Repertório Homeopático Essencial

Transcrição

Repertório Homeopático Essencial
Repertório Homeopático Essencial
Aldo Farias Dias
2001 Edição do millenium
Edição comemorativa 10 anos
Sumário
Prefácio ...................................................................................................................................... 2
Introdução .................................................................................................................................. 4
Os repertórios de sintomas homeopáticos .............................................................................. 4
Semiologia homeopática.......................................................................................................... 10
Semiologia elementar........................................................................................................... 10
As palavras ....................................................................................................................... 10
Os elementos..................................................................................................................... 12
Grade semiológica ............................................................................................................ 14
Repertório Homeopático Essencial.......................................................................................... 15
Estrutura ............................................................................................................................... 15
Fontes da compilação ....................................................................................................... 15
Capítulos e Rubricas......................................................................................................... 15
Repertorização ......................................................................................................................... 20
Técnicas de repertorização ................................................................................................... 20
Hahnemann....................................................................................................................... 20
A totalidade dos sintomas................................................................................................. 22
Chave para a prescrição eficaz.......................................................................................... 22
Métodos de repertorização................................................................................................ 24
Lista de medicamentos............................................................................................................. 30
Bibliografia .............................................................................................................................. 45
2 Aldo Farias Dias
PREFÁCIO
Deve-se ter sempre em mente que o uso adequado do
Repertório consiste apenas em sugerir quais os medicamentos a serem
considerados para confirmação pelo estudo da Matéria Médica.
Iniciamos a prática profissional da homeopatia em 1980, utilizando os repertórios de
Boericke, Kent, Boger, Barthel e em 1986, a versão digital do Synthesis no programa Radar.
O Grupo de Estudos Homeopáticos Samuel Hahnemann - GEHSH foi constituído como
entidade jurídica em março de 1982 e filiado ao Instituto Hahnemanniano do Brasil, em maio
de 1988. Havia um sentimento de frustração por não ser possível, naquela época, fazer
alterações no repertório digital.
Em 1990 desenvolvemos um algoritmo de repertorização e começamos a digitar, rubrica por
rubrica, medicamento por medicamento, os principais sintomas do repertório de Kent. Era
tudo “letra a letra”, “número a número”, “Enter a Enter”. O Repertório Essencial, em sua
primeira versão, em 1991, continha um pouco mais de 3.000 rubricas originadas dos capítulos
Mind e Generalities do repertório de Kent. Era o suficiente para a repertorização dos casos
crônicos.
Ampliamos a compilação a partir do repertório de Barthel, mantendo a mesma codificação
das fontes e tendo o cuidado de conferir diretamente nos originais disponíveis em nossa
biblioteca, pois existem erros de compilação, em Barthel, que são reproduzidos nos
repertórios sintéticos. O número de rubricas e agregados do Repertório Essencial dobrou em
sua segunda versão. A programação era simples, desenvolvida para o DOS, em Vulcan, um
banco de dados semelhante ao Dbase. O conteúdo era a prioridade.
A compilação foi acrescida de rubricas e agregado provenientes dos repertórios sintéticos:
Synthesis; Murphy´s repertory; Zandvoort´s the Complete. Os agregados destas fontes
receberam a codificação do repertório e não o das fontes indicadas por eles. (Sy) para o
synthesis. (Rm) para Murphy. (Rz) para Zandvoort.
A partir de 1995 incluimos as rubricas gerais, modalidades das partes, concomitantes e de
localização do repertório de Boger e introduzimos as rubricas generalizantes. O programa foi
re-escrito para a linguagem FoxPro for Windows e foi acrescentado um campo de
concordância para as rubricas.
Centenas de agregados e rubricas originais foram introduzidas a partir dos textos das
Matérias Médicas Puras, semi-puras e clínicas, da Matéria Médica Temática de J. A. Mirilli,
da Concordância de Elias Carlos Zoby.
Em agosto de 1997 foi publicada uma edição em offset pela Fundação de Estudos Médicos
Homeopáticos do Paraná. FEMHPR., com 18.000 rubricas essenciais. Em agosto de 1998
publicou-se uma segunda edição com 20.080 rubricas. A presente edição do millenium,
comemorativa dos 10 anos do Repertório Homeopático Essencial contém 22.700 rubricas.
Agradecemos o apoio da Editora Cultura Médica que editou o Manual de Técnica
Homeopática RJ, 1996, 1998 e os Fundamentos da Homeopatia. RJ, 2000. Aldo Farias Dias.
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No Compact Disk que acompanha o livro, o Repertório Homeopático
Essencial está disponível em dupla edição bilingue - Português/Inglês e Inglês/Português, no
format PDF Acrobat, e infobase FolioViews e um programa livre, que permite repertorizar,
sem restrições de cópia.
As atualizações do repertório estã disponíveis periodicamente na HomePage do GEHSH.
WWW.geocities.com\gehsh\
O Repertório Homeopático Essencial integra o HomeoPro, programa de Homeopatia do
GEHSH, com Ficha de clientes, Repertório e Matéria Médica.
As rubricas estão dispostas em ordem alfabética, em dois capítulos, Mente e Físico:
• Os sintomas MENTAIS, no capítulo Mente, o mais completo e detalhado dos repertórios
sintéticos atuais.
• Os sintomas FÍSICOS GERAIS foram incluídos em sua totalidade. Os sintomas
PARTICULARES estão representados em suas rubricas principais. As MODALIDADES estão
referidas a três níveis de generalização: ao sintoma, às partes e em geral. As SENSAÇÕES
estão representadas como rubricas generalizantes e suas localizações. Os sintomas de
LOCALIZAÇÃO e os sintomas CONCOMITANTES foram compilados do repertório de Boger.
As DORES estão representadas em seus tipos generalizados. As minúcias particularizantes
das dores e suas extensões não estão representadas. Raramente as encontramos na clínica.
O Repertório Homeopático Essencial tem demonstrado sua aplicabilidade e confiabilidade ao
longo destes anos de uso criterioso. Amplia a possibilidade de encontrar o Simillimum,
utilizando estratégias bem definidas de repertorização, considerando a pontuação dos
medicamentos nas rubricas gerneralizantes e decidindo sempre após confrontação das
indicações repertoriais com a Matéria Médica. Desta forma, os erros e omissões, presentes em
todos os repertórios se tornam sem efeito.
Esta é a nossa retribuição às alegrias e realizações que a Homeopatia nos proporcionou nestes
vinte anos de prática contínua e atividades didáticas.
Dedicado a
Vicente, Teresinha, Inês, Henrique, Adriana, Edna, Luciana, Ananda, Samara e Matheus!
4 Aldo Farias Dias
INTRODUÇÃO
“All that is not given is lost”. Roger Zandvoort.
“The more that is given, the more you get lost.” Kees Dam.
OS REPERTÓRIOS DE SINTOMAS HOMEOPÁTICOS
O repertório é um Índice de sintomas, ou de partes deles, agrupados
sistematicamente em rubricas, com os medicamentos que lhes correspondem, valorizados por
seu grau característico.
Existem várias correntes repertoriais:
1. Bönninghausen: estrutura de seus primeiros repertórios e a concepção inovadora do
Therapeutic pocket book.
2. Jahr, Hering, Hempel, Hart, defendiam a idéia de que os sintomas da matéria médica não
deveriam ser desmembrados e sim registrados em sua integridade. Exemplos desta
tendência são: O repertório de Jahr, o índex da enciclopédia de Allen, o repertório de
Knerr, o repertório da cyclopedia de Hughes e o repertório de concordância de Gentry.
3. James Tyler Kent: as disputas entre as duas tendências diminuiram e deram lugar ao
surgimento de nova corrente que culminou na publicação do Repertório de Kent, em 1897.
4. Horst Barthel inicia a tendência dos repertórios sintéticos: compilação heterogênea de
várias fontes repertoriais. Esta inclusão de rubricas de repertórios de estruturas diferentes
apresenta algumas desvantagens.
• Rubricas sinônimas são compiladas como se fossem distintas.
• O sentido das rubricas, muitas vezes tem significado distintos em repertórios
distintos. Ex. Fussy em Pathak não tem o sentido de conscientious, portanto os
agregados da rubrica Fussy em conscientious estão errados.
• Erros de compilação são levadas de um repertório sintético a outro como por
exemplo a rubrica Histeria na lua crescente onde figura sulphur em Barthel,
indicando o repertório de Knerr como fonte. Os demais repertórios sintéticos
copiaram o erro. Quando se consulta Knerr e os guidings symptoms verifica-se que
o medicamento correto é Silicea. 23.|| Complains of pain in throat on swallowing; although there is
no indication of any inflammation, the condition of her throat is the sole thing occupying her mind; believes
she has swallowed pins, and asks those about her whether she has not done so; seeks for hours for lost pins;
will take no sewing into her hand, and carefully examines her food for fear of pins; very indifferent to friends
and former amusements; restlessness; anxiety; vertigo, agg stooping; headache daily, agg mornings; loss of
appetite; constipation; emaciation; entire absence of menses; agg. during increase of moon. #Hysteria. {sil}
• Os agregados a partir das indicações de Gallavardin são de confiabilidade
duvidosa.
• As rubricas provenientes de Gallavardin devem ser entendidas no contexto próprio.
O homeopata deve familiarizar-se e utilizar mais de um repertório. Em determinadas
situações clínicas uma abordagem alternativa será a mais eficaz.
Nenhum repertório é completo. Portanto, é absolutamente fundamental ter os textos da
matéria médica em publicação eletrônica, onde todas as palavras estão indexadas.
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Repertórios
•
Ver “Breve história dos repertórios” Elias Carlos Zoby.no CD que
acompanha o livro.
1832 Bönninghausen. Repertorium der Antipsorischen Arzneien.
1835 Bönninghausen. Die Nicht-antipsorischen arzneien
1843 Lafitte. Symptomatologie homeopatique.
1845 Bönninghausen. Therapeutisches Taschenbuch.
1847 Jahr. Manual of homeopathic Materia Medica and repertory.
1853 Possart. A repertory of characteristic homeopathic remedies.
1879 Lippe, C. Repertory of the more characteristic symptoms of the Materia Medica.
1890 Gentry William. The repertory of concordance.
1896 Knerr, C.B. Repertory of Hering´s Guiding Symptoms.
1897 Kent, J.T. Repertory of the Homeopathic Materia Medica.
1935. Boger, C.M. Characteristics and repertory. Segunda edição.
1963 Pathak´s repertory.
1973 Horst Barthel. Synthetic repertory.
1990 Kunzli. Kent´s general repertory.
1991 GEHSH. Repertório Homeopático Essencial. Aldo Farias Dias.
1993 Frederik Schroyens. Synthesis. - Radar.
1993 Robin Murphy. Homeopathic medical repertory.
1994 Roger Van Zandvoort. The complete repertory.
1995 Ariovaldo Ribeiro Filho. Repertório de sintomas homeopáticos.
1999 Bakshi, J.P.S. The Phoenix Repertory.
Estruturas dos repertórios
1. Os primeiros repertórios de Bönninghausen apresentam as rubricas nos capítulos, seguidos
das modalidades de cada seção, dos horários e dos concomitantes. Boger mantém esta
estrutura na edição do Boger/ Bönninghausen characteristics and repertory (1905, 1935).
2. A estrutura do Therapeutic pocket book (1847) apresenta uma mudança radical. Os
sintomas são desmembrados em seus elementos constituintes e devem ser reconstruídos
pela combinação de suas partes.
Estrutura dos primeiros repertórios deBönninghausen
Local
Sintomas
Horário
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Head internal in general
Forehead; middle of
Temples; Sides of
Occiput; Etc.
Aching, undefined pain
Alive, sensation within
Blows, shocks, explosions etc.
Chronic headaches.
Hydrocephalus
Inflammation, meningitis etc.
Jerks in general.
Occiput, extending to Etc..
Morning, early
Afternoon
Evening
Night Etc.
6 Aldo Farias Dias
Agravação
Melhoria
Concomitante
•
•
•
•
•
•
•
•
Air, cold
Alcoholic liquors.
Awaking, on Etc.
Cold applications.
Holds or supports head.
Pressure. Etc.
Head internal with earache
Head internal with nausea Etc.
Estrutura do Pocket-BooK de Bönninghausen
1. Mente
2. Local e lados
3. Estados mórbidos e sensações
4. Sono e sonhos
5.Circulação e Febre
6. Modalidades
7. Concordância
Humor alternante
Desconfiança
Desespero Etc.
Cabeça interna
Olhos
Visão
Estômago. Etc.
Formas mórbidas
Dores e tipos
Sensações
Exantemas, erupções
Doenças da pele Etc.
Sonolência
Insônia
Sonhos
Vasos sanguíneos
Pulso
Calafrio
Febre
Febres compostas
Horário
Influência corpos celestes
Temperatura.
Pressão Etc.
Aconitum
• Mente: anac., ars., bell.,
bry...
• Local: arn., ars., bell.,
bry., canth.,
• Estados mórbidos: arn.,
ars., asaf..
• Sono e sonhos: anac.,
ars., bell... Etc
A hipótese de Bönninghausen
No capítulo sobre sintomatologia em The Genius of Homeopathy Stuart Close escreve:
“O famoso Manual Terapêutico de Bönninghausen foi essencialmente planejado para lidar
com tais casos difíceis. A matéria médica contém uma enorme quantidade de sintomas
incompletos. Até a época de Bönninghausen isso constituía um dos principais obstáculos ao
êxito da prescrição homeopática”.
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• Bönninghausen primeiro teve a idéia de completar estes sintomas em parte pela
analogia, e em parte pela observação clínica dos efeitos curativos.
• Ele descobriu que muitas, senão todas as modalidades de um caso eram gerais em suas
relações, e não se limitavam necessariamente aos sintomas particulares, nos quais elas
haviam sido observadas primeiramente. A “agravação em um ambiente quente” de
Pulsatilla, por exemplo, podia ter sido primeiramente observada aplicada à uma dor de
cabeça. Bönninghausen assumia que esta modalidade aplicava-se a todos os sintomas ao próprio paciente, em outras palavras; e que esta modalidade, uma vez verificada em
relação a qualquer sintoma de Pulsatilla, podia ser utilizada para complementar todos os
outros sintomas de Pulsatilla, os quais, até aquela época, mostravam-se incompletos
com respeito às suas modalidades. A experiência demonstrou que isto era verdade.
• Afora isto, desenvolveu a idéia de que todas as demais combinações de sintomas
poderiam ser assim feitas. Classificando os traços característicos dos medicamentos por
certas inter-relações gerais, de modo a que uma parte pudesse ser utilizada para
complementar a outra, o prescritor sempre podia ser capaz de construir uma totalidade
integrada, mesmo com sintomas aparentemente fragmentários.
• Partindo da idéia básica de que todo sintoma é composto por três elementos:
localização, sensação e modalidade, e que sintomas fragmentários podem ser
complementados por analogia ou pela observação clínica suplementar dos efeitos
curativos de medicamentos similares, Bönninghausen, em seu Manual Terapêutico,
dispõe os elementos de todos os sintomas, segundo esta análise, em sete diferentes
partes ou seções, que, tomadas em conjunto, formam uma totalidade geral: 1)
faculdades morais ou intelectuais. 2) localização ou sede dos sintomas. 3) condições
mórbidas e sensações. 4) sono e sonhos. 5) circulação e febre. 6) modalidades, etiologia
etc.7) Concordâncias. Cada uma dessas seções é subdividida em rubricas contendo os
nomes dos medicamentos ordenados alfabeticamente sob os sintomas a que
correspondem.
• Diz ele dessa classificação:
“ainda que cada seção deva ser considerada um todo completo, jamais perfaz, contudo, mais
que uma parte do sintoma, o qual recebe complementação de uma ou muitas das demais
seções. Em odontalgia, por exemplo, a sede da dor acha-se na segunda, o caráter da dor, na
terceira, o aumento ou a diminuição da dor, em relação a horário, lugar ou circunstância, na
sexta; e aquilo que é necessário como acessório para complementar a descrição do mal e
fundamentar a escolha dos medicamentos deve ser buscado nas diferentes seções.
• Por esse método, como observa o Dr. William Boericke: “em um caso um medicamento
é escolhido que se sabe possuir em sua sintomatologia uma marcante ação: 1) em um
certo local; 2) que corresponda à sensação; e 3) que possua a modalidade; sem que
necessariamente apresente na experimentação o sintoma resultante da combinação”.
Deve-se inferir que uma experimentação mais completa ele estaria presente. Por
exemplo, um paciente com dor rasgante (tearing pain) no quadril esquerdo, aliviada
pelo movimento, intensamente agravada à tarde, poderia receber Lycopodium, não
porque Lycopodium tenha produzido tal sintoma no homem são, mas porque pelo
estudo de seus sintomas como registrados na matéria médica encontramos que ele afeta
o quadril esquerdo (localização), que em várias partes do corpo suas dores são rasgantes
(sensação); e que seus sintomas gerais são aliviados pelo movimento e agravados à
tarde (modalidade)”.
A experiência de quase um século tem confirmado a veracidade da idéia de Bönninghausen e
permitido que, com a utilização de sua obra prima, o Manual Terapêutico, superamos as
imperfeições e limitações de nossa matéria médica. (Tradução de Victor Menescal em Selecta
vol 1 num 1 jan. 93)
8 Aldo Farias Dias
A sétima parte, originalmente chamada de enigma trata das relações medicamentosas. (ver
How to use Bönninghausen concordance. Kent. Minor writings.)
Boger reuniu todos os trabalhos de Bönninghausen e elaborou o “Boger -Bönninghausen
repertory”. Apresenta a mesma estrutura do Repertório dos antipsóricos e do Pocket-book,
mas as modalidades estão individualizadas e os concomitantes melhor explicitados. O
repertório de Boger é muito mais abrangente que os repertórios originais de Bönninghausen.
Esta concepção de generalização é duramente criticada por Jahr e depois por Kent e Hering.
No entanto:
“ Podemos considerar Bönninghausen como o fundador da prescrição científica em
Homeopatia. Hering, Kent e outros que se seguiram não foram capazes de apreciar a
profundidade de sua visão e fizeram de tudo para demoli-lo. A solidez de seus fundamentos,
corroborados por Boger e Roberts, fez com que resistisse a estes assaltos. Mesmo assim, em
nossos dias, vemos negligência e incompreensão de nossa parte do método de
Bönninghausen. Deve-se lembrar que uma correta apreciação de Bönninghausen é a chave
para a repertorização que se constitui numa importante evolução técnica da concepção da
imagem do paciente em sua doença.” Dhawale
É claro que existem modalidades das partes que contrariam a modalidade geral, mas parecem
ser mais a exceção do que a regra. As cefaléias de Arsenicum e Phosphorus melhoram por
aplicações frias; as dores das hemorróidas de Nux vomica e Kali carbonicum melhoram por
aplicações frias, embora estes medicamentos sejam muito friorentos de uma maneira geral.
Os sintomas gástricos de Phosphorus melhoram por bebidas frias, embora o paciente em
geral piora pelo frio.
Pode-se utilizar o método de Bönninghausen, em todos os casos, como repertorização
alternativa. Alguns homeopatas reclamam que existem poucos sintomas mentais no Pocketbook e estranham como ele omitiu uma parte tão importante em seu repertório. Ele fez isto de
propósito, colocando apenas as rubricas mentais que não deixassem dúvidas quanto ao seu
reconhecimento nos pacientes. O estudo dos sintomas mentais deve ser feito diretamente nas
Matérias Médicas. O resultado da repertorização deve ser utilizado como um guia para o
estudo na matéria médica e não para a prescrição rotineira e sem crítica do medicamento com
a maior soma numérica de sintomas e pontos.
Bönninghausen é muito firme na questão de que o repertório não deve ser utilizado para
substituir o estudo diligente da matéria médica ou para indicar o remédio para o médico. È
apenas uma ajuda para a memória. O medicamento a ser prescrito deve ser selecionado após
confirmação pela consulta à matéria médica. Esta recomendação e o sucesso de vários
homeopatas por mais de um século, encerram e rebatem toda a crítica que se fazem ao
método Bönninghausen.
