Reunião SP em Paz – 19 - Instituto Sou da Paz
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Reunião SP em Paz – 19 - Instituto Sou da Paz
PLANO LOCAL DE PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA E PROMOÇÃO DA CONVIVÊNCIA DISTRITO DO GRAJAÚ PLANO DE PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA E PROMOÇÃO DA CONVIVÊNCIA O Projeto São Paulo em Paz é um projeto piloto de segurança municipal para a cidade de São Paulo, que busca contribuir para a prevenção da violência e promoção da convivência harmônica e pacífica em três distritos: Brasilândia (zona norte), Grajaú (zona sul) e Lajeado (zona leste). O projeto foi desenvolvido em duas grandes etapas. A primeira consistiu na elaboração de um amplo diagnóstico, em cada um dos distritos, contendo informações quantitativas e qualitativas sobre crimes, violências, programas de prevenção do poder público e da sociedade civil, equipamentos e serviços públicos e percepções sobre o tema 1 . Para a elaboração do diagnóstico, foi utilizada a coleta e a análise de dados quantitativos e qualitativos relativos aos diferentes aspectos e variáveis que compõem a questão da violência e da criminalidade. Os dados foram analisados a partir dos dados coletados de fontes primárias e secundárias. A segunda, consistiu na elaboração de um Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência. Este processo foi conduzido a partir da realização de grupos de trabalho, territorializados e intersetoriais, onde representantes do Poder Público e da comunidade discutiram e formularam propostas de ação para prevenir violência e promover convivência no distrito. Um Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência é um documento de planejamento para a intervenção local, com foco na prevenção da violência. Deve conter princípios e valores de atuação, as principais diretrizes e também propostas detalhadas de ação, construídas a partir de grandes temas prioritários identificados a partir da análise do diagnóstico da situação de violência. O plano deve ser construído de forma participativa, implicando os atores que o construíram, tanto na sua implementação quanto na fiscalização dessa implementação. O Plano é guiado por duas grandes diretrizes transversais: articulação social (mobilizar e fortalecer as alianças entre os atores da comunidade, entre estes e o Poder Público e entre os atores do próprio Poder Público) e reestruturação do espaço urbano (melhoria da infra-estrutura urbana nos locais de maior vulnerabilidade). Contém três Compromissos, que são os grandes eixos norteadores das propostas de intervenção apresentadas: i. Promover a convivência pacífica e segura no distrito, ii. Reduzir o envolvimento de adolescentes e jovens em situações de violência, iii. Promover a redução dos crimes de maior incidência e/ou maior impacto na sensação de segurança no distrito. O projeto São Paulo em Paz foi desenvolvido a partir da ótica de que o município tem um papel fundamental na prevenção da violência, uma vez que é a instância de governo mais próxima da realidade local, presta serviços nas áreas de Educação, Saúde, Assistência Social, Infra-estrutura urbana, além da própria Guarda Municipal; todos com grande potencial preventivo, quando focados em regiões e populações mais vulneráveis à violência. Além disso, para lidar com o problema da violência e da criminalidade, torna-se cada vez mais necessário desenvolver ações de natureza preventiva, trabalhando com a complexidade do problema e com as dinâmicas urbanas que contribuem para seu crescimento, em oposição à ação reativa, imediata e sem planejamento, características das ações meramente repressivas. 1 Os Resumos Executivos dos Diagnósticos encontram-se disponíveis no website do Instituto Sou da Paz www.soudapaz.org. Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência Distrito do Grajaú 2 COMPROMISSOS, DESAFIOS & AÇÕES COMPROMISSO 1 – PROMOVER A CONVIVÊNCIA PACÍFICA E SEGURA NO DISTRITO DO GRAJAÚ. Desafio 1.1 – Estimular a resolução pacífica de conflitos. A vida social é marcada pelo conflito. Numa sociedade complexa como a brasileira, os conflitos existentes são inúmeros e de naturezas distintas, influenciando a conformação de relações sociais diversas. Numa sociedade democrática, entretanto, espera-se que o diálogo seja o meio privilegiado para a resolução dos conflitos e que as instituições públicas se constituam como canais apropriados para a prática dialógica. Enquanto instrumentos de resolução de conflitos, a política e a violência são bastante utilizados nas regiões metropolitanas periféricas, inclusive por necessidade de sobrevivência. Contudo, o status conferido à violência é bastante diferenciado e valorizado de diversas maneiras, principalmente entre os jovens do sexo masculino (não por acaso, os maiores agentes e vítimas da violência), que entendem o diálogo e o entendimento como demonstrações de fraqueza, de “vacilo” em relação a algo ou alguém que está “atrasando seu lado”. Em regiões de alta vulnerabilidade social um dos fatores mais observados é a presença minimizada do Estado, em todos os seus níveis e formas de organização. Esta lacuna na organização social destes locais implica, dentre outras conseqüências, na inviabilidade e/ou precariedade do acesso à justiça, limitando as possibilidades de resolução de conflitos à política (aqui entendida como mecanismo de obtenção de consensos) e privilegiando o uso da força arbitrária como manifestação de poder, cujo resultado visível é a violência. Uma das primeiras tarefas para a prevenção da violência e para a melhoria da qualidade da convivência no distrito é promover mecanismos de resolução pacífica de conflitos – métodos, práticas e instâncias específicas para esse fim – e, concomitantemente, promover essa mudança cultural através de práticas de educação e comunicação. Resultados esperados ¾ Diminuição das taxas de lesão corporal dolosa e de homicídio; ¾ Aumento da segurança e da sensação de segurança; ¾ População capacitada para resolver conflitos de maneira pacífica, através do diálogo; ¾ Maior integração entre os diferentes atores sociais do distrito; ¾ Maior conhecimento, por parte da população, de seus direitos e vias formais de reivindicação e acesso a estes direitos; ¾ Valorização da vida/população valorizando a vida. A UNESCO define cultura de paz como o conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e modos de vida fundados sobre uma série de aspectos, como, por exemplo, o respeito à vida, ao princípio de soberania, aos direitos humanos, à promoção de igualdade entre homens e mulheres e à liberdade de expressão; o compromisso de resolver pacificamente os conflitos; os esforços desenvolvidos para responder às necessidades planetárias; a promoção do desenvolvimento dos e entre os povos. Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência Distrito do Grajaú 3 AÇÃO 1 – REALIZAR O CURSO DE ORIENTADORES JURÍDICOS POPULARES. Estratégias – 1) Identificar o público alvo: grupos organizados do distrito que atuem na área de defesa de direitos, grupos de jovens organizados e lideranças comunitárias; professores da rede estadual e municipal; policiais e guardas civis; 2) Identificar local para as aulas; 3) Formar os grupos que serão capacitados a partir da distribuição territorial. Locais – Grupo 1: Parque Residencial Cocaia, Cantinho do Céu, Jardim Gaivotas; Grupo 2: Jardim Eliana, Jardim Lucélia; Grupo 3: Vila Natal e Jardim Santa Fé; Grupo 4: Jardim Noronha; Grupo 5: Jardim Varginha e Jardim Sete de Setembro. Responsável: Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo (CDHEP). Parceiros: Promotoria de Justiça do Fórum de Santo Amaro; Centro de Cidadania da Mulher; Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca); Movimento hip-hop; Organizações sociais; Guarda Civil Metropolitana (GCM); Polícia Militar; Polícia Civil; Coordenadoria de Educação; Diretoria de Ensino SUL - 3. Prazo de Execução o Ação de curto prazo – até julho de 2007. AÇÃO 2 – PROMOVER A MEDIAÇÃO DE CONFLITOS NO DISTRITO, COMO INSTRUMENTO DE RESOLUÇÃO PACÍFICA DE CONFLITOS. Estratégias – 1) Implementar o Programa Segurança Cidadã para a Mediação de Conflitos (SENASP); 2) Promover capacitação em Mediação Comunitária nas áreas de maior vulnerabilidade social; 3) Promover capacitação em Mediação Escolar nas escolas estaduais e municipais do distrito; 4) Promover capacitação em Mediação de Conflitos para agentes de segurança; 5) Envolver gestores públicos, professores, membros do Judiciário, guardas civis metropolitanos e policiais civis e militares do distrito. Responsáveis: Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP); Prefeitura Municipal de São Paulo; Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); Secretaria de Reforma do Judiciário. Parceiros: Lideranças comunitárias; Coordenadores Pedagógicos de Escolas Municipais de Ensino Fundamental e Escolas Estaduais; Guarda Civil Metropolitana; Polícias Civil e Militar; Unidades Básicas de Saúde; Núcleos Sócio-Educativos; Associação de Moradores; Instituto Sou da Paz. Prazo de Execução o Ação de médio prazo – até dezembro de 2007. Desafio 1.2 – Promover a ocupação pacífica e segura de espaços coletivos A qualidade da convivência nos meios urbanos está diretamente relacionada aos espaços públicos existentes e à forma como estes são ocupados pela população. A falta de espaços públicos destinados à convivência gera uma grande demanda reprimida por lazer, cultura e atividades esportivas, especialmente em regiões mais afastadas do centro, onde se concentram equipamentos voltados para tais atividades. Nas áreas periféricas da cidade, a população tem como referência de “espaços públicos” as unidades de saúde, escolas municipais e estaduais e algumas poucas praças. No entanto, em muitos desses espaços os Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência Distrito do Grajaú 4 respectivos gestores não realizam um trabalho de articulação e abertura para a comunidade, tornando ainda mais restrito o repertório da comunidade sobre a forma de utilização de espaços coletivos. A maior parte desses espaços públicos precisa ser qualificada para que possam ser pólos de convivência pacífica. Esta qualificação implica na realização de atividades de lazer, esportes, cultura e participação comunitária, oferecendo segurança e possibilidades de uso coletivo para as diversas populações (idosos, crianças, mulheres, homens, etc) Resultados esperados ¾ Novos espaços criados; ¾ Melhoria estrutural e estética dos espaços públicos selecionados para intervenção; ¾ Espaços (novos e já existentes) qualificados como ambiente de convivência pacífica; ¾ Sensação de segurança aumentada nesses locais; ¾ Uso mais intenso, pelas populações locais, dos espaços e atividades disponíveis; ¾ Redução dos atos de violência nesses locais; ¾ Maior interação entre comunidades de diferentes bairros; ¾ Mobilização da comunidade e poder público local para manutenção dos espaços ampliada e consolidada; ¾ Mudança da idéia de “espaço público, espaço de ninguém” para “espaço público, espaço de todos”. A criação de “pólos de convivência” tem por premissa a ocupação dos espaços públicos a partir da mobilização comunitária e da realização contínua de atividades coletivas, que promovam a convivência pacífica entre crianças, jovens, adultos e idosos dos bairros do distrito. Além disso, requer a reestruturação e/ou revitalização física dos espaços escolhidos para intervenção, que viabilizem a efetiva utilização para as atividades pensadas para o local. AÇÃO 1 – PROMOVER A LEGALIZAÇÃO DOS LOTEAMENTOS IRREGULARES. Estratégias – 1) Mapear as áreas a serem regularizadas; 2) Mobilizar a Secretaria de Habitação para que esta se responsabilize pelo projeto; 3) Estabelecer parceria com o “Projeto Mananciais” , dos governos estadual e municipal; 4) Desapropriar áreas que tenham sido reivindicadas por posseiros; 5) Mobilizar a Fiscalização da Subprefeitura da Capela do Socorro para acompanhar o processo de regularização, em prol da prevenção de futuros danos. Local – Loteamentos irregulares do distrito, possíveis de serem legalizados. Responsável: Secretaria de Habitação. Parceiros: Subprefeitura da Capela do Socorro; Secretaria Especial de Participação e Parceria (SEPP); Projeto Mananciais; Organizações sociais de Meio Ambiente; grandes empresas. Prazo de Execução o Ação de longo prazo – até dezembro de 2008. Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência Distrito do Grajaú 5 AÇÃO 2 – INSTALAR UMA CASA DE CULTURA QUE ATENDA O DISTRITO DO GRAJAÚ. Estratégias – 1) Definir, em conjunto com a Secretaria Municipal de Cultura, a Coordenadoria de Assistência Social e Desenvolvimento (CASD) e a Supervisão de Cultura, condições institucionais, orçamentárias e de localização da Casa; 2) Buscar formas de patrocínio para complementação do projeto da Casa de Cultura; 3) Identificar possíveis artistas, artesãos, arte-educadores e oficineiros que possam atuar nesses espaços; 4) Divulgar o espaço e programação de atividades; 5) Estabelecer parcerias e convênios com: a Secretaria Municipal de Cultura; secretarias e órgãos dos demais níveis de governo, unidades do Sistema “S” (Sesc, Senac, Sesi); 6) Realizar um encontro no Grajaú entre gestores de Casas de Cultura do município, lideranças comunitárias e representantes locais que atuam nesta área específica. Locais propostos – 1) Pq. Shangri-lá – Estrada do Barro Branco; 2) Pça. Sérgio Talan (área de 5.000 m²) – Pq. Cocaia; 3) Espaço público na Praça do Trabalhador: Av. Senador Teotônio Vilela, altura do nº 8.200 (em frente ao Terminal Varginha). Responsável: Secretaria Municipal de Cultura. Parceiros: Ação Família; Entidades Locais; Comunidade; Movimentos sócio-culturais existentes (hip hop, bordadeiras, artesanato, dança afro, etc.); Empresas e comerciantes locais; Unidades do Sistema “S” (Sesc, Senac, Sesi); São Paulo Turismo (SP Turis) Prazo de Execução o Ação de longo prazo – até dezembro de 2008. AÇÃO 3 – CRIAR PÓLOS CULTURAIS NOS BAIRROS DO DISTRITO. Estratégias – 1) Definir, junto à Coordenadoria de Assistência Social e Desenvolvimento (CASD) e Supervisão de Cultura, condições institucionais, orçamentárias e de localização dos Pólos Culturais; 2) Identificar entidades e outros espaços que possam sediar pólos culturais; 3) Identificar possíveis oficineiros, artistas, artesãos e arte-educadores que possam atuar nesses espaços; 4) Estabelecer parceria com a Casa de Cultura, para que esta possa providenciar os recursos necessários (material, equipamentos, alvarás etc); 5) Divulgar os espaços e atividades. Locais específicos – Entidades sociais dos bairros Jardim Gaivotas, Cantinho do Céu, Jardim 7 de Setembro, Jardim Varginha, entre outros. Responsável: Coordenadoria de Assistência Social e Desenvolvimento (CASD – Subprefeitura da Capela do Socorro). Parceiros: Ação Família; entidades locais; movimentos sócio-culturais existentes (hip hop, bordadeiras, artesanato, dança afro, etc); empresas e comerciantes locais. Prazo de Execução o Ação de médio prazo – até dezembro de 2007. AÇÃO 4 – PROMOVER ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E DE LAZER, NO PERÍODO NOTURNO. Estratégias – 1) Mobilizar espaços como os Centros Desportivos Municipais (CDMs), escolas, praças e associações; 2) Buscar apoio junto à Subprefeitura da Capela do Socorro para apoio aos eventos e Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência Distrito do Grajaú 6 fornecimento da infra-estrutura necessária; 3) Envolver os jovens para que participem dos eventos, incluindo a organização destes. Locais específicos: Jardim Gaivotas; Cantinho do Céu; Residencial Cocaia; Centros Desportivos Municipais (CDMs) do Grajaú. Responsável: Subprefeitura da Capela do Socorro. Parceiros: Secretaria Especial de Participação e Parceria (SEPP) – Coordenadoria de Juventude; Coordenadoria de Educação; entidades públicas, privadas e organizações sociais; ILUME. Prazo de Execução o Ação de médio prazo – até dezembro de 2007. AÇÃO 5 – FORTALECER OS CENTROS DESPORTIVOS MUNICIPAIS (CDMs) ENQUANTO ESPAÇOS PRIVILEGIADOS DE CONVIVÊNCIA SEGURA E PACÍFICA. Estratégias – 1) Revitalizar a infra-estrutura dos equipamentos; 2) Fortalecer a gestão compartilhada destes equipamentos (Subprefeitura e entidades locais); 3) Mobilizar a Subprefeitura e entidades locais para desenvolver atividades nos CDMs durante o período noturno; 4) Mobilizar grupos de adolescentes e jovens para discutirem o planejamento das atividades; 5) Ter um calendário de atividades pré-estruturado, com a previsão de eventos regulares; 6) Desenvolver materiais de comunicação e divulgação das atividades. Local específico – Centros Desportivos Municipais (CDMs) do distrito, priorizando aqueles localizados em regiões mais vulneráveis e com altos índices de violência. Responsáveis: Subprefeitura da Capela do Socorro; Supervisão de Esportes Cultura e Lazer; Coordenadoria da Juventude. Parceiros: Entidades locais; escolas municipais e estaduais; Instituto Sou da Paz. Prazo de Execução o Ação de médio prazo – até dezembro de 2007. AÇÃO 6 – AMPLIAR A REDE DE EQUIPAMENTOS DE SAÚDE NO DISTRITO. Estratégias – 1) Envolver os principais atores do distrito em atos de mobilização e reivindicação dos equipamentos para o Grajaú; 2) Mapear possíveis terrenos para implantação de novas unidades de saúde; 3) Avaliar coletivamente (setor público e comunidade) a prioridade de construção entre hospital, pronto socorro e unidade básica de saúde; 4) Viabilizar o projeto de CAPS 2 Álcool e Drogas na Supervisão Técnica de Saúde da Capela do Socorro; 5) Construir novos equipamentos; 6) Contratar equipes; 7) Estender o Programa Saúde da Família para todas as Unidades Básicas de Saúde. Locais específicos – Prainha; Cantinho do Céu; Montes Verdes; Jardim Reimberg. OBS: deve-se estudar mais cautelosamente os locais para implementação das unidades, principalmente considerando os locais situados nas divisas das áreas de abrangência das unidades existentes. 2 Centro de Atenção Psicossocial Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência Distrito do Grajaú 7 Responsável: Secretaria Municipal da Saúde. Parceiros: Coordenadoria Regional de Saúde – Sul; Supervisão Técnica de Saúde da Capela do Socorro; Conselho Municipal de Saúde; Movimento de Saúde do Grajaú. Prazo de Execução o Ação de longo prazo – até dezembro de 2008. AÇÃO 7 – TORNAR AS ESCOLAS ESPAÇOS DE PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA E PROMOÇÃO DE CONVIVÊNCIA PACÍFICA. Estratégias – 1) Mapear as escolas do distrito que enfrentam dificuldades em relação à violência escolar e que se disponham a participar do projeto proposto; 2) Criar grupos de discussão nas escolas, envolvendo alunos, pais, professores, funcionários e polícias; 3) Discutir alternativas de segurança pessoal e patrimonial para estas escolas que envolvam alunos, professores e comunidade; 4) Discutir alternativas de participação comunitária nestas escolas, com alunos, pais, professores e comunidade; 5) Promover mutirões, envolvendo corpo docente e dicente, diretores, pais e comunidade; 6) Promover palestras e capacitações de professores envolvendo temáticas priorizadas por cada escola, dentro do eixo de prevenção de violência e promoção de convivência segura; 7) Criar campanhas de sensibilização sobre as principais temáticas levantadas e trabalhadas em cada escola. Local específico: Escolas Estaduais e Municipais do distrito, prioridade para as participantes dos Grupos de Trabalho . Responsáveis: Diretoria Regional de Ensino SUL - 3; Coordenadoria de Educação da Capela do Socorro. Parceiros: Mídias locais; CEDECA Interlagos; Conselho Tutelar; Polícias e Guarda Civil Metropolitana; Ação Educativa; Fórum da Criança e do Adolescente; Instituto Sou da Paz; outras organizações. Prazo de Execução o Ação de curto prazo - até julho de 2007. COMPROMISSO 2 – REDUZIR O ENVOLVIMENTO DE ADOLESCENTES E JOVENS EM SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA. Desafio 2.1 – Reduzir situações de crime e violência envolvendo adolescentes e jovens. Os/as jovens são afetados diariamente pela violência urbana. De um lado, segundo dados da UNESCO 3 , o Brasil ocupa o 3º lugar no mundo em número de homicídios de adolescentes e jovens; essas vítimas são, preferencialmente, homens, negros e moradores dos diferentes bairros de periferia. De outro, dados sobre o perfil dos presos indicam que também são os jovens, de 18 a 24 anos, que mais cometem crimes, entre estes o homicídio. Atualmente, a criminalidade não atinge somente homens; é cada vez maior o envolvimento de meninas e mulheres, inclusive em conflitos armados. Os/as jovens urbanos/as constroem sua identidade em meio ao conflito cultural entre uma ávida cultura de consumo e a “cultura da violência”, que glamouriza o crime e faz deste, e da violência, um meio de vida 3 UNESCO – Mapa da Violência de São Paulo. Sumário Executivo. 