ENTREVISTA há pêssegos na lua
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ENTREVISTA há pêssegos na lua
3ª EDIÇÃO | MÊS: AGOSTO’15 o multiculturalismo ENTREVISTA há pêssegos na lua blogazine 3| FICHA TÉCNICA DIRETORA Indigo SUBDIRETORA Big Deal DESIGN My Sweet World; Há Pêssegos na Lua QUOTIDIANO | VÁRIAS Há Pêssegos na Lua; Os devaneios da Tim; Nerdy Chill Out; Os contos da Menina Mulher; Contados d’Estórias; Words of Sophie; Mourissima. MODA Mundo de Alexa; Vestigios de Um Batom; (In)satisfação; Ela e Ele, ele e ela BELEZA Messy Hair, Don’t Care; Pinkie Love LIFESTYLE Agridoce; Princess M; A Fashion Paradise; Sumário 2 CARTA DA DIRETORA Carta da Diretora SAÚDE Mulher, Filha e Mãe; Minnie Me GINÁSIO Palavras ao Vento Bem vindo novamente a mais uma edição do Blogazine. Curioso para saber o que se vai falar desta vez? Gostas de conhecer um pouco mais sobre o mundo que te rodeia? Então continua a ler! Este mês vamos abordar o multiculturalismo. Vamos dar-te conhecer as mais variadas vertentes deste tema, desde moda, viagens, amor... Enfim... Um beijinho muito grande para ti, por estares a acompanhar este projecto e por gostares dos nossos textos. ALIMENTAÇÃO If I die Young; Girly World PASSEIOS E VIAGENS Ela e Ele, ele e ela DECORAÇÃO Diário de uma Africana; Anouther Lovely Blog!; DICAS PARA BLOGS Just Mom; Solemnize; Agridoce LIVROS|SÉRIES|FILMES|MÚSICA Crystal Lips; Palavras Libertadas; O Mundo de uma Princesa; Marta - o meu canto MOTORES Ela e Ele, ele e ela Agora, continua a folhear. Beijinho, Indigo AMOR | SEXUALIDADE Indigo; Big Deal TEXTOS E CONTOS Phantanilus ENTREVISTA DA CAPA ELA do Ela e Ele, ele e ela; My Sweet World Trip Jar! Decoração com mapas! 27 CAPA (ENTREVISTA A Há Pessegos na Lua) 26 DICAS PARA O BLOG 4 QUOTIDIANO Quero ganhar dinheiro com o blog! Portugal, a caldeira multicultural Volta ao Mundo, sem sair de Casa #AindaSouDoTempo AÇÃO SOCIAL Um metro e meio acima do Céu; Marta - o meu canto MATERNIDADE Mulher, Filha e Mãe; Just Mom; Vida às Fatias 24 DECORAÇÃO 31 LIVROS | SÉRIES | FILMES | MÚSICA 8 MODA Violetta – a série da Disney que se tornou um fenómeno mundial Danças e música à volta do mundo 9 BELEZA 37 MOTORES Multiculturalismo na Moda Verão Como manter o cabelo perfeito durante o O mundo sobre rodas Descobre a maquilhagem adequada ao teu tipo de pele 11 AÇÃO SOCIAL É importante Conhecer, e não apenas Reconhecer 38 TEXTOS E CONTOS Cantar Entrevista com o Elenco de Rapazes Nus a 44 QUEM NÓS SOMOS 13 AMOR | SEXUALIDADE Rúbrica do Sexo Amor além fronteiras 15 ALIMENTAÇÃO 22 PASSEIOS e VIAGENS Tianjin, uma cidade multicultural (China) E-MAIL: [email protected] FACEBOOK: https://www.facebook.com/blogazine. revista blogazine 4| 5| quotidiano Portugal, a caldeira multicultural O mundo tem-se homogeneizado ao longo do tempo, contudo há uns aninhos as diferentes culturas ainda estavam muito fechadas e não queriam “dessas misturas” ou até mesmo trocar ideias umas com as outras. Actualmente esse tabu está a desaparecer, e em consequência temos multiculturalismos em todo o lado. O que usaram hoje? O pareo e aquele micro biquíni para uma ida à praia, inspirado pelos nossos primos do Brasil? Os All Stars para irmos a um festival e termos calçado confortável, dos britânicos? Ou por acaso nem tiveram tempo para pensar no almoço e fizeram uma “Quick stop” pelo McDonald’s, do Tio Sam? Antes de mais, Portugal é considerado o ponto de partida, da América e África, para o resto da Europa, logo por aí temos muita vivência com as culturas que passam e passaram por nós, e outras tantas que nos escolhem como país de eleição para férias ou nova casa. Muitas pessoas não acham certo este multiculturalismo actual. Afirmam que as culturas ditas “mais pequenas” podem desaparecer. Obviamente que cada cultura deve existir, mas também deve saber coexistir com as outras. É óptimo existir tanta cultura num só sítio, abre as nossas mentes (corações), e maneiras de estar. E dizem vocês “Isso dá sempre confusão”. Pois dá, mas a única fórmula para que corra sempre bem é haver respeito pelo outro e pela sua cultura e tudo em quantidades q.b. “Mesmo que eles comam minhocas?” Sim, mesmo que comam minhocas. Se pensarem, o facto de nós comermos carne de vaca, para os outros também é nojento. Mas são costumes e culturas e temos mesmo de saber respeitar. Já olharam bem à vossa volta? Mas olhar com olhos de ver? Já viram a caldeirada que existe em Portugal? Somos o expoente máximo de multiculturalismo. Ora vejamos: a “nossa” arquitectura, a quantidade de edifícios que temos que começaram por ser construídos por portugueses e foram terminados por árabes, franceses, (alguns agora indianos). Também as pessoas que utilizam estes edifícios são de outras culturas, com outros comércios (e.g. chineses ou indianos). Quantos de vocês ainda se recordam das “Lojas dos 300” que passaram a “Bazar da China”? Quem já fez aquele longo (mas belo) percurso até ao Palácio da Pena? Notaram a quantidade de plantas, árvores, arvoredos que existem? Também eles são de outras zonas do mundo. E isto não acontece apenas ali em Sintra, acontece em todo o Portugal. E é o que torna o nosso país tão belo e com paisagens únicas. Se resumíssemos este texto numa só frase começaria com “United Colors of...” Bom, agora convido-vos a abrirem os vossos armários, onde guardam a vossa roupa. Já repararam bem nas inspirações? As nossas roupas são o multiculturalismo em movimento! Temos do punk até ao hindu, do hippie ao saloio... Tantos estilos que por ai andam, com inspiração vinda de todo o mundo, e as marcas dessas mesmas roupas vindas de outros pontos diferentes do globo, que por outro lado foram fabricados ainda noutro sítio! quotidiano Volta ao Mundo, sem sair de Casa É-nos habitual dar a Volta ao Mundo, sem sair de Casa. E tu? Ainda achas que são precisas grandes viagens para conhecer o mundo? Nah… Repara... Culinária: Com os hipermercados e as lojinhas temáticas, é cada vez mais fácil não só experimentar outras gastronomias, como arriscar e tentar reproduzir os pratos em casa! Cozinha italiana, cozinha asiática e cozinha indiana são as escolhas naqueles dias em que nos sentimos mais aventureiras na cozinha. Por exemplo, tens noção que até podes fundir vários tipos de gastronomia? Almôndegas (que não “são” só dos italianos, nem sempre “só” servidas com molho de tomate!) de caril (com almôndegas de perú) e arroz basmati é super fácil de fazer. Massas asiáticas: massa de arroz e muitos legumes cozinhados no wok, com um toque do nosso azeite português, alho e gengibre e… mais do que água na boca, deixas a cozinha com um cheirinho fantástico! Então e o Cinema? Queres maior prova de multiculturalidade? Basta olhar para os cartazes de cinema, ou procurar no vídeo-clube das boxes lá de casa. Já não há só filmes americanos, todos à lá Hollywood. Até os Filmes Portugueses já fazem sucesso - já viste “A Gaiola Dourada”? Mostra bem a evolução cultural dos Portugueses - é a nossa recomendação para este mês! Ainda no outro dia, ao sair de uma sessão de cinema vimos 3 cartazes “diferentes”: cinema francês! E não nos podemos esquecer da Monstra, que traz sempre animação de todo o mundo (Lisboa teve “direito” à ante-estreia do “Shawn the Sheep - the Movie, com a presença dos realizadores britânicos) ou da Semana de Cinema Italiano (em Lisboa), que criam sempre eventos relacionados, muito giros - este ano celebraram os 25 anos do filme italiano, Cinema Paradiso, vencedor do Óscar de 1990. E Música? Aaaah… esta quase que parece a mais fácil! Basta dares uma vista de olhos pelas nossas playlists. É Rihanna, dos Barbados, Kylie Minogue da Austrália, Sia da Nova Zelândia, é Mamonas Assassinas do Brasil, é Laura Pausinni de Itália…! E estamos no Verão, por isso, não te esqueças de recordar os O-Zone, da Moldávia com o seu “Mai Ya hee” (Dragostea Din Tei). E Moda? É a moda das outras grandes capitais mundiais que vai ditando o que vestimos no dia-a-dia. Também é o teu caso? Estar sempre atenta às dicas de Londres e Paris para o Inverno. À semana de São Paulo para o Verão… e até ao Coachella para ver o que vestir nos Festivais de Verão. Este ano também estás a apostar no “regresso aos anos 70” (um groove muito americano), aos padrões tribais (a lembrar África), às riscas navy, à camurça, metalizados e franjas? E se te dissermos que todas essas ideias são readaptações da cultura e estilo dos nossos pais há 30 anos atrás? :) Vês? Na verdade, somos cidadãs do mundo, nós... E tu? m-M e Sophie Tudela *Este exto cumpre o novo acordo ortográfico, Nerdy Chill Out, Mouríssima, Há Pêssegos na Lua blogazine blogazine 6| quotidiano 7| quotidiano #AindaSouDoTempo Somos a geração que viu a tecnologia evoluir mais rapidamente. Ora vejam, estávamos nós no 2º ciclo quando o Walkman deu lugar ao Discman. No ano em que tivemos de escolher para que área queriamos ir, já os iPod’s davam o ar da sua graça. Agora vemos crianças de 12 anos com um iPhone e sem preocupações, como assim? Nós tinhamos todo um aparato de multimédia a pôr na mochila, e se lá coubesse tudo era milagre. Por vezes sentimo-nos uma Kimmy Schimdt neste mundo cheio de tecnologias. Em baixo reflectimos sobre o que mudou neste entretanto e, numa altura em que se debate até que ponto a tecnologia é uma mais-valia, ou um entrave às relações pessoais, apontamos o bom e o mau do antigamente, e do agora Tv clássica vs Tv com Box – Somos do tempo em que esperávamos pelos desenhos animados. Esperar pelo Dragon Ball ou pelas Navegantes da Lua.... Agora já ninguém espera, agora o pessoal grava ou volta atrás com um simples botão no comando. As nossas mães chegam a ter oito novelas de cada canal a encher a box e nós, nós até temos o último episódio da Anatomia de Grey por ver. Se soubéssemos o que sabemos hoje, até as nossas avós diziam “mas que bruxaria é essa?”. Bips/Telefones/Sinais de fumo vs Telemóveis – “Dáme um toque para descer!” Dizíamos nós para ir brincar, agora até ligámos o Skype para pedir à amiga conselhos de indumentária. “Oh miga, achas que vou bem vestida?” Oh senhores, no nosso tempo, uma chamada de telemóvel custava-nos uma mesada. Agora temos todas as aplicações necessárias no telemóvel de última geração, sem gastar um cêntimo... A bateria é que já não dura 3 dias, e se durar 3 horas já é muito. Carroças vs Carros – Andar de carroça é giro, quando se está de visita à aldeia, ou se faz um passeio rural no meio da urbanização. A carroça já traz o ar condicionado no máximo e está sempre avariado. A carroça também nos proporciona uma bela e ampla paisagem de um rabo de cavalo/burro ou mula. Andar de carro é confortável, mas peca pela falta de excitação. Vinis/Cassetes/ Cd’s vs Ipod/Mp3 – Toca a virar a cassete e a usar o lápis para passar a música à frente, agora é carregar no botão e a música já é outra. E as pilhas que usávamos para o Discman e para o Walkman? Agora a pilha é outra.... Tínhamos bolsas para os cd’s, para as cassetes e para o próprio gadget. Agora? O telemóvel traz a música que precisamos e a quantidade é até rebentar os gigas todos. Enciclopédia vs Wikipédia – Imaginemos um mundo onde, para fazermos um trabalho de casa, temos de ir à biblioteca local. Foi a nossa realidade muitas vezes, aliada a fotocópias ilegais de calhamaços que não nos permitiam levar para casa, e horas intermináveis a tentar encontrar o que realmente interessava. No entanto, para bem dos nossos males, as fontes eram fidedignas, por vezes desactualizadas, mas viáveis. A Wikipédia é um perfeito exemplo de que, quando nos juntamos para o bem, a humanidade consegue fazer coisas extraordinárias. Com uns quantos clicks lá temos tudo aquilo que precisamos; copy-paste, umas alteraçõezinhas para não parecer copiado, e lá temos nós um trabalho feito com pouco esforço. Mas, que não haja ilusões de que tudo é doce; um minuto estamos a pesquisar sobre o Arqueduque Franz Ferdinand, no minuto seguinte estamos, sem saber bem como, a pesquisar barreiras de corais, e lá se gasta assim o tempo sem o trabalho feito. Além do mais, se nos enganarmos no caminho, podemos sempre dizer que a culpa é dela. Fotografia vs Formato digital – Havia na fotografia analógica todo um processo: comprava-se o rolo, tiravamse as fotos, guardavam-se os negativos com todo o cuidado para não se queimarem, e depois lá íamos mandar revelar aquilo e ver o que nos calhava na rifa. Depois, faziam-se álbuns que, volta e meia, eram tirados da gaveta para relembrar o que já tinha ido. O formato digital permite-nos não correr o risco de um ângulo menos fotogénico, e deixanos guardar muitas mais recordações, – sim, porque um rolo de fotografia era caro e tinha pouca memória – mas se é certo que tiramos muitas mais fotografias, também é verdade que a maioria delas – boas e más – lá ficam guardadas num qualquer disco a ganhar pó. Máquina de escrever vs Word – Escrever à máquina é bem giro. Romântico, até. Quantas cartas de amor não foram escritas pelos dedos calejados de um amor clandestino? O batucar de cada tecla faz-nos sentir mais profissionais, mais maduros, almas antigas cheias de sabedoria e classe. De verdade, é mais bonito do que prático. Primeiro há que ter tinta, mesmo para os rascunhos. Depois, um erro que seja e lá se vai o trabalho quase imaculado para o lixo. No Word há uma quantidade de ferramentas para tornar o nosso trabalho mais simples e atractivo. Claro que, em verdade, dependemos de uma impressora, e tinta também. E, as cartas de amor, nunca ficam tão bonitas. Livros de Papel vs Kindle– Diz Stephen Fry que os Kindles são tanto uma ameaça para os livros como os elevadores o são para as escadas, e di-lo com razão. É sabido que o papel é sinónimo de devastação de florestas, mas também é certo que não há nada melhor do que folhear um livro, cheirar as páginas, conseguir ver quantas folhas há ainda até chegarmos ao fim. Se os livros nos dão umas estantes bonitas em casa, o Kindle passeia-se