Estrutura do repertório de James Tyler Kent
Rubrica geral
1. Lado
2. Horário
3. Modalidades
4. Estendendo-se
5. Regiões
5.1 lado
5.2 horário
Cabeça, Dor - cefaléia em geral
• 5h: calc., dios., kali-bi....
• 15h: aur. Etc.
• abrindo os olhos185
• acalorado, por ficar
• constante, contínua. Etc.
• bochecha
• costas, para as costas... Etc.
• Fronte
• direito, lado
• manhã
Repertório Homeopático Essencial
5.3 modalidade
5.4 estendendo
5.4 região
6. Tipo da dor
6.1 lado
6.2 horário
6.3 modalidade
6.4 estendendo
6.5 região
6.5.1 lado
6.5.2 horário
6.5.3 modalidade
6.5.4 estendendo.
• agachar-se, por
• estendendo-se: face para a
• meio da. Etc.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Pressiva
manhã
escrevendo
estendendo-se para a nuca
Fronte
meio-dia
tossir, ao
estendendo-se para baixo
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SEMIOLOGIA HOMEOPÁTICA
Sintomas - são tudo o que distingue o homem doente de si mesmo,
quando não está doente. Carrol Dunham.
A semiologia homeopática pode ser dividida em:
• Semiologia elementar: estudo das palavras e elementos dos sintomas homeopáticos.
• Semiologia dinâmica: estudo das relações dinâmicas entre os sintomas.
• Semiologia miasmática: referencial da teoria miasmática.
• Semiologia aplicada: valorização dos sintomas para a seleção do medicamento.
• Semiologia evolutiva: parâmetros de observação e avaliação do processo de cura.
SEMIOLOGIA ELEMENTAR
• A semiologia elementar consiste no estudo das palavras e dos elementos dos sintomas:
partes, classificação, hierarquização e valorização.
As palavras
• O estudo das palavras abrange o: Lexicon; Glossário; Thesaurus e Simbolismo.
Dicionário ou Lexicon Homeopático
O conjunto das palavras das Matérias Médicas e repertórios constitui o Lexicon
Homeopático. Existem aproximadamente 490.000 sintomas nas Matérias Médicas Puras e
mais de 130.000 rubricas nos Repertórios. As palavras são o bloco semiológico mais
elementar. Muitas delas expressam idéias temáticas que podem ser usadas para encontrar o
medicamento para o paciente. Os textos estão disponíveis em publicações eletrônicas com
todas as palavras indexadas e temos completo acesso a estes sintomas a partir de suas
palavras ou sinônimos, combinação de palavras ou frases inteiras.
Este Lexicon Homeopático se constitui no verdadeiro Dicionário Homeopático no qual as
palavras não estão definidas como os verbetes de um dicionário, mas devem ser entendidas e
diferenciadas no contexto dos sintomas onde se apresentam.
O Lexicon Homeopático indexado é o trabalho de concordância por excelência, porém ainda
não é o suficiente, do ponto de vista semântico, para o estudo temático, pois apenas
identificamos as palavras ou sinônimos textuais.
Os significados sugeridos pelo contexto do sintoma, simbolizados ou referenciados, não são
evidenciados pela busca de palavras isoladas. Cada palavra tem um sentido básico, ao que se
somam elementos contextuais lógicos, emotivos, combinatórios, evocativos e associativos,
que acrescentam diversas nuances interpretativas, no significado básico da palavra.
O significado básico da palavra é a sua denotação. Junto com os demais elementos
associativos da palavra constitui a sua conotação. Um índice de palavras deve conter seus
sinônimos, para que a busca dos sintomas que contêm a palavra seja completa.
Glossário homeopático
A Matéria Médica Pura de Hahnemann foi traduzida por Dudgeon, as Doenças Crônicas por
Tafel. Allen tem tradução distinta. Não há consistência na tradução dos mesmos termos do
Alemão para o Inglês. È necessário elaborar um glossário dos termos da matéria médica de
Hahnemann com a tradução mais fiel para o inglês e português.
Exemplos
1. Niedergeschlagen und freudlos; er wünscht nur, allein seyn zu können, Vormittags. {alum}
Repertório Homeopático Essencial
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• Deprimido e sem alegria; queria apenas ser deixado sozinho.
• Dejected and joyless; he only desires to be left alone, forenoon. [Tafel].
• Depressed and friendless; he wishes only to be left alone, in the forenoon. [Allen].
• Obs. Em Barthel, figura alumina em Forsaken, friendless, o que se constitui
uma reprodução do erro da tradução de Allen. [Freudlos = joyless e não
friendless].
2. Bangigkeit mit vieler Unruhe, den ganzen Tag {alum}
• Ansiedade (receio) com muita inquietação o dia inteiro.
• Anxiety with much restlessness, the whole day . [Tafel].
• Anguish, with much uneasiness, the whole day. [Allen].
3. Er glaubt der Liebe Anderer verlustig zu seyn, und dieß kränkt ihn bis zu Thränen {aur}
• Imagina que perdeu o amor dos outros e isto o leva até às lágrimas.
• He believes that he has lost the love of others, and this mortifies him even to tears.
[Dudgeon].
• He imagines he has forfeited the affections of others, and this grieves him to tears.
[Tafel].
• He imagines he has lost the affections of his friends; this makes him sad, even unto
tears. [Allen].
4. Er fühlt sich, früh, wie verlassen, und voll Heimweh. {carb-an}
• Ele sente-se pela manhã como abandonado e cheio de nostalgia.
• He feels, in the morning, as if he was deserted, and full of homesickness. [Tafel].
• In the morning, he felt abandoned and homesick. [Allen].
5. Bang und wehmüthig einsam; sie hat Heimweh und weint. {mag-m}
• Triste, solitária e nostalgia.
• Apprehensive and melancholy, lonely; she is homesick and weeps. [Tafel].
• Was apprehensive, despondent, and lonesome; was homesick and wept. [Allen].
6. Höchster Mißmuth, Abends; er hätte sich mögen umbringen - unter Froste des Körpers.
(spig)
• Extremo mau humor, à noite; ele poderia ter se matado - com calafrio no corpo.
• Great dejection, in the evening; he could have killed himself with chilliness of the
body. [Tafel].
• Extreme ill humor, in the evening; he could kill himself, with chilliness of the
body. [Allen].
7. Sehr weinerlich, mit Todes-Gedanken. {am-c}
• Muito choroso, com pensamentos de morte.
• Very lugubrious, with thoughts of death. [Tafel].
• Very weeping mood, with thoughts of death. [Allen].
8. Trübes Wetter verstimmt sie ungemein. {am-c}
• Tempo nublado a deixa muito mal humorada.
• Cloudy weather makes her excessively ill-humored. [Tafel].
• Cloudy weather makes her very sad. [Allen].
9. Missmüthig und verdriesslich. {mang}
• Mal humorado e taciturno.
• Sad and cross. [Tafel].
• Morose and peevish. [Allen].
• Ill-humored and fretful. [Hering].
10.Erbittertes Gemüth; Unversöhnlichkeit und langer Groll gegen Beleidiger. {mang}
• Humor amargo; irreconciliabilidade e longo ressentimento por quem o ofendeu.
12 Aldo Farias Dias
• Embittered humour: he could not forget injustice done to him; he fostered
resentment for a long time. [Dudgeon].
• Embittered humor; irreconcilable and long-continued resentment against those who
injure him. [Tafel].
• Embittered mood, implacable, and for a long time having a grudge against one who
had offended him. [Allen].
Thesaurus homeopático
Uma mesma idéia ou tema está representado por mais de uma palavra e uma mesma palavra
pode significar idéias diferentes. Ao pesquisar uma palavra devemos levar em consideração
os sinônimos e palavras correlatas que constituem o Thesaurus homeopático.
Exemplos:
• abandon abandoned deserted despised friendless forlorn forsaken isolation lonely
lonesome loneliness neglected solitary
• anger angry choleric quarrelsome wrath
• anticipation foreboding forebodings
• anxiety anxious anxiousness anxieties anxiously cares apprehension apprehensive
apprehensiviness apprehensiveness anguish despair despairing inquietude nervous
nervousness preoccupation preoccupations preoccupied restless restlessness uneasiness
uneasy worry worries worried
• censorious critical criticism fault rebuke rebukes reproach reproache reproaches
• cheerful cheer cheering cheerfull cheerfully cheerfulness cheerfullness contented
contentment delight gay gayety hilarity hilarious happy happiness joy joyful joyfull
joyfulness joyfullness joyous laugh laughing laughter merry merriness merriment mirth
mirthful pleasure smile smiling
Simbolismo - Meta-compreensão
Algumas vezes a temática do paciente ou de um medicamento pode conduzir à correlação
com determinados símbolos ou mitos. Deve-se, no entanto, ter muito cuidado com esta metacompreensão da sintomatologia. Não devemos nos deixar levar pelo fascínio que estes
estudos podem proporcionar. A compreensão e individualização devem estar baseadas no
firme terreno da fenomenologia.
Os elementos
Os sintomas podem ser desmembrados nas partes que o constituem.
Em cada sintoma podemos identificar o tipo de fenômeno, a localização, as circunstâncias
que os modificam e os concomitantes. Um sintoma completo, apresenta, pelo menos, três
destes quatro aspectos.
A fonte do sintoma e seu valor característico são dois fatores que complementam o estudo
elementar. Estes aspectos são decisivos para a semiologia aplicada.
Este desmembramento é importante para entender a hipótese de Bönninghausen e a filosofia
de construção do Therapeutic pocket-book.
I Tipos de fenômenos sintomáticos
Os sintomas são fenômenos objetivos ou subjetivos:
1. Mentais.
2. Físicos gerais.
3. Sensoriais: sensações, dores e tipos de.
4. Funcionais.
5. Lesionais.
II Localização
Os sintomas apresentam uma localização:
1. Partes do corpo.
2. Lados do corpo: lateralidade.
Repertório Homeopático Essencial
13
III Circunstâncias que modificam
Os sintomas são modificados por diversas circunstâncias que os melhoram ou agravam e
apresentam outras características como o modo de aparecimento e desaparecimento, etc.
1. causalidades: transtornos por;
2. circunstâncias de agravação e melhoria;
3. horário.
IV Concomitantes
• Sintomas que acompanham outros sintomas, sem algum nexo aparente entre eles.
Fontes dos sintomas
As fontes dos sintomas são patogenéticas, toxicológicas ou clínicas. As fontes patogenéticas
são variadas, obtidas pela experimentação em pessoas sadias com diversas substâncias em
variados graus de dinamização e circunstâncias e em muitas patogenesias constam
observações da ação medicamentosa em pessoas doentes, quer pelo aparecimento de sintomas
novos ou pela agravação de sintomas existentes.
Referir a fonte do sintoma (autor e matéria médica), a origem do sintoma (experimentador), a
dose da substância (ponderal, tóxica, dinamização), as circunstâncias de obtenção do sintoma
(patogenética, toxicologia, observação em pessoa doente, agravação de sintoma existente,
cura clínica).
14 Aldo Farias Dias
Grade semiológica
Semiologia Elementar
I Fenômenos
Membros
Tipos
Conjuntos
1 Entendimento
2 Vontade
3 Sensibilidade
4 Afetividade
1 – Mental
5 Caráter
6 Intelecto
I
Fenômeno
sintomático
Núcleos
Identidade ; relação2; descontentamento3;
imaginário4; sonhos5
Desejos1; aversões2; vontade3; motivação4
Adoece p1; sensível a2; consolo3; contradição4
Ansiedade medo1; culpa2; perseguição3;
sentimentos4; nostalgia/perda5; mortificação6;
humor temperamento.7; sexo8; religião9
caráter1; temporalidade2; dever /responsab.3;
insegurança4;
agressivo5;
atividade6;
7
conduta
Consciência1; concentração2; inteligência3;
compreensão4; pensamento5
1
Memória1
Desejo e aversão alimentar1; apetite2; sede3; sono4; posição
dormir5; acorda6; menstruação7; sexualidade8; febre9;
calorento friorento.10; transpiração11; constituição12; outras13;
sensação14
7 Memória
2 – Físico geral
3 – Dor e tipos de
4 – Sensação
5 – Disfunção
6 – Lesão
II Local
1 – Parte do corpo
II
Localização
2 – Lateralidade
Cabeça1; vertigem2; olhos e visão3; ouvido e audição4; nariz e
olfato5; Face6; boca/língua/dente7; faringe/esôfago8; estômago9;
abdome10; reto e fezes11; ap. urinário12; genitália masculina13;
genitália feminina.14; laringe15; peito/respiração16; tosse
expectoração.17; coração/vasos18; pescoço/costas19; membros20;
membros superiores.21; membros inferiores.22; pele23.; tecidos24;
outras25
Direita1; esquerda2; cruzada3; outra4
III Circunstâncias que modificam
III
Modalidade
3 – Horário
Causas desencadeantes1
Calor frio1; estação2; ar/vento3; fisiologia4; repouso movimento
posição.5; ocupação6; ambiente7; periodicidade.8; os outros9; outra10
Horário de agravação e melhoria1
1 – Concomitante
Mental&mental1; mental&físico2; físico&físico3; desvio normal4
1 – Causalidade
2– Agrava Melhora
IV Concomitante
IV
Concomitante
Repertório Homeopático Essencial
15
REPERTÓRIO HOMEOPÁTICO ESSENCIAL
O Repertório Homeopático Essencial contém as rubricas essenciais para a
prática da homeopatia e apresenta características estruturais dos repertórios sintéticos, dos
repertórios de Bönninghausen, dos repertórios temáticos e dos repertórios de concordância.
Permite, portanto, repertorizar pelos métodos de Kent e Bönninghausen.
ESTRUTURA
Um estudo estatístico, realizado por Kasparian, demonstrou que as rubricas mais confiáveis
do repertório de Kent, são as rubricas mais gerais, contendo medicamentos em diversos graus
de valorização.
Fontes da compilação
Horst Barthel publicou, em 1987, o Synthetic Repertory, em 3 volumes. O volume I contém
os sintomas mentais; o volume II, os sintomas gerais e o volume III, os sintomas do sono,
sonhos e sexualidade. Utilizou 16 fontes para a compilação. Estas adições foram incorporadas
pelos autores dos repertórios sintéticos mantendo a mesma numeração.
• (1) (kt) Kent, J. T.; 2 (he) Knerr,C. B.; (3) (bg) Boger, C.M.; (4) (jh) Jahr, G.H.; (5) (gl)
Gallavardin, JP.; (6) (st) Stauffer, K.; (7) (ps) Schmidt, P.; (8) (bo) Boericke, O. E.; (9)
(sp) Stephenson, J.; (10) (mz) Mezger, J.; (11) (al) Allen, T.F.; (12) (cl) Clarke, J.H.; (13)
(wk) Klunker, W.; (14) (jl) Julian, O. A.; (15) (jk) Kunzli, J.; (16) (ha) Hahnemann.
No Repertório Essencial acrescentam-se as seguintes fontes:
• (bf) Bronfman.; (dt) Detinis.; (gh) GEHSH.; (gm) Gamarra.; (lm) Lamothe.; (rm) Murphy.;
(sc) Scholten.; (sy) Synthesis.; (vh) Vithoulkas.; (vj) Vijnoski.; (vm) Vermeulen.; (zv)
Zandvoort.; (zz) Zizia infobase.
•
As fontes dos agregados dos medicamentos nas rubricas só estão indicadas na
versão digital.
Capítulos e Rubricas
• As rubricas estão distribuídas em dois capítulos:
1. Mente: incluindo os sonhos e sintomas da sexualidade.
2. Físicos: incluindo os sintomas gerais e das partes anatômicas.
Indexação
As rubricas estão indexadas de duas maneiras:
1. Ordem alfabética, a partir do fenômeno, sua localização e modalidade.
2. Ordem anatômica para os fenômenos físicos particulares e gerais e núcleos estruturais
temáticos para os sintomas mentais (na versão digital que acompanha o livro.).
3.
A versão digital permite alternar a ordem do índice e visualizar as rubricas em
Português/Inglês e Inglês/Português.
Notação das rubricas
• Convenções do registro das rubricas no Repertório Essencial.
• As rubricas estão separadas das subrubricas por “_”.
FENÔMENO_localização_modalidades
INFLAMAÇÃO (GN)
INFLAMAÇÃO_abdome;
INFLAMAÇÃO_amígdalas
INFLAMAÇÃO_amígdalas_tempo frio agg.
16 Aldo Farias Dias
INFLAMAÇÃO_etc.
DOR_tipo de dor_localização_modalidade
DOR em geral (GN)
DOR_queimante (GN)
DOR_queimante_laringe
DOR_queimante_laringe_frio agg.
Os CONCOMITANTES estão registrados “_com_”
ABANDONO_com_nostalgia
As CAUSALIDADES, os transtornos por, estão registradas “_por_”
MEDO_por_ilusões
Os elementos desmembrados
•
1.
2.
3.
Exemplo.O sintoma nódulos nas cordas vocais, está representado em 3 rubricas:
TUMOR_nódulos
LOCAL_cordas vocais
TUMOR_nódulos_cordas vocais.
Rubricas generalizantes
• As rubricas afins e referências cruzadas estão agrupadas como sub-rubricas de uma
rubrica generalizante (super-rubrica) (GN). Exemplo. A rubrica generalizante GN FUTURO
contém todos os remédios das sub-rubricas: ansiedade pelo futuro, medo do futuro,
indiferença pelo futuro, sonhos de eventos futuros, etc.
• Todos os fenômenos: mentais, sensoriais, funcionais e lesionais, estão representados por
uma rubrica generalizante (GN)com todos os medicamentos das sub-rubricas de
localização e modalizadas individualizantes do fenômeno. Exemplo: a super-rubrica
ÚLCERA contém todos os medicamentos das sub-rubricas de Úlcera com suas
localizações, sensações, modalidades e concomitantes.
Generalização das modalidades
As modalidades dos sintomas físicos estão associadas a três níveis de generalização:
• ao sintoma individual; DOR_olho_crepúsculo agg. 1r;
• ao órgão ou função; LOCAL_olho_crepúsculo agg. 5r.; VISÃO_crepúsculo agg.
• em geral. CREPÙSCULO agg. 45r.
As modalidades do sintomas mentais estão registradas nas rubricas correspondentes e
generalizadas nas rubricas MENTE_modalidade. Generalizante de todas as rubricas mentais
com aquela modalidade.
• ANSIEDADE_crepúsculo agg. 14r.
• TRISTEZA_crepúsculo agg. 6r.
• TACITURNO_crepúsculo agg. 2r.
• Etc._crepúsculo agg.
• MENTE_crepúsculo agg. (GN) 37r.
Texto da concordância
‘A mente começa a generalizar logo que sabe que vários objetos percebidos são diferentes
como indivíduos, embora sejam de algum modo, semelhantes’. Porter.
Uma das funções mais importantes de um repertório é a generalização. Exemplo:
1. Imagina que é deixada por conta própria e permanece sozinha no mundo. {plat}
2. Abandono e nostalgia pela manhã. {carb-an}
3. Triste, solitária e nostálgica. {mag-m}
4. Imagina que perdeu o amor dos outros {aur}.
O repertoriador seleciona uma idéia para formar a rubrica ABANDONO e inclui os quatro
medicamentos. A rubrica dá a idéia comum aos 4 medicamentos, mas apenas o texto original
os individualiza neste aspecto comum.
Repertório Homeopático Essencial
17
Conclui-se, portanto, que só conhecemos realmente uma rubrica, quando sabemos porque
cada medicamento está nela. Daí a utilidade do campo de concordância, na estrutura de um
repertório. Os medicamentos que não encontramos concordância provém de agregados
clínicos ou de fontes duvidosas.
