Relatório de Gestão 2010 - Hospital Federal de Bonsucesso

Transcrição

Relatório de Gestão 2010 - Hospital Federal de Bonsucesso
II - Relatório de Gestão 2010
(Decisão Normativa n.º 107, de
27/10/2010 - Anexo II)
1
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DAS UJ NO RELATÓRIO DE GESTÃO INDIVIDUAL
07
2- OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS E/OU PROGRAMÁTICOS
08
2.1 Responsabilidades Institucionais – Papel da unidade na execução das políticas públicas
08
2.2 Gestão da Unidade
13
2.3 Caracterização da Unidade
16
2.4 Oferta de serviços – Serviços estratégicos e de alta complexidade
22
2.5 Estratégia de Atuação da Unidade na Execução de Políticas Públicas
25
2.6 Principais Projetos Institucionais
33
ITEM 2 DA PARTE “A” DO ANEXO II DA DN TCU Nº 107/2010
46
2.7.1. Demonstrativo da Execução por Programa de Governo
47
2.7.2. Execução Física das ações realizadas pela UJ
49
2.7.3. Identificação das Unidades Orçamentárias
50
2.7.4. Programação de Despesas Correntes
50
2.7.5. Despesas por Modalidade de Contratação dos Créditos Originários da UJ
52
2.7.6. Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos Créditos Originários da UJ
53
2.7.7. Despesas por Modalidade de Contratação dos créditos recebidos por movimentação
56
2.7.8. Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos créditos recebidos por movimentação
55
2.7.9. Declaração do Contador Item 1 da Parte “B” do Anexo Ii da DN TCU Nº 107/2010
57
3. RECONHECIMENTO DE PASSIVOS POR INSUFICIÊNCIA DE CRÉDITOS OU RECURSOS
62
4. RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
63
4. 1 ANÁLISE CRÍTICA
67
5. INFORMAÇÕES SOBRE RECURSOS HUMANOS
68
2
5. 1 Composição do Quadro de Recursos Humanos - Situação Apurada em 31/12/2010
68
5.1.2 Composição do Quadro de Recursos Humanos por Faixa Etária - Situação Apurada em 31/12/2010
70
5.1.3 Composição do Quadro de Recursos Humanos por Nível de Escolaridade - Situação Apurada em 31/12/2010
71
5.2 Composição do Quadro de Servidores Inativos - Situação Apurada em 31/12/2010
72
5.2.1 Composição do Quadro De Instituidores De Pensão - Situação Apurada em 31/12/2010
73
5.3 Composição do Quadro de Estagiários
75
5.4 Quadro de Custos de Recursos Humanos nos Exercícios de 2008, 2009 E 2010
75
5.5 Locação de Mão de Obra Mediante Contratos de Prestação de Serviços
77
5.5.1 Contratos de Prestação de Serviços de Limpeza e Higiene e Vigilância Ostensiva
77
5.5.2 Contratos de Prestação de Serviços com Locação de Mão de Obra
79
5.5.3 Distribuição do Pessoal Contratado Mediante Contrato de Prestação de Serviço Com Locação de Mão de Obra
83
6. DEMOSNTRATIVO DE TRANSFERÊNCIA NO EXERCÍCIO
87
7. DECLARAÇÃO SITUAÇÃO SIAG E SICONV
89
8 DECLARAÇÃO DE BENS E RENDAS
90
9. ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS DA UJ
91
10. GESTÃO AMBIENTAL E LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS
95
11 DECLARAÇÃO SOBRE A GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIA
98
12 GESTÃO DE TI DA UJ
99
13. CARTÃO CORPORATIVO
102
14. RENÚNCIA TRIBUTÁRIA
103
15. SERVIÇOS OFERECIDOS (ASSISTENCIAIS E ADMINISTRATIVOS)
104
Ambulatório
105
CAU - Central de Atendimento ao Usuário
115
3
Anatomia Patológica
121
Anestesiologia
123
Banco de Sangue
124
Broncoesofagolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço
128
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
129
Centro de Diagnóstico por Imagem
132
Cirurgia Plástica
134
Assessoria de Comunicação Social
138
Coordenação de Atenção Comunitária e Voluntariado
140
Creche
150
Divisão de Documentação Científica
155
CTI Adulto
166
Dermatologia
168
Divisão de Tecnologia De Informação - DTI
171
Centro de Estudos Aperfeiçoamento e Pesquisa
175
Emergência
181
Endocrinologia
183
Endoscopia Digestiva
186
Núcleo Hospitalar de Epidemiologia
192
Cardiologia
199
Centro Cirúrgico A
203
Enfermagem
209
Gerência de Risco Sanitário Hospitalar - (GRSH)
238
4
Serviço de Ginecologia
272
Serviço de Hemodinâmica
274
Divisão de Hotelaria
275
Serviço de Nefrologia
277
Serviço de Psicologia
283
Programa de Diabetes
294
Serviço de Odontologia Buco Maxilo Facial
298
Serviço de Oncologia Clínica
301
ONCOREDE
305
Serviço de Traumato-Ortopedia
306
Serviço de Otorrinolaringologia
308
Ouvidoria
309
Serviço de Pediatria
310
Serviço de Nutrição
318
Núcleo Interno De Regulação - NIR
327
Serviço de Neurocirurgia
334
Serviço de Patologia Clínica
337
Serviço Social
339
Serviço de Transplante Hepático
350
Serviço de Terapia Ocupacional
354
Serviço de Neonatologia
357
Grupo Técnico de Humanização
359
Serviço de Fisioterapia
362
5
Serviço de Obstetrícia
366
Serviço de zeladoria
364
Divisão de Engenharia
373
Divisão de Recursos Humanos (DRH)
403
Programa de Melhoria da Qualidade e Segurança do HFB
516
6
ITEM 1 DA PARTE “A” DO ANEXO II DA DN TCU Nº 107/2010
1. IDENTIFICAÇÃO DAS UJ NO RELATÓRIO DE GESTÃO INDIVIDUAL
Poder e Órgão de Vinculação
Poder: Executivo
Órgão de Vinculação: Ministério da Saúde
Código SIORG:
Identificação da Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Hospital Federal de Bonsucesso
Denominação abreviada: HFB
Código SIORG: 14800
Código LOA: 12206217 Código SIAFI:
Situação: Ativa
Natureza Jurídica: Órgão Público da Administração Direta do Poder Executivo
Principal Atividade: Assistência à Saúde
Código CNAE: 8610Telefones/Fax de contato:
(021) 3977- (021) 3977(021) 3977-9501
E-mail: [email protected]
Página na Internet: http://www.hgb.rj.saude.gov.br
Endereço Postal: Avenida Londres n° 616 – Bonsucesso – CEP: 21041-030 Rio de Janeiro
Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada
Decreto 5.974 de 29/11/2006, DOU, 30/11/2006; Portarias GM/MS n° 186, 187 e 188,
Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada
Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada
Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Código SIAFI
Nome
Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Código SIAFI
Nome
Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões
Código SIAFI da Unidade Gestora
Código SIAFI da Gestão
250042
7
2. OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS E/OU PROGRAMÁTICOS
2.1. RESPONSABILIDADES
POLÍTICAS PÚBLICAS
INSTITUCIONAIS – PAPEL
DA UNIDADE NA EXECUÇÃO DAS
O Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), Antigo Hospital General do Nascimento
Vargas, subordinado ao IAPETEC (Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Empregados em
Transportes e Cargas), foi inaugurado em janeiro de 1948 pelo então presidente da
República, General Eurico Gaspar Dutra.
Na década de 60, com a fusão dos institutos de previdência, o HFB passa a fazer
parte do então criado INPS (Instituto Nacional de Previdência Social), que era responsável
pela saúde, arrecadação e pagamento dos aposentados.
Em 1975, foram inaugurados os ambulatórios e a Emergência (apenas para
atendimento de casos clínicos).
Do final da década de 70 até 1989, a Unidade passou a ser gerida pelo INAMPS
(Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social). Nesta época, teve início o
estudo para viabilizar a implantação do Serviço de Transplante Renal e da Clínica de
Cirurgia Cardíaca.
Na década de 90, o Hospital passa a pertencer ao SUS (Sistema Único de Saúde).
O Hospital Federal de Bonsucesso ocupa um papel importante no Sistema Único de Saúde
(SUS) do Estado do Rio de Janeiro, tendo grande potencial de desenvolvimento em função
da capacidade técnica de seus profissionais, de sua dimensão e de sua localização
estratégica na região metropolitana, atendendo principalmente à população da Zona Norte
do Município do Rio de Janeiro, além de outros municípios da Baixada Fluminense.
O Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) é hoje uma unidade hospitalar do
Ministério da Saúde, vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde, com autonomia
8
orçamentária. O Hospital conta com um Conselho de Gestão, criado por decisão conjunta do
Ministério da Saúde e das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, em
janeiro de 2000, para facilitar sua integração à rede do Sistema Único de Saúde (SUS) no
Estado do Rio de Janeiro.
Com o processo de Planejamento Estratégico realizado em 2000 se definiu a missão,
o perfil e a visão de futuro do HFB:
Missão
Promover atenção integral à saúde, oferecendo serviços de qualidade à população, com
atendimento humanizado e multi-profissional, integrado ao SUS, participando da formação
e desenvolvimento de recursos humanos e assegurando o acesso exclusivamente público
aos seus serviços.
Perfil
Hospital Geral, com serviços terciários, emergência e maternidade de nível III e
modalidades extra-hospitalares de assistência de referência para a Região Metropolitana e
todo o Estado do Rio de Janeiro.
Visão
O HFB será reconhecido nacional e internacionalmente pela excelência assistencial e
organizacional, pela humanização do cuidado ao paciente, pela elevada capacidade técnica e
valorização de seus profissionais, por ser um centro de ensino e pesquisa e pela garantia do
acesso público e democrático aos seus serviços.
9
No Planejamento Estratégico ficou alinhado as seguintes bases estratégicas:
1. Cliente em foco: atendimento integral humanizado e de qualidade
2. Profissional em foco: pensando em quem faz
3. Modelo de gestão: responsabilidade e otimização dos recursos
4. HFB no SUS: regulação e efetiva inserção no sistema
Este processo resultou num plano de ação que envolveu diversos setores do
hospital. O eixo central deste plano foi a proposta de mudança no modelo de gestão.
A mudança no modelo de gestão tinha por objetivo (i) a promoção de arranjos
institucionais que permitissem a atuação integrada e coordenada de um grande número de
trabalhadores envolvidos no trabalho; (ii) equacionar as necessidades simultâneas de
autonomia e de coordenação; (iii) aumentar a eficiência das ações, com aumento de sua
visibilidade; (iv) estabelecer compromissos e dar direcionalidade às ações; (v) aumentar a
integração entre os serviços e dentro das equipes (integralidade do cuidado); (vi) utilizar
intensivamente a informação, organizada em indicadores, para monitoramento contínuo.
O novo desenho de gestão acima apresentado levou a revisão do organograma
institucional, assim como a elaboração do regimento interno da unidade. Mas, em virtude
das seguidas mudanças de gestão e da necessária continuidade de discussão para
homologação das propostas, estas não se encontravam formalizadas junto ao Ministério da
Saúde e ao corpo da Unidade.
A partir de então a Direção do Hospital Federal de Bonsucesso visualizou a
importância de retomar este processo nomeando Comissão Interna para discussão e
elaboração do organograma e Regimento Interno do HFB. Tais documentos encontram-se
em fase final de discussão para posterior aprovação pela Direção Geral.
10
Vale destacar que o Decreto MS/ n.º. 4.726 - de 09/06/2003, aprova a nova
estrutura do Ministério da Saúde. Onde foram reestruturadas e reorganizadas várias
Secretarias do Ministério da Saúde: Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos
Estratégicos; Secretaria de Gestão Participativa; Secretaria de Gestão do Trabalho e
Educação em Saúde; Secretaria de Atenção à Saúde; Secretaria de Vigilância em Saúde.
O Hospital Federal de Bonsucesso está vinculado a Secretaria de Atenção à Saúde.
A seguir apresentamos a estrutura:
(DECRETO Nº 5.678, DE 18 DE JANEIRO DE 2006)
DEPARTAMENTO DE
GESTÃO HOSPITALAR DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Hospital
Federal de
Ipanema.
DAS
101.4
Hospital
Federal
da Lagoa.
DAS
101.4
Hospital
Federal do
Andaraí.
DAS
101.4
Coordenação
Federal de
Administração e
Recursos Humanos
Hospital
Federal
Cardoso
Fontes.
DAS 101.4
Hospital
Federal dos
Servidores
do Estado.
DAS 101.4
Coordenação
Federal de
Planejamento e
Orçamento
Hospital
Federal de
Bonsucesso
DAS 101.4
I.N.T.O.
DAS
101.4
INC
DAS
101.4
Coordenação Federal
de Assistência
DAS 101.4
11
Estrutura Organizacional Hospital Federal de Bonsucesso
A portaria GM N.º 2.123, de 7 de outubro de 2004 aprova os regimentos internos
dos órgãos do ministério da saúde e define:
Art. 45. Ao Hospital Federal de Bonsucesso compete:
I - planejar, coordenar e orientar a execução de atividades de prestação de serviços
médicos-assistenciais, em sistemas ambulatorial, hospitalar e de emergência;
II - prover os recursos diagnósticos e terapêuticos para atendimento à clientela;
III - promover treinamento, formação e aperfeiçoamento de recursos humanos;
IV - fomentar estudos e pesquisas, visando à ampliação de conhecimentos e à
produção científica; e
V - estabelecer normas e padrões de atendimento e de qualidade dos serviços
prestados.
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2.2 GESTÃO DA UNIDADE
O Hospital Federal de Bonsucesso é uma instituição que conviveu com longas fases de
instabilidade gerencial. De 2000 a 2004, teve uma direção sólida que alavancou sua
imagem à nível nacional, sendo referência para transplantes renais e hepáticos e para
maternidade de risco, dentre outros serviços. De 2004 em diante passou por mudanças
constantes de direção, que dificultaram a continuidade de alguns projetos institucionais e o
direcionamento e caracterização do hospital dentre da rede de serviços de saúde.
O ano de 2007 pode ser considerado um ano atípico pelo fato de seus seis primeiros
meses terem sido ocupados por uma direção interina que durante um ano e meio de gestão
conseguiu estabelecer uma estrutura forte na direção do hospital. Em julho do mesmo ano a
Dra. Sandra Azevedo tomou posse pela portaria nº1.673 assinada pelo Ministro de Estado
de Saúde, Dr. José Gomes Temporão, dando início a um novo ciclo gerencial ao HFB que
se mantém presente até o final de 2010.
Considerando a opção gerencial da atual Direção do HFB de promover formas de
trabalho mais descentralizadas e participativas, associada ao fato do último Planejamento
Estratégico da unidade ter sido realizado em 2003 e as constantes orientações da
Controladoria Federal da União (CGU) quanto à necessidade de se definir prioridades e
metas norteadoras para a unidade, tornou-se imperiosa a necessidades de formatação de um
novo ciclo de planejamento para o período de 2009-2011.
Desta forma, a Assessoria de Planejamento do HFB desenvolveu uma proposta
objetivando a formatação deste novo ciclo de planejamento pautado na democratização do
processo de tomada de decisão e no estabelecimento de compromissos e mecanismos que
possibilitassem a verificação da execução dos compromissos assumidos. Tal proposta, já
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aprovada pela Direção Geral, Divisões e Assessoria da unidade se tornou um Projeto que
encontra-se em fase de desenvolvimento na unidade.
Atualmente, o Hospital Federal de Bonsucesso está inserido no Projeto de
Reestruturação dos Hospitais Federais. Esta medida tem o objetivo de aperfeiçoar os
serviços e, ainda, preparar as instituições para a acreditação (certificação de qualidade). Em
dezembro de 2010, após estabelecer a Política da Qualidade, em consonância com as
diretrizes do “nível central”, a direção do Hospital Federal de Bonsucesso, instituiu o
Programa de Melhoria da Qualidade e Segurança (PMQS), com o propósito de deliberar,
desenvolver, implantar e monitorar os projetos relacionados com a melhoria da qualidade
no hospital, de acordo com o Plano Diretor, priorizando a qualidade da atenção aos
usuários, de acordo com as diretrizes de humanização do atendimento.
A direção do Hospital Federal de Bonsucesso no exercício de suas atribuições
compromete-se com o desenvolvimento, implantação e avaliação continuada do sistema de
Gestão da Qualidade, que tem como objetivo a melhoria contínua dos processos
organizacionais, pela conformidade com os padrões internacionais de qualidade e os
requisitos das normas aplicáveis às suas atividades nos diversos serviços.
Desta forma, com o aperfeiçoamento contínuo dos processos de acordo com os
princípios da qualidade, o Hospital Federal de Bonsucesso compromete-se em prestar
serviços que, progressivamente, atendam às necessidades dos seus usuários, promovendo o
aumento da satisfação dos mesmos, com redução de custos e ganhos de produtividade.
A qualidade é um processo dinâmico e influenciado em seu planejamento e execução,
fato que possibilita contribuições, construções e reconstruções que podem agregar valor e
ressignificar conceitos, aproximando cada vez mais as ações do HFB à realidade do sistema
de saúde e mobilizando para a busca da transformação desde segmento. Os profissionais da
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Instituição atuam como agentes de conhecimentos, habilidades e atitudes associados a uma
profunda mudança cultural, treinamento em liderança e educação continuada de todos os
níveis. O PMQS será desenvolvido com o objetivo de implantar processos de melhoria da
qualidade e segurança, além da adequação aos padrões estabelecidos pela JCI. Tem como
diretrizes a segurança, a eficiência, a eficácia e a efetividade nos processos institucionais.
O PMQS está centrado primeiramente em fortalecer os funcionários pela educação
continuada e capacitação permanente, pois só assim os funcionários terão segurança e senso
crítico, serão criativos e avaliarão melhor os processos, dando-lhes mais eficácia, para
garantir os resultados previstos.
A metodologia utilizada para a sua elaboração e execução contemplará as prioridades
do Programa, o planejamento, o estabelecimento de metas, plano de ação e a avaliação. O
Núcleo da Qualidade desenvolverá estratégias pertinentes à sua disseminação por toda a
Instituição.
Suas ações serão desenvolvidas em conformidade com os princípios norteadores do
SUS, e visando a instituição de uma assistência equânime e de qualidade, garantindo o
direito à assistência à saúde, de forma democrática e segura. Serão elaborados documentos
da Qualidade, documentos internos e externos, manual da Qualidade, Normas, Protocolos
Assistenciais, Rotinas Técnicas e Administrativas.
O Processo de Acreditação é um importante instrumento de gerenciamento, e além
disso, possuem diversas vantagens como: critérios e obejtivos concretos adaptados à
realidade brasileira, caminho para a melhoria contínua, qualidade da assistência, segurança
para os pacientes e profissionais, construção de equipe e funções educativas.
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APOIO INSTITUCIONAL
•
Departamento de Gestão Hospitalar
•
Coordenação de Área Programática 3.1
•
Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil
2.3 CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE
O Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) é uma das cinco unidades hospitalares
próprias do Ministério da Saúde no Estado do Rio de Janeiro, um complexo hospitalar com
42.242m2, aonde se distribuem especialidades clínicas e cirúrgicas. Ocupa uma área
trapezoidal, envolvida pela Avenida Brasil, Av. Londres e Av. Roma. Neste trapézio, com
área aproximada de 25.000m², estão inseridos seis prédios e algumas edículas. O acesso é
feito por seis entradas: a do Ambulatório, pela Av. Roma; a da Emergência e a Geral, pela
Av. Londres; além de três entradas de serviço. Possui autonomia orçamentária, porém,
apenas para execução de despesas.
Está categorizado como hospital Federal e presta serviços terciários e quaternários
em nível de complexidade média e alta. Possui ainda um serviço de emergência que recebe
afluxo de diversas demandas e não só do município do Rio de Janeiro como dos municípios
adjacentes.
Nos últimos 10 anos, o HFB vem consolidando o perfil de alta complexidade com
destaque para as áreas de Transplante Renal e Hepático, Cirurgia Cardíaca, Neurocirurgia,
atendimento em Oncologia e Alto Risco Materno-fetal, sendo referência para a Região
Metropolitana e todo o Estado do Rio de Janeiro nos serviços de Nefrologia e Hepatologia.
O Hospital Federal de Bonsucesso está situado no bairro de Bonsucesso, Zona Norte
da cidade do Rio de Janeiro. Inserido Área Programática 3.1 (AP 3.1) do Município do Rio
16
de Janeiro, está localizado na Av. Brasil próximo à confluência desta com as Linhas
Amarela e Vermelha, que comunicam a cidade diretamente com a Baixada Fluminense.
AP 3.1, onde se localiza o Hospital é a área de maior concentração de favelas do
Município do Rio de Janeiro.
Prédio 1 - Serviços Clínicos, Cirúrgicos e de Emergência.
Prédio 2 - Creche, Unidade Materno-Infantil
Prédio 3 - Zeladoria, Documentação Científica, Almoxarifado,
Faturamento, UNACON, Nova Rio, Perícia Médica,
Banco de Olhos
Prédio 4 - Administração
Prédio 5 - Apoio Diagnóstico e Centro de Estudos
Prédio 6 - Ambulatório
Salas cirúrgicas- HFB/ 2010
Localização
Total
Inativa
3
0
Ambulatório
12
0
Centro Cirúrgico A
4
0
Centro Cirúrgico Materno-Infantil
2
0
Broncoesofagolaringologia
TOTAL
21
0
FONTE: Ambulatório, Centro Cirúrgico A, Centro Cirúrgico Materno-Infantil, Serviço de
Broncoesofagolaringologia.
17
Serviços – HFB/Dezembro de 2010
Ambulatório (prédio 6)
97 consultórios
Ambulatório (prédios 1, 2, 3 e 4)
27 consultórios
Emergência
04 consultórios
128 consultórios
TOTAL
FONTE: Ambulatório e Serviço de Emergência
18
Quantitativo de leitos por clínica em Dezembro de 2010
Clínicas / Serviços
Broncoesofagolaringologia
Buco-maxilo *
Cardiologia
Cirurgia Hepato-Biliar
Cirurgia Plástica *
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Torácica
Cirurgia Vascular
Clínica Cirúrgica I
Clínica Cirúrgica II
Clínica Médica
Curta Permanência
Emergência Adulto
Emergência Pediatrica
Ginecologia
Gineco./Curta Permanência
TX. Hepático (clínico)
Nefrologia Clinica
Neurocirurgia
Oftalmologia
Ortopedia
Otorrinolaringologia
Pediatria
Unidade Coronariana
Unid. de Terapia Intensiva CTI 2º And
Unid. de Terapia Intensiva CTI 1º And
UTI Neonatal
UTI Pediátrica
Um. Transplante Renal
Clínicas / Serviços
Leitos
Leitos
Leitos
Leitos para
Leitos
Masculinos Femininos Isolamento
Doador
Indiferenciados
9
Leitos de Alojamento
Leitos
TOTAL
Pré-parto Conjunto Bloqueados
3
18
4
18
6
2
4
6
6
8
9
20
4
10
8
23
10
8
6
3
2
1
1
1
9
9
16
7
2
4
5
12
10
3
14
6
5
4
10
8
17
10
12
3
12
Leitos
Leitos
Leitos
Leitos para
Leitos
Masculinos Femininos Isolamento
Doador
Indiferenciados
4
6
10
24
20
46
9
19
10
16
7
3
16
15
5
22
4
27
8
10
7
1
1
12
7
12
4
13
Leitos de Alojamento
Leitos
TOTAL
Pré-parto Conjunto Bloqueados
19
Um. de Transp. Hepático
UI Neurocirurgia
UI Neonatal
Unidade Materno Infantil
Urologia
Urologia Pediátrica
TOTAL
1
12
33
5
85
131
5
2
30
2
9
2
2
3
174
4
28
1
4
28
48
6
2
30
66
21
3
481
FONTE: Núcleo Interno de Regulação
NOMENCLATURAS
Leitos Instalados - Leitos utilizados para internação
Leitos Indiferenciados - Leitos infantis ou reversíveis para leitos femininos ou masculinos
Leitos Bloqueados - Leitos que não podem ser utilizados temporariamente
Leitos de Observação - Leitos utilizados para pacientes que permanecem por até 24 horas
OBSERVAÇÕES
Leitos da Cirurgia Pediátrica: utilizados também por outras clínicas que necessitem de internação infantil de curta permanência
(*) Serviços que utilizam os leitos no Setor de Curta Permanência (internação de adultos)
Leitos Instalados
447
Leitos de Observação 34
Leitos Bloqueados
48
Clínica
Número de leitos de Observação
Emergência Adulto
19
Emergência Pediátrica
10
Pré-parto
5
TOTAL
34
20
Serviços de Apoio e Diagnóstico - HFB/2010
Patologia Clínica
Bioquímica p/automação
Hematologia
Nefrologia
Laboratório emergência
Imunologia
Urinálise/parasitologia
Hormônios p/automação
Bacteriologia
Radiologia
Crânio e face
Coluna vertebral
Esqueleto torácico e membros superiores
Bacia e membros inferiores
Órgãos internos do tórax
Aparelho digestivo
Aparelho urinário
Abdômen
Procedimentos Radiológicos Especiais e Métodos Gráficos
Colangiografia transcutânea, fistulografia, histerossalpingografia
Neurorradiologia
Angiografias
Ultra-sonografia gineco-obstetrícia e transvaginal
Ultra-sonografia geral
Ecografia geral
Ultra-som doppler colorido
Tomografias computadorizadas
Mamografias
Ecocardiograma
Eletrocardiograma
Anatomia Patológica
Histopatologia
Citopatologia
Preventivo ginecológico
21
Terapia Renal Substitutiva
Diálise
Hemodiálise
CAPD
Cateter
Fístula
Exames Diagnósticos e Terapêuticos Invasivos
Endoscopia digestiva alta
Broncoscopia
Colonoscopia
Biópsia (endoscopia digestiva + colonoscopia)
Escleroterapias endoscópicas
Quimioterapias (oncologia clínica)
2.4 OFERTA DE SERVIÇOS – SERVIÇOS ESTRATÉGICOS E DE ALTA COMPLEXIDADE
O Hospital Federal de Bonsucesso é um complexo hospitalar de caráter terciário do
Ministério da Saúde, voltado para as áreas: cirúrgica, clínica e materno-infantil, que possui
Emergência aberta 24 horas por dia, 07 dias na semana. Cumpre um importante papel na rede de
saúde do Rio de Janeiro oferecendo:
Atividades de Ensino e Pesquisa:
•
Residência (medicina, enfermagem, farmácia e cirurgia de buco-maxilo facial)
•
Pesquisa em saúde
•
Educação continuada
Principais serviços prestados:
•
Especialidades Clínicas e Cirúrgicas – Referência Estadual em Nefrologia,
Oftalmologia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Cirurgias Oncológicas.
•
Ambulatório – Referência estadual e municipal em diversas especialidades.
22
•
Serviço de Emergência – Nível III
•
SAD (Serviço Atendimento Domiciliar) – Para pacientes da A.P 3.1
•
Diagnóstico por Imagem (TC, USG, Neuroradiologia, Angiografia, Mamografia,
Hemodinâmica) e Laboratorial (Patologia Clínica e Anatomia Patológica)
•
Serviço do Coração
•
Unidade de Hepatologia Clínico-Cirúrgica incluindo Transplante Adulto e
Pediátrico
•
Centro
de
Atenção
Nefrológica
–
Ambulatório,
Nefrologia
Clínica,
Nefropediatria, Tratamentos Dialíticos e Transplante Adulto e Pediátrico.
•
Centro de Atenção à Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente – Alto Risco
Materno e Neonatologia Nível III
•
Centro de Atenção Oncológica – UNACON I
•
CAPEDI (Centro de Tratamento ao Pé Diabético)
•
Pneumologia
•
Reumatologia
•
Ortopedia
•
Cirurgia por Neuronavegador
•
Cirurgia Endovascular Cerebral
•
Videocirurgia Urológica
•
Cirurgia Endoscópica de Alta Complexidade
23
Nos últimos anos, várias tentativas foram feitas no sentido de consolidar o perfil de
hospital de referência em alta complexidade. Neste sentido é preciso cada vez mais a atuação
institucional em sintonia com o conjunto de serviços de saúde municipais e estaduais
estabelecendo e consolidando seu perfil assistencial. É imperativa a pactuação local e regional
por meio da distribuição e da efetiva oferta assistencial em seus diversos níveis de atenção por
todos estes serviços, fortalecendo a concepção da rede, sem a qual compromete-se a posição do
Hospital como equipamento de saúde voltado para
o provimento de serviços de alta
complexidade.
Neste contexto, nota-se que a unidade apresenta vários desafios a serem enfrentados
nos próximos anos. A seguir serão apresentados os serviços inseridos na estratégia de atuação
do Hospital Federal de Bonsucesso dentro da rede de serviços de saúde do município, e do
Estado do Rio de Janeiro.
24
2.5 ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO DA UNIDADE NA EXECUÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
Considerando a opção gerencial da Direção do HFB de promover formas de trabalho
mais descentralizadas e participativas, associada ao fato do último Planejamento Estratégico da
unidade ter sido realizado em 2006 e as constantes orientações da Controladoria Federal da
União (CGU) quanto à necessidade de se definir prioridades e metas norteadoras para a unidade,
tornou-se imperiosa a necessidades de formatação de um novo ciclo de planejamento para o
período de 2009-2011, tendo como premissa proporcionar uma prestação de contas mais
transparente.
A Assessoria de Planejamento da unidade desenvolveu um Projeto de Formatação do
Ciclo de Planejamento do HFB (2009 –2011), baseado nas seguintes justificativas:
1.
Não há dúvida de que existe uma certa crise no setor saúde, que se manifesta na
ineficiência, ineficácia e descontentamento por parte da população. Quando se tomam as
primeiras dimensões desta crise pode-se dizer que se traduzem num “gap” existente entre os
objetivos colocados para o setor (eqüidade, integralidade da atenção, resolutividade e qualidade)
e os resultados alcançados. As causas são múltiplas. Dentre elas, a falta de planejamento
aparece como um aspecto que contribui para a permanência deste hiato entre objetivos e
resultados alcançados pelos serviços de saúde.
2.
A mudança no perfil assistencial do Hospital Federal de Bonsucesso, ocorrida
nos últimos anos, com a execução de procedimentos mais complexos, nos coloca diante de
novos desafios junto ao Sistema Único de Saúde.
25
3.
A recomendação da CGU quanto à necessidade de realização de ciclo completo
de planejamento e controle da gestão demonstra a importância do processo para maior
consistência e completude nos dados apresentados na Prestação de Contas anual da unidade.
4.
O ciclo de Planejamento Estratégico Participativo é uma importante ferramenta
gerencial capaz de promover a co-responsabilização de todos os profissionais envolvidos no
processo e o direcionamento de esforços para o alcance de objetivos comuns e cumprimento da
missão institucional.
Neste contexto, objetivando formatar o ciclo de planejamento do HFB no período de
2009 à 2011, democratizar o processo de tomada de decisão e estabelecer compromissos e
mecanismos que possibilitassem a verificação da execução dos compromissos assumidos foram
definidos os seguintes objetivos específicos:
1.
Definir o tipo de planejamento
2.
Definir a metodologia do Ciclo de planejamento
3.
Definir o modelo de gestão
4.
Definir linhas estratégicas de atuação (L) e seus respectivos coordenadores
5.
Definir temas de discussão (T)
6.
Definir os atores envolvidos e suas atribuições
7.
Definir estratégia de acompanhamento do plano
8.
Definir cronograma e responsáveis
9.
Definir local para realização das oficinas e recursos necessários
26
Logo abaixo, poderemos visualizar o produto de formatação do Planejamento
Estratégico, que foi colocado em prática no ano de 2009:
1.
Tipo de planejamento – Planejamento participativo
2.
Metodologia do Planejamento Estratégico: Foi dividido em 2 momentos:
Momento pré-oficina
• Levantamento de problemas (participativo) por temas de discussão em cada linha
estratégica
Oficinas de trabalho:
•
Passo 1 – Priorização e seleção de problemas
•
Passo 2 – Levantamento de causas e conseqüências
•
Passo 3 – Desenho das estratégias
•
Passo 6 – Definição dos resultados e metas esperados
•
Passo 7 – Definição dos prazos e responsáveis
3.
Modelo de gestão: Modelo colegiado voltado para a gestão da qualidade.
4.
/ 5. Linhas estratégicas de atuação, coordenadores e temas de discussão –
Infra-estrutura e de Equipamentos (L1) – Coordenador: Sr. Figueiredo (Coordenador
da Divisão de Engenharia)
•
Manutenção (T1)
•
Investimentos (T2)
•
Sinalização e fluxo de pessoal (T3)
27
•
Equipamentos (T4)
•
Informática (T5)
Assistência e apoio (L2) - Coordenadora: Dra. Lívia (Coordenadora da Divisão
Médico-Assistencial)
•
Regulação (T1)
•
Porta de entrada (T2)
•
Organização de atividades cirúrgicas (T3)
•
Níveis de cuidado (T4)
•
Central de Marcação
Planejamento Financeiro -foco em custos (L3) – Coordenadora: Sra. Leila
(Coordenadora da Divisão Administrativa)
•
Planejamento financeiro
•
Parceiros para projetos
•
RH (treinamento em gestão)
•
Análise de contratos
Informação (L4) - Coordenador: Dr. Ariosa (Coordenador da Divisão de
Documentação Científica)
•
Documentação científica
•
Portal transparência
•
Vigilância epidemiológica
28
•
Faturamento
•
Pesquisa científica
•
Treinamento
Recursos Humanos (L5) - Coordenadora: Sra.Arlene (Coordenadora da Divisão de
Recursos Humanos)
•
Saúde do Trabalhador
•
HFB vida
•
Treinamento
•
Contratação
•
Benefícios
6. Atores envolvidos e suas atribuições
Momento pré-oficina:
Coordenadores dos eixos: chefes de divisão
•
Coordenar as ações necessárias a realização do momento pré-oficina
•
Consolidar os produtos elencados em cada eixo
Funcionários do HFB envolvidos direta ou indiretamente com os temas de discussão:
•
Levantar problemas (brainstorming) relacionados aos temas de discussão
Assessoria de Planejamento:
29
•
Consolidar os produtos de todos os eixos para elaboração e execução do
ciclo.
Oficinas de trabalho:
•
Moderadores: Pactuar com DGH ou ENSP a alocação de moderadores para a
coordenação das oficinas
•
Participantes: - Priorização e seleção de problemas; Levantamento de causas
e conseqüências, Desenho das estratégias, Definição dos resultados e metas esperados, definição
de prazos e responsáveis
1. Representantes da Cap. 3.1; Conselho Distrital e DGH
2. Todas as Chefias de Divisões e serviços do HFB – convocação obrigatória
3. Todos os funcionários da unidade – garantia do processo participativo - opcional por
meio de inscrição
6.
Estratégia de acompanhamento do plano
O plano foi acompanhado pela Assessoria de Planejamento do HFB, por meio de
reuniões trimestrais com os responsáveis pelas atividades para acompanhamento dos resultados
e dificuldades encontradas.
8. Cronograma e responsáveis
Em elaboração.
9. Local para realização das oficinas e recursos necessários
Em definição.
30
Diante do exposto, vale ressaltar que esta iniciativa da Direção é de fundamental
importância para o fortalecimento gerencial da unidade.
Numa realidade fragmentada e permeada por questões complexas, os problemas sociais
se multiplicam, torna-se necessário um enfoque de planejamento abrangente e participativo que
possa dar conta dessa complexidade e que favoreça a articulação dos diversos setores
envolvidos no enfrentamento dos problemas.
Importante lembrar que o planejamento estratégico do Hospital Federal de Bonsucesso
foi iniciado de forma integrada entre os demais setores da unidade. Tendo em vista, que
ocorreram mudanças nos aspectos gerenciais, estruturais e assistenciais na unidade, torna-se
fundamental a revisão dos problemas abordados anteriormente no momento de pré-oficinas.
Uma vez, concluído o ciclo de planejamento estratégico da instituição a equipe de
planejamento em conjunto com os gestores, possuem a responsabilidade de avaliar os impactos
através de indicadores institucionais desenhados especificamente para acompanhar e monitorar
o planejamento estratégico do hospital o que possibilita a sua atualização e correção para que
não se desvie do foco.
Neste mesmo período o Ministério da Saúde designou uma equipe de gestores para
diagnosticar falhas de processos de trabalho dos hospitais da rede federal. Houve uma interação
dos mesmos com a equipe do planejamento e os demais serviços da unidade, tendo como
objetivo implementar o Projeto de Reestruturação da Rede Hospitalar do Ministério da Saúde.
Desse modo, a partir dos diagnósticos teríamos informações mais precisas para dar continuidade
ao projeto e também evitaríamos o retrabalho.
31
A seguir serão apresentados os principais projetos realizados em 2010, bem como os
principais acontecimentos que repercutiram no âmbito da instituição.
32
2.6 PRINCIPAIS PROJETOS INSTITUCIONAIS
Projeto de Reestruturação do Serviço de Emergência (em execução)
Começou o início da transferência dos pacientes da emergência para Unidade de
Suporte da Emergência (USE) no mês de outubro de 2010, que foi montada para dar suporte
enquanto a emergência inicia a sua reetruturação para oferecer uma assistência de qualidade e
humanizada aos pacientes e trabalhadores envolvidos.
Projeto de Reestruturação do Serviço de Cabeça e Pescoço
Justificativa (Análise Situacional):
Trata-se da Situação Atual do Serviço de Cabeça e Pescoço abordada sob quatro
Eixos: estrutura física e organização dos processos de trabalho; dados de produção do Serviço
de Cabeça e Pescoço; perfil epidemiológico do Serviço de Cabeça e Pescoço e Recursos
Humanos.
Objetivo Geral:
O objetivo Federal deste projeto é revitalizar o Serviço de Cabeça e Pescoço por meio
de reestruturação do seu espaço físico e reorganização dos processos de trabalho visando a
melhoria da qualidade da assistência e das condições de trabalho para os profissionais que
integram este Setor.
33
Projeto da Criação da Sala Inteligente no Centro Cirúrgico (em fase final)
Justificativa:
O Centro Cirúrgico do HGB possui uma estrutura física e material antigas que
demandam a modernização da estrutura física e do parque tecnológico para atender as
necessidades, assim como, acompanhar os avanços no campo do Hospital Federal de medicina,
visto que o Centro Cirúrgico não está adequado plenamente às normas atuais da ANVISA (RDC
50). Este setor funciona durante os sete dias da semana e atende a todas as especialidades
cirúrgicas inclusive a demanda proveniente do setor de emergência.
O ambiente é totalmente informatizado e permite aos médicos acesso digital a todos os
dados e exames do paciente a qualquer momento. A tecnologia disponível permite até mesmo a
realização de cirurgias através de teleconferência internacional. A sala está preparada para
realizar procedimentos complexos, guiados integramente por imagem e com o mínimo de
invasão ao corpo do paciente. Os cortes são poucos, pontuais e muito pequenos.
Os equipamentos ficam suspensos. Não existem fios ou mangueiras espalhados pelo
chão. É bem diferente de uma sala comum, onde um emaranhado de cabos e fios é quase uma
armadilha nos pés de quem trabalha no centro cirúrgico. Outra vantagem é no número de
pessoas na sala de cirurgia. Em vez de oito pessoas, no máximo cinco.
Portanto, uma sala inteligente no Centro Cirúrgico visa atender aos pacientes de forma
integral com recursos tecnológicos que assegurarão um atendimento de excelência. Isto porque
esta sala inteligente propiciará a diminuição de filas de espera, diminuição de custos de
internação, melhora importante nas condições de trabalho do servidor gerando assim um
incremento na qualidade do atendimento ao usuário do Hospital Federal de Bonsucesso.
34
Objetivo geral:
Este projeto tem como objetivo principal a criação da Sala Inteligente que visa
atender a qualquer tipo de procedimento cirúrgico, diminuindo o tempo de espera dos pacientes,
incrementando a qualidade nos procedimentos operatórios diminuindo assim a morbidade e
também aumentando a produtividade.
Metas:
•
Realizar obras no espaço físico em 04 meses;
•
Aquisição e instalação de materiais e equipamentos 02 meses após a conclusão da
•
Capacitar 100% dos profissionais envolvidos no processo de implantação da sala
obra;
inteligente;
Projeto de Reestruturação do Serviço de Ginecologia (concluído)
Justificativa:
A Ginecologia no Estado do Rio de Janeiro, assim como outras especialidades são
marcadas por barreiras no acesso aos serviços ambulatoriais e hospitalares, impostos entre
outros motivos pela indisponibilidade da oferta de serviços básicos e especializados à
população; distribuição geográfica da capacidade instalada em saúde não ordenada,
principalmente nos serviços especializados; ausência de oferta de serviços apontando para
deficiências nas redes intermunicipais de assistência.
Objetivo geral:
Este projeto tem como objetivo a revitalização do serviço de Ginecologia do Hospital
Federal de Bonsucesso por meio da reorganização de seu processo de trabalho e da
35
modernização e adaptação de sua capacidade instalada, se adequando a demanda da rede quanto
à alta complexidade.
Criação do Departamento de Pesquisa Científica do HFB
O Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento Científico é um setor do Centro de
Estudos, Aperfeiçoamento e Pesquisa (CEAP). Ele orienta e promove a pesquisa científica
dentro do HFB, estimulando e dando auxílio aos profissionais na produção científica.
Funções a Atividades:
Estimular, orientar e promover a formação de profissionais qualificados para
atividades de ensino superior e pesquisa;
Promover convênios e intercâmbios com Instituições de Ensino
Superior, visando o aprimoramento e a organização de cursos para qualificação
de profissionais de nível superior;
Apoiar a produção científica;
Auxiliar a publicação de trabalhos desenvolvidos por profissionais do HFB;
Missão:
Tornar o Hospital Federal de Bonsucesso um centro de referência em pesquisa de
reconhecimento nacional e internacional, direcionando o HFB para certificação como Hospital
de ensino.
36
Elaboração de projeto para realização do Planejamento Estratégico do HFB
Justificativa:
1.
Não há dúvida de que existe uma certa crise no setor saúde, que se manifesta na
ineficiência, ineficácia e descontentamento por parte da população. Quando se tomam as
primeiras dimensões desta crise pode-se dizer que se traduzem num “gap” existente entre os
objetivos colocados para o setor (eqüidade, integralidade da atenção, resolutividade, qualidade)
e os resultados alcançados. As causas são múltiplas. Dentre elas, a falta de planejamento
aparece como um aspecto que contribui para a permanência deste hiato entre objetivos e
resultados alcançados pelos serviços de saúde.
2. A mudança no perfil assistencial do Hospital Federal de Bonsucesso, ocorrida nos
últimos anos, com a execução de procedimentos mais complexos, nos coloca diante de novos
desafios junto ao Sistema Único de Saúde.
3. A recomendação da CGU quanto à necessidade de realização de ciclo completo de
planejamento e controle da gestão demonstra a importância do processo para maior consistência
e completude nos dados apresentados na Prestação de Contas anual da unidade.
4. O Ciclo de Planejamento Estratégico Participativo é uma importante ferramenta
gerencial capaz de promover a co-responsabilização de todos os profissionais envolvidos no
processo e o direcionamento de esforços para o alcance de objetivos comuns e cumprimento da
missão institucional.
Objetivos Gerais:
•
Formatar o ciclo de planejamento do HGB no período de 2009 à 2011.
•
Democratizar o processo de tomada de decisão.
•
Estabelecer compromissos e mecanismos que possibilitem a verificação da
execução dos compromissos assumidos.
37
Proposta de Reestruturação do Portal Transparência
Objetivos Gerais:
Esta proposta tem como objetivo a criação de uma estrutura moderna e de rotinas para
manutenção e divulgação do Portal Transparência do HFB. Mais do que apenas disponibilizar
dados estatísticos, a intenção é fazer com que o Portal Transparência seja uma referência
constante no dia-a-dia dos profissionais da Unidade.
Em um momento posterior, com a publicação do Portal na Internet, ele se tornará uma
grande vitrine que poderá ser exibida por funcionários e gestores em qualquer lugar que tenha
acesso à web.
Justificativa:
A grande quantidade de dados descentralizados e pouco estruturados não corresponde
às demandas dos gerentes, nem em termos de mensuração do desempenho, nem da
temporalidade necessária para subsidiar o processo decisório.
Os gerentes sobrecarregados possuem pouco tempo para avaliar a grande quantidade de
informações, levando-o a decidir baseado em informações usuais, pouco sedimentadas.
O sistema de informação utilizado atualmente na unidade (KLINIKOS) não contempla
todos os serviços da unidade e muitas vezes não disponibiliza informações fidedignas.
38
Projeto de criação da unidade de cuidado integral ao paciente do Serviço de
Transplante Hepático do HFB
Este projeto teve como objetivo implantar uma unidade para o serviço de transplante
hepático que permita:
Propiciar o tratamento intensivo adequado e exclusivo aos pacientes de
transplante hepático no pré e pós-operatório, dando integralidade ao tratamento do paciente com
patologia hepática;
Implantar um Centro Formador multiprofissional para a disseminação de equipes
aptas para atuar em transplantes hepáticos em todas as regiões do Brasil carentes deste serviço.
Projeto de Reengenharia do Ambulatório
Objetivos:
Divulgação da pasta com critérios de inclusão e de exclusão da pasta das
especialidades para todas as chefias das clínicas e médicos do Ambulatório.
Estruturar o Ambulatório com recepções e salas equipadas, climatizadas e
humanizadas.
Organizar o fluxo dos pacientes de forma que sejam constantes sem demandas
grandes num único horário, como também colocar senha em todos os andares, sendo respeitado
o critério de chegada;
Organizar o atendimento das Clínicas por andar de acordo com as especialidades
do atendimento prestado, facilitando assim o acesso dos pacientes aos respectivos consultórios
das especialidades;
39
Fortalecer um único sistema de informática para alimentar o Portal Transparência
com relatórios confiáveis e atualizados;
Centralizar todos os atendimentos ambulatoriais no prédio 6;
Centralizar todos os atendimentos de primeira vez na central de Atendimentos
aos Usuários para marcações de consultas e exames;
Estruturar o Centro Cirúrgico de acordo com os critérios da ANVISA;
Sinalização do prédio clara e uniforme para um bom entendimento dos pacientes;
Integração constante com o NIR Consultas externas /CAU /Ambulatório e o
Setor de Planejamento, através de reuniões semanais e quinzenais para direcionar o fluxo de
consultas para assim atender a demanda reprimida;
Educação continuada pelo suporte técnico do Ambulatório com as recepcionistas
dos balcões de atendimento, para uniformização e comprometimento na documentação do
antendimento.
Projeto de Criação do Centro de Tratamento de Doenças da Aorta
Objetivos:
Implantar no Serviço do Coração do HFB um Centro de Referência para Tratamento de
Doenças Agudas e Crônicas da Aorta que viabilize um aumento do número de casos
diagnosticados, permitindo realizar seu atendimento em tempo apropriado, reduzindo a
morbimortalidade por essas doenças na região metropolitana do Rio de Janeiro.
40
Referência ao Transplante Cardíaco
Objetivos:
O Serviço do Coração tem uma equipe preparada e qualificada para realizar transplante
cardíaco em pacientes com perfil para possível transplante do miocárdio. Embora exista a
intenção, estrutura apropriada e equipe treinada disponível para realizar esse procedimento. O
serviço de cardiologia está avaliando e acompanhando os usuários com provável perfil para
transplante.
Projeto de Reestruturação do Serviço de Urologia
Objetivos:
Reestruturação do Serviço de Urologia do Hospital Federal de Bonsucesso por meio da
Adequação do Espaço Físico do Serviço; reorganização do fluxo do serviço; viabilização da
aquisição dos equipamentos necessários; viabilização da contratação dos recursos humanos
necessários e treinamento dos profissionais envolvidos.
Projeto de criação do Pólo de Atenção à Saúde Auditiva
Objetivos:
Tornar o Hospital Federal de Bonsucesso um Pólo de Atenção Auditiva de Média e
Alta Complexidade através da Qualificação do Serviço de Otorrinolaringologia para Triagem
Auditiva Neonatal e implante coclear.
41
Projeto de Identificação de Custos Hospitalares
Este projeto tem como objetivo precípuo identificar os diversos custos e propiciar que
esta ferramenta identifique padrões de controle, aprimoramento, previsões, qualidade e uma
visão gerencial do serviço. O projeto piloto foi realizado nos serviços de Transplante Hepático.
Atualmente está implantado no Centro Cirúrgico A da Unidade, que permitirá diagnosticar os
custos de todos os procedimentos realizados. O Planejamento continua implantando em outros
setores como: Hemodinâmica e a seguir Oncologia.
Esta metodologia está amparada decreto presidencial nº 6.932 de 11 de agosto de 2009.
Projeto Flash Diário
É uma importante ferramenta de gestão que permite o acesso às informações em tempo
real sobre diversos setores da unidade. Este projeto foi criado em abril de 2009 pela equipe de
planejamento do HFB, cujo objetivo é monitorar a gestão dos diversos setores.
Segue a relação dos itens informados e monitorados diariamente:
Banco de Sangue
Centro de Imagem
Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico - SADT
Centro Cirúrgico
Censo do Serviço de Emergência
Contratos
Processo Licitatório
42
Projeto de Pré - Qualificação de Insumos Hospitalres (Comissão de Padronização
Hospitalar)
Justificativa:
O mercado fabricante e fornecedor de materiais médico-hospitalar oferecem
imensurável oferta em termos da diversidade da qualidade dos materiais. Isto oportuniza e
permite uma avaliação criteriosa, levando à aquisição de insumos de qualidade, incluída a
segurança necessária ao trabalho dos profissionais e clientes bem como a otimização do custobenefício hospitalar.
Objetivos Gerais:
Padronizar insumos, após avaliação técnica criteriosa objetivando seguro e eficaz
desempenho técnico-assistencial à clientela, garantindo segurança salutar no desempenho
técnico-operacional, aos profissionais.
Importância:
O princípio da padronização, insculpido no inc. I do art.15 da lei n 8.666/93, que
deverá ser observado pela Administração sempre que possível, tem o fito de compatibilizar
especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de
manutenção, assistência técnica e garantia.
Destaca-se que a padronização não se confunde com a escolha da marca, embora em
situações excepcionais isso possa ocorrer.
Portanto a padronização objetiva definir características referentes às especificações
técnicas de desempenho de determinado gênero de produtos que são requeridos pela
Administração sem perder de vista os princípios que norteiam o princípio de competitividade e
de isonomia. Isso pode resultar na conclusão de que determinadas marcas atendem ao tipo de
padronização adotado ou, até mesmo, apenas determinado fabricante oferece o produto que
43
contempla os padrões pretendidos.
Ao longo do ano de 2010 a Comissão de Padronização Hospitalar deu início ao
processo de pré-qualificação dos insumos hospitalares, tendo o primeiro produto: “Equipo para
Bomba Infusora Volumétrica”, avaliado e pré-qualificado pela Comissão Especial de
Padronização Técnica. Inclusive, recebendo o “I Prêmio de Inovação em Gestão Hospitalar no
âmbito da Rede Hospitalar Federal” pelo trabalho elaborado.
Projeto de Implantação da Farmácia Satélite no Centro Cirúrgico
Farmácia satélite é um modelo descentralizado de dispensação de medicamentos
localizado dentro de setores críticos do hospital tais como emergências e unidades fechadas.
Objetivos Gerais:
Armazenar adequadamente os produtos para manter sua qualidade e integridade, além
de fornecer medicamentos e materiais prontamente de uma forma mais eficiente e racional. A
descentralização dos serviços prestados proporciona mais rapidez ao sistema de distribuição de
medicamentos no hospital e permite uma interação maior entre as farmácias e os diversos
setores e o corpo clínico do hospital, inserindo o profissional Farmacêutico no conceito da
multidisciplinaridade integrada.
Criação do Núcleo de Gerenciamento Integrado das Clínicas Cirúrgicas – NGIC
Projeto de Revitalização e Modernização dos Arquivos Médicos em parceria com o
Departamento de Gestão Hospitalar
Criação do Laboratório de Biologia Molecular (concluído)
Reestruturação da Farmácia (em andamento)
44
Criação do Abrigo de Resíduos (concluído)
Reforma da Unidade Coronariana
Projeto de Readequação no Centro Cirurgico Materno–Infantil
Readequação da enfermaria do Serviço de Neurocirugia e com a criação de uma
unidade de pacientes críticos
Reorganização do fluxograma do Centro Cirúrgico
45
2.7 RELAÇÃO DOS QUADROS DO ITEM 2 DA PARTE “A” DO ANEXO
II DA DN TCU Nº 107/2010
46
2.7.1 DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO POR PROGRAMA DE GOVERNO
Identificação do Programa de Governo
Código no PPA:
Denominação:
Tipo do Programa:
Objetivo Geral:
Objetivos Específicos:
Gerente:
Responsável:
Público Alvo:
Informações orçamentárias e financeiras do Programa
Dotação
Inicial
Final
11.031.947,58
156.150.298,37
Em R$ 1,00
Despesa Empenhada
Despesa Liquidada
Restos a Pagar não
processados
Valores Pagos
156.051.031,02
156.051.031,02
21.337.554,07
131.922.637,51
Informações sobre os resultados alcançados
Referência
Ordem
Indicador (Unidade medida)
Data
Índice inicial
Índice final
Índice previsto no Índice atingido
exercício
no exercício
47
1
Texto
99/99/99
99,99
99,99
99,99
99,99
Fórmula de Cálculo do Índice
Texto ...
Análise do Resultado Alcançado
Texto ....
Referência
Ordem
Indicador (Unidade medida)
N
Texto
Data
Índice inicial
Índice final
99/99/99
99,99
99,99
Índice previsto no Índice atingido
exercício
no exercício
99,99
99,99
Fórmula de Cálculo do Índice
Texto ...
Análise do Resultado Alcançado
Texto ....
Fonte: SIAFI GERENCIAL
48
2.7.2 EXECUÇÃO FÍSICA DAS AÇÕES REALIZADAS PELA UJ
Função
Subfunção
Programa
Ação
(CÓDIGO)
(CÓDIGO)
(CÓDIGO)
Tipo da
Ação
Prioridade
Unidade de
Medida
Meta
prevista
Meta realizada
(LIQUIDADO)
09
R$
92.294,92
10
R$
156.058.003,45
122
R$
11.031.375,87
128
R$
305.734,24
272
R$
92.294,92
302
R$
144.718.988,88
305
R$
0,00
306
R$
1.904,46
0016
R$
11.330.137,68
0089
R$
92.294,92
Meta a
ser
realiza
da em
2011
49
0750
R$
8.876,89
1220
R$
144.718.988,88
1444
R$
0,00
FONTE: GESTORA FINANCEIRA – SRA. ANA MARIA P. DOS SANTOS
SIAFI OPERACIONAL
2.7.3 IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES ORÇAMENTÁRIAS
Código da
Denominação das Unidades Orçamentárias
Código SIAFI da UGO
UO
HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO
36901
250042
2.7.4 PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS CORRENTES
Grupos de Despesas Correntes
Origem dos Créditos Orçamentários
1 – Pessoal e
Encargos Sociais
2 – Juros e Encargos da
Dívida
3- Outras Despesas Correntes
Exercícios
Exercícios
Exercícios
LO
A
2009
Dotação proposta pela UO
2010
2009
2010
2009
2010
134.045.972,86
50
PLOA
LOA
141.433.832,25
CRÉDITOS
Suplementares
Especiais
Extraordinários
Abertos
Reabertos
Abertos
11.443.293,37
Reabertos
Créditos Cancelados
Outras Operações
Total
152.877.125,62
FONTE: GESTORA FINANCEIRA – SRA. ANA MARIA P. DOS SANTOS
SIAFI OPERACIONAL
51
2.7.5 DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA UJ
Modalidade de Contratação
Modalidade de Licitação
Convite
Tomada de Preços
Concorrência
Pregão
Concurso
Consulta
Registro de Preços
Contratações Diretas
Dispensa
Inexigibilidade
Regime de Execução Especial
Suprimento de Fundos
Pagamento de Pessoal
Pagamento em Folha
Diárias
Outros (NÃO SE APLICA)
Despesa Liquidada
2009
2010
Despesa pagas
2009
2010
109.059,60
254.293,82
32.240,00
126.142.899,86
20.166,39
148.179,13
29.760,00
144.955.156,78
84.616,83
233.170,85
29.760,00
104.389.740,24
13.446,40
148.179,13
24.800,00
121.588.947,11
17.979.134,08
3.147.687,08
4.074.918,41
4.474.655,03
17.560.099,53
2.531.625,02
4.034.540,86
4.101.202,48
14.924,01
428.729,47
24.906,81
2.348.195,28
14.924,01
381.842,96
24.906,81
2.011.521,53
FONTE: GESTORA FINANCEIRA – SRA. ANA MARIA P. DOS SANTOS
SIAFI GERENCIAL
52
2.7.6 DESPESAS DE CAPITAL POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRÉDITOS ORIGINÁRIOS DA UJ
Grupos de Despesa
4 – Investimentos
Equipamentos e Material
Permanente
Obras e Instalações
3° Elemento de Despesa
Demais elementos do
grupo
5 – Inversões Financeiras
1º elemento de despesa
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do
grupo
6 – Amortização da Dívida
1º elemento de despesa
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do
grupo
Despesa Empenhada
Despesa Liquidada
RP não
processados
2009
2010
2009
2010
2009
2010
9.650.850,21
2.605.172,75
4.979.803,87
2.439.241,36
0,00
1.581.023,38
668.000,00
1.559.900,41
668.000,00
1.841,83
Valores Pagos
2009
2010
0,00
4.979.803,87
2.439.241,36
0,00
1.559.900,41
668.000,00
FONTE: GESTORA FINANCEIRA – SRA. ANA MARIA P. DOS SANTOS
SIAFI OPERACIONAL
53
2.7.7 DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO DOS CRÉDITOS
RECEBIDOS POR MOVIMENTAÇÃO
Modalidade de
Contratação
Licitação
Convite
Tomada de Preços
Concorrência
Pregão
Concurso
Consulta
Contratações Diretas
Dispensa
Inexigibilidade
Regime de Execução
Especial
Suprimento de
Fundos
Pagamento de Pessoal
Pagamento em Folha
Diárias
Outras (NÃO SE
APLICA)
Despesa Liquidada
Despesa paga
2009
2010
2009
2010
126.538.493,2 145.153.262,30 104.737.287,9 121.775.372,
8
2
64
20.166,39
84.616,83
13.446,40
109.059,60
148.179,13
233.170,85
148.179,13
254.293,82
32.240,00
29.760,00
29.760,00
24.800,00
126.142.899,8 144.955.156,78 104.389.740,2 121.588.947,
6
4
11
21.126.821,16
17.979.134,08
3.147.687,08
8.549.573,44
4.074.918,41
4.474.655,03
20.091.724,55 8.135.743,34
17.560.099,53 4.034.540,86
2.531.625,02 4.101.202,48
14.924,01
24.906,81
14.924,01
24.906,81
14.924,01
24.906,81
2.348.195,28
14.924,01
381.842,96
24.906,81
2.011.521,53
428.729,47
FONTE: GESTORA FINANCEIRA – SRA. ANA MARIA P. DOS SANTOS
SIAFI GERENCIAL
54
2.7.8 DESPESAS DE CAPITAL POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS
CRÉDITOS RECEBIDOS POR MOVIMENTAÇÃO
Grupos de
Despesa
Despesa Empenhada
2009
2010
Despesa Liquidada
2009
2010
RP não
processados
2009
2010
Valores Pagos
2009
2010
4 - Investimentos
Equipamentos
e Material
Permanente
Obras e
Instalações
9.650.850,21
2.605.172,75
4.979.803,87
2.439.241,36
0,00
0,00
4.979.803,87
2.439.241,36
1.581.023,38
668.000,00
1.559.900,41
668.000,00
1.841,83
0,00
1.559.900,41
668.000,00
3º elemento de
despesa
Demais
elementos do
grupo
5 - Inversões
Financeiras
1º elemento de
despesa
2º elemento de
despesa
3º elemento de
despesa
Demais
elementos do
grupo
6 - Amortização da
Dívida
1º elemento de
despesa
55
2º elemento de
despesa
3º elemento de
despesa
Demais
elementos do
grupo
FONTE: GESTORA FINANCEIRA – SRA. ANA MARIA P. DOS SANTOS
SIAFI OPERACIONAL
56
2.7.9 DECLARAÇÃO DO CONTADOR ITEM 1 DA PARTE “B” DO ANEXO
II DA DN TCU Nº 107/2010
57
58
JUSTIFICATIVA
CONSIDERAÇÕES GERAIS PRELIMINARES
Visando esclarecer as informações consolidadas no quadro demonstrativo do Relatório de
Gestão jurisdicionada à esta Unidade, quanto a necessidade de regularização das Restrições
informadas nos Memorandos nºˢ 347, 396, 447, 495, 548, 606 todos do ano de 2010, para Conta
em comento.
Vale à pena trazer à baila, que foi realizada consulta às informações da Conta junto ao
Sistema Siafi, foi possível identificar a Emissão das Notas de Empenho sob números
2010NE000361 e 2010NE000188, totalizando R$ 456.675,00 (quatrocentos e cinqüenta e seis mil,
seiscentos e setenta e cinco reais), com a observação no sistema usando como justificava para o
esforço Financeiro o amparado com fulcro no parágrafo único do art. 59 da Lei nº. 8.666/93.
Tal fato deu-se objetivando contemplar os pagamentos dos Serviços ora prestados pela
Empresa C M COUTO SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO LTDA. cujo objeto é a Prestação de Serviço de
Brigada de Prevenção e Combate a Incêndio formada por 05 postos BPC 24 horas, nas
dependências desse HFB, porém, houve os pagamentos para a Empresa no montante de R$
182.670,00 (cento e oitenta e dois mil, seiscentos e setenta reais), para o período de 2010, ficando
a diferença que totaliza R$ 274.005,00 (duzentos e setenta e quatro mil e cinco reais), a cargo de
Restos a Pagar no exercício de 2011;
Vale ressaltar que se fez necessário a utilização dos Serviços da Empresa em tela, para não
haver a descontinuidade na prestação do Serviço, no âmbito das dependências deste Hospital
Federal de Bonsucesso, no que tange a proteção à vida e o Patrimônio Público, bem como reduzir
através de grupos organizados, com profissionais treinados e capacitados para atuar na
prevenção, abandono e combate a um princípio de incêndio e prestar os primeiros socorros,
dentro de uma área preestabelecida;
59
CONCLUSÃO
Deste modo, de acordo com dados fornecidos pela área competente, onde as precárias
condições do sistema de prevenção de combate a incêndio e pânico do HFB, conforme Relatório
nº. 005/2009, elaborado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro –
Grupamento Operacional do Comando Geral, a partir de vistoria efetuada neste Nosocômio,
destaca-se ainda, que esta Unidade Hospitalar é constituída por um agrupamento de Edificações
hospitalares, em sua maioria com data anterior a entrada em vigor do Código de Segurança contra
Incêndio e Pânico, totalizando um área construída de 42.000 m², constituindo 6 prédios com um
número de pavimentos variando entre 04 e 07, deve-se ser considerado como agravante é que
este HFB não possui nenhum documento de regularização junto Órgão responsável por esta
adequação, no caso vertente, CBMERJ, em especial a área de internação e emergência, sistema de
condicionamento de ar, sistema de exaustão mecânica, transformadores e geradores de
emergência.
É de clareza solar, quanto ao risco iminente ao Patrimônio e a Vida dos pacientes e
funcionários deste Hospital Federal de Bonsucesso, desse modo fez-se necessário a implantação
da Brigada de Incêndio como medida preventiva, conforme orientação postulada pelo
Departamento de Gestão Hospitalar do Estado do Rio de Janeiro – DGH, através do despacho
exarado no Memorando Circular nº. 180/2009.
Pelo acima exposto, visando a adequada implementação das ações proferidas no memo
supra, foi aberto o Processo Emergencial nº. 33374.003505/2010-17, que após análise do
Assessoramento Jurídico desse Ministério, foi negado a sua continuidade, em face à existência do
trâmite de outro processo com o mesmo objeto, assim o Emergencial foi devidamente suspenso e
seguiu a tramitação do Processo nº. 33374.003432/2010-63, que encontra-se em cumprimento de
exigências jurídicas para elaboração de parecer técnico.
Por fim, temos a informar que todas as ações acima apresentadas corroboram o
entendimento do DGH, tendo como Princípio basilar do Sistema Único de Saúde – SUS, cujo
epicentro é prestar adequadamente a atenção aos Usuários com a mais alta conotação técnica,
administrativa, ética e penais, tais exigências se mantêm em todos os momentos e circunstancias,
ressaltando a proteção desses indivíduos como um dever da Unidade. Por logo, todas as medidas
60
que visam aumentar a segurança contra incêndio nas instalações do HFB, estão sendo priorizadas,
com foco na garantia a vida de nossos pacientes e funcionários e também a continuidade da
Prestação dos Serviços como um todo.
Leila Regina de Oliveira G. de Carvalho
Diretora Administrativa
Mat. SIAPE: 0639704
Hospital Federal de Bonsucesso
61
3. RECONHECIMENTO DE PASSIVOS POR INSUFICIÊNCIA DE CRÉDITOS OU
RECURSOS
Em conformidade com o item 3 da parte A do Anexo II da DN TCU Nº 107, de 27 de
Outubro de 2010. Declaro que esta Unidade Jurisdicionada não possui reconhecimento de
passivos por insuficiência de créditos ou recursos.
Dra. Sandra da Silva Azevedo
Diretora Geral
CRM.52.45677-0 Matr. 0648543
62
4. RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
Valores em R$ 1,00
Situação dos Restos a Pagar de exercícios anteriores
Restos a Pagar Processados
Ano de Inscrição
Montante Inscrito
Cancelamentos
acumulados
Pagamentos
acumulados
Saldo a Pagar em
31/12/2010
2011
3.789.878,51
0,00
1.040,00
3.789.878,51
2010
10.647.493,29
0,00
10.647.493,29
0,00
2009
0,00
0,00
0,00
0,00
Restos a Pagar não Processados
Ano de Inscrição
Montante Inscrito
Cancelamentos
acumulados
Pagamentos
acumulados
Saldo a Pagar em
31/12/2010
2011
13.951.780,71
162.259,53
0,00
13.951.780,71
2010
1.465.316,02
854.301,56
611.014,46
0,00
2009
0,00
0,00
0,00
0,00
Observações: MÊS DE INSCRIÇÃO- DATA BASE- JANEIRO
FONTE: GESTORA FINANCEIRA – SRA. ANA MARIA P. DOS SANTOS
SIAFI OPERACIONAL
63
4.1 ANÁLISE CRÍTICA
1. - Adequação quantitativa e qualitativa dos quadros à missão organizacional
O Hospital Federal de Bonsucesso por Intermédio do Ministério da Saúde vem
crescendo ao longo dos anos para atendimento da sociedade, onde este Nosocômio
evidenciou todos os esforços a fim de cumprir todos os Ajustes apresentados, todavia, nem
todas as ações resolutivas, concentram-se estritamente nesta esfera, ou seja, dependem de
uma instância superior, estando sujeito a fatores políticos e/ou institucionais, do que
econômicos e tecnológicos. Nesse sentido, torna-se necessário ao país a execução políticas
públicas especialmente voltadas para a promoção de maior Eqüidade e Eficiência na
distribuição dos recursos e avalie a possibilidade de reestruturar a remuneração dos
profissionais dos hospitais federais e a adequação desta demanda à quantidade e qualidade
dos serviços prestados por este Hospital.
2. - Adequação dos quantitativos de área-meio em relação à área-fim
Esta informação não está disponível no momento, de forma que será desenvolvida
para o próximo exercício.
2.1 - Desempenho funcional dos servidores e funcionários
Esta informação não está disponível no momento, de forma que será desenvolvida
para o próximo exercício.
2.2 - Necessidades de redução ou ampliação do Quadro de recursos humanos,
tanto próprio, quanto terceirizado.
64
A necessidade de ampliação do Quadro próprio de recursos humanos está expressa
corroborada no inciso IV da Portaria nº. 626/GM de 08/04/04, e Portaria nº. 2430 de
23/12/03.
2.3 - Necessidades de renovação do Quadro próprio de recursos humanos no
médio e longo prazo.
No médio e longo prazo, conforme mencionado no Termo de Ajuste de Conduta no
qual os órgãos de Controle Externo pactuaram medidas a serem adotas pelo Ministério da
Saúde em parceria com o Ministério do Planejamento que trata da criação de Novos
Concursos Públicos.
2.4 - Planos de capacitação do Quadro de recursos humanos.
Programa de Desenvolvimento Permanente: Trata do custeio de Capacitação de RH,
para servidores e membros.
2.5 - Impactos da terceirização na produtividade da UJ.
Não há terceirização de atividades constantes da carreira do Ministério Saúde.
Situação e evolução do passivo trabalhista vinculado à UJ.
Não existe passivo trabalhista vinculado à UJ.
65
2.6 - Cumprimento do cronograma e medidas adotadas pelo órgão de Controle
Externo para substituição das terceirizações indevidas de atividades finalísticas da
administração pública.
Não existem terceirizações indevidas de atividades finalísticas.
PAGAMENTO DE RESTOS A PAGAR
Pagamento de Restos a Pagar – Exercício de 2009 e Exercícios Anteriores
Conforme demonstrativo SIAFI, essa Unidade não inscreveu, em janeiro de 2011,
saldo em resto a pagar referente ao exercício 2009 e exercícios anteriores.
PAGAMENTO DE RESTOS A PAGAR
Pagamento de Restos a Pagar – Exercício de 2010
Restos a Pagar Processados
Ano de Inscrição Inscritos Cancelados Pagos A Pagar 2010
66
ANÁLISE CRÍTICA
Quanto ao exercício de 2010, foram inscritos R$ 3.789.878,51, (três milhões
setecentos e oitenta e nove mil oitocentos e setenta e oito reais e cinqüenta e um centavos),
referente a restos a pagar processados, sendo Equivalente a 2,4 % (dois vírgula quatro
décimos) do Orçamento recebido pela Unidade no exercício de 2010, que perfaz um Total
de R$ 156.150.298,37 (cento e cinqüenta e seis milhões cento e cinqüenta mil duzentos e
noventa e oito reais e trinta e sete centavos).
Destacamos que o alusivo a restos a pagar não processados, que totaliza a
importância de R$ 13.951.780,71, corresponde a 8,4 (oito vírgula quatro por cento), sendo
correspondente ao Orçamento previsto para o exercício de 2010. Para tanto os impactos no
orçamento previsto para o Exercício de 2011, atinge o valor de R$ 150.000.000,00 (cento e
cinqüenta milhões de reais), que equivaleriam respectivamente a 2,5% e 9,3% para os
pagamentos em pauta.
Por logo, as despesas com os Serviços continuados prestados por diversas empresas
na unidade giram em torno de R$ 7.500.000,00 (sete milhões e quinhentos mil reais), assim
este saldo só pode ser liquidado após a Execução dos Serviços, assim as despesas de
competência dezembro, obviamente teriam que ser liquidadas no exercício de 2011.
Vale a Pena ainda, elucidar que este HFB, recebeu no dia 31 de Dezembro de 2010
a quantia de R$ 7.167.161,91 (sete milhões cento e sessenta e sete mil, cento e sessenta e
um reais e noventa e um centavos), sob a NC 004808 da Diretoria Executiva do Fundo
Nacional de Saúde, para as despesas de encerramento do exercício com Material de
Consumo.
67
Entretanto, as despesas do Exercício de 2010, processadas e não processadas, inscritas em 2011 equivalem, no total, a 11,8%
(onze vírgula oito por cento) do Orçamento previsto para o ano de 2011. Deste modo as despesas de 2010 Não ocasionaram nenhum
impacto negativo ao presente orçamento.
5. INFORMAÇÕES SOBRE RECURSOS HUMANOS
5. 1 COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE RECURSOS HUMANOS - SITUAÇÃO APURADA EM 31/12/2010
Tipologias dos Cargos
1
Lotação
Autorizada
Efetiva
Ingressos em
2010
Egressos em
2010
168
05
Provimento de cargo efetivo
1.1
Membros de poder e agentes políticos
1.2
Servidores de Carreira
1.2.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão
1.2.2 Servidor de carreira em exercício descentralizado
1.2.3 Servidor de carreira em exercício provisório
1.2.4 Servidor requisitado de outros órgãos e esferas
68
1.3
Servidores com Contratos Temporários
1.4
Servidores Cedidos ou em Licença
1.4.1 Cedidos
1.4.2 Removidos
1.4.3 Licença remunerada
1.4.4 Licença não remunerada
2
1
1
43
30
2500
2461
7
3
Provimento de cargo em comissão
2.1
Cargos Natureza Especial
2.2
Grupo Direção e Assessoramento superior
2.2.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão
3
2.2.2 Servidor de carreira em exercício descentralizado
2.2.3 Servidor de outros órgãos e esferas
2.2.4 Sem vínculo
2.2.5 Aposentado
2.3
Funções gratificadas
2.3.1 Servidor de carreira vinculada ao órgão
52
2.3.2 Servidor de carreira em exercício descentralizado
69
2.3.3 Servidor de outros órgãos e esferas
3
Total
2774
2500
FONTE: DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS
5.1.2 COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE RECURSOS HUMANOS POR FAIXA ETÁRIA - SITUAÇÃO APURADA EM
31/12/2010
Faixa Etária (anos)
Tipologias do Cargo
1.
Até 30
De 31 a 40
De 41 a 50
De 51 a 60
Acima de 60
Provimento de cargo efetivo
1.1. Membros de poder e agentes políticos
740
1.2. Servidores de Carreira
1050
658
657
181
1.3. Servidores com Contratos Temporários
1.4. Servidores Cedidos ou em Licença
2.
05
03
05
Provimento de cargo em comissão
2.1. Cargos de Natureza Especial
2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior
2.3. Funções gratificadas
01
01
02
01
02
09
03
05
10
33
04
70
FONTE: DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS
5.1.3 COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE RECURSOS HUMANOS POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE - SITUAÇÃO
APURADA EM 31/12/2010
Tipologias do Cargo
Nível de Escolaridade
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1. Provimento de cargo efetivo
1.1. Membros de poder e agentes políticos
1.2. Servidores de Carreira
05
51
116
1605
1509
1.3. Servidores com Contratos Temporários
1.4. Servidores Cedidos ou em Licença
15
2. Provimento de cargo em comissão
03
2.1. Cargos de Natureza Especial
2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior
2.3. Funções gratificadas
02
01
15
12
38
LEGENDA
Nível de Escolaridade
71
1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 - Doutorado; 10 - Não Classificada.
FONTE: DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS
5.2 COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE SERVIDORES INATIVOS - SITUAÇÃO APURADA EM 31/12/2010
Regime de proventos / Regime de aposentadoria
1
Integral
Quantitativo de
Servidores
Aposentadorias em 2010
-
-
1.1
Voluntária
-
45
1.2
Compulsório
-
00
1.3
Invalidez Permanente
-
02
1.4
Outras
-
-
Proporcional
-
-
2.1
Voluntária
-
-
2.2
Compulsório
-
05
2.3
Invalidez Permanente
-
02
2.4
Outras
1531*
-
2
72
Fonte: SIAPE - *Abrangendo todas as formas de aposentadorias acima.
5.2.1 COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE INSTITUIDORES DE PENSÃO - SITUAÇÃO APURADA EM 31/12/2010
Regime de proventos originário do servidor
1. Integral
2. Proporcional
Quantitativo de
Beneficiários
Pensões concedidas em
2010
445
42
-
-
Fonte: SIAPE.
73
5.3 COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE ESTAGIÁRIOS
Nível de
escolaridade
Quantitativo de contratos de estágio vigentes
1º Trimestre
2º Trimestre
3º Trimestre
4º Trimestre
Custo do exercício
(Valores em R$ 1,00)
Nível superior
Área Fim
161
186
199
186
380.640,00
Área Meio
87
79
76
85
170.040,00
176
209
231
293
314.650,00
Nível Médio
Área Fim
Área Meio
74
5.4 QUADRO DE CUSTOS DE RECURSOS HUMANOS NOS EXERCÍCIOS DE 2008, 2009 E 2010.
Tipologias /
Exercícios
Vencimento
se
vantagens
fixas
Despesas Variáveis
Retribuições
Gratificações
Adicionais
Indenizações
Benefícios
Assistenciais e
previdenciários
Demais
despesas
variáveis
Total
Membros de poder e agentes políticos
2008
2009
2010
Servidores de Carreira que não ocupam cargo de provimento em comissão
2008
144.579.453,84
2009
111.378.988,66
2010
116.585.713,94
Servidores com Contratos Temporários
2008
2009
2010
Servidores Cedidos com ônus ou em Licença
75
2008
2009
2010
Servidores ocupantes de Cargos de Natureza Especial
2008
2009
98.351,99
2010
94.314,79
Servidores ocupantes de cargos do Grupo Direção e Assessoramento Superior
2008
2009
2010
393.558,12
Servidores ocupantes de Funções gratificadas
2008
2009
2010
426.738,10
Fonte:
76
5.5 LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA MEDIANTE CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
5.5.1 CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA E HIGIENE E VIGILÂNCIA OSTENSIVA
Unidade Contratante
Nome: HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO
UG/Gestão: 0001
CNPJ: 00.394.544/0202-91
Informações sobre os contratos
Ano do
contrat
o
Área
Nat.
Identificação
do Contrato
Empresa
Contratada
(CNPJ)
Período contratual
de execução das
atividades
contratadas
Início
Fim
Nível de Escolaridade exigido dos
trabalhadores contratados
F
M
Sit.
S
P
C
P
C
P
C
2008
NOVA RIO
Prestação de SERVIÇOS
1–
Ordiná serviços de
09/04/20 08/04/20
LTDA
Limpeza
ria
08
11
Higiene e
CNPJ:
e higiene
limpeza
29.212.545/0
001-43
287
287
10
10
-
-
ATIV
O
2006
1–
Prestação de CONFEDER
Ordiná
10/07/20 09/07/20
Vigilânci
serviços de
AL RIO
ria
06
11
a
Vigilância VIGILÂNCI
Ostensiv
Desarmada e A LTDA -
112
130
-
-
-
-
ATIV
O
77
a
eletrônica
CNPJ:
39.537.063/0
001-17
Observação: Os contratos encontrassem ativos e prorrogados.
LEGENDA
Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva.
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior.
Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.
Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada.
78
5.5.2 CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA
Unidade Contratante
Nome: HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO
UG/Gestão: 0001
CNPJ: 00.394.544/0202-91
Informações sobre os contratos
Ano do
contrat
o
Área
Nat.
Empresa
Identificação Contratada
do Contrato
(CNPJ)
Período contratual
de execução das
atividades
contratadas
Início
Fim
Nível de Escolaridade exigido dos
trabalhadores contratados
F
M
Sit.
S
P
C
P
C
P
C
2009
1–
Prestação de
NOVA RIO
Apoio
serviços de
SERVIÇOS
Adm
Transporte
Ordiná
LTDA
02/07/20 01/07/20
Técnico
de pacientes,
ria
09
11
CNPJ:
e
recepção,
29.212.545/0
Operacio
Maqueiro e
001-43
nal
Telefonista
65
65
73
91
-
-
ATIVO
2006
NORSUL
3Prestação de CATERING
Serviços Ordiná serviços de
01/11/20 31/10/20
LTDA
ria
06
11
de Copa
Nutrição e
CNPJ:
e cozinha
Dietética
02.896.982/0
001-77
111
111
13
13
7
7
ATIVO
79
2009
Prestação de
Serviços de
Manut.
Preventiva e
2e4–
corretiva de
Manut.
Frigogenia,
Ordiná
Bens
Análise
ria
móveis e
Microbiológi
Imóveis
co nos sist.
Ar
Condicionad
oe
ventilação
MIDAS M3
MANUTEN
ÇÕES E
MONTAGE 01/12/20 30/11/20
09
11
NS LTDA
CNPJ:
74.024.274/0
001-57
-
-
24
24
6
6
ATIVO
2007
Prestação de
serviços de
4–
Manutenção
Manuten
Ordiná Preventiva e
ção de
ria
Corretiva de
Bens
Elevadores e
Móveis
MontaCargas
ELEVADO
RES ELBO
LTDA 26/09/20 25/09/20
CNPJ:
07
11
33.127.721/0
001-16
-
-
11
11
1
1
ATIVO
2007
2e4–
Prestação de
WA
Manuten
serviços de SIQUEIRA
ção de Ordiná Manutenção ENGENHA 01/04/20 31/03/20
ria
07
11
Bens
Preventiva e RIA LTDA
Móveis e
Corretiva
Imóveis
Predial e de
CNPJ:
6
6
23
23
1
1
ATIVO
80
Equipament 27.500.404/0
os Prediais
001-09
2010
Prestação de
serviços de
1–
MS
Locação de
Apoio
MASTER
veículos,
Adm
SERVIÇOS
Ordiná
com
11/01/20 10/01/20
Técnico
LTDA –
ria
motoristas
10
11
e
CNPJ:
para o
Operacio
05.009.080/0
serviço de
nal
001-60
Atenção
Domiciliar
5
5
-
-
-
2010
SISTEMA
Prestação de
DE
1–
Serviços
EMERGÊN
Apoio
Continuados
CIA
Adm
de
Ordiná
MÓVEL DE 15/06/20 14/06/20
Técnico
Transporte
ria
BRASÍLIA
10
11
e
de Pacientes
– VIDA
Operacio
para
CNPJ:
nal
atendimento
37.142.932/0
no HFB.
001-89
6
6
6
6
1
1
ATIVO
-
-
242
110
70
56
ATIVO
2009
1–
Apoio
Adm
Técnico
e
Prestação de NOVA RIO
serviços
SERVIÇOS 01/06/20 31/05/20
Ordiná
auxiliares e
LTDA ria
09
11
de Apoio
CNPJ:
Técnico
29.212.545/0
-
ATIVO
81
Operacio
nal
Administrati
vo, gestão
nas ares
específicas,
como: Adm.
RH,
Planejament
o, etc...
001-43
Observação: Os contratos encontrassem ativos e prorrogados.
LEGENDA
Área:
1. Apoio Administrativo Técnico e Operacional;
2. Manutenção e Conservação de Bens Imóveis
3. Serviços de Copa e Cozinha;
4. Manutenção e conservação de Bens Móveis;
5. Serviços de Brigada de Incêndio;
6. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes;
7. Outras.
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior.
82
Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado.
Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada.
5.5.3 DISTRIBUIÇÃO DO PESSOAL CONTRATADO MEDIANTE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO COM
LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA
Identificação do Contrato
Área
Qtd.
Unidade Administrativa
LIMPEZA E HIGIENE
(NOVA RIO SERVIÇOS
LTDA)
1
297
DIVISÃO DE HOTELARIA
VIGILÂNCIA OSTENSIVA
(COFEDERAL RIO
VIGILÂNCI A LTDA)
1
130
DIVISÃO DE ZELADORIA
TRANSPORTE DE
PACIENTES, RECEPÇÃO E
TELEFONIA (NOVA RIO
SERVIÇOS LTDA)
1
156
DIVISÃO DE ZELADORIA
SERVIÇOS AUXILIARES E
DE APOIO TÉCNICOADMINISTRATIVO, NAS
ÁRES ESPECÍFICAS:
ADMINISTRAÇÃO,
RECURSOS HUMANOS,
PLANEJAMENTO E INFRA
1
166
DIVISÃO DE ZELADORIA
83
ESTRUTURA (NOVA RIO
SERVIÇOS LTDA)
SERVIÇOS DE
FRIGOGENIA, ANÁLISE
MICROBIOLÓGICO NOS
SISTEMAS DE ERA
CONDICINADO CENTRAL
E MINI CENTRAL E
SISTEMAS DE
VENTILAÇÃO (MIDAS M3
MANUTENÇÕES E
MONTAGENS LTDA)
2 e 4
30
DIVISÃO DE ENGENHARIA
SERVIÇOS MANUTENÇÃO
PREVENTIVA E
CORRETIVA DE
ELEVADORES E MONTACARGAS (ELEVADORES
ELBO LTDA)
4
12
DIVISÃO DE ENGENHARIA
SERVIÇOS DE NUTRIÇÃO
E DIETÉTICA (NORSUL
CATERING LTDA)
3
131
DIVISÃO DE NUTRIÇÃO
SERVIÇOS DE LOCAÇÃO
DE VEÍCULOS,
INCLUINDO
MOTORISTAS PARA O
SERVIÇO DE ATENÇÃO
1
5
DIVISÃO DE ZELADORIA
84
DOMICILIAR ( MS
MASTER SERVIÇOS
LTDA)
SERVIÇOS
CONTINUADOS DE
TRANSPORTE DE
PACIENTES PARA
ATENDIMENTO NO HFB
(SISTEMA DE
EMERGÊNCIA MÓVEL DE
BRASÍLIA – VIDA)
1
13
DIVISÃO DE ZELADORIA
SERVIÇOS DE
MANUTENÇÃO
PREVENTIVA E
CORRETIVA PREDIAL E
DE EQUIPAMENTOS
PREDIAIS ( W A
SIQUEIRA ENGENHARIA
LTDA)
2 e 4
30
DIVISÃO DE ENGENHARIA
LEGENDA
5. Serviços de Brigada de Incêndio;
Área:
6. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes;
1. Apoio Administrativo Técnico e Operacional;
7. Higiene e Limpeza;
2. Manutenção e Conservação de Bens Imóveis;
8. Vigilância Ostensiva;
3. Serviços de Copa e Cozinha;
9. Outras.
85
4. Manutenção e conservação de Bens Móveis;
Fonte:
86
6
N
º
DEMOSNTRATIVO DE TRANSFERÊNCIA NO EXERCÍCIO
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
MODALIDA
DE
Nº NO SIPAR
VIGÊNCIA
Colégio Estadual Carmela Dutra
NãoObrigatório
33374.013147/2008
-36
09/07/2010 a
08/07/2011
Colégio Estadual Lélia Gonzales
NãoObrigatório
33374.012939/2008
-93
03/09/2010 a
02/09/2011
Colégio Estadual Olímpia do Couto
NãoObrigatório
33374.013299/2008
-39
17/06/2010 a
16/06/2011
NãoObrigatório
NãoObrigatório
NãoObrigatório
NãoObrigatório
NãoObrigatório
NãoObrigatório
NãoObrigatório
Não-
33374.013997/2008
-34
33374.011814/2009
-27
33374.014130/2008
-04
33374.004096/2008
-51
33374.004370/2008
-92
33374.004095/2008
-15
33374.003527/2008
-62
33374.004277/2008
10/8/2010 a
09/08/2011
25/01/2011 a
24/01/2012
01/09/2010 a
31/08/2011
31/07/2010 a
30/07/2011
06/10/2010 a
05/10/2011
21/06/2010 a
20/06/2011
12/09/2010 a
11/09/2011
20/10/2010 a
1
2
3
4
Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Janeiro
5
UNIFESO
6
UNIRIO
7
Universidade Estácio de Sá - UNESA
8
Universidade Federal do Rio de Janeiro
9
1
0
1
Universidade Federal Fluminense
Universidade Veiga de Almeida
UNIABEU - Centro Universitário
STATUS
Substituído pelo
Convênio com a
Secretaria de
Educação
Substituído pelo
Convênio com a
Secretaria de
Educação
Substituído pelo
Convênio com a
Secretaria de
Educação
Publicada
renovação
Publicado
convênio
Publicado
convênio
Publicado
convênio
Trâmite de
renovação
Publicado
convênio
Publicado
convênio
Trâmite de
87
1
1
2
Centro Educacional Cozzolino
1
3
Curso MITOS
1
4
Escola Técnica CENIB
1 FIOCRUZ - Escola Politécnica de Saúde Joaquim
5
Venâncio
1
Fundação Educacional D. André Arcoverde
6
(Valença)
1
Fundação Educacional Severino Sombra
7
(Vassouras)
1
8
UNIFESO - Medicina
1
Universidade do Estado do Rio de Janeiro 9
Enfermagem
2
Universidade Federal do Rio de Janeiro 0
Fisioterapia
2
1
Secretaria de Educação - Nível Médio
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 16/02/2011
FONTE: CPDER/RECURSOS HUMANOS
Obrigatório
Obrigatório
Obrigatório
Obrigatório
Obrigatório
Obrigatório
Obrigatório
Obrigatório
Obrigatório
Obrigatório
NãoObrigatório
-88
33374.015465/2009
-12
33374.014994/2010
-32
33374.003.189/200
9-40
33374.004193/2009
-25
33374.002674/2009
-04
33374.002773/2009
-88
33374.011699/2009
-91
33374.016758/2009
-17
33374.019835/2010
-24
33374.014355/2008
-52
19/10/2011
03/05/2010 a
02/05/2011
05/10/2010 a
04/10/2011
17/08/2010 a
16/08/2011
20/04/2010 a
19/04/2011
01/04/2010 a
31/03/2011
01/04/2010 a
31/03/2011
01/01/2011 a
31/12/2011
26/04/2010 a
25/04/2011
03/01/2011 a
02/01/2012
24/11/2010 a
23/11/2011
publicação
Publicado
convênio
Trâmite de
publicação
Publicado
convênio
Publicado
convênio
Não renovará em
2011
Não renovará em
2011
Publicado
convênio
Publicado
convênio
Publicado
convênio
Publicado
convênio
88
7
DECLARAÇÃO SITUAÇÃO SIAG E SICONV
Em atenção ao Memorando n°. 02512011/DIPLAlHFB, declaramos que assim
como
estabelece o art. 19 da Lei n° 12.309, de 9 de agosto de 2010, esta Seção de Contratos atesta a
disponibilidade e atualização das informações referentes aos contratos sob nosso !o renciamento no
..... istema de Administração de Serviços Gerais - SIASG.
Quanto à celebração dos Convênios, informamos que o serviço está
diretamente
j igado ao CPDER, sendo este o setor competente para prestar integralmente tais informações.
Encontramos-nos à disposição para demais esclarecimento junto à Divisão de
Planejan.ento caso se faça necessário.
Atenciosamente,
Dlrcymary
\ o asc mento
SIAPE: 064 133
Responsável pela Seção de
Contratos
Hospital Federal de
Bonsucesso
89
8
DECLARAÇÃO DE BENS E RENDAS
90
9
ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS DA UJ
Aspectos do sistema de controle interno
Ambiente de Controle
Avaliação
1
2
3
1. Os altos dirigentes da UJ percebem os controles internos como
essenciais à consecução dos objetivos da unidade e dão suporte
adequado ao seu funcionamento.
X
3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente.
X
4. Existe código formalizado de ética ou de conduta.
X
5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados
e estão postos em documentos formais.
X
6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos
funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ
na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou
código de ética ou conduta.
X
7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas
de definições claras das responsabilidades.
X
8. Existe adequada segregação de funções nos processos da
competência da UJ.
X
X
9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução
dos resultados planejados pela UJ.
1
2
12.
3
4
5
X
10.
Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão
formalizados.
11.
Há clara identificação dos processos críticos para a
consecução dos objetivos e metas da unidade.
5
X
2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são
percebidos por todos os servidores e funcionários nos diversos
níveis da estrutura da unidade.
Avaliação de Risco
4
X
É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem
91
X
interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos,
bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses
riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.
13.
É prática da unidade a definição de níveis de riscos
operacionais, de informações e de conformidade que podem ser
assumidos pelos diversos níveis da gestão.
X
14.
A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a
identificar mudanças no perfil de risco da UJ, ocasionadas por
transformações nos ambientes interno e externo.
X
15.
Os riscos identificados são mensurados e classificados de
modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar
informações úteis à tomada de decisão.
X
X
16.
Existe histórico de fraudes e perdas decorrentes de
fragilidades nos processos internos da unidade.
17.
Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade
instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir
eventuais ressarcimentos.
X
X
18.
Há norma ou regulamento para as atividades de guarda,
estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da
unidade.
Procedimentos de Controle
1
2
3
4
19.
Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de
detecção, para diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ,
claramente estabelecidas.
X
20.
As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e
funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo
prazo.
X
21.
As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo
apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua
aplicação.
X
22.
As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e
razoáveis e estão diretamente relacionados com os objetivos de
X
5
92
controle.
Informação e Comunicação
1
2
3
4
23.
A informação relevante para UJ é devidamente identificada,
documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às
pessoas adequadas.
X
24.
As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas
de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões
apropriadas.
X
25.
A informação disponível à UJ é apropriada, tempestiva,
atual, precisa e acessível.
5
X
26.
A Informação divulgada internamente atende às expectativas
dos diversos grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a
execução das responsabilidades de forma eficaz.
X
27.
A comunicação das informações perpassa todos os níveis
hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus
componentes e por toda a sua estrutura.
Monitoramento
1
2
3
28.
O sistema de controle interno da UJ é constantemente
monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo do
tempo.
X
29.
O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado
adequado e efetivo pelas avaliações sofridas.
X
30.
O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a
melhoria de seu desempenho.
X
4
5
Considerações gerais:
LEGENDA
Níveis de Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é
93
integralmente não aplicado no contexto da UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é
parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do
fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é
parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válido. Significa que o fundamento descrito na afirmativa é
integralmente aplicado no contexto da UJ.
94
10 GESTÃO AMBIENTAL E LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS
Aspectos sobre a gestão ambiental
Licitações Sustentáveis
Avaliação
1
2
3
4
5
1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental em suas
licitações que levem em consideração os processos de extração ou
fabricação, utilização e descarte dos produtos e matérias primas.
•
X
Se houver concordância com a afirmação acima, quais critérios de
sustentabilidade ambiental foram aplicados?
2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os produtos
atualmente adquiridos pela unidade são produzidos com menor consumo
de matéria-prima e maior quantidade de conteúdo reciclável.
3. A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência
àqueles fabricados por fonte não poluidora bem como por materiais que
não prejudicam a natureza (ex. produtos de limpeza biodegradáveis).
X
X
4. Nos procedimentos licitatórios realizados pela unidade, tem sido
considerada a existência de certificação ambiental por parte das empresas
participantes e produtoras (ex: ISO), como critério avaliativo ou mesmo
condição na aquisição de produtos e serviços.
•
X
Se houver concordância com a afirmação acima, qual certificação
ambiental tem sido considerada nesses procedimentos?
5. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que colaboram
para o menor consumo de energia e/ou água (ex: torneiras automáticas,
lâmpadas econômicas).
•
X
Se houver concordância com a afirmação acima, qual o impacto da
aquisição desses produtos sobre o consumo de água e energia?
6. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos reciclados (ex:
papel reciclado).
X
•
Se houver concordância com a afirmação acima, quais foram os
produtos adquiridos?
7. No último exercício, a instituição adquiriu veículos automotores mais
95
eficientes e menos poluentes ou que utilizam combustíveis alternativos.
•
X
Se houver concordância com a afirmação acima, este critério
específico utilizado foi incluído no procedimento licitatório?
8. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de
reutilização, reciclagem ou reabastecimento (refil e/ou recarga).
X
•
Se houver concordância com a afirmação acima, como essa
preferência tem sido manifestada nos procedimentos licitatórios?
9. Para a aquisição de bens/produtos é levada em conta os aspectos de
durabilidade e qualidade de tais bens/produtos.
X
10.Os projetos básicos ou executivos, na contratação de obras e serviços
de engenharia, possuem exigências que levem à economia da manutenção
e operacionalização da edificação, à redução do consumo de energia e
água e à utilização de tecnologias e materiais que reduzam o impacto
ambiental.
11.Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem
como sua destinação, como referido no Decreto nº 5.940/2006.
12.Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas entre os servidores
visando a diminuir o consumo de água e energia elétrica.
•
X
X
Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a
essa campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)?
13.Nos últimos exercícios, a UJ promoveu campanhas de conscientização
da necessidade de proteção do meio ambiente e preservação de recursos
naturais voltadas para os seus servidores.
