ENTREVISTA há pêssegos na lua

Transcrição

ENTREVISTA há pêssegos na lua
3ª EDIÇÃO | MÊS: AGOSTO’15
o multiculturalismo
ENTREVISTA
há pêssegos na lua
blogazine
3|
FICHA TÉCNICA
DIRETORA
Indigo
SUBDIRETORA
Big Deal
DESIGN
My Sweet World;
Há Pêssegos na Lua
QUOTIDIANO | VÁRIAS
Há Pêssegos na Lua;
Os devaneios da Tim;
Nerdy Chill Out;
Os contos da Menina Mulher;
Contados d’Estórias;
Words of Sophie;
Mourissima.
MODA
Mundo de Alexa;
Vestigios de Um Batom;
(In)satisfação;
Ela e Ele, ele e ela
BELEZA
Messy Hair, Don’t Care;
Pinkie Love
LIFESTYLE
Agridoce;
Princess M;
A Fashion Paradise;
Sumário
2 CARTA DA DIRETORA
Carta da Diretora
SAÚDE
Mulher, Filha e Mãe;
Minnie Me
GINÁSIO
Palavras ao Vento
Bem vindo novamente a mais uma edição do Blogazine. Curioso para saber
o que se vai falar desta vez?
Gostas de conhecer um pouco mais sobre o mundo que te rodeia? Então
continua a ler! Este mês vamos abordar o multiculturalismo. Vamos
dar-te conhecer as mais variadas vertentes deste tema, desde moda,
viagens, amor... Enfim...
Um beijinho muito grande para ti, por estares a acompanhar este
projecto e por gostares dos nossos textos.
ALIMENTAÇÃO
If I die Young;
Girly World
PASSEIOS E VIAGENS
Ela e Ele, ele e ela
DECORAÇÃO
Diário de uma Africana;
Anouther Lovely Blog!;
DICAS PARA BLOGS
Just Mom;
Solemnize;
Agridoce
LIVROS|SÉRIES|FILMES|MÚSICA
Crystal Lips;
Palavras Libertadas;
O Mundo de uma Princesa;
Marta - o meu canto
MOTORES
Ela e Ele, ele e ela
Agora, continua a folhear.
Beijinho,
Indigo
AMOR | SEXUALIDADE
Indigo;
Big Deal
TEXTOS E CONTOS
Phantanilus
ENTREVISTA DA CAPA
ELA do Ela e Ele, ele e ela;
My Sweet World
Trip Jar!
Decoração com mapas!
27 CAPA (ENTREVISTA A Há Pessegos na Lua)
26 DICAS PARA O BLOG
4 QUOTIDIANO
Quero ganhar dinheiro com o blog!
Portugal, a caldeira multicultural
Volta ao Mundo, sem sair de Casa
#AindaSouDoTempo
AÇÃO SOCIAL
Um metro e meio acima do Céu;
Marta - o meu canto
MATERNIDADE
Mulher, Filha e Mãe;
Just Mom;
Vida às Fatias
24 DECORAÇÃO
31 LIVROS | SÉRIES | FILMES | MÚSICA
8 MODA
Violetta – a série da Disney que se tornou um
fenómeno mundial
Danças e música à volta do mundo
9 BELEZA
37 MOTORES
Multiculturalismo na Moda
Verão
Como manter o cabelo perfeito durante o
O mundo sobre rodas
Descobre a maquilhagem adequada ao teu
tipo de pele
11 AÇÃO SOCIAL
É importante Conhecer, e não apenas
Reconhecer
38 TEXTOS E CONTOS
Cantar
Entrevista com o Elenco de Rapazes Nus a
44 QUEM NÓS SOMOS
13 AMOR | SEXUALIDADE
Rúbrica do Sexo
Amor além fronteiras
15 ALIMENTAÇÃO
22 PASSEIOS e VIAGENS
Tianjin, uma cidade multicultural (China)
E-MAIL:
[email protected]
FACEBOOK:
https://www.facebook.com/blogazine.
revista
blogazine
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quotidiano
Portugal, a caldeira multicultural
O mundo tem-se homogeneizado ao longo do tempo,
contudo há uns aninhos as diferentes culturas ainda estavam
muito fechadas e não queriam “dessas misturas” ou até
mesmo trocar ideias umas com as outras. Actualmente
esse tabu está a desaparecer, e em consequência temos
multiculturalismos em todo o lado.
O que usaram hoje? O pareo e aquele micro biquíni para
uma ida à praia, inspirado pelos nossos primos do Brasil?
Os All Stars para irmos a um festival e termos calçado
confortável, dos britânicos? Ou por acaso nem tiveram
tempo para pensar no almoço e fizeram uma “Quick stop”
pelo McDonald’s, do Tio Sam?
Antes de mais, Portugal é considerado o ponto de
partida, da América e África, para o resto da Europa, logo
por aí temos muita vivência com as culturas que passam e
passaram por nós, e outras tantas que nos escolhem como
país de eleição para férias ou nova casa.
Muitas pessoas não acham certo este multiculturalismo
actual. Afirmam que as culturas ditas “mais pequenas”
podem desaparecer. Obviamente que cada cultura deve
existir, mas também deve saber coexistir com as outras.
É óptimo existir tanta cultura num só sítio, abre as nossas
mentes (corações), e maneiras de estar. E dizem vocês “Isso
dá sempre confusão”. Pois dá, mas a única fórmula para
que corra sempre bem é haver respeito pelo outro e pela
sua cultura e tudo em quantidades q.b. “Mesmo que eles
comam minhocas?” Sim, mesmo que comam minhocas. Se
pensarem, o facto de nós comermos carne de vaca, para os
outros também é nojento. Mas são costumes e culturas e
temos mesmo de saber respeitar.
Já olharam bem à vossa volta? Mas olhar com olhos de
ver? Já viram a caldeirada que existe em Portugal?
Somos o expoente máximo de multiculturalismo. Ora
vejamos: a “nossa” arquitectura, a quantidade de edifícios
que temos que começaram por ser construídos por
portugueses e foram terminados por árabes, franceses,
(alguns agora indianos). Também as pessoas que utilizam
estes edifícios são de outras culturas, com outros comércios
(e.g. chineses ou indianos). Quantos de vocês ainda se
recordam das “Lojas dos 300” que passaram a “Bazar da
China”?
Quem já fez aquele longo (mas belo) percurso até ao
Palácio da Pena? Notaram a quantidade de plantas, árvores,
arvoredos que existem? Também eles são de outras zonas
do mundo. E isto não acontece apenas ali em Sintra,
acontece em todo o Portugal. E é o que torna o nosso país
tão belo e com paisagens únicas.
Se resumíssemos este texto
numa só frase começaria com
“United Colors of...”
Bom, agora convido-vos a abrirem os vossos armários,
onde guardam a vossa roupa. Já repararam bem nas
inspirações? As nossas roupas são o multiculturalismo
em movimento! Temos do punk até ao hindu, do hippie ao
saloio... Tantos estilos que por ai andam, com inspiração
vinda de todo o mundo, e as marcas dessas mesmas roupas
vindas de outros pontos diferentes do globo, que por outro
lado foram fabricados ainda noutro sítio!
quotidiano
Volta ao Mundo, sem sair de Casa
É-nos habitual dar a Volta ao Mundo, sem sair de Casa.
E tu? Ainda achas que são precisas grandes viagens
para conhecer o mundo?
Nah…
Repara... Culinária:
Com os hipermercados e as lojinhas temáticas, é cada
vez mais fácil não só experimentar outras gastronomias,
como arriscar e tentar reproduzir os pratos em casa!
Cozinha italiana, cozinha asiática e cozinha indiana
são as escolhas naqueles dias em que nos sentimos mais
aventureiras na cozinha.
Por exemplo, tens noção que até podes fundir vários
tipos de gastronomia?
Almôndegas (que não “são” só dos italianos, nem
sempre “só” servidas com molho de tomate!) de caril
(com almôndegas de perú) e arroz basmati é super
fácil de fazer. Massas asiáticas: massa de arroz e muitos
legumes cozinhados no wok, com um toque do nosso azeite
português, alho e gengibre e… mais do que água na boca,
deixas a cozinha com um cheirinho fantástico!
Então e o Cinema?
Queres maior prova de multiculturalidade?
Basta olhar para os cartazes de cinema, ou procurar no
vídeo-clube das boxes lá de casa.
Já não há só filmes americanos, todos à lá Hollywood.
Até os Filmes Portugueses já fazem sucesso - já viste “A
Gaiola Dourada”? Mostra bem a evolução cultural dos
Portugueses - é a nossa recomendação para este mês!
Ainda no outro dia, ao sair de uma sessão de cinema
vimos 3 cartazes “diferentes”: cinema francês!
E não nos podemos esquecer da Monstra, que traz
sempre animação de todo o mundo (Lisboa teve “direito”
à ante-estreia do “Shawn the Sheep - the Movie, com a
presença dos realizadores britânicos) ou da Semana de
Cinema Italiano (em Lisboa), que criam sempre eventos
relacionados, muito giros - este ano celebraram os 25 anos
do filme italiano, Cinema Paradiso, vencedor do Óscar de
1990.
E Música?
Aaaah… esta quase que parece a mais fácil!
Basta dares uma vista de olhos pelas nossas playlists.
É Rihanna, dos Barbados, Kylie Minogue da Austrália,
Sia da Nova Zelândia, é Mamonas Assassinas do Brasil, é
Laura Pausinni de Itália…! E estamos no Verão, por isso, não
te esqueças de recordar os O-Zone, da Moldávia com o seu
“Mai Ya hee” (Dragostea Din Tei).
E Moda?
É a moda das outras grandes capitais mundiais que vai
ditando o que vestimos no dia-a-dia. Também é o teu caso?
Estar sempre atenta às dicas de Londres e Paris para
o Inverno. À semana de São Paulo para o Verão… e até ao
Coachella para ver o que vestir nos Festivais de Verão.
Este ano também estás a apostar no “regresso aos anos
70” (um groove muito americano), aos padrões tribais (a
lembrar África), às riscas navy, à camurça, metalizados e
franjas?
E se te dissermos que todas essas ideias são readaptações da cultura e estilo dos nossos pais há 30 anos
atrás? :) Vês?
Na verdade, somos cidadãs do
mundo, nós... E tu?
m-M e Sophie Tudela
*Este exto cumpre o novo acordo ortográfico,
Nerdy Chill Out, Mouríssima, Há Pêssegos na Lua
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quotidiano
#AindaSouDoTempo
Somos a geração que viu a tecnologia evoluir mais
rapidamente. Ora vejam, estávamos nós no 2º ciclo
quando o Walkman deu lugar ao Discman. No ano em
que tivemos de escolher para que área queriamos ir, já
os iPod’s davam o ar da sua graça. Agora vemos crianças
de 12 anos com um iPhone e sem preocupações, como
assim? Nós tinhamos todo um aparato de multimédia a
pôr na mochila, e se lá coubesse tudo era milagre. Por
vezes sentimo-nos uma Kimmy Schimdt neste mundo
cheio de tecnologias.
Em baixo reflectimos sobre o que mudou neste
entretanto e, numa altura em que se debate até que ponto
a tecnologia é uma mais-valia, ou um entrave às relações
pessoais, apontamos o bom e o mau do antigamente, e
do agora
Tv clássica vs Tv com Box – Somos do tempo em que
esperávamos pelos desenhos animados. Esperar pelo
Dragon Ball ou pelas Navegantes da Lua.... Agora já
ninguém espera, agora o pessoal grava ou volta atrás com
um simples botão no comando. As nossas mães chegam
a ter oito novelas de cada canal a encher a box e nós, nós
até temos o último episódio da Anatomia de Grey por ver.
Se soubéssemos o que sabemos hoje, até as nossas avós
diziam “mas que bruxaria é essa?”.
Bips/Telefones/Sinais de fumo vs Telemóveis – “Dáme um toque para descer!” Dizíamos nós para ir brincar,
agora até ligámos o Skype para pedir à amiga conselhos
de indumentária. “Oh miga, achas que vou bem vestida?”
Oh senhores, no nosso tempo, uma chamada de telemóvel
custava-nos uma mesada. Agora temos todas as aplicações
necessárias no telemóvel de última geração, sem gastar
um cêntimo... A bateria é que já não dura 3 dias, e se durar
3 horas já é muito.
Carroças vs Carros – Andar de carroça é giro, quando
se está de visita à aldeia, ou se faz um passeio rural no
meio da urbanização. A carroça já traz o ar condicionado
no máximo e está sempre avariado. A carroça também nos
proporciona uma bela e ampla paisagem de um rabo de
cavalo/burro ou mula. Andar de carro é confortável, mas
peca pela falta de excitação.
Vinis/Cassetes/ Cd’s vs Ipod/Mp3 – Toca a virar a
cassete e a usar o lápis para passar a música à frente,
agora é carregar no botão e a música já é outra. E as pilhas
que usávamos para o Discman e para o Walkman? Agora
a pilha é outra.... Tínhamos bolsas para os cd’s, para as
cassetes e para o próprio gadget. Agora? O telemóvel traz
a música que precisamos e a quantidade é até rebentar os
gigas todos.
Enciclopédia vs Wikipédia – Imaginemos um mundo
onde, para fazermos um trabalho de casa, temos de ir à
biblioteca local. Foi a nossa realidade muitas vezes, aliada
a fotocópias ilegais de calhamaços que não nos permitiam
levar para casa, e horas intermináveis a tentar encontrar o
que realmente interessava. No entanto, para bem dos nossos
males, as fontes eram fidedignas, por vezes desactualizadas,
mas viáveis. A Wikipédia é um perfeito exemplo de que,
quando nos juntamos para o bem, a humanidade consegue
fazer coisas extraordinárias. Com uns quantos clicks lá
temos tudo aquilo que precisamos; copy-paste, umas
alteraçõezinhas para não parecer copiado, e lá temos nós
um trabalho feito com pouco esforço. Mas, que não haja
ilusões de que tudo é doce; um minuto estamos a pesquisar
sobre o Arqueduque Franz Ferdinand, no minuto seguinte
estamos, sem saber bem como, a pesquisar barreiras de
corais, e lá se gasta assim o tempo sem o trabalho feito.
Além do mais, se nos enganarmos no caminho, podemos
sempre dizer que a culpa é dela.
Fotografia vs Formato digital – Havia na fotografia
analógica todo um processo: comprava-se o rolo, tiravamse as fotos, guardavam-se os negativos com todo o cuidado
para não se queimarem, e depois lá íamos mandar revelar
aquilo e ver o que nos calhava na rifa. Depois, faziam-se
álbuns que, volta e meia, eram tirados da gaveta para
relembrar o que já tinha ido. O formato digital permite-nos
não correr o risco de um ângulo menos fotogénico, e deixanos guardar muitas mais recordações, – sim, porque um
rolo de fotografia era caro e tinha pouca memória – mas
se é certo que tiramos muitas mais fotografias, também
é verdade que a maioria delas – boas e más – lá ficam
guardadas num qualquer disco a ganhar pó.
Máquina de escrever vs Word – Escrever à máquina é
bem giro. Romântico, até. Quantas cartas de amor não foram
escritas pelos dedos calejados de um amor clandestino?
