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Alternativas para viabilizar a produção de poços em campos maduros com elevado custo de produção no Nordeste do Brasil 3 Marcelo de Melo Cabral Eng. Mecânico, especialista em Engenharia de Petróleo e Gás. WEATHERFORD. E-mail: [email protected] Nicomedes Figueiredo Rolino WEATHERFORD. E-mail: [email protected] ENVIO EM: Setembro de 2013 ACEITE EM: Outubro de 2013 ANO1, N.1, NOV.2012/FEV.2014 REVISTA TECNOLOGIA & INFORMAÇÃO 33 Resumo: Esse trabalho tem como objetivo avaliar alternativas para viabilizar produção de petróleo em campos maduros, em zonas de declínio de produção no território Onshore do Brasil, através de avaliações de métodos de elevação artificial mais eficiente energeticamente. Dos métodos de elevação artificial existente, avaliaremos a utilização de três sistemas diferente de bombeio mecânico (UBs convencionais classe I, unidades classe III e Rotaflex®) e bombas de cavidades progressivas-BCP. As avaliações serão realizadas através dos simuladores Rod pump e PC Pump, analisando o menor custo de eletricidade por Barril produzido. Palavras-chave: Campos maduros. Elevação Artificial. Simulação de poços de petróleo. ALTERNATIVES TO ALLOW PRODUCING WELLS IN MATURE FIELDS WITH HIGH COST OF PRODUCTION IN NORTHEASTERN BRAZIL Abstract:This paper proposes to evaluate alternatives to allow production in oil mature fields in region with production declining in Brazilian’s onshore territory through evaluation of artificial lift methods more energetically efficient. From the artificial lift Methods existent we will evaluate three different Reciprocating Rod Lift systems (Conventional pump unit-Class I, Class III and ROTAFLEX ®) and progressive cavity pump system-PCP. The evaluations will be performed through Rod Pump and pc pump simulator, analyzing the lowest cost of electricity per barrel produced. Keywords: Mature Field. Artificial Lift. Petroleum well simulation. ANO1, N.1, NOV.2013/FEV.2014 REVISTA TECNOLOGIA & INFORMAÇÃO 34 1 INTRODUÇÃO As atividades de petróleos Onshore no Brasil foram alavancadas de forma mais intensa, no final da década de 30 e início da década de 40 (Mariana, 2008). Por aproximadamente 40 anos, a Petrobras com o monopólio, foi responsável pelas atividades Upstream- extração, Midstream- processamento e o Downstream- logística e vendas dos derivados prontos. Em 1997 com a quebra do monopólio e início das rodadas de licitação promovida pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), denominada rodada zero em 1998, outras empresas nacionais e internacionais, receberam liberação para atuarem nas atividades Upstream e Midstream, atividades que não detinham liberação até a quebra. Os campos de produção e explorados Onshore no Brasil, desde o início da produção, com a descoberta do primeiro poço em Lobato na Bahia, em 1939, vêm passando por estudos de sísmicas, análises de reservatório, perfurações e avaliações de produção. Esses estudos vêm facilitando o conhecimento e a delimitação das áreas efetivas de produção. Muitos dos campos atualmente em produção Onshore no Brasil estão se tornando maduros, já chegaram ao seu pico de produção, e estão entrando na sua curva de declínio (MENDES, 2012). Fora esse declínio, o custo operativo vem se tornando mais elevado. A ANP, desde 2002, vem exigindo mudanças nos requisitos de medição de petróleo e gás, através da portaria (ANP/INMETRO 001 de 19/06/2000), adicionando políticas de medição que tem tornado o custo de operação muito elevado. Isso não significa que esses campos, não são mais atrativos. Estudos de recuperação suplementar tais como, injeção de água e de vapor e utilização de métodos de elevação artificiais mais eficientes, tem proporcionado uma taxa de retorno mais atrativa, permitindo que o campo seja viável economicamente. O objetivo deste trabalho é avaliar dois métodos de elevação artificial do ponto de vista energético, Bombeio mecânico-BM (Figura 01) e Bombas de Cavidade Progressiva-BCP (Figura 02), sendo que, o primeiro método será analisado três subsistemas distintos: Convencional-Classe I (Figura 03), Classe III (Figura 04) e Rotaflex® (Figura 05). ANO1, N.1, NOV.2013/FEV.2014 REVISTA TECNOLOGIA & INFORMAÇÃO 35 Figura 1 - Extraída do artigo publicado por Paul Nelson Artificial lift systems benefiting by new technology no site Oil and gas on line 20/ 04/2001. Figura 2 - Extraída do artigo publicado por Paul Nelson Artificial lift systems benefiting by new technology no site Oil and gas on line 20/ 04/2001. Figura 3- Extraída da apresentação Improvements on RRL Services and their effect on production. Franklin Cueto, SPE- Cancun México março de 2010. ANO1, N.1, NOV.2013/FEV.2014 REVISTA TECNOLOGIA & INFORMAÇÃO 36 Figura 4 - Extraída do catálogo SOGIANT. Figura – 05 extraída do catálogo Rotaflex® Long-Stroke Pumping Unit Esses sistemas são utilizados, quando o reservatório não tem energia suficiente para transferir o fluido do reservatório para superfície e para garantir baixos níveis de pressão no fundo do poço, facilitando a movimentação do fluido do reservatório para o interior do poço (BROWN, 1980). O primeiro método (BM) transforma movimento rotativo, de um motor elétrico ou a combustão, em movimento alternativo na unidade de bombeio, transmitindo da superfície a bomba de fundo o movimento através de uma coluna de hastes. Esse movimento recíproco energiza o fluido transferindo-o do fundo do poço a superfície (NEREU, 2006). Na Figura 06, os modelos mais comuns de bomba de fundo utilizado no Brasil (tubulares e insertáveis convencionais) – e na Figura 07, haste de bombeio convencional utilizado para transmitir os o movimento recíproco da unidade de bombeioà bomba de fundo. ANO1, N.1, NOV.2013/FEV.2014 REVISTA TECNOLOGIA & INFORMAÇÃO 37 Figura 6 - Extraída do catálogo da Weatherford Rod Pumping Field Aplications 2007-2008. Figura 7 - extraída do catálogo da Trico Industries, Inc. 1988-1999. A principal diferença entre as unidades acima apresentadas são: a) as unidades Classe III têm uma geometria peculiar, com uma manivela e estrutura central com certa defasagem, se comparada com a geometria convencional, que torna o curso ascendente mais lento que o curso descendente. Esse fator permite que a zona de admissão da bomba passe mais tempo aberta quando comparado com a unidade convencional trabalhando com o mesmo CPM (essa característica facilita a admissão do fluido no interior da