Imunológicos de dano Tissular. Doenças auto-imunes. Distúrbios de
Imunodeficiência. Métodos Laboratoriais.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os mecanismos imunológicos normais do ser humano e suas interações com o
ambiente, notadamente com microrganismos patógenos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer e correlacionar os componentes celulares, teciduais e moleculares do sistema
imune, com suas principais funções biológicas;
Classificar os tecidos e órgãos linfoides;
Compreender os princípios das respostas imune adaptativa e inata;
Caracterizar os antígenos e as imunoglobulinas;
Conhecer e compreender o sistema complemento e sua ativação;
Compreender a resposta imune adaptativa, incluindo o reconhecimento antigênico, o
desenvolvimento e a função dos receptores, a ativação dos linfócitos e a interação antígenoanticorpo e outros mecanismos efetores;
Conhecer e compreender os processos de hipersensibilidade e auto-imunidade e seus efeitos
biológicos;
Entender o fundamento dos ensaios imunológicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Imunologia: conceito, histórico e importância;
2. Imunidade inata e imunidade adquirida;
3. Órgãos e tecidos linfoides:
4. Órgãos e tecidos linfoides primários e secundários: definições e diferenças;
4.1 O timo e a medula óssea: localização e função;
4.2 A maturação dos linfócitos T e B.
5. A linfa e os órgãos linfoides secundários: localização e função;
6. Infecção, resistência e virulência: definições, exemplos de virulência, mecanismos externos
de defesa do organismo, mecanismos internos de defesa do organismo; Mediadores celulares
do sistema imune. Fatores solúveis que mediam a resposta imune;
7. Respostas fisiológicas complexas: febre e inflamação;
8. Composição sanguínea: origem das células sanguíneas;
95
8.1 Leucócitos: classificação e funções;
8.2 Linfócitos T e B.
9. Fagocitose;
10. Antígenos: conceito e características;
11. Reação antígeno-anticorpo;
12. Hapteno e epítopo. Antígenos homólogos e heterólogos. Reação cruzada;
13. Anticorpo: conceito e produção;
14. Imunoglobulinas: classes, características, semelhanças e diferenças, funções, estrutura
molecular do monômero de Ig, isótipos, alótipos e idiótipos. Isótipos, alótipos e idiótipos;
Resposta primária e secundária e memória imunológica;
15. Sistema complemento: conceito, importância, vias de ativação, etapas da ativação e
funções: lise, opsonização, quimiotaxia, anafilaxia e participação na retirada de
imunocomplexos da circulação;
16. Imunidade:
16.1 Imunidade celular: conceito, LTh e LTc e citotoxidade;
16.2 Imunidade humoral: conceito, LB e produção de Ac pelas LB;
17. Interação entre LT e LB, ativação T dependente e ativação T independente;
18. O complexo de histocompatibilidade principal:
18.1Proteínas do MHC: importância biológica, as classes das moléculas do MHC e suas
relações com o reconhecimento do próprio e a ativação de linfócitos;
18.2 Noções da regulação da resposta imune: reguladores positivos, reguladores negativos e
controle genético;
19. Hipersensibilidade: conceito e classificação. Hipersensibilidade tipos I, II, III e IV:
características e exemplos de casos;
20. Tolerância imunológica: conceito e importância;
21. Noções de vias de tolerância: aborto clonal, deleção clonal, energia clonal e supressão;
22. Doenças auto-imunes;
23. Imunodeficiências: imunodeficiências congênitas e adquiridas;
24. Imunoproteção:
24.1 Ativa: natural e artificial;
24.2 Imunidade passiva: natural e artificial;
24.3 Exemplos de vacinas e programa nacional de imunizações (PNI);
25. Reações antígeno-anticorpo in vitro: introdução e conceitos;
26. Aplicação clínica e execução prática dos testes imunológicos básicos: aglutinação,
precipitação,
turbidimetria,
fixação
do
complemento,
imunofluorescência
e
enzimaimunoensaio (ELISA).
PARTE PRÁTICA
Procedimento de diluição em série;
Cálculos de diluição em série;
Técnica de obtenção de soro e plasma;
Diferenciação de soro e plasma;
Determinação do sistema ABO e fator Rh;
Testes de aglutinação;
Testes de precipitação;
Teste de ELISA.
METODOLOGIA:
O conteúdo será desenvolvido através de aulas expositivas teóricas, aulas práticas,
questionamentos, trabalhos individuais e em grupo com auxílio de referências bibliográficas.
96
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada através de questões objetivas e discursivas em avaliações teóricopráticas; seminários individuais e em grupo e entrega de relatório da aula prática. Será
avaliada também a participação no desenvolvimento das técnicas durante as aulas práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIER, O.; MOTA, I.; SILVA, W. D. da. Imunologia básica e aplicada. 4ª Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. 497 p.
ROITT, I.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Imunologia. 6ª Ed. São Paulo: Manole, 2003. 481 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DOAN, T. et al. Imunologia ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2008. 344 p.
FORTE, W. C. N. Imunologia: do básico ao aplicado. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
364 p.
JANEWAY, C. A.; BONORINO, C. (Trad.). Imunobiologia: o sistema imunológico na
saúde e na doença. 5a Ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 767 p.
97
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-530 - FARMACOGNOSIA IV
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 4º
PRÉ-REQUISITOS: Farmacognosia III (40-527).
EMENTA:
Taninos, heterosídeos (flavonoides, antraquinonas, saponinas, cardiotônicos), alcaloides
(metilxantinas) e cumarinas.
OBJETIVO GERAL:
Identificar plantas com taninos, heterosídeos (flavonoides, antraquinonas, saponinas,
cardiotônicos), alcaloides (metilxantinas) e cumarinas, e seus respectivos métodos de
extração, purificação e determinações quali e quantitativa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Capacitar o aluno a executar a identificação, extração, purificação e determinação quantitativa
dos metabólitos secundários vistos na disciplina.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Metabólitos secundários de interesse farmacológico:
1. Taninos: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química,
biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação
quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse;
2. Flavonoides: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química,
biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação
quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse;
3. Antraquinonas: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química,
biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação
quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse;
4. Saponinas: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química,
biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação
quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse;
5. Cardiotônicos: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química,
biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação
quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse;
6. Alcaloides: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química,
biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação
quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse;
98
7. Alcaloides tropânicos: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e
química, biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação
quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse;
8. Alcaloides indólicos: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e
química, biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação
quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse;
9. Alcaloides esteroidais: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e
química, biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação
quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse;
10. Metilxantinas: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química,
biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação
quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse;
11. Cumarinas: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química,
biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação
quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas e estudos dirigidos, discussão dos resultados obtidos para cada grupo
químico do programa teórico. Desenvolvimento do conhecimento dos fitofármacos aplicandoos à Farmácia de dispensação, farmácia industrial e ao controle de qualidade.
AVALIAÇÃO:
Avaliações escritas teóricas, práticas e seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
OLIVEIRA, F. de. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, 1998. 412 p.
SIMÕES, C. M. O. (Org.) Farmacognosia: da planta ao medicamento. 3ª Ed. Porto Alegre:
UFRGS, 2001. 833 p.
ROBBERS, J. E.; et al. (Trad.) Farmacognosia e farmacobiotecnologia. São Paulo: Premier,
1997. 372 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia Brasileira: parte II. 4ª Ed. São Paulo:
Atheneu, 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia Brasileira: parte I. 4ª Ed. São Paulo:
Atheneu, 1988.
COSTA, A. F. Farmacognosia: volume I. 6ª Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
2002. 1031 p.
COSTA, A. F. Farmacognosia: volume II. 5ª Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
2002. 1117 p.
COSTA, A. F. Farmacognosia: volume III - farmacognosia experimental. 3. ed. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 2000. 992 p.
OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos de Farmacobotânica. 3ª Ed. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2009.
99
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-315 - PRÁTICAS PROFISSIONAIS II
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 4º
PRÉ-REQUISITOS: Introdução à Farmácia e Práticas Profissionais (40-525)
EMENTA:
Atividades extensionistas, sob orientação do professor, nas áreas das ciências farmacêuticas,
no âmbito da Saúde Pública.
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar aos acadêmicos, atividades extensionistas nas diversas áreas de atuação do
profissional.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Realizar atividades em programas de Extensão Universitária, oferecidos pelo curso,
envolvendo: alimentos, medicamentos e análises clínicas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Conhecer a realidade das questões sociais e de saúde das comunidades atendidas;
Promover ações extensionistas baseadas na Atenção Farmacêutica, em Projetos de Extensão
em Saúde Pública;
Realizar Projetos de Extensão elencados no programa saúde e solidariedade, em populações
excluídas, num resgate da cidadania.
METODOLOGIA:
Atividades práticas de laboratório, acompanhadas de palestras, reuniões e orientações às
populações alvo, enfatizando-se o aprender fazendo.
AVALIAÇÃO:
Seminários;
Participação em Projetos de Extensão, reuniões e palestras;
Relatórios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO RIO GRANDE DO SUL. Manual do
farmacêutico. Porto Alegre: 2007. 75 p.
Dicionário de especialidades farmacêuticas: DEF
SILVA, P. Farmacologia. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
100
BARREIRO, E. J.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos
fármacos . Porto Alegre: Artmed, 2002. 243 p.
BRASIL. Ministério da Saúde . COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira: parte II. 4ª Ed. São Paulo:
Atheneu, 2000. v .
BRASIL. Ministério da Saúde . COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira/ parte I. 4ª Ed. São Paulo:
Atheneu, 1988. v .
RANG, H. P.; SANTOS, R. R. (Trad.). Rang & Dale farmacologia. 6ª Ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007. 829 p.
101
QUINTO SEMESTRE
102
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-283 - DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 5º
PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Noções de direito constitucional. Conselho Federal de Farmácia e Conselho Regional de
Farmácia. Entidades de classe e órgãos governamentais de saúde. Resoluções do Conselho
Federal de Farmácia. Âmbito profissional farmacêutico. Bioética e código de ética
farmacêutica. Legislação profissional e legislação sanitária vigente. Sistema único de saúde
(SUS). Código de defesa do consumidor (CDC). Registro de produtos relacionados à saúde e
lei de patentes. Política nacional de medicamentos (PNM).
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar ao aluno a oportunidade de conhecer a legislação profissional e sanitária que
regem o comportamento do farmacêutico no exercício de suas atividades profissionais,
aprender como utilizá-la na prática e refletir sobre a sua relação com os demais colegas,
autoridades profissionais, outros profissionais de saúde e com a sociedade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer as entidades de classe e órgãos governamentais, responsáveis pelo credenciamento
e fiscalização das atividades profissionais;
Conhecer a legislação profissional farmacêutica e a legislação sanitária vigente;
Conhecer o Código de Ética e caracterizar as diferenças entre ética, moral e direito.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Noções de direito constitucional, legislação e dos direitos e deveres;
Órgãos governamentais (Ministério da Saúde, Secretarias Estadual e Municipal de Saúde,
ANVISA, Vigilância Sanitária Estadual e Municipal, Conselhos de Saúde);
Criação do CFF e dos CRF´s (Leis nº 3.820 e 9.120), estrutura, serviços e resoluções do CFF;
Deontologia Farmacêutica, conceitos importantes, diferenças entre ética, moral e direito;
Código de Ética Farmacêutica (Res. nº 290/96);
Bioética relacionada com a experimentação em seres humanos (Res. nº 196/96 e Res. 251/97
do CNS/MS);
Âmbito profissional farmacêutico, atividades privativas e não privativas;
Sistema Único de Saúde (SUS) (Lei nº 8.080/90);
Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90);
Legislação sanitária: controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos (Lei nº 5.991/Dec. nº 74.170/Dec. nº 793/Lei n° 6.437/Código
Sanitário Estadual Lei nº 6.503/Dec. 23.430);
Legislação específica sobre psicofármacos (Portaria nº 344/98);
Resoluções da ANVISA;
103
Registro de produtos relacionados à saúde e lei de patentes;
Política nacional de medicamentos e lei dos genéricos.
METODOLOGIA:
A disciplina será desenvolvida com aulas expositivas, discussões dirigidas, seminários, estudo
de caso, trabalhos individuais e em grupo.
AVALIAÇÃO:
Os alunos serão avaliados pela sua participação nas discussões em aula, apresentações de
trabalho e realização de avaliação individual.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. A organização jurídica da profissão
farmacêutica. 4ª Ed. Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2003/2004. Disponível em:
http://cff.org.br.
Legislações farmacêuticas (Código de ética, Deliberações, Portarias, Diário Oficial da União,
Legislações
Sanitárias,
Resoluções
CFF,
atualizações)
disponíveis
em:
http://www.crfrs.org.br/ e http://cff.org.br.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DURAND, G.; NETTO, P. F. de A. (Trad.). A bioética: natureza, princípios, objetivos. São
Paulo: Paulus, 1995. 102 p.
104
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-531 - FARMACOLOGIA D
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 06
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 5º
PRÉ-REQUISITOS: Farmacologia C (40-528).
EMENTA:
Fármacos que modificam a atividade do sistema nervoso central, diuréticos, cardiotônicos,
vasodilatadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina, bloqueadores de canais de
cálcio, antiarrítmicos, antineoplásicos, anovulatórios, antiulcerosos e reguladores da
motilidade gastrintestinal. Insulina e antidiabéticos orais.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os mecanismos de ação de fármacos comumente utilizadas na terapêutica humana,
assim como suas interações a nível farmacocinético e farmacodinâmico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Entender quais são os principais mecanismos de ação das classes de fármacos estudados,
posologia, cuidados na administração, contra-indicações e suas interações.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Fármacos que modificam a atividade do sistema nervoso central
1.1
Estrutura e regulação das sinapses no SNC (papel dos receptores e
neurotransmissores, peptídeos e neuromoduladores);
1.2
Ansiolíticos: fisiopatologia dos distúrbios de ansiedade, estratégias de tratamento,
mecanismos de ação dos ansiolíticos, classificação, aspectos farmacocinéticos,
toxicidade, formas farmacêuticas;
1.3
Anestésicos gerais e locais: estratégias de indução da anestesia local e geral,
mecanismos de ação dos anestésicos, classificação, aspectos farmacocinéticos,
toxicidade, formas farmacêuticas;
1.4
Anticonvulsivantes: fisiopatologia da epilepsia, estratégias de tratamento,
mecanismos de ação dos anticonvulsivantes, classificação, aspectos farmacocinéticos,
toxicidade, formas farmacêuticas;
1.5
Estabilizadores do Humor: fisiopatologia do distúrbio bipolar do humor,
mecanismos de ação dos estabilizadores do humor, aspectos farmacocinéticos,
toxicidade, formas farmacêuticas;
1.6
Analgésicos opioides: fisiopatologia da dor central, estratégias de tratamento,
mecanismos de ação dos analgésicos opioides, classificação, aspectos
farmacocinéticos, toxicidade, formas farmacêuticas;
1.7
Tratamento de doenças neurodegenerativas: Mecanismos de morte neuronal,
fisiopatologia do Mal de Parkinson, Alzheimer e Doença de Huntingan, estratégias de
tratamento, mecanismos de ação dos antiparkinsonianos e potencializadores da
cognição, classificação, aspectos farmacocinéticos, toxicidade, formas farmacêuticas;
105
1.8
2.
3.
4.
5.
Antidepressivos: fisiopatologia da depressão, estratégias de tratamento,
mecanismos de ação dos antidepressivos, classificação, aspectos farmacocinéticos,
toxicidade, formas farmacêuticas.
Farmacologia Cardiovascular
2.1 Diuréticos: regulação da diurese e da pressão arterial, classificação, aspectos
farmacocinéticos, usos clínicos, mecanismo de ação e toxicidade;
2.2 Inibidores da enzima conversora de angiotensina: regulação da função cardíaca,
aspectos farmacocinéticos, usos clínicos, mecanismo de ação e toxicidade;
2.3 Cardiotônicos: regulação da função cardíaca, aspectos farmacocinéticos, usos
clínicos, mecanismo de ação e toxicidade;
2.4 Vasodilatadores: aspectos farmacocinéticos, usos clínicos, mecanismo de ação e
toxicidade;
2.5 Bloqueadores canais de cálcio: aspectos farmacocinéticos, usos clínicos,
mecanismo de ação e toxicidade;
2.6 Antiarrítmicos: aspectos farmacocinéticos, usos clínicos, mecanismo de ação e
toxicidade.
Anovulatórios
3.1 regulação da ovulação;
3.2 metabolismo do estradiol;
3.3 aspectos farmacocinéticos;
3.4 mecanismo de ação;
3.5 usos clínicos.
Farmacologia do Trato Gastrointestinal (TGI)
4.1 Mecanismos de regulação do TGI;
4.2 Mecanismos de ação dos antiulcerosos e reguladores na motilidade
gastrointestinal;
4.3 Aspectos farmacocinéticos;
4.4 Mecanismos de ação;
4.5 Usos clínicos.
Farmacologia da Insulina e Antidiabéticos Orais
5.1 Mecanismos de regulação da glicemia;
5.2 Estratégias terapêuticas de regulação da glicemia;
5.3 Insulinas: tipos, perfil farmacocinético e formas farmacêuticas;
5.4 Hipoglicemiantes orais: classificação, farmacocinética e mecanismos de ação.
PARTE PRÁTICA
Aspectos éticos da experimentação animal;
Importância dos ensaios biológicos na pesquisa farmacológica;
Características anatômicas e fisiológicas comparada de animais de experimentação e
humanos;
Vias de administração em ratos e camundongos;
Influência do pH na via de administração;
Íleo isolado de cobaio - prática de anti-histamínico;
Indução de processo inflamatório com carragenina - prática de anti-inflamatório;
Teste de contorção abdominal - prática de analgesia;
Teste de campo aberto- prática de ansiolítico;
Teste de Porson - prática de antidepressivo;
Prática de inibição da ulceração em intestino de rato induzido por álcool;
Teste da placa quente - prática de analgesia central;
Determinação de CIM de antibacteriano por macro técnica.
106
METODOLOGIA:
Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas três avaliações com questões objetivas/ discursivas e através da participação
e desenvolvimento dos seminários/ estudos dirigidos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L. (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos da
terapêutica racional . 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 678p.
RANG, H. P.; SANTOS, R. R. (Trad.). Rang & Dale farmacologia. 6ª Ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007. 829 p.
SILVA, P. Farmacologia. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRODY, T. M; LARNER, J.; MINNEMAN, K. P.; NEU, H. C. Farmacologia humana: da
molecular à clínica . 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Mosby, 1997. 833p.
HARDMAN, J. G.; VORSATZ, C. de M. (Trad.). Goodman e Gilman: as bases
farmacológicas da terapêutica. 6ª Ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2003. 1647 p.
KATZUNG, B. G.; VOEUX, P. L. (Trad.). Farmacologia básica & clínica. 6ª Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 1054 p.
KOROLKOVAS, A.; FRANÇA, F. F. de A. C. de. Dicionário terapêutico Guanabara:
edição 2009. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
MYCEK, M. J.; HARVEY, R. A.; CHAMPE, P. C. Farmacologia ilustrada. 2ª Ed. Porto
Alegre: Artmed, 1998. 478 p.
107
UNIVERSIDADE REIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-532 - FARMACOTÉCNICA MAGISTRAL E INDUSTRIAL V
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 06
CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 45)
SEMESTRE DO CURSO: 5º
PRÉ-REQUISITOS: Farmacotécnica Magistral e Industrial IV (40-529).
EMENTA:
Formas farmacêuticas sólidas: pós, granulados, cápsulas e comprimidos; formas
farmacêuticas de liberação modificada: comprimidos revestidos e nanoestruturas; formas
farmacêuticas estéreis: injetáveis, oftálmicas e nasais.
OBJETIVO GERAL:
Compreender as bases teóricas e práticas no preparo de formas farmacêuticas sólidas
intermediárias e finais e formas farmacêuticas estéreis.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Fornecer ao aluno os conhecimentos necessários para produção de medicamentos, pela
transformação através de técnicas apropriadas, de substâncias puras em formas farmacêuticas
sólidas;
Capacitar o aluno a realizar a produção de medicamentos baseado em boas práticas de
manipulação e boas práticas de fabricação;
Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre composição, produção e controle de qualidade e
as normas e leis que regem estas atividades;
Desenvolver no aluno a capacidade de formular e reconhecer a ação de cada insumo em uma
determinada forma farmacêutica;
Desenvolver no aluno a capacidade de elaborar conteúdos, organizar e apresentar seminários
sobre os temas propostos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Pós: objetivos, vantagens e desvantagens, tecnologia de obtenção de pós (operações de
moagem, mistura, tamisação, secagem); características: granulometria, densidade, fluxo;
adjuvantes farmacêuticos;
Granulados: objetivos e consequências da granulação, vantagens e desvantagens, mecanismos
de obtenção de granulados, tecnologia de obtenção (via seca, via úmida, esferonização),
equipamentos necessários;
Cápsulas: objetivos, vantagens e desvantagens, produção de invólucro de gelatina,
formulação, tecnologia magistral e industrial de produção de cápsulas (nivelamento de
superfície e pesagem individual), encapsuladoras, controle de qualidade, cápsulas moles
(características, produtos a encapsular, processos de obtenção);
Comprimidos: objetivos, vantagens e desvantagens, tipos de comprimidos (desintegráveis,
mastigáveis, efervescentes, sublinguais) tecnologia de obtenção (compressão direta e
compressão com granulação prévia), máquinas de comprimir, controle de qualidade,
problemas de produção;
108
Liberação modificada: comprimidos revestidos, objetivos, tecnologia de revestimento
(peliculado e drageamento), tipos de revestimentos funcionais, transdérmicos;
Nanoestruturas: lipossomas, nanopartículas poliméricas (nanocápsulas e nanoesferas),
nanoemulsões, definição, aplicação;
Estéreis: conceitos (esterilidade, apirogenicidade, isotonicidade), vias de administração
parenterais (intravenosa, intramuscular, subcutânea, intradérmica), formas farmacêuticas
utilizadas, veículos oleosos e aquosos; preparações oftálmicas (soluções, suspensões,
pomadas), processos de esterilização.
METODOLOGIA:
Para alcançar os objetivos o aluno será estimulado a participar das aulas, respondendo
perguntas diretas durante a exposição do conteúdo, respondendo questionários após a
explicação do professor, realizando trabalhos individuais com auxílio das referências
bibliográfica e participando de pesquisas em grupo durante as aulas.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teóricas e práticas;
Relatórios de aulas práticas;
Trabalhos individuais;
Trabalhos em grupos;
Participação em sala de aula e trabalhos realizados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G; ALLEN JUNIOR, L. V. Farmacotécnica: formas
farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. 8ª Ed. São Paulo: Artmed, 2007.
AULTON, M. E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed,
2005.
Legislação vigente para as Boas Práticas de Fabricação e Controle de Medicamentos em
escala magistral e industrial (disponível do site da ANVISA http://e-legis.anvisa.gov.br).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Ministério da Saúde . COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira: parte II. 4ª Ed. São Paulo:
Atheneu, 2000. v .
BRASIL. Ministério da Saúde . COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira/ parte I. 4ª Ed. São Paulo:
Atheneu, 1988. v .
FONSECA, A. da; PRISTA, L. N. Manual de terapêutica dermatológica e cosmetologia.
São Paulo: Roca, 1993.
GENNARO, A. R. Remington: A ciência e prática da farmácia. 20a Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R.; LOBO, J. M. S. Tecnologia farmacêutica.
6ª Ed. Lisboa (Portugal): Fundação Calouste Gulbenkian, 2002. 786 p.
THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
109
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-280 - PARASITOLOGIA CLÍNICA A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO: 5º
PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Relação parasito-hospedeiro. Estudo da patogenia, diagnóstico, epidemiologia, profilaxia e
tratamento das helmintoses e protozooses humanas. Diagnóstico laboratorial das parasitoses
humanas. Entomologia médica.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer a etiologia, características, epidemiologia, diagnóstico, profilaxia e tratamento das
principais doenças parasitárias humanas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conceituar e entender os principais termos técnicos da parasitologia, da relação parasita
hospedeiro, da patologia e epidemiologia;
Definir as principais regras de nomenclatura zoológica e classificação dos seres vivos;
Conhecer e identificar os principais protozoários parasitas humanos tendo noções gerais de
sua morfologia, ciclo biológico, patogenia, tratamento, epidemiologia e profilaxia;
Conhecer e identificar os principais helmintos parasitas humanos e de animais tendo noções
gerais de sua morfologia, ciclo biológico, patogenia, tratamento, epidemiologia e profilaxia;
conhecer os principais métodos de diagnóstico das parasitoses humanas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução à parasitologia geral humana: conceitos básicos, ação dos parasitas sobre o
hospedeiro, regras de nomenclatura e classificação dos parasitas humanos;
Helmintologia: posição sistemática, morfologia, ciclo biológico, epidemiologia, formas de
transmissão, patogenia, diagnóstico, profilaxia e tratamento das helmintoses humanas;
Classe nematoda;
Enterobíase;
Trichuríase;
Ascaridíase;
Estrongiloidíase;
Ancilostomíase;
Síndrome da larva migrans viceral e cutânea;
Filariose linfática;
Classe cestoda;
Teníase e cisticercose;
Equinococose;
Himinolepíase;
Classe trematoda;
110
Esquistossomose;
Fasciolose;
Protozoologia: posição sistemática, morfologia, ciclo biológico, epidemiologia, formas de
transmissão, patogenia, diagnóstico, profilaxia e tratamento das protozooses humanas;
Giardíase;
Balantidíase;
Tricomoníase;
Amebíase;
Toxoplasmose;
Leishmaniose cutânea, mucocutânea e visceral;
Doença de Chagas;
Malária.
Entomologia médica: estudo dos principais insetos vetores de parasitoses humanas.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, aulas práticas, discussão de artigos e atividades de extensão.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teóricas e práticas, apresentação de artigos e participação nas atividades propostas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DE CARLI, G. A. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de laboratório para
o diagnóstico das parasitoses humanas. 2ª Ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
NEVES, D. P. Parasitologia humana. 11ª Ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 494 p.
REY, L. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nas Américas e na
África. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CIMERMAN, B.; CIMERMAN, S. Parasitologia humana: e seus fundamentos gerais. 2ª
Ed. São Paulo: Atheneu, 2002. 390 p.
KONEMAN, E. W. et al. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. 6ª Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
LEVENTHAL, R.; CHEADLE, R. F.; HOFFMAN, E. (Ilust.). Parasitologia médica: texto e
atlas. 4ª Ed. São Paulo: Premier, 2000. 160p.
111
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-214 - ATENÇÃO FARMACÊUTICA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 5º
PRÉ-REQUISITOS: Farmacologia C (40-528)
EMENTA:
Conceitos, filosofia e princípios da atenção farmacêutica. Conceitos importantes.
Farmacoepidemiologia, estudos de utilização de medicamentos. Farmacovigilância.
Farmacoterapia baseada em evidências. Metodologias de seguimentos e entrevistas com
pacientes. Educação sanitária. Relação com outros profissionais da saúde. Avaliação de dados
referentes a terapia medicamentosa. Problemas relacionados a medicamentos, adesão à terapia
e relação de exames laboratoriais com farmacoterapia e monitoramento de pacientes.
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar ao aluno a metodologia e instrumentos para a implantar e desenvolver a Atenção
Farmacêutica em nível de atendimento primário (farmácia, unidades básicas de saúde e
programa de saúde da família), secundário (hospitais de caráter geral) e terciário (hospitais e
clínicas especializados).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Desenvolver habilidades clínicas, para a atenção integral a pacientes internados e
ambulatoriais;
Preparar o aluno para integrar as equipes interdisciplinares;
Capacitar o aluno para a orientação sobre o uso correto de medicamentos;
Selecionar estratégias para o uso racional de medicamentos;
Desenvolver habilidades para a interação e construção de relação de confiança com pacientes;
Instrumentalizar para a avaliação dos resultados de uso de medicamentos e das intervenções
farmacêuticas;
Comprometer-se com os resultados dos tratamentos farmacológicos e não farmacológicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Conceitos importantes: assistência farmacêutica, farmácia clínica, problemas relacionados a
medicamentos, problemas de saúde, filosofia da Atenção Farmacêutica, construção dos
conceitos a partir dos conhecimentos prévios, apresentação e discussão, leitura de material
bibliográfico, reconstrução dos conceitos, apresentação e discussão;
Farmacoterapia baseada em evidências, respostas a questionamentos, DEF e Internet. Seleção
de fontes de informação: seleção de evidências para uso de fármacos, seleção de evidências
para farmacoterapia e de patologias específicas;
Pesquisa em fontes eletrônicas: princípios da comunicação com pacientes, busca de
documentos e artigos nas páginas recomendadas, conceituação, dinâmica de grupo (telefone
sem fio) e simulação de atividade com pacientes;
112
Metodologia de seguimento de pacientes: conceituação e simulação de atividades com
pacientes, orientações para seleção e entrevista de um paciente (familiar, vizinho ou amigo),
apresentação dos casos dos pacientes entrevistados e resultados obtidos.;
Problemas relacionados a medicamentos e Farmacovigilância, resolução de problemas,
avaliação de casos clínicos;
Seminário I: apresentação e discussão de artigos sobre temas conceituais, intervenção
farmacêutica, seleção da intervenção junto ao paciente-prescritor, racionalização dos
tratamentos individuais, elaboração do plano terapêutico, avaliação dos resultados clínicos,
resultados farmacoepidemiológicos, qualidade de vida;
Dispensação e atendimento farmacêutico, adesão à terapia e hábitos de vida, tipos de não
adesão e métodos para detecção, fatores associados a não adesão, medidas para corrigir a não
adesão ao tratamento;
Seminário II: artigos relacionados a efetividade da atenção farmacêutica, educação sanitária,
conhecimento do tratamento, organização de uma sessão educativa, material educativo,
seleção de pacientes, grupos e comunidades, avaliação dos programas de educação sanitária;
Exame clínico objetivo estruturado (ECOE): avaliação de atitudes e habilidades,
automedicação, medicamentos de venda livre, automedicação responsável, apresentação dos
casos dos pacientes seguidos e resultados obtidos, avaliação cognitiva e autoavaliação.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas: seminários temáticos, ensino baseado na resolução de problemas,
dramatizações, discussão em pequenos grupos e grandes grupos e estudo de casos,
apresentação de atividades em grupo por parte dos alunos.
Aulas práticas: simulação entre os alunos, seguimento farmacoterapêutico de um paciente
selecionado, elaboração de uma sessão de educação sanitária e de material informativo,
desenvolvimento de atividades nos domicílios.
Atividades complementares: pesquisa de temas propostos (biblioteca e “internet”), leitura do
material bibliográfico indicado, seguimento de um paciente que deverá ser um familiar do
aluno como primeira experiência após a simulação em sala de aula.
AVALIAÇÃO:
Elaboração de uma sessão de educação sanitária e material informativo;
Registro de dados referentes ao seguimento farmacoterapêutico de um paciente;
Avaliação por meio do ECOE;
Autoavaliação;
Avaliação cognitiva por meio de comprovação dissertativa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L. (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos da
terapêutica racional . 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 678p.
MARIN, N. (Org.). Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Brasília:
Organização Pan-Americana da Saúde, 2003. 334 p.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE; VRIES, T. P. G. M. DE; HENNING, R. H;
HOGERZEIL, H. V; FRESLE, D. A; BUCHWEITZ, C.; ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA
SAÚDE. Guia para a boa prescrição médica. Porto Alegre: Artmed, 1998. 124 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LIMA, D. R. Manual de farmacologia clínica, terapêutica e toxicologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1994. 1116 p.
113
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-380 - QUÍMICA FARMACÊUTICA A
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 06
SEMESTRE DO CURSO: 5º
PRÉ-REQUISITOS: Química Orgânica (10-394)
EMENTA:
Introdução à química farmacêutica. Farmacoquímica dos agentes que atuam no sistema
nervoso periférico. Fármacos que atuam no sistema nervoso central. Agentes que atuam sobre
o aparelho cardiovascular e renal. Agentes antimicrobianos. Farmacoquímica dos hormônios.
Antineoplásicos.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os princípios fundamentais da Química Farmacêutica; a correlação estruturaatividade; os métodos de obtenção, usos, modos de ação, suas atividades biológicas e
bioquímicas, como também as respostas do organismo humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Construir os conhecimentos teóricos necessários sobre o perfil químico e as interações
medicamentosas para o seu futuro desempenho profissional;
Desenvolver e consolidar as habilidades práticas indispensáveis no trabalho de laboratório;
Formar uma consciência crítica frente a novos fármacos e seus efeitos, assim como frente às
situações que a própria profissão lhe incumbe;
Utilizar de forma metódica e eficiente a literatura de química farmacêutica, a fim de favorecer
a atualização e a inovação constante deste profissional;
Formar uma conduta ética, através da discussão de situações problemáticas, nas quais se
aprende a como utilizar racionalmente os medicamentos, Atenção Farmacêutica;
Desenvolver as habilidades relacionadas com o trabalho investigativo, tais como: domínio de
métodos, técnicas, instrumentos, através da elaboração de monografias, estimular a
participação em eventos científicos que lhe permitam enriquecer seu labor profissional e
ajudar a elevar o nível da Ciência Farmacêutica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Noções básicas de Química Farmacêutica;
2. Desenvolvimento de fármacos;
3. AINES: estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e
principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética
dos fármacos;
4. Hormônios corticoides: estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares,
ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de
ação e da cinética dos fármacos;
114
5. Anestésicos gerais: estruturas químicas, obtenção dos principais exemplares, ações
desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da
cinética dos fármacos e teorias da inespecificidade;
6. Anticonvulsivantes, psicotrópicos, hipnóticos e sedativos: estruturas químicas, REA,
obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados,
características químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos;
7. Antiparkinsonianos: estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações
desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da
cinética dos fármacos;
8. Opiáceos: estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e
principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética
dos fármacos;
9. Antitussígenos: estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações
desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da
cinética dos fármacos;
10. Fármacos de atuação no SNA simpático e parassimpático, estruturas químicas, REA,
obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados,
características químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos.
PARTE PRÁTICA:
Obtenção de princípios ativos naturais;
Caracterização química e físico-química de fármacos e avaliação de pureza (faixa e ponto de
fusão, refratometria, densidade, polarimetria, cromatografias - CLAE, CG, CC, CCD- reações
de identificação).