na carteira sem nos ocupar muito espaço e, quando vai de férias connosco, leva toda uma biblioteca atrás. Por isso, e como livros nunca são demais, o bom é mesmo juntar o melhor dos dois mundos. Mapas vs Gps – Entre a voz torturante da senhora que nos diz “siga a estrada”, e ter de lutar sozinha com uns quantos papéis, acho que toda a gente se fica pelo GPS. E, quando passamos a fronteira do nosso país, é rir com a senhora a tentar pronunciar coisas e a falhar redondamente. Carina e Devaneios da Tim Por decisão das autoras este texto não se encontra escrito segundo o novo acordo ortográfico. blogazine blogazine 8| 9| moda Como manter o cabelo perfeito durante o Verão O Multiculturalismo na Moda A moda tanto pode ter o lado mais multicultural, como também a perspectiva mais num sentido único, onde quem procura estar na moda, acaba por vestir-se de forma semelhante, independentemente da cultura. Este é o lado mais rígido da moda, mas não é nele que acreditamos. A nosso ver, a moda pode ser o que dela fizermos e haverá gosto para tudo. Haverá capacidade para abranger todas as culturas, feitios e tipos de corpo, já que no final, a moda é o que quisermos fazer dela! A verdade é que, se pensarmos bem, a moda não tem regras, nem fazem sentido. O típico «de vestido preto, nunca me comprometo» é um mero mito, pois os críticos mais afamados desta categoria criticam bastante vários vestidos pretos, como podemos verificar em qualquer anual gala onde existam famosos, como os globos de ouro são exemplo. A nosso ver, a moda pode e deve ser alvo de discussão e deve essencialmente, ser algo flexível para poder, em certa medida, agradar a gregos e a troianos. Já pensaram o que acontecia aos tecidos às bolas e às riscas se todos vestíssemos tecidos aos quadrados? Se todos os homens vestissem o típico smoking com uma camisa branca, o que seria dos polos e de todas as outras peças de roupa? Aliás, se todos vestirmos preto, acaba por não existir arco-íris, só temos olhos para a escuridão… Há que pensar neste aspecto e deixar de julgar pelo aspecto. Tu és o que és, e vales o que vales. Não é a roupa que usas que dita o que quer que seja. A tua moda, tal como na tua vida, és tu quem comanda! cabelos lisos cabelos encaracolados Durante o Verão, somos expostos a climas que alteram completamente o nosso estado físico. Uma das coisas que podem ficar bastante danificadas, se não tomarmos as precauções corretas, é o nosso cabelo. Por isso, deixo-vos algumas dicas simples, para poderem manter os vossos cabelos lisos sempre impecáveis. Tal como acontece com os cabelos lisos, os encaracolados (especialmente estes!) precisam de cuidados especiais nesta estação do ano. As altas temperaturas a que ficam expostos fazem com que os nossos caracóis fiquem em carência de hidratação e cuidados, no geral. No entanto, há algumas coisas que podem fazer para prevenir danos maiores. Ela e Ele, ele e ela beleza Cortar as pontas antes de iniciar e após a época balnear. Este passo é muito importante visto que vai fazer com que o nosso cabelo comece a estação saudável e, consequentemente, vai impedir que os danos anteriores se agravem ainda mais. Usar um protetor capital adequado. Mesmo quando não se vai à praia é importante aplicar este produto, visto que o nosso cabelo está sempre exposto a altas temperaturas. Este produto vai ajudar na proteção contra os raios UVS. Aumentar, com a subida de temperaturas, a aplicação de máscaras. Por terem maior tendência a secar, é importante prevenir, hidratando-os a fundo. Evitar os aparelhos para esticar ou secar o cabelo. Estes apenas irão contribuir para uma desidratação mais acelerada do cabelo. Evitar pintar o cabelo, em casa ou no cabeleireiro. Este tipo de tratamentos normalmente contribui para o enfraquecimento dos cabelos, coisa que não queremos principalmente nesta altura do ano. *O presente texto não abrange o novo acordo ortográfico, por opção dos escritores. **Texto escrito por um casal. blogazine Evita usar o cabelo preso. Fá-lo em dias ventosos, por ficar mais bonito, mas não tornes a prática frequente, para evitar a quebra do cabelo. Usar uma boa máscara e shampoo, preferencialmente adaptados para proteger o cabelo dos danos do sol. Usar um óleo hidratante nas pontas, de modo a fortalecê-las e evitando que se quebrem. Utilizar amaciadores em spray, em caso do cabelo enriçar bastante com a água do mar ou com o cloro, pois vão deixá-lo mais macio e mais fácil de pentear. Utilizem sempre um protetor térmico no caso de utilizarem pranchas de alisamento, de caracóis, ou secador. Cortar o cabelo com alguma frequência, de modo a evitar que as pontas secas aumentem em demasia. Messy Hair, Don’t Care; Pinkie Love blogazine 10 | 11 | beleza Descobre a maquilhagem adequada ao teu tipo de pele 1 1 GERAL: Utilizar maquilhagem facial mais leve (por exemplo um BB Cream) e com proteção solar. Utilizar sempre pó, para fixar a maquilhagem facial, bem como para impedir que a transpiração a estrague. Hidratar bem a pele, assim como os lábios. Aplicar um primer que ajude a fixar melhor toda a maquilhagem. 1 2 PELE SECA: Optar por produtos faciais com efeitos mais luminosos e hidratantes. Fixar a maquilhagem com um spray para evitar que o pó seque muito o rosto. Utilizar um spray facial (por exemplo um tónico), antes da aplicação da maquilhagem, para dar um efeito mais hidratado. 1 3 ação social É importante Conhecer, e não apenas Reconhecer PELE OLEOSA: Utilizar apenas produtos oil free; Ter sempre à mão “lenços” antishine: são uns papéis que retiram o excesso de oleosidade que este tipo de peles têm tendência para ganhar. Estes lenços não interferem com a maquilhagem. Optar por looks matte. Estes disfarçam o excesso de luminosidade da pele. Optar por produtos resistentes à água, em caso de utilização na praia ou piscina. Sabias que, entre os 10 milhões de habitantes de Portugal, estão identificadas mais de 150 nacionalidades? Portugal é um país cada vez mais multicultural. A maioria dos imigrantes é oriunda dos países africanos de língua oficial portuguesa, e do Brasil, que se sentem, provavelmente, mais confortáveis em vir para o nosso país pelo facto de partilhar a mesma língua, o que facilita a adaptação. No entanto, nos últimos anos, temos acolhido muitos imigrantes dos países de Leste, que vivem problemas financeiros nos seus países de origem e veem em Portugal uma fuga, pois conseguem aprender português com facilidade e aceitam, muitas vezes, os empregos que os portugueses não querem ocupar. Já do continente asiático, os imigrantes são, sobretudo, naturais da China que parecem encontrar, em Portugal, um mercado promissor. Ou seja, todas estas culturas se cruzam no nosso país e, de certa forma, estão unidas por dificuldades e sonhos comuns. Mas nem sempre esta diversidade cultural é vista com bons olhos, havendo quem defenda que, se a promoção do multiculturalismo continuar, Portugal acabará por perder a sua identidade cultural. Pior, há quem acredite que estes imigrantes vêm para o nosso país agravar ainda mais a crise que por cá vivemos. Porquê? Porque o governo lhes facilita a vida. Porque vêm “roubar” postos de trabalho aos portugueses. Porque vêm para cá criar conflitos e provocar desordem, cometer crimes e sabe-se lá que mais, gerando sentimentos de desconfiança e tensão. Assim como há quem acredite que eles chegam cá e se adaptam facilmente, sem necessitar da ajuda de ninguém. No dia-a-dia vemos diversos imigrantes, aparentemente, integrados na nossa sociedade. Mas, será que é mesmo assim? Havendo diversas culturas juntas num mesmo local, as mesmas são “obrigadas” a conviver e a relacionar-se. Mas acabam por formar pequenos grupos que são, muitas vezes, marginalizados pelos habitantes do país que os acolhe, levando ao isolamento e a atos de racismo e xenofobia. Portugal foi considerado um dos países com melhor política de integração e inclusão de imigrantes. Mas da teoria à prática vai uma grande diferença. E não basta só tolerar, mas sim, compreender, aceitar as diferenças, os costumes, os valores de cada cultura. Pinkie Love blogazine blogazine 12 | 13 | ação social amor/sexualidade Rúbrica do Sexo Na rúbrica deste mês, vou procurar responder às dúvidas mais comuns. Não há relações iguais, nem pessoas iguais, por isso elaborei uma lista das perguntas mais frequentes, em torno desta temática. Em termos escolares, por exemplo, existem, atualmente, diversos modelos de comportamento em relação aos alunos imigrantes: o modelo da tolerância: em que nos limitamos a reconhecer a diferença e tolerá-la, mas sem querer conhecê-la; o modelo da generosidade: que trata a diferença de forma mais completa, lutando pela sua redução com vista a uma educação multicultural, tentando construir pontes; o modelo relacional: que tem como lema “a diferença somos nós”, em que a escola funciona como ponto de encontro e discussão saudável das diferenças, e que é considerado o modelo mais adequado para repensar a educação multicultural. Por outro lado existem associações sem fins lucrativos, que têm como finalidade intervir na promoção da igualdade e oportunidades da população em risco de exclusão social. A Associação ComuniDária, por exemplo, tem como público-alvo as mulheres imigrantes (mulheres lutadoras que vêm muitas vezes sozinhas ou só com os filhos), que auxilia tanto em aspetos económicos, como relacionados com o acesso à saúde e educação, integração na comunidade e apoio devido às mudanças que encontram no estilo de vida, em relação ao seu país de origem, através de medidas de sensibilização, consciencialização, educativas, assistenciais, e de investigação e intervenção social, para uma comunidade mais justa e solidária. Mas não bastam só associações. Cabe a cada um de nós fazer a nossa parte para integrar os imigrantes que aqui procuram uma melhor oportunidade de vida, da mesma forma como gostaríamos de ser acolhidos, integrados e aceites, se um dia tivermos que emigrar para outro país qualquer. No fundo, o fundamental é que haja respeito entre as diversas culturas. Quem sabe não podemos, através do multiculturalismo, tornarmo-nos numa sociedade mais rica. 1. Nunca atingi um orgasmo. É normal? Como já foi referido aqui em rúbricas anteriores, as mulheres têm mais dificuldades em atingir o orgasmo. Existem muitas questões que podem estar associadas, como falta de confiança e falta de preliminares. Para aumentar o prazer, deve ser estimulado o clítoris no caso das mulheres. Para ambos os sexos, os preliminares assumem um papel fundamental durante o ato sexual. 2. É normal sentir dor? Nas primeiras vezes é mais que normal. No entanto, com a prática, vai melhorando. Existem alguns motivos que podem estar associados a essa dor como não estares suficientemente lubrificada ou seres alérgica ao preservativo. Se a dor persistir, deves marcar uma consulta de ginecologia e aconselhares-te com a tua médica. 3. É normal o homem sangrar durante a relação? Não é normal, pelo que deves procurar falar com o teu médico. Se isso acontecer, podes ter de aplicar uma pomada para sarar a ferida. 4. É perigoso ter relações dentro de água? A água não é um bom condutor das relações sexuais, uma vez que pode diminuir a lubrificação e provocar um maior atrito no momento da penetração. Para além disso, a água do mar, piscina ou banheira, pode alterar o pH vaginal, propiciando o aumento de bactérias e de outros agentes patógénicos existentes na vagina, originando assim as infeções. 5. É normal não ter vontade de fazer sexo? É mais que normal. Há dias em que nos sentimos mais cansados e a vontade é menor, por isso temos de passar essa informação ao nosso companheiro. Não devemos deixar que eles pensem que a culpa é deles. Big Deal Marta - o meu canto blogazine blogazine 14 | 15 | amor/sexualidade Amor além Fronteiras Gastronomia Italiana No que toca ao amor, não interessa a cor da pele, nem a nacionalidade, a religião ou a língua que falam. O amor ultrapassa isso tudo. Mas, apesar disso, estar numa realação com uma pessoa de outra cultura não é fácil. Aliás, mesmo que os dois tenham nascido no mesmo país e tenham a mesma cultura, continuam a ser pessoas diferentes, com pensamentos diferentes. Se a isto juntarmos duas culturas, religiões, educações, mentalidades, mundos diferentes, tudo se complica ainda mais. Mas se o amor for verdadeiro e sincero, não te deves assustar por estas diferenças. Aliás, deves abraçá-las e ficar contente por elas existirem. Se fossemos todos iguais, o mundo não teria tanta piada, não é verdade? Deixo-te alguns conselhos e dicas que podes seguir. No fundo, elas são transversais a qualquer relação, mas numa intercultural é ainda mais importante. Respeito: se estás a namorar com uma pessoa de outra nacionalidade deve haver respeito mútuo. Aliás, em qualquer relação deve haver respeito. Mas nestas relações, torna-se ainda mais importante. Equilíbrio: É importante cada um saber ceder. Não podem ser os dois orgulhosos nas suas culturas e ficarem chateados quando o outro não faz as coisas de acordo com a vossa forma de pensar. Tem que haver um equilíbrio. Um dia fazem de uma maneira, no outro dia fazem de outra. Paciência: Como em qualquer outra relação, é necessário haver paciência. Saber que leva tempo a adaptar-nos a outra pessoa tão diferente; a conhecer e a descobrir tudo o que há para descobrir sobre o outro; bem como a saber compreender essas diferenças. Tudo isto leva tempo, e por vezes não é fácil. Por isso é muito importante respirares fundo e não te exaltares por qualquer coisa. Tenta colocar-te antes no lugar da outra pessoa. Aceitação: Não podes querer que o outro seja igual a ti. Não é, nunca vai ser. Por isso, para serem felizes, têm de aceitar o outro tal e qual como ele é. E é importante que este seja já algo bem definido antes de começarem a namorar. Curiosidade: é muito saudável interessares-te pela cultura do teu parceiro. Pesquisares