bomba, garantindo o deslocamento de maior quantidade de fluido por ciclo de bombeio em poços que apresentam fluidos com dificuldade de es- ANO1, N.1, NOV.2013/FEV.2014 REVISTA TECNOLOGIA & INFORMAÇÃO 38 coar); b) as unidades Rotaflex® são unidades de curso longo, curso igual ou superior a 288”, que transformam o movimento rotativo dos motores em movimento alternativo, através de um redutor de unidade de bombeio convencional, um sistema de corrente ligada a duas rodas dentadas, um mecanismo de reversão, e uma correia que transfere o movimento da unidade de bombeio ao sistema de hastes e bomba dentro do poço. Segundo Maurício (SPE 108122), o mecanismo de reversão e ligação, carro do contrapeso x corrente, fica diretamente ligado a corrente através de um de seus elos (Ver Figura 05). O fato da Rotaflex trabalhar com um curso longo, e trabalhar com velocidades relativamente constante, a baixos CPMs, proporcionam eficiências semelhantes à unidade Classe III, maior ciclo de vida tribológica entre a tubulação de produção x coluna de hastes, e maior vida do sistema de vedação da bomba de fundo sede x esfera (MIRKO SPE 54115). O segundo método (BCP) transmite movimento rotativo do cabeçote de superfície, que pode ser acionado por motor elétrico ou por motor de combustão, a bomba de fundo, através de uma coluna de hastes. Essa bomba é composta basicamente por um rotor de formato helicoidal e um estator (ver Figura 08), onde o rotor gira no interior do estator, transportando o fluido de baixa pressão, sucção da bomba, para uma região de alta pressão descarga da bomba (RUTÁCIO, 2004). Figura 8 - Extraída do catálogo da Weatherford Progressing cavity Pumps 2002. 2 METODOLOGIA A pesquisa consiste num levantamento bibliográfico e incursões investigativas nos campos de exploração e produção do território Onshore do Brasil, considerados como maduros. Neste trabalho, além de fontes convencionais de trabalhos científicos, foi realizada uma pesquisa nos catálogos dos principais fabricantes de equipamentos de elevação artificial, que possuem representação no Brasil. Essa ação visou extrair os dados de operação de cada um deles e em seguida realizar simulações através de software de simulações de poços, tais como, ROD PUMP & PCPUMP e avaliar os dados com a finalidade de extrair a melhor curva de eficiência desses equipamentos. ANO1, N.1, NOV.2013/FEV.2014 REVISTA TECNOLOGIA & INFORMAÇÃO 39 Universo da pesquisa Para essa pesquisa, utilizou-se como referência para análise, cinco poços, chamados de Poço-01, Poço-02, Poço- 03, Poço-04 e Poço-05 que possuem BSW de 80%, gravidade API 32, produção bruta em (m3/dia) e profundidade de assentamento das bombas em (m) conforme tabela 01 nomeada de poço tipo abaixo, preço de KW/h = R$ 0,54749, O valor utilizado do cambio para essas simulações foi de R$ 2,00. Tabela 01. Tipologia dos poços. Dados Poço 01 Poço 02 Poço 03 Poço 04 Poço 05 Produção (m3/dia) 200 180 140 70 40 Prof. Bomba (m) 800 1000 1200 1600 2000 Coletas dos Dados Após simulação dos poços com os diferentes sistemas, com capacidade semelhante de produção, foram avaliadas as melhores opções, comparando custo de energia elétrica (USD) por metro cúbico por dia produzido (m3/dia). Ver