RELATóRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

Transcrição

relatório
d e S U S TE N TA B ILIDADE
2013
1
r el atório
de
sustentab i li d a d e
2 013
relatório
2013
3
r e l at ó r i o d e s u s t e n ta b i l i d a d e 2 0 1 3
B e l é m
2014
relatório
2013
DIRETORIA EXECUTIVA
Valmir Pedro Rossi
Presidente
Antônio Carlos de Lima Borges
José Roberto de Lima
Nilvo Reinoldo Fries
Wilson Evaristo
relatório
2013
S U M Á R I O
5
7
8
9
13
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15
16
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18
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32
32
59
59
Mensagem do presidente
O Banco da Amazônia em números
Estrutura do Relatório
Perfil Corporativo
Missão, Visão, Valores
Gestão Estratégica
Objetivos Estratégicos 2013 - 2015
Perfil Organizacional
Estrutura operacional
Governança, Compromissos e engajamentos
Governança
Relacionamento com os públicos de interesse
Canais de Engajamento com Grupos de Interesse
Integração e Cooperação Institucionais
Políticas Públicas e Relações institucionais
Conduta Ética
Gestão de Riscos & Controles
Gestão de Conformidade
Política de Gestão de Continuidade de Negócios
Prevenção e Combate a Atos Ilícitos e Lavagem de Dinheiro
Análise de Sensibilidade
Projetos Corporativos
Dimensão Econômico-Financeira
Impactos Econômicos Para as Partes Interessadas
Desempenho econômico-financeiro
Geração e Distribuição de Riqueza
Acionistas e Investidores
Clientes
Sociedade
Dimensão Social
Público Interno
Gestão de pessoas
Perfil dos empregados
relatório
2013
76
89
89
97
106
110
111
Relação com entidades representativas dos empregados
Avaliação de desempenho
Concorrência seletiva
Banco de Movimentação de Pessoal (BMOV)
Capacitação e treinamento
Programa de estágio
Qualidade de Vida no Trabalho (QVT)
Programa de Segurança e Saúde Ocupacional (PSSO)
Programa Saúde Amazônia
Caixa de Previdência Complementar do Banco da Amazônia (CAPAF)
Sociedade
Ações Institucionais
Espaço Cultural Banco da Amazônia
Ações de Patrocínio
Biblioteca
Dimensão Ambiental
Agenda Ambiental
Comitê de Agenda Ambiental e Sustentabilidade (ComAS)
Coleta Seletiva, Reciclagem, Trabalho e Renda – Amazônia Recicla
Racionalização dos Recursos e Ecoeficiência – Amazônia Otimiza
Relacionamento Socioambiental com Fornecedores
Gestão pela Sustentabilidade
Agenda 21 do Banco da Amazônia
Política Corporativa pela Sustentabilidade
Plano para Atuação do Banco da Amazônia em Situações Climáticas Extremas
Ciência & Tecnologia como Instrumentos da Sustentabilidade
Diálogo, Debate, Ações e Reflexões em Prol da sustentabilidade
Indicadores GRI
Índice do Protocolo de Intenções pela Responsabilidade
Socioambiental
Endereços e Contatos
relatório
2013
5
M e n s a g em
do
p re s ide n te
GRI 1.1, 2.9, 2.10
Quando assumi a Presidência do Banco da Amazônia, em
fevereiro de 2013, tinha consciência do grande desafio que teria
para dar continuidade a uma história de 71 anos, desse que é
o principal agente financeiro para o desenvolvimento da região
amazônica.
“Somos um banco
diferente, que
trabalha alinhado
às políticas públicas
e vai muito
além, visando o
desenvolvimento
sustentável”
O Banco da Amazônia que desde a sua fundação, em 1942,
vem cooperando no enfrentamento dos grandes desafios que
se colocam enquanto banco público federal. No início de sua
trajetória institucional, em meio à 2ª Guerra Mundial, subsidiou
a produção e garantiu o suprimento de borracha natural aos
países aliados. Mais tarde, na década de 60 do século passado,
foi fundamental na política de integração territorial e econômica
da Amazônia ao resto do país, tornando-se o primeiro banco
regional brasileiro, em 1966. Com o advento da Constituição
Federal de 1988 e a criação do Fundo Constitucional de
Financiamento do Norte, o FNO, nossa principal fonte de recursos,
o Banco passa a operacionalizar, com exclusividade, esse Fundo
que objetiva reduzir as desigualdades inter e intrarregionais.
Esses acontecimentos ilustram, ainda que brevemente, alguns
desafios que se colocaram ao Banco da Amazônia desde a sua
origem.
Assim, em 2013 também não foi diferente e mais uma vez o
Banco mostrou-se capaz de cumprir sua missão institucional:
ainda no 1° semestre do ano alcançamos a meta de 100% dos
municípios da Região Norte atendidos pelo FNO. Ressalte-se que
as dificuldades para tanto eram muitas, haja vista os municípios
ainda não atendidos serem lugares bastante recônditos, de difícil
acesso e precária infraestrutura, razão pela qual esse feito merece
destaque. Uma ação que concorreu para esse feito foi a iniciativa
“FNO Itinerante”, realizada pelo Banco e diversos parceiros para
Valmir Pedro Rossi
Presidente do Banco da Amazônia
atender empreendedores das localidades mais longínquas e que
têm dificuldades de acesso às nossas unidades na região.
O Banco, também, mostrou o seu comprometimento com
as políticas públicas e com o desenvolvimento regional,
pelo volume de recursos aplicados durante o ano, que, em
2013, alcançou R$ 6,65 bilhões. Se considerarmos somente
os recursos de fomento, foram R$ 5,4 bilhões aplicados na
Amazônia Legal, representando um incremento de 19,5% em
relação a 2012. A aplicação por fonte de recurso de fomento
deu-se assim: R$ 4,7 bilhões do FNO; R$ 110,7 milhões do
BNDES1 ; R$ 124,5 milhões do FDA2 ; R$ 11,0 milhões do
OGU3 ; R$ 11,9 milhões do FAT4 ; R$ 91,7 milhões de recursos
próprios obrigatórios; e R$ 313,2 milhões da caderneta de
poupança.
Outra conquista memorável diz respeito ao Plano Safra
2012/2013, onde aplicamos R$ 823,4 milhões em 63.823
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Fundo de Desenvolvimento da Amazônia
3
Orçamento Geral da União
4
Fundo de Amparo ao Trabalhador
1
2
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2013
6
projetos para a agricultura familiar, alcançando mais de 150%
de consecução da meta proposta ao Banco pelo Ministério
do Desenvolvimento Agrário. Já no Plano Safra 2013/2014,
até dezembro de 2013 o Banco já havia alcançado 55% da
meta pactuada, com 19.942 projetos, denotando um ótimo
desempenho e a expectativa de cumprir seu objetivo ao fim do
período, em junho de 2014.
Em adesão ao Programa Crescer, de microcrédito produtivo
orientado do Governo Federal, o Banco possui o Programa
“Amazônia Florescer”, que possibilita aos empreendedores
populares, rurais e urbanos da região, o acesso ao crédito para
a realização de pequenos negócios, porém com um impacto
socioeconômico muito significativo em suas comunidades.
Através desse Programa, em 2013, foram concedidos
financiamentos para 39.088 clientes na vertente urbana, no valor
total de R$ 64 milhões, com média de R$ 1.638 por cliente. Já
a vertente rural do Programa, no âmbito do PRONAF5 , atendeu
às necessidades de crédito de 7.575 agricultores familiares,
aplicando o montante de R$ 20 milhões.
Ademais, o Banco também se destacou no apoio a outras políticas
públicas, como para o setor cultural, onde as contratações
atingiram R$ 47 milhões, ultrapassando em 5,4% a meta do
exercício. No setor de turismo, o Banco elaborou o Plano de
Incentivo ao Turismo na Amazônia e destinou R$ 626,9 milhões
para projetos de turismo sustentável na região, ultrapassando em
123,2% a meta anual.
Também é memorável o desempenho de outra linha de
financiamento muito importante para o desenvolvimento
sustentável da região: o FNO Biodiversidade, que está alinhado ao
programa governamental de agricultura de baixo carbono e, em
2013 ultrapassou em 14,3% a meta do exercício, aplicando R$
148,5 milhões em projetos de reflorestamento e recuperação de
áreas degradadas, dentre outras atividades florestais sustentáveis
na região.
Nossa performance em 2013, de significativos resultados
econômicos e lastreada na responsabilidade socioambiental,
nos proporcionou dois reconhecimentos que demonstram que
estamos no caminho certo e, ao mesmo tempo, aumentam a
nossa responsabilidade em prestar serviços cada vez melhores à
população: recebemos o Troféu Honoris Causa, da Humanitare
Foundation, organização que tem a missão de aproximar a
sociedade da ONU6 em reconhecimento aos relevantes trabalhos
realizados pela Instituição, no fomento à economia alinhada
ao desenvolvimento sustentável na Amazônia. Também
conquistamos o Prêmio de Melhor Banco promovido pelas
organizações ORM/ACP7, a partir dos votos diretos de todos
aqueles que reconhecem o trabalho e a importância do Banco
para a região, e o Certificado de Empresa Cidadã, concedido pelo
Conselho Regional de Contabilidade e Federação das Indústrias,
ambos do estado do Rio de Janeiro.
Todo esse desempenho deu-se, sobremaneira, em função da
dedicação dos nossos empregados e do corpo diretivo do Banco,
que juntos empenharam-se no cumprimento da nova missão
da Instituição, redefinida ao final do ano passado: “contribuir
para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, através
da execução das políticas públicas e da oferta de produtos e
serviços financeiros, visando à satisfação dos clientes, acionistas e
sociedade”.
E é isto que perseguiremos diuturnamente em 2014, para que
sejamos cada vez mais o Banco que ajuda a construir uma
Amazônia próspera e sustentável.
5
6
7
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
Organização das Nações Unidas
Organizações Rômulo Maiorana e Associação Comercial do Estado do Pará
relatório
2013
7
O
B a n co
da
A ma z ô n ia
em
n ú mero s
GRI 2.5, 2.7, 2.8
Agências
Empregados
123
Lucro/receita líquida
123
170,3
R$ Milhões
182,5
3.186
3.106
118
2011
3.085
2012
patrimônio líquido
1.983,0
2013
R$ Milhões
78,6
2011
2013
2012
2011
participação no mercado
1.625,0
ativos totais
60,9%
31,9%
22,9%
1.934,2
2012*
2013
Agências
Região Norte
Créditos
Totais
R$ Milhões
10.549,3
9.871,6
Crétido
Fomento
Amazônia Legal
(*) Nota: os valores foram retificados em virtude da deliberação nº 695/2012 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
2013
11.330,1
43,3%
12,3% 10,9%
2011
2012*
2011
2012*
2013
relatório
2013
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E S T R U T U R A
D O
R E L A T Ó R I O
GRI 3.5, 3.6, 3.7, 3.11
Este Relatório de Sustentabilidade expressa a estratégia
corporativa de comunicação e constitui-se como uma
plataforma de diálogo com as partes interessadas do Banco da
Amazônia. A evolução verificada na sua atuação, sobretudo
a partir de 2006, quando foi incorporada, em sua Missão, a
preocupação com o desenvolvimento sustentável, se reflete na
elaboração deste documento que, desde 2009, tem como base
às diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI).
...esse relatório
possibilita a
identificação de
pontos a serem
trabalhados
nos processos
internos, visando
aperfeiçoar as
ações internas
da empresa
com objetivo de
contribuir para um
desenvolvimento
regional em bases
mais sustentáveis.
Para construir este relatório, optou-se pela terceira versão
(G3) das Diretrizes para Elaboração de Relatórios de
Sustentabilidade e de seu suplemento financeiro, que
apresentam princípios e orientam o levantamento de
informações sobre a gestão e de indicadores de desempenho
econômico, ambiental e social para o setor.
O Banco da Amazônia considera que este relatório
está alinhado com o nível de aplicação “C”, relatando,
adicionalmente, a maioria dos indicadores de desempenho do
suplemento setorial.
A cada ano, vem-se procurando adotar uma abordagem
progressiva na metodologia, na busca do nível de aplicação
A+, considerando que, mais do que um produto editorial,
esse relatório possibilita a identificação de pontos a serem
trabalhados nos processos internos, visando aperfeiçoar as
ações internas da empresa com objetivo de contribuir para um
desenvolvimento regional em bases mais sustentáveis.
O processo de elaboração deste Relatório envolveu todas
as áreas da Direção Geral do Banco na obtenção de dados
e informações relativas ao período de 1º de janeiro a 31 de
dezembro do exercício de 2013.
Vários dos temas nele abordados, especialmente os que
detalham o desempenho econômico-financeiro, são constantes
do Relatório de Administração, das Demonstrações Financeiras
do Banco da Amazônia S.A., do Relatório das Atividades do
FNO, todos relativos a 2013, e disponíveis no endereço:
www.bancoamazonia.com.br
Para permitir o acesso mais amplo a este Relatório de
Sustentabilidade, utilizamos diferentes formatos e canais de
comunicação, privilegiando, a partir desta versão, o formato
eletrônico:
• apresentação do conteúdo completo na página
“Sustentabilidade” do site do Banco da Amazônia,
disponível no endereço: http://www.bancoamazonia.com.
br/index.php/sustentabilidade
• divulgação a todas as superintendências, gerências
executivas e agências, utilizando a nossa revista digital
“Em Movimento”; e
• distribuição às partes interessadas.
relatório
2013
9
P E R F I L
C O R P O R A T I V O
GRI 2.1, 2.4, 2.10
LINHA DO TEM PO
1942
1942
2013
Como par t e das cont r ibuições do
Bras i l ao esf or ço de guer r a cont r a os
paí s es do Eixo, f oi cr iado o Banco de
Crédi to da Bor r acha, com a f inalidade
de s ubs idiar a pr odução e gar ant ir o
s upri ment o de bor r acha nat ur al aos
países aliados.
(D ec reto-Lei 4. 451/ 1942 – Pr esident e
Get úlio Var gas)
1950
Com o fim da guerra o Banco de Crédito da
Borracha S.A. passa a denominar-se Banco
de Crédito da Amazônia S.A., tornando
possível efetuar todas as operações bancárias
relacionadas com as atividades industriais,
comerciais e produtoras da região amazônica e
às concernentes ao comércio e à industrialização
da borracha no território nacional.
(Lei 1.184/1950 – Presidente Gaspar Dutra)
1966
Neste ano, ocorreram dois importantes
acontecimentos para o Banco:
• o Banco de Crédito da Amazônia
S.A. passa a denominar-se Banco
da Amazônia S.A., tornando-se o
primeiro banco regional brasileiro.
(Lei 5.122/1966 – Presidente Castello
Branco);
• na gestão do presidente Armando Dias
Mendes foi admitida a primeira mulher
para trabalhar no Banco.
relatório
2013
10
1971
1988
1995
Visando otimizar as atividades
administrativas da instituição, o Banco
inaugurou o seu edifício-sede para abrigar
a Direção Geral e a Agência Central, no
coração da cidade de Belém (PA).
A Constituição Federal de 1988 destinou 3%
do produto da arrecadação do IR e do IPI para
aplicação em programas de financiamento
aos setores produtivos das Regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste, por meio dos
Fundos Constitucionais de Financiamento.
O Fundo Constitucional de Financiamento
do Norte (FNO), recebe 20% desse valor e é
operacionalizado, com exclusividade, pelo
Banco da Amazônia S.A.
O Banco firmou compromisso com
o Protocolo Verde, formalizando adesão aos
princípios para o desenvolvimento sustentável,
dentre os quais, a incorporação de critérios
socioambientais na análise e concessão
do crédito.
2002
Ao completar 60 anos
o Banco inovou sua
identidade visual, com
o verde simbolizando
a floresta e o amarelo
a riqueza da Amazônia.
relatório
2013
11
2005
2006
É financiado o primeiro projeto com
recursos do Fundo de Desenvolvimento
da Amazônia (FDA), do qual o Banco da
Amazônia é agente operador.
No mesmo ano foi iniciada a implantação
da Política Socioambiental no Crédito, que
incorporou critérios socioambientais na
análise de crédito.
2008
2009
O Banco da Amazônia torna-se
signatário do Pacto Nacional pela
Erradicação do Trabalho Escravo no
Brasil, comprometendo-se a incrementar
esforços visando dignificar e modernizar
as relações de trabalho nas cadeias
produtivas em que atua.
O Banco da Amazônia torna-se signatário do
Protocolo de Intenções pela Responsabilidade
Socioambiental, que visa empreender
políticas e práticas bancárias que sejam
precursoras, multiplicadoras, demonstrativas
e exemplares em termos de sustentabilidade
a partir da atualização dos compromissos
previstos no Protocolo Verde de 1995.
Criação do Programa FNO-Biodiversidade,
para viabilizar a manutenção e a recuperação
da biodiversidade da Amazônia, com
empreendimentos que privilegiem o uso
racional dos recursos naturais, a adoção de
boas práticas de manejo e a regularização
e recuperação de áreas de reserva legal
degradadas e/ou alteradas.
relatório
2013
12
2010
2011
Neste ano, ocorreram dois importantes acontecimentos para o Banco:
• o Programa Amazônia Recicla (coleta seletiva de resíduos sólidos para fins
de reciclagem), recebeu o prêmio nacional “Melhores Práticas da Agenda
Ambiental da Administração Pública (A3P)”, na categoria de Gestão de
Resíduos.
• foi publicada a Agenda 21 do Banco da Amazônia, a qual tem suas ações
alinhadas à Agenda 21 Global e Agenda 21 Brasileira, tornando público seu
compromisso com o desenvolvimento sustentável.
O Banco da Amazônia recebeu o Prêmio Internacional ALIDE Verde, pelo
programa de financiamento FNO-Biodiversidade. O Prêmio é concedido
pela Associação Latinoamericana de Instituições Financeiras de
Desenvolvimento, que reúne 80 membros da América Latina e Caribe.
Neste mesmo ano foi publicada a Política Corporativa pela
Sustentabilidade e aprovado o Plano Banco da Amazônia pela
Sustentabilidade (2011-2022), documentos que definem as diretrizes de
sustentabilidade para a atuação do Banco, no âmbito interno e externo.
2012
O Banco da Amazônia completou 70 anos de
fundação, consolidando-se como o principal agente
financeiro de fomento ao desenvolvimento regional
sustentável.
2013
2013
Ainda no 1° semestre do ano o Banco
da Amazônia alcança a meta de
100% dos municípios da região norte
atendidos pelo FNO.
100%
O Banco da Amazônia recebe dois reconhecimentos
por sua atuação na região:
• Prêmio de Melhor Banco promovido pelas
organizações ORM/ACP;
• Certificado de Empresa Cidadã, concedido pelo
Conselho Regional de Contabilidade e Federação
das Indústrias, ambos do estado do Rio de Janeiro.
relatório
2013
13
M i s s ã o ,
V i s ã o
e
V a l ore s
GRI 4.8
Missão
Visão
Valores
Contribuir para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia,
através da execução das políticas públicas e da oferta de
produtos e serviços financeiros, visando a satisfação dos
clientes, acionistas e sociedade.
Ser reconhecido como uma Instituição de sólidos resultados,
referência em responsabilidade socioambiental e parceiro
essencial de organizações voltadas para o desenvolvimento
da Amazônia.
• Desenvolvimento sustentável como modelo de redução das desigualdades
sociais e espaciais e que o fortalecimento do Banco, sua rentabilidade, a
criação de valor para o cliente, acionistas e sociedade, são contribuições
essenciais para a indução desse modelo de desenvolvimento.
• Ascensão profissional pelo mérito, nas decisões colegiadas, no trabalho em
equipe e na valorização e qualificação dos empregados.
• Diálogo na construção de consensos e na gestão compartilhada, para
alcançar o desenvolvimento e bem-estar almejados.
• Atuar de forma eficiente, persistente, responsável, inovadora e
comprometida, garantindo que as ações da empresa tenham efetividade.
• Desenvolvimento sustentável como modelo de redução das desigualdades
sociais e espaciais e que o fortalecimento do Banco, sua rentabilidade, a
criação de valor para o cliente, acionistas e sociedade, são contribuições
essenciais para a indução desse modelo de desenvolvimento.
• Ascensão profissional pelo mérito, nas decisões colegiadas, no trabalho em
equipe e na valorização e qualificação dos empregados.
• Diálogo na construção de consensos e na gestão compartilhada, para
alcançar o desenvolvimento e bem-estar almejados.
• Atuar de forma eficiente, persistente, responsável, inovadora
e comprometida, garantindo que as ações da empresa tenham efetividade.
• Atuar com ética, transparência e respeito às pessoas
e aos valores institucionais.
• Reconhecer, como essencial, o conhecimento e o desenvolvimento
contínuo de competências técnicas e pessoais dos empregados.
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2013
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Ge s t ã o
E s trat é g ica
O ano de 2013 foi um ano desafiador para o Brasil, marcado
por uma atividade econômica de grande volatilidade,
evidenciada nas variações trimestrais do Produto Interno
Bruto (PIB), que mostraram crescimento zero no primeiro
trimestre, 7,2% no segundo e -2,0% no terceiro.
Fatores externos e internos como as manifestações populares
que ocorreram no país nos meses de junho e julho, quando
a população pleiteou melhorias nos serviços públicos,
principalmente nas áreas de transporte e saúde; a expectativa
para a diminuição do relaxamento monetário nos Estados
Unidos; e a elevação da taxa de juros SELIC para conter a
resiliência do processo inflacionário foram, também, outras
variáveis que levaram a instabilidade da economia.
O Banco da Amazônia,
enquanto braço
financeiro do governo
federal na região
amazônica,participou
do esforço conjunto
do governo brasileiro
em prol de melhorias
nos indicadores
socioeconômicos
do país...
Mesmo diante do cenário de instabilidade, a produção
industrial brasileira, segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), acumulou alta de 1,2% no
ano. Esse resultado ocorreu em razão da adoção de políticas
macroeconômicas anti-cíclicas pelo Governo Federal, como
a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
do aumento do poder de compra da população, decorrente
do crescimento da massa de rendimento e da estabilidade
do emprego, além da implantação do programa Minha
Casa Melhor em julho de 2013. Contudo, os efeitos da
desaceleração econômica de muitos parceiros comerciais
do Brasil, aliado a fatores internos, como o baixo ritmo de
investimentos privados, reduziram um pouco os efeitos
positivos de tais políticas na economia brasileira.
Apesar dos resultados para a economia brasileira não
fecharem o ano com números tão satisfatórios, o Brasil
apresenta um cenário muito promissor para o investimento,
a produção e o emprego, com a estabilização dos índices
de inflação, taxas de juros em patamares menores, além de
sólidos resultados fiscais. Todos esses fatores concorrem
para que o país possa experimentar um ciclo de crescimento
sustentável de longo prazo.
O Banco da Amazônia, enquanto braço financeiro do governo
federal na região amazônica,participou do esforço conjunto
do governo brasileiro em prol de melhorias nos indicadores
socioeconômicos do país, e realizou ações alinhadas às
orientações do ente federal para a dinamização da economia
amazônica. Assim, foram lançadas linhas de crédito,
realizados eventos para fomentar o acesso ao crédito, dentre
outras ações. Somando-se a esses esforços, o capital humano
da Instituição também foi valorizado com a contratação
de novos colaboradores oriundos de concurso público e as
várias ações de capacitação interna e externa alinhadas às
estratégicas de atuação do Banco.
O início do ciclo de gestão em 2013, já se deu sob novas
orientações estratégicas, haja vista a elaboração do
Planejamento Estratégico (PE) para o período 2013-2015.
Este processo culminou com a definição de um conjunto
de desafios, operações e ações, que permite caminhar com
mais rapidez e segurança na consecução das orientações
estratégicas do Banco.
relatório
2013
15
Assim, as ações da empresa estão norteadas para os
seguintes objetivos:
• sustentabilidade econômico-financeira;
• liderança mercadológica e referência em
desenvolvimento sustentável na Região;
• adequado portfólio de negócios, fomento e comercial.
Para atingir os objetivos definidos, várias estratégias foram
delineadas, e descritas em seis grandes desafios, agrupados
nos seguintes temas:
• indução ao desenvolvimento sustentável;
• rentabilidade;
• cliente;
• infraestrutura;
• gestão e governança, e
• pessoas.
Mediante esses desafios, o Banco da Amazônia busca a
construção de resultados sustentáveis, cujo horizonte é
avançar e atingir as seguintes frentes:
• expansão do crédito à produção;
• expansão do crédito para micros e pequenos;
• diversificação de receitas;
• expansão e rentabilização das carteiras de clientes;
• crescimento da margem financeira bruta;
• eficiência operacional/conformidade.
Para alcançar tais objetivos, o Banco realiza ações de
suporte como, por exemplo, a disponibilização de novas
informações gerenciais para a gestão dos negócios e
carteiras, o compromisso com a redução dos prazos de
análise das propostas de crédito internalizadase a definição
e o acompanhamento de metas de redução de custos do
consumo de recursos naturais.
Com as novas orientações estratégicas, o Banco espera
consolidar-se como referência em desenvolvimento
sustentável na Amazônia e continuar colaborando com a
implementação de políticas públicas do governo federal
na região. O conjunto dessas ações ratifica o compromisso
do Banco da Amazônia com o desenvolvimento regional
sustentável, possibilitando intensificar os negócios e gerar
oportunidades de emprego e renda para a população local,
sem descuidar das questões socioambientais envolvidas.
O B J E T I V O S E S T R A T ÉG I C O S
2013 - 2015
Sustentabilidade
Econômico-financeira
da Empresa
Liderança Mercadológica
e Referência em
Desenvolvimento
Sustentável na Região
Adequado Portfólio
de Negócios Fomento
e Comercial
relatório
2013
16
Per f i l
O r g a n i z acio n a l
GRI 2.1, 2.2, 2.3, 2.6, 2.8
O Banco da Amazônia S.A., é uma instituição financeira pública
federal, fundada em 1942, constituída sob a forma de empresa
de economia mista e sociedade anônima de capital aberto, com
prazo de duração indeterminado.
Possui 3.186 empregados, lotados na sua rede de pontos de
atendimento, distribuídos em onze unidades da Federação
nas quais atua, sendo 98,8% destes trabalhando na região
amazônica.
C om p o s i ç ã o e E s trutura A cio n ária em 3 1 / 1 2 / 2 0 1 3
Quantidade de ações
% Capital
Acionistas
Tesouro Nacional
Fundo Garantidor de Operações
Free Float
- Capital nacional
- Capital estrangeiro
To t a l
No segmento de crédito de fomento, operacionaliza diversas
fontes de recursos de maneira compartilhada com outros
agentes financeiros e, com exclusividade, os recursos do FNO.
O quadro abaixo apresenta os principais números8 do Banco
desde 2011:
Sua estrutura acionária é majoritariamente composta por ações
do Tesouro Nacional, que detém 86,38% do capital social,
composto exclusivamente por ações ordinárias.
Classe
que são responsáveis pelo maior número de operações de
crédito de fomento do Banco na região.
Ações Ordinárias (ON)
2.964.596.762
100
%
86,38
10,54
3,08
3,08
0,00
100
Atua no mercado financeiro com produtos e serviços do
setor bancário, próprios e de terceiros, como empréstimos e
financiamentos; do setor de cartões de crédito; de administração
de recursos de terceiros, como fundos de investimento; de
seguros; de previdência e capitalização; e operações de câmbio.
R$ milhões
Principais Números
Lucro Líquido
Ativos Totais
Patrimônio Líquido
Índice de Basiléia (%)
2011
2012
2013
78,6
9.871,6
1.934,2
170,3
10.549,3
1.983,0
182,5
11.330,1
1.625,0
17,2
15,3
13,8
As ações adotadas pelo Banco, no exercício de 2013, se
refletiram no resultado deste período gerando um lucro líquido
de R$ 182,5 milhões, com aumento de 18,1% em relação ao
exercício de 2012.
As receitas com a carteira de títulos e valores mobiliários, a
prestação de serviço, inclusive tarifa bancária, e o del credere
recebido advindo das operações com o FNO, são os itens de
receita que apresentaram crescimento em 2013.
Os eventos não recorrentes que contribuíram positivamente para
o resultado foram concentrados em recuperação de operações
já honradas pelo Banco perante o FNO e a reversão de provisão,
que excedeu aos 50% da responsabilidade do Banco com os
planos previdenciários administrados pela Caixa de Previdência
Complementar do Banco da Amazônia (CAPAF).
Atende clientes do tipo pessoa física e jurídica, de direito público
e privado, destacando-se, dentre eles, os agricultores familiares,
8
Os valores do lucro líquido, ativos totais e patrimônio líquido para o ano de 2012
foram retificados em virtude da deliberação nº 695/2012 daCVM.
relatório
2013
17
E s trutura
o p eracio n a l
GRI 2.4, 2.5, 2.7
A capilaridade da rede de atendimento do Banco da
Amazônia é fundamental em se tratando da região
amazônica, a sua área de atuação, onde vários estados
possuem dimensões territoriais superiores a muitos países, a
malha rodoviária ainda é insuficiente e, na maioria das vezes,
em condições precárias de trafegabilidade. Assim, o Banco
avalia permanentemente sua rede física de atendimento
objetivando melhor adequar a localização de seus pontos.
Sediado em Belém (PA) desde a sua criação, o Banco opera
no mercado financeiro nacional, com presença física em onze
unidades da federação, sendo nove na Amazônia Legal9, mais
o estado de São Paulo e o Distrito Federal.
Estados
Acre
Amapá
Amazonas
Maranhão
Mato Grosso
Pará
Rondônia
Roraima
Tocantins
Amazônia legal
Agências
To t a l
2011
2012
2013
2011
2012
2013
2011
2012
2013
8
2
11
13
9
43
12
2
16
9
3
11
14
9
43
13
2
17
9
3
11
14
9
43
13
2
17
5
1
5
12
3
26
5
1
5
5
1
3
10
3
21
1
1
4
3
1
2
7
2
18
1
1
2
13
3
16
25
12
69
17
3
21
14
4
14
24
12
64
14
3
21
12
4
13
21
11
61
14
3
19
116
121
121
63
49
37
179
170
158
2
2
2
0
0
0
2
2
2
118
123
123
63
49
37
181
172
160
Outras regiões*
To t a l
Postos de atendimento
(*) Agências em São Paulo (SP) e Brasília (DF).