O batucar de cada tecla faz-nos sentir mais profissionais,
mais maduros, almas antigas cheias de sabedoria e classe.
De verdade, é mais bonito do que prático. Primeiro há que
ter tinta, mesmo para os rascunhos. Depois, um erro que
seja e lá se vai o trabalho quase imaculado para o lixo.
No Word há uma quantidade de ferramentas para tornar
o nosso trabalho mais simples e atractivo. Claro que, em
verdade, dependemos de uma impressora, e tinta também.
E, as cartas de amor, nunca ficam tão bonitas.
Livros de Papel vs Kindle– Diz Stephen Fry que os Kindles
são tanto uma ameaça para os livros como os elevadores
o são para as escadas, e di-lo com razão. É sabido que o
papel é sinónimo de devastação de florestas, mas também
é certo que não há nada melhor do que folhear um livro,
cheirar as páginas, conseguir ver quantas folhas há ainda
até chegarmos ao fim. Se os livros nos dão umas estantes
bonitas em casa, o Kindle passeia-se na carteira sem nos
ocupar muito espaço e, quando vai de férias connosco, leva
toda uma biblioteca atrás. Por isso, e como livros nunca são
demais, o bom é mesmo juntar o melhor dos dois mundos.
Mapas vs Gps – Entre a voz torturante da senhora que
nos diz “siga a estrada”, e ter de lutar sozinha com uns
quantos papéis, acho que toda a gente se fica pelo GPS.
E, quando passamos a fronteira do nosso país, é rir com a
senhora a tentar pronunciar coisas e a falhar redondamente.
Carina e Devaneios da Tim
Por decisão das autoras este texto não se encontra escrito segundo o novo acordo ortográfico.
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moda
Como manter o cabelo perfeito
durante o Verão
O Multiculturalismo na Moda
A moda tanto pode ter o lado mais multicultural, como
também a perspectiva mais num sentido único, onde quem
procura estar na moda, acaba por vestir-se de forma
semelhante, independentemente da cultura. Este é o lado
mais rígido da moda, mas não é nele que acreditamos. A
nosso ver, a moda pode ser o que dela fizermos e haverá
gosto para tudo. Haverá capacidade para abranger todas
as culturas, feitios e tipos de corpo, já que no final, a moda
é o que quisermos fazer dela!
A verdade é que, se pensarmos bem, a moda não
tem regras, nem fazem sentido. O típico «de vestido preto,
nunca me comprometo» é um mero mito, pois os críticos
mais afamados desta categoria criticam bastante vários
vestidos pretos, como podemos verificar em qualquer anual
gala onde existam famosos, como os globos de ouro são
exemplo.
A nosso ver, a moda pode e deve ser alvo de discussão
e deve essencialmente, ser algo flexível para poder, em
certa medida, agradar a gregos e a troianos. Já pensaram
o que acontecia aos tecidos às bolas e às riscas se todos
vestíssemos tecidos aos quadrados? Se todos os homens
vestissem o típico smoking com uma camisa branca, o que
seria dos polos e de todas as outras peças de roupa? Aliás,
se todos vestirmos preto, acaba por não existir arco-íris, só
temos olhos para a escuridão…
Há que pensar neste aspecto e deixar de julgar pelo
aspecto. Tu és o que és, e vales o que vales. Não é a roupa
que usas que dita o que quer que seja. A tua moda, tal como
na tua vida, és tu quem comanda!
cabelos lisos
cabelos encaracolados
Durante o Verão, somos expostos a climas que alteram
completamente o nosso estado físico. Uma das coisas que
podem ficar bastante danificadas, se não tomarmos as
precauções corretas, é o nosso cabelo. Por isso, deixo-vos
algumas dicas simples, para poderem manter os vossos
cabelos lisos sempre impecáveis.
Tal como acontece com os cabelos lisos, os
encaracolados (especialmente estes!) precisam de
cuidados especiais nesta estação do ano. As altas
temperaturas a que ficam expostos fazem com que os
nossos caracóis fiquem em carência de hidratação e
cuidados, no geral. No entanto, há algumas coisas que
podem fazer para prevenir danos maiores.
—
—
Ela e Ele, ele e ela
beleza
Cortar as pontas antes de iniciar e após a época
balnear. Este passo é muito importante visto que vai
fazer com que o nosso cabelo comece a estação
saudável e, consequentemente, vai impedir que os
danos anteriores se agravem ainda mais.
Usar um protetor capital adequado. Mesmo
quando não se vai à praia é importante aplicar este
produto, visto que o nosso cabelo está sempre
exposto a altas temperaturas. Este produto vai
ajudar na proteção contra os raios UVS.
—
Aumentar, com a subida de temperaturas, a
aplicação de máscaras. Por terem maior tendência
a secar, é importante prevenir, hidratando-os a
fundo.
—
Evitar os aparelhos para esticar ou secar o cabelo.
Estes apenas irão contribuir para uma desidratação
mais acelerada do cabelo.
—
Evitar pintar o cabelo, em casa ou no cabeleireiro.
Este tipo de tratamentos normalmente contribui
para o enfraquecimento dos cabelos, coisa que
não queremos principalmente nesta altura do ano.
*O presente texto não abrange o novo acordo ortográfico, por opção dos escritores.
**Texto escrito por um casal.
blogazine
—
Evita usar o cabelo preso. Fá-lo em dias ventosos,
por ficar mais bonito, mas não tornes a prática
frequente, para evitar a quebra do cabelo.
—
Usar uma boa máscara e shampoo,
preferencialmente adaptados para proteger o
cabelo dos danos do sol.
—
Usar um óleo hidratante nas pontas, de modo a
fortalecê-las e evitando que se quebrem.
—
Utilizar amaciadores em spray, em caso do cabelo
enriçar bastante com a água do mar ou com o
cloro, pois vão deixá-lo mais macio e mais fácil de
pentear.
—
Utilizem sempre um protetor térmico no caso de
utilizarem pranchas de alisamento, de caracóis, ou
secador.
—
Cortar o cabelo com alguma frequência, de modo
a evitar que as pontas secas aumentem em
demasia.
Messy Hair, Don’t Care; Pinkie Love
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beleza
Descobre a maquilhagem
adequada ao teu tipo de pele
1
1
GERAL:
Utilizar maquilhagem facial mais leve
(por exemplo um BB Cream) e com
proteção solar.
Utilizar sempre pó, para fixar a
maquilhagem facial, bem como
para impedir que a transpiração a
estrague.
Hidratar bem a pele, assim como os
lábios.
Aplicar um primer que ajude a fixar
melhor toda a maquilhagem.
1
2
PELE SECA:
Optar por produtos faciais com
efeitos mais luminosos e hidratantes.
Fixar a maquilhagem com um spray
para evitar que o pó seque muito o
rosto.
Utilizar um spray facial (por exemplo
um tónico), antes da aplicação da
maquilhagem, para dar um efeito
mais hidratado.
1
3
ação social
É importante Conhecer,
e não apenas Reconhecer
PELE OLEOSA:
Utilizar apenas produtos oil free;
Ter sempre à mão “lenços” antishine: são uns papéis que retiram o
excesso de oleosidade que este tipo
de peles têm tendência para ganhar.
Estes lenços não interferem com a
maquilhagem.
Optar por looks matte. Estes
disfarçam o excesso de luminosidade
da pele.
Optar por produtos resistentes à
água, em caso de utilização na praia
ou piscina.
Sabias que, entre os 10 milhões de habitantes de
Portugal, estão identificadas mais de 150 nacionalidades?
Portugal é um país cada vez mais multicultural.
A maioria dos imigrantes é oriunda dos países africanos
de língua oficial portuguesa, e do Brasil, que se sentem,
provavelmente, mais confortáveis em vir para o nosso país
pelo facto de partilhar a mesma língua, o que facilita a
adaptação.
No entanto, nos últimos anos, temos acolhido muitos
imigrantes dos países de Leste, que vivem problemas
financeiros nos seus países de origem e veem em Portugal
uma fuga, pois conseguem aprender português com
facilidade e aceitam, muitas vezes, os empregos que os
portugueses não querem ocupar.
Já do continente asiático, os imigrantes são, sobretudo,
naturais da China que parecem encontrar, em Portugal, um
mercado promissor.
Ou seja, todas estas culturas se cruzam no nosso país
e, de certa forma, estão unidas por dificuldades e sonhos
comuns.
Mas nem sempre esta diversidade cultural é vista com
bons olhos, havendo quem defenda que, se a promoção do
multiculturalismo continuar, Portugal acabará por perder a
sua identidade cultural.
Pior, há quem acredite que estes imigrantes vêm para o
nosso país agravar ainda mais a crise que por cá vivemos.
Porquê? Porque o governo lhes facilita a vida. Porque vêm
“roubar” postos de trabalho aos portugueses. Porque
vêm para cá criar conflitos e provocar desordem, cometer
crimes e sabe-se lá que mais, gerando sentimentos de
desconfiança e tensão.
Assim como há quem acredite que eles chegam cá e se
adaptam facilmente, sem necessitar da ajuda de ninguém.
No dia-a-dia vemos diversos imigrantes, aparentemente,
integrados na nossa sociedade. Mas, será que é mesmo
assim?
Havendo diversas culturas juntas num mesmo local, as
mesmas são “obrigadas” a conviver e a relacionar-se. Mas
acabam por formar pequenos grupos que são, muitas vezes,
marginalizados pelos habitantes do país que os acolhe,
levando ao isolamento e a atos de racismo e xenofobia.
Portugal foi considerado um dos países com melhor
política de integração e inclusão de imigrantes. Mas da
teoria à prática vai uma grande diferença. E não basta só
tolerar, mas sim, compreender, aceitar as diferenças, os
costumes, os valores de cada cultura.
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ação social
amor/sexualidade
Rúbrica do Sexo
Na rúbrica deste mês, vou procurar responder às dúvidas
mais comuns. Não há relações iguais, nem pessoas iguais,
por isso elaborei uma lista das perguntas mais frequentes,
em torno desta temática.
Em termos escolares, por exemplo, existem, atualmente,
diversos modelos de comportamento em relação aos
alunos imigrantes:
— o modelo da tolerância: em que nos limitamos a
reconhecer a diferença e tolerá-la, mas sem querer
conhecê-la;
—
o modelo da generosidade: que trata a diferença
de forma mais completa, lutando pela sua redução
com vista a uma educação multicultural, tentando
construir pontes;
—
o modelo relacional: que tem como lema “a diferença
somos nós”, em que a escola funciona como ponto
de encontro e discussão saudável das diferenças, e
que é considerado o modelo mais adequado para
repensar a educação multicultural.
Por outro lado existem associações sem fins lucrativos,
que têm como finalidade intervir na promoção da igualdade e
oportunidades da população em risco de exclusão social.
A Associação ComuniDária, por exemplo, tem como
público-alvo as mulheres imigrantes (mulheres lutadoras
que vêm muitas vezes sozinhas ou só com os filhos), que
auxilia tanto em aspetos económicos, como relacionados
com o acesso à saúde e educação, integração na
comunidade e apoio devido às mudanças que encontram no
estilo de vida, em relação ao seu país de origem, através de
medidas de sensibilização, consciencialização, educativas,
assistenciais, e de investigação e intervenção social, para
uma comunidade mais justa e solidária.
Mas não bastam só associações. Cabe a cada um de
nós fazer a nossa parte para integrar os imigrantes que aqui
procuram uma melhor oportunidade de vida, da mesma
forma como gostaríamos de ser acolhidos, integrados e
aceites, se um dia tivermos que emigrar para outro país
qualquer.
No fundo, o fundamental é que haja respeito entre as
diversas culturas. Quem sabe não podemos, através do
multiculturalismo, tornarmo-nos numa sociedade mais rica.
1. Nunca atingi um orgasmo. É normal?
Como já foi referido aqui em rúbricas anteriores, as
mulheres têm mais dificuldades em atingir o orgasmo.
Existem muitas questões que podem estar associadas,
como falta de confiança e falta de preliminares. Para
aumentar o prazer, deve ser estimulado o clítoris no caso
das mulheres. Para ambos os sexos, os preliminares
assumem um papel fundamental durante o ato sexual.
2. É normal sentir dor?
Nas primeiras vezes é mais que normal. No entanto,
com a prática, vai melhorando. Existem alguns motivos
que podem estar associados a essa dor como não
estares suficientemente lubrificada ou seres alérgica
ao preservativo. Se a dor persistir, deves marcar uma
consulta de ginecologia e aconselhares-te com a tua
médica.
3. É normal o homem sangrar durante a relação?
Não é normal, pelo que deves procurar falar com o teu
médico. Se isso acontecer, podes ter de aplicar uma
pomada para sarar a ferida.
4. É perigoso ter relações dentro de água?
A água não é um bom condutor das relações sexuais,
uma vez que pode diminuir a lubrificação e provocar
um maior atrito no momento da penetração. Para além
disso, a água do mar, piscina ou banheira, pode alterar
o pH vaginal, propiciando o aumento de bactérias e
de outros agentes patógénicos existentes na vagina,
originando assim as infeções.
5. É normal não ter vontade de fazer sexo?
É mais que normal. Há dias em que nos sentimos mais
cansados e a vontade é menor, por isso temos de passar
essa informação ao nosso companheiro. Não devemos
deixar que eles pensem que a culpa é deles.
Big Deal
Marta - o meu canto
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amor/sexualidade
Amor além Fronteiras
Gastronomia Italiana
No que toca ao amor, não interessa a cor da pele, nem a nacionalidade, a religião ou a língua que falam. O amor
ultrapassa isso tudo. Mas, apesar disso, estar numa realação com uma pessoa de outra cultura não é fácil. Aliás, mesmo
que os dois tenham nascido no mesmo país e tenham a mesma cultura, continuam a ser pessoas diferentes, com
pensamentos diferentes. Se a isto juntarmos duas culturas, religiões, educações, mentalidades, mundos diferentes, tudo
se complica ainda mais. Mas se o amor for verdadeiro e sincero, não te deves assustar por estas diferenças. Aliás, deves
abraçá-las e ficar contente por elas existirem. Se fossemos todos iguais, o mundo não teria tanta piada, não é verdade?
Deixo-te alguns conselhos e dicas que podes seguir. No fundo, elas são transversais a qualquer relação, mas numa
intercultural é ainda mais importante.
—
Respeito: se estás a namorar com uma pessoa de
outra nacionalidade deve haver respeito mútuo.
Aliás, em qualquer relação deve haver respeito. Mas
nestas relações, torna-se ainda mais importante.
—
Equilíbrio: É importante cada um saber ceder. Não
podem ser os dois orgulhosos nas suas culturas e
ficarem chateados quando o outro não faz as coisas
de acordo com a vossa forma de pensar. Tem que
haver um equilíbrio. Um dia fazem de uma maneira,
no outro dia fazem de outra.
—
Paciência: Como em qualquer outra relação, é
necessário haver paciência. Saber que leva tempo
a adaptar-nos a outra pessoa tão diferente; a
conhecer e a descobrir tudo o que há para descobrir
sobre o outro; bem como a saber compreender
essas diferenças. Tudo isto leva tempo, e por vezes
não é fácil. Por isso é muito importante respirares
fundo e não te exaltares por qualquer coisa. Tenta
colocar-te antes no lugar da outra pessoa.