No HomeoPro, grande parte das rubricas contém o texto da Matéria Médica, fonte das
inclusões. As concordâncias dos sonhos e de algumas rubricas mentais são da
Concordância de Elias Carlos Zoby.
Rubricas temáticas
As rubricas do capítulo Mente que iniciam com a palavra TEMA_ contém os
medicamentos do tema descritos na Matéria Médica Temática de J.A. Mirilli.
TEMA_dever (duty, obligation) 66r
•
agar alum arn ars art.v aur aur.ar bar.c bell bor brom bry cact calc.a calc.p carb.v carl
caust cimic cit.l cob cocc con CYCL cypr dig digin dros ferr ham hell ign iod ip
kali.br lac.c lach lil.t lim lyc lyss mag.m med merc mit NAJA nat.ar nat.c nux.m
nux.v op phos plb ptel puls ruta sep sil stann stram sulph sumb tell thuj verat viol.t
_dever_doméstico 11r
• bar.c bell brom carl cimic cit.l nux.m puls sep stann viol.t
_dever_feliz por ter cumprido
• agar dros sumb
_dever_impedido (incapaz) de realizar seu
• arn lac.c lil.t lyc mag.m mit NAJA
_dever_negligenciou seu 15r
• alum ars aur caust CYCL hell hyos ign lyc lyss NAJA nat.a ptel puls stram
_dever_obrigado (impulsionado) a
• bor bry calc.a caust lil.t NAJA
_dever_recusa cumprir
• calc.p med NAJA
_dever_reprovação de si mesmo, com
• ars aur
_dever_tremendo algo para ser feito (when something is to be done)
• KALI.BR
Rubricas originais
Há centenas de rubricas originais baseadas na Matéria Médica Pura, rubricas gerais
temáticas e sub-rubricas temáticas individualizantes vinculadas ao texto da Matéria
Médica pura. Centenas de agregados de remédios nas rubricas baseados na Matéria Médica
Pura e na promoção criteriosa de remédios da sub-rubrica para a rubrica principal. Registro
das fontes de todos os agregados, de rubricas ou de medicamentos.
Os agregados originais do GEHSH baseiam-se nos textos da Matéria Médica Pura, na
promoção criteriosa de remédios que se encontram nas sub-rubricas e não constam da
rubrica principal, nos agregados dos nosódios baseados em Paschero e Roberts e de
algumas sugestões de Catherine Coulter e, Portraits of homeopathic medicine. Muitos
sintomas físicos foram extraídos de Boericke e Boger. Foram criadas rubricas novas, como
por exemplo, Infeliz, sensibilidade as repreensões, culpa religiosa, abandono como tema
etc. Agregados de rubricas temáticas.
Valorização e pontuação
Na edição impressa a pontuação está indicada pelo tipo de impressão:
• Todas as letras em maiúscula: 4 ou 5 pontos. Ex. ALUM.
• A primeira letra em maiúscula: 3 pontos. Ex. Alum.
18 Aldo Farias Dias
• Todas as letras em minúscula: 2 ou 1 ponto. Ex. alum.
Na versão digital a pontuação está indicada pelo número correspondente, 1 a 5, e é
utilizada para a classificação do resultado da repertorização.
O valor característico apresenta dois sentidos:
1. sentido do raro, estranho e peculiar de cada sintoma, dado pelo número de
medicamentos na rubrica - Grau de especificidade. Rubricas características.
2. sentido da regularidade de produção, reprodução patogenética e confirmação em
curas clínicas deste sintoma por um determinado remédio - Grau de indicação. Desta
forma uma rubrica pode ser comum em si, por conter muitos medicamentos, mas ser
característica para os medicamentos com pontuação 3 ou maior.
Pontuação dos medicamentos em cinco graus, baseada nos repertórios de Boger/Bönninghausen
• 1 ponto: sintomas patogenéticos sem confirmação clínica e de aparecimento único na
patogenesia. Sintomas da observação clínica ocasional sem confirmações de outros;
• 2 pontos: sintomas patogenéticos que se repetem até 10 vezes e/ou que são produzidos
por mais de um experimentador. Sintomas da observação clínica confirmados por mais
de 10 homeopatas de reconhecida experiência clínica;
• 3 pontos: sintomas patogenéticos que se repetem mais de 10 vezes e são produzidos por
mais de um experimentador, podendo ou não ter confirmação clínica. Sintomas da
observação clínica confirmados repetidas vezes por mais de 15 homeopatas de
reconhecida experiência clínica;
• 4 pontos: todos os critérios acima com uma regularidade superior ou sintomas da
observação clínica de confirmação em mais de 80% dos casos;
• 5 pontos: característica de excepcional regularidade patogenética e repetidas
confirmações clínicas.
Rubricas Puras
• Iniciam-se com a palavra MM_. Estas rubricas contém apenas os medicamentos com texto
Na versão digital, todas têm o texto da concordância.
na Matéria Médica.
Assim MM_ciúme, contém menos remédios que a rubrica Ciúme, por não conter os
medicamentos provenientes de agregados clínicos. Exemplo:
Depressão, humor deprimido, abatido, triste etc. (rubrica pura generalizante) (GN)
acon agar Alum am.c am.m Ambr anac ant.c arn ARS asar AUR bar.a bar.c bell bry CALC
calc.a cann.s CARB.AN carb.v caust chel chin CIC Clem Cocc coloc Con cupr cycl DIG
Dros euph ferr Graph hell hep Hyos ign iod ip Kali.c kali.n LYC M.aust mag.c mag.m
MANG meny merc mez MUR.AC NAT.C NAT.M NIT.AC Nux.v olnd Op petr PH.AC
PHOS PLAT puls rheum RHUS.T ruta sars SEP sil Spig spong stann STAPH sul.ac SULPH
tarax thuj verat zinc.
Abatimento - Niedergeschlagen - Despondency
acon agar alum am.c ambr ant.c ars AUR bar.c bell bry CALC cann.s carb.an Caust
chel chin coloc Con Dig Dros graph hep hyos iod kali.c lyc m.aust mang merc nat.c
nat.m nit.ac nux.v petr PH.AC PHOS plat rhus.t sars sep sil sul.ac sulph thuj verat zinc
Sem alegria - Freudlos - Joyless
alum bell caust coloc dros ip kali.c lyc mag.m mur.ac nat.m nit.ac sars sulph
Desencorajado - Muthlos - Discouraged
agar anac AUR caust chin cocc Dig dros hep Iod Lyc m.aust nat.m op Petr Ph.ac puls
ruta sep spig stann verat
Repertório Homeopático Essencial
19
Sem esperança - Hoffnunglos - Hopeless
arn aur carb.an chin Nat.m nit.ac op
Melancólico - melancholisch- Melancholy
am.m anac ARS asar AUR Calc Carb.an caust cupr euph ferr ign iod lyc nat.c NAT.M
nit.ac op PHOS puls rhus.t ruta sep sil Stann sul.ac sulph verat zinc
Sombrio - Truebsinn- Gloomy
am.m anac ars asar calc carb.an chin Clem Dig graph iod kali.n lyc m.aust meny merc
mez nat.c op Petr ph.ac Plat puls rheum sep spig sulph tarax
Triste - Traurig - Sad
Alum am.c Ambr anac ant.c ARS bar.a bar.c CALC calc.a CARB.AN carb.v caust chel chin
CIC Cocc cycl DIG Dros ferr Graph hell hep Hyos Kali.c LYC M.aust mag.c MANG meny
mez MUR.AC NAT.C NAT.M NIT.AC Nux.v olnd Op petr PH.AC PHOS PLAT puls
RHUS.T ruta sars SEP Spig spong STAPH SULPH zinc.
Rubricas heterogêneas
• Rubricas heterogêneas, alienígenas: são rubricas incorporadas de outros repertórios. São
quase sempre incompletas e muitas delas são apenas sinônimas de rubricas do Kent. Elas
deveriam ser atualizadas ou incluídas como sub-rubricas de uma rubrica de Kent mais
semelhante. Elas são identificadas pelo número do autor. Deve-se dar atenção especial às
rubricas provenientes de Gallavardin 5, a grande maioria, traços de caráter, incompletas e
de confiabilidade insegura.
Referências cruzadas
• Sempre que possível são evitadas. As poucas referências cruzadas, no Repertório Essencial
estão indicadas por, compare +, [c+]* . Exemplo: ABRUPTO áspero [c+]* Rudeza.
• Os sintomas análogos estão agrupados tematicamente. Exemplo: CORAJOSO figura como
uma rubrica geral e as rubricas análogas: destemido; audacioso; ousado; sem senso de
perigo; figuram como sub-rubricas de Corajoso e não como referências cruzadas como nos
repertórios sintéticos.
Rubricas originais inéditas
• Há dezenas de rubricas originais inéditas no repertório do GEHSH, como as rubricas
puras, as temáticas, as generalizantes, as inéditas, o campo da concordância.
20 Aldo Farias Dias
REPERTORIZAÇÃO
“Não existe nada mais absurdo do que tentar praticar a homeopatia
apenas com as indicações do repertório. É absolutamente impossível escolher os
medicamentos sem um prévio conhecimento geral da patogenesia de cada um deles, para
poder realizar milhares de combinações que o repertório, por si só, é incapaz de fornecer.
Mesmo as indicações clínicas que registramos não são suficientes. Da mesma forma com os
sintomas concomitantes. O estudante precisa vivificar pelo espírito da patogenesia a letra
morta do repertório” Jahr, Manual de Homeopatia. Introdução. Vol 3.
TÉCNICAS DE REPERTORIZAÇÃO
• A repertorização consiste no uso do repertório para a indicação dos medicamentos a
considerar para um determinado paciente.
As diferentes maneiras de investigar a história clínica homeopática refletem a orientação
doutrinária do homeopata, sua concepção da enfermidade, seu ideal de cura. Estas diferenças
refletem-se na lógica das repertorizações.
• O primeiro nível de cura implica na cura dos sintomas individualmente e na cura da
entidade clínica como um todo. Cura clínica. Para obter o primeiro nível de cura a
estratégia consiste em determinar os sintomas característicos do quadro atual e as
características individuais.
• O segundo nível de cura implica na cura da predisposição ao adoecer. Cura miasmática.
Para obter o segundo nível de cura a estratégia consiste em determinar os sintomas
expressivos da atividade miasmática e selecionar os medicamentos de acordo com sua
classificação miasmática, podendo mesmo desconsiderar os sintomas atuais da expressão
da entidade clínica.
• O terceiro nível de cura implica na cura da pessoa, promovendo o pleno desenvolvimento
de suas potencialidades existenciais. Cura pessoal ou existencial. A confirmação deste
ideal de cura exige uma observação ao longo de toda uma vida, pois implica numa
transformação existencial que conduz o homem para a realização de suas potencialidades
existenciais e dos altos fins da existência. §9 do Organon. Para obter o terceiro nível de
cura a estratégia consiste em determinar os sintomas, geralmente mentais, que expressam
uma peculiar maneira de sofrer e reagir ao sofrimento. Os medicamentos são selecionados
a partir de uma compreensão do paciente e algumas vezes por uma meta-compreensão da
matéria médica e do repertório.
A toma do caso deve ser fidedigna, completa e incluir os aspectos atuais e da história
biopatográfica. A análise do caso deve abranger o nível dos sintomas, da atividade
miasmática e da compreensão do ser que sofre. Só então podemos estabelecer uma estratégia
para a seleção do medicamento que, pode incluir ou não, as técnicas de repertorização.
Hahnemann
No tratamento das doenças crônicas o segundo erro consiste na seleção inadequada do
medicamento homeopático. ...Para este propósito o médico não deve contentar-se com os
repertórios existentes, uma negligência muito freqüente, pois estes livros contêm apenas
indicações ligeiras sobre quais medicamentos poderiam ser selecionados, mas nunca podem
substituir a leitura cuidadosa das próprias fontes. Uma pessoa que se satisfaça com as
Repertório Homeopático Essencial
21
indicações vagas do repertório para a seleção do medicamento, e rapidamente atende um
paciente atrás do outro é apenas um charlatão e não merece o honrado título de Homeopata.
Para um tratamento conveniente, nós devemos:
1. Anotar, após cada sintoma, todos os medicamentos que produzem tal sintoma com
considerável precisão, expressando-os através de abreviaturas (por exemplo: ferr, chin,
rheum, puls, etc.), tendo em mente que isto terá uma influência na nossa escolha;
2. e proceder da mesma maneira com todos os outros sintomas, anotando os
medicamentos que os produzem;
3. após a preparação de tal lista, nós deveremos ser capazes de distinguir quais os
medicamentos que cobrem a maioria dos sintomas presentes, especialmente os mais
peculiares e característicos;
4. e este é o medicamento procurado.
Hahnemann. Preâmbulo da Matéria Médica Pura.
Caso de Hahnemann. Preâmbulo da MM Pura
• Schubertin, lavadeira, 50anos de idade. 1/9/1815
1. Em qualquer movimento, especialmente em cada passo, e pior ao dar um passo em falso,
ela apresenta uma pontada na boca do estômago, que surge, cada vez do lado esquerdo.
2. Ao deitar-se sente-se completamente bem, então não apresenta dor alguma, nem no lado
ou no estômago.
3. Ela não consegue dormir após 3h da manhã.
4. A comida lhe apetece, mas quando come um bocado sente-se mal
5. Água acumula-se em sua boca e escorre para fora como azia.
6. Ela tem frequentemente eructações vazias auftstoesst leer após cada refeição.
7. Seu temperamento é passional, disposição colérica. Quando a dor é severa cobre-se de
transpiração. A menstruação era normal até 14 dias atrás.
Lógica de Hahnemann
Hahnemann descreve seu raciocínio clínico, nesta época, no preâmbulo da MM Pura:
• Agora, com relação ao sintoma 1, Belladona, China e Rhus tox causam pontadas na boca
do estômago, mas nenhum deles somente em movimento, como é aqui o caso. Pulsatila
(veja sintoma 387) certamente causa tais dores na boca do estômago ao dar um passo em
falso, mas somente como uma rara ação alternante, e não tem os mesmos desarranjos
digestivos com ocorre nos sintomas 4,5,6. Bryonia sozinha tem dentre suas ações
alternantes principais, como toda a lista de seus sintomas demonstra, dores ao
movimento e especialmente dores em pontadas, como também pontadas através do
esterno ao levantar o braço 448 e ao dar um passo em falso isto ocasiona pontadas em
outras partes 520, 600 ...
• O sintoma negativo 2 corresponde essencialmente a Bryonia 638 ....
• O sintoma 3 é encontrado em muitos medicamentos, e também em Bryonia 694
• O sintoma 4 é encontrado em muitos medicamentos Ign, Nux-v, Merc, Ferr, Bell, Puls, Canth mas
nem tão constante e frequentemente, nem com anseio por comida, como em Bryonia 279.
• O sintoma 5 é encontrado em muitos medicamentos como também em Bryonia 282 ,
contudo não produzem sintomas semelhantes aos restantes.
• O sintoma 6 é encontrado em poucos medicamentos, e em nenhum tão constantemente,
tão usualmente, e num grau tão grande como em Bryonia 253, 259 .
• Para o sintoma 7 - um dos sintomas principais em doenças ver §213 é o estado de
disposição e como Bryonia 772 causa causa este sintoma também num modo similar, este
é o medicamento selecionado por todas estas razões.
22 Aldo Farias Dias
A totalidade dos sintomas
“...a totalidade dos sintomas deve ser o principal e único meio pelo qual a enfermidade dá a
conhecer o medicamento de que necessita - o único meio que determina a escolha do
medicamento mais apropriado - a única coisa que o médico deve ver em cada caso de
doença, e afastar pela sua arte, a fim de curar a doença e transformá-la em saúde”. §7.
“..nomes de doenças, inúteis e mal empregados, não devem influenciar no tratamento a ser
dado pelo médico, que sabe que tem que julgar e curar doenças, de acordo com a Totalidade
dos sinais do estado individual de cada paciente”. §81n.
A totalidade sintomática é o CONJUNTO numérico mais a IDÉIA ou arranjo que os une de
um modo particular e dá sua forma característica. Stuart Close.
• A totalidade dos sintomas significa, em primeiro lugar, a totalidade de cada sintoma
individual. Um único sintoma é algo mais que um evento isolado; é um evento com sua
história, sua origem, sua sede, seu curso ou direção, e suas circunstâncias. Todo sintoma
completo possui 3 elementos essenciais: localização, sensação e modalidade.
• A totalidade dos sintomas equivale a todos os sintomas do caso passíveis de serem
arranjados logicamente em um todo harmônico e consistente, que possua um perfil,
coerência e individualidade. Tecnicamente a totalidade é mais (e pode ser menos) que a
simples totalidade numérica dos sintomas. Ela inclui a concomitância ou a forma em que
os sintomas são agrupados.
Chave para a prescrição eficaz
Denominamos Representações Características da Totalidade, RCT, em
substituição à Síndrome Mínima de Valor Máximo, SMVM, o conjunto de sintomas/rubricas
que permitem selecionar o medicamento com mais segurança. Estabelecemos os seguintes
critérios para a montagem de uma RCT eficaz:
•
Uma RCT deve ter abrangência e proporcionalidade: abrangência significa que
deve conter, pelo menos, 5 representações distintas dos 7 aspectos da totalidade e
proporcionalidade significa que deve haver um equilíbrio no número de
representações de cada aspecto da totalidade. Os sintomas mentais devem
representar aspectos dos diversos núcleos temáticos da grade semiológica: imaginário,
afetividade, caráter, intelecto, conduta, modalidades, concomitantes
.
•
A valorização do resultado da repertorização vai levar em conta o grau dos
medicamentos em cada rubrica e sua diferenciação na pesquisa direta nas Matérias
Médicas Puras e Clínicas.
•
A graduação dos medicamentos nas rubricas indica freqüência de resultados e não
intensidade do sintoma. Um pontuação maior (Grau de indicação) sugere uma maior
probabilidade de resultado e uma pontuação menor o contrário, mas aponta para uma
maior individualidade suscetibilidade se o resultado ocorrer.
!
Elementos de avaliação
!
1. Aspectos da totalidade: Rubricas correspondentes aos 7 aspectos da representação da
totalidade Bönninghausen. Em relação aos sintomas mentais, avaliar se há representação
abrangente e proporcional dos diversos núcleos estruturais da grade semiológica.
• 1. Sintomas mentais. Classificados nos núcleos da grade semiológica.
• 2. Sensações, disfunções e lesões. Generalidades. Características constitucionais.
• 3. Localização geral, lados ou partes do corpo.
• 4. Concomitantes.
Repertório Homeopático Essencial
2.
3.
4.
•
•
•
•
•
•
23
• 5. Causalidades.
• 6. Modalidades de agravação e melhoria.
• 7. Horário.
Temática: temas e palavras/temas da narrativa. Grau de raridade de expressão do tema
ou palavra na Matéria Médica Pura. Tema: é um determinado assunto que o paciente
apresenta e pode ser qualitativamente marcante, significativo, pessoal. Palavra: é o
léxico, a instrumentalização pelo qual o tema em si manifesta-se. (Paulo Rosenbaum).
Especificidade: Rubricas características hierarquizadas, no sentido de raras (1a 3
medicamentos), peculiares (4 a 10 medicamentos) e características (11 a 40
medicamentos). Estes sintomas apontam para a Individualidade. (Grau de
especificidade). Para a seleção final do medicamento, levar em conta os sintomas
característicos hierarquizados, no sentido da pontuação. A pontuação aponta para uma
maior probalidade de resultados. (Grau de indicação).
Historicidade: Rubricas representativas da escala cronosintomatológica. Historicidade.
O paciente de hoje — leva em conta os sintomas atuais do paciente, que
individualizamos por suas modalidades. Quem defende esta estratégia (Allen, Ortega)
se baseia na idéia de que é o paciente de hoje quem deve reagir ao medicamento.
A história de sua doença — toma todos os sintomas do paciente desde que ele ficou
doente e não apenas como se apresenta hoje.
