eleições sindicato rural - Sindicato Rural de Rio Verde
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eleições sindicato rural - Sindicato Rural de Rio Verde
Ano 3 | Edição 28 | Setembro/2013 ELEIÇÕES SINDICATO RURAL WALTER BAYLÃO Jr. É REELEITO PRESIDENTE REUNIÃO MEIO AMBIENTE VAZIO SANITÁRIO BIENAL DA AGRICULTURA Comissão discutiu diversos assuntos É tempo de vazio sanitário da soja Sindicato esteve presente Matéria da Capa ELEIÇÕES SINDICATO RURAL ITR pág 12 pág 17 Setembro é mês do imposto DESTAQUE COMIGO pág 18 Cooperativa foi premiada COLHEITA 2ª SAFRA pág 20 Produtores esbarram em problemas CARNE SUÍNA pág 22 Programa incentiva o consumo Aconteceu pág 06 Equoterapia pág 26 Cursos pág 28 Culinária pág 30 diretoria Triênio 2010/2013 Diretoria Presidente: Walter Baylão Junior Vice-Presidente: Augusto Gonçalves Martins Secretário: Sadi Secco Tesoureiro: Thyron Fernando Silva Araújo Conselho Fiscal Antônio Pimenta Martins Geraldo Alves de Souza Jânio Lucio Aguiar Delegados Representantes José Roberto Brucceli Jair Leão Junior Suplentes Walter Venâncio Guimarães Luiz Egídio Galetti Monique Martins Lima Antônio Carlos de Campos Bernardes Suplentes Terezinha Pires Guimarães Machado Enio Jayme Fernandes Junior Celso Leão Ribeiro Suplentes Zauro Ferreira Martins Elmírio Monteiro Marques Júnior Pacheco Fala do Presidente COLHEITA SEGUNDA SAFRA Walter Baylão Jr. Presidente do Sindicato Rural de Rio Verde Antigamente conhecido como milho safrinha, a segunda safra de milho é definida como: milho de sequeiro cultivado extemporaneamente de janeiro a abril, quase sempre depois da soja precoce. O plantio começou a ganhar um grande incremento a partir de 1995 com o desenvolvimento de tecnologias de plantio e novas variedades, fazendo com que esta safra deixasse de ser safrinha e passasse a ser à segunda safra. As boas condições para o desenvolvimento das lavouras que estavam em fase de maturação, conjugada ao tempo mais seco no final do ciclo, ajudou na rentabilidade e no andamento da colheita desta cultura que deverá ser recorde. Em Rio Verde, estimamos um incremento de aproximadamente 5% no plantio da segunda safra, o que deverá totalizar a área de 210 mil hectares e no estado este número é ainda maior, com cerca de 870 mil hectares cultivados. Segundo levantamentos oficiais, a produção foi relativamente boa, porém, os problemas apareceram imediatamente após a colheita. O primeiro deles, preço, que este ano não ultrapassou até o momento R$ 16,50 - valor este abaixo do estipulado pelo governo federal. O outro grave problema é com relação a logística e armazenagem. O Brasil e os produtores conseguiram fazer o dever de casa, ou seja, aplicar a tecnologia para a realização de uma segunda safra, porém, a falta de logística nos principais estados produtores conjugada a má distribuição dos armazéns públicos e privados dificultam a estocagem do cereal. Esta falta de planejamento do governo, mais uma vez, acarreta consequências para o produtor com o excesso de oferta do produto, o mercado tende ao declínio de preços. De nada adianta o Brasil ter uma safra recorde se não possuir estrutura para escoar, armazenar e comercializar. Esperamos agora que o governo possa sinalizar novas estruturas para que o produtor tenha direito a margens justas de rentabilidade em seu negócio. ANO 3 EDIÇÃO 28 setembro - 2013 JORNALISTA RESPONSÁVEL: Fabiana Sommer Fontana Mtb 2216-GO Fundado em 1958 Sede: Av. João Bello, s/nº, Bairro Popular, CEP 75900-000, fone (64) 3612-0252 [email protected] PROJETO GRÁFICO: Terra Brasilis Marketing e Comunicação CNPJ 07.284.127/0001-29 DEPARTAMENTO COMERCIAL Sindicato Rural - (64) 3612-0252 Terra Brasilis - (64) 3623-8881 FOTOS CAPA: Fabiana Sommer Fontana MATÉRIAS: Fabiana Sommer Fontana Mtb 2216-GO DIAGRAMAÇÃO: Mayrhara Silverio IMPRESSÃO: Visão Aconteceu Por Fabiana Sommer Assessora de Imprensa do Sindicato Rural Banco do brasil TEM NOVO GERENTE DE AGRONEGÓCIOs EM GOIÁS Fabiana Sommer Fabiana Sommer Na manhã do dia 27 de agosto, o novo gerente de agronegócios de Goiás, Giovanni Chaves, esteve reunido com membros do Sindicato Rural para se apresentar formalmente e trocar ideias referentes ao setor. O gerente iniciou seus trabalhos na agência 0221 e sua vinda para a gerência de agronegócios foi bem recebida pelo Sindicato Rural. Gerentes esclarecem dúvidas Sindicato Rural em bate papo com BB Durante o bate papo Giovanni Chaves disse que o agronegócio se desenvolveu muito e por causa disso, o Banco do Brasil, considerado o banco do agronegócio, têm lutado cada vez mais para conseguir subsídios que supram as necessidades dos produtores. O antigo gerente de agronegócios João Bosco, que agora assume a gerência da Agência Praça das Mães em Goiânia, afirmou que o banco tem um percentual elevado dentro de Goiás. “Temos 90% do mercado em Goiás e não queremos perder este posto”, comentou. Os participantes do bate papo cobraram dos gerentes maior agilidade no programa Agricultura 6 de Baixo Carbono e no limite de créditos, pois afirmaram que os limites de créditos, por exemplo, são travas para o produtor, que muitas vezes necessita de soluções imediatas e acaba ficando sem respaldo suficiente do banco neste quesito. Em contrapartida o gerente João Bosco comentou que ainda que as ações não tenham sido resolvidas no quesito limite de crédito, o banco tem atuado de forma a procurar atualizar as fórmulas de cálculo e aos poucos tem notado algumas melhorias. “Hoje nossa demanda por limite de créditos está bem pequena e posso afirmar que das pendências que tínhamos antes, hoje temos um número bem reduzido, de apenas oito processos acumulados”, reforça Bosco. Participaram da reunião o presidente do Sindicato Rural, Walter Baylão Júnior, o diretor Walter Venâncio Guimarães, o presidente da comissão de agricultura Flávio Faedo, o presidente da comissão de crédito rural Alexandre Câmara Bernardes, o produtor rural Luciano Jayme Guimarães, eleito vice-presidente do Sindicato Rural, e o funcionário e estagiário em agronegócio Renato Henrique Drugowich. Aconteceu Por Jornada Sara Coordenadora GETEC Fabiana Sommer COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE REALIZA REUNIÃO Reunião uniu diversas classes ambientais No dia 15 de agosto, a comissão de meio ambiente da Faeg realizou uma reunião com os Sindicatos Rurais, Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Semarh e representantes do setor para tratar dos seguintes assuntos: • Aprovação do Código Florestal do Estado de Goiás; • Regularização do CAR (Averbação da Reserva Legal); • Parecer da Câmara Técnica Permanente de Assuntos Jurídicos e Financeiros sobre a legitimidade da ECODATA como membro do CEMAm; • Elaboração de Cartilha de bolso com o novo Código Estadual de forma didática e prática ao produtor. O vice-presidente da Faeg, Bartolomeu Bráz deu início a reunião e fez uma breve retrospectiva de todos os anos de estudo sobre o Código Florestal Estadual e ressaltou que o estado de Goiás busca sempre se organizar para que os objetivos sejam alcançados. Já o Secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Leonardo Vilela fez uma explanação sobre a aprovação do Código Florestal e falou ainda sobre as divergências que ocorreram durante os estudos do código, ressaltando que todo o trabalho do grupo era apreciado e votado pelo CEMAM, onde foi aprovado com apenas um voto contrário. O secretário contou ainda da grande vitória com a aprovação do Código Florestal Estadual, que representou um grande avanço para o estado. O Sindicato Rural de Rio Verde esteve representado pelo diretor Walter Venâncio Guimarães e pelo assessor técnico Alexandre Câmara Ber- nardes, que na oportunidade falou que tem recebido no sindicato uma série de empresas oferecendo serviços para pagamentos ambientais e segurança jurídica referente ao meio ambiente. Após a explanação as participantes elaboraram alguns encaminhamentos: 1. Fazer visitas junto a Semarh para fomentar a descentralização da Secretaria do Meio Ambiente dos municípios e orientar municípios através de circular aos sindicatos; 2. Elaborar uma nota alertando produtores quanto a criação dos títulos de Cotas de Reserva Ambiental; 3. Encaminhar aos sindicatos pedido de dúvidas dos produtores quanto ao Novo Código Florestal Estadual para auxiliar a elaboração da cartilha sobre o assunto que será elaborada pela FAEG. Nota de Esclarecimento A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, diante da solicitação feita pelos Sindicatos Rurais, através da Comissão de Meio Ambiente da FAEG, pedindo esclarecimento no que tange a instituição das Cotas de Reservas Ambientais que serão geradas pelas vegetações nativas excedentes de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente, informou que a regulamentação desse dispositivo cabe ao Governo Federal através do Ministério do Meio Ambiente. No entanto ainda não foi instituído nenhum mecanismo regulamentatório, tão pouco nenhuma forma de comercialização desses títulos por parte do poder público. A secretaria informou também a prioridade do Ministério do Meio Ambiente estar na implementação do CAR – Cadastro Ambiental Rural e do PRA – Programa de Regularização Ambiental, que serão essenciais para a utilização das Cotas de Reserva Ambiental como meio de compensação ambiental. A secretaria ressaltou que oficialmente ainda não encontrasse em funcionamento a criação dos títulos de Cotas de Reserva Ambiental muito menos a sua comercialização tanto por parte do Ministério do Meio Ambiente como pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos – SEMARH. 