9
Ou seja, nos sete estados da Região Norte, mais o estado do Mato Grosso e parte do
do Maranhão, a oeste do meridiano de 44°.
relatório
2013
18
g over n a n ç a ,
com p romi s s o
e
GRI 4.1, 4.2, 4.3
G O V E R N A NÇ A
A geração de valor para todos os stakeholders é premissa
de atuação do Banco da Amazônia. Com esse intuito,
adota boas práticas de governança corporativa, com ações
que garantem transparência e ética nos relacionamentos e
negócios da Instituição. Para tanto, organiza sua estrutura de
governança da seguinte forma:
A s s emb l é ia Gera l
Conselho fiscal
Conselho de Administração
Comitê de Remuneração
Comitê de Auditoria
Secretaria Executiva
Diretoria Executiva
e n g a j ame n to s
relatório
2013
19
A s s emb l é ia Gera l do s A cio n i s ta s
A Assembléia Geral de Acionistas tem poderes para decidir
todos os negócios relativos ao objeto da companhia e
tomar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e
desenvolvimento.
Além das situações previstas na Lei das Sociedades por Ações,
a Assembléia Geral de Acionistas, também, será convocada
para deliberar sobre as seguintes matérias:
• alienação, no todo ou em parte, de ações do capital
social;
• aumento do capital social por subscrição de novas ações;
• emissão de títulos ou valores mobiliários, no País ou no
Exterior;
• promoção de operações de cisão, fusão ou incorporação;
• permuta de ações de sua emissão e outros valores
mobiliários; e
• promoção de práticas diferenciadas de governança
corporativa e celebração de contrato para essa finalidade
com a Bolsa de Valores de São Paulo.
C O NS E L H O D E A D M I N I S T R A ÇÃ O
O Conselho de Administração, órgão de orientação superior
do Banco da Amazônia, é composto por seis membros, todos
eleitos pela Assembléia Geral de Acionistas, com prazo de
gestão coincidente de um ano, permitida a reeleição, que se
estenderá até a investidura de novos membros.
A indicação dos membros do Conselho de Administração,
à exceção dos representantes dos acionistas minoritários e
dos empregados, será assim realizada: um pelo Ministro de
Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e dois pelo
Ministro de Estado da Fazenda, cabendo a um destes a
Presidência do Colegiado. O Presidente do Banco integrará,
também, o Conselho de Administração e não poderá exercer,
mesmo que interinamente, a Presidência do Colegiado.
Em cumprimento à Lei nº 12.353/2010, desde 2012 o Banco
da Amazônia tem um representante dos empregados no
Conselho, escolhido em eleição direta, dentre os empregados
ativos.
O Conselho de Administração tem atribuições estratégicas,
orientadoras, eletivas e fiscalizadoras, não abrangendo
funções operacionais ou executivas.
Competências do Conselho
de Administração
• Aprovar as políticas, as estratégias corporativas, o plano
geral de negócios, o plano de expansão de agências, o
plano diretor e o orçamento global, em harmonia com a
política econômico-financeira do Governo Federal;
• Deliberar, sobre:
− a distribuição de dividendos intermediários; e
− pagamento de juros sobre o capital próprio.
• Eleger e destituir os Diretores e fixar-lhes as atribuições;
• Fiscalizar a execução da política geral dos negócios e
serviços, acompanhar e fiscalizar a gestão dos membros
da Diretoria;
• Convocar, nos casos previstos em lei e no Estatuto, a
Assembléia Geral de acionistas, apresentando propostas
para sua deliberação;
relatório
2013
20
• Manifestar-se sobre o relatório da administração e as
contas da Diretoria;
• Autorizar a contratação de auditores independentes e a
rescisão destes contratos;
• Deliberar sobre a designação e dispensa do titular da
Unidade de Auditoria Interna por proposta da Diretoria;
• Aprovar as alterações das normas e regulamentos de
pessoal;
• Nomear e destituir os membros do Comitê de Auditoria;
• Aprovar a estrutura de gerenciamento de Risco
Operacional, as políticas sobre Prevenção à Lavagem de
Dinheiro e suas alterações;
• Apreciar e manifestar-se sobre os Relatórios de Risco
Operacional do Banco da Amazônia; e
• Avaliar formalmente, ao término de cada ano, o
desempenho da Diretoria Executiva.
C O NS E L H O F I S C A L
O Conselho Fiscal do Banco da Amazônia funciona de modo
permanente, integrado por quatro membros efetivos e igual
número de suplentes, a saber:
• três eleitos pela União, indicados pelo Ministro de Estado
da Fazenda, sendo um deles representante do Tesouro
Nacional; e
• um eleito pelos detentores de ações ordinárias
minoritárias, na forma da legislação vigente.
Os membros do Conselho Fiscal têm mandato de um ano,
podendo ser reconduzidos.
Competências do Conselho Fiscal
Ao Conselho Fiscal, sem exclusão de outros casos previstos em
lei, compete:
• Fiscalizar os atos dos administradores e verificar o
cumprimento dos seus deveres legais e estatutários;
• Opinar sobre o relatório anual da administração;
• Opinar sobre propostas dos órgãos de administração,
a serem submetidas à Assembléia Geral de Acionistas,
relativas à modificação do capital social, aos planos de
investimentos ou orçamentos de capital e distribuição de
dividendos;
• Denunciar aos órgãos de administração e, se estes não
tomarem as providências necessárias para a proteção dos
interesses do Banco da Amazônia, à Assembléia Geral de
acionistas, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e
sugerir providências úteis;
• Convocar a Assembléia Geral Ordinária de acionistas, se
os órgãos da administração retardarem mais de um mês
essa convocação, e Extraordinária, sempre que ocorrerem
motivos graves ou urgentes;
• Analisar, mensalmente, por ocasião das reuniões
ordinárias, o balancete e demais demonstrações
financeiras elaboradas periodicamente pelo Banco da
Amazônia;
• Examinar as demonstrações financeiras do exercício social
e sobre elas opinar;
• Assistir às reuniões do Conselho de Administração ou da
Diretoria em que se deliberar sobre assuntos em que deva
opinar;
• Fornecer ao acionista, ou grupo de acionistas que
representem, no mínimo, cinco por cento do capital
social, sempre que solicitadas, informações sobre matérias
de sua competência;
• Apreciar os relatórios semestrais do Sistema de Controles
Internos;
relatório
2013
21
• Elaborar e aprovar o seu regimento interno; e
• Exercer as demais atribuições atinentes ao seu poder de
fiscalização, consoante a legislação vigente.
D I R E T O R I A E X E C U T I VA
A Diretoria Executiva é o órgão da administração integrado
pelo Presidente e cinco Diretores, dos quais, pelo menos dois,
são profissionais da atividade bancária.
O Presidente do Banco da Amazônia é nomeado pelo
Presidente da República e por ele demissível. Ocorrendo
substituição definitiva, poderá o novo titular, até sessenta dias
após assumir as funções, solicitar a convocação do Conselho
de Administração para decidir sobre o mandato dos Diretores
em exercício.
Quanto aos Diretores, estes são eleitos, entre acionistas ou
não, e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Conselho de
Administração. Possuem mandato coincidente de três anos
admitida a reeleição, estendendo-se o período de respectiva
gestão até a investidura de novos membros.
Competências da Diretoria Executiva
• Cumprir e fazer cumprir as normas regulamentares
e as legais aplicáveis, bem como as deliberações da
Assembléia Geral de acionistas e do Conselho de
Administração;
• Decidir sobre a organização interna, a estrutura
administrativa das diretorias e a criação, extinção e o
funcionamento de comitês no âmbito da Diretoria e de
unidades administrativas, observada a legislação vigente;
• Estabelecer o regime de alçadas operacionais e
administrativas;
• Autorizar a instalação e a extinção de agências, postos
de atendimento bancário (PAB), postos de atendimento
avançados (PAA), postos de atendimento eletrônico (PAE)
e escritórios de representação, de acordo com o plano de
expansão aprovado pelo Conselho de Administração;
• Promover, junto às principais instituições do setor
econômico e social, a divulgação dos objetivos,
programas e resultados da atuação do Banco da
Amazônia; e
• Aprovar a designação dos titulares dos cargos de
Superintendentes Regionais, Gerentes Executivos,
Gerentes de Agências e demais cargos gerenciais em
comissão, diretamente subordinados aos membros da
Diretoria.
Tal estrutura de governança é fundamental para o
funcionamento do modelo de gestão do Banco da Amazônia,
de maneira que a Presidência e as Diretorias são responsáveis,
cada uma, por um dos pilares desse modelo:
• Presidente: garantir o alinhamento das políticas e
decisões à missão estratégica, maximizando o retorno
para a sociedade e ao acionista.
• Diretoria Comercial e de Distribuição: alavancar
a receita do Banco pela gestão integral de clientes,
produtos e canais.
• Diretoria de Análise e Reestruturação: aplicar com
segurança e eficiência os recursos à disposição do Banco.
• Diretoria de Gestão de Recursos: otimizar a utilização
dos recursos humanos e financeiros necessários ao
funcionamento do Banco.
• Diretoria de Infraestrutura do Negócio: prover as
plataformas de serviço necessárias ao funcionamento do
Banco ao menor custo com a qualidade adequada.
• Diretoria de Controle e Risco: alinhar a organização e
operações aos requisitos de controle e transparência.
relatório
2013
22
R E L A C I O N A M E N T O C O M O S PÚ B L I C O S D E I N T E R E SS E
GRI 4.14, 4.15
Na sua atuação o Banco da Amazônia se relaciona com
diversos atores socais e grupos da sociedade civil organizada,
assim como o público interno. Para facilitar esse processo
a Instituição oferece um leque de canais de diálogo, de
acordo com o grupo em questão e com o objetivo do
relacionamento. Estes meios para engajamento com as partes
interessadas são continuamente aperfeiçoados, com vistas a
torná-los cada vez mais acessíveis aos interessados.
C A N A I S D E E NG A J A M E N T O C O M G R U P O S D E I N T E R E SS E
Acionistas
Assembléia Geral de Acionistas
Setor de atendimento ao acionista
Web - Relações com investidores com caixa de atendimento
Relatórios legais trimestrais e anuais
Web - Página de Sustentabilidade: acionistas e investidores
Relatório de Sustentabilidade: dimensão econômico-financeira
Cliente
Agências
Central de Atendimento ao Cliente
Pesquisas e Estudos de Satisfação
Ouvidoria
Web - Página de Sustentabilidade: clientes
relatório
2013
23
C A N A I S D E E NG A J A M E N T O C O M G R U P O S D E I N T E R E SS E
Sociedade
Encontros anuais nos estados para planejar aplicação de recursos
Web - Página de Sustentabilidade: sociedade
Colaboradores
Palavra do Presidente
Boletim “Comunicação Interna”
Boletim “Em Movimento”
Revista “Notícias em Movimento”
Web - Página de Sustentabilidade: colaboradores
Relatório de sustentabilidade: dimensão social
Fornecedores
Web - Página Institucional: licitações
Web - Página de Sustentabilidade: Fornecedores
Relatório de sustentabilidade: dimensão ambiental
Comunidade
Gincana pela Sustentabilidade
Encontros para atender Política de Patrocínio
Web - Página de Sustentabilidade: sociedade
Relatório de Sustentabilidade: dimensão social
relatório
2013
24
I N T E G R A ÇÃ O E C O O P E R A ÇÃ O
I NS T I T U C I O N A I S
A manutenção de estreito relacionamento com clientes e a
sociedade, em geral, são princípios utilizados para o contínuo
aperfeiçoamento dos processos internos do Banco da
Amazônia. A realização de diálogos com as mais diferentes
organizações e segmentos institucionais permite que sejam
construídas parcerias e coletados subsídios para melhoria dos
produtos e serviços ofertados.
A realização de
diálogos com as
mais diferentes
organizações
e segmentos
institucionais
permite que
sejam construídas
parcerias e
coletados
subsídios para
melhoria dos
produtos e
serviços ofertados
Uma das formas de interação mais consolidada que é
utilizada pela empresa com seus públicos de interesse, é a
promoção de Encontros de Planejamento para Aplicação
de Recursos. Nestes eventos, realizados em cada estado
da Amazônia Legal, é apresentada a disponibilidade de
recursos para o exercício seguinte. Os participantes dos
encontros (gestores públicos, representantes de produtores
e trabalhadores, dentre outros atores) contribuem com
propostas de distribuição dos valores por atividade
econômica, programas, prioridades espaciais, assim como por
os arranjos e cadeias produtivas prioritárias.
Em 2013, foi dada continuidade às atividades relacionadas
ao convênio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (SEBRAE) visando implementar ações
voltadas à ampliação do atendimento e da melhoria do
acesso ao crédito, principalmente pelos micro e pequenos
empreendedores que atuam na Amazônia, visando um
crédito mais qualificado e com maior eficácia em sua
aplicação.
As ações inerentes ao convênio entre o SEBRAE e o Banco
da Amazônia são precursoras de inclusão, alavancagem
e qualificação de negócios, habilitando-os à recepção do
crédito e efetuando, desta forma, uma gestão mais eficaz dos
recursos disponibilizados. A parceria realiza diversas ações,
dentre elas o Seminário “Mais Perto das Micro e Pequenas
Empresas” e Seminário de “Orientação e Acesso a Crédito”.
R e s u ltado s Qua n titativo s do s Semi n ário s de
“ O rie n ta ç ã o e A ce s s o a C r é dito ”
Indicador
Quantidade de Micro e Pequenos Empresários
participantes
2013
5.071
Quantidade de Seminários realizados
82
Quantidade de cidades que sediaram
os seminários
65
O Banco da Amazônia participa do Fórum Permanente
das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, sob
coordenação da Secretaria Especial das Micro e Pequenas
Empresas, contribuindo ativamente dos debates e alinhando
com as demais instituições as ações para o apoio creditício
a este segmento. Um dos últimos esforços conjuntos tem
sido a desburocratização dos procedimentos com adoção
de diversas medidas, como exemplo a padronização da
documentação a ser exigida para cadastramento e acesso ao
crédito.
Outra ação para estreitar o relacionamento com os tomadores
de crédito e levar os recursos do FNO a todos os 450
relatório
2013
25
municípios da Região Norte, é o FNO-Itinerante, realizado
pelo Banco da Amazônia em parceria com o Ministério da
Integração Nacional (MI), SEBRAE, Governos Estaduais e
Municipais, Controladoria Geral da União (CGU), além de
outros parceiros institucionais. Essa meta foi alcançada no
primeiro semestre de 2013.
Em decorrência dos seminários, houve a contração de
53 operações de crédito, totalizando R$ 366.444,00
e a prospecção de 60 operações, que poderão efetuar
contratações no valor de R$ 1.975.000,00.
Nessa iniciativa são realizados seminários que visam ampliar o
atendimento aos empreendedores regionais, possibilitando o
acesso ao crédito a um público ainda não atendido com o FNO.
GRI 4.13
No âmbito do FNO-Itinerante, em 2013 foram realizados
quatorze seminários, nos quais o público presente atingiu
a marca de 591 pessoas, entre pequenos produtores rurais,
agricultores familiares, pescadores, ribeirinhos e micro e
pequenos empresários.
P O L Í T I C A S PÚ B L I C A S E R E L A ÇÕ E S
I NS T I T U C I O N A I S
Através da participação em diversos eventos relacionados ao
contexto internacional, nacional e amazônico, o Banco interage
com instituições públicas e privadas, permutando experiências
e estreitando o relacionamento em prol do desenvolvimento
regional. Dentre os distintos colegiados que a Empresa possui
representação, destaca-se:
• Associação Latinoamericana de Instituições Financeiras
para o Desenvolvimento (ALIDE);
• Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos da América
M u n icí p io s ate n dido s p e l o FN O I ti n era n te em 2 0 1 3 .
Estado
AM
AP
PA
RR
TO
Município
Boa Vista do Ramos
Parintins
Santa Izabel do Rio Negro
São Gabriel da Cachoeira
São Sebastião de Uatumã
Urucará
Amapá
Calçoene
Aurora do Pará
Igarapé-Açu
Paracaima
Iracema
São João da Balisa
São Félix do Tocantins
(EUA);
• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Agronegócio do
Cacau e Sistemas Agroflorestais;
• Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Mel e Produtos
Apícolas;
• Câmara Setorial da Castanha do Brasil;
• Câmara Setorial Temática de Financiamento do
Agronegócio;
• Comissão de Desenvolvimento e Relacionamento
Institucional da Associação Brasileira de Instituições
Financeiras de Desenvolvimento (ABDE);
• Comissão de Financiamentos Externos (COFIEX);
• Comissão de Responsabilidade Social e Sustentabilidade
relatório
2013
26
(FEBRABAN);
• Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do
Estado do Pará (CIEA/PA);
• Comitê Assessor Externo da Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA);
• Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na
Amazônia (CAPDA);
C O N D U TA É T I C A
GRI 4.8
O Banco da Amazônia pauta sua conduta de relacionamento
com os públicos de interesse, nos princípios da ética e
da transparência, tratando de maneira justa e igualitária,
os investidores e acionistas, colaboradores, clientes,
fornecedores e credores.
• Comitê Gestor da Operação Arco Verde;
• Comitê Técnico do Conselho Deliberativo da
Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia
(SUDAM);
• Conselho de Administração da Superintendência da Zona
Fraca de Manaus (Suframa/CAS);
A valorização
do ser humano,
qualquer que
seja o seu papel
na sociedade
perante a
instituição
– clientes,
empregados,
gestores, etc. é expressa no
Código de Ética
do Banco.
• Conselho Diretor da Fundação Centro de Análise Pesquisa
e Inovação Tecnológica (FUCAPI);
• Conselho do Agronegócio;
• Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca;
• Conselho Nacional de Turismo;
• Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN);
• Fórum Permanente e Comitê Executivo das
Microempresas de Pequeno Porte;
• Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS);
• Grupo de Trabalho do Plano de Reflorestamento Instituto
Seu Código de Ética define os elementos de responsabilidade
corporativa, estabelecendo as diretrizes de conduta
profissional aos administradores, empregados e contratados
da instituição, definindo deveres e vedações de acordo com
os princípios de moral, justiça e disciplina.
A valorização do ser humano, qualquer que seja o seu papel
na sociedade perante a instituição – clientes, empregados,
gestores, etc. - é expressa no Código de Ética do Banco
(Capítulo II – Art.7° - item V), ao preceituar que, “O Banco
da Amazônia, por seus administradores, empregados e
contratados, valorizam e respeitam o ser humano em sua
individualidade e privacidade, não aceitando práticas que,
explícita ou implicitamente, indiquem discriminação por
motivo de raça, credo, sexo, idade, classe social e convicção
política ou filosófica”.
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA);
• Grupo de Trabalho Permanente de Arranjos Produtivos
Locais (GTP-APL);
• Institute of International Finance (IIF); e
• Grupo de Líderes Empresariais (LIDE).
A gestão do Código de Ética do Banco é feita por uma
comissão, composta por quatro membros, sendo dois
designados pela Presidência e dois escolhidos pelos
empregados da Instituição de através de voto direto. Com
a função de garantir a aplicação dos padrões de condutas
profissionais previstos no referido Código, constituindo-se
relatório
2013
27
num órgão independente, de caráter consultivo, normativo,
deliberativo e educativo, a comissão responde diretamente
ao Presidente do Banco da Amazônia e à Comissão de Ética
Pública da Presidência da República (CEP).
unidades jurisdicionadas. Para tanto, adotam-se sistemas e
processos de acordo com as melhores práticas recomendadas
pelo Comitê de Basiléia e pelo Banco Central do Brasil
(BACEN).
Uma das formas de sensibilização dos colaboradores acerca
da conduta ética se dá através do curso “Ética no Trabalho”,
ofertado na modalidade de Ensino a Distância (EAD). O curso
de Ética no Trabalho é parte integrante do Programa de
Disseminação da Ética do Banco da Amazônia e justifica-se
pela necessidade de maior divulgação acerca dos princípios
ético-legais que devem nortear a atuação de administradores,
empregados e contratados no Banco da Amazônia.
O processo de gestão de riscos está estruturado de modo a
assegurar o alcance dos objetivos, com foco na mitigação de
risco, incluindo as seguintes etapas: identificação, avaliação,
mitigação, monitoramento e reporte à alta administração
sobre a exposição a riscos e sobre os planos de ação para
minimizar tal exposição.
O Banco possui, também, o Código de Ética da Tesouraria,
que estabelece os padrões de conduta ética para empregados
da tesouraria e mesa em operações realizadas no mercado
financeiro.
GESTÃO DE RISCOS & CONTROLES
O Banco da Amazônia possui um conjunto de políticas,
procedimentos e instrumentos de controles e gestão de riscos
adotados pela Administração e por todos os empregados cuja
finalidade é assegurar a eficiência e eficácia dos negócios
da Instituição, controlar os riscos existentes e garantir a
efetividade da operacionalização das atividades em todos os
seus níveis.
Sua Política de Controles Internos prevê que todos os
níveis hierárquicos da organização possuem papéis e
responsabilidades pela gestão de riscos e controles nas suas
Tais iniciativas permitem o estabelecimento de rotinas,
sistemas e procedimentos direcionados à mensuração e
mitigação da exposição ao risco de crédito, de liquidez,
de mercado e operacional orientados pelas estratégias
estabelecidas em políticas específicas aprovadas pelo
Conselho de Administração, o que concorre para a melhoria
da governança corporativa.
G E S T Ã O D E C O NF O R M I D A D E
O Banco da Amazônia possui política corporativa de
conformidade consolidada através da Norma de Procedimento
interno (NP 205), que normatiza os conceitos, normas e
procedimentos necessários ao estabelecimento de verificações
periódicas dos níveis de conformidade, visando à manutenção
de controles internos efetivos e consistentes. O processo
objetiva avaliar e monitorar o risco de descumprimento de
normas, regulamentos e padrões internos e externos, de
acordo com a modelagem a seguir:
• Proativo total: todas as transações do processo/produto/
serviço são analisadas ou monitoradas antes de sua
relatório
2013
28
execução ou contratação e após a contratação e liberação
da primeira parcela do crédito.
• Proativo por amostragem: apenas determinado
número de transações do processo/produto/serviço são
examinadas ou monitoradas antes de sua execução ou
contratação e após a contratação e liberação da primeira
parcela do crédito.
• Reativo total: todas as transações do processo/produto/
serviço são analisadas ou monitoradas após sua execução
ou contratação.
• Reativo por amostragem: apenas determinado número de
transações do processo/produto/serviço são examinadas
ou monitoradas após sua execução ou contratação.
No que se refere às operações de crédito, o Banco realiza a
verificação obrigatória da conformidade nas operações de valor
igual ou superior a R$ 100.000,00, em duas fases – antes e
após a primeira liberação de crédito. Atua por amostragem em
operações de menor valor e nas renegociações administrativas.
POLÍTICA DE GESTÃO DE CONTINUIDADE
D E N E GÓ C I O S
A Gestão de Continuidade de Negócios (GCN) do Banco da
Amazônia possui política corporativa específica e tem por objetivo
resguardar a Instituição de ameaças potenciais e alinhar as
medidas mitigadoras que as contraponham, com vistas a manter
a continuidade das suas operações. A GCN tem como escopo
principal as atividades de extrema e alta criticidade, para as
quais são mantidos planos de respostas a incidentes e planos de
continuidade de negócios, alinhada às melhores práticas de GCN.
Uma das estratégias para minimizar os impactos de ocorrências
graves que possam afetar nossas operações, são os planos de
continuidade, revisados periodicamente, contemplando múltiplos
cenários de indisponibilidade , visando garantir sua funcionalidade
em casos de incidentes. De acordo com as necessidades de
negócios são criados novos planos, em conjunto com todas as
áreas envolvidas.
P R E V E NÇÃ O E C O M B A T E A A T O S I L Í C I T O S
E L A VA G E M D E D I N H E I R O
GRI SO2, SO3, SO4
De acordo como os dispositivos da Lei nº 9.613/1998 e suas
alterações, que trata dos crimes de lavagem ou ocultação de
bens, direitos e valores, o Banco da Amazônia mantém política
corporativa de Prevenção à Lavagem de Dinheiro (PLD) consolidada
na Norma de Procedimento (NP 206) - Prevenção à Lavagem de
Dinheiro, que normatiza as diretrizes e procedimentos para a
detecção, análise, monitoração e comunicação de indícios contra
os crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores de
movimentações financeiras.
A condução do processo é responsabilidade da Gerência de
Conformidade, vinculada á Diretoria de Controle e Risco, que se
reporta ao Comitê de Prevenção à Lavagem de Dinheiro (CPLD),
órgão colegiado que participa da gestão de PLD no Banco e é
responsável pelas decisões de comunicação das movimentações
atípicas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF)
– Unidade de Inteligência Financeira do Brasil.
Para apoiar o processo de detecção e análise dos casos de indícios
de lavagem de dinheiro o Banco utiliza o Sistema de Prevenção
à Lavagem de Dinheiro (SISPLD) com tecnologia de Sistema
Especialista baseado em regras que analisa o comportamento e as
transações financeiras de seus clientes, sob enfoque da Lei n° 9.613
e seus regulamentos, transformando a legislação em regras de
negócio, evitando que os produtos, serviços, atividades e sistemas
do Banco sejam utilizados no cometimento de tais crimes.
relatório
2013
29
Para manter seus empregados atualizados nos conceitos e regras
voltados à PLD, o Banco investe em treinamentos, através de
cursos, oficinas e palestras. Nesse ano foi disponibilizado um novo
curso, de caráter obrigatório, direcionado a todos os empregados
do Banco, mesmo para os que já tinham realizado cursos
semelhantes, visando capacitar a todos quanto aos riscos envolvidos
nas atividades das instituições financeiras, no que se refere às
responsabilidades sobre Prevenção à Lavagem de Dinheiro.
A N Á L I S E D E S E NS I B I L I D A D E
Em observância ao estabelecido na Política de Risco de
Mercado realizam-se, rotineiramente, análises de sensibilidade
com o objetivo de avaliar as possíveis exposições do Banco
da Amazônia em situações de estresse ou de condições
extremas no mercado. Assim, ao se proceder várias rodadas
de simulação e avaliar os cenários gerados é possível constatar
tendências e anomalias e, a partir delas, definir as ações
corretivas a serem tomadas pela Empresa.
Para manter seus
empregados
atualizados nos
conceitos e regras
voltados à PLD,
o Banco investe
em treinamentos,
através de cursos,
oficinas e palestras.
PROJETOS CORPORATIVOS
Como forma de aperfeiçoar as ações de incentivo ao
desenvolvimento sustentável, atendimento das demandas
dos seus clientes às questões legais e regulatórias, o Banco
da Amazônia possui unidade específica para gerir os seus
projetos corporativos.
A Gerência de Suporte a Projetos Corporativos assegura
avaliação, aprovação, planejamento, execução,
monitoramento e controle dos projetos corporativos que
atendam a sua definição. Dentre os projetos em andamento,
destaquem-se:
• convergência Contábil ao IFRS (International Financial
Reporting Standards), visando atender determinação
do BACEN, através do comunicado n.º 14.259, de
10.03.2006;
• implantação e Implementação de Estrutura de
Gerenciamento de Risco de Crédito, em conformidade
com a Resolução CMN n.º 3.721, de 30.04.09 e
regulamentos associados, inclusive diretrizes do acordo
de Basiléia;
• implementação de Estrutura de Gerenciamento de
Capital (EGC), em atendimento à resolução do Conselho
Monetário Nacional (CMN) nº 3.988 de 30.06.2011;
• implantação do site de contingência e atualização da
infraestrutura do Projeto de Excelência Tecnológica
(PET), para atender requisitos regulatórios previstos no
Acordo de Basiléia II e resolução BACEN nº 3.380, de
29.06.2006;
• cartão com chip, a fim de garantir maior segurança
às operações financeiras transacionadas nos canais
eletrônicos, diminuir o risco operacional e promover
adequação mercadológica.
Para 2014, dois projetos corporativos devem entram em
execução: Política de Responsabilidade Socioambiental
e Implementação da Metodologia de Gerenciamento de
Portfólio de Projeto.
D I M E NSÃ O
E C O NÔ M I C O F I N A N C E I R A
relatório
2013
31
D I M E NSÃ O
E C O NÔ M I C O - F I N A N C E I R A
GRI FS6
De forma plena,
o Banco financia
desde o agricultor
familiar até
empreendimentos
de grandes grupos
econômicos,
desde que sejam
considerados
prioritários para a
economia.
Apesar do ambiente econômico impregnado pelos reflexos
negativos da crise européia, o Banco da Amazônia
pôde brindar o seu septuagésimo primeiro aniversário
desempenhando, vigorosa e incansavelmente, seu papel
de executor de políticas públicas e de oferta de produtos e
serviços financeiros, visando à promoção do desenvolvimento
sustentável na Região Norte.
que sejam considerados prioritários para a economia. Note-se
que, em 2013, segundo mostra o gráfico, a concentração de
operações contratadas com recursos do FNO nos setores de
menor porte atingiu 90%, ratificando a premissa de apoio
preferencial às categorias de menor poderio financeiro e
atendendo ao recomendado pelo MI.
O Banco da Amazônia contribuiu com as diversas medidas
implementadas pelo Governo Federal no objetivo de acelerar
o crescimento do PIB, por meio de redução de taxas de juros
e intensificação e aperfeiçoamento da prospecção, da análise
e da contratação de crédito. Como resultado, o Banco elevou
o apoio financeiro aos produtores da Amazônia, conciliando
a mitigação dos efeitos nocivos da crise econômica com a
indução de práticas sustentáveis.
Contratações do FNO na Região Norte - 2013 /
Por Porte
No âmbito do desenvolvimento regional com recursos do
FNO, na medida em que o Banco prioriza o atendimento aos
mini e pequenos produtores, às micro e pequenas empresas,
às regiões de faixa de fronteira, às mesorregiões diferenciadas
e aos municípios de menor renda recomendados pela Política
Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), reforçase a importância desse instrumento para a redução das
desigualdades intra e interregionais.
De forma plena, o Banco financia desde o agricultor familiar
até empreendimentos de grandes grupos econômicos, desde
19.149
20.737
3.906
Agricultura
Familiar
Mini
e Micro
Pequeno
266
147
72
PequenoMédio
Médio
Grande
Quanto à atuação do Banco da Amazônia no setor financeiro
da Região Norte, embora disponha de apenas 12,3% da
rede bancária total, é a principal instituição com referência
ao crédito de fomento (60,9%), o que também eleva a sua
participação nos créditos totais (31,9%).