e ficares a conhecer um pouco mais sobre o seu modo de vida é uma óptima forma de o ficares a conhecer melhor. alimentação Nesta 4ª edição da Blogazine decidimos dar-te a conhecer um pouco mais algumas das gastronomias mais famosas e apreciadas à volta do globo. Vamos falar-te das gastronomias italiana, mexicana e indiana, bem como te vamos dar algumas receitas que podes fazer em casa para adoçar a boca e impressionar a família e os amigos. Mostramos-te também os benefícios da canela e do abacate, que te podem ajudar a perder esses quilinhos a mais. A gastronomia italiana evoluiu através dos séculos, ao longo das mais variadas alterações sociais e políticas. As suas raízes podem ser traçadas até o século IV a.C. mas ocorreram mudanças significativas com a descoberta do Novo Mundo, que ajudaram a moldar muito do que é conhecido como a culinária italiana hoje em dia, através da introdução de ingredientes como a batata, o tomates, o pimentões e o milho, todos eles parte central da cozinha deste país, e que, no entanto, só foram introduzidos em grande escala a partir do século XVIII. Os 9 alimentos mais importantes da gastronomia italiana são: Azeite Tomate Alho Peixe e Marisco Massa Feijão Frutos Secos Vinho Tinto Queijo Entre os pratos típicos do país encontram-se a piza e o esparguete à bolonhesa, bem como o Tiramissú, a Panna Cotta e o Gelado. A Itália possui uma cozinha essencialmente tradicional e com uma grande variação de produtos. Come-se de tudo, muitos pratos de peixe, cordeiro, frango, peru, frutos do mar e respetivos acompanhamentos, sem falar dos doces… O italiano é muito exigente e crítico à mesa. Um típico almoço italiano não se encontra num prato único. Os italianos não gostam de misturar os sabores e optam sempre pela simplicidade. A refeição completa começa pelo aperitivo, primeiro prato (normamelmente massa), segundo prato (normamelmente carne, peixe ou ovo e legumes) e sobremesa. Espero ter ajudado. Um beijinho grande. Indigo blogazine If i Die Young blogazine alimentação 16 | 17 | Receita - Panna Cotta a t i e c e r INGREDIENTES 10 folhas de gelatina incolor $iTZX`WXUTha\_[T )##`_WXaTgTf )##`_WX_X\gX $)#ZWXTVTe COBERTURA Morangos ÉZhT 4VTe PREPARAÇÃO alimentação Gastronomia Indiana A culinária indiana varia conforme a região. Em termos gerais, pode ser dividida em 4 categorias: norte, sul, leste e oeste da Índia. Apesar da diversidade, alguns aspectos únicos fazem parte da culinária indiana. O uso de grande variedades de especiarias é parte integral da preparação das comidas e utilizado para acentuar o sabor e criar aromas únicos. Panna Cotta 1. Coloca num tacho a vagem de baunilha (podes cortá-la ao comprido se pretenderes um sabor a baunilha mais intenso), o leite, o açúcar e as natas e leva ao lume brando. Mexe de vez em quando. 2. Enquanto isso demolha a gelatina. Corta-as em quadradinhos para uma taça de vidro e enche com água morna. Mexe bem e leva ao microondas cerca de 15 segundos. Retira, mexe e verifica se a gelatina não tem grumos. Se tiveres dúvidas coa-as. 3. Quando o conteúdo do tacho levantar fervura apaga o lume e verte a gelatina lá para dentro. Mexe bem e verte tudo para uma forma preveamente untada com óleo. Cobertura 4. Num recipiente coloca alguns morangos e um pouco de água. Tritura tudo com a varinha mágica 5. Prova e adiciona-lhe açucar a gosto. Nota: se não tiveres morangos frescos também podes usar uma compota de morango. A gastronomia indiana é especialmente caracterizada pela sua fragância e pelo sabor das suas especiarias usadas subtilmente. Alguns pratos incluem mais de 25 especiarias moídas. Considerada por alguns como a culinária mais diversificada do mundo, grande parte da comida indiana é vegetariana, apesar de muito pratos indianos tradicionais incluirem frango, peixe, bode ou cordeiro. Alguns dos ingredientes comuns a todas as regiões indianas são: Arroz Atta (farinha de trigo integral) Legumes Masoor (tio lentilha) Chana (grão de bico) Toor (guandu) Urad (tipo de feijão) Mung (semente de vigna radista) A comida é uma parte importante desta cultura. Muitas vezes, no quotidiano, uma refeição tradicional contém 2 ou 3 pratos principais com acompanhamentos variados como picles, arroz e roti (pão), assim como sobremesas. If i Die Young blogazine If i Die Young blogazine alimentação 18 | 19 | Receita - Bolo Indiano Os Benefícios da Canela Benefícios a t i e c e r INGREDIENTES PREPARAÇÃO PARA A MASSA COBERTURA E RECHEIO 6 ovos 1 ½ chávena (de chá) de açúcar ½ chávena (de chá) de manteiga 1 colher (de café) de canela em pó 1. Bolo Indiano A canela é um alimento bastante nutritivo e proporciona inúmeros benefícios para a saúde. É uma boa fonte de ferro, cálcio e fibras. Aqui estão alguns dos benefícios da Canela para a nossa saúde que te podem fazer incluí-la na tua dieta a cada dia. Mistura todos os ingredientes e leva ao lume brando, mexendo sem parar, até conseguires o “ponto rebuçado”, tipo um creme. Deixa arrefecer. MASSA DO BOLO 1. Bate as claras em castelo (para teres a certeza de que estão boas vira a tigela para baixo, se as claras NÃO caírem é porque estão boas) e reserva. 1 ½ chávena (de chá) de farinha 2. Bate as gemas, o açúcar e a manteiga, até formar um creme claro e fofo. 3. Acrescenta a farinha, sem parar de bater, a canela e o fermento em pó. 1 colher (de chá) de fermento em pó 4. Depois de tudo estar bem agregado, incorpora delicadamente as claras em castelo. 5. Despeja numa forma untada com manteiga e farinha, e leva ao forno pré-aquecido à 180ºC até estar cozido, aproximadamente 35 minutos. Verifiqua se está assado inserindo um palito no meio de bolo, se sair limpo ele estará pronto. PARA A COBERTURA E RECHEIO 2 gemas passadas pela peneira alimentação 1 ½ lata de leite condensado Os principais benefícios da canela podem ser: Ajudar a controlar a diabetes porque melhora a utilização do açúcar; Melhorar transtornos digestivos como gases e para tratar a diarreia devido ao seu efeito antibacteriano e anti-inflamatório; Combater as infeções das vias respiratórias pois tem um efeito secante nas mucosas e é um expectorante natural; Diminuir a fadiga e melhorar o estado de ânimo porque aumenta a resistência ao stress; Ajuda a emagrecer porque: Diminui o apetite pois é rica em fibras; Reduz o acúmulo de gordura porque melhora a sensibilidade dos tecidos à ação da insulina; Ajuda a diminuir as calorias ingeridas pois a canela pode substituir o açúcar no leite, café, chá e vitaminas por exemplo. A canela pode ser utilizada de diversas maneiras, uma delas é polvilhar a canela em pó sobre sobremesas, cremes e mousses tendo assim todos os benefícios da canela em pó. Uma A canela pode ajudar a emagrecer mas é importante ter uma alimentação equilibrada com preferência pelo consumo de cereais integrais, peixe, frutas, legumes e verduras acompanhada de exercício físico. Ajudar a combater o colesterol pela presença de antioxidantes. ½ chávena (de chá) de leite If i Die Young If i Die Young blogazine blogazine 20 | 21 | alimentação Gastronomia Mexicana Os Benefícios do Abacate Como noutros países, no México, a gastronomia modifica-se de acordo com a região. Tal e qual como todas as outras gastronomias, a mexicana tem os seus pratos tradicionais, caracteristicos pelo sabor picante. Os pratos tradicionais mais populares no México são o mole, que é um molho confecionado com pimentas e chocolate, muitas vezes acompanhando guajolote, a que nós chamamos o típico perú. O pozole que é um guisado de carne de porco e milho. E a machaca, que se consome principalmente ao pequeno-almoço desfiada e misturada com ovos mexidos e as famosas tortillas. A gastronomia mexicana é famosa pelos seus sabores intensos e variados, a sua decoração colorida e variedade de temperos. A comida mexicana, em diversidade e apelos de sabores e texturas, é uma das mais ricas do mundo. A base da gastronomia moderna do México tem como ingredientes principais o milho, o feijão e as especiarias, principalmente as pimentas, que dão a caracteristicas típica picante deste tipo de comidas, mas contém outros ingredientes como o tomate, o abacate, a abóbora, etc. Os pratos são sempre muito coloridos e apelativos em termos de apresentação, com sabores muitos fortes e que remetem muito à natureza e as receitas possuem sempre uma grande variedade de alimentos, com diversos temperos e legumes para destacar essa apresentação, quer seja um prato de carne ou à base de vegetais. alimentação Estes são os pratos mais populares no México, mas nos outros países do globo a comida mexicana é muito conhecida e tem pratos tradicionais que são mais populares, como as enchiladas, os tacos, as quesadillas, os burritos, os nachos e a famosa guacamole. Benefícios do Abacate O abacate, tendo um sabor neutro, é um fruto bastante versátil, e ,por isso, basta juntar-lhe alguns ingredientes para preparar pratos, molhos, sobremesas e bebidas deliciosas. O abacate é um fruto rico em proteínas e ácidos gordos essenciais, é uma grande fonte de antioxidantes que atuam como protetores das células, e minerais como ferro, potássio, magnésio e cálcio. O abacate é muito nutritivo e contribui para reduzir os níveis de colesterol no sangue. O consumo de abacate ajuda ainda no processo de emagrecimento, devido ao seu alto teor de fibras, que promove maior saciedade e ajuda no funcionamento do trânsito intestinal. Para além de comida, a gastronomia mexicana é conhecida pelas suas bebidas como a famosa Tequila, o Rum e a Piña Colada. Helena | Girly World blogazine Helena | Girly World blogazine 22 | passeio e viagens Tianjin, uma cidade multicultural (China) China. Um país sem paralelo. “O último mundo perdido”, de paisagens mágicas a fauna e flora únicas. A civilização chinesa é a mais antiga civilização do mundo e, actualmente, a par da indiana, a maior, com mais de 1 bilião de habitantes! O país aloja mais de 50 grupos étnicos diferentes e uma vida, em grande parte do território, baseada na comunhão e em parceria com a natureza. A china é um país que atravessa crises sociais e ambientais sérias, mas existe uma beleza e inocência que sociedades como a nossa parecem ter perdido, desde territórios a tradições. Neste magnífico país, rico e pobre, tradicional e moderno, podemos encontrar as maiores montanhas do mundo, desertos escaldantes que se estendem tão longe que se ligam às terras de um frio tremendo. As florestas são massivas, e o nevoeiro esconde os mais belos animais, como por exemplo os pandas, espécie natural da China e só encontrada nas florestas de bambu do país. Planícies cujo 23 | passeio e viagens modo de vida se assemelha em tudo ao Texas, nos EUA, em total parceria com os cavalos e a natureza. Escusado será dizer que um país que conjuga todos os climas, conta também com uma flora incalculável e vasta. Os primeiros exploradores fizeram questão de trazer amostras de tão belas que eram as flores. Um país que tem tudo de multicultural: fauna, flora, rios, mares e oceanos tropicais ricos em vida selvagem. A arte conserva aquilo que tem de mais sagrado: a sua arquitectura anciã, que cativa e atrai, ainda hoje, milhões de turistas. Actualmente a China tem tido um cuidado muito interessante na integração dos modelos de arquitectura antiga, nos modelos actuais, para que cidadãos e visitantes nunca se esqueçam da sua história. Também a língua sofreu poucas alterações, muito por força da falta de estrangeirismos e respectivo contacto com cidadãos estrangeiros ao longo dos séculos, o que a torna única. No entanto, não foi possível evitar uma natural desintegração de modos de vida e culturas, uma vez que vilas e cidades se desenvolveram a ritmos diferentes e consoante certas necessidades específicas: umas mantiveram-se mais agrícolas e outras mais citadinas, empresariais e industriais. Isto fez com se desenvolvessem mais de 50 etnias em toda a China e cada uma adoptou um estilo de vida e uma derivação de língua (dialecto). Em algumas regiões, como por exemplo Macau ou Hong Kong, fala-se mesmo uma língua própria: Cantonês, que também é falado em grande parte do Sudeste da China. Noutras, como Tianjin, local onde o elemento masculino deste casal de escritores esteve, fala-se o Mandarim, língua oficial do país. Recomendamos vivamente para aqueles que estão a pensar numa verdadeira aventura, seja à boleia, seja de bicicleta ou a pé e que queiram experienciar modos de vida, culturas, tradições, festividades como nunca poderiam sequer imaginar encontrar noutro lugar, que embarquem nesta viagem. Mesmo as cidades mais desenvolvidas mantêm um carácter ancião e pouco perturbado. A beleza e magia dos seus monumentos, templos e jardins mantêmse como nos séculos da sua construção. A Muralha da China espera-vos e as pessoas também vos esperam com enorme carinho e curiosidade. Com a abertura das fronteiras poderão cruzar-se e entrar em contacto com comunidades asiáticas e europeias de todo o tipo: indianas, coreanas, japonesas entre muitas outras. Vão poder ouvir música baseada em instrumentos que provavelmente nunca ouviram falar, usar vestidos tradicionais e assistir à única Ópera de Pequim. Na China, concentra-se um mundo inteiro, que está agora de portas abertas e preparado para vos receber. Daqui deixamos uma recomendação, caso não saibas por onde começar: Tianjin. É uma cidade culturalmente rica, que não deixa nenhum pormenor ao acaso, inclusivamente uma secção da muralha da China passa numa região interior, lá perto. De transportes a cidade de Pequim fica relativamente perto (2 a 3h) e, de lá, facilmente se começa uma viagem de sonho. A cidade acolhe centenas de alunos estrangeiros por ano, graças à sua Universidade para alunos estrangeiros e está portanto habituada a lidar com cidadãos estrangeiros em massa. Arrisca, lança-te numa das maiores aventuras da tua vida! Ela e Ele, ele e ela *O presente texto não abrange o novo acordo ortográfico, por opção dos