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M anual de Orientações Metodológicas 6o Ano – 1o Bimestre para o Professor 1 arte quando tudo começa... Caro Professor, 2. Temas Transversais Este material didático foi elaborado para capacitar o aluno a observar, reconhecer e reproduzir objetos e formas à sua volta, através do conhecimento deste universo consagrado que é a Arte, e da valorização da livre expressão e sensibilização. Não é nossa intenção nos fixarmos especificamente na teoria, mas sim trabalhar principalmente as atividades que requerem imaginação e criatividade, as quais acreditamos ser o caminho para atingir nossa meta. O ponto fundamental em nosso trabalho é aproximar o aluno da Arte, de seus diversos períodos e movimentos, de seus maiores representantes, considerando que ela é, ao mesmo tempo, uma realidade percebida e externada sob as mais variadas expressões plásticas. Para isso, é essencial a atuação do professor, que deve ser o principal motivador e incentivador do aluno neste processo de pesquisa e descoberta. Além disso, buscamos capacitar o aluno para o exercício da autodisciplina, uma vez que ela é uma ferramenta fundamental para qualquer trabalho. Pluralidade Cultural: o trabalho com Arte permite a transversalização com o bloco de conteúdo “O ser humano como agente social e produtor de cultura” deste tema, na medida em que traços, figuras, ilustrações, entre outros, são a expressão das relações estabelecidas com a natureza/ sociedade, ou seja, a Arte, ao mesmo tempo em que reflete a percepção que o homem estabelece com o seu meio social, é um instrumento para atuar sobre ele. 1. Abordagem dos Assuntos Trabalho e Consumo: a Arte também se relaciona com este tema, especificamente com o bloco que trata do “Consumo, Meios de Comunicação de Massa, Publicidade e Vendas”, pois a comunicação/publicidade se utiliza dos recursos gráficos gerados pela Arte, para transmitir mensagens, bem como para gerar padrões de consumo. Levando em conta que a Arte propicia sentido à experiência humana, optamos por abordar neste momento o caminho histórico que se percorreu para concretizar este fundamento. Destacamos, inicialmente, os artistas rupestres, por terem sido os primeiros a utilizar os materiais da natureza de maneira artística, para representar seu dia a dia e suas crenças e mitos. Partindo deste pressuposto, buscamos motivar a assimilação através do conhecimento da História da Arte, mais interessante para o aluno. Destacamos que a arte rupestre também ocorreu no Brasil, através da leitura de um texto. Prosseguimos com a apresentação das técnicas de domínio e disciplina no uso daquele que é considerado um dos primeiros instrumentos de trabalho do artista: o carvão. Ao destacar sua importância, dando exemplos de como era utilizado na Pré-História, deve-se levar os alunos a perceber que o carvão é utilizado até hoje, para esboços ou desenhos, pela mais variada gama de artistas. Finalizando, fazemos um paralelo entre a confecção de tramas semelhantes às que os homens primitivos faziam com as obras de artistas modernos, como Paul Klee. Dessa forma, além do aluno aprender como criar diferentes texturas, ele associará as interferências dos movimentos artísticos que ocorreram no passado com os mais atuais. CPV mANART6FUN0112 Ética: ao apresentar ao aluno os instrumentos e formas para o trabalho com a Arte, estamos lhe proporcionando não apenas a oportunidade de acesso ao instrumental necessário para a expressão de sentimentos, emoções e pensamentos, mas também estamos criando mais um espaço para que ele possa expressar as suas idéias e pontos de vista por intermédio de gravuras, desenhos etc. Assim, temos aqui a perspectiva de garantir um dos princípios éticos fundamentais, que se traduz na garantia do estabelecimento do “Diálogo”, que pode ser concretizado de diversas maneiras, entre elas gravuras, charges, fotos etc. 3. Atividades Extras Montar uma pequena exposição a partir dos trabalhos feitos pelos alunos, se possível no mural da Escola, a fim de que os mesmos tenham o seu trabalho reconhecido por pais, alunos de outras turmas, demais professores e funcionários da Escola. 