(Fonte: Sisbacen. Base:out.2013).
relatório
2013
32
I M PA C T O S E C O NÔ M I C O S PA R A A S
PA R T E S I N T E R E SS A D A S
Os grupos de interesse que afetam ou são afetados pela
atuação do Banco da Amazônia obtém benefícios com
a criação de valor por meio dos resultados econômicofinanceiros da Empresa e de seus reflexos no cenário regional,
envolvendo a inclusão social, a geração de emprego e renda
e a redução das desigualdades inter e intra-regionais, assim
como a indução à quebra de paradigmas produtivos em
favorecimento da incorporação de práticas sustentáveis que
agregam competitividade aos empreendedores e retorno
socioambiental à sociedade amazônica.
especialmente Letras Financeiras do Tesouro (LFT), demonstra
a posição conservadora do Comitê responsável pela política
de aplicação da tesouraria. Os 26,4% de títulos privados
são compostos, na maioria, por debêntures e certificados
financeiros.
Os demais ativos estão representados pelas rubricas
Disponibilidades, Aplicações Interfinanceiras de Liquidez,
Outros Créditos, Relações Interfinanceiras, Outros Valores
e Bens e o grupo do Permanente, representando 22,8% do
total de ativos (27,0% em 2012).
Os recursos de terceiros, especificamente depósitos, são
provenientes de 190.984 correntistas, sendo 145.784 pessoas
físicas e 45.200 pessoas jurídicas, totalizando recursos de R$
D E S E M P E N H O E C O NÔ M I C O FINANCEIRO
O Banco da Amazônia apresentou evolução em comparação
ao exercício de 2012, através do crescimento de 6,9% de
seus Ativos Totais.
A Carteira de Títulos e Valores Mobiliários permanece como
o item de maior participação nos ativos totais. Ao final do
exercício de 2013, essa carteira alcançou o montante de R$
5.990,4 milhões, crescimento de 9,9% quando comparado
ao exercício de 2012 (R$ 5.452,1 milhões).
Composta de 73,6% por títulos públicos federais,
2,7 milhões, crescimento de 3,0%, em relação a 2012.
As maiores captações ocorreram nos depósitos a prazo que
cresceram 32,6% e poupança que registrou alta de 8,4%.
O registro da obrigação assumida pelo Banco com a CAPAF,
referente aos contratos para saldamento do déficit dos planos
administrados por aquela Caixa de Previdência, levou a uma
redução do Patrimônio Líquido de 18,1% em relação a 2012,
passando de R$1.983,0 para R$1.625,0 milhões. Com base
na Resolução CMN nº 4192/2013, o índice de Basiléia no final
do exercício/2013 foi de 13,8% (15,3% em 2012).
relatório
2013
33
G E R A ÇÃ O E D I S T R I B U I ÇÃ O D E R I Q U E Z A
D E TA L H A M E N T O D O VA L O R A D I C I O N A D O
G E R A D O P E L O B A N C O D A A M A ZÔN I A
GRI EC1
Em 2013 o Valor Adicionado Líquido gerado pela Instituição
totalizou R$ 671,1 milhões, representando uma retração
de 10,1% em relação a 2012 (R$ 746,7 milhões). O Banco
distribuiu quase a metade (33,6%) dessa riqueza gerada,
na forma de remuneração de pessoal (54,7%), arrecadação
pública através de impostos, taxas e contribuições (16,5%)
e remuneração de capitais próprios e de terceiros (27,2%).
DIstribuição do valor adicionar
(R$ milhões)
2011
2012
2013
367,1
323,1
251,1
277,3
187,6
179,8
110,8
Pessoal
Impostos, Taxas
e Contribuições
Indicador
1. Receitas
2. Despesas de Intermediação
Financeira
3. Insumos Adquiridos
de Terceiros
4. Valor Adicionado Bruto (1-2-3)
5. Depreciação, Amortização
e Exaustão
6. Valor Adic. Líquido Produzido
p/Entidade (4-5)
7. Valor Adicionado a Distribuir (6+7)
8. Distribuição do Valor Adicionado
8.1 Pessoal
8.2 Impostos, Taxas e Contribuições
8.3 Remuneração de Capitais
de Terceiros
8.4 Remuneração de Capitais
Próprios
2011
(R$ Milhões)
2012
2013
1.665,2 1.782,9 1.994,9
494,4
488,2
516,3
568,9
511,6
800,9
580,0
28,6
783,1
29,2
699,6
28,5
551,4
753,9
671,1
551,4
551,4
277,3
187,6
7,9
753,9
753,9
323,1
251,0
9,5
671,1
671,1
367,1
110,8
10,8
78,6
170,3
182,5
193,3
86,5
Remuneração de Capitais
Próprios e de Terceiros
O detalhamento do Valor Adicionado evidencia a elevação
ocorrida nas receitas (11,9%), nas despesas de intermediação
financeira (1,3%) e na aquisição de insumos de terceiros
(54,4%). Em que pese à elevação ocorrida nos itens
anteriores houve retração em (10,1%) do Valor Adicionado
Distribuído, comparado com o exercício anterior
e crescimento de 17,8% em relação a 2011.
A C I O N I S TA S E I N V E S T I D O R E S
GRI 2.8
O capital social do Banco da Amazônia corresponde a
R$1.219,7 milhões, composto por 2.964.596.762 ações
ordinárias, na forma escritural e sem valor nominal, com uma
base acionária de 29.063 acionistas, sendo o maior o Tesouro
Nacional, com 86,38% do capital.
Essa composição societária reforça a responsabilidade do
Banco com o manuseio do capital financeiro que lhe foi
confiado, visando a geração de retorno econômico aos
acionistas e investidores, sempre aliado a externalidades
socioambientais positivas para a Região por meio da aplicação
das políticas públicas para o desenvolvimento sustentável.
relatório
2013
34
REMUNERAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO
CLIENTES
GRI PR5
Conforme Estatuto Social do Banco, a remuneração mínima
devida aos acionistas deve corresponder a 25% do lucro
líquido ajustado em cada exercício social. A remuneração
dos acionistas referente a 2013 foi calculada na forma de
juros sobre capital próprio (JCP), importando em R$ 48,6
milhões imputados aos dividendos mínimos obrigatórios,
correspondente a 28% do lucro líquido do exercício ajustado.
COMUNICAÇÃO COM ACIONISTAS E MERCADO
O Banco disponibiliza todas as informações de interesse
dos investidores e do mercado, de forma transparente e
diversificada, possibilitando o conhecimento e a avaliação da
situação econômico-financeira da Instituição, seus projetos e
perspectivas, governança corporativa, e outras informações
relacionadas.
I NF O R M A ÇÕ E S / D O C U M E N T O S D I SP O N Í V E I S A O S
A C I O N I S TA S E A O M E R C A D O
Relatório da Administração
Relatório de Aplicação do FNO
Relatório de Gestão
Informações Trimestrais e Demonstrações
Contábeis
Balanço Social
Relatório de Sustentabilidade
Extratos
Dividendos
Alteração de dados cadastrais dos Acionistas
Com o objetivo de estreitar o relacionamento com seu
público alvo, o Banco da Amazônia realizou múltiplas ações,
consolidando seu processo de segmentação e encarteiramento
de clientes, desenvolvendo instrumentos capazes de identificar
seu potencial, suas necessidades e expectativas. Essas
informações estão todas sistematizadas, fazendo com que haja
uma melhora significativa no atendimento nos pontos de venda.
A estratégia de agrupar os clientes em três segmentos (Pessoa
Física, Pessoa Jurídica Varejo e Grandes Clientes), além de
permitir um salto qualitativo no relacionamento com os cliientes,
possibilitou uma maior organização e agilidade na aprovação
dos créditos e atendimento das suas necessidades.
Convém ressaltar que a demanda de crédito de clientes Pessoa
Física e Pessoa Jurídica foi totalmente atendida, por meio de
financiamento aos diversos setores econômicos de Indústria,
Agroindústria e Comércio e Serviços, por meio de projetos de
investimento, das mais variadas atividades, fortalecendo as
parcerias na busca pelo desenvolvimento sustentável da Região.
Paralelamente às ações supracitadas, o atendimento ao cliente
foi beneficiado pela eficiência operacional implementada através
do “Programa Supera Mais” é uma ação estratégica que foi
desenvolvida para impulsionar os resultados, é composto pelos
seguintes subprogramas:
• Mais Crédito: criado para garantir que sejam alcançadas
as metas relacionadas à expansão do crédito para a
economia;
• Mais Recuperação: destinado a recuperação de crédito,
viabilizando suplantar as metas estabelecidas;
• Mais Resultado: dedicado a otimizar os resultados da
empresa em determinadas diretrizes, como elevação das
receitas de tarifas, redução de despesas administrativas
gerenciáveis, dentre outros.
relatório
2013
35
O Programa é acompanhado diariamente com reporte mensal
ao Conselho de Administração do Banco sobre os resultados
alcançados. Conta com critérios e regras claras de apuração,
acompanhamento e reconhecimento das unidades.
Em 2013, apresentou resultados satisfatórios quando foram
superadas as metas de contratação e liberação de recursos
do FNO, recuperação de crédito e redução de despesas
gerenciáveis.
O Subprograma “Mais Recuperação” foi fundamental para
alavancar a superação da meta orçamentária.
O Banco da Amazônia recuperou em 2013, R$125,4 milhões em
todas as carteiras, superando em 28,75% o valor recuperado
no exercício de 2012. Esse alcance, também foi favorecido pelas
renegociações, que totalizaram 853, entre operações ativas e já
baixadas como prejuízo. O volume movimentado somente com
renegociações foi de R$ 46,3 milhões.
POLÍTICA SOCIOAMBIENTAL NO CRÉDITO
GRI FS1, FS2, FS3
A Política Corporativa pela Sustentabilidade do Banco
da Amazônia prevê a incorporação de critérios de
sustentabilidade socioambiental em todo o processo de
crédito, desde a etapa de análise até a liquidação da
operação.
Especificamente para o processo de crédito, a Instituição
possui a Política Socioambiental no Crédito, que trata da
melhoria da qualidade da carteira considerando a correlação
positiva existente entre responsabilidade socioambiental e o
conceito e o caráter do cliente, reforçando a Política de Risco.
Para orientar a alocação do crédito e o relacionamento
com o cliente, a Política Socioambiental no Crédito segue
as diretrizes socioambientais de Indução, Salvaguarda e
Exclusão.
D iretri z e s da Po l ítica Socioambie n ta l para A p l ica ç ã o do C r é dito
Indução
Prioriza apoio financeiro diferenciado a clientes e atividades econômicas alinhadas
com os preceitos do desenvolvimento sustentável. Institui medida para identificar
e apoiar tais clientes, setores e atividades produtivas e/ou de empreendedorismo
consciente que expressem diferencial inovador, em bases sustentáveis.
Salvaguarda
Orienta o cliente a adotar medidas de caráter administrativo e técnico para
introduzir práticas sustentáveis em atividades tradicionais. Incentiva os clientes a
adotarem boas práticas socioambientais por meio de melhoria de tecnologia e/
ou processos de produção e comercialização, de métodos de gestão e outros, que
resultem na melhoria de sua rentabilidade.
Exclusão
Orienta a não concessão de crédito a pessoas e organizações que realizam
atividades e práticas produtivas vetadas por lei, bem como, veda operar com
clientes cujas atividades e práticas contradizem os princípios e os valores do Banco
da Amazônia, traduzidos na sua Política Socioambiental.
relatório
2013
36
Dentre as três diretrizes supracitadas, destacamos o caráter
pró-ativo da ação de Exclusão, a qual impede o apoio às
atividades e práticas que contradizem os princípios e valores
da organização.
A T I V I D A D E S E P R Á T I C A S E NQ U A D R A D A S N A D I R E T R I Z
D E “ E X C L U SÃ O ”
• Empreendimentos que implique na derrubada de floresta e/ou cerrado,
salvo nos casos de projetos estruturantes, desde que possuam a licença
ambiental da atividade e a licença/autorização do órgão ambiental
competente para supressão de vegetação.
• Empreendimentos em áreas florestadas que impliquem em devastação
dos recursos naturais.
• Atividades que possam causar impacto ambiental, sem autorização
formal do órgão competente, de acordo com a regulamentação
vigente.
• Operações destinadas a financiar novos fornos de guseiras.
• Empreendimentos que praticam exploração predadora de espécies
florestais.
• Empreendimentos em que, comprovadamente, se pratique qualquer
forma de trabalho semelhante ao escravo ou degradante, exploração
de mão de obra infantil e exploração sexual de menores.
• Atividade agropecuária em imóvel localizado no Bioma Amazônia,
constante da lista de áreas embargadas por desmatamento ou
queimadas irregulares.
• Empreendimentos que, necessitando utilizar grande quantidade
de matéria-prima florestal, não cumpram o Decreto nº 1.282, de
19.10.1994, art. 11, onde dispõe que, observadas as peculiaridades
estaduais ou regionais, esses empreendimentos manterão ou
formarão, diretamente ou em participação com terceiros, florestas
destinadas à plena sustentação da atividade desenvolvida, conforme
critérios e parâmetros a serem fixados pelo Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
• Atividades desenvolvidas por terceiros em terras indígenas.
C rit é rio s Socioambie n tai s n a A n á l i s e
de C r é dito
GRI FS5, FS9, FS10
GRI EN26
O Banco da Amazônia firma o compromisso com a
sustentabilidade ao determinar, tanto em sua Política
Corporativa pela Sustentabilidade quanto em sua Política
Socioambiental no Crédito, a incorporação de critérios
de avaliação socioambiental na análise das propostas e
projetos de crédito. Com essa medida, o crédito concedido
pelo Banco leva em consideração a regularidade das
propriedades rurais, o impacto ambiental do projeto/
atividade, assim como a responsabilidade socioambiental
de empreendimentos rurais e não-rurais observando a
estratégia, a gestão ambiental e o relacionamento com
empregados, sociedade, fornecedores e terceirizados e,
ainda, à adequação à Política Socioambiental do Banco.
Para efetuar a análise socioambiental do crédito, o
Banco utiliza as informações constantes das propostas/
projetos de crédito, as consultas aos órgãos específicos e
dois instrumentos internos: o Formulário de Informação
Socioambiental (FISA) e o Questionário Socioambiental
(QSA), os quais são aplicados em todas as propostas de
crédito/financiamento (exceto para agricultores familiares,
microempreendedores e crédito comercial para pessoa física
e micro/pequena empresa), em função da carteira
de crédito, do setor e do valor proposto.
relatório
2013
37
C R I T É R I O S D E E NQ U A D R A M E N T O PA R A A VA L I A ÇÃ O
S O C I O A M B I E N TA L
Instrumentos Socioambientais
Carteira de Crédito
Setor
Va l o r d a P r o p o s t a ( R $ )
Fomento
Rural
Não Rural
Projetos acima de 2 milhões
Projetos acima de 10 milhões
Questionário Socioambiental (QSA),
com elaboração de Relatório
Socioambiental
Formulário de Informações
Socioambientais (FISA)
Em 2013, o Banco efetuou a análise dos aspectos
socioambientais em mais de duas mil propostas de
financiamento, propiciando maior segurança ao deferimento
do crédito.
Esses resultados foram obtidos com a aplicação do processo
de Análise Socioambiental devidamente revisado por
um grupo de trabalho formado para aperfeiçoamento e
atualização da metodologia utilizada.
Comercial
Fomento
Comercial
Proponentes com receita bruta anual acima
de 100 milhões
Demais propostas
Tanto nas auditorias operacionais (de rotina) quanto especiais
(sindicâncias), são avaliadas as políticas ambientais e sociais
implementadas pelas unidades operadoras, bem como os
níveis de riscos dos negócios. Nos relatórios conclusivos
são sugeridas medidas para eliminar desvios e fortalecer a
segurança dos processos.
C R É D I T O PA R A A S U S T E N TA B I L I D A D E
GRI FS6
Além da análise socioambiental prévia ao deferimento do
crédito, a regularidade socioambiental do empreendimento
é verificada através de fiscalizações in loco e consulta às
informações disponibilizadas pelos órgãos competentes,
durante a contratação/liberação e por ocasião do
acompanhamento até a liquidação final. Na constatação de
irregularidades técnicas, financeiras ou socioambientais, o
cliente é orientado através de medidas corretivas de cunho
amigável e administrativo, caso o mesmo não atenda/
regularize, sofrerá medidas coercitivas com a abertura de
processo de cobrança judicial da dívida, e dependendo da
irregularidade, denúncia por prática de Crime de Ação Pública
Incondicionada junto ao BACEN, Ministério Público Federal
(MPF) e demais autoridades competentes.
A fim de induzir o desenvolvimento sustentável da Amazônia
Legal, o Banco da Amazônia orienta a concessão de crédito
adotando critérios de responsabilidade ambiental e social.
É com esse modelo estratégico e responsável de alocação de
recursos que o Banco da Amazônia avança no cumprimento
de sua missão, pois fortalece e fomenta atividades
econômicas inovadoras e alinhadas ao desenvolvimento
sustentável da região amazônica e induz os clientes a
adotarem boas práticas nos empreendimentos, contribuindo,
assim, para a construção de uma consciência ambiental
de empresários e produtores que eleve o uso racional e
sustentável dos recursos naturais.
relatório
2013
38
I m pacto s Socioeco n ô mico s do C r é dito
de Fome n to
GRI EC9
Os investimentos financiados com recursos das diversas
fontes de fomento operacionalizadas pelo Banco
impactaram de forma muito positiva a economia nacional,
por meio da elevação da renda, dos salários e da
arrecadação de tributos na região dos empreendimentos,
bem como naquelas outras com as quais são estabelecidos
fluxos econômicos, através do efeito transbordamento.
Os efeitos multiplicadores dos investimentos realizados
em 2013, pelo Banco da Amazônia na Região possuem
potencial para incrementar em R$ 21,8 bilhões o Valor
Bruto da Produção (VBP) brasileira e promover a expansão
de R$ 12,1 bilhões no PIB. Mesmo considerando apenas os
financiamentos com recursos do FNO, obtém-se o potencial
para expandir o VBP em R$ 19,8 bilhões e promover uma
expansão de R$ 11,0 bilhões no PIB.
Destaque, também, para os retornos significativos para
as contas públicas, uma vez que o montante estimado
de tributos oriundos dos negócios do crédito de fomento
(compra/venda/contratação) necessários para implementar
os projetos financiados foi cerca de R$ 3,2 bilhões.
Quanto a qualidade de vida dos trabalhadores, esta foi
positivamente afetada pelos financiamentos concedidos,
uma vez que a massa salarial, renda que remunera o
trabalho, teve um incremento de R$ 3,1 bilhões. Estima-se,
ainda, que os projetos possibilitaram a geração de cerca de
595 mil postos de trabalho diretos, indiretos ou induzidos.
Isolando os derivados dos financiamentos com recursos
do FNO, estima-se a geração de aproximadamente 551
mil vagas de trabalho, e um incremento nos salários dos
trabalhadores da ordem de R$ 2,8 bilhões.
I M PA C T O S S O C I O E C O NÔ M I C O S D O C R É D I T O D E F O M E N T O - 2 0 1 3
Fonte
Todas as fontes
FNO
PIB
(R$ Bi)
12,1
11,0
VBP
(R$ Bi)
21,8
19,8
Tr i b u t o s
(R$ Bi)
3,2
2,9
Salários
(R$ Bi)
3,1
2,8
Empregos
595.657
551.128
relatório
2013
39
Pro g rama Nacio n a l de Forta l ecime n to
da A g ricu ltura Fami l iar ( P R O N A F )
GRI FS7
Em 2013, dentro desse Programa em que são financiadas as
atividades produtivas na Região, foram concedidos créditos
aos agricultores familiares no total de R$ 612,8 milhões,
com 32.498 contratos efetivados.
No âmbito do Plano Safra 2012/2013, o Banco tinha
aplicado até junho de 2013, R$ 823,4 milhões,
ultrapassando em 55,35% a meta estabelecida para aquele
plano, sendo realizadas 63.823 operações de crédito neste
período.
No Plano Safra 2013/2014, o Banco apresentou um volume de
contratação, no período de julho até dezembro, de R$ 330,4
milhões, representando 55,06% da meta pactuada para este
plano, tendo sido efetivado neste período 19.942 contratos.
As linhas atendidas foram PRONAF A, A/C, B-MPR e MPO,
Agroindústria, Eco, Floresta, Jovem, Mais Alimentos, Mulher,
Custeio Isolado, PRONAF Emergencial Grupo AF/Grupo B/
Mais Alimentos.
Como forma de aperfeiçoar a qualidade de aplicação
do crédito na agricultura familiar, o Banco da Amazônia
promoveu diversas ações em 2013 e outras com meta de
implementação para 2014, são elas:
a) Ações mantidas:
• assessoramento permanente à rede;
• proposição de inovações tecnológicas, operacionais e
normativas;
• estimulo permanente á prospecção de demanda e
qualificação do crédito e negociação com os parceiros
(INCRA, MDA, DFDA, SEMA, outros);
• manutenção do gatilho da inadimplência;
• vistoria Prévia em propostas de crédito para linhas do
PRONAF de risco bancário total ou compartilhado;
• manutenção das garantias reais para o PRONAF;
• cartilha de orientação sobre fraudes em PRONAF;
• realização e atualização do curso conceitual via
Educação à Distância (EAD) sobre Agricultura Familiar e
Crédito Rural-PRONAF.
b) Ações que deverão ser Implementadas em 2014
• capacitação em crédito de PRONAF para técnicos do
Banco da Amazônia e das empresas de Assistência
Técnica e Extensão Rural;
• proposição de gestão, inovações tecnológicas,
operacionais e normativas;
• custeio simplificado;
• comemoração ao ano Internacional da Agricultura
Familiar, prevendo ações de contratações e recuperação
de crédito, palestras sobre o PRONAF e outras.
• lançamento da edição especial da revista Amazônia:
Ciência e Desenvolvimento sobre Agricultura Familiar;
• lançamento de comunicação interna “Em movimento”
que enfatize as ações da rede antes e após realização
do dia de comemoração do Ano Internacional da
Agricultura Familiar e durante todo o exercício de
2014;
• lançamento da logomarca da Agricultura Familiar do
Banco;
• meta específica de aplicação em PRONAF Mulher (10%)
da meta total estabelecida para aplicação em crédito
rural PRONAF na ordem de R$ 700 milhões, para o ano
de 2014;
• meta específica de aplicação em PRONAF Custeio
(25%) da meta total estabelecida para aplicação em
crédito rural PRONAF na ordem de R$ 700 milhões,
para o ano de 2014.
relatório
2013
40
Fu n do C o n s titucio n a l de Fi n a n ciame n to
do Norte ( FN O )
aos empreendedores de menor porte (mini e micro empresas e
agricultores familiares), representando 90% do total.
GRI FS7, FS8
GRI 2.2
A evolução do volume de recursos do FNO contratados por
estado, com exceção de Roraima, foi positiva em relação ao
ano anterior, com destaque para as unidades federativas dos
estados do Pará e Amazonas, que obtiveram, respectivamente,
38,3% e 21,1% de aumento em comparação a 2012.
O Banco da Amazônia é o Banco administrador do FNO. Sua
área de atuação contempla os sete estados que integram a
base político-institucional da Região Norte (Acre, Amapá,
Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), abrangendo
uma área territorial de 3.853.327,3 km2, composta por 450
municípios.
Ressalte-se, que no exercício de 2013, o Banco atingiu sua
marca de contratação em 100% dos municípios localizados
na Região de atuação do fundo, importante lembrar que, das
44.277 operações financiadas, 28.369 foram contratadas
pela primeira vez, representando uma taxa de ingresso de
64,07%, fruto da estratégia de expansão do apoio financeiro ao
desenvolvimento sustentável dos empreendedores da Amazônia.
Em 2013, alinhado ao Plano de Aplicação aprovado, as
contratações alcançaram o montante de R$ 4,72 bilhões,
ultrapassando em 1,5% a meta interna estabelecida pela
Administração que foi de R$ 4,65 bilhões. O incremento, em
relação ao exercício anterior foi de 9,8%, correspondendo a R$
4,3 bilhões. A maioria das operações contratadas foi destinada
contratações do Fno - volume por estado
(R$ milhões)
2012
2013
1.575,5
1.400,3
1.243,4
1.063,0
655,9
278,6
808,9
764,8
595,1
312,5
Acre
88,4
91,5
Amapá
21,0
Amazonas
Pará
Rondônia
103,1
Roraima
Tocantins
relatório
2013
41
P rograma de F inanciamento do D esenvolvimento
S u stent á vel da A ma z ô nia ( F N O - A ma z ô nia
S u stent á vel )
O FNO - Amazônia Sustentável foi responsável por 70% do
valor aplicado pelo Fundo em 2013, totalizando R$ 3.326,2
milhões em recursos aplicados. Foram contratadas 2.231
operações beneficiando empreendimentos rurais e não rurais
baseados em práticas produtivas sustentáveis destinadas
a agricultura, pecuária, pesca e aquicultura, agroindústria,
indústria, turismo, cultura, infraestrutura, exportação, comércio
e serviços.
O Banco da Amazônia tem buscado atuar, também, através
de parcerias como o convênio com a Secretaria de Agricultura
(SAGRI) do Estado do Pará e a Associação dos Vendedores
Artesanais de Açaí (AVABEL), com as quais foi assinado em
julho de 2013, para financiar vendedores associados.
Em 2013, ocorreu elevação significativa no apoio ao
microempreendedor individual sendo utilizados recursos do
FNO e apoio através do programa Microcrédito Produtivo
Orientado, para os estados do Maranhão e Mato Grosso.
As aplicações cresceram 86,51% em relação ao ano de
2012, sendo R$10,6 milhões com o atendimento de 2.142
empreendedores.
P rograma de F inanciamento para M an u ten ç ã o
e R ec u pera ç ã o da B iodiversidade A ma z ô nica
( F N O - B iodiversidade )
No exercício de 2013 a contratação com os recursos do
Programa FNO - Biodiversidade foi da ordem de R$ 148,5
milhões, superando em 14,3% da meta prevista de R$ 129,9
milhões. Os valores acumulados desde sua origem (2009)
até dezembro de 2013 contabilizam R$ 429,4 milhões
disponibilizados em 319 operações de financiamento
destinadas a Manejo Florestal Sustentável (inclusive em áreas
de concessão florestal pública), Reflorestamento em áreas
alteradas com espécies nativas e/ou exóticas e Sistemas
Agroflorestais (SAFs).
Financiamento ao Empreendedor Individual (FNO-EI)
Criado em julho de 2011, o FNO MEI tem dado suporte
creditício aos empreendedores individuais formalizados. Este
recurso financia investimentos fixos e capital de giro até o
montante de R$15 mil e R$ 5 mil, respectivamente, sendo a
primeira operação até a metade deste valor.
A linha de crédito para empreendedor individual (EI) aplicou no
exercício de 2013 o valor de R$ 7,3 milhões, financiando 1.071
operações.
Micro e Pequenas Empresas (MPE)
Em 2013, o apoio creditício às micro e pequenas empresas
se constituiu em uma das prioridades para diversas ações do
Banco que vê neste segmento um importante propulsor da
economia nacional e de grande importância na sua atuação na
região amazônica.
Nesta linha de atuação, o programa de crédito voltado
exclusivamente para o segmento de micro e pequenas
empresas não rurais (FNO-MPE), permite o financiamento
de todos os itens necessários à implementação do plano ou
projeto, máquinas, equipamentos, construção civil, inclusive
com a possibilidade do financiamento também na aquisição de
imóveis para localização ou relocalização de empreendimentos
com mais de dois anos.
relatório
2013
42
Em 2013, nos programas FNO-MPE e GIRO-MPE, as aplicações
foram de R$ 527, 3 milhões neste segmento e 2.856
operações contratadas no período.
Na linha de crédito FNO GIRO-MPE, também específico para
o segmento de micro e pequenas empresas, foi lançada
ação denominada oferta ativa, que consistiu na seleção de
base cadastral e envio de correspondência a clientes com o
objetivo de ofertar produto para capital de giro, visando o
financiamento para aquisição de matéria–prima, insumos,
bens ou produtos, necessários à formação ou manutenção do
estoque do beneficiário para o desempenho de sua atividade.
Por meio dessa ação o segmento registrou um aumento de
78,45% em relação ao primeiro semestre.
Ainda no escopo de atendimento para as micro e pequenas
empresas, foi lançado o FNO MPE Reforma e Ampliação com
financiamento de até R$ 300 mil e um prazo de até 60 meses
e com até seis meses de carência, em um processo simplificado
de proposta e de análise.
A participação do Banco no Fórum Permanente das
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte se faz através
de contribuições nos debates, alinhando com as demais
instituições as ações para o apoio creditício a este segmento
e esforços conjuntos para proposição de medidas que visam
à melhoria do atendimento. Atualmente o Banco participa de
dois comitês temáticos, o de Investimento e Financiamento e o
de Comércio Exterior.
Em parceria com o SEBRAE, o Banco promoveu 82 seminários de
orientação e acesso ao crédito contando com a participação de
5.071 empresários que receberam informações detalhadas sobre
linhas de crédito e foram direcionados aos atendimentos financeiros.
Foi renovado, em 2013, o convênio com a Associação
Comercial do Pará (ACP-PA) onde são efetuados eventos de
esclarecimento aos empresários denominados “Balcão de
Negócios” que visa o fortalecimento do empresariado local
através de suporte creditício, bem como palestras orientadoras
sobre as linhas de crédito ofertadas pelo Banco.
FNO Emergencial
GRI EC2
Visando minimizar e/ou recuperar os efeitos das situações
climáticas extremas, o Banco por recomendação do MI, lançou
em 2012 linhas específicas para as vítimas de enchentes.
O resultado da operação com recursos do Programa FNOEmergencial, em 2013, totalizou montante de R$ 97,1 milhões,
financiando empreendimentos rurais e não rurais que foram
atingidos pelas cheias de 2012.
Desse total, foram contratados R$ 40,8 milhões em operações
ao abrigo do PRONAF, R$ 7,2 milhões para o setor Rural e R$
49,1 milhões para o não rural.