—
—
Aceitação: Não podes querer que o outro seja igual
a ti. Não é, nunca vai ser. Por isso, para serem felizes,
têm de aceitar o outro tal e qual como ele é. E é
importante que este seja já algo bem definido antes
de começarem a namorar.
—
Curiosidade: é muito saudável interessares-te pela
cultura do teu parceiro. Pesquisares e ficares a
conhecer um pouco mais sobre o seu modo de vida
é uma óptima forma de o ficares a conhecer melhor.
alimentação
Nesta 4ª edição da Blogazine decidimos dar-te a conhecer um pouco mais algumas das gastronomias mais famosas
e apreciadas à volta do globo. Vamos falar-te das gastronomias italiana, mexicana e indiana, bem como te vamos dar
algumas receitas que podes fazer em casa para adoçar a boca e impressionar a família e os amigos.
Mostramos-te também os benefícios da canela e do abacate, que te podem ajudar a perder esses quilinhos a mais.
A gastronomia italiana evoluiu através dos séculos, ao
longo das mais variadas alterações sociais e políticas. As
suas raízes podem ser traçadas até o século IV a.C. mas
ocorreram mudanças significativas com a descoberta
do Novo Mundo, que ajudaram a moldar muito do que é
conhecido como a culinária italiana hoje em dia, através
da introdução de ingredientes como a batata, o tomates,
o pimentões e o milho, todos eles parte central da cozinha
deste país, e que, no entanto, só foram introduzidos em
grande escala a partir do século XVIII.
Os 9 alimentos mais importantes da gastronomia
italiana são:
— Azeite
— Tomate
— Alho
— Peixe e Marisco
— Massa
— Feijão
— Frutos Secos
— Vinho Tinto
— Queijo
Entre os pratos típicos do país encontram-se a piza e o
esparguete à bolonhesa, bem como o Tiramissú, a Panna
Cotta e o Gelado.
A Itália possui uma cozinha essencialmente tradicional e
com uma grande variação de produtos. Come-se de tudo,
muitos pratos de peixe, cordeiro, frango, peru, frutos do mar
e respetivos acompanhamentos, sem falar dos doces…
O italiano é muito exigente e crítico à mesa. Um típico
almoço italiano não se encontra num prato único. Os
italianos não gostam de misturar os sabores e optam
sempre pela simplicidade.
A refeição completa começa pelo aperitivo, primeiro prato
(normamelmente massa), segundo prato (normamelmente
carne, peixe ou ovo e legumes) e sobremesa.
Espero ter ajudado.
Um beijinho grande.
Indigo
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alimentação
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Receita - Panna Cotta
a
t
i
e
c
e
r
INGREDIENTES
— 10 folhas de gelatina
incolor
— $iTZX`WXUTha\_[T
— )##`_WXaTgTf
— )##`_WX_X\gX
— $)#ZWXTŽVTe
COBERTURA
Morangos
— ÉZhT
— 4ŽVTe
PREPARAÇÃO
alimentação
Gastronomia Indiana
A culinária indiana varia conforme a região. Em termos
gerais, pode ser dividida em 4 categorias: norte, sul, leste
e oeste da Índia. Apesar da diversidade, alguns aspectos
únicos fazem parte da culinária indiana. O uso de grande
variedades de especiarias é parte integral da preparação
das comidas e utilizado para acentuar o sabor e criar
aromas únicos.
Panna Cotta
1. Coloca num tacho a vagem de baunilha (podes cortá-la ao comprido
se pretenderes um sabor a baunilha mais intenso), o leite, o açúcar e as
natas e leva ao lume brando. Mexe de vez em quando.
2. Enquanto isso demolha a gelatina. Corta-as em quadradinhos para
uma taça de vidro e enche com água morna. Mexe bem e leva ao microondas
cerca de 15 segundos. Retira, mexe e verifica se a gelatina não tem grumos.
Se tiveres dúvidas coa-as.
3. Quando o conteúdo do tacho levantar fervura apaga o lume e verte a
gelatina lá para dentro. Mexe bem e verte tudo para uma forma preveamente
untada com óleo.
Cobertura
4. Num recipiente coloca alguns morangos e um pouco de água. Tritura
tudo com a varinha mágica
5. Prova e adiciona-lhe açucar a gosto.
Nota: se não tiveres morangos frescos também podes usar uma
compota de morango.
A gastronomia indiana é especialmente caracterizada
pela sua fragância e pelo sabor das suas especiarias usadas
subtilmente. Alguns pratos incluem mais de 25 especiarias
moídas. Considerada por alguns como a culinária mais
diversificada do mundo, grande parte da comida indiana é
vegetariana, apesar de muito pratos indianos tradicionais
incluirem frango, peixe, bode ou cordeiro.
Alguns dos ingredientes comuns a todas as regiões
indianas são:
— Arroz
— Atta (farinha de trigo integral)
— Legumes
— Masoor (tio lentilha)
— Chana (grão de bico)
— Toor (guandu)
— Urad (tipo de feijão)
— Mung (semente de vigna radista)
A comida é uma parte importante desta cultura. Muitas
vezes, no quotidiano, uma refeição tradicional contém 2 ou
3 pratos principais com acompanhamentos variados como
picles, arroz e roti (pão), assim como sobremesas.
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Receita - Bolo Indiano
Os Benefícios da Canela
Benefícios
a
t
i
e
c
e
r
INGREDIENTES
PREPARAÇÃO
PARA A MASSA
COBERTURA E RECHEIO
—6 ovos
—1 ½ chávena (de chá) de açúcar
—½ chávena (de chá) de
manteiga
—1 colher (de café) de canela em
pó
1.
Bolo Indiano
A canela é um alimento bastante nutritivo e proporciona
inúmeros benefícios para a saúde. É uma boa fonte de
ferro, cálcio e fibras. Aqui estão alguns dos benefícios da
Canela para a nossa saúde que te podem fazer incluí-la na
tua dieta a cada dia.
Mistura todos os ingredientes e leva ao lume brando, mexendo sem parar,
até conseguires o “ponto rebuçado”, tipo um creme. Deixa arrefecer.
MASSA DO BOLO
1.
Bate as claras em castelo (para teres a certeza de que estão boas vira a tigela
para baixo, se as claras NÃO caírem é porque estão boas) e reserva.
—1 ½ chávena (de chá) de
farinha
2.
Bate as gemas, o açúcar e a manteiga, até formar um creme claro e fofo.
3.
Acrescenta a farinha, sem parar de bater, a canela e o fermento em pó.
—1 colher (de chá) de fermento
em pó
4.
Depois de tudo estar bem agregado, incorpora delicadamente as claras em
castelo.
5.
Despeja numa forma untada com manteiga e farinha, e leva ao forno pré-aquecido à 180ºC até estar cozido, aproximadamente 35 minutos. Verifiqua se está
assado inserindo um palito no meio de bolo, se sair limpo ele estará pronto.
PARA A COBERTURA E RECHEIO
— 2 gemas passadas pela peneira
alimentação
— 1 ½ lata de leite condensado
Os principais benefícios da canela podem ser:
— Ajudar a controlar a diabetes porque melhora a
utilização do açúcar;
— Melhorar transtornos digestivos como gases e para
tratar a diarreia devido ao seu efeito antibacteriano
e anti-inflamatório;
— Combater as infeções das vias respiratórias pois tem
um efeito secante nas mucosas e é um expectorante
natural;
— Diminuir a fadiga e melhorar o estado de ânimo porque
aumenta a resistência ao stress;
Ajuda a emagrecer porque:
— Diminui o apetite pois é rica em fibras;
— Reduz o acúmulo de gordura porque melhora a
sensibilidade dos tecidos à ação da insulina;
— Ajuda a diminuir as calorias ingeridas pois a canela
pode substituir o açúcar no leite, café, chá e vitaminas
por exemplo.
A canela pode ser utilizada de diversas maneiras, uma
delas é polvilhar a canela em pó sobre sobremesas, cremes
e mousses tendo assim todos os benefícios da canela em
pó. Uma
A canela pode ajudar a emagrecer mas é importante
ter uma alimentação equilibrada com preferência pelo
consumo de cereais integrais, peixe, frutas, legumes e
verduras acompanhada de exercício físico.
— Ajudar a combater o colesterol pela presença de
antioxidantes.
— ½ chávena (de chá) de leite
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alimentação
Gastronomia Mexicana
Os Benefícios do Abacate
Como noutros países, no México, a gastronomia
modifica-se de acordo com a região. Tal e qual como todas
as outras gastronomias, a mexicana tem os seus pratos
tradicionais, caracteristicos pelo sabor picante. Os pratos
tradicionais mais populares no México são o mole, que é
um molho confecionado com pimentas e chocolate, muitas
vezes acompanhando guajolote, a que nós chamamos o
típico perú. O pozole que é um guisado de carne de porco
e milho. E a machaca, que se consome principalmente ao
pequeno-almoço desfiada e misturada com ovos mexidos e
as famosas tortillas.
A gastronomia mexicana é famosa pelos seus sabores
intensos e variados, a sua decoração colorida e variedade
de temperos. A comida mexicana, em diversidade e apelos
de sabores e texturas, é uma das mais ricas do mundo.
A base da gastronomia moderna do México tem como
ingredientes principais o milho, o feijão e as especiarias,
principalmente as pimentas, que dão a caracteristicas
típica picante deste tipo de comidas, mas contém outros
ingredientes como o tomate, o abacate, a abóbora, etc. Os
pratos são sempre muito coloridos e apelativos em termos
de apresentação, com sabores muitos fortes e que remetem
muito à natureza e as receitas possuem sempre uma
grande variedade de alimentos, com diversos temperos e
legumes para destacar essa apresentação, quer seja um
prato de carne ou à base de vegetais.
alimentação
Estes são os pratos mais populares no México, mas
nos outros países do globo a comida mexicana é muito
conhecida e tem pratos tradicionais que são mais populares,
como as enchiladas, os tacos, as quesadillas, os burritos, os
nachos e a famosa guacamole.
Benefícios do Abacate
O abacate, tendo um sabor neutro, é um fruto bastante versátil, e ,por isso, basta juntar-lhe alguns ingredientes para
preparar pratos, molhos, sobremesas e bebidas deliciosas.
O abacate é um fruto rico em proteínas e ácidos gordos essenciais, é uma grande fonte de antioxidantes que atuam
como protetores das células, e minerais como ferro, potássio, magnésio e cálcio. O abacate é muito nutritivo e contribui
para reduzir os níveis de colesterol no sangue.
O consumo de abacate ajuda ainda no processo de emagrecimento, devido ao seu alto teor de fibras, que promove
maior saciedade e ajuda no funcionamento do trânsito intestinal.
Para além de comida, a gastronomia mexicana é
conhecida pelas suas bebidas como a famosa Tequila, o
Rum e a Piña Colada.
Helena | Girly World
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passeio e viagens
Tianjin, uma cidade multicultural
(China)
China. Um país sem paralelo. “O último mundo
perdido”, de paisagens mágicas a fauna e flora únicas. A
civilização chinesa é a mais antiga civilização do mundo
e, actualmente, a par da indiana, a maior, com mais de 1
bilião de habitantes! O país aloja mais de 50 grupos étnicos
diferentes e uma vida, em grande parte do território,
baseada na comunhão e em parceria com a natureza. A
china é um país que atravessa crises sociais e ambientais
sérias, mas existe uma beleza e inocência que sociedades
como a nossa parecem ter perdido, desde territórios a
tradições.
Neste magnífico país, rico e pobre, tradicional e
moderno, podemos encontrar as maiores montanhas do
mundo, desertos escaldantes que se estendem tão longe
que se ligam às terras de um frio tremendo. As florestas
são massivas, e o nevoeiro esconde os mais belos animais,
como por exemplo os pandas, espécie natural da China e só
encontrada nas florestas de bambu do país. Planícies cujo
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passeio e viagens
modo de vida se assemelha em tudo ao Texas, nos EUA,
em total parceria com os cavalos e a natureza. Escusado
será dizer que um país que conjuga todos os climas, conta
também com uma flora incalculável e vasta. Os primeiros
exploradores fizeram questão de trazer amostras de
tão belas que eram as flores. Um país que tem tudo de
multicultural: fauna, flora, rios, mares e oceanos tropicais
ricos em vida selvagem.
A arte conserva aquilo que tem de mais sagrado:
a sua arquitectura anciã, que cativa e atrai, ainda hoje,
milhões de turistas. Actualmente a China tem tido um
cuidado muito interessante na integração dos modelos de
arquitectura antiga, nos modelos actuais, para que cidadãos
e visitantes nunca se esqueçam da sua história. Também a
língua sofreu poucas alterações, muito por força da falta
de estrangeirismos e respectivo contacto com cidadãos
estrangeiros ao longo dos séculos, o que a torna única. No
entanto, não foi possível evitar uma natural desintegração
de modos de vida e culturas, uma vez que vilas e cidades
se desenvolveram a ritmos diferentes e consoante certas
necessidades específicas: umas mantiveram-se mais
agrícolas e outras mais citadinas, empresariais e industriais.
Isto fez com se desenvolvessem mais de 50 etnias em
toda a China e cada uma adoptou um estilo de vida e
uma derivação de língua (dialecto). Em algumas regiões,
como por exemplo Macau ou Hong Kong, fala-se mesmo
uma língua própria: Cantonês, que também é falado em
grande parte do Sudeste da China. Noutras, como Tianjin,
local onde o elemento masculino deste casal de escritores
esteve, fala-se o Mandarim, língua oficial do país.
Recomendamos vivamente para aqueles que estão
a pensar numa verdadeira aventura, seja à boleia, seja de
bicicleta ou a pé e que queiram experienciar modos de vida,
culturas, tradições, festividades como nunca poderiam
sequer imaginar encontrar noutro lugar, que embarquem
nesta viagem. Mesmo as cidades mais desenvolvidas
mantêm um carácter ancião e pouco perturbado. A beleza
e magia dos seus monumentos, templos e jardins mantêmse como nos séculos da sua construção. A Muralha da
China espera-vos e as pessoas também vos esperam
com enorme carinho e curiosidade. Com a abertura das
fronteiras poderão cruzar-se e entrar em contacto com
comunidades asiáticas e europeias de todo o tipo: indianas,
coreanas, japonesas entre muitas outras. Vão poder ouvir
música baseada em instrumentos que provavelmente
nunca ouviram falar, usar vestidos tradicionais e assistir à
única Ópera de Pequim. Na China, concentra-se um mundo
inteiro, que está agora de portas abertas e preparado para
vos receber.
Daqui deixamos uma recomendação, caso
não saibas por onde começar: Tianjin. É uma cidade
culturalmente rica, que não deixa nenhum pormenor ao
acaso, inclusivamente uma secção da muralha da China
passa numa região interior, lá perto. De transportes a
cidade de Pequim fica relativamente perto (2 a 3h) e, de
lá, facilmente se começa uma viagem de sonho. A cidade
acolhe centenas de alunos estrangeiros por ano, graças à
sua Universidade para alunos estrangeiros e está portanto
habituada a lidar com cidadãos estrangeiros em massa.
Arrisca, lança-te numa das maiores aventuras da tua vida!
Ela e Ele, ele e ela
*O presente texto não abrange o novo acordo ortográfico, por opção dos escritores.