•
X
X
Se houver concordância com a afirmação acima, como se procedeu a
essa campanha (palestras, folders, comunicações oficiais, etc.)?
Considerações Gerais:
LEGENDA
Níveis de Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na
afirmativa é integralmente não aplicado no contexto da UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na
afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em
sua minoria.
96
(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de
aplicação do fundamento descrito na afirmativa no contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na
afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da UJ, porém, em
sua maioria.
(5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na
afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ.
Justificativas dos itens:
1. Com o advento da IN nº 01, de 19/01/2010, nossos processos licitatórios, em
obediência a citada norma e, conforme orientação do NAJ/RJ, passamos a
exigir das empresas participantes como condição para habilitação, que os
mesmos se enquadrassem às condições exigidas, tanto para Aquisição ou
prestação de serviços, às normas previstas na citada Instrução Normativa.
4. Como condição para habilitações está sendo solicitado, conforme previsto no
parágrafo primeiro do Art. 5º da citada Instrução Normativa, “apresentação de
certificação emitida por Instituição pública oficial de oficial ou privada
credenciada”.
5. Foram instalados aquecedores de água à energia solar na Enfermaria do Pós Operatório do Transplante Hepático e no Abrigo de Resíduos Hospitalares.
A Light através do Programa de Eficientização Energética iniciou um trabalho
de substituição das luminárias do Hospital por outras de menos consumo de
energia. Tendo um impacto de 5% de redução do consumo de energia.
10. No contexto atual, os projetos de obras atendem às normas relativas a
redução do consumo de energia e água, bem como a utilização de tecnologias
e materiais que atendam aos critérios de sustentabilidade social e ambiental.
97
11 DECLARAÇÃO SOBRE A GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIA
MODELO DE OFÍCIO
Rio de Janeiro, de janeiro de 2011
O Hospital Federal de Bonsucesso, tem procurado resolver as pendências concernentes
ao Registro do Imóvel (HFB), para tanto, reuniu documentos (plantas, certidões, medições e outros) e formalizou um processo o qual foi encaminhado à SUPERINTENDÊNCIA DA SPU/RJ.
Assim.
No que diz respeito às solicitações contidas nos QUADROS A.ll.2 e A.II.3 do TRIB LJ
NAL DE CONTAS DA UNIÃO, esta UNIDADE HOSPITALAR -- HOSPrT!\L FEDFRAL DE BONSUCESSO/RJ, tem a esclarecer que:
Quanto ao item A.ll.3 - DESCRIÇÃO DOS CAMPOS - REGIME
O HFB, encontra-se no item 11 - EM REGULARIZAÇÃO - ENTREGA
Quanto à regularização.
Encontra-se na SUPERINTENDÊNCIA DO SPU/RJ (SECRETARIA DE PA TRIMÔNIO DA UNIÃO) o PROCESSO N° 04967011845/2010-43, para INCORPORAÇÃO
AO PATRIMÔNIO DA UNIÃO e posterior entrega ao MINISTÉRIO DA SAÚDE, pa
ra utilização dos serviços médicos-hospitalares.
98
12 GESTÃO DE TI DA UJ
Quesitos a serem avaliados
Avaliação
1
2
3
4
5
Planejamento
X
1. Há planejamento institucional em vigor ou existe área que faz o planejamento da UJ como um todo.
2. Há Planejamento Estratégico para a área de TI em vigor.
X
3. Há comitê que decida sobre a priorização das ações e investimentos de TI para a UJ.
X
Recursos Humanos de TI
4. Quantitativo de servidores e de terceirizados atuando na área de TI.
1 servidor
16 terceirizados
5. Há carreiras específicas para a área de TI no plano de cargos do Órgão/Entidade.
X
Segurança da Informação
6. Existe uma área específica, com responsabilidades definidas, para lidar estrategicamente com
segurança da informação.
7. Existe Política de Segurança da Informação (PSI) em vigor que tenha sido instituída mediante
documento específico.
X
X
Desenvolvimento e Produção de Sistemas
99
8. É efetuada avaliação para verificar se os recursos de TI são compatíveis com as necessidades da UJ.
X
9. O desenvolvimento de sistemas quando feito na UJ segue metodologia definida.
X
10. É efetuada a gestão de acordos de níveis de serviço das soluções de TI do Órgão/Entidade oferecidas
aos seus clientes.
X
11. Nos contratos celebrados pela UJ é exigido acordo de nível de serviço.
X
Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI
12. Nível de participação de terceirização de bens e serviços de TI em relação ao desenvolvimento
interno da própria UJ.
12. Na elaboração do projeto básico das contratações de TI são explicitados os benefícios da contratação
em termos de resultado para UJ e não somente em termos de TI.
0%
X
13. O Órgão/Entidade adota processo de trabalho formalizado ou possui área específica de gestão de
contratos de bens e serviços de TI.
14. Há transferência de conhecimento para servidores do Órgão/Entidade referente a produtos e serviços
de TI terceirizados?
X
X
Considerações Gerais:
A administração da área de TI do Hospital Federal de Bonsucesso, bem como os demais hospitais federais, é de competência direta do
Datasus/MS, de acordo com a Portaria nº 349, de 17/07/2008.
LEGENDA
Níveis de avaliação:
100
(1) Totalmente inválida: Significa que a afirmativa é integralmente NÃO aplicada ao contexto
da UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da
UJ, porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção de aplicação do fundamento descrito
na afirmativa no contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que a afirmativa é parcialmente aplicada ao contexto da UJ,
porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válida: Significa que a afirmativa é integralmente aplicada ao contexto da UJ.
FONTE: DIVISÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
101
13. CARTÃO CORPORATIVO
Em conformidade com o item 13 do ANEXO II DA DECISÃO NORMATIVA TCU Nº
107, DE 27 DE OUTUBRO DE 2010. Declaro que não se aplica a utilização de cartões
corporativos nesta Unidade Jurisdicionada.
Dra.Sandra da Silva Azevedo
Diretora Geral
CRM.52.45677-0 Matr. 0648543
102
14. RENÚNCIA TRIBUTÁRIA
Em conformidade com o item 14 do ANEXO II DA DECISÃO NORMATIVA TCU Nº
107, DE 27 DE OUTUBRO DE 2010. Declaro que esta Unidade Jurisdicionada não possui
renúncia tributária.
Dra.Sandra da Silva Azevedo
Diretora Geral
CRM.52.45677-0 Matr. 0648543
103
15. SERVIÇOS ASSISTENCIAIS OFERECIDOS
104
AMBULATÓRIO
APRESENTAÇÃO
O Ambulatório busca através da gestão o atendimento humanizado, a integração das
equipes e o compromisso com a qualidade da informação.
BREVE HISTÓRICO
O Ambulatório do Hospital Federal de Bonsucesso vem sendo estruturado para
acompanhar as novas diretrizes, através da humanização do atendimento e qualificação da
gestão.
PONTOS FORTES
• Capacitação técnica dos profissionais de saúde do Ambulatório;
• Atendimento com equipe multiprofissional;
• Acessibilidade e eqüidade à consulta de primeira vez.
MISSÃO
Oferecer serviço de qualidade através de Equipe Multidisciplinar, tendo como
objetivo acolher, informar e encaminhar o paciente com atendimento humanizado e integral
às suas necessidades, com garantia de eqüidade nas marcações de consultas e exames de
imagem ambulatoriais na Central de Atendimento ao Usuário – CAU.
VISÃO
O Ambulatório busca ser um dos melhores centros de atenção a saúde, valorizando
seus profissionais, as condições ambientais e quer proporcionar um atendimento
humanizado e qualificado aos seus pacientes, através da integração das equipes e da busca
constante do ensino e pesquisa
105
ESTRUTURA FÍSICA
O Ambulatório contempla quarenta e duas especialidades e subespecialidades
médicas, distribuídos nos quatro andares do Prédio 6, divididos da seguinte forma:
97 CONSULTÓRIOS MÉDICOS
03 SALAS DE CIRURGIA AMBULATORIAL
02 SALAS DE CURATIVOS
02 CONSULTORIOS DE ENFERMAGEM
10 SALAS DE ENFERMAGEM
01 SALA DE IMUNIZAÇÃO
02 SALA DE REIDRATAÇÃO ORAL OU NEBULIZAÇÃO
01 SALA DE REPOUSO / OBSERVAÇÃO
03 CONSULTÓRIO ODONTOLOGICO
Existem 41 salas de consultórios distribuídos em outros Prédios, para as seguintes
especialidades: HEMATOLOGIA / GINECOLOGIA / OBSTETRÍCIA /
NEFROLOGIA / ONCOLOGIA / ODONTOLOGIA / ENFERMAGEM LESÕES DE
PELE
A partir de setembro/2010, com o inicio da obra de reforma e reestruturação do
Prédio 6, algumas alterações foram feitas para readequar as clinicas e minimizar transtornos
no período das obras, bem como a diminuição do número de consultórios médicos para
oitenta e três.
4º ANDAR FECHADO PARA OBRAS
3º ANDAR NÃO HOUVE ALTERAÇÕES NO NÚMERO DE CONSULTÓRIOS
106
2º ANDAR AUMENTO DE DOIS CONSULTÓRIOS
1º ANDAR AUMENTO DE UM CONSULTÓRIO
RECURSOS HUMANOS
Aquisição de uma Administradora do MS para o prédio 6.
Aquisição de 01 analista técnico administrativo, 01 secretario e 03 recepcionistas
para a CAU – Central de Atendimento ao Usuário.
ATIVIDADES DE ENSINO E PESQUISA
•
Participação de toda a equipe administrativa da Coordenação do Ambulatório e da
CAU - Central de Atendimento ao Usuário no curso de atualização promovido pelo
CPDER.
•
Participação de três agentes administrativos da Coordenação em curso de
atualização de Português promovido pelo CPDER.
107
•
Participação da Coordenadora e Administradora do Ambulatório, Coordenadora,
Administradora e Analista Técnico Administrativo da CAU no curso de Gestão de
Competências promovido pelo ENAP.
•
Participação da Equipe da Coordenação do Ambulatório e da CAU no processo de
acreditação do HFB realizando o levantamento de políticas, processos,
procedimentos e protocolos relacionados ao grupo dos Direitos dos Pacientes e
Familiares.
•
Participação da Analista Técnico Administrativo e da Agente Administrativa da
CAU no curso de Planejamento na Administração Pública com Método Balanced
Scorecard promovido pelo ENAP.
•
Participação da Coordenadora da CAU no Projeto Fronteiras da Gestão Pública
(Fundação Dom Cabral);
•
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (02 funcionários)
PLANOS DE AÇÃO 2010
1. Adequação do sistema de informática para comprovação real da produção
ambulatorial (2010);
•
Trocas dos computadores do Ambulatório (Balcões de Atendimento e consultórios
médicos) – janeiro/10
•
Treinamento das recepcionistas do prédio 6 e dos outros prédios que prestam
atendimento ambulatorial, para a inserção correta dos procedimentos ambulatoriais.
•
Fortalecimento das fichas de atendimento ambulatorial individual por profissional
(BPI) e implantação da ficha de atendimento ambulatorial por paciente com a
inclusão da data do retorno no sistema, elaboração da FAA (Ficha de Atendimento
Ambulatorial) da Ortopedia com encaminhamento para a equipe multiprofissional
(raios X, gesso e curativo).
•
Conscientização, treinamento e fiscalização da inserção da produção ambulatorial.
•
Exclusão das agendas que não estão sendo utilizadas para facilitar o uso do sistema
– abril/10
108
•
Inserção no sistema de todas as consultas de enfermagem, discriminada por
profissional, aumentando a produtividade.
2. Estruturar o Ambulatório com Recepções e salas equipadas, climatizadas e
humanizadas (2010);
•
Início da obra de estruturação do ambulatório em setembro 2010.
3. Execução Projeto Fluxo de entrada
•
Realização do estudo da porta de entrada do ambulatório- setembro 2010 (Anexo I).
•
Prorrogação do horário de atendimento de duas recepcionistas até às 18 horas para
atender ao fluxo de pacientes após às 16 horas.
4. Organizar o atendimento das Clínicas, por andar, de acordo com as especialidades
e atendimento prestado, facilitando assim o acesso dos pacientes aos referidos
consultórios das especialidades (2010);
•
4º ANDAR – Clínicas pediátricos
•
3º ANDAR – Clínicas médicas
•
2º ANDAR- Clínicas cirúrgicas / Centro cirúrgico ambulatorial
•
1º ANDAR- Sala de acolhimento, ortopedia, cardiologia, CAPEDI, exames
cardiológicos, fisioterapia, imobilização com gesso, Raio x.
5. Fortalecer um único sistema de informática para alimentar o portal da
transparência com relatórios confiáveis e atualizados (2010);
As clínicas que continuaram utilizando o sistema SIGH (prontuário eletrônico), as
recepcionistas foram orientadas a registrar o check out no sistema HOSPUB também.
6. Centralizar a maioria dos atendimentos ambulatoriais no Prédio 6 (2010);
109
7. Ampliar as ofertas de consulta de primeira vez oferecidas ao SISREG;
As marcações de consultas reguladas pelo SISREG foram iniciadas no dia 15 de
janeiro de 2010, sendo oferecidas inicialmente 128 vagas (2ª quinzena de janeiro).
METAS ALCANÇADAS
1. Diminuição da subnotificação da Produção Ambulatorial;
2. Melhora da refrigeração em dois andares do Ambulatório e inicio da obra de
reestruturação em setembro de 2010;
3. Horário de entrada dos pacientes do turno da tarde no Ambulatório a partir das 10
horas;
4. Planta de reestruturação já definida;
5. Migração de Clinicas do sistema “SIGH” para o sistema “HOSPUB”;
6. Clinicas que migraram para o Prédio 6:
• Clínica cabeça e pescoço – setembro
• Cirurgia Torácica – outubro.
7. Aumento das consultas de primeira vez ofertadas ao SISREG de 140 vagas em janeiro
para 333 vagas em dezembro de 2010.
PLANOS DE AÇÃO PARA 2011
1. Adequação do sistema de informática para comprovação real da produção e de
indicadores ambulatoriais;
2. Estruturar o Ambulatório com Recepções e salas equipadas, climatizadas e
humanizadas;
3. Execução Projeto Fluxo de entrada;
4. Organizar o atendimento das Clínicas, por andar, de acordo com as especialidades e
atendimento prestado, facilitando assim o acesso dos pacientes aos referidos
consultórios das especialidades;
5. Fortalecer um único sistema de informática para alimentar o portal da transparência
com relatórios confiáveis e atualizados;
110
6. Centralizar a maioria dos atendimentos ambulatoriais no Prédio 6 ;
7. Ampliar as a oferta de consulta de primeira vez oferecida ao SISREG III.
8. Expandir a informação dos fluxos ambulatoriais, com reuniões com os médicos
residentes no inicio da residência.
9. Inserção da produtividade da equipe multiprofissional do CAPEDI no sistema
HOSPUB.
10. Reativar o colegiado do ambulatório.
11. Melhorar a distribuição dos atendimentos ambulatoriais nos turnos;
12. Planejar junto com o DTI e Arquivo Médico a implantação do registro ambulatorial.
METAS PARA 2011
1. Sistema de informática com relatórios fidedignos, oferecendo indicadores de
ocupação de salas por turno, diferenciando as consultas de primeira vez e
subseqüentes e relatórios de agendas bloqueadas;
2. Conclusão da obra de reforma e reestruturação do Ambulatório até dezembro de
2011;
3. Controle do fluxo de entrada do Prédio do Ambulatório;
4. Implantar o colegiado do Ambulatório junto com o Grupo Técnico da
Humanização;
5. Alcançar 80 % das consultas de primeira vez na referência SISREG no HFB;
6. Implantar Sala de Acolhimento;
7. Instituir o Prontuário Físico e/ou Eletrônico.
INDICADORES
•
Taxa de utilização de capacidade ambulatorial através da diminuição de
subnotificação.
•
Produção Ambulatorial no ano de 2010.
ESTUDO DO FLUXO DE ENTRADA E SAÍDA DO AMBULATÓRIO
111
• GRÁFICO DE ENTRADA DE PACIENTES NO AMBULATÓRIO
900
800
7h às 8h
700
8h às 9h
600
9h às 10h
500
10h às 11h
400
11h às 12h
300
12h às 13h
200
13h às 14h
100
14h às 15h
0
• GRÁFICO DESegundaSAÍDA DE
PACIENTES
AMBULATÓRIO
Terça-feira
Quarta-feira NO
Quinta-feira
Sexta-feira
15h às 16h
feira
PRODUÇÃO ANUAL DE ATENDIMENTO AMBULATORIAL
112
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
7755
13760
JUN
JUL
AGO
SET
12019
11860
OUT
113
18309
16705
16046
18309
21514
22368
21153
19067
17423
19263
17685
16768
16768
17632
17190
21602
2010
12213
11976
10390
10658
14154
13857
2009
11924
10962
2008
8806
9221
11045
13294
13187
PRODUÇÃO ANUAL DE ATENDIMENTO AMBULATORIAL 2010 POR GRUPO
ESPECIFICO
CONSOLIDADO AMBULATORIAL 2008 / 2009 / 2010
'
NOV
CAU - CENTRAL DE ATENDIMENTO AO USUÁRIO
BREVE HISTÓRICO
Para garantir um atendimento humanizado aos usuários, foi criado em 2006 no
Hospital Federal de Bonsucesso, um espaço central para atendimento aos pacientes
ambulatoriais (Central de Atendimento ao Usuário - CAU) com setor de informação,
marcação de consultas de primeira vez e exames ambulatoriais.
Em 2009 foi iniciado a regulação interna de marcação de consultas ambulatoriais
em algumas especialidades com maior tempo de espera a fim de otimizar a oferta de
consultas.
Em 2010, após a inserção do HFB no SISREG III disponibilizando vagas para
consultas ambulatoriais, a CAU iniciou o gerenciamento da marcação pelo SISREG, além
de ser responsável pela solicitação dos exames não realizados pelo hospital e
disponibilizados pelo SISREG III.
MISSÃO
Oferecer um atendimento humanizado e com eqüidade aos usuários através de
equipe bem treinada e informada com o objetivo de acolher e orientar o paciente de acordo
com suas necessidades.
VISÃO
A Central de Atendimento ao Usuário (CAU) busca dar atendimento humanizado,
individualizado com informação qualificada e garantir o acesso dos pacientes nas consultas
ambulatoriais e exames de imagem ambulatoriais do HGB.
QUANTITATIVOS DE ATENDIMENTOS DE PACIENTES NA CAU
•
Usuários Atendidos na CAU: 12.000 usuários/mês;
•
Aviso telefônico aos pacientes: 1.000/mês
•
Consultas reguladas: 800/mês
METAS ALCANÇADAS
Abertura do cartão nacional de saúde para todos os usuários atendidos no HFB;
114
Centralização da marcação de consultas de primeira vez e exames ambulatoriais na
CAU, totalizando 46 especialidades;
- Em 2010 ocorreu a migração das clinicas relacionadas abaixo:
Cirurgia Cabeça e Pescoço
Cirurgia Pediátrica (iniciada em janeiro de 2011)
Nefrologia
Neurologia Infantil
Alergia Infantil
Anestesiologia
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Torácica
Cirurgia Cardíaca
Hemodinâmica
Neurocirurgia adulto
Obstetrícia - Pré Natal
Mastologia
- Migração da marcação de eletrocardiograma e de cateterismo.
Marcação presencial dos exames de imagem:
Tomografia
Ultrassonografia
Inserção do HFB no SISREG disponibilizando vagas para consultas ambulatoriais em
13 especialidades (Anexo VI);
Levantamento estatístico mensal de absenteísmo dos pacientes marcados pelo SISREG
III;
115
Com o crescimento da regulação interna de consultas e a adesão ao SISREG se fez
necessária a adequação física e reorganização funcional. A CAU foi dividida em
setores:
- Coordenação da CAU;
- Secretaria
- Setor de Administração;
- Setor de Regulação de Consultas;
- Setor de operação do SISREG III (consultas e exames)
- Setor de marcação de consultas e exames ambulatoriais: recepcionistas volantes
oferecem informações aos usuários presentes na CAU e por telefone.
Gerenciamento do tempo de espera das Clínicas com regulação desde 2009.
Divulgação e elaboração de relatórios gerenciais mensais de:
• Consultas de 1ª vez marcadas pela CAU;
• Clinicas com demanda reprimida para marcação de consultas e listagem de
pacientes em espera;
• Tempo de espera para marcação de consultas ambulatoriais de primeira vez.
Integração constante entre a CAU, a Coordenação Federal do Ambulatório, a Divisão
de Planejamento e a Divisão Médica Assistencial.
Instalação de novos equipamentos de informática da CAU.
METAS PARA 2011
Aumentar a oferta de vagas de consultas ambulatoriais para o SISREG
Migração das clínicas ainda sem marcação de consultas de primeira vez na CAU:
116
• Hematologia, Urologia Infantil, Lesões de Pele, Cirurgia Bucomaxilar, Psicologia e
Fisioterapia.
Fortalecimento do vinculo entre a CAU / Central de Imagem / SADT;
Aumentar o número de vagas para os exames de imagem para pacientes ambulatoriais;
Garantia de realização do exame de imagem antes da próxima consulta;
Realização do exame de imagem no período pré-operatório a nível ambulatorial:
•
Existe uma necessidade de criação de um fluxo entre as consultas ambulatoriais
e a realização dos exames dentro do tempo provável da cirurgia.
Otimizar o número de pedidos de exames de imagem através da distribuição e
divulgação das vagas de acordo com a necessidade das Clinicas;
Interação com as Chefias das Clinicas informando o tempo de espera para realização
das consultas de primeira vez e exames ambulatoriais através de relatórios mensais;
ESPECIALIDADES COM MARCAÇÃO DE CONSULTA DE PRIMEIRA VEZ NA
CAU
ITEM
ESPECIALIDADE
1
ALERGIA PEDIÁTRICA
2
AMBULATÓRIO APRENDER
3
AMBULATÓRIO FOLLOW UP NEONTAL
4
ANESTESIOLOGIA
5
CARDIO PEDIATRIA
6
CIRURGIA PEDIÁTRICA
7
CIRURGIA CARDÍACA
8
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
9
CIRURGIA FEDERAL I
10
CIRURGIA FEDERAL II
117
11
CIRURGIA PLÁSTICA (REGULADA)
12
CIRURGIA TORÁCICA
13
CIRURGIA VASCULAR (REGULADA)
14
CLINICA MÉDICA
15
DERMATOLOGIA
16
ENDOCRINO PED
17
ENDOCRINOLOGIA ADULTO (REGULADA)
18
GASTROENTEROLOGIA PEDIÁTRICA
19
GASTROENTEROLOGIA ADULTO
20
GENÉTICA ADULTO / PEDIÁTRICA
21
GINECOLOGIA
22
GINECOLOGIA (MASTOLOGIA / INFANTO
PUBERAL)
23
HEMODINAMICA
24
HEPATOLOGIA (FIGADO)
25
HEPATOLOGIA (HEPATITE C)
26
LESÕES DE PELE (CURATIVO)
27
MÉDICO REGULADOR
28
NEFROLOGIA
29
NEFROLOGIA PEDIÁTRICA
30
NEUROCIRURGIA ADULTO
31
NEUROLOGIA ADULTO (REGULADO)
32
NEUROLOGIA PEDIÁTRICA
33
NUTRIÇÃO
34
OBSTETRÍCIA / PRÉ-NATAL
35
OFTALMOLOGIA ADULTO (REGULADA)
36
OFTALMOLOGIA PEDIÁTRICA
37
ONCOLOGIA (REGULADA)
38
ORL EXAME DE ENDOSCOPIA NASAL
39
ORL EXAME DE VIDEO LARINGOSCOPIA
40
ORTOPEDIA ADULTO
41
ORTOPEDIA PEDIÁTRICA
42
OTORRINOLARINGOLOGIA
118
43
PEDIATRIA
44
PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA
45
PNEUMOLOGIA ADULTO
46
PUERICULTURA
ITEM
EXAMES
AMBULATORIAIS
1.
TOMOGRAFIA
(REGULADA)
2.
ULTRASSONOGRAFIA
(REGULADA)
3.
MAMOGRAFIA
4.
RAIO X
5.
HEMODINAMICA
6.
ELETROCARDIOGRAMA
119
CONTROLE DE MARCAÇÃO SISREGIII - PERÍODO:
JANEIRO À DEZEMBRO DE 2010
MÊS
REFERENCIA
VAGAS
OFERECIDAS
PACIENTES
MARCADOS
JANEIRO
140
21
FEVEREIRO
209
135
MARÇO
295
205
ABRIL
242
170
MAIO
266
196
JUNHO
257
203
JULHO
260
184
AGOSTO
298
210
SETEMBRO
272
199
OUTUBRO
269
166
NOVEMBRO
264
186
DEZEMBRO
333
153
TOTAIS:
3105
2028
120
ANATOMIA PATOLÓGICA
APRESENTAÇÃO
A Anatomia Patológica realiza estudos histopatológicos e/ou citopatológicos de
amostras colhidas de tecidos, líquidos e secreções orgânicas, visando o diagnóstico
etiológico de diversas patologias. Na investigação pormenorizada utiliza ferramentas como
colorações especiais e os recursos de imunopatologia.
EXAMES DISPONÍVEIS
•
•
•
Histopatológico: Biópsias, PAAF, espécimes cirúrgicos;
Citopatológicos: Colpocitologia, Citologias de líquidos, raspados e secreções para
pesquisa de neoplasia e processos infecciosos.
Imuno-histoquímica: para fenotipagem de neoplasias e apoio à rotina diagnostica.
OBJETIVOS/METAS
Desenvolver pólo de imuno-histoquímica para atender a rede de Laboratórios de
Anatomia Patológica Federal;
Aquisição de microscópio de imunoflorescência e de hibridizador para iniciar
exames de patologia molecular para uso na rotina diagnóstica.
EQUIPE DE TRABALHO/RECURSOS HUMANOS
Médicos Anatomopatologistas: 06 (20 horas/semanais)
Médicos Anatomopatologistas: 02 (40 horas/semanais)
Médicos Anatomopatologistas: 02 (20 horas/semanais - NERJ)
Médico Citopatologista: 01 (20 horas/semanais – NERJ)
Técnicos de Laboratório: 12 (40 horas/semanais)
Técnicos de Laboratório: 02 (40 horas/semanais - NERJ)
Agentes Administrativos: 07 (40 horas/semanais)
121
INDICADORES DO SISTEMA GERENCIAL:
•
•
•
•
Quantitativo de blocos/ lâminas obtidos por caso/ médico;
Quantitativo de anticorpos solicitados por caso/ médico;
Estudo comparativo do quantitativo de exames realizados/médicos;
Monitoração dos prazos de liberação de laudos.
Tipo de Serviço
JA FE MA AB M JU JU AG SE OU NO DE
N V
R
R AI N L
O T
T
V
Z
HISTOPATOLÓGI 104 854 138 117 157 119 155 150 158 150 137 139
0
2
4
7
3
0
7
5
7
6
COS
7
Anatomia Patológica
Citologia (EXAME
CITOPATOLÓGIC 53
O DE LÍQUIDOS
ASCÍTICOS,
PLEURAL, URINA
Preventivo
94
(EXAME
CITOPATOLÓGIC
O CERVICOVAGINAL E
MICROFLORA)
53
87
64
69
54
81
45 105 84
363 214 243 329 207 146 83
44
84
85
71
121 85
151 164 197 164 225 202 194 199 311 237 234
EXAME DE
224
IMUNOHISTOQUÍ
MICA
342
EXAME DE
COLORAÇÃO
ESPECIAL
285 225
TOTAL
162 165 219 167 257 143 231 206 236 230 207 207
3
9
4
8
3
6
3
1
6
6
4
3
144 381 309 342 236 314 396 259 298
122
ANESTESIOLOGIA
APRESENTAÇÃO
O Serviço de Anestesiologia compõe-se de médicos com formação especializada em
anestesiologia, capacitados para atendimento integral das atividades assistencial e
educacional relativas a esta Unidade Hospitalar.
Prestamos assistência vinte e quatro horas por dia, em caráter eletivo e emergencial,
atendendo às necessidades de todas as clínicas cirúrgicas e para procedimentos diagnósticos
tais como: tomografia, hemodinâmica, etc.
Temos em funcionamento o Ambulatório de Avaliação Pré anestésica, em cinco
horários semanais, onde os pacientes de pré operatório eletivo são avaliados, orientados e
preparados para realização do procedimento cirúrgico.
O Serviço possui um Programa de Residência Médica, com duração de três anos,
com um total de dezessete médicos em especialização, e ao término da Residência recebem
titulação de Especialista em Anestesiologia reconhecida pelo MEC – Ministério da Saúde e
pela SBA – Sociedade Brasileira de Anestesiologia.
BREVE HISTÓRICO
Desde junho de 2008, o Serviço de Anestesiologia tem como responsável técnica a
Dr.ª Ana Maria da Costa Marques, médica concursada desde 1984 sempre prestando
serviço nesta Unidade Hospitalar, como responsável técnico substituto o Dr. Luis Eduardo
Pereira da Silva, e conta com a colaboração dos coordenadores: Dr. Ney Vallin da Silva,
Dr. Welfare Almeida Castanho Filho, Dr. Eloir Machado Gripp, Dr. Marcelo Cursino Pinto
dos Santos e Dr. Luis Eduardo Pereira da Silva.
OBJETIVOS
Permitir a realização dos procedimentos cirúrgicos de diferentes complexidades
com participação integral em todo o processo Pré, Per e Pós operatório, promovendo
analgesia,
estabilidade
cardio
vascular,
integridade
dos
sistemas,
contribuindo
decisivamente com as ações de saúde em nossa instituição.
123
RECURSOS HUMANOS
QUADRO FEDERAL DE RECURSOS
HUMANOS
STAFF MS ATUANTE (por situação de 20h)
79
NERJ
02
CEDIDOS p/ HFB
01
RESIDENTES
16
CEDIDO P/ FUNDÃO
01
LICENÇAS
01
METAS PARA 2011
•
Aumentar o número de visitas pré anestésicas para 100% dos pacientes internados
eletivamente.
•
Aumentar o número de consultas de avaliação pré anestésicas para 100% dos
pacientes a serem operados eletivamente.
•
Manutenção das sessões clínicas duas vezes por mês.
INDICADORES
•
Número de complicações;
•
Número de óbitos;
•
Número de consultas de avaliação pré anestésica.
124
Número de Pacientes x Tipo de Anestesia
Raquianestesia em dose única
1784
Venosa + Inalada
968
Venosa + Inalada + Peridural Contínua
1556
Venosa Total
646
Inalada Pura
105
Bloqueio de Plexo Braquial
72
Outras Técnicas
578
Total
5709
Número de Pacientes X Tipo de Anestesia
10%
1%
2%
32%
Raquianestesia em dose
única
Venosa + Inalada
11%
Venosa + Inalada +
Peridural Contínua
Venosa Total
Inalada Pura
Bloqueio de Plexo Braquial
Outras Técnicas
27%
17%
Complicações em 2010
Complicações
N° de Pacientes
Hipotensão Arterial
35
Hipertensão Arterial
42
Broncoesp.
9
Laringoesp.
8
125
Choque
10
Parada Cardíaca
6
Outras
112
Sem Compl.
5487
BANCO DE SANGUE
APRESENTAÇÃO
O Serviço de Hemoterapia é uma UCT – Unidade de Coleta e Transfusão, que
realiza coleta de sangue total, processamento do sangue, teste imunohematológicos dos
doadores e pacientes, transfusão, doação autóloga e coleta de hemocomponentes por
aférese.
OBJETIVOS
•
Alcançar uma média de coleta 40 doações diárias.
•
Finalizar a implantação do Sistema de Controle de Qualidade Total.
•
Consolidar a Equipe transfusional através da utilização de servidores efetivos.
•
Alcançar maior número de doações autólogas.
RECURSOS HUMANOS
Agentes Administrativos: 3 efetivos;
Agentes de Portaria: 1 efetivo;
Agentes de Saúde Pública: 1 efetivo;
A.O.S.D.: 1 efetivo;
Biólogos: 2 efetivos, 1 temporário;
Contador: 1 efetivo;
Farmacêutico Bioquímico: 1 efetivo;
Médicos Hemoterapêutas: 4 efetivos (3 já completaram tempo de aposentadoria) ;
Médicos: 4 efetivos (todos convocados no concurso de 2005);
Técnico em Contabilidade: 1 efetivo;
126
Técnicos de Laboratório: 18 efetivos, 2 temporários;
METAS PARA 2011
•
Aumentar a média de coletas.
•
Avançar na implantação do Sistema de Controle de Qualidade Total.
•
Aumentar o quantitativo de médicos hemoterapeutas para 8 (oito) e biólogos para 4
(quatro), a fim de montar uma equipe especializada que implemente melhorias e o
desenvolvimento de novas técnicas, e conduza o serviço durante os próximos 20
anos.
•
Reposição de técnicos de laboratórios que se aposentaram, vão se aposentar ou
faleceram.
INDICADORES
Número total de doações efetivas: 8426
Inaptidão na triagem: 26,6%
Inaptidão sorológica: 3,5%
Descarte de Concentrado de Hemácias: 5,75%
Descarte de Concentrado de Plaquetas: 28,57%
Nº total de reações transfusionais: 40
Hemocomponentes recebidos de outras unidades em relação à produção do
serviço: 7,35%
Número de doadores de repetição: 22,7%.
127
BRONCOESOFAGOLARINGOLOGIA E CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
APRESENTAÇÃO
Referência em atendimento das estenoses da laringe e traquéia, nas patologias
congênitas da região cérvico-facial, nas atresias de coanas, estenose de esôfago, neoplasias.
malignas e benignas da região da cabeça e pescoço. Especializada na remoção de corpos
estranhos das vias aéreas e digestivas. Especializada e referência em broncofibroscopia
diagnóstica e terapêutica, em broncoscopia rígida diagnóstica e terapêutica em adultos e
crianças.
A Clínica esta localizada no 5º andar do prédio central de no momento estamos
utilizando as enfermarias de curta permanência com nove leitos, aguardando as obras em
nosso serviço que será composta com duas salas cirúrgicas para realização de
procedimentos e endoscópicos e cirurgias.
OBJETIVOS
Prestar serviço com qualidade e resolução adequadas depende da finalização das
obras de adequação em andamento.
METAS PARA 2011
Aumentar o número de procedimentos, solicitar credenciamento para residência
médica A Clínica esta localizada no 5º andar do prédio central de no momento estamos
utilizando as enfermarias de curta permanência com nove leitos.
INDICADORES
Procedimentos Endoscópicos – 415
Cirurgias realizadas no CCA – 247
128
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
A CCIH mantém suas atividades conforme listadas abaixo:
•
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
•
VIGILÂNCIA MICROBIOLÓGICA
•
INVESTIGAÇÃO E CONTROLE DE SURTOS
•
ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE ROTINAS DE PREVENÇÃO E
TRATAMENTO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES
•
EDUCAÇÃO CONTINUADA
•
CONTROLE DO USO DE ANTIMICROBIANOS
•
PARECER EM IH
•
ACOMPANHAMENTO
DOS
ACIDENTES
COM
MATERIAL
BIOLÓGICO
•
ATIVIDADES DE SUPORTE A OUTROS SERVIÇOS: AMBIÊNCIA,
ENGENHARIA, LAVANDERIA, COZINHA, ETC
ÁREAS DE ATUAÇÃO – AÇÕES
A) ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA POTÁVEL NO HFB – As
limpezas de caixas d’.águas bem como avaliação microbiológica após limpeza para
consumo foram realizadas em março e setembro com as cópias sendo enviadas a CCIH. A
monitorização da água da hemodiálise continua sendo realizada exclusivamente pela
RENALTEC, empresa responsável pelo Serviço de Manutenção do Sistema de Tratamento
de Água e Máquinas, entretanto, continuamente os laudos das análises microbiológicas
continuam chegando à CCIH aproximadamente 30 dias após a coleta. Felizmente neste ano
a maioria das vezes, tivemos resultados em adequação com os limites estabelecidos pela
RDC 154.
Quanto ao destilador (reservatório de água da Farmácia) orientamos à Chefia da
Farmácia que mensalmente o mesmo seja esvaziado e receba uma limpeza e desinfecção
para diminuir a possibilidade da contaminação da água utilizada nas formulações.
129
B) CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO – O setor esteve em obras no
período de janeiro a abril. Em função do porte do hospital, houve necessidade de envio de
material no referido período para o HSE e outros hospitais federais com a finalidade de
manter a capacidade de atendimento. A instalação de novos aparelhos demandou a
validação dos mesmos para sua utilização.
C)
SURTO
DE
MICOBACTERIOSE
PÓS-CIRURGIAS
VIDEOLAPAROSCÓPICAS – A CCIH encerrou o ambulatório este ano tendo em vista
o término do surto bem como de casos novos.
D) VISITAS TÉCNICAS REALIZADAS PELA CCIH COM PRODUÇÃO DE
RELATÓRIO – Foram realizadas visitas técnicas a duas lavanderias (Prolav e
Felimpapos), uma ao Centro Cirúrgico A e ao Serviço de Manipulação de Alimentos
Externo (terceirizado).
E) ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO - Em 2010, com a chegada do
médico do Trabalho concursado, a CCIH passa a acompanhar os profissionais não
concursados, ficando o acompanhamento dos concursados para o médico do trabalho.
Mantendo o primeiro atendimento pelos residentes da Clínica Médica.
F) VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA – As Unidades Críticas (UTI neonatal e UTI
pediátrico, UTI adulto, Unidade Coronariana, Transplante Hepático) foram mantidas em
contínua vigilância que utilizou, entre outras estratégias, a metodologia NNIS como uma
ferramenta de acompanhamento da ocorrência de infecções relativas aos procedimentos
executados nas Unidades e foi estabelecida uma meta baseada na média de 2009. Além
disto
é
realizada
a
vigilância
microbiológico
dos
principais
microrganismos
multirresistentes para controle epidêmico. A UTI neonatal e UTI pediátrica ficaram sem
médico com a saída do Edilson em 30 de março de 2010, que foi restabelecida com a
entrada da Júlia em setembro. Os relatórios foram mensalmente encaminhados à Direção
Federal e Chefias Clínicas (Médica e de Enfermagem).
130
Como estratégia para monitorar os setores não críticos a CCIH faz a vigilância
epidemiológica pautada na metodologia da prevalência pontual trimestral. No ano de 2010
a média anual foi de 9,3% (MÉDIA DE 2010) de Infecções Hospitalares entre os pacientes
internados nesses Serviços.
Objetivando prevenir a disseminação de microrganismos multirresistentes no HGB
durante o ano mantivemos para todas as Clínicas do HFB a orientação para o rastreamento
dos pacientes incluídos em grupos de risco, tais como: Pacientes sabidamente colonizados
em internações anteriores; Pacientes proveniente da Unidade de Emergência; Pacientes
admitidos tendo histórico de internação em qualquer instituição hospitalar no último ano;
Pacientes transferidos de outras instituições de saúde, casas de apoio e “Home Care”;
Pacientes submetidos a terapia antimicrobiana no último ano; Pacientes em esquema
dialítico; Pacientes com lesão dermatológica extensa; Pacientes pós-transplante renal e
hepático.
Diariamente a CCIH monitorou os resultados de exames microbiológicos avaliando
a ocorrência de resultados positivos com microorganismos multirresistentes. Imediatamente
foram orientadas medidas para a adoção de precauções específicas e o registro desta
situação foi incluído no prontuário do paciente (ficha específica) e planilha de controle de
multirresistência na CCIH.
Nos setores críticos do HFB a CCIH passou a monitorar a densidade de incidência
dos germes multirresistentes o que auxiliará na reformulação das orientações do uso dos
antimicrobianos, bem como reconhecimento de surtos. As médias de incidência por
microrganismos, serão metas para 2011.
Em relação à vigilância de sítio cirúrgico, a CCIH monitora ativamente as cirurgias
cardíacas, em função da gravidade do impacto de mortalidade destas infecções e da
inviabilidade de monitoramento de outras cirurgias limpas.
131
CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
APRESENTAÇÃO
O Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) realiza e fornece laudos de exames de
Radiologia Convencional e Contrastada, Ultrassonografia(US), mamografia, Tomografia
Computadorizada (TC), cobertura de plantões, além de treinamento de residentes e
especializandos.
Temos 7 aparelhos fixos de Radiologia Convencional , estando um no ambulatório
de Ortopedia e 7 aparelhos portáteis que atendem Centro Cirúrgico, CTIs, leitos de
enfermaria e Emergência, diariamente, 24 horas. Temos um aparelho de mamografia de
alta resolução.
Realizamos em média anualmente: 22100 exames de radiologia convencional, 2380
mamografias, 14200 tomografias computadorizadas, 18900 ultrassonografias.
OBJETIVOS
•
Fornecimento de laudos digitados de todos os exames , que poderão ser
armazenados e disponibilizados posteriormente.
•
Aumento do nº de médicos capacitados em exames de US com Doppler .
•
Criação de um grupo de médicos para exames de imagem em Pediatria, inclusive
US transfontanela, com implementação de cursos e/ou treinamento em centros de
excelência.
•
Otimização do uso de espaços de trabalho, principalmente TC e secretaria.
•
Melhorar absorção da demanda reprimida de exames de TC, com melhor uso de
escalas médicas.
•
Aumento do nº de vagas de residência médica (já solicitado ).
•
Melhorar qualificação de técnicos de radiologia, reduzindo repetições de exames de
radiologia convenciona, com implantação de Programa de Qualidade em
Radiodiagnóstico.
•
Poderemos aumentar a quantidade de exames com melhora da qualidade e menor
tempo de espera.
132
RECURSOS HUMANOS
Somos: 26 médicos concursados (para atendimento em TC, US, radiologia
convencional/contrastada e mamografia), 74 técnicos de radiologia (para atendimento em
TC, radiologia convencional, mamografia, exames no leito, ortopedia), 9 médicos
residentes , 3 agentes administrativos, 4 auxiliares de serviços gerais e 2 funcionárias
terceirizadas para atendimento na secretaria.
Há necessidade de contratação de médicos e técnicos de radiologia, principalmente
pela possibilidade de aposentadorias em breve.
METAS PARA 2011
Realização de pequenas obras estruturais que: aumentarão o espaço da sala de
comando da TC, melhorando condições de trabalho no local e instalação de novo estar para
técnicos de radiologia (o atual é inadequado segundo a Vigilância Sanitária).
Fornecer laudos digitados, que ficarão armazenados, de todos os exames de TC.
Melhorar qualidade dos exames de radiologia convencional, reduzindo repetições
por erro técnico, com qualificação dos técnicos de radiologia (projeto de educação
permanente).
Aquisição de aparelhos de física médica( já em andamento) para instalar Programa
de Qualidade.
INDICADORES
Número mínimo de exames realizados por escala médica.
Tempo de emissão de laudo após realização do exame.
Contabilização de repetição de exames de radiologia convencional, correlacionando
com a causa da repetição.
133
CIRURGIA PLÁSTICA
APRESENTAÇÃO
O Serviço de Cirurgia Plástica realiza atendimentos ambulatoriais, cirurgias de
médio e grande porte em pacientes hospitalizados, e de pequeno e médio porte em paciente
ambulatoriais e presta apoio às demais clínicas do hospital, especialmente ao Serviço de
Cirurgia de Cabeça e Pescoço e, inclusive, ao Serviço de Emergência.
O Serviço tem a possibilidade de absorver patologias de alta complexidade como
em pacientes oncológicos para reconstrução em qualquer área do corpo, pacientes que
foram submetidos à cirurgia bariátrica, pacientes com malformações congênitas e defeitos
adquiridos, seqüelas de trauma e queimadura, entre outros.
O Serviço está apto para atender à demanda de cirurgias reparadoras solicitadas
pelos demais serviços do Hospital.
Após informe entregue ao NERJ em 25 de março de 2010, considerando a
contratação temporária de um especialista em Microcirurgia, já que esta sub-especialidade
não está prevista em concurso público, a situação atual do serviço e a produtividade do ano
de 2010 serão descritas a seguir.
Médicos Residentes:
O serviço está credenciado para formação de especialistas pelo Programa de
Residência Médica do Ministério da Educação e pela sociedade Brasileira de Cirurgia
Plástica, com duas vagas ao ano, num total de 06 (seis) Médicos Residentes ao ano.
Vale à pena ressaltar que os médicos residentes não desenvolvem qualquer
atividade, seja ambulatorial ou cirúrgica, sem a presença ou supervisão de um médico
especialista.
Há disponibilidade de receber médicos internos das instituições universitárias que
realizem internato no hospital, que optem por rotação na especialidade.
134
CAPACIDADE INSTALADA
LEITOS
•
O serviço não dispõe de enfermaria própria, os pacientes são internados na
Enfermaria de Curta Permanência (Prédio 1) – 01 leito masculino e/ou na Enfermaria da
Ginecologia (Prédio 2) – 02 leitos femininos, em dias de cirurgia.
Os pacientes que chegam através do Serviço de Emergência são hospitalizados em
leitos emprestados por outras clínicas que disponham de vagas.
•
-
SALAS DE CIRURGIA:
01 sala de 8:00 às 18:00h no Centro Cirúrgico Principal (CCA) – Prédio 1 às
segundas e quartas-feiras;
-
01 sala de 8:00 às 18:00h no Centro Cirúrgico da Ginecologia – Prédio 2 às sextasfeiras;
-
02 salas de 8:00 às 18:00h no Centro Cirúrgico Ambulatorial – Prédio 6 às sextasfeiras.
TOTAL: 03 SALAS COM ANESTESISTA/ SEMANA.
02
SALAS
AMBULATORIAIS
PARA
ANESTESIA
LOCAL/
SEMANA.
Obs: Durante o ano de 2010 houve grande número de suspensões de dias de cirurgia (total
de 30 salas cirúrgicas supensas), motivadas pelas obras do Centro Cirúrgico o que afetou a
produtividade do serviço, como poderá ser avaliado em seguida.
135
INDICADORES
-
Total de cirurgias realizadas;
-
Cirurgias realizadas no CCA;
-
Cirurgias realizadas no CC Ginecologia;
-
Cirurgias no CC Ambulatorial;
-
Número de pareceres a outras clínicas;
-
Número de consultas ambulatoriais e curativos;
-
Número de cirurgias suspensas;
-
Tempo de permanência;
-
Taxa de ocupação.
ESTATÍSTICA DO ANO DE 2010:
-
Total de cirurgias realizadas: 629
(média de 157 cirurgias por médico/ano).
-
Número de procedimentos oncológicos: 165, sendo 17 de Reconstrução mamária e
148 de Reconstrução de tumores de outras áreas.
-
Nº de consultas ambulatoriais (realizadas somente pelos médicos especialistas):
2511 (média de 627 consultas por médico/ano).
-
Nº de curativos, de pacientes do serviço, no ambulatório (realizados pelos médicos
residentes): 2925
-
Número de pareceres para pacientes hospitalizados em outras clínicas: 63
-
Número de cirurgias suspensas: 123;
- Tempo de permanência: de 24 a 48 horas;
- Taxa de ocupação: 02 a 03 leitos por dia; exceto os pacientes de fora de clínica
(pareceres).
- Nº de cirurgias de grande porte em conjunto com o Serviço de Cabeça e pescoço:
08.
136
OBJETIVOS ALCANÇADOS EM 2010:
• Melhoria da qualidade da atenção, refletida no aumento do grau de satisfação dos
pacientes com os resultados alcançados;
•
Aumento da produtividade:
No ano de 2008, após o início da reestruturação do serviço, logrou-se um aumento
de produtividade na ordem de 238% do total de cirurgias realizadas.
Em relação ao ano de 2008, no ano de 2009, houve aumento do total de cirurgias
realizadas em mais 27%, aumento de 16,2% no número de consultas realizadas.
No ano de 2010, houve aumento do total de cirurgias oncológicas em mais 58% e de
resposta a pareceres de outras clínicas, em mais 14%. Porém, houve diminuição no número
total de cirurgias, de 658 em 2009 para 629 em 2010, e de consultas, de 2886 em 2009 para
2511 em 2010, causada pelas suspensões de salas (total de 30 dias de sala supensos),
devido ás obras do Centro cirúrgico. Este fato também ocasionou a restrição do número de
consultas de primeiro atendimento e a diminuição das consultas de revisão pós-operatória.
PROJETOS E PESPECTIVAS PARA 2011:
Transpor as dificuldades, continuar oferecendo uma excelente qualidade de atenção
aos pacientes, aumentar o índice de produtividade alcançada, aumentar a proporção de
procedimentos de alta complexidade realizados, diminuir a fila de espera, completar a
reestruturação do serviço, porém para isso, é preciso que as necessidades expostas sejam
atendidas.
O serviço de cirurgia plástica do HFB tem potencial para aumentar, de forma
imediata, a realização de procedimentos de alta complexidade, tanto na área de oncologia
(reconstrução mamária, reconstrução de Cabeça e Pescoço, entre outras áreas), quanto na
área dos procedimentos de cirurgia pós-bariátrica, porém, atualmente, não é centro de
referência para esses últimos procedimentos.
137
Nossa proposta é de que o mesmo venha a ser referência para esse tipo de
procedimentos, ou que, no mínimo, possa servir como apoio a Centros de Referência de
Oncologia, incluindo o Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do HFB, e de Tratamento
da Obesidade que tenham demanda reprimida.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
APRESENTAÇÃO
A Assessoria de Comunicação Social (ACS) do HFB implementa uma política de
comunicação a fim de fortalecer e consolidar uma imagem de sucesso e credibilidade ao
Hospital, ressaltando seu papel e perfil de atendimento na rede SUS. E ainda, estabelecendo
a integração entre a Direção, o corpo funcional e entre os diversos segmentos e órgãos da
Instituição.
BREVE HISTÓRICO
Criada em março de 2000, ACS implantou diversos mecanismos de comunicação para
funcionários e usuários. Na área comunicação interna existe: a intranet que funciona como
instrumento de comunicação entre os funcionários de diversos setores, com informações
sobre o Hospital de interesse dos profissionais; homepage do HFB, que tem atualização
diária sobre a instituição para o público interno e externo; o clipping que é confeccionado
também diariamente com as notícias sobre saúde, que são veiculadas nos meios de
comunicação (disponíveis na Intranet).
O setor também elabora sinalização para os diversos setores e dependências da Unidade, e é
responsável por toda produção gráfica (cartaz, folder, faixa, certificado, banner, cartão,
folheto, convite, pôster, entre outros) com perfil científico ou para divulgação de eventos do
Hospital.
Os murais da Unidade são de responsabilidade da Assessoria e devem passar pela ACS para
aprovação prévia e colocação. Também foi lançado o trabalho do Berçário Virtual, onde
diariamente os bebês que nascem na Maternidade do HFB são fotografados e, se as mães
aprovam, são publicados no site para que as pessoas possam consultar. No meio do ano o
trabalho foi interrompido por motivo de reformulação na internet.
138
Na área de comunicação externa, o setor faz o contato com a mídia e meios de
comunicação, visando a divulgação de fatos e atividades relativos ao Hospital. Além disso,
as notícias veiculadas na mídia são acompanhadas e é feita avaliação da imagem da
Unidade junto aos meios de comunicação. A ACS é responsável por atender a imprensa,
sendo para campanhas de saúde, consolidação da imagem institucional, seleção de fontes,
resposta a denúncias, entre outras solicitações.
OBJETIVOS
A meta da ACS é contribuir para a transparência da gestão, consolidar a imagem da
instituição em seu ambiente interno e externo e promover campanhas de prevenção a
doenças e promoção à saúde.
O HFB é uma instituição que tem se destacado especialmente nas atividades de alta
complexidade. Entretanto, é preciso que cada profissional dos diferentes setores possa
vivenciar e difundir a qualidade do HFB, constituindo-se em exemplo vivo da aplicação das
metas institucionais. Por isso, é de suma importância uma assessoria de comunicação social
em uma instituição de saúde pública, a fim de difundir as ações positivas no HFB dentre os
diversos públicos.
METAS PARA 2011
- Criação de um informativo, interno impresso com informações de interesse dos
profissionais;
- Criação de um mailling institucional para envio de informativos aos profissionais do
HFB;
- Readequação do site do HFB com modernização do mesmo;
- Criação de campanhas institucionais para os profissionais;
- Implantação de um projeto de circuito interno de rádio e de TV para vinculação de
campanhas institucionais e campanhas de prevenção de saúde para a população.
139
INDICADORES
- Meios de comunicação:
Matérias positivas - 75
Matérias negativas - 25
- Atendimento à imprensa - 756
- Matérias publicadas no site do Hospital – 77
- Matérias publicadas na intranet do Hospital - 282
- Cobertura de eventos – 24
- Inclusão da nova área de Formulários na intranet padronizando alguns impressos de
consumo específicos.
- Confecção de materiais gráficos:
- Apresentação de Power Point: 17
- Cartão – 13
- Cartazes – 282
- Cartilha – 11
- Convite – 50
- Faixa – 13
- Folder – 54
- Folheto – 53
- Formulários – 71
- Pôster – 135
- Prisma para eventos – 32
- Proteção de tela como forma de divulgação – 30
- Sinalizações - 1150
- Banner/ Pop-up site – 38
140
- Outros (placas, adesivos, entre outros) – 79
COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO COMUNITÁRIA E VOLUNTARIADO
APRESENTAÇÃO
A Coordenação de Atenção Comunitária e Voluntariado (CACVOL) desenvolve
projetos de cunho pedagógico e social nas diversas Clínicas e Serviços do Hospital Federal
de Bonsucesso, voltados para crianças e adultos internados ou em atendimento
ambulatorial, seus familiares e funcionários. O setor tem como missão atender, com
qualidade, os usuários, seus familiares e funcionários do HFB desenvolvendo nossos
projetos, trabalhando de forma lúdica e educativa, com intuito de possibilitar acesso à
informação, contribuir para compreensão crítica das práticas de educação, saúde e
cidadania e amenizar o tempo de estadia e a recuperação dos pacientes, levando atenção e
acolhimento.
A seguir, apresentamos os projetos realizados pelo setor, com seus respectivos
objetivos:
•
BAZAR SOLIDÁRIO: Exposição e venda de objetos doados, com o apoio de
voluntários.
Objetivo: Arrecadar recursos financeiros através da venda de objetos doados, o que dá
autos-sustentabilidade para os projetos desenvolvidos com os pacientes do HGB.
•
OFICINA
DE
ARTESANATO
“ENTRELACES”:
Para
pacientes,
acompanhantes e familiares.
Objetivo: Desfocar a atenção sobre a doença e amenizar o sofrimento causado pela
hospitalização, tratamento e procedimentos médicos.
•
CUIDANDO DA HIGIENE: Distribuição de kits de higiene para pacientes
internados. (sabonetes, pasta dental, shampoo, condicionador, aparelho de barbear,
pente, escova de dente).
141
Objetivo: Possibilitar e incentivar a higiene pessoal para todos.
•
VOLTANDO PARA CASA: Ajuda de custo para passagem ao paciente em
tratamento médico, aos familiares que desejam visitar seus parentes e ao paciente
que teve alta.
Objetivo: Possibilitar a continuidade do tratamento médico, a visita aos parentes internados
e a volta para casa do paciente que teve alta, através de ajuda de custo para passagens.
•
VISITANDO COM CARINHO: Atenção a pacientes que não recebem visitas.
Objetivo: Proporcionar carinho e atenção para pacientes que não recebem visitas.
•
FELICIDADES PARA VOCÊ: Cantamos parabéns juntamente com instrumento
musical para pacientes que estão internados e funcionários.
Objetivo: Proporcionar alegria e bem estar para pacientes que aniversariam hospitalizados,
bem como homenagear funcionários por ocasião de seus aniversários.
•
BIBLIOTECA COMUNITÁRIA: Emprestamos livros para usuários, funcionários
e acompanhantes.
Objetivo: Disponibilizar livros para usuários, profissionais e acompanhantes, incentivando,
assim, o gosto pela leitura.
•
PACIENTE ANTENADO: Distribuição de revistas para o paciente internado e
reposição dos revisteiros alocados nas demais Recepções, Clínicas e Serviços.
Objetivo: Possibilitar o acesso à leitura de revistas e gibis a pacientes internados e em
consultas ambulatoriais, familiares e acompanhantes.
•
APOIO PEDAGÓGICO: Assessoria pedagógica às Clínicas, Serviços e Grupos de
apoio aos pacientes.
Objetivo: Nas Clínicas Pediátricas desenvolver atividades de caráter lúdico e pedagógico
para amenizar a ansiedade da criança internada, resgatar a auto estima e conscientizar para
a saúde. Nas demais Clínicas disponibilizar informações para a saúde e desenvolvimento
da cidadania, para os usuários, familiares e acompanhantes.
142
•
TEATRO DE FANTOCHES: Peças teatrais de conteúdo de educação à saúde e
cidadania.
Objetivo: Incentivar e desenvolver, através de pequenos esquetes, a educação para a saúde
e cidadania de forma prazerosa.
•
MÚSICA NO AR: Levamos música para alegrar e descontrair o ambiente
hospitalar.
Objetivo: Levar alegria e descontração para usuários, acompanhantes, familiares e
profissionais, com intuito de amenizar um pouco a sua dor.
Atendemos solicitações de trabalho conjunto, com pacientes, acompanhantes, familiares
e grupos de apoio, etc.
•
VESTIMENTA ACOLHEDORA: Disponibilizamos roupas, calçados para
pessoas carentes e população de rua. Também possuímos verba para auxiliar em
pequenas despesas necessárias para os pacientes. Ex.: chinelos, medicamentos, etc.
Objetivo: Possibilitar vestimenta para os pacientes internados e ou ambulatoriais, para que
possam atender suas necessidades momentâneas de auto-estima e dignidade.
Ex.: na alta hospitalar, nos óbitos, etc.
•
BIBLIOTECA VIVA: Realizamos contação de histórias de diversos temas infantis
e ou infanto-juvenis, por meio da leitura, usando como material os livros.
Objetivo: Proporcionar ludicamente momentos de prazer e a interação da criança com o
livro, despertar a criança para a leitura e trabalhar a auto-estima da criança internada ou em
tratamento, além de estimular a formação de novos leitores.
•
COLORINDO CONSULTAS: Desenvolvemos atividades de cunho pedagógico,
levando desenhos temáticos, através de uma abordagem lúdica.
Objetivo: Amenizar a ansiedade da criança internada ou em tratamento ambulatorial.
•
PAIS ESCLARECIDOS, FILHOS SAUDÁVEIS: Desenvolvemos atividades de
cunho pedagógico e social, levando textos informativos/educativos, dinâmicas,
interação.
143
Objetivo: Desenvolver discussões e atividades educativas/laborativas, com os pais e
acompanhantes, sobre os diversos temas que permeiam o cidadão, no intuito do
desenvolvimento educacional para a saúde e a vida.
•
TURMA DA ESCOLINHA: Desenvolvemos atividades de cunho pedagógico,
levando desenhos temáticos e construindo materiais que possibilitarão a fixação do
conteúdo abordado, através de uma abordagem interativa e lúdica.
Objetivo: Incentivar a criança a desenvolver a capacidade cognitiva e psicomotora
enquanto aguarda o atendimento médico, desmistificando o “medo” da consulta médica.
•
CANTANDO E ENCANTANDO: Desenvolvemos ações de cunho pedagógico,
levando música, desenhos, livros, brinquedos, construindo atividades que
possibilitarão a fixação do conteúdo abordado, através de uma abordagem interativa
e lúdica.
Objetivo: Possibilitar a interação da criança com a música, o objeto e o outro, entretendo-a
enquanto aguarda a consulta ou sua recuperação.
Em 2010, a realização destes projetos atingiu os seguintes números:
PROJETO
MEDIAÇÕES ATENDIMENTOS
Ajuda Alimentícia
151
147
Apoio Administrativo
233
233
Auxílio Financeiro (Gás, Remédios, Alimentação)
33
33
Auxílio Financeiro (Transporte)
250
250
Bazar Solidário
923
923
Biblioteca Comunitária
125
127
Biblioteca Viva
114
675
Cantando e Encantando
28
421
144
Capacitação de Funcionários
27
38
Cesta Básica (Diabéticos)
53
53
Cesta Básica (Renais)
148
148
Cine HGBzinho
14
72
Classe Hospitalar
744
905
Colorindo Consultas
42
676
Distribuição de Kits de Higiene
15
166
Doações de Roupas
71
111
Doações de Sapatos
18
18
Doações Recebidas
446
6283
Doutores Palhaços
133
3800
Felicidades para Você
23
162
Grupo da Terceira Idade
9
234
Grupo de Disrafismo Espinhal
2
36
Grupo dos Diabéticos
19
510
Grupo dos Larengectomizados
0
0
Grupo dos Ostomizados
25
25
Grupo do Transplante Hepático
8
84
Kits Comemorativos
108
2208
Mães à Obra (Oficina de Artesanato)
66
193
Música é Saúde
25
80
Música no Ar
153
3408
Oficina de Talentos
29
189
Paciente Antenado
1092
10957
145
Pais Esclarecidos, Filhos Saudáveis
234
5002
Presença de Voluntários
496
496
Teatro de Fantoches
16
294
Turma da Escolinha
123
1800
Visitando com Carinho
192
701
Voluntariado (Reuniões)
2
44
Atendimentos Diversos (Telefone, Balcão etc.)
334
334
Captação de Doações
30
0
Capacitação de Voluntários e Estagiários
15
21
Pesquisa e Criação de Textos Informativos e Murais
6
0
Círculo de Leitura
5
0
Trabalho Administrativo (Diversos)
6
0
Participação em Reuniões
49
134
Apoio às Clínicas e Serviços (Diversos)
33
1010
Criação de Jogos, Dinâmicas, Brindes etc.
43
1376
Brinquedoteca
12
47
BREVE HISTÓRICO
A história do setor remonta ao final da década de 70 e início da década de 80,
quando a Coordenação de Atenção Comunitária e Voluntariado (CACVOL) era ainda um
Centro de Saúde Comunitária. Nesta época, as ações incluíam visitas às comunidades do
Complexo da Maré, do Alemão e da Penha, e a equipe contava com profissionais de
diversas áreas, como assistentes sociais, enfermeiras, médicos, psicólogos, sociólogos e
agentes comunitários de saúde. Tais agentes eram formados no próprio setor, que preparava
também líderes para atuar nas comunidades. O atendimento realizado pela equipe de saúde
146
comunitária incluía encaminhamentos para consultas e exames, bem como a realização de
dinâmicas de grupos, palestras e campanhas.
O perfil do setor começou a mudar devido a diversos fatores, tais como o
acirramento da violência urbana, o enfraquecimento dos movimentos populares (liderança
comunitária e associações de moradores), a criação de Programas de Saúde da Família, o
fortalecimento dos Conselhos Distritais e o surgimento de postos de saúde nas
comunidades. A implantação do SUS no final da década de 80 e início da década de 90
também desempenhou papel crucial na reestruturação do setor.
Na década de 90, o setor começou a ganhar a configuração que hoje conhecemos.
Novos perfis profissionais foram agregados ao trabalho, como pedagogos e estagiários.
Diversos projetos foram criados e passaram a ser desenvolvidos junto aos usuários, seus
familiares e funcionários do Hospital, expressando um compromisso com a difusão da
informação, com a promoção do acolhimento e com o fomento da cidadania. Estes
compromissos foram firmados na missão e nos objetivos do setor. O apoio ao trabalho
desempenhado por outros serviços (em ações como campanhas, feiras e colóquios) foi
também incorporado ao trabalho desenvolvido: as ações em parcerias tronaram-se uma
marca do setor.
No final de 2005, deu-se a integração de um programa de voluntariado ao trabalho
realizado no setor – em consonância com uma nova postura cidadã, difundida mundo afora
na última década, com a inclusão do indivíduo no projeto de alteração da realidade. O
alinhamento com os princípios da Política Nacional de Humanização também foi
fundamental para a criação da nova identidade do setor, então batizado CACVOL.
OBJETIVOS
São objetivos da CACVOL:
•
Desenvolver projetos e atividades de cunho social, pedagógico e humanizado para a
saúde com os pacientes hospitalizados (adultos, crianças e familiares) ou em
tratamento ambulatorial;
147
•
Recrutar, selecionar, treinar e monitorar o trabalho dos voluntários nas clínicas
médicas e ambulatoriais;
•
Incentivar e avaliar a ação dos voluntários na Unidade;
•
Apoiar integralmente as ações das diversas clínicas na assistência aos usuários.
5. METAS PARA 2011
São metas para o presente ano:
•
Organizar a X Feira Anual de Saúde, em conjunto com a XXXI Feira de Diabetes;
•
Implementar ações que fortaleçam a participação dos voluntários nos projetos
desenvolvidos pela CACVOL;
•
Ampliar o número de parcerias com empresas e instituições para um melhor
atendimento dos usuários;
•
Dar continuidade ao atendimento realizado na brinquedoteca do Serviço de
Pediatria;
•
Participar da organização da III Jornada de Pediatria;
•
Ampliar o número de atendimentos aos usuários do HFB;
•
Investir em capacitação da equipe, visando melhor prestação de atendimento ao
usuário, através de cursos nas áreas de Educação, Produção Cultural, Atendimento
ao Cliente e Relações Interpessoais.
As dificuldades encontradas incluem:
•
Falta de recursos humanos para atender às demandas do setor;
•
Falta de recursos infra-estruturais adequados ao desenvolvimento de nossas
atividades (espaço apropriado, mobiliário e equipamentos);
•
Número reduzido de voluntários;
•
Número reduzido de parcerias com empresas para a angariação de recursos
materiais, uma vez que a verba de que dispomos para o desenvolvimento de nossas
ações vem do projeto “Bazar Solidário”.
148
INDICADORES
•
Questionários de Avaliação (Cliente / Voluntários / Equipe CACVOL);
•
Reuniões Semanais para planejamento das ações realizadas pela CACVOL;
•
Reuniões de equipe (Semanal e Trimestral);
•
Reuniões Trimestrais com os voluntários da CACVOL;
Feedback espontâneo da parte de usuários, familiares e funcionários diante do
trabalho realizado. Entre nossos pontos fortes em 2010, figuram:
•
Melhoria da visibilidade do setor junto ao corpo de funcionários e juntos aos
usuários, em comparação com os anos anteriores;
•
Conquista de novas parcerias, embora poucas;
•
Promoção da integração entre as diversas áreas do HFB na assistência ao usuário,
buscando a interdisciplinaridade;
•
Feedback positivo e gratificante recebido dos usuários.
149
CRECHE
Em 2010, a Creche Itália Franco fechou o ano ultrapassando o patamar de 70 filhos
de servidores matriculados, maior quantitativo de filhos de servidores matriculados desde a
sua inauguração, além da previsão de mais 25 novas matrículas para os primeiros meses de
2011. Importante ressaltar que mesmo com o grande número de crianças e, apesar do
significativo corte no quadro de educadoras, continuamos perseguindo a melhoria da
qualidade do nosso serviço, percebida nas suas várias dimensões (atendimento, segurança,
responsabilidade, profissionalismo, organização, asseio, motivação, estrutura e inovação)
com o apoio de estagiárias de níveis superior e médio.
Ressaltamos que, em pesquisa aplicada junto aos responsáveis das crianças (em
julho/agosto - 2010), ficaram evidenciados como fatores melhor avaliados: a
“responsabilidade com o bem estar das crianças”, “cuidados e precauções” e “adaptação da
criança à creche”. A crença positiva no trabalho desenvolvido na Creche ficou mais uma
vez evidenciada com o índice Federal de aprovação de 97% entre bom e ótimo. Convém
salientar que em 2009, em pesquisa efetuada por consultoria do MS com responsáveis e
equipe, foram ressaltadas a “garantia de segurança para os pais e crianças”, “o trabalho
desenvolvido nos aspectos pedagógico, alimentar e de saúde”, além da “proximidade com o
local de trabalho”. Antes, em 2008, também em pesquisa com os pais e responsáveis das
nossas crianças, já haviamos obtido “excelente” para 65% dos itens avaliados, “bom” para
32% e apenas 3% como “regular”. Não houve nenhuma avaliação deficiente em nenhum
dos fatores, sendo o item melhor avaliado, na época, o que diz respeito à comparação de
nossa Creche com outras instituições de educação de conhecimento dos pais e responsáveis.
Atualmente, a Equipe da Creche conta com uma Coordenadora Pedagógica, um
Administrador, uma Secretária, duas Auxiliares de Enfermagem, duas Recreadoras e onze
Auxiliares de Creche. Na Equipe Técnica de Apoio temos a colaboração de um Pediatra,
uma Assistente Social, uma Fonoaudióloga, três Nutricionistas, uma Psicóloga, além da
parceria com o Serviço de Odontologia e Pediatria do HFB.
Para a formação de novas educadoras e auxílio nas atividades educacionais
contamos com 6 estagiárias de nível superior e 18 de ensino médio (magistério).
Mantivemos a capacitação contínua de todas as nossas Colaboradoras, mediante reuniões
150
de avaliação e planejamento, não só entre a Coordenação e Educadoras, como também,
com toda a Equipe Técnica.
Ressaltamos o apoio incondicional da Direção
Federal e da Divisão de
Administração e da Divisão de Recursos Humanos, além do auxílio das demais áreas do
HFB, sempre presentes quando solicitadas.
Pontos Relevantes:
– Chegada de novos servidores concursados, aumentando significativamente o número de
filhos de servidores matriculados. Em 2010 atingimos a meta de atendimento direcionado
apenas aos filhos de servidores;
– Consolidação da reestruturação das Unidades da Creche (Crescer, Descobrir e Colorir);
– Recebimento do relatório “Resumo Executivo” da consultoria do Ministério da Saúde
em nossa Creche, que em suas considerações finais conclui: “ As unidades creches aqui
analisadas são verdadeiros patrimônios, por sua longa história e pela excelência na
prestação de serviço em educação infantil, em perfeita observância aos padrões de
qualidade... , é considerado um grande indicador de qualidade do ente público
mantenedor do benefício Assistência Pré-Escolar na modalidade direta;
– Recuperação parcial dos brinquedos do Parquinho
– Com as medidas saneantes da Direção do HFB, em particular na Creche, e as
orientações prestadas aos pais e responsáveis, também não tivemos registros de casos de
Influenza (H1N1) entre nossas crianças em 2010 (apesar de nos encontrarmos em uma área
considerada crítica e com atendimento de pacientes infectados), a exemplo do índice zero
de casos de Dengue entre as nossas crianças, tanto em 2008, quanto em 2009;
– Efetivação da escolaridade mínima, segundo grau, para todas as nossas educadoras;
– Conclusão do Projeto Político Pedagógico - PPP-EDC. INFANTIL;
– Renovação do contrato de estagiárias aumentando o número para 12 por período (total
151
24), sendo 6 de nível superior, 17 de ensino médio (magistério) e 1 ensino médio (formação
geral);
– Readaptação da área externa e dos acessos em função da nova Emergência do HFB;
– Rearranjo interno das Unidades e adaptação da Sala de Amamentação em função do
grande número de bebês matriculados;
– Substituição e melhoria do sistema de iluminação das áreas internas da Creche
Aquisições:
– Obtenção, com recursos próprios, de brinquedos pedagógicos para a sala de multimeios
e livros de literatura infantil para a Brinquedoteca, radiosc/ CD e carrinhos;
Treinamentos:
– 2ª Oficina de Planejamento Estratégico de Recursos Humanos;
– Planejamento Estratégico com BSC;
– Ciclo de Reuniões Coordenação / Equipe Técnica / Educadoras.
Eventos:
– Colônia de Férias, com atividades diferenciadas – teatro, cinema, sessão musical,
oficina da sucata e mestre cuca, cantinho das artes, massagem shantalla, dia da beleza e
outras;
– Baile de Carnaval;
– Festa do Circo;
– Festa da Páscoa;
– Festa do Dia das Mães;
– Festa Junina;
152
– Chá dos Avós;
– Festa dos Pais;
– Desfiles das crianças pelo pátio do Hospital em homenagem ao Dia da Independência e
desfile interno em homenagem ao Dia da Bandeira;
– Festa da Primavera;
– Comemoração da Semana da Criança, com atividades diversas, incluindo passeio e
lanche na Casa de Festas Comemorando;
–
Festa de Natal;
– Festa de Formatura do Colorir;
– Baile de Reveillon.
Objetivos para 2011:
- Colocar divisória separando as áreas externas da Creche da nova Emergência do HFB;
- Concluir a reforma dos brinquedos do Parquinho;
- Pintar a área externa da Creche;
- Instalar novo computador com impressora colorida;
- Adquirir equipamento de som com microfone;
- Instalar telas mosquiteiro nas janelas das Unidades;
- Instalar cobertura/ tela de proteção para o Parquinho;
- Inovar o Planejamento Pedagógico (projetos, nomenclaturas e material de gestão);
- Implantar novos Indicadores de Gestão da Qualidade dos Serviços;
- Atualizar e ampliar a qualificação das educadoras.
153
Número de Crianças Matriculadas na
Creche Itália Franco - dezembro/2010
Por Unidade
Total: 73 crianças
Colorir - 17 crianças
23%
Crescer - 31 crianças
43%
Crescer - 31 crianças
Descobrir - 25 crianças
Colorir - 17 crianças
Descobrir - 25 crianças
34%
Acompanhamento das Crianças Matriculadas/ Presença Efetiva
80
70
60
Nº de Matrículas
Maior Presença
50
Presença Média
40
30
20
10
0
fev/10
mar/10
abr/10
mai/10
jun/10
jul/10
ago/10
Meses
set/10
out/10
nov/10
dez/10
jan/11
154
DIVISÃO DE DOCUMENTAÇÃO CIENTÍFICA
A Divisão de Documentação Científica (DDOC) criada pela atual Direção Federal
tem como:
MISSÃO
Atender com presteza e confiabilidade as solicitações referentes a documentos
científicos do Hospital. Desenvolver, qualificar e difundir a informação científica, suprindo
de forma adequada as demandas da Direção Federal e de usuários internos e externos.
A medida visou valorizar e resgatar a documentação científica do Hospital, dando-lhe
status de Divisão, proporcionando desenvolver atuação mais abrangente no controle e
qualificação da informação científica. No nosso entendimento deveria servir como novo
paradigma a ser seguido na estrutura dos Hospitais Federais.
Na estrutura organizacional da DDOC, criamos setores distintos, visando desempenho e
responsabilização, que desempenham funções especificas dentro do organograma da
Divisão, sem perder de vista a necessidade da interação obrigatória entre eles. Todos os
setores são coordenados por funcionários qualificados, responsáveis pela produção e
qualificação dos serviços inerentes, sendo supervisionado por uma chefia geral.
• Divisão Documentação Científica tem como estruturas operacionais:
- Sala da chefia
- Secretaria da Divisão.
- Secretaria Executiva.
• Arquivo Médico.
- Secretaria do Arquivo.
- Setor de Arquivamento (estantes) ou guarda dos prontuários.
- Setor de Prontualização.
• Conformidade física do Prontuário Médico.
• Faturamento de AIH (internação).
• Faturamento APAC (ambulatório).
• Credenciamento e Habilitação (CNES).
Desenvolve também a atualização mensal da ficha cadastral dos funcionários
prestadores de assistência.
Divisão de Documentação Científica
155
Dispõe de uma secretaria Federal onde são recebidos todos os documentos
encaminhados a Divisão, sejam através de ofícios a Direção Federal para esclarecimentos
de ordem judicial, monitorização de eventos clínicos, etc. Solicitações de documentos por
usuários externos para diversos fins, obedecendo às normas do Conselho Federal de
Medicina e atendimento as demandas de pessoal interno, visando principalmente pesquisa,
formulação de laudos, etc. As solicitações merecem encaminhamento à secretaria executiva
para distribuição das demandas aos setores afins.
Setor de Arquivo Médico
O Arquivo Médico é responsável pela guarda e resgate dos prontuários, cerca de 2
milhões entre ativos e inativos. No segundo semestre de 2010, absorvemos o arquivo da
Divisão de Emergência, sendo imperioso todo o processo de inventário dos documentos ali
guardados há anos, estabelecendo nova logística de arquivamento, facilitando o resgate. O
processo de identificação da matrícula e busca dos pacientes dentro dos sistemas de
informática também passou a ser de responsabilidade da DDOC. Tal mudança, reduziu o
trâmite documental, gerando uma resposta mais rápida às demandas. A DDOC analisou o
fluxo do prontuário desde sua origem, apontando os problemas que dificultam a agilidade
do tempo entre a saída do paciente e o recebimento dos documentos inerentes para
arquivamento. Há a necessidade de diminuir a nível temporal, este fluxo.
Criou-se um espaço nas dependências da DDOC para os profissionais de saúde das
diversas clínicas poderem analisar os prontuários, preservando a guarda do documento,
assegurando a manutenção do sigilo médico, preservando o manuseio correto e impedindo
a retirada de prontuário original da Divisão de Documentação Científica.
Instituímos a prática do inventário de cada prontuário, procurando identificar todo e
qualquer movimento, dentro das dependências da DDOC, a que os prontuários foram
submetidos.
Criadas normas de funcionamento de cada setor, com fluxo e obrigações bem
definidas.
Há necessidade da terceirização da guarda de prontuários inativos, o problema
espacial é finito. Estamos somando esforços junto a Direção Federal para solução do
problema, já existe sinalização positiva, o que esperamos em breve concretizar.
Melhoramos significativamente a segurança no interior da DDOC, inclusive com a
restrição da entrada de pessoas nas dependências do Arquivo e câmeras de vigilância.
Setor de Conformidade
Estratégia imposta às Clínicas para que se resgatasse a construção do prontuário do
paciente. Foram estipulados itens de conformidades físicas obrigatórias, para recebimento e
guarda do documento na DDOC. Tais itens vêm sendo acrescidos em número,
gradativamente exigidos. Alguns já começam a se classificar como itens de qualidade na
avaliação de prontuários. A evolução da resposta das Clínicas é bastante positiva.
Setor de Faturamento de AIH
156
Tem evolução positiva no decorrer dos últimos 2 anos. Há a conscientização da
necessidade da informação do desempenho da alta complexidade que o Hospital
desenvolve. Ainda aquém do que podemos informar. Alguns problemas interferem de
forma decisiva nesta questão, a nosso ver:
1) Ausência de pessoal qualificado (não dispomos de faturistas).
2) Falta cultura de Unidade “faturada”, já que historicamente trata-se de unidade
orçamentada.
3) Dificuldades quanto ao sistema operacional (informática) do Hospital e suas
constantes mudanças.
Setor de Faturamento Ambulatorial (APAC)
Criado espaço específico. Processo iniciado, ainda pouco desenvolvido,
principalmente por carência de pessoal qualificado. Temos procurado progredir dentro das
possibilidades. É um dos focos a serem perseguidos no ano de 2011. Exige solução de
pessoal e espaço físico.
Setor de Credenciamento e habilitação (CNES)
Respondeu a todas as solicitações determinadas pela Direção Geral, Setor de
Faturamento e as Clínicas. Foram instituídos todos os credenciamentos e habilitações para
procedimentos de destaque, principalmente no que concerne a alta complexidade.
Mantendo CNES atualizado.
- Credenciamento de profissionais:
Tem por finalidade identificar os profissionais que trabalham no estabelecimento de
saúde, prestando atendimento ao paciente, informando entre outros, o tipo de vínculo
empregatício e carga horária semanal efetivamente trabalhada.
- Serviços Especializados/Classificação e Credenciamento/Habilitação Hospitalar.
Relatamos abaixo as ações tomadas pelo Setor de Credenciamento
Hospitalar/HFB nos Processos de inclusão de Serviços Especializados/Classificação e de
Credenciamento/Habilitação:
1. Serviços Especializados/Classificação
1.1. Incluídos:
Competência 02/2010:
118 - SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA
> 001 - CIRURGIA TORÁCICA
Competência 05/2010:
157
• 116 - SERVIÇO DE CIRURGIA CARDIOVASCULAR
> 002 - CIRURGIA CARDIOVASCULAR (ADULTO)
> 003 - CIRURGIA CARDIOVASCULAR (CRIANÇA)
> 004 - CIRURGIA VASCULAR
• 126 - SERVIÇO DE FISIOTERAPIA
> 002 – ASSIST. FISIOTERAPÊUTICA EM ALTERAÇÕES ONCOLÓGICAS
> 004 – ASSIST. FISIOTERAPÊUTICA CARDIOVASCULARES E PNEUMOFUNCIONAIS
> 005 – ASSIST. FISIOTERAPÊUTICA NAS DISFUNÇÕES MÚSCULOESQUELÉTICAS (TODAS AS ORIGENS)
Competência 08/2010:
• 105 - SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM
NEUROCIRURGIA
> 001 - NEUROCIRURGIA DO TRAUMA E ANOMALIAS DO
DESENVOLVIMENTO
> 003 - TUMORES DO SISTEMA NERVOSO
> 004 - NEUROCIRURGIA VASCULAR
> 005 - TRATAMENTO NEUROCIRÚRGICO DA DOR FUNCIONAL
Competência 12/2010:
• 149 – TRANSPLANTE
> 015 - AÇÕES PARA DOAÇÃO E CAPTAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS
1.2. Solicitados – Aguardando Ação do Município (Auditoria/Inclusão no SCNES):
Competência 08/2010:
• 142 - SERVIÇO DE ENDOSCOPIA
> 003 - DO APARELHO URINÁRIO
Competência 09/2010:
• 105 - SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM
NEUROCIRURGIA
> 007 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR
Competência 10/2010:
• 126 - SERVIÇO DE FISIOTERAPIA
> 007 - ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NAS ALTERAÇÕES EM
NEUROLOGIA
Competência 12/2010:
• 116 - SERVIÇO DE CIRURGIA CARDIOVASCULAR
> 006 - ENDOVASCULAR EXTRACARDÍACA
158
•
117 - SERVIÇO DE CIRURGIA REPARADORA
> 003 - TRATAMENTO DA LIPOATROFIA FACIAL DO PORTADOR DE
HIV / AIDS
•
148 - HOSPITAL-DIA
> 005 - CIRÚRGICO / DIAGNÓSTICO
1.3. Levantados para Inclusão, Aguardando Oficialização da DIMEA.
Levantamento feito na reunião do dia 27/01/11, foi solicitado o parecer de
inclusão no MEMO Nº 0022/DDOC/HFB de 01/02/11.
•
107 – SERVIÇO DE ATENÇÃO AUDITIVA
> 001 - DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E REABILITAÇÃO AUDITIVA NA
MÉDIA COMPLEXIDADE
•
108 - SERVIÇO DE ATENÇÃO A SAÚDE DO TRABALHADOR
> 001 - ATENDIMENTO; ACOMPANHAMENTO EM SAÚDE
TRABALHADOR
•
SERVIÇO DE ATENÇÃO A SAÚDE REPRODUTIVA
> 003 – LAQUEADURA
> 004 - VASECTOMIA
•
121 - SERVIÇO DE DIAGNOSTICO POR IMAGEM
> 006 - RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA
•
125 - SERVIÇO DE FARMÁCIA
> 001 - DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS EXCEPCIONAIS/ESPECIAIS
•
126 - SERVIÇO DE FISIOTERAPIA
> 001 - ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA EM ALTERAÇÕES
OBSTÉTRICAS, NEONATAIS E UROGINECOLOGICAS
•
SERVIÇO DE NEFROLOGIA; UROLOGIA
> 004 - TRATAMENTO DE NEFROLOGIA EM GERAL
•
132 - SERVIÇO DE ONCOLOGIA
> 002 - HEMATOLOGIA
•
133 - SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA
> 001 - TRATAMENTO DE DOENÇAS DAS VIAS AÉREAS INFERIORES
•
142 - SERVIÇO DE ENDOSCOPIA
> 004 - DO APARELHO GINECOLÓGICO
DO
159
•
155 - SERVIÇO DE TRAUMATOLOGIA E ORTOPEDIA
> 002 - SERVIÇO DE TRAUMATOLOGIA E ORTOPEDIA PEDIÁTRICA
(ATÉ 21 ANOS DE IDADE)
•
129 – SERVIÇO DE LABORATÓRIO DE HISTOCOMPATIBILIDADE
(TERCEIRIZADO)
> 001 - EXAMES DE HISTOCOMPATIBILIDADE POR MEIO DE
SOROLOGIA
>002 – EXAMES DE HISTOCOMPATIBILIDADE POR SOROLOGIA E
BIOLOGIA
2. Credenciamentos/Habilitações
2.1. Processos não abertos
Procedimentos realizados no hospital que não tiveram seus processos de
credenciamento abertos, por falta de interesse do hospital após análise das suas portarias de
normatização.
•
CUIDADOS PROLONGADOS – ENFERMIDADES CARDIOVASCULARES.
> Os procedimentos podem ser cobrados como intercorrência evitando assim as
glosas de AIH e gerando mais receita, pois os valores pagos como intercorrência é
maior do que por cuidados prolongados, pois um dos critérios para a habilitação em
Cuidados Prolongados, é que o estabelecimento tenha por módulo a disposição
exclusiva de leitos.
•
CUIDADOS PROLONGADOS – ENFERMIDADES NEUROLÓGICAS.
> Os procedimentos podem ser cobrados como intercorrência evitando assim as
glosas de AIH e gerando mais receita, pois os valores pagos como intercorrência é
maior do que por cuidados prolongados, pois um dos critérios para a habilitação em
Cuidados Prolongados, é que o estabelecimento tenha por módulo a disposição
exclusiva de leitos.
•
CUIDADOS PROLONGADOS – ENFERMIDADES ONCOLÓGICAS.
> Os procedimentos podem ser cobrados como intercorrência evitando assim as
glosas de AIH e gerando mais receita, pois os valores pagos como intercorrência é
maior do que por cuidados prolongados, pois um dos critérios para a habilitação em
Cuidados Prolongados, é que o estabelecimento tenha por módulo a disposição
exclusiva de leitos.
•
REABILITAÇÃO ESTÉTICO-FUNCIONAL EM PACIENTES COM LÁBIOPALATAL.
> A DIMEA informou em resposta aos MEMOS Nº 0987 e 1016/DDOC/HFB, que
o hospital não tem o interesse no credenciamento.
160
•
UNIDADE DE ASSIST. ALTA COMPLEXIDADE ÀS PESSOAS PORT. DE
OBESIDADE.
> A DIMEA informou em resposta aos MEMOS Nº 0987 e 1016/DDOC/HFB, que
o hospital não tem o interesse no credenciamento.
2.2. Habilitações Não Renovadas
•
PANCREAS ISOLADO.
> Saiu na Competência 02/2004 não sendo renovado pelo hospital não ter tido
interesse no credenciamento.
•
BANCO DE TECIDO OCULAR HUMANO.
> Saiu do SCNES na competência 09/2004. Não houve processo de renovação
devido o hospital não ser mais responsável pelo Banco de Olhos.
•
BUSCA ATIVA DE ÓRGÃOS.
> Saiu do SCNES na competência 01/2009. Não foi renovado devido ser da
responsabilidade do Rio Transplante a busca ativa dos órgãos.
•
IMPLANTE DE MARCAPASSO DEFINITIVO.
> Saiu do SCNES na competência 12/2007. Não houve processo de renovação.
•
RETIRADA E TRANSPLANTE DE CORAÇÃO.
> Saiu do SCNES na competência 12/2010. O SNT não aceitou o processo de
renovação devido falta de produtividade nos dois anos que o estabelecimento estava
habilitado. Estamos reunindo documentação junto com a Coordenação de
Transplante do Estado para abertura de um novo processo de credenciamento.
2.3. Credenciamento/Habilitações Mantidas.
•
UNIDADE DE ASSISTÊNCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM TRAUMATOORTOPEDIA.
> Credenciamento e Habilitação mantida.
•
CENTRO DE REF. COMPONENTE DE MEDICAMENTOS DE DISP.
EXCEPCIONAL
> Credenciamento para dispensação de medicamentos para hepatite mantida.
•
RETIRADA E TRANSPLANTE DE TECIDOS OCULARES HUMANOS.
> Habilitação do Estabelecimento Renovada em 30/07/10.
> Habilitação da Equipe Renovada em 07/05/10.
161
•
RETIRADA E TRANSPLANTE DE RIM.
> Habilitação do Estabelecimento Renovada em 30/07/10.
> Habilitação da Equipe Renovada em 20/12/10.
•
RETIRADA E TRANSPLANTE DE FÍGADO.
> Habilitação do Estabelecimento Renovada em 30/07/10.
> Habilitação da Equipe Deverá ser Renovada em 07/06/11.
•
UNIDADE DE ASSIST. DE ALTA COMPLEXIDADE EM ONCOLOGIA C
HEMATOLOGIA.
> Credenciamento e Habilitação mantida.
•
VIDEOCIRURGIAS.
> Credenciamento e Habilitação mantida.
•
UNIDADE DE ASSIST. DE ALTA COMPLEXIDADE EM NEFROLOGIA.
> Credenciamento e Habilitação mantida.
•
REF. HOSPITALAR EM ATENDIMENTO TERCIARIO A GESTACAO DE
ALTO RISCO.
> Credenciamento e Habilitação mantida.
•
UNIDADE
DE
ASSISTENCIA
DE
ALTA
COMPLEXIDADE
CARDIOVASCULAR.
> Credenciamento e Habilitação mantidas:
0801 – Unidade de Assistência de Alta Complexidade Cardiovascular
0803 – Cirurgia Cardiovascular e Procedimentos em Cardiologia Intervencionista
0804 – Cirurgia Cardiovascular Pediátrica
0805 – Cirurgia Vascular
•
RETIRADA DE ÓRGÃOS E TECIDOS.
> Credenciamento e Habilitação mantida.
•
UTI PEDIÁTRICA TIPO I.
> Habilitação mantida, aguardando a atualização para Tipo III, conforme a
aprovação do Credenciamento pela Deliberação CIB-RJ Nº 885 de 15/04/10.
•
UTI NEONATAL TIPO I.
> Habilitação mantida, aguardando a atualização para Tipo III, conforme a
aprovação do Credenciamento pela Deliberação CIB-RJ Nº 1010 de 05/08/10.
•
UTI ADULTO TIPO I.
> Habilitação mantida, conforme informação de Sérgio Frazão (DGH) por
publicação errada em DOE da SESDEC, a habilitação foi excluída do SCNES,
162
aguardando a atualização para Tipo II, conforme a aprovação do Credenciamento
pela Deliberação CIB-RJ Nº 972 de 08/07/10.
2.4. Processos de Credenciamento/Habilitações em Andamento.
•
UTI PEDIÁTRICA TIPO III (PMRJ-E09/038.113/2001).
> Credenciamento realizado em 15/04/10, conforme Deliberação CIB-RJ Nº 885.
>Aguardando Habilitação, com a publicação da portaria pelo Ministério da Saúde.
•
UTI NEONATAL TIPO III (PMRJ-E09/038.114/2001).
> Credenciamento realizado em 05/08/10, conforme Deliberação CIB-RJ Nº 1010.
>Aguardando Habilitação, com a publicação da portaria pelo Ministério da Saúde.
•
UTI ADULTO TIPO II (PMRJ-E09/038.112/2001).
> Credenciamento realizado em 08/07/10, conforme Deliberação CIB-RJ Nº 972.
>Aguardando Habilitação, com a publicação da portaria pelo Ministério da Saúde.
•
UTI CORONARIANA TIPO II (PMRJ-E09/038.111/2001).
> Credenciamento realizado em 15/04/10, conforme Deliberação CIB-RJ Nº 884.
>Aguardando Habilitação, com a publicação da portaria pelo Ministério da Saúde.
•
TRATAMENTO REPARADOR DA LIPOATROFIA FACIAL NO PORTADOR
DE HIV/AIDS (PMRJ-E09/580.354/2009).
> Credenciamento realizado em 07/10/10, conforme Deliberação CIB-RJ Nº 1070.
>Aguardando Habilitação, com a publicação da portaria pelo Ministério da Saúde.
•
HOSPITAL DIA – PROC. CIRÚRGICOS, DIAGNÓSTICOS OU
TERAPÊUTICOS (PMRJ-E09/006.193/2010).
> Processo em tramite, em 19/01/11 teve a visita in loco do auditor que constatou
que a unidade preenche todos os requisitos para o credenciamento.
•
UNIDADE DE ASSIST. DE ALTA COMPLEXIDADE EM NEUROCIRURGIA
(PMRJ-E09/580.213/2007).
> Sérgio Frazão (DGH) informou em 07/12/10 que cabe a SESDEC, após
aprovado pela CIB-RJ, criar mecanismos (fluxos/processos) para organizar a rede
de assistência em neurocirurgia e que a mesma se encontra em fase de análise.
•
CENTRO DE REF. COMPONENTE DE MEDICAMENTOS DE DISP.
EXCEPCIONAL (PMRJ-E08/12559/2008).
> O processo para o credenciamento para dispensação de medicamentos para
patologias hipofisárias (acromegalia) está parado sem prazo de abertura na RIO
163
FARME, conforme informado nos MEMOs Nº 0379/2010/DDOC;
0455/2010/DDOC e 0005/2011/DDOC aos setores envolvidos.
> Em 27/01/11 a Coordenadora da Rio Farme (Tatiana Gamim) reiterou que todos
os processos que estão em poder da Rio Farme, encontram-se parados sem prazo
para reabertura, pois todos deverão ser reapresentados ao novo Subsecretário de
Saúde.
•
UNIDADE DE ASSISTÊNCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM TERAPIA
NUTRICIONAL (PMRJ-E09/006.305/2009).
> Processo no Conselho Municipal de Saúde, aguardando a publicação das
habilitações em UTI Tipo II para dar prosseguimento no processo, pois conforme
portaria MS/SAS Nº 120 de 14/04/09, as unidades de saúde com UTI tipo I a partir
da competência 04/2010 passam a necessitar de habilitação tipo II ou III.
2.6. Reunindo Documentação para Abertura do Processo de Credenciamento/ Habilitação
•
RETIRADA E TRANSPLANTE DE CORAÇÃO.
> Reunindo Documentação para Montagem do Processo de
Credenciamento/Habilitação.
> Informação dos Documentos Necessários e Modelos de Declarações da
Coordenação Estadual de Transplantes.
•
LAQUEADURA TUBÁRIA.
> Reunindo Documentação para Montagem do Processo de
Credenciamento/Habilitação.
> Atualização do Programa de Planejamento Familiar, solicitado no MEMO Nº
0446/DDOC/HGB de 03/12/10.
•
CIRURGIA VASCULAR E PROCEDIMENTOS ENDOVASCULARES
EXTRACARDÍACOS.
> 0806 – Cirurgia Vascular e procedimentos Endovasculares Extracardíacos.
> Reunindo Documentação para Montagem do Processo de
Credenciamento/Habilitação.
> Documentação dos Médicos da Equipe – Solicitada no MEMO Nº
0451/DDOC/HGB de 09/12/10.
•
UNIDADE DE ASSISTÊNCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM
OFTALMOLOGIA.
> Montagem do processo suspenso devido falta de destinação final de vários
equipamentos obsoletos atualmente guardados em sala de exames da oftalmologia.
Aguardando definição da DIMEA, conforme acordado na reunião do dia 27/01/11.
164
•
UNIDADE HOSP. REFERÊNCIA EM ATEND.
EMERGÊNCIAS TIPO III.
> Montagem do processo suspenso devido às obras.
ÀS
URGÊNCIAS
E
ALGUNS INDICADORES DE PRODUÇÃO ANO 2010:
DOCUMENTO
QUANTIDADE
Cópia de Boletim de Emergência/solicitação pessoa física
387
Cópia de Prontuário Médico
814
Declaração administrativa/solicitação pessoa física
364
Total de prontuários entregues na DDOC fora prazo faturamento
(maio a dezembro)
Atendimento pessoa física na secretaria da DDOC
1252
2.076
Avaliação da conformidade de prontuários
12.774*
Prontuários inconformes
1.795*
Prontuários “faturados”
9.766*
Ofícios (origem policial/poder judiciário)
APACs produzidas
BPA consolidado
Atestado de veracidade
Diferença entre prontuários recebidos DDOC e “faturados”
Laudo médico/solicitação pessoa física
Número pesquisas pacientes nos sistemas em uso
772
3.931
136.642
143
3008*
511
2.868
* meses de abril e maio não computados por problemas técnicos
165
CTI ADULTO
APRESENTAÇÃO
É um CTI Federal que dá apoio as diversas clínicas do Hospital. Fornece um
atendimento especializado aos pacientes graves, porém com potencial de recuperação.