METODOLOGIA:
Aulas teóricas expositivas, aulas práticas, Laboratório de informática, seminários e trabalhos.
AVALIAÇÃO:
Será feita por meio de avaliações teóricas, práticas e trabalhos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HARDMAN, J. G.; VORSATZ, C. de M. (Trad.). Goodman e Gilman: as bases
farmacológicas da terapêutica. 10ª Ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2003. 1647 p.
KOROLKOVAS, A.; BURCKHALTER, J. H. Química farmacêutica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1988. 783 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARREIRO, E. J.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação
dos fármacos. Porto Alegre: Artmed, 2002. 243 p.
BRASIL. Ministério da Saúde . COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira: parte II. 4ª Ed. São Paulo:
Atheneu, 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde . COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira/ parte I. 4ª Ed. São Paulo:
Atheneu, 1988.
115
SEXTO SEMESTRE
116
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
60-366 - ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO FARMACÊUTICA
DEPARTAMENTO: Ciências Sociais Aplicadas
Nº DE CRÉDITOS: 02
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
SEMESTRE DO CURSO: 6º
PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Conceitos básicos. Estudo estrutural das empresas. Empresas comerciais e industriais
farmacêuticas: conceitos, classificação, organização formal e legal, dinâmica dos negócios,
documentos comerciais, contratos, recolhimento de impostos, seguros. Localização e
infraestrutura física de empresas farmacêuticas: administração da oferta e da procura.
Conceitos, leis, compra, venda, propaganda e ética. Administração do estoque,
acondicionamento, validade, embalagem, organização, noções de custo e formação de preços.
Administração de pessoas e a gestão de qualidade e produtividade.
OBJETIVO GERAL:
Contribuir para a capacitação gerencial da administração e gestão farmacêutica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Compreender a evolução histórica da gerência da produção nas empresas;
Promover a gerência da qualidade em empresas farmacêuticas;
Identificar os vários tipos de sistemas de produção, administração e tomada de decisões;
Gerenciamento do trabalho humano;
Discernir entre a gerência de prestação de serviços e a produção de bens.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução a teoria geral da administração: a administração e suas perspectivas, conteúdo o e
objetivo do estudo da administração, a administração na sociedade moderna, antecedentes
históricos da administração, empreendedorismo, liderança;
Tipos de empresas farmacêuticas e sua organização: estrutura organizacional e coordenação;
Divisão do trabalho: tipos de estruturas, coordenação eficaz, economia, noções de
microeconomia, noções de macroeconomia, administração de recursos materiais;
Estratégias de compra: negociação, armazenagem de materiais, embalagens e
acondicionamento, normas de estocagem, identificação, codificação, classificação e
catalogação de materiais, previsão, dimensionamento e controle de estoques, rotatividade de
estoques;
Administração de marketing e vendas, funções de marketing, o composto de marketing,
diferenciação de mercado, segmentação de mercado, posicionamento, análise quantitativa de
mercado, o comportamento do consumidor, organização da atividade de vendas, métodos de
previsão de vendas, qualidade no atendimento na empresa farmacêutica, plano de marketing,
propaganda e publicidade, administração de recursos humanos, o papel da administração de
recursos humanos, fatores que influenciam o clima e cultura organizacional;
117
Recrutamento e seleção: treinamento e desenvolvimento de recursos humanos, noções de
administração de cargos e salários, noções de avaliação de desempenho, comunicação
humana, administração de recursos financeiros, levantamento e alocação de recursos, liquidez
e rentabilidade, utilização das informações contábeis, demonstrações financeiras,
administração do capital de giro, plano de negócios e viabilidade do empreendimento, rotinas
administrativas;
Empresas comerciais e industriais: conceitos, classificação, organização formal e legal,
dinâmica dos negócios;
documentos administrativos: características, prescrições, aspectos legais e dinâmicas de
utilização, contratos, recolhimento de impostos e seguros.
METODOLOGIA:
A metodologia de ensino será desenvolvida dentro de um processo participativo onde os
sujeitos (aluno, professor e outros) elaboram o conhecimento numa relação horizontal; como
recursos para o desenvolvimento do conteúdo programático, visando a consecução dos
objetivos, estão previstas as seguintes atividades; exposição dialogada; leitura e análise e
discussão de textos selecionados; elaboração e apresentação de trabalhos distribuídos a grupos
e/ou indivíduos; dinâmicas de grupo usando-se a aprendizagem vivencial; palestras com
empresários e/ou outros convidados com o objetivo de integrar a teoria à prática, bem como o
intercâmbio empresa/universidade.
AVALIAÇÃO:
A avaliação efetivada será a de processo envolvendo as seguintes dimensões, avaliações
escritas, conteúdo e apresentação de trabalhos parciais e/ou finais, desempenho nas tarefas e
exercícios individuais e grupais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHIAVENATO, I. Recursos humanos: edição compacta . 7ª Ed. São Paulo: Atlas, 2002. 631
p.
MAXIMIANO, A.C. A. Introdução à Administração. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 2000.
ROSSETTI, J. P. Introdução à economia. 20ª Ed. São Paulo: Atlas, 2003. 922 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LAS CASAS, A. L. Administração de vendas. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2002. 239 p.
FRANCO, H. Contabilidade geral. 22ª Ed. São Paulo: Atlas, 1995. 421 p.
LAS CASAS, A. L. Qualidade total em serviços: conceitos, exercícios, casos práticos . 3ª
Ed. São Paulo: Atlas, 1999.
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. 11ª Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2005. 536 p.
118
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADADO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-287 - FARMACOCINÉTICA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 0)
SEMESTRE DO CURSO: 6º
PRÉ-REQUISITOS: Farmacologia D (40-531); Introdução ao Cálculo Aplicado (10-414).
EMENTA:
Bioequivalência e biodisponibilidade. Análise farmacocinética não compartimental. Modelos
farmacocinéticos de um, dois e três compartimentos. Modelos estatísticos. Modelos
fisiológicos. Noções de farmacocinética clínica e monitoramento terapêutico.
OBJETIVO GERAL:
Compreender como a farmacocinética e a farmacodinâmica atuam na relação concentração
versus efeito versus tempo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer os processos biofarmacêuticos de absorção, distribuição metabolismo e eliminação
e compreender como eles interferem na ação de fármacos no organismo;
Aplicar os modelos farmacocinéticos abertos de um e dois compartimentos e alguns outros
modelos;
Avaliar se duas formulações são bioequivalentes e aplicar os conceitos de biodisponibilidade
absoluta e relativa.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução à farmacologia: qual o objeto de estudo da farmacocinética e da farmacodinâmica;
conceito de fármaco, substância ativa, medicamento, remédio e droga;
Vias de administração de fármacos: classificações das vias de administração, principais vias
de administração utilizadas e diferenças nos perfis de absorção obtidos;
Processos de absorção: sistemas de transporte através da membrana, fatores que afetam a
absorção de fármacos, parâmetros farmacocinéticos avaliados na absorção;
Processos de distribuição: ligação às proteínas plasmáticas, ligação aos eritrócitos, fatores que
afetam a distribuição de fármacos, conceito e cálculo do volume de distribuição;
Processos de biotransformação: principais processos de biotransformação de fármacos, fatores
que afetam a biotransformação, casos especiais de indução direta, autoindução e inibição
enzimática, estudo da relação metabolismo e idade;
Processos de eliminação: principais vias de eliminação de fármacos (renal, biliar, pulmonar),
tipos de eliminação renal, filtração glomerular, secreção tubular ativa e reabsorção tubular,
características das substâncias eliminadas por via biliar (circulação entero-hepática) outros
tipos de eliminação menos frequentes, cálculo do clearence renal, hepático, do t½ e da
constante de eliminação do fármaco;
Estudos de biodisponibilidade e bioequivalência, conceitos fundamentais, avaliação da ASC0, tmáx e Cmáx, protocolo dos estudos, critérios de aceitação da ANVISA e do FDA,
legislação de medicamentos genéricos;
119
Modelos farmacocinéticos, modelo aberto de um compartimento para administração, bolus e
eliminação renal, modelo aberto de um compartimento para administração bolus e eliminação
paralela, modelo de um compartimento com absorção oral, modelo de um compartimento com
absorção de ordem zero, modelo de dois compartimentos para administração oral, modelo
estatístico, modelos fisiológicos.
METODOLOGIA:
Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas avaliações de caráter teórico e a participação e interesse do aluno.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L. (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos da
terapêutica racional . 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 678p.
HARDMAN, J. G.; VORSATZ, C. de M. (Trad.). Goodman e Gilman: as bases
farmacológicas da terapêutica. 6ª. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2003. 1647 p.
SILVA, P. Farmacologia. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KATZUNG, B. G.; VOEUX, P. L. (Trad.). Farmacologia básica & clínica. 6ª Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 1054 p.
KOROLKOVAS, A.; FRANÇA, F. F. de A. C. de. Dicionário terapêutico Guanabara:
edição 2009. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
RANG, H. P.; SANTOS, R. R. (Trad.). Rang & Dale farmacologia. 6ª Ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007. 829 p.
120
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-308 - BIOQUÍMICA CLÍNICA A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 06
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 6º
PRÉ-REQUISITO: Bioquímica II (20-115)
EMENTA:
Obtenção e conservação de amostras: métodos de análise em bioquímica clínica. Controle de
qualidade das dosagens bioquímicas: automação e informatização. Enzimologia clínica.
Alteração do metabolismo glicídico. Alterações no metabolismo lipídico. Alterações do
metabolismo de compostos nitrogenados; metabolismo mineral; função renal, equilíbrio
ácido-base e hidroeletrolítico. Exame qualitativo de urina e função renal.
OBJETIVO GERAL:
Estudar aspectos clínico-laboratoriais:
hemoglobinopatias.
função
ácido-básico,
hidroeletrolítico
e
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Diferenciar todas etapas pré-analíticas e pós-analíticas de função renal;
Estudar as diferentes litíases;
Estudar hemoglobinopatias e técnicas;
Estudar equilíbrio ácido-básico e hidroeletrolítico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Obtenção e conservação de amostras: soro, plasma e sangue total.
Diabete: patologias implicadas no metabolismo dos glicídios e correlações clínicas.
Derivados nitrogenados não proteicos: metabolismo, patologias implicadas no metabolismo
da bilirrubina, ureia, creatinina e ácido úrico e correlações clínicas.
Derivados nitrogenados proteicos: generalidades, digestão, absorção, metabolismo.
Eletroforese de proteínas: determinação, quantificação e correlações clínicas.
Lipídeos: circulação de quilomicra, VLDL, HDL, LDL e AGL e seu metabolismo, patologias
implicadas no metabolismo dos lipídeos e correlações clínicas.
Enzimas: função e patologias implicadas no aumento de sua atividade sérica.
Funções hepáticas, cardíacas, pancreáticas e renais: marcadores e correlações clínicas.
Função renal: aparelho urinário, função, fisiologia composição da urina, principais
conservantes, coleta, obtenção de urina infantil e coleta de urina de 24 horas.
Exame de urina: exame físico, volume, densidade, pH, cor, aspecto e cheiro.
Exame químico: proteínas, açúcares redutores, corpos cetônicos, pigmentos biliares,
urobilinogênio, sangue, hemoglobina e leucócitos, fundamento, técnicas, interpretações,
resultados e causas patológicas.
Sedimento urinário: generalidades, células epiteliais, leucócitos, hemácias, cilindros,
cilindroides, filamento de muco, bactérias, cristais e contaminantes.
Prova de função renal: clearence de creatinina, técnicas e interpretações dos resultados.
121
Litíases: generalidades, análise de cálculos urinários, ácido úrico, uratos, fosfatos, oxalato de
cálcio, carbonato de cálcio, cistina, xantina e colesterol.
Equilíbrio ácido-base: generalidades, regulação, parâmetros, classificação, gasometria.
Equilíbrio eletrolítico: regulação e função do equilíbrio eletrolítico, variações patológicas,
técnicas e variações patológicas de sódio, potássio, cálcio, fósforo e magnésio no sangue e
urina.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas expositivas e aulas práticas acompanhadas de relatórios (simulando laudos),
discussão de técnicas e seminários de artigos científicos.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teóricas e práticas, desempenho em aulas práticas e seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BURTIS, C. A.; ASHWOOD, E. R.; ALDRICH, J. E. (Ed.). Tietz fundamentos de química
clínica. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 836p.
HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 19ª Ed. São
Paulo: Manole, 1999. 1552p.
MOTTA, V. T. Bioquímica clínica: princípios e interpretações. 3ª Ed. Porto Alegre:
Médica Missau, 2000. 388 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DEVLIN, T. M. (Coord.). Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo:
Edgard Blücher, 1997. 1007 p.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E.; ESBÉRARD, C. A.; RUMJANEK, F. D.; ENGELHARDT,
M. de C. (Trad.). Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
810p.
NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª Ed. Porto Alegre:
Artmed, 2011.
122
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-533 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 105)
Nº DE CRÉDITOS: 07
SEMESTRE DO CURSO: 6º
PRÉ-REQUISITOS: 1500 h.
EMENTA:
Organização e funcionamento de estabelecimentos de saúde onde ocorre assistência
farmacêutica; administração de recursos humanos e gestão de medicamentos.
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar o exercício da competência técnica e o compromisso ético profissional, em
situação real, nas áreas específicas da atuação farmacêutica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Promover a integração teórico-prática dos conhecimentos, habilidades e técnicas
desenvolvidas no decorrer do Curso de Farmácia;
Reconstruir o conhecimento teórico, através da vivência prática, proporcionando situações de
aprendizagem em que o estudante interaja com a realidade do trabalho;
Complementar a formação profissional através de orientação e assistência sistemáticas;
Desenvolver habilidades nos diferentes tipos de relações interpessoais, pertinentes a cada área
de atuação do profissional farmacêutico;
Atenuar o impacto da passagem da vida acadêmica para o mercado de trabalho, preparando
profissionais competentes capazes de assumir com integridade e responsabilidade suas
funções, através de vivências e conhecimentos do funcionamento das diferentes organizações
farmacêuticas;
Desenvolver e estimular as potencialidades individuais, propiciando o surgimento de
profissionais empreendedores, flexíveis, versáteis e adaptáveis às constantes mudanças
tecnológicas e ambientais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Farmácia de Dispensação (interna e externa):
1.1 Dispensação de formas farmacêuticas alopáticas, homeopáticas e dispensação de materiais
médico-hospitalares;
1.2 Assistência farmacêutica com serviço de orientação e esclarecimento ao paciente sobre o
medicamento dispensado;
1.3 Administração do estabelecimento farmacêutico visando noções de compras, vendas e
administração em geral;
1.4 Dispensação e registro dos medicamentos constantes na lista de medicamentos
controlados pela Portaria nº 344/1998, da ANVISA, além das demais legislações referentes a
medicamentos, buscando mostrar ao estagiário as legislações em vigor;
1.5 Noções de farmacologia aplicada, ocasião em que o aluno deverá acompanhar o processo
de dispensação e orientação ao paciente;
123
1.6 Noções de fisiologia aplicada;
1.7 Noções de primeiros socorros;
1.8 Conhecer os processos envolvidos na administração de recursos humanos;
1.9 Participação de reuniões realizadas por equipes multidisciplinares com grupos de
pacientes;
1.10 Participação de reuniões da comissão de seleção de medicamentos;
1.11 Participação das reuniões de comissões como as de controle de infecção, de suporte
nutricional, de oncologia;
1.12 Aplicação da legislação farmacêutica vigente.
2. Farmácia de Manipulação:
2.1 Programação da manipulação de medicamentos;
2.2 Avaliação crítica dos procedimentos operacionais adotados pela farmácia;
2.3 Planejamento e controle da produção.
2.4 Insumos farmacêuticos: conhecer os processos de credenciamento de fornecedores e
aquisição de matérias-primas;
2.5 Preparação e controle de qualidade de fármacos e medicamentos;
2.6 Participação nas rotinas de controle de qualidade de matérias-primas e produtos acabados;
2.7 Participação nas rotinas de dispensação de medicamentos manipulados;
2.8 Adequação da farmácia à RDC nº 67/2007, da ANVISA.
3. Distribuidora de medicamentos:
3.1 Administração do estabelecimento farmacêutico visando noções de compras, vendas e
administração em geral;
3.2 Registro de medicamentos da Portaria nº 344/1998, da ANVISA, e as demais legislações
referentes a medicamentos, buscando mostrar ao estagiário as legislações em vigor;
3.3 Conhecer os processos envolvidos na administração de recursos humanos;
3.4 Adequação do estabelecimento quanto às condições de armazenagem e controle de
estoque de insumos farmacêuticos, medicamentos, cosméticos e correlatos.
METODOLOGIA:
O aluno deverá acompanhar e executar atividades técnicas e administrativas de competência
do profissional farmacêutico no local em que desenvolverá e estágio. Para o bom
aproveitamento do estágio, o aluno deverá ser orientado pelo superior local (o qual deverá ser,
obrigatoriamente, farmacêutico) e por um supervisor acadêmico (professor do curso).
AVALIAÇÃO:
Para aprovação no estágio, o aluno deverá obter nota igual ou superior a cinco (5,0), não
havendo realização de exame final, uma vez que o mesmo não condiz com a natureza da
disciplina. O sistema de avaliação do aproveitamento do estágio será conforme o manual da
disciplina.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR:
É recomendada toda aquela referendada do primeiro ao sétimo semestre da grade curricular.
124
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-534 - FARMACOTERAPÊUTICA B
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 00)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 6º
PRÉ-REQUISITOS: Farmacologia D (40-531); Epidemiologia e Saúde Pública (40-368).
EMENTA:
Uso racional de medicamentos. Farmacovigilância. Farmacoterapia em situações especiais.
Terapia antineoplásica. Farmacoterapia em doenças crônicas e agudas.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os medicamentos usados para tratamento das doenças mais comuns do ser humano,
sempre selecionados com critérios de eficácia, segurança e custo e promover o uso racional de
medicamentos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Desenvolver habilidades clínicas, para a atenção integral a pacientes internados e
ambulatoriais;
Preparar o aluno para integrar as equipes interdisciplinares;
Promover as ferramentas para utilização adequada de materiais e medicamentos;
Preparar o aluno para promover a atenção farmacêutica em patologias crônicas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Delineamento de estudos, graus de evidência;
Seleção de medicamentos e Boas Práticas de Prescrição como estratégias para o uso racional
de medicamentos;
Princípios do uso de antimicrobianos;
Medicamentos na gravidez e lactação;
Medicamentos no idoso e criança;
Medicamentos em hepatopatias, nefropatias;
Medicamentos em cardiopatias, exames laboratoriais;
Farmacoterapia na depressão;
Terapia quimioterápica;
Farmacoterapia na Diabetes Melitos;
Farmacoterapia na Hipertensão Arterial.
PARTE PRÁTICA:
Seleção de medicamentos;
Boas Práticas de Prescrição;
Princípios no uso de antimicrobianos (Análise de prescrições de pacientes);
Análise de Casos Clínicos - Infecção Urinária;
Análise de Casos Clínicos - gravidez e lactação;
Análise de Casos Clínicos - idoso e a criança;
125
Análise de Casos Clínicos - hepatopatias;
Análise de Casos Clínicos nefropatias;
Análise de Casos Clínicos – digestivo;
Constipação, Úlcera Péptica).
METODOLOGIA:
Aulas teóricas, seminários temáticos, ensino baseado na resolução de problemas;
Aulas práticas, seleção de medicamentos, avaliação crítica de prescrições de um paciente
selecionado, atividades realizadas com prontuários de pacientes hospitalizados, leitura de
artigos científicos;
Atividades complementares, pesquisa de temas propostos (biblioteca e Internet), leitura do
material bibliográfico indicado, seguimento de um pacientes, podem ser ambulatoriais ou
hospitalizados.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teórico-práticas; trabalhos individuais; trabalhos em grupos; participação em sala
de aula e trabalhos realizados; resolução de casos clínico-farmacológicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L. (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos da
terapêutica racional. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 678p.
HARDMAN, J. G.; VORSATZ, C. de M. (Trad.). Goodman e Gilman: as bases
farmacológicas da terapêutica. 10ª Ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2003. 1647 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CARVALHO FILHO, E. T. de; PAPALÉO NETTO, M. Geriatria: fundamentos, clínica e
terapêutica. São Paulo: Atheneu, 2000. 447 p.
FAUCI, A. S. et al. Harrison medicina interna. Rio de Janeiro: MacGraw-Hill do Brasil,
2008. 3000 p.
FONSECA, A. L. da. Interações medicamentosas. 3ª Ed. Rio de Janeiro: EPUB, 2001. 502
p.
FONSECA, A. L. da. Medicamentos na gravidez e lactação. Rio de Janeiro: EPUC, 1994.
149 p.
MARCONDES, E.; VAZ, F. A. C.; RAMOS, J. L. A. Pediatria básica: tomo I: pediatria
geral e neonatal. 9ª Ed. São Paulo: Sarvier, 2003. 843 p.
WAITZBERG, D. L. Nutrição Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 2a ed. São Paulo:
Atheneu, 1998.
126
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-381 - QUÍMICA FARMACÊUTICA B
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
Nº DE CRÉDITOS: 06
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 6º
PRÉ-REQUISITOS: Química Farmacêutica A (10-380).
EMENTA:
Introdução ao desenvolvimento de fármacos. Estudo de princípios naturais de constituição
química definida utilizados como fármacos: fontes, métodos de preparação e extração,
características físicas, químicas e farmacológicas. Estrutura e função de biomoléculas.
Princípio do desenho de pró-fármacos. Análise quantitativa da relação estrutura atividade e
modelagem molecular no desenho de fármacos.
OBJETIVO GERAL:
Apresentar princípios modernos em química farmacêutica: correlação estrutura-atividade,
métodos de obtenção, usos, modos de ação, suas atividades biológicas e bioquímicas, como
também as respostas do organismo humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Construir os conhecimentos teóricos sobre o perfil químico e interações medicamentosas
necessários para seu futuro desempenho profissional;
Desenvolver e consolidar as habilidades práticas indispensáveis no trabalho de laboratório;
Formar uma consciência crítica frente a novos fármacos e seus efeitos, assim como frente às
situações que a própria profissão lhe incumbe;
Utilizar de forma metódica e eficiente a literatura de química farmacêutica a fim de favorecer
a atualização e inovação constante deste profissional;
Formar uma conduta ética correta através da discussão de situações problemáticas nas quais
aprende como se usam racionalmente os medicamentos; atenção farmacêutica.
Desenvolver as habilidades relacionadas com o trabalho investigativo tais como: domínio de
métodos, técnicas, instrumentos, através da elaboração de monografias, estimular a
participação em eventos científicos que lhe permitam enriquecer seu labor profissional e
ajudar a elevar o nível da ciência farmacêutica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Fármacos que atuam no sistema cardiovascular estruturas químicas, REA, obtenção dos
principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características
químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos;
Diuréticos, estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e
principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética
dos fármacos;
Anestésicos locais estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações
desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da
cinética dos fármacos;
127
Histamina e agentes anti-histamínicos;
Agentes quimioterápicos, estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares,
ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de
ação e da cinética dos fármacos;
Antineoplásicos, estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações
desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da
cinética dos fármacos;
Hormônios sexuais, estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações
desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da
cinética dos fármacos;
Demais hormônios de interesse farmacêutico, estruturas químicas, REA, obtenção dos
principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características
químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos;
Principais fármacos de origem natural estruturas químicas, REA, obtenção dos principais
exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do
mecanismo de ação e da cinética dos fármacos;
Modelagem molecular no desenvolvimento de fármacos, desenho de pró-farmacos.
PARTE PRÁTICA:
Espectroscopia (RMNH1 e 13C, acoplamentos, IV, UV, EM), síntese de compostos bioativos e
de precursores, diluições, métodos de doseamento, UV, titulações.
METODOLOGIA:
Para a transmissão dos conhecimentos serão utilizadas aulas práticas e com auxílio da
informática, seminários e trabalhos.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas avaliações teórico-práticas e trabalhos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GENNARO, A. R. Remington: A ciência e prática da farmácia. 20a Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
HARDMAN, J. G.; VORSATZ, C. de M. (Trad.). Goodman e Gilman: as bases
farmacológicas da terapêutica. 10ª Ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2003. 1647 p.
KOROLKOVAS, A.; BURCKHALTER, J. H. Química farmacêutica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1988. 783 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BARREIRO, E. J.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação
dos fármacos. Porto Alegre: Artmed, 2002. 243 p.
BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira: parte I. 4ª Ed. São Paulo:
Atheneu, 1988.
BRASIL. Ministério da Saúde . COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira: parte II. 4ª Ed. São Paulo:
Atheneu, 2000.
SILVA, P. Farmacologia. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
THOMAS, G.; RUMJANEK, F. D. (Trad.). Química medicinal: uma introdução. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 413p.
128
SÉTIMO SEMESTRE
129
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-290 - BIOTECNOLOGIA INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO: 7º
PRÉ-REQUISITOS: Bioquímica II (20-115); Microbiologia Básica A (20-236).
EMENTA:
Introdução a biotecnologia, genética microbiana, enzimologia, esterilização na indústria
fermentativa e tecnologia das fermentações.
OBJETIVO GERAL:
Compreender os fundamentos da tecnologia de fermentações através do estudo dos
microrganismos, enzimas e rotas biossintéticas envolvidas, objetivando a produção e
processamento de matérias-primas para fins de fabricação de medicamentos e de alimentos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Apresentar os mecanismos utilizados para melhoramento genético dos microrganismos
utilizados nos processos fermentativos;
Proporcionar maior detalhamento sobre a atividade enzimática e os fatores que a influenciam
em processos biotecnológicos industriais (produção de fármacos, insumos farmacêuticos,
alimentos, vacinas e demais produtos);
Identificar as etapas envolvidas em um processo fermentativo, bem como os fatores que as
influenciam e equipamentos utilizados.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Microbiologia industrial: bactérias, leveduras, fungos, bolores, actinomicetos e algas
utilizadas na indústria farmacêutica;
Genética microbiana: mecanismos para melhoramento dos microrganismos;
Enzimologia: classificação, mecanismos de ação, cofatores, coenzimas, seleção de
microrganismos fermentadores para o estudo da cinética enzimática, ativação e inibição
enzimática e efeitos alostéricos sobre enzimas;
Métodos de esterilização aplicados à indústria fermentativa;
Estudo de possíveis contaminações cruzadas através de técnicas de contagem e identificação
de microrganismos fermentativos;
Processos fermentativos: classificação, cinética, parâmetros a serem controlados, separação e
purificação do produto obtido e equipamentos utilizados;
Produção de vacinas e antibióticos;
Biodegradação e biorremediação através da ação enzimática microbiana.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas e práticas versando sobre os princípios teóricos das técnicas e fatores
relacionados a processos fermentativos e enzimáticos aplicados à indústria de produção de
matéria-prima.
130
AVALIAÇÃO:
Avaliações teórico-práticas, avaliação de relatórios e seminários individuais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BORZANI, W. et al. (Coord.). Biotecnologia industrial: fundamentos. São Paulo: Edgard
Blücher, 2001. 254 p.
LIMA, U. de A. et al. (Coord.). Biotecnologia industrial: processos fermentativos e
enzimáticos. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. 593 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KREUZER, H.; MASSEY, A.; DIAS, A. C. O. (Trad.). Engenharia genética e
biotecnologia. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 434 p.
SCHMIDELL, W. et al. (Coord.). Biotecnologia industrial: engenharia bioquímica. São
Paulo: Edgard Blücher, 2001. 254 p.
SCRIBANM, R.; PEREIRA, M. E. G. G. (Trad.). Biotecnologia. São Paulo: Manole, 1985.
489 p.
BINSFELD, P. C. (Org.). Biossegurança em biotecnologia. Rio de Janeiro: Interciência,
2004. 367 p.
131
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-535 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO II
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 105)
Nº DE CRÉDITOS: 07
SEMESTRE DO CURSO: 7º
PRÉ-REQUISITOS: 1800 h.
EMENTA:
Manipulação de produtos farmacêuticos e/ou dispensação e assistência farmacêutica.
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar o exercício da competência técnica e o compromisso ético profissional, em
situação real, nas áreas específicas da atuação farmacêutica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Promover a integração teórico-prática dos conhecimentos, habilidades e técnicas
desenvolvidas no decorrer do Curso de Farmácia;
Reconstruir o conhecimento teórico, através da vivência prática, proporcionando situações de
aprendizagem em que o estudante interaja com a realidade do trabalho;
Complementar a formação profissional através de orientação e assistência sistemáticas;
Desenvolver habilidades nos diferentes tipos de relações interpessoais, pertinentes a cada área
de atuação do profissional farmacêutico;
Atenuar o impacto da passagem da vida acadêmica para o mercado de trabalho, preparando
profissionais competentes capazes de assumir com integridade e responsabilidade suas
funções, através de vivências e conhecimentos do funcionamento das diferentes organizações
farmacêuticas;
Desenvolver e estimular as potencialidades individuais, propiciando o surgimento de
profissionais empreendedores, flexíveis, versáteis e adaptáveis às constantes mudanças
tecnológicas e ambientais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Farmácia de Dispensação (interna e externa):
1.1 Dispensação de formas farmacêuticas alopáticas, homeopáticas e dispensação de materiais
médico-hospitalares;
1.2 Assistência farmacêutica com serviço de orientação e esclarecimento ao paciente sobre o
medicamento dispensado;
1.3 Administração do estabelecimento farmacêutico visando noções de compras, vendas e
administração em geral;
1.4 Dispensação e registro dos medicamentos constantes na lista de medicamentos
controlados pela Portaria nº 344/1998, da ANVISA, além das demais legislações referentes a
medicamentos, buscando mostrar ao estagiário as legislações em vigor;
1.5Noções de farmacologia aplicada, ocasião em que o aluno deverá acompanhar o processo
de dispensação e orientação ao paciente;
1.6 Noções de fisiologia aplicada;
132
1.7 Noções de primeiros socorros;
1.8 Conhecer os processos envolvidos na administração de recursos humanos;
1.9 Participação de reuniões realizadas por equipes multidisciplinares com grupos de
pacientes;
1.10 Participação de reuniões da comissão de seleção de medicamentos;
1.11 Participação das reuniões de comissões como as de controle de infecção, de suporte
nutricional, de oncologia;
1.12 Aplicação da legislação farmacêutica vigente.
2. Farmácia de Manipulação:
2.1 Programação da manipulação de medicamentos;
2.2 Avaliação crítica dos procedimentos operacionais adotados pela farmácia;
2.3 Planejamento e controle da produção.
2.4 Insumos farmacêuticos: conhecer os processos de credenciamento de fornecedores e
aquisição de matérias-primas;
2.5 Preparação e controle de qualidade de fármacos e medicamentos;
2.6 Participação nas rotinas de controle de qualidade de matérias-primas e produtos acabados;
2.7 Participação nas rotinas de dispensação de medicamentos manipulados;
2.8 Adequação da farmácia à RDC nº 67/2007, da ANVISA.
3. Distribuidora de medicamentos:
3.1 Administração do estabelecimento farmacêutico visando noções de compras, vendas e
administração em geral;
3.2 Registro de medicamentos da Portaria nº 344/1998, da ANVISA, e as demais legislações
referentes a medicamentos, buscando mostrar ao estagiário as legislações em vigor;
3.3 Conhecer os processos envolvidos na administração de recursos humanos;
3.4 Adequação do estabelecimento quanto às condições de armazenagem e controle de
estoque de insumos farmacêuticos, medicamentos, cosméticos e correlatos.
METODOLOGIA:
O aluno deverá acompanhar e executar atividades técnicas e administrativas de competência
do profissional farmacêutico no local em que desenvolverá e estágio. Para o bom
aproveitamento do estágio, o aluno deverá ser orientado pelo superior local (o qual deverá ser,
obrigatoriamente, farmacêutico) e por um supervisor acadêmico (professor do curso).
AVALIAÇÃO:
Para aprovação no estágio, o aluno deverá obter nota igual ou superior a cinco (5,0), não
havendo realização de exame final, uma vez que o mesmo não condiz com a natureza da
disciplina. O sistema de avaliação do aproveitamento do estágio será conforme o manual da
disciplina.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR:
É recomendada toda aquela referendada do primeiro ao sétimo semestre da grade curricular.
133
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-536 - FARMÁCIA HOSPITALAR A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 7º
PRÉ-REQUISITOS: Farmacologia D (40-531).
EMENTA:
Estrutura e organização hospitalar. Atividades desenvolvidas na farmácia hospitalar. Setores
hospitalares. Clientes da farmácia hospitalar. Seleção e padronização de medicamentos.
Comissões e serviços interdisciplinares. Serviço de informação sobre medicamentos.
Farmacovigilância. Central de misturas intravenosas. Farmacotécnica hospitalar. Assistência
farmacêutica hospitalar. Programa de Atenção Farmacêutica em pacientes hospitalizados e
Programa de Acreditação Hospitalar. Atuação farmacêutica em terapia antineoplásica.
OBJETIVO GERAL:
Desenvolver habilidades técnicas e administrativas em farmácia hospitalar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Capacitar o aluno a identificar as diferentes áreas da farmácia hospitalar;
Capacitar o aluno a organizar e estruturar um Serviço de Farmácia Hospitalar;
Preparar o aluno para trabalho interdisciplinar;
Capacitar o aluno a atuar em comissões internas (Farmácia e Terapêutica, Controle de
Infecção Hospitalar, Parecer Técnico, Nutrição);
Promover a utilização de ferramentas para avaliação, aquisição, guarda e distribuição de
medicamentos e materiais;
Preparar o aluno para promover a Atenção Farmacêutica aos pacientes internos e
ambulatoriais;
Capacitar o aluno a gerenciar recursos humanos e materiais.