**Texto escrito por um casal.
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decoração
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Decorando com mapas!
Trip jar!
Dizem que viajar é a única coisa em que gastamos
dinheiro, mas no fim ficamos mais ricos, e eu não podia
concordar mais. No fim resta-nos o melhor que podemos
ter na vida, a experiência, as aventuras, as gargalhadas, as
fotografias, as memórias, os olhares, o mundo novo. Nós,
que somos portugueses, não podemos fugir a este fado
de sair e desbravar o mundo, sozinhos ou acompanhados,
de saltos altos ou sapatilhas, de mochila ou mesmo de
autocaravana.
Acontece que para que tudo isto seja possível é preciso
dinheirinho, e enquanto não trabalhamos isso pode ser uma
dificuldade maior, pois, por vezes, o dinheiro já é à conta
para o que podemos chamar de essencial e as viagens
acabam por ser algo que fica para mais tarde.
No entanto, se formos organizados e a vida nos permitir
pôr algum dinheiro de parte (nem que abdiques de uma
decoração
camisola este mês, ou daquele par de sapatos), podes
sempre planear as coisas com muito tempo de antecedência
e poupar. E para que poupar seja mais divertido, nada
melhor do que um DIY! Só precisas de uma lata/caixa/pote
que ande perdido aí por casa e depois basta decorar como
quiseres. Se o destino ainda não estiver decidido, podes
decorar com mapas, com imagens de viagens e adicionar
ainda uma frase que faça sentido. Se já souberes para
onde vais aproveita e utiliza decorações alusivas ao local
escolhido. Depois é só estabeleceres uma lista com quanto
vais poupar por semana (ajuda muito, pois assim podes
dividir o montante que precisas pelas diversas semanas.
Naquelas em que sabes que será mais difícil juntar dinheiro
pões quantias menores, compensando noutras semanas).
Quem é que não adora/adoraria viajar de vez em quando? Ou melhor, quem não gostaria de viajar pelo mundo fora
que atire a primeira pedra! Pena que a realidade por vezes não seja tão simpática. Entre a falta de dinheiro e a falta de
oportunidades, acabamos por deixar esses sonhos de lado. Mas e que tal trazer um pouquinho de inspiração e motivação
às nossas vidas decorando os nossos espaços favoritos com… mapas? Sim! Se tens um globo terrestre, um mapa-múndi
ou um atlas por aí perdidos, prepara-te para lhes dar novo uso!
Se já tiveste a sorte de viajar para outros lugares podes, por exemplo, assinalar no mapa todos os locais visitados com
pioneses coloridos. Caso ainda não o tenhas feito, podes ir assinalando os sítios que esperas um dia visitar. Sonhar é bom
e é de graça, não é?
Depois é só aproveitar ao máximo e começar a pensar
na próxima.
Podem usar esta ideia a vosso favor e de acordo com o tipo de decoração que o vosso espaço já tem. Se for um
espaço alegre e despojado podem optar por mapas coloridos. Se for um espaço mais clean, elegante ou meio vintage
podem optar por mapas meio envelhecidos e em tons terrosos/acobreados, e emoldura-los em quadros.
E para quem gosta de projetos DIY (Do It Yourself)! Aqui têm um bom pretexto para pôr mãos à obra! Desde forrar
caixas de arrumação a um abajur sem graça, ou preencher uma parede vazia com um pouco de papel compacto a personalizar um globo, tudo é válido, é só usar e abusar da criatividade!
E então? Inspirados? Até à próxima!
Another Lovely Blog
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Diário de uma Africana
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dicas para blogue
Entrevista a
Há Pêssegos na Lua
Quero ganhar dinheiro com o
meu blog!
Queres ganhar uns trocos com o blogue? Vê por onde
começar neste artigo.
Muito se tem falado sobre monetizar um blogue, ou até a
criação do mesmo com o simples intuito de vender, ganhar
dinheiro ou receber produtos de marcas conhecidas.
Ganhar dinheiro com um blogue não é para todos.
Envolve trabalho, esforço, dedicação e muito mais detalhes.
Há várias formas de ganhar dinheiro com o blogue.
Estas são as mais comuns:
1.
2.
3.
4.
5.
Redes de afiliados Posts patrocinados
Publicidade: Google adsense é um exemplo
Começar um pequeno negócio
Entrar em mercados paralelos ao blogue, como
escrever para revistas
Tornar um blogue num negócio deve ser uma decisão
pensada. É preciso equilibrar os dois pesos na balança: por
um lado ganhar dinheiro, mas por outro apresentar temas
interessantes e não demasiado comerciais.
Entrar em modo “negócio” com marcas acarreta
mais horas no blogue. Abrange contacto com marcas, re-
sponsabilidade e dedicação total, o que não é para toda a
gente. Se estás a estudar e nem sempre tens tempo para
o blogue, esse pode ser um indicador de que este não é o
momento certo para investir em publicidade
capa
Como sei que o meu blogue tem interesse para marcas?
Infelizmente há muita gente que escreve e-mails a
marcas a dizer que quer receber produtos para fazer
promoção, porque tem um blogue de moda ou outra coisa
qualquer. E eu pergunto, mas o que é que isso interessa às
marcas?
Quando entrarem em contacto com uma marca deve
apostar em:
—Breve apresentação do vosso blogue: a sua índole,
o que mais gostam de escrever, etc.
—Estatísticas relevantes: quantos seguidores, qual o
número médio de visitas, e a interação (comentários,
partilhas, likes nas redes sociais…)
—Tipo de público que vos segue: quais as idades,
quais os interesses, que tipo de posts gostam mais de
ler, etc
—Tempo de visita: os seguidores ficam muito tempo
no blogue?, qual a taxa de rejeição, etc
—Orientações que querem para o vosso blogue no
futuro: no futuro quero tornar o blogue um negócio,
quero apostar apenas em marcas que gosto, quero
manter o equilíbrio, etc
—O que têm a oferecer? Publicidade? Vendas?
Aumentar a notoriedade da marca?
Estes são os pontos fundamentais para dar a conhecer
o vosso blogue. Procurem empresas ou marcas com as
quais se identificam e arrisquem. Enviem um e-mail de
apresentação e mostrem-se interessadas(os). Quem sabe
não está aí a vossa grande
QUIZ:
— Multiculturalismo ou Sentido Nacionalista? Ambos.
— Coletivo ou Individual? Colectivo.
— Gatos ou Cães? Sou uma “Crazy Cat Lady” que adora cães.
Ao falarmos de multiculturalismo pensamos em pessoas com a dita ‘mente aberta’
que são felizes consigo mesmas e, por isso, acabam por contagiar quem está em seu
redor com risos através das suas energias positivas. Foi uma dessas pessoas que
entrevistamos: Chama-se Filipa e já deves ter ouvido falar do seu blogue como “A
Teoria de Tudo Sobre Nada”, mas entretanto o blogue já sofreu uma metamorfose que
o denominou “Há Pêssegos na Lua” e foi isso isso mesmo que quisemos comprovar…
blogazine Vamos passar a um pequeno quiz, onde
terás que escolher entre uma as opções. A primeira é
multiculturismos ou sentido nacionalista?
Há Pêssegos na Lua Ambos. É bom usar e consumir
o que é nosso, mas também é bom receber freshups sem
perder identidade. Mas a ter que escolher, seria sentido
nacionalista. Defendo o que é português. Temos tudo de
bom. As pessoas não sabem é ver isso!
b Colectivo ou indivisualista?
HPL Depende das situações. Se estivermos a falar de
um trabalho em conjunto, em prol de um obectivo, a minha
escolha recai sempre no colectivo. É uma equipa que faz
com que se torne possível. Se estivermos a falar de um
objectivo pessoal, optaria por individual… Mas a ter que
escolher uma de ambas: colectivo.
b Gatos ou cães?
HPL Como moro num apartamento e tenho horários
tramados: gatos. Se tivesse uma moradia/ vivenda eram
cães e gatos. E peço desculpa, mas não consigo escolher.
Tudo vai depender de outros factores… No fundo, sou uma
“crazy cat lady” que adora cães (risos).
b Tramaste o nosso quiz, mas compreendemos
perfeitamente, “crazy cat lady” (risos). Entretanto queremos
saber: Quem te conhece bem como te descreve?
HPL Posso perguntar ao homem? Ele diz: Complicada,
teimosa, rabugenta, envergonhada, demasiado crente nas
pessoas (E nisto está a ‘dar-me nas orelhas’)... Diz que eu
vejo sempre algo de bom nas pessoas; que sou difícil de
descrever, mas que diria que sou bondosa, divertida e meio
nerd, porque tenho piadas nerds.
Solemnize
blogazine
blogazine
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29 |
capa
conseguirmos completar ou aproveitá-la ao máximo. Eu
b Qual o sentido da vida para ti?
HPL Então, o sentido da vida para mim é olhá-la como tenho saudades da infância porque tive que crescer rápido.
uma oportunidade, e que estas oportunidades somos nós
que as escolhemos/ fazemos. Cabe-nos a nós escolher o
melhor percurso!
Aos 13 anos era a dona da casa. Não aproveitei como
deveria ter aproveitado. Não ficou completa...
b Qual o segredo da felicidade?
HPL Nunca desistir nem parar de procurar! A felicidade
b Se a vida fosse só dois dias como é que os aproveitavas?
HPL No primeiro dia aproveitava para me divertir ao surge quando conseguimos derrotar algo; ou completar
máximo com os meus queridos.
No segundo dia tornava-me suicide bomber e ia para
o parlamento.
E só esse assunto já nos daria margem para longas
horas de conversa, mas queremos conhecer-te a ti, num
título pessoal, por isso vamos prosseguir com os planos
(risos).
b És designer e agora és estudante de saúde. Como é
que estas áreas tão distintas surgiram na tua vida?
HPL O design surgiu aos meus 14 anos, foi quando
comecei a fazer os primeiros cartazes para as festas
da terrinha. Antes já andava a brincar no paint, a fazer
“montagens”... daquelas com bolinhas e cenas! Continuei
por aí, porque sabia que era boa no que fazia. Fui estudando,
trabalhando... Trabalhos de freelancer aqui, trabalhos de
freelancer ali. Clientes que não queriam pagar aqui, clientes
que fugiam acolá. Paralelamente, ia fazendo voluntariado,
mas era tudo dentro da animação.
A vontade de seguir saúde surgiu quando vi uma
miúda ser atropelada e eu não podia (porque não sabia)
fazer mais do que o que estava a fazer. Eu naquele instante
senti uma necessidade de saber o que fazer/como fazer,
e isto ainda me acontece diariamente. Quero ajudar mais,
quero fazer mais. Todos nós queremos ser tratados com
dignidade e eu quero cuidar da mesma forma que gostava
que cuidassem a mim… Independentemente do estado de
saúde da pessoa: ela sente! Sente se a trato com carinho
ou se estou a despacha-la. E a melhor sensação que tive
e tenho é vê-los melhorar. Ver que afinal podemos fazer
diferença mesmo que seja uma profissão precária, mal
paga e mal vista.
b E já que falamos das tuas paixões laborais, não
quisemos deixar de te perguntar: O que significa, a teu ver,
a palavra “amor”?
HPL Luta; entre-ajuda; entendimento; aceitação;
motivação; companheirismo; respeito.
b E o que representa, na tua perspetiva de vida, a palavra
saudade? De que tens tu saudades?
HPL Para mim representa algo que ficou inacabado.
Vou dar um exemplo: Eu tenho saudades do meu avô,
que partiu de um momento para o outro. Ficou muito
por aprender,muito por fazer e... muito tudo! Saudades
para mim implica uma acção que ficou a meio, que não a
algo; ou quando estamos com quem queremos (mas até lá,
houve toda uma luta...).
b Qual foi a maior locura que já fizeste por amor?
HPL Houve um dia em que eu e o meu namorado
(ainda antes de namorarmos) queríamos encontrar-nos
pela primeira vez. Na altura tinha 18 anos. E iamos marcar
a meio caminho (que ficavam a 50kms de minha casa).
Falei com uma amiga e disse-lhe “tens que me ajudar! E
vais dizer que vens comigo. Nesse dia não sais de casa!”.
Assim foi, ela ficou na casa dela e fui ter com o meu (agora)
namorado ao nosso ponto de encontro. Cheguei a casa, a
farsa continuou por pouco tempo, não consegui ficar calada
e estava super a leste, na lua e contente [Risos].
b Para ti, que tens a chamada “pontualidade britânica”,
há uma pergunta que se impõe: Quando inventaram o
relógio, como sabiam que horas eram para poder acertá-lo?
HPL [Risos estrondosos] Vá, antes guiavam-se pelo sol.
Aliás, a minha avó ainda faz isso. Olha para a altura do sol
e diz: “é meio dia. Está mesmo mesmo mesmo lá no topo!”.
Assim que passar um bocado o sol já está uns centímetros
mais ao lado, já passa do meio dia. Ela consegue ter mais
precisão pelo sol que pelo relógio. Depois também tens o
relogio atómico, mas entre eles irá sempre haver diferenças…
Mas nenhuma que desculpe os teus 15 minutos de atraso!
[Risos]
b Entretanto há uma pergunta que se impões: Há
pêssegos na lua?
HPL Na minha lua há! Na minha lua também existem
unicórnios, o super homem e o batman. Também tenho o
wolverine, e o poirot. Na minha lua há tudo o que eu quiser,
e como eu amo pêssegos: Há pêssegos na lua!
b Como descreves o teu blog?
HPL O meu blogue é uma valente de uma caldeirada
portuguesa, concerteza! Com tudo de bom e de mau,
descrevo-o como sendo genuíno e único.
b Como encaras o mundo da blogosfera?
HPL Encaro um bocado como as pessoas com quem
trabalho. Algumas podes confiar; algumas são realmente
verdadeiras e outras nem por isso. O motivo é sempre o
mesmo: as pessoas não sabem ou não querem trabalhar
em conjunto! Devem ter medo de apanhar algum vírus
blogazine
blogazine
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capa
ou assim... As pessoas esquecem-se que para que a
blogosfera se torne em tudo mais (mais vista, mais visitada,
mais interessante, mais falada) é preciso todos lutarem!
O resultado final será óptimo para todos! Sem guerras e
guerrilhas, sem a típica conversa de que esta imitou aquela
ou aquela a outra. Isto faz-me lembrar um bocado o mundo
do design: não criamos, recriamos. E eu acho que as
pessoas não sabem ver isso, nem aceitar isso.
b Acreditas que mudas perspectivas com o que
escreves?
HPL Mudar? Mudar não sei se mudo, seja quem for.
Uma pessoa não deve mudar, deve moldar-se/ deve evoluir!
Mas sei que consigo ‘abrir os olhos’, ou fazer as pessoas
pensar e verem as coisas numa outra perspectiva. E isso
para mim é tudo o que quero que as pessoas retirem dali,
fora a parte das brincadeiras e afins…
b Onde procuras inspiração para as tuas publicações,
na generalidade?
HPL Inspiro-me em tudo! Nas pessoas; em situações
que vejo; em sentimentos; em outras bloggers ou youtubers
(com determinados comentários)... E muiiito na minha lua!!
[Risos].
b Quais os teus planos para o teu futuro como blogger?