tabelas nos anexos 1, 2, 3, 4 e 5 com as simulações dos respectivos poços: Poço-01, Poço-02, Poço-03, Poço-04 e Poço-05. As informações dessas tabelas foram extraídas dos resultados das simulações dos softwares Rod Pump e PC Pump (anexos de 6 a 25). Os resultados obtidos seguem o padrão de resposta abaixo: ANO1, N.1, NOV.2013/FEV.2014 REVISTA TECNOLOGIA & INFORMAÇÃO 40 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Os resultados obtidos das simulações computacionais para os casos avaliados são mostrados a seguir: ANO1, N.1, NOV.2013/FEV.2014 REVISTA TECNOLOGIA & INFORMAÇÃO 41 Tabela 2 - Simulação 1. Poço-01 Dados das simulações UBC-912- Mark II 912- RTF-320- 305-168 305-192 360-288 Objetivo de Produção (M3/Dia) 200,00 200,00 200,00 200,00 Produção (M2/dia) 203,90 202,00 200,10 200,00 CPM / RPM 6,13 6,11 3,31 255,31 Peak T. Redutor (Lbs x in) 843 769 172 NA 92% 84% 54% 44,47% F.U. das hastes (%) 74 73 74 53,33 Motor Elétrico (HP) 60 60 50 50 F.U. Red. Min. Energ. (UB) / F.U. do eixo transmissão principal (PCP) % Mini GX Efic. Motor-Bomba (%) 53 54 60 59,97 Custo de Energia/m3F 1,044 0,971 0,916 0,975 Custo de Energia/3mO 5,19 4,873 4,578 4,873 Custo energia/Mês ($) 6386,148 5884,26 5498,748 5849,7 API º 32 32 32 32 BSW 80 80 80 80 200 M3/dia; Bomba assentada a 800m; Pistão 3 1/4” / WFT 92 -1100 Tabela 3 - Simulação 2. Poço-02 Dados das simulações UBC-912- Mark II 912- RTF-320- 305-168 305-192 360-288 Objetivo de Produção (M3/Dia) 180,00 180,00 180,00 180,00 Produção (M2/dia) 182,10 182,00 182,20 180,00 CPM / RPM 6,84 7,18 3,94 260 Peak T. Redutor (Lbs x in) 862 638 158 NA 95% 70% 50% 53 80 70 70 63,57 F.U. Red. Min. Energ. (UB) / F.U. do eixo transmissão principal (PCP) % F.U. das hastes (%) Mini GX Motor Elétrico (HP) 60 60 50 50 Efic. Motor-Bomba (%) 51,00% 51,00% 55,00% 54,00% Custo de Energia/m3F 1,059 1,074 0,998 1,317 Custo de Energia/3mO 5,297 5,37 4,99 6,585 Custo energia/Mês ($) 5785,317 5864,04 5455,068 7112,10 API º 32 32 32 32 BSW 80 80 80 80 180 M3/dia; com a bomba assentada a 1000m; Pistão 3 1/4” / WFT 91-1500 ANO1, N.1, NOV.2013/FEV.2014 REVISTA TECNOLOGIA & INFORMAÇÃO 42 Tabela 4 - Simulação 3. Poço-03 Dados das simulações UBC-912- Mark II 912- RTF-320- 305-168 305-192 360-288 Objetivo de Produção (M3/Dia) 140,00 140,00 140,00 140,00 Produção (M2/dia) 141,80 142,60 140,70 140,00 CPM / RPM 7,11 6,13 3,17 238 Peak T. Redutor (Lbs x in) 812 756 168 NA 89,00% 83,00% 52,00% 47,90% F.U. das hastes (%) 84 83 79 57,45 Motor Elétrico (HP) 60 60 40 40 F.U. Red. Min. Energ. (UB) / F.U. do eixo transmissão principal (PCP) % Mini GX Efic. Motor-Bomba (%) 51 53 59 60,51 Custo de Energia/m3F 1,402 1,358 1,207 1,400 Custo de Energia/3mO 7,009 6,791 6,037 7,004 Custo energia/Mês ($) 5964,108 5809,524 5094,747 5881,2 API º 32 32 32 32 BSW 80 80 80 80 140 M3/dia; com a bomba assentada a 1200m; Pistão3 1/4” / WFT 69-1400 Tabela 5 - Simulação 4. Poço-04 Dados das simulações UBC-912- Mark II 912- RTF-320- 305-168 305-192 360-288 Objetivo de Produção (M3/Dia) 70,00 70,00 70,00 70,00 Produção (M2/dia) 75,20 71,20 71,00 70,00 Mini GX CPM / RPM 8,00 6,41 2,46 198,58 Peak T. Redutor (Lbs x in) 583,00 644,00 152,00 NA 64,00% 71,00% 47,00% 46,95% 84,00 84,00 77,00 56,3 