7 Aconteceu Por Fabiana Sommer Assessora de Imprensa do Sindicato Rural Fabiana Sommer DIA NACIONAL DO CAMPO LIMPO FOI REALIZADO EM RIO VERDE Crianças participaram de várias ações Foi realizado no dia 16 de agosto na Associação dos Distribuidores de Produtos Agrícolas de Rio Verde (Adirv), localizada no aterro sanitário municipal, o dia Nacional do Campo Limpo. O evento teve como objetivo, levar aos participantes à reflexão, conscientização e participação em atividades relacionadas à preservação do meio ambiente, além de divulgar os resultados positivos e destacar o compromisso socioambiental de todos os integrantes do sistema de destinação final de embalagens vazias para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável. A abertura oficial contou com a presença de autoridades, como o secretário de Indústria, Comércio e Meio Ambiente, Rubens Leão, o vice-presidente da Adirv, Renato Borges Alves, agricultores, representantes de empresas do segmento agrícola e Ministério da Agricultura e alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) José do Prado. O Sindicato Rural foi representado pelo veterinário Juliano Aquino, a assessora de imprensa Fabiana Sommer Fontana e o vice-presidente eleito Luciano Jayme Guimarães. Os participantes do evento puderam durante todo o dia conhecer as etapas do trabalho realizado por uma unidade de recebimento e participaram de 8 atividades culturais e educacionais relacionadas à preservação do meio ambiente, como gincanas, oficinas e uma esquete teatral com mensagens sobre a preservação ambiental. O estudante do quinto ano Willian José do Prado de 11 anos foi um dos participantes que mais se empolgou durante as atividades. O garoto disse que não joga lixo na rua e que acha a preservação ambiental muito importante, por isso quando crescer será biólogo. “Eu sempre tento conscientizar as pessoas sobre o meio ambiente e quando vejo alguém jogando lixo na rua, eu mesmo vou lá e recolho o material que foi jogado na rua”, afirma o estudante. O gerente da Central de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos, Júlio Oliveira Menezes, disse que o evento é muito importante, pois eles estão conscientizando as crianças, que são o futuro do meio ambiente. “É uma satisfação imensa estar à frente deste projeto, pois além de colocarmos a importância da preservação do meio ambiente na cabeça das crianças, estamos conseguindo fazer com que os produtores devolvam mais embalagens vazias e isso é um prazer para nós que trabalhamos neste ramo, pois vemos que todos os setores tem se preocupado ambientalmente”, conclui Menezes. A edição desse ano realizou atividades em oito centrais de recebimento de Goiás. As cidades que comemoraram foram: Goianésia, Teresópolis, Jataí, Formosa, Mineiros, Morrinhos, Quirinópolis e Rio Verde. O DIA NACIONAL DO CAMPO LIMPO O Dia Nacional do Campo Limpo é um evento instituído no calendário brasileiro por meio da Lei Federal 11.657 de 16 de abril de 2008 e é comemorado no dia 18 de agosto em todo o país. Desde sua 1ª edição, mais de 600 mil pessoas participaram do Dia Nacional do Campo Limpo em todo o País. A celebração da data é realizada pelas centrais de recebimento de embalagens vazias, com apoio do inpEV, seus associados fabricantes de defensivos agrícolas, entidades representativas do setor (Abag, Aenda, Andav, Andef, Aprosoja, CNA, OCB e Sindag), organizações públicas (governo municipal e estadual) e privadas, além de outros apoiadores locais. Aconteceu Por Fabiana Sommer Assessora de Imprensa do Sindicato Rural Globo/ João Januário RAINHA E PRINCESAS DO RODEIO NO PROGRAMA ESQUENTA Rainha e princesas com Regina Casé A rainha do Rodeio Ana Paula e as princesas Tuanne e Geisiane representaram o Sindicato Rural e o Rodeio de Rio Verde no programa Esquenta, da rede Globo no dia 25 de agosto. As garotas foram convidadas a participar do programa por meio da Confederação Nacional dos Rodeios, através do presidente Roberto Vidal, que se interessou sobre a forma que é feita a escolha da rainha e resolveu investir no assunto. O programa é gravado no Rio de Janeiro e as três garotas foram até a cidade maravilhosa no mês de julho para fazer a gravação. Acompanhadas pelo organizador do desfile Garota Rodeio, Nill de Souza, as três tiveram a oportunidade de mostrar um pouco da beleza da mulher goiana e do glamour que é ser uma rainha e princesa do rodeio de Rio Verde, este considerado o melhor rodeio em touros do Brasil. Ana Paula, Tuanne e Geisine entraram no palco devidamente caracterizadas e contaram a Regina Casé o que as diferencia das “Maria Breteiras”. “As ‘Maria Breteiras’ correm atrás dos peões e os peões correm atrás das princesas e rainhas”, explica rindo Tuane Saryne. A Rainha Ana Paula Leão se sentiu orgulhosa por ter tido a oportunidade de levar a beleza da mulher goiana a um programa tão reconhecido. “Fiquei muito feliz em poder fazer parte do Esquenta, valeu a experiência, valeu cada segundo vivido ali dentro”, afirmou Ana Paula. Fabiana Sommer ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS Palestra alertou sobre correto transporte de defensivos A Associação Nacional dos Distribuidores de Insumo Agrícolas e Veterinários (ANDAV) juntamente com a Associação dos Distribuidores de Produtos Agrícolas de Rio Verde (ADIRV), realizaram no dia 12 de agosto, no mini auditório do Sindicato Rural de Rio Verde, uma palestra para treinar os associados sobre o armazenamento e o transporte de insumos agropecuários. De acordo com a coordenadora de educação da ANDAV, Elaine Basso, o comércio de defensivos agrícolas é legislado e fiscalizado, por isso o tema tem sido amplamente discutido. “Como existem normas de trabalho e leis, é fundamental que as pessoas que estão envolvidas neste processo 9 Aconteceu Por Fabiana Sommer Assessora de Imprensa do Sindicato Rural Fabiana Sommer saibam os mínimos detalhes, a fim de repassar a informação para a pessoa mais interessada, que é o produtor rural”, afirma Basso. Distribuidores de Rio Verde e Acreúna participaram da reunião Durante a palestra, os distribuidores foram auxiliados sobre as normas e capacitados para que possam repassar as informações necessárias, evitando assim multas para as empresas e para os produtores rurais. “Este tipo de evento tem se tornado muito importante pois os participantes tem adquiro um conhecimento a mais e saberão orientar direitinho os produtores sobre os transportes, uma vez que a lei possui inúmeras restrições que devem 10 ser cumpridas à risca”, informa o coordenador executivo estadual da ANDAV, Ademir Pereira da Silva. Participaram da palestra distribuidores de Rio Verde e Acreúna. A ANDAV A Associação Nacional dos Distribuidores de Insumo Agrícolas e Veterinários iniciou os trabalhos em 1990, com o objetivo de buscar a evolução do setor, através da união dos distribuidores. O compromisso da Associação com o profissionalismo dos distribuidores visa a estruturação e coesão do setor e ao mesmo tempo torná-los conscientes de seu papel na transmissão de informações técnicas de qualidade aos produtores rurais. Por isso, os associados são munidos com informações, respaldo jurídico e técnico, treinamentos e outras ferramentas essenciais ao revendedor moderno. A associação é reconhecida como representante da Distribuição de Insumos Agrícolas e Veterinários por todos os setores da agropecuária brasileira, órgãos públicos, associações de classe e indústrias. Tal trabalho é incentivado por mais de 1.000 associados. Aconteceu Por Fabiana Sommer Assessora de Imprensa do Sindicato Rural Fabiana Sommer SINDICATO RURAL FAZ DOAÇÃO PARA AS INSTITUIÇÕES ABELHINHAS Abelhinhas receberam doação do Sindicato Rural O Sindicato Rural realizou na manhã do dia 15 de agosto, a entrega do dinheiro arrecadado com a bilheteria do dia 15 de julho da 55ª Exposição Agropecuária de Rio Verde para as instituições Abelhinhas I e Abelhinhas II. O valor arrecadado foi de R$11.600,00 divididos entre as duas instituições. Na oportunidade o presidente do Sindicato Rural, Walter Baylão Júnior, falou às integrantes das Abelhinhas, que ficou imensamente feliz