2006. Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência Distrito do Grajaú 8 capaz de realizar as necessidades de consumo e permitir experiências significativas de poder e aventura em relação aos demais jovens. A fase da juventude está intimamente ligada à formação de identidade, afirmação pessoal e a busca por pertencimento. Viver em áreas de muita violência aumenta a possibilidade de vitimização e a capacidade de resistir a essa violência depende do tipo de suporte que os jovens têm dentro da família, da comunidade e da própria competência pessoal, assim, faz-se necessária a priorização de ações voltadas para esse público específico, a fim de prevenir o envolvimento de adolescentes e jovens em situações de violência. Resultados esperados ¾ Redução dos números de crianças, adolescentes e jovens envolvidas em situações de violência; ¾ Redução de atos violentos praticados por adolescentes e jovens; ¾ Redução do número de adolescentes em conflito com a lei; ¾ Redução do número de crimes praticados por jovens; ¾ Redução dos casos de violência no ambiente escolar; ¾ Reduzir a estigmatização de adolescentes e jovens (senso comum de que jovem é somente autor de crimes e atos violentos). Durante quase toda a década de 1990, a maior parte das pesquisas de opinião apontava o receio dos/as jovens em vivenciarem experiências de desemprego. Em 2005, a pesquisa Juventude Brasileira e Democracia: participação, esferas e políticas públicas (IBASE/Polis) os jovens de 5 entre 8 áreas pesquisadas (7 regiões metropolitanas – Belém, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador – e o Distrito Federal) apontaram a violência como sua principal preocupação no país, sendo que nas 3 regiões restante, esta figurou no segundo lugar. AÇÃO 1 – CRIAR UM SISTEMA DE MONITORAMENTO E ENCAMINHAMENTO DE ADOLESCENTES EM MSE (MEDIDA SÓCIO-EDUCATIVA). Estratégias – 1) Identificar entidades que possam desenvolver o trabalho de acompanhamento dos jovens em cumprimento de medidas sócio-educativas no distrito; 2) Viabilizar o convênio das entidades acima mencionadas; 3) Conceber um modelo de monitoramento que envolva Poder Público, FEBEM (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor), entidades voltadas ao trabalho com adolescentes, associações de bairro, lideranças comunitárias, pais e representantes dos adolescentes em MSE; 4) Promover reuniões e campanhas de âmbito local para a sensibilização de empresas e equipamentos públicos do distrito sobre a importância do acolhimento dos adolescentes em MSE, principalmente os prestadores de serviços comunitários; 5) Envolver as escolas estaduais e municipais nesse sistema de monitoramento; 6) Definição de objetivos, metas, áreas de atuação, ações, resultados esperados e prazos para o monitoramento em seu primeiro ano de implementação; 7) Mobilizar as mídias locais para divulgação destas atividades, contribuindo para a diminuição da estigmatização dos adolescentes em MSE; 8) Promover reuniões com “grupos focais” para avaliação das atividades de monitoramento e seus resultados, coleta de dados e informações sobre novas demandas, situações de risco e potencialidades de intervenção. Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência Distrito do Grajaú 9 Responsáveis: Supervisão de Assistência Social (SAS) - Subprefeitura Capela do Socorro; Conselho Tutelar Grajaú; Centro de Defesa da Criança e do Adolescente – CEDECA; FEBEM/SP; Vara da Infância e Juventude. Parceiros: Polícia Civil; Polícia Militar; Ministério Público; Guarda Civil Metropolitana (GCM); escolas Estaduais e Municipais; equipamentos de Saúde; Núcleos Sócio Educativos; entidades sociais. Prazo de Execução o Ação de médio prazo – até dezembro de 2007. AÇÃO 2 – CRIAR MECANISMOS DE APROXIMAÇÃO ENTRE JOVENS E AGENTES DE SEGURANÇA. Estratégias – 1) Promover eventos culturais, esportivos e recreativos, periódicos, organizados e protagonizados por jovens e agentes de segurança, onde todos participem da mesma forma; 2) Promover encontros periódicos voltados para a organização dos eventos culturais; 3) Utilizar espaços públicos para a realização de encontros e eventos com a participação das polícias e da comunidade 4) Divulgar os resultados desta experiência nos Conselhos Comunitários de Segurança (CONSEG) e Distritos Policiais do distrito; 5) Inserir a temática da abordagem policial nos encontros, que possibilitando aos agentes de segurança e jovens cidadãos refletirem juntos sobre as motivações que contribuem para eventuais desentendimentos entre eles. Locais específicos: ECOATIVA (Ilha do Bororé); Centro Educacional Unificado (CEU) Navegantes; Centro Educacional Unificado (CEU) Três Lagos; Centro de Convivência Santa Dorotéia; Projeto Anchieta; escolas estaduais. Responsável: Movimento HIP HOP; Guarda Civil Metropolitana (GCM); Coordenadoria da Juventude da Subprefeitura da Capela do Socorro. Parceiros: Polícia Militar; Polícia Civil; Supervisão de Esportes - SPCS; Supervisão de Cultura - SPCS; Diretoria Regional de Ensino Sul-3; organizações sociais que trabalhem com jovens. Prazo de Execução o Ação de curto prazo – até julho de 2007. AÇÃO 3 – DESENVOLVER UMA CAMPANHA DE REPÚDIO AO USO DAS ARMAS DE FOGO POR ADOLESCENTES E JOVENS. Estratégias – 1) Mobilizar grupos de adolescentes e jovens para fazer discussões e/ou outras dinâmicas (teatro, dança...) promovendo a reflexão sobre o uso da arma e a “cultura do machão”; 2) Mobilizar grupos específicos de meninas adolescentes e jovens para promover a reflexão e a crítica sobre “porque valorizar um menino que usa armas?”; 3) Realizar debates sobre violência e armas de fogo a partir de filmes; 4) Pensar o formato da campanha com a participação dos/as jovens; 5) Desenvolver materiais de comunicação (filme, cartazes, folders, spot para rádio, outros); 6) Realizar eventos como shows, gincanas, performances teatrais para divulgar a campanha. Locais: Escolas, entidades, Centros Educacionais Unificados (CEUS); espaços de mídia, local e grande mídia; espaços para shows e eventos no distrito. Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência Distrito do Grajaú 10 Responsável: Coordenadoria da Juventude (Secretaria de Participação e Parceria – SEPP). Parceiros: Agências de publicidade; Coordenadoria da Juventude; Instituto Sou da Paz. Prazo de Execução o Ação de curto prazo – até julho de 2007. Desafio 2.2 – Promover oportunidades de desenvolvimento para jovens e adolescentes O Brasil é um país de população bastante jovem. Cerca de 28% do total de brasileiros estão compreendidos na faixa etária entre 15 e 29 anos de idade. Embora este fenômeno tenha aspectos muito positivos, uma das maiores preocupações da comunidade, bem como dos agentes do Poder Público, é justamente com as novas gerações, sua segurança e seu desenvolvimento. A escassez de oportunidades de desenvolvimento de seus potenciais, nas esferas pessoal, social e para a vida produtiva talvez seja a maior dessas preocupações, pois os adultos vislumbram um futuro incerto para muitos desses jovens. Em um contexto de escassas oportunidades de desenvolvimento pessoal, social e produtivo, muitos jovens têm dificuldade de construir seus projetos de vida em direção a seus desejos e objetivos. Aumenta, portanto, a suscetibilidade a “se deixar conduzir” mais do que “começar a conduzir-se”, ao imediatismo, e a disponibilidade para “o que rolar”. O envolvimento dos jovens em situações de violência, criminalidade e práticas autodestrutivas normalmente se dá nesse vácuo de sentido e de desenvolvimento pessoal. O caminho para a superação dessa situação necessita, fundamentalmente, da mudança do olhar sobre o que é ser jovem e passar a ver esses/as cidadãos/ãs como sujeito de direitos, para fortalecer, ampliar e diversificar as oportunidades de desenvolvimento oferecidas a adolescentes e jovens, prioritariamente, e também crianças. Resultados esperados ¾ Aumento do número de adolescentes e jovens atendidos por programas sociais; ¾ Aumento do grau de escolaridade dos adolescentes e jovens do distrito; ¾ Aumento das oportunidades de inserção profissional de adolescentes e jovens; ¾ Aumento das oportunidades sócio-culturais voltadas para os adolescentes e jovens; ¾ Diminuição do número de adolescentes e jovens envolvidos em situações de violência; ¾ Aumento do número de adolescentes e jovens envolvidos em ações em prol da comunidade. Diferentes fatores influenciam a relação do/a jovem com a violência: de um lado, estão as circunstâncias externas, os fatores culturais, sociais e econômicos que conformam nossa sociedade atual, e que participam da formação de cada indivíduo, de cada jovem, bem como as oportunidades e obstáculos que ele/ela encontra ao longo de sua vida. De outro, o grau de desenvolvimento pessoal, o grau de maturidade para compreender o mundo à sua volta e agir diante dele, a capacidade de fazer escolhas, que o/a adolescente ou jovem já atingiu. Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência Distrito do Grajaú 11 AÇÃO 1 – IMPLEMENTAR 0 PROGRAMA “PRÓ-JOVEM” NO DISTRITO DO GRAJAÚ. Estratégias – 1) Mobilizar escolas, Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e entidades sociais para contribuírem na mobilização dos 1000 jovens; 2) Mediar a comunicação entre a coordenação do programa e os equipamentos e entidades locais do Grajaú; 3) Acompanhar a implementação do programa no distrito. Locais específico: Estação Juventude: Centro de Convivência Santa Dorotéia, além dos 8 núcleos (a definir, de acordo com os locais de moradia dos jovens inscritos) Responsável: Governo Federal (Ministério da Educação); Coordenação Municipal do Pró- Jovem. Parceiros: Entidades Locais; escolas estaduais e municipais; Unidades Básicas de Saúde. Prazo de Execução o Ação de médio prazo – até julho de 2007. AÇÃO 2 – AMPLIAR A REDE DE TELECENTROS NO DISTRITO Estratégias – 1) Identificar espaços e parceiros; 2) Instalar novos Telecentros; 3) Ampliar o horário de atendimento dos Telecentros (noite e finais de semana); 4) Criar uma campanha de divulgação da rede de Telecentros do Grajaú. Locais específicos – Equipamento próprio da Subprefeitura da Capela do Socorro, localizado na Rua Uva Natal, 470/474. – Vila Natal; Centro de Convivência Santa Dorotéia; Antiga carceragem do 101º Distrito Policial; Projeto Anchieta; Centro Comunitário Nossa Senhora de Fátima (Jardim Gaivotas). Responsável: Coordenadoria de Inclusão Digital (SEPP). Parceiros: Entidades locais. Prazo de Execução o Ação de curto prazo – até julho de 2007. AÇÃO 3 – QUALIFICAR OS LOCAIS DE ACESSO PÚBLICO A COMPUTADORES E À INTERNET. Estratégias – 1) Buscar parcerias que possibilitem a capacitação dos Telecentros para a promoção de diferentes atividades além das já realizadas; 2) Realização de oficinas sobre a utilização de ferramentas digitais e construção de páginas na internet; 3) Realização de seminários sobre novidades da Web e na área de informática em geral; 4) Criação de comunidades virtuais, a partir dos Telecentros. Local específico – Telecentros do Grajaú. Responsáveis: Coordenadoria de Inclusão Digital da SEPP; Gestores dos espaços onde há Telecentros no distrito. Parceiros: CDI – Comitê para a Democratização da Informática; Cidade Escola Aprendiz; entidades locais; escolas municipais e estaduais do distrito. Prazo de Execução o Ação de curto prazo – até julho de 2007. Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência Distrito do Grajaú 12 AÇÃO 4 – GERAR OPORTUNIDADES EDUCACIONAIS, CULTURAIS E PROFISSIONALIZANTES. Estratégias – 1) Ampliar os programas sociais voltados para a população jovem, como continuidade do trabalho promovido pelos Núcleos Sócio Educativos; 2) Criar parceria entre os setores público e privado; 3) Atrair ONGs que desenvolvem projetos profissionalizantes e de protagonismo juvenil; 4) Envolver empresas associadas ao Instituto Ethos. Responsáveis: Supervisão de Assistência Social – Subprefeitura da Capela do Socorro; Coordenadoria de Juventude – SEPP/PMSP. Parceiros: Governos Municipal, Estadual e Federal ; empresas que desenvolvam ou financiem projetos de responsabilidade social voltadas para a população jovem; organizações nãogovernamentais; entidades locais; Instituto Sou da Paz. Prazo de Execução o Ação de médio prazo – até dezembro de 2007 AÇÃO 5 – CRIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE TRANSPORTE DE CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JOVENS PARA EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE CULTURA, LAZER E ESPORTES. o Destinatários: Equipamentos públicos de médio/grande porte do entorno do distrito o Beneficiários: escolas, creches, Núcleos Sócio Educativos e entidades voltadas ao atendimento de crianças e jovens dos bairros mais vulneráveis do Grajaú, como, por exemplo, Cantinho do Céu, Jardim Varginha, Chácara Santo Amaro, Jardim Shangri-lá. Estratégias – 1) Mapear equipamentos públicos de cultura, lazer e esportes do Grajaú e adjacências; 2) Mapear escolas, Núcleos Sócio Educativos, creches e entidades dispostas e capacitadas para organizar grupos de crianças e jovens para deslocamentos até os locais selecionados; 3) Criação de uma comissão gestora do programa; 4) Definir cronograma de atividades e escalonamento das entidades que participarão em cada equipamento selecionado; 5) Promover reuniões com SPTrans, empresas e cooperativas regionais de transporte público para mobilizar para participação voluntária e discutir alternativas de subsídios públicos e incentivos para a viabilização deste transporte gratuito; 6) Promover reuniões com comerciantes, empresários e associações de empresários da região da Capela do Socorro para captação de recursos; 7) Criar um “selo de certificação” que identifique as empresas/entidades parceiras do programa; 8) Inserir rubricas nos orçamentos dos equipamentos públicos selecionados para financiamento do programa; 9) Criar consórcios e cooperativas das escolas, Núcleos Sócio Educativos, creches e entidades responsáveis pelo deslocamento das crianças e jovens para dividir despesas e minimizar custos; 10) Promover eventos periódicos para divulgação do projeto e captação de recursos para sua manutenção e ampliação. Responsáveis: Equipamentos públicos que aceitem participar do programa; escolas, creches, Núcleos Sócio Educativos e entidades voltadas ao atendimento de crianças e jovens. Parceiros: SPTrans; empresas e cooperativas de transporte público; Subprefeitura da Capela do Socorro - SAS; Conselho Tutelar; comerciantes, empresários e associações locais; Fundação ABRINQ; Coordenadoria Municipal da Juventude. Prazo de Execução o Ação de médio prazo – até dezembro de 2007. Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência Distrito do Grajaú 13 COMPROMISSO 3 – REDUZIR OS CRIMES DE MAIOR INCIDÊNCIA E/OU MAIOR IMPACTO NA SENSAÇÃO DE SEGURANÇA DO DISTRITO DO GRAJAÚ. Desafio 3.1 – Reduzir as ocorrências criminais no distrito Ao pensarmos um plano que busque prevenção da violência e promoção da convivência, nos propomos a apontar ações que lidem com diferentes níveis de desafios que visam, por um lado, controlar os efeitos da violência e, por outro, cuidar de fatores que contribuem para a suscetibilidade de grupos ou regiões a situações de violência. Além disso, aliado à violência real, um trabalho efetivo de prevenção de violência deve lidar também com a sensação de insegurança, que é o medo sentido pelas pessoas, independente de viverem objetivamente uma situação de violência. Dentre as várias abordagens possíveis para este problema, fazer a polícia mais presente, com intensificação do policiamento e das ações policiais é uma das ações com maior potencial de aumentar a sensação de segurança no curto prazo. A maior proximidade das forças policiais, seja pelo aumento do efetivo, seja pela otimização de suas ações ostensivas, ou ainda, pela maior proximidade de suas instalações físicas das áreas com maior número de ocorrências criminais, também contribui para o estabelecimento de relações mais positivas com a comunidade, gerando confiança e cooperação. A revitalização de espaços públicos se apresenta como uma medida preventiva, onde as condições facilitadoras da ocorrência de crimes (como locais degradados, escuros, ermos ou de difícil circulação, entre outros) são minimizadas por meio de melhorias urbanas e pelo aumento da ocupação desses espaços pelos cidadãos que moram no entorno. Resultados esperados ¾ Sensação de segurança ampliada; ¾ Redução do n° de ocorrências de crimes contra o patrimônio e atos infracionais nos locais priorizados; ¾ Espaços públicos revitalizados. Para prevenir violência e promover convivência, são necessárias ações focadas na redução de diferentes tipos de crimes. Nesse sentido, a busca da redução dos crimes contra o patrimônio contribui não só para a redução da criminalidade, mas, especialmente, para a sensação de segurança e a tranqüilidade dos moradores do distrito. AÇÃO 1 – ILUMINAR E EFETUAR REPAROS URBANOS NO ENTORNO DAS ESCOLAS. Estratégias – 1) Atender as solicitações de reparos efetuados pelas escolas; 2) Mutirões de pintura e pequenos reparos realizados por funcionários da escola, alunos e pais; 3) Palestras sobre conservação e ocupação pacífica de espaços públicos. Local específico – Escolas municipais e estaduais dos distritos. Responsáveis: Subprefeitura da Capela do Socorro; ILUME. Parceiros: Diretoria Regional de Ensino Sul-3; Coordenadoria de educação; organizações não-governamentais; lideranças comunitárias. Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência Distrito do Grajaú 14 Prazo de Execução o Ação de médio prazo – até dezembro de 2007. AÇÃO 2 – REVITALIZAR AS PRAÇÃS DO DISTRITO. Estratégias – 1) Iluminar, capinar e consertar equipamentos de todas as praças do distrito; 2) Realizar mutirões com a comunidade pra a manutenção das praças; 3) Organizar atividades voltadas à comunidade nas praças durante o período noturno; 4) Fortalecer e integrar os Conselhos Gestores das praças; 5) Estimular a vigilância comunitária. Local específico – Praças do Grajaú. Responsáveis: Subprefeitura da Capela do Socorro; ILUME. Parceiros: Conselhos gestores das praças; Associações de bairro; comércio local; escolas estaduais e municipais. Prazo de Execução o Ação de médio prazo – até dezembro de 2007. Desafio 3.2 – Fortalecer a presença das forças de segurança no distrito. A redução da ocorrência de um determinado tipo de crime dificilmente será resultante de apenas uma ação isolada. Diferentes experiências nos mostram que, para podermos atingir este resultado de maneira significativa e duradoura, faz-se necessário uma integração estratégica de uma série de medidas que envolvam aspectos preventivos e repressivos. Pensar em uma atuação estratégica, considerando locais e distribuição do efetivo policial, contribui não apenas para prevenção de atos criminosos, como também para a possibilidade de aumentar as chances de uma atuação bem sucedida em flagrantes, por exemplo. Além disso, favorecemos a aproximação da instituição policial da comunidade, possibilitando uma maior interação entre policiais e cidadãos. Deve-se destacar a necessidade da polícia estabelecer uma relação positiva com a comunidade, gerando cumplicidade e cooperação, além de considerar a importância de a ação policial estar sustentada por um planejamento, um sistema de informação e monitoramento que dê a ela a possibilidade de atuar estrategicamente e de forma integrada entre as polícias e com a Guarda Civil Metropolitana. Embora tenhamos observado nos últimos anos um grande avanço nessa direção, é preciso que esse trabalho seja constantemente aprimorado. Resultados esperados ¾ Aumento da segurança em áreas de maior incidência criminal; ¾ Aumento da sensação de segurança nos locais priorizados; ¾ Maior interação entre polícia e comunidade; ¾ Aumento da confiança nas forças de segurança, por parte da população. Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência Distrito do Grajaú 15 O trabalho de aproximação da polícia com a comunidade resulta no aumento da confiança da população na Corporação, Muitas vezes, pode gerar em um súbito aumento dos registros de ocorrência de crimes, o que não necessariamente corresponde a um real aumento das ocorrências, mas sim da notificação dos fatos; os cidadãos se sentem mais protegidos e confiantes para fazer as denúncias. AÇÃO 1 – TRANFERÊNCIA DAS BASES DA 1ª e 4ª COMPANHIAS (CIAs) do 27ª BATALHÃO DA POLÍCIA MILITAR (BPM) Estratégias – 1) Mapear mais detalhadamente possíveis locais de instalação das sedes; 2) Encaminhar ofício à Secretaria de Segurança Pública e, se necessário, um abaixo assinado reivindicando a transferência das sedes; 3) Envolver os Consegs na discussão; 5) Mobilizar a população para participar do debate em Consegs e outros eventuais espaços. Locais específicos – Terrenos da Paróquia Nossa Senhora dos Migrantes (Jardim Eliana e Jardim Gaivotas); região sul do distrito. Responsáveis: Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo; Comando Geral da Polícia Militar. Parceiros: Paróquia Nossa Srª dos Migrantes; organizações sociais; empresas; Subprefeitura da Capela do Socorro. Prazo de Execução o Ação de longo prazo – até dezembro de 2008. AÇÃO 2 – INTENSIFICAR E APERFEIÇOAR O POLICIAMENTO PREVENTIVO E A AÇÃO DA GUARDA CIVIL METROPOLITANA (GCM), COM MELHORIA DE EQUIPAMENTOS, ATUAÇÃO ESTRATÉGICA E AUMENTO DE EFETIVO. Estratégias – 1) Incentivar e fortalecer o planejamento da ação da Polícia Militar e da Polícia Civil, promovendo uso constante da análise criminal para subsidiar a alocação do efetivo e atuação da polícia no distrito; 2) Aprimorar a formação e qualificação dos policiais que atuam no Grajaú, promovendo o conhecimento com base nas especificidades locais; 3) Integrar as ações das polícias e GCM; 4) Identificar equipamentos que precisam ser adquiridos ou reformados/ consertados, definindo prioridades; 5) Buscar parcerias com empresários para custeamento. Responsável: 27º Batalhão da Policia Militar; 101º e 85º Distrito Policial; Inspetoria da Guarda Civil Metropolitana da Capela do Socorro. Parceiros: Subprefeitura da Capela do Socorro; empresas Prazo de Execução o Ação de longo prazo – até dezembro de 2008. Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência Distrito do Grajaú 16 AGRADECIMENTOS Agradecemos a todas as pessoas e instituições que participaram da elaboração do Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência no distrito do Grajaú. Adelina Brandão Cardoso • Ademar Kopp • Adriana Alves de Morais • Adriana Claudia R. Campos • Adriana Paula Gomes • Adriano Aparecido (GCM) • Adriano F. G. Santos • Alaíde da Silva Fuiza • Alciomar Regina porto Alegre • Alexandre da Silva Paula •Alexandre da Silva Paiva • Aline A. A. Silva • Aloiso P. Gomes Junior • Ana Claudia Dantas da Hora • Ana Cristina G. Moreira • Ana Lucia S. Rodrigues • Ana Lucia S. Souza • Ana Maria Ribeiro • Ana Patrícia S. Vieira • André B. Campos • Andréa Martins Vicente • Andréia F. Guimarães • Andréia F. Guimarães Santos • Ângela Marques • Antonio Carlos Lima • Antonio Paulino Diniz • Antonio Pedro Barbosa • Aparecida V. de Souza • Ariane da Silva • Ariane P. Bernardo • Arlete Lopes • Arnaldo Farchi • Beatriz R. Silva • Benedito Célio Siqueira • Benedito Eduardo da Silva • Bruno Rodrigues dos Santos • Cabo José Aparecido Maciel • Camila Bezerra de Santana • Camila Custódio de J. Silva • Cap. Aderson Guimarão Pereira • Cap. Luis Ricardo Benato • Carla C. da S. Ratts • Carla Luciana P. Almeida • Carla Maria Santos • Carlos Nascimento • Carolina M. M. De Souza • Carolina Muniz • Cássia R. F. Nucci • Célia Borba de Souza • Célia Regina Brock • Claire de Carvalho • Clarice Damaceno Muniz • Carlos Mattos (GCM classe distinta) • Claudete Lopes dos Santos • Cláudia Maria Bógus • Cleide A. Lima Tosso • Coliston Araújo Toribio • Conceição Soares • Conceição Freitas Islas da Silva • Cristiane D. Leopoldo •Dacília Aparecida de Oliveira • Daniel Pereira Lopes • Daniela A. Ferreira • Daniela de Oliveira Cruz • Daniela Oliveira da Cruz • Danielle Maltas Gonçalves • Danilo Rodrigues • Darcilio Ignácio Garcia • Débora Maria de Oliveira • Deize Constante Rocha • Diego Marques Paiva • Diogo Cardoso de Almeida • Dogivan da S. Lima • Douglas Aparecido • Douglas Santos São Pedro • Drª. Jaqueline Martinelli • Drº César Ricardo Martins • Dona Sebastiana • Drº. Ivandil Dantas • Edna Santana da S. Lima • Eduardo Papa • Elisabeth Egydio Carvalho • Elisiana Martins F. Silva • Elizabeth Barbosa Ramalho • Elizabeth C. Silva • Elizabeth Yano Shimura • Elmer Marques • Emerson Sampaio B. Ramos • Emilia S. Vieira • Érika Luiza da Fonseca • Ester S. D. Dionísio • Eunice E. Kishinami • Evandro Alberto da Silva • Evanildo P. Santana • Fabiana Uzonelli • Fátima Aparecida Gomes Figueiredo • Fátima M. Campos Lico • Felipa da Silva Soares • Fernanda Alves Vargas • Fernanda M. Gomes • Fernanda R. Ferreira • Flavio Munhoz • Francisco Antonio Felix da Silva • Frederico Plass Rizzo • Genilson G. Guimarães • Gilberto José Ferreira • Gilsimar Gonçalves • Gisele Marques Gondim • Gisele Silva de Oliveira • Glaucia Cristina da Silva • Gracimácia Pereira Campos • Guilherme Coelho • Hannicilia Holanda Marthins • •Helvezir Ribeiro Santos • Hermann E. Hahmam • Hilda Maria de Jesus • Inspertor Wilson Dantas de Almeida • Inspetor Vianna • Gonçalves de Araújo • Investigador Luiz • Investigador Marcelo • Ir. Anna Maria di Plácido • Ir. Gisania Alves Feitosa • Ir. Maria Alba Veja • Ir. Paola Grignani • Ítalo dos Santos • Itamarati Lima • Ivaloo Gusmão • Ivone Colontonio • Izilda Castellani • Jailson S. dos Santos • Jamiro Pereira da Silva • Jaqueline dos Santos da Silva • Jaqueline G. da Silva • Jaqueline Serafim • Jefferson M. da Silva • Jéssica França Souza • Jéssica Santos Castelli • Joanderson S. Almeida • Joanita • João Neres de Oliveira • Jocineide Reis dos Santos • José Gilsimar Gonçalves • José Jacó Silva • José Pedro Alves Filho •José Police Neto • Joseane Freitas dos Santos • Juan C. A. Fernandez • Juracy Ferreira • Karen de Laurents • Kathrin Zaunrith B. Pinto • Kelli Cristina Moreira • Leandro Trindade Gathni • Lebos Ribeiro Chaguri • Leonardo Suzuki • Letícia de Andrade • Leticia Souza • Letícia Souza F. • Liduíno Araújo Pinto • Lizete N. O. Lopes •Lourinete Maria de Lima dos Santos • Luciana Silva Santana • Luciene A. S. B. Silva • Luciene Pimenta • Lucimar Pires dos Santos • Luis Antonio Munhos • Luis Carlos Rocumback Hessel Junior • Luiza Paula Telo • Marcela Maria de Jesus Santos • Marcelo Henrique de Jesus • Marcelo Lopes da Silva • Marcia Cristina de Andrade • Márcia F. M. Domenicis • Márcia Faria Westfhal • Marcia Ferreira Torquato • Márcia O. Maia Prates •Marco Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência Distrito do Grajaú 17 Antonio F. Vasconcelos • Marcos Biancardi • Margarete de Moraes Zillig • Margarida Antonia da Silva • Maria Cecília Apostolo Paulos • Maria Ana dos Santos Silva • Maria Aparecida Ferro • Maria Clara Mena Barreto • Maria de Fátima Rosa • Maria de Lourdes M. N. Teixeira • Maria de Lurdes C. Oliveira • Maria Débora Gonçalves Cruz Pinho • Maria Eliza C. Circuncisão • Maria Helena • Maria Izildinha Ferreira de Almeida • Maria Jancilma Guimarães • Maria Lucia B. Santos • Maria Lucia Borges dos Santos • Maria Martins da Silva • Maria Martins da Silva • Maria O. G. Teixeira • Maria Sirlene • Marialice Peacentini • Mariane C. de Souza • Marilene Aparecida Massaro Ferreira • Marilene Ferrari Lucas Alves • Marina A. de S. Sabbanelli • Marisa de Souza Jacob • Marlene Islas Carlin • Marlene P. Velardo • Marta Mendes de Siqueira • Maryluci de Araújo Faria • Mauro H. G. Cardoso • Mirthes Cristiane Lopes • Nida Renata Remencius • Osmar Cavalcante • Otília Dominicis • Pablo