O fator etiológico — considera os sintomas do momento em que o paciente começou a
adoecer. Se a relação causa-efeito não for nítida, estes sintomas são pouco confiáveis.
A suscetibilidade (vulnerabilidade) de base, anterior à doença — considera os sintomas
modalizados do paciente, tal como ele era antes de adoecer, antes que os fatores
etiológicos desencadeassem sua doença.
As constantes da biopatografia — considera as características constantes e permanentes
da biopatografia e não os sintomas que vão e vêm, que mudam ou cujas modalidades
variam.
Os antecedentes familiares — se os sintomas colhidos nos antecedentes familiais são
nítidos e bem modalizados, podem dar uma indicação do terreno da criança que está
para nascer. Assim, se tomam os sintomas da mãe grávida ou os sintomas dos pais para
encontrar o remédio da criança.
24 Aldo Farias Dias
Métodos de repertorização
Exemplo
Sintomas
Rubricas correspondentes
1. Procurei o tratamento homeopático porque 1. Úlcera.
tenho uma úlcera no estômago.
2. Local_estômago
3. Úlcera_estômago.
2. O estômago dói muito e tenho uma impressão 4. Dor.
de que ele está vazio.
2. Local_estômago.
5.Dor_estômago.
6. Sensação_vazio.
7. Sensação_vazio_estômago.
3. Os problemas do estômago pioram muito pelo 8. Local_estômago_movimento agg.
movimento.
9. Movimento_agg.
4. Como de tudo, mas tenho uma necessidade de 10. Comida_limão_desejo.
usar limão e comidas com bastante tempero.
11. Comida_condimentada_desejo.
5. Sou uma pessoa muito ansiosa e fico mais 12. Ansiedade
tranqüilo quando não estou parado, é o contrário 13. Mente_movimento am.
dos problemas do estômago.
14. Ansiedade_movimento am.
6. Muito sensível, ofendo-me facilmente e até 15. Ofende-se facilmente.
ofensas do passado me incomodam.
16. Sensível_ofensas_passado.
7. Fico com ódio das pessoas, e aí não adianta a 17. Ódio.
pessoa chegar querendo consertar a situação, não 18. Ódio_pessoas ofenderam . [desculpas, não
me importo, o que fez está feito, não tem perdão.
aceita)
19. Misericórdia não tem.
8. Acho que sou agressivo, porque sonho quase 20. Sonhos_crimes.
todas as noites com crimes. Muitas vezes tenho 21. Insônia_com_cefaléia.
muita dor de cabeça e fico com insônia.
9. Tenho pena de mim, pois vivo amargurado, sem 22. Consigo_apieda-se.
alegria, quase nunca rio.
23. Amargurado.
23. Ri nunca.
10.Tudo isto me dá uma sensação de isolamento, 24. Abandono
como se todos os que me são próximo fossem 25. Abandono_isolamento.
estranhos.
11.Não sou de receber carinhos. Não gosto que 26. Afeto_rejeita.
tenham compaixão de mim. Se vêm me paparicar 27. Aversão_carícias.
eu rejeito.
28. Aversão_compassividade.
12.O estado emocional piora muito em torno do 29. Mente_meio-dia agg.
meio dia. A ansiedade piora quando faço 30. Ansiedade_por_esforço mental.
esforço da mente em alguma coisa.
Repertório Homeopático Essencial
25
James Tyler Kent Kent
a) Método científico ou mecânico
• O método científico é mecânico: tomam-se todos os sintomas do caso.
1-ULCERA_ em geral (ulcer in general) (GN) GH)- 356r
2-LOCAL_estomago (stomach) (3)
- 168r
3-ULCERA_estomago (stomach ulcers)
- 94r
4-DOR em geral (Pain sensation in general) (GN)- 817r
5-DOR_estomago (stomach pain in general)
- 408r
6-SENSACAO_vazio (empty, hollow feeling, emptin- 305r
7-SENSACAO_vazio_estomago (emptiness=weak feeli- 260r
8-LOCAL_estomago_movimento agg. (motiong)
- 27r
9-COMIDA_limao_desejo ([c+]* bebida_limonada_de- 32r
10-COMIDA_condimentada_desejo (picante) (spices - 46r
11-ANSIEDADE (anxiety)
- 540r
12-MENTE_MOVIMENTO am. (motion am.) (3)
- 23r
13-ANSIEDADE_movimento_am. (anxiety am. from mot- 14r
14-SENSIVEL_ofensa facilmente (offended easily=t- 110r
15-SENSIVEL_ofensa_passada (from past offenses)- 26r
16-ODIO (hatred)
- 65r
17-ODIO_pessoas que o ofenderam (hatred of who h- 23r
18-ODIO_pessoas_desculpas, nao aceita ou pedido 2r
19-MISERICORDIA nao tem (has no mercy) (gh)
3r
20-SONHOS_crimes (crimes)
- 11r
21-INSONIA_com_cefaleia, dor cabeca (sleeplessne- 48r
22-CONSIGO_apieda-se (pities herself)
- 18r
23-AMARGURADO exasperado (embittered,exasperated- 21r
24-RI_nunca (never laughing = never smiling) (5)- 11r
25-ABANDONO (deserted, estranged, forsaken, lone- 139r
26-ABANDONO_isolamento - sensacao de (sensation - 54r
27-AFETO_rejeita (rejects)
5r
28-AVERSAO_caricias (aversion to being caressed)- 13r
29-AVERSAO_compassividade (aversion to sympathy)8r
30-MENTE_MEIO-DIA agg. (noon) (GN) (gh)
- 42r
31-ANSIEDADE_por_esforco mental (anxiety from me- 20r
Sintomas 1 2 3 4 5 6 7 8 910111213141516171819202122232425262728293031 St/Pts
-------------------------------------------------------------------------------nit-ac
3 1 2 1 2 1 1 2 1 1 3 3 3 3 3 4 3 3 1 1 1 1 1 4 1 1 1 3 1 1 2 31/059
nat-m
1 2 2 2 3 1 2 - 1 1 3 - - 3 3 5 3 1 1 1 1 3 - - 3 2 1 3 2 1 - 25/051
ars
3 4 2 3 4 1 2 1 1 2 5 3 3 4 - 1 - - 1 - - 1 1 4 3 - 1 3 - 2 1 24/056
puls
1 4 1 3 3 1 3 - 1 1 4 3 2 3 - 2 - - - - 2 3 1 - 4 3 - - - - 1 20/046
sep
1 3 3 3 3 1 3 - 3 1 3 - - 2 1 2 1 - - - - - - - 4 1 1 2 1 1 - 20/040
sulph
1 4 1 3 3 1 3 - - 3 4 - - 3 1 3 1 - - - 3 - 2 1 3 - - - - 1 - 18/041
calc
2 4 2 4 3 1 2 3 1 - 4 - - 4 3 2 1 - - - - 3 - - 3 - - - - - 1 17/043
nux-v
1 4 2 4 4 1 3 2 - 3 5 - - 4 1 4 1 - - - - - - - 2 - - - - 1 1 17/043
lyc
2 3 3 3 3 1 2 - - 2 4 2 - 4 1 2 2 - - - 1 1 - - 2 - - - - - - 17/038
ph-ac
1 1 1 1 1 1 1 1 - 1 3 1 1 2 1 1 1 - - - - - - - 1 - - - - - - 17/020
aur
3 1 - 1 1 1 1 - - 1 3 - - 4 1 3 2 - - - 3 3 - 3 4 - - - - - - 16/035
verat
1 4 1 3 4 1 3 1 1 - 4 - - 3 - - - - - - 1 - - 1 3 1 - - - - 1 16/033
merc
3 4 2 1 2 1 3 - 2 - 3 - - 1 1 1 1 - - - 2 - - - 3 1 - - - - - 16/031
acon
1 2 1 4 2 1 1 - - 1 5 3 3 2 - 1 - - - - 1 - - - 1 - - - - - 1 16/030
anac
2 3 1 1 2 1 1 - - - 3 - - 2 1 4 1 - - - - - 1 - 3 3 - 1 - - - 16/030
staph
2 2 - 2 2 1 1 2 - 1 3 - - 4 2 1 1 - - - 1 2 - - 1 - - - - - - 16/028
phos
2 4 3 3 4 1 3 - - 3 3 - - 2 - 1 - - - - - - - - 1 3 - - - 1 1 15/035
lach
2 2 - 3 2 1 2 - 1 - 3 - - 2 2 4 2 - - - 2 - - - 4 1 - - - - - 15/033
b) Valorização dos característicos
• “...ter em mente exclusivamente os sinais e sintomas que forem mais acentuados (striking), estranhos,
incomuns e peculiares (característicos); pois é principalmente e quase que só a estes que devemos recorrer
para a seleção do medicamento...” §153.
• “Se o remédio contiver estes sintomas característicos... a doença, se não for de duração muito longa, será
geralmente removida e extinta com a primeira dose, sem qualquer perturbação considerável”. §154.
• “...jamais poderemos curar de acordo com a natureza, se não observamos, em cada caso de doença, mesmo
nas agudas, juntamente com os outros sintomas, os relativos às mudanças no estado mental e moral.” §213.
1. Trabalhando sobre uma lista de sintomas, primeiro selecione 3, 4, 5 ou 6 ou tantos
quantos sintomas estranhos raros e peculiares existam. Trabalhe primeiro com eles.
2. Depois de repertorizá-los selecione 3, 4 ou 6 medicamentos e veja qual deles é mais
parecido com os demais sintomas comuns e as particularidades.
3. Quando escrever o caso, estabeleça quais os sintomas que não podem ser omitidos em
cada indivíduo. Se piorar pelo movimento, isto não pode ser omitido a menos que seja
26 Aldo Farias Dias
um sintoma comum, isto é se não é devido a uma inflamação, pois todo joelho
inflamado e inchado piora pelo movimento.
4. Tome os sintomas fortes, estranhos e peculiares e então veja se não há sintomas gerais
no caso que lhes sejam opostos ou os contradigam.
Carta de Kent a Margaret Tyler - 27 agosto de 1912.
1-CONSIGO_apieda-se (pities herself)
2-AMARGURADO exasperado (embittered,exasperated)
3-SONHOS_crimes (crimes)
4-ABANDONO_isolamento_estranhos ,cercado (del. surrounded bySintomas 1 2 3 4 St/Pts
-------------------------nit-ac
1 1 1 1 04/004
puls
3 1 - 2 03/006
hydrog
1 - 2 - 02/003
ars
1 1 - - 02/002
scor
1 - - 1 02/002
13r
11r
11r
4r
c) Método artístico
O estudo do repertório consiste em Ciência e Arte.
• O MÉTODO ARTÍSTICO, omite o mecânico e é melhor, mas nem todos estão
preparados para ele. Exige que a valorização se estenda a todos os sintomas, após o
caso ter sido cuidadosamente examinado. Os sintomas devem ser julgados conforme
seu valor característico em relação ao paciente; deverão ser revisados pela mente
racional para determinar os que forem estranhos, raros e peculiares.
• Os sintomas mais peculiares ao paciente serão tomados primeiro, depois os menos
peculiares, até que os sintomas comuns e não peculiares sejam encontrados, em
ordem do primeiro ao último. Deverão ser avaliados conforme se relacionem com o
paciente e não com suas partes e utilizados sem considerar os sintomas dos
resultados últimos da enfermidade ou dos patognomônicos.
Sintomas a serem tomados:
1. Primeiro - os relacionados com o que o paciente ama ou detesta; com seus desejos e
aversões.
2. Segundo - os que pertencem à mente racional, ao intelecto.
3. Terceiro - os pertencentes à memória.
• Estes, os sintomas mentais, deverão ser trabalhados primeiramente de maneira usual,
até que os medicamentos mais adequados sejam determinados, omitindo todos os
sintomas relacionados à patologia e todos os sintomas comuns à doença e às pessoas.
4. Quarto - os relacionados com o homem inteiro e seu corpo inteiro ou seu sangue e
fluidos: como sensibilidade ao calor e frio, tempestades, horário. Incluem tanto os
sintomas como modalidades. Não há necessidade de anotar os medicamentos que não
estejam no grupo dos mentais. Estes sintomas gerais não podem ser omitidos, se você
quiser ter sucesso.
5. Quinto - em seguida devemos apurar quais dos medicamentos são mais parecidos com
as particularidades das regiões do corpo, dos órgãos do corpo, das partes e das
extremidades. A preferência será de acordo com secreções de úlceras, do útero, ouvidos
e de outras partes, pois são muito relacionadas com a operação vital da economia.
6. Sexto - em seguida devem ser usadas as Modalidades das partes afetadas e
frequentemente serão verificadas como contrárias às modalidades do paciente em si
mesmo. Um paciente que deseja calor para si mesmo, pode necessitar de frio para sua
cabeça, estômago ou partes afetadas. Generalizar por modalidades de particularidades
isoladas leva ao medicamento incorreto ou confunde os valores colocados sobre certos
medicamentos. Existem sintomas estranhos e raros, mesmo nas partes do corpo, que o
médico experiente aprende que são tão indicativos que devem ser considerados
prioritários. Incluem-se os Keynotes que podem indicar um medicamento ou ajudar a
Repertório Homeopático Essencial
27
selecionar do grupo resultante da Repertorização, desde que não contrariem os sintomas
mentais, gerais e suas modalidades.
• O medicamento deve ser selecionado após a confirmação de sua imagem na
MATERIA MEDICA. Deve corresponder aos sintomas do paciente, suas partes e suas
modalidades. É perfeitamente possível que o medicamento confirmado na Matéria
Médica não tenho obtido a melhor posição na Repertorização.
• Quem prescreve de forma artística vê muito na prática o que não pode ser mantido
no Repertório, onde tudo deve sacrificar-se pelo sistema alfabético. Deve estudar a
Materia Medica longa e intensamente para possibilitar fixar em sua mente as
imagens das doenças que, quando necessário, irão corresponder às personalidades
enfermas dos pacientes.
• Já vi muitas vezes alguém que prescreve INTUITIVAMENTE tentar explicar uma
cura maravilhosa dizendo “não posso dizer exatamente como cheguei a dar aquele
medicamento, mais ele se assemelhava”. Isto é algo que não pertence ao principiante,
mas vem gradualmente ao médico experiente que prescreve artisticamente. Mas, se
levado muito longe, pode se tornar um erro fatal, e deverá ser corrigido pelo trabalho
de repertório, feito de maneira mecânica. Os dois aspectos de prescrição devem ir de
mão em mão e devem ser mantidos em alta escala na balança.
Mentais, Gerais e particulares
1-ABANDONO_isolamento - sensacao de (sensation of isolation)- 54r
2-ANSIEDADE_movimento_am. (anxiety am. from motion)
- 14r
3-AMARGURADO exasperado (embittered,exasperated)
- 11r
4-BEBIDA_limonada_desejo (lemonade desires)
- 32r
5-COMIDA_condimentada_desejo (picante) (spices desires)
- 46r
6-SENSACAO_vazio_estomago (emptiness=weak feeling, faintness- 251r
7-ULCERA_estomago (stomach ulcers)
- 83r
Sintomas 1 2 3 4 5 6 7 St/Pts
-------------------------------puls
3 2 1 1 1 3 1 07/012
nit-ac
1 3 1 2 1 1 2 07/011
ars
- 3 1 1 2 2 2 06/011
sep
1 - - 3 1 3 3 05/011
nat-m
2 - - 1 1 2 2 05/008
phos
3 - - - 3 3 3 04/012
sulph
- - 2 - 3 3 1 04/009
arg-n
3 - - - 1 2 2 04/008
merc
1 - - 2 - 3 2 04/008
anac
3 - 1 - - 1 1 04/006
verat
1 - - 1 - 3 1 04/006
calc-p
1 - - - 1 2 1 04/005
med
2 - - - 1 1 1 04/005
ph-ac
- 1 - - 1 1 1 04/004
nux-v
- - - - 3 3 2 03/008
28 Aldo Farias Dias
Bönninghausen
• Para aplicar a técnica de repertorização de Bönninghausen, as partes dos sintomas
precisam estar desmembradas em seus elementos. As modalidades, por exemplo, devem
ser tomadas separadas do sintoma a que pertencem. È um processo de generalização que
pode dar indicações que não teríamos com a técnica de Kent.
• Ordem das rubricas para realizar uma repertorização com a hipótese de Bönninghausen.
1 - Modalidades
2 - Sensações
5 - Concomitantes
3 - Fenômenos
6 - Mentais
7 - Concordância
4 - Localizações
Rubricas indicativas
Rubricas decisivas
Seqüência do tratamento
1 - Modalidades
• Considerar em primeiro lugar o por quê (Cur?). Distinguir os sintomas indicativos da
causa ocasional do quadro atual e relacionar com o quadro crônico subjacente, a Psora;
• o momento de instalação, o horário de agravação ou melhoria dos sintomas. (Quando?);
• as diversas circunstâncias de agravação e melhoria. (Quomodo?).
Anotar sempre a modalidade da rubrica geral, desmembrada do sintoma a que pertence e a
modalidade da rubrica particularizada. Exemplo. Tosse seca que piora à noite. Considerar as
duas rubricas: 1) Tosse_seca_noite e 2) Noite agg.
2 - Sensações
• As sensações: gerais e particularizadas.
3 - Fenômenos
• A natureza peculiaridades da enfermidade. Alterações funcionais e lesionais. (Quid?).
4 - Localizações
• A localização da enfermidade. (Ubi?).
5 - Concomitantes
• Não devem ser levados em conta sintomas presentes em quase todas as enfermidades, a
menos que se manifestem de modo marcante. Assim como os que aparecem como
concomitantes invariáveis, ou habituais, na enfermidade em questão.
• Levar em conta os sintomas acessórios que: a) raramente aparecem vinculados à doença
principal; b) pertencem a uma esfera que não a do transtorno dominante; e c) por fim,
possuem em maior ou menor número os sinais característicos de um medicamento,
mesmo no caso de nunca terem sido notados antes em tal comparação. (Quibus
Auxiliis?)
6 - Mentais
• A personalidade e a individualidade do paciente. (Quis?).
7 - Concordância
• No capítulo 7 do Pocket book estão indicadas as concordâncias dos medicamentos.
Medicamentos que podem se seguir à prescrição do que atuou favoravelmente no caso.
Repertório Homeopático Essencial
29
Quadro repertorial Bönninghausen
1-MOVIMENTO am. (motion am.mental symptoms) (3)
- 23r
2-LOCAL_estomago_movimento agg. (motion)
- 27r
3-SENSACAO_vazio (empty, hollow feeling, emptiness) (GN) (GH- 297r
4-ULCERA_ (ulcer) (GN) GH)
- 352r
5-LOCAL_estomago (stomach) (3)
- 168r
6-AMARGURADO exasperado (embittered,exasperated)
- 11r
7-CONSIGO_apieda-se (pities herself)
- 13r
8-SONHOS_crimes (crimes)
- 11r
Sintomas 1 2 3 4 5 6 7 8 St/Pts
---------------------------------nit-ac
3 2 1 3 1 1 1 1 08/013
ars
3 1 1 3 4 1 1 - 07/014
puls
3 - 1 1 4 1 3 - 06/013
calc
- 3 1 2 4 - 3 - 05/013
bry
2 3 1 2 4 - - - 05/012
lyc
2 - 1 2 3 - 1 - 05/009
staph
- 2 1 2 2 - 2 - 05/009
ang
- 1 1 1 1 3 - - 05/007
mang
- 2 1 2 1 1 - - 05/007
ph-ac
1 1 1 1 1 - - - 05/005
thuj
- 1 1 1 1 - - 1 05/005
carb-v
- 1 1 3 4 - - - 04/009
iod
3 - 1 3 2 - - - 04/009
arg-n
2 - 1 2 3 - - - 04/008
Confirmação na Matéria Médica
Tema de Nitric acidum
• Paciente: E aí não adianta a pessoa chegar querendo consertar a situação, não me
importo, o que fez tá feito, não tem perdão.