escritores. **Texto escrito por um casal. blogazine blogazine 24 | decoração 25 | Decorando com mapas! Trip jar! Dizem que viajar é a única coisa em que gastamos dinheiro, mas no fim ficamos mais ricos, e eu não podia concordar mais. No fim resta-nos o melhor que podemos ter na vida, a experiência, as aventuras, as gargalhadas, as fotografias, as memórias, os olhares, o mundo novo. Nós, que somos portugueses, não podemos fugir a este fado de sair e desbravar o mundo, sozinhos ou acompanhados, de saltos altos ou sapatilhas, de mochila ou mesmo de autocaravana. Acontece que para que tudo isto seja possível é preciso dinheirinho, e enquanto não trabalhamos isso pode ser uma dificuldade maior, pois, por vezes, o dinheiro já é à conta para o que podemos chamar de essencial e as viagens acabam por ser algo que fica para mais tarde. No entanto, se formos organizados e a vida nos permitir pôr algum dinheiro de parte (nem que abdiques de uma decoração camisola este mês, ou daquele par de sapatos), podes sempre planear as coisas com muito tempo de antecedência e poupar. E para que poupar seja mais divertido, nada melhor do que um DIY! Só precisas de uma lata/caixa/pote que ande perdido aí por casa e depois basta decorar como quiseres. Se o destino ainda não estiver decidido, podes decorar com mapas, com imagens de viagens e adicionar ainda uma frase que faça sentido. Se já souberes para onde vais aproveita e utiliza decorações alusivas ao local escolhido. Depois é só estabeleceres uma lista com quanto vais poupar por semana (ajuda muito, pois assim podes dividir o montante que precisas pelas diversas semanas. Naquelas em que sabes que será mais difícil juntar dinheiro pões quantias menores, compensando noutras semanas). Quem é que não adora/adoraria viajar de vez em quando? Ou melhor, quem não gostaria de viajar pelo mundo fora que atire a primeira pedra! Pena que a realidade por vezes não seja tão simpática. Entre a falta de dinheiro e a falta de oportunidades, acabamos por deixar esses sonhos de lado. Mas e que tal trazer um pouquinho de inspiração e motivação às nossas vidas decorando os nossos espaços favoritos com… mapas? Sim! Se tens um globo terrestre, um mapa-múndi ou um atlas por aí perdidos, prepara-te para lhes dar novo uso! Se já tiveste a sorte de viajar para outros lugares podes, por exemplo, assinalar no mapa todos os locais visitados com pioneses coloridos. Caso ainda não o tenhas feito, podes ir assinalando os sítios que esperas um dia visitar. Sonhar é bom e é de graça, não é? Depois é só aproveitar ao máximo e começar a pensar na próxima. Podem usar esta ideia a vosso favor e de acordo com o tipo de decoração que o vosso espaço já tem. Se for um espaço alegre e despojado podem optar por mapas coloridos. Se for um espaço mais clean, elegante ou meio vintage podem optar por mapas meio envelhecidos e em tons terrosos/acobreados, e emoldura-los em quadros. E para quem gosta de projetos DIY (Do It Yourself)! Aqui têm um bom pretexto para pôr mãos à obra! Desde forrar caixas de arrumação a um abajur sem graça, ou preencher uma parede vazia com um pouco de papel compacto a personalizar um globo, tudo é válido, é só usar e abusar da criatividade! E então? Inspirados? Até à próxima! Another Lovely Blog blogazine Diário de uma Africana blogazine 26 | 27 | dicas para blogue Entrevista a Há Pêssegos na Lua Quero ganhar dinheiro com o meu blog! Queres ganhar uns trocos com o blogue? Vê por onde começar neste artigo. Muito se tem falado sobre monetizar um blogue, ou até a criação do mesmo com o simples intuito de vender, ganhar dinheiro ou receber produtos de marcas conhecidas. Ganhar dinheiro com um blogue não é para todos. Envolve trabalho, esforço, dedicação e muito mais detalhes. Há várias formas de ganhar dinheiro com o blogue. Estas são as mais comuns: 1. 2. 3. 4. 5. Redes de afiliados Posts patrocinados Publicidade: Google adsense é um exemplo Começar um pequeno negócio Entrar em mercados paralelos ao blogue, como escrever para revistas Tornar um blogue num negócio deve ser uma decisão pensada. É preciso equilibrar os dois pesos na balança: por um lado ganhar dinheiro, mas por outro apresentar temas interessantes e não demasiado comerciais. Entrar em modo “negócio” com marcas acarreta mais horas no blogue. Abrange contacto com marcas, re- sponsabilidade e dedicação total, o que não é para toda a gente. Se estás a estudar e nem sempre tens tempo para o blogue, esse pode ser um indicador de que este não é o momento certo para investir em publicidade capa Como sei que o meu blogue tem interesse para marcas? Infelizmente há muita gente que escreve e-mails a marcas a dizer que quer receber produtos para fazer promoção, porque tem um blogue de moda ou outra coisa qualquer. E eu pergunto, mas o que é que isso interessa às marcas? Quando entrarem em contacto com uma marca deve apostar em: Breve apresentação do vosso blogue: a sua índole, o que mais gostam de escrever, etc. Estatísticas relevantes: quantos seguidores, qual o número médio de visitas, e a interação (comentários, partilhas, likes nas redes sociais…) Tipo de público que vos segue: quais as idades, quais os interesses, que tipo de posts gostam mais de ler, etc Tempo de visita: os seguidores ficam muito tempo no blogue?, qual a taxa de rejeição, etc Orientações que querem para o vosso blogue no futuro: no futuro quero tornar o blogue um negócio, quero apostar apenas em marcas que gosto, quero manter o equilíbrio, etc O que têm a oferecer? Publicidade? Vendas? Aumentar a notoriedade da marca? Estes são os pontos fundamentais para dar a conhecer o vosso blogue. Procurem empresas ou marcas com as quais se identificam e arrisquem. Enviem um e-mail de apresentação e mostrem-se interessadas(os). Quem sabe não está aí a vossa grande QUIZ: Multiculturalismo ou Sentido Nacionalista? Ambos. Coletivo ou Individual? Colectivo. Gatos ou Cães? Sou uma “Crazy Cat Lady” que adora cães. Ao falarmos de multiculturalismo pensamos em pessoas com a dita ‘mente aberta’ que são felizes consigo mesmas e, por isso, acabam por contagiar quem está em seu redor com risos através das suas energias positivas. Foi uma dessas pessoas que entrevistamos: Chama-se Filipa e já deves ter ouvido falar do seu blogue como “A Teoria de Tudo Sobre Nada”, mas entretanto o blogue já sofreu uma metamorfose que o denominou “Há Pêssegos na Lua” e foi isso isso mesmo que quisemos comprovar… blogazine Vamos passar a um pequeno quiz, onde terás que escolher entre uma as opções. A primeira é multiculturismos ou sentido nacionalista? Há Pêssegos na Lua Ambos. É bom usar e consumir o que é nosso, mas também é bom receber freshups sem perder identidade. Mas a ter que escolher, seria sentido nacionalista. Defendo o que é português. Temos tudo de bom. As pessoas não sabem é ver isso! b Colectivo ou indivisualista? HPL Depende das situações. Se estivermos a falar de um trabalho em conjunto, em prol de um obectivo, a minha escolha recai sempre no colectivo. É uma equipa que faz com que se torne possível. Se estivermos a falar de um objectivo pessoal, optaria por individual… Mas a ter que escolher uma de ambas: colectivo. b Gatos ou cães? HPL Como moro num apartamento e tenho horários tramados: gatos. Se tivesse uma moradia/ vivenda eram cães e gatos. E peço desculpa, mas não consigo escolher. Tudo vai depender de outros factores… No fundo, sou uma “crazy cat lady” que adora cães (risos). b Tramaste o nosso quiz, mas compreendemos perfeitamente, “crazy cat lady” (risos). Entretanto queremos saber: Quem te conhece bem como te descreve? HPL Posso perguntar ao homem? Ele diz: Complicada, teimosa, rabugenta, envergonhada, demasiado crente nas pessoas (E nisto está a ‘dar-me nas orelhas’)... Diz que eu vejo sempre algo de bom nas pessoas; que sou difícil de descrever, mas que diria que sou bondosa, divertida e meio nerd, porque tenho piadas nerds. Solemnize blogazine blogazine capa 28 | 29 | capa conseguirmos completar ou aproveitá-la ao máximo. Eu b Qual o sentido da vida para ti? HPL Então, o sentido da vida para mim é olhá-la como tenho saudades da infância porque tive que crescer rápido. uma oportunidade, e que estas oportunidades somos nós que as escolhemos/ fazemos. Cabe-nos a nós escolher o melhor percurso! Aos 13 anos era a dona da casa. Não aproveitei como deveria ter aproveitado. Não ficou completa... b Qual o segredo da felicidade? HPL Nunca desistir nem parar de procurar! A felicidade b Se a vida fosse só dois dias como é que os aproveitavas? HPL No primeiro dia aproveitava para me divertir ao surge quando conseguimos derrotar algo; ou completar máximo com os meus queridos. No segundo dia tornava-me suicide bomber e ia para o parlamento. E só esse assunto já nos daria margem para longas horas de conversa, mas queremos conhecer-te a ti, num título pessoal, por isso vamos prosseguir com os planos (risos). b És designer e agora és estudante de saúde. Como é que estas áreas tão distintas surgiram na tua vida? HPL O design surgiu aos meus 14 anos, foi quando comecei a fazer os primeiros cartazes para as festas da terrinha. Antes já andava a brincar no paint, a fazer “montagens”... daquelas com bolinhas e cenas! Continuei por aí, porque sabia que era boa no que fazia. Fui estudando, trabalhando... Trabalhos de freelancer aqui, trabalhos de freelancer ali. Clientes que não queriam pagar aqui, clientes que fugiam acolá. Paralelamente, ia fazendo voluntariado, mas era tudo dentro da animação. A vontade de seguir saúde surgiu quando vi uma miúda ser atropelada e eu não podia (porque não sabia) fazer mais do que o que estava a fazer. Eu naquele instante senti uma necessidade de saber o que fazer/como fazer, e isto ainda me acontece diariamente. Quero ajudar mais, quero fazer mais. Todos nós queremos ser tratados com dignidade e eu quero cuidar da mesma forma que gostava que cuidassem a mim… Independentemente do estado de saúde da pessoa: ela sente! Sente se a trato com carinho ou se estou a despacha-la. E a melhor sensação que tive e tenho é vê-los melhorar. Ver que afinal podemos fazer diferença mesmo que seja uma profissão precária, mal paga e mal vista. b E já que falamos das tuas paixões laborais, não quisemos deixar de te perguntar: O que significa, a teu ver, a palavra “amor”? HPL Luta; entre-ajuda; entendimento; aceitação; motivação; companheirismo; respeito. b E o que representa, na tua perspetiva de vida, a palavra saudade? De que tens tu saudades? HPL Para mim representa algo que ficou inacabado. Vou dar um exemplo: Eu tenho saudades do meu avô, que partiu de um momento para o outro. Ficou muito por aprender,muito por fazer e... muito tudo! Saudades para mim implica uma acção que ficou a meio, que não a algo; ou quando estamos com quem queremos (mas até lá, houve toda uma luta...). b Qual foi a maior locura que já fizeste por amor? HPL Houve um dia em que eu e o meu namorado (ainda antes de namorarmos) queríamos encontrar-nos pela primeira vez. Na altura tinha 18 anos. E iamos marcar a meio caminho (que ficavam a 50kms de minha casa). Falei com uma amiga e disse-lhe “tens que me ajudar! E vais dizer que vens comigo. Nesse dia não sais de casa!”. Assim foi, ela ficou na casa dela e fui ter com o meu (agora) namorado ao nosso ponto de encontro. Cheguei a casa, a farsa continuou por pouco tempo, não consegui ficar calada e estava super a leste, na lua e contente [Risos]. b Para ti, que tens a chamada “pontualidade britânica”, há uma pergunta que se impõe: Quando inventaram o relógio, como sabiam que horas eram para poder acertá-lo? HPL [Risos estrondosos] Vá, antes guiavam-se pelo sol. Aliás, a minha avó ainda faz isso. Olha para a altura do sol e diz: “é meio dia. Está mesmo mesmo mesmo lá no topo!”. Assim que passar um bocado o sol já está uns centímetros mais ao lado, já passa do meio dia. Ela consegue ter mais precisão pelo sol que pelo relógio. Depois também tens o relogio atómico, mas entre eles irá sempre haver diferenças… Mas nenhuma que desculpe os teus 15 minutos de atraso! [Risos] b Entretanto há uma pergunta que se impões: Há pêssegos na lua? HPL Na minha lua há! Na minha lua também existem unicórnios, o super homem e o batman. Também tenho o wolverine, e o poirot. Na minha lua há tudo o que eu quiser, e como eu amo pêssegos: Há pêssegos na lua! b Como descreves o teu blog? HPL O meu blogue é uma valente de uma caldeirada portuguesa, concerteza! Com tudo de bom e de mau, descrevo-o como sendo genuíno e único. b Como encaras o mundo da blogosfera? HPL Encaro um bocado como as pessoas com quem trabalho. Algumas podes confiar; algumas são realmente verdadeiras e outras nem por isso. O motivo é sempre o mesmo: as pessoas não sabem ou não querem trabalhar em conjunto! Devem ter medo de apanhar algum vírus blogazine blogazine 30 | capa ou assim... As pessoas esquecem-se que para que a blogosfera se torne em tudo mais (mais vista, mais visitada, mais interessante, mais falada) é preciso todos lutarem! O resultado final será óptimo para todos! Sem guerras e guerrilhas, sem a típica conversa de que esta imitou aquela ou aquela a outra. Isto faz-me lembrar um bocado o mundo do design: não criamos, recriamos. E eu acho que as pessoas não sabem ver isso, nem aceitar isso. b Acreditas que mudas perspectivas com o que escreves? HPL Mudar? Mudar não sei se mudo, seja quem for. Uma pessoa não deve mudar, deve moldar-se/ deve evoluir! Mas sei que consigo ‘abrir os olhos’, ou fazer as pessoas pensar e verem as coisas numa outra perspectiva. E isso para mim é tudo o que quero que as pessoas retirem dali, fora a parte das brincadeiras e afins… b Onde procuras inspiração para as tuas publicações, na generalidade? HPL Inspiro-me em tudo! Nas pessoas; em situações que vejo; em sentimentos; em outras bloggers ou youtubers (com determinados comentários)... E muiiito na minha lua!! [Risos]. b Quais os teus planos para o teu futuro como