Cerca de 70% dos pacientes são cirúrgicos, o que é compatível com o perfil do
hospital.
Estamos funcionando atualmente com 10 leitos.
Existe um planejamento para a criação de um novo CTI com 15 leitos.
BREVE HISTÓRICO
O CTI do HFB foi inaugurado no dia 30/09/1976, tendo como primeiro chefe o Dr.
Flávio de Carvalho.
Estamos atualmente sob a responsabilidade técnica do Dr. Antonio Carlos Pedroto
Braga.
OBJETIVO
Temos o objetivo de melhorar continuamente a qualidade do atendimento prestado
pela nossa equipe.
RECURSOS HUMANOS
Temos atualmente 29 médicos concursados e 3 situações temporárias, 15
enfermeiros concursados e 6 temporários e 39 auxiliares de enfermagem e 2
temporários.
METAS PARA 2011
•
•
•
•
•
Solicitar credenciamento para residência em Terapia Intensiva para 2012.
Reunião científica mensal.
Participação em congressos para aprimoramento da equipe.
Cursos de atualização em Terapia Intensiva.
Melhorar os dados de avaliação de desempenho do CTI.
166
Preenchimento das vagas dos médicos temporários do setor por médicos
concursados.
•
ESTATÍSTICA 2010
Mês /
Paciente
s
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembr
o
Dezembr
o
Total
No
mês
Pacientes já Tota
internados
l
Óbitos c/ + 48
h
Óbitos c/ 48h
Alta
s
Cirúrgic
os
Clinico
s
24
31
31
29
38
31
34
28
32
23
28
9
9
9
10
9
9
9
10
10
10
9
33
40
40
39
47
40
43
38
42
33
37
5
5
6
5
5
7
4
5
5
8
4
2
6
2
0
2
2
2
0
2
1
1
18
20
22
25
31
22
27
23
25
13
24
21
25
25
23
32
22
30
22
26
17
24
3
6
6
6
6
9
4
6
6
6
4
22
7
29
9
2
10
17
5
351
110
461
68
22
260
284
67
Estatística internados, óbitos, cirúrgicos, clínicos e altas (Mês a mês)
40
38
34
35
Q td. de participantes
31
3132
31
30
29
30
25
32
31
28
27
25
24
25
23
22
21
20
25
28
26
25
23
22
2222
2424
23
22
20
18
17
15
9
10
5
5
17
13
5
2
6
6
3
6
6
6
5
2
6
5
4
2
2
4
6
5
2
0
6
5
6
4
2
0
10
9
8
7
1
5
4
2
1
0
Janeiro
Fevereiro
Meses
Março
Abril
Maio
No mês
Junho
Óbitos c/ + 48 h
Julho
Óbitos c/ - 48h
Agosto
Altas
Setembro
Cirurgicos
Outubro
Novembro
Clinicos
167
Dezembro
DERMATOLOGIA
APRESENTAÇÃO
O Serviço de Dermatologia do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) foi totalmente
reformulado nos últimos quatro anos, após o ingresso de novos médicos e a aquisição de
novas propostas terapêuticas. Com isso, o Serviço pôde crescer ainda mais e passar a
ocupar um lugar de destaque entre os serviços credenciados da Sociedade Brasileira de
Dermatologia.
Hoje, contamos com a participação de médicos servidores do Ministério da Saúde,
que, além de exercerem um papel assistencialista no SUS, também atuam como preceptores
da Residência Médica de Dermatologia, contribuindo, através do conhecimento e da
experiência clínica, para a formação dermatológica dos residentes.
Atualmente, nosso serviço conta com atendimento nas seguintes áreas:
Clínica Dermatológica (Coordenação: Dra. Clarissa Maria Da Cás Vita Campos):
O ambulatório de clínica dermatológica representa a grande porta de entrada dos
pacientes do Serviço de Dermatologia. Através dele recebemos pacientes encaminhados por
médicos de outras clínicas do HFB e pacientes de outras instituições públicas.
Dermatoscopia (Coordenação: Dr. Ademilson Teixeira Caldas):
A dermatoscopia é um método diagnóstico auxiliar, in vivo, não invasivo, que
aumenta a acurácia no diagnóstico clínico de lesões cutâneas em até 30%. Este método
destina-se, principalmente, à abordagem das lesões cutâneas pigmentadas, visando ao
diagnóstico precoce do melanoma.
Pequenos procedimentos (Coordenação: Drª Cláudia Abrantes Cunha Kohn):
O Serviço conta com uma sala devidamente equipada para atender pacientes com
indicação de pequenas cirurgias como: biópsia, eletrocoagulação, curetagem, exérese de
nevos, verrugas e ceratoses seborreicas, enucleação de cistos e lipomas pequenos etc.
Fototerapia (Coordenação: Dr. Cássio Dib):
Atende pacientes portadores de psoríase, micose fungóide, vitiligo e de outras
patologias com indicação de fototerapia. No momento, o Serviço só dispõe de um aparelho
168
de UVB “narrow-band”. A Chefia do Serviço tem a intenção junto à direção do HFB a
compra de um aparelho mais completo e moderno.
Terapia fotodinâmica (Coordenação: Drª Beatrix Sabóia Zink):
O ambulatório de Terapia Fotodinâmica funciona regularmente em dois turnos
semanais (às quartas feiras e quintas-feiras pela manhã). Tem como base o uso do
fotosenssibilizante aminolevulinato de metila e da lâmpada de LED (light emitting diode)
vermelha como sua fonte de luz para a ativação do produto.
Nele é realizado o tratamento das lesões de câncer de pele do tipo não melanoma,
além do desenvolvimento de novos protocolos para o uso off-label desse método
terapêutico.
Os pacientes são encaminhados pelos outros ambulatórios da Dermatologia, sendo
sua capacidade de atendimento superior a oitenta pacientes por mês. Atualmente, estão
sendo tratados pacientes portadores de ceratose actínica, carcinoma basocelular superficial
e nodular, doença de Bowen, acne, verruga vulgar, hidradenite e foliculite bacteriana. Há a
intenção de se ampliar as indicações de tratamento para outras patologias e até para
rejuvenescimento.
Cosmiatria (Coodenação: Dra. Fabiana Braga França Wanick):
As principais afecções cutâneas atendidas são: sinais do envelhecimento cronológico
e actínico; distúrbios da pigmentação de difícil controle; estrias; e cicatrizes. Os
tratamentos oferecidos são: orientação de tratamento domiciliar; peelings químicos
(simples, combinados, mistos, faciais e não-faciais); peelings físicos (microdermabrasão e
dermoabrasão); toxina (rugas de expressão, correção de assimetrias da face e hiperidrose);
preenchimentos (perdas de volume da face); subcisão de cicatrizes; intradermoterapia;
crioterapia (criopeeling) e carboxiterapia.
Cirurgia dermatológica:
Este setor está voltado para o atendimento de pacientes com indicação de realizarem
cirurgias mais complexas, principalmente oncológicas. Os pacientes são encaminhados para
o ambulatório cirúrgico já com biópsia incisional realizada e exames pré-operatórios
solicitados de acordo com a idade (> de 50 anos) e as comorbidades do paciente (RX de
tórax, hemograma, coagulograma, bioquímica e risco cirúrgico).
169
Dermatopatologia:
A dermatopatologia consiste no estudo das doenças da pele, anexos cutâneos e
mucosas externas através dos achados microscópicos e correlação destes achados com as
características clínicas apresentadas pelos pacientes. Consiste em um parecer especializado,
equivalente a uma consulta médica e não representa meramente um exame complementar
como um hemograma, uma sorologia, um EAS etc.
Nosso movimento de pacientes nos setores clínico e cirúrgico foi da ordem de 19.886
pacientes no ano de 2010 . Contamos com o número de 12 Staffs e 10 Residentes cuja
participação nas reuniões mensais da Sociedade Brasileira de Dermatologia é obrigatória,
inclusive com apresentação de casos atendidos em nosso serviço.
A interação com as demais clínicas do Hospital se dá, também, através da resposta
aos pareceres emitidos e de pacientes encaminhados para atendimento ambulatorial.
As atividades cientificas ficam contempladas, diariamente, com a realização de:
Aulas teóricas, Sessão Iconográfica, Sessão Federal do Serviço, Sessão Conjunta com o
Serviço de Dermatologia da FIOCRUZ, Clube da Revista e Curso de Dermatopatologia.
A cada 15 dias, se reúnem os Staffs do Serviço para debaterem os problemas da
Clínica, bem como discussão de novos projetos e demais medidas administrativas, sempre
em regime de colegiado.
A reestruturação das atividades da Secretaria, bem como a organização de biblioteca
especializada e arquivo de fotografias, slides, disquetes, CDs, DVDs, fitas VHS, de
interesse dermatológico, visam apoiar e reforçar as atividades assistenciais e servir à
melhoria do Programa de Residência Médica em Dermatologia.
O serviço também participa, desde a sua primeira edição, da Campanha Nacional de
Combate ao Câncer de Pele e de outras campanhas organizadas e realizadas, a nível
nacional e regional pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.
A frequência aos nossos Congressos é maciça, com apresentação de casos de
interesse da especialidade, bem como, participação nos fóruns institucionais da Sociedade
Brasileira de Dermatologia.
PONTOS POSITIVOS DO ANO DE 2010
- Participação de residentes em eventos científicos da SBD, inclusive com casos
apresentados.
- Aprovação total dos ex-residentes na prova de título de especialista da SBD.
170
- Artigo aceito para publicação nos ABD.
- Três casos escolhidos como melhores casos /mês apresentados nas reuniões da SBDRJ.
- Prêmio de melhor caso clínico apresentado nas reuniões da SBDRJ no ano de 2010.
- Grande número de cirurgias realizadas, principalmente oncológicas.
- Compra de um microscópio de dez cabeças para ampliação e melhoria das aulas de
patologia.
- E-mails com elogios e críticas construtivas de pacientes
Dermatologia
destinados ao Serviço de
PROJETOS E METAS PARA 2011
- Aquisição de um novo aparelho de fototerapia para realizar tratamentos com PUVA e
UVB.
- Implantação do ambulatório de Dermatopediatria do HFB, com o estabelecimento de uma
relação mais próxima com o setor de Pediatria.
- Aumento da produção científica da Dermatologia do HFB, com maior número de artigos
publicados, casos apresentados e projetos de pesquisa realizados.
- Mudança para as novas salas de ambulatórios da Dermatologia, com mais espaço e
melhores instalações.
- Aquisição de novos livros para nossa biblioteca.
Total de Atendimentos, Procedimentos e Cirurgias realizadas de Janeiro a Dezembro /
2010
Todas as Especialidades
16.389
Dermato Centro Cirúrgico
3.286
Parecer Respondido
Total
211
19.886
171
Produção do Centro Cirúrgico do Ambulatório
Clínicas
Total
Cirurgia
Federal I
Cirurgia
Federal II
Cirurgia
Plástica
Dermatologia
Endocrinologia
Urologia
TOTAL
0
16
349
3286
0
93
3744
DIVISÃO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO - DTI
Atribuições
A Divisão de Tecnologia de Informação do HFB tem as seguintes atribuições:
•
Assessorar a Direção Federal na elaboração e execução da política de tecnologia de
informação do Hospital Federal de Bonsucesso, em de acordo com a Portaria nº
349, de 17 de julho de 2008, da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde;
•
Dar suporte e manutenção ao Sistema de Gestão do Hospital.
•
Manter a rede de dados do Hospital em operação, com nível adequado de qualidade
e segurança;
•
Dar suporte e manutenção aos equipamentos de informática do Hospital;
Recursos Humanos
Ao termino do ano tínhamos 18 (dezoito) técnicos, conforme o quadro abaixo:
•
Coordenador da Divisão: 1
•
Técnico de administração de rede: 1
•
Técnicos de suporte de infraestrutura: 6
172
•
Técnicos de suporte a sistemas: 6
•
Analista de sistemas para suporte web: 1
•
Técnico de suporte web: 1
•
Estagiários: 2
Fatos relevantes durante o ano de 2010
1. Desenvolvimento de Aplicativos em FormSUS
Para atender as solicitações de processos que não estão contemplados no HOSPUB,
foram desenvolvidos os seguintes aplicativos utilizando o software FormSUS do
DATASUS, por sua facilidade e rapidez no desenvolvimento. Laudo para Solicitação de
Autorização de Internação Hospitalar
•
Controle de Acesso à Rede do HFB
•
Controle de Fluxo dos Prédios
•
Cadastro de Estacionamento
•
Cadastro de Óbito
No futuro estes módulos deverão ser integrados ao HOSPUB.
2. Gestão de Custos
Este NTI, em atendimento a Divisão Médica e a Divisão de Planejamento do Hospital,
solicitou a equipe de Desenvolvimento do HOSPUB, a implementação de um módulo de
Material integrado ao Centro Cirúrgico, que permitiu a implamantação da Gestão do Custo
nos procedimentos cirúrgicos. Este módulo está implantado nos Centros Cirúrgicos A (12
salas cirúrgicas) e B (6 salas cirúrgicas), Dermatologia e em processo de implantação na
Hemodinâmica e Oncologia. Está em processo de implementação no HOSPUB a
metodologia de “kits por procedimento”, o que permitirá a identificação de custos por
procedimentos, visando reduzir os custos nos procedimentos cirúrgicos.
173
3. Central de Esterilização
Foi automatizado os processos (solicitação on line de material esterilizado pelas
clinicas, controle do material contaminado e saída de material esterilizado) da Central de
Esterilização do HFB através da implantação de uma nova instância do HOSPUB, com uma
base e servidor próprio, onde é utilizado apenas o módulo de Almoxarifado.
4. Implantação de Subalmoxarifado e subfarmácia
• Sub almoxarifado
o Anatomia Patologica (aguardando inventario do setor para ser implantado)
o Centro de Tratamento de Lesões de Pele ((em processo de implantação)
o Emergência (em processo de implantação)
o Setor de Nutrição – em operação
• Sub farmacia
o Anatomia
Patologica
(aguardando
inventario
do
setor
para
ser
implementado)
o Centro Cirúrgico ((em processo de implantação)
o Centro de Tratamento de Lesões de Pele ((em processo de implantação)
o Emergência (em processo de implantação)
o Dispensação Interna – em operação
o Oncologia – em operação
5. Distribuição de máquinas Lenovo
Dos 600 microcomputadores Lenovo, recebidos pelo HFB, 60% (360 micros) foram
distribuídos para os diversos setores do Hospital.
6. Aumento da largura de banda
174
O acesso à internet através do InfoSUS foi ampliado de 2 para 4 Mbits.
7. Acréscimo de novo link
Foi acrescentado pelo DATASUS um novo link de 1 Mbits para acesso à internet.
CENTRO DE ESTUDOS APERFEIÇOAMENTO E PESQUISA
APRESENTAÇÃO
O Centro de Estudos Aperfeiçoamento e Pesquisa (CEAP) reúnem em sua área
física no HFB todas as iniciativas e práticas relacionadas com o ensino, pesquisa e
educação permanente tanto de seus alunos e residentes diversos como também de todos os
seus funcionários estatutários e terceirizados, independentemente do nível ou das funções
realizadas.
BREVE HISTÓRICO:
O CEAP está presente no HFB desde a década de 1970 quando do início do sistema
de especialização na área da medicina, conhecida como Residência Médica. Ao longo dos
anos passou a coordenar os vários tipos de ensino existentes neste hospital. Porém na
década de 2000 passou por um grande desenvolvimento com o crescimento de sua área
física que passou a ocupar todo o quinto andar do prédio cinco. Este fato e mais o apoio das
Direções Gerais do HFB neste período levou à sua organização, criação de organograma, e
desencadeando a criação de departamentos e áreas específicas voltadas à educação
permanente, ensino e pesquisa.
OBJETIVOS
Implantar no HFB, programas de Educação Permanente a fim de proporcionar
aprendizado no trabalho incorporado ao quotidiano da Instituição, estimular o
desenvolvimento de pesquisas científicas e desenvolver o ensino nas diversas áreas de
saúde existentes.
175
1 - OBJETIVOS DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE
- Promover capacitações que atendam às demandas do HGB em consonância com as
diretrizes do SUS;
- Levantar junto aos serviços, os problemas relacionados ao desempenho técnico dos
profissionais, organizando cursos e capacitações específicas;
- Assistir os serviços na adaptação dos funcionários recém-admitidos;
- Planejar a realização de cursos de capacitação e eventos científicos;
- Direcionar os recursos financeiros disponíveis para o desenvolvimento das atividades do
Departamento de Educação Permanente.
No ano de 2010 foram realizados sete cursos com a verba PAC, a saber:
•
•
•
•
•
•
•
Curso de Atualização de Assistência de Enfermagem na Reanimação Neonatal;
Curso de Pesquisa Bibliográfica – Recurso de Informação da Área de Saúde na
Internet;
Curso de Como Elaborar um Trabalho Científico em uma Instituição Pública;
Curso De Atualização Em Reanimação Cardio Pulmonar E Cerebral No Paciente
Pediátrico;
Curso de Fisioterapia Neonatal
Oficina De Gerenciamento Integrado De Leitos Cirúrgicos;
Curso de Ergo espirometria.
No ano de 2010 foram realizados sete cursos com verba do HFB, a saber:
• Curso para Capacitação de Assistentes Técnicos em Perícias Judiciais;
• Oficina: “O Novo Processo no Trabalho Médico”
• Curso de Atualização em Eletrocardiograma para Enfermeiros
• Palestra sobre Ayurveda Maharishi
• Curso sobre responsabilidade ética e legal do profissional de saúde.
• Curso de Atualização em Eletrocardiograma para Auxiliares de Enfermagem.
• Seminário “A iniciativa do Hospital Amigo da Criança no HFB;
• II Jornada de Pediatria do HFB;
• Curso Sobre Acolhimento com Classificação de Risco de Urgência Hospitalar.
• Apresentação de Trabalho de Dissertação de Mestrado;
• Encontro com Agentes Administrativos Lotados nas Áreas Assistenciais;
• Fórum de Cuidados Paliativos
176
•
•
•
Oficina: Usando o Power point Como um Instrumento Pedagógico
Curso de Diagnóstico Precoce do Câncer Infanto-Juvenil
I Encontro de Residentes em Farmácia Hospitalar no HFB.
No ano de 2010 foi prestada assessoria nos seguintes cursos e eventos:
•
•
•
•
71ª Semana de Enfermagem do HFB.
Patrimônio Clínico dos Hospitais: comissão de prontuário e óbito e a gestão da
assistência.
Cuidador Informal
Cursos Ministrados pelo Berkeley
2 - OBJETIVOS DO DEPARTAMENTO DE ENSINO (DE):
No ano de 2010 o DE do CEAP realizou as seguintes atividades:
•
Representação do HFB junto ao CNRM/ME, NERJ/MS e CEREMERJ/ME;
•
Gestão dos Programas de Residência Médica, de Enfermagem e de Farmácia;
•
Gestão dos Programas de Estágios Curriculares do Ministério da Saúde;
•
Gestão dos Programas de cursos teórico-práticos para formados de nível superior;
•
Gestão de Convênios Acadêmicos;
•
Gestão de Visitas e outras modalidades de ensino.
3 - OBJETIVOS DO DEPARTAMENTO DE PESQUISA:
- O Departamento tem como objetivo dar apoio integral aos pesquisadores e aos que não
costumam realizar pesquisas, mas desejam aprender.
- Qualificação e apoio a produção científica;
- Qualificação dos profissionais de ensino superior para ensino e pesquisa;
- Direcionamento do HGB para tornar-se Hospital de Ensino;
- Analisar todas as pesquisas propostas para serem realizadas no HFB.
- Formação de pesquisadores no HFB
177
- Sensibilização para o envolvimento de todos os profissionais de saúde do HFB em ações
de pesquisa científica.
O Departamento de Pesquisa, no ano de 2010, além de continuar avaliando os projetos de
pesquisa a serem realizados na instituição, atuou de forma significativa na formação e
capacitação de pesquisadores junto aos profissionais do HFB, através da realização de vários
cursos. Estes, desenvolvendo idéias simples, como, por exemplo, a redação de projetos de
pesquisa, como também, mais ambiciosos, visando a preparar profissionais para trabalhar em
pesquisa clínica.
O Comitê Científico do HFB desenvolve suas atividades no Departamento de Pesquisa,
sendo composta pelos seguintes profissionais:
Nome
Função
Formação
Rosângela Facadio
Diretora do Departamento
de Pesquisa
Médica, MBA em
Gestão
Flávio Antonio de Sá Ribeiro
Coordenador de Pesquisa
Médico, MBA em
Gestão, Doutorado
Membro do Comitê
Científico
Médica, Mestrado
Antonio Abílio P. de Santa Rosa
Membro do Comitê Científico
Médico, Mestrado
Patrícia Viana Guimarães
Membro do Comitê Científico
Médica, Mestrado,
Doutoranda
Sonia Paredes de Oliveira
O Comitê Científico analisou todos os trabalhos científicos realizados em 2010 e a
serem realizados no HFB e reúniram-se quinzenalmente para discussão dos projetos e
elaboração de estratégias de sensibilização e divulgação
É importante mencionar que dois pontos altamente positivos da implantação do fluxo
alcançados em 2010:
178
⇒ Liberar o pesquisador de ir à Direção pessoalmente e caso o projeto tenha sido autorizado,
levá-lo ao CEP.
⇒ Liberar a Direção Federal de ler todos os projetos, por vezes muito longos, antes de
autorizar. O resumo oferecido pelo Departamento aponta todos os fatores positivos e
negativos (caso ocorram) para a administração, reduzindo o tempo dispensado pela
Direção e, ao mesmo tempo, oferecendo maior segurança através das informações
confiáveis que oferece.
É importante mencionar que dois pontos altamente positivos da implantação do fluxo são:
•
Liberar o pesquisador de ir à Direção pessoalmente e caso o projeto tenha sido
autorizado, levá-lo ao CEP.
•
Liberar a Direção Federal de ler todos os projetos, por vezes muito longos, antes de
autorizar. O resumo oferecido pelo Departamento aponta todos os fatores positivos e
negativos (caso ocorram) para a administração, reduzindo o tempo dispensado pela
Direção e, ao mesmo tempo, oferecendo maior segurança através das informações
confiáveis que oferece.
O Departamento de Pesquisa (DP) criou em 2010 um banco de pesquisadores, cujos nomes
estão disponibilizados em anexo para que, no caso de qualquer pesquisa para a qual nosso
hospital venha a ser convidado, já possuímos profissionais médicos, enfermeiros, biólogos e
farmacêuticos plenamente capacitados para tal.
Durante o ano de 2010, 60 projetos de pesquisa foram submetidos ao DP.
Durante o ano de 2009, tivemos o número de 59 pesquisas submetidas ao DP.
Em 2008 tivemos o quantitativo de 14 projetos.
Desta forma, desde a criação do Departamento de Pesquisa, foram apresentados ao total 133
projetos.
179
4 - OBJETIVOS DO DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECA:
No ano de 2010 a Biblioteca do CEAP realizou as seguintes atividades:
•
Normatizar e controlar a acervo de livros, revistas e documentos;
•
Normatizar e controlar o serviço de empréstimo das publicações para funcionários e
alunos;
•
Normatizar e controlar a acesso da internet;
•
Fazer consulta à internet para a realização de pesquisas bibliográficas na base de
dados como BIREME, CAPES, MEDLINE, PUBMED, ETC...
•
Inserir no BIBLIOSUS do Ministério Saúde todos os trabalhos e teses de mestrado e
doutorado dos funcionários do HFB.
No ano de 2010 a biblioteca teve um total de 106 novas aquisições, tendo sido adquiridas
por compra ou por doações.
5 - OBJETIVOS DA SECRETARIA DE GESTÃO ACADÊMICA (SGA):
No ano de 2010 a SGA realizou as seguintes atividades:
Manter comunicação com as chefias dos serviços e suas respectivas secretárias;
Realizar atendimento ao público externo à SGA na recepção, seja pessoalmente, por
telefone, fax ou email;
Emitir e revisar declarações, certificados, certidões, memorandos, ofícios, atas,
folhas de freqüência e outros documentos referentes ao CEAP;
Arquivar e localizar documentos do CEAP;
Realizar e controlar o envio/recebimento de documentos, mediante protocolo;
Fotocopiar documentos necessários ao CEAP;
Enviar, receber e encaminhar emails, fax, correspondências, requerimentos e outros
documentos referentes ao CEAP;
Controlar a entrada e saída de correspondências do CEAP;
Realizar agendamento e comunicação de reuniões e eventos do CEAP;
180
Providenciar a 2ª via de documentos, quando solicitados e necessários;
Manter os murais da SGA e do CEAP organizados e atualizados;
Elaborar e avaliar relatórios;
Acompanhar o processo das bolsas de estudo dos residentes;
Atualizar mala direta;
Realizar o controle de agendamento dos auditórios e equipamentos audiovisuais do
HGB, montando os aparelhos quando necessário;
Controlar o fluxo (entrada e saída) de discentes do alojamento e administrar a
manutenção dos equipamentos, da limpeza e da aquisição de materiais do mesmo;
Prestar auxílio técnico-administrativo nas etapas dos processos seletivos,
acompanhando o processo de admissão dos candidatos, quando necessário;
Encaminhar edital e resultados das seleções para o Setor de Comunicação Social;
Organizar a aula inaugural e formatura dos residentes;
Organizar a recepção dos alunos na abertura dos cursos;
Confeccionar e distribuir crachás para os discentes;
6 – OBJETIVOS DA ASSESSORIA PEDAGÓGICA:
A Assessoria Pedagógica presta assistência e orientação pedagógica às atividades
desenvolvidas por todos os departamentos do CEAP, pela Biblioteca e SGA, organizando e
desenvolvendo projetos nas áreas de ensino e pesquisa. Além disso, auxilia na organização
e planejamento de cursos e eventos científicos, promovendo capacitações e atividades
educacionais mediante as demandas levantadas pelos serviços e/ou pela Direção do HGB.
181
METAS PARA 2011
•
Apoio técnico e administrativo na implantação do Núcleo de Tele Medicina do HFB
com a Divisão de Gerência de Risco – PROJETO RUTE;
•
Implantação do Sistema de Avaliação de Desempenho para os funcionários do HFB
com metas funcionais pactuadas para cada servidor público.
•
Manter o padrão de qualidade alcançada nos últimos três anos em todos os
departamentos do CEAP através da realização de eventos tanto na área de educação
permanente, do ensino e da pesquisa.
•
Sensibilizar e estimular os profissionais para a realização de pesquisas com o
objetivo de melhorar continuamente a qualidade da assistência.
•
Favorecer a visibilidade dos trabalhos de pesquisa realizados na instituição através
da publicação no Portal BVS do MS, revistas, apresentação em congressos e
seminários e etc.
•
Redução do uso de insumos nas relações departamentais do CEAP e na relação com
os Serviços da área da saúde e das áreas administrativa do HFB com um melhor
aproveitamento da rede de informática.
•
Tornar o HFB um Centro Pesquisador de referência nacional e internacional, tanto para
os órgãos públicos de fomento quanto para a indústria farmacêutica.
182
EMERGÊNCIA
APRESENTAÇÃO
O setor de emergência promove atendimento nas patologias de urgência de alta
complexidade se destacando no tratamento de pacientes com politrauma, doenças renais,
hepáticas, oncológicas entre outras. A emergência atua através da procura espontânea da
população e referenciada pelos setores de regulação das esferas municipal e estadual.
Possui preferencialmente uma área de atuação geográfica compreendida em 7 bairros da
área programática 3.1 Devido a sua localização estratégica do ponto de vista viário na
cidade acaba por receber pacientes de outras regiões, inclusive de outros municípios.
OBJETIVOS
Reestruturação física e operacional definindo o perfil como referenciada e regulada,
condizente com a capacidade operacional e a complexidade do hospital visando a melhoria
na qualidade dos serviços prestados a população através da hierarquização por níveis de
complexidade do atendimento. Tornar-se um centro de formação diferenciada de médicos
emergencistas sendo reconhecida nacional e internacionalmente como referência de
qualidade, eficiência e humanização no tratamento das emergências médicas.
SITUAÇÃO NO PERÍODO 01/01/2010 À 31/12/2010
- superlotação da unidade;
- fluxo desordenado (entrada da emergência única para adultos, crianças,
ambulâncias,funcionários e visitas.);
- Dificuldade na porta de saída devido a pouca oferta para transferência tanto internas
quanto externas;
- remoções trazidas para a emergência realizadas sem a devida regulação;
- espaço físico exíguo para acomodação temporária, exame físico ou internação dos
pacientes;
183
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
- otimização dos procedimentos junto a recepção e supervisores para completar e/ou
atualizar a documentação e informação do paciente na abertura do BAM;
- designação de 03 pontos de vigilantes sendo a porta dos consultórios 24 horas;
_ classificação de risco visando melhoria no atendimento, resolubilidade e satisfação do
usuário;
- treinamento de 01 estagiário para auxilio do fluxo dos prontuários;
- recebimento de 35 macas para conforto dos pacientes
- contratação de médicos contemplando os plantões, alem de médicos para rotina
- reunião entre as equipes buscando agilidade e direcionamento ambulatorial e
transferência;
- flexibilidade e segurança dos leitos e humanização;
- manutenção constante das camas e macas;
- consertos emergenciais dos equipamentos;
- estofamento e restauração das cadeiras e estofados;
- manutenção periódica dos bebedouros;
- reforma hidráulica .
PRODUÇÃO:
ORTOPEDIA ______________
CIRURGIA FEDERAL __________
7.898 ATENDIMENTOS
5.894 ATENDIMENTOS
CLÍNICA MÉDICA ____________
21.746 ATENDIMENTOS
PEDIATRIA __________________
9.125 ATENDIMENTOS
NEUROCIRURGIA ____________
100 ATENDIMENTOS
184
ENDOCRINOLOGIA
PERFIL ASSISTENCIAL:
A Endocrinologia do HFB se propõe atender aqueles pacientes com endocrinopatias mais
raras (como as da hipófise, adrenal e paratireóides) e os casos mais graves ou complicados
daquelas mais freqüentes, como alguns quadros de Diabetes ( gestacional, pós transplante,
DM1) e tireopatias.
CAPACIDADE INSTALADA:
• Dois ambulatórios para Diabéticos tipo1 adultos / semana
• Um ambulatório de Diabetes pós transplante/ semana.
•
Dois ambulatórios de Diabetes Gestacional/ semana.
• Sete ambulatórios de endocrinologia Federal para atendimento a Diabeticos tipo 2 e
outras patologias endócrinas / semana.
• Um ambulatório de adrenal;
•
Dois ambulatórios de câncer de tireóide;
•
Dois ambulatórios de hipófise;
• Sala de provas hormonais funcionais;
• CAPEDI,- Conjunto de salas destinadas a realização de consultas pré-clinicas,
atuação da TO , atendimento de psicologia e cirurgia vascular
• Quarenta e
nove leitos disponíveis da Clinica Médica (seis fixos da
endocrinologia).
185
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
1. Ambulatório :
Consultas agendadas para pacientes encaminhados por guias de referência.interna e no
caso de crianças e adolescentes diabéticos, diretamente para o Programa, oriundas de
qualquer área.
Atividades multiprofissionais para diabéticos : pré-consulta, consultas com os diversos
profissionais da equipe, sala de espera, reuniões mensais, psicoterapia em grupo,
avaliação dos pés, confecção de palmilha, atividades socializantes, orientações
específicas sobre a doença e habilidades necessárias ao seu controle .
Realização de testes hormonais funcionais por enfermagem especializada sob
supervisão de médico endócrino responsável e residente.
Critérios de inclusão:
Diabetes tipo1 na infância e na adolescência; Diabetes tipo1 no adulto; diabéticas gestantes
e Diabetes gestacional; Diabetes pós transplante; Diabetes tipo2 complicado; Diabetes tipo
2 residentes na área adscrita ao HFB.
Patologias de hipófise, paratireóide, tireóide e adrenal.
2. Setor de internação:
Todos os diabéticos internados no HFB, por indicações variadas, são acompanhamento pelo
Programa desde que solicitado por parecer. No caso de gestantes e pacientes cirúrgicos
ficam em acompanhamento até a alta ou estabilização da glicemia.
Demais patologias endócrinas são internadas na enfermaria de Clinica
Médica/Endocrinologia. Acompanhamento dos pacientes com patologia de hipófise quando
internados para tratamento neurocirurgico.
186
3. Educativas:
Atividades desenvolvidas no ambulatório:
-Orientações individuais em relação as técnicas de aplicação de insulina e de realização da
glicemia, cuidados com os pés, prevenção e tratamento da hipoglicemia etc...
Atividades desenvolvidas em grupo
Sala de espera com discussão de assuntos emergentes com a equipe.
Reuniões mensais para crianças e outra para adultos com agendamento de temas para todo o ano.
Atividades desenvolvidas dirigidas também a comunidade
Integração com a escola através do instrumento da “Carta ao Professor”
Feira anual de Diabetes no pátio do HFB.
Participação dos eventos comemorativos do Dia Mundial do Diabetes.
PRODUÇÃO DA ENDOCRINOLOGIA 2010
Pareceres nas diversas clinicas do Hospital – 185
Atendimentos ambulatoriais – 6677
Provas funcionais hormonais – 179
Numero de internaçoes - 68
187
ENDOSCOPIA DIGESTIVA
APRESENTAÇÃO
O serviço de Endoscopia Digestiva tem como objetivo a realização de Endoscopia
Digestiva Alta e Endoscopia Digestiva Baixa (Colonoscopia) para diagnósticos de diversas
patologias localizadas no tubo digestivo (esôfago, estômago, duodeno, cólon, íleoterminal).
Além de diagnósticos também realizamos procedimentos terapêuticos: esclerose de varizes
esofagianas, ligadura elástica de varizes esofagianas, esclerose de lesões sangrantes não
varicosas, cauterização de lesões vasculares com cateter bipolar, dilatação esofagiana com
velas de Savary-Gilliard ou balão TTS, dilatação de lesões estenosantes com balão TTS,
realização de gastrostomia endoscópica, etc.
OBJETIVOS
Futuramente pretendemos retomar a realização de Colangiopancreatografia
Endoscópica Retrógada (CPER) com a aquisição de um endoscópio específico
(Duodenoscopio) e realização de Enteroscopia, aparelho endoscópico especializado para
diagnóstico e terapêutico de lesões do intestino delgado. Além disso, pretendemos adquirir
equipamento capaz de fazer diagnóstico de câncer precoce (lesões pequenas e
minimamente elevadas) através de magnificação da imagem e cromoscopia virtual.
RECURSOS HUMANOS
• Médicos: são 9 médicos, sendo 7 do Ministério da Saúde e 2 contratados
pelo NERJ; e mais 3 residentes, sendo 2 médicos R2 de Gastroenterologia
e 1 médico R3 de Endoscopia Digestiva;
• 1 enfermeira e 9 auxiliares de enfermagem;
• 1 Agente Administrativo, 1 recepcionista e 1 Apoio Operacional.
METAS PARA 2011
Ampliação do espaço (já existe um projeto realizado pelo Serviço de
Arquitetura/Engenharia) para acomodação dos equipamentos atuais e dos novos que serão
adquiridos, consequentemente aumentando o número de procedimentos e a realização de
novos procedimentos: CPER, Enteroscopia, Magnificação com cromoscopia virtual.
188
INDICADORES
Como dito acima, com a ampliação do espaço e aquisição de equipamentos mais
sofisticados poderemos aumentar o número de procedimentos, assim como fazer
diagnósticos precoce de lesões mínimas, em todo o tubo digestivo, inclusive no delgado
(Enteroscopia), além de procedimentos das vias biliares (aquisição do duodenoscopio para
realização do CPER).
PRODUÇÃO 2010
PROCEDIMENTOS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Endoscopia
242 187
271
246
240 239 280 284 243 283
187
231
Colonoscopia
74
60
83
73
51
66
77
86
81
76
67
78
Biópsia
149
116
137
132
131
140
180
139
161
162
118
125
Bipolar
04
04
-
06
05
-
03
07
04
03
03
-
Polipectomia
09
13
14
17
13
13
15
21
10
12
11
14
Dilatação
-
-
01
-
03
02
06
04
02
09
04
-
Esclerose
15
15
20
13
19
14
20
09
10
22
15
17
Ligadura
04
-
07
10
09
14
17
16
17
11
14
14
-
02
04
01
01
01
-
-
02
03
04
02
Passagem de Sonda
04
07
05
05
04
10
12
04
03
09
06
04
Retirada de Corpo
Estranho
TOTAL
01
-
-
-
-
-
-
-
01
01
-
-
502
404
542
503
476
499
610
570
534
591
429
485
Gastrostomia
189
NÚCLEO HOSPITALAR DE EPIDEMIOLOGIA
A Portaria N° 2.529 de 23 de novembro de 2004 institui o Subsistema Nacional de
Vigilância Epidemiológica em âmbito hospitalar. Esta portaria define as competências para
os estabelecimentos hospitalares, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios,
criando a Rede Nacional de Hospitais de Referência para este Subsistema.
Em relação à competência dos estabelecimentos hospitalares define:
I-
Preencher a Ficha Individual de Notificação quando da ocorrência de agravo
inusitado à saúde e de surtos, encaminhando-a de acordo com o fluxo estabelecido;
II- Preencher Ficha Individual de Notificação quando da ocorrência de problema de
saúde de notificação compulsória, encaminhando-a de acordo com o fluxo
estabelecido; e
III- Preencher Ficha de Notificação para a notificação negativa de ocorrência de doenças
de notificação compulsória, encaminhando-a de acordo com o fluxo estabelecido.
O Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do Hospital Federal de Bonsucesso foi criado
com a
Portaria/MS/HGB/N°221/05 de 20 de junho de 2005 e é administrativamente
ligado à Assessoria de Planejamento. Este núcleo deve seguir os preceitos da Portaria N°
2.529 de 23 de novembro de 2004.
O Núcleo Hospitalar de Epidemiologia no Hospital Federal de Bonsucesso tem
como principal objetivo a sua ampliação e aperfeiçoamento, integrando-o aos setores
do hospital.
Este núcleo tem como metas:
•
•
•
•
•
Realizar 100% das notificações dos pacientes internados e atendidos em ambulatórios
específicos do HGB;
Assessorar tecnicamente os diversos setores do hospital em projetos de pesquisa que
utilizem métodos epidemiológicos;
Elaborar e divulgar periodicamente relatórios das doenças notificadas no hospital;
Monitorar e avaliar o preenchimento das Declarações de Óbito e de Nascidos Vivos;
Participar de treinamento continuado para os profissionais dos serviços, estimulando
a notificação das doenças no ambiente hospitalar.
E como objetivos específicos:
•
•
•
Produzir informação adequada e padronizada necessária à programação e avaliação
das medidas de controle de doenças e agravos à saúde;
Contribuir na identificação do diagnóstico de morbi-mortalidade da unidade;
Elaborar, implementar e manter o sistema de busca ativa, para a detecção de Doenças
de Notificação Compulsória (DNC);
190
•
Notificar e investigar as doenças/agravos de notificação compulsória (DNC), no
âmbito hospitalar.
Atividades do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia no ano de 2010:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Notificação das Doenças de Notificação Compulsória e dos agravos inusitados à
saúde de acordo com o fluxo estabelecido;
Digitação e armazenamento dos dados constantes nas Fichas de Investigação das
doenças/agravos notificados, em bancos de dados específicos;
Busca ativa no laboratório com o propósito de aumentar a confirmação laboratorial de
casos suspeitos de DNC’s específicas;
Busca ativa de óbitos por Doenças de Notificação Compulsória no necrotério da
unidade;
Participação nas reuniões do Subsistema de Vigilância Epidemiológica em Âmbito
Hospitalar, realizadas na Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil (SESDEC/RJ);
Participação nas reuniões mensais da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar da
unidade;
Elaboração e atualização de material para divulgação no Portal Transparência da
unidade;
Elaboração de consolidado com o quantitativo de Doenças de Notificação
Compulsórias investigadas pelo NHE no hospital no ano de 2010 ;
Elaboração dos Relatórios: “Construção do Perfil Epidemiológico do Serviço de
Cirurgia Federal A” realizado no período de março a abril; “Construção do Perfil
Epidemiológico do Serviço de Urologia” realizados no período de agosto a
setembro e “Construção do Perfil Epidemiológico do Serviço de Ginecologia”
realizado no período de agosto a setembro .
Participação no grupo de “Gerenciamento da Comunicação e Informação”, do
processo de acreditação hospitalar coordenado pelo CBA.
ATIVIDADES DE ENSINO E PESQUISA:
•
•
Supervisão de estágio de bolsistas de nível superior do Centro de Integração
Empresa Escola, lotadas no setor;
Elaboração de trabalhos a serem apresentados em evento científico da área: A
Epidemia de Influenza Humana A H1N1 no Hospital Federal de Bonsucesso em 2009
e Perfil Epidemiológico das Intoxicações Exógenas Atendidas e Notificadas no
Hospital Federal de Bonsucesso, de 2006 a 2008.
Outras Atividades:
•
Elaboração de Boletins Epidemiológicos com periodicidade semestral;
191
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Implementação na rotina do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia, da elaboração
mensal de consolidados de Doenças e Agravos de Notificação compulsória
investigados pelo NHE;
Divulgar em âmbito hospitalar (em meio impresso e pela intranet) dos Boletins
Epidemiológicos e dos consolidados mensais de Doenças e Agravos de Notificação
compulsória;
Permanência da divulgação em âmbito hospitalar, da Lista das Doenças de
Notificação Compulsória (Portaria MS n° 5 de 21 de fevereiro de 2006);
Produzir trabalhos científicos para apresentação em congressos/encontros científicos
da área;
Elaborar trabalho científico a ser enviado para a Mostra Nacional de Experiências
Bem-Sucedidas em Epidemiologia (EXPOEPI);
Participar de congressos e outros eventos científicos da área;
Orientação/Preceptoria de Residentes de Saúde Coletiva quanto a rotina, fluxos e
atividades da Vigilância Epidemiológica em âmbito hospitalar, durante o período em
que estiverem no setor;
Manutenção da parceria com o Centro de Estudos com o intuito de receber estudantes
de nível superior da área da saúde, interessados em estágio em Epidemiologia e ainda
estudantes de nível médio para o auxílio em atividades administrativas do setor;
Manter parceria com Maternidade e Laboratório com o intuito de aumentar a captação
de casos novos de Doenças de Notificação Compulsória;
Elaborar Manual do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia.
192
Fluxo de investigação das Doenças de Notificação Compulsória
Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE)
Descarta casos
negativos
Investigação dos casos
Notificação dos casos suspeitos e confirmados
(Ficha individualizada)
Casos notificados são digitados em
bancos específicos por agravos
Cópia das fichas
arquivadas no NHE
Fichas de Notificação (original) encaminhadas por
semana epidemiológica, ao Centro Municipal de Saúde
Américo Veloso (AP 3.1) e à Divisão de Programas de
Saúde da AP 3.1.
Tuberculose, SIDA, Sífilis em
Demais Agravos
de Notificação.
Gestante e Hanseníase.
CMS Américo Veloso consolida notificações da AP 3.1
e envia à Secretaria Municipal de Saúde (SMS)
Divisão de Ações e Programas de Saúde da AP 3.1,
consolida notificações e envia à Secretaria Municipal de
Saúde (SMS).
193
Secretaria Municipal de Saúde consolida notificações do
município e envia à Secretaria Estadual de Saúde (SES)
Distribuição das notificações (por agravo) realizadas pelo Núcleo
Hospitalar de Epidemiologia (NHE) do Hospital Federal de Bonsucesso
(HGB) em 2010 (1).
Agravos
Acidente com animais peçonhentos
Acidente com exposição a material biológico
Acidente de Trabalho
C oqueluche
D engue
D iarréia aguda em crianças com até 10 anos
D oença Exantemática
Esquistossomose
Febre Maculosa
Gestante HIV+ e crianças expostas
H anseníase
H epatite
Influenza Humana por novo subtipo (pândemico)
Intoxicação Exógena
Leptospirose
Leishmaniose visceral
Malária
Maus tratos e abuso sexual contra crianças
Meningite
Paralisia Flácida Aguda
Quimioprofilaxia para TB
R eação Medicamentosa
R eação Vacinal
R ubéola em Gestante
SIDA
SIDA em menores de 13 anos
Sífilis Congênita
Sífilis em gestante
Sífilis em adulto
Tentativa de suicídio
Tuberculose
Varicela
C asos investigados pelo NHE e não notificados
Total
(1)
2010
0
7
353
2
2
380
2
1
0
5
2
145
49
11
1
1
1
2
48
2
0
0
4
0
39
0
68
10
2
0
38
33
113
1321
Considerando os agravos investigados e notificados (casos
suspeitos e confirmados) no ano.
Fonte: Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE )
194
Construção do Perfil Epidemiológico do Serviço de Cirurgia Federal A - Março/Abril de 2010
Aspectos Metodológicos
Trata-se, basicamente, de um estudo clássico descritivo de morbidade com seguimento
individual através de Ficha de Investigação por um período de 30 dias (16 de março a 14 de
abril) e posterior elaboração de banco de dados tradicional em planilha eletrônica.
Todas as variáveis foram complementadas pelo sistema de informações utilizado pelo
hospital, o HOSPUB.
O serviço de Cirurgia Federal A conta com 30 leitos.
O grupo incluído no 1º dia de análise perfez 24 pacientes. Ao final do período foram
acompanhados 68 pacientes.
Os indicadores hospitalares básicos estão descritos abaixo:
Quadro 1 - Indicadores Hospitalares Básicos
Perfil Epidemiológico do Serviço de Cirurgia Federal A do Hospital Federal de
Bonsucesso – Março/Abril de 2010
Paciente-dia
689
Leito-dia
810
Saídas
41
Tempo médio de permanência (dias)
16,8
Média de paciente-dia
10,1
Taxa de ocupação
85%
Total de pacientes estudados
68
195
Gráfico 1 - Perfil Epidemiológico do Serviço de Cirurgia Geral
A do Hospital Federal de Bonsucesso - Março/Abril de 2010 Distribuição proporcional segundo Diagnóstico Principal.
17%
55%
28%
Outras Patologias
Gastroenterologia
Neoplasias
Gráfico 2 - Perfil Epidemiológico do Serviço de Cirurgia
Geral A do Hospital Federal de Bonsucesso - Março/Abril
de 2010 - Distribuição proporcional por Sexo.
F
53%
M
47%
196
Gráfico 3 - Perfil Epidemiológico Serviço de Cirurgia Geral A do
Hospital Federal de Bonsucesso - Março/Abril de 2010 - Distribuição
proporcional por Grupos Etários.
<18a
1%
18 - 40a
20%
41 - 60a
43%
61 - 80a
>80
34%
2%
Gráfico 4 - Perfil Epidemiológico do Serviço de Cirurgia Geral A do
Hospital Federal de Bonsucesso - Março/Abril de 2010 - Distribuição
proporcional por Município de Procedência.
7%
21%
72%
Rio
Baixada
Outros
197
Gráfico 5 - Perfil Epidemiológico do Serviço de Cirurgia Geral A do
Hospital Federal de Bonsucesso - Março/Abril de 2010 - Didtribuição
proporcional segundo tipo de Saída.
Alta
88%
Óbito
Transf Int
10%
2%
Gráfico 6 - Perfil Epidemiológico do Serviço de Cirurgia
A do Hospital Federal de Bonsucesso - Março/Abril de
2010 - Distribuição proporcional segundoTipo de
Entrada.
Enfermaria(direto)
57%
Emergência
30%
Ambulatório
Transf. Interna
10%
3%
Conclusões
Deve-se considerar o presente estudo, em primeiro lugar, como ponto de partida. Um
incentivo para a construção rotineira de pesquisas operacionais que rendam desdobramentos
práticos no aprimoramento qualitativo.
Mais do que a dinâmica e o estilo de quem investiga ou escreve, importa a análise atenta
dos que participam da gestão, gerência e trabalho diário do serviço de Cirurgia Federal A, e que
podem certamente contribuir com olhares e interpretações específicas, próprios daqueles que
constroem o dia-a-dia.
Eis o caso do Hospital Federal de Bonsucesso.
CARDIOLOGIA
198
APRESENTAÇÃO
A área de cardiologia vem passando por mudanças desde 2005, quando a Hemodinâmica
foi desmembrada, o mesmo acontecendo com a Cirurgia Cardíaca em 2010, ambas agora com
estrutura e chefia próprias.
Sob a coordenação atual estão os seguintes setores:
1. Internação
• Cardiologia Clínica (Enfermaria)
• Unidade Cardio-Intensiva (Unidade Coronariana + Pós-operatório de Cirurgia Cardíaca)
2. Ambulatório
• Geral
• Coronariopatias
• Doença orovalvar
• Insuficiência cardíaca
• Pós-operatório de revascularização miocárdica/Pós- angioplastia
• Pós-operatório de troca valvar/ Anticoagulação
• Arritmias
• Marca-passo
• Cardiopatia na gestação
• Risco cirúrgico
3. Exames especiais
• Eletrocardiograma
• Ecocardiograma
• Ergometria/ Ergoespirometria*
• Holter*
*Sistemas adquiridos em 2010, em fase de implementação
199
4. Programa PRAIA (Programa de Reconhecimento e Atenção ao Infarto Agudo do
Miocárdio).
OBJETIVOS
• Prestar assistência de alta qualidade à saúde dos usuários
• Continuar desenvolvendo atividades didático-científicas em busca do reconhecimento do
Serviço como centro de excelência no ensino de Cardiologia.
RECURSOS HUMANOS
Embora todos os setores estejam funcionando plenamente ainda existe carência de médicos
nos seguintes setores:
• Unidade Cardiointensiva – 5
• Ambulatório – 2 (com formação em ergometria)
Esse número será muito maior se ocorrer a incorporação de mais seis leitos a Unidade
Cardiointensivo, inativos desde 1990 exclusivamente por falta de recursos humanos.
METAS PARA 2011
• Ampliar o número de atendimentos ambulatoriais.
• Incrementar a utilização de Holter e ergoespirometria, métodos introduzidos muito
recentemente.
• Ampliar o setor de Ecocardiografia, com a aquisição de mais um ecocardiógrafo. Isso irá
demandar a contratação de mais dois médicos para o setor. Por outro lado, permitirá a
maior oferta de ecocardiograma de stress, exame fundamental em função da inexistência
de medicina nuclear no HFB.
• Ampliação do setor de Arritmias Cardíacas, com a aquisição de polígrafo e gerador de
radiofreqüência, para permitir a realização de procedimentos invasivos (estudo
eletrofisiológico e ablação de arritmias)
• Capacitar novamente todos os funcionários de todas as categorias profissionais que atuam
na Emergência no atendimento aos pacientes com dor torácica – programa PRAIA.
200
• Estimular o desenvolvimento dos grupos multiprofissionais existentes no Serviço:
GRUPISCO e De Coração para Coração
PRODUÇÃO ANUAL/INDICADORES
Tem sido permanente o empenho dos profissionais do Serviço no sentido de qualificar o
nosso atendimento.
A tendência de alguns indicadores tem espelhado parte desse esforço, com melhora
crescente nos últimos anos como mostrado a seguir.
Exames especiais
Procedimentos
Total
Ecocardiograma colorido com Doppler
3829
Ecocardiograma transesofágico
19
Ecocardiograma de stress
2
Duplex-scan de artérias carótidas
281
Duplex-scan de artérias vertebrais
253
Duplex-scan de artérias subclávias
6
Duplex-scan de aorta
0
Duplex-scan de artérias ilíacas
0
Eletrocardiograma – internados
5726
Eletrocardiograma – ambulatório
12858
Teste ergométrico
559
Holter
7
Consultoria
Procedimentos
Pareceres / Risco cirúrgico
Total
2189
Indicadores – Enfermaria de Cardiologia 2008 – 2010
2008 2009 2010
201
Taxa de ocupação
TMP
Taxa de mortalidade
Internações
95,2
16,7
94,4
16,1
86,9
11,1
385
390
546
Indicadores da enfermaria de cardiologia A – Internações B - Tempo médio de permanência
B
A
Indicadores – Unidade coronariana
2009
95.9
Taxa de ocupação
8,2
TMP
Taxa de mortalidade 6,5
344
Internações
2009 - 2010
2010
97
8,20
7,23
348
Indicadores da Unidade coronariana A – Internações B - Tempo médio de permanência
A
B
202
CENTRO CIRÚRGICO A
APRESENTAÇÃO
O Centro Cirúrgico A, localizado no 50. andar do prédio central, possui onze salas cirúrgicas,
atendendo as seguintes clínicas:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Otorrinolaringologia
Oftalmologia
Broncoesofagologia (cirurgia e exames)
Urologia
Cardíaca
Transplante renal
Transplante hepático
Vascular
Cirurgia Federal A e B
Buco-maxilofacial
Ortopedia
Plástica
Neurocirurgia
Emergências interna e externa
Atualmente duas salas encontram-se bloqueadas para obra de construção da sala
inteligente. Portanto, o cronograma de distribuição de salas cirúrgicas que era fixo passou a ser
elaborado mensalmente para melhor atender as clínicas cirúrgicas, tendo como prioridade o
atendimento ao paciente alta complexidade.
No 5° andar do prédio 2 funciona o Centro Cirúrgico C, que atende as clínicas de
Pediatria, Cirurgia Plástica, Obstetrícia e Ginecologia, Cirurgia cardíaca pediátrica e neuro
cirurgia pediátrica.
203
O Centro Cirúrgico do prédio 1, funcionava anteriormente com 12 salas de cirurgias
sendo que durante o ano de 2010, para que se tornasse viável a construção de uma sala cirúrgica
inteligente foi necessária a utilização de 2 salas cirúrgicas, sendo que uma delas estava abaixo
dos padrões de área determinados pela RDC 50- ANVISA.
Buscando otimizar a entrada do paciente no Centro cirúrgico houve um remanejamento
de horário de pessoal (maqueiros) e com isso, passamos a ter os pacientes agendados para o
primeiro turno das cirurgias, chegando ao Centro Cirúrgico entre 6:30 e 7:30h da manhã.
Foi elaborado/revisado e implementado alguns POPS para padronizar a assistência de
enfermagem no Centro cirúrgico e controle mais eficaz da entrada e saída de pacientes no Centro
Cirúrgico.
A partir de julho de 2010 tivemos todas as cirurgias realizadas no Sistema HOSPUB,
porém devido a este Sistema não fornecer ainda análise detalhada dos indicadores de qualidade
estabelecidos para o Centro Cirúrgico, sendo assim, permanecemos alimentando a Planilha
Excel.
Com a utilização de Sistema HOSPUB, foi iniciada a coleta de informações de custo de
material e medicamentos do Centro Cirúrgico.
Durante o ano de 2010, com o apoio da Engenharia Clínica e Engenharia Predial foi
disponibilizado um funcionário diariamente, pela manhã, para análise do funcionamento do
parque tecnológico e revisão dos aparelhos de ar condicionado.
Segue abaixo relação de equipamentos recebidos no exercício de 2010:
•
Mesa Cirúrgica Elétrica Hidráulica – 13 unidades.
•
Macas de Transferência – 5 unidades.
•
Fotóforos – 8 unidades.
•
Desbridador – 1 unidade.
•
Faco Emulsificador – 1 unidade.
•
Bisturi Eletrônico – 2 unidades.
•
Troca e aquisição de novos computadores – 10 unidades.
CAPACIDADE INSTALADA
204
CENTROS CIRÚRGICOS SALAS OPERATÓRIAS SALAS OPERATÓRIAS
A
INSTALADAS
12
OPERACIONAIS
10
C
04
04
RECURSOS HUMANOS:
Equipe médica:
01 médico coordenador
Equipe de Enfermagem CCA
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
1 Enfermeira- Chefe do CCA
1 Enf. Diarista
12 Enf. Plantonista Diurno
3 Enf. Plantonista Noturno
6 Auxiliares de Enfermagem Diaristas
19 Auxiliares de Enfermagem Plantonistas (diurno 12 x 60 )
12 Auxiliares de Enfermagem Plantonistas ( noturno 12 X60 )
50 Auxiliares de Enfermagem Plantonistas (diurno 12X36)
1 Agente Administrativo.
2 Estagiários
Equipe de Arsenal
. 4 Agentes Administrativos (diaristas)
. 6 Agentes Administrativos (plantonistas)
. 2 Agentes Administrativos (plantonistas – Centro Cirúrgico C)
Secretaria
. 01 Agente Administrativo
Custos
. 1 Secretária (terceirizado)
. 2 Estagiários
. 1 Agente Administrativo
Pessoal de Apoio
. Serventes e Maqueiros (terceirizados)
205
METAS PARA 2011:
• Construção da sala inteligente
Iniciada em 2010 a construção da sala inteligente, tem previsão de inauguração no mês de
março de 2011. Essas salas serão equipadas com recursos modernos e tecnologia de ponta, para a
realização das mais simples às mais complexas cirurgias.
• Acreditação Hospitalar
As padronizações assistenciais que serão promovidas pelo processo Acreditação Hospitalar
que teve início em 2010 serão incorporações importantes para a melhoria da qualidade dos
procedimentos cirúrgicos e para garantir mais segurança aos pacientes.
•
Continuidade de Implantação do novo modelo de gestão.
Iniciado em 2010 com apoio dos gestores do Ministério da Saúde, o novo modelo de gestão
do Centro Cirúrgico com implementação inclusive da utilização do Sistema Hospub.
•
Continuidade ao programa de gerenciamento de custos.
Iniciado em 2010 com o apoio e assessoria de planejamento.
•
Início das obras de adequação da área física do Centro Cirúrgico às diretrizes da RDC 50ANVISA.
De acordo com as normas da ANVISA, o Centro Cirúrgico faz parte da zona crítica, no que
se refere aos cuidados de infecção hospitalar. Trata-se de um setor de alta complexidade em
termos do parque tecnológico e organização espacial, portanto requer um cuidado especial de
pesquisa na sua programação arquitetônica. Avanços serão obtidos pela qualidade do projeto
arquitetônico e análise de diversas soluções funcionais das partes que compõem o Centro
Cirúrgico.
•
Troca e aumento do quantitativo de alguns itens do parque tecnológico.
206
Foi solicitado compra de novos aparelhos visando atualização e ampliação do parque
tecnológico (arco em C, focos cirúrgicos, aspiradores elétricos, máquinas de anestesia entre
outros).
•
Implantação da farmácia satélite no Centro Cirúrgico.
A farmácia satélite do Centro Cirúrgico funcionará 24 horas, proporcionando uma rápida
dispensação de medicamentos e materiais, e disponibilidade com fácil acesso a tudo que for
preciso para a realização dos procedimentos.
•
Término de elaboração e Implantação de Kits para os diversos procedimentos cirúrgicos.
•
Implementação da assistência baseada no POPs elaborados.
PRODUÇÃO CIRÚRGICA
JA
N
FE
V
MA
R
AB
R
MA
I
JU
N
JU
L
AG
O
SE
T
OU
T
NO
V
DE
Z
SUB
TOTA
L
Bronco
57
62
61
35
58
67
76
63
64
50
48
57
698
Buco Maxilo
13
14
14
3
16
16
16
14
14
12
11
13
156
CLÍNICA
207
Cardíaca
7
9
13
12
22
19
18
21
15
19
12
13
180
Cirurgia Plástica
23
27
33
15
36
25
29
25
47
76
31
33
400
Cirurgia
Torácica
8
6
6
3
4
10
3
16
6
7
8
6
83
Cirurgia
Vascular
34
28
36
26
39
44
47
55
47
45
35
25
461
Gastroenterologi
a
0
0
0
0
0
0
2
2
1
0
0
1
6
Cirurgia Geral
77
90
100
85
150
147 165
144
167
164
160
138
1587
Ginecologia
30
32
44
25
41
42
44
48
39
42
37
46
470
Hepato Biliar
18
14
17
15
14
15
16
8
14
16
13
15
175
Nefrologia
1
1
1
3
8
8
7
6
7
8
7
3
60
Neurocirurgia
11
15
15
10
20
26
23
28
22
24
18
18
230
Obstetrícia
178
162
183
157
178
178 175
162
181
182
165
163
2064
Oftalmo
27
25
54
28
48
38
51
65
36
47
63
42
524
Ortopedia
30
32
37
37
59
56
72
68
60
64
53
76
644
Otorrino
20
16
19
24
24
9
23
21
17
17
7
19
216
Pediatria
16
9
15
7
6
16
14
18
26
12
10
6
155
Transplante
Hepático
0
0
0
1
0
1
2
9
8
10
9
6
46
Transplante
Renal
7
2
8
6
6
6
10
11
13
11
7
12
99
Urologia
49
52
50
47
57
50
63
60
58
62
48
47
643
UTI Neonatal
0
0
0
0
0
0
3
0
3
5
4
2
17
Emergências
230
182
201
202
*
25
30
37
8
10
14
9
948
TOTAL
836
778
907
741
786
798 889
881
853
883
760
750
9862
ENFERMAGEM
208
SERVIÇO DO CORAÇÃO
O Serviço do coração é composto dos seguintes setores: enfermaria de cardiologia, unidade
cardio-intensiva e pós operatório de cirurgia cardíaca, hemodinâmica, centro de diagnóstico por
imagem.
CARDIOLOGIA
A enfermaria de cardiologia é composta de 18 leitos sendo em média 08 de femininos e 10
masculinos podendo ocorrer variações. São pacientes de baixa a média complexidade,
necessitando de cuidados integrais e específicos. Podemos destacar as mais freqüentes atendidas.
• Insuficiência cardíaca
• Infarto agudo do miocárdio insuficiência valvar
• Arritimias
• Miocardiopatias
• Aneurisma de aorta
• Endocardites
• Aorta dissecante
Em conjunto, os setores de cardiologia e cirurgia cardíaca, realizaram 203 cirurgias cardíacas
durante o ano de 2010. As quais incluem:
Correção de Aneurisma /Disseccção da Aorta Tóraco-abdominal
Correção de Coarctação de Aorta
Revascularização do Miocárdio com uso de extracorpórea
Implante de Marcapasso de Câmara Dupla Transvenoso
Plástica Valvar
Troca Valvar Múltipla
Reconstrução da Raiz da Aorta com Tubo Valvado
Ressecção de Tumor Intracardíaco
Troca de Aorta Ascendente
Troca de gerador de Marcapasso de Câmara Dupla
Troca Valvar com Revascularização do Miocárdio
Tratamento Cirúrgico de Parede Toráxica
Eletrodo Endocárdico Definitivo
Prótese Valvular Biológica
Prótese Valvular Mecânica de Duplo Folheto
TOTAL
03
01
122
12
01
04
06
01
03
03
11
01
01
09
25
203
USO DO UNIFORME: cobrado de toda a equipe de enfermagem o uso de uniforme
PASSAGEM DE PLANTÃO: realizada a cada 12 horas de plantão de acordo com protocolo
estabelecido pela unidade.
209
IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS GERAIS: foi revisado e implementado protocolos
de verificação de sinais vitais, preparo de medicamentos orais, venosos e intramusculares,
precaução padrão, contato e aérea, realização de glicemia capilar, punção venosa periférica.
IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS ESPECÍFICOS: revisado e implementado
protocolos de aspiração de vias aéreas, coleta de sangue arterial para gasometria, orientações de
pré e pós operatório de cirurgia cardíaca, uso de folder informativo para os pacientes sobre
rotinas hospitalares e orientação pré operatória,implementação de admissão de enfermagem com
impresso próprio, protocolo de parada cardiopulmonar.
ESCALA FEDERAL DE ATIVIDADES: criada e implementada a cada plantão de 12horas. A
cada funcionário é delegada uma escala de tarefas.
REUNIÃO DOS COORDENADORES DE SETOR E PLANTÃO COM AS
RESPECTIVAS EQUIPES: Realizada a cada mês com a equipe, onde são colocadas as
dificuldades, pontos positivos e sugestões de trabalho.
PRODUTIVIDADE DOS PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: criada e implementada
a partir de março. Neste impresso constam todas as atividades realizadas pela equipe de
enfermagem na unidade a cada 12horas e a quantidade de vezes que é feita.
ATUALIZAÇÃO DO BANCO DE DADOS: todos os meses eram atualizados as planilhas de
produtividade e, planilhas de absenteísmo, além das implementações de medidas de prevenção
para evitar faltas e licenças desnecessárias.
CRIAÇÃO DO GRUPISCO (grupo de suporte aos pacientes internados na enfermaria de
cardiologia): desenvolve atividades em conjunto com a psicologia, terapia ocupacional,
medicina, fisioterapia e enfermagem. Neste grupo são tratados os temas de interesse dos
pacientes internados sobre sua patologia, procedimentos cirúrgicos e rotinas hospitalares.
REVISÃO DE IMPRESSO DE CARRO DE PARADA: conferido a validade das medicações
e materiais, a falta dos mesmos e a necessidade de reposição.
SALA DE ELETROCARDIOGRAMA: realiza eletrocardiogramas para a unidade e outro
setores do hospital.
SALA DE ECOCARDIOGRAMA: realiza ecocardiogramas para a unidade e outro setores do
hospital.
Unidade Cardio-Intensiva e Cirurgia Cardíaca
A unidade cardio-intensiva e cirurgia cardíaca são compostas de 08 leitos. Destina-se a
realização de pós operatório de cirurgia cardíaca, pré e pós cateterismo cardíaco, angioplastia e
implantação de marca-passo definitivo além do recebimento de pacientes com patologias
cardíacas em estágio avançado como:
210
•
•
•
•
•
•
•
Insuficiência cardíaca
Infarto agudo do miocárdio insuficiência valvar
Arritimias
Miocardiopatias
Aneurisma de aorta
Endocardites
Aorta dissecante
Visto que se trata de uma unidade lotada com pacientes de alta complexidade, é necessário o
desenvolvimento de atividades específicas para os cuidados com o paciente e gerenciamento da
unidade.
Atividades realizadas durante o ano de 2010:
USO DO UNIFORME: cobrado de toda a equipe de enfermagem o uso de uniforme que é
específico da unidade, não podendo ser usado em outros setores.
PASSAGEM DE PLANTÃO: realizada a cada 12 horas de plantão de acordo com protocolo
estabelecido pela unidade e acompanhamento de toda a equipe.
IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS GERAIS: foi revisado e implementado protocolos
de verificação de sinais vitais, preparo de medicamentos orais, venosos e intramusculares,
precaução padrão, contato e aérea, realização de glicemia capilar, punção venosa periférica,
mudança de decúbito a cada duas horas.
IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS ESPECÍFICOS: revisado e implementado
protocolos de aspiração de vias aéreas, coleta de sangue arterial para gasometria, orientações de
pré e pós operatório de cirurgia cardíaca, uso de folder informativo para os pacientes sobre
rotinas hospitalares e orientação pré operatória, implementação de admissão de enfermagem com
impresso próprio, protocolos específicos de pós operatório de cirurgia cardíaca como ordenha de
drenos, verificação de glicemia horária, administração de medicações em drippings, protocolo de
parada cardiopulmonar.
ESCALA FEDERAL DE ATIVIDADES: criada e implementada a cada plantão de 12horas. A
cada funcionário é delegada uma escala de tarefas.
REUNIÃO DOS COORDENADORES DE SETOR E PLANTÃO COM AS
RESPECTIVAS EQUIPES: realizada a cada mês com a equipe, onde são colocadas as
dificuldades, pontos positivos e sugestões de trabalho.
PRODUTIVIDADE DOS PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM: criada e implementada
a partir de março. Neste impresso constam todas as atividades realizadas pela equipe de
enfermagem na unidade a cada 12horas e a quantidade de vezes que é feita.
211
ATUALIZAÇÃO DO BANCO DE DADOS: todos os meses eram atualizados as planilhas de
produtividade e, planilhas de absenteísmo, além das implementações de medidas de prevenção
para evitar faltas e licenças desnecessárias.
REVISÃO DE IMPRESSO DE CARRO DE PARADA: conferido a validade das medicações
e materiais, a falta dos mesmos e a necessidade de reposição.
REVISÃO DE IMPRESSO DE PSICOTRÓPICOS: revisto e implementado a cada plantão de
12horas.
REVISÃO DE IMPRESSO DE MATERIAIS ESPECÍFICOS DO SETOR: são conferidos
materiais permanentes do setor como bombas infusoras, desfibrilador, foco de luz, monitores
cardíacos, aparelho de ECOCARDIOGRAMA e ELETROCARDIOGRAMA, dentre outros.
Materno-Infantil
A Seção de Enfermagem Materno Infantil está inserida no Centro de Atenção à Saúde
da Mulher, da Criança e do Adolescente (CASMCA) que integra o Hospital Federal de
Bonsucesso (HFB) e é composto pelos seguintes serviços:
1- Maternidade de Alta Complexidade, nível III, que engloba:
1.1 -Serviço de Obstetrícia – Sala de Parto e Admissão Obstétrica
– Alojamento Conjunto
– Enfermaria Gestante e Abortamento
1.2- Serviço de Neonatologia – Unidade Intermediária Neonatal
2- Serviço de Pediatria
3- Serviço de Ginecologia
4- Centro Cirúrgico Materno Infantil
5- Sala de Apoio à Amamentação
6- Ambulatório de Gineco-obstetrícia
212
O quantitativo total de servidores lotados na Seção de Enfermagem Materno-Infantil está
demonstrado no quadro abaixo:
PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM POR VÍNCULO
MS
332
NERJ
33
HEGV
6
TOTAL
371
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
•
Início do registro e controle da produtividade dos setores;
•
Planejamento e realização do Curso de Capacitação em Reanimação Neonatal para
enfermeiros e auxiliares de enfermagem dos setores de Sala de Parto, Alojamento
Conjunto, Centro Cirúrgico e Unidade Intermediária Neonatal;
•
Curso de sensibilização “A Enfermagem e a questão da morte perinatal”, administrado
pela psicóloga do Serviço, para a equipe de enfermagem dos setores de Sala de Parto e
Centro Cirúrgico;
•
Participação no II Encontro de Ações Integradas para redução da mortalidade materna –
Síndromes hemorrágicas no pós-parto, organizado pela Secretaria de Estado de Saúde e
Defesa Civil (SESDEC);
•
Treinamento para uso de Introcan Safety;
•
Participação de toda a equipe de enfermagem na Oficina de Qualidade de Vida no
Trabalho, organizada e realizada pela equipe do setor de Saúde do Trabalhador;
•
Capacitação da equipe de enfermagem dos setores da Sala de Parto, Centro Cirúrgico e
Alojamento Conjunto na realização de teste de triagem qualitativa para detecção de
anticorpos para HIV-1/2, ministrado por profissionais da SESDEC;
•
Treinamento para utilização do respirador Inter 7 e do monitor Rio Med-2124 PM 8000;
•
Treinamento da bomba de infusão.
•
Início do registro na rede (HOSPUB) da produtividade da equipe de enfermagem do
ambulatório de gineco-obstetrícia;
•
Elaboração de projeto para criação de Posto de Coleta de Leite Humano;
•
Criação da Sala de Apoio à Amamentação, formação e treinamento de equipe própria;
213
•
Encaminhamento de profissionais para realização do curso de Processamento e Controle
de Qualidade do Leite Humano Ordenhado no Instituto Fernandes Figueira;
•
Revisão das normas e rotinas da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC);
•
Encaminhamento de enfermeiros para realização do curso Advanced Life Support in
Obstetrics (ALSO);
•
Encaminhamento de enfermeiros para realização do curso Suporte Avançado à Vida em
Obstetrícia (SAVO);
•
Iniciado no mês de maio o campo de estágio para as acadêmicas bolsistas de enfermagem
nas enfermarias de Pediatria, Gestantes, Alojamento Conjunto e Sala de Apoio à
Amamentação;
•
Dia das Mães - 06 de maio de 2010 (Café da Manhã) – no Ambulatório de pré natal;
•
Dia dos Pais - 10 de agosto de 2010 (Sorteio de Cesta de café da Manhã) – no
ambulatório de pré natal;
•
Dia Mundial do Diabetes - 7 a 14 de novembro (Salas de espera do Ambulatório,
enfermarias de Ginecologia, Alojamento Conjunto e Gestantes sobre Diabetes com
convidado externo);
•
Semana do Aleitamento Materno – (De 01 a 07 de agosto) - Café da manhã,
patrocinado pelos funcionários do setor às gestantes do serviço de pré-natal, brinde para
puérperas que se mantinham em aleitamento materno exclusivo.
•
I Curso Para Gestantes - 28 de julho de 2010;
•
Semana Da Humanização – Participação da feira “II MOSTRA DE HUMANIZAÇÃO”
com apresentação do Banner “Atendimento Humanizado em Pré-Natal de Alto risco”;
•
Participação dos cursos promovidos pelo Setor de Educação Continuada como:
- Novas tecnologias no tratamento de feridas;
- Curso de atualização em suporte nutricional;
- Curso de humanização da mulher no ciclo gravídico puerperal;
- Curso de humanização ao recém nato sadio e de risco;
- Curso emergencial em preparo de medicação;
METAS
Há vários projetos que objetivamos implantar no CASMCA, mas que esbarram na oferta
insuficiente de recursos humanos, dentre outros elementos. Podemos citar:
214
•
Criação de um Banco de Leite Humano – hoje possuímos uma Sala de Apoio à
Amamentação que ordenha cerca de 10 l/ mês de leite humano;
•
Projeto Mãe – Canguru;
•
Realização de forma regular do grupo de gestante;
•
Ampliação do grupo de Planejamento Familiar;
•
Conquista do título “Hospital Amigo da Criança”;
•
Formação de um grupo de treinamento em serviço da enfermagem, exclusivo da Seção
Materno Infantil;
•
Criação de uma Sala de Recuperação Pós-Anestésica com 2 leitos;
•
Criação de uma Sala de Alta para orientação sobre consulta pós-parto (acolhimento);
teste orelhinha; calendário mínimo de vacinação; garantia de atendimento da Sala de
Apoio à Amamentação.
A seguir, iremos apresentar o perfil dos setores que formam a Seção Materno Infantil.
Serviço de Obstetrícia
O Serviço de Obstetrícia do HFB atende à gestação de alto risco materno (gestantes
diabética, hipertensa, cardiopata e pacientes com doenças crônicas, oriundas de outras clínicas do
HFB) e fetal, excetuando-se má formação congênita. É uma Maternidade, nível III, com 1 leito
de Centro de Terapia Intensiva (CTI) materno.
O Serviço é composto pela Sala de Parto que compreende 2 salas de curetagem, 1 sala de
admissão com 4 leitos, 1 unidade de atendimento ao recém-nascido (RN) com 3 leitos e 15 leitos
obstétricos, sendo 5 semi-intensivos, 5 de pré-parto e 5 de abortamento.
Este setor, devido à característica de sua clientela – alto risco materno e fetal –, requer um
tempo maior na atenção prestada pelo enfermeiro e sua equipe. A necessidade de realização de
procedimentos invasivos, como cateterismo vesical e/ou nasogástrico, instalação de drippings,
suporte de assistência ventilatória, intervenções de emergências, como medidas de prevenção de
quadros de eclâmpsia e atuação em manobras de reanimação cardiopulmonar, exigem a atuação
direta e contínua do enfermeiro, baseada na Lei do Exercício Profissional nº 7.498/86.
A equipe lotada neste setor é formada pelos seguintes profissionais:
SALA DE PARTOS E ADMISSÃO
215
VÍNCULO
CATEGORIA
MS
HEGV TOTAL
ENFERMEIRA
10
0
10
AUXILIAR DE
50
2
52
ENFERMAGEM
Alojamento Conjunto
O setor é composto por 28 leitos, sendo divididos por 5 enfermarias, sendo uma delas
com 2 leitos destinados a casos de isolamento e outra com 6 leitos para puérperas de pósoperatório imediato. Ele atende às puérperas que estão acompanhadas de seus respectivos recém
natos (RNs). Alguns destes recém nascidos necessitam de tratamento, como por exemplo,
antibioticoterapia endovenosa e fototerapia devido à hiperbilirrubinemia e recebem tratamento
no próprio setor, não sendo necessário transferi-los para a Unidade Intermediária Neonatal.
A equipe de enfermagem é formada por:
ALOJAMENTO CONJUNTO
VÍNCULO
MS
TOTAL
ENFERMEIRA
8
8
AUXILIAR DE
30
30
CATEGORIA
ENFERMAGEM
216
Enfermaria de Gestantes
O setor é composto por 28 leitos, sendo 2 deles destinados a casos de isolamento. Ele
atende às gestantes de risco, casos de abortamento e pós-curetagem, laparotomias e puérperas
que estejam sem RN, seja por nati ou neomortalidade.
A equipe de enfermagem é formada por:
ENFERMARIA DE GESTANTES
VÍNCULO
MS
CATEGORIA
HEGV TOTAL
ENFERMEIRA
6
1
7
AUXILIAR DE
18
1
19
ENFERMAGEM
Unidade Intermediária Neonatal
Esta unidade recebe prematuros de baixo peso, em ventilação não invasiva e invasiva
eventualmente, pós-operatório em geral, cardiopatas, crianças com acesso venoso profundo e em
uso de nutrição parenteral total (NPT). A fim de adquirir a certificação de Hospital Amigo da
Criança há um trabalho voltado para a humanização. O setor possui um total de 30 leitos (12
médio-risco, 14 baixo risco, 4 isolamento), podendo chegar a 42 leitos, o que totaliza 12 extras.
UNIDADE INTERMEDIÁRIA
NEONATAL
MS
HE
NE
TOT
217
VÍNCULO
GV
RJ
AL
13
1
6
20
52
1
1
54
CATEGORI
A
ENFERMEI
RA
AUXILIAR
DE
ENFERMA
GEM
218
A Clínica Pediátrica é dividia em duas alas, totalizando 28 leitos. A Ala A foi aberta com
11 leitos no ano de 2007. A referida Ala atende atualmente clientes pediátricos das diversas
especialidades clínicas e cirúrgicas, de média e alta complexidade, sendo 7 leitos para Pediatria
Federal e 4 para clientes de curta permanência. Ademais, é também utilizada para atender aos
momentos de surtos e epidemias, como H1N1, dengue e varicela, propiciando isolamento
quando se faz necessário.
A Ala B conta com 17 leitos e atende clientes de pediatria em Federal das diversas
especialidades, sendo referência para Transplante Hepático Pediátrico e Nefropediatria.
Em ambas as alas, recebemos pacientes com instabilidade hemodinâmica, necessitando
de vigilância constante, mobilização de secreções de trato respiratório, com necessidade de
suporte respiratório, monitorização, entre outros.
Para cuidar de nossa clientela, cada vez mais complexa e dependente de tecnologia, há
necessidade de expertise, já que lidamos com uma variedade enorme de drogas em doses
variadas e cuidados específicos, para isso, é necessário treinamento.
PEDIATRIA
VÍNCULO
MS NERJ TOTAL
CATEGORIA
ENFERMEIRA
8
17
25
AUXILIAR DE
51
4
55
ENFERMAGEM
Enfermaria de Ginecologia
219
O setor é composto por 4 enfermarias sendo: 3 enfermarias com 7 leitos e 1 enfermaria de
2 leitos.Os leitos da enfermaria nº 213, possui seus 7 leitos regularizados pelo Núcleo Interno de
Regulação (NIR) que atendem pacientes procedentes da Emergência, Cirurgia Geral, Buco
Maxilo, Cirurgia Plástica e Ortopedia.
GINECOLOGIA
VÍNCULO
CATEGORI
A
MS
HEG NER
V
J
TOT
AL
ENFERMEI
RA
6
1
1
8
AUXILIAR
DE
ENFERMAG
EM
20
1
0
21
Cento Cirúrgico Materno-Infantil
O Serviço é composto por 4 salas que atendem as seguintes cirurgias:
− Emergência obstétrica;
− Emergência pediátrica;
− Cirurgias obstétricas eletivas;
− Ginecológica;
− Ginecológica por videolaparoscopia
− Neuropediátrica;
− Cardíaca infantil;
− Transplante hepático infantil;
− Plástica;
− Cirurgia Federal infantil e adulto;
220
− Buco maxilo.
CENTRO CIRÚRGICO MATERNOINFANTIL
VÍNCULO
CATEGORIA
MS NERJ TOTAL
ENFERMEIRA
6
2
8
AUXILIAR DE
26
0
26
1
0
1
ENFERMAGEM
ARTÍFICE
MECÂNICO
Sala de Apoio à Amamentação
Sala criada em abril de 2010, a partir da necessidade de intensificar as práticas
relacionadas à amamentação na maternidade, visando maior qualidade da assistência de
enfermagem e, consequentemente, obter o título de Hospital Amigo da Criança conferido pelo
MS.
Foi realizada capacitação de um grupo formado por enfermeiros e técnicos de
Enfermagem que passaram a atuar no Alojamento Conjunto, Enfermaria de Gestantes e Unidade
Neonatal. O espaço disponibilizado foi numa sala nas dependências da Unidade Intermediária
Neonatal (UI), com o intuito de proporcionar um espaço de referência interna e que ao mesmo
tempo pudesse atender às demandas externas.
O grupo é diretamente ligado à Chefia de Enfermagem da Seção Materno-Infantil que se
revezam em escalas diárias e por plantões. O atendimento é realizado todos os dias, das 07 às
19h. As atividades desenvolvidas pelo grupo compreendem visitas diárias nos setores realizando:
221
orientações básicas sobre o aleitamento materno, exame das mamas, avaliação das mamadas e
intervenções quando necessário, massagem e ordenha e registro em prontuário, dentre outras.
Eventualmente, presta atendimento nos outros seguimentos do hospital conforme demanda
(exemplo: clínica médica, CTI, etc.).
As atividades desenvolvidas pelo grupo contribuem para a qualidade da assistência de
enfermagem prestada às gestantes e nutrizes atendidas na instituição e os dados gerados servem
como base para pesquisa. Além disto, o hospital recebe acadêmicos bolsistas de Enfermagem
que passam pelo setor, o que favorece a formação destes futuros profissionais, oferecendo
experiências na área. Assim sendo, acreditamos que a atuação da equipe do Grupo de Apoio à
Amamentação vem somar com as iniciativas existentes no sentido de promover, apoiar e
incentivar o aleitamento materno no Brasil.
SALA DE APOIO À
AMAMENTAÇÃO
VÍNCULO
CATEGORIA
MS TOTAL
ENFERMEIRA
3
3
AUXILIAR DE
ENFERMAGEM
5
5
METAS
•
Ministrar módulos do curso de manejo do Aleitamento Materno para equipe de
enfermagem visando reforçar o conhecimento a respeito do tema;
•
Capacitar toda a equipe no curso de Processamento e Controle de Qualidade do Leite
Humano Ordenhado.
222
Ambulatório de Gineco-obstetrícia
Os ambulatórios de Ginecologia e Obstetrícia estão classificados na rede de serviços de
saúde componentes do SUS, como de média e alta complexidade, participando do programa de
residência médica e servindo como referência tanto para as unidades básicas da AP 3.1, como
para outras áreas programáticas e também outros municípios em diversas sub-especialidades.
O ambulatório de ginecologia age de maneira integrada com outras clínicas do Hospital
através de pareceres técnicos (em especial o Serviço de Nefrologia, Transplante Renal,
Cardiologia, Endocrinologia, Clinica Médica), e através do SISREG como referência para
cirurgia ginecológica, patologia cervical e Mama.
O ambulatório de pré-natal destina-se ao atendimento de gestantes de alto risco através
de encaminhamento interno das diversas clínicas que integram o complexo hospitalar ou da
referência externa dos municípios do Estado do Rio de Janeiro. Possui 02 consultórios com
potencial de funcionamento de 50 horas semanais.
AMBULATÓRIO DE GINECOOBSTETRÍCIA
VÍNCULO
MS TOTAL
CATEGORIA
ENFERMEIRA
3
3
AUXILIAR DE
ENFERMAGEM
10
10
AUXILIAR
OPERACIONAL
DE SERVIÇOS
DIVERSOS
1
1
223
As atividades desenvolvidas no ambulatório são:
•
Consulta médica;
•
Salas de espera para gestantes e acompanhantes c/ equipe multidisciplinar;
•
Visita pública à maternidade para gestante e acompanhante;
•
Consulta de enfermagem (acolhimento, pós-parto imediato, DST e aleitamento materno).
O ambulatório de Ginecologia do hospital é composto por 08 consultórios divididos em:
•
04 consultórios destinados a ginecologia geral;
•
01 consultório destinado a patologia cervical;
•
01 consultório destinado a histeroscopia;
•
02 consultórios destinados à patologia de mama com potencial de 08h de trabalho/dia durante toda a
semana.
Quanto aos serviços prestados oferecemos:
1. Cirurgia ginecológica;
2. Mastologia;
3. Patologia Cervical/Vulvar;
4. Esterilidade;
5. Planejamento Familiar (multidisciplinar);
6. Vídeo Histeroscopia;
7. Uroginecologia;
Com base nos dados colhidos até novembro de 2010, a equipe de enfermagem do
ambulatório de ginecologia e pré-natal desenvolveu e deu continuidade a diversas atividades que
pudessem proporcionar a melhoria da qualidade do atendimento tanto no aspecto da prestação da
assistência quanto na humanização do atendimento. Desta forma, foram realizados vários procedimentos
e atividades descritas a seguir.
PRÉ-NATAL
Salas de espera em pré-natal – Diariamente com a participação das gestantes e acompanhantes,
são discutidos temas como normas e rotinas do pré-natal e maternidade, os dez passos para o aleitamento
materno, planejamento familiar, consulta de revisão e outros temas que atendam a demanda da clientela.
224
Consulta de Enfermagem no pós-parto – A consulta é realizada pelo profissional enfermeiro, a
puérperas, oriundas do nosso ambulatório cujo parto tenha ocorrido nesta Maternidade. No momento da
consulta são observados aspectos biopsicossociais que impeçam e/ou contribuam na evolução normal do
puerpério e do aleitamento materno, propondo-se então as intervenções necessárias.
Consulta de Enfermagem em DST – Realizada pelo profissional enfermeiro a gestantes
portadoras de DST, com aconselhamento, orientação, dispensação de preservativos masculinos e
aplicação de medicação no casal. Todos os casos são também notificados ao setor de epidemiologia do
Hospital Federal de Bonsucesso.
Visita a Maternidade – Oferecida, após consulta médica, a gestantes e acompanhantes. A partir
de outubro esta visita é oferecida a gestante de último trimestre que ainda recebe o passe de referência
para internação. O profissional de enfermagem acompanha os usuários a dependências do complexo
obstétrico, oportunizando o conhecimento das normas e rotinas vigentes nos setores de admissão, sala de
partos, alojamento conjunto e UI neonatal.
Busca Passiva – Serviço realizado semanalmente pela equipe de enfermagem, a gestantes
faltosas. Tem como objetivo não somente incentivar a freqüência a consulta como também identificar os
fatores que impeçam o comparecimento. Este serviço também nos auxilia na monitoração dos partos
realizados em outras unidades.
Acolhimento em Pré natal – Realizada pelo profissional enfermeiro diariamente, visa a inclusão
e priorização das gestantes classificadas nos critérios de inclusão do ambulatório, como também orienta a
referência para outros serviços, através de guia de referência.
Auxílio Transporte – Em parceria com o CAC a enfermagem realiza encaminhamento das
gestantes que comprovadamente, estiverem em condições econômicas que inviabilizam a freqüência ao
pré-natal, para solicitação de auxílio transporte junto ao CAC.
Desjejum pós-exame – Oferecido a partir de outubro para todas as gestantes que coletam exame
laboratorial bem como para aquelas que permanecem longo tempo na unidade.
Pré-consulta em pré-natal - Realizada pelo auxiliar de enfermagem antes da consulta médica
para aferição e registro da Pressão Arterial, peso e glicemia capilar (gestantes diabéticas). Neste momento
também é checado realização de exames e orientado as gestantes iniciantes sobre os protocolos e informes
pertinentes ao serviço de pré-natal.
GINECOLOGIA
225
Salas de espera em ginecologia – Diariamente com a participação das usuárias são apresentadas
as normas institucionais para recepção, internação e realização de exames especiais (colposcopia e
histeroscopia).
Pré-consulta em ginecologia – Aferição de pressão arterial para as usuárias da ginecologia como
rastreamento da Hipertensão Arterial. Propicia identificar as alterações tensionais que impossibilitam a
execução de procedimentos, bem como reorientam as usuárias hipertensas em tratamento ou encaminha
por referência para inclusão em programas de H.A da rede básica.
GINECO-OBSTETRÍCIA
Coleta de material para exames – Realizada quando há necessidade de realização de exame de
emergência para embasar conduta, sempre com solicitação médica.
Administração de medicação – Para os casos de emergência ou em usuárias que necessitam
preparo medicamentoso para realização de procedimento.
DIFICULDADES ENCONTRADAS
•
Escassez de oferta de assistência pré-natal nas instituições de referência;
•
Escassez de profissional administrativo;
•
Resistência dos profissionais às normas e rotinas do setor;
•
O serviço de pré-natal do HFB não está oficialmente reconhecido como referência entre as
instituições do Município do Rio de Janeiro;
•
Alta demanda reprimida para cirurgia ginecológica.
METAS
•
Estreitamento das relações entre os profissionais do ambulatório, representantes da CAP 3.1 e
unidades básicas da área;
•
Intensificação na oferta de cursos para gestantes com participação de diversos profissionais;
•
Implantação de exercício de relaxamento pré-consulta obstétrica;
•
Implantação de consulta nutricional para gestantes;
•
Participação do profissional psicólogo e do assistente social nas salas de espera de obstetrícia;
•
Implantação da consulta de enfermagem pré-cirúrgica.
226
Nefrologia
O Serviço de Nefrologia está localizado no Prédio 1 – 2º andar e possui as seguintes unidades:
1- Unidade de Nefrologia Clínica (NC)
Voltada para internação de pacientes portadores de doenças renais adultos, conta com 16
leitos, sendo dois de isolamento e uma sala para procedimentos especiais.
Porta de entrada: Recebe pacientes principalmente provenientes do Serviço de Emergência
(SE), da Unidade de Diálise (UD), do ambulatório de nefrologia, da Unidade de transplante renal
(UTR), das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, de outros Serviços do hospital e de
outros hospitais através da Central de regulação.
As crianças com menos de 12 anos com patologia renal são internadas no Serviço de
Pediatria.
A equipe de Enfermagem é composta por 7 Enfermeiros e 26 Auxiliares de enfermagem.
227
Atividades desenvolvidas no decorrer do ano de 2010:
•
Reuniões com a equipe de enfermagem;
• Orientação e acolhimento aos pacientes durante internação;
•
Orientação para alta hospitalar;
•
Censo diário;
•
Escala diária de serviço.
•
Evolução de enfermagem na folha de evolução multidisciplinar.
2- Unidade de Hemodiálise (HD) de adultos - Possui uma sala com 10 máquinas de HD (10
leitos ) onde são realizados diariamente 4 turnos de HD.
Sala de Isolamento - com 1 máquina de HD (1 leito ) para pacientes com Hepatite B.
Sala para procedimentos – local onde se faz a colocação de cateteres de dupla luz para a
realização de HD.
Sala de Reuso negativo– local onde se realiza o reprocessamento do material utilizado
durante a HD dos pacientes com marcadores de hepatite negativos.
Sala de Reuso “C”– local onde se realiza o reprocessamento do material utilizado durante a
HD dos pacientes com hepatite C.
Porta de entrada: SE, NC, UTR, UTIs, ambulatório de nefrologia, outras unidades de diálise
(pacientes com complicações) e de outros serviços do Hospital.
O Objetivo de Unidade de HD é atender ao paciente enquanto está em estado grave
necessitando internação hospitalar, e caso se trate de insuficiência renal crônica e já compensada,
transferi-lo para unidade satélite a fim de manter seu tratamento.
O serviço atua em quatro turnos, atendendo os pacientes internados e aqueles que já
obtiveram altas e estão aguardando transferência.
Realiza, ainda, hemodiálises fora da Unidade específica, para os pacientes graves internados
em serviços fechados ( CTI adulto e pediatrico, UTH, UTR, UC, UPG ) nos quais o procedimento
necessita ser feito junto ao leito. Para isso conta com outras 10 máquinas alem de módulos de
tratamento de água portátil.
A equipe de Enfermagem é composta por 7 Enfermeiros e 44 Auxiliares
de enfermagem,
sendo 2 funcionários com redução de carga horária (20 horas semanais)
228
Atividades desenvolvidas no decorrer do ano de 2010:
•
Reuniões com a equipe de enfermagem;
•
Treinamento e reciclagem da equipe de enfermagem;
• Orientação e acolhimento dos pacientes que iniciam tratamento na unidade;
3-
•
Orientação aos pacientes transferidos para outra unidade de diálise;
•
Rastreamento e Controle de infecção;
•
Solicitação e controle da manutenção dos equipamentos utilizados na unidade;
•
Controle da qualidade da água utilizada para realização da diálise;
Unidade de Hemodiálise (HD) pediátrica- com quatro poltronas e quatro máquinas de
HD onde são realizadas HD em pacientes com menos que 18 anos. Nessa faixa etária a
demanda é menor e a unidade, até o momento, pode funcionar em dois turnos e manter
programa de HD.
Porta de entrada: SES, ambulatório da nefropediatria, UTI pediátrica ou neonatal, outros
hospitais.
A equipe de Enfermagem é composta por 1 Enfermeiro e 4 Auxiliares de enfermagem
Atividades desenvolvidas no decorrer do ano de 2010:
•
Consulta de Enfermagem para os pacientes admitidos no Programa;
•
Continuidade a elaboração do Projeto da Equipe de Enfermagem em paralelo com a Equipe do
Voluntariado para melhor adesão dos pacientes e familiares ao tratamento dialítico;
•
Elaboração do Projeto de Consulta de Enfermagem para pacientes em Tratamento Conservador
atendidos no ambulatório Nefrologia Pediátrica rumo ao tratamento dialítico: HDX DP;
•
Revisão e distribuição de Informativo para pacientes inseridos no Programa Hemodiálise;
229
•
Instalação e Retirada dos pacientes em tratamento dialítico inseridos ou não no Programa de
Hemodiálise do hospital;
•
Orientação e acolhimento dos pacientes que retornam ao programa devido a perda do enxerto;
•
Orientação e encaminhamento para os pacientes a serem submetidos ao Transplante Renal;
•
Orientação e encaminhamento para os pacientes transferidos para as Clínicas Satélites;
•
Reuniões com a equipe de enfermagem;
•
Reuniões com a equipe multiprofissional (equipe médica, psicologia, serviço social e voluntariado).
Unidade de Diálise peritoneal (DP) de adultos e
5.
crianças: Possui 4 leitos, sendo um desses leitos reservado para crianças, onde é realizado a DPI
(DIÁLISE PERITONEAL INTERMITENTE) que é a infusão de solução estéril de diálise na cavidade
peritoneal, através de um cateter flexível permanente, utilizando-se um sistema fechado; respeitando
determinado tempo de permanência no interior da cavidade e drenando a seguir.Cada paciente em
programa realiza o tratamento 3 vezes por semana – 18 a 20 horas cada sessão – 40 litros de solução.
- Sala de Treinamento: utilizada para orientação e treinamento (DPAC e DPA) dos pacientes e familiares;
para realização de diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD) quando necessário; e é colocado e
retirado o cateter de diálise permanente (Cateter de Tenkhoff).
- Porta de entrada: Serviço de Emergência, Unidade de Hemodiálise, Nefrologia Clínica ou outros
serviços de diálise.
