VWM7 - Villares Metals

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VWM7 - Villares Metals
VWM7
AÇOS RÁPIDOS
Composição Química:
C
Cr
Mo
W
V
1,00
3,80
8,70
1,80
2,00
Normas / Similares:
DIN S 2-9-2 (denominação antiga BMo9V); ≈WNr 1.3348 e AISI M7; ≈AFNOR: Z 100 DCWV 0904-02-02; ≈ΕΝ: HS 2-9-2; ≈ABNT NBR 6189 Tipo M7; ≈ASTM A 600-79 Tipo M7.
Cores de Identificação:
Azul – Ouro – Azul
Características Gerais:
Aço rápido com 1% de carbono, balanceado com vanádio; com teor elevado de molibdênio, o
que possibilita superior retenção de corte, com alta tenacidade.
Propriedades Físicas:
Densidade a 20°C: 7,9 kg/dm3
Expansão térmica (em µm/m. K) de 20 ºC para:
260 ºC
9.5
425 ºC
11.5
540 ºC
12.2
650 ºC
12.4
Estado de fornecimento: Fornecido no estado recozido, com dureza máxima de 300 Brinell.
Aplicações Típicas:
Recomendado para situações onde a tenacidade e resistência ao desgaste são importantes,
especialmente para ferramentas de gume fino, como machos, cossinetes, fresas e brocas
helicoidais.
Recozimento:
Aquecer lentamente até 840/870°C. Manter, no mínimo, durante 2 horas em temperatura.
Resfriar lentamente no forno, à razão de 30°C por hora, no máximo, até atingir 650°C, para
depois esfriar ao ar calmo. Para recozimento isotérmico, aquecer a 840/870°C, manter nesta
temperatura por 2 horas, esfriar até 760°C, conservar nesta temperatura por mais 4 a 6 horas
para, em seguida, ser esfriado ao ar. Para estes tratamentos, é importante utilizar atmosfera
protetiva para evitar descarbonetação da superfície.
Alívio de Tensões:
Grande remoção de material durante a usinagem de ferramentas induz tensões consideráveis
no aço rápido, as quais podem causar distorções após término de tratamento térmico. Para
que isso seja evitado, recomenda-se que se faça um alívio de tensões após usinagem e antes
o tratamento térmico. O procedimento indicado é aquecer a ferramenta entre 600/700°C
mantendo-a em temperatura até completa homogeneização, para depois resfriar lentamente
(no forno ou ar) até pelo menos 500°C.
Têmpera:
Para temperar o aço VWM7 usam-se geralmente 2 fornos; o primeiro para pré aquecer as
ferramentas até 780/830ºC e o segundo, para aquecê-las rapidamente até 1.190/1.220ºC.
Ferramentas pequenas devem ser aquecidas até o limite inferior da faixa. Quando o
aquecimento para têmpera é feito em banho de sal, as temperaturas recomendadas variam de
1.190/1.200ºC. Não havendo forno com atmosfera controlada ou banho de sal, a
descarbonetação pode ser evitada, aquecendo-se as ferramentas a aproximadamente 150ºC e
mergulhando-as numa solução saturada de bórax em água fervente. Após a retirada das
ferramentas, permitir que a película de bórax seque, para depois executar o preaquecimento e
aquecimento normal. Resfriar as ferramentas ao ar, em óleo ou em banho de sal mantido entre
540/550ºC. Quando ferramentas de seção grande ou de desenho complicado são resfriadas
em óleo, convém usar a técnica da têmpera interrompida, removendo as ferramentas do óleo
Mar/2009
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quando elas alcançam temperatura de 540/600ºC (vermelho escuro), para acabar de esfriá-las
ao ar calmo. Usando banho de sal como meio de resfriamento, as ferramentas devem ser
mantidas no mesmo, o tempo suficiente para que sua temperatura se iguale à do banho, para
depois serem retiradas e esfriadas ao ar calmo. A têmpera ao ar ou em banho de sal de
ferramentas de seção maior sempre resulta em dureza um pouco inferior à alcançada na
têmpera interrompida, em óleo. Independentemente do processo de resfriamento usado, as
ferramentas devem esfriar até abaixo de 60ºC, ou até a temperatura em que possam ser
seguras confortavelmente com a mão. Têmpera a vácuo pode se empregada, tomando-se
cuidado para evitar permanência em velocidade lenta de resfriamento na faixa de 900/1.050ºC.
Revenimento:
Revenir as ferramentas imediatamente após a têmpera, tão logo a temperatura tenha atingido
cerca de 60°C. A temperatura de revenimento depende da dureza exigida. Recomenda-se
sempre, no mínimo, um duplo revenimento. O aquecimento para o segundo revenimento só
deve ser iniciado após a ferramenta ter resfriado até a temperatura ambiente. O tempo em
temperatura, para cada revenimento, não deve ser inferior a 2 horas.
Curva de Revenimento:
Amostra Temperadas de 1.220ºC e 1.180ºC em Óleo
68
66
Dureza (HRC)
1.220ºC
64
1.180ºC
62
60
58
56
54
450
475
500
525
550
575
600
625
650
Temperatura de Revenimento (°C)
Curva obtida após tratamento térmico em corpos de prova de 25 x 25 x 10 mm.
Tratamentos de Superfícies: VWM7 é um adequado substrato para recobrimentos por PVD e CVD, os quais normalmente
conferem um considerável incremento de vida útil à ferramenta.
Se o processo de nitretação é aplicado, a temperatura de tratamento deve ser mais baixa que
a temperatura do último revenimento, para evitar decréscimo de dureza do material base.
É importante que, antes de qualquer tratamento de superfície, as superfícies das ferramentas
estejam limpas (sem óleo ou graxa) e livres de superaquecimento de usinagem.
Nota: Todas as informações apresentadas são apenas orientativas. Elas não têm relação com garantias de propriedades específicas.
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