Outras fontes
Utilizando outras fontes de recursos (CPR, BNDES, FDA,
FMM, OGU, ROB e RPL), foram contratadas 4.877 operações,
totalizando um volume de R$ 476,6 milhões.
relatório
2013
43
Crédito Comercial
Além das diversas fontes de crédito de fomento, o Banco
disponibiliza Crédito Comercial propiciando atendimento
completo aos seus clientes, tanto para pessoa física quanto
para pessoa jurídica que demandem crédito de curto prazo em
diversas modalidades, além de operações de câmbio.
O desempenho da área comercial, em 2013, totalizou R$
1.247,6 milhões, sendo R$ 1.125,3 milhões em Crédito Geral e
R$ 122,3 milhões em Operações de Câmbio.
Microfinanças Sustentáveis
O Amazônia Florescer é o programa de microcrédito do Banco
da Amazônia operacionalizado em parceria com a Associação
de Apoio a Economia Popular da Amazônia (Amazoncred),
atuando nas vertentes urbana e rural. O Amazônia Florescer
Urbano está alinhado ao Programa Crescer – Programa
Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado do Governo
Federal, enquanto a vertente rural atua no ambiente do
Microcrédito Produtivo Rural – Pronaf B.
O programa tem, dentre os seus principais valores, o
compromisso com a população excluída, com as comunidades
tradicionais, com a equidade de gênero e respeito ao meio
ambiente. Assim, não apóia nenhuma atividade que explore o
trabalho infantil e que agrida o meio ambiente. Isso é colocado
de forma transparente nas palestras de promoção do programa
que acontecem nos bairros das cidades e comunidades rurais
onde há atuação do programa.
Atualmente, o Amazônia Florescer conta com a importante
parceria da Amazoncred, OSCIP que operacionaliza o
programa. Ao longo de sua existência o programa também
contou com outras parcerias de grande relevância,
contribuído para seu bom desempenho como o Ministério
do Desenvolvimento Agrário (MDA), MI, Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID), União Européia
e Planet Finance, instituição de assistência técnica em
microfinanças.
O Programa avançou com relação à bancarização dos clientes,
foram abertas aproximadamente 4.000 contas correntes. Os
clientes além de receber o microcrédito em conta corrente,
passam a ter oportunidade de efetuar compras por meio
débito e utilização da estrutura bancária para saques, além
de outros serviços. Além disso, as contas são importantes
para a segurança, estímulo ao empreendedorismo e educação
financeira dos clientes.
Em 2013, o Programa teve um excelente desempenho, como
resultado de constante aperfeiçoamento operacional ao
longo de cinco anos de experiência, nas duas vertentes. A
vertente urbana cresceu em 74% o número de atendimentos
beneficiando 39.088 clientes e aplicando R$ 64,03 milhões de
reais, representado um aumento de 100%, em relação a 2012.
O programa Amazônia Florescer Rural também apresentou um
bom desempenho. Foram aplicados cerca de R$ 20 milhões,
atendendo 7.575 agricultores familiares, o que representou um
crescimento de 55 % e 40%, respectivamente, em relação ao
desempenho de 2012.
relatório
2013
44
GESTÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS
GRI FS15
O Banco analisa suas distintas categorias de clientes, bem
como o desempenho dos produtos e serviços acessados,
visando contribuir tanto para o lançamento de novas linhas e
modalidades quanto para o aperfeiçoamento das existentes,
conciliando a satisfação do de seus clientes com o atendimento
das diretrizes e condições dos planos e políticas públicas.
Em 2013, o Banco contou com diversos produtos e serviços
que foram indicadores importantes para os resultados
apresentados nesse exercício, dentre eles merecem destaque:
• FNO Amazônia Emergencial Não Rural - programa de
financiamento que visa promover a recuperação ou
preservação das atividades de empreendedores não rurais
afetados pelas enchentes na Região Norte, em municípios
com decretação de situação de emergência ou de estado
de calamidade pública reconhecida pelo citado evento
climático, reconhecida pelo MI;
• FNO Amazônia Emergencial Rural - linha especial de
crédito para promover a recuperação ou preservação das
atividades de produtores rurais afetados pelas enchentes
ou enxurradas na Região Norte, cujo empreendimento
esteja localizado em município com situação de
emergência ou estado de calamidade pública reconhecida
pelo Poder Executivo Federal;
• PRONAF Emergencial - linha especial de crédito destinada
a investimento e/ou custeio isolado (agrícola e pecuário)
para agricultores familiares enquadrados no PRONAF,
afetados pelas enchentes ou enxurradas na Região
Norte, em municípios com decretação de situação de
emergência ou estado de calamidade pública, em face do
citado evento climático, reconhecida pelo MI;
• PRONAF Mais Alimentos Emergencial - linha de crédito
de investimento para agricultores familiares que
tiveram perdas por estiagem, seca, excesso de chuvas,
enchentes ou enxurradas, ocorridos em municípios que
tenham decretado situação de emergência ou estado
de calamidade pública em função dos citados eventos
climáticos adversos, com reconhecimento pelo MI; e
• FNO Agropecuária Irrigada - financiar irrigação e
drenagem para agropecuária visando garantir a
produção na safra e na entressafra com qualidade e
sustentabilidade.
SEGURANÇA DO CLIENTE
Para assegurar aos clientes a inviolabilidade de seus dados
nas operações financeiras, o Banco utiliza procedimentos
internos, regras de negócios e dispositivos em seus canais
de atendimento referenciados no mercado bancário, além
de cumprir com rígidos padrões de segurança exigidos pelos
órgãos fiscalizadores do setor financeiro.
Por meio de sua Política de Segurança o Banco da Amazônia
estabelece as diretrizes de prevenção e combate a situações
de sequestro e assalto nas agências e postos de atendimento,
visando à segurança dos clientes e dos empregados.
As orientações de segurança abrangem desde cuidados para
evitar assaltos, golpes na utilização de cartões e fraudes
eletrônicas, até os procedimentos a serem adotados caso o
cliente seja vítima destes crimes, inclusive informando os canais
de comunicação adequados disponibilizados pelo Banco.
Além disso, o Banco efetua substituição periódica de todos os
equipamentos que compõem seu parque tecnológico, visando
à utilização dos equipamentos dentro do prazo de vida útil,
garantindo o atendimento aos padrões de qualidade.
relatório
2013
45
COMUNICAÇÃO COM O CLIENTE
GRI FS5
Para esclarecer dúvidas, enviar sugestões ou reclamações e
buscar a solução mais célere e eficaz para suas demandas,
o cliente dispõe de diversos canais como a rede física de
atendimento, o Amazônia Online (Internet Banking), o Serviço
de Atendimento ao Consumidor (via telefone, 24h, todos os
dias da semana) e o Fale Conosco (contato por mensagem
eletrônica disponível em www.bancoamazonia.com.br/).
Caso o atendimento prestado não tenha sido satisfatório
ou a demanda não solucionada no prazo previsto, o cliente
pode entrar em contato com a Ouvidoria do Banco, através
de telefone (inclusive para pessoas com deficiência auditiva
que contam com o aparelho telefônico TDD/TS), mensagem
eletrônica ([email protected]), formulário
online (disponível em www.bancoamazonia.com.br/), via postal
ou atendimento presencial (via agendamento).
relatório
2013
46
R ede Fí s ica
A estrutura física de atendimento do Banco da Amazônia está distribuída em onze unidades da Federação, abrangendo as regiões
Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. A jurisdição dos pontos de atendimento está distribuída de forma a abranger 100% dos
municípios da Amazônia Legal.
relatório
2013
47
Visando o melhor atendimento dos clientes distribuídos nos
estados, o Banco da Amazônia disponibiliza 160 Pontos de
Atendimento.
REDE DE ATENDIMENTO
Tipo
Quantidade
Agência
Posto de Atendimento Bancário (PAB)
Posto Avançado de Atendimento (PAA)
Posto Avançado de Atendimento
Eletrônico (PAE)
123
4
3
30
To t a l
160
Do total da rede de agências do Banco da Amazônia,
15,44% correspondem às unidades localizadas em áreas
pouco populosas ou em desvantagem econômica, como nos
municípios considerados de baixa renda de acordo com a
metodologia da PNDR, evidenciando a atuação do Banco na
redução das desigualdades existentes tanto entre a região
e suas congêneres quanto entre os estados e municípios da
Amazônia brasileira.
A GÊN C I A S E M Á R E A S D E D E S VA N TA G E M E C O NÔ M I C A
Agências em áreas de Baixa Renda
Abaetetuba (PA)
Alenquer (PA)
Araguatins (TO)
Bacabal (MA)
Boca do Acre (AM)
Bragança (PA)
Cametá (PA)
Capanema (PA)
Carauari (AM)
Caxias (MA)
Coroatá (MA)
Igarapé-Miri (PA)
Itacoatiara (AM)
Manacapuru (AM)
Maués (AM)
Monte Alegre (PA)
Óbidos (PA)
Parintins (AM)
São Miguel do Guamá (PA)
Tocantinópolis (TO)
Vitória do Mearim (MA)
relatório
2013
48
T ermi n ai s de A utoate n dime n to
O Banco da Amazônia cada vez mais vem intensificando
investimentos na área de tecnologia e infraestrutura de
equipamentos, que inclui aporte na área de segurança de
TI, para coibir ações de agentes fraudadores do mercado
financeiro, com o fito de dar continuidade à sua política de
expansão e modernização do parque tecnológico de terminais
de autoatendimento e caixas.
Para isso, em 2013, concluiu a aquisição, de 84 terminais
de autoatendimento e de caixa para suas agências, o que
representa a renovação de mais de 10% do quantitativo de
equipamentos disponíveis à clientela.
circulação, como shopping centers, aeroportos, centros
comerciais, visando facilitar e ampliar o acesso dos clientes às
transações bancárias, promovendo comodidade e autonomia
no seu relacionamento com o Banco da Amazônia.
Os clientes do Banco, também, podem utilizar os terminais de
autoatendimento da Rede TECBAN - Tecnologia Bancária S.A.,
usufruindo das vantagens da rede de terminais próprios, além
da rede de unidades compartilhadas com outras instituições
financeiras, disponíveis em todos os estados brasileiros.
Sítio I n s titucio n a l
Além de atualizar os sistemas dos canais de atendimento da
automação bancária, para atender solicitações de mudanças
oriundas de órgãos reguladores e fiscalizadores do Sistema
Financeiro Nacional, que incluem a Secretaria da Receita
Federal e a Previdência Social, tais como adequações no
formato e mudanças nos códigos de recolhimento de impostos
federais.
Deu continuidade ao projeto de garantir acessibilidade
nos terminais para atendimento ao público especial, com
aumento de caracteres e tempo maior para digitação dos
dados, conforme Termo de Ajustamento de Conduta (TACAcessibilidade), firmado entre o Banco e o Ministério Público,
cuja expectativa final é atingir 100% dos equipamentos.
O projeto previa, também, implantação de opções de
acessibilidade no Canal Amazônia Online (Internet Banking),
cujo lançamento deu-se nesse ano, para atendimento de
clientes deficientes visuais.
Ainda conta com 416 terminais de atendimento eletrônico,
tanto nas unidades do Banco, quanto em locais de grande
Com um layout mais dinâmico, a nova página utiliza os conceitos mais modernos de
usabilidade e padronização do mercado, como o Bootstrap, uma ferramenta para o
desenvolvimento de interfaces personalizadas, além de ter novas seções específicas para a
divulgação de nossos produtos e serviços, com banners animados e conteúdo direcionado
ao público alvo.
Através do website www.bancoamazonia.com.br, nas versões
português e inglês, o Banco disponibiliza conteúdo que permite
aos clientes, investidores e à sociedade em geral, conhecer a
Instituição, seus produtos e serviços, notícias e recomendações
de segurança, bem como usufruir de solução tecnológica tanto
para realização de operações financeiras com comodidade e
segurança, através da ferramenta de Internet Banking Amazônia
Online, quanto para manifestar opinião, reclamação, dúvida,
etc. através do Fale Conosco e da Ouvidoria.
relatório
2013
49
Pá g i n a de Su s te n tabi l idade
O Banco reúne em página específica de seu sítio
institucional, todas as suas premissas e iniciativas relativas
à sustentabilidade, desde sua Missão e Visão, Princípios e
Crenças, Diretrizes Estratégicas e sua Política Socioambiental
no Crédito.
Na página são apresentados os compromissos constantes
de sua Agenda 21, além daqueles firmados no Protocolo
de Intenções pela Responsabilidade Socioambiental. Outro
destaque é a disponibilização das ações realizadas para atender
as políticas, planos e programas governamentais.
Também é possível acessar o Relatório de Sustentabilidade,
tanto na versão atual quanto nas anteriores, bem como as
informações sobre os programas socioambientais constantes da
Agenda Ambiental do Banco: Amazônia Recicla (voltados para
a coleta seletiva e reciclagem), Amazônia Otimiza (ecoeficiência
e racionalização de recursos naturais), Viva Vida (qualidade de
vida) e voluntariado (Gincana pela Sustentabilidade).
A ma z ô n ia O n l i n e ( I n t e r n e t B a n k i n g )
O Amazônia Online é um canal transacional, que permite
aos clientes realizar operações de consulta e financeiras
através da internet, tais como: consultas de saldos e extratos,
pagamentos e transferências de valores, entre outros. Está
disponível 24 horas/dia e 7 dias/semana. O acesso é feito
por meio do link específico “Acesse sua Conta”, disponível
aos clientes da instituição no endereço eletrônico www.
bancoamazonia.com.br, no canto superior direito da página.
O contrato de adesão, para pagamentos e transferências
de valores, está disponível no site institucional do Banco e
possibilita ao cliente ter conhecimento dos procedimentos,
serviços e normas que regem esses serviços.
O Help Desk do Amazônia Online (Internet Banking) atende
seus demandantes por meio do telefone 0800-280-3595,
no horário de 08h às 18h, de segunda a sexta feira. São
realizados atendimentos em 1º nível por empresa terceirizada,
através de dois pontos de atendimento (PAs). O 2º nível de
atendimento é feito por equipe interna, constituída de dois
funcionários. A finalidade do canal é prestar suporte aos
usuários do Amazônia Online, sobre dúvidas, informações e
reclamações.
S E R V I Ç O S D I SP O N I B I L I Z A D O S N O I N T E R N E T B A N K I NG A M A ZÔN I A O NL I N E
• saldos e extratos de conta e extrato de cobrança;
• agendamento e consulta de transações realizadas;
• transferência eletrônica (TEDs, DOCs e Entre Contas) e
cadastro de favorecidos;
• pagamentos de boletos bancários, tributos federais,
estaduais e municipais;
• agendamentos e transferências de transações em lote;
• serviços de envio de extrato por e-mail e fax;
• serviços por mensagens SMS;
• adesão ao serviço de débito automático;
• termo para autorização de transações (2º via);
• bloqueio de cartões;
• alteração de nome de acesso, senha de internet e senha
eletrônica;
• cancelamento de pacote de serviços.
relatório
2013
50
O uvidoria
GRI 2.4
C A N A I S D E A C E SS O À O U V I D O R I A
A Ouvidoria atua de forma interativa com o objetivo de
identificar as necessidades do público externo através das
demandas, notadamente pelo registro de suas reivindicações,
zelar pela boa imagem do Banco da Amazônia e aperfeiçoar
seu modelo de gestão.
S í t i o i n s t i t u c i o n a l : w w w. b a n c o a m a z o n i a . c o m . b r , p o r m e i o
de formulário online para manifestações.
Através do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC),
introduzido em sua estrutura funcional, para receber
demandas referentes à Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à
Informação), atende e orienta os cidadãos, favorecendo o
acesso às informações sobre o Banco da Amazônia.
As manifestações são recebidas através do telefone (0800 722
2171) ou do endereço eletrônico ouvidoria@bancoamazonia.
com.br, que pode ser acessado diretamente do sítio do Banco
(www.bancoamazonia.com.br). Podem também ser agendados
atendimentos presenciais ou encaminhadas mensagens, via
correios, para o endereço: Av. Presidente Vargas nº 800 –
Campina – Belém-PA, CEP: 66017-000.
Também é disponibilizado aos clientes atendimento, através
do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) pelo número
0800 727 7228, 24h todos os dias da semana. No endereço:
www.sacbancos.com.br, estão disponibilizados mais detalhes
sobre este canal de atendimento.
A seguir, relacionamos os canais disponíveis para acesso à
Ouvidoria e as manifestações ocorridas nos últimos três anos.
E-mail: [email protected]
Fone: 0800-722-2171 (dias úteis, de 8h às 18h), com
funcionalidade para atendimento de pessoas com deficiência
auditiva (aparelho telefônico TDD/TS).
Fax: (91) 4008-3494
Correspondência via postal: Av. Presidente Vargas nº 800 –
Campina – Belém (PA) – CEP 66017 000.
M A N I F E S TA ÇÕ E S R E C E B I D A S P E L A O U V I D O R I A
Natureza das Demandas
2011
2012
2013
Reclamações
Denúncias
Solicitações
Sugestões
Elogios
Pedidos de Informações
660
37
17
10
9
303
523
30
38
13
15
65
568
45
35
3
11
1
1.036
684
663
To t a l
relatório
2013
51
A ce s s ibi l idade
GRI EC8
T ec n o l o g ia da I n f orma ç ã o ( T I )
GRI FS14
Atendendo as diretrizes da política de inclusão do Governo
Federal, que institucionalizou leis específicas para garantir o
pleno acesso de todos, indiscriminadamente, aos produtos e
serviços bancários, o Banco da Amazônia vem adaptando sua
estrutura de atendimento.
Nos canais de atendimento, são notórias as melhorias na
qualidade da prestação dos serviços:
• Terminais de Autoatendimento: desde 2010 todas
as aquisições exigem atendimento aos padrões de
acessibilidade, com as especificações de tamanho e
recursos audiovisuais diferenciados;
• Centrais Telefônicas: todas as centrais de atendimento
ao cliente dispõem de equipamento do tipo DDA, que
oportunizam a interação dos clientes, com necessidades
especiais, com o Banco;
• Fale Conosco (Internet): é possível o contato através da
internet, com recepção de mensagens eletrônicas;
• Amazônia Online (Internet Banking): disponibiliza
opções para efetuar contraste, ampliação e redução
de caracteres, além de possibilitar a interação com
as transações bancárias por meio de sistema de voz,
utilizando leitores de tela de propriedade do cliente.
Além dos mecanismos de acessibilidade expostos
anteriormente, o Banco já conta com rampas de acesso,
piso e mapa tátil; mobiliário adaptado; assento de uso
preferencial; destinação e sinalização das vagas preferenciais
nos estacionamentos; sanitários adaptados para usuários
de cadeiras de rodas; parque tecnológico adequado para
atendimento ao público portador de necessidades especiais,
como o dispositivo eletrônico para deficientes auditivos
(sistema telefônico TDD/TS).
Investimentos em equipamentos (hardware) e sistemas
(software) são fundamentais para elevar a qualidade da
prestação dos serviços e consequentemente a satisfação da
clientela.
Em 2013, a área de tecnologia focou suas ações técnicoadministrativas com objetivo de elevar o seu nível de maturidade
em relação à governança, passando por aperfeiçoamento dos
normativos e redução da dependência tecnológica de terceiros,
tanto em termos de mão de obra como em sistemas, segurança
e conformidade com os órgãos fiscalizadores.
No contexto administrativo, foram contempladas revisões de
Normas de Procedimentos internas , tais como:
• Homologação de Produtos e Serviços de TI: que visa
garantir que um sistema (ou parte dele) ou serviço a
ser implantado, esteja totalmente adequado a todas as
especificações feitas pelos gestores de negócio e pelas
áreas técnicas envolvidas no desenvolvimento da solução; e
• Gestão de Acesso ao Ambiente Corporativo: que define
um padrão para os processos e procedimentos de controle
e gestão do ambiente de TI, objetivando garantir o acesso
seguro às informações, bem como a gestão das contas
com perfis administrativos nos sistemas em produção e nos
domínios de rede.
Foi implementada, também, a análise da avaliação de
desempenho das unidades de TI, através dos indicadores
provenientes do Planejamento Estratégico de Tecnologia
da Informação (PETI), que foram utilizados para mensurar
os desempenhos das gerências, bem como a avaliação dos
contratos administrativos de TI quanto à conformidade com as
normas de procedimentos constantes na Instrução Normativa
relatório
2013
52
(IN) 04/2010 emitida pela Secretaria de Logística e Tecnologia da
Informação do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão.
Entre as ações técnicas, foi executado e concluído o serviço
de análise de vulnerabilidade e teste de intrusão no ambiente
operacional de sistemas, infraestrutura e produção do Banco,
cujos relatórios indicaram a correção das vulnerabilidades nos
ambientes externo e interno.
Quanto à independência tecnológica, destaca-se a contratação
de 53 analistas de TI, sendo 19 para a área de produção e 34
para a área de sustentação de sistemas.
A atuação do
Banco da Amazônia
perpassa pelos
diversos setores
da sociedade,
permitindo
um retorno
recíproco, das
influências diretas
e indiretas da
operacionalização
da Instituição
sobre os diferentes
grupos existentes na
Região.
Todo esse conjunto de ações demonstra o empenho na elevação do
nível de maturidade através da melhoria do ambiente tecnológico,
adequação dos processos de TI e redução da dependência,
buscando a elevação da qualidade dos serviços prestados pela área
detecnologia da informação do Banco da Amazônia.
Para 2014, no âmbito dos canais de atendimento, estão
previstas várias ações, dentre as quais destacamos:
• aquisição de 260 terminais de autoatendimento e 252
terminais de caixa. Visando a modernização do parque
tecnológico;
• criação de funcionalidade para permitir a simulação e
contratação de linhas de crédito diretamente nos canais
terminais de autoatendimento e Amazônia Online (Internet
Banking);
• alteração do layout do Amazônia Online (Internet Banking),
tornando sua interface modernizada e adequada aos atuais
padrões de mercado;
• lançamento do canal Amazônia Mobile Banking;
• advento da tecnologia Cartão com Chip; e
• expansão do aplicativo sistêmico que eleva a velocidade das
transações financeiras nos terminais de autoatendimento.
SOCIEDADE
A atuação do Banco da Amazônia perpassa pelos diversos
setores da sociedade, permitindo um retorno recíproco,
das influências diretas e indiretas da operacionalização da
Instituição sobre os diferentes grupos existentes na Região.
Este fluxo interativo propicia o redesenho da estratégia da
Instituição, além de servir de ferramenta de certificação do
sucesso de determinada política ou programa de governo
implantado pela Empresa.
A pluralidade de empreendedores apoiados pelo Banco, desde
a agricultura de subsistência até os projetos estruturantes,
bem como as organizações públicas e privadas que ora
demandam e ora são demandados pela Instituição, exprime
quão significativos são os impactos do Banco na sociedade
amazônida.
REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES INTRA E
INTERREGIONAIS
GRI EC8, EC9
Visando equilibrar as condições de desenvolvimento entre os
municípios sob sua jurisdição, bem como entre os estados da
Amazônia Legal e destes em relaçãoàs demais regiões do País, o
Banco atua alinhado com a PNDR, coordenada pelo MI, visando
ativar os potenciais de desenvolvimento das regiões brasileiras,
com foco na melhor distribuição das atividades produtivas no
território.
Para tal, utiliza a tipologia da PNDR de forma a priorizar a
concessão de crédito com condições diferenciadas para os
empreendimentos localizados nos municípios menos favorecidos
em termos de renda e PIB, conforme classificação que elenca os
relatório
2013
53
GESTÃO DE PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS
municípios brasileiros nas seguintes categorias:
• Baixa Renda (BR);
• Estagnada de Média Renda (EMR);
• Dinâmica de Média Renda (DMR);
• Alta Renda (AR).
GRI SO5
Assim, considerando-se a tipologia da PNDR para os municípios
da Região Norte, denota-se na atuação do Banco da Amazônia
que, do total das operações de crédito contratadas no exercício
de 2013 pelo FNO, 92,6% foram realizadas em localidades com
comprovada carência socioeconômica (municípios tipificados
pela PNDR como de baixa renda, dinâmicos de menor renda e
estagnados de média renda).
operações contratadas conforme a tipologia
da PNDR - 2013
15.608
13.599
11.802
3.268
Baixa Renda
(BR)
Estagnada
de Média Renda
(DMR)
Dinâmica
de Média Renda
(DMR)
Alta Renda
(AR)
GRI FS7, FS8, FS13
O Banco da Amazônia interage efetivamente com a sociedade
amazônica em diversas ações, como, por exemplo, por ocasião
do planejamento anual para a aplicação dos recursos. A
qualidade desse relacionamento com os diversos atores regionais
permite a adequação das políticas públicas às especificidades
de cada estado da região, reduzindo a probabilidade de
insucesso da missão do Banco como agente institucional de
desenvolvimento.
relatório
2013
54
Planos, Programas e Po líticas do Governo
Federal aplicados na Amazônia Brasileira
Programa
de Aceleração
do Crescimento
(PAC)
Plano
Amazônia
Sustentável
(PAS)
Programa de
Microcrédito
Produtivo
Orientado
(PMPO)
A gestão dos programas de governo para a região propiciou
ao Banco da Amazônia contribuir com as políticas, planos e
programas do Governo Federal, através da contratação de R$
5,2 bilhões, em crédito de fomento (recursos do FNO, FAT,
FMM, BNDES, OGU e Recursos Próprios).
Plano Nacional
de Turismo
(PNT)
Programa
Mais
Cultura
Programa
Nacional de
Fortalecimento
da Agricultura
Familiar
(PRONAF)
Programa de
Desenvolvimento
de ME e EPP
e Médio Porte
Política
Nacional de
Desenvolvimento
Regional
(PNDR)
Programa
Fome Zero
Plano para
a Prevenção
e Controle do
Desmatamento
na Amazônia
(PPCDAm)
Programa de
Abastecimento
Agro-alimentar
relatório
2013
55
P RI N CI PAI S CO N T R I B U I ÇÕE S D O B A N C O D A A MA ZÔN I A PA R A A S P O L Í T I C A S, PLA NOS E PROGRA MA S D O GOVE RNO FE D E RA L - 2 0 1 3
Políticas, planos e programas
P o l í t i c a N a c i o n a l d e D e s e n v o l v i m e n t o R e g i o n a l ( PN D R ) :
coordenada pelo Ministério da Integração Nacional
(MI), tem o duplo propósito de reduzir as desigualdades
regionais e de ativar os potenciais de desenvolvimento das
regiões brasileiras. O foco das preocupações incide sobre
a dinamização das regiões e a melhor distribuição das
atividades produtivas no território.
Contribuição do Banco da Amazônia
Contratação de 49.154 operações de credito totalizando
R$ 5,2 bilhões de fomento com recursos do FNO, FAT,
FDA, BNDES, OGU, Pronaf, ROB, RPL e Poupança Rural.
Destaque para o FNO- Itinerante, através do qual foram
contratadas 53 operações de crédito, totalizando R$
366,4 mil, em 14 municípios que ainda não haviam
acessado os recursos do FNO.
Os impactos socioeconômicos da ação creditícia do
Banco na região norte são estimados em incremento
de aproximadamente R$ 19,8 bilhões no Valor Bruto
da Produção (VBP) regional, R$ 11,0 bilhões no PIB da
Região Norte, criação de 551 mil empregos e postos de
trabalho, o pagamento de salários da ordem de R$ 2,8
bilhões e a geração de R$ 2,9 bilhões em tributos.
P o l í t i c a N a c i o n a l s o b r e M u d a n ç a d o C l i m a ( PN M C ) :
coordenada pela Casa Civil da Presidência da República,
visa a compatibilizar desenvolvimento econômico-social
com a proteção do sistema climático, bem como promover
a adaptação à mudança do clima, com a participação e a
colaboração dos agentes econômicos e sociais interessados
ou beneficiários, em particular aqueles especialmente
vulneráveis aos seus efeitos adversos.
Visando minimizar e/ou recuperar os efeitos das
situações climáticas extremas, o Banco operou com
suas linhas específicas para as vítimas das referidas
catástrofes, contratando em 2013 o montante de R$
97,1 milhões, distribuídos entre PRONAF Emergencial (R$
40,8 milhões), FNO Rural Emergencial (R$ 7,2 milhões) e
FNO Não Rural Emergencial (R$ 49,1 milhões).
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar (PRONAF): coordenado pelo Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA), objetiva apoiar projetos
individuais ou coletivos de aumento da capacidade
produtiva e de geração de renda, no âmbito das atividades
agropecuárias e não agropecuárias, exploradas pelos
agricultores familiares e assentados da reforma agrária.
Contratação de 71.801 operações, totalizando R$ 850
milhões, propiciando a geração de aproximadamente 140
mil novas oportunidades de trabalho no campo.
Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado
(PMPO): coordenado pelo Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE), visa ampliar o acesso ao crédito, por
meio do microcrédito produtivo orientado, com ênfase no
fortalecimento do empreendedorismo de pequeno porte,
individual ou coletivo, promovendo a inclusão social e o
desenvolvimento em âmbito local.
Através do Programa Amazônia Florescer, em 2013 o
Banco efetivou a contratação de R$ 84 milhões, sendo
R$ 64 milhões para os clientes do setor urbano e R$ 20
milhões direcionados para os agricultores através da
vertente rural do Programa.
relatório
2013
56
P r o g r a m a d e A c e l e r a ç ã o d o C r e s c i m e n t o ( PA C ) :
coordenado pela Casa Civil da Presidência da República,
tem como objetivo estimular o crescimento da economia
brasileira, através do investimento em obras de
infraestrutura (portos, rodovias, aeroportos, redes de
esgoto, geração de energia, hidrovias, ferrovias, dentre
outras).
Co n t r at ação d e 3 o p er açõ es , t o t al i zan d o R $ 3 2 2 ,3 m i l h õ es
em p r o j et o s d o PAC co m r ecu r s o s d o FDA, FNO e B NDES,
co n t em p l an d o at i vi d ad es es t r at ég i cas d e r ecu p er ação
e m el h o r am en t o d e R o d o vi a; i m p l an t ação d e Peq u en a
Cen t r al Hi d r el ét r i ca e d e u m a r et r o ár ea e p í er f l u t u an t e,
co m cap aci d ad e s i m u l t ân ea d e 4 n avi o s e 4 B al s as .
P l a n o A m a z ô n i a S u s t e n t á v e l ( PA S ) : c o o r d e n a d o
pelo MI e Ministério do Meio Ambiente (MMA), é um
plano estratégico para a promoção do desenvolvimento
sustentável da Amazônia brasileira, mediante a
implantação de um novo modelo pautado na valorização
de seu enorme patrimônio natural e no aporte de
investimentos em tecnologia e infraestrutura.