- Tipos de DP:
DPI (DIÁLISE PERITONEAL INTERMITENTE) 3 vezes por semana – 18 a 20 horas cada sessão – 40
litros de solução. Realizada no setor de diálise, com quatro leitos, sendo um desses leitos reservado para
crianças. Esse procedimento é realizado com auxílio de uma máquina cicladora.
DPAC (DIÁLISE PERITONEAL AMBULATORIAL CONTÍNUA) 7 dias por semana 4 a 5 trocas de
solução de 2,0/2,5 litros de 6 em 6 horas.
DPA (DIÁLISE PERITONEAL AUTOMATIZADA) 7 dias por semana - 4 a 5 trocas de solução de
2,0/2,5 litros durante à noite/dia com cicladora.
230
OBS: Os tratamentos de DPAC e DPA são realizados pelo próprio paciente e/ou com ajuda de familiares
após treinamento específico. Esses são acompanhados ambulatorialmente pela enfermeira e médico do
setor.
A equipe de Enfermagem é composta por 1 Enfermeiro e 12 Auxiliares de enfermagem.
- Atividades desenvolvidas no decorrer do ano de 2010:
- Realização de Consulta de Enfermagem para os pacientes admitidos no Programa;
- Realização de Consulta de Enfermagem dos pacientes de DPAC ou DPA;
- Acompanhamento da evolução da diálise hospitalar e no domicílio;
- Atendimento em situações de emergências, tanto dos pacientes em DPI, quanto DPAC e DPA;
- Treinamento dos pacientes e familiares na técnica de DPAC ou DPA antes do início do tratamento e
retreinamento – sempre que necessário;
- Realização de Visita Domiciliar antes do início do tratamento e sempre que necessário;
- Auxílio na implantação de Cateter de Tenckhoff, cateter rígido e acesso venoso profundo;
- Troca de equipo 6 polegadas e realização de Teste de Equilíbrio do Peritôneo (PET) de 6/6 meses e
sempre que necessário;
- Encaminhamento do Receituário de Manutenção em programa de DPAC ou DPA;
- Encaminhamento de estatística mensal das atividades desenvolvidas;
- Encaminhamento da previsão de consumo e do consumo de kits de diálise;
- Elaboração e distribuição de Informativos para pacientes inseridos no Programa DPAC ou DPA;
- Orientação e encaminhamento para os pacientes transferidos para as Clínicas Satélites ou para os
pacientes a serem submetidos ao Transplante Renal;
- Verificação de sinais vitais e peso;
- Montagem e programação da máquina;
- Instalação dos pacientes em DPI;
231
- Na admissão do paciente e mensalmente colheita de exames de sangue ou líquido peritoneal em casos de
suspeita de peritonite;
- Administração de medicamentos quando prescritos;
- Participação do treinamento de Diálise Peritoneal promovido pela Baxter;
- Treinamento da equipe do setor nos meses de maio e junho;
6.
Unidade de Transplante Renal (UTR)
Com 13 leitos onde ficam internados os pacientes no pós- transplante imediato ou quando
necessitam ser readmitidos devido a alguma intercorrências.
Funciona com grande movimento devido atender tanto aos pacientes com transplante de doador
vivo como de doador falecido, o qual pode ocorrer a qualquer hora do dia.
Porta de entrada: ambulatório, Central Nacional de Captação e Distribuição de Órgãos do Rio de
Janeiro (CNCDO – RJ).
A equipe de Enfermagem é composta por 7 Enfermeiro e 35 Auxiliares de enfermagem, sendo 1
funcionário com redução de carga horária (20 horas semanais).
Atividades desenvolvidas no decorrer do ano de 2010:
•
Reuniões com a equipe de enfermagem;
• Orientação e acolhimento aos pacientes durante internação;
7.
•
Orientação para alta hospitalar;
•
Censo diário;
•
Escala diária de serviço.
•
Evolução de enfermagem na folha de evolução multidisciplinar.
•
Mensuração
Ambulatório
232
Com 6 consultórios, uma sala de procedimentos de enfermagem, sala de espera e sala de reuniões
.
Atendimento prestado:
3-
NC- atendimento a pacientes com patologia renal.
4-
Pré - transplante renal com doador vivo – onde são atendidos os portadores de IRC e seus
respectivos doadores para avaliação da possibilidade da realização do transplante.
5-
Pré- transplante renal com doador falecido – onde são atendidos aqueles portadores de IRC em
programa dialítico que deverão se inscritos na lista única da CNCDO-RJ para receber um órgão de doador
falecido e também, quando já inscritos para controle periódico.
6-
Pós - transplante renal – onde são atendidos os transplantados inicialmente com freqüência
semanal, que vai aumentando progressivamente ou quando apresentem alguma intercorrência.
7-
Pós- transplante pediátrico- atendimento semelhante ao item d.
8-
Doador - pós cirurgia - onde são atendidos os doadores para controle periódico.
A equipe de Enfermagem é composta por 2 Enfermeiros e 3 Auxiliares de enfermagem.
Atividades desenvolvidas pela equipe de enfermagem:
•
Verificação de sinais vitais e peso;
•
Preparo e administração de medicações prescritas;
•
Coleta de sangue para dosagem de nível sérico das medicações imunossupressoras;
•
Atendimento as emergências;
•
Verificação de glicemia capilar;
•
Retirada de pontos;
•
Encaminhamento de exames;
233
Atividades desenvolvidas pelo enfermeiro:
•
Consulta de enfermagem aos pacientes transplantados;
•
Orientação aos pacientes no Pré e Pós operatório de Transplante Renal.
•
Programa de acompanhamento aos pacientes transplantados quanto a adesão ao tratamento,
principalmente as medicações imunossupressoras.
Atividades desenvolvidas pela chefia do serviço no decorrer do ano de 2010:
• Revisão da grade de material.
• Realizado avaliação de desempenho dos funcionários em estágio probatório.
• Marcação de férias.
• Participação nas reuniões das unidades.
• Participação nos treinamentos.
• Foi dado continuidade a elaboração de protocolos específicos da unidade.
• Revisão das normas e rotinas do serviço.
• Produtividade do serviço.
• Mensurar o absenteísmo.
• Dimensionamento da força de trabalho da Enfermagem.
• Realizado o levantamento da real necessidade de APHs para o serviço, bem como a elaboração
das justificativas.
• Realizado mensalmente a escala de APH
• Participação nas reuniões sobre a Acreditação Hospitalar.
• Participação nas reuniões da CCIH.
No decorrer do ano foi realizado
reunião com toda a equipe de enfermagem do serviço e
abordado os seguintes temas:
Uso de uniforme,
Passagem de plantão,
Escala diária de atividades,
Participação em cursos,
Assinatura da folha de ponto,
Semana da Enfermagem,
Projeto de reestruturação e qualificação da gestão dos hospitais federais no Rio de Janeiro.
234
Acreditação Hospitalar.
Adicional de Plantão Hospitalar (APH)
Planejamento para o ano de 2011
• Reunião mensal com toda equipe de enfermagem.
• Dar continuidade a elaboração de protocolos específicos da unidade.
•
Fazer a revisão dos protocolos e rotinas da unidade, atendendo a prioridade sugerida pelas equipes
durante as reuniões realizadas.
•
Desenvolver as atividades planejadas pela divisão de enfermagem.
•
Programar a troca das máquinas de hemodiálise utilizadas no serviço, bem como o treinamento de
toda equipe de enfermagem.
•
Discutir com toda equipe de enfermagem o programa de acreditação da instituição.
•
Adequação da escala de serviço com a saída dos funcionários temporários (NERJ).
Centro de Alta Complexidade em Oncologia (CACON)
►Missão
Oferecer assistência especializada e integral aos adultos com neoplasia maligna, compreendendo
um conjunto de ações específicas destinadas à sustentação das condições físicas, psicológicas e sociais
que incluem o acompanhamento ambulatorial e hospitalar por uma equipe multiprofissional, integrado ao
SUS, colaborando com a formação e desenvolvimento dos profissionais.
►Perfil
É um serviço de Alta Complexidade em Oncologia Clínica de referência para a região
metropolitana e todo o Estado do Rio de Janeiro, atendendo aos usuários após diagnóstico de neoplasia
maligna realizado por uma das unidades funcionais do HFB.
O critério exigido para a marcação de consulta de primeira vez dos pacientes encaminhados das
diversas clínicas desta instituição é o laudo da biópsia realizado no próprio hospital.
►Equipe de Enfermagem
235
A equipe é constituída por enfermeiros e auxiliares de enfermagem em escala de plantão. Sendo
que 60% da equipe encontram-se em fase final de carreira por apresentar tempo superior a 25 anos de
serviços prestados. Portanto, os profissionais que atuam neste serviço ambulatorial se desdobram para
oferecer uma assistência de enfermagem com qualidade e humanizada aos portadores de doença
oncológica e sua família, conforme os princípios do humanizaSUS.
►Principais Dificuldades
1- Falta de alguns quimioterápicos antineoplásicos para continuação do tratamento e/ou iniciar o
tratamento;
2- Manipulação dos quimioterápicos por empresa terceirizada que acarreta alto custo e em algumas
vezes desperdício de medicamentos;
3- Falta de prateleiras ou estante de aço para guarda de documentos armazenados em caixas box na
sala da Chefia de Enfermagem;
4- Estrutura física inadequada também pela falta de consultórios e salas de atendimento para a equipe
multidisciplinar;
5- Ausência de vácuo no prédio pelo aspirador de rede e o aspirador portátil funciona precariamente;
6- Não há leitos para os pacientes da oncologia que necessitam de internação;
7- Dificuldades no atendimento do serviço de emergência para os pacientes oncológicos;
8- Ausência de manutenção do bebedouro da recepção (recebido por doação) para os usuários
(pacientes e familiares) e permanece sem funcionamento;
9- Desde o ano 2009 estamos solicitando a compra de agulha de Huber número 20 x 32 para
pacientes com cateter totalmente implantado e foram feitos vários memorandos em 2009 e 2010
para a aquisição deste artigo, porém recebemos somente 24 (vinte e quatro) agulhas da referida
solicitação na segunda quinzena do mês de janeiro de 2011. Alertamos que a falta deste material
pode acarretar acidentes com derramamento, extravasamento e prejuízo do tratamento;
10- Calor intenso na sala de hidratação e repouso dos pacientes debilitados. Recebemos no final do
ano de 2009, três aparelhos de ar refrigerado (antigo e usado) para as referidas salas e apesar de
insistente solicitação, até o presente momento ( Janeiro/ 2011) não foi instalado devido a falta de
fiação elétrica. Diante disso, também fica difícil oferecer uma assistência humanizada quando
observamos os pacientes transpirando abundantemente por receber grande incidência dos raios
solares durante todo o período da manhã e parte da tarde;
11- As salas de atendimento para a equipe multidisciplinar, sala para reserva de soros e alguns
medicamentos, secretaria e copa dos funcionários não possuem refrigeração e ventilador,
acarretando desconforto para os pacientes, familiares, profissionais e danificação de equipamentos
como os computadores e também poderá comprometer a estabilidade dos medicamentos devido a
alta temperatura nesses ambientes.
236
►Atividades Desenvolvidas em 2010
GERÊNCIA DE RISCO SANITÁRIO HOSPITALAR - (GRSH)
Breve Histórico
A Gerência de Risco Sanitário Hospitalar foi criada em 2002 a partir do Projeto Hospitais
Sentinela da ANVISA quando os 100 maiores hospitais do Brasil receberam um convite para participarem
do pré-projeto.
Devido às suas características de hospital de alta complexidade, grande porte e com papel
importante na formação de profissionais de saúde através de programas de residência, internato e etc., o
Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) foi chamado a participar e passou por todas as etapas previstas,
desenvolvendo projetos de melhoria na instituição assim como os projetos de Uso Racional de
Medicamentos e Uso Racional de Tecnologias em Saúde, além das atividades de notificação e
investigação de alertas inerentes ao serviço.
237
Em 2010, a Gerência de Risco Sanitário Hospitalar deixará de ser um projeto e passará a ser
instância obrigatória nos serviços de saúde, conforme RDC nº 2, da ANVISA, publicada em 25 de
janeiro de 2010 (em anexo).
Atribuições da Gerência de Risco Sanitário Hospitalar
O Projeto Hospitais Sentinela da ANVISA foi elaborado com o objetivo de implementar a
VIGILÂNCIA PÓS-COMERCIALIZAÇÃO dos produtos para a saúde em todo o Território
Nacional, construindo o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária de Produtos de Saúde. Esta vigilância
é realizada por uma instância intra-hospitalar denominada Gerência de Risco Sanitário Hospitalar
(GRSH) que tem como atribuição avaliar todas as notificações internas sobre suspeitas de falhas na
qualidade e suspeitas de eventos adversos relacionados ao uso de produtos para a saúde
(medicamentos, cateteres, luvas, equipamentos biomédicos, etc.) e, quando procedente, comunicar à
ANVISA através do programa NOTIVISA, para o qual o Gerente de Risco possui senha de acesso.
Cabe, ainda, à Gerência de Risco Sanitário Hospitalar receber os Alertas Confidenciais emitidos
pela ANVISA para investigação interna sobre problemas relacionados ao uso dos produtos para saúde
com posterior resposta à ANVISA, dentro dos prazos estabelecidos; desenvolver busca através do site da
ANVISA para obter sempre atualizações sobre os alertas públicos emitidos nas 4 áreas de atuação_
Farmaco, Hemo, Tecnovigilância e Saneantes _ e, caso existam na instituição exemplares dos produtos
em alerta sanitário, desenvolver ações articuladas para interdição, recolhimento e substituição
imediata.
A Gerência de Risco Sanitário Hospitalar atua, ainda, como uma instância de orientação para a
implantação das Normas da ANVISA (RDCs) para estabelecimentos de saúde, além de estimular o
funcionamento de comissões que desenvolvam normas internas e ações para a melhoria de qualidade
(Comissão de Padronização de Produtos, Comissão de Padronização de Medicamentos, Comitê
Transfusional, etc).
Com o objetivo de melhorar a formação dos profissionais de saúde, a ANVISA vem desenvolvendo
parcerias para a realização de cursos através das Gerências de Risco de todas os Hospitais Sentinela, a
fim de prevenir erros durante procedimentos e melhorando a qualidade da assistência prestada nas
instituições de saúde.
3. Áreas de Atuação
238
A Gerência de Risco atua predominantemente nas seguintes áreas:
I - Hemovigilância
Acompanhamento dos procedimentos relacionados ao uso de sangue e hemoderivados com
notificação das reações adversas.
II - Farmacovigilância
Vigilância sobre o uso de medicamentos, suspeitas de falha na qualidade assim como investigação de
eventos adversos com posterior notificação à ANVISA.
III - Tecnovigilância
Relativo à utilização de equipamentos biomédicos, materiais médico- hospitalares (como cateteres,
luvas, seringas) e kits de diagnósticos.
IV - Saneantes
Monitoramento da qualidade dos saneantes utilizados na instituição e sua adequação às normas
estabelecidas pela ANVISA.
Todas as notificações recebidas pela Gerência de Risco são analisadas pela equipe de
Coordenadores com a Gerente de Risco e, quando julgadas procedentes, notificadas à ANVISA, através
do sistema NOTIVISA.
Em anexo, o fluxograma de investigação Federal estabelecido pela Gerência de Risco.
239
4- Estrutura Organizacional
A Gerência de Risco é formada pela seguinte equipe:
CARGO
NOME
Gerente de Risco
Rosângela Facadio
Coordenadora
Hemovigilância
Coordenadora
Tecnovigilância *
Coordenadora
Farmacovigilância *
Apoio Admistrativo
FORMAÇÃO
Médica
de Zeir do Vale
Médica
de Ciléia Maria
Enfermeira
de Luciana Lima
Farmacêutica
Daniella Picanço
Aux Técnico
Seguem, em anexo, as atribuições de cada membro da equipe.
OBS: Durante os anos de 2008 e 2009 não tivemos nenhum profissional farmacêutico disponível para as
atividades de FARMACOVIGILÂNCIA o que muito prejudicou o andamento dos trabalhos; em 2009 a
Coordenadora de Tecnovigilância precisou ser afastada por motivo de doença grave ficando igualmente
prejudicadas as ações na área.
• Profissionais que estão iniciando a partir de março de 2010
5 – Principais Atividades
As atividades desenvolvidas pela Gerência de Risco têm como objetivo minimizar os riscos
relacionados à utilização dos produtos para saúde.
Sendo assim, atuamos na vigilância da qualidade dos produtos utilizados e no
monitoramento das reações adversas com notificação à ANVISA, que procederá à analise dos dados
podendo chegar à interdição do produto no mercado e até à proibição de funcionamento de uma empresa
ou laboratório em território nacional.
Além das ações de vigilância, a Gerência de Risco disponibiliza cursos e palestras com o
objetivo de aperfeiçoar a prática, diminuindo o risco de procedimentos inadequados que também possam
colaborar no desenvolvimento de eventos adversos.
a) Atividades de Vigilância
240
⇒ Recebimento de Alertas Confidenciais da ANVISA para investigação interna.
⇒ Resposta à ANVISA após as investigações sobre alertas emitidos, dentro do prazo.
⇒ Realização de busca ativa nos setores e serviços do HFB.
⇒ Recebimento na Gerência de Risco de notificações voluntárias.
⇒ Analise de notificações em Farmacovigilância.
⇒ Analise de notificações em Tecnovigilância.
⇒ Analise de notificações em Hemovigilância.
⇒ Notificar no sistema NOTIVISA quando procedente.
⇒ Comunicar às chefias quando verificada falha de procedimento.
⇒ Comunicar a Direção Federal quando da emissão de alerta sanitário pela ANVISA.
⇒ Comunicar à Direção Federal qualquer evento adverso grave verificado na instituição.
⇒ Elaborar junto à Direção Federal as ações necessárias quando da verificação de evento adverso grave.
⇒ Conciliar as ações de recolhimento de produto em alerta sanitário junto à Direção Geral, Divisão de
Administração e Divisão Médica assistencial para substituição imediata, sem prejuízo ao atendimento
e sem desabastecimento.
⇒ Comunicar à Comissão de Padronização de Produtos as notificações internas de material com
suspeita de falta de qualidade.
b) Atividades de divulgação, capacitação e reciclagem
A Gerência de Risco desenvolve as seguintes ações :
⇒ Realização de palestras de sensibilização e divulgação das atividades da Gerência de Risco.
⇒ Comunicação das ações e cursos através de folder, memorandos e intranet.
⇒ Recepção de palestras de Telemedicina por videoconferência realizada no Hospital Sírio e Libanês de
São Paulo semanalmente e divulgação ao público interno (temas).
⇒ Formalização da participação do HFB no Curso de Saúde Baseada em Evidências (curso por
teleconferência realizado pela ANVISA em parceria com o Hospital Sírio e Libanês).
⇒ Formalização da participação do HFB no curso de Simulação Realística realizado no Hospital Albert
Einstein São Paulo.
6- PROJETO RUTE: a inserção do HFB no universo da TELEMEDICINA
241
O Projeto RUTE (Rede Universitária de Telemedicina) é uma iniciativa que visa a apoiar o
aprimoramento da infra-estrutura para telemedicina já existente em hospitais universitários, bem como
promover criação de novos núcleos e a integração de projetos entre as instituições participantes (hospitais
universitários e de ensino).
Negociações entre a ANVISA e a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) / RUTE propiciaram uma
parceria para a inclusão de todos os Hospitais Sentinela na Rede.
Assim sendo, em meados de 2009, 0 HFB foi convidado a participar da REDE RUTE através da
elaboração de um projeto para a criação do NÚCLEO DE TELEMEDICINA DO HFB, para o qual
foram designadas formalmente através da Portaria nº 552 de 28 de setembro de 2009 a Drª Rosângela
Facadio e a Enfª Cristina Albuquerque.
Apresentamos nosso pré-projeto na UERJ e, em seguida, o projeto completo de implantação do Núcleo de
Telemedicina (NT) na data agendada pela Coordenação Federal da REDE RUTE. Para que esta parceria
se concretizasse efetivamente havia a exigência de ser estabelecida uma área física exclusiva para as
atividades da TELEMEDICINA. Para isso, conversamos com a Direção do CEAP para a cessão da sala
de reuniões da diretoria do CEAP que, por ter dimensões adequadas, não exigir reformas e estar situada
num local já ligado à realização de cursos, pesquisas e palestras, revelou-se o local de eleição para a
implantação do Núcleo de Telemedicina.
O Projeto foi entregue primeiramente à Direção Federal e posteriormente enviado para análise a
aprovação dos Coordenadores da REDE RUTE.
Em dezembro de 2009 recebemos contato dos coordenadores comunicando a aprovação de nosso
projeto para o HFB e solicitando a regularização apenas de algumas pendências relativas à área de
informática. Posteriormente foi realizada a visita técnica no HFB pelo representante da REDECOMEP
para avaliar a distribuição da rede intra- hospitalar.
Após a reunião entre a REDECOMEP e os hospitais do Rio de Janeiro que estão participando da fase 3 do
projeto RUTE ( INCA, INCL, HSE, Fiocruz entre outros) que deverá ser realizada em março / 2010 para
orientações sobre a regularização das pendências, será marcada a data para o recebimento dos
equipamentos, estimando-se para julho / agosto de 2010 a chegada dos mesmos.
242
A partir de então, o HFB estará fazendo parte da REDE RUTE, tanto para a recepção das palestras já
existentes _de acordo com os módulos encaminhados dos SIGs (Special groups Interests) _ quanto para a
criação de novos SIGs conforme proposto em nosso projeto e a adesão das chefias relacionadas aos
temas.
A Teleconferência é, na atualidade, o grande “boom” em capacitação e atualização profissional em
todas as áreas das atividades humanas, uma vez que, através da internet, profissionais renomados
podem proferir palestras à distância onde os ouvintes têm a possibilidade de interagir, fazendo perguntas
“on line” e receber as respostas no momento da realização das palestras. A enorme redução de custos,
com diminuição de despesas com passagens aéreas, deslocamentos e hospedagens é extremamente
benéfica ao serviço público, adicionando-se o fato de não ser necessário o afastamento dos profissionais
de seu local de trabalho. Tudo isso se traduz em um grande ganho para as instituições, com a
possibilidade acidional de abrir portas para aumentar o conhecimento, melhorando a prática
assistencial.
Participar do Projeto RUTE é, sem dúvida, possibilitar aos profissionais do HFB acesso irrestrito a
cursos, eventos e palestras nacionais e internacionais, ofertando reciclagem e capacitação contínuas em
prol da melhoria dos procedimentos e da qualidade da assistência.
Realizações 2010
No decorrer de 2010 a Gerência de Risco Sanitário Hospitalar do HFB deu continuidade às ações de
vigilância sobre os produtos de saúde utilizados na instituição, assim como aos Alertas Confidenciais
divulgados pela ANVISA.
Demos prosseguimento, também, às atividades de sensibilização, divulgação e pactuação com os serviços a
fim de aumentar a notificação voluntária, evitando, assim , a sub-notificação de eventos adversos e queixas
técnicas.
Seguem, abaixo, as ações detalhadas:
1. Atividades de Hemovigilância
PLANO DE MELHORIAS – SERVIÇO DE HEMOTERAPIA
•
Melhorias conquistadas:
243
1. Recursos Humanos:
- Implantação da Equipe Transfusional
- Aquisição de APH no Serviço de Hemoterapia
2. Comitê Transfusional:
- Realizados protocolos para unificação de condutas relativas à hemoterapia e
hemovigilância.
- Contribuiu para a melhoria das práticas hemoterápicas, aumentando a segurança
transfusional,otimizando o uso dos hemocomponentes e reduzindo os erros transfusionais.
3. Busca Ativa:
- Realizada diariamente pela equipe de transfusão,com supervisão médica,em tempo real,
proporcionada pela APH. Através dessa busca verificou-se:
- Maior número de RT
- Redução da suspensão de cirurgias por falta de sangue.
- Melhora no atendimento imediato das RT.
- Prevenção dos novos casos de efeitos adversos.
4. Notificações:
- Realizadas atualmente pelo programa Notivisa.
5. Informatização:
- O Serviço de Hemoterapia está totalmente informatizado, utilizam o programa Hemovida.
6. Capacitação:
-Treinamento periódico interno e externo dos funcionários envolvidosno ciclo do sangue.
- Iniciados estudos imunohematológicos.
- Fenotipagem de bolsas e eluato.
Finalidade: Evitar efeitos adversos em pacientes sensibilizados.
•
Metas para 2011.
244
1- Contratação de médicos novos ( devido às aposentadorias)
2- Manutenção das APH dos médicos,biólogos e técnicos de laboratório da
Hemoterapia,pelos ótimos resultados obtidos com a implantação das equipes de
transfusão(Exigência do Ministério Público e da RDC 153). Vide relatório enviado à
DIGER.
3- Manter o menor índice de suspensão de cirurgias pela falta de hemocomponentes.
4- Realizar maior número de aféreses terapêutica.
5- Aprimorar o programa de gerenciamento de resíduos com o descarte de bolsas e solucionar
o descarte do reagente redutor(tóxico) para teste de HbS.
6- Elaborar Manual de Qualidade Total.(Norma Zero do HFB).
7- Implementar o Sistema de Qualidade Total.
PS: Em anexo planilhas sobre Número total de transfusões de hemocomponentes e de reações adversas
observadas e notificadas.
2. Atividades de Farmacovigilância
Introdução
A importância dos medicamentos em qualquer sistema assistencial à saúde é relevante pelos
principais motivos: preservarem a vida, melhorarem a saúde, serem essenciais à resolubilidade dos
serviços de saúde1 e representarem aproximadamente de 25,0 a 40,0% dos gastos hospitalares. Importa
referir que seu uso irracional pode acarretar sérias conseqüências para os usuários.
Por tais razões, deve-se considerar nos medicamentos os aspectos de segurança, eficácia,
efetividade e eficiência. O perfil de segurança de um medicamento merece destaque, por estar
diretamente relacionado com a freqüência ou gravidade de reação adversa a um determinado
medicamento ou combinação de medicamentos.
A Reação Adversa a Medicamento (RAM) é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS)
como ...Uma resposta a um medicamento que seja nociva e não intencional, e que ocorra nas doses
normalmente usadas em seres humanos para prevenção, diagnóstico ou terapia de doenças ou para a
modificação de uma função fisiológica... . Desta definição estão fora os efeitos adversos oriundos de
desvios de qualidade (queixa técnica), superdosagem (acidental ou intencional) e conduta clínica
inadequada . Destaca-se que as RAM e os demais efeitos adversos são contemplados na definição de
Evento Adverso a Medicamentos (EAM), reconhecido como ...Qualquer ocorrência médica desfavorável,
que pode ocorrer durante o tratamento com um medicamento, mas que não possui, necessariamente,
relação
causal com esse tratamento....
245
As reações adversas a medicamentos são vistas como um dos graves problemas de saúde pública,
em todo o mundo, responsáveis por numerosas hospitalizações, aumento do tempo de permanência
hospitalar ou até mesmo de óbitos 7. Relatos de estudos hospitalares mundiais evidenciam que são
responsáveis por cerca de 3,0 a 6,0% das hospitalizações e que ocorrem em 10,0 a 20,0% dos pacientes
hospitalizados. Estudos realizados nos Estados Unidos, Canadá e Grã-Bretanha permitiram concluir que
entre 18,0 a 30,0% dos pacientes apresentaram RAM durante a hospitalização.
A Farmacovigilância é fundamental para a detecção precoce das RAM, sua determinação e a
análise da relação entre os benefícios e os riscos associados ao uso de um dado medicamento, quando do
seu emprego generalizado em populações. A OMS define Farmacovigilância como ...A ciência e
atividades relativas à identificação,avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou a
quaisquer problemas
relacionados a medicamentos... .
Cabe também ao sistema de Farmacovigilância, disponibilizar informações e orientações
adequadas (atualizadas, claras e imparciais) sobre medicamentos, tornando-as acessíveis ao usuário e
profissionais de saúde. Além disso, pode normalizar as ações preventivas aos riscos destas reações, de
modo a contribuir para a melhoria contínua da qualidade da assistência prestada ao paciente. Deve ainda
promover ações educativas
para a conscientização acerca do Uso Racional de Medicamentos (URM), visando a garantir que os
pacientes façam uso de medicamentos apropriados ao seu estado clínico, em doses, posologias,
quantidades e apresentações corretas e pelo período necessário.
O sistema de Farmacovigilância, para identificação de reações adversas, deve incentivar a
participação colaboradora dos profissionais de saúde, principalmente dos prescritores, na prática da
notificação espontânea (ou voluntária). Esses profissionais são fontes insubstituíveis de informações
sobre possíveis RAM e alguns incidentes raros e/ou tardios só foram descobertos graças ao espírito de
observação de médicos que relacionaram o aparecimento de agravos ou danos à saúde a uma origem
medicamentosa. Os profissionais envolvidos no cuidado dos pacientes devem ser encorajados e
estimulados a observar e notificar quaisquer reações manifestadas, particularmente as inesperadas, a fim
de conhecer com mais precisão a realidade, bem como subsidiar a tomada de decisões regulatórias
futuras.
Desenvolvimento das atividades
246
No primeiro trimestre de atividades, buscou-se familiarização com o tema farmacovigilância, uma
vez, que a farmacêutica que assumiu a função de Coordenadora, jamais havia trabalhado nesta área de
atuação.
A pesquisa iniciou-se pelo site da ANVISA, com leitura de todos as publicações relacionadas ao
tema. Outros artigos diversos também foram acessados e lidos sobre temas que incluíam: Uso Racional de
Medicamentos, Erros de Medicação, Reações Adversas a Medicamentos, Medicamentos Potencialmente
Perigosos, Interações Medicamentosas, Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica, Acompanhamento
Farmacoterapêutico.
Passou-se a realizar consultas diárias ao site da ANVISA para atualização sobre os alertas e
Informes; que versam sobre “comunicado aos profissionais de saúde” sobre o uso de determinados
medicamentos e alertas de interdição e recolhimento de lotes de produtos de saúde e medicamentos. Os
informes sobre utilização de medicamentos eram repassados à Gerência de Risco para divulgação na
intranet ou por meio de Memo/Circular à Divisão Médica e Assistencial.
Os alertas de recolhimento eram investigados quanto a presença destes lotes na Central de
Abastecimento Farmacêutico (CAF) da unidade, e eram respondidos via e-mail à Gerência de Risco.
Foram realizadas também duas consultas técnicas à ANVISA: a primeira, referente ao descarte de
materiais de saúde (medicamentos vencidos) e a segunda, sobre número de medicamentos registrados no
país.
Informes técnicos:
•
Roacutan (isotretinoína)
•
Colírio “Tropinon”
•
Medicamentos descongestionantes nasais a base de nafazolina
Alertas:
•
Novas Contra-indicações no uso de sibutramina
•
Suspeita de RAM causada por Anfotericina B em outros hospitais
247
•
Recolhimento medicamento Ceftriaxona 1g (ABL)
•
Eventos Adversos da vacinação H1N1
•
Recolhimento do medicamento “Lapritec”
•
Interdição produtos Aurobindo
•
Retirada do mercado do medicamento “Avandia”
•
Retirada do mercado do medicamento “Octagam”
•
Interdição de produtos Bisolvon Ped, Neosoro infantil, Resodic, entre outros.
Como estratégia para divulgação da re-implantação da Coordenação de farmacovigilância foram
propostos temas afins para divulgação em palestras, para diversos os profissionais de saúde, conforme o
cronograma abaixo:
Aulas Ministradas
“Erros de prescrição”
01JUN2010
“Preparo e Administração
de Medicamentos Via
Sonda”
30JUN2010
“Erros de medicação” e
“Interações
medicamentosas” parte do
módulo1 do curso
“Preparo e adm de
medicamentos”
13 a 15JUL2010
“Farmacovigilância no
HFB”
16DEZ2010
Profissionais
Acad Medicina
Número
15
Total
Aux/Tec Enfermagem
12
Enfermeiros
3
Farmacêuticos
2
Acad/Resid Enfermagem
9
Total
26
Aux/Tec Enfermagem
67
Enfermeiros
27
Outros profissionais
11
Acad/Resid Enfermagem
11
Total
116
Residentes de Farmácia de
todos os hospitais da Rede
25
Farmacêuticos
12
Total
37
248
Algumas reuniões com grupos de profissionais também foram agendadas para esclarecimento das
atividades e captação de parceiros notificadores. Em 19 de janeiro de 2010 foi feita a primeira reunião
com os Residentes Farmacêuticos e seus preceptores. Foi proposto um calendário, onde cada um deles,
permanecerá acompanhando as atividades da Coordenação de Farmacovigilância por 2 meses em
esquema de rodízio.
Em 03 de março, foi realizado o cadastro da senha da CF no NOTIVISA, programa da ANVISA
responsável para recebimnto de notificações de suspeitas de desvio de qualidade de produtos (QT), Falta
de Atividade Terapêutica (FAT) e Reações Adversas a Medicamentos (RAM). A coordenadora de
farmacovigilância passa a ser uma notificadora das suspeitas recebidas e analisadas.
Em 13 de abril, a comunicação social disponibilizou folders para divulgação de
Farmacovigilância” no HFB, que foram distribuídos nos quadro de avisos de todos os setores do hospital.
Em junho, foi encaminhada a todas as Chefias de Clínicas, um memorando apresentando a nova
rotina de visitas dos farmacêuticos, para divulgação das atividades e realizações de buscas ativas.
Em todo este período, além das atividades de divulgação, busca ativa e palestras, foram sendo
investigadas as notificações que eram encaminhadas à Gerência de Risco (ou diretamente ao Serviço de
farmácia) relativas a medicamentos.
No ano foram analisadas e notificadas as suspeitas conforme abaixo:
Suspeitas investigadas
Notificações ao NOTIVISA
QT
16
7
FAT
2
2
RAM
33
2
Total
49
11
18%
64%
18%
249
Os profissionais notificadores estão distribuídos segundo abaixo:
Profissionais Notificadores
Notificações ao NOTIVISA (total 11)
Médicos
2
Enfermeiros
3
Farmacêuticos
6
18%
27%
55%
Med
Far
Enf
A análise de suspeitas envolve atividades de realizada mediante realização de entrevistas, visitas
presenciais, revisão de base de dados e/ou prontuários, entre outras. Com base na investigação realizada,
a notificação é julgada procedente ou improcedente. No primeiro caso, é realizada a notificação à
ANVISA, por meio do sistema NOTIVISA. Caso seja improcedente, a notificação de suspeita é
arquivada pela Coordenação de Farmacovigilância.
Durante as investigações, as empresas detentoras dos registros dos medicamentos são contactadas por
diversas vezes para esclarecimento e pronunciamento.
Todas as atividades são registradas em um Livro específico na Coordenação de
Farmacovigilância.
250
Dificuldades encontradas
•
Tamanho e complexidade do hospital
•
Falta de informatização de prescrições e prontuários
•
Dificuldade de acesso aos dados dos pacientes
•
Falta de receptividade das equipes
Acreditação Hospitalar
A partir de outubro, a Direção do HFB divulga o início de participação do hospital no
processo de acreditação em convênio realizado com CBA. A partir daí, a farmacêutica Coordenadora da
Farmacovigilância é convidada a participar de dois grupos de trabalho. O primeiro, sobre MMU
(Gerenciamento de Medicamentos) e líder do segundo grupo, Meta 3 (Segurança no Uso de
Medicamentos).
As atividades dos dois grupos requerem tempo integral de trabalho, com muitas reuniões e
debates, que prejudicaram as atividades da Farmacovigilância.
Foram desenvolvidos diversos POP referentes ao Gerenciamento de Medicamentos na Instituição,
incluindo revisão de todos os POP da Coordenação de Farmacovigilância (QT, FAT e RAM).
Em conjunto com os demais profissionais dos grupos de acreditação foram desenvolvidos
projetos (ainda a serem validados) que envolvem:
•
Auto-avaliação sobre o Uso e Gerenciamento de Medicamentos na Instituição baseado no Manual
da Joint Commission 3ª. Edição;
•
Roteiro de Inspeção de Postos de Enfermagem e demais estoque de Medicamentos;
•
Controle de medicamentos entorpecentes de Postos de Enfermagem e demais estoques de
Medicamentos;
•
Controle de medicamentos de urgência (carros de PCR);
•
Proposta de Projeto de Farmácia satélite no CC;
•
Propostas de Projeto de Farmácia Clínica
•
Plano de Ação para controle de Eletrólitos concentrados;
•
Proposta para recebimento de notificações de “Erros de Medicação” ou “Quase-Falhas” via on
line
Perspectivas futuras
251
•
A maioria das suspeitas recebidas refletem erros de processo, deste modo, está sendo
desenvolvido um projeto para recebimento de notificações de “Erros de Medicação” online, para
análise e propostas de melhorias de processo.
•
Projeto para receber notificações de “Erros de Medicação” online, de forma confidencial, via
intranet
•
Boletins bimensais informativos da FVG
•
Participação conjunta no Projeto de Farmácia Clínica (a ser implantado pelo Serviço de Farmácia)
•
Visitas às UI em conjunto com a equipe de CCIH
OS: Em anexo as planilhas dos profissionais que assistiram às palestras
3. Atividades de Tecnovigilância
A tecnovigilância avaliou todas as notificações internas encaminhadas à Gerência de Risco, assim como
todos os alertas em tecnovigilância emitidos pela ANVISA.
4. Alertas da ANVISA investigados em 2010
GERÊNCIA DE RISCO
DOCUMENTO
ORIGEM
PRODUTO
ALERTA
971/2010
GERIS/ANVIS ACCU CHEK ACTIVE
A
ALMOXARIFADO
ALERTA
999/2010
GERIS/
ANVISA
ALMOXARIFADO/ORTOPE
DIA
ALERTA
1000/2010
GERIS/ANVIS CATETER ANGIOGRÁFICO
A
ALMOXARIFADO/CORONA
RIA
ALERTA
1001/2010
GERIS/ANVIS CATETER GUIA
A
ENGENHARIA CLÍNICA
CIMENTO ÓSSEO
DESTINO
ALERTA 1002/2010
GERIS/ANVIS DESFIBRILADOR EXTERNO
A
ENGENHARIA CLÍNICA
ALERTA 1004/2010
GERIS/ANVIS ADESIVOS PARA DENTADURA
A
(ULTRA COREGA)
ODONTOLÓGIA
252
ALERTA 1005/2010
GERIS/ANVIS MARCAPASSO GERADOR DE
A
PULSOS IMPLANTÁVEL
ENGENHARIA CLÍNICA
ALERTA
1006/2010
GERIS/ANVIS DESFIBRILADOR IMPLANTÁVEL ENGENHARIA CLÍNICA
A
ALERTA
1007/2010
GERIS/ANVIS VENTILADOR PULMONAR
A
ENGENHARIA CLÍNICA
ALERTA
1008/2010
GERIS/ANVIS LUVAS DESCARTÁVEIS
A
ALMOXARIFADO
ALERTA
1009/2010
GERIS/ANVIS EQUIPAMENTO PARA DIÁLISE
A
PERITONIAL
ENGENHARIA CLÍNICA
ALERTA
1011/2010
GERIS/ANVIS EQUIPAMENTO PARA
A
ANGIOGRAFIA
ENGENHARIA CLÍNICA
ALERTA
1012/2010
GERIS/ANVIS SPRAY GELADO
A
ALMOXARIFADO
ALERTA
1014/2009
GERIS/ANVIS IMPLANTE PARA COLUNA
A
ALMOXARIFADO
ALERTA
1015/2010
GERIS/ANVIS IMPLANTES MAMÁRIOS
A
CENTRAL DE MATERIAL
ALERTA
1016/2010
GERIS/ANVIS CANULAS
A
ALMOXARIFADO
NEONATO
ALERTA 1017/2010
GERIS/ANVIS DISPOSITIVO
DUAS
VIAS
POLI-BRASINO
A
DE ALMOXARIFADO
ALERTA 1018/2010
GERIS/ANVIS APARELHO PARA HEMODIÁLISE ENGENHARIA CLÍNICA
A
ALERTA 1019/2010
GERIS/ANVIS DESFIBRILADOR
A
ENGENHARIA CLÍNICA
ALERTA 1020/2010
GERIS/ANVIS BOMBA DE INFUSÃO
A
ENGENHARIA CLÍNICA
ALERTA 1021/2010
GERIS/ANVIS SISTEMA DE FIXAÇÃO ESTÉRIL ALMOXARIFADO
PARA
NEUROCIRURGIA
A
BIOPLANTE
ALERTA 1022/2010
GERIS/ANVIS DESFIBRILADOR
ENGENHARIA CLÍNICA
A
ALERTA 1023/2010
GERIS/ANVIS DESFIBRILADOR LIFEPARK 20
A
ENGENHARIA CLÍNICA
253
ALERTA 1024/2009
GERIS/ANVIS KIT INSTRUMENTAL
A
ALMOXARIFADO
ALERTA 1025/2010
GERIS/ANVIS DETECÇÃO/QUANT ANTÍGENOS LABORATÓRIO
A
ALERTA 1026/2010
GERIS/ANVIS TACROLIMUS
A
LABORATÓRIO
ALERTA 1027/2010
GERIS/ANVIS SISTEMA ESTEREOTAXICO
A
ENGENHARIA CLÍNICA
ALERTA 1028/2010
GERIS/ANVIS PROTESES
CARDIOVASCULARES
A
ALMOXARIFADO
ALERTA 1029/2010
GERIS/ANVIS EQUIPOS DESCARTÁVEL IV
A
ENGENHARIA CLÍNICA
ALERTA 1030/2010
GERIS/ANVIS TROCATERS
ENDOPATH XCEL
A
ALERTA 1034/2010
GERIS/ANVIS MARCAPASSO
EXTERNO 5388
A
CIRÚRGICOS CENTRAL DE MATERIAIS
TEMPORÁRIO ENGENHARIA CLÍNICA
ALERTA 1035/2010
GERIS/ANVIS IMPLANTE PARA ANEURISMA ALMOXARIFADO
MATRIX
A
ALERTA 1036/2010
GERIS/ANVIS PRÓTESE (CABEÇA FEMORAL CENTRAL DE MATERIAIS
CERÂMICA ALUNINA ZIMMER)
A
ALERTA 1037/2010
GERIS/ANVIS SIMULADOR RADIOTERÁPICO E
SIMULADOR LINEAR
A
ALERTA 1038/2010
GERIS/ANVIS LUVA CIRÚRGICA DE LATEX DIREÇÃO FEDERAL /DA
DESCARPACK
A
ALERTA
1039/2010
GERIS/ANVIS LUVAS CIRÚRGICAS E LUVAS
A
DESCARTÁVEIS SUPERMAX
ALERTA
1040/2010
GERIS/ANVIS
A
MÁSCARAS/ EQUIPAMENTO DE DA/COMISSÃO DE
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
PADRONIZAÇÃO
ALERTA
1041/2010
GERIS/ANVIS
A
LUVAS DESCARTÁVEIS PARA
PROCEDIMENTO NÃO
CIRÚGICO COM PÓ LAGROTTA
AZZURRA
DIREÇÃO GERAL/DA
DA/COMISSÃO DE
PADRONIZAÇÃO
254
5. Notificações em Hemovigilância, Tecnovigilância e Hemovigilância
NOTIFICAÇÕES À ANVISA 2010
HEMOVIGILÂNCIA
40
FARMACOVIGILÂNCIA
11
TECNOVIGILÂNCIA
7
6. Cursos e palestras realizados
A Gerência de Risco viabilizou a realização de cursos em Farmacovigilância (acima) assim como a
participação de profissionais
do HFB no curso de SAÚDE BASEADA EM EVIDÊNCIAS do Hospital Sírio e Libanês de SP em
parceria com a ANVISA.
7. TELEMEDICINA NO HFB
O HFB participou de todas as palestras emitidas pelo Hospital Sírio Libanês em parceria com a ANVISA
para os Hospitais Sentinela.
Abaixo, os temas de todas as palestras durante o ano de 2010.
“ PROGRAMA REDE SENTINELAS EM AÇÃO”
TEMAS DAS PALESTRAS DE 2010”
255
09/03/2010
RDC 02/2010 GERENCIAMENTO DE TECNOLOGIAIS EM
ESTABELECIMENTO DE SAÚDE
06/03/2010
FARMÁCIA: ESTABELECIMENTO DE SAÚDE
23/03/2010
ESTRATÉGIAS DE MONITORAMENTO DE EVENTOS ADVERSOS
PÓS VACINAÇÃO E VACINA INFLUENZA (H1N1)
30/03/2010
TRANSPORTE DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS NO BRASIL
06/04/2010
REAÇÃO TRANSFUSIONAL GRAVE: RELATO DE UM CASO
13/04/2010
EVENTOS ADVERSOS GRAVES ASSOCIADOS COM A VACINA
INFLUENZA PANDÊMICA (H1N1)
20/04/2010
RISCOS DE TRANSMISSÃO DE MALÁRIA TRANSFUSIONAL NA
ÁREA ENDÊMICA BRASILEIRA
30/04/2010
Não houve
04/05/2010
FARMÁCIA CLÍNICA – ATUAÇÃO MULTIDICIPLINAR COM FOCO
NA SEGURANÇA DO PACIENTE
11/05/2010
RDC 07/2010 E IN 04/2010 REQUISITOS MÍNIMOS PARA
FUNCIONAMENTO DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA
18/05/2010
ENCONTRO DE GERENTES DE RISCO
25/05/2010
“SAGARAMA: GESTÃO DE RISCOS EM PORTOS, AEROPORTOS E
FRONTEIRAS”
01/06/2010
SEGURANÇA DO PACIENTE EM HOSPITAL PÚBLICO:
RESULTADOS, DESAFIOS E PERSPECTIVA
08/06/2010
ALERGIA AO LATEX E O USO DE PRODUTOS PARA A SAÚDE. UM
PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
15/06/2010
MODELOS DE GESTÃO EM SAÚDE
22/06/2010
NOVOS FATORES DE RISCO STRESS E DEPRESSÃO
256
29/06/2010
GERENCIAMENTO DE RISCO DE PRODUTOS PARA A SAÚDE EM
HOSPITAL PSIQUIÁTRICO
06/07/2010
CRITÉRIOS NACIONAIS DE INFECÇÃO RELACIONADAS À
ASSISTÊNCIA À SAÚDE – SÍTIO CIRÚRGICO
13/07/2010
CRÍTERIOS NACIONAIS DE INFECÇÃO RELACIONADAS À
ASSISTÊNCIA À SAÚDE – TRATO URINÁRIO
20/07/2010
CRITÉRIOS NACIONAIS DE INFECÇÃO RELACIONADAS À
ASSISTÊNCIA À SAÚDE – INFECÇÃO PRIMÁRIA DA CORRENTE
SANGUÍNEA
27/07/2010
CRITÉRIOS NACIONAIS DE INFECÇÃO RALACIONADAS À
ASSISTÊNCIA À SAÚDE – NEONATOLOGIA
10/08/2010
A IMPORTÂNCIA DAS ASSOCIAÇÕES DE FÁRMACOS NO
TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL
17/08/2010
GERENCIAMENTO DE RISCO EM TECNOVIGILÂNCIA:
CONTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
DE EQUIPO DE INFUSÃO
24/08/2010
DISPONIBILIZAÇÃO DE PREPARAÇÃO ALCOÓLICA PARA
FRICÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS em serviços de saúde do país
31/08/2010
GESTÃO AMBIENTAL NA IRMANDADE DA SANTA CASA DE
MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE
14/09/2010
INTERVENÇÃO DE FARMACOVIGILÂNCIA: RELATOS DE CASOS
21/09/2010
COMITÊ TRANSFUSIONAL: EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO WALTER CANTÍDIO – UNIVERSIDADE FEDERAL
DO CEARÁ
28/09/2010
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 04 DE 11/05/2009 GUIA DE INSPEÇÃO
EM BOAS PRÁTICAS CLÍNICAS
04/10/2010
SISTEMA INFORMATIZADO DE GERENCIAMENTO DE RISCO E
SEGURANÇA DO PACIENTE AA EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL DAS
CLÍNICAS DE RIBERÃO PRETO
257
19/10/2010
SEGURANÇA DO PACIENTE EM SERVIÇOS DE SAÚDE: LIMPEZA E
DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES
26/10/2010
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA EM TECNOVIGILÂNCIA PELA
EMPRESA DETENTORA DE REGISTRO
09/11/2010
SEGURANÇA DO PACIENTE EM SERVIÇOS DE SAÚDE: LIMPEZA E
DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES
16/11/2010
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
23/11/2010
REDE SENTINELA, PERSPECTIVAS EM DEBATE – PREPARANDO A
DISCUSSÃO SOBRE O PLANO DE TRABALHO PARA 2011
31/11/2010
BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES
14/12/2010
REUNIÃO DE ENCERRAMENTO
8. Projeto RUTE
O Projeto de implantação do Núcleo de Telemedicina do HFB junto à REDE RUTE prossegue,
observando-se, apenas, um atraso do cronograma de implantação devido às dificuldades da
REDECOMEP para a colocação das fibras ópticas para a internet de banda larga até o nosso hospital.
A resolução desses problemas passa pelas esferas municipais, estaduais e federais, tendo havido uma
reunião no início de 2011 para comunicar a situação do projeto.
Espera-se para meados de 2011 o prosseguimento do projeto.
9. Fluxo de Notificações internas
A Gerência de Risco promoveu conversações junto à Divisão de Enfermagem e as Chefias de
Enfermagem das Unidades Fechadas com o objetivo de pactuar um fluxo claro de Notificações
Voluntárias. Este novo fluxo tem por objetivo, ainda, evitar a sub-notificação para ampliar a
abrangência das ações da GR.
258
Nome
ABADIA CRISTINA FERREIRA SILVA
TORRES
ADALGIZA AMARAL FAENZZA
ADELMO SILVA DE SOUZA
ADRIANA LOPES DA SILVA
ALINE CONCEIÇÃO RODRIGUES
ALINE GRIMALDI DOS SANTOS
AMANDA DE LIMA SOUTINHO
ANA CLAUDIA CELESTINO DOS SANTOS
ANA CLAUDIA VIEIRA DO NASCIMENTO
ANA PAULA LOPES DE ABREU DA
FONSECA
ANA PAULA PEREIRA DOS SANTOS
Função
Setor
ENF
MATERNI
DADE
C.
ESTERILIZ
AÇÃO
INTERNAÇ
ÃO
MATERNI
DADE
ONCOLOG
IA
CTI
AUX /
TÉC
AUX /
TÉC
AUX /
TÉC
AUX /
TÉC
AUX /
TÉC
OUTRO
S
ENF
AUX /
TÉC
ENF
AUX /
TÉC
ENF
OUTROS
MOD 1 ADM DE
FÁRMACOS
P
P
P
P
P
P
P
P
UTI
NEONATA
L
EMERGÊN P
CIA
CORAÇÃO P
AMB.GER
AL
ANDREA EUFLASINO ROCHA
MATERNI
DADE
ANDREA FRANCISCA FERREIRA SILVA
AUX / EMERGÊN
TÉC
CIA
ANDREIA DE OLIVEIRA FREITAS
AUX / MATERNI
TÉC
DADE
ANTONIA DE FATIMA S. BARROS
ENF
SUPERVIS
ÃO
ARCELINA VENTURA DE ALMEIDA
AUX / EMERGÊN
TÉC
CIA
ARIÁDINA HERINGER
ENF
MATERNI
DADE
BARBARA DA SILVA E SILVA CUNHA
AUX / EMERGÊN
TÉC
CIA
BRUNO ROLLEMBERG PEREIRA
ENF
EMERGÊN
CIA
CARLA CRISTINA ALEXANDRE FEITOSA
AUX / EMERGÊN
TÉC
CIA
CARLOS MAGNO CARVALHO DA SILVA
ACAD/R ONCOLOG
ES
IA
CAROL PIRES VIEIRA
ACAD/R INTERNAÇ
ES
ÃO
CAROLINA DE MACENA SILVA RODRIGUES AUX /
CTI
TÉC
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
259
CLAUDIA FERREIRA GOMES DE OLIVEIRA
DA SILVA
CLAUDIO HENRIQUE LEMOS PIMENTA
CLEIDIANI BAPTISTA DA SILVA
DAIANA DOS SANTOS LIMOEIRO
DANIELE DA CONCEIÇÃO MOURA
DANIELE VIEIRA DE SOUZA
DOLORES SANTOS FRANCISCO
ELAINE SANTOS ESTEVES
ELAINE SANTOS ESTEVES
ELAINE VIEIRA DOS SANTOS
ELIZABETH ALEXANDRE HAIDO
ENI SANTOS RIOS
ÉRICA JONES CÂNDIDO GOMES
ERILANE CORREIA AQUINO DE ANDRADE
EULALIA MELLO DA SILVA
EVELIN DE CAMPOS PINHEIRO
FABIANO BITENCOURT LIMA
FABIO FIALHO DAMAS
FATIMA FERNANDES PEIXOTO MENEZES
FLÁVIO JOSÉ GOMES BANDEIRA
GEILDA ERNESTO DA SILVA
GISNEI CAMARA LIMA
IGOR JOSÉ SALDANHA MONTANHEIRO
ISAURA DA SILVA SOUSA
IVALDO DOS SANTOS PEREIRA
AUX /
TÉC
AUX /
TÉC
ENF
MATERNI
DADE
INTERNAÇ
ÃO
INTERNAÇ
ÃO
AUX / MATERNI
TÉC
DADE
ACAD/R INTERNAÇ
ES
ÃO
ENF
MATERNI
DADE
AUX / EMERGÊN
TÉC
CIA
ENF
SUPERVIS
ÃO
ENF
SUPERVIS
ÃO
ENF
MATERNI
DADE
ENF
INTERNAÇ
ÃO
AUX / MATERNI
TÉC
DADE
ACAD/R MATERNI
ES
DADE
ENF
MATERNI
DADE
AUX /
CTI
TÉC
AUX /
UTI
TÉC
NEONATA
L
ENF
INTERNAÇ
ÃO
ENF
EMERGÊN
CIA
AUX / MATERNI
TÉC
DADE
OUTRO OUTROS
S
AUX / MATERNI
TÉC
DADE
AUX / NEFROLO
TÉC
GIA
ENF
HEMOTER
APIA
AUX /
CTI
TÉC
AUX / EMERGÊN
TÉC
CIA
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
260
IVANETE LEITE NUNES SANTOS
JANETE RODRIGUES VIEIRA
JANICE DA SILVA OLIVEIRA
JEANE MAIOLINO BARRETO
JOANA ANGÉLICA DA SILVA SOARES
JOELMA RODRIGUES SOUZA GONÇALVES
KATIA DA MATA NUNES MONTEIRO
LARISSA BENJAMIN DE PAULA
LAURA CRISTINA SANTANA OLIVEIRA
LELIA DE SOUZA CARVALHO
LETICIA GOIS DOS SANTOS DO
NASCIMENTO
LEUSA ANTONIO DA SILVA
LICURGO FERES DE SÁ.
LUANA DE AZEVEDO FELICIO
LUANA FERNANDES FARIA
LUCIANA APARECIDA LEÃO MARTINS
LUCIANA O. DE SANTA ANA VIANNA
LUCIANE DOS ANJOS MARCELINO
LUCILEIA DA COSTA SANTOS JORGE
LUCIMAR DE BARROS MELLO
MARCIA DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS
MARCIA REGINA ALVES VALIM
MARCIO FERREIRA DA SILVA
MARIA CRISTINA R. MATTOS GABRIEL
MARIA DAS GRAÇAS FERREIRA VALENTE
AUX /
TÉC
ENF
EMERGÊN P
CIA
OUTROS P
AUX /
CTI
P
TÉC
AUX / NEFROLO P
TÉC
GIA
ACAD/R INTERNAÇ P
ES
ÃO
ENF
MATERNI P
DADE
AUX /
C.
P
TÉC
ESTERILIZ
AÇÃO
ENF
INTERNAÇ P
ÃO
AUX / EMERGÊN P
TÉC
CIA
AUX / INTERNAÇ P
TÉC
ÃO
AUX / EMERGÊN P
TÉC
CIA
AUX / EMERGÊN P
TÉC
CIA
AUX / INTERNAÇ P
TÉC
ÃO
OUTRO OUTROS P
S
AUX /
CTI
P
TÉC
OUTRO ONCOLOG P
S
IA
AUX / MATERNI P
TÉC
DADE
ACAD/R OUTROS P
ES
AUX /
CTI
P
TÉC
AUX / CORAÇÃO P
TÉC
AUX / NEFROLO P
TÉC
GIA
AUX / MATERNI P
TÉC
DADE
AUX / INTERNAÇ P
TÉC
ÃO
AUX / EMERGÊN P
TÉC
CIA
AUX / INTERNAÇ P
TÉC
ÃO
261
MARIA DULCE FREITAS MARTINS
MARIFANZA DE OLIVEIRA CARDOSO
MARINA MACIEL MENEZES DE ARRUDA
MARLETE DE SOUZA
MARTA DE ALMEIDA M.C. DIAS
MARTA MATHIAS FERREIRA
MESSIAS FERREIRA BARBOSA
MICHEL DOS SANTOS DA SILVA
MICHELE COSTA CAETANO
MONALISA DOS REIS OLIVEIRA
MONICA FERREIRA DA SILVA
MONICA TEIXEIRA AMERICO
MONIQUE COSTA DA SILVA
MONIQUE COSTA DA SILVA
NILDO SOARES FILHO
NIVEA ALBINO DO NASCIMENTO
PATRICIA DE MACEDO SOARES
PATRICIA IARACI FERREIRA VIEIRA
PAULA LIPPI CORRÊA
PAULO SÉRGIO GOMES RIBEIRO
PRISCILLA DA SILVA DUNHAM COSTA
RAPHAELA C. DE SOUZA MARQUES
RIANE DOS SANTOS S. TRAVANCAS
ROBERTA SOUZA GONÇALVES
RONALDO ADORNO
AUX / ONCOLOG P
TÉC
IA
OUTRO MATERNI P
S
DADE
AUX / INTERNAÇ P
TÉC
ÃO
AUX /
UTI
P
TÉC
NEONATA
L
ENF
NEFROLO P
GIA
ACAD/R INTERNAÇ P
ES
ÃO
AUX /
CTI
P
TÉC
OUTRO OUTROS P
S
OUTRO OUTROS P
S
AUX /
CTI
P
TÉC
AUX / MATERNI P
TÉC
DADE
AUX / MATERNI P
TÉC
DADE
OUTRO OUTROS P
S
OUTRO OUTROS P
S
AUX / EMERGÊN P
TÉC
CIA
AUX / MATERNI P
TÉC
DADE
AUX / EMERGÊN P
TÉC
CIA
AUX / EMERGÊN P
TÉC
CIA
ACAD/R INTERNAÇ P
ES
ÃO
AUX /
OUTROS P
TÉC
ACAD/R INTERNAÇ P
ES
ÃO
OUTRO OUTROS P
S
AUX / MATERNI P
TÉC
DADE
AUX / MATERNI P
TÉC
DADE
ENF
INTERNAÇ P
ÃO
262
ROSANGELA CRUZ CONTREIRAS
ROSÂNGELA MOREIRA BARBOSA
SANDRA RODRIGUES VIEIRA
SHIRLEI GONÇALVES DE MELO
SILVIA CRISTINA SEVILHA CANDIDO
SÔNIA MARIA DE CARVALHO
SUELLEN DE SOUZA BRITO
SUELY RAMOS DE FARIAS
TALIA DE OLIVEIRA SANTIAGO
TALITA FERNANDE ARRUDA
TANIA CRISTINA ALVES MOREIRA
THAIS VIEIRA DANTAS
THIAGO DAS CHAGAS
UMBELINA GERALDO P. FREITAS
VALERIA PEREIRA CALÇADO
VERA LUCIA CORDEIRO BORBA
NOGUEIRA
VIVIAN PEREIRA DA SILVA
VIVIANI GONÇALVES
ENFERMEIRO(A)S
AUX /
TÉC
ACAD/R
ES
AUX /
TÉC
AUX /
TÉC
AUX /
TÉC
AUX /
TÉC
ENF
ENF
AUX /
TÉC
AUX /
TÉC
27
67
ACADÊMICOS E RESIDENTES DE
ENFERMAGEM
OUTROS
11
P
NEFROLO P
GIA
OUTROS P
MATERNI P
DADE
NEFROLO P
GIA
CORAÇÃO P
SUPERVIS
ÃO
AUX /
AMB.GER
TÉC
AL
OUTRO NEFROLO
S
GIA
ACAD/R OUTROS
ES
ENF
SUPERVIS
ÃO
AUX / EMERGÊN
TÉC
CIA
ENF
EMERGÊN
CIA
AUX / MATERNI
TÉC
DADE
ENF
CTI
TÉCNICOS E AUXILIARES
TOTAL DE PARTICIPANTES
CTI
P
P
P
P
P
P
P
P
P
INTERNAÇ P
ÃO
MATERNI P
DADE
MATERNI P
DADE
11
116
Nome
Adriana Bahiense da Cunha
263
Amanda Cristina de Lima
André de Jesus Santos
Carla Cristina Alexandre Feitosa
Carol Pires Vieira
Claudia Iamaguch Muraoka
Dolores Santos Francisco
Fabiano Bitencourt Lima
Fernanda Quintanilha Werneck
Geise Gonçalves Branco
Igor José Saldanha Montanheiro
Ivanete Leite Nunes Santos
Joana Angélica da Silva Soares
Lenice Ferreira da Silva Martins
Lucinete Barros dos Reis
Maria Luiza Monteiro de Carvalho
Michele Costa Caetano
Monique Costa da Silva
Priscilla da Silva Dunham Costa
Rosane Feitosa Ferreira
Thatiane Salles Rodrigues
Thiara Joanna Peçanha da Cruz
Valéria Pereira Calçado
Vania de Souza Jorge
Vivian Pereira da Silva
Viviane Torquatro Rocha
Total de Participantes = 25 Profissionais
Lotados na Divisão de Enfermagem
264
Tipos de hemocomponentes
Concentrado de hemácias
Concentrado de plaquetas
Plasma fresco congelado
Concentrado de leucócitos
Plasma simples
Crioprecipitado
Sangue total
Outros
Total
Notificações
Tipo de Transfusões
Autóloga
Homóloga
Total
Sexo
Feminino
Masculino
Total
Transfusões por Setor
AMBULATÓRIO DE
TRANSFUSÃO
CENTRO CIRÚRGICO
CENTRO OBSTÉTRICO
CLÍNICA CIRÚRGICA
CTI
EMERGÊNCIA
JAN
431
125
169
0
0
3
0
0
728
FER
402
77
107
0
0
70
0
0
656
MAR
520
210
174
0
0
24
0
0
928
ABR
454
181
105
0
0
12
0
0
752
MAI
509
193
128
0
0
7
0
0
837
JUN
483
120
131
0
0
8
0
0
742
JUL
538
183
105
0
0
32
0
0
858
2
1
2
4
1
3
1
6
4º
Bimestre
5º
Bimestre
Total
Nº.
0
2331
2331
6º
Bimestre
Nº.
0
1820
1820
Nº.
Nº.
1º
Trimestre
Nº.
0
2312
2312
Nº.
2º
Trimestre
AGO SET OUT NOV DEZ Total
574 570 503
442 551 5977
156 313 436
247 272 2513
192 305 168
133 154 1871
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
40
158
97
35
23
509
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
962 1346 1204 857 1000 10870
5
3
3
Nº.
0
2550
2550
Nº.
0
1857
1857
Nº.
Nº.
9
40
0
10870
10870
0
0
0
0
0
0
0
0
N.º
20
N.º
20
N.º
23
N.º
25
N.º
34
122
398
48
216
412
202
190
36
213
298
222
282
38
168
289
223
319
48
305
313
263
361
41
161
222
172
1550
211
1063
1534
1082
HEMATOLOGIA
MEDICINA INTERNA
NEONATOLOGIA
PEDIATRIA
RECUPERAÇÃO PÓS
OPERATÓRIA
TRANSFUSÃO
DOMICILIAR
TRANSPLANTE
MEDULA OSSEA
OUTROS
TOTAL
1.0.
79
545
75
78
176
74
661
63
91
176
48
462
46
56
149
139
750
75
28
227
41
405
39
44
262
381
2823
298
297
990
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
63
2312
287
2331
36
1820
58
2550
75
1857
519
10870
TOTAIS DO PERÍODO
1.1.
Número total de hemotransfusões realizadas: 9013
1.1.1. Concentrado de Hemácias: 4984
1.1.2. Plasma Fresco Congelado: 1584
1.1.3. Concentrado de Plaquetas: 1994
1.1.4. Crioprecipitado: 451
1.2.
Número total de notificações de RT: 28
1.3.
Número de notificações de incidentes transfusionais imediatos: 28
1.3.1. Alogênicas: 28 (100%)
1.3.2. Autólogas: 0 (0%)
2.0.
3.0.
4.0.
DISTRIBUÇÂO DO PERCENTUAL DE HEMOCOMPONENTES RELACIONADOS
COM REAÇÃO TRANSFUSIONAL
Hemocomponente
(%)
Concentrado de Hemácias
87,8
Plasma Fresco Congelado
06,6
Concentrado de Plaquetas
00,6
DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO E PERCENTUAL DE REAÇÕES TRANSFUSIONAIS
CONFIRMADAS
Reação
N
(%)
RFNH
17
56,0
RAL
12
40,0
RHA
1
04,0
ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES
4.1.
4.2.
4.3.
POR SEXO
Masculino
Feminino
43 %
57 %
POR IDADE
SEXO
> 50 anos
< 50 anos
Masculino
28 %
72 %
Feminino
20 %
80 %
POR TIPO DE REAÇÃO
267
4.4.
5.0.
6.0.
Imediata
Tardia
100 %
00 %
POR STATUS
N
(%)
Confirmadas
28
94,0
Não concluídas
1
03,0
Inconclusivas
1
03,0
INDICADORES DE RESULTADO
Intensidade da Reação
(%)
Leve
96,4
Moderada
00,0
Grave
03,6
Óbito
00,0
INDICADORES ESPECÍFICOS
6.1.
NOTIFICAÇÕES DE RT POR CLÍNICA
CLÍNICAS
(%)
CLÍNICA MÉDICA
33,3
CLÍNICA CIRÚRGICA
23,4
EMERGÊNCIA
23,4
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
10,0
CARDIOLOGIA
03,3
ONCOLOGIA
03,3
268
UTI
03,3
SERVIÇO DE GINECOLOGIA
O serviço atende a mulher em todas as fases de vida, desde a infância à senectude, no tratamento das
patologias clínicas e cirúrgicas, objetivando o atendimento na proporção de 50% para patologias benignas
e 50% para patologias malignas. No que se refere às patologias benignas, pretendemos funcionar como
ambulatório Federal direcionado para pré e pós-operatório de cirurgias ginecológicas e ambulatórios de
especialidades, tais como: patologia cervical e vulvar, esterilidade, ginecologia infanto-puberal,
climatério, vídeo histeroscopia, vídeo laparoscopia, uroginecologia, planejamento familiar direcionado
269
para as pacientes oriundas da maternidade de alto risco e de outras especialidades clinicas do hospital.
Proporcionaremos o atendimento às pacientes portadora de patologia maligna, em um primeiro momento
direcionado para o diagnóstico e a seguir instituiremos o tratamento. Para o acompanhamento da
patologia cervical, trataremos até a histerectomia diferente da atenção a mama que estamos capacitados
para o atendimento integral incluindo a reconstrução mamária. Uma vez a usuária ingressando ao serviço,
será feito o follow-up nos prazos estabelecidos por protocolos e encaminhada à unidade de origem, que a
qualquer momento poderá reencaminhá-la de acordo com a necessidade do quadro patológico.
No momento atual, devido ao gargalo do centro cirúrgico por falta de salas, anestesistas, técnicos de
enfermagem e instrumentadores, a nossa taxa de ocupação encontra-se em 60,07%. As enfermarias são
partilhadas com pacientes clínicos, portadores de doenças ginecológicas que por vezes exigem maior
nível de cuidado, assim como usuárias encaminhadas do setor de emergência e pacientes cirúrgicos de
outras clinicas como cirurgia plástica e pós-operatório de curetagens vindas da Maternidade. Por não
possuirmos estrutura física e profissional adequado, por vezes atendemos de maneira precária. Analisando
nossa situação, podemos pensar em uma nova proposta de modelo de hospital onde o leito muda de
complexidade de acordo com a gravidade do usuário, exigindo enfermagem especializada e médico
“horizontalista”(responsável por visita clinica em regime diário e pelas rotinas ).O cirurgião, por sua vez,
se torna o médico indispensável no centro cirúrgico, sabendo que seus pacientes serão acompanhados de
acordo com suas necessidades clinicas antes e após a cirurgia. De acordo com a visão, todo paciente
mesmo com indicação cirúrgica tem necessidades de acompanhamento clinico, portanto torna-se um
paciente clínico. Baseado neste principio, propomos uma reforma nas enfermarias, diminuindo a
quantidade de leitos respeitando os critérios de distância entre eles de acordo com as normas da ANVISA
estabelecendo uma nova linha de cuidado respeitando os princípios da Humanização, conforme planta em
anexo. Duas enfermarias (211 e212) passam a ter seis leitos. A 213 se transforma em enfermaria de pós
operatório e cuidados especiais sendo composta por 5 leitos. A enfermaria de 2 leitos (214) não sofre
modificações no número de leitos permanecendo reservada para isolamento.Tudo pode ser modificado de
acordo com a demanda. Trabalharemos com regime de curta, média , longa permanência e de cuidados
especiais.
A videohisteroscopia (aparelho doado pelo INCA) terá uma sala específica, no qual pretende-se
realizar trinta exames semanais com a contratação de mais dois profissionais médicos de vinte horas.
Após a definição do melhor tipo de esterilização para a Central de Esterilização Simplificada será
possível realizar o quantitativo de exames propostos.
O Serviço de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal vêm tomando lugar de destaque na proposta de
cirurgia minimamente invasiva, tendência mundial nas especialidades cirúrgicas. Temos profissionais de
270
alto gabarito impedidos de colaborar de modo ideal por fatores limitadores como a dificuldade de
realização de exames de urodinâmica. Com a inclusão do serviço de Uroginecologia e cirurgia vaginal
pretendemos nos tornar referência Municipal e Estadual, inclusive atuando como multiplicadores de
conhecimentos através de cursos apoiados pelo Centro de Estudos e Sociedade de Ginecologia. Será
necessária aquisição de material específico conforme anexo e contratação de dois profissionais médicos
para realização de vinte exames semanais.
A demanda excessiva de ultrassonografias do Hospital e de outras unidades faz com que o período de
espera seja longo para realização do exame. No momento não conseguimos agilidade na marcação de
nossas pacientes chegando à espera de dois a três meses. Existem situações na especialidade que exigem
acompanhamento a curto prazo, como sangramento uterino anormal, acompanhamento de tumorações
pélvicas, monitorização de ovulação, cistos ovarianos ou mamários. Para resolutividade necessitamos de
um aparelho de ultrassonografia na central diagnóstica. Pretendemos realizar exames nos dois turnos
necessitando de dois médicos ultrassonografistas de vinte horas e possíveis pactuações com outras
clínicas do prédio II, de acordo com as demandas.
Com a saída dos ambulatórios de exames complementares do primeiro andar, será necessário remobiliar o
ambulatório que encontra-se em condições precárias melhorando o conforto dos funcionários e pacientes.
SERVIÇO DE HEMODINÂMICA
1) Apresentação do Serviço
O Serviço de Hemodinâmica realiza procedimentos diagnósticos e terapêuticos nas áreas de
Cardiologia, Cirurgia Vascular, Neurocirurgia e Radiologia Intervencionista.
2) Objetivos / Visão do Futuro
271
Aumentar a quantidade de procedimentos diagnósticos e terapêuticos nestas especialidades, desde que
tenhamos mais insumos, recursos humanos e um 2º angiógrafo.
3) Equipe de Trabalho/ Recursos Humanos
A equipe é composta por 09 médicos, 03 enfermeiras, 08 auxiliares de enfermagem, 12 técnicos de
Rx, 01 agente administrativo (servidor) e 01 apoio administrativo (terceirizado).
4) Objetivo que o Serviço deseja atingir este ano
- Aumentar a produção de exames diagnósticos e procedimentos terapêuticos (principalmente
angioplastias coronárias), desde que tenhamos aumento de insumos e leitos disponíveis para internar
estes pacientes.
- Aquisição de um segundo angiógrafo, com mais insumos e recursos humanos, poderemos aumentar
a produção.
- Trabalhar inicialmente sábado em horários diurnos, para aumentarmos a produção (APH), fazendo o
tratamento dos infartos agudos do miocárdio por angioplastia coronária nas primeiras horas do
diagnóstico (pacientes trazidos de outras unidades, por exemplo, UPAS), como nos países de 1º
mundo.
5) O que o serviço mensura e avalia?
O número de procedimentos diagnósticos e terapêuticos realizados, com qualidade e segurança, nas
diversas especialidades acima referidas.
DIVISÃO DE HOTELARIA
Apresentação
Hotelaria Hospitalar conceitua-se como uma nova visão de acolhimento dos pacientes nas
unidades hospitalares federais.
No HFB, a Divisão de Hotelaria compreende os serviços de: Higiene e Limpeza, Rouparia,
Controle de Pragas, Jardinagem, Pequenas Mudanças e Gerência de Resíduos.
272
Objetivo
“Prestar serviços de qualidade atendendo de forma humanizada às demandas da clientela
interna e externa em relação às condições de segurança, conforto e bem estar no ambiente
hospitalar.”
Recursos Humanos
A área administrativa da Divisão de Hotelaria se compõe de 9 servidores e 1 prestador de
serviço (Nova Rio).
O Serviço de Rouparia atua com prestadores de serviço da empresa Prolav, divididos em: 1
Supervisora Geral, 5 Encarregados, 16 Camareiras, 3 Costureiras, 8 Auxiliares de Rouparia
(para o preparo de roupa cirúrgica),12 plantonistas responsáveis pelo recolhimento da roupa
suja e 06 servidores (de carreiras extintas no MS), que atuam em apoio no controle de peso de
roupa limpa processada (esta roupa é preparada fora da unidade e transportada pela firma
citada acima).
Na área de Higiene e Limpeza contamos com um quantitativo de 12 encarregados e 283
Auxiliares de Serviços Gerais, atuando em toda a área interna e externa, sendo: 6 prédios com
média de 6 andares cada compreendendo todas as clínicas e consultórios. E na área externa,
todo o Pátio, 5 áreas de estacionamento, Setor de Farmácia (galpão anexo), Capela e Sub-solo.
Metas para 2011
Mudança do Setor de rouparia para uma outra área, na qual possamos desenvolver os
trabalhos com um melhor nível de qualidade.
Atingir o quantitativo ideal do enxoval hospitalar para atendermos de forma plena, visto
que surgem nesta Unidade novas frentes de atendimento.
Aumentar, no contrato, o número de prestadores de serviços na área de Higiene e Limpeza.
A concretização do Contrato de Jardinagem, para dar um melhor atendimento a toda área
verde da Unidade;
A formalização do Contrato de Controle de Pragas para darmos prosseguimento ao
atendimento das situações de infestações de pragas dentro da unidade de forma adequada.
A aquisição de novos mobiliários para proporcionar uma melhor acolhida aos pacientes e
familiares.
Indicadores
273
Na área do Serviço de Rouparia implantamos o serviço de Camararia, o qual realiza a troca
da roupa de leito e vestimentas dos os pacientes que deambulam (andam). Para os acamados é
entregue a roupa necessária a fim de que a enfermagem realize a troca.
A média de roupa recebida por dia chega a 2500 Kg nos horários da manhã, tarde e noite.
Na área de Higiene e Limpeza o serviço é executado de forma contínua nos consultórios,
enfermarias, postos de enfermagem, vestiários, laboratórios, centros cirúrgicos, áreas
administrativas, corredores, escadarias e partes externas dos prédios, como também espelhos,
quadros, placas indicativas, balcões, elevadores, patinhos e comadres, etc.
Atuamos na área de Jardinagem, com a poda da grama e arbustos, dispondo também de
pequenos vasos ornamentais que se encontram colocados por toda unidade.
SERVIÇO DE NEFROLOGIA
1. Histórico /Quem Somos
O serviço de Nefrologia do Hospital Federal de Bonsucesso existe há mais de 40 anos e hoje
oferece todas as modalidades de atendimento para os pacientes de todas as idades (ambulatório,
nefrologia clínica, nefrologia pediátrica, tratamento dialítico e transplantes). O Serviço dá suporte ao
Serviço de Emergência 24 horas por dia. Sua clientela é procedente tanto do município do Rio de Janeiro
quanto de outros municípios do Estado.
O Serviço de Nefrologia é o único no Estado do Rio de Janeiro que oferece atendimento integral
às crianças portadoras de doença renal.
Especialidades do serviço: Nefrologia Clínica, Transplante Renal, Hemodiálise Adulta,
Hemodiálise Pediátrica, Diálise Peritoneal, Nefrologia Pediátrica e Ambulatório.
2. Missão
• Dar suporte a todos os pacientes que necessitam de atendimento nefrológico.
3. Objetivo
• Atender, orientar e tratar de maneira humana e integral os pacientes com patologia renal.
274
4. Área de atuação
• Nefrologia Clínica, Transplante Renal, Hemodiálise Adulta, Hemodiálise Pediátrica,
Diálise Peritoneal, Nefrologia Pediátrica e Ambulatório.
5. Capacidade instalada
Leitos
Qtd.
Nefroclínica
16
Transplante Renal
13
Diálise Peritoneal
04
Diálise Pediátrica
04
Hemodiálise Adulta
10
Total de leitos
47
6. Projetos institucionais /Protocolos /Colegiados
• Participação em protocolos nacionais e internacionais em transplante renal e pacientes com
doença renal crônica;
• Protocolo de atendimento: ambulatório atendendo na área da Nefrologia Geral, Prétransplante doador vivo, pré-transplante doador falecido, pós-transplante, pós-doador.
7. Recursos Humanos (Escala de Serviço)
Profissionais
Total
Médicos
33
Enfermeiros
19
Auxiliares e Técnicos de Enfermagem
126
275
8. Fatores facilitadores
• Bom espaço físico;
• Boas enfermarias;
• Serviço de Hemodiálise dentro dos padrões do Ministério da Saúde;
• Hemodiálise pediátrica separada;
• Ambulatório especializado;
• Disponibilidade Serviço Social, Psicologia e Nutrição;
• Pessoal técnico capacitado.
9. Fatores limitadores
• Necessidade de expansão do suporte de Informática;
• Maior apoio administrativo no ambulatório (necessidade de pessoal).
10. Produção 2010
Hemodiálise / 2010
Mês
N° proced.
Janeiro
1012
Fevereiro
903
Março
1043
Abril
1016
Maio
1047
Junho
1033
Julho
1077
Agosto
975
Setembro
1110
Outubro
1087
Novembro
978
Dezembro
1072
Total Ano
12353
276
Impl. Cateter / 2010
Mês
N° proced.
Janeiro
30
Fevereiro
30
Março
19
Abril
24
Maio
24
Junho
41
Julho
38
Agosto
27
Setembro
18
Outubro
46
Novembro
28
Dezembro
58
Total Ano
383
HD Pediátrica / 2010
Mês
N° proced.
Janeiro
187*
Fevereiro
139
Março
172
Abril
169
Maio
182
Junho
194*
Julho
214
Agosto
181**
Setembro
198
277
Outubro
201
Novembro
170
Dezembro
166
Total Ano
1611
* Aumento de pacientes em
programa ** Pacientes transferidos
para clínica satélite
Diálise Peritoneal / 2010
Mês
N° proced.
Janeiro
109
Fevereiro
110
Março
98
Abril
78
Maio
107
Junho
71
Julho
89
Agosto
128
Setembro
122
Outubro
90
Novembro
90
Dezembro
90
Total Ano
1182
278
Diálise Peritoneal Pediátrica /
2010
Mês
N° proced.
Janeiro
45
Fevereiro
7
Março
17
Abril
18
Maio
24
Junho
10
Julho
5
Agosto
21
Setembro
21
Outubro
31
Novembro
31
Dezembro
31
Total Ano
261
Transplante / 2010
Mês
N° proced.
Janeiro
7
Fevereiro
5
Março
8
Abril
10
Maio
8
Junho
6
Julho
9
Agosto
9
279
Setembro
9
Outubro
8
Novembro
5
Dezembro
9
Total Ano
93
SERVIÇO DE PSICOLOGIA
I – ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO
I .1 – APRESENTAÇÃO
Durante os vinte e três anos de inserção de profissionais de psicologia no HFB,
destacamos que apenas a partir da estruturação e criação do Serviço de Psicologia em 2003 foi
possível a elaboração de um mapeamento das reais necessidades de lotação de psicólogos em
nosso hospital, que hoje é estimada em um mínimo de 30 (trinta) profissionais.
O início do trabalho da psicologia no HFB aconteceu no ano de 1987, no Transplante
Renal, a partir de uma iniciativa do Programa de Imunogenética e Transplante de Órgãos
(PITO). O Serviço de Psicologia foi criado em dezembro de 2003 e seu registro no Conselho
Regional concedido em outubro de 2005. A ampliação de suas atividades e a sua crescente
participação institucional reafirmam a premissa de uma prática integral e interdisciplinar na
construção da Saúde.
A inserção do psicólogo nas diferentes Clínicas/Serviços do HFB como membro de
equipe multiprofissional impulsiona a identificação e compreensão dos fatores emocionais que
interferem na saúde dos indivíduos, destacando a dimensão subjetiva do processo de
adoecimento.
I . 2 – MISSÃO
Acompanhar, orientar e prestar assistência psicológica aos pacientes hospitalizados ou em
tratamento ambulatorial e a seus familiares.
Planejar, desenvolver, coordenar e avaliar atividades técnico-científicas, programas e
projetos específicos da área da psicologia e sua inserção no contexto das diversas clínicas do
HFB.
280
Oferecer uma escuta diferenciada privilegiando a expressão de sentimentos e focalizando
aspectos psíquicos inerentes ao processo de “adoecimento/cura” de cada indivíduo.
I . 3 – ORGANIZAÇÃO DA EQUIPE
Seguindo o modelo Federal de organização do Hospital, a estruturação do Serviço de
Psicologia se dá por Clínicas/Serviços existentes.
A demanda por atendimentos de psicologia é crescente, porém, em virtude do quadro
de RH do nosso Serviço estar aquém das reais necessidades, nos organizamos por “Solicitação
de Parecer” para atender os pacientes das Clínicas que não contam com psicólogos em sua
rotina.
Em julho de 2010 atingimos a importante meta de desenvolver um trabalho
sistemático na Emergência de nosso Hospital. Destacamos que a inclusão do psicólogo na
rotina da Emergência foi potencializada pela oportunidade de realizar o Plantão Hospitalar.
Apresentamos abaixo nosso quadro de Recursos Humanos do ano de 2010, equivalente
a 14 psicólogas, 09 acadêmicas de psicologia e 01 agente administrativo.
CLÍNICA/SERVIÇO
DE
DESENVOLVIMENT
O DE ATIVIDADES
TIPO DE
VÍNCULO
Ana Lúcia Fires
Pereira
Serviço de
Transplante Hepático
Ministério da
Saúde/HFB
Ana Maria
Cavallieri
Contemor
Clínica Cirúrgica B /
Clínica Médica
Ministério da
Saúde/HFB
Cláudia de Paulo
Pereira
Creche / Serviço de
Cardiologia
Ministério da
Saúde/HFB
Danielle Vargas
da Silva Baltazar
UI Neonatal/UTI
Neonatal (Unidade
Materno Infantil)
Ministério da
Saúde/HFB
Débora Pereira
Regadas
Pediatria
Ministério da
Saúde/HFB
PSICÓLOGAS
281
Deise Lúcia da
Rocha Moraes
Neurocirurgia
Ministério da
Saúde/HFB
Eloísa Troian Zen
Maternidade (Unidade
Materno Infantil)
Ministério da
Saúde/HFB
Luciana Pinto
Barros de
Oliveira
Endocrinologia
Ministério da
Saúde/HFB
Márcia Natal
Batista Abreu
Chefe/Responsável
Técnica do Serviço de
Psicologia e
Ministério da
Saúde/HFB
Psicóloga do Serviço
de Ginecologia
Maria Christina
da Silva
CTI e CIDHOTT
(Comissão Interna de
Captação de Órgãos e
Tecidos para
Transplante)
Ministério da
Saúde/HFB
Maria Clara
Gomes Silveira
de Sá Ribeiro
Serviço de Oncologia
Clínica
Ministério da
Saúde/HFB
Marília de Fátima
Marques
Fernandes
Transplante Hepático
Ministério da
Saúde/HFB
Marta Elini dos
Santos Borges
Transplante Renal /
Nefrologia
Ministério da
Saúde/Cedida do
INCA
Teresa Cristina
Mello da Silveira
Serviço de Cardiologia
/ Serviço de Cabeça e
Pescoço
Ministério da
Saúde/HFB
Pimentel
QUADRO DE ACADÊMICAS DO SERVIÇO DE PSICOLOGIA / 2010
282
Ieda da Cunha Mendes Silva
UI e UTI Neonatal
Jean Mota Arantes Garavito
Ginecologia
Letícia Maria Oliveira Rangel
Tx. Renal
Luíza Carolina Britto de C.
Zamagna
Unidade Materno Infantil
Marcely Quirino Souza
Tx. Renal
Patricia Ribeiro Gonçalves
Unidade Materno Infantil
Quézia Dantas da Silva Oliveira
Pediatria
Tainá de Souza Oliveira
Serviço de Ginecologia
Viviane Lajter Segal
UI e UTI Neonatal
APOIO ADMINISTRATIVO
Maria Cristina Ferreira da Silva
Ministério da Saúde / HFB
II – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Mudanças no conceito de saúde favoreceram uma reformulação dos ideais de cura e os
impasses clínicos nas práticas psicoterápicas no contexto hospitalar. Frente a este novo
paradigma, o psicólogo desenvolveu novas atitudes e possibilidades de ação, através de uma
abordagem breve e focal (Freud, Ferenczi, Franz Alexander, Fiorini), que tem como eixo
central do processo terapêutico o foco que é descrito como a queixa e o motivo da consulta, o
conflito central. O trabalho em Psicologia Hospitalar tem como foco as questões relacionadas
à hospitalização/despersonalização, afastamento da família, mudanças nos papéis familiares,
impacto na situação sócio-econômica, alterações no esquema corporal, reelaboração da autoimagem, resignificação de valores e conceitos, frustrações decorrentes de expectativas não
alcançadas, vivência do luto e favorecimento da resiliência.
II.1 – PRIANCIPAIS ATRIBUIÇÕES NO HFB
•
Acompanhamento, orientação e prestação de assistência psicológica, individual e de grupo,
aos usuários do HFB e seus familiares em nível ambulatorial e de enfermaria;
283
•
•
•
•
•
•
•
Procedimentos psicoterápicos e de apoio aos pacientes hospitalizados, valorizando suas
emoções e afetos, com o objetivo de minimizar as angústias decorrentes da internação, da
doença e do consequente corte feito com o mundo externo, sua família e seu cotidiano;
Avaliação psicológica para fins de acompanhamento e/ou encaminhamento;
Realização de interconsulta com diferentes profissionais de Saúde;
Realização de recrutamento e seleção de profissionais terceirizados e estagiários;
Supervisão de estágio em Psicologia;
Participação em atividades de Ensino e Pesquisa;
Participação junto às equipes multiprofissionais no sentido de levá-las à compreensão dos
fatores emocionais que interferem na saúde Federal do indivíduo.
II .2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA EQUIPE DE
PSICOLOGIA EM 2010
II.2.1 - Ambulatório
As atividades desenvolvidas pela equipe de psicologia nos ambulatórios abrangem o
atendimento psicoterapêutico individual ou em grupo aos pacientes em acompanhamento nos
Ambulatórios de Especialidades de nossa Unidade e atuam como suporte psicoterapêutico ao
paciente em situação de enfrentamento do diagnóstico e tratamento clínico / cirúrgico em
nosso hospital.
Vale ressaltar que o trabalho desenvolvido pelas psicólogas nos Ambulatórios também
inclui a abordagem aos familiares sempre que necessário.
II.2.2 - Enfermarias
As atividades desenvolvidas pela equipe de psicologia nas enfermarias se caracterizam
pela abordagem psicoterapêutica individual ou em grupo dos pacientes nos leitos. O suporte
psicológico atua em situações de agravamento físico e emocional como facilitador no processo
de integração e adaptação do individuo à instituição, aos transtornos decorrentes da
hospitalização e tratamento e à sua nova realidade biopsicossocial.
Assim como no caso da assistência nos ambulatórios, o trabalho nas enfermarias inclui
também a abordagem aos familiares / acompanhantes sempre que necessário.
II.2.3 - Emergência
A rotina dos pacientes em atendimento na Emergência inclui casos de traumas,
agravamento de doenças crônicas, quadros terminais de câncer, SIDA, AVC, AVE, tentativas
de suicídio, violência física e sexual dentre outros.
284
Compreendemos que a desorganização causada pelo adoecimento tem um
desdobramento psíquico e é nesse contexto que acontece a intervenção psicológica,
oferecendo o suporte necessário e fundamental para a reorganização do indivíduo.
A abordagem do psicólogo é direcionada aos pacientes, seus acompanhantes, colhendo
destes informações pertinentes ao processo de adoecimento e preparando-os para dar suporte
aos pacientes após o atendimento clínico e também, junto aos diversos profissionais que
compõe a área clínica-assistencial, participando da avaliação de casos, de consultas conjuntas
e de interconsultas.
II.2.4 – Implantação de Protocolos Assistenciais
Apoiadas na necessidade de utilização de instrumento técnico-científico de padronização
e qualificação da coleta de dados e de subsídios técnicos e éticos, necessários para a
organização do trabalho da nossa equipe, implantamos em 2010 os protocolos assistenciais
elaborados por nossa equipe no ano de 2009.
Relacionamos a seguir os instrumentos utilizados pela equipe em seu cotidiano de
trabalho, organizados pela especificidade de cada grupo beneficiado e agrupados considerando
duas áreas:
Protocolos dirigidos às crianças e aos adolescentes:
Maternidade
UTI/UI Neonatal
Área/cirúrgica
Enfermaria/ ambulatório
Protocolos dirigidos a adultos:
Área cirúrgica
Enfermaria/ ambulatório
CTI
Emergência
II.2.5 – Acreditação Hospitalar
Participamos do trabalho realizado com vistas à avaliação para acreditação de nosso
Hospital. O grupo de trabalho que contou com a colaboração do profissional de psicologia teve
como tema “Educação dos pacientes e familiares”.
285
II.2.6 - Programas e Projetos Institucionais
Os profissionais do Serviço de psicologia elaboram e coordenam programas e projetos,
que são realizados com e para os pacientes, que visam à promoção integral da saúde.
Atuam também, de maneira multiprofissional, em programas e projetos propostos por
profissionais de outras áreas de nossa instituição.
Participam da elaboração e execução de programas e projetos direcionados para a saúde
dos funcionários do HFB.
Apresentamos alguns dos projetos que contaram com a coordenação ou participação de
psicólogas de nossa equipe no ano de 2010:
• Enfoque Clínico-Assistencial
1.
Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes CIDHHOTT
2.
Grupo de Cuidadores dos Pacientes Oncológicos
3.
Grupo Interativo com os pacientes da Clinica Cirúrgica B
4.
Grupo de Apoio ao Laringectomizados Totais do HFB
5.
Grupo de Suporte aos Pacientes Cirúrgicos Pós-Alta na Cardiologia
6.
Grupo de Pacientes Internados no Serviço do Coração – Grupisco
7.
Grupo com Familiares dos pacientes do CTI
8.
Grupo com Pacientes do Ambulatório de Planejamento Familiar / Infertilidade
9.
Grupo de Suporte psicológico às pacientes no pré e pós cirúrgico de mastectomia
10.
Grupo de Gestantes inseridas no programa de pré-natal
11.
Visita de Irmãos na UI Neonatal
12.
Visita de Irmãos na UTI Neonatal
13.
Grupo de Pais de Bebês internados na UTI Neonatal
14.
Grupo de Pais de Bebês internados na UI Neonatal
15.
Observação e assistência aos avós durante a visita aos netos internados na UTI / UI
Neonatal
16.
Grupo de atividades criativas em parceria com a Terapia Ocupacional voltado para mães
de Recém Natos internados em UTI Neonatal
17.
Grupo de Apoio e Orientação para os familiares e acompanhantes dos pacientes internados
18.
Grupo de apoio aos pacientes internados para cirurgia de amputação de membros
19.
Participação em visitas domiciliares em Equipe Multiprofissional
20.
Grupo de acolhimento e identificação de demanda no Ambulatório de Pediatria do HFB
21.
Grupo interdisciplinar da brinquedoteca da Pediatria
22.
Grupo de discussão de Cuidados Paliativos da Pediatria
23.
Grupo de Sala de Espera com Pais de Crianças com Diabetes tipo I
24.
Espaço Lúdico Terapêutico na Nefrologia (Crianças e Adultos)
25.
Grupo de Suporte Terapêutico aos pacientes no Pré e Pós Transplante Hepático
26.
Reunião mensal com familiares do Programa de Transplante Hepático Pediátrico
27.
Grupo de Acolhimento, Orientação e Encaminhamento com os Pais das Crianças e
Adolescentes em Acompanhamento no Ambulatório de Pediatria e Especialidades
(Endocrinologia...)
286
•
02.
03.
04.
05.
06.
07.
Enfoque Institucional
01. Conselho de Gestão Participativa
Grupo Técnico de Humanização
Colegiado do Centro de Atenção a Saúde da Mulher e da Criança
Grupo de discussão de Cuidados Paliativos da Pediatria
Colegiado da Oncologia
Comitê de Ética em Pesquisa
Encontro Mensal do Programa de Diabetes
II.2.7 - Atividades de Atualização e Aprimoramento ( com recursos do PAC/2010)
II.2.7.1 - Cursos realizados no HFB com a participação de toda a equipe do Serviço de
Psicologia
1. “O Grupo como ferramenta de trabalho no hospital” - Prof. Alexandre Bhering –
CRP 05/3440;
II.2.7.2 – Participação em Cursos e Eventos Científicos
1. Evento “O atendimento psicossomático ao paciente em hospital” – realizado em
agosto/2010 em comemoração ao dia do psicólogo. Este evento técnico-científico contou com
a participação da equipe de psicologia e do corpo clínico do hospital;
2. Evento de Preparação para Aposentadoria – PPA/DRH;
3. Curso de Capacitação em Gestão de Pessoas – ENAP;
4. Curso de Acolhimento e Classificação de Risco – CBA;
5. Programa de Atenção ao Vínculo e Comunicação de Notícias Difíceis;
6. I Congresso Internacional sobre a Criança e o Adolescente: Clínica, Pesquisa e
Cultura;
7. X Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental e IV Congresso
Internacional de Psicopatologia Fundamental;
8. VIII Encontro Nacional sobre Bebê e I Encontro Internacional sobre Bebê.
III – METAS E PERSPECTIVAS PARA 2011/2012:
287
1. Perseverar na meta de ampliação do efetivo do Serviço de Psicologia, para 30
profissionais;
2. Dar continuidade ao processo de Educação Continuada através da participação da equipe
em eventos internos e externos de atualização e aprimoramento;
3.Aumentar o número de atendimentos realizados pelos profissionais do Serviço
contemplando ainda mais a demanda existente;
4.Expandir o número de Clínicas/Serviços atendidos por psicólogos em sua rotina;
5. Elaborar protocolos com a rotina do Serviço.
IV - INDICADORES
IV .1 – INDICADORES DE QUALIDADE
1.Registros nos prontuários de todos os atendimentos realizados com os usuários
e/ou familiares nas enfermarias;
2.Realização de Sessões Clínicas com os profissionais e acadêmicas de nosso
Serviço;
3.Realização de Reuniões de Equipe de Psicólogas, possibilitando a discussão e
tomada de decisões com a participação do coletivo;
4.Planejamento, coordenação e participação em atividades interdisciplinares,
tais como rounds, colegiados, grupos multidisciplinares, eventos e jornadas;
5.Participação em Congressos e Eventos Científicos internos e externos ao HFB
– o que possibilitou a atualização e aquisição de novas tecnologias;
6.“Pequenas
Reuniões”
no
Serviço
de
Psicologia
entre
os
profissionais/responsável técnica e profissionais/profissionais para discussão de casos e /ou
temas pontuais;
7. Estágio Supervisionado, incentivando a reflexão e o aprimoramento contínuo de
nossa equipe;
288
8. Utilização de Protocolos Assistenciais, conferindo um padrão de qualidade ao
trabalho desenvolvido pelas psicólogas de nosso Serviço;
9. Impacto positivo na taxa de alta hospitalar – a assistência psicológica previne
sequelas e reduz o tempo de internação do paciente, favorecendo o processo de aquisição de
saúde;
10. Adesão de todos os profissionais ao Instrumento de Controle Mensal de
Produção, o que possibilitou o encaminhamento mensal à Assessoria de Planejamento,
permitindo melhor visualização do trabalho realizado e maior visibilidade individual e coletiva
de nossa equipe.