Capacitar aluno para desenvolver habilidades em diluições de medicamentos antineoplásicos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Estrutura Hospitalar;
Farmácia Hospitalar;
Situação brasileira da Farmácia Hospitalar;
Gerenciamento de Materiais Médico Hospitalares;
Sistemas de distribuição de medicamentos;
Erros de medicação;
Farmacotécnica (cápsulas, líquidos, cremes, pomadas e saneantes);
Misturas intravenosas (MIV, NPT, QT);
Cálculo de personalização de doses;
Central de Suprimentos hospitalares;
CCIH;
EMTN;
134
CFT (seleção de medicamentos);
Informações sobre medicamentos;
Farmacovigilância;
Assistência Farmacêutica (aquisição, armazenamento,distribuição, gerenciamento
medicamentos e MMH);
Atenção Farmacêutica coletiva e individual;
Noções de Programa de Qualidade Hospitalar ( Acreditação Hospitalar);
Produtos Domissanitários produzidos no hospital.
de
PARTE PRÁTICA:
Gerenciamento de pessoal; visita aos setores clientes da farmácia hospitalar (administração,
faturamento, setores de enfermagem, laboratório semi industrial, etc) curva ABC; elaboração
de projetos; cálculo DDD; elaboração guia farmacoterapêutico; fornecedores de material
médico hospitalar; cálculos NPT; reunião da comissões multidisciplinares,informação sobre
medicamentos; farmacovigilância; acompanhamento da dispensação e terapêutica de
pacientes hospitalizados, análise do sistema de distribuição de medicamentos, visita a
farmácias hospitalares de outros hospitais regionais.
METODOLOGIA:
Aula expositiva e dialogada, utilizando-se de recursos como retroprojetor, datashow,
apresentações multimídia;
Aulas práticas - estudo dirigido, elaboração de manuais, visitas a hospitais; dispensação de
medicamentos;
Trabalhos individuais e em grupos.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teórico - práticas; trabalhos individuais; trabalhos em grupos; participação em sala
de aula e trabalhos realizados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FERNANDES, A. T. (Coord.). Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São
Paulo: Atheneu, 2000. 2 v.
GOMES, M. J. V. de M.; REIS, A. M. M. Ciências farmacêuticas: uma abordagem em
farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2001. 558 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G.; ALLEN JUNIOR, L. V. Farmacotécnica: formas
farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. 8ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
BRASIL ANVISA. Resolução - RDC nº 214, de 12 de dezembro de 2006; Resolução RDC
nº 45, de 13 de março de 2003. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br
BRASIL Serviço Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº 2.616/ SNVS de 12 de maio
de 1998; Portaria nº 272/SNVS/MS, de 8 de abril de 1998. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/index.htm.
HARDMAN, J. G.; VORSATZ, C. de M. (Trad.). Goodman e Gilman: as bases
farmacológicas da terapêutica. 10ª Ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2003. 1647 p.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Básico para a Farmácia Hospitalar. Brasília: Ministério
da Saúde, 1994. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br
135
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
50-171 - TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS A
DEPARTAMENTO: Ciências Agrárias
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 06
SEMESTRE DO CURSO: 7º
PRÉ-REQUISITOS: Bioquímica I (20-114).
EMENTA:
Estudo da obtenção higiênica, transporte, composição química, processos de conservação,
tecnologias de elaboração de produtos do leite, da carne, das frutas e cereais.
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar aos alunos conhecimentos a respeito da matéria-prima, métodos de conservação,
tecnologias de elaboração de produtos, alterações e processamento.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Efeito da composição química da matéria-prima no processamento;
Métodos de conservação;
Elaboração de produtos e alterações (bioquímicas e microbiológicas) durante o
processamento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Carne:
1.1 Obtenção da matéria-prima (carne) com qualidade;
1.2 Transporte dos animais;
1.3 Recepção na indústria;
1.4 Fases de sacrifício;
1.5 Conversão do músculo em carne;
1.6 Composição química da carne;
1.7 Produtos derivados da carne e saúde do consumidor.
2. Leite:
2.1 Obtenção da matéria-prima (leite) com qualidade;
2.2 Composição química do leite;
2.3 Pasteurização;
2.4 Esterilização;
2.5 Produtos derivados do leite e saúde do consumidor.
3. Frutas:
3.1 Colheita e armazenamento;
3.2 Composição química das frutas;
3.3 Principais operações utilizadas em tecnologia de frutas;
3.4 Conservação das frutas;
3.5 Produtos derivados de frutas.
4. Cereais e derivados:
4.1 Produção de farinha de trigo;
136
4.2 Tecnologia de biscoitos;
4.3 Tecnologia de panificação;
4.4 Tecnologia de massas alimentícias.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas expositivas e práticas. A parte prática abordada estará relacionada com a
teórica.
AVALIAÇÃO:
Avaliação será realizada mediante 3 avaliações escritas (conhecimentos teóricos e práticos);
relatórios das aulas práticas e apresentação de seminários envolvendo artigos técnicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FELLOWS, P. J. Tecnologia do Processamento de Alimentos: Princípios e Prática. 2a Ed.
Porto Alegre: Artmed, 2006.
ORDONEZ, J. Tecnologia de alimentos. Volume 1. Componentes dos Alimentos e
processos. 1a Ed. Ed. São Paulo: Artmed, 2005.
ORDONEZ, J. Tecnologia de alimentos. Volume 2. Alimentos de origem animal. 1a Ed.
São Paulo: Artmed, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
OETTERER, M.; D’ARCE, M. A. B. R.; SPOTO, M. H. Fundamentos de Ciência e
Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Manole, 2006, 612 p.
STUDER, A.; DAEPP, H. U.; SUTER, E. Conservación casera de frutas y hortalizas.
Zaragoza: Acribia, 1999. xv, 163 p.
137
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-537 - TECNOLOGIA FARMACÊUTICA A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 05
CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 7º
PRÉ-REQUISITOS: Farmacotécnica Magistral e Industrial V (40-532).
EMENTA:
Pré-formulação e desenvolvimento de formas farmacêuticas, tipos e processos de purificação
de água para escala magistral e industrial; boas práticas da fabricação de medicamentos em
escala magistral e industrial; registro de produtos farmacêuticos; garantia da qualidade;
infraestrutura e educação para segurança no trabalho.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os fundamentos tecnológicos para o desenvolvimento e a produção das diferentes
formas farmacêuticas aplicando as boas práticas de fabricação nas diferentes escalas de
produção.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
Apresentar a importância da implantação e aplicação das boas práticas de fabricação nas
diferentes escalas de produção;
Capacitar o aluno a desenvolver e produzir medicamentos atendendo às exigências das boas
práticas de fabricação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Pré-formulação: propriedades físico-químicas dos fármacos, comportamento biofarmacêutico,
estabilidade físico-química; propriedades físicas das partículas sólidas, compressibilidade,
compatibilidade, polimorfismo,
Processos de purificação de água em escala magistral e industrial: destilação, troca iônica,
filtração, osmose reversa, carvão ativado, UV;
Boas práticas da fabricação de medicamentos em escala magistral e industrial: histórico,
aplicação, perspectivas e resultados;
Registro de produtos farmacêuticos com base nas exigências da ANVISA;
Garantia da Qualidade: execução de relatórios de produção e controle em processo,
procedimentos operacionais padrão, lay out da indústria, fluxograma de produção,
organograma da empresa, recebimento de matérias-primas, processo de produção e
embalagem, armazenagem, descarte de resíduos.
PARTE PRÁTICA:
Normas de segurança no laboratório: normas de higiene e segurança (BPF);
Elaboração de procedimentos operacionais padrão (POP);
Equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção ao produto (EPP);
Visitas às indústrias farmacêuticas.
138
METODOLOGIA:
Aulas expositivas com recursos audiovisuais, aulas práticas relacionadas ao conteúdo
programático, leitura crítica de artigos atuais, apresentação de seminário individual.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teórico-práticas, avaliação de relatórios e seminários individuais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GENNARO, A. R. Remington: A ciência e prática da farmácia. 20a Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R.; LOBO, J. M. S. Tecnologia farmacêutica.
6ª Ed. Lisboa (Portugal): Fundação Calouste Gulbenkian, 2002. 786 p.
LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H. A.; KANIG, J. L.; PINTO, J. F. (Trad.). Teoria e prática
na indústria farmacêutica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. 2 v.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G; ALLEN JUNIOR, L. V. Farmacotécnica: formas
farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. 8ª Ed. São Paulo: Artmed, 2007.
AULTON, M. E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed,
2005.
Legislação vigente para as Boas Práticas de Fabricação e Controle de Medicamentos em
escala magistral e industrial (disponível do site da ANVISA http://e-legis.anvisa.gov.br).
Legislação vigente para o Registro de Medicamentos (disponível do site da ANVISA http://elegis.anvisa.gov.br).
139
OITAVO SEMESTRE
140
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-422 BIOESTATÍSTICA GERAL
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 8º
PRÉ-REQUISITOS: Introdução ao Cálculo Aplicado (10-414).
EMENTA:
Organização de dados, representações gráficas, medidas de tendência central, medidas de
dispersão, distribuição normal, correlação e regressão linear, noções elementares de
probabilidade, técnicas de amostragem.
OBJETIVO GERAL:
Oferecer ao aluno do curso de graduação em Farmácia uma introdução aos conceitos básicos
de Estatística e como aplicá-los às Ciências da Saúde.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Desenvolver no aluno a capacidade de observar, interpretar, inferir, formular hipóteses e fazer
julgamentos críticos a partir da análise de dados; aplicar corretamente as definições e
propriedades de probabilidade; adaptar os modelos de distribuição contínua aos problemas
propostos; fazer inferências à populações através de dados amostrais; quantificar a força da
associação entre duas variáveis quantitativas explicitando a forma dessa associação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Organização e apresentação de dados: variáveis estatísticas; definição e classificação.
Séries estatísticas: definição e classificação.
Quadros de Distribuição de Frequências: simples e em classes, construção e interpretação;
representação gráfica de distribuição de frequência em classes através do histograma e do
polígono de frequência; representação gráfica de séries estatísticas através dos gráficos de:
linha, setores e barras.
Medidas estatísticas: medidas de tendência central: média, mediana e moda, comparação entre
média e mediana; medidas de variabilidade; amplitude; variância e desvio padrão.
Coeficiente de variação: probabilidade.
Definições: experimento aleatório; espaço amostral e evento.
Probabilidade: definição clássica e frequência relativa.
Tipos de eventos: interseção; união; exclusão e negação; probabilidade condicional;
independência de eventos.
Variáveis aleatórias: definição e representação gráfica de uma distribuição discreta de
probabilidade.
Esperança matemática e variância: definição e propriedades; propriedades da distribuição
contínua de probabilidade.
Distribuição contínua de probabilidade: distribuição normal; propriedades; variável normal
reduzida; quadro da distribuição normal; aplicações da distribuição normal.
141
Amostragem: conceitos fundamentais; principais tipos de amostragem: aleatória simples;
estratificada e sistemática.
Regressão e correlação linear: diagramas de dispersão; construção e interpretação.
Coeficiente de correlação linear: cálculo e interpretação; a reta de regressão de mínimos
quadrados: determinação e interpretação dos coeficientes linear e angular; diagrama dos
resíduos; construção e interpretação.
METODOLOGIA:
Os conteúdos serão desenvolvidos em aulas expositivas. Os alunos, individualmente ou em
grupo, realizarão, sob orientação do professor, exercícios de aplicação sobre os conteúdos
desenvolvidos. O professor proporcionará a utilização de programas estatísticos para a
realização dos exercícios.
AVALIAÇÃO:
Serão realizados avaliações escritas e trabalhos individuais ou em grupos, envolvendo
também a leitura e apresentação de artigos científicos da área de Farmácia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
MORETTIN, L. G. Estatística básica. Volume 1. 6ª Ed. São Paulo: Makron Books do Brasil,
1999. 210 p.
SOARES, J. F.; SIQUEIRA, A. L. Introdução à estatística médica. 2ª Ed. Belo Horizonte:
Departamento de Estatística, 2002. 300 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERQUÓ, E. S.; SOUZA, J. M. P. de; GOTLIEB, S. L. D. Bioestatística. 2ª Ed. São Paulo:
E.P.U. 1981. 350 p.
CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre:
Artmed, 2008. 255 p.
MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica. Volume 2. São Paulo: Makron Books do
Brasil, 2000. 182 p.
142
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
50-173 - BROMATOLOGIA
DEPARTAMENTO: Ciências Agrárias
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO: 8º
PRÉ-REQUISITO: Química Analítica Clássica II (10-385); Bioquímica I (20-114).
EMENTA:
Conceito e importância da bromatologia, análise fisico-química e estudo nutricional dos
constituintes fundamentais dos alimentos: glicídios, lipídios, proteínas, vitaminas, minerais,
água. Estudo químico e nutricional dos constituintes secundários dos alimentos: enzimas,
corantes, constituintes que afetam o sabor, o aroma, conservantes e aditivos químicos,
amostragem e preparo de amostras em análise de alimentos, composição e classificação dos
alimentos, bebidas alcoólicas, não-alcoólicas e estimulantes. Legislação de alimentos.
OBJETIVO GERAL:
Fornecer ao aluno conhecimentos a respeito das principais determinações analíticas dos
alimentos e bebidas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Proporcionar aos alunos o conhecimento do preparo de amostras de laboratório e de análise;
Determinar os principais constituintes dos produtos da indústria de alimentos e bebidas;
Conhecer as normas e legislação pertinente à análise de alimentos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Métodos de Análise: amostragem e preparo da amostra;
Métodos analíticos para determinar a composição centesimal dos alimentos;
Determinações analíticas de produtos cárneos;
Determinações analíticas para o controle de qualidade de produtos lácteos;
Análise de óleos e gorduras;
Especificações e determinações analíticas de farinhas e produtos de panificação;
Determinações analíticas de mel e produtos açucarados (geleias, gelados);
Determinações analíticas para estabelecer a potabilidade da água;
Classificação e determinações analíticas de bebidas não-alcoólicas, alcoólicas e estimulantes;
Determinações analíticas de separação e identificação de corantes artificiais e conservantes
em alimentos;
Aplicação de técnicas de cromatografia, espectrofotometria e absorção atômica na análise de
alimentos.
Legislação brasileira, normas técnicas nacionais e internacionais.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas e aulas práticas.
AVALIAÇÃO:
143
Serão realizadas duas avaliações escritas abordando os conhecimentos teóricos e relatórios
das aulas práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CECHI, H. M. Fundamentos Teóricos e Práticos em Análise de Alimentos 2ª Ed.
Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2003.
MORETTO, E.; FETT, R.; GONZAGA, L. V.; KUSKOSKI, E. M. Introdução à Ciência
dos Alimentos. Florianópolis: Editora da UFSC, 2002.
SALINAS, R. D. Alimentos e Nutrição: Introdução à Bromatologia 3ª Ed. Porto Alegre:
Artmed, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOBBIO, F., BOBBIO, P. Introdução à Química de Alimentos. 3ª Ed. São Paulo: Varella,
2003. 223p.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA
SANITÁRIA; ZENEBON, O.; PASCUET, N. S.; INSTITUTO ADOLFO LUTZ (Coord.).
Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 4ª Ed. Brasília: Ministério da Saúde,
2005. 1018 p.
GUILLAND, J. C.; LEQUEU, B. As vitaminas do nutriente ao medicamento. São Paulo:
Santos, 1995.
CARVALHO, H. H., JONG, E. V. (coords.), BELLÓ, R. M.; SOUZA, R. B.; TERRA, M. F.
T. Alimentos: Métodos Físicos e Químicos de Análise. Porto Alegre: Ed. Universidade
UFRGS, 2002.
144
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
50-174 - CONTROLE DE QUALIDADE EM ALIMENTOS
DEPARTAMENTO: Ciências Agrárias
Nº DE CRÉDITOS: 02
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 00)
SEMESTRE DO CURSO: 8º
PRÉ-REQUISITO: Química Analítica Clássica II (10-385).
EMENTA:
Estudo sobre qualidade total, análises físico-químicas aplicadas na matéria-prima e produto
processado. Ferramentas de controle de qualidade.
OBJETIVO GERAL:
Fornecer ao aluno conhecimentos sobre os programas de qualidade existentes, ferramentas
aplicadas ao controle de qualidade e análises requeridas no processo de controle.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Proporcionar aos alunos conhecimentos a respeito dos programas de qualidade aplicados na
indústria e ferramentas disponíveis para avaliação de qualidade e implantação destes
programas;
Avaliar as análises físico-químicas que podem ser aplicadas em diferentes linhas de
processamento na indústria.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Gestão de qualidade;
Sistemas de qualidade;
Modelos de gestão de qualidade;
Planejamento e controle de qualidade;
Técnicas e ferramentas da qualidade;
Inspeção da qualidade;
Análises de controle de qualidade;
Normas ISSO;
Novas técnicas de gestão de qualidade;
Auditoria da qualidade;
Controle estatístico de processos;
Introdução ao planejamento de experimentos.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas expositivas.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas duas avaliações escritas abordando os conhecimentos teóricos, e
apresentação de seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
145
ALMEIDA-MURADIA, L. B.; PENTEADO, M. D. V. C. Ciências farmacêuticas –
Vigilância Sanitária. Tópicos sobre legislação e análise de alimentos. São Paulo:
Guanabara Koogan, 2007.
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos físico-químico para análise de alimentos. 4a Ed.
Brasília, 2005.
INTERNATIONAL ASSOCIATION OF MILK, FOOD AND ENVIRONMENTAL
SANITARIANS (IAMFES). Guia de procedimentos para implantação do método de
análise de perigos em pontos críticos de controle - APPCC. São Paulo: Ponto Crítico
Consultoria em Alimentação, 1997. 110 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CAMPOS, V. F. TQC: controle de qualidade total (no estilo japonês) . 5ª Ed. Belo
Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1992. 230 p.
COMISSÃO INTERNACIONAL PARA ESPECIFICAÇÕES MICROBIOLÓGICAS DOS
ALIMENTOS. APPCC na qualidade e segurança microbiológica de alimentos: análises
de perigos e pontos críticos de controle para garantir a qualidade e a segurança
microbiológica de alimentos. São Paulo: Livraria Varela, 1997. 377 p.
MORY, E. E. M. Métodos sensoriais e físicos para avaliação de alimentos e bebidas:
princípios e aplicação. Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL). 180 p.
SILVA JR., E. A. da. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. 6ª Ed. São
Paulo: Varella, 2005. 623 p.
MARANHÃO, M. ISO série 9000: Manual de Implementação. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 1994. 130 p.
ABIA (Associação Brasileira das Indústrias para Alimentação). Compêndio de normas e
padrões de qualidade para alimentos. Resoluções da CNNPA. 1998.
146
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES – URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-538- CONTROLE DE QUALIDADE EM MEDICAMENTOS A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO: 8º
PRÉ-REQUISITO: Tecnologia Farmacêutica A (40-537); Microbiologia Básica A (20-236).
EMENTA:
Controle de qualidade, controle físico-químico, biológico e microbiológico de insumos e
formas farmacêuticas. Validação de métodos analíticos. Estudo de estabilidade de fármacos.
Aspectos legais.
OBJETIVO GERAL:
Aprender os princípios gerais e a dinâmica do controle físico-químico, biológico e
microbiológico da qualidade de produtos farmacêuticos.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
Capacitar o aluno a uma visão global de gestão e controle de qualidade na produção de
produtos farmacêuticos, além das técnicas e legislações específicas a cada forma
farmacêutica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Gestão da qualidade e atividades da unidade de controle de qualidade;
Importância e aspectos legais do controle de qualidade;
Organização do espaço físico, emissão de laudos;
Ensaios limites, verificação pureza de fármacos através de meios físicos;
Caracterização, doseamento e isolamento de fármacos;
Controle de qualidade físico-químico de formas farmacêuticas e insumos;
Peso e volume médio, uniformidade de conteúdo, dureza, friabilidade, desintegração, e
dissolução;
Análise química de fármacos;
Análise volumétrica;
Análise cromatográfica e análise espectrométrica.
Validação de processos e metodologias analíticas;
Estudo de estabilidade de fármacos, prazo de validade;
Contaminação microbiana e Boas práticas de fabricação no controle da contaminação;
Controle de qualidade de produtos estéreis;
Controle de qualidade de produtos não-estéreis;
Doseamento de antibióticos por método microbiológicos;
Pirogênios;
Eficácia de conservantes;
Ensaios toxicológicos e de inocuidade.
147
METODOLOGIA:
Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos.
Discussões a respeito dos conteúdos mais atuais, como as normas de controle de qualidade
aplicadas à indústria farmacêutica, serão realizadas em aula, com o objetivo do aluno associar
os assuntos vistos na teoria como sua aplicação prática.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas avaliações de caráter teórico onde podem constar questões a respeito de
conteúdos trabalhados na prática.
Os relatórios de aula prática, a participação e interesse do aluno também serão avaliados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira: parte I e II. 4ª Ed. São Paulo:
Atheneu, 1988. 2v. em 1
PINTO, T. J. A. (Coord.). Controle biológico de qualidade de produtos farmacêuticos,
correlatos e cosméticos. São Paulo: Atheneu, 2000. 309 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BECKET, A.H. & STENLAKE, J. Pratical Pharmaceutical Chemistry. Part I and II. The
Anthlne Press, 1988.
BRITISH Pharmacopoeia. London: The Stationery Office, 2002. 2 v.
GENNARO, A. R. Remington: a ciência e a prática da farmácia. 20ª Ed. Guanabara
Koogan, 2009. 2228 p.
KOROLKOVAS, A. Análise farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 208 p.
148
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-539 - HEMATOLOGIA CLÍNICA A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 8º
PRÉ-REQUISITO: Citologia, Histologia e Embriologia (20-285).
EMENTA:
Introdução à hematologia, hematopoiese, colheita de material para exames hematológicos;
técnicas hematológicas, citologia normal do sangue; hemograma, alterações qualitativas e
quantitativas da citologia do sangue; diagnóstico laboratorial das anemias, leucemias e demais
processos patológicos do sangue; hemoglobinopatias, hemostasia e coagulação sanguínea.
OBJETIVO GERAL:
Fornecer embasamento teórico e prático das diferentes técnicas utilizadas em hematologia,
bem como oferecer subsídios para o diagnóstico clínico - laboratorial das diferentes
hemopatias malignas ou não.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Desenvolver conhecimentos fundamentais de hematologia, no seu sentido mais amplo,
embricando atividades teóricas e práticas e valorizando sobre maneira o hemograma e os
demais exames hematológicos , relacionando-os com as diferentes patologias originadas no
tecido hematopoético ou não.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução à hematologia: sangue total, plasma, soro;
Valores de referencia, índices hematimétricos;
Elementos figurados do sangue, leucócitos, hemácias e plaquetas; generalidades, conceitos,
tipos, hemograma e sua avaliação clínica laboratorial;
Leucopoiese: generalidades, conceitos;
Tipos: leucocitoses, leucopenias, agranulocitose, generalidades, apresentação laboratorial,
sinais clínicos e fisiopatologia;
Reações leucemoides, processo infeccioso e inflamatório agudo; generalidades, sinais clínicos
e apresentação laboratorial;
Mononucleose infecciosa: generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos,
fisiopatologia, comportamento do hemograma;
Leucemias agudas, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos,
fisiopatologia, comportamento do hemograma;
Leucemias crônicas, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos,
fisiopatologia, comportamento do hemograma;
Eritropoiese: generalidades, conceitos, anemias, generalidades, conceitos, tipos,
etiopatogenia, sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma;
Mecanismo do processo anêmico: perda de sangue, produção deficiente e destruição
exagerada;
149
Classificação geral das anemias: hemolíticas e não hemolíticas; anemias hemolíticas de causa
intrínsica e extrínsica; anemias hemolíticas de causa intrínsica, por defeito na membrana, por
defeito no metabolismo e por defeito da hemoglobina, generalidades, conceitos, tipos,
etiopatogenia, sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma;
Anemias hemolíticas de causa extrínsica: por agentes químicos, físicos, por agentes
infecciosos, por agentes imunológicos e por agentes tóxicos, generalidades, conceitos, tipos,
etiopatogenia, sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma;
Anemias não hemolíticas: por perda de sangue, aguda e crônica, por carência ferropriva e
megaloblástica, por defeito da eritropoiese, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia,
sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento no hemograma;
Hemostasia e coagulação: avaliação do sistema plaquetário e plasmático, vias intrínsica e
extrínsica, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos e fisiopatologia,
quadro laboratorial;
Patologias implicadas no fenômeno da coagulação, hemofilia, coagulação intravenosa
disseminada (CIVD), doença de Von Willerbrand, Bernard Soulier, generalidades, conceitos,
tipos, etiopatogenia, sinais clínicos e fisiopatologia, quadro laboratorial.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas com a utilização de retroprojetor, projetor de slides, datashow e quadro;
seminários; projetos de extensão; relatórios.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas avaliações teóricas e práticas; seminários; participação em projetos de
extensão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARVALHO, W. F. Técnicas médicas de hematologia e imuno-hematologia. 7a Ed. Belo
Horizonte: COOPMED, 2002. 341 p.
FAILACE, R. R.; FAILACE, R. (Colab.). Hemograma: manual de interpretação. 4ª Ed.
Porto Alegre: Artmed, 2003. 298 p.
LEE, G. R.; PEROCO, A. M. (Trad.). Wintrobe hematologia clínica. São Paulo (SP):
Manole, 1998. 1424 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BAIN, B. J. Células Sanguíneas - Guia prático. 3a Ed. Editora Artes Médicas, 1998.
HAYHOE, F. G. J; FLEMANS, R. J; YAMAMOTO, M. (Trad.). Atlas colorido de citologia
hematológica. 3ª Ed. Barcelona: Grafos, 1997. 384 p.
LORENZI, T. F. (Coord.). Atlas de hematologia: clínica hematológica ilustrada. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 659 p.
MILLER, O.; GONÇALVES, R. R.; PECEGO, G. F.; PENTEADO, J. F. (Colab.).
Laboratório para o clínico. 8ª Ed. São Paulo: Atheneu, 1999. 607 p.
HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 19ª Ed. São
Paulo: Manole, 1999. 1552 p.
MOTTA, V. T. Bioquímica clínica para o laboratório: princípios e interpretações. 4ª Ed.
Porto Alegre: Editora Médica Missau, 2003. 419 p.
150
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-507 – TRABALHO DE GRADUAÇÃO I
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 02
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 00)
SEMESTRE DO CURSO: 8º
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Elaboração do projeto do trabalho de graduação, tendo como base os conhecimentos
construídos durante o curso e complementados com a investigação no decorrer do trabalho.
OBJETIVO GERAL:
Preparar o aluno para elaboração de monografias sobre temas relevantes em Farmácia Clínica
e Industrial.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Elaborar uma monografia com a orientação de um Professor do Curso com a finalidade de
atendimento as exigências curriculares.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS:
Conceito de Monografia;
Estrutura da Monografia: capa, folha de rosto, dedicatória, agradecimentos, sumário, epígrafe,
lista de ilustrações e abreviaturas, referências bibliográficas, anexos;
Corpo do Texto: introdução, justificativa, referencial teórico, objetivos, material e métodos,
resultados, discussão, conclusão, referências bibliográficas.
METODOLOGIA:
O conteúdo será apresentado em aulas expositivas, em textos para serem lidos e estudados
antecipadamente e debatidos em seminários e leituras dirigidas.
AVALIAÇÃO:
Será realizada através de seminários e atividades afins, com peso igual a 3,0 (três), no
semestre em que está sendo oferecida a disciplina (8o semestre). A complementação da nota
será através da defesa da monografia (escrita e oral) ao longo do 10o (décimo) semestre. A
defesa será realizada através de uma banca examinadora composta por três professores da
mesma área ou áreas afins, entre eles o orientador. O trabalho deverá ser entregue à
Coordenação do curso um mês anterior à defesa.
BIBLBIOGRAFIA BÁSICA:
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4ª Ed. São Paulo: Makron Books,
Pearson Education do Brasil, 1996. 209 p.
RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4ª Ed. São Paulo:
Atlas, 1996. 177 p.
151
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22ª Ed.; rev São Paulo: Cortez, 2002.
335 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, M. M. de; MARTINS, J. A. A. (Colab.). Introdução à metodologia do
trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2003.
174 p.
BECKER, F.; FARINA, S.; SCHEID, U. Apresentação de trabalhos escolares. 18ª Ed.
Porto Alegre: Multilivro, 1999. 50 p.
GALLIANO, A. G. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1979. 200 p.
LUCKESI, C. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 10ª Ed. São Paulo: Cortez,
1998. 232 p.
152
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
70-725 – DIDÁTICA A
DEPARTAMENTO: Ciências Humanas
Nº DE CRÉDITOS: 02
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 00)
SEMESTRE DO CURSO: 8º
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Didática e tendências pedagógicas contemporâneas. Reflexão das metodologias de ensino
com vistas ao planejamento.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer o processo de ensino-aprendizagem à luz das tendências pedagógicas
contemporâneas, com a ênfase especial na metodologia de apresentação der relatórios
técnicos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Refletir sobre a contribuição da didática na formação do farmacêutico;
Analisar as concepções do processo ensino-aprendizagem;
Analisar o papel educativo do farmacêutico;
Contribuir para instrumentalizar o profissional da saúde na elaboração e apresentação de
relatórios e seminários;
Analisar as relações entre ciências, tecnologias e educação;
Refletir sobre a produção social do conhecimento e a contribuição da didática neste processo.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS:
1. A origem e evolução da didática e sua contribuição na formação do profissional da saúde;
2. As tendências pedagógicas e as concepções do processo ensino-aprendizagem;
3. O papel do profissional da saúde e sua importância educativa;
4. A produção social do conhecimento;
5. A relação das ciências e tecnologias com a educação e a didática;
Elaboração e apresentação de planos de trabalho, seminários e relatórios;
6.Importância e utilização de recursos tecnológicos disponíveis.
METODOLOGIA:
Realização de seminários, trabalhos em grupo, leitura, interpretação e aulas expositivas.
AVALIAÇÃO:
Participação nos seminários, apresentando o roteiro e resumo da discussão.
Elaboração de trabalhos e relatórios em grupo e/ou individual.
Leituras e exposições, acompanhados de resumos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CUNHA, M. I. O professor universitário na transição de paradigmas. Araraquara, SP: JM,
1998.
153
DEMO, P. Professor do Futuro e Reconstrução do Conhecimento. Petrópolis, RJ: Vozes,
2007.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRÉ, M. E. D. A. de; OLIVEIRA, M. R. N. S. (Org.). Alternativas no ensino de
didática. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, 2000. 143 p.
GIL, A. C. Didática no Ensino Superior. São Paulo: Atlas, 2006.
PERRENOUD, P. Formando professores profissionais. Porto Alegre: Artmed, 2001.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
154
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-540 - MICROBIOLOGIA CLÍNICA A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 05
CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 8º
PRÉ-REQUISITO: Microbiologia Básica A (20-236).
EMENTA:
Processamento de amostras biológicas em microbiologia: coleta, transporte e conservação.
Patogenia das doenças infecciosas de etiologia bacteriana. Isolamento e identificação de
bactérias de interesse clínico.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer a patogenia e realizar o diagnóstico laboratorial das infecções humanas de etiologia
bacteriana.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Aprender as formas adequadas de coleta e transporte dos materiais biológicos utilizado em
bacteriologia;
Identificar as bactérias causadoras de doenças infecciosas; conhecer as técnicas de
determinação de suscetibilidade a antibacterianos, bem como, identificar bactérias
multirresistentes; analisar os resultados obtidos durante as aulas práticas e relacionar com a
clínica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Cocos Gram +, catalase positiva; cocos Gram +, catalase negativa;
Família Enterobacteriaceae e bacilos Gram - não fermentadores;
Diagnóstico das infecções bacterianas do trato urinário;
Diagnóstico microbiológico das infecções do trato gastrointestinal;
Teste de suscetibilidade aos antimicrobianos.
Gênero Haemophilus:
Infecções do trato respiratório de etiologia bacteriana;
Família Neisseriaceae;
Infecções do sistema nervoso central;
Infecções do trato genital;
Diagnóstico laboratorial de septicemias e bacteremias.
Micobactérias: Mycobacterium tuberculosis, Mycobacterium leprae,
Mycobacterium - avium intracelular e micobactérias de crescimento rápido;
infecções causadas por bactérias anaeróbias;
Diagnóstico por automação das infecções bacterianas.
Tópicos sobre biologia molecular e seu uso em microbiologia diagnóstica.
complexo
METODOLOGIA:
Aulas teóricas expositivas, aulas práticas e discussão de artigos.
155
AVALIAÇÃO:
Avaliações teórico-práticas, apresentação de artigos e participação nas atividades propostas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KONEMAN, E. W. et al. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. 6ª Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
PELCZAR JR., J. M.; CHAN, E. C. S; KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações.
2ª Ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1997. 524p.
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L; MARTINS, R. M. (Trad.). Microbiologia. 8ª
Ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 894 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
JAWETZ, E.; BUTEL, J. S; MORSE, S. A; VOEUX, P. J. (Trad.). Microbiologia médica.
21ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 611p.
MOURA, R.; PURCHIO, A.; WADA, C. S.; ALMEIDA, T. V. de (Coord.). Técnicas de
laboratório. 3ª Ed. São Paulo: Atheneu, 1994. 511 p.
RIBEIRO, M. C.; SOARES, M. M. S. R. Microbiologia prática: roteiro e manual bactérias e fungos. São Paulo: Atheneu, 2002. 112 p.
TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5ª Ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
156
NONO SEMESTRE
157
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-541- CONTROLE DE QUALIDADE EM ANÁLISES CLÍNICAS B
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 00)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 9º
PRÉ-REQUISITO: Hematologia Clínica A (40-539); Bioquímica Clínica A (40-308);
Microbiologia Clínica A (40-540).
EMENTA:
Características dos programas de controle de qualidade, ferramentas da qualidade; fontes de
erros laboratoriais, padronização de procedimentos, elaboração de amostras controles,
controle de qualidade e manutenção de equipamentos de laboratórios, precisão, sensibilidade,
exatidão, especificidade, confiabilidade, variabilidade, estatísticas aplicada na rotina
laboratorial, programas de controle de qualidade internos e externos, segurança no trabalho,
controle de qualidade nos setores de bioquímica, hematologia, parasitologia, bacteriologia,
imunologia, biologia molecular, controle de não conformidades.
OBJETIVO GERAL:
Aprender a assegurar a qualidade de exames laboratoriais clínicos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Reconhecer a importância do controle de qualidade em análises clínicas;
Saber aplicar os processos de validação em análises clínicas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Características dos Programas de Controle de Qualidade;
Ferramentas da qualidade: PDCA, 5W2H, Diagrama de causa e efeito, Benchmarking,
Brainstorming, Programa 5`S;
Fontes de erros Laboratoriais;
Padronização de Procedimentos: Procedimento Operacional Padrão (POP);
Amostras controle;
Validação de métodos em análises clínicas e toxicológicas: Princípios gerais da validação de
metodologia analítica;
Estudo de linearidade, sensibilidade, especificidade, precisão, exatidão, reprodutibilidade;
Estudos de estabilidade de material biológico: plasma, soro, urina, fezes e líquor;
Controle de qualidade interno;
Programas de controle de qualidade externos;
Controle estatístico: Média, desvio padrão, coeficiente de variação, Gráfico de Levy-Jennings;
Multi Regras de Westgard;
Controle de qualidade e aferição de equipamentos utilizados em análises clínicas: estufas,
autoclaves, banhos-maria;
Controle de qualidade nos setores de bioquímica, hematologia, parasitologia, bacteriologia,
imunologia, biologia molecular;
Parâmetros de Biossegurança;
158
Controle de Não conformidades.