de Carvalho Godoy-Castanho • Patrícia Jaqueline Pereira • Paulo de Albuquerque • Paulo de Souza Filho • Paulo de Souza Filho • Paulo H. Ferreira da Silva • Pe. Paolo Parise • Rafael Ângelo de Souza • Rafael Cortez Neto • Raimunda F. Santana • Raimundo P. da Silva • Regina Barba Pires de Campos • Regina Léa Gabel Gebrim • Regina Mara Ramo A. Fernandes • Renata Loudwing Pereira • Renato Alves da Silva • Ricardo Barbosa • Ricardo Ferreira Leite • Rita de Cássia da C. Torquato • Robertino Cruz • Rosa de Freitas Luz • Rosana Barbosa M. Novaes • Rosana Cognolato • Rosângela Villa Nova • Rosângela Ap. Romanini • Roseane da S. Pires • Roseane S. Pires • Roseli Aparecida R. dos Santos • Rosely Salomoni Monteiro • Rosinete do C. Ramos • Rosthene F. Sales • Samara Maria Silva • Samuel de Oliveira Rocha • Segio Alexandre Rizzi • Sergio Gomes Filho • Sergio Seibel • Shirley Lima Santos • Silvana Marques dos Santos • Simone S. Santos Rocha • Solange Aparecida Domingues • Solange Aparecida Domingues • Sonia Maria Vicentini • Sonia Regina S. Laganaco • Sônia Salgado • Soraia Pereira Gonçalves • Sueli dos Reis Carneiro • Suely Ignácio dos Santos • Suely M. N. Oliveira • Suzy Rocha da Silva • Tamires Pereira dos Santos • Tânia Aparecida de Lima Mota • Tânia Maria O. Neves • Tarcis Prado Junior • Tarcizio José da Cunha • Tatiana Domingues • Telma Freiberger • Ten. Jonny Arce Rivera • Tereza de Jesus Pereira • Terezinha Ap. Delfino • Thiago Simões de Sousa • Vagner Fernandes Riciati • Valdir Ferreira • Valéria Alves Escudeiro Giovannette • Valeria Babesco • Valéria Farias • Vanessa Aparecida M. da Silva • Vanessa Gonçalves de Souza Barbosa • Vanessa Maria da Silva • Vanessa Maria Silva • Varli Lucy do Prado • Vera Lucia Almeida • Vera Lucia Pachec o Silva • Vicentina A. Tamborino • Vilma Barban • Vilma Aparecoda de Oliveira • Vilma Rosa • Vilú Salvatore • Virgínia Ap. de Paula Rocha • Virginia Maria Pereira • Viviane de Oliveira • Wanessa Alves da Silva • Washington Henrique dos Santos • Welington Machado • Wellington da Silva (Tim) • Wênia Felix da Costa • Wesley S. Rocha • Willian B. Brás • Wilton Evandro Venceslau • Zenaide Barbosa de Jesus • Zizélia C. Colombo *** 101º Distrito Policial • Ação Comunitária • A Mão Cooperadora • AMIB – Associação dos Moradores da Ilha do Bororé • Associação Canto da Criança • Associação de Moradores Jd. Noronha/Porto Velho • Associação de Moradores da Vila Arco Íris • Batalhão da PM (27º e suas CIAs) • Casa do Adolescente • CECCO Interlagos • CEDECA Interlagos • Centro Comunitário Nossa Senhora de Fátima • Centro de Cidadania da Mulher • Centro de Convivência Santa Dorotéia • Centro de Estudos, Pesquisa e Documentação em Cidades Saudáveis da Faculdade de Saúde Pública / USP • Centro de Promoção Humana Irmã Tecla Merlo • Centro de Referência e Apoio à Vítima • Centro Profissionalizante Girassol • Comissão de Violência do Conselho Gestor de Saúde • Comunidade Cidadã • Conselho Tutelar do Grajaú • Coordenadoria Ação Social e Desenvolvimento da Capela do Socorro • Coordenadoria da Diversidade Sexual • Coordenadoria da Mulher • Supervisão de Esporte e Lazer da Capela do Socorro • Coordenadoria de Inclusão Digital • Coordenadoria de Juventude • Coordenadoria de Participação Social • Coordenadoria do Idoso • Coordenadoria do Negro • CRAF 7 de Setembro • CRAF Jardim Autódromo • CRAF Reconciliação • Diretoria Regional de Ensino Sul - 3 • E.E. Afrânio de Oliveira • E.E.Dr. Aniz Badra • E. E. Carlos Ayres • E.E. Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência Distrito do Grajaú 18 Clarina Amaral Gurgel • E.E. Condomínio Carioba Monte Verde • E.E. Condomínio Carioba Recanto Marisa • E.E. Engº Argeo Pinto Dias• E.E. Eurípedes Simões de Paula • E.E. Gal. Ex. Vicente de Paulo Dale Coutinho • E.E. Herbert Baldus • E.E. Hermínio Sacchetta • E.E. Ir. Charlita • E.E. Jardim Lucélia IV • E.E. Jardim Moraes Prado I • E.E. Jardim Moraes Prado II • E.E. Jardim Myrna II • E.E. Jardim Santa Fé II • E.E. Jardim São Bernardo • E.E. Jardim Varginha II • E.E. Jardim Varginha III • E.E. Levi Carneiro • E.E. Loteamento das Gaivotas I • E.E. Loteamento das Gaivotas II • E.E. Loteamento das Gaivotas III • E.E. Marlene A. Fortunato • E.E. Nair Toledo Damião • E.E. Otoniel Assis Holanda • E.E. Parque Cocaia IV • E.E. Pastor Emílio Warwick Kerr • E.E. Presidente Tancredo de Almeida Neves • E.E. Profª Maria Luiza • E.E. Profº Adrião Bernardes • E.E. Profº Carlos Ayres • E.E. Profº Eurípides S. Paula • E.E. Profº Gerson Moura Muzel • E.E. Profº Jacob Thomaz Itapura de Miranda • E.E. Profº Maria Juvenal Homem de Mello • E.E. Roberto Mange • E.E. Samuel Wainer • E.E. Washington Alves Natel • EMEF Profª Esther Garcia • EMEF João da Silva • EMEF Pe. José Pegurara • EMEF Profº Ayrton Oliveira • EMEF Teodomiro T. Piza • FES – Fundação Friedrich Ebert Stiftung • Fórum da Criança e do Adolescente do Grajaú • Fórum em Defesa da Vida (Jd. Ângela)• Fundação Fé e Alegria • Futurong • Igreja Nossa Senhora de Fátima - Jd. Eliana • Ilume • Inspetoria Regional da Guarda Civil Metropolitana – Capela do Socorro • Instituto Pólis • Lar Social Girassol • Movimento Hip-Hop do Grajaú • ONG Trivolim • Paróquia Nossa Senhora da Paz • Paróquia Nossa Senhora dos Migrantes • Pastoral da Juventude • Polícia Civil • Polícia Militar • Programa Ação Família • Programa Agente Jovem - Núcleo II – Jd. Autódromo • Programa Agente Jovem – núcleos Rosa Mística, Cantinho do Céu, Gaivotas, São Bernardo e Xerife • Programa Saúde da Família • Projeto Anchieta • Projeto Circo Escola • Promotoria do Fórum de Santo Amaro • Rede Grajaú • Secretaria de Governo • Sociedade Amigos do Parque Cocaia • Subprefeitura da Brasilândia • Subprefeitura da Capela do Socorro • Subprefeitura de Guaianases • Supervisão de Saúde da Capela do Socorro • Telecentro Grajaú • União de Moradores C.S. 7 de setembro • União de Moradores do Parque Cocaia • Unidade Básica de Saúde Alcina Pimentel • Unidade Básica de Saúde Jardim Eliana • Unidade Básica de Saúde Jardim Icaraí • Unidade Básica de Saúde Jardim Mirna • Unidade Básica de Saúde Sérgio Chaddad • Unidade Básica de Saúde Três Corações • Vento em Popa Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência Distrito do Grajaú 19 CRÉDITOS Prefeito da Cidade de São Paulo – Gilberto Kassab Secretário de Governo – Aloysio Nunes Ferreira Filho Secretario Municipal de Coordenação das Subprefeituras – Andrea Matarazzo Secretário Especial de Participação de Parceria - José Police Neto Subprefeito da Capela do Socorro – Valdir Ferreira Instituto Sou da Paz: Diretoria Denis Mizne Mariana Montoro Jens Melina Risso Equipe São Paulo em Paz Coordenadora Geral - Carolina de Mattos Ricardo Assistente Executiva - Maitê Fernandez Gauto Coordenadora de Campo - Mara Brunelli Zeyn Assistente de Campo - Alex Sandro Gomes de Lima Estagiário - Carlos Henrique Ferreira Carvalho Plano Local de Prevenção da Violência e Promoção da Convivência Distrito do Grajaú 20