quando elas fizeram esta proposta e que sem pensar, aceitou na hora. “Desde que assumi a presidência do Sindicato Rural, tive como meta ajudar quem mais precisa, quando fui procurado pelas Abelhinhas nem pensei duas vezes em aceitar a proposta e defini um dia para que a entrada da Exposição Agropecuária fosse re- vertida para estas duas entidades, cobramos o valor de R$5,00 e graças a Deus conseguimos ajudar um pouco”, afirma Baylão. O dinheiro foi entregue às presidentes e as demais componentes, que se sentiram imensamente agradecidas. Terezinha Pimenta, presidente da Abelhinhas II agradeceu ao Sindicato Rural e disse que o dinheiro veio em boa hora. “São 30 anos de trabalho voluntário, nós ajudamos várias instituições carentes da cidade e tenho a certeza de que estamos conseguindo contribuir com elas, por isso, toda a ajuda que recebemos é recebida com muita alegria”, conta Pimenta. O grupo Abelhinhas I, também agradeceu a ajuda e disse que ainda precisa estudar para ver qual instituição será beneficiada com este dinheiro. “Nós recebemos vários ofícios pedindo ajuda, por isso ainda não decidimos o que faremos e para quem daremos o dinheiro, mas com certeza ele irá ajudar não somente uma instituição”, ressalta Thayrelene Araújo Amaral, presidente da Abelhinhas I. Além desta doação para as Abelhinhas, a Comissão Feminina repassou ao Sindicato Rural no mês de agosto, um cheque referente às arrecadações com a Fazendinha da Vovó e Garota Rodeio. 11 Aconteceu Por Fabiana Sommer Assessora de Imprensa do Sindicato Rural Fabiana Sommer WALTER BAYLÃO JÚNIOR É REELEITO PRESIDENTE DO SINDICATO RURAL DE RIO VERDE Nova diretoria eleita Com 333 votos, a Chapa 1, encabeçada pelo presidente Walter Baylão Júnior, foi reeleita à presidência do Sindicato Rural de Rio Verde. O resultado das urnas foi reflexo de uma campanha honesta e justa, que tinha como principal objetivo a busca pelo investimento no associado. Às eleições, que aconteceram no dia 22 de agosto, registraram um número recorde de votantes, dos 780 aptos a votar, compareceram às urnas 553 associados. A votação iniciou às 08:00 horas e se estendeu até às 17:00. Durante todo o dia a movimentação na Casa do Produtor, local onde aconteceu a votação, foi intensa, produtores de todas as regiões de Rio Verde se deslocaram até o Sindicato Rural para depositar seu voto. Este ano, duas Chapas concorreram às 12 eleições, a Chapa 1 formada pelo atual presidente do Sindicato Rural, Walter Baylão Júnior e a Chapa 2, formada pelo ex-presidente Bairon Araújo. Os dois candidatos permaneceram o dia todo confiantes e em clima de tranquilidade, pois sabiam do potencial de cada Chapa. Às 17:00 horas a urna foi lacrada pelos mesários e entregue aos respectivos apuradores. Durante a apuração, puderam estar presentes apenas os candidatos a presidente e vice de cada Chapa, bem como os fiscais e auxiliares. Após cinquenta minutos de contagem, Wilson Ferreira de Freitas, presidente da mesa apuradora deu o resultado oficial, dando a vitória a Chapa 1. Os outros membros da Chapa 1, que tiveram que acompanhar tudo do lado de fora da Casa do Aconteceu Por Fabiana Sommer Produtores compareceram em massa Produtor, ao ficarem sabendo do resultado fizeram a maior festa e alegaram que a vitória veio através do comprometimento com o bem estar do produtor rural. Agora reeleito, o presidente Walter Baylão deve continuar lutando pelos produtores e tem como principal foco a qualificação do produtor rural e dos funcionários das fazendas. “Foi uma campanha corrida, caminhamos por todas as fazendas de Rio Verde pedindo mais um voto de confiança para darmos continuidade ao nosso trabalho e tenho certeza que com esta nova Chapa, composta por produtores honestos e batalhadores, conseguiremos ainda mais levar o nome do Sindicato Rural de Rio Verde para todo estado goiano e para nível nacional”, desabafa Baylão. O vice-presidente da Chapa, Luciano Jayme Guimarães atribuiu a vitória ao respeito e a dedicação à classe produtora. “Durante nossa campanha, batemos muito no investimento ao associado e está é nossa principal meta assim que assumirmos o Sindicato Rural, pois a vitória foi um alívio, mas a responsabilidade que vem pela frente é muito grande”, complementa Guimarães. Dos 553 votantes que compareceram às eleições, a Chapa 1 obteve 333 votos, a Chapa 2, 189, os votos em branco somaram 29 e os nulos dois. A Federação de Agricultura de Goiás, FAEG, esteve representada durante todo o processo eleitoral através do gerente do departamento sindical Antelmo Teixeira e do assessor jurídico Augusto César Andrade. Fabiana Sommer Olávio Jr. Assessora de Imprensa do Sindicato Rural Presidente e vice (eleito) comemoram a vitória Confiram quem são os membros da nova Chapa que tomará posse em 60 dias: DIRETORIA Efetivos SUPLENTES Presidente: Walter Baylão Júnior Vice-Presidente: Luciano Jayme Guimarães Secretário: Walter Venâncio Guimarães Tesoureiro: Celso Leão Ribeiro Olavio Teles Fonseca José Oscar Durigan João Van Ass Iara Furquim Guimarães CONSELHO FISCAL Efetivos SUPLENTES Antônio Pimenta Martins Enio Fernandes Júnior Antônio Carlos de Campos Bernardes José Cruvinel de Macedo Filho Simonne Carvalho Miranda Cairo Arantes Carvalho DELEGADOS REPRESENTANTES Efetivos SUPLENTES José Roberto Brucceli Sadi Secco Wolney Oliveira Guimarães Helder Bassan Ruy 13 agronegócio Por Fabiana Sommer Assessora de Imprensa do Sindicato Rural Volnei Mendonça LEILÕES SÃO OPÇÃO PARA COMPRA DE GADO Vendas no leilão do sindicato rural chegam a 95% 14 ma Peixoto. Ele explica que em Rio Verde uma das melhores formas de comercialização dos animais é através dos leilões, pois reúne em um local só a variedade e o preço melhor. “Os maiores leiloeiros do Brasil são os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, nestes dois estados concentram-se Volnei Mendonça A cadeia da carne bovina no Brasil passa atualmente por transformações profundas, muitas delas ainda não completamente percebidas por agentes dos diferentes elos. No Brasil, a pecuária bovina de corte possui longo ciclo de produção, variando de 5 a 7 anos, de acordo com o nível da tecnologia adotado. A concentração geográfica, a proporção de machos e de fêmeas em oferta e as formas de compra e venda de animais são as principais características do abate e da comercialização no País. A maior concentração do abate e do comércio se dá no centro-sul brasileiro (cerca de 76% do total), sendo o maior mercado consumidor o Estado de São Paulo (Estado com maior renda per capita do País), onde se encontra o maior número de estabelecimentos de abate do Brasil, muitos deles operando hoje com capacidade ociosa. Nas últimas décadas, têm se verificado deslocamentos de frigoríficos para as regiões de maior produção de gado de corte, caindo com isto à importância da capacidade instalada de abate do Estado de São Paulo, notabilizando-se hoje por concentrar mais estabelecimentos de desossa e de distribuição. De acordo com Anderson Marques Peixoto, organizador de leilões, este ano a comercialização bovina está melhor do que o mesmo período do ano passado e esta alta se deve a arroba do boi que subiu o que fez com que o pecuarista investisse mais na compra do animal. “A oferta caiu em todo o Brasil, o que consequentemente acarretou em uma diminuição de gado, mas por causa do preço melhor, a comercialização teve uma alta significativa”, afir- Anderson (boné) trabalha há 20 anos com leilões a maior quantidade de gado e consequentemente o maior giro leiloeiro” comenta Peixoto. Há vinte anos Peixoto administra o Leilão do Sindicato Rural de Rio Verde, ele conta que geralmente são colocados à venda por leilão 1.100 animais e a venda é de 95%. “O preço do leilão é muito bom e não é fácil fazer uma média tão alta como esta que fazemos no leilão do Sindicato Rural”, diz. O organizador de leilões ressalta ainda que geralmente nos leilões existem fregueses fiéis. agronegócio Por Agrodefesa Estadual www.agrodefesa.go.gov.br é tempo de Vazio Sanitário da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) estarão a campo realizando a fiscalização nas áreas que produziram soja na safra 2012/2013, visando o cumprimento das medidas legislativas. “Quem desrespeitar a legislação poderá receber multa de R$ 250,00/hectare com limite de até R$ 50 mil”, esclarece o coordenador. Pragas Agrodefesa de olho no vazio sanitário O vazio sanitário da soja acontece até 30 de setembro em todo o estado de Goiás. O período de ausência total de plantas vivas, voluntárias ou cultivadas, no campo deve ser cumprido pelo produtor rural, o qual poderá ser penalizado e ainda comprometer a sanidade e a produtividade da cultura na próxima safra. “O principal objetivo do vazio sanitário é o controle do fungo da ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi), mas este ano o sojicultor tem outros