Par a o ag r i cu l t o r f am i l i ar , o B an co ef et i vo u em 2 0 1 3 a
co n t r at ação d e 1 .7 2 6 o p er açõ es f l o r es t ai s , t o t al i zan d o R $
3 2 ,6 m i l h õ es d e r ecu r s o s d o Pr o n af Fl o r es t a.
Co n t r at ação d e 1 3 2 o p er açõ es , t o t al i zan d o R $ 1 4 8 ,5
m i l h õ es co m r ecu r s o s d o FNO B i o d i ver s i d ad e em 2 0 1 3 .
P l a n o N a c i o n a l d e Tu r i s m o ( PN T ) : c o o r d e n a d o p e l o
Ministério do Turismo, é instrumento de planejamento e
gestão que objetiva transformar a atividade turística em
um importante mecanismo de melhoria da qualidade de
vida no Brasil, por meio da indução ao desenvolvimento,
inclusão social e geração de emprego.
O s val o r es acu m u l ad o s d es d e s u a o r i g em (2 0 0 9 at é
2 0 1 3 ) co n t ab i l i zam R $ 3 9 8 ,3 m i l h õ es d i s p o n i b i l i zad o s em
4 2 4 o p er açõ es d e f i n an ci am en t o p ar a M an ej o Fl o r es t al
Su s t en t ável (i n cl u s i ve em ár eas d e co n ces s ão f l o r es t al
p ú b l i ca), r ef l o r es t am en t o em ár eas al t er ad as co m es p éci es
n at i vas e/o u exó t i cas e Si s t em as Ag r o f l o r es t ai s (SAFs ).
Co n t r at ação d e 1 8 8 o p er açõ es d e cr éd i t o n a R eg i ão ,
t o t al i zan d o R $ 5 8 4 ,8 m i l h õ es i n ves t i d o s em ap o i o ao
Tu r i s m o n o an o d e 2 0 1 3 .
Programa Mais Cultura: coordenado pelo Ministério
da Cultura, o programa promove o reconhecimento da
cultura como necessidade básica e, direito de todos
os brasileiros, tanto quanto a alimentação, a saúde, a
moradia, a educação e o voto.
Em 2 0 1 3 , p ar a f i n an ci am en t o à p r o d u ção , ci r cu l ação e
co m er ci al i zação d e p r o d u t o s cu l t u r ai s , f o r am co n t r at ad as
4 8 o p er açõ es , n o val o r t o t al d e R $ 1 7 ,1 m i l h õ es .
P rogr am a de D e se n v o l v i me n to d e Mi cro e mp re sa s e
Em pres as de P e q u e n o e Mé d i o P o rte : co o r d e n a d a p e l o
M inis t é r io do D e se n vo l vi m e n t o , I n d ú st r i a e C o m é r ci o
E x t e r ior ( M DI C ) , t e m co m o o b j e t i vo g e r a l f o r t a l e ce r a s
m ic r oe m pr e sa s e e m p r e sa s d e p e q u e n o e m é d i o p o r t e .
Co n s i d er an d o t o d as as f o n t es d e r ecu r s o s , em 2 0 1 3 o
B an co co n t r at o u 4 .7 9 0 o p er açõ es , t o t al i zan d o R $ 2 ,7
b i l h õ es p ar a f i n an ci am en t o d e M i cr o em p r es as e Em p r es as
d e Peq u en o e M éd i o Po r t e, en vo l ven d o i t en s n eces s ár i o s
à i m p l an t ação d o p l an o d e n eg ó ci o s o u p r o j et o , d es d e
m áq u i n as , eq u i p am en t o s , co n s t r u ção ci vi l , at é a
aq u i s i ção d e i m ó vei s p ar a l o cal i zação o u r eal o cação d e
em p r een d i m en t o s .
De nt r e s e us o b j e t i vo s e sp e cí f i co s d e st a ca m - se o a ce sso a o
c r é dit o e inf r a e st r u t u r a e a p r o m o çã o d o d e se n vo l vi m e n t o
int e gr a do dessa s e m p r e sa s e m a r r a n j o s p r o d u t i vo s l o ca i s,
pos s ibilit a nd o a g e r a çã o d e e m p r e g o e r e n d a e o e st í m u l o
à s e x por t a ç õ e s.
relatório
2013
57
Programa Fome Zero: estratégia impulsionada pela
Presidência da República para assegurar o direito humano
à alimentação, promovendo a segurança alimentar e
nutricional, e buscando a inclusão social e a conquista da
cidadania da população mais vulnerável à fome.
Co n t r at ação d e 1 1 .7 4 9 o p er açõ es , t o t al i zan d o r ecu r s o s
d e R $ 1 ,3 b i l h õ es , s en d o R $ 9 2 5 ,3 n o Pr o g r am a FNO Am azô n i a Su s t en t ável R u r al e R $ 3 8 7 ,1 n o âm b i t o d o
PR O NAF- M ai s Al i m en t o s .
Programa de Abastecimento Agroalimentar:
coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (MAPA), visa contribuir para a
sustentabilidade da atividade agropecuária, por meio do
apoio à produção, comercialização e armazenamento,
bem como assegurando o abastecimento interno para
o equilíbrio de preços ao consumidor e a segurança
alimentar da população brasileira.
No exer cí ci o d e 2 0 1 3 , u t i l i zan d o r ecu r s o s d o FNO , FAT,
B NDES, O G U, Pr o n af , R ecu r s o s O b r i g at ó r i o s e Po u p an ça
R u r al , f o r am co n t r at ad as 7 7 .4 0 6 o p er açõ es d e cr éd i t o
p ar a as at i vi d ad es d e ag r i cu l t u r a e p ecu ár i a n a R eg i ão ,
co r r es p o n d en d o a R $ 2 ,3 b i l h õ es .
Programa para Redução da Emissão de Gases de
Efeito Estufa na Agricultura, denominado Programa
ABC (Agricultura de Baixo Carbono): coordenado pelo
MAPA, objetiva financiar práticas adequadas, tecnologias
adaptadas e sistemas produtivos eficientes que
contribuam para mitigar a emissão dos gases causadores
de efeito estufa.
O B an co d a Am azô n i a at u a al i n h ad o co m as p r em i s s as
d o Pr o g r am a AB C, u t i l i zan d o r ecu r s o s d o FNO , at r avés
d e s eu s p r o g r am as d e f i n an ci am en t o FNO - B i o d i ver s i d ad e,
FNO - Pr o n af e FNO - Am azô n i a Su s t en t ável . Em 2 0 1 3 f o r am
co n t r at ad as 1 5 .1 6 4 o p er açõ es d e cr éd i t o , n o val o r t o t al d e
R $ 4 2 9 ,9 m i l h õ es .
A va l ia ç ã o do s I m pacto s do FN O
O enfoque na Avaliação dos Impactos do FNO é altamente
relevante, visto que o objetivo do Fundo, em escala macro,
é a redução das desigualdades regionais. Em 2013, foram
organizados sete livros que combinam avaliações em várias
escalas regionais dos impactos do FNO, cujos temas são:
O Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO)
e a Dinâmica do Desenvolvimento Regional; Indicadores
de Modernização e Impactos dos Financiamentos no Setor
Agropecuário na Região Norte do Brasil; Convergência da
Produtividade da Terra e do Trabalho no Setor Agropecuário
da Região Norte do Brasil; O Fundo Constitucional de
Financiamento do Norte (FNO) e a Estrutura da Economia
Regional: uma Análise de Equilíbrio Geral; Avaliação de
Impactos do FNO sobre Empregos e Salários 2000 – 2010;
Sistema de Indicadores de Monitoramento e Avaliação do
Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO); e
Efeitos do FNO no Desenvolvimento Socioeconômico da Região
Norte: Análise de Eficácia. Isso ratifica a relevante característica
dos recursos do Fundo para o desenvolvimento regional.
Com essa avaliação dos impactos do FNO, sob diversos
enfoques, conclui-se que o Fundo têm cumprido o papel
de indutor do desenvolvimento econômico em sua área de
atuação, impactando positivamente na geração de emprego,
renda e trabalho na Região.
relatório
2013
58
D I M E NSÃ O
S O C I A L
relatório
2013
59
D I M E NSÃ O
S O C I A L
A prática da responsabilidade social junto à sociedade
amazônica em geral e ao público interno em particular, tem
sido uma constante nas atividades do Banco na Amazônia.
Com a perspectiva de que os investimentos na área social
apresentem resultados efetivos, os projetos desenvolvidos
estão alinhados às diretrizes e procedimentos estabelecidos
em programas corporativos.
Consciente de que os investimentos sociais geram impactos
positivos para as suas atividades, permitindo interações
contínuas, dinâmicas e de qualidade entre a instituição e a
sociedade, e do seu papel social na Região, o Banco adota
compromissos que visam tornar sustentáveis as relações com
seus públicos externos e internos, alavancas pela busca da
sustentabilidade na Amazônia.
...o Banco adota
compromissos
que visam tornar
sustentáveis as
relações com seus
públicos externos e
internos, alavancas
pela busca da
sustentabilidade na
Amazônia.
PÚ B L I C O I N T E R N O
O Banco da Amazônia confere importância estratégica ao
G E S T Ã O D E P E SS O A S
GRI 2.8
GRI EC5, EC7
GRI LA1, LA2
No seu caminho rumo à sustentabilidade, o Banco adota
práticas de gestão de pessoas voltadas para o estabelecimento
de clima organizacional adequado através da valorização
de seus empregados, estimulando seu desenvolvimento
integral, em um relacionamento pautado na transparência,
no compartilhamento, na promoção da saúde, do
desenvolvimento de capacidades e da segurança no trabalho.
O Banco da Amazônia encerrou o exercício de 2013 contando
com um quadro de 3.687 colaboradores (3.585 em igual
período de 2012), sendo 3.186 empregados (3.102 em 2012) e
501 estagiários.
A admissão de novos funcionários se dá por meio de concurso
público, obedecendo à classificação, o polo e o cargo para
o qual o candidato se inscreveu, observados os princípios da
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e
da eficiência, conforme preconiza o artigo 37 da Constituição
Federal.
relacionamento com seus colaboradores, fundamentando
as ações no fortalecimento do corpo funcional, no
relacionamento com suas representações e na construção de
formas adequadas de debate e negociação.
Em 2013, foram admitidos 226 novos empregados e 173
deixaram o Banco da Amazônia. No decorrer do ano houve
mudança no cálculo do turnover, pelo qual foram reajustadas
as taxas de 2011 e 2012, a fim de permitir a comparação. A
rotatividade para 2013 (turnover) foi de 6,5%.
relatório
2013
60
Empregos por jornada de trabalho (%)
2011
2012
2013
Período integral
Período parcial
32,7
67,3
34,62
65,38
32
68
2011
2012
2013
9,03
5,61
6,50
Ta x a d e R o t a t i v i d a d e ( % )
Taxa de turnover
*
*
O salário bruto mais baixo pago pelo Banco da Amazônia,
em 2013, foi de R$1.789,38. Este valor, pago a 33% dos
empregados, correspondia a 2,64 vezes o salário mínimo
no país.
P R O P O R ÇÃ O S A L A R I A L
Turnover = [(Admissões + Demissões)/ 2] / [(Quadro inicial + Quadro final) / 2]
Categorias
O Banco da Amazônia mantém 96 aprendizes alocados em
todos os estados onde atua, com o maior número no Estado do
Pará (36). O objetivo do programa é desenvolver habilidades e
proporcionar qualificação profissional aos jovens.
Os benefícios, remunerações e encargos sociais totalizaram
R$ 424,66 milhões no exercício de 2013 (R$ 357,00 milhões
em 2012). Nesse exercício, foram destinados aos empregados,
a título de participação nos lucros, o montante de R$ 15,70
milhões (R$ 6,17 milhões em 2012).
(R$ Milhões)
Geração de Valor para os Empregados
Proventos
Encargos sociais
Participação nos lucros e resultados
Provisão para processos trabalhistas
Treinamento
Saúde
Alimentação
Previdência privada
Creche/Auxílio creche
Ações do Projeto Qualidade de Vida
To t a l
2011
2012
2013
180,19
75,89
6,29
11,11
3,27
8,42
26,45
10,10
2,33
0,53
200,61
79,78
6,17
17,64
5,62
9,38
30,14
10,72
2,66
0,45
219,81
89,27
15,70
41,11
5,11
10,03
33,36
6,58
2,83
0,86
316,04
324,58
424,66
Salário escriturário
Salário mínimo
Proporção
R$ 1,00
2011
2012
2013
958,60
545,00
1.649,20
622,00
1.789,38
678,00
1,76
2,65
2,64
relatório
2013
61
PERFIL DOS EMPREGADOS
ESCOLARIDADE
GRI LA1, LA2
2.024
1.990
Em 2013, considerando o tipo de agrupamento atualmente
utilizado para coleta de informação sobre diversidade, o
Banco da Amazônia possui em seu quadro funcional 3,2%
de empregados afrodescendentes; emprega 0,63% de
portadores de necessidades especiais; e as mulheres totalizam
25,33% do quadro. A faixa etária acima de 50 anos é a mais
representativa, contando com 39,64% dos empregados.
TEMPO DE SERVIÇO - 2013
995
1.012
83
83
2011
Os empregados com mais de 20 anos de casa representam
34,24% da força de trabalho da Instituição. Em relação à
escolaridade, 67% possuem nível superior; 31% nível médio;
e apenas 3% o ensino fundamental.
2.132
972
82
2012
Fundamental
Médio
2013
Superior
distribuição dos cargos
2.077
20%
34%
1.008
2.084
1.018
2.154
1.032
20%
26%
2011
2012
Não-comissionados
Até 3 anos
De 4 a 10 anos
De 11 a 20 anos
Acima de 20 anos
2013
Comissionados
relatório
2013
62
D I S T R I B U I ÇÃ O G E O G R Á F I C A D O Q U A D R O D E E M P R E G A D O S
P O R E S TA D O
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO QUADRO DE EMPREGADOS (%)
Estados
1,1%
6,7%
1,4%
58,3%
6,3%
4,6%
9%
7,7%
3,7%
0,5%
2011
2012
2013
Acre
Amapá
Amazonas
Brasília
Maranhão
Mato Grosso
Pará
Rondônia
Roraima
São Paulo
Tocantins
140
32
210
13
198
125
1.800
238
36
23
274
140
41
214
13
195
116
1.800
241
36
24
282
148
45
212
15
200
119
1.857
244
36
24
286
To t a l
3.089
3.102
3.186
0,7%
Indicadores
Te m p o d e s e r v i ç o
Até 3 anos
De 4 a 10 anos
De 11 a 20 anos
Acima de 20 anos
Escolaridade
Fundamental
Médio
Superior
2011
Homens
2012
2013
2011
Mulheres
2012
2013
2011
To t a l
2012
2013
276
542
381
689
343
507
367
670
403
382
515
643
148
363
220
466
189
350
219
457
220
246
329
448
424
905
601
1.155
532
857
586
1.127
623
628
844
1.091
77
649
1.162
77
637
1.173
75
635
1.233
6
363
828
6
358
851
7
337
899
83
1.012
1.990
83
995
2.024
82
972
2.132
relatório
2013
63
Indicadores
Jornada
Parcial
Integral
2011
Homens
2012
2013
2011
1.258
630
1.262
625
1.316
627
767
430
Distribuição por cargos
Não-comissionados
Comissionados
641
1.247
647
1.240
661
1282
367
830
R E L A ÇÃ O C O M E N T I D A D E S R E P R E S E N TA T I VA S
DOS EMPREGADOS
Mulheres
2012
2013
2011
To t a l
2012
2013
766
449
786
457
2.025
1.060
2.028
1.074
2102
1084
371
844
371
872
1.008
2.077
1.018
2.084
1032
2154
Como parte do acordo, o Banco da Amazônia se comprometeu,
ainda, a:
GRI LA4
Independente de associação sindical, os acordos coletivos
firmados anualmente com as entidades sindicais, beneficiam
todos os empregados. Em 2013, o acordo coletivo garantiu
reajuste real sobre todos os benefícios e verbas de natureza
salarial, inclusive sobre o valor do tíquete alimentação e da cesta
alimentação.
Outros ganhos foram a isonomia de função comissionada entre
supervisor de Agência e de Matriz; indenização por morte ou
incapacidade permanente em consequência de assalto intentado
contra o Banco da Amazônia ou contra o empregado a serviço
do Banco, consumado ou não; auxílio funeral pelo falecimento
do cônjuge de empregado e de filhos e dependentes menores
de 18 anos; liberação de mais de um dirigente sindical, limitado
ao total de dez dirigentes, ficando assegurado durante o
mandato os direitos e vantagens inerentes ao cargo e função
que exerce no Banco da Amazônia; concessão de Vale Cultura
para os empregados que percebem até cinco salários mínimos;
representatividade dos empregados no Comitê de Recursos
Humanos, por meio de eleição direta, com mandato de doze
meses, renovável por igual período; e a Isonomia de tratamento
para os homoafetivos.
• contratar consultoria para promover a reestruturação da
área de RH, visando a implementação de novas políticas de
RH, inclusive Plano de Cargos e Salários;
• realizar convênio para o crédito imobiliário, com o Banco
do Brasil e Caixa Econômica Federal, com as mesmas bases
operacionais oferecidas aos empregados das referidas
instituições financeiras.
Além dos benefícios auferidos em 2013, o Banco da Amazônia
mantém seu compromisso com os acordos de negociação
coletiva anteriores.
empregados sindicalizados
2.291
2.214
2011
2.204
2012
2013
relatório
2013
64
A VA L I A ÇÃ O D E D E S E M P E N H O
GRI LA12
O processo de avaliação de desempenho é utilizado pelo Banco
da Amazônia como ferramenta de Gestão Organizacional e
de Gestão de Pessoas e se caracteriza por uma apreciação
sistemática da atuação de cada empregado, relacionada
às atividades sob sua responsabilidade e às metas a serem
alcançadas pela organização.
É importante ressaltar a contribuição do Programa de
Gerenciamento de Desempenho para o reconhecimento
individual dos empregados e para a implantação de um
processo claro, transparente e objetivo, que fortaleça os valores
organizacionais e a empresa com um todo.
O processo, utiliza um aplicativo automatizado, que permite o
reconhecimento e a valorização da capacidade funcional, e tem
como compromisso conectar-se com outros sistemas de gestão
de pessoas, como: seleção; promoção; e remuneração.
A avaliação se desenvolve em quatro fases interconectadas,
sendo o planejamento a fase inicial do processo de
gerenciamento de desempenho e ocorrerá a partir do
estabelecimento das metas e objetivos da unidade para o
período de avaliação, e culmina com o registro da avaliação
conforme os padrões de desempenho acordados e as
pontuações alcançadas.
As pontuações estão associadas a dez padrões de desempenho
estabelecidos para todo o processo: 1) Tempo e Organização;
2) Iniciativa; 3) Trabalho em Equipe; 4) Comunicação; 5)
Flexibilidade; 6) Negociação; 7) Tomada de Decisão; 8) Visão
Sistêmica e Estratégica; 9) Relacionamento Interpessoal; e 10)
Responsabilidade Socioambiental.
Em setembro de 2013, a Diretoria Executiva do Banco da
Amazônia anunciou a mudança na metodologia da Avaliação
de Desempenho das Unidades (ADU) da Matriz. Agora a
metodologia passa a ter duas perspectivas: Resultado Gerencial
e Processos Internos, ambas com peso de 50% da nota.
C O N C O R R ÊN C I A S E L E T I VA
O processo seletivo que possibilita aos empregados o acesso
às principais funções de gestão da organização, como
Gerentes Executivos, Superintendentes, Gerentes de Agência e
Coordenadores, utiliza uma metodologia, baseada no mérito,
composta por avaliações técnicas e comportamentais, realizadas
de forma transparente, na qual os critérios objetivos analisados
são amplamente divulgados na corporação.
Após a seleção, os empregados passam por treinamento,
no intuito de promover o alinhamento de conceitos e
procedimentos. A temática sustentabilidade é abordada
ao longo de todo processo, seja por meio da utilização em
questões nos testes, ou em palestras/cursos realizados durante o
treinamento.
B A N C O D E M O V I M E N TA ÇÃ O D E P E SS O A L ( B M O V )
Implantado em agosto de 2013, o Banco de Movimentação
de Pessoal (BMOV) faz parte do compromisso assumido pelo
Banco da Amazônia no Acordo Coletivo 2012. É considerado
um importante avanço para o processo de gestão de pessoas,
justamente por oferecer aos empregados espaço permanente
para manifestação de interesse em mudança de lotação e, à
Instituição, a oportunidade de promover movimentação de
forma ágil e estruturada.
A ferramenta possui formato simples e objetivo, permitindo
relatório
2013
65
facilidade de acesso e manuseio pelos usuários. No BMOV são
publicadas as vagas disponíveis para suprimento em várias
Unidades do Banco, oferecendo-se, assim, aos interessados, a
possibilidade de transferência, o que, também, pode ocorrer via
processo de permuta, outra funcionalidade do BMOV.
O Banco da Amazônia também investe na capacitação de seus
gestores por meio do Programa de Formação de Gestores.
Esse programa permite o alinhamento da atuação dos gestores
ao Novo Modelo de Negócios implantado na Instituição,
melhorando a eficiência das unidades sob sua gestão.
Somente no primeiro mês, mais de 40 Unidades, entre Agências,
Superintendências e Matriz, já tiveram vagas ofertadas. No
processo de permuta foram quase 150 cadastrados, com
tendência de elevação de quantitativo.
Além disso, com o objetivo de fomentar a formação continuada
de seus profissionais, em 2013, firmou parceria com a CATHO
– Educação Executiva para disponibilização de 50 cursos
online, com temas estratégicos que objetivam desenvolver
profissionais de diversas áreas, aprimorando suas competências.
As capacitações foram ofertadas a todos os empregados, entre
os quais 1.870 se inscreveram, por livre iniciativa, em variados
cursos do portfólio da empresa. Ressaltamos que os 50 cursos
ofertados foram aproveitados, alcançando um total de 4.863
certificações.
Para efeito de análise dos processos de transferência são
considerados critérios de atendimento obrigatórios pelos
candidatos, como: possuir os cursos exigidos eter avaliação de
desempenho igual ou superior a 4. Além disso, o quadro de
pessoal de lotação de origem deverá ter, no mínimo, 85% do
existente lotado.
PROGRAMA DE AMBIENTAÇÃO
C A PA C I TA ÇÃ O E T R E I N A M E N T O
A capacitação e treinamento de seu corpo funcional é
compromisso constante do Banco da Amazônia. No ano de
2013 foram realizadas 593 ações de treinamento com o objetivo
de qualificar os empregados nas diversas áreas/ferramentas e
consequentemente viabilizar condições de melhor desempenho
desde o atendimento ao cliente, em todos os seus aspectos, até
chegar ao processo de crédito em si com ênfase na melhoria da
qualidade da carteira de ativos do Banco.
Composto de duas etapas – uma presencial e outra a distância
realizada no próprio local de trabalho, sob a orientação do
gestor da Unidade – e destinado aos novos empregados
admitidos na Instituição, o Programa de Ambientação
foi criado para possibilitar a integração funcional e a
conscientização para o desempenho das atividades, bem
como a correta observação, por parte do empregado, das
normas regulamentares do Banco, tendo como referencial
o posicionamento da Instituição em relação a sua atuação e
importância como agente de desenvolvimento da Amazônia.
A utilização das ferramentas de Educação a Distância
proporciona um menor custo com maior participação dos
empregados, uma vez que os cursos, em sua maioria, ficam
disponíveis para todos os interessados.
Durante a Ambientação, são apresentados aos novos empregados
a missão, visão, objetivos, bem como a estrutura e os serviços
oferecidos pela instituição, além do funcionamento das áreas
administrativa, operacional e de atendimento do Banco.
GRI LA11
GRI HR3
relatório
2013
66
O empregado recebe, ainda, orientação sobre seu
desenvolvimento profissional e pessoal, de forma que possa
atuar em equipe, integrado à cultura institucional.
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
O Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) visa
contribuir para o desenvolvimento das competências
institucionais, por meio da educação permanente e da gestão
do conhecimento, reforçando a imagem e o diferencial
competitivo do Banco da Amazônia e difundindo internamente
os valores culturais, éticos e de sustentabilidade.
institucionais, bem como o aumento do capital intelectual do
Banco da Amazônia.
Durante o ano, foram investidos R$ 5,11 milhões,
oportunizando 18.251 participações de treinamento, em
programas como línguas estrangeiras (PLE), educação
continuada em nível de graduação (PEC), pós-graduação,
especialização, mestrado e doutorado (PPG), cursos presenciais
e ensino a distância.
Em 2013, 32 empregados participavam do programa,
que, por meio de suporte financeiro promove a aquisição
de conhecimentos de alto nível, em áreas estratégicas e
prioritárias de acordo com os eixos temáticos aprovados e os
objetivos do negócio do Banco, produzindo como resultados,
condições adequadas para enfrentamento das mudanças,
aperfeiçoamento dos processos de trabalho, formação de
massa crítica com qualidade e aquisição de competências
P R O G R A M A D E D E S E N V O LV I M E N T O E D U C A C I O N A L - P D E
Grupos
Modalidades
N º PA R T I C I PA N T E S
Programa de Pós Graduação – PPG
Curso de Especialização ou MBA
Curso de Mestrado
Curso de Doutorado
32
Programa de Formação Superior - PFS
Curso de Graduação ou Superior
equivalente
74
Programa de Língua Estrangeira - PLE
Curso de inglês, espanhol
ou francês
04
relatório
2013
67
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA - QUADRO
DE APOIO (PEC-QA)
Cursos Socioambientais
O Programa de Educação Continuada para o Quadro de
Apoio (Pec-Qa), tem o objetivo de estimular os empregados
pertencentes ao do Quadro de Apoio do Banco da Amazônia a
continuarem e concluírem seus estudos nos níveis fundamental
e médio por meio de apoio financeiro concedido pelo
Programa.Com a obtenção da certificação, esses empregados
ampliarão sua visão de mercado e conseguirão qualificarse profissionalmente, melhorando seu desempenho e
aproveitamento funcional.
EAD Política Socioambiental
Cursos Externos
Pós - Graduação
CAPACITAÇÃO SOCIOAMBIENTAL
GRI LA12
To t a l
Nº Participantes
2012
2013
465
608
25
1.240
399
110
1.098
3.762
PROGRAMA DE ESTÁGIO
O Programa de Estágio Supervisionado do Banco da
Amazônia tem o objetivo de desenvolver jovens profissionais,
complementaro currículo e formar mão de obra qualificada para
o mercado.
GRI FS4
Dentre os cursos realizados pelo Banco da Amazônia, estão
disponibilizados na plataforma de Educação à Distância,
para todos os empregados, treinamentos em políticas e
procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos
relevantes para suas operações, dentre os quais destacamos:
Ética no Trabalho; Qualidade no Atendimento à Pessoa com
Deficiência; e Libras.
No campo da gestão ambiental, foram geradas 3.762
oportunidades de treinamento, com destaque para a capacitação
de 1.240 empregados no curso da Política Socioambiental no
Crédito do Banco da Amazônia. Além disso, 399 empregados
participaram de diversos cursos ambientais externos e 110
empregados de cursos de pós-graduação nessa área.
Em conjunto com o esenvolvimento de atividades relacionadas
à sua formação, em 2013, 501 estudantes, sendo 257 de nível
superior e 244 de nível médio, vivenciaram o dia a dia de uma
instituição financeira, 4% a mais que em 2012.
estagiários
483
501
379
2011
2012
2013
relatório
2013
68
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
GRI LA7, LA8, LA13
GRI HR4
GRI FS16
A Política de Qualidade de Vida no Trabalho (Programa
VIVAVIDA) foi elaborada com o objetivo de buscar o equilíbrio
biopsicossocial dos empregados, promover a satisfação de
suas necessidades, identificar os problemas que interferem nos
resultados da organização, buscando a excelência da qualidade
de vida no trabalho.
O VIVAVIDA é composto de um conjunto de ações e benefícios,
identificados através de pesquisa de opinião realizada com
os empregados, e se apóia em quatro pilares estratégicos: 1)
saúde; 2) educação para a qualidade de vida; 3) comunicação
interna; e 4) comprometimento/motivação.
Em 2013, para o desenvolvimento das ações que integram o
VIVAVIDA, foram investidos R$ 862,74 mil (R$ 499,29 mil em
2012).
PrOgrama VivaVida
862,74
527,22
2011
499,29
2012
2013
O aumento do investimento em ações de qualidade de vida, em
2013, proporcionou uma significativa redução nos índices de
acidente do trabalho mantendo a tendência de diminuição deste
indicador. Em relação ao índice de doença ocupacional, houve
um pequeno aumento em relação a 2012, porém o índice se
mantém em níveis satisfatórios.
Indicadores de Segurança Ocupacional
63
45
10
10
1
2011
2012
Lesões/acidentes de trabalho
3
2013
Doença ocupacional
Esse desempenho decorre das diversas medidas preventivas
realizadas ao longo dos últimos anos, mantidas e aperfeiçoadas
no ano de 2013, como a prática de ginástica laboral em diversas
Unidades; realização de palestras educativas, em especial
durante a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho (SIPAT) 2013; utilização pelos empregados da pausa
regulamentar de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados
nas atividades repetitivas, conforme Norma Regulamentadora
(NR) nº 17 do MTE; e divulgação de textos educativos através
da intranet, visando orientar e implantar ações de prevenção no
cotidiano dos empregados.
Além disso, com relação à segurança no trabalho nas agências,
o Banco possui os mecanismos de segurança previstos em lei
em todas as unidades: vigilância ostensiva; sistema de alarme;
sistema de câmeras (CFTV); porta giratória com detecção de
metais (PGDM); detector portátil de metais; e fechadura de
retardo (no cofre). Mantém, ainda, controle sobre os limites
mínimos de encaixe, visando desestimular as ações delituosas.
relatório
2013
69
CLUBE DO CONHECIMENTO
O Clube do Conhecimento foi criado para estimular o
desenvolvimento cultural dos empregados e seus dependentes,
dos estagiários e terceirizados do Banco da Amazônia,
disponibilizando a esse público um acervo de livros e DVDs de
diversos gêneros.