METODOLOGIA:
Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos. Discussões a
respeito dos conteúdos mais atuais (como as normas de controle de qualidade aplicadas aos
laboratórios de análises clínicas e os critérios avaliados pela SBAC) serão realizadas em aula,
com o objetivo do aluno associar os assuntos vistos na teoria como sua aplicação prática.
Visitas ao laboratório para validação de metodologias estudadas nas aulas teóricas.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas avaliações de caráter teórico onde podem constar questões a respeito de
conteúdos trabalhados na prática, como a simulação de controles de entrada e saída de
estoque; os relatórios de aula prática, a participação e interesse do aluno também serão
avaliados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MOTTA, V. T.; CORRÊA, J. A.; MOTTA, L. R. Gestão da qualidade no laboratório
clínico. 2ª Ed. Caxias do Sul: Médica Missau, 2001. 244 p.
DEVLIN, T. M. (Coord.). Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo:
Edgard Blücher, 1997. 1007 p.
SOARES, J. B.; GRECO, J.B; GALIZZI, J.; CANÇADO, J. R. Métodos de laboratório
aplicados à clínica: técnica e interpretação. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CISTERNAS, J. R.; VARGA, J.; MONTE, O. Fundamentos de bioquímica experimental.
2ª Ed. São Paulo: Atheneu, 1999. 276p.
MURRAY, R. K.; GRANNER, D. K.; MAYES, P. A.; RODWELL, V. W. Harper:
bioquímica. 9ª Ed. São Paulo: Atheneu, 2002. 919 p.
OGUSHI, Q.; ALVES, S. L. Administração em laboratórios clínicos: gestão da qualidade,
estrutura operacional, componentes financeiros. São Paulo: Atheneu, 1999. 147 p.
HANSTEN, P. D; LUZ, M. M. da (Trad.). Associação de medicamentos: efeitos
terapêuticos e repercussão sobre os valores de laboratório. Rio de Janeiro: Atheneu, 1989.
415 p.
MENDONÇA, C. R. L. Boas práticas em laboratório clínico. Teresópolis, RJ: Eventos,
1998. 127 p.
159
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-542 - TOXICOLOGIA C
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 9º
PRÉ-REQUISITO: Farmacologia D (40-531).
EMENTA:
Introdução à toxicologia, toxicocinética, toxicodinâmica, avaliação toxicológica, toxicologia
dos medicamentos, toxicologia social, toxicologia ocupacional, toxicologia dos alimentos,
toxicologia ambiental e toxicologia forense.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer o histórico, bases e áreas da toxicologia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Proporcionar conhecimentos acerca da toxicologia social, ambiental, dos alimentos e
ocupacional.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução ao estudo da toxicologia, histórico, conceito, objetivo, divisão, importância,
finalidade, áreas e aspectos da toxicologia;
Toxicocinética, absorção, distribuição, excreção e biotransformação. Reações pré-sintéticas:
oxidações, reações sintéticas, conjugações, indução e inibição de sistemas enzimáticos;
Toxicodinâmica, principais mecanismos de ação tóxica, efeitos tóxicos especiais,
carcinogênese, teratogênese e lipoperoxidação;
Avaliação toxicológica: conceito, relação dose-resposta, testes toxicológicos, toxicidade
aguda e crônica. Efeitos carcinogênicos, mutagênicos e teratogênicos; toxicologia dos radicais
livres, principais radicais livres, formação dos radicais livres, mecanismo de ação, principais
patologias atribuídas aos radicais livres, os antioxidantes, conceito, nomenclatura, mecanismo
de ação;
Toxicologia de medicamentos: monitorização terapêutica, intoxicações agudas; divisão por
idade e classe terapêutica, dosagem no esporte, aspectos básicos;
Toxicologia social: noções e conceitos em farmacodependência; fármacos e drogas que
causam dependência; conceito, toxicologia social, classificação, farmacodependência,
reforçadores; sistema de recompensa, potencial de abuso e tolerância;
Opiáceos e opioides: conceito, padrão de uso, tolerância, dependência, mecanismo de ação,
ação aguda e crônica; síndrome de abstinência, tratamento das intoxicações; investigação
forense e discussão de trabalho cientifico de interesse;
Estimulantes do sistema nervoso central: cocaína e anfetaminas; conceito, padrão de uso,
tolerância, dependência, mecanismo de ação; ação aguda e crônica; síndrome de abstinência;
tratamento das intoxicações; investigação forense e discussão de trabalho cientifico de
interesse;
160
Barbitúricos e benzodiazepínicos: conceito, padrão de uso, tolerância, dependência;
mecanismo de ação, ação aguda e crônica; síndrome de abstinência e tratamento das
intoxicações; investigação forense e discussão de trabalho cientifico de interesse;
Toxicologia dos alcoóis: etanol e metanol, conceito, padrão de uso, tolerância, dependência;
mecanismo de ação, ação aguda e crônica; síndrome de abstinência e tratamento das
intoxicações; investigação forense e discussão de trabalho cientifico de interesse;
Toxicologia dos inalantes: conceito, padrão de uso, tolerância, dependência; mecanismo de
ação, ação aguda e crônica; síndrome de abstinência; tratamento das intoxicações e
investigação forense; discussão de trabalho cientifico de interesse;
Toxicologia do tabaco e da cannabis: conceito, padrão de uso, tolerância, dependência;
mecanismo de ação, ação aguda e crônica; síndrome de abstinência e tratamento das
intoxicações; investigação forense e discussão de trabalho cientifico de interesse;
Toxicologia dos alucinógenos: conceito, padrão de uso, tolerância, dependência, mecanismo
de ação, ação aguda e crônica; síndrome de abstinência e tratamento das intoxicações;
investigação forense e discussão de trabalho cientifico de interesse;
Toxicologia de alimentos: padrões de segurança, principais contaminantes, arsênico, chumbo,
cádmio, mercúrio, micotoxinas, praguicidas;
Toxicologia ocupacional: monitorização ambiental e biológica; principais contaminantes do
ambiente de trabalho, solventes, metais, praguicidas;
Toxicologia Ambiental: padrões de segurança, principais contaminantes da atmosfera,
monóxido de carbono, óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos e material
particulado; principais contaminantes de água e solo, hidrocarbonetos halogenados,
trihalometanos, metais e praguicidas.
PARTE PRÁTICA:
Metodologia analítica voltada à toxicologia:
Coleta e conservação de amostras em toxicologia;
Toxicologia experimental: cobaias, conhecimento anatômico, manipulação das cobaias, vias
de administração de xenobióticos;
Potencial oxidante dos metais pesados;
Principais parâmetros toxicológicos envolvendo a via de biossíntese do HEME
coproporfirina,
protoporfirina,
ácido
-aminolevulínico,
atividade
-ALA-D,
porfobilinogênio;
Investigação de medicamentos: determinação de medicamentos em amostras de origem
biológica;
Determinação de drogas de abuso (forense);
Determinação da exposição ao álcool e ao etanol;
Determinação de pesticidas;
Determinação de metais.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas expositivas, aulas práticas, discussão de técnicas e seminários.
AVALIAÇÃO:
Três avaliações, análise dos relatórios de aula prática, desempenho em aulas práticas e
qualidade da discussão em seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRITO FILHO, D. Toxicologia humana e geral. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988. 678
p.
161
MOREAU, R. L. M.; SIQUEIRA, M. E. P. B. de. Toxicologia analítica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008. 318 p.
OGA, S.; CAMARGO, M. M. A.; BATISTUZZO, J. A. O. (Coord.). Fundamentos de
toxicologia. 3ª Ed. São Paulo: Atheneu, 2008. 677 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GRAEFF, F. G.; GUIMARÃES, F. S.; DEL BEL, E. A.; ZUARDI, A. W.; PRADO, W. A. do
(Colab.). Fundamentos de psicofarmacologia. São Paulo: Atheneu, 2000. 238 p.
KATZUNG, B. G; VOEUX, P. L. (Trad.). Farmacologia básica & clínica. 8ª Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 1054 p.
LIMA, D. R. Manual de farmacologia clínica, terapêutica e toxicologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1994. 1116 p.
MORAES, E. C. F.; SZNELWAR, R. B.; FERNICOLA, N. A. G. G. Manual de Toxicologia
Analítica. São Paulo, 1991.
RANG, H. P.; VOEUX, P. J. (Trad.). Farmacologia. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2001. 703 p.
SILVA, P. Farmacologia. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
162
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-550 - COSMETOLOGIA B
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 9º
PRÉ-REQUISITO: Farmacotécnica Magistral e Industrial V (40-532).
EMENTA:
Conceitos em cosmetologia; efeitos de ativos sobre a pele; problemas dermatológicos;
elaboração e legislação de cosméticos.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer teorias e técnicas da produção, indicação e mecanismos de ação de cosméticos no
organismo humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Fornecer ao aluno os conhecimentos necessários para a produção de cosméticos, pela
transformação através de técnicas apropriadas, de substâncias puras em formas farmacêuticas;
Proporcionar ao aluno o conhecimento das boas práticas de produção e controle de produtos
cosméticos, fazendo-o de maneira ética e profissional;
Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre a composição, produção e controle de qualidade e
as normas e leis que regem estas atividades;
Desenvolver no aluno a capacidade de formular e reconhecer a ação de cada insumo em uma
determinada forma farmacêutica;
Capacitar o aluno a buscar informações técnico-científicas necessárias para a pesquisa,
desenvolvimento e manipulação de produtos cosméticos;
Desenvolver no aluno a capacidade de elaborar conteúdos, organizar e apresentar seminários
sobre os temas propostos;
Proporcionar conhecimento básico sobre a composição e a manipulação de produtos
cosméticos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução à cosmetologia: principais conceitos; estrutura da pele, bioquímica e fisiologia;
Irritação e sensibilização, princípios, mecanismo das inflamações; medida do potencial
irritativo de formulações cosméticas;
Principais tipos de bases galênicas de produtos cosméticos; formas galênicas cosméticas e
componentes da formulação cosmética;
Tópicos de permeação cutânea dos produtos cosméticos; produtos para o cuidado e higiene
pessoais;
Maquiagem: bases faciais, cosméticos faciais, para pálpebras, cílios, sobrancelhas e lábios.
Problemas dermatológicos e tratamentos;
Fotoproteção, fotoenvelhecimento e cosmecêuticos;
Estabilidade de preparações cosméticas;
Controle de qualidade de produtos cosméticos.
163
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G; ALLEN JUNIOR, L. V. Farmacotécnica: formas
farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. 8ª Ed. São Paulo: Artmed, 2007.
ANTUNES, D.; SOUZA, V. M. de. Ativos Dermatológicos. 5ª Ed. São Paulo: Pharmabooks,
2008.
FONSECA, A. da; PRISTA, L. N. Manual de terapêutica dermatológica e cosmetologia. 2ª
Ed. São Paulo: Roca, 2000. 416 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANVISA. Guia para Avaliação de Segurança de Produtos Cosméticos, Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br.
ANVISA. Séries Temáticas: Cosméticos. Guia de Estabilidade de Produtos Cosméticos.
V. 1, Disponível em: http://www.anvisa.gov.br
BATISTUZZO, J. A. de O.; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 3ª
Ed. São Paulo: Tecnopress, 2006.
FERREIRA, A. O. Guia prático da farmácia magistral. 3. ed. São Paulo: Pharmabooks,
2008. v.
GENNARO, A. R. Remington: A ciência e prática da farmácia. 20a Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
PINTO, T. J, A, (Coord.). Controle biológico de qualidade de produtos farmacêuticos,
correlatos e cosméticos. 3ª Ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
164
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
20-244 - GENÉTICA MOLECULAR EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 9º
PRÉ-REQUISITO: Genética Humana (20-289).
EMENTA:
As moléculas da hereditariedade. Os ácidos ribonucleicos e os ácidos desoxirribonucleicos. O
código genético. Tecnologia do DNA recombinante. Aplicações e métodos de biologia
molecular no diagnóstico médico e medicina forense.
OBJETIVO GERAL:
Desenvolver conhecimentos sobre as bases moleculares da hereditariedade e sua aplicação no
diagnóstico médico, medicina forense e desenvolvimento de novas formas terapêuticas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Desenvolver os conhecimentos sobre as bases moleculares da hereditariedade e a sua
aplicação na produção de medicamentos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Estrutura e função do DNA: replicação, transcrição e tradução DNA, código genético
(revisão);controle da expressão gênica em pró/e eucariontes;
Introdução ao estudo da genética molecular;
Técnicas de DNA recombinante;
Princípios da engenharia genética;
Transgenia;
Diagnóstico genético;
Desenvolvimento de novos fármacos;
Farmacogenética; terapia gênica.
METODOLOGIA:
Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos.
Também serão feitas discussões a respeito dos conteúdos mais atuais, com o objetivo do aluno
associar os assuntos vistos na teoria como sua aplicação prática.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas avaliações de caráter teórico, onde podem constar questões a respeito de
conteúdos trabalhados na prática;
A participação e o interesse do aluno também serão avaliados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTIS, K.; WALTER, P.
Biologia Molecular da Célula. 5a Ed. Artes Médicas: Porto Alegre, 2009.
165
BROWN, T. A; MOTTA, P. A.; BARBOSA, L. O. M. (Trad.). Genética: um esfoque
molecular. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
ZAHA, A.; FERREIRA, H. B.; PASSAGLIA, L. M. P. Biologia molecular básica. 3ª Ed.
Porto Alegre: Mercado Aberto, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BURNS, G. W.; BOTTINO, P. J.; CAMPOS, J. P. de; MOTTA, P. A. (Trad.). Genética. 6ª
Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. 381 p.
HOFFEE, P. A. Genética médica molecular. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2000.
NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª Ed. Porto Alegre:
Artmed, 2011.
NUSSABAUM, R. L. Thompson & Thompson genética médica. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
166
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-543 - IMUNOLOGIA CLÍNICA B
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 9º
PRÉ-REQUISITO: Imunologia (20-194).
EMENTA:
Avaliação da imunologia humoral e celular: radioimunoensaio; imunoensaio enzimático
homogêneo; ensaio do imunoadsorvente ligado por enzima (ELISA); ensaios
imunofluorimétricos; ensaios por turbidimetria e nefelometria; quimiluminescência.
Diagnóstico das imunodeficiências. Diagnóstico de doenças infecciosas e auto-imunes por
métodos sorológicos.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os mecanismos imunológicos das infecções que são diagnosticadas pelos métodos
imunológicos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer o fundamento técnico das diversas metodologias que serão utilizadas para o
diagnóstico imunológico;
Conhecer e manusear os recursos tecnológicos utilizados pelo laboratório de imunologia;
Analisar os resultados obtidos e relacionar com a clínica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Princípios gerais em Imunologia: mecanismos da resposta imune; classes das
imunoglobulinas; diversidade de anticorpos. Divisão da resposta imune: órgãos linfoides;
complexo de histocompatibilidade principal;
Técnicas Imunológicas: características da reação antígeno-anticorpo; reação de precipitação e
aglutinação; reações de Imunofluorescência direta e indireta; Ensaio imunoenzimático (EIA) e
método
enzimático
de
competição;
métodos
radiométricos,
fluorimétricos,
quimioluminescentes; turbidimetria e nefelometria;
Sistema do complemento: definições e funções fisiológicas; diagnóstico e aspectos clínicos,
dosagens de C2, C3, C4, C5;
Sorodiagnóstico da febre reumática e glomerulonefrite pós estreptocóccica: ASLO; PCR;
Fator reumatóide;
Infecção pelo vírus HIV: vias e mecanismos da infecção; diagnóstico da infecção neonatal;
tratamento; diagnóstico sorológico, testes de triagem e testes confirmatórios;
Hepatites Virais: mecanismos de transmissão, diagnóstico sorológico; hepatite A; hepatite B e
marcadores sorológicos; hepatite D (delta); hepatite C; outros vírus da hepatite;
Infecção pelo vírus HTLV- I/II: patogenia e manisfestações clínicas; mecanismos de
transmissão; diagnóstico sorológico e molecular;
Família dos Herpesvírus (Herpesviridae): Citomegalovírus; herpes simples; varicela – zoster;
epstein-Baar (EBV); diagnóstico sorológico;
167
Rubéola: Aspectos clínicos; diagnóstico laboratorial, métodos e interpretação; perfil
sorológico da rubéola pós-natal;
Toxoplasmose: diagnóstico laboratorial
e interpretação; toxoplasmose na gravidez;
diagnóstico sorológico da toxoplasmose no recém-nascido; toxoplasmose ocular;
toxoplasmose no paciente imunodeficiente;
Sífilis: epidemiologia e diagnóstico clínico; sífilis congênita; diagnóstico laboratorial;
Chagas: diagnóstico laboratorial: métodos sorológicos e interpretação;
Doenças auto-imunes: artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico; anticorpos conhecidos
e sua importância; métodos utilizados em laboratório para identificação de anticorposantinucleares. Outras doenças auto-imunes: Síndrome de Sjogren, Esclerose sistêmica,
Esclerose múltipla;
Imunodeficiências: Considerações gerais e conceitos básicos, Imunodeficiências primárias e
secundárias: importância clínica.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas expositivas utilizando recursos didáticos disponíveis, quadro, retroprojetor,
multimídia. Leitura e apresentação de artigos científicos atuais com elaboração de síntese
individual e em grupo, discussão de casos clínicos. Aulas práticas acompanhadas de
discussões teóricas das metodologias das técnicas e relatórios. Elaboração de laudos e
interpretação de casos clínicos.
AVALIAÇÃO:
Avaliação com questões objetivas e discursivas teórico-práticas;
Seminários individuais e em grupo;
Entrega de relatório de aula prática e participação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GORCZYNSKI, R.; STANLEY, J.e; COSENDEY, C. H.e (Trad.). Imunologia clínica. Rio
de Janeiro: Reichmann & Affonso, 2001. 355 p.
JANEWAY, C. A.; BONORINO, C. (Trad.). Imunobiologia: o sistema imunológico na
saúde e na doença. 5a Ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 767 p.
FERREIRA, A. W.; ÁVILA, S. L. M. de (Ed.). Diagnóstico laboratorial: avaliação de
métodos de diagnóstico das principais doenças infecciosas e parasitárias e auto-imunes correlação clínico-laboratorial . 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 443p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABBAS, A. K.; FARIAS, A. S. (Trad.). Imunologia celular e molecular. 5ª Ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005. 580 p.
BIER, O.; MOTA, I.; SILVA, W. D. da. Imunologia básica e aplicada. 4ª Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. 497 p.
CARVALHO, W. F. Técnicas médicas de hematologia e imuno-hematologia. 7ª Ed. Belo
Horizonte: COOPMED, 2002. 341 p.
DOAN, T. et al. Imunologia ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2008. 344 p.
FORTE, W. C. N. Imunologia: do básico ao aplicado. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
364 p.
ROITT, I.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Imunologia. 6ª Ed. São Paulo: Manole, 2003. 481 p.
168
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-544 - MICOLOGIA CLÍNICA A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 02
CARGA HORÁRIA: (T 15 - P 15)
SEMESTRE DO CURSO: 9º
PRÉ-REQUISITO: Microbiologia Básica A (20-236).
EMENTA:
Etiologia, caracterização, diagnóstico laboratorial e tratamento das micoses humanas.
OBJETIVO GERAL:
Fundamentar a caracterização, diagnóstico e tratamento das principais micoses que acometem
o ser humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer as propriedades gerais e classificação das espécies fúngicas patógenas ao homem,
bem como os procedimentos laboratoriais realizados em micologia médica;
Estudar os agentes de micoses superficiais, cutâneas, subcutâneas, profundas e oportunistas;
Estudar sua epidemiologia, aspectos clínicos, diagnóstico laboratorial e seu tratamento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Propriedades gerais e classificação dos fungos: taxonomia; conceitos morfológicos básicos;
constituintes bioquímicos da célula fúngica; classificação das micoses;
Procedimentos laboratoriais para diagnóstico das micoses: colheita e transporte de amostras;
processamento das amostras; microscopia do material;
Micoses superficiais estritas: epidemiologia, aspectos clínicos, diagnóstico laboratorial e
tratamento; pitiríase versicolor; tinea nigra;piedra branca;piedra negra;
Dermatofitoses: epidemiologia, aspectos clínicos, diagnóstico laboratorial e tratamento;
tinea;epidermofitíase; onicomicose; espécies de dermatófitos dos gêneros Microsporum,
Trichophyton e Epidermophyton;
Micoses subcutâneas: epidemiologia, aspectos clínicos, diagnóstico laboratorial e tratamento;
cromomicose; esporotricose; micetomas; feo-hifomicose; hialo-hifomicose; zigomicose;
entomoftoromicose;
Micoses profundas: epidemiologia, aspectos clínicos, diagnóstico laboratorial e tratamento;
paracoccidiodomicose; histoplasmose; coccidiodomicose;
Micoses oportunistas: epidemiologia, aspectos clínicos, diagnóstico laboratorial e tratamento;
candidíase; criptococose; aspergilose.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas dialogadas, aulas práticas acompanhadas de relatórios, discussão de
técnicas e apresentação de seminários.
AVALIAÇÃO:
169
Avaliações teóricas e práticas; desempenho na apresentação de seminários e atividades
propostas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KONEMAN, E. W. et al. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. 6ª Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
FERREIRA, A. W.; ÁVILA, S. L. M. de (Ed.). Diagnóstico laboratorial: avaliação de
métodos de diagnóstico das principais doenças infecciosas e parasitárias e auto-imunes correlação clínico-laboratorial . 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 443p.
MAZA, L. M. de la; PEZZLO, M. T; BARON, E. J.; SENNA, J. P. M. (Trad.). Atlas de
diagnóstico em microbiologia. Porto Alegre: Artmed, 1999. 216 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LACAZ, C. S.; PORTO, E.; MARTINS, J. E. C.; HEINS-VACCARI, E. M.; MELO, N. T.
de. Tratado de micologia médica Lacaz. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2002. 1104 p.
MORAES, R. G. de; LEITE, I. C.; GOULART, E. G. Moraes, parasitologia & micologia
humana. 5. ed., Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2008. 588 p.
SIDRIM, J. J. C.; MOREIRA, J. L. B. Fundamentos clínicos e laboratoriais da micologia
médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 287 p.
170
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
70-657 - PSICOLOGIA APLICADA À FARMÁCIA A
DEPARTAMENTO: Ciências Humanas
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO: 9º
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
A complexidade psicológica do ser humano. Histórico. Fundamentos da psicologia do
desenvolvimento. Fundamentos da psicologia social. O ambiente de trabalho do farmacêutico.
O contato com o público e as relações interpessoais.
OBJETIVO GERAL:
Permitir a formação de um profissional consciente dos aspectos psicológicos no contato com
o público e nas relações interpessoais, observando as diferenças e semelhanças existentes no
ambiente de trabalho.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Discernir situações profissionais nas quais os aspectos psicológicos se mostrem relevantes;
Estudar a complexidade psicológica do ser humano, afim de bem exercer seu papel
profissional no que diz respeito à área psicofarmacológica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Desenvolvimento psicológico: desenvolvimento emocional infantil; o processo de homeostase
psíquica; a constituição do imaginário;
Relações sociais: a primeira relação social do sujeito; a inserção no ambiente desconhecido;
os dispositivos que permitem a ampliação da rede relacional;
A busca da construção de uma identidade: identificação; confiança; segurança; a realização
dos desejos; a representação; o significado do objeto;
A doença e a angústia: os pressupostos de Bion; a psicossomática;
Tensão e conflitos interpessoais no ambiente de trabalho: principais abordagens;
administração de conflitos; as relações de trabalho.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, seminários e vídeos.
AVALIAÇÃO:
Avaliações descritivas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª
Ed. São Paulo: Saraiva, 1999. 368 p.
DAVIDOFF, L. L; PEREZ, L. (Trad.). Introdução à psicologia. 3ª Ed. São Paulo: Makron
Books, Pearson Education do Brasil, 2001. 798 p.
171
WEITEN, W.; BOTELHO, Z. G.; BRASIL, M. L.; COLOTTO, C. A; SANTOS, J. C. B. dos
(Trad.). Introdução à psicologia: temas e variações. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2002. 584 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANGERAMI-CAMON, V. A.; TRUCHARTE, F. A. R.; KNIJNIK, R. B. Psicologia
hospitalar: teoria e prática. São Paulo: Thomson, 2006.
ATKINSON, R. L et al. Introdução à psicologia. 11ª Ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
1995. 727 p.
CARVALHO, I. M. Introdução à Psicologia das relações humanas. 10ª Ed. Rio de Janeiro:
FGV, 1979.
SIQUEIRA, M. M. M.; JESUS, S. N. de; OLIVEIRA, V. B. de. Psicologia da Saúde: teoria
e pesquisa. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2007.
172
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-545 - CITOLOGIA CLÍNICA B
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 03
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 15)
SEMESTRE DO CURSO: 9º
PRÉ-REQUISITO: Patologia III (40-526).
EMENTA:
Citologia cérvico-vaginal e uterina, espermograma, citologia do líquido cefalorraquidiano.
OBJETIVO GERAL:
Fundamentar o diagnóstico citológico de doenças inflamatórias, neoplásicas e degenerativas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Escrever um laudo citológico normal, bem como um laudo citológico de lesões préneoplásicas e neoplásicas;
Identificar os processos inflamatórios e as infecções;
Auxiliar na avaliação hormonal do material citológico feminino;
Realizar espermograma e exame do líquor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução ao estudo da citologia clínica: revisão sobre microscopia, anatomia, histologia,
fisiologia e citologia do aparelho genital feminino, glândula mamária, aparelho genital
masculino, sistema pulmonar e mesentério e componentes celulares benignos de cavidades
serosas;
Preparo, coloração, montagem, leitura dos esfregaços e laudos citológicos;
Citopatologia cérvico-vaginal: citologia do epitélio escamoso estratificado e do epitélio
colunar; classificações do diagnóstico citológico; alterações celulares benignas reativas;
alterações celulares degenerativas; reparo ou regeneração; alterações celulares associadas com
atrofia; hiperplasia de células basais e de células de reserva; metaplasia escamosa; critérios
citomorfológicos de malignidade;
Espermograma: colheita e preparação do sêmen; análise física; análise morfológica; análise
microscópica quantitativa; análise microscópica qualitativa;
Citologia de líquido cefalorraquidiano, Composição bioquímica, Citologia das células
presentes no líquor.
METODOLOGIA:
A disciplina será desenvolvida numa abordagem teórico-prática utilizando-se aulas
expositivas com projeções das estruturas e aulas práticas com prévia visualização pelos alunos
das diversas lâminas com preparados e citológicos.
AVALIAÇÃO:
Avaliações escritas teóricas e práticas de diagnóstico das lâminas citológicas, participação nas
discussões de artigos científicos e seminários.
173
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GOMPEL, C.; KOSS, L. G. Citologia ginecológica: e suas bases anatomoclínicas. São
Paulo: Manole, 1997. 200 p.
LIRA NETO, J. B. de. Atlas de citopatologia e histopatologia do colo uterino. Rio de
Janeiro: MEDSI, 2000. 164 p.
MCKEE, G. T.; MARTELLO, N. D. (Trad.). Citopatologia. Barcelona: Grafos, 2001. 374 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE; CUNHA, MARIA DAS MERCÊS PONTES LIMA;
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria Nacional de Programas Especiais de Saúde. Manual
de laboratório cito-histopatológico. Brasília: Centro de Documentação do Ministério da
Saúde, 1987. 43 p.
JANINI, J. B. M.; PEREIRA, O. S. Atlas de morfologia espermática. São Paulo: Atheneu,
2001. 251 p.
KURMAN, R. J; SOLOMON, D.; SANTORO, D. de F. (Trad.). O Sistema Bethesda para o
relato de diagnóstico citológico cervicovaginal: definições, critérios e notas explicativas
para terminologia e amostra adequada. Rio de Janeiro: Revinter, 1997. 75 p.
MORAES, G. E. S. Espermocitograma: substrato morfofuncional, técnica, exames
correlatos, melhora do esperma pelo manuseio laboratorial e aspectos clínicos. Caxias do
Sul, RS: Porto Alegre: UCS, Editora Médica Missau, 1994. 195 p.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS); CASTRO, M. P. P. de (Trad.). Manual
de laboratório para o exame do sêmen humano e interação esperma-muco cervical. 3ª
Ed. São Paulo: Santos, 1994. 111p.
174
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-508 – TRABALHO DE GRADUAÇÃO II
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 02
CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO: 9º
PRÉ-REQUISITO: Trabalho de Graduação I (40-507).
EMENTA:
Apresentação do trabalho de graduação a uma banca examinadora.
OBJETIVO GERAL:
Elaborar um trabalho de conclusão do curso monográfico ou em forma de artigo sobre temas
relevantes em Farmácia Bioquímica Clínica, Farmácia Clínica e Industrial e Tecnologia de
Alimentos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Elaborar o trabalho de conclusão do curso na forma monográfica ou em forma de artigo
científico com a orientação de um Professor do Curso com a finalidade de atendimento das
exigências curriculares.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Trabalho monográfico e artigo científico.
Estrutura da monografia: capa, folha de rosto, dedicatória, agradecimentos, sumário, epígrafe,
lista de ilustrações e abreviaturas, referências bibliográficas, anexos.
Corpo do texto: introdução, justificativa, referencial teórico, objetivos, material e métodos,
resultados, discussão, conclusão, referências bibliográficas.
O artigo científico deverá estar em conformidade com as normas da revista científica
indexada.
METODOLOGIA:
Deverá ser elaborado um Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) do tipo monográfico e um
artigo científico conforme normas técnicas de publicação, podendo ser da URI ou da revista
científica indexada. O TCC deverá ser orientado por um professor do curso dentro das linhas
de pesquisa do departamento.
AVALIAÇÃO:
A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será efetuada pela Banca
Examinadora, que será responsável pela avaliação do conteúdo do TCC. A avaliação do
conteúdo do trabalho monográfico é baseada nos seguintes aspectos:
a) abrangência e grau de profundidade do conteúdo do texto;
b) caráter analítico do texto;
c) desenvolvimento lógico do texto;
d) estrutura e consistência do estudo.
175
A Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão de Curso será constituída pelo Professor
Orientador e por dois avaliadores indicados por este e pelo aluno. A Banca Examinadora será
presidida pelo Professor Orientador. O Professor Orientador não atribuirá nota na avaliação
do Trabalho de Conclusão de Curso. O conceito final será atribuído pela Banca Examinadora.
A apresentação oral do Trabalho de Conclusão de Curso será obrigatória e deverá ser
realizada em solenidade pública, perante Banca Examinadora constituída especificamente
para esse fim. Será considerado aprovado o acadêmico que, após cumprir todos os quesitos
exigidos, obtiver na avaliação final, conceito aprovado. Após a apresentação do Trabalho de
Conclusão de Curso, o acadêmico terá do prazo de sete dias para a entrega da versão
definitiva da mesma, efetuando as correções sugeridas pela Banca Examinadora.
BIBLBIOGRAFIA BÁSICA:
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4ª Ed. São Paulo: Makron Books,
Pearson Education do Brasil, 1996. 209 p.
RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4ª Ed. São Paulo:
Atlas, 1996. 177 p.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22ª Ed.; rev São Paulo: Cortez, 2002.
335 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ANDRADE, M. M. de; MARTINS, J. A. A. (Colab.). Introdução à metodologia do
trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2003.
174 p.
BECKER, F.; FARINA, S.; SCHEID, U. Apresentação de trabalhos escolares. 18ª Ed.
Porto Alegre: Multilivro, 1999. 50 p.
GALLIANO, A. G. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1979. 200 p.
LUCKESI, C. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 10ª Ed. São Paulo: Cortez,
1998. 232 p.
176
DÉCIMO SEMESTRE
177
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-546 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO III
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 33
CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 495)
SEMESTRE DO CURSO: 10º
PRÉ-REQUISITO: 3750 h.
EMENTA:
O aluno deverá optar por uma das áreas de medicamentos, alimentos e análises clínicas.
Acompanhamento de diferentes processos farmacêuticos, pertinentes à cada área das ciências
farmacêuticas.
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar o exercício da competência técnica e o compromisso ético profissional, em
situação real, nas áreas específicas da atuação farmacêutica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Promover a integração teórico-prática dos conhecimentos, habilidades e técnicas
desenvolvidas no decorrer do Curso de Farmácia;
Reconstruir o conhecimento teórico, através da vivência prática, proporcionando situações de
aprendizagem em que o estudante interaja com a realidade do trabalho;
Complementar a formação profissional através de orientação e assistência sistemáticas;
Desenvolver habilidade nos diferentes tipos de relações interpessoais, pertinentes a cada área
de atuação do profissional farmacêutico;
Atenuar o impacto da passagem da vida acadêmica para o mercado de trabalho, preparando
profissionais competentes capazes de assumir com integridade e responsabilidade suas
funções, através de vivências e conhecimentos do funcionamento das diferentes organizações
farmacêuticas;
Desenvolver e estimular as potencialidades individuais, propiciando o surgimento de
profissionais empreendedores, flexíveis, versáteis e adaptáveis às constantes mudanças
tecnológicas e ambientais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Executar as atividades propostas pela empresa concedente do estágio. As atividades
desenvolvidas estarão elencadas no relatório final de estágio, elaborado pelo aluno devendo
contemplar os objetivos da disciplina.
METODOLOGIA:
O aluno deverá acompanhar e executar atividades técnicas e administrativas de competência
do profissional farmacêutico no local em que desenvolverá e estágio. Para o bom
aproveitamento do estágio, o aluno deverá ser orientado pelo superior e por um supervisor
acadêmico.
AVALIAÇÃO:
178
Para aprovação no estágio, o aluno deverá elaborar um relatório de estágio, obtendo nota igual
ou superior a cinco (5,0), não havendo realização de exame final, uma vez que o mesmo não
condiz com a natureza da disciplina. O sistema de avaliação do aproveitamento do estágio
será conforme o manual da disciplina.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:
É recomendada toda aquela referendada do primeiro ao nono semestre da grade curricular.