blogger? HPL Evoluir, criar mais projectos, mostrar mais do que b Qual a publicação que já gerou mais controvérsia no teu blog e porquê? HPL Uma delas (ou as duas!) foram sobre o blogue Frederica (de Vanessa Martins) naquele belo dia em que ela se lembrou de falar sem pensar. Assim grandes debates a chamarem nomes e coisas dessas nunca me aconteceu. Não escrevo para provocar ninguém, e normalmente aviso sempre se aquela publicação é revoltante, se tem muitas asneiras ou se é mesmo para lerem até ao fim. Desta forma, as pessoas sabem que podem encontrar alguns aspectos que podem discordar e como a ‘je’ aceita quem discorde e saiba debater, é sempre giro! 31 | música | séries | filmes | livros Violetta – a série da Disney que se tornou um fenómeno mundial somos capazes de fazer! E continuar a escrever, claro! O escrever no blogue tem-me ajudado imenso! b Neste mundo virtual tão recheado de multiculturalismo, que blogues recomendas a quem está a ler esta entrevista? HPL Com ou sem multiculturalismo existem blogues que eu leio todos os dias, que são uns quantos... Os blogues que leio são todos diferentes, com vários temas (sigo poucos de moda) mais os outros. Aqueles que vocês, quando espremem aquele blogue, tiram tanto conteúdo, tanta informação boa..! (Eu até podia dizer, mas isto vai-vos obrigar a navegar pelo mundo dos blogues: porque estes... Nem facebook têm. [Risos Maléficos]). ‘Off the record’: b Então, Filipa, gostaste da conversa? HPL Sim, gostei muito. Mas esperava que me fizessem a típica pergunta do Alta Definição, com o Daniel Oliveira… [Risos] b Não seja por isso, queremos mesmo saber: O que dizem os teus olhos? HPL Os meus olhos? Dizem que mesmo já tendo visto muita coisa; mesmo já tendo travado muitas lutas... Muitas batalhas... Transmitem ainda mais força, com um q.b. ainda de insegurança! blogazine O que têm em comum sete argentinos (Martina Stoessel, Mercedes Lambre, Candelaria Molfese, Nicolas Garnier, Facundo Gambandé, Rodrigo Velilla e Valeria Baroni), quatro mexicanos (Jorge Blanco, Xabiani Ponce de León, Macarena Miguel e Gerardo Velazquez), quatro espanhóis (Alba Rico, Pablo Espinosa, Diego Dominguez e Lucía Gil), um brasileiro (Samuel Nascimento), dois italianos (Lodovica Comello e Rugero Pasquarelli), um francês (Damien Lauretta) e um ucraniano (Artur Logunov)? São todos jovens atores, cantores e bailarinos! Todos eles viveram, na mesma altura, no mesmo edifício, em Buenos Aires! E todos protagonizaram a mundialmente conhecida série Violetta! Como foi gravar esta série com atores de países tão distintos e culturas diferentes? Sem dúvida um processo de adaptação e integração da maioria dos atores que viajaram, sozinhos, para um país diferente, com um idioma diferente e cultura distinta, para gravar uma série de televisão que lhes mudaria, para sempre, a vida! O brasileiro Samuel Nascimento, por exemplo, explica que ficou surpreendido por ter sido escolhido para interpretar um papel de galã. Na verdade, ao contrário do que se poderia imaginar, acaba por existir mais preconceito dentro do seu próprio país (onde os negros acabam sempre por fazer papéis secundários, de motoristas, traficantes, domésticas), do que fora. Talvez por isso, ele se veja mais a trabalhar na Argentina, do que no seu país. Já Damien Lauretta, diz que quando não está nos bastidores, a cantar ou tocar guitarra com o restante elenco, podem encontrá-lo a cozinhar para os colegas. O que acaba por ser divertido porque é uma forma de experimentar um pouco da cultura francesa e da sua cozinha típica. Noutros dias, o cozinheiro muda e, com ele, vem também um pouco de outra cultura para descobrir. Para o ator, é algo único e excecional. Quanto à adaptação ao novo idioma, diz que a colega Martina o ajudou muito, e se revelou uma pessoa incrível e grande amiga. blogazine 33 | música | séries | filmes | livros 32 | música | séries | filmes | livros Danças & Música à volta do Mundo Música é inspirada nos sentimentos, na cultura, nas crenças, nas pessoas, por isso cada local tem as suas músicas populares e tão distintas umas das outras, desde o nosso triste fado típico português ao alegre samba brasileiro. Por isso, aproveita esta viagem pelas diferentes e típicas músicas de diferentes países. Claro que tínhamos de falar em Portugal, o nosso país que ainda está cheio de tradições e algumas reconhecidas internacionalmente. Jorge Blanco, por sua vez, destaca que acabou por se formar uma grande família entre os vários membros do elenco. E recorda que, apesar de ser difícil estar longe da família, é possível atenuar as saudades e manter o contacto graças às redes sociais e internet. Por outro lado, estando os atores quase todos nas mesmas circunstâncias, acabam por se ajudar uns aos outros. Desta série saíram diversas músicas originais, e versões das mesmas, cantadas em diferentes idiomas como espanhol, italiano, português e inglês. E é curioso como, apesar de muitas crianças e jovens ainda não saberem estes idiomas, conseguem decorar as letras e cantá-las na perfeição. Algumas até optam, por exemplo, por escolher o espanhol como segunda língua a lecionar na escola. Quando assisti ao concerto em Portugal, aquilo que mais me surpreendeu, pela positiva, foi a forma como o elenco fez um esforço para interagir connosco, com destaque para o Jorge Blanco, que parecia extremamente à vontade a conversar em português com o público. A série Violetta, produzida pelos grupos Disney Channel América Latina, Europa, Oriente Médio e África, e pela Polka Producciones, e que obteve um enorme êxito na América Latina, Espanha, França, Israel, Brasil, Portugal e até Estados Unidos, encontra-se atualmente em exibição na SIC (a segunda temporada). No Disney Channel, a exibição da terceira e última temporada foi temporariamente interrompida devido às férias escolares, estando a repetir episódios da segunda temporada. Espera-se que seja retomada no outono, coincidindo com o início do próximo ano letivo. Na Argentina, a exibição da última temporada já terminou há alguns meses, mas grande parte dos protagonistas continua em digressão, para felicidade de milhares de fãs! TOP 5 Filmes TOP 5 Séries 1. Mundo Jurássico 2. Exterminador: Genisys 3. Ted 2 4. Minions 5. Magic Mike XXL 1. Mr. Robot 2. Hannibal 3. Wayward Pines 4. Rush 5. Rizzoli & Isles Rancho folclórico: O folclore português varia e toma diferentes formas dependendo das diferentes regiões do país. Das danças existentes, destacasse o fandango, a dança da roda, a valsa de dois passos, a chotiça, o corridiho, o vira e o verde-gaio. A Índia é um país rico em cor e cultura. Quando penso em música na Índia lembro-me logo de Bollywood. Kathak: é uma forma de teatro, com música instrumental e vocal o uso de gestos e movimentos estilizados para representar a história contada. Bharathanatyam: É uma dança Escócia, ai Escócia, país que me clássica indiana caraterizado por conquistou pelas suas imagens. Claro linha geometricamente perfeitos, que não podia aqui faltar. por voltas e saltos e batidas dos pés que marcam ritmos complexos. Á técnica acrescenta-se expressões do rosto e olhos, gestos das mãos e posturas do corpo, cujo significado é tão recuado que já só podemos fantasiar com ele. Mohiniyattan: é uma dança praticada exclusivamente por mulheres. É chamado de “A dança do encantamento”, pois é o que mais valoriza Fado: É um estilo musical típi- o elemento “lasya” ou graciosidade. co português, geralmente cantado Seus movimentos lembram ondas por uma só pessoa e acompanha- do mar arábico e o movimento do por guitarra clássica e guitarra das palmeiras. Os movimentos cirportuguesa. Em 2011 foi elevado culares, lentos e refinados dão à a categoria de Património Oral e dança um sentido de profundidade Imaterial da Humanidade pela UN- e interiorização. ESCO. Marta - o meu canto blogazine blogazine Escocesa: é uma variedade da contradança com um estilo escocês. É dançada em um compasso de 2/4. Franz Schubert, Ludwing Van Beethoven e Frédéric Chopin escreveram várias escocesas para piano, todas reconhecidas por sua vivacidade. Xote: dança de pares enlaçados que se movimentam sincronicamente. Tem origem na mais famosa dança folclórica da escócia que conquistou a Europa. 34 | música | séries | filmes | livros Quando se lembram de Danças Africanas, recordam-se automaticamente de muito ritmo. Num país como a Angola não há falta dele. Por exemplo, o Kizomba tão bem conhecido em Portugal por ter chegado à pouco tempo e ser uma dança mais caliente, nasceu por volta dos anos 80, em Luanda, após os grandes concursos que invadiram a Angola. O Kuduro (também muito famoso no nosso país) é uma dança que é mais praticada em grupo mas também pode ser dançada individualmente. Este estilo é uma fusão da música batida, com géneros tipicamente africanos, criados e misturados por jovens Angolanos. Normalmente é dançada em festas ou discotecas. A Rebita é uma dança de salão angolana que permite demonstrar a vaidade dos cavalheiros e o adorno das damas. É Dançada em pares. O semba é uma dança de salão angolana e urbana, praticada com um par. Não é nem um ritual nem uma dança guerreira, mas de divertimento, principalmente em festas. 35 | música | séries | filmes | livros portugueses ao Brasil. A dança tinha partes com coreografias e teatro e era acompanhada por músicos e dançarinos. Posteriormente, o maracatu passou a ser realizado durante o Carnaval. O Pau-da-bandeira costuma ser uma dança realizada principalmente na região nordeste que acontece principalmente durante o dia de Santo Antônio. Um tronco é escolhido e carregado pelos homens da cidade. Como manda a tradição, as mulheres que desejam casar devem tocar nesse tronco. O Brasil é também um país com muita cultura a nível de dança e música. O samba chegou junto com os negros ao Brasil e no principio era dançado apenas nas senzalas (casa dos escravos). Este é muito visto e dançado na altura do Carnaval onde até costuma haver uma competição de escolas de dança. O Reisado é uma dança popular que ocorre entre a véspera de natal e o dia de Reis. Também chamada de folia de Reis, este estilo envolve cantores e músicos que vão até as casas para anunciar a chegada de um Messias. O surgimento do Maracatu surgiu por volta de 1700, trazido pelos blogazine Um dos símbolos folclóricos do Brasil, o Bumba meu Boi mistura dança, música e teatro. Além disso, é praticado nas mais variadas regiões do país. Os personagens cantam e dançam para contar a história de um boi que morreu e ressuscitou após ter sua língua cortada para satisfazer os desejos de uma mulher grávida. O Frevo, dança típica do estado do Pernambuco, surgiu por volta de 1910 e atualmente é uma das vertentes do Carnaval no Brasil. O Maneiro-Pau é o estilo musical com maior influência no estado do Ceará e conta com dançarinos que realizam os passos em rodas com pedaços de pau nas mãos. Esses pedaços são batidos no chão formando o ritmo da dança. A Caninha Verde era uma dança portuguesa que foi inserida no país durante o Ciclo do Açúcar. Também foi praticada em colônias de pescadores, festas de casamento e cordões. O Fandango chegou à região sul do Brasil por volta de 1750 e foi trazida por portugueses. Os dançarinos recebiam o nome de folgadores e folgadeiras e vestiam roupas típicas da região. A dança contém traços de valsas, bailes e uma forte presença de sensualidade. No Carimbó os casais ficam em fileiras e o homem aproxima-se do seu par batendo palmas. Seguem-se passos de volteio e as mulheres atiram um lenço para o chão para que o seu parceiro possa pegar nele como forma de respeito. As Danças Folclóricas são uma forma de desenvolver a expressão artística com base em tradições e costumes de um povo podendo ser executadas de várias formas com pares ou em grupos. A forma original de dançar e cantar permanece praticamente a mesma. Estas danças sofreram influências das tradições dos estados, dos povos africanos, dos povos europeus e da Igreja Católica. Uma das principais características das danças folclóricas do país são as músicas simples e as personagens chamativas Além de ser conhecida pelas suas touradas, a Espanha também é conhecida pelas suas belíssimas danças e músicas . O Pasodoble é uma dança de origem espanhola, que embora tenha surgido no séc. XVI só a partir da década de 20 passou a ser considerada como dança. É utilizada tanto em touradas como em desfiles militares. blogazine Na Dança Cigana, os ciganos mostram sentimentos de alegria, poesia, amor e felicidade. É uma dança que utiliza ritmos e sons tradicionais. A Cachucha é uma dança sapateada originária de Cuba que mais tarde relacionada com o Fandango passou a ser praticada principalmente na região da Andaluzia. É o famoso estilo onde se vê imagens de mulheres com castanholas. O POP espanhol é um ritmo POP, criado para agradar a todos os ouvintes de diferentes regiões. Ainda assim é mais famoso nas gerações mais novas. Nasceu na década de 50. 37 | 36 | Ye Ye é um estilo espanhol que faz a fusão entre o POP francês e o americano juntando o ritmo Espanhol. O Bolero é um ritmo popular na Espanha e nos países latino americanos que sofreu influência da musica africana. O Flamenco é o som espanhol mais reconhecido e representa muito bem a cultura espanhola. Este género é conhecido como “a mais gigantesca criação do povo espanhol”. Para os mais curiosos: Sabiam que no inicio o flamenco era só cantado, sem algum instrumento a acompanhar? Com raízes em Aragão, a música Jota tem uma batida parecida com a do norte de África. Jota utiliza castanholas, tamborins e flautas e tem um ritmo que não se encontra em mais nenhum lugar do mundo. TOP 5 Livros 1. 2. 3. 4. 5. 