Projeto de Lei 1006/2006
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Projeto de Lei 1006/2006
CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO GABINETE DO VEREADOR CARLO CAIADO NO 2006 DESPACHO PROJETO DE LEI Nº 1006/2006 “DÁ O NOME DE JOSEPH BARBERA – CARTUNISTA E DESENHISTA – 1911 - 2006, A UM LOGRADOURO PÚBLICO NO MUNICÍPIO”. Autor: Vereador CARLO CAIADO CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO DECRETA: Art. 1º O Poder Executivo dará o nome de Joseph Barbera (Cartunista e Desenhista – 1911 - 2006), a um logradouro público do Município. Art. 2º Na execução desta Lei, o Poder Executivo observará o disposto na Lei nº 20, de 03 de outubro de 1977. Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Plenário Teotônio Villela, 20 de dezembro de 2006. Vereador CARLO CAIADO PFL CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO GABINETE DO VEREADOR CARLO CAIADO JUSTIFICATIVA O projeto que apresento aos meus pares visa homenagear o cartunista e desenhista norte-americano que ao longo de 70 anos, criou alguns dos mais fantásticos personagens de desenhos animados, povoando o imaginário de milhões de crianças e adultos, ao longo de várias gerações, no mundo inteiro. Joseph Roland Barbera, um gênio da animação, morreu na noite de segunda-feira, dia 18 de dezembro de 2006, aos 95 anos, de causas naturais em sua casa em Los Angeles, Califórnia, EUA, cinco anos depois da morte de seu companheiro William Hanna. Ao lado do companheiro, Barbera foi um pioneiro do mundo dos desenhos na TV e criou personagens que ainda hoje são habitam a mente de crianças e adultos de todo o mundo. De Tom & Jerry aos Flintstones, o vasto universo da dupla foi construído ao longo das últimas sete décadas, com personagens que se tornaram ícones da cultura pop norte-americana. CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO GABINETE DO VEREADOR CARLO CAIADO Os dois se conheceram em 1939, quando eram funcionários dos estúdios Metro Goldwin Mayer. Seu primeiro trabalho conjunto, ‘Puss Gets The Boot’, funcionou como esboço para Tom & Jerry, sucesso inaugural da parceria. Hanna e Barbera gostavam de contar que enviaram alguns desenhos a Walt Disney no início dos anos 40. Já estabelecido como ícone da animação, Disney prometeu contratá-los pesssoalmente, mas nunca o fez. Em 1944, eles decidiram unir os sobrenomes e fundaram a Hanna-Barbera Enterprises, sem abandonar os estúdios da MGM Além de animações para o cinema, Hanna e Barbera se aventuraram cada vez mais pela TV. Realizaram comerciais e foram os responsáveis pela abertura do seriado ‘I Love Lucy’. Em 1957, a MGM fechou seus estúdios de animação e a dupla se dedicou, então, a produzir desenhos em larga escala para a TV. Mudaram de nome para Hanna-Barbera Productions em 1959 e se tornaram o primeiro estúdio a fazer sucesso com animação para a TV. Daí vieram Don Pixote, Zé Colméia, Pepe Legal, que críticos diziam ser desenhos “pobres”, por causa dos cenários econômicos e repetitivos. A graça, porém, estava nos roteiros inteligentes de Barbera e, já em 1960, eles se tornaram unanimidade, com a criação dos Flintstones — retrato da classe média americana, ambientado na Idade da Pedra. Hanna-Barbera se mantiveram no auge ao longo dos anos 60 e 70. Em 1961, criaram Manda-Chuva. Em 1962, Os Jetsons. Scooby-Doo nasceu em 1969, Josie e As Gatinhas, em 1970. Nos anos 80, Hanna-Barbera começaram a sair lentamente de cena, embora tenham ainda emplacado um grande sucesso: os Smurfs. Em 1991, o bilionário Ted Turner anexou parte dos estúdios e em 2001, com a morte de Hanna, Barbera passou seu império adiante.