Periodicamente são adquiridos livros e DVDs e disponibilizados
através da Biblioteca do Banco. Em 2013 o acervo do Clube foi
atualizado com a aquisição de novos títulos, sendo 58 DVDs e 26
livros.
O Clube do Conhecimento finalizou o ano de 2013 com um
acervo de 1.367 títulos à disposição dos colaboradores do Banco.
PROGRAMA CORREDORES EM AÇÃO
Lançado em dezembro de 2011, o programa objetiva incentivar a
prática da atividade física regular e estimular a formação de novos
adeptos da corrida de rua.
Com o incentivo a essas práticas, além de combater alguns males
da era moderna, como o sedentarismo, prevenir o surgimento de
doenças crônicas como a hipertensão e o diabetes, o Programa
Corredores em Ação busca promover uma maior integração dos
empregados do Banco e a comunidade esportiva.
A sensibilização dos empregados para participação do programa
é realizada por meio da divulgação de eventos na intranet, o que
garantiu a participação deles nos seguintes eventos: corridas de
Belém; do trabalhador, do Rotary Belém; do Engenheiro; do
Círio; de São Silvestre (SP); e Meia Maratona SESC-Pará.
No ano de 2013 tivemos um crescimento no número de
empregados inscritos e participação mais efetiva nos eventos, com
distribuição de lanche saudável, água e massagens terapêuticas
relaxantes aos participantes.
PROGRAMA CUIDANDO DA SUA SAÚDE
O Programa Cuidando de Sua Saúde visa informar e
sensibilizar os empregados para a prevenção de doenças
ocupacionais e não ocupacionais, e sobre a ergonomia e a
segurança no trabalho, utilizando os recursos da intranet e TV
digital para divulgação de textos informativos, campanhas e
filmes.
Os temas se baseiam no calendário do Ministério da Saúde,
Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV) e no
resultado dos exames periódicos realizados nos empregados.
No período do Carnaval foi divulgada mensagem sobre
prevenção à AIDS, com a distribuição de kits de preservativos
masculinos no ambulatório de enfermagem. Além disso,
foram divulgados diversos textos educativos sobre outras
temáticas, via intranet:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Dia de Combate à Dengue;
Alimentação Saudável;
Dia Mundial sem Tabaco;
Dia Internacional de Combate as Drogas;
Dia de Combate à Tuberculose;
Dia Nacional de Prevenção e Combate a Hipertensão
Arterial;
Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho;
Dia Nacional de Conscientização a Esclerose Múltipla;
Dia Mundial do Coração;
Outubro Rosa/Combate ao Câncer de Mama;
relatório
2013
70
• Novembro Azul/Combate ao câncer de Próstata; e
• Semana do Doador Voluntário.
Para 2014, o programa prevê promover a sensibilização do
empregado através de ações educativas em saúde, utilizando
recursos, tais como textos informativos, campanhas e filmes
pela intranet e TV digital, visando despertar a consciência dos
empregados tanto para a prevenção de doenças ocupacionais
e não ocupacionais, como sobre ergonomia, segurança no
trabalho e educação ambiental, a fim de estimulá-los a obter
qualidade de vida por meio da mudança de hábito e adoção
de práticas saudáveis no dia a dia.
repetitivos e as doenças osteomusculares relacionadas ao
trabalho (LER/DORT), através do estímulo aos empregados à
prática de atividade física.
Em 2013 foi realizada nova licitação culminando na
contratação de quatro empresas para realizar o programa em
mais 26 unidades, totalizando 65 unidades participantes do
programa, beneficiando 1.153 colaboradores, que associaram
a prática da atividade com melhorias no bem-estar, no
relacionamento interpessoal, na disposição para desenvolver
as atividades no trabalho e no alívio de dores musculares.
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA
GRI FS16
O Programa
de Educação
Financeira foi
criado para
orientar os
empregados a
administrarem de
forma responsável
e consciente seus
rendimentos e
bens.
O Programa de Educação Financeira foi criado para orientar
os empregados a administrarem de forma responsável e
consciente seus rendimentos e bens.
O programa disponibiliza na intranet, a todos os empregados,
a Cartilha de Orientação Financeira e o link para o site “Meu
bolso em dia”, da FEBRABAN.
Como parte de suas ações, o programa também prevê o
aconselhamento financeiro individual, além da realização de
palestras e workshops.
PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL
GRI LA8
O Programa de Ginástica Laboral (PGL) constitui-se num
dos principais instrumentos de prevenção das enfermidades
ocupacionais, como as lesões provocadas por esforços
Equipe da Agência Bragança durante a ginástica laboral
A agência Bragança continua firme com 95% de adesão à
Ginástica Laboral. A atividade é composta por uma série de
exercícios físicos, orientados por um fisioterapeuta, realizado
no ambiente e no horário de trabalho, com o objetivo de
melhorar a saúde e evitar lesões dos empregados por esforço
repetitivo e algumas doenças ocupacionais.
relatório
2013
71
O processo de ampliação do programa em 65% (26 unidades),
estendendo o benefício para mais 331 empregados, teve início
no final de 2012, estendendo-se até junho de 2013.
Para 2014, a meta é ampliar em 30% o número de unidades
beneficiadas com o programa.
PROGRAMA DE PREPARAÇÃO PARA A APOSENTADORIA –
NOVO TEMPO
O Programa Novo Tempo, direcionado aos empregados com
idade a partir de 53 anos, visa prepará-los para um novo
estilo de vida, oportunizando a obtenção de informações
adequadas sobre a aposentadoria, bem como proporcionando
a reflexão sobre vários aspectos da vida, favorecendo o
amadurecimento da decisão sobre o momento certo para se
aposentar.
O programa oferece aos participantes:
• Fórum interativo – debates virtuais e trocas de
experiências;
• Workshops e palestras nas áreas de desenvolvimento
pessoal, econômico e social;
• Papo Firme – convidados falam de suas experiências de
sucesso;
• Vivendo e Aprendendo – realização de cursos, incentivo
ao desenvolvimento de novas habilidades, descoberta de
talentos pessoais e empreendedorismo;
• estímulo à prática de ações de voluntariado;
• incentivo à prática de atividade física;
• gerenciamento das finanças pessoais;
• acompanhamento do Serviço Social.
O Novo Tempo funciona por meio de turmas com a duração
de dois anos. A primeira turma, que encerrou em 2013,
contou com a participação espontânea de 151 empregados.
A palestra de encerramento desenvolveu o tema “Autoestima e Felicidade”.
PROGRAMA DE RECONHECIMENTO E VALORIZAÇÃO (PRV)
O Programa de Reconhecimento e Valorização (PRV) é
orientado para a promoção de ações que fortaleçam a
integração funcional no ambiente de trabalho, visando à
melhoria do clima organizacional, das relações interpessoais,
além do reconhecimento e valorização do empregado.
O Programa se constitui numa excelente ferramenta de
gestão e conta com a participação de 100% das unidades e
expressiva adesão dos empregados e demais colaboradores.
Mensalmente é concedido suporte financeiro a cada
Unidade para a realização de eventos de celebração e
integração funcional, por meio de uma cota de R$ 15,00 por
empregado, a fim de garantir a continuidade da realização
das ações, que além de valorizar as equipes transformam
o local de trabalho em um ambiente mais harmonioso e
acolhedor. Em 2013 foi investido R$ 584.640,00 no PRV.
Durante o ano, foram realizados diversos eventos em datas
comemorativas tais como: Dia da Mulher; Páscoa; Dia das
Mães; Dia dos Pais; festa junina; aniversariantes do mês e
celebrações de final de ano.
relatório
2013
72
PROGRAMA DE VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE
GRI LA13
movimentação do quadro feminino
GRI HR4
O Programa de Valorização da Diversidade tem como objetivo
disseminar princípios e práticas que estimulem a valoração
das diferenças, a aceitação e o reconhecimento do outro,
combatendo o preconceito e a discriminação no ambiente de
trabalho e no trato com os clientes.
1.197
150
Por intermédio da intranet, principal canal de informação,
foram abordados temas relacionados a diversas datas, tais
como: Dia Internacional da Mulher; Dia Internacional pela
Eliminação da Discriminação Racial; Dia Nacional de Combate
ao Abuso Sexual e à Exploração Sexual de Crianças e
Adolescentes; Dia Nacional de Luta das Pessoas Deficientes.
Destaque-se, em 2013, a apresentação, no auditório da
Matriz, de peça teatral com artistas locais, em homenagem
ao Dia Internacional da Mulher, além da destinação, às
demais unidades, de verba especial para as comemorações e
distribuição de brindes para todas as empregadas do Banco
da Amazônia.
422
74
63
Contratações
1.243
422
276
2011
Por meio da realização de ações, nas datas constantes do
Calendário da Diversidade, o Banco da Amazônia busca
estimular a reflexão e a prática da valorização da diversidade
e de combate ao preconceito e a discriminação, com ênfase
nas questões de gênero, raça, relações homoafetivas e
relativas aos portadores de necessidades especiais.
1.215
2012
Promoções
2013
Quadro total
PROGRAMA DE RECONHECIMENTO E VALORIZAÇÃO (PRV)
GRI LA8
O principal objetivo da Semana de Saúde e Qualidade de
Vida no Trabalho é estimular hábitos de vida saudáveis
que contribuam para a melhoria da qualidade de vida dos
empregados.
Nesse período é realizada uma extensa programação,
constituída de palestras; vídeos; atividades físicas; e
oficinas artesanais, com distribuição de material educativo,
contemplando todos os empregados.
relatório
2013
73
Diversas unidades, em vários estados da Amazônia, também
promoveram ações, tais como: aula especial de alongamento;
palestras; lanche saudável; e caminhada.
P R O G R A M A D E S E G U R A NÇ A E S A Ú D E
O C U PA C I O N A L ( PSS O )
O Programa de Segurança e Saúde Ocupacional (PSSO) objetiva
zelar pela promoção da saúde e pela integridade física do
empregado no seu trabalho, adotando medidas de controle dos
riscos ambientais.
Viver Mais e Melhor é buscar ter uma vida saudável baseada
no cuidado com o corpo e com a mente, com as relações
sociais, alimentação, auto-estima e contribuir com a
comunidade.
A realização da Semana de Saúde e Qualidade de Vida
ocorreu no período de 9 a 13 de setembro de 2013, com
o tema “Viva Mais e Melhor!”. Na abertura foi proferida
palestra, no auditório da Matriz, pelo médico ortomolecular
Dr. Alfredo Coelho, abordando o tema “Novos Conceitos em
Alimentação”. A apresentação foi gravada e disponibilizada
a todos os empregados da Instituição pela Amazonia TV
(circuito interno).
No decorrer da semana foram realizadas várias atividades,
entre elas: apresentação de vídeos educativos através da
Amazonia TV; postagem na intranet de informativo com
atitudes de qualidade; oficinas sobre alimentação saudável;
e massagem terapêutica na Matriz e Unidades da Grande
Belém.
Para o Banco da Amazônia a prevenção das doenças
osteomusculares relacionadas ao trabalho é o caminho para a
obtenção de bons resultados institucionais e, especialmente,
para a satisfação dos empregados.
Portanto, a fim de contribuir na prevenção de doenças
ocupacionais e o adoecimento do empregado, o Banco da
Amazônia desenvolve as seguintes ações: Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO); Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais (PPRA); Programa de Prevenção das LER/
DORT.
Indicadores de Segurança Ocupacional
2011
2012
2013
L e s õ e s / A c i d e n t e d e Tr a b a l h o
Número total
% Em relação ao quadro total
63
2,04
45
1,462
10
0,314
Casos de doença ocupacional
Número total
% Em relação ao quadro total
10
0,32
01
0,032
3
0,094
1.524
0,14
1.078
0,064
524
0,001
Número de dias perdidos
Número total
Taxa*
* Taxa = (nº dias perdidos x nº empregados afastados) / (nº total de dias úteis no ano x nº
empregados afastados)
relatório
2013
74
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL
(PCMSO)
O PCMSO se constitui por um conjunto de ações, realizadas
anualmente, de acordo com a NR nº 7 do MTE . Entre as
diversas atividades destacam-se:
• exames médicos admissionais, periódicos, de retorno ao
trabalho, de mudança de função e demissionais;
• campanha de vacinação contra a Gripe e outros agravos
imunopreveníveis; e
• palestras de promoção à saúde; e
• ações específicas ao público do Programa de Controle da
Hipertensão Arterial e Diabetes.
O “Programa de Controle da Hipertensão Arterial e Diabetes
foi criado para acompanhar, através de controle médico,
os empregados identificados como hipertensos e diabéticos
lotados nas unidades da Grande Belém (PA), visando prevenir
o surgimento ou agravamento de enfermidades de natureza
cardiovascular, tais como acidente vascular cerebral e infarto
do miocárdio.
EMPREGADOS afastados do trabalho
1.540
17
45
2011
Acidente de Trabalho
1.452
13
49
2012
Licença Maternidade
1.752
7
57
2013
Tratamento Saúde
Está previsto para 2014 a atualização do PCMSO, com
base na análise dos resultados do monitoramento biológico
realizado por ocasião dos exames periódicos de 2013, visando
aperfeiçoar as diversas medidas preventivas promovidas
ao longo dos últimos anos, com realização de palestras
educativas, em especial durante a Semana Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) 2014.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)
GRI LA8
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo de
iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e
da integridade dos trabalhadores, articulado especialmente
com o PCMSO.
Desenvolvido e implementado com base na NR nº 09 do
MTE, o PPRA constituí-se de diversas ações, realizadas
anualmente, visando à preservação da saúde e a integridade
dos trabalhadores, por meio da antecipação, reconhecimento,
avaliação e controle da ocorrência de riscos ambientais
existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho.
O documento base do PPRA é atualizado, anualmente, pela
Supervisão de Segurança do Trabalho e a implementação,
acompanhamento e avaliação fica a cargo do Representante
da CIPA de cada Unidade, em consonância com a Gerência
de Recursos Humanos, exceto naquelas com mais de 25
vinte empregados, onde são contratadas empresas e/ou
profissionais que se responsabilizam pela elaboração do
PPRA.
Para 2014 está prevista a contratação de empresa
especializada para atualizar o documento base do PPRA,
além de Análise Ergonômica do Trabalho (AET) para as
Unidades do Banco da Amazônia fora da Grande Belém.
relatório
2013
75
PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL AOS EMPREGADOS EM
LICENÇA DE TRATAMENTO DE SAÚDE ACIMA DE 15 DIAS E
EM READAPTAÇÃO AO TRABALHO
O programa promove o acompanhamento, apoio e
orientação aos empregados no processo de recuperação de
sua saúde e readaptação laboral.
No decorrer do acompanhamento, são realizadas, entre
outras ações: visitas domiciliares; atendimentos à família;
contatos com profissionais em geral; reuniões com chefias;
articulação de recursos que atendam às demandas dos
colaboradores.
Em 2013, 79 empregados em Licença Saúde acima de 15 dias
contaram com o apoio do programa.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS
LESÕES POR ESFORÇO REPETITIVO E DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (LER/DORT)
O Programa de Prevenção e Acompanhamento das LER/DORT
tem como objetivo informar e orientar os empregados quanto
aos fatores de risco dessas doenças, incentivando a prática
de atitudes preventivas, considerando que esses fatores estão
relacionados à organização do trabalho, ao ambiente laboral
e aos fatores psicossociais.
Para ajudar a prevenir as LER/DORT e diminuir a fadiga
muscular, são disponibilizados na Amazonianet (intranet
do Banco da Amazônia), as cartilhas: “DORT – Doenças
Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho”; “Programa de
Prevenção e Readaptação”; “Ergonomia no Trabalho” e
“Exercícios de Alongamento”.
P R O G R A M A S A Ú D E A M A ZÔN I A
GRI LA8
O Programa de Assistência à Saúde “Saúde Amazônia” vem
proporcionando aos empregados do Banco da Amazônia a livre
escolha de seu plano de saúde. De acordo com o regulamento
desse benefício, a participação do Banco dar-se-á pelo repasse
mensal de verba aos beneficiários do programa, a título de
reembolso dos valores pagos ao Plano de Saúde.
Em 2013, foram investidos R$ 10,03 milhões (R$ 8,6 milhões
em 2012), mediante crédito em folha de pagamento, a título
de reembolso dos valores pagos ao Plano de Saúde pelos
beneficiários do programa.
Auxílio saúde
São concedidos, também, aos aposentados e pensionistas,
meios indispensáveis ao custeio dos tratamentos necessários
à manutenção e à prevenção da saúde, denominado auxíliosaúde, cujo valor presente da obrigação do Banco é calculado
atuarialmente.
De acordo com o regulamento desse benefício, a participação
do Banco da Amazônia dar-se-á pelo repasse mensal de verba
aos beneficiários do programa, a título de reembolso dos valores
pagos ao Plano de Saúde.
C A I X A D E P R E V I D ÊN C I A C O M PL E M E N TA R D O
B A N C O D A A M A ZÔN I A ( C A PA F )
GRI EC3
Preocupado com o futuro dos seus empregados, o Banco da
Amazônia divulgou, em fevereiro de 2013, o novo Plano de
Benefícios Previdenciários da CAPAF – PrevAmazônia – um
instrumento de valorização, recompensa e reconhecimento aos
empregados da Instituição (Patrocinadora do Plano).
relatório
2013
76
O Plano incorpora o que há de mais avançado na área de previdência
complementar fechada no País, em linha com os melhores planos
disponíveis no mercado. É destinado aos empregados da ativa
admitidos, a partir de 1997, e que não possuem qualquer plano de
previdência patrocinado pelo Banco, e para os empregados da ativa
que fizeram a adesão aos Planos Saldados.
Trata-se de um Plano de Contribuição Variável (CV) que
objetiva proporcionar aos seus participantes, por acumulação
de contribuições recolhidas e devidamente capitalizadas, um
montante de recursos que no momento da aposentadoria se
transformará em benefício.
O Banco da
Amazônia em
seu papel como
catalisador do
desenvolvimento
sustentável,
reconhece a
importância da
sociedade como
ator chave no
progresso da
região.
O diferencial do PrevAmazônia é que o participante pode
decidir com quanto quer contribuir, inclusive sobre o serviço
passado (tempo de serviço prestado ao patrocinador até a
data de adesão do participante ao regime de previdência
complementar), tendo, desta forma, controle sobre seus
recursos, além de contar com benefícios fiscais em sua
Declaração de Imposto de Renda.
posição até junho de 2013, enviados via malote. Essa ação
inovadora é sinônimo de transparência, pois possibilita que os
beneficiários acompanhem seus rendimentos. Quem quiser
também pode consultar o extrato no site do Banco da Amazônia
utilizando senha individual.
A CAPAF também inovou no que diz respeito ao abatimento das
despesas administrativas e os benefícios de risco. Segundo o Art.
29°, do Regulamento do Plano, as contribuições regulares são
paritárias entre os participantes e o patrocinador, ou seja, cada
um deveria pagar uma parte igual das despesas administrativas
e os benefícios de risco. Contudo, no caso da CAPAF, esses
abatimentos são feitos apenas pelo patrocinador, ou seja,
cada participante tem 100% de sua contribuição direcionada
exclusivamente para sua conta individual.
Quanto ao resgate, caso haja desligamento do empregado, ele
resgatará a reserva referente às suas contribuições individuais,
sem a parcela do patrocinador , visto que o objetivo do plano
previdenciário é viabilizar uma aposentadoria e não a formação
de uma poupança para saque futuro.
Como Patrocinador, o Banco da Amazônia contribui com 100%
do valor que o participante aportar, diretamente na conta
individual deste. Quando da aposentadoria, o participante
poderá receber antecipadamente até 25% de sua reserva total.
A forma de recebimento do benefício também é opcional,
podendo ser renda vitalícia ou financeira. Além disso, o
percentual de contribuição pode ser alterado uma vez ao ano
(para mais ou para menos), sendo acompanhado, na mesma
proporção, pelo Patrocinador Banco da Amazônia.
O Banco da Amazônia em seu papel como catalisador do
desenvolvimento sustentável, reconhece a importância da sociedade
como ator chave no progresso da região. Consciente de sua missão
entende que a preocupação com as boas práticas não está em
iniciativas localizadas, mas permeia todas as suas atividades.
Com fim de melhor atender os beneficiários, foram
disponibilizados extratos individuais para todos os participantes
do Plano de Benefícios Previdenciários - PrevAmazônia com
Assim, tem pautado suas ações na indução de boas práticas
nos projetos que financia e nas iniciativas de responsabilidade
socioambiental que apóia.
SOCIEDADE
GRI SO1
relatório
2013
77
A ÇÕ E S I NS T I T U C I O N A I S
Em suas ações junto às comunidades, interna e externa, tem
como grande desafio disseminar o processo educativo e a
criação de valores baseados na economia sustentável.
Na busca pela melhoria da qualidade de vida e da
conservação ambiental, o Banco da Amazônia, por meio
de seus projetos institucionais, mobiliza seus empregados,
clientes e a comunidade do entorno de suas Unidades, para
o desenvolvimento de ações de voluntariado que promovam
um impacto socioambiental positivo.
Em 2013 foi realizada pesquisa de opinião interna sobre
a Gincana pela Sustentabilidade do Banco da Amazônia.
Como resultado da pesquisa, foram incorporadas sugestões
das diversas Unidades da Instituição que participaram da
pesquisa, com destaque para os temas: “premiação” –
56,9%; “quantidade de materiais de apoio e divulgação” –
51,9% e “ações de incentivo e estímulo” – 51,2%.
Para o desenvolvimento da gincana o tema anual é escolhido
dentre assuntos atuais, preferencialmente em consonância
com um calendário ambiental mundial, como os considerados
por instituições como o Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (PNUMA), por exemplo. Na a edição de 2013,
o tema escolhido deu-se em função da atualidade do assunto:
“Consumo Sustentável: nossas escolhas fazem a diferença”.
GINCANA PELA SUSTENTABILIDADE
A Gincana pela Sustentabilidade constitui-se em uma
oportunidade de estimular o voluntariado, além de fortalecer
e despertar em todos os públicos de interesse (empregados,
clientes, fornecedores e comunidades da área de influência
da empresa) iniciativas de responsabilidade socioambiental.
Estimular a prática do voluntariado
e fortalecer e despertar em
todos nos empregados, clientes,
fornecedores e comunidade,
iniciativas de responsabilidade
socioambiental, contribuindo para
a melhoria da qualidade de vida
nas localidades onde o Banco da
Amazônia atua.
Assim, durante o período da gincana em 2013, participaram
das ações da Gincana , cerca de 948 voluntários, que
desenvolveram ações como cursos, palestras, seminários,
concursos de redação, feiras do produtor, coleta e
arrecadação de garrafas pets e livros para doação, plantio de
mudas, entre outras.
Destacaram-se, de forma especial, a campanha de
arrecadação de 22.000 livros, doados para escolas públicas e
sistema carcerário, o plantio de 1.200 mudas e a arrecadação
de 456 potes de vidros, que foram doados para as instituições
que trabalham com coleta de leite materno. Muitas dessas
ações foram desenvolvidas em parceria com associações,
ONGs, empresas privadas, universidades, clientes,
fornecedores e a comunidade em geral.
Além disso, foram coletadas 28.986 embalagens PET,
destinadas às associações de catadores de materiais
recicláveis, contribuindo para a geração de renda às suas
famílias bem como com a preservação ambiental.
relatório
2013
78
Na categoria “Equipes”, a grande vencedora foi a equipe da
Agência Dianópolis (TO). Na categoria “Grupos”, venceua
Diretoria Comercial e de Distribuição (DICOM). As equipes
receberam Placas Ecológicas além de uma verba especial
para custear a “Confraternização da Vitória” dos voluntários
participantes.
Na categoria “Melhores Práticas”, a grande vencedora foi a
Agência Macapá (AP), contemplada com Troféu Ecológico pelo
excelente trabalho em ações sobre consumo consciente, numa
série de seminários e palestras em todo o território do Amapá.
Destaque para o empregado Arnaldo Guimarães Oliveira, por
sua intensa participação, realizando diversas ações, como
limpeza de praças, coleta de material reciclável, horta orgânica,
oficina de aproveitamento de materiais recicláveis, promoção
de corridas e caminhadas, dentre outras.
Equipe da Agência Dianópolis (TO)
Equipe da Agência Macapá (AP)
Grupo da DICOM
Arnaldo Oliveira
relatório
2013
79
CAMPANHA NATAL SOLIDÁRIO
Motivados pelo espírito de solidariedade que contagia o
mês de dezembro, o Banco da Amazônia realizou mais uma
campanha Natal Solidário, tendo como principal objetivo
arrecadar o maior número possível de brinquedos, para serem
doados a entidades que atuam com crianças em situação de
risco ou acometidas com enfermidades graves.
Com o tema “Presente na Mão, Alegria no Coração”, a
ação voluntária dos colaboradores da Instituição arrecadou
brinquedos novos, livros infantis e alimentos, sendo que,
neste último item, foi estimulada a doação de leite, produto
que tem nutrientes importantes para o organismo e colabora
para o desenvolvimento infantil.
Projeto GAS
Igreja Assembléia de Deus
Pia Nossa Senhora das Graças
relatório
2013
80
E SPA Ç O C U LT U R A L B A N C O D A A M A ZÔN I A
EXPOSIÇÕES
O Espaço Cultural visa estimular a prática e a difusão
da arte visual, favorecendo a divulgação da produção
artística regionalFoi inaugurado em 11 de maio de 2001,
com a exposição coletiva de artistas paraenses intitulada
“Contemporâneos”. A partir de 2007, o Espaço Cultural
assumiu sua atual feição, com o lançamento anual de editais
para seleção dos projetos de exposições que serão realizados
ao longo do ano.
Em janeiro de 2013 o Espaço Cultural apresentou a exposição
“Outra Natureza”, com trabalhos dos artistas Danielle
Fonseca, Keila Sobral, Luciana Magno, Melissa Barbery e
Victor de la Roque. O projeto teve a curadoria do artista
plástico Orlando Maneschy.
A seleção anual é denominada “Prêmio Banco da Amazônia
de Artes Visuais”. As mostras podem ser coletivas ou
individuais, e devem ter caráter contemporâneo e valorizar,
em sua concepção, temas ligados à Amazônia.
Convite para a exposição ”Outra Natureza”
Em continuidade aos festejos do aniversário do Banco da
Amazônia, o Espaço Cultural recebeu a exposição “Memória
do Soldado da Borracha”, do artista plástico Paulo Sampaio,
um ex-soldado da borracha, que, através de suas pinturas
artísticas, conta a história e a vida desses ‘soldados’ na
Amazônia. A exposição teve curadoria do também artista
plástico paraense Margalho Açu.
relatório
2013
81
A mostra, que foi contemplada com o Prêmio Banco da
Amazônia de Artes Visuais 2013, retrata os mais variados
aspectos do interior da floresta, evidenciando a época do
2º ciclo da borracha, ocorrido durante a 2ª Guerra Mundial,
período em que nasceu o Banco de Crédito da Borracha,
que mais tarde se tornaria a maior instituição de fomento da
região amazônica, o Banco da Amazônia.
de Abaetetuba. Eles participaram de um workshop realizado
pelo curador, que os acompanhou em todo o processo
criativo.
As peças, que serviram de base para as interferências
artísticas, foram coletadas de componentes de embarcações
regionais em estaleiros navais situados em áreas ribeirinhas
de Belém e cidades vizinhas. De posse dos objetos, cada
ribeirinho expressou sua visão do Círio através das pinturas
produzidas.
o tema escolhido abrange o universo da veneração à imagem
da Santa, assim como outros componentes que fazem parte
da visualidade do Círio de Nossa Senhora de Nazaré e da
própria realidade dos autores das pinturas.
Com a exposição, o público conheceu, a partir da percepção
das comunidades interioranas do Pará, um pouco mais da
cultura e da fé que envolve esta festa religiosa.
Convite para a exposição
Outro destaque foi a exposição “A devoção que vem dos
rios”, instalada como parte das homenagens ao Círio de
Nossa Senhora de Nazaré 2013 e teve a curadoria do artista
plástico Emanuel Franco.
Composta por 14 conjuntos de objetos, as obras da mostra
foram elaboradas por dez artesãos ribeirinhos do município
Capa do onvite para a exposição “A devoção que vem dos rios”
relatório
2013
82
Desta forma, a Instituição busca estar presente nos projetos
sociais e culturais, por meio de uma política transparente e
democrática, realizando anualmente o edital de patrocínios,
em que os projetos inscritos são analisados por uma comissão
multidisciplinar, tomando por base a aderência aos seus
objetivos, às ações governamentais e, sobretudo, a execução no
âmbito regional, envolvendo todos os municípios da Amazônia.
Capa do onvite para a exposição “Pitinga: Cuias Contemporâneas”
Os investimentos
ambientais,
sociais e em
cultura realizados
pelo Banco
da Amazônia
materializam o
seu compromisso
com os maiores
desafios do
desenvolvimento
sustentável.
Com autoria de Elciclei Araujo Rego, a exposição “Pitinga –
Cuias Contemporâneas”, , apresentou objetos e instalações
com 12 obras construídas com as tradicionais cuias pitinga
- ícones da cultura popular amazônica. A curadoria da
exposição foi assinada por Vânia Leal Machado.
A abordagem do tema parte da experiência e memória do
artista, com a realização de pesquisa visual contemporânea,
onde a cuia, tradicionalmente utilizada como utensílio
doméstico, para tomar banho, tomar açaí e tacacá, na sua
plástica original, torna-se um objeto artístico entre a escultura
e o design, passando a adornar casa e restaurantes, sendo
apreciadas em toda a região do Tapajós e região amazônica.
A ÇÕ E S D E PA T R O C Í N I O
Os investimentos ambientais, sociais e em cultura realizados pelo
Banco da Amazônia materializam o seu compromisso com os
maiores desafios do desenvolvimento sustentável. A Instituição
tem longo histórico de apoio a projetos sociais e culturais
levando benefícios para a sociedade.
Nessa busca, além de seu compromisso com o desenvolvimento
econômico, o sucesso da organização contempla o campo social
por meio da promoção do desenvolvimento humano e cultural,
de práticas sustentáveis apoiadas em sua Política de Patrocínio,
em ações promocionais próprias e na atuação do voluntariado.
Em 2013 foram investidos em projetos de patrocínio R$
4,23 milhões, em 192 projetos em toda a região amazônica,
beneficiando diretamente e indiretamente milhares de pessoas.