dois inimigos pela frente, a mosca branca (Bemisia tabaci biótipo B) e a lagarta Helicoverpa armigera, que também têm provocado perdas nas lavouras”, alerta o coordenador do Programa Estadual de Prevenção e Controle de Pragas em Soja da Agrodefesa, Mário Sérgio de Oliveira. A ferrugem é praga específica da soja, a mosca branca e a helicoverpa, além da soja atacam as culturas de grande importância econômica como algodão, tomate e milho, produtos estes que fazem parte da pauta de exportação e tem participação importante na composição do PIB de Goiás. Mário Sérgio explica que o sojicultor pode optar pela destruição mecânica ou química para eliminar os restos culturais. “A primeira é feita por meio do uso de grade tratorizada; já a segunda com uso de herbicidas específicos”, completa. Durante os 90 dias de vazio sanitário fica proibido o cultivo comercial de soja. Neste período, Engenheiros Agrônomos, Fiscais Estaduais Agropecuários O principal dano provocado pela ferrugem é a desfolha precoce, que impede a completa formação dos grãos. A disseminação do fungo é feita, principalmente, pelo vento e sua sobrevivência depende de plantas vivas hospedeiras que podem ser a própria soja, ou plantas daninhas. A mosca branca (Bemisia tabaci biótipo B) não é considerada praga principal da soja, entretanto esta cultura tem servido de hospedeira e multiplicadora da praga, fazendo com que a cultura seja considerada “ponte verde”. Alguns sintomas tem sido observados na soja que supõem serem danos provocados pela mosca branca, porém ainda não comprovados cientificamente. A mais recente praga a preocupar o produtor rural, a lagarta Helicoverpa armigera provoca danos em diversas culturas. É muito agressiva, ataca principalmente frutos, botões florais, vagens e grãos, podendo alimentar-se também de brotações novas Na última safra, a praga ocasionou grandes prejuízos aos produtores em diferentes culturas e regiões do País. “A fiscalização será para plantas voluntárias de soja, visando a ferrugem asiática, porém será realizada orientação quanto aos riscos que as outras pragas podem ocasionar ao produtor, caso não haja cumprimento do vazio sanitário”, completa Rossana Serrato, gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa. Os produtores de soja goianos estão comprometidos com as orientações fitossanitárias repassadas pela Agrodefesa. Foi constatado, na safra anterior, que uma minoria não cumpriu o que determina a legislação fitossanitária. “A prática bem feita do vazio sanitário é mais uma ação eficaz de controle dessas pragas e a garantia de uma próxima safra sem problemas”, reforça Mário Sérgio de Oliveira. O vazio sanitário traz benefícios como menor custo de produção, aumento da produtividade, redução no uso de agrotóxico para controle da ferrugem, reduzindo assim a exposição do trabalhador rural a agentes químicos nocivos à saúde e menos produtos lançados ao meio ambiente. 15 agronegócio Por Assessoria de Imprensa Bienal 2013 temos as mesmas características. Sabemos que temos um longo caminho para percorrer”, disse. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Eduardo Riedel, conclamou a participação dos Sindicatos Rurais e o empenho na mobilização das caravanas que vieram do Estado vizinho participar do evento consolidado como referência para região. “É o evento que faz a diferença para o Centro-Oeste, a participação dos Sindicatos Rurais e as demais federações abrilhantaram as discussões”, assinalou Riedel. ASCIM Bienal ASCIM Bienal SINDICATO RURAL DE RIO VERDE NA BIENAL DA AGRICULTURA Equipe de Goiás na Bienal Símbolo de prestígio e sucesso junto ao agronegócio brasileiro, a Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central 2013 foi encerrada sexta-feira (09.08), em Cuiabá-MT, com a marca do denso debate de temas estratégicos ligados à conjuntura e ao futuro do setor. Mais de 1.000 produtores rurais, executivos e lideranças políticas prestigiaram a Bienal, cuja nova edição, em 2015, terá como sede o Distrito Federal. Referência para o Centro-Oeste, a Bienal superou mais uma vez a expectativa de público ao colocar em pauta os temas de logística, sucessão familiar, falta de mão de obra e os desafios da biotecnologia. Além dos temas transversais, o economista Paulo Rabelo de Castro, sócio da RC Consultores, contextualizou as variáveis do Brasil Central e ressaltou que o fortalecimento político é imprescindível para o setor do agronegócio. De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), anfitrião do evento, Rui Prado, a participação conjunta dos Estados do Centro-Oeste e Distrito Federal reafirma a força da região para o desenvolvimento do país. “Receber um evento que nasceu aqui e que hoje congrega todos os Estados do Centro-Oeste e que discutiu os assuntos que vão pautar o agronegócio pelos próximos 20 anos é de extrema importância. Temos que pensar como um bloco. Temos que superar juntos os mesmo desafios, pois 16 Sindicato Rural esteve presente Já o superintendente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Claudinei Rigonatto, acredita que os Estados estão fortalecidos e integrados no debate de temas importantes para o setor por meio da consolidação do Fórum Nacional das Entidades do Centro-Oeste. “É um evento de integração regional e mais uma vez reforça a importância do Fórum em dar continuidade aos assuntos aqui abordados”, frisou Rigonatto. A próxima edição da Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central acontecerá no Distrito Federal no ano de 2015. O 2º vice-presidente da FapeDF, Fernando César Ribeiro, registrou o orgulho em organizar o evento nos padrões de Cuiabá. “Temos uma grande responsabilidade pela frente e juntos faremos mais uma Bienal de sucesso”. O Sindicato Rural de Rio Verde foi representado pelo diretor Walter Venâncio Guimarães e pelo assessor técnico Alexandre Câmara Bernardes. Por Fabiana Sommer Assessora de Imprensa do Sindicato Rural agronegócio SETEMBRO É MÊS DO IMPOSTO TERRITORIAL RURAL os produtores rurais no que se refere ao ITR. A visita a secretaria da fazenda aconteceu no dia 26 de agosto. Fabiana Sommer O imposto sobre a propriedade territorial rural (ITR) é um imposto brasileiro federal, de competência exclusiva da União conforme (Art.153, VI, da Constituição Federal). O fato gerador do Imposto Territorial Rural ocorre quando há o domínio útil ou a posse do imóvel, localizado fora do perímetro urbano do município. Os contribuintes do imposto podem ser o proprietário do imóvel (tanto pessoa física quanto pessoa jurídica, o titular do seu domínio útil ou o seu possuidor a qualquer título). A alíquota utilizada varia com a área da propriedade e seu grau de utilização. A base de cálculo é o valor da terra sem qualquer tipo de benfeitoria ou beneficiamento (inclusive plantações): ou seja, é o valor da terra nua. A função do ITR é extrafiscal. Funciona como instrumento auxiliar de disciplinamento do poder público sobre a propriedade rural. Toda receita vai para o município arrecadador. Este ano o Imposto em Rio Verde sofreu um reajuste substancial de 74.16% comparado com o ano de 2012, de acordo com o secretário municipal da fazenda, Miguel Vicente Gomes, toda a verba arrecadada é utilizada para a conservação das estradas vicinais. Mas, com este incremento, os produtores reivindicam que haja também a conservação das estradas da porteira para dentro de suas propriedades. Com o início da declaração, o Sindicato Rural de Rio Verde se reuniu com o secretário da Fazenda, com o objetivo de discutir ações de melhorias para Luciano Jayme Guimarães, Celso Leão Ribeiro, Walter Baylão Jr, Walter Venâncio Guimarães e o secretário Miguel Vicente Gomes No ano passado o Sindicato Rural realizou uma média de 200 ITR. De acordo com o departamento responsável, é obrigatório declarar, sendo isentou ou não. A falta do pagamento implica em vários problemas, principalmente multas. O associado que quiser fazer a declaração do ITR já pode estar vindo ao Sindicato Rural, munido da última declaração completa. 