HPL Evoluir, criar mais projectos, mostrar mais do que
b Qual a publicação que já gerou mais controvérsia no
teu blog e porquê?
HPL Uma delas (ou as duas!) foram sobre o blogue
Frederica (de Vanessa Martins) naquele belo dia em que
ela se lembrou de falar sem pensar. Assim grandes debates
a chamarem nomes e coisas dessas nunca me aconteceu.
Não escrevo para provocar ninguém, e normalmente aviso
sempre se aquela publicação é revoltante, se tem muitas
asneiras ou se é mesmo para lerem até ao fim. Desta forma,
as pessoas sabem que podem encontrar alguns aspectos
que podem discordar e como a ‘je’ aceita quem discorde e
saiba debater, é sempre giro!
31 | música | séries | filmes | livros
Violetta – a série da Disney que
se tornou um fenómeno mundial
somos capazes de fazer! E continuar a escrever, claro! O
escrever no blogue tem-me ajudado imenso!
b Neste mundo virtual tão recheado de multiculturalismo,
que blogues recomendas a quem está a ler esta
entrevista?
HPL Com ou sem multiculturalismo existem blogues
que eu leio todos os dias, que são uns quantos... Os
blogues que leio são todos diferentes, com vários temas
(sigo poucos de moda) mais os outros. Aqueles que vocês,
quando espremem aquele blogue, tiram tanto conteúdo,
tanta informação boa..! (Eu até podia dizer, mas isto vai-vos
obrigar a navegar pelo mundo dos blogues: porque estes...
Nem facebook têm. [Risos Maléficos]).
‘Off the record’:
b Então, Filipa, gostaste da conversa?
HPL Sim, gostei muito. Mas esperava que me fizessem a típica pergunta do Alta Definição,
com o Daniel Oliveira… [Risos]
b Não seja por isso, queremos mesmo saber: O que dizem os teus olhos?
HPL Os meus olhos? Dizem que mesmo já tendo visto muita coisa; mesmo já tendo
travado muitas lutas... Muitas batalhas... Transmitem ainda mais força, com um q.b. ainda de
insegurança!
blogazine
O que têm em comum sete argentinos (Martina Stoessel,
Mercedes Lambre, Candelaria Molfese, Nicolas Garnier,
Facundo Gambandé, Rodrigo Velilla e Valeria Baroni),
quatro mexicanos (Jorge Blanco, Xabiani Ponce de León,
Macarena Miguel e Gerardo Velazquez), quatro espanhóis
(Alba Rico, Pablo Espinosa, Diego Dominguez e Lucía Gil),
um brasileiro (Samuel Nascimento), dois italianos (Lodovica
Comello e Rugero Pasquarelli), um francês (Damien
Lauretta) e um ucraniano (Artur Logunov)?
São todos jovens atores, cantores e bailarinos! Todos
eles viveram, na mesma altura, no mesmo edifício, em
Buenos Aires! E todos protagonizaram a mundialmente
conhecida série Violetta!
Como foi gravar esta série com atores de países tão
distintos e culturas diferentes? Sem dúvida um processo de
adaptação e integração da maioria dos atores que viajaram,
sozinhos, para um país diferente, com um idioma diferente e
cultura distinta, para gravar uma série de televisão que lhes
mudaria, para sempre, a vida!
O brasileiro Samuel Nascimento, por exemplo, explica
que ficou surpreendido por ter sido escolhido para
interpretar um papel de galã. Na verdade, ao contrário do
que se poderia imaginar, acaba por existir mais preconceito
dentro do seu próprio país (onde os negros acabam sempre
por fazer papéis secundários, de motoristas, traficantes,
domésticas), do que fora. Talvez por isso, ele se veja mais a
trabalhar na Argentina, do que no seu país.
Já Damien Lauretta, diz que quando não está nos
bastidores, a cantar ou tocar guitarra com o restante elenco,
podem encontrá-lo a cozinhar para os colegas. O que acaba
por ser divertido porque é uma forma de experimentar um
pouco da cultura francesa e da sua cozinha típica. Noutros
dias, o cozinheiro muda e, com ele, vem também um pouco
de outra cultura para descobrir. Para o ator, é algo único e
excecional. Quanto à adaptação ao novo idioma, diz que a
colega Martina o ajudou muito, e se revelou uma pessoa
incrível e grande amiga.
blogazine
33 | música | séries | filmes | livros
32 | música | séries | filmes | livros
Danças & Música à volta
do Mundo
Música é inspirada nos sentimentos, na cultura, nas crenças, nas pessoas, por isso cada local tem as suas músicas
populares e tão distintas umas das outras, desde o nosso triste fado típico português ao alegre samba brasileiro. Por isso,
aproveita esta viagem pelas diferentes e típicas músicas de diferentes países.
Claro que tínhamos de falar em
Portugal, o nosso país que ainda está
cheio de tradições e algumas reconhecidas internacionalmente.
Jorge Blanco, por sua vez, destaca que acabou por se
formar uma grande família entre os vários membros do
elenco. E recorda que, apesar de ser difícil estar longe da
família, é possível atenuar as saudades e manter o contacto
graças às redes sociais e internet. Por outro lado, estando
os atores quase todos nas mesmas circunstâncias, acabam
por se ajudar uns aos outros.
Desta série saíram diversas músicas originais, e versões
das mesmas, cantadas em diferentes idiomas como
espanhol, italiano, português e inglês. E é curioso como,
apesar de muitas crianças e jovens ainda não saberem
estes idiomas, conseguem decorar as letras e cantá-las na
perfeição. Algumas até optam, por exemplo, por escolher o
espanhol como segunda língua a lecionar na escola.
Quando assisti ao concerto em Portugal, aquilo que mais
me surpreendeu, pela positiva, foi a forma como o elenco
fez um esforço para interagir connosco, com destaque para
o Jorge Blanco, que parecia extremamente à vontade a
conversar em português com o público.
A série Violetta, produzida pelos grupos Disney Channel
América Latina, Europa, Oriente Médio e África, e pela Polka Producciones, e que obteve um enorme êxito na América
Latina, Espanha, França, Israel, Brasil, Portugal e até
Estados Unidos, encontra-se atualmente em exibição na
SIC (a segunda temporada). No Disney Channel, a exibição
da terceira e última temporada foi temporariamente
interrompida devido às férias escolares, estando a repetir
episódios da segunda temporada. Espera-se que seja
retomada no outono, coincidindo com o início do próximo
ano letivo.
Na Argentina, a exibição da última temporada
já terminou há alguns meses, mas grande parte dos
protagonistas continua em digressão, para felicidade de
milhares de fãs!
TOP 5 Filmes
TOP 5 Séries
1. Mundo Jurássico
2. Exterminador: Genisys
3. Ted 2
4. Minions
5. Magic Mike XXL
1. Mr. Robot
2. Hannibal
3. Wayward Pines
4. Rush
5. Rizzoli & Isles
Rancho folclórico: O folclore português varia e toma diferentes formas
dependendo das diferentes regiões
do país. Das danças existentes, destacasse o fandango, a dança da roda, a
valsa de dois passos, a chotiça, o corridiho, o vira e o verde-gaio.
A Índia é um país rico em cor e
cultura. Quando penso em música
na Índia lembro-me logo de Bollywood.
Kathak: é uma forma de teatro,
com música instrumental e vocal o
uso de gestos e movimentos estilizados para representar a história
contada.
Bharathanatyam: É uma dança
Escócia, ai Escócia, país que me
clássica indiana caraterizado por
conquistou pelas suas imagens. Claro
linha geometricamente perfeitos,
que não podia aqui faltar.
por voltas e saltos e batidas dos pés
que marcam ritmos complexos. Á
técnica acrescenta-se expressões
do rosto e olhos, gestos das mãos e
posturas do corpo, cujo significado
é tão recuado que já só podemos
fantasiar com ele.
Mohiniyattan: é uma dança praticada exclusivamente por mulheres.
É chamado de “A dança do encantamento”, pois é o que mais valoriza
Fado: É um estilo musical típi- o elemento “lasya” ou graciosidade.
co português, geralmente cantado Seus movimentos lembram ondas
por uma só pessoa e acompanha- do mar arábico e o movimento
do por guitarra clássica e guitarra das palmeiras. Os movimentos cirportuguesa. Em 2011 foi elevado culares, lentos e refinados dão à
a categoria de Património Oral e dança um sentido de profundidade
Imaterial da Humanidade pela UN- e interiorização.
ESCO.
Marta - o meu canto
blogazine
blogazine
Escocesa: é uma variedade da
contradança com um estilo escocês.
É dançada em um compasso de
2/4. Franz Schubert, Ludwing
Van Beethoven e Frédéric Chopin
escreveram várias escocesas para
piano, todas reconhecidas por sua
vivacidade.
Xote: dança de pares enlaçados
que se movimentam sincronicamente.
Tem origem na mais famosa dança
folclórica da escócia que conquistou a
Europa.
34 | música | séries | filmes | livros
Quando
se
lembram
de
Danças
Africanas,
recordam-se
automaticamente de muito ritmo. Num
país como a Angola não há falta dele.
Por exemplo, o Kizomba tão
bem conhecido em Portugal por ter
chegado à pouco tempo e ser uma
dança mais caliente, nasceu por volta
dos anos 80, em Luanda, após os
grandes concursos que invadiram a
Angola.
O Kuduro (também muito famoso
no nosso país) é uma dança que é
mais praticada em grupo mas também
pode ser dançada individualmente.
Este estilo é uma fusão da música
batida, com géneros tipicamente
africanos, criados e misturados por
jovens Angolanos. Normalmente é
dançada em festas ou discotecas.
A Rebita é uma dança de salão
angolana que permite demonstrar a
vaidade dos cavalheiros e o adorno
das damas. É Dançada em pares.
O semba é uma dança de salão
angolana e urbana, praticada com um
par. Não é nem um ritual nem uma
dança guerreira, mas de divertimento,
principalmente em festas.
35 | música | séries | filmes | livros
portugueses ao Brasil. A dança tinha
partes com coreografias e teatro
e era acompanhada por músicos
e dançarinos. Posteriormente, o
maracatu passou a ser realizado
durante o Carnaval.
O Pau-da-bandeira costuma ser
uma dança realizada principalmente
na região nordeste que acontece
principalmente durante o dia de Santo
Antônio. Um tronco é escolhido e
carregado pelos homens da cidade.
Como manda a tradição, as mulheres
que desejam casar devem tocar nesse
tronco.
O Brasil é também um país com
muita cultura a nível de dança e
música. O samba chegou junto com
os negros ao Brasil e no principio era
dançado apenas nas senzalas (casa
dos escravos). Este é muito visto e
dançado na altura do Carnaval onde
até costuma haver uma competição
de escolas de dança.
O Reisado é uma dança popular
que ocorre entre a véspera de natal e o
dia de Reis. Também chamada de folia
de Reis, este estilo envolve cantores
e músicos que vão até as casas para
anunciar a chegada de um Messias.
O surgimento do Maracatu surgiu
por volta de 1700, trazido pelos
blogazine
Um dos símbolos folclóricos do
Brasil, o Bumba meu Boi mistura
dança, música e teatro. Além disso, é
praticado nas mais variadas regiões
do país. Os personagens cantam e
dançam para contar a história de um
boi que morreu e ressuscitou após ter
sua língua cortada para satisfazer os
desejos de uma mulher grávida.
O Frevo, dança típica do estado do
Pernambuco, surgiu por volta de 1910
e atualmente é uma das vertentes do
Carnaval no Brasil.
O Maneiro-Pau é o estilo musical com
maior influência no estado do Ceará e
conta com dançarinos que realizam os
passos em rodas com pedaços de pau
nas mãos. Esses pedaços são batidos
no chão formando o ritmo da dança.
A Caninha Verde era uma dança
portuguesa que foi inserida no país
durante o Ciclo do Açúcar. Também foi
praticada em colônias de pescadores,
festas de casamento e cordões.
O Fandango chegou à região sul do
Brasil por volta de 1750 e foi trazida
por portugueses. Os dançarinos
recebiam o nome de folgadores e
folgadeiras e vestiam roupas típicas
da região. A dança contém traços de
valsas, bailes e uma forte presença de
sensualidade.
No Carimbó os casais ficam em
fileiras e o homem aproxima-se do
seu par batendo palmas. Seguem-se
passos de volteio e as mulheres atiram
um lenço para o chão para que o seu
parceiro possa pegar nele como forma
de respeito.
As Danças Folclóricas são uma
forma de desenvolver a expressão
artística com base em tradições e
costumes de um povo podendo ser
executadas de várias formas com
pares ou em grupos. A forma original
de dançar e cantar permanece
praticamente a mesma. Estas danças
sofreram influências das tradições
dos estados, dos povos africanos, dos
povos europeus e da Igreja Católica.
Uma das principais características
das danças folclóricas do país são as
músicas simples e as personagens
chamativas
Além de ser conhecida pelas
suas touradas, a Espanha também
é conhecida pelas suas belíssimas
danças e músicas . O Pasodoble é
uma dança de origem espanhola, que
embora tenha surgido no séc. XVI só a
partir da década de 20 passou a ser
considerada como dança. É utilizada
tanto em touradas como em desfiles
militares.
blogazine
Na Dança Cigana, os ciganos
mostram sentimentos de alegria,
poesia, amor e felicidade. É uma dança
que utiliza ritmos e sons tradicionais.
A Cachucha é uma dança
sapateada originária de Cuba que mais
tarde relacionada com o Fandango
passou a ser praticada principalmente
na região da Andaluzia. É o famoso
estilo onde se vê imagens de mulheres
com castanholas.
O POP espanhol é um ritmo POP,
criado para agradar a todos os
ouvintes de diferentes regiões. Ainda
assim é mais famoso nas gerações
mais novas. Nasceu na década de 50.
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Ye Ye é um estilo espanhol que
faz a fusão entre o POP francês e o
americano juntando o ritmo Espanhol.
O Bolero é um ritmo popular
na Espanha e nos países latino
americanos que sofreu influência da
musica africana.
O Flamenco é o som espanhol mais
reconhecido e representa muito bem
a cultura espanhola. Este género é
conhecido como “a mais gigantesca
criação do povo espanhol”. Para os
mais curiosos: Sabiam que no inicio o
flamenco era só cantado, sem algum
instrumento a acompanhar?
Com raízes em Aragão, a música
Jota tem uma batida parecida com
a do norte de África. Jota utiliza
castanholas, tamborins e flautas e
tem um ritmo que não se encontra em
mais nenhum lugar do mundo.
TOP 5 Livros
1.
2.
3.
4.
5.
1. Queres casar comigo todos os dias - Pedro Chagas
Freitas
2. O que vejo e não esqueço - Catarina Furtado
3. A Rapariga no Comboio - Paula Hawkins
4. O Olhar dos Inocentes - Camilla Läckberg
5. Objectos Cortantes - Gillian Flynn
Crystal Lips;, O Mundo de uma Princesa
fonte:wikipedia
blogazine
O mundo sobre rodas
O mundo está cada vez mais tecnológico é evolui tudo
tão depressa. Apenas há 1 século atrás estávamos a dar
os primeiros passos na indústria automóvel e os carros
surgiam para ricos se movimentarem sem sujarem os seus
belos sapatos e fatos. Hoje quando olhamos para aquilo que
é o sector dos transportes o que vemos? Um movimento
de globalização dos transportes? Ou será que há espaço
para podermos afirmar que existe uma cultura associada
ao sector?