As iniciativas de patrocínio são repre¬sentadas pelos segmentos de
exposições e congressos, ações de valorização social e ambiental,
esportiva e cultural. Ao patrocinar eventos dessa envergadura,
o Banco da Amazônia reforça sua missão institucional,
estabele¬cendo novas parcerias e dando transparên¬cia as suas
ações disseminadas por toda a Amazônia Legal.
D E S TA QU E S
O Banco da Amazônia como principal instituição financeira
federal de fomento, busca otimizar recursos e privilegiar o apoio
a projetos de patrocínio que guardem estreita relação com seus
objetivos institucionais estratégicos. Por isso, patrocina projetos
que respeitam a sustentabilidade econômica, social e ambiental
da região amazônica, e é parceiro em eventos e projetos nos
segmentos de exposições agropecuárias, ambientais, sociais,
culturais e esportivos que valorizam o que é legitimamente
amazônico e favorecem a cidadania das comunidades carentes.
relatório
2013
83
Pro j eto s C u lturai s
Livro Dramaturgia Amazônia
publicação e lançamento do livro de dramaturgia de Jacó Monteiro,
com cinco textos de teatro disponibilizados para encenação e
divulgação da cultura amazônica.
3ª Mostra Internacional de Video Dança na Amazônia - MIVA
através de palestras, mesas, oficinas e exibição de produções em vídeo
sobre danças de todas as partes do mundo, a MIVA levou à população
da cidade de Manaus e de mais quatro capitais da Amazônia a um
contato mais aprofundado no campo da arte contemporânea. A mostra
visa à ampliação e à continuidade do fomento a esta iniciativa, bem
como buscar inserir-se no cenário nacional e internacional como polo
pesquisador, produtor e divulgador da arte.
6º Festival de Tambor de Crioula de Santa Rosa
visa reunir vários grupos de dança na comunidade Santa Rosa para
realizar o 6º Festival de Tambor. Este evento é a maior expressão
cultural deste povo, além de ser uma forma de organizar a comunidade
contribuir para elevar a autoestima das pessoas, e melhorar o nível de
participação e organização dos grupos envolvidos no festejo.
Andarilhos das Estrelas - Na Rota da Amazônia Legal
Amazônia - Planeta Verde
busca realizar a circulação da intervenção urbana teatral em seis estados
da Amazônia Legal, em pontos estratégicos, integrado com uma oficina
teatral oferecida à comunidade. As apresentações são realizadas em
região central e as oficinas em uma comunidade escolhida através de
indicação dos parceiros em cada cidade de execução.
produção e estréia do filme Amazônia - Planeta Verde. Trata-se de um projeto
ambientalmente responsável aprovado pela ANCINE para mostrar ao mundo toda
a riqueza da floresta brasileira. Seu principal objetivo é o comprometimento com
a luta pela preservação da floresta amazônica. A visibilidade que o projeto trará à
Amazônia, contribuirá não somente para a preservação desta, mas também para o
crescimento dos estados e do turismo consciente.
relatório
2013
84
Pro j eto s C u lturai s
IX Festival Estadual Nossa Arte das APAES do Estado de Rondônia
João e Maria Resgate do Imaginário Infantil
Hard’n Metal Cultural Ambiental
o projeto vem ao encontro da necessidade regional de atender
as pessoas com deficiência no âmbito educacional, artístico
e de inclusão social-cultural, além de criar condições para a
promoção de um ensino de arte de qualidade e mostrar o
talento da pessoa com deficiência intelectual múltipla.
“João e Maria” situa-se entre as primeiras experiências infantis com os
contos de fadas. O fato da história ter como personagens principais duas
crianças permite maior identificação dos espectadores com elas. Nessa
adaptação temas delicados como violência doméstica, perda de entes
queridos e trabalho infantil são abordados com responsabilidade e muito
bom humor.
projeto com valores sociais e de consciência ambiental, com
finalidade de promover integração cultural e ações sustentáveis
de toda sociedade.
Pro j eto s Socioambie n tai s
Formação de Educadores Ambientais no Quinari
Pró-Vida: Orientação e Acompanhamento do Projeto
de Vida de Crianças e Adolescentes
promover realização de oficinas de educação ambiental para jovens
matriculados no ensino regular público na cidade de Senador
Guiomard (AC).
alternativa de educação, orientação e acompanhamento de adolescentes
em situação de vulnerabilidade social e pessoal, direcionado ao atendimento
direto de 60 crianças/adolescentes (10 a 14 anos) residentes no bairro das
Malvinas no Laranjal do Jari. Realização de oficinas pedagógicas (artes, meio
ambiente, esportes e lazer, sexualidade, cultura da paz), acompanhamento
individual, visitas domiciliares, etc.
relatório
2013
85
Pro j eto s Socioambie n tai s
Escotismo Amazônico
atender 600 crianças e jovens diretamente e 4800 pessoas indiretamente em
atividades de educação complementar formando cidadãos e estimulando o
protagonismo juvenil para a garantia de direitos, trazendo benefícios diretos
para as comunidades envolvidas.
Olhar Singelo dos Pilares de Sustentabilidade
o projeto trabalhará com os pilares da educação: saúde, cultura, social e
meio ambiente, através de oficinas de hábito saudável da leitura, informática
básica, reforço escolar, serigrafia, capoeira, pintura e arranjos em telhas;
atenderá cerca de 50 crianças e jovens de famílias de baixa renda da
comunidade de são José de Ribamar.
Campo Demonstrativo de Reflorestamento com Pau-de-Balsa
Preservar e Conservar é Dever de Todos
estimular o interesse dos produtores e proprietários da região na
atividade de silvicultura com a espécie pau-de-balsa.
promover a sensibilização para a conscientização de alunos e professores
através da educação ambiental e o incentivo a qualificação profissional.
Pro j eto s E s p ortivo s
Conquistando Vitórias
Marta Sales Rumo as Olimpíadas de 2016
All Star Rodas (PA), Basquete em Cadeira de Rodas
apoio ao para-atleta de natação Simplício Augusto de Meneses Campos cobrindo
gastos com treinamentos, competições e suplementação alimentar para que
o mesmo possa obter melhores resultados, visando dar um grande salto na
qualidade de seus treinamentos para poder competir em melhores condições em
busca de resultados ainda maiores.
apoio à atleta Marta Sales em sua carreira de taekwondista, objetivando
ingressar na seleção adulta a fim de participar das Olimpíadas de 2016.
desenvolve várias ações em modalidades paraolímpicas, sendo o Basquetebol
em cadeira de rodas, o seu principal campo de atuação. O projeto promove
aos seus 120 participantes, inclusão social, melhor qualidade de vida,
segurança alimentar e nutricional, mantendo-os como referência no desporto
paraolímpico do Estado e do Brasil, proporcionando aos atletas na faixa etária
de seis a sessenta anos igualdade de participação.
relatório
2013
86
E x p o s i ç õ e s e Feira s
EXPOACRE 2013
feira de negócios e entretenimento que tem como principal objetivo contribuir para a
sustentabilidade dos empreendimentos locais. Considerado o maior e mais importante evento
econômico, social e cultural do estado do Acre, promove o fortalecimento da economia do
Estado em seus diversos segmentos, através da exposição de produtos e serviços de 280
expositores locais dos setores do agronegócio, indústria, comércio e serviços do Acre.
13ª Feira do Comércio e Indústria de Imperatriz (MA) (FECOIMP)
V Feira de Negócios do Araguaia (MT)
XI Feira da Indústria do Estado do Pará (FIPA)
III Feira Industrial e Comercial de Pimenta Bueno (FICOP)
FEIND 2013 - Feira da Indústria do Estado de Roraima
Realizada anualmente desde 2001 pela Associação Comercial e
Industrial de Imperatriz (ACII), a Fecoimp tem como foco principal
promover a integração, a divulgação e o fomento do mercado
regional, por meio da exposição de produtos do comércio, indústria,
serviços locais, regionais e nacionais.
com duração de 5 dias e entrada franca, tem como objetivo o estímulo ao
empreendedorismo, ao turismo, ao artesanato e ao varejo.
o evento reúne num mesmo local diversos fabricantes de produtos
industrializados com tecnologia de qualidade, com o objetivo de
divulgarem sua marca e promover vendas, a fim de melhorar a
competitividade junto ao mercado nacional e internacional.
terceiro ano do evento, onde os lojistas, industriais e comerciantes
apresentarão seus produtos, suas marcas, expondo aos clientes do
município e das cidades vizinhas, divulgando assim o potencial sócio
econômico e industrial do município de Pimenta Bueno-RO.
constitui-se de um evento multi setorial, voltado exclusivamente ao
fortalecimento do segmento industrial local, composto por uma gama de
realizações correlatas como: exposição de produtos e equipamentos, salão
e rodada de negócios, palestras nas áreas de inovação, sustentabilidade e
indústria, workshops, entre outros.
relatório
2013
87
E x p o s i ç õ e s e Feira s
20ª Feira de Negócios de Palmas - FENEPALMAS 2013 Edição Especial 20anos
II Festival Gastronômico de Roraima
BIBLIOTECA
O Banco da Amazônia mantém uma Biblioteca atualizada,
especializada nas áreas de Economia, Administração,
Finanças, Agropecuária, Meio Ambiente e Amazônia,
atendendo as necessidades de informação de seus usuários
por mais de quatro décadas.
Localizada no Edifício Sede do Banco da Amazônia, em Belém
(PA), disponibiliza, também a Biblioteca Virtual, que reúne e
organiza informações em documentos eletrônicos para servir
como fonte de pesquisa e conhecimento sobre os diversos
temas regionais.
a Feira de Negócios de Palmas –(FENEPALMAS) é considerada uma
das mais importantes feiras da Região Norte, fazendo parte do
calendário brasileiro de feiras e exposições.
visa consolidar a identidade gastronômica do estado de Roraima, através
de referências às regiões brasileiras (norte, nordeste, centro-oeste e sul)
e países limites (Guiana Inglesa e Venezuela), identificadas em muitos
alimentos oferecidos no estado, assim como dar utilização a insumos
regionais, tais como pescado, ervas aromáticas e hortifrutigranjeiros.
relatório
2013
88
D I M E NSÃ O
A M B I E N T A L
relatório
2013
89
D I M E NSÃ O
A M B I E N T A L
Questões de sustentabilidade estão sendo tratadas por
diversas empresas, organizações, além de agências
governamentais, com o objetivo comum de criar uma
economia sustentável que traga benefícios para a sociedade e
o meio ambiente.
A Política Corporativa pela Sustentabilidade do Banco da
Amazônia vê a sustentabilidade como atividade estratégica.
O caráter transversal, multidisciplinar e interinstitucional do
modelo de gestão adotado pela Instituição imprime um estilo
de aprendizado e construção coletiva que envolve todas as
suas áreas e cada um de seus públicos de relacionamento,
visando congregar a pluralidade de experiências, anseios
e críticas aos processos, bem como a responsabilidade e o
engajamento de todos por um objetivo comum.
A Política
Corporativa pela
Sustentabilidade
do Banco da
Amazônia vê a
sustentabilidade
como atividade
estratégica.
A G E N D A A M B I E N TA L
O engajamento do Banco da Amazônia no sentido de
promover o desenvolvimento regional sustentável, também,
envolve ações corporativas socioambientais que trazem
benefícios internos e externos.
Sabedor de que as atividades humanas são fontes de impacto
ao meio ambiente e que o aproveitamento dos recursos
naturais deva ocorrer de modo a garantir seu usufruto pelas
gerações futuras, o Banco da Amazônia não se restringe a
concessão estratégica e socioambientalmente responsável
do crédito. Por meio de sua Agenda Ambiental, incorpora,
dissemina e estimula medidas voltadas para a mitigação dos
impactos ambientais gerados por sua atividade.
As boas práticas de sustentabilidade realizadas pela
Instituição são estimuladas pelos diferentes programas
internos que fazem parte de sua Agenda Ambiental:
• Programa AMAZÔNIA OTIMIZA – objetiva expandir
as ações de racionalização do consumo de recursos
naturais e energia;
• Programa AMAZÔNIA RECICLA – visa implementar ações
de reciclagem e coleta seletiva;
• Programa FORNECEDOR VERDE – busca introduzir e
ampliar critérios socioambientais nas compras públicas
para a aquisição de bens, materiais e contratação de
serviços;
• Programa GINCANA PELA SUSTENTABILIDADE - tem
por objetivo a mobilização dos empregados e parceiros
do Banco da Amazônia para a atuação em práticas
socioambientais;
• Programa VIVA VIDA –objetiva realizar ações de
promoção, proteção e reparação da saúde do
trabalhador e de segurança no trabalho; e
• Programa continuado de educação ambiental – para
formação e capacitação dos empregados.
relatório
2013
90
C O M I T Ê D E A G E N D A A M B I E N TA L
E S U S T E N TA B I L I D A D E ( C O M A S )
O COMAS é responsável pela coordenação e alinhamento do
desempenho socioambiental do Banco da Amazônia, bem
como pelo monitoramento das ações constantes do Plano de
Trabalho dos programas integrantes da Agenda Ambiental.
É um Comitê de caráter consultivo, propositivo e deliberativo
que tem como principal objetivo promover um realinhamento
cultural da organização a partir da definição de macroestratégias de sustentabilidade que possibilitem melhorar
o desempenho ambiental/social do Banco da Amazônia e
otimizar os esforços organizacionais.
C O L E TA S E L E T I VA , R E C I C L A G E M , T R A B A L H O
E R E N D A – A M A ZÔN I A R E C I C L A
GRI EN1, EN22
Desde 2006, o Banco da Amazônia realiza a coleta seletiva e
destinação de material reciclável gerado pela sua atividade,
expandindo a ação de reciclagem de papel iniciada em seu
edifício sede, por meio do Programa Amazônia Recicla.
O Amazônia Recicla contribui para a limpeza urbana e
redução do lixo nas cidades onde o Banco atua, na medida
que destina o resíduo de papel gerado por sua operação para
associações e cooperativas de catadores de material reciclado,
espalhadas nos estados da Amazônia Legal, além de Brasília
(DF)l e São Paulo (SP), propiciando oportunidade de trabalho
e renda.
Este reaproveitamento do papel, via reciclagem, reduz a
pressão sobre a floresta, evitando o corte de milhares de
árvores e a economia de milhares de litros de água.
Para operação do Programa, a coleta seletiva nos prédios
do Banco da Amazônia é feita por meio de “estações de
reciclagem” (conjunto de quatro coletores, um para cada
resíduo: papel, vidro, plástico e metal) instaladas em lugares
estratégicos. Além disso, nas estações de trabalho, são
utilizados coletores azuis específicos para o papel consumido
individualmente pelos empregados.
Em 2013, as 38 Unidades operacionais e 9 Unidades
administrativas do Banco da Amazônia que fazem parte do
programa, destinaram 58,37 toneladas de material coletado
para 261 pessoas organizadas em cinco associações e/ou
cooperativas de catadores de material reciclado, propiciando
oportunidade de trabalho e renda, além de contribuir para
minimizar o problema da capacidade de suporte dos aterros
sanitários e reduzir a pressão sobre os recursos naturais.
Quantidade de Material Destinado para
Reciclagem (t) - 2013
Papel
Plástico
Metal
Vidro
48,45
2,92
7,00
0,00
To t a l
58,37
relatório
2013
91
Também em 2013, foi realizada uma avaliação do Programa
Amazônia Recicla pela Consultoria Hanei Green, cujo objeto
de contratação contemplou:
• Análise do Programa Amazônia Recicla;
• Elaboração de diretrizes para a reformulação do
Programa;
• Análise da legislação vigente sobre resíduos sólidos e
suas implicações para o Banco; e
• Elaboração de material para o relançamento do
Programa.
Como resultado da pesquisa, foram elaboradas novas
diretrizes para o Programa, a partir dos quatro aspectos:
gestão, processos, comunicação e logística.
Parte do que descartamos não
é exatamente lixo, pode ser
reaproveitada ou reciclada,
aliviando a utilização de
recursos naturais, como
matérias-primas, água e
energia.
Programa Amazônia Recicla
Guia de minimização de resíduos
O programa Amazônia Recicla
instituiu um sistema para
orientar a separação, a coleta
seletiva e a destinação dos
resíduos de papel, plástico,
vidro e metal gerados nas
instalações do Banco.
R A C I O N A L I Z A ÇÃ O D O S R E C U R S O S
E E C O E F I C I ÊN C I A – A M A ZÔN I A O T I M I Z A
GRI EN3, EN4, EN6, EN7, EN8
A adoção da eco-eficiência e da racionalização de
gastos é mais uma resposta do Banco da Amazônia ao
desafio de utilizar tecnologias mais “verdes”. A busca da
melhoria dos resultados econômicos e do cumprimento de
responsabilidade ambiental reafirma sua disposição em ser
modelo de mudança para um desenvolvimento sustentável.
O programa Amazônia Otimiza visa promover, nas operações
da Instituição, a melhoria da eficiência no consumo dos
recursos naturais e de energia, assim como no gerenciamento
dos seus custos administrativo, eliminando os desperdícios
e incrementando a eficiência operacional e financeira
como é requerido de qualquer empresa moderna com
responsabilidade socioambiental.
Desde à sua implantação em 2007, o Programa vem obtendo
bons resultados para o Banco da Amazônia dentro da
governança de redução de custos e desperdício, disseminação
de práticas de racionalização de gastos e promoção de
ações sustentáveis realizadas por todos os colaboradores da
empresa.
Em 2013, o Programa passou a fazer parte do Sistema de
Avaliação de Resultado e Desempenho da Instituição, uma
vez que o monitoramento do desempenho das unidades
constitui importante instrumento de gestão, principalmente
no indicador “Despesas Administrativa”.
relatório
2013
92
O Amazônia Otimiza desenvolve ações visando contribuir para
a Política de Otimização de Despesas, utilizando o canal de
comunicação interna para divulgação de dicas de economia;
redução de gastos; regras e indicadores de desempenho do
programa.
Para a gestão do programa foram instituídos indicadores
com acompanhamento periódico, e, dada a relevância das
ações de otimização de gastos para o Banco, o programa foi
incluído como um dos indicadores do programa Supera Mais,
no subprograma-Resultado.
Os indicadores foram assim definidos:
Perspectivas
A meta de redução de despesas gerenciáveis foi superada
e a economia gerada chegou a R$ 3,5 milhões (9,32% de
redução em relação a 2012).
R E S U LTA D O S C O M PA R A T I V O S D O P R O G R A M A A M A ZÔN I A
OTIMIZA (R$ MIL)
Despesas
Água
Energia
Telefone
Malotes
2012
2013
% d e Va r i a ç ã o
393,75
9.706,58
2.277,95
883,61
346,10
7.921,29
2.472,32
820,91
-12,10
-18,39
8,53
-7,10
Consumo de Água
Indicador
Otimização de Consumo
Consumo de energia (Rede)
Quantidade de impressões
e cópias (Rede e Matriz)
Otimização de Despesas
Despesas administrativas (Rede)
Despesas de energia (Rede)
Despesas de telefonia (Matriz)
Despesas com impressões e
cópias (Rede e Matriz)
Em 2013 o Banco atingiu uma redução de 12,10%,
quando comparado com 2012. As ações desenvolvidas que
contribuíram para esta redução foram:
• continuidade na revisão dos contratos de abastecimento
com as concessionárias;
• campanha informativa sobre práticas racionais de uso da
água via e-mail interno, fortalecendo a consciência entre
os colaboradores;
• reformas e implementações nas instalações hidráulicas
das unidades e da Matriz, como por exemplo: a
instalação de equipamentos sanitários que possuam
dispositivos de baixo consumo.
RESULTADOS DO AMAZÔNIA OTIMIZA
No ano de 2013 o Banco da Amazônia obteve redução na
maioria dos indicadores do programa Amazônia Otimiza.
O Indicador Despesas Administrativas objetiva estimular e
monitorar a gestão das despesas gerenciáveis cuja meta de
redução para 2013 foi de 5%.
C O NS U M O T O TA L D E Á G U A M 3
Período
Consumo Total
Consumo por empregado
2013
34416,49
9,84
relatório
2013
93
Consumo de Energia
Uma análise financeira em relação ao ano anterior mostra
uma redução de 18,39% nestas despesas em 2013,
incentivada principalmente pela diminuição do valor das
tarifas de serviços, proveniente da revisão nos contratos de
energia junto às concessionárias e dadivulgação de dicas
de redução e uso racional de energia, bem como pelo
acompanhamento e interação com as unidades que mereciam
maior atenção quanto às metas almejadas.
Apesar da meta de obter uma redução de 10% no consumo,
em KW/h, houve um discreto aumento em 2013, na ordem
de 444.423 kWh (17.608.354 kWh)comparado a 2012
(17.163.931 kWh), representando 2,59% a mais que o
consumido em 2012.. Entretanto, este fato não inviabilizou
a redução desta despesa, resultante da estratégia de
otimização.
C O NS U M O D E E N E R G I A E LÉ T R I C A ( M W h )
Período
Consumo Total
Consumo por empregado
2011
2012
2013
16.000
5,186
17.164
5,533
17.608
5,527
C O NS U M O D E E N E R G I A P O R F O N T E ( G j o u l e ) - 2 0 1 3
Consumo de Energia Não-renovável
Gasolina
Diesel
7.560,81 l
298,61755
Consumo de Energia Indireta
Hidrelétrica
Térmica
58.610,42
6126,8
A estratégia de otimização das despesas com energia consiste
em:
• levantamento de carga e análise de consumo de energia
em cada unidade;
• substituição de equipamentos antigos ineficientes e
Implantação de sistemas de iluminação e aparelhos de ar
condicionados mais eficientes tecnologicamente;
• disseminação de campanhas de cunho educacional
(dicas de economia) entre os empregados, por meio de
comunicação interna;
• revisão dos contratos de fornecimento de energia junto
às concessionárias;
• reformas de instalações elétricas de oito Unidades do
Banco da Amazônia;
• substituição de 175 equipamentos antigos por
condicionadores de ar por equipamentos mais eficientes,
utilizando como referência o selo PROCEL (Programa
Nacional de Conservação de Energia Elétrica);
• ações de conscientização, visando o uso racional de
energia elétrica, além de revisão periódica de contratos
com ajustes de demandas e tarifas e, ainda, substituição
nas reformas das edificações de equipamentos de
iluminação e ar condicionado eficientes;
• elaboração de projeto para o gerenciamento e controle
de energia elétrica que deverá ser implantado em 2014.
relatório
2013
94
Despesa de Telefone
De 2012 para 2013 as despesas com telefonia apresentaram
um aumento de 8,53%, mesmo com as estratégias
de otimização desenvolvidas. No entanto, os esforços
empenhados trouxeram resultados melhores à Matriz do
Banco, a qual registrou redução de 21,84% nesta despesa,
gerando uma economia de R$ 41.432 mil comparativamente
ao ano anterior. As ações que possibilitaram esta redução
foram:
• sistema de cotas de consumo para os serviços de
telefonia utilizados pelo Banco, através de senhas
individuais, com as quais cada usuário, de acordo com
o perfil corporativo, recebe um limite de crédito mensal,
o que tem facilitado o controle e a racionalização do
consumo telefônico na empresa;
• estabelecimento de limites máximos de valores (quotas)
para usos de telefonia celular;
• fornecimento, aos usuários da Central de Telefonia do
Banco da Amazônia, de mecanismo de controle de suas
contas, disponibilizando através da web, para possibilitar
acompanhamento.
Recursos de Impressão
O processo de redução dos insumos de impressão passa pela
adoção de medidas tecnológicas e administrativas, tais como:
• incentivo a realização de transações e consultas na tela
nos equipamentos de auto-atendimento, eliminando a
utilização de formulários pré-impressos;
• eliminação de relatórios de agências e cadernos mensais
de demonstrações contábeis;
• projeto impressão corporativa (consiste na centralização
de impressões e cópias monocromáticas e restrição de
impressões e cópias coloridas a perfis administrativos
específicos), que vem obtendo sucesso desde à sua
implantação;
• campanha de conscientização de uso racional da
impressão, incentivando a impressão em frente e verso e
autilização de meios magnéticos ao invés da impressão
de documentos
Foram criados os indicadores Redução da Quantidade de
Cópias e Impressões e Despesas com Cópias e Impressões ,
de forma a possibilitar o o acompanhamento e a gestão das
metas estabelecidas.
Desta forma, foi possível avaliar que a Rede de Agências
doBanco da Amazônia reduziu suas despesas com cópias e
impressões em 4,09%, comparativamente a 2012, gerando
uma economia de R$ 99 mil reais. A Matriz registrou
aumento de 0,45% comparado ao mesmo período,
correspondendo a R$ 580.469 mil em 2013 (R$ 577.855 mil
em 2012).
Com relação a redução da quantidade de cópias e
impressões, a meta para 2013 era de redução em 10%, tanto
para a Matriz como para a Rede de Agências. Entretanto, a
Rede de Agências contabilizou 26.851.639 cópias/impressões
em 2013 (29.051.356 em 2012), apresentando redução de
7,57% comparado ao mesmo período de 2012. A Matriz
reduziu a quantidade total de cópias e impressões em 7,39%
comparado ao mesmo período de 2012, contabilizando
5.794.790 cópias/impressões realizadas em 2013 (6.257.404
em 2012).
relatório
2013
95
R E L A C I O N A M E N T O S O C I O A M B I E N TA L C O M
FORNECEDORES
GRI EC6
O Banco da Amazônia, por meio de seu Programa de
Relacionamento Socioambiental com Fornecedores (Programa
Fornecedor Verde), além de pautar sua conduta pela observância
do princípio da legalidade, procura contribuir para a indução
de novos mercados e tecnologias de menor impacto ambiental,
por meio da incorporação de exigências socioambientais em
seu processo licitatório, uma vez que sinaliza para as empresas
a necessidade de adaptação de seus processos produtivos aos
novos padrões ambientais, sociais e econômicos.
DIRETRIZES DO PROGRAMA FORNECEDOR VERDE NAS
NORMAS E PROCEDIMENTOS DO BANCO
O Banco da
Amazônia tem
tomado medidas
para contribuir
no combate
à ocorrência
de trabalho
infantil, forçado
ou análogo ao
escravo, em sua
cadeia de valor.
As ações do programa Fornecedor Verde foram concebidas
para interferir nos procedimentos relativos à fase interna
do processo licitatório de aquisições de bens e serviços, de
forma que ao elaborar suas especificações técnicas, faça na
opção que melhor atenda às suas necessidades a inserção
de aspectos ambientais e sociais. Da mesma maneira, o
programa possibilita que a Instituição interaja com os
seus fornecedores com objetivo de disseminar princípios e
conceitos de sustentabilidade.
Atualização de Normativos
Em 2013 foi publicada a Norma de Procedimentos sobre
Compras e Contratações de Bens e Serviços (NP 753),
incluindo diretrizes para compras e contratações sustentáveis,
a serem observadas por todas as áreas do Banco da Amazônia
na elaboração de editais e termos de referência.
Esta NP visa estabelecer critérios socioambientais nas
contratações de bens e serviços e estimular a adoção de
práticas sustentáveis pela rede de fornecedores do Banco
da Amazônia, alinhando a Instituição às boas práticas de
promoção do desenvolvimento sustentável nas licitações.
Treinamentos sobre compras/contratações de bens
e serviços sustentáveis junto ao público interno
Em 2013 cinquenta empregados do Banco da Amazônia
participaram de treinamentos sobre o processo de
compras/contratações visando à inclusão de critérios de
sustentabilidade na aquisição de bens e serviços.
Dentre os cursos realizados, destaca-se o de “Direito de
preferência, sistema de registro de preços, sustentabilidade e
outros temas em licitações públicas”.
Inclusão de critérios socioambientais nas
especificações dos produtos e/ou serviços.
O Banco da Amazônia tem tomado medidas para contribuir
no combate à ocorrência de trabalho infantil, forçado ou
análogo ao escravo, em sua cadeia de valor. Em relação
à gestão dos recursos humanos dos fornecedores, é
solicitado o cumprimento de itens que dizem respeito à
saúde e segurança do trabalho, à legislação trabalhista e
previdenciária, tais como: a regularidade de pagamento dos
impostos federais, estaduais e municipais; comprovação da
regularidade previdenciária; e exigência de cumprimento das
obrigações trabalhistas e sociais relacionadas aos direitos
fundamentais de trabalhadores, crianças e adolescentes.
relatório
2013
96
CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
Além das cláusulas trabalhistas e sociais que já constam
dos editais, dependendo do bem/serviço a ser contratado,
são especificados critérios socioambientais no Termo de
Referência dos editais, dentre estes destacam-se:
• aquisições de equipamentos de climatização e
refrigeração, os termos de referências para licitação
condicionam a utilização do gás ecológico (gás R600A,
R134A) e classificação de consumo de energia, PROSEL
“A” (baixo consumo de energia), como critério
obrigatório para o fornecimento dos referidos bens;
• aquisições de baterias elétricas (no-breaks) o Banco da
Amazônia exige o registro no Cadastro Técnico Federal
(CTF), assegurando que o processo de fabricação e/
ou industrialização é acompanhado pelos órgãos de
fiscalização e controle ambiental;
• aquisições de mobiliários padrões do Banco exige-se, sob
pena de desclassificação, Certificado de Regularidade no
Cadastro Técnico Federal do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA),
em nome do fabricante dos produtos ofertados;
• contratos de limpeza das Unidades do Banco da
Amazônia, exige-se o fornecimento de material
biodegradável, registrado e aprovado pela ANVISA.
Prevê, ainda, a coleta seletiva de resíduos sólidos com
a destinação às cooperativas de catadores de material
reciclável;
• aquisição de baterias veicular e dos no-breaks, exige-se
que os fornecedores pratiquem a política de logística
reversa;
• os equipamentos de informática são adquiridos com
exigências de que não devem conter substâncias
perigosas como mercúrio, chumbo, cromo hexavalente,
cádmio, bifenil, éteres em concentração acima da
recomendada na diretiva RoHs (Restriction of Certain
Hazardous Substances).