17 agronegócio Por Fabiana Sommer Assessora de Imprensa do Sindicato Rural PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO FOI DISCUTIDO EM REUNIÃO O presidente Walter Baylão Júnior, foi representado no início do mês de agosto pelo assessor técnico Alexandre Câmara Bernardes em duas reuniões que foram realizadas na região com lideranças do setor agrícola e Banco do Brasil, para nivelamento de ações para a próxima safra. A primeira reunião aconteceu no Sindicato Rural de Rio Verde e reuniu assistentes técnicos de toda a região com participação da chefe de assistência técnica da sucursal de Goiás. Durante a reunião, foram apresentadas as ações de assistência técnica, bem como as linhas de crédito do plano agrícola e pecuário. A segunda reunião aconteceu em Jataí e foi aberta às lideranças do agronegócio, que tiveram a oportunidade de tirar dúvidas e levantar questiona- mentos referentes às ações para a próxima safra. A reunião teve como principal foco discutir a operacionalização do plano agrícola e ainda mostrou aos participantes as atualizações da metodologia utilizada para o cálculo de limite de crédito. A diretoria de crédito rural de Brasília e a superintendência de Goiás estiveram presentes na discussão e deram ênfase ao programa ABC, Agricultura de Baixo Carbono. De acordo com Alexandre Câmara Bernardes as reuniões foram de suma importância e a ênfase dada ao programa ABC mostrou aos participantes a grande oportunidade que o programa possui para o aporte tecnológico nas propriedades rurais. “O grande diferencial do programa é que ele alia tecnologia e sustentabilidade”, conclui Bernardes. Fabiana Sommer COMIGO ENTRE AS MELHORES EMPRESAS DO PAÍS Chavaglia atribui a premiação ao planejamento estratégico A Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo) foi novamente listada entre as melhores e maiores empresas do país no anuário “Valor 1000”, do jornal Valor Econômico. A Cooperativa foi a primeira colocada no setor agropecuário brasileiro, segundo dados da publicação nacional. Ela também foi classificada como: 201ª colocada entre as mil maiores e melhores do Brasil; 1ª 18 colocada entre as maiores e melhores das regiões Norte e Centro-Oeste no setor agropecuário; 12ª colocada entre as 50 maiores e melhores das regiões Norte e Centro-Oeste. Os bons resultados da Cooperativa, de acordo com o presidente Antonio Chavaglia se devem a boa gestão, capacitação e principalmente planejamento. O presidente afirma que a gestão responsável é uma das formas de se obter sucesso em qualquer atividade e que a cooperativa realiza um planejamento de cinco anos que é ajustado a cada 90 dias. “Ninguém trabalha solto, é preciso sempre seguir uma meta”, ressalta Chavaglia. Para o presidente, receber um prêmio a nível nacional é um orgulho tanto para a diretoria, como para os associados e produtores. “A nossa cooperativa é estruturada por pessoas de toda a região e contribui muito para o crescimento de toda a cadeia, além do que, ela é um fator muito importante na geração de empregos e renda em nosso estado, uma vez que existem unidades da cooperativa em 13 municípios goianos”, diz Chavaglia. Fundada em 1975 a cooperativa tem como agronegócio Por Leydiane Alves Gerência de Comunicação da FAEG ASCOM Comigo missão atuar em atividades do agronegócio, visando o desenvolvimento econômico, social e tecnológico de seus cooperados participativos, sendo competitiva no mercado, tendo como diretriz a excelência na qualidade de seus produtos e serviços, por isso o presidente atribui a premiação também aos colaboradores. “Se hoje a Comigo é o que é, é graças aos colaboradores, produtores e cooperados, pois nossa meta é sempre estar melhorando a qualidade dos serviços prestados para lhes favorecer”, comenta. Chavaglia recebendo a premiação Hoje a Comigo conta com um moderno complexo industrial em uma área de 114 hectares (Rio Verde) onde se concentra a maior parte da estrutura de processamento da produção que é recebida pela cooperativa. A capacidade de armazenagem é de 1,25 milhões de toneladas de grãos, secagem de 3,8 mil toneladas de grãos por hora, moagem de 3,5 mil toneladas de soja por dia, além do refino de 250 toneladas de óleo de soja. O complexo conta com envasamento de óleo de soja, fábricas de fertilizantes, de ração, de sabão, além do laticínio com processamento de 120 mil litros de leite por dia. Produz também suplemento mineral em outras duas unidades (Jataí e Montes Claros). O presidente reforça que para a cooperativa continuar sendo destaque nacional, os investimentos não param, por isso, a prioridade a partir de agora é investir ainda mais. “Em Jataí estamos fazendo mais um armazém com capacidade para 1,2 milhões de sacas, em Santa Helena estamos construindo dois silos, a unidade de Paraúna vai receber um graneleiro e em Ponte Pedra serão quatro novos silos, além é claro de investimentos na fábrica de ração, fertilizantes, caldeira. Estamos ampliando o laticínio também e em breve lançaremos o leite longa vida”, conclui Chavaglia. Além da premiação do Valor 1000, a Comigo foi destaque ainda no anuário da revista Exame Maiores e Melhores/2013, quando conquistou o primeiro lugar no segmento Grãos, também pelo desempenho obtido em 2012. A Comigo tem instalações em Rio Verde, Jataí, Montividiu, Santa Helena, Acreúna, Paraúna, Indiara, Jandaia, Serranópolis, Caiapônia, Iporá, Montes Claros de Goiás e Palmeiras de Goiás. Fabiana Sommer Produtores e técnicos no exterior Comitiva em viagem ao exterior Uma comitiva formada com 46 produtores rurais, empresários de Usinas de Cana-de-Açúcar e técnicos da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Goiás) embarcaram, no último sábado (24), em duas Missões Técnicas internacionais. O objetivo é conhecer o sistema de produção dos Estados Unidos da América (EUA) na área de grãos e da cana-de-açúcar na Austrália, comparando com a produção brasileira e goiana em busca de desenvolver e estimular as competências pessoais de cada um em suas respectivas atividades agropecuárias. Com a missão, 15 municípios goianos 19 agronegócio Por Fabiana Sommer Assessora de Imprensa do Sindicato Rural estarão sendo representados pelos participantes. EUA Trinta pessoas visitarão, entre os dias 24 de agosto e 3 de setembro, regiões produtoras de grãos nos EUA, centro de pesquisa de empresas de sementes, o laboratório de pesquisa em soja da Universidade de Illinois, feiras agropecuárias, cooperativas, a Bolsa de Valores de Chicago, o Departamento de Agricultura norte-americano e entidade de representação dos produtores rurais norte-americanos. A missão começa em Saint Louis com passagem por Champaign, Peoria, Chicago, Washington e Nova Iorque. A visita técnica americana faz parte do conteúdo do Programa Empreendedor Rural (PER) realizado pelo Sistema Faeg/Senar e Sebrae com os produtores e lideranças sindicais que participam do programa. Austrália Outros 16 participantes, vão conhecer, de 23 de agosto a três de setembro, o sistema de produção, pesquisa e logística da cana-de-açúcar na Austrália. A agroindústria canavieira da Austrália está concen- trada em Queensland. O cultivo da cana de açúcar é caracterizado, basicamente, pelas pequenas propriedades e pela alta produtividade. Diferentemente do Brasil, na Austrália as usinas não possuem produção própria de cana-de-açúcar, não ocorrendo, desde modo, a verticalização do processo para trás. Isso pode assegurar uma geração maior de renda aos pequenos fornecedores. O país foi pioneiro na mecanização do processo de produção, e desde 1979, 100% da colheita é mecanizada. Os participantes desembarcam em Sydney, conhecerão o Centro de Pesquisas Experimentais de Açúcar, em Mackay, e os parâmetros de produção de Cairns. Em Townsville haverá visita a uma das maiores plantações daquele país e verificarão o desenvolvimento progressivo no plantio, colheita, transporte e irrigação da região. O grupo também visita uma instalação portuária, considerada a segunda maior instalação de armazenamento de açúcar do mundo, em Slade Point (Península de Queesland). Conhecerão Airlie Beach e a região de Burdekin, onde as plantações de cana-de-açúcar são feitas utilizam irrigação por se encontrarem nos trópicos secos da Austrália. Antônio Carlos COLHEITA SEGUNDA SAFRA Produtores esbarram em sérios problemas A colheita do milho segunda safra na Fazenda Brasilanda em Montividiu superou as expectativas e deu bons resultados para o produtor, Antônio Carlos Bernardes, agrônomo responsável pela fazenda, que este ano plantou 1.600 hectares de milho e conseguiu um rendimento médio acima de 140 sacas por hectare. 