Quando falamos do nosso Portugal, o que vemos? Os
carros invadiram as cidades, os campos. Mais do que lazer,
os automóveis são ferramentas de trabalho, na maioria
dos casos, como é o exemplo dos táxis, ou noutro caso,
se pensarmos numa escala diferente, os autocarros.
Os transportes são para nós sobretudo o rodoviário e o
ferroviário, mas e se pensarmos noutros países?
TOP 5 Música
Lost Frequencies - Are you with me
Pitbull ft. John Rayn – Fireball
Avicii - Waiting for Love
Ed Sheeran – Photograph
Kygo ft. Conrad - Firestone
Motores
Se tomarmos a China como exemplo, muitas regiões
interiores e maioritariamente agrícolas usam ainda carros
de bois e motos de baixa cilindrada para transportarem
carga ou passageiros e nas cidades, mesmo as mais
desenvolvidas talvez excepto Pequim, parece existir um
número muito equiparado de bicicletas e carros. As pessoas
por pobreza ou preferência, deslocam-se de bicicleta para
os empregos ou daqui para ali.
A grande maioria das cidades chinesas é plana o que
ajuda muito à condução das bicicletas que são realmente
imensas.
Mesmo em países desenvolvidos notamos que os hábitos
e as condicionantes geram culturas diferentes. As bicicletas
chinesas geraram já fama em todo o mundo, inclusivamente
temas de canções internacionais. Veículos típicos de
passageiros como que de táxis se tratasse são também os
Tuk tuk. Lá são uma espécie de táxis mais baratos, mas que
por cá são apenas ferramentas de lazer para turistas. Existe
por isso, uma cultura associada aos transportes e a cada
veículo que conduzimos. Em cada carro existe um design
que transmite uma ideologia de uma marca, um conceito.
As marcas de cada país tentam introduzir traços da cultura
do seu país nos veículos de forma a torna-los inconfundíveis
e únicos. Somos por isso, cultura dentro de cultura. Esta
cultura em movimento é o que faz de todos nós algo global
e um só.
Ela e Ele, ele e ela
*O presente texto não abrange o novo acordo ortográfico, por opção dos escritores.
**Texto escrito por um casal.
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textos | contos
Entrevista com o elenco de
Rapazes Nus a Cantar
No passado dia 4 de Julho, desloquei-me ao Casino
Estoril para entrevistar o elenco do musical “Rapazes Nus
a Cantar!”. Estamos a falar de um espectáculo musical que
envolve dança, canto e representação, livre de pudores.
Trata-se de uma comédia musical, ao melhor estilo
Vaudeville, contando já com 16 anos de existência!
Este espectáculo tem tido um enorme êxito no mundo
inteiro e muito recentemente, o próprio Robert Schrock, o
autor original deste musical, teceu rasgados elogios não só
ao elenco da versão portuguesa, mas também à Direcção
Musical e à Encenação, a cargo de Nuno Feist e Henrique
Feist, respectivamente. O espectáculo está disponível de 5ª
a Domingo. Sessões às 22 horas, de 5ª a Sábado e sessão
às 17 horas aos Domingos, no Casino Estoril, até 30 de
Agosto! Dispam-se de preconceitos e venham daí conhecer
um pouco mais dos... “Rapazes Nus a Cantar!”
(Mikel Shiraha): Quando se inscreveram para fazerem
os castings para este musical, vocês já tinham uma ideia do
que iria acontecer, caso fossem seleccionados?
(JP): Já sim. O espectáculo já tinha acontecido há seis
anos atrás, portanto nós já tinhamos pelo menos uma ideia
que era um musical nu e que, se fizéssemos este musical,
à priori íamos ter que estar nus e fazer um espectáculo
completamente nus.
(André Oliveira): Eu por acaso não. Nunca tinha visto
o musical. É claro que sabia que teríamos de estar nus em
palco. Portanto, fiquei assim um bocadinho... [risos]
(Mikel Shiraha): Então no teu caso, o que é que te
convenceu a participar? O que é que te atraiu a “concorrer”
ao casting?
(André Oliveira): É assim... Eu não tenho problemas com
a nudez. Acho que é um corpo, mais nada. O que me levou
a fazer o casting foi o gosto pelo palco, o prazer de trabalhar
com o Henrique, com quem nunca tinha trabalhado. Este
é o meu primeiro grande espectáculo, digamos assim.
Trabalhar com o Henrique Feist é, digamos assim, “qualquer
coisa”! [risos]
(Pedro Paz): Eu quando vim ao casting... Bom, no meu
caso é como o JP... Eu já tinha a noção do que iria acontecer
em palco, porque sabia que era um musical nu. Já sabia o
que iria acontecer, porque embora não tinha visto o que
aconteceu no espectáculo de 2009, conhecia o musical
americano, não por ter ido lá ver, mas por ter assistido a
vídeos de 2007. Sabia mais ou menos o que é que era este
musical, mas não sabia como é que o Henrique iria fazer a
encenação. Em relação à nudez, sim, vim fazer o casting,
porque não tenho problemas com a nudez. Se tivesse, acho
que não viria! [risos]
(Mikel Shiraha): Vocês já tinham formação nesta área
ou este espectáculo é a vossa estreia enquanto actores?
(Fábio Constantino): Para mim, sim! Eu sou acrobateiro
de profissão, este é o primeiro espectáculo que faço
como actor, cantor e protagonista. Aliás, aqui todos somos
protagonistas. Já tinha feito outros musicais, mas sempre
papéis pequenos e com o principal ênfase em acrobacia
aérea. Lá está, é a minha área. E pronto, aqui estou, sou um
dos oito rapazes! [risos]
(João Lopes): Esta é também a minha estreia. Eu sou
bailarino profissional, este é o meu primeiro grande trabalho
enquanto actor e cantor. Estou a adorar!
(João Albuquerque Alves): Esta é a minha primeira vez
a actuar, a nível profissional. Apesar de já ter feito algumas
coisas amadoras, estar assim num palco, a trabalhar com
alguém como o Henrique Feist, é de facto a primeira vez.
(Marcelo Rodrigues): Eu já me tinha estreado
profissionalmente, até porque eu estudei Teatro e Cinema.
Teatro Musical nunca o fiz, esta é a primeira vez. Está a
ser um grande prazer, porque é aquele sonho que tinha
desde pequenino de fazer um musical! Um musical é
giro, mas nunca pensei concretizar esse sonho! Quanto a
Teatro e Cinema sim, tudo bem, até porque estudei para
isso e participei em algumas coisas, portanto agora estou a
estrear-me em Teatro Musical. Está a ser uma experiência
bastante agradável e estou a aprender muito!
(Mikel Shiraha): Em quê que já trabalhaste no Cinema?
(Marcelo Rodrigues): Eu estudei em Londres, mas
ainda não fiz grandes trabalhos. Em Londres participei em
algumas Curtas-Metragens. Cá em Portugal, até agora só
fiz Teatro, mais “straight acting”.
blogazine
nome categoria
(JP): Este é o meu quinto musical, aqui em Portugal.
Já trabalhei em Lisboa e já trabalhei no Porto. A formação
que eu tenho tentado obter é sempre ao encontro disso,
ao encontro do Teatro Musical. Juntas a isso o facto de
trabalhar com o Henrique Feist, que é o número 1 em termos
de conhecimento e de formação em Teatro Musical aqui em
Portugal, uma vez que ele já estudou fora e se formos ter
com alguém que saiba de Teatro Musical e da sua história,
tudo o que é a essência do Teatro Musical, o Henrique sabe,
portanto... Poder trabalhar e fazer um musical com ele e com
o irmão, o Nuno, que também conhece muito bem o Teatro
Musical e que é outra pessoa que é incrível, um verdadeiro
génio... Eu acho que é uma honra poder trabalhar com eles
e poder dizer que estamos a fazer Teatro Musical com eles!
E que fazemos parte disso!
(André Oliveira): E que fazemos um bom Teatro Musical!
[risos]
(JP): Sem dúvida!
(Mikel Shiraha): Qual a vossa opinião sobre este musical?
Qual o feedback que vocês retiram desta experiência?
(André Oliveira): É a melhor experiência possível.
Sempre que nos colocam essa questão, nós referimos
o Henrique. Começar assim, como eu, que é a minha
primeira vez a fazer um musical e ser logo a trabalhar com
o Henrique... Envolve uma preparação, um trabalho muito
grande, enfim, tudo! Mas... É simplesmente fantástico!
(JP): O musical em si é muito bom. Tens um espectáculo
criado pelo Robert Schrock [o autor original de “Rapazes
Nus A Cantar”], mas que é feito por 15 compositores
completamente diferentes. Cada um deles criou a sua
música e cada música deste musical nasceu graças a isso.
Juntas a isso o espectáculo e depois uma encenação, uma
coreografia, uma direcção musical e o resultado final é de
que o espectáculo ganha uma outra dimensão! O musical
em si é, como já referi, muito bom! Trabalhar com pessoas
como o Henrique, o Nuno, a Paula Cadete, que é a nossa
coreógrafa, é completamente diferente e vai, obviamente,
engrandecer não só o espectáculo, mas também a nós!
Nós estamos a aprender. Estamos a fazer Teatro Musical.
É certo que isto é trabalho, mas nós estamos sempre a
aprender! Eles são pessoas que trabalham nisto há 20,
30 anos. Já trabalharam com mil e uma pessoas e nós
estamos a “beber” deles. Estamos a ganhar a sabedoria
deles. Estamos a aprender daí, directamente da fonte. É por
isso que é muito bom, nós estamos a ganhar experiência,
não é só o musical em si.
(Pedro Paz): Acho que por sermos jovens artistas,
somos autênticas esponjas, sugamos tudo! [risos]
(Marcelo Rodrigues): Qualquer actor vai estar sempre
a aprender. O trabalho de actor nunca acaba. É uma eterna
rotina. Estás sempre a aprender. Trabalhas na rua, trabalhas
no Teatro, aprendes sempre alguma coisa com os teus
amigos, com os teus colegas, com os teus Encenadores,
portanto é sempre bom. Neste musical, tens o facto de
estar nu, que também te ajuda a desbloquear coisas em
ti, em termos de corpo, em termos de confiança. Abres
os teus horizontes. Se futuramente tiveres de fazer algum
trabalho onde tenhas de estar despido, provavelmente não
será tão complicado como foi agora, no início. Acabas por
estar sempre a desbloquear novas coisas em ti e eu acho
sinceramente que isso é muito bom!
(Mikel Shiraha): Vocês consideram fácil estarem nus no
palco?
(Geral): Sim, eu acho que isso é o mais fácil! [risos]
(JP): A plateia que vem assistir ao musical, passados
dois minutos esquece-se de que nós estamos nus. Eu acho
que nós próprios, em espectáculo, não nos lembramos que
estamos nus. Tudo bem que temos mil e um figurinos, que
nos vestimos e despimos, mas o facto de estar nu já é uma
coisa completamente “vulgar”, para nós. Eu falo por mim.
Na audição quando nos disseram: “Vá, agora vamo-nos
despir!”. Eu pensei: “Hurgh! Vamos a isto!” [risos] Só que
no momento em que me despi, passados dois segundos,
estávamos todos nus e então foi tipo: “Okay, estamos todos
nus! Já não há mais nada! Agora vejam, se gostarem muito
blogazine
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textos | contos
bem, se não gostarem... Tchau!” [risos]
(Mikel Shiraha): O Henrique tem de criar uma peça em
que possas andar nu a fazer acrobacias! [risos]
que começas a entrar na personagem, tu esqueces-te
completamente. Eu esqueci-me e continua a acontecer!
Não me custa nada, quando estou nos bastidores ou
nos agradecimentos! No entanto, quando me cruzo com
pessoas que já me conhecem, é um bocado constrangedor!
[risos] Isso é algo muito engraçado, porque este é um
espectáculo onde tu estás muito à-vontade, mas quando
acabas, pensas: “Ui! E agora?” Isso acontece porque aí já és
tu próprio, não a personagem!
(Fábio Constantino): Eu bem tentei, mas ele não quis!
[risos]
(Mikel Shiraha): Já vos aconteceu alguma situação
constrangedora, enquanto actuavam?
(Fábio Constantino): Curiosamente, comigo foi um
bocado engraçado porque eu tenho dificuldades com as
coreografias e a movimentação... Tipo se for no ar, muito
bem, agora no chão... é mais difícil! [risos]
(Henrique Feist): É verdade, ele bem quis! [risos]
(André Oliveira): [risos]
(Fábio Constantino): Na audição, eu aprendi a
coreografia vestido e passadas umas quantas vezes,
sentia-me estranho, as coisas não fluíam naturalmente.
[risos] Assim que me despi, pensei: “Agora vai ou racha!”
[risos] Fiz tudo bem logo à primeira, sem erros. Foi lindo e
maravilhoso! [risos] Pensei: “Que fixe! Afinal estar despido é
mais fácil do que aquilo que eu imaginava!”. [risos] E pronto,
se calhar até me ajudou a entrar no papel, porque depois
quando recomeçamos a trabalhar nas coreografias, voltei a
estar vestido e já não foi assim tão bom! [risos]
(Marcelo Rodrigues): Estar despido é um desbloqueador.
(Pedro Paz): Há sempre uma primeira vez! [risos]
[Marcelo Rodrigues]: Para mim estar despido são coisas
que se fazem. Eu quando fiz um exercício em que fiz de
Ricardo II, na cena que se passa na prisão, fazia-o despido.
Não para tanta gente, é certo, era uma coisa muito mais
pequena. Portanto, eu já tinha actuado nu. Quando estava
em palco, pela primeira vez, para fazer este espectáculo,
estava pouco à-vontade. Mas, a partir do momento, em
que começas a falar, a cantar... A partir do momento em
(JP): Conta-nos, André! [risos]
(João Lopes): Eu conto! [risos]
(JP): Contam os dois! [risos]
(João Lopes): Uma das coisas que me aconteceu foi
no número em que faço de criada, um certo indivíduo da
plateia começou a abusar, pois fartou-se de lançar imensos
elogios... Eram bons elogios, mas achei aquilo exagerado e
desnecessário. Ele falava tanto e tão alto, que mesmo eu
estando a cantar, conseguia ouvi-lo. Mas tirando isso... Olha,
eu assumi a minha personagem e fiz-lhe um ar “daqueles”,
do tipo: “Morre!” [riso geral]
(André Oliveira): Um momento
Normalmente é esquecer-me da letra!
constrangedor?
(Mikel Shiraha): E piropos? [risos]
(André Oliveira): Eu sou o único que não recebe piropos!
[faz carinha triste] [riso geral]
textos | contos
(JP): Ohhhh, tadinho! [riso geral] Ele recebe sim!
Recebe piropos do género: “Oh amor, estamos aqui!” E
também: “Faz-me um filho!” [riso geral]
(André Oliveira): O que é que queres que eu diga a essas
pessoas? [risos]
(Pedro Paz): Eu posso dizer que em relação à minha
personagem... Sim, há alturas em que me sinto constrangido
porque vejo caras estranhas a olharem para mim, a
pensarem: “Oh meu Deus, o que é que ele está a fazer?”