IV .2 - INDICADORES DE PRODUÇÃO
1 - Dados obtidos através do preenchimento do documento de Sistema de Controle
de Produção por todos os profissionais de nosso Serviço;
2 - Quantitativo Mensal de atendimentos, calculado a partir do somatório de
todos os atendimentos realizados.
Apresentamos abaixo o quadro com a média mensal de atendimentos, calculada
com base nos meses de janeiro a dezembro de 2010.
Quadro Detalhado:
ATENDIMENTOS
JANEIRO
Individual
Familiar
Grupos
* Total de Pacientes dos Grupos
84
235
12
65
Individual
Familiar
TOTAL
309
59
752
ATENDIMENTOS
JULHO
Individual
Familiar
Grupos
* Total de Pacientes dos Grupos
148
340
20
207
Individual
Familiar
TOTAL
445
150
1290
FEVEREIRO
MARÇO
AMBULATORIO
189
230
290
412
11
26
68
174
ENFERMARIA
521
823
102
112
1170
1751
AGOSTO
SETEMBRO
AMBULATORIO
179
229
374
348
24
22
233
237
ENFERMARIA
495
396
119
130
1400
1340
ABRIL
MAIO
JUNHO
182
375
22
205
185
471
30
252
161
415
27
169
526
134
1422
527
80
1515
464
77
1286
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
148
218
8
51
133
215
5
35
102
276
2
5
257
111
785
287
65
735
333
108
824
289
Quadro Total
ATENDIMENTOS
TOTAL JAN A DEZ 2010
AMBULATORIO
Individual
1970
Familiar
3969
Grupos
209
* Total de Pacientes dos Grupos
1701
ENFERMARIA
Individual
5383
Familiar
1247
TOTAL
14270
V – DIFICULDADES ENFRENTADAS
1. Quantitativo de RH na área de psicologia inferior à necessidade mínima estimada para
atender a demanda do HFB, calculado em 30 psicólogos;
2. Redes de suporte psicológico nas esferas municipais e estaduais insuficientes,
acarretando uma demanda de assistência psicológica ambulatorial incompatível com o perfil
do Hospital, bem como a dificuldade de absorção dos casos encaminhados, identificados como
necessitando de atenção em Psicologia.
VI – PONTOS FORTES
1. Qualificação dos profissionais de nossa equipe;
2. Comprometimento ético e técnico da equipe com a proposta de assistência integral
aos usuários, através da participação em atividades multi e interdisciplinares;
3. Reconhecimento da importância do trabalho do psicólogo pela Direção e Corpo
Clínico de nosso Hospital.
290
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM DIABETES
SETOR DE ENDOCRINOLOGIA
Perfil assistencial:
Promover assistência aos diabéticos com doença de maior complexidade no controle e no risco de
desenvolver ou agravar complicações. É referência municipal para crianças diagnosticadas a partir dos 4
anos com Diabetes e Diabetes gestacional provenientes da Maternidade do HFB.
Capacidade instalada:
•
Dois ambulatórios para Diabéticos tipo 1 - adultos e 3 para diabéticos tipo 1 infantil / semana
•
Um ambulatório de Diabetes pós-transplante / semana
•
Dois ambulatórios de Diabetes Gestacional / semana
•
Sete ambulatórios de Endocrinologia
complicados / semana
•
Federal para atendimento a Diabéticos tipo 2
Quarenta e três leitos disponíveis da Clínica Médica (seis fixos da endocrinologia)
•
Enfermaria da Pediatria – 28 leitos, emergência da pediatria – 12 leitos, CTI pediátrico – 4
leitos
Atividades desenvolvidas:
4. Ambulatório :
5.
Consultas agendadas na endocrinologia e nutrição encaminhadas com guias de referência interna e
no caso de crianças e adolescentes, diretamente para o Programa, oriundas de qualquer área.
Atividades multiprofissionais: pré-consulta, consultas com os diversos profissionais da equipe,
sala de espera, reuniões mensais, psicoterapia em grupo, avaliação dos pés, confecção de palmilha,
atividades socializantes, orientações específicas sobre a doença e habilidades necessárias ao seu controle.
Critérios de inclusão:
•
•
•
•
•
•
Diabetes tipo 1 na infância e na adolescência
Diabetes tipo1 no adulto
Diabéticas gestantes
Diabetes pós-transplante
Diabetes tipo 2 complicado
Diabetes tipo 2 residentes na área adstrita ao HFB
291
6. Setor de internação:
Todos os diabéticos internados no HFB, por indicações variadas, são acompanhamento pelo Programa desde
que solicitado por parecer. No caso de gestantes e pacientes cirúrgicos ficam em acompanhamento até a alta ou
estabilização da glicemia.
Enfermarias de Clinica Médica e Pediatria:
Os pacientes internados pelo Programa ou não, internados nestes setores são acompanhados diariamente pelos
endocrinologistas, médicos residentes de endocrinologia, clinica médica ou de pediatria. Durante a internação, a
equipe do Programa inicia ou reafirma os cuidados necessários no controle do Diabetes contribuindo para diminuir o
tempo de internação
7. Educativas:
Atividades desenvolvidas no ambulatório:
- Orientações individuais em relação a técnicas de aplicação de insulina, conservação, auto-monitorização, cuidados
com os pés, prevenção e tratamento da hipoglicemia, etc.
Atividades desenvolvidas em grupo:
- Sala de espera - discussão de assuntos emergentes no grupo com mediação da equipe
- Reuniões mensais para crianças (primeira terça-feira do mês) e para adultos (última segunda-feira do mês), com
temas agendados previamente pela equipe
- Atividades Recreativas através de excursões programadas previamente pelo grupo (Cristo Redentor, Planetário
Sítios, etc.)
Atividades desenvolvidas dirigidas também a comunidade:
- Integração com a escola através do instrumento da “Carta ao Professor”
- Feira anual de Diabetes no pátio do HFB
- Participação em eventos comemorativos do Dia Mundial do Diabetes
4. No treinamento dos residentes de Endocrinologia e de pediatria no atendimento assistencial e educativo.
292
Nossa Produção no ano de 2010:
• Ambulatório
- Consultas pré-clinicas:
Atendimentos CAPEDI enfermagem – 2.836
Atendimentos CAPEDI terapeuta ocupacional – 129
- Consultas médicas:
Atendimentos DM 1 infantil - 264
Atendimentos DM 1 adultos - 674
Atendimentos DM Pós-Transplante - 325
Atendimentos DM Gestacional – 155
- Atendimentos farmácia: 4.686
• Enfermaria
Internações na Endocrinologia / Clínica Médica – 19
PRODUÇÃO DO PROGRAMA DE DIABETES REFERENTE A 2010
- Número total de pacientes cadastrados no Programa de Educação em Diabetes: 1.934
- Número de pacientes cadastrados com DM 1 - 429
- Número de pacientes cadastrados com DM 2 – 1.458
- Número de pacientes cadastrados com DM Pós-Transplante – 33
- Número de pacientes cadastrados com DM Gestacional com cadastro ainda ativo – 1
- Número de Reuniões Mensais realizadas – 22
293
- Novos pacientes cadastrados em 2010 – 163
SERVIÇO DE ODONTOLOGIA BUCO MAXILO FACIAL
Histórico /Quem Somos
Inaugurado em 1948, o serviço de odontologia é referência no atendimento de traumatismos de face,
embora também realize cirurgias ortognáticas, tratamento cirúrgico de lesões patológicas benignas nos
maxilares, reconstruções com enxertos e cirurgias ambulatoriais. O atendimento é de baixa (algumas das
cirurgias ambulatoriais e dos atendimentos de emergência), média e alta complexidade.
Com a chegada de novos profissionais através do concurso de ms em 2005 e a contratação de
profissionais para atendimento exclusivo nos leitos (equipe “odonto leito”), o serviço vem se destacando a
cada ano nas atividades que desempenha.
Atualmente, a equipe está composta por treze cirurgiões buco-maxilo-faciais, cinco clínicos gerais e nove
clínicos gerais atuantes na equipe “odonto leito”. Dos treze cirurgiões, quatro estão efetivamente
responsáveis pelo serviço de rotina de cirurgias (ambulatório de ctbmf e cirurgias em centro cirúrgico).
Dr vitor monteiro novaes junior é chefe do serviço desde 1991.
Missão
Ser reconhecido pela excelência em assistência à saúde dentro de nossas áreas de atuação com
responsabilidade social, atendimento humanizado, atualização constante dos conhecimentos técnicocientíficos e também como centro de treinamento para profissionais que desejem se dedicar à
especialidade de cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial (ctbmf).
Objetivo
Temos o objetivo de: acolher, orientar, encaminhar o usuário com tratamento humanizado e integral,
garantir a equidade, acesso a usuários que necessitam de nossos serviços.
Área de atuação
AMBULATÓRIO – CIRURGIA ORAL MENOR
(PARAENDODONTICA, FRENECTOMIA, DENTE
INCLUSO,
EXODONTIA,
BIOPSIAS,
294
CIRG/PRÉ-PROTÉTICAS).
EMERGÊNCIA
(SUTURAS, TRAUMAS DENTAIS, ABSCESSOS, PULPITES, 1º ATENDIMENTO TRAUMA DE
FACE).
CIRURGIAS –(CENTRO CIRÚRGICO)
CIRURGIA ORAL MAIOR E TRAUMAS FACIAIS
ASSISTENCIA ODONTOLOGICA DE PREVENÇÃO NO LEITO
PACIENTES INTERNADOS NAS CLINICAS: CTI, NEUROCIRURGIA, UPG, TRANSPLANTE
HEPATICO E UNIDADE CORORNARIANA PROCEDIMENTOS: EXAME CLIONICO,
IAGNOSTICO DE PROTOLOGIA NA CAVIDADE ORAL, REMOÇAO DE TARTARO,
PROFILAXIA, APLICAÇÃO DE CLOREXIDNIA 0,12%, EXODONTIA (EXTRAÇÃO DE DESTE)
E ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL
Capacidade instalada
Quantidade de Leitos
ATIVOS
Quantidade de Salas
INATIVOS
ATIVAS
CLÍNICOS
CIRÚRGICAS
CIRÚRGICOS
3
AMBULATORIAIS
INTENSIVOS
OBSERVAÇÃO
3
PROCEDIMENTOS
LEITO CURTA PERMANÊNCIA
4ª E 6ª FEIRA
Projetos Institucionais /Protocolos /Colegiados
Realização de seminários semanais e sessões clinicam trimestrais com os staffs e residentes do serviço
sobre temas pertinentes à especialidade de ctbmf. Cabe ressaltar que o serviço também participa da
Comissão de Farmácia Terapêutica.
Recursos Humanos (Escala de Serviço)
ODONTOLOGOS
ODONTO LEITO
Profissionai
s
Turnos
Ambulatório
Cirúrgico
18
2
3
2
8
2
AUX OP SERV
DIVERSOS
2
RESIDENTES
6
6
Enfermaria
2
6
3
NOVA RIO
295
RECEPCIONISTA
1
AUX DE APOIO
2
Fatores facilitadores
Excelente relacionamento com a direção do hfb.
Equipamentos e materiais de fixação interna rígida nacional e importados de excelente qualidade.
Novas instalações do serviço no térreo do prédio 6 (obras em andamento).
reforma do setor de emergência do hfb.
Início das atividades da residência em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial a partir do dia
10/11/2010.
Fatores limitadores
Poucos leitos para internação.
ATENDIMENTO
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGST SET Out NOV DEZ TOTAL
AMBULATÓRIO –
474 323 561 456 534 476 317
530
411 368
350 5.053
CIRURGIA ORAL MENOR
( PARAENDODONTICA,
423
FRENECTOMIA, DENTE
INCLUSO, EXODONTIA,
BIOPSIAS, CIRG/PRÉPROTÉTICAS)
EMERGÊNCIA
101 73
40
72
87
51
75
69
58 105 91
100
922
( SUTURAS, TRAUMAS
DENTAIS, ABSCESSOS,
PULPITES, 1º
ATENDIMENTO TRAUMA
DE FACE)
CIRURGIAS –( CENTRO
12
14
17
6
7
11
12
10
7
9
9
12
117
CIRÚRGICO)
CIRURGIA ORAL MAIOR E
TRAUMAS FACIAIS
ASSISTENCIA
684 755 947 778 714 793 919
545
707 530 737 1.038 9.147
ODONTOLOGICA DE
PREVENÇÃO NO LEITO
PACIENTES INTERNADOS
NAS CLINICAS: CTI,
NEUROCIRURGIA, UPG,
TRANSPLANTE HEPATICO E
UNIDADE CORORNARIANA
PROCEDIMENTOS: EXAME
CLIONICO, IAGNOSTICO DE
296
PROTOLOGIA NA
CAVIDADE ORAL,
REMOÇAO DE TARTARO,
PROFILAXIA, APLICAÇÃO
DE CLOREXIDNIA 0,12%,
EXODONTIA (EXTRAÇÃO
DE DESTE) E ADEQUAÇÃO
DO MEIO BUCAL
ATENDIMENTO/2010
MATERIAL UTILIZADO NAS
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGST SET OUT NOV DEZ TOTAL
CIRURGIAS
ORAL MAIOR E TRAUMAS
FACIAIS
CENTRO CIRÚRGICO
PARAFUSO
140
95
121
51
63
133
193
175
67
151
71
102
1.362
PLACA
30
16
19
10
8
27
65
30
15
39
11
19
289
8
BROCA
8
ENXERTO
SERVIÇO DE ONCOLOGIA CLÍNICA
O Serviço de Oncologia Clínica realiza atendimentos ambulatoriais e procedimentos quimioterápicos.
O Serviço está apto a atender à demanda de clínicas do próprio Hospital.
Objetivos alcançados em 2010:
• A participação da maioria dos funcionários da assistência no Projeto Inca Einstein.
• A integração dos funcionários do setor no Colegiado do Serviço de Oncologia, onde buscamos
melhorias, ouvimos sugestões e críticas para o bem do próprio Serviço.
Projetos e Perspectivas para 2011:
Superar as dificuldades encontradas ao longo de 2010 com a falta de medicamentos oncológicos,
que prejudicou imensamente a qualidade do Serviço oferecido.
297
O nosso maior desafio hoje é o oferecer aos pacientes com diagnóstico de câncer encaminhados
pelos Serviços Clínico Cirúrgicos do HFB a garantia da disponibilidade dos seus medicamentos durante
todo o percurso de tratamento.
Estatística
- Total de 5.004 atendimentos ambulatoriais.
- Média de 09 pacientes atendidos por turno.
- Total de quimioterapias, com taxa de 7,08 % de suspensão.
OBS: O número de pacientes atendidos teve uma queda de 13,64 % em comparação com o ano de 2009,
ocorrência diretamente associada a diminuição da oferta de consultas de 1ª vez no ano de 2010.
Em 2010 apresentamos a seguinte produção conforme pode ser verificado na tabela abaixo:
Atendimentos Ambulatoriais Oncológicos em 2010
Serviço de Oncologia Clínica
Jan
Fev
Mar
Abril
Maio
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Total
352
350
472
344
438
325
459
418
478
510
475
383
5004
350
346
457
336
434
316
446
412
470
451
429
362
4809
09
08
08
09
09
10
10
09
09
10
11
11
9,41
223
164
260
244
266
260
200
277
241
298
311
344
3088
01
05
07
03
05
06
03
16
11
09
08
11
85
Total de
Atendimentos
Ambulatoriais
Número de
Pacientes
Atendidos/mês
Média de atendimentos
por turno
Quimioterapias
Administradas
Quimioterapias
Suspensas
298
QUIMIOTERAPIAS
SUSPENSAS
QUIMIOTERAPIAS
ADMINISTRADAS
Leste
MÉDIA DE
ATENDIMENTOS
POR TURNO
Nº PACIENTES /
MÊS
0
2000
4000
6000
TOTAL DE
ATENDIMENTOS
AMBULATORIAIS
ONCOREDE
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
Mastologia ( Câncer de Mama )
Consultas:
84
66
95
68
68
135 115 91
104 154 73
59
1112
Novos Casos:
3
1
6
3
4
0
0
3
28
3
0
3
2
299
Paaf:
0
0
1
1
0
0
2
0
0
1
0
0
5
Core Biopsia:
1
3
6
4
5
1
3
2
3
4
2
1
35
Linfonodo Sentinela:
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
2
Tumorectomia:
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Setorectomia:
1
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
2
Mastectomia Simples:
0
0
3
0
0
2
3
1
2
2
4
0
17
Mastectomia Com
Linfoadenectomia:
2
0
0
2
2
2
0
1
3
0
0
0
12
Reconstrução:
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Oncologia Consulta:
61
61
61
79
85
85
106 106 92
104 92
0
932
Oncologia Tratamento
Quimioterápico:
37
40
38
20
38
28
24
43
33
36
39
0
376
Hormonoterapia:
38
18
45
29
32
16
46
31
30
31
28
0
344
Radioterapia:
5
1
4
3
3
1
3
2
1
2
4
0
29
Ginecologia ( Câncer de Colo Uterino )
Consultas:
32
15
14
4
6
11
31
40
27
35
26
40
281
Novos Casos:
5
5
5
3
2
3
6
1
1
1
3
3
38
Conização:
0
1
0
1
0
0
0
0
0
0
1
0
3
Caf:
0
0
4
2
3
4
9
1
1
1
2
1
28
Histerectomia:
0
0
1
0
0
1
0
0
0
1
2
1
6
Wertheim:
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Oncologia Consulta:
7
5
7
1
1
1
5
5
1
1
1
0
35
Oncologia Tratamento
Quimioterápico:
12
0
2
0
1
1
0
0
1
1
0
0
18
Braquiterapia:
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Radioterapia:
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
Urologia ( Câncer de Próstata )
300
Consultas:
39
36
39
35
37
58
56
60
57
70
67
75
629
Novos Casos:
25
20
22
19
21
24
34
42
49
46
48
55
405
Biópsias Diagnósticas:
93
84
93
83
85
94
101 107 103 117 114 134 1208
Rtu:
15
13
8
5
14
11
10
9
8
11
13
11
128
Prostatectomia:
6
5
9
6
9
7
6
5
4
6
8
6
77
Orquiectomia:
16
14
1
1
4
3
4
3
5
5
3
2
61
Hormonoterapia:
28
32
24
28
34
20
36
19
26
35
20
14
316
Oncologia Consulta:
60
60
60
59
63
63
73
73
67
92
83
44
797
Oncologia Tratamento
Quimioterápico:
1
4
33
38
25
23
28
14
5
10
61
11
253
Braquiterapia:
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Radioterapia:
3
3
0
0
3
0
1
2
5
5
3
4
29
SERVIÇO DE TRAUMATO-ORTOPEDIA
Atende a alta complexidade em cirurgia ortopédica (pacientes politraumatizados ) e a principal porta de
entrada é a Unidade de Emergência.
O serviço está habilitado a tratar todas as lesões traumatológicas, exceto o trauma de coluna, que é
encaminhado para Neurocirurgia.
Possui equipamentos e médicos especializados em cirurgia artroscópica de joelho e ombro, e de
artroplastias totais de quadril, ombro e joelho. E um especialista em Ortopedia Pediátrica.
É credenciado pela S.B.O.T. no programa de residência médica.
301
Existe uma equipe de apoio constituída de Assistente Social, Fisioterapeuta e terapeuta Ocupacional, nos
atendimentos na enfermaria e ambulatório.
Missão
Prestar serviços médicos eficientes, resolutivos e de alto nível técnico, visando o bem-estar físico e
mental de seus clientes, bem como, a excelência na qualidade do serviço prestado.
Objetivo
•
•
•
Garantir o atendimento dos pacientes e a qualidade técnica de atendimento;
Acolher, orientar e encaminhar o usuário com tratamento humanizado e integral;
Atuar no ambulatório, enfermaria, centro cirúrgico e emergência.
Atividades desenvolvidas
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Sessão clínica semanal para discussão de casos, com staffs e residentes;
Visita e atendimento diário aos pacientes internados nas enfermarias, acompanhados de staffs e
residentes;
Resposta de pareceres encaminhados pelas clínicas;
Realização de cirurgias diárias;
Plantão diário na Emergência;
Ambulatório diário localizado no prédio 6;
Atendimentos, solicitação de pareceres, exames radiológicos;
Procedimentos de curativos e confecção e retirada de imobilizações gessadas ou não gessadas e;
Reunião com a equipe multiprofissional;
Inter-consultas;
Atendimento da Fisioterapia nas enfermarias;
Atendimento da Terapia ocupacional nas enfermarias e ambulatório.
Metas
•
•
•
Dar continuidade a educação continuada;
Realização das obras nas enfermarias;
Dispor de um médico Clínico na rotina do serviço.
Indicadores de Qualidade
Sessão clínica semanal para discussão de casos, com staffs e residentes;
Visita e atendimento diário aos pacientes internados nas enfermarias, acompanhados de staffs e
residentes.
Dificuldades encontradas
•
•
302
•
•
•
•
•
A realização de consultas ambulatoriais no espaço da Unidade de Internação – fluxo desordenado
de pacientes internos e externos.
Falta acesso ao banco de osso;
Os médicos se dividem em atividades ambulatoriais e didáticas, acompanhamento nas enfermarias
e procedimentos cirúrgicos;
O serviço necessitando de obras;
Dificuldades de recursos materiais.
Pontos Fortes
•
Agendamento para o ambulatório dos pacientes que tiveram alta da enfermaria, para
acompanhamento pós-operatório.
SERVIÇO DE OTORRINOLARINGOLOGIA
APRESENTAÇÃO / HISTÓRICO:
O Serviço de Otorrinolaringologia foi criado ao mesmo tempo em que este Hospital foi
construído e por ele já passou médicos de renome nacional.
Desde seu início, este Serviço pautou seu funcionamento em duas vertentes principais, quais
sejam:
a) Ser um polo de atenção, resolução clínico-cirúrgico em todos os procedimentos
otorrinolaringológicos, incluindo aqui os mais avançados procedimentos cirúrgicos e também
se dedicar a execução de exames de apoio diagnóstico em Otorrinolaringologia e
Otoneurologia, tais como audiologia, vdectoeletronistagmografia (audiologia e labirinto
respectivamente).
303
b) Ser um polo de formação médica com uma Residencia Médica reconhecida pelo MEC e
pela ABORLCCF. Neste sentido e em nossa gestão enquanto responsável pelo mesmo, o
nosso serviço já foi avaliado pela ABORLCCF em ranqueamento em todo o Brasil (Hospitais
Públicos na esfera Federal, Estadual e Municipal), como o 2º melhor Serviço do Brasil e 1º no
Rio de Janeiro.
Infelizmente em última avaliação feita recentemente (Janeiro 2011), por razões que fugiam a
minha governabilidade, perdemos pontos importantes e ficamos empatados com outros
hospitais Federais do Rio de Janeiro.
OBJETIVOS:
É fácil se dizer vou fazer isso e aquilo quando a realidade vem demonstrando o contrário, isto
é, apesar de uma luta insana e não ser este o nosso desejo, o Rio de Janeiro vem perdendo
espaço no cenário nacional e Serviços outrora pujantes, estão no ocaso, competindo com uma
emergência aberta (que deveria ser Municipal e nunca Federal), cheia de pacientes “crônicos”e
sem assistência, aguardam sua vez para serem operados de neoplasias malignas obstruídas em
que lá atrás não se fez o diagnóstico e/ou renais crônicos que aguardam vez para fazerem
hemodiálise.
OBJETIVOS / METAS PARA 2011
Contudo é preciso continuar é preciso sonhar e os objetivos fundamentais da
otorrinolaringologia são:
a)Continuar cumprindo os itens a e b abordados no histórico.
b)Desenvolver a Triagem Auditiva Universal neste Hospital (que já deveria ser feito por força
de lei).
c)Em função dos equipamentos necessários para a TAN, serem quase os mesmos que nos
qualifica a fazer parte de um polo de atenção a saúde auditiva na média e alta complexidade,
lutar para tornar isto uma realidade.
INDICADORES:
Em relação aos indicadores de gestão (acredito que seja isto), salientamos que procuramos
cumprir metas de internação, prazo de permanência/alta hospitalar, rigorosamente dentro dos
prazos que condizem com uma boa gestão. Existem algumas falhas mas que fogem ao nosso
controle e/ou governabilidade.
OUVIDORIA
304
Criada em Dezembro de 2000, a Ouvidoria do Hospital Federal de Bonsucesso é formada por
oito Ouvidores, todos funcionários do Ministério da Saúde. Tem como objetivo primordial
melhorar a qualidade
dos serviços oferecidos ao usuário, humanizando as relações entre pacientes, profissionais e a
própria Instituição. Atua no fortalecimento da cidadania e na garantia de direitos
estabelecendo um canal ágil e direto de comunicação entre o usuário e a Direção da Unidade.
Cabe à Ouvidoria receber reclamações, críticas e sugestões, detectando problemas junto aos
setores e serviços envolvidos, sugerindo possíveis alterações nos procedimentos tornando-se
uma ferramenta importante para ser utilizada pela Instituição.
Contudo, a Ouvidoria não é apenas um canal de escuta, é também um instrumento de gestão e
controle social, na medida em que dá voz ao cidadão, que muitas vezes desconhece seus
direitos de cidadania e estimula a organização da representação social para que a manifestação
se transforme em bem estar para a comunidade.
No ano de 2010 a Ouvidoria totalizou 2.437 atendimentos. Destes 1.253 foram reclamações,
617 solicitações, 04 sugestões, 355 informações prestadas, 34 elogios e 174 visitas a pacientes
no leito. Com relação aos atendimentos realizados, 2.167 foram solucionados de imediato e
146 foram resolvidos em até 72 horas representado 96% de resolutividade. Informamos que
46% da demanda recebida referia-se à Emergência.
A demora excessiva no atendimento do médico, a demora excessiva na liberação de
documentos ao usuário (laudo médico, cópia do prontuário, BAM, etc.), o descumprimento do
horário de atendimento do médico, a falta de insumo (medicamento oncológico, etc.) e a
exigência por prestação de serviços (agendamento de consultas e exames) foram as naturezas
das demandas mais freqüentes atendidas por este setor.
Como desafios para 2011 fortaleceremos, ainda mais, o nosso compromisso de servidor
público no atendimento ao cidadão, trabalharemos pelo fortalecimento da função estratégica
da Ouvidoria, como instrumento de gestão e promotora da qualidade e fomentar a integração
das Ouvidorias dos hospitais da rede Federal do Rio de Janeiro com a Unidades das
Secretarias Estadual e Municipal de saúde.
SERVIÇO DE PEDIATRIA
305
Mudanças históricas ocorridas desde a fundação do hospital em 1949, tanto no perfil de morbimortalidade na infância, quanto no desenvolvimento técnico-científico, justificam as
modificações ocorridas no sentido adequar as atividades desenvolvidas pelo serviço de
pediatria do Hospital Federal de Bonsucesso, tendo em vista atuais necessidades atuais da
demanda no contexto de sua inserção no Sistema Único de Saúde do Estado do Rio de Janeiro.
2 - BREVE HISTÓRICO
Especificamos a seguir alguns marcos das mudanças assistenciais ocorridas no hospital que
influenciaram no perfil da demanda atual do serviço:
• 1996 Inauguração da UTI pediátrica e neonatal
• 1999/2000 Elaboração do Planejamento Estratégico do HGB que definiu as seguintes
metas:
- Consolidar o perfil de referência para a alta complexidade na atenção materno-infantil do
HGB.
- Atendimento à gestação de alto risco
• 2002 Início do Programa de Transplante Hepático Pediátrico
O serviço de Pediatria do Hospital Federal de Bonsucesso é atualmente composto pela
Enfermaria Pediátrica com 24 leitos,Ambulatório de Puericultura,Pediatria Federal e das
seguintes especialidades ( Adolescência, Alergia, Cardiologia, Endocrinologia,
Gastroenterologia, Genética, Nefrologia, Neurologia e Pneumologia).
A pediatria possui interfaces com outros serviços ou setores do hospital dos quais ressaltamos
os seguintes:
Emergência; Neonatologia; UTI Pediátrica e Neonatal; Serviço Social; Psicologia; Nutrição;
Fisioterapia; Terapia Ocupacional; Enfermagem e Transplante Hepático.
3 - OBJETIVOS
I – INTERNAÇÕES EM EFERMARIA
• O perfil assistencial da enfermaria caracteriza-se pela linha de cuidado da criança e do
adolescente (acompanhado em especialidade) com patologia crônica e com necessidades de
cuidados de média e alta complexidade.
• Os diagnósticos principais dos pacientes que permaneceram internados durante os 90 dias
de observação de estudo realizado na Enfermaria foram os seguintes:
306
- Encefalopatia crônica não progressiva
- Osteomielite crônica
- Pneumonia Lipóidica
- Bronquiolite Obliterante
- Insuficiência cardíaca
- Cirrose hepática
- Insuficiência Renal Crônica
Capacidade Instalada do Serviço Atual
SERVIÇO
Prédio 2
NÚMERO DE
LEITOS
Enfermaria de
Pediatria
24 leitos
UTI Pediátrica
4 leitos
UTI Neonatal
12 leitos
U. I. Neonatal
30 leitos
Cirurgia Pediátrica
4 leitos
(curta
permanência)
Prédio 1
NÚMERO DE
LEITOS
Urologia Pediátrica
3 leitos
307
Emergência
Pediátrica
10 leitos de
observação
II – ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL
O ambulatório de pediatria do hospital, além dos pacientes com patologias crônicas,
acompanhados por especialistas, presta atendimento também são a lactentes e crianças no
ambulatório geral, para que os residentes em Pediatria recebam o treinamento adequado sob
supervisão específica.
III - ATIVIDADE DOCENTE ASSISTENCIAL
O serviço também desenvolve atividade docente através da Residência Médica em Pediatria
308
credenciada pelo MEC e Reconhecida pela Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP desde
2005 sob coordenação das Dras. Patrícia Fernandes B.M.Costa , Dra Patrícia Santana Correia (
até 2010 ) e Dra. Ana Arithuza D. Marques , Dr. Vinícius Castro Souza e Dra Bianca
Aparecida Sant’ Anna ( à partir de 2011 ) . Internato em Pediatria para alunos de Graduação de
Universidades de Medicina através de convênio estabelecido com o Centro de Estudos do
hospital.
III – REALIZAÇÃO DE TRANSPLANTES RENAIS E HEPÁTICOS
Também são realizados Transplantes Renal e Hepático em crianças,sendo o único hospital
público do Estado do Rio de Janeiro a realizar esses procedimentos nessa faixa etária.
IV – DESENVOLIMENTO DE PROJETOS ASSISTÊNCIAIS
Os seguintes projetos assistenciais
foram desenvolvidos ou estão em fase de
desenvolvimento: ambulatório de Acompanhamento de Crianças com Diabetes e Obesidade
pela Endocrinologia; Hipertenção Arterial Sistêmica, Cardiopatia Congênita e Febre
Reumática,pela Cardiologia; Doenças Hepáticas, pela Gastroenterologia e Broncodisplasia
Pulmonar,pela Pneumologia.
V – ATIVIDAES DE HUMANIZAÇÃO
• Classe Hospitalar
• Doutores Palhaços
• Implantação da Brinquedoteca
VI – IMPLANTAÇÃO DO GERENCIAMENTO INTEGRADO DE LEITOS
VII – CRIAÇÃO DO GRUPO MULTIPROFISSIONAL DE CUIDADOS PAILATIVOS
EM PEDIATRIA
VIII – REALIZAÇÃO DE ESTUDOS PARA A DEFINIÇÃO DE INDICADORES
GERENCIAIS EM PEDIATRIA
4 - RECURSOS HUMANOS
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Médicos Pediatras e Especialistas em:
Adolescência
Alergia
Cardiologia
Endocrinologia
Gastroenterologia/Transplante Hepático
Genética Clínica
Nefrologia/Transplante e Diálise
Neurologia
Pneumologia
309
Médicos Cirurgiões
Cirurgia Pediátrica
Neurocirurgia
Assistente Social
Psicóloga
Fisioterapeuta
Enfermagem
Fonoaudióloga
Terapeuta Ocupacional
5 - METAS PARA 2011
1 - IPLEMENTAÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO DE GERENCIAMENTO
INTEGRADO DE LEITOS PEDIÁTRICOS
A - Definição
“Internação hospitalar necessária, com tempo de espera apropriado, no leito apropriado
(diagnóstico e complexidade) e por uma permanência adequada (a menor necessária para o
diagnóstico e o tratamento).”
B - Objetivos
Padronizar níveis de cuidado requeridos para definição do leito a ser ocupado.
Estabelecer prioridades na movimentação dos leitos.
Pactuar perfil de ocupação dos leitos por especialidades.
Pactuar critérios de inclusão e exclusão com as especialidades pediátricas frente ao perfil
epidemiológico das demandas das portas de entrada.
C – Estratégia
Criação do Grupo de Gerenciamento Integrado de Leitos Pediátricos
Componentes: Membros dos seguintes serviços:
Serviço de Pediatria e Especialidades
Emergência Pediátrica
UTI pediátrica
UI neonatal
NIR
Planejamento
310
2- FORMALIZAÇÃO DO GRUPO MULTIPROFISSIONAL
PAILATIVOS EM PEDIATRIA
DE
CUIDADOS
3- INSTITUCIONALIZAÇÃO DO USO DE INDICADORES GERENCIAIS EM
PEDIATRIA
Sistematizar coleta e análise de dados para obtenção de informações gerenciais a partir do
sistema de informação disponível no hospital.
4 – IMPLEMENTAÇÃO EM PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL
Implantar as ações nas áreas de Psicologia e Serviço Social , visando o aumento da eficácia
com vistas à redução do tempo de internação na Enfermaria.
5 - Melhorar o acesso à Assessoria Jurídica para resolução de casos pendentes.
6 - INDICADORES
A construção e análise dos indicadores gerenciais da enfermaria pediátrica foram
realizadas através do estudo “Perfil Epidemiológico da Enfermaria de Pediatria – HFB
2009”, com base em 90 dias de observação, cujo teor encontra-se em documento anexo.
Neste estudo foram utilizados os seguintes indicadores:
MÉDIA DE PACIENTES-DIA OU CENSO MÉDIO DIÁRIO (MPDI)
Definição: Relação entre o número de pacientes-dia, durante determinado período, e o número
de dias do mesmo período.
Número de pacientes-dia em determinado período
MPDi =
--------------------------------------------------------------Número de dias do mesmo período
MÉDIA DE PERMANÊNCIA OU TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA (MPE)
311
Definição: Relação numérica entre o total de pacientes-dia num determinado período, e o total
de doentes saídos (altas e óbitos), no mesmo período.
Número de pacientes-dia em determinado período
Mpe =
----------------------------------------------------------------Número de pacientes-dia saídos no mesmo período
TAXA OU PERCENTUAL DE OCUPAÇÃO HOSPITALAR (TOH)
Definição: Relação percentual entre o número de pacientes-dia e o número de leitos-dia, num
determinado período.
Número de pacientes-dia em determinado período
TOH =
----------------------------------------------------------------- x 100
Número de leitos-dia no mesmo período
ÍNDICE DE RENOVAÇÃO OU GIRO DE ROTATIVIDADE (IR/GR)
Definição: Relação entre o número de pacientes saídos (altas e óbitos) durante determinado
período, no hospital, e o número de leitos postos à disposição dos clientes, no mesmo período.
Representa a utilização do leito hospitalar durante o período de estudo.
Número de saídas em determinado período
IR/GR = -------------------------------------------------------Número de leitos no mesmo período
TAXA DE MORTALIDADE FEDERAL HOSPITALAR (TMGH)
Definição: Relação percentual entre o número de óbitos ocorridos em pacientes internados,
durante um determinado período, e o número de pacientes saídos (altas e óbitos), no mesmo
período.
312
Número de óbitos de pacientes internados em determinado período
TMGH = ------------------------------------------------------------------------------------Número de saídas no mesmo período
Significado: Reflete a qualidade da assistência prestada estando também relacionado a
gravidade dos casos atendidos e a complexidade do serviço prestado.
SERVIÇO DE NUTRIÇÃO
O Serviço de Nutrição desempenha uma função relevante à sua existência com atividade-fim que
colabora diretamente para o alcance do objetivo final da instituição, uma vez que corresponde a um
conjunto de bens e serviços destinados à proteção, promoção e recuperação da população que atende,
contribuindo para a redução do período de internação, e, consequentemente, influenciando no Custo
Hospitalar, possuindo diversas áreas de atuação nesta Unidade Hospitalar, e, juntamente aos demais
Serviços prestados aos usuários, é indispensável à recuperação dos mesmos.
Representa aproximadamente 5% do pessoal de todo o Hospital, considerável área física, elevada
mobilização financeira, possuindo particular relevância na criação da imagem do Hospital, interagindo
diretamente com todos os Setores do mesmo, visando a atenção integral do usuário.
Histórico:
313
O Serviço de Nutrição está inserido no HFB desde a sua inauguração. Até os anos 70, era
reconhecido como “Divisão de Nutrição e Dietética” e seu responsável técnico era um profissional
médico. A partir desta época, passou a ser denominado “Serviço de Nutrição”, e, com o reconhecimento
da profissão, o Nutricionista assume a responsabilidade técnica do mesmo, o que acontece até os dias de
hoje.
Missão:
Prestar assistência Nutricional de qualidade aos usuários desta Unidade Hospitalar, a fim de
tornar-se um Serviço de referência na área.
Objetivos:
- Proporcionar assistência Nutricional especializada aos usuários internos e externos, visando manutenção
e / ou recuperação do estado Nutricional.
- Fornecer refeições balanceadas aos usuários internos, externos e profissionais, dentro dos padrões de
segurança alimentar e Nutricional.
- Participar de equipes multidisciplinares e de atividades educativas para usuários internos, externos e
profissionais.
- Promover atualização de seus profissionais através de treinamento e educação continuada.
Áreas de atuação:
Nutrição Clínica:
- Assistência Nutricional direta ao usuário interno, nos diversos níveis assistenciais.
- Atendimento Ambulatorial em diversos segmentos:
Nutrição
Nutrição - Referência HGB
Nutrição - Diabetes Infanto-Juvenil
Nutrição - CAPEDI
Nutrição - Lesões de Pele
Nutrição - Pediatria
Nutrição – Broncoesôfago
Nutrição – Transplante hepático
314
Nutrição - Oncologia
- Assistência Nutricional a Grupos específicos (Diabetes (Infanto – Juvenil e Adulto), Idosos,
Ostomizados, Larigectomizados, etc...)
Terapia Nutricional Enteral
Unidade de Manipulação Asséptica
Lactário
Planejamento e Produção
Recursos Humanos:
O Serviço possui atualmente 70 profissionais, sendo 46 servidores e 24 funcionários contratados
pelo NERJ, distribuídos conforme tabela abaixo:
Nutricionistas
N° de profissionais
Chefia do Serviço
01
Coordenação de Nutrição Clínica
04
Coordenação de Planejamento e Produção
02
Ambulatórios
05
Nutricão Clínica Assistencial
43
Total
55
Administrativos
N° de profissionais
Faturamento, Cobrança e Estatística
06
Estoque de Terapia Nutricional Enteral
02
Secretaria e Fiscais de Refeitório
07
Total
15
Total Geral
72
Contamos atualmente, conforme Contrato de Prestação de Serviços de Alimentação em vigor
(n°17/2006), com 120 funcionários da Empresa Norsul Catering Ltda., atuando nesta Unidade Hospitalar,
a fim de executar todas as atividades técnicas e operacionais referentes ao Contrato supracitado.
II) Atividades desenvolvidas:
315
A) Administrativas:
- Estrutura organizacional com foco no atendimento a sua clientela, contando com a ajuda de toda a
equipe de trabalho.
- Execução de fiscalização por meio de coordenação, monitoramento, supervisão e verificação de todas as
atividades da Empresa contratada prestadora de serviços de alimentação (Norsul Catering Ltda.), visando
o cumprimento do Edital de Alimentação em vigor, por parte da mesma, dando ciência à Direção das nãoconformidades visualizadas pelos Supervisores.
- Confecção e conferência do faturamento da Empresa contratada prestadora de serviços de alimentação,
com base na análise dos mapas dos Nutricionistas de todas as Clínicas, das totalizações das refeições, dos
impressos de preparações complementares solicitadas pelos mesmos, dos registros nos livros ata e da
listagem de residentes utilizados no Refeitório, das planilhas de controle de lanches de setores fechados, e
dos demais protocolos utilizados para fornecimento de preparações complementares para eventos
autorizados pela Direção.
- Desligamento de 15 Nutricionistas do contrato temporário do NERJ, causando redução da qualidade da
assistência nutricional prestada.
- Confecção da escala mensal de todos os funcionários e das planilhas de estatística do serviço.
- Envio do projeto básico a Direção administrativa, com descritivo técnico para realização do novo
pregão para aquisição de insumos de TNE.
B) Planejamento e Produção de refeições: (Unidade de Alimentação e Nutrição-UAN)
- Manutenção da interdição de parte da UAN HGB (em 17/02/05), pela VISA, com continuidade da
modalidade de alimentação transportada das grandes refeições (almoço e jantar) produzidas na Cental da
Empresa Norsul Catering (no bairro do Caju), e utilização das áreas não interditadas pela Vigilância
Sanitária para os processos relativos à produção de pequenas refeições (desjejum, colação, merenda e ceia)
e sobremesas, até que a reforma para adequação destas áreas seja concluída, o que deveria ocorrer no 1°
semestre de 2007, ou até que a construção da nova UAN fosse concluída.
- Manutenção dos processos de produção de pequenas refeições conforme determinação da Vigilância
Sanitária, minimizando a manipulação de gêneros alimentícios no interior das áreas não interditadas da
UAN, com utilização de água mineral, sucos, queijos processados, biscoitos e outros insumos em
embalagem individual fechada, exceto em situações específicas que não se adequem a esta realidade (ex:
preparo de sobremesas para os cardápios de dieta líquida, lanches para pacientes, etc...).
- Fiscalização periódica, por meio de visita técnica conjuntamente à CCIH do HFB, na Cozinha Central da
Empresa Norsul Catering Ltda., com aplicação de check list de inspeção na mesma.
- Registro em livro Ata, das supervisões realizadas nas UAN da Empresa Norsul Catering Ltda. no bairro
316
do Caju, e do HGB, com elaboração, quando necessário, de memorandos à Empresa, com cópia à Seção de
Contratos e Divisão de Administração deste Hospital, relatando as não conformidades na prestação dos
serviços encontradas, solicitando providências para solucionar os problemas apontados.
- Reavaliação e readequação periódica dos cardápios para pacientes, creche e Servidores.
- Monitoramento e controle da escala dos funcionários da empresa prestadora de serviços Norsul Catering.
- Acompanhamento da realização de exames periódicos dos funcionários da Empresa.
- Fiscalização periódica com aplicação de check list de inspeção nas áreas da UAN.
- Controle dos insumos utilizados na UAN, com verificação da qualidade das marcas e fornecedores,
solicitando substituição quando necessário.
- Controle da manutenção e reposição dos equipamentos e utensílios utilizados na UAN.
- Acompanhamento do controle de pragas na UAN, de acordo com a escala apresentada pela Empresa
destinada a este fim.
- Fiscalização da distribuição das preparações que serão servidas aos pacientes e Servidores, e avaliação
dos caracteres sensoriais das mesmas.
- Fiscalização da montagem e distribuição dos lanches fornecidos aos setores fechados, atualizando o mapa
de controle, quando necessário.
- Controle do binômio tempo de produção, transporte, distribuição/temperatura das refeições produzidas
pela Empresa contratada e servidas no HFB aos pacientes, acompanhantes e funcionários.
- Acompanhamento de treinamentos realizados com os funcionários da Empresa Contratada.
- Fiscalização do cumprimento das rotinas e processos executados pelos
prestadora de serviços de alimentação.
funcionários da Empresa
- Monitoramento da rotina de registro de temperatura das câmaras frigoríficas, freezeres e da umidade do
estoque, assim como do recolhimento e acondicionamento de amostras para contra prova das preparações
fornecidas pela Empresa ao HGB.
- Realização periódica de pesquisa de satisfação com os usuários (pacientes e refeitório).
- Renovação do contrato da Empresa prestadora de serviços de alimentação por mais 01 (hum) ano, a partir
de novembro de 2010.
- Aprovação pelo núcleo de assessoria jurídica (NAJ) do projeto para construção da nova UAN do HFB.
C) Nutrição Clínica
- Supervisão nas diversas Clínicas, com registro em livro ata das não conformidades encontradas e das
providências tomadas, com elaboração de memorandos para a Empresa, com cópia para a Seção de
Contratos e Divisão de Administração deste Hospital, solicitando providências para sanar as não
317
conformidades encontradas, quando necessário.
- Supervisão na Unidade de Manipulação Asséptica – UMA, com base no Manual de Boas Práticas de
preparo de Dietas Enterais e Fórmulas Infantis.
- Supervisão das rotinas realizadas pelas Nutricionistas Assistenciais nas diversas Clínicas.
- Organização e controle do fornecimento de fórmulas infantis de partida para recém-natos expostos ao
HIV+, com elaboração de relatórios encaminhados à Secretaria Municipal de Saúde.
- Implantação do protocolo de avaliação nutricional para pacientes adultos com início nas clínicas
médicas e ortopedia.
- Fiscalização periódica com aplicação de check list de inspeção na Unidade de Manipulação Asséptica.
- Supervisão das rotinas e processos realizados no setor de Lactário, com base no Manual de Boas
Práticas do mesmo.
- Supervisão das rotinas realizadas no estoque de TNE, assim como controle dos insumos estocados neste
setor, com elaboração de inventários semanais e de estatísticas de consumo.
- Orientação a Grupos Específicos do HGB (Ostomizados, Diabéticos (Infanto-Juvenil e Adulto), Terceira
Idade, laringectomizados, etc...).
- Continuidade do atendimento Ambulatorial nos segmentos de Nutrição, Nutrição-Referência HGB,
Nutrição-Pediatria, Nutrição-Lesões de Pele, Nutrição-Diabetes Infanto-Juvenil, Nutrição-CAPEDI,
Nutrição-Broncoesôfago, Nutrição-Transplante Hepático e Nutrição-Oncologia.
- Conclusão da revisão e catalogação das rotinas dos Nutricionistas de todas as Clínicas desta Unidade
Hospitalar.
- Conclusão e catalogação das Orientações Nutricionais
- Realização da Palestra sobre suplementação nutricional (dia 15/09/2010, às 14 horas no Auditório da
Clínica de Ginecologia), em comemoração ao Dia do Nutricionista.
III) Metas/perspectivas para 2011:
- Realização de construção da nova Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) para produção de todas as
refeições (para pacientes, servidores e creche) dentro da Unidade, atendendo aos padrões de segurança
alimentar e Nutricional vigentes e melhorando a qualidade do produto final, visando a satisfação dos
usuários.
- Elaboração de um novo Manual de Boas Práticas de Planejamento e Produção após a construção da
UAN definitiva.
- Conclusão dos cálculos nutricionais dos cardápios dos pacientes, servidores e creche.
- Finalização do Manual de Nutrição Clínica desta Unidade Hospitalar.
318
- Atualização do check-list de inspeção, com base nas atribuições estabelecidas pela Resolução
nº380/2005 do Conselho Federal de Nutricionistas e aplicação periódica do mesmo nas diversas Clínicas,
juntamente com os nutricionistas assistenciais, a fim de monitorar a qualidade da assistência Nutricional
prestada.
- Dar continuidade a Implantação, juntamente com a Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional, do
novo Protocolo para Avaliação Nutricional em no máximo 72 horas após a internação, de todos os
pacientes desta Unidade Hospitalar, visando maior eficácia na identificação dos pacientes em risco
Nutricional ou desnutridos, para imediata intervenção da EMTN ou demais medidas cabíveis.
- Implantação do protocolo de avaliação nutricional para pacientes pediátricos e gestantes.
- Implantação do novo Protocolo para utilização de Suplementos Nutricionais Orais (SNO).
- Estabelecer um novo perfil de consumo dos insumos para TNE, após realização do novo pregão para
aquisição de insumos de TNE.
- Obtenção de uma área maior e mais adequada para o Estoque de TNE, conforme solicitação á Divisão
de Administração, visando atender a Legislação vigente, principalmente no que se refere à armazenagem
destes insumos.
- Conclusão de treinamento com os funcionários do Lactário, com base no Manual Boas Práticas do
mesmo e monitoramento por meio de aplicação periódica de check list.
- Realização da Sessão Clínica semanal do Serviço, com participação de todos os Nutricionistas.
- Elaboração e entrega a Direção Administrativa do novo projeto básico para contratação de empresa
prestadora de serviço de alimentação, cujo contrato encerra em novembro de 2011.
IV) Indicadores utilizados:
Quantitativos:
- Quantitativo diário e mensal por Clínica de refeições para pacientes (Desjejum, Colação, Almoço,
Merenda, Jantar e Ceia).
- Quantitativo diário e mensal por Clínica de Fórmulas infantis.
- Quantitativo diário e mensal por Clínica de Preparações Complementares.
- Quantitativo diário e mensal de refeições do refeitório (Desjejum, Almoço, Merenda e Jantar).
- Quantitativo diário e mensal de lanches para Setores Fechados.
- Quantitativo diário e mensal de lanches para Doadores.
- Quantitativo diário e mensal da Taxa de Administração de Nutrição Enteral.
- Quantitativo diário e mensal por Clínica de Dietas Enterais e Suplementos Nutricionais Orais.
- Quantitativo mensal de atendimentos Ambulatoriais.
319
Qualitativos:
- Registro de Avaliação Nutricional e/ou Evolução Nutricional em prontuário.
- Realização periódica de pesquisa de satisfação com os usuários.
- Reavaliação e readequação periódica dos cardápios.
- Registro diário em livro ata da supervisão realizada nas diversas Clínicas, das não conformidades
encontradas pelos supervisores e das providências tomadas.
- Registro diário em livro ata da supervisão realizada nas áreas da UAN, UMA, Lactário e Estoque de
TNE, das não conformidades encontradas pelos supervisores e das providências tomadas.
- Fiscalização periódica, com aplicação de check list de inspeção nas áreas da Unidade de Alimentação e
Nutrição (UAN), e na Unidade de Manipulação Asséptica (UMA).
- Controle do binômio tempo de produção, transporte, distribuição / temperatura das refeições produzidas
pela Empresa Contratada e servidas no HFB.
- Fiscalização do registro da temperatura das geladeiras e freezers da UAN, UMA e Lactário, e da
umidade do Estoque.
- Fiscalização periódica com aplicação de check list de inspeção na Cozinha Central da Empresa Norsul
Catering Ltda., no bairro do Caju.
- Controle dos insumos utilizados na UAN, com verificação da qualidade das marcas e fornecedores.
- Controle da qualidade da água utilizada na UAN.
- Verificação do controle de pragas na UAN.
- Relatório mensal de não conformidades visualizadas pelos supervisores com envio á Empresa para
providências, com cópia à Seção de Contratos, quando necessário.
- Realização de reuniões periódicas com a equipe de trabalho.
- Realização de reuniões periódicas com a gerência da Empresa Contratada do HGB e da Cozinha Central
da mesma.
- Participação em reuniões com a equipe interdisciplinar.
- Registro em livro ata da avaliação dos caracteres sensoriais das grandes refeições e servidas aos
pacientes e refeitório.
V) Principais dificuldades:
320
- Desde fevereiro de 2005, devido à interdição de grande parte da UAN pela VISA , as grandes refeições
vem sendo produzidas na cozinha central da Empresa Norsul Catering Ltda., no bairro do Caju, e as
pequenas refeições e sobremesas continuam sendo produzidas no HGB, nas áreas liberadas pela VISA,
que solicitou adequação das mesmas, devido às condições inadequadas para continuidade desses
processos, o que não ocorreu até a presente data, situação que nos causa grande preocupação, pois
trabalhamos com extrema dificuldade para manter os padrões de segurança alimentar e Nutricional. (RDC
216/2004 – ANVISA que dispõe sobre regulamento técnico de Boas Práticas para os Serviços de
Alimentação e CVS 6/ 99 que dispõe sobre regulamento técnico sobre controle higiênico-sanitário para
Serviços de Alimentação).
O Edital de Alimentação em vigor visa reduzir ao máximo a manipulação de alimentos nas áreas
liberadas para produção de pequenas refeições e sobremesas, utilizando produtos em embalagem fechada
(água, sucos, sobremesas, manteiga, geléias, queijos processados, etc...) e permitindo manipulação
somente para atender a necessidades especiais (dietas específicas, preparo para exames, etc...). As grandes
refeições dos pacientes, creche e servidores são acondicionadas e enviadas ao HGB em embalagens
descartáveis aluminizadas, pois não dispomos de área adequada para envase das mesmas, acarretando
perda de qualidade no cardápio e nas características sensoriais das refeições.
- Conforme informado anteriormente necessitamos de uma área maior e mais adequada para o Estoque de
Terapia Nutricional Enteral (TNE), visando atender a Legislação vigente, principalmente no que se refere
à armazenagem destes insumos, pois a área atual não é suficiente para a demanda de insumos utilizados.
- Saída dos nutricionistas do NERJ, levando a redução de pessoal e diminuição da qualidade da assistência
nutricional prestada.
VI) Pontos fortes:
- A qualificação dos profissionais lotados no Serviço.
- A integração com os profissionais da Empresa contratada prestadora de serviços de alimentação,
visando a manutenção do padrão de segurança alimentar e Nutricional e a satisfação do usuário.
- A integração com a equipe interdisciplinar.
- O apoio recebido da Direção desta Unidade nas situações emergenciais e sempre que necessário.
321
NÚCLEO INTERNO DE REGULAÇÃO - NIR
Objetivo
O Núcleo Interno de Regulação é uma instância de coordenação institucional,
cujo objetivo é gerenciar os leitos hospitalares e servir de interface entre Unidades de Saúde e Centrais
de Regulação correspondentes, buscando integralidade pactuada.
Objetivos Específicos
- Regular a ocupação de leitos a partir da centralização dos pedidos de solicitação de internação;
- Agrupar os pacientes das unidades de internação por nível de cuidados;
- Disponibilizar a utilização dos leitos respeitando o perfil assistencial da Unidade, a capacidade instalada
e a distribuição das equipes especializadas.
Equipe
A equipe do NIR é composta por:
- Coordenação
- 03 enfermeiras reguladoras;
- 05 assessoras administrativas;
- 03 videofonistas;
- 02 médicos reguladores
- 18 médicos (plantão geral) com atuação direta ao NIR
Áreas de Atuação
- Regulação Interna de leitos;
- Regulação Interna de leitos cirúrgicos de curta permanência;
- Regulação Externa (SISREG, Central de Regulação do Estado);
322
- Regulação de pacientes renais crônicos (encaminhamento solicitando a inserção dos pacientes às
Secretarias Municipais de Saúde e agendamento de HD);
- Monitoramento do Movimento Diário de Internações, Altas e Óbitos;
- Internação;
- Acompanhamento de Indicadores (transferências internas e externas, altas e óbitos).
1. Maternidade
- Regulação Externa: inclusão dos pacientes no SISREG e Central de Regulação do Estado;
- Articulação com as chefias das solicitações externas de internação;
2. Terapia Intensiva
- Monitoramento e agilização das transferências internas;
- Articulação com a chefia de demandas para CTI em pós-operatório.
3. Emergência
- Regulação Interna (interlocução entre clínicas);
- Regulação Externa (SISREG, Central de Regulação do Estado e Unidades Federais);
- Monitoramento dos pacientes renais crônicos (encaminhamento e acompanhamento);
- Monitoramento do Movimento Diário;
- Acompanhamento de internações.
Dificuldades encontradas pelo serviço
- Limitação de recursos;
- Utilização inadequada dos recursos disponíveis para assistência;
- Inviabilidade de organização do sistema de saúde sem gestão clínica dos leitos.
323
Transferências Externa - Adulto
2000
1765
1800
1600
1400
1200
1000
Solicitações
Cedidas
800
588
600
400
169
200
85
64
9
75
24
18
19
54
130
99
21
12
187
182
181
155
113
18
20
18
13
15
15
0
Janeiro
(10,6%)
Fevereiro
(37,49%)
Março
(10,6%)
Abril
(25,3%)
Maio
(11,5%)
Junho
(18,6%)
Julho
(18,2%)
Agosto
(12,9%)
Setembro
(9,9%)
Outubro Novembro Dezembro
(2,2%)
(8,25%)
(11,5%)
Total
(10,6%)
(Adulto)
Solicitações
Cedidas
Janeiro (10,6%)
85
9
Fevereiro
(37,49%)
64
24
Março (10,6%)
169
18
Abril
75
19
Maio (11,5%)
54
12
Junho (18,6%)
113
21
Julho (18,2%)
99
18
Agosto (12,9%)
155
20
Setembro (9,9%)
181
18
Outubro (2,2%)
588
13
(25,3%)
324
Novembro (8,25%)
182
15
Dezembro (11,5%)
130
15
Total (10,6%)
1765
187
Transferência Externa Emergência Pediátrica
300
250
241
200
150
Solicitações
Cedidas
94
100
50
38
9
3
7 4
24
15
9
16
6
3
2
35
30
26
20
13
17
22
21
11
4
0
Janeiro Fevereiro Março
(33,3%) (57,14%) (22,2%)
Abril
(15,0%)
Maio
(23,1%)
Junho
(39,5%)
Julho
(53,3%)
Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total
(54,2%) (48,6%) (19,0%) (50,0%)
(39,0%)
(Infantil)
Solicitações
Cedidas
Janeiro (33,3%)
9
3
Fevereiro (57,14%)
7
4
Março (22,2%)
9
2
Abril
20
3
Maio (23,1%)
26
6
Junho (39,5%)
38
15
Julho (53,3%)
30
16
Agosto (54,2%)
24
13
Setembro (48,6%)
35
17
Outubro (19,0%)
21
4
Novembro (50,0%)
22
11
(15,0%)
Dezembro
325
Total (39,0%)
241
94
Solicitações Externas / Adulto
SISREG
800
700
671
600
500
400
Solicitações
Cedidas
300
200
130
100
78
51
50
22
4
50
41
33
13
11
48
10
74
45
14
10
7
75
65
61
13
11
8
7
0
Janeiro
(7,8%)
fevereiro
(44,0%)
Março
(39,4%)
Abril
(26,8%)
Maio
(20,0%)
Junho
(14,6%)
Julho
(12,8%)
Agosto
(23,0%)
Setembro
(20,0%)
Outubro
(10,7%)
Novembro Dezembro
(14,9%)
(15,5%)
Total
(19,4%)
CER
229
Sol i ci tações
Cedi das
37
33
29
19
15
13
2
Abri l
(13,4%)
16
13
1
Mai o
(7,7%)
0
Junho
(0,0%)
5
0
Jul ho
(0,0%)
0
Agosto
(0,0%)
12
1
Setembro
(6,25%)
3
2
3
Outubro Novembro Dezembro
(8,2%)
(6,9%)
(9,1%)
Total
(5,3%)
326
Hospitais Federais
1200
993
1000
800
600
Solicitações
Cedidas
471
400
200
98
20
10 1
1
93
75
40
16 5
5
76
50
37
7 0
5
0
0
2
0
24
4
1
0
Janeiro
(5,0%)
fevereiro
(10,0%)
Março
(5,2%)
Abril
(31,3%)
Maio
(0,0%)
Junho
(13,6%)
Julho
(0,0%)
Agosto
(0,0%)
Setembro Outubro Novembro Dezembro
(0,0%)
(0,4%)
(1,4%)
(8,0%)
Total
(2,4%)
Outros Contatos
60
52
50
40
36
30
Solicitações
Cedidas
20
9 9
10
9
8
6
6 6
4
7
1 1
1
0 0
5
4
3
3
1 1
2
1
0
1
0
Janeiro
(66,7%)
fevereiro
(100,0%)
Março
(0,0%)
Abril
(33,4%)
Maio
(100,0%)
Junho
(100,0%)
Julho
(88,9%)
Agosto
(100,0%)
Setembro
(57,2%)
Outubro Novembro Dezembro
(0,0%)
(33,4%)
(50,0%)
Total
(69,3%)
SisReg - Emergência Pediátrica
180
171
160
140
120
100
Solicitações
80
Cedidas
60
53
40
27
22
19
18
20
7
7
2
4
15
7
19
16
13
7
2
2
2
8
7
3
0
6
9
2
0
Janeiro
(28,6%)
fevereiro
(57,2%)
Março
(28,6%)
Abril
(11,2%)
Maio
(9,1%)
Junho
(0,0%)
Julho
(55,6%)
Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total
(43,8%) (42,2%) (42,9%) (46,2%) (22,3%) (31,0%)
327
CER - Emergência Pediátrica
40
36
35
30
25
20
Solicitações
Cedidas
15
13
10
8
7
6
5
4
4
3
4
3
3
2
1
1 1
0
0 0
0 0
0 0
fevereiro
(0,0%)
Março
(0,0%)
Abril
(0,0%)
1
0
1
0
0
Janeiro
(0,0%)
Maio
(100,0%)
Junho
(0,0%)
Julho
(0,0%)
Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total
(33,4%) (75,0%) (14,3%) (50,0%) (50,0%) (36,2%)
Hospitais Federais - Emergência Pediátrica
25
20
20
15
Solicitações
Cedidas
10
7
7
5
4
2
2
1
0 0
0 0
Janeiro
(0,0%)
fevereiro
(0,0%)
1 1
1 1
0
1 1
1
1 1
0 0
1 1
0
0
Março
(0,0%)
Abril
(50,0%)
Maio
Junho
(100,0%) (100,0%)
Julho
(0,0%)
Agosto
(0,0%)
Setembro Outubro Novembro Dezembro Total
(14,3%)
(0,0%) (100,0%) (100,0%) (35,0%)
Outros Contatos - Emergência Pediátrica
35
32
30
29
25
20
Solicitações
Cedidas
15
14 14
10
5 5
5
4 4
3
2 2
1 1
2 2
1 1
0 0
0 0
0 0
Março
(0,0%)
Abril
(0,0%)
0
0 0
0
Janeiro fevereiro
(100,0%) (0,0%)
Maio
Junho
Julho
Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total
(100,0%) (100,0%) (100,0%) (100,0%) (100,0%) (0,0%)
(0,0%) (100,0%) (90,7%)
SERVICO DE NEUROCIRURGIA
328
O Serviço de Neurocirurgia do HFB, localizado no 4º andar do prédio central, fundado pelo Dr. Djalma
Chastinet Contreiras, há mais de 50 anos, vem através dos anos mantendo a formação de inúmeros
residentes, sendo reconhecido tanto pelo MEC como pela SBN, com um grupo de Staffs de primeiro time
da neurocirurgia nacional.
Para podermos continuar nossa empreitada de atualização permanente, necessitamos de alguns
equipamentos de alta tecnologia, que ajudarão a mudar alguns conceitos e orientações, sempre visando
beneficiar os pacientes e melhorar nossos conhecimentos.
Esperamos contar com o apoio desta Direção.
Organograma do Serviço de Neurocirurgia:
1. Localização:
- Hospital Feral de Bonsucesso.
- Av. Londres 616, esquina com a Av. Brasil.
- Prédio Central, 4º andar, tel.39779615.
2. Leitos:
- 07 leitos de homens.
- 07 leitos de mulheres.
- 02 leitos de pós-operatório.
3. Médicos Staffs: 21
- 01 chefe do serviço.
- 01 chefe de clínica.
- 01 supervisor dos residentes.
- 06 staffs/preceptores na rotina.
- 12 nos plantões.
- 01 Neurocirurgia-Pediátrica.
- 02 Neurologistas.
- 01 NC no ambulatório.
4. Médicos Residentes:
- (01-R1), (01-R2), (01-R3), (01-R4), (01-R5).
5. Enfermagem fixa:
- 01 Enfermeira responsável.
- 06 Enfermeiras (distribuídas pelos turnos)
- 23 Auxiliares de enfermagem.(distribuídos pelos turnos)
6. Agentes Administrativos - 02
6. Divisão do Serviço por procedimentos cirúrgicos: (todos realizados em sala de cirurgia própria da
Neurocirurgia, 03 vezes por semana, além do trauma que tem sala de emergência, num total anual
de 350 cirurgias aproximadamente):
329
-
Vascular (aneurismas, MAV, endovascular, etc.).
Coluna (artodeses, hérnias, tumores, etc.).
Oncologia (tumores, cistos, biópsias, etc.).
Pediátricos (congênitos, tumores, etc.).
Trauma (crânio, coluna, etc.).
Funcional (epilepsia, trigêmio, dor, etc).
7. Ambulatório: (pacientes da área AP3, encaminhados de outros serviços de neurocirurgia por
sermos referência em vascular e oncologia, das cidades satélites, pedidos diversos e de outras
regiões do País)
- No prédio central, no Serviço para casos mais graves e urgentes, num total de mais de 400
pacientes/ano aproximadamente.
- No prédio dos ambulatórios, em consultórios próprios, 03 vezes por semana, com
Acunpuntura, num total de mais de 1200 pacientes/ano.
8. Neuro-Radiologia:
- No Serviço de Hemodinâmica, todas as terças e sextas-feiras, num total de 100 exames/ano
aproximadamente.
- No Serviço de Hemodinâmica, neurocirurgia endovascular, com embolizações de
aneurismas cerebrais , MAVs e tumores.
- Na S.O., cirurgias de coluna e hipófise, com o Intensificador de Imagens.
9. Neuro-Intensivismo: (realizamos medidas de pressão intracraniana, PIC, derivações ventriculares
externas, DVE e punções lombares, cisternais e ventriculares)
- No prédio central, na UTI.
- No prédio central, no Serviço de Neurocirurgia.
- Na Unidade Materno-Infantil, na UTI Pediátrica.
10. Objetivos:
- Aumentar dias e horários na SO para realização de mais procedimentos.
- Faltam dois staffs de plantão, 02/equipe, p/melhorar o atendimento, auxílio nas cirurgias e
p/cobrir eventuais faltas e férias.
- Aumentar dias de cateterismo, pois a demanda é cada vez maior.
- Melhorar as técnicas cirúrgicas com a aquisição de novos equipamentos, para visualização,
iluminação e gravação.
- Métodos de apoio diagnósticos, ainda não existentes, como RNM.
- Participação no Programa do Rio-Transplante.
- Apoio na terapia oncológica complementar.
- Apoio de uma Fisioterapia imediata.
- UTI Neurológico, para pacientes graves e para o nosso pós-operatório.
- Aumentar o número de auxiliares de enfermagem, o existente é insuficiente.
- Sala de treinamento com microscopia para os residentes e Staffs.
11. Equipamentos necessários para a atualização e modernização do Serviço:
- Microscópio cirúrgico.
- Drill e craniótomo de nitrogênio.
- Neuroendoscópio.
330
-
Material para Neurocirurgia de reposição, instrumental.
Material para Instrumentação da Coluna anterior e posterior.
Suporte de cabeça e de coluna.
Aspirador Ultrassônico.
Ultrassonografia per-operatória.
Neuronavegador
Insumos, órteses e próteses para Neurocirurgia.
12. Divisão por departamentos:
- Departamento de NC Pediátrica.
- Departamento de NC Vascular e Endovascular.
- Departamento de NC Oncológica.
- Departamento de NC Funcional.
- Departamento de NC de Coluna.
- Departamento de NC de Trauma.
13. Serviços de apoio:
- Neuro-radiologia (existe, necessita ampliar).
- Neuropatologia (existe, necessita melhorar).
- Neurologia (existe, necessita ampliar).
- Neuropediatria (existe, necessita ampliar).
- Neurointensivismo (não existe).
- Neurofisiologia (não existe).
- Laboratório de Líquor (existe, necessita melhorar).
- Fisioterapia (existe, necessita melhorar).
- Enfermagem própria (existe, necessita ampliar e melhorar).
- Secretaria
14. Indicadores
1. Cirurgias eletivas – 115
2. Cirurgias de emergência- 72
Total- 187
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Cirurgias suspensas- 139
Internações- 253
Óbitos- 13
Altas - 237
Tempo médio de internação-15 dias
Tempo médio aguardando cirurgia- podendo variar de 1 a 60 dias, conforme a
patologia
9. Consultas ambulatorial Neurocirurgia pediátrica- 250
10. Consultas ambulatorial de adultos – 2997
SERVIÇO DE PATOLOGIA CLÍNICA
1. Apresentação do Serviço
331
O Serviço de Patologia Clínica realizou no ano de 2010 um total de 1.548.858 (Um milhão, quinhentos e
quarenta e oito mil oitocentos e cinqüenta e oito) exames com uma media mensal de 129.072(cento e
vinte e nove mil e setenta e dois) exames mês, possibilitando a nosso corpo clinico e aos usuários da rede
apoio diagnostico rápido e seguro através de exames de baixa, media e alta complexidade.
O Serviço de Patologia vem ano após ano conseguindo manter a classificação excelente no Programa
Nacional de Controle de Qualidade – PNCQ- hoje possuímos a mais avançada tecnologia laboratorial
disponível no serviço publico. Somos referencia inclusive entre os demais Hospitais Federais de nossa
Rede, realizando com freqüência exames para outras unidades da Rede.
2. Objetivos/Visão de Futuro
A)
Qualificar e aperfeiçoar funcionários através de cursos internos e externos;
B)
Manter sistema de Informática a altura da grandeza do HFB, com pedidos on-line e rastreamento
da amostra entre outras melhorias já solicitadas.
C)
Reforma Federal do Laboratório para atender as normas técnicas legais existentes;
D)
Reformulação e adequação de nossa grade de exames com o intuito de atender os anseio da
classe Médica;
E)
Reposição de profissionais técnicos de laboratório, adequando a nossa realidade;
F)
Reposição de Profissionais Farmacêuticos atendendo notificação da VISA-RJ.
3. Equipe de Trabalho/Recursos Humanos
O Serviço de Patologia Clínica/HFB/RJ é composto:
QUANTIDADE
FUNÇÃO
VÍNCULO
40
Técnicos de Laboratório
Servidores
09
Técnicos de Laboratório
NERJ
02
Laboratoristas
Servidores
17
Agentes Administrativos
Servidores
01
Agente de Portaria
Servidor
02
Farmacêuticos
Servidores
02
Datilógrafos
Servidores
332
01
Médico
Servidor
01
Artífice Mecânico
Servidor
06
A.O.S.D.
Servidores
04
Apoio Operacional
Nova Rio
85
TOTAL
4. Metas para 2011
Desenvolver instrumentos norteadores de qualidade, possibilitando desta forma:
A- Aumentar a transparência dos processos, possibilitando uma maior visibilidade por parte dos
gestores das ações realizadas pelo Serviço de patologia Clínica.
B- Reestruturar o sistema de gerenciamento de cadastro de Pacientes/Amostras, com o intuito de
aumentar a segurança do paciente e da Patologia no rastreamento das amostras.
C- Realizar com apoio dos Conselhos Federal e Regional de Farmácia curso de acreditação para
laboratório clínico, possibilitando desta maneira uma visão maior da importância da acreditação para
o crescimento pessoal e institucional.
D- Iniciar no mês de maio o plantão de 24 horas no serviço de bacteriologia.
E- Transferência do laboratório de emergência para o prédio Central, possibilitando uma maior
agilidade e integração com os profissionais da emergência.
F- Implementar o sistema TOTVS.
5. Indicadores
O Serviço de Patologia Clínica vem passando por dificuldades de falta de Rh, tanto administrativos e
principalmente técnicos de laboratório e farmacêuticos, já foi notificado pela VISA-RJ em duas ocasiões
da falta deste profissional no Serviço.
A Coleta ambulatorial vem obtendo aumentos superiores a 20% (vente por cento), quando comparado
com os mesmos períodos (2009/2010 e 2010/2011). Somente comparando janeiro de 2010 e janeiro 2011,
podemos concluir que tivemos um aumento superior a 37 % (trinta e sete por cento) no número de
pacientes atendidos.
O Serviço de Patologia Clínica esta trabalhando muito acima da capacidade de Rh hoje disponível, a
situação é grave e precisa de solução urgente.
333
SERVIÇO SOCIAL
Apresentação
O Serviço Social é uma profissão de nível superior de caráter sócio-político, crítico e interventivo,
que se utiliza de instrumental científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais para análise e
intervenção nas múltiplas determinações da “questão social”. Inserido nas mais diversas áreas (saúde,
previdência, educação, assistência social, habitação, lazer, justiça, etc.) com papel de planejar, gerenciar,
administrar, executar e assessorar políticas, programas e serviços sociais, o assistente social efetiva sua
intervenção nas relações entre os homens no cotidiano da vida social, por meio de uma ação global de
cunho sócioeducativo e de prestação de serviços1.
O Serviço Social do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) tem como referência o projeto éticopolítico profissional. Isto significa ter como princípios a defesa dos direitos humanos; a ampliação e
consolidação da cidadania como condição para a garantia dos direitos civis, políticos e sociais; e um
posicionamento em favor da eqüidade e da justiça social que assegure a universalização do acesso aos
bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática.
Desenvolve suas atividades pautando-se na concepção de saúde como melhores condições de vida e
trabalho, tendo como pressuposto central a defesa da “saúde como direito de todos e dever do Estado”.
Os objetivos do trabalho profissional do serviço social do HFB são:
•
Intervir nos determinantes sócio-econômicos e culturais presentes no processo saúde-doença;
•
Reconstruir ou construir a rede de proteção social, compreendida como um conjunto de recursos
sociais, econômicos e culturais, públicos, privados e familiares, que possibilitam a promoção, a
manutenção e a recuperação da saúde;
•
Viabilizar o acesso aos direitos sociais e humanos;
•
Participar e incentivar o trabalho interdisciplinar;
•
Contribuir para com a Política de Humanização do SUS;
•
Possibilitar a construção de canais de participação popular.
Como frentes de trabalho, os Assistentes Sociais atuam no ambulatório (Adulto, Criança e
Adolescente e Oncologia), na emergência, nas diversas clínicas (Neurocirurgia, Clínica Médica, Urologia,
Nefrologia, Pediatria e UTI Pediátrica, Ginecologia, Obstetrícia, UTI/UI Neonatal), nos programas
(Programa de Diabetes, Programa de Atenção à Criança com Distrafismo-Espinhal- GADE, Programa de
Planejamento Familiar, Programa de Transplante Hepático e Renal), no Plantão Federal e na Creche
1
Fonte: Orientação Profissional: Informações Básicas para o Assistente Social – 2ª edição revisada e ampliada. Rio de
Janeiro: CRESS 7ª Região, 2008.
334
Itália Franco, desenvolvendo ações junto aos usuários, seus familiares e equipe de saúde, com abordagens
individuais e/ou grupais.
Realizam o atendimento de demandas espontâneas dos usuários, demandas identificadas pelo
profissional e solicitação de parecer dos demais profissionais de saúde.
Cabe destacar ainda, que além do atendimento à população, os profissionais desenvolvem ações
relacionadas ao ensino e pesquisa, e participam de diversos fóruns.
O Serviço Social está inserido neste Hospital desde sua origem como IAPETEC (Instituto de
Aposentadorias e Pensões dos Trabalhadores de Empresas de Cargas), criado na década de 1940,
participando ativamente do seu processo de construção histórica. Enquanto Serviço de uma unidade
hospitalar sofreu reflexos das diversas reformas ocorridas na política de saúde e previdência social
brasileira, ao longo desses anos. Tais reformas refletiram na composição do quadro profissional, levando
a sua redução chegando na década de 1990 com cinco profissionais para cobrir todo esse complexo
hospitalar.
Na atualidade, através do concurso público realizado em 2005, foram inseridos profissionais na
equipe de Serviço Social, totalizando hoje 24 assistentes sociais, começando, assim, a reconstrução do
quadro. Em 2009, o Serviço Social começa a se reestruturar através de uma Coordenação Colegiada com
a formação de três comissões (Comissão de Assistência; Comissão de Planejamento e Gestão
Administrativa e Comissão de Ensino, Capacitação Continuada e Apoio à Pesquisa) e do coordenador
Federal (representante do Serviço Social na Instituição), processo iniciado a partir da assessoria realizada
no período de agosto de 2008 a setembro de 20092.
Cabe destacar que o Serviço Social no Hospital teve um papel importante no desenvolvimento de
algumas ações, tais como: organização da Creche Itália Franco; participação na criação da Associação dos
Diabéticos; participação na organização do Programa de Planejamento Familiar; participação na criação e
execução do Núcleo de Atenção a Criança e Adolescente Vitimizados (NACAV), criado em 2002 e
atualmente desativado.
Objetivo Federal do Serviço Social
•
Intervir nos determinantes sócio-econômicos e culturais presentes no processo saúdedoença, garantindo a viabilização dos direitos sociais através da inserção na rede de
proteção social.
2
Assessoria foi prestada pelo Professor Maurílio Castro de Matos.
335
Ações Desenvolvidas pelo Serviço Social
•
Ações socioeducativas e/ou educação em Saúde que consistem em orientações reflexivas e
socialização de informações realizadas por meio de abordagens grupais ou coletivas aos
usuários e seus familiares
•
Notificação junto com a equipe multidisciplinar, frente a uma situação constatada e/ou
suspeita de violência à criança, ao adolescente, ao idoso, à mulher e ao deficiente, às
autoridades competentes, bem como verificar as providências tomadas;
•
Elaboração de material educativo (folders e cartilhas) com intuito de democratizar as
informações;
•
Realização de atendimentos individuais, através da entrevista social, identificando as
particularidades sócio-econômicas e culturais dos usuários e familiares, buscando formas
de enfrentamento dos problemas levantados;
•
Orientação sobre os direitos sociais aos usuários e familiares;
•
Identificação e mobilização dos recursos institucionais internos e externos (das diversas
áreas das Políticas Sociais: saúde, assistência social, previdência social, educação,
direitos do idoso, da mulher, da criança e do adolescente...), repassando e
democratizando as informações para os usuários e familiares;
•
Contatos, visitas institucionais e encaminhamentos a programas, unidades e instituições;
•
Elaboração de Pareceres, Relatórios e Estudo Social.
Projetos Desenvolvidos
Projetos Desenvolvidos pelo Serviço Social
•
Grupos desenvolvidos pelo Serviço Social na Nefrologia: Palestra sobre Transplante Renal aos
portadores de Insuficiência Renal Crônica (IRCT) e seus familiares; Reunião com os pacientes
que irão transplantar e seus familiares, fornecendo orientações e dando ênfase a internação do
doador e do receptor; Reunião com os pacientes que estão se candidatando ao transplante com
doador falecido, fornecendo orientações para que sejam inseridos na fila única de transplante na
Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos do Rio de Janeiro (CNCDO-RJ).
•
Projeto “Resgatando a Cidadania” (objetiva garantir o direito de identificação as crianças e
prevenir em nível primário e secundário situações de risco).
•
Ambulatório de acompanhamento pós-alta das crianças em risco social internadas na pediatria.
336
•
Projeto “Arte e Cultura no Hospital: Resgatando a Saúde e Humanizando o Atendimento”
(Projeto coordenado pelo Serviço Social e Coordenação de Atenção Comunitária - CAC e tem
como objetivo garantir a melhoria das condições de saúde dos pacientes internados através de
atividades culturais e artísticas).
•
Grupo de Saúde da Mulher
•
Elaboração de Material Educativo.
Projetos Desenvolvidos pelo Serviço Social em Parceria com Equipe Multidisciplinar
•
Grupo de Planejamento Familiar e Educação para Saúde.
•
Grupo de Apoio ao Disrafismo Espinhal – GADE
•
Grupo de Cuidadores dos Pacientes Oncológicos
•
Grupo de Ressocialização com Pacientes Laringectomizados Totais e Grupo de Acompanhamento
Multidisciplinar da Cabeça e Pescoço3
•
Grupo de Orientação e Apoio aos Acompanhantes de Pacientes Internados
•
Grupo de Educação em Diabetes Adulto e Infanto-Juvenil
•
Grupo com Familiares e Acompanhantes do Programa de Transplante Hepático
•
Grupisco – Grupo de Pacientes Internados no Serviço do Coração.
•
Elaboração de material educativo (folders, cartilhas): Jornal semestral do GADE (Grupo de
Apoio ao Disrafismo Espinhal); Jornal Doçura (Programa de Diabetes); Folder “Orientação aos
Acompanhantes e aos Visitantes de Pacientes do HGB”, entre outros.
Participação em Diversos Fóruns
A equipe do Serviço Social está inserida em diversos fóruns, tais como:
• Conselho de Gestão Participativa;
• Conselho Distrital de Saúde da AP 3.1;
• Grupo Técnico de Humanização;
• Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante;
• Comitê de Ética e Pesquisa;
• Colegiado Materno-Infantil;
• Comitê de Morte Materna;
3
No momento sem a inserção do Serviço Social em função da cessão da assistente social Aglaísse D’ Avila Abrahão de Almeida para o
Hospital Federal Cardoso Fontes.
337
• Comitê de Morte Neonatal;
• Curso de Promoção e Incentivo ao Aleitamento Materno (realizado semestralmente);
• Colegiado da Oncologia;
• Colegiado do Ambulatório;
• Colegiado de Gerenciamento Integrado de Leitos da Pediatria;
• Colegiado de Gerenciamento de Leitos do Hospital;
• Conselho Fiscal do Centro de Estudos;
• Processo de Acreditação Hospitalar.
Ações no Ensino e Pesquisa
No Ensino participa através da supervisão de estagiários, tendo uma preocupação com a
atualização dos conhecimentos e constante reflexão sobre a realidade na atual conjuntura de saúde. Para
desenvolvimento do trabalho foi instituída uma comissão com o objetivo de executar o processo de
seleção de estagiários, elaborar o plano de estágio coletivo e realizar atividades de qualificação e
acompanhamento dos estagiários. Nos anos de 2009 e 2010 foram realizadas oficinas de estágio mensais
que discutiam diversos temas que perpassam o cotidiano profissional.
Na Pesquisa procura realizar investigações, bem como, divulgar e publicar os resultados.
Recursos Humanos
01 - Chefe de Serviço - Gustavo Antônio Nogueira
21 - Assistentes Sociais Estatutárias
01 - Assistente Social cedida do INCA
01 - Assistente Social contratado pelo NERJ
03 - Administrativos
O Serviço Social do HFB está composto por 24 Assistentes Sociais, sendo que 2 profissionais
encontram-se de licença gestação e maternidade, uma cedida do INCA e um responsável técnico pelo
setor. Do total de profissionais na equipe, somente um está sob regime de contrato , sendo todos os outros
estatutários. Com relação aos administrativos é importante destacar que os três profissionais estão em
processo de aposentadoria.
338
Cabe ressaltar que os assistentes sociais estão distribuídos em Clínicas e Programas da unidade,
conforme critérios de prioridades de ação estabelecidos pela Equipe. Entretanto, este número de
profissionais encontra-se insuficiente para a cobertura de todas as frentes de trabalho do Serviço Social na
instituição.
Distribuição dos Assistentes Sociais por Clínicas e Programas
Clínicas/Programas
Emergência
Nº de Assistentes Sociais
06
Obstetrícia/ UI e UTI Neonatal
03 (uma de licença gestação)
Pediatria (Enfermaria e UTI)
02
Ambulatório de Pediatria e Creche
01
Programa de Diabetes (adulto e infantil)
Programa de Transplante Hepático
02 (uma de licença gestação)
01
(adulto e infantil)
Nefrologia,
Programa
de
transplante
02
Renal e Hemodiálise (adulto e infantil)
Ginecologia e Planejamento Familiar
01
Oncologia
02
Urologia e GADE (Grupo de Apoio ao
01
Disrafismo Espinhal)
Neurocirurgia
01
Clínica Médica A e B
01
Ortopedia e Cirurgia Vascular
_
Clínicas Cirúrgicas A e B
_
CTI
_
Cabeça e Pescoço
_
Curta Permanência
_
Cardiologia e Unidade Coronariana
_
Ambulatório de Adultos
_
339
Programa de Saúde do Trabalhador
_
* As assistentes sociais acima relacionadas, exceto as da emergência e da nefrologia, atendem também em
regime de plantão no Serviço Social (Prédio 4 – 2º andar) por escala.
O quadro demonstra a ausência de profissionais do Serviço Social em oito setores, assim como
constata também um déficit de assistentes sociais nas clínicas/programas com cobertura.
A partir de estudo realizado pela coordenação do Serviço Social juntamente com a equipe
identificou-se a necessidade de mais 22 assistentes sociais, a serem distribuídos conforme quadro abaixo:
Clínicas/Programas
Quantitativo de Profissionais
Necessários
Ambulatório de Adultos
04
Ambulatório de Pediatria
03
Emergência
03
Clínicas Cirúrgicas A e B
02
Nefrologia, Programa de transplante Renal e Hemodiálise
02
Obstetrícia/ UI e UTI Neonatal
01
Cardiologia/Unidade Coronariana
01
CTI
01
Clínica Médica
01
Programa de Transplante Hepático
01
Cabeça e Pescoço
01
Ortopedia e Cirurgia Vascular
01
Programa de Saúde do Trabalhador
01
Fatores Institucionais que Dificultam a Intervenção do Serviço Social
• Déficit de assistentes sociais.
• Necessidade de substituição dos administrativos que irão se aposentar.
• Necessidade de espaço físico (salas) nos prédios 1, 2 e 6 para atendimentos individuais e coletivos
(grupos) que garanta o sigilo profissional.
• Necessidade de qualificação dos profissionais da recepção e “porta de entrada”.
• Solicitação pelos demais profissionais e setores o desempenho de atividades administrativas não
pertinentes ao assistente social.
• Dificuldades de realização de trabalho em equipe (trabalho multiprofissional/interdisciplinar).
• Dificuldade de comunicação entre os diversos setores.
340
Metas para o Serviço Social
•
Avaliar e re-elaborar o Projeto de Ação do Serviço Social.
•
Implementar um novo modelo de Gestão Colegiada (Coordenação Geral; Coordenação de
Assistência; Coordenação de Ensino, Capacitação Continuada e Apoio à Pesquisa e
Coordenação Administrativa).
•
Repensar e rediscutir o plantão do Serviço Social e as ações na emergência.
•
Garantir locais adequados de atendimento ao usuário, respeitando o sigilo durante as
entrevistas e uma escuta que viabilize a percepção dos fatores determinantes do fenômeno que
necessita da intervenção profissional do Assistente Social.
Estimular a elaboração e execução de mais projetos de pesquisas, objetivando compreender a
•
demanda dos usuários no Hospital.
•
Promover reuniões de estudo em equipe.
•
Elaborar mais materiais educativos sobre direitos sociais para os usuários com o intuito de
socializar as informações.
•
Estimular a ampliação do trabalho interdisciplinar.
•
Contribuir na criação de espaços coletivos na perspectiva de democratizar a instituição.
ESTATÍSTICA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO SERVIÇO SOCIAL
O trabalho do Serviço Social na área de saúde tem uma natureza qualitativa, visto a ação junto aos
usuários no sentido de reforçar, construir ou reconstruir a rede de proteção social, cuja fragilidade ou
ausência muitas vezes contribui para aumentar o tempo de internação hospitalar, ou mesmo como fator
presente ou determinante do processo de hospitalização.
Por meio de entrevistas, reuniões de grupo e abordagens, os Assistentes Sociais buscam
compreender a realidade social, econômica e cultural dos usuários, investigando os determinantes de seu
processo de hospitalização, como também aqueles que se fazem presentes em situação de vulnerabilidade
e risco social, como as situações de rua, de violência intrafamiliar, de abandono etc.
A partir da leitura da realidade, o Assistente Social traça estratégias de intervenção, que pode ser
por encaminhamento a outras instituições ou em trabalho de grupo visando a Educação em Saúde e/ou em
Cidadania.
341
Devido à sua complexidade, uma entrevista inicial tem a duração de cerca de 50 minutos,
necessitando de ambiente que garanta o sigilo e a confiança na relação do usuário com o profissional.
No HFB, a necessidade de o Assistente Social buscar local próprio para os atendimentos faz com
que o profissional, acompanhado do usuário, se desloque para outro espaço físico, às vezes em outro
prédio do Hospital, demandando um tempo maior em cada atendimento, quando o usuário não desiste do
atendimento.
Por falta de local que viabilize o sigilo no atendimento, os Assistentes Sociais se utilizam do
recurso de abordagens em enfermaria, que se constitui em contatos com os usuários internados, focando
na demanda, para não expor a vida dos mesmos aos outros pacientes internados. Esse recurso dificulta a
compreensão dos determinantes presentes na situação que gerou o atendimento profissional.
Muitas vezes, por desconhecimento de outros profissionais do HFB acerca das competências do
Assistente Social, esse profissional é chamado para atender situações das quais não tem conhecimento ou
autoridade suficiente para a intervenção, como por exemplo: situações de brigas entre usuários; ameaça
de usuários a profissionais de saúde; pacientes que descompensam e resolvem interromper a internação
(“alta à revelia”); pessoas internadas que se negam ao exame ou à medicação indicada etc.
O atendimento aos profissionais que solicitam a intervenção profissional do Assistente Social, nas
situações acima especificadas, nem sempre é computado na estatística, embora demande tempo,
deslocamento físico e, muitas vezes constitui-se em momento de tensão na relação entre os atores
envolvidos, visto a dificuldade de entendimento e limites do trabalho do Serviço Social.
No ano de 2009, o Serviço Social retomou a tabulação dos dados estatísticos, a partir da
construção de um instrumento. Segue a estatística do período de julho a dezembro de 2009.
1-
Atendimentos realizados
O plantão do Serviço Social consiste no atendimento aos usuários de ambulatórios ou familiares
de pacientes internados que foram encaminhados ao Serviço Social ou procuraram espontaneamente. Este
plantão é realizado no Prédio 4, 2º andar, por rodízio.
Devido ao fato de a principal demanda de atendimento do Serviço Social ser de pacientes
internados, a abordagem em núcleo familiar se impõe, visto que, com freqüência, mais de um membro da
família solicita a intervenção profissional. Considera-se atendimento ao núcleo familiar quando o
profissional atende o usuário com algum familiar, a membros da família.
As interconsultas (atendimento aos usuários com outros profissionais), e os contatos e reuniões
inter e intraprofissionais (entre assistentes sociais) são também necessários para esclarecimentos diversos,
encaminhamentos, orientações etc.
342
Com freqüência, o Assistente Social é solicitado ao telefone, seja pelo próprio usuário ou por seu
familiar acerca de orientações sobre direitos sociais ou algum encaminhamento que tenha sido realizado.
Especificação da Atividade
Total
Atendimento individual ambulatorial e Plantão
3527
Pessoas internadas entrevistadas
1201
Pessoas internadas abordadas ao leito
1574
Familiares atendidos
3478
Número de atendimento em núcleo familiar
444
e/ou
643
Atendimento em equipe interprofissional (ou “interconsulta”)
406
Visita domiciliar
07
Atendimentos
e
contatos
telefônicos
(pacientes
familiares)
Total de atendimentos realizados
11.280
2- Cartão de Acompanhante:
Trata-se de uma atividade desempenhada pelos funcionários administrativos e consiste na
confecção e na renovação de Crachás de Acompanhantes.
Embora o acompanhamento hospitalar às pessoas maiores de 60 anos de idade, menores de 18
anos de idade e portadores de necessidades especiais seja um direito legalmente constituído, a confecção
de “Crachás de Acompanhantes” continuam sendo realizada no Serviço Social, embora por funcionário
administrativos. O “Cartão de Acompanhante” para esse segmento da população poderia ser emitido no
ato da internação: responsáveis legais, para as crianças e adolescentes; familiares para as pessoas idosas e
para as portadoras de necessidades especiais. Havendo apenas a necessidade de comprovação da relação
por apresentação de documentos de identidade.
Emissão de cartão –
2110
3- Convocação de usuários
A convocação ao usuário ocorre, principalmente, nos atendimentos ambulatoriais e nas atividades
de grupo. Já a convocação de familiares também pode ocorrer quando o Assistente Social necessita
estabelecer contatos para a reconstrução da Rede de Proteção.
Especificação da Atividade
Total
Convocação de usuários/familiares por telefone
513
Convocação de usuários/familiares por telegramas ou cartas
62
Total de convocações
575
343
4- Relatórios/laudos e pareceres
A elaboração de relatórios e pareceres também se faz necessária da intervenção em situação de
risco de crianças, adolescentes e idosos e mesmo para o acesso do usuário a Programas de Transferência
de Renda como Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC), ambos da Política de
Assistência Social.
Especificação da Atividade
Total
Elaboração e envio de Relatórios intrainstitucionalmente
219
Elaboração e envio de Relatórios, laudos sociais, pareceres sociais etc
250
extrainstitucionalmente
Outros formulários (RioCARD; Para receber aparelhos; solicitação
892
transporte; declarações; encaminhamentos etc.
Total documentos enviados
1.361
5- Atividades externas junto aos pacientes
O trabalho em situação de violência contra crianças e adolescentes implica na elaboração de
relatórios para o Juizado da Infância e Juventude e, em muitas vezes, da presença do profissional em
Delegacias Policiais, convocado para depoimentos, e em audiências do Juizado, o que aponta para a
complexidade e para a responsabilidade da ação do Assistente Social.
Especificação da Atividade
Total
Acompanhamento de pacientes a instituições de socioproteção
05
Visita técnica
03
Participação em audiências judiciais (DP, Juizados, MP)
04
Total de participação em atividades em outras instituições
12
6- Reuniões e abordagens inter e intraprofissionais
O atendimento do Serviço Social junto aos usuários requer a compreensão do processo de
internação, levando à necessidade de contatos e reuniões para entender melhor a demanda. Em outros
momentos, o contato interprofissional é resultado do atendimento do Serviço Social, que apresenta a
situação para solicitar a avaliação e/ou a intervenção de outros profissionais, como da psicologia, da
nutricionista etc.
Especificação da Atividade
Total
Reunião/contatos interprofissional
924
Reunião/contatos intraprofissional
285
344
Total de reuniões
1.209
7- Grupos de usuários e desdobramentos
O trabalho de grupo, junto aos usuários internados e/ou com os familiares é um instrumento
utilizado para viabilizar o acesso às informações acerca de direitos sociais, previdenciários, trabalhistas e
de educação em saúde etc.
Especificação da Atividade
Número de grupos realizados
Total
233
Número de participantes por grupo
2.997
Material distribuído (folders, cartilhas etc.)
3.088
8- Elaboração de materiais para a atividade de Grupo
Para o trabalho com grupos, os Assistentes Sociais necessitam elaborar materiais informativos de
fácil compreensão, como folders, cartilhas, cartazes etc. As dinâmicas de grupo também requerem a
confecção de materiais pelos Assistentes Sociais.
Especificação da Atividade
Total
Folderes
23
Cartilhas
12
Álbum seriado/Slides
08
Cartazes etc.