20 O agrônomo conta que o plantio do milho foi realizado cedo, respeitando o calendário agrícola, por isso conseguiu um bom rendimento por hectare. “Iniciamos o plantio do milho no dia cinco de fevereiro pois o milho é um grão que não se pode arriscar, é preciso plantar dentro do limite, pois a data correta de plantio é retorno garantido”, afirma Assessora de Imprensa do Sindicato Rural Bernardes. Ainda segundo o consultor, o custo de produção da cultura é elevado ainda mais se tratando de variedades de alta produção. Mas, o gargalo que os produtores vem enfrentando, na realidade revela, é com relação à comercialização. “O preço está ruim, a saca do produto está valendo algo em torno R$16,50. Por isso muitos produtores aguardam os preços melhorarem”. Mas aguardar algumas vezes também implica em outro problema, o armazenamento, como explica o presidente da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo) Antônio Chavaglia. “O Brasil não possui armazéns suficientes para a produção de milho, existem instrumentos mas o governo não executa, e esta ineficiência do governo faz com que os produtores tenham prejuízos”, afirma. O presidente conta que a demanda é grande e o produtor está tendo que vender o milho por um preço baixo ou fazer silo bag nas fazendas e infelizmente esta falta de planejamento vai acarretar sérios problemas e o produtor terá prejuízos, ou ele vende o produto por um preço mais baixo ou espera na lavoura e corre riscos de perder produtividade. “Os poucos armazéns existentes no Brasil precisam ser esvaziados até meados de novembro para dar espaço a próxima safra, então meu conselho é que o produtor esteja atento ao mercado e quando conseguir um preço que cubra os custos de produção venda o milho”, diz Chavaglia. Na Fazenda Santo Antônio Tiaraju e Fazenda Planalto Verde, de propriedade do Grupo Secco, foram plantados 3.600 hectares de milho segunda safra. De acordo com Sadi Secco, o milho que foi plantado na primeira quinzena de fevereiro teve melhor produtividade, já o milho que foi plantado na segunda quinzena de fevereiro sofreu com a falta de chuva. “Os maiores problemas enfrentados foram no controle das lagartas, tivemos que fazer aplicação de inseticida e isso acabou aumentando o custo da lavoura”, afirma Secco. Mas, mesmo assim, a colheita do milho teve uma produtividade média boa, o produtor colheu 110 sacas por hectare. “Nossa produtividade foi melhor do que no ano passado e esta melhora se deve ao melhor emprego da tecnologia e aos tratos culturais feitos nos momentos certos”, complementa Secco, que comercializou antecipadamente uma parte do milho, outro foi comercializado na hora da colheita e o restante está armazenado em silo bolsa na propriedade. “Resolvemos investir este ano em silo bolsa para evitarmos prejuízos financeiros, pois se fossemos colocar nosso milho nos armazéns iría- agronegócio mos acarretar prejuízos financeiros, uma vez que os custos de armazéns estão elevados”, diz. Antônio Carlos Por Fabiana Sommer A colheita do milho teve uma produtividade média boa O produtor afirma que este ano a segunda safra foi mais cara, pois os custos com fertilizantes foram maiores, o milho veio caindo de preço e a dificuldade com armazenagem também elevou os custos de produção. “Agora é acompanhar o mercado e os prêmios que o governo está lançando, uma vez que nossa propriedade está participando do PEPRO (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor)”, conclui Sadi Secco. Segundo o Assessor Técnico do SRRV Alexandre Câmara Bernardes “Acompanhar as estruturas de mercado e verificar se é viável o exercício do prêmio de opção é uma das dificuldades enfrentadas pelo produtor. Na prática o contrato de opção é uma subvenção econômica paga pelo governo federal, com intuito de carrear o produto de uma região produtora à uma região de grande consumo, daí a origem do prêmio, alterando as estruturas de oferta e demanda, equalizando a rentabilidade do preço pago ao produtor e garantindo a oferta ao consumidor final”, afirma Bernardes. A FAEG em conjunto com o Sindicato tem solicitado ao Ministério da Agricultura uma maior intervenção na Politica de Garantia de Preços Minimos (PGPM), para garantir a margem de renda digna aos produtores de nossa região. Fonte: Conab 21 agropecuária Por Fabiana Sommer Assessora de Imprensa do Sindicato Rural Carne suína possui apenas 5% de gordura O Brasil é o quarto maior produtor de carne suína do mundo, mas o consumo ainda é muito pequeno se comparado com outros países. O consumo mundial de carne suína chega ao patamar de 42% e no Brasil este número é muito baixo, tendo atingido em 2013 apenas 15,5%. O brasileiro de acordo com pesquisas continua tendo as preferências nas aves (41%) e bovino (39,5%). De acordo com o instrutor do Senar na área da suinocultura, Wolnei Oliveira Guimarães muitas pessoas ainda acreditam que a carne suína faz mal pelo excesso de gordura, mas o que os brasileiros não sabem é que com melhoramento genético, nutrição e manejo adequado este valor diminuiu drasticamente ao longo dos anos. “Hoje em dia a gordura que a carne suína possui é de apenas 5%, o que caracteriza ela como um produto nutritivo e saudável, até mais do que outras carnes”, afirma Guimarães. Para o instrutor, a falta de hábito do consumo da carne suína no Brasil esbarra em diversos entraves. “O Brasil não tem acesso a 50% do mercado importador devido às barreiras sanitárias”, diz. Mas, um projeto da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos, Sebrae, CNA e Senar tem contribuído para desmistificar o consumo e tem incentivado o brasileiro a consumir mais esta carne. O Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da suinocultura brasileira, trabalhando para uma maior estabilidade econômica 22 da atividade e os consequentes benefícios sociais para os produtores e trabalhadores da cadeia produtiva, através da ampliação do mercado doméstico da carne suína. Entre as metas do programa estão: 1. Implantar modelos de produção tecnicamente adequados, economicamente eficientes e sanitariamente seguros para a suinocultura “não industrial”; 2. Desenvolver modelos padronizados de plantas para instalação e adequação de frigoríficos; 3. Elaborar formatos modernos de apresentação do produto em seus variados cortes; 4. Ampliar as alternativas de preparação e consumo desse alimento saudável e nutritivo; 5. Assegurar os padrões de qualidade e garantia para a carne suína comercializada in natura; 6. Oferecer ao consumidor informação qualificada sobre nas características nutricionais e saudabilidade da carne suína. Wolnei Guimarães Wolnei Guimarães BRASIL INVESTE NO CONSUMO DA CARNE SUÍNA Equipe do Senar em treinamento do PNDS Segundo Guimarães, o programa tem sido um contribuinte para o desenvolvimento da suinocultura brasileira, dando maior estabilidade econômica e ampliação do mercado interno. O instrutor explica que o projeto nos anos de 2010/2011 realizou 368 ações e capacitou 1384 pessoas para trabalharem com a carne suína. “Um dos objetivos deste agropecuária Por Leydiane Alves Gerência de Comunicação da FAEG programa é levar treinamentos para o atacado e varejo para ensinar os cortes da carne e também lançar desafios na culinária”, comenta. Mas, o instrutor afirma que apesar de todos os esforços que vem sendo realizados, falta ainda capacitar mais colaboradores, aumentar o consumo interno e diminuir os mitos. “Estamos em um momento promissor e o importante é lembrarmos que melhorando o consumo, melhoraremos nossa comercialização, uma vez que 84% da carne suína brasileira fica dentro do país”, reforma Guimarães. Rio Verde é o maior produtor suíno do estado, parte da produção vai para outros estados e uma parte para exportação. São mais de 300 mil suínos para terminação e mais de cinco mil matrizes independentes. BRASIL 1,65 milhões de matrizes tecnificadas 3,49 milhões de toneladas de carne 1,49 bilhões de dólares em exportação Mais de 40 mil produtores 1 milhão de empregados Juliano Aquino GESTÃO DA PROPRIEDADE, PASSO SIMPLES PARA BOA ADMINISTRAÇÃO Seminário foi realizado em Santa Helena Força de vontade, esse é o primeiro passo para um produtor de leite ter uma boa gestão em sua propriedade. Essa opinião foi defendida pelo pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Marne Moreira, durante a realização da terceira rodada do 4º Goiás Leite, realizado no dia 07 de agosto, no município de Santa Helena de Goiás. O pesquisador, que debateu sobre Gestão da Propriedade Leiteira, afirma que medidas simples são capazes de mudar o rumo dos negócios do produtor de leite. “O 23 agropecuária produtor necessita apenas de ações diárias básicas para ter uma boa administração e melhorar sua realidade na atividade.” Marne acrescenta que, primeiramente, o pecuarista tem que gostar próprio negócio. “Se ele vive dessa atividade, de qualquer forma tem que fazer gestão. Fazer contas, ver quanto ele recebe e gasta com os animais”, diz. Entre as ações definidas pelo pesquisador, está o que ele chama de três pilares do leite, que são anotações básicas da data do parto, a pesagem mensal do alimento e anotar a data de secagem da vaca, que é quando ela para de produzir o leite. “Com esse movimento conseguimos mudar tudo. Porque o proprietário vai saber o intervalo do parto, quantos animais tem por hectare e como planejar a alimentação, dando assim a suplementação necessária para a vaca.” Ele acredita que os produtores, muitas vezes, têm dificuldade em fazer essas anotações. “Precisamos descomplicar o processo, para estimular a cadeia.” Ele explica que se ainda assim o pecuarista não conseguir realizar esse processo, ele pode, por exemplo, pegar duas caixas. Em uma, vai colocar uma notinha simples com o que ele gastou no mês. Em outra, coloca o que receber. “Por aí, já da para saber quanto recebeu e quanto gastou. São questões simples, mas que fazem toda a diferença”, diz. Eficiência