[risos] A minha personagem é uma vedeta porno que
em cena tem determinadas “posições” e ainda por cima,
eu estou nu e estou em posições que por vezes deixam
o público desconfortável e eu também, às vezes. Agora
já menos. No início estava desconfortável e sim, essa foi
uma das situações mais constrangedoras para mim, em
cena. Houve outra situação constrangedora, que ocorreu
na estreia, em que tenho de subir as escadas sem olhar
para os degraus e foi constrangedor porque eu, antes de
começar a subir as escadas, pisei uma grande poça de suor.
Nós dançamos muito e suamos, o que é normal. Eu pisei a
poça mesmo à boca da escada e para subir, foi complicado!
[risos] Foi complicado ter que subir a escada de metal com
o pé a escorregar! Eu só pensava: “Oh meu Deus! Eu voume espalhar, completamente!” [risos] Mas pronto, correu
bem!
(Mikel Shiraha): Vocês acham que os temas abordados
são suficientes? Pensam que valeria a pena explorar outras
situações do universo masculino?
(JP): Eu acho que não. Neste musical tanto tens temas
que falam da definição de pénis, do que é um pénis, como
da etimiologia do pénis e do corpo. Tens um quadro da
circuncisão, tens quadros de amor, não necessariamente
do amor homossexual [entre homens], mas do amor do
homem, do amor masculino, da perda de um pai, da perda
de um irmão, da perda de um namorado. Também tens
quadros em balneários, como tens quadros de artistas,
tens quadros de vedetas porno, tens quadros de criadas.
Tens uma panóplia de quadros, de músicas, que são
completamente diferentes em todos os quadros e todas
elas retratam o corpo do homem e nem vejo de que mais
formas tu poderias retratar e ver o corpo do homem, porque
tens mesmo de tudo, aqui. Tens de tudo um pouco.
(Mikel Shiraha): Enquanto actores que dão o corpo ao
manifesto - salvo seja! - [risos] qual o vosso feedback?
(André Oliveira): O feedback tem sido óptimo. Muito
bom, penso que falo em nome de todos.
(JP): Bastante positivo!
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(André Oliveira): Aplausos de pé, é o que eu tenho a
dizer! [riso geral]
(Mikel Shiraha): Cada um de vocês tem o seu “momento
de glória”, através dos solos. Foi fácil para vocês aprenderem
o vosso solo?
(Geral): Não! [risos]
(João Lopes):Eu posso falar do meu solo. A parte da
dança não é, de todo, complicada para mim. O desafio, isso
sim, foi juntar as três vertentes - Dança, Canto e Teatro. A
isso, somas a respiração. Aí residiu o meu desafio. Mas
também sinto que o estou a superar de dia para dia, o que
é óptimo.
(Marcelo Rodrigues): Eu posso dizer que, ainda na 5ª
feira passada, me enganei na letra. Quando tu fazes Teatro
Declamado, se tu te enganas num texto, é muito mais fácil
improvisar. É muito mais fácil fazê-lo num texto do que uma
música. Aqui, tu tens o piano por detrás. Tens uma métrica
para seguir, tens um ritmo... É muito mais complicado! Foi
a primeira vez que me aconteceu e realmente passei a dar
o devido valor à dificuldade que isso é, porque realmente
é difícil! É muito mais complicado do que se estiveres a
declamar!
(Fábio Constantino): Eu achei muito difícil! Eles deixaram
a minha coreografia para o fim e como eu sou muito bom,
não tive problemas nenhuns...! [risos] Agora a sério, eu
tive um bocadinho de dificuldades nesse aspecto. O meu
solo é um bocado “outside of the box”. Eu vou de encontro
ao público, porque o meu solo é mesmo aqui à frente e
estou ali a conversar com eles, porque aquilo no fundo é
uma conversa e a interpretação não é algo que eu esteja
de todo muito à-vontade, mas tenho alguma facilidade
com isso. Mas o desafio lá está, é tentar pensar em tudo
ao mesmo tempo e conseguir fazer os passos marcados,
a coreografia, cantar ao mesmo tempo e estar a pensar o
que vem a seguir: subir escadas, descer escadas, falar para
x, apontar para y, fazer a coreografia e pronto, acabar tudo.
Estou a conseguir fazer isso tudo. Mas foi difícil, por ter sido a
última coreografia a ser criada. Foi um bocado complicada,
com o timing da estreia do espectáculo, acabou por ser um
bocado assustador. Mas fora isso... Correu bem.
(Mikel Shiraha): Depois desta experiência terminar,
vocês pensam seguir uma carreira artística?
(Fábio Constantino): Aiiiii, não! Eu quero ir trabalhar
para a Zara! [risos] Eu adorei, gostei muito, o Henrique é
espectacular, mas... não me apetece mais! [risos] Agora
a sério, eu acho que dentro da área do Teatro Musical eu
quero explorar muito mais e já estou um bocadinho farto
da acrobacia aérea, para ser sincero. Por isso, sim! Se tiver
blogazine
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textos | contos
a oportunidade de continuar e se as coisas correrem bem
para mim, espero em breve conseguir fazer mais alguma
coisa.
(João Lopes): Eu faço das palavras dele as minhas.
Enquanto bailarino, agora que experimentei Teatro e Canto,
não quero outra coisa!
(Marcelo Rodrigues): Eu não me quero focar só
no Teatro Musical, quero fazer mais coisas. Em termos
artísticos, é uma experiência única. É a primeira vez que
estou a fazer isto, mas quero continuar se possível, claro,
a fazer Teatro Musical e também Teatro “Normal”, que é a
minha primeira paixão.
(Henrique Feist): Teatro Normal?
(Marcelo Rodrigues): Não sei como se diz em português!
[risos] Straight Acting! [risos]
(Henrique Feist): Diz-se Teatro Declamado! Straight
Acting seria Representação Hetero! [riso geral]
(Mikel Shiraha): Para além do musical, vocês estão a
trabalhar em mais algum projecto?
(André Oliveira): Neste momento, não. A seguir, sim.
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textos | contos
emprego é cada vez menor no que toca às Artes, sendo
que todos os anos saem das universidades centenas
de pessoas licenciadas, entre elas, actores e bailarinos.
Infelizmente, não há trabalho para todos, por isso é bom tu
teres uma formação que te dê versatilidade nisso e que te
permita trabalhar em outras áreas, ao invés de te focares
exclusivamente numa só coisa.
(Marcelo Rodrigues): Isto é uma área em que não podes
ficar à espera que te convidem para alguma coisa. Tens
de batalhar e nunca desistir. Esta área é das áreas mais
complicadas de se arranjar trabalho e se não fores uma
pessoa persistente, que vai atrás daquilo que ama, daquilo
que gostas... Estás perdido! Não podes pensar que te vão
convidar! Tens de trabalhar muito e não desistir, mesmo!
(Pedro Paz): O fundamental é seres optimista e seguires
sempre em frente!
(João Albuquerque Alves): E tens de ter um bocadinho
de sorte! [risos]
(JP): O Teatro Musical neste momento está a crescer
em Portugal e nota-se que o público português começa a
ganhar interesse, o que é muito bom, pois isso vai aumentar
as ofertas de trabalho.
(Mikel Shiraha): Vocês referiram que estavam a criar um
musical. Podem adiantar algum pormenor?
(Mikel Shiraha): Algum projecto com o Henrique?
(Pedro Paz): Não sei. Henrique, o que tens em mente
agora? [riso geral]
(JP): Nós estamos a criar e a trabalhar num projecto
musical. O bom do Teatro Musical também é isso. Para
fazeres Teatro Musical, tens de ter formação base em 3
áreas: Dança, Canto e Teatro. Tendo uma boa formação
em Teatro Musical, tu podes sair daqui e podes trabalhar
noutros tipos de espectáculos, que não só o Teatro Musical.
Por isso é que o Teatro Musical é bom, porque te dá essa
versatilidade. Neste momento não há projectos [fora do
projecto que estamos a criar], mas penso poder falar em
nome de todos: se depois deste espectáculo terminar,
nós recebermos alguma proposta, seja um concerto, uma
peça de teatro, acho que sim, é tudo trabalho! Num país
onde efectivamente a Cultura está a morrer e a oferta de
(JP): O Henrique, na nossa primeira reunião, deu-nos
como “presente” a oportunidade de nós, enquanto elenco,
criarmos um espectáculo nosso, aqui no auditório. O
auditório começou agora a albergar espectáculos novos,
todo o tipo de espectáculos. Nós queremos criar um
espectáculo nosso. E assim, estamos a criar um musical
nosso, que há-de ir para cena daqui a algum tempo.
(André Oliveira): Esperem por mais novidades,
brevemente! [risos]
(Mikel Shiraha): Gostariam de deixar uma mensagem
aos vossos fãs?
(Geral):Dispam-se de preconceitos e venham ver os
“Rapazes Nus a Cantar”, no Casino Estoril!
Dispam-se de preconceitos e venham ver os
“Rapazes Nus a Cantar”,
no Casino Estoril!
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Phantanilus
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quem nós somos
Quem nós Somos
quem nós somos
Quem nós Somos
INDIGO - DIRETORA
http://missindigo.blogspot.pt
ALEXA
Sou a Indigo e sou quase veterinária. Neste momento estou a escrever a tese e o meu
maior sonho é poder trabalhar com animais selvagens, de preferência em África. Adoro
animais, ler, ouvir música, estar com a família, amigos e namorado. Se pudesse escolher
um desejo, pediria para ir viajar a todos os cantos do planeta com o meu homem, durante
o tempo que quisesse e sem gastar um tostão. Seria de facto, maravilhoso!
Olá, o meu nome é Daniela, Dani para os amigos e Alexa para bloggers.
Estudo e trabalho e o resto do tempo é passado entre o blog, namorado e amigos e a Moda. Faço
parte deste projecto porque junta duas grandes partes da minha vida: Moda e Escrever. Para me
conhecerem melhor, basta lerem a revista (que tenho a certeza que vão adorar!) e passarem no meu
blog.
Beijinho, Alexa
AUDREY DEAL - SUBDIRETORA
http://bigdeal92.blogspot.pt/
Sou a Audrey Deal e sou licenciada em marketing, publicidade e relações Públicas. Trabalho
na área da comunicação e sou louca por marcas de luxo (que não estão ao nível da minha
carteira) e animais exóticos. Aos 2 anos fui considerada um dos bebés mais bonitos e tive a
minha fotografia numa revista. Detesto ver tesouras abertas e malas no chão e durmo com
os meus bonecos desde pequena. Se pudesse ia todas as semanas às compras e todos os
dias ao ginásio. O meu sonho é liderar uma equipa.
CARINA
https://contadordestorias.wordpress.com/
Chamo-me Carina Pereira, nasci e vivi em Portugal até 2011, altura em que me mudei para a
Bélgica. Escrevo desde miúda, mas há alguns anos comecei a ler e a escrever muito em Inglês
e, vivendo no estrangeiro, acabei por sentir alguma ruptura para com a minha própria língua.
Para colmatar a falta que ela me fazia, decidi criar um blog que me motivasse a escrever em
Português, e daí nasceu o Contador D’Estórias. Lá alojam-se estórias em prosa, poesias e
músicas, dependendo da inspiração que me chega. Sou também apaixonada por Fado e pela
escrita de José Eduardo Agualusa.
HÁ PÊSSEGOS NAS LUA
http://hapessegosnalua.blogspot.pt
O Há Pêssegos na Lua é uma mutação de uma série de outros blogues que em tempos
tive. Pretendo continuar a criar o debate entre as pessoas, a troca de ideias e a partilha
de conhecimentos. No TDTSN, abordo várias temáticas que por vezes são esquecidas,
ou que parecem insignificantes mas que, esmiuçadas… Dizem muito. Resumidamente, a
TDTSN é onde falo de tudo e de nada, mas que na verdade será sempre sobre algo.
blogazine
http://alexandrasequeira.blogspot.pt/
VERA DIAS PINHEIRO
http://asviagensdosvs.blogspot.pt/
O meu nome é Vera e sou licenciada em Comunicação Social.
Um dia tive que decidir que a famí lia viria em primeiro lugar e isso fez-me abandonar por
completo a minha zona de conforto. De Lisboa, parti para Bruxelas, onde nasceu este blog,
para me sentir mais próxima da família e dos amigos. Agora, novamente em Lisboa, as viagens
continuam. Aquilo que começou por ser um diário, tornou-se num espaço que vos oferece dicas,
sugestões e novas rotinas para nunca descurarmos o que é verdadeiramente essencial: ser feliz,
enquanto mãe, mulher, amiga, esposa, filha...
TÂNIA CUNHA
http://my-sweet-world.blogs.sapo.pt/
Olá! Sou a Tânia Cunha e sou autora do blog My Sweet World. No meu blog cabe um pouco de
tudo, moda, beleza, lifestyle, atualidade, um pouco de tudo o que eu gosto. Tal como o nome do
blog indica, este é o meu doce mundo, e toda a gente é bem vinda.
Atualmente sou estudante de design no IADE e não quero ser blogger a tempo inteiro, mas sim
uma designer que também tem um blog.
MIRIAM STYLES
http://dont-beafraid-to-be-yourself.blogspot.pt/
Olá, sou a Miriam Styles. Sou uma miúda tímida, sincera, sonhadora, simples e com muita
imaginação. Gosto de ler e escrever, um dia, gostava de viajar por todo o mundo ou até mesmo
pelo tempo. Tenho uma pequena paixão pela música, pela arte de desenhar, tirar fotografias e
pela arte da cozinha! Desta vez, fico nesta última!
Beijinhos Miriam!
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quem nós somos
Quem nós Somos
INÊS
quem nós somos
Quem nós Somos
http://www.pinkie-love-forever.blogspot.pt/
ANA
O meu nome é Inês Silva e sou do Porto. Neste momento sou estudante do ensino
secundário, em artes. Escolhi o curso de Design do Produto, com especialização em têxteis.
No próximo ano, pretendo entrar na faculdade de arquitetura do Porto. As artes sempre
foram parte de mim, assim como a moda e a beleza. O Pinkie Love, é a minha maneira
de juntar aquilo que gosto: a moda e beleza que estão sem dúvida ligadas ao design e,
igualmente à fotografia, outra das minhas paixões. Ser blogger já faz parte de mim e é uma
das minhas melhores partes.
O meu nome é Ana Catarina Carvalho e sou a autora do blogue Vestígios de Um Batom. Sou plus
size, e não temo as minhas curvas. Pretendo mostrar à nossa sociedade que não entrar num 38
não é o fim do mundo e que cada pessoa é individualmente bonita e deve ser feliz no seu corpo.
O meu intuito é ajudar a tornar o mundo plus size um mundo mais fashion e mais entusiasmante.
QUEQUI
https://insatisfao.wordpress.com/
http://vestigiosdeumbatom.blogspot.pt/
MARIANA DEZOLT
http://messyhairdontcareblog.blogspot.pt/
Quem sou eu? Sou alguém que gosta de ouvir música pela manhã e correr; que gosta de beijos leves
e de abraços apertados; de braços morenos e de olhos azuis e verdes; de saídas não programadas
e de pôr os pés fora do carro; alguém que adora gelados de baunilha e cartas escritas à mão. Gosto
de livros, do meu coração e do mundo; da areia da praia nos pés. Sou teimosa e rabugenta.