179
DISCIPLINAS OPTATIVAS
180
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-143 - ANÁLISE ESPECTROSCÓPICA DE FÁRMACOS
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 05
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Espectroscopia de massa, espectrômetros, fragmentações, picos, isótopos, pico do íon
molecular; gráficos, McLafferty, picos de grupos funcionais característicos, perda de água,
linha base, ruído. Espectroscopia de infravermelho, teoria, frequências, vibrações, fotômetro,
amostra, número de onda, gráficos, deslocamentos característicos dos principais grupos
funcionais. Ressonância magnética nuclear, spin, movimento de precessão, relaxamento, FID,
acoplamentos spin-spin, prótons equivalentes, integração. Espectroscopia de 13C, pulsos,
espectros acoplados e desacoplados, DEPT, dupla dimensão HETCOR e HOMOCOR,
interpretação espectral, efeito nuclear Overhauser. Espectroscopia do Ultravioleta:
fundamentos, grupos cromóforos, lei de Lambert-Beer, sistemas conjugados, aparelho,
cubetas, preparação da amostra, absorção característica de compostos orgânicos, incrementos,
exercícios integrados.
OBJETIVO GERAL:
Capacitar o aluno para que possa interpretar e a manusear dados espectroscópicos
relacionados à elucidação estrutural de moléculas orgânicas no intuito de proceder a
identificação e qualificação de fármacos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Estudar a teórico-prática das principais técnicas espectroscópicas aplicadas à análise de
fármacos: Ultravioleta-Visível, Infravermelho, Ressonância Magnética Nuclear e
Espectrometria de Massas. Discutir sobre dados espectroscópicos de estruturas moleculares
orgânicas de fármacos. Exercícios de interpretação de espectros relacionados às técnicas
citadas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Preparação geral de amostras;
Apresentação geral de equipamentos espectroscópicos acoplados a outros métodos analíticos;
Espectroscopia do Ultravioleta e Visível: introdução, instrumentação e preparação de
amostras, conceitos e o significado do comprimento de onda máximo e da absortividade
molar. Lei de Lambert-Beer;
Estudo das principais transições eletrônicas das moléculas orgânicas em geral;
Regras para a previsão de absorção de dienos conjugados, derivados carbonílicos  e 
insaturados e de derivados do benzeno substituído;
Regra de Fieser-Kuhn para determinar comprimentos de onda máximos e absortividade molar
de polienos conjugados e exercícios correlacionados;
181
Espectroscopia no Infravermelho: introdução e embasamento teórico sobre as diferentes
vibrações em infravermelho, instrumentação e preparação de amostras, KBr, nujol;
Estudo das principais bandas de absorção de grupos funcionais e ou ligações químicas
encontradas nas moléculas orgânicas de origem medicamentosa;
Ressonância Magnética Nuclear: introdução aos princípios da RMN multinuclear,
instrumentação e preparação de amostras, estudo sobre o significado de deslocamento
químico e constante de acoplamento, anisotropia e deslocamento químico;
Correlações moleculares entre os deslocamentos químicos e as constantes de acoplamento
para os principais núcleos da química orgânica (1H e 13C) unidimensional e bidimensional;
Espectrometria de Massas: introdução, instrumentação e preparação da amostra, aplicações na
elucidação estrutural, exercícios e interpretação de espectros de massas das principais funções
orgânicas relacionada a fármacos;
Aulas com a aplicação prática em equipamentos que utilizam as técnicas espectroscópicas,
UV-Vis, CLAE-UV, CG-MS, Infravermelho.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas sobre os princípios teóricos e de interpretação de espectros das quatro
técnicas. Exercícios individuais e em grupo para a resolução de espectros referentes a cada
técnica isoladamente e posteriormente relacionando as quatro técnicas. Aulas práticas
aplicativas.
AVALIAÇÃO:
Será considerado aprovado o aluno que obtiver aproveitamento mínimo satisfatório após a
realização de duas avaliações, sendo a primeira uma avaliação parcial abrangendo os
conteúdos ministrados até a data de sua realização. A segunda prova abrangerá o conteúdo
total ministrado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALLINGER, N. L.; ALENCASTRO, R. B. de; PEIXOTO, J. de S.; PINHO, L. R. N. de
(Trad.). Química orgânica. 2ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1976. 961 p.
SILVERSTEIN, R. M.; WEBSTER, F. X.; KIEMLE, D. J.; ALENCASTRO, R. B. de (Trad.).
Identificação espectrométrica de compostos orgânicos. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Cientificos, 2007. 490 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
EWING, G. W. Métodos instrumentais de análise química: volume I. São Paulo: Edgard
Blücher, 1972. 296 p.
SILVERSTEIN, R. M. Identificação espectrométrica de compostos orgânicos. 5ª Ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
SILVERSTEIN, R. M.; WEBSTER, F. X. Identificação espectrométrica de compostos
orgânicos. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 460 p.
182
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-304 - ANÁLISE INSTRUMENTAL
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Métodos de análise espectral de emissão, espectrografia, fotometria de chama. Absorção
atômica, métodos de análise espectral de absorção. Cromatografia, HPLC.
Espectrofotometria, espectrofotometria na faixa do visível, na faixa do ultravioleta e na faixa
do infravermelho. Fotometria, colorimetria, fluorimetria, turbidimetria e nefelometria.
Ressonância nuclear magnética de próton e 13C. Métodos refratométricos, interferométricos e
polarimétricos. Métodos de análise com raios x. métodos radioquímicos. Análise térmica
diferencial.
OBJETIVO GERAL:
Familiarizar o aluno com métodos de análises instrumentais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Estudar os diferentes instrumentos e métodos de análise, métodos de análise espectral de
emissão, espectrografia, fotometria de chama. Absorção atômica: métodos de análise espectral
de absorção; cromatografia; HPLC. Espectrofotometria: espectrofotometria na faixa do
visível, na faixa do ultravioleta e na faixa do infravermelho: fotometria, colorimetria,
fluorimetria, turbidimetria e nefelometria; ressonância magnética de próton e 13C; métodos
refratométricos, interferométricos e polarimétricos; métodos de análise com raios X; métodos
radioquímicos; análise térmica diferencial.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução aos métodos instrumentais de análise: erros associados às medidas instrumentais;
métodos de análise por espectroscopia óptica;
Análise espectrométrica de chama: técnicas espectrométricas de chama; atomização
termoelétrica, eletrotérmica;
Forno de grafite: plasma indutivamente acoplado;
Potenciometria;
Células galvânicas: eletrodos de oxidação e redução; eletrodos de membrana;
Titulação potenciométrica:
Condutometria; condutometria de soluções iônicas;
Medidas de condutância: titulação condutimétrica;
Técnicas cromatográficas: princípios dos métodos cromatográficos; cromatografia em fase
gasosa; cromatografia gasosa de alta resolução; cromatografia líquida de alta performance;
cromatografia de performance em gel;
Análise qualitativa e quantitativa: absorção atômica e molecular (AA); princípios teóricos;
usos gerais da técnica; aplicações comuns; limitações; instrumentação;
183
Análise quantitativa: espectroscopia na região do infravermelho (IR); princípios teóricos; usos
gerais da técnica; aplicações comuns; limitações; instrumentação;
Espectrometria de massas (MS): princípio da técnica; espectrômetros de focalização
eletromagnética; espectrofotômetros (espectrômetros) de tempo de trânsito; espectrômetros de
massa quadrupolar; espectrômetros de radiofrequência; comparação entre espectrômetros de
massa; aplicações; análise com traçadores;
Espectrometria de ressonância magnética (RMN): princípio da técnica; RMN de alta
resolução; o deslocamento químico; acoplamento spin-spin; instrumentação para RMN;
aplicações da RMN; ressonância de spin de elétron.
METODOLOGIA:
Aulas teóricas e práticas, dialogadas e questionadas. Pesquisa bibliográfica.
Aulas práticas experimentais em laboratório.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teóricas e práticas e relatórios relativos às aulas práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALLINGER, N. L. et al. (Trad.). Química orgânica. 2ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1976.
COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, P. S. (Coord.). Introdução a métodos
cromatográficos. 7ª Ed. Campinas: Unicamp, 1997. 279 p.
SILVERSTEIN, R. M. et al. (Trad.). Identificação espectrométrica de compostos
orgânicos. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2007. 490 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CIOLA, R. Fundamentos da cromatografia a líquido de alto desempenho: HPLC. São
Paulo: Edgard Blücher, 1998. 179 p.
GONÇALVES, M. de L. S. S. Métodos instrumentais para análise de soluções: análise
quantitativa. 4ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. 1050 p.
HARRIS, D. C; BONAPACE, J. A. P.; BARCIA, O. E. (Trad.). Análise química
quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. 884 p.
MORRISON, R. T; BOYD, R. N.; SILVA, M. A. da (Trad.). Química orgânica. 13ª Ed.
Lisboa (Portugal): Fundação Calouste Gulbenkian, 1996. 1510 p.
OHLWEILER, O. A. Química analítica quantitativa. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1974. 303 p.
OHLWEILER, O. A. Química analítica quantitativa: volume 2 . Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1974. 335 p.
184
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-305 - BASES BIOQUÍMICAS DA SENESCÊNCIA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Introdução a biogerontologia. Epidemiologia do envelhecimento. Características gerais do
envelhecimento humano. Teorias do envelhecimento. Envelhecimento e doenças crônicas
degenerativas. Medicina preventiva e envelhecimento.
OBJETIVO GERAL:
Conceituar as diferentes fases do processo de envelhecimento;
Caracterizar fatores endógenos e exógenos que influenciam o processo do envelhecimento;
Conhecer as diferentes teorias do envelhecimento e os efeitos do envelhecimento sobre o
organismo humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conceituar as diferentes fases do processo de envelhecimento;
Caracterizar as mudanças morfofuncionais ao longo da vida;
Conhecer as diferentes teorias do envelhecimento e os efeitos do envelhecimento sobre o
organismo humano;
Identificar medidas preventivas utilizadas ao longo da vida.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução a biogerontologia: conceitos de envelhecimento, senescência e longevidade;
Epidemiologia do envelhecimento: características demográficas; dados atuariais do
envelhecimento;
Características gerais do envelhecimento humano: envelhecimento molecular, envelhecimento
celular e envelhecimento dos órgãos e sistemas;
Teorias do envelhecimento baseadas em eventos programados: as bases genéticas da
senescência, as bases hormonais da senescência, as bases imunológicas da senescência;
Teorias estocásticas do envelhecimento: teoria do acúmulo de resíduos, teoria oxidativa do
envelhecimento;
Envelhecimento e doenças crônicas degenerativas: diabetes mellitus, doenças circulatórias,
câncer, doenças neurodegenerativas;
Medicina preventiva e envelhecimento: envelhecimento, nutrição e atividade física. Nutrição
e o processo do envelhecimento: atividade física e o processo do envelhecimento. O uso de
medicamentos na terceira idade.
METODOLOGIA:
A disciplina será desenvolvida sob a forma de aulas expositivas, trabalho de extensão com
idosos, discussão de artigos e seminários.
185
AVALIAÇÃO:
Trabalhos de extensão, trabalhos em grupo e seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CLEMENTE, E.; JECKEL NETO, E. A. Aspectos biológicos e geriátricos do
envelhecimento. 2ª Ed. Porto Alegre: Edipucrs, 2002. 210 p.
FREITAS, E. V. de. et al. Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2002. 1187 p
JORDÃO NETTO, A. Gerontologia básica. São Paulo: Lemos, 1997. 78p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DinFor - Relatório Nacional Brasileiro sobre Envelhecimento da População Brasileira.
Disponível em: http:// www.inca.gov.br
GUIMARÃES, R. M.; CUNHA, U. G. de V. (Coord.). Sinais e sintomas em geriatria. 2ª Ed
São Paulo: Atheneu, 2004. 312 p
Informe de Previdência Social. Previdência e Assistência Social: Tendências de Longo
Prazo. Disponível em: http://bases.bireme.br
MOREIRA, M. M. Envelhecimento da População Brasileira: Aspectos Gerais. Disponível
em: http://bases.bireme.br
NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª Ed. Porto Alegre:
Artmed, 2011.
186
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
10-423 - BIOESTATÍSTICA ESPECIAL
DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito
EMENTA:
Introdução a testes de hipóteses. Comparação entre as médias de duas amostras
independentes. Comparação entre médias de duas amostras pareadas. Teste Qui-Quadrado.
Análise de variância. Testes não-paramétricos.
OBJETIVO GERAL:
Fornecer subsídios teóricos para que os alunos do curso de graduação em Farmácia possam
utilizar os fundamentos da estatística no domínio da aplicação e da análise em problemas
associados às Ciências da Saúde.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Selecionar testes adequados para a análise estatística;
Saber interpretar os resultados de um teste de hipótese;
Capacitar o aluno a utilizar o método estatístico em trabalhos de pesquisa familiarizando-o
com os termos e conceitos pertinentes, permitindo o seu acesso à literatura técnica
especializada.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Testes de significância: formulação das hipóteses; tipos de erros; nível de significância;
regiões de rejeição e de não rejeição;
Teste “t”: etapas do teste de hipóteses que compara duas médias; pressuposições ao uso do
teste “t” para duas amostras independentes; realização do teste “t” para comparar as médias de
duas amostras pareadas; aplicação do teste “t” quando as variâncias populacionais diferem;
Teste qui-quadrado: procedimentos para realização do teste; teste qui-quadrado para
independência; restrições para o uso do teste qui-quadrado;
Análise de variância: a ideia de análise de variância; suposições para a análise de variância;
cálculo de ANOVA;
Testes não paramétricos: vantagens e desvantagens dos testes não-paramétricos;
procedimentos para o emprego dos testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis.
METODOLOGIA:
Os conteúdos serão desenvolvidos em aulas expositivas.
Os alunos, individualmente ou em grupo realizarão, sob orientação do professor, exercícios de
aplicação sobre os conteúdos desenvolvidos.
O professor proporcionará a utilização de programas estatísticos para a realização dos
exercícios.
187
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas avaliações por escrito e trabalhos individuais ou em grupos, envolvendo
também a leitura e apresentação de artigos científicos da área de Farmácia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
MORETTIN, L. G. Estatística básica. Volume 1. 6ª. Ed. São Paulo: Makron Books do
Brasil, 1999. 210 p.
SOARES, J. F.; SIQUEIRA, A. L. Introdução à estatística médica. 2ª Ed. Belo Horizonte:
Departamento de Estatística, 2002. 300 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERQUÓ, E. S.; SOUZA, J. M. P. de; GOTLIEB, S. L. D. Bioestatística. 2ª Ed. São Paulo:
E.P.U. 1981. 350 p.
CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre:
Artmed, 2008. 255 p.
MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica. Volume 2. São Paulo: Makron Books do
Brasil, 2000. 182 p.
188
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-307 – FITOQUÍMICA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Introdução à química de produtos naturais: plantas medicinais com metabólitos secundários
de interesse farmacêutico. Etapas de fracionamento na pesquisa fitoquímica e controle de
qualidade de fitofármacos e fitoterápicos.
OBJETIVO GERAL:
Capacitar o aluno a compreensão, análise e farmacologia dos três grandes grupos de
metabólitos secundários.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Introduzir o aluno aos conceitos de botânica, fitoquímica e farmacologia de produtos naturais
de origem vegetal.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução à química de produtos naturais;
Terpenoides: classificação fitoquímica, principais drogas vegetais de interesse farmacêutico,
extração, purificação, isolamento e identificação e controle de qualidade;
Polifenóis: classificação fitoquímica, principais drogas vegetais de interesse farmacêutico,
extração, purificação, isolamento e identificação e controle de qualidade;
Alcaloides: classificação fitoquímica, principais drogas vegetais de interesse farmacêutico,
extração, purificação, isolamento e identificação e controle de qualidade.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas com utilização de retroprojetor, projetor de slides, datashow e quadro,
seminários e relatórios.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teórico-práticas e seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
SIMÕES, C. M. O. (Org.). Farmacognosia: da planta ao medicamento. 3ª Ed. Porto
Alegre: UFRGS, 2001. 833 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira: parte II. 4ª Ed. São Paulo:
Atheneu, 2000.
189
BRUNETON, J. Elementos de fitoquimica y de farmacognosia. Zaragoza, Espanha:
ACRIBIA, 1991. 594 p.
NEWALL, C. A. et al. (Trad.). Plantas medicinais: guia para profissional de saúde. São
Paulo: Premier, 2002. 308 p.
WAGNER, H.; BLADT, S.; RICKL, V. Plant drug analysis: a thin layer chromatography
atlas. 2nd Ed Berlin: Springer, 1996. 384 p.
190
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-310 - GARANTIA DE QUALIDADE
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 02
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Considerações gerais, gerenciamento da qualidade na fabricação de medicamentos, boas
práticas na produção e controle de qualidade, procedimento operacional padrão, validação.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer os processos envolvidos com o setor de garantia da qualidade de indústrias de
medicamentos e cosméticos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Boas práticas de fabricação e controle de qualidade:
- Normas e itens de recomendáveis, necessários e imprescindíveis;
- Procedimento operacional padrão;
- Registros analíticos, processamento e estatística de dados brutos;
- Qualificação de fornecedores;
- Auditorias internas.
Qualificação de equipamentos:
- Calibração, aferição e certificação de equipamentos;
- Qualificação de instalação (QI);
- Qualificação de operação (QO);
- Qualificação de performance (QP).
Programa da capacitação:
- Planejamento;
- Cronograma de treinamentos;
- Comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA).
- Gerenciamento da qualidade;
- Plano mestre de validação (PMV);
- Validação de processos produtivos;
- Validação de métodos analíticos.
Programas de qualidade:
- PGQP;
- ISO;
- Serviço de atendimento ao cliente (SAC).
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, projeções, demonstrações, exercícios e discussão de exercícios.
AVALIAÇÃO:
191
Avaliações teóricas relativas ao conteúdo discutido em aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira: parte II. 4a Ed. São Paulo:
Atheneu, 2000.
GENNARO, A. R. Remington: A ciência e prática da farmácia. 20a Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
PINTO, T. de J. A. (Coord.). Controle biológico de qualidade de produtos farmacêuticos,
correlatos e cosméticos. São Paulo: Atheneu, 2000. 309 p
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ICH - International Conference on Harmonization - Validation of analytical procedures:
Methodology. Step 4. Closing Report. Brussels. 1996. Disponível em: www.ich.org.br.
LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H. A.; KANIG, J. L. Teoria e prática na indústria
farmacêutica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
LEITE, F. Validação em análise química: conceitos repê, reprô, estatística, calibrações. 3ª
Ed.; atual. e ampl. Campinas, SP: Átomo, 1998. 224 p.
MORETTO, Lauro D. (Coord.). Boas práticas de fabricação. São Paulo: SINDUSFARMA,
2001. 177 p.
PARFITT, K. (Ed.). Martindale: the complete drug reference. 32ª Ed. Massachusetts
(USA): Pharmaceutical Press, 1999. 2315 p.
192
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
30-742 - INFORMÁTICA EM SAÚDE
DEPARTAMENTO: Engenharias e Ciência da Computação
CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 03
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Introdução à Informática (Software e Hardware). Sistema Operacional Windows. Editor de
Texto. Planilha de Cálculo. Editor de Apresentações. Internet e Intranet. Programas existentes
para produções na área da saúde.
OBJETIVO GERAL:
Apresentar aos acadêmicos do curso de farmácia uma visão ampla da ciência da computação
como uma ferramenta de apoio às suas atividades.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Familiarizar os acadêmicos de farmácia com o computador tratando principalmente de
desmistificá-lo de forma a que este o veja como uma ferramenta de colaboração e de aumento
de produtividade;
Apresentar técnicas que permitam uma utilização mais rápida e otimizada do computador;
municiar os alunos com informações que lhes permitam uma escolha mais apropriada de
hardwares e softwares específicos da área.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
O ambiente de trabalho do windows, teclas de atalho, área de transferência, comandos de
copiar e colar;
Editor de textos: formatação de letras, parágrafos e páginas;
Criação: de estilos, quadros, e de mala direta;
Planilha de cálculos: formatação de planilhas, copiar o conteúdo, endereçamento relativo e
absoluto, utilização de funções intrínsecas e criação de fórmulas definidas pelo usuário;
Editor de apresentações: criação, inserção de quadros e figuras, roteirização de apresentações.
METODOLOGIA:
As aulas deverão ser essencialmente práticas, com um acompanhamento do professor em um
laboratório de informática específico.
AVALIAÇÃO:
Apresentação de dois trabalhos práticos. O primeiro conterá um texto específico da área onde
o acadêmico deverá demonstrar os seus conhecimentos no editor de textos, tais como
formatação de parágrafos, estilos e páginas.
O segundo deverá ser uma planilha de cálculos, que deverá conter os conceitos básicos vistos
na sala de aula.
193
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL, Ministério da Saúde. Seminário de comunicação, informação e informática em
saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. 86 p
VINCENT, B. R. L. Internet: guia para profissionais de saúde. São Paulo: Atheneu, 2003.
135 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOTTINO, D. A. Medicina na Internet: Guia da saúde online. Rio de Janeiro: Campus,
1999. 198 p.
LAPPONI, J. C. Estatística usando Excel. São Paulo: Lapponi Treinamento e Editora, 2000.
450 p.
194
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
81-285 - INGLÊS INSTRUMENTAL I
DEPARTAMENTO: Linguística, Letras e Artes
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Leitura, compreensão de textos e Gramática do texto. Domínio de vocabulário especifico em
situações concretas de comunicação num processo interativo.
OBJETIVO GERAL:
Aprimorar os conhecimentos da língua inglesa por intermédio da leitura de textos
informativos e técnicos em inglês como língua estrangeira e meio essencial de veiculação e
divulgação de pesquisas das áreas das ciências da saúde.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Propiciar oportunidades de contato e aprimoramento do vocabulário geral e técnico em inglês;
Desenvolver a competência de leitura e tradução de textos informativos, técnicos e científicos
a partir do uso de técnicas e estratégias adequadas;
Apropriar-se de conhecimentos de estrutura da frase, parágrafo e de domínio básico de textos
acadêmicos, mormente a compreensão do gênero resumo;
Avaliar o conhecimento sobre assuntos da área médico-farmacêutica tendo como
instrumentos questionários e CD-ROM;
Assistir e compreender vídeos relacionados a assuntos da área médico-farmacêutica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Leitura intensiva e extensiva de textos gerais, técnico-científicos;
Leitura e compreensão da estrutura do gênero abstract;
Estudo e utilização de estratégias de leitura;
Referências textuais;
Prefixos e sufixos, derivação de palavras;
Técnicas de manuseio do dicionário;
Conectores lógicos;
Falsos cognatos.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas dialogadas, uso de equipamentos audiovisuais e pesquisa na Web.
AVALIAÇÃO:
Observação do desempenho global do acadêmico no que diz respeito a sua presença e
performance em situações de ensino-aprendizagem principalmente em relação às habilidades
orais e escritas sobre assuntos tratados;
Apresentação de seminários sobre assuntos relacionados à área de estudos.
195
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
OLIVEIRA, S. R. de F. Estratégias de leitura para inglês instrumental. Brasília:
Universidade de Brasília, 1994. 169 p.
MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: estratégias de leitura: módulo I. São Paulo:
Textonovo, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Textos, artigos, dicionários e gramáticas atuais que o docente considerar pertinente no
decorrer da disciplina.
196
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
81-286 - INGLÊS INSTRUMENTAL II
DEPARTAMENTO: Linguística, Letras e Artes
Nº DE CRÉDITOS: 02
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Aprimoramento da leitura compreensiva de textos e gramática de textos. Domínio do
vocabulário específico em situações concretas de comunicação num processo interativo.
OBJETIVO GERAL:
Aprimorar os conhecimentos da língua inglesa por intermédio da leitura de textos
informativos e técnicos em inglês como língua estrangeira e meio essencial de veiculação e
divulgação de pesquisas das áreas das ciências da saúde.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Propiciar oportunidades de contato e aprimoramento do vocabulário geral e técnico em inglês;
Desenvolver a competência de leitura e tradução de textos informativos, técnicos e científicos
a partir do uso de técnicas e estratégias adequadas;
Apropriar-se de conhecimentos de estrutura da frase, parágrafo e de domínio básico de textos
acadêmicos, mormente a compreensão do gênero resumo;
Avaliar o conhecimento sobre assuntos da área médico-farmacêutica, tendo como
instrumentos questionários e uso da multimídia;
Assistir e compreender vídeos relacionados a assuntos da área médico-farmacêutica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Leitura intensiva e extensiva de textos gerais, técnico-científicos;
Leitura e compreensão da estrutura do gênero abstract;
Estudo e utilização de estratégias de leitura;
Referências textuais;
Prefixos, sufixos e derivação de palavras;
Técnicas de manuseio do dicionário;
Conectores lógicos;
Falsos cognatos.
AVALIAÇÃO:
Observação do desempenho global do acadêmico no que diz respeito a sua presença e
performance em situações de ensino-aprendizagem principalmente em relação às habilidades
orais e escritas sobre assuntos tratados;
Apresentação de seminários sobre assuntos relacionados à área de estudos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
197
OLIVEIRA, S. R. de F. Estratégias de leitura para inglês instrumental. Brasília:
Universidade de Brasília, 1994. 169 p.
MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: estratégias de leitura: módulo I. São Paulo:
Textonovo, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PARFITT, Kathleen (Ed.). Martindale: the complete drug reference. 32ª Ed. Massachusetts
(USA): Pharmaceutical Press, 1999. 2315 p.
Textos, artigos, dicionários e gramáticas atuais que o docente considerar pertinente no
decorrer da disciplina.
198
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
81-287 - INGLÊS INSTRUMENTAL III
DEPARTAMENTO: Linguística, Letras e Artes
Nº DE CRÉDITOS: 02
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0)
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Aprimoramento da leitura compreensiva e interpretativa de textos técnico-científicos e
gramática do texto. Domínio do vocabulário específico em situações concretas de
comunicação num processo interativo. Exploração de termos técnicos e expressões
idiomáticas.
OBJETIVO GERAL:
Aprimorar os conhecimentos da língua inglesa por intermédio da leitura de textos
informativos e técnicos em inglês como língua estrangeira e meio essencial de veiculação e
divulgação de pesquisas das áreas das ciências saúde.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Propiciar oportunidades de contato e aprimoramento do vocabulário geral e técnico em inglês;
Desenvolver a competência de leitura e tradução de textos informativos, técnicos e científicos
a partir do uso de técnicas e estratégias adequadas;
Apropriar-se de conhecimentos de estrutura da frase, parágrafo e de domínio básico de textos
acadêmicos, mormente a elaboração do gênero resumo;
Avaliar o conhecimento sobre assuntos da área médico-farmacêutica, tendo como
instrumentos questionários e uso da multimídia;
Assistir e compreender vídeos relacionados a assuntos da área médico-farmacêutica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Leitura intensiva e extensiva de textos gerais, técnico-científicos;
Leitura e compreensão da estrutura do gênero abstract;
Estudo e utilização de estratégias de leitura;
Referências textuais;
Prefixos, sufixos e derivação de palavras;
Técnicas de manuseio do dicionário;
Conectores lógicos;
Falsos cognatos.
AVALIAÇÃO:
Observação do desempenho global do acadêmico no que diz respeito a sua presença e
performance em situações de ensino-aprendizagem principalmente em relação às habilidades
orais e escritas sobre assuntos tratados;
Apresentação de seminários sobre assuntos relacionados à área de estudos.
199
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
OLIVEIRA, S. R. de F. Estratégias de leitura para inglês instrumental. Brasília:
Universidade de Brasília, 1994. 169 p.
MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: estratégias de leitura: módulo I. São Paulo:
Textonovo, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PARFITT, Kathleen (Ed.). Martindale: the complete drug reference. 32ª Ed. Massachusetts
(USA): Pharmaceutical Press, 1999. 2315 p.
Textos, artigos, dicionários e gramáticas atuais que o docente considerar pertinente no
decorrer da disciplina.
200
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-547 - TÓPICOS ESPECIAIS EM FARMÁCIA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 30 P 0)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Abordagem de temas atuais em Farmácia, conforme especificidades do momento.
OBJETIVOS GERAIS:
Fornecer ao aluno conhecimentos em assuntos atuais relevantes à área de Farmácia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Conteúdo programático variável, conforme o assunto abordado.
METODOLOGIA
Aulas expositivas (teóricas) e apresentação de seminários.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através da apresentação de seminários em temas relacionados ao
conteúdo teórico bem como pela participação e envolvimento dos alunos em sala de aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Periódicos e livros da área relacionados ao tema abordado pelo docente ministrante.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Periódicos e livros da área relacionados ao tema abordado pelo docente ministrante.
201
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
80-174 – LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
DEPARTAMENTO: Letras, Linguística e Artes
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 00)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Legislação e inclusão. Língua, culturas comunidades e identidades surdas. Aquisição de
Linguagem e a LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais.
OBJETIVO GERAL:
Oportunizar o contato com a LIBRAS, visando a proporcionar subsídios básicos para a
comunicação através dessa linguagem.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Legislação e Inclusão;
2. Cultura Surda / Relação de história da surdez com a Língua de sinais;
3. Aquisição da Linguagem de Libras / Noções básicas da Língua Brasileira de Sinais: o
espaço de sinalização, os elementos que constituem os sinais, noções sobre a estrutura da
língua, a língua em uso em contextos triviais de comunicação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
QUADROS, R. M. de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre:
Artmed, 2008. 126 p.
QUADROS, R. M. de. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua
portuguesa. Brasília: MEC, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto Secretaria de Educação Especial. Educação
especial. Brasília: SEESP, 1998.
QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos.
Porto Alegre: Artmed, 2007.
202
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
81-101 - LÍNGUA PORTUGUESA
DEPARTAMENTO: Linguística Letras e Artes
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 0)
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Aprimoramento da leitura compreensiva, interpretativa e crítica de textos persuasivos,
informativos e técnicos, tendo em vista a produção dessas tipologias textuais, em
conformidade com a gramática de uso.
OBJETIVO GERAL:
Oferecer subsídios de Língua Portuguesa aos estudantes, a fim de que possam pensar, falar e
escrever com mais clareza, concisão, coerência e ênfase.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Auxiliar os estudantes no sentido de saberem usar a língua para estruturar melhor seus
pensamentos, nas falas e suas escritas, enfim na comunicação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Prática da leitura para:
Perceber ideias básicas de texto;
Interpretar fatos e fazer relações;
Desvelar contradições subjacentes ao texto;
Posicionar-se frente ao texto lido;
Preparar a produção de texto oral e escrito.
Tipologia textual:
Textos formativos;
Textos informativos;
Textos técnicos.
Produção textual (oral e escrita):
Produção de textos adequados à finalidade, à situação e ao destinatário.
Produção de textos: narrativos; descritivos;dissertativos.
Produção de textos que circulam no meio social:
Textos publicitários;
Textos instrucionais;
Textos técnicos.
Análise Lingüística do texto produzido pelo aluno, compreendendo:
Aspectos da estrutura textual interna;
Aspectos de ordem morfossintática;
Aspectos de ordem fonológica.
203
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Lições de texto: leitura e redação. 4ª Ed. São Paulo: Ática,
2003.
INFANTE, U. Curso de gramática aplicada aos textos. 6ª Ed. São Paulo (SP): Scipione,
2001.
NICOLA, J. de. Língua, literatura e redação: volume-3. São Paulo: Scipione, 1987.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão. 9ª Ed. Sao Paulo: Ática, 1995.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a
pensar. 19ª Ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2000.
204
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-306 - MÉTODOS BIOQUÍMICOS DE ANÁLISE
DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Métodos de ensaios para diagnóstico químico, hematológico, bioquímico, imunológico e
toxicológico.
OBJETIVO GERAL:
Analisar e avaliar diferentes técnicas e equipamentos utilizados para o diagnóstico clínicolaboratorial
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Dar um suporte cognitivo adicional ao estudante;
Aumentar e aprofundar as principais técnicas de análises clínicas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Microscopia: ótica, de contraste de fase, de luz polarizada, eletrônica de varredura e eletrônica
de transmissão;
Coagulometria, citometria de fluxo e citoquímica;
Eletroforese, densitometria, fotometria ótica e de chama, nefelometria, centrifugação
diferencial;
Radioimunoensaio, imunofluorescência, quimioluminecência, MEIA, FPIA, PCR, ELISA e
carga viral;
Cromatografia de camada delgada, cromatografia de coluna, cromatografia gasosa,
cromatografia líquida de alta eficiência;
Espectroscopia de absorção atômica.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas, seminários e relatórios.
AVALIAÇÃO:
Provas, seminários e participação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BURTIS, C. A.; ASHWOOD, E. R; ALDRICH, J. E. (Ed.). Tietz fundamentos de química
clínica. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 19ª Ed. São
Paulo: Manole, 1999.
MOTTA, V. T. Bioquímica clínica para o laboratório: princípios e interpretações. 4ª Ed.
Porto Alegre: Editora Médica Missau, 2003.
205
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GUYTON, A. C.; HALL, J. E.; ESBÉRARD, C. A.; RUMJANEK, F. D.; ENGELHARDT,
M. de C. (Trad.). Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª Ed. Porto Alegre:
Artmed, 2011.
206
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-216 - NUTRIÇÃO CLÍNICA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Nutrição clínica: necessidades e recomendações de nutrientes nas diferentes fases da vida.
Cuidado nutricional: planejamento dietético, interações droga nutrientes, nutrição enteral,
avaliação nutricional. Terapia clínica nutricional: dietas progressivas hospitalares, dietas
modificadas quanto aos componentes. Dietoterapia aplicada às principais patologias.
OBJETIVO GERAL:
Capacitar o aluno a perceber e entender as necessidades nutricionais nas diferentes faixas
etárias, reconhecer as principais dietas hospitalares e identificar as principais interações que
podem ocorrer entre as drogas e os nutrientes.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Familiarizar os estudantes com as principais dietas hospitalares;
Mostrar aos estudantes a grande importância da dieta na manutenção da saúde e qualidade de
vida.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Nutrição clínica: necessidades e recomendações nutricionais, energia, carboidratos, fibras,
proteínas, lipídios, água, vitaminas e minerais;
Cuidado nutricional: planejamento dietético, avaliação dietética e clínica, dados laboratoriais
na avaliação nutricional, interações drogas e nutrientes, processo de cuidado nutricional,
suporte nutricional enteral;
Terapia clínica nutricional: terapia clínica nutricional para distúrbios do trato gastrointestinal,
terapia clínica nutricional nas doenças do fígado, sistema biliar, pâncreas exócrino, terapia
clínica nutricional no estresse metabólico, sepse, trauma, queimaduras e cirurgia;
Terapia clínica nutricional no diabetes mellitus, terapia clínica nutricional na anemia, terapia
clínica nutricional na insuficiência cardíaca, terapia clínica nutricional na doença pulmonar,
terapia clínica nutricional nos distúrbios renais, terapia clínica nutricional nas doenças
neoplásicas, terapia clínica nutricional na infecção pelo vírus da imunodeficiência humana e
síndrome imunodeficiência adquirida.