O presidente do Sistema Faeg/Senar, José Mário Schreiner, ressaltou, durante a abertura do evento, a importância dos produtores na produção de um alimento de qualidade e de como o País tem reconhecido a profissão de produtor rural. “O produtor sabe produzir com eficiência e qualidade. Não há melhor relação de confiança no mundo que uma mãe comprar uma caixa de leite no supermercado, abrir a embalagem e oferecer o leite ao filho. E a consequência disto é saber que em uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), a profissão de produtor rural é a quinta mais valorizada pela sociedade”, explicou o dirigente da Faeg. Ele destacou ainda que o Brasil evoluiu de forma significativa nos últimos 30 anos. “Na década de 1970 nós éramos importadores de alimento. O setor agropecuário foi muito bem desenvolvido, e, hoje, somos exportadores. Mais de 40% do que é produzido no país é exportado”, acrescentou. José Mário lembrou ainda a importância da cadeia leiteira para o país e para Goiás. “Atualmente, 1,3 milhão dos empregos no Brasil vêm do leite. No nosso estado são 24 Por Leydiane Alves Gerência de Comunicação da FAEG mais de 200 mil pessoas empregadas de forma direta ou indireta pela cadeia leiteira”, fala. Durante todo o dia de programação, os participantes contaram com a apresentação de dois painéis. O primeiro, no período da manhã, falou sobre a Sanidade Animal. O pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Antônio Cândido Cerqueira, debateu sobre o Controle da Brucelose e Tuberculose: Menos Prejuízo ao Produtor. Na parte da tarde, além do pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Marne Moreira, o evento contou com a palestra do instrutor do Senar Goiás e técnico do Balde Cheio, Carlos Eduardo Freitas, que falou sobre o Programa Balde Cheio Como Ferramenta de Gestão do Produtor. Sucessão Familiar Com apenas 18 anos, Lucas Gabriel Bonifácio Silveira, do município de Acreúna, já sabe o caminho que deseja seguir. “Quero trabalhar na propriedade do meu pai como produtor de leite e ter o meu próprio negócio.” Ele é um dos alunos do Pronatec que estiveram presentes no evento. Lucas conta que seu pai sempre foi produtor de leite, mas o alimento produzido na fazenda era apenas para consumo próprio. Participando do Programa e acompanhando as palestras do 4º Goiás Leite, o jovem decidiu o seu futuro. “Fui criado na fazenda e sempre gostei muito dessa vida. Quero dar continuidade ao trabalho do meu pai. Mas, a diferença, é que quero produzir para fora”, fala. Durante o ano passado, Lucas participou do curso de Bovinocultor de Leite do Pronatec. Pensando em agregar mais conhecimentos para a futura profissão, nesse ano, ele fez o curso de Inseminação Artificial. “Acho muito importante nos preparar para a atividade. Com esses dois cursos, já deu para ter uma boa noção do que me espera.” O próximo plano de Lucas é ingressar na faculdade. “Quero juntar um dinheiro e começar o meu curso de graduação. Não decidi qual, mas com certeza vai ser na área da pecuária. Talvez, pode ser até zootecnista”, diz. O produtor Celmo Almeida de Faria, de Santa Helena de Goiás, também esteve presente no evento, e acompanhou, atentamente, a todas as palestras. Ele acredita que oportunidades como essas são de extrema importância para quem leva a atividade a sério. “Sou produtor de leite há oito anos. Ter a chance de acompanhar esses técnicos, que são altamente qualificados, é muito válida para mim. Aqui é o momento de aperfeiçoar nossos conhecimentos”, diz. agropecuária Por Fabiana Sommer Assessora de Imprensa do Sindicato Rural projeto HORTA ESCOLAR Fabiana Sommer Há três anos, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) José do Prado vem desenvolvendo uma horta escolar. Inicialmente o projeto foi realizado como atividade referente ao Programa Agrinho do sistema FAEG/SENAR/SINDICATO RURAL, que tem como objetivo trabalhar com as escolas (professores e alunos) da rede pública de ensino tanto estadual como municipal, desenvolvendo uma proposta pedagógica com base na interdisciplinaridade e na Pedagogia da Pesquisa, sendo os temas relacionados à Ética, Cidadania, Saúde, Alimentação, Desenvolvimento Sustentável e Produção de Alimentos, com enfoque da Preservação Ambiental, mas, o resultado foi tão satisfatório, que o gestor da escola resolveu implementar outras ações e começou a incentivar os alunos a produzirem alimentos sem agrotóxicos para o próprio consumo escolar. “A nossa ideia foi mostrar aos alunos uma forma de complementar a merenda escolar e provar para eles, que em casa também é possível cultivar verduras e tornar a alimentação mais saudável”, explica o gestor da unidade Hamilton de Jesus Gonçalves. Fabiana Sommer Alunos e gestor satisfeitos com o projeto Horta complementa a alimentação escolar A horta possui 25 m² e nela são produzidas mais de 10 diferentes espécies de verduras, entre elas, alface, rúcula, cenoura, beterraba e couve. O guarda escolar, Onofre Mariano de Oliveira, é uma das pessoas responsáveis pelo cultivo, semeaduras e cuidados com a horta, ele explica que a reposição dos alimentos vai de acordo com o consumo, mas que aquelas verduras que são mais utilizadas tem um espaço reservado maior. “A alface é a verdura que mais é consumida, por isso, assim que uma parte da horta vai esvaziando, já começo a semear novamente”, comenta Onofre, que ressalta que para uma horta ter um bom crescimento, é preciso vários cuidados, “eu primeiro preparo o terreno, depois planto e dou manutenção diária, mas o maior cuidado mesmo está na quantidade de água e de esterco, quando estamos só na semente, é importante molhar três vezes ao dia e quando a verdura começa a crescer, já passo a regar duas vezes ao dia, só assim a horta cresce bonita e de qualidade”, afirma. Os alimentos além de servirem como refeição para os alunos da escola, também são doados para a comunidade local e para instituições carentes municipais. “Nós zelamos muito pela horta, é um trabalho gostoso e um prazer em ver as crianças comendo o que produzimos na escola, às vezes em casa elas não consomem as verduras necessárias para o crescimento, mas aqui na escola como fazemos alimentações bem diferenciadas, muitas vezes os alunos nem notam que estas verduras estão inseridas no cardápio”, diz Gonçalves. A horta é um incentivo a mais para os alunos, que participam ativamente de todo o processo. Denyan Ramos Vargas tem 13 anos e está no sétimo ano, o garoto acha a horta um benefício para a própria saúde. “Sempre gostei de verduras, a alface mesmo está sempre nas minhas refeições, por isso acredito muito neste projeto, acho ele muito importante”, comenta Vargas. O gestor municipal disse que o objetivo deles é melhorar ainda mais a horta e continuar recebendo o apoio do Sindicato Rural de Rio Verde. 25 equoterapia Por Catherine Moraes Gerência de Comunicação da faeg ASCOM FAEG EQUOTERAPIA EM GOIÁS: UMA UNIÃO DE CASOS DE SUCESSO os parceiros. Que este dia seja um marco em nossa história”, completou. GRANDES EXEMPLOS Hugo Guedes relatou a experiência como praticante Com plateia emocionada, terminou, no dia 22 de agosto a Mostra de Resultado do Programa Equoterapia, desenvolvido pelo Senar Goiás. Depois de dois dias de visitas técnicas em Jataí e Piracanjuba, Demiluci Lopes e Renata Vaz, assessoras técnicas do Senar Central, tiveram uma manhã de troca de experiências com técnicos, beneficiários e familiares dos participantes do programa. Lançado em 2011, o programa está presente em 21 cidades goianas e atende, em média, 300 portadores de necessidades especiais. Agora, o modelo goiano pode ser nacionalizado e implantado em outros estados do país. Para dar abertura ao evento foi realizada uma apresentação de balé de cadeirantes com alunos do Centro de Educação Especial Érica de Melo Barboza, de Jataí. Depois de dançarem uma música instrumental, o grupo também cantou a música “Vamos Construir” de Sandy e Júnior com Chitãozinho e Xororó. Foi neste instante que a plateia deixou o choro rolar pela primeira vez ao ver um dos garotos se levantar e, com apoio da professora ficar de pé entoando o coro. Marcelo Martins, superintendente do Senar Goiás discursou em seguida e contou o próprio relato. “Não só para o Senar, mas para mim, este é um dia muito especial. Eu tenho um irmão de 40 anos que é portador de necessidades especiais. Só quem passa por isso sabe o real valor de trabalhos como o da Equoterapia e eu só tenho a agradecer a todos 26 Hugo Guedes, de 28 anos, contou a própria história. Há quatro anos, viajando de Rio Verde para Caçu ele sofreu um grave acidente. Uma carreta tentou realizar uma ultrapassagem indevida e colidiu de frente com o rapaz. Os médicos deram o diagnóstico e disseram que ele jamais andaria novamente. Felizmente, estavam errados. Hugo entrou na equoterapia e hoje, anda com auxílio de uma