Impaciente e perfeccionista. Acredito em frases inspiradoras. Gosto de tatuagens pequenas. Sou a
favor do amor. E sou feliz, assim.
Ah, e sou a Quequi.
O meu nome é Mariana Dezolt, sou estudante de Línguas e Estudos Editoriais. Duas das
minhas paixões são moda e beleza e tudo o que nesse meio se insere. Adoro ler, escrever,
fotografar, criar. Já quis ser estilista, mas, neste momento, apenas sonho com o dia em que
terei a minha própria revista.
ELA e ELE... ELE e ELA...
MIA
Um blogue diferente do usual, por ser escrito por um casal. É sobre o ‘tudo’ e o ‘mais alguma
coisa’, onde se mistura o lado feminino, com o lado masculino e toda a união possível de um
casal de namorados que se lança no mundo dos blogues. Em suma, trata-se de uma exposição
de críticas, recomendações e sugestões, desde passeios, a livros, passando por filmes, moda e
tudo o resto. Escrito por ela... por ele... Por ele e ela! Um blogue que conta um pouco de nós e
que espera ter a partilha de um pouco de vocês.
Olá sou a Mia, gosto de ler, sonhar, escrever, gosto de sorrir (raras vezes me apanham sem um
sorriso na cara) gosto do mundo. Gosto de ser quem sou, gosto de ser alguém neste mundo cheio
de ninguéns, e gosto sobretudo de ser blogger. Sei quem sou e para onde vou.
Beijos
MARIANA
m-M
http://sweetprincessm.blogspot.pt/
http://contosdameninamulher.blogs.sapo.pt/
O que mais gosto no blog é poder escrever o que me vai na cabeça. Poder expressar a minha
opinião num espacinho só meu. Tenho o objetivo de vida de deixar a minha marca no mundo
e o meu blog é um bocadinho da minha marca :)
Adoro escrever, sempre tive o sonho de ser jornalista, pegar na caneta e no papel e escrever
até não aguentar mais. É memorável poder deixar o nosso espacinho e o nosso contributo,
refletindo uma marca forte e poderosa :)
m-M, portuense de alma e coração, imigrada por amor e outras coisas para Lisboa.
Como mulher do Nourte adora mandar bitaites, opinar, ser sarcástica e irónica.
Nas palavras dum amigo de sempre, o blogue é “a alma nua, no estado mais puro”, para o bem
e para o mal.
O blogue vai a caminho dos 3 anos, a página de Facebook vai a caminho do 1º aniversário... E
2015 é o ano das apostas! :)
http://www.elaeele-nos.blogspot.pt/
blogazine
http://agridoceblog.blogs.sapo.pt/
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quem nós somos
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Quem nós Somos
quem nós somos
Quem nós Somos
MARTA
ANA VALE
Sou mãe, mulher e trabalhadora a tempo inteiro, e blogger nos tempos livres! Desde muito
cedo que a música, a escrita e os livros fazem parte da minha vida. No meu blog partilho,
acima de tudo, as minhas opiniões sobre os mais variados assuntos. Mas tenho um pequeno
defeito: a minha escrita tende a puxar pelo meu lado mais crítico!
Mulher, Filha, irmã, enfermeira, formadora, feliz e recentemente, mãe, decidi enveredar por este
caminho, como resultado de uma sede de leitura e escrita que identifico em mim desde que me
lembro de ser gente, conjugada com uma experiência menos positiva que tive durante o início
da maternidade.
Impulsionada pelas anteriores ocorrências, tenho vindo a desenvolver a minha pesquisa e escrita
convergente à minha experiência do ser mulher e mãe, e acima de tudo, obtido frutos consistentes
e que ambiciono permanentemente para mim, e para quem me lê, enquanto blogger: frutos de
partilha e aprendizagem.
T.
http://www.minniemeblog.pt/
http://marta-omeucanto.blogs.sapo.pt/
http://mulherfilhamae.blogs.sapo.pt/
MINNIE ME
http://metroemeioacimadoceu.blogspot.pt/
Olá, o meu nome é T. e sou blogger quase há cinco (anos).
A minha formação académica é na área da Acção e Política Social, mas os meus interesses
prendem-se com bem mais. Uma apaixonada incurável e cheia de sonhos, mas que de
vez em quando tem que pôr os pés na terra para viver, é assim que me defino. Movo-me a
motivação e por isso só me envolvo em projectos nos quais acredito. Dou sempre o melhor
de mim e acredito que tudo o que faço também me oferece algo a mim - valor pessoal.
Um beijinho, T.
Sou a Minnie do Minnie Me. Sou formadora e educadora social e a minha verdadeira paixão
é a área da educação para a saúde. O meu blogue é um pequeno cantinho mas que me
dá muito prazer e que já me fez conhecer pessoas fantásticas; gosto muito de o trabalhar!
Amo bastante a vida, sou persistente, trabalhadora, dedicada, perfeccionista e sonhadora!
E adoro a Minnie, claro! O que podem esperar de mim? Abordagens a temáticas bastante
preocupantes e reais! Não percam!
MIKEL SHIRAHA
http://myphantanilus.blogspot.pt/
SANDRA
http://justmom.blogs.sapo.pt/
Mom Sandra, autora do blog Just Mom… Mãe, de duas lindas meninas, a tempo inteiro, aprendiz de
dona de casa, empreendedora, nos tempos livres, dedico-me a recriar ideias para a decoração da
minha casa. Fui condecorada, para a eternidade, com os títulos de Melhor Mãe do Mundo, Melhor
Cozinheira do Mundo, Melhor Dona de Casa do Mundo, Melhor Jardineira do Mundo, Melhor Artesã
do Mundo, e Melhor “Quando For Grande Quero Ser Como Tu” do Mundo (e devo mesmo ser, já
que são duas a dizê-lo!)
MARGARIDA MELO
http://the-blog-ofmylife.blogspot.pt/
Uma miúda simpática com carinha fofa… basicamente um pote de fofura. Com uma
imaginação tal que até mete impressão de tão estrambólicas ideias. Desta vez deixei-me
ficar pela cozinha… não dá para inventar tanto, mas sabe tão bem… Já disse que também
adoro comer? Ahah
blogazine
Olá! O meu nome é João e escrevo o blog “Phantanilus”. Acredito que o Destino já esteja
traçado, mas ainda assim, quem faz as escolhas, somos nós! Gosto de sensibilizar e
consciencializar as pessoas através das histórias e contos que escrevo. Sonhador, coração
puro, gosto de finais felizes e de contos de fadas. Sou amante da natureza, romântico e
sensível! Adoro música e contemplar as estrelas! Sejam bem-vindos!
ANDRÉ FERREIRA
http://desportoemprimeiramao.blogs.sapo.pt/
Hoje em dia as pessoas procuram cada vez mais estar em boa forma física, recorrendo a ginásios.
Aí, dispõem, na maioria das vezes, de acompanhamento profissional, que ajuda a realizar melhor os
objetivos de cada um, que motiva a não falhar com o treino, e incentiva a ultrapassar barreiras.
O exercício aumenta não só a sua auto-estima, como ajuda a ultrapassar problemas de saúde. É
ainda uma excelente terapia para problemas de stress ou para ajudar a curar depressões. Após o
exercício a pessoa sente-se bem com ela própria, num estado de espírito de liberdade e mais leve!
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Quem nós Somos
FATIA MOR
http://vidaasfatias.blogs.sapo.pt/
DANIELA
Se hoje me perguntassem qual a palavra que melhor me define teria que dizer: Mãe! Mãe
de duas fatias deliciosas que me enchem a vida, a cabeça e o coração. Mas antes disso
sou mulher, esposa, filha, psicóloga, professora universitária. Tenho um mundo enorme de
responsabilidades e o blog é o meu escape, a escrita é o meu divã. É no meu blog que me
reinvento, conto as histórias da minha (louca) vida e que exploro os temas da maternidade
como quem come um bolo de múltiplas camadas de profundidade, com vários recheios e
uma cobertura bem apetitosa. Sirvam-se!
Chamo-me Daniela e sou uma ingénua-optimista, daquelas que podem ser apelidadas de
“fofinhas”, porque gosto de cor-de-rosa, sorrio só porque está sol e o meu dia está ganho só por
ver um jardim florido. Entendo como isto possa ser irritante, por isso a natureza encarregou-se
de equilibrar isto e deu-me uma generosa quantidade de sarcasmo e ironia e ataques de mau
humor. Gosto de palavras, sentimentos e de procurar os pequenos detalhes. Para me conhecerem
um pouco melhor podem me visitar no Another Lovely Blog!
SANDRA
http://diariodeumafricana.blogspot.pt/
Olá! O meu nome é Sandra. Sou viciada em livro, séries, Beyoncé e chocolate. Sou muito
indecisa nas escolhas que faço, extremamente, sensível, inconstante e imprevisível. Uma
das minhas grandes paixões é escrever. Escrevo por gosto desde que me entendo por
gente, sempre adorei inventar histórias, criar personagens, divagar entre as palavras, criar
o meu próprio mundo. Sou autora do blog Diário de uma Africana, uma das coisas de que
mais me orgulho na vida. Decidi juntar-me a este projeto, pois, para além do meu amor pela
escrita e pela literatura, descobri recentemente uma paixão por jornalismo. Então achei
que esta seria a maneira perfeita de começar a testar as minhas capacidades! Espero que
gostem do meu trabalho por aqui, ficarei encarregue da secção Decoração, um tema que
eu gosto imenso.
With love, Sandra B.
http://letrad.blogspot.pt/
ANA PEREIRA
http://www.solemnizers.blogspot.pt/
Sou pequena em tamanho, grande em sonhos. Sou apaixonada por mim, por ele, pela vida, pelo
acaso, pelo mundo.
Apaixonada por Marketing, fotografia, blogging e dicas. Acredito que a inspiração e o
conhecimento estão em qualquer lado e à distância de um clique. Vivo em Lisboa. O Solemnize e
a vontade de escrever nasceram de uma grande mudança na minha vida: mudar de casa (à 5ª
é de vez, espero!), acabar os estudos, mudar de cidade e começar a trabalhar naquilo que amo!
INÊS
http://crystal-lips-blog.blogspot.pt/
Olá, sou a Inês, do Blog “Crystal Lips”, e tenho imaginação a mais. Adoro escrever, ler, ouvir música
e estar na moda , em qualquer altura e em qualquer lugar. Não troco nada pelos meus livros
nem pelo meu blog. Espero que com a participação neste projecto, possa evoluir, compreender
outras opiniões e conviver. O destino depende daquilo que traças desde o inicio, por isso, isto
será mais uma experiência para adicionar ao meu caminho. A partir de agora terão esta chata
a dar opiniões e a falar um pouco sobre a categoria em que está inserida, dando sempre o seu
toque pessoal.
Beijinhos! :*
BRIANA
http://mudodeumaprincesa.blogspot.pt/
Hi, sou a Briana do Blog “O mundo de uma mulher princesa” e quero aproveitar tudo ao
máximo. Sou viciada em séries, prefiro as canceladas, mas também vou acompanhando
algumas à medida que vão saindo. O meu género preferido? Adoro as comédias, mas também gosto imenso de series policiais, drama, suspense, romance e ando a ver algumas
de terror agarrada à almofada. Amo livros, sempre os adorei desde que me lembro de ser
gente. Leio em português e em inglês e um pouco de tudo, desde romances, a históricos,
eróticos, policiais, científicos entre mais.
Beijinhos, Briana
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A FASHION PARADISE
https://afashionparadise.blogspot.com/
Ana Carvalho. Ligada a Enfermagem e autora do blog A Fashion Paradise, um blog sobre moda,
beleza, lifestyle e sobretudo pessoal. Adoro a liberdade de escrever sobre o que quiser, num espaço só meu para que os outros possam ler e, quem sabe, identificar-se nesse registo. Além de
blogger sou sonhadora e vivo sob o lema de que tudo acontece por uma razão!
RITA R.
http://palavraslibertadas.blogspot.pt/
Adoro livros e o mundo da moda. O meu sonho é escrever um (muitos) livro, quero ser jornalista
e viajar pelo mundo. Ando no mundo dos blogs desde os 11 ou 12 anos e esta Revista ao lado
do blog vai ajudar-me a evoluir a escrita e o profissionalismo. O meu lado masculino revela-se
ao ver futebol. Não consigo viver sem um livro, a minha maquilhagem e o instagram. Sou um
pouco medrosa. Comigo podem esperar opiniões bastante marcadas quer seja de filmes, séries,
música, livros, entre outros.
Sou a Rita.
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Quem nós Somos
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MOURISSIMA
http://mourissima.blogspot.pt
Olá! O meu nome é Marta Mouro e sou a autora do blog Mourissima. Ainda sou novinha na
blogosfera mas a paixão pela escrita, moda e beleza resultaram neste blog. Estou a acabar
o secundário e ainda não sei o que quero seguir no futuro, talvez o blog me ajude a crescer
e a perceber que área seguir.
NERDY
http://nerdychilout.blogspot.pt/
O Nerdy Chill Out surgiu do meu gosto por tecnologias, e do meu vicio de falar. Por lá
partilho o que gosto, o que me agarra, o que me acontece e o que se passa à minha volta. O
meu lado nerd vem do que faço – sou engª informática a tempo inteiro – e Chill Out, porque
com calma chegamos a todo o lado, e a pressa só dá chatice. Espera opiniões do cinema ao
televisor, ou da tecnologia ao talher. Ou como quem diz, uma mistela de coisas.
TIM
http://devaneiosdatim.blogspot.pt/
A minha biografia podia começar com uma música bem pirosa. Sou uma simples rapariga que tem demasiada vergonha para se mostrar. Uma moça
que continua a matar a gramática e a corar perante tudo o que se mexe. Sou licenciada em Comunicação e desafios são a minha cena, e por isso quis mais um,
entrar nesta revista.
Os meus gostos são peculiares, já dizia o outro, música francesa, o ar do campo e livros.
Esta última até que não é estranha. Gosto de cozinhar e à quem diga que levo jeito para a
coisa.
SOPHIE
www.wordsofsophie.com
Ora estou desempregada , sou Blogger a tempo inteiro e adoro aquilo que faço. No Words
of Sophie encontrasse de tudo um pouco, desde Lifestyle, a opiniões, a trabalho, e é assim
que irei sempre manter. Tenho dois lados uma ingénua que acredita nos contos de fadas e
outra em que vejo a realidade e digo tudo o que penso e o que acho. Espero que visitem
o meu Blog e que gostem daquilo que encontrarão. Já agora sou uma viciada em música
conta certo? Bem Vindos!
blogazine
Somos uma revista online, escrita por bloggers para bloggers.
Desde dicas de beleza à decoração ou saúde, abordamos vários temas de interesse geral.
Temos um objectivo comum e muito ambicioso: tornar esta revista de bloggers reconhecida a nível
nacional, pela sua qualidade de ideias e opiniões.
Este projecto é um passatempo, tal e qual como um blog. Os vários textos são escritos no tempo
livre dos bloggers, por puro prazer e divertimento.
Não tem qualquer vertente comercial ou lucrativa.
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