METODOLOGIA:
Apresentação do conteúdo a partir de explicações teóricas e práticas, seminários.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas três avaliações teórico-práticas envolvendo os conteúdos parciais.
207
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause alimentos, nutrição e dietoterapia. 11ª Ed.
São Paulo: Roca, 2005.
WAITZBERG, D. L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. Volumes 1 e 2.
3ª Ed. São Paulo: Atheneu, 2001.
WILLIAMS, S. R.; GARCEZ, R. M. (Trad.). Fundamentos de nutrição e dietoterapia. 6ª
Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CUPPARI, Lilian (Coord.). Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2ª Ed. Barueri,
SP: Manole, 2005.
TEIXEIRA NETO, F. Nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
208
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-311 - SÍNTESE DE FÁRMACOS
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Histórico da síntese de drogas. A questão das patentes na indústria farmacêutica.
Planejamento de sínteses pelo método da retro-análise, escolha de reatores, balanço
econômico, leitura de patentes. O conceito de árvore química e intermediários. Método de
obtenção de antibióticos do grupo das penicilinas e modificações estruturais. Síntese dos
principais analgésicos. Síntese de drogas com atividade antitumoral. Síntese de drogas com
atividades antiparasitárias, com ênfase nas principais drogas utilizadas no combate a doenças
tropicais. Síntese de agentes antivirais, herpes e AIDS. Síntese de substâncias ativas no
sistema nervoso central.
OBJETIVO GERAL:
Iniciar e introduzir os futuros profissionais às propostas sintéticas dos fármacos de última
geração e fármacos essenciais de primeira escolha.
OBJETIVO ESPECÍFICO:
Participar da formação do perfil profissional, desenvolvendo o raciocínio e as habilidades
sintéticas, para propor novas estruturas, mediante modificações estruturais seguras e viáveis.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Síntese de fármacos de última geração:
- Antitrombóticos: ticlopidina e clopidogrel;
- Anti-inflamatórios inibidores da ciclo-oxigenase-2: celecoxib e rofecoxib;
Síntese de inibidores da ATPase: omeprazol, pantoprazol, cimetidina, ranitidina e
esomeprazol;
Síntese de inibidores da quinase proteína-tirosina: mesilato de imatinib (Gleevec®) e gefitinib
(Iressa®);
Síntese de anti-histamínicos não sedativos: loratadina (Claritin®), desloratadina (Clarinex®)
fexofenadina (Allegra) e dihidrato de cetirizina (Zyrtec);
Síntese de cosmecêuticos: isotretinoína (Accutane®), tazoratene (Tazorac®), minoxidil
(Rogaine®) e finasterida (Propecia®);
Síntese de antibacterianos: ciprofloxacina (Cipro®) e linezolida (Zyvox®);
Síntese de antipsicóticos atípicos: risperidona (Risperdal®), olanzapina (Zyprexa®), fumarato
de quetiapina (Seroquel®), ziprazidona (Geodon®) e aripiprazol (Abilify®);
Síntese do Atorvastatinato de cálcio: Lipitor®.
Síntese de antidepressivos modernos: hidrocloreto de fluoxetina (Prozac®), hidrocloreto de
Sertralina (Zoloft®) e Hidrocloreto de Paroxetina (Paxil®).
Síntese de fármaco anti-obesidade: orlistat (Xenical®);
209
Síntese de triptanos para enxaqueca: sumatriptano (Imitrex®); zolmitriptano (Zimog®),
hidrocloreto de naratriptano (Amerge®), benzoato de rizotriptano (Maxalt®), malato de
almotriptano (Axert®) e hidrobrometo de eletriptano (Relpax®);
Síntese de inibidores da PDE-5: para disfunção erétil, sildenafil (Viagra®), vardenafil
(Levitra®) e tadalafil (Cialis®);
Síntese de novos antiasmáticos: propionato de fluticasona (Flonase®), xinafoato de salmeterol
(Serevent®), montelucasto de sódio (Singulair®);
Síntese de fármacos de 1a escolha:
- Cardiotônicos: digitálicos, inotrópicos, digoxina, deslanatosídeo, cidelanide, anrinona,
dobutamina e dopamina;
- Antiarrítmicos: quinidina, procainamida, verapamil, disopiramida e amiodarona;
- Anti-hipertensivos diuréticos: hidroclorotiazida, clortalidona e espironolactona;
- Simpatolíticos: metildopa, prazosina e clonidina;
- Vasodilatadores: bametano, papaverina, cinarizina, hidroergocristina, vincamina;
- Anti-anginosos: isossorbida, propatilnitrato, propranolol, nefedipino e amiodarona;
- Medicamentos que atuam no sangue:Vitamina B12, ácido fólico e epoctina;
- Hemostáticos: Kanakion®;
- Anticoagulantes: heparina, warfarina, e fenindiona;
- Antitrombóticos: ácido acetilsalicílico e dipiridamol;
- Fibrinolíticos: estreptoquinase e alteplase;
Medicamentos que atuam no aparelho respiratório:
- Opiáceos: codeína e fedrilato;
- Não opiáceos: oxomemazina e clobutinol;
- Mucolíticos: acetilcisteína, bromexina e l-carboximetilcisteína;
- Espectorantes: guaifenesina e iodeto de potássio;
- Broncodilatadores: salbutamol, terbutalina, fenoterol, teofilina e atropina.
- Antiasmáticos: beclometasona, budesonida;
- Inibidores da histamina: cromoglicato dissódico, nedocromil e cetotifeno;
Medicamentos antieméticos: dimenidrinato, clorpromasina;
Estimulantes do peristaltismo: bisacodil e picossulfato de sódio;
Antidiarreicos antiperistálticos: difenoxilato e loperamida;
Quimioterápicos: ampicilina, sulfametoxazol + trimetoprima;
Antifiséticos: dimeticona;
Ocitotócicos: oxitocina, ergometrina e metilergometrina;
Relaxantes uterinos: esoxsuprina e ritodrina;
Medicamentos que atuam sobre a nutrição:
- Estimulantes de apetite: ciproheptadina e buclizina;
- Medicamentos antialérgicos antihistamínicos: dexclorfeniramina, carbinoxamina,
clemastina;
- Corticoides: prednisona, triancinolona, dexametasona, metilprednisolona, hidrocortisona;
Medicamentos que atuam no sistema nervoso central;
- Analgésicos narcóticos: morfina, buprenorfina e petidina;
- Não-narcóticos: ácido acetil salicílico, paracetamol e dipirona;
- Anti-inflamatórios: diclofenaco, paracetamol, benzidamina, alopurinol, naproxeno;
- Hipnóticos: fenobarbital, flurazepam, midazolam;
- Psicotrópicos neurolépticos: haloperidol, clorpromazina, flufenazina e levomepromazina;
- Ansiolíticos: clordiazepóxido, diazepam, bromazepam e lorazepam;
- Antidepressivos: captopril, enalapril, imipramina e amitriptilina;
- Antiparkinsonianos: biperideno e levodopa;
- Antiepilépticos: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, ácido valproico;
210
Medicamentos que atuam no sistema nervoso autônomo:
- Adrenérgicos: adrenalina, noradrenalina, butilsimpatol, salbutamol, tropicamida,
dobutamina;
- Antiadrenérgicos: metildopa, propranolol, brimonidina, pendolol;
- Colinérgicos: neostigmina, piridostigmina e carbacol;
- Anticolinérgicos: buclezina e brometo de epratrópio;
- Antibióticos: penicilinas- benzilpenicilina, ampicilina e amoxacilina;
- Cefalosporinas: cefalotina, cefalexina, cefadroxila, cefoxitina, cefuroxima, cefaclor,
cefotaxima, cefoperazona, ceftazidima;
- -lactâmicos não clássicos: polipeptídios, macrolídios, tetraciclinas anfenicois,
aminoglicosídios, lincosaminas, rifamicinas, sulfas;
- Antimicóticos e antifúngicos: anfotericina B, nistatina, griseofulvina, cetoconazol,
fluocitosina, fluconasol;
- Antivirais: aciclovir, idoxuridina, didanosina, ganciclovir, indinavir, ribaravina, zalcitabina,
tromantadina, zidovudinina;
- Antineoplásicos alquilantes: ciclofosfamida, clorambucila, melfalano, carmustina,
lomustina, dacarbazina;
- Antimetabólitos: metotrexato, mercaptopurina, fluouracila, citarabina;
Medicamentos antiparasitários: cloroquina, teclosana, etofamida, metronidazol, tinidazol;
Giardicidas e tricomonicidas:
- Tratamento de Chagas: benznidazol, antimoniato de meglumina;
- Antimaláricos: cloroquina, amodiaquina, pirimetamina;
- Anti-helmínticos: piperazina, levamizol, pirantel, mebendazol, pirvinio, tiabendazol,
cambendazol, praziquantel, valbendazol, oxamniquina, niclosamida.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas e dialogadas;
Estudo de espectros característicos de fármacos;
Discussão da viabilidade sintética de novos fármacos.
AVALIAÇÃO:
Provas teóricas envolvendo os mecanismos de síntese de fármacos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BARREIRO, E. J.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação
dos fármacos. Porto Alegre: Artmed, 2002.
THOMAS, G.; RUMJANEK, F. D. (Trad.). Química medicinal: uma introdução. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
KOROLKOVAS, A.; BURCKHALTER, J. H. Química farmacêutica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1988.
211
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-284 - PRIMEIROS SOCORROS E ENFERMAGEM BÁSICA A
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Sinais vitais, administração de medicamentos, assepsia médica, assepsia cirúrgica, curativos,
noções gerais ao socorrista, atendimento ao paciente epilético, transporte de emergência ao
paciente acidentado, noções de bandagem.
OBJETIVO GERAL:
Capacitar o acadêmico de farmácia para prestação de primeiros socorros, instrumentalizandoo para prestar cuidados usuais nas situações em que os mesmos forem exigidos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Capacitar o acadêmico de Farmácia para a prestação de atendimento em situações de
emergência, de forma asséptica; promover ao acadêmico de farmácia o conhecimento técnico
e científico relacionado à preparo e administração de fármacos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Princípios da técnica asséptica:
- Noções gerais ao socorrista;
- Sinais vitais;
- Noções de esterilização;
- Curativos e ataduras;
- Preparo e administração de medicamentos.
Primeiros socorros nas diversas situações:
- Ferimentos;
- Queimaduras e exposição ao calor;
- Hemorragias;
- Intoxicações;
- Corpos estranhos;
- Desmaio e ameaça de desmaio;
- Estado de choque;
- Estado convulsivo;
- Ressuscitação cardiopulmonar;
- Asfixia e engasgos;
- Choque elétrico;
- Afogamento;
- Mordida de cão e gato e picada de animais peçonhentos;
- Picadas de insetos;
- Transporte de acidentado e emergência;
212
- Parto de emergência;
- Prevenção de acidentes na infância;
- Prevenção de acidentes na terceira idade.
METODOLOGIA:
Os conteúdos serão desenvolvidos utilizando-se aulas expositivas, dialogadas e
demonstrativas. Serão utilizados recursos como retroprojetor, lâminas, datashow, TV e vídeo,
aulas teórico-práticas em laboratório, utilização de equipamento para simulações (manequim,
braço mecânico, ambu, mascara, tubo de oxigênio, talas infláveis, bandagens).
AVALIAÇÃO:
Os alunos serão avaliados individualmente através de avaliação escrita, desempenho nas aulas
práticas e/ou apresentação de trabalhos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HUDDLESTON, S. S. Emergências clínicas : abordagens, intervenções e autoavaliação.
3ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
RODRÍGUEZ, J. M. Emergências. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2000.
SOUZA. E. F. Novo manual de Enfermagem: Procedimentos e Cuidados Básicos. Rio de
Janeiro: Cultura Médica, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CATERINO, J. M. Emergências médicas em uma página. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006.
FORTES, J. I. Enfermagem em Emergências. SP: EPU, 1986.
LOMBA, M. Saúde Total: emergências pré-hopitalares e segurança no trabalho. Olinda,
PE: Grupo Universo, 2006.
SENAC. Primeiros socorros: Como agir em situações de emergência. Rio de Janeiro:
Senac Nacional, 2002.
SWEARINGEN, P. L. & HOWARD, C. A. Atlas Fotográfico de Procedimentos de
Enfermagem. 3a Ed. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2001.
213
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
73-400 - REALIDADE BRASILEIRA
DEPARTAMENTO: Ciências Humanas
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 0)
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Análise da Sociedade Brasileira em seus componentes econômicos, políticos, culturais,
científicos e tecnológicos, investigando as raízes da atual situação e as saídas possíveis para
os problemas nacionais. Análise das formas de participação política e da construção da
cidadania nos dias atuais.
OBJETIVO GERAL:
Identificar, analisar e avaliar criticamente os principais problemas apresentados pelo modelo
de desenvolvimento adotado no Brasil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Contribuir para compreensão e análise da Realidade Brasileira em seus aspectos econômicos,
sociais, políticos e culturais, assim como para a análise das questões políticas relacionadas à
saúde.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
O Brasil no Contexto Mundial;
O Brasil e a questão desenvolvimento - subdesenvolvimento;
Brasil: país industrializado - subdesenvolvido;
A questão agrícola e agrária no Brasil;
Realidade sociocultural e político do Brasil;
Realidade da região Alto Uruguai e das Missões;
Seminários sobre temas selecionados;
A política da saúde no Brasil;
A questão do saneamento básico;
A questão da fome (segurança alimentar);
O problema dos meios de comunicação social;
Os conselhos municipais de saúde no contexto das políticas públicas;
O problema do narcotráfico e das drogas lícitas e ilícitas;
Política de medicamentos no Brasil;
Medicamentos genéricos;
Patentes de medicamentos.
METODOLOGIA:
Compreenderá atividades variadas tais como: aulas expositivas - dialogadas, trabalhos e
estudos em grupo, atividades de pesquisa, organização e apresentação de seminários, entre
outras.
214
AVALIAÇÃO:
Será realizada de forma individual e em grupo, através de avaliações, trabalhos, seminários e
participação em atividades do curso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRUM, A. J. O desenvolvimento econômico brasileiro. 21ª Ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
BUARQUE, C.; PAVIANI, A. (Col.). O colapso da modernidade brasileira e uma
proposta alternativa. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: o assalto à democracia e
ao bem-estar social. 6ª Ed. São Paulo: Globo, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DREIFUSS, R. A. A época das perplexidades: mundialização, globalização e
planetarização: novos desafios. 4ª Ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
215
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-285 - FARMACOTÉCNICA HOMEOPÁTICA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
Nº DE CRÉDITOS: 04
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Histórico da homeopatia. Fundamentos homeopáticos. Processo saúde-doença. Diáteses e
biotipologia. Agravações homeopáticas. Avaliação de prescrições. Teoria das dinamizações.
Formas farmacêuticas fundamentais e derivadas de uso interno e externo. Controle de
qualidade de insumos e produtos homeopáticos. Legislação homeopática.
OBJETIVO GERAL:
Capacitar o aluno à preparação de medicamentos homeopáticos, considerando as etapas de
produção, acondicionamento e embalagem, controle de qualidade e dispensação, além de
conhecer a legislação pertinente ao assunto.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer as origens da terapêutica homeopática de forma a compreender o contexto da
criação da doutrina homeopática;
Aprender os fundamentos em que se baseia a doutrina homeopática;
Conhecer os sinais e sintomas característicos da terapêutica homeopática;
Aprender as origens, nomenclatura, sinonímias e componentes da formulação do
medicamento homeopático;
Aprender a Farmacotécnica Homeopática da preparação das formas farmacêuticas
fundamentais: tinturas-mãe, soluções-mãe e triturações básicas;
Aprender a aplicação das boas práticas de fabricação e o controle de qualidade dos
medicamentos homeopáticos;
Conhecer os materiais e equipamentos necessários em uma farmácia homeopática;
Conhecer a legislação relacionada à área;
Aprender a Farmacotécnica Homeopática da preparação das formas farmacêuticas derivadas
de uso interno e externo: líquidas, semissólidas e sólidas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
História, princípios e fundamentos da homeopatia;
Concepção homeopática do processo saúde/doença, energia vital, supressões, lei de Hering;
Constituição do terreno homeopático, com ênfase nas diáteses e na biotipologia;
Famílias de medicamentos homeopáticos;
Farmacologia homeopática;
Receituário homeopático: receita, método plus, agravações homeopáticas;
Medicamento homeopático: origem, veículos e excipientes, regras de nomenclatura,
Sinonímias, abreviaturas, categorias de medicamentos, placebos, homeoduto, rotulagem e
embalagem;
216
Atenção farmacêutica homeopática;
Escalas homeopáticas e métodos de preparação das formas farmacêuticas derivadas;
Escala cinquenta milesimal;
Formas farmacêuticas homeopáticas de uso interno;
Formas farmacêuticas homeopáticas de uso externo;
Bioterápicos;
Procedimentos de qualidade em farmácia homeopática;
Farmácia homeopática;
Legislação para farmácia homeopática.
METODOLOGIA:
Para alcançar os objetivos o aluno será estimulado a participar das aulas, respondendo
perguntas diretas durante a exposição do conteúdo, respondendo questionários após a
explicação do professor, realizando trabalhos individuais com auxílio das referências
bibliográficas e participando de pesquisas em grupo durante as aulas.
AVALIAÇÃO:
Avaliações teórico-práticas, elaboração de trabalhos relacionados ao conteúdo das aulas
práticas, apresentação de seminários e trabalhos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HAHNEMANN, S.; CASTRO, D.; FILHO, R; CURI, K. (Trad.). Exposição da doutrina
homeopática ou Organon da arte de curar. 3ª Ed. São Paulo: GEHSP Benoit Mure, 2002.
SILVA, J. B. da. Farmacotécnica homeopática simplificada: de acordo com a
Farmacopeia Homeopática Brasileira. 2ª Ed. Piracaia, SP: Robe, 1997.
FONTES, O. L.; CESAR, A. de T.; TEIXEIRA, M. Z.; KISHI, M. A.; AMORIM, V. O. de
(Colab.). Farmácia homeopática: teoria e prática. São Paulo: Manole, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Ministério da Saúde. Farmacopeia homeopática brasileira. 2ª Ed. São Paulo:
Atheneu, 1997.
BRASIL. Ministério da Saúde. Farmacopeia homeopática brasileira: parte geral. São
Paulo: Andrei, 1977.
217
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-548 - TÓPICOS ESPECIAIS EM IMUNOLOGIA CLÍNICA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 00)
Nº DE CRÉDITOS: 02
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Marcadores tumorais, métodos moleculares aplicados a diagnóstico imunológico. Conceitos
básicos de Endocrinologia; sua a área de atuação; natureza química; mecanismo de ação dos
hormônios gerais e patologias oriundas do hipotálamo; hipófise anterior e posterior; tireoide;
paratireoides; pâncreas; supra-renais e gônadas masculina e feminina. Metodologias e
dosagens avançadas em imunologia.
OBJETIVO GERAL:
Conhecer e compreender os mecanismos imunológicos aplicados na biologia molecular,
endocrinologia e marcadores tumorais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer e correlacionar os marcadores tumorais sua relação com a clínica e uso de
marcadores preditivos;
Entender o fundamento dos ensaios moleculares aplicados ao diagnóstico imunológicos.
Descrever a fisiologia hormonal englobando o processo químico e fisiológico para a
produção, liberação, o armazenamento e o controle hormonal;
Explicar o mecanismo de ação hormonal da medula e da córtex da suprarrenal e a
fisiopatologia das principais disfunções hormonais desta glândula;
Apresentar a síntese e ação de cada hormônio da glândula tireoide e a fisiopatologia das
principais disfunções tireoidianas;
Apresentar novas metodologias e novos marcadores utilizados em Imunologia clínica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Marcadores tumorais;
Diagnóstico molecular de doenças infecciosas;
Imunologia diagnóstica aplicada à Endocrinologia clínica: Conceitos básicos, principais
glândulas e hormônios;
A glândula tireoide, Hiper e Hipotireoidismo: Principais doenças relacionadas, importância
clínica, as dosagens dos hormônios tireoidianos: metodologias, limitações e aplicação clínica;
Hormônios da paratireoide: Paratormonio; Efeitos metabólicos e mecanismo de regulação de
seu hormônio; Disfunções de seu hormônio. Metodologias de análise, limitações e aplicação
clínica;
Hormônios sexuais:
Hormônio sexual masculino - Testosterona;
Hormônios sexuais femininos: Estrógeno;Progesterona;
Efeitos metabólicos e mecanismo de regulação dos hormônios respectivos de cada gônada;
disfunções dos hormônios de cada gônada;
218
Hormônios
da
suprarrenal:
Anatomia
e
histologia
das
suprarrenais;
Hormônios de córtex: Glicocorticoides; Mineralocorticoides; Percussores de esteroides
sexuais; Hormônios da medula: Adrenalina;
Noradrenalina; Efeitos metabólicos e mecanismo de regulação de seus hormônios;
Principais doenças relacionadas;
Novas metodologias utilizadas para o diagnóstico de doenças;
Novos marcadores utilizados em Imunologia clínica.
METODOLOGIA:
O conteúdo será desenvolvido através de aulas expositivas teóricas, aulas teórico-práticas,
casos-clínicos, seminários, trabalhos individuais e em grupo com auxílio de referências
bibliográficas.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada através de questões objetivas e discursivas em avaliações teóricopráticas; seminários individuais e em grupo
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GORCZYNSKI, R.; STANLEY, J.e; COSENDEY, C. H.e (Trad.). Imunologia clínica. Rio
de Janeiro: Reichmann & Affonso, 2001. 355 p.
JANEWAY, C. A.; BONORINO, C. (Trad.). Imunobiologia: o sistema imunológico na
saúde e na doença. 5a Ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 767 p.
FERREIRA, A. W.; ÁVILA, S. L. M. de (Ed.). Diagnóstico laboratorial: avaliação de
métodos de diagnóstico das principais doenças infecciosas e parasitárias e auto-imunes correlação clínico-laboratorial . 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 443p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ABBAS, A. K.; FARIAS, A. S. (Trad.). Imunologia celular e molecular. 5ª Ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005. 580 p.
BIER, O.; MOTA, I.; SILVA, W. D. da. Imunologia básica e aplicada. 4ª Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. 497 p.
CARVALHO, W. F. Técnicas médicas de hematologia e imuno-hematologia. 7ª Ed. Belo
Horizonte: COOPMED, 2002. 341 p.
CECIL, Russell L. Cecil tratado de medicina interna. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1997.
DOAN, T. et al. Imunologia ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2008. 344 p.
FORTE, W. C. N. Imunologia: do básico ao aplicado. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
364 p.
219
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI
GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA
40-549 - TÓPICOS ESPECIAIS EM HEMATOLOGIA CLÍNICA
DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde
Nº DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30)
SEMESTRE DO CURSO:
PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito.
EMENTA:
Hematopoiese, técnicas hematológicas, citologia normal do sangue; hemograma com
histogramas, alterações da citologia do sangue; diagnóstico laboratorial das anemias,
leucemias, coagulopatias e hemostasia; imunohematologia, e imunohematologia em banco de
sangue.
OBJETIVO GERAL:
Estudar os mecanismos normais e patológicos do processo hematológico do ponto de vista
teórico bem como aplicar, executar e interpretar criticamente as técnicas laboratoriais que
exploram a hematologia em condições normais e patológicas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Capacitar o aluno a estabelecer a hipótese diagnóstica, e a conduta laboratorial a ser tomada
para esclarecer o quadro hematológico do paciente a partir do hemograma e outros exames
hematológicos e complementares.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Introdução à hematologia: hematopoiese;
Padronização de valores eritrocitários, plaquetários e leucocitários;
Eritropoiese: anemias (revisão): Classificação geral das anemias: hemolíticas e não
hemolíticas: generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos, fisiopatologia,
comportamento do hemograma, associação com outros achados laboratoriais;
Leucopoiese: Leucocitoses e leucopenias, reativas e patológicas (revisão).- Avaliação
citológica e clínica das principais alterações reativas e patológicas dos leucócitos;
Reações leucemoides: principais aspectos laboratoriais e diagnóstico diferencial;
Automação em hematologia clínica: histogramas;
Linfomas: fisiopatologia, classificação, avaliações laboratoriais (citológica, genética e
molecular), quadro clínico e tratamento;
- Doenças mieloproliferativas (policitemia vera, trombocitemia essencial) e síndrome
mielodisplásica: fisiopatologia, investigação laboratorial, quadro clínico e tratamento;
- Plaquetogenese: avaliação laboratorial das trombocitopenias e trombocitopatias; importância
na hemostasia e coagulação;
- Hemostasia, coagulação e fibrinólise: fisiopatologia da coagulação sanguínea e investigação
laboratorial relacionada a patologias e controle da coagulação;
- Hemofilias: fisiopatologia das hemofilias A, B; investigação laboratorial, quadro clínico e
tratamento;
- Plaquetopenias e doença de von Willebrand;
220
- Célula tronco: evolução biológica e importância terapêutica, técnicas de isolamento e
armazenamento;
- Imunohematologia: sistema ABO, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais
clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma;
Imunohematologia, sistema RH, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos,
fisiopatologia, comportamento do hemograma;
- Imunohematologia aplicada ao Banco de Sangue;
Pesquisas e titulação dos anticorpos heterófilos;
Controle de qualidade em hematologia;
Mielograma.
METODOLOGIA:
Aulas expositivas com a utilização de datashow e quadro;
Seminários; relatórios.
AVALIAÇÃO:
Serão realizadas avaliações teóricas e práticas; seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CARVALHO, William de Freitas. Técnicas médicas de hematologia e imuno-hematologia.
7ª Ed. Belo Horizonte: COOPMED, 2002.
FAILACE, R. R.; FAILACE, R. (Colab.). Hemograma: manual de interpretação. 4ª Ed.
Porto Alegre: Artmed, 2003.
LORENZI, T. F. (Coord.). Atlas de hematologia: clínica hematológica ilustrada. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BERNARD, J.; LÉVY, J.-P.; CLAUVEL, J.-P. Manual de hematologia. São Paulo: Masson
do Brasil, 1976.
FERREIRA, A. W.; ÁVILA, S. do L. M. de (Ed.). Diagnóstico laboratorial: avaliação de
métodos de diagnóstico das principais doenças infecciosas e parasitárias e auto-imunes correlação clínico-laboratorial. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
HAYHOE, F. G. J; FLEMANS, R. J; YAMAMOTO, M. (Trad.). Atlas colorido de citologia
hematológica. 3ª Ed. Barcelona: Grafos, 1997.
HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 19ª Ed. São
Paulo: Manole, 1999.
MOTTA, V. T. Bioquímica clínica: princípios e interpretações. 3ª Ed. Porto Alegre:
Médica Missau, 2000.
221
ANEXOS
222
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I e II
Santiago, 2011.
223
1. APRESENTAÇÃO GERAL
Os Estágios Supervisionados no Âmbito Farmacêutico I e II têm a finalidade de
consolidar os conhecimentos adquiridos durante a graduação, aplicando-os nas áreas de
atuação farmacêutica (drogarias, farmácias, hospitais, distribuidoras de insumos e
medicamentos, postos de saúde, vigilâncias sanitárias, coordenadorias regionais de saúde e
secretarias municipais de saúde).
O presente manual define as normas gerais e específicas necessárias para o correto
desenvolvimento dos estágios nas diferentes áreas de atuação farmacêutica, fornecendo aos
estagiários e seus supervisores as informações necessárias para o correto desenvolvimento dos
programas de estágio nas diferentes áreas de atuação do farmacêutico.
2. OBJETIVOS
2.1. Geral
Proporcionar o exercício da competência técnica e o compromisso ético
profissional, em situação real, nas áreas específicas da atuação farmacêutica.
2.2. Específicos
-
Promover a integração teórico-prática dos conhecimentos, habilidades e técnicas
desenvolvidas no decorrer do Curso de Farmácia;
-
Reconstruir o conhecimento teórico, através da vivência prática, proporcionando situações
de aprendizagem em que o estudante interaja com a realidade do trabalho;
-
Complementar a formação profissional através de orientação e assistência sistemáticas;
-
Desenvolver habilidade nos diferentes tipos de relações interpessoais, pertinentes a cada
área de atuação do profissional farmacêutico;
-
Atenuar o impacto da passagem da vida acadêmica para o mercado de trabalho,
preparando profissionais competentes capazes de assumir com integridade e
responsabilidade suas funções, através de vivências e conhecimentos do funcionamento
das diferentes organizações farmacêuticas;
224
-
Desenvolver e estimular as potencialidades individuais, propiciando o surgimento de
profissionais empreendedores, flexíveis, versáteis e adaptáveis às constantes mudanças
tecnológicas e ambientais;
3. REGULAMENTAÇÃO
As disciplinas de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II fazem parte do
currículo do Curso de Farmácia, sendo indispensável para a conclusão do mesmo, conforme a
Resolução nº 02 da Câmara do CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE)/Câmara
de Educação Superior.
O Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I deverá ser cursado no 6º
semestre do Curso de Farmácia e compreende carga horária de 105 horas. O estágio
Supervisionado no Âmbito Farmacêutico II deverá ser cursado no 7◦ semestre do Curso de
Farmácia e compreende carga horária de 105 horas.
3.1. Critérios de Inclusão
- Os acadêmicos que tenham concluído, com aproveitamento, as disciplinas obrigatórias,
cumprindo os devidos pré-requisitos.
- Estiverem matriculados nas disciplinas de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico
I e II;
- Participarem das reuniões propostas pela comissão de estágio.
4. NORMAS DE ESTÁGIO
4.1. Comissão de Estágio
A Comissão de Estágio é constituída por, pelo menos, 03 (três) Farmacêuticos
professores do Curso de Farmácia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das
Missões – URI.
Esta comissão é responsável pela estruturação, organização, desenvolvimento e
avaliação do Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II dos alunos do Curso de
Farmácia.
225
4.2. Atribuições da comissão de estágio
1) Avaliar, credenciar e/ou descredenciar e designar os locais adequados para a realização
do Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II;
2) Organizar e estruturar o Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II;
3) Avaliar e assegurar a qualidade técnico-didática do Estágio Supervisionado no Âmbito
Farmacêutico I e II.
4.3. Atribuições do Supervisor Local
1) O Supervisor local deverá ser Farmacêutico;
2) Elaborar programas de estágio com as atividades a serem desenvolvidas pelos estagiários;
3) Acompanhar e orientar o estagiário quanto às questões técnico-científicas, éticas e
comportamentais;
4) Reunir-se com a comissão de estágio sempre que necessário;
5) Comunicar à URI situações como rescisão, término ou alterações no termo de
compromisso ou quaisquer circunstâncias que possam interferir no bom andamento do
estágio curricular;
6) Avaliar o desempenho do estagiário, através de ficha de avaliação fornecida pela
Universidade. A ficha de avaliação é um documento sigiloso, e deverá ser encaminhada
diretamente à comissão de estágio.
4.4. Atribuições dos Estagiários
1) Apresentar-se ao supervisor local, em data e hora marcada, encaminhando a
documentação específica necessária à realização do estágio;
2) Informar-se das normas e regulamentos técnico-administrativos do local de estágio e
cumpri-los exemplarmente;
3) Cumprir o programa estabelecido pela empresa concedente, bem como as normas
disciplinares de trabalho;
4) Comparecer a todas as atividades programadas pela empresa e pela comissão de estágio;
5) Comunicar todas as ausências, por escrito, à supervisão acadêmica e local e,
posteriormente recuperá-las;
226
6) Desenvolver habilidades técnico-profissionais no decorrer do seu estágio, porém sempre
respeitando os Direitos Humanos e a Ética Profissional;
7) Preservar sigilo referente às informações a que tiver acesso;
8) Participar dos encontros programados com a comissão de estágio;
9)
Informar aos supervisores locais e à comissão de estágio sobre eventuais problemas que
possam surgir no decorrer do estágio.
5. CRITÉRIOS DE ESCOLHA DO LOCAL DE ESTÁGIO
O Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II poderão ser realizados em
qualquer tipo de organização farmacêutica, pública ou privada, onde esteja inserida, desde que
a mesma ofereça oportunidades e condições para as práticas exigidas no respectivo estágio.
Os locais de estágio deverão possuir:
1) Certificado de regularidade anual e alvará sanitário fornecidos pelo CRF (Conselho
Regional de Farmácia) e VISA (Vigilância Sanitária), respectivamente;
2) Presença efetiva do Farmacêutico no estabelecimento durante o decorrer do estágio,
exercendo as suas atividades por um período de, no mínimo, 8 (oito) horas diárias;
3) Não é permitida a realização de estágio no próprio local de trabalho ou em empresas
próprias ou de familiares;
4) Será critério para escolha do local de estágio as informações obtidas junto às VISAs
competentes, que quando não compatível, não será feita parceria de estágio com a
referida empresa, sendo o motivo não informado;
5) Casos excepcionais serão analisados pela comissão de estágio I.
6. LOCAIS DE ESTÁGIO
As disciplinas de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II poderá ser
desenvolvida nos seguintes locais:
- Farmácia-Escola;
- Distribuidoras;
- Drogarias;
227
- Hospitais;
- Farmácias;
- Postos de saúde;
- VISAs estaduais ou municipais;
- Coordenadoria Regional de Saúde;
- Secretaria Municipal de Saúde.
7. FREQUÊNCIA
A frequência do estagiário deverá ser comprovada em Ficha de Frequência, conforme
anexo C, a ser entregue à comissão de estágio, assinada pelo supervisor local;
A carga-horária diária do aluno não poderá exceder 8 horas diárias, salvo exceções a
serem definidas pela comissão de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II;
A frequência deverá ser integral (100%).
O estagiário poderá solicitar afastamento, por motivo de doença ou acidente, de
acordo com a legislação vigente. Os dias perdidos deverão ser recuperados. Não serão abertas
condições especiais de realização do estágio, após o prazo estabelecido para o mesmo.