22
Total de material elaborado
65
9- Supervisão de estagiários
O Serviço Social, por meio da Comissão de Ensino, desenvolve reuniões coletivas, com a
presença de todos os estagiários e de Supervisores envolvidos.
A Supervisão de estagiários ocorre também após cada atendimento em que o aluno encontra-se
presente, como observador, visto que o Assistente Social explica o seu procedimento e retira dúvidas
sobre as técnicas e os instrumentos utilizados. Há ainda a supervisão periódica, nesses momentos, muitas
vezes, o supervisor solicita uma tarefa ou apresenta um texto para a discussão.
Especificação da atividade
Total
Número de supervisão individual realizada (incluir explicações acerca
331
de atendimentos realizados e outras orientações)
Quantidade de supervisão em grupo de estagiários
06
345
MÉDIA MENSAL DE ATENDIMENTOS REALIZADOS PELO SERVIÇO SOCIAL DO HFB
Especificação da Atividade
Total
Atendimento individual ambulatorial e Plantão
600
Pessoas internadas entrevistadas e/ou abordadas ao leito
600
Familiares atendidos
600
Número de atendimento em núcleo familiar
75
Atendimentos e contatos telefônicos (pacientes e/ou familiares)
100
Atendimento em equipe interprofissional (ou “interconsulta”)
100
Visita domiciliar
02
Emissão de Cartão de Acompanhante
400
Convocação de usuários/familiares por telefone, por telegrama ou
100
cartas
Elaboração e envio de Relatórios, laudos sociais, pareceres sociais,
250
encaminhamentos.
Acompanhamento
de
pacientes
a
instituições
de
06
socioproteção/Participação em audiências judiciais
Reunião/contatos interprofissional e intraprofissional
200
Grupos Realizados
40
Participantes/usuários por Grupo
500
Elaboração de material socioeducativo
10
SERVIÇO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO
O Serviço de Transplante Hepático do HFB iniciou suas atividades em 2002 e já fez 393 cirurgias. O
Hospital Federal de Bonsucesso é referência nacional em transplantes, sendo o quarto lugar de fígado em
todo o país. Atualmente, o Hospital é o único no Estado que faz transplante de fígado infantil, além de ser
um dos três centros no Brasil que realiza esta cirurgia hepática em crianças abaixo de 10kg. Em 2006, o
Serviço foi reconhecido e premiado pela Academia Nacional de medicina.
346
- Indicador de transplantes
Desde que iniciou suas atividades do Hospital Federal de Bonsucesso, o Serviço de Cirurgia HepatoBiliar e Transplante de Fígado da Unidade realizou um total de 393 transplantes.
Ano
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Total
Doador Vivo
04
10
15
19
19
23
25
17
09
141
Doador
Falecido
10
24
34
33
29
28
31
40
23
252
Total
14
34
49
52
48
51
56
57
32
393
Total de transplantes realizados: 393
OBS: O total de transplantes intervivos no Hospital Federal de Bonsucesso é maior do que o total
realizado em toda a França.
- Indicadores de sobrevida do paciente
Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, no ano de 2010, a taxa de sobrevida dos
pacientes transplantados do Hospital Federal de Bonsucesso foi de 84%.
- Pacientes do HFB na fila
Total: 350
SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL
Compõe a equipe de saúde da instituição hospitalar oferecendo conhecimento e desenvolvendo suas ações
no trabalho multiprofissional.
O terapeuta ocupacional trabalha com tecnologias orientadas para a emancipação e a autonomia de
pessoas que, por razões ligadas a problemáticas especificas (| física, sensorial,cognitiva, emocional,
mental e ou social ) apresentam temporária ou definitivamente limitações funcionais e /ou dificuldades na
inserção e participação na vida social.
Missão:
347
Promover o desempenho ocupacional nas áreas, componentes e contextos, ou seja, nas Atividades de
Vida Diária: sensório–motor, cognitivo e ambiental, considerando a globalidade e integridade do usuário.
Atividades Desenvolvidas
- confecção de palmilhas para pés neuropáticos;
- trabalho com prática corporal;
- atividades educativas/ orientação em grupo na atenção especializada;
- participação na equipe de Atendimento a Adolescentes Obesos;
- palestra para usuários diabéticos adultos e crianças- orientando nos cuidados no cotidiano;
- participação na II Mostra de Pôsteres da Humanização com o banner da Terapia Ocupacional no HFB;
- participação na Feira de Saúde com distribuição de santinhos/ banner e recursos terapêuticos, mostrando
as ações do terapeuta ocupacional na unidade;
- intervenção ambiental;
- realização de encaminhamentos para continuidade do tratamento na Rede;
- atendimento nas enfermarias e ambulatórios, nos serviços de pediatria, coração, oncologia, ortopedia, no
programa de diabetes e Ambulatório Aprender e, UI- neonatal
e brinquedoteca e no Grupo de Adolescentes Obesos;
- grupo de usuários , familiares e cuidadores;
- reuniões com terapeutas ocupacionais;
- reuniões com as chefias de serviços;
- coordenação do Grupo Técnico de Humanização;
- grupo de mães da UI;
- participação nas reuniões de equipe;
- realização de interconsulta;
- utilização de instrumentos de avaliação;
- participação das reuniões da Brinquedoteca,
- participação no fórum de cuidados paliativos;
Participação na organização da II Jornada de Pediatria com participação em mesa redonda;
348
- participação na comissão de Acreditação;
- reunião com membros da gestão Hospitalar referente ao Projeto de Humanização na Assistência;
- participação através de ministrar palestra na educação continuada da Enfermagem;
- Planejamento e confecção de Órteses e Adaptações;
- Projetos de acessibilidade nas enfermarias.
Metas e Perspectivas para 2010
- fortalecer a estrutura da Terapia Ocupacional;
- ampliar o número de profissionais na unidade de 05 para 18 terapeutas ocupacionais;
- aumentar o número de atendimentos;
- implantar o protocolo de Terapia Ocupacional;
- dar continuidade a educação continuada;
- contribuir de forma efetiva e eficaz para promoção de saúde e melhor qualidade de vida ocupacional.
Principais Dificuldades
- ausência de um espaço adequado que favoreça o encontro dos terapeutas ocupacionais;
- recursos materiais aquém das necessidades dos profissionais;
- existência de poucos técnicos na Unidade dificultando a atuação mais abrangente.
Pontos Fortes
- visibilidade da Terapia Ocupacional na unidade;
Indicadores
- estatística mensal de atendimentos ambulatório e enfermarias;
- registro em prontuários;
- reunião mensal;
- participação em eventos e congressos;
- reunião de equipe;
349
- planejamento e confecção de órteses;
- adaptação de utensílios para independência nas Atividades de vida diária - AVD;
- ampliação da visão do usuário através dos outros saberes;
- aquisição de novas tecnologias;
- interferência positiva no processo de aquisição de produção de saúde em terapia ocupacional;
- encaminhamento para a rede;
- impacto na taxa de alta;
- redução do tempo de internação;
- utilizar recursos técnicos específicos;
- minimizar e prevenir possíveis sequelas no processo de adoecimento e tratamento;
- terapeuta ocupacional indispensável na recuperação do usuário em sua atenção integral;
- orientação aos cuidados nas Atividades de Vida Diária durante a hospitalização e processo de alta
hospitalar
- a assistência do terapeuta ocupacional promove a aquisição de saúde através das intervenções
terapêuticas ocupacionais.
Atendimentos de Terapia Ocupacional no Ambulatório (Programa de Diabetes, Adolescentes
Obesos e Ambulatório APRENDER).
- Total- 852
Atendimentos de Terapia Ocupacional nas enfermarias de Cardiologia, Pediatria, Ortopedia e UI
Neonatal .
- Estimativa mensal de produção nas enfermarias: 2.910
SERVIÇO DE NEONATOLOGIA
O Serviço de Neonatologia do Hospital Federal de Bonsucesso presta atendimento aos recém nascidos de
baixo, médio e alto risco provenientes da sala de parto, emergência pediátrica e UTI neonatal. É
350
composto pela Unidade Intermediária Neonatal, Alojamento Conjunto, Sala de Parto e Ambulatório de
Seguimento.
A equipe é composta por médicos de rotina e plantonistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem,
psicólogos, fonoaudiólogo e assistentes sociais. Além da equipe lotada no Serviço contamos com várias
especialidades tais como: cardiologia, oftalmologia, cirurgia pediátrica, urologia, nefrologia, neurologia,
neurocirurgia, ortopedia, gastroenterologia, genética, pneumologia, infectologia e radiologia.
Nossa Missão: Prestar assistência de qualidade aos recém nascidos na sala de parto e alojamento conjunto
e aos que necessitarem assistência neonatal especializada nos casos de patologias neonatais. Além da
assistência, exercemos a função de formadores de profissionais capacitados para o mercado através de
Residência Médica em Neonatologia.
Nosso Perfil Assistencial é atender ao recém nascido de médio e alto risco, já que o Hospital é referência
em gestação de alto risco para o município do Rio de Janeiro.
Nossa capacidade instalada é:
30 leitos de UI Neonatal
28 leitos de Alojamento Conjunto
Sala de Parto com média de atendimento de 260 partos/mês, sendo 20% de alto risco.
Ambulatório de seguimento com 20 consultas por semana.
Perfil dos pacientes:
Rns prematuros, de baixo peso ao nascer, que necessitem assistência ventilatória não invasiva e suporte
nutricional ou que estejam em recuperação nutricional. Necessidade de terapia endovenosa ou
fototerapia. Recebemos também Rns nascidos no hospital que retornem através da emergência,
necessitando reinternação até 28 dias de vida.
Nossa equipe:
42 médicos, sendo 35 do MS, 05 do NERJ e 2 do HGV, distribuídos nos 3 setores e como rotina e
plantão.
Nossas atividades :
Residência médica em Neonatologia, com discussão de casos,
científicos.
temas de neonatologia e artigos
Rounds diários na enfermaria de alojamento conjunto e unidade intermediária.
Reuniões semanais com a equipe multidisciplinar e a família
351
Visitas de avós e irmãos na unidade intermediária.
Ambulatório de seguimento para os pacientes de médio e alto risco.
Alojamento de mães.
Capacitação da equipe com Cursos de atualização e reciclagem.
Nossas Perspectivas:
Banco de Leite
Enfermaria Canguru
Triagem auditiva neonatal
GRUPO TÉCNICO DE HUMANIZAÇÃO
O Grupo Técnico de Humanização do HFB é formado por profissionais implicados no
processo de construção coletiva da Política Nacional de Humanização em nossa Unidade.
MISSÃO
Identificar, acolher, apoiar, fomentar e implementar ações no sentido de disseminar a Política
de Humanização no hospital, estimulando a adesão dos diversos sujeitos|:
gestores,funcionários e usuários envolvidos no processo de produção de saúde.
OBJETIVOS
Estimular maior participação da comunidade hospitalar
Apoiar a construção de redes
Estimular o trabalho de equipes multidisciplinares para fortalecer a clinica ampliada
Ampliar o processo de educação continuada
Incrementar ambiência e sinalização na unidade;
Participar do processo de redimensionamento da unidade.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
352
1 – Reuniões mensais com os membros do Grupo com o objetivo de planejar e discutir as
ações para o mês em curso. Nestas reuniões a coordenadora também informa e atualiza o
grupo a respeito das reuniões com a Câmara Técnica e hospitais da rede. Faz-se a distribuição
do material da Política de Humanização, leitura e estudo de temas relacionados ao trabalho
desenvolvido em nosso hospital, no coletivo realizamos o trabalho de apoiador institucional
com os diversos serviços da unidade.
2 – Divulgação da “Árvore” que apresenta as ações humanizadas dos diversos serviços
do HFB;
3 – Participação na “Feira de Saúde”do HFB;
4 – Organização da “II Mostra de Pôsteres sobre humanização do HFB”;
5 – Participação nas reuniões da equipe da Brinquedoteca;
6 – Participação no fórum de Cuidados Paliativos do Serviço de Pediatria;
7 – Participação na organização na II Jornada de Pediatria, e na mesa de abertura e mesa
redonda;
8 – Implementação de oficinas do Protocolo SPIKE - como informar notícias difíceis,
dirigido aos profissionais de saúde das diversas clínicas;
9 – Parceria com a Saúde do Trabalhador na realização de “Roda de Conversa;
10 – Reuniões com Gestores no Trabalho de Reestruturação da rede hospitalar e no Projeto
de Assistência Humanizada;
11 – Participação nas Reuniões Mensais da Câmara Técnica de Humanização e como
Formador e Apoiador Institucional no HFB;
12 – Participação nas reuniões mensais do Conselho de Gestão Participativa ;
13 – Participação nos Grupos de trabalho no processo de Acreditação da unidade.
14 - Promoção de reuniões com os membros do GTH Bonsucesso e convidados;
15 – Suporte aos membros da Feira de Talentos e implementação das Oficinas de
artesanato para os usuários/ acompanhantes;
16– Participação na indicação de profissionais para o curso Protocolo Spike e no
encerramento, sendo criada comissão de profissionais da Oncologia e GTH para organização
do Seminário previsto para abril de 2011;
17 – Confecção de banners e cartazes para a divulgação da PNH na Unidade;
18 – Elaboração do plano de ação do GTH / 2011 para a Câmara Técnica de
Humanização;
19- participação na indicação de profissionais da unidade para o curso de Noticias Dificies ,
promovido pelo INCA e no encerramento do curso participação na dinâmica final,e na criação
da comissão para organização de Seminário de Oncologia no HFB.
METAS
1 – Dar continuidade a Educação Continuada relativa à humanização, organizando cursos
e oficinas para os profissionais da Unidade tais como: Protocolo SPIKE, Humanização na
Emergência;
353
2 – Participar, com representantes dos diversos Serviços (indicados pelas chefias de cada
categoria profissional) do curso promovido pela Câmara Técnica de Humanização de
Apoiador Institucional
3 – Organizar a III Mostra de Pôsteres da Humanização;
4 – Implantar a Brinquedoteca do Ambulatório em parceria com o Serviço de Pediatria;
5 – Incentivar maior adesão nas reuniões do GTH e implementar comissões de trabalho;
6 – Implementar parcerias com os diferentes Serviços e ampliar a rede com outras unidades
de Saúde;
7 - Realizar pesquisa de satisfação do usuário e profissional questionário;
8- Desenvolver ações Humanizadas na assistência no Prédio 1,2,6 como apoiador institucional
e de acordo com projeto de assistência humanizada.
INDICADORES DE QUALIDADE
1 – Reuniões de equipe - as deliberações são feitas a partir de discussões coletivas;
2 – Acompanhar junto com os profissionais da equipe multiprofissional do prédio 1, 2, 6,
como apoiador institucional o processo de mudança para aprimorar o trabalho da equipe;
3 - Participação nas Reuniões da Câmara Técnica - discussões sobre o trabalho realizado em
cada unidade e a formação de redes intra-hospitalares;
DIFICULDADES ENCONTRADAS
1- Participação dos vários serviços e setores do Hospital nas reuniões do Grupo Técnico
de Humanização;
2- Local privativo do Grupo Técnico de Humanização (GTH);
3- Recursos de infra-estrutura específica para melhor funcionamento do GTH;
PONTOS FORTES
1 - Maior visibilidade das ações desenvolvidas pelo Grupo Técnico na Unidade e na
Câmara Técnica;
2 – Promoção da integração entre as diferentes áreas do Hospital na assistência aos usuários
buscando a interdisciplinaridade;
3- Parcerias alcançadas durante o período de 2010.
4- Ampliação do trabalho do GTH através da intervenção com o coletivo no processo de
mudança proposto pelos apoiadores institucional.
354
FISIOTERAPIA
O Fisioterapeuta atua nas mais diferentes áreas com procedimentos, técnicas, metodologias e abordagens
específicas que tem o objetivo de avaliar, fazer o fisiodiagnóstico, tratar, minimizar problemas e prevenir as mais
variadas disfunções. Atua de forma preventiva e curativa, nos ambulatórios, nas enfermarias e nas unidades
fechadas com pacientes críticos, prestando atendimento de baixa, média e alta complexidade.
A assistência fisioterapêutica regular aos pacientes, tanto ambulatoriais quanto hospitalizados promove
diminuição da mortalidade e da morbidade de forma significativa, modificando para melhor a qualidade de vida e
as condições de saúde desses pacientes, portanto, é imprescindível que o Fisioterapeuta esteja presente em todas as
unidades assistenciais.
Setores de atuação desse Serviço
•
Ambulatórios : (Fisioterapia motora e respiratória, uroginecológico, neurologia,
transplante hepático, centro de tratamento de lesões de pele e Centro de
Atenção ao Pé Diabético -CAPEDI).
•
Clínicas Cirúrgicas A e B;
•
Clínicas Médicas A e B;
•
Broncoesofagolaringologia;
•
CTI Geral;
•
UTI Neonatal e Pediátrica;
•
Unidade Intermediária Neonatal;
•
Enfermaria Pediátrica;
•
Enfermaria de Traumato-Ortopedia e Cirurgia Vascular;
•
Enfermaria de Cardiologia;
•
Unidade Coronariana e pós-operatório de cirurgia cardíaca;
•
Enfermaria de Nefrologia e Transplante Renal;
•
Enfermaria de Neurologia;
•
Transplante Hepático adulto e infantil
•
Emergência e Unidade de Pacientes Graves (UPG).
355
O atendimento fisioterapêutico no ambulatório é feito de 2ª a 6ª feira no período da manhã e a tarde.
Nas enfermarias o atendimento aos pacientes é feito por um fisioterapeuta que atende no período da manhã ou
da tarde.
O atendimento nas unidades fechadas (CTI, Unidade Coronariana, Transplante Hepático) tem cobertura das
24 horas todos os dias da semana, seguindo as determinações da RDC de 24 de fevereiro de 2010, que dispõe
sobre os requisitos mínimos para funcionamento das UTIs.
BREVE HISTÓRICO DO SERVIÇO NA INSTITUIÇÃO
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
A história da Fisioterapia no HFB teve início com o concurso de 1978 com a chegada de 2
Fisioterapeutas que atendiam os pacientes do CTI e da Ortopedia;
Somente em 1986, através do Programa de Cirurgia Cardíaca (PROCICAR) e da Campanha
Nacional de Combate ao Câncer (CNCC), houve a contratação de mais 1 Fisioterapeuta que
posteriormente foi transferida para o INCA;
Com a aposentadoria de um dos fisioterapeutas, o hospital permaneceu com apenas 1 profissional e
alguns acadêmicos até 2001, atendendo os pacientes do CTI e algumas intercorrências nas outras
clínicas.
Em 2001 através do convênio com a Universidade Católica de Petrópolis (UCP), houve a chegada
de 01 Fisioterapeuta + 06 estagiários da graduação para a Unidade Materno infantil;
Em 2002 com o convênio UCP/Pós-graduação, chegada de mais 02 Fisioterapeutas e 12 pósgraduandos que permaneceram por aproximadamente 6 meses ainda na Unidade Materno Infantil.
Ainda em 2002 com o Programa de Transplante Hepático infantil, houve a contratação de 03
Fisioterapeutas pela FASEB, dando início a atuação do Fisioterapeuta na UTI Neonatal e
Transplante Hepático infantil;
Em 2003, com o Transplante Hepático adulto, contratação de mais 02 Fisioterapeutas;
Em Dezembro de 2003 foi criado o Serviço de Fisioterapia, com um total de 08 Fisioterapeutas,
sendo apenas 01(um) do MS, que atuava no ambulatório e os demais, no Transplante Hepático
adulto e pediátrico, Unidade Coronariana, Neurocirurgia;
Apenas a partir de 2005 com o concurso do MS e a consolidação dos Programas de Transplantes,
houve um aumento do quadro de recursos humanos ;
2006-2008: chegada dos concursados do MS + contratação temporária/ NERJ – Total de 25
Fisioterapeutas (18 estatutários + 7 NERJ);
2009-2010: Temos um total de 50 Fisioterapeutas, sendo 30 estatutários e 20 com contrato
temporário pelo NERJ, atuando em 22 setores do hospital.
OBJETIVOS
•
Contribuir para a prevenção, cura e recuperação da saúde.
•
Prevenir as inúmeras patologias que se instalam em pacientes
356
restritos ao leito, visando reduzir o tempo de internação e os gastos
hospitalares;
•
Garantir continuidade nos processos de desmame e redução do período em prótese ventilatória com fins de
prevenir a pneumonia associada à ventilação mecânica;
•
Estabelecer rotinas para a assistência fisioterapêutica;
•
Integrar a equipe multidisciplinar da saúde com participação plena na atenção prestada ao paciente.
•
Desenvolver estudos e pesquisas relacionados à área de atuação.
•
Colaborar na formação e no aprimoramento dos profissionais.
•
Efetuar controle periódico da qualidade e eficácia dos equipamentos.
RECURSOS HUMANOS
O Serviço conta com 50 Fisioterapeutas, sendo 30 efetivos e 20 temporários, onde dois Fisioterapeutas são
doutores, oito são mestres e os demais, são especialistas nas várias áreas de atuação.
Os profissionais possuem as seguintes Especializações:
•
Fisioterapia Pneumo-funcional
•
Fisioterapia Neuro-funcional
•
Fisioterapia Urogineco-funcional
•
Fisioterapia Traumato-ortopédica
•
Especialização em Saúde do Trabalhador
•
Fisioterapia Dermato-funcional
•
Fisioterapia na UTI Neonatal e Pediátrica
Nº TOTAL DE
LEITOS DO HFB
481
Nº DE LEITOS
QUE DEMANDAM
FISIOTERAPIA
LEITOS DE
LEITOS DE
ENFERMARIA
UNIDADES
FECHADAS
357
Número ideal de profissionais para atender a demanda do HFB é de
aproximadamente 157 fisioterapeutas
50
Déficit
Atual
107
METAS PARA 2011
•
Padronização das informações decorrentes da atuação da fisioterapia no HFB
1) Dados de produtividade do serviço;
2) Evolução em prontuário;
3) Acompanhamento dos projetos em andamento nos diversos setores.
•
Criação dos protocolos de avaliação e atendimento fisioterapêuticos;
•
Definição dos indicadores para avaliação dos resultados dos protocolos;
•
Participação efetiva nos grupos do processo de acreditação hospitalar;
•
Capacitação dos profissionais da assistência e de gestão de pessoal;
•
Elaboração de um regimento interno do Serviço;
•
Elaboração do simpósio anual;
•
Dar início a elaboração do projeto de residência em fisioterapia;
•
Ampliação dos recursos tecnológicos de suporte aos atendimentos de fisioterapia;
358
•
Continuar pleiteando o aumento do quantitativo do quadro de pessoal que se encontra defasado.
PRODUTIVIDADE DO ANO DE 2010
Pareceres: 731
Avaliações: 3.858
Atendimentos: 42.963
SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA
11. Histórico
Somos uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, auxiliares de
enfermagem, psicólogos, nutricionistas e assistente social. Atuamos em diversos setores do
serviço (ambulatório, setor de ultrassonografia, enfermaria e plantão) de forma integrada com o
objetivo de oferecer às gestantes atenção integral e de qualidade, promovendo assistência às
gestações de alto risco materno e fetal. Estamos incluídos no Sistema Estadual de Referência
Hospitalar para atendimento às gestações de alto risco. Atendemos às gestações de baixo risco por
demanda espontânea.
12.
Missão
Promover atenção perinatal integral de forma humanizada e multiprofissional comprometida
com a formação e desenvolvimento de recursos humanos e a produção de novos conhecimentos
visando a excelência na qualidade da assistência prestada.
13. Objetivo
Aliar a qualidade técnica de atendimento à Política de Humanização e buscar a
descontinuidade de práticas ineficazes.
14. Área de atuação
4.1. Ambulatório de pré-natal:
Consultas agendadas. As pacientes são encaminhadas com guias de referência.
Atividades multiprofissionais: triagem, consultas, sala de espera e visitas à maternidade.
Especializado no atendimento às gestações de alto risco.
359
Critérios de inclusão:
Hipertensas, diabéticas, cardiopatas, tireoidopatas, transplantadas (renais e hepáticas),
reumáticas (apenas do HGB ) e hematopatas ( apenas do HGB ).
4.2. Setor de Ultrassonografia:
São realizados exames obstétricos de 1º, 2º e 3º trimestre, Ultrason morfológico e exames de
dopllervelocimetria de pacientes internadas nas enfermarias, no pré-parto, atendidas na admissão e
de pacientes do pré-natal, quando solicitados pelos médicos da maternidade.
4.3.Enfermarias:
As pacientes internadas são acompanhadas diariamente pelos médicos da rotina e pelos
plantonistas, quando necessário.
4.4. Plantão:
Atividades desenvolvidas:
- Atendimento emergencial às gestações de alto risco (referência) e baixo risco (demanda espontânea);
- Internações: clínicas e cirúrgicas;
- realização de procedimentos: partos, cesarianas, curetagens, laparotomias;
- acompanhamento de trabalho de parto e
- acompanhamento clínico de gestantes internadas.
4.5.
Atividades de Ensino:
Possuímos residência médica em obstetrícia e internato em medicina.
Contamos com R1(3), R2 (4), R3(4) e 20 internos.
- Rounds diários para discussão dos casos internados.
- Seminários e casos clínicos apresentados pelos residentes
- Preparação de trabalhos visando apresentação em congressos.
360
- Canal teórico às 5as feiras, de 13 as 16 h.
15. Capacidade instalada
Leitos instalados – 61 (28 alojamento conjunto / 28 leitos clínicos / 5 leitos complementares
para apoio a pacientes graves).
Leitos de observação (pré-parto) - 5
6. Projetos institucionais /Protocolos
1- Protocolos clínicos.
2- Protocolos administrativos
3- Comitê de aleitamento atuante.
4- Comitê de mortalidade materna atuante
5- Existência de cartório de registro civil na unidade.
6- Sala de Apoio à amamentação
7. Recursos Humanos
Contamos com 73 médicos obstetras, sendo 56 do Ministério da Saúde, 10 cedidos do Hospital
Estadual Getúlio Vargas, não havendo garantia da permanência no serviço, e 7 contratados
temporariamente pelo NERJ.
Considerando as atividades desenvolvidas e as necessidades de recursos humanos para o
serviço, constatamos deficiência de 8 médicos obstetras.
8. Fatores facilitadores
•
•
•
•
•
Comprometimento da Direção Geral do HGB com o Programa de Humanização na Atenção
Obstétrica e Neonatal;
Existência de Cartório de Registro Civil na Unidade;
Visita orientada das gestantes do pré-natal as dependências da Unidade;
Consulta pós-natal das puérperas pertencentes ao pré-natal da Unidade;
Atendimento médico às mulheres vítimas de violência sexual;
361
•
•
•
•
Permanência de acompanhante junto às puérperas nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas póscesárea e durante toda a internação de pacientes adolescentes;
Permanência do RN junto à mãe desde o parto, quer seja cesáreo ou normal,durante o
deslocamento para o alojamento (salvo intercorrência);
Espaço físico específico para permanência das mães que acompanham recém -natos
internados;
Capacitação continuada dos profissionais;
9. Fatores limitadores
•
•
•
•
•
Inadequação do espaço físico;
Falta de recursos humanos;
Aceitação da demanda espontânea;
Deficiência da atuação da Central de Regulação;
Deficiência da rede básica de assistência pré-natal e ao parto na região.
Nossa Produção no ano de 2010:
Consultas de pré natal- 3.622
Atendimentos- 17.456
Internações- 3.987
Partos normais- 1.489
Partos á fórceps- 6
Cesarianas- 987
AMIU- 11
Curetagens- 831
Laparotomias- 80
Ultrassonografias- 3.512
Doppler- 1379
Nossos indicadores:
Taxa de ocupação- 74,73%
362
Tempo médio de permanência- 3,99
Índice de renovação- 5,50
Taxa de cesariana- 40,33%
Perspectivas para 2011:
1- Adequação do Centro Obstétrico: aguardando obras no 5º e 4º andar objetivando implantação
do Programa de Atenção Humanizada.
2- Adequação dos recursos humanos: as equipes encontram-se incompletas pelo déficit já existente, por
licenças médicas, de maternidade e férias.
3- Contratação de Médicos Clínicos gerais para atuarem na rotina do Serviço de Obstetrícia.
4- Capacitação técnica permanente dos profissionais, visando descontinuação de práticas ineficazes.
5- Redução das taxas de cesarianas
6- Credenciamento como Hospital Amigo da Criança.
363
16. OUTROS SERVIÇOS OFERECIDOS
ZELADORIA
O Serviço de Zeladoria existe desde a inauguração do Hospital Federal de Bonsucesso (exIAPETEC), o serviço sempre foi a representatividade da administração do hospital na coordenação dos
serviços de higiene e limpeza e manutenções em geral.
O Serviço de Zeladoria tem sob gerenciamento a Seção de Necrotério, o Setor de Controle e
Registro de Declarações de Óbitos (Setor de Óbitos), a Seção de Transporte, fiscaliza e coordena os
contratos e os serviços de Vigilância Desarmada e Vigilância Eletrônica, Coleta, Tratamento e Disposição
Final dos Resíduos produzidos na Unidade, Serviço de Transporte de Pacientes em Macas e Cadeiras,
Recepção (exceto do ambulatório), Brigada de Emergência, Ascensoristas e fiscaliza o contrato de
transporte de servidores do Serviço de Atenção Domiciliar – Base HFB, além dos serviços inerentes a
Zeladoria (RDC 50 da Anvisa), mantém relacionamento com a Delegacia da Região (21ª DP) e o 22º
Batalhão da Policia Militar no tocante aos casos policiais, relativos à segurança externa e
acompanhamento e transferência de pacientes presos custodiados para o Hospital Penitenciário ou
Delegacias, além de coordenar a Capelania Hospitalar. Controla o uso da área de estacionamento,
arrecada e mantém sob guarda documentos e valores de pacientes, confecciona um crachá que autoriza os
364
representantes de laboratórios a circularem pelas dependências do hospital a fim de apresentarem a
comunidade médica novos medicamentos enriquecendo o conhecimento médico nessa área.
1. Plantão da Zeladoria
O plantonista da Zeladoria é o servidor encarregado de verificar a execução dos serviços
administrativos de apoio e das instalações que necessitem de manutenção, sempre que possível,
procurando dar solução aos problemas da área administrativa nos períodos em que as gerencias
responsáveis não estejam na Unidade, sempre de acordo com o Coordenador do Plantão da Emergência e
a Supervisão de Enfermagem, o setor fica localizado na portaria principal, atende pelo ramal 9824 e
possui o telefone celular corporativo 96299452, com funcionamento durante as 24 horas do dia.
2. Seção de Necrotério e Setor de Documentação e Óbitos
A Seção de Necrotério e o Setor de Documentação e Óbitos funcionam no prédio do ambulatório,
com atendimento durante as 24 horas do dia e atendem, respectivamente pelos ramais 9788 e 9823. A
Seção de Necrotério recolhe, mantém sob guarda e libera os corpos de pacientes falecidos na Unidade, o
Setor de Documentação e Óbitos recolhe o prontuário do paciente falecido e o mantém sob guarda a fim
de providenciar a comunicação do óbito e a emissão da Declaração de Óbito, posteriormente esse
prontuário e avaliado pela Comissão de Óbitos e Prontuários e após esses procedimentos e encaminhado
para o Arquivo Médico.
Durante o ano de 2010 foram registrados 1.622 (um mil seiscentos e vinte e dois óbitos) óbitos no
HFB, sendo que 142 (cento e quarenta e dois) foram óbitos de pacientes envolvidos em ocorrências
policiais e os corpos encaminhados para o Instituto Afrânio Peixoto, desse quantitativo 05 (cinco) casos
foram de indigentes, sendo 04 (quatro) foram solucionados e os corpos sepultados conforme prevê a
legislação, restando apenas 01 (um), ocorrido no final do ano, que está em processo no Serviço Social, os
demais óbitos tiveram as famílias contatadas, tendo os corpos liberados para sepultamento.
3. Seção de Transportes
A seção fica localizada nos fundos do hospital em frente a lateral do prédio da ortopedia, funciona
durante as 24 horas do dia, atende pelo ramal 9877, após terem sido considerados os fatores econômicos,
a extinção da carreira de motorista oficial além da falta de verba para a renovação da frota, no ano 2000 o
serviço passou a ser terceirizado, sendo que o controle continuou com os servidores do MS na função de
mesários, ou seja, funcionários que recebem as solicitações de transporte e libera os veículos.
Em junho/2010 o HFB firmou um contrato com a empresa Sistema de Emergência Móvel de
Brasília Ltda. que passou a fornecer o transporte por meio de ambulâncias comuns (suporte básico) e
ambulâncias Uti (suporte avançado), o HFB conseguiu fazer uma contratação mais vantajosa para a
administração, pois passou a pagar menos pela mesma prestação de serviço conforme quadro abaixo.
365
Ambulâncias (SB)
Contrato anterior
Contrato atual
Diferença mensal
R$ 111.000,00
R$ 107.916,67
R$ 3.083,33
R$ 850,00
R$ 372,22
R$ 477,78
05 veículos
Ambulância (AS)
Procedimento realizado
Durante o ano de 2010 foram realizados 104 (cento e quatro) procedimentos e 4.357 (quatro
trezentos e cinquenta e sete) procedimentos em ambulância comum, conforme quadro abaixo
Totalização mensal de procedimentos em Ambulância Uti
Transferência
Exame externo Tratamento Total
Janeiro
3
5
1
9
Fevereiro
4
4
0
8
Março
1
6
0
7
Abril
2
4
1
7
Maio
3
1
4
8
Junho
6
7
1
14
Julho
3
12
0
15
Agosto
0
4
2
6
Setembro
1
3
1
5
Outubro
5
7
0
12
Novembro
2
4
0
6
Dezembro
5
2
0
7
Total
35
59
10
104
Totalização Mensal Por Procedimentos
em Ambulância Básica
Mês
Exames Transferências
Altas
Tratamento
Outros
Janeiro
105
173
19
Fevereiro
65
156
13
Março
143
226
26
Abril
148
159
35
Maio
179
185
61
Junho
148
50
12
129
Julho
132
77
50
146
Agosto
27
50
53
132
Setembro
45
55
39
147
Outubro
36
48
47
98
Novembro
28
45
47
120
Dezembro
28
45
40
97
Total
1084
1269
442
869
27
36
38
23
25
39
92
81
77
108
84
63
693
Total
324
270
433
365
450
378
497
343
363
337
324
273
4357
366
Observações: A partir de junho/ 2010 passamos a diferenciar o item tratamento, pois o mesmo refere-se à
diálise externa e outros procedimentos que não são exames.
O contrato com a empresa Sistema de Emergência Móvel de Brasília Ltda. só previa a prestação
de serviços para transporte de pacientes em ambulância, então foi necessário permanecer com a empresa
Toesa Service Ltda. prestando serviço com veículos administrativos até a conclusão do processo
licitatório 33374.010295/2010-13.
4. Vigilância Desarmada e Vigilância Eletrônica
O HFB possui um serviço de vigilância patrimonial desarmada e vigilância eletrônica terceirizado,
sendo a empresa Confederal Rio Vigilância Ltda. a prestadora dessa modalidade de serviço, a empresa
disponibiliza 130 (cento e trinta) vigilantes para cobrir os postos conforme quadro abaixo e 99 câmeras de
vigilância com sistema digital distribuídas pelo interior dos prédios e áreas externas do hospital.
Quantidade e Tipo de Posto
39 (trinta e nove) Postos de 12 x 36 diurnos
23 (vinte e três) Postos de 12 x 36 noturnos
06 (seis) Postos de 44 horas semanais
99 (noventa e nove) Pontos de Vigilância Eletrônica
Total
Valor Total Mensal
R$ 157.170,00
R$ 101.660,00
R$ 12.660,00
R$ 131.742,58
R$ 403.232,58
5. Coleta, Tratamento e Disposição Final dos Resíduos
A empresa Multiambiental Coletas e Transportes Ltda. prestava serviço de coleta e transporte de
resíduo infectante e resíduo comum e a empresa Nomos Análises Minerais Ltda. fazia a coleta dos
resíduos químicos fotossensíveis, essas empresas não possuíam um contrato de prestação de serviço com
o HFB, porém ambas estavam regularizadas junto aos órgãos de controle municipal e estadual e
prestavam serviço em conformidade com a legislação pertinente. A partir de outubro/2010 foi celebrado
um contrato com a empresa Trusher Serviços de Esterilização Ltda., cujo objeto é a prestação de Serviços
de Coleta, Transporte, Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos e Líquidos produzidos no
HFB, o diferencial dessa contratação é que a empresa coleta o resíduo infectante, transporta até um local
próprio da empresa onde esse resíduo sofre um processo de descontaminação sendo posteriormente
transportado para uma central de tratamento de resíduos como resíduo comum, além da coleta dos
resíduos sólidos, o contrato também contempla a coleta e destinação final dos resíduos químicos.
A coleta e destinação final dos resíduos orgânicos (sobras alimentares) são de obrigatoriedade da
empresa Norsul Cathering, contratada para fornecer alimentação para os pacientes e servidores do HFB,
ela possui um contrato com a empresa Irmãos Ribeiro Comercio de Resíduos e Transportes Ltda. que faz
a coleta e destinação final dos resíduos orgânicos, a coleta desse tipo de resíduo também é controlada pelo
367
Serviço de Zeladoria que emite o manifesto de resíduos, documento de emissão obrigatória que
acompanha o resíduo coletado, conforme determina o Instituto Estadual do Ambiente (INEA).
Hoje o HFB possui um controle total sobre os resíduos gerados na Unidade, abaixo um quadro
demonstrativo das coletas de resíduos realizadas no ano de 2010.
RSS Grupos
A, C, D e
E
Resíduos
Químicos Grupo B
Mês
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Tot
al
Chapas
Revelad Fixado de Raio
or (lts) r (lts) X(kg)
480
160
31
120
200
10
100
260
10
80
200
50
240
200
0
240
160
10
160
240
30
180
160
40
50
80
20
170
310
11
140
240
0
120
120
5
2080
2330
217
Anatomi
a
Patologi
ca (kg)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
60
60
Anatomi
a
Quimiote Farm
Patologi rapia
ácia
Contami
ca (lts) (kg)
(kg)
nado
0
0
0
692
0
0
0
603
0
0
0
705
0
0
0
659
0
0
0
731
0
0
0
781
0
0
0
751
0
0
0
765
0
0
0
733
856,1
0
0
738
0
145
207
631
20
0
350
669
876,1
145
557
8458
Org
Com ânic
um
o
3164 323
3114 250
3546 310
3484 260
3917 264
4008 267
4006 319
3708 308
3678 302
3222 263
3170 273
3493 286
4251
0
3425
RSS - Grupos A, C, D e E
(contêineres de 240 litros).
Resíduos Químicos da Anatomia Patológica são Compostos de
Xilol, Formol, Álcool e Parafina.
Resíduo Quimioterápico é composto de frascos e bolsas c/equipos, bomba ambulatorial,
dispositivo de punção venosa e equipo de 2 e 4 vias.
6. Brigada de Emergência
A Brigada de Emergência é formada por Bombeiros Profissionais Civis identificam possíveis
situações de risco a estrutura predial e as pessoas que circulam pela Unidade, além de realizar o primeiro
combate ao incêndio.
A Brigada de Emergência carece de regularização contratual, porém já tem atuado de maneira
satisfatória, tendo identificado e proposto à correção de possíveis situações de risco, como passamos a
368
observar que todos os prestadores de serviço nas instalações prediais já atuam com equipamentos de
proteção individual.
7. Recepção, Maqueiros e Ascensoristas
Esses serviços são terceirizados e a empresa prestadora de serviços é a Nova Rio Serviços Gerais,
atualmente todas as portarias dos prédios possuem recepcionistas, treinadas pela empresa, que o
acolhimento inicial das pessoas que se dirigem ao HFB, as recepcionistas do ambulatório da central de
marcação tem subordinação técnica com a Coordenação do Ambulatório.
Os ascensoristas dividem-se em turnos de 06 (horas) perfazendo um período horário de 07 horas
às 19 horas de segunda-feira a sexta-feira, atuando na condução dos elevadores, evitando o excesso de
peso para não danificar esses elevadores, além de priorizar o transporte vertical de pacientes.
Os maqueiros executam uma tarefa auxiliar no transporte de pacientes para exames, internação e
tudo o que for necessário no que diz respeito ao transporte de pacientes em macas e cadeiras, além disso
esses profissionais auxiliam a enfermagem em outras tarefas, com isso consegue-se maior rapidez no
atendimento as necessidades dos pacientes.
8. Capelania Hospitalar
Em 04/10/2007 foi criada a Capelania Hospitalar por meio da Portaria/MS/HGB/NO 901/07, sob a
coordenação do Responsável pelo Serviço de Zeladoria.
O Regimento Interno da Capelania Hospitalar garante o direito do paciente de receber apoio
espiritual em acordo com seus princípios de fé religiosa que pratica, dentro das possibilidades
operacionais da instituição.
Atualmente a Capelania é composto pela capelania católica e capelania evangélica e essas
capelanias são formadas por membros voluntários que teem como finalidades principais prestar apoio
espiritual a todos os pacientes, familiares e funcionários que o desejarem, realizar eventos periódicos
atendendo a pacientes familiares, equipe médica, equipe de enfermagem e todo o quadro funcional do
HFB, dirigir programa de visitação aos pacientes que solicitarem apoio espiritual e celebração de datas
especiais.
No ano de 2010 as capelanias católica e evangélica, dentre outros eventos, realizaram
comemoração para a Páscoa, Dia do Médico, Dia do Servidor Público e Natal, além desses eventos os
membros voluntários das capelanias distribuíram cestas básicas para familiares de pacientes internados e
trouxeram conforto para os familiares dos pacientes.
9. Coleta de Dados
O Serviço de Zeladoria é um dos usuários do Sistema FormSus, nesse sistema temos cadastrados
todos os veículos autorizados a usar a área de estacionamento do hospital, registra a entrada de
ambulâncias externas que se dirigem a Emergência e Maternidade, registra as ocorrências policiais que
deram entrada na Emergência, proporciona o registro e a emissão de guia de movimentação de patrimônio
369
e material de consumo, registra os principais eventos de interesse da segurança, além de registrar os
óbitos ocorridos na Unidade
Obs.: FormSus – Sistema de formulários via web, disponibilizado gratuitamente pelo Datasus, esse
sistema possui um banco de dados e as informações coletadas ficam gravadas nesse banco de dados.
Exemplos:
Ocorrências Policiais
Nome do Paciente
Fichas
Visualizar Preenchidas
Não responderam
834 100 %
0
00
Fichas
Visualizar Preenchidas
Não responderam
834 100 %
0
00
Fichas
Visualizar Preenchidas
Não responderam
834 100 %
0
00
Boletim de Emergência
Data da Entrada
Hora da Entrada
Fichas
Visualizar Preenchidas
Não responderam
Motivo da Entrada
Acidente
Automobilístico
Agressão Física
Agressão por PAF
Agressão por Arma
Branca
Atropelamento
Intoxicação Exógena
Overdose
Queda
Queda de Moto
Queimadura
Outros
834 100 %
0
Qtd Qtd %
253 30.34
%
179 21.46
%
146 17.51
%
38
95 11.39 %
5
7
25
50
4
32
Fichas
Preenchidas
Não responderam
834
0
00
4.56 %
0.60 %
0.84 %
3.00 %
6.00 %
0.48 %
3.84 %
100,%
00
Informe o Motivo
Fichas
Visualizar Preenchidas
Não responderam
Entrou Cadáver?
32
802 96.16
%
Qtd Qtd %
3.84 %
370
Sim
29
805 96.52
%
Não
Fichas
Preenchidas
Não responderam
3.48 %
834
0
100,%
00
Local da Ocorrência
Fichas
Visualizar Preenchidas
Não responderam
834 100 %
0
00
Registro de
Ambulâncias Externas
Nome do Paciente
Visualizar
Fichas Preenchidas
Não responderam
Fichas Preenchidas
Não responderam
941 100 %
0
Qtd Qtd %
802 85.23
%
139 14.77
%
941
0
100,%
00
Fichas Preenchidas
Não responderam
941 100 %
0
00
Fichas Preenchidas
Não responderam
941 100 %
0
00
Qtd Qtd %
693 73.65
%
60
6.38 %
3
0.32 %
185 19.66
%
941
100,%
0
00
Entrada de Origem
Emergência
Maternidade
00
Data da Chegada
Visualizar
Hora da Chegada
Visualizar
Tipo de Ambulâcia
Samu
GSE
Comunitária
Hospitalar
Fichas Preenchidas
Não responderam
Placa / Nº de Ordem
Visualizar
Procedência
UPA
Posto Médico
Fichas Preenchidas
Não responderam
941 100 %
0
00
Qtd Qtd %
160 17.00
%
8
0.85 %
371
Hospital
Residência
Via Pública
Fichas Preenchidas
Não responderam
179 19.02
%
257 27.31
%
337 35.81
%
941
0
100,%
00
Informe o Nome
Visualizar
Fichas Preenchidas
Não responderam
160 17.00
%
781 83.00
%
Informe o Posto
Visualizar
Fichas Preenchidas
Não responderam
8
933 99.15
%
0.85 %
Informe o Hospital
Visualizar
Fichas Preenchidas
Não responderam
179 19.02
%
762 80.98
%
Informe o Bairro
Visualizar
Fichas Preenchidas
Não responderam
257 27.31
%
684 72.69
%
Informe o Local do
Acidente
Visualizar
Não responderam
337 35.81
%
604 64.19
%
Fichas Preenchidas
Não responderam
Qtd Qtd %
856 90.97
%
85
9.03 %
941
100,%
0
00
Fichas Preenchidas
Ficou?
Sim
Não
10. Composição do Quadro Funcional do Serviço de Zeladoria
Zeladoria
Plantão da
Zeladoria
Necrotério
Setor de Óbitos
Servidores Terceirizados Estagiário
3
1
10
8
14
1
1
0
1
0
372
Transporte
Centro Telefônico
Recepção
Maqueiros
Ascensoristas
Vigilância
Total
11
3
0
49
28
8
83
45
20
130
317
0
1
ENGENHARIA
Este relatório tem por objetivo a organização e exposição das informações acerca das
atividades cuja realização é de responsabilidade da Divisão de Engenharia do Hospital Federal
de Bonsucesso.
Sendo tais atividades esquematizadas da seguinte forma:
- Gerenciamento predial;
- Gerenciamento de equipamentos de infra-estrutura;
- Gerenciamento do contrato de manutenção predial
– Refrigeração
- Elevadores
- Usina de oxigênio
- Gases medicinais
- Central telefônica
- Rede de telefônia
- Gerenciamento e fiscalização de obras de pequeno, médio e grande porte;
- Gerenciamento das atividades de manutenção corretiva;
- Gerenciamento das atividades de manutenção preventiva.
Diariamente são atendidos aos mais diversos tipos solicitações de reparo e de manutenção
predial e de equipamentos (telefonia, refrigeração, elevadores).
373
MANUTENÇÃO PREDIAL
A manutenção predial está a cargo da empresa W.A. Siqueira.
Foram atendidas aos rotineiros pedidos de reparos em instalações (elétrica, hidro-sanitárias,
telefônica e ar condicionado), abertura de portas de salas e de armários (sempre pelo
esquecimento das chaves), solicitação de troca de lâmpadas, conserto de mobiliário (reparo de
marcenaria, estofamento), desentupimentos, conserto de vazamentos, solicitação de reparo em
aparelhos de ar condicionado, troca ou instalação de tomadas, reparo nas linhas telefônicas,
troca de aparelhos de telefone, bem como a execução de serviços de readequação física de
diversos setores.
Serviços executados em maio pela manutenção predial:
• Limpeza do telhado da calha da emergência.
• Conserto da porta Blindex , colocação de insul film e abertura de porta na marcação de
consulta.
• Transferência do balcão de roupas do centro cirúrgico.
• Troca das portas dos banheiros da sala de espera do Rio-X.
• Pintura do teto e troca do piso da câmara clara do Raio-X.
• Troca dos quadros de alimentação para atender aos parelhos de ar condicionado no térreo
do prédio 6.
Prédio 2
• Pintura em diversas salas.
3º andar
Sala de coleta de leite humano (berçário);
Berçário.
4º andar:
Sala de procedimentos;
374
Sala da nutrição;
Sala e banheiro da chefia;
Sala e banheiro da secretaria;
Sala da chefia de enfermagem.
• Remanejamento e colocação de divisórias
4º andar
Colocação de divisória para privacidade da copa da enfermagem Ala A.
5º andar
Remanejamento da divisória do centro cirúrgico.
MANUTENÇÃO DOS ELEVADORES
Prédio 01 (elevador maca)
• Foram realizados os serviços de substituição das fiações elétricas da torre do elevador, este
procedimento foi necessário afim de ser feita a troca do quadro de comando, botoeiras, fechos
eletromecânicos e sinalização (botoeiras dos pavimentos).
Prédio 02
• Recuperação da porta pantográfica da cabina (desempeno das varetas e recravamento dos
xadrezes);
• Fora realizados serviços de reparos (desmontagem e montagem) no fecho eletromecânico
da porta do 4º andar, tendo sido feita a substituição do conjunto interno gasto e feita as
regulagens e ajustes necessários à segurança do equipamento;
• Desmonte e conserto da botoeira de chamada do 1º andar, com a eliminação do curto na
instalação elétrica.
Prédio 05
• Recuperação da porta da cabina.
Serviços executados em fevereiro:
Prédio 04 (elevador social)
• Foi substituído o painel de comando do elevador.
375
Serviços executados em março:
Prédio 02
Foi feita a troca do piso do elevador (danificado por causa água da chuva acumulada no poço).
Serviços executados em abril:
Prédio 01
Foi feita manutenção corretiva do elevador ( máquina o sem-fim) AT 10748.
• Foi feito reparo nas portas do monta- carga AT 10744 , sendo retiradas para manutenção
na oficina da ELBO no do dia 20/04/2010 e retornando no dia 03/05/2010.
Serviços executados em maio:
Prédio 01
• Manutenção corretiva na máquina e reparos na parte elétrica do elevador da dispensa AT
10743-2 no dia 12/05/2010 a 13/05/2010.
Prédio 02
• Recuperação da estrutura da cabine do elevador, (AT 10740/6) causados pelos constantes
impactos dos carrinhos de transporte do dia 28/05/2010 ao dia 12/06/2010.
SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS:
• Retirada das placas de granitos do piso;
• Retirada dos painéis de aço inox próximo as junções da cabine;
• Instalação de cintas de aço galvanizado 14 em formato de cantoneira com aba 15 x15,
em toda a junção de madeira , tanto teto e piso.
Serviços executados em junho:
Prédio 01
Manutenção corretiva do eixo do motor do elevador AT 10748 /2.
1.
2.
3.
retificar a extremidade do eixo
limpeza das ranhuras da rosca
execução de 01 nova porca e 1 novo distanciador novo embuchamento do flange.
Prédio 02
• Recuperação da estrutura da cabine do elevador, (AT 10740/6) causados pelos constantes
impactos dos carrinhos de transporte do dia 28/05/2010 ao dia 12/06/2010.
376
SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS:
• Retirada das placas de granitos do piso.
• Retirada dos painéis de aço inox próximo as junções da cabine.
• Instalação de cintas de aço galvanizado 14 em formato de cantoneira com aba 15 x15,
em toda a junção de madeira , tanto teto e piso.
Prédio 03
• Retirada da porta pantográfica , que foi amassada no dia 04/06/10, no dia 07/06/10
para reforma e pintura .
Serviços executados em julho:
Prédio 01:
• Revisão e troca da botoeiras de chamadas de pavimentos de todos andares.
• enrolamento da bobina de freio do AT 10748 – 2.
Prédio 02:
• acabamento do piso do elevador AT 10740-6.
• Fixação do aço do elevador AT 107371.
Prédio 03:
• Reparos na porta pantográfica do elevador AT 10763/8.
Prédio 04:
• Troca da botoeira de chamada de pavimento do SS AT 10764 /0.
Prédio 05:
• Troca da chave contactora e substituição da bucha de freio AT 10755 /6.
Prédio 06:
• Troca da parte elétrica do quadro de comando do AT 10747 /0.
Serviços executados em agosto:
377
Prédio 01:
• Troca da contactora de aceleração at.10741/8.
• Troca das lonas de freios do at.10741/8.
• Colocação de 01 luminária 01x 40 no at.10741/8.
Prédio 02:
• Colocação de 01 tirante da cabine at. 10740/6.
• Pintura da cantoneira da cabine at. 10740/6.
Obs.: durante o foi feita pintura nas estruturas das cabines dos elevadores do prédio 02.
Prédio 03:
• Foi feito enrolamento do motor do at. 10765/2.
Prédio 04:
• Troca das dobradiças do 3º andar porta de pavimento.
Prédio 05:
• Manutenção preventiva da casa de maquinas e limpeza do poço.
Prédio 06:
• Troca das corrediças do at. 10747/0.
Serviços executados em setembro:
Neste mês foi realizada apenas manutenção preventiva.
Serviços executados em outubro:
Neste mês foi realizada apenas manutenção preventiva.
Serviços executados em novembro:
Neste mês foi realizada apenas manutenção preventiva.
Serviços executados em dezembro:
Início (16/12) da obra de reforma e recuperação de 02 elevadores do prédio central, cujo prazo
378
de execução é de 60 dias.
REFRIGERAÇÃO
A empresa responsável pela manutenção dos aparelhos de refrigeração do hospital (excluindose equipamentos de estocagem clínica) é a Midas M3 Manutenções e Montagens Ltda.
Serviços executados em janeiro:
Além dos rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua
responsabilidade, houve neste mês a instalação de 17 novos aparelhos de ar condicionado em
diversos setores do hospital em substituição aos antigos.
Aparelhos de ar condicionado instalados
Prédio
Andar
Local
Capacidade
2
5º
Enfermaria 2531
19.000BTU
2
4º
Enfermaria 2434
19.000BTU
2
4º
Enfermaria 2433
19.000BTU
2
4º
Enfermaria 2432
19.000BTU
2
4º
Enfermaria 2435
19.000BTU
2
4º
Enfermaria 2438
19.000BTU
2
4º
Enfermaria 2430
17.500BTU
2
4º
Enfermaria 2439
17.500BTU
1
2º
Cardiologia
19.000BTU
1
3º
Enfermaria 1301
19.000BTU
1
3º
Enfermaria 1305
19.000BTU
1
5º
Enfermaria 503
17.500BTU
1
5º
Enfermaria 505
17.500BTU
1
5º
Enfermaria 507
17.500BTU
1
Recepção
Gerência zeladoria
17.500BTU
379
1
4º
Chefia urologia
17.500BTU
1
6º
Engenharia
17.500BTU
Serviços executados em fevereiro:
Além disto, foi feito o conserto para a reativação das centrais de ar condicionado do prédio 6.
Além dos rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua
responsabilidade, houve neste mês a instalação de 08 novos aparelhos de ar condicionado em
diversos setores do hospital em substituição aos antigos.
Aparelhos de ar condicionado instalados
Prédio
Andar
Local
Capacidade
2
5º
Centro
Cirúrgico
aparelhos instalados)
3
4º
Farmácia Oncologia
19.000Btus
3
4º
NERJ
17.500Btus
4
6º
Engenharia
21.000Btus
4
6º
Hotelaria
21.000Btus
4
4º
Contratos
17.500Btus
4
4º
Informática
10.000Btus
5
Térreo
Farmácia manipulação
17.500Btus
(02
21.000Btus
Serviços executados em março:
Além dos rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua
responsabilidade, houve neste mês a instalação de 22 novos aparelhos de ar condicionado em
diversos setores do hospital em substituição aos antigos.
Aparelhos de ar condicionado instalados
380
Prédio
Andar
Local
Capacidade
2
5º
Centro Cirúrgico
21.000Btus
2
4º
Chefia Médica
12.000Btus
2
2º
Chefia Ginecologia
12.000Btus
2
4º
Auditório
12.000Btus
1
3º
Cardiologia (02
instalados)
1
3º
Cardiologia
12.000Btus
1
3º
Auditório Clínica Médica
12.000Btus
1
Térreo
Comunicação com o usuário
10.000Btus
3
3º
NERJ
12.000Btus
4
5º
Gabinete da Direção Geral
12.000Btus
4
5º
Divisão Médica
12.000Btus
4
4º
Departamento Financeiro
12.000Btus
4
2º
Serviço Social
10.000Btus
5
Térreo
Chefia da Farmácia
12.000Btus
5
4º
Residência Médica – quarto
12
10.500Btus
6
2º
Sala 211
10.000Btus
2
1º/2º
Creche
(05
instalados)
aparelhos
aparelhos
10.000Btus
10.000Btus
Serviços executados em abril:
Além dos rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua
responsabilidade, houve neste mês a instalação de 07 novos aparelhos de ar condicionado em
diversos setores do hospital em substituição aos antigos.
Aparelhos de ar condicionado instalados
381
Prédio
Andar
Local
Capacidade
1
3º
Endocrinologia
10.000Btus
1
3º
Gastro
10.500Btus
4
3º
Chefia RH
10.000Btus
4
3º
RH
12.000Btus
4
6º
Odontologia
10.000Btus
5
4º
Residência Médica (quarto
12)
10.000Btus
5
4º
Residência Médica (quarto
03)
10.000Btus
Neste mês foi realizado o recolhimento de todos os bebedouros para reparo, já tendo sido feita
a recolocação nos devidos lugares.
Serviços executados em maio:
Além dos rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua
responsabilidade (ar condicionado de janela, central, split e geladeiras), houve neste mês a
instalação de 05 novos aparelhos de ar condicionado no prédio 6 (ambulatório).
Aparelhos de ar condicionado instalados
Prédio
Andar
6
3º
6
Térreo
Local
Capacidade
Consultórios 313 e 317
Circulação (04 aparelhos
split instalados, aguardando a
adequação da instalação
elétrica).
60.000Btus
Serviços executados em junho:
382
Em maio foi concluída a instalação dos novos aparelhos nos setores mencionados nos
relatórios passados (sendo que alguns aguardam apenas a conclusão da instalação elétrica
necessária ao funcionamento dos aparelhos). A instalação foi acompanhada pelo servidor Luís
Otávio (Dieng) e relatada nos relatórios anteriores onde foi especificado o local de instalação
de cada um dos aparelhos.
Serviços executados em julho:
Rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua responsabilidade.
Foi feita a instalação de um aparelho de ar condicionado (janela) de 10.000 BTU’s – 220V, no
Ambulatório de Cabeça e Pescoço (Prédio 6 – sala 220).
Serviços executados em agosto:
Rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua responsabilidade.
Foi feita a instalação de 02 aparelhos de ar condicionado (10.000 e 12.000 BTU’s) na Escola
de Enfermagem localizada no prédio 4 , 7º andar.
Serviços executados em setembro:
A empresa responsável pela manutenção dos aparelhos de refrigeração do hospital (excluindose equipamentos de estocagem clínica) é a Midas M3 Manutenções e Montagens Ltda.
Rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua responsabilidade.
Instalação de um aparelho de ar condicionado (janela) de 10.000 BTU’s no HGB Vida (sala de
massoterapia).
Serviços executados em outubro:
A empresa responsável pela manutenção dos aparelhos de refrigeração do hospital (excluindose equipamentos de estocagem clínica) é a Midas M3 Manutenções e Montagens Ltda.
Rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua responsabilidade.
Serviços executados em novembro:
Rotineiros serviços de reparo e manutenção dos equipamentos de sua responsabilidade.
383
Foi instalado um split de 60.000 BTU’s na Escola de Enfermagem (Prédio 4 – 7º andar).
OBRAS E SERVIÇOS
Serviços executados em janeiro:
• Término da obra da sala da Zeladoria (prédio 1 – térreo) com a mudança da mesma para o
novo local na entrada do hospital.
• Prosseguimento dos trabalhos na central de esterilização (prédio 1 – 6º pavto), incluindo os
contatos com fabricante e fornecedor dos equipamentos a serem instalados para acerto do
içamento dos mesmos.
• Prosseguimento da obra da farmácia (prédio 5 – 2º andar).
Serviços executados em fevereiro:
• Término da obra de reforma da enfermaria da Neurocirúrgia (prédio 1 – 4º andar);
• Prosseguimento dos trabalhos na central de esterilização (prédio 1 – 6º pavto). Foram
içados os equipamentos que estavam no hall do prédio. E uma auto-clave que deve ser
alienada por impossibilidade de reparo foi transportada para o estacionamento;
• Prosseguimento da obra da farmácia (prédio 5 – 2º andar);
• No dia 24 a CEDAE esteve no Hospital para fazer a troca de um hidrômetro.
• Estudo e desenvolvimento de projeto para a reforma da Neurocirurgia (Prédio 1- 4º andar)
Serviços executados em março:
• Término da obra de reforma da enfermaria da Neurocirurgia (prédio 1 – 4º andar);
• Prosseguimento dos trabalhos na central de esterilização (prédio 1 – 6º andar). Foram
instalados os equipamentos;
• Prosseguimento da obra da farmácia (prédio 5 – 2º andar);
• Conclusão da obra no setor de serviço de atendimento domiciliar (S.A.D.);
• Troca do quadro elétrico do térreo do ambulatório (prédio 6);
• Pintura da Rouparia.
Serviços executados em abril:
• Pintura dos meios-fios do pátio do hospital;
• Foi feito o desenho dos cortes e fachadas do hospital para o processo de legalização deste
conjunto junto a Prefeitura;
• Conclusão dos trabalhos na Central de material esterilizado (Prédio 1 – 6º andar);
• Foi feito o desligamento da energia no dia para que fosse realizada a poda das árvores que
ficam de frente para a Avenida Brasil;
384
• Prosseguimento da obra da Farmácia;
• Projeto com estudo para a reforma dos banheiros (localizados na circulação) de todos os
andares do prédio 4;
• Obra da Sala Inteligente do Centro Cirúrgico (Prédio 1 – 5º andar).
Etapa:
Construção de base para o elevador que será utilizado durante a obra (para carga e descarga de
material).
Serviços executados em maio:
• Obra da farmácia;
• Obra da Sala Integrada do Centro Cirúrgico;
• Obra do abrigo de resíduos.
Serviços executados em junho:
As obras de maior porte que estão sendo executadas neste período são:
• Obra da Farmácia
• Obra da Sala Integrada (Centro Cirúrgico P1 – 5º andar)
• Obra de Construção do abrigo de Resíduos (Térreo com acesso pela Avenida Roma)
•
•
•
•
As reformas de menor porte e os serviços executados neste período foram as seguintes:
Fechamento da divisória da Central de Esterilização (P1 – 6º andar).
Reforma da Unidade Coronariana (P1 – 3º andar)
Reforma da Secretaria Drª Fernanda (P1 - 3º andar)
Serviços executados em julho:
As obras de maior porte que estão sendo executadas neste período são:
• Obra da Farmácia
• Obra da Sala Integrada (Centro Cirúrgico P1 – 5º andar)
• Obra de Construção do abrigo de Resíduos (Térreo com acesso pela Avenida Roma)
As reformas de menor porte e os serviços executados neste período foram as seguintes:
• Instalação de aparelho de ar condicionado e conclusão da reforma da Secretária Drª
Fernanda (P1 - 3º andar)
• Sinalização e colocação de bancos no Guichê da Coleta de Sangue
• Forma na instalação elétrica, pintura, colocação de persiana e de um suporte para TV na
Residência médica (Prédio 5)
• Impermeabilização das colunas da Subestação
• Pintura das chaminés da Subestação
385
• Recuperação do telhado e impermeabilização das calhas e da laje abaixo do telhado da
Subestação
• Instalação de divisória na entrada do Centro Cirúrgico (Prédio 1 – 5º andar)
• Instalação do novo Guichê de distribuição de roupas para o Centro Cirúrgico
• Estudo de projeto para reforma do setor de Transportes afim de melhorar as condições dos
trabalhadores do setor.
Serviços executados em agosto:
As obras de maior porte que estão sendo executadas neste período são:
• Obra da Sala Integrada (Centro Cirúrgico P1 – 5º andar)
• Obra de Construção do abrigo de Resíduos (Térreo com acesso pela Avenida Roma)
As reformas de menor porte e os serviços executados neste período foram as seguintes:
• Colocação de divisória na sala de Chefia da Zeladoria;
• Limpeza das caixas d’água;
• Pintura dos meio-fios.
Serviços executados em setembro:
As obras de maior porte que estão sendo executadas neste período são:
• Obra da Sala Integrada (Centro Cirúrgico P1 – 5º andar);
• Obra de Construção do abrigo de Resíduos (Térreo com acesso pela Avenida Roma);
• Início da obra de reforma e readequação no ambulatório (prédio 6 – 3º e 4º andares, além
do telhado);
• Início da obra de reforma e readequação do Serviço de Cabeça e Pescoço (Prédio 1 – 5º
andar);
• Início da reforma dos telhados e das fachadas (com a montagem dos andaimes).
Serviços executados em outubro:
As obras de maior porte que estão sendo executadas neste período são:
• Obra da Sala Integrada (Centro Cirúrgico P1 – 5º andar);
• Obra de Construção do abrigo de Resíduos (Térreo com acesso pela Avenida Roma);
• Início da obra de reforma e readequação no ambulatório (prédio 6 – 3º e 4º andares, além
do telhado);
• Obra de reforma e readequação do Serviço de Cabeça e Pescoço (Prédio 1 – 5º andar);
• Obra de reforma dos telhados e das fachadas (com a montagem dos andaimes).
• Início da construção (através de Módulos) do local que será destinado ao atendimento de
emergência;
386
Serviços executados em novembro:
As obras de maior porte que estão sendo executadas neste período são:
• Obra da Sala Integrada (Centro Cirúrgico P1 – 5º andar);
• Obra de Construção do abrigo de Resíduos (Térreo com acesso pela Avenida Roma);
• Obra de reforma e readequação no ambulatório (prédio 6 – 3º e 4º andares, além do
telhado);
• Obra de reforma e readequação do Serviço de Cabeça e Pescoço (Prédio 1 – 5º andar);
• Obra de reforma dos telhados e das fachadas.
• Construção (através de Módulos) do local que será destinado ao atendimento de
emergência;
• Limpeza dos dutos de ar condicionado da UI Neo Natal e reforma (pintura, troca de portas,
e diversos consertos necessários ao melhor funcionamento do setor).
Serviços executados em dezembro:
As obras de maior porte que estão sendo executadas neste período são:
• Obra da Sala Integrada (Centro Cirúrgico P1 – 5º andar);
• Obra de Construção do abrigo de Resíduos (Térreo com acesso pela Avenida Roma);
• Obra de reforma e readequação no ambulatório (prédio 6 – 3º e 4º andares, além do
telhado);
• Obra de reforma e readequação do Serviço de Cabeça e Pescoço (Prédio 1 – 5º andar);
• Obra de reforma dos telhados e das fachadas.
• Construção (através de Módulos) do local que será destinado ao atendimento de
emergência.
TELEFONIA
Serviços executados em janeiro:
Telefonia Fixa:
• Reparos vários, tais como:
a) Cabos telefônicos partidos
b) Linha muda
c) Aparelhos danificados
d) Troca de posicionamento do ponto telefônico
e) Instalação de extensões
f) Desbloqueio da linha por uso indevido da senha
g) Outros
O número estimado de atendimentos nessa categoria é de 4 à 5 por dia,
Perfazendo um total aproximado entre 80 e 100 por mês. Em janeiro = 68
387
• Habilitação de novas senhas, média mensal : 3 senhas
• Solicitação à NEC para reparos na Central Telefônica : 3 chamadas
• Re-solicitação à OÍ/Telemar para instalação de novo cabo telefônico com 50 pares para
transferência das linhas diretas que tiveram o cabo partido em local indeterminado.
Telefonia Móvel:
• Troca e habilitação de novos aparelhos : 4 linhas
• Notificação de roubo ou perda : 1 linha
• Re-solicitação de vistoria em sinal deficiente na Emergência
Serviços executados em fevereiro:
Telefonia Fixa:
•
a)
b)
c)
d)
e)
f)
Reparos vários, tais como:
Cabos telefônicos partLinha muda
Aparelhos danificados
Troca de posicionamento do ponto telefônico
Instalação de extensões
Desbloqueio da linha por uso indevido da senha
Outros
O número estimado de atendimentos nessa categoria é de 4 à 5 por dia,
Perfazendo um total aproximado entre 80 e 100 por mês. Em fevereiro = 53
• Instalação de ramais novos ou transferidos para outra sala:
a) Transferência dos ramais da Central de Esterilização;
b) Instalação de novo ramal para o Transplante Hepático.
• Habilitação de novas senhas, média mensal: 02 senhas
• Solicitação à NEC para reparos na Central Telefônica : 1 chamada
• Instalação de novo cabo telefônico com 50 pares (aéreo) para o DG para atender as linhas
diretas do HFB.
Telefonia Móvel:
• Troca e habilitação de novos aparelhos : 8 linhas
• Notificação de roubo ou perda : 0 linha
• Reunião com o consultor da VIVO para avaliar os detalhes do plano de adesão.
Serviços executados em março:
Telefonia Fixa:
388
•
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
Reparos vários, tais como:
Cabos telefônicos partidos
Linha muda
Aparelhos danificados
Troca de posicionamento do ponto telefônico
Instalação de extensões
Desbloqueio da linha por uso indevido da senha
Outros
O número estimado de atendimentos nessa categoria é de 4 à 5 por dia,
Perfazendo um total aproximado entre 80 e 100 por mês. Em março = 68
• Instalação de ramais novos ou transferidos para outra sala:
a) Transferência dos ramais da Divisão Médica;
b) Instalação de 2 novos ramais para Cardiologia.
• Habilitação de novas senhas, média mensal: 03 senhas
• Solicitação à NEC para reparos na Central Telefônica : 01 chamada
• Habilitação de novo cabo telefônico com 50 pares (aéreo) para o DG para atender as linhas
diretas do HFB.
•
Telefonia Móvel:
• Troca e habilitação de novos aparelhos : 03 linhas
• Notificação de roubo ou perda : 0 linha
• Definição do plano de adesão para telefonia local e móvel.
Serviços executados em abril:
Telefonia Fixa:
•
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
Reparos vários, tais como:
Cabos telefônicos partidos
Linha muda
Aparelhos danificados
Troca de posicionamento do ponto telefônico
Instalação de extensões
Desbloqueio da linha por uso indevido da senha
Outros
O número estimado de atendimentos nessa categoria é de 4 à 5 por dia,
Perfazendo um total aproximado entre 80 e 100 por mês. Em abril = 82
• Instalação de ramais novos ou transferidos para outra sala:
a) Transferência dos ramais no Setor de Informações;
b) Instalação de 2 novos ramais para o Arsenal da Sala de Parto e Sala dos maqueiros da
Maternidade.
• Habilitação de novas senhas, média mensal: 02 senhas
389
• Solicitação à NEC para reparos na Central Telefônica : 03 chamada
Telefonia Móvel:
• Troca e habilitação de novos aparelhos : 01 linha
• Notificação de roubo ou perda : 01 linha
• Aprovação do plano de adesão para telefonia local e móvel.
Serviços executados em maio:
Telefonia Fixa:
•
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
Reparos vários, tais como:
Cabos telefônicos partidos
Linha muda
Aparelhos danificados
Troca de posicionamento do ponto telefônico
Instalação de extensões
Desbloqueio da linha por uso indevido da senha
Outros
O número estimado de atendimentos nessa categoria é de 3 à 5 por dia,
Perfazendo um total aproximado entre 60 e 100 por mês. Em maio = 102
•
a)
b)
•
•
•
Instalação de ramais novos ou transferidos para outra sala:
Transferência do ramal da Portaria do Ambulatório;
Instalação de 01 novo ramal para a Sala de Nutrição da Oncologia.
Reparos no aparelho de fax da patologia clínica;
Habilitação de novas senhas, média mensal: 03 senhas
Solicitação à NEC para reparos na Central Telefônica : 02 chamadas
Telefonia Móvel:
• Troca e habilitação de novos aparelhos : 01 linha
• Notificação de roubo ou perda : 02 linhas
Serviços executados em junho:
Telefonia Fixa:
•
a)
b)
c)
Reparos vários, tais como:
Cabos telefônicos partidos
Linha muda
Aparelhos danificados
390
d)
e)
f)
g)
Troca de posicionamento do ponto telefônico
Instalação de extensões
Desbloqueio da linha por uso indevido da senha
Outros
O número estimado de atendimentos nessa categoria é de 4 à 5 por dia,
Perfazendo um total aproximado entre 80 e 100 por mês. Em junho = 92
•
a)
b)
c)
•
•
Instalação de ramais novos ou transferidos para outra sala:
Transferência de 02 ramais na Informática;
Instalação de 02 novos ramais na UNIFESO e nos setor de Compras/Material ;
Reparos no aparelho de fax da UTR.
Habilitação de novas senhas, média mensal : 3 senhas
Solicitação à NEC para reparos na Central Telefônica : 4 chamadas
Telefonia Móvel:
• Troca e habilitação de novos aparelhos : 5 linhas
• Notificação de roubo ou perda : 1 linha
Serviços executados em julho:
Telefonia Fixa:
• Reparos vários, tais como:
h) Cabos telefônicos partidos
i) Linha muda
j) Aparelhos danificados
k) Troca de posicionamento do ponto telefônico
l) Instalação de extensões
m) Desbloqueio da linha por uso indevido da senha
n) Outros
O número estimado de atendimentos nessa categoria é de 4 à 5 por dia,
Perfazendo um total aproximado entre 80 e 100 por mês. Em julho = 113
• Instalação de ramais novos ou transferidos para outra sala:
d) Transferência de 03ramais, sendo 01 na Cosmiatria, 01 na Bronco (Cabeça e Pescoço) e
outro na Rouparia do Centro Cirúrgico Central;
e) Instalação de 01 novo ramal no SAD;
f) Reparos no aparelho de fax do NIR.
• Habilitação de novas senhas, média mensal : 2 senhas
• Solicitação à NEC para reparos na Central Telefônica : 3 chamadas
Telefonia Móvel:
391
• Troca e habilitação de novos aparelhos : 35 linhas
• Notificação de roubo ou perda : 1 linha
Serviços executados em agosto:
Telefonia Fixa:
•
o)
p)
q)
r)
s)
t)
u)
Reparos vários, tais como:
Cabos telefônicos partidos
Linha muda
Aparelhos danificados
Troca de posicionamento do ponto telefônico
Instalação de extensões
Desbloqueio da linha por uso indevido da senha
Outros
O número estimado de atendimentos nessa categoria é de 4 à 5 por dia,
Perfazendo um total aproximado entre 80 e 100 por mês. Em agosto = 128
• Instalação de ramais novos ou transferidos para ou
•
• tra sala:
g) Transferência de 03ramais, sendo 01 no Berçário (UI Neonatal), 01 na Nutrição
(Maternidade) e outro na sala do Serviço Social da Maternidade;
• Habilitação de novas senhas, média mensal : 4 senhas
• Solicitação à NEC para reparos na Central Telefônica : 3 chamadas
Telefonia Móvel:
• Troca e habilitação de novos aparelhos : 29 linhas
Notificação de roubo ou perda : 02
392
393
DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS (DRH)
Em 2010, a Divisão de Recursos Humanos do Hospital Federal de Bonsucesso continuou a
implementação da visão estratégica em gestão de pessoas, sempre focada na valorização do potencial, das
competências e do conhecimento de seu corpo funcional, procurando gerar uma ambiência propícia ao
desenvolvimento profissional comprometida com a excelência da Unidade.
A partir de análise estrutural dos processos de trabalho de 2009, em 2010 tornamos possível o
acompanhamento contínuo e seqüencial dos procedimentos de avaliação dos processos de trabalho
(execução, fluxo, comunicação, informação, etc), a fim de melhorar a qualidade do trabalho
desenvolvido, de forma estratégica e planejada, trazendo sempre a satisfação do nosso trabalhador, seja
servidor ou colaborador.
Mediante o mapeamento funcional dos processos de trabalho por cada Serviço da DRH e da total
participação dos trabalhadores na 2ª Oficina de Planejamento Estratégico da DRH, onde através de ampla
discussão e reflexão quanto à função, objetivos, perspectivas, papel, comportamentos, etc, tornou-se
possível uma construção coletiva que teve como produto a remodelagem da Missão, da Visão e dos
Valores da Gestão de Pessoas no HFB, conforme descrito abaixo:
MISSÃO – Promover uma gestão de pessoas, com excelência e humanização, fomentando o contínuo
desenvolvimento e a valorização dos profissionais, comprometida com sua qualidade de vida, sempre
alinhada às estratégias organizacionais e às políticas do Ministério da Saúde.
VISÃO – Ser reconhecida como referência de excelência em Gestão de Pessoas na administração pública
federal por nossas práticas.
VALORES – Eficiência, Ética, Excelência, Humanização, Responsabilidade e Transparência.
A partir do ano de 2010, o Hospital Federal de Bonsucesso iniciou um estudo/levantamento de
todos os processos de produção com foco na qualidade, objetivando a excelência do atendimento ao seu
usuário, com isso, atingir a certificação de Acreditação Hospitalar. A fim de implantar os padrões de
qualidade, propósitos e elementos de mensuração estabelecidos pela Joint Commission International
394
Accreditation Standards fot Hospitals – Instituição focada no cliente e na obtenção de resultados para
instituições de saúde e organismos governamentais de saúde do mundo inteiro – o hospital teve a sua 1ª
Avaliação Diagnóstica de Acreditação no ano em questão.
As etapas de avaliação e de adaptação das unidades hospitalares às diretrizes e aos parâmetros
estabelecidos pela Joint Commission International Accreditation Standards fot Hospitals visa certificar os
Hospitais da rede federal com o selo de reconhecimento internacional de Acreditação Hospitalar.
A avaliação, ocorrida em dezembro, propôs diagnosticar o nível de comprometimento e as
necessidades de aprimoramento dos programas e das estratégias do Hospital, tendo como índices de
avaliação o planejamento estratégico e desenvolvimento funcional do Hospital nas seguintes categorias:
- Conformidade com as Metas Internacionais de Segurança do Paciente;
- Acesso ao Cuidado e Continuidade do Cuidado;
- Respeito aos Direitos dos Pacientes e Familiares;
- Avaliação dos Pacientes;
- Cuidado dos Pacientes;
- Anestesia e Cirurgia;
- Gerenciamento e Uso de Medicamentos;
- Educação de Pacientes e Familiares;
- Melhoria da Qualidade e Segurança do Paciente;
- Prevenção e Controle de Infecções;
- Governo, Liderança e Direção;
- Gerenciamento e Segurança das Instalações;
- Educação e Qualificação de Profissionais;
- Gerenciamento da Comunicação e Informação;
A DRH esteve e está inserida no grupo que tem como responsabilidade a categoria de Educação e
Qualificação de Profissionais.
395
Iniciou-se também em 2010, no segundo semestre, o Processo de Avaliação de Desempenho de
todos os servidores federais, desta forma foi formada uma Equipe de Avaliação de Desempenho com
profissionais da DRH, que realizou a Capacitação dos Profissionais da Unidade na nova sistemática de
Avaliação de Desempenho do Ministério da Saúde, em conformidade com a Lei nº 11.784, de 22 de
setembro de 2008, que dispõe sobre a reestruturação do Plano Federal de Cargos do Poder Executivo, o
Decreto nº 7.133, de março de 2010, que dispõe sobre os critérios e procedimentos para realização das
avaliações de desempenho individual e institucional, e a Portaria nº 3627, de 19 de novembro de 2010,
que dispõe sobre os critérios e procedimentos para realização das avaliações de desempenho no
Ministério da Saúde.
Quanto a infra-estrutura da DRH, já exposto em relatório do ano de 2009, continua
praticamente da mesma forma, ou seja, bem precária, paredes infiltradas, sem cortinas, o que
influencia na visibilidade da tela do computador, mobiliário depauperado, quebrado, alguns até
recondicionados, refrigeração deficiente com aparelhos de ar condicionado antigos que
demandam constantemente concertos, alguns sem recuperação, manutenção precária,
equipamentos de informática em nº inferior ao necessário, além dos existentes desgastados, nos
obrigando quase que diariamente, solicitar do suporte da DTI, rede elétrica precária, com
diversas extensões, e fiação exposta. Reafirmamos que o ambiente de trabalho e a infraestrutura devem ser adequados e agradáveis para que o trabalhador tenha satisfação em
desempenhar suas atividades.
Foi solicitado à Divisão de Engenharia uma reestruturação da planta de toda a área da
Divisão de Recursos Humanos, com o objetivo de melhor adequar os serviços e oferecer melhor
condições de trabalho, inclusive com a troca do mobiliário, ergonomicamente corretos,
procurando otimizar os espaços utilizando, em grande parte, “estações de trabalho” de quatro
lugares o que trará uma ambiência bem mais agradável. A engenharia elaborou uma excelente
planta, com mudanças de divisórias, pintura, adequação da refrigeração, correção das
instalações elétricas, e troca do mobiliário, porém ainda não foi concretizado. Sabemos que faz
parte dos planos institucionais da Direção Geral, oferecer melhores condições de trabalho aos
seus colaboradores, porém são mudanças que estamos aguardando e que até o final do ano de
2010 não foram realizadas.
Assim como em 2009, este ano ainda tivemos alguns avanços em relação aos
equipamentos de informática, seja com a aquisição de equipamentos, mesmo que usados, como
também em relação à manutenção. Porém o déficit ainda é grande, além da necessidade de
396
termos equipamentos mais novos com maior capacidade de atender as demandas de sistemas
que a DRH utiliza. Ainda temos uma considerável rotatividade de equipamentos por total
inoperância dos mesmos, sem falar de teclados, mouses, monitores, impressoras, toner, tinta,
etc.
397
1. SERVIÇO DE APOIO ADMINISTRATIVO (SECRETARIA) – SERAD
1.1. Concurso Efetivo
Neste ano, chegamos ao término da validade do Concurso para Provimento de Vagas em Cargos
de Nível Superior e Nível Médio referente ao Edital nº01/2005/SE/MS.
Foram 44 portarias no total, sendo a última (nº 155), publicada no D.O.U. nº 34, de 22 de fevereiro
de 2010.
44ª Portaria: 63 empossados (Sendo duas posses judiciais) – Vide Anexo 1
No fim de 2009 tivemos dois editais publicados:
Edital nº 50 – Concurso Público para Provimento de Vagas de Cargos de Nível Superior e
Nível Médio:
Quadro 1 e Quadro 2 - Conforme Edital 50
Cargo
Vagas
RJ
Vagas
reservadas
para
Deficiente
Cargo 1 - Analista Técnico -Administrativo - PGPE1
20
1
Cargo 2 - Analista Técnico -Administrativo - PGPE 2
12
1
Cargo 3 - Administrador
42
3
Cargo 4 - Arquiteto
2
Cargo 5 - Arquivista
13
1
Cargo 6 - Assistente Social
Cargo 7 - Bibliotecário
4
Cargo 8 - Contador
13
1
Cargo 9 - Economista
Cargo 10-Engenheiro Civil
4
Cargo 11-Engenheiro Eletricista
3
Cargo 12-Estatístico
8
1
Cargo 13-Farmacêutico
398
Cargo 14-Nutricionista
Cargo 15-Psicólogo
Cargo 16-Químico
4
Cargo 17-Técnico em Assuntos Educacionais
14
1
Cargo 18-Técnico em Comunicação Social (jornalismo)
7
1
Cargo 19-Técnico em Comunicação Social (Publicidade
e Propaganda)
2
Cargo 20-Fonoaudiólogo
19
1
Cargo 21-Médico (Cardiologia)
10
1
Cargo 22-Médico (Clínica Médica)
32
2
8
1
Cargo 23-Médico (Medicina do Trabalho/Saúde
Ocupacional)
Cargo 24-Médico (Psiquiatra)
1
Cargo 25-Técnico de Contabilidade
12
1
230
16
Para o provimento dessas vagas foram publicadas seis portarias no ano de 2010, conforme quadro
abaixo:
2010
Nome
Especialidade/Área de
atuação
TOTAL
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
(379) (574) (723) (890) (1086) (1269) GERAL
Analista Técnico
Administrativo PGPE I
2
2
Analista Técnico
Administrativo PGPE II
1
1
Administrador
4
4
1
Arquivista
Bibliotecário
1
1
1
399
1
Contador
1
1
Estatístico
Fonoaudiólogo
5
Técnico em assuntos
educacionais
5
1
5
1
6
0
Médico
Médico - Clínica Médica
7
Médico - Cardiologia
1
1
Médico - Médico do
Trabalho
1
1
1
1
Técnico em
Contabilidade
29
2
4
2
1
2
1
1
12
0
37
Na 6ª Portaria ( nº 1269) não houve nenhum quantitativo destinado ao HFB.
Edital nº 56 – Concurso Público para Provimento de Vagas de Cargos de Médico:
Especialidades
Federal
PD
Total
Anatomia Patológica
10
1
11
Anestesiologia
55
3
58
Cardiologia (CTI / Unid. Coronariana)
25
2
27
Cardiologia (Ecocardiografia)
4
*
4
Cardiologia (Ergometria)
1
*
1
Cirurgia Cabeça e Pescoço
6
1
7
Cirurgia Geral
17
1
18
Cirurgia Oncoginecológica
3
*
3
Cirurgia Pediátrica
3
*
3
Cirurgia Plástica
3
*
3
400
Cirurgia Torácica
2
*
2
Cirurgia Vascular
16
1
17
Citopatologia
3
*
3
Clínica da Dor
2
*
2
Coloproctologia
4
1
5
Dermatologia
1
*
1
Endrocrinologia
3
*
3
Endoscopia Digestiva
6
1
7
Epidemiologia
3
*
3
Gastroenterologia
4
*
4
Ginecologia
5
1
6
Hematologia e Hemoterapia (Adulto)
12
1
13
Hematologia e Hemoterapia (Pediátrica)
2
*
2
Infectologia
5
1
6
Intensivista (Adulto)
54
3
57
Intensivista (Neonatal)
5
1
6
Intensivista (Pediátrico)
15
1
16
Mamografia
1
*
1
Mastologia
4
*
4
Medicina de Urgência
26
2
28
Nefrologia (Adulto)
3
*
3
Nefrologia (Pediátrica)
1
*
1
Neonatologia
4
*
4
Neurocirurgia
19
1
20
Neurologia
4
*
4
Neurologia (Pediátrica)
1
*
1
Obstetrícia
16
1
17
401
Oftalmologia
6
1
7
Oncologia
12
1
13
Ortopedia e Traumatologia
22
2
24
Otorrinolaringologia
4
1
5
Patologia Clínica
3
*
3
Pediatria
11
1
12
Pneumologia (Broncoscopia)
7
1
8
Radiologia e Diagnóstico por Imagem
6
1
7
Radiologia Intervencionista e Angiocardiologia
3
*
3
Reumatologia
3
*
3
Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia
1
*
1
Urologia
10
1
11
TOTAL
436
32
468
* Para essa especialidade não há reservas de vagas para candidatos portadores de
deficiência para
provimento imediato em virtude do quantitativo oferecido, sendo mantido o cadastro
de reserva.
Para o provimento dessas vagas foram publicadas duas portarias no ano de 2010, conforme o
quadro abaixo:
2010
CARGO
Especialidade/Área de
atuação
1ª
(675)
2ª
(1019)
TOTAL
GERAL
402
MÉDICOS
MÉDICOS
ANATOMIA PATOLÓGICA
1
1
2
ANESTESIOLOGIA
3
4
7
CARDIOLOGIA (CTI /
UNIDADE CORONARIANA
5
5
CARDIOLOGIA
(ECOCARDIOGRAFIA)
1
1
CIRURGIA DE CABEÇA E
PESCOÇO
3
3
CIRURGIA GERAL
4
4
CIRURGIA VASCULAR
1
1
CITOPATOLOGIA
1
1
ENDOCRINOLOGIA
1
1
GASTROENTEROLOGIA
1
1
2
2
INFECTOLOGIA
1
1
INTENSIVA (PEDIÁTRICO)
1
1
2
INTENSIVISTA (ADULTO)
4
1
5
HEMATOLOGIA E
HEMOTERAPIA (ADULTO)
INTENSIVISTA
(NEONATAL)
2
2
MEDICINA DE URGÊNCIA
6
6
NEFROLOGIA (ADULTO)
2
2
NEONATOLOGIA
4
4
NEUROCIRURGIA
1
NEUROLOGIA
3
4
1
1
NEUROLOGIA
(PEDIÁTRICA)
1
OBSTETRÍCIA
2
3
5
OFTALMOLOGIA
1
1
2
1
403
ONCOLOGIA
2
ORTOPEDIA E
TRAUMATOLOGIA
1
2
1
2
OTORRINOLARINGOLOGIA
1
1
PATOLOGIA
1
1
PEDIATRIA
2
2
PNEUMOLOGIA
(BRONCOSCOPIA)
1
1
RADIOLOGIA E
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
1
1
RADIOLOGIA
INTERVENCIONISTA E
ANGIORRADIOLOGIA
1
1
UROLOGIA
TOTAL
57
1
1
18
75
1.2. GEAP
Conforme orientações da Gestão de Convênios de Planos de Saúde, temos empreendido esforços
para que os dados constantes do sistema SIARH estejam de acordo com os dados contidos no sistema
SIAPE, a fim de evitar que sejam gerados custos para o MS relativos aos pagamentos de per capita
indevidos.
Mensalmente enviamos ofícios à GEAP referentes aos lançamentos de dados no sistema
(inscrições, migrações, cancelamentos e renovações).
Total em 2010
: 671
Inscrições
: 227
Cancelamentos
: 160
Migrações
: 12
Renovações
: 272
404
A partir deste ano, o MS começou a cancelar os dependentes que não foram renovados (pais e
filhos entre 21 e 24 anos).
Empenhamo-nos em comunicar a necessidade de renovação a todos os servidores, através de
circulares e de ligações para um total de 386 servidores, para que só fossem cancelados os dependentes
cujos titulares de fato não tivessem interesse na renovação.
Tomamos a iniciativa de enviar ao SEPAT e ao SEPAI, cópia dos ofícios enviados à GEAP, para
manter a consonância de dados entre os sistemas SIARH x SIAPE.
1.3. Auxílio Transporte
Fechamos o ano de 2010, com cerca de 2600 registros de servidores que recebem auxíliotransporte, dos quais 148 de servidores que moram em outros municípios e estados, que comparecem
mensalmente para apresentação dos bilhetes de passagens.
Detectamos um pagamento indevido de passagens em virtude de um equívoco ocorrido no
cadastramento de valores em 2006. Comunicamos o fato ao SEPAT para que fossem devidos ao erário os
respectivos valores pagos a mais.
1.4. Confecção de Identidades Funcionais e Crachás
Continuamos utilizando o formulário virtual gerado pelo banco de dados, que proporcionou uma
maior qualidade de impressão.
Foram confeccionadas 453 (quatrocentos e cinqüenta e três) identidades funcionais no ano de
2010 e 270 (duzentos e e setenta) crachás, sendo 110 (cento e dez) para novos servidores.
1.5. Cessão
Encerramos o ano de 2010 controlando a freqüência de 12 (donze) cedidos a outras unidades e 61
(sessenta e um ) de servidores cedidos ao HFB. (Vide Anexo 2)
1.6. SISAC
Foram realizados nesta Secretaria 179 (cento e setenta e nove) registros no SISAC, sendo:
405
-
Admissão
:0
-
Aposentadorias
:128
-
Pensão Civil
: 04
-
Desligamentos
: 47
-
Cancelamentos
:0
1.7. Contratação Temporária
Uma das formas encontradas para amenizar o déficit de pessoal existente na Unidade é
através de contratação temporária, fundamentada na Lei 8.745/93 e no Decreto de Calamidade n°
5392/05.
A abertura de vagas depende de surtos de calamidade e da autorização da Coordenadoria Federal
de Recursos Humanos / MS. A efetivação do contrato é feita pelo Núcleo Estadual do Rio de Janeiro
(NERJ), para posterior lotação no Hospital Federal de Bonsucesso.
Em virtude da contrapartida acordada entre a entrada de novos servidores e a saída de contratos
temporários, tivemos uma queda acentuada entre o número de contratos vigentes em dezembro de 2009
(710) e dezembro de 2010 (391).
No ano de 2010, foram efetuadas cerca de 237 contratações, sendo 208 referentes a recontrato
(Vide Anexo 3) e 29 novos contratos (Vide Anexo 4).
As maiores dificuldades encontradas para a efetuação da contratação temporária são as
relacionadas abaixo:
• Temos atualmente 16 indicações/renovações não atendidas.
As maiores
conseqüências dessa demora é o fato de que os plantões ficam descobertos, queda da qualidade
do atendimento prestado e maior tempo de espera do usuário;
• A documentação de solicitação dos profissionais não são localizadas pelo Setor de
Lotação / NERJ com facilidade, cabendo à DRH / HGB comprovar o real envio e quem
recebeu o documento (uma das causas da demora da efetivação ou renovação do contrato);
• Houve 89 solicitações de rescisões em 2010 (Vide Anexo 5)
2. SERVIÇO DE PESSOAL ATIVO – SEPAT
406
O Serviço de Pessoal Ativo (SEPAT) é composto por dois setores: Cadastro/Frequência e Pagamento.
Tem como objetivo a administração da vida funcional dos servidores que estão em atividade.
Os processos de trabalho são revistos constantemente, visando sempre à dinamização das atividades e a
simplificação dos trâmites, com foco permanente na qualidade dos resultados. Devido ao grande
número de pessoas que são atendidas diariamente, a excelência no atendimento ao público é um dos
principais objetivos. O SEPAT tem como atribuições:
•
Implantação de novos servidores;
•
Implantação de férias de todos os servidores da unidade;
•
Publicações em DOU (Diário Oficial da União) e BSMS (Boletim de Serviço do Ministério da
Saúde);
•
Abertura de processos para pagamento de exercícios anteriores;
•
Cálculo e pagamento de mais de 900 adicionais noturnos;
•
Separação de todos os contra-cheques da unidade, por clínicas;
•
Inserção de dados no sistema SIAPE;
•
Inserção de dados no sistema SISAC;
•
Atualização de dados para o envio da RAIS;
•
Levantamento do Absenteísmo;
•
Ressarcimento mensal de assistência médica hospitalar a aproximadamente 865 servidores;
•
Cadastramento, controle e pagamento mensal de adicional de plantão hospitalar (APH) a
aproximadamente 900 servidores;
•
Cadastramento e alteração de endereço eletrônico no siapenet;
•
Implantação de servidores da residência médica;
•
Implantação de estagiários;
•
Recebimento e conferência mensal das folhas de ponto dos servidores oriundas dos setores da
unidade;
•
Análise das folhas de ponto para lançamentos em fichas das ocorrências, tais como plantões,
faltas, adicional noturno, licenças médicas, sem vencimentos, gestantes e outras;
•
Conferência e recebimento de protocolos de outros setores, assim como de documentos
exigidos para protocolização de processos diversos;
•
Atualização da listagem dos servidores;
•
Abertura e anotações nas Fichas Individuais de Registros de Frequência dos servidores a cada
ano;
407
•
Concessão de Progressão Funcional;
•
Convocação de servidores para atender exigências;
•
Declarações para diversas instituições;
•
Confecção, atualização e restauração de fichas de Registro Individual do servidor;
•
Atualização de localização interna dos servidores;
•
Remessa dos assentamentos cadastrais dos servidores transferidos;
•
Serviço de Protocolo;
•
Entrega de expedientes para diversos setores do hospital;
•
Pesquisa nas pastas funcionais para conclusão dos processos Habilitação/Qualificação e
Conclusão dos processos abaixo: Averbação de Tempo de Serviço, Auxílio Pré-Escolar,
Abono de Permanência, Auxílio Natalidade, Auxílio Funeral, Acumulação de Cargo,
Adicional de Insalubridade, Dispensa de cargo, Certidão de Tempo de Serviço, Designação de
Beneficiário, Tempo de Serviço Insalubre, Participação em Eventos (Congressos, Cursos...),
Licença prêmio, Pecúnia de Licença Prêmio, Remoção, Cessão, Extensão de carga horária,
Redução de carga horária, Licença para acompanhar cônjuge, Licença para Disputa Mandato
Eleitoral, Licença para Tratar de Interesses Particulares, Concessão de Anuênio e Vacância.