muleta. A fala também foi parcialmente recuperada e o que ele fala já é facilmente entendido. “Tem males que vêm para o bem. É claro que ninguém quer sofrer um acidente, mas minha vida mudou muito. Tem gente que fica traumatizado, eu não, inclusive, quero comprar um carro novo. Na época do acidente eu estava noivo, hoje estou aqui solteiro, curtindo. Moro sozinho e ajudei a minha mãe comprar a casa dela. Sou feliz demais”, completa Hugo. Elvisda Silva, 33, também de Rio Verde, nasceu com apenas 50% da visão devido a uma eclâmpsia sofrida pela mãe. Aos 20 anos, a visão se foi por completo. “O primeiro pensamento é: ‘a vida acabou’. Depois, a gente percebe que consegue se adaptar. Eu comecei a equoterapia, voltei a estudar e hoje sou atleta. Sou casado, minha esposa também é deficiente visual e a gente cuida da casa sozinhos”, finalizou. Quem também se emocionou contanto a própria história foi o instrutor de equoterapia do Senar, Adriano Maciel. O filho João Gabriel, hoje com seis anos, faz equoterapia há três. Ele nasceu com paralisia, mas hoje anda sozinho e está na escola. “No início ele precisou de uma psicóloga para aceitar o animal, depois, queria um cavalo em casa. Tudo isso graças a Deus e à equoterapia”, concluiu chorando. PROFISSIONALIZAÇÃO Demiluci Lopes falou sobre a importância da profissionalização e da independência financeira de portadores de necessidades especiais. Ela afirmou que o Senar, em todo o país, se coloca como parceiro para quem deseja um futuro de independência. Por Fabiana Sommer Assessora de Imprensa do Sindicato Rural Também presente, o vice-presidente da Associação Nacional de Equoterapia (Ande-Brasil), Coronel Jorge de Souza Cirillo disse que a visita a Piracanjuba foi muito gratificante e que o trabalho desenvolvido em Goiás servirá de exemplo para ele por outras partes do Brasil. Agradecimento O presidente do Sistema Faeg/Senar, José equoterapia Mário Schreiner também esteve presente no evento e agradeceu a todos pela parceria e pelo bom trabalho desenvolvido. Com as representantes do Senar Central, ele brincou dizendo que o resto do país precisa trabalhar muito para ter uma equipe como a do Sistema goiano. “Sem dúvidas a equoterapia enche nosso coração de alegria. Nossa missão maior é transformar a vida das pessoas e queremos que isso se concretize”, finalizou. O Centro de Equoterapia Primeiro Sorriso do Sindicato Rural de Rio Verde iniciou o segundo semestre com capacidade máxima de praticantes. De acordo com a coordenação do centro, 15 novos praticantes estão utilizando a equoterapia como forma de reabilitação, totalizando 120 alunos, de dois a 80 anos de idade. O semestre iniciou com novidades e o centro de equoterapia está trabalhando com escolinha de equitação e atendendo crianças com potencial de risco para o uso de drogas. Além disso, os profissionais estão tratando pacientes com transtornos, autistas, amputados, dependentes químicos e alunos com déficit de atenção. De acordo com o coordenador do centro, Alvanir Vilela Júnior, uma oportunidade de crescimento para a Equoterapia Primeiro Sorriso. “Estas mudanças vem de encontro com as necessidades estabelecidas pela equipe e com certeza elas só vem a somar”, afirma Júnior. Com nove anos de existência o Centro de Equoterapia Primeiro Sorisso de Rio Verde foi criado através da escola Dunga e de Alvanir Júnior em Uberlândia, após uma visita realizada juntamente com o professor David da UFU - Universidade Federal de Uberlândia. Hoje o Centro de Equoterapia Primeiro Sorriso é referência no estado de Goiás e no Brasil através de campeonatos e ações como pesquisas e palestras. No campeonato brasileiro em 2011 o Centro de Equoterapia Primeiro Sorriso conquistou 12 medalhas para o estado de Goiás, o que totaliza 26 medalhas adquiridas nos campeonatos brasileiros até 2013. Fabiana Sommer EQUOTERAPIA INICIA SEGUNDO SEMESTRE COM CAPACIDADE MÁXIMA 120 alunos no segundo semestre O modelo da Equoterapia de Rio Verde já foi copiado e montado nos seguintes municípios de Goiás: Caçu, Cachoeira Alta, Piracanjuba, Anápolis, Chapadão do Céu, Mineiros, Goiatuba, Aparecida do Rio Doce, Cocalzinho, Jaraguá. Bela Vista, Jataí e outros em andamento. 27 Cursos Por Fabiana Sommer Assessora de Imprensa do Sindicato Rural Fabiana Sommer INCLUSÃO DIGITAL FOI TEMA DE CURSO NO SINDICATO RURAL Micro ônibus é equipado com 10 computadores O ônibus do programa inclusão digital esteve em Rio Verde durante a II Jornada Tecnológica para qualificar o homem e a mulher do campo, com capacitações sobre o uso adequado e eficiente das novas tecnologias, do computador e da internet. O micro ônibus que é equipado com 10 computadores ensinou aos participantes as noções básicas de informática, como criar um e-mail e como navegar no site do Sistema CNA/SENAR, o Canal do Produtor, que traz, todos os dias, informações importantes para quem trabalha na área rural. Apesar do mundo estar cada vez mais digital, 28 muitos trabalhadores rurais não tem acesso a este tipo de tecnologia e foi pensando nisto que o SENAR criou este micro ônibus, que vai até as fazendas e capacita os trabalhadores, pois um dos objetivo do programa é dar oportunidade aos produtores de conhecerem novas tecnologias para implantar na propriedade rural, que certamente terão reflexos no aumento da produtividade, além de beneficiar os produtores e trabalhadores rurais com informações que agreguem conhecimentos modernos ao seu meio, com vistas a alcançar a eficiência na propriedade rural. Cursos Por Fabiana Sommer Assessora de Imprensa do Sindicato Rural Rizzia Ribeiro INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O CURSO “COM LICENÇA VOU À LUTA” Curso é destinado à mulheres O Sindicato Rural de Rio Verde está com inscrições abertas para o curso “Com Licença Vou à Luta”. O curso é destinado para mulheres empreendedoras da área rural com idade igual ou superior a 16 anos. E que não sejam concluintes em turmas anteriores. O principal objetivo é ensinar as mulheres os conceitos de empreendedorismo, características de empreendedores de sucesso, diagnóstico da propriedade, planejamento, organização, controle e avaliação dos resultados de um negócio, aspectos gerais de leis trabalhistas, direitos e deveres do empregador e empregado, legislação ambiental, conceitos de liderança e características essenciais de um líder. De acordo com a mobilizadora Rizzia Ribeiro o curso é muito importante, pois é uma ferramenta capaz de capacitar as mulheres produtoras rurais para a gestão de seus negócios agropecuários. “O curso é uma ótima oportunidade para melhorar a vida da mulher rural, pois tem foco no empreendedorismo e liderança”, afirma. Para facilitar o aprendizado e garantir um estudo agradável e dinâmico, o curso está organizado em módulos com atividades, ilustrações e dinâmicas em uma linguagem clara e de fácil entendimento. As inscrições estão sendo realizadas no Sindicato Rural de Rio Verde e as vagas são limitadas. Maiores informações: 3051-8700. 29 culinária Forminha de carne seca Ingredientes: Massa: • 1 kg de mandioca cozida em água e sal e espremida ainda quente • 4 colheres de sopa de requeijão • 1 colher de sopa de margarina • 3 colheres de queijo parmesão ralado • Noz moscada a gosto Recheio: • 300 g de carne seca dessalgada e cozida em panela de pressão com pouca água por 30 minutos • Desfiar e reservar • 1 cebola picadinha • 2 dentes de alho picadinhos • 3 colheres de sopa de azeite • Pimenta calabresa, salsinha e cebolinha a gosto • Queijo parmesão ralado para polvilhar modo de preparo: Misturar os ingredientes do recheio e reservar Dourar a cebola e o alho no azeite, juntar a carne seca e os demais ingredientes Deixar ficar bem sequinha Em forminhas pequenas ou em uma forma de sua preferência untada colocar um pouco da massa,recheio e cobrir com o restante da massa Polvilhar o queijo parmesão ralado Levar ao forno preaquecido por 30 minutos ou até dourar Retirar e servir Compartilhe sua receita de sucesso com a gente! Envie suas receitas para: [email protected] ou ligue 64 3612-0252 3051-8700. PNEUS AGRÍCOLAS RADIAIS MICHELIN *Fonte: Centro de teste e pesquisa MICHELIN (Ladoux) Cálculo: Calculado, em média, em 13 tamanhos populares no mercado comum Menor consumo de combustível e compactação do solo com maior durabilidade. • Maior produtividade e tração • Melhor aderência • Menor compactação do solo MICHELIN AGRIBIB Série 65 do mercado Concorrentes Concorrente MICHELIN OMNIBIB Os sulcos mais fundos do mercado* +15% Superfície de contato +16% REDE DE REVENDEDORES MICHELIN Rio Verde • Tel.: 64 3611-1722 Jataí • Tel.: 64 3632-8100 Montividiu • Tel.: 64 3629-1632 MICHELIN XEOBIB Pressão para uma carga de 3.650 kg: • 20,3 psi para a série 65 do concorrente • 13 psi para MICHELIN XEOBIB Menor pressão < 14,5 psi
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