4. Sugestões Adicionais Para o Professor: W. Zanini, História Geral da Arte no Brasil. IWMS. E. H. Gombrich, A História da Arte. Zahar. Para o Professor e Alunos: La Grotte de Lascaux – página francesa sobre arqueologia: www.culture.gouv.fr/culture/arcnat/lascaux/fr/ www.uol.com.br/23bienal/pbienal.htm – o ícone “busca” deste site permite acessar a página com a bibliografia de Paul Klee. 2 Manual de Orientações Metodológicas para o Professor Apenas o Lápis... 1. Abordagem dos Assuntos A partir deste estudo, o aluno irá desenvolver suas habilidades de desenho, por meio dos conceitos já aprendidos. Desenvolverá suas habilidades motoras e descobrirá novas possibilidades no esboço de seus trabalhos. Aplicando as regras básicas para desenhar, poderá desenvolver sua criatividade e seu potencial artístico. A criatividade e a técnica são os caminhos desenvolvidos pela Arte. É vital que o aluno perceba, nesse momento, seu potencial criativo e as várias possibilidades de uso dos materiais e das técnicas de desenho. Assim, através de atividades que mesclem exercícios de habilidade motora e atividades lúdicas de experimentação de técnicas e materiais, pretende-se realçar as potencialidades da Arte na educação. Uma das técnicas experimentais de desenho aqui introduzida é a frotagem (decalque). Neste momento, também é interessante que os alunos percebam o valor das texturas e das tramas nos desenhos, conscientizando-os da riqueza visual que pode ser obtida através da utilização desta outra técnica. O nascimento das texturas pode resultar da observação da natureza ou da cópia de tramas artesanais, como é o caso dos desenhos indígenas, que se baseiam nas tramas de fibras vegetais produzidas na aldeia, através das técnicas da cestaria e da tecelagem. Professor, aproveite para desenhar com seus alunos ao ar livre, observando as texturas da natureza (como folhas ou troncos de árvores), ou as texturas criadas pelo homem (paredes ásperas, panos, ou moedas). Lembre-se de que seu aluno, como um ser criativo, deve ser incentivado a experimentar. 2. Temas Transversais Pluralidade Cultural: O trabalho com Arte permite a transversalização com o bloco de conteúdo “O ser humano como agente social e produtor de cultura” deste tema, na medida em que traços, figuras, ilustrações, entre outros, são a expressão das relações estabelecidas com o meio ao seu redor, ou seja, a Arte ao mesmo tempo em que reflete a percepção que o homem estabelece com o seu meio social, também é um instrumento para atuar sobre ele. Ética: Ao apresentar ao aluno os instrumentos e formas para o trabalho com a Arte, estamos lhe proporcionando a oportunidade de acesso ao instrumental necessário não apenas para a expressão de sentimentos, emoções, pensamentos, mas também estamos criando um espaço para que ele possa expressar as suas idéias e pontos de vista por intermédio de sua Arte. Assim, temos aqui a perspectiva de garantir um dos princípios éticos fundamentais que se traduz na garantia do estabelecimento do “Diálogo”, que pode ser concretizado de diversas maneiras, entre elas: gravuras, charges, desenhos etc. CPV mANART6FUN0112 Trabalho e Consumo: A Arte relaciona-se com este tema, especificamente com o bloco que trata do “Consumo, Meios de Comunicação de Massa, Publicidade e Vendas”, pois a comunicação e a publicidade se utilizam dos recursos gráficos gerados pela Arte para transmitir mensagens, bem como para gerar padrões de consumo. Meio Ambiente: Fazendo uso dos recursos presentes no meio em que vive, principalmente através do trabalho com a técnica de frotagem, o aluno tem a oportunidade não apenas de utilizar os elementos presentes na natureza mas principalmente de poder valorizá-los. 3. Atividades Extras Montagem de uma exposição a partir dos trabalhos feitos pelos alunos, para incentivá-los. Visitas a museus, como o de Arte Contemporânea (MAC), localizado na Cidade Universitária em São Paulo, ou o mais indicado na sua cidade, para que o aluno possa apreciar as obras de artistas consagrados. 4. Sugestões Adicionais Para o Professor: W. Zanini, História Geral da Arte no Brasil. IWMS. P. M. Almeida, De Anita ao Museu. Perspectiva. A. Amaral, Arte para Que? Nobel. G. C. Argan, Arte Moderna. Cia das Letras. Para os Alunos: www.candidoportinari.com.br www.usp.br/geral/cultura/musebli.html