1. Queres casar comigo todos os dias - Pedro Chagas Freitas 2. O que vejo e não esqueço - Catarina Furtado 3. A Rapariga no Comboio - Paula Hawkins 4. O Olhar dos Inocentes - Camilla Läckberg 5. Objectos Cortantes - Gillian Flynn Crystal Lips;, O Mundo de uma Princesa fonte:wikipedia blogazine O mundo sobre rodas O mundo está cada vez mais tecnológico é evolui tudo tão depressa. Apenas há 1 século atrás estávamos a dar os primeiros passos na indústria automóvel e os carros surgiam para ricos se movimentarem sem sujarem os seus belos sapatos e fatos. Hoje quando olhamos para aquilo que é o sector dos transportes o que vemos? Um movimento de globalização dos transportes? Ou será que há espaço para podermos afirmar que existe uma cultura associada ao sector? Quando falamos do nosso Portugal, o que vemos? Os carros invadiram as cidades, os campos. Mais do que lazer, os automóveis são ferramentas de trabalho, na maioria dos casos, como é o exemplo dos táxis, ou noutro caso, se pensarmos numa escala diferente, os autocarros. Os transportes são para nós sobretudo o rodoviário e o ferroviário, mas e se pensarmos noutros países? TOP 5 Música Lost Frequencies - Are you with me Pitbull ft. John Rayn – Fireball Avicii - Waiting for Love Ed Sheeran – Photograph Kygo ft. Conrad - Firestone Motores Se tomarmos a China como exemplo, muitas regiões interiores e maioritariamente agrícolas usam ainda carros de bois e motos de baixa cilindrada para transportarem carga ou passageiros e nas cidades, mesmo as mais desenvolvidas talvez excepto Pequim, parece existir um número muito equiparado de bicicletas e carros. As pessoas por pobreza ou preferência, deslocam-se de bicicleta para os empregos ou daqui para ali. A grande maioria das cidades chinesas é plana o que ajuda muito à condução das bicicletas que são realmente imensas. Mesmo em países desenvolvidos notamos que os hábitos e as condicionantes geram culturas diferentes. As bicicletas chinesas geraram já fama em todo o mundo, inclusivamente temas de canções internacionais. Veículos típicos de passageiros como que de táxis se tratasse são também os Tuk tuk. Lá são uma espécie de táxis mais baratos, mas que por cá são apenas ferramentas de lazer para turistas. Existe por isso, uma cultura associada aos transportes e a cada veículo que conduzimos. Em cada carro existe um design que transmite uma ideologia de uma marca, um conceito. As marcas de cada país tentam introduzir traços da cultura do seu país nos veículos de forma a torna-los inconfundíveis e únicos. Somos por isso, cultura dentro de cultura. Esta cultura em movimento é o que faz de todos nós algo global e um só. Ela e Ele, ele e ela *O presente texto não abrange o novo acordo ortográfico, por opção dos escritores. **Texto escrito por um casal. blogazine 38 | 39 | textos | contos Entrevista com o elenco de Rapazes Nus a Cantar No passado dia 4 de Julho, desloquei-me ao Casino Estoril para entrevistar o elenco do musical “Rapazes Nus a Cantar!”. Estamos a falar de um espectáculo musical que envolve dança, canto e representação, livre de pudores. Trata-se de uma comédia musical, ao melhor estilo Vaudeville, contando já com 16 anos de existência! Este espectáculo tem tido um enorme êxito no mundo inteiro e muito recentemente, o próprio Robert Schrock, o autor original deste musical, teceu rasgados elogios não só ao elenco da versão portuguesa, mas também à Direcção Musical e à Encenação, a cargo de Nuno Feist e Henrique Feist, respectivamente. O espectáculo está disponível de 5ª a Domingo. Sessões às 22 horas, de 5ª a Sábado e sessão às 17 horas aos Domingos, no Casino Estoril, até 30 de Agosto! Dispam-se de preconceitos e venham daí conhecer um pouco mais dos... “Rapazes Nus a Cantar!” (Mikel Shiraha): Quando se inscreveram para fazerem os castings para este musical, vocês já tinham uma ideia do que iria acontecer, caso fossem seleccionados? (JP): Já sim. O espectáculo já tinha acontecido há seis anos atrás, portanto nós já tinhamos pelo menos uma ideia que era um musical nu e que, se fizéssemos este musical, à priori íamos ter que estar nus e fazer um espectáculo completamente nus. (André Oliveira): Eu por acaso não. Nunca tinha visto o musical. É claro que sabia que teríamos de estar nus em palco. Portanto, fiquei assim um bocadinho... [risos] (Mikel Shiraha): Então no teu caso, o que é que te convenceu a participar? O que é que te atraiu a “concorrer” ao casting? (André Oliveira): É assim... Eu não tenho problemas com a nudez. Acho que é um corpo, mais nada. O que me levou a fazer o casting foi o gosto pelo palco, o prazer de trabalhar com o Henrique, com quem nunca tinha trabalhado. Este é o meu primeiro grande espectáculo, digamos assim. Trabalhar com o Henrique Feist é, digamos assim, “qualquer coisa”! [risos] (Pedro Paz): Eu quando vim ao casting... Bom, no meu caso é como o JP... Eu já tinha a noção do que iria acontecer em palco, porque sabia que era um musical nu. Já sabia o que iria acontecer, porque embora não tinha visto o que aconteceu no espectáculo de 2009, conhecia o musical americano, não por ter ido lá ver, mas por ter assistido a vídeos de 2007. Sabia mais ou menos o que é que era este musical, mas não sabia como é que o Henrique iria fazer a encenação. Em relação à nudez, sim, vim fazer o casting, porque não tenho problemas com a nudez. Se tivesse, acho que não viria! [risos] (Mikel Shiraha): Vocês já tinham formação nesta área ou este espectáculo é a vossa estreia enquanto actores? (Fábio Constantino): Para mim, sim! Eu sou acrobateiro de profissão, este é o primeiro espectáculo que faço como actor, cantor e protagonista. Aliás, aqui todos somos protagonistas. Já tinha feito outros musicais, mas sempre papéis pequenos e com o principal ênfase em acrobacia aérea. Lá está, é a minha área. E pronto, aqui estou, sou um dos oito rapazes! [risos] (João Lopes): Esta é também a minha estreia. Eu sou bailarino profissional, este é o meu primeiro grande trabalho enquanto actor e cantor. Estou a adorar! (João Albuquerque Alves): Esta é a minha primeira vez a actuar, a nível profissional. Apesar de já ter feito algumas coisas amadoras, estar assim num palco, a trabalhar com alguém como o Henrique Feist, é de facto a primeira vez. (Marcelo Rodrigues): Eu já me tinha estreado profissionalmente, até porque eu estudei Teatro e Cinema. Teatro Musical nunca o fiz, esta é a primeira vez. Está a ser um grande prazer, porque é aquele sonho que tinha desde pequenino de fazer um musical! Um musical é giro, mas nunca pensei concretizar esse sonho! Quanto a Teatro e Cinema sim, tudo bem, até porque estudei para isso e participei em algumas coisas, portanto agora estou a estrear-me em Teatro Musical. Está a ser uma experiência bastante agradável e estou a aprender muito! (Mikel Shiraha): Em quê que já trabalhaste no Cinema? (Marcelo Rodrigues): Eu estudei em Londres, mas ainda não fiz grandes trabalhos. Em Londres participei em algumas Curtas-Metragens. Cá em Portugal, até agora só fiz Teatro, mais “straight acting”. blogazine nome categoria (JP): Este é o meu quinto musical, aqui em Portugal. Já trabalhei em Lisboa e já trabalhei no Porto. A formação que eu tenho tentado obter é sempre ao encontro disso, ao encontro do Teatro Musical. Juntas a isso o facto de trabalhar com o Henrique Feist, que é o número 1 em termos de conhecimento e de formação em Teatro Musical aqui em Portugal, uma vez que ele já estudou fora e se formos ter com alguém que saiba de Teatro Musical e da sua história, tudo o que é a essência do Teatro Musical, o Henrique sabe, portanto... Poder trabalhar e fazer um musical com ele e com o irmão, o Nuno, que também conhece muito bem o Teatro Musical e que é outra pessoa que é incrível, um verdadeiro génio... Eu acho que é uma honra poder trabalhar com eles e poder dizer que estamos a fazer Teatro Musical com eles! E que fazemos parte disso! (André Oliveira): E que fazemos um bom Teatro Musical! [risos] (JP): Sem dúvida! (Mikel Shiraha): Qual a vossa opinião sobre este musical? Qual o feedback que vocês retiram desta experiência? (André Oliveira): É a melhor experiência possível. Sempre que nos colocam essa questão, nós referimos o Henrique. Começar assim, como eu, que é a minha primeira vez a fazer um musical e ser logo a trabalhar com o Henrique... Envolve uma preparação, um trabalho muito grande, enfim, tudo! Mas... É simplesmente fantástico! (JP): O musical em si é muito bom. Tens um espectáculo criado pelo Robert Schrock [o autor original de “Rapazes Nus A Cantar”], mas que é feito por 15 compositores completamente diferentes. Cada um deles criou a sua música e cada música deste musical nasceu graças a isso. Juntas a isso o espectáculo e depois uma encenação, uma coreografia, uma direcção musical e o resultado final é de que o espectáculo ganha uma outra dimensão! O musical em si é, como já referi, muito bom! Trabalhar com pessoas como o Henrique, o Nuno, a Paula Cadete, que é a nossa coreógrafa, é completamente diferente e vai, obviamente, engrandecer não só o espectáculo, mas também a nós! Nós estamos a aprender. Estamos a fazer Teatro Musical. É certo que isto é trabalho, mas nós estamos sempre a aprender! Eles são pessoas que trabalham nisto há 20, 30 anos. Já trabalharam com mil e uma pessoas e nós estamos a “beber” deles. Estamos a ganhar a sabedoria deles. Estamos a aprender daí, directamente da fonte. É por isso que é muito bom, nós estamos a ganhar experiência, não é só o musical em si. (Pedro Paz): Acho que por sermos jovens artistas, somos autênticas esponjas, sugamos tudo! [risos] (Marcelo Rodrigues): Qualquer actor vai estar sempre a aprender. O trabalho de actor nunca acaba. É uma eterna rotina. Estás sempre a aprender. Trabalhas na rua, trabalhas no Teatro, aprendes sempre alguma coisa com os teus amigos, com os teus colegas, com os teus Encenadores, portanto é sempre bom. Neste musical, tens o facto de estar nu, que também te ajuda a desbloquear coisas em ti, em termos de corpo, em termos de confiança. Abres os teus horizontes. Se futuramente tiveres de fazer algum trabalho onde tenhas de estar despido, provavelmente não será tão complicado como foi agora, no início. Acabas por estar sempre a desbloquear novas coisas em ti e eu acho sinceramente que isso é muito bom! (Mikel Shiraha): Vocês consideram fácil estarem nus no palco? (Geral): Sim, eu acho que isso é o mais fácil! [risos] (JP): A plateia que vem assistir ao musical, passados dois minutos esquece-se de que nós estamos nus. Eu acho que nós próprios, em espectáculo, não nos lembramos que estamos nus. Tudo bem que temos mil e um figurinos, que nos vestimos e despimos, mas o facto de estar nu já é uma coisa completamente “vulgar”, para nós. Eu falo por mim. Na audição quando nos disseram: “Vá, agora vamo-nos despir!”. Eu pensei: “Hurgh! Vamos a isto!” [risos] Só que no momento em que me despi, passados dois segundos, estávamos todos nus e então foi tipo: “Okay, estamos todos nus! Já não há mais nada! Agora vejam, se gostarem muito blogazine 40 | 41 | textos | contos bem, se não gostarem... Tchau!” [risos] (Mikel Shiraha): O Henrique tem de criar uma peça em que possas andar nu a fazer acrobacias! [risos] que começas a entrar na personagem, tu esqueces-te completamente. Eu esqueci-me e continua a acontecer! Não me custa nada, quando estou nos bastidores ou nos agradecimentos! No entanto, quando me cruzo com pessoas que já me conhecem, é um bocado constrangedor! [risos] Isso é algo muito engraçado, porque este é um espectáculo onde tu estás muito à-vontade, mas quando acabas, pensas: “Ui! E agora?” Isso acontece porque aí já és tu próprio, não a personagem! (Fábio Constantino): Eu bem tentei, mas ele não quis! [risos] (Mikel Shiraha): Já vos aconteceu alguma situação constrangedora, enquanto actuavam? (Fábio Constantino): Curiosamente, comigo foi um bocado engraçado porque eu tenho dificuldades com as coreografias e a movimentação... Tipo se for no ar, muito bem, agora no chão... é mais difícil! [risos] (Henrique Feist): É verdade, ele bem quis! [risos] (André Oliveira): [risos] (Fábio Constantino): Na audição, eu aprendi a coreografia vestido e passadas umas quantas vezes, sentia-me estranho, as coisas não fluíam naturalmente. [risos] Assim que me despi, pensei: “Agora vai ou racha!” [risos] Fiz tudo bem logo à primeira, sem erros. Foi lindo e maravilhoso! [risos] Pensei: “Que fixe! Afinal estar despido é mais fácil do que aquilo que eu imaginava!”