• Matéria Médica Pura: Hahnemann, 51- Rancor longo e contínuo; insensível à desculpas e
perdões.{nit- a}
30 Aldo Farias Dias
LISTA DE MEDICAMENTOS
Medicamento: Número de Rubricas
ABEL: Abel Moschus: 95r
ABIES-C: Abies Canadensis: 159r
ABIES-N: Abies Nigra: 128r
ABR: Abrus Precatorius: 17r
ABROM-A: Abroma augusta: 59r
ABROT: Abrotanum: 500r
ABSIN: Absinthium: 301r
ACAL: Acalypha Indica: 70r
ACET-AC: Aceticum Acidum: 629r
ACETAN: Acetanilidum: 55r
ACHY: Achyranthea Calea: 87r
ACON: Aconitum Napellus: 4512r
ACON-A: Aconitum Aspera: 5r
ACON-C: Aconitum Cammarum: 73r
ACON-F: Aconitum Ferox: 90r
ACON-L: Aconitum Lycoctonum: 95r
ACON-S: Aconitum Septentrionale: 5r
ACONIN: Aconitinum: 60r
ACT-SP: Actea Spicata: 335r
ADEL: Adelheid Aqua: 13r
ADEPS-S: Adeps Suis: 0r
ADLU: Adlumia Fungosa: 47r
ADON: Adonis Vernalis: 133r
ADONIN: Adonidinum: 5r
ADOX: Adoxa Moschatellina: 1r
ADREN: Adrenalinum: 67r
AEGL: Aegle Folia: 23r
AESC: Aesculus Hippocastanum: 1045r
AESC-G: Aesculus Glabra: 58r
AETH: Aethusa Cynapium: 1031r
AETHER: Aether: 187r
AETHI-A: Aethiops Cynapium: 16r
AETHI-M: Aethiops Mineralis: 8r
AETHYL-N: Aethylum Nitricum: 7r
AGAR: Agaricus Muscarius: 3312r
AGAR-CIT: Agaricus Citrinus: 3r
AGAR-CPN: Agaricus Campanulatus: 1r
AGAR-CPS: Agaricus Campestris: 5r
AGAR-EM: Agaricus Emeticus: 18r
AGAR-PA: Agaricus Pantherinus: 15r
AGAR-PH: Agaricus Phalloides: 43r
AGAR-PR: Agaricus Procerus: 7r
AGAR-SE: Agaricus Semiglobatus: 7r
AGAR-ST: Agaricus Stercorarius: 14r
AGAR-V: Agaricus Vernus: 0r
AGARIN: Agaricinum: 10r
AGAV-A: Agave Americana: 8r
AGAV-T: Agave Tequilana: 37r
AGN: Agnus Castus: 1027r
AGRA: Agraphis Nutans: 26r
AGRE: Agremone Ochrroleuca: 30r
AGRI: Agrimonia Eupatoria: 2r
AGRO: Agrostema Githago: 20r
AIL: Ailantus Glandulosa: 697r
ALCO: Alcoholus: 277r
ALD: Aldehydum: 2r
ALET: Aletris Farinosa: 175r
ALF: Alfafa: 65r
ALL-C: Allium Cepa: 743r
ALL-S: Allium Sativum: 358r
ALLOX: Alloxanum: 284r
ALN: Alnus Rubra: 47r
ALOE: Aloe Socotrina: 1459r
ALST: Alstonia Constricta: 37r
ALST-S: Alstonia Scholaris: 14r
ALTH: Althaea Officinalis: 3r
ALUM: Alumina: 3900r
ALUM-P: Alumina Phosphorica: 878r
ALUM-SIL: Alumina Silicata: 908r
ALUMIN: Aluminium Metallicum: 12r
ALUMIN-A: Aluminium Aceticum: 2r
ALUMIN-M: Aluminium Muriaticum: 0r
ALUMN: Alumen: 955r
AM-A: Ammonium Aceticum: 16r
AM-BE: Ammonium Benzoicum: 34r
AM-BR: Ammonium Bromatum: 203r
AM-C: Ammonium Carbonicum: 3093r
AM-CAUST: Ammonium Causticum: 148r
AM-I: Ammonium Iodatum: 24r
AM-M: Ammonium Muriaticum: 2053r
AM-N: Ammonium Nitricum: 14r
AM-P: Ammonium Phosphoricum: 41r
AM-PIC: Ammonium Picricum: 18r
AM-T: Ammonium Tartaricum: 3r
AM-VAL: Ammonium Valerianicum: 22r
AM-VAN: Ammonium Vanadinicum: 6r
AMBR: Ambra Grisea: 2278r
AMBRO: Ambrosia Artemisiaefolia: 25r
AMGD-P: Amygdalus Persica: 18r
AML-NS: Amylenum Nitrosum: 365r
AMMC: Ammoniacum Gummi: 280r
AMN-L: Amnii Liquor: 10r
AMOR-R: Amorphophalus Rivieri: 21r
AMPE-QU: Ampelopsis Quinquefolia: 17r
AMPE-TR: Ampelopsis Trifoliata: 0r
AMPH: Amphisbaena Vermicularis: 77r
AMYG: Amygdalae Amarae Aqua: 177r
AMYLAM: Amylaminum: 4r
ANAC: Anacardium Occidentali: 2797r
ANAC-OC: Anacardium Orientali: 44r
ANAG: Anagallis Arvensis: 205r
Repertório Homeopático Essencial
ANAGY: Anagyris Foetida: 2r
ANAN: Anantherum Muricatum: 740r
ANDR: Androsace Lactea: 0r
ANE-N: Anemone Nemorosa: 0r
ANE-R: Anemone Ranunculoides: 0r
ANEMPS: Anemopsis Californica: 17r
ANG: Angustura Vera: 1399r
ANGE: Angelica Atropurpurea: 6r
ANGE-S: Angelicae Sinensis (radix: 42r
ANGO: Angophora Lanceolata: 12r
ANH: Anhalonium Lewinii: 356r
ANIL: Anilinum: 29r
ANIL-S: Anilinum Sulfuricum: 0r
ANIS: Anisum Stellatum: 61r
ANT-AR: Antimonium Arsenicosum: 71r
ANT-C: Antimonium Crudum: 2590r
ANT-I: Antimonium Iodatum: 26r
ANT-M: Antimonium Muriaticum: 17r
ANT-O: Antimonium Oxydatum: 36r
ANT-S-AUR: Antimonium Sulphuratum Au:
86r
ANT-T: Antimonium Tartaricum: 2630r
ANTH: Anthemis Nobilis: 111r
ANTHO: Anthoxanthum Odoratum: 3r
ANTHRACI: Anthracinum: 268r
ANTHRACO: Anthracokali: 62r
ANTIP: Antipyrinum: 76r
AP-G: Apium Graveolens: 58r
AP-V: Apium Virus: 4r
APHIS: Aphis Chenopodii Glauci: 119r
APIOL: Apiolum: 1r
APIS: Apis Mellifica: 3065r
APISIN: Apisinum: 16r
APOC: Apocynum Cannabinum: 610r
APOC-A: Apocynum Androsaemifolium: 45r
APOM: Apomorphinum Hydrochloric: 48r
AQ-CALC: Aqua Calcarea: 0r
AQ-CHL: Aqua Chlorata: 0r
AQ-MAR: Aqua Marina: 198r
AQ-PET: Aqua Petra: 4r
AQ-SIL: Aqua Silicata: 0r
AQUI: Aquilegia Vulgaris: 23r
ARAG: Aragallus Lamberti: 79r
ARAL: Aralia Racemosa: 130r
ARAL-H: Aralia Hispida: 4r
ARAN: Aranea Diadema: 478r
ARAN-IX: Aranea Ixobola: 188r
ARAN-SC: Aranea Scinencia: 24r
ARANIN: Araninum: 0r
ARB: Arbutus Andrachne: 16r
ARBIN: Arbutinum: 0r
AREC: Areca Catechu: 6r
AREN: Arenaria Glabra: 1r
ARG-CY: Argentum Cyanatum: 20r
ARG-I: Argentum Iodatum: 7r
ARG-M: Argentum Metallicum: 1804r
31
ARG-MUR: Argentum Muriaticum: 6r
ARG-N: Argentum Nitricum: 3053r
ARG-O: Argentum Oxydatum: 6r
ARG-P: Argentum Phosphoricum: 6r
ARGE: Argemone Mexicana: 37r
ARIST-CL: Aristolochia Clematitis: 295r
ARIST-CO: Aristolochia Colombiana: 0r
ARIST-M: Aristolochia Milhomens: 26r
ARN: Arnica Montana: 3727r
ARS: Arsenicum Album: 6919r
ARS-BR: Arsenicum Bromatum: 26r
ARS-H: Arsenicum Hydrogenisatum: 320r
ARS-I: Arsenicum Iodatum: 1217r
ARS-MET: Arsenicum Metallicum: 201r
ARS-N: Arsenicum Nitricum: 3r
ARS-S-F: Arsenicum Sulphuratum Fla: 1148r
ARS-S-R: Arsenicum Sulphuratum Ru: 67r
ART-V: Artemisia Vulgaris: 173r
ARUM-D: Arum Dracontium: 107r
ARUM-DRU: Arum Dracunculus: 4r
ARUM-I: Arum Italicum: 28r
ARUM-M: Arum Maculatum: 58r
ARUM-T: Arum Triphyllum: 597r
ARUND: Arundo Mauritanica: 401r
ARUND-D: Arundo Donax: 1r
ASAF: Asa Foetida: 1732r
ASAR: Asarum Europaeum: 1444r
ASAR-C: Asarum Canadense: 0r
ASC-C: Asclepias Cornuti: 94r
ASC-I: Asclepias Incarnata: 3r
ASC-T: Asclepias Tuberosa: 408r
ASIM: Asimina Triloba: 97r
ASK: Askalabotes Laevigatus: 0r
ASPAR: Asparagus Officinalis: 257r
ASPER: Asperula Odorata: 4r
ASTAC: Astacus Fluviatilis: 139r
ASTER: Asterias Rubens: 566r
ASTRA-E: Astragalus Excapus: 21r
ASTRA-M: Astragalus Menziesii: 7r
ATHA: Athamanta Oreoselinum: 31r
ATRA-R: Atrax Robustus: 22r
ATRI: Atriplex Hortensis: 8r
ATRO: Atropinum: 572r
AUR: Aurum Metallicum: 3350r
AUR-AR: Aurum Arsenicicum: 874r
AUR-BR: Aurum Bromatum: 22r
AUR-FU: Aurum Fulminans: 4r
AUR-I: Aurum Iodatum: 456r
AUR-M: Aurum Muriaticum: 1048r
AUR-M-K: Aurum Muriaticum Kalinatu: 4r
AUR-M-N: Aurum Muriaticum Natronat: 341r
AUR-S: Aurum Sulphuratum: 785r
AURAN: Aurantii Cortex: 3r
AVEN: Avena Sativa: 56r
AZA: Azadirachta Indica: 74r
BAC: Bacillinum Burnett: 677r
32 Aldo Farias Dias
BAC-T: Bacillinum Testium: 9r
BACH: Bacillus Bach-paterson: 3r
BAD: Badiaga: 356r
BAJ: Baja: 2r
BALS-P: Balsamum Peruvianum: 56r
BALS-T: Balsamum Tolutanum: 0r
BAPT: Baptisia Tinctoria: 1108r
BAPT-C: Baptisia Confusa: 7r
BAR-A: Baryta Acetica: 179r
BAR-C: Baryta Carbonica: 3257r
BAR-I: Baryta Iodata: 470r
BAR-M: Baryta Muriatica: 892r
BAR-P: Baryta Phosphorica: 2r
BAR-S: Baryta Sulphurica: 748r
BARB: Barbae Cyprini Ova: 0r
BAROS: Barosma Crenulatum: 17r
BART: Bartfelder Aqua: 60r
BELL: Belladona: 6393r
BELL-P: Bellis Perennis: 380r
BEN: Benzinum: 48r
BEN-D: Benzinum Dinitricum: 21r
BEN-N: Benzinum Nitricum: 53r
BENZ-AC: Benzoicum Acidum: 691r
BENZO: Benzoinum: 19r
BENZOL: Benzolum: 8r
BERB: Berberis Vulgaris: 1538r
BERB-A: Berberis Aquifolium: 53r
BERBIN: Berberinum: 5r
BERYL: Beryllium Metallicum: 84r
BETA: Beta Vulgaris: 1r
BETIN: Betainum Muriaticum: 0r
BETO: Betonica Aquatica: 1r
BETU: Betula Alba: 0r
BISM: Bismuthum Subnitricum: 879r
BISM-MET: Bismuthum Metallicum: 0r
BISM-O: Bismuthum Oxydatum: 17r
BISM-VAL: Bismuthum Valeriana: 0r
BIX: Bixa Orellana: 1r
BLATTA: Blatta Orientalis: 41r
BLATTA-A: Blatta Americana: 8r
BOL-LA: Boletus Laricis: 146r
BOL-LU: Boletus Luridus: 15r
BOL-S: Boletus Satanas: 25r
BOLD: Boldo: 12r
BOMB-CHR: Bombyx Chrysorrhea: 0r
BOMB-PR: Bombyx Processionea: 8r
BOND: Bondonneau Aqua: 27r
BOR: Borax Veneta: 2231r
BOR-AC: Boricum Acidum: 45r
BOTH: Bothrops Lanceolatus: 144r
BOTUL: Botulinum: 6r
BOV: Bovista Lycoperdon: 2014r
BRACH: Brachyglottis Repens: 166r
BRAN: Branca Ursina: 15r
BRASS: Brassica Napus: 26r
BROM: Bromium: 1551r
BROS-G: Brosimum gaudichaudii: 346r
BRUC: Brucea Antidysenterica: 75r
BRUCEL: Brucella Melitensis: 1r
BRUCIN: Brucinum (brugmansia): 3r
BRY: Bryonia Alba: 4913r
BUFO: Bufo Rana: 1545r
BUFO-S: Bufo Sahytiensis: 57r
BUNG: Bungurus Fasciatus: 3r
BUNI-O: Bunia Orientalis: 60r
BUT-AC: Butyricum Acidum: 84r
BUTH-A: Buthus Australis: 81r
BUTH-AF: Buthus Afer: 2r
BUTH-OC: Buthus Occitanus: 2r
BUX: Buxus Sempervirens: 1r
CAC: Cacao: 6r
CACT: Cactus Grandiflorus: 1217r
CADM-BR: Cadmium Bromatum: 19r
CADM-I: Cadmium Iodatum: 3r
CADM-M: Cadmium Muriaticum: 45r
CADM-MET: Cadmium Metallicum: 146r
CADM-O: Cadmium Oxydatum: 4r
CADM-S: Cadmium Sulphuratum: 534r
CAEL: Caela Zacatechichi: 17r
CAES: Caesium Metallicum: 0r
CAIN: Cainca: 259r
CAJ: Cajuputum: 174r
CAL-REN: Calculis Renalis: 21r
CALAD: Caladium Seguinum: 1204r
CALAG: Calaguala: 0r
CALAM: Calamus Aromaticus: 0r
CALC: Calcarea Carbonica: 6689r
CALC-A: Calcarea Acetica: 176r
CALC-AR: Calcarea Arsenicosa: 517r
CALC-BR: Calcarea Bromata: 35r
CALC-CAUS: Calcarea Caustica: 85r
CALC-CHLN: Calcarea Chlorinata: 8r
CALC-F: Calcarea Fluorica: 771r
CALC-HP: Calcarea Hypophosphorosa: 80r
CALC-I: Calcarea Iodata: 655r
CALC-LAC: Calcarea Lactica: 12r
CALC-M: Calcarea Muriatica: 50r
CALC-O-T: Calcarea Ovi Testae: 14r
CALC-OX: Calcarea Oxalica: 6r
CALC-P: Calcarea Phosphorica: 2021r
CALC-PIC: Calcarea Picrica: 19r
CALC-S: Calcarea Sulphurica: 1275r
CALC-SIL: Calcarea Silicata: 1342r
CALC-ST-S: Calcarea Stibiato Sulphur: 3r
CALEN: Calendula Officinalis: 252r
CALLI: Calliandra Houstoni: 6r
CALO: Calotropis Gigantea: 45r
CALTH: Caltha Palustris: 18r
CAMPH: Camphora: 2264r
CAMPH-AC: Camphoricum Acidum: 0r
CAMPH-BR: Camphora Monobromata: 35r
CANCH: Canchalagua: 13r
Repertório Homeopático Essencial
CANN-I: Cannabis Indica: 1464r
CANN-S: Cannabis Sativa: 1653r
CANNA: Canna Angustifolia: 7r
CANTH: Cantharis Vesicatoria: 2711r
CANTHIN: Cantharidum: 1r
CAPP: Capparis Coriaccea: 1r
CAPS: Capsicum Annuum: 2111r
CAR: Carissa: 0r
CARB-AC: Carbolicum Acidum: 1052r
CARB-AN: Carbo Animalis: 2758r
CARB-V: Carbo Vegetabilis: 4517r
CARBN: Carboneum: 12r
CARBN-CHL: Carboneum Chloratum: 3r
CARBN-H: Carboneum Hydrogenisatum: 84r
CARBN-O: Carboneum Oxygenisatum: 232r
CARBN-S: Carboneum Sulphuratum: 1793r
CARC: Carcinosinum: 1336r
CARD-B: Carduus Benedictus: 25r
CARD-M: Carduus Marianus: 432r
CARDAM: Cardamine Pratensis: 0r
CARL: Carlsbad Aqua: 430r
CARU: Carum Carvi: 1r
CARY: Carya Alba: 5r
CAS-S: Cascara Sagrada: 7r
CASC: Cascarilla: 124r
CASS: Cassada: 25r
CAST: Castoreum Canadense: 500r
CAST-EQ: Castor Equi: 93r
CAST-V: Castanea Vesca: 31r
CASTE: Castella Texana: 32r
CATAL: Catalpa Bignonoides: 4r
CATAR: Cataria Nepeta: 6r
CAUL: Caulophyllum Thalictroide: 393r
CAUST: Causticum: 4837r
CEAN: Ceanothus Americanus: 106r
CEAN-TR: Ceanothus Thrysiflorus: 2r
CECR: Cecropia Mexicana: 15r
CEDR: Cedron: 599r
CELT: Celtis Occidentalis: 7r
CENCH: Cenchris Contortrix: 693r
CENT: Centaurea Tagana: 52r
CEPH: Cephalanthus Occidentalis: 11r
CER-OX: Cerium Oxalicum: 12r
CERE-B: Cereus Bonplandii: 156r
CERE-S: Cereus Serpentinus: 67r
CERV: Cervus Brasilicus: 26r
CETO: Cetonia Aurata: 0r
CETR: Cetraria Islandica: 6r
CHAM: Chamomila: 3707r
CHAMAE: Chamaedrys: 0r
CHAP: Chaparro Amargoso: 35r
CHAUL: Chaulmoogra: 1r
CHEIR: Cheiranthus Cheiri: 10r
CHEL: Chelidonium Majus: 2574r
CHEL-G: Chelidonium Glaucum: 0r
CHELIN: Chelidoninum: 6r
33
CHELO: Chelone Glabra: 25r
CHEN-A: Chenopodium Anthelminticu: 115r
CHEN-V: Chenopodium Vulvaria: 30r
CHIM: Chimaphila Umbellata: 269r
CHIM-M: Chimaphila Maculata: 43r
CHIN: China Officinalis: 4678r
CHIN-AR: Chininum Arsenicosum: 946r
CHIN-B: China Boliviana: 130r
CHIN-M: Chininum Muriaticum: 37r
CHIN-S: Chininum Sulphuricum: 1161r
CHIN-VAL: Chininum Valerianicum: 1r
CHINID: Chinidinum: 0r
CHION: Chionanthus Virginica: 139r
CHLF: Chloroformium: 156r