No caso de aluna gestante, não cabem os benefícios da Lei Federal nº 6202/75,
conforme parecer CEE 116/76. Aconselha-se a realização do estágio no semestre seguinte
devido a extensão do período de licença.
8. SEQUÊNCIA REGULAMENTAR DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO
ÂMBITO FARMACÊUTICO I e II
Os alunos que satisfizerem os requisitos para realização das disciplinas de Estágio
Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II, deverão apresentar os seguintes documentos
antes do início do estágio: Histórico Escolar, Curriculum Vitae, xerox do comprovante de
matrícula e a ficha de inscrição do Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II
(anexo A);
228
Quando solicitado pela empresa concedente de estágio, os critérios para seleção serão
baseados na análise do Curriculum Vitae, Histórico escolar e preenchimento da ficha de
inscrição ou nos critérios estabelecidos pela empresa concedente do estágio.
Após os tramites normais o aluno receberá:
-
Carta de Apresentação (anexo B);
-
Termo de Compromisso de Estágio1;
-
Ficha de Frequência (anexo C);
-
Ficha de Avaliação do Supervisor local2 (anexo D);
Os alunos serão supervisionados em seus locais de estágio por um professor
farmacêutico, da comissão de estágio supervisionado, mantendo-se os registros (anexo F).
1
O Termo de Compromisso de Estágio (TCE) é um documento é elaborado com base nas
informações fornecidas pelo aluno com dados da empresa concedente de estágio e do próprio
aluno estagiário. O estágio só é considerado oficial após a entrega do TCE com as devidas
assinaturas.
2
Deverá ser entregue ao supervisor local no início do estágio. É de responsabilidade do aluno
a entrega do mesmo, devidamente preenchido e em envelope lacrado, após o término do
estágio Supervisionado I e II.
9. DURAÇÃO DO ESTÁGIO
O Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II deverão ser executados no
semestre em que o aluno estiver matriculado na disciplina de Estágio Supervisionado no
Âmbito Farmacêutico I e II, compreendendo a carga horária de 105 horas cada.
10. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
1) Os critérios de seleção serão baseados no histórico escolar e presença do aluno na reunião
no dia da matrícula;
2) Caso solicitado pela empresa concedente de estágio, a Comissão de Estágio
Supervisionado I fará a pré-seleção do estagiário e a empresa fará a seleção final;
229
3) Alunos que trabalhem ou possuam estabelecimento farmacêutico não poderão estagiar em
farmácias e/ou drogarias comerciais do mesmo ramo de atividade farmacêutica.
11. DESPESAS
As despesas referentes à transporte, estadia e alimentação, durante o período de
estágio, ficarão a cargo do estagiário, exceto nos casos em que houver bolsa de estágio e/ou
benefícios concedidos pela empresa concedente de estágio.
12. SEGURO
A Universidade contratará um seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário,
vigente durante todo o período de realização do mesmo, conforme preconizado no Termo de
Compromisso firmado entre as partes. Da mesma forma a Universidade contratará um seguro
para os professores quando em vistorias de estágios.
13. RELATÓRIO FINAL
O relatório final das disciplinas de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I
e II, será produzido como pré-requisito parcial para obtenção da nota final da disciplina. Este
deverá ser apresentado oralmente pelo estagiário, frente a uma banca composta por três
professores do Curso de Farmácia.
O relatório deverá conter:
1. Capa/contracapa
2. Introdução
3. Descrição das atividades desenvolvidas no decorrer do estágio
4. Discussão das atividades descritas no item anterior
5. Proposta de trabalho de Atenção Farmacêutica sobre determinado assunto que tenha sido
anteriormente discutido com a comissão de estágio. Esta deverá ser entregue em separado,
na forma de anexo ao relatório.
6. Conclusão
7. Referências bibliográficas.
230
A redação do relatório deverá seguir as normas da ABNT (2002) NBR 14724 ou
normas estabelecidas por STORTI e colaboradores (2005).
O relatório final deverá ser entregue aos membros da banca, no mínimo, uma semana
(07 dias) úteis antes da defesa, sendo de responsabilidade do aluno o encaminhamento do
mesmo.
Os membros da banca de defesa deverão confirmar presença, no mínimo, 30 (trinta)
dias antes da data prevista para a defesa do relatório.
O aluno será informado da composição da banca on line e/ou por escrito, a fim de
encaminhar o relatório no prazo estabelecido.
O relatório final deverá ser entregue em 03 (três) cópias para a comissão de estágio.
14. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Para aprovação no Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II, o aluno
deverá obter nota igual ou superior a 5,0 (cinco), não havendo a realização de exame final,
uma vez que este não condiz com a natureza da disciplina.
O sistema de avaliação do aproveitamento do estágio será composto por:
- Desempenho, através da avaliação dos Supervisores Locais em conjunto com a comissão de
estágio supervisionado I, pela ficha de avaliação com peso 5,0;
- Relatório Final, com peso 3,0;
- Defesa oral do relatório com peso 2,0.
15. OBSERVAÇÕES
Os casos omissos, não constantes neste manual, serão resolvidos pela Comissão de
Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II.
231
ANEXO A
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
CURSO DE FARMÁCIA
FICHA DE INSCRIÇÃO PREVIA PARA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO
ÂMBITO FARMACÊUTICO I e II
1- IDENTIFICAÇÃO
Nome: _________________________________________________________
Número Acadêmico: _____________________________
CPF ____________________________ Identidade: _____________________
Data de nascimento: _______/____/___
Endereço Residencial: Rua, número, CEP, Bairro, Cidade, Estado
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Telefone(s): _____________________________________________________
E-mail: _________________________________________________________
2- ANO DE INGRESSO NO CURSO DE FARMÁCIA ____________________
3- QUAIS OS MOTIVOS LEVARAM VOCÊ A CURSAR FARMÁCIA?
4- QUAL A ÁREA VOCÊ PRETENDE SEGUIR, APÓS A CONCLUSÃO DO
CURSO?
(
) Manipulação
(
) Análises Clínicas
(
) Hospitalar
(
) Magistério
(
) Industrial
(
) Dispensação
(
) Outra
Qual) __________________________________________
5- PRETENDE REALIZAR PÓS-GRADUAÇÃO?
(
) Sim
(
) Não
EM QUE ÁREA E POR QUÊ?
232
6- ORDENE,
SEGUNDO
A
SUA
PREFERÊNCIA,
SUAS
OPÇÕES
PARA
REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I:
( ) Farmácia-Escola;
( ) Distribuidoras;
( ) Drogarias;
( ) Hospitais;
( ) Farmácias;
( ) Postos de saúde;
( ) VISAs estaduais ou municipais;
( ) Coordenadoria Regional de Saúde;
( ) Secretaria Municipal de Saúde.
7- OBSERVAÇÕES
___________________________________________________________________________
_________________________________________________________________
8 - ANEXAR ACANTO SUPERIOR DIREITO DA PRIMEIRA PÁGINA DESTE
FORMULÁRIO:
a) Uma foto 3X4 ou 2X2 recente;
b) Histórico Escolar;
c) Xerox do comprovante de matrícula;
d) Curriculum vitae.
9- ASSINATURA E DATA DE PREENCHIMENTO
_______________________________________________________________
233
ANEXO B
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
CURSO DE FARMÁCIA
DISCIPLINAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I e II
FICHA DE APRESENTAÇÃO
Santiago, ____ de _____________ de _________.
Prezado(a) Supervisor(a),
Vimos por meio deste apresentar-lhe o estagiário abaixo nominado, o qual
realizará o Estágio Supervisionado I nesta conceituada empresa:
Desde já agradecemos a sua colaboração na concessão do estágio e a
oportunidade de oferecer ao estagiário uma visão ética-profissional da profissão farmacêutica
dentro desta renomada empresa.
Permanecemos à sua disposição.
Atenciosamente,
Comissão de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II
234
ANEXO C
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
CURSO DE FARMÁCIA
DISCIPLINAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I
e II
FICHA DE FREQUÊNCIA
ESTAGIÁRIO:______________________________________________________
EMPRESA: ________________________________________________________
PERÍODO: _________________SUPERVISOR: ___________________________
DIA
HORÁRIO
RUBRICA DO ESTAGIÁRIO
__________________________________________
SUPERVISOR LOCAL
235
ANEXO D
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
CURSO DE FARMÁCIA
AVALIAÇÃO PARCIAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO
FARMACÊUTICO I e II
ESTAGIÁRIO: _______________________________________________________
LOCAL DO ESTÁGIO:_________________________________________________
CIDADE: _________________________________ ESTADO: _________________
PERIODO: __________________________________________________________
SUPERVISOR: _____________________________________________________
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO QUANTO
POSTURA PROFISSIONAL
Cumprimento das tarefas programadas
Relacionamento pessoal, facilidade de se relacionar
com os colegas e no ambiente de trabalho
Talento e capacidade de identificar, sugerir, projetar
e executar inovações úteis
Interesse, espírito inquisitivo e autodeterminação
Assiduidade e pontualidade
Conhecimentos técnicos demonstrados no
desenvolvimento das atividades programadas
Observância das normas internas da empresa,
discrição quanto a assuntos sigilosos e zelo pelo
patrimônio
Crescimento apresentado durante o período de
estágio
-
NOTA
(valores de 1,0 a 10,0)
Você acredita que o acadêmico está apto a realizar as atividades de Farmacêutico?
( ) SIM
( ) NÃO
Comentários:
_______________________
Data
_______________________________
Supervisor
236
ANEXO E
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
CURSO DE FARMÁCIA
FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I e II
Apresentação
escrita
Nome: _____________________________________________________________
ASPECTOS AVALIADOS
Coerência com o plano de
trabalho
Contribuição pessoal
Apresentação metodológica
Concisão e clareza
Correção gramatical
AVALIADORES
Banca
Apresentação
oral (defesa)
1ª Nota
NOTA
3,0
3,0
Objetividade
Exposição lógica
Domínio de conteúdo
Segurança
Recursos utilizados
Banca
2ª Nota
Participação
PESOS
2,0
2,0
Assiduidade, interesse e
comprometimento com o
trabalho
Supervisor
Local/Comissão
acadêmica de
estágio
3ª Nota
Nota final
Obs: Nota mínima para aprovação = 5,0;
5,0
5,0
10,0
Prof. Supervisor:
Prof. Avaliador:
Prof. Avaliador:
Local e data da Apresentação Oral: _______________________________________________
Santiago, ____/____/___
237
ANEXO F
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
CURSO DE FARMÁCIA
DOCUMENTO COMPROVANTE DE SUPERVISÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I e II
NOME DA EMPRESA: ______________________________________________________
DATA:____________________________________________________________________
HORÁRIO: ________________________________________________________________
ACADÊMICO: ______________________________________________________________
SUPERVISOR LOCAL: _______________________________________________________
COMISSÃO DE ESTÁGIO: ___________________________________________________
OBSERVAÇÕES:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________
Supervisor local
______________________________
Comissão de estágio Supervisionado I
238
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO III
Santiago, 2011.
239
1. APRESENTAÇÃO GERAL
O Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III tem a finalidade de consolidar
os conhecimentos adquiridos durante a graduação, aplicando-os nas áreas de atuação
farmacêutica.
O presente manual define as normas gerais e específicas necessárias para o correto
desenvolvimento dos estágios nas diferentes áreas de atuação farmacêutica, fornecendo aos
estagiários e seus supervisores as informações necessárias para o correto desenvolvimento dos
programas de estágio.
2. OBJETIVOS
2.1. Geral
Proporcionar o exercício da competência técnica e o compromisso ético
profissional, em situação real, nas áreas específicas da atuação farmacêutica.
2.2. Específicos
-
Promover a integração teórico-prática dos conhecimentos, habilidades e técnicas
desenvolvidas no decorrer do Curso de Farmácia;
-
Reconstruir o conhecimento teórico, através da vivência prática, proporcionando situações
de aprendizagem em que o estudante interaja com a realidade do trabalho;
-
Complementar a formação profissional através de orientação e assistência sistemáticas;
-
Desenvolver habilidade nos diferentes tipos de relações interpessoais, pertinentes a cada
área de atuação do profissional farmacêutico;
-
Atenuar o impacto da passagem da vida acadêmica para o mercado de trabalho,
preparando profissionais competentes capazes de assumir com integridade e
responsabilidade suas funções, através de vivências e conhecimentos do funcionamento
das diferentes organizações farmacêuticas;
240
-
Desenvolver e estimular as potencialidades individuais, propiciando o surgimento de
profissionais empreendedores, flexíveis, versáteis e adaptáveis às constantes mudanças
tecnológicas e ambientais;
3. REGULAMENTAÇÃO
A disciplina de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III faz parte do
currículo do Curso de Farmácia, sendo indispensável para a conclusão do mesmo, conforme a
Resolução nº 02 da Câmara do CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE)/Câmara
de Educação Superior.
O Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III deverá ser cursado no 10º
semestre do Curso de Farmácia e compreende carga horária de 600 horas.
3.1. Critérios de Inclusão
- Os acadêmicos que tenham concluído, com aproveitamento, as disciplinas obrigatórias,
cumprindo os devidos pré-requisitos.
- Estiverem matriculados na disciplina Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III;
- Participarem das reuniões propostas pela comissão de estágio.
4. NORMAS DE ESTÁGIO
4.1. Comissão de Estágio
A Comissão de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III é constituída por,
no mínimo, 02 (dois) Farmacêuticos professores do Curso de Farmácia da Universidade
Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI para cada uma das três grandes
áreas de atuação (indústria de medicamentos e/ou cosméticos, indústria de alimentos,
laboratórios de análises clínicas).
Esta comissão é responsável pela estruturação, organização, desenvolvimento e
avaliação do Estágio Supervisionado dos alunos do Curso de Farmácia.
241
4.2. Atribuições da comissão de estágio
4) Avaliar, credenciar e/ou descredenciar e designar os locais adequados para a realização
do Estágio Supervisionado B;
5) Organizar e estruturar o Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III;
6) Avaliar e assegurar a qualidade técnico-didática do Estágio Supervisionado no Âmbito
Farmacêutico III.
4.3 Atribuições do Supervisor Local
7) O Supervisor local deverá ser Farmacêutico;
8) Elaborar programas de estágio com as atividades a serem desenvolvidas pelos estagiários;
9) Acompanhar e orientar o estagiário quanto às questões técnico-científicas, éticas e
comportamentais;
10) Reunir-se com a comissão de estágio sempre que necessário;
11) Comunicar à URI situações como rescisão, término ou alterações no termo de
compromisso ou quaisquer circunstâncias que possam interferir no bom andamento do
estágio curricular;
12) Relatar à comissão de estágio quaisquer situações que possam interferir no bom
andamento do Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III;
13) Avaliar o desempenho do estagiário, através de ficha de avaliação fornecida pela
Universidade. A ficha de avaliação é um documento sigiloso, e deverá ser encaminhada
diretamente à comissão de estágio.
4.4 Atribuições dos Estagiários
10) Apresentar-se ao supervisor local, em data e hora marcados, encaminhando a
documentação específica necessária à realização do estágio;
11) Informar-se das normas e regulamentos técnico-administrativos do local de estágio e
cumpri-los exemplarmente;
12) Cumprir o programa estabelecido pela empresa concedente, bem como as normas
disciplinares de trabalho;
13) Comparecer a todas as atividades programadas pela empresa e pela comissão de estágio;
242
14) Comunicar todas as ausências, por escrito, à supervisão acadêmica e local e,
posteriormente recuperá-las;
15) Desenvolver habilidades técnico-profissionais no decorrer do seu estágio, porém sempre
respeitando os Direitos Humanos e a Ética Profissional;
16) Preservar sigilo referente às informações a que tiver acesso;
17) Participar dos encontros programados com a comissão de estágio;
18) Entregar relatórios parciais mensais de atividades do estágio, sempre que solicitado pela
comissão de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III;
19) Informar aos supervisores locais e à comissão de estágio sobre eventuais problemas que
possam surgir no decorrer do estágio.
5 CRITÉRIOS DE ESCOLHA DO LOCAL DE ESTÁGIO
O Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III poderá ser realizado em
qualquer tipo de organização farmacêutica, pública ou privada, onde esteja inserida, desde que
a mesma ofereça oportunidades e condições para as práticas exigidas no respectivo estágio.
Os locais de estágio deverão possuir:
6) Certificado de regularidade anual e alvará sanitário fornecidos pelo CRF (Conselho
Regional de Farmácia) e VISA (Vigilância Sanitária), respectivamente;
7) Obedecer às Boas Práticas de Fabricação (BPF) ou Boas Práticas de Laboratório Clínico,
determinadas pelos órgãos competentes.
8) Não é permitida a realização de estágio no próprio local de trabalho ou em empresas
próprias ou de familiares. Casos excepcionais serão analisados pela comissão de Estágio
Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III;
9) Para estágio na área de Análises Clínicas, a empresa deverá possuir, no mínimo, as
seguintes áreas e/ou setores: fase pré, analítica e pós-analítica, recepção e triagem;
hematologia; bioquímica; parasitologia; uroanálise; bacteriologia; imunologia.
10) Para as demais áreas, a empresa deverá possuir estruturados e em funcionamento os
seguintes setores: produção, controle e garantia da qualidade.
11) Será critério para escolha do local de estágio as informações obtidas junto às VISAs
competentes, que quando não compatível, não será feita parceria de estágio com a
referida empresa, sendo o motivo não informado;
243
6 LOCAIS DE ESTÁGIO
A disciplina de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III poderá ser
desenvolvida nos seguintes locais:
- Laboratório-Escola de Análises Clínicas;
- Laboratórios hospitalares de Análises Clínicas;
- Bancos de sangue;
- Indústrias farmacêuticas;
- Indústrias cosméticas;
- Indústrias de alimentos;
- Farmácias de manipulação;
- Farmácias-escola de manipulação;
- Centros de pesquisa.
7 DURAÇÃO DO ESTÁGIO
O Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III deverá ser executado no
semestre em que o aluno estiver matriculado na disciplina de Estágio Supervisionado no
Âmbito Farmacêutico III, compreendendo a carga horária de 495 horas.
8 FREQUÊNCIA
A frequência do estagiário deverá ser comprovada através da entrega de uma cópia da
declaração do número de horas do estágio (após o término do mesmo) ou da entrega da ficha
de frequência (anexo C).
A carga-horária diária do aluno não poderá exceder 8 horas/dia, salvo exceções a
serem definidas pela comissão de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III;
A frequência deverá ser integral (100%).
244
O estagiário poderá solicitar afastamento, por motivo de doença ou acidente, de
acordo com a legislação vigente. Os dias perdidos deverão ser recuperados. Não serão abertas
condições especiais de realização do estágio, após o prazo estabelecido para o mesmo.
No caso de aluna gestante, não cabem os benefícios da Lei Federal nº 6202/75,
conforme parecer CEE 116/76. Aconselha-se a realização do estágio no semestre seguinte
devido a extensão do período de licença.
9 SEQUÊNCIA REGULAMENTAR DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
Os alunos que satisfizerem os requisitos para realização da disciplina Estágio
Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III, deverão apresentar os seguintes documentos
antes do início do estágio: Histórico Escolar, Curriculum Vitae, xerox do comprovante de
matrícula e a ficha de inscrição do Estágio Supervisionado (anexo A);
Cabe ao aluno a escolha do local de estágio, ficando a cargo deste a comunicação do
mesmo para a comissão de estágio supervisionado.
Após os tramites normais o aluno receberá:
1
-
Carta de Apresentação (anexo B);
-
Termo de Compromisso de Estágio1;
-
Ficha de Frequência (anexo C);
-
Ficha de Avaliação do Supervisor local2 (anexo D);
O Termo de Compromisso de Estágio (TCE) é um documento é elaborado com base nas
informações fornecidas pelo aluno com dados da empresa concedente de estágio e do próprio
aluno estagiário. O estágio só é considerado oficial após a entrega do TCE com as devidas
assinaturas.
2
Deverá ser entregue ao supervisor local no início do estágio. É de responsabilidade do aluno
a entrega do mesmo, devidamente preenchido e em envelope lacrado, após o término do
estágio Supervisionado.
Os alunos serão supervisionados em seus locais de estágio por um professor
farmacêutico, da comissão de estágio supervisionado, mantendo-se os registros (anexo F).
245
10 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
4) Os critérios para seleção serão definidos pela empresa concedente de estágio, cabendo ao
estagiário candidatar-se aos processos seletivos oferecidos.
5) Caso solicitada, a comissão de estágio fará uma pré-seleção entre os candidatos, cabendo
à empresa concedente de estágio a seleção final. Os critérios de pré-seleção serão
baseados na análise do Curriculum vitae e entrevista.
11 DESPESAS
As despesas referentes a transporte, estadia e alimentação, durante o período de
estágio, ficarão a cargo do estagiário, exceto nos casos em que houver bolsa de estágio e/ou
benefícios concedidos pela empresa concedente de estágio.
As despesas de transporte, estadia e alimentação referente às visitas de supervisão de
estágio (realizadas pela comissão de estágio) ficarão a cargo da Universidade.
12 SEGURO
A Universidade contratará um seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário,
vigente durante todo o período de realização do mesmo, conforme preconizado no Termo de
Compromisso firmado entre as partes. Da mesma forma, a Universidade contratará um seguro
para os professores quando em vistorias de estágios.
13 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL
O relatório final da disciplina de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III,
será produzido como pré-requisito parcial para obtenção da nota final da disciplina. Este
deverá ser apresentado oralmente pelo estagiário, frente a uma banca composta por 02 (dois)
professores do Curso de Farmácia.
Na estrutura do relatório deverão constar os seguintes itens:
246
8. Capa/contracapa;
9. Sumário;
10.
Introdução;
11.
Descrição das atividades desenvolvidas no decorrer do estágio;
12.
Discussão das atividades descritas no item anterior;
13.
Proposta de melhoria em um ou mais dos processos observados durante o decorrer do
estágio e descrição de casos clínicos acompanhados durante a realização do Estágio
Supervisionado B;
14.
Conclusão;
15.
Referências bibliográficas.
A redação do relatório deverá seguir as normas da ABNT (2002) NBR 14724 ou
normas estabelecidas por STORTI e colaboradores (2005).
A proposta de melhoria e/ou casos clínicos deverá ser discutida em conjunto com os
supervisores locais, devendo ser observada a viabilidade da implementação da proposta e os
resultados obtidos ao final do período de estágio.
O relatório final deverá ser entregue aos membros da banca, no mínimo, uma semana
(07 dias) úteis antes da defesa, sendo de responsabilidade do aluno o encaminhamento do
mesmo.
Os membros da banca de defesa deverão confirmar presença, no mínimo, 30 (trinta)
dias antes da data prevista para a defesa do relatório.
O aluno será informado da composição da banca on line e/ou por escrito, a fim de
encaminhar o relatório no prazo estabelecido.
O relatório final deverá ser entregue em 02 (duas) cópias para a comissão de estágio.
14 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
247
Para aprovação no Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III, o aluno
deverá obter nota igual ou superior a 5,0 (cinco), não havendo a realização de exame final,
uma vez que este não condiz com a natureza da disciplina.
O sistema de avaliação do aproveitamento do estágio (anexo E) será composto por:
- Desempenho, através da avaliação dos Supervisores Locais em conjunto com a comissão de
estágio supervisionado, pela ficha de avaliação com peso 5,0;
- Relatório Final, com peso 3,0 e defesa oral do relatório com peso 2,0, devendo o aluno
apresentar uma proposta de melhoria nos processos observados (peso total 5,0).
15 OBSERVAÇÕES
Os casos omissos, não constantes neste manual, serão resolvidos pela Comissão de
Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III.
248
ANEXO A
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
CURSO DE FARMÁCIA
FICHA DE INSCRIÇÃO PREVIA PARA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO
ÂMBITO FARMACÊUTICO III
7- IDENTIFICAÇÃO
Nome: _________________________________________________________
Número Acadêmico: _____________________________
CPF ____________________________ Identidade: _____________________
Data de nascimento: _______/____/___
Endereço Residencial: Rua, número, CEP, Bairro, Cidade, Estado
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Telefone(s): _____________________________________________________
E-mail: _________________________________________________________
8- ANO DE INGRESSO NO CURSO DE FARMÁCIA ____________________
9- QUAIS OS MOTIVOS LEVARAM VOCÊ A CURSAR FARMÁCIA?
10- QUAL A ÁREA VOCÊ PRETENDE SEGUIR, APÓS A CONCLUSÃO DO
CURSO?
(
) Manipulação
(
) Análises Clínicas
(
) Hospitalar
(
) Magistério
(
) Industrial
(
) Dispensação
(
) Outra
Qual) __________________________________________
11- PRETENDE REALIZAR PÓS-GRADUAÇÃO?
(
) Sim
(
) Não
249
EM QUE ÁREA E POR QUÊ?
12- ORDENE,
SEGUNDO
A
SUA
PREFERÊNCIA,
SUAS
OPÇÕES
PARA
REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO B:
( ) Farmácia Hospitalar
( ) Farmácia de manipulação
( ) Indústria de medicamentos
( ) Indústria de cosméticos
( ) Laboratório de análises clínicas
( ) Bancos de sangue
( ) Centros de pesquisa
9- OBSERVAÇÕES
___________________________________________________________________________
_________________________________________________________________
10 - ANEXAR ACANTO SUPERIOR DIREITO DA PRIMEIRA PÁGINA DESTE
FORMULÁRIO:
e) Uma foto 3X4 ou 2X2 recente;
f) Histórico Escolar;
g) Xerox do comprovante de matrícula;
h) Curriculum vitae.
12- ASSINATURA E DATA DE PREENCHIMENTO
_______________________________________________________________
250
ANEXO B
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
CURSO DE FARMÁCIA
DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO III
FICHA DE APRESENTAÇÃO
Santiago, ____ de _____________ de _________.
Prezado(a) Supervisor(a),
Vimos por meio deste apresentar-lhe o estagiário abaixo nominado, o qual
realizará o Estágio Supervisionado nesta conceituada empresa:
Desde já agradecemos a sua colaboração na concessão do estágio e a
oportunidade de oferecer ao estagiário uma visão ética-profissional da profissão farmacêutica
dentro desta renomada empresa.
Permanecemos à sua disposição.
Atenciosamente,
Comissão de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III
251
ANEXO C
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
CURSO DE FARMÁCIA
DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO
III
FICHA DE FREQUÊNCIA
ESTAGIÁRIO:______________________________________________________
EMPRESA: _________________________________________________________
PERÍODO: _________________SUPERVISOR: ___________________________
DIA
HORÁRIO
RUBRICA DO ESTAGIÁRIO
__________________________________________
SUPERVISOR LOCAL
252
ANEXO D
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
CURSO DE FARMÁCIA
AVALIAÇÃO PARCIAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO
FARMACÊUTICO III
ESTAGIÁRIO: _______________________________________________________
LOCAL DO ESTÁGIO:_________________________________________________
CIDADE: _________________________________ ESTADO: _________________
PERÌODO: __________________________________________________________
SUPERVISOR:
_____________________________________________________
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO QUANTO
POSTURA PROFISSIONAL
Cumprimento das tarefas programadas
Relacionamento pessoal, facilidade de se relacionar
com os colegas e no ambiente de trabalho
Talento e capacidade de identificar, sugerir, projetar
e executar inovações úteis
Interesse, espírito inquisitivo e autodeterminação
Assiduidade e pontualidade
Conhecimentos técnicos demonstrados no
desenvolvimento das atividades programadas
Observância das normas internas da empresa,
discrição quanto a assuntos sigilosos e zelo pelo
patrimônio
Crescimento apresentado durante o período de
estágio
-
NOTA
(valores de 1,0 a 10,0)
Você acredita que o acadêmico está apto a realizar as atividades de Farmacêutico?
( ) SIM
( ) NÃO
Comentários:
_______________________
Data
_______________________________
Supervisor
253
ANEXO E
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
CURSO DE FARMÁCIA
FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO
FARMACÊUTICO III
Apresentação
escrita
Nome: _____________________________________________________________
ASPECTOS AVALIADOS
Coerência com o plano de
trabalho
Contribuição pessoal
Apresentação metodológica
Concisão e clareza
Correção gramatical
AVALIADORES
Banca
Apresentação
oral (defesa)
1ª Nota
NOTA
3,0
3,0
Objetividade
Exposição lógica
Domínio de conteúdo
Segurança
Recursos utilizados
Banca
2ª Nota
Participação
PESOS
2,0
2,0
Assiduidade, interesse e
comprometimento com o
trabalho
Supervisor
Local/Comissão
acadêmica de
estágio
3ª Nota
Nota final
Obs: Nota mínima para aprovação = 5,0;
5,0
5,0
10,0
Prof. Supervisor:
Prof. Avaliador:
Prof. Avaliador:
Local e data da Apresentação Oral: _______________________________________________
Santiago, ____/____/___
254
ANEXO F
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
CURSO DE FARMÁCIA
DOCUMENTO COMPROVANTE DE SUPERVISÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
NO ÂMBITO FARMACÊUTICO III
NOME DA EMPRESA: _______________________________________________________
DATA:_____________________________________________________________________
HORÁRIO: _________________________________________________________________
ACADÊMICO: ______________________________________________________________
SUPERVISOR LOCAL: _______________________________________________________
COMISSÃO DE ESTÁGIO: ___________________________________________________
OBSERVAÇÕES:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
______________________________
Supervisor local
____________________________________
Comissão de estágio Supervisionado
255
Regimento das atividades complementares do Curso de Farmácia
Formação Generalista
Art. 1º - O Curso de Graduação em Farmácia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das
Missões – URI, regulamenta por meio deste documento as atividades complementares baseado na resolução nº
847/ CUN/2005.
Art. 2º - Da conceituação: entende-se por atividade complementar toda e qualquer atividade pertinente e
útil para a formação humana e profissional do acadêmico a qual foi aprovada pelo colegiado do curso e que
compõe o plano de estudos do mesmo. Estes estudos não podem ser aproveitados para dispensa de disciplinas
integrantes da grade fixa do currículo em andamento.
Art. 3º - Da contemplação do documento: para que o documento seja parte integrante de complementação
da formação profissional ele deverá conter o programa desenvolvido, bem como, sua carga horária. O
documento deve ser oriundo do local da atividade, sendo original ou autenticado em cartório.
Art. 4º - Modalidade: o Curso de Graduação em Farmácia considera como atividades extracurriculares a
participação em seminários, palestras, congressos, cursos, conferências, viagens de estudos, projetos de pesquisa
e extensão, estágios extracurriculares, realização de disciplinas optativas (quando excedente a carga horária
exigida pelo curso e cursada com aproveitamento), publicação de resumos em anais de eventos, publicações de
artigos, participação em órgãos colegiados, monitoria, organização de eventos ou outras atividades a critério do
colegiado.
Art. 5º - Da frequência: para que o documento seja considerado válido a frequência deverá ser de no
mínimo 75%, tanto para conteúdos teóricos como para atividades práticas.
Art. 6º - Da avaliação e registros: a recusa na aceitação de documentos fica a critério da Coordenação do
Curso e colegiado do mesmo.
Art. 7º - Da carga horária: fica estabelecida uma carga horária mínima de 360 horas que serão contempladas
através da distribuição descrita na tabela a seguir.
Parágrafo Primeiro – as atividades deverão ser na área da saúde e afins
Parágrafo Segundo – a certificação à Secretaria Geral, de que o aluno cumpriu a devida carga horária será
feita pela Coordenação do Curso, em cada campus.
Art. 8º - Da finalidade: este regimento ter por objetivo a regulamentação das atividades complementares
ou estudos extracurriculares do Curso de Graduação em Farmácia da URI e que foram aprovados em reunião do
Departamento de Saúde da URI conforme Ata nº 58/2006.
Curso de Farmácia - Atividades Complementares – 360 horas
1- Extensão Universitária
Atividades
Participação em Projetos de Extensão Universitária como bolsista
remunerado ou voluntário.
Participação em comissão coordenadora ou organizadora de
evento de extensão.
Máximo de Horas Contempladas
100*
20
Participação efetiva e comprovada em semanas acadêmicas,
cursos, jornadas, simpósios, congressos, encontros, conferências,
150
fóruns, atividades artísticas promovidas pela URI ou outras IES,
256
bem como, por conselhos ou associações de classe.
Participação em viagens de estudo.
20
(sendo considerada 10 h cada viagem)
2 – Iniciação Científica
Atividades
Participação em Projetos de Iniciação Científica.
Máximo de Horas Contempladas
100*
Publicação de Trabalhos:
Artigos em revistas e jornais específicos da área da saúde
50
Trabalhos completos
25
Resumos em anais
10
Apresentação de Trabalhos em eventos:
Pôster
10
Oral
20
3 – Ensino
Atividades
Realização de disciplinas optativas excedentes ao número de
horas exigidas pelo curso.
Máximo de Horas Contempladas
50% da carga horária da disciplina
cursada
Realização de disciplinas de outros cursos/habilitação da URI ou
outras IES, nacionais ou estrangeiras, cursadas com
aproveitamento, desde que não pertençam a grade curricular do
curso de e que não tenham sido cursadas anteriormente ao seu
30% da carga horária da disciplina
cursada
ingresso no Curso de Farmácia.
Estágios extracurriculares
200h (sendo considerado 50h para cada
local de estágio)
Monitoria
50**
4 – Outros
Atividades
Representante discente junto a órgãos como colegiados, diretório
acadêmico, etc.
Máximo de Horas Contempladas
10*
*Com a participação nos projetos de no mínimo 01 (um) ano.
**Com participação de no mínimo 01 (um) semestre.
257
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
REGULAMENTO DAS DISCIPLINAS DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO I e II
Santiago, 2011.
258
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
CURSO DE FARMÁCIA
REGULAMENTO DAS DISCIPLINAS DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO I e II
CAPÍTULO I
DA DISCIPLINA DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO I
Art. 1º A disciplina de Trabalho de Graduação I consiste da elaboração individual, pelo
acadêmico, do Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso, o qual será desenvolvido no
semestre seguinte ao da execução da disciplina.
§1º O Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso será desenvolvido sob a orientação de
professor do Curso de Farmácia, indicado pelo acadêmico nos termos do Anexo A deste
regulamento, até a quarta semana letiva do semestre.
§2º O Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso deverá versar sobre tema específico, de
natureza teórica ou prática, das Ciências Farmacêuticas.