A excelência na qualidade da prestação dos serviços acima descritos esteve um
pouco comprometida, como em anos anteriores, devido à falta de estrutura física e à falta de
materiais e insumos, tais como: computadores, papel, toner para impressoras, quedas constantes do
sistema devido a problemas de rede etc.
2.1. Sistema Integrado de Protocolo e Arquivo (SIPAR)
Relacionamos o quantitativo de procedimentos efetuados pelo setor no período de 01/01/2010 a
31/12/2010:
PROCESSOS
ABONO DE PERMANÊNCIA
118
AFASTAMENTO PARA CANDIDATURA POLÍTICA
2
ANUÊNIO
13
AUXÍLIO-NATALIDADE
114
408
AUXÍLIO-PRÉ-ESCOLAR
191
AVERBAÇÃO DE ATIVIDADE ESPECIAL
4
AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO
23
CERTIDÃO DE TEMPO DE SERVIÇO
18
CESSÃO
13
CONCESSÃO DE HORÁRIO ESPECIAL
2
CONTAGEM DE TEMPO INSALUBRE
1
CORREÇÃO MONETÁRIA 28,8%
3
CUMPRIMENTO DE DECISÃO JUDICIAL
1
DESAVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO
1
DISPENSA A PEDIDO
27
EXERCÍCIO ANTERIO PRÉ-ESCOLAR
1
EXERCíCIO ANTERIOR - 1/3 DE FÉRIAS
1
EXERCÍCIO ANTERIOR - GAE
1
EXERCÍCIO
ANTERIOR
-
GRATIFICAÇÃO
FARMACÊUTICA
1
EXERCÍCIO ANTERIOR ABONO DE PERMANÊNCIA
13
EXERCÍCIO ANTERIOR ADICIONAL NOTURNO
355
EXERCÍCIO ANTERIOR ALIMENTAÇÃO
8
EXERCÍCIO ANTERIOR ANUÊNIO
2
EXERCÍCIO ANTERIOR GRAT. FARMACEUTICA
4
EXERCÍCIO ANTERIOR INSALUBRIDADE
14
EXERCÍCIO ANTERIOR IRRADIAÇÃO IONIZANTE
2
409
EXERCÍCIO ANTERIOR RAIO-X
47
EXERCÍCIO ANTERIOR VENCIMENTO
85
EXONERAÇÃO
1
EXTENSÃO DE CARGA HORÁRIA
4
HORÁRIO ESPECIAL AO SERVIDOR ESTUDANTE
1
IMPOSTO DE RENDA
1
INSALUBRIDADE
44
LICENÇA MATERNIDADE POR ADOÇÃO
2
LICENÇA PARA SERVIÇO MILITAR
1
LICENÇA
PARA
TRATAR
DE
INTERESSES
PARTICULARES
6
LICENÇA PRÊMIO
12
OUTROS
1
PAGAMENTO
DE
VENC.
DE
SERVIDORES
C/
ACUMULO
32
PROGRESSÃO FUNCIONAL
1
READAPTAÇÃO
19
REDISTRIBUIÇÃO
1
REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA
17
REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA SEM REDUÇÃO
SALARIAL
0
REGISTRO DE TEMPO DE SERVIÇO
31
REMOÇÃO
38
RESSARCIMENTO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
735
410
REVERSÃO DE CARGA HORÁRIA
2
REVISÃO DE ABONO DE PERMANÊNCIA
1
REVISÃO DE ANUENIO
2
REVISÃO DA PROGRESSÃO FUNCIONAL
2
SOLICITAÇÃO DE EXTENSÃO DE CARGA HORÁRIA
1
TEMPO INSALUBRE
28
TERMO DE DESIGNAÇÃO DE PESSOAL ATIVO
2
VACÂNCIA
8
VERIFICAÇÃO DE LICENÇA PRÊMIO
1
Obs: Total no novo sipar: 378 processos (não tem detalhamento) no antigo sipar: 2.059 processos.
MEMORANDOS E OFÍCIOS
ACESSO A REDE
ACÚMULO DE CARGOS
SOLICITAÇÃO DE DATA DE ADMISSÃO
ALTERAÇÃO DE FOLHA DE PONTO
ALTERAÇÃO DE PRORROGAÇÃO DE LICENÇA MATERNIDADE
AQUISIÇÃO DE IMPRESSORA
ASSINATURA EM CERTIDÕES DE TEMPO DE SERVIÇO
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO EM PECÚNIA
COBRANÇA DE FOLHA DE FREQUÊNCIA
411
COMUNICAÇÃO DE FALTAS
COMUNICADO DE FÉRIAS
CONFECCÇÃO DE CARIMBO
CONFIRMAÇÃO DE EXERCÍCIO
CORREÇÃO DE FOLHA DE FREQUÊNCIA
CORRESPONDÊNCIA VIA E-MAIL PARA SERVIDORA
DADOS CADASTRAIS DO SERVIDOR
DECLARAÇÃO
DESLIGAMENTO
DEVOLUÇÃO DE FOLHA DE FREQUÊNCIA
DÍVIDA COM A UNIÃO
ENVIO DE DOCUMENTAÇÃO CADASTRAL
FALTAS
FALTAS CONSECUTIVAS/INTERPOLADAS
FICHA FINANCEIRA DO SERVIDOR
FICHA FINANCEIRA DO SERVIDOR - APH
FOLHA DE FREQUÊNCIA
GRADE CONSUMO MENSAL DE MATERIAL
IMPLANTAÇÃO DE ESTAGIÁRIOS
INFORMAÇÃO SOBRE FREQUÊNCIA
INFORMAÇÃO SOBRE PROC. ADM DISCIPLINAR
LICENÇA PARA TRATO DE INTERESSE PARTICULAR
LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
412
LICENÇA PRÊMIO
LISTAGEM - CRM
MARCAÇÃO DE FÉRIAS (MEMO CIRCULAR)
RESERVA DO AUDITÓRIO E INST. DATASHOW E NOTEBOOK
MATRÍCULAS DE SERVIDORES
NOTIFICAÇÃO COREFI
OFÍCIO
PAG. EXERC. ANTERIOR AUX ALIMENTAÇÃO
PAGAMENTO INDEVIDO
PASTA/MATRÍCULA DE ESTAGIÁRIO
PENDÊNCIA FINANCEIRA
PENDÊNCIA NA FOLHA DE PONTO
PLANTÕES DA ENDOSCOPIA DIGESTIVA
PRORROGAÇÃO DE LICENÇA MATERNIDADE
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA
ENCAMINHAMENTO DAS REQUISIÇÕES DE APH
REFERÊNCIA AO SIPAR - PROCESSO
REGISTRO DE PONTO
REMOÇÃO
REQUISIÇÃO DE APH
RESPOSTA A MEMORANDO
RESPOSTA A OFÍCIO
413
RETIFICAÇÃO - REMOÇÃO
RETIFICAÇÃO DE CÓDIGO
RETIFICAÇÃO DE FREQUENCIA
SOLIC. DE PERÍCIA MÉDICA
SOLIC. DE PERÍODO DE LICENÇA - SERVIDOR
SOLICITAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO CADASTRAL
Total: Memorandos 407 Ofícios 2
Processos tramitados no sipar antigo: 6774
No período 03 a 08 /11/2010 – sipar fora do ar.
2.2. SISAC
Foram realizadas 554 implantações de servidores.
2.3. Quadro de Recursos Humanos
Em dezembro/2010 o HFB contava com os seguintes vínculos e quantitativos:
•
3.291 efetivos MS
•
03 nomeados em cargo comissionado
•
232 residentes
•
194 estagiários
•
12 cedidos a outras unidades
•
61 cedidos de outras unidades
•
391 Contratos Temporários
•
116 Terceirizados (Contrato de prestação de Serviços Auxiliares e de Apoio TécnicoAdministrativo)
•
Demais terceirizados: Limpeza, Rouparia, Alimentação, Transporte, Manutenção, Vigilância,
Recepção, Maqueiro, Ascenssorista, Telefonista, etc.
414
2.4. Absenteísmo
O absenteísmo é a ausência dos servidores ao trabalho onde abrangemos a soma dos períodos de licenças
(médica, prêmio, sem vencimento, para acompanhar conjuge e a disposição da justiça) e faltas. Em
2010 conforme quadro contido no anexo 6, tivemos um total 4222 servidores afastados de suas
funções, isso nos mostra que durante o ano 931servidores gozaram de mais de um périodo de
licença ou falta. Destacamos que deste total 2703 servidores foram afastados por licença médica,
212 servidores afastados por licença sem vencimento e 419 com faltas não justificadas.
Analisando os dados apontados no quadro (ver anexo 6) conclui-se pelo grande impacto que esses
afastamentos causaram à assistência prestada aos usuários, principalmente com o numero elevado de
ausências no cargo de Auxiliar de Enfermagem
2.5. Adicional de Plantão Hospitalar – APH
O Adicional por Plantão Hospitalar começou a ser realizado no Hospital no mês de julho de 2010,
seguindo os critérios previstos na Lei 11907 de 02/02/2009, bem como o Decreto 7186 de 27/05/2010.
Uma das maiores dificuldades encontradas na implantação deste serviço foi à falta de logística,
parâmetros pouco definidos para a execução dos procedimentos da APH, bem como vícios referentes ao
preenchimento das folhas de freqüência por parte dos servidores que realizam os plantões, o que tem
gerado atrasos no processo.
Abaixo é possível verificar, mediante gráficos, o número de APH no Hospital durante este ano:
415
2000
1500
1000
500
0
Plantões Semanais
Plantões de Fim de Semana
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
1237
1686
1518
1504
1444
1589
697
1040
740
780
802
741
Na planilha abaixo podemos verificar o total de horas trabalhadas pelos servidores que fizeram o
APH no ano de 2010 em nossas clinicas e setores de atendimento:
Total de Horas APH
34992
35000
28764
29292
28692
27960
24720
30000
25000
Horas
20000
15000
10000
5000
0
Julho
Agosto
Setembro Outubro Novembro Dezembro
Meses
Observam-se ainda os valores dispensados ao pagamento deste serviço aos servidores cadastrados
ao longo dos meses de 2010:
JULHO
R$1.234.433,64
AGOSTO
R$1.461.225,84
SETEMBRO
R$1.433.736,72
OUTUBRO
R$1.495.775,04
416
NOVEMBRO
R$1.471.465,00
DEZEMBRO
R$1.531.031,88
Foram muitos atendimentos realizados referentes ao APH, de forma individual ou através de
palestras, sempre com o objetivo de buscar melhor entendimento por todos para uma utilização correta e
estratégica desta ferramenta de gestão.
O APH é um procedimento novo dentro da Unidade e da Divisão de Recursos Humanos, estando
ainda em fase de adaptação. A demanda crescente deste processo de trabalho, observada nos gráficos
acima, aponta para a necessidade de um número maior de servidores envolvidos na execução do mesmo.
Menciona-se ainda o fato de servidores com outras atribuições no setor serem deslocados para suprir a
demanda da APH nos dias de cadastro das freqüências, resultado da escassez de pessoal comum a todo
hospital.
Contudo, o aprimoramento deste serviço torna-se uma busca incessante dos servidores envolvidos
com esta tarefa e tornar-se-ão objetivo e missão desta equipe em 2011.
3. SERVIÇO DE PESSOAL INATIVO – SEPAI
3.1. Histórico
O Serviço de Pessoal Inativo (SEPAI) foi criado com a reestruturação iniciada em 2006, a
partir das diretrizes e metas estabelecidas pelo novo plano de gestão da Divisão de Recursos
Humanos.
A criação deste Serviço, que era vinculado ao antigo Cadastro (atual Serviço de Pessoal Ativo),
possibilitou especializar as ações e atividades voltadas para os servidores aposentados e pensionistas,
gerando uma melhor qualidade na análise e concessão de benefícios e no atendimento como um todo.
3.2. Competência
O Serviço de Pessoal Inativo é uma área da Divisão de Recursos Humanos que responde por todos
os servidores aposentados desta unidade hospitalar, bem como pelos seus beneficiários de pensão.
417
Trabalhamos com concessão, análise e revisão de aposentadorias e pensões, bem como todo e
qualquer processo administrativo ou judicial que envolva uma demanda advinda de um aposentado ou
pensionista.
3.3. Processos de Trabalho
O Serviço de Pessoal Inativo possui os seguintes processos de trabalho:
1)
Processo de Concessão de Aposentadoria
2)
Processo de Auxílio Funeral
3)
Processo de Desconto de Consignatória
4)
Processo de Exercícios Anteriores
5)
Processo Judicial de Gratificação de Desempenho
6)
Processo de Isenção de Imposto de Renda
7)
Processo de Licença Prêmio em Pecúnia
8)
Processo de Revisão pela Medida Provisória 301
9)
Processo de Concessão de Pensão por Morte
10)
Processo de Concessão de Pensão Alimentícia
11)
Processo de Recadastramento
12)
Processo de Remoção de Assentamentos Cadastrais
13)
Processo de Reversão de Créditos à Unidade Gestora do Ministério da Saúde.
14)
Processo de Revisão de Aposentadoria
15)
Processo de Revisão de Pensão
16)
Processo de Tempo Insalubre
17)
Processo de Vantagem Administrativa referente aos 3,17 %
18)
Processo de Vantagem Administrativa referente aos 28,86 %
3.4. Atuação e Conquistas
3.4.1. Criação Do Projeto Interno “Ciclo Do Conhecimento”
Com o objetivo de permitir que todos os servidores, colaboradores e estagiários pudessem
estar constantemente reaprendendo as atividades e processos de trabalho no serviço, estabelecemos
um dia na semana, durante 01 hora, para aplicação de aulas expositivas, discussões de processos de
trabalho e exercícios, contribuindo assim para a disseminação constante do conhecimento pertinente
a nossa área de atuação e evitando, também, a centralização do conhecimento na posse de uma
única pessoa.
418
3.4.2. Ações de Recadastramento
A logística de recadastramento anual tem permitido que não exista mais a manutenção de proventos
ou benefícios de pensão aos servidores/pensionistas que não se encontram mais vivos. Esse
processo tem chegado a valores baixíssimos, como podemos observar abaixo:
Destaques:
Percentual de Servidores Recadastrados 97,62 %. (Levando em consideração que os
não recadastrados de dezembro só são excluídos em Janeiro, conforme orientação da CGRH/MS)
Economia com Exclusões ao Longo do Ano R$236.624,00.
(Fonte SIARH – Sistema de Administração de Recursos Humanos)
3.4.3. Recadastramento Domiciliar
Tendo em vista o perfil de nosso público, no ano de 2009 estabelecemos o Recadastramento
Domiciliar. Esse recadastramento ocorre mediante a comprovação da impossibilidade de locomoção
do servidor ou beneficiário de pensão.
Seguem informações do recadastramento domiciliar em 2010:
419
Número de Recadastramentos Domiciliares Realizados 49.
Principais Motivos:
1.
Impossibilidade de Andar.
2.
Artrose.
3.
Acamado/Internado.
4.
AVC.
3.5. Medida Provisória 479/2010
Com a reabertura para adesão à Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho no ano de 2010, o
Serviço precisou fazer um levantamento detalhado dos servidores que ainda não tinha optado pela
mesma. Assim, fora constatado que:
Aposentados que não haviam assinado a
Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho.
196
Beneficiários de Pensão que haviam assinado a
Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho.
139
Total de Não Assinantes da Carreira da
Previdência, Saúde e Trabalho (Inativos).
335
A partir dessa informação, preparamos uma logística para convocação de cada
servidor/beneficiário de pensão, esclarecendo as vantagens de integrar essa carreira. Após a
assinatura procedemos aos acertos financeiros.
O Hospital Federal de Bonsucesso conta hoje com 1530 aposentados e 445 beneficiários
de pensão.
Abaixo a composição da força de trabalho inativa e suas carreiras após o encerramento do
prazo para optar pela Carreira da Previdência.
409 Pensionistas, respectivamente.
Qua
dro
Qua
dro
420
Adendo: Onde se lê 47 Aposentados e 1483 Aposentados (Quadro 2), leia-se 36 Pensionista e
2.4
ANÁLISE DA VPNI
Com o advento da Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho, no mês de julho de 2008
ocorreram as primeiras alterações financeiras efetivas da nova carreira. Com a mudança na composição
da remuneração, alguns servidores tiveram seus salários reduzidos. Para corrigir tal problema, tendo em
vista o princípio da irredutibilidade do salário, o MS implantou a Vantagem Pessoal Nominalmente
Identificada (VPNI), que representava o valor reduzido. Porém, essa VPNI deveria ser acertada a cada
nova alteração da carreira, pois o salário naturalmente ao longo do tempo iria ser aumentado. Em 2010 foi
identificado que essa VPNI não era automática e que deveríamos analisar todos os casos de aposentados e
pensionistas que possuíssem tal vantagem. Assim, este serviço, zelando pelo erário, procedeu à análise e
executou os cortes necessários para a correta percepção desta vantagem. Abaixo quadro demonstrativo,
com a economia produzida após as alterações.
421
Economia Gerada R$ 105.060,02
3.6. Implantação da Pesquisa de Satisfação
422
Com o intuito de saber a real visão de nossa clientela (aposentados e pensionistas) a respeito de
nossos serviços, criamos uma pesquisa espontânea de satisfação, conforme pode se observar no
formulário abaixo:
N° 00001
SERVIÇO DE PESSOAL INATIVO
Formulário para avaliação do atendimento
Aposentado(a) / Pensionista: _____________________________________ Matrícula: ___________
Avalie o atendimento de nossa EQUIPE:
(
) Ótimo (
) Bom (
) Regular (
) Ruim
Últimas Estatísticas Apuradas – Nº de Atendimentos: 127. (Período: Nov – Dez/2010)
Ótimo
Bom 1,06 %
98,77%
Regular
Ruim 0,00%
0,17%
3.7. Criação de Novos Formulários
Seguindo o novo padrão das unidades federais hospitalares, o Serviço adequou seus formulários,
visando uma padronização e buscando melhor qualidade.
Formulários no Anexo 7 e 8.
3.8. Criação do Sistema de Controle Federal de Processos – CGP/SEPAI
Em outubro de 2010, para melhorar o controle sobre os processos que tramitam internamente
dentro do Serviço essa gestão criou o Controle Federal de Processos. Cada servidor cadastra os processos
423
em sua posse e contribui para que, caso este não esteja presente, todos os demais tenham acesso a
situação em que o processo esteja. Alterando a localização do processo dentro do SEPAI, o servidor que
recebê-lo deve fazer a imediata alteração. O desistema contribui muito para agilizar o tempo de resposta
aos nossos clientes, quando estes requisitam uma informação sobre processos de seu interesse.
Abaixo as telas principais do CONTROLE FEDERAL DE PROCESSOS:
3.9.Gastos com Pessoal Inativo (Aposentados e Pensionistas)
3.9.1. Análise
O gasto com pessoal inativo nos últimos anos vem crescendo exponencialmente. Como pode ser
observado abaixo de 2006 para 2010 os custos da Administração Pública com os aposentados do Hospital
Federal
quase
duplicou
no
qüinqüênio
em
análise.
424
Fonte:
SIAPE
Total de Gastos com Inativos: R$ 76.981.941,68
O gráfico abaixo demonstra claramente a evolução das despesas com pessoa inativo (soma do pagamento da remuneração de aposentados e
pensionistas desta unidade hospitalar).
Fonte: SIAPE
4. ASSESSORIA DE LEGISLAÇÃO DE PESSOAL - ASLEP
4.1. Processos de Acumulação de Cargos
Dando continuidade ao trabalho iniciado em 2008, o foco no que concerne à acumulação de
cargos públicos foi o Acórdão do TCU n° 2242/2007. O setor continuou convocando os servidores para
apresentarem documentos comprobatórios de suas situações funcionais, procedendo em seguida à análise
dos processos, culminando com seu arquivamento ou com o envio do mesmo ao Serviço de Disciplina
Administrativa, conforme o caso. Vale esclarecer, que dos 76 (setenta e seis) servidores elencados no
aludido Acórdão, ainda existem 20 (vinte) remanescentes, pendentes de regularização e vêm sendo
prioridade em nossas ações.
Paralelamente, prossegue o andamento das demandas relativas à listagem anterior, notadamente a
enviada pela CGU em 2005, que conta com 305 processos abertos e 103 já concluídos.
Demos continuidade ao fluxo de trabalho no sentido de convocar os servidores a partir da
declaração de Acumulo de Cargos que firmaram no Ato de Posse (Concurso 2006 em diante). Destes
casos, 117 processos já foram abertos e há muitos ainda por abrir.
Importante mencionar que procedemos à publicação de 28 súmulas de licitude no tocante a
acumulação de cargos.
Vale ressaltar, que agora contamos com 2 (dois) servidores direcionados para questões
concernentes a acumulação de cargos, em razão da chegada de mais 1 (um), empossado em 2010, que
possibilitará uma melhoria no fomento das ações.
Salientamos que as novas orientações da Coordenação de Gestão de Pessoas – CGESP emitidas a
esta Unidade no final do ano de 2010, através do Memorando Circular nº 49/2010/CGESP/SAA/SE/MS,
acarretarão indubitavelmente um aumento nos trabalhos, uma vez que além do fluxo normal, faz-se
necessário um reexame de processos outrora arquivados.
Do total de 562 processos instaurados, 299 estão concluídos (arquivados), 231 em andamento e 32
estão sobrestados em função de decisão judicial, conforme demonstrado através do gráfico que se segue.
427
SITUAÇÃO DOS PROCESSOS DE ACUMULAÇÃO DE CARGOS
Su b judice
6%
Co ncluídos
(Arqu iva dos)
53%
Em and amento
41%
Concluídos (Arquiva dos)
Em andam ento
Sub judice
4.2. Ações Judiciais
A demanda de ações judiciais em face da União teve um acréscimo considerável em 2009,
especialmente no que tange à acumulação de cargos públicos, tendo em vista que com a limitação da
jornada pelo TCU, alguns servidores sentindo-se lesionados recorreram ao Judiciário, na tentativa de
obter o direito de permanecer com ambos os vínculos.
Outro grande mote de ações judiciais, assim como em 2008, foi a equiparação da GDASST entre
servidores ativos e inativos. A quantidade de ações dessa natureza permaneceu em número elevado em
proporção às demais, correspondendo, em alguns meses, à aproximadamente metade das respostas
efetuadas pelo setor.
O cadastramento das ações judiciais no SICAJ permaneceu prejudicado, tendo em vista a
crescente demanda de trabalho e a carência de mão de obra no setor, o que tende a mudar em 2011,
considerando o aumento da força de trabalho e conseqüente redistribuição das atividades.
A partir de Maio de 2009 foi determinado pela Direção Federal que as respostas judiciais não
mais seriam entregues diretamente aos órgãos através de ofício pela DRH. As informações passariam a
ser encaminhadas à Direção através de despacho.
Registre-se que as respostas referentes a demandas judiciais interpostas por servidores inativos
desta Unidade estão sendo providenciadas pelo Serviço de Pessoal Inativo – SEPAI desde agosto de
2010.
Então assim temos um demonstrativo da proporção de respostas enviadas mensalmente ao longo
do ano, seja mediante ofício ou despacho. O gráfico considerou as principais demandas em relação ao
total geral, ou seja, acumulação de cargos e as demandas relativas a servidores inativos, incluindo nestas a
GDASST.
428
QUANTITATIVO MENSAL DE RESPOSTAS JUDICIAIS
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Jan
Fev
Mar
Abril
Geral
Maio
Jun
Inativos
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Ac. Cargos
4.3. Insalubridade e Periculosidade
No inicio do ano de 2010, ocorreu o cancelamento de todos os adicionais de insalubridade e
periculosidade pagos aos servidores desta unidade, o qual foi efetuado pelo Ministério do Planejamento
diretamente na folha de pagamento de janeiro de 2010. O cancelamento ocorreu em virtude da
modificação na forma da concessão que agora depende da inclusão dos dados referentes aos laudos
periciais e portarias de concessões no novo módulo de adicionais disponíveis no SIAPENET. Enquanto
tais dados não fossem incluídos no novo módulo os profissionais da unidade permaneceriam sem receber
os citados adicionais.
Diante de tais modificações, tivemos que aprender a operar o novo sistema, com base nos manuais
disponíveis no SIAPENET, para aí sim, poder iniciar o trabalho de restabelecimento dos adicionais dos
profissionais que já possuíam portaria de concessão baseadas no laudo da Delegacia Regional do
Trabalho de Dezembro de 2004, incluindo tais dados no novo módulo de adicionais.
A partir daí, iniciamos o desarquivamento de todas as portarias de concessão de adicionais desde o
ano de 2004 até o fim de 2009, contabilizando algo em torno de 800 portarias de concessão. Após esse
desarquivamento, foram sendo restabelecidos os adicionais individualmente, servidor por servidor, no
novo modulo de adicionais, trabalho esse que só foi possível com a ajuda de profissionais de diversos
setores da DRH, e que perdurou pelos meses de Janeiro e Fevereiro de 2010.
429
Devido ao referido cancelamento, acabamos descobrindo que nem todos os servidores da nossa
unidade possuíam portaria de concessão de adicional mesmo trabalhando em áreas assistenciais, estando
em contato direto e permanente com pacientes. Sem as portarias de concessão não seria possível
implantar os adicionais desses servidores no novo sistema de concessões, ficando o setor com a
incumbência de realizar um “pente-fino” para saber quais servidores se encontravam nessa situação, e
posteriormente elaborar portarias de concessão aos servidores que fizessem jus a algum tipo de adicional.
Todas as atitudes tomadas visando à resolução desses problemas foram executadas no período de
janeiro a junho de 2010, com a máxima urgência, tendo em vista que os profissionais da unidade não
poderiam ficar sem o pagamento dos adicionais que lhes eram de direito. Cabendo ressaltar que um dos
grandes problemas gerados por esse cancelamento inesperado foram os inúmeros atendimentos e
reclamações que o setor teve que absorver nesse período já tão conturbado.
Em toda essa fase, excluindo os profissionais que já possuíam portaria de concessão de adicional,
foram elaboradas dezenas de portarias, das quais em sua maioria serviram para cobrir os buracos de
servidores da área de saúde (Médicos, Enfermagem, e demais cargos que trabalham na área assistencial)
que não possuíam portaria de concessão do adicional de insalubridade.
De forma paralela a esses procedimentos, foi necessário que nossa Divisão de Recursos Humanos
se alinhasse com os novos ordenamentos legais relativos aos adicionais de insalubridade e periculosidade,
principalmente com a Orientação Normativa Nº 2 / SRH / MPOG, de 19/02/2010, que estabeleceu novas
orientações sobre a concessão de diversos adicionais. Sendo assim, a Coordenação de Segurança e Saúde
do Trabalhador deu inicio ao processo de elaboração dos novos laudos setoriais de toda unidade, processo
esse que gerou os primeiros frutos em 05/05/2010, data dos primeiros laudos encaminhados pela
CSST/DRH/HFB ao nosso setor. Tais laudos setoriais vieram a substituir o laudo da DRT de dezembro
de 2004, que já se encontrava com algumas falhas e brechas.
Com os novos laudos setoriais prontos, começamos o trabalho minucioso de verificar setor a setor,
os profissionais que realmente tinham direito a receber os citados adicionais, efetuando assim o controle
de maneira muito mais precisa do que antes. Com os novos laudos também foi possível melhorar o
controle sobre as concessões e cancelamentos de adicionais resultantes de movimentações internas
(mudança de setor / alteração de localização) e externas (servidores removidos, permutados e admitidos
por concurso), dando mais rapidez e celeridade a execução desses procedimentos.
Após todos os procedimentos supracitados, conseguimos voltar aos poucos à rotina normal de
trabalho, efetuando as concessões de adicionais dos servidores admitidos pelos concursos públicos
realizados em 2005 e 2009, e também dar andamento aos processos individuais de servidores que
430
requeriam adicionais de insalubridade, gratificação de raios-x, aumento do valor do adicional, desde a
abertura, trâmite e execução final dos processos.
É necessário também pontuar a grande demanda de profissionais (Médicos, Odontólogos e demais
categorias) que abriram processos requerendo Gratificação de Raios-x, tendo em vista que esses
profissionais deveriam comprovar todos os requisitos constantes no Art. 4º do Decreto 81.384/78, que
regulamenta a concessão da Gratificação por Trabalhos com Raios-X.
Com relação aos contratados temporários do NERJ, todo o procedimento relativo à concessão de
adicionais desses profissionais voltou a ser feita pela Secretaria de Recursos Humanos.
Abaixo, construímos um gráfico que expõe o quantitativo de profissionais que tiveram portarias de
concessão de adicional de insalubridade ou gratificação por trabalhos com raios-x, elaboradas no ano de
2010, de um total de 1572 concessões (1514 de insalubridade e 58 de Raios-X).
Nº DE CONCESSÕES DE INSALUBRIDADE E RAIOS-X POR MÊS (ANO DE 2010)
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
0
25
50
75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 525
Insalubridade
Grat. Raios-X
4.4. Consultas Acerca da Legislação de Pessoal
431
Outra atribuição desenvolvida em larga escala por esta Assessoria de Legislação de Pessoal no ano
de 2010 diz respeito às inúmeras consultas internas e externas acerca da Lei 8.112/90 e legislações
correlatas.
Nas consultas externas, respondidas a servidores desta unidade, a maior demanda de duvidas
respondidas foram relativas a afastamentos, licenças, remuneração, gratificações e adicionais, férias e
acumulação de cargos públicos.
Internamente, as consultas versavam, em sua maioria, sobre os assuntos supracitados, bem como
outros de igual complexidade, relativos à remoção de servidores, benefícios relacionados à seguridade
social, dentre outros, inerentes ao rol de competências deste setor.
4.5. Propostas da ASLEP para 2011
Continuar os procedimentos relativos às concessões e cancelamentos de adicionais com
base nos laudos setoriais emitidos pela Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalhador no ano de
2010.
Com o advento das recentes orientações da CGESP, concluir grande parte das demandas
relativas à acumulação de cargos.
Incluir no calendário anual do hospital, palestras acerca da Lei 8.112/90 e legislações de
interesse dos servidores de nossa unidade.
5. COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR
5.1. Missão
A missão da Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalhador consiste na busca permanente da
redução da ocorrência de doenças ocupacionais, de acidentes do trabalho e de doenças não ocupacionais
entre os trabalhadores e colaboradores do Hospital Federal de Bonsucesso, além de apoiá-los em caso de
doença.
432
O presente instrumento tem por objetivo relatar de forma sucinta as principais atividades da
Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalhador do Hospital Federal de Bonsucesso desenvolvido
durante o ano de 2010 a fim de atingir a missão supracitada.
5.2. Equipe Técnica e Dimensionamento de Pessoal
Dimensionamento de Pessoal
Média de Funcionários entre 3.501 a 5.000
Profissionais
Equipe
Atual 2010
Equipe Ideal
Segundo NR 4
Portaria 3.214 de
08/06/1978
Déficit
de Pessoal
Médico do trabalho
1
2
0
Médico Examinador
*4
0
0
Enfermeira
2
1
1
Aux. De Enfermagem
*4
0
1
1
8
8
2
2
Técnico de Seg. no
Trabalho
Engenheiro em Seg. do
trabalho
O Hospital Federal de Bonsucesso possui aproximadamente, entre trabalhadores efetivos,
contratados e terceirizados, cerca de 4.500 funcionários. A Equipe Atual de funcionários da
Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalhador possui apenas 01 (um) médico especialista em
Medicina do Trabalho4 e 4 (quatro) médicos examinadores, apesar da recomendação contida na NR 4,
Quadro II da Portaria 3.214 de 08/06/1978, que trata do Dimensionamento de pessoal dos Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). Desses médicos, 01
(um) possui especialização em Medicina do Trabalho, embora não conste no quadro do Ministério da
Saúde.
4
Admitido em 2010.
433
A CSST possui 02 (duas) enfermeiras, 01 (uma) atuando na Coordenação do Setor e outra na
liderança da equipe de enfermagem. Assim, 01 (um) possui o titulo de especialização em Enfermagem do
Trabalho e o outro possui especialização Saúde do Trabalhador.
A CSST também possui 04 (quatro) auxiliares de enfermagem, sendo que 02 (dois) possuem
especialização em Enfermagem do Trabalho.
Fato importante a ser ressaltado, refere-se à categoria de Técnico de Segurança do Trabalho, pois
contávamos com 02 (dois) profissionais terceirizados durante o primeiro semestre. Um técnico foi
desligado no final do primeiro semestre e o segundo teve seu contrato reincidido no final de 2010.
Segundo a NR 4, observando o gráfico comparando Equipe Atual e Equipe Ideal, constata-se que o
quantitativo de técnicos existentes na CSST é insuficiente, pois deveriam haver 08 (oito) Técnicos de
Segurança no Trabalho e 02 (dois) Engenheiros do Trabalho. Portanto, a Coordenação de Segurança e
Saúde do Trabalhador está atuando com Déficit de Pessoal.
No que se refere à equipe administrativa, temos 06 funcionários do Ministério da Saúde e 02
funcionários terceirizados, cujos contratos foram rescindidos no final de 2010.
5.3. Fluxograma
DIREÇÃO DO HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO
DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS
COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR
ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS DA
COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA E
SAÚDE DO TRABALHADOR
ATIVIDADES DO AMBULATÓRIO
DA COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA E
SAÚDE DO TRABALHADOR
434
1. Atendimento de Exames Admissional
1. Elaboração do Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais – PPRA e de Controle Médico de aos funcionários efetivos, contratados e DAS.
Saúde Ocupacional – PCMSO.
2. Atendimento de Exames Periódicos
2. Marcação de exames periódicos e aos funcionários efetivos, contratados e DAS.
admissionais.
3. Acompanhamento/orientação nos
3. Promoção, formação e suporte a Comissão casos de acidente de trabalho.
Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.
4. Elaboração de relatório das estatísticas
de acidente de trabalho.
4. Elaboração de mapa de riscos.
5. Encaminhamento de servidores á
5. Treinamentos quanto ao uso de EPI, EPC e
condutas visando reconhecer e reduzir os riscos do Perícia médica em caso de incapacidade para o
trabalho.
ambiente de trabalho.
6. Organização e realização de “Oficinas
6. Avaliação e orientações de riscos existentes
de Qualidade de Vida no Trabalho”. Analise
nos ambientes de trabalho.
coletiva do trabalho.
7. Treinamento quanto à manipulação de
7. Promoção à saúde da mulher
produtos perigosos, prevenção de riscos de incêndios.
trabalhadora,
com
encaminhamento
a
8. Formação da Brigada de incêndio.
Ginecologia visando prevenção do câncer
9. Recebimento, avaliação e encaminhamento ginecológico e de mama.
dos processos de insalubridade e periculosidade e
8. Programa de atendimento á Saúde do
elaboração de laudos de Insalubridade após visita aos homem trabalhador, através da solicitação de
setores.
PSA e posterior encaminhamento a Urologia,
10. Recebimento, acolhimento, avaliação e caso seja necessário.
encaminhamento dos processos
funcional dos servidores.
de
readaptação
9. Promoção da Saúde do trabalhador,
através do monitoramento mensal da Pressão
11. Emissão de Pareceres Ergonômicos Arterial, Avaliação Antropométrica e Controle
da Glicemia Capilar.
mediante solicitação dos setores do Hospital.
12. Prevenção de doenças ocupacionais
atuando em sua profilaxia em caso de exposição
acidental ou relacionada às atividades laborais.
13. Acolhimento/Suporte ao servidor durante
intercorrências ocorridas em serviço.
14. Participação em Câmara técnica interhospitalar visando à unificação dos critérios para
concessão dos adicionais de insalubridade e
periculosidade.
435
5.4. Programa de Segurança do Trabalho
5.4.1. Treinamentos realizados em 2010
SETOR
Serviço e Nefrologia
Nº DE
PROFISSIONAIS
TREINADOS
TREINAMENTO
Equipamento
Individual
de
Proteção
49
Primeiros Socorros
Serv. De Anatomia
Patológica
Equipamento
Individual
Incêndio
Derramento)
Serviço de Rouparia
de
21
Proteção
21
(Caso
de
21
Ergonomia no Trabalho
21
Avaliação Ergonômica
9
Acidente
cortante
com
Perfuro
57
Serviço
de Gasoterapia
Equipamento
Individual
de
Serv. De
Otorrinolaringologia
Equipamento
Individual
de
Divisão de
Emergência
Equipamento
Individual
de
Proteção
13
Proteção
5
Proteção
19
Foram realizadas visitas técnicas visando à promoção da segurança e da saúde do trabalhador nos
seguintes setores:
Serviço Necrotério;
Anatomia Patológica;
Central de Material e Esterilização, para 45 alunos do Curso Técnico de Segurança do
Trabalho /SENAI.
Além dos treinamentos e visitas técnicas, a equipe de segurança do trabalho também realizou em
2010:
436
Revisão do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
Início da elaboração dos Mapas de Riscos da Unidade pelo setor de Hemoterapia, os demais
setores, encontram-se em andamento em virtude da unidade está passando por processo de obras.
Elaboração de Laudos Ambientais.
Apoio e orientação na adequação das Empresas Terceirizadas quanto às Normas de
Segurança no Trabalho.
Formação da Brigada de Incêndio -30 profissionais (Organização e Treinamento)
Investigação dos casos de acidente de trabalho.
Realização da 5ª Semana Interna de Prevenção de Acidentes (SIPAT, de 10 à 14/05/2010)
– Formação e Treinamento5.
Organização das reuniões mensais da CIPA.
Entrega de EPIs (Equipamento de Proteção Individual) nos setores afins.
Treinamento dos funcionários Sobre Aspectos Relevantes para Evacuação em Ambientes
Hospitalares.
5.4.2. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional foi todo revisado em 2010.
Atualmente o HFB tem a necessidade de 4.094 convocações se considerarmos: todos os servidores
efetivos (3.210), todos os servidores contratados temporariamente pelo Ministério da Saúde (458), todos
os residentes (200) e a segunda convocação necessária aos funcionários expostos a radiação ionizante
(226).
Todavia, em 2010, a CSST convocou 3.039 profissionais, conforme gráfico abaixo:
5
Palestras realizadas na 5º SIPAT, abrangendo os temas: Principais Riscos e Acometimentos da Saúde dos Trabalhadores de
Saúde do SUS; Prevenção de Acidentes; Acidente com Perfuro Cortante; Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST; NR 32 –
Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde; Avaliação Ergonômica.
437
Destes profissionais convocados e/ou reconvocados, somente 2.683 (64,39%) fizeram o
agendamento e dos que agendaram apenas 1.436 (53,52%) compareceram a primeira consulta e 24% para
a consulta de retorno, o que significa que 47,25% dos servidores do HFB realizaram o exame médico
periódico no ano de 2010, conforme tabela a seguir:
RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS AGENDADOS E CONSULTADOS NO
1° SEMESTRE
DESCRIÇÃO
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN TOTAL
105
154
278
192
174
258
AGENDADOS
1161
79
98
144
106
62
145
CONSULTADOS
634
0
0
0
0
0
0
RETORNO
0
26
56
134
86
112
113
FALTOSOS
527
24,76
36,36
48,20
44,79 64,37 43,80
% FALTOSOS
45,39
2° SEMESTRE
DESCRIÇÃO
JUL
AGO
SET
OUT NOV DEZ TOTAL
340
218
274
254
234
202
AGENDADOS
1522
218
125
115
129
145
70
CONSULTADOS
802
0
0
2
8
11
3
RETORNO
24
122
93
157
117
78
129
FALTOSOS
696
35,88
42,66
57,30
46,06 33,33 63,86
% FALTOSOS
45,73
TOTAL ANUAL DE AGENDAMENTO
2683
TOTAL ANUAL DE CONSULTADOS
1436
TOTAL ANUAL DE RETORNOS
24
TOTAL ANUAL DE FALTOSOS
1223
% TOTAL ANUAL DE FALTOSOS
45,58
O número de servidores que agendou e faltou à consulta por diversos motivos é de 1.223, o que
corresponde a um total de 45,58% de faltosos. Esse grande percentual tem-se se mostrado um desafio
para esta Coordenação, de modo que se tem pensado em estratégias de conscientização do trabalhador
quanto à importância de realizar o exame.
È importante destacar que esta Coordenação realiza seu exame médico periódico de acordo com a
norma de regulação do Ministério do Planejamento para os servidores públicos.
438
No que se refere ao encaminhamento dos processos de insalubridade junto à coordenação do
PCMSO, pode-se afirmar que em 2010 tramitaram pela CSST e foram acompanhados aproximadamente
1300 processos de insalubridade e raios x.
Análise de Acidentes Biológicos Registrados no Período de Junho/2009 a Julho De 2010.
Local do Acidente
Transplante Hepático 6%
Clínica Médica
8%
Ambulatório Lesões de Pele 6%
Neurocirurgia
2%
CTI 2%
Banco de Sangue 6%
CTI Pediátrico
8%
Nefrologia 4%
Unidade
Coronariana 8%
Cirurgia 20%
Cardiologia 4%
Sindsprev – prédio 3 2%
Maternidade 8%
Emergência 8%
CTO 2%
UI Neonatal 6%
Profissionais Acidentados
Apoio Operacional 1%
Maqueiro 1%
Outros 9% Médico 6%
Enfermeiro 6%
Estagiários 14%
Enfermagem residente 5%
Residente Médico 1%
Profissional da Lavanderia 2%
Auxiliar de Enfermagem 27%
Profissional do laboratório 5%
Profissional da Limpeza 23%
Tipo de Exposição
Mucosa Ocular 11%
Pele Íntegra 2%
Pele não Íntegra 2%
Mucosa Oral
3%
Percutânea 82%
439
Atividade Exercida Durante Acidente
Outros 20%
Higiene do paciente 1%
Procedimento Cirúrgico 4%
Manuseio de roupas 1%
Verificação de
Glicemia aguda 25%
Coleta de exame ou
administração de
medicamentos 16%
Limpeza do
Ambiente 7%
Punção vascular 10%
Descarte do
Material 3%
Recolhimento de Material Perfuro
Cortante 13%
Pode se constatar que de um total de 81 funcionários, o mais suscetível ao acidente biológico é o
Auxiliar de enfermagem (27%), durante a coleta de exames ou administração de medicamentos (16%) e
principalmente durante a punção digital para o teste de glicemia capilar (25%), sendo esses acidentes
mais freqüentes nos seguintes setores: Cirurgia (20%), Unidade Coronariana (8%), Emergência (8%) e
Clínica Médica (8%). Cujo tipo de Exposição maior é a Percutânea (82%) e Mucosa Ocular (11%).
5.5. Programa de Promoção de Saúde do Trabalhador
5.5.1. Programa Saúde da Mulher Trabalhadora
Em 2010 foram realizados 56 encaminhamentos de funcionárias ao Ambulatório de Ginecologia
do HFB. Abaixo, algumas informações referente a esta atividade:
440
5.5.2. Programa de Promoção a Saúde do Trabalhador “Cuidando de Quem Cuida”
A Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalhador do HFB criou em 2005, o Programa
de Promoção a Saúde do Trabalhador – “Cuidamos de Quem Cuida” com o objetivo de minimizar
os agravos à saúde do trabalhador da saúde. Sua primeira etapa se dá através do “Dia da Pressão
Arterial” e “Dia da Avaliação Nutricional” 6. As atividades realizadas são: aferição da pressão, com
identificação dos casos de pré-hipertensão, hipertensão I e II. Avaliação Antropométrica: Medição
do peso corporal, altura para verificação do IMC – Índice de Massa Corporal. Verificação da
circunferência abdominal com identificação de sobrepeso e parâmetros que predispõe às doenças
metabólicas, Verificação da glicemia capilar com orientação dos casos de diabetes e identificação
dos novos casos.
No decorrer do ano de 2010, mensalmente, foram realizados eventos no pátio do Hospital Federal
de Bonsucesso, direcionados exclusivamente aos seus trabalhadores: Pressão Arterial; Glicemia Capilar; e
Nutrição. De acordo com os resultados obtidos, observam-se as seguintes informações gráficas abaixo:
Número de atendimento por sexo:
6
A realização destas atividades é possibilitada através de parceria:
Com o Serviço do Coração e Serviço de Nutrição: Auxilia na elaboração e atualização através dos formulários e folderes,
que são distribuídos aos funcionários, orientando-os acerca de sua saúde;
Com cursos técnicos e faculdades que encaminham acadêmicos, estagiários voluntários da área de saúde (Técnicos de
Enfermagem, Enfermeiros pós-graduandos e Nutricionistas), proporcionando com sua participação no projeto, vivência na
área de Segurança e Saúde do Trabalhador.
441
Número de atendimento de acordo com a faixa etária:
Número de atendimento de acordo com o vínculo empregatício:
Pressão Arterial:
No tocante ao processo de tratamento,
maior parte do verificado são funcionários que
442
apresentaram hipertensão. Em contrapartida, os novos casos contribuem em menor percentual, dentre os
critérios adotados na pesquisa.
O gráfico avalia a tendência de quadro hipertenso em nível I, visto que os dois maiores
percentuais obtidos são: “Normal” e “Pré-hipertenso”.
Glicemia
Capilar:
A respeito do processo de
tratamento,
maior
parte
do
verificado são funcionários que
443
apresentaram Glicemia Capilar. Deve-se observar com cuidado que, em seguida, está o percentual
referente aos novos casos de Glicemia Capilar.
Nutrição:
O gráfico abaixo aponta o maior atendimento em casos de Pré-obesidade.
5.5.3. Programa de Acolhimento ao Trabalhador do Hospital Federal de Bonsucesso
A CSST promove através do Programa de Atenção ao Trabalhador – PAT o acolhimento,
acompanhamento e quando necessário encaminhamento dos trabalhadores da unidade para centros de
referência. Objetivou-se atender a diferentes demandas que vão desde a insatisfação, desmotivação,
sofrimento psíquico no trabalho e dependência química até relotação e readaptação funcional.
Desenvolveram-se ações preventivas objetivando a diminuição dos afastamentos para tratamento de
saúde, através de escutas e intervenções individuais e coletivas.
444
A atuação do programa pode ocorrer através da procura espontânea do profissional; através do
encaminhamento da chefia imediata; por solicitação da Divisão de Recursos Humanos ou por
identificação da própria equipe do programa.
A atuação do programa em caso de demanda espontânea é realizada através do acolhimento e
escuta multidisciplinar sempre que possível seguido de orientação ao funcionário. É realizado
acompanhamento do trabalhador, articulado à Perícia Médica em alguns casos. Quando necessário, é
realizado o encaminhamento a profissional ou instituição especializada.
Em 2010, aproximadamente 25 trabalhadores foram atendidos dentro deste programa, que
passou a funcionar efetivamente a partir do segundo semestre.
5.5.4. Oficinas de Qualidade de Vida
No ano de 2009 a Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalhador do Hospital Federal
de Bonsucesso realizou junto à perícia médica o levantamento dos afastamentos para tratamento de
saúde referente ao ano de 2009, sendo identificado o maior número de afastamentos no Centro de
Atenção à Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, Divisão de Emergência e CTI Adulto.
Através da contratação de profissional especializado, iniciou-se o trabalho de escuta dos
profissionais pelo Centro de Atenção à Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente.
O objetivo Federal consistiu em conhecer as dificuldades encontradas por aqueles profissionais
durante seus processos de trabalho, levando-os a refletir sobre as possíveis intervenções para melhoria da
qualidade de vida no trabalho.
As oficinas foram realizadas com verba disponibilizada pela Coordenação de Atenção a Saúde do
Servidor (CASS), através da contratação de empresa, além do suporte profissional da Coordenação de
Segurança Saúde do Trabalhador do HFB que auxiliou no planejamento e na realização das oficinas.
Foram realizados 55 encontros no período de abril a julho de 2010, sendo que trinta e um
encontros foram realizados com os profissionais da enfermagem (auxiliares de enfermagem e
enfermeiros) e 24 com os médicos. Foram ouvidos aproximadamente 250 profissionais da
enfermagem e 62 médicos, totalizando 312 trabalhadores ouvidos. O tempo de realização dos
encontros variou de trinta minutos à uma hora e meia, de acordo com a quantidade de participantes
por grupo.
A fase final do trabalho constituiu em elaborar um relatório com análise das oficinas baseando-se
nas falas dos profissionais participantes, sendo utilizado o método de abordagem com diálogo aberto, sem
quantificação dos achados, pois isso não se caracterizava como principal objetivo.
445
Portanto, a realização das oficinas se mostrou um método eficaz para análise do trabalho através
da escuta coletiva dos trabalhadores, pois os participantes puderam se expressar livremente em relação a
sua prática, discutindo suas condições e seu processo de trabalho.
Como resultado deste trabalho será realizado grupos operativos para os setores onde foram
identificados situações problemas específicos ou referente à subjetividade do sujeito trabalhador nas
oficinas, com o objetivo de discutir /refletir a respeito.
5.5.5. Readaptação Funcional
O direito do servidor público à readaptação foi instituído pelo artigo 24 da Lei 8.112, de 11 de
dezembro de 1990. Considerando a necessidade do servidor de realizar suas atividades laborais de acordo
com a limitação física ou mental à que tenha sido acometido, a CSST promoveu o acompanhamento dos
aproximadamente dez (10) casos que ocorreram no Hospital Federal de Bonsucesso.
Assim, após o parecer dos médicos que compõem a Perícia Médica do Núcleo do Ministério da
Saúde no Estado do Rio de Janeiro, esses processos foram encaminhados para esta Coordenação de
Segurança e Saúde do Trabalhador no qual os médicos do trabalho verificaram se as recomendações
condiziam com as atividades laborais desenvolvidas pelos servidores. Em caso negativo os devidos
ajustes foram solicitados. Cabe ressaltar, que em todos os casos os trabalhadores foram ouvidos por esta
Coordenação.
Esperava-se fazer um acompanhamento com profissionais desse grupo com um psicólogo e um
assistente social, o que ficou prejudicado pelo fato desta Coordenação não possuir esses profissionais em
seu quadro.
5.5.6. Relotação
446
A atuação do da equipe do PAT no caso das relotações pode ocorrer através da procura espontânea
do profissional; através do encaminhamento da chefia imediata; por solicitação da Divisão de Recursos
Humanos ou por identificação da própria equipe do programa.
Foram atendidos aproximadamente 17 casos relotação por esta Coordenação.
5.5.7. Oficina de Preparação para Aposentadoria – PPA / 2010
Foi realizada por esta Coordenação a “Oficina de Preparação para Aposentadoria do HFB”
realizada nos dias 08, 09 e 10 de dezembro, no Hotel Rochedo, em Conservatória no Estado do Rio de
Janeiro. O PPA é um programa do Ministério da Saúde, que tem como objetivo refletir com os servidores
que estejam próximos a se aposentarem, algumas questões como: fases do envelhecimento nos seus
aspectos sociais, funcionais, familiares, biológicos, como também a vida do aposentado nos seus aspectos
financeiros, familiar, lazer, social, saúde, etc, atendendo inclusive ao § 28, Inciso II, do Estatuto do Idoso.
A Coordenação de Atenção a Saúde do Servidor - CAS da Coordenação Geral de Gestão de
Pessoas – CGESP do MS preparou facilitadores em todo o Brasil para a execução de Oficinas de PPA
com os servidores que esteja a pelo menos 5 anos da aposentadoria. No HFB tivemos a preparação de 6
facilitadores, com o envolvimento da DRH, Psicologia, Serviço Social e Fisioterapia.
Em 2010 contávamos com 301 servidores recebendo abono de permanência, ou seja, aptos a
aposentadoria, e foi a partir dessa demanda já declarada que iniciamos o PPA do HFB ao
Foram disponibilizadas 30 vagas para os servidores que se encontravam em abono de
permanência. Os critérios estabelecidos para o convite foram idade e tempo de serviço.7
Foi realizado um levantamento do perfil dos participantes, explicito nos gráficos abaixo:
7
Ressaltamos que um servidor cancelou a sua participação no momento do embarque por motivos de doença familiar, onde
não tivemos tempo hábil para substituí-lo.
447
A metodologia utilizada nas Oficinas tinha como foco a autonomia e o protagonismo dos sujeitos,
possibilitando a problematização, produzindo reflexão crítica da realidade e a construção de saberes
compartilhados, numa perspectiva Vivencial - Participativa – Construtivista.
Ao final do evento foi distribuído um formulário para avaliação dos participantes. O resultado da
avaliação encontra-se a seguir:
448
Resumo dos comentários apontados pelos novos servidores:
Pontos Positivos
*Não associar aposentadoria com sacrifício;
*União entre facilitadores e participantes;
*Relacionamento e interação;
*Tirou duvidas;
*Esclarecimento, conhecimento, sentimentos, companheirismo e afeto;
*Local, duração, convidados e participação da equipe organizadora, condução (ônibus);
*Trabalho em equipe;
*Temas bem apresentados pela equipe organizadora.
Percebeu-se grande receptividade do programa por parte dos participantes, com excelente nível de
integração, demonstrando criatividade, iniciativa, liderança e trabalho em equipe. Quase todos os
participantes demonstraram o interesse e o desejo em serem facilitadores nas próximas oficinas.
Identificou-se a necessidade de rever as dinâmicas utilizadas com intuito de melhorá-las ou até
substituí-las. O tempo de duração da oficina foi insuficiente, tanto na avaliação dos participantes quanto
dos facilitadores.
A metodologia repassada pela CAS foi de fácil execução, apesar de muito trabalhosa na sua
preparação, além da grande responsabilidade que se assume pelo inesperado.
Conclui-se que, ao longo das atividades grande satisfação dos participantes, assim como, após a
Oficina na repercussão positiva dentro da Unidade. Face esta repercussão positiva, o compromisso da
realização de outras Oficinas é inevitável, inclusive considerando o nº de servidores com Abono de
Permanência na Unidade. Estabelecemos como meta à realização de Oficinas de PPA semestralmente, a
fim de atender a grande demanda de profissionais aptos a se aposentarem de imediato, atualmente são
301, desde que a CAS/MS disponibilize verba necessária.
449
5.6. Conclusão
Ressaltamos fatos que durante o exercício puderam influenciar nas atividades do serviço da CSST,
descritos abaixo:
1.
A rescisão dos contratos de categorias que são de grande importância para o serviço de
Segurança no Trabalho e Saúde Ocupacional, como Técnico de Segurança no Trabalho (01), Analista do
Trabalho (01), e outros de igual importância.
2.
Assim como a não contemplação em concurso público para o Ministério da Saúde das
seguintes categorias:
Técnico de Segurança do Trabalho;
Enfermeiro do Trabalho;
Técnico de Enfermagem do Trabalho
Engenheiro do Trabalho
A movimentação de funcionários em 2010, como aposentaria contratos reincididos, licença
médica por problemas de saúde, a inserção no serviço de funcionários não especializados com
necessidade de treinamento, certamente influencia na dinâmica do serviço.
Outra necessidade encontrada é a presença de Psicólogo e Assistente Social para atuarem ou
darem suporte as demandas do serviço.
Apesar de todos os transtornos sofridos, a execução das ações planejadas para 2010, foi executada
parcialmente de forma satisfatória tendo em vista que quase todas as suas metas foram alcançadas.
Oportunamente relatamos que no que dependeu desta equipe de gestão, os problemas encontrados no
exercício, foram resolvidos no decorrer do mesmo.
Esperamos buscar aprimoramento em 2011 no que tange ao desenvolvimento e crescimento das
atividades da Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalhador do Hospital Federal de Bonsucesso.
5.7. ANEXOS
Laudos de Insalubridade e Periculosidade;
Rastreamento e acompanhamento de Acidentes Biológicos e Acidentes de Trabalho
Avaliação de Processos de Readaptação funcional;
450
6. COORDENAÇÃO DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS
HUMANOS – CPDER
6.1. Missão
Elaborar planejamento estratégico alinhado à gestão da Divisão de Recursos Humanos, executar
projetos, programas e ações voltados para capacitação, valorização profissional, acolhimento e qualidade
de vida dos profissionais da Unidade. Permanecer comprometida com o desenvolvimento profissional dos
funcionários em seus diversos vínculos, visando sempre a melhoria da qualidade no atendimento prestado
ao usuário.
6.2. Competência
Subsidiar a Direção de Recursos Humanos na orientação quanto aos assuntos
pertinentes à área de Planejamento e controle de pessoal, bem como na elaboração de relatórios de
Gestão;
Análise do potencial e perfil do servidor direcionando-o de acordo com a
necessidade da cada setor;
Executar e controlar o processo de avaliação dos servidores públicos em estágio
probatório;
Utilizar instrumentos para a prática da gestão e desenvolvimento dos Recursos
Humanos do Hospital Federal de Bonsucesso, segundo as diretrizes e normas estabelecidas pela
Coordenação Federal de Recursos Humanos;
Propor, desenvolver e orientar a execução das atividades de formação, treinamento,
capacitação e aperfeiçoamento de Recursos Humanos em todos os níveis em consonância com as
diretrizes de formação profissional para a área da saúde;
Promover ações e eventos comemorativos, com objetivo de valorizar os
funcionários do Hospital Federal de Bonsucesso;
Buscar parcerias com instituições de ensino e estabelecimentos comerciais que
ofereçam descontos aos funcionários do Hospital Federal de Bonsucesso;
Promover e orientar a celebração de convênios com entidades de ensino para fins
de estágio curricular e extracurricular;
451
Selecionar, supervisionar e avaliar o desenvolvimento dos estagiários em
treinamento nas diversas áreas de atuação do Hospital Federal de Bonsucesso;
Desenvolver, coordenar, promover e acompanhar projetos que ofereçam atividades
físicas, terapêuticas e artísticas com objetivo de elevar a auto-estima do trabalhador, reduzir o
sedentarismo e o estresse físico e mental dos funcionários do Hospital Federal de Bonsucesso.
6.3. Atividades Desenvolvidas
A CPDER – Coordenação de Planejamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos desenvolve
diversas atividades distintas e que interligadas entre si. São elas:
Programa de Estágio Supervisionado
Avaliação de Desempenho dos Servidores Públicos em Estágio Probatório
Programa Anual de Capacitação
Programa HFB Vida
Programa de Parcerias
Eventos Pontuais
Cursos, Encontros e Oficinas
Planejamento Estratégico
Imprensa Nacional
6.3.1. Programa de Estágio Supervisionado
O Programa de Estágio Supervisionado do Hospital Federal de Bonsucesso tem o objetivo de
proporcionar aos estudantes de nível médio, técnico e superior oportunidades de qualificação profissional.
Através de serviços especializados e profissionais qualificados em cada área de formação, o Programa
incentiva a educação continuada do acadêmico em sua formação profissional e gera reconhecimento no
meio acadêmico dos serviços de qualidade prestados pela Unidade.
Em 2010 continuamos a aprimorar a implantação das exigências do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão em relação ao funcionamento dos estágios na Rede Hospitalar. No
primeiro semestre de 2010, sistematizamos e otimizamos o funcionamento das férias remuneradas
dos estagiários com vínculo não-obrigatório em atuação no HFB, onde obtivemos sucesso na
implantação das férias no sistema SIAPE. Assim, o Programa de Estágios do HFB trabalha, de modo
sistêmico e operacional, com o sistema de férias remuneradas dos estagiários, respeitando os
dispostos na lei de estágio nº 11.788 de 25 de setembro 2008 e as orientações normativas nº 01
452
CGRH/SAA/SE/MS de 27 de novembro de 208 e nº 07 de 30 de outubro de 2008, que asseguram os
direitos inalienáveis dos acadêmicos em atividades de estágio obrigatório e não-obrigatório. Ao
mesmo tempo, foram aprovados pelo NAJ-RJ os convênios de concessão de estágio não-obrigatório
firmados entre a Unidade e a UNIABEU, a UFF e a UNIRIO, as quais passaram a integrar os
processos seletivos para as principais áreas de atuação acadêmica na Unidade.
No segundo semestre de 2010, firmamos vínculo de estágio obrigatório com a UFRJ para
atuação na área de Fisioterapia em nossa Unidade Hospitalar. Ao mesmo tempo nosso processo de
convênio para estágio não-obrigatório com a Secretaria Estadual de Educação estava em tramitação
simultânea no NAJ-RJ e no órgão jurídico da referida Secretaria. No último trimestre do ano, o
referido processo encontrava-se devidamente aprovado tanto pelo NAJ-RJ quanto pela Secretaria de
Educação, fato que alargou a atuação de estágios de nível médio na Unidade em relação às escolas
estaduais inseridas nos processos de seleção, ao mesmo tempo em que auxiliou na desburocratização
e agilizou os trâmites processuais de convênio de estágio de nível médio, uma vez que o Convênio
com a Secretaria de Educação por si substitui os convênios de estágio firmados individualmente com
as escolas.
No mês de agosto, em virtude da comemoração do Dia do Estagiário, a Divisão de Recursos
Humanos junto ao Programa de Estágios organizou uma semana em homenagem aos estagiários da
Unidade, na qual foram organizadas palestras e mesas-redondas que abrangiam temas de interesses
tanto dos estagiários de nível médio quanto de nível superior. Para o primeiro dia, organizamos uma
mesa-redonda composta por profissionais das universidades e escolas que possuímos convênio de
estágio, para discutirem sobre a importância do estágio na formação tanto acadêmica quanto
profissional dos estudantes. No segundo dia de evento, com a mesa composta por profissionais das
áreas de Psicologia, Enfermagem, Centro de Estudos, Divisão de Recursos Humanos, e sob o título
“O Campo de Estágio no HFB”, foi exposto e homenageado o trabalho acadêmico-profissional dos
estudantes tanto de nível médio quanto de nível superior. Em última análise, o Evento ratificou, junto
ao corpo profissional e corpo discente em atuação na Unidade, que as atividades em campo
profissional contribuem para a fomentação e o amadurecimento de sua formação acadêmica.
Atualmente temos 21 convênios formalizados e 05 em trâmites. O Hospital conta atualmente com
424 estagiários conforme quadro abaixo. Destes, 277 são coordenados pelo Programa de Estágio. A
atuação dos estagiários se expande por mais de 80% de todos os setores/clínicas de nossa Unidade
Hospitalar.
453
No decorrer do ano, em continuidade aos funcionamentos usuais do Programa de Estágio,
promovemos a seleção e o ingresso e a recepção de aproximadamente 125 novos estudantes de nível
médio, técnico e superior para atuação em diversos setores, serviços e clínicas do HFB.
6.3.1.1.
Processo de Seleção
O processo seletivo para ingresso no estágio é constituído por 03 (três) etapas. Sendo elas:
1º - Divulgação das vagas de estágio junto às Instituições de ensino médio e superiores
conveniadas, através de e-mail encaminhado à coordenação de estágio das mesmas e de divulgação das
oportunidades de estágio no site do Hospital;
2º - Elaboração e aplicação das avaliações de ingresso pela Coordenação do Programa de Estágio
(CPDER/DRH/HFB), composta por provas de conhecimento específico e/ou
Federal e redação. O
processo de seleção composto por prova e redação tem como objetivo avaliar nos estudantes de nível
superior e de nível médio: o domínio técnico-acadêmico dos conhecimentos em sua área de formação; o
nível de expressão vocabular e de escrita concernentes à boa manipulação da língua portuguesa;
raciocínio lógico; e capacidade interpretativa.
3º - Avaliação de perfil psicológico e acadêmico do estudante junto ao supervisor do
Serviço/Clínica em que o mesmo atuará. Através de entrevistas o Serviço optará pelos acadêmicos que
melhor atendam à demanda do serviço/clínica.
6.3.1.2.
Setores atendidos pelo Programa de Estágio – Nível Superior
454
Atualmente contamos com 238 acadêmicos de nível superior em atuação técnica no Hospital
Federal de Bonsucesso, em acordo com o tipo de formação acadêmica que possuem. Os estagiários atuam
técnica e academicamente sob supervisão de um profissional responsável da clínica ou do serviço em
questão, o qual orienta e fomenta suas atividades a fim de prepará-lo para a futura atuação profissional e
para o mercado de trabalho. Os setores que atualmente contam com a atuação de estagiários de nível
superior são os seguintes:
Assessoria de Comunicação Social
DRH – CPDER
Assessoria Pedagógica
DRH – CSST
Centro de Atenção Comunitária e Vol.
DRH – Serv. de Pessoal Inativo
Centro de Controle de Infecção Hospitalar
Dispensação
Divisão de Enfermagem
Serviço de Patologia Clínica
Creche Itália Franco
Serviço de Psicologia
Serviço de Epidemiologia
Serviço Social
Serviço de Farmácia
Traumato-ortopedia
Serviço de Fisioterapia
UTI e UI Neonatal
Divisão de Tecnologia da informação .
Zeladoria
6.3.1.3.
Setores atendidos pelo Programa de Estágio – Nível Médio
Em 2010, contamos com 186 estagiários de nível médio em atuação em diversos setores do
Hospital. Realizando atividades com caráter administrativo e burocrático, a inserção desses alunos visa
prepará-los para o mercado de trabalho, fomentar sua formação profissional em relação a trabalho em
equipe e dinamismo profissional, ao mesmo tempo em que os familiarizam com as políticas públicas de
saúde do SUS e do funcionamento das unidades hospitalares do Rio de Janeiro. Dos 186 estagiários de
nível médio em atividade, 10% são estudantes normalistas (formação de professores) em atuação na
Creche do HFB, sob supervisão da pedagoga responsável pela Creche Itália Franco. Os setores
favorecidos pela atuação dos estagiários de nível médio encontram-se listados abaixo:
Amb. Oftalmologia
Conformidade
Financeiro
Anestesiologia
Coord. Ambulatório
Gerência de Risco
Apoio Administrativo
Coord.Enfermagem
Ginecologia
Arquivo Médico
Creche
Manipulação
ASLEP / SRH
CSST
-
Trabalhador
Saude
do
Maternidade / Aloj.Conj.B
455
Assessoria Pedagógica
CTI Adulto
Nefrologia
Biblioteca
Curta Permanência
Obstetrícia
Broncoesofagolaringologia
Dermatologia
Oncologia
CACVOL
Diagnóstico por Imagem
Ortopedia
CCIH
Disciplina Administrativa
Pediatria
Centro Cirúrgico
Dispensação
Prog. Diabetes
Centro Cirúrgico A
Div.Médica Assistencial
Sala de Parto
Centro Cirúrgico C
DRH / Cadastro
Secretaria de Fisioterapia
Cirurgia Pediátrica
DRH / CPDER
Serviço Social
Cirurgia Plastica
DRH / Inativo
SGA - Centro de Estudos
Cirurgia Vascular
DRH / SEPAT
Transplante Renal
Clínica Cirúrgica A
DRH / SRH
Unid.Coronariana
Clínica de Urologia
Emergência
Unid.de Internação
CME - Centro de Material
Endocrinologia
Unid.Intern.Neonatal
Comunicação Social
Enfermagem
UTI Neonatal
Zeladoria
6.3.1.4.
Instituições de Ensino com Convênios publicados
Das 21 instituições conveniadas com o Hospital, a partir de trâmite processual de convênio de
concessão de estágio tramitado junto ao NAJ-RJ, 13 são instituições de ensino superior, 04 são
instituições de ensino médio e 04 são cursos técnicos na área de enfermagem, instrumentação cirúrgica e
radiologia em modalidade de estágio obrigatório com o Hospital.
Colégio Estadual Carmela Dutra
Centro Educacional Cozzolino
Colégio Estadual Lélia Gonzáles
Colégio Estadual Olímpia do Couto
Curso MITOS
Escola Técnica CENIB
FIOCRUZ - Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio
456
Fundação Educacional D. André Arcoverde (Valença) – Obrigatório em Medicina
Fundação Educacional Severino Sombra (Vassouras) – Obrigatório em Medicina
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Secretaria de Educação – Nível Médio
Centro Universitário UNIABEU
UNIFESO
UNIFESO – Obrigatório em Medicina
UNIRIO
Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Obrigatório em Enfermagem
Universidade Estácio de Sá – UNESA
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Universidade Federal do Rio de Janeiro – Obrigatório em Fisioterapia
Universidade Federal Fluminense
Universidade Veiga de Almeida
6.3.2. Avaliação De Desempenho Dos Servidores Públicos Em Estágio Probatório
O estágio probatório é um processo de avaliação pelo qual é analisada a aptidão e a capacidade
do novo servidor em ocupar uma função pública. Como processo, ocorre cotidianamente, sendo
formalizado de tempos em tempos por instrumentos especialmente formulados para retratar o
desempenho profissional e tudo aquilo que, presente no ambiente de trabalho, pode ter influenciado o
desempenho do novo servidor.
Esta avaliação é dividida em três períodos, sendo dois períodos de 12 meses e um período de 8
meses. Ao término, a avaliação passa por uma Comissão Especial de Avaliação – responsável pela
Avaliação Final do servidor. Esta Comissão tem a missão de aprovar, comparar os eventuais recursos
com os dados registrados na Planilha de Acompanhamento ou reprovar o servidor. É facultado à
Comissão ouvir o avaliado e/ou o avaliador, caso julgue necessário.
457
Em 2010 demos continuidade ao processo de avaliação dos servidores. Dos 3255
servidores ativos em nossa Unidade, 1507 estavam em período de estágio probatório. Destes,
185 servidores foram aprovados, publicados e considerados estáveis. Não tivemos nenhuma
exoneração.
Seguindo o ano anterior, tivemos dificuldades para receber as avaliações dos setores no
que se refere ao cumprimento de prazos. Da mesma forma tivemos diversos erros no
preenchimento do formulário da avaliação, o que acabava invalidando-a.
Para diminuir este problema, desenvolvemos e disponibilizamos pela Intranet um guia para
orientar o preenchimento das avaliações, assim como os formulários para a avaliação.
6.3.3. Programa Anual De Capacitação
O PAC – Programa Anual de Capacitação é destinado aos profissionais do HFB, objetivando
conhecimento, a atualização ou o aprofundamento de conhecimentos voltados para o melhor desempenho
de suas atividades.
Em 2010 foi desenvolvido, como em todos os anos, alinhado à Gestão Estratégica da Unidade.
Vários cursos coletivos foram realizados dentro da Unidade, o que facilitou a participação dos
trabalhadores, pois não precisavam se ausentar por muito tempo dos seus postos de trabalho.
A verba do Programa proporcionou diversas ações, tais como: 47 Congressos/Seminários, 53
Cursos Presenciais, e 7 Oficinas/Workshops, com uma carga horária total de 20.423 horas de
capacitação.
No total foram investidos R$ 314.568,54, representando 20.423 horas treinadas e beneficiando
3.257 profissionais.
458
No ano de 2010, houve um grande numero de eventos coletivos otimizando o aproveitamento
da verba com a contemplação de um maior número de servidores nas capacitações.
6.3.4. Programa de Qualidade de Vida - Espaço HFB Vida
É um Programa que oferece, gratuitamente, atividades físicas e terapêuticas para elevar a auto-estima do
trabalhador, reduzindo o estresse físico e mental, visando a promoção da saúde e a melhoria da qualidade
de vida dos profissionais do HFB.
O Programa através do Espaço HFB Vida realizou, em 2010, diversos eventos através de parcerias,
trabalho voluntário (profissionais do HFB) e investimento do Programa Anual de Capacitação (PAC),
uma vez que a verba específica para o Programa de Melhoria da Qualidade de Vida dos Trabalhadores da
Saúde, instituído pela PORTARIA/GM/MS/Nº365,DE 19 DE FEVEREIRO DE 2009 aguardava a
liberação.
Relacionamos abaixo, alguns eventos realizados no decorrer do ano com a participação de
aproximadamente 1.600 trabalhadores da saúde
Workshop de Shiatsu Expresso
1° Oficina de Redução de Estresse no Trabalho para profissionais de saúde
Workshop de Terapias Alternativas e Anti Estresse
1° Oficina de Qualidade de Vida
Workshop de Atividades de Promoção de Saúde do Trabalhador do HFB
2ª Caminhada Ecológica dos Trabalhadores do HFB – Bosque da Barra
Ginástica Laboral no pátio - Evento do Programa de Diabetes
Participação no Curso para gestantes ministrando palestra sobre exercício física durante a
gestação.
459
Participação da Semana de Prevenção de Acidentes no Trabalho, da Empresa Makro, ministrando
palestras e dinâmicas de grupo sobre Qualidade de Vida.
Em maio, com a liberação da verba específica conforme determinado pela Portaria
Ministerial, elaboramos o Projeto Básico do Programa de Qualidade de Vida do HFB para
contratação de Empresa prestadora de serviços nesta área.
Enquanto o processo encontrava-se em tramitação, em agosto por iniciativa de dois
servidores voluntários iniciamos aulas de ginástica localizada e alongamento em dois horários
diariamente, no Espaço HFB Vida, com uma média mensal de 400 atendimentos.
Em novembro também, aderimos ao Pregão da UFRJ de prestação de serviços na área de
eventos para a realização de eventos de promoção de qualidade de vida para os profissionais da
Unidade.
Entre os dias 29 de novembro e 03 de dezembro, executamos o Workshop de Integração para
novamente conscientizar as pessoas da importância das atividades do programa. Nas duas últimas
semanas de dezembro executamos a Jornada Hospitalar de Qualidade de Vida no Trabalho, um
evento de divulgação do programa com atividades exercidas no setor, executadas no pátio do HFB,
para mostrar que o programa tinha reiniciado e divulgar para os novos trabalhadores que existe um
programa de qualidade de vida no hospital.
Percentual de trabalhadores participantes do evento por atividade
13%
No final
20%
Ginástica Localizada
9%
22%
36%
Ginástica Laboral
do segundo
Shiatsu
semestre do ano
Massoterapia
foi realizado o
Auriculoterapia
processo
licitatório e, em
08/12/2011
firmado contrato entre o HFB e a Empresa Ativus Sport na modalidade de prestação continuada de
serviços para atender ao referido Programa. A Empresa iniciou suas atividades em 09/12/2011, já
com uma considerável demanda mesmo sendo final de ano, pois os trabalhadores do HFB
aguardavam com grande expectativa o retorno do Programa que era e é, de grande valia para a
qualidade de vida dos trabalhadores da saúde.
460
Este contrato tem o custo de R$ 260.410,41 para um período de 12 meses, porém só foi
empenhado em 2010 o valor de R$ 21.700,00 correspondente a 1/12 do total do contrato, visto que
não se poderia utilizar a verba do exercício de 2010 em 2011, desta forma foi recolhido ao erário R$
238.710,41. Esta verba está sendo solicitada em 2011 para cumprimento do contrato assinado entre
o HFB e a Empresa Ativus Sport, ainda não liberada.
Com todos os eventos realizados e o apoio do Ministério da Saúde, pretendemos iniciar o
ano de 2011 com o maior número possível de adesão dos trabalhadores do HFB ao Programa, a fim
de atender o Art.2º da Portaria Ministerial acima citada.
Art. 2º O Programa de Melhoria da Qualidade de Vida no Ministério da Saúde concretiza-se mediante a
adesão da força de trabalho do Ministério da Saúde às atividades programadas e ofertadas com o objetivo
de:
I - criar condições para manutenção do equilíbrio biopsicossocial do conjunto dos trabalhadores
do
MS;
II - proporcionar a inserção dos profissionais em grupos informais e a integração entre os
diversos
setores
do
Ministério;
III - disseminar conhecimentos e promover a valorização de princípios éticos dominantes na
cultura
organizacional;
IV - criar oportunidades para gerar e cultivar atitudes e comportamentos pró-ativos; e
V - fortalecer comunidades de práticas de modo a favorecer a emergência da novidade e a
conseqüente inovação.
Sendo assim, pretende-se contribuir com a redução do absenteísmo por doença dos
trabalhadores do HFB, reduzindo os prejuízos da administração pública, inclusive com
aposentadorias precoces e eliminar o estresse ocasionado por situações vivenciadas no exercício da
prática profissional.
6.3.5. Programa de Parcerias
Através do PAR – Programa de Parceiras, todos têm o direito de receber os mais variados
descontos, em diferentes empresas, nas áreas de ensino, lazer e beleza, tendo como objetivo beneficiar os
servidores e colaboradores do HFB e trazer uma melhor qualidade de vida aos trabalhadores e seus
dependentes.
Em 2010 continuamos firmando e renovando parcerias com Instituições de Ensino, Cursos de
Dança, Restaurantes, Cursos de Idiomas, Curso de Inglês e farmácia.
O PAR é um programa para beneficiar os servidores e colaboradores do HFB. Com isso, todos
têm o direito de receber os mais variados descontos, em diferentes empresas, áreas de ensino, lazer e
461
beleza. Dessa forma, trabalhamos para uma melhor qualidade de vida dos trabalhadores e seus
dependentes.
Até dezembro de 2010, contávamos com 33 empresas parceiras.
6.3.6. Eventos Pontuais
O principal objetivo é promover eventos com objetivo envolver os servidores e seus familiares
junto a Instituição além de homenageá-los em datas comemorativas.
Esta atividade consiste em realizar eventos que envolvam o servidor, seus amigos e
familiares, para que se sintam mais envolvidos com a Instituição. Nesse sentido, fizemos alguns
eventos abertos onde o servidor pôde trazer sua família para o ambiente institucional. Algumas
de nossas realizações em 2010 foram: o Show de Talentos, a Confraternização de Natal e Ano
Novo, homenagem no dia das Mães, dos Pais, dia Internacional da Mulher, e algumas datas
comemorativas dos profissionais como Nutricionista, Farmacêutico, Médicos, entre outros.
Estas homenagens são feitas através de mensagens impressas colocadas em murais e na
distribuição de lembrancinhas.
Outra atividade, importante, desenvolvida é a Homenagem por Tempo de Serviço ao Servidor
Público Federal lotado na Unidade, que acontece anualmente no mês de outubro. Em 2010 o evento
foi realizado no dia 28 de outubro (Dia do Servidor Publico), onde comemorou-se 25, 30 e 35 anos de
dedicação, destes servidores, ao Ministério da Saúde.
6.3.7. Cursos, Encontros E Oficinas
Em 2010 a CPDER promoveu alguns eventos, dentro e fora da unidade, que foram ministrados ou
orientados pelos servidores do setor. Eis alguns deles:
Treinamento Vivencial Para Integração
Programa de Integração
I Oficina para Secretárias Lotadas nas Unidades Assistenciais
Curso Básico de Informática
Curso para Desenvolvimento Pessoal e Profissional dos Agentes Administrativos Lotados
nas Secretarias Assistenciais
Curso Português Básico Para Redação de Documentos Oficiais
Oficina de Planejamento Estratégico da DRH
Semana do Estagiário
Curso de Gestão de Pessoas
462
6.3.7.1.
Treinamento Vivencial Para Integração
No último trimestre de 2009, a Divisão de Recursos Humanos recebeu 49 novos servidores que
vieram para substituir o quadro de terceirizados e cobrir alguns gaps de cada setor da DRH.
A primeira ação da CPDER em 2010 foi promover e organizar, em parceria com a consultoria
Trevive, o “TREINAMENTO VIVENCIAL PARA INTEGRAÇÃO”, para todos os novos servidores
lotados nesta divisão.
O objetivo dessa capacitação foi de desenvolver e aumentar o uso das competências
comportamentais no trabalho dos novos servidores além propiciar uma integração entre os mesmos.
6.3.7.2.
Programa De Integração
O objetivo do Programa de Integração é receber os novos profissionais, visando um acolhimento
humanizado e comprometido em disseminar informações sobre a estrutura, diretrizes, normas e políticas
da Unidade.
Devido à chegada dos profissionais concursados que tomaram posse em 2010, a Divisão de
Recursos Humanos promoveu uma Integração, com apoio e participação da Direção Federal que acolheu
os recém chegados. Esta Integração contou com 17 servidores dos 29 nomeados. Envolveu diversos
setores do Hospital onde os gestores ou seus representantes foram convidados para apresentar e transmitir
informações importantes a respeito da estrutura e produção da Unidade.
Todo material produzido pelos gestores em suas apresentações foram enviadas por e-mail para
cada servidor.
Este evento ocorreu no dia 06 de Julho de 2010, com carga horária de 08 horas no auditório da
Enfermagem.
463
As ações desenvolvidas foram: Dinâmica de apresentação, palestra com a Dra. Sandra Azevedo,
vídeo e debate sobre a imagem do servidor público, vídeo do SUS, estrutura do HFB, apresentação dos
setores, ginástica laboral, Lei 8.112 e Código de Ética.
Nas avaliações preenchidas pelos participantes, obtivemos os seguintes resultados:
Resumo dos comentários apontados pelos novos servidores:
Pontos Positivos
Pontos a Melhorar
Sugestões
*Dinâmicas para entrosamento;
*Local e infraestrutura;
*Disponibilidade de técnico de
*Excelente proposta e grande
*Qualidade do equipamento de
informática para suporte;
conteúdo;
informática;
*Fornecimento de uma visão
*Não houve breves intervalos
global do hospital;
para descanso e utilização de
*Ginástica laboral;
banheiro;
*Iniciativa para o evento;
*Deveria
*Possibilidade de recebimento de
primeira semana de trabalho.
*Outras
apresentações
e
encontros;
*Dividir apresentação em mais
ser
oferecido
na
dias.
material por e-mail.
6.3.7.3.
I Oficina Para Secretárias lotadas nas Unidades Assistenciais
Esta oficina aconteceu nos dias 17 e 18 de março de 2010 com carga horária de 2 horas. O público
alvo foram agentes administrativos com funções de secretária lotados nas unidades assistenciais. A
capacitação foi sem custo para a unidade e o objetivo foi a criação de manual de procedimentos, alinhar
464
algumas informações, discutirmos o papel do agente administrativo que atua nas unidades assistenciais,
suas dificuldades encontradas na atribuição das suas funções. O evento contou com a participação de 68
colaboradores e foi organizada por uma equipe multidisciplinar coordenada pelos servidores da CPDER.
As Ações desenvolvidas nesta oficina foram: Dinâmicas, vídeos, descrição individual das
atividades, descrição do perfil para atividade, material conceitual.
Algumas necessidades de capacitação foram observadas neste primeiro encontro, o que levou a
algumas ações conforme descrito em seguida.
6.3.7.4.
Curso Básico de Informática
Após a realização da Oficina para as Secretárias, identificamos a necessidade de conhecimentos
básicos de informática. Sendo assim, planejamos e realizamos, em parceria com a FASEB, um Curso
Básico de Informática para 48 servidores.
O curso teve duração de 05 meses e carga horária total de 80 horas. Foi dividido em 05 módulos –
Windows, Word, Excell, Power Point e Internet, com avaliação ao término de cada módulo.
6.3.7.5.
Curso
para
Desenvolvimento
Pessoal
e
Profissional
dos
Agentes
Administrativos lotados nas Secretarias Assistenciais.
Dando continuidade ao processo de desenvolvimento dos agentes administrativos organizamos e
realizamos, em parceira com a consultoria Negocial, o Curso para Desenvolvimento Pessoal e
Profissional dos Agentes Administrativos Lotados nas Secretarias Assistenciais.
Organizamos 03 turmas com 30 pessoas cada. A carga horária foi de 8 horas por turma. Esta
capacitação ocorreu entre os dias 11 e 25 de novembro.
465
6.3.7.6.
Curso Português Básico para Redação de Documentos Oficiais
Após o levantamento de necessidades dos colaboradores do HFB, planejamos e promovemos, em
parceria com a empresa BRH Consultoria, o curso de Português Básico para Redação de Documentos
Oficiais. Vários temas importantes foram trabalhados de forma agradável e prática com objetivo de
facilitar o processo de comunicação escrita e verbal dos inscritos. Este curso teve carga horária de 15
horas divididos em 05 dias. Foi realizado dentro da Unidade e custeado através da verba do Programa
Anual de Capacitação. O público alvo foram os servidores lotados preferencialmente nos setores
administrativos e/ou secretarias. Atendemos 25 servidores.
6.3.7.7.
2ª Oficina de Planejamento Estratégico da DRH
Em 14 de agosto de 2010 realizamos a 2ª OFICINA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA
DRH/HFB, com a carga horária de 09 horas e tendo como público alvo os colaboradores da Divisão de
Recursos Humanos, planejada exclusivamente pelos servidores do setor.
Pudemos contar com a presença de 59 colaboradores
A capacitação aconteceu em ambiente externo, pois nosso interesse era criar um momento onde as
pessoas estariam totalmente voltadas para o que realmente estava sendo proposto, sem estar no ambiente
de trabalho o que facilitou uma visão diferenciada dos problemas e alcance das soluções.
Foi pensado um local no Centro da cidade, para que viabilizasse a chegada ao local, uma vez que
temos pessoas que de diversos lugares e o
Centro se torna de mais fácil acesso.
O objetivo desta proposta estava
centrado no desenvolvimento de um
trabalho de “preparação do grupo” – visto
que houve uma reformulação do setor
após a entrada dos novos servidores –
onde
todos
os
integrantes
estejam
alinhados para discutir os problemas da
Divisão, elaborando um plano de ação, com objetivos e metas “ambiciosas”, porém alcançáveis.
Busca melhorias contínuas em seus processos de trabalho. Fortalecimento da comunhão de
propósitos e ainda motivar-se para o comprometimento em cumprir com a Missão, Visão, Valores e todos
os objetivos e metas da área de RH e do Hospital Federal de Bonsucesso.
466
As ações desenvolvidas nesta oficina foram:
I– Módulo para divulgação e explicação da Missão, Visão e Valores da DRH do HFB preparados
e sugeridos anteriormente pelos setores do DRH;
II– Módulo para apresentação de cada setor;
III– Módulo levantamento de obstáculos que “emperram” a eficácia dos setores e do RH como um
todo;
IV– Atividades vivenciais, com objetivo de sensibilizar os participantes para o comprometimento
com as soluções dos obstáculos, comportamentais, técnicos e setoriais;
V– Levantamento das soluções e planejamento estratégico, para os obstáculos percebidos;
VI– Elaboração de planos de ação, comprometimento individual e coletivo com as soluções;
VII– Dar base à construção de um futuro manual da DRH.
Nas avaliações preenchidas pelos participantes, obtivemos os seguintes resultados:
Resumo dos comentários apontados pelos colaboradores da Divisão de Recursos Humanos:
Pontos Positivos
*Definição
clara
missão, visão, valores;
de
temas
Pontos a Melhorar
Sugestões
*Abordagem de outros
*Aumentar tempo dos
para
novos diálogos;
467
*Aumento
*Dinâmicas instrutuvas e conhecimentos;
divertidas;
*Aprofundamento
e
*Aumentar tempo para
*Indicação de conceitos discussão de problemas;
de grupo de forma dinâmica;
*Conscientização
servidores
*Integração,
Desempenho,
Dinamismo
entusiasmo
da
razão
equipe
*Material Didático.
*Desdobramento
na
unidade,
com
prazo
para
apontamento das soluções e
elaboração de plano de ação;
dos
*Encontro Anual;
da
e realização da oficina;
organizadora;
*Encontro
em
local
aberto;
*Realização durante a
*Local
do
evento
acessível e confortável;
*Oportunidade
construir
em
carga
horária;
*Evento claro, objetivo e avaliação posterior;
conciso;
da
soluções
semana;
*Reuniões,
de
oficinas,
Eventos com maior freqüência.
para
resolução dos problemas;
*Possibilidade
de
conhecer o trabalho de outras
pessoas;
*Visualização
pontos
críticos
dos
a
serem
solucionados.
6.3.7.8.
Semana do Estagiário
Nos dias 19 e 20 de Agosto de 2010, realizamos um evento em comemoração ao Dia do
estagiário. Com o formato de mesa redonda, realizamos ciclos de palestras onde foram desenvolvidos
468
temas para os estagiários de nível médio e superior em atuação multidisciplinar no HFB. A carga horária
total do evento foi de 06 horas divididos em dois dias. Nosso público alvo foram os estagiários de nível
médio e superior do Hospital Federal de Bonsucesso. Essa capacitação foi planejada e executada pelos
servidores do setor, sem custo para a Unidade com parceria do Banco do Brasil para sorteio de brindes e
entrega de certificados de participação ao término da cada dia.
Essa proposta foi centrada em um evento que comemorasse o Dia do Estagiário trazendo um
acréscimo à vida profissional dos estagiários aqui lotados.
O primeiro dia de evento (19 de agosto), contou com representantes de algumas instituições na
qual o hospital possui convênio. Neste dia o tema foi: A Importância do Estágio para o Ingresso do
Acadêmico no Mercado de Trabalho. Já no segundo dia, tivemos representantes de vários setores do
hospital que possuem estagiários e desenvolveram o tema: A Atuação Profissional do Estagiário no HFB.
Nos dois dias tivemos apresentação de vídeos, dinâmicas e ginástica laboral.
Tivemos a presença de 73 estagiários no primeiro dia e 63 no segundo dia.
Nas avaliações preenchidas pelos participantes, obtivemos os seguintes resultados:
469
Resumo dos comentários apontados pelos estagiários que participaram do evento:
Pontos Positivos
*Abordagem
Pontos a Melhorar
clara
e
objetiva dos assuntos;
*Ampliação
*Efetivação
*Degustação;
*Focar
da
mais
em
públicas;
*Aprendizagem;
*Saber respeitar todos os
*Assuntos construtivos;
*Boa Apresentação do
conteúdo;
*Falar sobre o cotidiano
*Conhecimento
em
geral;
dos estagiários;
*Lanche;
com
profissionais de várias áreas;
*Crescimento
profissional e pessoal;
*Experiência adquirida;
*Integração estagiários;
*Espaço
interatividade
*Mais dinamismo entre
os participantes e convidados.
para
entre
os
estagiários;
*Falar sobre os setores
estagiários;
*Debater lei do estágio;
dos
estagiários de nível médio;
visão representantes de universidades
para o futuro;
*Contato
Sugestões
do hospital onde os estagiários
atuam;
*Mais brindes;
*Oportunidades
para
estagiários de outras escolas;
*Palestras para interagir
com outras áreas;
*Cursos para estagiários
de Nível Médio;
*Lanche;
*Debater diretrizes das
470
*Organização;
categorias profissionais.
*Troca de experiência;
*Clareza,
Postura dos
palestrantes;
*Conhecimento
do
mercado de trabalho;
*Importância do evento
para a formação dos estagiários;
*Mídia bem utilizada.
6.3.7.9.
Curso de Gestão de Pessoas
Em dezembro de 2010, organizamos em parceria com a ENAP, o curso de Gestão de Pessoas –
Fundamentos e Tendências, em nossa Instituição. Este curso, com carga horária de 24 horas, contou com
a participação de 28 servidores que faziam parte do público alvo - Servidores públicos que trabalhem na
área de Gestão de Pessoas.
Os objetivos propostos por este curso eram Identificar as mudanças ocorridas na Gestão de
Pessoas, no contexto histórico; distinguir as tendências na área de Gestão de Pessoas; identificar a
competência como base do modelo de Gestão de Pessoas na Administração Pública; relacionar o modelo
de Gestão de Pessoas por Competências às práticas de Gestão de Pessoas na Administração Pública;
propor o perfil do profissional de Gestão de Pessoas com base no modelo de competências.
A metodologia utilizada pelo gestor que facilitou o curso foram Exposições dialogadas e
participativas, com utilização de exemplos ilustrativos, debates, discussões em grupo, estudo de caso e
exercício.
6.3.7.10.
Avaliação de Desempenho
471
A Capacitação, tendo como objetivo torná-los conhecedores e multiplicadores do SAD, no qual o
servidor passa a ser avaliado pela intersecção de suas metas individuais alinhadas às metas da Instituição,
enfatizou os seguintes pontos em sua metodologia teórica e prática de qualificação:
- Referencial legal;
- Conceitos básicos da sistemática de avaliação de desempenho;
- Objetivos e benefícios da avaliação de desempenho;
- Avaliadores e Avaliados;
- Composição da avaliação de desempenho;
- Especificidades do 1º ciclo de avaliação de desempenho;
Em continuidade ao processo de implantação do novo sistema de avaliação, foram realizadas, no
decorrer do 2º semestre, reuniões com a DGH e a Equipe de Avaliação de Desempenho do HFB, com a
finalidade de planejar a implantação e a execução do Sistema de Avaliação de Desempenho–SAD. Para
vigorar em 2011, foram elaborados cronogramas, metas institucionais e metas individuais, planos de
trabalho, índices para avaliações de reação e a sistemática de inclusão dos avaliadores, avaliados e
cedidos no Sistema.
6.3.8. Planejamento Estratégico
Diferente dos anos anteriores, em 2010 o planejamento estratégico foi desenvolvido pelo grupo de
gestores da nossa unidade. São servidores concursados em caráter temporário e três deles atuam
desenvolvendo estratégias, determinando objetivos e metas visando à adequação dos recursos humanos as
necessidades da Unidade.
Coube então a CPDER atender às demandas solicitadas pelo grupo de gestores, cabendo a este
grupo a análise e utilização dos dados bem como o conhecimento da força de trabalho existente e
identificação da necessidade ou não da contratação de novos profissionais – Dimensionamento a Força de
Trabalho.
472
6.3.9. Imprensa Nacional
No ano de 2010, demos prosseguimento a atividade de publicações no Diário Oficial conforme
tabela abaixo:
TIPOS DE PUBLICAÇÕES
TOTAL
ALTERAÇÕES
29
APOSENTADORIAS
38
CANCELAMENTOS
3
CONVÊNIOS E CESSÕES
15
DE USO
DISPENSA A PEDIDO
3
EXONERAÇÕES
29
LICENÇA
PARA
2
ATIVIDADE POLÍTICA
PENSÕES
32
RETIFICAÇÕES
19
REVISÃO
DE
3
APOSENTADORIA
VACÂNCIAS
7
6.4. Planejamento para 2011
Algumas idéias estão sendo planejadas para 2011 com base nas atividades do ano anterior.
Uma tarefa importante é a elaboração de um calendário anual das atividades do setor, o que virá a
facilitar todo processo na execução dos projetos.
Em relação aos estagiários, daremos início a um projeto de capacitação para melhorar o
desempenho de suas atividades. Será composto, primeiramente, de oficinas e mini cursos que envolverão
473
assuntos relacionados às melhorias em suas atividades dentro de cada setor onde desenvolvem suas
funções. Além disso, traremos também palestras com temas voltados para o mercado de trabalho –
elaboração de currículos, postura pessoal e profissional, doenças sexualmente transmissíveis, orientação
profissional – palestras com profissionais de diversos segmentos da Unidade, comunicação verbal e
escrita, entre outros temas relevantes.
No Programa de Estágio, a previsão é aumentar do número de instituições conveniadas,
acompanhar e finalizar os processos em andamento junto ao Núcleo de Assessoramento Jurídico-RJ NAJ-RJ. Atualmente temos os seguintes processos para concessão de convênio de estágio em andamento
junto ao NAJ-RJ:
Centro de Formação Profissional Bezerra de Araújo Ltda
CIMA – Escola Técnica
FACHA – Helio Alonso
Faculdade Integrada Maria Tereza
Universidade Castelo Branco
No que concerne ao Estágio Probatório, algumas ações estão sendo desenvolvidas para o ano de
2011. Continuaremos com a capacitação dos avaliadores e criaremos um canal de relacionamento
mais próximo com as secretárias de cada setor para que nossa comunicação seja mais efetiva, dentro
dos prazos estabelecidos.
No Plano Anual de Capacitação, aguardaremos as diretrizes propostas pela CGRH para
iniciarmos o tratamento e controle da verba destinada para este fim. Além disso a proposta para 2011
é o acompanhamento sistêmico da utilização e/ou desistência do uso da verba, disponibilizando-a
para outros setores que, num primeiro momento, não foi contemplado.
No Projeto de Parceria, há 05 empresas sendo pesquisadas para proposta de convênio a serem
firmados em 2011.
Quanto a Oficina de Planejamento Estratégico da DRH, nas ações planejadas para 2011 constam o
agendamento dentro do HFB, de um segundo momento, uma continuidade da oficina, para elaboração do
plano de trabalho com vistas aos problemas identificados na Oficina, estabelecendo ações, cronograma e
indicação de responsabilidades.