CHLOL: Chloralum Hydratum: 424r
CHLOR: Chlorum: 478r
CHLORAM: Chloramphenicolum: 30r
CHLORPR: Chlorpromazinum: 51r
CHO: Cholas Terrapina: 0r
CHOC: Chocolate: 658r
CHOL: Cholesterinum: 22r
CHOLIN: Cholinum: 3r
CHR-AC: Chromicum Acidum: 155r
CHR-MET: Chromium Metallicum: 0r
CHR-O: Chromium Oxidatum: 8r
CHR-S: Chromum Sulphuricum: 10r
CHRYS-AC: Chrysophanicum Acidum: 4r
CHRYSAN: Chrysanthemum Leucanthemu: 2r
CHRYSAR: Chrysarobinum: 9r
CIC: Cicuta Virosa: 1984r
CIC-M: Cicuta Maculata: 17r
CICE: Cicer Arietinum: 0r
CICH: Cichorium Intybus: 1r
CIMIC: Cimicifuga Racemosa: 1540r
CIMX: Cimex Lectularius: 244r
CINA: Cina Maritima: 1953r
CINCH: Cinchoninum Sulphuricum: 39r
CINE: Cineraria Maritima: 2r
CINNB: Cinnabaris: 795r
CINNM: Cinnamomum Ceylanicum: 99r
CIST: Cistus Canadensis: 578r
CIT-AC: Citricum Acidum: 9r
CIT-D: Citrus Decumana: 3r
CIT-L: Citrus Limonum: 31r
CIT-V: Citrus Vulgaris: 91r
CLEM: Clematis Erecta: 1696r
CLEM-VIR: Clematis Virginiana: 4r
CLEM-VIT: Clematis Vitalba: 2r
CLOTH: Clotho Arictans: 0r
COB: Cobaltum Metallicum: 441r
COB-N: Cobaltum Nitricum: 241r
COC-C: Coccus Cacti: 1088r
COCA: Coca: 644r
COCAIN: Cocainum Hydrochloricum: 111r
COCC: Cocculus Indicus: 3175r
COCC-S: Coccinella Septempunctata: 16r
34 Aldo Farias Dias
COCH: Cochlearia Armoracia: 148r
COCH-O: Cochlearia Officinalis: 1r
COD: Codeinum: 162r
COFF: Coffea: 1968r
COFF-T: Coffea Tosta: 137r
COFFIN: Coffeinum: 37r
COLCH: Colchicum Autumnale: 2208r
COLCHIN: Colchicinum: 12r
COLI: Colibacillinum: 21r
COLL: Collinsonia Canadensis: 259r
COLOC: Colocynthis: 2152r
COLOCIN: Colocynthinum: 7r
COLOS: Colostrum: 8r
COM: Comocladia Dentata: 387r
CON: Conium Maculatum: 4307r
CONCH: Conchiolinum: 20r
CONIN: Coniinum: 45r
CONIN-BR: Coniinum Bromatum: 2r
CONV: Convallaria Majalis: 233r
CONVO-A: Convolvulus Arvensis: 2r
CONVO-D: Convolvulus Duartinus: 23r
CONVO-S: Convolvulus Stans: 44r
COP: Copaiva Officinalis: 769r
COR-R: Corallium Rubrum: 427r
CORH: Corallorhiza Odontorhiza: 11r
CORI-M: Coriaria Myrtifolia: 3r
CORI-R: Coriaria Ruscifolia: 52r
CORN: Cornus Circinata: 323r
CORN-A: Cornus Alternifolia: 12r
CORN-F: Cornus Florida: 28r
CORN-S: Cornus Sericea: 0r
CORTICO: Corticotropinum: 193r
CORTISO: Cortisonum: 164r
CORY: Corydalis Formosa: 36r
COT: Cotyledon Umbilicus: 135r
COTO: Coto: 0r
CRAT: Crataegus Oxyacantha: 132r
CROC: Crocus Sativus: 1760r
CROT-C: Crotalus Cascavella: 661r
CROT-CHLO: Croton Chloratum: 1r
CROT-H: Crotalus Horridus: 1763r
CROT-T: Croton Tiglium: 1076r
CRYP: Cryptopinum: 4r
CUB: Cubeba Officinalis: 492r
CUC-C: Cucurbita Citrullus: 4r
CUC-P: Cucurbita Pepo: 7r
CULX: Culex Musca: 79r
CUMIN: Cumarinum: 0r
CUND: Cundurango: 180r
CUPH: Cuphea Viscosissima: 15r
CUPR: Cuprum Metallicum: 2838r
CUPR-A: Cuprum Aceticum: 381r
CUPR-AM-S: Cuprum Amnoniae Sulphuric: 3r
CUPR-AR: Cuprum Arsenicosum: 337r
CUPR-C: Cuprum Carbonicum: 11r
CUPR-CY: Cuprum Cyanatum: 2r
CUPR-M: Cuprum Muriaticum: 25r
CUPR-N: Cuprum Nitricum: 5r
CUPR-O: Cuprum Oxydatum Nigrum: 22r
CUPR-S: Cuprum Sulphuricum: 133r
CUPRE-AU: Cupressus Australis: 10r
CUPRE-L: Cupressus Lawsoniana: 5r
CUR: Curare: 676r
CURC: Curcuma Javanensis: 21r
CYCL: Cyclamen Europaeum: 1783r
CYD: Cydonia Vulgaris: 0r
CYMIN: Cymarinum: 1r
CYN-D: Cynodum Dactyion: 20r
CYNA: Cynara Scolymos: 31r
CYNO: Cynoglossum Officinale: 4r
CYPR: Cypripedium Pubescens: 156r
CYT-L: Cytisus Laburnum: 132r
CYTIN: Cytisinum: 1r
DAM: Damiana: 43r
DAPH: Daphne Indica: 358r
DAT-A: Datura Arborea: 23r
DAT-F: Datura Ferox: 5r
DAT-M: Datura Metel: 21r
DAT-S: Datura Sanguinea: 5r
DATIN: Daturinum: 0r
DATIS: Datisca Cannabina: 0r
DEL: Delphinus Amazonica: 3r
DELPHIN: Delphininum: 3r
DEMA: Dematium Petraeum: 0r
DER: Derris Pinnata: 119r
DES-AC: Desoxyribonucleicum Acid: 81r
DICHA: Dichapetalum: 50r
DICT: Dictammus Albus: 14r
DIG: Digitalis Purpurea: 2692r
DIGIN: Digitalinum: 111r
DIGOX: Digitoxinum: 22r
DIOS: Dioscorea Villosa: 716r
DIOSM: Diosma Lincaris: 15r
DIP: Dipodium Punctatum: 6r
DIPH: Diphtherinum: 51r
DIPHTOX: Diphtherotoxinum: 4r
DIRC: Dirca Palustris: 180r
DITIN: Ditainum: 0r
DOL: Dolichos Pruriens: 117r
DOR: Doryphora Decemlineata: 163r
DROS: Drosera: 1847r
DUB: Duboisinum: 33r
DUBO-H: Duboisia Hopwoodi: 3r
DUBO-M: Duboisia Myoporoides: 14r
DULC: Dulcamara: 2474r
DYS: Bacillus Dysenteriae: 221r
EAUX: Eaux Bonnes Aqua: 6r
EBERTH: Eberthinum: 4r
ECHI: Echinacea Angustifolia: 315r
ECHI-P: Echinacea Purpurea: 4r
ECHIT: Echites Suberecta: 2r
ELAE: Elaeis Guineensis: 32r
Repertório Homeopático Essencial
ELAPS: Elaps Corallinus: 972r
ELAT: Elaterium Officinarum: 221r
ELEM: Elemuy Gauteria: 9r
EMETIN: Emetinum: 2r
ENTEROC: Enterococcinum: 0r
EOS: Eosinum: 10r
EPHE: Ephedra Vulgaris: 1r
EPIG: Epigea Repens: 34r
EPIH: Epihysterinum: 1r
EPIL: Epilobium Palustre: 3r
EPIPH: Epiphegus Virginiana: 37r
EQUIS: Equisetum Hyemale: 162r
EQUIS-A: Equisetum Arvensi: 1r
ERAN: Eranthis Hymnalis: 2r
ERECH: Erechthites Hieracifolia: 23r
ERGOT: Ergotinum: 20r
ERIG: Erigeron Canadense: 262r
ERIO: Eriodyction Californicum: 45r
EROD: Erodium Cicutarium: 8r
ERY-A: Eryngium Aquaticum: 161r
ERY-M: Eryngium Maritinum: 18r
ERYT-J: Erythrophlaeum Judicale: 6r
ERYTH: Erythrinus: 3r
ESCH: Eschscholtzia Californica: 0r
ESIN: Eserinum: 4r
ESP-G: Espeletia Grandiflora: 35r
EUCAL: Eucalyptus Globulus: 205r
EUCAL-R: Eucalyptus Rostrata: 0r
EUCAL-T: Eucalytus Tereticortis: 2r
EUCOL: Eucalyptolum: 0r
EUG: Eugenia Jambos: 280r
EUON: Euonymus Europaea: 109r
EUON-A: Euonymus Atropurpurea: 21r
EUONIN: Euonyminum: 9r
EUP-A: Eupatorium Aromaticum: 8r
EUP-PER: Eupatorium Perfoliatum: 712r
EUP-PUR: Eupatorium Purpureum: 306r
EUPH: Euphorbium Officinarum: 1195r
EUPH-A: Euphorbia Amygdaloides: 20r
EUPH-C: Euphorbia Corrolata: 20r
EUPH-CY: Euphorbia Cyparissias: 1r
EUPH-HE: Euphorbia Heterodoxa: 1r
EUPH-HY: Euphorbia Hypericifolia: 2r
EUPH-IP: Euphorbia Ipecacuanhae: 1r
EUPH-L: Euphorbia Lathyris: 9r
EUPH-M: Euphorbia Marginata: 0r
EUPH-PE: Euphorbia Peplus: 1r
EUPH-PI: Euphorbia Pilulifera: 15r
EUPH-PO: Euphorbia Polycarpa: 0r
EUPH-PR: Euphorbia Prostata: 0r
EUPH-RE: Euphorbia Resinifera: 0r
EUPHR: Euphrasia Officinalis: 1126r
EUPI: Eupionum: 385r
EYS: Eysenhardtia Polystachia: 10r
FAB: Fabiana Imbricata: 32r
FAEC: Bacillus Faecalis: 0r
35
FAGO: Fagopyrum Esculentum: 448r
FAGU: Fagus Silvatica: 22r
FEL: Fel Tauri: 24r
FERR: Ferrum Metalicum: 2930r
FERR-A: Ferrum Aceticum: 54r
FERR-AR: Ferrum Arsenenicosum: 753r
FERR-BR: Ferrum Bromatum: 13r
FERR-C: Ferrum Carbonicum: 13r
FERR-CIT: Ferrum Citricum: 8r
FERR-CY: Ferrum Cyanatum: 10r
FERR-I: Ferrum Iodatum: 730r
FERR-LAC: Ferrum Lacticum: 3r
FERR-M: Ferrum Muriaticum: 272r
FERR-MA: Ferrum Magneticum: 201r
FERR-O-R: Ferrum Oxydatum Rubrum: 2r
FERR-P: Ferrum Phosphoricum: 1257r
FERR-P-H: Ferrum Phosphoricum Hydri: 2r
FERR-PERN: Ferrum Pernitricum: 0r
FERR-PIC: Ferrum Picricum: 83r
FERR-PROX: Ferrum Protoxalatum: 3r
FERR-PY: Ferrum Pyrophosphoricum: 5r
FERR-R: Ferrum Reductum: 10r
FERR-S: Ferrum Sulphuricum: 40r
FERR-T: Ferrum Tartaricum: 8r
FERUL: Ferula Glauca: 30r
FIC: Ficus Religiosa: 17r
FIC-V: Ficus Venosa: 3r
FIL: Filix Mas: 28r
FL-AC: Fluoric Acidum: 1802r
FLAV: Flavus: 30r
FLOR-P: Flor De Piedra: 24r
FOEN: Foeniculum Sativum: 0r
FOLL: Folliculinum: 192r
FORM: Formica Rufa: 544r
FORM-AC: Formicicum Acidum: 56r
FORMAL: Formalinum: 4r
FRAG: Fragaria Vesca: 42r
FRAM: Framboesinum: 0r
FRANC: Franciscea Uniflora: 14r
FRANZ: Franzensbad Aqua: 34r
FRAX: Fraxinus Americana: 60r
FUC: Fucus Vesiculosus: 27r
FUCH: Fuchsinum: 4r
FULI: Fuligo Ligni: 17r
GAD: Gadus Morrhua: 44r
GAERT: Bacillus Gaertner: 83r
GAL-AC: Gallicum Acidum: 98r
GALA: Galanthus Nivalis: 8r
GALEG: Galega Officinalis: 1r
GALEO: Galeopsis Ochroleuca: 0r
GALI: Galium Aparine: 15r
GALIN: Galinsoga Parviflora: 10r
GALPH: Galphimia Glauca: 5r
GAMB: Gambogia: 402r
GAST: Gastein Aqua: 67r
GAUL: Gaultheria Procumbens: 10r
36 Aldo Farias Dias
GELS: Gelsemium Sempervirens: 2340r
GENIST: Genista Tinctoria: 17r
GENT-C: Gentiana Cruciata: 91r
GENT-L: Gentiana Lutea: 68r
GENT-Q: Gentiana Quinquefolia: 6r
GEO: Geoffrova Vermifuca: 0r
GER: Geranium Maculatum: 33r
GERIN: Geraninum: 0r
GET: Gettysburg Aqua: 33r
GEUM: Geum Rivale: 2r
GINK-B: Ginkgo Biloba: 71r
GINS: Ginseng Quinquefolium: 284r
GLECH: Glechoma Hederacea: 0r
GLON: Glonoinum: 1602r
GLYC: Glycerinum: 63r
GNAPH: Gnaphalium Polycephalum: 96r
GONOTOX: Gonotoxinum: 1r
GOSS: Gossypium Herbaceum: 140r
GRAN: Granatum: 319r
GRANIT: Granitum: 50r
GRAPH: Graphites: 4246r
GRAT: Gratiola Officinalis: 917r
GRIN: Grindelia Robusta: 143r
GUA: Guaco: 38r
GUAJ: Guajacum Officinale: 1042r
GUAJOL: Guajacolum: 0r
GUAN: Guano Australis: 4r
GUAR: Guarana: 105r
GUARE: Guarea Trichiloides: 314r
GUAT: Guatteria Gaumeri: 74r
GUNP: Gunpowder: 15r
GYMNE: Gymnema Silvestre: 13r
GYMNO: Gymnocladus Canadensis: 112r
HAEM: Haematoxylon Campechianum: 91r
HALL: Hall Aqua: 15r
HALO: Haloperidolum: 69r
HAM: Hamamelis Virginiana: 961r
HARP: Harpagophytum Procumbens: 13r
HECLA: Hecla Lava: 135r
HED: Hedera Helix: 159r
HEDEO: Hedeoma Pulegioides: 26r
HEDY: Hedysarum Ildefonsianum: 1r
HELIA: Helianthus Annuus: 9r
HELIN: Heloninum: 8r
HELIO: Heliotropinum: 12r
HELL: Helleborus Niger: 2214r
HELL-F: Helleborus Foetidus: 4r
HELL-O: Helleborus Orientalis: 1r
HELL-V: Helleboris Viridis: 7r
HELM: Helminthochortos: 3r
HELO: Heloderma: 149r
HELON: Helonias Dioica: 494r
HELX: Helix Tosta: 0r
HEP: Hepar Sulphur: 4136r
HEPAT: Hepatica Triloba: 7r
HERA: Heracleum Sphondylium: 23r
HEUCH: Heuchera Americana: 0r
HIP-AC: Hippuricum Acidum: 65r
HIPP: Hippomanes: 316r
HIPPOZ: Hippozaeninum: 190r
HIR: Hirudo Medicinalis: 53r
HIST: Histaminum Muriaticum: 180r
HOIT: Hoitzia Coccinea: 27r
HOM: Homarus: 28r
HOME: Homeria Collina: 4r
HUME: Humea Elaps: 0r
HURA: Hura Brasiliensis: 592r
HURA-C: Hura Crepitans: 7r
HYDR: Hydrastis Canadensis: 1251r
HYDR-AC: Hydrocyanicum Acidum: 701r
HYDRANG: Hydrangea Arborescens: 33r
HYDRC: Hydrocotyle Asiatica: 222r
HYDRIN-M: Hydrastinum Muriaticum: 11r
HYDRIN-S: Hydrastinum Sulphuricum: 1r
HYDRO-V: Hydrophylum Virginicum: 0r
HYDROBR-A: Hydrobromicum Acidum: 0r
HYDROG: Hydrogenium: 882r
HYDROPH: Hydrophis Cyanocinctus: 42r
HYOS: Hyoscyamus Niger: 3546r
HYOSIN: Hyosciaminum Bromatum: 62r
HYPER: Hypericum Perforatum: 888r
HYPO: Hypophyllum Sanguineum: 0r
HYPOTH: Hypothalamus: 51r
IBER: Iberis Amara: 169r
ICHTH: Ichthyolum: 43r
ICTOD: Ictodes Foetida): 114r
IGN: Ignatia Amara: 4260r
ILLE: Illecebrum Verticillatum: 4r
ILX-A: Ilex Aquifolium: 20r
ILX-C: Ilex Casseine: 2r
IMP: Imperatoria Ostruthium: 0r
IND: Indium Metallicum: 395r
INDG: Indigo Tinctoria: 478r
INDOL: Indolum: 56r
INFLU: Influenzinum: 4r
INS: Insulinum: 2r
INUL: Inula Helenium: 96r
IOD: Iodium: 2987r
IODOF: Iodoformium: 169r
IP: Ipecacuanha: 2392r
IPOM: Ipomoea Bona-nox: 74r
IRID: Iridium Metallicum: 88r
IRID-M: Iridium Muriaticum: 4r
IRIS: Iris Versicolor: 803r
IRIS-FA: Iris Factissima: 8r
IRIS-FL: Iris Florentina: 19r
IRIS-FOE: Iris Foetidissima: 51r
IRIS-G: Iris Germanica: 3r
IRIS-PS: Iris Pseudacorus: 4r
IRIS-T: Iris Tenax: 27r
ITU: Itu: 11r
JAB: Jaborandi: 263r
Repertório Homeopático Essencial
JAC: Jacaranda Gualandai: 86r
JAC-C: Jacaranda Caroba: 108r
JAL: Jalapa: 94r
JASM: Jasminum Officinale: 8r
JATR: Jatropha Curcas: 368r
JATR-U: Jatropha Urens: 3r
JOAN: Joanesia Asoca: 20r
JUG-C: Juglans Cinerea: 200r
JUG-R: Juglans Regia: 221r
JUNC-E: Juncus Effusus: 22r
JUNC-P: Juncus Pilosus: 3r
JUNI: Juniperus Virginiana: 34r
JUNI-C: Juniperus Communis: 33r
JUST: Justicia Adhatoda: 57r
KALI-A: Kali Aceticum: 49r
KALI-AR: Kali Arsenicosum: 1311r
KALI-BI: Kali Bichromicum: 2719r
KALI-BIOX: Kali Bioxalicum: 3r
KALI-BIT: Kali Bitartaricum: 10r
KALI-BR: Kali Bromatum: 1262r
KALI-C: Kali Carbonicum: 4798r
KALI-CAUS: Kali Causticum: 3r
KALI-CHL: Kali Chloricum: 727r
KALI-CHLS: Kali Chlorosum: 5r
KALI-CHR: Kali Chromicum: 6r
KALI-CIT: Kali Citricum: 4r
KALI-CY: Kali Cyanatum: 191r
KALI-F: Kali Fluoratum: 13r
KALI-FCY: Kali Ferrocyanatum: 102r
KALI-HP: Kali Hypophosphoricum: 11r
KALI-I: Kali Iodatum: 1780r
KALI-M: Kali Muriaticum: 1075r
KALI-N: Kali Nitricum: 1873r