Art. 2º O aluno deverá matricular-se na disciplina de Trabalho de Graduação I oferecida no 8o
semestre do Curso de Farmácia e ter cursado com aprovação todas as disciplinas até o 7º
semestre, inclusive.
Art.3° A versão final do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser entregue em
duas vias ao responsável pela disciplina, conforme cronograma previamente definido por este,
no início do semestre.
Art. 4º O Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser apresentado ao professor
responsável pela disciplina, como um dos critérios de avaliação.
CAPÍTULO II
DA EXECUÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Art. 5º O Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser na forma de um trabalho monográfico
ou de um artigo científico, a ser elaborado individualmente pelo aluno, objetivando
oportunizar um treinamento para a futura atividade profissional. Este deverá refletir a
259
capacidade de organização de textos de caráter analítico, com desenvolvimento lógico,
domínio conceitual e grau de profundidade compatível com a graduação.
Art. 6º A elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso será desenvolvida na disciplina de
Trabalho de Graduação II, sob a orientação do professor indicado pelo acadêmico na
disciplina de Metodologia da Pesquisa.
Parágrafo único. No impedimento do orientador indicado na disciplina de Trabalho de
Graduação I, o acadêmico deverá indicar novo orientador ao Professor responsável pela
disciplina, bem como ao Coordenador de Curso, de acordo com o Anexo A.
Art. 7º A versão final do Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser entregue ao professor
responsável pela disciplina de Trabalho de Graduação II, em três vias, encadernadas, de
acordo com o cronograma definido.
CAPÍTULO III
DO PROFESSOR
GRADUAÇÃO I
RESPONSÁVEL
PELA
DISCIPLINA
DE
TRABALHO
DE
Art. 8º. São atribuições do professor responsável pela disciplina de Trabalho de Graduação I:
I- coordenar a disciplina de Trabalho de Graduação A do Curso de Farmácia;
II- supervisionar a elaboração dos Projetos do Trabalho de Conclusão de Curso;
III- colaborar na condução dos Projetos do Trabalho de Conclusão de Curso, juntamente com
os professores orientadores;
IV- estipular as datas de entrega das diversas etapas dos trabalhos;
V- zelar pelas normas técnicas referenciais da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT.
CAPÍTULO V
DO PROFESSOR ORIENTADOR
Art. 9º. A orientação dos Projetos de Trabalho de Conclusão de Curso e Trabalho de
Conclusão de Curso será exercida por professores do Curso de Farmácia da URI.
Parágrafo único. Em casos especiais, mediante justificativa elaborada pelo acadêmico e com a
concordância do professor responsável pela disciplina e do Coordenador do Curso de
260
Farmácia será aceita a orientação por professores de outros departamentos da URI. Reserva-se
a possibilidade do TCC ter também um Co-orientador e/ou Colaborador.
Art. 10º. Cada professor poderá orientar até 5 (cinco) alunos.
Art. 11°. São atribuições do Professor Orientador:
I - responsabilizar-se formalmente pela orientação e acompanhamento do Projeto de Trabalho
de Conclusão de Curso e Trabalho de Conclusão de Curso desenvolvido pelo acadêmico na
disciplina de Trabalho de Graduação A e no semestre seguinte respectivamente;
II- marcar, juntamente com o aluno, a apresentação do TCC;
III - presidir as bancas examinadoras de apresentação do Projeto de Trabalho de Conclusão de
Curso e Trabalho de Conclusão de Curso, responsabilizando-se pela entrega das avaliações
(anexo B);
IV- emitir parecer de avaliação do comprometimento do aluno e seu desempenho durante as
fases de desenvolvimento do Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso em si, conforme
Anexos C e D deste regulamento;
CAPÍTULO VI
DAS RESPONSABILIDADES DOS ALUNOS
Art. 12°. São atribuições do acadêmico:
I- indicar um Professor Orientador, conforme o Anexo A deste Regulamento, até a quarta
semana letiva da disciplina de Trabalho de Graduação A e atuar em consonância com o
mesmo;
II- cumprir com as normas deste Regulamento;
III- solicitar ao professor responsável pela disciplina, a troca de orientador, se necessário,
por escrito e com motivo justificado;
IV - apresentar ao professor responsável pela disciplina de Trabalho de Graduação A,
relatório das atividades desenvolvidas .
V- encaminhar a versão final do Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso, de acordo com
o calendário estabelecido pelo professor responsável pela disciplina;
VI- encaminhar o Trabalho de Conclusão de Curso ao Professor Orientador para avaliação e
emissão de parecer à defesa ou Coordenador do Curso, respectivamente.
261
Art. 13º. O aluno deverá entregar ao professor responsável pela disciplina de Trabalho de
Conclusão de Curso, três cópias da versão final do Trabalho de Conclusão de Curso,
conforme cronograma definido por este.
CAPÍTULO VII
DA ESTRUTURA DO PROJETO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E DO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Art. 14°. O Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso e Trabalho de Conclusão de Curso
serão apresentados de acordo com as normas estabelecidas no Manual para Elaboração do
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso e do Trabalho de Conclusão de Curso da
disciplina de Metodologia da Pesquisa (anexo F).
Art. 15º A estrutura do Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso compreende
obrigatoriamente os seguintes elementos:
I - capa, folha de rosto, resumo e sumário;
II - introdução, em que é delimitado o problema de pesquisa, os objetivos, as hipóteses do
estudo;
II - revisão bibliográfica;
III - metodologia;
IV- orçamento;
V - cronograma;
VI - referências bibliográficas.
Art. 16º. A estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso compreende os seguintes elementos:
I - capa, folha de rosto e folha de aprovação;
II - resumo, abstract e sumário;
III - introdução;
IV - referencial teórico;
V - objetivos;
VI - metodologia;
VII- resultados e discussão;
VIII - conclusão;
IX - referências bibliográficas.
262
Art 17º. O Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser apresentado na forma de artigo, a ser
submetido a revista de divulgação nacional ou internacional, seguindo, neste caso, as normas
estabelecidas pelo periódico.
CAPÍTULO VIII
DA AVALIAÇÃO
Art. 18º. A avaliação da disciplina de Trabalho de Graduação I será realizada por uma banca
presidida pelo professor responsável pela disciplina, a qual avaliará o projeto de Trabalho de
Conclusão de Curso elaborado no decorrer do 8º semestre, na disciplina de Trabalho de
Graduação A.
Art. 19º. Não havendo obtido nota suficiente para aprovação na disciplina de Trabalho de
Graudação A, o acadêmico terá dez dias, a contar do dia posterior da sua notificação, para
apresentar novamente o Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso ao professor responsável
pela disciplina.
§ 1º O professor responsável pela disciplina convoca o professor orientador para nova
avaliação do Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso.
§ 2º Os examinadores, após análise da nova versão do trabalho entregue pelo acadêmico,
deverão se reunir em data e hora determinada, definindo a nota que substituirá a anterior.
§ 3º Não será necessário uma nova apresentação oral do trabalho e o resultado da reavaliação
será imediatamente comunicado ao acadêmico.
Parágrafo único. Na disciplina de Trabalho de Graduação A não existe exame final.
Art. 20º. A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso será efetuada pela Banca
Examinadora.
Art. 21°. A Banca Examinadora será responsável pela avaliação do conteúdo Trabalho de
Conclusão de Curso.
§1º A avaliação do conteúdo do trabalho monográfico é baseada nos seguintes aspectos:
263
a. abrangência e grau de profundidade do conteúdo do texto;
b. caráter analítico do texto;
c. desenvolvimento lógico do texto;
d. estrutura e consistência do estudo.
Art. 22°. A avaliação efetuada pelo orientador compreende os seguintes aspectos:
I- cumprimento dos prazos e do cronograma estabelecidos;
II- entrega dos Relatórios de Acompanhamento de Atividades, de acordo com o anexo D
deste Regulamento;
III- avaliação dos aspectos formais do Trabalho de Conclusão de Curso.
Art. 23°. A Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão de Curso será constituída pelo
Professor Orientador e por dois avaliadores indicados por este e pelo aluno.
§1º As Bancas Examinadoras serão presididas pelo Professor Orientador.
§2º O Professor Orientador atribuirá nota na avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso.
§3º O conceito final será atribuído pela Banca Examinadora.
Art. 24°. A defesa oral do Trabalho de Conclusão de Curso será obrigatória e deverá ser
realizada em solenidade pública, perante Banca Examinadora constituída especificamente
para esse fim.
Art. 25°. Será considerado aprovado o acadêmico que, após cumprir todos os quesitos
exigidos, obtiver na avaliação final, nota cinco.
Art. 26°. Após a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso, o acadêmico disporá do
prazo de sete dias para a entrega da versão definitiva da mesma, efetuando as correções
sugeridas pela Banca Examinadora.
§1º O não cumprimento do disposto no caput implica na reprovação do acadêmico.
§2º A versão definitiva do Trabalho de Conclusão de Curso será encaminhada à Coordenação
de Curso de Farmácia da URI e deverá ser encadernada com capa dura e lombada.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
264
Art. 26°. Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelo professor responsável
pela disciplina juntamente com o Coordenador do Curso de Farmácia.
265
ANEXO A
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E
DAS MISSÕES
CURSO DE FARMÁCIA
TERMO DE INDICAÇÃO DO PROFESSOR ORIENTADOR
À Coordenação do Curso de Farmácia
Nome do Aluno: _____________________________ Matr.: ________________
Informo que desenvolverei um Trabalho de Conclusão de Curso intitulado
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________,
e o docente ________________________________________ concordou em orientar esse
trabalho, a partir desta data. Declaro conhecer as normas de elaboração e apresentação do
Trabalho de Conclusão de Curso de Farmácia e segui-las fielmente.
Cordialmente,
_____________________________
(assinatura do aluno)
_____________________________
(assinatura do orientador)
Santiago, _____de ___________ de ________.
266
ANEXO B
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E
DAS MISSÕES
CURSO DE FARMÁCIA
FICHA DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Nome do Aluno: ______________________________________ Matr.: ________________
Título do Trabalho: __________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Nome do Professor Orientador: _________________________________________________
Itens avaliados
I – APRESENTAÇÃO/DEFESA
Postura
Uso de ilustrações, textos, etc
Recursos didáticos empregados
Objetividade e clareza
Sequência do desenvolvimento
Adequação ao tempo
Domínio sobre o assunto
Pontuação (1 a 10)
II – CONTEÚDO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO
Introdução
Referencial Teórico
Conformidade em relação à proposta
Metodologia
Discussão
Conclusão
TOTAL DE PONTOS
OBSERVAÇÃO: O aluno que atingir pontuação inferior a sete será reprovado.
Santiago, ________ de ____________ de ____.
____________________________________
Examinador
267
ANEXO C
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E
DAS MISSÕES
CURSO DE FARMÁCIA
FICHA DE AVALIAÇÃO DO ALUNO NO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Nome do Aluno: ____________________________________ Matr.: ___________________
Título do Trabalho: ___________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Nome do Professor Orientador: _________________________________________________
Itens avaliados
Pontuação (1 a 10)
Assiduidade
Pontualidade
Disposição e interesse para aprender
Cumprimento das atividades propostas
Capacidade para apresentar sugestões
Iniciativa
Comentários:_______________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
268
ANEXO E
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E
DAS MISSÕES
CURSO DE FARMÁCIA
FICHA DE AVALIAÇÃO DO ORIENTADOR
Nome do Aluno: _______________________________________ Matr.: ________________
Título do Trabalho: __________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Nome do Professor Orientador: _________________________________________________
Itens avaliados
Pontuação (1 a
5)
Efetuou o atendimento no dia e hora marcado.
As orientações do conteúdo têm suprido a suas necessidades em relação
ao tema pesquisado.
Contribui para a resolução de problemas ocorridos durante a pesquisa.
Incentivou o raciocínio crítico.
Revisou o trabalho monográfico de forma crítica, enriquecendo o mesmo.
Analisou e discutiu juntamente com o aluno os resultados do trabalho
monográfico.
Comentários:________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
269
ANEXO D
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
CURSO DE FARMÁCIA
FICHA DE ATIVIDADES
Nome do Aluno: _____________________________________ Matr.: ________________
Nome do Professor Orientador: _______________________________________________
DATA
ATIVIDADES
HORAS
RUBRICA
ANEXO F
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
PROJETO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
2010
2
PROJETO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
1. INTRODUÇÃO
O projeto do TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC), a ser elaborado
e apresentado no 8º período do curso, é parte integrante da disciplina de Metodologia da
Pesquisa (cód. 72-378) e, é obrigatório para a conclusão do Curso de Farmácia. Tem a
finalidade de desenvolver no aluno a capacidade de análise, síntese, aplicação e
aprimoramento dos conhecimentos básicos e tecnológicos adquiridos durante a graduação.
Conforme as Normas Brasileiras da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) “os trabalhos acadêmicos – similares (Trabalho de Conclusão de Curso – TCC,
Trabalho de Graduação Interdisciplinar – TGI, Trabalho de Conclusão de Curso de
Especialização e/ou Aperfeiçoamento e outros) é o documento que representa o resultado de
estudo, devendo expressar conhecimento de assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente
emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados.
Deve ser feito sob a coordenação de um orientador (NBR 14724:2002).
O projeto de trabalho de conclusão de curso deve ser orientado por um professor
vinculado à universidade conforme o estatuto da disciplina. O acadêmico deverá elaborar, sob
orientação do professor orientador, o Projeto do TCC, sendo que este deve dar origem ao
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Qualquer modificação deve ser autorizada pelo professor orientador. A apresentação
deste documento (Projeto) deverá ser feita de forma encadernada, em espiral com a capa
transparente e contracapa preta, conforme modelo à disposição do aluno. Os acadêmicos que
desenvolvem Trabalhos de Pesquisa em Iniciação Científica, Trabalhos de Extensão ou outros
podem fazer deste o seu TCC.
2. PARTES COMPONENTES DO PROJETO
3
A elaboração Projeto do Trabalho de Conclusão do Curso deve seguir as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Seguem-se algumas regras de formato
que o aluno deverá consultar. Um projeto (de tese, dissertação ou trabalho de conclusão de
curso) é composto por três partes: a) as páginas preliminares ou pré-textuais que antecedem
o texto; b) o texto propriamente dito; e c) as páginas pós-textuais que compõem a
documentação (anexos e apêndices).
2.1 PARTES PRÉ-TEXTUAIS
2.1.1
Capa (obrigatório)
A capa é a folha de cobertura que reveste o trabalho, serve como proteção externa
sobre a qual se imprimem as informações indispensáveis à sua identificação. Deve conter o
nome da Instituição onde o trabalho será desenvolvido, o nome do autor, o título do projeto de
4
pesquisa, o local, o mês e o ano de elaboração do projeto conforme modelo abaixo em
tamanho reduzido.
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
TÍTULO DO PROJETO DE
PESQUISA
(NOME DO AUTOR)
Cidade, mês e ano.
5
2.1.2
Folha de Rosto (obrigatório)
A folha de rosto deve conter as informações essenciais à identificação do projeto na
seguinte ordem: a) Nome do acadêmico; b) Título do Projeto; c) Nota indicando a natureza
acadêmica do trabalho; d) Identificação completa da Instituição (Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus Santiago - Centro de Ciências da Saúde Curso de Farmácia - Bioquímica Clínica ou Clínica Industrial); e) Nome do professor
orientador; f) Nome do co-orientador ou colaborador (quando for o caso) e g) Local e data,
conforme modelo abaixo em tamanho reduzido.
NOME DO AUTOR
TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA
Identificação do Projeto (exemplo – Projeto de pesquisa
realizado na disciplina de Metodologia da Pesquisa,
como requisito parcial à obtenção do grau de
Farmacêutico).
Nome do professor orientador e do co-orientador ou
colaborador, quando for o caso.
Cidade, mês e ano.
6
2.1.3
Resumo (opcional)
O resumo é uma apresentação breve e concisa dos aspectos mais relevantes do
trabalho. Uma ou duas frases principais da introdução, uma dos objetivos, uma ou duas da
metodologia, poderá ter resultados esperados e palavras chave. Tudo isto escrito em 250
palavras no máximo. No TCC, deve ressaltar o objetivo, os resultados e as conclusões do
trabalho (NBR 6028:1990).
2.1.4
Sumário (obrigatório)
O sumário é a relação das seções do projeto, na ordem em que aparecem, incluindo a
numeração, título da seção e número da página inicial, ligada ao título por linha pontilhada.
Deve figurar após a folha de rosto, dedicatória, agradecimentos e epígrafe (NBR 6027: 1989),
conforme modelo abaixo em tamanho reduzido.
SUMÁRIO
1. Projeto do Trabalho de Conclusão do Curso: Introdução ................
2. Partes Componentes do Projeto........................................................
2.1 Partes pré-textuais.......................................................................
2.1.1Capa ...................................................................................
2.1.2Folha de rosto ....................................................................
2.1.3Resumo .............................................................................
2.1.4Sumário ..............................................................................
01
02
02
02
02
02
03
7
2.2 PARTES TEXTUAIS (CORPO DO TRABALHO)
2.2.1
Introdução
Apesar de ser a primeira parte do texto, é a penúltima a ser escrita (a última é o
resumo). Tem como função básica fazer a apresentação do trabalho. Nessa seção o assunto é
apresentado de maneira sucinta, fornecendo indicações do que vai tratar. Deve constar o
problema (delimitações do assunto tratado), formulação de hipóteses e exposição dos
objetivos gerais e específicos. Os objetivos do trabalho e a revisão bibliográfica do assunto
tratado podem vir inseridos na introdução ou constituir capítulo à parte, dentro do corpo do
trabalho.
2.2.1.1
Justificativa
Consiste na apresentação, de forma clara e sucinta, das razões de ordem teórica e/ou
prática que justificam a realização da pesquisa. Indique as dúvidas e/ou lacunas e/ou falta de
dados locais e/ou outro fator ou argumento. Poderá ser apresentado em um parágrafo no final
da introdução ou em uma seção separada.
2.2.2
Desenvolvimento
2.2.2.1
Referencial Teórico ou Revisão Bibliográfica
Caracteriza-se pelos conceitos outrora apresentados por pesquisadores ou estudiosos
do assunto e reconhecidos como adequados à ciência em questão. Sua importância se reveste
da necessidade de se conhecer o que existe na literatura pertinente, informação e sugestão
sobre a área problemática em que está inserido o problema em estudo.
A redação deve ser clara, objetiva e correta, possibilitando uma perfeita compreensão
do assunto do trabalho, deve ser impessoal com o uso da terceira pessoa do singular. As frases
8
e períodos devem ser breves, não muito longos, e sequenciais, tornando a leitura agradável e
facilitando a compreensão. Devem ser evitados os modismos e gírias, assim como expressões
técnicas em demasia. É obrigatória a citação de referências da literatura, no final de cada frase
ou parágrafo. Evite termos como sabe-se, advérbios com sufixo mente à forma do adjectivo.
O uso de citações deve obedecer a NBR 10520:2002.
2.2.2.2
Objetivos
Os objetivos respondem às questões “para quê?” e “para quem?”. Aqui você indica,
clara e exatamente, o que você quer fazer, que metas você quer alcançar com a sua pesquisa.
Os objetivos são escritos com verbo no infinitivo e são desdobrados em objetivo geral
e objetivos específicos. O objetivo geral Indica de forma genérica qual objetivo deve ser
alcançado, é uma visão global e abrangente do tema. Os objetivos específicos representam os
objetivos intermediários, as situações mais particulares. São os desdobramentos e apresentam
de maneira detalhada os objetivos, a serem atingidos na execução do projeto para atingir-se o
objetivo geral.
2.2.2.3
Metodologia
O método é o caminho que conduz a determinado fim, ele consiste na sequência lógica
e cronológica dos eventos necessários para atingir o objetivo proposto. Aqui você desenha sua
pesquisa e responde às questões “como?”, “com quê?”, “onde?” e “quanto?”. A metodologia
deve ser apresentada na sequência cronológica em que o trabalho será conduzido, devendo
incluir, respeitando a natureza do projeto os itens abaixo.
2.2.2.3.1
Delineamento
Deve haver uma definição clara do tipo de pesquisa a ser desenvolvida, se
observacional ou experimental. Cite as referências que justifiquem a escolha deste
delineamento.
2.2.2.3.2
População
9
Deve descrever a população da qual se originará a amostra e para qual se deseja
generalizar os resultados.
2.2.2.3.3
Amostra
Descreva os indivíduos a serem estudados (pacientes, voluntários, animais, artigos
científicos, etc), isto é, o sub-conjunto da populaçãop que será utilizado na pesquisa. Descreva
os critérios de amostragem, tais como os critérios de inclusão e exclusão, etc.
Descreva suas características como, por exemplo: tamanho, faixa etária, sexo, cor,
estado geral de saúde, classe social. Defina os grupos em caso e os grupos controle, quando
houver.
2.2.2.3.4
Local, espaço e, tempo da Pesquisa
Detalhar as instalações dos serviços, comunidades, laboratórios, instituições nas quais
se processarão as várias etapas do projeto. Delimite o tempo em que os dados serão coletados.
2.2.2.3.5
Procedimentos
Descrever as técnicas ou procedimentos de implantação e desenvolvimento do
trabalho. Descreva os instrumentos, as técnicas, os questionários, os formulários de
entrevistas, as fichas de observação ou outros - anexando ao final do trabalho) que serão
realizadas nas várias etapas do estudo.
2.2.2.3.6
Variáveis
Descrever as variáveis quantitativas ou qualitativas a serem medidas ou analisadas no
estudo.
2.2.2.3.7
Análise dos dados
Defina os tipos de análises (descritiva e/ou estatística). No caso da análise ser
estatística, indique os testes estatísticos, adequados à natureza das variáveis e recursos
informatizados disponíveis; interpretação; e outros elementos pertinentes.
2.2.2.3.8
Aspectos Éticos
Citar os cuidados e o respeito com os direitos individuais (Termo de consentimento
Livre e Esclarecido). Os protocolos de pesquisa que envolvam seres humanos ou animais
devem ser aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa.
10
2.2.2.4
Cronograma
Como a pesquisa se desenvolve em várias etapas, é necessário fazer a previsão do
tempo necessário para se passar de uma fase para outra. Como, também, determinadas fases
são desenvolvidas simultaneamente, é necessário ter a indicação de quando isto ocorre. Para
tanto, convém definir em cronograma que indique com clareza o tempo de execução previsto
para as diversas fases, bem como os momentos em que estas se interpõem, conforme modelo
em anexo.
Fase
Previsão de Início
(mês/ano)
Previsão de Término
(mês/ano)
Escolha do tema
Escolha do orientador
Elaboração do projeto
Coleta de dados
Análise e discussão dos resultados
Redação do TCC
Apresentação dos resultados
2.2.2.5
Orçamento
Para se ter uma estimativa dos gastos com a pesquisa, convém que seja elaborado um
orçamento em bases realistas considerando com a maior precisão possível, os vários gastos.
Esse orçamento deverá considerar os custos referentes a cada fase dos trabalhos, sendo itens
de despesa.
Estes itens podem ser agrupados em duas grandes categorias: custos de pessoal
(calculados em dias) e custos de material. Deve relacionar os materiais necessários e outras
despesas advindas do projeto, indicando como serão viabilizados. É necessário separar os
materiais e serviços existentes na instituição, daqueles que devem ser adquiridos para a
realização da pesquisa. Cabe lembrar que o acadêmico e seu professor orientador são
responsáveis pela cotação.
11
2.2.2.5.1
Recursos materiais
Material Permanente
Unitário (R$)
Total (R$)
Material de Consumo
Unitário (R$)
Total (R$)
2.2.2.5.2
Recursos humanos
12
2.3 PARTES PÓS-TEXTUAIS
2.3.1
Referências bibliográficas (obrigatório)
Elemento obrigatório que deve ser elaborado conforme a NBR 6023. Essa parte poderá
ser a última parte inserida no texto ou poderá ser apresentada como pós-texto.
A citação das fontes bibliográficas, utilizadas pelo autor, deverá ser apresentada
organizada alfabeticamente e numerada em ordem crescente, ou por ordem de aparecimento
do texto.
2.3.2
Anexos e Apêndices
Elemento opcional em forma de texto ou documento. O anexo é um documento não
elaborado pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação e ilustração. O apêndice é
um texto ou documento elaborado pelo autor.
Esses elementos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e
pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas quando
esgotadas as 23 letras do alfabeto.
Exemplo:
ANEXO A – Representação ..............
ANEXO B – Consentimento informado
13
3. FORMATAÇÃO
A apresentação geral do projeto deve seguir algumas normas de formatação conforme
as normas ABNT. Segue abaixo as principais regras de formatação:
3.1. DATILOGRAFIA e DIGITAÇÃO
Sugestões:
-
Todo texto deve ser impresso com tinta preta em papel branco com formato A-4 (21
cm x 29,7 cm), no anverso das folhas, exceto a folha de rosto.
-
O espacejamento entre linhas deve apresentar espaço 1,5 ou duplo e margens de 3 cm
na margem esquerda e superior, 2 cm na margem direita e inferior.
-
Usar a letra Times New Roman ou Arial, tamanho 12. Uma única linha tipográfica
(letra e tamanho) deve ser usada em toda a monografia.
-
A lista de referências bibliográficas pode ter espaçamento simples, e nesse caso devese deixar uma linha em branco entre as referências.
-
Grifo (sublinhado ou negrito) ou itálico são empregados para: palavras e frases em
língua estrangeira; títulos de livros e periódicos no texto e nas referências
bibliográficas; expressões de referência como ver, vide; letras ou palavras que
mereçam destaque ou ênfase; nomes de espécies em botânica, zoologia e
paleontologia; não empregar caixa alta para realce.
-
Aspas são empregadas: no início e no final de uma citação textual que não exceda
cinco linhas; em citação de poemas inteiros e em citação incluída em nota de rodapé.
-
Os capítulos são chamados de seções primárias (NBR 6024) e podem ser divididos e
subdivididos em seções secundárias, terciárias, etc. A ABNT sugere que não se
exagere nas subdivisões, jamais ultrapassando a quinária.
Divisão e numeração progressiva do texto (indicativos dos títulos)
Ex.:
1 - 1.1 - 1.1.1 - 1.1.1.1 - 1.1.1.1.1
Formas de apresentação dos títulos
Título – 1. CAIXA ALTA em NEGRITO
1º subtítulo – 1.1 CAIXA ALTA sem NEGRITO
14
2º subtítulo – 1.1.1 Caixa Baixa (iniciais em maiúsculas) em Negrito
3º subtítulo – 1.1.1.1 Caixa Baixa (iniciais em maiúsculas) sem Negrito
4º subtítulo – 1.1.1.1.1 Caixa Baixa em Itálico (iniciais em maiúsculas) em Negrito
5º subtítulo – 1.1.1.1.1.1 Caixa Baixa em Itálico (iniciais em maiúsculas) sem Negrito
3.2 TABELAS E FIGURAS
Tabelas
As tabelas são numeradas distinta e consecutivamente com algarismos arábicos,
começando por 1, sendo inseridas o mais próximo possível do texto a que se referem. Devem
ser centradas na largura útil da página.
-
A legenda, transcrita acima da tabela, deve ser “Tabela” seguida do seu número,
travessão e título.
-
Indica-se abaixo da tabela, com letra menor e espaço 1, a FONTE de onde foi tirada,
no caso de não ser original.
TABELA 1 - Exemplo de tabela unidade de medida
Cabeçalho
Cabeçalho
Variável
Xx
Yy
Variável
xx
Yy
As tabelas nunca são fechadas por linhas laterais.As tabelas e figuras, quando citadas
no texto, devem ter a primeira letra maiúscula ou entre parênteses no final do parágrafo.
Figuras
As figuras são numeradas distinta e consecutivamente com algarismos arábicos,
começando por 1, sendo inseridas o mais próximo possível do texto a que se referem. São
consideradas figuras as ilustrações, os gráficos, os diagramas, os esquemas, os quadros, os
desenhos, os mapas e as fotografias. Devem situar-se o mais próximo possível do local onde
são mencionadas no texto. Cada figura deverá conter um título e/ou legenda de forma
explicativa logo abaixo.
-
Título e legenda logo abaixo da ilustração em espaço simples.
15
-
No caso de figuras que tenham sido publicadas anteriormente, indicar, abaixo das
mesmas, a fonte de onde foram extraídas.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação do Projeto do Trabalho de Conclusão do Curso será conforme o
Regulamento das Disciplinas de Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso e Trabalho de
Conclusão do Curso.
16
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO (TCC)
5. INTRODUÇÃO
Conforme as Normas Brasileiras da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), “o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um documento que representa o
resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser
obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e
outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador (NBR 14724:2002)”.
Pode habilitar-se a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) o acadêmico
que estiver no 9º semestre e que tenha cursado a disciplina de Metodologia da Pesquisa (cód.
72-378). A execução desse trabalho, envolvendo ou não parte prática, fica a cargo do
acadêmico sob supervisão do professor orientador. O acadêmico e seu professor orientador
ficam responsáveis pelo material, laboratórios, equipamentos e outros necessários para
execução do trabalho. Também são responsáveis pelo comprimento dos prazos do projeto e
do trabalho que serão determinados pela Coordenação do Curso de Farmácia. Cabe salientar
que os projetos que envolvam manipulação de animais e/ou seres humanos devem ser
submetidos à aprovação por um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).
6. PARTES COMPONENTES DA MONOGRAFIA
A elaboração do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) deve seguir as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
6.1. PARTES PRÉ-TEXTUAIS
6.1.1. Capa (obrigatório)
6.1.2. Folha de Rosto (obrigatório)
6.1.3. Folha de Aprovação (obrigatório)
6.1.4. Errata (opcional)
6.1.5. Dedicatória (opcional)
17
É onde o autor presta uma homenagem ou dedica seu trabalho a uma determinada
pessoa ou pessoas.
6.1.6. Agradecimentos (opcional)
Deve ser dirigido àqueles que realmente contribuíram de maneira relevante para a
elaboração do trabalho.
6.1.7. Epígrafe (opcional)
Pensamentos retirados de um livro, uma música, um poema, seguido de indicação de
autoria.
6.1.8. Resumo (obrigatório)
6.1.9. Abstract (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira de divulgação internacional, inclusive das palavraschave e/ou descritores. Deve ser digitado em espaço simples, inclusive entre os parágrafos.
Em geral o texto é feito em inglês.
6.1.10. Lista de abreviaturas, siglas e símbolos (opcional)
É necessário quando houver mais de dez no texto.
6.1.11. Sumário (obrigatório)
6.2. PARTES TEXTUAIS (CORPO DO TRABALHO)
6.2.1. Introdução
6.2.2. Desenvolvimento
6.2.2.1.Referencial Teórico ou Revisão Bibliográfica
A revisão não deve ser uma simples sequência impessoal de resumos de outros
trabalhos. Deve incluir, também, uma análise dos documentos relevando que os mesmos não
foram meramente catalogados, mas sim examinados e criticados objetivando, contribuindo
para a construção de um referencial para a interpretação dos resultados.
A revisão bibliográfica deve ser atualizada e focalizar os assuntos que tenham relação
direta e específica com o trabalho. Podem seguir uma ordem cronológica. Entretanto, o mais
importante é respeitar a sequência natural do assunto tratado, ou seja, trabalhos que abordem
enfoques semelhantes devem ser examinados conjuntamente.
6.2.2.2.Objetivos
6.2.2.2.1. Objetivo Geral
6.2.2.2.2. Objetivos Específicos
6.2.2.3.Materiais e Métodos
18
O rigor das observações e a precisão dos dados coletados, bem como a eficiência do
método utilizado, são os principais elementos para o sucesso de uma pesquisa. A metodologia
deve apresentar uma descrição completa e concisa que permita ao leitor compreender e
interpretar os resultados, bem como reproduzir o estudo ou a utilização das técnicas por outros
pesquisadores.
6.2.2.4.Resultados
Os dados obtidos após o desenvolvimento da pesquisa (trabalho) são expressos na
forma de texto com auxilio de elementos gráficos. Como na metodologia pode ser
apresentado na sequência cronológica em que o trabalho foi conduzido. Os resultados podem
vir acompanhados da discussão do dado apresentado ou, esta, pode ser em um capitulo a
parte.
6.2.2.5.Discussão
A discussão é um capítulo onde os resultados obtidos são comparados com os dados
da literatura e outros parâmetros que possam estar envolvidos. Nessa parte do trabalho o autor
pode fazer deduções lógicas, partindo dos objetivos e resultados encontrados. Deve
compreender as conclusões fundamentadas nos resultados do seu trabalho.
6.2.2.6.Conclusão
Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos
ou hipóteses.
6.2.2.7.Referências bibliográficas (obrigatório)
6.3. PARTES PÓS-TEXTUAIS
6.3.1. Anexos e apêndices (opcional)
7. AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
A avaliação do Trabalho de Conclusão do Curso será conforme o Regulamento das
disciplinas de Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso e do Trabalho de Conclusão do
Curso.
7.1. Defesa do Trabalho de Conclusão de Curso
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O momento da defesa do TCC constitui no fechamento de todo o ciclo de estudos, que
resultará na obtenção de um título acadêmico. A defesa é, para o aluno, um momento de
grande tensão, pois durante o desenvolvimento do TCC, ele conta com seu orientador para
apoiá-lo e, na hora da defesa é o momento em que o resultado dependerá somente de si.
O aluno deve ter conhecimento absoluto do trabalho entregue aos integrantes da banca,
devendo estar preparado para perguntas do tipo: a) o porquê da escolha do tema; b) o objetivo
da pesquisa; c) razões que o levaram a seguir a orientação; d) dificuldades e limitações
encontradas, etc.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
1. Os trabalhos científicos são sempre redigidos na terceira pessoa, utilizando verbos no
infinitivo ou no impessoal. (deve evitar nós verificamos, sabe-se etc.).
2. Ao finalizar o trabalho o autor ficará com o original e entregará uma cópia. Esta
conduta facilitará ao autor a realização de correções, recomposições, colagens etc.,
evitando perdas desnecessárias de tempo.
3. O projeto é sempre redigido no tempo futuro. O TCC é redigido no tempo passado.
4. Para usar a biblioteca, observe:

Examine a fonte antes de começar a tomar nota;

Utilize fichas para fazer anotações. Título, nome do autor e ano de publicação
na parte superior e a citação bibliográfica completa na inferior;

Só coloque um tema em cada ficha;

Procure não escrever coisas inúteis ou deixar de escrever informações
importantes;

Distinga claramente o que é resumo, citação ou referência a outro autor;

Não passe a limpo;

Ordene as fichas adequadamente.