Release Escoliose - Dr. Alexandre Elias

Transcrição

Release Escoliose - Dr. Alexandre Elias
Por dentro dos diferentes tipos de escoliose
Neurocirurgião especialista em coluna explica os diferentes tipos da doença, que em alguns
casos necessita até de cirurgia
Considerada um desvio anormal da coluna vertebral, a escoliose pode ter diversas causas, sendo
congênita, neuromuscular ou idiopática. Embora, na maioria dos casos não gere desconforto ou dor,
podendo ser controlada com a reeducação postural e uso de coletes, também pode se apresentar de
forma mais grave, necessitando de cirurgia.
Em casos congênitos, ocorre de o paciente nascer com uma vértebra mal formada - parcialmente
inclinada, ou ter um problema neuromuscular relacionado a doença do sistema nervoso, que
acarretam fraqueza na musculatura da coluna vertebral. Há casos também sem causa conhecida.
O Dr. Alexandre Elias, neurocirurgião especialista em coluna, chefe do setor de cirurgia da coluna
vertebral no Departamento de Neurocirurgia da Unifesp, explica que a escoliose também pode ter
início na fase de crescimento. Sedentarismo, muitas horas em frente ao computador ou videogames
com postura errada, e sobrecarga da coluna através das mochilas escolares, podem ser fatores para
agravar o problema, que atinge de 2 a 3% dos adolescentes.
Segundo o médico, os casos em que as curvas características da escoliose são maiores (acima de 40
graus), com grande probabilidade de progressão, podem necessitar de cirurgia. Esses casos
geralmente apresentam dores intensas, além de influenciar na estética, pois, com o aumento da
curva, ocorre uma assimetria visível do corpo.
Dr. Alexandre conta que existem vários tipos de cirurgias, que são indicadas de acordo com a idade
do paciente. “A mais comum é de artrodese, onde a coluna é alinhada na medida do possível, e as
vértebras são fusionadas com o uso de parafusos para manter a redução do desvio. Esta técnica não
é indicada para a escoliose infantil e juvenil, e se realizada, deve contemplar o não
comprometimento da capacidade de crescimento”, explica.
O neurocirurgião orienta que o diagnóstico da escoliose é inicialmente clínico, em que o médico pede
para o paciente inclinar o corpo para frente até que o tórax esteja paralelo ao chão, e assim visualiza
as diferenças com um lado do tórax mais alto que o outro. Outras alterações vistas no exame é a
assimetria dos ombros e a distância do braço para o corpo e/ou dos quadris. Após o diagnóstico
clínico, é pedido um exame radiológico, para confirmação do grau do desvio.
Quando não congênita, a doença pode ser contida e ou prevenida com o fortalecimento muscular e a
atividade física, que ajudam a manter a musculatura adequada. Mas o médico adverte que estas
atividades não são suficientes frente a continuidade dos hábitos ruins, como o uso excessivo do salto
alto e de bolsas pesadas, que podem piorar os sintomas relacionados à dor oriunda da escoliose. Em
todos os casos, mesmo com curvaturas menores, é preciso sempre monitorar a evolução da doença.
Fonte para entrevista:
Dr. Alexandre Elias é chefe do setor de cirurgia da coluna vertebral no Departamento de
Neurocirurgia da Unifesp, desde 2007, membro do Centro de Dor e Coluna do Hospital 9 de Julho.
Especialista pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), pela Sociedade Brasileira de Coluna
Vertebral (SBC), mestre pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e research fellow em
cirurgia da coluna vertebral na University of Arkansas for Medical Sciences (EUA).
Dr. Alexandre na web
Site: alexandreelias.com.br
Youtube: www.youtube.com.br/dralexandrelias
Facebook: http://www.facebook.com/dralexandrelias
Twitter: www.twitter.com/dralexandrelias
Informações para a Imprensa:
Baruco Comunicação Estratégica
Aline Aprileo 11 96986.6278 – [email protected]
Erika Baruco 11 99900.7448 – [email protected]

Documentos relacionados

Release Dor no nervo ciático e o principal

Release Dor no nervo ciático e o principal especialista pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), pela Sociedade Brasileira de Coluna Vertebral (SBC), mestre pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e research fellow em ciru...

Leia mais