. [risos] E pronto, se calhar até me ajudou a entrar no papel, porque depois quando recomeçamos a trabalhar nas coreografias, voltei a estar vestido e já não foi assim tão bom! [risos] (Marcelo Rodrigues): Estar despido é um desbloqueador. (Pedro Paz): Há sempre uma primeira vez! [risos] [Marcelo Rodrigues]: Para mim estar despido são coisas que se fazem. Eu quando fiz um exercício em que fiz de Ricardo II, na cena que se passa na prisão, fazia-o despido. Não para tanta gente, é certo, era uma coisa muito mais pequena. Portanto, eu já tinha actuado nu. Quando estava em palco, pela primeira vez, para fazer este espectáculo, estava pouco à-vontade. Mas, a partir do momento, em que começas a falar, a cantar... A partir do momento em (JP): Conta-nos, André! [risos] (João Lopes): Eu conto! [risos] (JP): Contam os dois! [risos] (João Lopes): Uma das coisas que me aconteceu foi no número em que faço de criada, um certo indivíduo da plateia começou a abusar, pois fartou-se de lançar imensos elogios... Eram bons elogios, mas achei aquilo exagerado e desnecessário. Ele falava tanto e tão alto, que mesmo eu estando a cantar, conseguia ouvi-lo. Mas tirando isso... Olha, eu assumi a minha personagem e fiz-lhe um ar “daqueles”, do tipo: “Morre!” [riso geral] (André Oliveira): Um momento Normalmente é esquecer-me da letra! constrangedor? (Mikel Shiraha): E piropos? [risos] (André Oliveira): Eu sou o único que não recebe piropos! [faz carinha triste] [riso geral] textos | contos (JP): Ohhhh, tadinho! [riso geral] Ele recebe sim! Recebe piropos do género: “Oh amor, estamos aqui!” E também: “Faz-me um filho!” [riso geral] (André Oliveira): O que é que queres que eu diga a essas pessoas? [risos] (Pedro Paz): Eu posso dizer que em relação à minha personagem... Sim, há alturas em que me sinto constrangido porque vejo caras estranhas a olharem para mim, a pensarem: “Oh meu Deus, o que é que ele está a fazer?” [risos] A minha personagem é uma vedeta porno que em cena tem determinadas “posições” e ainda por cima, eu estou nu e estou em posições que por vezes deixam o público desconfortável e eu também, às vezes. Agora já menos. No início estava desconfortável e sim, essa foi uma das situações mais constrangedoras para mim, em cena. Houve outra situação constrangedora, que ocorreu na estreia, em que tenho de subir as escadas sem olhar para os degraus e foi constrangedor porque eu, antes de começar a subir as escadas, pisei uma grande poça de suor. Nós dançamos muito e suamos, o que é normal. Eu pisei a poça mesmo à boca da escada e para subir, foi complicado! [risos] Foi complicado ter que subir a escada de metal com o pé a escorregar! Eu só pensava: “Oh meu Deus! Eu voume espalhar, completamente!” [risos] Mas pronto, correu bem! (Mikel Shiraha): Vocês acham que os temas abordados são suficientes? Pensam que valeria a pena explorar outras situações do universo masculino? (JP): Eu acho que não. Neste musical tanto tens temas que falam da definição de pénis, do que é um pénis, como da etimiologia do pénis e do corpo. Tens um quadro da circuncisão, tens quadros de amor, não necessariamente do amor homossexual [entre homens], mas do amor do homem, do amor masculino, da perda de um pai, da perda de um irmão, da perda de um namorado. Também tens quadros em balneários, como tens quadros de artistas, tens quadros de vedetas porno, tens quadros de criadas. Tens uma panóplia de quadros, de músicas, que são completamente diferentes em todos os quadros e todas elas retratam o corpo do homem e nem vejo de que mais formas tu poderias retratar e ver o corpo do homem, porque tens mesmo de tudo, aqui. Tens de tudo um pouco. (Mikel Shiraha): Enquanto actores que dão o corpo ao manifesto - salvo seja! - [risos] qual o vosso feedback? (André Oliveira): O feedback tem sido óptimo. Muito bom, penso que falo em nome de todos. (JP): Bastante positivo! blogazine (André Oliveira): Aplausos de pé, é o que eu tenho a dizer! [riso geral] (Mikel Shiraha): Cada um de vocês tem o seu “momento de glória”, através dos solos. Foi fácil para vocês aprenderem o vosso solo? (Geral): Não! [risos] (João Lopes):Eu posso falar do meu solo. A parte da dança não é, de todo, complicada para mim. O desafio, isso sim, foi juntar as três vertentes - Dança, Canto e Teatro. A isso, somas a respiração. Aí residiu o meu desafio. Mas também sinto que o estou a superar de dia para dia, o que é óptimo. (Marcelo Rodrigues): Eu posso dizer que, ainda na 5ª feira passada, me enganei na letra. Quando tu fazes Teatro Declamado, se tu te enganas num texto, é muito mais fácil improvisar. É muito mais fácil fazê-lo num texto do que uma música. Aqui, tu tens o piano por detrás. Tens uma métrica para seguir, tens um ritmo... É muito mais complicado! Foi a primeira vez que me aconteceu e realmente passei a dar o devido valor à dificuldade que isso é, porque realmente é difícil! É muito mais complicado do que se estiveres a declamar! (Fábio Constantino): Eu achei muito difícil! Eles deixaram a minha coreografia para o fim e como eu sou muito bom, não tive problemas nenhuns...! [risos] Agora a sério, eu tive um bocadinho de dificuldades nesse aspecto. O meu solo é um bocado “outside of the box”. Eu vou de encontro ao público, porque o meu solo é mesmo aqui à frente e estou ali a conversar com eles, porque aquilo no fundo é uma conversa e a interpretação não é algo que eu esteja de todo muito à-vontade, mas tenho alguma facilidade com isso. Mas o desafio lá está, é tentar pensar em tudo ao mesmo tempo e conseguir fazer os passos marcados, a coreografia, cantar ao mesmo tempo e estar a pensar o que vem a seguir: subir escadas, descer escadas, falar para x, apontar para y, fazer a coreografia e pronto, acabar tudo. Estou a conseguir fazer isso tudo. Mas foi difícil, por ter sido a última coreografia a ser criada. Foi um bocado complicada, com o timing da estreia do espectáculo, acabou por ser um bocado assustador. Mas fora isso... Correu bem. (Mikel Shiraha): Depois desta experiência terminar, vocês pensam seguir uma carreira artística? (Fábio Constantino): Aiiiii, não! Eu quero ir trabalhar para a Zara! [risos] Eu adorei, gostei muito, o Henrique é espectacular, mas... não me apetece mais! [risos] Agora a sério, eu acho que dentro da área do Teatro Musical eu quero explorar muito mais e já estou um bocadinho farto da acrobacia aérea, para ser sincero. Por isso, sim! Se tiver blogazine 42 | textos | contos a oportunidade de continuar e se as coisas correrem bem para mim, espero em breve conseguir fazer mais alguma coisa. (João Lopes): Eu faço das palavras dele as minhas. Enquanto bailarino, agora que experimentei Teatro e Canto, não quero outra coisa! (Marcelo Rodrigues): Eu não me quero focar só no Teatro Musical, quero fazer mais coisas. Em termos artísticos, é uma experiência única. É a primeira vez que estou a fazer isto, mas quero continuar se possível, claro, a fazer Teatro Musical e também Teatro “Normal”, que é a minha primeira paixão. (Henrique Feist): Teatro Normal? (Marcelo Rodrigues): Não sei como se diz em português! [risos] Straight Acting! [risos] (Henrique Feist): Diz-se Teatro Declamado! Straight Acting seria Representação Hetero! [riso geral] (Mikel Shiraha): Para além do musical, vocês estão a trabalhar em mais algum projecto? (André Oliveira): Neste momento, não. A seguir, sim. 43 | textos | contos emprego é cada vez menor no que toca às Artes, sendo que todos os anos saem das universidades centenas de pessoas licenciadas, entre elas, actores e bailarinos. Infelizmente, não há trabalho para todos, por isso é bom tu teres uma formação que te dê versatilidade nisso e que te permita trabalhar em outras áreas, ao invés de te focares exclusivamente numa só coisa. (Marcelo Rodrigues): Isto é uma área em que não podes ficar à espera que te convidem para alguma coisa. Tens de batalhar e nunca desistir. Esta área é das áreas mais complicadas de se arranjar trabalho e se não fores uma pessoa persistente, que vai atrás daquilo que ama, daquilo que gostas... Estás perdido! Não podes pensar que te vão convidar! Tens de trabalhar muito e não desistir, mesmo! (Pedro Paz): O fundamental é seres optimista e seguires sempre em frente! (João Albuquerque Alves): E tens de ter um bocadinho de sorte! [risos] (JP): O Teatro Musical neste momento está a crescer em Portugal e nota-se que o público português começa a ganhar interesse, o que é muito bom, pois isso vai aumentar as ofertas de trabalho. (Mikel Shiraha): Vocês referiram que estavam a criar um musical. Podem adiantar algum pormenor? (Mikel Shiraha): Algum projecto com o Henrique? (Pedro Paz): Não sei. Henrique, o que tens em mente agora? [riso geral] (JP): Nós estamos a criar e a trabalhar num projecto musical. O bom do Teatro Musical também é isso. Para fazeres Teatro Musical, tens de ter formação base em 3 áreas: Dança, Canto e Teatro. Tendo uma boa formação em Teatro Musical, tu podes sair daqui e podes trabalhar noutros tipos de espectáculos, que não só o Teatro Musical. Por isso é que o Teatro Musical é bom, porque te dá essa versatilidade. Neste momento não há projectos [fora do projecto que estamos a criar], mas penso poder falar em nome de todos: se depois deste espectáculo terminar, nós recebermos alguma proposta, seja um concerto, uma peça de teatro, acho que sim, é tudo trabalho! Num país onde efectivamente a Cultura está a morrer e a oferta de (JP): O Henrique, na nossa primeira reunião, deu-nos como “presente” a oportunidade de nós, enquanto elenco, criarmos um espectáculo nosso, aqui no auditório. O auditório começou agora a albergar espectáculos novos, todo o tipo de espectáculos. Nós queremos criar um espectáculo nosso. E assim, estamos a criar um musical nosso, que há-de ir para cena daqui a algum tempo. (André Oliveira): Esperem por mais novidades, brevemente! [risos] (Mikel Shiraha): Gostariam de deixar uma mensagem aos vossos fãs? (Geral):Dispam-se de preconceitos e venham ver os “Rapazes Nus a Cantar”, no Casino Estoril! Dispam-se de preconceitos e venham ver os “Rapazes Nus a Cantar”, no Casino Estoril! blogazine Phantanilus blogazine 44 | 45 | quem nós somos Quem nós Somos quem nós somos Quem nós Somos INDIGO - DIRETORA http://missindigo.blogspot.pt ALEXA Sou a Indigo e sou quase veterinária. Neste momento estou a escrever a tese e o meu maior sonho é poder trabalhar com animais selvagens, de preferência em África. Adoro animais, ler, ouvir música, estar com a família, amigos e namorado. Se pudesse escolher um desejo, pediria para ir viajar a todos os cantos do planeta com o meu homem, durante o tempo que quisesse e sem gastar um tostão. Seria de facto, maravilhoso! Olá, o meu nome é Daniela, Dani para os amigos e Alexa para bloggers. Estudo e trabalho e o resto do tempo é passado entre o blog, namorado e amigos e a Moda. Faço parte deste projecto porque junta duas grandes partes da minha vida: Moda e Escrever. Para me conhecerem melhor, basta lerem a revista (que tenho a certeza que vão adorar!) e passarem no meu blog. Beijinho, Alexa AUDREY DEAL - SUBDIRETORA http://bigdeal92.blogspot.pt/ Sou a Audrey Deal e sou licenciada em marketing, publicidade e relações Públicas. Trabalho na área da comunicação e sou louca por marcas de luxo (que não estão ao nível da minha carteira) e animais exóticos. Aos 2 anos fui considerada um dos bebés mais bonitos e tive a minha fotografia numa revista. Detesto ver tesouras abertas e malas no chão e durmo com os meus bonecos desde pequena. Se pudesse ia todas as semanas às compras e todos os dias ao ginásio. O meu sonho é liderar uma equipa. CARINA https://contadordestorias.wordpress.com/ Chamo-me Carina Pereira, nasci e vivi em Portugal até 2011, altura em que me mudei para a Bélgica. Escrevo desde miúda, mas há alguns anos comecei a ler e a escrever muito em Inglês e, vivendo no estrangeiro, acabei por sentir alguma ruptura para com a minha própria língua. Para colmatar a falta que ela me fazia, decidi criar um blog que me motivasse a escrever em Português, e daí nasceu o Contador D’Estórias. Lá alojam-se estórias em prosa, poesias e músicas, dependendo da inspiração que me chega. Sou também apaixonada por Fado e pela escrita de José Eduardo Agualusa. HÁ PÊSSEGOS NAS LUA http://hapessegosnalua.blogspot.pt O Há Pêssegos na Lua é uma mutação de uma série de outros blogues que em tempos tive. Pretendo continuar a criar o debate entre as pessoas, a troca de ideias e a partilha de conhecimentos. No TDTSN, abordo várias temáticas que por vezes são esquecidas, ou que parecem insignificantes mas que, esmiuçadas… Dizem muito. Resumidamente, a TDTSN é onde falo de tudo e de nada, mas que na verdade será sempre sobre algo. blogazine http://alexandrasequeira.blogspot.pt/ VERA DIAS PINHEIRO http://asviagensdosvs.blogspot.pt/ O meu nome é Vera e sou licenciada em Comunicação Social. Um dia tive que decidir que a famí lia viria em primeiro lugar e isso fez-me abandonar por completo a minha zona de conforto. De Lisboa, parti para Bruxelas, onde nasceu este blog, para me sentir mais próxima da família e dos amigos. Agora, novamente em Lisboa, as viagens continuam. Aquilo que começou por ser um diário, tornou-se num espaço que vos oferece dicas, sugestões e novas rotinas para nunca descurarmos o que é verdadeiramente essencial: ser feliz, enquanto mãe, mulher, amiga, esposa, filha... TÂNIA CUNHA http://my-sweet-world.blogs.sapo.pt/ Olá! Sou a Tânia Cunha e sou autora do blog My Sweet World. No meu blog cabe um pouco de tudo, moda, beleza, lifestyle, atualidade, um pouco de tudo o que eu gosto. Tal como o nome do blog indica, este é o meu doce mundo, e toda a gente é bem vinda. Atualmente sou estudante de design no IADE e não quero ser blogger a tempo inteiro, mas sim uma designer que também tem um blog. MIRIAM STYLES http://dont-beafraid-to-be-yourself.blogspot.pt/ Olá, sou a Miriam Styles. Sou uma miúda tímida, sincera, sonhadora, simples e com muita imaginação. Gosto de ler e escrever, um dia, gostava de viajar por todo o mundo ou até mesmo pelo tempo. Tenho uma pequena paixão pela música, pela arte de desenhar, tirar fotografias e pela arte da cozinha! Desta vez, fico nesta última! Beijinhos Miriam! blogazine 46 | 47 | quem nós somos Quem nós Somos INÊS quem nós somos Quem nós Somos http://www.pinkie-love-forever.blogspot.pt/ ANA O meu nome é Inês Silva e sou do Porto. Neste momento sou estudante do ensino secundário, em artes. Escolhi o curso de Design do Produto, com especialização em têxteis. No próximo ano, pretendo entrar na faculdade de arquitetura do Porto. As artes sempre foram parte de mim, assim como a moda e a beleza. O Pinkie Love, é a minha maneira de juntar aquilo que gosto: a moda e beleza que estão sem dúvida ligadas ao design e, igualmente à fotografia, outra das minhas paixões. Ser blogger já faz parte de mim e é uma das minhas melhores partes. O meu nome é Ana Catarina Carvalho e sou a autora do blogue Vestígios de Um Batom. Sou plus size, e não temo as minhas curvas. Pretendo mostrar à nossa sociedade que não entrar num 38 não é o fim do mundo e que cada pessoa é individualmente bonita e deve ser feliz no seu corpo. O meu intuito é ajudar a tornar o mundo plus size um mundo mais fashion e mais entusiasmante. QUEQUI https://insatisfao.wordpress.com/ http://vestigiosdeumbatom.blogspot.pt/ MARIANA DEZOLT http://messyhairdontcareblog.blogspot.pt/ Quem sou eu? Sou alguém que gosta de ouvir música pela manhã e correr; que gosta de beijos leves e de abraços apertados; de braços morenos e de olhos azuis e verdes; de saídas não programadas e de pôr