F.U. Red. Min. Energ. (UB) / F.U. do eixo transmissão principal (PCP) % F.U. das hastes (%) Motor Elétrico (HP) 40 50 30 40 Efic. Motor-Bomba (%) 52,00 46,00 61,00 64,26 Custo de Energia/m3F 2,05 2,32 1,77 2,288 Custo de Energia/3mO 10,24 2,32 8,84 11,44 Custo energia/Mês ($) 4620,29 4946,98 3767,97 4804,2 API º 32,00 32,00 32 32 BSW 80,00 80,00 80 80 70 M3/dia; com a bomba assentada a 1600m; Pistão2 3/4” / WFT 28 - 2500 Tabela 6 - Simulação 5. Poço-05 Dados das simulações ANO1, N.1, NOV.2013/FEV.2014 UBC-912- Mark II 912- RTF-320- 305-168 305-192 360-288 Objetivo de Produção (M3/Dia) 40,00 40,00 40,00 Produção (M2/dia) 40,06 40,06 41,30 40,00 CPM / RPM 7,69 5,45 2,18 212,74 Mini GX 40,00 REVISTA TECNOLOGIA & INFORMAÇÃO 43 Peak T. Redutor (Lbs x in) 509,00 592,00 130,00 NA 56,00% 65,00% 40,00% 32,88% F.U. das hastes (%) 81,00 78,00 71,00 32,88 Motor Elétrico (HP) 40,00 40,00 25,00 30 Efic. Motor-Bomba (%) 45,00 45,00 59,00 54,54 F.U. Red. Min. Energ. (UB) / F.U. do eixo transmissão principal (PCP) % Custo de Energia/m3F 3,04 3,03 2,29 2,50 Custo de Energia/3mO 15,20 15,15 11,43 12,52 Custo energia/Mês ($) 3653,47 3641,45 2833,593 3005,1 API º 32,00 32,00 32 32 BSW 80,00 80,00 80 80 40 M3/dia; com a bomba assentada a 2000m; Pistão2 1/4” / WFT 22-2500 Após as simulações dos 5 poços, acima descritos, verificou-se que no aspecto energético, potência entregue ao sistema e potência utilizada, o sistema de bombeio com unidade Rotaflex e o sistema com bomba de cavidades progressivas, apresentaram aproximadamente a mesma tendência, divergindo de maneira sutil apenas no aspecto energético no Poço 03 e 04. O sistema BCP obteve um ganho 1,51% e 3,26%, no Poço 05 onde a unidade Rotaflex obteve um ganho de 4,46%, conforme Gráfico 01. Analisando-se o gráfico 02 e a Tabela 07, custo anual de energia, o fator mais importante procurado nesse trabalho, identificamos que o sistema que apresenta um custo operacional mais eficiente, é a unidade Rotaflex. Gráfico 1 - Eficiência energética dos sistemas simulados. ANO1, N.1, NOV.2013/FEV.2014 REVISTA TECNOLOGIA & INFORMAÇÃO 44 Gráfico 2 - Despesas com energia. Tabela 07. Despesa com energia anual. UBC-912-305-168 Mark II 912-305-192 RTF-320-360-288 Mini GX Poço 01 R$ 76.633,8 R$ 70.611,1 R$ 65.985,0 R$ 70.196,4 Poço 02 R$ 69.423,8 R$ 70.368,5 R$ 65.460,8 R$ 85.345,2 Poço 03 R$ 71.569,3 R$ 69.714,3 R$ 61.137,0 R$ 70.574,4 Poço 04 R$ 55.443,5 R$ 59.363,7 R$ 45.215,6 R$ 57.650,4 Poço 05 R$ 43.841,7 R$ 43.697,4 R$ 34.003,1 R$ 36.061,2 Custo mais elevado Custo médio Custo mais baixo 4 CONCLUSÕES Analisando os dados encontrados nas simulações, pode-se identificar que em todos os poços tipos: Poço-01, Poço-02, Poço-03, Poço-04 e Poço-05, o sistema mais eficiente, do ponto de vista, pagamento de conta de energia, foi o simulado com sistema Rotaflex®. Analisando-se poço a poço, os sistemas que obtiveram menor nível de eficiência foram: Poços 01, 03 e 05 unidade de bombeio convencional, poço 02 sistema de bombas de cavidade progressivas, e Poço 04 obteve menor eficiência com o sistema utilizando a unidade Mark. REFERÊNCIAS ANA, AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS, CEBDS. 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