KALI-OX: Kali Oxalicum: 19r
KALI-P: Kali Phosphoricum: 1705r
KALI-PERM: Kali Permanganatum: 57r
KALI-PIC: Kali Picricum: 8r
KALI-S: Kali Sulphuricum: 1224r
KALI-S-CH: Kali Sulphuricum Chromic: 2r
KALI-SAL: Kali Salicylicum: 6r
KALI-SIL: Kali Silicicum: 904r
KALI-SULA: Kali Sulphuratum: 8r
KALI-SULO: Kali Sulphorosum: 4r
KALI-T: Kali Tartaricum: 5r
KALI-TEL: Kali Telluricum: 4r
KALI-X: Kali Xanthogenicum: 3r
KALM: Kalmia Latifolia: 785r
KAM: Kamala: 4r
KARA: Karaka: 0r
KARW-H: Karwinskia Humboldtiana: 6r
KEROSE: Kerosenum: 2r
KEROSO: Kerosolenum: 33r
KINO: Kino Australiensis: 8r
KISS: Kissingen Aqua: 89r
KOLA: Kola: 217r
KOU: Kousso: 2r
37
KREOS: Kreosotum: 2427r
KRES: Kreslolum: 105r
KURCH: Kurchi: 13r
LAC-AC: Lacticum Acidum: 482r
LAC-C: Lac Caninum: 1535r
LAC-D: Lac Vaccinum Defloratum: 584r
LAC-F: Lac Felinum: 97r
LAC-V: Lac Vaccinum: 15r
LAC-V-C: Lac Vaccinum Coagulatum: 1r
LAC-V-F: Lac Vaccini Flos: 1r
LACER: Lacerta Agilis: 16r
LACH: Lachesis Mutus: 6301r
LACHN: Lachnanthes Tinctoria: 370r
LACT: Lactuca Virosa: 645r
LACT-S: Lactuca Sativa: 0r
LACTRM: Lactucarium Thridace: 0r
LAM: Lamium Album: 103r
LAP-A: Lapis Albus: 83r
LAPA: Lapathum Acutum: 9r
LAPPA: Lappa Arctium: 66r
LAPS: Lapsana Communis: 4r
LAT-H: Latrodectus Hasselti: 4r
LAT-K: Latrodectus Katipo: 17r
LAT-M: Latrodectus Mactans: 175r
LATH: Lathyrus Sativus: 101r
LAUR: Laurocerasus (laur.): 2116r
LEC: Lecithinum: 161r
LED: Ledum Palustre: 2037r
LEM-M: Lemna Minor: 43r
LEON: Leonurus Cardiaca: 4r
LEPI: Lepidium Bonariense: 126r
LEPT: Leptandra Virginica: 215r
LESP-C: Lespedeza Capitata: 0r
LESP-S: Lespedeza Sieboldii: 0r
LEV: Levico Aqua: 1r
LEVIST: Levisticum Officinale: 0r
LEVO: Levomepromazinum: 74r
LIAT: Liatris Spicata: 21r
LIL-A: Lilium Album: 0r
LIL-S: Lilium Superbum: 42r
LIL-T: Lilium Tigrinum: 1334r
LIM: Limulus Cyclops: 39r
LIMX: Limex Alter: 0r
LINA: Linaria Vulgaris: 23r
LINU-C: Linum Catharticum: 37r
LINU-U: Linum Usitatissimum: 13r
LIP: Lippia Mexicana: 6r
LIPP: Lippspringe Aqua: 72r
LITH-BE: Lithium Benzoicum: 4r
LITH-BR: Lithium Bromatum: 5r
LITH-C: Lithium Carbonicum: 483r
LITH-LAC: Lithium Lacticum: 2r
LITH-M: Lithium Muriaticum: 6r
LITH-SAL: Lithium Salicylicum: 3r
LOA: Loasa Tricolor: 0r
LOB: Lobelia Inflata: 712r
38 Aldo Farias Dias
LOB-A: Lobelia Acetum: 0r
LOB-C: Lobelia Cardinalis: 30r
LOB-D: Lobelia Dortmanna: 0r
LOB-E: Lobelia Erinus: 4r
LOB-P: Lobelia Purpurascens: 20r
LOB-S: Lobelia Syphilitica: 57r
LOBIN: Lobelinum: 0r
LOL: Loleum Temulentum: 85r
LON-C: Lonicera Caprifolium: 1r
LON-P: Lonicera Pericylmenun: 1r
LON-X: Lonicera Xylosteum: 15r
LUF-ACT: Luffa Actangula: 1r
LUF-OP: Luffa Operculata: 15r
LUP: Lupulus Humulus: 34r
LUPIN: Lupulinum: 1r
LYC: Lycopodium Clavatum: 6972r
LYCPR: Lycopersicum Esculentum: 90r
LYCPS: Lycopus Virginicus: 411r
LYCPS-EU: Lycopus Europaeus: 0r
LYSI: Lysimachia Nummularia: 3r
LYSS: Lyssinum: 1362r
M-AMBO: Magnetis Poli Ambo: 29r
M-ARCT: Magnetis Polus Arcticus: 370r
M-AUST: Magnetis Polus Australis: 274r
MACRO: Macrotinum: 51r
MACROZ: Macrozamia Spiralis: 2r
MAG-BCIT: Magnesia Barocitrica: 2r
MAG-C: Magnesia Carbonica: 2850r
MAG-F: Magnesia Fluorata: 44r
MAG-I: Magnesia Iodata: 11r
MAG-M: Magnesia Muriatica: 2472r
MAG-P: Magnesia Phosphorica: 735r
MAG-S: Magnesia Sulphurica: 755r
MAG-U: Magnesia Usta: 2r
MAGN-GL: Magnolia Glauca: 9r
MAGN-GR: Magnolia Grandiflora: 25r
MALAND: Malandrinum: 80r
MALAR: Malaria Officinalis: 26r
MALATOX: Malariatoxinum: 0r
MANC: Mancinella: 802r
MAND: Mandragora Officinarum: 299r
MANG: Manganum Aceticum: 2099r
MANG-COLL: Manganum Colloidale: 2r
MANG-M: Manganum Muriaticum: 17r
MANG-O: Manganum Oxydatum: 11r
MANG-S: Manganum Sulphuricum: 3r
MANGI: Mangifera Indica: 33r
MANZ: Manzanita: 2r
MARR: Marrubium Album: 3r
MATE: Mate: 7r
MATI: Matico: 4r
MATTH: Matthiola Graeca: 2r
MEC: Meconium: 6r
MED: Medorrhinum: 2125r
MEDUS: Medusa: 26r
MEL-C-S: Mel Cum Sale: 8r
MELA: Melastama Ackermanni: 4r
MELAL: Melaleuca Hypericifolia: 0r
MELI: Melilotus Officinalis: 289r
MELI-A: Melilotus Alba: 1r
MELIS: Melissa Officinalis: 0r
MELIT: Melitagrinum: 5r
MELO: Melolontha Vulgaris: 0r
MENINGOC: Meningococcinum: 6r
MENIS: Menispermum Canadense: 52r
MENTH: Mentha Piperita: 75r
MENTH-PU: Mentha Pulegium: 14r
MENTH-V: Mentha Viridis: 0r
MENTHO: Mentholum: 1r
MENY: Menyanthes Trifoliata: 1135r
MEPH: Mephitis Putorius: 527r
MERC: Mercurius Solubilis: 5917r
MERC-A: Mercurius Aceticus: 29r
MERC-AUR: Mercurius Auratus: 31r
MERC-BR: Mercurius Bromatus: 13r
MERC-C: Mercurius Corrosivus: 1549r
MERC-CY: Mercurius Cyanatus: 217r
MERC-D: Mercurius Dulcis: 208r
MERC-I-F: Mercurius Iodatus Flavus: 614r
MERC-I-R: Mercurius Iodatus Ruber: 541r
MERC-K-I: Mercurius Biniodatus Cum: 4r
MERC-METH: Mercurius Methylenus: 19r
MERC-NS: Mercurius Nitrosus: 30r
MERC-P: Mercurius Phosphoricus: 13r
MERC-PR-A: Mercurius Praecipitatus A: 6r
MERC-PR-F: Mercurius Praecipitatus F: 2r
MERC-PR-R: Mercurius Praecipitatus R: 34r
MERC-S-CY: Mercurius Sulphocyanatus: 3r
MERC-SUL: Mercurius Sulphuricu: 228r
MERC-TN: Mercurius Tannicus: 2r
MERL: Mercurialis Perennis: 391r
MESP: Mespillus Germanica: 0r
METH-AE-A: Methylium Aethyloaetherum:
10r
METH-SAL: Methylium Salicylicum: 0r
METHYL: Methylenum Coeruleum: 30r
METHYS: Methysergidum: 31r
MEZ: Mezzereum: 2901r
MICR: Micromeria Douglasii: 0r
MILL: Millefolium: 508r
MIM-H: Mimosa Humilis: 1r
MIM-P: Mimosa Pudica: 27r
MIT: Mitchella Repens: 105r
MOLY-MET: Molybdaenum Metallicum: 22r
MOM-B: Momordica Balsamica: 8r
MOM-CH: Momordica Charantia: 0r
MONAR: Monarda Didyma: 0r
MONI: Monilia Albicans: 4r
MONO: Monotropa Uniflora: 0r
MONS: Monsonia Ovata: 0r
MORB: Morbillinum: 4r
MORG: Baccilus Morgan: 259r
Repertório Homeopático Essencial
MORPH: Morphinum: 536r
MOSCH: Moschus: 1646r
MUC-U: Mucuna Urens: 0r
MUCOR: Mucor Mucedo: 4r
MUCOT: Mucotoxinum: 0r
MUR-AC: Muriaticum Acidum: 2330r
MURU: Murure Leite: 3r
MURX: Murex Purpurea: 383r
MUSA: Musa Sapientum: 30r
MUSCIN: Muscarinum: 1r
MUT: Bacillus Mutabilis: 19r
MYGAL: Mygale Lasiodora: 184r
MYOS-A: Myosotis Arvensis: 10r
MYOS-S: Myosotis Symphytifolia: 4r
MYRIC: Myrica Cerifera: 374r
MYRIS: Myristica Sebifera: 71r
MYRRHA: Myrrha: 0r
MYRT-C: Myrtus Communis: 37r
MYRT-CH: Myrtus Cheken: 0r
MYRT-P: Myrtus Pimenta: 0r
MYTIL: Mytilus Edulis: 0r
NABAL: Nabalus Serpentaria: 38r
NAJA: Naja Tripudians: 1147r
NAPHT: Naphta: 26r
NAPHTIN: Naphthalinum: 16r
NARC-PO: Narcissus Poeticus: 1r
NARC-PS: Narcissus Pseudonarcissus: 3r
NARCIN: Narceinum: 10r
NARCOT: Narcotinum: 34r
NARZ: Narzan Aqua: 9r
NAST: Nasturtium Aquaticum: 3r
NAT-A: Natrum Aceticum: 38r
NAT-AE-S: Natrum Aethylosulphuricum: 0r
NAT-AR: Natrum Arsenicosum: 1168r
NAT-BE: Natrum Benzoicum: 0r
NAT-BIC: Natrum Bicarbonicum: 1r
NAT-BR: Natrum Bromatum: 21r
NAT-C: Natrum Carbonicum: 3814r
NAT-CAC: Natrum Cacodylicum: 2r
NAT-CH: Natrum Choleinicum: 10r
NAT-F: Natrum Fluoratum: 44r
NAT-HCHLS: Natrum Hypochlorosum: 74r
NAT-HSULO: Natrum Hyposulphurosum: 0r
NAT-I: Natrum Iodatum: 24r
NAT-LAC: Natrum Lacticum: 2r
NAT-M: Natrum Muriaticum: 6088r
NAT-N: Natrum Nitricum: 95r
NAT-NS: Natrum Nitrosum: 4r
NAT-P: Natrum Phosphoricum: 1238r
NAT-S: Natrum Sulphuricum: 1994r
NAT-S-C: Natrum Sulphocarbolicum: 5r
NAT-SAL: Natrum Salicylicum: 39r
NAT-SEL: Natrum Selenicum: 3r
NAT-SIL: Natrum Silicicum: 389r
NAT-SIL-F: Natrum Silicofluoricum: 2r
NAT-SUC: Natrum Succinicum: 0r
39
NAT-SULA: Natrum Sulphuratum: 1r
NAT-SULO: Natrum Sulphurosum: 1r
NAT-TAUR: Natrum Taurocholicum: 0r
NAT-TEL: Natrum Telluricum: 0r
NECT: Nectandra Amare: 0r
NECTRIN: Nectrianinum: 3r
NEG: Negundium Americanum: 0r
NEP: Nepenthes Distillatoria: 75r
NEPET: Nepeta Cataria: 4r
NEUR: Neurinum: 0r
NICC: Niccolum Metallicum: 809r
NICC-S: Niccolum Sulphuricum: 19r
NICOT: Nicotinum: 60r
NID: Nidus Edulis: 27r
NIG-D: Nigella Damascena: 0r
NIG-S: Negella Sativa: 0r
NIT-AC: Nitricum Acidum: 4673r
NIT-M-AC: Nitromuriaticum Acidum: 15r
NIT-S-D: Nitri Spiritus Dulcis: 119r
NITRO-O: Nitrogenum Oxygenatum: 114r
NUPH: Nuphar Luteum: 96r
NUX-A: Nux Absurda: 0r
NUX-M: Nux Moschata: 2453r
NUX-V: Nux Vomica: 6686r
NYCT: Nyctanthes Arbor Tristis: 24r
NYMPH: Nymphaea Odorata: 7r
OCI: Ocimum Canum: 91r
OCI-S: Ocimum Sanctum: 69r
OENA: Oenanthe Crocata: 401r
OENO: Oenothera Biennis: 3r
OEST: Oestrus Cameli: 2r
OKOU: Okoubaka Aubrevillei: 16r
OL-AN: Oleum Animale Aethereum: 715r
OL-CAR: Oleum Caryophyllatum: 1r
OL-J: Oleum Jecoris Aselli: 249r
OL-MYR: Oleum Myristica: 2r
OL-SANT: Oleum Santali: 32r
OL-SUC: Oleum Succinum: 1r
OLND: Oleander: 1442r
ONIS: Oniscus Asellus: 30r
ONON: Ononis Spinosa: 8r
ONOP: Onopordon Acanthium: 47r
ONOS: Onosmodium Virginianum: 386r
OP: Opium: 3268r
OPER: Operculina Turpenthum: 22r
OPL: Oplia Farinosa: 0r
OPOP: Opopanax Chironium: 0r
OPUN-F: Opuntia Ficus: 1r
OPUN-V: Opuntia Vulgaris: 78r
ORCH: Orchitinum: 11r
OREO: Oreodaphne Californica: 8r
ORIG: Origanum Majorana: 160r
ORIG-CR: Origanum Creticum: 0r
ORIG-V: Origanum Vulgare: 25r
ORNI: Ornithogalum Umbellatum: 49r
OSCILLOC: Oscillococcinum: 19r
40 Aldo Farias Dias
OSM: Osmium Metallicum: 424r
OST: Ostrya Virginica: 15r
OUABIN: Ouabainum: 0r
OV: Ovininum: 43r
OVI-P: Ovi Gallinae Pellicula: 19r
OX-AC: Oxalicum Acidum: 989r
OXAL: Oxalis Acetosella: 8r
OXYD: Oxydendron Arboreum: 10r
OXYG: Oxygenium: 279r
OXYT: Oxytropis Lamberti: 90r
PAEON: Paeonia Officinalis: 292r
PALL: Palladium Metallicum: 572r
PALO: Paloondo: 24r
PANA: Panacea Arvensis: 9r
PANN: Panna = Aspidium Panna: 0r
PAPIN: Papaverinum: 2r
PAR: Paris Quadrifolia: 1292r
PARAF: Paraffinum: 37r
PARAPH: Paraphenylendiaminum: 4r
PARAT: Paratyphoidinum: 8r
PARATHYR: Parathyreodinum: 11r
PAREIR: Pareira Brava: 122r
PARIET: Parietaria Offinalis: 3r
PARO-I: Paronychia Illecebrum: 28r
PAROT: Parotidinum: 4r
PARTH: Parthenium Hysterophorus: 49r
PASSI: Passiflora Incarnata: 61r
PAST: Pastinaca Sattiva: 30r
PAULL: Paullinia Pinnata: 121r
PECT: Pecten Jacobaeus: 9r
PED: Pediculus Capitis: 187r
PEDCLR: Pedicularis Candensis: 0r
PELARG: Pelargonium Reniforme: 0r
PELLIN: Pelletierinum: 2r
PEN: Penthorum Sedoides: 40r
PENIC: Penicillinum: 49r
PERH: Perhexilinum: 53r
PERI: Periploca Graeca: 2r
PERS: Persea Americana: 27r
PERT: Pertussinum: 1r
PEST: Pestinum: 0r
PETI: Petiveria Tetranda: 87r
PETR: Petroleum: 3389r
PETROS: Petroselinum Sativum: 104r
PH-AC: Phosphoric Acidum: 4011r
PHAL: Phallus Impudicus: 7r
PHASE: Phaseolus Nanus: 36r
PHEL: Phellandrium Aquaticum: 516r
PHENAC: Phenacetinum: 1r
PHENOB: Phenobarbitalum: 25r
PHILA: Philadelphus Coronarius: 0r
PHLE: Phleum Pratense: 0r
PHLOR: Phlorizinum: 0r
PHOS: Phosphorus: 7483r
PHOS-H: Phosphorus Hydrogenatus: 5r
PHOS-PCHL: Phosphorus Pentachloratus: 0r
PHYS: Physostigma Venenosum: 843r
PHYSAL: Physalis Alkekengi: 18r
PHYSALA-P: Physalia Pelagica: 1r
PHYT: Phytolacca Decandra: 1596r
PHYT-B: Phytolacca Berry: 0r
PIC-AC: Picricum Acidum: 869r
PICRO: Picrotoxinum: 12r
PILO: Pilocarpinum: 113r
PIME: Pimenta Officinalis: 0r
PIMP: Pimpinella Saxifraga: 22r
PIN-C: Pinus Cupressus: 0r
PIN-L: Pinus Lambertiana: 2r
PIN-S: Pinus Silvestris: 54r
PIP-M: Piper Methysticum: 296r
PIP-N: Piper Nigrum: 108r
PIPE: Piperazinum: 15r
PISC: Piscidea Erythrina: 11r
PITU: Pituitarium Posterum: 346r
PITU-GL: Pituitaria Glandula: 0r
PITUIN: Pituitrinum: 1r
PIX: Pix Liquida: 18r
PLAN: Plantago Major: 596r
PLAN-MI: Plantago Minor: 0r
PLAT: Platinum Metallicum: 3334r
PLAT-M: Platinum Muriaticum: 38r
PLAT-M-N: Platinum Muriaticum Natr: 6r
PLATAN: Platanus Occidentalis: 11r
PLB: Plumbum Metallicum: 3280r
PLB-A: Plumbum Aceticum: 31r
PLB-C: Plumbum Carbonicum: 0r
PLB-CHR: Plumbum Chromicum: 8r
PLB-I: Plumbum Iodatum: 33r
PLB-N: Plumbum Nitricum: 1r
PLECT: Plectranthus Fruticosus: 86r
PLO-P: Plo-p: 0r
PLUMBG: Plumbago Litteralis: 33r
PLUME: Plumeria Celinus: 0r
PNEU: Pneumococcinum: 53r
PODO: Podophyllum: 1084r
POLE: Polemonium Coeruleum: 0r
POLL: Pollen: 2r
POLYG-A: Polygonum Aviculare: 6r
POLYG-H: Polygonum Hydropiperoid: 108r
POLYG-M: Polygonum Maritmum: 4r
POLYG-PE: Polygonum Persicaria: 8r
POLYG-S: Polygonum Sagitattum: 4r
POLYM: Polymnia Uvedalia: 9r
POLYP-P: Polyporus Pinicol: 33r