CRITÉRIO DE SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA E DE
PREFERÊNCIA AO DESENVOLVIMENTO LOCAL
Além do disposto em lei, quanto ao procedimento licitatório
do direito de preferência às ME e EPP, nas contratações
diretas, por dispensa via limite de valor, busca-se contratar
com as empresas locais, onde se situam as Unidades do
Banco da Amazônia demandantes dos serviços.
relatório
2013
97
G E S T Ã O P E L A S U S T E N TA B I L I D A D E
A gestão da sustentabilidade no Banco da Amazônia possui
caráter transversal, multidisciplinar e interinstitucional,
buscando o esforço conjunto, por meio de ações internas,
políticas integradas com os Governos (Federal, Estaduais
e Municipais), empresas particulares, Organizações Nãogovernamentais (ONGs) e as diversas comunidades
amazônicas, visando congregar a pluralidade de experiências,
anseios e críticas aos processos, em prol de um objetivo
comum.
A G E N D A 2 1 D O B A N C O D A A M A ZÔN I A
A Agenda 21
do Banco da
Amazônia é um
compromisso
assumido com
a sociedade
em torno da
promoção do
desenvolvimento
sustentável...
O Banco da Amazônia, como agente das políticas, planos
e programas do Governo Federal para a região amazônica,
atua com o compromisso de promover o desenvolvimento
econômico e social em bases sustentáveis, valorizando as
potencialidades regionais por meio de ações estratégicas
voltadas para a melhoria da qualidade de vida das populações
locais e redução das desigualdades intra e inter-regionais.
Sua Agenda 21 é um compromisso assumido com a
sociedade em torno da promoção do desenvolvimento
sustentável, a exemplo da Agenda 21 Brasileira, tendo
como premissa básica harmonizar os aspectos econômicos,
sociais e ambientais, financiando o desenvolvimento com
sustentabilidade, por meio de linhas de crédito e programas
que promovam a qualidade de vida da população, o uso
sustentável dos recursos naturais e a proteção ambiental.
O documento apresenta os compromissos firmados,
especialmente aqueles realizados junto ao MMA com a
adesão ao Protocolo de Intenções pela Responsabilidade
Socioambiental e está dividido em quatro dimensões:
Econômico-Financeira, Ambiental, Governança Corporativa
e Social. Os avanços para o alcance dos compromissos
assumidos estão discriminados nas respectivas dimensões ao
longo deste relatório.
POLÍTICA CORPORATIVA PELA SUSTENTABILIDADE
Desde 2011, a Política Corporativa pela Sustentabilidade é
o instrumento que define as diretrizes de sustentabilidade
para a atuação do Banco, servindo como fonte de consulta
permanente para toda e qualquer medida ou ação que
possa impactar a sustentabilidade interna e a indução do
desenvolvimento sustentável da Amazônia, de forma a
garantir o cumprimento da Missão do Banco.
PLANO BANCO DA AMAZÔNIA PELA SUSTENTABILIDADE 2011–2022
O Plano Banco da Amazônia pela Sustentabilidade estabelece
diretrizes a serem realizadas pela organização para aprimorar
suas ações de estímulo ao desenvolvimento sustentável de
forma que sejam desenvolvidas no curto, médio e longo prazo,
em consonância com as boas práticas de sustentabilidade e as
políticas/programas do Governo Federal.
Com o advento da elaboração do Planejamento Estratégico
2013-2015 (PE), o Plano pela Sustentabilidade, foi incorporado,
no que coube, ao novo PE, sobretudo no escopo do desafio
estratégico “Indução ao Desenvolvimento Sustentável”.
relatório
2013
98
PLANO PARA ATUAÇÃO DO BANCO DA AMAZÔNIA EM
SITUAÇÕES CLIMÁTICAS EXTREMAS
O Banco da Amazônia, enquanto instituição participante
do Comitê de Entidades no Combate à Fome e Pela Vida
- Comunidade, Organização e Pessoas (COEP), elaborou
seu Plano de Ação em Situações Climáticas Extremas (SCE),
contribuindo para prevenir/minimizar os impactos decorrentes
da ocorrência de SCE na Amazônia.
Por meio desta iniciativa, disponibilizou em seu portfólio
produtos que se adequassem às necessidades oriundas
de tais situações, além de outros instrumentos que foram
mobilizados de forma sustentável em prol da adaptação da
sociedade amazônica às mudanças climáticas.
A Política Nacional de Defesa Civil preconiza que o
enfrentamento de catástrofes sob quatro estágios: prevenção
(ações dirigidas a avaliar e reduzir os riscos); preparação
(medidas e ações destinadas a reduzir ao mínimo a
perda de vidas humanas e outros danos); resposta (ações
desenvolvidas durante um evento adverso e para salvar
vidas, reduzir o sofrimento humano e diminuir perdas); e
reconstrução (processo onde se repara e restaura em busca
da normalidade).
Neste contexto, as ações do Banco direcionam-se aos estágios
de prevenção, resposta e reconstrução, concentrando-se,
contudo, devido ao seu próprio ramo de atuação, em ações
voltadas à resposta e à reconstrução, segmentando sua
atuação em função do público a ser atendido, agrupando
as ações direcionadas para comunidade, clientes e
colaboradores.
Dentre os 81 municípios da Região Norte em situação de
emergência e estado de calamidade pública, em função das
enchentes ou enxurradas, com reconhecimento da Secretaria
Nacional de Defesa Civil, o Banco da Amazônia atendeu
74 municípios, correspondendo a 92,5% dos municípios
afetados pelas cheias, no período de 2012 a 2013.
CIÊNCIA & TECNOLOGIA COMO INSTRUMENTOS
DA SUSTENTABILIDADE
Ciente da desproporcionalidade entre a enorme quantidade
de recursos naturais e a baixa disponibilidade de
conhecimento científico e tecnológico na região amazônica,
o Banco da Amazônia busca fomentar à produção científica
regional, apoiando projetos de pesquisas com recursos não
reembolsáveis.
APOIO À PESQUISA
Desde o início do Programa de Pesquisas do Banco em 1999,
já foram estabelecidas parcerias com dezenas de instituições
e universidades sediadas na Região, envolvendo 369 projetos
e recursos de cerca de R$ 26,2 milhões, até 2013.
A estruturação dessas parcerias tem contribuído para a
construção de conhecimento sobre a realidade amazônica,
visto que as instituições envolvidas no programa são
responsáveis pela geração de alternativas tecnológicas, com
destaque para o projeto “Integração Lavoura-PecuáriaFloresta (ILPF)”, que serviu de base para a lei que institui a
Política Nacional de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta.
Em 2013, objetivando esforços para atuação compartilhada
no desenvolvimento sustentável da região, o Banco da
relatório
2013
99
Amazônia se tornou credenciado da Agência Brasileira de
Inovação (FINEP), passando a ser o agente operacionalizador
na Amazônia dos recursos do Programa INOVACRED, cujo
objeto é apoiar financeiramente projetos de inovação
tecnológica das MPEs.
Ainda em 2013, foi orçado o montante de R$ 846 mil, para
dar suporte a pesquisas em andamento (compromissos
assumidos com a EMBRAPA e Universidade Federal do Pará
(UFPA) e para o desenvolvimento do custeio de pesquisas
agraciadas com os prêmios Professor Samuel Benchimol e
Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente.
Com o intuito de divulgar os resultados das pesquisas à
sociedade, a Instituição realizou, em 2013, o “Ciclo de
Divulgação de Pesquisas apoiadas pelo Banco da Amazônia”.
Atualmente, estão em andamento, os seguintes projetos:
• Integração Lavoura-Pecuária-Floresta: Alternativa
de Desenvolvimento Sustentável em Áreas Alteradas
da Amazônia Brasileira”, desenvolvido pela Embrapa,
cujo objetivo é implantar e desenvolver e/ou adaptar
sistemas inovadores de integração lavoura-pecuária (LP),
pecuária-floresta (PF) e lavoura-pecuária-floresta (LPF),
como alternativas viáveis para o setor agropecuário e
florestal da Amazônia, avaliando seus desempenhos,
visando a recuperação de áreas degradadas e produção
de alimentos e madeira suprindo assim as demandas
locais.
• Transferência de tecnologias de manejo de
bacurizais nativos para recuperação de áreas
degradadas e geração de renda para agricultura
familiar do Nordeste Paraense e Ilha de Marajó,
desenvolvido pela Embrapa, com o objetivo de entender
a dinâmica e as interrelações existentes entre o sistema
extrativo, sistema manejado e as primeiras tentativas
de plantio racional de bacurizeiro no conjunto das
atividades da agricultura familiar nas Mesorregiões do
Nordeste Paraense e Ilha de Marajó, tendo em vista
o seu potencial de crescimento como produto para
agroindústria, para a produção de madeira e para a
recuperação de áreas degradadas na Amazônia Oriental.
• Ampliação de Experimentos dos Produtos
Desenvolvidos a partir de Frutos do Açaí,
desenvolvido pela UFPA, cujo objetivo é realizar
validações de produção em escala industrial para as
linhas de açaí clarificado, do óleo de açaí e da polpa de
açaí enriquecida com fibras e proteínas.
• Sistema Inteligente de Automação Agroindustrial,
desenvolvido pela UFPA, cujo objetivo é desenvolver
um sistema computacional, hardware e software, para
realizar com baixo custo, o monitoramento e automação
de processos produtivos para a agricultura de precisão
(foco na Região Amazônica).
Para 2014, o Banco da Amazônia, visando fortalecer o
incentivo a este segmento assumiu o compromisso de apoiar
novas pesquisas e alavancar o setor.
relatório
2013
100
PRÊMIOS “PROFESSOR SAMUEL BENCHIMOL” E “BANCO DA
AMAZÔNIA DE EMPREENDEDORISMO CONSCIENTE”
Os Prêmios “Professor Samuel Benchimol” e “Banco da
Amazônia de Empreendedorismo Consciente” foram
instituídos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior (MDIC) e Banco da Amazônia, com o
objetivo de identificar, analisar, selecionar e divulgar projetos
de interesse empresarial e oportunidades de investimento
a potenciais financiadores, públicos ou privados e agraciar
pessoas que se destacam no desenvolvimento sustentável local.
Os projetos inscritos concorrem nas categorias Ambiental,
Social, Econômico-Tecnológica, Empreendedorismo Consciente
e Suporte ao Desenvolvimento Regional.
Desde a primeira edição do Prêmio “Professor Samuel
Benchimol”, em 2004, que o Banco da Amazônia apóia
o certame, não só como co-patrocinador, mas também
colaborando na fase de identificação dos melhores projetos e
apoiando financeiramente pesquisas agraciadas, por meio do
seu Programa de Apoio à Pesquisa, com a destinação, durante
este período, de aproximadamente R$ 1 milhão somente para
projetos agraciados.
A edição 2013 foi comemorativa dos 10 anos do “Prêmio
Professor Samuel Benchimol” e do 6º ano do “Prêmio Banco
da Amazônia de Empreendedorismo Consciente”. Como neste
ano também foram homenageados o “Ano Internacional da
Cooperação pelas Águas” das Nações Unidas e a “Semana
Global de Empreendedorismo”, os projetos contemplados
contribuíram para soluções inovadoras em temas relativos
à água e à cooperação envolvida, bem como para as
boas práticas que geram impactos no manejo sustentável
do produto e para a melhoria da qualidade de vida das
populações atingidas pelos projetos em aspectos como o
acesso ao saneamento, à saúde e à qualidade de vida.
Categoria Ambiental
1º Colocado
Vania Neu
Promovendo a Sociobiodiversidade:
Restauração Ambiental com Geração de Renda em
Comunidades Ribeirinhas na Amazônia Oriental
2º Colocado
Mário Augusto Batista Rocha Zero Pet nos rios.
3º Colocado
Marcio Arthur Oliveira de Menezes
Sistemas Agroflorestais: Geração de Renda
e Conservação Ambiental no Baixo Rio Negro
Categoria Econômica/Tecnológica
1º Colocado
Ceci Sales-Campos
e Meire Cristina Nogueira de Andrade
Cogumelos Comestíveis da Amazônia
como alternativa alimentar e melhoria da qualidade
de vida.
2º Colocado
Lucas Bezerra Felix
Torre de recarga solar.
3º Colocado
Luiz Antonio de Oliveira.
Uso do Mesocarpo do Babaçu
(Orbignya Phalerata Mart.) para a produção
de Etanol e Alfa-Amilases na Amazônia Brasileira.
relatório
2013
101
Categoria Social
1º Colocado
João Carlos de Souza Meirelles Filho.
Festival Flutuante de Leitura e Literatura
Ribeirinha da Amazônia.
Categoria Suporte ao Desenvolvimento
Regional 2º Colocado
Franklen dos Santos Cordovil
Confecção de Brinquedos Sustentáveis.
3º Colocado
Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu Sistema Agroflorestal de Tomé-Açu Safta –
Tecnologia Social da Amazônia.
Categoria Personalidade Amazônica
José Seixas Lourenço
Universidade Federal do Oeste do Pará.
Categoria Empreendedorismo Consciente
1º Colocado
Leandro Frederico Ferraz Meyer
Educação Integral para o
Empreendedorismo Consciente em
Assentamentos da Reforma Agrária
no Estado do Pará .
2º Colocado
Ariel de Andrade
PROJETO PIMADS - Piso de Madeira
Sustentável.
1º Colocado
Ceci Sales-Campos
Cultivo de Cogumelos Comestíveis e
Medicinais: Uma Estratégia Bioeconômica
e Socioambiental para a Amazônia
nos Próximos Anos. 2º Colocado
Emerson Clayton Arantes
Incubadora Tecnológica de Cooperativas
Populares e Empreendimentos Econômicos
Solidários- ITCPES/UFRR: formação em economia
cooperativa e solidária para superação da pobreza
em Roraima.
Categoria Empresas na Amazônia
Natura
relatório
2013
102
REVISTA AMAZÔNIA: CIÊNCIA & DESENVOLVIMENTO
Com dois números lançados em 2013, o Banco da Amazônia
atingiu a marca de 16 edições de sua revista multidisciplinar
semestral, totalizando 198 artigos abordando pesquisas e
artigos científicos originais sobre temas amazônicos, servindo
de subsídio técnico para seu púbico interno e externo.
O periódico possui cadastro no sistema Qualis, processo
concebido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior (CAPES) do MEC, que visa classificar os
veículos utilizados pelos programas de pós-graduação na
divulgação da produção intelectual.
As edições publicadas no exercício de 2013 abordam, dentre
os 24 artigos que as compõem, temas como:
• Desempenho agronômico de hortaliças;
• Resíduos orgânicos de frigoríficos como fertilizante;
• Características socioeconômicas de agricultores familiares
com sistemas agroflorestais.
BOLETIM CONTEXTO AMAZÔNICO
Publicação que dedica cada número exclusivamente a um tema
relacionado com o desenvolvimento regional da Amazônia
como agropecuária, extrativismo, indústria/agroindústria,
comércio/serviços, macroeconomia regional, financiamentos
e meio ambiente. Os boletins editadosem 2013 tratam
especialmente da “Análise da cadeia avícola no estado do
Tocantins” e “Produção de grãos na Amazônia legal”. Ambos
subsidiam análises para acesso a recursos, imprescindíveis ao
desenvolvimento dessas atividades econômicas.
Considerando as duas publicações de 2013, temos um total de
27 edições do Boletim, todas disponibilizadas no website do
Banco.
DIÁLOGO, DEBATE, AÇÕES E REFLEXÕES EM PROL
DA SUSTENTABILIDADE
O Banco da Amazônia tem em seu foco o desenvolvimento
regional sustentável, induzindo as boas práticas na gestão
dos recursos naturais e procurando identificar e dar soluções
pactuadas para os problemas ambientais por meio do
estabelecimento de diálogos entre os atores envolvidos,
demonstrando seu compromisso empresarial com a
sustentabilidade e a responsabilidade corporativa.
Desta forma, o Banco da Amazônia em parceria com diversas
instituições, esteve envolvido na promoção de ações e
eventos que contemplaram o desenvolvimento sustentável.
SEMANA DO MEIO AMBIENTE
Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, o
Banco da Amazônia, em parceria com a Secretaria de Estado
de Educação do Pará (SEDUC-PA), promoveu um evento
para estudantes do 5º ao 9º ano da Escola Estadual Benjamin
Constant, no auditório Rio Amazonas, na Matriz da Instituição,
em Belém (PA).
A parceria foi fruto da ideia de que educar e conscientizar
crianças e jovens é fundamental para que tenhamos um futuro
mais sustentável. Na abertura do evento os alunos foram
recepcionados pelo presidente da Instituição, que destacou a
relatório
2013
103
importância do meio ambiente e do exercício da cidadania e
do respeito ao próximo, para a sustentabilidade.
Cerca de 180 crianças assistiram ao espetáculo “O Curupira”,
com o tema “Preservação da Floresta Amazônica”, do grupo
de teatro paraense In Bust, e aos filmes “Cadê o verde que
estava aqui?” e “Revolta das mangueiras”.
Todos os participantes receberam a Cartilha do Consumo
Sustentável, preparada pelo Banco da Amazônia, contendo
dicas sobre consumo consciente e de como conservar e
economizar os recursos naturais.
TERMO DE COOPERAÇÃO PARA APOIO AO PROGRAMA
MUNICÍPIOS VERDES
O Programa Municípios Verdes (PMV), que foi lançado em
março de 2011, visa capacitar os municípios paraenses
para desenvolver atividades produtivas sustentáveis com
responsabilidade social e ambiental. Durante a Rio + 20, o
Banco da Amazônia e o Governo do estado do Pará firmaram
Termo de Cooperação, com o objetivo de instituir ações
socioambientais que sejam precursoras e multiplicadoras no
sentido de intensificar a atividade agropecuária nas áreas
consolidadas, promover o reflorestamento, contribuir para
a redução do desmatamento e a degradação ambiental,
promover a regularização de passivos ambientais e apoiar
a gestão de resíduos sólidos.Como signatário, o Banco da
Amazônia se compromete a oferecer linhas de financiamento e
programas que fomentem a qualidade de vida da população e
o uso sustentável do meio ambiente, priorizando os municípios
que aderirem ao PMV, com destaque para a divulgação e
concessão de financiamentos por meio do PRONAF, em suas
várias modalidades, e do FNO Biodiversidade.
PROTOCOLO DE INTENÇÕES PELA RESPONSABILIDADE
SOCIOAMBIENTAL
O Protocolo de Intenções pela Responsabilidade
Socioambiental é uma carta de princípios para o
desenvolvimento sustentável. Coordenado pelo MMA, tem por
objetivo incentivar os signatários no sentido de empreender
políticas e práticas bancárias que sejam precursoras,
multiplicadoras, demonstrativas ou exemplares em termos de
responsabilidade socioambiental e que estejam em harmonia
com o objetivo de promover um desenvolvimento que não
comprometa as necessidades das gerações futuras a partir
da atualização dos compromissos previstos no Protocolo
Verde, firmado em 1995. O Banco é signatário, desde 2008,
juntamente com os demais bancos públicos federais e,por meio
deste documento, se compromete a implementar os seguintes
princípios:
PRINCÍPIOS
Princípio I
Financiar o desenvolvimento com
sustentabilidade, por meio de linhas de
crédito e programas que promovam a
qualidade de vida da população, o uso
sustentável dos recursos naturais e a
proteção ambiental.
Princípio II
Considerar os impactos e custos
socioambientais na gestão de ativos
(próprios e de terceiros) e nas análises
de risco de clientes e de projetos de
investimento, tendo por base a Política
Nacional de Meio Ambiente.
relatório
2013
104
Princípio III
Promover o consumo sustentável de
recursos naturais, e de materiais deles
derivados, nos processos internos.
Princípio IV
Informar, sensibilizar e engajar
continuamente as partes interessadas
nas políticas e práticas de
sustentabilidade da instituição.
Princípio V
Promover a harmonização de
procedimentos, cooperação e integração
de esforços entre as organizações
signatárias na implementação destes
Princípios.
PROTOCOLO DE INTENÇÕES PARA PROMOVER O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA REGIÃO
Desde novembro de 2011 o Banco da Amazônia mantém
parceria com o Banco do Brasil, por meio da assinatura do
Protocolo de Intenções para o desenvolvimento de ações
conjuntas a fim de promover o desenvolvimento sustentável da
região amazônica.
Essa parceria visa a expansão de pequenos negócios,
impulsionando a economia da região, por meio de
financiamentos às atividades sustentáveis que proporcionem
a melhoria da qualidade de vida da população, utilizando
estratégia negocial de Desenvolvimento Regional Sustentável
(DRS).
Em 2013, as ações da parceria foram retomadas, definindo-se
a execução do projeto piloto de DRS no Pará beneficiando o
“Mercado de Carne Bolonha”, como atividade prioritária da
parceria.
Nesse âmbito, foi realizada reunião com a associação de
feirantes ligadas à feira do Ver-o-Peso, além de visita ao
Mercado de Carne Bolonha.
Outra ação importante foi a realização de reunião, na sede
do Banco da Amazônia, com o SEBRAE, SECON, SESMA
e Sindicato dos Açougueiros de Belém (PA), visando o
mapeamento das feiras de Belém e seus principais problemas
de acesso ao crédito.
Com essas ações foi possível realizar o diagnóstico da
atividade, sendo detectadas situações que dificultavam o
acesso ao crédito pelos açougueiros, como: instalações
inadequadas das feiras para receber os equipamentos exigidos
pela legislação sanitária; e falta de preparo da categoria para
se adequar às exigências das instituições financeiras.
relatório
2013
105
I N D I C A D O R E S
G R I
relatório
2013
106
I N D I C A D O R E S
G R I
As respostas ao conjunto de indicadores GRI apresentados neste relatório estão indicadas pelas páginas deste documento.
Indicadores Gerais
1 . E S T R A T ÉG I A E A N Á L I S E
1.1 Declaração da presidência
2. PERFIL ORGANIZACIONAL
2.1 Nome da organização
2.2 Principais marcas, produtos e/ou
serviços
2.3 Estrutura operacional
2.4 Localização da sede da
organização
2.5 Atuação geográfica
2.6 Natureza jurídica
2.7 Mercados atendidos
2.8 Porte da Organização
2.9 Principais mudanças no ano
2.10 Prêmios
3 . PA R Â M E T R O S PA R A O R E L A T Ó R I O
Perfil do Relatório
3.1 Período coberto pelo relatório
3.2 Relatório anterior
3.3 Periodicidade
3.4 Dados para contato
Escopo e Limite do Relatório
3.5 Definição do conteúdo
3.6 Limite do Relatório
3.7 Escopo e limite do relatório
3.8 Base para elaboração do relatório
3.10 Consequências de reformulações
de informações
3.11 Mudanças significativas
3.12 Localização das informações
Observação
Páginas
5
9, 16
16, 40
16
9, 17, 50
7, 17
16
7, 17
7, 16, 33, 29
5
5, 9
01.01.2013 a 31.12.2013
Elaborado no ano de 2013
Anual
111
8
8
8
8
7
8
106
relatório
2013
107
Indicadores Gerais
4 . G O V E R N A NÇ A , C O M P R O M I SS O S E
E NG A J A M E N T O
Governança
4.1 Estrutura de Governança
4.2 Indicação caso o presidente
do mais alto órgão de governança
também seja um diretor executivo e
identificação dos principais executivos
4.3 Declaração do número de membros
independentes ou não-executivos do
mais alto órgão de governança
4.4 Canais de Comunicação com o
Conselho
4.8 Valores, Códigos e Princípios
Internos
Engajamento das Partes Interessadas
4 . 1 3 P a r t i c i p a ç ã o e m a s s o c i a ç õ e s
4.14Relação
4.15Identificação
Observação
Páginas
18
18
18
Comunicação individual por
e-mail e/ou carta ofício
13, 26
25
22
22
INDICADORES DE DESEMPENHO
Desempenho Econômico
Observação
Desempenho Econômico
EC1DVA
EC2 Riscos e oportunidades devido a mudanças climáticas
EC3 Cobertura das obrigações do plano de pensão que
a organização oferece
Presença no Mercado
EC5 Relação Salário Mínimo interno/local
E C 6 P o l í t i ca s, p r á t i ca s e p r o p o r çã o d e g a st o s co m f or n eced o r es l o cai s
EC7 Procedimentos para contratação local
Impactos Econômicos Indiretos
EC8 Investimento em Infraestrutura
EC9 Impactos Econômicos Indiretos
Desempenho Ambiental
Materiais
EN1 Originados de reciclagem
Energia
EN3 Consumo de energia direta
Observação
Páginas
33
42
75
59
95
59
51, 52
38, 52
Páginas
90
91
relatório
2013
108
Desempenho Ambiental
Observação
EN4 Consumo de energia indireta
EN6 Iniciativas para fornecer produtos
e serviços com baixo consumo de energia
EN7 Iniciativas e redução do consumo
Água
EN8 Total de retirada de água
Emissão, Efluentes e Resíduos
EN22 Peso total de resíduos
Produtos e Serviços (mitigação de impactos
ambientais de produtos/serviços)
EN26 Mitigação de impactos ambientais
de produtos/serviços
Desempenho Social
Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente
Emprego
LA1 Perfil dos trabalhadores
LA2 Taxa de rotatividade
R e l a ç õ e s e n t r e Tr a b a l h a d o r e s e a
Governança
LA4 Negociação Coletiva
S a ú d e e S e g u r a n ç a n o Tr a b a l h o
LA7 Taxas de lesões, doenças ocupacionais,
dias perdidos, absenteísmo e óbitos
relacionados ao trabalho, por região
LA8 Assistência aos empregados em casos
de doenças graves
Tr e i n a m e n t o e E d u c a ç ã o
LA11 Gestão de competência e aprendizagem
continuada
LA12 Análise de desempenho e
desenvolvimento de carreira
Diversidade e Igualdade de Oportunidades
LA13 Composição dos grupos responsáveis
pela governança corporativa e discriminação
de empregados por categoria, de acordo
com gênero, faixa etária, minorias e outros
indicadores de diversidade.
DIREITOS HUMANOs
Práticas de Investimento e de Processos de
Compra
HR3 Total de horas de treinamento para
empregados em políticas e procedimentos relativos
a aspectos de direitos humanos relevantes para as
operações, incluindo o percentual de empregados
que recebeu treinamento
Páginas
91
91
91
91
90
36
Observação
Páginas
59, 61
59, 61
63
68
68, 70, 72, 74, 75
65
64,67
68,72
65
relatório
2013
109
Desempenho Social
Observação
Não-Discriminação
HR4 Número total de casos de discriminação
e as medidas tomadas
SOCIEDADE
Comunidade
SO1 Gestão de impactos
Corrupção
SO2 Avaliação de riscos de corrupção
SO3 Treinamento anticorrupção
SO4 Medidas tomadas em casos de corrupção
Políticas Públicas
SO5 Posicionamento sobre políticas públicas
e lobbies
RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO
Rotulagem de Produtos e Serviços
PR5 Políticas relacionadas à satisfação do
cliente, incluindo resultados de pesquisa que
medem essa satisfação
Indicadores Setoriais
FS1 Políticas socioambientais
FS2 Avaliação de riscos
FS3 Monitoramento socioambiental do cliente
FS4 Capacitação em políticas socioambientais
FS5 Interações sobre riscos/oportunidades
socioambientais
FS6 Percentual da carteira para linhas de
negócio por região específica, tamanho e setor
FS7 Produtos e serviços para benefícios sociais
FS8 Produtos e serviços para benefícios
ambientais
FS9 Extensão e frequência das auditorias para
avaliar a implementação de políticas ambientais
e sociais e de procedimentos de avaliação de
risco
FS10 Interação com empresas em questões
socioambientais
FS13 Acesso a áreas pouco populosas ou em
desvantagens econômicas
FS14Acesso para pessoas com deficiência
FS15Desenvolvimento e venda de produtos e
serviços
FS16Iniciativas para melhorar a educação
financeira, por tipo de beneficiário
Páginas
68, 72
76
28
28
28
53
34
Observação
Páginas
35
35
35
67
36, 45
31, 37
39, 40, 53
40, 53
36
36
53
51
44
68, 70
relatório
2013
110
Í N D I C E D O P R O T O C O L O D E I N T E NÇÕ E S
R E SP O NS A B I L I D A D E S O C I O A M B I E N T A L
P E L A
As políticas e práticas bancárias que dão cumprimento aos compromissos assumidos no Protocolo de Intenções pela Responsabilidade
Socioambiental celebrado com o MMA apresentados neste relatório estão indicadas pelas páginas deste documento.
Princípios
PRINCÍPIO I
Financiar o desenvolvimento com
sustentabilidade, por meio de linhas
de crédito e programas que promovam
a qualidade de vida da população, o
uso sustentável dos recursos naturais e
a proteção ambiental.
PRINCÍPIO II
Considerar os impactos e custos
socioambientais na gestão de ativos
(próprios e de terceiros) e nas análises
de risco de clientes e de projetos de
investimento, tendo por base a Política
Nacional de Meio Ambiente.
PRINCÍPIO III
Promover o consumo sustentável de
recursos naturais, e de materiais deles
derivados, nos processos internos.
PRINCÍPIO IV
Informar, sensibilizar e engajar
continuamente as partes interessadas
nas políticas e práticas de
sustentabilidade da instituição.
PRINCÍPIO V
Promover a harmonização de
procedimentos, cooperação e
integração de esforços entre
as organizações signatárias na
implementação destes Princípios.
Páginas
37, 39, 40, 44,
53, 97
35, 97
89, 90, 91
67, 89, 97, 98, 102
24, 102, 103, 104
relatório
2013
111
E N D E R E Ç O S
E
C O N T A T O S
BANCO DA AMAZÔNIA S.A.
Av. Presidente Vargas, 800
Campina, Belém – PA
CEP 66017-901
Tel.: (91) 4008 3888
www.bancoamazonia.com.br
GERÊNCIA DE PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS
Av. Presidente Vargas, 800 - 13° andar
Campina, Belém - PA
CEP 66017-901
Tel.: (91) 4008 3251
Fax: (91) 4008 3406
[email protected]
COORDENADORIA DE MEIO AMBIENTE
E SUSTENTABILIDADE
Tel.: (91) 4008 3879
[email protected]
Coordenação geral
GERÊNCIA DE PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS
(GPROG)
Oduval Lobato Neto
COORDENADORIA DE MEIO AMBIENTE E
SUSTENTABILIDADE (COMAM)
Laura do Socorro Santos Gadelha
Ana Maria Figueiredo Vieira
Jesus do Socorro Barroso dos Santos
Rui Mário Cruz de Albuquerque
Revisão
Oderle Milhomem Araújo

RELATóRIO DE SUSTENTABILIDADE 2013

Transcrição

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