os pés fora do carro; alguém que adora gelados de baunilha e cartas escritas à mão. Gosto de livros, do meu coração e do mundo; da areia da praia nos pés. Sou teimosa e rabugenta. Impaciente e perfeccionista. Acredito em frases inspiradoras. Gosto de tatuagens pequenas. Sou a favor do amor. E sou feliz, assim. Ah, e sou a Quequi. O meu nome é Mariana Dezolt, sou estudante de Línguas e Estudos Editoriais. Duas das minhas paixões são moda e beleza e tudo o que nesse meio se insere. Adoro ler, escrever, fotografar, criar. Já quis ser estilista, mas, neste momento, apenas sonho com o dia em que terei a minha própria revista. ELA e ELE... ELE e ELA... MIA Um blogue diferente do usual, por ser escrito por um casal. É sobre o ‘tudo’ e o ‘mais alguma coisa’, onde se mistura o lado feminino, com o lado masculino e toda a união possível de um casal de namorados que se lança no mundo dos blogues. Em suma, trata-se de uma exposição de críticas, recomendações e sugestões, desde passeios, a livros, passando por filmes, moda e tudo o resto. Escrito por ela... por ele... Por ele e ela! Um blogue que conta um pouco de nós e que espera ter a partilha de um pouco de vocês. Olá sou a Mia, gosto de ler, sonhar, escrever, gosto de sorrir (raras vezes me apanham sem um sorriso na cara) gosto do mundo. Gosto de ser quem sou, gosto de ser alguém neste mundo cheio de ninguéns, e gosto sobretudo de ser blogger. Sei quem sou e para onde vou. Beijos MARIANA m-M http://sweetprincessm.blogspot.pt/ http://contosdameninamulher.blogs.sapo.pt/ O que mais gosto no blog é poder escrever o que me vai na cabeça. Poder expressar a minha opinião num espacinho só meu. Tenho o objetivo de vida de deixar a minha marca no mundo e o meu blog é um bocadinho da minha marca :) Adoro escrever, sempre tive o sonho de ser jornalista, pegar na caneta e no papel e escrever até não aguentar mais. É memorável poder deixar o nosso espacinho e o nosso contributo, refletindo uma marca forte e poderosa :) m-M, portuense de alma e coração, imigrada por amor e outras coisas para Lisboa. Como mulher do Nourte adora mandar bitaites, opinar, ser sarcástica e irónica. Nas palavras dum amigo de sempre, o blogue é “a alma nua, no estado mais puro”, para o bem e para o mal. O blogue vai a caminho dos 3 anos, a página de Facebook vai a caminho do 1º aniversário... E 2015 é o ano das apostas! :) http://www.elaeele-nos.blogspot.pt/ blogazine http://agridoceblog.blogs.sapo.pt/ blogazine 49 | quem nós somos 48 | Quem nós Somos quem nós somos Quem nós Somos MARTA ANA VALE Sou mãe, mulher e trabalhadora a tempo inteiro, e blogger nos tempos livres! Desde muito cedo que a música, a escrita e os livros fazem parte da minha vida. No meu blog partilho, acima de tudo, as minhas opiniões sobre os mais variados assuntos. Mas tenho um pequeno defeito: a minha escrita tende a puxar pelo meu lado mais crítico! Mulher, Filha, irmã, enfermeira, formadora, feliz e recentemente, mãe, decidi enveredar por este caminho, como resultado de uma sede de leitura e escrita que identifico em mim desde que me lembro de ser gente, conjugada com uma experiência menos positiva que tive durante o início da maternidade. Impulsionada pelas anteriores ocorrências, tenho vindo a desenvolver a minha pesquisa e escrita convergente à minha experiência do ser mulher e mãe, e acima de tudo, obtido frutos consistentes e que ambiciono permanentemente para mim, e para quem me lê, enquanto blogger: frutos de partilha e aprendizagem. T. http://www.minniemeblog.pt/ http://marta-omeucanto.blogs.sapo.pt/ http://mulherfilhamae.blogs.sapo.pt/ MINNIE ME http://metroemeioacimadoceu.blogspot.pt/ Olá, o meu nome é T. e sou blogger quase há cinco (anos). A minha formação académica é na área da Acção e Política Social, mas os meus interesses prendem-se com bem mais. Uma apaixonada incurável e cheia de sonhos, mas que de vez em quando tem que pôr os pés na terra para viver, é assim que me defino. Movo-me a motivação e por isso só me envolvo em projectos nos quais acredito. Dou sempre o melhor de mim e acredito que tudo o que faço também me oferece algo a mim - valor pessoal. Um beijinho, T. Sou a Minnie do Minnie Me. Sou formadora e educadora social e a minha verdadeira paixão é a área da educação para a saúde. O meu blogue é um pequeno cantinho mas que me dá muito prazer e que já me fez conhecer pessoas fantásticas; gosto muito de o trabalhar! Amo bastante a vida, sou persistente, trabalhadora, dedicada, perfeccionista e sonhadora! E adoro a Minnie, claro! O que podem esperar de mim? Abordagens a temáticas bastante preocupantes e reais! Não percam! MIKEL SHIRAHA http://myphantanilus.blogspot.pt/ SANDRA http://justmom.blogs.sapo.pt/ Mom Sandra, autora do blog Just Mom… Mãe, de duas lindas meninas, a tempo inteiro, aprendiz de dona de casa, empreendedora, nos tempos livres, dedico-me a recriar ideias para a decoração da minha casa. Fui condecorada, para a eternidade, com os títulos de Melhor Mãe do Mundo, Melhor Cozinheira do Mundo, Melhor Dona de Casa do Mundo, Melhor Jardineira do Mundo, Melhor Artesã do Mundo, e Melhor “Quando For Grande Quero Ser Como Tu” do Mundo (e devo mesmo ser, já que são duas a dizê-lo!) MARGARIDA MELO http://the-blog-ofmylife.blogspot.pt/ Uma miúda simpática com carinha fofa… basicamente um pote de fofura. Com uma imaginação tal que até mete impressão de tão estrambólicas ideias. Desta vez deixei-me ficar pela cozinha… não dá para inventar tanto, mas sabe tão bem… Já disse que também adoro comer? Ahah blogazine Olá! O meu nome é João e escrevo o blog “Phantanilus”. Acredito que o Destino já esteja traçado, mas ainda assim, quem faz as escolhas, somos nós! Gosto de sensibilizar e consciencializar as pessoas através das histórias e contos que escrevo. Sonhador, coração puro, gosto de finais felizes e de contos de fadas. Sou amante da natureza, romântico e sensível! Adoro música e contemplar as estrelas! Sejam bem-vindos! ANDRÉ FERREIRA http://desportoemprimeiramao.blogs.sapo.pt/ Hoje em dia as pessoas procuram cada vez mais estar em boa forma física, recorrendo a ginásios. Aí, dispõem, na maioria das vezes, de acompanhamento profissional, que ajuda a realizar melhor os objetivos de cada um, que motiva a não falhar com o treino, e incentiva a ultrapassar barreiras. O exercício aumenta não só a sua auto-estima, como ajuda a ultrapassar problemas de saúde. É ainda uma excelente terapia para problemas de stress ou para ajudar a curar depressões. Após o exercício a pessoa sente-se bem com ela própria, num estado de espírito de liberdade e mais leve! blogazine 50 | 51 | quem nós somos Quem nós Somos quem nós somos Quem nós Somos FATIA MOR http://vidaasfatias.blogs.sapo.pt/ DANIELA Se hoje me perguntassem qual a palavra que melhor me define teria que dizer: Mãe! Mãe de duas fatias deliciosas que me enchem a vida, a cabeça e o coração. Mas antes disso sou mulher, esposa, filha, psicóloga, professora universitária. Tenho um mundo enorme de responsabilidades e o blog é o meu escape, a escrita é o meu divã. É no meu blog que me reinvento, conto as histórias da minha (louca) vida e que exploro os temas da maternidade como quem come um bolo de múltiplas camadas de profundidade, com vários recheios e uma cobertura bem apetitosa. Sirvam-se! Chamo-me Daniela e sou uma ingénua-optimista, daquelas que podem ser apelidadas de “fofinhas”, porque gosto de cor-de-rosa, sorrio só porque está sol e o meu dia está ganho só por ver um jardim florido. Entendo como isto possa ser irritante, por isso a natureza encarregou-se de equilibrar isto e deu-me uma generosa quantidade de sarcasmo e ironia e ataques de mau humor. Gosto de palavras, sentimentos e de procurar os pequenos detalhes. Para me conhecerem um pouco melhor podem me visitar no Another Lovely Blog! SANDRA http://diariodeumafricana.blogspot.pt/ Olá! O meu nome é Sandra. Sou viciada em livro, séries, Beyoncé e chocolate. Sou muito indecisa nas escolhas que faço, extremamente, sensível, inconstante e imprevisível. Uma das minhas grandes paixões é escrever. Escrevo por gosto desde que me entendo por gente, sempre adorei inventar histórias, criar personagens, divagar entre as palavras, criar o meu próprio mundo. Sou autora do blog Diário de uma Africana, uma das coisas de que mais me orgulho na vida. Decidi juntar-me a este projeto, pois, para além do meu amor pela escrita e pela literatura, descobri recentemente uma paixão por jornalismo. Então achei que esta seria a maneira perfeita de começar a testar as minhas capacidades! Espero que gostem do meu trabalho por aqui, ficarei encarregue da secção Decoração, um tema que eu gosto imenso. With love, Sandra B. http://letrad.blogspot.pt/ ANA PEREIRA http://www.solemnizers.blogspot.pt/ Sou pequena em tamanho, grande em sonhos. Sou apaixonada por mim, por ele, pela vida, pelo acaso, pelo mundo. Apaixonada por Marketing, fotografia, blogging e dicas. Acredito que a inspiração e o conhecimento estão em qualquer lado e à distância de um clique. Vivo em Lisboa. O Solemnize e a vontade de escrever nasceram de uma grande mudança na minha vida: mudar de casa (à 5ª é de vez, espero!), acabar os estudos, mudar de cidade e começar a trabalhar naquilo que amo! INÊS http://crystal-lips-blog.blogspot.pt/ Olá, sou a Inês, do Blog “Crystal Lips”, e tenho imaginação a mais. Adoro escrever, ler, ouvir música e estar na moda , em qualquer altura e em qualquer lugar. Não troco nada pelos meus livros nem pelo meu blog. Espero que com a participação neste projecto, possa evoluir, compreender outras opiniões e conviver. O destino depende daquilo que traças desde o inicio, por isso, isto será mais uma experiência para adicionar ao meu caminho. A partir de agora terão esta chata a dar opiniões e a falar um pouco sobre a categoria em que está inserida, dando sempre o seu toque pessoal. Beijinhos! :* BRIANA http://mudodeumaprincesa.blogspot.pt/ Hi, sou a Briana do Blog “O mundo de uma mulher princesa” e quero aproveitar tudo ao máximo. Sou viciada em séries, prefiro as canceladas, mas também vou acompanhando algumas à medida que vão saindo. O meu género preferido? Adoro as comédias, mas também gosto imenso de series policiais, drama, suspense, romance e ando a ver algumas de terror agarrada à almofada. Amo livros, sempre os adorei desde que me lembro de ser gente. Leio em português e em inglês e um pouco de tudo, desde romances, a históricos, eróticos, policiais, científicos entre mais. Beijinhos, Briana blogazine A FASHION PARADISE https://afashionparadise.blogspot.com/ Ana Carvalho. Ligada a Enfermagem e autora do blog A Fashion Paradise, um blog sobre moda, beleza, lifestyle e sobretudo pessoal. Adoro a liberdade de escrever sobre o que quiser, num espaço só meu para que os outros possam ler e, quem sabe, identificar-se nesse registo. Além de blogger sou sonhadora e vivo sob o lema de que tudo acontece por uma razão! RITA R. http://palavraslibertadas.blogspot.pt/ Adoro livros e o mundo da moda. O meu sonho é escrever um (muitos) livro, quero ser jornalista e viajar pelo mundo. Ando no mundo dos blogs desde os 11 ou 12 anos e esta Revista ao lado do blog vai ajudar-me a evoluir a escrita e o profissionalismo. O meu lado masculino revela-se ao ver futebol. Não consigo viver sem um livro, a minha maquilhagem e o instagram. Sou um pouco medrosa. Comigo podem esperar opiniões bastante marcadas quer seja de filmes, séries, música, livros, entre outros. Sou a Rita. blogazine 52 | quem nós somos Quem nós Somos 53 | quem nós somos Quem nós Somos MOURISSIMA http://mourissima.blogspot.pt Olá! O meu nome é Marta Mouro e sou a autora do blog Mourissima. Ainda sou novinha na blogosfera mas a paixão pela escrita, moda e beleza resultaram neste blog. Estou a acabar o secundário e ainda não sei o que quero seguir no futuro, talvez o blog me ajude a crescer e a perceber que área seguir. NERDY http://nerdychilout.blogspot.pt/ O Nerdy Chill Out surgiu do meu gosto por tecnologias, e do meu vicio de falar. Por lá partilho o que gosto, o que me agarra, o que me acontece e o que se passa à minha volta. O meu lado nerd vem do que faço – sou engª informática a tempo inteiro – e Chill Out, porque com calma chegamos a todo o lado, e a pressa só dá chatice. Espera opiniões do cinema ao televisor, ou da tecnologia ao talher. Ou como quem diz, uma mistela de coisas. TIM http://devaneiosdatim.blogspot.pt/ A minha biografia podia começar com uma música bem pirosa. Sou uma simples rapariga que tem demasiada vergonha para se mostrar. Uma moça que continua a matar a gramática e a corar perante tudo o que se mexe. Sou licenciada em Comunicação e desafios são a minha cena, e por isso quis mais um, entrar nesta revista. Os meus gostos são peculiares, já dizia o outro, música francesa, o ar do campo e livros. Esta última até que não é estranha. Gosto de cozinhar e à quem diga que levo jeito para a coisa. SOPHIE www.wordsofsophie.com Ora estou desempregada , sou Blogger a tempo inteiro e adoro aquilo que faço. No Words of Sophie encontrasse de tudo um pouco, desde Lifestyle, a opiniões, a trabalho, e é assim que irei sempre manter. Tenho dois lados uma ingénua que acredita nos contos de fadas e outra em que vejo a realidade e digo tudo o que penso e o que acho. Espero que visitem o meu Blog e que gostem daquilo que encontrarão. Já agora sou uma viciada em música conta certo? Bem Vindos! blogazine Somos uma revista online, escrita por bloggers para bloggers. Desde dicas de beleza à decoração ou saúde, abordamos vários temas de interesse geral. Temos um objectivo comum e muito ambicioso: tornar esta revista de bloggers reconhecida a nível nacional, pela sua qualidade de ideias e opiniões. Este projecto é um passatempo, tal e qual como um blog. Os vários textos são escritos no tempo livre dos bloggers, por puro prazer e divertimento. Não tem qualquer vertente comercial ou lucrativa. blogazine 54 | blogazine blogazine