POLYTR: Polythricum Juniperinum: 2r
POP: Populus Tremuloides: 40r
POP-C: Populus Candicans: 42r
POT-A: Potentilla Anserina: 0r
POT-AU: Potentilla Aurea: 0r
POT-E: Potentilla Erecta: 0r
POT-R: Potentilla Reptans: 0r
POT-T: Potentilla Tormentilla: 0r
Repertório Homeopático Essencial
POTA: Potamogeton Natans: 0r
PRIM-F: Primula Farinosa: 0r
PRIM-O: Primula Obconica: 10r
PRIM-V: Primula Veris: 26r
PRIN: Prinos Verticillatus: 0r
PROP: Propylaminum: 5r
PROT: Baccilus Proteus: 256r
PRUN: Prunus Spinosa: 527r
PRUN-D: Prunus Domestica: 0r
PRUN-M: Prunus Mahaleb: 0r
PRUN-P: Prunus Padus: 4r
PRUN-V: Prunus Virginiana: 17r
PRUNE: Prunella Vulgaris: 0r
PSIL: Psilocybe Caerulescens: 371r
PSOR: Psorinum: 2486r
PSORAL: Psoralea Bituminosa: 0r
PTEL: Ptelea Trifoliata: 711r
PULM-A: Pulmo Anaphylacticus: 4r
PULM-V: Pulmo Vulpis: 5r
PULMON: Pulmonaria Vulgaris: 0r
PULS: Pulsatilla Pratensis: 6678r
PULS-N: Pulsatilla Nuttalina: 98r
PULX: Pulex Irritans: 47r
PYRAR: Pyrarara: 15r
PYRE-O: Pyrethrum Offinarum: 2r
PYRE-P: Pyrethrum Parthenium: 14r
PYRE-R: Pyrethrum Roseum: 2r
PYRO-AC: Pyrolignosum Acidum: 0r
PYROG: Pyrogenium: 616r
PYROL: Pyrola Rotundifolia: 0r
PYRUS: Pyrus Americana: 88r
QUAS: Quassia Amara: 59r
QUEB: Quebracho: 17r
QUERC: Quercus E Glandibus: 41r
QUILL: Quillaya Saponaria: 11r
RAD: Radium Metallicum: 56r
RAD-BR: Radium Bromatum: 287r
RAJA-S: Rajania Subsamarata: 56r
RAN-A: Ranunculus Acris: 27r
RAN-B: Ranunculus Bulbosus: 1614r
RAN-FI: Ranunculus Ficaria: 2r
RAN-FL: Ranuculus Flammula: 2r
RAN-G: Ranunculus Glacialis: 6r
RAN-R: Ranuculus Repens: 5r
RAN-S: Ranunculus Sceleratus: 821r
RAPH: Raphanus Sativus: 636r
RAPHANI: Raphanistrum Arvense: 3r
RAT: Ratanhia Peruviana: 532r
RAUW: Rauwolfia Serpentina: 199r
REIN: Reinerz Aqua: 0r
RES: Resorcinum: 2r
RESER: Reserpinum: 45r
RHAM-CAL: Rhamnus Californica: 7r
RHAM-CATH: Rhamnus Cathartica: 2r
RHAM-F: Rhamnus Frangula: 5r
RHEUM: Rheum Palmatum: 1052r
41
RHOD: Rhododendron Ferrugineum: 1817r
RHODI: Rhodium Metallicum: 25r
RHODI-O-N: Rhodium Oxydatum Nitricum: 4r
RHUS-A: Rhus Aromatica: 31r
RHUS-C: Rhus Cotinus: 3r
RHUS-D: Rhus Diversiloba: 16r
RHUS-G: Rhus Glabra: 32r
RHUS-L: Rhus Laurina: 0r
RHUS-R: Rhus Radicans: 113r
RHUS-T: Rhus Toxicodendron: 5525r
RHUS-V: Rhus Venenata: 432r
RHUS-VER: Rhus Vernix: 2r
RIB-AC: Ribonucleinicum Acidum: 54r
RIC: Ricinus Communis: 41r
ROB: Robinia Pseudacacia: 394r
ROS-CA: Rosa Canina: 0r
ROS-CE: Rosa Centifolia: 0r
ROS-D: Rosa Damascena: 5r
ROSM: Rosmarinus Officinalis: 12r
RUB-T: Rubia Tinctorum: 18r
RUBU: Rubus Villosus: 0r
RUDB-H: Rudbeckia Hirta: 0r
RUMX: Rumex Crispus: 801r
RUMX-A: Rumex Acetosa: 11r
RUSS: Russula Foetens: 14r
RUTA: Ruta Graveolens: 2006r
SABAD: Sabadilla: 2316r
SABAL: Sabal Serrulata: 222r
SABIN: Sabina: 1794r
SACCH: Saccharum Officinale: 118r
SACCH-L: Saccharum Lactis: 20r
SACCHIN: Saccharinum: 0r
SAL-AC: Salicylicum Acidum: 237r
SAL-AM: Salix Americana: 0r
SAL-N: Salix Nigra: 26r
SAL-P: Salix Purpurea: 6r
SALAM: Salamandra Maculata: 7r
SALIN: Salicinum: 8r
SALOL: Salolum: 0r
SALV: Salvia Officinalis: 6r
SALV-SC: Salvia Sclarea: 0r
SAMARS: Samarsite: 42r
SAMB: Sambucus Nigra: 1162r
SAMB-C: Sambucus Canadensis: 17r
SAMB-E: Sambucus Ebulus: 3r
SANG: Sanguinaria Canadensis: 1562r
SANG-N: Sanguinarinum Nitricum: 34r
SANG-T: Sanguinarinum Tartaricum: 0r
SANGUISO: Sanguisorba Officinalis: 9r
SANIC: Sanicula Aqua: 857r
SANIC-EU: Sanicula Europaea: 0r
SANTA: Santalum Album: 22r
SANTIN: Santoninum: 148r
SAPIN: Saponinum: 71r
SAPO: Saponaria Officinalis: 23r
SARCOL-AC: Sarcolacticum Acidum: 62r
42 Aldo Farias Dias
SAROTH: Sarothamnus Scoparius: 146r
SARR: Sarracenia Purpurea: 343r
SARS: Sarsaparilla Officinalis: 2254r
SASS: Sassafras Officinalis: 0r
SAUR: Saururus Cernuus: 3r
SAXI: Saxifraga Granulata: 0r
SCAM: Scammonium: 7r
SCARL: Scarlatinum: 2r
SCHIN: Schinus Molle: 2r
SCIR: Scirrhinum: 37r
SCOL: Scolopendra Morsitans: 30r
SCOLO-V: Scolopendrium Vulgare: 0r
SCOP: Scopolia Carniolica: 3r
SCOPIN: Scopolaminun Bromatum: 2r
SCOR: Scorpio Europaeus: 804r
SCROPH-M: Scrophularia Marylandica: 0r
SCROPH-N: Scrophularia Nodosa: 95r
SCUT: Scutellaria Laterifolia: 139r
SEC: Secale Cornutum: 2360r
SED-AC: Sedum Acre: 14r
SED-R: Sedum Repens: 1r
SED-T: Sedum Telephium: 0r
SEDI: Sedinha: 7r
SEL: Selenium Metallicum: 1525r
SELI: Selinum Carvifolium: 0r
SEM-T: Semen Tiglii: 0r
SEMP: Sempervivum Tectorum: 24r
SENEC: Senecio Aureus: 549r
SENEC-J: Senecio Jacobaea: 6r
SENECIN: Senecinum: 0r
SENEG: Senega: 1418r
SENN: Senna: 75r
SEP: Sepia Officinalis: 6537r
SEPTI: Septiceminum: 1r
SER-ANG: Serum Anguillae: 23r
SERP: Serpentaria Aristolochia: 44r
SIEG: Siegesbeckia Orientalis: 76r
SIL: Silicea Terra: 5827r
SIL-MAR: Silica Marina: 8r
SILPHO: Silphion Cyrenaicum: 0r
SILPHU: Silphium Lacinatum: 16r
SIMA: Simaruba Amara: 2r
SIN-A: Sinapis Alba: 82r
SIN-N: Sinapis Nigra: 275r
SISY: Sisyrinchium Galaxoides: 2r
SIUM: Sium Latifolium: 12r
SKAT: Skatolum: 6r
SKOOK: Skookum Chuck Aqua: 27r
SLAG: Slag: 8r
SOL-A: Solanum Arrebanta: 14r
SOL-C: Solanum Carolinense: 10r
SOL-M: Solanum Mammosum: 31r
SOL-N: Solanum Nigrum: 372r
SOL-O: Solanum Oleraceum: 11r
SOL-PS: Solanum Pseudocapsicum: 0r
SOL-T: Solanum Tuberosum: 22r
SOL-T-AE: Solanum Tuberosum Aegrota: 281r
SOLID: Solidago Virgaurea: 100r
SOLIN: Solanium Aceticum: 26r
SOPH: Sophora Japonica: 0r
SPHING: Sphingurus: 76r
SPIG: Spigelia Anthelmia: 2664r
SPIG-M: Spigelia Marylandica: 15r
SPIL: Spilanthes Oleracea: 0r
SPIR-SULA: Spiritus Sulphuratus: 0r
SPIRA: Spiranthes Autumnalis: 83r
SPIRAE: Spiraea Ulmaria: 75r
SPONG: Spongia Tosta: 2426r
SQUIL: Squilla Maritima: 1399r
STACH: Stachys Betonica: 16r
STANN: Stannum Metallicum: 2662r
STANN-I: Stannum Iodatum: 16r
STANN-M: Stannum Muriaticum: 2r
STANN-PCH: Stannum Perchloratum: 2r
STAPH: Staphisagria: 4015r
STAPHYCOC: Staphylococcinum: 6r
STAPHYTOX: Staphylotoxinum: 0r
STEL: Stellaria Media: 55r
STICT: Sticta Pulmonaria: 450r
STIGM: Stigmata Maydis: 45r
STILL: Stillingia Silvatica: 242r
STRAM: Stramonium: 3640r
STREPT-EN: Baccilus Enterococcus: 0r
STREPTOC: Streptococcinum: 9r
STRONT: Strontium Metallicum: 145r
STRONT-BR: Strontium Bromatum: 8r
STRONT-C: Strontium Carbonicum: 1243r
STRONT-I: Strontium Iodatum: 8r
STRONT-N: Strontium Nitricum: 10r
STROPH-H: Strophanthus Hispidus: 117r
STROPH-S: Strophanthus Sarmentosus: 54r
STRY: Strychninum Purum: 626r
STRY-AR: Strychninum Arsenicosum: 17r
STRY-N: Strychninum Nitricum: 9r
STRY-P: Strychninum Phosphoricum: 47r
STRY-S: Strychninum Sulphuricum: 6r
STRY-VAL: Strychninum Valerianicum: 2r
STRYCH-G: Strychnos Gaultheriana: 10r
STRYPH: Stryphnodendron Barbatima: 0r
SUCC: Succinum: 18r
SUCC-AC: Succinicum Acidum: 0r
SUL-AC: Sulphuricum Acidum: 2513r
SUL-H: Sulphur Hydrogenisatum: 24r
SUL-I: Sulphur Iodatum: 1023r
SUL-TER: Sulphur Terebenthinatum: 6r
SULFA: Sulfanilamidum: 76r
SULFON: Sulfonalum: 41r
SULFONAM: Sulfonamidum: 38r
SULO-AC: Sulphurosum Acidum: 29r
SULPH: Sulphur: 8018r
SUMB: Sumbulus Moschatus: 750r
SYC: Bacillus Sycoccus: 402r
Repertório Homeopático Essencial
SYM-R: Symphoricarpus Racemosus: 23r
SYMPH: Symphitum Officinalis: 108r
SYPH: Syphilinum: 1086r
SYR: Syringa Vulgaris: 2r
SYZYG: Syzygium Jambolanum: 10r
TAB: Tabacum: 1651r
TAM: Tamus Communis: 7r
TAMA: Tamarix Germanica: 29r
TANAC: Tanacetum Vulgare: 137r
TANG: Tanghinia Venefifera: 4r
TANN-AC: Tannicum Acidum: 10r
TARAX: Taraxacum Officinale: 1063r
TARENT: Tarentula Hispanica: 2035r
TARENT-C: Tarentula Cubensis: 215r
TART-AC: Tartaricum Acidum: 22r
TAX: Taxus Baccata: 207r
TELA: Tela Aranae: 30r
TELL: Tellurium Metallicum: 554r
TELL-AC: Telluricum Acidum: 2r
TEP: Teplitz Aqua: 205r
TER: Terebinthiniae Oleum: 937r
TERE-CH: Terebinthina Chlos: 18r
TEREBE: Terebenum: 12r
TET: Tetradymitum: 24r
TETOX: Tetanotoxinum: 4r
TEUCR: Teucrium Marum Verum: 1022r
TEUCR-S: Teucrium Scorodonia: 13r
THAL: Thallium Metallicum: 185r
THAL-S: Thalium Sulphuricum: 0r
THALA: Thalamus: 51r
THEA: Thea Chinensis: 368r
THEBIN: Thebainum: 0r
THER: Theridion Curassavicum: 686r
THEV: Thevetia Nerifolia: 0r
THIOP: Thioproperazinum: 98r
THIOSIN: Thiosinaminum: 55r
THLAS: Thlaspi Bursa Pastoris: 210r
THUJ: Thuya Occidentalis: 4614r
THUJ-L: Thuya Lobbii: 22r
THYM-GL: Thymi Glandulae Extractum: 0r
THYMOL: Thymolum: 84r
THYMU: Thymus Serpyllum: 12r
THYR: Thyreoidinum: 333r
THYREOTR: Thyreotropinum: 18r
TIL: Tilia Europaea: 417r
TINAS: Tinaspora Cordifolia: 0r
TITAN: Titanium Metallicum: 17r
TOL: Toluidinum: 0r
TONG: Tongo Odorata: 66r
TOR: Torula Cerevisiae: 19r
TORM: Tormentilla Erecta: 0r
TOX-TH: Toxicophloea Thunbergi: 2r
TOXI: Toxicophis Pugnax: 16r
TRACH: Trachinus Draco: 17r
TRAD: Tradascantia Diuretica: 3r
TRIB: Tribulus Terrestris: 26r
43
TRICH: Trichosanthes Amara: 0r
TRIF-P: Trifolium Pratense: 79r
TRIF-R: Trifolium Repens: 16r
TRIL: Trillium Pendulum: 237r
TRIL-C: Trillium Cernuum: 14r
TRINIT: Trinitrotoluenum: 39r
TRIOS: Triosteum Perfoliatum: 44r
TRITIC: Triticum Repens: 20r
TRITO: Trito: 0r
TROM: Trombidium Muscae Domesti: 194r
TROP: Tropaeolum Majus: 0r
TUB: Tuberculinum Bovinum Kent: 1800r
TUB-A: Tuberculinum Avis: 69r
TUB-D: Tuberculinum Denys: 2r
TUB-K: Tuberculinum Koch: 46r
TUB-M: Tuberculinum Marmorek: 41r
TUB-R: Tuberculinum Residuum: 59r
TUB-SP: Tuberbulinum Spengler: 2r
TUS-FA: Tussilago Farfara: 0r
TUS-FR: Tussilago Fragans: 15r
TUS-P: Tussilago Petasites: 19r
TYPH: Thypha Latifolia: 0r
ULM: Ulmus Campestris: 9r
UPA: Upas Tieut: 241r
UPA-A: Upas Antilaris: 2r
UR-AC: Uricum Acidum: 9r
URAN: Uranium Metallicum: 114r
URAN-N: Uranium Nitricum: 164r
URANOTH: Uranothorium: 0r
UREA: Urea Pura: 31r
UREA-N: Urea Nitrica: 3r
URT-C: Urtica Crenulata: 4r
URT-G: Urtica Gigas: 0r
URT-U: Urtica Urens: 329r
USN: Usnea Barbata: 10r
UST: Ustilago Maydis: 520r
UVA: Uva Ursi: 113r
UVAR: Uvaria Triloba: 0r
UZA: Uzara: 4r
V-A-B: Vaccin Attenue Bilie: 64r
VAC: Vaccininum: 93r
VACC-M: Vaccinium Myrtillus: 0r
VALER: Valeriana Officinalis: 1591r
VANAD: Vanadium Metallicum: 57r
VANIL: Vanilla Aromatica.: 0r
VARIO: Variolinum: 163r
VEN-M: Venus Mercenaria: 52r
VERAT: Veratrum Album: 4231r
VERAT-N: Veratrum Nigrum: 4r
VERAT-V: Veratrum Viride: 893r
VERB: Verbascum Thapsus: 993r
VERB-N: Verbascum Nigrum: 2r
VERBE-H: Verbena Urticaefolia: 2r
VERBE-U: Verbena Urticaefolia: 0r
VERIN: Veratrinum: 14r
VERO-B: Veronica Beccabunga: 0r
44 Aldo Farias Dias
VERO-O: Veronica Officinalis: 65r
VESI: Vesicaria Communis: 24r
VESP: Vespa Crabro: 273r
VIB: Viburnum Opulus: 336r
VIB-OD: Viburnum Oderatissinum: 0r
VIB-P: Viburnum Prunifolium: 13r
VIB-T: Viburnum Tinus: 3r
VICHY-G: Vichy Aqua Grande Grille: 21r
VICHY-H: Vichy Aqua Hopital: 1r
VINC: Vinca Minor: 256r
VINCE: Vincetoxicum Officinale: 3r
VIOL-O: Viola Odorata: 573r
VIOL-T: Viola Tricolor: 846r
VIP: Vipera Berus: 671r
VIP-A: Vipera Aspis: 53r
VIP-L-F: Vipera Lachesis Fel: 0r
VIP-R: Vipera Redi: 16r
VISC: Viscum Album: 430r
VISC-Q: Viscum Quercinum: 0r
VIT: Vitex Trifolia: 2r
VITR: Vitrum Antimonii: 5r
VOES: Voeslau Aqua: 22r
WIES: Wiesbaden Aqua: 101r
WILDB: Wildbad Aqua: 42r
WILDU: Wildungen Aqua: 0r
WYE: Wyethia Helenoides: 163r
X-RAY: X-ray: 183r
XAN: Xantoxylum Fraxineum: 446r
XANRHI: Xanthorrhiza Apifolia: 0r
XANRHOE: Xanthorroea Arborea: 0r
XANTH: Xanthium Spinosum: 48r
XERO: Xerophyllum: 87r
XIPH: Xiphosura Americana: 0r
YOHIM: Yohimbinum: 56r
YUC: Yucca Filamentosa: 88r
ZEA-I: Zea Italica: 12r
ZINC: Zincum Metallicum: 4116r
ZINC-A: Zincum Aceticum: 19r
ZINC-AR: Zincum Arsenicosum: 13r
ZINC-BR: Zincum Bromatum: 6r
ZINC-C: Zincum Carbonicum: 11r
ZINC-CY: Zincum Cyanatum: 14r
ZINC-FCY: Zincum Ferrocyanatum: 5r
ZINC-I: Zincum Iodatum: 51r
ZINC-M: Zincum Muriaticum: 79r
ZINC-O: Zincum Oxydatum: 57r
ZINC-P: Zincum Phosporicum: 930r
ZINC-PIC: Zincum Picricum: 28r
ZINC-S: Zincum Sulphuricum: 79r
ZINC-VAL: Zincum Valerianicum: 117r
ZING: Zingiber Officinale: 443r
ZIZ: Zizia Aurea: 219r
Repertório Homeopático Essencial
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BIBLIOGRAFIA
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46 Aldo Farias Dias
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