Dando continuidade à proposta de 2010, estaremos elaborando para 2011, um curso avançado em
Informática para servidores lotados na área administrativa.
474
Pretendemos retomar a atividade de GESTÃO DO CONHECIMENTO em 2011 que, por falta de
recursos humanos, foi interrompido em 2010. Este programa tem por objetivo identificar profissionais da
Unidade que sejam qualificados e que possam se tornar multiplicadores de conhecimento, através
palestras, oficinas e workshops para os demais profissionais do HFB.
7. SERVIÇO DE DISCIPLINA ADMINISTRATIVA
7.1. Missão
O Serviço de Disciplina Administrativa do Hospital Federal de Bonsucesso, setor subordinado à
Divisão de Recursos Humanos, é responsável pela apuração de possíveis infrações cometidas pelos
servidores públicos deste órgão. Sua principal característica é a necessidade de motivação, ou seja, é
obrigatória a solicitação de apuração por autoridade competente.
É da competência deste Serviço:
A promoção de Processo Administrativo Disciplinar e de Sindicância, além de outros processos
administrativos solicitados pela Direção Federal e/ou RH.
A declaração de nada consta para fins de licenças, aposentadorias e outras movimentações de
servidores.
O presente relatório vem publicar as movimentações processuais ano base 2010, no qual constam
os processos administrativos disciplinares iniciados em anos anteriores e concluídos em 2010, os
processos administrativos disciplinares começados e terminados em 2010, os começados em 2010 que
não obtiveram conclusão, as sindicâncias concluídas em 2010, as declarações de nada consta para
licenças, aposentadorias e demais movimentações de servidores.
7.2. Processo Administrativo Disciplinar e Sindicância
O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por
infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em
que se encontre investido.
Processos Administrativos de servidores com empresas:
33374.013870/2010-30
475
33374.013868/2010-61
33374.011997/2010-14
33374.012003/2010-87
33374.011990/2010-01
33374.011980/2010-67
33374.011971/2010-76
33374.011999/2010-11
33374.012008/2010-18
33374.012007/2010-65
Processos iniciados em anos anteriores que foram concluídos em 2010:
Processo nº 33374.000166/2009-83;
Processo nº 33374.014236/2010-14;
Processos iniciados e concluídos em 2010:
Processo nº 33374.004130/2010-11;
Processo nº 33374.014237/2010-69;
Processo nº 33374.008272/2010-49;
Processo nº 33374.014385/2010-40;
Processo nº 33374.013953/2010-29;
Processo nº 33374.014385/2010-40;
Processo nº 33374.019581/2010-44;
Processo nº 33374.020363/2010-52;
Processos iniciados em 2010 que não foram concluídos:
Processo nº 33374.018799/2010-81;
Processo nº 33374.018351/2010-68;
Processo nº 33374.000655/2011-50;
Processo n° 33374.005210/2006-07.
Sindicâncias iniciadas e concluídas em 2010:
476
Processo nº 33374.004591/2010-85;
Processo nº 33374.013911/2010-98;
Processo n° 33374.000875/2010-01;
Processo n° 33374.004591/2010-85.
Total de procedimentos disciplinares 2010: 19 (entre PADs e Sindicâncias)
8
8
7
6
4
5
4
4
3
2
1
2
1
0
Pad Anos
Anteriores
Concluídos 2010
Pad Iniciados e Pad Iniciados e Não Sindicâncias
Concluídos 2010 Concluídos 2010 Concluídas 2010
Sindicâncias Não
Concluídas 2010
7.3. Declaração de Nada Consta para movimentações de servidores
Todo e qualquer despacho sobre a responsabilidade do servidor quanto a questões disciplinares, ou
seja, uma declaração nada consta acerca da situação do servidor nos processos administrativos
disciplinares e sindicância. No ano de 2010, foram 188 despachos.
8. ARQUIVO FEDERAL DE PESSOAL – ARQRH
Principais atividades desenvolvidas no Arquivo/RH no ano de 2010:
•
Separação, identificação e formulação de pastas de forma a melhor atender a demanda de serviços;
•
Registro de pastas em arquivo específico na Rede de Informática, garantindo a atualização do
inventário documental. O trabalho esta em andamento, atualmente existe cerca de 14.500 pastas
subdivididas entre ativos, inativos, temporários e dispensados.
477
•
O arquivo recebeu as declarações de Imposto de Renda de todos os servidores referente ao
exercício de 2009.
•
Procedimentos de inclusão das pastas de novos servidores convocados junto aos setores desta
divisão.
•
Participação nos cursos de Planejamento Estratégico de Recursos Humanos e
Gestão
de Documentos - RH da Rede de Hospitais Federais. Este último teve o propósito de capacitar os
profissionais a mais nova metodologia de trabalho adotada concernente aos assentamentos
individuais dos funcionários.
Observação Importante:
A infra-estrutura do Arquivo Federal de Pessoal, ainda é imprópria, não só pela parte de
acondicionamento dos documentos, quanto pela climatização do ambiente, bastante inadequado
para quem trabalha no local. Os maiores agravantes são o calor excessivo e a pouca circulação de
ar. O ideal seria a colocação, neste setor, de um arquivo deslizante, o que não só traria melhor
qualidade na guarda de documentos, como otimizaria em muito o espaço físico, pois propiciaria
maior capacidade de armazenamento de pastas com um sistema de proteção mais seguro.
9. ANÁLISE CRÍTICA
•
Em relação ao Quadro de Recursos Humanos do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), podemos
dizer que o quantitativo em 2010 continuou a ser insuficiente, o que foi resolvido em parte com a
implementação do Adicional de Plantão Hospitalar - APH, adicional este pago ao profissional
que atuar fora de seu horário normal de trabalho em carga horária de no mínimo 12h e máxima de
24h semanais em qualquer área assistencial em que seja necessária a complementação de equipes.
Ressaltamos, que em dezembro de 2009 contávamos com 710 profissionais contratados
temporariamente, este quantitativo passa para 391 em dezembro de 2010, todos profissionais de
saúde (médicos, enfermagem em geral, psicólogos, e outros). Destaca-se neste nº os profissionais
médicos atuantes na emergência que solicitaram desligamento, alguns deste foram substituídos,
mas na sua maioria não houveram candidatos. Mesmo com a convocação dos profissionais
aprovados no concurso de 2009 (médicos) o déficit de profissionais na Emergência e nas áreas de
Alta Complexidade ainda é elemento de preocupação, uma vez que os profissionais, por diversos
motivos, não tomam posse ou não entram em exercício.
478
•
Analisando de forma qualitativa a Força de Trabalho, podemos dizer que, em se tratando de um
Hospital de Alta Complexidade, os profissionais concursados admitidos desde 2006 na sua
maioria, não possuíam a qualificação profissional adequada ao perfil assistencial da Unidade, com
destaque para a área de Apoio, Diagnóstico e Terapia (Técnico de Laboratório e Técnico de Rx) e
Enfermagem. Para minimizar esta situação, foi necessário investir em treinamento em serviço,
além de cursos custeados pelo próprio Ministério da Saúde através do seu Plano Anual de
Capacitação (PAC). O treinamento em áreas de alta complexidade, demandou meses de dedicação
da Equipe já atuante na Unidade, que se dividia em atender ao usuário e promover a capacitação,
sem que com isso tivesse qualquer retorno financeiro pelo aumento de volume e horas de
trabalho. Na área Médica o retrato na fica tão diferente, especialmente nas áreas de Transplantes,
UTIs e Emergência, esta última com grande índice de turnover, como pode ser comprovado pelos
gráficos do Relatório de Gestão de Recursos Humanos/2009.
•
A Coordenação de Recursos Humanos do MS procedeu em 2009, estudo do dimensionamento da
Força de Trabalho nas Unidades Hospitalares Federais do RJ (através de consultoria do Grupo
Conceição/RS), este estudo apontou que é inadequado o nº de profissionais da área-meio em
relação a área-fim,
principalmente no que diz respeito as atividades da área de Apoio,
Diagnóstico e Terapia. Desde então, este estudo tem sido utilizado pelo grupo de Gestores
(contratados temporariamente pelo MS, através de processo seletivo em 2009), lotados em todas
as Unidade Federais de Saúde, onde as ferramentas utilizadas para o dimensionamento da força
de trabalho estão sendo analisadas e aprimoradas, ainda com a consultoria do Grupo Conceição.
•
Consideramos que o desempenho funcional dos servidores e funcionários do HFB esteve dentro
de um bom padrão de qualidade no ano de 2010, conseguimos algumas vitórias tanto na Área
Assistencial (Transplantes Hepáticos e Renal, Patologia Clínica, Anatomia Patológica, Unidade do
Coração, Cirurgia Torácica e tantas outras) como na Área Administrativa, apesar de termos
passado por grandes mudanças em 2009 e 2010 com a saída de profissionais do contrato
temporário, seja por término do contrato ou por rescisão (alto índice na Emergência), saída de um
grande nº de profissionais terceirizados e a admissão de novos servidores. Todas estas mudanças
alteraram o fluxo normal de trabalho, seja de forma positiva (admissão de novos servidores) ou
negativa (saída de profissionais), gerando instabilidade nos serviços principalmente com a perda
de profissionais especializados e a entrada de outros sem a qualificação adequada.
479
•
De acordo com o Quadro da Composição de Recursos Humanos o HFB necessita ampliação do
seu quadro de profissionais, considerando que:
saíram 319 profissionais temporários em 2010 , todos da área assistencial
até o final de março de 2010 perderemos 114 profissionais temporários Enfermeiros e
Auxiliares de Enfermagem;
perspectiva de 893 aposentadorias até 2013 (temos 310 servidores com Abono
Permanência ao fim de 2010);
nº significativo da força de trabalho com capacidade laborativa reduzida
alto índice de afastamento, seja por faltas ou licenças
perspectiva de implantação e implementação de projetos em diversas áreas
foco na atenção integral, fortalecendo o atendimento multidisciplinar (necessidade de
compor equipes contemplando as diversas áreas de atenção à saúde mental, física e social
do usuário), visto que comprovadamente a atuação multidisciplinar reduz o tempo de
internação do usuário
Cabe destacar, que em 2009 e até 2010 o maior nº de afastamento de Licença Médica foi na faixa
etária até 30 anos, ou seja, os novos servidores estão se afastando para tratamento da própria saúde
em maior nº. Temos caso de servidor que após dois meses de trabalho entrou de Licença Médica
permanecendo por quase dois anos afastado e, diversos outros semelhantes. Destacamos também,
um significativo nº de afastamentos por psiquiatria (Transtornos Mentais) em servidores recém
admitidos. A Coordenação de Segurança e Saúde do Trabalhador – CSST da Divisão de Recursos
Humanos esta desenvolvendo estudo no sentido de identificar as patologias que mais levam a
afastamentos, idade, local de trabalho, atividades desenvolvidas, para propor uma intervenção
adequada a cada caso. Até o momento as patologias que mais afastam os servidores são as
Doenças Osteomusculares e do Tecido Conjuntivo, Transtornos Mentais, Doenças do Aparelho
Respiratório e Doenças do Aparelho Circulatório (Hipertensão Arterial).
• A renovação do quadro deve ser contínua para a manutenção da qualidade do atendimento
prestado à população. Contamos atualmente, com uma Força de Trabalho de 852 profissionais acima
de 50 anos de idade, fator importante em se tratando de profissional de saúde, alguns com doenças
crônicas (hipertensão, diabetes e doenças ósseo degenerativas), levando a redução da capacidade
laborativa e afastamentos prolongados do trabalho. Reforçamos um fator importante a ser
480
considerado, já apontado em relatórios anteriores, com relação os concursos realizados pelo
Ministério da Saúde, que não estabelecem um perfil profissional adequado (qualificação e
experiência) que contemple o perfil Institucional. Sendo o HFB um Hospital de alta complexidade
devemos receber profissionais adequados a desempenhar suas funções neste nível, precisamos de
profissionais especializados em diversas áreas. O concurso de 2005 e o de 2009 estabeleceram um
perfil básico, somente com a formação acadêmica e especialidades médicas. Em alguns casos tivemos
até especialidade em que nenhum dos convocados apresentou a certificação necessária para a posse no
cargo, que foi o caso da especialidade Médico de Urgência.
• O Ministério da Saúde através do seu Plano Anual de Capacitação (PAC) disponibiliza verba para
capacitação de profissionais e, no HFB o planejamento desta capacitação anual é realizado junto as
Chefias de Serviços e analisado por uma Comissão instituída pela Direção Geral, com o objetivo de
otimizar a verba disponibilizada atendendo ao planejamento estratégico da Unidade para o ano. Cabe
destacar, que entre 2001 e 2007 nossa verba de capacitação era entorno de R$600.000,00,
contemplando uma grande nº de profissionais e a realização de Cursos de Excelência, porém desde
2008 esta verba foi reduzida à metade o que nos tem levado a promover uma redução drástica nas
necessidades de capacitação impactando o planejamento realizado para o Ano.
A Divisão de
Recursos Humanos, juntamente com a Educação Continuada e Divisão Médico Assistencial tem
procurado otimizar esta verba e promover capacitação utilizando-se da Gestão de Conhecimentos,
buscando na Unidade profissionais qualificados e capacitados, para ministrar cursos e treinamentos,
além de estabelecer parcerias com outros Órgãos da União para a participação dos profissionais do
HFB em cursos ministrados nas dependências dos mesmos.
• Em se tratando da força de trabalho terceirizada podemos afirmar sem dúvida, que é grande o
impacto da sua produtividade na Unidade, em todas as áreas, seja Conservação, Manutenção,
Alimentação, Recepção, Apoio Operacional, etc, sem os quais seria impossível promover a assistência
adequada à população.
Finalizando esta análise crítica apontamos, como condição fundamental, a elaboração de um Plano de
Carreira ou Cargos e Salários para os profissionais da Saúde, sem o que será impossível retermos
profissionais na Unidade, principalmente quando já estão, por nós, qualificados solicitam exoneração por
terem sido convocados para outros Órgãos Federais com Planos de Carreira que os valorize. Como
481
exemplo podemos citar o INCA e a FIOCRUZ que fazem parte da Carreira de Ciência e Tecnologia do
Ministério da Saúde, um enorme diferencial na área da saúde.
ANEXO I
44ª PORTARIA
CHEGADA DE SERVIDORES
Auxiliar de Enfermagem
Nome
Data da
Posse
Data da
exercício
Lotação
Aline Cristina Rodrigues Rosa
12/3/2010 17/3/2010
Divisão de Enfermagem
Amanda Cristina Alves do
Nascimento
12/3/2010 17/3/2010
Divisão de Enfermagem
Ana Cristina de Sant'ana Mendonça 12/3/2010 23/3/2010
Divisão de Enfermagem
Andrea Gomes Hanthequeste
Azevedo
15/3/2010 19/3/2010
Divisão de Enfermagem
Ângela Cristina Costa Pombo
15/3/2010 18/3/2010
Divisão de Enfermagem
Bruna Duarte Galvão
11/3/2010 16/3/2010
Divisão de Enfermagem
Caio Cesar Duarte Gomes
15/3/2010 16/3/2010
Divisão de Enfermagem
Camila Felipe Gouvea
11/3/2010 25/3/2010
Divisão de Enfermagem
Carlos Damião Garcia da Silva
23/3/2010 4/4/2010
Divisão de Enfermagem
Davi Catarino Illa
11/3/2010 16/3/2010
Divisão de Enfermagem
482
Dulcenete Pereira de Barros
11/3/2010 15/3/2010
Divisão de Enfermagem
Eduardo Vitor Cunha Barros
19/3/2010 25/3/2010
Divisão de Enfermagem
Érika Gomes Alves
15/3/2010 18/3/2010
Divisão de Enfermagem
Gilberto da Silva Costa
22/3/2010 3/4/2010
Divisão de Enfermagem
Ivaldo dos Santos Pereira
12/3/2010 17/3/2010
Divisão de Enfermagem
Jasiel de Souza Cordeiro
15/3/2010 18/3/2010
Divisão de Enfermagem
Josilene dos Santos Clara
12/3/2010 22/3/2010
Divisão de Enfermagem
Karla Silva Francisco
19/3/2010 30/3/2010
Divisão de Enfermagem
Kátia Virgínia Rosa da Silva
12/3/2010 16/3/2010
Divisão de Enfermagem
Liliane Barbosa Silva
16/3/2010 19/3/2010
Divisão de Enfermagem
Luciene Jardim Castro Silva
15/3/2010 20/3/2010
Divisão de Enfermagem
Margareth da Cruz Machado
18/3/2010 22/3/2010
Divisão de Enfermagem
Mauro Rogério da Silva Santos
12/3/2010 18/3/2010
Divisão de Enfermagem
Michel Malheiro Porcino
23/3/2010 30/3/2010
Divisão de Enfermagem
Monique de Souza Falcão
15/3/2010 16/3/2010
Divisão de Enfermagem
Neiva dos Santos Miranda
15/3/2010 20/3/2010
Divisão de Enfermagem
Raquel Gouvêa Cardoso
15/3/2010 18/3/2010
Divisão de Enfermagem
Riane dos Sasntos Travancas
15/3/2010 24/3/2010
Divisão de Enfermagem
Roberta Vital Salvador
16/3/2010 29/3/2010
Divisão de Enfermagem
Rosemberg Alegre dos Santos
15/3/2010 19/3/2010
Divisão de Enfermagem
Sergio Maurício Souza e Silva
22/3/2010 31/3/2010
Divisão de Enfermagem
Talita Alves Menegat
12/3/2010 17/3/2010
Divisão de Enfermagem
Tatiane dos Santos Cardeal
15/3/2010 18/3/2010
Divisão de Enfermagem
Vanessa de Oliveira
11/3/2010 13/3/2010
Divisão de Enfermagem
Vinícius Cortes dos Santos Gomes 22/3/2010 27/3/2010
Divisão de Enfermagem
Enfermeiro
483
Edmara Gomes da Costa
5/3/2010 15/3/2010
Divisão de Enfermagem
Médico - Cirurgia Geral
Klaus Steinbruck
11/3/2010 11/3/2010
Transplante Hepático
Breno França Vieira
17/3/2010 26/3/2010
Divisão de Emergência
Hugo Souza Castilho
18/3/2010 29/3/2010
Divisão de Emergência
José Eduardo Costa Filho
11/3/2010 17/3/2010
Divisão de Emergência
Reinaldo Afonso Fernandes Júnior 11/3/2010 11/3/2010
Thiago Boechat de Abreu
16/3/2010 20/3/2010
Transplante Hepático
Divisão de Emergência
Médico - Cirurgia Pediátrica
Nome
Márcio de Athayde Contrera
Data da
Posse
Data de
início do
exercício
15/3/2010 23/3/2010
Lotação
Cirurgia Pediátrica
Médico - Nefrologia
Nome
Ana Clara Lopes Barbosa
Data da
Posse
Data de
início do
exercício
10/3/2010 22/3/2010
Lotação
Nefrologia
Médico - Obstetra
Nome
Data da
Posse
Data de
início do
exercício
Lotação
Cristiane Martins Soares
19/3/2010 23/3/2010
Obstetrícia
Kátia Soraia Nachard
11/3/2010 15/3/2010
Obstetrícia
Sandro Rodrigues de Mattos
12/3/2010 15/3/2010
Obstetrícia
484
Médico - Oftalmologia
Data da
Posse
Nome
Rafael Fernando Pires Anciães
Data de
início do
exercício
11/3/2010 12/3/2010
Lotação
Oftalmologia
Médico - Pediatria
Data da
Posse
Nome
Data de
início do
exercício
Lotação
Ana Carolina Martelli
9/3/2010 19/3/2010
Emergência Pediátrica
Ayrthon Luiz Dantas Vaz
19/3/2010 2/4/2010
Emergência Pediátrica
Beatriz Fernandes da Paz
9/3/2010 18/3/2010
Emergência Pediátrica
Carolina Costa Santos
9/3/2010 19/3/2010
Emergência Pediátrica
Silvia Ribeiro da Silva
17/3/2010 26/3/2010
Emergência Pediátrica
Talita Cohen Pimentel Barboza
22/3/2010 2/4/2010
Emergência Pediátrica
Roberta Costa Audi
23/3/2010 2/4/2010
Emergência Pediátrica
Médico - Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Data da
Posse
Nome
Paulo Eduardo Nunes Canário
Data de
início do
exercício
17/3/2010 19/3/2010
Lotação
CDI
Técnico de Radiologia
Nome
Data da
Posse
Data de
início do
exercício
Francisca de Paula Silva dos Santos 10/3/2010 15/3/2010
Lotação
Centro de Imagem
485
Odontólogo - Cirurgia Buco Maxilo Facial
Data da
Posse
Nome
Data de
início do
exercício
Alexandre Maurity de Paula Afonso 12/3/2010 12/3/2010
Antônio Carlos Barroso Fuastini
Edvaldo Simões Antunes
Juan Luis Coimbra
Pedro Azzi Judice Martins
Lotação
Odontologia - Cir.
Bucomaxilo
17/3/2010 19/3/2010
Odontologia - Cir.
Bucomaxilo
12/3/2010 22/3/2010
Odontologia - Cir.
Bucomaxilo
15/3/2010 20/3/2010
Odontologia - Cir.
Bucomaxilo
12/3/2010 18/3/2010
Odontologia - Cir.
Bucomaxilo
Médico - Intensivista ** Mandado Judicial
Nome
Julio Cesar Albuquerque Rangel
Data da
Posse
Data de
início do
exercício
19/3/2010 22/3/2010
Lotação
Serviço do Coração
486
ANEXO II
Relação de recebimento referente ao Mês de dezembro /2010 - Cedidos AO HGB
Nome:
Cargo:
Setor de lotação no HGB:
Unidade de Origem:
Nawal Daychuam
Médico
CTI
HGV
Adriana de Souza Cabral
Enfermeiro
Divisão de Enfermagem
HGV
Edenísia Borges de Siqueira
Téc. De Enfermagem
Divisão de Enfermagem
HGV
Eliane Brandão Carlos
Téc. De Enfermagem
Divisão de Enfermagem
HGV
Eliane da Silva Lourenço
Enfermeiro
Divisão de Enfermagem
HGV
Hermínia A . C. Rodrigues
Aux. De enfermagem
Divisão de Enfermagem
HGV
Iracema Vieira dos Santos
Aux. De enfermagem
Divisão de Enfermagem
HGV
Márcia Santana Luiz de Araújo
Enfermeiro
Divisão de Enfermagem
HGV
Wanda Dias
Aux. De enfermagem
Divisão de Enfermagem
HGV
Agostinha Anna B. Ribeiro
Médico
Obstetrícia
HGV
Gabriel Bonadia
Médico
Obstetrícia
HGV
Jovino da Cunha
Médico
Obstetrícia
HGV
Lenita Panaro Maddalena
Médico
Obstetrícia
HGV
Maria Raimunda Teixeira
Médico
Obstetrícia
HGV
Mario Milhomem da Mota
Médico
Obstetrícia
HGV
Mario Tadeu Alvim Lopes
Médico
Obstetrícia
HGV
Nelly Iglesias Correa
Médico
Obstetrícia
HGV
Noemi Maria da Costa Silva
Médico
Obstetrícia
HGV
Rosa Maria Fragoso
Médico
Obstetrícia
HGV
Anete Ausaderes
Médico
Unidade Intermediária Neonatal
HGV
Júlia Maria Vieira Ferreira Pinto
Médico
Unidade Intermediária Neonatal
HGV
Cátia Regina Bastos da Silva
Instrumentadora
Serviço do Coração/Contratos
INCA
Luis Roberto Barros Barreto
Médico
Serviço do Coração
INCA
Roberto José Alves Toledo
Médico
Serviço do Coração
INCA
Roberto José Alves Toledo
Médico
Serviço do Coração
INCA
Ana Maria da Silva
AOSD
Divisão de Enfermagem
INCA
Carla Braga Neves Abdalah
Enfermeiro
Divisão de Enfermagem
INCA
Celi Clea da C. Paraguassu
AOSD
Divisão de Enfermagem
INCA
Denise de Morais Vieira
Aux. De enfermagem
Divisão de Enfermagem
INCA
Eunice de Assis dos Santos
Aux. De enfermagem
Divisão de Enfermagem
INCA
Georgina de A . G. da Silva
Aux. De enfermagem
Divisão de Enfermagem
INCA
Luiz Carlos Bezerra Santos
Aux. De enfermagem
Divisão de Enfermagem
INCA
Manoel Luis Ferreira de Souza
Aux. De enfermagem
Divisão de Enfermagem
INCA
Maria Caetano
Aux. De enfermagem
Divisão de Enfermagem
INCA
Maria da Penha Saraiva
Enfermeiro
Divisão de Enfermagem
INCA
Marta de Almeida M. C. Dias
Enfermeiro
Divisão de Enfermagem
INCA
Regina Célia da Silva Moura
Enfermeiro
Divisão de Enfermagem
INCA
Regina Célia G. de Souza
Enfermeiro
Divisão de Enfermagem
INCA
Rosângela M. do Nascimento
Aux. De enfermagem
Divisão de Enfermagem
INCA
Sidney Cesar Araújo de Assis
Enfermeiro
Divisão de Enfermagem
INCA
Simone Rangel de Oliveira
Enfermeiro
Divisão de Enfermagem
INCA
Wagner de Oliveira Vaz
Aux. De enfermagem
Divisão de Enfermagem
INCA
Zélia Diogo Catarino
AOSD
Divisão de Enfermagem
INCA
Álvaro Modesto Vasconcelos
Médico
Transplante Renal
INCA
Carlos Alberto Vasconcelos
Médico
Transplante Renal
INCA
Isa Furtado de Medeiros Batista
Bióloga
Transplante Renal
INCA
Lourdes Valeria Barboza Quintanilha
Bióloga
Transplante Renal
INCA
Luciano Morgado
Médico
Transplante Renal
INCA
Marco Aurélio de Carvalho Biato
Médico
Transplante Renal
INCA
Maria de Fátima Arruda Correa de Alvarenga
Médico
Transplante Renal
INCA
Marta Elini dos Santos Borges
Psicóloga
Transplante Renal
INCA
Vanda Regina Braga Briggs
Assistente Social
Transplante Renal
INCA
Wanda Baraúna dos Santos Pereira
Agente Administrativo
Transplante Renal
INCA
Benjamim Baptista de Almeida
Médico
Serviço de Dermatologia
S.M. de Saúde de São João de Meriti
Eliane Lins da Silva
Enfermeira
Enfermagem materno infantil
Hos. Mun. Fernando Magalhães
Fernando Eduardo de Souza Leal
Médico
Clínica Médica
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Jorge Vilela Bastos
Médico
Emergência / DMA
Secretaria Municipal de Saúde
Márcia Rodrigues Rangel
Aux. De enfermagem
Divisão de Enfermagem
Secretaria Municipal de Saúde
Maria Beatriz Quintella Zamolyi
Médico
Anatomia Patológica
Hospital Pedro II
Maria Cristina Munksgaard
Médico
Serviço de Anestesiologia
Fundação Municipal de Niterói
Ricardo Costa Matsuda
Odontólogo
Serviço de Odontologia
CBTU
Relação de recebimento referente ao mês de dezembro/2010 dos cedidos DO HGB
Recebimento Envio
Nome
Cargo
Unidade de lotação
Enfermeiro
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
1
Anna Angelica Domingos Elliot
2
Carmem Lúcia de Abreu Athayde
Médico
Hospital Universitário Antônio Pedro - Niterói
3
José Candido Nunes
AOSD
TRE/Nova Iguaçu
4
José Mauro Costa da Silva
Agente Administrativo
SMS/Mesquita
5
Marcelo Perrone
Médico
Hospital Universitário Gaffrée e Guinle
6
Marcos Andrade Silva
Enfermeiro
Escola de Formação Técnica em Saúde(Profª Izabel dos Santos)
7
Paulo Roberto Chauvet Coelho
Médico
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
8
Rose Clair Ferra Fialho
Enfermeiro
Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil
Silvana Oliveira Monteiro
Auxiliar de
Enfermagem
Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil
10
Suzimar da Silveira Rioja
Médico
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
11
Tainá Souza Mello
AOSD
TRE/ Paracambi
12
Verônica Simone da Silva
Enfermeira
Hospital Maternidade Fernando Magalhães
9
Total Geral: 12 Cedidos do HGB
ANEXO III
RECONTRATOS EFETUADOS EM 2010
1
Adalmir de Souza
51 Daniela Martins Mariz
2
Adriana da Silva Figueira
52 Daniele Gomes do Nascimento
3
Adriana Paiva de Mesquita
53 Daniele Ribeiro Santos
4
Adriana Zilves de Souza
54 Delma Peixoto de Azevedo
5
Adriano Antônio da Silva Pedrosa
Moreira
55 Denise Leite Alves
6
Alberto Zagury
56
7
Aline Boukai
57 Diná Dias Rocha
8
Amanda Nabuco de Oliveira Gaspar
58 Dinorá Cristina Lopes
9
Ana Cláudia Vieira do Nascimento
59 Diogo Miranda Pacheco
Denise Theresinha Engelke Carlos de
Simone
10 Ana Cristina Ribeiro de Oliveira
60 Dionísia Maria Batista Correia
11 Ana Maria Gonçalves
61 Djair de Carvalho Duarte
12 Ana Maria Rodrigues de Lourdes
62 Edna Barbosa dos Santos
13 Ana Paula Assis dos Santos
63 Eduardo Costa Dias
14 Ana Paula da Silva Santos
64 Eduardo José Passamai de Castro
15 Ana Paula Rodrigues de Figueiredo
65 Elaine Figueiredo de Oliveira
16 Anderson Domenique Faria de Sá
66 Eliane André Evangelista
17 André Augusto Rebello de Souza
67 Elisângela Carvalho Rocha
18 André de Jesus Santos
68 Elizabeth Poças Rodrigues Rêgo
19 Andrea Christina Costa Leonardo
69 Emerson Gonçalves da Silva
20 Andrea Euflasino Rocha
70 Ester Dias Mesquita
21 Andrea Rocha Leal Confessôr
71 Fernanda Facioli Fernandes
22 Andressa Juliana Geraldo de Abreu
72 Fernanda Guimarães Fitaroni
23 Angélica Costa da Cunha
73 Fernando Pereira das Neves
493
24 Angélica Salvador Modolo
74 Flávia Arana Rodrigues Terra
25 Angelina Spetseris Vieira
75 Flávia Mauro de Queiroz
26 Antonia Salazar Lima
76 Flávia Soares de Mâcedo
27 Armando José da Silva Júnior
77 Gilaine Campagnolo Siqueira de Barros
28 Bárbara Guerra de Melo
78 Gilda Parreiras Horta Vieira Leal
29 Beatriz Coutinho de Freitas Reis
79 Gilmara da Silva Souza
30 Bianca Guaraldi Couto
80 Giovani dos Anjos Cersosimo
31
Bianca Martins Garcia de Macedo
Aguiar
81 Gisele Leitão dos Santos
32 Bruna Dacier Lobato Martins
82 Gisele Raick Kuczmenda de Oliveiras
33 Carla Adriana Carreira Machado
83 Gizela Sobral da Gama
34 Carla Cascardo Vasconcelos
84 Glória Teresa Vianna Campos
35 Carla Cristina Mattos Viegas
85 Grace Kelly Paranhos
36 Carlos Henrique Pires de Oliveira
86 Graziela da Costa Lopes
37 Carolina Vilella da Rocha Miranda
87 Gustavo Fernandes de Andrade
38 Caroline Alvim de Souza
88 Henrique Eduardo Azevêdo de Andrade
39 Caroline Catarino Bispo
89 Ivoneyde Nogueira Bezerra
40 Cátia Cristina da Costa Gouveia
90 Jacimara Jesuino
41 Cátia Maria Damasceno Alves da Silva
91 Janaína Albuquerque Martins Zanibone
42 Cecília Krauss Bezerra
92 Janaína da Silva Galvão
43 Cintia Cristina da Silva
93 Janete de Salles dos Santos
44 Claudete Maria da Silva Bueno
94 Jania Amaral Jorge
45 Cláudia Marques de Araújo
95 Jefferson André da Silva Alves
46 Cleidimar da Conceição Carvalho
96 Joel Vargas de Oliveira Júnior
47 Cristiane Campos de Lira
97 José Luiz Saramago de Carvalho
48 Cristiane Teixeira de Carvalho
98 José Walter Cazarotto
49 Daniel Ribeiro Soares de Souza
99 Josenyldes Evelim Carneiro Barbosa
50 Daniela da Silva Verzoni
100 Judith Pixinine da Silva Carvalho
494
101 Juliana Alves
155 Michelle Sant'anna de Figueiredo
102 Juliane Santana de Matos
156 Miriam Vitória Xavier de Oliveira
103 Juliano Santos Borges
157 Monica Santiago Rouças
104 Karla Baptista Almeida de Jesus
158 Monique Cardoso Claudino da Silva
105 Kátia de Freitas Moreira Santos
159 Morville Araquan de Arruda
106 Keegan Peter Janssems
160 Naira Luisa de Mattos Lopes
107 Laura Maria Santiago de Barros
161 Neusa Aparecida Refrande
108 Leandro de Souza Duarte
162 Norma Munis Serra
109 Leandro Suzano de Oliveira
163 Patrícia Ambrósio da Cruz
110 Leandro Suzano de Oliveira
164 Patrícia Coelho de Almeida
111 Lenita de Pádua Tomaz
165 Patrícia Gomes de Almeida
112
Leonardo Jorge de Figueiredo
Mirandola
166 Patrycia Pinto Guimarães
113 Liege Maria Abreu de Carvalho
167 Paula Cristina dos Santos
114 Lígia Maria de Lara A. de Mattos
168 Pedro Nicolau Gabrich
115 Lilian Mazzaro Amaral
169 Priscila Cotia Pinheiro
116 Luana Gibaldi Tavares
170 Priscilla Alves Barreto
117 Luciane da Costa Quintanilha
171 Raquel Correa da Silva
118 Luciane Sogas do Nascimento
172 Rebeca Viviane de Farias Barbosa
119 Lucileia da Costa Santos
173 Regina Célia G. de Oliveira Flores
120 Lucio Mauro Barros Souza
174 Renata Brazílio Nóbrega
121 Luis Roberto Mora Benito Revollo
175 Renata Cardoso Camargo de Carvalho
122 Luis Roberto Mora Benito Revollo
176 Ricardo Laino Ribeiro
123 Luiz Marcelo de Souza Moreira
177 Roberto Araujo Bonardi
124 Magda de Souza da Conceição
178 Rodrigo Pereira de Almeida
125 Mahira de Paula Carneiro Ferreira
179 Ronie Souza de Paula
126 Marcela Dias de Almeida
180 Rosana Tarcila Moreira
127 Marcelo de Oliveira da Silva
181 Rosane Feitosa Ferreira
495
128 Marcelo Sebastião Pereira
182 Rosângela Alves Roberto
129 Márcia dos Santos Lapa
183 Roselene Leotério Batista da Silva
130 Márcia Oliveira de Miranda
184 Rute Gomes da Silva Galter de Souza
131 Márcia Valéria Lima Vieira
185 Sandra Cláudio da Silva Ismael
132 Márcio Damasio Menegussi
186 Sandra Coutinho Nunes
133 Marcos Renan Silva Pires
187 Sandra Fernandes Martins
134 Marcos Tavares de Oliveira Junior
188 Shirlei Rodrigues Pereira
135
Maria Aparecida Estefani Mendes
Dezero
189 Silvia Vieira Barcelos
136 Maria da Glória Gonçalves da Silva
190 Silvio Passarini de Resende Júnior
137 Maria das Graças Barreto Muniz
191 Sonia Maria de Souza Petali
138 Maria das Graças Silva
192 Sônia Paredes de Oliveira
139 Maria de Lourdes Santos Santana
193 Suzanne de Assunção Bastos
140 Maria do Carmo Batista da Silva
194 Tatiana Abirached Junqueira Lopes
141 Maria do Carmo Gonçalves Arouca
195 Tatiana Bagrichevsky Autran
142 Maria Elisabete dos Santos Dias
196 Tatiana Cristina de Oliveira
143 Maria Raimunda Nascimento
197 Tatiana Maria Mitchell Soares
144 Maria Solange Misquita da Silva
198 Tatiana Mazza de Castro Larraona
145 Maria Sonia Mendonça Blum
199 Thaís Alexandra da Silva Silva
146 Maria Terêsa André
200 Thaís Maia Teixeira
147 Maria Teresa Jorge Werneck
201 Thiago Pereira Pacheco
148 Mariana de Oliveira Wagner
202 Thomas Henrique Auel
149 Marília Carvalho Drummond Reis
203 Tiago Batista da Costa Xavier
150 Mauricio Caetano Matias Soares
204 Valéria Conceição Netto
151 Melissa Freitas Rangel de Azevedo
205 Valéria Coutinho Vicente de Assis
152 Michele Gustavo de Paula
206 Verônica de Barros
153 Michelle Bianca Feijó Lima
207 Vilma Nascimento da Silva
154 Michelle Mosso Ferreira
208 Vitor Menezes Marques
496
209 Vívian Andrade da Silva
210 Viviane Esteves Marques
211 Viviane Silva e Silva
212 Vivianne Custódio da Motta
213 Wilson Okabayashi
214 Zulemar Mendes Gaspar
ANEXO IV
NOVOS CONTRATOS EFETUADOS EM 2010
1 Ana Claudia Pires da Costa
497
2 Carla Franco Rodrigues Pereira
3 Carlos Henrique Nascimento Rizzo
4 Cinthya Mora Basaglia
5 Clarice Borschiver de Medeiros
6 Crislaine Siston de Oliveira
7 Cristiane Faria Coelho
8 Daniel Carlos da Silva Ribeiro
9 Diva Maria Gomes Puntar
10 Francisco Garcia Miloski
11 Gilberto Armênio Mirssilian
12 Guilherme Bracco Graziosi
13 Guilherme Ferreira Elias
14 Guilherme Nobre de Mello
15 Gustavo Barbosa da Silva da Costa
16 Igor Rachid Guimarães
17 Julia Bandeira Guerra
18 Letícia Leitão Paura
19 Marcos Domingues Cavallero
20 Mariana La Cava de Almeida Amado
21 Nádia Mizuki Orso
22 Nelly Iglesias Correa
23 Olívia Coelho Maia
24 Raquel dos Santos Carneiro
25 Ricardo de Almeida e Silva Junior
26 Roberta Braga Campos de Araújo
27 Sandra Araújo Baião Mesquita de Souza
28 Sheila Simha Mansur
498
29 Viviane Barreto Serour
ANEXO V
RESCISÕES EM 2010
1 Adalmir de Souza
51 Márcio Freire Lasmar
2 Adriano Antônio da Silva Pedrosa Moreira 52 Marcos Roberto Alves
3 Aidna Rodrigues Pessoa de Almeida
53 Maria da Glória Gonçalves da Silva
4 Alfredo Guilherme Haack Couto
54 Maria do Carmo Soares Calado
5 Aline Boukai
55 Maria Izaias Polonini
6 Ana Paula da Silva
56 Mariana Mafra de Oliveira
7 André Soluri Martins
57 Maura Castilho Newman de Queiroz
8 Andrei Leonardo Freitas de Oliveira
58 Maxwell Rodrigues Lacerda
9 Andrei Leonardo Freitas de Oliveira
59 Michele de Pina Bastos
10 Bárbara Costa Rodrigues
60 Moacyr Lavra Ribeiro
11 Bárbara Cristina Gonçalo da Silva
61 Mônica Valéria da C Pereira
12 Bianca Vieiralves Schiappacassa
62 Nelson Souza Rangel
13 Bruno Paulo do Couto
63 Patrícia Gomes de Almeida
14 Cinthya Mora Basaglia
64 Paula Guimarães Postiço
15 Clarice Barroso Francisco
65 Paula Valente Serman
16 Clarice Borschiver de Medeiros
66 Pedro Henrique Braga Magalhães
17 Cláudia Bueno de Oliveira do Nascimento 67 Reinaldo Afonso Fernandes Júnior
18 Cláudio Luiz Amaro
68 Reinaldo Afonso Fernandes Júnior
19 Crislaine Siston de Oliveira
69 Renata Rocha Barbi
20 Daniele Viana Neves do Nascimento
70 Renato Toledo Maciel
21 Denise Leite Alves
71 Roberta Braga Campos de Araújo
499
22 Edmara Gomes da Costa
72 Roberta Rodrigues Teixeira de Castro
23 Fernanda Couto Ferreira
73 Rosana Correa Silva Medeiros
24 Fernanda Moreira Palmieri Marques
74 Rosane de Souza Marins
25 Giovani dos Anjos Cersosimo
75 Rosângela da Rocha Michel
26 Grace Kelly Paranhos
76 Sidney de Oliveira Gonçalves
27 Isabel Ribeiro da Silva
77 Simone da Silva Pinto
28 Ivan Zyngier
78 Solange de Oliveira
29 Ivomar Maria Justo Bernardo
79 Suzana Dutra de Oliveira
30 Izabel Cristina Araguez
80 Sylvia Henriques Terzi
31 Janaína Rodrigues Cajazeira
81 Tatiana de Souza Oliveira
32 Jefferson André da Silva Alves
82 Thiago Barcellos Annunziata
33 Jefferson André da Silva Alves
83 Thiago Boechat de Abreu
34 Joana D Arc de França Lira
84 Thomaz Canedo de Magalhães Filho
35 José Eduardo Costa Filho
85 Valdilene Loures de Souza
36 José Fernando de Souza
86 Vanda Lima Teodosio
37 Joyce Roma Lucas de Silva
87 Wagner Munemor Mariushi
38 Karina Paulino dos Santos
88 Wilson Okabayashi
39 Karine Toledo da Motta
89 Wilson Okabayashi
40 Klaus Steinbruck
41 Klaus Steinbruck
42 Laura Hoffmann de Segadas Soares
43 Leandro Kasuki Jomori de Pinho
44 Leandro Suzano de Oliveira
45 Leonardo de Faria Ferreira
46 Marcelle Azevedo Nossar Costa
47 Marcelle Azevedo Nossar Costa
48 Marcelle Tesch Ferreira Correia
500
49 Marcio Abrahão da Silva
50 Márcio Costa Smânio
501
ANEXO VI
Levantamento de Absenteísmo
ANO 2010
Cargo
Falta
Licença
Médica
Prêmio
Sem
Venc.
Para
Estudo
com
Venc.
Total Total
Dias Serv.
P/
Acomp.
Conj.
Disp.
Just.
Dias Serv. Dias Serv. Dias Serv. Dias Serv. Dias Serv. Dias Serv. Dias Serv. Dias Serv. Dias Serv.
Administrador
0
0
0
0
0
12
3
0
0
0
0
0
0
0
0
108
9
3211 206 810
63
30
1
14
3
273
9
12
2
31
1
184
6
4673 300
Agente de Portaria
0
0
139
5
92
4
0
0
0
0
0
0
6
1
0
0
0
0
237
10
Agente de Saúde
0
0
153
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
153
5
Agente de Serviços
Complementares
37
3
133
5
30
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
200
9
Agente de Vigilância
0
0
30
1
239
10
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
269
11
Agente Telecomunicações e
Eletrônica
0
0
56
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
56
2
AOSD
78
7
1372
43
187
11
0
0
2
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1639
62
Agente Administrativo
4
1
0
16
4
Artífice de Artes Gráficas
83
8
67
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
150
14
Artífice de Carpintaria e
Marcenaria
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Artífice de Eletricidade e
Comunicação
0
0
31
1
13
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
44
2
Artífice de Mecânica
0
0
5
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
1
Artífice Especializado em
Obras
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Assistente Social
0
0
149
42
0
0
0
0
10
1
0
0
0
0
180
1
0
0
339
44
### 1489 685
27
9
3
1
1
181
6
51
12
364 130 276
Auxiliar de Enfermagem
1062 294
9
24738 1971
Auxiliar de
46
Enfermagem/Instrumentador
Cirúrgico
7
240
10
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
0
0
0
0
287
18
Biólogo
0
0
0
0
0
0
0
0
5
1
0
0
0
0
0
0
0
0
5
1
Contador
0
0
0
0
181
4
0
0
0
0
0
0
0
0
30
1
0
0
211
5
Datilógrafo
0
0
269
11
60
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
1
334
14
Desenhista
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Enfermeiro
210
36
6106 448 514
20
848
92
161
7
214
7
12
3
79
37
31
1
8175 651
Engenheiro
0
0
114
6
0
0
161
6
46
2
30
1
1
1
0
0
0
0
352
16
Farmacêutico
0
0
139
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
139
6
Fisioterapeuta
0
0
542
16
0
0
0
0
4
1
0
0
0
0
0
0
0
0
546
17
Fonoaudiólogo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Laboratorista
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Alergia Pediátrica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Anatomia Patológica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Anestesiologia
482
17
952
39
0
0
274
9
5
4
0
0
0
0
0
0
0
0
1713
69
Médico Cancerologia
0
0
21
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
21
1
Médico Cardiologia Adulto
0
0
433
11
398
16
305
10
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1136
37
Médico Cardiologia
Pediátrica
0
0
31
1
59
176 337
11
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
427
188
Médico Cirurgia
Cardiovascular
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Cirurgia do
Aparelho Digestivo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Cirurgia Geral
9
6
78
3
178
6
31
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
296
16
Médico Cirurgia
Hepatobiliar
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Cirurgia Pediátrica
0
0
0
0
309
12
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
309
12
Médico Cirurgia Plástica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Cirurgia Torácico
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Cirurgia Vascular
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Citopatologia
0
0
0
0
266
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
266
9
Médico Clinica Médica
7
1
650
18
210
9
243
8
4
1
0
0
0
0
0
0
92
3
1206
40
Médico de Urgência Adulto
37
2
59
2
10
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
106
5
Médico Dermatologia
0
0
90
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
31
0
0
91
34
Médico Endocrinologia
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Endocrinologia
Pediatrica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Endoscopia Aparelho
Digestivo
0
0
20
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
20
2
Médico Endoscopia Aparelho
Respiratório
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Epidemiologia
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Gastroenterologia
0
0
0
0
31
1
273
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
304
10
Médico Gastroenterologia
Pediátrica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Ginecologia
0
0
0
0
0
0
0
0
273
9
0
0
0
0
0
0
0
0
273
9
Médico Hematologia
0
0
27
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
27
4
Médico Hemodinâmica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Hemoterapia
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Infectologia
Hospitalar
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Infectologia
Pediátrica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Intensivista Adulto
20
4
274
40
260
40
0
0
0
0
0
0
0
0
1
31
0
0
555
115
Médico Intensivista
Pediátrico
0
0
117
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
117
5
Médico Nefrologia
0
0
23
2
0
0
132
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
155
7
Médico Nefrologia Pediátrica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Neonatologia
4
1
719
60
22
1
276
40
0
0
0
0
0
0
30
1
90
3
Médico Neurocirurgia
0
0
0
0
31
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
31
1
Médico Neurologia
0
0
23
1
61
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
84
3
Médico Neurologia
Pediátrica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Obstetrícia
33
17
227
9
0
0
184
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
444
32
Médico Oftalmologia
0
0
542
20
61
2
60
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
663
24
Médico Oncologia
0
0
60
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
60
1
1141 106
Médico Ortopedia
11
2
249
7
1
30
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
261
39
Médico Otorrinolaringologia
0
0
0
0
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
Médico Patologia Clínica
0
0
75
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
75
1
Médico Pediatra
0
0
1003
51
132
6
274
9
109
4
0
0
0
0
0
0
0
0
1518
70
Médico Plantão Geral
0
0
0
0
15
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
15
1
Médico Pneumologia
0
0
0
0
0
0
0
0
6
1
0
0
0
0
0
0
0
0
6
1
Médico Pneumologia
Pediátrica
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Preventiva e Social
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Proctologia
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Psiquiatria
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Radiologia
0
0
0
0
30
1
0
0
0
0
0
0
0
0
180
1
0
0
210
2
Médico Regulador
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Médico Rematologia
0
0
0
0
30
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
30
2
Médico Urologia
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Motorista Oficial
9
1
198
8
215
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
422
18
Nutricionista
0
0
382
19
96
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
16
1
494
24
Odontólogo
0
0
0
0
31
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
31
1
Pedagogo
0
0
0
0
60
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
60
3
Psicólogo
0
0
107
3
0
0
0
0
7
2
0
0
0
0
0
0
0
0
114
5
Químico
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Técnico de Comunicação
Social
0
0
0
0
0
0
0
0
5
1
0
0
0
0
0
0
0
0
5
1
Técnico de Enfermagem
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Técnico de Laboratório
0
0
644
25
120
7
0
0
0
0
0
0
0
0
30
1
0
0
794
33
Técnico de Nível Médio
10
4
583
54
180
10
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
48
2
821
70
Técnico de Patologia Clínica
0
0
31
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
31
1
Técnico de Segurança do
Trabalho
0
0
40
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
40
1
Técnico de Sistemas
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Técnico em Contabilidade
0
0
0
0
30
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
30
2
Técnico em Radiologia
0
0
91
4
0
0
0
0
3
1
0
0
0
0
30
1
0
0
124
6
Telefonista
0
0
0
0
120
4
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
120
4
Terapeuta Ocupacional
0
0
0
0
276
40
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
276
40
Vídeofonista
0
0
47
3
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
47
3
43
698
23
83
20
TOTAL
2246 419 42665 2703 6044 540 3437 212 667
956 236 742
26 57538 4222
ANEXO VII
Relatórios e Pareceres de Instâncias que Devam se Pronunciar sobre as Contas ou sobre a Gestão
(Decisão Normativa n.º 110, de 01/12/2010 - Anexo II)
Número do Processo
33374.004591/2010-85
Tipo de Processo
Sindicância Investigativa
x
Sindicância Patrimonial
Ato Instaurador
X
Número e data do
Ato:
Portaria
Sindicância Acusatória
Processo Administrativo
Disciplinar
Ordem de Serviço
Outros (especificar)
Portaria 76/2010
Data: 16/04/2010
Fato sob apuração (descrição sucinta): Apuração de responsabilidade sobre cancelamento de cirurgia.
Situação do processo
Instrução
X
Indiciamento / Defesa
Relatório:
Processo encaminhado para julgamento
em:
Processo Julgado
Sim
14/07/2010
Julgamento
Absolvição
Apenação
Penalidade Prescrita
Instauração de PAD (na
hipótese de sindicância)
X
Arquivamento
Pena Aplicada:
Remessa dos autos
MPF
Recomendação de
Instauração de TCU
Valor do dano causado ou estimado (R$):
Número do Processo
AGU
33374.000875/2010-01
Tipo de Processo
Sindicância Investigativa
Sindicância Patrimonial
Ato Instaurador
x
Portaria
Ordem de Serviço
x
Sindicância Acusatória
Processo Administrativo
Disciplinar
Outros (especificar)
510
Número e data do
Ato:
Portaria: 74/2010
Data: 12/03/2010
Fato sob apuração (descrição sucinta):
Apuração de fatos relacionados a queda de paciente.
Situação do processo
Instrução
X
Indiciamento / Defesa
Relatório:
Processo encaminhado para julgamento
em:
Processo Julgado
Sim
26/05/2010
Julgamento
Absolvição
Apenação
x
Instauração de PAD (na
hipótese de sindicância)
Penalidade Prescrita
Arquivamento
Remessa dos autos
MPF
AGU
Recomendação de
Instauração de TCE
Valor do dano causado ou estimado (R$):
Pena Aplicada:
Número do Processo
33374.001330/2010-11
Tipo de Processo
Sindicância Investigativa
x
Sindicância Patrimonial
Ato Instaurador
x
Número e data do
Ato:
Portaria
Ordem de Serviço
Portaria: 73/2010
Sindicância Acusatória
Processo Administrativo
Disciplinar
Outros (especificar)
Data: 25/02/2010
Fato sob apuração (descrição sucinta)
Apuração de fatos relativos a entrada de pessoas estranhas no setor de Raio x.
Situação do processo
Instrução
X
Indiciamento / Defesa
Processo encaminhado para julgamento
em: 15/04/2010
Relatório:
Processo Julgado
Sim
511
Julgamento
Absolvição x
Apenação
Instauração de PAD (na
hipótese de sindicância)
Penalidade Prescrita
Pena Aplicada:
Arquivamento
Suspensão de 15 dias convertida em multa.
Remessa dos autos
MPF
AGU
Recomendação de
Instauração de TCE
Valor do dano causado ou estimado (R$):
Número do Processo
33374.0004130/2010-11
Tipo de Processo
Sindicância Investigativa
Sindicância Patrimonial
Ato Instaurador
x
Portaria
Número e data do
Ato:
Sindicância Acusatória
x
Ordem de Serviço
Processo Administrativo
Disciplinar
Outros (especificar)
Portaria: 84
Data: 19/04/2010
Fato sob apuração (descrição sucinta)
Possível cobrança em procedimentos médicos
Situação do processo
Instrução
X
Indiciamento / Defesa
Relatório:
Processo encaminhado para julgamento
em:
Processo Julgado
Sim
21/06/2010
Julgamento
Absolvição
Apenação
Penalidade Prescrita
Instauração de PAD (na
hipótese de sindicância)
X
Arquivamento
Pena Aplicada:
Remessa dos autos
MPF
AGU
Recomendação de
Instauração de TCE
Valor do dano causado ou estimado (R$):
512
Número do Processo
33374.008272/2010-49
Tipo de Processo
Sindicância Investigativa
Sindicância Patrimonial
Ato Instaurador
x
Número e data do
Ato:
Portaria
Sindicância Acusatória
x
Ordem de Serviço
Processo Administrativo
Disciplinar
Outros (especificar)
Portaria:325/2010
Data: 24/06/2010
Fato sob apuração (descrição sucinta): Possível abandono de cargo
Situação do processo
Instrução
x
Indiciamento / Defesa
Relatório:
Processo encaminhado para julgamento
em:
Processo Julgado
20/08/2010
Julgamento
Absolvição
Apenação
Instauração de PAD (na
hipótese de sindicância)
Penalidade Prescrita
Arquivamento
Remessa dos autos
MPF
AGU
Recomendação de
Instauração de TCE
Valor do dano causado ou estimado (R$):
Pena Aplicada:
Número do Processo
33374.020363/2010-52
Tipo de Processo
Sindicância Investigativa
Sindicância Patrimonial
Ato Instaurador
Número e data do
Ato:
x
Portaria
Ordem de Serviço
Portaria: 533/2010
Sindicância Acusatória
x
Processo Administrativo
Disciplinar
Outros (especificar)
Data: 22/10/2010
Fato sob apuração (descrição sucinta): Abandono de cargo
513
Situação do processo
Instrução
x
Indiciamento / Defesa
Relatório
Processo encaminhado para julgamento
em:
Processo Julgado
28/12/2010
Julgamento
Absolvição
Apenação
Instauração de PAD (na
hipótese de sindicância)
Penalidade Prescrita
Arquivamento
Remessa dos autos
MPF
AGU
Recomendação de
Instauração de TCE
Valor do dano causado ou estimado (R$):
Pena Aplicada:
Número do Processo
33374.018351/2010-68
Tipo de Processo
Sindicância Investigativa
Sindicância Patrimonial
Ato Instaurador
Número e data do
Ato:
x
Portaria
Sindicância Acusatória
X
Ordem de Serviço
Portaria: 488/2010
Processo Administrativo
Disciplinar
Outros (especificar)
Data: 13/10/2010
Fato sob apuração (descrição sucinta): Possível inassiduidade habitual
Situação do processo
Instrução
x Indiciamento / Defesa
Processo encaminhado para julgamento
em:
Julgamento
Absolvição
Apenação
Relatório
Processo Julgado
Instauração de PAD (na
hipótese de sindicância)
Penalidade Prescrita
Arquivamento
MPF
AGU
Pena Aplicada:
Remessa dos autos
514
Recomendação de
Instauração de TCE
Valor do dano causado ou estimado (R$):
Número do Processo
33374.018799/2010-81
Tipo de Processo
Sindicância Investigativa
Sindicância Patrimonial
Ato Instaurador
Número e data do
Ato:
x
Portaria
Sindicância Acusatória
x
Ordem de Serviço
Portaria: 489/2010
Processo Administrativo
Disciplinar
Outros (especificar)
Data: 19/10/2010
Fato sob apuração (descrição sucinta): Possível Inassiduidade habitual
Situação do processo
Instrução
x Indiciamento / Defesa
Processo encaminhado para julgamento
em:
Julgamento
Absolvição
Apenação
Relatório
Processo Julgado
Instauração de PAD (na
hipótese de sindicância)
Penalidade Prescrita
Arquivamento
Remessa dos autos
MPF
AGU
Recomendação de
Instauração de TCE
Valor do dano causado ou estimado (R$):
Pena Aplicada:
515
Programa de Melhoria da Qualidade e Segurança do HFB
O Programa de Melhoria da Qualidade e Segurança (PMQS) do HFB deve ser entendido, em duas
dimensões. A primeira, como um processo educacional, especialmente voltado para os profissionais de
saúde, a adquirirem a cultura da qualidade para implantação da gestão de excelência, fundamental para o
processo; e a segunda dimensão como um processo de avaliação e certificação da qualidade dos serviços.
Nesse foco, a qualidade é um processo capaz de transformar o trabalho e o comportamento das pessoas no
sentido de melhoria dos procedimentos e dos resultados da instituição.
A qualidade é um processo dinâmico e influenciado em seu planejamento e execução, fato que
possibilita contribuições, construções e reconstruções que podem agregar valor e ressignificar conceitos,
aproximando cada vez mais as ações do HFB à realidade do sistema de saúde e mobilizando para a busca
da transformação desde segmento. Os profissionais da Instituição atuam como agentes de transformação
de conhecimentos, habilidades e atitudes associados a uma profunda mudança cultural, treinamento em
liderança e educação continuada de todos os níveis.
O PMQS está centrado primeiramente em fortalecer os funcionários pela educação continuada e
capacitação permanente, pois só assim os funcionários terão segurança e senso crítico, serão criativos e
avaliarão melhor os processos, dando-lhes mais eficácia, para garantir os resultados previstos. A segunda
medida necessária é o preparo das pessoas para o trabalho em equipe, o que aumenta o compromisso
recíproco, incentiva a produtividade e gera um elevado nível de satisfação. E, por fim, a terceira medida
contempla, além das duas primeiras já mencionadas, a necessidade das pessoas conhecerem de forma
clara a definição da missão da organização, bem como os princípios por ela adotados.
O HFB entende que a qualidade no campo hospitalar somente se completa através da ação
humana, responsável pela organização do trabalho que influencia diretamente as práticas de saúde.
CONTEXTUALIZAÇÃO
O Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) é uma das cinco unidades hospitalares próprias do
Ministério da Saúde no Estado do Rio de Janeiro, um complexo hospitalar com 42.242m2 e seis prédios,
aonde se distribuem especialidades clínicas e cirúrgicas. Possui autonomia orçamentária, porém, apenas
para execução de despesas. A capacidade instalada atual gira em torno de 470 leitos.
Está categorizado como hospital geral e presta serviços terciários e quaternários em nível de
complexidade média e alta. Possui ainda um serviço de emergência que recebe afluxo de diversas
demandas e não só do município do Rio de Janeiro como dos municípios adjacentes.
Nos últimos 10 anos, o HFB vem consolidando o perfil de alta complexidade com destaque para as
áreas de Transplante Renal e Hepático, Cirurgia Cardíaca, Neurocirurgia, atendimento em Oncologia e
Alto Risco Materno-fetal, sendo referência para a Região Metropolitana e todo o Estado do Rio de Janeiro
nos serviços de Nefrologia e Hepatologia.
516
O Hospital Federal de Bonsucesso está situado no bairro de Bonsucesso, Zona Norte da cidade do
Rio de Janeiro. Inserido Área Programática 3.1 (AP 3.1) do Município do Rio de Janeiro, está
localizado na Av. Brasil próximo à confluência desta com as Linhas Amarela e Vermelha, que
comunicam a cidade diretamente com a Baixada Fluminense.
A AP 3.1, onde se localiza o Hospital é a área de maior concentração de favelas do Município do
Rio de Janeiro.
PERFIL ASSISTENCIAL
Hospital Geral, de nível terciário, com emergência, serviços clínicos, cirúrgicos e de transplantes;
maternidade de nível III; além de modalidade extra-hospitalar de assistência (SAD – Serviço de
Atendimento Domiciliar), sendo referência para a Região Metropolitana e todo o Estado do Rio de
Janeiro.
MISSÃO
Promover atenção integral à saúde, oferecendo serviços de qualidade à população, com
atendimento humanizado e multiprofissional, integrado ao SUS, participando da formação e
desenvolvimento de recursos humanos e assegurando o acesso exclusivamente público aos seus serviços.
VISÃO
O HFB será reconhecido nacional e internacionalmente pela excelência assistencial e
organizacional, pela humanização do cuidado ao paciente, pela elevada capacidade técnica e valorização
de seus profissionais, por ser um centro de ensino e pesquisa e pela garantia do acesso público e
democrático aos seus serviços.
VALORES INSTITUCIONAIS
Os valores institucionais do hospital, assim como suas políticas, estão pautados nos princípios
doutrinários da equidade, universalidade e integralidade do Sistema Único de Saúde – SUS, estabelecidos
na Constituição Brasileira de 1988. Outros valores que norteiam as ações de desempenho da instituição
são a ética, a gratuidade, a humanização e o compromisso social.
PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE MELHORIA DA QUALIDADE E
SEGURANÇA
A direção do Hospital Federal de Bonsucesso no exercício de suas atribuições compromete-se com
o desenvolvimento, implantação e avaliação continuada do sistema de Gestão da Qualidade, que tem
como objetivo a melhoria contínua dos processos organizacionais, pela conformidade com os padrões
internacionais de qualidade e os requisitos das normas aplicáveis às suas atividades nos diversos serviços.
517
Desta forma, com o aperfeiçoamento contínuo dos processos de acordo com os princípios da
qualidade, o Hospital Federal de Bonsucesso compromete-se em prestar serviços que, progressivamente,
atendam às necessidades dos seus usuários, promovendo o aumento da satisfação dos mesmos, com
redução de custos e ganhos de produtividade.
IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE MELHORIA DA QUALIDADE E SEGURANÇA
Em dezembro de 2010, após estabelecer a Política da Qualidade, em consonância com as diretrizes
do “nível central”, a direção do Hospital Federal de Bonsucesso, instituiu o Programa de Melhoria da
Qualidade e Segurança (PMQS), com o propósito de deliberar, desenvolver, implantar e monitorar os
projetos relacionados com a melhoria da qualidade no hospital, de acordo com o Plano Diretor,
priorizando a qualidade da atenção aos usuários, de acordo com as diretrizes de humanização do
atendimento.
ESTRUTURA DO SISTEMA DE GESTÃO PELA QUALIDADE
O PMQS será desenvolvido com o objetivo de implantar processos de melhoria da qualidade e
segurança, além da adequação aos padrões estabelecidos pela JCI. Tem como diretrizes a segurança, a
eficiência, a eficácia e a efetividade nos processos institucionais.
A metodologia utilizada para a sua elaboração e execução contemplará as prioridades do
Programa, o planejamento, o estabelecimento de metas, plano de ação e a avaliação. O Núcleo da
Qualidade desenvolverá estratégias pertinentes à sua disseminação por toda a Instituição.
Suas ações serão desenvolvidas em conformidade com os princípios norteadores do SUS, e
visando a instituição de uma assistência equânime e de qualidade, garantindo o direito à assistência à
saúde, de forma democrática e segura. Serão elaborados documentos da Qualidade, documentos internos
e externos, manual da Qualidade, Normas, Protocolos Assistenciais, Rotinas Técnicas e Administrativas.
OBJETIVO GERAL DO PROGRAMA DE MELHORIA DA QUALIDADE E SEGURANÇA
O Programa de Melhoria da Qualidade e Segurança (PMQS) propõe-se a estabelecer diretrizes,
bem como deliberar, desenvolver, implantar e monitorar projetos, visando à melhoria contínua da
qualidade assistencial, gerencial e administrativa do Hospital Federal de Bonsucesso, contribuindo para
que alcance sua Missão, Visão de Futuro e seus Valores Institucionais.
518
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Garantir a decisão da liderança da instituição em implantar um programa de gestão orientado pela
qualidade
b) Adequar a estrutura para o desenvolvimento do PMQS, buscando parcerias internas e externas que
contribuam para o melhor desempenho das atividades programadas.
c) Estabelecer, de forma coletiva, metas e linhas de atuação prioritárias para o PMQS, de acordo com
o Plano Diretor, e a partir do “Plano de Ação” (metodologia da Acreditação).
d) Difundir a Missão, a Visão e os Valores institucionais, objetivando a criação de uma cultura
institucional de prestação de serviços com qualidade que atendam às necessidades dos usuários e
excedam às suas expectativas.
e) Promover a melhoria das condições do ambiente de trabalho, visando à valorização profissional e
à satisfação no ambiente de trabalho, criando condições para que sejam oferecidos serviços de
qualidade.
f) Promover a humanização do atendimento e o respeito aos direitos dos usuários e seus familiares.
g) Propor estratégias que visem reduzir os custos hospitalares e combater o desperdício na
instituição.
h) Incentivar a elaboração e a adoção de padronização nos processos assistenciais, administrativos e
gerenciais, pela utilização de protocolos, guidelines e rotinas.
i) Contribuir para a modernização da gerência hospitalar através do investimento no planejamento e
organização dos processos e fluxos administrativos e gerenciais.
j) Realizar treinamento dos dirigentes, dos gerentes, dos profissionais e colaboradores nos
princípios da qualidade, nos métodos e nas ferramentas de gestão da qualidade.
k) Atuar em conjunto com a Assessoria de Informação (Gerência ou Núcleo de Informação) e demais
serviços a ela relacionados, contribuindo para a melhoria da qualidade das informações.
l) Estabelecer os Eventos Sentinela, a estratégia de monitoramento e o critério de investigação a
partir do foco de análise nos processos.
m) Estabelecer indicadores de qualidade, visando o monitoramento dos processos de trabalho, tanto
assistenciais quanto administrativos e gerenciais.
n) Criar oportunidade para a comparação de indicadores com outras instituições semelhantes.
o) Estabelecer o sistema de avaliação do PMQS.
p) Garantir a permanente revisão dos objetivos do PMQS à luz dos resultados do sistema de
avaliação.
METODOLOGIA
Será utilizada a metodologia do Grupo Facilitador – GF
Com o objetivo de contribuir para o estabelecimento dos padrões de qualidade exigidos no Manual
de Padrões de Acreditação da JCI para hospitais, foi instituído o GF para acompanhamento do processo
de avaliação de educação.
O Grupo Facilitador é constituído por células de trabalho, compostas por profissionais
multidisciplinares, familiarizados com a metodologia da Acreditação Internacional e comprometidos com
a instituição da cultura da qualidade e segurança no hospital. Após a avaliação diagnóstica será elaborado
um “Plano de Ação”, tendo como base as não conformidades de acordo com os Padrões Internacionais
propostos pelo CBA/JCI, evidenciadas e apontadas no Relatório.
Atribuições do GF:
519
a) Assegurar a uniformidade de conceitos e métodos, coerentes com os padrões do Manual de
Acreditação;
b) Conhecer, de forma detalhada, o Manual de Padrões do CBA/JCI;
c) Disseminar os conceitos e metodologia da Acreditação Internacional;
d) Disseminar o conteúdo proposto no Manual de Padrões do CBA/JCI;
e) Planejar, executar e auxiliar nas atividades de preparação da Instituição para o processo de
avaliação;
f) Planejar, executar e auxiliar nas atividades de auto-avaliação;
g) Acompanhar e avaliar os procedimentos utilizados e os resultados obtidos nas atividades de
preparação da instituição;
h) Formar multiplicadores do processo;
i) Contribuir para a organização das pastas de Padrões do Manual de Acreditação Internacional.
j) Acompanhar o desenvolvimento das ações de melhoria e o desempenho dos profissionais nelas
envolvidos;
k) Contribuir para o desenvolvimento da cultura da avaliação como instrumento de melhoria da
qualidade e da educação continuada;
l) Discutir e desenvolver ações de melhoria alinhadas ao PMQS;
m) Contribuir para a execução das ações estabelecidas no Plano de Ação.
PROGRAMA DE MELHORIA DA QUALIDADE E SEGURANÇA – PMQS
ESTRATÉGIAS DO PMQS
A estruturação do Programa da Qualidade prevê o desenvolvimento do plano de implantação a partir
das estratégias estabelecidas a seguir:
1. Recursos Humanos
Para a implantação do Programa da Qualidade, a primeira estratégia a ser desenvolvida refere-se a
recursos humanos, cujas atividades são:
a)
b)
c)
d)
e)
Sensibilização;
Educação Continuada e Permanente;
Capacitação;
Programa 5S;
Valorização.
520
2. Metodologia - Ferramentas da qualidade
Concomitantemente à estratégia de recursos humanos, desenvolver-se-á a estratégia de conhecimento e
implantação da metodologia para o controle da qualidade, com ênfase na prática de:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
FMEA;
PDCA;
Programa 5 S;
Análise da CAUSA RAIZ;
Benchmarking;
Avaliação interna (tracer).
3. Indicadores do Programa da Qualidade
A execução do Programa da Qualidade será acompanhada por meio de relatórios de progresso, em
que constarão os indicadores relacionados às estratégias de recursos humanos e metodologia, nos níveis de
atuação referidos na coordenação da qualidade.
4. Relacionadas aos programas e planos integrados ao PMQS:
a) Acompanhamento do atendimento à legislação pertinente;
b) Relatório de execução dos planos e programas que devem ser enviados a órgãos de controle e
fiscalização;
c) Monitoramento dos resultados.
5. Estratégias para divulgação do PMQS
a) Divulgação através da intranet .
b) Campanha de Lançamento.
c) Divulgação em murais, Boletins e outros.
d) Promoção de reuniões, oficinas e debates enfatizando questões relacionadas à qualidade.
e) Concurso para premiação sobre "Frases da Qualidade".
f) Estabelecer formas de “premiação” para aqueles que se destacaram durante o ano.
g) Promover reuniões com outras “instituições acreditadas”.
6. Relacionadas ao gerenciamento de documentos:
Adequação à Norma Zero.
7. Relacionadas à definição de prioridades:
521
Para a definição de prioridades e planejamento do PMQS serão
seguintes variáveis:
considerados as
a) Impacto sobre os resultados do cuidado ao paciente;
b) Situações com grande potencial de efeitos negativos;
c) Situações de risco para pacientes, colaboradores e visitantes;
d) Correlação das atividades e serviços com os principais objetivos no Plano
Diretor do Hospital;
e) Impacto sobre funções relevantes do hospital;
f) Abrangência quanto à participação dos serviços;
g) Repercussão nas relações com outras organizações;
h) Impacto sobre a satisfação do cliente;
i) Quantidade de pessoas beneficiadas;
j) Custos do processo.
8. Relacionadas ao acompanhamento do PMQS:
O acompanhamento será realizado através de:
a) Relatórios trimestrais de progresso, em que constarão as etapas de
desenvolvimento das ações.
b) Análise Crítica mensal dos indicadores de desempenho e qualidade, com planos de
ação de melhoria contínua de processos.
PLANOS DE AÇÃO: AÇÕES ESTRUTURANTES DO PROGRAMA DE MELHORIA DA
QUALIDADE
Tabela 01 – Ações para 2011
O QUE
COMO
QUEM
Realizar
Planejamento
estratégico para
(re) discussão da
missão e da
estrutura
institucional.
Realizar
oficinas
com
lideranças
do HFB
Assessoria de
Planejamento com
apoio do NQ
Validar o
Programa de
Melhoria da
Qualidade e
Segurança e
definindo metas e
Oficinas
Núcleo da Qualidade
QUANDO
QUAL
QUANTO
1º Semestre
de 2011
A definir
A definir
1º Trimestre
de 2011
A definir
A definir
Interface com DGH
522
linhas de atuação.
Estabelecer
Sistema de
Incentivo ao
Desempenho.
A definir
Divisão de Recursos
Humanos
A definir
A definir
A definir
- Elaborar e
A definir
implantar o guia de
orientação do
paciente
Núcleo da Qualidade
e GF:
ACC;PFR;PFE;SQE
1º Semestre
A definir
A definir
Elaborar, revisar e
implantar
Protocolos
Clínicos para os
principais
processos
assistenciais em
todos os serviços.
Realizar
Divisão Médica
reuniões
Assistencial com
com
interface NQ
serviços e
apoiar a
implantação
Ação
contínua
A definir
A definir
Elaborar, revisar e
implantar rotinas
ou Protocolos
Gerenciais para os
principais
processos em todos
os serviços
administrativos e
gerenciais.
Realizar
Divisão
reuniões
Administrativa com
com
interface NQ
serviços e
apoiar a
implantação
Ação
contínua
A definir
A definir
Realizar
treinamento dos
dirigentes, dos
gerentes, dos
profissionais e
colaboradores nos
princípios da
qualidade, nos
métodos e nas
ferramentas de
gestão da
qualidade, como
por exemplo:
Benchmarking,
Programa 5S,
Método PDCA,
A definir
A definir
A definir
A definir
Núcleo da Qualidade
523
Diagrama de
Pareto,
Fluxograma,
Diagrama de
Ishikawa (Espinha
de peixe),
Histograma,
Formulário de
Dados, entre
outras.
- Estabelecer, junto A definir
à Assessoria de
Informação
(Gerência ou
Núcleo de
Informação), os
processos a serem
desenvolvidos em
conjunto com o
PMQS, visando
melhoria da
qualidade das
informações.
Direção Geral
A definir
A definir
A definir
- Realizar Oficina
para elaborar o
Plano de
Informação.
A definir
A definir
A definir
A definir
A definir
- Designar grupo
de trabalho (ou
comissão) para
estabelecer os
Eventos Sentinela
e sua estratégia de
monitoramento.
A definir
Comitê de Segurança
do Paciente e
Gerência de Risco
A definir
A definir
A definir
- Estabelecer
grupos de trabalho
e realizar reuniões
com cada serviço e
setor para a
identificação dos
processos de
trabalho e o
estabelecimento
A definir
Núcleo da Qualidade
A definir
A definir
A definir
524
dos indicadores de
qualidade a serem
monitorados.
Estabelecer os
critérios, os dados,
a periodicidade e
os responsáveis
pelo sistema de
monitoramento em
cada nível e
serviço.
A definir
Núcleo da Qualidade
A definir
A definir
A definir
Criar plano de
infra-estrutura
Predial
A definir
Divisão de
Engenharia
A definir
A definir
A definir
Melhorar a
qualidade da
informação no
prontuário
A definir
Divisão de
Documentação
Cientifica
A definir
A definir
A definir
Implementar a
avaliação de
desempenho
A definir
Divisão de Recursos
Humanos
A definir
A definir
A definir
Sistema de Avaliação do Programa de Melhoria da Qualidade e Segurança
a) Avaliação através do monitoramento de indicadores (Anexo 1 e 2)
b) Avaliação da Satisfação do Usuário
c) Avaliação da Satisfação dos profissionais e colaboradores
d) Auto-avaliação de acordo com os Padrões do Manual de Acreditação
e) Avaliação do desenvolvimento do Plano de Ação
f) Avaliação do alcance das metas do Programa
g) Comparação com os indicadores de outros serviços/hospitais
525
ANEXO 1
SISTEMA DE MONITORAMENTO
Utilizando-se do Sistema de Informações, são monitorados os indicadores abaixo sendo os dados
enviados a direção do HFB, a nível central no DGH e disponibilizados no relatório de gestão na Intranet
com periodicidade pré-estabelecida.
Indicadores de Estrutura
Indicador
Descrição
Leitos instalados
Leitos que são habitualmente utilizados para
internação, mesmo que alguns deles eventualmente
não possam ser utilizados por um certo período, por
qualquer razão.
Leitos operacionais
São os leitos em utilização e os leitos passíveis de
serem utilizados no momento do censo, ainda que
estejam desocupados.
Leitos-dia operacionais
Unidade de medida que representa a disponibilidade
de um leito hospitalar de internação por um dia
hospitalar.
Leitos operacionais de Terapia Intensiva
Leitos de internação em unidades de terapia intensiva
destinada a atender pacientes críticos
Leitos de Unidade de Curta Permanência
Leitos da unidade hospitalar onde os pacientes
recebem cuidados de saúde de forma programada,
permanecendo durante o dia sob cuidados médicos e
não requerendo estadia durante a noite (Hospital Dia,
Day Clinic)
Sala Cirúrgica
Sala localizada no Centro Cirúrgico do hospital onde
são realizados procedimentos cirúrgicos
Sala Obstétrica
Sala localizada no Centro obstétrico destinada a
realização de partos independente do tipo de parto.
Leitos de Terapia Intensiva
Leitos de internação em unidades de terapia intensiva
destinada a atender pacientes críticos
526
Indicadores de Produção
Indicador
Nº Pacientes-dia
Descrição
Unidade de medida que representa a assistência prestada a um paciente
internado durante um dia hospitalar.
Nº Saídas hospitalares
Saída do paciente da unidade de internação por alta (independente do
(altas+óbitos+transferências tipo de alta - alta médica, evasão ou desistência do tratamento),
externas)
transferência externa ou óbito.
Nº de Óbitos Institucionais
É aquele que ocorre após ou igual a 24 horas da admissão hospitalar
do paciente.
Nº total de Óbitos
Hospitalares
É aquele que ocorre após o paciente ter dado entrada no hospital,
independente do fato dos procedimentos administrativos relacionados
à internação já terem sido realizados ou não.
Nº de pacientes submetidos Número de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos no
a procedimentos cirúrgicos período de um mês.
Nº total de cirurgias
Nº de óbitos cirúrgicos
Total de cirurgias realizadas, independentemente se algumas delas
foram realizadas em um mesmo paciente.
Óbitos que ocorrem em até 7 dias após o último procedimento
cirúrgico a que o paciente foi submetido.
Nº de Infecções
relacionadas a assistência UTI
Infecção hospitalar é a infecção adquirida após a admissão do paciente
e que se manifesta durante a internação ou após 48hs da alta, quando
puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.
No caso das infecções hospitalares em UTI serão consideradas as
ocorrências das UTI adulto.
Nº de Infecções
relacionadas a assistência
associadas a Cateter
Vascular Central - UTI
A sepse é considerada associada a um CVC se utilizado > 48 horas
antes do desenvolvimento da sepse, na presença de evidência
consistente de que a infecção é relacionada ao dispositivo vascular
e/ou mesmo após a retirada do cateter não importanto o tempo de
permanência e na ausência de outro foco identificado.
Nº de Infecções
relacionadas a assistência UTI Neonatal
Infecção
cuja
evidência
diagnóstica
(clínica/laboratorial/microbiológica) ocorre após as primeiras 48 horas
de vida
Nº de pacientes-dia UTI
Neonatal
Unidade de medida que representa a assistência prestada a um paciente
internado durante um dia hospitalar na UTI Neonatal.
Nº de Infecções
Hospitalares associadas a
Cateter Vascular Central -
A sepse é considerada associada a um CVC se o mesmo foi utilizado
pelo período > 48 horas antes do desenvolvimento da sepse, na
presença de evidência consistente de que a infecção é relacionada ao
527
UTI Neonatal
dispositivo vascular.
Nº de Infecções
relacionadas a assistência UTI
Infecção hospitalar é a infecção adquirida após a admissão do paciente
e que se manifesta durante a internação ou após 48hs da alta, quando
puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.
No caso das infecções hospitalares em UTI serão consideradas as
ocorrências das UTI adulto.
Nº de Infecções
relacionadas a assistência
associadas a Cateter
Vascular Central - UTI
A sepse é considerada associada a um CVC se utilizado > 48 horas
antes do desenvolvimento da sepse, na presença de evidência
consistente de que a infecção é relacionada ao dispositivo vascular
e/ou mesmo após a retirada do cateter não importanto o tempo de
permanência e na ausência de outro foco identificado.
Nº de Infecções
relacionadas a assistência UTI Neonatal
Infecção
cuja
evidência
diagnóstica
(clínica/laboratorial/microbiológica) ocorre após as primeiras 48 horas
de vida
Nº de Infecções
Hospitalares associadas a
Cateter Vascular Central UTI Neonatal
A sepse é considerada associada a um CVC se o mesmo foi utilizado
pelo período > 48 horas antes do desenvolvimento da sepse, na
presença de evidência consistente de que a infecção é relacionada ao
dispositivo vascular.
Leitos-dia operacionais UTI Relação percentual entre o número de pacientes-dia e o número de
adulto
leitos-dia operacionais em determinado período na UTI adulto
Leitos-dia operacionais UTI Relação percentual entre o número de pacientes-dia e o número de
neonatal
leitos-dia operacionais em determinado período na UTI neonatal
Indicadores de Qualidade
Indicador
Descrição
Taxa de mortalidade Geral
Mede a mortalidade ocorrida depois da internação hospitalar.
Taxa de mortalidade institucional
(>=24h)
Mede a mortalidade ocorrida maior ou igual a 24 horas
depois da internação hospitalar. Em decorrência do aumento
da resolutividade dos procedimentos hospitalares sobre o
paciente, considera-se 24 horas tempo suficiente para que a
ação terapêutica e conseqüente responsabilidade do hospital
seja efetivada.
528
Taxa de densidade de infecção
relacionada a assistência na UTI
adulto
Evidenciar a taxa de densidade de incidência de infecção
hospitalar na UTI Adulto. Esta análise permite refletir sobre
o atendimento de todas as equipes (médica interna ou externa
à unidade, de enfermagem, de fisioterapia, de nutrição, de
limpeza, etc.) dentro da unidade.
Taxa de densidade de incidência de
infecção relacionada a assistência
associada a cateter vascular central
na UTI adulto
Evidenciar a taxa de densidade de incidência de infecção
associada à utilização de CVC, por 1000 cateteres-dia. A
utilização de cateter-dia ajusta o tempo de exposição ao
dispositivo invasivo, principal fator de risco para a infecção.
Taxa de densidade de infecção
hospitalar na UTI neonatal
Mede a taxa de infecções relacionadas à assistência à saúde
de RN expostos ao tempo de internação e aos procedimentos.
Taxa de densidade de incidência de
infecção relacionada a assistência
associada a cateter vascular central
na UTI neonatal
Evidenciar a taxa de densidade de incidência de infecção
associada à utilização de CVC, por 1000 cateteres-dia. A
utilização de cateter-dia ajusta o tempo de exposição ao
dispositivo invasivo, principal fator de risco para a infecção.
Taxa de utilização de CVC UTI
neonatal
Medir a exposição ao fator de risco para aquisição da
infecção específica (sepse associada à CVC). Essa taxa
traduz o grau de utilização deste tipo de procedimento nos
pacientes da unidade e é expressa em porcentagem.
529
ANEXO 2
MANUAL A SER IMPLANTADO
SISTEMA DE MONITORAMENTO
Utilizando-se do Sistema de Informações, serão implantados e monitorados os indicadores abaixo.
Documento
Indicadores de Monitoramento do processo
Responsável
Índice de Emissão Inicial de Documentos da Qualidade
Controle de Documentos
Índice de Revisão de Documentos da Qualidade
Índice de cancelamento de Documentos da Qualidade
Índice de Reaprovações de Documentos da Qualidade
Controle de Produto /Serviço Índice de Não-Conformidade no Laboratório
Não Conforme
Índice de Não-Conformidade nos setores de Imagem
Índice de risco de Lesão de Pele
Internação Hospitalar
Índice de risco de Queda
Índice de Extubação acidental – UTIN/P
Taxa de mortalidade na emergência
Atendimento de Emergência Índice de transferência pela emergência
Índice de internações pela emergência
Índice de nível de serviço
Gestão de Suprimentos
Índice de itens não entregues no momento da solicitação
Índice de itens com diferenças apuradas no inventário
rotativo
Controle de Infecção
Hospitalar
Global
Freqüência de IH por sítio
Densidade de uso dos principais procedimentos invasivos
530
Freqüência de IH por sítio
________________________ Densidade de infecção de trato urinário relacionada a
cateter vesical
Farmácia Hospitalar
Taxa de sensibilidade a cada antimicrobiano, de cada
microorganismo por topografia
Aquisição de medicamentos não padronizados
Taxa de sucesso das intervenções farmacêuticas quanto às
sugestões de substituição de medicamentos não
padronizados
Taxa total de Intervenção farmacêutica
Quantidade de exames realizados – Geral
Quantidade de exames realizados – Imunologia
Quantidade de exames realizados – Hormônios
Quantidade de exames realizados - Hematologia
Patologia Clínica
Quantidade de exames realizados - Urinálise
Quantidade de exames realizados - Parasitologia
Quantidade de exames realizados - Bioquímica
Quantidade de exames realizados - Microbiologia
Quantidade de exames realizados - Sorologias do Banco de
Sangue
Nutrição e Dietética
Centro Cirúrgico
Índice de Pacientes da Maternidade com Risco Nutricional
Índice de Cancelamento de Cirurgias-ICC
Tempo de ocupação de sala operatória
Tempo cirúrgico gasto por procedimento
Tipo de anestesia por procedimento
531
Tempo de anestesia por procedimento
Tempo ociosidade de sala operatória
Tempo de espera desde a entrada do paciente no centro
cirúrgico até a entrada na sala de cirurgia
Tempo de permanência do paciente na RPA
Perfil epidemiológico do centro cirúrgico
Cirurgia por período/sala
Cirurgia por profissional / atuação
Cirurgia por procedimento
Cirurgia supurada por clínica
Cirurgia supurada por tipo
Tipo de procedimento por clínica
Total Anual de Procedimentos da Fisioterapia
Percentual de pacientes externos (Ambulatório) atendidos
por sexo
Percentual de pacientes internos (CTI, UPO, UTIN/P,
LEITO ) atendidos por sexo
Fisioterapia
Percentual de pacientes externos (Ambulatório) atendidos
por faixa etária
Percentual de pacientes internos (CTI, UPO, UTIN/P,
LEITO e APOIO) atendidos por faixa etária
Percentual de pacientes externos (Ambulatório) atendidos
por grupo patológico
Percentual de pacientes internos (CTI, UPO, UTIN/P,
LEITO e APOIO) atendidos por grupo patológico
Taxa Mensal de Hospitalização na Hemodiálise
Hemodiálise
Taxa Mensal de Mortalidade na Hemodiálise
Taxa de soroconversão para Hepatite C em pacientes em
Hemodiálise
Serviço de Diagnóstico por
imagem
Índice de Ocupação da agenda de US
532
imagem
Índice de Ocupação da agenda da Mamografia
Índice de Ocupação da agenda do Raio X
Índice de Ocupação da agenda da Tomografia
Índice de Ocupação da agenda da Hemodinâmica
Incidência de Reações Transfusionais
Taxa de Doadores de Repetição
Número total de doações efetivas
Inaptidão clínica
Inaptidão sorológica
Banco de Sangue
Descarte de Concentrado de Hemácias
Descarte de Concentrado de Plaquetas
Estudo imunohematológico concluído neste serviço
Nº total de reações transfusionais
Hemocomponentes recebidos de outras unidade em relação
à produção do serviço
Número de doadores de repetição
Total de exames realizados
Patologia Cirúrgica
Tempo de Entrega de exames
Tipos de exames realizados
Processo de Segurança
Patrimonial
Total de ocorrências registradas
Tempo de chegada do segurança no local da ocorrência
Saúde do Trabalhador
Índice de acidentes de trabalho típico/mês
Índice de acidentes de trabalho anual
Quimioterapia
Número de pacientes tratados/mês
Número de aplicações realizadas/mês
533
Total de prontuários movimentados
Arquivo Médico
Total de cópias de prontuários
Indicadores Preventivos (Eng.Civil, Biomédica e
Gestão de Manutenção
Eletromecânica)
Preventiva, Corretiva e Obras
Indicadores Corretivos (Eng.Civil, Biomédica e
Civis
Eletromecânica)
Ouvidoria
Gestão de Atendimento
ISP – Índice de Satisfação do Paciente
Tempo de espera para atendimento no setor de Admissão e
Alta
Índice de Eventos Sentinelas Notificados
Gestão de Risco
Número de notificações mensais
Índice de queda
Pastoral da Saúde no Hospital
Total de visitas aos pacientes
Federal de Bonsucesso
Avaliação Psicológica do
Paciente Internado
Serviço de Educação
Continuada em Enfermagem
no HFB
Ìndice de acompanhamento psicológico a partir das
solicitações pela equipe multidisciplinar
Índice de Aproveitamento nos treinamentos
534
ANEXO 3
PARA IMPLANTAÇÃO
CICLO DE OFICINAS DE SENSIBILIZAÇÃO PARA O ALCANCE DAS METAS
INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE
INTRODUÇÃO
Na atualidade programas institucionais de gestão pela qualidade têm sido aplicados com maior
intensidade na área de saúde. Tal propósito tem estado diretamente relacionado com a possibilidade da
oferta de atenção à saúde de forma sistematizada e qualificada.
Programas de qualidade são desenvolvidos mundialmente e já em 1919 o Colégio de Cirurgiões na
América adotou a orientação do “Padrão Mínimo”. Um conjunto de 5 padrões oficiais para a prestação de
cuidados hospitalares: necessidade de existência de um corpo clínico licenciado; corpo clínico com
caráter; ética profissional; exigência do registro de todos os atendimentos e existência de instalações
adequadas para o diagnóstico e o tratamento.
No âmbito da América Latina em 1989 houve uma primeira reunião coordenada pelo Dr.
Humberto Novaes, da Organização Pan-Americana de Saúde, para uma discussão sobre a questão da
Acreditação Hospitalar que é descrito por Schiesari (1999) como uma metodologia de avaliação
institucional voluntária, racionalizada, ordenada. O autor destaca que se trata de uma oportunidade pela
qual a educação continuada dos profissionais pode ser a ferramenta para o alcance da qualidade da
assistência.
Manzo (2009) comentando Neto e Bittar (2004) destaca que a acreditação pode ser entendida
“como um processo educacional, que leva as instituições prestadoras de serviços de assistência em saúde,
especialmente os profissionais de saúde, a adquirirem a cultura da qualidade para implementação da
gestão de excelência”.
A autora prossegue citando Novaes e Bueno (1998) destacando que:
“O Programa de Acreditação contribui para que ocorra uma mudança progressiva e planejada de
hábitos. Assim, os profissionais serão estimulados a participar do processo que visa à mobilização
e criação de metas objetivas, com intuito de garantir melhoria na qualidade da assistência
prestada”.
535
Neste caminhar é importante salientar que a Organização Mundial de Saúde (OMS) atendendo a
resolução da Assembléia Mundial da Saúde de 2002 (Resolução 55.18) lançou em 2004 a Aliança
Mundial para a Segurança do Paciente divulgando 4 importantes desafios globais:
1º desafio – Cuidado Limpo é Cuidado Seguro.
2º desafio – Cirurgias Seguras Salvam Vidas.
3º desafio – Controle da Resistência Microbiana.
4º desafio – Hospitais Seguros.
Para o alcance dos mesmos, seis metas internacionais de segurança para os pacientes foram, então,
delineadas e têm sido divulgadas mundialmente. São elas:
•
•
•
•
Meta 1 - Identificar os pacientes corretamente.
Meta 2 - Melhorar a efetividade da comunicação entre profissionais da assistência.
Meta 3 - Melhorar a segurança de medicações de alta vigilância (high-alert medications ).
Meta 4 - Assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente
correto.
• Meta 5 - Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde.
• Meta 6 - Reduzir o risco de lesões ao pacientes, decorrentes de quedas.
•
•
•
•
Descrição do Projeto e Justificativa
O Hospital Federal de Bonsucesso está incluído na Rede Federal de Hospitais do Rio de Janeiro e
por orientação do Ministério da Saúde está organizando esforços para submeter-se ao processo de
Acreditação Hospitalar com vistas ao alcance desta certificação pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação
que é a agência credenciada a realizar a auditoria pela metodologia da Joint Commission International
(JCI).
Trata-se de uma proposta que é amparada pela proposta de Qualidade no Serviço Público – PQSP
e a Desburocratização – d (BRASIL, 2004), que tem como grande desafio a qualidade na gestão e na
prestação dos serviços públicos. É a transformação das práticas de gestão voltadas excessivamente para
procedimentos, normas e relatórios e pouco direcionadas para a produção de resultados efetivos.
São em essência duas grandes estratégias nacionais voltadas para um objetivo comum: promover a
qualidade dos serviços públicos e das ações do Estado, tendo em vista a satisfação do cidadão e a
melhoria da qualidade de vida no País.
No que tange a metodologia da Acreditação são descritas como fases importantes para o
acionamento do processo: a apresentação do projeto à Direção da instituição e lideranças; a constituição
do grupo facilitador; a sensibilização das lideranças e corpo profissional; a educação e preparação para
avaliação externa; a avaliação externa diagnóstica e a discussão do relatório e recomendações dos
avaliadores; a elaboração do plano de ação para a busca de conformidade com os padrões; a
implementação das ações corretivas e a avaliação de educação.
Neste sentido, temos como proposta de contribuição para o processo em nossa instituição, a
implementação de proposta educativa direcionada ao alcance das Metas Internacionais de Segurança, 5 e
6, conforme descritas:
536
Meta 5 - Reduzir o risco de adquirir infecções: Implantar e assegurar práticas segundo as diretrizes
atuais para higiene das mãos. Gerenciar como evento sentinela todos os casos identificados de morte
inesperada ou perda permanente de função associados com infecção adquirida na assistência à saúde.
Meta 6 - Reduzir o risco de lesões decorrentes de quedas: Avaliar e reavaliar periodicamente o risco
de queda de cada paciente, incluindo o risco potencial associado ao uso de medicamentos prescritos e
adotar ações para diminuir ou eliminar qualquer risco identificado.
Objetivos
• Implantar no Hospital Federal de Bonsucesso um ciclo de oficinas acerca de propostas de alcance
das Metas Internacionais de Segurança do Paciente.
• Possibilitar que os profissionais da instituição recebam e debatam orientações atualizadas sobre as
questões teóricas vinculadas ao alcance das metas 5 e 6 da Organização Mundial de Saúde.
• Divulgar para os profissionais de saúde orientações específicas de prevenção de infecções,
elaboradas pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Federal de Bonsucesso
através de manuais, folhetos explicativos e pôster.
• Sensibilizar os profissionais da instituição para o processo de Acreditação Hospitalar como uma
proposta de garantia da qualidade da assistência dirigida ao usuário do Sistema Único de Saúde.
537
Da programação
Nº
Atividade
Período
Público Alvo
1.
Oficinas sobre as Metas Internacionais
de Segurança do Paciente: discussão e
estratégias de alcance.
Fevereiro
2011
Profissionais do HFB
2.
Oficinas sobre Estratégias de Prevenção
de Infecção Relacionadas à Assistência:
prevenção de pneumonia hospitalar
Março 2011
Profissionais de Saúde
de nível superior
Oficinas sobre Estratégias de Prevenção
de Infecção Relacionadas à Assistência:
prevenção de infecção de corrente
sanguínea
Abril 2011
Oficinas sobre Estratégias de Prevenção
de Infecção Relacionadas à Assistência:
prevenção de infecção em trato urinário
Maio 2011
5.
Campanha Mundial de Higienização das
Mãos
05/05/2011
Toda a Comunidade do
HFB
6.
Oficinas sobre Estratégias de Prevenção
de Infecção Relacionadas à Assistência:
prevenção de infecção cirúrgica
Junho 2011
Profissionais de Saúde
de nível superior
Oficinas sobre a Investigação de
Eventos Sentinela no Hospital Federal
de Bonsucesso
Julho 2011
3.
4.
7.
Profissionais de Saúde
de nível médio
Profissionais de Saúde
de nível superior
Profissionais de Saúde
de nível médio
Profissionais de Saúde
de nível superior
Profissionais de Saúde
de nível médio
Profissionais de Saúde
de nível médio
Toda a Comunidade do
HFB
538

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